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Folha Paroquial #514 - 2 A 8 de Julho de 2023
Folha Paroquial #514 - 2 A 8 de Julho de 2023
XIII DOMINGO DO TEMPO COMUM - Ano A XIII DOMINGO DO TEMPO COMUM - Ano A
XIII Renúncia e acolhimento... as leituras deste 13º Domingo do Tempo Comum, cruzam-se vários temas. No geral, os três textos
DOMINGO que nos são propostos apresentam uma reflexão sobre alguns aspectos do discipulado. Fundamental-
do Evangelho deste XIII Domingo Comum relata-nos a conclusão do discurso mente, diz-se quem é o discípulo (é todo aquele que, pelo baptismo, se identifica com Jesus, faz de
missionário de Jesus, apresentando um modelo para todos os discípulos de Jesus a sua referência e O segue) e define-se a missão do discípulo (tornar presente na história e no tempo o
TEMPO projecto de salvação que Deus tem para os homens).
Jesus de todos os tempos.
COMUM Em primeiro lugar, Jesus fala da capacidade da renúncia que um discípulo fiel O Evangelho é uma catequese sobre o discipulado, com vários passos. Num primeiro passo, define o caminho
Ano A deve ter, até ao ponto de O amar mais do que os seus entes mais queridos. do discípulo: o discípulo tem de ser capaz de fazer de Jesus a sua opção fundamental e seguir o seu mestre no
Convém sublinhar, desde já, que não se trata de sentimentos ou de estado de caminho do amor e da entrega da vida. Num segundo passo, sugere que toda a comunidade é chamada a dar
espírito, mas de escolha prática e existencial, da faculdade de colocar Deus e o testemunho da Boa Nova de Jesus. No terceiro passo, promete uma recompensa àqueles que acolherem, com
Seu Reino acima de tudo e de todos. Deus exige geralmente dos membros do Seu povo de Israel um amor generosidade e amor, os missionários do "Reino".
exclusivo e absoluto, «com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças», como única Na primeira leitura mostra-se como todos podem colaborar na realização do projecto salvador de Deus. De
resposta digna do Seu amor salvífico (cf. Dt 6, 4-5). Jesus reclama esta fidelidade em relação a Si e ao Evan- uma forma directa (Eliseu) ou de uma forma indirecta (a mulher sunamita), todos têm um papel a desempe-
gelho. A insistência no amor absoluto a Jesus que os discípulos devem ter, pode ser comparada ao caso de um nhar para que Deus se torne presente no mundo e interpele os homens.
A segunda leitura recorda que o cristão é alguém que, pelo Baptismo, se identificou com Jesus. A partir daí, o
homem e de uma mulher chamados a deixarem os seus pais para criar a sua própria nova família no amor,
como também está escrito nas Escrituras: «Por isso, o homem deixará pai e sua mãe, e se unirá à sua mulher, cristão deve seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida e renunciar definitivamente ao pecado. Colabora!
e os dois se tornarão uma só carne» (Gen 2, 24). De resto, o próprio Jesus, por amor de Deus Pai, afastou-Se
dos laços familiares para Se dedicar exclusivamente à missão divina (cf. Lc 2, 48-49), sem rejeitar sequer o
CALENDARIZAÇÃO...
caminho da cruz. O verdadeiro discípulo de Cristo é aquele que está disposto a sacrificar o seu amor de afeti-
vidades íntimas e pessoais para passar ao horizonte universal e generoso em favor do amor do reino de Deus.
Neste sentido, aceitar e tomar a sua cruz significa amar e viver como o fez Jesus, assumindo as exigências e
toda a fecundidade do batismo cristão.
Em segundo momento, Jesus recorda a grandeza da vocação dos discípulos no meio das pessoas a quem são JULHO
enviados: «Quem vos recebe, a Mim recebe; e quem Me recebe, recebe Aquele que Me enviou». É a nobre 1 A 3 DE JULHO FESTA EM HONRA DE NOSSA SENHORA DAS DORES
Erada
vocação dos discípulos-missionários e a sua enorme honra de apresentar Cristo e Deus em missão. Por isso,
devemos tornar-nos cada vez mais aquilo que somos: Cristo vivo, testemunhas de Deus. Escutemos o Papa
Francisco: 14 E 15 DE AGOSTO FESTA EM HONRA DE NOSSA SENHORA DA ANUNCIAÇÃO
AGOSTO
Tal como Cristo é o primeiro enviado, ou seja, o missionário do Pai (cf. Jo 20, 21) e, enquanto tal, a Sua
«Testemunha fiel» (Ap 1, 5), assim também todo o cristão é chamado a ser missionário e testemunha de Cris-
to. E a Igreja, comunidade dos discípulos de Cristo, não tem outra missão senão a de evangelizar o mundo,
dando testemunho de Cristo. (…)
É Cristo, e Cristo ressuscitado, Aquele que devemos testemunhar e cuja vida devemos partilhar. Os missioná-
rios de Cristo não são enviados para comunicar-se a si mesmos, mostrar as suas qualidades e capacidades
persuasivas ou os seus dotes de gestão. Em vez disso, têm a honra sublime de oferecer Cristo, por palavras e
ações, anunciando a todos a Boa Nova da sua salvação com alegria e ousadia, como os primeiros apósto-
los» (Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões de 2022 [Act 1, 8]).
18 de junho de 2023
Estou consciente que, pelo batismo, adquiri a identidade do discípulo missionário, que Jesus envia, cada dia
de novo, para dar testemunho dEle nas circunstâncias em que vivo?
03 de julho
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