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04 - Ledores e Os Deficientes Visuais
04 - Ledores e Os Deficientes Visuais
LEDOR - TRANSCRITOR
APOSTILA
DEFICIÊNCIA VISUAL
SISTEMA BRAILLE
Além dos livros em Braille, o uso desse código seria muito útil em rótulos de
produtos, medicamentos, bem como para outras identificações e sinalizações,
em geral. A vantagem reside no fato do contato direto com as palavras, notando-
as de sentido ao tocar. Permite conhecer a ortografia, estrutura gramatical e
distribuição do texto no papel.
Como nem todos os deficientes visuais são usuários do sistema Braille, temos
também outras ferramentas que garantem a acessibilidade à informação, como
os livros falados e softwares de síntese de voz para computadores.
LIVROS FALADOS
São obras que se propõe a ser uma versão falada do livro impresso, sendo um
livro auxiliar do livro em Braille. O "ledor", pessoa que grava as obras lendo-as
em voz alta, precisa ser fiel ao conteúdo, respeitando pontuação e fazendo
pausas, se houver a necessidade da soletração. A leitura sem efeitos sonoros
ou sonoplastia, parte do princípio de que o cego precisa construir sozinho o
sentido do que está sendo lido, sem interferências externas. Tem como ponto
forte a questão da facilidade de transporte e armazenamento dos livros, bem
como a rápida produção. O ponto negativo reside no fato da impossibilidade da
interação com a grafia das palavras, o que faz com que muitos deficientes
visuais, usuários somente de livros falados, possuam dificuldades para a escrita,
grafando as palavras com o mesmo som que ouvem.