Você está na página 1de 1

Intervenção e Imperialismo dos Estados Unidos no século XIX na América Latina e no Caribe

Após a Guerra da Secessão, os Estados Unidos passaram por um rápido desenvolvimento econômico e
industrial, com destaque para alguns fatores:

1. Recursos naturais, minérios e terras férteis em abundância;


2. Inventivo à imigração → mão de obra;
3. Protecionismo alfandegário → proteção ao mercado interno;
4. Rápida industrialização;

A partir deste momento, o país aumentou sua influência regional (pela Am. Latina) e passou e intensificar seu
relacionamento com as demais nações do continente (ainda subdesenvolvida após as Independências).

Uma observação importante: Durante o movimento de migração e expansão territorial conhecido como Marcha
para o Oeste, espalhou-se a ideia de que os “pioneiros” seriam escolhidos e abençoados por Deus nesta missão
de levarem civilização e progresso para áreas “inabitadas” (na verdade, moravam os povos originários,
indígenas) e o Destino Manifesto serviu, de certo modo, para justificar o aumento da “presença” norte-
americana pela América Latina e Caribe.

Desde 1823, o presidente dos EUA, James Monroe, já espalhava a ideia e iniciativa de defender e proteger a
América dos interesses nefastos dos europeus, que há pouco colonizavam os americanos. Portanto, os EUA se
colocavam como os defensores dos interesses americanos contra os europeus, no que ficou conhecido como
“América para os americanos”. Toda esta ideia serviu, com o tempo, para justificar aumento da influência e, em
alguns casos, intervenções militares ou ameaças em países latino-americanos e caribenhos que não aceitassem
as condições dos ianques em negociações comerciais, só para citar um exemplo.

Por fim, para entender este contexto, o presidente Theodore Roosevelt anunciou em 1903 a “Política do Big
Stick”, cujo lema era fale macio, mas se for preciso, use um grande porrete”, justamente para demonstrar força
e influência do país nas questões, problemas, e quaisquer situações que surgissem no já citado continente
americano. Por exemplo, exigir dos países que realizassem comércio internacional utilizando como moeda
corrente o dólar, daí o termo “diplomacia do dólar”.

Até aqui deu para entender que os Estados Unidos agora representam-se como uma liderança regional, país
mais rico do continente e disposto a pressionar-ameaçar-intervir sempre que julgar necessário, um pouco em
nome da proteção do continente, um pouco para promover o progresso, a democracia e o desenvolvimento e um
tanto maior para satisfazer seus interesses. Em última análise, pode-se falar até em um pan americanismo, uma
forma de unir todo continente americano com ideais em comum, como liberdade, democracia e irmandade.
Assim, promoveu ações em diversos países, como demonstra o mapa abaixo:

Você também pode gostar