Responsabilidades dos Coroinhas
1.-Participe das reuniões, missas e demais compromissos
assumidos.
2.-Seja pontual. Chegue a tempo para as reuniões e celebrações.
3.-Seja organizado. Esteja sempre limpo, cabelo penteado e
presos, calçados e roupas bem arrumados.
4.-Seja cuidadoso com as coisas da igreja e do altar.
5.-Trate dos paramentos e objetos litúrgicos com respeito como
objetos destinados ao culto divino.
6.-Seja humilde e preste atenção ao que lhe for ensinado.
7.-Durante os atos litúrgicos evite conversas, risos ou brincadeiras
(durante as celebrações evitar circulações no presbitério).
8.-Cultive o gosto pela oração e leia um trecho da Bíblia cada dia.
9.-Dedique-se ao estudo da liturgia, a fim de celebrar cada vez
melhor.
10.-Observe o silêncio na igreja e na sacristia. E mantenha a
concentração, principalmente antes de começar o ato litúrgico.
Vestes e Paramentos
ESTOLA DIACONAL – “O diácono usa a
estola a tiracolo sobre o ombro esquerdo,
prendendo-a do lado direito” (IGMR, n.
340).
VÉU UMERAL – Chama-se também véu de
ombros. Manto retangular usado pelo
sacerdote sobre os ombros, ao dar a
bênção com o Santíssimo ou ao
transportar o ostensório com o
Santíssimo Sacramento.
DALMÁTICA – Veste própria do
diácono. É colocada sobre a alva
e a estola.
ALVA ou TÚNICA – Veste longa, de cor
branca ou neutra, comum aos ministros
de qualquer grau.
AMITO – Pano que o ministro coloca ao
redor do pescoço antes de outras vestes
litúrgicas (pouco usado).
Sobrepeliz – é usada por todos os clérigos,
acólitos e seminaristas por cima da batina
sobretudo quando assistem ao coro para o
Ofício Divino, mas também para as outras
celebrações litúrgicas, quando não tomem
parte nelas como Celebrante ou Concelebrante
ou como diácono ministrante ao altar.
CASULA – Veste própria do sacerdote que
preside a celebração. Espécie de manto
que se veste sobre a alva e a estola.
Acompanha a cor litúrgica do dia.
Batina – Veste que vai até os tornozelos, com mangas
compridas e colarinho sem gola, geralmente preta,
usada pelos clérigos e sacerdotes católicos que não
pertencem a uma ordem ou congregação que tenha
hábito próprio.
Blusa Clergyman – Blusa usada pelo
sacerdote. Gola especial.
CAPA PLUVIAL – Capa longa, que o
sacerdote usa ao dar a bênção do
Santíssimo ou ao conduzi-lo nas procissões.
Usa-se também no rito de aspersão da
assembleia.
CÍNGULO – Cordão com o qual se
prende a alva ao redor da cintura.
ESTOLA – Veste litúrgica dos ministros
ordenados. O bispo e o presbítero a colocam
sobre os ombros de modo que caia pela frente
em forma de duas tiras, acompanhando o
comprimento da alva ou túnica.
Insígnias Episcopais – Bispo
Báculo – Cajado que o bispo
utiliza par as celebrações.
Simboliza que o Bispo é o pastor
que guia suas ovelhas. Ao
coroinha que fica responsável de
segura-lo, dá-se o nome de
baculífero.
Anel Episcopal – Simboliza a
união do bispo com os fiéis de
sua diocese e de maneira mais
abrangente, a união do bispo
com toda a sua Igreja.
Cruz Peitoral – Cruz que os
bispos levam sobre o peito
Mitra – Chapéu usado pelo bispo.
Ao coroinha que fica responsável
por segura-lo durante a
celebração se dá o nome de
Mitrífero.
Solidéu – Acessório que os bispos
usam embaixo da mitra, na
celebração geralmente o bispo
usa o solidéu em algumas partes
que ele usa a mitra sobre ele.
Livros Litúrgicos
Missal – Livro que contém o Rito
da Missa.
Lecionário Dominical – Livro que contém as
leituras dos Domingos e de algumas
Solenidades e Festas.
Lecionário Semanal – Livro que contém as
leituras dos dias da semana. A Primeira
leitura e Salmo Responsorial, então
classificado por Ano Par e Ímpar. O Evangelho
é sempre o mesmo para os dois anos.
Lecionário Santoral – Livro que contém as
leituras para as celebrações dos Santos. Nele
também constam as leituras para o na
administração de sacramentos e para diversas
circunstâncias.
Evangeliário – É o livro que contém o texto
do evangelho para as celebrações dominicais
e para grandes Solenidades.
Sacramentário – Livro que contém diversos
ritos. > Batismo, Confirmação, Bençãos,
Exorcismo, Matrimônio, Dedicação de uma
Igreja e Altar, entre outros.
Objetos Litúrgicos
Cálice – Objeto onde é colocado
o vinho, durante a celebração na
hora da Consagração se torna
sangue de Jesus.
Âmbula – Objeto onde é
colocado as partículas, durante a
celebração na hora da
Consagração se torna corpo de
Jesus.
Galhetas – São duas pequenas
“garrafinhas” que podem ser tanto
de vidro ou de louça. Nelas ficam a
água e o vinho (que mais tarde é
consagrado como Sangue de Cristo).
Turíbulo – É um compartimento onde o
incenso é queimado. São usadas quatro
vezes numa cerimônia normal: Entrada, Castiçais – Local onde a vela fica durante
Evangelho, Ofertório e Consagração. a celebração, existem vários modelos de
Também pode ser usado em outras partes diferentes tipos e tamanhos.
dependendo do tipo de celebração. O
coroinha encarregado do turíbulo é
chamado de Turiferário.
Ostensório – É usado em situação onde o
Naveta – Pequeno compartimento Santíssimo é exposto a assembleia.
onde é guardado o incenso que é usado
no turíbulo, vem acompanhado de uma
pequena “colherinha” que o celebrante
usa para colocar as pedras de incenso
Círio Pascal – Vela grande que é benzida
dentro do turíbulo. O coroinha
solenemente na Vigília Pascal o Sábado
encarregado pela naveta é chamado de
Santo e que permanece nas celebrações
Naveteiro.
até o Domingo de Pentecostes, Acendem-
se também nas celebrações do Batismo.

Incenso – Resina de aroma suave.

Lanterna ou Tocha – Utilizada na entrada
Produz uma fumaça que sobe aos
da missa em procissões. O coroinha que a
céus, simbolizando as nossas preces e
leva é chamado de Ceroferário.
orações a Deus.

Sacrário – Local onde ficam armazenadas

Sineta ou Carrilhão – É usada para
chamar a atenção da assembleia na
parte mais importante da Missa a
Consagração.
Crucifixo – Geralmente é usado em missas
campais (fora da Igreja) onde não se tem
um pregado na parede. Ele deve ficar sobre
o altar e com a face de Jesus voltada para o
Padre e de costas para o resto da
assembleia.
as reservas eucarísticas consagradas,
geralmente fica uma luz vermelha ao seu
lado indicando a presença do corpo de
Cristo. Quando entramos na Igreja e
vemos essa luz acesa, temos que ter
respeito, pois, estamos dentro da casa de
Deus e Jesus está conosco.
Patena – Pequeno prato de metal
onde fica a hóstia que o Padre eleva
na consagração.

Pala – Pequeno pedaço de plástico

ou papelão que é usado para cobrir o
Cruz Processional – Utilizada na entrada da cálice para protege-lo.
missa e em procissões nas ruas. O coroinha
que a leva é chamado de cruciferário.

Corporal – Pano de linho, que,

estendido sobre o altar, recebe sobre
Manustérgio – Pequena toalha que é
si a patena com a hóstia grande, o
usada pelo sacerdote para enxugar as
cálice com o vinho e as ambulas com
mãos.
as partículas. É também sobre ele
que se coloca o ostensório e a teca.

Teca – Pequeno compartimento
usado pelos ministros da eucaristia,
para levar o Corpo de Cristo aos
doentes da comunidade.
Bolsa de Viático – Bolsa de
tamanho pequeno quase
sempre de pano, em que é
colocada a teca em que são
levadas as hóstias consagradas
aos doentes e idosos.
Caldeirinha ou Caldeira – Local onde fica a
água benta que o padre asperge sobre a
comunidade ou algum objeto que vai ser
bento.
Asperges – Usado junto com a
caldeirinha para aspergir a água benta
sobre o povo ou algum objeto. Têm
diversos tamanhos e modelos.
Lavabo – Composto por uma jarra e
uma bacia, é onde o padre lava suas
mãos durante a celebração.
Espaços Celebrativos
Altar – Mesa fixa, podendo
também ser móvel, destinada à
celebração eucarística. É o espaço
mais importante da Igreja. Lugar
onde se renova o sacrifício
redentor de Cristo
Pia Batismal – Lugar reservado
para a celebração do Batismo.
Ambão – Chame-se também Mesa da
Palavra. É a estante de onde se
proclama a palavra de Deus. Não deve
ser confundida com a estante do
comentador e do animador do canto.
Esta não deve ter o mesmo destaque
do ambão.
Credência – Pequena mesa onde se
colocam os objetos litúrgicos, que
serão utilizados na celebração.
Geralmente, fica próximo do altar.
Batistério – Lugar reservado para a
celebração do batismo. Em
substituição ao verdadeiro batistério
usa-se a pia batismal.
Nave da Igreja – Espaço do
templo reservado aos fiéis.
Púlpito – Lugar nas igrejas antigas
de onde o presidente fazia a
pregação. Hoje praticamente não
é mais usado.
Presbitério – Espaço ao redor do
altar, geralmente um pouco mais
elevado, onde se realizam os
principais ritos sagrados.
Sacristia – Sala anexa à Igreja
onde se guardam as vestes dos
ministros e os objetos destinados
às celebrações; é também o lugar
onde os ministros se
paramentam.
 Cores Litúrgicas Pão sagrado a mais um grupo de mártires que
esperavam a execução, mas não sabia como.
: Simboliza a vitória, a paz, a alma pura, a alegria.
Foi quando Tarcísio pediu ao Santo Papa que o
Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor exceto as
da Paixão. deixasse tentar, pois não entregaria as hóstias a
nenhum pagão. Ele tinha doze anos de idade.
Vermelho: Simboliza o fogo do amor, da caridade ou do
Comovido, o papa Xisto II abençoou-o e deu-lhe uma
martírio. Lembrando o fogo do Espírito Santo, é a cor de
Pentecostes. Lembrando o sangue, é a cor usada nas Festas caixinha de prata com as hóstias. Mas Tarcísio não
dos Santos Mártires. conseguiu chegar à cadeia. No caminho, foi
identificado e, como se recusou a dizer e entregar o
Verde: Simboliza a esperança. Usado nos Ofícios e Missas
do Tempo Comum. que portava, foi abatido e apedrejado até morrer.
Depois de morto, foi revistado e nada acharam do
Roxo: Simboliza a penitência, contrição e serenidade. Usado
sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um
no Advento e na Quaresma. Pode também ser usado nas
Missas pelos mortos. soldado, simpatizante dos cristãos, que o levou às
catacumbas, onde foi sepultado.
Preto: É símbolo de luto. Pode ser usado nas Missas pelos
mortos.
Essas informações são as únicas existentes sobre o
pequeno acólito Tarcísio. Foi o papa Dâmaso quem
Rosa: Simboliza a alegria. Pode ser usado no III Domingo do
mandou colocar na sua sepultura uma inscrição com a
Advento e no IV da Quaresma.
data de sua morte: 15 de agosto de 257.
Azul: Usa-se ou não na solenidade da Imaculada Conceição; Tarcísio foi, primeiramente, sepultado junto com o
representa o manto azul de Nossa Senhora ainda não é
papa Stefano nas catacumbas de Calisto, em Roma. No
usada como cor devocional e não obrigatoriamente cor
litúrgica Mariana. ano 767, o papa Paulo I determinou que seu corpo
fosse transferido para o Vaticano, para a basílica de
São Silvestre, e colocado ao lado dos outros mártires.
Mas em 1596 seu corpo foi transferido e colocado
São Tarcísio definitivamente embaixo do altar principal daquela
Tarcísio foi um mártir da Igreja dos primeiros séculos, mesma basílica.
vítima da perseguição do imperador Valeriano, em A basílica de São Silvestre é a mais solene do Vaticano.
Roma, Itália. A Igreja de Roma contava, então, com Nela, todos os papas iniciam e terminam seus
cinquenta sacerdotes, sete diáconos e mais ou menos pontificados. Sem dúvida, o lugar mais apropriado
cinqüenta mil fiéis no centro da cidade imperial. Ele para o comovente protetor da eucaristia: o mártir e
era um dos integrantes dessa comunidade cristã acólito Tarcísio. Ele foi declarado Padroeiro dos
romana, quase toda dizimada pela fúria sangrenta Coroinhas ou Acólitos, que servem ao altar e ajudam
daquele imperador. na celebração eucarística.
Tarcísio era acólito do papa Xisto II, ou seja, era
coroinha na igreja, servindo ao altar nos serviços
secundários, acompanhando o Santo Papa na
celebração eucarística.
Durante o período das perseguições, os cristãos eram
presos, processados e condenados a morrer pelo
martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o
conforto final da eucaristia. Mas era impossível entrar.
Numa das tentativas, dois diáconos, felicíssimo e
Agapito, foram identificados como cristãos e
brutalmente sacrificados. O papa Xisto II queria levar o
Calendário Litúrgico