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G10 - Formação Das Rochas Sedimentares
G10 - Formação Das Rochas Sedimentares
Erosão
Remoção dos detritos resultantes
da meteorização.
Sedimentação
Transporte Quando os detritos se depositam,
Deslocação dos detritos pela água e vento. passam a denominar-se sedimentos.
A deposição dos sedimentos ocorre
em camadas sucessivas e horizontais
— estratos — num ambiente calmo,
denominado bacia de sedimentação.
Compactação
Cimentação
METEORIZAÇÃO - Alteração química e/ou física das rochas. Ocorre quando estas, à superfície, estão sujeitas
à ação dos agentes da geodinâmica externa (água, vento, …) e a condições de pressão e temperatura
diferentes daquelas em que se formaram.
Meteorização física
Fragmentação da rocha
em fragmentos menores.
Meteorização química
Alteração da composição química
e mineralógica das rochas.
A meteorização física ou mecânica consiste na fragmentação da rocha em fragmentos cada vez menores,
os clastos ou detritos, mantendo as características químicas e mineralógicas da rocha.
Predomina em regiões áridas, desérticas e montanhosas.
Meteorização física
Desagregação em
fragmentos cada vez
menores.
Conservação das
características do
material original.
Aumento da superfície
de exposição aos
agentes de
meteorização.
AÇÃO DA CRESCIMENTO DE
AÇÃO DO GELO OU AÇÃO DOS SERES
TEMPERATURA OU MINERAIS OU
CRIOCLASTIA: ALÍVIO DA PRESSÃO: a VIVOS: o
TERMOCLASTIA: HALOCLASTIA:
expansão das descompressão crescimento das
dilatações e expansão de
fraturas devido ao resultante da erosão raízes das plantas
contrações dos fraturas devido à
congelamento de das camadas que
água, e
diferentes minerais formação e
recobrem a rocha,
e as galerias
que constituem uma desenvolvimento de escavadas pelos
consequente provoca um alívio
rocha quando sais ou outros animais dilatam
aumento de de carga e a fratura
submetidos a minerais, que
volume, retida no da rocha. as fendas das
grandes variações sofreram
seu interior. rochas.
de temperatura. precipitação.
① Crioclastia ou ação do gelo
Gelo
② Termoclastia ou ação da temperatura
Em locais com grandes amplitudes térmicas, os minerais das rochas experimentam dilatações e contrações
sucessivas (a rocha dilata quando a temperatura aumenta e contrai quando diminui), levando à sua
fraturação.
③ Haloclastia ou crescimento de minerais
A água que existe nas fraturas das rochas contém sais dissolvidos. Com a evaporação da água, os cristais
precipitam e crescem, e exercendo uma força expansiva, que contribui para ampliar a largura das fendas.
Diáclases
Disjunção esferoidal
⑤ Ação dos seres vivos ou atividade biológica
As raízes das plantas que crescem em fendas de rochas contribuem para a separação dos blocos. Alguns
animais escavam tocas ou galerias, favorecendo a desagregação dos blocos rochosos.
A meteorização química consiste na alteração dos minerais primários da rocha por ação, sobretudo, da
água e dos gases atmosféricos (O2 e CO2), e deve-se, essencialmente, ao facto de muitos dos minerais das
rochas serem estáveis no ambiente em que se formaram, mas tornarem-se instáveis nas novas condições
superficiais. É mais rápida e intensa em regiões de clima quente e húmido (favorece as reações químicas)
e quando a rocha se encontra desagregada.
Meteorização química
H+
H2O + CO2 H2CO3
(ácido carbónico) HCO3-
(ião hidrogenocarbonato)
O ácido carbónico é o
principal ácido envolvido
na meteorização química
das rochas.
Os iões hidrogénio (H+), que podem ter origem na água ou num ácido, substituem catiões (K+, Na+, Ca2+) na
estrutura cristalina dos minerais.
Exploração de caulinite
(mineral de neoformação
bastante estável à
superfície) na Indonésia
② Dissolução
Os minerais reagem com água ou com ácido, quebrando a ligação química entre os iões, que ficam
dissolvidos em solução.
A halite é um mineral muito solúvel na água. A calcite, presente nas rochas calcárias, não é
Quando em contacto com esta, dissolve-se solúvel na água mas reage facilmente com
originando água salgada, com iões de cloro e de água acidificada, formando produtos solúveis.
Campo de lapiás
Modelado cársico
② Dissolução (carbonatação) – Modelado cársico
Lapiás Lapiás
Sulcos mais ou menos
profundos, que recortam a
superfície do maciço.
② Dissolução (carbonatação) – Modelado cársico
Dolina
Dolina
Ligeira depressão, de
contorno oval, fundos
planos. Por vezes sinuosa.
② Dissolução (carbonatação) – Modelado cársico
Algar Algar
Poço alargado, mais ou
menos profundo.
② Dissolução (carbonatação) – Modelado cársico
Gruta
Cavidade subterrânea de
dimensões variáveis, onde
podem observar-se
estalactites e estalagmites.
Gruta
② Dissolução (carbonatação) – Modelado cársico
Estalactites
Estalactite Corpos mais ou menos
alongados, pendentes do
teto da gruta, que crescem
de cima para baixo.
Resultam da precipitação da
calcite.
② Dissolução (carbonatação) – Modelado cársico
Estalagmites
Crescem a partir do chão da
gruta na dependência das
estalactites. Resultam da
precipitação da calcite.
Estalagmite
② Dissolução (carbonatação) – Modelado cársico
Colunas
União entre uma estalactite
Coluna
e uma estalagmite.
② Dissolução (carbonatação) – Modelado cársico
Exsurgências
Aparecimento, ao ar livre,
de águas que, por
infiltração, se juntaram nas
fendas do calcário e
avançaram por condutas
subterrâneas.
Exsurgência
② Dissolução (carbonatação) – Modelado cársico
Algar Lapiás
Dolina
Estalactite
Coluna
Estalagmite
Gruta
Exsurgência
② Dissolução (carbonatação) – Modelado cársico
Quando as reações de
carbonatação ocorrem sobre
calcários margosos (com
fração calcária e uma fração
argilosa), a argila, insolúvel e
rica em ferro, oxida em
contacto com o ar, adquirindo
uma cor avermelhada - a terra
rossa.
③ Oxidação
O oxigénio provoca oxidações, ou seja, a perda de eletrões. As oxidações ocorrem, sobretudo, nos minerais
com ferro na sua constituição (olivinas e piroxenas) ao reagir com o oxigénio atmosférico, passando de
ferroso (Fe2+) a férrico (Fe3+). O ferro oxidado (ferrugem) torna-se insolúvel em água, formando um
precipitado vermelho-alaranjado.
Incorporação de moléculas de água na estrutura cristalina dos minerais (hidratação) ou a sua remoção de
outros (desidratação). No caso da hidratação, ocorre um aumento de volume que facilita a meteorização.
A hematite, por hidratação, forma limonite. O gesso, por desidratação, forma anidrite.
Caos de blocos
Minerais secundários:
Minerais primários:
• Minerais de argila
• Quartzo
• Óxidos de ferro
• Feldspato
• Micas (biotite, essencialmente)
A rede de diáclases
favorece a alteração
Os fenómenos de
da rocha: nas zonas
Devido a descompressão, Os vértices dos
mais expostas, os
movimentos devido à remoção blocos
minerais perdem a
tectónicos ou das camadas desaparecem, as
coesão e
através da remoção superiores, arestas suavizam-se,
desagregam-se,
de camadas associados às tornando-se
convertendo-se
suprajacentes, o variações de arredondadas e
numa areia que,
granito aflora à temperatura, formam bolas
arrastada pelas
superfície. originam inúmeras amontoadas – os
águas de
superfícies de caos de blocos.
escorrência, vai
fratura, as diáclases.
sendo removida –
arenização.
EROSÃO - remoção dos materiais resultantes da meteorização, pela ação da água, do vento, do gelo, da
gravidade, …
Chaminés-de-fada
A – Paisagem modelada por um rio B – Paisagem modelada por um glaciar
TRANSPORTE - movimento/deslocação das partículas. O transporte pode ser devido à gravidade, à energia
dos ventos, dos glaciares ou das correntes dos rios e dos mares.
Balastros
MONTANTE Areia Silte e argila
JUSANTE
• A deposição de sedimentos origina estratos.