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A embocadura no Saxofone

Um obstáculo no processo de ensino – aprendizagem do saxofone

Bianca Maria Coelho Mendes, 52573


Professor Doutor Mário Marques
Mestrado em Ensino da Música
Área de Docência I
Évora, 2021/2022
Resumo
Neste trabalho, que surge na disciplina de Área de docência I, enuncia-se uma das problemáticas
no processo de ensino – aprendizagem do saxofone. Inerente a esta questão, apresentam-se também
algumas ideias de professores e saxofonistas que visam amenizar e/ou resolver esse obstáculo,
para que seja sempre ativada a atividade mental e construtiva do aluno. A pesquisa foi feita em
livros de estudos de saxofone, dissertações de mestrado e revistas sobre o saxofone.

Palavras-chave
Saxofone – Embocadura – Obstáculos no processo ensino- aprendizagem

Abstract
In this work, which appears in the discipline of Teaching Area I, one of the problems in the
teaching – learning process of the saxophone is enunciated. Inherent to this question, there are also
some ideas of teachers and saxophonists that aim to mitigate and/or solve this obstacle so that the
mental and constructive activity of students is always activated. The research was done in
saxophone study books, master’s dissertations and saxophone magazines.

Keywords
Saxophone – Embouchure – Obstacles in the teaching process - learning

ii
Índice

Índice de Figuras
Introdução .....................................................................................................................................1
Embocadura
O que é a embocadura? .....................................................................................................2
Fatores que influenciam a embocadura ..........................................................................3
A língua como elemento fundamental na embocadura .....................................3
Os dentes na embocadura do Saxofone ...............................................................4
A musculatura facial da embocadura .................................................................4
Como ensinar a embocadura? ..........................................................................................6
Alguns erros comuns na embocadura ..............................................................................6
Conclusão ......................................................................................................................................10
Bibliografia ...................................................................................................................................11

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Índice de figuras

Figura 1 – A embocadura .............................................................................................................2


Figura 2 – Correta posição da língua no ataque da nota ..........................................................4
Figura 3 – Correta posição de lábios e dentes .............................................................................5
Figura 4 – Embocadura “Roda” ..................................................................................................5
Figura 5 – Musculatura utilizada na embocadura......................................................................5

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Introdução
A aprendizagem de um instrumento é um desafio complexo, uma vez que aglutina conceitos
de natureza técnico - artística, estética, social e cultural. Conjuntamente a isto, existem interações
cognitivas e de cariz sensorial e motor, como as emoções, a memória, a imaginação e a
criatividade, a performance e a compreensão da música, nas suas componentes de criação e
reprodução (Vasconcelos, 2017, p. 46). Requer práticas de ensino específicas que vão além do
cumprimento dos programas letivos e métodos de ensino, interligando a aprendizagem individual
e coletiva assim com as práticas criativas.
Do ponto de vista pedagógico-artístico, a educação, que visa formar um discente para um
bom desempenho na execução de um instrumento, depende das diferenças organológicas de cada
instrumento, da história dos repertórios e da sua presença no contexto escolar. É preciso entender
que, desta prática de ensino – aprendizagem de um instrumento, saem diferentes tipos de saberes:
saberes de natureza técnica (depende da especificidade de cada instrumento), saberes relacionados
com a interpretação, criação e criatividade e saberes relacionados com a performance
(apresentações públicas e criação de espetáculos) (Vasconcelos, 2017, p. 49).
O objetivo deste trabalho é dar a conhecer a problemática da embocadura no processo de
ensino – aprendizagem do saxofone. Depois de reconhecidas as maiores dificuldades e erros
comuns é preciso procurar e apresentar soluções que permitam, no futuro, enquanto professora,
resolver de imediato estas questões. Essas problemáticas que os alunos vão encontrando pelo
caminho, podem, por vezes, ser uma causa importante de desmotivação. Cabe ao professor ter as
ferramentas necessárias para resolver e oferecer o tipo de motivação correta ao aluno. É essencial
que o professor esteja cada vez mais preparado para auxiliar o discente, uma vez que o ensino da
música, no âmbito do ensino formal, ou seja, nos conservatórios, está tradicionalmente muito
centrado na aula de instrumento, assentando na relação de um para um, de professor e aluno.

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1. Embocadura
1.1. O que é a embocadura?
A palavra embocadura deriva do Francês bouche, que significa boca (Rousseau, 2013, p.5).
Se observarmos a técnica minuciosamente, independentemente do instrumento e do género
musical, entendemos que a embocadura acaba por ser uma técnica que combina a forma como
colocamos os lábios, os dentes, a língua e todo o conjunto muscular fácil, obviamente, adjacente a
esta prática. No caso específico do saxofone, a embocadura é a forma de colocar a boquilha na boca
para produzir som, (Michat e Venturi, 2010, p.13). Teal (1963) define-a como sendo a composição
dos lábios à volta da boquilha em conjunto com fatores físicos envolventes que afetam a produção
de som, explicando que estes incluem os músculos dos lábios, do queixo, da língua e a estrutura
óssea facial (Teal, 1963, p. 37). Na mesma linha de pensamento, tanto Ottaviano (1989) como Marzi
(2009) descrevem a embocadura como a formação dos lábios em redor da boquilha. Charrier (2001)
no seu artigo na revista ‘Saxophone’ afirma que a embocadura, no caso do saxofone, é a maneira do
instrumentista adaptar o seu sistema oral ao orifício do instrumento por meio da boquilha. Para
Londeix (1990), pode descrever-se como a forma de colocar a boquilha na boca para emitir som e
fazer tocar o instrumento. Rousseau (2013) define embocadura como tudo o que se encontra entre
o ar e o instrumento: lábios, dentes, língua, garganta.
A embocadura é um dos parâmetros da técnica do saxofone que importa ser bem transmitido
desde da primeira aula de saxofone, uma vez que influencia o resultado sonoro, a nível de timbre,
de cor e de estabilidade do som.

Figura 1 – A Embocadura
Nota. Meyer, Método de iniciação ao Sax, (p. 97)

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1.2. Fatores que influenciam a embocadura
Teal (1963) atesta que entender a anatomia facial é essencial para compreender a
formação da embocadura. Para o autor, a estrutura óssea funciona como uma moldura na qual os
músculos da embocadura influem. A forma dessa moldura é variável para cada indivíduo. O estado
e o alinhamento dos dentes também devem ser considerados, assim como a forma do queixo. Teal
alvitra sobre os diferentes tipos de saxofones tendo em conta os díspares tipos de queixos, referindo
que embora o queixo de dimensão mediana ou normal não apresente qualquer problema na
adaptação à embocadura, saxofonistas com queixo de formato quadrado poderão ter vantagem na
embocadura de saxofones maiores como o tenor, o barítono ou o baixo, uma vez que as boquilhas
maiores deverão encaixar melhor em lábios mais largos e na linha da mandíbula. Já os saxofonistas
com queixo de formato pontiagudo, devem adaptar-se bem aos saxofones alto e soprano, porque a
curva dos lábios é demasiado radical para uma correta adaptação a uma palheta larga (Teal,1963,
p. 37).
Londeix (1990) defende que a embocadura pode ser definida pelo saxofonista dependendo
do som que ele pretende obter para determinada obra ou momento musical e do material que utiliza
(boquilha, abraçadeira e palhetas). No entanto, a forma da cavidade bocal, os dentes e a espessura
dos lábios, podem condicionar o desempenho do músico.
1.2.1 A língua como elemento fundamental na embocadura
A língua tem um papel fundamental na técnica da embocadura. A forma como a língua fica
posicionada na boca enquanto tocamos tem uma grande influência na forma como o som é
produzido. É um processo que podemos facilmente entender apenas ao pronunciar as diferentes
vogais. A vogal “A” e “O” são vogais mais abertas, comparadas com as restantes. Sendo assim,
ao tocarmos saxofone e imaginando-nos a dizer essas mesmas vogais, a garganta ficará mais
aberta, uma vez que a língua estará mais baixa e relaxada dentro da boca, o que irá permitir uma
maior passagem de ar. Se, ao tocarmos, pensarmos nas vogais E” e “I”, mais fechadas, onde a
língua estará mais subida, a garganta ficará mais obstruída, fazendo com que o ar não tenha um
trajeto tão simples e direto para o saxofone e, por consequência, a produção sonora fica afetada.
A posição da língua pode também influenciar a articulação.

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Figura 2 – Correta posição da língua no ataque da nota
Nota. Thomas, 2021. https://tamingthesaxophone.com/lessons/tone-
sound/saxophone-embouchure

1.2.2. Os dentes na embocadura do saxofone


Segundo Larry Teal (1963), para quem tem uma dentição dita normal, desde que os músculos
faciais adjacentes estejam colocados de forma correta, não haverá complicações demais. No
entanto, podem existir problemas e, nesse caso, poderá haver uma força excessiva e desadequada
dos dentes contra o lábio inferior, podendo ferir e criar desconforto ao tocar. Para quem tem dentes
inferiores irregulares e salientes poderá ser mais suscetível às lesões no lábio inferior. Os dentes
superiores, que devem ficar na parte superior da boquilha, se tiverem diferença de tamanho ou
estiverem afastados, podem criar dificuldade na colocação correta da boquilha e, por consequência,
na produção de som.
1.2.3. A musculatura facial na embocadura
A eficácia da embocadura depende do desenvolvimento da musculatura facial, assim como
da independência do lábio inferior da mandíbula. Os lábios devem rodear a boquilha com igual
pressão dos diferentes lados em direção ao centro como que se de um elástico se tratasse. Esta
posição deve ser, de certa forma flexível, mas sempre confortável. Para aliviar a pressão do lábio
inferior sobre os dentes, existem os músculos do queixo que ajudam a sustentar a tensão que exista
sobre o lábio inferior. Os músculos da bochecha e do lábio acabam por criar a tensão necessária
ao redor do “círculo”. Os dentes de cima devem estar firmes o suficiente para que a boquilha não
se mexa e a embocadura seja confortável. Para completar, os cantos da boca devem ser empurrados
para dentro, o lábio inferior para cima e o queixo para baixo (Teal, 1963).

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Segundo Larry Teal (1963), a ideia para uma boa embocadura é conseguir imaginar uma roda,
com os vários raios direcionados para um cubo, em que o cubo da roda será um ponto imaginário
do centro da boquilha (figura 4).

Figura 3 – Correta posição dos lábios e dentes


Nota. Teal (1963), The Art of Saxophone Playing, (p. 36)

Figura 5 – Musculatura utilizada na embocadura


Figura 4 – Embocadura “Roda”
Nota. Teal (1963), The Art of Saxophone Playing,
Nota. Teal (1963), The Art of Saxophone
(p. 38)
Playing, (p. 41)

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1.3. Como ensinar a embocadura?
A embocadura pode ser interpretada de diferentes maneiras, havendo a possibilidade de
existirem várias técnicas para tentar ajudar o aluno a compreender a forma como a deve realizar.
Charrier (2001) diz que não há uma embocadura standard que possamos descrever e aplicar como
uma fórmula para toda a gente, mas há sim, uma linha diretriz que permite a cada instrumentista
encontrar um equilíbrio entre a estabilidade e a flexibilidade. Essa linha diretriz é a sonoridade.
• Segundo Chevalier e Prost (2008, p. 182)
“1. Dobrar o lábio inferior sobre os dentes inferiores ou pousar a palheta sobre a parte
‘rosa’ do lábio inferior e depois virar tudo para o interior da boca;
2. Pousar os dentes superiores sobre a boquilha e deixá-los apoiados o tempo todo;
3. Inspirar ‘HA’ abrindo a boca e deixando os dentes superiores em contacto com a
boquilha e o lábio inferior em contacto com a palheta;
4. Avançar os cantos da boca e o lábio superior para a frente (como se ’trincássemos uma
maçã’) e rodear cuidadosamente a boquilha (como se dessemos ‘um beijo’);
5. Expirar ‘FU’ sem nos precipitarmos. “
• Segundo Carina Rascher (2014, p. 20)
“O lábio inferior cobre os dentes inferiores, os dentes superiores são colocados em cima da
boquilha e mordemos cuidadosamente (no caso das crianças que mordam com muita força,
podemos pegar na sua mão e apertá-la tanto como a criança estiver a apertar a boquilha),
de seguida fechamos a boca e sopramos (…). Por favor não fale sobre pressão de ar, que
quantidade de boquilha se deve pôr na boca, que um determinado som deve ser produzido,
que se deve usar a língua, etc. Demonstre apenas cada passo. (…)”

1.4. Alguns erros comuns na embocadura


Existem, se observarmos os alunos a tentar iniciar a aprendizagem do saxofone, alguns
problemas iniciais que acabam por ser genéricos.

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1.4.1. Força excessiva do lábio inferior contra a boquilha
A força excessiva que por vezes é realizada pelo lábio inferior contra a boquilha,
estrangulando a palheta e impedindo assim a produção sonora, uma vez que é a vibração da palheta
que permite a produção de som, é um dos grandes problemas encontrados no início da
aprendizagem. Nesta situação, o queixo poderá estar demasiado subido e isso provocará a pressão
em demasia na palheta. Pode acontecer, também, haver pressão excessiva em toda a musculatura
associada à embocadura.
• Segundo Teal (1934, p. 10)
Muitos saxofonistas insistem em apertar a boca, matando assim o som (…). No entanto, é
necessária uma certa pressão na boquilha para um controlo delicado conseguido pelo uso
dos músculos e não da pressão. (…) Um saxofonista ao fazer pressão excessiva nos lábios
não permite a passagem do ar em condições e consequentemente tende a compensar com
a ação do peito e pescoço numa tentativa de empurrar o ar para fora. Desta forma não é
possível controlo e delicadeza (…).
Assim, a técnica da embocadura deve ser novamente explicada, trocando o termo “dobrar o
lábio” por “boquilha no lábio”, utilizando um espelho como auxílio.
Segundo Michat e Venturi (2010, citado por Catarino, 2017, p. 54), “o queixo deve manter
a cova da posição natural” e por consequência deve eliminar-se a posição de queixo
arredondado.
Carina Rascher (2014) sugere que o aluno toque apenas circundando a boquilha com os
lábios, realizando uma força mínima dos dentes na boquilha, salientando que este exercício se deve
fazer com palhetas de dureza de dois a dois e meio e durante uma semana. Posteriormente,
guardando a memória de tocar com uma palheta mais fraca, pode voltar a colocar os dentes na
boquilha e trocar para uma palheta de dureza um pouco mais forte.
1.4.2. Colocação incorreta da correia ou suspensão
Outro problema comum de encontrar, e que pode ser simples de resolver, é a colocação da
correia ou suspensão na altura certa. Se a correia ficar demasiado alta, para conseguir colocar a
boquilha na boca, a cabeça acabará inclinada para trás, o que não é suposto nem fisiológica nem
tecnicamente. Tendo em conta a postura certa e eficaz para tocar saxofone, uma deficiente
colocação da correia afetará a correta utilização da embocadura e, por conseguinte, a produção
sonora. Pelo contrário, se a suspensão ficar demasiado baixa, o pescoço, não estando direito,
também não vai permitir uma correta passagem de ar, prejudicando, mais uma vez a embocadura

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e o som. Esta posição traz também, obviamente, mau estar físico e pode acarretar lesões a nível
muscular e do pescoço. Deve-se utilizar o espelho para corrigir a postura.
1.4.3. A saída de ar pelos cantos da boca
A saída de ar pelos cantos da boca de forma indesejada, é um dos erros iniciais e pode
significar que a embocadura não está a funcionar. Nesta situação, é provável que a musculatura
não esteja a exercer a pressão correta ao redor da boquilha. A técnica deve ser abordada novamente
com calma, por outras palavras, utilizando a técnica de imitação do professor e o espelho como
auxiliar e, sempre que possível, comparar a posição da embocadura com expressões mais banais
como “posição de beijo”.
Londeix (1997, citado por Catarino, 2017, p. 72) avança que para verificar a presença de
fugas de ar se pode colar em redor da boquilha uma mortalha recortada em tiras finas e estreitas,
verificando se elas abanam com o ar saído pelos lábios. Ao ter a perceção que o papel se move, o
aluno pode mais facilmente auto corrigir a embocadura.
O problema poderá também estar na falta de resistência muscular, questão que só poderá ser
resolvida com bastante prática.
1.4.4. Compensação com o lábio inferior
Um erro bastante usual é o descolar do lábio inferior da boquilha na tentativa de tirar mais
facilmente as notas mais graves. Esta prática é errada e traz uma falta de conformidade no som
uma vez que, de facto, não ajuda a emissão sonora e prejudica a consolidação de uma embocadura
correta e eficaz. O aluno deve ser consciencializado para a questão e, em conjunto com o professor,
adotar uma melhoria nos ataques e na respiração, para que todas as notas saiam sem a necessidade
de alterar a embocadura. Para tentar desconstruir esta ideia, o professor pode pedir ao aluno que
apenas sopre, com uma pressão de ar contínua, enquanto fará por trás a dedilhação. Assim, o aluno
ao não saber a nota que o professor vai escolher, não vai alterar a posição do lábio e, aos poucos,
vai desconstruindo o mau hábito que adotou.
1.4.5. Excesso ou falta de boquilha na boca
O excesso de boquilha na boca prejudicará a consolidação de uma embocadura eficaz e,
por consequência, a produção e a qualidade sonora. Acabará por se ouvir sons involuntários e
indesejados, normalmente intitulados de “guinchos”. Pelo contrário, com pouca boquilha na boca
haverá tendência a estrangular a ponta da palheta contra a boquilha, dificultando a passagem do ar
assim como a produção de som. Uma boa ajuda poderá ser a de colocar um pouco de fita – cola

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no sítio da boquilha onde o aluno deve colocar os dentes ou mesmo fazer uma rasura com uma
tesoura na borracha da boquilha (Catarino, 2017).

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Conclusão
Este trabalho teve como objetivo fulcral a identificação de obstáculos no processo de ensino
– aprendizagem do saxofone, assim como as estratégias que permitirão resolver essa mesma
dificuldade. Ao pesquisar e refletir sobre o assunto, relembrando também as aprendizagens
pessoais, a autora deste trabalho acolheu um tema de caráter técnico que considera uma das
maiores dificuldades na aprendizagem do saxofone: a embocadura. O tema escolhido tem uma
grande influência na prática correta deste instrumento e no alcance de um som eficaz com uma
boa projeção e emissão sonora.
Em relação à embocadura, foi enunciado o conceito, as questões que podem influenciar
positiva ou negativamente a técnica e, ainda, através de alguns saxofonistas, a forma como deve
ser explicada e corrigida aos alunos.
Na opinião da autora deste trabalho, é cada vez mais necessário que os professores, que
têm um papel decisivo nas aulas de instrumento, estejam cientes das dificuldades que acabam por
ser inerentes à maioria dos estudantes de iniciação, estando antecipadamente preparados com
várias técnicas de resolução, para que estes obstáculos não passem a ser um motivo de
desmotivação.
A pesquisa foi realizada através de livros de estudos de saxofone, dissertações de mestrado
e revistas sobre o saxofone. Através desta pesquisa e das premissas de outros saxofonistas foi
possível desenvolver e ampliar o meu conhecimento sobre o tema abordado.

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Bibliografia
Catarino, D. (2017). A influência dos problemas de embocadura na qualidade da emissão em
estudantes de saxofone – Estratégias Pedagógica. (Dissertação de Mestrado, Escola
Superior de Música de Lisboa, Lisboa, Portugal). http://hdl.handle.net/10400.21/8744
Charrier, M. B. (2001). El sonido. Revista Saxophone.
http://www.adolphesax.com/index.php/es/actualidad/articulos/saxofon/207- saxofon-
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Chevalier, J.Y., & Prost, N. (2008). Saxophone & Pédagogie [Saxofone e Pedagogia] (vol. I).
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Londeix, J. M. (1997). Méthode pour étudier le saxophone [Método para estudar saxophone].
Editions Henry Lemoine.
Lindeman, H. (1934). Henry Lindeman Method: a detailed analysis of embouchure, breathing,
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detalhada da embocadura, respiração, produção de tom, vibrato, fraseado, articulação.] Mills
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Meyer, I. (2020). Método de iniciação ao Sax. Escola Online, explica sax.
http://www2.ivanmeyer.com.br/forum/
Michat, J. D., & Venturi, G. (2010). Un saxophone contemporain. [Um saxophone contemporâneo].
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Ottaviano, R. (1989). Il Sax: Lo strumento, la storia, le tecniche [O Sax: O instrumento, a história, a
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Pereira, Cláudio. (2018). Relatório da Prática de Ensino Supervisionada Realizada na Escola de
Música do Conservatório Nacional - A Embocadura no Saxofone: Consolidação e seu
Processo. (Dissertação de Mestrado, Universidade de Évora, Évora, Portugal).
http://hdl.handle.net/10174/23922
Rousseau, E. (2013). Saxophone Artistry in Performance and Pedagogy. [Arte do Saxofone na
Performance e na Pedagogia]. Inc Music Publications.
Teal, L. (1963). The art of saxophone playing [A arte de tocar saxophone]. SummyBirchard Music

11
Tomas, P. (2016). Diaphragm & Breathing Exercises.
https://tamingthesaxophone.com/lessons/tone-sound/saxophone-breathing. Acedido a: 27
novembro 2021
Vasconcelos, A. A. (2017) O Ensino e a Aprendizagem de um Instrumento nos Conservatórios e
Academias: problemáticas e desafios. Tópicos de Pesquisa para a Aprendizagem do
Instrumento Musical. (pp. 47 – 77). Editora Kelps.

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