DP Aprova o Regulamento Do Conselho de Governação Local

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Sexta-feira, 9 de Fevereiro de 2018 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 1Série- No 19 Preco deste numero - Kz: 490,00 Tala a waren qe ORCA awe NATUR T worn de ala Tha pba now Da relativa a mincio ¢ asimaturas do «Disrio Ano | da Republica 1* ¢ 2.* serie € de Kz: 75.00 ¢ para eee ee eereee taeamte | Antes saice Ke: 611 79950 ] a 3+ serie Kx: 95.00, nrescido do respctivo cents ea Cidade ta Care Peet non, | SE! 86 xx 36127000 | imposto do seo, dependendo a publicag da \onwingrensnicicnal gorro ” Bad telg. | A2* série Ke 18918000 | 3° sire de depisito previo a efctuar mato ingens Ad ie 2 130111.00 | sri da prensa Nacional =P SUMARIO Auxiliares do Presidente da Republica preve a existéncia do Consetho de Governagao Local; Presidente da Repdblica Havendo necessidade de se proceder a fixagao de regras Decreto Present n° 368 Aprova o Regulanento do Coaselho de Governagao Loca, Deceeto Preskdenca n° S78: Agrovo Esato Orpico do Mins da Cnstrugo Oba Publics Revous toda a leislagbo que cotati o disposto no prseute Diploma, nomeadamente 0 Deeeto Presdencial n* 106/14, de 19 eMaio, Deereto Presklencal S818: Aprova o Extatuto Orginico do Minstério do Comércio. —Revosa oda aleislagto que contre odsposto no presente Diplama, nomena tnteo Decrto Presdencal n° 26/17, de de Fevereiro, Decreto Presiden n° 3918: Aprova o Esato Orgénico do Ministerio da inven e Despartos ‘Revogno Decreto Presifencial.* 310/14, de 24 de Novembro Decreto Presiden n° 408 Elabelece o Reyine de Financiamento dos Ora da Ad Local do Estado, — Revors toa a leper que contrareo ds posto no presente Diploma, nmeadamente o Decreto Presiden 14° 30010, de 9 de Abril eo Capitulo VI do Dero Presidencil ‘a 208/17, de22de Setembro, Ministério das Finangas Despacho n.* 3818: Auoriza 9 conversto do Plano de Pensses de Peneficio Definido par Plano de Contigo Defnia do and de Pests dos Tables doFimco So exprove 0 Contato de Consiga do rerio Fido ddePenstes. PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.° 36/18 de 9 eveeco O Decreto Legislativo Presidencial n.° 3/17, de 13 de Outubro, sobre Orsanizagso e Funcienamento dos Grsios ‘eprocedimentos relativos 4 preparagao ¢ funcionamento das esses do Conselho de Govemagio Local; © Presidente da Republica decreta, nos termos da nea 1) do artigo 120° e do n® 3 do artigo 125°, ambos da Constituigio da Repablica de Angola, o seguinte ARTIGO 1? Caprovagioy E aprovado o Regulamento do Conselho de Govemagio Local, anexo ao presente Decreto Presidlencial e que dele € parte integrante. ARTIGO 2" (Davidse omssses As dhividas ¢ omissdes resultantes na interpretagio eapli- ‘cagao do presente Diploma sao resolvidas pelo Presidente da Republica. ARTIGO 3° (Gntrada em vigor) © presente Decreto Presidencial entra em vigor na data «da sua publicagao. Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 8 de Dezembro de 2017. Publique-se. Luanda, aos 7 de Fevereiro de 2018. Presidente da Reptblica, JoXo Manet. Goncatves, Louamsco. 398 DIARIO DA REPUBLICA REGULAMENTO DO CONSELHO DE GOVERNACAO LOCAL CAPITULO I Disposicoes Gerais ARTIGO 1 (Objecto) © presente diploma estabelece a organizagio e fnciona- mento do Conselho de Govemagao Local, ARTIGO 2° Cambitoy (O presente Diploma eplica-se aos éraios ¢ servigos da Admninistrag0 Central e Local do Estado, membros do Conselho de Governagiio Local ARTIGO 3° @Satureza) (© Cmselho de Governagiio Local ¢ o érgto colegial auxiiar do Presidente da Republica na fomulagao e acompanhamento dda execugo das politicas de govemagio da Administragio do Estado a nivel local. CAPITULO IL ‘Competéncias, Composicfo ¢ Funcionamento ARTIGO 4* (Campeténiss) © Consetho de Governacio Local tem as seguintes ‘competencia 4) Contribuir na formilagio © acompanhamento da execuigdo das politicas de govemagao local b) Apreciar as questaes relativas& organizacio politico administrativa do Estado a nivel local, ©) Apreciar¢ acompanhar a implementagio de projectos strategies desenvolvidos localmente; Apreciar as propostas de orgamento dos Governos Provinciais, @) Apreciar € acompanhar-a implementagao dos Planos Anuais dos Governos Provinciais, J Propor medidas emecanismos de concertaga0 entre os 6rgtos da Administragio Centrale os érios da Administragio Local do Bstado, 2) Acompanhar a execusao das politicas de combate as assimetrias regionais, ‘h) Garantir aarticulagao institucional entre os rss da Administracio Central ¢ 0s deaaos da Admi- nistragdio Local do Estado, #) Apteciar e pronunciar-se sobre as propostas para omanizagio da Administracio Local; J) Conhecer e avaliar a actuagao dos Governadores Frovinciais na execucdo des polticas do Executivo ‘0 nivel da respectiva Provincia BH Apreciar e avaliar 0 relatorio trimestral ¢ anual ds, Govemos Provinciais;, 1) Contribuir na formulagao de politicas ¢ avaliar a apli- cago de medidas no dominio do aprofundamento dda desconcentragdo administrativa ¢ financeira, m) Acompanhar 0 processo de implementagiio das Autarquias Locais: nn) Apreciat e pronunciar-se sobre as medidas a executar ‘no dominio da reforma do Estado com influéncia para a governagio local: ) Propor medidas que visam a modlemizagao ¢ sim plificagio administrativa dos procedimentos da Administrasao Local no ambito da reforma do Estado: p) Apreciar € avaliar o Plano Estratégico da Adminis- agio do Tertitério: g) Apreciar os demais assuntos que sejam submetidos pelo Presidente da Republica, ARTIGOS* Presiden «composi 1. 0 Conselho de Governagto Local é presidido pelo Presidente da Republica, coadjuvadoppelo Vice-Presidente da, Repibblica, ¢ dele fazem parte as seguintes entidades: 4a) Ministro de Estado para o Desenvelvimento Eeo- nomico e Social; b) Ministro de Estado ¢ Chefe da Casa de Seguranga ddo Presidente da Repiblica, ) Ministro de Estado ¢ Chefe da Casa Civil do Presi- dente da Republica @) Ministro da Administragao do Territorio ¢Reforma do Estado, @) Ministro do Interior; J Ministro das Finangas, 8) Ministro da Economia ¢ Planeamento; hh) Ministro da Educago, # Ministro da Saude, 7) Ministro do Ordenamento do Terrt6rio e Habitagio, fy) Ministro da Administragao Publica, Trabalho € Seguranea Social; P Ministro da Energia e Aguas; 'm) Ministro dos ‘Transportes: nn) Ministro da Construgao e Obras Publicas, 0) Ministro da Justica ¢ dos Direitos Humanos: p) Ministro do Ambiente; @ Ministro da Agricultura ¢ Florestas: 7) Ministro da Acgio Social, Familia e Promogio da Mulher: 8) Govemnadores Provineinis; 1) Secretario do Presidente da Republica para os Assun- tos Eeonémicos; tu Secretavio do Presidente da Republica para 0 Sector Produtivo; 1) Seeretatio do Presidente da Republica para os Assun- tos Regionais ¢ Locais; I SERIE -N¢ 19 ~DE 9 DE FEVEREIRO DE 2018, 399 1w) Secretario do Conselho de Ministros; 1) Assessor do Vice-Presidente da Republica para Govemaciio Local e Autirquica: 10) Assessor do Vice-Presicente da Repiiblica para os Assuntos Juridicos, de Modemizagao Adminis- trativa € Intercambio. 2. Partcipam ainda das raunides do Conselho de Goveragio Local as seauintes entidades @ Director de Gabinete do Vice-Presidente da Replica; b) Secretirio de Estado para a Administragio do Teritorio; ©) Secretatio de Bstado para a Reforma do Estado, 4) Secretivio-Adjunto do Conselho de Ministros. 3, Sempre que necessério podem ser convidadas outras entidades para as reuniges do Conselho de Governagto Local, nemeadamente 4a) Até3 (trés) Administradores de Municipios e Cida- des, designados pelo Departamento Ministerial responsivel pela Administragio do Teritério e Reforma do Hstado, ouvido o Forum dos Muni- cipios e Cidades de Angola Dy Representante da A ssociagao de Municipios e Cidades de Angola a desisnar pelo Departamento Ministe- rial resp onsével pela Administragao do Teritério € Reforma do Estado. 4. 0 Presidente da Repiiblica pode delegar expressamente a0 Vice-Presidente da Repiblica a direceao dos trabalhos de tua sessto concreta do Conselho de Govemagao Local, ARTIGO 6* @everes) (0s membros do Conselho de Governagio Local tém seguintes deveres: 4) Respeitar, cumprir ¢ fazer cumprir as deliveragdes aprovadas pelo Conselho de Governagao Local; b) Apresentar relatorios de execusao de tarefas que, pot deliberagao deste Orato, thes tenliam sido atribuidas ©) Baviar ao Secretariado deste éraio, com antecedén- cia minima de 30 (cinta) dias, os documentos que pretendam submeter ao Conselho de Governagao Local ed Abster-se de divulgar publicamente 0s assuntos sub- metidos ou a suibmeter a apreciagtio do Conselho de Governagio Local, salvo quando o interesse iiblico local o justifique, @) Abster-se de asstimir posturas e de realizar actos ‘que ponhiam em causa ointeresse da boa e eficaz, zovemagio focal, o bom-nome do Estado e dig- nidade devidas ao exercicio da fangao exccutiva ARTIGO 72 (Crean das dtiberages) As deliberagdes do Consetho de Govemagiio Local tem a natureza de parecer nao vineulativo. ARTIGOS* Geeab 1. As sessdes do Conselho de Govemnagio Local sio rea lizadas no Palicio Presidencial, na Cidade Alta. 2.0 Presidente da Repiblica pode indicar outro loeal para arealizagao da sesso. ARTIGO9* (Prepanacio das ages das ses6es) 1. Ao Ministro da A dministragio do Territério e Reforma do Estado compete preparar e organizar as materias e demais, assutos para apreciagio do Conseho de Govemacio Local. 2 Ap6s aprovacio pelo Presidente da Republica da data para arealizagio do Conselho de Governagao Local, o Ministro da Administragao do Teritério ¢ Reforma do Estado deve emit tuna circular, a fim de comunicar aos membros do Conselho de Govemnayio Local sobre a necessidade de apresentarem, propostas de matéria para apreciago do érsao. 3. Os Governos Provinciais ¢ os Departamnentos Ministeriais ‘com interesse no agendamento de determinadas matérias, ‘devem remeter ao Ministerio da Administragio do Tervitorio ‘Reforma do Estado os documentos referentes as materias a ‘agendar, com antecedéncia minima de 30 (rink) dias da data prevista para marcagio da sessio seguinte. ARTIGO 10° (Apreciagioe devolugio das propostas) Ao Ministro da Administragao do Territério ¢ Reforma do Estado compete a anilise formal dos documentos remetidos ‘como propostas ¢, nos casos em que no respeitem as nor ‘mas técnicas sobre os procedimentos para a materializagio das deliberagves do Executivo, definidas por diplonta proprio, ‘comumicar a0 oro proponente os aspectos sobre os quais

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