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waio 1995 | NBR 10067 Principios gerais de representagao em desenho técnico ABNT-Associacao Brasileirade Normas Técnicas NomiaTEoNIen Procedimento Origem: Projeto NBR 1067/1993 CB-04 - Comité Brasileiro de Maquinas e Equipamentos Mecanicos CE-04:005.04 - Comissao de Estudo de Desenho Técnico Geral e de Mecanica NBR 10067 - Technical drawings - General principles of presentation - Procedure Descriptor: Technical drawing Esta Norma foi baseada na ISO 128/1982 PNT -Assoiag30 Braco Esta Norma substitui a NBR 1087/1987 Valida a partir de 30.06.1995 Palavra-chave: Desenho técnico 14 paginas 1 Objetivo Esta Norma fixa a forma de representagao aplicada em dosenha tecnico. 2 Documentos complementares Na aplicago desta Norma ¢ necessério consullar NBR 8402 - Execugao de caracteres para escrita em ddesenhos técnicos - Procecimento NBR 8403 - Aplicago de linhas em desenho técni- co - Procedimento NBR 12298 - Representagdo de drea de corte por meio de hachuras em desenho técnico - Procedi- mento (> 7 Figurat FL 3Condices gerais 3.1 Método de projogae ortogratica BA. 1 dlearo O simboto deste metodo 6 representado na Figura 1 24.2 2 diedro O simboto deste metodo ¢ representado na Figura 2 3.2 Corde reprosentagao do desenho técnico © desenho técnico 6 representado na corpreta. Se outras cores forem necessérias para melhor esclarecimento do desenho, 0 seu significado deve ser mencionado em le- ‘genda. Figura2 ACondigdes especificas 4.4 Denominagao das vistas (Os nomes das vistas indicadas na Figura 3 s80 os se- uintes: 2) vista frontal (a); ») vista superior (b) ©) vista lateral esquerda (c) 0) vista lateral drelta (4); €) vista inferior (¢); lb f) vista posterior (f Figura 4-(a) Figura3 NBR 10067/1995 4.2Posigdo relativa das vistas no 1°diedro Fixando a vista frontal (A) conforme as Figuras 4-(a) ¢ 4-(b), a8 posigées relativas das outras vistas S80 as se- guintes: 4) vista superior (B), posicionada abaixo; b) vista lateral esquerda (C), posicionada a direita; ©) vista lateral direita (0), posicionada & esquerda; 4) vista inferior (E), posicionada acima: €@) vista posterior (F), posicionada a direita ou a os- querda, conforme a conveniéncia. d a“ ~~ fe Figura 44{b) Figura FL2- NBR 10067/1995 3 4.3 Posigdo relativa das vistas no 3° diedro ©} vista lateral dreita (0), posicionada a direita; Fixando a vista frontal (A) conforme as Figuras §-(a) € 4) vista inferior (E), posicionada abaixo; 5:(b), as posigdes relatives das outras vistas sao as se- guintes: ) vista posterior (F), posicionada @ direia ou a ‘esquerda, conforme a conveniéncia a) vista superior (B), posicionada acima; oat b) vista lateral esquerda (C), posicionada a esquerda; Figura 5-{a) Figura 5b) Figura FL3- NBR 10067/1995 44 Escolha das vistas 4.4.4 Vista principal Avista mais importante de uma pega deve ser utlizada ‘como vista frontal ou principal. Geralmente esta vista re- presenta a pega na sua posicao de utlizacao. 4.42 Outras vistas ‘Quando outras vistas forem necessarias, inclusive cortes, fou seqdes, elas devem ser selecionadas conforme os, seguintes crterios: 8) usar 0 menor niimero de vistas; b)evitar repetigao de detalhes; ©) evitarlinhas tracejadas desnevessérias. 4.5 Determinagao do nimero de vistas Dever ser executadas tantas vistas quantas forem neces- sarias a caracterizacao da forma da pe¢a, sendo prefe- riveis vistas, cortes ou segdes ao emprego de grande {quantidade de linhas tracejadas. 46 Vistas especiais, 46.1 Vista fora de posicdo Nao sendo possivel ou conveniente representar uma ou mais vistas na posigo determinada pelo método de pro- jeg80, pode-se localizé-las em outras posiges, com exce- ‘¢80 da vista principal (ver Figura 6). > LN) Do Cc F Figura6 FLA NBR 10067/1995 5 46.2 Vista auxiiar 46.4 Detalhes ampliados ‘S30 projecdes parciais, representadas em planos auxi- liares para evitar deformagoes e faciitar a interpretagao Quando a escala utilzada no permite demonstrar de- (verFigura’) talhe ou cotagem de uma parte da pega, este 6 circun- dado com linha estreta continua, conforme a NBR 8403, 446.3 Elementos repettivos @ designado com lera maidscula,conforme a NBR 8402 (wer Figura 10-(a).O detalho correspondent 6 desenhado A representagdo de detalhes repettves pode ser simpli- em escala amplada e dentifcada (ver Figura 104) ficada (ver Figuras 8e 9). A Figura? \ | LA. Figures Figura A A (1) Figura 10-(a) Figura 10-(b) FL5- a NBR 10067/1995 4.6.5 Linhas de interse¢io a) de dois cilindros, as curvas de intersegéo so substtuidas pelas retas (ver Figuras 12 13) 46.5: As lihas de interse¢a0 sao tragadas nas visias eS vere ; ‘com inhas continuas estreitas, conforme a NBR 8403, FEHeRBAReetome (ver Fegure 11. ) de um clindro e um prisma retangular, 0s desioca- ‘mentos das retas de intersec30 so omitidos (ver 4.6.52 Pode-se, ainda, usar a representagao simpliicada Figura 14). nos Seguintes casos: Figura 11 a8 Ea Figura 12 Figura 13 ie A6 Figura 14 FLB- NBR 10067/1995 46.6 Representacio convencional de extremidades de eixos com segdo quadrada e fures quadrades ou retangulares 4.6.6.1 As diagonais, tragadas com linha continua estreita, conforma a NER 8403, caracterizam superficies planas ra extromidade do eixo @ sé utlizadas nas faces laerais cdo um prisma, tronco de pirdimide ou um rebaixo (ver Fi- guras 15 © 16). 48.62 Para indicar um furo passante quadrado ou retan- gular, na parte plana de uma vista, sem auxilio das se- ‘G6es adicionats, utiizam-se diagonais tragadas em|linhas continuas estreites, conforme a NBR 8403 (ver Figu- a7), NZ es Figura 15 46,7 Vistas de pogas simétricas, 46.7.1 As pegas simétricas podem ser representadas por Luma parte do todo. As linhas de simetria $20 Identificadas. com dois tragos estreitos, curtos e paralelos, conforme a NBR 8403, tragados perpendicularmente nas extremida- dos da linha de simotria (ver Figura 18) Figura 16 Figura17 Figura 18 FLT. 4.6:7.1.1 As pecas simétricas podem ser representadas: 2)pela metade, quando a linha de simetria dividi a vista em duas partes iguais (ver Figura 19); ) pela quarta parte, quando as linhas de simetrias dividirem a vista em quatro partes iguais (ver Figu- ra 20), 4.6.7.2 Outro processo consiste em tragar as linhas da pega siméttica um pouco além de linha de simetria. Neste ‘caso, os tragos curtos paralelos devem ser omitides (ver Figura 21). Figura 19 NBR 10067/1995 4.6.8 Partes adjacentes ‘A pega adjacente é desennada por meio de linha es- trelta-trago-dois pontos, conforme a NBR 8403. A peca agjacente nao deve encobrir a pega desenhada em linha larga, mas pode ser encaberta por ela. Estando em cote, ‘as pecas adjacentes néo devem ser hachuradas (ver Figura 22). Figura 20 Figura21 LS Figura 22 FLB- NBR 10067/1995 4.9 Contoro desenvolvido Quando houver necessidade de desenhar o contorno de- senvoivido de uma pega, este deve ser tragado por melo de linha estreita-traco-dois pontos, conforme a NBR 8403 (ver Figura 23). 46.10 Vistas de pecas encurtadas 'Na pega longa sao representadas somente as partes da paca que contém detalhas. Os limites das partes retidas ‘880 tragados com linha estreita, conforme a NER 8403 (ver Figuras 24 @ 25), 46.10.1 Nas peges cénicas e inclinadas, a representagao dove ser conforme as Figuras 26 e 27. 47 Cortes e secdes 4774 Hachuras 474.4 Os cottes ou segies 880 evidenciados através de hachuras, conforme a NBR 12298, 47.2 Goneralidades 47.2.1 A disposig&o dos cortes ou seg6es segue @ mesma disposigéo das vistas (ver 42 4.3), 4.72.2 Quando a localizago de um plano de corte for clara, ndo ha necessidade de indicagao da sua posicéo © identificagao (ver Figura 28). — Figura23 Le Figura 26 Figura 25 [Je Figura27 Cad EO) Figura 26 Fis. 10 4.224 Quando a localizago no for clara, ou quando for necessério cistinguir entre varios planos de corte, a pposi¢do do plano de corte deve ser indicada por meio de linha estreita-raco-ponto, larga nas extremidades © na ‘mudanga de direczo, conforme a NBR 8403. 0 plano de corte deve ser identiicado por letra mainscula e o sentido de observapao por meio de setas (ver Figuras 29 @ 30), 4.1222 A designagao do corte correspondente & feita nas proximidades do corte (ver Figuras 31 e 32). 4.72.23 Nos cortes, no sentido longitudinal, nao s8o hachurados: 2)dentes de engrenagem; b)paratusos; ©) porcas; deixos, €)raios de roda: Figura 20 NBR 10067/1995 4) nerwuras; @)pinos; h)arruetas; i) contrapines; |) rebites; 1) chavetas; myvolantes; 1) manfpuls. 47.3 Cone total 473.1 A pega 6 cortada em toda a sua extensdo por um plano de corte (ver Figura 31), Figura 30 Figura 31 FLI0- NBR 10067/1995 11 4.73.2 Numa pega com parte de revolugso, contendo ele- mentos simetricamente distriouidos (furos ou nervuras radials) sem que passem por um plano de corte, faz-se uma rotago no elemento até coincidir com o respectivo plano de corte e rebate-se, sem fazer nenhuma mencao especial (ver Figura 32). 47.4 Meio-corte ‘Ametade da representagtio da pega ¢ mostrada em corte, permanecendo a cutra metade em vista. Este tipo de corte 6 peculiar as pecas simétricas (ver Figuras 33 e 34). Figura 33 Figura 35 FLIt. 475 Corte parcial ‘Apenas uma parte da pega é cortada para focalizar um detalhe, delimitando-se por uma linha continua estreita & mo live ou por uma linha estreita em zigue-zague, con- forme a NBR 6403 (ver Figuras 35 e 36) 4.76 Corte em desvio Appeca é cortada em toda a sua extenséo por mais de um plano de corte, dependendo da sua forma particular © dos detalhes a serem mostrados (ver Figuras 30, 37 @ 38). Figura 34 Figura 36 12 NBR 10067/1995 4.7.7 Segdes rebatidas dentro ou fora da vista 4.7.1 0 contorno da se¢ao dentro da propria vista 6 tra- {gado com linha continua estretta, conforme a NBR 8403 (ver Figura 39), 42.72 O conlomo da seco deslocada tragado com linha continua larga. A serao desiocada pode ser posi cionada: 2) préxima a vieta eligada a ela por meio de linha es- trelta-trago-ponto, conforme a NBR 8403 (ver Fi- gura 40) 'b) numa posigdo diferente; neste caso, é identificada cde maneira convencional (ver Figura 41). 4.17.2. As segdes podem ser sucessivas como nos ‘exemplos mostrados nas Figuras 42, 43¢ 44, 4.1.8 Proporgdes e dimensoes dos simbolos Os simbolos tio mostrados conforme as Figuras 45 (1° diedro) € 46 (3° diedro) ea Tabela Tabela - Dimensées Unig: mm n_| 35 ]s [7 | 10] 14 | 20 a | ossfos]o7] 1] 14] 2 a [7 fio fia_| 20 [28 | a0 a Targuradalioha Figura 37 Figura 38 Figura 39 FLI2. NBR 10067/1995 13 44 NBR 10067/1995

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