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Disciplina: Fisiologia e Fisiopatologia de Voo.

Identificação da tarefa: Tarefa 4. Unidade 4.

Tarefa 4

A fadiga laboral no serviço aéreo é uma preocupação significativa, pois os funcionários


desempenham funções críticas que afetam a segurança e o bem-estar dos passageiros. A
fadiga ocorre quando os trabalhadores estão fisicamente, mentalmente ou
emocionalmente exaustos devido a longas jornadas de trabalho, falta de sono adequado,
ritmos de trabalho irregulares ou trabalho em horários noturnos. Por outro lado, no setor
de aviação, a fadiga pode afetar diferentes profissionais, como pilotos, comissários de
bordo, controladores de tráfego aéreo e técnicos de manutenção de aeronaves. A fadiga
nesses profissionais pode levar a erros, diminuição da concentração, julgamento
comprometido e tempo de reação mais lento, aumentando os riscos de acidentes aéreos.

Somos sabedores, que para lidar com a fadiga laboral, muitas empresas aéreas
implementam políticas e práticas para mitigar os riscos associados. No entanto,
podemos citar medidas que no seu curso, incluem: Limites de horas de voo, pois
existem regulamentações específicas que estabelecem os limites máximos de horas de
voo para pilotos e tripulações de voo, visando garantir períodos adequados de descanso
entre voos. Não obstante, as escalas de trabalho possuem caráter de se adequar, pois as
companhias aéreas elaboram escalas de trabalho que levam em consideração os
períodos de descanso adequados e minimizam os turnos noturnos consecutivos.

Ao falarmos dos programas de gerenciamento de fadiga, há companhias aéreas que


implementam programas para identificar e gerenciar o cansaço entre seus funcionários.
Fato, este que pode envolver treinamento de conscientização, educação sobre higiene do
sono e estratégias para lidar com a fadiga durante o trabalho. Atrelado a essa tratativa, a
recuperação adequada, faz com que as empresas reconhecem a importância da
recuperação entre os turnos de trabalho e fornecem instalações adequadas para descanso
e sono, tanto nos aeroportos quanto nas aeronaves. No entanto, ressalta se que a
conscientização e treinamento são fundamentais para que os funcionários treinem para
reconhecer os sinais de fadiga e entender a importância de informar quando estão se
sentindo cansados ou incapazes de realizar suas funções com segurança.
É notório, o monitoramento e relatórios, com intuitos das companhias aéreas
estabelecerem procedimentos para monitorar a fadiga laboral e incentivar os
funcionários a relatarem incidentes ou preocupações relacionados à fadiga. Por outro
lado, é importante ressaltar que a segurança no setor aéreo é uma prioridade e que as
companhias aéreas trabalham em estreita colaboração com as autoridades reguladoras
para desenvolver e implementar práticas que minimizem os riscos associados à fadiga
laboral. Os passageiros também podem desempenhar um papel importante, relatando
qualquer comportamento que considerem inadequado ou indicativo de fadiga por parte
dos funcionários da companhia aérea.

Existem várias condições médicas pré-existentes que podem afetar o trabalho no serviço
aéreo. Essas condições podem variar desde problemas de saúde física até condições
psicológicas ou emocionais. Algumas das condições médicas mais comuns que podem
afetar o trabalho no serviço aéreo incluem: Problemas cardíacos, doenças respiratórias,
distúrbios do sono, distúrbios psicológicos, problemas musculoesqueléticos e doenças
infecciosas.

Quando, nos pronunciamos sobre os problemas cardíacos, evidenciamos as Condições


cardíacas, como doença arterial coronariana, arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca
ou histórico de ataque cardíaco, podem ter um impacto significativo na capacidade de
um indivíduo de desempenhar funções críticas em um ambiente aéreo. Vale ressaltar,
que são inúmeras as doenças respiratórias como asma, doença pulmonar obstrutiva
crônica (DPOC) ou outras doenças pulmonares podem causar dificuldade respiratória, o
que pode ser problemático em altitudes elevadas ou em situações de emergência.

Ao falarmos sobre segurança, os distúrbios do sono e um fator condicionante e pontual


e que caracteriza se como apneia do sono, insônia crônica ou narcolepsia, podendo levar
à fadiga excessiva e sonolência durante o trabalho, o que representa um risco para a
segurança operacional. Por outro lado, os distúrbios psicológicos de saúde mental, como
depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) ou transtorno
bipolar, podem afetar a capacidade de um indivíduo de lidar com o estresse do trabalho
no serviço aéreo.

Ao serem evidenciados, os problemas musculoesqueléticos, fica evidente que as Lesões


ou condições crônicas que afetam o sistema musculoesquelético, como hérnias de disco,
artrite, lesões nas costas ou nas articulações, podem limitar a capacidade de um
indivíduo de realizar tarefas físicas exigidas no serviço aéreo. Não obstante, as doenças
infecciosas, como tuberculose ativa, infecções graves ou doenças contagiosas, podem
impedir que um indivíduo trabalhe no serviço aéreo devido ao risco de transmissão para
passageiros e colegas de trabalho.

De uma forma global, essas são apenas algumas das muitas condições médicas que
podem afetar o trabalho no serviço aéreo. É importante que as companhias aéreas sigam
diretrizes médicas e requisitos regulatórios para garantir que os funcionários sejam
adequadamente avaliados quanto à aptidão para o trabalho e que recebam o suporte
necessário para lidar com suas condições médicas, quando aplicável. Os profissionais de
saúde, como médicos do trabalho e médicos de aviação, desempenham um papel
fundamental na avaliação e acompanhamento dos funcionários em relação a essas
condições médicas pré-existentes.

O uso de medicamentos por profissionais no serviço aéreo é um assunto importante,


pois certos medicamentos podem afetar a capacidade de um indivíduo de realizar suas
funções com segurança. É crucial que os profissionais no serviço aéreo estejam cientes
dos efeitos dos medicamentos que estão tomando e sigam as diretrizes e
regulamentações relevantes. As autoridades reguladoras da aviação, geralmente têm
regulamentações específicas que abordam o uso de medicamentos por pilotos e outros
profissionais da aviação. Essas regulamentações podem estabelecer restrições para o uso
de certos medicamentos e exigir que os profissionais informem qualquer uso de
medicamentos prescritos.

Antes de iniciar o trabalho no serviço aéreo, os profissionais devem ser frequentemente


submetidos a avaliações médicas abrangentes, incluindo perguntas sobre medicamentos
em uso. Os médicos de aviação consideram os efeitos potenciais dos medicamentos na
aptidão e na segurança operacional e emitem orientações específicas. Por outro lado,
alguns medicamentos são considerados proibidos ou restritos no serviço aéreo devido a
seus efeitos sedativos, psicoativos ou que possam afetar negativamente a função
cognitiva ou a coordenação motora. Exemplos comuns incluem sedativos,
tranquilizantes, alguns antidepressivos, certos medicamentos para alergia e
medicamentos que causam sonolência. É notório, a existência de medicamentos que
podem ser usados pelos profissionais no serviço aéreo, desde que sejam tomados de
acordo com as orientações médicas e não comprometam a segurança. Por exemplo,
medicamentos para condições crônicas como pressão alta, diabetes ou asma podem ser
permitidos, desde que a condição esteja bem controlada e monitorada.

Somos condicionados e ao mesmo tempo, é importante que os profissionais no serviço


aéreo se comuniquem com seus médicos e farmacêuticos, especialmente aqueles que
estão prescrevendo medicamentos. Eles devem informar sobre suas responsabilidades e
ambiente de trabalho para garantir que os medicamentos prescritos não afetem
negativamente suas habilidades e segurança. Por outro lado, é fundamental que os
profissionais no serviço aéreo sigam as regulamentações e orientações fornecidas pelas
autoridades aeronáuticas e consultem profissionais de saúde especializados, como
médicos de aviação, para garantir que o uso de medicamentos seja compatível com suas
funções e não comprometa a segurança de voo.

O estresse emocional e mental é uma preocupação significativa no serviço aéreo, pois os


profissionais dessa área estão sujeitos a pressões e demandas intensas. O ambiente de
trabalho pode ser estressante devido a fatores como horários irregulares, longas jornadas
de trabalho, responsabilidade pela segurança dos passageiros e situações de emergência
imprevistas.

A saúde mental e o bem-estar dos profissionais no serviço aéreo são fundamentais para
garantir a segurança operacional. Condições como depressão, ansiedade, estresse
crônico ou esgotamento podem afetar negativamente o desempenho, a tomada de
decisões e a capacidade de lidar com situações desafiadoras. As empresas aéreas devem
fornecer suporte adequado aos seus funcionários para lidar com o estresse emocional e
mental. Isso pode incluir programas de apoio ao empregado, acesso a profissionais de
saúde mental, treinamento em habilidades de enfrentamento e educação sobre saúde
mental.

Vale frisar que, é importante que os profissionais no serviço aéreo recebam treinamento
de conscientização sobre estresse, saúde mental e estratégias de autocuidado. Isso pode
ajudá-los a reconhecer sinais precoces de estresse e buscar o apoio necessário antes que
a situação se agrave. O observável, que a fadiga crônica pode contribuir para o estresse
emocional e mental. As companhias aéreas devem implementar políticas de
gerenciamento de fadiga que permitam aos profissionais terem tempo adequado de
descanso entre os turnos e minimizem a exposição a ritmos de trabalho extenuantes.

Nota se, que uma cultura organizacional que valoriza o bem-estar dos funcionários e
promove uma comunicação aberta e um ambiente de trabalho saudável é fundamental.
Os profissionais devem se sentir à vontade para relatar problemas relacionados ao
estresse emocional e mental sem medo de represálias. Torna se necessário, o
estabelecimento de redes de apoio social entre os profissionais no serviço aéreo pode
ajudar a reduzir o estresse emocional. Isso pode incluir programas de mentoria, grupos
de apoio ou oportunidades para compartilhar experiências e desafios com colegas.

No entanto, é importante reconhecer que o estresse emocional e mental é uma


preocupação válida no serviço aéreo e que tanto os empregadores quanto os
profissionais devem trabalhar juntos para criar um ambiente de trabalho saudável e
apoiador. Os profissionais também devem estar cientes de seus próprios limites, buscar
ajuda quando necessário e adotar estratégias de autocuidado para promover sua saúde
mental e bem-estar.

O uso de substâncias psicoativas, como drogas ilícitas, álcool ou medicamentos


prescritos de forma inadequada, no serviço aéreo é extremamente preocupante e
inaceitável. O uso dessas substâncias pode comprometer a segurança dos passageiros, a
integridade das operações aéreas e a vida dos profissionais envolvidos. No entanto, as
autoridades reguladoras da aviação estabelecem requisitos rígidos relacionados ao uso
de substâncias psicoativas no serviço aéreo. Essas regulamentações proíbem o uso de
drogas ilícitas e impõem restrições ao uso de álcool e medicamentos. Além disso, as
companhias aéreas podem realizar testes de drogas de rotina em seus funcionários para
garantir a conformidade com essas regulamentações.

Entendemos que, o uso de substâncias psicoativas pode ter um impacto significativo na


segurança operacional. Essas substâncias podem afetar negativamente a capacidade de
julgamento, coordenação motora, tempo de reação, concentração e tomada de decisões
dos profissionais no serviço aéreo. Isso representa um risco para a segurança dos
passageiros, tripulação e aeronave. Atrelado a esta condicionante, os programas de
prevenção e conscientização das empresas aéreas devem implementar programas
abrangentes de prevenção e conscientização sobre o uso de substâncias psicoativas.
Esses programas visam educar os profissionais sobre os perigos do uso dessas
substâncias, fornecer apoio para aqueles que podem estar lutando contra dependências e
promover uma cultura de segurança e responsabilidade.

Muitas companhias aéreas adotam políticas de tolerância zero em relação ao uso de


substâncias psicoativas. Isso significa que qualquer uso dessas substâncias, seja antes ou
durante o trabalho, é estritamente proibido. Essas políticas são aplicadas de forma
consistente e podem resultar em rescisão de contrato e relatórios às autoridades
competentes. As empresas aéreas devem fornecer recursos e suporte para aqueles que
buscam tratamento para dependência de substâncias. Isso pode incluir encaminhamento
a programas de reabilitação, licenças médicas para tratamento e acompanhamento para
garantir a recuperação e reintegração segura no trabalho.

Portanto, é essencial que todos os profissionais no serviço aéreo entendam a


importância de aderir a políticas e regulamentações relacionadas ao uso de substâncias
psicoativas. A segurança operacional e a vida dos passageiros e pacientes, dependem de
um ambiente de trabalho livre de atos inseguros, drogas e álcool, no qual os
profissionais estejam plenamente capacitados e em condições adequadas para
desempenhar suas funções com responsabilidade e eficiência.

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