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Disciplina: Direito Previdenciário

Professora: Ta ana Sousa da Silva de Almada.


Turma: 10° Semestre. A vidade Con nuada
Aluno (a): Gabriela Mendonça Lopes

I – Julgue as alterna vas com V para verdadeiro e F para falsas e jus fique todas:

1 - (f) A par r da EC n. 103/2019, Luiz, que é segurado do Regime Geral de

Previdência Social (RGPS) filiado em 2020, para se aposentar voluntariamente,

apenas deverá cumprir o tempo mínimo de contribuição de 20 anos e Andressa, que

também pertence ao mesmo regime, deverá cumprir o tempo mínimo de 15 anos.

De acordo com a EC nº 103/2019, para se aposentar voluntariamente no RGPS, o trabalhador precisa

cumprir dois requisitos: idade mínima e tempo de contribuição. A idade mínima exigida varia de acordo

com o sexo e a data de filiação ao sistema, enquanto o tempo mínimo de contribuição é de 15 anos para

homens e mulheres. Assim, tanto Luiz quanto Andressa precisam ter contribuído por pelo menos 15 anos

ao RGPS para se aposentar voluntariamente, além de atenderem à idade mínima exigida pela legislação.

2 - (v) O salário de bene cio, no RGPS, após a EC n. 103/2019 será calculado com base na

média de 80% das maiores contribuições do trabalhador (descartando as 20% mais

baixas), já a renda mensal inicial da aposentadoria voluntária será equivalente a 60% do

Salário de bene cio, acrescida de 2% para cada ano que o segurado permanecer

trabalhando após completar o tempo mínimo de contribuição exigido.

Com a EC nº 103/2019, o salário de benefício no RGPS será calculado com base na média aritmética

simples de 100% dos salários de contribuição desde julho de 1994, sendo descartados os 20% menores

valores. Esse cálculo será feito com base nas contribuições realizadas pelo trabalhador ao longo da vida,

não apenas nos últimos 12 meses como era antes. Já a renda mensal inicial da aposentadoria voluntária

será equivalente a 60% do salário de benefício, acrescida de 2% para cada ano que exceder o tempo

mínimo de contribuição exigido (15 anos para homens e mulheres). Por exemplo, se um segurado

completou 20 anos de contribuição, terá direito a uma renda mensal inicial correspondente a 80% do

salário de benefício (60% + 2% x 5 anos excedentes).

3 - (v) Nos termos da EC n.103/2019, Ryler, que exerce a a vidade de


pescador artesanal, e sua amiga Ana Paula, que é produtora rural, e exercem
suas a vidades em regime de economia familiar, para se aposentarem por
idade, precisarão cumprir o requisito da idade mínima de 60 e 55 anos respec
vamente, além de comprovarem o exercício da a vidade rural nos termos do
art. 143 da Lei n. 8.213/1991 ou a carência de 180 contribuições.
Para os trabalhadores rurais que exercem atividade de pesca artesanal, como é o caso de Ryler, e para os
produtores rurais que trabalham em regime de economia familiar, como é o caso de Ana Paula, a idade
mínima para aposentadoria por idade é reduzida em cinco anos em relação aos trabalhadores urbanos. Ou
seja, Ryler precisará ter pelo menos 60 anos de idade e Ana Paula precisará ter pelo menos 55 anos para
se aposentarem por idade. Além disso, é necessário comprovar o exercício da atividade rural pelo período
correspondente ao número de meses de contribuição exigidos, que é de 180 meses (ou seja, 15 anos) para
aposentadoria por idade rural. A comprovação pode ser feita por meio de documentos como contratos de
arrendamento, declarações de sindicato ou associação de trabalhadores rurais, notas fiscais de venda de
produtos
4 - (f) Para a concessão da aposentadoria especial, devida apenas ao
segurado especial, além da necessidade de se comprovar exposição aos
agentes nocivos por um período de 15, 20 e 25 anos, é necessário cumprir a
carência de 180 contribuições e uma idade mínima, variável de acordo com
a exposição aos agentes ensejadores da aposentadoria especial.
Para a concessão da aposentadoria especial, é necessário comprovar a exposição a agentes nocivos por um
período de 15, 20 ou 25 anos, dependendo da atividade exercida. Além disso, não há carência para a
concessão da aposentadoria especial, ou seja, não é necessário cumprir um número mínimo de contribuições
ao INSS.
No entanto, a Reforma da Previdência de 2019 (EC nº 103/2019) estabeleceu uma idade mínima para a
concessão da aposentadoria especial. Atualmente, é necessário ter pelo menos 55 anos de idade para solicitar
a aposentadoria especial se o trabalhador tiver 15 anos de exposição a agentes nocivos, 58 anos de idade para
20 anos de exposição e 60 anos de idade para 25 anos de exposição.

II – Todo trabalhador rural é considerado segurado especial? Explique:


Não, nem todo trabalhador rural é considerado segurado especial. O segurado especial é um tipo específico
de trabalhador rural que se enquadra em uma categoria especial de contribuinte do Regime Geral de
Previdência Social (RGPS).
De acordo com a Lei nº 8.213/91, são considerados segurados especiais os trabalhadores rurais que
desenvolvem atividades em regime de economia familiar, sem utilização de mão de obra assalariada, e que
atendem aos seguintes requisitos:
• Exercício de atividade rural individualmente ou em regime de economia familiar;
• Renda bruta anual proveniente da atividade rural inferior a R$ 110.000,00 (cento e dez mil reais);
• Não possuir empregado permanente;
• Utilização da mão de obra da família para o desenvolvimento da atividade rural;
• Contribuição para a Previdência Social em percentual incidente sobre a comercialização da produção rural.
Dessa forma, é possível afirmar que apenas os trabalhadores rurais que atendem a esses requisitos são
considerados segurados especiais e podem se beneficiar de regras previdenciárias específicas para essa
categoria, como a aposentadoria rural por idade ou por tempo de contribuição, por exemplo. Os demais
trabalhadores rurais, que não se enquadram como segurados especiais, estão sujeitos às regras gerais de
contribuição e benefícios do RGPS.

III - Explique como era a RMI e o Salário de Beneficio da Aposentadoria por tempo
de contribuição antes da EC 103/2019 e como ficou pós reforma da previdência.
Antes da Reforma da Previdência de 2019 (EC 103/2019), a RMI (Renda Mensal Inicial) e o Salário de
Benefício da Aposentadoria por Tempo de Contribuição eram calculados com base na média aritmética
simples das 80% maiores contribuições do segurado ao longo de todo o período contributivo.
Após o cálculo da média, aplicava-se o fator previdenciário, que levava em consideração o tempo de
contribuição, a idade e a expectativa de sobrevida do segurado. O fator previdenciário, em geral, resultava
em uma redução do valor do benefício, especialmente para aqueles que se aposentavam com menos idade e
tempo de contribuição.Com a EC 103/2019, houve mudanças significativas no cálculo da RMI e do Salário
de Benefício da Aposentadoria por Tempo de Contribuição. Agora, o Salário de Benefício será calculado
com base na média aritmética de 100% das contribuições, desde julho de 1994 (início do Plano Real),
corrigidas monetariamente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
A RMI, por sua vez, será calculada a partir do Salário de Benefício, sendo devida ao segurado uma
porcentagem específica do valor, de acordo com o tempo de contribuição e a idade no momento da
aposentadoria. Para os homens, a idade mínima de aposentadoria é de 65 anos e para as mulheres, de 62
anos. Além disso, a Reforma da Previdência estabeleceu uma regra de transição para quem já estava próximo
de se aposentar, permitindo a redução do tempo de contribuição para alguns segurados que cumpriram o
pedágio de 50% sobre o tempo que faltava para atingir os requisitos anteriores à reforma.

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