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MANUAL DO ALUNO

LICENCIATURA EM
MATEMÁTICA

MOSSORÓ/RN
REITOR
Belchior de Oliveira Rocha

PRÓ-REITOR DE ENSINO
José de Ribamar Silva Oliveira

DIRETOR DO CAMPUS
Jailton Barbosa dos Santos

DIRETOR ACADÊMICO
Hélio Henrique Cunha Pinheiro

COORDENADOR DA LICENCIATURA DE MATEMÁTICA


Walter Chagas de Morais
APRESENTAÇÃO

Prezado (a) aluno (a) de licenciatura, este documento denominado Manual do Aluno
apresenta um conjunto de orientações relativas à estrutura organizacional, ao funcionamento,
às finalidades e aos objetivos dos Cursos de Licenciaturas do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e disponibiliza informações específicas
sobre a Prática Profissional como componente curricular que podem ajudá-lo em sua vida
acadêmica tanto no ensino presencial quanto na modalidade à distância.
O objetivo desse documento é guiar você e auxiliá-lo na compreensão dos dispositivos
legais, administrativos e pedagógicos inerentes à prática educativa na educação superior.
Além disso, também permitir que você estabeleça vínculos com a comunidade para consolidar
uma formação acadêmica articulada com uma “qualidade socialmente referenciada” proposta
no Projeto Político Pedagógico desta Instituição.
Se você escolheu ser um profissional da educação, saiba que sua escolha contribui,
necessariamente, para formar pessoas – uma das atividades humanas mais complexas. E da
posição assumida no decorrer de sua prática docente depende o rumo que a educação vai
seguir.
Um professor-educador, enquanto agente de transformação da realidade e mediador do
processo de ensino e aprendizagem, realiza ações educativas, reconhecendo-se como sujeito
do processo de mudanças na educação, na sociedade e em si mesmo. Esse é o compromisso
desta instituição que você, como aluno, também deve assumir.
Este Guia está estruturado em duas partes que se complementam para orientá-lo em
seu percurso acadêmico. A primeira parte tem como objetivo situá-lo no contexto da Instituição
formadora e da proposta curricular do curso, fornecendo-lhe uma visão geral de ambos. A segunda
parte aborda a forma como a Instituição normatizou o Estágio Supervisionado e o Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC).
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

I CURRÍCULO .................................................................................................... 5
1 REQUISITOS DE ACESSO ÀS LICENCIATURAS ...................................... 5

2 CARACTERIZAÇÃO DAS LICENCIATURAS ............................................. 5

3 OBJETIVOS DOS CURSOS DE LICENCIATURA ....................................... 5


3.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................ 5
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 5

4 ESTRUTURA CURRICULAR ......................................................................... 6


4.1 PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR .......................................... 6
4.1.1 Projetos Integradores ........................................................................................ 7
4.1.2 Estágio Supervisionado de Ensino .................................................................... 8
4.1.2.1 Do encaminhamento e acompanhamento do aluno estagiário às instituições ........ 8
4.1.3 Monografia ........................................................................................................ 8
4.1.4 Atividades acadêmico-científico-culturais ........................................................ 9

5 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ............................................................. 9

6 TRANCAMENTO DE MATRÍCULA............................................................ .... 10

7 CERTIFICAÇÃO DE CONHECIMENTOS ................................................... 11

8 ATIVIDADES DOMICILIARES ..................................................................... 12

9 SISTEMA DE AVALIAÇÃO ............................................................................ 14


9.1 SOBRE A AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO ............................................................ 16

II PROJETO INTEGRADOR, ESTÁGIO SUPERVISIONADO E


MONOGRAFIA ................................................................................................ 16
1 PROJETO INTEGRADOR ................................................................................ 16
1.1 ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NO
PROJETO INTEGRADOR ............................................................................... 17
1.2 PERCURSO METODOLÓGICO ...................................................................... 17
1.3 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ............................................................ 18
1.3.1 Início ................................................................................................................... 18
1.3.2 Desenvolvimento durante o semestre................................................................. 18
1.3.3 Fechamento do projeto ...................................................................................... 18
1.3.4 Pós-final: elaboração do relatório ...................................................................... 19
1.3.5 Avaliação ........................................................................................................ ....... 19

2 SOBRE O ESTÁGIO ........................................................................................ 19


2.1 DO ESTÁGIO................................................................................................... ...... 20
2.2 DA ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DAS ETAPAS DO ESTÁGIO... ....... 21
2.2.1 Estágio I........................................................................................................ ......... 21
2.2.2 Estágio II........................................................................................................ ........ 21
2.2.3 Estágio III........................................................................................................ ...... 22
2.2.4 Estágio III........................................................................................................ ...... 23
2.3 DAS ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE ESTÁGIO........................ ...... 23
2.4 DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR ORIENTADOR............................... ..... 23
2.4.1 Da carga horária do professor orientador........................ ................................. 24

3 SOBRE A MONOGRAFIA ............................................................................... 24

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 26
ANEXOS .............................................................................................................. 27
5

I - CURRÍCULO

1 REQUISITOS DE ACESSO ÀS LICENCIATURAS:

O ingresso nas licenciaturas do IFRN se dá através de seleção a que tem acesso


aqueles que atendem aos seguintes critérios:
 ter concluído o ensino médio;
 atuar na rede pública ou privada de ensino sem ter concluído curso de licenciatura;
 ser profissional de nível superior sem licenciatura;
 ser professor licenciado, com interesse em uma nova qualificação.

2 CARACTERIZAÇÃO DA LICENCIATURA DE MATEMÁTICA

A licenciatura de matemática, no Campus Mossoró, é ofertada na modalidade


presencial com, no mínimo, 3.100 horas, incluindo 800 horas de prática como componente
curricular e estágio supervisionado, adicionando-se mais 200 horas de atividades acadêmico-
científico-culturais, distribuídas ao longo de sua estrutura curricular.
A licenciatura em matemática:
 possibilita uma atuação do docente na Educação Básica, nos anos finais do ensino
fundamental e no ensino médio;
 apresenta uma estrutura composta por um conjunto de componentes curriculares da
formação geral e da específica, enquanto recortes do conhecimento;
 contempla os princípios da flexibilidade, verticalização, contextualização, e
interdisciplinaridade do ensino.

3 OBJETIVO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

3.1 OBJETIVO GERAL

Formar professores licenciados para atuar na Educação Básica, capazes de trabalhar


em equipe, utilizando os conhecimentos para a resolução de problemas do seu cotidiano e do
mundo do trabalho.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Propiciar a formação inicial de professores para a Educação Básica (anos finais do


Ensino Fundamental e Ensino Médio), possibilitando vivências ligadas à Educação
Profissional e continuidade de estudos na pós-graduação.
6

 Formar profissionais que sejam capazes de perceber as contradições existentes na


prática educativa, assumindo o compromisso político, pedagógico e social.
 Formar professores sujeitos e leitores de si, do aluno, dos conhecimentos, da escola
e da sua prática pedagógica.
 Possibilitar o domínio do conhecimento da disciplina que irá ministrar, de modo a
estabelecer relações com áreas afins.
 Criar oportunidade para o desenvolvimento de saberes técnico-humanistas para o
desempenho profissional da docência.
 Promover a articulação constante entre ensino, pesquisa e extensão.
 Desenvolver valores estéticos, políticos e éticos, na formação docente, contribuindo
para uma educação emancipadora.

4 ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular do Curso Superior de Licenciatura em Matemática observa as


determinações legais presentes na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº
9.394/96, nos Pareceres CNE/CES nº 9/2001 e CNE/CP 28/2001 e nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para a formação de professores da educação básica, em nível superior de cada área
específica da oferta e no Projeto Político Pedagógico do IFRN.
A matriz curricular do curso está organizada por disciplinas, em regime seriado
semestral, distribuídas em três núcleos: específico, complementar e didático-pedagógico,
observando as orientações dos Pareceres CNE/CP nº 5/2006 e nº 28/2001 e na Resolução
CNE/CP nº 2/2002. Além destes, compõem a matriz curricular, a Prática como Componente
Curricular, Projetos Integradores, o Estágio Curricular Supervisionado e as Atividades
Acadêmico-Científico-Culturais, totalizando uma carga horária total mínima de 3100 horas de
efetivo trabalho acadêmico, das quais, no mínimo, 400 horas são dedicadas ao Estágio
Supervisionado, 400 horas a Prática como Componente Curricular e 200 horas às Atividades
Acadêmico-Científico-Culturais. É possível visualizar a estrutura curricular completa da
licenciatura em matemática no Anexo 1.

4.1 PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR

A prática profissional ocorrerá no interior do IFRN e nas instituições dos sistemas


estadual e municipais de educação.
A prática como Componente Curricular, de acordo com o Parecer CNE/CP 28 (2001,
p. 9) é concebida como:

Uma prática que produz algo no âmbito do ensino. [...] ela terá que ser uma
atividade tão flexível quanto outros pontos de apoio do processo formativo, a fim de
7

dar conta dos múltiplos modos de ser da atividade acadêmico-científica. Assim, ela
deve ser planejada quando da elaboração do projeto pedagógico e seu acontecer
deve se dar desde o início da duração do processo formativo e se estender ao longo
de todo o seu processo. Em articulação intrínseca com o estágio supervisionado e
com as atividades de trabalho acadêmico, ela ocorre conjuntamente para a formação
da identidade do professor como educador.

Essa correlação entre teoria e prática constitui-se num movimento contínuo entre o
saber e o fazer docente, na busca de significados na gestão, administração e resolução de
situações próprias do ambiente escolar. A Prática como Componente Curricular, ainda de
acordo com o Parecer CNE/CP nº 28/2001, transcende a sala de aula para o conjunto do
ambiente escolar e da própria educação escolar tendo, necessariamente, a marca dos projetos
pedagógicos das instituições formadoras e também dos projetos dos Cursos. Na licenciatura
de matemática, uma das propostas para essa integração reside no desenvolvimento dos
Projetos Integradores, especificados no item a seguir.

4.1.1 Projetos Integradores

De acordo com o inciso I do Art. 61 da Lei de Diretrizes e Bases – Lei nº. 9394/96, a
formação de professores para a educação básica pressupõe a vivência de um currículo que
integre “teoria e prática” e um dos mecanismos dessa integração é o Projeto Integrador.
Os projetos integradores caracterizam-se como uma diretriz teórico-metodológica
assumida pela Instituição para o envolvimento de professores e alunos na busca da
interdisciplinaridade, contextualização e flexibilidade com o objetivo de romper com a
fragmentação do conhecimento, valorizando a pesquisa individual e coletiva e desenvolvendo
atitudes necessárias a formação do professor pesquisador.
A troca e a cooperação são importantes para o Projeto Integrador, pois desenvolvem
em professores e licenciandos as relações interpessoais, a colaboração, a liderança, a
comunicação e o respeito, elementos fundamentais para um trabalho em grupo e
interdisciplinar. Um trabalho interdisciplinar revela a interdependência, a interação e a
comunicação existente entre as disciplinas, buscando integrar o conhecimento em um todo
harmônico e significativo.
Em cada curso, de acordo com o seu projeto pedagógico, são desenvolvidos projetos
integradores, entre o segundo e o quinto períodos do curso com momentos para orientação e
momentos vivenciais. Os projetos integradores devem ser aprovados pelo Colegiado do
Curso.
8

4.1.2 Estágio Supervisionado de Ensino

O Estágio Supervisionado de ensino é entendido, segundo o Parecer CNE/CP nº


28/2001, “como tempo de aprendizagem que, através de um período de permanência, alguém
se demora em algum lugar ou ofício para aprender a prática do mesmo e depois poder exercer
uma profissão ou ofício”.
É obrigatório e tem una carga horária total de 400 horas que será desenvolvida a partir
do início da segunda metade do curso, preferencialmente, em escolas públicas, constituindo-
se como um processo de articulação e integração da teoria com a prática, sendo necessário o
acompanhamento por um coordenador de estágio e um professor orientador.

4.1.2.1 Do encaminhamento e acompanhamento do aluno estagiário às instituições

A prática profissional ocorrerá no interior do IFRN e nas instituições dos sistemas


estadual e municipal de educação. (Art. 33 das Normas para realização da Prática
Profissional). O aluno será encaminhado através do professor coordenador de estágio, e
acompanhado por um professor orientador, conforme a normatização que rege o estágio
supervisionado na licenciatura de matemática.

4.1.3 Monografia

A opção pela monografia para os Cursos de Licenciaturas do IFRN se deu em razão de


ser um tipo de trabalho que possibilita ao licenciando uma formação acadência de caráter
científico integrando a pesquisa, a análise e a reflexão de dados que contribui para a produção
do conhecimento e para a formação do professor pesquisador. Além disso, o caráter de
unitariedade do tema tratado é de suma importância, pois tal tema deve ser tratado em
profundidade; desenvolve também a capacidade de escrita e argumentação do aluno, guiado
pela vontade de conhecer. Num trabalho monográfico, o aluno “[...] investiga determinado
assunto não só em profundidade, mas também em todos os seus ângulos e aspectos,
dependendo dos fins a que se destina” (LAKATOS; MARCONI, 1991, p. 235). Esse processo
exige rigor metodológico e representa uma contribuição para o conhecimento científico.
A monografia deve corresponder a uma produção acadêmico-científica que expresse
as competências e habilidades desenvolvidas pelos alunos, assim como os conhecimentos
adquiridos durante o curso. Será desenvolvida individualmente, sobre a orientação de um
professor designado para esse fim, tendo início a partir do 5º período e será apresentada pelo
9

aluno-formando perante uma banca examinadora composta de um professor-orientador e dois


professores convidados.

4.1.4 Atividades acadêmico-científico-culturais

São atividades de cunho acadêmico, científico e cultural das quais os licenciandos


deverão participar ativamente ou desenvolver ao longo de sua formação, como forma de
incentivar uma maior inserção em outros espaços acadêmicos. Compreenderão um total de
200 (duzentas) horas, de acordo com a Resolução CNE/CP Nº 02, de 19 de fevereiro de 2002
e reconhecidas pelo Colegiado do Curso, distribuídas em atividades de pesquisa e extensão
com carga horária constante em documentos comprobatórios de participação, conforme Ficha
de distribuição apresentada no Anexo V.
O aluno de licenciatura terá um portfólio, contendo a comprovação destas atividades.
Uma vez reconhecido o mérito, o aproveitamento e a carga horária pelo coordenador do curso,
essa carga horária será contabilizada.
Para contabilização das atividades acadêmico-científico-culturais, o aluno do Curso
Superior de Licenciatura em Matemática deverá solicitar por meio de requerimento à
Coordenação do Curso, a validação das atividades desenvolvidas com os respectivos
documentos comprobatórios. Cada documento apresentado só poderá ser contabilizado uma
única vez, ainda que possa ser contemplado em mais de um critério.
A cada período letivo, o Coordenador do Curso Superior de Licenciatura em
Matemática publicará os períodos de entrega das solicitações das atividades acadêmico-
científico-culturais e de divulgação dos resultados.
O Coordenador do Curso de matemática encaminhará os processos aos membros do
Colegiado de Curso para análise e apresentação de parecer que serão votados na Plenária do
Colegiado. Após a aprovação, a computação dessas horas de atividades acadêmico-científico-
culturais pelo Colegiado, o Coordenador do Curso fará o devido registro no Sistema
Acadêmico do aluno. O Colegiado do Curso poderá exigir documentos que considere
importantes para proceder à computação das horas das atividades acadêmico-científico-
culturais não aprovadas.
Só poderão ser contabilizadas as atividades que forem realizadas no decorrer do
período em que o aluno estiver vinculado ao Curso. Os casos omissos e as situações não
previstas nessas atividades serão analisados pelo Colegiado do Curso.

5 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
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Os estudos realizados por alunos em instituições de ensino superior, nacionais ou


estrangeiras, em cursos de graduação reconhecidos ou autorizados pelo Ministério da
Educação, poderão ser aproveitados pelo IFRN, desde que realizados antes do período letivo
de ingresso do aluno no IFRN. O requerimento do interessado, solicitando aproveitamento de
estudos, deverá ser realizado obedecendo aos prazos definidos no Calendário da Instituição e
ser instruído com:
 histórico escolar de até 5 anos de conclusão no qual constem, por período letivo, os
componentes curriculares cursados com suas respectivas cargas horárias e resultados obtidos;
 programa dos componentes curriculares cursados com aprovação;
 prova de autorização ou reconhecimento do curso, quando realizado no Brasil;
 documento emitido por órgão competente, do país de origem, que comprove ser
estudo em curso de graduação de instituição de ensino superior, quando realizado no exterior;
 traduções oficiais juramentadas, em português, e autenticadas pelo representante
diplomático brasileiro do país em que foram expedidos.
 cargas horárias consideradas equivalentes aos correspondentes no IFRN, utilizando-
se as notas obtidas na instituição de origem para efeito de registro, se compatível com o
sistema de avaliação do IFRN, devendo fazer a conversão nos demais casos.
 O aproveitamento de estudos será apreciado pelo coordenador do curso, podendo
solicitar parecer da diretoria acadêmica que o aluno está vinculado, que terá um prazo de 05
(cinco) dias úteis para emitir parecer e devolvê-lo à coordenação do curso. O aproveitamento
será efetuado quando o programa do componente curricular cursado na instituição de origem
corresponder a, pelo menos, 75% do conteúdo e carga horária do componente curricular que o
aluno deveria cumprir no IFRN.
 Compete a Diretoria Acadêmica, na qual o aluno está vinculado, a implantação do
aproveitamento de estudos no sistema de registro e controle acadêmico utilizado pelo IFRN.
 Quando se tratar de estudos realizados no próprio IFRN, deverá o aluno requerer à
sua diretoria acadêmica o aproveitamento automático dos componentes curriculares
equivalentes, instruído com histórico escolar.

6 TRANCAMENTO DE MATRÍCULA

O trancamento de matrícula poderá ocorrer de forma compulsória ou voluntária.


Entende-se por trancamento de matrícula compulsório aquele em que o estudante necessite
interromper os estudos nos seguintes casos, devidamente comprovados:
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 convocação para o serviço militar obrigatório (ao completar 18 anos);


 tratamento prolongado de saúde pessoal ou de familiares em primeiro grau, quando não
couber o atendimento domiciliar especial;
 gravidez de alto risco ou problemas pós-parto.
Entende-se por trancamento de matrícula voluntário aquele em que o estudante faz a
opção pela interrupção dos estudos. Condições:
 O trancamento de matrícula voluntário deverá ser efetuado até à data-limite prevista no
calendário acadêmico de referência;
 O(a) estudante só poderá trancar matrícula, na forma voluntária, até duas vezes durante
todo o curso, e o tempo de trancamento será contabilizado para efeito de cálculo do prazo
máximo para integralização curricular;
 Será autorizado o trancamento da matrícula voluntário somente após a integralização dos
componentes curriculares do primeiro período letivo do curso.

7 CERTIFICAÇÃO DE CONHECIMENTOS

A certificação de conhecimentos é um processo avaliativo sobre conhecimentos e


experiências adquiridos pelo aluno ao longo da vida em ambientes escolares e no trabalho.
A avaliação dos conhecimentos, saberes, habilidades e aptidões profissionais
compreende a capacidade de articular, mobilizar e colocar em ação conhecimentos,
habilidades e atitudes necessárias para atividades profissionais e sociais; consiste não apenas
da verificação de conteúdos ou conhecimentos do indivíduo, mas da capacidade do uso destes
em situações concretas de vida.
A solicitação de Certificação de Conhecimentos deverá ser efetuada através de
requerimento feito à Coordenação do Curso, com a especificação das disciplinas. A ausência
do aluno à avaliação de Certificação de Conhecimentos, seja teórica ou prática, invalida o
processo de certificação de conhecimentos, ficando automaticamente cancelada sua
solicitação, não cabendo recurso por parte do aluno. É permitida a certificação de
conhecimento de, no máximo, 30% (trinta por cento) do total da carga horária das disciplinas
do curso.
A certificação de conhecimentos será feita através de avaliação teórica ou teórico-
prática, conforme as características da disciplina, realizada por uma banca examinadora
constituída pela Coordenação do Curso e formada por um membro da equipe pedagógica e, no
mínimo, dois professores especialistas da disciplina. Para aprovação será necessário que o
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aproveitamento da avaliação seja igual ou superior a 60% (sessenta por cento). Aprovado na
avaliação realizada pela Banca Examinadora, o aluno terá dispensa na disciplina.O candidato
estará apto para fazer a avaliação prática se obtiver, no mínimo, 50% da pontuação da
avaliação teórica.
A nota final da avaliação no componente curricular será a média aritmética das
avaliações teórica e prática, dada pela equação:

NAT  NAP
MFD 
2

na qual,

MFD = Média Final da Disciplina


NAT = Nota da Avaliação Teórica
NAP = Nota da Avaliação Prática

Receberá a certificação de conhecimentos o candidato que obtiver média igual ou


superior a 60 (sessenta), numa escala de 0 a 100 pontos.
As disciplinas objeto de aprovação terão validade de 5 (cinco) anos para serem
aproveitadas em novos processos de certificação profissional ou em curso equivalente
ofertado pelo IFRN.
A Certificação de Conhecimentos não poderá ser requerida para as disciplinas nas
quais o aluno tiver sido reprovado.

8 ATIVIDADES DOMICILIARES

O atendimento domiciliar especial é um processo que envolve tanto a família quanto a


Instituição e possibilita ao estudante realizar atividades acadêmicas em domicílio, quando
houver impedimento de frequência às aulas, sem prejuízo na sua vida acadêmica.
As atividades domiciliares serão requeridas pelo interessado à Diretoria Acadêmica,
competindo a esta diretoria apreciar a solicitação do requerente. Em caso de deferimento, o
processo será encaminhado ao setor pedagógico para que sejam notificados os professores
responsáveis pelos componentes curriculares nos quais o aluno encontra-se matriculado. Os
professores elaborarão um programa especial de estudos a ser cumprido pelo aluno,
abrangendo a programação do componente curricular requerido, devendo especificar:
 os conteúdos a serem estudados;
 a metodologia a ser utilizada;
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 as tarefas a serem cumpridas;


 os critérios de exigência do cumprimento dessas tarefas, inclusive prazo de sua
avaliação;
 formas de avaliação.
Terá direito ao atendimento domiciliar especial o estudante que necessitar ausentar-se
das aulas ou momentos presenciais (no caso da educação à distância) por um período superior
a 15 (quinze) e inferior a 90 (noventa) dias, nos seguintes casos:
 ser portador de doença infecto-contagiosa;
 necessitar de tratamento de saúde com o afastamento comprovado;
 necessitar acompanhar familiares em primeiro grau com problemas de saúde e ficar
comprovada a necessidade de assistência intensiva, com o parecer do serviço social do
campus;
 licença à gestante, a contar da data requerida.

O atendimento domiciliar especial será efetivado mediante atestado médico, visado pelo setor
médico do campus do IFRN. O estudante terá suas faltas registradas e abonadas durante o período
em que estiver em atendimento domiciliar especial

Compete ao estudante ou a seus familiares:

 preencher requerimento e anexar o atestado médico e/ou parecer do serviço social;


 encaminhar o processo à Unidade Acadêmica à qual o estudante está vinculado;
 responsabilizar-se por recolher e devolver as atividades elaboradas pelos professores,
com periodicidade máxima de uma semana.

Compete ao Diretor Acadêmico, através do setor pedagógico, a qual o estudante está


vinculado:

 prestar orientações acerca do atendimento domiciliar ao estudante ou a seus familiares;


 comunicar a situação do estudante aos professores e envolvê-los no planejamento,
realização e acompanhamento das atividades escolares;
 viabilizar a manutenção do contato com o estudante ou seu representante legal, para o
encaminhamento e recebimento das atividades;
 viabilizar a coleta das tarefas propostas pelos professores e disponibilizá-las ao
estudante ou a seus familiares.
 viabilizar o encaminhamento aos professores das tarefas realizadas e entregues pelo
estudante.
 viabilizar a aplicação de atividades avaliativas durante o período de atendimento,
quando necessário.

O programa especial de estudos será anexado ao processo e entregue ao requerente


pela Diretoria Acadêmica na qual o aluno está vinculado. As atividades domiciliares deverão
ser registradas no diário da turma frequentada pelo requerente.
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Em nenhuma hipótese, o programa especial de estudos substituirá as avaliações para


verificação do rendimento escolar. Encerrado o período do atendimento domiciliar, o aluno
fica obrigado a realizar as avaliações para verificação do rendimento escolar, num período
máximo de 30 dias, contados a partir do término do período de atendimento domiciliar.

9 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Os critérios de aprovação, em cada período letivo do curso, estão previstos no


Regulamento dos Cursos de Licenciatura (Resolução CD-08/2006) e se aplicam tanto aos
cursos presencias como aos da modalidade à distância.
No IFRN, a avaliação do processo ensino-aprendizagem deve ter como parâmetros os
princípios do projeto político-pedagógico, a função social, os objetivos gerais e específicos
do IFRN e o perfil de conclusão de cada curso. Tem por finalidade promover a melhoria da
realidade educacional do aluno, priorizando o processo ensino-aprendizagem, tanto
individual quanto coletivamente.
O processo de avaliação deve ser contínuo e cumulativo, assumindo, de forma integrada,
no processo ensino-aprendizagem, as funções diagnóstica, formativa e somativa, com
preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Por aspectos qualitativos
compreende-se, além da acumulação de conhecimentos (avaliação quantitativa), o diagnóstico,
a orientação e reorientação do processo ensino-aprendizagem, visando ao aprofundamento dos
conhecimentos e ao desenvolvimento de habilidades e atitudes pelos alunos.
As avaliações ocorrem ao longo de cada período letivo e ao aluno deverá ser atribuído
pelo menos duas notas, com pesos definidos e divulgadas dentro do próprio período letivo.
Haverá uma segunda oportunidade para a realização das avaliações finais quando o aluno, por
motivo superior, devidamente comprovado, deixar de comparecer às atividades programadas.
Essa reposição se dá através de apresentação de requerimento à Diretoria Acadêmica no prazo
de até dois dias úteis, após a realização da referida atividade ou do retorno do aluno às
atividades acadêmicas, caso a falta tenha ocorrido por motivo de saúde.
O desempenho acadêmico dos alunos, por disciplina, em cada bimestre, letivo será
expresso por uma nota de 0 (zero) a 100 (cem). Os resultados dessas atividades avaliativas são
inseridos no sistema acadêmico, cabendo ao aluno à responsabilidade de manter-se atento ao
seu desempenho ao longo de cada período.
Caso sejam detectadas deficiências de aprendizagem individuais, de grupos ou do
coletivo, os docentes deverão desenvolver estratégias orientadas para superá-las.
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Será considerado aprovado, no período letivo, o aluno que, ao final do 2º bimestre,


obtiver média aritmética ponderada igual ou superior a 60 (sessenta) em todas as disciplinas e
freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária total das disciplinas,
de acordo com a seguinte equação:

MD = 2N1 + 3N2
5
MD = média da disciplina;
N1 = nota do aluno no 1º bimestre;
N2 = nota do aluno no 2º bimestre.

O aluno que obtiver MD igual ou superior a 20 (vinte) e inferior a 60 (sessenta) em


uma ou mais disciplinas e frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da
carga horária total das disciplinas do período, terá direito a submeter-se a uma avaliação final
em cada disciplina em prazo definido no calendário acadêmico.
Será considerado aprovado, após avaliação final, o aluno que obtiver média final igual
ou maior que 60 (sessenta), calculada através de uma das seguintes equações, prevalecendo a
que resultar em maior Média Final da Disciplina (MFD):

MFD = MD + MAF ou MFD = 2.NAF + 3N2 OU MFD = 2.N1+3.NAF


2 5 5
MFD = Média final da disciplina;
MD = Média da disciplina;
NAF = Nota da avaliação final;
N1 = Nota do Aluno no 1º bimestre;
N2 = Nota do Aluno no 2º bimestre.

Após a avaliação final, o aluno que não alcançar a média 60 (sessenta) em, no
máximo, duas disciplinas, prosseguirá para o período seguinte, cursando, concomitantemente,
essa(s) disciplina(s) objeto(s) de reprovação.
Essas disciplinas serão trabalhadas a partir das dificuldades detectadas após uma
avaliação diagnóstica que envolva todo o conteúdo da disciplina, não sendo obrigatoriamente
exigido que o aluno utilize todo o período letivo para superar as dificuldades apresentadas.
Quando o aluno superar as dificuldades de aprendizagem diagnosticadas e registradas,
será considerado aprovado e seu desempenho registrado pelo professor em documento
próprio.
16

Nos casos em que o aluno, após avaliação final, não alcançar a média 60 (sessenta) em
mais de duas disciplinas, cursará, no período subseqüente, apenas as disciplinas objeto de
reprovação.

9.1 SOBRE A AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO

O Estágio Supervisionado de Ensino será avaliado através de instrumentos em três


grupos:
a) Avaliação do Professor Orientador (contatos permanentes, relatos orais, plano de
estágio, relatórios parciais e final).
b) Avaliação do Professor Colaborador (fichas, formulário e pareceres).
c) Avaliação do Relatório final.
d) O aluno-professor será considerado aprovado quando cumprir satisfatoriamente
todas as etapas previstas, ou seja, atingir conceito A (apto), o que equivale a média 60
(sessenta). O aluno que não cumprir toda a carga horária prevista e/ou não atingir o conceito
citado fica obrigado a realizar novo período de Estágio.

II – PROJETO INTEGRADOR, MONOGRAFIA E ESTÁGIO SUPERVISIONADO

1 PROJETO INTEGRADOR

A Coordenação dos Cursos de Licenciatura normatiza as práticas do Projeto


Integrador, do Estágio e da Monografia, apresentando diretrizes que orientam as atividades
relativas às estruturas organizacionais de cada uma dessas atividades, referente aos cursos de
Licenciatura do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Rio Grande do Norte
(IFRN).
Os projetos integradores não se constituem em disciplinas, mas em uma concepção e
postura metodológica assumida pela instituição, voltadas para o envolvimento de professores
e alunos buscando a fusão entre a teoria e a prática assim como a interdisciplinaridade.
A sugestão para o desenvolvimento dos projetos integradores é que acontecem ao
longo de cada semestre letivo dos cursos de licenciatura, iniciando no 2º ou 3º períodos e
concluindo até o 6º. Para cada turma que for desenvolver Projeto Integrador, deve haver um
professor orientador encarregado de acompanhar semanalmente, em dois horários de aula
destinados para essa finalidade, todas as discussões, encaminhamentos e procedimentos ao
longo do semestre.
17

O tema a ser trabalhado no projeto integrador, inicialmente, é proposto e discutido em


reunião de equipe docente do curso e levado até aos alunos, para (re)construí-lo em comum
acordo com a classe. Trabalha-se com um único grande tema que pode ter sub-temas, dentre
os quais os alunos, agrupados em número de 03 ou , no máximo, 04 elegem aquele com o
qual se identificam e do qual conseguem ver a luz de um possível projeto.
Após a visualização de um possível projeto e para determinar essa escolha, alguns
questionamentos se fazem necessários, como por exemplo:
 quanto contribuirá este projeto para ampliar o conhecimento do aluno?
 quais as vantagens e desvantagens de escolher este ou aquele tema?
 o que se pretende alcançar com este projeto?
 quais as melhores expectativas em relação à aprendizagem do aluno?

1.1 ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NO PROJETO INTEGRDOR


 Elaboração de instrumentos de pesquisa e a sua aplicação em campo
 Elaboração e realização de atividades de extensão.
 Análise, elaboração e aperfeiçoamento de material didático.
 Produção de textos acadêmico-científico como artigos para posterior publicação em
revistas científicas ou apresentação de comunicação em eventos acadêmicos.

1.2 PERCURSO METODOLÓGICO

 A partir do 2º ou do 3º período, a depender da estrutura curricular de cada curso, uma


disciplina é proposta como a articuladora do projeto integrador. Ela sugere temas e
objetos de estudo que, em consenso entre professores e alunos, são definidos em
reuniões semanais.
 Decisões, reflexões e discussões da equipe são consensuadas pelo grupo em reuniões
pedagógicas semanais ao longo do semestre.
 Cada turma conta com a orientação de um professor e o respaldo pedagógico de toda a
equipe docente do curso e, prioritariamente, dos professores das disciplinas do
semestre.
 No início do semestre letivo o professor orientador esboça uma proposta do Projeto
Integrador que apresenta à coordenação do curso e à equipe e em seguida, juntamente,
com os alunos, define todos os detalhes, inclusive o cronograma de ações para o
semestre
18

 Diante dos temas propostos e já discutidos com os alunos, cada professor do semestre
decide como sua disciplina pode contribuir para a elaboração do projeto,
flexibilizando seus conteúdos e sua carga horária em função do projeto. Porém, sem
prejudicar o satisfatório desenvolvimento dos conteúdos da disciplina
 Aos alunos cabe analisar as interrelações entre os conteúdos das disciplinas envolvidas
no projeto, para depois definir seu projeto individual.
 Ao final do semestre é organizado um evento de extensão visando a apresentação dos
Projetos Integradores das diferentes turmas. Esse evento conta com a organização dos
próprios alunos, através da definição de todos os envolvidos no processo.

1.3 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

1.3.1 INÍCIO

 Elaboração do planejamento geral pela equipe (turmas, orientadores, definição de


calendário, ações imediatas.
 Preparação das turmas para despertar o interesse por algum tema ou projeto a
desenvolver.
 Questões para o planejamento:
 quais atividades serão propostas?
 quais materiais e ferramentas serão necessárias?
 quais disciplinas serão envolvidas? (preferencialmente todas do período)
 como o projeto será conduzidos?
 que estratégias serão utilizadas para manter firme o interesse de todos os envolvidos no
processo?

1.3.2 DESENVOLVIMENTO DURANTE O SEMESTRE

 A cada encontro semanal os alunos elaboram uma ata das decisões tomadas naquela
semana e do andamento dos trabalhos do projeto integrador.
 Em cada reunião pedagógica semanal, a ata é lida e discutida entre os professores do
curso que dão sugestões e reencaminhamentos das atividades do projeto.

1.3.3 FECHAMENTO DO PROJETO

 Elaboração e divulgação do cronograma de apresentações dos projetos integradores.


 Evento de apresentação do produto final do projeto integrador.
19

 Presença de toda equipe do curso de licenciatura, de eventuais convidados e de todas


as turmas de licenciatura.

1.3.4 PÓS-FINAL: ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO

 Ao término das apresentações dos projetos, o professor orientador elabora um


documento, relatando os acontecimentos do processo, as falhas, os acertos, as
dificuldades e por fim as apreciações realizadas pelos assistentes do evento. Este
relatório é entregue à Coordenação para respectiva análise e arquivo.
 Toda a equipe do curso de Licenciatura assiste e aprecia os trabalhos, podendo se
pronunciar em momento adequado, de forma a contribuir e/ou aprimorar o afazer
acadêmico.
 Após as apresentações, os professores daquele período, juntamente com o orientador
do PI da turma, disponibilizam um tempo para avaliar em conjunto cada projeto
apresentado, considerando como itens para o lançamento da nota, os seguintes:
o assiduidade nos encontros previstos, semestralmente, para o PI;
o participação e engajamento no processo de produção do PI;
o recursos usados para a apresentação do resultado do PI;
o domínio do tema e clareza na explanação.

1.3.5 AVALIAÇÃO

A nota dos estudantes referente às disciplinas envolvidas no projeto integrador


corresponderá à média aritmética entre a nota atribuída pelo professor às atividades
desenvolvidas na própria disciplina e a nota atribuída pela banca examinadora, ao projeto
integrador. A fórmula a seguir é apresentada como sugestão para o cálculo da nota de cada
disciplina.
N 2 professor  NP
N2 
2

N2professor = nota da disciplina no 2º bimestre atribuída pelo respectivo professor


NP = nota do projeto integrador
N2 = nota da disciplina no 2º bimestre após a média com o resultado do projeto
integrador

2 SOBRE O ESTÁGIO
20

O texto a seguir tem por objetivo disponibilizar as informações específicas que


auxiliam as ações acadêmicas a serem desenvolvidas pelo corpo docente e discente durante o
período de estágio supervisionado do curso.
Os elementos informativos que compõem este documento norteiam de forma prática e
facilitadora os trabalhos do aluno estagiário, bem como do professor orientador, responsável
pela disciplina obrigatória do currículo para obtenção do título de licenciado.

2.1. Do Estágio

O panorama do programa de estágio a ser desenvolvido na licenciatura divide-se em 4


períodos, contabilizando 400 horas distribuídas em 100 horas para cada período.
O estágio é considerado uma etapa educativa necessária para consolidar os
conhecimentos da prática docente. Sobretudo, para proporcionar aos alunos da licenciatura
uma oportunidade de reflexão sobre o processo de ensino/aprendizagem, o ambiente escolar e
suas relações e implicações pedagógico/administrativas, podendo investigar os aspectos
subjacentes que compõem esse panorama e interferem em sua evolução.
Este Guia estabelece a organização do estágio, com o objetivo de nortear as atividades
a serem desenvolvidas ao longo de cada período.
O estágio de Curso, sendo uma atividade curricular obrigatória, atenderá o Art. 3 O da
lei NO 11.788, de 25 de setembro de 2008:

Art.3º. O estágio, tanto na hipótese do § 1o do art. 2o desta lei quanto na prevista no


§ 2o do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza,
observados os seguintes requisitos:
I - matricula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de
educação profissional, de ensino médio, da educação especial e aos anos finais do
ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e
atestados pela instituição de ensino;
II - celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do
estágio e a instituição de ensino;
III - compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas
no termo de compromisso.
§ 1o o estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter
acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por
supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos do
inciso IV do caput do art. 7o desta lei e por menção de aprovação final.
§ 2o O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer
obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do
educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação
trabalhista e previdenciária.

Também atenderá a Resolução CNE/CP 2/2001 em cujo parágrafo único do Art. 1o


afirma: “Os alunos que exerçam atividades docentes regulares na Educação Básica poderão
ter redução da carga horária do Estágio Curricular Supervisionado até no máximo de 200
21

horas.” Esta carga horária será distribuída, de forma proporcional, pelo professor orientador
durante os quatro estágios.
Neste caso, cabe ao aluno estagiário, munido da documentação necessária, requerer à
coordenação de estágio a redução de carga horária devida.
A organização de estágio prevista neste documento determina, ainda, que a cada etapa
do estágio concluída, o aluno deverá entregar um relatório parcial das atividades
desenvolvidas. Na última etapa, esses relatórios parciais comporão o relatório final de estágio
a ser entregue pelo aluno ao professor orientador de estágio.

2.2. Da organização e distribuição das etapas do estágio

2.2.1. Estagio I (etapa teórico­analítica) – 100 horas – desenvolvida pelos alunos do 5º


período.

O estágio I deve apresentar subsídios teóricos para a prática docente, considerando as


Orientações Curriculares Nacionais, com aulas teóricas a serem seguidas durante horário
previsto na estrutura curricular do curso.
Previsto para ser desenvolvido em 100 horas, que podem ser divididas em 50 horas
teóricas (destinadas a estudo e apreciação teórica sobre estágio, realizadas em aulas
presenciais) e 50 horas destinadas à análise de material didático existente no mercado para
atender o ensino fundamental e médio e nas diversas modalidades de ensino.
Cumpre, nesse processo:
 analisar e discutir as Orientações Curriculares Nacionais para área específica;
 explorar as várias possibilidades de aplicação dos parâmetros ao longo do estágio;
 compreender o estágio como campo de conhecimento;
 analisar material didático de ensino disponível no mercado e em uso nas escolas;
 desenvolver atividades individuais e em grupo ligadas à prática teórica e à análise
de material didático;
 compreender a importância do currículo e planejamento de disciplinas e suas
diretrizes;
 estabelecer e elaborar estratégias para a implantação de projetos especiais nas
escolas de nível fundamental quando isso se fizer necessário;
 elaborar relatório parcial das atividades realizada ao longo deste período.
22

2.2.2. Estágio II (etapa teórico aplicativa/caracterização) – 100horas – desenvolvida


pelos alunos do 6º período

O estágio II compreende, especificamente, a observação e a caracterização da escola


de Educação Básica (séries finais do ensino fundamental e médio) em que o aluno atuará nos
estágios III e IV. O aluno contará, neste período, com 50 horas de encontros presenciais, com
o professor orientador de estágio, somadas às 50 horas destinadas às atividades vivenciais.
Cabe neste período:
 encaminhar-se à escola campo de estágio acompanhado do professor orientador de
estágio;
 discutir questões de ética e comprometimento com as instituições envolvidas como
campo de estágio;
 analisar obstáculos e buscar soluções para a realização das etapas de caracterização
e observação;
 preencher os instrumentos de observação e caracterização anexos (I e II) a este
documento;
 preparar parte do relatório de estágio relativo à etapa de caracterização do campo de
estágio;
 elaborar um plano de Estágio.
 elaborar relatório parcial das atividades realizadas ao longo deste período.
 conhecer o PPP da escola cedente.

2.2.3. Estágio III (etapa aplicativa de observação/regência) – 100 horas- desenvolvida


pelos alunos do 7º período

Além de 50 horas destinadas a atividades de planejamento e regência no ensino


fundamental. Essa etapa compõe-se de 50 horas destinadas à orientação teórica realizadas em
encontros presenciais com o professor orientador de estágio. Vale salientar que essas 50
horas-aulas serão ministradas conforme a realidade das disciplinas no campo de trabalho,
podendo as mesmas serem reduzidas, adequando-se ao contexto das escolas que ofertam estas
disciplinas.
Neste período é preciso:
 analisar e discutir o conceito de transposição didática;
 sistematizar o cronograma e os instrumentos didáticos a serem utilizados no estágio.
 elaborar instrumentos de avaliação do curso para nível fundamental quando houver;
23

 observar as aulas do professor colaborador;


 elaborar aulas sob orientação do professor orientador;
 ministrar aulas no ensino fundamental, acompanhado e avaliado pelo professor
colaborador;
 elaborar relatório parcial das atividades realizadas ao longo deste período.

2.2.4. Estágio IV (etapa aplicativa/regência) – 100 horas – desenvolvida pelos alunos do


8º período

O estágio IV atenderá as mesmas diretrizes das outras etapas de estágio, mas se


concentrará no Ensino Médio regular ou integrado à Educação Profissional e na Educação de
Jovens e Adultos, por ser este o campo de aplicação mais amplo das licenciaturas.
Esta última fase compreende a regência propriamente dita nas escolas de Ensino
Médio. Compõe-se de 50 horas destinadas a encontros presenciais com o orientador de
estágio e 50 horas destinadas a atividades de planejamento e regência nas escolas de ensino
médio.
Considera-se que nessa fase é imperativo:
 avaliação do desempenho do aluno estagiário, através de Ficha III (em anexo) pelo
professor colaborador da escola campo de estágio;
 planejamento e elaboração das aulas;
 aplicação das aulas;
 elaboração e formatação do relatório final de estágio.

2.3. Das atribuições do Coordenador de Estágio

São atribuições do Coordenador de Estágio:


 organizar, acompanhar e avaliar as diferentes etapas do estágio supervisionado
junto aos professores orientadores;
 receber e encaminhar aos professores orientadores os planos de estágio dos alunos;
 planejar junto com os professores orientadores a distribuição dos alunos por
orientador e por campo de estágio.

2.4. Das atribuições do Professor Orientador

São atribuições do professor Orientador:


24

 aplicar instrumentos de acompanhamento e avaliação da participação do aluno


estagiário nas atividades dessa etapa, através da ficha IV (em anexo);
 definir junto ao aluno a escola campo de estágio e acompanhá-lo;
 avaliar a participação do aluno estagiário nas atividades presenciais e vivenciais
através da ficha V (em anexo);
 orientar a elaboração das aulas a serem ministradas pelo aluno estagiário;
 acompanhar o aluno ao campo de estágio para avaliação de, no mínimo, duas aulas
ministradas pelo aluno estagiário.

2.4.1 Da carga horária do professor orientador

Serão destinadas 2h/aula semanais para orientação e acompanhamento do aluno


estagiário, totalizando no máximo de 10 h/aulas semanais ou 05 orientandos, por semestre,
para cada professor orientador. O restante da carga horária (16 horas semanais) será
preenchido através do plano de trabalho docente na instituição.

3 SOBRE A MONOGRAFIA

A prática, como componente curricular, permeará todo o processo de ensino-


aprendizagem do Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemática, culminando com o
desenvolvimento de uma pesquisa acadêmico-científica materializada por meio de uma
Monografia de final de curso, a qual abrangerá os resultados da prática profissional e terá
carga horária de 67 (sessenta e sete) horas.
A Monografia de final de curso, ficará sob a responsabilidade, num primeiro
momento, do professor de Metodologia do Trabalho Científico, quem orientará o professor-
formando, quanto a elaboração de um pré-projeto de Monografia. Ao final do 6º Período esse
mesmo professor encaminhará o estudante à um professor-orientador da Monografia de
acordo com a especificidade do tema a ser pesquisado para a orientação e acompanhamento
da investigação e elaboração do texto monográfico. Cabe ao professor orientador, após a
conclusão do texto monográfico encaminhar os trabalhos a uma Banca Examinadora para
avaliação da Monografia de conclusão de curso.
A Monografia será apresentada a uma banca composta pelo professor orientador e
mais dois componentes, podendo ser convidado, para compor essa banca um profissional
externo de reconhecida experiência profissional na área de desenvolvimento do objeto de
estudo. O trabalho deverá ser escrito de acordo com as normas da ABNT estabelecidas para a
25

redação de trabalhos científicos. Após as correções e proposições da banca examinadora, o


trabalho fará parte do acervo bibliográfico da Instituição.
26

REFERÊNCIAS

BRASIL/MEC. Parecer CNE/CP 28/2001. Que dá nova redação ao Parecer CNE/CP nº


21/2001, estabelecendo a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores.

BRASIL/Congresso Nacional. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o


Estágio de Estudante.

_________. Lei Federal nº 9.394. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 20 de


dezembro de 1996.

_________. RESOLUÇÃO No 02/CNE, de 19 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a


carga horária dos cursos de licenciatura de graduação plena.

_________. Regulamento dos cursos de Formação de Professores para a Educação Básica –


Licenciaturas Plenas. Aprovado pela Resolução nº 08 - Conselho Diretor/CEFET-RN,
26/04/2006. (ACRESCENTEI).

_________. Organização Didática. Aprovada pela Resolução nº 04/2005 – Conselho


Diretor/CEFET-RN, de 17 de fevereiro de 2005.

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. São Paulo: Autores Associados, 1998.

HERNÁNDEZ, F. & VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de


trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

MARCONI, M. A., LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 3. ed. São


Paulo: Atlas, 1991.

MIRANDA, M. G. de. O professor pesquisador e sua pretensão de resolver a relação entre a


teoria e a prática na formação de professores. In: ANDRÉ, M. O papel da pesquisa na
formação e na prática dos professores. Campinas: Papirus, 2001.
27

ANEXO I

MATRIZ CURRICULAR
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
CAMPUS MOSSORÓ
28

Matriz Curricular do Curso de Licenciatura Plena em Matemática


29

ANEXO II

DOCUMENTO DO PROJETO INTEGRADOR


30

ESTRUTURA DOS PROJETOS INTEGRADORES

1 TEMA
2 DISCIPLINAS ENVOLVIDAS
3 CONHECIMENTOS PRÉVIOS
4 OBJETIVOS
4.1 Geral
4.2 Específicos
5 QUESTIONAMENTOS
6. ORGANIZAÇÃO DOS GRUPOS
7 ESTRATÉGIAS PARA ATINGIR OS OBJETIVOS
Pesquisa bibliográfica
Pesquisa de campo
-Entrevistas
-Questionários
-Visitas técnicas
-Observações
-Conversas informais
8 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS COLETADOS
9 SOCIALIZAÇÃO DOS ESTUDOS
10 QUESTIONAMETNOS RESPONDIDOS
11 OBJETIVOS ATINGIDOS
12 NOVOS QUESTIONAMENTOS
13 ESTRATÉGIAS DE DIVULGAÇÃO.
31

ANEXO III

DOCUMENTOS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO


32

ANEXO 01

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE
D IR E TOR I A AC ADÊM IC A
_ _ __ _ __ __ _ __ _ __ ___ __ _ __ __ _ ___ __ __ _ __ __ _ __ _ ___ __

Carta N _________ Natal,____ de ____________ de _____

Ilmo (a) Sr (a) Diretor (a)

Da Escola ________________________________________________________________

Estamos apresentando a V. Sa o aluno (a) ________________________________ do


Curso de _______________________, habilitação Licenciatura Plena, devidamente
matriculado (a) nesta Instituição para realização do Estágio Supervisionado de Ensino nesta
escola campo de estágio. O Estágio encontra-se amparado pelo Artigo 3º da Lei nº
11.788/2008 e a Resolução CNE/CP/2002.

No IFRN o Estágio Supervisionado de Ensino encontra-se organizado em quatro


etapas, a saber: Estágio I (teórico-analista) 100 horas; Estagio II (Caracterização) 100 horas;
Estágio III (Observação/Regência) 100 horas e Estágio IV (Regência) 100 horas.

Na oportunidade, informamos que o (a) referido (a) aluno (a) na primeira etapa de
observação precisa realizar 100 (cem) hora/aulas de estágio conforme prevista na estrutura
curricular do curso, dividida em 25 (vinte e cinco horas no Ensino Fundamental), 25 (vinte e
cinco horas no Ensino Médio) e 50 (cinqüenta horas) para orientação e elaboração de
relatório.

Na segunda etapa, que se refere à regência, o aluno (a) irá estagiar no ensino
fundamental e médio, com a mesma distribuição de carga horária da etapa anterior.

Atenciosamente,

______________________________________
Diretoria Acadêmica
33

ANEXO 02

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE
DIRETPROA ACADÊMICA
_______________________________________

FICHA 1 – DIAGNÓSTICO DA ESCOLA CAMPO DE ESTÁGIO

Nome do Aluno (a): ____________________________________________________ Matrícula: __________

Escola (campo de estágio): _______________________________________________ Data: ____/____/_____

Rua, Av., Praça: _____________________________________________________ Número: ______________

Bairro: _______________________________________________ Município: _________________________

UF: _____ CEP: _____________________ Telefone: ____________________________________

Correio Eletrônico_________________________________________________________________________

CONTEXTO DA ESCOLA CAMPO DE ESTÁGIO


Patrimônio Material (condição física, infraestrutura, prédio, equipamentos e demais instalações da escola).

Patrimônio Imaterial (história, símbolos, importância na comunidade,


identidade da escola, situação socioeconômica dos discentes)

Gestão Escolar
Gestores da escola (livre indicação, eleição):_____________________________________________________
Regimento Escolar (atualizado): ( ) Sim ( ) Não
Colegiado ou Conselho Escolar: ( ) Sim ( ) Não
Caixa Escolar: ( ) Sim ( ) Não
Grêmio Estudantil: ( ) Sim ( ) Não
Associação de Pais e Mestres: ( ) Sim ( ) Não

Recursos Humanos e capacitação (servidores da escola):

Docentes:_________________________________________________________________________________
Secretários: _______________________________________________________________________________
Suporte pedagógico: ________________________________________________________________________
Apoio administrativo: _______________________________________________________________________
Outros (bibliotecário, médico, psicólogos etc.):___________________________________________________

Projeto Político Pedagógico (atualizado): ( ) Sim ( ) Não __________________________________________


Aspectos importantes:
34

ANEXO 03

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE
DIRETORIA ACADÊMICA
____________________________________________________________

FICHA 2 – DIAGNÓSTICO DA SALA DE AULA


1 – Nome do Aluno (a): ________________________________________Matrícula: _____________
2 – Escola (campo de estágio):______________________________________ Data: ____/____/_____
3 – Nome do professor (a) colaborador (a):________________________________________________

4 – Turma (s): ____________________Turno: ______________Total de alunos: ____


5 – Direciona as atividades através do planejamento? ( ) Sim ( ) Não
Por disciplina, anual, bimestral e/ou por aula,
Como?____________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

6 – Quais os recursos didáticos que utiliza?_______________________________________________


__________________________________________________________________________________

7 – Quais os recursos materiais que utiliza? _______________________________________________


__________________________________________________________________________________

8-Como organiza as atividades, aulas expositivas, propõe questões?____________________________


__________________________________________________________________________________
9-Realiza aulas de campo? ( )Sim ( )Não
Como?____________________________________________________________________________
10-Corrige as atividades extraclasse? ( )Sim ( )Não
Como?____________________________________________________________________________
11-Elabora com os alunos jogos didáticos? ( )Sim ( )Não
Como?____________________________________________________________________________
12 - Como monitora a disciplina? ( )Sim ( )Não
13- O que faz com os alunos que terminam primeiro as atividades?

14-Como organiza as rotinas administrativas durante as aulas (chamada, distribuição e material)?

15-Estimula a troca de idéias? ( )Sim ( )Não


16-Distingui os alunos com mais dificuldades de realização das atividades, dando-lhes tratamento
diferenciado?

17-Propõe estratégias que permitem a expressão da opinião dos alunos, socializando as experiências e
vivências aprendidas?

18- Quais os instrumentos de verificação da aprendizagem utilizados em sala de aula?


35

ANEXO 04
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE
DIRETORIA ACADÊMICA
_______________________________________________

FICHA 3 – AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO PELO PROFESSOR COLABORADOR


(ETAPA REGÊNCIA)
1 – Nome do Aluno (a): ________________________________________________Matrícula: _____________
2 – Escola (campo de Estágio): _____________________________________________ Data: ____/____/_____
Turma: ____________ Turno: _____________________Total de alunos: ________________
3 – Nome Professor (a) Colaborador (a):
4 – Professor (a) Orientador (a):
5 – Projeto de trabalho pedagógico proposto em sala de aula: tem coerência entre os componentes do
planejamento? ( )Sim ( )Não
6- Utilizou processo de avaliação condizente com o projeto? ( )Sim ( )Não
7-Utilizou adequadamente os recursos didáticos? ( )Sim ( )Não
Quais?
8-Reconheceu e respeitou a diversidade manifestada pelos alunos, em seus aspectos sociais, culturais e físicos?
( )Sim ( )Não
9-Apresentou zelo pela dignidade profissional e pela qualidade do trabalho escolar sob sua responsabilidade?
( )Sim ( )Não
10- Promoveu uma prática educativa levando em conta as características dos alunos e da comunidade?
( )Sim ( )Não
11-Foi capaz de relacionar os conteúdos relacionados à disciplina com os fatos, tendências, fenômenos ou
movimentos da atualidade? ( )Sim ( )Não
12-Criou, planejou, realizou e avaliou situações didáticas eficazes para a aprendizagem e para o
desenvolvimento dos alunos, utilizando o conhecimento das disciplinas a serem ensinadas, as temáticas sociais
transversais ao currículo e as especificidades didáticas envolvidas? ( )Sim ( )Não
13-Utilizou diferentes e flexíveis modos de organização do tempo, do espaço e de agrupamento dos alunos, para
favorecer e enriquecer seu processo de desenvolvimento e aprendizagem? ( )Sim ( )Não
14-Geriu a classe, a organização do trabalho, estabelecendo uma relação de autoridade e confiança com os
alunos? ( )Sim ( )Não
15-Interviu nas situações educativas com sensibilidade, acolhimento e afirmação responsável de sua autoridade?
( )Sim ( )Não
16-Utilizou estratégias diversificadas de avaliação da aprendizagem e, a partir de seus resultados, formulou
propostas de intervenção pedagógica, considerando o desenvolvimento de diferentes capacidades dos alunos?
( )Sim ( )Não
17-Demonstrou domínio de classe? ( )Sim ( )Não
18-Demonstrou assiduidade? ( )Sim ( )Não
19-Demonstrou pontualidade? ( )Sim ( )Não
NOTA FINAL:

_________________________________________________________
Professor Colaborador

__________________________________________________________
Professor Orientador

OBS: caro professor colaborador, cada item avaliado corresponde a um aspecto atrelado a uma competência
explícita no projeto curricular do curso, portanto solicitamos que seja observado no ato de avaliar, atribuindo
uma nota de zero a 10 (dez).
36

ANEXO 05

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE
DIRETORIA ACADÊMICA
____________________________________________________

FICHA 4 – FICHA DE ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES


DESENVOLVIDAS NA ESCOLA CAMPO DE ESTÁGIO
(preenchida e assinada pelo professor colaborador)
ETAPAS OBSERVAÇÃO E REGÊNCIA

Nome do Aluno (a): _____________________________________Matrícula: ____________


Escola (campo de estágio): ___________________________________________________
Sala de Aula da Regência: ____________________________________________________

ATIVIDADES ASSINATURA DO PROF.


DATA
C/H CONTEÚDOS MINISTRADOS DESENVOLVIDAS COLABORADOR

_________________________________________________________
Professor Colaborador

__________________________________________________________
Professor Orientador
37

ANEXO IV

FICHAS DE ACOMPANHAMENTO
E AVALIAÇÃO DA MONOGRAFIA
38

ANEXO 01

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RN


PRÓ-REITORIA DE ENSINO
D IRE T OR I A_ __ __ _ __ __ _ __ _ __ __ ___
CURSO DE LICENCIATURA EM ______________

FICHA DE MONOGRAFIA

Etapa I – 6º período

ALUNO TEMA ORIENTADOR

Natal, _______________________

__________________________________________
Coordenador de Monografia
39

ANEXO 02

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RN


PRÓ-REITORIA DE ENSINO
D IR E TOR I A _ ___ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ ___ __ __ _
CURSO DE LICENCIATURA EM ______________

FICHA DE ORIENTAÇÃO DE PROJETO

Etapa II – 7º Período
Orientador: _______________________________________________________________
Aluno:___________________________________________________________________
Tema do trabalho: __________________________________________________________

DATA/HORA ATIVIDADE DESENVOLVIDA ASSINATURA DO ALUNO

Natal, ____________________

_________________________________________
Professor Orientador
40

ANEXO 03

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RN


PRÓ-REITORIA DE ENSINO
D IRE T OR I A__ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ ___ _ __ __ _ __ ___ __
CURSO DE LICENCIATURA EM ______________

FICHA DE ORIENTAÇÃO DE MONOGRAFIA

Etapa III – 8º Período


Orientador: _______________________________________________________________
Aluno:___________________________________________________________________
Tema do trabalho: __________________________________________________________

DATA/HORA ATIVIDADE DESENVOLVIDA ASSINATURA DO ALUNO

Natal, ____________________

_________________________________________
Professor Orientador
41

ANEXO 04

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RN


PRÓ-REITORIA DE ENSINO
D IRE TOR IA ___ __ __ _ __ _ ____ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ __
CURSO DE LICENCIATURA EM ______________

FICHA DE AVALIAÇÃO DE MONOGRAFIA

ALUNO(A): ______________________________________________________________
DATA: ___________________
TÍTULO DO TRABALHO: __________________________________________________
ORIENTADOR: ___________________________________________________________

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PONTUAÇÃO


VALOR VALOR
BREVE PARECER
MÁXIMO AFERIDO
TEXTO ESCRITO

Originalidade e relevância do trabalho 05


Atualidade da revisão bibliográfica 10
Adequação na relação objetivos X conteúdo X
metodologia 10
Coerência entre dados e análise nos resultados
e na conclusão 10
Qualidade da estrutura do texto (organização,
clareza, adequação às normas da ABNT) 15
Clareza, correção e adequação da linguagem 10
Média parcial 60
Utilização e qualidade do recurso didático 10
APRESENTAÇÃO

Exposição clara e objetiva 10

Domínio e contextualização do conteúdo 10

Utilização do tempo 10
Média parcial 40
Média Final

EXAMINADORES:

______________________________________________
Examinador 1

______________________________________________
Examinador 2
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ANEXO V

FICHA DE ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS*


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ANEXO 01

FICHA DE ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

Carga horária máxima Carga horária


Atividade semestral por máxima em todo o
atividade (h) curso (h)
1 Conferências e Palestras isoladas 5 40
Cursos e Mini-cursos de extensão
2 (presencial ou à distância) na área 20 160
do curso ou diretamente afim
Encontro Estudantil na área do
3 5 40
curso ou diretamente afim.
Iniciação científica na área do
4 10 80
curso ou diretamente afim.
Monitoria na área do curso ou
5 20 160
diretamente afim.
Atividades não previstas nos
6 outros núcleos na área do curso ou 15 120
diretamente afim.
7 Atividades de Voluntariado 15 90
Publicações de trabalhos em 20 (10 por trabalho
8 revistas técnicas/científicas, anais publicado) 120
e revistas eletrônicas.
Viagem / visita técnica na área do
9 10 80
curso ou diretamente afim.
Atividades de extensão na área do
10 10 80
curso de assistência à comunidade.
Congressos ou seminários na área
11 10 40
do curso ou diretamente afim.
Exposição de trabalhos em eventos
10 (5 por trabalho
12 na área do curso ou diretamente 80
apresentado)
afim.
Núcleos de estudos ou grupos de 10 (5 por grupo de
13 discussão na área do curso ou estudos ou núcleo de 80
diretamente afim. discussão)
Membro de diretoria discente ou
14 colegiado acadêmico no CEFET- 10 80
RN.
A partir da Resolução CNE/CP Nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, estabelece uma carga
horária de 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-
culturais.
44

ANEXO VI

NORMAS PARA USO DE FARDAMENTO DISCENTE

NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DA REDE DE INFORMÁTICA

REGULAMENTO INTERNO DAS BIBLIOTECAS


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NORMAS PARA USO DO FARDAMENTO DISCENTE


DO IFRN – CAMPUS MOSSORÓ

(Anexo à Portaria nº. 15/2007-GABIN/CEFET-RN, de 22/05/2007)

Art. 1º. Para os estudantes dos cursos técnicos de nível médio e cursos superiores Unidade de
Ensino Descentralizada de Mossoró é obrigatório, em todas as atividades acadêmicas, o uso
do UNIFORME ESCOLAR, composto por fardamento-padrão, fardamento esportivo e bata
oficial.

§ 1º. Compõem o fardamento-padrão: camisa oficial, definida pela Diretoria da Unidade de


Ensino de Mossoró, calça tipo jeans azul e tênis ou sapato fechado.

§ 2º. Em substituição à calça, o(a) aluno(a) poderá usar saia ou bermuda do tipo jeans azul,
ambas com comprimento abaixo do joelho.

§ 3º. Para a prática de esportes será utilizado o fardamento esportivo oficial de acordo com
cada modalidade.

§ 4º. Nas aulas realizadas nos laboratórios, aulas de campo ou visitas técnicas a empresas ou
instituições, além do fardamento-padrão, poderá ser exigido o uso da bata oficial e de outros
equipamentos de proteção individual (EPIs), de acordo com exigências específicas do
ambiente e/ou da aula.

Art. 2º. Para os estudantes dos cursos de Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores,
poderá ser exigido o uso de fardamento específico, devendo eles, em qualquer situação, trajar
vestuário adequado, em conformidade com as normas dos ambientes onde se desenvolvem as
atividades acadêmicas.

§ 1º. Fica reservado à Diretoria da Unidade o direito de determinar o uso obrigatório do


fardamento específico para o curso, quando for necessário.

§ 2º. Entende-se por vestuário adequado, blusa, camisa de manga, saia ou bermuda com
comprimento abaixo do joelho e calça comprida.

Art. 3º. No exercício de suas atividades laborais na Instituição, os estudantes participantes de


programas de bolsas deverão usar vestuário adequado e colete institucional.

Art. 4º. O acesso dos alunos à Instituição em turno inverso, fica condicionado ao uso de
vestuário adequado.

Art. 5º. A responsabilidade pelo cumprimento destas normas caberá, prioritariamente, à


Chefia da Divisão de Ensino e aos Chefes dos Departamentos Acadêmicos, mediante os
serviços de portaria, vigilância e turnos, não se eximindo, todavia, os demais servidores e
discentes do CEFET-RN de colaborar para o cumprimento destas normas.
46

Art. 6º. O uso do fardamento pelos alunos será exigido a partir do primeiro dia de aula a cada
semestre.

Parágrafo Único. Aos alunos novatos, será concedido um prazo de 30 (trinta) dias, a contar do
início do semestre letivo.

Art. 7º. Os casos omissos serão resolvidos pelo(a) Diretor(a) da Unidade de Mossoró.

Art. 8º. As presentes normas entrarão em vigor na data de sua publicação.


47

NORMAS DISCIPLINARES DO CORPO DISCENTE DO IFRN

(Aprovada através da Resolução nº 38/2006-CD, de 22/11/2006)

CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO DO CORPO DISCENTE

Art. 1º. O corpo discente é constituído de todos(as) os(as) estudantes regularmente


matriculados(as) em cursos ofertados pelo CEFET-RN.

Parágrafo único. Constituem, também, parte deste grupo os(as) participantes dos cursos
oferecidos em regime de parceria com outras instituições.

CAPÍTULO II
DOS DIREITOS E DEVERES DO CORPO DISCENTE

Art. 2º. São DIREITOS dos discentes:


I. Receber educação de qualidade, que promova o seu desenvolvimento profissional
e humano;
II. Requerer aos órgãos que integram a estrutura administrativa do CEFET-RN,
quando se considerar lesado em seus legítimos interesses;
III. Solicitar ao Departamento Acadêmico ao qual está vinculado solução para
eventuais dificuldades que interfiram no processo ensino-aprendizagem;
IV. Organizar e participar de entidades estudantis para representação e intermediação
de questões de interesse coletivo do corpo discente;
V. Utilizar as dependências de ensino do CEFET-RN, observando as normas que
disciplinam seu funcionamento;
VI. Receber tratamento médico, odontológico, fisioterápico, nutricional e psicossocial
quando deles necessitar, observando as normas e possibilidades do CEFET-RN;
VII. Participar de atividades pedagógicas, desportivas, culturais, científicas,
tecnológicas e recreativas organizadas pelo CEFET-RN;
VIII. Apresentar sugestões que visem ao aprimoramento da Instituição e à melhoria da
qualidade do ensino-aprendizagem;
IX. Renovar a matrícula a cada período letivo;
X. Ser promovido ao período letivo seguinte, desde que observadas as normas legais
para aprovação;
XI. Solicitar revisão de prova através de requerimento ao Chefe do Departamento
Acadêmico ou Coordenador do Curso dentro do prazo de 02 (dois) dias letivos a
contar da data da comunicação do resultado pelo professor à turma;
XII. Participar de órgãos colegiados do CEFET-RN, de acordo com seus respectivos
regimentos;
XIII. Ser considerado e valorizado em sua individualidade;
48

XIV. Ser respeitado em suas convicções e diferenças, sem sofrer qualquer espécie de
preconceito quanto a raça, sexo, condição sexual, nacionalidade, cor, idade,
religião, posição política e social;
XV. Candidatar-se a benefícios e serviços oferecidos pelo CEFET-RN, conforme as
normas estabelecidas;
XVI. Submeter-se, no máximo, a duas atividades avaliativas (provas) no mesmo dia, ao
final de cada bimestre;
XVII. Trancar matrícula ou pedir transferência, obedecendo às normas estabelecidas
pela Organização Didática;
XVIII. Justificar a ausência a atividades escolares, obedecendo às normas estabelecidas
pela Organização Didática;
XIX. Realizar atividades escolares no caso de ter faltado às aulas e ter requerimento
deferido pelo Chefe do Departamento Acadêmico;
XX. Ter acesso às atividades de ensino-aprendizagem quando, excepcionalmente,
chegar atrasado, no limite de 10 minutos para o primeiro horário de aula, não
havendo tolerância para atraso nos demais horários.

Art. 3º. São DEVERES dos discentes:

I. Acatar as normas estabelecidas no âmbito do CEFET-RN;


II. Respeitar e cumprir as deliberações e orientações do Conselho Diretor e demais
órgãos regimentais da Instituição;
III. Ser assíduo e pontual às atividades de ensino-aprendizagem programadas;
IV. Tratar com urbanidade e o devido respeito todas as pessoas no âmbito do CEFET-
RN;
V. Portar-se com respeito nos recintos do CEFET-RN, de acordo com os princípios
da ética e da moral;
VI. Ressarcir os prejuízos causados aos bens patrimoniais no ambiente do CEFET-
RN;
VII. Respeitar os prazos, normas e leis emanadas dos ordenamentos do CEFET-RN;
VIII. Comparecer ao CEFET-RN e nele permanecer condignamente trajado, conforme
determinação da Diretoria da Unidade à qual o estudante está vinculado;
IX. Colaborar na conservação do prédio, do mobiliário e de todo material de uso
coletivo, zelando pelo patrimônio da Instituição;
X. Contribuir para a manutenção da limpeza das dependências do CEFET-RN;
XI. Não utilizar telefone celular durante as aulas;
XII. Não permanecer nos corredores da Instituição durante as aulas;
XIII. Realizar renovação de matrícula, dentro do prazo estabelecido no Calendário
Acadêmico;
XIV. Receber cordialmente, sem qualquer tipo de constrangimento, os novos alunos;
XV. Cooperar, no âmbito de suas atividades, para manter o prestígio e o bom nome do
CEFET-RN.
49

CAPÍTULO III
DO MODELO DISCIPLINAR

Art. 4º. O modelo disciplinar do CEFET-RN está orientado para promover o processo de
autodisciplina, de participação responsável e de construção do conhecimento da realidade.

Art. 5º. A construção de uma cultura disciplinar democrática é responsabilidade de todos os


que constituem a comunidade do CEFET-RN, em especial daqueles diretamente envolvidos
no processo de ensino-aprendizagem.

Art. 6º. A aplicação das medidas disciplinares deverá ser feita sob o princípio de que esta é
uma prática educativa, sendo garantido amplo direito de defesa aos que nela forem
envolvidos.

CAPÍTULO IV
DAS FALTAS DISCIPLINARES

Art. 7º. São consideradas faltas disciplinares passíveis de sanções previstas nestas normas:

I. Perturbar a ordem nos ambientes do CEFET-RN;


II. Comparecer à Instituição embriagado ou em estado de sonolência em razão do
uso de substâncias entorpecentes, alucinógenas ou excitantes;
III. Ofender, provocar, desacatar ou desrespeitar qualquer pessoa no âmbito do
CEFET-RN;
IV. Agredir física e/ou verbalmente qualquer pessoa no ambiente do CEFET-RN;
V. Praticar ato lesivo à dignidade humana com ou sem consentimento de terceiro,
causando danos físicos e/ou morais à integridade de outros, nas dependências da
instituição;
VI. Proferir palavras de baixo calão ou grafá-las em qualquer lugar do CEFET-RN;
VII. Causar, intencionalmente, danos de qualquer natureza ao patrimônio do CEFET-
RN e/ou de particulares, ficando, inclusive, obrigado à indenização pelos
eventuais prejuízos que causar, sem a exclusão da sanção cabível;
VIII. Danificar ou apropriar-se indevidamente de objetos alheios;
IX. Organizar qualquer forma de arrecadação pecuniária, distribuir impressos,
divulgar folhetos, fazer exibições ou comunicações públicas utilizando o nome do
CEFET-RN, sem a autorização da Diretoria da Unidade;
X. Introduzir, no CEFET-RN, armas, materiais inflamáveis, explosivos de qualquer
natureza ou objeto que represente perigo para si e/ou para a comunidade escolar;
XI. Introduzir e/ou utilizar qualquer tipo de droga ou bebida alcoólica nos recintos do
CEFET-RN;
XII. Forjar ou alterar o teor de documentos da instituição;
XIII. Usar de meios ilícitos ou agir de forma caluniosa, fraudulenta e antiética para
realizar trabalhos escolares ou para tirar vantagem de qualquer natureza, em
benefício próprio ou de terceiros;
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CAPÍTULO V
DAS MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS E DISCIPLINARES

Art. 8º. Os discentes que cometerem faltas disciplinares, não cumprindo o estabelecido nestas
normas, estarão sujeitos às seguintes medidas:

I. Advertência;
II. Repreensão;
III. Cumprimento de medidas sócio-educativas de caráter alternativo;
IV. Suspensão das atividades escolares;
V. Cancelamento de matrícula.
§ 1º. As medidas sócio-educativas e disciplinares deverão ser aplicadas proporcionalmente à
natureza e gravidade da infração.

§ 2º. As medidas sócio-educativas e disciplinares são aplicáveis a todos os integrantes do


corpo discente do CEFET-RN.

§ 3°. A aplicação das medidas previstas nestas normas não isenta os discentes de
ressarcimento de danos materiais causados de forma intencional, ao patrimônio da Instituição.

§ 4°. Todas as medidas sócio-educativas e disciplinares aplicadas deverão ser assinadas


pelo(a) aluno(a), arquivadas em sua pasta de documentação acadêmica e registradas no
sistema acadêmico, não constando, entretanto, de seu histórico escolar final.

Art. 9º. Na aplicação de medidas sócio-educativas e disciplinares, será considerada a


gravidade, sem obedecer à seqüência estabelecida no artigo anterior, à vista dos seguintes
elementos:

a) primariedade do estudante que cometeu ato indisciplinar;

b) dolo ou culpa;

c) natureza de defesa;

d) circunstâncias em que ocorreu o fato.

Art. 10. A aplicação de qualquer das medidas sócio-educativas e disciplinares deverá ser feita
sempre por escrito e comunicada aos pais e/ou responsáveis quando se tratar de menor de
idade.

Art. 11. Em caso de dano material ao patrimônio da Instituição ou de outrem, além de sujeito
à sanção disciplinar aplicável, o estudante que cometeu o ato indisciplinar estará obrigado ao
ressarcimento.

§1º. A obrigação de reparar o dano estende-se ao responsável pelo aluno menor.


51

§2º. Os prejuízos materiais ao CEFET-RN deverão ser apurados, e o valor monetário


necessário a sua reposição será determinado pela Diretoria de Administração e Planejamento
após levantamento de preço entre 3 (três) fornecedores, no mínimo.

§3º. Em se tratando de dano causado a terceiros nas dependências do CEFET-RN, o caso será
encaminhado à Consultoria Jurídica da Instituição.

SEÇÃO I
DA ADVERTÊNCIA E DA REPREENSÃO

Art. 12. A advertência será aplicada por infração aos itens I a III do Art. 7º.

Art. 13. A repreensão será aplicada por reincidência em qualquer das faltas passíveis de
advertência.

Art. 14. São competentes para aplicar a advertência ou a repreensão:

a) Chefe do Departamento Acadêmico;

b) Chefe da Divisão de Ensino;

c) Diretor(a) da Unidade;

d) Diretor(a) de Ensino; ou

e) Diretor(a) Geral.

SEÇÃO II
DAS MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS DE CARÁTER ALTERNATIVO E
DO CANCELAMENTO DE MATRÍCULA

Art. 15. As medidas sócio-educativas de caráter alternativo consistirão na prestação de


serviços comunitários que promovam a educação do discente e que respeitem sua dignidade
como ser humano, não podendo exceder a 30 (trinta) dias de atividades.

Parágrafo único. O não cumprimento da medida sócio-educativa de caráter alternativo


implicará a substituição por aplicação da medida de suspensão.

Art. 16. O cancelamento de matrícula será aplicado por reincidência em qualquer das faltas
passíveis de suspensão das atividades escolares.

Art. 17. São competentes para aplicar o cancelamento de matrícula ou a pena alternativa de
caráter educativo:

a) Diretor da Unidade;
52

b) Diretor de Ensino; ou

c) Diretor Geral.

Art. 18. O cancelamento de matrícula será precedido de processo disciplinar, com instauração
de comissão apropriada.

§ 1º. O processo disciplinar será encaminhado, mediante portaria baixada dentro de 05 (cinco)
dias letivos do conhecimento do fato, e concluída no prazo de 15 (quinze) dias letivos
contados da data da portaria, podendo o prazo ser prorrogado, uma única vez, por igual
período.

§ 2º. Após a apuração dos fatos, ouvidas as testemunhas e colhidas as provas que julgar
necessárias, a comissão dará vista do processo ao estudante que cometeu ato indisciplinar e/ou
aos seus pais ou responsáveis legalmente constituídos, para, no prazo de 03 (três) dias letivos,
apresentar uma defesa escrita.

§ 3º. Em caso de arrolar testemunhas, estas serão ouvidas no prazo de 02 (dois) dias letivos
após a notificação.

§4º. A comissão responsável pelo processo, após a instrução, emitirá um relatório para
decisão pela Diretoria que a originou.

Art. 19. O discente que tiver o cancelamento de matrícula consumado nos termos destas
normas não poderá reingressar na instituição pelo prazo de 02 (dois) anos letivos, contados a
partir da publicação do ato de punição.

Art. 20. A critério da autoridade competente e de acordo com a gravidade da infração,


durante o processo disciplinar de cancelamento da matrícula, poderá ser aplicada medida de
suspensão ou medida sócio-educativa de caráter alternativo.

SEÇÃO III
DA SUSPENSÃO DAS ATIVIDADES ESCOLARES

Art. 21. A suspensão das atividades escolares será aplicada nos seguintes casos:

a) por reincidência em qualquer das faltas passíveis de repreensão;

b) por infração aos itens IV a XIII do Art. 7º.

Art. 22. São competentes para aplicar a suspensão das atividades escolares:

a) Chefe do Departamento Acadêmico;

b) Diretor(a) da Unidade;

c) Diretor(a) de Ensino; ou
53

d) Diretor(a) Geral.

Art. 23. A pena de suspensão não poderá ser aplicada por período superior a 10 (dez) dias
letivos nem mais de duas vezes durante o curso.
§1º. A suspensão de atividades escolares pelo Chefe do Departamento Acadêmico não poderá
exceder um período de 03 (três) dias letivos, cabendo às instâncias superiores a aplicação de
período superior.
§2º. O aluno que receber a penalidade de suspensão não poderá solicitar a reposição de
atividades avaliativas realizadas no período correspondente.

Art. 24. Em caso de suspensão, será considerada falta às atividades da Instituição, para todos
os efeitos, o período em que o aluno permanecer afastado.

Parágrafo único. O estudante suspenso estará impossibilitado de realizar qualquer tipo de


atividade escolar, inclusive avaliativa.

Art. 25. Sofrerá medida disciplinar de 1 (um) dia de suspensão a turma que se ausentar
coletivamente da sala de aula sem autorização.

Art. 26. O estudante menor de idade que for suspenso de suas atividades escolares só poderá
voltar às suas atividades letivas com a presença de seus pais e/ou responsáveis perante o
Chefe do Departamento Acadêmico.

SEÇÃO IV
DOS RECURSOS

Art. 27. Caberá pedido de reconsideração ao Diretor Geral da medida de cancelamento de


matrícula.

§1º. Não caberá reconsideração para as demais medidas sócio-educativas e disciplinares


estabelecidas nestas normas.
§2º. O julgamento da reconsideração de cancelamento de matrícula deverá ser feito num prazo
máximo de 15 (quinze) dias letivos.

§3º. O simples pedido de reconsideração não produzirá efeito suspensivo da medida e deverá
ser interposto perante o Diretor Geral no prazo máximo de 02 (dois) dias letivos, contados da
data de conhecimento do ato.

SEÇÃO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 28. Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor de Ensino.

Art. 29. As presentes normas entram em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho
Diretor do CEFET-RN.
54

NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DA REDE DE INFORMÁTICA


DO IFRN – CAMPUS MOSSORÓ

CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES

Art. 1º. Cada servidor ou aluno que deseje utilizar os equipamentos de informática do
IFRN – Campus Mossoró deverá ser cadastrado como usuário do sistema e receberá uma
identificação (login) e uma senha, de caráter individual e intransferível.
§ 1º O login do usuário será o número de matrícula, para o aluno, ou a matrícula SIAPE,
para o servidor.
§ 2º A senha, cuja responsabilidade é inteiramente do usuário, deve conter um mínimo de
5 (cinco) caracteres.
Art. 2º. A troca da senha poderá ser solicitada pelo usuário à Coordenação de Tecnologia
da Informação, quando achar necessário.
Parágrafo Único. Caso necessário, a Coordenação de Tecnologia da Informação poderá
efetuar a troca da senha, a qual será devidamente informada ao usuário.
Art. 3º. É vedado ao aluno o uso simultâneo de mais de uma estação (computador).
Art. 4º. Cada usuário terá direito a uma pasta de trabalho, nomeado com o seu login,
limitado a um espaço em disco definido pela Coordenação de Tecnologia da Informação.
Parágrafo Único. É assegurado, caso seja constatada a necessidade e por solicitação do
usuário, um aumento do espaço em disco, para uma capacidade a ser definida pela
Coordenação de Tecnologia da Informação.
Art. 5º. A pasta do usuário terá atributo de leitura e escrita, cabendo a cada usuário a
manutenção dos arquivos.
§ 1º A Coordenação de Tecnologia da Informação não se responsabilizará por possíveis
perdas de arquivos e outros problemas de não recuperação de leitura, cabendo a cada usuário
manter seu backup.
§ 2º O acesso à pasta do usuário só será efetuado mediante a conexão na rede, e apenas o
próprio usuário poderá ter acesso a sua pasta.
Art. 6º. Não serão permitidos, sob pena dos envolvidos sofrerem as penalidades previstas
nessa norma:
a) utilização do login de um outro usuário;
b) uso de jogos (games) nas estações, salvo para fins educacionais, partindo a instalação
ou uso do jogo por um professor, em sua aula, ou pela Coordenação de Tecnologia da
Informação; ou
c) utilização do recurso de mensagens entre usuários, com exceção às autorizadas por um
professor, em sua aula, ou pela Coordenação de Tecnologia da Informação.
Art. 7º. Os arquivos de trabalho deverão ser gravados na pasta do usuário na rede.
Parágrafo Único. É facultado ao usuário utilizar, temporariamente, o disco local da
estação, com risco dos arquivos, neste caso, serem perdidos.
55

Art. 8º. Caberá ao usuário manter os arquivos de trabalho livres de contaminação por
vírus, através da utilização sistemática e periódica de software antivírus, disponível nos
computadores.
Parágrafo Único. Os arquivos de trabalho do usuário que contiverem vírus serão
apagados, sem prévia comunicação.
Art. 9º. É assegurado ao usuário a cópia de arquivos para o servidor da rede, em sua
pasta de trabalho, ou deste para uma mídia própria.
Art. 10. É permitido o uso do CD-ROM, ficando a utilização de áudio permitida
mediante a utilização de aparelhos de head phone de propriedade do usuário.
Parágrafo Único. Com a permissão de um professor, em seu horário de aula, é admissível
o uso de CDs de áudio, em níveis de volume que não acarretem interferência em outros
ambientes.
Art. 11. É de inteira responsabilidade do usuário a conservação e integridade dos
equipamentos e acessórios do computador que estiver utilizando.
Art. 12. É assegurado ao aluno infrator destas normas, a utilização do seu login, com
restrição de suas conexões na rede, somente aos horários das aulas.

CAPÍTULO II
DAS PENALIDADES

Art. 13. Poderá ser publicada a relação de usuários que tenham sofrido penalidades e os
artigos concernentes a estas.
Art. 14. Terá seu login suspenso, por um prazo de 30 (trinta) dias, o usuário que:
a) utilizar a identificação de um outrem (tanto quem está usando quanto quem
cedeu);
b) estiver jogando, tenha arquivos de jogos em sua pasta de trabalho, esteja
instalando ou tenha instalado jogos no disco local da estação;
c) tiver, em sua pasta de trabalho ou nas estações locais, arquivos obscenos, frases,
mensagens, desenhos ou outros meios que tragam constrangimentos a outrem, quando
devidamente comprovado o seu envolvimento; ou
d) apagar ou alterar, de forma proposital, o sistema operacional ou programas
instalados nas estações locais.
Art. 15. Terá seu login suspenso, por um prazo de 15 (quinze) dias, o usuário que:
a) utilizar mais de uma estação simultaneamente;
b) enviar mensagens na rede;
c) copiar e instalar programas nas estações locais, sem autorização da Coordenação
de Tecnologia da Informação;
d) usar a Internet para acesso a sites que contenham material obsceno;
e) usar a Internet para acesso a sites de bate-papo (chats), relacionamento ou
congêneres.
56

Art. 16. Será impedido de usar por um período não inferior a 15 (quinze) dias, com
exceção prevista no Art. 12 deste código, o usuário que modificar a configuração dos
computadores.
Art. 17. Serão aplicadas penalidades, pelos órgãos competentes, ao aluno que cometer
atos de indisciplina e desrespeito a servidores do IFRN, a bolsistas ou a outros usuários.
Art. 18. Os casos omissos serão resolvidos pelo(a) Diretor(a) do IFRN Campus Mossoró.
Art. 19. As presentes normas entrarão em vigor na data de sua publicação.
57

REGULAMENTO INTERNO DAS


BIBLIOTECAS DO IFRN

Capítulo I - Da natureza e dos objetivos

Art. 1º O Sistema de Bibliotecas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do


Rio Grande do Norte é órgão suplementar diretamente subordinado à Pró-Reitoria de Ensino,
tem por objetivo criar condições para o funcionamento sistêmico das bibliotecas do IFRN, a
fim de oferecer suporte ao desenvolvimento do ensino e pesquisa.

Parágrafo único. As Bibliotecas que compõem o Sistema regem-se pelo presente Regimento
interno, pelo Regimento do IFRN e as demais normas da Instituição.

Art. 2º No âmbito de suas atribuições, são atividades inerentes ao Sistema de Bibliotecas do


IFRN:

a) Gerenciar o acervo das Bibliotecas de acordo com os procedimentos técnicos


pertinentes à Biblioteconomia;
b) Executar as atividades de coleta, tratamento, armazenamento, recuperação e
disseminação da informação;
c) Selecionar e adquirir, por compra, doação ou permuta os documentos solicitados para
dar apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão;
d) Efetuar os registros que permitam assegurar o controle, a manutenção e avaliação do
acervo documental;
e) Disponibilizar o suporte documental e informacional para apoio aos programas e
projetos conduzidos pelo IFRN;
f) Disseminar as novas aquisições junto à comunidade acadêmica
g) Promover treinamento aos usuários quanto ao uso e acesso às fontes informacionais.

Capítulo II – Da Estrutura Administrativa

Art. 3º O Sistema de Bibliotecas é representado por um Coordenador.

§1º O Coordenador do Sistema de Bibliotecas deverá ser um Bacharel em


Biblioteconomia, registrado no Conselho Regional da profissão, desde que o mesmo
cumpra a carga horária de 40h semanais.

§2º No caso de ausência eventual, o Coordenador do Sistema de Bibliotecas deverá ser


substituído pelo Coordenador da Biblioteca do Campus Central de Natal.

Art. 4º O Sistema de Bibliotecas do IFRN é coordenado por um bacharel em


Biblioteconomia, devidamente registrado no Conselho de Classe, pertencente ao quadro
permanente do IFRN, eleito entre a equipe de Bibliotecários do Sistema e referendado
58

pelo Reitor do IFRN, por um período de dois anos, prorrogável por igual período, ficando
lotado no Campus Central de Natal após a homologação da eleição.

Art. 5º Compete ao Coordenador do Sistema de Bibliotecas:

 Representar o Sistema de Bibliotecas junto à Reitoria e às Pró-reitorias;


 Representar o Sistema de Bibliotecas perante a comunidade interna e externa;
 Dirigir de forma estratégica as ações implementadas pelo Sistema de Bibliotecas;
 Apresentar e/ou propor à Pró-reitoria de Ensino, planos e metas do Sistema de
Bibliotecas;
 Promover o intercâmbio com outras Instituições de Ensino;
 Supervisionar a organização sistemática dos acervos;
 Elaborar documentos técnico-regimentais do Sistema de Bibliotecas para aprovação da
Pró-reitoria de Ensino;
 Elaborar relatório anual das atividades do Sistema;
 Fomentar a capacitação técnica da equipe do Sistema de Bibliotecas.

Art. 6º O Coordenador de cada Biblioteca integrante do Sistema deve estar diretamente


subordinado ao Diretor do Campus ao qual está vinculado.

Art. 7º Compete ao Coordenador de cada Biblioteca:

 Planejar, dirigir e controlar todas as atividades inerentes ao bom funcionamento da


Biblioteca;
 Elaborar e apresentar o Plano de Ação da Biblioteca ao Coordenador do Sistema de
Bibliotecas;
 Definir, em conjunto com o Coordenador do Sistema de Bibliotecas, os recursos
físicos e humanos necessários ao bom funcionamento da Biblioteca;
 Prestar assessoria técnica, relacionada à sua área de conhecimento, às atividades de
ensino, pesquisa e extensão desenvolvida pelos Diretores de Ensino, Pesquisa e
Extensão, Chefes de Departamento dos cursos de graduação e de pós-graduação e
demais coordenadores de projetos de pesquisa e extensão;
 Representar a Biblioteca perante os usuários, grupos profissionais, instituições afins e
o público em geral;
 Atuar em consonância com os demais órgãos e comunidade do IFRN, no sentido de
subsidiar as atividades de ensino, pesquisa e extensão;
 Assessorar nos padrões de qualidade do Ministério da Educação, quanto ao quesito
Biblioteca, nos processos de autorização, reconhecimento e renovação de
reconhecimento de cursos.

Capítulo III – Da Organização Administrativa

Art. 8º A organização administrativa das Bibliotecas será definida, em documento próprio,


pelo Coordenador da Biblioteca em conjunto com o Coordenador do Sistema.

Parágrafo único. O Sistema de Bibliotecas está subdividido em quatro setores:

 Gerenciamento de Processos Técnicos;


 Gerenciamento de Empréstimo, Informação e Documentação;
59

 Gerenciamento dos Recursos Contínuos (periódicos);


 Gerenciamento dos Recursos Eletrônicos.

Art. 9º O gerenciamento de Processos Técnicos envolve os seguintes serviços:

 Serviço de desenvolvimento das coleções;


 Serviço de processos técnicos.

§1º O Serviço de Desenvolvimento de Coleções envolve as seguintes tarefas:

 Manter atualizados os catálogos de editores, livreiros e outras informações sobre o


material bibliográfico possível de ser adquirido;
 Organizar e encaminhar listas de sugestões para novas aquisições;
 Manter relações constantes com editores, instituições, órgãos públicos e privados
facilitando assim os programas de intercâmbio;
 Preparar correspondência relativa ao material documental a ser solicitado, recebido e
enviado por doação ou permuta;
 Efetuar o recebimento, a seleção e o encaminhamento do material recebido por
doação ou permuta para registro;
 Propor critérios para aceitação de doações, visando ao enriquecimento do acervo;
 Avaliar a atualização, o crescimento e o uso da coleção;

h) Desenvolver estudo da comunidade usuária da Biblioteca, objetivando conhecer o perfil


dos usuários, bem como suas necessidades informacionais.

§2º O Serviço de Processos Técnicos envolve as seguintes tarefas:

 Classificar, catalogar e registrar os documentos da Biblioteca;


 Organizar e manter atualizados os catálogos que se fizerem necessários;
 Cadastrar o acervo em sistema de gerenciamento eletrônico compatível com os
padrões e formatos universais pertinentes à Biblioteconomia visando à recuperação da
informação de forma eficiente e eficaz;
 Efetuar preparação técnica do item para inserção no acervo;
 Preparar os documentos do acervo da Biblioteca para serem disponibilizados aos
usuários;
 Efetuar inventário anualmente, de modo a manter permanente controle físico do
acervo;
 Catalogar na fonte as publicações do IFRN.

Art. 10 O Gerenciamento de empréstimo, Informação e Documentação envolvem os


seguintes serviços:

 Serviço de informação e referência;


 Serviço de circulação.

§1º O serviço de informação e referência envolve as seguintes tarefas:

 Fornecer as informações solicitadas pessoalmente, por telefone ou por


correspondência em geral;
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 Orientar os usuários na utilização do acervo;


 Identificar as necessidades dos usuários, para orientar as compras de documentos a
serem incorporados ao acervo;
 Conhecer e aplicar as normas técnicas nacionais e internacionais na orientação aos
usuários;
 Acompanhar as atualizações das normas técnicas vigentes;
 Elaborar manual de orientação aos trabalhos acadêmicos;
 Orientar os usuários nas atividades de ensino, pesquisa e extensão;
 Normalizar as publicações editadas pelo IFRN;
 Disponibilizar e divulgar informações provenientes de bancos de dados nacionais e
internacionais;
 Realizar levantamento bibliográfico mediante solicitação da comunidade acadêmica;
 Oferecer serviços de comutação bibliográfica de materiais disponíveis no Brasil e no
exterior;
 Promover visitas técnicas aos novos alunos, orientando-os sobre os serviços da
Biblioteca;
 Auxiliar os usuários na realização de pesquisas bibliográficas em bancos de dados
disponíveis na Biblioteca;
 Promover treinamento aos usuários quanto ao uso e acesso às fontes informacionais;
 Elaborar e divulgar as normas de utilização do setor;
 Manter atualizado o acervo da Biblioteca, especialmente as obras de referência.

§2º O Serviço de Circulação envolve as seguintes tarefas:

Artigo 1º Elaborar e propor normas para o empréstimo;


Artigo 2º Distribuir e organizar o material bibliográfico nas estantes;
Artigo 3º Manter o serviço de empréstimo automatizado e eficiente;
Artigo 4º Manter o silêncio e a ordem na Biblioteca;
Artigo 5º Manter o serviço de reserva automatizado e eficiente;
Artigo 6º Efetuar cobrança de material em atraso;
Artigo 7º Aplicar suspensão pelo atraso na devolução do material;
Artigo 8º Organizar e manter atualizado o cadastro de usuários de forma automatizada;
Artigo 9º Supervisionar o controle de entrada e saída de pessoas na Biblioteca, inclusive
os procedimentos de guarda e devolução de objetos na portaria;
Artigo 10º Executar a reposição na estante do material bibliográfico devolvido;
Artigo 11º Realizar estatística mensal, visando à avaliação do uso da coleção e dos
serviços oferecidos.

Art. 11 O Gerenciamento dos Recursos Contínuos (periódicos) envolve as seguintes


tarefas:

 Registrar os fascículos dos periódicos recebidos pela Biblioteca;


 Gerenciar a continuidade e descontinuidade dos periódicos;
 Acompanhar e listar as eventuais falhas nas coleções, visando eliminá-las;
 Solicitar novos títulos e manter as assinaturas de títulos existentes, de acordo com a
política de aquisição aprovada pela Direção;
 Indicar o material a ser encadernado;
 Divulgar boletins de novas aquisições para os professores, de acordo com a sua área
de atuação e com interesse dos docentes;
61

 Manter intercâmbio de periódicos com os demais IES;


 Organizar e disponibilizar lista de duplicatas;
 Organizar e arquivar documentação comprobatória das assinaturas de periódicos;
 Promover e divulgar as publicações produzidas no âmbito do IFRN.

Art. 12 O Gerenciamento dos recursos eletrônicos envolve as seguintes tarefas:

a) Definir normas para atender aos usuários de equipamentos da videoteca;


b) Responsabilizar-se pela manutenção das coleções de recursos eletrônicos;
c) Produzir, em conjunto com outros setores do IFRN, coleções audiovisuais para apoio
às atividades de ensino, pesquisa e extensão;

Parágrafo único. A responsabilidade pela conservação das fitas de vídeo e DVD’s quando
emprestados, será de inteira responsabilidade do usuário e a má utilização dos recursos
eletrônicos acarretará no pagamento para a reposição dos mesmos.

Capítulo IV – Da Comissão Permanente do Sistema de Bibliotecas

Art. 13 A Comissão Permanente do Sistema de Bibliotecas é o órgão de planejamento,


supervisão, coordenação, execução e controle de todas as atividades inerentes às
Bibliotecas e é integrada por:

a) Coordenador do Sistema de Bibliotecas, como membro-nato e Presidente;

b) Coordenador de Biblioteca de cada Campus;

c) um representante do corpo docente por área de conhecimento;

d) representante do Departamento e/ou Divisão de Ensino de cada Campus.

Art. 14 Cabe à Comissão Permanente elaborar normas e instruções suplementares.

Capítulo V – Da Comissão Permanente de Desenvolvimento de Coleções

Art. 15 Em cada Unidade do IFRN será constituída uma Comissão Permanente de


Desenvolvimento de Coleções para atuar como órgão de assessoramento técnico e
científico às Bibliotecas, e que se constituirá da seguinte forma:

a) Coordenador de cada Biblioteca, como membro-nato e Presidente;

b) representante do corpo docente por área de conhecimento;

c) representante da Divisão de Ensino de cada Campus;

d) representante dos Departamentos Acadêmicos;


e) representante das entidades estudantis.

Parágrafo único. Todos os membros da Comissão serão nomeados, através de portaria, por
ato do diretor de cada Campus, e enquanto estiverem ocupando os cargos descritos nos
62

itens a e b. A representação discente será composta pelo presidente do Grêmio ou DCE a


cada início de ano letivo, de acordo com o mandato.

Capítulo VI – Do Comitê de Usuário do Sistema de Bibliotecas

Art. 16 É um órgão de caráter consultivo, e, objetiva apoiar as decisões relativas ao


desenvolvimento das coleções, sendo integrado por:

Artigo 1º Coordenador de cada Biblioteca;


Artigo 2º Representante do corpo docente por área do conhecimento;
Artigo 3º Representante da Divisão de Ensino de cada Campus;
Artigo 4º Representante dos Departamentos Acadêmicos;
Artigo 5º Representante das entidades estudantis.

Capítulo VII – Da Inscrição

Art. 17 Estão habilitados a efetuar empréstimo de material bibliográfico: (a) estudantes,


(b) professores e (c) servidores técnico-administrativos devidamente cadastrados na
Biblioteca.

Art. 18 As informações cadastrais deverão conter, no mínimo, os seguintes dados


atualizados:

 Nome;
 Número de matrícula;
 Fotografia 3x4;
 Telefone;
 E-mail;
 Endereço residencial.

Art. 19 No ato da validação da inscrição, o usuário deverá apresentar um documento de


identificação com foto e receberá um informativo da Biblioteca que constará seus direitos
e deveres dispostos nesta resolução.

Art. 20 A Biblioteca deverá ser avisada em caso de mudança de endereço, de telefone ou


qualquer alteração dos dados fornecidos no ato do cadastro.

Capítulo VIII – Das Consultas

Art. 21 As consultas aos livros e às demais publicações serão feitas no recinto da


Biblioteca, sendo livre o acesso às estantes e deverão ser realizadas durante o expediente
normal.

Art. 22 As obras raras, obras de referência (dicionários, vocabulários, enciclopédias etc.),


monografias e os periódicos não estarão disponíveis para empréstimo domiciliar e
reprodução total.
63

Art. 23 Os livros de consulta local estarão disponíveis para empréstimo domiciliar às


sextas-feiras respeitando-se o horário de funcionamento de cada Biblioteca, devendo ser
devolvido no primeiro dia útil subseqüente, até às 10h00 min.

Parágrafo único. A Biblioteca de cada Campus terá autonomia para estipular o horário do
empréstimo do que trata o caput.

Art. 24 Para efeito de controle estatístico e para evitar a colocação em lugares indevidos,
todo material consultado deve ser deixado sobre as mesas de leitura.

Capítulo IX – Do Empréstimo

Art. 25 Para as obras que não estejam incluídas no arts. 22 e 23, os estudantes, professores
e servidores técnico-administrativos do IFRN, poderão retirar por empréstimo domiciliar
respeitando os prazos estabelecidos.

§1º Aluno do Ensino Técnico integrado e subseqüente, de graduação e servidores técnico-


administrativos:

03 (três) livros pelo prazo máximo de 14 (catorze) dias;

02 (dois) CD-ROMs por 02 (dois) dias.

§2º Servidores em capacitação e aluno de pós-graduação:

03 (três) livros por 21 (vinte e um) dias;

02 (dois) CD-ROMs por 02 (dois) dias.

§3º Docentes:

05 (cinco) livros por 21 (vinte e um) dias;

03 (três) multimídias por 07 (sete) dias.

Parágrafo único. Fica estabelecido que para atender à política de empréstimo desse
capítulo, cada biblioteca do Sistema deverá ter um quantitativo mínimo inicial de acervo
de livros que atenda aos programas das disciplinas do primeiro ano do curso, em
quantidade suficiente, na proporção de um (1) exemplar para até seis (6) alunos previstos
para cada turma, referentes aos títulos indicados na bibliografia básica (mínimo de 2
títulos), conforme as recomendações do MEC para autorização de Cursos Superiores em
Tecnologia. Para autorização dos cursos de Graduação (Bacharelado e Licenciatura), o
acervo de livros deve atender aos programas das disciplinas dos dois primeiros anos
do curso, em quantidade suficiente, na proporção de um exemplar para até seis (6)
alunos previstos para cada turma, referentes aos títulos indicados na bibliografia básica
(mínimo de 3 bibliografias).

Art. 26 Não é permitido o empréstimo por procuração, mesmo com autorização, sendo
considerado o uso da senha de caráter intransferível.
64

Art. 27 O prazo de empréstimo das obras retiradas da Biblioteca deverá ser rigorosamente
cumprido, podendo ser prorrogado com renovação do pedido, caso não haja reserva.

Art. 28 Em hipótese alguma, bem como para nenhum fim, poderá ser retirado material de
consulta do recinto da Biblioteca sem registro e autorização do responsável pelo setor.

Art. 29 Não será permitido o empréstimo de dois ou mais títulos iguais para o mesmo
usuário.

Parágrafo único. O título sob a responsabilidade do usuário que venha a ser perdido ou
danificado (rasgado, com rasuras de qualquer natureza, molhado, com ausência de
páginas) deverá ser substituído por título igual de mesma edição ou edição superior no
prazo de até 30 dias, contados a partir da data de devolução. Para os casos de edição
esgotada, deverá ser substituído por título sugerido pelo Coordenador de Curso.

Capítulo X – Da Renovação

Art. 30 O usuário terá direito a renovar o mesmo título 1 (uma) vez, desde que não exista
reserva para a obra solicitada.

Art. 31 A solicitação de renovação deve ser feita nos terminais de circulação no interior da
Biblioteca, como também esta operação poderá ser realizada no site do IFRN obedecendo
aos procedimentos indicados.

Capítulo XI – Da Devolução

Art. 32 O usuário deverá devolver o item emprestado no prazo estabelecido que é fixado
na ficha de empréstimo localizada na contracapa do mesmo, ressalvando os casos de
renovação on-line. Esse procedimento poderá ser realizado pelo próprio usuário ou por
pessoa de sua confiança.

Capítulo XII – Da Suspensão

Art. 33 Vencido o prazo para devolução do material emprestado, será efetuada suspensão.

Parágrafo único. Será efetuada suspensão de 03 (três) dias para cada dia de atraso e por
título, incluindo sábados, domingos e feriados. Para os materiais de consulta local, o
usuário sofrerá a mesma penalidade, ficando impedido de usar os serviços da Biblioteca
pelo período equivalente ao atraso.

Capítulo XIII – Da Reserva

Art. 34 A Biblioteca possibilitará aos usuários inscreverem-se em lista de espera para


empréstimo, o que lhes permitirá reservar qualquer publicação que esteja em poder de
outro usuário. O usuário que estiver com empréstimo de alguma publicação só poderá
fazer reserva do mesmo título após a devolução.

Art. 35 A solicitação da reserva deverá ser feita pelo próprio usuário diretamente nos
terminais de computadores, disponibilizados para consulta no interior da Biblioteca, no
balcão de atendimento ou via on-line.
65

Art. 36 Quando houver mais de uma reserva para a mesma publicação, elas serão
atendidas por ordem de solicitação.

Parágrafo único. É importante o acompanhamento diário pelo usuário para saber se o


livro, já está disponível. Este acompanhamento poderá ser realizado nos terminais de
computadores, com os funcionários de atendimento ou via on-line.

Art. 37 O usuário terá um prazo de 24h a contar da data da chegada do material na


Biblioteca, para retirá-lo.

Parágrafo único. Caso o usuário que esteja com o livro a sua disposição não venha buscá-
lo no prazo de 24h, a publicação será repassada para o próximo usuário na lista de reserva.

Capítulo XIV – Da Videoteca

Art. 38 Os usuários têm permissão para assistir aos vídeos na sala de projeção, desde que
tenham um número mínimo de 05 (cinco) pessoas por grupo.

Art. 39 A projeção dos vídeos deverá ser previamente marcada, com o mínimo de 1 (um)
dia de antecedência.

Art. 40 O usuário que realizar o agendamento de uso da videoteca por 05 (cinco) vezes
consecutivas e não efetivar o uso estará impedido de usar o espaço pelo prazo de 30
(trinta) dias.

Parágrafo único. Em caso de cancelamento da reserva, o usuário deverá comunicar à


Biblioteca com antecedência mínima de 24h.

Capítulo XV – Do empréstimo de DVDs

Art. 41 O empréstimo pode ser feito observando-se os itens abaixo:

 Aos alunos não é permitido empréstimo domiciliar;


 Aos professores é permitido o empréstimo de 02 (dois) DVDs durante 07
(sete) dias;
 Caso o usuário não devolva no dia estabelecido, serão tomadas as
providências constantes no Art. 35º.

Capítulo XVI – Dos cuidados com os DVDs

Art. 42 Cuidados que deverão ser observados no momento do empréstimo:

 Devolver os DVDs no prazo;


 Não deixar ao alcance de crianças;
 Não deixar perto de aparelhos eletromagnéticos (ímã, alto-falante etc.) e no
interior de automóveis;
 Não trocar as caixas dos DVDs;
 Não deixar exposto ao sol nem a umidade;
66

 Caso haja problema, o usuário deverá devolver o DVD imediatamente à


Biblioteca.

Parágrafo único. A conservação dos materiais quando emprestados, será de inteira


responsabilidade do usuário e o mau uso resultando na sua inutilização acarretará na reposição
dos mesmos.

Capítulo XVII – Das Informações Gerais

Art. 43 As Bibliotecas funcionarão de 2ª a 6ª feira, nos dias úteis.

Parágrafo único. O horário de funcionamento de cada Biblioteca será regido pela Direção de
cada Campus e os serviços de atendimento, tais como: empréstimo domiciliar, renovação e
devolução serão encerrados com antecedência de 30 minutos do horário de encerramento do
expediente.

Art. 44 Durante a permanência nas dependências das Bibliotecas deve-se manter silêncio
compatível com o ambiente.

Parágrafo único. Não é permitido o uso de aparelhos sonoros (telefone celular, rádio,
gravadores etc.), uso de aparelhos cortantes (estiletes, tesouras), o consumo de alimentos
(biscoitos, doces, balas, sorvetes), bebidas e cigarros no ambiente das Bibliotecas.

Art. 45 Não é permitido o remanejamento de equipamentos e mobiliário do ambiente interno


da Biblioteca.

Art. 46 Não será permitida a entrada no recinto de usuários que estejam portando objetos
pessoais, tais como bolsas, pastas, fichários, sacolas, mochilas etc.

§1º Estes objetos deverão ser depositados no guarda-volumes.

§2º O guarda-volumes é de uso exclusivo dos usuários que estão efetivamente fazendo uso
das Bibliotecas.

§3º O usuário que esteja portando material próprio de estudos tais como livros, revistas, CD-
ROMs etc., deverá apresentá-los na recepção.

§4º A perda ou dano do cartão fornecido ao usuário que utiliza o guarda-volumes deverá ser
reposto em pagamento referente ao valor de custo de confecção do cartão, sob pena de
suspensão até a reposição.

Parágrafo único. O valor de custo do cartão será determinado pelo setor responsável pela
confecção do mesmo.

Art. 47 O usuário poderá obter informações sobre o acervo das Bibliotecas, sua utilização e
orientação para fins de pesquisa através dos materiais informativos e com o responsável pelo
setor.
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Capítulo XVIII – Das Disposições Finais

Art. 48 Deverá ser exigida dos estudantes, professores e dos servidores técnico-
administrativos do IFRN declaração de que os mesmos não possuem débito junto às
Bibliotecas nas seguintes situações:

 Renovação e trancamento de matrícula, transferência e conclusão de curso;


 Alteração de lotação; redistribuição; exoneração;
 Licenças.

Art. 49 Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Permanente do Sistema de


Bibliotecas.

Art. 50 Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

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