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Genesis
Genesis
Título e conteúdo
´ GÊNESIS
´ 4Q Genesis g
´ Data: 100-1 AC, Período
Hasmoneu Tardio
´ Idioma: hebraico
´ Entre as cópias mais antigas
conhecidas do Gênesis, o
fragmento do Pergaminho
mostrado aqui contém a
descrição dos primeiros três
dias da criação do mundo.
Autor e Data
´ Autor
´ Reconhecido como o primeiro livro da lei de Moisés, o Gênesis, na verdade, traz poucos
mandamentos divinos (2:16-27; 9:6-7). Com exceção de poucas passagens escritas em
estilo poético (3:14-19) e extensas genealogias (cap. 5), a prosa é o estilo dominante em
todos os capítulos. Os capítulos 1-11 contêm a história das origens da humanidade e do
capítulo 12 – 50 as origens do povo hebreu desde Abraão até Jacó e seus filhos.
´ Além disso, nesses primeiros capítulos são apresentados a primeira mensagem de Deus
para toda a humanidade de todas as épocas. Sem os 11 primeiros capítulos de Gênesis,
toda a Bíblia desapareceria ou tornaria irrelevante.
Gênesis, poesia ou prosa?
´ “Por que vocês são tão literais sobre Gênesis? Você não sabe que é
apenas poesia hebraica? Não há necessidade de tratá-lo como história
real! ” Este foi o comentário presunçoso de um jovem professor de
literatura inglesa em uma recente conferência de educadores cristãos,
onde o Institute for Creation Research estava conduzindo seminários. O
que se seguiu foi uma discussão enérgica que expôs suposições ocultas e
desinformação sobre o que a poesia hebraica é e o que não é.
´ Prosa - expressão natural da linguagem escrita ou falada, sem
metrificação intencional e não sujeita a ritmos regulares.
´ Poesia - composição em versos (livres e/ou providos de rima), ger. com
associações harmoniosas de palavras, ritmos e imagens.
Poesia pode traduzir história?
Brasil, um sonho intenso, um raio Brasil - Maior país da América do Sul
vívido cuja extensão territorial pode chegar
De amor e de esperança à terra aos 8.5 milhões de quilômetros
desce quadrados, sendo formado pela
Se em teu formoso céu, risonho e união de 26 estados federativos e
límpido pelo Distrito Federal.
A imagem do Cruzeiro resplandece Céu - espaço onde se localizam e se
movem os astros, parte desse espaço,
visível pelo homem e limitada pelo
horizonte; firmamento, abóbada
celeste.
Cruzeiro ou Crux, também conhecido
como Cruzeiro do Sul, é uma
constelação localizada no céu
meridional em uma porção brilhante
da Via Láctea.
O que é a poesia hebraica
´ É quando duas palavras soam iguais. Essa identidade sonora pode ser de vários
graus: de quase perfeita a meramente aproximada.Geralmente alcançada pelo uso
do mesmo sufixo ou terminando em cola sucessiva. Exemplo, Isaías 33.22
´ שׂפטנוּ יהוה
´ Shofetenu YHVH
´ מחקקנו יהוה
´ Mechoqeqenu YHVH
´ מלכנו יהוה
´ Malekenu YHVH
´ “Porque o SENHOR é o nosso juiz, o SENHOR é o nosso legislador, o SENHOR é o
nosso Rei; ele nos salvará”.
Exemplos de paralelismo por sinônimo:
´ Salmos 3. 1
´ Senhor, como se têm multiplicado os meus adversários!
´ São muitos os que se levantam contra mim
´ Salmo 49:1
´ Ouvi isto, vós todos os povos;
´ inclinai os ouvidos, todos os moradores do mundo.
´ Amós 5:24
´ Corra, porém, o juízo como as águas,
´ e a justiça como o ribeiro impetuoso.
Paralelismo antitético
´ Salmo 1:6
´ Porque o Senhor conhece o caminho dos justos,
´ porém o caminho dos ímpios perecerá.
´ Salmo 90:6
´ germina e brota pela manhã,
´ mas, à tarde, murcha e seca.
Cólon = verso ou linha
´ Monocólon – é uma linha sozinha dentro de uma estrofe. Pode ser definido como
um único cólon que não se coaduna com outro cólon. Embora, em um sentido
amplo nenhum elemento de um poema esteja em isolamento total.
´ Bicólon – um par de linhas composto de duas linhas ou cola, geralmente (mas
nem sempre) em paralelo. A unidade de dois pontos pode ser tomada como
padrão na poesia hebraica.
´ Tricólon – um conjunto de três linhas (colas) formando um único todo.
´ Tretacólon – grupos de quatro colas (linhas).
´ Pentacólon – grupo de cinco linhas.
´ Estrofe – uma unidade de verso de uma ou mais cola (linha). O monocólon,
bicólon, tricólon e assim por diante são estrofes.
´ Bicólon (Salmo 86:8)
´ Entre os deuses não há semelhante a ti,
´ Senhor, nem há obras como as tuas.
´ Tricólon (Salmo 1:1)
´ Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios,
´ nem se detém no caminho dos pecadores,
´ nem se assenta na roda dos escarnecedores.
Quiasmo
Isaías 55:8,9
Um exemplo Salmo 51
´ “deserto” = midbar.
´ “em um deserto” = bemidbar
´ “o deserto” = hamidbar
´ “no (em + o) deserto” = bamidbar.
´ “no deserto do Sinai”, bemidbar sinai. (possessivo construto - pede um
substantivo – que não há no Gn 1:1, em seguida vem um verbo “criou”)
´ Para ser “No princípio”, deveríamos ter bareshit
´ A menos que reshit seja um nome próprio.
O que dizem os judeus?
´ Na sua atual edição, o Aurélio define 143 387 palavras, incluindo, como o
Priberam, tanto as variantes brasileiras quanto as lusitanas das palavras com
dupla grafia.
´ A primeira edição (de 2001, no Brasil; de 2003, em Portugal) do Dicionário
Houaiss definia 193 274 palavras (embora dissesse, na introdução, ter mais
de 228 mil).
O que significa pena?
Poderia ser uma pessoa?
´ “… De uma raiz não utilizada, significando para o lixo; uma desolação (da
superfície), isto é, deserto; figurativamente, uma coisa sem valor ”, Strong’s
´ O segundo é bohu:
Apocalipse 21:1
´ Porque, deliberadamente, esquecem que, de longo tempo, houve céus bem como
terra, a qual surgiu da água e através da água pela palavra de Deus, 6pela qual
veio a perecer o mundo daquele tempo, afogado em água. Ora, os céus que
agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo,
estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios.
´ 2 Pedro 3:5-7
Isaías 45:18 afirma que a terra não foi criada em “vão” o mesmo termo que aparece em
Gênesis (tohu). O contexto imediato de Isaias torna claro o sentido original do termo: "Ele
(Deus) formou (yatsar) (a terra) para ser habitada."
´ B – (2º. Dia) Separação céus e águas B’ (5º. Dia ) Seres alados e aquáticos povoando céus e
águas
´ C – (3º. dia) terra seca e vegetação C’ (6º. Dia) seres vivos, animais e o ser humano
´ Duas soluções se destacam na solução desse dilema. A primeira seria a de que Deus seria a
fonte de luz dos primeiros três dias da criação até que o sol e a lua exercessem este papel a
partir do quarto dia. Os que assim pensam apontam para textos como Sl. 27:1; 104:2;
118:27; Is. 16:19; Tg. 1:17 e 1Jo. 1:5 que descrevem Deus como luz que ilumina. Também
relembram Ap. 21:23; 22:5 onde Deus mesmo será a luz da Nova Jerusalém fazendo com
que o sol, mesmo existindo, não exerça mais esse papel demarcador de dias (cf. Is. 60:19-
20).
´ A outra explicação seria a de que o sol e a lua foram criados no primeiro dia, porém,
alguma camada de vapores fez com que a atmosfera ficasse opaca até ao quarto dia quando
se tornou limpa o bastante para, do ponto de vista observável a partir da Terra, o sol, a lua e
as estrelas pudessem ser contemplados. A apresentação do sol do quarto dia apenas teria
ainda uma justificativa teológica que se posicionava contrária à ideia popular,
especialmente egípcia, de que o deus sol Atum seria o deus primordial que cria o céu e a
terra separando-os. O texto, portanto, desvia da visão heliocêntrica dos egípcios para uma
visão teocêntrica dos hebreus. "Haja", neste caso, não seria uma declaração da criação
inicial, mas uma declaração de aparência. O verbo hebraico encontra-se no jussivo que é o
modo normal de fazer um pedido ou expressar um desejo. O sentido seria, portanto, “que
estejam os luminares na expansão para separar” e não, como usualmente se lê, “haja
luminares na expansão”
´ Preferível, “E fizera Deus, dois grandes luminares”, pois o termo hebraico me’orot é mais
associado à ideia de algo que comporta ou reflete a luz. Assim fica contemplado tanto o sol
que tem luz própria quanto a lua que reflete a luz do sol. O verbo hebraico (“e fez”) está
no qal imperfeito que indica uma ação contínua ou incompleta de Deus, abrindo
possibilidade para os que preferem compreender que a criação do sol e da lua foi no
primeiro dia (ou antes dele), mas sua ação no planeta tornou-se visível apenas no quarto
dia. Ademais o verbo fazer neste verso vem de asáʿ e não de baráʿ (criar) como nos versos
1, 21 e 27. Asáʿ denota um estado imperfeito que indica ação progressiva. Se assim for, as
luminárias como parte dos céus já haviam sido concluídas no versículo 1, mas agora eram
visíveis na Terra e preparadas para o uso pretendido. Asáʿ pode significar ainda fazer ou
nomear (Dt. 15: 1), estabelecer (2 Sm. 7:11), formar (Jr. 18: 4) ou preparar (Gn. 21: 8)
Inocência, prudência, maldade.
´ Então os homens começaram a invocar o nome do Senhor.” – no relato do livro, Eva foi o
primeiro ser humano citado como pronunciando o nome de Deus numa exclamação de
alegria quando teve seu primeiro filho (Gn. 4:1). Este novo registro, no entanto, sugere que
o nome de Deus, bem como suas verdades, tornaram-se esquecidos por muitos, de modo
que algum movimento “missionário’ de resgate, teve lugar neste tempo. Tanto que, o verbo
invocar (heb. qaraʼ) tem aqui um sentido de proclamar (semelhante a Ex. 33:19; 34:15) e
não e adorar.
´ Matusalém – 187 anos = Lameque + 782 = 969
´ Lameque gerou Noé aos 182 anos (Matusalém teria 369 anos)
´ Matusalém viveria mais 600 anos. Noé tinha 600 anos quando o dilúvio
começou.
´ Noé significa - nuar (descansar) ou narrem (consolar)
Ninrode
´ Existem vários significados para cabo nas escrituras. No caso de Gênesis 38, creio que se refere
a um objeto, como uma corda, que une as coisas. (Juízes 15:13; Salmos 2: 3; Salmos 129: 4).
´ Um bastão, ou vara, pode se referir a um objeto que ajuda a caminhar e pastorear. Mas
normalmente se refere ao poder nas escrituras. Uma passagem particular que vem à mente é
Ex. 17: 9,11
Gênesis 38
´ Põe-me como selo sobre o
teu coração, como selo sobre
o teu braço, porque o amor é
forte como a morte, e duro
como a sepultura o ciúme; as
suas brasas são brasas de
fogo, labaredas do SENHOR.
As muitas águas não
poderiam apagar esse amor
nem os rios afogá-lo; ainda
que alguém desse toda a
fazenda de sua casa por este
amor, certamente a
desprezariam. Cantares 8:6-7
´ Three salient points emerge from the above discussion. First, the exodus and
wilderness traditions contain significantly higher proportions of Egyptian
terminology than the rest of the Hebrew Bible, proportions comparable to
the high proportions of Old Iranian terminology of the books of Esther and
Ezra– Nehemiah that reflect foreign influence. Second, the exodus and
wilderness traditions contain significantly higher proportions of Egyptian
terminology than other Northwest Semitic texts, with the exception of
Imperial Aramaic texts that exhibit intense Egyptian contact. Third, at least
some of the Egyptian loanwords found in the exodus and wilderness
narratives were borrowed during the Late Bronze Age, and it is likely that
many of the other loanwords also were borrowed then.
´ In Papyrus Anastasi IV from the New Kingdom
papyrus, one royal official complains that
"there are no men to mould bricks and no
straw in the district. " Like the biblical narrative
says, straw was used to make brick
production easier since it acted as a binder
for the clay. Archaeologists have discovered
such mud bricks that bear straw impressions,
´ Anastasi viii shows an ecological disaster in the
"Reed Sea" area during the reign of Ramesses
II, with a major drought. During this time some
slaves were able to escape across a former
body of water that had temporarily dried up.”
´ The Song of the Sea: The Date of
Composition and Influence of Exodus 15:1-
21 offers a thorough exegetical study of the
Song and its intertextual influence across the
Hebrew Bible. It argues through a
convergence of three lines of evidence –
linguistic, historical, and intertextual – for a
composition of the poetic sections of Exodus
15:1-21 in the mid-twelfth century b.c.e.
Courses on the book of Exodus, Hebrew
poetry, or intertextuality in the Hebrew Bible
will find this text useful.
´ S ome 30 ancient E gyptian texts with E xodus “parallels” or E xodus-like content
have been identified by 56 E gyptologists, archaeologists, and S emiticists from
1 844 to date in the professional literature. Additional texts are identified in the
present study for a total of more than 90 E gyptian texts containing E xodus
parallels. T he E gyptian texts are mainly of politico-literary and religious genres,
most ranging in date from the New Kingdom to the G reco-R oman era and
appearing in hieroglyphic-hieratic-Demotic forms (a few in G reek and C optic and
one trilingual in hieroglyphic-Demotic-G reek, the R osetta S tone). T he
E gyptological publications and E gyptian texts were recently found in the course of
research on the history of the long-standing E xodus problem, in effect answering
the call of J ulius Wellhausen for a much-needed investigation of E gyptian
traditions underlying the E xodus.
´ Based on the new work presented at the UCSD Exodus conference (see this volume)
Jan Assmann has ventured beyond his pioneering concept of cultural
“mnemohistories” to comment that consensus views of the Exodus are “now highly
contested” because there has been “Perhaps too much unanimity as to the non-
historicity of the Exodus”; the “old certainties” of Exodus as pure myth are “gone.”
Thomas Schneider (this volume) finds a potentially significant parallel to the Exodus
12 Plague on the Firstborn in several late Egyptian texts. Gary Rendsburg (this volume)
finds several Egyptian texts with parallels to the Exodus including the drowned men
(soldiers) in the Amduat and Book of Gates paintings in royal tombs ca. 1500/1400 BC.
The present author independently has found similarly dramatic Egyptian imagery of
the Walls of Water in a Parted Sea (the Flaming Red Sea, Eg. Yam Nesret) in the same
wall-painted Amduat and Gates hieroglyphic books.