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Resumo AC Economia
Resumo AC Economia
UD 1 - Introdução a macroeconomia
a. objetivos da política macroeconômica
- Variáveis macroeconômicas
- Inflação - Poupança
- Juros - Consumo
Relação entre juros e Taxa cambial (não é conteúdo - apenas para deixar + facil o entendimento)
● aumento da taxa de juros → ocasiona uma diminuição da inflação e da taxa de câmbio
ocorre uma valorização da moeda brasileira
● diminuição da taxa de juros →ocasiona um aumento da inflação e da taxa cambial
desvalorização da moeda brasileira
● aumento da taxa de juros →ocasiona aumento de investimentos a longo prazo, portanto
incentiva a compra de títulos da dívida pública brasileira, portanto, ocorre um maior ingresso de
divisas no BR
● Títulos da dívida pública do BR: tesouro direto
tesouro direto: investindo na renda fixa, o país estrangeiro receberá a rentabilidade paga pelo
governo (quanto maior o juros, maior a rentabilidade, mais dinheiro o país estrangeiro vai
receber desse investimento) →por isso que o juros alto estimula a compra de títulos da dívida
pública brasileira.
SUPERÁVIT e DÉFICIT
● superávit: é quando ocorre mais exportação do que importação, ou seja, vende mais produtos
para o exterior do que compra.
● déficit: o contrário do superávit
UD 3 - MOEDA E INFLAÇÃO
a. Conceito e funções da moeda
- Moeda: é o instrumento ou meio aceito pela coletividade para intermediar as transações
econômicas, para pagamento de bens e serviços.
- Curso Forçado: o real é imposto por lei, a moeda oficial do BR, nenhum vendedor pode se
recusar a recebê-lo nas transações comerciais. Para ser considerado moeda deve ter o curso
forçado.
- Funções da Moeda
1. Meio de troca: quando ela serva para intermediar o fluxo de bens, serviços e fatores de
produção da economia
2. Medida de valor: denominador comum - permite que os bens e serviços sejam expressos em
uma unidade monetária
3. Reservas de valor: permite que as pessoas transferirem poder de compra para o futuro
(poupança).
● Política Fiscal: refere-se a todos os instrumentos de que o governo dispõe para arrecadar
tributos (política tributária) e controlar suas despesas (políticas de gastos).
1. Instrumentos de Política Fiscal:
√ DIMINUIÇÃO/AUMENTO DOS GASTOS PÚBLICOS.
√ DIMINUIÇÃO/AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA.
● Política Cambial e Comercial: refere-se à decisões sobre a taxa de câmbio e estímulos fiscais
e creditícios. Combate à inflação x equilíbrio externo, visando ao equilíbrio do saldo do BP;
1. Instrumentos de Política Cambial e Comercial:
√ TAXA DE CÂMBIO (FIXO, FLUTUANTE, ETC.)
√ ESTÍMULO/DESESTÍMULO ÀS EXPORTAÇÕES/IMPORTAÇÕES.
- A atuação do governo na área externa pode ocorrer por meio da política cambial ou da política
comercial.
- A política cambial diz respeito a alterações na taxa de câmbio, enquanto a política
comercial constitui-se de mecanismos que interferem no fluxo de mercadorias e serviços.
UD V: Finanças Públicas
Ass a: As Funções Econômicas do Setor Público.
- Setor Público: é o próprio Estado, entendido como o ente com personalidade jurídica de
direito público, encarregado de funções públicas essenciais e indelegáveis ao particular
(justiça, segurança, fiscalização, políticas públicas, etc.).
- Poder Executivo: executa a Administração Pública, mais precisamente a prestação de
serviços públicos. A função precípua da Adm. Pub. é o atendimento das necessidades
coletivas cuja fonte de financiamento é a arrecadação de tributos.
- Exploração direta de atividade econômica pelo Estado somente quando necessária aos
imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
1. FUNÇÃO ALOCATIVA: está associada ao fornecimento de bens e serviços não oferecidos
adequadamente pelo sistema de mercado (chamados bens públicos).
- Para estes bens ocorre a impossibilidade de excluir determinados indivíduos de seu
consumo, uma vez delimitado o volume à disposição do público.
- Ex.: Defesa Nacional e Justiça.
- Ajustamento (quando vou utilizar essa função)- necessário quando o mecanismo de
determinação de preços do mercado não gera eficiência.
- 1ª situação: expansão de infraestrutura econômica
- 2ª situação: bens públicos (segurança e justiça)
- 3ª situação: caso intermediário entre bem público e de mercado (educação e saúde)
2. FUNÇÃO DISTRIBUTIVA: o governo funciona como um agente redistribuidor de renda, na
medida em que, pela tributação, retira recursos dos segmentos mais ricos da sociedade
(pessoas, setores ou regiões) e os transfere para os segmentos menos favorecidos.
- Ajustamentos na função distributiva - ou seja, quando não há eficiência na distribuição da
riqueza produzida.
- Tributação
- Transferências
- Subsídios
3. FUNÇÃO ESTABILIZADORA: relacionada com a intervenção do Estado na economia
- alterar o comportamento dos níveis de preços
- alterar o comportamento dos níveis de emprego
- considera que o pleno emprego e a estabilidade de preços não ocorrem de maneira automática.
- Ajustamentos na função estabilizadora - exercida por meio de instrumentos de política fiscal,
monetária, cambial, comercial e de rendas.
- Orçamento Público
1. É o instrumento de planejamento que estima as receitas que o governo espera arrecadar
ao longo do próximo ano e, com base nelas, autoriza um limite de gastos a ser realizado com
tais recursos.
- CICLO ORÇAMENTÁRIO
1. Plano plurianual: o PPA define, para um período de 4 anos, as diretrizes, os objetivos e as
metas da Adm. Púb. para as despesas de capital e para as relativas aos programas de
duração continuada
2. Lei de Diretrizes Orçamentárias: a LDO compreende as metas e as prioridades para o
exercício financeiro subsequente, orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe
sobre as alterações na legislação tributária e políticas de aplicação nas agências de fomento.
3. Lei Orçamentária Anual: a LOA proverá os recursos necessários para cada ação constante
da LDO.
● Lei de Responsabilidade Fiscal: estabelece, em regime nacional, parâmetros a serem
seguidos relativos ao gasto público de cada ente federativo (estados e municípios)
brasileiro.
● As restrições orçamentárias visam preservar a situação fiscal dos entes federativos, de
acordo com seus balanços anuais, com o objetivo de garantir a saúde financeira de estados e
municípios, a aplicação de recursos nas esferas adequadas e uma boa herança administrativa
para os futuros gestores.
● Entre seus itens está previsto que cada aumento de gasto precisa vir de uma fonte de
financiamento correlata e os gestores precisam respeitar questões relativas ao fim de cada
mandato, não excedendo o limite permitido e entregando contas saudáveis para seus
sucessores.
● PEC 95/2016 (teto de gastos): O governo federal fica impedido de criar um Orçamento
para a União maior que o do ano anterior – ele pode apenas corrigir os valores de acordo com
a inflação. Alguns gastos até podem crescer mais do que a inflação, desde que ocorra cortes
reais em outras áreas. Isso implica que, na prática, portanto, as despesas do governo não
terão crescimento real pelos próximos 20 anos, a partir de 2017.
Despesas Públicas:
1. No orçamento público brasileiro, são utilizadas classificações para a despesa e para a receita.
Entre os tipos de classificação da despesa, está a classificação funcional, que busca
informar em que grande área de atuação governamental a despesa será realizada.
2. Cada atividade, projeto e operação especial identificará a função e a subfunção a que se
vinculam.
3. A função reflete a missão institucional do órgão e corresponde basicamente aos ministérios
como, por exemplo, cultura, educação, saúde e defesa.
4. A despesa pública em sua execução, passa por três estágios: empenho, liquidação e
pagamento. (MUITO IMPORTANTE)