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DATA: Conforme QTS

OMCT: 23º BC PLANO DE SESSÃO S/Nº


HORA: Conforme QTS

CURSO: Formação de Sargentos


TURMA: Todos
PERÍODO: Básico
DISCIPLINA:

UNIDADE DIDÁTICA : VII – COMUNICAÇÕES

ASSUNTO: 02 – MEIOS DE COMUNICAÇÃO FIO


OBJETIVOS:
a.Descrever as características do fio duplo telefônico;
b.Identificar os tipos de linhas de campanha, suas vantagens e desvantagens;
c.Identificar os tipos de bobinas e desenroladeiras e suas características;
d.Identificar as centrais e os telefones de campanha e suas características;
e.Identificar regras básicas da exploração telefônica;
f.Identificar procedimentos de manutenção de 1º Escalão dos equipamentos telefônicos;
g.Executar o lançamento de um circuito telefônico no terreno;
h.Estabelecer uma conversação telefônica, como operador de uma central e assinante de um circuito
telefônico;
i.Realizar a manutenção de 1º Escalão dos equipamentos telefônicos;

LOCAL DA INSTRUÇÃO: Sala de instrução.

TÉCNICA(S) DE INSTRUÇÃO: Palestra, demonstração e exercício individual (Prática tipo monitor -


instruendo)

MEIO(S) AUXILIAR(ES): Quadro Mural e Quadro de Giz.

INSTRUTOR(ES): MONITOR(ES): AUXILIAR(ES):

2º Sgt Paulo xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MEDIDA(S) ADMINISTRATIVA(S): Preparação da sala de instrução.

MEDIDA(S) DE SEGURANÇA: a instrução não oferece risco para o instruendo, mas caso algum aluno
passe mal o mesmo será encaminhado ao Posto Médico.

FONTE(S) DE CONSULTA: C 24-20 (Comunicações por fio – 2ª Parte – material)

VISTP: VISTO: VISTO:

______________ _________________ __________________


Instrutor Aux planj Instr Ch
MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS
OBS
I – INTRODUÇÃO:
a. Ligação com a sessão anterior:
Após ser ministrada instrução de meios de comunicações, veremos hoje Q
as caracerísiticas, vantagens e desvantagens das linhas de campanha. U
A
b. Apresentação dos objetivos da sessão: D
1. Descrever as características do fio duplo telefônico; R
2. Identificar os tipos de linhas de campanha, suas vantagens e desvantagens; O
3. Identificar os tipos de bobinas e desenroladeiras e suas características;
05 min 4. Identificar as centrais e os telefones de campanha e suas características; M
5. Identificar regras básicas da exploração telefônica; U
6. Identificar procedimentos de manutenção de 1º Escalão dos equipamentos R
telefônicos; A
7. Executar o lançamento de um circuito telefônico no terreno; L
10 min 8. Estabelecer uma conversação telefônica, como operador de uma central e
assinante de um circuito telefônico; E
9. Realizar a manutenção de 1º Escalão dos equipamentos telefônicos;
10. Conduzir um grupo adequadamente no estabelecimento, exploração e Q
manutenção de um circuito telefônico (DIREÇÃO); U
Ater-se aos detalhes mais significativos ao realizar uma exploração A
telefônica (METICULOSIDADE). D
R
Manter o circuito telefônico em funcionamento e o fluxo das mensagens, O
apesar da fadiga (RESISTÊNCIA).
Apresentação do Sumário: D
E
Para que atinjamos esses objetivos, seguiremos o seguinte sumário:
G
1) INTRODUÇÃO I
2) DESENVOLVIMENTO Z
a) Características do FDT;
20 min b) Tipos de linhas de campanha;
c) Características e emprego das bobinas e desenroladeiras;
d) Equipamentos telefônicos
e) Manutenção do material.
3) CONCLUSÃO
 Avaliação;
 Retificação da aprendizagem;
 Encerramento;
 Crítica /Sugestões.
d. Motivação dos Instruendos
1) Importância do assunto
Apesar do meio rádio ser o mais utilizado, o meio físico também é bastante
empregado, possuindo características demasiadamente importantes, como: ser bem
mais seguro que o rádio, por não emitir ondas eletromagnéticas, apesar da demora
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TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS
OBS
inicial para a montagem do sistema e ser de simples instalação, exploração e
manutenção do sistema.
2) Contextualização
O aluno, depois de formado, atuando até mesmo em um Pel Com de uma
uma OM qualquer, usará o meio físico nos exercícios de campanha,
principalmente nas áreas de Postos de Comando diversos.

3) Caracterização da interdisciplinaridade
Todas as armas, quadro e serviço do nosso Exército Brasileiro têm que estar
familiarizados com tais equipamentos, pois deles escutaremos as ordens emana das
do Escalão Superior.

II – DESENVOLVIMENTO
PALESTRA
1. Atividades do instrutor
- Discorrer uma palestra sobre telefones de campanha;
- Preparar a instrução;
2. Atividades do instruendo
- Arrumar a sala de instrução;
- Prestar atenção na instrução e fazer perguntas, caso tenha dúvida.

3. Instrução propriamente dita


a. Características do FDT
Os fios e cabos de campanha, para possibilitar o rendimento necessário,
devem possuir as seguintes características gerais:
- Condutores flexíveis (geralmente multifilares);
- Resistência à tração relativamente alta;
- Boa condutibilidade (baixa resistência elétrica);
- Isolamento à prova d'água, com boa resistência aos desgastes, e
- Fácil manejo e lançamento rápido (por turmas pequenas, com equipamento
reduzido).
CLASSIFICAÇÃO
Quanto ao número de condutores
(1) Fios duplos telefônicos - os que possuem dois condutores (um circuito).
(2) Cabos múltiplos - os que possuem mais de um circuito.
Quanto ao peso
(1) Cabo leve-até 15 kg por km de cabo ou fio.
(2) Cabo pesado - acima de 15 kg por km de cabo ou fio.
FIO DUPLO TELEFÓNICO EB 11 - (CAB-207)
Descrição - O fio duplo telefónico EB 11-(CAB-207) é formado por um
par torcido de condutores isolados entre si. Cada condutor é constituído de 4 fi-
lamentos de cobre e 3 de aço, torcidos em espiral; com duas camadas de isola-
mento, sendo a mais externa de nailon e a interna de polietileno.
Características físicas e elétricas
(1) Maior dimensão da secção: 4,3 mm.
(2) Diâmetro de cada condutor: 0,279mm, com tolerância de ± 5%.
MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS
OBS
(3) Peso: 13,5 kg/km ± 5%.
(4) Resistência à traçáo do condutor revestido: maior do que 38 kg.
(5) Alcance mínimo:"20 km (terreno molhado) e 30 km (terreno seco).
(6) Resistência à CC: 70 ohms/km ± 10%.
(7) Capacitância mútua: menor do que 0,081 microfarad por km até
1KHz.
(8) Atenuação: 1 dB/km (seco) e 1,5 dB/km (molhado) até 1 KHz.
(9) Impedância característica: 600 ohms em 1000 Hz.
(10) Tempo de utilização ideal: 30 dias.
Emprego - Nos ramais locais e circuitos-troncos de todos os escalões.

Tipos de linhas de campanha

CABO EB11-FC5/ETC
Descrição - o cabo EB 11 - FC 5/ETC é um cabo múltiplo de cinco pares de
condutores, similar ao norte-americano EB 11-(WC-534), sem conectores nas
extremidades.
Características físicas e elétricas
(1) Maior dimensão da seção: 1,27 cm,
(2) Diâmetro de cada condutor: NS 27 AWG (0,361 milímetro).
(3) Peso: 187 kg/km.
(4) Resistência à tração: 212,5 kg.
(5) Alcance: 30 km.
(6) Resistência à CC: 30 ohms por km a 20°C.
(7) Atenuação: 1 dB/km (seco ou molhado) até 1 KHz.
(8) Capacitância: 0,108 microfarad por km até 1 KHz.
(9) Fabricação: nacional.

Emprego - O cabo EB 11-FC 5/ETC é utilizado nas áreas de posto de


comando (PC) ou próximo aos centros de construção, como circuitos-tronco de um
mesmo centro telefônico. Apresenta as variantes que se seguem. É constituído por
300 m com um conector em cada extremidade. Quando o comprimento do cabo
for de 100 metros, a sua nomenclatura será EB 11-CL 5B/ETC. Existe também o
cabo EB 11-CL 5A/ETC apresentando numa extremidade um conector e na outra
um chicote, permitindo a ligação na régua terminal ou no equipamento. É
fornecido com um comprimento de 15 metros.

CABO EB11-FC26/ETC
Descrição – o cabo EB 11-FC 26/ETC é um cabo múltiplo de 26 pares
de condutores (26 circuitos),sem conectores nas extremidades
Características físicas e elétricas
(1) Diâmetro de cada condutor: nr 32 AWG (0,203 milímetro).
(2) Peso: 187 kg/km.
(3) Resistência à tração: 360 kg.
(4) Resistência à CC: 220 ohms por km a 20°C.
(5) Atenuação: 1,7 dB/km (seco ou molhado).
(6) Capacitância: 56 monofarad por km até 1 KHz.
MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS
OBS
(7) Fabricação: nacional.
Emprego - o cabo EB 11-FC 26/ETC é utilizado nas áreas de PC ou
próximos a centros de construção, para interligação de centros telefônicos móveis
ou destes a centros multiplexados móveis. É formado por 100metros de cabo com
dois conectores ou 5 metros de cabo com um conector em uma extremidade e
condutores sem isolamento na outra, permitindo a conexão a réguas terminais ou a
painéis que não disponham de conectores apropriados.

c. Características e emprego das bobinas e desenroladeiras

BOBINA EB 11-(BOB-201)
Descrição - A bobina EB 11-(BOB-201), similar à bobina norte-
americana, EB 11-(DR-4), é um carretel confeccionado em chapa de ferro. É
utilizada para acondicionar, transportar, lançar e recolher os fios de campanha.
Características
(1) Peso: 11 kg (vazia) e 35 kg (com 1600 m de FDT).
(2) Capacidade:
- empregada, normalmente, com 1600 metros de fio duplo telefônico EB 11-
(CAB-207);
- máxima, de 2100 metros de fio duplo telefônico EB 11-(CAB-207).

BOBINA EB 11-(BOB-202)
Descrição - A bobina EB 11-(BOB-202), similar à bobina norte-americana
EB 11 -(DR-5), é um carretel confeccionado em chapas de ferro. É utilizada no
acondicionamento, transporte, lançamento e recolhimento de fios duplos telefô-
nicos.
Características
(1) Peso: 17 kg (vazia) e 65 kg (com 3200 m de FDT).
(2) Diâmetro: 50 cm.
(3) Largura: 45 cm.
(4) Capacidade:
- 3200 metros de FDT EB 11-(CAB-207); e
- 300 metros de cabo de longa distância (CLD).

BOBINA EB 11-(BOB-203)
Descrição - A bobina EB 11-(BOB-203), similar à bobina norte-americana
EB 11 -(DR-8), é um carretel de chapa de ferro com dois terminais para teste.
Características
(1) Peso: 1 kg (vazia) e 7 kg (com 400 metros de FDT).
(2) Diâmetro do flange: 23 cm.
(3) Largura: 20 cm.
(4) Capacidade: 400 metros de FDT EB 11 - (CAB-207).

DESENROLADEIRA EB11 - (DES-201)


Características
(1) Fabricação: nacional.
(2) Similar norte-americana: EB 11 -(RL-27), modelos A e B.
MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS
OBS
(3) Comprimento: 72,5 cm.
(4) Peso: 2,5 kg, nos modelos EB 11-(RL-27) e EB 11-(RL-27A); e 3,5 kg, no
modelo nacional e no EB 11 -(RL-27B).
(5) Capacidade: 1 bobina EB 11-(BOB-201) ou EB 11-(DR-4).
(6) Descrição - Consiste de um eixo de aço, tendo nas extremidades dois punhos
serrilhados e uma manivela. Um dos punhos é amovível para permitir a entrada da
bobina.
Emprego - Utilizada por 2 (dois) homens no lançamento manual de
ramais locais, ou de outros circuitos pequenos, em que as condições do terreno não
permitam a utilização de equipamentos mais eficientes.

DESENROLADEIRA EB 11 - (DES-202)
Características
(1) Fabricação: nacional.
(2) Similar norte-americana: EB 11-(RL-31), modelos A, B e C.
(3) Peso: 16 kg, no modelo EB 11 -(RL-31); e
28 kg, no modelo nacional e no EB 11-(RL-31 A, B e C).
(4) Capacidade: 1 (uma) bobina EB 11-(BOB-202);
1 (uma) bobina EB 11-BOB 5;
2 (duas) bobinas EB 11-(BOB-201); e
2 (duas) bobinas EB 11-(RL-159/U).
Descrição - É uma armação portátil, consistindo de um eixo de aço sobre
montantes. Este conjunto é sustentado por quatro pernas. Braços transversais ligam
as pernas duas a duas. Os dois conjuntos de pernas são ligados por contraventos
móveis. O eixo que recebe e sustenta a bobina, é de secção quadrada em quase
toda a extensão; nas partes de apoio sobre o montante, apresenta secção cilíndrica.
Os montantes alojam o eixo e o fixam por meio de um fecho articulado. Em duas
de suas pernas, uma de cada lado, existem calços oblongos nos pontos de
articulação, para permitir o emprego da desenroladeira como padiola.
Emprego - A desenroladeira EB 11-(DES-202) é normalmente instalada
em viatura, para lançamento e recolhimento dos cabos de campanha. Em terrenos
que não permitam o tráfego de viatura, ela é empregada como padiola ou carrinho
desenrolador. Possibilita também a instalação no solo, para a manutenção dos
cabos de campanha.

DESENROLADEIRA EB11 - (DES-205)


Características
(1) Fabricação: nacional.
(2) Similar norte-americana: EB 11-(RL-39).
(3) Peso: 1,3 kg (com correias de transporte).
(4) Capacidade: 1 (uma) bobina EB 11-(BOB-203).
(5) Descrição - É um equipamento metálico portátil, destinado ao lançamento ou
recolhimento manual de fios duplos telefônicos leves.
Emprego
(1) A desenroladeira EB 11 -(DES-205) é muito empregada em circuitos locais,
em circuitos curtos através de vegetação densa e na zona próxima do inimigo.
Pode ser empregada por um homem rastejando, pois à medida que a bobina rola
MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS
OBS
no terreno, o cabo vai sendo desenrolado.(2) O conjunto formado pela
desenroladeira EB 11-(DES-205), as correias de transporte, uma bobina EB 11-
(BOB-203) e um telefone EB 11-AF 1/ETC, constitui o Equipamento Telefônico
de Emergência EB 11-ETC 100.

DESENROLADEIRA EB 11-DZ 3 B/E


Características
(1) Fabricação: nacional.
(2) Similar norte-americana: EB 11-(RL-26).
(3) Peso: 200 kg
(4) Altura: 0,90 m.
(5) Largura: 0,88 m.
(6) Profundidade: 1,18 m.
(7) Capacidade: 4 Bobinas EB 11-(BOB-201) ou 2 Bobinas EB 11-(BOB-202).
(8) Velocidade de recolhimento: 8 km/h
(9) Transmissão - Por corrente do eixo primário ao eixo suporte das bobinas.
(10) Embreagem - De fricção, independente para cada eixo das bobinas;
acionamento manual, quando se deseja transmitir potência aos eixos.
(11) Motor
(a) Fabricação: nacional.
(b) Modelo: Montgomery M-137-F2.
(c) Ciclos: 4 (quatro).
(d) Cilindros: 1 (um).
(e) Cilindrada: 136 cm3.
(f) Capacidade do tanque de gasolina: 3 litros.
(g) Lubrificação: óleo SAE 20 a 40, por respingos.
(h) Arrefecimento: ar.
(i) Filtro de ar: por banho de óleo.
(j) Ignição: magneto.
(l) Partida: manual.
(m) Parada: interruptor.
(n) Potência: 3,5 CV.
(o) Vela de ignição: 14 mm, tipo quente.
(12) Descrição - É um equipamento acionado a motor, capaz de lançar e
recolher, simultaneamente, até 4 circuitos do fio duplo telefónico EB 11-(CAB-
207), ou similar. O motor é instalado na base da armação. A alavanca do
acelerador e o dispositivo de parada do motor encontram-se na parte traseira da
armação, o que, além de facilitar sua utilização, ainda protege o operador. A
potência do motor é suficiente para o acionamento dos dois eixos-suportes das
bobinas, por meio de embreagem de fricção, comandada por manivela. O motor
dispõe, também, de um pedal para partida. Acompanha o equipamento um jogo de
luvas-guia, que serve como calço, quando são usadas duas bobinas EB 11- (BOB-
201) num mesmo eixo. Presa à armação, existe uma alavanca-guia de
alinhamento, para distribuição uniforme do fio das bobinas. Um freio manual,
dotado de lonas, permite o controle da velocidade das bobinas e sua frenagem.
Além deste freio, há um dispositivo de frenagem extra, cuja finalidade é manter
constante a tensão do cabo na rebobinagem. Uma caixa, presa à armação, contém
MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS
OBS
as ferramentas, acessórios e sobressalentes necessários ao emprego da
desenroladeira e à manutenção pelo operador. Uma cobertura de lona protege o
conjunto. Uma manivela permite o acionamento manual de cada eixo-suporte das
bobinas, no caso da falha do motor.
Emprego - Empregada normalmente sobre o piso da carroceria de viatura
de 2 1/2 ton, no lançamento e recolhimento de cabos de campanha. Pode também
ser instalada em viaturas de 3/4 ton, porém, será impossível a retirada do eixo
inferior após o equipamento instalado. Pode, ainda, ser utilizada sobre o solo, na
manutenção dos cabos de campanha.

d. Manutenção do material
Fios e cabos – realizar testes para conferir se um equipamento telefônico
na extremidade do cabo consegue falar com o outro na ponta contrária, caso não
consiga, fazer a depanagem (conserto) do circuito, se for possível. Passar um pano
úmido em toda extensão do cabo e depois um fina camada de óleo.
Desenrolareiras – limpá-las com um pano úmido e depois passar uma fina
camada de óleo.

TELEFONE EB 11-AF1/ETC
É um telefone acondicionado em uma caixa de duralumínio, à prova
d'água. Contém no seu interior as cápsulas magnéticas do fone e microfone.
Externamente possui um botão de controle do volume da cigarra, localizado na
parte inferior. Na parte central, apresenta um indicador visual. A tecla do
combinado e a alavanca do magneto estão situadas nas laterais. O combinado é
ligado a um cordão espiralado que possui uma tomada com 2 (dois) bornes,
destinada à ligação do telefone à linha.
Características
(1) Fabricação: nacional.
(2) Tipo de operação: sistemas BL.
(3) Tipo: portátil.
(4) Órgão de chamada: magneto.
(5) Órgãos de anunciação: cigarra e indicador visual
(6) Fonte de alimentação: voz do operador.
(7) Faixa de freqüência: 300 a 4000 Hz.
(8) Alcance: 6 km.
Emprego - Em pequenos escalões de combate e nas verificações de linha.
Testes de Verificação
(1) Teste Operacional
(a) Circuito de conversação com os bornes "L1" e "L2" abertos.
- Apertar a tecla do combinado.
- Soprar no microfone.
- Ouvir o ruído correspondente no fone.
(b) Circuito de conversação com os bornes "L1" e "L2" em curto
- Apertar a tecla do combinado.
- Soprar no microfone.
- Nada deve ser ouvido no fone.
(c) Circuito de anunciação e chamada
MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS
OBS
- Ligar o telefone EB 11-AF 1/ETC a um telefone com órgão de chamada
(telefone auxiliar).
- Colocar o controle "Silenciador" do telefone EB 11-AF 1/ETC na posição
intermediária.
- Girar o magneto do telefone auxiliar: o anunciador visual do telefone EB 11 -AF
1/ETC mudará para branco e a cigarra soará.
- Apertar a alavanca do magneto do telefone EB 11-AF 1/ETC: deverá soar a
campainha do telefone auxiliar.
(2) Operação
(a) Ligar o cabo de campanha aos bornes "L1" e "L2" do telefone.
(b) Colocar a chave controle de volume da cigarra na posição intermediária.
(c) Se o indicador visual estiver na posição branca, apertar a tecla do combinado
para que o mesmo volte à posição normal.
(d) Para chamar: comprimir e soltar a alavanca do magneto.
(e) Para transmitir: comprimir a tecla do combinado.
(f) Para melhor receber: soltar a tecla do combinado.
(g) Anunciador visual.
- Branco: indica que o sinal de chamada foi recebido.
- Preto: posição de repouso.

TELEFONE EB 11 -(TLF-202)
Descrição
(1) Estojo
De couro, lona ou vulcouro, com alça para transporte e instalação em suportes.
(2) Combinado
De ebonite, na cor preta, contendo:
(a) internamente - cápsulas do fone e microfone;
(b) externamente - tecla do combinado e cabo de ligação com 3 (três) fios.
(3) Corpo
Dividido em 3 (três) partes: tampa, chassi e órgãos.
(a) Tampa (ou bloco de terminais), incluindo:
- gancho interruptor;
- parafuso interruptor ("BC - BL");
- botão de teste da campainha;
- terminais para o cabo de ligação do combinado ("+ B, F e C");
- terminal para bateria externa ("-B"), e
- terminais de linha ("L1" e "L2").
(b) Chassi (parte externa):
- alavanca do magneto;
- alojamento das baterias, e
- tomada para fone de cabeça.
(c) Órgãos (interior do chassi):
- campainha;
- magneto;
- transformador;
- bobina de retenção;
- resistores;
MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS
OBS
- capacitores, e
- chicote do corpo.
(l) Modelos: B, C e E.
(2) Fabricação: nacional.
(3) Similar norte-americano: EB 11-(EE-8).
(4) Tipo de operação: sistemas de bateria local (BL) e de bateria central
desinalização (BCS).
(5) Tipo: portátil.
(6) Órgão de chamada: gerador manual (magneto).
(7) Órgão de anunciação: campainha.
(8) Fonte de alimentação: 2 (duas) baterias EB 11-(BA-30) em série, ou fonte
externa de 3 VCC ligada aos terminais "+ B" e "-B".
(9) Faixa de frequência: 300 a 3000 Hz.
(10) Alcance: 25 km.
c. Emprego - Para ligações nos escalões pelotão/seção, subunidade,
uni-dade e brigada.
d. Testes de Verificação
(1) Teste Operacional
(a) Circuito de chamada
- Colocar os terminais "L1" e "L2" em curto.
- Girar parafuso interruptor para BL.
- Comprimir o botão de teste da campainha.
- Girar a manivela do magneto: a campainha deverá soar. OBSERVAÇÃO - No
telefone modelo EB 11-(TLF-202/E), girar o parafuso interruptor para "BC", sem
colocar os terminais "LI" e "L2" em curto.
(b) Circuito de conversação
- Colocar 2 (duas) baterias EB 11-(BA-30) no alojamento (terminais positivos para
cima).
- Colocar o fone no ouvido.
- Apertar a tecla do microfone.
- Soprar no microfone.
- Ouvir o ruído correspondente no fone.
(2) Operação
(a) Sistema de bateria local (BL)
- Girar o parafuso interruptor para BL.
- Colocar 2 (duas) baterias EB 11-(BA-30) no alojamento, ou utilizar uma fonte
externa de 3 VCC.
- Conectar o fio duplo telefônico nos terminais "L1" e "L2".
- Para chamar: girar a manivela do magneto.
- Para transmitir: apertar a tecla.
- Para receber: soltar a tecla.
(b) Sistema de bateria central de sinalização (BCS)
- Girar o parafuso interruptor para BCS.
- Colocar 2 (duas) baterias EB 11-(BA-30) no alojamento, ou utilizar uma fonte
externa de 3 VCC. d
- Conectar o FDT nos terminais "L1" e "L2".
- Para chamar: retirar o combinado do gancho.
MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS
OBS
- Para transmitir: apertar a tecla do combinado.
- Para receber: soltar a tecla.
- Após a operação: colocar o combinado no gancho.

TELEFONE EB 11-AF2/ETC

Descrição - É um equipamento leve, robusto, à prova d'água, projetado


para uso em campanha, para circuito a dois fios, em ligações ponto a ponto,
composto na forma descrita a seguir.
(1) Combinado - De baquelite moldado na cor verde oliva fosco,
contendo microfone, fone, chave de comutação (tecla), e cordão espiralado com
quatro condutores.
(2) Caixa - de alumínio injetado na cor verde oliva, constituída das
partes que se seguem.
(a) No painel:
- suporte do combinado;
- bornes de linha;
- controle de volume;
- chave seletora "AP - BP - TST";
- alojamento das baterias, e
- terminais de ligação de fonte de alimentação externa "BAT EXT".
(b) Na lateral:
- manivela do magneto, e
- controle do volume da cigarra.
(3) Estojo - de lona, com bandoleira para transporte ou fixação em árvore, poste ou
estaca.
Características
(1) Fabricação: nacional.
(2) Tipo de operação: BL.
(3) Tipo: portátil.
(4) Órgão de chamada: magneto.
(5) Órgão de anunciação: cigarra.
(6) Fonte de alimentação do amplificador: 5 (cinco) baterias EB 11-(IJA-42) ou
fonte externa de 6 a 7,5 VCC, ligada aos terminais ( + ) e (-) "BAT l XT".
(7) Alcance: função das condições do cabo de campanha. Com o fio duplo
telefónico EB 11-(CAB-207), permite conversação e chamada até 40 km.
Emprego - Escalão subunidade e superiores, quando houver necessida-
de de ligações telefônicas à distâncias maiores que as comumente atingidas pelos
telefones normais de campanha.
Testes de Verificação
(1) Testes operacionais
(a) Circuito de chamada
- Colocar a chave "AP-BP-TST" na posição teste ("TST").
- Colocar o silenciador todo para a esquerda.
- Girar o magneto: a cigarra deverá soar.
(b) Circuito de conversação
- Colocar 5 (cinco) baterias EB 11-(BA-42), observando a polaridade correta.
MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS
OBS
- Colocar a chave "AP-BP-TST" na posição "AP" (alta potência) ou "BP" (baixa
potência).
- Apertar a tecla do combinado.
- Soprar no microfone: deve-se ouvir um chiado no fone.
(2) Operação
(a) Colocar a chave "AP-BP-TST" na posição adequada:
- "BP", para distâncias até 15 km;
- "AP", para distâncias maiores que 15 km.
(b) Colocar o controle de volume de recepção em posição intermediária.
(c) Colocar o silenciador da cigarra em posição intermediária.
(d) Girar o magneto para chamar.
(e) Apertar a tecla para falar.
(f) Soltar a tecla para ouvir.
TELEFONE EB 11-AF3/ETC

Descrição - É um equipamento leve, robusto, à prova d'água, projetado


para uso em campanha, para circuito a dois fios, em ligações ponto a ponto,
composto na forma descrita a seguir.
(1) Combinado - de baquelite moldado na cor verde oliva fosco,
contendo microfone, fone, chave de comutação (tecla) e cordão espiralado com
três condutores.
(2) Caixa - de alumínio injetado na cor verde oliva, constituído das partes que se
seguem.
(a) No painel:
- alojamento do combinado com gancho interruptor;
- bornes de linha;
- botão de teste;
- chave seletora "BC - MG";
- alojamento das baterias, e
- terminais de ligação de fonte de alimentação externa - "BAT EXT".
(b) Na lateral:
- controle de volume da cigarra, e
- manivela do magneto.
(3) Estojo - de lona, com bandoleira para transporte ou fixação em árvore, poste
ou estaca.
Características
(1) Fabricação: nacional.
(2) Tipo de operação: Sistemas BL e BCS.
(3) Tipo de equipamento: portátil.
(4) Órgão de chamada: magneto.
(5) Órgão de anunciação: campainha.
(6) Fonte de alimentação: 2 (duas) baterias EB 11-(BA-30), ou fonte externa de
3VCC.
(a) Circuito de chamada e anunciação
- Colocar a chave "BC-MG" na posição "BC".
- Apertar o botão de teste.
- Girar simultaneamente o magneto: deverá soara cigarra, indicando que o circuito
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TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS
OBS
de chamada (magneto) e de anunciação (cigarra) estão em condições de utilização.
(b) Circuito de conversação
- Colocar 2 (duas) baterias EB 11-(BA-30) no alojamento das baterias.
- Retirar o combinado do suporte. . ;
- Apertar a tecla do combinado.
- Soprar no microfone: deve-se ouvir o ruído correspondente no fone.
(2) Operação
(a) Sistema BL
- Conectar o cabo de campanha nos bornes"L1" e "L2".
(7) Alcance aproximado: 20 km.
Emprego - No escalão pelotão e superiores.
Testes de Verificação
(1) Testes operacionais
- Colocar as baterias no alojamento, observando a polaridade.
- Girar a chave seletora "BC-MG" para "MG".
- Colocar a chave de controle de volume da cigarra na posição intermediária.
- Para chamar: girar a manivela do magneto,
- Para transmitir: apertar a tecla do combinado.
- Para receber: soltar a tecla do combinado.
(b) Sistema BCS
- Conectar o cabo de campanha nos bornes "L1" e "L2".
- Colocar as baterias no alojamento, observando a polaridade.
- Girar a chave seletora "BC-MG" para "BC".
- Colocar a chave de controle de volume da cigana na posição intermediária.
- Conservar o combinado no gancho, quando não estiver usando o equipamento.
- Para chamar: retirar o combinado do gancho.
- Para transmitir: apertar a tecla do combinado.
- Para receber: soltar a tecla do combinado.

c. Utilização do telefone
Depois de aprendermos o funcionamento dos telefones de campanha,
partiremos agora para a parte prática, utilizando, obviamente, o fio duplo
telefônico.
Os alunos formarão duplas ou trios para cada telefone e cada dois grupos
entrarão em contato entre si.
Ainda não será cobrada a correta exploração telefônica.

d. Manutenção
Após a utilização, principalmente no retorno dos acampamentos,
deveremos proceder da seguinte forma:
- Passar um pano úmido em todas as partes do telefone, podendo também
passar também uma fina camada de óleo, para deixar o material com bom aspecto
e evitar o acúmulo de crosta e sujeira;
- Reapertar parafusos;
- Fazer todos os testes de verificação, para conferir o correto
funcionamento do telefone;
- De tempos em tempos colocar o combinado ao sol, para retirar a umidade.
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TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS
OBS

DEMONSTRAÇÃO
1. Atividades do instrutor
- Fazer a demonstração sobre telefones de campanha;
- Preparar a instrução;
2. Atividades do instruendo
- Prestar atenção na instrução e fazer perguntas, caso tenha dúvida.

EXERCÍCIO INDIVIDUAL
1. Atividades do instrutor
- Permitir a prática dos assuntos ora ministrados por parte dos alunos;
2. Atividades do instruendo
- Praticar a operação dos telefones de campanha, com a finalidade precípua
de conhecer as suas características e sua utilização;
- Fazer perguntas, caso tenha dúvida.

ESTRATÉGIA DA ÁREA AFETIVA


- Desenvolverei o ZELO a medida que os alunos mantiverem em boas
condições os materiais sob sua responsabilidade, desde o momento que receberem
os telefones, até a devolução destes.

III – CONCLUSÃO
a. Avaliação
Serão feitas perguntas sobre a instrução que ora foi dada, com a
finalidade se avaliar o nível de entendimento por parte dos alunos.
1) Quais os alcances dos telefones vistos hoje?
2) Quais são as características gerais dos telefones de campanha?
3) Como se faz uma manutenção em 1° escalão em um telefone?

b. Retificação da Aprendizagem
Farei uma rápida revisão dos tópicos mais importantes da instrução que
foi realizada hoje e, principalmente, retirarei as dúvidas daqueles que por acaso a
tiverem.

c. Encerramento
1) Comparar os objetivos propostos com o que realmente foi
atingido.
2) O Instrutor desenvolverá uma analise pós-ação.

d. Críticas / Sugestões
Será perguntado aos alunos se existem críticas ou sugestões.
DEMONSTRAÇÃO
1. Atividades do instrutor
- Fazer uma demonstração direta da utilização das linhas de campanha e das
desenroladeiras.
2. Atividades do instruendo
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TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS
OBS
- Prestar atenção na demonstração e fazer perguntar, caso tenha dúvida.

EXERCÍCIO INDIVIDUAL
1. Atividades do instrutor
- Permitir que os alunos tenham contato com o material e vejam como cada
um deles funciona;
2. Atividades do instruendo
- Travar contato com o material e fazer perguntas, caso tenha dúvida.

ESTRATÉGIA DA ÁREA AFETIVA


- Desenvolverei a DEDICAÇÃO a medida que forem sendo passadas as
informações aos alunos e estes apresentarem interesse pela instrução que ora é
realizada, tanto pelas características quanto pela sua manutenção.

III – CONCLUSÃO
c. Avaliação
Serão feitas perguntas sobre a instrução que ora foi dada, com a
finalidade se avaliar o nível de entendimento por parte dos alunos.
1) Onde são mais utilizadas as linhas de campanha?
2) Qual os comprimentos dos diversos tipos de cabos?
3) Quais são as características principais das desenroladeiras?
4) Como se realiza a manutenção das linhas de campanha e das
desenroladeiras?
d. Retificação da Aprendizagem
Farei uma rápida revisão dos tópicos mais importantes da instrução
que foi realizada hoje e, principalmente, retirarei as dúvidas daqueles que por
acaso a tiverem.
c. Encerramento
1) Comparar os objetivos propostos com o que realmente foi
atingido.
2) O Instrutor desenvolverá uma analise pós-ação.

d. Críticas / Sugestões
a) As técnicas de ensino selecionadas foram adequadas à consecução dos objetivos
previstos?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
b) Os assuntos da sessão tinham relação com o futuro desempenho profissional?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
c) Os assuntos estão adequados ao Perfil Profissiográfico do curso?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
d) Foi possível estabelecer a ligação com assuntos correlatos de outras disciplinas?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
e) Foi possível realizar uma combinação de técnicas de ensino, que permitiram um
melhor rendimento da sessão?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
f) Os instrumentos e os procedimentos utilizados para realizar a avaliação
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TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS
OBS
formativa estavam adequados?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
g) Os exemplos usados e os exercícios propostos foram adequados?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
h) Foi possível desenvolver de forma integrada a obtenção dos objetivos das áreas
cognitiva, afetiva e psicomotora?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
i) Os meios auxiliares de instrução foram adequados?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
j) É possível inserir novos objetivos da área afetiva neste assunto?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
k) Há necessidade de atualização da bibliografia prevista no Pladis?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
l) Há necessidade de atualização do assunto e dos objetivos específicos previstos
no Pladis?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
m) O nível taxionômico dos objetivos específicos estão coerentes, adequados e
ordenados dentro do menor nível de complexidade para o maior nível de
complexidade?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE

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