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NOÇÕES DE CONTABILIDADE VIII. Contabilidade Gerencial,

IX. Contabilidade Hospitalar,
1. INTRODUÇÃO X. Contabilidade Industrial
XI. Contabilidade Orçamentária,
É a ciência que tem por objetivo observar, XII. Contabilidade Pública,
registrar e informar os fatos econômico- XIII. Contabilidade Rural,
financeiros acontecidos dentro de um XIV. Contabilidade Tributária
patrimônio pertencente a uma entidade,
mediante a aplicação do seu conjunto de 2. PRINCÍPIOS DE
princípios, normas, técnicas e procedimentos CONTABILIDADE
próprios.
Têm por finalidade o fornecimento de *De acordo com o artigo 1° da Resolução
informações sobre o Patrimônio – seu objeto 1.282/2010 os “Princípios Fundamentais de
-, informações essas de ordem econômica e Contabilidade (PFC)”, citados na Resolução
financeira, que facilitam assim as tomadas de CFC n.º 750/93, passam a denominar-se
decisões, tanto por parte dos administradores “Princípios de Contabilidade (PC)”.
ou proprietários, como também por parte * De acordo com o art. 3° da Resolução CFC
daqueles que pretendem investir na empresa. n.º 1.282/2010 os artigos 5°, 6°, 7°, 9° e o §
A Informação Contábil é útil para as 1° do art. 10 da Resolução CFC n.º 750/93
seguintes pessoas: tiveram alterações nas suas redações.
I. Sócios, Acionistas; 2.1. Entidade
II. Administradores, Diretores e
Executivos; Este princípio reconhece o Patrimônio como
III. Bancos, Capitalistas, Financeiras; objeto da Contabilidade e afirma a
IV. Governo e Economistas autonomia patrimonial, a necessidade da
Governamentais; diferenciação de um Patrimônio particular no
V. Público em geral. universo dos patrimônios existentes,
independentemente de pertencer a uma
A contabilidade também possui funções, pessoa, um conjunto de pessoas, uma
dentre as quais estão: sociedade ou instituição de qualquer natureza
ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.
I. Função Administrativa: controlar o Por conseqüência, nesta acepção, o
patrimônio; Patrimônio não se confunde com aqueles dos
II. Função econômica: nas empresas esta seus sócios ou proprietários, no caso de
função consiste na apuração do lucro sociedade ou instituição.
ou prejuízo, ou seja, na apuração do
resultado. 2.2. Continuidade

Dentre os diversos Ramos da Contabilidade, A Continuidade ou não da Entidade, bem

podemos destacar: como sua vida definida ou provável, devem
ser consideradas quando da classificação e
I. Contabilidade Agrícola, avaliação das mutações patrimoniais,
II. Contabilidade Ambiental, quantitativas e qualitativas. Influencia o
III. Contabilidade Comercial, valor econômico dos ativos e, em muitos
IV. Contabilidade de Custos, casos, o valor ou o vencimento dos passivos,
V. Contabilidade Financeira, especialmente quando a extinção da Entidade
VI. Contabilidade Fiscal, tem prazo determinado, previsto ou
VII. Contabilidade Geral, previsível.

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Desta forma, por exemplo, bens ou direitos 2.6. Competência
cujo valor contábil seja superior ao valor
econômico, por força de obsolescência ou As receitas e as despesas devem ser incluídas
rescisão contratual, devem ser ajustados na apuração do resultado do período em que
contabilmente. ocorrerem, sempre simultaneamente quando
A observância do Princípio da Continuidade se correlacionarem, independentemente de
é indispensável à correta aplicação do recebimento ou pagamento.
Princípio da Competência, por efeito de se O Princípio da Competência determina
relacionar diretamente à quantificação dos quando as alterações no ativo ou no passivo
componentes patrimoniais e à formação do resultam em aumento ou diminuição no
resultado, e de constituir dado importante patrimônio líquido, estabelecendo diretrizes
para aferir a capacidade futura de geração de para classificação das mutações patrimoniais,
resultado. resultantes da observância do Princípio da
Oportunidade. O reconhecimento simultâneo
2.3. Oportunidade das receitas e despesas, quando correlatas, é
conseqüência natural do respeito ao período
Refere-se, simultaneamente, à em que ocorrer sua geração.
tempestividade e à integridade do registro do
patrimônio e das suas mutações, 2.7. Prudência
determinando que este seja feito de imediato
e com a extensão correta, independentemente Determina a adoção do menor valor para os
das causas que as originaram. componentes do ATIVO e do maior para os
2.4. Registro pelo Valor original do PASSIVO, sempre que se apresentem
alternativas igualmente válidas para a
Os componentes do patrimônio devem ser quantificação das mutações patrimoniais que
registrados pelos valores originais das alterem o patrimônio líquido.
transações com o mundo exterior, expressos Impõe a escolha da hipótese de que resulte
o valor presente na moeda do País, que serão menor patrimônio líquido, quando se
mantidos na avaliação das variações apresentarem opções igualmente aceitáveis
patrimoniais posteriores, inclusive quando diante dos demais Princípios Fundamentais
configurarem agregações ou decomposições de Contabilidade.
no interior da Entidade.
3. NORMAS CONTÁBEIS
2.5. Atualização monetária
As Normas Brasileiras de Contabilidade
Os efeitos da alteração do poder aquisitivo classificam-se em Profissionais e Técnicas e
da moeda nacional devem ser reconhecidos estão regulamentadas pela Resolução CFC
nos registros contábeis através do nº. 1.328/11.
ajustamento da expressão formal dos valores
dos componentes patrimoniais. 3.1. Normas Profissionais
A atualização monetária não representa nova
avaliação, mas, tão somente, o ajustamento Estabelecem regras de exercício profissional
dos valores originais para determinada data, e classificam-se em:
mediante a aplicação de indexadores, ou
outros elementos aptos a traduzir a variação I. NBC PG - Geral
do poder aquisitivo da moeda nacional em II. NBC PA - do Auditor Independente
um dado período. III. NBC PI - do Auditor Interno
IV. NBC PP - do Perito

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4.2. Componentes do
3.2. Normas Técnicas Patrimônio

Estabelecem conceitos doutrinários, regras e 4.2.1. Ativo

procedimentos aplicados de Contabilidade e
classificam-se em: 4.2.1.1. Bens
I. NBC TG – Geral
a. Normas completas; Entende-se por bens as coisas úteis, capazes
b. Normas simplificadas para de satisfazer as necessidades das pessoas e
PMEs; das empresas. Podem ser materiais ou
c. Normas específicas. imateriais.
II. NBC TSP - do Setor Público Os materiais são aqueles que têm forma
III. NBC TA - de Auditoria Independente física, são palpáveis, servem para troca ou
de Informação Contábil Histórica consumo, denominando-se bens corpóreos
IV. NBC TR - de Revisão de Informação ou tangíveis: veículos, imóveis, estoques de
Contábil Histórica mercadorias, dinheiro, móveis e utensílios
V. NBC TO - de Asseguração de (moveis de escritórios), ferramentas etc.
Informação Não Histórica Os imateriais, isto é, não constituídos de
VI. NBC TSC - de Serviço Correlato matérias, denominam-se bens incorpóreos ou
VII. NBC TI - de Auditoria Interna intangíveis. Embora não possam ser visíveis
VIII. NBC TP - de Perícia ou palpáveis, eles podem ser traduzidos em
IX. NBC TAG - de Auditoria moeda. Normalmente são as marcas (ex.:
Governamental Lojas Americanas), patentes de invenção,
ponto comercial, propriedade literária, entre
4. PATRIMÔNIO outros.
O Código Civil brasileiro distingue os bens
4.1. Conceito em:

O Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e I. Bens imóveis: são aqueles

obrigações de uma pessoa física ou jurídica, vinculados ao solo, que não
que possam ser avaliados em dinheiro. podem ser retirados sem
É composto de elementos positivos e destruição ou danos: edifícios,
negativos. Os bens e direitos representam o construções, árvores etc.
aspecto positivo patrimonial. As obrigações II. Bens móveis: são aqueles que
o aspecto negativo. Ainda que as dívidas podem ser removidos por si
superem os bens e direitos, o patrimônio próprios ou por outras pessoas:
existe. Sendo assim, bens e direitos foram o animais, máquinas,
Ativo e as obrigações o Passivo. equipamentos, estoques de
Pode ainda ser considerado do ponto de vista mercadorias etc.
estático ou dinâmico. Do ponto de vista
estático, a Contabilidade estuda, controla, 4.2.1.2. Direitos
expõe e analisa os elementos que compõe o
patrimônio, já no dinâmico estuda, controla, Em Contabilidade os Direitos representam
expõe e analisa as modificações ocorridas no Créditos. Ou seja, o direito a receber ou
patrimônio, em razão das atividades recuperar, o poder de exigir alguma coisa.
desempenhadas na sua gestão. São valores a receber, títulos a receber,
contas a receber que são representados por
títulos ou documentos, tais como: Nota

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Fiscal, Fatura, Duplicata, Nota Promissória Líquido são os investimentos dos
ou Cheque. proprietários e os lucros obtidos.
O direito a receber mais comum decorre das
vendas a prazo, ou seja, quando se vendem 5. CONTAS DE RESULTADO
mercadorias a outras empresas, o pagamento
não é efetuado no ato, mas no futuro. A 5.1. Receitas
empresa vendedora emite uma duplicata
como um documento comprobatório. Esse Para José Carlos Marion e Sérgio de
direito denomina-se duplicatas a receber. São Iudícibus, Receita é o “Valor monetário, em
exemplos de direitos: aluguéis a receber, determinado período, da produção de bens e
promissórias a receber, ações a receber etc. serviços da entidade, em sentido lato, para o
mercado, no mesmo período, validada,
4.2.2. Passivo mediata ou imediatamente pelo mercado,
provocando acréscimo de Patrimônio
4.2.2.1. Obrigações Líquido e simultâneo acréscimo de ativo,
sem necessariamente provocar, ao mesmo
São representadas por contas a pagar ou a tempo, um decréscimo do ativo ou do
compensar nas transações com terceiros. Em patrimônio líquido, caracterizado pela
Contabilidade tais dívidas são despesa”.
denominadas obrigações exigíveis, isto é, As receitas podem ser classificadas ou
compromissos que serão reclamados, denominadas como:
exigidos: pagamento na data do vencimento. I. Receita operacional - corresponde ao
Em caso de um empréstimo bancário, você evento econômico relacionado com a
fica devendo ao banco (empréstimo a pagar). atividade ou atividades principais da
Se a dívida não for liquidada na data do empresa independentemente da sua
vencimento, o banco exigirá o pagamento. freqüência. Neste contexto,
Uma obrigação exigível bastante comum nas conseqüentemente, o conceito de
empresas é a compra de mercadorias a prazo receita é de elemento "bruto", e não
(exatamente o contrário de duplicatas a "líquido", correspondendo em última
receber): ao comprar a prazo, a empresa fica análise ao valor pelo qual a empresa
devendo para o fornecedor da mercadoria; procura se ressarcir dos custos e
por essa razão, essa dívida é conhecida despesas e auferir lucro;
como fornecedores (ou duplicatas a pagar). II. Receita não operacional -
Como exemplo de outras obrigações temos: corresponde aos eventos econômicos
salários a pagar, impostos a pagar, aditivos ao patrimônio líquido, não
financiamento, encargos sociais a pagar etc. associados com a atividade ou
atividades principais da empresa,
4.2.3. Patrimônio Líquido independentemente da sua
freqüência. O conceito de receita não
O Patrimônio Líquido corresponde à parcela operacional é de elemento líquido, ou
do patrimônio que pertence ao proprietário seja, ela é considerada pelo líquido
do negócio. Os seus elementos são dos correspondentes custos. Como
constituídos pelo Capital, representados pela casos comuns desse tipo de receita
soma de investimentos realizados pelos temos os ganhos de capital,
sócios; pelas Reservas e pelos lucros não correspondentes a transações com
distribuídos. Representa, na equação imobilizados ou com investimentos
patrimonial, a diferença entre Ativo e de natureza permanente, desde que
Passivo. Logo, as fontes do Patrimônio

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não relacionadas com a atividade Em outras palavras, são gastos necessários
principal da empresa; para vender produtos, administrar a empresa
III. Ganho - corresponde ao evento e financiar as operações. Estes gastos
econômico, aditivo ao patrimônio contribuem para a manutenção da atividade
liquido não associado com atividades operacional da empresa. As Despesas
relacionadas com a cessão ou dividem-se em:
empréstimo ou aluguel de bens ou
direitos; I. Despesas com Vendas: todos aqueles
IV. Receita extraordinária - é o evento gastos que estão relacionados às
econômico, aditivo ao patrimônio vendas. Comissões sobre venda,
líquido, que não resulta das propaganda e publicidade, marketing,
operações típicas da empresa no hotéis, aluguéis de veículos, provisão
período contábil, sendo, para devedores duvidosos;
conseqüentemente, de natureza II. Despesas Administrativas: os gastos
inusitada e apresentando alto grau de necessários para se administrar a
anormalidade. O conceito de receita empresa. Folha de pagamento do
extraordinária também é de elemento pessoal administrativo, aluguéis de
liquido, excluindo também a salas, material de expediente,
correspondente parcela de impostos seguros, combustíveis, manutenção
aplicáveis. de veículos, assinatura de jornais,
depreciação;
5.2. Despesas III. Despesas Financeiras: são as
remunerações aos capitais de
Na Contabilidade os conceitos de Gasto, terceiros, tais como juros pagos,
Custo e Despesa não são a mesma coisa. comissões bancárias, correção
Gasto é todo dispêndio financeiro, todo monetária pré-fixada, descontos
sacrifício que uma entidade arca para a concedidos, juros de mora pagos, etc.
aquisição de um bem ou serviço. O conceito As despesas financeiras devem ser
de gasto é bastante amplo. Entre alguns compensadas com as Receitas
exemplos de gastos, podemos citar a Financeiras, isto é, estas receitas
aquisição de máquinas, equipamentos, serão deduzidas daquelas despesas.
veículos, móveis, ferramentas, etc. Um gasto As receitas financeiras são derivadas
pode se transformar num investimento que, de aplicações financeiras, juros de
sucessivamente, se torna um custo e uma mora recebidos, descontos obtidos,
despesa. etc. Se o montante da Receita
Custo é o gasto, ou seja, o sacrifício Financeira for maior que a Despesa
financeiro que a entidade arca no momento Financeira, a Receita Financeira será
da utilização dos fatores de produção para a deduzida das Despesas Operacionais.
realização de um bem ou serviço. Os custos
podem ser entendidos conforme o segmento 5.3. Resultado
da entidade. No comércio, a aquisição de
mercadorias é o custo, já na indústria, ele é O conceito de resultado é bem simples:
entendido como a aquisição de matérias- representa a diferença entre as despesas e
primas, insumos e mão-de-obra na produção receitas de um período determinado.
de um bem.
Despesas, de acordo com a teoria da Resultado = Receitas - Despesas
contabilidade, são gastos necessários para a
empresa e que têm função de gerar receita.

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Existem dois tipos de resultados entre patrimônio (Variação Patrimonial
despesas e receitas: Qualitativa). Ou seja, ocorrem somente
trocas entre os elementos do patrimônio, tais
I. Lucro: total de receitas é superior ao como: bens por bens, bens por obrigações,
total de despesas; direitos por bens, etc. Exemplos:
II. Prejuízo: total de despesas é maior
que a soma de receitas. I. Compra de mercadorias a vista (bens
por bens);
5.4. Regime de Competência II. Compra de mercadorias a prazo (bens
por obrigações);
O registro do documento se dá na data do III. Recebimento de uma duplicata
fato gerador (ou seja, na data do documento, (direitos por bens).
não importando quando vou pagar ou
receber). 6.3. Fatos Modificativos
São contabilizados como Receita ou
Despesa, os valores dentro do mês de São os que provocam alterações no valor do
Competência (quando Gerados), na data Patrimônio Líquido ou Situação Líquida
onde ocorreu o fato Gerador, na data da determinando uma variação quantitativa do
realização do serviço, material, da venda, do patrimônio (Variação Patrimonial
desconto, não importando para a Quantitativa). Pode ser: diminutivo
Contabilidade quando será o pagamento ou aumentativo. Exemplos:
recebimento, mas sim quando for realizado o
ato. I. Receitas de aluguel - fato
5.5. Regime de Caixa modificativo aumentativo
II. Receitas de juros - fato modificativo
Diferente do regime de competência o aumentativo
Regime de Caixa, considera o registro dos III. Despesas de salários - fato
documentos quando estes foram pagos, modificativo diminutivo
liquidados, ou recebidos, como se fosse uma IV. Despesas financeiras - fato
conta bancária. modificativo diminutivo

6. ATOS e FATOS 6.4. Fatos Mistos

ADMINISTRATIVOS
São os que combinam fatos permutativos
6.1. Atos Administrativos com fatos modificativos, determinando
variação qualitativa e quantitativa do
Ato realizado pela administração da empresa patrimônio, ou Variação Patrimonial Mista.
que não provoca alteração no Patrimônio. Ou Exemplos:
seja, não precisam ser contabilizados.
I. Venda de mercadorias com lucro -
6.2. Fatos Permutativos ou Fato Misto Aumentativo
Compensativos II. Venda de mercadorias com prejuízo -
Fato Misto Diminutivo
São os que não provocam alterações no valor III. Pagamento de uma duplicata com
do Patrimônio Líquido ou na Situação juros - Fato Misto Diminutivo
Líquida, mas podem modificar a composição IV. Recebimento de uma duplicata com
dos demais elementos patrimoniais, juros - Fato Misto Aumentativo
determinam uma variação específica do

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7. TÉCNICAS CONTÁBEIS contabilidade decompor, comparar e
interpretar os demonstrativos contábeis, com
7.1. Escrituração a finalidade de fornecer informações mais
ágeis para os usuários.
Consiste em efetuar, de forma sistematizada,
os registros das ocorrências que influenciam 8. ESCRITURAÇÃO
a evolução patrimonial. A escrituração,
portanto, é realizada levando em 8.1. Conceito
consideração a ordem cronológica de todos
os acontecimentos. A técnica contábil da A Escrituração é o registro do fato contábil.
escrituração é baseada em documentos Segundo Art. 177 da Lei 6.404/76 “a
comprobatórios, ou seja, todos os escrituração da companhia será mantida em
acontecimentos a serem escriturados devem registros permanentes, com obediência aos
corresponder a um documento legalizado que preceitos da legislação comercial e desta Lei
comprove a sua veracidade. e aos princípios de contabilidade geralmente
aceitos, devendo observar métodos ou
7.2. Demonstrações contábeis critérios contábeis uniformes no tempo e
registrar as mutações patrimoniais segundo
Consiste em apresentar todos os registros o regime de competência”.
efetuados em uma forma condensada, que
apresente os resultados atingidos pela 8.2. Métodos
empresa em um determinado período. Os
fatos registrados devem constar em 8.2.1. Método das Partidas Simples
demonstrações expositivas, que, segundo a
Lei nº 6.404/76, são denominadas É um método unilateral que registra apenas a
demonstrações financeiras. causa ou efeito do fenômeno patrimonial.

7.3. Auditoria *Somente para registro de direitos e

Técnica que busca ratificar a exatidão dos
registros já efetuados e apresentados nas
demonstrações contábeis. Consiste em um
exame pormenorizado de todos os dados
escriturados pela contabilidade, verificando
se todos foram efetuados seguindo os
princípios fundamentais da contabilidade.
Essa técnica pode ser aplicada de duas
formas distintas: auditoria interna e auditoria
externa.
7.4. Análise
obrigações.
8.2.2. Método das Partidas Dobradas
Método universalmente utilizado pela
contabilidade usa como princípio
fundamental de que “para cada débito
corresponde um crédito de igual valor”, ou
“para cada aplicação de recursos, há uma
origem de igual valor”. Portanto, não há
débito sem crédito correspondente, de forma
que a soma dos débitos será sempre igual à
soma dos créditos.

Levando em consideração que as

demonstrações contábeis representam dados
sistematizados, que apresentam de forma
sintética os resultados da empresa, nem
sempre os usuários têm condições de
interpretá-los. Assim, cabe à própria
8.3. Lançamento Contábil
Lançamento é o meio pelo qual se processa a
escrituração contábil. É a forma de se efetuar

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o lançamento contábil no Livro Diário. Seus  Principais – Utilizados no dia-a-dia
elementos essenciais são: da entidade. Livros Diário e Razão.
 Auxiliares – De utilização específica
I. Local e data de ocorrência do fato; e que sirvam de suporte à
II. Conta a ser debitada (aplicação dos escrituração contábil. Exemplos:
recursos); Livro Caixa, Contas-Correntes, etc.
III. Conta a ser creditada (origem dos
recursos); II. QUANTO À NATUREZA
IV. Histórico;
V. Valor.  Cronológicos – registros em ordem
cronológica (dia-mês-ano)
Exemplo:  Sistemáticos – registros de eventos de
Santo Ângelo, 15 de Abril de 2004. mesma natureza
D – 111.1 – Caixa
C – 111.2 – Bancos c/ Disposição III. QUANTO À FINALIDADE:
Hist. – Cheque nº 111.111 do Banco do
Brasil – 20.000,00  Obrigatórios
 Facultativos
Fórmulas de Lançamento Contábil:
I. Primeira Fórmula – Uma conta de 8.4.1. Livro Diário
débito e uma de crédito;
II. Segunda Fórmula – Uma conta de O Livro Diário registra todos os fatos que
débito e mais de uma de crédito; afetam o patrimônio, em ordem cronológica
III. Terceira Fórmula – Mais de uma de dia, mês e ano, podendo contar com livros
conta de débito e somente uma de auxiliares para registrar operações
crédito; específicas ou a movimentação de
IV. Quarta Fórmula – Mais de uma conta determinadas contas. É um livro obrigatório
de débito e mais de uma conta de pela legislação comercial (Código Civil). E
crédito. por conta disso está sujeito às formalidades
legais extrínsecas e intrínsecas*.
* RAZONETE: Nada mais é que um Razão *Formalidades extrínsecas (ou externas): o
simplificado. Denominado de Conta “T”, livro Diário deve ser encadernado com folhas
corresponde a uma forma didática de ensinar numeradas em seqüência, tipograficamente.
a variação das contas RAZÃO. Deve conter, ainda, os termos de abertura e
de encerramento e ser submetido à
Nome da Conta autenticação do órgão competente do
Débitos Créditos Registro do Comércio. Formalidades
(D) (C) intrínsecas (ou internas): a escrituração do
Diário deve ser completa, em idioma e
Devedor Credor
moedas nacionais, em forma mercantil, com
Saldo individuação e clareza, por ordem
8.4. Livros cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos
em branco nem entrelinhas, borraduras,
Os livros contábeis podem ser divididos da rasuras, emendas e transportes para as
seguinte forma: margens.
O livro Diário tradicional pode ser
I. QUANTO À UTILIDADE substituído por fichas (contínuas, em forma
de sanfona, soltas ou avulsas). Porém, a
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adoção desse sistema não exclui a empresa SIMPLES também estão obrigadas a
de obediência aos requisitos intrínsecos, escriturar este Livro.
previstos na lei fiscal e comercial para o livro
Diário. As empresas que utilizam fichas são 8.4.6. Livro de Entrada de
obrigadas a adotar o livro próprio para a Mercadorias
inscrição das demonstrações financeiras.
Os Termos de Abertura e de Encerramento Destina-se ao registro, em ordem
devem ser transcritos na primeira e na última cronológica, das mercadorias adquiridas e
página do livro Diário, respectivamente. recebidas pelas empresas. Nele também são
registradas as entradas de bens de qualquer
8.4.2. Livro Razão espécie, inclusive os que se destinam ao uso
ou consumo.
O Razão é um livro de grande utilidade para
contabilidade porque registra o movimento 8.4.7. Livro de Saída de Mercadorias
de todas as contas.
Na Contabilidade moderna, o Razão é Neste livro registram-se, em ordem
escriturado em fichas. Essa escrituração cronológica, as vendas de mercadorias ou de
deverá ser individualizada, obedecendo à produtos, bem como toda e qualquer saída,
ordem cronológica das operações. inclusive de bens móveis da empresa.
A escrituração do livro Razão passou a ser
obrigatória a partir de 1991 (para empresas 8.4.8. Livro de Registro de Prestação
tributadas pelo Lucro Real). A não de Serviços
manutenção do livro razão, nas condições
determinadas, implicará o arbitramento do Esse livro é obrigatório perante o fisco
lucro da pessoa jurídica (Lei 8.218/91, art. municipal, podendo ser utilizado como
14, parágrafo único, e Lei 8.383/91, art. 62). auxiliar do Diário, pois nele registram-se
todas as operações de serviços,
individualizando as respectivas Notas Fiscais
8.4.3. Livro Contas-Correntes em ordem cronológica.
*Escrituração Contábil Digital (ECD) –
O Contas - Correntes é o livro auxiliar do Instituída pela Instrução Normativa RFB nº
Razão. Serve para controlar as contas que 787/2007, deverá ser transmitida, pelas
representam Direitos e Obrigações para a pessoas jurídicas a ela obrigadas, ao Sistema
empresa. Público de Escrituração Digital (Sped),
instituído pelo Decreto nº 6.022/2007, e será
8.4.4. Livro Caixa considerada válida após a confirmação de
recebimento do arquivo que a contém e,
O livro Caixa também é auxiliar. Nele são quando for o caso, após a autenticação pelos
registrados todos os fatos administrativos órgãos de registro. Art. 2º A ECD
que envolvam entradas e saídas de dinheiro. compreenderá a versão digital dos seguintes
livros: I - livro Diário e seus auxiliares, se
8.4.5. Livro de Inventário houver; II - livro Razão e seus auxiliares, se
houver; III - livro Balancetes Diários,
Têm a finalidade de registrar os bens de Balanços e fichas de lançamento
consumo, as mercadorias, as matérias - comprobatórias dos assentamentos neles
primas e outros materiais que se achem transcritos.
estocados nas datas em que forem levantados
os balanços. As empresas optantes pelo 9. CONTAS

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II. Contas de Resultado: demonstram as
É a representação gráfica que identifica os variações quantitativas do
elementos patrimoniais, também chamada de patrimônio, dividindo-se em Contas
rubrica contábil. de Despesas e Contas de Receitas.
Aparecem durante o exercício
9.1. Teoria das Contas social*, encerrando-se no final do
mesmo. Não fazem parte do Balanço
9.1.1. Teoria Personalista Patrimonial, mas permitem apurar o
resultado do exercício.
Para esta escola as contas representam
pessoas que se relacionam com a entidade *Exercício social ou exercício contábil
em termos de débito e crédito, classificando- compreende períodos de igual duração em
as em: que a empresa opera; geralmente tem
duração de um ano. No final desses períodos,
I. Contas dos agentes consignatários: as empresas apuram os seus resultados e
que representam os bens; elaboram as demonstrações contábeis.
II. Contas dos agentes correspondentes:
representam os direitos e as
obrigações;
III. Contas do proprietário: que
representam o Patrimônio Líquido, as
receitas e as despesas.

9.1.2. Teoria Materialista

9.2. Débito e Crédito
Por essa teoria, também conhecida como
“teoria econômica”, as contas representam Na terminologia contábil, essas palavras
valores materiais; são representadas como: (DÉBITO E CRÉDITO) possuem vários
significados, os quais raramente
I. Contas Integrais: são as correspondem aos da linguagem comum.
representativas dos bens, dos direitos Débito na linguagem comum significa
e das obrigações da entidade; dívida, situação negativa, estar em débito ou
II. Contas Diferenciais: são as devendo a alguém etc. Já para a
representativas do Patrimônio Contabilidade Débito é o lado do Ativo,
Líquido, das receitas e das despesas porque as contas que o compõem são da
da entidade. natureza devedora. Na representação gráfica
em forma de T, que usamos para representar
9.1.3. Teoria Patrimonialista as contas que compõem o Patrimônio
(Balanço Patrimonial) e as Contas de
É a teoria usualmente adotada no Brasil. Resultado, o lado esquerdo é o lado do
Considera o patrimônio como objeto da Débito, com exceção das Contas
contabilidade. Classifica as contas como: Retificadoras*.
O Crédito na linguagem comum significa ter
I. Contas Patrimoniais: representam os crédito com alguém, em uma loja, situação
Bens, os Direitos, as Obrigações e o positiva ou poder comprar a prazo etc. Mas
Patrimônio Líquido. Dividem-se em para a Contabilidade o Crédito é o lado do
Ativas e Passivas e são elas que Passivo, isso porque as contas que o
representam o Patrimônio; compõem são de natureza credora. No
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gráfico das Contas Patrimoniais e das Contas I.
de Resultado, o lado direito é o lado do
Crédito, exceto para as Contas Retificadoras.
II.
*Também chamadas de redutoras, são contas
que, embora apareçam num determinado
grupo patrimonial (Ativo ou Passivo) têm
saldo contrário em relação às demais contas
desse grupo. Desse modo, uma conta
retificadora do Ativo terá natureza credora, III.
bem como uma conta retificadora do Passivo
terá natureza devedora. As contas
retificadoras reduzem o saldo total do grupo
em que aparecem
DÉBITO - é uma situação de dívida ou de
responsabilidade da conta para com entidade;
CRÉDITO - é uma situação de direito ou de
haver da conta em relação à entidade;
SALDO - é a diferença entre o total dos
débitos e o total dos créditos efetuados numa
conta; O saldo pode ser:
I. Devedor - quando a soma dos débitos
for maior do que a soma dos créditos;
II. Credor - quando a soma dos débitos
for menor do que a soma dos
créditos;
III. Nulo - quando a soma dos débitos for
igual a soma dos créditos.
9.3. Plano de Contas
É o conjunto de contas, previamente
estabelecido, que norteia os trabalhos
contábeis de registro de fatos e atos inerentes
à entidade, além de servir de parâmetro para
a elaboração das demonstrações contábeis.
Cada empresa deverá elaborar seu Plano de
Contas, tendo em vista suas particularidades
e observando:
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Atender às necessidades de
informação da administração da
empresa;
Observar formato compatível com os
princípios de contabilidade e com a
norma legal de elaboração do balanço
patrimonial e das demais de-
monstrações contábeis (Lei 6.404/76,
a chamada "Lei das S/A”);
Adaptar-se tanto quanto possível às
exigências dos agentes externos,
principalmente às da legislação do
Imposto de Renda.
9.4. Balancete de Verificação
O balancete de verificação é um
demonstrativo auxiliar de caráter não
obrigatório, que relaciona os saldos das
contas remanescentes no diário.
Imprescindível para verificar se o método de
partidas dobradas está sendo observado pela
escrituração da empresa. Por este método
cada débito deverá corresponder a um crédito
de mesmo valor, cabendo ao balancete
verificar se a soma dos saldos devedores é
igual a soma dos saldos credores.
Este demonstrativo deve ser levantado
mensalmente segundo a NBCT 2.7,
unicamente para fins operacionais, não tendo
obrigatoriedade fiscal, com suas informações
extraídas dos registros contábeis mais
atualizados. O grau de detalhamento do
balancete de verificação deverá estar
adequado a finalidade do mesmo. Caso o
demonstrativo seja destinado a usuários
externos o documento deverá ser assinado
por contador habilitado pelo conselho
regional de contabilidade (CRC).
Geralmente o balancete é levantado antes do
início de um novo exercício, servindo
também como suporte aos gestores para
visualizar a situação da empresa diante dos
saldos mensurados, sendo um demonstrativo
de fácil entendimento e de grande relevância.
10. DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
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Balanço Patrimonial é constituído pelo
10.1. Conceito Ativo, pelo Passivo e pelo Patrimônio
Líquido.
As demonstrações contábeis são uma O Ativo compreende os bens, os direitos e as
representação monetária estruturada da demais aplicações de recursos controlados
posição patrimonial e financeira em pela entidade, capazes de gerar benefícios
determinada data e das transações realizadas econômicos futuros, originados de eventos
por uma entidade no período findo nessa ocorridos. As contas serão dispostas em
data. O objetivo das demonstrações ordem decrescente de grau de liquidez dos
contábeis de uso geral é fornecer elementos nelas registrados, nos seguintes
informações sobre a posição patrimonial e grupos:
financeira, o resultado e o fluxo financeiro de
uma entidade, que são úteis para uma ampla I. Ativo Circulante - as
variedade de usuários na tomada de decisões. disponibilidades, os direitos
As demonstrações contábeis também realizáveis no curso do exercício
mostram os resultados do gerenciamento, social subseqüente e as aplicações de
pela Administração, dos recursos que lhe são recursos em despesas do exercício
confiados. seguinte;
Para atingir esse objetivo, as demonstrações II. Ativo Não-Circulante
contábeis fornecem informações sobre os
seguintes aspectos de uma entidade: ativos;  Ativo realizável a longo prazo -
passivos; patrimônio líquido; receitas, os direitos realizáveis após o
despesas, ganhos e perdas; e fluxo financeiro término do exercício seguinte,
(fluxos de caixa ou das origens e aplicações assim como os derivados de
de recursos). vendas, adiantamentos ou
Essas informações, juntamente com outras empréstimos a sociedades
constantes das notas explicativas às coligadas ou controladas (artigo
demonstrações contábeis, auxiliam os 243), diretores, acionistas ou
usuários a estimar os resultados futuros e os participantes no lucro da
fluxos financeiros futuros da entidade. companhia, que não constituírem
negócios usuais na exploração do
10.2. Demonstrações Contábeis objeto da companhia;
Obrigatórias  Investimentos - as participações
permanentes em outras
10.2.1. Balanço Patrimonial sociedades e os direitos de
qualquer natureza, não
O Balanço tem por finalidade apresentar a classificáveis no ativo circulante,
posição financeira e patrimonial da empresa e que não se destinem à
em determinada data, representando, manutenção da atividade da
portanto, uma posição estática. companhia ou da empresa;
Conforme art. 178 da Lei n° 6.404/76, “no  Imobilizado - os direitos que
balanço, as contas serão classificadas tenham por objeto bens corpóreos
segundo os elementos do patrimônio que destinados à manutenção das
registrem, e agrupadas de modo a facilitar o atividades da companhia ou da
conhecimento e a analise da situação empresa ou exercidos com essa
financeira da companhia”. finalidade, inclusive os
decorrentes de operações que
transfiram à companhia os
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benefícios, riscos e controle diminuições de valores atribuídos
desses bens; a elementos do ativo e do passivo,
 Intangível - os direitos que em decorrência da sua avaliação a
tenham por objeto bens valor justo, nos casos previstos na
incorpóreos destinados à Lei 6.404/76 ou, em normas
manutenção da companhia ou expedidas pela Comissão de
exercidos com essa finalidade, Valores Mobiliários;
inclusive o fundo de comércio  Reservas de lucros –
adquirido. representam lucros obtidos pela
mesma empresa, retidos com
O Passivo compreende as origens de finalidade especifica;
recursos representados pelas obrigações para  Ações em tesouraria - deverão
com terceiros, resultantes de eventos ser destacadas no balanço como
ocorridos que exigirão ativos para a sua dedução da conta do patrimônio
liquidação. No passivo, as contas serão líquido que registrar a origem dos
classificadas nos seguintes grupos: recursos aplicados na sua
aquisição;
I. Passivo Circulante – obrigações da  Prejuízos acumulados
companhia, quando tiverem
vencimento até o final do exercício A posição dos elementos do Ativo e do
seguinte; Passivo especificados e representados pelos
II. Passivo Não-Circulante - obrigações valores monetários dá origem à chamada
da companhia, quando tiverem Equação Fundamental do Patrimônio,
vencimento após o final do exercício representada:
seguinte e receita de exercícios
ATIVO = PASSIVO + PATRIMONIO LIQUIDO
futuros, diminuídas dos custos e
despesas a elas correspondentes;
III. Patrimônio Liquido Situação Líquida é a diferença entre Ativo e
Passivo. É também igual ao Patrimônio
 Capital Social – representa Líquido.
valores recebidos pela empresa,
ou gerados por ela, e que estão ATIVO - PASSIVO = PATRIMONIO LIQUIDO
formalmente incorporados ao
Capital;
 Reservas de Capital - são Esta equação é também chamada de Situação
constituídas com valores Estática, por que mostra a posição do
recebidos pela empresa e que não patrimônio num determinado momento, de
transitam pelo resultado, por não forma estática, através do Balanço
se referirem à entrega de bens ou Patrimonial.
serviços pela empresa; Quando a equação dos elementos
 Ajustes de avaliação componentes envolve todos os elementos da
patrimonial - Serão classificadas relação contábil é chamada de Situação
como ajustes de avaliação Dinâmica e que pode ser demonstrada da
patrimonial, enquanto não seguinte forma:
computadas no resultado do ATIVO+ DESPESAS + CUSTOS = PASSIVO +
exercício em obediência ao PATRIMONIO LIQUIDO + RECEITAS
regime de competência, as
contrapartidas de aumentos ou
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10.2.2. Demonstração do Resultado do (+) Receitas não Operacionais
Exercício (DRE) (-) Despesas não Operacionais
(+) Saldo da Correção Monetária
Trata-se de uma demonstração dos aumentos (=) Resultado do Exercício antes do Imposto
e reduções causados no Patrimônio Líquido de Renda
pelas operações da empresa. As receitas
representam normalmente aumento do Ativo, (-) Provisão para o Imposto de Renda
através do ingresso de novos elementos, (-) Participações de Debêntures
como duplicatas a receber ou dinheiro (-) Participação dos Empregados
proveniente das transações. Aumentando o (-) Participação dos Administradores e Partes
Ativo, aumenta o Patrimônio Líquido. As Beneficiárias
despesas representam redução do Patrimônio (-) Contribuições p/ Instituições, Fundo de
Líquido, através da redução do Ativo ou Assist. ou Previdência de Empregados
aumento do Passivo Exigível. (=) Lucro ou Prejuízo Liquido do Exercício
Enfim, todas as receitas e despesas se acham (=) Lucro ou Prejuízo por Ação
compreendidas na Demonstração do
Resultado, segundo uma forma de
apresentação que as ordena de acordo com a 10.2.3. Demonstração dos Lucros ou
sua natureza; fornecendo informações Prejuízos Acumulados (DLPA)
significativas sobre a empresa.
A Demonstração do Resultado é, pois, o A DLPA evidencia as alterações ocorridas no
resumo do movimento de certas entradas e saldo da conta de lucros ou prejuízos
saídas no balanço, entre duas datas. Ela acumulados, no Patrimônio Líquido.
retrata apenas o fluxo econômico e não o De acordo com o artigo 186, § 2º da Lei nº.
fluxo de dinheiro. Para essa demonstração 6.404/76, a companhia poderá, à sua opção,
não importa se uma receita ou despesa tem incluir a demonstração de lucros ou
reflexos em dinheiro, basta apenas que afete prejuízos acumulados nas demonstrações
o Patrimônio Líquido. das mutações do patrimônio líquido.
Exemplo de DRE: "A demonstração de lucros ou prejuízos
acumulados deverá indicar o montante do
Receita Bruta de Vendas e Serviços dividendo por ação do capital social e poderá
ser incluída na demonstração das mutações
(-) Devoluções do patrimônio líquido, se elaborada e
(-) Abatimentos publicada pela companhia."
(-) Impostos A DLPA é obrigatória para as sociedades
(=) Receita Liquida das Vendas e Serviços limitadas e outros tipos de empresas,
(-) Custo das Mercadorias e Serviços conforme a legislação do Imposto de Renda
Vendidos (art. 274 do RIR/99). Deverá discriminar:
(=) Lucro Bruto
I. O saldo do início do período e os
(-) Despesas com Vendas ajustes de exercícios anteriores -
(-) Despesas Financeiras (deduzidas das Como ajustes de exercícios serão
Receitas Financeiras) considerados apenas os
(-) Despesas Gerais e Administrativas decorrentes de efeitos da
(-) Outras Despesas Operacionais mudança de critério contábil, ou
(+) Outras Receitas Operacionais da retificação de erro imputável a
(=) Lucro ou Prejuízo Operacional determinado exercício anterior, e

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que não possam ser atribuídos a relatório de fluxo de caixa deve ser
fatos subseqüentes;
II. As reversões de reservas e o lucro
líquido do exercício - I. Atividades Operacionais - são
Correspondem às alterações
ocorridas nas contas que
registram as reservas, mediante a
reversão de valores para a conta
Lucros Acumulados, em virtude
daqueles valores não serem mais
utilizados; Já o Lucro Líquido do
Exercício é o resultado líquido do
ano apurado na Demonstração do
Resultado do Exercício, cujo
valor é transferido para a conta de
Lucros Acumulados.
III. As transferências para reservas,
os dividendos, a parcela dos III.
lucros incorporada ao capital e o
saldo ao fim do período - São as
apropriações do lucro feitas para
a constituição das reservas
patrimoniais, tais como: reserva
legal, reserva estatutária, reserva
de lucros a realizar, reserva para
contingências.
10.2.4. Demonstrações dos Fluxos de
Caixa (DFC) (NBC TG 03)
A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC),
por força da Lei 11.638/2007, passou a ser
um relatório obrigatório pela contabilidade
para todas as sociedades de capital aberto ou
com patrimônio líquido superior a R$
2.000.000,00 (dois milhões de reais).
Esta demonstração indica a origem de todo o
dinheiro que entrou no caixa em determinado
período e, ainda, o Resultado do Fluxo
Financeiro. Assim como a Demonstração de
Resultados de Exercícios, a DFC é uma
demonstração dinâmica e também está
contida no balanço patrimonial.
Seguindo as tendências internacionais, o
fluxo de caixa pode ser incorporado às
demonstrações contábeis tradicionalmente
publicadas pelas empresas. Basicamente, o
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segmentado em três grandes áreas:
explicadas pelas receitas e gastos
decorrentes da industrialização,
comercialização ou prestação de
serviços da empresa. Estas atividades
têm ligação com o capital circulante
líquido da empresa;
II. Atividades de Investimento - são os
gastos efetuados no Realizável a
Longo Prazo, em Investimentos, no
Imobilizado ou no Intangível, bem
como as entradas por venda dos
ativos registrados nos referidos
subgrupos de contas;
Atividades de Financiamento - são os
recursos obtidos do Passivo Não
Circulante e do Patrimônio Líquido.
Devem ser incluídos aqui os
empréstimos e financiamentos de
curto prazo. As saídas correspondem
à amortização destas dívidas e os
valores pagos aos acionistas a título
de dividendos, distribuição de lucros.
10.2.5. Demonstração do Valor
Adicionado (DVA) (NBC TG
09).
* Essa demonstração é exigida
exclusivamente para Companhias Abertas.
A Demonstração do Valor Adicionado tem a
função de identificar e divulgar o valor da
riqueza gerada por uma entidade e como essa
riqueza foi distribuída entre os diversos
setores que contribuíram, direta ou
indiretamente, para a sua geração.
A DVA é destinada a evidenciar, de forma
concisa, os dados e as informações do valor
da riqueza gerada pela entidade em
determinado período e a sua distribuição. As
informações devem ser extraídas da
contabilidade e os valores informados devem
ter como base o princípio contábil da
competência.
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O valor adicionado (ou valor agregado) contas, os métodos de depreciação e critérios
constitui-se das receitas obtidas pela empresa de avaliação dos elementos patrimoniais.
em razão de suas atividades deduzidas dos As notas devem conter no mínimo a
custos dos bens e serviços adquiridos de descrição dos critérios de avaliação dos
terceiros para a geração dessas receitas. É, elementos patrimoniais e das práticas
portanto, o quanto a entidade contribuiu para contábeis adotadas, dos ajustes dos
a formação do Produto Interno Bruto – PIB exercícios anteriores, reavaliações, ônus
do país. O valor adicionado demonstra a sobre ativos, detalhamento das dívidas de
contribuição da empresa para a geração de longo prazo, do capital e dos investimentos
riqueza da economia, resultado do esforço relevantes em outras empresas etc.
conjugado de todos os seus fatores de
produção. 10.3.2. Relatório dos Auditores
A DVA evidencia os aspectos econômico e
social do valor adicionado. Sob a ótica O “Relatório dos Auditores Independentes” é
econômica, expressa o desempenho da o documento mediante o qual o auditor
entidade na geração da riqueza e a sua expressa sua opinião, de forma clara e
eficiência na utilização dos fatores de objetiva, sobre as demonstrações contábeis
produção, comparando os valores de saída nele indicadas. Como o auditor assume,
com os valores de entrada. Sob o ponto de através do relatório, responsabilidade
vista social, demonstra a forma de técnico-profissional definida, é indispensável
distribuição da riqueza gerada: a participação que tal documento obedeça às características
dos empregados, do governo, dos agentes intrínsecas e extrínsecas, estabelecidas nas
financiadores e dos acionistas, além da presentes normas.
parcela retida pela empresa. Trata-se, desse Deve identificar as Demonstrações Contábeis
modo, de uma importante fonte de sobre as quais o auditor está expressando sua
informações, à medida que apresenta opinião, indicando, o nome da entidade, as
elementos que permitem a análise do datas e os períodos a que correspondem. Tem
desempenho econômico da empresa, que ser datado e assinado pelo contador
evidenciando a geração de riqueza, bem responsável pelos trabalhos, e conter seu
como dos efeitos sociais oriundos da número de registro no CRC. A data do
distribuição dessa riqueza. relatório deverá corresponder ao dia do
encerramento dos trabalhos de auditoria na
10.3. Complementação as entidade.
Demonstrações Contábeis O relatório deve expressar, clara e
objetivamente, se as demonstrações
10.3.1. Notas Explicativas contábeis auditadas, em todos os aspectos
relevantes, na opinião do auditor, estão
As demonstrações contábeis devem ser adequadamente representadas ou não.
complementadas por notas explicativas,
quadros analíticos e outras demonstrações 11. ANÁLISE DAS
contábeis necessárias para uma plena DEMONSTRAÇÕES
avaliação da situação e da evolução CONTÁBEIS
patrimonial de uma empresa. Tem por
objetivo complementar as demonstrações A análise das demonstrações contábeis,
contábeis mostrando os critérios contábeis amplamente aceita no meio acadêmico e
utilizados pelas organizações, inclusive a empresarial, é dividida em duas categorias
composição do saldo de determinadas distintas:

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I. Análise Financeira - possibilita a importante para avaliar a estrutura de
interpretação da saúde financeira da composição de itens e sua evolução no
empresa, seu grau de liquidez e tempo.
capacidade se solvência. 11.3. Análise por Quociente
II. Análise Econômica - é a
interpretação das variações do 11.3.1. Índices de Liquidez
patrimônio e da riqueza gerada por
sua movimentação. Esses índices servem para avaliar a
capacidade financeira da empresa, para
Ambas são elaboradas e avaliadas sob vários satisfazer compromissos de pagamentos com
pontos de vistas distintos, conforme a terceiros. Ou seja, quanto maior, melhor.
necessidade e amplitude de cada usuário.
I. Índice de Liquidez Absoluta ou
11.1. Análise Vertical ou de Instantânea - Indica o quanto a
Estrutural empresa dispõe, imediatamente, para
honrar suas dívidas de curto prazo.
A análise vertical também é conhecida por = Disponibilidades / Passivo
análise de estrutura. Sua técnica é bastante Circulante
simples, pois consiste em dividir todos os II. Índice de Liquidez Corrente ou
elementos do ativo pelo valor do total desse Comum - Identifica o quanto a
mesmo ativo e todos os valores do passivo empresa dispõe de recursos no curto
pelo total desse passivo, obtendo-se assim, o prazo, para honrar suas dívidas,
percentual que cada elemento representa do também, de curto prazo.
todo. = Ativo Circulante / Passivo
Na demonstração de resultados, o elemento Circulante
que será o divisor dos demais itens é a III. Índice de Liquidez Seca ou Teste
receita líquida, e os percentuais vão indicar o Ácido – Indica quanto a empresa
quanto cada elemento do resultado dispõe em bens e direitos de curto
representa em relação a essa receita líquida. prazo, menos estoques, para pagar
Este tipo de análise é importante para avaliar suas dívidas a curto prazo.
a estrutura de composição de itens e sua = (Ativo Circulante - Estoques) /
evolução no tempo. Passivo Circulante
O exemplo da análise vertical, ela possui * Se o quociente for igual a 1, indica que os
uma sistemática de cálculo bastante simples, estoques da empresa estão totalmente livres
uma vez que consiste em fixar um período de dividas com terceiros, ou seja, se a
contábil como 100% e dividir os itens empresa negociasse o Ativo Circulante (sem
patrimoniais e de resultado dos demais os estoques), pagaria as dívidas de curto
períodos por esse período-base. prazo e restaria todo o estoque livre de
dívidas, para que a empresa pudesse
11.2. Análise Horizontal ou de trabalhar.
Evolução IV. Índice de Liquidez Geral ou Total –
Este índice faz um comparativo do
A finalidade principal da análise horizontal é que a empresa dispõe no curto e
apontar a variação de itens das longo prazos, contra suas dívidas,
Demonstrações Contábeis através de igualmente de curto e longo prazos.
períodos, a fim de caracterizar tendências. = (Ativo Circulante + Realizável a
Trata-se de discernir o ritmo de crescimento Longo Prazo) / (Passivo Circulante +
dos vários itens. Este tipo de análise é Exigível a longo Prazo)

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Destarte, de um bom sistema de apuração de
11.3.2. Índice de Endividamento resultados das operações com mercadorias,
bem como dos controles físicos paralelos
Endividamento Total - determina a mantidos, depende, em grande parte, o
proporção de ativos totais fornecida pelos sucesso operacional da empresa. O resultado
credores da empresa. Quanto maior for este com mercadorias – RCM (Lucro Bruto) é o
índice, maior será o montante de dinheiro de fator mais importante para o resultado
terceiros que está sendo empregado para líquido (Lucro Líquido) das empresas.
gerar lucros.
= (Passivo Circulante + Exigível a Longo 12.1. Compra
Prazo) / Ativo total
Servindo de intermediarias nas trocas, as
11.3.3. Índices de Rentabilidade empresa comerciais compram as mercadorias
para depois revende-las. As empresas que
Estes índices servem para medir a fornecem essas mercadorias são conhecidas
capacidade econômica da empresa, isto é, como empresas fornecedoras (fornecedores).
evidenciam o grau de êxito econômico A compra pode ser à vista, quando o
obtido pelo capital investido na empresa. pagamento é feito no ato; ou a prazo, neste
caso cria-se a obrigação para pagamento
I. Rentabilidade do Capital Próprio - futuro.
Este índice quer mostrar o quanto
representa o lucro líquido obtido 12.2. Venda
através das operações que a empresa
realizou no exercício, em comparação As vendas de mercadorias constituem a
ao investimento feito na empresa. principal fonte de receita das empresas
= Lucro Líquido / Patrimônio comerciais. As pessoas que compram as
Líquido mercadorias são conhecidas como clientes.
II. Rentabilidade do Ativo Total - faz As vendas podem ser efetuadas à vista, onde
um comparativo do resultado obtido a empresa recebe no ato da venda o valor das
pela empresa, o lucro, através de suas mercadorias; ou a prazo, quando a empresa
operações, com os ativos que estão passa a ter o direito de receber, futuramente,
disponíveis à administração para o valor da mercadoria.
conseguir tal êxito.
= Lucro Líquido / Ativo Total 12.3. Frete

12. OPERAÇÕES COM Na Contabilidade há dois tipos de Frete,

MERCADORIAS
As mercadorias são os produtos adquiridos
por uma empresa comercial, mediante
pagamento a vista ou a prazo, como o
objetivo de auferir lucro com a venda. As
mercadorias podem ser conceituadas como
qualquer objeto destinado ao comércio.
As operações com mercadorias representam
a principal atividade de uma empresa
comercial, pois ela sobrevive e gera lucro
com a compra e a venda de mercadorias.
são eles:
I. CIF (Cost Insurance Freight) –
Custo, seguro e frete – Nas
operações mercantis de compra
e venda, a Cláusula CIF inclui
no preço da mercadoria vendida,
as despesas com seguro e frete
até o local de destino. A
Cláusula CIF estabelece o
princípio de que cabe ao
vendedor a obrigação de
entregar a mercadoria ao

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comprador, no local em que este
tem seu estabelecimento, ou
local que indicar, ou no porto de
destino, correndo por conta do
vendedor as despesas com frete
e seguro.
II. FOB (Free On Board) -
significa “Posto a Bordo”. Nas
operações mercantis de compra
e venda, a Cláusula FOB atribui
ao vendedor o encargo de
entregar a mercadoria a bordo,
pelo preço estabelecido, ficando
as despesas decorrentes do
transporte (frete e seguro) por
conta do comprador, bem como
os riscos, até o porto de destino.
Destaca-se que a Obtidos é uma redutora do Custo das
responsabilidade do vendedor
cessa no momento em que
coloca a mercadoria a bordo do
navio, no porto de embarque.
12.4. Descontos
I. Descontos Comerciais – ocorrem no
momento da compra (obtidos) ou da III. A conta Descontos Obtidos é conta
venda (concedidos) e são destacados
na própria Nota Fiscal. São também
denominados Descontos IV. A conta Descontos Concedidos é
Incondicionais. A intitulação mais
adequada para seus registros é
Descontos Incondicionais Obtidos
(quando a empresa ganha do
fornecedor) ou Descontos
Incondicionais Concedidos (quando a
empresa concede ao cliente).
II. Descontos Financeiros – ocorre no
momento da liquidação de uma
dívida ou do recebimento de um
direito, fato posterior ao da compra
ou da venda. A intitulação mais
adequada para esses descontos é
Descontos Obtidos (quando a
empresa ganha do fornecedor no
momento da liquidação de uma
obrigação) ou Descontos Concedidos
(quando a empresa oferece ao cliente
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no momento da quitação de um
direito).
A palavra “incondicional” é utilizada para
indicar que não foi imposta ao cliente
nenhuma condição para que tivesse direito ao
referido desconto, que é um ato de
espontânea vontade do fornecedor. O
desconto financeiro, obtido ou concedido no
momento da quitação de uma duplicata, só
ocorre mediante condição imposta ao
devedor; normalmente, quitação antes do
vencimento.
Observações:
I. A conta Descontos Incondicionais
Mercadorias Adquiridas, integrando a
fórmula do CMV (Custo das
Mercadorias Vendidas).
II. A conta Descontos Incondicionais
Concedidos é redutora da Receita
Bruta de Vendas e integra a fórmula
do RCM (Resultado da Conta
Mercadorias).
de Receita Operacional, do grupo das
Receitas Financeiras.
conta de Despesa Operacional e
integra o grupo das Despesas
Financeiras.
12.5. Devoluções
I. Devolução de Compras - Representa
uma saída de mercadorias e, nesse
caso, haverá o débito (dívida do
imposto correspondente).
II. Devolução de Venda - Representa
uma entrada de mercadorias e, nesse
caso, haverá crédito (direito de
recuperar) do imposto
correspondente.
12.5. Impostos
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12.5.1. ICMS (constante da Nota Fiscal de Venda),
a empresa poderá compensar, desse
Imposto sobre Operações Relativas à total, o valor do ICMS que pagou ao
Circulação de Mercadorias e sobre fornecedor (constante da Nota Fiscal
Prestações de Serviços de Transporte de Compra), por ocasião da compra
Interestadual e Intermunicipal e de da mercadoria que está sendo
Comunicação, de competência estadual. É vendida.
considerado imposto por dentro, o que
significa dizer que seu valor está incluso no Para exemplificar:
valor das mercadorias. Não cumulativo, isto
é, o valor incidente em uma operação Vamos supor que a empresa tenha adquirido
(compra) será compensado do valor um determinado lote de mercadorias de um
incidente em uma operação subseqüente fornecedor, pagando R$ 100, com ICMS
(venda). Sua alíquota poderá variar em incluso no valor de R$ 17. Seu fornecedor,
função do tipo da mercadoria, do destino ou ao receber os R$ 100, deverá repassar R$ 17
origem, etc. ao Governo do Estado. Dessa forma, você
Nem todas as mercadorias ou operações pagou ao fornecedor R$ 83 pelo lote de
estão sujeitas ao ICMS: há casos de isenção mercadorias e R$ 17 de imposto.
e de não-incidência previstos na legislação Suponhamos, agora, que você tenha vendido
específica (Regulamento do ICMS de cada o mesmo lote de mercadorias a um cliente
Estado brasileiro). por R$ 200, com ICMS incluso no valor de
R$ 34. Dos R$ 200 que você recebeu
I. ICMS sobre Compras - representa (Receita Bruta de Vendas), R$ 166
direito da empresa. Na linguagem correspondem à Receita Líquida de Vendas e
contábil, esse direito representa R$ 34, ao ICMS que você deveria recolher
débito na conta ICMS a Recuperar; ao Governo do Estado. Deveria recolher,
na linguagem fiscal, crédito da pois, sendo o ICMS um imposto não
empresa junto ao Governo do Estado; cumulativo, você poderá compensar (abater),
II. ICMS sobre Vendas - corresponde à desses R$ 34 devidos em função da venda do
obrigação da empresa. Na linguagem lote de mercadorias, os R$ 17 que pagou
contábil, essa obrigação representa pelo mesmo lote quando o comprou de seu
crédito na conta ICMS a Recuperar fornecedor. Assim, você recolherá ao
ou na conta ICMS a Recolher; na governo apenas R$ 17, ou seja, R$ 34 – R$
linguagem fiscal, débito da empresa 17.
para com o Governo do Estado;
III. ICMS a Recolher ou a Compensar - Diante do exposto, podemos concluir:
Quando a empresa compra
mercadorias, paga ao fornecedor,  O valor do ICMS que é pago ao
juntamente com o custo dessas fornecedor por ocasião da compra
mercadorias, uma parcela representa direito para empresa junto
correspondente ao ICMS; quando a ao Governo do Estado;
empresa vende mercadorias, recebe  O valor do ICMS recebido do cliente
do cliente, juntamente com o valor da por ocasião da venda representa
venda, uma parcela correspondente obrigação da empresa junto ao
ao ICMS, que terá de ser repassada Governo do Estado.
ao Governo do Estado. Antes de
repassar ao Governo do Estado a
parcela do ICMS recebida do cliente

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* Cuidado: débito e crédito na linguagem Segundo a legislação pertinente ao PIS,
contábil são exatamente o oposto de débito e considera-se como faturamento a receita
crédito na linguagem fiscal. bruta proveniente da venda de bens nas
operações de conta própria, do preço dos
12.5.2. IPI serviços prestados e do resultado auferido
nas operações de conta alheia diminuída das
O Imposto sobre Produtos Industrializados vendas de bens ou serviços cancelados, dos
(IPI) é um imposto de competência federal, descontos incondicionais concedidos, e do
exigido principalmente nas empresas IPI e ICMS retidos pelo vendedor dos bens
industriais. É considerado imposto por fora, ou prestador dos serviços na condição de
pois seu cálculo é feito sobre o valor dos substituto tributário. Entretanto, não podem
produtos a ele adicionado. ser excluídos da receita bruta, o ICMS e o
É calculado mediante aplicação de uma ISS incidentes sobre as vendas ou sobre os
alíquota – que varia de acordo com o produto serviços prestados.
– sobre o valor dos mesmos. Essa contribuição, calculada sobe o
É considerado imposto não-cumulativo, pois faturamento do mês, deve ser recolhida aos
o valor do imposto pago na compra de cofres públicos sempre nos primeiros dias do
matérias-primas ou de outros materiais mês seguinte.
aplicados na produção é compensado do 12.5.5. COFINS
imposto a pagar das operações subseqüentes.
A Contribuição Social sobre o Faturamento
12.5.3. ISS — COFINS — é também uma contribuição
que as empresas comerciais devem efetuar
O Imposto sobre Serviço de Qualquer mensalmente ao Governo Federal, com base
Natureza (ISS) é de competência municipal, no faturamento, e destina-se ao
cobrado sobre o valor dos serviços prestados financiamento da seguridade social.
pela empresa. Atualmente, a alíquota é de 3% (regime
É próprio de empresas de prestação de cumulativo), calculada sobre o valor da
serviços, entretanto, algumas empresas receita bruta das vendas de mercadorias, de
comerciais também podem prestar algum mercadorias e serviços e de serviços de
tipo de serviço pagando ISS sobre a receita qualquer natureza diminuída das deduções e
desse serviço. abatimentos incidentes sobre as vendas.
A sua alíquota e base de calculo podem ser
diferentes em cada cidade do país, pois 12.6. RESULTADO DA CONTA
dependem da legislação municipal. MERCADORIAS

12.5.4. PIS É obtido pela diferença entre o valor das

O Plano de Integração Social é uma
contribuição que as empresas comerciais
devem efetuar mensalmente ao Governo
Federal, com base em seu faturamento, e
destina-se ao pagamento do seguro-
desemprego e do abono anual que a Caixa
Econômica Federal paga aos trabalhadores
cadastrados.
Atualmente, a alíquota é de 0,65% (regime
cumulativo), calculada sobre o faturamento.
Vendas Efetuadas num determinado período
e o valor do Custo das Mercadorias Vendidas
incorrido nesse mesmo período:
RCM  Resultado com Mercadorias =
LUCRO BRUTO
RCM = V – CMV
Onde:
V  Vendas Líquidas - representa o total
faturado contra o cliente, que a vista, quer a

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prazo. Todavia, a esse valor podem ocorrer existentes de mercadorias para revenda, nas
deduções. empresas comerciais e matérias-primas,
CMV  Custo das Mercadorias Vendidas - materiais auxiliares (e outros materiais
Representa o valor atribuído às mercadorias empregados na produção) e produtos
negociadas pelo comerciante com seus acabados e em elaboração, bem como outros
clientes. O CMV, como o nome indica, é um bens existentes em almoxarifado.
valor de custo para o comerciante. O custo das mercadorias estocadas é
CMV  Custo das Mercadorias Vendidas determinado com base no valor de aquisição
constante das Notas Fiscais de compra,
CMV = Ei + C – Ef acrescido das despesas acessórias e dos
impostos, taxas e contribuições que não
Onde: forem recuperados pela empresa no
momento da venda das mercadorias.
Ei  Estoque Inicial A empresa poderá adquirir os mesmos tipos
C  Compras Líquidas de mercadorias em datas diferentes, pagando
EF  Estoque Final por eles preços variados. Assim, para
13. AVALIAÇÃO DE ESTOQUE determinar o custo dessas mercadorias
estocadas e das mercadorias que foram
I. Inventário Periódico – é chamado de vendidas, precisamos adotar algum critério.
Inventário Periódico porque, a partir Os critérios mais conhecidos para a avaliação
de sua adoção, as empresas passam a dos estoques, segundo o artigo 295 do
elaborar o inventário físico das RIR/99, são:
mercadorias existentes em estoque
somente no final de um período que 13.1.1. Preço Específico
normalmente corresponde a um ano.
Assim, o Resultado da Conta Consiste em atribuir a cada unidade do
Mercadorias (Resultado Bruto do estoque o preço efetivamente pago por ela. É
Exercício) só será conhecido no final um critério que só pode ser utilizado para
desse período. mercadorias de fácil identificação física,
II. Inventário Permanente – consiste em como imóveis para revenda, veículos novos e
controlar permanentemente o estoque usados, etc.
de mercadorias efetuando as
respectivas anotações a cada compra 13.1.2. PEPS
ou devolução. Dessa forma, como os
estoques de mercadorias são A sigla PEPS significa Primeiro que Entra,
mantidos atualizados constantemente, Primeiro que Sai, e é também conhecida por
as empresas podem apurar o FIFO, iniciais da frase inglesa First In, First
resultado da Conta Mercadorias no Out. Adotando esse critério para valoração
momento em que desejarem. dos estoques, a empresa atribuirá às
mercadorias estocadas os custos mais
13.1. Métodos de avaliação dos recentes.
estoques
13.1.3. UEPS
De acordo com os artigos 261 e 292 do
RIR/99 as pessoas jurídicas submetidas à A sigla UEPS significa Último que Entra,
tributação com base no lucro real, devem, ao Primeiro que Sai, e é também conhecida por
final de cada período de apuração, proceder o LIFO, iniciais da frase inglesa Last In, First
levantamento e à avaliação dos estoques Out. Adotando este critério para valoração

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dos seus estoques, a empresa sempre A depreciação dos Bens materiais do Ativo
atribuirá às suas mercadorias em estoque os Imobilizado corresponde à diminuição do
custos mais antigos, guardadas as devidas valor dos elementos ali classificáveis,
proporções com as mercadorias que entraram resultante do desgaste pelo uso, ação da
e saíram do estabelecimento. natureza ou obsolescência normal.
* Não aceito pela legislação do Imposto Os bens materiais que comumente aparecem
sobre a Renda brasileira, pois distorce no Ativo Imobilizado e estão sujeitos à
completamente os resultados, apresentando depreciação são: Computadores, Imóveis
Custo maior, Lucro menor e Estoque Final (construções), Instalações, Móveis e
diverso da realidade. A empresa poderá Utensílios, Veículos.
adotar o critério que achar mais conveniente, Quando a empresa compra bens para o uso
mas se ao usar o UEPS deverá apresentar a próprio, ela efetua um gasto. Esse gasto, por
diferença para tributação no LALUR. ser considerado investimento, não pode ser
contabilizado como despesa. Entretanto,
esses bens, sendo utilizados pela empresa,
13.1.4. Custo Médio Ponderado desgastam-se e perdem o valor. Por esse
Permanente motivo é feito a depreciação. Através dela, a
empresa pode considerar como despesa o
Adotando este critério, as mercadorias valor gasto na aquisição dos seus bens de
estocadas serão sempre valoradas pela média uso.
dos custos de aquisição, atualizados a cada É evidente que para se depreciar o valor
compra efetuada. gasto na aquisição de um bem é preciso
atender a algumas exigências legais, tendo
13.1.5. Preço Médio Ponderado em vista, principalmente, o tempo de vida
Mensal útil do bem. Os bens não duram eternamente;
eles têm um tempo de vida útil o qual,
Esse método é aceito pelo fisco (PN CST nº desgastados pelo uso ou em função da
6/79) que as saídas sejam registradas natureza ou mesmo pela obsolescência,
somente ao final de cada mês, desde que deixam de ser convenientes para a empresa.
avaliadas ao custo médio que, sem Amortização é a diminuição do valor dos
considerar o lançamento de baixa, se Bens imateriais em razão do tempo.
verificar no mês. Enquanto a depreciação é usada para os bens
Qual dos critérios deve ser utilizado? O mais materiais (tangíveis), a amortização é usada
aconselhável dos três critérios é o custo para os Bens imateriais (intangíveis), como
médio permanente ou mensal, pois eles Benfeitorias em Imóveis de Terceiros,
espelham maior realidade nos Custos, no Marcas e Patentes, Despesas de Organização
Lucro e no Estoque Final. Convém ressaltar etc.
que no momento da elaboração do Balanço a
avaliação dos estoques obedecerá aos
critérios estabelecidos no artigo 183 da Lei
n° 6.404/76, ou seja, custo de aquisição
deduzido da provisão para ajustá-lo ao valor
do mercado, quando este for inferior.

14. DEPRECIAÇÃO E
AMORTIZAÇÃO

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NOÇÕES DE CONTABILIDADE
AVALIAÇÃO
A alternativa correta é:
1) O patrimônio que a contabilidade
estuda e controla, registrando todas
as ocorrências nele verificadas.
“Estudar e controlar o patrimônio,
para fornecer informações sobre sua
composição e variações, bem como
sobre o resultado econômico
decorrente da gestão da riqueza
patrimonial.”
As proposições indicam, respectivamente:
a) Campo de aplicação e conceito da
Contabilidade
b) A finalidade e as técnicas contábeis.
c) O objeto e a finalidade da
Contabilidade.
d) A finalidade e o conceito da
Contabilidade.
2) Considerando o que dispõe a
Resolução CFC n.º 750/93, que trata
dos Princípios de Contabilidade, no
que se refere ao Princípio do Registro
pelo Valor Original, julgue os itens
abaixo como Verdadeiros (V) ou
Falsos (F) e, em seguida, assinale a
opção correta.
I. A moeda, embora aceita universalmente
como medida de valor, não representa
unidade constante em termos do poder
aquisitivo.
II. Para que a avaliação do patrimônio
possa manter os valores das transações
originais, é necessário atualizar sua
expressão formal em moeda nacional, a
fim de que permaneçam
substantivamente corretos os valores dos
componentes patrimoniais e, por
consequência, o do Patrimônio Líquido.
III. A atualização monetária fere o Princípio
do Registro pelo Valor Original por
representar uma nova avaliação,
mediante a aplicação de indexadores ou
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outros elementos aptos a traduzir a
variação do poder aquisitivo da moeda
nacional em um dado período.
a) V, V, V.
b) V, V, F.
c) F, F, F.
d) F, F, V.
3) Assinale a alternativa incorreta:
a) Do ponto de vista estático, a
Contabilidade estuda, controla, expõe
e analisa os elementos que compõe o
patrimônio.
b) As fontes do Patrimônio Líquido são
os investimentos dos proprietários e
os lucros obtidos.
c) Os Bens podem ser materiais ou
imateriais, móveis ou imóveis.
d) São exemplos de obrigações: aluguéis
a receber, promissórias a receber,
ações a receber etc.
4) O Patrimônio Líquido apresenta as
seguintes contas, exceto:
a) Dividendos Obrigatórios a Distribuir.
b) Ajustes de Avaliação Patrimonial.
c) Reservas de Capital e Capital Social.
d) Reservas de Lucros e Ações em
Tesouraria.
5) Em relação à classificação das contas
no Balanço Patrimonial, assinale a
opção correta.
a) Ações de Emissão Própria em
Tesouraria é uma conta de ativo.
b) Depreciação Acumulada é uma conta
de resultado.
c) Despesa Paga Antecipadamente é
uma conta de resultado.
d) Reserva de Incentivos Fiscais é uma
conta de Reserva de Lucros.
6) Relacione a nomenclatura de custos
apresentada na primeira coluna com a
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definição descrita na segunda coluna 8) Relacione os tipos de quociente de
e, em seguida, assinale a opção liquidez enumerados na primeira
correta. coluna com a descrição na segunda
coluna e, em seguida, assinale a
(1) Perdas opção correta.
(2) Custos
(3) Despesas (1) Quociente de Liquidez Geral
(2) Quociente de Liquidez Corrente
( ) gastos relativos a bens ou serviços (3) Quociente de Liquidez Seca
utilizados na produção de outros bens ou (4) Quociente de Liquidez Imediata
serviços.
( ) consumo involuntário ou anormal de um ( ) Este quociente indica a porcentagem de
bem ou serviço. dívidas a curto prazo em condições de serem
( ) bens e serviços consumidos, direta ou liquidadas imediatamente.
indiretamente, na obtenção de receitas. ( ) Este quociente revela a capacidade de
pagamento de curto prazo da Sociedade
A alternativa correta é: Empresária mediante uso basicamente de
disponível e valores a receber.
a) 3, 2, 1. ( ) Este quociente revela o quanto existe de
b) 2, 3, 1. ativo circulante e ativo não circulante para
c) 2, 1, 3. cada R$1,00 de dívida circulante e não
d) 1, 2, 3. circulante.
( ) Este quociente revela quanto existe de
7) Sobre as Demonstrações Contábeis: Ativo Circulante para cada R$1,00 de dívida
também circulante.
I. No balanço, as contas serão classificadas
segundo os elementos do patrimônio que A alternativa correta é:
registrem, e agrupadas de modo a
facilitar o conhecimento e a análise da a) 1, 2, 3, 4.
situação financeira da companhia. b) 2, 1, 4, 3.
II. No Ativo, as contas serão dispostas em c) 3, 4, 1, 2.
ordem crescente de grau de liquidez dos d) 4, 3, 1, 2.
elementos nelas registrados, em grupos
especificados na lei. 9) Assinale a alternativa correta:
III. Os ingressos e os custos, as receitas e as
despesas, os ganhos e as perdas, bem I. O ICMS é de competência estadual,
como todos os encargos do exercício considerado imposto por fora, o que
social devem constar na DRE. significa dizer que seu valor está incluso
IV. As Notas Explicativas tem por objetivo no valor das mercadorias, e de caráter
complementar as demonstrações não – cumulativo.
contábeis mostrando os critérios II. A conta Descontos Concedidos é conta
contábeis utilizados pelas organizações. de Despesa Operacional e integra o
grupo das Despesas Financeiras.
a) Somente o item I está incorreto III. No frete CIF as despesas com frete e
b) Somente o item II está incorreto seguro ficam por conta do comprador; já
c) Somente o item III está incorreto no frete Fob estas despesas são de
d) Os itens de I a IV estão incorretos responsabilidade do vendedor.

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IV. O RCM é obtido pela diferença entre o
valor das Vendas efetuadas num
determinado período e o valor do Custo
das Mercadorias Vendidas.

a) Os itens I e III estão incorretos

b) Os itens II e III estão incorretos
c) Apenas o item IV está incorreto
d) Os itens I e IV estão incorretos

10) Na movimentação de mercadorias

controladas por ficha de estoque,
podemos afirmar que:

a) O estoque final tem o valor das

compras menos o valor das vendas.
b) O estoque final avaliado pela PEPS
tem o valor das ultimas entradas.
c) O estoque final avaliado pela UEPS
tem o valor das ultimas entradas.
d) O estoque final avaliado a preço
médio é menor que o mesmo estoque
avaliado a UEPS, em um período de
preços crescentes.

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REFERENCIAS

1- Manual de Contabilidade (Fipecafi) –

7.ed – 4 reimp. – São Paulo: Atlas,
2008

2- Araujo, Inaldo da Paixão Santos -

Introdução a Contabilidade – 2.ed,
Salvador, 2002

3- Ribeiro, Osni Moura – Contabilidade

Comercial Fácil – 14.ed – São Paulo,
1999

Websites:

4- Portal de Contabilidade
5- Valdeci Contabilidade
6- Algo sobre
7- Editora Ferreira
8- Planalto - Legislação
9- Faculdade São Roque
10- CFC
11- Cosif
12- UFES
13- Valdeci Medeiros

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