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CIRURGIAS

TORÁCICAS 4º PERÍODO
ENF NO CENTRO CIRÚRGICO E MATERIAL
INTEGRANTES
Aline Sodré
Anne Emanuelle
Francisco Aires
Gleiciane Soares
Hugo Cardoso
Jhennifer Uchôa
CIRURGIAS TORÁCICAS

Drenagem Torácica Decorticação Pulmonar Toracostomia

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DRENAGEM TORÁCICA
SE REFERE AO TRATAMENTO
CIRÚRGICO EM QUE CONSISTE EM
INTRODUZIR UM DRENO NO ESPAÇO
PLEURAL PARA A RETIRAR AR, SANGUE,
LÍQUIDO ACUMULADOS
(PNEUMOTORÁX, HEMOTORÁX,
DERRAME PLEURAL).

CONTRA-INDICAÇÕES
1) PACIENTES INSTÁVEIS OU EM CHOQUE
2) LESÕES GRAVES NA PAREDE TORÁCICA
3) INFECÇÃO LOCAL GRAVE NA ÁREA DE
INSERÇÃO

2
TÉCNICAS DO PROCEDIMENTO

3
DECORTICAÇÃO PULMONAR
É A RETIRADA DE TECIDO FIBROSO QUE
ENVOLVE O PULMÃO IMPEDINDO A SUA
EXPANSÃO. PODE SER FEITO POR
TORACOSCOPIA OU POR CIRURGIA
ABERTA.

CONTRA-INDICAÇÕES
1) FIBROSE PULMONAR AVANÇADA
2) INFECÇÃO SISTÊMICA GRAVE
3) RISCO CIRÚRGICO ELEVADO

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TORACOSTOMIA/TORACOTOMIA
CIRURGIA EM QUE CONSISTE ABRIR UMA JANELA
NA PAREDE TORÁCICA PARA PERMITIR A SAÍDA DE
SECREÇÃO DOS ESPAÇOS (INDICADA PARA
ABSCESSO PULMONAR). EXISTEM DIVERSOS
TIPOS DE INCISÕES, MAS A MAIS UTILIZADAS SÃO
ANTERIOR ESQUERDA E A ESTERNOTOMIA.

INDICAÇÕES
1) ALIVIAR TAMPONAMENTO CARDÍACO
2) CONTROLAR HEMORRAGIA RESULTANTE DE
LESÕES NOS VASOS INTRATORÁCICOS OU NO
CORAÇÃO.
3) ELIMINAR EMBOLISMO AÉREO GRAVE OU
FÍSTULA BRONCOPLEURAL.

5
TIPOS DE TORACOTOMIA
ESTERNOTOMIA ANTEROLATERAL

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PNEUMOTORÁX
ENFERMIDADE CAUSADA PELO
ACÚMULO ANORMAL DE AR NO
ESPAÇO PLEURAL (MEMBRANA QUE
REVESTE OS PULMÕES E A PAREDE
TORÁCICA). NOS CASOS MAIS
SEVEROS, A DRENAGEM TORÁCICA É
REALIZADA PARA EXTRAIR O EXCESSO
DE AR E EXPANDINDO OS PULMÕES.

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PLEURISIA
INFLAMAÇÃO DA MEMBRANA PLEURAL,
QUE PODE SER DESENCADEADA POR
INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS
PNEUMONIAS E OUTRAS
ENFERMIDADES PULMONARES. EM
SITUAÇÕES AVANÇADAS OU
RECORRENTES A DECORTICAÇÃO
PULMONAR É INDICADA COMO
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO, VISANDO
A REMOÇÃO DAS CAMADAS
INFLAMADAS DA PLEURA.

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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Método científico de trabalho que proporciona melhoria signficativa da qualidade da assistência
prestada ao cliente através do planejamento individualizado das ações de enfermagem
elaboradas pelo enfermeiro. Suas 5 etapas são:
1. HISTÓRICO E COLETA DE DADOS
Assume papel essencial, permitindo os enfermeiros a
obter informações sobre o estado do paciente.
2. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados.
Essa etapa conduz a tomada de decisão sobre os diagnóstico
de enfermagem, que irão representar as ações e intervenções,
para alcançar os resultados esperados.
3. PLANEJAMENTO
Os enfermeiros estabelecem metas claras e específicas em
colaboração com o paciente.
4. IMPLEMENTAÇÃO
Momento em que os profissionais de enfermagem colocarem
em prática as ações listadas no planejamento.
5. AVALIAÇÃO
Visa fazer o acompanhamento de como o paciente está
respondendo aos cuidados prestados pela equipe de
enfermagem.
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DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM

RISCO DE INFECÇÃO
1 relacionado ao local de invasão de microrganismo secundários a cirurgia.

RISCO DE FUNÇÃO RESPIRATÓRIA INEFICAZ


2 relacionado às secreções excessivas ou espessas secundárias a doença pulmonar, tabagismo.

DOR AGUDA
3 relacionado ao trauma tissular e espasmos da musculatura reflexa secundários a distúrbios
viscerais (cardíacos e pulmonares)

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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

1 RISCO DE INFECÇÃO
Identificar indivíduos com alto risco para infecções em cuidados de
saúde.
Realizar antissepsia das mãos.
Considerar fatores individuais que aumentam os riscos de cicatrização.
2 RISCO DE FUNÇÃO RESPIRATÓRIA INEFICAZ
Estabelecer um plano para permanência fora do leito (se o indivíduo for
incapaz de andar).
Estimular a realização de exercícios de respiração profunda e tosse
cinco vezes por hora.
Garantir o estado de hidratação e a ingestão nutricional ideais.
3 DOR AGUDA
Reduzir ou eliminar os fatores que aumentam a experiência dolorosa.
Proporcionar o alívio ideal da dor com os analgésicos prescritos.
Minimizar a dor nos procedimentos e diagnósticos.

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INDICAÇÕES

DOENÇAS PULMONARES DOENÇAS DO MEDIASTINO


1 câncer de pulmão
doença pulmonar obstrutiva crônica 4 ressecção de tumores no mediastino
tratamento de cistos ou massas mediastinais
fibrose pulmonar

CIRURGIAS CARDÍACAS LESÕES TRAUMÁTICAS TORÁCICAS


2 correção de defeitos cardíacos
cirurgia de revascularização do 5 reparo de ferimentos penetrantes ou
fraturas costais graves.
miocárdio drenagem de hemotórax ou pneumotórax.

DOENÇAS DO ESÔFAGO INFECÇÕES PULMONARES


3 câncer de esôfago 6 drenagem de abscessos pulmonares.
refluxo gastroesôfagico grave ressecção de áreas infectadas ou
danificadas.

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COMPLICAÇÕES
1 INFECÇÃO 3 GASTRINTESTINAIS 5 ANESTESIA
A infecção é uma Dificuldades Complicações
complicação possível após relacionadas ao sistema relacionadas à
procedimentos como a digestivo, como anestesia, como
drenagem torácica, a dificuldades de reações alérgicas ou
decorticação pulmonar e a deglutição, podem problemas cardíacos,
toracostomia, exigindo ocorrer, dependendo da são possíveis.
atenção pós-operatória extensão da cirurgia.
adequada.

2 LESÃO PULMONAR 4 RESPIRATÓRIOS 6 GERAIS


A lesão pulmonar, como o A cirurgia torácica muitas Relacionadas a cirurgias
pneumotórax iatrogênico, vezes envolve os em geral, como reações a
é uma complicação pulmões, e os pacientes medicamentos,
potencial desses podem ter dificuldade complicações
procedimentos, sendo temporária para respirar metabólicas ou
necessárias medidas para normalmente após a problemas de
minimizar o risco de cirurgia. cicatrização.
ocorrência

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CUIDADOS DE
ENFERMAGEM
1 MONITORAR SINAIS VITAIS
Monitorar sinais vitais regularmente, incluindo frequência
cardíaca, pressão arterial, frequência respiratória e
temperatura.

2 CONTROLE DA DOR
Administrar medicamentos analgésicos conforme prescrito
para garantir o controle adequado da dor.

AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA
3 Incentivar a respiração profunda e tosse para prevenir
complicações respiratórias, como atelectasia e pneumonia.

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO CARDÍACA:


4 Observar sinais de insuficiência cardíaca, como dispneia,
edema e fadiga.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES
5 Observar sinais de infecção no local da incisão, como
vermelhidão, inchaço, calor ou drenagem purulenta.

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BENEFÍCIOS
1 MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA 3 CORREÇÃO DE ANOMALIAS CONGÊNITAS
pode melhorar significativamente a podem corrigir anomalias congênitas,
qualidade de vida do paciente, como defeitos cardíacos congênitos,
aliviando sintomas debilitantes, como proporcionando melhorias na função
falta de ar, dor no peito ou dificuldade cardíaca.
para engolir.

2 REMOÇÃO DE TUMORES TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS


4
as cirurgias torácicas são as cirurgias torácicas é essencial para a
frequentemente usada para realização dos transplantes como coração
remover tumores nos pulmões, e pulmões, oferecendo uma opção de
no esôfago, ou em outras tratamento para pacientes com
partes do toráx. insuficiência cardíaca ou pulmonar grave.

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CONSIDERAÇÕES
FINAIS
As cirurgias torácicas desempenham um papel crucial na
abordagem de uma variedade de condições que afetam os
órgãos vitais localizados no tórax. Ao longo deste trabalho,
exploramos as diferentes cirurgias torácicas, desde aquelas
destinadas a tratar doenças cardíacas complexas até
procedimentos voltados para o tratamento de condições
pulmonares e torácicas diversas. Fica evidente que essas
intervenções têm o potencial de proporcionar benefícios
significativos aos pacientes, melhorando a qualidade de vida,
prolongando a sobrevida e, em alguns casos, oferecendo cura
para condições anteriormente debilitantes.

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REFERÊNCIAS
FILHO, Darcy Ribeiro P.; CAMARGO, José J. Cirurgia Torácica Contemporânea.
Rio de Janeiro: Thieme Brazil, 2019.176-181p.
MINTER, Rebecca M.; DOHERTY, Gerard M. CURRENT: Cirurgia. Porto Alegre:
Grupo A, 2012. 365-368p.

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