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DIETOTERAPIA 2

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
Prof. Sabrina B. Alves Faria
FISIOLOGIA PULMONAR

• O sistema respiratório consiste no nariz, faringe, laringe,


traquéia, brônquios e pulmões.
• A respiração consiste no processo fisiológico responsável pelas
trocas gasosas entre o organismo e o meio ambiente. O processo
envolve a entrada do oxigênio (O2), e a remoção do gás carbônico
(CO2) do sangue.
• Vias aéreas, pulmões, diafragma, caixa torácica, controle do
sistema nervoso central (SNC) e periférico, o aparelho
cardiocirculatório, todos interagem para adequar o balanço entre o
volume de ar que chega aos alvéolos, e o fluxo sanguíneo no
capilar pulmonar, de onde resulta a troca gasosa.
Pulmões: Funções

Troca de gases
• Filtrar, aquecer e umidificar o ar inspirado
•Regulam o balanço corporal de ácido-base
Sistema Respiratório

• A desnutrição   da manobra ventilatória e das respostas imunológicas;

•  Necessidades energéticas X Inapetência (complicações da doença e


tratamento clínico e medicamentoso);

• Via de alimentação preferencial  V.O., entretanto devido a inapetência 


Suplementos Nutricionais;

• Na impossibilidade da V.O., utilizar a enteral ou parenteral  evitar a


desnutrição.
Doenças Pulmonares X DEP

• Causas da desnutrição em pneumopatas :

✓Anorexia;
✓Dificuldades mecânicas;
✓Distúrbios metabólicos;
✓Hospitalização.
• Consequências da desnutrição em pneumopatas:

✓Fraqueza generalizada;
✓Redução da recuperação;
✓Piora do quadro clínico   morbidade e mortalidade;
✓Prejuízo das funções musculares, respiratórias e termorreguladoras  
da resposta imunológica   resistência à processos infecciosos e
retardo de cicatrização de feridas
Avaliação Nutricional na Doença Pulmonar

• Para detecção precoce da desnutrição, a avaliação nutricional


é de suma importância  avaliações antropométricas 
história clínica, avaliação bioquímica e ASG  auxiliar no
diagnóstico da desnutrição.
Fatores que podem interferir no Estado Nutricional
No processo de Desnutrição

Perda de massa muscular diafragmática é


maior que a perda da massa corporal total

Diminui a resposta ventilatória


Queixas Principais:

Dispnéia Queixa mais comum

Paciente atribui à velhice ou despreparo físico


Outras queixas:
• Tosse
• Presença de escarro
• Dor torácica
Doença Pulmonar Aguda

• Objetivo central da atenção nutricional :

✓Atingir o  requerimentos  ao hipercatabolismo  prevenção da


utilização da proteína como fonte energética  BN -
Doença Pulmonar Crônica

• Objetivo central de atenção nutricional :

✓Manutenção da força, massa e função do músculo respiratório


 otimização do paciente em alcançar os B.ENERG. e N +.
Alterações Metabólicas nas Doenças
Pulmonares

• CHO → hiperglicemia   nova síntese de glicose 


Resistência Insulínica (RI)   gliconeogênese hepática e  de
hormônios hiperglicemiantes (glucagon, cortisol, epinefrina);
• LIP. → a oxidação de gorduras parece a via preferencial,
entretanto, em estados de choque e falência múltipla de orgãos
 a gordura é pouco utilizada  o organismo prefere a
proteólise muscular;
• PTN →  proteólise muscular  suprimento adequado de
glicose ao cérebro  BN- .
Requerimentos Energéticos

• Excesso Energético  retenção hídrica, intolerância à


glicose, esteatose hepática, , diarréia,  de CO2 e do
requerimento energético basal   termogênese
induzida pelos alimentos;

• Déficit Energético  ingestão insuficiente de energia e


BN-  proteólise muscular  necessidade de assistência
ventilatória mecânica.
Déficits afetam:

Proteínas e ferro  níveis de HB

 Capacidade do sangue de
carrear oxigênio

 Níveis de Ca, Mg, P e K Comprometem a função


muscular respiratória

Hipoproteinemia Contribui para o edema pulmonar


Efeitos da doença pulmonar sobre o estado
nutricional:

Aumento do Gasto Energético:


• Aumento do trabalho respiratório
• Infecção crônica
• Tratamento medicamentoso
Doenças respiratórias:

Impõem consideráveis demandas sobre os músculos


respiratórios:

Custo energético da respiração:


• 2% da TMB (indivíduos normais)
• 20% da TMB (indivíduos com doenças respiratórias)
Efeitos da doença pulmonar sobre o estado
nutricional
Redução na ingestão:
• Restrição de líquidos
• Dispnéia
•Anorexia
• Desconforto gastrointestinal
Insuficiência Respiratória

CLASSIFICAÇÃO:

1.Insuficiência Respiratória Aguda (IRA)


Acometimento pulmonar difuso resultando em edema pulmonar

▪ Pneumonia;
▪ Síndrome da angústia respiratória aguda (SARA)
Insuficiência Respiratória (IR)

Definição

Incapacidade do aparelho respiratório para manter as trocas gasosas em níveis


adequados.

Resulta desta incapacidade uma má captação e transporte periférico de


oxigênio (O2) e/ou uma deficiente eliminação de anidrido carbônico (CO2).
Insuficiência Respiratória Aguda - IRA

Pneumonia

Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA)


CAUSAS

• Cirurgia Cardiovascular
• Afogamento
• Inflamação do pâncreas (pancreatite)
• Inalação de grandes quantidades de fumaça
• Inalação de outros gases tóxicos
CAUSAS

• Lesão pulmonar devido à inalação de altas concentrações de


oxigênio
• Lesões graves ou potencialmente fatais
• Superdosagem de certas drogas ou medicamentos, como
heroína, metadona, propoxifeno ou aspirina
• Pneumonia (incluindo pela COVID-19)
• Pressão arterial baixa prolongada ou grave (choque)
CAUSAS

• Embolia pulmonar
• Infecção grave e generalizada (sepse)
• Acidente vascular cerebral ou convulsão
• Transfusões de mais de 15 UI de sangue, em um curto
período de tempo
• A diminuição do nível de oxigênio no sangue causada pela
SARA e o vazamento para a corrente sanguínea de certas
proteínas (citocinas), produzidas pelas células pulmonares
lesionadas e, por células brancas do sangue, podem causar
inflamação e complicações em outros órgãos (podendo
desencadear falência).
Insuficiência Respiratória

CLASSIFICAÇÃO:

1.Insuficiência Respiratória Crônica (IRC)


Condição de disfunção respiratória prolongada ou persistente que resulta
em oxigenação ou eliminação de dióxido de carbono em uma taxa
insuficiente para satisfazer as necessidades do corpo, além de poder ser
grave o suficiente, para prejudicar ou ameaçar as funções dos órgãos vitais

▪ Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).


DPOC
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA
CRONICA (DPOC)- PATOGÊNESE
FATORES DE RISCO-DPOC

• Os fatores individuais que favorecem o aparecimento da DPOC


são:
• Alterações genéticas, em especial a deficiência de alfa-1-
antitripsina;
• Desnutrição;
• Redução do crescimento pulmonar durante a infância ou gestação;
• Infecções pulmonares recorrentes.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC):

Estado mórbido, caracterizado por obstrução ao fluxo de


ar, devido a enfisema ou bronquite crônica

As lesões pulmonares são irreversíveis

• Pacientes são hipermetabólicos


Insuficiência Respiratória Crônica - IRC

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

Uma doença crônica, progressiva e irreversível que acomete os pulmões e


tem como principais características a destruição de muitos alvéolos. Ocorre
com mais freqüência em homens, com idade mais avançada. Pessoas que
tiveram tuberculose também podem desenvolver a doença.

As duas principais enfermidades agrupadas são:


BRONQUITE e ENFISEMA
Mecanismos de perda ponderal em pacientes com DPOC
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC):

Pacientes com enfisema


• Magros ou caquéticos
• São mais velhos e tem uma hipóxia
mais leve
• Valores normais de Hematócrito
Tabagismo:
• Responsável por 80% de todas as mortes
relacionadas com a DPOC
• Fumantes de 2 maços/dia – Risco 4,5
vezes maior de desenvolver DPOC
• A exposição repetida ao cigarro resulta
em inflamação crônica e tosse produtiva
Alterações causadas pelo fumo:
•Provoca hipertrofia das células mucosas
• Causa inflamação das paredes brônquicas e alveolares
• Condiciona o broncoespasmo
• Reduz a atividade dos macrófagos
• Contribui para as infecções respiratórias
• Limita a produção de surfactante
• Provoca fibrose, espessamento e ruptura das paredes
alveolares
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC):

Pacientes com bronquite crônica


•Peso normal ou sobrepeso
• Hipoxemia mais severa
• Valores  de hematócrito
•Produção excessiva de muco na
árvore brônquica
Insuficiência Respiratória Crônica - IRC

Bronquite Crônica

Enfisema Pulmonar
Insuficiência Respiratória Crônica - IRC

Bronquite Crônica
Quadro Clínico:

Tosse e expectoração (por 3 meses, em 2 anos)


Secreção mucosa purulenta
Dispnéia e incapacidade física leve a moderada

Ex Físico: sinais de descompensação cardíaca


hipocratismo digital (dedos em baqueta de tambor)
Insuficiência Respiratória Crônica - IRC
Enfisema Pulmonar
Condição clínica que compreende alterações estruturais do parênquima pulmonar
consistindo em aumento de volume dos espaços aéreos distais aos bronquíolos
terminais, com destruição dos septos alveolares

Consequências Clínica:

▪ Hiperdistensão alveolar com destruição progressiva dos septos;


▪ Aumento de volume alveolar;
▪ Inflamação.
Insuficiência Respiratória Crônica - IRC
Enfisema Pulmonar
Insuficiência Respiratória

TRATAMENTO DIETOTERÁPICO
→De acordo com a Insuficiência Respiratória e Grau de Desnutrição.

Objetivos:
IR aguda:
✓ Tratamento de acordo com a doença de base;
✓ Restabelecimento da função muscular com aumento da eficácia
respiratória;
✓ Recuperação da função imunológica.
DPOC:
✓ Redução dos efeitos da desnutrição levando a melhora da função
pulmonar.
Insuficiência Respiratória
Insuficiência Respiratória
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO
NaCl: menos de 10g/dia

L carnitina: (ainda em estudos) – melhora do perfil lipídico circulante,


transporte de ácidos graxos para o interior da mitocôndria, retardo da
fadiga muscular;

ω3 e ω 6 - equilíbrio das prostaglandinas e leucotrienos  atuam na


musculatura lisa de brônquios e vasos,além de afetarem diretamente a
função secretória e resposta imunológica
Insuficiência Respiratória Crônica - IRC

Enfisema Pulmonar
Quadro Clínico:
Dispnéia e cansaço
Tosse antiga
Perda de peso

Ex Físico:
Deformidades torácicas
Emagrecimento
Cianose, baqueteamento digital
Insuficiência Cardíaca
Pacientes com DPOC apresentam:
• Níveis elevados de citocinas (ativam resposta
imunológica)
•  da síntese de proteínas
• Resistência periférica a insulina
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRONICA
(DPOC)
TERAPIA NUTRICIONAL
OBJETIVOS (SBNPE; ASBRAN, 2011).

• Prevenir a progressão da doença;


• Aliviar os sintomas principalmente em relação à dispneia;
• Manter o equilíbrio entre massa magra e tecido adiposo;
• Reduzir o catabolismo e a perda nitrogenada em pacientes
com exacerbação da doença;
• Manter o equilíbrio hídrico;
• Controlar interações entre fármacos e nutrientes;
• Prevenir e tratar as exacerbações;
• Prevenir e tratar as complicações;
• Reduzir a mortalidade;
• Prevenir a osteoporose.
DPOC
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS (SBNPE; ASBRAN, 2011; SBPT, 2004; GOLD,
2015)

• ENERGIA
• 30 a 45 Kcal/Kg/dia

• PROTEÍNA
• 1,2 a 1,7g/kg/dia (15 a 20% do VET)

• CARBOIDRATOS 40 a 55% do VET

• LIPÍDEOS
• 20 a 35% do VET
DPOC

• VITAMINAS E MINERAIS
• Depende da patologia da DPOC e de outras doenças coexistentes,
porém deve ser mantido DRI para adultos.
• Para os fumantes parece haver necessidade de suplementação
com vitamina C;
• Para os pacientes com cor pulmonale, dependendo do tipo de
diurético pode haver necessidade de restrição de sódio e potássio.
DPOC

• Suplementação oral deve ser indicada para todos os pacientes desnutridos


ou com perda de peso de 10% em relação ao peso usual em seis meses.
• Anorexia: oferecer alimentos da preferência do paciente;
• Saciedade precoce: Alimentos frios podem produzir menor plenitude que
alimentos quentes. Ingerir inicialmente alimentos mais energéticos;
• Dispneia: repousar antes das refeições. Se necessário usar
broncodilatadores e realizar higiene brônquica antes das refeições. Comer
devagar. Avaliar dessaturação durante a refeição e se necessário,
suplementar com oxigênio nasal;
• Constipação: estimular práticas supervisionadas de exercício físico.
Estimular ingestão de alimentos ricos em fibras.
MONITORIZAÇÃO

• Avaliar presença de síndrome de realimentação;


• Seguir protocolo de monitorização de suporte nutricional oral e
enteral;
• Suspender terapia nutricional oral quando houver ingestão alimentar
maior que 80% do GET (gasto energético total) por cinco dias
consecutivos.
IR- ENERGIA

FASE INICIAL 20 A 25KCAL/Kg PC (META EM 48 A 72H)

FASE SEQUENCIAL 25 A 30KCAL/Kg PC

OBESIDADE 11 A 14KCAL/Kg PC OU 22 A 25KCAL/Kg PESO IDEAL


IR-PTN
Insuficiência Respiratória Crônica - IRC

Bronquite Crônica e Enfisema Pulmonar


Clínica Bronquite Enfisema
Idade 40-55 anos 50-75 anos
Capacidade fisica Pouco reduzida Reduzida

Emagrecimento Ausente ACENTUADO

Dispnéia Intermitente, Precoce,progressiva,grave.


moderada
Cianose Presente Ausente
Conduta Nutricional na DPOC:

Objetivos Principais:
• Manter uma proporção apropriada de macronutrientes
• Corrigir o desequilíbrio de líquidos
• Controlar as interações droga nutrientes
• Impedir a osteoporose
Conduta Nutricional na DPOC:

Carboidratos x Lipídeos:
ACREDITAVA-SE que o paciente deveria consumir uma dieta rica
em gordura

Para diminuir a carga de CO2

Quociente Respiratório
Gordura=0,7 Proteínas=0,83 Carboidratos=1,0
Tratamento Nutricional em DPOC

• Recomendação clássica: Dieta hipoglicídica,


hiperlipídica   a produção de CO2 ; normoproteica.

• Atualmente, segue-se a recomendação de Cuppari :


Recomendações nutricionais DPOC
• VITAMINAS Antioxidantes: Protegem o tecido pulmonar da lesão
oxidativa.
• Necessidade de Vit C: RDA mulheres: 75mg/d e RDA
homens:90mg/d (UL 2000)
• Mulheres fumantes: 100mg/d e Homens Fumantes: 125mg/d
• - 1 maço de cigarro/dia= +16mg Vit C/dia
• - 2 maços de cigarro/dia=+32mg Vit C/dia
• Vit D e Potássio: podem ser necessárias doses maiores
• Mg e Ca: atuam na contração e relaxamento muscular Mg e P:
cofatores na síntese de ATP
• Na: Em pacientes com restrição de líquidos, se faz necessário
restrição.
FIBROSE CÍSTICA (FC)
OU
MUCOVISCIDOSE
FC

• Doença Hereditária, caracterizada por doença pulmonar supurativa


crônica, insuficiência pancreática e  dos níveis de Na e Cl 
crianças e adultos jovens;

• Ocorre secreções excessivas  obstrução dos ductos pancreáticos


e biliares, o TGI e os brônquios  Doença pulmonar Crônica e a
Pancreatite.
Cuidados Nutricionais para FC
Considerações

• A DEP e o estresse hipermetabólico  alteração da função


respiratória, tanto na IRA quanto na IRC;
• O suporte nutricional  considerar a individualização das
necessidades, preservação da reserva proteica  melhoria do
bem estar e da qualidade de vida do paciente;
• Terapia antioxidante é preconizada  3, glutamina,
arginina, L-carnitina   função imunológica;
Insuficiência Respiratória
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO
Estado Recomendações
nutricional
♂30 a 35 Kcal/Kg /dia
♀ 30 Kcal/Kg/dia
Eutrófico

Desnutrição + 500 a 1000 Kcal/dia


Obesidade 20 a 25Kcal/kg/dia
Interação droga X nutriente

• Broncodilatadores:
• Albuterol e Terbutalina:
• Ingerir com alimento, caso ocorra desconforto do TGI
• Gosto amargo na boca, dor/secura na garganta, náuseas,
vômitos, diarréia, dispepsia,  nível sérico de glicose e  nível
sérico de K
Interação droga X nutriente

• Broncodilatadores:
• Teofilina:
• Refluxo gastroesofágico, náuseas, vômitos, dor epigástrica,
sabor amargo na boca
• Álcool diminui o clearance do fármaco
• Fumo  o metabolismo da droga,  a meia-vida e o nível
sanguíneo do medicamento
•  a glicose, TGO (transaminase glutâmico oxalacética) e ácido
úrico
Interação drogas-nutrientes

• Corticosteróides:
• Pode causar náuseas, vômitos, dispepsia, rash, alterações
gástricas
•  o apetite com consequente ganho de peso
• Retém sódio e água → edema
• Hiperglicemia com resistência a insulina
•  a perda urinária de K, Zn, Ca, P, Ácido úrico
• Bloqueia o metabolismo renal da vitamina D
•  sérico do Na, Colesterol, Triglicerídeos
•  sérico do T3, T4, TSH, K, Mg, Ca, Zn, P
Interação droga X nutriente

• Corticosteróides:
• Monitorar função endócrino-renal
• Atenção para os distúrbios hidroeletrolíticos
• Dieta pobre em carboidratos simples
• Perfil lipidico na dieta visando prevenção cardiovascular
ASMA

• É uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns,


juntamente com a rinite alérgica, e a DPOC. As principais
características dessa doença pulmonar são dificuldade de respirar,
chiado e aperto no peito, respiração curta e rápida.

Os principais sintomas são:


Tosse seca.
Chiado no peito.
Dificuldade para respirar.
Respiração rápida e curta.
Desconforto torácico.
Ansiedade.
ASMA

• Vários fatores ambientais e genéticos podem gerar ou agravar a


asma. Entre os aspectos ambientais estão a exposição à poeira e
barata, aos ácaros e fungos, às variações climáticas e infecções
virais (especialmente o vírus sincicial respiratório e rinovírus,
principais agentes causadores de pneumonia e resfriado,
respectivamente).
• Para os fatores genéticos - destacam-se o histórico familiar de
asma ou rinite, e obesidade.
ASMA E NUTRIÇÃO

• Antioxidantes-alimentos avermelhados, alaranjados e amarelados,


como cenoura, tomate, laranja, pêssego, abóbora; e em vegetais
verde-escuros, como brócolis, couve e espinafre;
• Omega 3- influencia diretamente de forma positiva nos processos
inflamatórios;
• A proteína do leite de vaca podem desencadear prematuramente a
asma na infância, sendo assim, é imprescindível que haja o
aleitamento materno por período maior que 6 meses, para reduzir
os riscos em crianças com predisposição hereditária
EDEMA PULMONAR

• O edema pulmonar é uma condição caracterizada pelo acúmulo de


líquido no interior dos pulmões. Ele ocorre com mais frequência
quando o coração encontra dificuldade para bombear o sangue,
aumentando a pressão do sangue no interior dos pequenos vasos
sanguíneos dos pulmões.
• Para aliviar essa pressão crescente, os vasos liberam líquido para
dentro dos pulmões. Esse líquido interrompe o fluxo normal de
oxigênio, resultando em falta de ar.
EDEMA PULMONAR

CAUSAS: pneumonia, exposição a certas toxinas e


medicamentos e até por traumas torácicos. Além disso, algumas
pessoas, quando expostas a altitudes acima de 2.500m, podem
desenvolver o problema.
• À medida que a altitude aumenta, a pressão atmosférica diminui e
menos moléculas de oxigênio estão disponíveis no ar mais
rarefeito, dificultando a respiração. Quanto mais rápido a pessoa
sobe, maior o risco de edema pulmonar.
Prevenção – EDEMA PULMONAR

• Evitar fumar, manter o peso sob controle, praticar


atividades físicas, medir a pressão arterial, controlar o
nível de colesterol e triglicérides no sangue, limitar o
uso de sal.
PNEUMOTORAX

• Pneumotórax é a presença de ar entre as duas camadas da pleura


(membrana fina, transparente, de duas camadas que reveste os
pulmões e o interior da parede torácica), resultando em colapso
parcial ou total do pulmão.
• Os sintomas incluem dificuldade respiratória e dor torácica.
• O diagnóstico é estabelecido através de radiografias.
TUBERCULOSE

• A doença é causada por uma bactéria (Mycobacterium


Tuberculosis) que afeta os pulmões, mas pode infectar qualquer
parte do corpo, incluindo os ossos, e o sistema nervoso.
• A bactéria se espalha pelo ar quando pessoas infectadas tossem,
falam, cospem ou espirram.
TUBERCULOSE- SINTOMAS

• A maioria das pessoas expostas à TB nunca desenvolvem os sintomas,


já que a bactéria pode viver na forma inativa dentro do corpo.
Entretanto, se o sistema imunológico enfraquecer, como acontece com
pessoas desnutridas, pessoas HIV-positivo ou idosas, a bactéria da
tuberculose pode se tornar ativa.
• Cerca de 10% das pessoas infectadas com a bactéria vão desenvolver a
forma ativa e contagiosa da doença.
• Os sintomas da tuberculose ativa incluem: tosse persistente (por mais
de duas semanas), que pode apresentar-se com sangue ou escarro;
febre; sudoração noturna; perda de peso; dores no peito; e fadiga.
Condutas- sintomas
REFERENCIAS

• GOLD - GLOBAL INITIATIVE FOR CHRONIC OBSTRUCTIVE LUNG DISEASE.


Global strategy for the diagnosis, management, and prevention of chronic obstructive
pulmonary disease (Uptate, 2015). Global Initiati- ve for Chronic Obstructive Lung
Disease, 2014. 117p.

• SBNPE; ASBRAN - Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral;


Associação Brasileira de Nutrologia. Terapia Nutricional no paciente com Doença
Pulmonar Obstrutiva Crônica. São Paulo: AMB; CFM (Projeto Diretrizes), 2011. 13p.

• SBPT - SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. II


Consenso Brasileiro sobre Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC – 2004. J
Bras Pneumol, Brasilia. V. 30, supl.5, p. 1-52, 2004.
REFERÊNCIAS

• BARBOSA, Aramis da Silva; RODRIGUES, Jardson; LIMA, Patricia


Santos e DA COSTA, Gisele Medeiros. O papel da alimentação no
tratamento da asma. Revista Campo do Saber – ISSN 2447 - 5 017
Página Volume 3 - Número 3 - nov/dez de 2017.

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