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ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL

Profa Mestra.: Carla Nayara Souza


ASSISTÊNCIA
PRÉ-NATAL
• É a supervisão médica e de enfermagem que se dá a
gestante desde a concepção;

• Objetivos:
• Identificar, tratar ou controlar doenças;
• Prevenir complicações na gestação ou parto;
• Promover bom desenvolvimento fetal;
• Reduzir os índices de morbidade e mortalidade materna e fetal;
• Preparar o casal para o exercício paternal;
REGULAMENTAÇÃO DO
EXERCÍCIO PROFISSIONAL
• Baseado na Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que
dispõe sobre a regulamentação do exercício da
Enfermagem, do Decreto nº 94.406, de 08 de junho de
1987, o qual regulamenta a Lei nº 7.498, e da resolução
COFEN nº 271/2002 que a reafirma, diz:
“ o pré-natal de baixo risco pode ser inteiramente
acompanhado pela enfermeira (BRASIL, 2000).”
Pré-natal de baixo risco

No Brasil, o nível primário da atenção à saúde,


representado pelas UBS, deve ser porta de entrada
preferencial da gestante nesse sistema.

Ponto estratégico para melhor acolher e


proporcionar um acompanhamento longitudinal e
continuado.
(BRASIL, 2013)
IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL

• Sabe-se que um pré-natal inadequado é espelho


dos altos índices de morbimortalidade, uma vez
que 90% das causas de morte materna diretas são
evitáveis no pré-natal e menos de 10% morrem de
causas indiretas.
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ

Objetivos:
• Início rápido pré-natal;
• Diagnóstico gestação em seu início;
• Definição precisa idade gestacional
• Captação precoce gestante; e
• Melhora resultados maternos e perinatais.
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
HISTÓRIA CLÍNICA  ATRASO MENSTRUAL
EXAME FÍSICO
TESTE IMUNOLÓGICO PARA GRAVIDEZ (TIG)
IDADE GESTACIONAL < 12 SEMANAS

DIAGNÓSTICO CLÍNICO DIFÍCIL

TESTE IMUNOLÓGICO PARA GRAVIDEZ
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
IDADE GESTACIONAL > 12 SEMANAS

EXAME CLÍNICO
Queixas principais: atraso menstrual, fadiga, mastalgia,
aumento da frequência urinária, enjôos/vômitos
matinais.
TESTE IMUNOLÓGICO = DISPENSÁVEL
REALIZAR LOGO 1ª CONSULTA
Diagnóstico de gravidez
• Sinais de presunção de gravidez: atraso menstrual, manifestações
clínicas (náuseas, vômitos, tonturas, salivação excessiva, mudança
de apetite, aumento da frequência urinária e sonolência) e
modificações anatômicas (aumento da mama, mamilos sensíveis,
tubérculos de montgomery, saída de colostro, cianose vaginal,
aumento do volume abdominal).

• Sinais de probabilidade: amolecimento da cérvice, paredes


vaginais aumentadas, positividade na fração do beta HCG;

• Sinais de certeza: BCF detectados pelo sonar (10 a 12s) e pinard


(20s), movimentos fetais (18 a 20 sem) e US.
FLUXOGRAMA DE DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ

Atraso menstrual / >10 anos


Atividade sexual

TIG
Positivo Negativo
gravidez repetir TIG 15 dias

Iniciar pré-natal Negativo -


ginecologista
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
CONFIRMAÇÃO GRAVIDEZ

ORIENTAÇÕES SOBRE ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL

INÍCIO PRÉ-NATAL

CLASSIFICAÇÃO CARTÃO GESTANTE


DE RISCO
FICHA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO GESTACIONAL
• ACOLHIMENTO: Identificar fatores de risco gestacional;
• Avaliação de risco: a cada consulta.

FATORES DE RISCO QUE PERMITEM REALIZAÇÃO DO PRÉ-NATAL PELA EQUIPE DE AB:


CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS/ CONDIÇÕES HISTÓRIA REPRODUTIVA ANTERIOR:
SOCIODEMOGRÁFICAS:

IDADE MENOR QUE 15 E MAIOR QUE 35 RN COM RESTRIÇÃO DE CRESCIMENTO

SITUAÇÃO FAMILIAR INSEGURA; NÃO ACEITAÇÃO DA MACROSSOMIA FETAL


GRAVIDEZ.
BAIXA ESCOLARIDADE; SÍNDROMES HEMORRÁGICAS / HIPERTENSIVAS
ALTURA; IMC (BAIXO PESO, SOBREPESO OU INTERVALO DE DOIS ANOS
OBESIDADE) TRÊS OU MAIS CESARIANAS
ESFORÇO FÍSICO EXCESSIVO; ESTRESSE NULIPARIDADE/MULTIPARIDADE
CIRURGIA UTERINA ANTERIOR

RELACIONADOS A GRAVIDEZ ATUAL: GANHO DE PESO, INFEC URINARIA, ANEMIA.


FATORES DE RISCO QUE PODEM INDICAR
ENCAMINHAMENTO AO PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO:
RELACIONADOS A CONDIÇÕES PRÉVIAS: HISTÓRIA REPRODUTIVA ANTERIOR:

CARDIOPATIAS/ HA CRÔNICA MORTE INTRAUTERINA/PERINATAL

PNEUMONIAS/NEFROPATIAS GRAVES DOENÇA HIPERTENSIVA PRÉVIA

ENDOCRINOPATIAS/ D. HEMATOLÓGICAS ABORTAMENTO


HABITUAL/ESTERILIDADE/INFERTILIDADE
HEPATITES, HIV, TOXO, INFECÇAO PELO HIV RELACIONADOS A GRAVIDEZ ATUAL:
SIFILIS TERCIÁRIA
HANSE//TB/ DEPENDENCIA DE DROGAS RESTRIÇÃO DE CRESCIMENTO INTRAUTERINO

D.NEUROLÓGICAS/PSIQUIÁTRICAS/ POLIDRÂMNIO/OLIGOIDRÂMNIO/ GEMELAR/


AUTOIMUNES MALFORMAÇÕES FETAIS/ANEMIA GRAVE
INF URINÁRIA REPETIÇÃO/ CA MAMA
ANTECEDENTES DE TROMBOSE VENOSA DISTÚRBIOS HIERTENSIVOS DA GESTAÇAO/
PROFUNDA/ EMBOLIA PULMONAR DMG/OBESIDADE MÓRBIDA /BAIXO PESO
FATORES DE RISCO QUE INDICAM ENCAMINHAMENTO
À URGÊNCIA/EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA:

SÍNDROMES HEMORRÁGICAS (DPP/PV) ISOIMUNIZAÇÃO RH

SUSPEITA DE PRÉ-ECLÂMPSIA ANEMIA GRAVE

SINAIS PREMONITÓRIOS DE ECLÂMPSIA/ TP PREMATURO


ECLÂMPSIA
CRISE HIPERTENISVA SUSPEITA/DIAGNÓSTICO: PIELONEFRITE/
TROMBOSE- TVP
AMINORREXE PREMATURA OLIGODRÂMNIO
VÔMITOS INCOERCÍCEIS/INEXPLICÁVEIS
Consulta Subsequente

NUNCA DEIXAR DE PREENCHER


CARTÃO GESTANTE

REAVALIAR RISCO GESTACIONAL


ROTEIRO PARA A PRIMEIRA CONSULTA

• Levantamento de prontuário antes da gestante entrar no consultório – avaliar:


realidade socioeconômica, condições de moradia, composição familiar e antecedentes;
• Anamnese/ história clínica;
• Esclarecer acompanhante pode participar de seu atendimento, se desejar;
• Levantar as expectativas da gestante com relação ao atendimento;
• Identificar as experiências anteriores;
• Utilização da SAE: entrevista com preenchimento da ficha obstétrica;
- realização do exame físico geral e específico;
- registro dos achados, diagnósticos ou levantamento de enfermagem;
- prescrição de enfermagem ou plano de cuidado;
ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS
•Ciclos menstruais (duração, intervalo e regularidade);

•Uso de métodos anticoncepcionais prévios (quais, por quanto tempo e motivo do


abandono);

•Infertilidade e esterilidade (tratamento);

•Infecções Sexualmente Transmissíveis (tratamentos realizados, inclusive pelo parceiro);

•Doença inflamatória pélvica;

•Cirurgias ginecológicas (idade e motivo);

•Mamas (alteração e tratamento);

•Última colpocitologia oncótica (papanicolau ou “preventivo”, data e resultado).


SEXUALIDADE

• Início da atividade sexual (idade da primeira relação);


• Dispaurenia
• Nº de parceiros, em época recente ou pregressa;
• Uso de preservativos masculino ou feminino
Antecedentes obstétricos
• Número de partos (domiciliares, hospitalares, vaginais espontâneos, fórceps,
cesáreas);

• Número de abortamentos (espontâneos, provocados, causados por IST,


complicados por infecções, curetagem pós-abortamento);

• Número de filhos vivos;

• Idade na primeira gestação;

• Intervalo entre as gestações (em meses);

• Isoimunização Rh;
PRIMEIRA CONSULTA/GESTAÇÃO ATUAL
• DUM (anotar certeza ou dúvida)/DPP/IG;
• Peso prévio e altura (IMC);
• Sinais e sintomas na gestação em curso;
• Hábitos alimentares/ outros hábitos- fumo/drogas;
• Ocupação;
• Medicamentos usados na gestação;
• Internação durante esta gestação;
• Gravidez planejada
SOLICITAÇÕES E ENCAMINHAMENTOS
• Solicitação de EXAMES
• Solicitação de US Obstétrico
• Agendamento do primeiro grupo;
• Agendamento da primeira consulta médica;
• Agendamento da coleta de citologia oncótica;

• Orientações de acordo com os achados, com atenção ao calendário vacinal;

• Preenchimento do cartão da gestante;

• Encaminhamento ao serviço odontológico s/n;

• Encaminhar as situações de urgência e emergência (sangramento, rotura de bolsa


amniótica, trabalho de parto prematuro, hipertensão grave, etc.) diretamente ao hospital
de referência.
Exames Laboratoriais no pré-natal
▪ Hemograma
▪ Tipagem sg e fator Rh
▪ VDRL ou teste rápido para sífilis
▪ Glicemia de Jejum
▪ Urina I, Urocultura
▪ Toxoplasmose (IgG e IgM)
1ª consulta ou
▪ Sorologia para hepatite B (HBs Ag)
1º TRIMESTRE
▪ Citologia Oncótica e P de fezes (se for necessário via indicação clínica)
▪ Anti-HIV ou teste rápido
▪ Eletroforese de hemoglobina (miscigenação brasileira, rastrear em todas as gestantes
para anemia falciforme)
▪ Teste de Coombs (mãe se for Rh negativo)
▪ US obstétrica
• Teste oral de tolerância para glicose (TOTG): glicemia acima de 85mg/dl ou fator de
2º TRIMESTRE risco (preferencial entre 24 e a 28 semanas)
• Coombs indireto(mãe se for Rh negativo)

• Hemograma
• Glicemia de Jejum
▪ VDRL ou teste rápido para sífilis
▪ Anti-HIV ou teste rápido
3º TRIMESTRE ▪ Urina I/urocultura
▪ Repetir toxo- se IgG não for reagente
▪ Sorologia Hepatite B (AntiHbsAg)
▪ Coombs indireto(mãe se for Rh negativo)
Exame de Rotina Resultado Conduta

Rh negativo e Parceiro Solicitar o teste de Coombs indireto;


Tipagem Sanguínea Rh positivo ou fator Se (-) repetí-lo a cada 4 semanas, a partir da 24ª semana.
Rh desconhecido Quando teste de Coombs for (+), referir ao pré-natal de alto risco
VDRL positivo Tratamento com Penicilina benzantina (F:7200UI/M:2400UI)
Sorologia para
Sífilis VDRL negativo Repetir no 3º trimestre e no momento do parto ou em caso abortamento

Proteinúria Se hipertensão e edema – PNAR


Piúria Urocultura e Antibiograma
Urina tipo I ▪ Com piúria associada: urocultura
Hematúria
▪ Se isolada, excluído sg genital, referir consulta especializada
cilindrúria
▪ Referir PNAR
Dosagem Hemoglobina ▪ Ausência de anemia
hemoglobina > 11g/dl ▪ Suplemento Fe- 40mg ferro elementar
<11 g/dl e Anemia leve e moderada
> 8 g/dl ▪ Solicitar PF- parasitoses
▪ Tratar anemia c/ 5 drágeas sulfato ferroso VO
▪ Repetir dosagem de Hb entre 30 e 60 dias, se os níveis estiverem subindo manter
até 11g/dl.
▪ Se permanecer em níveis estacionários ou se cair, referir PNAR.
< 8 g/dl OBS: < 8 g/dl: Se necessário PNAR
Interpretação Exames Laboratoriais
Glicemia
Rastreamento Positivo

85 (90) - 109mg/dl  110 mg/dl


 
TOTG 75g – 2horas
24-28 semanas Glicemia Jejum
 
Jejum < 110mg/dl Jejum  110mg/dl
2h < 140mg/dl 2h  140mg/dl  110mg/dl
  
Teste (-)* Diabetes gestacional Diabetes gestacional
* Se forte suspeita clínica: continuar investigação
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
Primeira consulta

Ações Complementares

• Referência atendimento odontológico


• Referência vacinação
• Referência serviços especializados
• Agendamento consultas subsequentes
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
Roteiro de consultas mínimo: 6
➢ Consulta: intercalar médico e enfermeiro.
1ª até 16 semanas (de preferência 1º trimestre)
2ª 16 a 20 semanas Preferencialmente:
3ª 24 a 28 semanas •Uma consulta no 1º trimestre (até 28s)
4ª 29 a 32 semanas
•Duas consultas no 2º trimestre (até 36s)
5ª 33 a 36 semanas
•Três consultas no 3º trimestre (a partir 36s)
6ª 37 a 41 semanas
7ª 42º dia puerpério
CONSULTAS SUBSEQUENTES
• Revisão da ficha obstétrica e anamnese atual;
• Anotação da IG;
• Controle do calendário vacinal;
• Exame físico geral e gineco-obstétrico;
• Determinação do peso- Calcular o ganho de peso, anotar no gráfico e
observar o sentido da curva para avaliação do estado nutricional;
• Aferição da PA;
• Inspeção das mamas;
• Palpação obstétrica e medida da altura e circunferência uterina;
• Anotar no gráfico e avaliar o crescimento fetal através do sentido da curva
(após 16ª semana);
• Auscultar dos batimentos cardiofetais.
• Pesquisa de edema;
• Exame especular ( se necessário);
• Interpretação de exames laboratoriais, encaminhar para avaliação médica S/N;
• Acompanhamento das condutas adotadas;
• Orientar sobre os métodos contraceptivos;
• Abordagem sobre a dinâmica familiar;
• Orientar sobre: alimentação; mudanças do corpo; higiene;
• Agendamento do retorno conforme o fluxograma ou com a necessidade.
VACINAS

dT
dTpa
Vacina
antirrábica
influenza
Hepatite
B
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
Consulta subseqüente
• Sulfato ferroso (tratamento e a profilaxia de
anemia);
• Ácido fólico;
• Orientar alimentação;
• Realizar ações e práticas educativas
(individual/grupo);
Ácido fólico até o final da gestação
• Estudos comprovam que é indispensável durante a
gravidez:
Novas recomendações (todo o período gestacional)
- prevenir anormalidades congênitas do tubo neural;
- aumento de eritrócitos, alargamento do útero e
crescimento da placenta, desenvolvimento saudável
do feto e formação dos anticorpos.
PROGRAMA DO FERRO e ÁCIDO FÓLICO
PÚBLICO CONDUTA PERIODICIDADE

SULFATO FERROSO 40mg de ferro elementar Diário até o final da gestação


GESTANTES

SULFATO FERROSO Diário até o terceiro mês pós-


MULHERES NO PÓS- 40mg de ferro elementar parto e até o terceiro mês
PARTO E PÓS-ABORTO pós-aborto

ÁCIDO FÓLICO 400 mcg de ácido fólico, Diário até o final da gestação
GESTANTES solução de 0,2 mg/ml.
PROGRAMA VITAMINA A

• Doses de 200.000UI

Puerpério imediato(todas as regiões do país).


❖Garantir a reposição dos níveis de retinol da mãe e
níveis adequados de vitamina A no leite materno até
que o bebê atinja os 6 meses de idade.
Exame obstétrico
EXAME FÍSICO
• Peso/altura
• Medida PA/pulso
• Inspeção pele/mucosas
• Palpação tireóide
• Ausculta cardiopulmonar
- Geral • Exame abdome/membros
• Pesquisa edemas

• Exame mama
• Medida altura uterina
- Específico • Ausculta BCF
(gineco-obstétrico) • Palpação obstétrica (se possível)
• Exame ginecológico
(vulva/especular/toque)
• Peso: Anotar no gráfico - observar sentido curva;
• Avaliar ganho ponderal

• Medição da Pressão Arterial


ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
Exame obstétrico

•Realizar palpação obstétrica;


•Auscultar BCF;
•Verificar edemas: MMII e região sacra, face e MMSS

•Exame mamário e ginecológico S/N;


PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
MÉTODOS PARA CÁLCULO DA:
• IDADE GESTACIONAL (IG)
• DATA PROVÁVEL DO PARTO (DPP)
Objetivo: estimar o tempo de gravidez/a idade do
feto.
Os métodos para esta estimativa dependem da data da última
menstruação (DUM), que corresponde ao primeiro dia de
sangramento do último período menstrual referido pela mulher.
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
Método para Cálculo da IG
Método do Calendário

Soma dos dias entre 1º dia da menstruação e o


dia atual
Dividir o resultado por sete
Resto: Nº de dias além da referida semana
IG: Janeiro: 20
Fevereiro: 28
Março: 31 DUM:
11/01/2022
Abril: 30
Maio: 31
Junho: 30
CONSULTA:
Julho: 31 27/08/2022
Agosto:27
228 7
21 32,5
18
14
40
35
5
IMPORTANTE!
• Quando a data e o período da DUM são
desconhecidos considera-se:

- 05, 15 ou 25 ou
- determinação por aproximação da medida da
altura do fundo do útero ou
- início dos movimentos fetais que ocorrem entre
16 e 20 semanas ou
- US gestacional;
ROTINAS DAS CONSULTAS PRÉ-NATAIS

Métodos para Cálculo da IG

Gestograma (Disco Gestacional)

DUM conhecida/certeza
REGRA DE
GESTOGRAMA NAEGELE
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
Cálculo da DPP a partir da DUM

Soma 7 ao 1º e diminui 3 ao mês;


Soma 9 se: janeiro/fevereiro/março;

+7–3
+7+9
ROTINAS DAS CONSULTAS PRÉ-NATAIS
Palpação obstétrica
• Objetivo:
- reconhecer o feto, situação e apresentação fetal;
- identificar crescimento fetal;
- Diagnosticar desvios da normalidade a partir da relação entre AU e IG;

Manobras de Leopold:
1º tempo: delimita fundo uterino
2º tempo : dorso e pequenas partes fetais;
3º tempo : mobilidade do polo (estreito superior pélvico);
4º tempo : situação fetal (longitudinal-cefálica e pélvica; transversa-córmica) e oblíquas.

OBS.: situação transversa reduz a medida da AU e pode falsear a relação com IG.
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
Palpação Obstétrica

1 ª Manobra 2 ª Manobra
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
Medida da AU(altura uterina)
• Posicione a gestante em decúbito dorsal, abdome descoberto;
• Delimite a borda superior da sínfise púbica e o fundo uterino;
• Fixe extremidade inicial da fita métrica(0cm), na borda
superior da SP com uma das mãos, passando-se entre os dedos
indicador e médio.
• Deslize a fita métrica entre os dedos indicar e médio da outra
mão até alcançar o FU com a margem cubital da mesma mão;
• Proceda a leitura e anote a medida.
EVOLUÇÃO UTERINA
• Até 6 semanas- não há alteração no útero;
• 8 semanas- útero 2x do tamanho normal;
• 10 semanas- útero 3x do tamanho normal;
• 12 semanas- palpável na sínfise púbica (SP);
• 16 semanas- FU entre SP e cicatriz umbilical (CU);
• 20 semanas- FU na altura da CU, a partir daí, cresce ao ritmo
de 01 cm por semana;
• 20 a 30 semanas- relação igual entre IG e AU, tornando-se
infiel a partir da 30ª semana.
Medida da Altura Uterina
Ponto acima curva superior
Avaliar possibilidade de:
•Polidrâmnio Ponto acima
Conduta: Erro cálculo IG? •Macrossomia curva
•Gemelar superior
•Mola hidatiforme Ponto abaixo
•Miomatose curva
•Obesidade inferior
• Avaliação
médica
Ponto abaixo curva inferior • US se
possível
Avaliar possibilidade de: • Retorno 15
• Feto morto; dias ou
Conduta: Erro cálculo IG? • Oligodrâmnio serviço alto
risco
• Restrição do
crescimento fetal.
AUSCULTA BCF
Objetivo:
• Constatar ritmo, frequência e normalidade dos BCF;
• BCF- sonar doppler- a partir de 10/12semanas;
-Pinard- a partir de 20semanas.

• Normal:
110 a 160bpm(Protocolo da AB) ou
120 a 160bpm (Manual de Pré-natal de baixo risco)
Verificação Presença Edema

Edema Conduta

Ausente Rotina

MMII Verificar se relacionado a:


sem  PA Postura final do dia
ou  peso  temperatura
Tipo de calçado
Adotar medidas corretivas
Edema Conduta
Generalizado Pré-eclâmpsia?
Face, tronco, membros Outras intercorrências?
Com ou sem  PA - Avaliação com médico
Com ou sem  peso - Serviço alto risco
Edema Conduta
Unilateral MMII Suspeita * TVP ?
Com ou sem sinais - Avaliação com médico
flogísticos - Serviço alto risco

* TVP - Trombose Venosa Profunda


Obrigada pela atenção!

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