Você está na página 1de 23
nr Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Parana - DERPR DER/PR ES-P 15/05 PAVIMENTAGAO: CONCRETO ASFALTICO USINADO A QUENTE COM ASFALTO. POLIMERO Especificagdes de Servigos Rodoviarios Aprovada pelo Conselho Diretor em 14/12/2005 Deliberacao n° 281/2005 Avenida Ygmgu 20 ‘CEP 60350902 Con ara ene (4) 3304 8000 Autor: DER/PR (DG/AP) Fas (1) 33048130 ‘wow p gov beanspores asfalto polimero Palavra-chave: revestimento; concreto asfaltico: 23 paginas RESUMO Este documento define a sistematica empregada na execucio de camada de pavimento através da confeccao de concreto asfaltico usinado a quente com asfalto polimero. Aqui sio definidos os requisitos tecnicos relativos —aos._—materiais, equipamentos, execugdo, controle de qualidade, manejo ambiental, além dos critérios para aceitagio, rejei¢a0, medicio € pagamento dos servigos. Para a aplicacao desta especificagao é essencial a obediéncia, ‘no que couber, a DER/PR IG-01/05. SUMARIO 0. Prefacio 1 Objetivo Referéncias Definigdes Condigies gerais Condigdes especificas ‘Manejo ambiental Controle intemo de qualidade Controle extemo de qualidade Critérios de aceitagio e rejeigio 10 Critérios de medicao 11 Critérios de pagamento DER/PR -ES-P 15/05 0 PREFACIO Esta especificagdo de servico estabelece os procedimentos empregados na execucio, no controle de qualidade, nos critérios de medigao e pagamento do servico em epigrafe, tendo como base a especificacio DER/PR ES-P 21/91 e as referéncias técnicas de aplicagdes, recentes realizadas no pais. 1 OBJETIVO Estabelecer a sistemitica a ser empregada na seleco do produto e sua aplicagio em camadas de revestimento, recapeamento ou reperfilagem de pavimentos rodoviarios em obras sob a jurisdic0 do DERPR. 2 REFERENCIAS Para entendimento desta especificagdo, devem ser consultados 0s documentos a seguir relacionados’ AASHTO-283/89 = Determinagdo da resisténcia de misturas betuminosas compactadas a0s danos induzidos pela umidade AASHTOT 209-99 - Theoretical Maximum Specific Gravity and Density of Bituminous Paving Mixtures (Ensaio Rice); ABNT NBR-5847/01 ‘ABNT NBR-6560/00 ABNT NBR 14736/01 ABNT NBR-15086/04 Determinagio da viscosidade absoluta; ‘Materiais betuminosos — determinago de ponto de amolecimento; Efeito do calor e do ar (ASTM-D 1754: Efeito do calor e do 21); Determinagio da recuperagio elistica de materiais modificados por polimeros, pelo método do ductilémetro ASTMD 2172 ~ Método B: Ensaio de extracio por refluxo; ASTMD 2872 = RIFOT — Rolling Thin Film Oven Test; ASTME 303/93 ~ Surface Frictional Properties Using the British Pendulum Tester; NER-EM 20495 ~ Cimentos asfilticos de petréleo; NER-ME 003/94 ~ Materiais betuminosos ~ determinagio da penetracio; DNER-ME 024/94 ~ Pavimento — determinacio das deflexdes pela viga Benkelman; = Agregados — determinacio da abrasio “Los Angeles”; ~ Misturas betuminosas a quente ~ ensaio Marshall ~ Misturas betuminosas ~ percentagem de betume; DNER-ME 054/97 = Equivalente de areia: DNER-ME 055/95 ~ Areia ~ deteminagio de impurezas orginicas; NER-ME 083/98 ~ Agregados ~ anilise gramulométrica: DNER-ME 089/94 = Agregados — avaliagio da durabilidade pelo emprego de solugdes de sulfato de sédio ou de magnésio; NER-ME 117/94 = Mistura betuminosa — determinagio da densidade apaseate DNER-ME 138/94 = Misturas betuminosas — determinagio da resisténcia a traglo por compressio diametral DNER-ME 148/94 = Material betuminoso — determinagio dos pontos de fulgor e combustio (vaso aberto Cleveland - ABNT-NBR 11341/04); DNER-PRO 164/94 -Calibraglo e controle de sistemas de medidores de isregularidade de superficie do pavimento (Sistemas Integradores - IPRUSP e ‘Maysmeter); DNER-PRO 182/94 - Medico de isvegulasidade de superficie de pavimento com sistemas integradores - IPR/USP e Maysmeter; DER/PR -ES-P 15/05 DNER-PRO 277/97 -- Metodologia para controle estatistico de obras e servigos; NIT 011/2003-PRO Gest da qualidade em obras rodovirias; NIT 068/2003-PRO __-_ Gestio da qualidade em obras rodovirias ~ procedimento; ‘Norme Franeaise ~ NF P-98-216: Determination de la macrotexture Partie 1-99 Determination de hauteur au sable; ‘Norme Franeaise ~ NF P-98.25: Déformation permanente des mélanges hydrocrabonés; NLT 329191: Recuperacién elastica por torsion de betunes asfilticos modificados: ‘Manual de Execucio de Servigos Rodovidrios - DERPR; ‘Manual de Instrugdes Ambientais para Obras Rodoviétias - DER PR; ‘Normas de Seguranca para Trabalhos em Rodovias ~ DER/PR; Regulamento técnico ANP edicio 2005: Cimento asfiltico de petréleo. 3 31 DEFINICAO, Concreto asfiltico usinado a quente com asfalto polimero (CAUQP) é uma mistura asfaltica executada em usina apropriada, composta de agregados minerais € cimento asfiltico de petréleo modificado com polimero, espalhada e comprimida a quente 32 De acordo com a posigao relativa e a funcdo na estrutura, a mistura de concreto asfaltico modificado com polimero deve atender a caracteristicas especiais em sua formulagio, recebendo geralmente as seguintes designacdes: 41 a » ») Camada de rolamento ou simplesmente "capa asfaltica": camada superior da estrutura destinada a receber diretamente a aco do tréfego. A mistura empregada deve apresentar estabilidade e flexibilidade compativeis com 0 funcionamento elistico da estrutura e condigdes de rugosidade que proporcionem seguranca a0 trafego. A este respeito, observar as tecomendagées contidas no Manual de Execugio Camada de ligago ou "binder": camada posicionada imediatamente abaixo da “capa”. Apresenta, em relac3o a mistura utilizada para camada de rolamento, diferencas de comportamento, decorrentes do emprego de agregado de maior didmetro maximo, existéncia de maior percentagem de vazios, menor consumo de filer (quando previsto) e de ligante Camada de nivelamento ou "reperfilagem": servigo executado com massa asfaltica de graduacdo fina, com a funco de corrigir deformacées ocorrentes na superficie de um ‘antigo revestimento e, simultaneamente, promover a selagem de fissuras existentes, CONDICOES GERAIS Nao é permitida a execucdo dos servigos, objeto desta especificacao: sem o preparo prévio da superficie, caracterizado por sua limpeza e reparagio preliminar; sem a implantacdo prévia da sinalizacio da obra, conforme Normas de Seguranga para Trabalho em Rodovias do DER/PR: DER/PR -ES-P 15/05 ©) sem o devido licenciamento/autorizacio ambiental conforme Manual de Instrugdes Ambientais para Obras Rodoviérias do DERPR; 4) sema aprovacdo prévia pelo DER/PR, do projeto de dosagem da mistura: ©) quando a temperatura ambiente for igual ou inferior a 10°C; 1) em_dias de chuva 42 Todo carregamento de ligante betuminoso modificado com polimero, que chegar 4 obra, deve apresentar 0 certificado de resultados de andlise correspondente 4 data de fabricacio ou ao dia de canegamento ¢ transporte para o canteiro de servigo. Deve trazer também indicagdo clara da procedéncia, do tipo, da quantidade do seu contetido e da distancia de transporte entre a fonte de producio e 0 canteiro de servico. 5 CONDICOES ESPECIFICAS 5.1 Materiais 5.1.1 Todos os materiais utilizados devem satisfazer as especificagées aprovadas pelo DERPR. 5.1.2 Material Asfiltico 5.1.2.1 © material a ser empregado é 0 cimento asfiltico de petréleo modificado com polimero do tipo SBS, devendo satisfazer a um dos quatro tipos abaixo especificados Relagio ponto de amolecimento/ Parametros a avaliar Método | _ recuperacio elistica °C /%) ABNT [50/65 | 5/75 | 60/85 | 65:90 [Ensaios aa amostra virgen: Limite da especificagio [Penetragio 25°C, 5s, 100 g dam NBR-6576| 45-70 [45-70 | 40-70 [ 40-70 [Ponto de Amolecimento min. °C NBR-660] 50 | 35 | O | © [Ponto de Fulgor. min. °C fNBR-1134i] 235 [35_[35_[ 235 [Viscosidade Brookfield a 135°C, spindle 21,20 _|NBR-15184] 1500 | 3000 | 3000 | 3000 RPM, max, cP [Viscosidade Brookfield a 150°C, spindle 21,50 _|NBR-I5184] 1000 | 2000 [2000 [2000 RPM. max. cP [Viscosidade Brookfield a 177°C, spindle 21,100 |NBR-15184] 500 | 1000 | 1000 | 1000 RPM. max. cP. [Estabilidade a Estocagem, max, °C INBRI5166|_5 3 3 5 [Recuperacdo Elastica a 25°C, 20 em, mila [NBR-15086] 65 | 75 | 8 | 90 [Ensaios no residuo do RTFOT. [Wariagao de massa. max..% INBR-15235|__1 i 1 1 JAumento do PA, °C, mi ‘NBR-6560 [6 T 7 7 [Redugio do PA, °C, max. ‘NBR-6560| 3 3 3 3 [Percentagem de Penetragio Original, min NBR-6576[ 60 | 60 | 60 | 60 [Percentagem de Recuperagio Elastica Originala NBR-15086] 80 | 80 | 80 | 80 25°C, min DER/PR -ES-P 15/05 5.13 Agregados 5.13.1 © agregado gratido deve ser constituido por pedra britada ou seixo rolado britado, apresentando particulas ss, limpas e duraveis, livres de torres de argila e outras substincias nocivas, atendendo aos seguintes requisitos: a) quando submetidos 4 avaliaco da durabilidade com sulfato de sédio, em cinco ciclos (método DNER-ME 89/94), 05 agregados utilizados devem apresentar perdas inferiores a 12%: b) apercentagem de desgaste no ensaio de abrasdo Los Angeles (DNER-ME 35/98) nfo deve ser superior a 45%, Aspectos particulares relacionados a valores tipicos para as perdas neste ensaio, sdo abordados no Manual de Execucao; ©) apercentagem de grdos de forma defeituosa, determinada no ensaio de lamelaridade descrito no Manual de Execuc3o, nao pode ultrapassar a 25%: 4) no caso de emprego de seixos rolados britados, exige-se que 90% dos fragmentos, em peso, apresentem pelo menos uma face fragmentada pela britagem. 5.13.2 O agregado mitido deve ser constituido por areia, pé-de-pedra ou mistura de ambos, apresentando particulas individuais resistentes, livres de torrdes de argila e outras substincias nocivas. Devem ser atendidos, ainda, os seguintes requisitos: a) as perdas no ensaio de durabilidade (DNER-ME 89/94), em cinco ciclos, com solugio de sulfato de sédio, devem ser inferiores a 15%; b) 0 equivalente de areia (DNER-ME 54/97) de cada fracio componente do agregado mitido (pé-de-pedra e/ou areia) deve ser igual ou superior a 55%: ©) évedado o emprego de areia proveniente de depésitos em barrancas de rios: 4) as impurezas organicas devem ser inferiores a 300 p.p.m. (DNER-ME 055/95), 5.13.3 O material de enchimento ("filler"), quando da aplicagio, deve estar seco e isento de _grumos, sendo constituido, necessariamente, por cal hidratada calcitica tipo CH-1, atendendo 4 seguinte granulometria (DNER-ME 083/98): Peneira de malha quadrada Percentagem ‘ABNT ‘Abertura,mm | _Passando em peso 2°40 042 100 2°80 0.8 95-100 ‘n° 200 0.074 65-100 DER/PR -ES-P 15/05 5.14 Melhorador de adesividade 5.14.1 © uso recomendado de cal hidratada calcitica tipo CH-1, como material de enchimento, deve suprimir a necessidade de incorporacio de aditivo melhorador de adesividade (dope) ao ligante betuminoso. Excepcionalmente, o DER/PR pode aceitar 0 uso de dope incorporado ao ligante, como altemnativa ao emprego da cal hidratada, desde que seja comprovada a sua eficiéncia através do ensaio a danos por umidade induzida (AASHTO 283/89), com razio de resisténcia a traco por compressio diametral estatica superior a 0,7. 5.2 Composigio da mistura 5.2.1 A composigio da mistura deve satisfazer aos requisitos do quadro abaixo € a0 percentual do ligante betuminoso determinado pelo projeto’ a ene asst AMO Fina | Fata B | Fait | Faia | FoiaE | FotsF 0 | mm | - | : 24d0 | 9100/30 | io | : i930 | s0i00 | - | 90400) 00} a0) ee 930 | Bao | | sean | 790 | 7590 | 100 480 28-60 35.65 | 50-70 | 45-65 75-100 mio | 2,00 2045 2246 | 3848 | 25-35 50.90 a4 | 042 1032 824 15.25 sa7 20-50 80 | 0.18 8.20 : - 7 728 2200 | 0074 38 17 28 #10 3.10 Uiilizacio como Ligacio Rolamento Reperfilagem 5.2.1.1 A faixa utilizada deve apresentar diimetro méximo inferior a 2/3 da espessura da camada asfiltica. 5.2.12 No projeto da curva granulométrica para camada de revestimento, deve ser considerada a seguranca do usuério, atendendo-se aos padrées de aderéncia contidos nesta especificagio. 5.2.13. Para todos os tipos, a frag3o retida entre duas peneiras consecutivas néo deve ser inferior a 4% do total. 5.2.2 Dosagem e caracteristicas da mistura 5.2.2.1 Deve ser adotado 0 ensaio Marshalll para dosagem de misturas betuminosas (DNER- ME 043/95), para verificagdo das condigdes de vazios, estabilidade e fluéncia da mistura betuminosa, complementado com os ensaios de resisténcia a tracdo por compressio estatica (DNER-ME 138/94) a 25°C, atendendo-se aos seguintes valores DER/PR -ES-P 15/05 i st Camadade | Camada de Ensaio Caracteristica See aay DNER-ME 043/95 | Percentagem de vazios 3a5 4a6 DNER-ME 043/95 _| Relagio betumelvazios 70-82 65-75 DNER-ME 043/95 | Estabilidade, minima 850kgf 700kgE DNER-ME 04395 [Fluéncia, mm 20-40 | 25-35 Resisténcia & ago por compressa 2) | 0.65 JDNER-ME 138/94 diametral estatica a 25°C, MPa 0.65 ) | 0.65 ¢ ) : Relagio finos/betume 08-12 | 06-12 5.2.22 As condigées de vazios da mistura, na fase de dosagem, devem ser verificadas a partir da determinaco da densidade maxima teorica pelo método de Rice (AASHTO T 209- 99), 5.2.23 No caso de utilizacao de misturas asfalticas para camada de rolamento, os vazios do agregado mineral (%VAM), definidos em funco do didmetro maximo do agregado empregado, devem atender aos seguintes valores minimos Diimetro maximo % VAM, 38.1 B 254 4 19,1 15 127) 16 % 95 18 5.2.24 Em caso de previsio no projeto de solicitagdo pelo trafego superior a 1x10” ‘operacdes do eixo-padrao de 8,2 tf (critério USACE), o traco da mistura betuminosa utilizada deve ser verificado deformacdo permanente pelo uso de equipamento “Omiéreur” do LCPC. Necessariamente, a deformacao permanente deve ser medida a 30, 100, 1000, 3000, 10000 30000 ciclos e a temperatura de 60° C, com freqtiéncia de 1 Hz. O afindamento admissivel deve ser definido em projeto, em fung3o da mistura adotada 53 Equipamentos 5.3.1 Todo 0 equipamento, antes do inicio da execuco da obra, deve ser cuidadosamente examinado e aprovado pelo DER/PR, sem 0 que nio é dada a autorizacao para o seu inicio. 5.3.2 Depésitos para cimento asfaltico modificado por polimero: os depésitos para o cimento asfaltico com polimero devem possuir dispositivos capazes de aquecer o ligante nas temperaturas fixadas nesta especificacao. Estes dispositivos devem, também, evitar qualquer super-aquecimento localizado, atender as exigéncias técnicas estabelecidas e aos seguintes requisitos DER/PR -ES-P 15/05 a) © sistema de circulag3o do cimento asfiltico deve garantir a circulagio desembaracada e continua, do depésito ao misturador, durante todo o periodo de operacao; b) todas as tubulacdes e acessérios devem ser dotados de isolamento térmico, a fim de evitar perdas de calor, ©) a capacidade dos depésitos de cimento asfiltico deve ser suficiente para o atendimento de, no minimo, trés dias de servigo 5.3.3 Depésitos para agregados (silos) 5.3.3.1 Os silos devem ser divididos em compartimentos, dispostos de modo a separar € estocar, adequadamente, as fragdes dos agregados 5.3.3.2 Cada compartimento deve possuir dispositivos adequados de descarga, passiveis de regulagem. 5.3.3.3. O sistema de alimentagio deve ser sincronizado, de forma a assegurar a adequada proporgdo dos agregados frios e a constincia da alimentacao. 5.3.34 O material de enchimento (“filler”) € armazenado em silo apropriado, conjugado com dispositivos que permitam a sua dosagem, 5.3.3.5 Em conjunto, a capacidade de armazenamento dos silos deve ser, no minimo, trés vezes a capacidade do misturador. 5.3.3.6 Com relagio as condicdes de armazenamento do material de enchimento ("‘iller"), reportar-se a0 Manual de Execucio. 5.3.4 — Usinas para misturas asfilticas 5341 A usina utilizada deve apresentar condigies de produzir misturas asfilticas uniformes, devendo ser totalmente revisada e aferida em todos os seus aspectos antes do inicio da produgio. Preferencialmente, sio empregadas usinas gravimétricas. Detalhes a este respeito e a0 emprego de outros tipos de usinas so abordados no Manual de Execucio. 5.3.42 A usina empregada deve ser equipada com unidade classificadora de agregados apés o secador, a qual distribui o material para os silos quentes 5.3.43 As balancas utilizadas nas usinas gravimétricas para pesagem de agregados e para a pesagem do ligante asfiltico, devem apresentar preciso de 0,5%, quando aferidas através do emprego de pesos - padrdo. Sao necessérios, no minimo, 10 (dez) pesos padrao, cada qual com 25 kef + 15 gf 5.3.44 O sistema de coleta do po deve ser comprovadamente eficiente, a fim de minimizar ‘05 impactos ambientais. O material fino coletado deve ser devolvido, no todo ou em parte, a0 misturador. DER/PR -ES-P 15/05 5.3.45 O misturador deve ser do tipo "pugmill", com duplo eixo conjugado, provido de palhetas reversiveis e removiveis, devendo possuir dispositivo de descarga de fundo ajustavel e controlador do ciclo completo da mistura 5.3.4.6 A.usina deve ser equipada com os seguintes sistemas de controle de temperatura a) um termémetro de merctirio, com escala em "dial", pirémetro elétrico ou outros instrumentos termométricos adequados, colocados na descarga do secador e em cada silo quente, para registrar a temperatura dos agregados; b) um termémetro com protecdo metilica e graduacio de 90° a 210°C, instalado na linha de alimentacdo do asfalto, em local adequado, préximo a descarga no misturador. 53.47 Especial atengo deve ser conferida a seguranca dos operadores da usina, particularmente no que tange a eficacia dos corrimées das plataformas e escadas, a protecdo de pecas méveis e a area de circulagao dos equipamentos de alimentacdo de silos e transporte da mistura 5.3.5 Caminhdes para transporte da mistura 5.3.5.1 O transporte da mistura asfiltica deve ser efetuado através de caminhdes basculantes com cagambas metilicas. 5.3.6 Equipamento para distribuicao 5.3.6.1 A distribuicdo da mistura asfiltica é normalmente efetuada através de acabadora automotriz, capaz de espalhar e conformar a mistura ao alinhamento, cotas € abaulamento requeridos 5.3.62 A acabadora deve ser preferencialmente equipada com esteiras metilicas para sua Iocomogao. O uso de acabadoras de pneus s6 é admitido se for comprovado que a qualidade do servigo no é afetada por variacdes na carga acabadora 5.3.63. A acabadora deve possuir, ainda: a) sistema composto por parafuso-sem-fim, capaz de distribuir adequadamente a ‘mistura, em toda a largura da faixa de trabalho; b) sistema répido e eficiente de dirego, além de marchas para a frente e para tris; ©) alisadores, vibradores ¢ dispositivos para seu aquecimento a temperatura especificada, de modo que nao haja irregularidade na distribuigao da massa; 4) sistema de nivelamento eletrénico 5.3.64 A distribuicdo da massa asfiltica destinada a camadas de reperfilagem, pode ser executada pela ago de motoniveladora, capaz de espalhar e conformar a mistura, de maneira eficiente e econdmica, 4s deformagdes do pavimento existente. A borda cortante da lamina deve ser substituida sempre que se apresentar desgastada ou irregular. DER/PR -ES-P 15/05 5.3.7 Equipamento para compressio 53.7.1 A compressio da mistura asfiltica é efetuada pela acio combinada de rolo de pheumaticos e rolo liso tandem, ambos autopropelidos. 5.3.72. O rolo de pneumaticos deve ser dotado de dispositivos que permitam a mudanca ‘automatica da pressio interna dos pneus, na faixa de 2.5 a 8.4 kgflcm® (35 a 120 psi). E obrigatoria a utilizagio de pneus uniformes, de modo a se evitar marcas indesejaveis na ‘mistura comprimida. 5.3.73. O rolo compressor de rodas metalicas lisas tipo tandem deve ter peso compativel com a espessura da camada. 5.3.74. O emprego de rolos lisos vibratérios pode ser admitido, desde que a freqtiéncia e a amplitude de vibracdo sejam ajustadas as necessidades do servico, e que sua utilizagao tenha sido comprovado em servigos similares 5.3.75 Em qualquer caso, os equipamentos utilizados devem ser eficientes no que tange a obtencdo das densidades objetivadas, enquanto a mistura se apresentar em condicdes de ‘temperatura que Ihe assegurem adequada trabalhabilidade. 53.8 As seguintes ferramentas e equipamentos acessérios so __utilizados, complementarmente: a) soquetes mecénicos ou placas vibratérias, para a compressio de areas inacessiveis 205 equipamentos convencionais; ) pas, garfos, rodos e ancinhos, para operagdes eventuais 54 Execugio 54.1 A responsabilidade civil e ético-profissional pela qualidade, solidez e seguranca da obra ou do servico é da executante 54.2 Para a perfeita execugio bom acompanhamento e fiscalizacdo do servico, so definidos no documento “Informagées e Recomendagdes de Ordem Geral”, procedimentos a serem obedecidos pela executante e pelo DERPR, relativos a execucio prévia e obrigatéria de segmento experimental 543 Apés as verificagdes realizadas no segmento experimental, comprovando-se sua aceitacdo por atender valores e limites definidos nesta especificacao e eventuais indicagdes, particulares definidas em projeto, deve ser emitido Relatorio do Segmento Experimental com as observagées pertinentes feitas pelo DER/PR, as quais devem ser obedecidas em toda a fase de execucdo deste servico pela executante. 544 _ No caso de rejei¢do dos servicos do segmento experimental, exclusivamente por condigdes granulométricas, espessura, tempo de cura e liberagio a0 trafego, nfo ha necessidade de remover, mas de promover eventuais ajustes necessarios através de nova calibracdo e aplicagao de CAUQP sobre a superficie do segmento experimental originalmente executado, To DER/PR -ES-P 15/05 545 Preparo da superficie a) A superficie que recebe a camada de concreto asfiltico com asfalto polimero deve apresentar-se limpa, isenta de po ou outras substincias prejudiciais. b) Eventuais defeitos existentes devem ser adequadamente reparados, previamente a aplicacdo da mistura. ©) A pintura de ligagio deve apresentar pelicula homogénea e promover adequadas condicdes de aderéncia, quando da execucdo do concreto asfaltico com polimero. Se necessério, nova pintura de ligacdo deve ser aplicada, previamente a distribuicdo da mistura 4) No-caso de desdobramento da espessura total de concreto asfaltico com polimero em dduas camadas, a pintura de ligacdo entre estas pode ser dispensada, se a execucdo da segunda camada ocorrer logo apds a execuao da primeira 54.6 Produgo do concreto asfaltico usinado a quente com asfalto modificado por polimero’ a) O concreto asfaltico com asfalto polimero deve ser produzido em usina apropriada, atendendo aos requisitos apresentados no item 5.3.4 desta especificagao. A usina deve ser calibrada racionalmente, de forma a assegurar a obtencao das caracteristicas desejadas para a mistura b) A temperatura de aquecimento do cimento asfiltico modificado por polimero empregado deve ser, necessariamente, determinada em fungio da relacdo temperatura x viscosidade Brookfield do ligante, definido pelo fabricante. ©) Nao € permitido o aquecimento do cimento asfaltico acima de 177°C. 4) A temperatura de aquecimento dos agregados, medida nos silos quentes, deve ser de 10 a 15°C superior a temperatura definida para 0 aquecimento do ligante, desde que no supere a 177°C. ©) A produc3o do concreto asfiltico e a frota veiculos de transporte devem assegurar a ‘operacdo continua da vibroacabadora 54.7 Transporte do concreto asfiltico usinado a quente com asfalto modificado por polimero’ a) O concreto asfaltico com asfalto polimero produzido é transportado da usina ao local de aplicacdo, em caminhées basculantes atendendo ao especificado em 5.3.5 b) A aderéncia da mistura as chapas da cacamba é evitada mediante a aspersio prévia de solucdo de cal (uma parte de cal para trés de agua) ou agua e sab3o. Em qualquer caso, 0 excesso de solucdo deve ser retirado, antes do carregamento da mistura, basculando-se a cagamba DER/PR -ES-P 15/05 ©) As cacambas dos veiculos devem ser cobertas com lonas impermedveis durante 0 transporte, de forma a proteger a massa asfiltica quanto a acdo de chuvas ocasionais, eventual contaminacao por poeira e, especialmente, perda de temperatura e queda de particulas durante o transporte 548 Distribuigdo da mistura a) A temperatura da mistura, no momento da distribuigao, deve ser compativel com a temperatura minima necessaria para a compactacao estabelecida em 5.4.9.c b) Para 0 caso de emprego de concreto asfiltico com asfalto polimero como camada de rolamento ou de ligacdo, a mistura deve ser distribuida por uma ou mais acabadoras, atendendo aos requisitos anteriormente especificados ©) Deve ser assegurado, previamente ao inicio dos trabalhos, 0 conveniente aquecimento da mesa alisadora da acabadora, a temperatura compativel com a da massa a ser distribuida. Observar que o sistema de aquecimento destina-se exclusivamente ao aquecimento da mesa alisadora, e munca de massa asfiltica que eventualmente tena esfriado em demasia 4) Caso ocorram imregularidades na superficie da camada acabada, estas devem ser corrigidas de imediato, pela adicao manual de massa, sendo o espalhamento desta efetuado por meio de ancinhos e/ou rodos metalicos. Esta altemativa deve ser, no entanto, minimizada, ja que o excesso de reparo manual € nocivo 4 qualidade do servico. ©) Para 0 caso de distribuicao de massa asfiltica de graduagdo "fina" com asfalto polimero em servigos de reperfilagem, é empregada vibroacabadora. A este respeito, reportar-se a0 Manual de Execucio. 549 Compressio a) A compressio da mistura asfiltica com asfalto polimero tem inicio imediatamente apés a distribuigo da mesma b) Como norma geral, deve-se iniciar a compressdo 4 temperatura mais elevada que a mistura asfaltica possa suportar, temperatura essa fixada experimentalmente, em cada caso. ©) A temperatura da mistura, no momento da compactacdo, nio deve ser inferior a 145°C, condigao esta estabelecida, como referéncia, para um teor de polimero de 3% Para cada acréscimo de 1% no teor de polimero, recomenda-se acrescer de 3 a 5°C na ‘temperatura da mistura 4) A pratica mais freqtiente de compactagio de misturas asfalticas densas usinadas a quente com asfalto polimero contempla o emprego combinado de rolo de pneumaticos de pressdo regulavel e rolo metalico tandem de rodas lisas, de acordo com as seguintes premissas: Ths DER/PR -ES-P 15/05 1°) _Inicia-se a rolagem com o rolo de pneuméticos atuando com baixa pressio: 2°) A medida que a mistura for sendo compactada, e com o conseqiiente crescimento de sua resisténcia, seguem-se coberturas do rolo de pheumaticos, com incremento gradual da pressio: 3°) A compactacio final é efetuada com o rolo metilico tandem de rodas lisas, ‘quando entio a superficie da mistura deve apresentar-se bem desempenada: 4°) © mimero de coberturas de cada equipamento ¢ definido experimentalmente, de forma a se atingir as condigdes de densidade previstas, enquanto a mistura se apresentar com trabalhabilidade adequada @) As coberturas dos equipamentos de compressio utilizados devem atender s seguintes orientacdes gerais 1°) A compressio deve ser executada em faixas longitudinais, sendo sempre iniciada pelo ponto mais baixo da secdo transversal, e progredindo no sentido do ponto mais alto; 2°) Em cada passada, 0 equipamento deve recobrir, ao menos, a metade da argura rolada na passada anterior 1) A compressio através do emprego de rolo vibratério de rodas lisas, quando admitida pelo DER/PR, deve ser testada experimentalmente, na obra, de forma a permitir a definigo dos parametros mais apropriados a sua aplicagao (mimero de coberturas, freqiiéncia e amplitude das vibragdes). As regras clissicas de compressao de misturas asfalticas, anteriormente estabelecidas, permanecem no entanto inalteradas, 2) As espessuras maximas de cada camada individual, apés compressio, devem ser definidas na obra pelo DER/PR, em funcdo das caracteristicas de trabalhabilidade da mistura e da eficiéncia do processo de compressio. Para maiores detalhes, consultar 0 ‘Manual de execucio. 54.10 © processo de execucio das juntas transversais ¢ longitudinais, deve assegurar adequadas condicdes de acabamento (vide Manual de Execus3o). 54.11 A camada de concreto asfaltico com asfalto polimero recém-acabada somente deve set liberada ao tréfego apés o seu completo resfriamento. 6 MANEJO AMBIENTAL 6.1 Para execuco de revestimento betuminoso, do tipo concreto asfiltico usinado a quente com asfalto modificado por polimero, so necessirios trabalhos envolvendo a utilizagdo de asfalto e agregados, além da instalacdo de usina dosadora e misturadora 62 Os cuidados a serem observados para fins de preservacdo do meio ambiente envolvem a producio e aplicacao de agregados e o estoque de ligante asfiltico. 63 Agregados 63.1 No decorrer do proceso de obtengo de agregados de pedreiras, devem ser considerados os seguintes cuidados principais: 7 DER/PR -ES-P 15/05 a) a brita e a areia somente sdo aceitas apés apresentacdo da licenga ambiental de ‘operacao da pedreira/areal cuja cépia da licenga deve ser arquivada junto ao Livro de Ocorréncias da obra: b) deve ser apresentada a documentacdo atestando a regularidade das instalagdes pedreira/areal/usina, assim como sua operacio junto ao érgio ambiental competente, caso estes materiais sejam fornecidos por terceiros; ©) _evitar a localizacdo da pedreira e das instalagdes de britagem em area de preservagio ambiental: 4) planejar adequadamente a exploragio da pedreira de modo a minimizar os danos inevitiveis durante a exploragio e possibilitar a recuperacdo ambiental, apés a retirada de todos os materiais e equipamentos; ©) impedir queimadas como forma de desmatamento: 1) construir junto as instalagdes de britagem, bacias de sedimentac3o para retencdo do 6 de pedra, eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da brita, evitando seu catreamento para cursos d'4gua 64 — Ligantes betuminosos 64.1 _Instalar os depésitos em locais afastados de cursos d’agua 64.2 Vedar o refugo de materiais usados 4 beira da estrada ou em outros locais onde possam causar prejuizos ambientais 643 As operagdes em usinas misturadoras a quente englobam: a) estocagem, dosagem, peneiramento e transporte de agregados frios; b) transporte, peneiramento, estocagem e pesagem de agregados quentes; ©) transporte e estocagem de filler; 4d) transporte, estocagem e aquecimento de dleo combustivel e cimento asfaltico “Agentes efontes poluidoras ‘Agente poluidor Fontes poluidoras ‘A principal fonte€ 0 secador rotativo. ‘Outras fontes so: peneiramento, tansferéncia e mamuseio de agregados, balanca, pilhas de estocagem e trifego de veiculos e vias, de acess, ‘Combustio do éleo: éxido de enxofie, 6xido de nitrogénio, monéxido de carbono e hidrocarbonetos. ‘As principais fontes so pilhas de estocagem ao ar livre, carregamento dos silos fiios, vias de trifego, azea de peneizamento, pesagem e rmistura So quaisquer lancamentos ao ambiente, sem passar primeiro por ‘alguma chaminé ou duto projetados para comtigit ou controlar o seu fuuxo, 1 Emissio de particulas TL Emissio de gases TIL Emissies fugitivas 77 DER/PR -ES-P 15/05 644 Em fincdo destes agentes, devem ser obedecidos os seguintes principios 644.1 Quanto a instalagio a) Atribuir 4 contratante responsabilidade pela obtengao da licenca de instalacdo ‘operacdo do empreendimento b) Atribuir 4 executante responsabilidade pela obtencdo da licenga de instalagdo para canteiro de obra, depésitos e pedreira industrial, quando for 0 caso. ©) Impedir a instalagao de usinas de asfalto a quente a uma distincia inferior a 200m, medidos a partir da base da chaminé, de residéncias, hospitais, clinicas, centros de reabilitagdo, escolas, asilos, orfanatos, creches, clubes esportivos, parques de diversdo e outras construgdes comunitarias. 4) Recuperar a area afetada pelas operagdes de construgio © execucio, mediante a remocdo da usina, dos depésitos e a limpeza do canteiro de obras. 6442 Quanto a operacdo a) _Instalar sistemas de controle de potuicdo do ar, constituidos por ciclones e filtro de ‘mangas ou de equipamentos que atendam aos padrées estabelecidos na legislacao vigente. b) Apresentar junto com o projeto para obtencdo de licenca, resultados de medigdes em chaminés que comprovem a capacidade do equipamento de controle proposto, para atender aos padrdes estabelecidos pelo orgdo ambiental. ©) Dotar os silos de estocagem de agregados de protecdes laterais e cobertura, para evitar a dispersdo das emissdes fugitivas durante a operacdo de carregamento. 4) Enclausurar a correia transportadora de agregado frio. Adotar procedimentos de forma que a alimentacio do secador seja feita sem emissio visivel para a atmosfera ©) Manter pressdo negativa no secador rotativo enquanto a usina estiver em operac3o, para evitar emissdes de particulas na entrada e saida do mesmo. 7 CONTROLE INTERNO DE QUALIDADE 7.1 Compete a executante a realizac3o de testes e ensaios que demonstrem a seleco adequada dos insumos ¢ a realizagio do servigo de boa qualidade e em conformidade com esta Especificacao 7.2 As quantidades de ensaios para controle interno de execuc3o, referem-se as quantidades minimas aceitiveis, podendo a critério do DER/PR ou da executante, ser ampliados para garantia da qualidade da obra 73 © controle interno de qualidade do material consta, no minimo, dos seguintes ensaios: 7 DER/PR -ES-P 15/05 73.1 Cimento asfaltico de petréleo modificado por polimero ‘Quantidade Descrisio Para todo carregamento que chegar a obra: O1 | Viscosidade Brooktield a 135°C, sp 21, 20RPM) OL Ensaio de reeuperagio eléstica 25°C O1 | Ensaio de penetragio a 25°C 01 | Ensaio do ponto de fulgor O1 | Ensaio de espuma a 175°C ‘Nota 1: Opeionalmente, pode ser utiliado 0 conttole votineivo pelo viscosimetro rotacioual portatl compativel com o viseosimetro Brookfield (ensaio a 135°C, spindle 21, 20 RPM), ‘Nota 2: A cada 10 carregamentos, devem executados ensaios de estabilidade a0 amazenamento, ensaio de penetragio, ponto de amolecimento e wm ensaio do residuo no RTFOT. 73.2 Agregados Quantidade Deserisio a) Para cada 500 ¢ de mistura produzida: 01 [Ensaio de equivalente de areia do agregado miido (02 [Ensaio de gramulometsia do agregado de cada silo quente ) Para cada 1200 ¢ de mistura produzida 01 [Ensaio de gramulometia do “file ‘No inicio da obra e sempre que houver alteragio mineralégica na bancada da pedreira: 01 [Ensaio de desgaste Los Angeles 01 [Ensaio de lameralidade (ver Manual de Execurio DERPR) Oi [Ensaio de durabilidade 01 [Ensaio de degradacio produzida pela umidade 733 Controle de producdo (Quantidade Desericio do ensaio Para cada 200 t de mistura produzida: (Medidas de temperatura dos agregados nos silos quentes, do ligante antes da entrada do 0? | misturdor e da mistua, na sada do misturador DER/PR -ES-P 15/05 734 Controle de execucdo na pista Quantidade Descrigio do ensaio a) Espalhamento ¢ compactaci 0) [Temperatura em cada camino que chega ma pista, durante o espalhamento > _|imediatamente antes da compactagio Para cada 200 t de mistura produzida, imediatamente apés a passagem da acabadora: 01 |Extragio do ligante de mistura 01 | Gramulometria da mistura de agregados, resultante da extragio de betume ©) Para cada 2000 t de mistura produzida, imediatamente apés a passagem da acabadora: 01 [Ensaio Marshall com determinacio de estabilidade e fuéncia 4) Para cada 100 de mstura producida compactaa,em amostaindeformada extraida por soda rotativa: 01 [Densidade aparente de corpo de prova Nota I: Paalelamente aos ensaios de exragdo de befumne pelo mélodo de centifgacio sto realizados a cada 6000 tde massa produzida, ts ensaios de extagio por efluxo (ASTM D-2173 ~ metodo B), para juste de possives dsvios no ensaio do Rotarex. Nota 2: Os pontos de coleta de materais por sonda rotativa obrgatoriamente devem coincidir com 0s, pnts de coleta de amostras para ensaios de extracio de betume e Marshall. Do material coletado por Sonda rotativa, devem ser ealeuladas as percentagens de vazios totais, vazios do agregado mineral e relagdo betume/vazo. Nota 3: Para qualquer tipo de camada deve ser verificado seu bom desempenho através de medidas de deflexdo (DNER-ME 24), em locas aleatrios, espacados no maximo a cada 100 mets, sendo que os valores medidos analisados estatisticamente devem atender aos limites definidos uo projeto para © tipo da camada 8 CONTROLE EXTERNO DE QUALIDADE - DA CONTRATANTE 8.1 Compete ao DER/PR a realizacio aleatéria de testes e ensaios que comprovem os resultados obtidos pela executante, bem como, formar juizo quanto a aceitacdo ou rejeigio do servico em epigrafe 8.2 O controle extemno de qualidade é executado através de coleta aleatéria de amostras, por ensaios e determinacdes previstas no item 7, cuja quantidade mensal minima corresponde pelo menos a 10% dos ensaios e determinacdes realizadas pela executante no mesmo periodo, 83 Compete exclusivamente a0 DER/PR efetuar o controle geométrico, que consiste na realizagao das seguintes medidas: 8.3.1 Espessura da camada: deve ser medida a espessura, no maximo a cada 100m, por extragdo de corpos-de-prova na pista, ou pelo nivelamento, do eixo e dos bordos, antes & depois do espalhamento e compactacao da mistura 8.3.2. Alinhamentos: a verificagdo dos alinhamentos do eixo e bordos, nas diversas secdes correspondentes as estacas da locacio, ¢ feita a trena. DER/PR -ES-P 15/05 84 Verificagdo final da qualidade 84.1 Acabamento e seguranca 84.1.1 © acabamento da superficie deve ser verificado, em todas as faixas de trafego, por “aparelhos medidores de irregularidade tipo resposta”, devidamente calibrados (DNER-PRO 164/94 e DNER-PRO 182/94), ou por sistemas a laser, desde que devidamente aceitos € aprovados pelo DER/PR. Os resultados de irregularidade longitudinal devem ser integrados a ances de 200m. 8.4.1.2 A macrotestura é avaliada, 4 razio de uma determinacio a cada 500 m de faixa, pelo ensaio de mancha de areia. Opcionalmente, os ensaios de mancha de areia podem ser substituidos, a critério do DER/PR, por medicdes a laser, em panos de 20 m situados a cada 500 m de faixa. 84.13 Mediodes indiretas de atrito, com 0 péndulo britanico (ASTM-E 303/93), devem ser cefetuadas nos mesmos locais de avalia¢io indicados para a macrotextura 9 CRITERIOS DE ACEITACAO E REJEICAO 9.1 Aceitagao dos materiais 9.1.1 0 cimento asfiltico modificado por polimero recebido no canteiro é aceito, desde que atendidos os seguintes requisitos: a) 05 valores de viscosidade Brookfield, penetracdo, ponto de amolecimento ¢ recuperacio elastica, estejam de acordo com os valores especificados; b) 0 material ndo produza espuma, quando aquecido a 175°C: ©) 05 resultados dos ensaios de controle de qualidade do cimento asfiltico de petréleo modificado por polimero, previstos na especificaco adotada, sejam julgados satisfatorios, 9.1.2 Agregados e “filler” - 0 agregado gratido, o agregado mitido e o "filler" utilizados so aceitos, desde que atendidas as seguintes condigdes: a) 0 agregado gratido atenda aos requisitos desta especificacdo no que tange a abrasio Los Angeles, durabilidade e percentagem de gros defeituosos: b) 0 agregado mitido atenda aos requisitos desta especificacdo no que se refere aos ensaios de equivalente de areia e durabilidade: ©) 0 “filler (cal hidratada CH-1) apresente-se seco, sem grumos, e enquadrado na granulometria especificada DER/PR -ES-P 15/05 9.13 Verificagio da adesividade 9.1.3.1 A verificagdo das condigdes de adesividade do ligante aos agregados empregados & efetuada através do ensaio a danos por umidade induzida, admitindo-se como satisfatéria uma razio de resisténcia a tracao por compressdo diametral superior a 0,7. 9.1.3.2 Os ensaios de danos por umidade induzida sfo efetuados na fase de dosagem da mistura, sempre que forem constadas alteragdes na composigao mineralégica dos agregados utilizados e, no minimo a cada 12.000 t de mistura produzida 9.2 Aceitacdo da execuo 9.2.1 Temperaturas 9.2.1.1 A producdo da mistura asfaltica com asfalto polimero é aceita, com vistas a0 controle de temperatura, se’ 1°) as temperaturas medidas na linha de alimentago do cimento asfaltico com polimero, efetuado a0 longo do dia de produc3o, encontrarem-se situadas na faixa desejavel, definida em fung3o da curva "viscosidade x temperatura” do ligante empregado. Constantes variagdes ou desvios significativos em relacdo a faixa de temperatura desejavel indicam a necessidade de suspensio temporaria do processo de producao, providenciando-se os necessérios ajustes; 2°) temperaturas do cimento asfiltico superiores a 177°C ou dos agregados superiores a 187°C, implicam na rejei¢ao da massa produzida: 3°) temperaturas de cimento asfiltico inferiores a 135°C, ou dos agregados inferiores a 145°C, igualmente implicam na condenac3o do "trago” produzido. 9.2.1.2 A massa asfiltica chegada a pista é aceita, sob o ponto de vista de temperatura, se 1°) a temperatura medida no caminhio no for menor do que o limite inferior da faixa de temperatura prevista para a mistura na usina, menos 15°C, e nunca inferior a 135°C: 2°) a temperatura da massa, no decorrer da rolagem, propicie adequadas condicdes de compressio tendo em vista 0 equipamento e processo utilizados, e 0 grat de compactacio objetivado 9.2.2 Quantidade de ligante e graduago da mistura de agregados 9.2.2.1 A quantidade de cimento asfiltico modificado por polimero obtida pelos ensaios de extracdo, em amostras individuais, ndo deve variar, em relagao ao teor de projeto, de mais do que 0.3%, para mais ou para menos 9.2.2.2 Durante a producdo, a granulometria da mistura pode softer variagdes em relaglo curva de projeto, respeitadas as seguintes tolerdncias e os limites da faixa gramulométrica adotada DER/PR -ES-P 15/05 aa pases = ‘%ePassando, em Peso 38"all 950381 wd ant4 Osa 48 380 08 3200 0.074 9.2.3 Caracteristicas Marshall da mistura 9.2.3.1 Os valores de % de vazios, vazios do agregado mineral, relagio betume-vazios, estabilidade e fluéncia Marshall, devem atender ao prescrito em 5.2.2.1. 9.2.3.2 A eventual ocorréncia de valores que no atendam ao especificado, resulta na nio aceitagdo do servico. As deficiéncias devem ser corrigidas mediante ajustes racionais na formulagio do trago e/ou no processo executivo, 9.24 Compressio: 0s valores do grau de compactacio, calculados estatisticamente conforme os procedimentos descritos no item 9.5.1, devem estar no intervalo de 97% a 101%. 9.2.5 A camada de concreto asfiltico com asfalto polimero é aceita se as medidas de deflexdo sdo inferiores a deflexdo maxima admissivel de projeto, para o tipo da camada 9.3 Aceitacdo do controle geométrico 9.3.1 Os servigos executados so aceitos, 4 luz do controle geométrico, desde que atendidas as seguintes condices: a) quanto a largura da plataforma: ndo s4o admitidos valores inferiores aos previstos para a camada; b) quanto a espessura da camada acabada’ bl) aespessura média da camada é determinada pela expresso’ 1.295 Wek Te onde: N29 (a de determinagdes efetuadas) 2) a espessura média determinada estatisticamente deve situar-se no intervalo de + 5%, em relacdo a espessura prevista em projeto; b3) nao sio tolerados valores individuais de espessura fora do intervalo de + em relagdo & espessura prevista em projeto, 109 DER/PR -ES-P 15/05 ©) eventuais regides em que se constate deficiéncia de espessura so objeto de amostragem complementar, através de novas extragdes de corpos de prova com sonda rotativa. As areas deficientes, devidamente delimitadas, devem ser reforcadas, 4s expensas da executante 9.4 Aceitacdo do acabamento e das condigdes de seguranca 94.1 0 servigo é aceito, sob 0 ponto de vista de acabamento e seguranca, desde que atendidas as seguintes condicdes: a) as juntas executadas apresentem-se homogéneas, em rela¢o ao conjunto da mistura, isentas de desniveis e saliéncias indesejaveis; b) a superficie apresente-se desempenada, ndo ocorrendo marcas indesejaveis do ‘equipamento de compressio mim ©) os valores do indice internacional de irregularidade (IRI) sejam no maximo 2, para valores individuais e 2,5 nvkm para anzlises estatisticas; 4) os valores da altura de areia (HS) obtidos com o ensaio de mancha de areia sejam HS > 040 mm para valores individuais e 0.40 mm< HS < 1,20 mm para analises estatisticas ©) os valores de resisténcia a derrapagem (VRD) obtidos com o péndulo britinico sejam VRD > 40 para valores individuais e 45 < VRD < 75 para analises estatisticas, 9.42 No caso de trechos rodovidrios que recebam soluco de conservagdo preventiva periédica, conforme definido no Manual de Reabilitacdo de Pavimentos Asfilticos do extinto DNER (1998), os valores admissiveis para o indice intemacional de irregularidade (IRI) serdo, no maximo, de 4,0 mkm para valores individuais e 3,5 mikm para analises estatisticas, 9.5 Condigdes de conformidade e nio conformidade 95.1 Todos os ensaios de controle e determinacdes devem cumprir condicdes gerais € especificas desta especificacao, e estar de acordo com os critérios a seguir descritos. 9.5.1.1 Quando especificada uma faixa de valores minimos e maximos devem ser verificadas as seguintes condigdes: X— ks < valor minimo especificado ou X + ks > valor maximo de projeto: nio conformidade: X — ks > valor minimo especificado ou X + ks < valor miximo de projeto: conformidade: Sendo: DER/PR -ES-P 15/05 Onde: x) — valores individuais; X—média da amostra: 5 —desvio padrao: K—adotado 0 valor 1,25; n—niimero de determinagdes, no minimo 9. 9.5.1.2 Quando especificado um valor minimo a ser atingido, devem ser verificadas as seguintes condicdes: Se X—ks < valor minimo especificado: no conformidade: Se X—ks > valor minimo especificado: conformidade. 9.5.13 Quando especificado um valor maximo a ser atingido, devem ser verificadas as seguintes condicdes: Se X+ ks > valor maximo especificado: no conformidade: Se X+ ks < valor maximo especificado: conformidade 9.5.2 Os servicos s6 devem ser aceitos se atenderem as prescrigdes desta especificacio. 9.53 Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser corrigido, 9.5.4 Qualquer servigo 6 deve ser aceito se as comregdes executadas colocarem-no em conformidade com o disposto nesta especificacio; caso conttario é rejeitado. 10 ‘CRITERIOS DE MEDICAO 10.1 O servigo de concreto asfiltico com asfalto polimero, executado e recebido na forma descrita, é medido pela determinagio da massa de mistura aplicada e compactada, expressa em toneladas, fazendo-se distingo em relacdo a fng3o da camada (rolamento, intermediaria ou reperfilagem) 10.2 Para o caso de reperfilagem, a determinacdo da massa aplicada é efetuada com base na pesagem dos caminhdes na saida da usina, em balanca periodicamente aferida, e sob 0 devido controle de um técnico do DER/PR. 10.3 Para camada de rolamento ou intermediéria, a medicao da massa aplicada é efetuada pelo produto dos volumes executados pela massa especifica aparente média Y da mistura aplicada na pista. No calculo dos volumes considera-se, obedecidas as tolerincias especificadas, para cada segmento, sua extensdo, a largura média da plataforma tratada, e a espessura média X da camada aplicada, esta tiltima no podendo superar a espessura de projeto, DER/PR -ES-P 15/05 11 CRITERIOS DE PAGAMENTO 11.1 Os servigos aceitos e medidos s6 sto atestados como parcela adimplente, para efeito de pagamento, se juntamente com a medigio de referéncia, estiver apenso o relatorio com os resultados dos controles e de aceitagio. 11.2 pagamento é feito, apés a aceitagdo e a medicdo dos servicos executados, com base no preco unitério contratual, 0 qual representa a compensacio integral para todas as ‘operacdes, transportes, materiais, perdas, mdo-de-obra, equipamentos, controle de qualidade, encargos ¢ eventuais necessirios & completa execugo dos servicos. 113 _O preco unitirio esta sujeito a nova composigio, baseada no trago aprovado pelo DERPR.

Você também pode gostar