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Menina

Menina de jeito tão inócuo.


Que deixa transparecer com toda clareza.
O teu espírito de silfo.
Menina pra mi, tu és, ab eterno uma vestal.
Eu como um vate, só o que tenho a oferecer-lhe
são meus vaticínios.
Tu pra mi, és a minha sibila.
Ah, o que eu daria, para conhecer o teu imo.
E tê-la aos meus braços.
Menina, tu és tão donosa, que faz-me
ir até outra dimensão.
O meu delirium, é tê-la, ao meu lado.
O quid ego daria erga facere meus cupiditas.
Os teus cabelos tão puros feito caxemira.
Que deixa-me alludens.
Você é minha hetaira.
Teus olhos negros almos, me hipnotizaram.
Como se tu, fosses uma Dea.
Você é a minha única paixão neste
universo criado pelo meu amor.

Wilson M. Dias

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