Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
5 | Página
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. TIPOS DE CAPACIDADES
2.1.1. CAPACIADES FÍSICAS
Capacidades Físicas são definidas como todo atributo físico treinável num
organismo humano. Em outras palavras, são todas as qualidades físicas motoras
passíveis de treinamento comumente classificadas em diversos tipos.
Força Muscular
6 | Página
Força Dinâmica ou Isotónica: envolve a força dos músculos em suportar
movimentos repetidos ou o próprio peso do corpo. Também conhecida por força
máxima ou pura.
Força Estática ou Isométrica: capacidade de produzir tensão muscular sem gerar
movimento.
Força Explosiva ou Potência: capacidade de produzir o máximo de energia para
realizar um movimento explosivo. Exemplo: saltar à distância.
Resistência Física
Flexibilidade
Velocidade
7 | Página
Velocidade de Reação: velocidade com que o indivíduo responde a um estímulo
externo;
Velocidade de Membros: capacidade máxima de movimentar os braços e/ou as
pernas.
8 | Página
Capacidade de Equilíbrio: sustentar uma posição do corpo contra a ação da
gravidade.
Capacidade de Coordenação Motora: atividade psicomotora onde o indivíduo
adquire a habilidade de melhorar aos poucos seus movimentos através da
repetição de execução. Com o tempo, realiza o mesmo movimento com muito
menos esforço.
Capacidade de Agilidade: habilidade de mover o corpo no espaço de forma
eficiente.
Capacidade de Ritmo: sequência de movimentos de forma harmônica e
equilibrada que se repetem várias vezes.
Capacidade de Descontração: capacidade neuromuscular que reduz a tensão na
musculatura. Faz com que o indivíduo se recupere dos esforços físicos
realizados ou descontraia grupos musculares desnecessários para a execução de
algum movimento.
Capacidade de Orientação: capacidade de calcular a mudança do corpo em uma
posição, para determinado objetivo no campo de ação. Exemplo: sacar uma bola
alta em jogo de voleibol.
Capacidade de Reação: responder de forma rápida e objetiva, com uma ação
motora, a um movimento ou sinal.
Capacidade de Diferenciação: capacidade de obter uma harmonia nos
movimentos que geram maior precisão e economia de energia. Exemplo: remar.
Capacidade de Adaptação a variações: habilidade para se adaptar ao encontrar
adversidades ou uma nova situação devido a condições externas, realizando o
movimento de outra maneira.
9 | Página
Analisadores tácteis – funcionam através de recetores existentes na pele, que
informam sobre a forma, superfície dos objetos, etc.…;
Analisadores vestibulares – que se situam no ouvido interno, e que informam
sobre as mudanças na direção, aceleração e velocidade dos movimentos da
cabeça;
Analisadores visuais – que através dos seus recetores informam sobre a perceção
da distância, da relação dos próprios movimentos e os de outras pessoas.
Analisadores acústicos – estão relacionados com os estímulos que se recebe
através dos sons.
10 | P á g i n a
Aperfeiçoar e utilizar as várias formas de base de motricidade (marchar, correr,
saltar, balançar, trepar, lançar, apanhar, etc.) e garantir o enriquecimento
sistemático de experiências motoras;
Aperfeiçoar as capacidades coordenativas fundamentais (capacidade de
diferenciação cinestésica, capacidade de orientação espacial, capacidade de
equilíbrio, capacidade de reação, capacidade de ritmo);
Garantir uma racional aquisição e consolidação das técnicas desportivas através
de uma ligação sistemática do aperfeiçoamento das capacidades coordenativas
com o processo de aprendizagem motora;
Combinar de forma ótima o aperfeiçoamento das capacidades condicionais e
coordenativas.
Segundo, Fonseca (1999), o cérebro deve integrar toda a informação dos seus
analisadores, porque sem essa interação dinâmica, o cérebro não funciona de forma
adequada, fazendo com que a aprendizagem seja difícil e desmotivante. O trabalho de
forma sistemática das áreas de integração táctilo-quinestésica, visual e auditiva,
possibilita um aumento do seu repertório motor, o processamento de informação de
11 | P á g i n a
forma mais complexa e especializada, permitindo uma economia de esforço, uma maior
adaptação quando há modificações do ambiente ou de situações.
2.1.6. CONCLUSÃO
12 | P á g i n a
reportório motor, permitindo uma resposta mais rápida e com um menor dispêndio
energético.
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
13 | P á g i n a
Disponível em <http: www. revistadovolei.com.br. Acesso em junho de 2003
BOJIKIAN, J. C. M. . Voley Vs Voley. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, São Paulo -SP, v. I, p. 117-
124, 2002.
GRECO, P.J.. BENDA, R.N. Iniciação esportiva universal: vol. 1. Minas Gerais: Editora UFMG, 2001
PLATONOV, V.N..Tratado Geral do Treinamento Desportivo. São Paulo: Phorte, 2008 AUERBACH.K. (1982)
Neue Anforderungen im Ausdauerlauf. Wie bereiten wir unsere Schúlerdarauf
vor? Kórpererziehung2J3 (32):65-71, Berlin.
BADTKE, G. (Direcção) (1987) Sportmedizinische Grundlagen der Kõrpererziehung und des sportlichen
Trainings. JA.Barth, Leipzig.
BASKAU, H (Direcçáo)(1977) Ubungs- und Trainingsbetheb in Schulsportgemeinschaften. 2. Edição.
Volk und Wissen Volkseigener Verlag, Berlin.
BIERING, H.; ROSE. S.; ZEUNER. A. (1987) Zu Mõglichkeiten und Grenzen der Ver-
vollkommnung von
Kraft im Sportunterricht. Kõrpererziehung 4(37): 163-167, Berlin. CAZORLA,G.: BIGREL F.
(1984)
LeSportetl'Enfant. Science&Vie. n°fora-de-série, Junho, 128-136. Paris.
DEMETÉR, A. (1981) Sport im Wachstums-undEntwicklungsalter. Anatomische, physiolo-gische
undpsychologische Aspekte. Sportmedizinische Schriftenreihe der DHf K, Leipzig, Band 17.
DRENKOW. E.; MARSCHNER, P. (1982) Kõrperiiche Grundausbildung in dersozialistiche Schule. 2'
Edição. VolK und Wissen Volkseigener Verlag, Berlin.
FLANDROIS, R. (1984) Capacite Physique Aérobie etAnaérobie in LeMédicin, 1'Enfantet le Sport.
43-54;
Éditions Medicine et Enfance. Paris.
14 | P á g i n a