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PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE DESGASTES

PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE DESGASTES

SOTREQ - TREINAMENTO CORPORATIVO 28


PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE DESGASTES

PRINCÍPIOS DE ANÁLISE DE DESGASTE

DESCRIÇÃO DO MÓDULO:

Neste módulo serão abordados: Tipos comuns de desgastes, os sinais de desgastes, as


características superficiais, e como obter fatos de sistemas e componentes.

O instrutor irá orientar sobre as atividades a serem desenvolvidas pelos participantes:

• Selecionar peças a serem analisadas.


• Discutir as análises.
• Fazer comentários finais.

OBJETIVOS DO MÓDULO:

Depois das apresentações os participantes estarão aptos a:

• Caracterizar superfícies com desgaste abrasivo, adesivo, corrosivo, erosivo,


erosivo por cavitação, fadiga de tensão de contato e corrosão por atrito.
• Descrever cada tipo de desgaste

MATERIAL NECESSÁRIO:

MICROSCÓPIO
LUPA 8S2257
LANTERNA
COMPONENTES

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PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE DESGASTES
IDENTIFICAR O TIPO DE DESGASTE

O analista deve identificar e registrar os fatos sobre a


Peças Caterpillar são projetadas para desgastar localização de desgaste, o tipo de desgaste e a carga
gradualmente. Elas geralmente são julgadas como que produziu o desgaste nas peças examinadas.
reutilizáveis enquanto o desgaste estiver dentro dos
limites especificados. Por exemplo, desgaste descentralizado pode indicar
peças desalinhadas, futuramente pode ocorrer outro
Ocasionalmente ocorrem desgastes anormais e o desgaste em função desta condição.
analista de falha é solicitado para encontrar a causa raiz.
Usando a ampliação na inspeção de superfície
Seguindo um procedimento estabelecido para o desgastada pode ajudar o analista reconhecer fatos de
desgaste, a análise de falha ajuda a aumentar a desgaste físico.
eficiência do analista em encontrar a causa raiz.

IDENTIFICAR A LOCALIZAÇÃO DO DESGASTE

O padrão do desgaste pode ser afetado por uma sobre


OBSERVAR A CARACTERÍSTICA DA SUPERFÍCIE
carga. Identificando o padrão anormal do desgaste o
Muitas vezes, desgaste anormal é um resultado de um
analista pode ser orientado para a conclusão da origem
mau desempenho do sistema de lubrificação, hidráulico,
desta condição.
arrefecimento, combustível ou entrada de ar. O analista
precisa reunir e registrar fatos qualitativos e quantitativos
sobre aditivos, condicionadores, tipos de fluidos,
pressões, temperaturas, etc. Fatos não devem ser considerados isoladamente, mas
devem ser cuidadosamente registrados para uso pela
ENCONTRAR equipe de análise de falha.
Fatos de manutenção do sistema, tais como intervalos
de troca de fluidos, recondicionamento e manutenções
diversas também são úteis. Estes fatos futuramente
ajudarão a definir claramente o problema e orientar o
analista em direção a causa raiz.

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PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE DESGASTES

LISTAR AS CONDIÇÕES POSSIVÉIS Desgaste é definido como a perda progressiva da


superfície do material em função de movimento relativo e
contato entre as superfícies.

Neste estudo os desgastes estão classificados em 7


tipos: Abrasivo, adesivo, corrosivo, erosivo, erosão por
cavitação, fadiga por tensão de contato e desgaste por
atrito.

A análise torna-se mais fácil se o analista atentar para os


seguintes tópicos:

Observe a característica da superfície;


Identifique o tipo de desgaste
Observe a localização do desgaste
Faça uma lista de condições
Determine o que fazer para reunir mais fatos.

Liste as condições possíveis da falha, mas lembre-se


que elas são apenas possibilidades e não um fato neste
momento. Determine: Como é feita a manutenção e DESGASTE ABRASIVO
operação, o problema na peça que causou as
características da superfície, tipo de desgaste e
localização do desgaste que tem sido observado.

ONDE DEVO PROCURAR PARA OBTER MAIS FATOS

O analista também deve inspecionar as peças


danificadas e usar os princípios do exame visual, O desgaste abrasivo pode ser comparado com uma ação
metalurgia, desgaste e fraturas para identificar os fatos. de corte, onde a superfície se apresenta com cortes,
Ele deve fazer a pergunta "O que eu vejo?" e anotar as riscos e arrancamento de material.
características superfície presentes.
No desgaste abrasivo entre dois corpos, duas superfícies
Por exemplo, ele deve anotar a coloração, deformação, deslizam uma sobre a outra causando as características
ausência de material e ou qualquer outra característica nas superfícies.
visível na peça.
Se o filme de óleo estiver presente a redução do calor
O analista deve olhar para cada peça e registrar todos os
minimiza os danos que poderão ocorrer.
fatos antes de passar para o próximo passo.

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PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE DESGASTES

DESGASTE ABRASIVO ENTRE TRÊS CORPOS SUPERFÍCIE POLIDA

Se uma partícula estiver presente entre duas superfícies


em movimento, o desgaste gerado é chamado de
desgaste abrasivo entre três corpos. A partícula presa
Formada por pequenas partículas de sujeira que entram
tende a rolar bem como deslizar havendo menos
no sistema e produzem finos cortes e arranhões levando
desgaste em relação aos dois corpos.
a uma aparência polida.
A superfície apresenta-se cortada, riscada e arrancada.
Algumas vezes partículas autogeradas são produzidas
as quais causam mais desgastes abrasivos e cortes nas
superfícies.

PARTÍCULAS ABRASIVAS SUPERFÍCIE ACETINADA

Partículas abrasivas podem ser de qualquer tamanho ou Partículas abrasivas maiores, produz riscos e cortes
variedade, são mais duras que a superfície das peças maiores, formando uma superfície acetinada ou com
em movimento. Geralmente são originadas de discos de aspecto opaco.
retificação, aparas de pintura, sujeira, areia e etc.

A característica produzida na superfície pelo desgaste


abrasivo dependerá do tipo de partícula presente,
podendo apresentar-se com superfície:

• Polida
• Acetinada
• Golpeada e cortada
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SUPERFÍCIE GOLPEADA E CORTADA MONTAGEM INCORRETA

Partículas abrasivas muito grandes tais como, grãos de Este exemplo nos mostra uma superfície cortada
areia e aparas de usinagem podem produzir arranhões e parcialmente demonstrando que o contato foi parcial,
sulcos. estando relacionado ao procedimento de montagem.

DESALINHAMENTO

PARTÍCULAS INCRUSTADAS

Quando a superfície do metal é macia pode ocorrer a A localização do desgaste, somente nas extremidades,
incrustação da partícula na superfície do metal. Quando indica um desalinhamento.
são deixadas na superfície podem levar a formação de
saliências ou endentações

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FONTES DE FRAGMENTOS ESTÁGIO INICIAL

Em um desgaste abrasivo entre três corpos, a partícula


incorporada pode produzir cortes e arranhões do ponto
de entrada ao ponto de saída.
As características do desgaste adesivo também incluem:
Este mancal tem cortes profundos no centro e menos
danos nas bordas. Isto caracteriza a entrada da partícula • Superfície polida;
junto com o fluxo do óleo. • Descoloração por alta temperatura;
• Reflexão de luz.
DESGASTE ADESIVO
O desgaste adesivo é rápido e progressivo.
ESTÁGIO INTERMEDIÁRIO

No desgaste adesivo duas superfícies em entram em


contato sem a lubrificação e ou arrefecimento adequado. No estágio intermediário, sinais de arrasto, manchas,
Este contato produz temperatura elevada da superfície marcas e adesão de material poderão estar presentes.
levando ao ponto de fusão do metal.
Quando o desgaste adesivo continua as superfícies em
A microsoldagem é uma característica do desgaste contato superaquecem e grande parte pode atingir a
adesivo que ocorre quando os pontos ásperos das temperatura de derretimento e escoamento do metal, e
superfícies entram em contato gerando calor micro adesão do material.
soldas.

A macrosoldagem é uma característica do desgaste


adesivo severo onde o metal atinge o ponto de
derretimento, causando sua deformação em função da
alta temperatura.

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ÚLTIMO ESTÁGIO Condições que podem gerar o desgaste adesivo:

No último estágio do desgaste adesivo é possível


observar a deformação plástica. Isso acontece devido a • Problemas de peças e montagem;
temperatura ser excessivamente alta, tornando o metal • Problemas de lubrificação;
macio com perda de resistência. • Velocidade excessiva;
• Carga excessiva.
• O enfraquecimento da peça durante seu
funcionamento pode levá-la a uma possível
FRATURAS fratura.

As fraturas geralmente ocorrem devido a peça ter sido


enfraquecido devido à alta temperatura.

A saia deste pistão por exemplo aqueceu o bastante CORROSÃO


para derreter e aderir a camisa, causando o
enfraquecimento do pistão e em consequência sua
fratura.
A corrosão é tecnicamente uma ação química, não é
uma ação de desgaste, porém como ocorre uma perda
progressiva de uma superfície a corrosão é considerada
um desgaste.

Existem três tipos de corrosão:

• Corrosão geral.

• Corrosão galvânica.

• Corrosão devido à alta temperatura.

Altas temperaturas.
• Enfraquecimento
• Adesão na camisa
• Menor resistência

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CORROSÃO GERAL CORROSÃO POR ALTA TEMPERATURA

Quando a alta temperatura é aplicada em uma superfície


rapidamente ocorre sua deterioração (perda progressiva
A corrosão geral ocorre quando três condições estão de material), esta perda ocorre devido à alta temperatura
presentes: e proporciona um novo arranjo na estrutura molecular do
átomo, inserindo mais oxigênio e deformando a
• Catodo
superfície.
• Anodo
• Eletrólito Este processo é chamado de desgaste corrosivo por
alta temperatura.
O catodo (+) e o anodo (-) possuem cargas elétricas
opostas e produzem um fluxo de corrente elétrica na
DESGASTE EROSIVO
presença de um eletrólito.

A corrosão geral ocorre em toda a superfície gerando da


peça removendo parte do metal.

CORROSÃO GALVÂNICA

Possui o mesmo princípio da corrosão geral, porém


ocorre isoladamente.

Quando partículas removem material de uma superfície


por ação de impacto, damos o nome de desgaste
erosivo. Partículas duras são carregadas por um fluido
viajando em alta velocidade, quando ocorre uma
mudança de direção elas se chocam com as superfícies
e removem material ao longo do tempo.

As características do desgaste erosivo são de fácil


identificação sendo: lisa/áspera, bordas afiadas,
superfície irregular.

O fator determinante destas características está em


função do tamanho e a forma da partícula.

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PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE DESGASTES
LISA BORDAS AFIADAS

A superfície lisa nos indica que uma pequena e dura Partículas finas como poeira ou pó podem deformar as
partícula foi arremessada contra a superfície desta peça bordas das peças que trabalham girando.
tornando duas áreas com características distintas, uma
lisa (direita) e a outra porosa (esquerda) característica
original da peça.

ÁSPERA
SUPERFÍCIE IRREGULAR

A superfície áspera nos indica que um corpo estranho


Grandes partículas podem impactar severamente e
duro e grande foi arremesso contra a superfície
causar uma superfície irregular em peças que trabalham
tornando-a com irregularidades e ausência de material.
com grandes velocidades.
Partículas grandes podem produzir uma superfície
Os filtros nos sistemas possuem a finalidade de reter as
áspera. Se as partículas são grandes, a energia de
partículas suspensas e minimizar a possibilidade de
impacto é maior tornando a superfície com esta
desgaste erosivo.
característica.
Superfícies com deformações, fluido contaminado ou
com propriedades inadequadas e mudança brusca de
velocidade devem ser investigadas quanto a origem do
desgaste erosivo.

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DESGASTE EROSIVO POR CAVITAÇÃO

Erosão por cavitação é um fenômeno causado pelas A superfície porosa é devida aos minúsculos furos
implosões de bolhas próximas de uma superfície em um produzidos durante as implosões, a concentração do
sistema com fluido. desgaste está em função do fluxo do fluido.

Esta ação ocorre principalmente em áreas com CAUSAS DE EROSÃO POR CAVITAÇÃO:
mudanças repentinas de pressão fazendo com que as Ocorre quando bolhas estão presentes e subitamente há
bolhas venham colapsar, implodir e dissipar energia uma mudança de pressão.
removendo material da superfície. Bolhas são introduzidas por aeração ou cavitação.
O aumento da pressão é causado por restrições,
mudanças de direção, taxa de fluxo ou carga.

IRREGULARIDADES EM FORMA DE FUROS


POSSÍVEIS CONDIÇÕES:
• Aeração
• Cavitação
• Implosões

AERAÇÃO:
• Entrada de ar na linha de sucção.
• Baixo ou alto nível do fluído.
• Operação em rampas íngremes.
• Jatos de óleo pressurizado.
• Alto nível de fluido com peças mergulhadas.

CAVITAÇÃO
• Altas temperaturas.
• Quedas de pressões muito rápidas.
• Restrições na entrada da bomba.
• Fluido incorreto.
Ao implodir a energia dissipada remove material • Mudança de carga muito rápida.
irregularmente da superfície dando um aspecto • Mudanças rápidas na direção do fluxo.
semelhante a minúsculos furos.

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DESGASTE POR FADIGA DE TENSÃO DE CONTATO CONTATO POR ROLAGEM

Rolagem Deslizamento

O desgaste fadiga por tensão de contato pode ser


comparado com uma ação de flexão que ocorre quando A carga está na direção perpendicular à superfície
as superfícies metálicas em movimento entram em causando flexão cíclica da superfície do material mais
contato sob uma carga cíclica provocando esforço uma resistente contra o centro da superfície do material
sobre a outra. menos resistente. As trincas se formam na
subsuperfícies e crescem até a superfície do material
Existem duas maneiras de as superfícies sofrerem este menos resistente, permitindo que grandes pedaços de
desgaste e são denominadas em função do tipo do material da superfície se quebrem criando o lascamento.
contato, sendo eles:
Neste exemplo é possível observar que a remoção do
• Contato por deslizamento material ocorre é bem mais profundo em relação ao
• Contato por rolagem exemplo anterior.

As trincas ocorreram na subsuperfícies, propagaram até


a superfície da peça até a remoção completa do
CONTATO POR DESLISAMENTO material.

A carga está na direção do deslizamento criando um Em condições de desalinhamento da peça uma


movimento cíclico de “vai e vem” superficial. Quando
sobrecarga será gerada, causando um esmagamento da
este movimento é excessivo surgem trincas nas
superfícies de onde se inicia a corrosão. O material área de carga e apresentando um desgaste não
removido da superfície entra no sistema de lubrificação e uniforme.
inicia-se um desgaste abrasivo secundário.

Contato por deslizamento caracterizado por perda de


material superficialmente.

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PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE DESGASTES
DESGASTE POR ATRITO (Não Corrosivo)

O enrugamento é um tipo de deformação plástica


ocorrido na superfície da peça, porém não altera a
estrutura cristalina, o enrugamento resulta quando uma Algumas vezes não será possível ver o óxido marrom
alta carga é aplicada em um fino filme de óleo avermelhado, devido o ambiente não ser corrosivo.
Porém será possível ver irregularidades (pittings)
DESGASTE POR ATRITO (Corrosivo) causado pelas micro soldagem.

O exame visual é extremamente importante para que o


analista identifique o local exato da carga aplicada.

Possíveis condições

• Parafuso com baixo torque;


• Altas cargas aplicadas;
• Detritos entre as peças;
• Acabamento superficial áspero;
• Baixas forças de abraçamento;
• Fixadores aparafusáveis falhados.
Ocorre quando duas peças encaixadas são forçadas a
mover levemente uma contra a outra levando a micro
soldagem das pequenas irregularidades superficiais.
Estas pequenas irregularidades sofrem corrosão e
apresentam coloração marrom avermelhada.

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PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE DESGASTES

ANALISANDO DESGASTE
1. DESGASTE ABRASIVO

O QUE VOCÊ VÊ?


• Superfícies com sulcos ou ranhuras, riscos e cortes
• Superfícies sem descoloração proveniente de altas temperaturas
• Detritos secundários autogerados

O QUE SIGNIFICA?
• Desgaste Abrasivo (é o tipo de desgaste mais comum)

O QUE FAZER?
• Identificar a partícula primário do desgaste
• Determinar a fonte das partículas abrasivas

2. DESGASTE ADESIVO

O QUE VOCÊ VÊ?


• Superfícies com descoloração proveniente de alta temperatura
• Superfícies fundidas e soldadas
• Material menos resistente soldado ao material mais resistente.
• Desgaste abrasivo secundário.

O QUE SIGNIFICA?
• Desgaste Adesivo (que é o tipo de desgaste com progressão mais rápida)
• Superfície gerada devido a um contato de fricção

O QUE FAZER?
• Encontrar o porquê do contato entre as superfícies – alta carga, óleo fino de baixa viscosidade,
quantidade de óleo insuficiente, etc.

3. DESGASTE CORROSIVO

O QUE VOCÊ VÊ?


• Oxidação, Escamação ou Depósitos Cristalinos
• Pontos de Corrosão
• Irregularidades em forma de furos, superfícies opacas

O QUE SIGNIFICA?
• Desgaste Corrosivo (ataque eletroquímico ou químico)

O QUE FAZER?
• Identificar o ambiente corrosivo

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PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE DESGASTES

4. DESGASTE EROSIVO

O QUE VOCÊ VÊ?


• Remoção de material da superfície
• Superfície com irregularidades em forma de furos ou pontos de corrosão proveniente de impacto de
partículas
• Detritos secundários autogerados

O QUE SIGNIFICA?
• Desgaste Erosivo

O QUE FAZER?
• Identificar as partículas erosivas
• Determinar a fonte das partículas

5. DESGASTE POR EROSÃO DE CAVITAÇÃO

O QUE VOCÊ VÊ?


• Superfície com irregularidades em forma de furos e pontos de corrosão
• Superfície corroída, áspera e cristalina
• Detritos secundários autogerados

O QUE SIGNIFICA?
• Desgaste por Erosão de Cavitação

O QUE FAZER?
• Encontrar a fonte da entrada de ar ou bolhas de ar
• Verificar carregamento severo ou excessiva mudança na pressão do fluído

6. DESGASTE DE FADIGA POR TENSÃO DE CONTATO

O QUE VOCÊ VÊ?


• Superfície com pontos de corrosão
• Subsuperfícies com fadiga e lascamento
• Detritos secundários autogerados

O QUE SIGNIFICA?
• Desgaste de Fadiga por Tensão de Contato

O QUE FAZER?
• Determinar a fonte da alta carga ou insuficiente espessura do filme de óleo
Verificar quanto ao tempo excessivo em serviço

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PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE DESGASTES

7. DESGASTE POR ATRITO

O QUE VOCÊ VÊ?


• Micro soldagem e arrancamento de metal
• Óxido marrom avermelhado
• Óxidos escuros sobre as camadas de chumbo ou estanho

O QUE SIGNIFICA?
• Desgaste por Atrito
• Superfícies fortemente apertadas e forçadas a se mover, vibrar ou oscilar lentamente uma contra a outra em
alta frequência.

O QUE FAZER?
• Determinar a carga que provoca o movimento das superfícies
• Verificar as forças de retenção das peças

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