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UMA ANÁLISE DA HISTÓRIA DO CONSERVATÓRIO DE

MÚSICA DE SERGIPE, DO SEU MÉTODO DE ENSINO E DA


EVASÃO

Elias Souza dos Santos


Prof. da Faculdade de Sergipe – FASE
essc10@hotmail.com

Palavras-chave: Conservatório de Música de Sergipe, método de ensino, evasão.

Este trabalho tem como propósito analisar a história e a metodologia de ensino do


Conservatório de Música de Sergipe, instituição criada, originalmente, em 1945 com a
denominação de Instituto de Música e Canto Orfeônico. A partir de pesquisas já produzidas,
percorre resumidamente a trajetória dos seus 60 anos de serviços prestados à comunidade
sergipana, na área da educação e da formação musical. Assim, a partir de dados estatísticos,
entrevistas, aplicação de questionário e bibliografia pertinente foi possível identificar as causas
da evasão.
Teve-se como hipótese central do trabalho, a possibilidade de que a metodologia de
ensino da música adotada por aquela casa, centrada nos estilos eruditos e clássicos, assim como
a longevidade dos cursos tem relação direta com o problema da evasão.
Enfocaremos alguns aspectos da história do Conservatório de Música de Sergipe, desde a
inserção da música nas escolas, mediante o Canto Orfeônico, passando pela criação do Instituto
de Música e Canto Orfeônico de Sergipe que, em 1960 passa a se chamar de Instituto de Música
de Sergipe até, finalmente, transformar-se no Conservatório de Música de Sergipe, em 1971.

01. DO CANTO ORFEÔNICO AO INSTITUTO DE MÚSICA DE SERGIPE

Na década de 1930, Getúlio Vargas assumira o governo federal de forma provisória. Em


Sergipe, foi nomeado o Tenente Augusto Maynard Gomes para Interventor do Estado,
assumindo em 16 de novembro daquele ano. Nesta época, o governo criou o Ministério de
Educação e Saúde e iniciou um trabalho de inserção da música nas escolas, através do Canto
Orfeônico.
Em 1935 realizaram-se as eleições pela Assembléia Constituinte Estadual. Eronides
Ferreira de Carvalho saiu-se vitorioso. Este procurou se enquadrar à política do Presidente
Vargas e, como forma de agradecimento esteve todo o tempo apoiando o regime, colaborando
com o projeto de formação e desenvolvimento do nacionalismo. Desse modo, a sua
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permanência no governo foi assegurada quando foi instalado o regime ditatorial, em 1937.
Eronides continuou no cargo até 1941.
Durante este período, os sergipanos foram tomados pelo sentimento de civismo e
patriotismo. As apresentações dos Orfeões estavam sempre presentes nas datas comemorativas e
contribuíram para o movimento (Canto Orfeônico) se tornar mais respeitado e receber
tratamento especial.

De acordo com Conceição (1997), apesar do IMCOSE – Instituto de Música e Canto


Orfeônico de Sergipe – ter sido criado em novembro de 1945, o seu pleno funcionamento
somente teve início no ano seguinte. Esta instituição estava subordinada ao Departamento de
Educação do Estado e sediada no Instituto de Educação “Rui Barbosa”, a Escola Normal. Seu
funcionamento deu-se no turno noturno e sua função, segundo o artigo 1º do decreto de
fundação era “preparar e diplomar em curso especializado o professorado de música e Canto
Orfeônico imprescindível às necessidades da instituição pública local1”.
Em 1960, o IMCOSE passou a se chamar de Instituto de Música de Sergipe. É neste bojo
que o Brasil inicia a implantação das reformas educacionais, com a promulgação, em 1961, da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 4.024/61.
Uma das mudanças que essa nova lei trouxe foi a extinção da prática do Canto Orfeônico.
Por conta disso, as apresentações dos alunos em instituições públicas ou em rádios locais se
limitaram apenas à execução instrumental.

02. O CONSERVATÓRIO DE MÚSICA DE SERGIPE

Até chegar à sua sede própria e mudar de denominação, o Instituto de Música de Sergipe
passou por vários endereços, sempre ocupando prédios cedidos pelo Poder Público. Foi a
professora Nadja Nara Damaso Graça de Oliveira quem administrou este estabelecimento de
1993 a 1998.
O projeto do novo prédio do Conservatório de Música de Sergipe é de autoria do arquiteto
baiano Jader Tavares. É um imponente prédio com instalações modernas para a época em que
foi construído. O CMS é a única instituição de ensino e preparo musical legalmente autorizada a
ministrar cursos de música no estado, de acordo com as Resoluções do Conselho Federal de
Educação e Parecer do Conselho Estadual de Educação nº 1299/73.

03. METODOLOGIA DE ENSINO E A EVASÃO

Realizou-se um levantamento estatístico sobre a matrícula, aprovação, reprovação e evasão


no período de 1990 a 2003. Ao observarmos os índices de evasão percebeu-se que o ano que teve
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uma porcentagem menor foi o de 1999. Naquele ano, estava à frente da direção do CMS a Profª
Nádia Seixas, que lecionou na casa durante um período de aproximadamente dez anos.
O ano de 1997 apresenta o maior índice de evasão, chegando a atingir um percentual de
78,3%. Na visão de Nascimento (2003: 45) aquele foi um ano conturbado, uma vez que foi o
“período em que a escola estava vinculada a Secretaria da Cultura, pois não havia recursos para
contratar os profissionais e por isso a escola teve que fazer um certo malabarismo, isso se
acentuou bastante em meados de 2000”. A diretora Nadja Nara Dâmaso estava se afastando do
CMS por motivo de sua aposentadoria. Talvez isto tenha afetado a administração da escola e
contribuído para o elevado índice de evasão.
Os anos de 2001/2002 ocupam o 2º lugar em número de evadidos, o que se explica pelo
número de matriculados. Ao observarmos a reprovação, percebe-se que o menor índice se deu
no ano de 1993, e o maior ocorreu nos anos de 2001/2002. Em relação ao item que trata sobre
os índices de evadidos e reprovados percebe-se que nos anos de 1991, 92, 97, 2001/2000 e
2003, o número de evadidos e reprovados juntos, supera o de aprovados.

04. A EVASÃO NA ÓTICA DOS ALUNOS

Analisando o questionário aplicado aos alunos que estão estudando nos cursos básico e
técnico, percebeu-se que os motivos que os levaram a estudar no CMS são vários. Entretanto, a
maioria manifesta desejo de se profissionalizar. Dois dos entrevistados disseram que estudam no
CMS há 10 (dez) anos, o que nos faz crer que iniciaram ainda crianças. O período do curso atual
é de 06 (seis) anos. Todos os entrevistados declararam que gostam de estudar música e, apenas
um disse que não irá concluir o curso.
Com relação à metodologia aplicada pelos professores percebeu-se que 80% dos alunos
estão insatisfeitos, pois eles acham que o ensino está ultrapassado.
Alguns dizem que os assuntos são complicados, outros afirmam que são resumidos e de
difícil entendimento. Ao analisar a situação do ensino de música no Brasil, Matins reforça o que
foi dito pelos educandos, fazendo uma crítica aos professores, pois “muitos se negam a
compreender e a pensar a lógica da linguagem musical; preferem imita-la. Expõem-se
conscientemente ao risco da dependência de um modelo, de um estilo, de um padrão, negando-
se a si própria autonomia e autenticidade” (MARTINS, 1985, p. 12).
Concordo com esse autor, pois essa reação dos educandos aos métodos e a insatisfação
nas aulas tem a ver com um ensino baseado apenas em um modelo que reforça a mera execução
repetitiva, desvinculada da realidade do aluno e, portanto, sem nenhum significado.
Em relação ao estilo de música percebeu-se uma preferência pelo clássico, mas alguns
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alunos se mostraram ecléticos. Perguntados sobre se a opção pelo erudito e clássico é causa de
evasão, 49% dos alunos afirmaram que sim e 51% declararam que não. A duração prolongada
dos cursos também provoca evasão para 60% dos alunos.
Dentre os entrevistados já evadidos, os motivos elencados foram: os problemas de ordem
pessoal; da ausência de música popular; da ignorância e falta de atenção do professor de prática;
do curso demorado; da falta de metodologia; da falta condições de adquirir o instrumento; da
constante mudança da direção; do excesso de aluno na aula de teoria; da falta de flexibilidade do
professor e mudança de endereço. Entretanto, mesmo diante desses problemas, 50% dos ex-
alunos declararam que desejariam voltar a estudar no CMS.
Perguntou-se o que os alunos achavam do ensino de música do CMS. Obtiveram-se as
seguintes respostas: não sei; precisa de uma atualização adequada à nossa realidade, mais amor
por parte do professor; mais incentivo ao aluno; ótimo; mais variedade de instrumentos; Bom;
não atendeu às minhas perspectivas; Lento e defasado há mais de 20 anos”.
Cinqüenta por cento dos evadidos também acham que o período prolongado do curso
causa evasão. Fato este que se refere à segunda hipótese levantada neste trabalho. Somadas as
opiniões dos alunos em curso com as dos alunos evadidos, percebeu-se que a maioria dos alunos
confirma esta hipótese. Porém, em se tratando da metodologia centrada no erudito e clássico,
60% dos alunos declaram que esta prática não ocasiona evasão. Em se tratando da primeira
hipótese levantada nesta pesquisa, com base nas opiniões dos alunos evadidos e em curso
percebeu-se que de 20 (vinte) alunos, 08 (oito) responderam que a metodologia centrada no
erudito e clássico causa evasão e 12 (doze) alunos acreditam que não.

A EVASÃO NA ÓTICA DOS PROFESSORES

Em relação aos motivos que levam os alunos a evadirem-se, obtiveram-se as seguintes


respostas: 1) Falta de compromisso, estudam música por lazer ou imposição dos pais; 2) Falta
de esclarecimento ao aluno no ato da matrícula no que se refere ao estilo adotado pelo CMS; 3)
Por dividir o tempo entre colégio e trabalho, o estudo de música fica em 3° plano; 4) Falta de
dedicação do aluno; 5) Conteúdos programáticos; 6) Falta de metodologias mais modernas; 7)
Predominância do estilo clássico; 8) Ausência da disciplina Violão Popular na grade curricular
da escola; 9) Tempo de duração do curso - carga horária das disciplinas que não condizem com
as expectativas dos alunos; 10) Exigências incoerentes com o nível e as condições dos alunos;
11) Pouco preparo dos professores; 12) Falta de reciclagem, aperfeiçoamento e instrumentação
do corpo docente; 13) Falta de assiduidade do professor; 14) Falta de coordenação voltada para
o ensino da música e capacitada para esse fim; 15) Espaço físico projetado para dois alunos,
tendo que comportar mais de dez; 16)Tempo reduzido dos horários de aula e níveis de alunos
diversificados; 17) Falta de professor.
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Observou-se que os problemas levantados são de quatro ordens: culpa dos alunos (4),
culpa dos métodos de ensino e organização dos cursos (07), culpa dos professores (03), culpa da
estrutura organizacional e administrativa do CSM (04).
Quanto às tendências pedagógicas, a maioria dos professores não manifesta filiação a
correntes pedagógicas, limitaram-se a descrever o que fazem no cotidiano de sala de aula: aulas
em grupos, integração das disciplinas teóricas de música e da arte musical com outras artes;
abrem espaço para que o aluno aprenda e exercite outros estilos de música não utilizados no
CMS; adotam o modelo TECLA (Técnica, execução, composição, literatura e apreciação) de
Swanuiek; aulas expositivas com demonstração prática.
Quanto ao estilo de música que os professores empregam em suas aulas, observou-se que
03 (três) professores fazem uso da música popular (Rock, Bossa Nova, MPB e outros); 01 (um)
utiliza todos os gêneros musicais e os demais adotam o Erudito e Clássico.
Dessa forma, se percebe que ainda há resistência à inserção da música popular na prática
cotidiana dos professores, embora Oliveira nos alerte de quanto à música popular brasileira é
apreciada em nosso país:

[...] nas escolas de samba, grupos de pagode, associações desportivas, bares,


bandas de carnaval, forrós juninos, bumba-boi, maracatus, ternos, trios
elétricos e outros tipos ainda não documentados de reuniões ´sócio-
educativas`, podemos observar as aglomerações de crianças, jovens e
adultos ´aprendendo` música, cada um da sua maneira. Não é à-toa que a
música popular brasileira seja tão fértil e os brasileiros de uma certa forma,
muito musicais (OLIVEIRA, 1993, p.87).

Sobre se a metodologia centrada no estilo erudito e clássico provoca evasão, os


professores se posicionaram do seguinte modo: 04 (quatro) responderam que “Sim. Há
decepções”; 03 (três) declararam que “Não, porque no Brasil e no mundo se ensina música
erudita nos Conservatórios e não há tanta evasão. Dois professores acham que a longevidade
dos cursos contribui para a evasão, enquanto que quatro (04) julgam que não, pois “a música é
infinita e há sempre o que aprender”. Três (03) deles responderam Talvez: “Talvez sim, talvez
não. Quem ama o que faz enfrenta o tempo também. Quem faz bico, talvez perca a paciência.
Não é pelo tempo, é pela qualidade que a evasão é causada”.
Em relação ao perfil dos educandos e professores do CMS, constatou-se que, atualmente,
os alunos são advindos de várias camadas sociais, sendo que, a maioria é evangélica, do sexo
masculino e na faixa etária de 06 (seis) a 30 (trinta) anos. Quanto à classe social, no passado, o
público do CMS era diferente, conforme atesta a ex-professora e diretora Nádia Seixas2 que diz:
“[...] em um determinado período, se privilegiou o aluno da classe média, pois, mesmo que você
não queira privilegiar uma classe social, você acaba privilegiando. É esse que pode comprar o
instrumento que, por sinal, é caro3”.
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Quanto à orientação religiosa, a predominância dos evangélicos já vem de algum tempo,


uma vez que, ainda segundo a professora citada, “isso se dá por dois motivos: o primeiro é que a
responsabilidade com a música é maior porque eles usam a música para servir a Deus. Segundo,
porque, geralmente, eles têm na igreja o instrumento que possibilita a prática4”.
O privilégio conferido à música erudita e clássica parece não ser o grande vilão no
abandono dos alunos, vez que tanto entre alunos, quanto entre ex-alunos e professores, esta
razão não aparece como majoritária. Parece que não se trata de rejeitar o clássico e o erudito
que, como afirmam alguns professores, não poderia estar ausente numa instituição dessa
natureza, mas como o Clássico e o Erudito são trabalhados.
Então, o problema crucial é a inadequação da metodologia do ensino da música. Aliás,
esta causa aparece de modo contundente entre alunos e ex-alunos e, de modo mais brando e
generalista, entre os mestres.
Arroyo, ao se referir ao aprendizado musical não-institucional, alerta para a importância
da relação entre o contexto cultural do aluno e o ensino da música entre os Congadeiros –
comunidade de dança folclórica de Minas Gerais – onde as crianças “apropriam-se desse saber
musical pela observação, imitação, experimentação e escuta. Como em outras culturas musicais
orais, o fazer musical congadeiro é reconhecido e valorizado por seus participantes como sendo
auditivo, visual e tátil” (ARROYO, 2000, p.16).
Com base no que foi elucidado, percebe-se que o CMS não tem valorizado esse contexto,
na medida em que a música popular, em seus variados gêneros, faz parte desse universo cultural
do aluno. Então, quando a metodologia é centrada apenas no modelo europeu (erudito e
clássico) se está, de certo modo, negando as práticas culturais do alunado.
Os professores precisam se “deslocar”, isto é, sair do seu contexto e conhecer outro
diferente e muitas das vezes tido como inferior. Quando o professor de “música” se desloca,
logo ele começa a estranhar a prática musical que lhe foi imposta pela instituição. Portanto,
ensinar música não é só transmitir códigos ou signos musicais ou técnicas, é muito mais do que
isso.“Educação musical deve ser muito mais que aquisição de competência técnica; ela deve ser
considerada como prática cultural que cria e recria significados que conferem sentido à
realidade” (ARROYO, 2000, p.19).
Alguns autores reclamam essa necessidade de atualização do magistério da área. Oliveira
(1995), por exemplo, alerta sobre a importância da atualização permanente, pois ela irá permitir:

[...] a análise, a crítica e a escolha de alternativas à luz da evidência,


pode ser uma postura ideal para o professor de música. [...] Essa
atitude saudável pode ser desenvolvida por qualquer pessoa que paute
a sua vida diária pela avaliação dos seus atos evitando a repetição de
antigos erros, prevendo conseqüências e evitando escolhas aleatórias
(OLIVEIRA, 1995, p. 82).
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Afinal, “aprender a tocar um instrumento ou a cantar torna-se mais fácil quando ocorre
em condições nas quais o indivíduo experimenta uma sensação de bem-estar em conexão com a
qual ele desenvolve ajustamentos pessoais e sociais satisfatórios” (MARTINS, 1985, 45).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Conservatório de Música de Sergipe é hoje, uma prova da falta de políticas públicas e


de um olhar cultural abrangente das autoridades. As trocas constantes de gestores, alguns sem
nenhum conhecimento musical, as mudanças no currículo sem uma discussão coletiva e
aprofundada, como também a ausência de material humano e físico prejudica o bom andamento
da academia.
Como manter o aluno diante desse contexto? Com a falta de uma direção que entenda
sobre a área, de professores com propostas de ensino inovadoras, que compreendam e conheçam
os seus alunos, a fim de lhes transmitir algo que tenha um significado real em sua vida? Será
que o aluno não deve ser considerado a ponto de lhe impormos um estilo ou metodologia
erudita ou clássica, quando na realidade as músicas, ritmos e outras canções populares
brasileiras não são privilegiadas nesta academia?
Entretanto, mesmo com todos esses percalços, o Conservatório de Música de Sergipe
continua gozando de reconhecimento público, uma vez que a sociedade sergipana o prestigia e
valoriza. Entretanto, até hoje o CSM não conseguiu transformar-se numa escola profissional
capaz de habilitar legalmente seus alunos.
O professor deve considerar os conhecimentos que os alunos trazem de suas casas, pois,
vivemos na era da comunicação, em uma sociedade digitalizada, crianças e adolescentes
incorporam rapidamente novos saberes. É preciso compreender esta nova realidade para que as
aulas não se tornem repetitivas, desagradáveis e monótonas.
Percebeu-se que a condução metodológica é a causa mais candente, é necessário uma
mudança de mentalidade e postura por parte do professor.
Finalizamos estas considerações crendo que o trabalho de educação musical é possível
quando o professor tem como um dos seus objetivos transformar sua postura e prática, tornando
o ensino mais positivo, mais gratificante e belo. É preciso, pois, motivar o educando,
compensando assim, todo o esforço que é realizado para incorporar, fazer entender, produzir e
divulgar a música.
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1
Diário Oficial de Sergipe, 29.11.1945. p. 04.
2
Nádia Seixas Bule Rego foi ex-professora e ex-diretora do CMS. Entrevista realizada no dia 19/04/2004.
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Idem.
4
Idem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARROYO, Margarete. Cenário musical como cultura: um estudo comparativo entre o


Congado e o Conservatório de Música. Quaderni Della Siem Societá Italiana. Per I Educaciona
Musicale, Bologna v. 10, n16, p. 3036, 2000.

CONCEIÇAO, Ivete Eça da. Sergipe cantava em alegro ma no troppo. In: O canto orfeônico
de Sergipe e a fundação do Conservatório de Música de Sergipe 1930-1950. São Cristóvão,
Universidade Federal de Sergipe/UFS, 1997. (monografia).
.

MARTINS, Raimundo. Educação musical: conceito e preconceito. Rio de Janeiro: FUNARTE,


Instituto Nacional de Música/ Coordenação de Educação Musical, 1985.

NASCIMENTO, Joel Magalhães. O ensino de música em Sergipe: o Conservatório de Música


de Sergipe. 1971 – 2001.Universidade Federal de Sergipe/UFS: São Cristóvão, 2003.
(Monografia).

OLIVEIRA, Alda. Fundamentos da Educação Musical. In: A pesquisa em psicologia da


educação. Porto Alegre. ABEM, UFRGS, 1993. p. 59-85.

Entrevistados:

01. Nádia Seixas Bule Rego – ex-professora e ex-diretora do CMS. (entrevista


realizada em 19/04/2004).

Documentos:

Diário Oficial de Sergipe. 1945.

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