Você está na página 1de 108

ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU

EM ENGENHARIA DE ESTRUTURAS DE CONCRETO E


FUNDAÇÕES

TÓPICOS ESPECIAIS II
TORÇÃO – MARQUISES – REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Prof. CLAUDERSON BASILEU CARVALHO


Mestre em Engenharia de Estruturas – DEES/UFMG
Especialista em Geotecnia – UNICID/SP
Doutorando em Engenharia Civil – UFMG/CEFET-MG
Avaliação e Perícia – IBAPE/MG nº 1072

1
CONTATOS

▪ e-mail: profclauderson@gmail.com
▪ telefone: 31 9 9999-1979
Link curriculo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2759161121752780

site: www.basisengenharia.com.br

@claudersonbc

2
PLANO DE ENSINO

- TORÇÃO (REVISÃO CISALHAMENTO)

- MARQUISES (REVISÃO LAJES EM BALANÇO)

- REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO (REVISÃO PATOLOGIA DAS


ESTRUTURAS)

3
TORÇÃO
CONCEITO: CONJUGADO QUE TENDE A TORCER UMA PEÇA FAZENDO-A GIRAR
SOBRE SEU PRÓPRIO EIXO DENOMINA-SE MOMENTO DE TORÇÃO, MOMENTO
TORSOR OU TORQUE.

Casos Típicos:

Vigas em balanço com carregamento excêntrico Vigas tipo “T” invertido Vigas Curvas (Balcão)4
TORÇÃO
Casos Típicos:

Torção em vigas devido ao engastamento das lajes em balanço


5
TORÇÃO
TORÇÃO DE EQUILÍBRIO X TORÇÃO DE COMPATIBILIDADE

O dimensionamento à torção de equilíbrio é essencial para manter as estruturas longe da


situação de colapso.
Já a determinação dos momentos torsores com vistas à compatibilidade leva à tensões
secundárias que aparecem por efeito de coação ou impedimento das deformações.

B
G
A
R
L
A
X E
L
N
H
Ç
A
O
6
TORÇÃO

Modelo Resistente
Evolução da torção em uma viga retangular

A resistência a torção é obtida junto à capa externa da seção transversal.

7
TORÇÃO

A resistência a torção é obtida junto à capa externa da seção transversal.

8
TORÇÃO
Tensões de Cisalhamento – Tensões devido à torção

Tensões de cisalhamento e tensões principais


9
TORÇÃO

Treliça espacial para viga com torção simples, com armadura longitudinal e transversal.
10
TORÇÃO

As condições fixadas na norma brasileira pressupõe um modelo


resistente constituído por treliça espacial, definida a partir de um
elemento estrutural de seção vazada equivalente ao elemento estrutural a
dimensionar. Sempre que a torção for necessária ao equilíbrio do elemento
estrutural, deve existir armadura destinada a resistir aos esforços de tração
oriundos da torção. Essa armadura deve ser constituída por estribos
verticais periféricos normais ao eixo do elemento estrutural e barras
longitudinais distribuídas ao longo do perímetro da seção resistente.

11
TORÇÃO

As diagonais de compressão da treliça espacial mostrada


anteriormente, formada por elementos de concreto, têm
inclinação que pode ser arbitrada pelo projeto no intervalo 30o
   45o (45o seria conservador).

Inclinação correspondente à adotada no dimensionamento do


cisalhamento propriamente dito.

12
TORÇÃO
TORÇÃO DE EQUILÍBRIO  ESTRIBOS VERTICAIS PERIFÉRICOS + BARRAS
LONGITUDINAIS AO LONGO DO PERÍMETRO DA SEÇÃO RESISTENTE

13
TORÇÃO
Considerações preliminares:

- Em elementos curtos sujeitos a torção (consoles), com L  2h, para garantir um nível
razoável de adaptação plástica, deve-se respeitar a armadura mínima de torção e
limitar a força cortante em Vsd  0,7 VRd2.
- Consideram-se efetivos na resistência os ramos dos estribos e as armaduras
longitudinais contidos no interior da parede fictícia da seção vazada equivalente (em
armaduras duplas os ramos devem ser avaliados no que tange seu posicionamento).
- Os estribos de torção devem ser fechados em todo seu contorno, envolvendo as barras
longitudinais de tração, e com as extremidades adequadamente ancoradas por meio
de ganchos em ângulo de 45o.

14
TORÇÃO
Considerações preliminares:

- As barras longitudinais da armadura de torção podem ter arranjo distribuído ou


concentrado ao longo do perímetro interno dos estribos, espaçadas no máximo de 35
cm.
- Deve-se ter pelo menos uma barra longitudinal em cada vértice de seções poligonais.
- O diâmetro do estribo deve ser maior ou igual a 5 mm, sem exceder 1/10 da largura da
alma da viga – bw.
- O espaçamento mínimo entre estribos deve ser suficiente para permitir a passagem do
vibrador e o espaçamento máximo deve atender às seguintes recomendações:

 0,6d  0,3d
*Vd  0,67VRd 2 → smáx  *Vd  0,67VRd 2 → smáx 
30 cm 20 cm
15
TORÇÃO
Considerações preliminares:

ARMADURA MÍNIMA DE TORÇÃO

16
TORÇÃO
MÉTODO DA VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA À TORÇÃO

1. TSd  TRd,2  Verificação da compressão diagonal do concreto.


2. TSd  TRd,3  Verificação da armadura transversal.
3. TSd  TRd,4  Verificação da armadura longitudinal.

1. TRd,2 = 0,50 v2 fcd Ae he sen2


A * Caso A/u resulte menor que 2c1, pode-se adotar he = A/u  bw – 2c1 e a
2c1  he  superfície média da seção celular equivalente Ae definida pelos eixos das
u armaduras do canto.

2. TRd3 = (As90/s) fywd 2Ae cotg 3. TRd4 = (Asl/ue) fywd 2Ae tg
17
fywd limitado a 435 MPa
TORÇÃO

Ae é a área limitada pela linha média da parede da


seção vazada, real ou equivalente, incluindo a parte
vazada;
he é a espessura equivalente da parede da seção
vazada, real ou equivalente, no ponto considerado.
18
TORÇÃO
SOLICITAÇÕES COMBINADAS: FLEXÃO E TORÇÃO
- Na zona tracionada pela flexão, a armadura de torção deve ser acrescentada à armadura
das solicitações normais.
- No banzo comprimido, a armadura de torção pode ser reduzida em função dos esforços
de compressão.
- Nas seções em que a torção atua simultaneamente com solicitações normais intensas, o
valor de cálculo da tensão principal não deve superar 0,85fcd.

Essa tensão principal deve ser calculada como em um estado plano de tensões, a partir da
tensão normal média que age no banzo comprimido de flexão e da tensão tangencial de
torção calculada por:
Td
 Td =
2 Ae he 19
TORÇÃO
SOLICITAÇÕES COMBINADAS: TORÇÃO E FORÇA CORTANTE

VSd TSd
+ 1
VRd 2 TRd 2
L
E
M
B
R
E
T
E 20
TORÇÃO
TORÇÃO DE COMPATIBILIDADE

RIGIDEZ À TORÇÃO LAJES X VIGAS

De maneira aproximada, nas grelhas e nos pórticos espaciais, pode-se


reduzir a rigidez a torção das vigas por fissuração utilizando-se 15 a 20% da
rigidez elástica.
21
CONSIDERAÇÃO GERAL

22
TORÇÃO
EXERCÍCIO 1

Determinar a armadura transversal e longitudinal, e verificar a seção de concreto


para a viga esquematizada abaixo. Dados: fck = 25 MPa e aço CA-50.

23
TORÇÃO
EXERCÍCIO 2

Fazer o dimensionamento das duas vigas abaixo (grelha) à flexão, ao cisalhamento


convencional e à torção. Deve-se ainda avaliar se a torção do sistema abaixo será de
equilíbrio ou de compatibilidade (justificar).
Dados: CAAII e aço CA-50.
V1 e V2 → 30/50 (desprezar o peso próprio)

24
TORÇÃO
EXERCÍCIO 2

Tabela auxiliar

25
MARQUISES

Marquises são estruturas em balanço formadas por vigas e lajes


ou por apenas lajes. Normalmente, são projetadas com a função
arquitetônica de cobertura e proteção de “halls” de entrada das
construções.

Características principais:

- Recebem cargas de pessoas, de anúncios comerciais, de


impermeabilização e etc.
- Dependem principalmente do vão e da carga aplicada. Além
da distribuição dos elementos estruturais.
- São classificadas conforme a existência e a posição das vigas.
26
MARQUISES

Com laje simples em balanço


(LADD)

Com laje simples em balanço


(LAUD)
27
MARQUISES

Com laje simples em balanço Com laje simples em balanço


(LAUD) (LADD)

28
MARQUISES
Casos Especiais (comuns):

Laje com espessura variável

Laje sem continuidade (A)

29
Laje sem continuidade (B)
MARQUISES

Marquise com torção aplicada na viga

30
MARQUISES

Marquises sustentadas por vigas em grelha


31
Marquises sustentadas por vigas em balanço
MARQUISES

Viga engastada em pilar de um lance

32
MARQUISES
MARQUISE FORMADA POR LAJE EM BALANÇO SOBRE UM CANTO DE PAREDE
A laje é bastante solicitada na região do canto do apoio.
Os momentos principais são negativos e exigem uma armadura superior. O
dimensionamento pode ser feito para o momento da laje em balanço M0= qL2/2.
Para dispensar a verificação à punção, a altura da laje no canto deve absorver a
um momento 2M0.
A armadura é disposta paralelamente aos bordos e dimensionada para o
momento M0, porém, é duplicada em uma faixa em torno do canto, com largura
igual a 0,5L. Essa armadura deve ser disposta em ambas as direções, com o
mesmo valor.
Os bordos devem ser armados longitudinalmente, em cima e embaixo, numa faixa
de largura 3h.
Deve-se compensar flechas consideráveis no vértice, dando-se uma contra-flecha
na forma, a partir de uma distância 2L desse vértice.
33
MARQUISES
MARQUISE FORMADA POR LAJE EM BALANÇO SOBRE UM CANTO DE PAREDE

Trajetória dos momentos principais Variação dos momentos Mx

34
MARQUISES
MARQUISE FORMADA POR LAJE EM BALANÇO SOBRE UM CANTO DE PAREDE

Armadura nos bordo livres


(elevação)
Variação da flecha Disposição da armadura
(planta)
35
MARQUISES
Dimensões Mínimas
De acordo com a NBR 6118/2023 as lajes em balanço devem respeitar a espessura mínima igual a 10 cm.

No dimensionamento das lajes em balanço, os esforços solicitantes de cálculo a serem considerados


devem ser multiplicados por um coeficiente adicional n, de acordo com o indicado na tabela.

36
REAÇÕES DE APOIO

AÇÕES A CONSIDERAR:

• Peso Próprio – h x 25 KN/m³;


• Revestimento – h x peso específico do material (ex: 21 kN/m³ se argamassa de
cimento e areia);
• Sobrecargas (NBR 6120/2019);

• Alvenaria (se aplicada diretamente no pano de laje) – Vol x peso específico/Área;


• Cargas de equipamentos – ver fabricantes;
• Cargas normativas específicas (exemplo: carga de parapeito);
• etc...

Nas bordas de balcões, varandas, sacadas e terraços com guarda-corpo, prever carga variável de 2 kN/m,
além do peso próprio do guarda-corpo. Considerar também forças horizontais variáveis conforme tabela a
seguir.
Independentemente da altura da barreira, as forças da tabela a seguir devem ser consideradas atuando
a 1,1 m acima do piso acabado e perpendiculares ao eixo longitudinal da barreira.

37
AÇÕES A CONSIDERAR:

38
MARQUISES
Carregamentos – Combinações (NBR 8681)

ELU

ELS

39
MARQUISES
Solicitações e Deslocamentos

Momentos Fletores
40
Flechas
MARQUISES
CONSIDERAÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

Marquise sem escoramento

41
MARQUISES
CONSIDERAÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

Marquise com escoramento incorreto

42
MARQUISES
CONSIDERAÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

Marquise com escoramento correto

43
MARQUISES

CONSIDERAÇÕES DE EXECUÇÃO

Fissuras causadas pelo deslocamento


da armadura principal

Posicionamento incorreto das


armaduras negativas

44
MARQUISES
Detalhamento das Armações

Lajes em balanço
(planta)

Lajes em balanço 45
(elevação)
MARQUISES
Detalhamento das Armações

Lajes em balanço
(3D)

46
MARQUISES
RUPTURA

Hotel Canadá - RJ

47
MARQUISES
RUPTURA

Anfiteatro da Universidade Federal de Londrina - PR

48
MARQUISES
RUPTURA

Principais causas:
1. MAL POSICIONAMENTO DA ARMADURA.
2. CORROSÃO DE ARMADURAS.
3. SOBRECARGA.
4. ESCORAMENTO INCORRETO.
5. FALTA DE MANUTENÇÃO DE MANEIRA GERAL.
6. ETC.

49
MARQUISES
Exercício 3
Dimensionar a marquise abaixo (laje e viga de sustentação) considerando classe de
agressividade ambiental II, aço CA-50 e diâmetro máximo do agregado igual a 19 mm.
Deve-se ainda considerar um revestimento (impermeabilização) e peso de água
acumulada igual a 10 cm.

Planta

Elevação
50
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

PRINCIPAIS MOTIVOS DE REFORÇO ESTRUTURAL

51
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

52
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

53
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

54
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

55
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

56
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

FLORIANÓPOLIS

57
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

58
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

59
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

DEGRADAÇÃO DO EDIFÍCIO
WILTON PAES DE ALMEIDA
QUE DESABOU DIA
01/05/2018 EM SÃO
PAULO.

60
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
INCÊNDIO

61
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
INCÊNDIO

62
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
INCÊNDIO

63
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

64
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

65
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

66
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

67
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

68
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

69
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

70
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

71
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

72
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

73
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

A parcela resistente do
reforço não deve superar
em 50% o incremento de
solicitação resistentes se
comparada à situação
74
anterior.
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

75
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

MODELO DE CÁLCULO PARA REFORÇO À FLEXÃO COM CHAPAS COLADAS


(MÉTODO DE CAMPAGNOLO)

Concreto no Estádio II

Chapa de aço de reforço no limite


de sua capacidade

76
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

MODELO DE CÁLCULO PARA REFORÇO À FLEXÃO COM CHAPAS COLADAS


(MÉTODO DE CAMPAGNOLO)

77
HOMOGENEIZAÇÃO DA SEÇÃO TRANSVERSAL
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

MODELO DE CÁLCULO PARA REFORÇO À FLEXÃO COM CHAPAS COLADAS


(MÉTODO DE CAMPAGNOLO)

78
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

MODELO DE CÁLCULO PARA REFORÇO À FLEXÃO COM CHAPAS COLADAS


(MÉTODO DE CAMPAGNOLO)

TENTATIVA E ERRO!!
(MAIS FÁCIL) f= 1,4 E s= 1,15
79
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

80
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

81
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
MODELO DE CÁLCULO PARA REFORÇO À FLEXÃO E CISALHAMENTO
(MÉTODO GERAL)

Biela a 45o

82
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

83
FORMAS GERAIS DE REFORÇO COM PRF
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

PROPRIEDADES 84
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

85
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

86
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

87
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

88
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

89
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

MODELO DE CÁLCULO PARA REFORÇO À FLEXÃO COM COMPÓSITO DE


FIBRA DE CARBONO (CFC)

90
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

MODELO DE CÁLCULO PARA REFORÇO À FLEXÃO COM COMPÓSITO DE


FIBRA DE CARBONO (CFC)

91
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

DOMÍNIOS DE DEFORMAÇÃO

92
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

MODELO DE CÁLCULO PARA REFORÇO À FLEXÃO COM COMPÓSITO DE


FIBRA DE CARBONO (CFC)

EQUILÍBRIO
Momento de Reforço
93
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

MODELO DE CÁLCULO PARA REFORÇO À FLEXÃO COM COMPÓSITO DE


FIBRA DE CARBONO (CFC)

EQUILÍBRIO EM OUTRO PONTO

Momento de Reforço

94
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

MODELO DE CÁLCULO PARA REFORÇO À FLEXÃO COM COMPÓSITO DE


FIBRA DE CARBONO (CFC)

Determina-se assim nova força que atua na fibra de carbono. Caso as


duas forças calculadas sejam diferentes, deve ser feita uma análise
com relação à posição da linha neutra de modo a aumentar ou
diminuir a força de compressão no concreto. A partir da alteração da
posição da linha neutra, os cálculos devem ser refeitos até que os
dois valores de força atuante na fibra de carbono sejam próximos,
dentro de uma tolerância especificada.

fc = fc x Efc VAI VARIANDO “X” ITERATIVAMENTE


95
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

MODELO DE CÁLCULO PARA REFORÇO À FLEXÃO COM COMPÓSITO DE


FIBRA DE CARBONO (CFC)

VERIFICAÇÃO DA DUCTILIDADE
• =0,70 para s > 0,005

• =0,70 + [0,20(s - sy)/(0,005 - sy )] para sy < s < 0,005

• =0,90 para s < sy

Fator de redução para a resistência do aço

A deformação que se deseja para o aço quando o concreto ou a fibra de carbono


96
entra na ruptura, é de, no mínimo, 0,5%.
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

MODELO DE CÁLCULO PARA REFORÇO À FLEXÃO COM COMPÓSITO DE


FIBRA DE CARBONO (CFC)

FADIGA E FLUÊNCIA

97
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

MODELO DE CÁLCULO PARA REFORÇO À FLEXÃO COM COMPÓSITO DE


FIBRA DE CARBONO (CFC)

COMPRIMENTO DE ANCORAGEM POR ADERÊNCIA

98
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

MODELO DE CÁLCULO PARA REFORÇO AO CISALHAMENTO COM


COMPÓSITO DE FIBRA DE CARBONO (CFC)

99
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

MODELO DE CÁLCULO PARA REFORÇO AO CISALHAMENTO COM


COMPÓSITO DE FIBRA DE CARBONO (CFC)

100
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

MODELO DE CÁLCULO PARA REFORÇO AO CISALHAMENTO COM


COMPÓSITO DE FIBRA DE CARBONO (CFC)

101
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

MODELO DE CÁLCULO PARA REFORÇO AO CISALHAMENTO COM


COMPÓSITO DE FIBRA DE CARBONO (CFC)

102
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

MODELO DE CÁLCULO PARA REFORÇO AO CISALHAMENTO COM


COMPÓSITO DE FIBRA DE CARBONO (CFC)

Esse método de cálculo também pode ser usado para o caso de colagem de chapa
de aço, porém deve ser necessário adaptações quanto ao fator de redução.
Deformações máximas da fibra de carbono (fe) deverá ser 0,004 para o caso da
seção (a), e para os casos (b) e (c) o valor de R.fu ≤ 0,004, onde fu é a deformação
de ruptura da fibra. 103
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

104
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Programa de Fibra de Carbono - MBrace

105
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
EXERCÍCIO 4

Uma viga bi-apoiada, com seção transversal de 20/30 e com vão igual a 3,5 metros,
precisou ser dimensionada conforme descrito na primeira situação de carregamento. Após
um ano de execução, sua condição de carregamento precisou ser alterada para a segunda
situação. Sendo assim pede-se para projetar o reforço estrutural com aumento de seção
(a), com chapas fixadas externamente (b) e por último com fibra de carbono (c). Adotar
CAAII e aço CA-50 para os vergalhões de aço.

1ª Situação 2ª Situação

106
TÓPICOS ESPECIAIS II

107
AGRADECIMENTOS

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!

108

Você também pode gostar