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A diferença salarial no mercado

de trabalho

Estratificação social é um conceito sociológico utilizado para classificar os


indivíduos ou grupos a partir da análise das condições socioeconômicas. A
estratificação social serve também como base para entender a configuração da
sociedade em hierarquias e na formação das desigualdades sociais. Sabendo disso,
parece que funciona de forma estável, que todos são incluídos sem qualquer tipo de
acepção, mas não no dia a dia não é isso que acontece.

Muitas vezes os donos de empresas populares procuram por trabalhadores,


dizendo que o emprego é para todos aqueles que estão capacitados para exercer tal
função, porém quando surge a concorrência por uma vaga entre um homem e uma
mulher, geralmente a escolha pende para a valorização do homem porque no mundo
de hoje há muitos preconceitos no meio da sociedade, mesmo aqueles que parecem ser
inofensivos, muitas vezes acabam excluindo algumas pessoas de certas atividades. De
acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 54,5% das
mulheres brasileiras integram a força de trabalho do país, 15% a mais do que a
porcentagem mundial, essa porcentagem poderia ser maior se as empresas
procurassem dar mais valor à mão de obra das mulheres.

Quando falamos em questão de trabalho algumas vezes percebemos que as


mulher exercem a mesma profissão do homem mas o homem pode ganhar mais do
que a mulheres, um homem muitas vezes fazendo mesmo serviço que a mulher ambos
não ganham o mesmo salário porque as empresas tem a ideia que o homem consegue
fazer o serviço com mais rapidez e qualidade que a mulher e Como mostrou o IBGE,
a renda média do trabalho encolheu 10,7% em 1 ano, para R$ 2.447, atingindo no 4º
trimestre de 2021 o menor valor da série histórica. A queda do rendimento médio do
trabalho principal, no entanto, foi mais intensa para as as mulheres (11,25%),
enquanto que o recuo para os homens (10,42%) ficou abaixo da média total no país.

Uma solução seria que as empresas contratassem mais mulheres, e os estado


fizesse mais concursos públicos para que houvesse maior reconhecimento às mulheres
no mercado de trabalho e que os salários fossem estáveis para ambos os gêneros. Em
2009, as mulheres ganhavam 25% a menos que os homens. Oito anos depois, em
2017, essa diferença caiu para 20,7%. A gente estava no caminho certo, mas a
situação voltou a piorar ano passado, quando a diferença salarial entre homens e
mulheres aumentou para 22%.

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