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A democracia como sistema de governo está em crise

E gostaria de vos ler uma simples frase dita por Winston Churchill quando questionado acerca
da eficácia da democracia. Churchill disse que, e passo a citar, “A democracia é a pior forma de
governo, exceto todas as outras”.

Mas será efetivamente a democracia o sistema de governo ideal ou, pelo menos, o menos
mau? Estará a atravessar uma crise nos dias que correm? Terão impacto neste sistema político
os casos que vão sendo conhecidos de corrupção entre os políticos? E qual o significado da
elevada abstenção no ato eleitoral?

É o que vamos descobrir através deste debate.

Será que os pais devem poder escolher livremente a educação dos seus filhos, entre
o ensino público e o ensino privado, independentemente das condições financeiras
de que beneficiem?
Este é um tema frequente e é importante discutir se as condições financeiras devem limitar o
direito dos pais de escolher para os filhos a escola que consideram adequada.

Ou seja, se as limitações financeiras das pessoas colocam em causa o direito à educação dos
seus filhos.

Porém, também é verdade que a escolha entre o ensino público ou privado não se trata
apenas de uma questão financeira, devem ser tidos em consideração outros aspetos na altura
da escolha da escola.

Vamos ouvir o que as equipas têm a dizer acerca deste tema.

Será que o aumento da despesa pública é condição necessária para uma melhor
educação?
Este tema é muitíssimo atual dado que a recente crise, potenciada pela pandemia Covid-19,
acelerou a discussão sobre a necessidade de um investimento significativo em educação.

Segundo dados recentes, consultados esta semana, em 2020 o Estado português gastou em
Educação 7 850,1 milhões de euros, o que representa um acréscimo de cerca de 27% face aos
gastos do ano 2000, mas, ainda assim, menos 8% do que em 2010 (€8 559,2 milhões), ano em
que se registou a despesa mais elevada das duas últimas décadas.

Se as crianças e os jovens são o futuro de um país, toda a despesa em educação não deve ser
vista como um custo, mas sim como um investimento.

Há também outros aspetos a discutir quando se fala de um aumento de despesa pública, como
por exemplo o tamanho das turmas, pois turmas mais pequenas podem implicar um número
superior de turmas e, logo, um maior número de professores.

Vamos ouvir o que têm a dizer as duas equipas sobre este assunto.
Será que os países da UE devem introduzir um rendimento mínimo garantido?

O rendimento mínimo garantido existe em Portugal desde 1996, que é atualmente conhecido
como Rendimento Social de Inserção.

O objetivo deste rendimento é atribuir um mínimo de subsistência para quem não tem
recursos.

Esta questão é particularmente atual e importante nos tempos que correm, em particular dado
o Inverno de dificuldades que se atravessa em muitos países europeus, sobretudo para os
grupos mais vulneráveis e desfavorecidos da população, por causa da inflação e da crise
energética.

Por esta razão, a União Europeia já apelou aos Estados-membros para “modernizarem” os
respetivos programas de rendimento mínimo, revendo e ajustando o nível dos apoios, e
alargando a sua cobertura, de forma a assegurar a eficiência destes regimes de proteção social
no combate à pobreza e exclusão, e na promoção do emprego.

Mas será esta uma medida adequada e sustentável financeiramente, a médio e a longo prazo,
para os países da União Europeia?

Vamos ouvir o que têm a dizer as duas equipas sobre este assunto.

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