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LAUDO TÉCNICO DE

INSPEÇÃO MECÂNICA

Quantum Engenharia
E-mail: quantumengmec@outlook.com
Tel: (84) 9 8740-8832 / (83) 9 9175-4653
INDICE GERAL

Pg.

1 Objetivo 3

2 Dados gerais 3

3 Registro fotográfico 3

4 Componentes e itens inspecionados 4

5 Observações 4

6 Normas técnicas aplicáveis 4

7 Conclusão 4

8 Data e horário da inspeção 5

9 Responsável técnico 5

Quantum Engenharia
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1. Objetivo
Este laudo tem por finalidade atestar as condições operacionais atual do
equipamento descrito no tópico 2. Tendo como critérios de avaliação a inspeção
visual e o funcionamento do equipamento, componentes ou implementos
associados as normas técnicas mencionadas abaixo.
2. Dados gerais

Equipamento Caminhão Betoneira


Fabricante Volkswagen
Ano de fabricação 2022/2023
Modelo 26.280 CRM 6X4
Placa SDT5F06
Série/Chassi 953658260PR014140
Km/H 21.020 Km / 1.192,8 h

3. Registro fotográfico

Frontal Traseira

Lateral direita Lateral esquerda

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Identificação do balão

4. Componentes e itens inspecionados

Item Descrição Aprovado Reprovado


1 Sistema elétrico, sinalização, advertência, indicação e X
iluminação
2 Sistema mecânico X
3 Sistema hidráulico X
4 Eixos e suspensão X
5 Freios, pneus e rodas X
6 Equipamentos obrigatórios de segurança X
7 Sistema de direção X
8 Sistema e componentes complementares X

5. Observações
Sem mais observações.
6. Normas técnicas aplicáveis
NR-11
NR-12
NR-31
NBR 14040 - Partes 5, 6 e 7 LTVE: 0001/2017

7. Conclusão
Declaro que no ato da inspeção ao qual este laudo se refere, o
equipamento supracitado está em perfeitas condições operacionais de acordo
com as suas especificações técnicas descritas pelo fabricante e com as normas
vigentes.

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Declaro ainda que o equipamento não teve suas características originais
de fabricação modificadas, apresentando-se em conformidade com os requisitos
legais pertinentes. Tanto técnico (condições de estabilidade e segurança,
condições de frenagem, capacidade de tração, sinalização regulamentar, etc.)
como documentais.
Por fim, para que o equipamento obtenha uma maior durabilidade e vida
útil é de suma importância que todos os componentes mecânicos a serem
substituídos devem ser genuínos e as manutenções preventivas devem ser
realizadas de acordo com o plano de manutenção específico do equipamento.
8. Data e horário da inspeção
Data Horário
06/11/2023 09:30

9. Responsável técnico

_________________________________
TIAGO NÓBREGA DA SILVA
Engenheiro Mecânico
CREA: 162210308-4

Quantum Engenharia
E-mail: quantumengmec@outlook.com
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PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

DADOS DA EMPRESA CONTRATANTE:


EMPRESA: Potiguar Mix Concretos Especiais e Locações Ltda.
CNPJ: 39.722.666/0001-99
ENDEREÇO: R. Desembargador João Dantas Sales, 30, Lagoa nova – Natal/RN

PLANO DE MANUTENÇÃO:

PLANO DE MANUTENÇÃO

CAMINHÃO BETONEIRA
DADO DE IDENTIFICAÇÃO
PLACA MODELO SÉRIE/CHASSI ANO h
SDT5F06 VW 26.280 CRM 6X4 953658260PR014140 2022/2023 1.192 h

SERVIÇOS
DIARIAMENTE OU 10 h VERIFICAR LUBRIFICAR DRENAR SUBSTIRUIR LIMPAR
Água do balão de ar X
Água do radiador X
Condições de uso de lentes e lanternas X
Sistema de iluminação externa X
Estado geral do pneus X
Estanqueidade do motor X
Indicador de restrição do filtro de ar X
Inspeção visual no veículo X
Instrumentos do painel X
Nível da água do limpador de para-
X
brisa
Sistema de amortecimento (molas) X
Nível de óleo do motor X
Tubos e mangotes do sistema de ar X

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SEMANALMENTE OU 50 h VERIFICAR LUBRIFICAR DRENAR SUBSTIRUIR LIMPAR
Ajuste dos freios X
Alinhamento e Balanceamento X
Alinhamento, folgas e tensões da
X
correia do motor
Aperto das rodas X
Aperto do suporte de molas dianteiro e
X
traseiro
Aperto dos grampos " U " X
Articulações da suspensão dianteira e
X
traseira
Código de falhas no motor X
Eixo de acionamento do rolamento da
X
embreagem
Espessura da lonas de freios X
Estado e Aperto dos coxins do motor X
Concreto no interior do balão X
Roletes de apoio do balão X
Válvula reguladora de pressão do
X
reservatório de água
Fixação dos terminais de bateria e
X
motor de partida
Fluído da direção hidráulica X
Funcionamento da embreagem viscosa
X
do ventilador
Mangas de eixo X
Nível de óleo da caixa de mudança X
Nível do fluído da embreagem X
Sulco dos pneus X
Tampa do Reservatório do sistema de
X
arrefecimento

500 h VERIFICAR LUBRIFICAR DRENAR SUBSTIRUIR LIMPAR


Rodízio dos pneus X
Filtro Combustível Principal X
Filtro de linha X
Filtro Decantador X
Filtro do Óleo do Motor X
Árvore de transmissão X

1.000 h VERIFICAR LUBRIFICAR DRENAR SUBSTIRUIR LIMPAR


Válvula de admissão e exaustão do
X
motor
Cruzeta da coluna de direção X
Eixos dianteiros e traseiros X
Óleo lubrificante do diferencial X
Filtro de cabine X
Filtro de ar do motor X
Óleo do motor X

Quantum Engenharia
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1.500 h VERIFICAR LUBRIFICAR DRENAR SUBSTIRUIR LIMPAR
Filtro do sistema hidráulico X
Óleo do sistema hidráulico X
Óleo do sistema hidráulico do redutor X

2.000 h VERIFICAR LUBRIFICAR DRENAR SUBSTIRUIR LIMPAR


Óleo do eixo traseiro X
Cubos de rodas e rolamentos dianteiras
X
e traseiras
Correia do motor X
Fluido do sistema de embreagem X
Óleo lubrificante da caixa de marchas X
Eixos came e ajustadores dos freios X

3.000 h VERIFICAR LUBRIFICAR DRENAR SUBSTIRUIR LIMPAR


Líquido de arrefecimento do motor X
Fluido da direção hidráulica X
Filtro secador de ar X

CONCLUSÃO
Por fim, para que o equipamento obtenha uma maior durabilidade e vida útil é
de suma importância que todos os componentes mecânicos a serem substituídos devem
ser genuínos e as manutenções preventivas devem ser realizadas de acordo com o plano
de manutenção específico do equipamento.

RESPONSÁVEL TÉCNICO

_________________________________
TIAGO NÓBREGA DA SILVA
Engenheiro Mecânico
CREA: 162210308-4

Quantum Engenharia
E-mail: quantumengmec@outlook.com
Tel: (84) 9 8740-8832 / (83) 9 9175-4653
Anotação de Responsabilidade Técnica - ART
Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-RN ART Obra/Serviço
Nº RN20230649122
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Norte
INICIAL

1. Responsável Técnico
TIAGO NOBREGA DA SILVA
Título profissional: ENGENHEIRO MECÂNICO RNP: 1622103084
Registro: 471683623RN

2. Dados do Contrato
Contratante: POTIGUAR MIX CONCRETOS ESPECIAIS E LOCACOES EIRELI CPF/CNPJ: 39.722.666/0002-70
SíTIO CH ACONCHEGO Nº: S/N
Complemento: Bairro: ZONA RURAL
Cidade: SANTA LUZIA UF: PB CEP: 58600000

Contrato: Não especificado Celebrado em:


Valor: R$ 1,00 Tipo de contratante: Pessoa Juridica de Direito Privado
Ação Institucional: NÃO SE APLICA

3. Dados da Obra/Serviço
SíTIO SITIO PAU FERROS, ACESSO POR ESTRADA VICINAL, Nº: S/N, BAIRRO: ZONA RURAL, Nº: S/N
CIDADE: CURRAIS NOVOS, UF: RN
Complemento: Bairro: ZONA RURAL
Cidade: CURRAIS NOVOS UF: RN CEP: 59380000
Data de Início: 06/11/2023 Previsão de término: 06/11/2024 Coordenadas Geográficas: 0, 0
Finalidade: Outro Código: Não Especificado
Proprietário: POTIGUAR MIX CONCRETOS ESPECIAIS E LOCACOES EIRELI CPF/CNPJ: 39.722.666/0002-70

4. Atividade Técnica
14 - Elaboração Quantidade Unidade
77 - Planejamento > MECÂNICA > VEÍCULOS AUTOMOTORES > DE VEÍCULOS AUTOMOTORES 6,00 un
> #16.5.5.4 - CAMINHÕES
66 - Laudo > MECÂNICA > VEÍCULOS AUTOMOTORES > DE VEÍCULOS AUTOMOTORES > 6,00 un
#16.5.5.4 - CAMINHÕES

Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deve proceder a baixa desta ART

5. Observações
ELABORAÇÃO DE PLANO DE MANUTENÇÃO E LAUDO DE INSPEÇÃO PARA: CAMINHÃO BETONEIRA VW26.280 CRM 6X4 . PLACA: SEG7B96
. SÉRIE/CHASSI: 953658262PR049939 ; CAMINHÃO BETONEIRA VW26.260 CRM 6X4 . PLACA RGK1F44 . SÉRIE/CHASSI: 9536K8266NR018568
; CAMINHÃO BETONEIRA VW26.280 CRM 6X4 . PLACA: RHW5E24 . SÉRIE/CHASSI: 953658260PR010699 ; CAMINHÃO BETONEIRA VW26.280
CRM 6X4 . PLACA: RHX4A63 . SÉRIE/CHASSI: 953658264PR004808 ; CAMINHÃO BETONEIRA VW26.280 CRM 6X4 . PLACA: SDT5F06 .
SÉRIE/CHASSI: 953658260PR014140 ; CAMINHÃO BETONEIRA VW26.280 CRM 6X4 . PLACA: SDT5F07 . SÉRIE/CHASSI: 953658261PR016754

6. Declarações
- Declaro que estou cumprindo as regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas da ABNT, na legislação específica e no decreto n.
5296/2004.
- Cláusula Compromissória: Qualquer conflito ou litígio originado do presente contrato, bem como sua interpretação ou execução, será resolvido por
arbitragem, de acordo com a Lei no. 9.307, de 23 de setembro de 1996, por meio do Centro de Mediação e Arbitragem - CMA vinculado ao Crea-RN,
nos termos do respectivo regulamento de arbitragem que, expressamente, as partes declaram concordar
- Declaro que as atividades sob responsabilidade deste profissional, registradas nesta ART, estão de acordo e se restinguem as minhas atribuições.

7. Entidade de Classe
SEM INDICACAO DE ENTIDADE DE CLASSE

8. Assinaturas
Declaro serem verdadeiras as informações acima TIAGO NOBREGA DA SILVA - CPF: 105.018.884-54

________________, ________ de ___________________ de ________


Local data POTIGUAR MIX CONCRETOS ESPECIAIS E LOCACOES EIRELI - CNPJ:
39.722.666/0002-70

9. Informações
* A ART é válida somente quando quitada, mediante apresentação do comprovante do pagamento ou conferência no site do Crea.

10. Valor
Valor da ART: R$ 96,62 Registrada em: 08/11/2023 Valor pago: R$ 96,62 Nosso Número: 8204781590

A autenticidade desta ART pode ser verificada em: http://crea-rn.sitac.com.br/publico/, com a chave: 36ZdZ
Impresso em: 08/11/2023 às 13:33:02 por: , ip: 200.152.25.247

www.crea-rn.org.br crearn@crea-rn.org.br
CREA-RN
Conselho Regional de Engenharia
Tel: (84) 4006-7200 Fax: (84) 4006-7201 e Agronomia do Rio Grande do
Norte
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO

CERTIFICADO: 0009656844 Executor


294
Instrumento Marca Modelo Número de Série
CRONOTACÓGRAFO CONTINENTAL BVDR 40562086
Veículo Ano Pneu Aro RENAVAM CHASSI Placa
VW, MODELO: 26.280 CRM 6X4 2022 275/80 22.5 01318330588 953658260PR014140 SDT5F06
Dados Complementares Código do Serviço
Marcas de Selagem: Marcas de Selagem: K001714692 G014120486 G014120499 G014120508 237
Constante K: 9972 Redutor: -
Número do Documento de Arrecadação (GRU de Ensaio)
Este certificado é válido até a data informada somente se mantidas as caracteristicas aqui autodeclaradas. 294104115006121113
Número do Protocolo
518020160542690312
NOME DO POSTO DE SELAGEM NOME DO POSTO PAC Data
GC COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA ME. GC COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA ME.
Emitido em 05/06/2023
CPF/CNPJ DO PROPRIETÁRIO NOME DO PROPRIETÁRIO
com validade até 15/05/2025
04785438000183 CONVICTA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA

Confira a autenticidade do documento no endereço eletrônico: http://www.inmetro.rs.gov.br/cronotacografo

Powered by TCPDF (www.tcpdf.org)


Autobetoneira C-8.000 e C-10.000
Manual de Operação e Manutenção
Instruções de Especificações Operação Manutenção Anexos
Sinalizações
Segurança Técnicas

+55 41 3382 3520 www.convicta.com.br


Identificação do documento:
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO C-8.000 E C-10.000
Edição: 2022/02-A
Válido para: Autobetoneira C-8.000 e C-10.000

Identificação do produto:
Modelo: Autobetoneira C-8.000 ou C-10.000

Fabricante:
Razão social: Convicta Indústria e Comércio Ltda.
CNPJ: 04.785.438/0001-83

Endereço:
Avenida Guatupê, 4321
Bairro Guatupê
São José dos Pinhais – Paraná – Brasil
CEP: 83055-530

Serviço de Atendimento ao Consumidor:


+55 41 98740 0338 - Venda de Peças de Reposição
+55 41 98739 7753 - Assistência Técnica
apoiocomercial@convicta.com.br
www.convicta.com.br

Dados do equipamento

Complemente os dados a seguir ao receber seu


equipamento. Isso lhe será útil ao entrar em contato com a
assistência técnica e encomendar peças de reposição.

Modelo: ________
Ano de fabricação: ________
N°. de identificação: ___________________________
Data início de operação: ____/ ____/ ________

1
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO............................................................................................... 7

1.1 SIGNIFICADO DOS SÍMBOLOS USADOS NESTE MANUAL ...................... 8

1.2 GARANTIA E RESPONSABILIDADE ............................................................ 9

1.3 ALTERAÇÕES, CONDIÇÕES E DIREITOS AUTORAIS ............................. 10

2 SINALIZAÇÕES NO EQUIPAMENTO ........................................................ 11

2.1 ADESIVOS .................................................................................................. 11

2.2 POSIÇÃO DOS ADESIVOS ........................................................................ 13

3 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA ............................................................... 15

3.1 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) ............................... 15


3.1.1 Cinto de segurança no trabalho com a autobetoneira ................................. 16

3.2 INSTRUÇÕES FUNDAMENTAIS DE SEGURANÇA ................................... 16


3.2.1 Especificações para a utilização .................................................................. 16
3.2.2 Medidas em prol da segurança: ................................................................... 17
3.2.3 Responsabilidades do operador .................................................................. 18
3.2.4 Competências no trabalho com o equipamento ........................................... 19
3.2.5 Segurança em serviço normal ..................................................................... 19
3.2.6 Segurança durante a manutenção e reparos ............................................... 20
3.2.7 Perigos originários de gás, poeira e vapor ................................................... 21
3.2.8 Perigos originários do sistema pneumático ................................................. 22
3.2.9 Perigos originários do sistema hidráulico ..................................................... 22
3.2.10 Perigos originários de óleos, lubrificantes e outras substâncias químicas ... 23

3.3 INSTRUÇÕES ESPECIAIS DE SEGURANÇA ............................................ 23

3.4 REGRAS E DIRETRIZES ADICIONAIS ...................................................... 23

3.5 INSTRUÇÃO PARA EVITAR ESMAGAMENTO E QUEIMADURAS ........... 24

3.6 INDICAÇÕES DE SEGURANÇA PARA O INÍCIO DE OPERAÇÃO ........... 25

3.7 INDICAÇÕES DE SEGURANÇA DURANTE A CONDUÇÃO ..................... 26

2 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
ÍNDICE MANUTENÇÃO

3.8 CONDIÇÕES PERIGOSAS DE TRABALHO ............................................... 26

4 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS .................................................................. 28

4.1 DIMENSÕES GERAIS ................................................................................. 28

4.2 PRINCIPAIS GRUPOS DE COMPONENTES ............................................. 29

4.3 ESTRUTURA ............................................................................................... 29


4.3.1 Sobre chassis .............................................................................................. 30
4.3.2 Cavalete dianteiro e cavalete traseiro .......................................................... 30
4.3.3 Rolo de apoio ............................................................................................... 30
4.3.4 Itens de segurança ...................................................................................... 30

4.4 BALÃO ......................................................................................................... 31


4.4.1 Helicoides .................................................................................................... 32
4.4.2 Pista de rolamento ....................................................................................... 32

4.5 CARGA E DESCARGA DO CONCRETO .................................................... 33


4.5.1 Arco de segurança ....................................................................................... 33
4.5.2 Funil de carga, calha de descarga e bica de descarga ................................ 34
4.5.3 Bica sobressalente....................................................................................... 34
4.5.4 Escada e plataforma .................................................................................... 34

4.6 ÁREA DE COMANDO ................................................................................. 34


4.6.1 Comando de alavanca ................................................................................. 35

4.7 MECANISMO DE ACIONAMENTO ............................................................. 35


4.7.1 Eixo cardan .................................................................................................. 36
4.7.2 Redutor ........................................................................................................ 36
4.7.3 Sistema hidráulico........................................................................................ 36
4.7.3.1 Bomba hidráulica ......................................................................................... 37
4.7.3.2 Motor hidráulico ........................................................................................... 37
4.7.3.3 Sistema de arrefecimento ............................................................................ 37

4.8 SISTEMA HIDROPNEUMÁTICO ................................................................. 38


4.8.1 Sistema de pressurização ............................................................................ 38
4.8.2 Reservatório de água................................................................................... 39

C-8.000 e C-10.000 3
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ÍNDICE

4.8.3 Dosador de água ......................................................................................... 39

5 OPERAÇÃO ................................................................................................ 41
5.1 VERIFICAÇÕES INICIAIS ........................................................................... 41

5.2 SISTEMA HIDROPNEUMÁTICO ................................................................. 43


5.2.1 Utilização ..................................................................................................... 43
5.2.2 Enchimento do reservatório de água ........................................................... 44
5.2.3 Adicionar água ao balão .............................................................................. 45
5.2.4 Mangueiras para saída de água .................................................................. 45

5.3 CARREGAMENTO ...................................................................................... 46

5.4 CONDUZIR A AUTOBETONEIRA CARREGADA ....................................... 47


5.4.1 Preparação .................................................................................................. 47
5.4.2 Condução .................................................................................................... 48
5.4.3 Cuidados em locais/vias inclinadas ............................................................. 48
5.4.4 Estacionar a autobetoneira .......................................................................... 49

5.5 MISTURA DO CONCRETO ......................................................................... 50

5.6 DESCARREGAMENTO ............................................................................... 50

5.7 LIMPEZA DA MÁQUINA .............................................................................. 52

5.8 RETORNO À CENTRAL .............................................................................. 53

6 MANUTENÇÃO ........................................................................................... 54

6.1 EIXO CARDAN ............................................................................................ 54


6.1.1 Lubrificação ................................................................................................. 54
6.1.2 Verificações ................................................................................................. 55

6.2 SISTEMA HIDRÁULICO .............................................................................. 56


6.2.1 Precauções .................................................................................................. 56
6.2.2 Diagrama hidráulico ..................................................................................... 57
6.2.3 Mangueiras hidráulicas ................................................................................ 58
6.2.4 Motor e bomba hidráulicos ........................................................................... 58
6.2.5 Sistema de arrefecimento ............................................................................ 59

4 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
ÍNDICE MANUTENÇÃO

6.2.5.1 Cuidados gerais ........................................................................................... 59


6.2.5.2 Verificar e completar o nível de óleo ............................................................ 60
6.2.5.3 Troca do óleo hidráulico ............................................................................... 60
6.2.6 Troca do filtro hidráulico ............................................................................... 61

6.3 REDUTOR ................................................................................................... 62


6.3.1 Troca de óleo do redutor: ............................................................................. 63

6.4 SISTEMA HIDROPNEUMÁTICO ................................................................. 63


6.4.1 Cuidados gerais ........................................................................................... 63
6.4.2 Verificação do sistema de pressurização ..................................................... 64

6.5 ROLO DE APOIO ........................................................................................ 64

6.6 MANIVELA DO MACACO DA BICA E SUPORTE GIRATÓRIO .................. 65

6.7 BALÃO ......................................................................................................... 65


6.7.1 Pista do balão .............................................................................................. 65
6.7.2 Limpeza ....................................................................................................... 65

6.8 SISTEMA ELÉTRICO .................................................................................. 66

6.9 PINTURA ..................................................................................................... 66

6.10 TORQUE DE PARAFUSOS ........................................................................ 66


6.10.1 Polegada ..................................................................................................... 67
6.10.1.1Tabela de torque de aperto ......................................................................... 67
6.10.2 Métrico ......................................................................................................... 68
6.10.2.1Passo normal ............................................................................................... 68
6.10.2.2Passo fino .................................................................................................... 69

6.11 PLANO BÁSICO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA .................................. 70

6.12 CERTIFICADO DE EXECUÇÃO DE REVISÃO ........................................... 71

7 ANEXOS ...................................................................................................... 79

7.1 ESQUEMA ELÉTRICO ................................................................................ 79


7.1.1 Acionamento do ventilador .......................................................................... 80

C-8.000 e C-10.000 5
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ÍNDICE

7.2 TERMO DE GARANTIA ............................................................................... 81


7.2.1 Preparação para entrega: ............................................................................ 81
7.2.2 Prazo de validade da garantia Convicta: ..................................................... 81
7.2.3 Concessão da garantia: ............................................................................... 81
7.2.4 Análise de garantia e condições para efetivação da garantia: ..................... 83
7.2.5 Itens não cobertos pela Garantia: ................................................................ 83
7.2.5.1 Manutenção ................................................................................................. 83
7.2.5.2 Desgaste Natural ......................................................................................... 84
7.2.5.3 Limite do fornecimento................................................................................. 84
7.2.6 Extinção da garantia: ................................................................................... 84

7.3 TERMO DE ENTREGA DO MANUAL DE INSTRUÇÕES: .......................... 87

7.4 QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO: ............................... 89

8 ANOTAÇÕES .............................................................................................. 91

6 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
INTRODUÇÃO MANUTENÇÃO

1 INTRODUÇÃO

Este manual destina-se a ser um guia prático para a utilização correta


e segura do equipamento pelo operador, como também ao
profissional de manutenção da mesma. Ele contém informações
importantes e advertências no trabalho com o equipamento, e facilita
o treinamento e a familiarização, ajudando a evitar avarias causadas
por operação e manutenção incorretas. Seguindo-o aumenta-se a
eficiência, a vida útil do equipamento e a segurança dos envolvidos
durante a sua utilização.

O manual deve ser conservado com cuidado em lugar próprio sempre


disponível aos usuários. Deve permanecer sempre ao alcance das
mãos e em boas condições. A máquina não deve ser utilizada na
ausência deste manual e se o operador não tiver lido atentamente as
instruções do mesmo. O manual de uso e manutenção constitui parte
integrante e essencial do equipamento e deve ser entregue ao
utilizador.

Algumas imagens deste manual de instruções podem representar


componentes e conjuntos de trabalho e detalhes diferentes dos de
seu equipamento, o que não compromete as instruções contidas aqui.

Antes de iniciar as operações de início, uso, manutenção ou qualquer


outro tipo de intervenção é necessário ler atenciosamente e
completamente este manual de instruções.

Certificar-se de que novos operadores tenham realizado uma


leitura atenta deste manual, uma inspeção à volta da máquina e
que tenha se familiarizado com todos os adesivos e o(s)
equipamento(s) fornecidos, além de testar a utilização correta
dos comandos.

O proprietário do equipamento deve levar em consideração, além das


instruções deste manual, os regulamentos nacionais existentes para
a prevenção e proteção contra acidentes. Devem ser respeitadas
também as normas regulamentadoras, se aplicável, para a execução
segura e correta de trabalho.

O equipamento deve ser utilizado por operadores qualificados e


instruídos precedentemente.

Gostaríamos de enfatizar o quanto importante é prestar atenção aos


adesivos de segurança aplicados no equipamento e respeitar as

C-8.000 e C-10.000 7
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INTRODUÇÃO

indicações contidas neles, antes de acionar, operar, reparar ou


efetuar a manutenção.

Em caso de perda do manual ou se ele se tornar ilegível (páginas


rasgadas, sujas etc.), solicite imediatamente um novo exemplar a
Convicta.

O fabricante reserva-se o direito de efetuar, em qualquer


momento, eventuais modificações que considerar convenientes
para melhorar o produto, sem se comprometer a atualizar esta
documentação.

Para maiores esclarecimentos e informações adicionais, contate


a Assistência Técnica da Convicta.

1.1 SIGNIFICADO DOS SÍMBOLOS USADOS NESTE MANUAL

Trabalhos e procedimentos que possam causar riscos são indicados


neste manual de operação com observações de segurança. Essas
observações de segurança descrevem os diferentes tipos de risco, os
quais são realçados através dos termos perigo, atenção e
observação.

Esses termos são indicados no manual de operação através de


símbolos e têm o seguinte significado:

PERIGO!
Aviso de situações que conduzirão, com alta probabilidade, à morte ou a
graves ferimentos quando não forem tomadas as medidas de precaução
necessárias.

ATENÇÃO!
Aviso de situações que poderão conduzir a ferimentos aos usuários e/ou
terceiros e/ou danos quando não forem tomadas as medidas de precaução
necessárias.

AVISO!
Apresenta dicas de utilização, assim como procedimentos de operação e
manutenção, cuja observação facilita, claramente, os processos de trabalho.
Garante uma grande aplicabilidade ou informa, de acordo com estes
símbolos:

8 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
INTRODUÇÃO MANUTENÇÃO

- Este símbolo designa uma enumeração.

➢ Este símbolo designa uma enumeração dentro de outra


enumeração.

❖ Este símbolo significa: a condição tem que ser cumprida.

O operador ou a equipe de manutenção tem de cumprir,


primeiramente, a condição descrita, como colocar a máquina na
posição de trabalho para poder e executar a etapa seguinte.

➢ Este símbolo indica uma etapa de ação.

O operador ou a equipe de manutenção deve, nesse momento, entrar


em ação e executar o procedimento descrito.

✓ Este símbolo significa a “consequência de uma atividade”.

Caso o operador ou a equipe de manutenção tenha executado uma


atividade descrita numa etapa de ação, neste ponto será descrito o
resultado dessa ação.

O cumprimento desses avisos não desobriga de atentar para


regras e convenções adicionais!

Adicionalmente, deverão ser observados (as):

- As regras de segurança válidas no local de aplicação/utilização do


equipamento;

- Os regulamentos e leis;

- As convenções estabelecidas por associações profissionais;

- As normas regulamentadoras.

1.2 GARANTIA E RESPONSABILIDADE

A Convicta disponibiliza neste manual de instruções seu termo de


Garantia (ver seção 7.2).

Deve-se estar ciente que a Convicta não se responsabiliza por


qualquer dano proveniente de operação negligente, serviço ou
assistência técnica de terceiros e consequências do uso contrário ao
que está determinado. Esta afirmação é igualmente válida para

C-8.000 e C-10.000 9
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INTRODUÇÃO

mudanças, acréscimos e personalizações que podem comprometer a


segurança. A garantia perderá a validade em tais situações.

A Convicta irá tornar nulas, sem aviso prévio, diversas de suas


obrigações e/ou dos seus representantes, possivelmente exigidas,
tais como concessão de garantias, encomendas de serviço etc., se
forem utilizadas, para manutenção e reparo, peças sobressalentes
diferentes das originais. Portanto, a utilização de produtos de outros
fabricantes em ou com equipamentos da Convicta é de
responsabilidade do usuário. A Convicta não se responsabiliza por
avarias ou danos causados pela utilização de produtos de outros
fabricantes.

A Convicta reserva-se o direito de efetuar, em qualquer momento,


eventuais modificações que considerar convenientes para melhorar o
produto, sem se comprometer a atualizar esta documentação, porém
sem comprometer o funcionamento e as informações aqui contidas.
As condições de garantia e de responsabilidade das disposições
gerais de venda da Convicta não serão prorrogadas em virtude das
indicações prestadas no texto acima.

1.3 ALTERAÇÕES, CONDIÇÕES E DIREITOS AUTORAIS

Em decorrência do desenvolvimento técnico, a Convicta reserva-se o


direito de efetuar alterações nos projetos sem aviso prévio.

As informações aqui contidas são de propriedade da Convicta, não


sendo permitida a cópia total, parcial ou reprodução e nem submetida
a terceiros sem autorização por escrito da mesma.

10 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
SINALIZAÇÕES NO EQUIPAMENTO MANUTENÇÃO

2 SINALIZAÇÕES NO EQUIPAMENTO

Os adesivos com os símbolos de aviso estão aplicados no


equipamento contendo informações importantes e úteis que ajudarão
você a operar seu equipamento com segurança, conforme indicado
nas próximas figuras. Elas servem de guia para a sua segurança e
das pessoas que trabalham com você.

AVISO!
Garanta que todos os adesivos permaneçam no lugar e em boas
condições, seguindo as instruções abaixo:

- Mantenha os adesivos limpos. Use água e sabão, não utilize


produtos de limpeza abrasivos ou outros produtos de limpeza que
possam danificar os adesivos;

- Substitua imediatamente todos os adesivos danificados, ausentes


ou ilegíveis;

- Ao fixar os adesivos a superfície de montagem esta deve estar


limpa e seca;

- Ao substituir um componente que possui um adesivo, substitua o


adesivo também;

- Os adesivos de reposição podem ser adquiridos na Convicta.

2.1 ADESIVOS

Adesivo 5.50.6801 A – Plano de manutenção básico.

Adesivo 5.50.6801 B – Engraxar os três pontos do eixo cardan.

Adesivo 5.50.6801 C – Óleo hidráulico recomendado e troca.

Adesivo 5.50.6801 D – Troca o elemento filtrante.

C-8.000 e C-10.000 11
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO SINALIZAÇÕES NO EQUIPAMENTO

Adesivo 5.50.6801 E – Óleo do redutor recomendado e troca.

Adesivo 5.50.6801 F – Reservatório de água pressurizado, pressão


máxima 0,5 MPa ou 72,5 PSI.

Adesivo 5.50.6801 G – Indica o posicionamento da alavanca para


pressurizar e despressurizar o reservatório
de água.

Adesivo 5.50.6801 H – Relembra o uso dos EPIs.

Adesivo 5.50.6801 I – Não subir na plataforma com o equipamento


em movimento.

Adesivo 5.50.6801 J – Risco de quedas da escada e/ou plataforma.

Adesivo 5.50.6801 K – Não permanecer na plataforma com o


equipamento em movimento.

Adesivo 5.50.6801 L – Engraxar os rolos de apoio.

12 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
SINALIZAÇÕES NO EQUIPAMENTO MANUTENÇÃO

Adesivo 5.50.6801 M – Risco de esmagamento nos rolos de apoio.

Adesivo 5.50.6801 N – Indica o posicionamento da alavanca para


carregar e descarregar a autobetoneira.

Adesivo 5.50.6801 O – Indica os botões para acelerar e desacelerar


a balão.

Adesivo 5.50.6801 P – Não pisar.

Adesivo 5.50.6801 Q – Risco de esmagamento com nas bicas de


descarga e sobressalente.

Adesivo 5.50.6801 R – Não engraxar a pista do balão.

Adesivo 5.50.6801 S – Precauções ao inspecionar dentro do balão.

Adesivo 5.50.6801 T – Travar a bica de descarga para o transporte.

Código kit adesivo completo - 5.50.6801

2.2 POSIÇÃO DOS ADESIVOS

Os adesivos devem ser posicionados nas áreas que permitam a sua


melhor visibilidade e próximos de situações com alta probabilidade de
perigo ou na qual se deve fazer a manutenção, como indicado a
seguir:

C-8.000 e C-10.000 13
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO SINALIZAÇÕES NO EQUIPAMENTO

14 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA MANUTENÇÃO

3 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Com a leitura das instruções de segurança, pode-se observar que o


trabalho com a autobetoneira envolve diversos riscos, muitas vezes,
ignorados ou desconhecidos pelos operadores, com o conhecimento
dos mesmos esses podem ser evitados. Isso é válido tanto para
pessoas envolvidas na manutenção como as que têm contato
esporádico.

Nessa seção estão descritas às normas/procedimentos de segurança


que irão garantir a segurança do operador e de outras pessoas,
evitando também danos eventuais ao equipamento ou a outros bens
materiais. O cumprimento das instruções deste manual não o
desobriga de cumprir: as regras de segurança válidas no local de
aplicação/utilização da máquina; os regulamentos e leis; as
convenções estabelecidas pelos sindicatos; e as normas
regulamentadoras.

3.1 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

Usar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) sempre que


estiver operando o equipamento ou quando exigido por lei, pois
durante o trabalho o operador se expõe a inúmeros fatores que podem
colocar sua segurança e saúde em risco.

Capacete com jugular: protege e ampara a sua cabeça contra a queda


detritos, de peças, ferramentas ou outros objetos.

Calçado de segurança: protege os seus pés contra a queda de objetos


e a penetração de objetos pesados e cortantes.

Protetor auricular: evita a exposição à emissão de ruídos elevados,


originado pela máquina ou pelo ambiente.

C-8.000 e C-10.000 15
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Luvas de proteção: protege as suas mãos contra substâncias


agressivas ou produtos químicos, contra efeitos mecânicos e contra
ferimentos de cortes.

Óculos de proteção: protege os seus olhos contra fragmentos


provenientes de espirros de substâncias químicas ou de outras
partículas.

Máscara com filtro: evita a aspiração de poeira em suspensão e outros


resíduos tóxicos.

Colete de sinalização: contribui para a visibilidade durante o auxílio a


manobras de movimentação.

Cinto de segurança: evita a queda durante trabalhos em altura.

3.1.1 Cinto de segurança no trabalho com a autobetoneira

O cinto de segurança, conforme indicado por norma regulamentadora,


deve ser usado sempre que se realizarem trabalhos na escada e ou
plataforma da autobetoneira. Devem ser utilizados em conjunto dois
talabartes, para a subida da escada e acesso à plataforma, e um
talabarte de posicionamento para o trabalho na plataforma. Consulte
normas e leis vigentes sobre o trabalho em altura.

3.2 INSTRUÇÕES FUNDAMENTAIS DE SEGURANÇA


3.2.1 Especificações para a utilização

O equipamento foi projetado de acordo com os regulamentos mais


modernos e de segurança reconhecidos. Apesar disso, o seu uso
pode constituir-se em risco à vida e a integridade física do operador
ou de terceiros, ou causar avaria no equipamento e a outros bens
materiais.

16 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA MANUTENÇÃO

O equipamento deve ser destinado exclusivamente ao emprego para


o qual foi expressamente previsto. Portanto, qualquer outra utilização
deve ser considerada imprópria e, por isso, perigosa. O equipamento
não pode ser empregado para o transporte de mercadorias, exceto
para transportar os componentes do concreto, argamassa e os
acessórios utilizados, tais como tubos, mangueiras etc. A carga
máxima ou o peso bruto máximo permissível não deve ser excedido.

A utilização fora desse âmbito não é considerada adequada de acordo


com as diretrizes de segurança, e os danos consequentes não são de
responsabilidade do fabricante ou do fornecedor. Os riscos deverão
ser assumidos unicamente pelo utilizador.

3.2.2 Medidas em prol da segurança:

- Deixar este manual de instruções sempre à disposição e em local


acessível para consulta, de preferência no equipamento;

- Além deste manual, faz-se importante ter a disposição outras


normas e regulamentos relacionados à prevenção de acidentes e
à proteção ao meio ambiente;

- Ter a disponibilização os Equipamentos de Proteção Individual


(EPIs) e sempre usá-los conforme exigido em normas;

- Verificar, com frequência, se o trabalho está sendo desenvolvido


de acordo com as instruções operacionais e prestando atenção aos
fatores de risco e de segurança;

- As pessoas encarregadas de operar com o equipamento devem ler


este manual de instruções;

- Não se deve aproximar do equipamento pessoas com cabelos


longos soltos, peças de roupas largas, adornos ou joias. Há a
possibilidade de ferimentos se esses ficarem presos ou forem
puxados por partes móveis;

- Observar as instruções de segurança e avisos de advertências


sobre o equipamento. Todas as informações sobre riscos do
equipamento devem ser mantidas completas e em condições
perfeitamente legíveis;

C-8.000 e C-10.000 17
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

- Fornecer uma cópia das instruções operacionais para a equipe de


trabalho e fazê-los confirmar por escrito que possuem
conhecimento, compreendem e aplicam as instruções
operacionais, as instruções sobre segurança e as instruções sobre
manutenção;

- Verificar a segurança da operação toda vez que iniciar o trabalho;

- Quaisquer defeitos ou mudanças relevantes sobre segurança


devem ser comunicados imediatamente à Convicta e ao supervisor.
Onde as falhas colocarem a segurança operacional em risco, as
operações devem ser paralisadas;

- Em caso de haver falhas, a máquina não deve ser utilizada até que
as mesmas, que são significativas para o trabalho seguro, tenham
sido sanadas. Após a resolução dos defeitos deve-se verificar se
as falhas não persistem realizando um teste subsequente;

- Nunca realizar quaisquer modificações, acréscimos ou conversões


no equipamento que possam afetar a segurança sem
primeiramente obter a aprovação por escrito da Convicta. Isto
também se aplica à instalação e ajuste de dispositivos e válvulas
de segurança, assim como ao trabalho de solda em elementos que
suportam cargas;

- Usar sempre peças de reposição originais. A Convicta não se


responsabiliza por danos resultantes do uso de peças fora de suas
especificações técnicas;

- Siga os intervalos recomendados ou aqueles especificados na


seção de manutenção, deste manual, para as inspeções e
revisões.

3.2.3 Responsabilidades do operador

É extremamente importante que o operador esteja familiarizado com


os comandos do equipamento. Para isso, não deixe de ler as
instruções aqui contidas e para eventuais dúvidas, contate o suporte
técnico da Convicta.

O operador tem a responsabilidade de:

18 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA MANUTENÇÃO

- Adotar sempre o bom senso e dar sempre a prioridade para a


segurança absoluta;

- Não permitir que qualquer pessoa se aproxime durante a utilização


do equipamento;

- Reconhecer e evitar os perigos potenciais no local de trabalho;

- Compreender as informações contidas nos adesivos de aviso e


respeitar as suas indicações;

- Inspecionar o equipamento e verificar o funcionamento correto


antes de iniciar o trabalho;

- Comunicar qualquer problema relativo ao funcionamento


encontrado antes ou durante o funcionamento;

- Evitar ações imprudentes com as quais poderia pôr em perigo a


própria segurança e a de outras pessoas;

- Recusar indicações contrárias à segurança por parte de terceiros.

3.2.4 Competências no trabalho com o equipamento

Os operadores devem ser treinados e instruídos, estabelecendo as


responsabilidades individuais do pessoal para a operação, instalação,
manutenção e reparo com clareza.

Somente o profissional apto deve realizar o trabalho com o


equipamento, sendo este devidamente treinado, capacitado e
instruído. As competências do profissional envolvido na operação e
na manutenção devem estar claramente definidas.

Não permitir pessoas que estão prestes a concluir o treinamento ou a


instrução, ou pessoas que estão fazendo um curso de treinamento
geral operem a máquina, a menos que sob a supervisão continua de
um operador com experiência.

3.2.5 Segurança em serviço normal

Nunca se deve realizar um método de trabalho alternativo, no qual a


segurança do mesmo seja duvidosa.

C-8.000 e C-10.000 19
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

O equipamento só deve entrar em operação: se tiver condição total


de operacionalidade e segurança; e se todos os sistemas e
dispositivos de proteção/segurança estiverem disponíveis e em
condições de operação.

PERIGO!
Verificar, ao menos uma vez durante o turno, a existência de danos e
defeitos aparentes.

Isso se aplica especialmente a:

- Partes móveis;

- Mangueiras e uniões roscadas;

- Acúmulo de sujeira;

- Mecanismos de segurança e itens de proteção;

- Vazamentos;

- Cabos;

- Sistema de luzes indicadoras e faróis;

- Alavanca de comando, botões e interruptores.

Se forem constatadas falhas de funcionamento na máquina durante a


sua operação deve ser paralisada imediatamente e deve-se
comunicar o responsável.

PERIGO!
Certificar-se antes de ligar a máquina que ninguém será exposto a
riscos pelo seu arranque como, por exemplo, pessoas na escada, na
plataforma, no interior do balão e/ou próximo.

3.2.6 Segurança durante a manutenção e reparos

Respeitar os períodos estabelecidos neste manual para inspeções,


reparos, revisões, manutenções, incluindo as trocas de
peças/produtos. Essas operações só devem ser realizadas por
profissionais especializados e capacitados.

Para evitar riscos e acidentes sempre ao realizar a substituição de


peças fixe as cuidadosamente no equipamento. Apenas utilize pontes

20 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA MANUTENÇÃO

rolantes ou equipamentos similares com capacidade carga suficientes


e em perfeito estado técnico. Não permanecer e nem trabalhar
embaixo de cargas suspensas.

PERIGO!
A máquina deve estar completamente desligada para os trabalhos de
manutenção e de reparos de modo a evitar que seja ligada
inesperadamente.

Retirar a chave do caminhão e guardá-la em local seguro.

Ao efetuar qualquer atividade de reparo e manutenção em altura,


utilizar o EPI recomendado pela norma regulamentadora. Manter
todas as partes da escada e plataforma limpas.

Sempre ao começar a atividade de manutenção ou reparo proceder à


limpeza das conexões e uniões roscadas de óleo, combustível etc.
Para isso utilize panos que não soltem fiapos e nunca utilize
detergentes abrasivos.

Sempre verificar se há pontos de vazamento, conexões afrouxadas,


pontos de fricção ou danos.

ATENÇÃO!
Reparos na parte elétrica só podem ser executados por profissionais
capacitados em elétrica, conforme as normas regulamentadoras.

3.2.7 Perigos originários de gás, poeira e vapor

Atividades como furos, esmerilhamento, solda e cortes no


equipamento só devem ser realizados se esses forem expressamente
autorizados por responsáveis capacitados. Há a possibilidade de
ocorrer incêndio ou explosão.

PERIGO!
Antes de iniciar qualquer atividade que resulte no aumento de
temperatura deve-se limpar a área e suas imediações de sujeiras e
substâncias combustíveis e proporcionar ventilação suficiente.

Sempre quando atividades são realizadas em espaços confinados,


deve-se respeitar a norma reguladora vigente.

C-8.000 e C-10.000 21
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Se tiver que operar em ambientes fechados (galpões,


estacionamentos etc.) é aconselhável que, antes de iniciar o trabalho
nestas condições, se assegure se há no ambiente uma troca de ar
suficiente e uma boa ventilação que evite o acúmulo dos gases de
escape tóxicos ou do pó. Em qualquer dos casos, seria bom
transportar os gases de escape do motor para o exterior do ambiente
usando um simples tubo flexível.

3.2.8 Perigos originários do sistema pneumático

Verificar regularmente se não há vazamento e/ou danos detectáveis


exteriormente. As avarias devem ser reparadas imediatamente.
Sempre aliviar a pressão do sistema pneumático antes de iniciar
qualquer atividade de reparo ou manutenção. Tomar a devida
precaução de instalar as mangueiras de ar comprimido de forma
correta e não trocar as ligações. Ao substituir qualquer componente
do sistema pneumático verifique se o mesmo atende as exigências
das normas regulamentadoras.

3.2.9 Perigos originários do sistema hidráulico

PERIGO!
Nunca entre em contato com o conjunto hidráulico montado
pressurizado com qualquer parte de seu corpo. Nunca use a mão para
conferir a existência de vazamentos.

O fluido sob pressão pode causar graves lesões. Mesmo o furo na


mangueira sendo imperceptível o vazamento de fluído pode penetrar
na pele humana, e mesmo que nenhuma dor seja sentida, algo grave
pode estar acontecendo. Procure assistência médica imediatamente.
Não tomar esta ação pode resultar em graves lesões, perda de
membros ou até mesmo o óbito.

Mantenha distância de áreas de risco quando conjuntos


hidráulicos estão sendo testados sob pressão.

22 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA MANUTENÇÃO

3.2.10 Perigos originários de óleos, lubrificantes e outras substâncias


químicas

Sempre verifique os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs),


procedimentos e normas de segurança válidos do respectivo produto
a ser manuseado. Sempre levar em conta as informações do
fabricante.

PERIGO!
Cuidado ao manusear óleos, lubrificantes, combustíveis e outras
substâncias químicas: risco de queimaduras e reações alérgicas.

3.3 INSTRUÇÕES ESPECIAIS DE SEGURANÇA

Sempre determinar um responsável pela supervisão e informar os


operadores sobre trabalhos atípicos.

Durante o carregamento, nunca ultrapasse a capacidade nominal do


equipamento e sobrecarregue-o. Não permanecer na região de carga,
pois pode haver derramamento de materiais.

PERIGO!
Ao ligar e manobrar a máquina assegurar-se que não haja pessoas,
animais e nem obstáculos nas proximidades.

3.4 REGRAS E DIRETRIZES ADICIONAIS

Além das situações citadas nesse documento para a segurança,


deverão ser observados (as):

- As regras de segurança válidas no local de aplicação/utilização


do equipamento;

- Os regulamentos e leis de trânsito;

- As convenções estabelecidas pelos sindicatos;

- As normas regulamentadoras.

C-8.000 e C-10.000 23
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

3.5 INSTRUÇÃO PARA EVITAR ESMAGAMENTO E QUEIMADURAS

- Nunca realizar qualquer atividade embaixo da máquina enquanto


ela não estiver devidamente estacionada e com as rodas calçadas,
em um local plano e estável.

- Prestar atenção a possíveis objetos que podem entrar em contato


com partes móveis durante o funcionamento do motor.

ATENÇÃO!
Os objetos que caírem no ventilador podem danificar o componente,
com risco de serem projetados para fora ou destruídos.

PERIGO!
Existe perigo de queimaduras se houver o contato com superfícies
quentes.

- Abrir a tampa do óleo hidráulico lentamente para possibilitar a


despressurização do sistema. O óleo hidráulico trabalha em altas
temperaturas.

- Usar óculos e luvas de proteção quando for realizar atividades na


bateria do caminhão. Evitar faíscas e chamas abertas.

- Não se deve trabalhar ou se aproximar do equipamento se as


pessoas tiverem com cabelos longos soltos, peças de roupas
largas ou joias, inclusive anéis. Há a possibilidade de ferimentos se
esses ficarem presos ou forem puxados por partes móveis.

- Nunca toque nas partes móveis da máquina. Este regulamento


aplica-se caso a máquina esteja em funcionamento ou apta a
funcionar. Sempre desligue o motor em primeiro lugar e coloque as
chaves em um local seguro.

PERIGO!
Sempre manter distância das partes móveis da autobetoneira para
evitar o esmagamento.

24 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA MANUTENÇÃO

3.6 INDICAÇÕES DE SEGURANÇA PARA O INÍCIO DE OPERAÇÃO

- O operador deve inspecionar a máquina sempre antes de iniciar


o trabalho. Além disso, ele deve verificar o funcionamento correto
de todo o equipamento operacional e de segurança.

- Realizar inspeção visual ao redor da máquina antes de colocá-la


em funcionamento.

- Inspecionar se a máquina apresenta peças soltas, trincas,


vazamento, corrosão ou sinais de vandalismo.

- Quando danificado o equipamento deve ser inutilizado até que


aconteça o seu reparo.

- Sempre reparar as avarias detectadas.

- Verificar se todos os adesivos estão no equipamento e em


condições que permitam o seu fácil e rápido entendimento.

- Os vidros, para-brisa e espelhos devem sempre ser mantidos


limpos.

- Verificar se os faróis, luzes de freio, ré e indicadoras estão


funcionando devidamente.

- Tomar as precauções necessárias para garantir que a máquina


ou a instalação seja usada somente quando em condição segura
e confiável. Antes de utilizar a máquina, certificar-se de que não
existe nenhuma condição de perigo.

- Verificar, antes de ligar a máquina, se todos os Equipamentos de


Proteção Individual (EPIs) necessários para o funcionamento
estão em sua posse.

- Antes de entrar na cabine tenha a certeza de que não existe


ninguém trabalhando embaixo ou em volta da máquina. Caso haja
pessoas ao redor, avisá-las previamente de sua entrada em
operação.

PERIGO!
Não opere caso seja uma situação de risco.

C-8.000 e C-10.000 25
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

3.7 INDICAÇÕES DE SEGURANÇA DURANTE A CONDUÇÃO

Antes de mover a máquina, certificar-se da ausência de pessoas nas


proximidades, na escada e/ou plataforma. Manter sempre uma visão
clara de toda a área de trabalho ou de manobra. Conduzir a máquina
a uma velocidade que permita o máximo controle em todas as
circunstâncias. Durante o deslocamento sobre terreno irregular,
reduzir a velocidade e não virar bruscamente, pois a máquina pode
capotar. Não adentrar com o veículo em locais instáveis.

Manter-se sempre a distância de segurança de outros veículos ou de


obstáculos para ter visibilidade. Efetuar manobras de ultrapassagem
somente quando for absolutamente indispensável.

Ao atravessar pontes ou estruturas semelhantes, verificar primeiro se


a estrutura é suficientemente resistente para aguentar o peso da
máquina e da sua carga.

Evitar passar sobre obstáculos, quando possível. Se a máquina tiver


de passar sobre um obstáculo, proceder com velocidade baixa. Nunca
deslocar a máquina sobre obstáculos que a façam inclinar demasiado
para o lado.

3.8 CONDIÇÕES PERIGOSAS DE TRABALHO

Antes de iniciar qualquer operação, verificar se não estão presentes


condições de perigo à volta da máquina:

- São classificadas áreas de risco aquelas onde existem beiradas,


encostas, construções demolidas, abismos, despenhadeiros,
terreno instável, fossas, escavações, tráfego intenso,
estacionamentos ou áreas de serviço movimentado, ambiente
fechado etc.;

- Certificar-se da possível presença de eventuais obstáculos que


possam apresentar-se como tubos, cabos, redução do espaço, ou
limitações de carga nos terrenos, pontos, pavimentações, ou
rampas de acesso;

- Estabelecer as devidas medidas de segurança para evitar perigos


em vias públicas;

26 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA MANUTENÇÃO

- Em locais nos quais estejam presentes tubulações subterrâneas


de água ou de gás, ou cabos de alta tensão, contatar o serviço
público para identificar a posição das mesmas. Certificar-se de
que estas estruturas não sejam danificadas;

- Adotar precauções especiais se trabalhar perto de fossos, taludes


ou perto de escavações abertas;

- Em terrenos muito acidentados, escorregadiços e em


proximidades de despenhadeiros ou abismos é necessário se
deslocar com cuidado e prudência. Não se esquecer de que o
terreno fica úmido depois de chuvas fortes;

- Ao trabalhar em espaços apertados ou se for necessário passar


através de portões de entrada ou estruturas delimitadas,
manobrar a máquina com cuidado e prudência;

- Certificar-se sempre de ter uma boa visibilidade. Verificar se não


estão presentes pessoas ou obstáculos na área à volta da
máquina;

- Verificar as condições do local de trabalho certificando se de que


as operações possam ser feitas de maneira segura;

- O trabalho em proximidades de linhas elétricas, representa grave


perigo e por isso é indispensável tomar todas as precauções
adequadas a eliminar possíveis riscos.

C-8.000 e C-10.000 27
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

4 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Este capítulo apresenta os componentes da autobetoneira e faz uma


descrição da sua função e modo de funcionamento, além das
informações técnicas do equipamento, como peso, capacidade e
dimensão.

4.1 DIMENSÕES GERAIS

AUTOBETONEIRA C-8.000 C-10.000

A 6.099 mm 7.072 mm

B 1.039 mm 1.110 mm

C --- ¹ --- ¹

D --- ¹ --- ¹

E 2.684 mm 2.659 mm

F 2.745 mm 2.785 mm

Ø 2.300 mm 2.300 mm

Ɵ 12,0° 10,5°

Peso² 4.400 kg 4.750 kg


(¹) Os valores variam conforme o modelo do veículo.
(²) Os pesos consideram a autobetoneira descarregada.

28 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MANUTENÇÃO

4.2 PRINCIPAIS GRUPOS DE COMPONENTES

Para melhor identificar os componentes da autobetoneira, os mesmos


foram agrupados de acordo com a função e/ou proximidade, sendo
estes:

- Estrutura;

- Balão;

- Conjunto carga e descarga do concreto e área de comando;

- Sistema hidráulico;

- Sistema hidropneumático;

- Segurança e acessórios.

4.3 ESTRUTURA

LEGENDA:
01 – Sobre chassis 06 – Para-choque
02 – Cavalete dianteiro 07 – Para-lama e para-barro
03 – Cavalete traseiro 08 – Protetor lateral
04 – Suporte rolo de apoio 09 – Caixa corpos de prova
05 – Rolo de apoio

C-8.000 e C-10.000 29
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

4.3.1 Sobre chassis

O sobre chassis garante que todos os esforços da estrutura da


autobetoneira serão uniformemente distribuídos para o chassi do
caminhão. O sobre chassis possui a mesma largura do chassi do
caminhão e é fixado lateralmente nesse, sendo a fixação dois terços
rígida e um terço elástica.

4.3.2 Cavalete dianteiro e cavalete traseiro

Os cavaletes são os pontos de sustentação do balão. O cavalete


dianteiro serve como apoio para o redutor e o cavalete traseiro
sustenta os rolos de apoio e todo o sistema de carga e descarga da
autobetoneira.

4.3.3 Rolo de apoio

Os rolos de apoio estão instalados


sobre o cavalete traseiro, tendo a
função de sustentar o balão e
possibilitar a sua rotação. São
construídos para aguentar as
solicitações mecânicas e de desgaste
da operação e possuem o perfil
convexo possibilitando que a carga
seja direcionada para o centro de seus
rolamentos.

4.3.4 Itens de segurança

Para atender às normas de trânsito vigente a autobetoneira, entre


outras coisas, é equipada com para-lamas, para-barro, calço de pneu
e protetores laterais.

O para-lama e para-barro proporcionam uma proteção contra pedras,


detritos ou lama que pode danificar o veículo ou o equipamento;

O para-choque tem a função de conter ou absorver impactos de


colisões traseiras.

30 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MANUTENÇÃO

Os calços de pneu, são itens de


segurança que, contribuem para a
estabilização do caminhão em
alguma área desnivelada, troca de
pneu, segurança para carga e
descarga.

4.4 BALÃO

LEGENDA:
10 – Flange do balão 15 – Cone traseiro
11 – Janela de inspeção 16 – Faca do balão
12 – Cone dianteiro 17 – Helicoides
13 – Cilindro central 18 – Pista de rolamento
14 – Cone intermediário

A mistura do concreto ou argamassa é realizada no interior do balão


e as partes cônicas têm a função de possibilitar uma melhor
distribuição e mistura do concreto ou argamassa. A grande
capacidade volumétrica com a taxa de enchimento ideal otimiza a
homogeneização do concreto.

C-8.000 e C-10.000 31
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

AUTOBETONEIRA C-8.000 C-10.000

A Volume nominal 8,00 10,00


B Volume geométrico m³ 14,04 18,02
C Volume linha de água 9,55 12,00
D Taxa de enchimento % 56,98 54,94

LEGENDA:
A – Volume de operação/projeto do equipamento.
B – Volume total do balão.
C – Volume máximo de água sem derramar, quando em piso plano.
D – Relação entre o volume geométrico e o volume nominal.

4.4.1 Helicoides

Os helicoides ficam instalados na parte interna do balão e são


dispostos de forma simétrica. Tem a função de misturar e realizar a
carga e descarga do balão. São compostos por segmentos (facas)
com altura de 400 mm que são soldados em toda a extensão do balão.

As facas recebem reforços em suas extremidades, proporcionando


uma vida útil maior ao balão e seus componentes, contribuindo para
menos paradas para a sua troca.

4.4.2 Pista de rolamento

A pista de rolamento tem como função principal proporcionar a


rotação do balão, seja com a máquina em movimento ou estacionada,
ela fica apoiada sobre os rolos de apoio.

32 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MANUTENÇÃO

4.5 CARGA E DESCARGA DO CONCRETO

LEGENDA:
19 – Manivela do macaco da bica 26 – Guarda-corpo
20 – Macaco da bica 27 – Corrimão
21 – Suporte giratório 28 – Calha de descarga
22 – Trava rotação bica 29 – Arco de segurança
23 – Escada 30 – Funil de carga
24 – Bica de descarga 31 – Bica sobressalente
25 – Plataforma

O grupo de carga e descarga do concreto agrupa todos os


componentes que são responsáveis direta e indiretamente pelo
carregamento e descarregamento do concreto e estão localizados na
parte traseira da autobetoneira.

4.5.1 Arco de segurança

O arco de segurança possui a função de conter pequenas


movimentações verticais do balão, evita o contato direto com a parte
móvel do balão, ainda permite a visualização segura do seu interior.

C-8.000 e C-10.000 33
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

4.5.2 Funil de carga, calha de descarga e bica de descarga

O funil de carga tem a função de receber e direcionar os agregados


do concreto para o interior do balão. A calha de descarga direciona o
concreto para a bica de descarga. A bica de descarga pode ser
rotacionada nos eixos vertical e horizontal, permitindo o seu
reposicionamento durante o descarregamento do concreto de modo
fácil. O movimento vertical ocorre por meio da manivela do macaco,
que é acionada manualmente, e o movimento horizontal faz-se
através do suporte giratório.

4.5.3 Bica sobressalente

A autobetoneira possui duas bicas sobressalentes, localizadas na


lateral direita do caminhão, que podem ser acopladas à bica de
descarga conforme haja necessidade de prolongamento até a área de
descarga.

4.5.4 Escada e plataforma

A escada fornece o acesso à plataforma, que possui guarda-corpo e


corrimão para segurança. Sendo possível realizar a verificação da
mistura de concreto e a limpeza da parte superior e do interior do
balão.

4.6 ÁREA DE COMANDO

LEGENDA:
32 – Acelerador remoto eletrônico 34 – Cabo de comando
33 – Comando de alavanca

34 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MANUTENÇÃO

4.6.1 Comando de alavanca

A velocidade e o sentido de giro do balão são controlados através do


comando de alavanca que se localiza no lado esquerdo da
autobetoneira, na parte traseira.

O comando de alavanca é composto pela:

- Alavanca de comando que determina a direção e a velocidade de


giro do balão, os comandos são transmitidos através do cabo de
comando para a bomba hidráulica;

- Cabo de comando;

- Acelerador remoto eletrônico que controla a velocidade de


rotação do motor do caminhão;

- Alavanca trava que é utilizada para travar os ajustes


predeterminados pela alavanca de comando.

4.7 MECANISMO DE ACIONAMENTO

LEGENDA: 38 – Bomba hidráulica


35 – Motor hidráulico 39 – Suporte da bomba
36 – Redutor 40 – Eixo cardan
37 – Sistema de arrefecimento 41 – Protetor do cardan

C-8.000 e C-10.000 35
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

A autobetoneira é acionada pelo motor a diesel do caminhão através


da tomada de força (PTO - Power Take Off). A energia da PTO é
transmitida para a bomba hidráulica através do eixo cardan. A bomba
faz funcionar o motor hidráulico. O redutor, ligado ao motor, reduz a
rotação e transmite o giro ao balão.

4.7.1 Eixo cardan

O eixo cardan tem a função de transmitir o torque e rotação da tomada


de força até a bomba hidráulica. As cruzetas (juntas universais) nas
extremidades do eixo possibilitam movimentos angulares, tornando o
seu trabalho mais constante possível.

4.7.2 Redutor

O redutor tem como função principal sustentar o balão, no qual está


diretamente flangeado. Além disso, ele reduz e transmite a rotação do
motor hidráulico para o balão, possibilitando o seu giro.

O equipamento gira apoiado em um sistema autocompensador que


possibilita oscilar em todos os sentidos para que resista e absorva as
cargas radiais e axiais produzidas pelo balão.

4.7.3 Sistema hidráulico

O sistema hidráulico é integrado pela bomba hidráulica, motor


hidráulico e o sistema de arrefecimento. A bomba e o motor são
interligados entre si por meio de mangueiras, formando assim um
circuito. Com o acionamento da bomba o óleo contido no circuito
passa pelo motor colocando-o em movimento.

O sentido e a velocidade de rotação são controlados por meio da


alavanca de comando na bomba. Inicialmente, essa alavanca se
mantém na posição neutra e, mesmo que a bomba esteja
funcionando, o óleo não está em movimento no interior do circuito,
consequentemente, o balão permanece parado. Conforme a alavanca
de comando vai sendo movimentada, a bomba varia o fluxo e o
sentido do óleo no circuito, de forma proporcional a esse comando, e
por consequência, o motor e o balão se movimentam conforme a
intensidade e o sentido de rotação.

36 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MANUTENÇÃO

4.7.3.1 Bomba hidráulica

A bomba hidráulica além de possibilitar a transmissão de potência de


forma versátil ela o faz com um sistema de controle de rotação bem
simples.

Ela possui pistões axiais de deslocamento volumétrico variável e


funciona conjuntamente com o motor hidráulico de pistões axiais de
deslocamento volumétrico fixo. O sistema de transmissão da bomba
proporciona dois sentidos de rotação com velocidade variável de
saída.

4.7.3.2 Motor hidráulico

O motor hidráulico possui pistões axiais com vazão fixa e reversível,


possibilitando girar nos dois sentidos. Está fixado diretamente no
redutor e é alimentado pela bomba hidráulica com a energia hidráulica
convertendo-a em energia mecânica, proporcionando a rotação do
balão.

4.7.3.3 Sistema de arrefecimento

O sistema de arrefecimento tem a função de dissipar a maior parte do


calor produzido durante o funcionamento do sistema hidráulico.

O sistema é composto por um ventilador que é acionado quando o


óleo no circuito atinge a temperatura máxima admissível. Uma vez em
funcionamento, o ventilador força a passagem do ar pelo radiador
aumentando com isso a troca de calor. Quando a temperatura atinge
o mínimo admissível o ventilador é desligado.

A temperatura é aferida por um termostato e o correto resfriamento


depende do correto funcionamento do mesmo.

C-8.000 e C-10.000 37
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

4.8 SISTEMA HIDROPNEUMÁTICO

LEGENDA:
42 – Válvula para enchimento 48 – Válvula mangueira superior
43 – Sistema de pressurização 49 – Mangueira superior
44 – Reservatório de água 50 – Mangueira do balão
45 – Válvula de segurança 51 – Mangueira inferior
46 – Válvula mangueira balão 52 – Válvula mangueira inferior
47 – Dosador de água

4.8.1 Sistema de pressurização

LEGENDA:
53 – Manômetro 55 – Válvula de pressurização
54 – Regulador de pressão

38 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MANUTENÇÃO

4.8.2 Reservatório de água

Pressão
Volume Diâmetro Rosca de Comprimento Peso
máxima trabalho
nominal externo pressurização total vazio
(PMTA)

500 L 665 mm 3/8” BSP 1.735 mm 5,0 bar 136 kg

Pressão de teste
Categoria Classe Grupo Material Projeto
hidrostático (PTH)

ASTM ASME Seção VIII


V C 5 6,5 bar
A36 Div.1 – Ed.2019

O reservatório de água armazena a água para a limpeza e a utilização


geral na autobetoneira. Ele é fixado no redutor e tem a capacidade
nominal de 500 litros.

4.8.3 Dosador de água

O dosador de água tem a função de registrar e controlar para que a


quantidade de água colocado no balão seja a desejada.

C-8.000 e C-10.000 39
OPERAÇÃO E
OPERAÇÃO MANUTENÇÃO

5 OPERAÇÃO

Para manusear a autobetoneira Convicta é necessário que o operador


possua conhecimento técnico sobre o equipamento e tenha atenção
aos procedimentos de segurança e de preservação da máquina. Além
disso, o operador tem que possuir experiência na condução de
máquinas/caminhões com centro de gravidade alto e cargas
dinâmicas.

ATENÇÃO!
Antes da primeira utilização do equipamento, após a entrega, caso a
parametrização da aceleração remota não tenha sido realizada é
necessário encaminhar-se a um local autorizado pelo fabricante do
caminhão para realizar a mesma.

ATENÇÃO!
As despesas e execução de calibrações e aferições, balanceamentos
de manômetros, vacuômetros, dosadores e outros, são de
responsabilidade do proprietário.

A operação da autobetoneira foi segmentada nas seguintes etapas:

- Verificações iniciais;

- Sistema hidropneumático;

- Carregamento;

- Conduzir a autobetoneira carregada;

- Mistura do concreto;

- Descarregamento;

- Limpeza da máquina;

- Retorno à central.

5.1 VERIFICAÇÕES INICIAIS

Deve ser realizada uma rodada de testes previamente a operação


para garantir todo o funcionamento do equipamento. Verificar a
máquina à procura de danos e defeitos aparentes uma vez por turno
de trabalho. Relatar imediatamente quaisquer mudanças nas
características de trabalho à organização ou pessoa responsável.

C-8.000 e C-10.000 41
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO OPERAÇÃO

Antes de iniciar a operação, os seguintes itens da máquina devem ser


verificados:

- A manutenção deve estar em dia com a: troca de óleo e filtros;


lubrificação; aperto dos parafusos; e outros;

- A integridade do para-lama, para-barro, protetores laterais do


caminhão, do para-choque e da escada;

- Os calços de pneu devem estar bem fixados;

- As bicas sobressalentes devem estar bem fixadas;

- O funcionamento e a trava da bica de descarga;

- O funcionamento correto do comando de alavanca;

- Se há elementos de fixação frouxos;

- Verificar possíveis vazamentos de óleo nas mangueiras


hidráulicas, motor hidráulico, bomba hidráulica e no sistema de
arrefecimento;

- Verificar possíveis vazamentos de água nas mangueiras do


reservatório de água, válvulas e conexões;

- Verificar o estado do dosador de água e manter a tampa sempre


fechada, abrindo-a somente quando em uso;

- Verificar e completar se necessário os fluidos funcionais e checar


todos os níveis de abastecimento;

- Verificar se todos os EPIs que serão utilizados durante a operação


estão disponíveis e encontra-se em bom estado para o uso.

42 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
OPERAÇÃO MANUTENÇÃO

5.2 SISTEMA HIDROPNEUMÁTICO

LEGENDA:
42 – Válvula para enchimento 48 – Válvula mangueira superior
43 – Sistema de pressurização 49 – Mangueira superior
44 – Reservatório de água 50 – Mangueira do balão
45 – Válvula de segurança 51 – Mangueira inferior
46 – Válvula mangueira balão 52 – Válvula mangueira inferior
47 – Dosador de água

5.2.1 Utilização

Antes de iniciar qualquer operação com o sistema de abastecimento


de água verifique se o caminhão está com o freio de estacionamento
(freio de mão) acionado e com os calços de pneu devidamente
posicionados.

PERIGO!
Nunca deixe a cabine do caminhão sem deixar o freio de
estacionamento acionado.

Quando o sistema hidropneumático da autobetoneira é pressurizado


o consumo de ar do sistema de freio pneumático do caminhão pode
ficar sobrecarregado. Caso isso aconteça espere, com o freio de
estacionamento acionado, até que o sistema de freio pneumático do
caminhão tenha pressão suficiente para desempenhar devidamente a
sua função.

C-8.000 e C-10.000 43
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO OPERAÇÃO

ATENÇÃO!
Nunca utilize a água do reservatório para o consumo!

AVISO!
Quando se utiliza simultaneamente dois ou três pontos de saída de
água a pressão do sistema é reduzida aumentando o consumo de ar
do caminhão.

Sempre se lembrar de despressurizar o sistema hidropneumático


depois de sua utilização, em especial antes de colocar o veículo em
movimento.

ATENÇÃO!
Por motivos de segurança o sistema só deve ser pressurizado durante
a sua utilização. Nunca trafegar com o sistema pressurizado.

5.2.2 Enchimento do reservatório de água

➢ Manter a válvula de pressurização (43/55) na posição


“despressurizar”.

➢ Conectar uma mangueira à válvula de enchimento (42) para


completar o nível do reservatório (44).

ATENÇÃO!
Utilize somente água limpa e cristalina, isenta de sujeiras, materiais
sólidos e/ou em suspensão.

➢ Verificar se as válvulas da mangueira do balão (46), mangueira


superior (48) e mangueira inferior (52) estão fechadas.

➢ Colocar à válvula de enchimento na posição aberta e começar a


encher o reservatório.

✓ Quando o reservatório estiver cheio haverá a saída de água


excedente através da mangueira de descarga de água e ar.

➢ Fechar a válvula de enchimento do reservatório (42) e


desconectar a mangueira utilizada para o enchimento.

44 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
OPERAÇÃO MANUTENÇÃO

5.2.3 Adicionar água ao balão

➢ Pressurizar o sistema hidropneumático, colocando a válvula de


pressurização (43/55) na posição “pressurizar”.

✓ O sistema será assim pressurizado.

✓ A válvula de segurança se abre automaticamente quando a


pressão de trabalho atinge 5,0 bar.

AVISO!
A pressão de trabalho do sistema é 5,0 bar e pode ser monitorado
pelo manômetro (43/53). O regulador de pressão (43/54) já está
ajustado com a pressão máxima de trabalho do sistema para 5,0 bar
(~5,1kgf/cm², ~ 72,5 PSI ou ~ 0,5 MPa). Não viole o lacre e/ou a capa
de proteção do regulador de pressão, esta ação cancela a garantia do
equipamento.

➢ Zerar o dosador de água (47), acionando a alavanca de reset, que


se encontra na lateral do mesmo.

➢ A válvula da mangueira do balão (46) deve ser aberta e o volume


adicionado ao balão deve ser controlado pelo dosador de água.

➢ Quando o dosador de água registrar o volume necessário à


válvula (46) deve ser fechada.

➢ Despressurizar o sistema hidropneumático, colocando a válvula


de pressurização (43/55) na posição “despressurizar”.

5.2.4 Mangueiras para saída de água

A autobetoneira possui mangueiras para a saída de água


superior (49) e inferior (51), na parte traseira do equipamento.

Para utilizar a mangueira inferior (51) é necessário:

➢ Pressurizar o sistema hidropneumático, colocando a válvula de


pressurização (43/55) na posição “pressurizar”.

➢ Desenrolar a mangueira inferior (51).

➢ Abrir a válvula da mangueira inferior (52) e utilizar a mangueira.

➢ Fechar a válvula da mangueira inferior e enrolar a mangueira;

C-8.000 e C-10.000 45
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO OPERAÇÃO

➢ Despressurizar o sistema hidropneumático, colocando a válvula


de pressurização (43/55) na posição “despressurizar”.

Para utilizar a mangueira superior (49) é necessário:

➢ Pressurizar o sistema hidropneumático, colocando a válvula de


pressurização (43/55) na posição “pressurizar”.

➢ Abrir a válvula da mangueira superior (48) e utilizar a mangueira


superior (49).

➢ Fechar a válvula da mangueira superior e enrolar a mangueira.

➢ Despressurizar o sistema hidropneumático, colocando a válvula


de pressurização (43/55) na posição “despressurizar”.

ATENÇÃO!
Ao abrir e fechar as válvulas faça lentamente para evitar golpes de
aríete (“golpes hidráulicos”) no sistema.

5.3 CARREGAMENTO

➢ Equipar se com os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

➢ Conduzir a autobetoneira, de forma segura, até o local de


carregamento.

➢ Estacionar o caminhão betoneira com o funil de carga (30)


posicionado exatamente embaixo da área de descarga dos
agregados da central de concreto. Deixar o caminhão com o freio
de estacionamento acionado.

➢ Deixar o motor do caminhão ligado e antes de deixar a cabine,


para realizar as etapas a seguir, habilitar a aceleração
remota (32).

ATENÇÃO!
Quando for acionar o acelerador remoto eletrônico da autobetoneira,
estando sob a central de concreto, verifique se não risco de queda de
materiais/objetos.

➢ Destravar e acionar o comando de alavanca (33) para que o balão


gire em sentido de carga (sentido horário olhando da traseira do
caminhão) em rotação de aproximadamente 16,0 RPM. Travar
novamente.

46 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
OPERAÇÃO MANUTENÇÃO

➢ Acelerar o motor do caminhão em aproximadamente 16,0 RPM


pelo acelerador remoto eletrônico.

PERIGO!
Muita atenção nesse passo, pois neste momento o balão e diversos
componentes estão em movimento, podendo causar acidentes.

➢ Autorizar o operador responsável para começar a liberar os


agregados da central de concreto para abastecer a autobetoneira.

➢ Sair da área de carregamento da autobetoneira para evitar a


exposição a riscos.

➢ Aguardar o carregamento da autobetoneira.

➢ Quando a autobetoneira estiver com carga pronta, deve-se fazer


a limpeza.

ATENÇÃO!
Realizar a limpeza em local adequado. Utilizar uma mangueira com
jato de água para retirar os respingos de concreto na parte externa da
autobetoneira.

➢ Destravar o comando de alavanca e girar a alavanca para a


posição neutra entre carga e descarga, até que o balão reduza
para a rotação mínima de aproximadamente 4,0 RPM.

5.4 CONDUZIR A AUTOBETONEIRA CARREGADA

Esta seção foi dividida em preparação, cuidados que devem ser


seguidos na escolha do melhor caminho e durante a sua condução e
como estacionar a autobetoneira com segurança no local de
aplicação.

5.4.1 Preparação

Antes de iniciar a condução da autobetoneira carregada deve-se


verificar:

- Se a rotação do balão está reduzida, cerca de 4,0 RPM no sentido


horário/carregamento;

- As bicas de descargas e sobressalentes devem estar travadas;

C-8.000 e C-10.000 47
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO OPERAÇÃO

- O sistema hidropneumático deve estar despressurizado;

- Verificar se não há itens/componentes soltos.

ATENÇÃO!
Nunca transitar com o balão parado, mesmo que ele esteja vazio, isso
evita a quebra antecipada de componentes por fadiga e vibração,
além do surgimento de imperfeições na pista de rolamento e dos rolos
de apoio.

5.4.2 Condução

A autobetoneira deve ser conduzida somente por motoristas


experientes, com treinamento e habilitação para a mesma finalidade.
Isso se deve as características da máquina e de sua operação, pois o
transporte de cargas pesadas, dinâmicas e com centro de gravidade
alto necessitam cuidados maiores relativos à segurança.

Sendo assim os seguintes cuidados são necessários durante a


condução:

➢ Dirigir sempre com uma velocidade segura e nunca ultrapassando


os limites máximos de velocidade;

➢ Ter um cuidado redobrado em curvas fechadas, devido às forças


dinâmicas;

➢ Manter sempre uma distância segura dos veículos à frente;

➢ Quando trafegar por terrenos acidentados reduza a velocidade


para evitar solavancos.

AVISO!
Cabe ao motorista/operador verificar as legislações referentes à
limites de peso e dimensão.

5.4.3 Cuidados em locais/vias inclinadas

O caminho a ser percorrido pela autobetoneira da central de concreto


até o lugar de aplicação do concreto deve ser sempre avaliado
antecipadamente, pois para o transporte seguro deve-se avaliar o
volume da carga e o ângulo de inclinação das vias.

48 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
OPERAÇÃO MANUTENÇÃO

Se for necessário conduzir a autobetoneira por locais íngremes avalie


e limite, se necessário, à quantidade de concreto a ser transportado.

O concreto é uma carga dinâmica, pois se deslocada dentro do balão


em decorrência das inclinações das vias.

Em declives, o concreto se desloca para frente. Resultando no


sobrecarga do(s) eixo(s) dianteiro(s), aumentando os esforços no
sistema de direção e freios.

Em aclives, a concreto desloca para trás. Resultando no sobrecarga


do(s) eixo(s) traseiro(s), comprometendo a dirigibilidade. Dependendo
da inclinação pode ocorrer derramamento de concreto.

O volume máximo de concreto a ser transportado está relacionado


diretamente, e deve ser compatível, com os aclives e declives das
vias. Sendo assim, faz-se necessário definir antecipadamente o
melhor percurso possível para chegar até o lugar de aplicação.

A autobetoneira nunca deve ser estacionada em áreas com inclinação


lateral. Sempre avalie se o solo é estável e seguro, caso contrário não
se recomenda estacionar o veículo.

5.4.4 Estacionar a autobetoneira

Ao chegar ao local de descarregamento o operador deve:

❖ Verificar se o terreno é plano, estável e foi preparado


antecipadamente para a autobetoneira ser estacionada;

➢ Manter sempre uma distância segura de desníveis ou taludes;

➢ Estacionar a autobetoneira e acionar o freio de estacionamento


(freio de mão) do caminhão;

➢ Usar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs);

➢ Posicionar os calços de pneu, para evitar deslocamentos


acidentais.

C-8.000 e C-10.000 49
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO OPERAÇÃO

5.5 MISTURA DO CONCRETO

A mistura do concreto acontece em grande parte devido ao


carregamento e transporte, mas às vezes é necessário misturá-lo
ainda mais antes de sua aplicação.

Após estacionar a autobetoneira:


➢ Destravar e acionar o comando de alavanca (33) para que o balão
gire em sentido de carga (sentido horário olhando da traseira do
caminhão) em rotação de aproximadamente 16,0 RPM. Travar
novamente;

➢ Se for necessário visualizar a mistura do concreto no interior do


balão, utilizar a escada (23) para ter acesso à plataforma (25).
Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), conforme
indicado em norma reguladora;

✓ A visualização é feita através do funil de carga (30).

PERIGO!
Ao inclinar-se para visualizar o interior do balão tenha atenção
redobrada com as partes móveis do balão.

➢ Adicionar mais água ao concreto caso seja constatado a


necessidade de alterar o slump/consistência.

❖ Somente adicione água ao concreto com a autorização do


responsável técnico.

AVISO!
A pressão de trabalho do sistema hidráulico é inversamente
proporcional ao slump do concreto. Sendo assim, quanto mais alta a
pressão hidráulica menor o slump e quanto maior o slump menor a
pressão.

5.6 DESCARREGAMENTO

Para descarregar o concreto faz-se necessário destravar a bica de


descarga e fazer o seu posicionamento:

➢ Girar a manivela do macaco da bica (19) até que a bica de


descarga se afaste da trava;

50 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
OPERAÇÃO MANUTENÇÃO

➢ Destravar o suporte giratório (22), para liberar a rotação da bica


de descarga;

➢ Girar a bica de descarga (24) posicionando-a para o local de


aplicação, mais adequado, do concreto;

➢ Travar a bica de descarga (21);

➢ Ajustar a altura da bica de descarga utilizando a manivela;

Quando a bica de descarga não tem o alcance necessário para o


descarregamento do concreto, utilize a(s) bica(s) sobressalente(s),
para isso:

➢ Solte uma ou as duas bicas sobressalentes (31), conforme a


necessidade de alcance para a descarga do concreto. As bicas
estão localizadas na lateral da autobetoneira;

➢ Encaixar a(s) bica(s) sobressalente(s) na bica de descarga (24);

PERIGO!
Ao encaixar a(s) bica(s) sobressalente(s) é necessário cautela e
atenção para a posição das mãos, pois há o risco de esmagamento.

O concreto deve ser descarregado da seguinte forma:

➢ Abrir a tampa guilhotina da bica de descarga;

➢ Destravar e acionar o comando de alavanca (33) para o sentido


de posição neutra, até parar a rotação do balão;

➢ Girar a alavanca no sentido de descarga, invertendo a rotação do


balão (sentido anti-horário olhando da traseira do caminhão);

➢ Acelerar o balão com o acelerador remoto eletrônico (32) até que


a rotação seja compatível com a velocidade de descarga
desejada;

ATENÇÃO!
A inversão do giro do balão deve ser feita de maneira suave e o motor
do caminhão deve estar em marcha lenta, para evitar sobrecarga no
sistema hidráulico da autobetoneira, aumentando assim a vida útil dos
componentes.

➢ Travar novamente o comando de alavanca;

Depois de realizado o descarregamento do concreto, deve-se:

C-8.000 e C-10.000 51
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO OPERAÇÃO

➢ Mudar o sentido de rotação do balão para carga;

➢ Fechar a tampa guilhotina;

➢ Desencaixar as bicas sobressalentes, limpá-las e colocá-las no


seu devido local;

➢ Proceder à limpeza do equipamento (seção 5.7);

➢ Travar a bica de descarga girando a manivela até a bica encostar


na trava;

➢ Adicionar no balão a água restante ou no máximo 100 litros;

➢ Conferir no dosador de água a quantidade de água adicionada;

✓ A água ajuda a fazer a limpeza durante a volta a central de


concreto e evitar o endurecimento do concreto no seu interior.

AVISO!
A água colocada no interior do balão para a sua limpeza poderá ser
reutilizada na dosagem (traço) da próxima carga de concreto.
Consulte o Técnico Responsável.

5.7 LIMPEZA DA MÁQUINA

Após o descarregamento, deve-se fazer a limpeza da autobetoneira.

AVISO!
A limpeza logo após o descarregamento do concreto facilita a
remoção do concreto evitando o seu acúmulo na autobetoneira o que
pode causar comprometimento das funções. Isso também tem como
consequência o sobrepeso da máquina, ocasionado desde a perda de
desempenho até risco à segurança.

➢ Pressurizar o sistema hidropneumático.

➢ Limpar todos os componentes que tiveram contato com o


concreto: funil de carga (30); calha de descarga (28); bica de
descarga (24); bica(s) sobressalente(s) (31); cavalete
traseiro (03); e, se necessário, à parte interna do balão.

52 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
OPERAÇÃO MANUTENÇÃO

PERIGO!
Ao subir e trabalhar na plataforma (25), cuidado com o risco de queda.
Sempre utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
necessários.

AVISO!
Nunca utilizar produtos ácidos ou abrasivos para a limpeza do
equipamento.

Depois de realizada a limpeza:

➢ Despressurizar o sistema hidropneumático.

AVISO!
Periodicamente deve ser realizada uma limpeza mais detalhada em
toda autobetoneira. Isto contribuirá na conservação e prolongara a
vida útil de seus componentes.

5.8 RETORNO À CENTRAL

Após a limpeza, deve-se retornar a central de concreto.

➢ Destravar o comando de alavanca (33) e girar a alavanca para a


posição neutra entre carga e descarga, até que o balão reduza
para a rotação mínima de 4,0 RPM, no sentido de carga (sentido
horário olhando da traseira do caminhão).

➢ Despressurizar o sistema hidropneumático.

➢ Verificar se as bicas de descarga e sobressalentes estão


devidamente fixadas.

➢ Remover os calços de pneu.

➢ Retornar a central, verificando os cuidados citados para a


condução da autobetoneira (ver seção 5.4).

C-8.000 e C-10.000 53
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO OPERAÇÃO

6 MANUTENÇÃO

A manutenção adequada da autobetoneira além de reduzir os custos


operacionais garante o seu perfeito funcionamento e cobertura da
garantia. Sendo assim, a manutenção do equipamento, deve ser
sempre realizada por profissionais qualificados, tanto para as revisões
periódicas determinadas no plano básico de manutenção preventiva,
quanto para as manutenções corretivas e preditivas.

6.1 EIXO CARDAN

LEGENDA:
01 – Flange 05 – Junta universal
02 – Parafuso do flange 06 – Eixo estriado
03 – Niple da luva 07 – Estriado
04 – Niple da junta universal 08 – Luva

6.1.1 Lubrificação

PERIGO!
Não realize qualquer atividade e mantenha distância de eixos cardan
em movimento, pois você pode sofrer ferimentos graves.

❖ Desligar o motor do caminhão e certificar-se que o mesmo


permaneça assim durante todo o processo.

➢ Use os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) necessários.

➢ Retirar a proteção do eixo cardan.

54 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

➢ Limpar e retirar: ferrugem; sujeiras; e excesso de graxa.


➢ Engraxar o eixo estriado (06) aplicando a graxa apropriada e nova
no niple da luva (03) até que a graxa velha saia (sangre) pelo
estriado (07).
➢ Engraxar as juntas universais (05) aplicando a graxa apropriada
e nova nos niples das juntas universais até que a graxa velha saia
(sangre) pelas vedações.

ATENÇÃO!
Use somente graxa de sabão de lítio do tipo EP 2 (Extrema Pressão
com grau de consistência NLGI 2). Ela é resistente à extrema pressão,
tem boa resistência à água e corrosão.

➢ Retirar o excesso de graxa que saiu (sangrou) pelo estriado e


vedações.

ATENÇÃO!
Os resíduos de graxa poderão acumular sujeira, formando uma pasta
abrasiva e acelerando o desgaste das partes móveis.

➢ Remontar proteção do cardan.

6.1.2 Verificações

A lubrificação incorreta pode provocar danos em todo o conjunto. Para


mitigar danos em outras partes faz-se necessário realizar uma
verificação rápida em todos os componentes do eixo cardan.

➢ Conferir a concentricidade e folga axial.

➢ Reapertar os parafusos do flange e ajustar os flanges se


necessário.

➢ Verificar se o flange estriado do eixo da bomba está com folga.

➢ Verificar se as cruzetas não estão espelhadas, pois é sinal que


ocorreu desgaste por rotação.

➢ Observar se há trincas ou folga nas juntas universais e outros


componentes.

C-8.000 e C-10.000 55
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

6.2 SISTEMA HIDRÁULICO

LEGENDA:
09 – Mangueiras hidráulicas 11 – Sistema de arrefecimento
10 – Motor hidráulico 12 – Bomba hidráulica

6.2.1 Precauções

- Apenas pessoas devidamente treinadas devem inspecionar,


testar ou fazer a manutenção do conjunto hidráulico.

- Não use a mão para conferir se há vazamentos. Fluidos


hidráulicos possuem o fluido quente podendo causar
queimaduras graves. Além disso, sob alta pressão mesmo o
vazamento de um orifício do tamanho de uma agulha pode ter
consequências terríveis, podendo até perfurar a pele mesmo
quando se usa luvas de couro.

- Antes de inspecionar sempre despressurize o sistema hidráulico.

- Não substitua uma conexão por outra diferente. Somente


substitua a conexão por outra exatamente igual.

56 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

- Mesmo que o óleo esteja pingando da conexão, a origem do


vazamento pode estar em outro ponto do sistema.

- Não reutilize uma vedação O-ring. Os O-rings devem ser trocados


sempre, mesmo que você esteja montando uma conexão
remontável. O-rings são suscetíveis a rachaduras que podem
comprometer a integridade da vedação e a remontagem.

- Não se esqueça de limpar as extremidades antes de substituir ou


remontar uma conexão.

- Não permita chamas por perto. Pequenos vazamentos podem


gerar algum tipo de vapor inflamável.

- Mesmo um pequeno vazamento pode sinalizar um problema


maior no sistema hidráulico, prejudicando o seu desempenho.

- Verifique constantemente o funcionamento do sistema de


arrefecimento do conjunto.

6.2.2 Diagrama hidráulico

LEGENDA:
1 – Bomba hidráulica 4 – Medidor de Slump
2 – Motor hidráulico 5 – Comando de alavanca
3 – Radiador hidráulico

C-8.000 e C-10.000 57
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

6.2.3 Mangueiras hidráulicas

Substitua as mangueiras hidráulicas nos prazos determinados e


adequados, mesmo que sem defeitos aparentes, para garantir a
segurança de operação.

AVISO!
Tubos e mangueiras estão sujeitos à ação do tempo, mesmo quando
armazenados de maneira adequada e expostos somente às pressões
permissíveis. O seu tempo de estocagem e vida útil estão limitados
por esta razão.

➢ Inspecionar diariamente as mangueiras hidráulicas e do sistema


hidropneumático.

➢ Substitua as mangueiras quando constatar:

- Vazamentos na conexão ou na mangueira;

- Mangueira dobrada, achatada, esmagada ou torcida;

- Mangueira endurecida, rígida, ressecada, rachada pelo calor


ou chamuscada;

- Danos, cortes ou desgaste na cobertura (capa);

- Cobertura (capa) com bolhas, amolecida ou solta;

- Conexões rachadas, danificadas ou muito corroídas;

- Conexão escapando da mangueira.

PERIGO!
Mangueiras sem manutenção podem acabar resultando em graves
acidentes no ambiente de trabalho, vazamento de óleo a alta
temperatura e pressão, além de problemas ambientais.

6.2.4 Motor e bomba hidráulicos

A vida de operação dos mesmos depende da qualidade do fluído


hidráulico, que deve ser sempre mantido de acordo com a norma de
controle de contaminação da ISO 4406 ou mais limpo.

Verifique regularmente o nível do óleo e substitua o filtro quando


necessário.

58 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

6.2.5 Sistema de arrefecimento

O sistema de arrefecimento possui um radiador elétrico com


reservatório hidráulico que está montado com ventilação forçada e
seu acionamento é automático. Utiliza-se para isso um termostato que
ao aferir a temperatura máxima de trabalho programada do fluido
hidráulico o ventilador é ligado, por sua vez, ao atingir a temperatura
mínima prevista interrompe o sistema e desliga o ventilador. Desta
forma a temperatura do óleo hidráulico é controlada, mantendo-se
dentro do intervalo de trabalho indicado pelos fabricantes da bomba e
do motor hidráulico. Isso independe do tempo de funcionamento, da
temperatura ambiente e do sistema hidráulico da autobetoneira.

LEGENDA:
13 – Radiador 16 – Visor de nível
14 – Reservatório hidráulico 17 – Tampa do reservatório
15 – Acesso ao reservatório 18 – Ventilador

6.2.5.1 Cuidados gerais

➢ Mantenha a unidade de arrefecimento limpa.

➢ Verifique a limpeza dos componentes e das mangueiras


hidráulicas.

➢ Tome cuidado para que contaminantes não entrem no sistema


hidráulico.

➢ Verifique o funcionamento correto do termostato e do ventilador.

C-8.000 e C-10.000 59
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

➢ Evite realizar a limpeza com panos de algodão e linho, pois estes


soltam fiapos.

➢ Não use nenhuma trava rosca ou selante nas conexões e flanges.

AVISO!
Sempre garanta que a troca de óleo ocorra em um lugar limpo, livre
de poeira, de vento e de qualquer possibilidade de contaminação.

6.2.5.2 Verificar e completar o nível de óleo

❖ Verificar o nível do óleo hidráulico diariamente pelo visor de nível


(16), que se encontra na lateral do reservatório hidráulico (14).

➢ O nível deve estar no meio do visor, caso esteja abaixo do nível,


complete até o nível indicado.

➢ Limpar a área em torno do acesso ao reservatório (15), para evitar


que entre corpos estranhos no sistema.

➢ Abrir o acesso ao reservatório (15).

➢ Completar o óleo do reservatório até que o óleo fique no nível


indicado.

❖ Utilize somente o óleo VG68 (SAE68), para completar o sistema


hidráulico.

ATENÇÃO!
É expressamente proibido colocar qualquer outro produto que não
seja o óleo recomendado no reservatório hidráulico.

➢ Fechar o acesso ao reservatório.

AVISO!
Nunca misturar lubrificantes diferentes da mesma marca ou de outras.

6.2.5.3 Troca do óleo hidráulico

A primeira troca do óleo hidráulico deve ser feita com 250 horas de
operação ou 30 dias. As demais trocas devem ser feitas a cada 1.500
horas de operação ou anualmente.

60 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

AVISO!
O elemento filtrante deve ser trocado sempre quando acontecer à
troca do óleo hidráulico.

❖ Realizar a troca do óleo com ele aquecido, para que esteja menos
viscoso, facilitando com isso a sua drenagem. Para isso:

➢ Realizar a troca do óleo depois que a autobetoneira retornar


de um ciclo de trabalho ou

➢ Colocar o balão para funcionar em rotação de


aproximadamente 16,0 RPM, por um período de cinco
minutos ou até que o ventilador (18) do sistema de
arrefecimento seja ligado.

❖ Usar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

AVISO!
Sempre garanta que a troca de óleo ocorra em um lugar adequado,
limpo, livre de poeira, de vento e de qualquer possibilidade de
contaminação.

PERIGO!
Nunca acione o sistema hidráulico sem óleo, com o nível de óleo baixo
ou durante o procedimento de troca do óleo.

6.2.6 Troca do filtro hidráulico

O filtro hidráulico serve para reter as impurezas do óleo que circulam


no sistema hidráulico. Para verificar o estado de conservação do filtro,
que está dentro do reservatório hidráulico, é necessário fazer a leitura
do vacuômetro (manômetro negativo) instalado perto da tampa do
reservatório, se o ponteiro estiver na faixa vermelha, este deve ser
trocado imediatamente.

Caso contrário à troca pode ser realizada juntamente com a troca do


óleo hidráulico. A primeira troca deve ser feita com 250 horas de
operação ou 30 dias. As demais trocas devem ser feitas a cada 1.500
horas de operação ou anualmente.

Para a troca do elemento filtrante deve-se:

C-8.000 e C-10.000 61
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

➢ Abrir a tampa do reservatório.

✓ Nesse processo haverá o vazamento de aproximadamente


um litro de óleo que está retido dentro da câmara do filtro.

✓ Ao abrir a tampa a mesma será empurrada para fora da


câmara por uma mola que possui uma vedação na sua
extremidade, similar a uma válvula de retenção, evitando que
o óleo do reservatório vaze pela tampa.

➢ “Puxar” a alça do suporte do filtro;

PERIGO!
O suporte do filtro deve ser colocado em um recipiente ou invólucro
para que o óleo ainda retido respingue sobre a pele e/ou no chão,
evitando queimaduras e contaminação do solo.

➢ Soltar e retirar o filtro do suporte.

➢ Limpar bem o suporte do filtro, para remover o máximo possível


de resíduos/partículas.

➢ Encaixar o novo filtro no suporte e colocá-lo no interior da câmara.

➢ Fechar a tampa do reservatório.

➢ Completar o óleo do reservatório até o nível indicado;

6.3 REDUTOR

➢ Verificar o nível de óleo do redutor pelo visor ou vareta e


completá-lo se necessário.

➢ A primeira troca de óleo do redutor deverá ser executada com


250 horas de operação ou 30 dias do início de operação da
máquina. Nas trocas seguintes o óleo do redutor deve ser
substituído a cada 1.500 horas de operação ou anualmente, o que
ocorrer primeiro.

❖ Verificar o óleo recomendado no plano básico de manutenção.

➢ Verifique o torque dos parafusos do pedestal, do flange do balão


e da fixação do reservatório de água.

62 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

6.3.1 Troca de óleo do redutor:

➢ Girar o balão até que o óleo esquente na temperatura de


operação.

➢ Desligar o caminhão.

➢ Remover o bujão de drenagem, para a retirada do óleo.

➢ Após a retirada colocar o bujão de drenagem.

➢ Colocar óleo de limpeza pelo bujão de enchimento.

✓ Este óleo pode ser menos viscoso que o utilizado usualmente


ele realiza a limpeza do redutor, carregando consigo
possíveis partículas e impurezas quando for drenado.

➢ Fechar os bujões e colocar o balão para girar lentamente.

➢ Retirar o bujão de drenagem e remover completamente o óleo de


limpeza.

➢ Fechar o bujão de drenagem e abrir o de enchimento.

➢ Completar o nível de óleo utilizando o óleo indicado para o seu


modelo de redutor, conforme a tabela a seguir:

ÓLEO
MARCA MODELO
TIPO QNT. (L)
HS 6.1 EP SAE 90 API GL5 12,5
PMP 6.5 SAE 80W90 API GL4/GL5 13,0

➢ Fechar o bujão de enchimento.

6.4 SISTEMA HIDROPNEUMÁTICO


6.4.1 Cuidados gerais

➢ Verificar se há vazamentos.

➢ Verificar se as abraçadeiras estão devidamente apertadas.

➢ Verificar o devido funcionamento das válvulas, quanto a sua


abertura e fechamento, se está presa e não há vazamentos.

C-8.000 e C-10.000 63
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

➢ Verificar se o dosador de água está funcionando.

6.4.2 Verificação do sistema de pressurização

❖ Despressurizar todo o sistema e esvaziar o reservatório de água.

➢ Verificar se o manômetro está marcando zero. Se estiver acima


desse valor o mesmo deve ser substituído ou consertado.

➢ Puxar a argola da válvula de segurança e constatar se ela se


desloca livremente, indicando o seu bom estado.

➢ Encher o reservatório de água e pressurizar o sistema


hidropneumático.

➢ Verificar se o manômetro está marcando aproximadamente


5,0 bar (~5,1kgf/cm², ~ 72,5 PSI ou ~ 0,5 Mpa).

6.5 ROLO DE APOIO

Para aumentar a vida útil dos rolos de apoio deve-se:

➢ Engraxar diariamente o conjunto, aplicando graxa no niple de


lubrificação até que saia (sangre) pelas laterais dos defletores.

ATENÇÃO!
NÃO lubrificar/engraxar a pista do balão. A graxa poderá acumular
sujeira, formando uma pasta abrasiva acelerando o desgaste.

➢ Limpar o excesso de graxa do componente.

➢ Verificar a cada 250 horas trabalhadas ou mensalmente, a folga


dos rolamentos do rolo de apoio.

ATENÇÃO!
Use somente graxa de sabão de lítio do tipo EP 2 (Extrema Pressão
com grau de consistência NLGI 2). Ela é resistente à extrema pressão,
tem boa resistência à água e corrosão.

64 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

6.6 MANIVELA DO MACACO DA BICA E SUPORTE GIRATÓRIO

Para aumentar a vida útil das peças deve-se:

➢ Engraxar diariamente a manivela do macaco da bica e o suporte


giratório, aplicando graxa nos niples de lubrificação até que vaze
(sangre).

➢ Limpar o excesso de graxa dos componentes.

6.7 BALÃO
6.7.1 Pista do balão

ATENÇÃO!
É expressamente proibido colocar graxa na pista de rolamento do
balão. Materiais particulados aderem à graxa durante a operação
tornando a graxa uma pasta abrasiva que aumenta a deterioração da
pista de rolamento do balão e do rolo de apoio.

6.7.2 Limpeza

➢ Limpar o balão internamente e externamente.

PERIGO!
Durante a limpeza interna do balão há risco de graves lesões ou morte
se os processos de segurança não forem respeitados.

➢ Estacionar o caminhão em um lugar plano e acionar o freio de


estacionamento (freio de mão).

❖ Desligar o caminhão, retirar a chave da ignição e manter a chave,


juntamente com a chave reserva, consigo para que ninguém
tenha acesso a elas.

➢ Desligar a bateria do caminhão, para evitar que ele possa ser


ligado, enquanto a limpeza estiver sendo realizada.

➢ Colocar os calços de pneu.

➢ Travar o balão para impossibilitar o seu giro.

➢ Retirar a janela de inspeção, soltando os parafusos.

➢ Entrar no balão.

C-8.000 e C-10.000 65
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

➢ Limpar o interior do balão.

➢ Remover materiais presos nas laterais do helicoide e do balão.

➢ Limpar o exterior do balão.

Materiais presos na superfície interna e externa do balão aumentam


a aderência da superfície acumulando cada vez mais material. Esse
acúmulo aumenta o peso da máquina, reduz a sua eficiência e sua
capacidade de carga, podendo prejudicar os mecanismos e as
articulações etc.

ATENÇÃO!
Para evitar danos em componentes e na pintura faz-se necessário a
utilização de utensílios apropriados de limpeza, como esfregões
macios e detergentes apropriados.

ATENÇÃO!
É proibida a utilização de qualquer produto/solução que contenha
ácido puro e/ou diluído para a limpeza da máquina. A utilização
invalida a garantia, pelo não cumprimento dos procedimentos
previstos neste manual.

6.8 SISTEMA ELÉTRICO

O esquema elétrico do equipamento está nos anexos deste manual.


Em caso de dúvidas, entre em contato com a Assistência Técnica da
Convicta.

6.9 PINTURA

Inspecione rotineiramente a condição da pintura do equipamento


removendo e tratando focos de corrosão. A repintura das partes
aumenta a sua durabilidade (use tintas adequadas à operação).

6.10 TORQUE DE PARAFUSOS

Proceda semanalmente o reaperto de parafusos e porcas de fixação


do equipamento, pois devido à situação de trabalho da usina é natural

66 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

o afrouxamento destes, necessitando assim cuidado extra, para que


não ocorram inconvenientes na produção e possíveis acidentes.

6.10.1 Polegada

A indicação da classe de resistência deverá estar marcada na cabeça


do parafuso conforme norma SAE.

Classe 5 Classe 8

6.10.1.1 Tabela de torque de aperto

AVISO!
A tabela contém torques de aperto, para parafusos e porcas de roscas
polegada com passo normal e fino, calculados com µ = 0,12 como
coeficiente de atrito médio entre a cabeça do parafuso e o
componente seco, de acordo com a norma SAE.

PASSO UNC (Unificada Normal) UNF (Unificada Fina)


CLASSE 5 8 5 8
BITOLA Torque de aperto (N.m) Torque de aperto (N.m)
1/4" 11 17 14 19
5/16” 24 32 26 35
3/8” 42 62 48 69
7/16” 69 97 76 111
1/2" 104 152 124 166
9/16” 152 207 166 235
5/8” 180 304 250 332
3/4" 360 525 415 581
7/8” 600 830 650 913
1” 885 1.244 982 1.380
1 1/8” 1.110 1.770 1.220 1.990
1 1/4" 1.550 2.520 1.670 2.770
1 3/8” 2.020 3.290 2.320 3.760

C-8.000 e C-10.000 67
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

6.10.2 Métrico
6.10.2.1 Passo normal

AVISO!
A tabela contém pré-cargas (pré-tensão) e torques de aperto final,
para parafusos e porcas de roscas métrica com passo normal,
calculado com µ = 0,12 como coeficiente de atrito médio na rosca e
na cabeça do parafuso, secos, com 90% de aproveitamento do limite
de escoamento, de acordo com a VDI 2230.

CLASSE 8.8 10.9 12.9 8.8 10.9 12.9


BITOLA Pré-tensão inicial (kN) Torque de aperto (N.m)
M5 x 0,80 6,6 9,7 11,4 5,5 8,1 9,5
M6 x 1,00 9,4 13,7 16,1 9,5 14,0 16,5
M8 x 1,25 17,2 25,0 29,5 23 34 40
M10 x 1,50 27,5 40,0 47,0 46 68 79
M12 x 1,75 40,0 59,0 69,0 79 117 135
M14 x 2,00 55,0 80,0 94,0 125 185 215
M16 x 2,00 75,0 111,0 130,0 195 280 330
M18 x 2,50 94,0 135,0 157,0 280 390 460
M20 x 2,50 121,0 173,0 202,0 390 560 650
M22 x 2,50 152,0 216,0 250,0 530 750 880
M24 x 3,00 175,0 249,0 290,0 670 960 1.120
M27 x 3,00 230,0 330,0 385,0 1.000 1.400 1.650
M30 x 3,50 280,0 400,0 465,0 1.350 1.900 2.250
M33 x 3,50 350,0 495,0 580,0 1.850 2.600 3.000
M36 x 3,50 410,0 580,0 680,0 2.350 3.300 3.900
M39 x 4,00 490,0 700,0 820,0 3.000 4.300 5.100

68 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

6.10.2.2 Passo fino

AVISO!
A tabela contém torques de aperto, para parafusos e porcas de roscas
polegada com passo normal e fino, calculados com µ = 0,12 como
coeficiente de atrito médio entre a cabeça do parafuso e o
componente seco, de acordo com a norma SAE.

CLASSE 8.8 10.9 12.9 8.8 10.9 12.9


BITOLA Pré-tensão inicial (kN) Torque de aperto (N.m)
M8 x 1,00 18,8 27,5 32,5 24,5 36,0 43,0
M10 x 1,25 29,5 43,0 51,0 49 72 84
M12 x 1,25 45,0 66,0 77,0 87 125 150
M12 x 1,50 42,5 62,0 73,0 83 122 145
M14 x 1,50 61,0 89,0 104,0 135 200 235
M16 x 1,50 82,0 121,0 141,0 205 300 360
M18 x 1,50 110,0 157,0 184,0 310 440 520
M20 x 1,50 139,0 199,0 232,0 430 620 720
M22 x 1,50 171,0 245,0 285,0 580 820 960
M24 x 2,00 196,0 280,0 325,0 730 1040 1220
M27 x 2,00 255,0 365,0 425,0 1.070 1.500 1.800
M30 x 2,00 321,0 457,0 534,0 1.490 2.120 2.480
M33 x 2,00 395,0 560,0 660,0 2.000 2.800 3.300
M36 x 1,50 492,0 701,0 820,0 2.680 3.820 4.470
M36 x 3,00 440,0 630,0 740,0 2.500 3.500 4.100
M39 x 1,50 582,0 830,0 971,0 3.430 4.890 5.720
M39 x 3,00 530,0 750,0 880,0 3.200 4.600 5.300

C-8.000 e C-10.000 69
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

6.11 PLANO BÁSICO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

A cada 1.500 H.O. ou


SEMANALMENTE¹

A cada 250 H.O. ou


OPERAÇÃO

OBSERVAÇÃO
A cada 10 H.O. ou

A cada 50 H.O. ou

MENSALMENTE¹

ANUALMENTE¹
DIARIAMENTE¹
COMPONENTE

Funil de carga/ calha de descarga/ bicas de descarga


LIMPAR/
e sobressalente/ cavalete traseiro/ todos os ●² 5.7 >> p.52
INSPECIONAR
componentes de descarga/ balão (interior e exterior).
LIMPAR/
Acúmulo de concreto seco no interior do balão. ● 6.7 >> p.65
REMOVER

Parafusos da bomba/ motor/ redutor/ balão/ cardan/


suporte dos rolos de apoio/ rolos de apoio e todos os REAPERTAR ○ ● ---
componentes de fixação, se necessário.

Eixo cardan da bomba / tomada de força. ENGRAXAR ● 6.1.1 >> p. 54

Folga, vibração e/ou desbalanceamento no eixo


VERIFICAR³ ● 6.1.2 >> p.55
cardan.

AJUSTAR ● 6.5 >> p.64


Rolos de apoio (alinhamento / rolamento).
ENGRAXAR ● 6.5 >> p.64

Suporte giratório e macaco da bica. ENGRAXAR ● 6.6 >> p.65

Sistema hidropneumático e de pressurização. VERIFICAR³ ● 6.4 >> p.63

Válvula de segurança e válvula reguladora de


VERIFICAR³ ● 6.4 >> p.63
pressão do reservatório de água.

Sistema hidráulico, mangueiras e conexões. VERIFICAR³ ● 6.2 >> p.56

Filtro hidráulico (elemento filtrante). TROCAR ○ ● 6.2.6 >> p.61

VERIFICAR³/
● 6.2.5.2 >> p.60
Óleo hidráulico do sistema, ver manual. COMPLETAR

TROCAR ○ ● 6.2.5.3 >> p.60

Óleo hidráulico do redutor, ver manual. TROCAR ○ ● 6.3.1 >> p.63

VERIFICAR³/
Radiador elétrico com reservatório hidráulico. ●² 6.2.5 >> p.59
LIMPAR

Ventilador e sensor de temperatura. VERIFICAR³ ●² 6.2.5 >> p.59

Vacuômetro. VERIFICAR³ ●² 6.2.5 >> p.59

Adesivos. VERFICAR³ ● 2 >> p.11

Alavanca de comando. VERIFICAR³ ○ ● 4.6 >> p.34


¹ O que ocorrer primeiro;
² Realizar a cada carga e descarga de concreto;
³ Verificar e se for constatado qualquer defeito/ falha, a máquina deve ser retirada de operação e o
mesmo deve ser corregido o mais rápido possível;
H.O. Horas Operacionais (horímetro do caminhão);
Legenda: ○ Realizar somente na primeira vez; ● Repetir sempre nesse intervalo.

70 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

6.12 CERTIFICADO DE EXECUÇÃO DE REVISÃO

As fichas do Certificado de Execução de Revisão do equipamento,


devem ser preenchidas e enviadas à Convicta Indústria e Comércio
Ltda.

ATENÇÃO!
As fichas de Certificado de Execução de Revisão devem ser enviadas
no mínimo uma vez ao mês e em até 3 (três) dias úteis após a
realização da revisão.

Para isso deve-se:

➢ Executar as manutenções conforme o Plano Básico de


Manutenções Preventiva da Autobetoneira Convicta (ver seção
6.10).

➢ Preencher corretamente a ficha de Certificado de Execução de


Revisão com todos os dados solicitados correspondentes ao
período.

➢ Fotografar o Certificado de Execução de Revisão, para isso:

- Posicionar a câmera fotográfica ou celular de modo que


enquadre toda a ficha.

- Segurar o equipamento bem firme para que a foto não fique


tremida (fora de foco).

- Verificar se a foto ficou legível, caso contrário tire outra foto.

➢ Enviar a ficha de Certificado de Execução de Revisão fotografada


para o e-mail apoiocomercial@convicta.com.br.

ATENÇÃO!
Em caso de dúvidas sobre o preenchimento ou não confirmação de
recebimento das fichas de Certificado de Execução de Revisão entrar
em contato através do número +55 41 3382.3520.

AVISO!
O preenchimento das fichas de Certificado de Execução de Revisão
e o seu envio por e-mail para a Convicta Indústria e Comércio Ltda. é
imprescindível para os eventuais processos de garantia, conforme o
Termo de Garantia, em Anexo.

C-8.000 e C-10.000 71
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

CERTIFICADO DE EXECUÇÃO DE REVISÃO


Período da Revisão*:

______ HORAS OPERACIONAIS OU ___ MÊS


Razão Social: ______________________________________________________ Telefone: (__)
____________________

Equipamento: _____________________________________ Nº Série: ______________________________________

Modelo: _______________________ Capacidade: Ano: _________________________


_________________________

Data da Revisão: ________________ Horas Trabalhadas: KM Rodados: __________________


___________________

Revisão Efetuada: (Observação)

Confirmamos pelo presente ter sido efetuada a revisão conforme o plano básico de manutenção preventiva contido no
manual,
Nome do Responsável: Assinatura:
_____________________________________ ________________________________
* As fichas de Certificado de Execução de Revisão devem ser enviadas mensalmente ou a cada 250 Horas
Operacionais (horímetro do caminhão), o que ocorrer primeiro, e em até 3 (três) dias úteis após a realização da
revisão.

CERTIFICADO DE EXECUÇÃO DE REVISÃO


Período da Revisão*:

______ HORAS OPERACIONAIS OU ___ MÊS


Razão Social: ______________________________________________________ Telefone: (__)
____________________

Equipamento: _____________________________________ Nº Série: ______________________________________

Modelo: _______________________ Capacidade: Ano: _________________________


_________________________

Data da Revisão: ________________ Horas Trabalhadas: KM Rodados: __________________


___________________

Revisão Efetuada: (Observação)

Confirmamos pelo presente ter sido efetuada a revisão conforme o plano básico de manutenção preventiva contido no
manual,
Nome do Responsável: Assinatura:
_____________________________________ ________________________________
* As fichas de Certificado de Execução de Revisão devem ser enviadas mensalmente ou a cada 250 Horas
Operacionais (horímetro do caminhão), o que ocorrer primeiro, e em até 3 (três) dias úteis após a realização da
revisão.

72 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

CERTIFICADO DE EXECUÇÃO DE REVISÃO


Período da Revisão*:

______ HORAS OPERACIONAIS OU ___ MÊS


Razão Social: ______________________________________________________ Telefone: (__)
____________________

Equipamento: _____________________________________ Nº Série: ______________________________________

Modelo: _______________________ Capacidade: Ano: _________________________


_________________________

Data da Revisão: ________________ Horas Trabalhadas: KM Rodados: __________________


___________________

Revisão Efetuada: (Observação)

Confirmamos pelo presente ter sido efetuada a revisão conforme o plano básico de manutenção preventiva contido no
manual,
Nome do Responsável: Assinatura:
_____________________________________ ________________________________
* As fichas de Certificado de Execução de Revisão devem ser enviadas mensalmente ou a cada 250 Horas
Operacionais (horímetro do caminhão), o que ocorrer primeiro, e em até 3 (três) dias úteis após a realização da
revisão.

CERTIFICADO DE EXECUÇÃO DE REVISÃO


Período da Revisão*:

______ HORAS OPERACIONAIS OU ___ MÊS


Razão Social: ______________________________________________________ Telefone: (__)
____________________

Equipamento: _____________________________________ Nº Série: ______________________________________

Modelo: _______________________ Capacidade: Ano: _________________________


_________________________

Data da Revisão: ________________ Horas Trabalhadas: KM Rodados: __________________


___________________

Revisão Efetuada: (Observação)

Confirmamos pelo presente ter sido efetuada a revisão conforme o plano básico de manutenção preventiva contido no
manual,
Nome do Responsável: Assinatura:
_____________________________________ ________________________________
* As fichas de Certificado de Execução de Revisão devem ser enviadas mensalmente ou a cada 250 Horas
Operacionais (horímetro do caminhão), o que ocorrer primeiro, e em até 3 (três) dias úteis após a realização da
revisão.

C-8.000 e C-10.000 73
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

CERTIFICADO DE EXECUÇÃO DE REVISÃO


Período da Revisão*:

______ HORAS OPERACIONAIS OU ___ MÊS


Razão Social: ______________________________________________________ Telefone: (__)
____________________

Equipamento: _____________________________________ Nº Série: ______________________________________

Modelo: _______________________ Capacidade: Ano: _________________________


_________________________

Data da Revisão: ________________ Horas Trabalhadas: KM Rodados: __________________


___________________

Revisão Efetuada: (Observação)

Confirmamos pelo presente ter sido efetuada a revisão conforme o plano básico de manutenção preventiva contido no
manual,
Nome do Responsável: Assinatura:
_____________________________________ ________________________________
* As fichas de Certificado de Execução de Revisão devem ser enviadas mensalmente ou a cada 250 Horas
Operacionais (horímetro do caminhão), o que ocorrer primeiro, e em até 3 (três) dias úteis após a realização da
revisão.

CERTIFICADO DE EXECUÇÃO DE REVISÃO


Período da Revisão*:

______ HORAS OPERACIONAIS OU ___ MÊS


Razão Social: ______________________________________________________ Telefone: (__)
____________________

Equipamento: _____________________________________ Nº Série: ______________________________________

Modelo: _______________________ Capacidade: Ano: _________________________


_________________________

Data da Revisão: ________________ Horas Trabalhadas: KM Rodados: __________________


___________________

Revisão Efetuada: (Observação)

Confirmamos pelo presente ter sido efetuada a revisão conforme o plano básico de manutenção preventiva contido no
manual,
Nome do Responsável: Assinatura:
_____________________________________ ________________________________
* As fichas de Certificado de Execução de Revisão devem ser enviadas mensalmente ou a cada 250 Horas
Operacionais (horímetro do caminhão), o que ocorrer primeiro, e em até 3 (três) dias úteis após a realização da
revisão.

74 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

CERTIFICADO DE EXECUÇÃO DE REVISÃO


Período da Revisão*:

______ HORAS OPERACIONAIS OU ___ MÊS


Razão Social: ______________________________________________________ Telefone: (__)
____________________

Equipamento: _____________________________________ Nº Série: ______________________________________

Modelo: _______________________ Capacidade: Ano: _________________________


_________________________

Data da Revisão: ________________ Horas Trabalhadas: KM Rodados: __________________


___________________

Revisão Efetuada: (Observação)

Confirmamos pelo presente ter sido efetuada a revisão conforme o plano básico de manutenção preventiva contido no
manual,
Nome do Responsável: Assinatura:
_____________________________________ ________________________________
* As fichas de Certificado de Execução de Revisão devem ser enviadas mensalmente ou a cada 250 Horas
Operacionais (horímetro do caminhão), o que ocorrer primeiro, e em até 3 (três) dias úteis após a realização da
revisão.

CERTIFICADO DE EXECUÇÃO DE REVISÃO


Período da Revisão*:

______ HORAS OPERACIONAIS OU ___ MÊS


Razão Social: ______________________________________________________ Telefone: (__)
____________________

Equipamento: _____________________________________ Nº Série: ______________________________________

Modelo: _______________________ Capacidade: Ano: _________________________


_________________________

Data da Revisão: ________________ Horas Trabalhadas: KM Rodados: __________________


___________________

Revisão Efetuada: (Observação)

Confirmamos pelo presente ter sido efetuada a revisão conforme o plano básico de manutenção preventiva contido no
manual,
Nome do Responsável: Assinatura:
_____________________________________ ________________________________
* As fichas de Certificado de Execução de Revisão devem ser enviadas mensalmente ou a cada 250 Horas
Operacionais (horímetro do caminhão), o que ocorrer primeiro, e em até 3 (três) dias úteis após a realização da
revisão.

C-8.000 e C-10.000 75
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

CERTIFICADO DE EXECUÇÃO DE REVISÃO


Período da Revisão*:

______ HORAS OPERACIONAIS OU ___ MÊS


Razão Social: ______________________________________________________ Telefone: (__)
____________________

Equipamento: _____________________________________ Nº Série: ______________________________________

Modelo: _______________________ Capacidade: Ano: _________________________


_________________________

Data da Revisão: ________________ Horas Trabalhadas: KM Rodados: __________________


___________________

Revisão Efetuada: (Observação)

Confirmamos pelo presente ter sido efetuada a revisão conforme o plano básico de manutenção preventiva contido no
manual,
Nome do Responsável: Assinatura:
_____________________________________ ________________________________
* As fichas de Certificado de Execução de Revisão devem ser enviadas mensalmente ou a cada 250 Horas
Operacionais (horímetro do caminhão), o que ocorrer primeiro, e em até 3 (três) dias úteis após a realização da
revisão.

CERTIFICADO DE EXECUÇÃO DE REVISÃO


Período da Revisão*:

______ HORAS OPERACIONAIS OU ___ MÊS


Razão Social: ______________________________________________________ Telefone: (__)
____________________

Equipamento: _____________________________________ Nº Série: ______________________________________

Modelo: _______________________ Capacidade: Ano: _________________________


_________________________

Data da Revisão: ________________ Horas Trabalhadas: KM Rodados: __________________


___________________

Revisão Efetuada: (Observação)

Confirmamos pelo presente ter sido efetuada a revisão conforme o plano básico de manutenção preventiva contido no
manual,
Nome do Responsável: Assinatura:
_____________________________________ ________________________________
* As fichas de Certificado de Execução de Revisão devem ser enviadas mensalmente ou a cada 250 Horas
Operacionais (horímetro do caminhão), o que ocorrer primeiro, e em até 3 (três) dias úteis após a realização da
revisão.

76 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

CERTIFICADO DE EXECUÇÃO DE REVISÃO


Período da Revisão*:

______ HORAS OPERACIONAIS OU ___ MÊS


Razão Social: ______________________________________________________ Telefone: (__)
____________________

Equipamento: _____________________________________ Nº Série: ______________________________________

Modelo: _______________________ Capacidade: Ano: _________________________


_________________________

Data da Revisão: ________________ Horas Trabalhadas: KM Rodados: __________________


___________________

Revisão Efetuada: (Observação)

Confirmamos pelo presente ter sido efetuada a revisão conforme o plano básico de manutenção preventiva contido no
manual,
Nome do Responsável: Assinatura:
_____________________________________ ________________________________
* As fichas de Certificado de Execução de Revisão devem ser enviadas mensalmente ou a cada 250 Horas
Operacionais (horímetro do caminhão), o que ocorrer primeiro, e em até 3 (três) dias úteis após a realização da
revisão.

CERTIFICADO DE EXECUÇÃO DE REVISÃO


Período da Revisão*:

______ HORAS OPERACIONAIS OU ___ MÊS


Razão Social: ______________________________________________________ Telefone: (__)
____________________

Equipamento: _____________________________________ Nº Série: ______________________________________

Modelo: _______________________ Capacidade: Ano: _________________________


_________________________

Data da Revisão: ________________ Horas Trabalhadas: KM Rodados: __________________


___________________

Revisão Efetuada: (Observação)

Confirmamos pelo presente ter sido efetuada a revisão conforme o plano básico de manutenção preventiva contido no
manual,
Nome do Responsável: Assinatura:
_____________________________________ ________________________________
* As fichas de Certificado de Execução de Revisão devem ser enviadas mensalmente ou a cada 250 Horas
Operacionais (horímetro do caminhão), o que ocorrer primeiro, e em até 3 (três) dias úteis após a realização da
revisão.

C-8.000 e C-10.000 77
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

CERTIFICADO DE EXECUÇÃO DE REVISÃO


Período da Revisão*:

______ HORAS OPERACIONAIS OU ___ MÊS


Razão Social: ______________________________________________________ Telefone: (__)
____________________

Equipamento: _____________________________________ Nº Série: ______________________________________

Modelo: _______________________ Capacidade: Ano: _________________________


_________________________

Data da Revisão: ________________ Horas Trabalhadas: KM Rodados: __________________


___________________

Revisão Efetuada: (Observação)

Confirmamos pelo presente ter sido efetuada a revisão conforme o plano básico de manutenção preventiva contido no
manual,
Nome do Responsável: Assinatura:
_____________________________________ ________________________________
* As fichas de Certificado de Execução de Revisão devem ser enviadas mensalmente ou a cada 250 Horas
Operacionais (horímetro do caminhão), o que ocorrer primeiro, e em até 3 (três) dias úteis após a realização da
revisão.

CERTIFICADO DE EXECUÇÃO DE REVISÃO


Período da Revisão*:

______ HORAS OPERACIONAIS OU ___ MÊS


Razão Social: ______________________________________________________ Telefone: (__)
____________________

Equipamento: _____________________________________ Nº Série: ______________________________________

Modelo: _______________________ Capacidade: Ano: _________________________


_________________________

Data da Revisão: ________________ Horas Trabalhadas: KM Rodados: __________________


___________________

Revisão Efetuada: (Observação)

Confirmamos pelo presente ter sido efetuada a revisão conforme o plano básico de manutenção preventiva contido no
manual,
Nome do Responsável: Assinatura:
_____________________________________ ________________________________
* As fichas de Certificado de Execução de Revisão devem ser enviadas mensalmente ou a cada 250 Horas
Operacionais (horímetro do caminhão), o que ocorrer primeiro, e em até 3 (três) dias úteis após a realização da
revisão.

78 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
ANEXO MANUTENÇÃO

7 ANEXOS
7.1 ESQUEMA ELÉTRICO

C-8.000 e C-10.000 79
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ANEXO

7.1.1 Acionamento do ventilador

80 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
ANEXO MANUTENÇÃO

7.2 TERMO DE GARANTIA

A Convicta Indústria e Comércio Ltda., garante este produto,


dentro do território nacional do Brasil, de acordo com os termos
aqui estabelecidos.

7.2.1 Preparação para entrega:

Prezado PROPRIETÁRIO, para assegurar-se de que você obtenha o


máximo desempenho, a Convicta submeteu este produto à cuidadosa
revisão de entrega de acordo com o padrão de qualidade de
fabricação Convicta.

7.2.2 Prazo de validade da garantia Convicta:

A garantia é concedida por um prazo de 12 (doze) meses, salvo


acordos específicos de prazo realizados exclusivamente no contrato
de compra e venda, já englobando a garantia legal de 90 (noventa)
dias prevista no Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a partir
da emissão da nota fiscal de venda do produto pela Convicta,
independente da data em que o equipamento entrar em operação,
desde que não ocorram quaisquer dos fatos enumerados como
excludentes e que sejam realizadas rigorosamente todas as revisões
do plano de manutenção, dentro do prazo determinado, sem
exceções.

A cobertura da garantia é efetuada pela:

Convicta Indústria e Comércio LTDA.


C.N.P.J.: 04.785.438/0001-83

7.2.3 Concessão da garantia:

A garantia abrange os reparos necessários decorrentes de falha de


material, montagem de fábrica ou fabricação.

A garantia limita-se à reposição e/ou serviço(s) de reparo do(s)


componente(s) do equipamento fornecido pela Convicta.

A Convicta poderá solicitar, a qualquer momento, a análise do(s)


produto(s) e/ou seus componentes em seu endereço em São José
dos Pinhais – PR, previsto na pág. 1 deste manual, para a análise de

C-8.000 e C-10.000 81
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ANEXO

garantia, cabendo ao proprietário à responsabilidade, meios e custos


de disponibilizar o(s) produto(s) no endereço mencionado. O produto
e/ou componentes deverão ser enviados no prazo máximo de 7 (sete)
dias úteis a contar da detecção da ocorrência. O proprietário deverá
obedecer às instruções da Convicta em relação à emissão da nota
fiscal de remessa para conserto.

As peças, exceto as que estão relacionadas como excluídas da


garantia (vide item 7.2.5, “Itens não cobertos pela garantia”),
reconhecidas como deficientes ou defeituosas serão substituídas
gratuitamente na condição INCOTERMS 2010 FOB/Posto Fábrica,
situada na Av. Guatupê, 4321, São José dos Pinhais – PR
CEP 83055-530. A substituição do produto e/ou componentes não
renova o prazo de garantia.

As peças substituídas em garantia são de propriedade da Convicta


Indústria e Comércio LTDA.

A Convicta poderá, a seu critério, oferecer a opção de análise de


garantia em outros endereços. Nessa condição, as despesas de
viagem, hospedagem, alimentação, translado, bem como horas
extraordinárias serão de responsabilidade do proprietário, assim
como o proprietário deverá em tempo hábil e gratuitamente
disponibilizar máquinas, equipamentos, materiais e/ou pessoal
solicitados pela Convicta para a correta análise e execução da
garantia.

A análise e concessão de garantia serão realizadas exclusivamente


pela Convicta Indústria e Comércio LTDA.

Para componentes de subfornecedores, presentes no produto, a


concessão de garantia oferecida pela Convicta será conforme a
análise e concessão da garantia oferecida pelo fabricante.

Fica reservado a Convicta Indústria e Comércio LTDA o direito de


introduzir modificações de qualquer natureza nos produtos e/ou
componentes de seu fornecimento, quando assim achar necessário.
A não execução destas modificações por motivos imputados ao
proprietário implicará na extinção da garantia.

A responsabilidade da Convicta não inclui ônus, danos e/ou prejuízos


diretos e indiretos referentes: ao uso do produto, danos e/ou lucros
cessantes de qualquer tipo, multas, penalidades, perda de tempo,
atrasos, fretes, e/ou qualquer outra despesa não expressamente

82 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
ANEXO MANUTENÇÃO

mencionada no termo de garantia e/ou não autorizada por escrito por


representante legal da Convicta Indústria e Comércio LTDA.

7.2.4 Análise de garantia e condições para efetivação da garantia:

- A comunicação deve ser feita por escrito diretamente a


Assistência Técnica da Convicta Indústria e Comércio, através do
serviço de Atendimento ao Consumidor, nos contatos expostos na
pág. 1 desse manual, imediatamente após a constatação de
irregularidade;

- Caso solicitado pela Convicta, o proprietário deverá disponibilizar


o(s) produto(s) e/ou seus componentes no endereço e condições
supracitadas no item 7.2.3;

- As peças devem ser substituídas e os reparos efetuados


necessariamente pela Convicta Indústria e Comércio LTDA. As
irregularidades não devem ser resultantes de desgaste natural
das peças, utilização inadequada, acidentes de qualquer
natureza, inatividade prolongada ou manutenção negligenciada;

- Todas as revisões e manutenções periódicas devem ser


efetuadas, respeitando o tempo de operação e periodicidade
estabelecidas no manual do produto;

- Todos os itens das inspeções periódicas de responsabilidade do


proprietário devem ter sido efetuados;

- A não ocorrência de qualquer uma das hipóteses relacionadas na


Extinção da Garantia.

7.2.5 Itens não cobertos pela Garantia:


7.2.5.1 Manutenção

As despesas referentes à revisão e reposição de itens de manutenção


correrão por conta do proprietário. São considerados itens de
manutenção os componentes e/ou produtos prestados quando
aplicados ou substituídos nas manutenções preventivas, como filtros
e elementos filtrantes em geral, lubrificantes e fluídos em geral,
mangueiras, juntas, elementos de vedação e fixação, assim como as
despesas oriundas de operações normais de manutenção do
equipamento, tais como, mas não se restringindo a: verificações,
limpeza, retorqueamento, lubrificação, regulagens, aferições etc.

C-8.000 e C-10.000 83
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ANEXO

7.2.5.2 Desgaste Natural

Componentes que sofrem desgaste natural em função do uso deverão


ser periodicamente substituídos. Estes componentes estão cobertos
pela garantia legal de 90 (noventa) dias para os problemas
decorrentes de defeitos de peças, fabricação ou montagem. Após
este período, todas as despesas são de responsabilidade do
proprietário.

São considerados itens de desgaste natural:

- Conjuntos que sofrem abrasão e/ou corrosão pelo contato com o


cimento, agregados, concreto ou argamassa;

- Fusíveis, lâmpadas, botões e sensores;

- Itens de borracha em geral;

- Rolamentos, retentores e vedações em geral;

- Ventilador do sistema de arrefecimento;

- Cardan e flanges;

- Mangueiras e terminais;

- Revestimentos e pintura em geral.

7.2.5.3 Limite do fornecimento

Danos a terceiros devidos ao uso do produto, lucros cessantes do


usuário ou qualquer outra despesa não expressamente mencionada
no termo de garantia.

7.2.6 Extinção da garantia:

A extinção da garantia poderá ocorrer, sem aviso prévio, caso


aconteça pelo menos uma das seguintes situações:

- Por decurso do prazo legal de validade da garantia;

- O não cumprimento das recomendações do(s) manual(is) ou dos


termos de garantia;

84 C-8.000 e C-10.000
OPERAÇÃO E
ANEXO MANUTENÇÃO

- A não efetuação das revisões periódicas estabelecidas, assim


como o não envio dentro do prazo determinado, respeitando o
tempo de operação e periodicidade estabelecidas no manual do
produto, para a Convicta do CER - Certificado de Execução de
Revisão, constante nesse manual;

- Modificações ou alterações nas características originais do


produto, incluindo manutenção corretiva executada fora da
Convicta sem a autorização da mesma por escrito;

- Adulteração, violação ou rompimento de lacres;

- A utilização de peças e acessórios não genuínos;

- A utilização do produto além das capacidades estabelecidas


como excesso de passageiros, carga, reboque, temperatura,
vibração, pressão, entre outros;

- A utilização com negligência, inadequada e/ou por pessoas não


habilitadas;

- Sinistros causados por fenômenos naturais e/ou agente externo,


tais como incêndios, imersão total ou parcial, acidentes, roubos
etc.;

- Instalação, alteração e/ou manutenção inadequada e/ou danos


causados decorrentes de fatores externos ao produto;

- Defeitos na pintura ocasionados por má execução de limpeza


e/ou utilização de produtos impróprios, tais como ácidos, bases,
solventes etc.;

- O usuário causar ou provocar intencionalmente um fato que dê


origem a necessidade de prestação de garantia ou assistência
técnica;

- O usuário e/ou proprietário omitir informações ou fornecer


intencionalmente informações falsas.

C-8.000 e C-10.000 85
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ANEXO

86 C-8.000 e C-10.000
7.3 TERMO DE ENTREGA DO MANUAL DE INSTRUÇÕES:

Este termo assinado garante que o cliente recebeu


o MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO da
Autobetoneira Convicta, e está ciente de que nele existem
informações importantes para o bom funcionamento e
conservação do equipamento e que devem ser lidas e
executadas para evitar quaisquer danos ao mesmo, bem
como acidentes de trabalho.
Nome:______________________________________ Data:_________
TERMO DE ENTREGA DO MANUAL DE INSTRUÇÕES CONVICTA:

 Cortar e arquivar esta via na Convicta.


Assino e dou fé que recebi o manual da Autobetoneira Convicta.

Razão Social: ____________________________________________________________________

Equipamento: ___________________________ Nº Série:_______________________________

Modelo: _________________________ Capacidade:__ __________ Ano: _______________

Data de Entrega: ____/ ____/ __________ Validade da Garantia: ____/ ____/ __________

Nome (quem recebeu): ____________________________________________________________

R.G. : ________________________________

_______________________________________________________________________________
Assinatura

87
88
OPERAÇÃO E
ANEXO MANUTENÇÃO

7.4 QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO:

Estes dados são de grande importância para a concessão da garantia


Convicta.

Razão Social: _______________________________________________________

Equipamento: ____________________ Nº Série:_________________________

Modelo: ____________________ Capacidade:_________ Ano: ____________

Data de Entrega: ____/ ____/ ________ Validade da Garantia: ____/ ____/ ____

Endereço: __________________________________________________________

Cidade: ________________________________________ Estado: ___________

Telefone: (____) __________________ Telefone: (____) __________________

E-Mail: ____________________________________________________________

C-8.000 e C-10.000 89
90
OPERAÇÃO E
ANOTAÇÕES MANUTENÇÃO

8 ANOTAÇÕES

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C-8.000 e C-10.000 91
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ANOTAÇÕES

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