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MODELO DE RESUMO SIMPLES

PATOLOGIAS EM PAVIMENTO FLEXÍVEL: ANÁLISE DE ESTUDO DE


CASO DE UMA VIA REGIONAL NA CIDADE DE SALVADOR-BA.

Bruno César Menezes de Oliveira aluno.bruno.oliveira@doctum.edu.br DOCTUM


Cataguases
Ana Flávia Ramos Cruz (orientador) prof.ana.cruz@doctum.edu.br DOCTUM
Cataguases
Luana Barbosa de Oliveira aluno.luana.barbosa@doctum.edu.br DOCTUM
Cataguases

Resumo: Define-se como pavimento uma estrutura com várias camadas e espessuras
limitadas, que tem como objetivo resistir aos esforços vindos do tráfego de veículos e
adversidades meteorológicas (DNIT, 2017). Esta estrutura apresenta alto grau de
complexidade em relação aos cálculos de esforços das tensões e deformações. O
pavimento flexível sofre deformações elásticas, devido as aplicações de carga de
forma que as elas são distribuídas parcialmente em suas camadas (BARCARO;
MARTINS, 2020). Os esforços podem causar diversos defeitos no pavimento, um
deles é o aparecimento de fendas, que podem ser subdivididas em fissuras, trincas
isoladas e trincas interligadas. A norma do DNIT (2003) classifica fissuras como
sendo fendas presentes no revestimento, de largura extremamente fina no qual não
causam problemas funcionais ao revestimento, não sendo considerado um defeito
grave. Já as trincas são fendas facilmente visíveis, que se apresentam na forma de
isoladas e interligadas. As trincas isoladas, quando inferior a 100cm são classificadas
como curtas, e quando superior a 100cm são classificadas como longas. Elas são
subdivididas em transversais e longitudinais, se diferindo apenas pela sua posição na
via, sendo uma ortogonal e a outra paralela, respectivamente. Ainda relacionado as
trincas isoladas, temos a trinca de retração, que é classificada como não sendo
relacionada aos fenômenos de fadiga e sim aos fenômenos de retração térmica ou dos
materiais do revestimento e da base. As trincas interligadas são apresentadas de duas
formas, que são conhecidas como trinca tipo “couro de Jacaré”, que são
agrupamentos de trincas interligadas sem direções exatas, e como trincas tipo
“bloco”, que são representadas como blocos formados por lados bem definidos,
ambas podem ou não ser apresentadas como erosões acentuadas nas bordas. Nesta
temática, um estudo de caso realizado por Barros e Mariani (2020) foi levantado
acerca das principais anomalias encontradas nos pavimentos flexíveis da cidade de
Salvador-BA e suas possíveis causas e soluções. O trecho selecionado pelos
pesquisadores foi a Via Regional, onde inicialmente foi realizado um projeto de
terraplanagem para análise das condições do local e as cotas e tipo do terreno. Na
segunda etapa da pesquisa, o estudo foi realizado em uma obra localizada na Via,
onde foi avançado um trecho com comprimento total de 3.407,77m. Na Via Regional
que foi analisada, foram observados inúmeros defeitos, no qual a maioria são trincas
em malha, mais conhecida como trinca tipo “couro de Jacaré”, buracos, remendos,
ondulações, exsudação e desgaste da via. Após análise dos defeitos, foram dados
algumas soluções de intervenções estruturais a serem adotadas no caso de restauração
e reconstituição do pavimento, porém é necessário que as investigações sejam
realizadas de forma mais abrangente, pois a solução e as decisões iniciais nos
diagnósticos para as patologias neste estudo de caso envolvem fatores externos que
vão além de análise de projetos e estudo das ocorrências.

Palavras-Chave: Deformações, fissuras, trincas.

Referências

- BARROS, Marcelo; MARIANI, Bruna. ANÁLISE DE DEFEITOS


SUPERFICIAIS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS DA CIDADE DE SALVADOR-
BA. Anais CBPAT, 2020.
- BARCARO, Yago; MARTINS, Robsom. PATOLOGIAS EM PAVIMENTO
ASFÁLTICO: Estudo de caso MG-285 trecho entre Cataguases-MG e Dona Euzébia-
MG e apresentação de procedimentos para recuperação de via.
- DNIT. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. DNIT 005/2003
- TER: Defeitos nos pavimentos flexíveis e semi-rígidos – Terminologia. Rio de
Janeiro: IPR, 2003.
- DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES –
DNIT. Glossário de termos técnicos rodoviários. - 2. ed. – Rio de Janeiro, 2017.

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