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CLUBE DE REVISTAS

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EdiCase Publicações
Publisher
Joaquim Carqueijó

Redação
Matilde Freitas (MTB 67769/SP)
Laleska Diniz

Design
Lais Magalhães | be.net/laismagalhaes8
Julio Cesar Prava | be.net/juliocesarprava

Edição de Áudio
Antonio Pedro Magalhães

Imagens meramente ilustrativas


Créditos: Shutterstock e Adobestock

Título
Minibook Gravidez

ISBN
978-65-5474-159-0

Assuntos
mamãe e bebê, grávidas, gravidez, maternidade, bem-estar,
saúde
CLUBE DE REVISTAS

11 NUTRIENTES
IMPORTANTES PARA
CONSUMIR DURANTE
A GRAVIDEZ

A alimentação é fundamental
para garantir a saúde da mãe e
do bebê ao longo dos meses

Por Redação EdiCase

Durante a gestação, é fundamental manter uma


dieta equilibrada. Isso porque garantir os nutrientes
necessários ao desenvolvimento do bebê e à saúde da
mulher é preciso. A seguir, a nutricionista Daniela Cyrulin
sugere alguns alimentos e nutrientes que devem ser
incorporados ao cardápio da futura mamãe. Porém,
lembre-se que é importante consultar um médico antes
de realizar qualquer mudança na alimentação.
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1. Proteínas
Garantem o crescimento e o desenvolvimento do bebê,
assim como a formação da placenta e o aumento do
útero. Além disso, as proteínas são ricas em ferro,
vitaminas do complexo B e fósforo.

Onde encontrar: carne vermelha, clara do ovo, peixe,


frango e leguminosas.

2. Cálcio
Responsável pela formação dos ossos e dentes do
bebê, além de reposição do cálcio materno. Previne o
aparecimento da pressão alta no final da gestação.

Onde encontrar: leite e derivados e vegetais verde-


escuros.

3. Ferro
Previne a anemia e garante a distribuição de oxigênio
para o feto e para a mãe.

Onde encontrar: gema do ovo, carne vermelha, frango,


peixe, beterraba e agrião.

4. Fósforo e vitamina D
Ajudam no uso do cálcio para a formação e o
fortalecimento dos ossos e dentes.

Onde encontrar: proteínas e por meio do banho de sol.

5. Ácido fólico
Sua deficiência pode provocar má-formação do
sistema nervoso do bebê (principalmente no primeiro
trimestre de gestação).

Onde encontrar: espinafre, brócolis, feijão, frutas


cítricas e pão integral.
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6. Vitamina C
Aumenta a absorção do ferro e a imunidade contra
infecções respiratórias.

Onde encontrar: frutas cítricas.

7. Magnésio
Relaxa a musculatura do útero, evitando contrações
fora de hora e pressão alta.

Onde encontrar: proteínas.

8. Cobre
Ajuda a evitar a anemia, além de ser responsável
pela formação de elementos importantes do
cérebro do bebê.

Onde encontrar: chocolate/cacau.

9. Complexo B
Atua no crescimento do cérebro e no desenvolvimento
do sistema neurológico.

Onde encontrar: proteínas.

10. Zinco
Aumenta a defesa do corpo contra micróbios.

Onde encontrar: o zinco pode ser encontrado, em


pequenas quantidades, em alimentos como fígado,
ostras, mariscos, carne de vaca, porco, cordeiro e ave,
leite, gema de ovo, pão e cereais integrais.

11. Ômega 3
Desenvolve a visão (formação da retina), regula a
pressão e ajuda a evitar a depressão pós-parto.

Onde encontrar: peixes de água fria, como o salmão.


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SAIBA COMO DIMINUIR


O ESTRESSE DURANTE
A GRAVIDEZ

É possível passar por esse período


de forma mais saudável e tranquila

Por Redação EdiCase

O dia a dia está cada vez mais cansativo,


principalmente nas grandes cidades. A competitividade
no mercado de trabalho, a instabilidade no emprego,
o trânsito, a violência, entre muitos outros fatores,
tornam a vida ainda mais estressante. E a figura
feminina é a que mais sofre com tudo isso.

Por vezes, a mulher precisa se esforçar muito mais


para mostrar que é tão capaz quanto os homens.
Muitas delas ainda possuem um forte desejo de ser
mãe, mas acabam não encontrando espaço em meio a
toda essa correria.
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Cuide da saúde antes de engravidar


Antes de engravidar, é importante que a mulher se
organize muito bem para esse momento. “A futura
mãe deve lembrar que vai se preparar para gerar uma
vida. Com isso, é necessário que ela esteja bem de
saúde”, alerta a ginecologista e obstetra Dra. Matilde
Augusta Moura.

A especialista sugere que a mulher, quando estiver


planejando engravidar, passe por uma avaliação
completa com um médico ginecologista. Nesse
processo, serão verificadas as mamas, a parte
ginecológica e a saúde em geral (anemia, tireoide,
colesterol e infecção urinária).

Se a paciente estiver bem de saúde, é possível


interromper o anticoncepcional por 3 meses e iniciar o
uso de nutrientes para engravidar, como ácido fólico,
vitamina C e vitamina E.

Toda essa preparação é essencial para que a mulher


tenha uma boa gestação, evitando possíveis doenças
que afetam o desenvolvimento do feto. Além disso,
é importante adotar hábitos de vida saudáveis,
melhorar a alimentação e, principalmente, cuidar da
saúde mental.
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Efeitos do estresse na gestação


Diversos estudos comprovam a influência
das emoções e dos sentimentos maternos no
desenvolvimento do feto. Alguns resultados mostram
que o estresse durante a gravidez pode afetar a
progressão da criança da mesma forma que o álcool e
as drogas.

Segundo a Dra. Matilde Augusta Moura, o estresse


deixa o corpo em estado de alerta, com grande
estímulo de adrenalina. Esse processo compromete a
circulação do feto, ocorrendo a diminuição dos vasos
sanguíneos, com a possibilidade de a placenta se
separar do útero. Isso, por sua vez, levaria ao aborto
ou a um parto prematuro.

“Já acompanhei várias gestantes que vinham


evoluindo bem, porém, após uma situação de grande
estresse, o feto não desenvolveu o esperado. Nesse
caso, a paciente foi afastada do motivo do estresse, e
a gestação se normalizou”, exemplifica a ginecologista
e obstetra. Entretanto, a especialista ressalta que
essas consequências ocorrem apenas em casos de
longos períodos de estresse e que fogem do controle
da paciente.
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Como se livrar do estresse?
A psicóloga comportamental Paula Pessoa Carvalho
ressalta que a ligação entre a mãe e o bebê é muito
forte. Como o estresse causa diversas alterações
no organismo da mãe, essas modificações também
afetam o bebê, assim como qualquer sensação
vivenciada pela gestante, como tristeza, felicidade,
tranquilidade e nervosismo.

Desse modo, caso a mulher não consiga se afastar


dos agentes causadores do estresse, ela deve adotar
algumas práticas para diminuir a intensidade dele. “É
importante tomar medidas como o descanso, pois o
corpo pede essa pausa. Reserve alguns momentos de
relaxamento. É fundamental ter uma ‘válvula de escape’
para que seu bebê não sofra o prejuízo causado pelo
estresse”, aconselha Paula Pessoa Carvalho.

Terapia e outras formas de


diminuir o estresse
A terapia também pode ser uma alternativa para
mulheres em momentos muito estressantes da vida.
De acordo com a psicóloga Claudia Nogueira, uma
boa opção de terapia para as gestantes é a cognitiva
comportamental. “É uma terapia de enfoque breve e
voltado para o problema, proporcionando o controle
do estresse e mais qualidade de vida para a gestante e
seu bebê”, explica.

A psicóloga também indica outras medidas que


podem auxiliar no combate ao estresse: “relaxamento,
massagens, meditação e, principalmente, busca
de uma nova forma de interpretar as situações
estressantes, de novas alternativas que gerem mais
conforto emocional para esse momento. Além disso,
acariciar, conversar e sentir o bebê farão muito bem
para a gestante e seu filho”.
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Foque você e o agora


Para aliviar um pouco do estresse, a gestante deve
procurar a pensar no momento único que está
vivendo. Se estiver diante de uma situação que não
consegue alterar, é preciso se adaptar.

“A minha sugestão é: respire fundo três vezes e


pense ‘estou no melhor momento da minha vida,
um momento abençoado’. Coloque a mão na barriga,
foque seu pensamento no bebê e reflita sobre algo
que a deixe feliz. Isso é rápido e fácil de fazer. Retorne
às suas tarefas e perceba que, quando a situação não
pode ser mudada, mudamos nós e tudo acaba bem”,
finaliza a médica.
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BENEFÍCIOS DA
ATIVIDADE FÍSICA
DURANTE A GRAVIDEZ

Entenda como a prática é


vantajosa para a gestação e
para o momento do parto
Muito recomendada por médicos e outros profissionais
da saúde, a atividade física é importante para garantir
o bom funcionamento do corpo e ajudar a prevenir
doenças. Durante a gravidez, por exemplo, a prática
pode favorecer a mãe e auxiliar na hora do parto.

Renato Gomes, especialista em atividades físicas para


gestantes e personal trainer, afirma que é possível
fazer exercícios físicos durante toda a gestação.
“Desde que a mãe esteja saudável, se sentindo bem e
tenha autorização médica, é possível exercitar-se até
as vésperas do parto”, garante.

Segundo o profissional, os exercícios ajudam na


manutenção do peso, na sensação de bem-estar e na
correção da postura. Entretanto, ele alerta que, nas últimas
semanas da gestação, é recomendado que a gestante
diminua toda a sobrecarga e a intensidade da atividade.
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Atividades físicas podem
facilitar o parto normal
Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por
diversas mudanças, tanto internas quanto externas.
Haverá uma curvatura maior na lombar da grávida,
já que a barriga crescerá. Além disso, por conta do
crescimento da mama, será possível notar uma curva
para a frente da coluna.

Por isso, a atividade física é importante para compensar


e fortalecer costas, pernas, glúteos, abdome e assoalho
pélvico (músculos e ligamentos localizados na parte
inferior da pelve). “Um abdome fortalecido contribui para
a saída do bebê, caso a mamãe venha a dar à luz pelo
parto normal”, salienta Renato Gomes.

Exercícios indicados para grávidas


Para as grávidas, os exercícios mais indicados são
hidroginástica, por conta do alívio do peso corporal
na água, caminhada na esteira, alongamento e ioga.
“A musculação também pode ser feita, desde que
a aluna respeite alguns limites, como a sobrecarga.
Manter uma postura adequada também é importante”,
acrescenta o especialista.

Cuidados importantes com a prática


Toda atividade física para gestantes requer uma
frequência cardíaca não muito alta. Por isso, procure não
ultrapassar 140 batimentos cardíacos. “A temperatura
do corpo não deve ultrapassar os 38ºC, portanto não
fique em ambientes muito quentes ou embaixo de sol.
Nunca exceda uma hora de exercícios e nada de fazer
atividades exaustivas. Sempre beba água antes, durante
e depois da ginástica. E lembre-se: caso não se sinta
bem, pare imediatamente”, recomenda Renato Gomes.
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PRESSÃO ALTA NA
GRAVIDEZ: 10 PERGUNTAS
E RESPOSTAS
SOBRE A DOENÇA

Cardiologistas explicam sobre


os riscos da hipertensão
para mães e bebês
A hipertensão é uma doença crônica que não
apresenta sintomas na maioria das vezes, mas
pode evoluir e gerar complicações graves – inclusive
para as mulheres grávidas. A seguir, as médicas
cardiologistas Dra. Isa Bragança e Dra. Marly
Uellendahl respondem a algumas dúvidas sobre a
pressão alta durante a gestação.

1. Mulheres hipertensas
podem engravidar?
A mulher que deseja engravidar deve consultar o
médico para que ele indique uma medicação específica.
Nem todos os remédios para a pressão alta podem ser
usados durante a gravidez. Uma hipertensa pode ou
não apresentar pré-eclâmpsia.
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2. O que é pré-eclâmpsia?
Consiste na retenção de líquido e no inchaço, na
eliminação de proteína pela urina e no aumento da
pressão arterial. A pré-eclâmpsia pode evoluir para
eclâmpsia, uma forma grave da doença, se não forem
tomados os cuidados necessários.

3. Quais são os riscos


da pré-eclâmpsia?
Há o risco de convulsão, o que pode promover
descolamento de placenta, parto prematuro e mau
funcionamento do rim. Em casos muito graves, pode
haver sequela cerebral ou paralisia.

4. Quais são os sintomas


da pré-eclâmpsia?
Os mais comuns são dor de cabeça, inchaço exagerado,
dor na região superior do abdômen e pontos brilhantes
na visão. Mas algumas mulheres não apresentam
sintomas.

5. As gestantes hipertensas podem


praticar exercícios físicos?
Depende. Há casos em que a obstetra irá indicar
atividades físicas mais leves ou repouso. Se a gestação
for tranquila, é indicado que pratique exercícios, mas
sempre com a autorização do médico.

6. Quais são os riscos para as mães?


Tanto uma mulher que adquire hipertensão durante a
gravidez quanto uma mulher que já tinha hipertensão,
caso não controlem o quadro, podem sofrer convulsões,
diabetes gestacional, acidente vascular cerebral (AVC),
infarto, insuficiência renal e outras complicações que
podem, inclusive, levar à morte.
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A hipertensão também causa o envelhecimento precoce
da placenta, impedindo a passagem de nutrientes para o
bebê de forma normal. Isso causa sofrimento à criança,
o que pode levar ao parto antes da hora.

7. A hipertensão continua após


o nascimento do bebê?
Se a mulher for uma hipertensa crônica, a doença
permanece, pois já engravidou com o problema. No caso
da eclâmpsia, adquirida na gravidez, ela é curada logo
após o parto. Sai com a placenta.

8. Inchaço é sinal de que


a pressão está alta?
Não. O inchaço na gravidez pode ser sinal do excesso
de sal ou de alteração nos hormônios e/ou rins.
Contudo, se esse sintoma vier acompanhado de dores
de cabeça, por exemplo, é melhor consultar o médico,
pois pode ser sinal de pré-eclâmpsia.

9. Qual exame é solicitado


quando a gestante está com
suspeita de hipertensão?
O aumento da pressão é determinado por meio de
exame físico e da observação do inchaço. O exame de
urina é solicitado para verificar o aumento de proteínas
na urina e de enzimas no rim.

10. Qual é o método de prevenção


da doença na gestação?
Uma dieta com pouco sal e rica em cálcio e a prática de
atividade física podem ajudar a prevenir a pressão alta.

Lembre-se: só os profissionais de saúde podem


confirmar o diagnóstico de hipertensão.
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