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POLÍCIA MILITAR DA PARAÍBA


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SUMÁRIO

Origens e conquista da Paraíba (1574-1585)............................................................... 4

A presença de portugueses, franceses e espanhóis no território paraibano............... 9

Povos indígenas do litoral ao sertão. ........................................................................... 11

A Paraíba no sistema de capitanias hereditárias e a conquista do interior................. 13

Holandeses na Paraíba................................................................................................. 14

Inquisição e expulsão de jesuítas................................................................................. 15

A Paraíba no século XIX. Independência....................................................................... 18

Primeiro Reinado........................................................................................................... 19

Período Regencial.......................................................................................................... 20

Segundo Reinado. ......................................................................................................... 23

A Confederação do Equador.......................................................................................... 26

A Paraíba e a Guerra do Paraguai.................................................................................. 27

A Paraíba e o Quebra-quilos. ........................................................................................ 29

O Ronco das Abelhas..................................................................................................... 30

A Paraíba na República.................................................................................................. 31

A Paraíba no século XX. Oligarquias, coronelismo e cangaço. ...................................... 33

Revolta de Princesa. ...................................................................................................... 34

Revolução de 30............................................................................................................. 37

Revolução Constitucionalista de 1932. ......................................................................... 38

Intentona Comunista 1935............................................................................................ 40

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A Paraíba no Estado Novo de Vargas............................................................................. 42
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A Paraíba e a Segunda Guerra Mundial......................................................................... 44

Questões de História e Geografia ................................................................................. 45

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ORIGENS E CONQUISTA DA PARAÍBA (1574-1585)
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A formação da Paraíba ocorreu a pela conquista das terras presentes no entorno do rio
Paraíba onde ocorreram confrontos que envolveram autoridades de Pernambuco (a principal
e mais rica capitania da época), do Governo-Geral e da Coroa portuguesa. A conquista dessa
envolve os confrontos para a expulsão dos Franceses e da dominação dos indígenas que ali
viviam, além de dar acesso por via terrestre ao norte e consequentemente às riquezas
daquela região, como o pau-brasil e as terras férteis que davam condições para a plantação
da cana de açúcar.

A História dos dois estados – PE e PB – ocorreu em consonância, ou seja, os principais fatos


políticos nordestinos tiveram com centro Pernambuco e devido a proximidade os principais
acontecimentos irradiaram para a Paraíba, portanto são histórias muito interligadas.

As capitanias hereditárias foram instituídas no ano de 1534. A capitania mais próspera era a
de Pernambuco. A Paraíba tem seu território formado na então capitania de Itamaracá (e
parte do sul do estado pertenceu à capitania de Pernambuco). A capitania de Itamaracá se
estendia do rio Santa Cruz até a Baía da Traição.

O primeiro donatário da capitania de Itamaracá foi Pero Lopes de Souza. Foi um fidalgo
português que recebeu três quinhões de terra na colônia. Duas capitanias no sul (Santo Amaro
e Santana ao Sul de São Vicente-SP).

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Portanto, Pero Lopes não chegou a administrar efetivamente Itamaracá e colocou Francisco
de Braga à frente da capitania, que ocupou a ilha da Conceição e fundou a vila Marial ou de
Nossa Senhora da Conceição em 1534. Lopes morreu no mesmo ano e Itamaracá retornou à
coroa portuguesa tornando-se uma capitania real (pertencente à Coroa)

Povoado de Igarassu, ocorreu um dos mais famosos massacres do nordeste colonial que
temos registro, em terras paraibanas que na época – Itamaracá – ia de onde hoje se encontra
o município de (IGARASSU), ao norte até a chamada baia da tradição, município paraibano.
No inicio o sistema de capitanias nessa região não apresentou os resultados desejados pela
coroa portuguesa, principalmente mais ao norte onde se encontravam os índios potiguaras,
comercializavam pau brasil com os franceses

Decadência de Itamaracá  ocorreu definitivamente após o massacre de Tracunhaém em


1570

Atençãooooooooo!

Em 1574 foi extinta a capitania de Itamaracá e criada a capitania da paraíba, contudo só foi
definitivamente instalada em 1585

Criação da capitania da paraíba: FOI ORDEM DO REI DE PORTUGAL, JÕAO MANUEL.

Portanto, Pero Lopes não chegou a administrar efetivamente Itamaracá e colocou Francisco
de Braga à frente da capitania, que ocupou a ilha da Conceição e fundou a vila Marial ou de
Nossa Senhora da Conceição em 1534. Lopes morreu no mesmo ano e Itamaracá retornou à
coroa portuguesa tornando-se uma capitania real (pertencente à Coroa).

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Em 1579  fora contrato para tomar frente da nova expedição na paraíba, o navegante
frutuoso Barbosa que trouxe junto a si tropas, armamentos e colonos, tornando-se capitão-
mor.

Qual era seu objetivo? Conquistar a região e posteriormente coloniza-la

Qual motivo não conseguiu? Devido aos ventos terem o levado para as Antilhas o mesmo
acabou por momentaneamente desistindo da expedição.

E como ficou conhecido esse evento?

EXPEDIÇÃO QUE NÃO ACONTECEU.

Após um tempo, furtuoso foi novamente nomeado como responsável por FELIPE II para uma
nova expedição de conquista na região da paraíba

Obteve apoio de OLINDA E RECIFE

Uma terceira expedição ordenada pelo governador-geral Manuel teles ocorreu no ano de
1584 sob o comando novamente de FRUTUOSO BARBOSA e auxilio do general espanhol diogo
flres de valdez. No dia 1 de março partiu da Bahia uma frota contendo nove navios onde
estavam Frutuoso Barbosa, Diogo Valdez e o ouvidor-geral Martim Leão na qual chegaram
em Pernambuco no dia 20 do mesmo mês, tempo gasto devido ao mau tempo.

Em Recife, Martim Leão organizou junto a D. Phillipe de Moura (capitão das tropas) na Vila
de Igarassu uma tropa que seguiria por terra para a Paraíba, ao chegar em seu destino a
tropa presenciou a destruição de três navios franceses na ilha da Restinga, fato promovido
por Diogo Valdez. Posteriormente após alguns desacordos entre os comandantes devido a
localidade da construção do forte, o mesmo foi construído na foz do rio.

O forte foi nomeado por Valdez com o nome de São Felipe e Santiago, nome dado em
homenagem aos apóstolos e ao então monarca governante da união ibérica, Felipe II. Valdez
veio a nomear seu capitão Francisco Castejon como chefe de uma fortaleza e responsável por
110 espanhóis e cinquenta portugueses, fato que o dava maior autoridade do que havia sido
dado a Frutuoso, esse que acreditando ter cumprido sua missão e não vendo mais sentido em
ali ficar retornou a Espanha.

Com a chegada de reforços os franceses foram derrotados, porém no ano seguinte, em


janeiro de 1585 os Tabajaras chegaram ao litoral após terem sidos expulsos a vários anos
de suas terras pelos portugueses e potiguaras, antigos inimigos. Assim passaram a viver com

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certo nomadismo até retornaram nesse ano tendo como liderança Piragibe, que significa
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“Braço de Peixe”. Nesse momento os nativos cercaram o forte e promoveram pioras as
condições de fixação portuguesa naquela localidade.

No dia 5 de março de 1585 a expedição comandada por Martim Leão percorria o rio Tibiri
(hoje município de Santa Rita) e assim se encontraram com os Tabajaras no rio Piragibe onde
ao invés de promover combate preferiram enviar missionários tomando medida mais
cautelosa.

Em "taipa e área solta", foi fundada em 1589, após a celebração da paz entre os colonizadores
e o chefe índio Piragibe, a fortaleza de Santa Catarina, em Cabedelo, erguida pelo alemão
Cristóvão Linz, a 18 Km da Capital do Estado, João Pessoa. Esta primitiva estrutura foi arrasada
durante o governo de André de Albuquerque por um ataque combinado de corsários
francesas e indígenas

ATENÇÃO AOS PONTOS PRINCIPAIS

1574 - A primeira expedição de Dom Fernão, que não foi completada devido ataques de
indígenas.

1575 - Dom Luís de Brito não chegou às terras paraibanas devido aos fortes ventos e
condições climáticas desfavoráveis.

1579 - O território da Capitania da Paraíba engloba terras de Itamaracá e Pernambuco.


Itamaracá foi extinta e o território passou para a jurisdição de Olinda, então capital de
Pernambuco, de onde foi desmembrada administrativamente. Então atenção, Paraíba surgiu
com a extinção de Itamaracá e desmembrada de Pernambuco.

1582 - Frutuoso Barbosa volta decidido a conquistar a Paraíba, mas desiste após perder um
filho em combate.

1585 - João Tavares conquistou a Paraíba em, quando foi efetivamente instalada a
capitania. A principal razão da conquista era a rivalidade entre as tribos indígenas e se
aliaram aos Tabajaras, inimigos dos Potiguaras.

Depois de diversos conflitos ocorreu a conquista da Paraíba, fato muito festejado em Olinda
e Recife. João Tavares retornou a capitania trazendo um grupo de trabalhadores, escravos e
soldados na então levantar um forte na região do Varadouro, esse utilizado como porto
natural.

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Devido a alguns desentendimentos com os Tabajaras e ataques Potiguaras e franceses
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somente no ano de 1587 é que as casas, a prisão, o pelourinho, a câmara, o açougue,
armazéns e prédios públicos começaram a ser construídos devido a segurança.

Criou-se a Rua Nova hoje conhecida como rua General Osório, e a chamada ladeira de São
Francisco, local que deu origem a construção em 1589 do Convento de São Francisco, prédio
religioso mais antigo da Paraíba.

Sossego em relação aos Potiguaras veio a se concretizar somente no ano de 1599,


consolidando a paz até o século XVIII onde novas desavenças vieram a surgir.

Em face do regime de monopólios, a capitania da Paraíba foi anexada em 1755 à capitania


de Pernambuco, privando-a de autonomia, até 1799. Essa anexação deveu-se à criação da
Companhia de Comércio de Pernambuco e da Paraíba. A Companhia Geral de Comércio de
Pernambuco e Paraíba foi uma empresa privilegiada, de carácter monopolista, criada pelo
Marquês de Pombal, na segunda metade do século XVIII, em Portugal. Fundada em 1756,
destinava-se a controlar e fomentar a atividade comercial com as capitanias de Pernambuco
e Paraíba, no Estado do Brasil. Maria I de Portugal extinguiu o monopólio, no início da década
de 1780, no contexto da chamada "Viradeira".

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A PRESENÇA DE PORTUGUESES, FRANCESES E ESPANHÓIS NO TERRITÓRIO PARAIBANO.
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Os primeiros contatos foram com os portugueses que, através de inúmeras tentativas,
buscaram o sucesso e prosperidade de suas capitanias.

Os interesses portugueses estavam voltados para o comércio de especiarias com as Índias


Orientais, muito mais lucrativo. As instalações se resumiam às feitorias, que eram por sua
natureza temporárias e transitórias: eram levantadas onde se formavam relações amistosas
com os indígenas, e sua continuação dependia da manutenção destas relações, dos ataques
inimigos e dos lucros do comércio. Eram fortificações simples, de poucos homens,
principalmente para o armazenamento do pau-brasil e para o abastecimento dos navios que
vinham buscá-lo; toda a mão de obra era de indígenas aliados. As visitas ao novo continente
eram esporádicas para buscar o pau de tinta (pau-brasil) e outros produtos exóticos.

O extrativismo de pau-brasil foi breve, com o rápido esgotamento desse tipo madeira, e não
gerou núcleos de povoamento permanentes.

A falta de interesse de Portugal no continente americano permitiu que outras nações


frequentassem as costas brasileiras, como ingleses, holandeses, espanhóis e, principalmente,
franceses.

A presença dos espanhóis na colónia se deu basicamente nas expedições que ocorreram para
dominar a região que hoje corresponde ao estado da Paraíba. Os espanhóis se uniram aos
portugueses devido ao contexto da época que ocorria a União Ibérica, a união das duas
coroas: espanhola e portuguesa. Tendo significativa participação na vitória da expedição que
expulsou os franceses.

A presença francesa na costa do Nordeste foi tão intensa e ameaçadora que Portugal
apressou sua decisão de efetivar a colonização do Brasil, cirando o sistema de Capitanias
Hereditárias (donatárias), em 1534-36, que marca o início da colonização sistemática.

Contudo, foi muito difícil concretizar a colonização do Brasil uma vez que as tribos indígenas
resistiam e a presença Francesa se fazia notada com a pratica de tráfico do pau-brasil. Sem
mencionar a facilidade que os franceses tinham em conviver com os nativos da região do
litoral, os potiguaras, devido a isso acabavam se aliando com os indígenas, o que lhes
proporcionava maior acesso aos produtos que contrabandeavam.

Mas por qual razão os franceses conseguiam se aliar tão facilmente aos nativos e os
portugueses não? Os franceses tinham como interesse apenas as mercadorias aqui
encontradas e em razão disso, pacificamente, praticavam o escambo.

Já os portugueses além do interesse em dominar e explorar as terras e mão-de-obra, se fazia


a necessidade de converter os indígenas ao cristianismo. Então, imagina você ter em suas

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terras, além de invadidas e dominadas, alguém o obrigando a se converter a uma religião
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completamente desconhecida para se salvar e ser aceito.

Apesar de todo bom desenvolvimento econômico, social e bélico dos Ingleses, franceses e até
holandeses, houve momentos de crise também.

Diversas foram as razões pelas quais outros países europeus demoraram a entrar na luta pela
posse de domínios coloniais.

Quando nos remetemos à França e Inglaterra, a razão é clara: o desgaste provocado pela
Guerra dos Cem Anos, que se encerrou em 1453 e enfraqueceu economicamente ambos os
países. A partir de 1515, o rei francês Francisco começou a contestar as expedições de
Portugal e Espanha. A França passou a enviar expedições que além do saque de riquezas
americanas acabaram por possibilitar o domínio de grandes regiões da América do Norte,
ainda que suas tentativas no Brasil tenham sido frustradas e repelidas pelos portugueses.

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POVOS INDÍGENAS DO LITORAL AO SERTÃO
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Antes da chegada dos portugueses aqui na América e consequentemente da ocupação do
território brasileiro, na Paraíba havia duas etnias indígenas, os Tupis e os Cariris (também
chamados de Tapuias).

Os Tupis se dividiam em Tabajaras e Potiguaras, que eram inimigos. Na época da fundação da


Paraíba, os Tabajaras formavam um grupo de aproximadamente 5 mil pessoas. Eles eram
pacíficos e ocupavam o litoral, onde fundaram as aldeias de Alhanda e Taquara.

Já os Potiguaras eram mais numerosos que os Tabajaras e ocupavam uma pequena região
entre o rio Grande do Norte e a Paraíba. A palavra ‘Potiguara’ quer dizer ‘comedor de
camarão’, em referência à alimentação desse grupo étnico que vivia basicamente da pesca
do crustáceo no litoral paraibano. Porém, as mesmas lanças que eram usadas nas pescas de
outros peixes, foram usadas para lutar contra portugueses que pretendiam colonizar a costa
paraibana. Esses índios locomoviam-se constantemente, deixando aldeias para trás e
formando outras. Com esta constante locomoção os índios ocuparam áreas antes
desabitadas.

Os índios Cariris se encontravam em maior número que os Tupis e ocupavam uma área que
se estendia desde o Planalto da Borborema até os limites do Ceará, Rio Grande do Norte e
Pernambuco. Os Cariris eram índios que se diziam ter vindo de um grande lago. Estudiosos
acreditam que eles tenham vindo do Amazonas ou da Lagoa Maracaibo, na Venezuela. Os
Cariris velhos, que teriam sido civilizados antes dos cariris novos, se dividiam em muitas
tribos; sucuru, icós, ariu e pegas, e paiacú. Destas, os tapuias pegas ficaram conhecidos nas
lutas contra os bandeirantes.

O nível de civilização do índio paraibano era considerável. Muitos sabiam ler e conheciam
ofícios como a carpintaria. Esses índios tratavam bem os jesuítas e os missionários que lhes
davam atenção. A maioria dos índios estava de passagem do período paleolítico para o
neolítico.

A língua falada por eles era o tupi-guarani, utilizada também pelos colonos na comunicação
com os índios. O tupi-guarani mereceu até a criação de uma gramática, elaborada por Padre
José de Anchieta. Piragibe, que nos deu a paz na conquista da Paraíba; Tabira, que lutou
contra os franceses e Poti, que lutou contra os holandeses e foi herói na batalha dos
Guararapes, são exemplos de índios que se sobressaíram na Paraíba.

Essas populações vivam da coleta dos recursos oferecidos pelo próprio meio ambiente e, em
determinados casos, da prática da agricultura. Entre os gêneros alimentícios mais cultivados
podemos destacar o milho, a mandioca, o amendoim, a batata-doce, a pacova, o abacaxi e
outros tipos de planta. Para complementar a sua alimentação, os índios também
desenvolveram excelentes técnicas destinadas à prática da caça e da pesca.

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A organização social de boa parte das populações indígenas do Brasil não contava com a
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presença de um líder comunitário ou do próprio Estado. Apesar de não existir um líder
político, muitos povos contavam com grandes guerreiros e pajés que se tornavam uma grande
referência para aquela população.

Não havia distinção de classes sociais, tendo apenas na divisão dos trabalhos cotidianos a
separação das tarefas masculinas e femininas.

Apesar de serem taxados de selvagens pelos nossos colonizadores, os povos indígenas


acumulavam um amplo grupo de conhecimentos ao longo de sua existência.

Muitos classificavam as estrelas, realizavam a previsão das chuvas e reconheciam a influência


da lua na variação das marés.

No campo da saúde, sabiam distinguir as plantas que tinham poder curativo daquelas que
poderiam ser utilizadas para a produção de poderosos venenos.

Alguns desses povos também contavam com complexas técnicas de artesanato, o que
permitiu o desenvolvimento de uma extensa cultura material. Esteiras, urnas funerárias,
jarros, redes e cestos eram alguns dos objetos desenvolvidos a partir desse saber acumulado
pelos indígenas.

No campo religioso, era observado a realização de diferentes rituais que marcavam a


adoração de algum elemento da natureza ou entidade espiritual superior.

Mesmo sendo duramente perseguidos e escravizados durante todo o período colonial


brasileiro, os índios exerceram papel fundamental na constituição de nossa sociedade
contemporânea. Além dos costumes e expressões incorporadas ao nosso cotidiano, devemos
também salientar que os próprios colonizadores se valeram do auxílio de algumas tribos para
sobreviverem às adversidades impostas pelo território colonizado.

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A PARAÍBA NO SISTEMA DE CAPITANIAS HEREDITÁRIAS E A CONQUISTA DO INTERIOR
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A partir de 1753 a capitania da Paraíba, assim como o Ceará, ficou subordinada à capitania-
geral de Pernambuco, da qual se tornou novamente independente a partir de 1799. Sobre tal
anexação, há na Revista do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano de
1919 o seguinte relato:
A maior parte da Paraíba está compreendida no território da antiga capitania de Itamaracá,
que foi incorporada à de Pernambuco depois da expulsão dos holandeses no século XVII, e
incorporada permaneceu até emancipar-se em 17 de janeiro de 1799.

A interiorização da capitania da Paraíba deu-se pela expansão do gado e pelo


estabelecimento de missões religiosas para a catequese dos indígenas, e no início da
colonização europeia formaram-se a Vila de São Miguel de Baía da Traição, a Vila de Monte-
Mor da Preguiça, a Cidade da Paraíba, a Vila do Conde (Jacoca), a Vila de Alhandra, no litoral,
e somente a Vila do Pilar, no Agreste, além da Freguesia do Cariri no Sertão. Depois, durante
o período pombalino, houve a transferência da população indígena para as novas vilas,
especialmente nos anos 1760.
A exemplo, em 1697 o capitão-mor Teodósio de Oliveira Ledo iniciou um povoado
no agreste com aldeados indígenas. Situando-se entre o litoral e o Sertão, esse povoado
tonou-se uma feira que é hoje Campina Grande. O povoado foi elevado às categorias de
Freguesia de Nossa Senhora da Conceição {1769} e Vila Nova da Rainha (20 de abril de 1790).

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HOLANDESES NA PARAÍBA.
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A Capitania da Paraíba foi a última área conquistada durante a invasão holandesa e
aconteceu após três ataques da Companhia das Índias Ocidentais (WIC). Os holandeses
chegaram primeiro em Pernambuco, em 1630, e quatro anos depois invadiram a Paraíba.

O território do chamado Brasil-holandês ia de Sergipe até o Maranhão e a gestão da


Companhia das Índias Ocidentais no Nordeste brasileiro foi de 1630 a 1654. Na Paraíba,
durou aproximadamente 20 anos (de 1634 a 1654). No entanto, é um consenso entre muitos
estudiosos desse período histórico o fato de que a ocupação holandesa deixou poucas
contribuições no território paraibano, pois a maior parte dos investimentos eram
destinados a Recife (PE), que era a sede do governo holandês no país.

O interesse da Companhia no Nordeste era obter lucro com o açúcar e não investir em outros
negócios ou no desenvolvimento da capitania. Assim, as riquezas geradas pelos engenhos
foram todas para a Companhia ou ficaram com os senhores de engenho.

Além disso, as obras públicas realizadas pelos holandeses eram principalmente para a defesa
militar e melhorias no porto, pois era onde as caixas de açúcar eram embarcadas.

A cultura holandesa praticamente não deixou influências na Paraíba: a língua não deixou
vestígios no idioma local (a maior parte da população não aprendeu a falar o holandês); as
crenças calvinistas(holandesas) foram substituídas pelo catolicismo (dos portugueses) com a
saída dos invasores; a organização político-administrativa foi trocada pela portuguesa como
era antes; e os costumes holandeses quanto a culinária, o modo de se vestir e comportamento
não foram absorvidos pelos habitantes locais.

Conforme o Instituto Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP), uma das versões conhecidas
por pesquisadores é que existia uma aversão à cultura holandesa, pois os moradores locais
os tratavam como pessoas que não acreditavam em Deus. Um dos poucos traços da cultura
holandesa no Nordeste lembrado pelos historiadores é o pão brote, cujo nome é derivado de
“brute”, que era o pão holandês. E o termo “brote” foi incorporado ao vocabulário
nordestino.

Em relação à genética, o pesquisador Leandro Oliveira observa que ainda hoje é possível
encontrar paraibanos com cabelos louros claros e olhos azuis. No entanto, é um legado
genético pequeno, pois os holandeses em geral evitavam se casar com os habitantes locais.

No seu apogeu (1637-1644), o Brasil-holandês era comandado por Maurício de Nassau que,
em sua expedição, além de soldados para a guerra e técnicos para os engenhos e produção
do açúcar, trouxe também médicos, cientistas e pintores para registros de suas obras, fauna,
flora, negros e índios da região. Os artistas que vieram junto com esse governador produziram
as primeiras imagens da natureza, dos indígenas negros e também de cidades do Brasil-
holandês, principalmente a capital pernambucana, Recife.

Reformas e relatórios

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O Grupo de Pesquisa em História do Brasil-holandês pertence ao Instituto do Patrimônio
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Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep) e estuda temas relacionados a esse período
histórico. O jornalista, escritor e pesquisador Ademilson José é um dos integrantes do grupo
e autor de dois romances que incluem o período do chamado Brasil-holandês: ‘A Baía que
Traíu Portugal’ e ‘Sanhauá’.

De acordo com o escritor, a presença holandesa na Paraíba e em Pernambuco apresenta


diferenças significativas, especialmente em relação as contribuições, já que Recife foi o local
com a maior parte das heranças, especialmente na arquitetura. Os holandeses preferiram
Recife para a sede do governo do Brasil-holandês devido ao seu terreno plano (mais
parecido com a Holanda).

Em Recife foi construída a primeira ponte do país, além de ruas calçadas, saneamento,
estradas, palácios, igrejas (da religião calvinista/protestante), jardins com plantas importadas
e monumentos até então inéditos. Também houve investimentos em coleta de lixo e
bombeiros, além da inauguração do Jardim Botânico, Museu Natural e Jardim Zoológico.

No caso da Paraíba, a capital que se chamava Felipeia (homenagem ao rei Felipe da


Espanha), recebeu o nome de Frederica (homenagem ao príncipe Frederico de Orange).
Segundo o escritor, um dos exemplos de ações holandesas na Paraíba foi a reforma na Igreja
de São Francisco, onde funcionava o governo holandês na capitania, mais especificamente
na parte do convento. Nesse espaço, os holandeses reformaram apenas o seu exterior,
construindo um muro e trincheiras, onde canhões foram posicionados para proteger a sede
do governo. Porém, o trabalho não deixou vestígios.

Outra reforma aconteceu por determinação de Maurício de Nassau na Fortaleza de Santa


Catarina (em Cabedelo) que, após esse trabalho, ganhou o nome de Forte de Margarida. No
entanto, as mudanças sumiram com o tempo, pois a fortificação foi reformada várias vezes.
A atual versão já é resultado das obras realizadas no século 18. Da estrutura que os
holandeses construíram, entre 1638 e 1640, hoje somente se tem conhecimento de um túnel.

Ocorreu ainda uma mudança no antigo Porto do Varadouro, cujos armazéns já foram todos
derrubados e, após a saída dos holandeses, o local foi urbanizado, tem casas, além da
vegetação no Porto do Capim.

No entanto, Ademilson José lembra que a maior contribuição do período holandês na Paraíba
não está relacionada a obras, mas sim aos relatórios feitos por dois governadores holandeses.

Um deles foi Elias Herckmans, que produziu um documento sobre a Capitania da Paraíba,
descrevendo sobre a flora, a fauna, índios, frutas, as condições da terra e o preparo da terra
para a produção de açúcar (o maior interesse dos holandeses). Esse trabalho intitulado
‘Descrição Geral da Capitania da Paraíba’ é de 1639 e possui inclusive informações sobre os
costumes da época desde o Litoral até Areia, mesmo que demonstrando preconceito com os
indígenas e africanos.

Outro documento é o ‘Relatório Sobre a Capitania da Paraíba’, do ano de 1635: descrição feita
por Servaes Carpentier, que também foi governador na Paraíba. O relatório tratava sobre a
natureza, moradores, engenhos, fortificações, dentre outros aspectos.

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INQUISIÇÃO E EXPULSÃO DE JESUÍTAS.
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O procedimento da Inquisição era dividido em “tempos”: Perdão, delação, interrogatório,
julgamento e execução.

Ao se instalar em um determinado lugar para verificar os “desvios de fé”, os padres


inquisitórios se faziam anunciar, principalmente nas missas e programações católicas do local.
Apela-se para a consciência e incultava-se o medo da repressão. Nesse momento, o tempo
do perdão, as pessoas deveriam confessar seus desvios e as punições seriam simples.

Passava-se para o tempo da delação. Nesse momento os moradores do local denunciavam os


supostos pecadores. Os denunciadores não eram conhecidos e, muitas vezes, rixas pessoais,
invejas, entre outros “desvios da alma humana”, eram os motivadores dos denunciantes.

Após esse momento o interrogatório era iniciado. Nessa fase diversos horrores foram
cometidos em nome de Deus, principalmente, a tortura. Procedimentos concluídos o
“culpado” era submetido ao julgamento o qual, muitas vezes era finalizado com a pena
capital: a morte.

Na Paraíba, segundo José Otávio, o procedimento da Inquisição foi um fator de atraso para
essa capitania. Contando com uma população total de 52.000 habitantes, tornou-se uma
presa tentadora para o Tribunal do Santo Ofício. De acordo com esse historiador paraibano,
depois do Rio de Janeiro, a Paraíba foi à capitania mais perseguida no Brasil colônia. O
procedimento do Tribunal do Santo ofício se tornou um dos fatores de contribuição para a
pobreza “medular” da Paraíba, na medida em que sua atuação significava, ainda mais,
transferência de riquezas para a metrópole, no caso, Portugal, sendo mais um dos
instrumentos do “Pacto Colonial”.
Seria um fator de atraso e empobrecimento da Paraíba a atuação da Inquisição, pois
se transferiam recursos para a metrópole na medida em que os atingidos tinham seus bens
confiscados e transferidos para o patrimônio da Coroa. Os processos inquisitórios eram
secretos, propiciando delações de todo tipo, criando um clima de insegurança que era ruim
para os negócios. Além do mais, a desconfiança contra aqueles que detinham fortunas e
faziam empréstimos a juros, não ajudava no desenvolvimento do comércio. Outro fator seria
a “imposição” de doações para a construção ou conclusão de igrejas (São Bento, São Francisco
e Carmo na capital, foram concluídas e restauradas entre 1761 e 1779), transferindo-se
recursos que poderiam ser aplicados no setor produtivo. Contando ainda que a capitania da
Paraíba, sob pressão da inquisição, foi obrigada a contribuir com o dote de casamento dos
filhos de D. João V.

Na Paraíba, os perseguidos pela atuação da Inquisição foram principalmente: negociantes,


mercadores, médios proprietários. Esses eram acusados, na maioria dos casos, a práticas
“judaizantes”. Mais de 40 pessoas foram condenadas a prisão perpetua e duas foram
queimadas em Lisboa.

Os jesuítas foram os primeiros missionários que chegaram à Capitania da Paraíba,


acompanhando todas as suas lutas de colonização.

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Ao mando de Frutuoso Barbosa, os jesuítas se puseram a construir um colégio na Felipéia.
Porém, devido a desavenças com os franciscanos, que não usavam métodos de educação tão
rígidos como os jesuítas, a ideia foi interrompida. Aproveitando esses desentendimentos, o
rei que andava descontente com os jesuítas pelo fato de estes não permitirem a escravização
dos índios, culpou os jesuítas pela rivalidade com os franciscanos e expulsou-os da capitania.

Cento e quinze anos depois, os jesuítas voltaram à Paraíba fundando um colégio onde
ensinavam latim, filosofia e letras. Passado algum tempo, fundaram um Seminário junto à
igreja de Nossa Senhora da Conceição. Atualmente essa área corresponde ao jardim Palácio
do Governo.
Em 1728, os jesuítas foram novamente expulsos. Em 1773, o Ouvidor-Geral passou a residir
no seminário onde moravam os jesuítas, com a permissão do Papa Clementino XIV.

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A PARAÍBA NO SÉCULO XIX.
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INDEPENDÊNCIA

A paraíba, participou dos movimentos contra o domínio português. Esses movimentos tinham
como objetivo separar o Brasil de Portugal.

Em 1817, quando se iniciou em Pernambuco uma revolta contra o domínio Português, na


paraíba logo se aderiu ao movimento. O estado participou ativamente do movimento e
muitos paraibanos ilustres perderam sua vida lutando por esse ideal entre eles: José
Peregrino de Carvalho, Amaro Gomes Coutinho e padre Antônio de Albuquerque.

A revolução foi derrotada, mas a ideia de libertação continuou viva.

Aumentava a cada dia nos brasileiros o desejo de independência e este sentimento se


espalhava por todo o território nacional.

D. João voltou a Portugal para assumir o governo em Lisboa, pois os franceses já tinham se
retirado. Deixou no Brasil seu filho D. Pedro I, que proclamou nossa independência; as
margens do riacho do Ipiranga, em São Paulo, no dia 7 de setembro de 1822. Ele se tornou
imperador do Brasil.

Assim a paraíba foi das primeiras províncias a declarar apoio a D.Pedro I e a reconhecer a
sua autoridade para resolver todos os negócios do Brasil, antes mesmo da proclamação da
independência.

Essa atitude fez com que José Bonifácio de Andrada e Silva se dirigi ao povo paraibano,
chamando de “povo bom e leal da paraíba”. A paraíba recebeu com festas a notícia da
proclamação da independência e a da aclamação de D.Pedro I como Imperador do Brasil.

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PRIMEIRO REINADO
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O Primeiro Reinado corresponde ao período de 7 de setembro de 1822 a 7 de abril de 1831,
em que o Brasil foi governado por D. Pedro I, primeiro imperador do Brasil.

Em outras palavras, esta época tem início com a Independência do Brasil e termina com a
abdicação de Dom Pedro I.

O Primeiro Reinado foi marcado por disputas entre a elite agrária e o Imperador, além de
conflitos regionais no Nordeste e na Cisplatina. Porém, foi o momento que o Brasil construiu
sua base como Estado e nação.

Características do Primeiro Reinado


O Primeiro Reinado se caracteriza pelo período da formação do Estado brasileiro. O regime
de governo era numa monarquia constitucional cujo chefe de Estado era Dom Pedro I.

Na economia, os principais produtos exportados são o AÇÚCAR, TABACO E ALGODÃO, além


do intenso comércio de pessoas escravizadas.

Em termos culturais, este foi o início da busca de uma identidade própria, pois o Brasil deixara
de ser parte do Reino português e começa a ver a si mesmo como nação independente.

Política do Primeiro Reinado


Uma vez terminadas as batalhas pela independência na Bahia, uma assembleia de deputados
foi reunida para redigir a Constituição do novo país.

Após muitas discussões, um projeto foi apresentado em 1823 ao Imperador, mas como ela
limitava os poderes de D. Pedro I, ele fecha a Assembleia e manda fazer uma nova
Constituição, a qual foi outorgada em 1824. Nesta nova Carta Magna estava o Poder
Moderador, que seria exercido pelo imperador, em caso de conflito entre os poderes
legislativo, executivo e judiciário.

O Poder Moderador foi visto, por muitos brasileiros, como uma forma do Imperador
centralizar em si os demais poderes do governo.

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PERÍODO REGENCIAL
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O Período Regencial (1831- 1840) foi a época em que o Brasil foi governado por regências,
pois o herdeiro do trono era menor de idade.

Este período é caracterizado por momentos de grande conturbação no Brasil com várias
revoltas civis.

Termina com o Golpe da Maioridade que levou ao trono D. Pedro II aos catorze anos de
idade.

Características do Período Regencial


Dom Pedro I enfrentava vários problemas internos como falta de apoio das elites econômicas
e externos, como a derrota na Guerra da Cisplatina.

Além disso, com a morte de Dom João VI, em Portugal, ele havia sido aclamado D. Pedro IV
de Portugal.

Neste momento em que o imperador perde a sua popularidade, decide abdicar ao trono
brasileiro. Nessa altura, porém, o seu herdeiro, D. Pedro II, não podia governar, pois tinha 5
anos de idade. A solução, prevista pela Constituição de 1824, era formar uma Regência até
que D. Pedro II atingisse a maioridade.

Revoltas do Período Regencial


Abre-se uma época de grande disputa de poder e instabilidade política que dão origem a uma
série conflitos:

 Cabanagem, na Província do Grão-Pará (1835 – 1840);


 Guerra dos Farrapos (ou Revolução Farroupilha), na Província de São Pedro do Rio Grande
do Sul (1835 – 1845);
 Revolta dos Malês, Província da Bahia (1835);
 Sabinada, na Província da Bahia (1837 – 1838);
 Balaiada, na Província do Maranhão (1838 – 1841).

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A abdicação do primeiro Imperador do Brasil, D. Pedro I. Autor: Aurélio de Figueiredo (1911)

O Período Regencial contou com as seguintes regências:

Regência Trina Provisória (Abril a Julho de 1831)

Regência Trina Permanente (1831 a 1834)

Regência Una do Padre Feijó (1835 – 1837)

Regência Una de Araújo Lima (1837 – 1840)

Grupos políticos do Período Regencial

Nessa altura, havia três grupos políticos defendendo cada qual uma posição distinta de
governo:

Liberais moderados (também conhecidos como ximangos): defendiam o centralismo político


da monarquia constitucional;

Liberais exaltados (apelidados de farroupilhas): defendiam a federalização do governo, com


mais poderes para as províncias e o fim do Poder Moderador.

Restauradores (ou caramurus): eram a favor do regresso de D. Pedo I. Após a morte deste,
em 1834, vários membros entraram para partido dos liberais moderados.

Guarda Nacional (1831)

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Em 1831 foi criada a Guarda Nacional para contrabalançar o poder que o Exército tinha no
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governo. Este corpo armado seria integrado por cidadãos que tivessem direito a voto ou seja,
a elite brasileira. desempenharia um importante papel na política brasileira.

Ato Adicional (1834)


O Ato Adicional foi um conjuntos de propostas de caráter liberal introduzidos na Constituição
de 1824.

Entre essas medidas podemos destacar a criação de Assembleias Legislativas Provinciais


cujo deputados teriam mandato de dois anos e os governos provinciais podiam criar
impostos, contratar e demitir funcionários.

Também foi determinado que regência seria exercida por uma só pessoa e não três. O
primeiro regente foi o padre Antônio Feijó.

Fim do Período Regencial


As consequências da instabilidade política são as revoltas regências ocorridas em vários
pontos do Brasil como vimos acima.

Com o objetivo de acabar com a desordem e agitação, que levaria à desintegração do


território brasileiro, o Partido Liberal propõe que a maioridade de D. Pedro II seja antecipada.

A ideia é levada à votação na Câmara, mas não é aprovada. Desta maneira, os políticos
tramam o Golpe da Maioridade, declarando D. Pedro II maior de idade aos 14 anos.

Um ano depois, D. Pedro começa a governar o Brasil e tem início o Segundo Reinado.

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SEGUNDO REINADO
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O Segundo Reinado corresponde ao período de 23 de julho de 1840 a 15 de novembro de
1889, quando o Brasil esteve sob reinado de D. Pedro II (1825-1891).

Foi caracterizado como uma época de relativa paz entre as províncias brasileiras, a abolição
gradual da escravidão e a Guerra do Paraguai (1864-1870).

Encerra-se com o golpe republicano em 15 de novembro de 1889.

O Segundo Reinado é o momento em que o Brasil se consolida como nação.

O regime político do país era a monarquia parlamentarista, onde o Imperador escolhia o


Presidente do Conselho (equivalente ao cargo de primeiro-ministro) através de uma lista com
três nomes.

No plano econômico, o café adquire importância fundamental, sendo o produto mais


exportado pelo Brasil. Chegam as primeiras ferrovias e barcos a vapor com o objetivo de
melhorar a circulação do chamado "ouro negro".

Em meio à prosperidade cafeeira, o Brasil se encontra num dilema, pois quem trabalhava nas
plantações de café eram pessoas escravizadas. Desde o governo de Dom João VI, o país havia
se comprometido a abolir a escravidão. No entanto, a elite cafeeira se opunha, pois isso
acarretaria perdas econômicas. A solução é terminar com o trabalho servil de forma gradual.

Será no Segundo Reinado que o Brasil se vê às voltas com o maior conflito armado da América
do Sul: a Guerra do Paraguai.

Por fim, sem apoio das elites rurais e do exército, a monarquia é derrubada através de um
golpe militar. A Família Imperial é obrigada a deixar o país e se instala a república.

O Segundo Reinado começa, em 1840, com o Golpe da Maioridade.

Durante o período regencial, o Brasil viveu uma série de guerras civis. Com isso, o Partido
Liberal propõe a antecipação da maioridade do herdeiro do trono, Dom Pedro. Parte dos
políticos entendiam que a falta de um governo central era um perigo para a unidade do país.

A política do Segundo Reinado é marcada pela presença de dois partidos políticos:

o Partido Liberal, cujos membros eram conhecidos como os “luzia”;

o Partido Conservador, cujos membros eram conhecidos como os “saquarema”.

A rigor, ambos os partidos defendiam as ideias de elite, como a manutenção da escravidão.


Somente se diferenciavam em relação ao poder central, com os liberais lutando por mais
autonomia provincial e os conservadores por mais centralização.

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Por causa da abdicação do seu pai, D. Pedro II sentiu a necessidade de mudar forma de
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governo. Por isso, em 1847, implanta o parlamentarismo no Brasil.

Aqui, o sistema funcionava um pouco diferente daquele praticado na Inglaterra. Ali, o


primeiro-ministro era o deputado do partido mais votado.

Já no Brasil, o Presidente de Conselho (primeiro-ministro) era escolhido, pelo Imperador, a


partir de uma lista com três nomes. Este sistema ficou conhecido como parlamentarismo às
avessas.

O imperador também detinha o Poder Moderador, mas este foi usado poucas vezes pelo
soberano.

Comparado ao período regencial (1831-1840), não houve muitos conflitos internos durante o
Segundo Reinado. No entanto, podemos citar algumas revoltas como:

 a Revolução Praieira, de 1848-1850, em Pernambuco,


 a Revolta dos Muckers, no Rio Grande do Sul, em 1873-1874
 a Revolta dos Quebra-Quilos, na região nordeste, em 1872-1877.

Economia no Segundo Reinado

Nessa época, as excelentes condições de plantio no Vale do Paraíba (RJ) alavancaram a


produção e a exportação do café. Posteriormente, os cafezais se espalhariam por São Paulo.

O Brasil começou a exportar mais do que a importar e a procura pelo café era tão grande que
havia necessidade de aumentar a mão de obra.

Contudo, a fim de proteger seus negócios, os fazendeiros de café viam com maus olhos as
tentativas de qualquer lei que favorecesse a abolição da escravidão. Por isso, os latifundiários
apoiam a vinda de imigrantes, especialmente italianos, para trabalharem nos cafezais.

Em decorrência do crescimento da exportação de café são construídas as primeiras ferrovias


e nasceram cidades. Os portos de Santos e Rio de Janeiro prosperam.

Nessa época começam a ser montadas as primeiras fábricas no Brasil, ainda que de forma
isolada e em grande parte devido ao trabalho do Barão de Mauá.

Abolicionismo no Segundo Reinado

Essa época é crucial para o processo de abolição das pessoas escravizadas, pois surgem
diversas sociedades e jornais contra esta prática. Os escravos se mobilizam através dos
quilombos e irmandades religiosas, mas também solicitam sua liberdade na Justiça.

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A abolição da escravidão não era desejada pelos fazendeiros. Estes perderiam o
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investimento da compra das pessoas escravizadas e teriam que começar a pagar salário,
diminuindo assim sua margem de lucro.

Desta maneira, lutam para que o governo pague indenização por cada escravo liberto.

ATENÇÃO: Como indenizar os fazendeiros estava fora de cogitação, o governo promulga leis
que visam abolir o trabalho servil de forma gradual. São elas:

Lei Eusébio de Queirós (1850);

Lei do Ventre Livre (1871);

Lei dos Sexagenários (1887);

Lei Áurea (1888).

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A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR
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Confederação do Equador

Durante o Brasil Império (1822-1889), a Paraíba foi uma das constituintes da Confederação
do Equador (1824): um movimento revolucionário que pretendia a independência de alguns
estados numa confederação. Ocorreu em 1824 e teve essência emancipacionista e
republicana. Teve início em Pernambuco, mas, rapidamente, se espalhou por outras
províncias da região nordeste (Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte). Em Pernambuco,
epicentro da revolução, ouve participação das elites regionais, intelectuais e das camadas
populares. Essa, talvez, sua característica mais marcante.

Principais fatores que levaram ao movimento

• Situação socioeconômica do Nordeste: Em virtude da crise da economia açucareira e dos


aumentos de impostos;

• Descontentamento com a influência portuguesa na vida política do Brasil, mesmo após a


independência;

• Insatisfação de Pernambuco com o governo: D. Pedro havia centralizado o poder político


com o Poder Moderador instituído na Constituição de 1824. O Autoritarismo de D. Pedro
chegou ao extremo: A elite de Pernambuco havia escolhido Manuel Carvalho Pais de Andrade
como governador para a província. Porém, em julho de 1824, D. Pedro indicou Francisco Paes
Barreto como governador de sua confiança para a província. Esta divergência política deu
início ao conflito.

Objetivos da confederação do equador

Podemos listar como objetivos da Confederação do Equador:

• diminuir a influência do governo nos assuntos políticos regionais;

• convocação de uma nova Assembleia Constituinte para elaboração de uma nova


Constituição de cunho liberal;

• organizar forças de resistências populares contra a repressão do governo imperial;

• acabar com o tráfico de escravos para o Brasil.

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A PARAÍBA E A GUERRA DO PARAGUAI
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Os antecedentes da Guerra

Solano Lopes, Ditador do Paraguai em 1864, foi educado na Europa, onde observando
o desenvolvimento daquele Continente idealizou a formação de um Paraguai maior,
transformando-o numa potência marítima. Para concretizar esse ideal, Solano Lopes
precisava ocupar parte das terras pertencentes ao Brasil, mais precisamente na Província do
Rio Grande do Sul e outras pertencentes à Argentina, garantindo-lhe uma comunicação com
o Atlântico, além de todo território Uruguaio.
Para executar seus planos, Solano Lopes, que contava com o apoio da oposição
uruguaia, representada pelos componentes do Partido dos Blancos, organizou um Exército de
80 mil homens, recrutando inclusive índios.
O Uruguai em 1864 esteve no poder do Partido dos Blancos, tradicional inimigo do
Brasil. Nesse ano, aquele País invadiu terras brasileiras, na Província do Rio Grande do Sul,
resultando numa guerra entre essas duas Nações. Desse conflito resultou a invasão do
Uruguai por tropas brasileiras, a fim de garantir a passagem do poder daquele País ao
Partido Colorado, aliado do Brasil, pondo assim fim ao conflito.
Em agosto de 1864, Solano Lopes, aliado dos Blancos uruguaios, protestou a invasão
brasileira e considerou ameaçadas suas fronteiras. Em novembro daquele ano, Solano
Lopes apreendeu o navio brasileiro Marquês de Olinda, que navegava pelo Rio da Prata,
conduzindo o Presidente da Província do Mato Grosso, Frederico Carneiro de Campos. Esse
fato levou o Brasil a declarar Guerra ao Paraguai.
Ainda naquele ano, em dezembro, tropas paraguaias invadiram a Província do Mato
Grosso. Para invadir o Rio Grande do Sul, o Exército paraguaio precisava passar por terras da
Argentina, o que fez esse País entrar na luta com o ditador paraguaio. Parte do território
uruguaio também foi invadida por tropas de Solano Lopes. Dessa forma, Brasil, Argentina e
Uruguai, se reuniram para enfrentar o Paraguai, formando a chamada Tríplice Aliança. Houve
combates nos territórios dos quatro países.

A participação da Paraíba

Um mês depois de o Brasil ter declarado guerra ao Paraguai, em dezembro de l864, o


Presidente da Província da Paraíba, recebeu um aviso do Ministro da Guerra, Henrique de
Beaurepaire Ruan, determinando que toda Tropa de 1ª Linha fosse concentrada na Capital e
ficasse em condições de embarcar para se unir às Tropas que iriam combater na Província do
Rio Grande. Em consequência, toda Tropa de 1ª Linha disponível na Província, ficou na
Fortaleza de Santa Catarina, em Cabedelo, aguardando o navio que a transportaria para o Rio
de Janeiro.

Em 7 de janeiro de 1865 foi criado pelo Imperador, os Corpos de Voluntários da Pátria,


que seriam compostos, em cada Província, por Voluntários em condições previamente
estabelecidas e que deviam seguir para a Capital do Império, a fim de se reunir às Tropas que
participavam da Guerra, dele podendo participar a Guarda Nacional. Cada voluntário da
Guarda Nacional, após o término da Guerra receberia 300$000 (Trezentos mil reis), sendo

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esse o único pagamento. Para se ter uma ideia do que esse valor representava, o Comandante
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da Força Policial ganhava, na época, 120$000 (Cento e vinte mil reis), por mês.
Organizou-se então, na Paraíba, e seguiu para compor o efetivo que iria à Guerra, além
da Tropa de 1ª Linha, a Guarda Nacional e o Corpo de Voluntários. A Força Policial não foi
convocada, tendo em vista a necessidade de suas atividades na Província, mesmo durante a
Guerra. Mas, o Ministro da Guerra comunicou que aceitaria a sua participação se fosse
voluntária. Assim, o próprio Comandante e os demais Oficiais da Força Pública, ofereceram-
se para participar da luta.
A Guarda Nacional, com um efetivo de 361 Praças, sob o Comando do Tenente Coronel
(da Guarda Nacional), Luiz Leopoldo D. Albuquerque Maranhão, seguiu no primeiro Navio,
juntamente com a Tropa de 1ª Linha.
Com o deslocamento da Tropa de 1ª Linha para o Rio de Janeiro, a Fortaleza de Santa
Catarina, em Cabedelo, ficou desocupada, tendo a Força Pública para lá se deslocado a 11 de
abril de 1865, e ali se alojado enquanto aguardava seu embarque para a Capital do Império.
Aberto o alistamento para formação do Batalhão de Voluntários da Pátria, o seu
efetivo foi se concentrando no Convento do Carmo. No dia 6 de maio de 1865, na presença
do Presidente da Província, e tendo a frente uma Banda de Música, um efetivo de 562 Praças,
compondo o 1º Batalhão de Voluntários da Pátria, da Paraíba, seguiu para o Porto do Capim,
onde embarcou em barcaças para Cabedelo, de onde embarcaria na mesma data no Vapor
Paraná, para o Rio de Janeiro. Nessa mesma embarcação deveria também seguir a Força
Pública, o que não ocorreu por falta de espaço físico.

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A PARAÍBA E O QUEBRA-QUILOS
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Ficou conhecida pelo nome de Revolta do Quebra-Quilos o movimento popular iniciado
na Paraíba, a 31 de outubro de 1874, e que se opunha às mudanças introduzidas pelos novos
padrões de pesos e medidas do sistema internacional, recém introduzidas no Brasil.
Praticamente sem uma unidade e sem liderança, a revolta logo se alastrou por outras vilas
e povoados da Paraíba, estendendo-se a Pernambuco, Rio Grande do Norte e Alagoas.
A denominação de quebra-quilos teria surgido na cidade do Rio de Janeiro, quando
elementos populares invadiram casas comerciais que haviam começado a utilizar o novo
sistema de pesos e medidas, e aos gritos de "Quebra os quilos! Quebra os quilos",
depredavam tais estabelecimentos. A expressão começou a ser utilizada
indiscriminadamente para se referir a todos os participantes dos movimentos de contestação
ao governo com relação ao recrutamento militar, à cobrança de impostos e à adoção do
sistema métrico decimal.

No entendimento supersticioso da gente do nordeste rural, o metro e o peso, tornados


válidos por decreto imperial em 1872, consistiam em representações do demônio, e a
tentativa de adotá-los criou entre o povo a ideia que estavam sendo enganados pelos
comerciantes e poderosos. Os revoltosos, sentindo-se ofendidos em seus sentimentos
deixavam extravasar suas queixas e partiam para os povoados e se apoderavam das
"medidas", quebrando-as e lançando-as no rio.
Tudo tem início, ao que se sabe, com o popular João Carga D’água, vendedor de rapadura,
que liderando um grupo, resolveu invadir a feira do povoado de Fagundes, próximo a Campina
Grande, e quebrar as medidas usadas pelos feirantes e fornecidas pelo governo. Assim, toma
corpo a revolta, com incidentes semelhantes se repetindo em várias áreas do nordeste. Eram
escolhidos os dias de feira para os ataques populares porque era nessa ocasião que as
autoridades costumavam cobrar os impostos municipais. Destacaram-se em meio aos
revoltosos os nomes de João Vieira Manuel de Barros Souza e Alexandre Viveiros.

Como resultado, o governo imperial enviou forças militares para conter os distúrbios. A
repressão que se seguiu foi violenta, com prisões em massa. Somente em janeiro de 1875 as
autoridades provinciais conseguiram sufocar as manifestações populares nas quatro
províncias nordestinas. Uma das práticas repressivas comum empregada no castigo aos
acusados de serem quebra-quilos foi o chamado colete de couro, que consistia num pedaço
de couro cru colocado sobre o tórax e as costas do prisioneiro. Em seguida, esse couro era
molhado e, ao secar, este comprimia o peito violentamente, causando lesões cardíacas e
tuberculose como sequelas.

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O RONCO DAS ABELHAS
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Ficou conhecida como Revolta do ronco da abelha a movimento popular armado ocorrido
entre dezembro de 1851 e fevereiro de 1852, que envolveu vilas e cidades de cinco
províncias do Nordeste: Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Ceará e Sergipe, sendo mais forte
nas duas primeiras províncias. Nos dias de feiras os revoltosos causavam um enorme
burburinho entre a população. Quando perguntavam o porquê de tantos comentários, as
vozes mais precavidas diziam que era apenas "o ronco da abelha", nome por qual acabou
ficando conhecido o movimento.

Os incidentes foram provocados por dois decretos imperiais, de junho de 1851, o 797 e o 798,
cujo propósito era instituir o Registro Civil dos Nascimentos e Óbitos.

O primeiro decreto estabelecia o Censo Geral do Império, logo após a divulgação em editais
em jornais ou a afixação em igrejas matrizes.

O 798 obrigava todo brasileiro a se apresentar nas paróquias e à frente de juízes de paz das
diferentes localidades, para fornecer os dados pessoais, data e local de nascimento, filiação,
estado civil e cor da pele.

A real intenção do Estado era colher dados para calcular a população, com o objetivo de
sistematizar o recrutamento de homens para o serviço militar.

Com a implementação destes decretos, rapidamente espalhou-se entre a população mais


humilde o boato de que o governo queria reduzir os cidadãos pobres à condição de escravos.
Temia-se que a escravidão atasse em ferros também a população branca.

Vale lembrar que apenas um ano antes fora aprovada a Lei Eusébio de Queirós, proibindo o
tráfico de escravos, e a economia, em especial da região nordestina, passou por drásticas
mudanças, pois os escravos da área eram mandados para as plantações de café no sudeste,
e a disponibilidade de mão de obra ficara escassa.
Reagindo a esses boatos, um grande número de pessoas, armadas de foices, enxadas e
espingardas, passou a atacar prédios e autoridades públicas, em meio a gritos de “Abaixo a
Lei, morra o Governo” como palavras de ordem.
Em meio à violência destas ações, o governo foi obrigado a reagir, mobilizando mais de mil
soldados da polícia, além da convocação da Guarda Nacional e da utilização de padre
Capuchinhos que, ao se darem conta de que o movimento fugiu do controle, passaram a
conclamar os fiéis para o respeito à ordem pública, prometendo ao revoltoso que desistisse
dos protestos a salvação, e o fogo do inferno a quem não se submetesse

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A PARAÍBA NA REPÚBLICA
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Para a compreensão do surgimento da primeira República no Brasil e a relação da Paraíba
com esse sistema, devemos considerar que a estruturação desse sistema foi promovida
através de um processo lento onde as mudanças estiveram no entorno das diversas trocas
ministeriais que envolveram conservadores e liberais. No interior desses grupos e suas
correntes ideológicas perpassaram questões que abrangeram crises imperiais, a questão da
escravatura, a ingerência da aristocracia, o surgimento de novas oligarquias, a urbanização,
industrialização e o trabalho livre. Junto a isso, surgiu a Questão religiosa e a Militar.

Tendo grupos compostos por militares e pela elite fica evidente que a Proclamação da
República foi um acontecimento na qual não esteve presente a participação popular.

As tendências intelectualizadas republicanas tiveram considerável eco dentro do Partido


Liberal que se opunha à monarquia. Muitos republicanos de origem da Paraíba promoveram
movimentações em prol da República mesmo que estivessem fora de sua localidade de
origem, entre eles Maciel Pinheiro e Albino Meira, no Recife; Aristides Lobo e Coelho Lisboa,
no Rio de Janeiro. Devemos considerar que essas vertentes republicanas são desdobramentos
das tendências sociais e políticas de 1817 (precursor da Independência), de 1824
(Confederação do Equador).

Em novembro de 1889, após a queda do regime monárquico e a consequente instituição da


república no Brasil, a Paraíba, assim como as outras províncias, transforma-se em estado da
federação.
Seu primeiro governador foi Venâncio Augusto de Magalhães Neiva, entre 1889 e 1891,
quando foi deposto, assumindo em seu lugar um triunvirato, que governou o estado até 1892,
quando Álvaro Lopes Machado foi nomeado por Floriano Peixoto para assumir o governo da
Paraíba.
Em sua gestão foi promulgada uma nova constituição para a Paraíba, foi instalado o tribunal
de justiça do estado, bem como colocou em dia o pagamentos dos funcionários públicos,
construiu vários açudes públicos em todas as regiões do estado, pavimentou estradas, reduziu
a dívida do estado, aumentou a efetivação da força pública, criou a imprensa estadual, criou
a junta comercial da Paraíba, a diretoria de obras públicas, entre outras. Seu governo durou
até 1896, quando ele renunciou ao cargo para se candidatar ao Senado, assumindo, em seu
lugar, o vice-presidente do estado, o Monsenhor Valfredo Leal e, posteriormente Antônio
Alfredo da Gama e Melo.

Em geral, o primeiro período republicano na Paraíba foi caracterizado pelo crescimento da


população urbana, bem como pelo crescimento de reivindicações e organização dos
trabalhadores, que foram reprimidas durante o governo de Epitácio Pessoa (1919-1922).

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Com o início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a economia da Paraíba entrou em
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crise, principalmente devido à queda nas exportações do algodão, um dos principais produtos
agrícolas do estado.
Em 1926, a Coluna Prestes, comandada por Luís Carlos Prestes, Miguel Costa e Juarez Távora,
passou pela Paraíba.

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A PARAÍBA NO SÉCULO XX
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OLIGARQUIAS, CORONELISMO E CANGAÇO

Durante o período da República Velha, entre 1889 e 1930, o poder paraibano era exercido
por coronéis e oligarquias que controlavam o estado;
Nessa fase, a Paraíba foi governada por três oligarquias: o venancismo (Venâncio Neiva), o
alvarismo (Álvaro Machado) e o epitacismo (Epitácio Pessoa).
Nessa mesma época, o estado também teve destaque no cangaço, tendo Antônio Silvino,
Chico Pereira e Virgulino Ferreira da Silva (o Lampião) como líderes de bandos que atuaram
nas localidades de Cajazeiras, Guarabira, Piancó e Sousa.

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REVOLTA DE PRINCESA
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A Revolta de Princesa – Revolta na Caatinga foi um movimento liderado por José Pereira
Lima, deflagrado no município de Princesa, atual Princesa Isabel, na Paraíba, em fevereiro
de 1930, em oposição ao governo estadual de João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. Com
o assassinato de João Pessoa no mês de julho, a revolta perdeu substância, e seus líderes
entraram em acordo com o governo federal para a pacificação da Paraíba.
O movimento teve suas origens na posse de João Pessoa na presidência da Paraíba, em 22 de
outubro de 1928. Ao assumir o poder, o novo presidente tinha o objetivo de iniciar uma
reformar na estrutura político-administrativa e reerguer as finanças do Estado, deslocando
para o litoral a hegemonia do comércio estadual. O plano de João Pessoa causou discórdias
políticas e econômicas com os poderosos coronéis do interior do Estado.
Devido à ausência de qualquer barreira tributária, chefes políticos do Sertão, faziam comércio
diretamente com os estados vizinhos, em especial, Pernambuco. A prática provocava
enormes perdas de divisas tributárias ao Estado paraibano.
Com o sistema de arrecadação tributária, aplicado pelo presidente, haveria distinção entre as
mercadorias importadas pelo litoral, através do Porto de Cabedelo, e aquelas que entravam
na Paraíba pelas fronteiras terrestres. Essas medidas, consolidadas com a Lei número 673, de
17 de novembro de 1928, tornou a prática do comércio dos sertanejos com os estados
vizinhos impossível. Por isso, o presidente do Estado começou a ser chamado
pejorativamente de “João Cancela/Porteira”.
Em Pernambuco, estado atingido diretamente pelas medidas, foi iniciada uma campanha no
Jornal do Commércio pelos irmãos Pessoa de Queirós, primos de João Pessoa, contra a
chamada “guerra tributária”. Na Paraíba, a defesa da administração do presidente ficou por
conta do jornal A União, veículo oficial.
O desprestígio dos chefes políticos do interior por parte governo e as discussões travadas na
imprensa alimentaram o descontentamento dos coronéis. Os atritos também atingiram
velhos correligionários do Partido Republicano da Paraíba (PRP), ligados por laços de
fidelidade partidária ao seu tio Epitácio Pessoa, ex-presidente da República (1919-1922) e
líder supremo da política paraibana.
O principal deles era o chefe político de Princesa Isabel, o coronel José Pereira de Lima.
Detentor de maior prestígio na região, tanto na esfera estadual, quanto na federal, se tornaria
o líder do movimento. Era fazendeiro, comerciante, deputado e membro da Comissão
Executiva do PRP. A distância de 428km da capital e a proximidade da fronteira com
Pernambuco, faziam com que a economia de Princesa fosse totalmente voltada para o estado
vizinho.
Concomitante a essas reformas, as eleições presidenciais de 1930 aproximavam-se. Em 29 de
julho de 1929, após uma reunião com o diretório do PRP, presidido por João Pessoa, o
governador declarou que não daria seu apoio à chapa Júlio Prestes-Vital Soares. Chegava ao
fim a “política do café com leite” na qual a presidência do país era revezada entre São Paulo

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e Minas Gerais. A atitude ficou conhecida como o “Nego” que seria incorporado à bandeira
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do estado pouco depois.
Devido a sua atuação e posição política, João Pessoa foi escolhido para participar da chapa da
Aliança Liberal ao lado de Getúlio Vargas. Sua candidatura foi lançada em 30 de julho de 1929.
O episódio unificou por algum tempo o PRP. Em 18 de fevereiro de 1930, João Pessoa
empreendeu excursão por vários municípios a fim de obter o apoio eleitoral dos “coronéis”
que vinha combatendo desde o início de seu mandato. Visitou, inclusive, os municípios de
Princesa e de Teixeira, sendo o último dominado pela família Dantas. Em Princesa foi recebido
com grande manifestação popular e recepcionado com um banquete na casa de José Pereira,
onde se hospedou.

Paralelamente a essa conjuntura e as vésperas das eleições, a cúpula do PRP se reúne em


convenção para compor a chapa para concorrer aos cargos de Senador e Deputado Federal.
João Pessoa defendia o princípio da não reeleição e propunha o revezamento dos candidatos.
Foram desprezados por ele nomes como os de João Suassuna, Flavio Ribeiro Coutinho e os de
outros coronéis do interior paraibano. No entanto, João Pessoa não abriria mão da
candidatura de seu primo, Carlos Pessoa.

O objetivo do presidente da Paraíba era barrar a candidatura de João Suassuna. Ex-presidente


do Estado, deputado federal em duas legislaturas, Suassuna era aliado de famílias poderosas
do interior como a dos Pereira Lima e a dos Dantas.

A atitude de João Pessoa representou a ruptura formal dos coronéis do Sertão Paraibano com
a administração estadual. Com o apoio de políticos como João Suassuna, Oscar Soares, Pedro
Firmino, o padre Manuel Otaviano, Inácio Evaristo, Cícero Parente, Nilo Feitosa, Duarte
Dantas, o coronel decidiu resistir a essas investidas contra seus poderes.
Em 24 de fevereiro, um telegrama remetido por José Pereira marca simbolicamente esse
rompimento. O coronel informava na carta que ele e seus aliados acabavam de aderir ao
Partido Republicano Conservador (PRC), defendendo, portanto, a candidatura Júlio Prestes-
Vital Soares. Veja a reprodução do telegrama a seguir:

“Dr. João Pessoa – Acabo de reunir amigos e correligionários aos quais informei do
lançamento da chapa federal. Todos acordaram mesmo que V. Excia, escolhendo candidatos
à revelia Comissão Executiva, caracteriza palpável desrespeito aos respectivos membros. A
indisciplina partidária que ressumbra do ato de V. Excia, inspirador de desconfianças no seio
do epitacismo, ameaça de esquecimento os mais relevantes serviços dos devotados à causa
do partido. Semelhante conduta aberra dos princípios do partido, cuja orientação muito
diferia da atual, adotada singularmente por V. Excia. Esse divórcio afasta os compromissos
velhos baluartes da vitória de 1915 para com os princípios deste partido que V. Excia. Acaba
de falsear. Por isso tudo delibero adotar a chapa nacional, concedendo liberdade a meus
amigos para usarem direito voto consoante lhes ditar opinião, comprometendo-me ainda
defendê-los se qualquer ato de violência do governo atentar contra direito assegurado
Constituição. Saudações (a) José Pereira”.

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O dia 24 de fevereiro de 1930, data da decisão no PRP, é considerado o início do movimento
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rebelde, conhecido como Revolta ou Guerra de Princesa.
A resposta de João Pessoa a decisão dos coronéis veio dias depois. Ele ordenou o
esvaziamento da máquina burocrático-administrativa do município e mandou a polícia invadir
o município de Teixeira, reduto dos Dantas prendendo pessoas da família e impedindo que
ocorresse votação naquela cidade. O mesmo deveria ocorrer em Princesa, mas lá haveria
reação.
Logo após as eleições de 1º de março, iniciou-se no Sertão Paraibano a luta armada. Sob o
comando do coronel José Pereira, um contingente de cerca de dois mil homens armados,
partiram da Serra de Teixeira, no Sertão da Paraíba, em combate a batalhões da Policia Militar
do Estado. A polícia estadual contava com apenas 850 homens. O interesse do governo
federal na derrota política de João Pessoa impedia o envio de reforços vindos de Minas e
do Rio Grande do Sul.

Os rebeldes contavam com o auxílio em dinheiro e em munições dos Pessoa de Queirós, de


Pernambuco e com uma grande quantidade de armas do próprio governo estadual, de
gestões anteriores, entregues para enfrentar o bando de Lampião e a Coluna Prestes. A
maioria dos combatentes era de egressos do cangaço ou desertores da própria polícia
paraibana.

Para precipitar a queda de João Pessoa os sublevados planejavam que o governo federal
fizesse uma intervenção na Paraíba. Em 3 de maio de 1930, o presidente da República
Washington Luís sugeriu ao Congresso que se apresentasse um pedido formal de intervenção
na Paraíba. Como o pedido feria a Constituição, não foi aceito. Isso só seria permitido se o
próprio João Pessoa a solicitasse, o que ocorreria.
Por essa época, já não havia grandes perspectivas para ambas as partes na luta armada. Por
um lado, a polícia estadual não tinha condições de tomar Princesa. Por outro, os recursos dos
revoltosos para alimentação e para manter as armas já estavam se esgotando.
No início de junho, Washington Luís enviou à Paraíba cinco batalhões de caçadores do
Exército e um vaso de guerra. Enquanto isso, os Pessoa de Queirós e outros líderes da revolta
se articulavam para confundir ainda mais o momento político local.
Em 9 de junho de 1930 é decretado o território livre de Princesa, através de uma lei assinada
por uma “junta governativa” integrada por José Pereira, José Frazão Medeiros Lima e
Manuel Rodrigues Sinhô.

Com a declaração de independência provisória da cidade do Estado da Paraíba, passou a


chamar-se República de Princesa, com direito a hino, bandeira, jornal (O Jornal de Princesa),
moeda e leis próprias.

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REVOLUÇÃO DE 30
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Em 1930, ocorreu um movimento revolucionário CONSIDERADO O ACONTECIMENTO MAIS
MARCANTE JÁ REGISTRADO EM TODA A HISTÓRIA DO ESTADO.
O presidente Washington Luís, que deveria apoiar a candidatura do mineiro Antônio Carlos,
acabou apoiando a candidatura do paulista Júlio Prestes, provocando, por parte de Minas
Gerais, sua ruptura com a aliança paulista, juntamente com a Paraíba e com o Rio Grande do
Sul, que se uniram e criaram a Aliança Liberal, que indicou Getúlio Vargas para ser candidato
à Presidência da República e o presidente da Paraíba, João Pessoa, para vice-presidente.
A vitória de Júlio Prestes desencadeou o movimento revolucionário, que o impediu de tomar
posse. Na Paraíba, João Pessoa, candidato derrotado, passou a enfrentar várias rebeliões.
Uma delas ocorreu em Princesa Isabel e foi comandada pelo coronel José Pereira, aliado de
Júlio Prestes, onde várias casas e escritórios de suspeitos de receptar armamentos para os
rebeldes foram invadidas pela polícia.
Mais tarde, em Recife, em 26 de julho de 1930, João Pessoa foi assassinado por João Duarte
Dantas em uma confeitaria da cidade, evento que gerou muita repercussão em todo o Brasil
e também um outro fator que deu origem à Revolução de 1930. O seu corpo foi enterrado
no Rio de Janeiro e a capital paraibana, antes chamada Cidade da Paraíba, passou a se chamar
João Pessoa em sua homenagem, até os dias atuais.

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REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932
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A Revolução Constitucionalista de 1932 aconteceu em 9 de julho de 1932, em São Paulo


contra o governo Getúlio Vargas, quando a elite paulista buscava reconquistar o poder
político que havia perdido com a Revolução de 1930, e reivindicavam a eleição.

Durante a Primeira República (1889-1930) formou-se uma aliança entre os estados que mais
se destacavam economicamente, São Paulo e Minas Gerais. Dessa maneira, representantes
dessa aliança alternavam no poder, criando assim a “política café com leite“.

No entanto, em 1930, o presidente Washington Luís, representante dos paulistas, rompeu o


acordo com os mineiros, e indicou como seu sucessor o então governador de São Paulo, Julio
Prestes, que venceu as eleições.

Contudo, os mineiros não aceitaram o resultado e se juntaram com os estados do Rio Grande
do Sul e da Paraíba, e colocaram Getúlio Vargas no poder. O novo presidente fechou o
congresso, depôs governadores de vários estados e anulou a constituição de 1891.

Essas medidas desagradaram a elite paulista tradicional, que passou a trabalhar


como oposição ao governo de Vargas. Em 1931, se junta à elite um grupo mais moderno, que
exige do governo a criação de uma carta magna que regesse a legislação do país e as eleições
gerais para presidente da república.

Ao mesmo tempo em que formava o movimento contra o governo, se fortalecia em São Paulo,
um movimento a favor de Vargas, chamado Tenentismo. Esse grupo era constituído não só
por militares, como também por civis que agiam sob a liderança dos militares.

Aconteciam várias brigas de rua entre os elitistas contra o governo e os tenentistas. Mas, no
dia 23 de maio, os dois grupos se encontraram e se enfrentaram, causando a morte de cinco
estudantes, que ficaram famosos com a sigla MMDCA, que era a junção do nome de cada um.

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Além disso, criou-se um grupo secreto que pretendia destituir Getúlio Vargas, cujo nome era
a sigla dos cinco estudantes mortos. A morte desses jovens foi o estopim para o início da
Revolução.

No dia 9 de julho de 1932 começou a Revolução Constitucionalista de 1932. Os elitistas


paulistas contam com o apoio de 35 mil pessoas, contra 100 mil soldados do lado dos
tenentistas.

Consequências da Revolução Constitucionalista de 1932:


O movimento durou cerca de três meses, e acabou com a derrota de São Paulo. Os
insurgentes assinaram suas rendições, em 1º de outubro de 1932, e as principais lideranças
do movimento foram exiladas em Portugal.

No entanto, pode-se considerar que São Paulo foi derrotado apenas moralmente, já que em
termos de denúncia logo após o término da gerra civil, o presidente convocou eleições para
uma Assembleia Constituinte.

Essa Assembleia promulgou a Constituição do Brasil de 1934. Foi também nessa Assembleia
que as mulheres participaram pela primeira vez do processo eleitoral.

Nessa constituição promulgada em 1934, foi incluso a representação classista de


empregados, empregadores, profissionais liberais e funcionários públicos, no Congresso
Nacional.

Apesar da derrota, São Paulo continuou sendo o estado mais forte do país economicamente,
e a valorização do café por meio do estoque e queima do produto continuou a ser adotada
nacionalmente.

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INTENTONA COMUNISTA 1935
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A Intentona Comunista, também conhecida como Revolta Vermelha de 35 ou Levante
Comunista, foi uma tentativa de golpe contra o governo de Getúlio Vargas. Foi liderada pelo
Partido Comunista Brasileiro em nome da Aliança Nacional Libertadora, ocorreu em
novembro de 1935, e foi rapidamente combatida pelas Forças de Segurança Nacional.

Entusiasmados pela composição política europeia pós primeira guerra mundial, na qual duas
frentes disputavam espaço (Fascismo e Comunismo) surgiram dois movimentos políticos no
Brasil com estas mesmas características.

Em 1932, sob o comando do político paulista Plínio Salgado foi fundada a AÇÃO
INTEGRALISTA NACIONAL, de cunho fascista. De extrema direita, os integralistas combatiam
com fervor o comunismo.

Paralelamente à campanha Integralista, o Partido Comunista Brasileiro (PCB) impulsionou a


fundação da ALIANÇA NACIONAL LIBERTADORA, um movimento político radicalmente
contrário à Ação Integralista Nacional.

A ANL, criada em 1935, defendia os ideais comunistas e suas propostas iam além daquelas
defendidas pelo PCB, como:

 O não pagamento da dívida externa;


 A nacionalização das empresas estrangeiras;
 O combate ao fascismo;
 A reforma agrária;

No dia 5 de julho de 1935, data em que se celebravam os levantes Tenentistas, Luís Carlos
Prestes lançou um manifesto de apoio à ANL, no qual incentivava uma revolução contra o
governo. Este foi o estopim para que Getúlio Vargas decretasse a ilegalidade do movimento,
além de mandar prender seus líderes.

Com o decreto de Getúlio Vargas, o plano de fazer uma revolução foi colocado em prática.

A ação foi planejada dentro dos quartéis e os militares simpatizantes ao movimento


comunista deram início às rebeliões em novembro de 1935, em Natal, no Rio Grande do
Norte, aonde os revolucionários chegaram a tomar o poder durante três dias. Em seguida se
alastrou para o Maranhão, Recife e por último para o Rio de Janeiro, no dia 27.

Entretanto, os revolucionários falharam com relação à organização. As revoltas ocorreram em


datas diferentes, o que facilitou as ações do governo para dominar a situação e frustrar o
movimento.

A partir desse episódio, Vargas decretou estado de sítio e deu início a uma forte repressão
aos envolvidos na Intentona Comunista. Luís Carlos Prestes foi preso, bem como vários líderes
sindicais, militares e intelectuais também foram presos ou tiveram seus direitos cassados.

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A ANL não conseguiu concretizar seus planos e a Intentona Comunista não desestabilizou o
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governo de Getúlio Vargas. O incidente comunista acabou sendo usado como desculpa, pois
na época, o governo plantou a denúncia de um plano comunista - Plano Cohen - que
ameaçava a ordem institucional, permitindo o golpe que originou o Estado Novo, em 1937.

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A PARAÍBA NO ESTADO NOVO DE VARGAS.
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Durante o Estado Novo de Getúlio Vargas, a Paraíba passou por diversas transformações
políticas, econômicas e sociais. O estado foi governado por Ruy Carneiro, que foi nomeado
interventor federal em 1930 e permaneceu no cargo até 1945.

No aspecto político, o Estado Novo foi marcado pela centralização do poder nas mãos de
Vargas, que governou de forma autoritária. A Paraíba não foi exceção, e Ruy Carneiro exerceu
um governo centralizador, com forte controle sobre os poderes legislativo e judiciário.

No campo econômico, o Estado Novo promoveu a industrialização do país, com a criação de


empresas estatais e a implementação de políticas de substituição de importações. Na Paraíba,
foram criadas indústrias têxteis, de alimentos e de produtos químicos, impulsionando a
economia local.

No entanto, a industrialização também trouxe problemas sociais, como a exploração dos


trabalhadores e a concentração de renda. A Paraíba, assim como outros estados do
Nordeste, enfrentou altos índices de pobreza e desigualdade social.

Além disso, o Estado Novo também promoveu a modernização das cidades, com a construção
de obras de infraestrutura, como estradas, escolas e hospitais. Na Paraíba, foram realizadas
melhorias na infraestrutura urbana, como a construção de avenidas e a modernização do
porto de Cabedelo.

No campo social, o Estado Novo implementou políticas de assistência social, como a criação
do Departamento de Assistência Social e a implementação de programas de saúde e
educação. No entanto, essas políticas eram limitadas e não conseguiram resolver os
problemas estruturais do estado.

Em resumo, durante o Estado Novo, a Paraíba passou por transformações políticas,


econômicas e sociais. O governo centralizador de Ruy Carneiro promoveu a industrialização
do estado, mas também trouxe problemas sociais. A modernização das cidades e as políticas

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de assistência social foram importantes, mas insuficientes para resolver os problemas
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estruturais da Paraíba.

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A PARAÍBA E A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
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Durante a Segunda Guerra Mundial, a Paraíba teve um papel estratégico devido à sua
localização geográfica, próxima ao Oceano Atlântico. O estado abrigou a Base Aérea de Natal,
que foi utilizada pelas forças aliadas como ponto de apoio para o transporte de tropas e
suprimentos para o norte da África e Europa.

A Base Aérea de Natal, localizada na cidade de Parnamirim, foi uma das mais importantes
bases aéreas dos Estados Unidos fora do território norte-americano. A partir dela, foram
realizados voos de transporte de tropas, equipamentos e suprimentos para as frentes de
batalha na Europa e África.

Além disso, a Paraíba também foi afetada pela guerra no aspecto econômico. A produção de
algodão, que era uma das principais atividades econômicas do estado, foi direcionada para
atender às demandas da indústria têxtil dos países aliados. A Paraíba se tornou um
importante fornecedor de matéria-prima para a produção de uniformes e tecidos militares.

A guerra também trouxe impactos sociais para a Paraíba. A presença das tropas estrangeiras,
principalmente norte-americanas, trouxe mudanças culturais e sociais para a região. Houve
um aumento na demanda por serviços e produtos, o que impulsionou a economia local.

No entanto, a guerra também trouxe desafios para a população paraibana. A escassez de


alimentos e produtos básicos foi sentida, devido à priorização das necessidades militares.
Além disso, a Paraíba também sofreu com a presença de submarinos alemães no litoral, que
atacavam navios mercantes brasileiros.

Em resumo, a Paraíba teve um papel estratégico durante a Segunda Guerra Mundial,


abrigando a Base Aérea de Natal e contribuindo com a produção de algodão para a indústria
têxtil dos países aliados. A presença das tropas estrangeiras trouxe mudanças sociais e
econômicas para o estado, mas também trouxe desafios, como a escassez de alimentos e a
presença de submarinos inimigos.

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QUESTÕES HISTÓRIA E GEOGRAFIA DA PARAÍBA
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Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar

“Esse estudo traz em sua essência a discussão sobre os fatos que ocorreram na Paraíba,
durante o período da ‘Primeira República’. Fatos estes que vieram a desencadear um conflito
armado, dentro deste estado, entre dois tipos de poder: o ‘poder privado’ [representado, no
conflito específico, pelo ‘coronel’ José Pereira Lima] e o ‘poder instituído’ [representado por
João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque]. O primeiro, caracterizado pelo coronel, figura que
constituía a base do sistema político da época; e, o segundo, concentrado nas mãos do chefe
político estadual.

Fonte: JANUÁRIO, 2009. (Adaptado).

Assinale a alternativa que indica corretamente o nome do conflito aludido no texto acima

A Guerra de Canudos
B Revolução Praieira
C A Revolta de Princesa
D A Revolta do Quebra-Quilos

Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar

Leia o texto a seguir sobre algumas revoltas populares que ocorreram na Paraíba no século
XIX.

A _______ ocorreu em 1874, ficou assim conhecida pela modificação que provocou no
sistema de pesos e medidas, fato este que desencadeou uma grande revolução na Paraíba. A
_______ ocorreu em cinco províncias do Nordeste. Os revoltosos eram contrários aos
decretos imperiais que obrigava a população a fornecer dados pessoais, tais como: número
de nascimentos e óbitos na família; filiação; estado civil; cor da pele. Na _______ os revoltosos
eram os liberais adversativos dos conservadores (grandes latifundiários e comerciantes
portugueses). A revolta se iniciou em Recife, os liberais exigiam: a divisão dos latifúndios; a
liberdade de imprensa; o fim da oligarquia política.

Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas do texto.

A Revolta do Quebra-Quilos; Revolta do Ronco da Abelha; Revolução Praieira


B Revolta do Ronco da Abelha; Guerra dos Mascates; Revolução Praieira
C Guerra dos Mascates; Revolta do Ronco da Abelha; Revolução de Princesa
D Revolução de Princesa; Revolta do Quebra-Quilos; Intentona Comunista de 1935

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Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
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Leia as informações a seguir a respeito dos povos indígenas na Paraíba.

I. Durante o período do Brasil Colônia, os povos indígenas que ocupavam o território da atual
Paraíba se dividiam em 3 grupos: Os Tupis-Guaranis que habitavam o litoral e eram divididos
em Potiguaras, ao norte do estado e os Tabajaras, ao sul. E havia um terceiro grupo, que era
tido como Cariri.

II. De acordo com dados da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), existem atualmente quatro
Terras Indígenas (TI) na Paraíba, sendo três da etnia Potiguara e uma da etnia Tabajara.
Apesar das terras serem tradicionalmente ocupadas por esses povos, apenas duas TI foram
regularizadas.

III. Na Paraíba, seguindo a situação nacional, a Demarcação de Terras Indígenas é um processo


que ocorre de maneira rápida e não envolve conflitos de interesses sobre a área a ser
demarcada.

Estão corretas as afirmativas:

A I, apenas
B III, apenas
C II e III, apenas
D I e II, apenas

Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: CBM-PB Prova: IBADE - 2018 - CBM-PB - Cabo

A revolta ocorrida em 1930, acontecimento que marcou e transformou a vida do Estado da


Paraíba tendo repercussão nacional, que começou através de discórdias políticas e
econômicas, envolvendo poderosos coronéis do interior do estado e o governador eleito da
Paraíba em 1927, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, pode ser identificada corretamente
como revolta:

A dos Guararapes
B do Quebra-Quilos
C do Ronco da Abelha.
D de Princesa

Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: CBM-PB Prova: IBADE - 2018 - CBM-PB - Cabo

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As ligas camponesas formavam um movimento de luta pelos direitos do trabalhador rural no
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Brasil a partir de 1954. Na Paraíba, deve-se destacar, neste movimento, a participação de João
Pedro Teixeira como:

A sindicalista organizador dos sindicatos rurais.


B defensor do trabalhador rural da Paraíba.
C repressor do trabalhador rural.
D idealizador" das revoltas camponesas.

Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: CBM-PB Prova: IBADE - 2018 - CBM-PB - Cabo
Conhecido como “Intentona Comunista”, porque foi organizado pelo Partido Comunista, o
movimento ocorrido no Brasil em 1935, teve como consequência direta na Paraíba o(a):

A repressão às lideranças de esquerda no Estado.


B Revolta Constitucionalista.
C fechamento dos sindicatos da Paraíba.
D deposição do governador da Paraíba.

Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: CBM-PB Prova: IBADE - 2018 - CBM-PB - Cabo
Uma das consequências imediata da proclamação da República no Brasil, para a Paraíba foi
o(a):

A desenvolvimento econômico do estado.


B desenvolvimento urbano.
C aumento de empregos na região.
D efetivação do poder dos coronéis e das oligarquias locais.

Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: CBM-PB Prova: IBADE - 2018 - CBM-PB - Cabo
Registra-se na história da Paraíba um evento conhecido como Tragédia de Tracunhaém. A
mais correta definição para esse episódio histórico encontra-se em:

A Extermínio de índios potiguares pelos portugueses.


B Consequência da guerra de uma alíança entre índios e holandeses contra portugueses.
C Extermínio de índios tapuias pelos espanhóis.
D Ataque dos índios potiguaras a um engenho da região.

Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: CBM-PB Prova: IBADE - 2018 - CBM-PB - Oficial
Observe a bandeira do Estado da Paraíba a seguir:

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48

A expressão que aparece escrita no pavilhão paraibano justifica-se pela:

A recusa do governante paraibano em participar da Guerra do Paraguai.


B declaração de recusa de participação de Paraíba na Primeira Guerra Mundial.
C representação de não aceitação do sucessor à presidência da república indicado pelo
presidente Washington Luís.
D pela negação do Presidente Washington Luiz em indicar João Pessoa à candidatura da
presidência da República.

Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: CBM-PB Prova: IBADE - 2018 - CBM-PB - Oficial
Com relação aos povos indígenas que desde o tempo da colonização estiveram presentes em
territórios paraibanos, é correto afirmar que:

A os potiguaras foram habitantes da região antes mesmo da colonização portuguesa.


B os primeiros habitantes da região da Paraíba foram índios oriundos de nações que mais
tarde se tornaria a América Espanhola.
C os tabajaras foram os primeiros habitantes da região e posteriormente migraram para o sul
do Brasil
D as aldeias primitivas da região eram formadas por índios tupis, guaranis e tupinambás.

Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: CBM-PB Prova: IBFC - 2018 - CBM-PB - Soldado do Corpo de
Bombeiro

Leia os textos I e II abaixo para, em seguida, responder a questão abaixo.

Texto I

“O Produto Interno Bruto (PIB) da Paraíba em 2015 caiu 2,7% em termos reais em relação a
2014, mas ainda assim foi o terceiro estado com melhor resultado no Nordeste, atrás apenas
de Piauí e Rio Grande do Norte.”

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Texto II
49
“Renda per capita (por cabeça) do paraibano é inferior ao salário mínimo. IBGE divulgou
rendimento domiciliar per capita referente a 2014. Renda média de R$ 682 é a 7ª mais baixa
do país.”

Fonte: Portal G1-Paraíba.

A partir das informações dos textos I e II, assinale a alternativa INCORRETA.

A O PIB é o índice que mede a produção de riqueza de um lugar. Mesmo em período de crise
nacional, a Paraíba conseguiu ter uma boa produção econômica em comparação a outros
estados
B A Paraíba apresentou em 2014 um dos melhores índices nacionais em termos de
distribuição igualitária de renda. Não existem desigualdades sociais entre a população
paraibana
C Apesar do bom desempenho na geração de riquezas em 2015, a Paraíba ainda tem
problemas com a concentração de renda, o índice da renda per capta de 2014 demonstra isso
D Ao cruzar os dados do PIB 2015 com a renda per capta (2014) da Paraíba, percebe-se, grosso
modo, que existe desigualdade social no estado

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Texto associado
Leia os textos I e II abaixo para, em seguida, responder a questão abaixo.

Texto I

“O Produto Interno Bruto (PIB) da Paraíba em 2015 caiu 2,7% em termos reais em relação a
2014, mas ainda assim foi o terceiro estado com melhor resultado no Nordeste, atrás apenas
de Piauí e Rio Grande do Norte.”

Texto II
“Renda per capita (por cabeça) do paraibano é inferior ao salário mínimo. IBGE divulgou
rendimento domiciliar per capita referente a 2014. Renda média de R$ 682 é a 7ª mais baixa
do país.”

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Fonte: Portal G1-Paraíba.
50
Atribua valores de Verdadeiro (V) ou Falso (F), nas afirmações abaixo.

( ) Em 2015, o desempenho do PIB paraibano se destacou entre os maiores do Nordeste.

( ) Assim como ocorreu com o índice do PIB 2015, a Paraíba apresentou em 2014 um dos
melhores índices nacionais de distribuição de riquezas, já que a renda per capta foi bem alta.

( ) Em 2014 o rendimento domiciliar per capita paraibano foi o 7º mais baixo do país. Esse
dado revela a má distribuição de renda, já que no ano seguinte teve um dos maiores PIB do
Nordeste.

Assinale a sequência correta de cima para baixo.

A F; F; V
B V; V; V
C V; F;V
D F; F; F

Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
As principais bacias hidrográficas da Paraíba são a do rio Piranhas, a do Paraíba, a do
Curimataú, a do Camaratuba, a do Mamanguape, a do Miriri, a do Gramame e a do Abiaí. A
principal bacia de todas é a do rio ________, que nasce na serra do Bongá, na fronteira com
o estado do ________. Ele tem uma relevante importância, uma vez que através da
barragem de ________, em Coremas, viabiliza a irrigação de muitas terras. O Rio _______,
o mais famoso do estado, nasce na serra de Jabitacá, em ________, no Planalto da
Borborema.
Fonte: http://www.pm.pb.gov.br/arquivos/Historia_da_Paraiba.pdf

Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas do texto.

A Piranhas; Ceará; Mãe D’Água; Paraíba; Monteiro


B Paraíba; Ceará; Mãe D’Água; Piranhas; Monteiro
C Piranhas; Pernambuco; Sobradinho; Paraíba; Medeiros
D Camaratuba; Rio Grande do Norte; Mãe D’Água; Miriri; Medeiros

Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
De acordo com uma reportagem do portal de notícias G1- Paraíba, a música “Paraíba, joia
rara”, de Ton Oliveira, que foi reconhecida como patrimônio imaterial do estado, foi inspirada

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na beleza da vegetação paraibana. Leia as afirmações a respeito do bioma Caatinga e em
51
seguida, assinale a alternativa CORRETA.

A A pobreza da população humana nordestina é certamente uma consequência da ecologia.


As caatingas propriamente ditas são muito pobres em espécies frutíferas
B A vegetação nativa do planalto da Borborema e do Sertão caracteriza-se pela presença da
caatinga. Ela pode ser do tipo arbóreo, como a baraúna, ou arbustivo, como o xique-xique e
o mandacaru
C O agreste paraibano está localizado na região litorânea do estado, apresenta matas,
manguezais e cerrados
D O agreste se destaca na Paraíba porque sua ocorrência no Nordeste está circunscrita
apenas a este estado

Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
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O movimento popular ocorrido entre dezembro de 1.851 e fevereiro de 1.852, que envolveu
vilas e cidades de cinco províncias do Nordeste, ficou conhecido como a Revolta do Ronco da
Abelha. Os incidentes foram provocados por dois decretos imperiais, de junho de 1.851, que
são:

A Decretos 796 e 797.


B Decretos 797 e 798
C Decretos 798 e 799.
D Decretos 795 e 796

Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Combatente
Em 1.930 um grupo armado, sediado na cidade de Princesa, no alto sertão paraibano, tentou
conturbar a ordem pública no interior do Estado. Os acontecimentos mais marcantes desse
confronto foram:

I. O desastre da Água Branca, em que cerca de 200 (duzentos) policiais foram mortos em uma
emboscada.
II. A tomada, pela Polícia, das cidades de Teixeira, Imaculada e Tavares.
III. Cerco de Tavares, que se achava ocupada pela Polícia e foi cercada por grupos de
cangaceiros, durante 18 dias.

Estão corretas as afirmações:

A I e II.
B I, II e III.

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C lI e III.
52
D I e III

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Em relação à presença holandesa na Paraíba, é correto afirmar:

I. A instalação da empresa açucareira no Brasil contou com a participação holandesa, desde


o financiamento das instalações até a comercialização no mercado europeu.

II. O primeiro governador da província holandesa da Paraíba e Rio Grande do Norte foi Duarte
Gomes da Silveira, que em nome do Príncipe de Orange dos Estados Gerais e da Companhia,
fez aos paraibanos, em ata de 13 de janeiro de 1.635 várias promessas.

III. O controle holandês sobre a Paraíba durou apenas 10 anos, de 1.634 a 1.644.

IV. Na época da invasão holandesa, a população era dividida em dois grupos: os homens livres
(holandeses, portugueses e brasileiros) e os escravos (de procedência brasileira ou africana).

V. Quando da invasão holandesa ao nordeste do Brasil, a Paraíba era a terceira capitania em


ordem de grandeza e importância econômica na colônia, sendo precedida pela Bahia e
Pernambuco. Era esta riqueza e prosperidade que atraía os invasores.

Estão corretas apenas as afirmativas:

A I, IV e V.
B II e III.
C I, III eV.
D II e IV

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Em relação a população indígena analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou
Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.

( ) Os índios Cariris se encontravam em maior número que os tupis e ocupavam uma área que
se estendia desde o planalto da Borborema até os limites do Ceará, Rio Grande do Norte e
Pernambuco.

( ) Os índios Tabajaras - eram mais numerosos que os Potiguaras e ocupavam uma pequena
região nos limites do Rio Grande do Norte com a Paraíba.

( ) Os índios Potiguaras na época da fundação da Paraíba, os Potiguaras formavam um grupo


de aproximadamente 5 mil pessoas. A aliança que firmaram com os portugueses foi de grande
proveito para os índios quando da conquista da Paraíba e fundação de João Pessoa.

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A sequência correta das assertivas é:

A F-V-V.
B V-V-V.
C F-F -V .
DV-F-F

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Quando o governador geral Dom Luis de Brito recebeu a ordem para separar Itamaracá,
recebeu também do rei de Portugal a ordem de punir os índios responsáveis pelo massacre,
expulsar os franceses e fundar uma cidade. Assim, começaram as cinco expedições para a
conquista da Paraíba. Faça a associação correta:

I. 1.574.

II. 1.575.

III. 1.579.

IV. 1582.

V. 1.584.

( ) Frutuoso Barbosa volta decidido a conquistar a Paraíba, mas desiste após perder um filho
em combate.

( ) Expedição comandada pelo governador geral Dom Luis de Brito, que foi prejudicada por
ventos desfavoráveis e eles nem chegaram às terras paraibanas.

( )A expedição chega a Paraíba e captura cinco navios de traficantes franceses, solicitando


mais tropas de Pernambuco e da Bahia para assegurar os interesses portugueses na região.

( ) Dom Fernão da Silva, comandante da expedição, teve sua tropa surpreendida por indígenas
e teve que recuar para Pernambuco.

( ) Ainda sob forte domínio “de fato" dos franceses, foi concedida, por dez anos, ao capitão
Frutuoso Barbosa a Capitania da Paraíba, desmembrada de Olinda.

A sequência correta de cima para baixo é:

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A I, II, III, IV, V.
B IV, II, V, I, III.
C V, IV, III, II, I.
D III, V, I, II, IV

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As manifestações folclóricas e populares existem em grande quantidade no estado da
Paraíba. Tais manifestações fazem parte da cultura paraibana. Dentre estes acontecimentos
pode-se citar a literatura transmitida pessoa a pessoa, a qual conserva a memória do povo.
Com base no exposto, atribua valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) aos exemplos a seguir.
Assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta de cima para baixo.

( ) Anedota: tipo de história curta, que tem por finalidade provocar reflexão.

( ) Cantoria: atividade própria do poeta - cantador. A cantoria sofreu codificações desde o seu
surgimento até hoje.

( )Parlenda: poema feito em versos longos, geralmente utilizados para distrair os adultos.

( ) Provérbio: sentença longa, criada pelo povo. Tem por finalidade mostrara experiência
humana.

( ) Adivinha: tipo de passatempo divertido.

A V,V,V,V,V
B V,F,V,F,V.
C V,F,V,V,F
D F,V,F,F,V.

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Os Rios Litorâneos que fazem parte da hidrografia da Paraíba têm a seguinte característica:

A São rios que vão em direção ao norte em busca de terras baixas.


B O rio mais importante deste grupo é o Rio Piranhas.
C Nascem na Serra da Borborema e vão em busca do litoral para desaguar no Oceano
Atlântico.
D Rio do Peixe, Rio Piancó e o Espinhara, são afluentesdo Rio Paraíba.

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O clima, o relevo e a hidrografia determinam a vegetação que se apresenta diferenciada, em


toda a extensão do território paraibano. Destacam-se os seguintes tipos de vegetação:

I. Vegetação Litorânea: as espécies dessa formação vegetal apresentam algumas


características essenciais para essa adaptação ao meio, por exemplo, raízes suportes e
respiratórios.

II. Mata Atlântica: formação vegetal, com espécies arbóreas e arbustivas da caatinga
(baraúna, angico, jurema). Ocorrem ainda a tatajuba, violeta, etc.

III. Cerrado: formado por árvores e arbustos. Árvores tortuosas e tufos de capins encontrados
nos tabuleiros. Predomina a mangaba, a lixeira, o batiputá entre outros.

IV. Agreste: vegetação intermediaria entre a caatinga e a floresta.

V. Mata Serrana: nessa vegetação, encontram-se árvores altas, copas largas, troncos com
grande diâmetro, folhas perenes, muitos cipós, orquídeas e bromélias.

VI. Caatinga: vegetação dominante, formada por xerófilas, cactáceas, caducifólias e


aciculifoliadas. Os solos são profundos e arenosos.

Considerando V (verdadeiro) e F (falso), I, II, III, IV, V e VI são respectivamente:

A V, F, V, V, F, F
B V, V, F, F, V, V.
C F, F, V, V, F, F
D F, V, F, F, V, V.

Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
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A maior parte do território paraibano é constituído por rochas resistentes, e bastante antigas
que remontam a era pré-cambriana, com mais de 2,5 bilhões de anos.

Faça a associação:

I. Litoral.
II. Região da Mata.
III. Agreste.

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IV. Sertão.
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( ) Uma depressão sertaneja que se estende do município de Patos até após a Serra da Viração.

( ) Temos os tabuleiros que são formados por acúmulos de terras que descem de lugares altos.

( ) É formada(o) pelas praias e terras arenosas.

( ) Depressão que fica entre os tabuleiros e o Planalto da Borborema. Apresenta muitas serras.

Assinale a ordem numérica correta de cima para baixo:

A I, II, III e IV
B III, IV, I e II.
C IV, II, I e III.
D II, III, I e IV

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A Força Policial da Paraíba teve outra importante participação em acontecimento histórico.
Foi a pacificação do movimento que ficou conhecido como a Revolta de Quebra Quilo. Essa
Revolta se deu no ano de:

A 1.874.
B 1.849.
C 1.834.
D 1.865.

Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
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Para assegurar a posse efetiva das terras para Portugal, uma das medidas adotadas foi à
criação da Capitania da Paraíba, no ano de 1.574, por ordem do rei__________ . Assinale a
alternativa que completa corretamente a lacuna.

A Dom Manuel.
B Dom Henrique.
C Dom Sebastião.
D Dom Joao.

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A economia da Paraiba baseia-se principalmente no setor de Comércio e Serviíos. Sua
agricultura baseia- se na:

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A Cana-de-açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, caju, manga, acerola, mangaba,
57
tamarindo, trigo, sorgo, urucum, pimenta do reino, castanha de caju, arroz, café e feijão.
B Cana de açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, caju, manga, acerola, mangaba,
tamarindo, mandioca, milho, sorgo, urucum, pimenta do reino, castanha de caju, arroz, café
e feijão.
C Cana de açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, caju, manga, acerola, mangaba,
tamarindo, trigo, grão de bico, sorgo, urucum, pimenta do reino, castanha de caju, arroz, café
e feijão.
D Cana de açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, caju, manga, morando, mangaba
tamarindo, grão de bico, sorgo, urucum, pimenta calabresa, castanha de caju, arroz, feijão e
café.

Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Combatente

A distribuição dos climas da Paraíba está relacionada com a localização, ou seja, quanto mais
próximo do litoral, mais úmido será o clima, quanto mais longe, mais seco. Três tipos ocorrem
na Paraíba:

I. Clima Tropical quente-úmido: domina o litoral, a região da mata e parte do agreste. Com
chuvas abundantes e temperatura média anual de 26°C. Com essas características, esse tipo
climático domina em todo o sertão.

II. Clima semiárido: Com chuvas de verão, predomina no Cariri, no Seridó, em grande parte
da Borborema e do sertão. Sua principal característica não é a ausência de chuva, mas sua
irregularidade.

III. Clima Tropical semiúmido: chuvas de verão-outono estendem-se pela região do litoral.

Estão corretas as afirmativas:

A Apenas I e II.
B Apenas III.
C Apenas II e III.
D Apenas II.

Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Combatente
Leia o enunciado a seguir. Na época da conquista da Paraíba (segunda metade do
século_________ ) chegaram outros silvícolas, dessa vez pertencentes a tribo Tabajaras,
também de origem Tupi-Guarani, mas logo tornaram-se inimigos dos Potiguaras, fixando-se
na várzea do Rio Paraíba.

Assinale a alternativa que preencha adequadamente a lacuna existente no enunciado acima:

A XVI.

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B XVII.
58
C XV.
D XIV.

Ano: 2008 Banca: CPCON Órgão: PM-PB Prova: CPCON - 2008 - PM-PB - Soldado da Polícia
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“A criação extensiva, com o gado criado solto [...]. Para que os animais de um proprietário
não se confundissem com os de outro, recebiam o sinal ou a ferra [...]. Assim, animais de
fazendas e ribeiras diversas caminhando reuniam-se [...] sem que houvesse dificuldade de ser
identificada a fazenda a que pertenciam [...]. Findo o inverno [...] reuniam-se vaqueiros de
várias sesmarias para apartar o gado, separando os animais de propriedades diversas e
ferrando os novos”.

O texto nos remete à origem de uma das festas mais tradicionais da cultura paraibana, hoje
re-significada no espaço urbano e transformada em atração turística, que geralmente
acontece concomitantemente com a apresentação de megas shows. Trata-se, portanto.

A da cavalhada.
B das festas juninas.
C da ciranda.
D da congada
E da vaquejada

Ano: 2008 Banca: CPCON Órgão: PM-PB Prova: CPCON - 2008 - PM-PB - Soldado da Polícia
Militar

Com base nos seus conhecimentos sobre as características da agricultura paraibana escolha
as proposições que fazem a correta leitura da tabela:

I- A cana-de-açúcar e o abacaxi, apesar de produzidos em áreas restritas, sobretudo na Mata

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Paraibana, são os principais produtos comerciais do estado da Paraíba, o que se constata
59
através do valor da produção.

II- O milho e o feijão destacam-se pelas áreas plantadas por serem os produtos mais
disseminados por todo o Estado, o que se explica por também se constituírem como culturas
de subsistência cultivadas por pequenos produtores, os quais vendem o excedente.

III- A mandioca, um dos produtos básicos na alimentação do paraibano, é a terceira cultura


agrícola mais produzida no Estado, o que se deve ao cultivo em propriedades de grandes
produtores, ao uso de capital intensivo, à modernização do seu cultivo e aos incentivos
governamentais para a ampliação de sua produção.

IV- O algodão, que já foi um dos principais produtos de exportação da Paraíba, foi totalmente
erradicado em todo o Estado, devido à praga do bicudo. A produção que aparece na tabela já
é fruto de pesquisas da EMBRAPA, que criou um tipo de algodão herbáceo com cores variadas
para substituir o algodão arbóreo de ciclo vegetativo curto e de cor branca.

Está(ão) CORRETA(S) apenas a(s) alternativa(s):

AI
B III e IV
C I e IV
D IV
E I e II

Ano: 2008 Banca: CPCON Órgão: PM-PB Prova: CPCON - 2008 - PM-PB - Soldado da Polícia
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Associe as características apresentadas na Coluna 1 às respectivas micro e mesorregiões
descritas na Coluna 2.

Coluna 1

(1) Região tradicionalmente pecuarista e policultora, passa por um processo de pecuarização


e latifundização, apresenta melhoramento do rebanho bovino destinado principalmente ao
corte, mas também apresenta diversificação no plantel com a introdução de animais exóticos,
a exemplo da criação de avestruz

(2) Localizada na mesorregião da Borborema, apresenta forte identidade regional e um dos


climas mais secos da Paraíba. É a principal produtora de gado caprino, o qual ganha destaque
através de políticas de incentivo devido a seu consumo valorizado no mercado urbano.

(3) Constitui paisagem muito marcante no Agreste da Borborema por apresentar alto índice
pluviométrico proveniente das chuvas orográficas e uma vegetação exuberante de floresta
perenifólia sobre solo espesso e bem evoluído.

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(4) Surgi na Paraíba como uma continuidade de importante região potiguar. É uma das
principais áreas mineradoras do Estado e tem como aspecto fisiográfico e florístico a caatinga
herbácea do tipo empobrecido com a presença espaçada de jurema, catingueira e xiquexique.

Coluna 2

( ) Seridó

( ) Cariri

( ) Agreste

( ) Brejo

A sequência correta das assertivas é:

A4213
B4123
C3412
D2314
E1342

Ano: 2008 Banca: CPCON Órgão: PM-PB Prova: CPCON - 2008 - PM-PB - Soldado da Polícia
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A foto acima mostra a paisagem do baixo curso do rio Paraíba, quando o mesmo se torna
perene e já sofre a influência dos fluxos e refluxos das marés. Portanto a vegetação típica
dessa paisagem é:

A A Mata Subcaducifólia de Transição, constituída por espécies que perdem parte das folhas
atestando a diminuição gradual da umidade à medida que nos afastamos do litoral.
B A Mata Atlântica, floresta que, apesar de possuir a maior diversidade vegetal do planeta, já
se encontra devastada em aproximadamente 95%.
C O Campo de Restinga, constituído por vegetação herbáceo-arbustiva adaptada aos solos
arenosos e pobres em nutrientes
D A Mata Perenifólia de Altitude, cujo aspecto fisionômico e florístico assemelha-se à mata
atlântica.
E O Manguezal, verdadeiro berçário do mar pela importância reprodutiva da vida marinha.

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Ano: 2008 Banca: CPCON Órgão: PM-PB Prova: CPCON - 2008 - PM-PB - Soldado da Polícia
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Assinale com V ou com F as proposições abaixo, conforme sejam respectivamente
Verdadeiras ou Falsas em relação aos aspectos populacionais.

( ) A mesorregião da Borborema, onde estão localizados o Cariri e o Seridó apresenta a mais


fraca densidade demográfica por causa das condições climática e do tipo de atividade
econômica, que é extensiva, o que se materializa através da ausência de grandes centros
urbanos.

( ) A Mata paraibana, primeira região a ser povoada no Estado, é a mais populosa por
apresentar uma área rural densamente povoada devido a ser pioneira no processo de
ocupação; também por causa da atividade canavieira propensa à fixação do homem ao
campo, bem como pela estrutura fundiária que se apresenta menos concentrada pelas
sucessões hereditárias.

( ) O Agreste, que historicamente se consolidou como uma região agropecuarista e


policultora, possibilitou, principalmente através de suas feiras, a formação de uma
importante rede urbana para o Estado com o surgimento de centros urbanos expressivos, daí
estar entre as regiões mais populosas e povoadas da Paraíba.

( ) O Sertão, pela sua posição geográfica, foi a última região paraibana a ser povoada. A
ocupação se deu através da criação extensiva do gado, que utilizava mão-de-obra escrava.
Razões pelas quais apresenta-se pouco populosa apesar de densamente povoada, o que se
reflete na ausência de centros urbanos importantes e na maior proporção de negros e pardos
entre a população paraibana.

A sequência correta das assertivas é:

AVVFF
BFVFV
CFFVF
DVVFV
EVFVF

Ano: 2008 Banca: CPCON Órgão: PM-PB Prova: CPCON - 2008 - PM-PB - Soldado da Polícia
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A participação ativa da Paraíba na rebelião de outubro, como componente da Aliança Liberal,
conferiu às lideranças locais, que já integravam o aparelho administrativo, a permanência no
poder, com exceção do então governador Álvaro de Carvalho que se manteve alheio às
conspirações revolucionárias.

O texto refere-se:
A ao ato de extrema bravura, de heroísmo, como se fora o grito de emancipação da Paraíba,
dado pelo presidente Epitácio Pessoa, denominado dia do NEGO
B à Revolução Praieira, última rebelião do Império

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C à Revolta de Princesa liderada pelo coronel João Suassuna, chefe político da cidade,
63
localizada no sertão da Paraíba
D à reação dos comerciantes do interior da Paraíba, do Ceará e principalmente de
Pernambuco à “reforma tributária” promovida pelo presidente João Pessoa.
E à Revolução de 1930 que teve como estupim o assassinato de João Pessoa

Ano: 2008 Banca: CPCON Órgão: PM-PB Prova: CPCON - 2008 - PM-PB - Soldado da Polícia
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“Alguns historiadores taxaram esse movimento de Revolução dos Padres, devido ao grande
numero de religiosos que a integraram. Na Paraíba, as coisas tiveram essa mesma feição,
explicável pelo preparo intelectual dos sacerdotes, aptos à assimilação das idéias liberais.
Além da Paraíba, o movimento teve a adesão de Alagoas, Rio Grande do Norte e Ceará.”

MELLO, J. Otávio de A. História da Paraíba. A UNIÃO, João Pessoa, 2002, p. 102.

O texto refere-se à:

A Revolução Pernambucana de 1817


B Guerra dos Mascates
C Coluna Prestes
D Conjuração Baiana
E Confederação do Equador

Ano: 2008 Banca: CPCON Órgão: PM-PB Prova: CPCON - 2008 - PM-PB - Soldado da Polícia
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Apesar da rigidez da estrutura econômico-social baseada no latifúndio e no trabalho escravo,
as massas populares sempre procuraram assinalar intensa participação na História da Paraíba.

Faça a associação das duas colunas.

1 - Revolução de 1817
2 - Confederação do Equador
3 - Revolução Praieira – 1848/49
4 - Revolta de Quebra-Quilos
5 - Ronco da Abelha

( ) Revolta que ficou assim conhecida pela modificação que provocou no sistema de pesos e
medidas.
( ) Revolta contra a atitude autoritária de D. Pedro I. O objetivo do seu líder era reunir as
províncias do Nordeste em uma república

( ) Foi o último movimento revolucionário do Império. Teve início com os choques entre
liberais e conservadores de Olinda

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( ) A revolta deu-se nos sertões de Pernambuco, Alagoas, Ceará e Paraíba com o intuito de
fazer o controle sobre os trabalhadores, visto que, com o fim do tráfico negreiro, os homens
livres tiveram que trabalhar.

( ) Movimento de caráter republicano e separatista. Teve início em Pernambuco e logo se


estendeu às províncias de Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

Assinale a alternativa que indica a sequência CORRETA

A 4, 1, 3, 2, 5
B 4, 2, 3, 5, 1
C 2, 4, 1, 3, 5
D 5, 3, 1, 2, 4
E 5, 1, 4, 3, 2

Ano: 2008 Banca: CPCON Órgão: PM-PB Prova: CPCON - 2008 - PM-PB - Soldado da Polícia
Militar

“Quanto à parte central do território paraibano, a do Planalto da Borborema, começou a ser


explorada na década de 1660(...) Em 1697 Teodósio de Oliveira Ledo aldeia um grupo de
índios ariús(ou ariás), habitantes da ribeira do Piranhas, numa grande campina, nos limites da
região dos cariris. Fundou aí o núcleo que deu origem a Campina Grande(...) O processo de
ocupação desta área – o Agreste – esteve relacionado a dois fatores que estão interligados.”

(Regina Célia Gonçalves. In: A questão urbana na Paraíba, 1999, p.25.)

Estes fatores são:

A A produção de agave e de algodão


B A expansão da pecuária e a busca de terras para a produção de agricultura de subsistência.
C A economia açucareira e a expansão da pecuária
D A produção do abacaxi e a do algodão.
E A expansão da pecuária e da cultura do abacaxi

Ano: 2008 Banca: CPCON Órgão: PM-PB Prova: CPCON - 2008 - PM-PB - Soldado da Polícia
Militar
Fiadora e guardiã da sociedade, a Igreja sempre dispôs de bastante prestígio.

Acerca das ordens religiosas da capitania da Paraíba e de seus mosteiros podem ser
destacados os seguintes elementos:

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65
I- Os jesuítas foram os primeiros missionários que chegaram à capitania da Paraíba e
acompanharam todas as lutas da colonização.

II- Os franciscanos construíram o Convento de São Francisco o qual se constituiu num núcleo
de catequese para encaminhar os brasilíndios ao trabalho útil e orientado.

III- Os beneditinos foram expulsos da capitania da Paraíba, porque se posicionaram contra a


Santa Inquisição e não usavam métodos de educação tão rígidos como os jesuítas.

IV- Os missionários carmelitas fundaram o mosteiro de São Bento onde iniciaram os trabalhos
missionários.

Dentre eles, estão CORRETOS:

A Apenas III e IV
B Apenas I, II e III
C Apenas II, III e IV
D Apenas I e II
E Todas

Ano: 2008 Banca: CPCON Órgão: PM-PB Prova: CPCON - 2008 - PM-PB - Soldado da Polícia
Militar

Com o objetivo de povoar a sua colônia na América, o rei de Portugal dividiu o Brasil em 15
lotes e doou a 12 donatários. A Paraíba, terra desconhecida, pertencia à capitania.

A de Pernambuco.

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B do Rio Grande do Norte.
66
C de Itamaracá.
D do Ceará.
E da Bahia

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GABARITO COMENTADO
67

Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar

“Esse estudo traz em sua essência a discussão sobre os fatos que ocorreram na Paraíba,
durante o período da ‘Primeira República’. Fatos estes que vieram a desencadear um conflito
armado, dentro deste estado, entre dois tipos de poder: o ‘poder privado’ [representado, no
conflito específico, pelo ‘coronel’ José Pereira Lima] e o ‘poder instituído’ [representado por
João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque]. O primeiro, caracterizado pelo coronel, figura que
constituía a base do sistema político da época; e, o segundo, concentrado nas mãos do chefe
político estadual.

Fonte: JANUÁRIO, 2009. (Adaptado).

Assinale a alternativa que indica corretamente o nome do conflito aludido no texto acima

A Guerra de Canudos
B Revolução Praieira
C A Revolta de Princesa
D A Revolta do Quebra-Quilos

Gab: C
Movimento rebelde liderado por José Pereira Lima, deflagrado no município de Princesa,
atual Princesa Isabel (PB), em fevereiro de 1930, em oposição ao governo estadual de João
Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. João Pessoa era também o companheiro de Getúlio
Vargas na chapa da Aliança Liberal, concorrendo à vice presidência da República nas eleições
de 1º de março daquele ano. Com o assassinato de João Pessoa no mês de julho, o movimento
perdeu substância, e seus líderes entraram em acordo com o governo federal para a
pacificação da Paraíba.

Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar

Leia o texto a seguir sobre algumas revoltas populares que ocorreram na Paraíba no século
XIX.
A _______ ocorreu em 1874, ficou assim conhecida pela modificação que provocou no
sistema de pesos e medidas, fato este que desencadeou uma grande revolução na Paraíba. A
_______ ocorreu em cinco províncias do Nordeste. Os revoltosos eram contrários aos
decretos imperiais que obrigava a população a fornecer dados pessoais, tais como: número
de nascimentos e óbitos na família; filiação; estado civil; cor da pele. Na _______ os revoltosos
eram os liberais adversativos dos conservadores (grandes latifundiários e comerciantes
portugueses). A revolta se iniciou em Recife, os liberais exigiam: a divisão dos latifúndios; a
liberdade de imprensa; o fim da oligarquia política.

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68
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas do texto.

A Revolta do Quebra-Quilos; Revolta do Ronco da Abelha; Revolução Praieira


B Revolta do Ronco da Abelha; Guerra dos Mascates; Revolução Praieira
C Guerra dos Mascates; Revolta do Ronco da Abelha; Revolução de Princesa
D Revolução de Princesa; Revolta do Quebra-Quilos; Intentona Comunista de 1935

Gab : A

Ficou conhecida pelo nome de Revolta do Quebra-Quilos o movimento popular iniciado na


Paraíba, a 31 de outubro de 1874, e que se opunha às mudanças introduzidas pelos novos
padrões de pesos e medidas do sistema internacional, recém introduzidas no Brasil.

A revolta do ronco da Abelha ou Revolta dos Marimbondos foi um movimento popular que
lutou contra o governo imperial por causa de medidas políticas que não agradavam a
população. ... O principal motivo dessa revolta foi a resistência popular na aceitação de ideias
modernizantes elaboradas por D. Pedro II

A Revolução Praieira, também denominada como Insurreição Praieira, Revolta Praieira ou


simplesmente Praieira, foi um movimento de caráter liberal e federalista que eclodiu na
província de Pernambuco, no Brasil, entre 1848 e 1850

Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Leia as informações a seguir a respeito dos povos indígenas na Paraíba.

I. Durante o período do Brasil Colônia, os povos indígenas que ocupavam o território da atual
Paraíba se dividiam em 3 grupos: Os Tupis-Guaranis que habitavam o litoral e eram divididos
em Potiguaras, ao norte do estado e os Tabajaras, ao sul. E havia um terceiro grupo, que era
tido como Cariri.

II. De acordo com dados da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), existem atualmente quatro
Terras Indígenas (TI) na Paraíba, sendo três da etnia Potiguara e uma da etnia Tabajara.
Apesar das terras serem tradicionalmente ocupadas por esses povos, apenas duas TI foram
regularizadas.

III. Na Paraíba, seguindo a situação nacional, a Demarcação de Terras Indígenas é um processo


que ocorre de maneira rápida e não envolve conflitos de interesses sobre a área a ser
demarcada.

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Estão corretas as afirmativas:
69
A I, apenas
B III, apenas
C II e III, apenas
D I e II, apenas

Gab : C

III. Na Paraíba, seguindo a situação nacional, a Demarcação de Terras Indígenas é um


processo que ocorre de maneira rápida e não envolve conflitos de interesses sobre a área a
ser demarcada.

Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: CBM-PB Prova: IBADE - 2018 - CBM-PB - Cabo
A revolta ocorrida em 1930, acontecimento que marcou e transformou a vida do Estado da
Paraíba tendo repercussão nacional, que começou através de discórdias políticas e
econômicas, envolvendo poderosos coronéis do interior do estado e o governador eleito da
Paraíba em 1927, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, pode ser identificada corretamente
como revolta:

A dos Guararapes
B do Quebra-Quilos
C do Ronco da Abelha.
D de Princesa

Gab : D
O que foi a Revolta de Princesa?
Há 90 anos, a Paraíba presenciava uma luta que entraria para a história. No dia 28 de fevereiro
de 1930, uma cidade paraibana declarava independência provisória e passaria a ter hino,
bandeira e leis próprias. O município era Princesa Isabel e embate ficou conhecido como a
Revolta de Princesa.

Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: CBM-PB Prova: IBADE - 2018 - CBM-PB - Cabo
As ligas camponesas formavam um movimento de luta pelos direitos do trabalhador rural no
Brasil a partir de 1954. Na Paraíba, deve-se destacar, neste movimento, a participação de João
Pedro Teixeira como:

A sindicalista organizador dos sindicatos rurais.


B defensor do trabalhador rural da Paraíba.
C repressor do trabalhador rural.
D idealizador" das revoltas camponesas.

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Gab : B

João Pedro Teixeira nasceu no dia 4 de março de 1918, em Pilõezinhos - que na época era
um distrito do Município de Guarabira na Paraíba. João Pedro pode ser considerado um ícone
histórico devido à sua liderança nas ligas camponesas de Sapé, na Paraíba, e é um símbolo de
resistência à criminalização dos protestos populares no campo, que aconteceram no período
pré-golpe de 64. Defendia os direitos dos trabalhadores rurais paraibanos.

Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: CBM-PB Prova: IBADE - 2018 - CBM-PB - Cabo
Conhecido como “Intentona Comunista”, porque foi organizado pelo Partido Comunista, o
movimento ocorrido no Brasil em 1935, teve como consequência direta na Paraíba o(a):

A repressão às lideranças de esquerda no Estado.


B Revolta Constitucionalista.
C fechamento dos sindicatos da Paraíba.
D deposição do governador da Pam'ba.

Gab : A
Os principais objetivos da Intentona Comunista eram a deposição de Getúlio Vargas do poder
e a implantação de um novo governo sob a liderança de Luís Carlos Prestes. Essa tentativa de
tomar o poder pelas armas fez com que Vargas decretasse a ilegalidade da ANL.

Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: CBM-PB Prova: IBADE - 2018 - CBM-PB - Cabo
Uma das consequências imediata da proclamação da República no Brasil, para a Paraíba foi
o(a):

A desenvolvimento econômico do estado.


B desenvolvimento urbano.
C aumento de empregos na região.
D efetivação do poder dos coronéis e das oligarquias locais.

Gab : D
Uma das consequências da proclamação da república foi a efetivação do poder dos coronéis
e das oligarquias locais

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Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: CBM-PB Prova: IBADE - 2018 - CBM-PB - Cabo
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Registra-se na história da Paraíba um evento conhecido como Tragédia de Tracunhaém. A
mais correta definição para esse episódio histórico encontra-se em:

A Extermínio de índios potiguares pelos portugueses.


B Consequência da guerra de uma alíança entre índios e holandeses contra portugueses.
C Extermínio de índios tapuias pelos espanhóis.
D Ataque dos índios potiguaras a um engenho da região.

Gab : D

Tragédia de Tracunhaém:

Ataque dos índios potíguaras a um engenhe da região

Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: CBM-PB Prova: IBADE - 2018 - CBM-PB - Oficial
Observe a bandeira do Estado da Paraíba a seguir:

A expressão que aparece escrita no pavilhão paraibano justifica-se pela:

A recusa do governante paraibano em participar da Guerra do Paraguai.


B declaração de recusa de participação de Paraíba na Primeira Guerra Mundial.
C representação de não aceitação do sucessor à presidência da república indicado pelo
presidente Washington Luís.
D pela negação do Presidente Washington Luiz em indicar João Pessoa à candidatura da
presidência da República.

Gab: D

A palavra 'nego' vem do verbo negar e representa o protesto do ex-governador


paraibano João Pessoa (1878-1930), que não aceitou a candidatura presidencial de Júlio
Prestes (1882-1946). Durante seu governo, vigorava a aliança 'café-com-leite', ou o
revezamento entre São Paulo e Minas Gerais no poder.

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Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: CBM-PB Prova: IBADE - 2018 - CBM-PB - Oficial
Com relação aos povos indígenas que desde o tempo da colonização estiveram presentes em
territórios paraibanos, é correto afirmar que:

A os potiguaras foram habitantes da região antes mesmo da colonização portuguesa.


B os primeiros habitantes da região da Paraíba foram índios oriundos de nações que mais
tarde se tornaria a América Espanhola.
C os tabajaras foram os primeiros habitantes da região e posteriormente migraram para o sul
do Brasil
D as aldeias primitivas da região eram formadas por índios tupis, guaranis e tupinambás.

Gab : A
Antes mesmo da colonização por Portugal os índios potiguaras já habitavam a região

Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: CBM-PB Prova: IBFC - 2018 - CBM-PB - Soldado do Corpo de
Bombeiro
Leia os textos I e II abaixo para, em seguida, responder a questão abaixo.

Texto I

“O Produto Interno Bruto (PIB) da Paraíba em 2015 caiu 2,7% em termos reais em relação a
2014, mas ainda assim foi o terceiro estado com melhor resultado no Nordeste, atrás apenas
de Piauí e Rio Grande do Norte.”

Texto II
“Renda per capita (por cabeça) do paraibano é inferior ao salário mínimo. IBGE divulgou
rendimento domiciliar per capita referente a 2014. Renda média de R$ 682 é a 7ª mais baixa
do país.”

Fonte: Portal G1-Paraíba.

A partir das informações dos textos I e II, assinale a alternativa INCORRETA.

A O PIB é o índice que mede a produção de riqueza de um lugar. Mesmo em período de crise
nacional, a Paraíba conseguiu ter uma boa produção econômica em comparação a outros
estados
B A Paraíba apresentou em 2014 um dos melhores índices nacionais em termos de
distribuição igualitária de renda. Não existem desigualdades sociais entre a população
paraibana

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C Apesar do bom desempenho na geração de riquezas em 2015, a Paraíba ainda tem
73
problemas com a concentração de renda, o índice da renda per capta de 2014 demonstra isso
D Ao cruzar os dados do PIB 2015 com a renda per capta (2014) da Paraíba, percebe-se, grosso
modo, que existe desigualdade social no estado

Gab: B
Não existem desigualdades sociais entre a população paraibana" entregou a questão

Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Leia os textos I e II abaixo para, em seguida, responder a questão abaixo.

Texto I

“O Produto Interno Bruto (PIB) da Paraíba em 2015 caiu 2,7% em termos reais em relação a
2014, mas ainda assim foi o terceiro estado com melhor resultado no Nordeste, atrás apenas
de Piauí e Rio Grande do Norte.”

Texto II
“Renda per capita (por cabeça) do paraibano é inferior ao salário mínimo. IBGE divulgou
rendimento domiciliar per capita referente a 2014. Renda média de R$ 682 é a 7ª mais baixa
do país.”

Fonte: Portal G1-Paraíba.

Atribua valores de Verdadeiro (V) ou Falso (F), nas afirmações abaixo.

( ) Em 2015, o desempenho do PIB paraibano se destacou entre os maiores do Nordeste.

( ) Assim como ocorreu com o índice do PIB 2015, a Paraíba apresentou em 2014 um dos
melhores índices nacionais de distribuição de riquezas, já que a renda per capta foi bem alta.

( ) Em 2014 o rendimento domiciliar per capita paraibano foi o 7º mais baixo do país. Esse
dado revela a má distribuição de renda, já que no ano seguinte teve um dos maiores PIB do
Nordeste.

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Assinale a sequência correta de cima para baixo.
74
A F; F; V
B V; V; V
C V; F;V
D F; F; F

Gab : C
Sem muito o que acrescentar a questão é mais de interpretação

Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar

As principais bacias hidrográficas da Paraíba são a do rio Piranhas, a do Paraíba, a do


Curimataú, a do Camaratuba, a do Mamanguape, a do Miriri, a do Gramame e a do Abiaí. A
principal bacia de todas é a do rio ________, que nasce na serra do Bongá, na fronteira com
o estado do ________. Ele tem uma relevante importância, uma vez que através da barragem
de ________, em Coremas, viabiliza a irrigação de muitas terras. O Rio _______, o mais
famoso do estado, nasce na serra de Jabitacá, em ________, no Planalto da Borborema.

Fonte: http://www.pm.pb.gov.br/arquivos/Historia_da_Paraiba.pdf

Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas do texto.

A Piranhas; Ceará; Mãe D’Água; Paraíba; Monteiro


B Paraíba; Ceará; Mãe D’Água; Piranhas; Monteiro
C Piranhas; Pernambuco; Sobradinho; Paraíba; Medeiros
D Camaratuba; Rio Grande do Norte; Mãe D’Água; Miriri; Medeiros

GAB : A

Gramame e a do Abiaí. A principal bacia de todas é a do rio PIRANHAS, que nasce na serra do
Bongá, na fronteira com o estado do CEARÁ. Ele tem uma relevante importância, uma vez
que através da barragem de MÃE D'ÁGUA, em Coremas, viabiliza a irrigação de muitas terras.
O Rio PARAÍBA, o mais famoso do estado, nasce na serra de Jabitacá, em MONTEIRO, no
Planalto da Borborema

Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar

De acordo com uma reportagem do portal de notícias G1- Paraíba, a música “Paraíba, joia
rara”, de Ton Oliveira, que foi reconhecida como patrimônio imaterial do estado, foi inspirada
na beleza da vegetação paraibana. Leia as afirmações a respeito do bioma Caatinga e em
seguida, assinale a alternativa CORRETA.

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75
A A pobreza da população humana nordestina é certamente uma consequência da ecologia.
As caatingas propriamente ditas são muito pobres em espécies frutíferas
B A vegetação nativa do planalto da Borborema e do Sertão caracteriza-se pela presença da
caatinga. Ela pode ser do tipo arbóreo, como a baraúna, ou arbustivo, como o xique-xique e
o mandacaru
C O agreste paraibano está localizado na região litorânea do estado, apresenta matas,
manguezais e cerrados
D O agreste se destaca na Paraíba porque sua ocorrência no Nordeste está circunscrita
apenas a este estado

Gab: B

Em função do clima semiárido da região onde se encontra, a vegetação da Caatinga costuma


ser bastante seca, com espinho e pouquíssimas folhas. ... A vegetação é formada por plantas
adaptadas ao clima seco, em que ocorrem poucas chuvas. As principais espécies são o
Mandacaru, o Xique-xique, a Aroeira e a Braúna.

Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Combatente
O movimento popular ocorrido entre dezembro de 1.851 e fevereiro de 1.852, que envolveu
vilas e cidades de cinco províncias do Nordeste, ficou conhecido como a Revolta do Ronco da
Abelha. Os incidentes foram provocados por dois decretos imperiais, de junho de 1.851, que
são:

A Decretos 796 e 797.


B Decretos 797 e 798
C Decretos 798 e 799.
D Decretos 795 e 796

Gab: B

Os incidentes foram provocados por dois decretos imperiais, de junho de 1851, o 797 e o 798,
cujo propósito era instituir o Registro Civil dos Nascimentos e Óbitos.

Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Combatente
Em 1.930 um grupo armado, sediado na cidade de Princesa, no alto sertão paraibano, tentou
conturbar a ordem pública no interior do Estado. Os acontecimentos mais marcantes desse
confronto foram:

I. O desastre da Água Branca, em que cerca de 200 (duzentos) policiais foram mortos em uma
emboscada.

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II. A tomada, pela Polícia, das cidades de Teixeira, Imaculada e Tavares.
76
III. Cerco de Tavares, que se achava ocupada pela Polícia e foi cercada por grupos de
cangaceiros, durante 18 dias.

Estão corretas as afirmações:

A I e II.
B I, II e III.
C lI e III.
D I e III

Gab: B

O desastre da Água Branca, em que cerca de duzentos policiais foram mortos em uma
emboscada; a tomada, pela Polícia, das cidades de Teixeira, Imaculada e Tavares, que haviam
sido ocupadas pelos grupos liderados por José Pereira e o cerco de Tavares, que se achava
ocupada pela Polícia e foi cercada por grupos de cangaceiros, durante 18 dias. Princesa foi
cercada e a intervenção pretendida por José Pereira não foi alcançada.

Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Combatente
Em relação à presença holandesa na Paraíba, é correto afirmar:

I. A instalação da empresa açucareira no Brasil contou com a participação holandesa, desde


o financiamento das instalações até a comercialização no mercado europeu.

II. O primeiro governador da província holandesa da Paraíba e Rio Grande do Norte foi Duarte
Gomes da Silveira, que em nome do Príncipe de Orange dos Estados Gerais e da Companhia,
fez aos paraibanos, em ata de 13 de janeiro de 1.635 várias promessas.

III. O controle holandês sobre a Paraíba durou apenas 10 anos, de 1.634 a 1.644.

IV. Na época da invasão holandesa, a população era dividida em dois grupos: os homens livres
(holandeses, portugueses e brasileiros) e os escravos (de procedência brasileira ou africana).

V. Quando da invasão holandesa ao nordeste do Brasil, a Paraíba era a terceira capitania em


ordem de grandeza e importância econômica na colônia, sendo precedida pela Bahia e
Pernambuco. Era esta riqueza e prosperidade que atraía os invasores.

Estão corretas apenas as afirmativas:

A I, IV e V.
B II e III.
C I, III eV.
D II e IV

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GAB : A
77

I. A instalação da empresa açucareira no Brasil contou com a participação holandesa, desde


o financiamento das instalações até a comercialização no mercado europeu. CORRETA

II. O primeiro governador da província holandesa da Paraíba e Rio Grande do Norte foi
Duarte Gomes da Silveira, que em nome do Príncipe de Orange dos Estados Gerais e da
Companhia, fez aos paraibanos, em ata de 13 de janeiro de 1.635 várias promessas. ERRADA
/ o primeiro governador foi Servaes Carpentier.

III. O controle holandês sobre a Paraíba durou apenas 10 anos, de 1.634 a 1.644. ERRADA /
foi de 1634 – 1654

IV. Na época da invasão holandesa, a população era dividida em dois grupos: os homens
livres (holandeses, portugueses e brasileiros) e os escravos (de procedência brasileira ou
africana). CORRETA

V. Quando da invasão holandesa ao nordeste do Brasil, a Paraíba era a terceira capitania em


ordem de grandeza e importância econômica na colônia, sendo precedida pela Bahia e
Pernambuco. Era esta riqueza e prosperidade que atraía os invasores. CORRETA

Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Combatente
Em relação a população indígena analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V)
ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.

( ) Os índios Cariris se encontravam em maior número que os tupis e ocupavam uma área que
se estendia desde o planalto da Borborema até os limites do Ceará, Rio Grande do Norte e
Pernambuco.
( ) Os índios Tabajaras - eram mais numerosos que os Potiguaras e ocupavam uma pequena
região nos limites do Rio Grande do Norte com a Paraíba.
( ) Os índios Potiguaras na época da fundação da Paraíba, os Potiguaras formavam um grupo
de aproximadamente 5 mil pessoas. A aliança que firmaram com os portugueses foi de grande
proveito para os índios quando da conquista da Paraíba e fundação de João Pessoa.

A sequência correta das assertivas é:

A F-V-V.
B V-V-V.
C F-F -V .
DV-F-F

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Gab : E
78

I - (VERDADEIRO)

índios Cariris

- Maior número.

- Estendiam-se desde: O planalto da Borborema até os limites do Ceará,

Rio Grande do Norte e Pernambuco.

II- (FALSO)

Os índios Tabajaras

Não eram mais númerosos que os potiguaras.

Obs: OS Tabajaras eram oriundos da bacia do Rio São Francisco.

III- (FALSO)

Os índios Potiguaras

- Não eram amigavéis

- Eram guerreiros e praticavam antropofagia, a qual é uma pratica de comer a carne do


adverário para absouver a "bravura e a coragem deles".

- Mantinham amizade com os FRANCESES e eram inimigos dos Portugueses pelo fato
dos portugueses escravizarem os índios que praticavam antropofagia e por não aceitar
à escravidão.

Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Combatente
Quando o governador geral Dom Luis de Brito recebeu a ordem para separar Itamaracá,
recebeu também do rei de Portugal a ordem de punir os índios responsáveis pelo massacre,
expulsar os franceses e fundar uma cidade. Assim, começaram as cinco expedições para a
conquista da Paraíba. Faça a associação correta:

I. 1.574.
II. 1.575.
III. 1.579.

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IV. 1582.
79
V. 1.584.

( ) Frutuoso Barbosa volta decidido a conquistar a Paraíba, mas desiste após perder um filho
em combate.
( ) Expedição comandada pelo governador geral Dom Luis de Brito, que foi prejudicada por
ventos desfavoráveis e eles nem chegaram às terras paraibanas.
( )A expedição chega a Paraíba e captura cinco navios de traficantes franceses, solicitando
mais tropas de Pernambuco e da Bahia para assegurar os interesses portugueses na região.
( ) Dom Fernão da Silva, comandante da expedição, teve sua tropa surpreendida por indígenas
e teve que recuar para Pernambuco.
( ) Ainda sob forte domínio “de fato" dos franceses, foi concedida, por dez anos, ao capitão
Frutuoso Barbosa a Capitania da Paraíba, desmembrada de Olinda.

A sequência correta de cima para baixo é:

A I, II, III, IV, V.


B IV, II, V, I, III.
C V, IV, III, II, I.
D III, V, I, II, IV

Gabarito"B"

(IV) Em 1582, na quarta expedição, com a mesma proposta imposta por ele na expedição
anterior, Frutuoso Barbosa volta decidido a conquistar a Paraíba, mas cai na armadilha dos
índios e dos franceses. Barbosa desiste após perder um filho em combate.

(II)A segunda expedição ocorreu em 1575 e foi comandada pelo governador-geral, D. Luís de
Brito. Sua expedição foi prejudicada por ventos desfavoráveis e eles nem chegaram sequer às
terras paraibanas. Três anos depois outro governador-geral Lourenço Veiga, tenta conquistar
o Rio Paraíba, não obtendo êxito.

(V)última expedição, em 1584, após a sua chegada à Paraíba, Frutuoso Barbosa capturou
cinco navios de traficantes franceses, solicitando mais tropas de Pernambuco e da Bahia para
assegurar os interesses portugueses na região. Nesse mesmo ano, da Bahia vieram reforços
por meio de uma esquadra comandada por Diogo Flores de Valdés, e de Pernambuco tropas
sob o comando de D. Filipe de Moura. Conseguiram finalmente expulsar os franceses e
conquistar a Paraíba. Após a conquista, eles construíram os fortes de São Tiago e São Filipe.

(I)A primeira expedição aconteceu em 1574, cujo comandante foi o ouvidor-geral D. Fernão
da Silva. Ao chegar no Brasil, Fernão tomou posse das terras em nome do rei sem que
houvesse nenhuma resistência, mas isso foi apenas uma armadilha. Sua tropa foi
surpreendida por indígenas e teve que recuar para Pernambuco.

(III)A terceira aconteceu em 1579, ainda sob forte domínio "de fato" dos franceses, foi
concedida, por dez anos, ao capitão Frutuoso Barbosa a capitania da Paraíba, desmembrada

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de Olinda. Essa ideia só lhe trouxe prejuízos, uma vez que quando estava vindo à Paraíba, caiu
80
sobre sua frota uma forte tormenta e além de ter que recuar até Portugal, ele perdeu sua
esposa.

Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Combatente
As manifestações folclóricas e populares existem em grande quantidade no estado da
Paraíba. Tais manifestações fazem parte da cultura paraibana. Dentre estes acontecimentos
pode-se citar a literatura transmitida pessoa a pessoa, a qual conserva a memória do povo.
Com base no exposto, atribua valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) aos exemplos a seguir.
Assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta de cima para baixo.

( ) Anedota: tipo de história curta, que tem por finalidade provocar reflexão.
( ) Cantoria: atividade própria do poeta - cantador. A cantoria sofreu codificações desde o seu
surgimento até hoje.
( )Parlenda: poema feito em versos longos, geralmente utilizados para distrair os adultos.
( ) Provérbio: sentença longa, criada pelo povo. Tem por finalidade mostrara experiência
humana.
( ) Adivinha: tipo de passatempo divertido.

A V,V,V,V,V
B V,F,V,F,V.
C V,F,V,V,F
D F,V,F,F,V.

Gab: D

I- Anedona ou piada: tipo de história curta, que tem por finalidade provocar
reflexão. Errado.

Anedona ou piada: breve história, de final engraçado e às vezes surpreendente

objetivo é provocar risos ou gargalhadas em quem a ouve ou lê.

II- Cantoria: atividade própria do poeta - cantador. A cantoria sofreu codificações desde o
seu surgimento até hoje. Correto.

III- Parlenda: poema feito em versos longos, geralmente utilizados para distrair os
adultos. (Errado)

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Parlenda: são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de
81
crianças.

IV- Provérbio: sentença longa, criada pelo povo. Tem por finalidade mostrara experiência
humana. Errado.

Os provérbios são ditos populares (frases e expressões) que transmitem conhecimentos


comuns sobre a vida.

V- Adivinha: tipo de passatempo divertido. Correto.

Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Combatente
Os Rios Litorâneos que fazem parte da hidrografia da Paraíba têm a seguinte característica:

A São rios que vão em direção ao norte em busca de terras baixas.


B O rio mais importante deste grupo é o Rio Piranhas.
C Nascem na Serra da Borborema e vão em busca do litoral para desaguar no Oceano
Atlântico.
D Rio do Peixe, Rio Piancó e o Espinhara, são afluentes do Rio Paraíba.

a) São rios que vão em direção ao norte em busca de terras baixas.

Os rios que vão em direção ao norte, são os sertanejos, que desembocam no litoral do Rio
Grande do Norte.

b) O rio mais importante deste grupo é o Rio Piranhas.

Rio Piranhas é o mais importante da zona sertaneja da paraíba.

c) Nascem na Serra da Borborema e vão em busca do litoral para desaguar no Oceano


Atlântico.

CORRETO. Os rios litorâneos nascem no Planalto da Borborema e desembocam no mar. São


rios perenes, exceção aos rios paraíbanos, que são em sua maioria, temporários.

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d) Rio do Peixe, Rio Piancó e o Espinhara, são afluentesdo Rio Paraíba.

Os rios citados são sertanejos. O Rio Paraíba é litorâneo que desemboca no mar em Cabedelo.

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O clima, o relevo e a hidrografia determinam a vegetação que se apresenta diferenciada,
em toda a extensão do território paraibano. Destacam-se os seguintes tipos de vegetação:

I. Vegetação Litorânea: as espécies dessa formação vegetal apresentam algumas


características essenciais para essa adaptação ao meio, por exemplo, raízes suportes e
respiratórios.

II. Mata Atlântica: formação vegetal, com espécies arbóreas e arbustivas da caatinga
(baraúna, angico, jurema). Ocorrem ainda a tatajuba, violeta, etc.

III. Cerrado: formado por árvores e arbustos. Árvores tortuosas e tufos de capins encontrados
nos tabuleiros. Predomina a mangaba, a lixeira, o batiputá entre outros.

IV. Agreste: vegetação intermediaria entre a caatinga e a floresta.

V. Mata Serrana: nessa vegetação, encontram-se árvores altas, copas largas, troncos com
grande diâmetro, folhas perenes, muitos cipós, orquídeas e bromélias.

VI. Caatinga: vegetação dominante, formada por xerófilas, cactáceas, caducifólias e


aciculifoliadas. Os solos são profundos e arenosos.

Considerando V (verdadeiro) e F (falso), I, II, III, IV, V e VI são respectivamente:

A V, F, V, V, F, F
B V, V, F, F, V, V.
C F, F, V, V, F, F
D F, V, F, F, V, V.

Gab : A
Façam uma leitura atenta, pois serve como revisão

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Combatente
A maior parte do território paraibano é constituído por rochas resistentes, e bastante
antigas que remontam a era pré-cambriana, com mais de 2,5 bilhões de anos.

Faça a associação:

I. Litoral.
II. Região da Mata.
III. Agreste.
IV. Sertão.

( ) Uma depressão sertaneja que se estende do município de Patos até após a Serra da Viração.

( ) Temos os tabuleiros que são formados por acúmulos de terras que descem de lugares altos.

( ) É formada(o) pelas praias e terras arenosas.

( ) Depressão que fica entre os tabuleiros e o Planalto da Borborema. Apresenta muitas serras.

Assinale a ordem numérica correta de cima para baixo:

A I, II, III e IV
B III, IV, I e II.
C IV, II, I e III.
D II, III, I e IV

Gab: C

No sertão, temos uma depressão sertaneja que se estende do município de Patos até após a
Serra da Viração. (IV)

Na região da mata, temos os tabuleiros que são formados por acúmulos de terras que descem
de lugares altos. (II)

No litoral, temos a Planície Litorânea que é formada pelas praias e terras arenosas. (I)

No Agreste, temos algumas depressões que ficam entre os tabuleiros e o Planalto da


Borborema, onde apresenta muitas serras, como a Serra de Teixeira, etc. (III)

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Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
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Combatente
A Força Policial da Paraíba teve outra importante participação em acontecimento histórico.
Foi a pacificação do movimento que ficou conhecido como a Revolta de Quebra Quilo. Essa
Revolta se deu no ano de:

A 1.874.
B 1.849.
C 1.834.
D 1.865.

Gab : A
Ronco das Abelhas: 1851 – 1852

Paraíba - Guerra do Paraguai: 1864 – 1865

Quebra Quilos: 1874 – 1875

Revolta de Princesa Isabel: 1930

Revolução Constitucionalista: 1930

Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Combatente
Para assegurar a posse efetiva das terras para Portugal, uma das medidas adotadas foi à
criação da Capitania da Paraíba, no ano de 1.574, por ordem do rei__________ . Assinale a
alternativa que completa corretamente a lacuna.

A Dom Manuel.
B Dom Henrique.
C Dom Sebastião.
D Dom Joao.

Gab: D
Dom João criou as Capitanias hereditárias entre 1534 e 1536, inicialmente a Paraiba era
chamada de capitania de Itamaracá.
Em 1574, o Governador Geral D. Luis de Brito recebeu a ordem do rei D. Sebastião de separar
Itamaracá, punir os índios responsáveis pelo massacre, expulsar os franceses e fundar a
cidade.

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D. Sebastião que deu o nome de Paraíba a cidade.
Foram 5 expedições
I - Expedição 1574 D. Fernão da Silva : ataque indígena
II - Expedição 1575- D. Luís de Brito: tempestade e algumas embarcações naufragaram
III - Expedição 1579 - Frutuoso Barbosa: tempestade mais ataque indígena
IV- Expedição 1582 - Frutuoso Barbosa : ataque indígena
V - Expedição 1585 - João Tavares + Frutuoso Barbosa: aliaram-se ao cacique Piragibe
Tabajaras e conseguiram conquistar a Paraíba.

Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Combatente
A economia da Paraiba baseia-se principalmente no setor de Comércio e Serviíos. Sua
agricultura baseia- se na:

A Cana-de-açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, caju, manga, acerola, mangaba,
tamarindo, trigo, sorgo, urucum, pimenta do reino, castanha de caju, arroz, café e feijão.
B Cana de açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, caju, manga, acerola, mangaba,
tamarindo, mandioca, milho, sorgo, urucum, pimenta do reino, castanha de caju, arroz, café
e feijão.
C Cana de açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, caju, manga, acerola, mangaba,
tamarindo, trigo, grão de bico, sorgo, urucum, pimenta do reino, castanha de caju, arroz, café
e feijão.
D Cana de açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, caju, manga, morando, mangaba
tamarindo, grão de bico, sorgo, urucum, pimenta calabresa, castanha de caju, arroz, feijão e
café.

GAB : B
Só bastava saber da mandioca que já eliminaria as outras 3 alternativas.

Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Combatente
A distribuição dos climas da Paraíba está relacionada com a localização, ou seja, quanto
mais próximo do litoral, mais úmido será o clima, quanto mais longe, mais seco. Três tipos
ocorrem na Paraíba:

I. Clima Tropical quente-úmido: domina o litoral, a região da mata e parte do agreste. Com
chuvas abundantes e temperatura média anual de 26°C. Com essas características, esse tipo
climático domina em todo o sertão.

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II. Clima semiárido: Com chuvas de verão, predomina no Cariri, no Seridó, em grande parte
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da Borborema e do sertão. Sua principal característica não é a ausência de chuva, mas sua
irregularidade.
III. Clima Tropical semiúmido: chuvas de verão-outono estendem-se pela região do litoral.

Estão corretas as afirmativas:

A Apenas I e II.
B Apenas III.
C Apenas II e III.
D Apenas II.

I. Clima Tropical quente-úmido: domina o litoral, a região da mata e parte do agreste. Com
chuvas abundantes e temperatura média anual de 26°C. Com essas características, esse tipo
climático domina em todo o sertão. ERRADA ( clima tropical quente úmido pertence à
mesorregião da zona da mata/ Agreste paraibano.

II. Clima semiárido: Com chuvas de verão, predomina no Cariri, no Seridó, em grande parte
da Borborema e do sertão. Sua principal característica não é a ausência de chuva, mas sua
irregularidade. ( CERTA )

III. Clima Tropical semiúmido: chuvas de verão-outono estendem-se pela região do


litoral. ERRADA ( clima tropical quente-úmido na região do litoral)

Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Combatente
Leia o enunciado a seguir. Na época da conquista da Paraíba (segunda metade do
século_________ ) chegaram outros silvícolas, dessa vez pertencentes a tribo Tabajaras,
também de origem Tupi-Guarani, mas logo tornaram-se inimigos dos Potiguaras, fixando-
se na várzea do Rio Paraíba.

Assinale a alternativa que preencha adequadamente a lacuna existente no enunciado


acima:

A XVI.
B XVII.
C XV.
D XIV.

Na época da conquista da Paraíba – segunda metade do século XVI – chegaram outros


silvícolas, dessa vez pertencentes à tribo Tabajara, também de origem Tupi-Guarani, mas logo
tornaram-se inimigos tradicionais dos Potiguaras, fixando-se na várzea do rio Paraíba.

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Na segunda metade do século XVII, a maior parte da população ainda era constituída de
87
índios.

Ano: 2008 Banca: CPCON Órgão: PM-PB Prova: CPCON - 2008 - PM-PB - Soldado da Polícia
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“A criação extensiva, com o gado criado solto [...]. Para que os animais de um proprietário
não se confundissem com os de outro, recebiam o sinal ou a ferra [...]. Assim, animais de
fazendas e ribeiras diversas caminhando reuniam-se [...] sem que houvesse dificuldade de ser
identificada a fazenda a que pertenciam [...]. Findo o inverno [...] reuniam-se vaqueiros de
várias sesmarias para apartar o gado, separando os animais de propriedades diversas e
ferrando os novos”.

O texto nos remete à origem de uma das festas mais tradicionais da cultura paraibana, hoje
re-significada no espaço urbano e transformada em atração turística, que geralmente
acontece concomitantemente com a apresentação de megas shows. Trata-se, portanto.

A da cavalhada.
B das festas juninas.
C da ciranda.
D da congada
E da vaquejada

Gab : D
Da vaquejada

Ano: 2008 Banca: CPCON Órgão: PM-PB Prova: CPCON - 2008 - PM-PB - Soldado da Polícia
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Com base nos seus conhecimentos sobre as características da agricultura paraibana escolha
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as proposições que fazem a correta leitura da tabela:

I- A cana-de-açúcar e o abacaxi, apesar de produzidos em áreas restritas, sobretudo na Mata


Paraibana, são os principais produtos comerciais do estado da Paraíba, o que se constata
através do valor da produção.

II- O milho e o feijão destacam-se pelas áreas plantadas por serem os produtos mais
disseminados por todo o Estado, o que se explica por também se constituírem como culturas
de subsistência cultivadas por pequenos produtores, os quais vendem o excedente.

III- A mandioca, um dos produtos básicos na alimentação do paraibano, é a terceira cultura


agrícola mais produzida no Estado, o que se deve ao cultivo em propriedades de grandes
produtores, ao uso de capital intensivo, à modernização do seu cultivo e aos incentivos
governamentais para a ampliação de sua produção.

IV- O algodão, que já foi um dos principais produtos de exportação da Paraíba, foi totalmente
erradicado em todo o Estado, devido à praga do bicudo. A produção que aparece na tabela já
é fruto de pesquisas da EMBRAPA, que criou um tipo de algodão herbáceo com cores variadas
para substituir o algodão arbóreo de ciclo vegetativo curto e de cor branca.

Está(ão) CORRETA(S) apenas a(s) alternativa(s):

AI
B III e IV
C I e IV
D IV
E I e II

Gab : E
Façam leitura atenta

Ano: 2008 Banca: CPCON Órgão: PM-PB Prova: CPCON - 2008 - PM-PB - Soldado da Polícia
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Associe as características apresentadas na Coluna 1 às respectivas micro e mesorregiões
descritas na Coluna 2.

Coluna 1
(1) Região tradicionalmente pecuarista e policultora, passa por um processo de pecuarização
e latifundização, apresenta melhoramento do rebanho bovino destinado principalmente ao
corte, mas também apresenta diversificação no plantel com a introdução de animais exóticos,
a exemplo da criação de avestruz

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(2) Localizada na mesorregião da Borborema, apresenta forte identidade regional e um dos
climas mais secos da Paraíba. É a principal produtora de gado caprino, o qual ganha destaque
através de políticas de incentivo devido a seu consumo valorizado no mercado urbano.

(3) Constitui paisagem muito marcante no Agreste da Borborema por apresentar alto índice
pluviométrico proveniente das chuvas orográficas e uma vegetação exuberante de floresta
perenifólia sobre solo espesso e bem evoluído.

(4) Surgi na Paraíba como uma continuidade de importante região potiguar. É uma das
principais áreas mineradoras do Estado e tem como aspecto fisiográfico e florístico a caatinga
herbácea do tipo empobrecido com a presença espaçada de jurema, catingueira e xiquexique.

Coluna 2

( ) Seridó

( ) Cariri

( ) Agreste

( ) Brejo

A sequência correta das assertivas é:

A4213
B4123
C3412
D2314
E1342

Gab : A

4-O Seridó está mais ao Norte da Região da Borborema, por isso dá pra associar com região
Potiguar(RN)

2-Cariri é outra microregião da Borborema, só que o Cariri fica mais ao Sul

1-Agreste- se destaca por ser pecuarista e policultora

3-Brejo está incluido no Agreste(Zona de transição), porém o brejo está mais próximo ao
Litoral; por isso apresenta alto índice pluviométrico.

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Ano: 2008 Banca: CPCON Órgão: PM-PB Prova: CPCON - 2008 - PM-PB - Soldado da Polícia
90
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A foto acima mostra a paisagem do baixo curso do rio Paraíba, quando o mesmo se torna
perene e já sofre a influência dos fluxos e refluxos das marés. Portanto a vegetação típica
dessa paisagem é:

A
A Mata Subcaducifólia de Transição, constituída por espécies que perdem parte das folhas
atestando a diminuição gradual da umidade à medida que nos afastamos do litoral.
B A Mata Atlântica, floresta que, apesar de possuir a maior diversidade vegetal do planeta, já
se encontra devastada em aproximadamente 95%.
C O Campo de Restinga, constituído por vegetação herbáceo-arbustiva adaptada aos solos
arenosos e pobres em nutrientes
D A Mata Perenifólia de Altitude, cujo aspecto fisionômico e florístico assemelha-se à mata
atlântica.
E O Manguezal, verdadeiro berçário do mar pela importância reprodutiva da vida marinha.

Gab: E
É O FAMOSO MANGUEZAL

Ano: 2008 Banca: CPCON Órgão: PM-PB Prova: CPCON - 2008 - PM-PB - Soldado da Polícia
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Com auxílio do Quadro acima e com base nos seus conhecimentos sobre as mesorregiões da
Paraíba, assinale com V ou com F as proposições abaixo, conforme sejam respectivamente
Verdadeiras ou Falsas em relação aos aspectos populacionais.

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( ) A mesorregião da Borborema, onde estão localizados o Cariri e o Seridó apresenta a mais
fraca densidade demográfica por causa das condições climática e do tipo de atividade
econômica, que é extensiva, o que se materializa através da ausência de grandes centros
urbanos.
( ) A Mata paraibana, primeira região a ser povoada no Estado, é a mais populosa por
apresentar uma área rural densamente povoada devido a ser pioneira no processo de
ocupação; também por causa da atividade canavieira propensa à fixação do homem ao
campo, bem como pela estrutura fundiária que se apresenta menos concentrada pelas
sucessões hereditárias.
( ) O Agreste, que historicamente se consolidou como uma região agropecuarista e
policultora, possibilitou, principalmente através de suas feiras, a formação de uma
importante rede urbana para o Estado com o surgimento de centros urbanos expressivos, daí
estar entre as regiões mais populosas e povoadas da Paraíba.
( ) O Sertão, pela sua posição geográfica, foi a última região paraibana a ser povoada. A
ocupação se deu através da criação extensiva do gado, que utilizava mão-de-obra escrava.
Razões pelas quais apresenta-se pouco populosa apesar de densamente povoada, o que se
reflete na ausência de centros urbanos importantes e na maior proporção de negros e pardos
entre a população paraibana.

A sequência correta das assertivas é:

AVVFF
BFVFV
CFFVF
DVVFV
EVFVF

( ) A mesorregião da Borborema, onde estão localizados o Cariri e o Seridó apresenta a mais


fraca densidade demográfica por causa das condições climática e do tipo de atividade
econômica, que é extensiva, o que se materializa através da ausência de grandes centros
urbanos. CORRETO

( ) A Mata paraibana, primeira região a ser povoada no Estado, é a mais populosa por
apresentar uma área rural densamente povoada devido a ser pioneira no processo de
ocupação; também por causa da atividade canavieira propensa à fixação do homem ao
campo, bem como pela estrutura fundiária que se apresenta menos concentrada pelas
sucessões hereditárias. Não seria esse o motivo do índice populacional, e sim o
desenvolvimento de grandes centros urbanos, como João Pessoa, Bayeux e Santa Rita. Esse
é meu entendimento.

( ) O Agreste, que historicamente se consolidou como uma região agropecuarista e


policultora, possibilitou, principalmente através de suas feiras, a formação de uma
importante rede urbana para o Estado com o surgimento de centros urbanos expressivos, daí

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estar entre as regiões mais populosas e povoadas da Paraíba. CORRETO
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( ) O Sertão, pela sua posição geográfica, foi a última região paraibana a ser povoada. A
ocupação se deu através da criação extensiva do gado, que utilizava mão-de-obra escrava.
Razões pelas quais apresenta-se pouco populosa apesar de densamente povoada, o que se
reflete na ausência de centros urbanos importantes e na maior proporção de negros e pardos
entre a população paraibana. O sertão tem uma das menores densidades demográficas,
afinal, tem a maior área da PB, o q torna sua população dispersa.

Ano: 2008 Banca: CPCON Órgão: PM-PB Prova: CPCON - 2008 - PM-PB - Soldado da Polícia
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A participação ativa da Paraíba na rebelião de outubro, como componente da Aliança Liberal,
conferiu às lideranças locais, que já integravam o aparelho administrativo, a permanência no
poder, com exceção do então governador Álvaro de Carvalho que se manteve alheio às
conspirações revolucionárias.

O texto refere-se:

A ao ato de extrema bravura, de heroísmo, como se fora o grito de emancipação da Paraíba,


dado pelo presidente Epitácio Pessoa, denominado dia do NEGO
B à Revolução Praieira, última rebelião do Império
C à Revolta de Princesa liderada pelo coronel João Suassuna, chefe político da cidade,
localizada no sertão da Paraíba
D à reação dos comerciantes do interior da Paraíba, do Ceará e principalmente de
Pernambuco à “reforma tributária” promovida pelo presidente João Pessoa.
E à Revolução de 1930 que teve como estupim o assassinato de João Pessoa

BREVE HISTÓRIA

DO PERIODO CAFE COM LEITE - DA ALIANÇA LIBERAL - E O ENVOLVIMENTO DA PARAIBA

Em 1929, O presidente Washington (paulista), apoiou outro paulista, Julio Prestes.

A aliança liberal se formou depois de MINAS GERAIS ter sido traido por conta disso. E se aliou
a Rio Grande do Norte e PARAIBA, com GETULIO VARGAS E JOÃO PESSOAS a frente.

Apos Getulio Vargas, e vice JOÃO PESSOAS, perder as eleições, devido Julio Prestes está a
mais tempo na politítica

(Principalmente na Política do CAFE COM LEITE, os famosos "goupistas").

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JOÃO PESSOAS é morto por seu inimigo João Dantas.
93

Ano: 2008 Banca: CPCON Órgão: PM-PB Prova: CPCON - 2008 - PM-PB - Soldado da Polícia
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“Alguns historiadores taxaram esse movimento de Revolução dos Padres, devido ao grande
numero de religiosos que a integraram. Na Paraíba, as coisas tiveram essa mesma feição,
explicável pelo preparo intelectual dos sacerdotes, aptos à assimilação das ideias liberais.
Além da Paraíba, o movimento teve a adesão de Alagoas, Rio Grande do Norte e Ceará.”

MELLO, J. Otávio de A. História da Paraíba. A UNIÃO, João Pessoa, 2002, p. 102.

O texto refere-se à:

A Revolução Pernambucana de 1817


B Guerra dos Mascates
C Coluna Prestes
D Conjuração Baiana
E Confederação do Equador

Letra A

Revolução de 1817 possuía caráter republicano e separatista. Teve início em Pernambuco e


logo se estendeu às províncias de Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará

Ano: 2008 Banca: CPCON Órgão: PM-PB Prova: CPCON - 2008 - PM-PB - Soldado da Polícia
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Apesar da rigidez da estrutura econômico-social baseada no latifúndio e no trabalho escravo,
as massas populares sempre procuraram assinalar intensa participação na História da Paraíba.

Faça a associação das duas colunas.

1 - Revolução de 1817
2 - Confederação do Equador
3 - Revolução Praieira – 1848/49
4 - Revolta de Quebra-Quilos
5 - Ronco da Abelha

( ) Revolta que ficou assim conhecida pela modificação que provocou no sistema de pesos e
medidas.
( ) Revolta contra a atitude autoritária de D. Pedro I. O objetivo do seu líder era reunir as
províncias do Nordeste em uma república
( ) Foi o último movimento revolucionário do Império. Teve início com os choques entre
liberais e conservadores de Olinda

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( ) A revolta deu-se nos sertões de Pernambuco, Alagoas, Ceará e Paraíba com o intuito de
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fazer o controle sobre os trabalhadores, visto que, com o fim do tráfico negreiro, os homens
livres tiveram que trabalhar.
( ) Movimento de caráter republicano e separatista. Teve início em Pernambuco e logo se
estendeu às províncias de Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

Assinale a alternativa que indica a sequência CORRETA

A 4, 1, 3, 2, 5
B 4, 2, 3, 5, 1
C 2, 4, 1, 3, 5
D 5, 3, 1, 2, 4
E 5, 1, 4, 3, 2

Gab: B
Foi na confederação do Equador que o Frei Caneca foi morto. (FUZILADO)

Ano: 2008 Banca: CPCON Órgão: PM-PB Prova: CPCON - 2008 - PM-PB - Soldado da Polícia
Militar
“Quanto à parte central do território paraibano, a do Planalto da Borborema, começou a ser
explorada na década de 1660(...) Em 1697 Teodósio de Oliveira Ledo aldeia um grupo de
índios ariús(ou ariás), habitantes da ribeira do Piranhas, numa grande campina, nos limites da
região dos cariris. Fundou aí o núcleo que deu origem a Campina Grande(...) O processo de
ocupação desta área – o Agreste – esteve relacionado a dois fatores que estão interligados.”

(Regina Célia Gonçalves. In: A questão urbana na Paraíba, 1999, p.25.)

Estes fatores são:

A A produção de agave e de algodão


B A expansão da pecuária e a busca de terras para a produção de agricultura de subsistência.
C A economia açucareira e a expansão da pecuária
D A produção do abacaxi e a do algodão.
E A expansão da pecuária e da cultura do abacaxi

GABARITO: B)

Como na Região Litorânea/Mata estava havendo um crescimento da produção da cana e de


gado, consequentemente havia um amento na busca por terras.

Então a Pecuária e outros (de subsistência) começaram a se expandir para o Oeste da


Paraiba em busca deles.

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Fiadora e guardiã da sociedade, a Igreja sempre dispôs de bastante prestígio.

Acerca das ordens religiosas da capitania da Paraíba e de seus mosteiros podem ser
destacados os seguintes elementos:

I- Os jesuítas foram os primeiros missionários que chegaram à capitania da Paraíba e


acompanharam todas as lutas da colonização.

II- Os franciscanos construíram o Convento de São Francisco o qual se constituiu num núcleo
de catequese para encaminhar os brasilíndios ao trabalho útil e orientado.

III- Os beneditinos foram expulsos da capitania da Paraíba, porque se posicionaram contra a


Santa Inquisição e não usavam métodos de educação tão rígidos como os jesuítas.

IV- Os missionários carmelitas fundaram o mosteiro de São Bento onde iniciaram os trabalhos
missionários.

Dentre eles, estão CORRETOS:

A Apenas III e IV
B Apenas I, II e III
C Apenas II, III e IV
D Apenas I e II
E Todas

Os jesuítas foram os primeiros missionários que chegaram à capitania da Paraíba e


acompanharam todas as lutas da colonização.

Correto. Inclusive vieram a mandato de FRUTUOSO BARBOSA.

II- Os franciscanos construíram o Convento de São Francisco o qual se constituiu num núcleo
de catequese para encaminhar os brasilíndios ao trabalho útil e orientado. Correto.

III- Os beneditinos foram expulsos da capitania da Paraíba, porque se posicionaram contra a


Santa Inquisição e não usavam métodos de educação tão rígidos como os jesuítas. Errado.
Quem não usava método rígido de educação era os Franciscanos.

IV- Os missionários carmelitas fundaram o mosteiro de São Bento onde iniciaram os

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trabalhos missionários. Errado. Fundaram uma igreja chamada de do CARMO. Foram os
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Beneditinos que fundaram a igreja de São Bento!

Os carmelitas vieram a pedido do CARDEAL D. HENRIQUE EM 1580. A vinda deles demorou


oito anos.

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Com o objetivo de povoar a sua colônia na América, o rei de Portugal dividiu o Brasil em 15
lotes e doou a 12 donatários. A Paraíba, terra desconhecida, pertencia à capitania.

A de Pernambuco.
B do Rio Grande do Norte.
C de Itamaracá.
D do Ceará.

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E da Bahia
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A capitania de Itamaracá ia desde o Rio Santa Cruz até a Baia da traição.

Ela foi doada à Pedro Lopes de Souza que não pode assumir.

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