Você está na página 1de 84

AULA 7:

SISTEMAS DE FUNDAÇÕES
Disciplina de Projeto e Construção de Edifícios
Prof. Alexandre A. Bertini
Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Estrutural e Construção Civil
Tipos de Fundação: Classificação
Blocos e Alicerces
Corrida
Isolada
Rasas Sapatas
associada
alavancada
Fundações
Diretas Radiers
Céu aberto
Profundas Tubulões
Ar comprimido

Brocas

Fundações Estacas de madeira


Strauss
Estacas de aço
Indiretas Franki
Estacas de concreto pré-moldadas
Raiz
Estacas de concreto moldadas in loco
Barrete/Estacão
Hélice contínua
FUNDAÇÕES: Edifícios BAIXOS
Pequenas cargas

1. Blocos e Alicerces (não armados)


2. Sapatas Corridas (distribuída)
3. Sapatas Isoladas (concentrada)
4. Sapatas Alavancadas (divisa)
5. Sapatas Associadas
6. Radiers
7. Estacas
SAPATAS: Sapatas Isoladas

• Quando o terreno apresenta boa taxa de trabalho e a carga a ser


suportada pelo terreno é relativamente pequena, costuma-se
executar SAPATAS ISOLADAS que poderão ser simples ou armadas,
em formato de tronco de pirâmide, interligadas entre si por vigas
baldrames
SAPATAS Características
Sapatas Isoladas

Pilares: cargas pontuais


Sapatas Isoladas
Sapatas Isoladas
Sapata Isolada
Armadura de
arranque do Pilar

Rodapé da
sapata Planta
Terreno

Vista lateral
SAPATAS
isolada
FUNDAÇÕES: Edifícios BAIXOS
Pequenas cargas

1. Blocos e Alicerces (não armados)


2. Sapatas Corridas (distribuída)
3. Sapatas Isoladas (concentrada)
4. Sapatas Alavancadas (divisa)
5. Sapatas Associadas
6. Radiers
7. Estacas
SAPATAS ALAVANCADAS
 Elementos em divisa de terrenos
 Viga de equilíbrio
FUNDAÇÕES: Edifícios BAIXOS
Pequenas cargas

1. Blocos e Alicerces (não armados)


2. Sapatas Corridas (distribuída)
3. Sapatas Isoladas (concentrada)
4. Sapatas Alavancadas (divisa)
5. Sapatas Associadas
6. Radiers
7. Estacas
FUNDAÇÕES: Edifícios BAIXOS
Pequenas cargas

1. Blocos e Alicerces (não armados)


2. Sapatas Corridas (distribuída)
3. Sapatas Isoladas (concentrada)
4. Sapatas Alavancadas (divisa)
5. Sapatas Associadas
6. Radiers
7. Estacas
Radier
Recorre-se a esse tipo de fundação quando o
terreno é de baixa resistência (fraco) e a espessura
da camada do solo é relativamente profunda
• Lajeplataforma de trabalho
• Distribuição uniforme dos esforços
• Instalações sanitárias prévias
Fundações Edifícios baixos
Radier
 Considerada uma fundação rasa ou direta, essa
solução é bastante utilizada tanto em casas térreas
como em edificações assobradadas de pequeno
porte.

não deve ser especificada para estruturas em que as


cargas se concentrem em pontos de apoio isolados.
A restrição acontece porque dificilmente se
conseguirá transmitir esses esforços de maneira
uniforme.
Fundações Edifícios baixos
Radier
 Pode-se usar protensão, reduzindo-se o consumo
de concreto

 É desejável que os empreendimentos apresentem


dimensões (comprimento, largura e altura) com as
mesmas ordens de grandeza, permitindo
comportamento de corpo rígido”
Fundações Edifícios baixos
Radier
VANTAGENS X DESVANTAGENS

Entre as vantagens das fundações radier, estão o baixo custo se comparado


às sapatas corridas; menor tempo de execução; e redução de mão de obra.

Por outro lado, a principal desvantagem ocorre quando é preciso


complementar a resistência do radier para suportar as cargas que atuam
sobre a laje. Essa necessidade acaba aumentando o volume de concreto
utilizado, tornando a solução mais cara e difícil de ser executada.
Fundações Radier

Radier
Radier
Aparelho
Radier
de nível Régua
graduada
para
nivelamento

Preparo da base com lastro de brita


Radier

Colocação da armadura e dos espaçadores


Caminhos para
concretagem Radier

Colocação da armadura e dos sistemas hidráulico-


sanitário e elétrico
Radier

Colocação da armadura e dos sistemas hidráulico-


sanitário e elétrico
Radier

Colocação da armadura e dos sistemas hidráulico-


sanitário e elétrico
Fundações Radier

Radier

https://www.youtube.com/watch?v=FoGhQvbOTQ0

https://www.youtube.com/watch?v=hze5-pcEtww
FUNDAÇÕES: Edifícios BAIXOS
Pequenas cargas

1. Blocos e Alicerces (não armados)


2. Sapatas Corridas (distribuída)
3. Sapatas Isoladas (concentrada)
4. Sapatas Alavancadas (divisa)
5. Sapatas Associadas
6. Radiers
7. Estacas
FUNDAÇÕES: Edifícios BAIXOS
Cargas
Quando ocorre aterro médias
Sobrados
Obras de elevado custo
Usualmente “Brocas”
fundações “Strauss”
profundas: Trado mecânico
estacas Pré-moldada
Brocas
fundação indireta profunda

Terrenos de menor capacidade


superficial;
baixa intensidade de carga

Fundação profunda - até 6,0 m


Brocas
fundação indireta profunda

Estaca escavada com trado e preenchida com concreto

Ø broca 20 a 30 cm (usual – 20cm)


Apenas usada em pequenas construções (cargas de 3
a 8 ton)
Acima do lençol freático
Não tem garantia de verticalidade
Há perigo de mistura solo-concreto
Brocas
fundação indireta profunda

A execução desse tipo de estaca é extremamente


simples e compreende apenas duas fases: abertura de
um furo no terreno e lançamento de concreto nesse
furo
Brocas
fundação indireta profunda

Não são armadas e levam apenas pontas de ferro


destinadas a amarrá-las à viga baldrame ou blocos
Broca
Broca

Trado manual

Trado manual
Broca

Armação
da cabeça
da broca:
ligação
com o
bloco

Furo
preparado Broca concretada
com trado
manual
Broca

Bloco de coroamento das


brocas
ESTACAS STRAUSS
fundação indireta profunda

Terrenos de menor capacidade;


média intensidade de carga

Fundação profunda - até 24,0 m


Estacas “Strauss”
fundação indireta profunda

• Ø 30 a 45 cm (usual)
• Capacidade 30 a 60 toneladas
• Solos coesos
• Acima do lençol freático

Escavadas por percussão


Estacas “Strauss”
Execução e Controle

• Cravação do tubo c/ coroa cortante


• Retirada da coroa
• Lavagem do tubo com água
• Içamento da Armação (se necessária)
• Lançamento concreto (até arrasamento)
• Retirada do tubo paralelamente ao apiloamento
do concreto  cuidado na interface
concreto/tubo
Estacas “Strauss”

EQUIPAMENTO
Estacas “Strauss”
Estacas “Strauss”
Estacas “Strauss”

Torre para
execução da
estaca Strauss
Estacas “Strauss”

Guincho para
elevação da
sonda
Estacas “Strauss”

Sonda para perfuração do


fuste da estaca Strauss
Estacas “Strauss”

Colocação de água para


“amolentar” o solo,
facilitando sua entrada na
sonda

Camisa metálica
já posicionada
Estacas “Strauss”
Sonda sendo suspensa
para uma nova queda –
momento em que o solo
penetra para sua posterior
retirada

Camisa metálica
não ultilizada
Estacas “Strauss”

Região onde o solo é


retirado, junto à estaca
que está sendo
realizada

A sonda ainda se
encontra no interior do
fuste da estaca
Estacas “Strauss”
A sonda sendo retirada
do fuste, para a retirada
do solo que nela
penetrou

Lama que está


saindo de dentro
da sonda
Estacas “Strauss”

Operário retirando a
lama que ainda está
dentro da sonda
Estacas “Strauss”
Estacas “Strauss”

INÍCIO DA CONCRETAGEM
Estacas “Strauss”

RETIRADA DA CAMISA APILOAMETO


INÍCIO APILOAMENTO
Estacas “Strauss”
PREPARO DA CABEÇA DE ESTACA:
Estacas “Strauss”
PREPARO DA CABEÇA DE ESTACA:
Fundações Tubulão

Tubulões
Fundações Tubulão
Fundações Tubulão
Tubulões a Céu Aberto
Fundações Tubulão
Tubulões a ar
comprimido

Transmissão de
carga pela base
em elevada
profundidade
Fundações Indiretas Profundas

Estacas: Concreto Pré-moldado


Fundações Indiretas Profundas
Estaca de Concreto
Pré-moldado
Estacas Pré-moldadas de concreto
Pequenos ou grandes edifícios
CARGAS ELEVADAS

Bate-estacas
Estacas Pré-moldadas de concreto

Pequenos ou grandes edifícios


CARGAS ELEVADAS

Bate-estacas
Estacas Pré-moldadas de concreto

Pequenos ou grandes edifícios


CARGAS ELEVADAS

Martelo

Proteção da
cabeça
Estacas Pré-moldadas de concreto

Pequenos ou grandes edifícios


CARGAS ELEVADAS

Proteção da
cabeça
Estacas Pré-moldadas de concreto

Pequenos ou grandes edifícios


CARGAS ELEVADAS

Final da
cravação,
com
ocorrência
da “nega”
Estacas Pré-moldadas de concreto

Pequenos ou grandes edifícios


CARGAS ELEVADAS

Final da
cravação,
retirada da
sobra da
estaca

Você também pode gostar