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I Introdução

Querido leitor, com esta conferência damos por terminado o ciclo de


exposições relacionadas com as leis mecânicas do universo. Nesta ocasião,
estudaremos A Balança da Justiça, as leis do Karma e do Dharma, o que são,
como funcionam e quantos tipos de Karma existem. Além disto, nos interessará
realçar o que os origina e como podemos, por um lado, cancelar nossas dívidas
ou Karmas, e por outro, acumular “moeda cósmica” para pagar essas dívidas que
tanta dor e sofrimento nos causam.

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K Karma e Dharma
Estas duas palavras orientais significam castigo e prêmio, respectivamente.
De forma mais filosófica, diríamos más ações e más consequências e boas ações
e boas consequências. Modificando-se as causas se modificam os efeitos, pois
os efeitos não são senão as causas reproduzidas de outra forma. Vai desencar-
nar um filho seu? Cura o seu próximo. Está na miséria? Dá aos que estão famin-
tos e sacrifica-te em favor dos outros. Roga em oração aos Senhores do Karma
e será escutado.
Quanto mais se dá, mais se recebe, essa é a Lei. Mas aqueles que fazem as
obras do mal, serão vítimas de tais obras.

A A Lei de Ação e Consequência


O Arcano Nº 5 é a Lei, este Arcano representa o Karma do iniciado.
É necessário que as pessoas entendam o que é a palavra sânscrita Karma.
Tal palavra significa em si mesma Lei de Ação e Consequência, obviamente não
existe causa sem efeito, nem efeito sem causa.
A Lei da Balança, a Lei terrível do Karma, governa todo o criado.
Vós deveis compreender o que é a Lei da Compensação, tudo o que se faz há
que se pagar, já que toda causa se converte em efeito e todo efeito se transforma
em causa.
Nos foi dado liberdade, livre arbítrio, e podemos fazer o que queiramos, mas
é claro que temos que responder ante Deus por todos os nossos atos, portanto
qualquer ato de nossa vida, bom ou mau, tem suas consequências. A Lei de Ação
e Consequência governa o curso de nossas variadas existências e cada vida é o
resultado da anterior.
Compreender integramente as bases e o mecanismo da Lei do Karma é
indispensável para orientar o navio de nossa vida de forma positiva e edificante.
Karma é Lei de Compensação, não de vingança. Há quem confunda esta lei
cósmica com o determinismo e ainda com o fatalismo, ao crer que tudo o que
ocorre ao homem na vida está determinado inexoravelmente de antemão. É
verdade que os atos do homem determinam a hereditariedade, a educação
e seu meio ambiente, mas também é verdade que o homem tem livre arbí-
trio e pode modificar seus atos: educar seu caráter, formar hábitos superiores,
combater debilidades, fortalecer virtudes, etc.
O Karma é uma medicina que nos é aplicada para nosso próprio bem; des-
graçadamente as pessoas, em vez de inclinar-se reverentemente ante o eterno
Deus vivente, protestam, blasfemam, se justificam, se desculpam nesciamente
e lavam as mãos como Pilatos. Com tais protestos não se modifica o carma, ao
contrário, o tornamos mais duro e severo.

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Quando alguém vem a este mundo, traz seu próprio destino; uns nascem
em colchão de plumas e outros na desgraça, por exemplo, se em nossa passada
existência matamos, agora nos matam; se ferimos, agora nos ferem; se rou-
bamos, agora nos roubam e com a vara com a qual medimos, seremos medidos.
Reclamamos fidelidade do cônjuge quando nós mesmos fomos adúlteros
nesta ou em vidas passadas. Pedimos amor quando fomos impiedosos e cruéis.
Solicitamos compreensão quando nunca soubemos compreender ninguém;
quando jamais aprendemos a ver o ponto de vista alheio.
Anelamos alegrias imensas quando fomos sempre a origem de muitas tris-
tezas. Queríamos nascer em um lar muito formoso e com muitas comodidades
quando não soubemos, em passadas existências, brindar a nossos filhos um
belo lar.
Protestamos contra os insultadores quando sempre insultamos a todos os
que nos rodeiam. Queremos que nossos filhos nos obedeçam quando jamais
soubemos obedecer a nossos pais. Nos molesta terrivelmente a calúnia quando
nós sempre fomos caluniadores e enchemos o mundo de dor. Nos incomoda a
fofoca, não queremos que ninguém fale de nós, e, no entanto, sempre fizemos
fofocas e murmurações, falamos mal do próximo, mortificando a vida dos de-
mais. Em outras palavras, sempre reclamamos do que nos é dado. Ainda que em
nossas vidas anteriores tenhamos sido maldosos, nós supomos que merecemos
o melhor.
Afortunadamente, a justiça e a misericórdia são as duas colunas centrais da
Fraternidade Branca Universal.
A Justiça sem misericórdia é tirania; a misericórdia sem justiça é tolerância,
complacência, com o delito.
O Karma é negociável e isto é algo que pode surpreender muitíssimo aos
adeptos de diversas escolas ortodoxas.
Certamente alguns pseudoesoteristas e pseudo-ocultistas se tornaram de-
masiado pessimistas em relação à Lei de Ação e Consequência, já que supõem
equivocadamente que esta se desenvolve de forma mecânica, automática e
cruel; de fato os eruditos creem que não é possível alterar tal Lei.
Se a Lei de Ação e Consequência, se o nêmesis da existência, não fosse nego-
ciável, então onde ficaria a misericórdia divina?
Francamente não se pode aceitar crueldade na divindade.
O real, aquilo que é todo perfeição, isso que tem diversos nomes: Tao, Aum,
Inri, Sein, Alá, Brahma, Deus, ou melhor diríamos, Deuses, de nenhuma maneira
poderia ser algo sem misericórdia, cruel ou tirânico. Por tudo isso, afirmamos de
forma enfática que o Karma é negociável.
É possível modificar nosso próprio destino, porque quando uma lei inferior é
transcendida por uma lei superior, a lei superior lava a lei inferior.
Modificando a causa se modifica o efeito. Ao Leão da Lei se combate com a
Balança. Se em um prato da balança pomos nossas boas obras e no outro pomos
as más, ambos os pratos pesarão igual ou haverá algum desequilíbrio. Se o prato

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das más ações pesa mais, devemos pôr boas obras no prato das boas ações com
o propósito de inclinar a balança a nosso favor, assim pagamos Karma. “Fazei
boas obras para que pagueis vossas dívidas, recordai que não somente se paga com
dor, também se pode pagar fazendo o bem.”
Agora compreenderá você que maravilhoso é fazer o bem; não há dúvida
que o reto pensar, o reto sentir e o reto obrar são o melhor dos negócios.
Nunca devemos protestar contra o Karma, o importante é saber negociá-lo,
desgraçadamente a única coisa que ocorre às pessoas, quando estão em uma
grande amargura, é lavar as mãos como Pilatos, dizer que não fizeram nada mau,
que não são culpadas, que são almas justas, etc.
Eu digo aos que estão na miséria que revisem sua conduta, que julguem
a si mesmos, que se sentem, ainda que por um instante, no banco dos acusa-
dos; que depois de uma rápida análise de si mesmos, modifiquem sua conduta.
Se esses que estão sem trabalho se tornassem castos, infinitamente caridosos,
gentis, prestativos em cem por cento, é óbvio que alterariam radicalmente a
causa de sua desgraça, modificando-se, como consequência, o efeito.
Não é possível alterar um efeito sem antes não se ter modificado radical-
mente a causa que o produziu, pois, como já dissemos não há nem efeito sem
causa, nem causa sem efeito.
Se deve trabalhar sempre desinteressadamente com infinito amor pela
humanidade, assim alteramos aquelas más causas que originam os maus efeitos.
Não há dúvida que a miséria tem suas causas nas bebedeiras asquerosas,
luxúria, na violência, nos adultérios, no desperdício, na avareza, etc.
Queres curar-te? Cura os outros. Algum de teus parentes está no cárcere? Tra-
balha pela liberdade dos outros. Tens fome? Divide o pão com os que estão pior.
Muitas pessoas que sofrem só se recordam de suas amarguras, desejando
remediá-las, mas não se recordam dos sofrimentos alheios, nem remotamente
pensam em remediar as necessidades do próximo e este estado egoísta de sua
existência não serve para nada, assim a única coisa que conseguem realmente é
agravar seus sofrimentos.
Se tais pessoas pensassem nos demais, em servir a seus semelhantes, em dar
de comer ao faminto, em dar de beber ao sedento, em vestir o desnudo, em ensi-
nar ao que não sabe, é claro que poriam boas ações no prato da balança cósmica
para incliná-la a seu favor; assim alterariam seu destino e poriam a sorte a seu
favor, ou seja, ficariam remediadas todas as suas necessidades. Mas as pessoas
são muito egoístas e por isso sofrem, ninguém se recorda de Deus nem de seus
semelhantes senão quando estão em desespero, isto é algo que todo mundo
pode comprovar por si mesmo. Assim é a humanidade.
Desgraçadamente, querido leitor, esse Ego, que cada um tem dentro, faz o
contrário do que estamos dizendo, por tal motivo resulta urgente, inadiável,
impostergável, reduzi-lo a poeira cósmica. Pensemos por um momento nas
multidões humanoides que povoam a face da terra e sofrem o indizível, vítimas
de seus próprios erros... sem o Ego não teriam esses erros, nem tampouco sofre-

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riam suas consequências.
A única coisa que se requer para ter direito à verdadeira felicidade é, antes de
tudo, não ter Ego. Certamente quando não existem dentro de nós os agregados
psíquicos, os elementos inumanos que nos tornam tão horríveis e malvados, não
há Karma a pagar e o resultado é a felicidade. É bom saber também que quando
eliminamos radicalmente o Ego, a possibilidade de delinquir é aniquilada e em
consequência o Karma pode ser perdoado.
A Lei do Karma, a Lei da Balança, não é uma lei cega, também se pode
solicitar crédito aos Mestres do Karma e isto é algo que muitos ignoram. Embora
é urgente saber que todo crédito há que se pagar com boas obras e, se não se
paga, então a Lei nos cobra com suprema dor.
Necessitamos consciência de nosso próprio Karma e isso só é possível
despertando aqui e agora.
Todo efeito na vida, todo acontecimento, tem sua causa em um fato anterior,
mas necessitamos fazer-nos conscientes dele.
Todo momento de alegria e dor deve ser estudado em meditação com
mente quieta e em profundo silencio; o resultado vem a ser a experimentação
do mesmo evento em uma vida anterior, então fazemos consciência da causa do
fato, seja este agradável ou desagradável.
Quem desperta consciência pode viajar com seus corpos internos para fora
do corpo físico à plena vontade consciente e estudar, no Templo de Anúbis e
seus 42 Juízes, seu próprio livro do destino.
O chefe dos sacerdotes do tribunal do Karma é o grande Mestre Anúbis.
O Templo de Anúbis, o supremo regente do Karma, se encontra no mundo
molecular, chamado por muita gente de mundo astral. Neste Tribunal só reina o
amor e a justiça e existe um livro para cada homem, no qual se anotam minu-
ciosamente diariamente suas boas e más ações. As boas ações são representa-
das pelas raras moedas que os mestres acumulam em benefício dos homens e
mulheres que as executam.
Neste tribunal também se encontram advogados defensores, mas tudo se
paga, nada se consegue de graça. Quem tem boas obras paga e se sai bem nos
negócios. Os créditos solicitados se pagam com trabalhos desinteressados e
inspirados em amor pelos que sofrem.
Os Mestres do Karma são os juízes de consciência que vivem em estado de
jinas. Temos que fazer constantemente boas obras para que tenhamos com
o que pagar nossas dívidas desta vida e de outras passadas. Todos os atos do
homem estão regidos por leis superiores e inferiores.
No amor se resumem todas as leis superiores, um ato de amor anula atos
pretéritos inspirados em leis inferiores; por isso, falando do amor, disse o Mestre
Paulo: “O amor sofrido, bom, não inveja, não se envaidece, não injuria, não busca
o seu, não se irrita, não se apoia na injustiça, mas se apoia na verdade, tudo crê,
espera, suporta”.
Quando oficiam como juízes, os Mestres do Karma usam máscaras sagradas

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em forma de cabeça de chacal ou lobo emplumado e com elas se apresentam
para oficiar nos mundos superiores, essa é a crueldade da lei do amor.
Para o indigno todas as portas estão fechadas, menos uma: a do arrependi-
mento. “Pedi e se vos dará, golpeai e se vos abrirá”.

S Síntese
• Não somente se paga Karma pelo mal que se faz, senão pelo bem que se
deixa de fazer podendo fazê-lo.
• Cada má ação é uma letra que assinamos para pagar em uma vida subse-
quente.
• Que ninguém engane a si mesmo! O que o homem semeia, isso colherá e
suas obras o seguirão.
• Quando uma Lei inferior é transcendida por uma superior, a Lei superior
“lava” (apaga) a Lei inferior.
• Fazer boas obras para pagar as dívidas. Através da caridade podemos cum-
prir com esta premissa.
Os senhores do Karma nos tribunais da justiça objetiva julgam as almas pelas
obras, pelos fatos concretos, claros e definitivos e não pelas boas intensões.
Os resultados são sempre os que falam, de nada serve ter boas intensões se
os feitos são desastrosos.
O Leão da Lei se combate com a Balança. Quem tem capital para pagar, paga
e sai bem nos negócios. Quem não tem com que pagar deve pagar com dor.
“Fazei boas obras para que pagueis vossas dividas”.

D Definindo esta Lei


Não está demais asseverar que tal palavra - Karma - significa Lei de Ação e
Consequência.
Se os humanoides ou humanos incompletos estivessem desprovidos de
Ego, seriam simplesmente elementais naturais belíssimos, inocentes, puros,
infinitamente ditosos, obviamente um mundo assim seria certamente um pa-
raíso, um planeta de bem-aventurados.
É bom saber também que quando eliminamos radicalmente o Ego, a pos-
sibilidade de delinquir é aniquilada e em consequência o Karma pode ser
perdoado.
Os sublimes arcontes do destino manipulam o Antakarana (o fio da vida)
conectando-o ao zoosperma fecundante. Todo ser vivente leva, mais além da
morte, o átomo de seu corpo físico. Os Senhores do Karma depositam tal átomo
no zoosperma fecundante a fim de que possamos reincorporar-nos.
O extremo do fio magnético está unido a tal átomo, qualquer, criatura

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durante o sono normal, sai fora do corpo para viajar muitas vezes a remotas
distâncias; o fio da vida se alonga até o infinito e sempre nos permite regressar
ao corpo físico. Ao morrer, os anjos da morte cortam esse fio prateado e, então,
é óbvio que já não podemos regressar ao corpo físico.
No Templo zodiacal, dentro do “Sancta” escolhido, aguardam os iniciados
pelos Senhores do Karma com o propósito de relacionar-se psiquicamente com
o zoosperma fecundante que, navegando entre as águas da vida, há de condu-
zi-los ao mundo físico sob a regência da constelação escolhida.
Para as Buddhatas (essências) inconscientes do vale doloroso do Samsara
tudo é diferente, desencarnam sem saber e se reincorporam automaticamente.
Nisto do retorno não existe injustiça; os Mestres do Karma elegem o signo
daqueles que dormem.
Todo mundo adquiriu espantosos Karmas e, por desconhecimento de como
atua a Lei, não sabem o que fazer ou como pagá-lo.
Alguns creem que, quando se comete um pecado, não voltando a cometê-
lo, isso se apaga e, desafortunadamente, não é assim.
Outros creem ou nos ensinam que contando os pecados a uma pessoa, esta
pode perdoá-los, mas tampouco é assim.
Outras pessoas creem que rezando tiram de cima o Karma ou pecado, mas
se equivocam.
Alguns opinam que todos esses desequilíbrios que temos como o são a ira,
o orgulho, a preguiça, a gula, a luxúria, os ciúmes, etc., são normais e que nada
do que fazemos por estes impulsos é pecado, mas novamente estão errados.
Toda esta gama de situações se chama ignorância, inconsciência, desco-
nhecimento de como atua a Lei Cósmica em cada pessoa.
É necessário conhecer e compreender que, para pagar o Karma ou os pecados
que temos, há que se ter uma disciplina, vontade e seguir os seguintes passos:
Primeiro: ter um arrependimento firme e sincero.
Segundo: eliminar o Eu ou os Eus que nos fazem pecar ou gerar Karma,
porque se nós tratamos de pagar o Karma que temos e não eliminamos os eus
que levamos dentro, vai ser difícil ou impossível deixar de cometer erros.
Terceiro: trabalhar intensamente com o sacrifício, servindo à humanidade,
fazendo obras de caridade; sendo um bom homem ou boa mulher no sentido
mais completo da palavra.

R Resumo
Todo Karma ou pecado tem que ser pago e a nós é mostrado através da
Balança, a magnitude do Karma que temos para pagar.
As duas formas de pagar Karma são: com muita dor e sofrimento; ou com
sacrifício pela humanidade.
Que toda obra boa passa ao prato direito da balança e que toda obra má

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passa ao prato esquerdo da balança.
Para lograr a liberação final há que acertar as contas finais. Existe o Karma
comum e corrente, mas também existe a Lei da Katância, o Karma Superior.
Antes de lograr a liberação final devemos acertar as contas nos Tribunais
Superiores da Justiça celestial.
Nos Tribunais da Justiça objetiva, administram-se as dividas kármicas. Os deu-
ses e os grandes iniciados têm que ser julgados pelos juízes da lei da Katância.
Os advogados dos Tribunais da Justiça celestial defendem os iniciados ante
os juízes cósmicos.
Existem também alguns carrascos cósmicos que executam os mandatos
terríveis da Lei.
Enfim, cada pessoa tem dentro de si sua consciência, a qual é conduzida à
polícia do Karma e aos tribunais da Lei. A Lei da Katância não é uma exceção e
os grandes iniciados são conduzidos aos tribunais superiores.

T Tipos de Karma
Karma Individual: é o castigo imposto pelo Tribunal da Justiça Divina pelas
más ações, palavras e pensamentos.
Karma Familiar: Este Karma pode ser cobrado pelo Tribunal da Justiça de
duas formas. Uma é a convivência em família, neste caso o Tribunal da Justiça
Divina faz retornar a uma mesma família várias pessoas que têm contas pen-
dentes, de retornos anteriores, com o propósito de que saldem suas contas e
seu Karma. Ex.: a esposa ou o esposo que trai ou abandona seu cônjuge; pais
que maltratam ou abandonam seus filhos e vice-versa; sogro ou genro e/ou
nora ou vice-versa: avós que odeiam e maltratam seus netos e vice-versa; filhos
com enfermidades incuráveis, etc. E a outra forma de pagar Karma seria, por
exemplo, que a família pereça em um acidente ou incêndio.
Karma Local: é o castigo que sofre uma comunidade inteira. Neste caso,
poderia ser executado por um furacão, terremoto, inundações, epidemias, etc.
Karma Nacional: é o castigo que sofre um país inteiro, como por exemplo
epidemias, terremotos, secas, guerras civis, fomes, misérias, etc.
Karma Mundial: é o castigo que sofre o mundo inteiro, como guerras mun-
diais, falta de alimentos, fome, miséria, etc.

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E Epílogo
Querido leitor, tens reflexionado sobre a profundidade do dano que nos faz o
Ego? Com esta conferência, colocamos ainda mais a lupa no processo da existên-
cia dentro da Roda do Samsara, agora analisando os acontecimentos cotidianos
de cada existência para determinar se acumulando menos dívidas que “moeda
cósmica”, ou seja, menos Karma que Dharma, podemos transformar nossa vida e
conseguir a felicidade, o êxito e o despertar da consciência. Necessitamos uma
mudança radical em nossas vidas. Necessitamos o despertar da consciência,
eliminar nossos agregados psicológicos e cancelar nossas dívidas com muitís-
simos esforços de sacrifício pela humanidade. Só assim poderemos empreender
um caminho reto e seguro até a conquista de nosso Ser e o religar com nossa
realidade espiritual que lateja dentro de nós.

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Ciclo de Conferências

Primeira Câmara
As lições da Primeira Câmara vão nesta ordem e desenvolvimento:

01. O que é Gnosis


02. Personalidade, Essência e Ego
03. O Despertar da Consciência
04. O Eu Psicológico
05. Luz, Calor e Som
06. A Máquina Humana
07. O Mundo das Relações
08. O Caminho e a Vida
09. O Nível do Ser
10. O Decálogo
11. Educação Fundamental
12. A Árvore Genealógica das Religiões
13. Evolução, Involução e Revolução
14. O Raio da Morte
15. Reencarnação, Retorno e Recorrência
16. A Balança da Justiça
17. Os Quatro Caminhos
18. Diagrama Interno do Homem
19. Transformação da Energia
20. Os Elementais
21. Os Quatro Estados de Consciência
22. A Iniciação

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