inundar o aparelho respiratório. Resultará na suspensão da troca ideal de oxigênio e gás carbônico pelo organismo. - Anualmente: 140 mil óbitos por afogamento no mundo.
-EUA: 9 mil óbitos por ano.
- Na faixa de 1 a 4 anos é a 2ª causa externa de
morte no Brasil, EUA e África do Sul e a 1ª na Austrália. No Brasil:
- 7.183 óbitos por afogamento (4,44/100.000
habitantes).
- 60% dos casos em adultos envolvem ingestão
alcóolica. O principal local do evento é o mar. Uso de drogas. Epilepsia. Traumatismos. Acidentes de mergulho. Doenças cardíacas e/ou pulmonares. Outros, como: indivíduos com até 8 anos por falta de supervisão dos responsáveis, falta de colete em locais recreativos, ingestão excessiva de alimentos. Até 2 anos: Ambiente doméstico, como por exemplo em banheiras;
Acidentes envolvendo vasos sanitários, baldes de
limpeza, piscinas e até mesmo caixas de esgoto; Acima de 2 anos: Rios, lagoas, represas, praias e também locais privados, como academias, clubes e piscinas particulares. Asfixia no afogamento: duas formas
1- Asfixia seca- espasmo reflexo da glote.
2- Asfixia úmida- Entrada de líquido nas vias aéreas,
interferindo na troca de oxigênio por gás carbônico de duas formas principais: a. obstrução parcial das vias aéreas superiores por uma coluna de líquido; b.inundação dos alvéolos por líquido. Ambas as situações provocam a diminuição ou abolição da passagem do oxigênio para a circulação, e do gás carbônico para o meio externo. As complicações serão maiores ou menores de acordo com a quantidade de líquido aspirado, nos diversos graus do afogamento. Água do mar- 3.5% de sais- hipertônica.
Aspiração leva a efeito de esponja, atraindo fluidos e
proteínas para os alvéolos, dificultando a ventilação sem alterar a perfusão.
Hemodinamicamicamente- hipovolemia. Água doce- hipotônica- leva a absorção de líquidos do alvéolo para a circulação.
Ocorre alteração do surfactante pulmonar com colapso
dos alvéolos (atelectasia) .
Hemodinamicamente- Hipervolemia- hemodiluição-
hemólise. Existem variações fisiopatológicas entre os afogamentos em água doce e salgada, mas estas variações são de pequena importância do ponto de vista terapêutico.
As mais significativas decorrem de hipoxemia e acidose
metabólica. Não existe, portanto, diferenças entre água doce ou mar quando ao tratamento a ser empregado.
A penetração de água no tecido pulmonar quase sempre
leva a uma inflamação, pela presença de água e impurezas contaminadas, podendo causar uma pneumonia. 1. Angústia e pânico 2. Luta para manter-se na superfície 3. Submersão 4. Apnéia voluntária 5. Aspiração inicial de líquido durante a submersão 6. Entrada de água em vias aéreas, inundando o pulmão Os traumas poderão ocorrer tanto na profundidade, na superfície ou perto da água. Acidentes que envolvem vários esportes Traumas causados por acidentes de navegação, esqui- aquático e de mergulhos. Nestes, há obstrução de vias aéreas, fraturas, hemorragias e ferimentos nos tecidos moles. Existem também acidentes relacionados indiretamente com a água, como: quedas de pontes e acidentes com veículos. Se você for a vítima: Mantenha a calma Mantenha-se apenas flutuando e acene por socorro No mar, uma boa forma de se salvar é nadar ou deixar-se levar para alto-mar, fora da arrebentação Acenar por socorro e aguardar Em rios ou enchentes, procure manter os pés a frente da cabeça, usando as mãos e os braços para dar flutuação. Não se desespere tentando alcançar a margem de forma perpendicular, tente alcancá-la obliquamente utilizando a correnteza a seu favor. Se você for o socorrista: Decida o local por onde irá atingir ou ficar mais próximo da vítima Tente realizar o socorro sem entrar na água
Se você decidiu entrar na água para socorrer:
1. Avise alguém que você tentará salvar e que chame
por socorro profissional; 2. Leve consigo algum material de flutuação; Retire roupas e sapatos que possam pesar na água Entre sempre mantendo a visão da vítima Deixe que a vítima se acalme antes de chegar muito perto Durante o socorro, mantenha-se calmo, e acima de tudo, não se exponha a riscos desnecessários - Coloque seu braço esquerdo por sob a axila esquerda da vítima e trave o braço esquerdo.
- O braço direito do socorrista por sob a axila
direita da vítima segurando o queixo de forma a abrir as vias aéreas, desobstruindo-as, permitindo a ventilação durante o transporte.
Quando possível utilize uma prancha de
imobilização e colar cervical, ou improvise com prancha de surf. Primeira Etapa: Ao chegar na areia: afogado em posição paralela a água, de forma que o socorrista fique com suas costas voltada para o mar, e a vítima com a cabeça do seu lado esquerdo. - A cabeça e o tronco devem ficar na mesma linha horizontal. - A água que foi aspirada durante o afogamento não deve ser retirada, pois esta tentativa prejudica e retarda o início da ventilação e oxigenação do paciente, alem de facilitar a ocorrência de vômitos. - Cheque a resposta da vítima perguntando, "Você está me ouvindo?" Segunda Etapa: - Se houver resposta da vítima ela está viva, então a coloque em posição lateral de segurança e aplique o tratamento apropriado para o grau de afogamento. Avalie então se há necessidade de chamar o resgate e aguarde o socorro chegar. - Se não houver resposta da vítima (inconsciente) – Chame o resgate e fazer a desobstrução das vias aéreas através da extensão do pescoço , sempre atente para a possibilidade de trauma cervical. Em vítimas com parada respiratória, proceder com a respiração boca-a-boca objetivando manter a oxigenação cerebral.Já em vítimas com PCR, efetuar a RCP. - Remover a vítima da água o mais rapidamente possível; - Fique sempre atento a sua segurança pessoal durante o resgate; - Não tentar resgates aquáticos se não for treinado e estiver em boas condições físicas; - Solicitar auxílio e manter o paciente na horizontal em paralelo a água; - Não tentar retirar a água dos pulmões ou do estomago. A utilização da Manobra de Heimlich para esvaziar o estômago distendido só aumenta o risco de aspiração pulmonar. A manobra só deve ser utilizada se houver suspeita de obstrução de vias aéreas por corpos estranhos; Caso o paciente inconsciente apresenta vômitos coloque-o em posição lateral de segurança; - - Nunca deixar crianças sem vigilância, dentro ou próximas à pias, vasos sanitários, banheiras, baldes e recipientes com água. - Usar tapetes antiderrapantes ao redor de banheiras. - Mantenha baldes, recipientes e piscinas infantis vazios. Guarde-os sempre virados para baixo. - Feche sempre a tampa do vaso sanitário. - Manter um telefone para emergência próximo a área de lazer. - Instale grades que impeçam o acesso da criança à parte externa da casa. - Alarmes e capas de piscinas ajudam a prevenir. - Nade sempre perto de um guarda-vidas. - Nade longe de pedras ou estacas. - Nunca tente salvar alguém em apuros se não tiver confiança em fazê- lo. Muitas pessoas morrem desta forma, esses casos são denominados afogamentos duplos. - Antes de mergulhar no mar - certifique-se da profundidade. - Afaste-se de animais marinhos como água-viva e caravelas. - Tome conhecimento e obedeça as sinalizações de perigo na praia. - A CORRENTE DE RETORNO (VALA) é o local de maior ocorrência de afogamentos (mais de 85% dos casos). Sempre que houver ondas, haverá uma corrente de retorno. Sua força varia diretamente com o tamanho das ondas. Para reconhecer uma corrente de retorno (vala):
- geralmente aparece entre dois locais mais rasos (bancos de
areia). - se apresenta como o local mais escuro e com o menor número ou tamanho nas ondas. - é o local onde aparenta maior calmaria. - apresenta ondulação em direção contrária as outras ondas que quebram na praia. Lembre-se: se você entrar em uma vala, nade transversalmente à ela até conseguir escapar ou peça imediatamente socorro. - Crianças devem sempre estar sob a supervisão de um adulto Leve sempre a criança consigo caso necessite afastar-se da piscina. - Isole a piscina - tenha grades com altura de 1,5 metro e 12 cm entre as verticais. Elas reduzem o afogamento em 50 a 70%. - Bóias de braço não são sinal de segurança. - Evite brinquedos próximos à piscina, isto atrai as crianças. - Desligue o filtro da piscina em caso de uso. - 84% dos afogamentos ocorrem por distração do adulto (hora do almoço ou após). - Ensinar a criança a nadar a partir dos 2 anos. - Mais de 40% dos proprietários de piscinas não sabem realizar os primeiros socorros.