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pa oDUGAO o.arranio fisico de uma operacio produtiva respeito #0 posicionamente fisico dos seus usos transtormadores. Isso significa decidir rie colocar todas as instalagBes, maquina, aquipamentos & pessoal da operacdo. O arranjo aap geralmente aquilo que a maioria de nébs naa primeiro a entrar em uma unidade produ- ti, porque ele determina a aparéneia da ope- im determina a maneira segundo a raed, Tam Arranja fision | Projeto de trabalho Teonologia {de provessos} ra Projeto de produtos e servigas Lad Ca Arranjo Fisico e Fluxo qual os recursos transformados ~ materiais, in formacao ¢ clientes ~ fluem pela operacéo, Mu- dangas relativamente pequenas dos produtes em um supermereado, ou a mudanga de salas em um cemtro esportive ou mudaneas na localizacao de uma maquina numa fébrica, podem afetar 0 fluxo pela operagdo, © que, por sua vez, pode afetar os seus custose a eficdcia geral. A Figura 7.1 mostra 2 atividade do arranjo fisico das instalages no modelo geral de projeto em operacoes. Estraténia de operagdes Gestao de operagtes Projeto- Melhoramenta Plangjamento e controle 7.1 Atividades de projeto em gestdo de operasbe: abordadas neste eapitulo. 182 Adininistsagdo da Produgho + Slack, Chan jx| uals 380 0s tipo bisicos de arranjo fisico wsadas em operapoes? DL N Operagies na pratica O arranjo tisica impacta os lucros do supermercada' Os supermercadas nao dispdem 0s produtos.a0 aca 50. Eles sabem que 0 arranjo fisico de suas lojas pode ter Jum grande impacto na luctatividade. Localizar produtos balodes e caixas em um supermercado é uma arte ¢ uma ‘cincia firmemente baseadas no camportamenta de con- sumo dos clientes. Nos. primérdios, um supermercado ‘decidiv localizar os produlos nas prateleiras seguinda a ‘ordem em que deveriam sec consumides. Dessa forma, ‘enguanto 08 consumidores. passassem pelos carredores, a sopa viria antes. do peixe, seguido de cames @ vege- ‘ais €, por ultima, sobremesas e frutas. Esse arranjo nio ‘uncionow, Atualmante, 0s supermaccadas eabem que ne- ceessitam marimizar a roceita e 2 eontriouigde por matro ‘quadrado, assim como minimizar os custes we operagao dda Ioja. Nem toda decisdo de arranjo fisico, no entanto, & tomada visando maximizar vendas. 0 contorto e a canve- niéncia dos consumiddores so fatores impartantes, assim ‘como a habilidade de evacuar a laja rapidamente em caso de emergencia Em um nivel bisica, os supermercados procisam alocar corretamente o volume de espapo para diferentes: areas. Lojas que apresentem um grande pico de wendas, or exempio, nos finais de tarde tendem a ter mais es~ aco destinade a caivas para evitar longas filas nessas horas. A pergunta endo é: "Camo pade o arvanje isica da {oja induzir 0s consumiores @ comprar mais?” & primet- ra coisa a fazer ¢ aoartar 4 circulago. A malor parte das asanas, quando entram em um espaco fechada, olham primeiro para a esquerda mas movimentam-se para a direita; assim, para captar a atengio dos consumidares, 0s supermercados geralmente locatizam sua porta de entrada no fado esquerto de um prédio con © arranjo fisico desenhiado para levar as consumidares no sent 140 harério da loja. Os corredores precisam ser largos 0 suficiente para evitar diminuir a ritma dos carrinhos de modo que 0S cansumidores prestem mais ateng2o aos Produtos expostos (e comprem mais). Entretanto, carte ores mais largos existem em detrimenta de radugao de "Fontes: Paul Walley, nosso colega do Operations Manage: ment Groupe Worwick Business School: MARTIN, How su permarkets make a meal af you. Sunday Times, 4 Now: 2060, | Qual tipo de arranje fisico ume operapao deve escolher? | Como deve ser » prajeta detalhai | espago de prateleiras ¢ isso restringe a Bama aque podem ser estocados, Além disso a got Pi, produtos é critica, afetanvo diretamente a coment tos ronsumidores, seu nivel de compra espana custo de abastocimento das prateleras, Embora ste das vendas de supermercados sejam emtaladas "a! Gas ou congelads, a disposigso de frutas e veet®® geralmente incalzada adjacente 4 entrada print a um sinal de freseor @ intepridade no ponte ga 2p Produtos basicos come farinha, agicar & pio s§o Inet localiza no fundo da oj e longe um das ‘fe moda que 0 consumidor, ao procures, rena te 2554" por produtos que aprasentam margens mai ‘5. Protutas com margens mais altaé S20 normaly dispostos nas prateleiras na altura dos lho (onde ems mais chance de enxriyar) « progutos com margene mee Wuainas, nao prateieras 1rals babras ou mals alas Care, ‘consumidores dao alguns passos 2 frente do carey antes de comegar @ procurar 0 que necessitam, tects ‘que 0s supermercadas chamam de “espago mort". Kap ‘¢ lugar para disper hens de compra por impulso. (gar principal de um supermercade é a “ponta da aéndota” 2s prateleias ao final do carredor. Mudar os produlos oa asse local pode aumentar as vendas em 200 au 300 pat cento. N&o€ Surpresa que os fornecedores dispontam-se a pagar ara lacalizar seus produ ai Os préprios supermercadas salientam que, embo © arranjo fisico de suas lojas evidentemente ‘Séja projeta- do com o comportamenio dus consumidores em man, € contraprodutive ser muito manipulador. Eles megan gue alterem periodicamente a localzagdo dos prods alimentares para tirar 08 consumidares de seus padites de compas habituais, de modo a toma-tos mais arcs 4 Outros produlos ¢ mais disaostas a comprar mais, 02 sionalmenta, as arranjos fisicos io alteradas, eles all- mam, principalmente para acomodar mudangas de tos © novos produtos. ‘QUE E ARRANJO FisIco? © “arranjo fisico” de uma operagio 08 F ccesso & como seus recursos transformadotes Posicionados uns em relago aos outros € oe as viiias tarefas da operagio serdo alocadas ® ad Hiotas, essas duas sos transformadores eo citar le Hux doo re iste ee ecunrsos cetmads A medida que eles progriem pela al u proceso (veja Figura 7.2). A deci “anjo fisica ¢ importante parque, se aa padroes to longos vu confuses, filas de clientes nos cle processo, operagdes inflexivei eS nprevisivels ¢ altos Custos. Alm diss jo fisico de uma operagao existente pode jiper seu funcionamento, levando a insa do cliente ou a perdas na produgdo. Por {co estiver errado, pode lev: mit risa ae Salon em ss devises de arranjo fisico dificeis v ca ts os gerentes de operacdes podem relutar em yas com frequéncia. O projeto do arranyo fi tip dove iniclar-se OM a avaliacio extensiva dos ‘petivos que o arranjo fisico estd tentando alean- thr Eniseranto, isso € apenas o ponto de partida p que é uM processo de muilslplos estagios que ievom 20 arranjo fisico final de uma operagao, Que faz um bom arranjo fisico? Em grande parte, os objetivos de qualquer ar- tanjo fisico dependeriin dos abjetivos estrarégicas de uma operacao, mas existem alguns objetives gerais que sii relevantes a todas as operagées: + Seguranga inerente, Todas os pracessos que podem representar petigo, tanto para a moale-ubra como para os elicntes, devem ter acesso liberado somente a pessoal auto- rinado. As saidas de emergéncia devem ser claramente sinalizadas com acesso livre. As Posicionamente relativo dos recursos transtormadores Fluxo da recursos transformados ‘Areanjo Fisico © Fluxe 183 ar claramente defini- cireulagées devem & dane desimpedidas. + Extensiio do fluxo. © fluxe de materiais, in- formacéex ou clientes deve ser canalizado pelo atranjo fisieo, de modo a atender 208 abjetivos da operagio. Em muitas opera- des, isso significa minimizar as distineias percorridas pelos recursos transformados. niretanto, nem sempre é esse © caso (em supermercados, por exemplo). * Claresa de fluxo, Todo o fluxo de materiais e clientes deve ser sinalizado de forma ch ta e evidente para funciondrias e clientes. Pur exemplo, as operagées de manufatura geralmente possuem corredores claramente identificados, Operagdes de servico tendem a usar rotas sinalizadas, como, por exemplo, os hospitais que geralmente apresentam nhas coloridas pintadas no chao para indi- car as rotas aos diversos departamentos. * Conforto para os funciondrios. Os funciond- rias devem ser localizados longe das partes barulhentas ow desagradaveis da operagaa. Gatranjo fisico deve oferecer um ambiente de trabalho bem ventilado, bem iluminado e, sempre que possivel, agradavel. * Coordenagiie gerencial. Supervisio e comu- nicagdo devem ser facilitadas pela localiza- cio des funciondrios e dispasitivos de co- municagao. + Acessibilidade, Todas az maquinas, instala- gGes ¢ equipamentos devem apresentar um nivel de acessibilidade suficiente para lim- peza e manutencao adequadas. Alocagao de taretas aos recursos transtormadores EERE 7.2 Arranjo fisico envolve o posicionamenta relativo das recursos transformadores dentro dda operartia e des processos e a alocasio de tarefas aos recursos, que juntos ditam 0 fluxes de recursos transformados co longo da operagdo ou processa, > 184 Administragae da Produgio * Slack, Chainbers e Jobnstan Tabela 7.1 Relagdo entre tipas de proceso e tipos basics de arranjo fisieo, Tipos de processos Tipos de kryout | Tis te processe de fabricagia bs de servigo : 7 Processus do iA da layout t =| Posigd fxa do fayou farigos Procevcos 00) | brofissionals trabalho: Procasso da Jayout Servigo Lote de Se lojas process Layout da célula Fluxo de | Fuso de processos servigos Proceeso Layout do produto continua: + Usa do espago. Todos os arranjos fisicos devem permitir uso adequado de espaco disponivel da operagio (ineluindo altura, assim como a dtea de chio). Isso geral- mente significa minimizar o espago utili- zado para uso especifico, mas algumas ve- zes pode significar criar uma impressio de espaco luxtioso, coma na lobby de entrada de um hotel de alta classe. Flexibilidade de tongo prazo. Os arranjos fi- sicos devem ser alterados periodicamente a medida que as necessidades da peragao mudam, Um bom arranja fisico tera sido eoncebido com possiveis necessidades fu- turas da operagaio em mente. Por exemplo, se a demanda para um produto ou servigo ‘aumentar, 0 arranjo fisico desenhado pode acomodar a futura expansiio? O arranjo fisico relaciona-se ao tipo de processo Os “tipos” de processo (descritos no Capitulo 4) representam abordagens gerais para a orga- nizacio das atividades e processos de praducao. Arranja fisico é um conceito mais restrito porém relacionade, jé que, de muitas formas, ¢ a mani- festacdo fisica de um tipo de processo. E a caracte- ristica de volume-variedade da operaci que dity o tipo de processo. Ha, entretanto, frequentemen. te, alguma superposigio entre tipos de process que podem ser utilizades para deverminada posi. gio do binémio volume-variedade. Em casos em, que mais do que um tipo de processo é posstvel, a importincia relativa dos objetivos de desempe: nho da operagio pode influenciar na decisio. Em geral, quanto mais importante for o objetive-cusia para a operacdo, mais provaivel serd que ela ado. te um tipo de proceso préximo aa extremo alta volume ~ baixa variedade do especiro de tipos de processo. TIPOS BASICOS DE ARRANJO FISICO A maioria dos arranjos fisicos, na pritica, de riva de apenas quatro tipos basicos de arranje fisico: * arranjo fisico posicional; * arranjo fisico funcional; * arranjo fisico celular; * arranjo fisico por produto. Esses tipos de arranjos fisicas relacionams de forma nao deterministica, aos tipas de proces” deseritas no Capitulo 4. Como a Tabela 7.1 indi — | processo no implica nevessariamente co de artanje fisico em particule jonal aio fisico posicional Ciambém conheeide reanjo fsico de posigito fixa) 6, de 4 conttadigao €M Lermos, j4 que as ree Mnstormados 0 Se maven entre os co transforms, Emvez de materias,in- es au clientes fluirem por uma operngia, aire @ prosessamento fica estacionsria, “quo equipamento, Maquinatio, instalagdes vioas movenr-se Na medida do necessitio, A Ur apart isso pode ser que ou 6 produto ou 6 su- “indo secvigo seja muito grande para ser movida 5, forma conveniente, aur pode ser (ou estar em jn estado) muito delicado para ser movido, ou wna pode abjelar-se a ser movido, por exemplo ui + construgdo de uma rodevia - © produto & mite grande para ser movido; + crurgia de coraggo = pacientes esto em um estado muito delicado para serem mo- vidos; + restaurante de alta classe — clientes opéem- se air até onde a comida é preparad + estaleiro — produto muito grande para mo- ver-se; + menutengda de computador de grande porte — produto muito grande e provavelmente também muito delicado para ser movide e ocliente pode negar-se a trazé-lo para ma- utengaio, Um canteiro de obras ¢ tipicamente um exem- qin de arvanjo fisico posicional, jd que existe uma antidade de espago limitada que deve ser ala- ‘adaaos varios recursos transformadores. O prin- ‘ipal problema em projetar © arranjo fisico sera ‘eetio alocar reas do canteiro aos varios subcon- Tatados de forma que: * eles tenham espaco suficiente para execu- tar suas atividades; * eles possam receber e armazenar seus su- Primentos; * todos os subcontratados possam ter acesso ‘ites do cantefro onde estejam trabalhan- do sem interferir na movimentaco das re- ‘“*ursas dos outros subcontratados; 185 Arranjo Pisieo @ Flux0 total dos subeontratados, -riais seja minimni- de um arranjo fisico po- iio de anteiro ¢ & confiabilidade das entregas, joria dos eanteiros, nde hii espago para alo. 6s subcontratados permanentes a todo ves que porventura venham 4 necessitar de acesso a obra, Ape is importantes ou queles subcontratados de prazo mais lange pro- welmente ganhariic espaco permanente, Quires subcontratados terdo areas alocadas temporaria- mente. Isso deixa 0 arranjo fisico vulnerdvel a al- teragoes na planejamento e controle da projeto: Caso breve “Fluxo de fabrica" ajuda na produtividade ie cirurpia Girurgla é um exempiv clissica de arrenjo fix pa~ sicianal onde os pacientes ficam estacionérios enquanito ‘0s ciruroides e outros membras da equipe desempenham ‘suas larefas ao seu redur, E8sa ideia, no entanto, foi leva- da um passo adiante por um cirurgide que move-se con- tinuamente entre duas salas de cirurgia. Enquanto est4 operande urn pacienle-em uma sala de cirurgie, seus cole- a8 anestesistas esto preparanda um segundo paciente em outra sala Apes terminar com o primeiro paciente, © cirurgiaa limpase @ mave-se para a segunda sala de cirurgia para iniciar 0 procedimenta na segundo paciente. Enquanta isso, 0 primeiro paciente é levada embora do centro cirdrgice € um tereeiro paciente comora a sor pre- parado na primeira sala de cirurgia. O cirurgigo desenval- veu e55e méloda de operagdes sobrepastas em diferentes: swlas de cirurgias porque, segundo cle, ficava frustrada om desperdigar seu tempo tomando cha enquanto os pa- cientes eram preparados para cirurgias. "Se wood esta ad- ministrando uma tibriea", atlema, “voed ado pornvite que sua maquina mais importante e cara fique ociosa. Issa também ¢ werdade em um hospital,” Aluaimente ess¢ arranjo é utilizada para cirurgias de reposigde de articulagdes de quadril ¢ joelhos e niio seria adequado 8 todas os procedimentos cinirgicos. Desde a introdugdo desse arranio fisica, no entarto, a lista de es pra do cirurgido caiu a zero @ Sua produtividade dobrau. ‘uesties 1. Na sua opiniao, quais so as vantagens e desvanta- ‘gens desso arranjo fisico quanda camparado com 0 arranjo convencional de um cirurgiso permanecendo ‘am um Gnico centro cieurgico? 2. 0 cirurgido em questa encontrou alguma resisténcia ade seus colegas quando inlroduziu esse novo arranjo. Por que vooe imagina que tais colegas Ao estavam dispostos a tentar esse nova arranjo fisioa? 186 Administragio da Produgio + Slack, Chambers ¢ Johnston a @ 8:00 Ciro inicia procadimentos cinirgieos na sala 1 & Anestesista & @ 7:20 ~ anestesista prepara o paciente para a cleurgia 7.3. Linha de montagem em um centr crirgleo Arranjo fisico funcional © arranjo fisico funcional € assim chamado porque conforma-se as necessidades ¢ canvenién- elac dac fungSer desempenhadas pelne reciesns transformadores que constituem os processos. (De forma confusa, os arranjos funcionais s80 também chamados de “arranjos fisicos por pro- cesso”, mas esse terme vem sendo abandonadlo.) ‘No arranjo funcional, recursos ou processos simi- lares siv localizados juntos um do outro. A ra- 40 para isso € que pade ser conveniente para a operacdo manté-los juntas, ou que dessa forma a utilizagao dos recursos transformadores seja be- nefieiada. Isso significa que, quando produtos, i formagies ou clientes fluirem pela operacio, eles percorrero um roteiro de atividade a atividade, de acordo com suas necessidades. Diferentes pro- dutas ou clientes terio diferentes necessidades ®, portanto, percorreraa diferentes roteiras. Ge- ralmente, isso faz com que o padrao de fluxo na operagao seja bastante complexo. Exemplos de arranjo fisico funcional incluem: * Hospital — alguns processos (e. g.: apare- Ihos de raios-X ¢ laboratdrios) so neces- ON @ 5:20 ~ No meio da primeing ‘operagiio, outro anestasistg prepara um Segunda paciente na Sala 2 Cirurgidio: (@ 8:00 —Cirurailo finaliza a primeira operagao, limpa-ge binicia a operagao na sala2 S (@ 9:20 — No meio da segunda operagio, um tercairo paciente 6 preparado na sala 1 sdrios a um grande numero de diferentes tipos de pacientes; alguns processos (e, g.: enfermarias gerais) podem atingir altes niveis de utilizagao de leitos e equipe de atendimente Usinagem de pecas utilizadas em motores de avides — alguns processos (e, g.: tratamento térmico) necessitam de instalagées especiais (para exaustdio de fumaca, por exemplo); alguns processos (e, gz machining centres) requerem suporte comum de preparadores’ operadores de maquina; alguns processos (¢. g.: esmerilhadeiras) atingem altos niveis de utilizago, pois todas as pegas que reque rem operagées de esmerilhamento passim poruma tnica cegdo. Supermereado — alguns produtos, como of enlatados, oferecem maior facilidade 0 Teposigao se mantidas agrupados; algurs setores, coma © de comida congelada, cessitam de tecnologia similar de armaz® nagem, em gabinetes refrigerados; outtos produtos, como de vegetais frescos, pode™ ser mantidos juntos, pois dessa forma P dem tornar-se mais atraentes aos alhos cliente (veia *Operagdes na py ‘go da capitulo), figura 7.4 mostra um Auf biblioteca de eampresas. AS vari ade informagin wre para mover-se qe dreas confortne Sua COMvenencia, gure ened : trac TOteT9 Percotrida por um eee Muna vista A biblioteca. Se 05 roteias pero, ‘jas por todos 0s clientes que visitam a bithions ‘eiessem superPostes & planta bay LO padrag. jprtifego de clientes a0 longo da operagan ene roghda. A densidade do fluxo de tréfeuo é uae isornagao importante no projete detalhado des, ceipo de artanjo fistco, como sera visto adiante sete copitula. © principal ponto a ser entendice gore é que, alterando-se a localizacio das virias jreas ma biblioteca, alterar-se-4 © padrao de flues de wwifego para a biblioteca toda, Livros para empréstime arpanizades por assunto Informacdes Arranjo Fisico # Fluxo 187 Arranjo fisico celular © arranjo fisico celular & aquele em que os Fecursos transformades, entrando na operagéo, io pré-selecionados (ou pré-selecionam-se i si préprios) para movimen Pecifica da operagiiv (ou célula) na qual todos os TeCursos transformadores necessdrios a atender a Sula necessidades imediatas de processamento se eneontram. & célula em si pode ser arranjada se- undo um arranjo fisico funcional ou por produto (veja a proxima segéo). Depois de serem proces- sacios na ¢élula, os recursos transformados podem Prosseguir para outa célula. De fato, 0 arranjo fisica celular é uma tentativa de wazer alguma or. dem para a complexidade de fluxo que caracteriza 9 arranje fisico funcional. Exemplos de arranjo fi sico cellar ineluem: * Algumas empresas marufaterciras de com- Ponentes de computador ~ a manufatura ¢ a montagem de alguns tipos de pecas para Sala de acesso Periédicos encagemnados Segto da raferéncias J] Colecto peor neservada Galedo de atendiment Arex tio copiadoras Entrada ‘Salida Oe. Exemplo de arranjo fisico par processe em uma biblioteca mostrando 0 eaminha de apenas um cliente. GERMIEN7.5 iso vérreo de ioja de departamentas mosteando a traglo da Brodugio © Sk computadores podem nece area dedicada & produgio de pegus: pa clientes em particular que te 4, Chambers & Jahnston ar de silos especiais come, par exemplo, nivels mais altos de qualidade. Ai super permercado apenas pa dino consumo, por exemplo, em seu ho es, em geral, sfio Io almogo. E elrigerantes, iogurte etc. pat 4 para produtos de lances réipidos em zclas — alguns clientes usam o 1 comprar lanches, rio de alizados juntos, de forma que o cliente que esta ape- nas comprando seu almogo nao necessite procurd-lo pelo supermercade todo. Maternidade em um hospital - clientes que necessitam de atendimento em materni- dade formam um grupo bem dlefinido que pode ser tratado junto; eles tém uma pro- babilidade pequena de necessitar de cuida- dos de outtas partes de hospital ao mesmo a tempo em que requerem cttidados gy cos de materni Peel Fmbora a ideia de arranjo fisiee celta, ‘em geral associada € operagao de manufatur mesmas principios podem set, © 880, usagges! servigos. Na Figura 7-5, 0 pise térree de ung © de departamentos comém displays de vari, pos de produtos em varios pontos da loja, Desig forma, @ arranjo fisico predominant da loja g arranjo fisico funcional. Cada area pode ser gy,” siderada como um proceso separado dedicadg , vender um tipo particular de produto ~ sapare, roupas, livros e assim por diante. A excecio é setor de esportes, Fssa é uma loja-dentro-da-loj, dedicada a vender varios tipos de produto com up tema comum: o esporte. Por exemplo, ela dispar, de roupas esportivas, ealgadas egportivos, sacolas esportivas, revistas, livros ¢ videos sobre esportes, equipamentos ¢ artigos esportivos para presente; «, talvez, bebidas energéticas. Dentro da “eélul" rvslas & 7 corres desportivos, Mase presonies TL] Roupss masculinas eM “loje-stentro-da-toja” ou eélula de artigas Cozimonto gmbobinamenta [RE 7.6 Sequéneia de proceseas na com a mesma sequéncia, ta vérias “processos", que também se encontram em outros pontos da loja. Eles foram localizados dentuo da “célula”, no porque sejam Produtos similares (calgados, roupas e livros normalmente rio seriam loealizados juntos), mas porque sie recessarios para satisfazer as necessidades de um ‘po particular de eonsumidor, A geréncia da loja icela que numero suficiente de consumidores sém 4 loja para comprar especialmente “artigos epontivos” (mais do que sapatos, roupas e assim por diante) para que seja compensador devotsr unadrea especifica para eles, A geréncia também considera que, se alguém vem & loja com a inten: glo de comprar um calgady espyrtivu, pode set pesuadido a comprar outros artigos esportivos se des estiverem disponiveis na mesma area. Aranja fisico por produto Sarranjo fisico por produta envalve localizar recursos produtives transformadores inteira- mente segundo a melhor eonveniéneia do recurso Sut est sendo transformado, Cada produto, ele- Henlo de informagao ou eliente segue um roteiro Fedefinida na qual a sequéncia de atividades re- ‘herida eoincide com a sequéncia na qual es pro- Ss foram arranjados fisicamente. Os recursos {fituustormacao seguem um “flux” a0 longo da ‘th de processas, Esse é o motivo pelo qual, M25, esse tipo de arranio fisico ¢ chamado **tranyo fisico em fluxo au em “linha”. O fluxo Arranja Fisieo e Plaxo 189 ‘mewuufitura de papel. Cada pracesso serd arranjado fisicamente de produtos, informagées ou clientes é muito cla- ro ¢ previstvel no arranjo fisico por produto, o que faz dele um arranjo relativamente facil de contro- lar. Geralmente, é a uniformidade dos requisites do produto ou servigo que leva a aperacaio a esco- Iher um artanjo fisico por produto. Exemplos de arranjo fisico por produto incluem: * Montagem de automdveis - quase todas as variantes do mesmo modelo requerem a mesma sequéncia de processus, Programa de vacinagéo em massa todos os clientes requerem a mesma sequéncia de aividades Durocraticas, médicas e de acon- selhamento. Restaurante self service - geralmente, a se quéncia de servigas requeridos pelo cliente (entrada, prata principal, sobremesa, bebi- das) é comum para todos os clientes, mas © arranjo fisico auxilia também a manter controle sobre 0 fluxo de clientes, A Figura 7.6 mostra a sequéncia de proces- 80s numa operagae de manufacura de papel, Uma operacao como essa usaria um artanjo fisico por produto, Nao ha as complexidades de fluxo que caracterizam 0s arranjos fisicos funcionais e, com menor intensidade, os arranjos fisieos celulares e. apesar de diferentes tipos de papel serem feitos nesta operagao, todos requerem a mesma sequén- cia de processos, De fato, esse exemplo particular de arranjo iisico por produto &, até certo panto, 190 Adonintssaighe da Modugiae + Slack, Chambers © um exemplo extreme, pois, pelo menos na primel ra parte do processamento, © papel esta em forma semiliquida, Seria fisieamente dificil lidar com o produto de qualquer outra forma que ine Fosse fazeno-o fluir entre os processos. Entretanto, ou ros produtos que 12m. sequéncias camuns dle pro: eessos, como televisores, geladeiras, aparelhos de ar-condicionado e outtos, sio também produzidos com use de arranjo fisieo por produto, Operagoes de servigo podem também adotar arranjo fisico por produto se as necessidades de “processamento” dos clientes ou informacies tive- rem uma sequéncia comum. Por exemplo, recru- tas que se alistam para a Exéreito provavelmente setdio “processados” num programa de alistamen to organizado segundo um. arranjo fisico por pro- duto. A Figura 7,7 mostra o arranjo fisica de uma unidade de alistamento do Exécciw. Arranjos fisicos mistos Muitas operagdes ou projetam arranjos fisieos mistes, que combinam elementos de alguns ou todos os tinas basicos de artanjo fisico, ou usam tipos bisieos de artanjo fisico de forma “pura em diferentes partes da operagio. Por exemplo, um hospital normalmente seria arranjada conforme 9 principios do arranjo fisico funcional ~ cada departamento. repr de process: (departamenta de ’ de cinurgia, laboratérie de pracessanent yy gue, entre outros), Ainda assim, dente departament®, diferentes tipos de a sito utilizados, O de celmente cisurgia, segundo um arranjo f ério de processamento ¢ me um arranjo fisieo por produto, Outro exemple € mostrado na Aqui, um complexo de restaurantes & restiag: com trés tipos diferentes de ha que serve aos irés. A cozinh: ja, conforme um arranja fisico por pracesso, con on processas (armazenamento de ingrediemtes, po, paragio da comida, processos de cozimento ere) agrupados, O restaurante tradicional & arranjady segundo um arranjo fisico posicional. Os cliente, ficam em suas mesas enquanto a comida € tray da (e 4s vezes até preparada) & mesa. O restay. rante do tipe buffet € arranjado de forma celulay, com cada area de buffet tendo todos os proces sos (pratas) necessring para servir 08 clientes en sung necessidades de entrada, prate principal oy sobremesa, Finalmente, num restaurante do tipa bandejaio (como os restaurantes por quilo), todos 0s clientes passam pelo mesmo roteiro quando cs. to servindo-se, Eles podem nao se servir de todos labor Regist | Lh histirico a pessoal € Depéstto de uniformes Testi de | [Ras] [] mea sangue (| 4 iL ei 7.7 Genero de alistamento militar usando arranjo fisico por produto. Suitet— asran ‘see clot oor] In aoa oot 0 L Lid q Lf Arranjo Fisico e Fluxo 191 Lanehonate— arranjatisien em link jo op ‘LI eg ie i i 0 o 6a oo Le a oe = 10 ou nae stmrorae| Betas ras] |= ™ Lun sera Prarie nee] | 7.8 Complexo de restaurante com os quatra tipo basicas de arranje-fisico. os pratos disponiveis, mas mover-se-do na mesma_ sequéncia de processos. 2:0 breve Yamaha afina suas linhas de montagem AYamaha Gorporation do Japao, fundada em 1887, ‘vasceu tormando-se 0 maior fabricante de instrumentos ‘fusicais do mundo, além de produzir uma variedade imensa de outros produtos, que vio da semicondutores robis até materiais esportivos e moveis. Reventemente, dle desenvolveu a reputagdo de diversificar seus produ- ‘us, abranger novas mercados e, especialmente, inavar fm métodas de manufatura. Por exemplo, ela foi um dos nineros fabcantes de piano a produzir pianos de cauda utlizando técnicas de linha de montagem. Tradicionalmente, pianos de cauda (em cantrapost: (9 a0s pianos verticals. menos caros e mais vendaveis) tran febricados utilizando-se métodos de tabricag#o it- divicuals baseados em tablidades artesanals. A grande ‘aniagem disso era que os artesdos padiam acomodar a ‘ariagbes individuais dos materiais (geralmente, snicon- sistentes) de que s80 fabricados os pianos. Cada piano. individual era construide conforme as idiossincrasias do material, praduzindo um produto tinica em seu tom e afi- nagao. Para a Yamaha isso nao acontece: porque embara produzindo um dos pianos de maior qualidade do mun: do, ela conseguiu enfatizar consisténcia & confiabilidade, assim como riqueza sonora. Questao Um piano branco desloca-se na linha de mantagem junto a outres pianos pretos. Voc acha que iss@ causa algum problema na gestaa da linha de montagen? Volume-variedade e tipo de arranjo fisico ‘A importancia do fluxo para uma operagio dependerd de suas earacteristicas de volume ¢ variedade. Quando o volume & baixo e a varie- dade € relativamente alta, 0 “fuxo” néo ¢ uma 192, 250 Aa Praducio, + Slack, Charibers ¢ Jbasten Baixo Alto vo Fluxo @ — Volume ————— \antonrite ee ~ Arranjo tisico = posicional [ Arranjo fisieo z or prnewss0 = | lll _— 7 2 3 a ~ Arranjo fisieo 2 3 celular 5 Ei { Arranjo tisica z por produto || | 2 é questo central. Por exemplo, em operagbes de manufatura de satélites de comunicagao, a maior probabilidade ¢ quc um arranjo fisieo posicional seja utilizado porque cada produto é diferente dos outros € porque produtos “fluem” pela operacio muito pouco frequentemente. Sob essas candi- cies, simplesmente nao vale a pena arranjar os recursos de forma a minimizar @ fluxo por meio da operagao. Com volumes malores € variedade menor, o fluxo dos recursas transformados torna- se uma questo mais importante. Se a varieda- de ainda ¢ alta, entretanto, um arranjo definida completamente por fluxo torna-se dificil porque produtos ou clientes terdo diferentes padres de Auxo. Por exemplo, a biblioteca da Figura 7.4 ar- ranjaré seus diferentes tips de livros e seus outros servigos parcialmente para minimizar a distancia que seus clientes terio de percorrer, porque as necessidades de seus clientes variam; entretanto, a biblioteca poderd ser arranjada, quando muito, para satisfazer 4 maioria de seus clientes, quanto & minimizagdo das distincias (possivelmente pre. judicando uma minoria). Quandy a variedade de produtas € servigos se reduz de forma que uma “categoria” de clientes com necessidades similares possa ser identificada, mas a variedade ainda nio luxo torma- sé continuo, Flux reguiat mais impar 7.9. Posigéio do processo no continuo volume — variedade influencia seu arranjo fisico e, conse- quentemente, 0 fluxo dos recursos transformados & pequena, um arranjo celular torna-se mais ade. quado, como na célula de artigos esportivos da F. gura 7.5. Quando a varicdade de produtos c servi: 0s € relativamente pequena, o fluxo de materials, informagées ou clientes pode ser regularizada « um arranjo fisiea por produto pode tornar-se mais adequado, coma no caso de uma montadora de veiculos (veja a Figura 7.9) Caso breve Fluxo de chocolate ¢ visitantes na Cadbury’ Fluxe de chocolate Na famosa fabrica de chocolate Cadbury, em Bour ville, nos arrestores de Birmingham, Reino Unido, produ: tos de chocolate sao fabricados num alte grau de consis téncia eficiéncia, Os processos produtives sda baseades fm arrano fisico por produto. [see proporcianoy 208 & Qenheiros da Cadbury desenvolver e procurar maquint- io que atendesse as exigdncias téenicas e de capacidéd de cada estagio do proceso. Consicere, por exemplo. 4 produgiio das barras Dairy Milk da Cadoury. Primeiro, & * Fontes: Entevistas com funciondrios da empresa; ONS TON, R: CHAMBERS, 5; HARLAND, C; HARRISON, 4 SLACK, N. Gases in operavions management. 3. ed. Finan ‘Times Prentice Hall, 2003. i linido ssico € Preparado a partir yg | r, ‘Akins iesco @ apical, UHlizamdo-se equiygiros ee es conection 8 ws OUI Ho may Oe sportadores, Estes rosa apm naile, para darantir consisténe ea apramente, GINO da taxa dy a Em sig ebombead ara de unt sistem gu ita 6 0 darian eno de Wok, asa canante dasneada &m Uma este dg moles fc ets COM PEC Ge Foca a rr ‘ 0a OF Para FEM OGZO de eves Hotngs comps mowes SO continuamente transportatios aug a nde etnoetador, permitindo que fiquem. gq tempo if pia chocolat noes 0 prox estygn sie air 08 MOICES 0 Cabora para bain egos jas totais. Eslas passa diretamente para any ao de miquiras automaticas de embatagem g enn wnat, de onde parlem ara O depdsita aN cont saa vistantes A Cadbury possul um grande centro de wn da fibrica chamade “Mundo Cadbury” (igado 4 a ire de observagao que tt para a segao de empa. canes deserta) | Munda Cadbury & uma exibigan pomanente dedicada inteiramenté ao chocolate @ 4 parte pe1 Cadbury tem desempentiado nessa historia fasci. rat. Dado que a maior parte das atragoes é intema, inn ea decirculagao limitada, a exposigao principal ¢ ‘gies de demonstragao foram projetadas para pormi- irum ilo suave de visitantes, evitando-se sempre que piel gargalos e strasos. © projete é também uin ar- raiptisia “por produto” com uma rota Unica para todos. sstistantes. A entrada para a exposic¢ao se da por meio um ingresso com hordria, 0 que garante fluxo cons- ‘arte de visitamtes, qué sao livres para andar de acordo cm a2 propria velocirlade, mas so obrigados a manter inch inica através da sequincia de demonstrages, Ao ‘at ssa serao, elas sao direcionados para o andar su- fer até setor de embalagem du chovulale, onde u {ui tmpanha grupos com um niémera limite de wis ‘is aé 05 lugares adequados onde eles podem ver 0s sissos de embalagem @ um video de apresentaplo. ‘Tupes sia entéo levados para o andar inferior até a Stale Gemanstragda, onde funciondrios habilitados de- ‘sam a fabricagao em pequena escala de chocolates ‘i 4 mlo, Finalmente, os vsitantes podem passear ‘Skompantagos gor uma passagem Innga @ $!nuosa & ‘WW as exposigges restantes, \Ciobury eecoiheu usar 0 projete do arranjo fisico Dn brecuta tanta para a produgdo de chocolates como ‘az Soeessamento de seus visitantes. Em ambos os “2-5 volumes so altos e a variedade aterecida, I | JES Etete demanda suficiente para cada "produto" 120 €0 obietivn rlas nneraciee 4 alrancar um alto ni- “te Gualicace e consisténcia a custos baixos. Nenhuma ‘visitas ao ba Arranja Fisico ¢ Flux 193 ‘OperaGia possi ilo Caras pay wita flawibilidade de voluie © ambas trucar Questio |. Tanto 06 ehocolaios como os vstantes na nparagsio Caxtbury parecer ser contormarios ern urn armnyo t. Sicu do tipo por produto, 1s60 significa que ambas as Operapdes possuem os. mMasmos. objelivos? Selecionando um tipo de arranja fisico AS caracteristicas de volume e variedade de uma operaglo vio redurir a escolha, grosso mado, a uma ou duas opgies. A decisio sobre qual arran- J0 €specifien escolher é influenciada por um en- tendimento correto das vantagens ¢ desvantagens de cada um. A Tabela 7.2 mostra algumas das van- tagens ¢ desvantagens mais significativas associa- das a cada tipo basics de arranjo fisioo. Deve ser enfatizada, entretantw, que a tipo de operacdo val influenciar sua importdncia relativa. Por exemplo, uma operacao de manufatura de televisores pode considerar as caracteristicas de baixo custo do ar- ranjo fisico por produto interessante, ¢ um parque de diversdes pode adatar © mesmo tipo de arran- jo predominantemente pela maneira com que ele “controla” o fluxo de elientes. De todas as caracteristicas dos varios tipos basicos de arranjo fisico, talvez a mais significa- tiva seja a implicagao, para os custos unitérios, da escolha do tipo de arranjo fisico. Isso pode ser melhor entendide cam base na distingso entre as Tepercussdes sobre os elementos de custo fixo © varidvel aa se adotarem os diversos tipos hésicos de arranjo fisico. Para qualquer produto ou servi- 0, 0 custo fixa de se estabelecer um arranjo fisico posicional ¢ relativamente baixo quando compa- rado com qualquer outra forma de se produzirem os mesmos produtos ou servigas, Entretanto, 03 custos varidveis de se produzir cada produto ou serviga particular ¢ relativamente alto quando comparado a qualquer autro tipo de arranjo fisico. Os custos fixos tendem, entdo, a aumentar a me- dida que se migra do arranjo posicional, passande pelos arranjos funcional celular, para o arranjo pot produto, Os custos varidveis por praduto au servigo, por sua vez, tendem a decrescer. Os cus- tos totais para cada tipo basico de arranjo fisico dependerse dos volumes de proxdutuy ou servigs 194 Adeninistragao da paved * Slack, Chambers ¢ Johnston Tabela 7.2 Viansagens ¢ desvantagens dos tipos bdsieos de arrania fisico. ‘Vantagens Pasicional —_Flexibilidade muita alla de mie produto Praduto ow cliente no movido ou perturhada Ata Custos unitdrios muito altos —~ Programagio da espago OU alividedes pay wieciada da taretas para a mio-de- ” « dade de tarelas para a ma0-te-obra completa Pode significar muita movimentagao de enu tos e mao-de-obra iDatneg, Funcional Ata flexibildanle de mix e produto Baixa uliizagdo de recursos Relativameme robusta em caso de interrupgio do Pode ter allo estoque em Processo ou figs yy etapas licntes Supervisdo de equipamento e instalagdes relativa- — Fluxo complexe pode ser dificil de controlar mente facil Celular Pode dar um bom equilibrio entre custo e Hexibilida- Pode ser caro recanfigurar @ arranjo fisico atugy de para operagies com variedade relativament alta Pade requerer capacidade adicional Atravessamento rapido Pade reduzir niveis de utilizagdo de recursos ‘Trabaino em grupe pode resuitar em melhor moti- vvagio Produto, Baixos custos unitarios para altos valumes Pade ter baixa tlexibilidade de mix 4 oportunidade para especiaizapao de equipementa No muito robusto contra interrupies Movimentago cenvenienta de clientes e materiais Trabalho pode ser rapatitive a) tb) Custos Posicional Guster Positional Proceso Processo Produto ie UeEpTO! Use | Use posicional, 3580 i celular ! produto t Volume laa Use produto ‘— Use celular ou produto Use proceso, celular ou produto Use proceso au celular Use pracesso Use posicianal eu processo Use posicional 7.10 (a) Os tipas bdsicos de arranjo fisice tem caracteristicas diferentes de custos fixos e varidvels que parecem determinar qual usax, (b) Na prditica, a incertesa sobre os custos fixos ¢ varid- veis exatos de cada tipo de arranio fisico signiftea que raramente a decisdo pode basearst exclusivamente na consideragéio de custo, «sao mostradas na Figura 7,10¢a) *implicar que para cada volume haveria ico de arranio fisico de cuss * pritical, as ancilises de cust py jo fsico FarAMENLE SAO 130 elargs aco de open o arranjo fisiea & ditici] ewe pronavelimente deperulerat de tatores ca © Moiticeis de quantificar, Mais do que 3 ga Fepresenmtar 08 CUSLOS «jue variam sits Memtam os vakimes produzidos, ce ee largis, dentra das quais, com maior 2,08 custas reais Vio cait, é provayel- is adequada (veja Figur: iio entre os diferentes ti- agora muito menos elara, Spas de volumes para a3 quais qualquer dos aq irés tipos de arranjo envolvidos paderia ag custos de operacdo minimas. Quanto onc aceteza 2 respeito dos custos, mais largas ras bandas” de Custos € menos elaras sero Shas. Os custos provaiveis de se adotar um tts de arranjo fisico devem ser entendidos mma perspectiva mais ampla, de vantagens e el we ragens, Mostrade na Tabela 7.2, pat jquETO DETALHADO DE |RRANIO FISICO tia vez. que o tipo bdsieo de arranjo fisico foi jxidido, 0 proaimo passo € decidir seu projet ‘yabhado, O projeto detalhado é o ato de opera- simalizar os prineipios gerais implicitos na esco- In dastipos basicos de arranjo fisieo. pojeto detalhado de arranjo fisico psicional Em arranjos posicionais, a localizagie_ dos trouser no vai ser definida com base no fluxo recursos transfarmades, mas na conveniéncia ‘bs recursos transformadores em si. O objetivo projeto detalhado de arranjo fisico posicional Sconeeber um arranjo que possibilite aos recur Nstransformadores maximizar sua contribuico Oxencial a0 processa de transformagio, permi- “nlolhes prestar um bom “servigo” aos recursos ‘msformados, O projeto detalhado de alguns at “ak fisicos pasicionais, como, por exemplo, o$ ais, ios dle obra, pode tornar-se bastante Comp S, tpecialmente se o programa de atividades “'frequentemente alterada. Imagine @ caos num re 195 Arranja Fisien & FIUXO canteiro de obra se caminhdes pesados continua © ruidosamente passassem pelo escritéria de ge renviamento da obra, caminhoes de entrega de wubcontratada tivessem que cruzar a1 subeontratad em, eu se a1 milo-de-obra que se maior parte de seu tempo na obra wsse alocada para uma posigao distante dela. Em- bora baja técnicas que ajudem a posicienar recur- 0s em arranjos fisicos posicionals, elas nao so amplamente utilizadas. Projeto detalhado de arranjo fisicn funcional © projet detalhado de arranjo fisico funcio- nal é marcado pela complexidade, que também caracteriza o fluxo desse tipo de arranjo fisico. O principal fator que leva a essa complexidade ¢ nimero muito grande de diferentes alternativas. Por exemplo, no caso mais simples de apenas dois, centros de trabalho, ha apenas duas formas de ar- ranji-los, un em relugiio ao autra, Mas hd seis ma- neiras de arranjar ués centros de trabalho ¢ 120 maneiras de arranjar cinco centros. A relagio ¢ fatorial. Para N centros hi N fasorial (NN) diferen- tes maneiras de arranjé-los, onde: NI = Nx (N-1) x (W-2) x... (1) Entao, mesmo para arranjos fisicos por pro- cesso selativamente simples com, digamos, 20 centros de trabalho, ha 20! = 2,433 x 10"* ma- neiras de arranjar a operacao. Essa complexidade combinatéria dos arranjos fisioos funcionais faz com que, na pratica, seja dificil alcangar solugiies 6timas. A maioria dos arranjos fisicos funcionais & projetada por uma combinagao de intuigao, bom- senso e processos de tentativa ¢ erro aplicados sis- tematicamente, Informagéo para arranjo fisico funcional Antes de comegar 0 processo de projeto de talhado em arranjos fisicos funcionais, ha algu- mas informacdes essenciais de que o projetista necessita: + a drea requerida por centro de trabalho; + o nivel ea diregao do fluxo entre cada par de centros de trabalho (por exempla, ni- mero de jornadas, ntimero de carregamen- 196 Adminis rodugio * Slack, Chambers ¢ Jo tas on custo do fhixo por unidade de dis- {aneia percorrida) * a quido desejdvel & manier centros de ti balho prosimos entre si:ou prasimus de ale gum ponto fixo do arranjo fisie. © nivel ea diregaio do fluxo sio em presentades em diagramas de fluxo (também chamados de cartas “de-para"), como mostrade na Figura 7.11(2), que registra, neste caso, 0 mimero de earregamentas transportaclos entre departs mentos, Essas informagoes padem ser coletadas a partir do roteiro de produgao ou, onde o fluxo é mais aleatdrio, coma numa biblioteca, por exem- pla, a informagio pode ser obtida por ahservacdo das rotas percorridas pelos elientes ao longo dele- (a) Carregamentas/dia sea direpdo nao é relevante, simplificar para plclole ale|clole zal Se 0 custo do fxa hele 2 A if | = | 30} 10) itere entre centros z{e a rae 20] - [20] detrahann, ce}. Tie =a} combinar com 2 eee _ 7 a0 — a 20 10 | 10 10 E | ta | 10| 10] 10 a2lel2)2 (o) _Carregamentosfia Peefafole{ole A 30 | - | 60 | 20 B so} - | 30 C = | 80 D | 40 E i —— I — torminade periodo de tempo representatiyg, g, dirego ca fluxe entre eentros predutivos fay 5° renga para al decisio Sobre Arran figjen aciio patie plificada, como mag 7.11 fb), sendo que uma alter 4 try FAL (ef nb custo de mover materiais oy entre diferentes centros de trabalho, Por e; ura 7.11(d) é mastrade 6 custo u transportar um carregamento entre ines cényy,, de trabalho. Combinanda os dados sobre cyst, unitirios ¢ fluxe, chega-se aos dados de custo jop distancia pereorrida mostrados na Figura 7.11() Estes dados sto mastrados de forma simplificaa, na Figura 7.1100. rioidisténcia percorrida [ow da {e) Custo unitéia/distancia percorrida a Ee A 4 60 | 20 B | 38 60 60 c 20 140 300[ - 300 20 | 20 | 20 | 20 0 E Sea diregdo nao é relevante, simplificar para C (f) Custo unitario/distancia percorrida B}c/o|leé 73 360) 40 80 80 160 mlolola a 7.11 Coleta de informagaes para arranjo fisico por proceso. Departamenta Metrologia Andlise ger Dssrame de relacionamentos. jametedo qualitative alternativo de se indi aga nportincia relativa das relagies entre cen- Gveacarta de relacionamentos, que indica 0 we desejivel & manter pares de centros juntos igs ouuve, A Figura 7-12, moctra wma carta ‘euasionamentos para um laboratério de testes #ipparcular impertancia que alguns departa~ sams sejam mantidas juntos, come, por exem- gia teste eletronieo € metrologia, Outros depar- shes devem ser mantidos to longe quanta civel uns dos outros, como metrologia e teste impacto, Icimisando as distancias percorridas Mamainria dos exemplos de arranje fisieo fun- ‘inal, 0 principal objetivo é minimizar os custos Jia operacio, que sao associados com o fluxo ‘ensursos transformados ao longo da operacio. ts gealmente significa minimizar a distancia to- ‘pmeorrida na operagaio, Por exemplo, a Figura 113) mostra um arranjo fisico funcional sim- 1s com seis centros de trabalho, com o mimero Gilde jornadas percorridas entre centros em wm *Acficécia da arranjo fisieo, nesse nivel sim- ode ser caleulada conforme a seguil: Fcida do arranjo fisico = ¥F,P, para todo ‘ond = 9 fluxo em carregamentos ou jornadas por periodo, do centro de trabalho i para 0 centre j. lena Teste eletrénica = | Teste ele Tt Pron Absolut Fsporialmente importante ny Proximidiade noi 197 isla @ Fue 1b 6 lv nocossirio ante Teste de facia i D, = distancia entre o centro de trabalho i € o centro j. Quanto mais baixo o indice de efiedcia, Thor n arranjo fisico. Neste exemplo, o numero total de jornadas multiplicada pela distncia para cada par de departamentos onde fa algum fluxo é 4.450 m, Esta medida indica se mudangas no arranjo fisico representam melhara em sua efeti vidade (pelo menos nos termos simples definidos aqui). Por exemplo, se os centros C ¢ E sao troca- des, como na Figura 7.13(b), a medida total de eficdcia passa a ser 3.750, e mostra que @ arranjo fisico agora acarretaré uma reducdo nas distn- cias totais percorridas na operagio. Esse cileulo assume que todas as jornadas se equivalem, por Fopresentarem © macma custo para a qperacan Em algumas operagdes, entretanto, isso néio é assim, Por exemplo, algumas jornadas que en- velvem a equipe (saudavel) ou pacientes em bua forma teriam pouea importancia relativa se com- paradas com outras jornadas em que pacientes doentes necessitam ser movidos do centro cinirgi- co para unidades de terapia intensiva, Nesses ca- ses, poderia valer a pena incorperar um elemento de custo (ou de dificuldade) na medida da eficd- cia de arranjo fisico que se tenta minimizar. Eficéicia do arranjo fisico = EF,D,C, para todo isj,onde: C, = custo por distancia percorrida ao fazer a jornada entre os departamentes i ¢ j. 198 Administragio da Produgho ack, Chambers ¢ Johnston Método geral de projeto de arranjo fisico funcional _ Aabordagem geral de determinar a localiz go de centey abalho em iio Fisico fun- cional ¢ a seguinte: Passo: 1 = Colete as informagées sobre os cen- tros de trabalho © os fluxes entre eles. Passo 2 - Desenhe um arranjo fisico esquema- tico, mostrando os centras de traba- Iho e 0 fluxes entre eles, e calocan- do os pares de centros de trabalho com. fluxo mais intenso préximos entre si. Passo 3 — Ajuste 0 arranjo fisico esquemdtico de forma a levar em conta as restri- gies da drea dentro da qual o arran- jo fisico deve caber. Passo 4 ~ Desenhe o arranjo fisico mostrande as dreas reais das centros de traba- tho e as distincias que os materials eas pessoas dovem percorrer. Cal- cule a medida da eficacia do arranjo fisico, Jevando em conta ou as dis- tancias totais pereorridas au @ custo da movimentacao. Passo 5 - Cheque se a troca da lovalizacéo de quaisquer dois centros faz reduzir a distancia total percorrida eu o custo total de movimentacéia, Se sim, faga a troca e retorne a0 passe 4. Se nao, faca deste o arranjo fisice final. Metros: eseée ® 44 D 10 20 30 40 50 60 Metros Eficacia do arranjo fisica = Distancia total percorrida = 4.450 metros Exemplo: Rotterdam Educational Group 0 Rotterdam Educational Group (REG), uma gy sa que comissiond, projela e manutatura rvateriat gigs para cursos: de euucagao e teinemento a distancia, gy tie realizar um easing de umn nova eGificia com ga 1.800 metros quadrados, dentro do qual pretendy jy, caber 11 “departamentos”. Ants dé mudarse,g qa. reallzau um exercicio para descobrir a nimerg cole viagens Fetas por sua equipe etre 05 11 departamen, 7 Embora algumas viagens Sejam mais signiticativgs, Ww outras (devide a carga carregada peta equipe}, foi tei, do que todas as viagens seriam tratadlas Com igual vay asso 1 ~ Colete informagaes As dreas requeridas por departamento junta cory y ‘nimero médio de viagens entre departamentos sn mig. tradas na carta de fluxo da Figura 7.14, Neste exemplo,g diego do Thixa ndo ¢ rlevante e fluxos muito peqvengs {menores que cinco viagens- por dia) no foram iaclidgs na analise. Passo 2 — Desene 0 arranje tisico esquematico ‘AFigura 7.15 mostra o primeira arranjofsion esquy- mético das denartamentos. As linhas mais QroSsas repre. sentam fluxos de alla intensidade, entre 70.@ 120 viagens por uia, as linhas mésiao sao usadas para represtntr fluxos entre 20 e 68 viagens por dia e as mais finas, para fluxos ce baiva intensidade, entre 5 © 19 viagens por da 0 objetivo aqui é arranjar os centros de trabalho 08 for- ma que aqueles departamantas entre os quais hata linhes mais grossas fiquem © mais junto possivel. Quanto mas intenso o fluxo, mais curta a linha deveser, Passo 3 - Ajuste 0 arranjo esquemdtico ‘Sees dapartamentos fossem arranjados exatamente como mostrado na Fiqura 7.15, 0 ediffcia que os abrigwd (b) ag) Merrns tt 0 10 20 30 40 50 G0 Metros Eficacia da arranjo tsico = Distancia total percor 750 metros EEIEN7.13 ca) « @) objerivo du maori dos arias ios por proce é minimis 9c aeociado com movimentagdo, Gs veses simplificado para minimizar a disténcia ae 199 “Areanjo Pisico & Flee epartament© Receneao Gala de teu “Layout projet _ eitoral de video. Exnaloen Produgto de dudion too [kK ificio = 30 metros x 60 metros Dimensies do cone de informagbes para 9 Grupo Educacional Rotterd lam. BR senonn nie fisico esquemérien ajustado para ajustar-se @ eometria do edifici o fo. ‘ 200. Adminisragio da Proust + slack, Cha . = Sala de Encalor | Empalogem | Recebimento nagag e 7 expedicto | Fecepcio. |_sudlonsual — = Correder . Arranio Ecitorial eas toe projto 7.17 Arranjo fisico final de um edificio. deveria ter uma forma irregular @, portanto, da alto custo, ‘ arranjo lisico necessita ajustes para que se leve em con- ta a forma do editicio. A Figura 7.16 mostra os departa- mentos arranjadus de forma mais orcenada 4s dimensdes to editicio Passa 4 ~ Desenhe @ arranjo fisico A Figura 7.17 mostra os departamentos arranjadas com as uimensbes reais do edificia ¢ ocupando areas que se aproximam de sua areas requeridas. Embora as cis- ‘incias entre os centroides dos daparlamentos tenham rmuidado am relay & Figura 7.17 paca acomodar sou for- mato fsica, suas posigbes relativas nermanacem as mes- mas, E nesse estigio que se pode calcular uma exnressio quantitatna do movimento assoclade com esse arranjo fisico relative Paseo 5 — Cheque as possiveis trocas O arranjo fisico da Figura 7.17 parece razaavelmente elicaz, mas geralrnente vale a pena checar se é posstivel me- Ihoré-la tracando-as pasipbes relativas de pares de depart iments ce forma a reduzit 0 movimento total de tiux0, Por exemplo, as posipdes dos departamentos H @ J podem ser trocadas @ a distancia total percorrica calculada com anova -egntiguragao para identificar se foram oblidas redugbes. Projeto de arranjo fisico funcional auxiliado por computador A complexidade combinatéria do arranio fisi- co funcional levou ao desenvolvimento de nume- rosos procedimentos heuristicos com o intuito de auniliar no processo de projeto. Procedimentos heuristics usam o que tem sido chamado “atalhos no processo racional” “regras de bom-senso" nz busea de solugdes razodveis. Eles nfo buscam 3 solugdo étima (embera uma passa ser achada, por acaso), mas tentam obter uma boa solugis subétima. Um desses procedimentos heuristions baseados em computador & a chamada CRAFT (Computerised Relative Allocation of Facilities T chnique).? A légica por trés desse proc é que, enquanto é invidvel avaliar N fatorial (N) arranjos fisicos alternativos quando N é grande, € vidvel comegar com um arranjo fisico inicial e ento avaliar todas as possiveis formas de trocar ¢ localizagio de pares de centros de trabalho. Ha: NL 21(N = 2)! possiveis maneiras de trocar dois N centros trabalho. Para um arranja fisico de 20 cents’ de trabalho, ha 190 maneiras de se trocar # po g80 de centros de trabalho, dois a dois. Trés infor mages iniciais slo necessdrias para a heuristic? CRAFT: uma matriz de fluxe entre departamer tos, uma matriz de custo associado com 0 Ha porte entre departamentos ¢ uma matriz esp" mostrando 0 arranjo fisico inicial. A partir dist , G. C.; BUFFA, E. S.A heuristic aig fe relative location of facilities 2, 1965. cial ARMOUI simulation appronch to agement Science, ¥. 9, — | r Arran wien e Fuso 201 a dos centraides de ada depar- joc vuladatt * o modelo, entio, calcula as eonsequéncias A ag euleladss para os custes de se trocarem as posigies ge Huo € poberada pl de todos os departamentos, dois a dois. mao e354 ce ome ee A trnea que resulta na maior melhoria ¢ entio Fie eee eas ctston tosek fixadla © @ ciclo completo é repetide com a mattiz as pe 56 OLETENY 98 Aston CO ise de custos atualizara, issas iteragies sio-repetidas parce do auranle ne até que nenhum novo melhoramento seja obtido 5 Paulrdo de localizagan Heragao 0 12:34 5 6 7 8 9 101112 13 1415 16 17 18 19 20 +AAAAAABBBA tk nA gerceece poo aaa A ec co oO ARTA ASAT AD AIG Beccceécéo 0 SEEEEEEBRBBBGCGCCECGODD BE EFFFFFGGGGGG6GES 7—E EF F3 a BEEEEEERFFEFFS 6 QHHAT TTL 1Eitg g oH HI is a wh oH I l1IGBGEGEGES wH HI Vis us sKKKKKE 2H HI Ig JK K WHHHT TP bitidd dads kK KK KKK Gusto total 14,711,24 Redugdo de-custo estimada 0 Padrdo de localizado leragio 4 12.9.4 5 6 7 8 9 101712 1314 18 16 17 18 1920 TEEEEEERBRRBGCCECECI IY 2 E E 8 BG 30d aE Es BC cd J 4EEEEEEB acccececu J SAAAAAABBBBCECEOCE CII 6A ADDDODGGGGSGEES 7A aD OG & BAAAAAADDODODE & aKKKIETELITEtig 8 wK KI 1G are) alia WK KE 111 6G66 & wk KI TPRRRERHWH AE Bil FE FHA HAHAH wkKKK DEEL LE PR PEE Custa total 11.238.43 Aedugio de custo rey le : Move D para F Nove K para H Move F para J W718 fa) arvanjo fsen inictal para a heuristioa GRAFT (b) Arranjo fico final depots de quatro iteragdes da heurtsticn CRAFT he da Pradugio © Slack, Chambers « Joheston = para | produtos A | i = Célula para ep fa aS am Et i ELE produtos 8 a eR Fe ragutas D o o pela troca de dois departamentos. A Figura 7.18 mostra © arranjo fisico inicial, que foi um input (entrada) para o modelo, e o arranjo fisien final, gerado pelo modelo. Projeto detalhado de arranjo fisico celular A Figura 7.19 mostra como um arranjo fisico funcional foi dividide entre quatro céhulas, cada uma das quais com recursos suficientes para Pr?” cesar uma “familia” de pegas. Fazendo isso, 487 tao da operagio tomow implicitamence deci com relagao a: ii * porte e natureza das eélulas que 42! adotar; e * recursos a alocar para cada célula. tl uantidade de FeCUISOs, indir etns Inclutttos 1a cau Alta por exeniplo, oélula de \ manufatura do um proceso especial [prupo interno de aucitaria } em um banco Por exemplo, células de { maniplas maquinas de penuena porte Jfreade livros de reteréncia e | fotocopiadora juntas em uma biblioteca Baixa [EEN 720 tipo de eétute. ave e natereza das células O porte e a natureza das células podem ser enites examinando-se a quantidade de recur- tdretas ¢ indiretos alocados dentro da célula. Iauses diretos sao aqueles que transformam utrial, informagao ou clientes diretament Re- ums indiretos existem para apoiar os recursos tos emsuas atividades de transformagao. A Fi- 2m 7.20 mastra essa classificagdo de células. No ‘udante inferior direito, eneontram-s¢ as que ndem ser chamadas de célula pura. O foco de *thatiidades é completar toda a transformacéo, dos os recursos necessiirios para isso est40 ‘nes na eélula. © quadrante superior direito Meseata a extenséio légica do conceito de célu- \tefioma a incluir todos os recursos indiretos Trio ¢ administrativos necessarios para que 2 ise “autossuficiente”, O quadrante inferior Wrdo representa o Lipa de eélula em que 0s Te- sm localizados juntos, porque sao frequen- sang testis na mesma parte do processo ig ransformagao. Finalmente, 0 quadran} esquerdo representa células que Possue™ Por exemplo, aperagia de mmanultatura da tipo. ‘abriea-dontru-da-fébrica” ‘Matentidade em um hospital ——— Por exerrplo, célula de Pradugac de prordute completo Area de produtos para lanche e salgadinhos em supermetcada ja Fisica ¢ Fluxo. 203 Proporgao dos recursas ‘irelos necessarios para Fir completar 0 proceso de transformagio inclu/dos na cella recursos diretos suficientes para serent aplicados sobre parte do processo total. Andlise do fluxo da produgio* Q projeto detalhado de arranjos fisicos celula~ res é dificil parcialmente porque a ideia de célula, por si prdpria, representa um compromisso entre arranjos fisicos por processo e por produto. Para simplificar 9 tarefa, é interessante concentrar-se ino aspecto proceso ou no aspecto praduto para 9 projeto da célula. Se o projetista decide concen- trar-se no aspecto proceso, ele pode usar eluster analysis para descobrir quais grupos de processos agrupam-se naturalmente. 1ss0 envolve o exame de cada tipo de process € 0 questionamento de {juais outros tipos de processo um produto ou uma peca que use aquele process cem maior probabi- fidade de requerer. Uma abordagem para alocar turefas e méquinas a células ¢ a anailise do fluxo de produgao (AFP), que analisa ambos og requisi- TTBORBRIDGE, J. L. The principles of preduetion control 4.ed, Macclonald and Evans, 1978. 204 Administrag Wlugio + Slack, Chambers ¢ Johnstor tos do produto e taneamen manufatu upamento de processos simul. Na Figura 7.21 (a), uma operagao de \gruIpoUt os Componentes que produz em ait Familias — por exemplo, os componentes da familia 1 requer 2e 5. Nesse caso, a matri¢ nao parece exibir qualquer agrupamento natural. Se a ordem das linhas e colunas é muda- da, entretanto, de forma a mover as cruzes para s proximo possivel da diagonal da matriz, que do canto superior esquerdo ao canto inferior 0, entée um padre mais clare emerge. sso é ilustrade na Figura 7.21 (bh) e mostra que as ma- quinas poderiam ser convenientemente agrupa- das em trés céluilas, indicadas no dliagrama como células A, B © C, Embora esse procedimento seja particularmente titil para se alocarem maquinas a células, a andlise raramente é simples e “limpa”. Esse é 6 caso aqui, em que 6 componente 8 neces: sita de processamento pelas maquinas 3 ¢ 8, que foram alocadas para a célula B. Existem algumas solucées parciais para lidar com isso. Outras m: quinas poderiam ser compradas e colocadas na cé- lula A. Isso claramente resolveria ¢ problema, mas requereria investimento de capital para a compra da nova maquina, que poderia ficar subutilizada, Qu componentes da familia 8 paderiam ser man~ dados para a célula B depais de terem sido pro- cessados na célula A (ou mesmo no meio de seu roteiro de produsao, se necessirio). Essa solugio evita a necessidade de compra de outra maquina, mas entra em conflito parcial com uma das ideias basieas do srranjo fisieo celular — obter simplifica- ¢40 de um fluxo previamente complexo, Ou ain- da, se ha varios componentes coma esse, poderia ~~ ser necessério conceber uma célula especis} eles (normalmente, chamada de célula de ye escentes), que seria quase COMO UM minigge ico funcional. A eélula dos remanescente, ve os componentes “incanvenientes" dy tes," operagiio, deixando-a com um fluxo, ™ais simp € previsivel. remy, Projeto detalhado de arranjo fisieo por produto A natureza da deeisfio de projeta de array, fisico por produto é um pouco diferente da dg, outros tipos de arranjo fisico. Enquanta nos ours, tipos de arranjo fisico a decisiio é do tipa “ong. localizar 6 que”, no arranjo fisico por produto, « decisiio ¢ mais sobre “o que localizar onde”. fin, geral, a decisdio sabre localizagao est tomada e, entao, as tarefas sfio alacadas a localizagao decid da, Por exemple, pode ter sido decidido que qua tro estagdes de trabalho serio necessdrias pera produzir gabinetes para computadores. A decisio, entio, é sobre quais tarefas necessérias & monta gem do gabinete serao alocadas a quais estagies de trabalho, As principais decis6es no arranjo fisi- 0 par produto sao as seguintes: + Que tempo de ciclo é necessario? + Quantos estagios sao necessdrios? + Como lidar com variagBes no tempo part cada tarefa? + Como equilibrar o arranjo fisico? fa) Fi (a) . ‘amilias de componentes Familias de componentes 1234567 8 36852417 i x] [x 4[x[x]x im 3 1 +. 2[Xx x x} | 1) [x] x [eaiuia al 3{_ [x x x] oe] [x a4 x x x] 2 3|_ X| x | x [céwia8 2 = - ] #5(x x x 28 ay 6 x x 2 x] x [x 7[- x x 5{ Célula x | x | x 8 x x x ?| x x GRERTEY 7.21 (a) © (6) Uso da andlise do fluxo de produgdo para alocar maquinas a células. uso mais eonhe 20 {jn 0 a produc: lo no Capitulo nu mento vie je evo da array fisieo por produto e tom afi ignificativa sobre a maioria das outrag a ralhadas de projeto. E calculado consi, oat demanda provivel dos produtos e ser, mca um interwalo de tempo e a quantidade sir 9 dsponivel para a produgao durante o fo inter Pal. pido resalvida ype que 0 setor de operagGes regionals de reta- sis (ou t-attice) de um grande bance esteja proje- fh uma operagao que val provessar suas solcitacdes anesios tipotecares. 0 niimero de solieitagéics @ ‘ompecessadas € 160 por semana e o tempo disponivel “apocesa #8 Sabiltagdes # de 40 horas por semana. Tempo 0: vivla para © arranje fisicu = Tempo disponivel Guantidade a ser processada = 40.4 hora 160 15 minutos in, a aranja fisico do banco deve ser capaz de ma solicitapdes a cada 15 minutos. ‘itera de estdigios Apréxima decisiio no projeto detalhado do “xip isico por produta refere-se ao ntimero de ‘cghs do arranjo fisien © depende do tempo de “rewolvida e da quantidade de trabalho ne- ‘sia para completar a produto ou 0 servigo. ‘lina elemento de infarmacao € chamado famteide de trabalho da produto ou servico. Tal maior o eontetido de trabalho ¢ quanto ving {MPO de ciclo, maior o ntimero de esta- MecesSArigg, ines: "atlo do tempo de tarefa ine uma linha de quatro estégios, cada "ibuindo com um quarto de contetide de a Axrranjo sco e Fluo 205 ma solicitage de hipoteca alone ddocumentagao para o préximo este Ofluneengimatos. Na pritica, evidentemente, > regular, A alocacéio de estagio paderia durar 15 minutos SALAMEcta, mwas use com eexteza esse tempo i Soe que uma solicitagia ¢ proces- wid Esau ica geral de qualquer pace tivo fe, de fato, de pratica: He qualquer trabalho provessado por pessoas), € poder ser causacla por fatores como as diferengas ‘entre cada produto ou servica processado ao lon. £0 da linha (por exemple, no processamento dos empréstimos hiporecadas, © tempo que seré gasto- em determinadas tarefas dependera das circuns- ‘ancias pessoais do salicitante do empréstimo) ou Pot ligeiras variaces na coordenariio fisien e no Ssforgo da pessoa que executa a tarefa. Essas va- Hinges podem introduir irregularidades no fluxo éo longo da linha, 0 que, por sua vee, pode causar duas coisas: criagio de filas temporirias e perda de tempo disponivel de trabalho. Pade até ser nevessdrio introduzir mais recursos na operacéa para compensar a perda de eficiéneia resultante da variagao dos tempos de trabalho. ada ve AMENLO repe Exereicio resalvido Suponha que @ banca do exemplo anterior calculow que 0 contedigo dé trabalho média de processar uma so- liitagaa Ge empréstime hipotecaco ¢ 60 minutos. O nii- mero de diferantes estdgins necessérios a processar soli citagtes a cada 18 minutos pode ser caleulads contarme a seguir: Thimero de estigios = Centeido total de trabalna Oe Ciclo de tempo necassério = 60 minutos 15 minutos: = destagios ‘Se 0:Gado final nBotivesse resultado em um nimero inleiro, teria sida necessdrio arredondi-o, sempre para cima. dificil, embara nem sempre impassivel, alover tra- iis de pessoas para staffdos estagios. Exercicio resalvide ‘A Figura 7.22 ilustra as alocagtes de trabalho em ‘uma linhs da quatro estagios. A quantidade tatal detempo investio na produga de cada produto ou serviga & qua- {ro veres o tempo de ciclo porque, para cada unidade pro- duzida, todos 0s quatro estagios estio trabalhando pelo twmpo de cicla, Quando © trabalho 4 igualmente atocads 206 Administragdo da Produgho * Slack, Chambers e Jolnston “Equilibrio” ileal erm que a tvahalto ¢ alaeado igutiente cette wstigios Has Tempo de viclo = 2,5 is se @ trabalho eo for alocado igualmante, o lempo de ciclo iré aurmentare perdas pop" balanceamenta oborreréo Tempo de ciel = 3,0 minutos, 3.0 . ” a 25 a a0 aim S&F 25 E20 5 20 22 13 05 1 2 ar) Estipia [| Trabalho alocado para estagia Tampo ocioso | 3,0- | = (3,0-2.2) = 2,0 minutos Perda por balaneeamento = 2.0 _ 4x30 1667 6.67% GERM 7.22 Perda por balanceamento é.a proporgaa do tempo investida no processamento do produto ‘ou serviga nao usado produtivamente, antre estaigios, o tempo total Investida em cada produto ‘ou servigo produzida é 4 x 2,5 = 10 minutos. Entratanta, quando © trabalho nao ¢ igualmente alscado, contorme ilustrado, 0 tempe investida é 4 «3,0 = 12 minutos, © que quer dizer que 2 minutos do tempo, 16,57% do total, so desperdigados, Balanceamento da alacagéio de tempo de trabalho Uma das decisées de projeto mais impor: tantes em arranie fisico de praduto diz respeito a balanceamento de linha, No exemple do pro- cessamento das empréstimos, foi assumido que 0 contetido de trabalho foi dividido igualmente en: tre 0s quatro estagins, cabendo a eada um 15 mi- autos. [sso é virtualmente impossivel de abter em sittiagGes praticas ¢ algum desbalanceamento no srabalho alocado a cada estigio ocorrerd. Inevita- velmente, isso iré aumentar 6 tempo de ciclo efe~ ive de linha. Se ele se torna maior que 0 tempo de ciclo requerido, pode ser necessério destinar mais recursos, na forma de um estagio adicional, Para compensar o desbalanceamento. A eficécia da atividade de balanceamento de linha ¢ medida pelo que se chama de perda de balanceamento. Isso refere-se ao tempo desperdigado por meia da alocagio desigual de trabalho como porcentagem do tempo total investido no processamenta de um produto ou servigo, Técnicas de balanceamento* Existem variastécnicasdisponiveis para apoltt a tarefa de balanceamento de linha. De novo, prética, as abordagens mais titeis (e mais cont” mente utilizadas) so as relativamente simples > HE diversos métodos de balanceamento, Wes, por Ex plo, KILBRIDGE, K.; WESTER, L.A heuristic method of * Sembly line balancing Journal of indasrial Engin ¥ 57, n° 4, 1961, ou STEYN, PG. Scheduling multt-md" production lines. Business Management, v. B, a" 1, 1977 — | éenica de diageama de pro, 2 Aina representaqio do ordenainen es que COMPOEM O COMETS da taal Mg proxtuto 0u servigo. Cada element, é “aco por unt circle. Os citettos gq jor sobs que significam o ord oi Mos, Dus regres aplic sien o dingram ae Ch set conee. mamenta dos ASE qua se ests + og e(vclos que tepresentany os slo desenhadot © mais pussive} + eahurma das setas que re gives de precedéncia deve sp sentido vertical. elementos A esquerdl Presentam rela. ev desenhada no cadiagrama de precedéncias, sej ise setas, seja usando forma tab wtda para a maloria das técnicas de balon camenta de linha. As téenicas mais complexas ssoserto tratadas aqui, mas é importante desce, vera abordagem geral para o balancaamente de tragjas isie0s por produto, Essa abordagem geral é a de alocar os ele. menos do diagrama de precedéncia ao primeira csiglo, comecando da esquerda, na ardem dee aafunas, até que a quantidade de trahalho alocada soestigio se encontte préxima, mas néo superior, sotempo de ciclo, Quando aquele estagio estiver iio eheio de trabalho quanto possivel, sem exce- ero tempo de ciclo, passe a0 préximo estagio, ¢ assim por diante, até que todos os elementos de trbalho tenham sido alocados. A quest&o-chave éoome selecionar um elemento a ser alocade a um estigio quando mais de um elemento pode ser exolhido. Duas regras heuristicas sao particular- inente uteis nessa decisdo: i usando cir. aul ular, € 0 ponto * Simplesmente eseolha o maior que “caiba” no tempo remanescente daquele estagio. * Escolha o elemento com o maior nimero de atividades subsequentes, ou seja, aquele som air mimero de elementos que 56 po- dem ser alocadas depois que esse elemento o for, Arranjando os estdgios ‘Todos os estdgios necessdrios aos requisitos do a fisico podem nao ser arranjados em uma _ tla Gnica” sequencial, Retornemos ao exemplo Processamento do empréstimo que requer qua- Ne estéyios que trabalham na tarefa de manter Arranyo Hstco € Huko 207 um ciclo de um tos, O solicitagiio processada a cada 15 arranjo canvencional dos quatre es- Nigios seri silos em uma linha, com cada estagi Ho de trabalho de 15 mix Nulos. Entretanto, nominalene nie, a mesma taxa de saidas também poderia ser obtida arranjando 8 quatro esti gios em duas linhas mais curtas, cada uma com um contetidle de trabalho de 30 minutos. Altemativamente. seguindn a Iigira, ne €stagios poderiam ser arranjados em quatro linhas paralelas, cada uma responsével pelo contetide de Wabalho total de processar uma solicitagéio. A Fi- gura 7.25 mostra essas opgées. Esse pode ser um exemplo simples, mas re- presenta uma questio plausivel e genuina. Deve 9 arranjo fisico ser configurada como uma linha longa e magra, como uma linha curta e gorda ou como algo entre essas duas opgdes extremas? (Note que “longa” significa nuimero de estégios “gorda” signifiea a quantidade de trabalho alocada a cada estégio.) Em qualquer situacio particular, hé normalmente restrigdes técnicas que limitam 0 quanto “longo e magro” ou “curte ¢ gardo” 0 ar ranjo fisico pode ser, mas normalmente ainda so- bra uma faixa de possibilidades dentro das quais a eseolha deve ser feita, As vantagens de cada extre- mo do espectro lango-magra até curto-gorde sio bastante diferentes ¢ ajudam a explicar 0 porqué de determinades arranjos serem escelhidos. Exercicio resolvide Bolos Karlstad A Karlstad Kakes (KK) € uma empresa manufaturei- ra 62 bolos especiais, que recentemente conseguiu um ‘contrato de suprimento, para uma grande cadeia de su- permnercados, de um bolo especial na forma de uma nave espacial. Foi decidida que os volumes envolvidos nasse formecimento justiicariam uma linha de producdo dedica- a a acabamento, decoragia e emblagem do bolo. Essa linha teria eno de executar os elemantes de trabalho ‘mostrados na Flaura 7-28. que tambérn mostra o diagea mma de precedéncia para 9 trabalho total. 0 pedido inical do supermercado foi de 5.000 bolos: or semana é o nd~ mero de horas trabalhadas pela tabrica ¢ 40 por semana. A partir dessas informagies: Tempe de ciclo requerida = 40 hone 0.48 min Nomero de estégins requeridos 4,68 min (contedido total de trabalho) _ 0,48 min (tempa de ciclo requerian) 3,5 estdyius:

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