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DD002 CP CO Por v2r0
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ATIVIDADE PRÁTICA
PROGRAMA DE ESTUDOS: MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO E DIRECÇÃO DE
EMPRESAS (MBA)
Nome completo: ALMIRO SAMUEL SENGO
Data: 21/07/2023
A atividade prática deve ser realizada neste documento Word seguindo as regras de
apresentação e edição no que diz respeito a citações e referências bibliográficas (ver
https://www.normativa-academica.info/es/normativa-estilo-apa/).
A entrega deve ser feita no ícone da atividade, com base no estudo dos materiais da
disciplina e de outras fontes que você achar oportuno consultar.
Por outro lado, recorde-se que existem critérios de avaliação cujo acompanhamento
pelos alunos é considerado extremamente importante. Para mais informações, consulte a
rubrica da atividade, incluída no documento Avaliação da disciplina, neste campus
virtual.
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Atividades
1. A Empresa “Madera” pretende desagregar os seus custos de reparação e
manutenção em custos fixos e variáveis, para os quais se baseia nos dados de horas
de mão de obra direta. Ela possui as seguintes informações.
Junho 7,000 10
É solicitado:
Faça a separação desse custo misto em suas partes fixas e variáveis, utilizando o
método de pontos altos e baixos.
Separe este custo misto em partes fixas e variáveis, usando o método dos mínimos
quadrados.
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Factor de variabilidadade = Diferença de custos de reparação alto e baixo/Diferença de
mão de obra alto e baixo
O Factor de variabilidadadé = 835/4000= 0,21 €
CT = CF+ CV*Q
Conforme pode ser visto na imagem acima, esta técnica basea-se nos valores extremos
(mínimos e máximos) do direcionador do custo, é fácil de calcular porém não nos fornece
dados fiáveis.
O método alto-baixo pega a diferença entre a maior e a menor quantidade de vendas e o
total de custos fixos e variáveis associados a cada um para obter um custo aproximado
por unidade de produção.
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Diferenç
Horas de Mão de Média Diferença Custos de Média de
a com a (6) Quadrado da (7) Coluna 3 pela
Meses Obra Direta de com a reparo e custos
média coluna 3 coluna 5
(HMOD) HMOD média de manutenção de reparo
de custo
HMOD (3)
(5)
Janeiro 8000 6833,3 1 166,67 830 643,75 € 186,25 € 1 361 111,11 217 291,67
Fevereiro 7000 166,67 770 126,25 € 27 777,78 21 041,67
Março 7500 666,67 780 136,25 € 444 444,44 90 833,33
Abril 8500 1 666,67 760 116,25 € 2 777 777,78 193 750,00
Maio 8000 1 166,67 670 26,25 € 1 361 111,11 30 625,00
Junho 7000 166,67 10 -633,75 € 27 777,78 - 105 625,00
Julho 6500 - 333,33 710 66,25 € 111 111,11 - 22 083,33
Agosto 5000 - 1 833,33 540 -103,75 € 3 361 111,11 190 208,33
Setembro 6000 - 833,33 640 - 3,75 € 694 444,44 3 125,00
Outubro 5500 - 1 333,33 640 - 3,75 € 1 777 777,78 5 000,00
Novembro 4500 - 2 333,33 530 -113,75 € 5 444 444,44 265 416,67
Dezembro 8500 1 666,67 845 201,25 € 2 777 777,78 335 416,67
Total 82000 7725 20 166 666,67 1 225 000,00 €
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Fator de variabilidade =Coluna 7/coluna 6
Custo Fixo =Custo médio - (Custo variável por média mensal de hora)
O que podemos concluir da proporção de custos diretos não relacionados a unidades nos
custos indiretos totais?
Antes de responder a este questão, convém deixar claro o que são custos directos e o
que são custos indirectos.
Voltando ao caso 13, após análise dos cálculos demonstrados, chega-se a conclusão de
que parte significativa dos custos indirectos não é originada pelas unidades
produzidas. O uso de uma base de distribuição de custos de base unitária, leva a uma
alocação errada de custos entre os produtos, o que em algum momento leva a
tomada de decisões menos acertadas sobretudo sobre as margens e rentabilidade de
cada produto.
No exemplo 13, os custos de preparação e de inspecção não estão relacionados a
produção. Pelo método convencional, a distribuição deste custo indirecto levaria a
grandes distorções na alocação. A gravidade desta distorção depende da proporção
que esses custos indirectos representam para os custos não baseados nas unidades.
5
Qual método de custeio é mais preciso de acordo com este exercício, a fim de fazer uma
alocação precisa de seus custos? ATENÇÃO: Argumente de forma ampla.
Antes de argumentar sobre a razão da seleccão do método, importa primeiro colocar aqui
alguns conceitos chaves.
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Direcionadores de Custos - é o factor que determina a ocorrência de uma atividade.
Como as atividades exigem recursos para serem realizadas, deduz-se que o
direcionador é a verdadeira causa dos custos. Portanto, o direcionador de custos deve
refletir a causa básica da atividade e, conseqüentemente, da existência de seus custos.
O método mais preciso é o método ABC. Nesta análise, olha-se para actividades depois
para os produtos. Este método engloba desde o cálculo do custo de qualquer tipo de
informação para a gestão empresarial, facilitando à alta direcção informação relevante e
oportuna para a tomada de decisões quanto ao custo das actividades da empresa, ao
custo dos processos de negócio, ao custos dos diferentes elos da cadeia de valor, ao
custo dos produtos e/ou serviços, ao custo dos clientes de forma individual, que produtos
são rentáveis e quais não. O custo baseado na actividade utiliza uma quantidade muito
maior de bases de distribuição, que uma ou duas bases unitárias típicas em um sistema
de custos convencional. Consequentemente este método tem uma exactidão maior.
Saber o custo das actividades permite à gerência enforcar sobre aquelas actividades que
podem oferecer oportunidades para economizar custos considerando que eles são
simplificados, executados mais efecientemente, eleminados entre outros. Usar apenas
bases de distribuição unitária pode fazer com que um produto subsidie outro, podendo
criar a aparência de que um grupo de produtos é altamente rentável, e impacta
adversamente o preço e a competitividade de outro grupo de produtos.
O orçamento pode ser entendido como um instrumento utilizado para descrever o plano
geral das actividades e dos investimentos por um período determinado, que tem como
base os objetivos e metas do plano estratégico da empresa, podendo ser de curto ou de
longo prazo. O orçamento ajuda os gestores ou dirigentes nos seguintes aspectos:
• Planeamento: programação das actividades que serão executadas dentro do
horizonte temporal definido no plano estratégico da empresa ou organização;
• Coordenação: as várias actividades dos diversos departamentos devem ser
coordenadas de modo a se atingir os objectivos da empresa. Em algum momento,
durante o ano, havendo necessidade, são realizadas as transferências de
orçamento de um departamento para o outro que esteja necessitando;
• Comunicação: o orçamento é um instrumento de comunicação dos objectivos e
planos da empresa ao diversos gestores da empresa ou organização que deverão
coordenar esforços para o alcance dos mesmos;
• Motivar: na medida em que o orçamento exibe as informações relevantes, por
exemplo informação de vendas, serve para motivar a equipa no sentido de saber
que a produção de X unidades poderá se traduzir nas vendas em Y unidades e
que se as cobranças forem feitas com eficácia, então a liquidez e o resultado
líquido da empresa vão aumentar, o que poderá traduzir-se na melhoria das
condições da empresa e da vida dos seus colaborados.
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• Controlar: como é de se esperar, as previsões podem sofrer desvios na
realidade. Com base no orçamento, conseguimos detectar os desvios do plano
original e levar a cabo acções de ajustes necessários.
• Avaliação: com base no orçamento, os esforços dos diversos departamentos são
avaliados com base nas metas previamente definidas. O orçamento dá-nos a
possibilidade de eliminarmos as actividades que consomem orçamento mas que
não agregam valor no produto da empresa ou nas vendas.
O orçamento visa garantir que não hajam grandes desvios financeiros dos valores
incialmente previstos, sobretudo no que tange aos custos. A sua importância está
relacionada ao facto de evitarem situações em que a empresa paralize as suas
actividades no meio do exercício por falta de fundos. Para tal, é necessário que sejam
feitas análises mensais ou trimestrais da situação real e situação prevista para permitir
ajustes dentro do tempo útil. Os orçamentos podem ser classificados segundo a sua
flexibilidade (estáticos ou flexíveis), tempo (curto prazo ou médio e longo prazo),
aplicabilidade na empresa e sector de aplicação.
O principal objectivo do controle é garantir que o plano estratégico inicial definido seja
cumprido. As não conformidades detectadas durante o controle são corrigidas de modo
que se atinjam os objectivos inicialmente definidos. Os resultados de controle devem ser
guardados e usados futuramente para evitar-se que os erros cometidos no passado se
repitam. Com esse aprendizado, melhora-se a produção e a qualidade dos produtos ou
serviços.
Elementos
Princípios do controle
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• Vínculos com os desvios: as não conformidades devem servir de aprendizado
para que a empresa ataque futuramente as causas e não as consequências,
evitando que erros passados se repitam no futuro.
• Exceção: O controle deve ser por amostra. A amostra deve ser representativa, por
exemplo, 10% da população (produtos).
Referências bibliográficas
1. https://pt.estudyando.com/metodo-de-contabilidade-alto-baixo-formula-e-
exemplos/
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divergências entre métodos utilizados e o seu impacto no resultado. XVII
Congresso Brasileiro de Custos – Belo Horizonte, MG, Brasil, 03 a 05 de
novembro de 2010. https://www.google.com/url?
sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjT37e--
ZiAAxUNVEEAHfhkDT4QFnoECBAQAw&url=https%3A%2F
%2Fanaiscbc.emnuvens.com.br%2Fanais%2Farticle%2Fdownload
%2F884%2F884&usg=AOvVaw3mzvKAi5kUPVbSiNLiow4L&opi=89978449
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