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NORMA ABNT NBR Segunda edicao 07.01.2013 Vélida a partir de 07.02.2013 Pegas de concreto para pavimentagao — Especificagao e métodos de ensaio Conerete paving units — Specification and test methods IGS 91.100.30; 91.10.50 ISBN 978-85-07-09929-7 Git s ees TECNICAS. 21 paginas © ABNT 2013, ABNT NBR 9781:2013 © ABNT 2013, ‘Todos os disitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagéo pode ser ‘eproduzida ou ullizada por qualquer meio, slatrénico ou mocénice, insluindo fotocspia « micrliime, sem permisedo por escrito da, ABNT, ABNT. AvTreze de Maio, 19 - 28° andar 20031901 - Rio de Janairo - RU Tel. +55 21 9974-2300 Fax: + 55.21 9974-2348 abnt@abnt.org.or wonwabntorg.br © ABNT 2013 Todos 08 dhsioe ABNT NBR 9781:2013 Sumario Prefacio 1 Escopo 2 Referéncias normativas.. 3 Termos e definigses. 4 Requisitos gerais.. 44 Materiais 42 Unidade .. 5 Requisitos specifics 51 Formatos 514 Tipol 54.2 Tipoll 5.1.3 Tipo 51.4 Tipolv.. 52 Dimensées e tolerancias 53 Aspectos gerais. 5.3.1 Espacador de juntas 5.3.2 Chanfro. 53.3 Arestas 534 Angulo de inclinagao Resisténcia caracteristica a compressio .. Absorgao de agua... Resisténcia & abrasa Inspegao visual Lote de fabricacao.. Realizagao de ensaio: Amostragem . Critérios de amostragom.. Identificagao das amostras Aceitacao e rej Anexos ‘Anexo A (normativo) Determinagao da resi AA Equipamentos. A1.1 Maquina de ensaio de compressa A1.2 _ Placas auxiliares de ensaio.. AZ Determinagao das dimensdes das pegas..... A3 Determinacao da resistencia caracteristica 4 compressao (fpk) . Aa Resultados. AS Determinagao da resisténcia a compressao estimada. (© ABNT 2013 -Tedos os dvtos reservados i ABNT NBR 9781:2013 AS Apresentagao dos resultados... ‘Anexo B (normativo) Determinagao da absorcao de agua .. Ba B2 Corpo de prova B3 Materiais.. Ba Equipamentos. BS Preparagao do corpo de prova B6 ——_Procedimento B64 B62 7 Absorgo de agua. Be Resultados. Anexo C (normativo) Determinagao de resisténci ct ‘Aparelhagem CAA Dispositivo de abrasao €.1.2 _ Instrumento de medigao. 1.3 Material abrasivo C2 Calibragao e padrac C3 Preparacao dos corpos de prova.. C4 Procedimento C5 Dimensao da cavidade. C6 Resultados. C7 Relatorio de ensaio... Anexo D (normativo) Avaliagao dimensional DA Introdugao. D2 Formatos D.21— Pecas do tipo! 2.2 Pegas do tipo Il 0.2.3 — Pegas do tipo Il D.24 — Pegas do tipo! Figuras Figura 1 - Chantro de uma pega de conereto .. Figura 2 ~ Aspecto das arestas da pega de conereto. Figura 3 - Detalhe do Angulo de inclinagao da pea de concreto.. Figura C.1 — Dispositivo para ensaio de resisténcia a abrasdo Figura C.2 — Medigdo da cavidade na amostra ensalada. Figura D.1 — Exemplos de pecas de concreto do tipo I. Figura D.2 — Exemplos de pegas de concreto do tipo I Figura D.3 — Exemplos de pegas de concreto do tipo Il Figura D.4 — Exemplos de pegas de concreto do tipo IV... S888 siaaa iv © ABNT 2019 Todos os dtoitos eservades ABNT NBR 9781:2013 Tabelas Tabela 1 ~Tolerancias dimensionais das pecas de concreto Tabela 2 - Resisténcia caracteristica a compressao... Tabela 3 - Critérios para resisténcia a abrasio . Tabela 4 - Amostragem para ensaio Tabela A.1 — Fator multiplicativo p Tabela A.2 — Coeficiente de Student (nivel de confianga de 80 %) ‘© ABNT 2013 -Todos os sai reservados v ABNT NBR 9781:2013 Prefacio A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizagéo. As Normas Brasileiras, cujo conteuido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizago Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), 8a0 elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, elas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios © outfos) Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associagio Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes, A ABNT NBR 9781 foi elaborada no Comité Brasileiro de Cimento, Concreto @ Agregados {ABNT/CB-18), pela Comissao de Estudo de Piso Intertravado (CE-18:600.11). Esta Norma circulou €m Consulta Nacional equivocadamente com 0 numero seqdencial de Projeto 18:600.11-002, quando deveria ter circulado com o numero de Projeto ABNT NBR 9781, por se tratar de uma revisdo, O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 07, de 17.07.2012 a 14.09.2012, com © numero de Projeto ABNT NBR 9761 Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 9780:1987. Esta segunda edicéo cancela @ substitui a edi¢ao anterior (ABNT NBR 9781:1997), a qual foi tecnicamente revisada, © Escopo desta Norma Brasileira em inglés 6 0 seguinte: Scope This Standard establishes requirements and test methods for acceptance of concrete interlocking Paving units subject to pedestrian traffic, vehicles equipped with pneumatic and storage areas. vi (© ABNT 2015 - Todos os drios reservados NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 9781:2013 Pecas de conereto para pavimentagao — Especificagao e métodos de ensaio 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos e métodos de ensaio exigiveis para aceitagéio de pecas de concreto para pavimentacao intertravada sujelta ao trafego de pedestres, de veiculos dotados de pneumaticos e areas de armazenamento de produtos, 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir sto indispensaveisa aplicagéo deste documento.Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas, Para referéncias nao datadas, aplicam-so as edges mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas). ABNT NBR 5732, Cimento Portland comum ABNT NBR 5733, Cimento Portland de alta resisténcia inicial ABNT NBR 5735, Cimento Portland de alto forno ABNT NBR 5736, Cimento Portland pozolénico ABNT NBR 7211, Agregados para concreto - Especificagao ABNT NBR 11578, Cimento Portland composto ~ Especificagao ABNT NBR 11768, Aditivos quimicos para concreto de cimento Portland — Requisitos ABNT NBR 12989, Cimento Portland branco - Especiticagdo ABNT NBR 15900-1, Agua para amassamento do concreto — Parte 1: Requisitos ABNT NBR 15953, Pavimento Intertravado com pegas de concreto ~ Execugo ABNT NBR NM ISO 7500-1, Materiais metdlicos — calibragao de méquinas de ensaio estatico uniaxial ~ Parte 1: Maquinas de ensaio de tracao/compressao — Calibragao do sistema de medigao de forea ASTM C 979/C 979M-10, Standard specification for pigments for integrally colored concrete 3 Termos e definig6es Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definigbes, 34 peca de conereto componente pré-moldado de conereto, utiizado como material de revestimento om pavimento intertravado ‘© ABNT 2019 - Todos 0 sires reservados 1 ABNT NBR 9781:2013 32 pavimento intertravado pavimento flexivel cuja estrutura 6 composta por uma camada de base (ou base e sub-base), Seguida por camada de revestimento constituida por pegas de conereto justapostasem uma camada de assentamento @ cujas juntas entre as pegas séo preenchidas por material de rejuntamento © 0 intertravamento do sistema ¢ proporcionado pela contengao 33 peca complementar Pega de concreto ou parte de pega utiizada para complementar a paginagao do revestimento, constituida pelas pegas de concreto principaisno pavimento intertravado 3.4 espagador de junta dispositive incorporado a pega de concreto no momento de sua fabricagéiopara facilitar a unitormidade de espessura das juntas 35 comprimento (c) maior distancia entre duas faces paralelas entre si e perpendiculares aos planos das faces superior @ inferior da pega de concreto, desconsiderando-se os espagadores de juntas incorporados 36 largura (/) menor distancia entre duas faces paralelas entre si e perpendiculares aos planos das faces superior @ inferior da pega de concreto, desconsiderando os espagadores de juntas incorporados. No caso de pegas de concreto com faces curvas, considerar, na identificagdo da largura e comprimento, dois planos paralelos entre si e tangentes a elas 37 espessura(e) distancia entre os dois planos paralelos,formados pelas faces superior e inferior da pega de concreto 3.8 \dice de forma (IF) relagio entre o comprimento e a espessura da pega de concreto 3.9 face superior face da pega de concreto exposta ao trafego 3.10 face inferior face da pega de concreto em contato com a camada de assentamento 3a Parede lateral cada uma das faces verticals da pega de concreto que estéio em contato com outras pegas vizinhas através das juntas entre elas ou contengao 3.12 medidade coordenacéo medida do espaco de coordenagao de um elemento ou componente. No caso das pegas de concreto esta medida incorpora o espagador Exemplo: pega retangular de 10 em x 20 cm x 6 om ~ (largura x comprimento x espessura) 2 (© ABNT 2013 Todos os deltas reservados ABNT NBR 9781:2013 3.13 medida nominal medidada pega de concreto especificada pelo fabricante, descontado o espagador Exemplo: pega retangular de 9,7 om x 19,7 om x 6 cm — (largura x comprimento x espessura) 3.14 medida real medida verificada diretamente na pega de conereto, descontado o espagador 3.15 tolerancia diferenga admissivel entre uma medida real e a medida nominal correspondente 3.16 dupla camada Pega de concreto produzida com duas camadas de concreto de composigdes diferentes 3.7 Angulo de inclinacao Angulo externo entre a parede lateral e a face inferior da pega de concreto 3.18 aresta linha de intersegao entre dois planos ou faces, quese refere as linhas das faces superior ¢ inferior € das paredes lateriais da pega de conoreto 3.19 chantro Perfil inclinado entre a face superior ¢ as paredes laterais da pega de concreto 4 Requisitos gerais 41 Materials 441.1 0 concrete utilizado nas pegas deve ser constituido de cimento Portland, agregados e agua, sendo permitido o uso de aditivos e pigmentos, 4.1.2 O cimento Portland pode ser de qualquer tipo e classe, devendo obedecer as ABNT NBR 5732, ABNT NBR 5733, ABNT NBR 5735, ABNT NBR 5736, ABNT NBR 11578 e ABNT NBR 12989. 4.1.3 Os agregados podem ser naturais, industriais ou reciclados, obedecendo & ABNT NBR 7211 ou outras Normas Brasileiras pertinentes, 4.1.4 A Agua de amassamento dove atender & ABNT NBR 15900-1 4.1.5 Os aditivos devem atender & ABNT NBR 11768. 4.1.6 Os pigmentos devem ser de base inorganica e atender a ASTM C 979/C 979M. (© ABNT 2013- Todos o8 dates reservados 3 ABNT NBR 9781:2013 4.2, Unidade A unidade de compra das pegas deve ser 0 metro quadrado, devendo-se especificar 0 nimero de pegas por metro quadrado 5 Requisitos especificos 5.1 Formatos As pecas de concreto podem ser produzidas em diversos formatos. Estes formatos sao agrupados Conforme §.1.1 a 5.1.4 ilustrados no Anexo D. 5.1.1 Tipol Pegas de concreto com formato préximo ao retangular, com relagao comprimento/largura igual a dois, ue se arranjam entre si nos quatro lados e podem ser assentadas em fileiras ou em espinha de peixe. 5.1.2 Tipoll Pecas de concreto com formato unico, diferente do retangulare que s6 podem ser assentadas em fileiras. 5.1.3 Tipo Pecas de conereto com formatos geométricos caracteristicos, como trapézios, hexagonos, triedros etc., com pesos superior a4 kg, 5.1.4 Tipo lv Conjunto de pegas de concreto de iferentes tamanhos, ou uma unica pega com juntas falsas, que Podem ser utiizadas com um ou mais padrées de assentamonto. 8.2 Dimensées e tolerancias As dimens6es ¢ tolerdncias das pegas de concreto devem atender aos seguintes requisitos: a) medida nominal do comprimento de no maximo 250 mm; 'b) medida real da largura de no minimo 97 mm na érea da pega destinada @ aplicagao de carga no ensaio de resistencia a compressao, conforme especiticado no Anexo A; NOTA As pecas de concreto utizadas no ensalo de resisténcia a compressao podem apresentar pontos com largura inferior a 100 mm, desde que possua uma area plana Isenta de rebaixos e juntas falsas onde ossa ser inscrito um circulo de 85 mm de didmetro. ©) medida nominal da espessura de no minimo 60 mm, especificada em miiltiplos de 20 mm; )_tolerancias dimensionais conforme especiticado na Tabela 1; ®) 0 Indice de forma (IF) para pecas de concreto utilizadas em vias com trafego de veiculos ou éreas de armazenamento deve ser menor ou igual a 4, 4 (© ABNT 2013 - Todos 08 dtitos reservados ABNT NBR 9781:2013 Tabela 1 — Tolerancias dimensionais das pegas de concreto Dimensées em milimetros Comprimento | Largura Espessura | 43 #3 # 5.3 Aspectos gerais 5.3.1 Espagador de juntas ‘As pegas de concreto devem obrigatoriamente ter espagador incorporado, devendo atender a0s requisitos da ABNT NBR 15953 quanto a espessura das juntas. 5.3.2 Chanfro A especiticagao do chanfro nas pegas de concreto depende de aspectos construtivos, da capacidade estrutural e do conforto de rolamento, podendo ser utilizadas pecas sem chantros nos casos espectficos. Nas pegas de conereto chanfradas, o chanffo deve apresentar, tanto na projegao horizontal como na proje¢ao vertical, no minimo 3 mm e no maximo 6 mm, conforme Figura 1 NOTA 0 chanfro da pega de concreto pode ser reto ou boleado, Projegao horizontal 3mmaémm Projegao vertical VAS oy \frene [1 rena de rebarba T Gost, Figura 1 - Chanfro de uma pega de concreto 5.3.3 Arestas ‘As pecas de concreto devem apresentar arestas regulares nas paredes laterais @ nas faces superior @ inferior, como representado na Figura 2. © ABNT 2013 - Todos 08 direitos reservados 5 ABNT NBR 9781:2013 Acosta Aresta Figura 2 ~ Aspecto das arestas da pega de concreto 5.3.4 Angulo de inclinagéo © Angulo de inclinagéo das peas de concreto deve ser igual a 90°. O Angulo das pegas deve ser avaliado com esquadro, devendo a pega ser apoiada om uma superficie plana, como mostra a Figura 3. Figura 3 - Detalhe do angulo de inclinagao da pega de concreto 5.4 Resisténcia caracteristica a compressao A resisténcia caracteristica a compresséo dove ser determinada conforme o Anexo A e deve atender as especificagdes da Tabela 2, Tabela 2 - Resisténcia caracteristica a compressao Resisténcia caracteristica a Solicitagéo compressa (f,,) aos 28 dias MPa Tréfego de pedestres, veiculos leves e voiculos comerciais — de linha a Trdlego de veiculos especiais e solicitagdes capazes de Re produzir efeitos de abrasao acentuados * j Os lotes de pegas de concreto entregues ao cliente com idade inferior a 28 dias devem apresentar no minimo 80% do fpx especificado na Tabela 2, no momento de sua instalagéio, sendo que aos 28 dias ou mais de idade de cura, 0 fox deve ser igual ou superior ao especificado na Tabela 2 5.5 Absorcao de agua A amostra de pegas de concreto deve apresentar absorgao de agua com valor médio menor ou igual ‘@ 6 %, nao sendo admitido nenhum valor individual maior do que 7 %, a partir de ensaios realizados conforme o Anexo B. 6 © ABNT 2019 Toss 02 dros reservados ABNT NBR 9781:2013 5.6 Resisténcia a abrasao A determinagao da resisténcia a abrasdo da amostta ¢ facultativa. Quando especiticada, deve ser ensaiada conforme o Anexo C, devendo atender as especiticagdes da Tabela 4. Tabela 3 - Critérios para resisténcia & abrasdo ‘taca Cavidade maxima Solctagdo mm Tréfego de pedestres, veiculos leves e veiculos comerciais de linha _| $23 Trdfego de veiculos especiais e solicitagdes capazes de produzir a efeitos de abrasao acentuados a 5.7 Inspegao visual ‘As pegas de concreto constituintes do lote devem ser inspecionadas visualmente, objetivando a identificagao de pegas com deteitos que possam vir a prejudicar 0 assentamento, o desempenho estrutural ou a estética do pavimento. ‘As pegas de concreto devem apresentar aspecto homogéneo, arestas regulares Angulos retos © devem ser livres de rebarbas, defeitos, delaminagao e descamagao, devendo atender a 5.3. Pequenas variagdes de coloragao nas pegas em virtude do processo de fabricagao ¢ da variagéo das matérias-prima sao admitidas. © padrao de cor dos lotes deve ser acordado previamente entre © fornecedor @ o cliente. 6 Inspegao 6.1 Lote O lote deve ser formado por um conjunto de pegas de concreto com as mesmas caracteristicas, Produzidas sob as mesmas condigdes de fabricagéo e com os mesmos materiais, cabendo a0 fabricante a indicagao dos conjuntos que atendam a estes requisitos. 6.2 Lote de fabricagao A formagao do lote de fabricagéio deve ser limitada & produgao didria, utiizando-se 0 mesmo equipamento e matéria-prima. 6.2.1 Realizagao de ensaios Os ensaios de aceitagao das pegas de concreto devem ser realizados por laboratorios de terceira Parte, preferencialmente acreditados pelo Inmetro, nos ensaios pertinentes. 6.2.2 Amostragem A amostragem para os ensaios de aceitagéo devem considerar 0 lote de fabricagdo. De cada lote devem ser retiradas, aleatoriamente, pecas inteiras que constituam a amostra representativa, conforme especificado na Tabela 4. ‘© ABNT 2013 - Todos os cirsitos reservados 7 ABNT NBR 9781:2013 Tabela 4 - Amostragem para ensaio Propriedade Amostra | Inspegio visual : e avalagao dimensional 6 : Absorgao de agua - 3 _ Resisténcia & compressao . Resisténcia a abrasio i ge As pogas amostradas podem ser utilzadas também para os ensaios de resisténcia @ compressao | ou abrasao. » Ensaio facultativ. NOTA Para os ensaios de inspegao visual, avaliagdio dimensional o resisténcia & compresséo, a amostra deve ter no minimo seis pegas para cada lote de fabricagao até 300 m? e uma pega adicional para cada 50 m? suplomentar, até perfazer a amostra maxima de 32 pegas. 6.2.3. Critérios de amostragem 6.2.3.1 Caso|—Fabricante sem certificagao da qualidade do produto Deve-se executar ensaios de aceitagao do produto, 6.2.3.2 Caso Il - Fabricante com certificagao da qualidade do produto © fabricante que possui certificagéo da qualidade do produto esté pré-qualificado para fornecer © produto certificado, estando esta codigo sujeita a aceltacdio do comprador. A certiticagao da qualidade do produto deve ser obtida conforme o Sistema Brasileiro de Avaliagao da Conformidade e ser estendida aos requisitos de aceitacao previstos nesta Norma. 6.2.4 Identificagao das amostras ‘Todas as pegas da amostragem devem ser claramente identificadas, de forma indelével, e remetidas a0 laboratério de ensaios. 7 Aceitagao e rejeigao © lote deve ser aceito sempre que forem cumpridas simultaneamente as condigdes estabelecidas em 7.147.5. 7.1 Na inspegao visual, o lote deve cumprir os requisitos de 5.7, considerando-se os aspectos gerais, de 5.3. 0 lote deve ser rejeitado se forem constatadas mais de 5 % de pecas defeltuosas. NOTA A critério do comprador, as pegas defeituosas podem ser substituidas pelo tornecedor @ 0 lote pode ser aceito, desde que sejam cumpridas as exigéncias de 7.2 a 7.5. 8 ‘© ABNT 2013 - Todos 08 atitos reservados 72 73 74 75 78 ABNT NBR 9781:2013 As dimens6es ¢ tolerdincias das pegas devem atender ao descrito em 5.2. A resistencia caracteristica estimada a compressdo deve atender ao descrito em 5.4 A absorcao de agua deve atender ao descrito em 5.5. A resistencia & abrasdo, quando especificada, deve atender ao descrito em 5.6. Nao sendo atendidas as condigdes de algum dos itens 7.2 a 7.5, realizar os ensaios necessarios em pegas destinadas a contraprova. Caso os resultados sejam satisfatorios, o lote em exame deve ser aceite, ‘© ABNT 2015 - Todos 0¢ dats reservados 9 ABNT NBR 9781:2013 Anexo A (normativo) Determinagao da resisténcia caracteristica 4 compressao A. Equipamentos A.1.1. Maquina de ensaio de compressao ‘A maquina de ensaio deve atender os valores maximos admissiveis determinados pela ABNT NBR NM ISO 7500-1. Para laboratérios de ensaio, a maquina de ensaio deve ser classe 1 ou melhor. Para laboratérios instalados em fabricas admite-se a utilizago de maquina do ensaio classe 2. Acestrutura de aplicagao de forga deve ter capacidade compativel com os ensaios a serem realizados, Permitindo a aplicagao controlada da forga sobre a pega colocada entre os pratos de compressao. O prato que se desloca deve ter movimento na diregao vertical, coaxial (perpendicular) ao prato fixo. © corpo de prova deve ser posicionado de modo que, quando estiver centrado, seu eixo coincida ‘com o da maquina, fazendo com que a resultante das forcas passe pelo centro, © acionamento deve ser através de qualquer fonte estdvel de energia, de modo a propiciar uma aplicagao de forga continua e isenta de choques. Somente para maquinas de classe 2 se aceita acionamento manual. NOTA — Recomenda-se que 0s equipamentos novos sejam provides de controle de aplicagao de forga, de modo que a taxa de carregamento seja aplicada sem a interferéncia do operador. Aj.2 Placas auxiliares de ensaio As duas placas auxiliares de ensaio devem sor circulares, com diametro de (85 + 0,5) mm e espessura minima de 20 mm, confeccionadas em ago, com dureza superficial maior que 60 RC. Suas superticies nao podem apresentar afastamento com relagao a uma superficie plana de contato, tomada como referéncia, de mais de 0,01 mm em 85 mm. ‘As placas auxiliares devem ser acopladas a maquina de ensaio de compressa, uma no prato inferior © a outra no superior, de maneira que sous eixos verticals centrais fiquem perfeitamente alinhados, A.2_ Determinagdo das dimensées das pegas tabricante dever informar as medidas nominals da largura, comprimento e espessura das pecas, antes da realizagao dos ensaios. ‘As medidas reais da largura (), do comprimento (c) ¢ da espessura (¢) das paras, devem ser tomadas conforme referéncias do Anexo D, utilizando-se um paquimetro com resolugo de 0,1 mm, 10 © ABNT 2013 - Todos 0s disites reservados ABNT NBR 9781:2013 A.3_ Determinagao da resisténcia caracteristica a compressao (fp) As pegas representativas do lote amostrado devem estar nas seguintes condigdes, no momento do ensaio: a) saturadas em Agua a (23 + 5) °C, por no minimo 24h antes do ensaio; b) as superficies de carregamento devem ser retificadas, NOTA _S&opermitidos outros tipos de capeamento desde que estes nao apresentem variagées significativas ‘em comparagao a técnica de relifica ©) as pegas devem ser dispostas sobre as placas auxiliares de ensaio, com sua face superior em contato com a placa auxiliar superior, de modo que 0 eixo vertical que passa pelo seu centro coincida com o eixo vertical passante pelo centro das placas, na regio da pega que apresenta largura minima de 97 mm, NOTA Para as pecas do tipo IV, ensaiam-se apenas as pegas com largura minima de 97 mm. © carregamento dove ser feito continuamente, com velocidade de 550 kPals, com variagao de mais ‘ou menos 200 kPa/s. O carregamento deve prosseguir até a ruptura completa da pega. Caso a largura da pega seja superior a 140 mm, a poca deve ser cortada com serra de disco, de modo que a nova largura nao exceda esse limite, A4 Resultados A resisténcia & compressdoda pega, expressa em megapascals (MPa), é obtida dividindo-se a carga de ruptura, expressa em newtons (N), pela érea de carregamento, expressa em milimetros quadrados (mm), muttiplicando-se o resultado pelo fator p, fungao da altura da pega, conforme Tabela A. 1. Tabela A.1 — Fator multiplicativo p Espessura nominal da pega | mm [60 | 0.98 80 ~_ | 100 109 [os A.5 Determinagao da resisténcia a compressao estimada Admite-se que as resisténcias & compresséo obedegam a distribuigéo normal, sendo o valor caracteristico estimado pela equagao: fh, est = fp 0x8 sendo PCE Vat (© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados " s ABNT NBR 9781:2013 onde f 6 aresisténcia média das pecas, expressa em megapascals (MPa); fi 6 a resisténcia individual das pecas, expressa em megapascals (MPa); foxest € a resisténcia caracteristica estimada a compressao, expressa em megapascals (MPa); fs 9 n —— Bontimero de pegas da amostra; s 0 desvio-padrao da amostra, expresso em megapascals (MPa); t € 0 coeficiente de Student, fornecido na Tabela 3, em fungdo do tamanho da amostra. Tabela A.2 — Coeficiente de Student {nivel de confianga de 80 %) [ a t 6 | 0,920 7 0,906 8 0,896 9 0,889 10 0.883 12 0.876 14 0.870 16 0,866 18 0,863, 20 0,861 | 22 0,859 | 24 0.858 26 0,856 28 | 0,855 | 30 0,854 32 0,842 A& Apresentagao dos resultados No relatério de ensaio deve constar o seguinte: a) b) °) a 12 identificagao do lote; idade do lote no inicio do ensaio; medidas nominais de comprimento (c); largura ()) ¢ espessura (2) das pecas, informadas pelo fabricante; medidas reais de comprimento (0); largura () © espessura (@) das pegas, com aproximagao de 0,1 mm; (© ABNT 2013 - Todos os iets reservados ABNT NBR 9781:2013 @) indice de forma (IF) das pegas; f) tipo de pega 9) area de carregamento, expressa em milimetros quadrados (mm?); h) _cargas de ruptura individuais, expressas em newtons (N); i) resistencias individuais, expressas em megapascals (MPa); j) _resisténcia caracteristica estimada & compressao (fpk,est), expressa em megapascals (MPa). (© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 13 ABNT NBR 9781:2013 Anexo B (normativo) Determinagao da absorgao de agua B.1 Principio A absorgao de agua, expressa em porcentagem, representa o incremento de massa de um corpo S6lido poroso devido a penetragao de agua em seus poros permedveis, em relagdo a sua massa em astado seco, B.2 Corpo de prova Pega de conereto inteira. B.3 Materia Agua potavel. B.4_ Equipamentos Os equipamentos necessarios para a execucao do ensaio sao os seguintes: a) _estufa ventilada com temperatura de (110 + 5) °C; b)termémetro com resolugao de 1.°C; ©) tanque de égua; 4d) _balanga com resolugao de 0,1 g; e) escova com cerdas suaves; ) tela metélica com suporte; 9) pano. B.5_ Preparagao do corpo de prova Remover todo 0 pé e particulas soltas dos corpos de prova, utllizando-se uma escova. B.6 Procedimento B.6.1 Saturagao Imergir os corpos de prova em agua & temperatura de (23 + 5) °C, por 24h. 14 © ABNT 2013 Todos 08 sitios rezerrados ABNT NBR 9781:2013 Pesar individualmente cada corpo de prova na condigéo saturada com superficie seca, que 6 obtida drenando o corpo de prova sobre uma tela metalica por 1 min e removendo a agua superficial visivel com um pano timido. Anotar o valor encontrado. Repetir este procedimento a cada 2 h, até que em duas determinagdes sucessivas ndo se registre ara 0 corpo de prova diferenga de massa superior a 0,5 % em relaco ao valor anterior, anotando-se entdo a sua massa saturada Mm B.6.2 Secagem Levar os corpos de prova saturados a estufa com temperatura a (110 + 5) °C, mantendo esta condigao por 24h, Pesar individualmente cada corpo de prova na condig¢ao seco em estufa. Anotar o valor encontrado, Repetir este procedimento a cada 2 h, até que em duas determinagdes sucessivas nao se registre para 0 corpo de prova diferenga de massa superior a 0,5 % em relagao ao valor anterior, anotando-se entao a sua massa seca m A operagao de pesagem @ anotagao do valor deve ser de no maximo 10 min, com 0 corpo de prova fora da temperatura da estufa, B.7 Absoreao de agua O valor da absorgaode agua de cada corpo de prova deve ser calculado utiizando-se a equagao: Aa M2=™ 499 ™ onde A €aabsorgao de cada corpo de prova, expressa em porcentagom (%) my _€ massa do corpo de prova seco, expressa em gramas (g); ‘m, €a massa do corpo de prova saturado, expressa em gramas (Q). B.8 Resultados No relatériode ensaio deve constar o seguinte: a) identificagdo do tote; b) dade do lote no inicio do ensaio; ©) valores individuais de absorgaio de agua, expressos em porcentagem (%); ) valor médio da absorg&o de agua, expresso em porcentagem (%). ‘© ABNT 2013 -Tedos 0s rots reservados 15 013 Anexo C (normativo) Determinagao de resisténcia 4 abrasao C1 Aparethagem Aaparelhagem necessaria a execugao do ensaio 6 a descrita em C.1.1 a C.1.3. C.1.1 Dispositivo de abraséo O dispositivo de abrasdo consiste em disco rotativo de ago com diametro de 200 mm e espessura de 70 mm, um funil de escoamento para alimentagéio de material abrasivo, um suporte para o corpo de prova, um contrapeso @ uma caixa de armazenamento de material abrasivo usado, conforme indicado na Figura C.1 C.1.2_ Instrumento de medigao Deve ser utilizado paquimetro com resolugao de 0,1 mm. C.1.3. Material abrasivo © material abrasivo deve ser composto de oxido de aluminio fundido branco grana F&O. O material abrasivo nao pode ser reaproveitado apés o ensaio. 16 ‘© ABNT 2013 - Todos 08 areas reservados as 10 | ~ 12 J Legenda Dispositivo mével para empurrar a amostra Dispositivo para tixagso Amostra Vaivula de controle Reservatério de material abrasivo Guia para fluxo de material abrasivo Cilindro motdlico para abrastio Contrapeso aida do material abrasivo 10 Moldura 11 Fluxo de material abrasive 12 Reservatério para coleta do material 13 Apoio para centralizar a amostra Figura C.1 — ‘© ABNT 2013 - Todos 08 diets reservados ABNT NBR 9781:2013 ivo para ensaio de resisténcia a abraséo 7 ABNT NBR 9781:2013 C2 Calibragao e padrao A pressao do corpo de prova contra 0 disco de ago é determinada pela calibragao do equipamento contra um padrio de calibragao (vidro float ou comum). A pressao ajustada variando-se 0 contrapeso, de maneira que, apés 75 rotagdes em (60 + 3) s, sseja produzida uma cavidade de (17,0 + 0,5) mm de comprimento. O padrao de calibragao deve ter dimensdes minimas de 100 mm x 100 mm x 6 mm. © equipamento deve ser calibrado apés 400 ensaios ou a cada 2 meses, ou sempre que 0 disco rotativo for substituido. C.3_Preparagéo dos corpos de prova Utilizar tr6s pegas de concreto para cada lote, com dimensdes minimas de 100 mm x 90 mm, Lavar os corpos de prova em agua corrente e enxugar com um pano timido, antes do ensaio. C.4 Procedimento Posicionar 0 corpo de prova no equipamento, centralizando-o em relagaio ao centro do disco rotativo. Abastecer 0 reservat6rio de material abrasivo, de modo que o fluxo seja constante com (100 + 0,08) g a cada (100 + 5) rotagées do disco. Abrir a vaivula de controle para o material abrasivo e simultaneamente ligar 0 motor configurado em 75 revolugoes em (60 + 3) s. Observar se o fluxo de material abrasivo esta uniforme durante 0 ensaio, concidindo com a finalizago das 75 revolugses. Retirar 0 corpo de prova do equipamento medi o comprimento da cavidade, conforme a Figura C.2. Realizar 0 ensaio em cada corpo de prova em apenas um ponto. C.5 Dimensao da cavidade Colocar 0 corpo de prova embaixo de uma lente de aumento, de preferéncia equipada com iluminagao, para facilitar a medig&o da cavidade. Desenhar uma linha (AB) no centro da cavidade perpendicular ao seu eixo, Utilizar uma régua metalica e um lapis com diametro de 0,9 mm e dureza 6H ou 7H para desenhar os limites longitudinais (L1 e L2) da cavidade de acordo com a Figura C.2. Posicionar 0 paquimetro nos pontos A e B até as bordas dos limites longitudinais (L1 L2) da cavidade @ registrar a medida com preciséo de 0,1 mm, conforme Figura C.2. Para a calibragao, repetir a medida nos pontos (C ¢ D), de modo a obter trés leituras, 48 @ABNT 2013 Todos os deitoe resonados ABNT NBR 9781:2013 Dimensdes em milimetros kes Figura C.2 — Medicao da cavidade na amostra ensaiada C.6 Resultados © resultado é a dimensao corrigida por um fator de calibragao, O fator de calibragao é a diferena aritmética entre 17,0 mm e o valor obtido na Ultima calibrago do dispositivo. O resultado final deve ser apresentado com resolugao de 0,5 mm. Por exemplo, com um valor de calibragao igual a 16,6 mm e dimensao da cavidade no corpo de prova de 19.5 mm, o resultado serd 19,5 + (17,0 ~ 16,6) = 19,9 mm e o resultado final = 20,0 mm. C.7_ Relatério de ensaio No relatériode ensaio deve constar 0 seguinte: a) identificagdo do lote; b) dade do lote no inicio do ensaio; ©) valores individuais da cavidade, expressos em milimetros (mm); 4) valor médio da cavidade, expresso em milimetros (mm). © ABNT 2013 - Todos 08 dots reservados 419 ABNT NBR 9781:2013 Anexo D (normativo) Avaliagao dimensional D1 Introdugao Aavaliagao dimensional das pegas deve ser realizada sempre em planos paralelos ou perpendiculares 4s arestas das pecas, conforme sua tipologia. Em D2 estéio apresentados esquematicamente exemplos de pontos de medidas de alguns formatos de pegas classificados conforme os tipos descritos em 5.1 D.2 Formatos D.2.1 Pegas do tipo! Conforme Figura D.1. igura D.1 — Exemplos de pegas de concreto do tipo | D.2.2 Pegas do tipo ll Contorme Figura D.2. Figura D.2 — Exemplos de pecas de concreto do tipo Il 20 (© ABNT 2018 - Todos os artos reservados ABNT NBR 9781:2013 D.2.3 Pegas do tipo Il Conforme Figura D.3. Figura D.3 — Exemplos de pegas de concreto do tipo Ill D.2.4 Pegas do tipo IV Conforme Figura D.4. Figura D.4 — Exemplos de pegas de concreto do tipo IV © ABNT 2019 - Todos os diets reservados 24

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