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REMOÇÃO DE TECIDO CARIADO:

• OBJETIVO DA DENTÍSTICA: Conhecer as técnicas conservadoras para o


manejo de lesões cariosas visando a mínima intervenção e à preservação da
estrutura dentária, apresentar as terminologias, indicações e evidências sobre
a remoção de tecido cariado.
( 1- Lesões que acumulam biofilme e impedem a higienização pelo paciente,
lesões que inviabilizam o selamento, necessidade de proteção à polpa -
INTERVENÇÃO- Devolver forma / função / estética ao dente.)
Quando, como e quanto do tecido cariado deve ser removido ? Depende.
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS (para não confundir com a cárie): fluorose
(bilaterais) brancas ou escuras, manchas extrínsecas por alimentos, defeitos na
formação no esmalte (hiperplasia de esmalte, amelogênese imperfeita).
Observar: áreas suscetíveis e cuidados de higiene do paciente.
ICDAS - CÓDIGO QUE CLASSIFICA AS LESÕES CARIOSAS de acordo com sua
complexidade, VAI DE 0 A 6.
ICDAS CÓDIGO 0- superfície/dente hígido.
O ICDAS vai se relacionar ao esmalte, principalmente nos códigos 1 e 2: lesões em esmalte
não cavitadas não requerem remoção de tecido cariado. Acúmulo de biofilme produzindo
ácido, desmineralizando a superfície do esmalte.

ICDAS cód.1: mancha branca causada por cárie, que só conseguimos enxergar quando
secamos a superfície do esmalte (por 5 segundos devemos secar). Devemos secar porque a
água mascara as lesões iniciais (partes desmineralizadas).
ICDAS CÓD 2: mancha branca visível sem precisar secar. A desmineralização foi maior.
MANCHAS BRANCAS PODEM SER CLASSIFICADAS COMO: (PARA DETERMINAR ATIVIDADE DEVEMOS
OBSERVAR O BRILHO SUPERFICIAL)

MANCHA BRANCA ATIVA: SUPERFÍCIE MAIS RUGOSA, COLORAÇÃO OPACA (ESMALTE MAIS
PERFURADO/POROSO).

MANCHA BRANCA INATIVA: SUPERFÍCIE BRILHOSA.

TRATAMENTO (quando detectamos ICDAS 1- 2):


• Instruir o paciente a escovar melhor os dentes, pois removendo o biofilme irá inativar a
lesão inicial. (esclarecer que a lesão está evoluindo, caso seja ativa);
•Falar que pode ajudar de forma quimicamente (com flúor). Você mesmo pode aplicar com
moldeiras ou de forma bem localizada. (tratamento conservador).
•Selamento - em último caso nos ICDAS 1-2, pois já é um tratamento micro invasivo, então
se usa em paciente que sabemos que ele não vai melhorar a higiene, por falta de condições
financeiras, por exemplo. (vai usar material artificial).
•Quando detectamos uma mancha brilhosa na oclusal, por exemplo, não precisamos
intervir porque ela está inativa (ICDAS – 1 ).
•Grande parte das lesões que se estendem a JED / JAD não são cavitadas e não requerem
remoção de tecido cariado.
RESUMO: ICDAS 1-2: restrito em esmalte, tratamentos conservadores.
CASO O ICDAS CÓD.2 NÃO SEJA TRATADO, VAI EVOLUIR PARA CÓG.3, avançando em direção
a dentina:

ICDAS CÓD.3: Perda de esmalte (estrutura) um pouco, observada a olho nu.

No caso da imagem, já percebemos o aparecimento de um pouco da dentina, na cervical


percebemos uma lesão ICDAS- 1 ou 2. Provavelmente 2 porque é mais generalizada.
OBS: PARA O REGISTRO DE 2 LESÕES EM UM SÓ DENTE, CLASSIFICAMOS COMO O CÓD
MAIS GRAVE. NESSE CASO- 3

TRATAMENTO (baseado no exemplo da imagem, no caso de uma superfície livre de fácil


acesso) :
• Proposta 1- melhorar a higiene do paciente, pois devido a região da lesão e o
agravamento, é possível a remoção do biofilme, melhorando o aspecto do dente e
controlando a lesão.
• Proposta 2- aplicação de flúor na clínica + conscientizar o paciente. FLUORTERAPIA
•Proposta 3- Selamento (em casos extremos, como citado anteriormente em ICDAS-2), no
caso de estar na oclusal, em uma região mais profunda de difícil acesso com a escova e o
paciente não demonstrar muito interesse em escovação, poderia aplicar selante. AVALIAR,
POIS JÁ TEM PERDA DE ESTRUTURA E O DENTE FICARIA ESTÉTICAMAENTE MAIS BONITO.
ICDAS CÓD.4: Lesão + sombreamento acinzentado, início de cavidades, indicando que a
lesão já atingiu o limite amelodentinário, está progredindo, invadindo a dentina, caso não
haja intervenção, acontecerá desmoronamento de estruturas, por exemplo. Processo de
desmineralização continuou na região, precisando de intervenção.
Quando a lesão está cavitada, não existem estratégias conservadoras que revertam, pois a
melhor higienização não vai conseguir remover o biofilme que já está mais profundo na
cavidade.

TRATAMENTOS MAIS DRÁSTICOS: Microinvasivo ou invasivo.


• Há necessidade de remoção da área que está em contato com o meio externo e o meio
interno, precisamos selar a cavidade, é preciso que o biofilme que já invadiu o limite
amelodentinário pare de receber nutrientes, então podemos:
• Selar a região: limpar bem, utilizar ácido fosfórico, aplicar o selante resinoso, polimerizar e
acompanhar o paciente.
Ou

• Fazer um tratamento mais invasivo: abrir a lesão ( cavidade) e removeria parte do tecido
cariado .
ICDAS CÓD.5- Lesões abertas com dentina exposta, envolvendo menos que 50% da
superfície em que há lesão. Avaliação das superfícies: Dentes anteriores- 4superfícies (V- L-
M-D). Dentes posteriores- 5 superfícies ( V-L-M-D-O).

TRATAMENTO: REMOÇÃO SELETIVA


ICDAS CÓD.6- Lesões abertas com dentina exposta, lesão abrange mais que 50% da
superfície do dente. TRATAMENTO:REMOÇÃO SELETIVA
RESUMO SOBRE O MATERIAL UTILIZADO PARA FAZER REMOÇÃO DE TECIDO CARIADO e
cavidade:
Alta rotação, contra- ângulo, micromotor. Ponta diamantada ( adaptar no contra- ângulo,
acesso em esmalte, serve para abrasionar o tecido do esmalte, da acesso a cavidade),
brocas/fresa de aço ou carbide, serão usadas nas paredes circundantes (cortam o tecido do
esmalte, dão melhor acabamento, remove a cárie das laterais), escavador/cureta ou colher
de dentina (usadas para paredes circundantes e principalmente para a parede pulpar,
remove a cárie de lugares de difícil acesso, tendo assim um melhor controle, para que não
haja a exposição da polpa).

TIPOS DE REMOÇÃO:
1- SEM REMOÇÃO: Em casos onde ocorreu atividade em determinado momento, cavitação,
mas o formato da cavidade favoreceu a inativação da lesão. Não há tecido amolecido.
Exemplo- dentina esclerosada (endurecida), formada por odontoblastos, na tentativa de
fechar o túbulo dentinário para que não entre mais nutrientes e o biofilme aumente. É raro
no caso de ICDAS- 5 ou 6 acontecer isso de não remover, mas acontece. Tratamento? se for
em um dente anterior, pode remover e depois fazer a restauração com uma broca.. Nesse
caso, poderia simplesmente isolar, utiliza matriz e fazer a restauração sobre o tecido, pois
ele já é sadio e não tem presença de cárie mais,.

2-REMOÇÃO SELETIVA: VAI DEPENDENDER SE A LESÃO É RASA ( ATÉ ENCONTRAR DENTINA


COREÁCEA) OU PROFUNDA (ATÉ DENTINA AMOLECIDA). ESTRATÉGIA PARA QUE NÃO HAJA A
EXPOSIÇÃO PULPAR. PORÉM A REMOÇÃO EM PAREDES LATERAIS DA CAVIDADE DEVE SER ATÉ
ENCONTRAR DENTINA DURA PARA UMA MELHOR ADESÃO DOS MATERIAIS DEPOIS (NA HORA DA
RESTAURAÇÃO).

ABRIR LESÃO COM PONTA DIAMANTADA, LIMPA AS PAREDES LATERAIS DO PREPARO


CAVITÁRIO COM UMA BROCA DE AÇO OU CARBIDE PARA ENCONTRAR DENTINA DURA (AS
PAREDES LATERAIS PRECISAM DE DENTINA DURA. POR QUE AS PAREDES LATERAIS DO
PREPARO CAVITÁRIO PRECISAM ENCONTRAR UMA DENTINA DURA? PORQUE SE
DEIXARMOS DENTINA CARIADA NESSAS REGIÕES LATERAIS, NÃO VAMOS CONSEGUIR UM
BOM SELAMENTO DA CAVIDADE QUANDO FIZERMOS A RESTAURAÇÃO, VAMOS APLICAR
O ADESIVO E A RESINA, ESSES DOIS NÃO VÃO SE COMPORTAR BEM EM UMA SUPERFÍCIE
AMOLECIDA E ÚMIDA (TENDO UMA RUPTURa DESSA INTERFACE, FAZENDO COM QUE
CONTINUE ENTRANDO NUTRIENTES PARA ALIMENTAR O BIOFILME QUE ESTARÁ NA
PORÇÃO PULPAR E FAZER COM QUE A LESÃO PROGRIDA).
2.1 - ATÉ ENCONTRAR DENTINA COREÁCEA OU FIRME, NÃO É DURO, MAS É FIRME. Remover todo o
tecido cariado e deixar até essa dentina (camada acima da parede pulpar), paramos aí para que não
haja exposição da parede pulpar.

2.2- SOMENTE ATÉ PARTE DA DENTINA AMOLECIDA.

3- REMOÇÃO EM ESTÁGIOS:

Primeiro estágio: 1) Remoção Seletiva até Dentina Amolecida;

Reabertura após 6 a 12 meses.

Estágio 2-Remoção Seletiva até Dentina Firme e depois restaura.

4- REMOÇÃO NÃO SELETIVA (CONTRAINDICADA):

Remove tecido cariado até encontrar dentina dura, incluindo a parede pulpar. É contraindicado
porque corremos um sério risco de causar exposição pulpar, dessa forma não resolveremos o
problema do paciente e teremos que envia-lo para um endodontista.

EVOLUÇÃO DOS PREPAROS CAVITÁRIOS:


- MELHORIA DOS MATEIRAIS;
- MELHOR CONHECIMENTO SOBRE AS LESÕES DE CÁRIE;
- DE BLACK – 1908 (PREPARO COM EXTENSÃO PREVENTIVA )- OU SEJA, ACREDITAVA-
SE QUE TODO TECIDO AMOLECIDO (CÁRIE) DEVERIA SER REMOVIDO E O PREPARO
DEVERIA SER ESTENDIDO ATÉ ZONAS QUE HÁ ACOMULAÇÃO DE BIOFILME,
AJUDANDO A COMBATER A CÁRIE, SUBSTITUINDO POR AMÁLGAMA, SERIA
VANTAJOSO. ATUALMENTE- QUANTO MAIS CONSERVADORES FORMOS, MAIOR
SERÁ A CHANCE QUE O DENTE SOBREVIVA NA CAVIDADE ORAL..
- 1980 remoção completa, restrita à lesão independente da profundidade, mesmo na
parede pulpar (não precisa estender, é necessário remover toda a lesão de cárie).
- Tratamento expectante- para que não ocorresse exposição da polpa. Fase 1
(remoção de dentina infectada: amolecida, manutenção da dentina afetada (dentina
endurecida) e selamento da cavidade com restaurador provisório. Fase 2 reabertura
+ remoção da lesão residual. Limpeza da parede pulpar da cavidade e depois
restauração definitiva.
- Hoje, remoção seletiva e restauração definitiva (2017).
- Maioria das lesões cariosas oclusais, começa no sulco, são em formato de cristal com
ao ápice voltado para cima – base do triângulo voltado para câmara ou parede
pulpar, e o ápice voltada para Junção amelodentinária. Esse formato é por causa dos
prismas de esmalte e pelo direcionamento dos túbulos dentinários e produção e
deposição da dentina terciária na câmara pulpar que tenta limitar a progressão da
cárie para que não chegue até a polpa. CONVERGENTE ÀS FÓSSULAS
- Nas superfícies livre não começa em SULCO, se difunde de forma ampla em relação
aos prismas de esmalte.

Forma como normalmente a carie se difunde na


oclusal e em superfícies livres.

INDICAÇÃO DO TRATAMENTO RESTAURADOR ESPECÍFICAS:


- Sensibilidade a doce, frio, risco de comprometimento pulpar irreversível; (pessoa
sente dor)
- Estrutura dentária remanescente fragilizada (risco de fratura)
- Estética (ex: mancha preta inativa em um dente anterior)
- Proximidade com o complexo dentinopulpar (pessoa sente dor)
- Impossibilidade de realização de adequado controle de biofilme ( ex: ICDAS cod.4)

SITUAÇÕES ADEQUADAS E INADEQUADAS PARA FAZER INTERVENÇÕES.


Radiografia interproximal- PARA SABER A EXTENSÃO DA LESÃO.
Lesões 1 – inativa- própria higiene conseguiu controlar o biofilme e a lesão. Fazer o
esclarecimento para o paciente e não precisaria fazer nada clinicamente. Explicar que
estragaria o esmalte, que se ele quer fazer a restauração você pode, mas não vai ser
conservador, e a restauração não é para sempre, conservar o esmalte é melhor. Cicatriz de
uma lesão cariosa,
Lesão 2 - Existe ruptura no esmalte, mas não há sombreamento, classificado ICDAS3. . Por
que não devemos remover? Percebendo que o tecido estava endurecido, poderia ter feito
um selamento em vez de fazer um preparo cavitário. Provavelmente nesse caso a resina
composta irá fraturar, pois como não há necessidade da cavidade, não tem 2 mm de
profundidade, por exemplo, porque a lesão ainda não estava em dentina...

Caso 3 (a-h): Tem cavitação, tecido amolecido, sombreamento acinzentado (f), mancha
branca opaca circundando mancha escura – ativo (f). Necessário intervenção mecânica em
todas. Remoção seletiva SIM.
Caso 4- ICDAS 5 - remoção seletiva – em caso de pulpite reversível. Polpa com vitalidade- vai
responder ao frio, vai sentir dor quando coloca a bolinha de algodão com teste frio. Quando
mais rápido a dor passa, mais viva ela está. (saber se o paciente tem dor espontânea, se o
paciente já tem dor antes, encaminha para a endodontia e não faz remoção seletiva).
Observar a profundidade da lesão na radiografia.

Para saber se a restauração deu certo:


- Paciente não sente dor depois da restauração. Até 1 semana depois sem relatar dor
é porque deu certo.
- Por que usar ionômero de vidro como forramento? Porque se adere melhor a
dentina careada (parede pulpar mais úmida) tendo uma melhor efetividade.

Diferença entre superfícies


BASEADO EM IMAGENS RADIOGRÁFICAS:

Exemplo de diagnóstico X procedimento:


(Percepção de Lesão ativa e cavitada, sem dor espontânea relatada pelo
paciente : radiografia interproximal , classifica em rasa ou profunda e faz
remoção seletiva respeitando os limites que estão abaixo).
Para saber se devemos chegar até a parte de dentina coreácea ou não: precisamos saber :
“LESÃO RASA OU PROFUNDA” ??
PACIENTE CHEGA COM LESÕES QUE CLARAMENTE PRECISAM DE INTERVENÇÃO:

RASA: Até a metade externa da dentina, independente da região (mesial, distal e oclusal),
(tem mais dentina separando a lesão de cárie da polpa dental). Nessas lesões, vamos
procurar uma dentina dura na parede circundante e na parede pulpar procurar dentina
coriácea/ firme, ou seja, procuramos uma dentina mais profunda, mais perto da dentina
realmente dura. Então quando a cavidade é rasa ou moderada, temos espaço e tecido para
procurar essa dentina
Profunda: Já está na metade interna ½ ou terço interno D3, se estivesse como no D3 e
procurasse essa dentina, talvez tivesse exposição da polpa, assumindo o tratamento de
remoção seletiva até o tecido ainda amolecido. Parar a remoção do tecido careado ainda na
dentina amolecida, pois se continuar removendo chegará na exposição da polpa e o dente
teria que ser encaminhado para endodontista.

Quando olha a imagem: Está na metade interna ou externa da


dentina?? Podemos “repartir” em d1, d2,d3, onde até o risco do d2
seria terço externo (rasa) e no risco do d3 voltado para o centro do
dente (profundo) ou em ½ considerando a metade até a
extremidade como rasa e a metade até a polpa como profunda.

OBSERVAÇÕES PARA REALIZAR A REMOÇÃO SELETIVA:


• Vitalidade pulpar é requisito (condição primordial) para assumirmos o tratamento de remoção
seletiva, ou seja, a polpa deve estar viva.

NÃO REALIZAR A REMOÇÃO SELETIVA E INDICAR ENDODONTIA, QUANDO:

• Paciente relatar dor espontânea;

•Se o dente não responder o teste térmico.

• Se houver qualquer sinal de necrose pulpar.

Classificação das cavidades: DEFINIDA PELO BLACK.


• CLASSE I: Produzidas em regiões de cicatrículas e fissuras. São comuns nas oclusais de PM e M, em
vestibular de MI, lingual de MS e lingual dos anteriores. Cavidades em áreas com má coalescência
(junção, união, nos sulcos por exemplo) do esmalte, virando um nicho que propicia o acúmulo de
biofilme.

•CLASSE II: Cavidades que envolvem as faces proximais de dentes posteriores. Restrita às proximais
ou envolvendo a oclusal. Pode estar restrito a mesial, distal e envolver oclusal. Como no caso da foto
seria – mesiooclusodistal ( chamamos de classe II composta, quando envolve oclusomesial por
exemplo) e complexa 3 o mais faces envolve a mesial, distal e também oclusal).

•CLASSE III: Cavidades localizadas nas faces proximais (mesial ou distal) dos dentes anteriores sem
envolvimento do ângulo incisal. Envolve a região estética. Sempre que possível acessar pela região
palatina, mesmo podendo acessar pela vestibular ou proximal, pois preserva a coloração do esmalte.
Isso dependerá de onde está afetado já pela cárie.

•CLASSE IV: CavIdades( por motivo de cárie, trauma...etc) localizadas nas faces proximais
(mesial ou distal) dos dentes anteriores com o envolvimento do ângulo incisal. Evolução da
classse III. Como exemplo da foto: ângulo disto- incisal. Exemplo da foto- fratura.

•CLASSE V: Cavidades localizadas no terço cervical da superfície vestibular ou


lingual/palatina de todos os dentes (tanto anteriores quanto posteriores). PODEM SER
CARIOSAS OU NÃO CARIOSAS, três fatores causam esse exemplo da foto: erosão (por conta
de uma alimentação rica em ácido) associado a (recessão gengival), abrasão ( paciente que
escova com muita força, ou faz uso de abrasivos como carvão ativado), ou abfração (
problemas oclusais, que vão fazer com que a força de mordida cause fratura na região
cervical, pois essa porção é a mais fina do esmalte- exemplo do motivo: bruxismo).
Indicação para higiene bucal- sempre escova com cerdas macias para que não haja
retração, creme dental sem abrasivo, pois são prejudiciais, agem como uma lixa,
abrasonando os tecidos dentários, causando danos a gengiva.

DOR ESPONTÁNEA (QUANDO O PACIENTE JÁ SENTE DOR ANTES MESMO DO


TRATAMENTO)- POSSÍVEL PULPITE IRREVERSSÍVEL- ENDODONTIA- NAO
ADIANTA FAZER REMOÇÃO E RESTAURAÇÃO, POIS A NÍVEL DE COROA NÃO
ADIANTARÁ, OU SEJA, EM ICDAS 5 OU 6 NÃO VAMOS FAZER A REMOÇÃO
QUANDO JÁ TEM DOR, POSSÍVELMENTE A POLPA VAI SER EXPOSTA NA
HORA DA REMOÇÃO DO TECIDO CARIADO, DIFERENTE DE QUANDO O
PACIENTE ALEGA QUE SENTE DOR OU SENSIBILIDADE AO COMER ALGO
DOCE E ENCOSTAR NAQUELE DENTE.

Em cavidade classe 2- acontece um degrau - tendo a parede axial.


bCampo isolado
Indicações:
- Realização de restaurações
- Remoção de restaurações defeituosas (para que o paciente não va
engolir pedaços quebrados)
- Cimentação de peças protéticas
- Técnica de clareamento (para que não haja problema com os tecidos
periodontais)
- Endodontia
Classificação:
Absoluto- usamos dique de borracha
• Controle da umidade:
• Saliva, fluído sulcular, sangue
Relativo- uso de algodões, principalmente na parte de ductos
VANTAGENS:
-Proteção do paciente;
-Proteção do profissional;
-Assepsia do campo de trabalho;
-Evita contaminação com sangue;
-Campo livre de saliva;
-Afastamento dos tecidos moles;
-Otimização do campo visual;
-Melhor qualidade final do trabalho;
LIMITAÇÕES:
-Coroa não erupcionada completamente;

-Terceiros molares (inferior principalmente);


-Dentes mal posicionados;
-Pacientes com asma;
-Tempo de colocação;

-Custo;
-Resistência por alguns pacientes;
SOBRE OS GRAMPOS:

Arco, orifício, asa, garra e identificação.


200 a 205 – MOLARES
206 A 209- CANINOS E PRÉ-MOLARES
210 A 211- INCISIVOS E CANINOS

Pinça porta grampo- usaremos as palmer.


FIO DENTAL:

• verifica a existência de bordas cortantes;


• Auxilia na passagem do dique de borracha nas interproximais;
• Facilita a inversão da borracha nos sulcos principais;
• Amarrias: Estabilização ao redor do colo dental.

• Enlaçar o grampo como medida de segurança:

- Método de marcação para perfuração do dique de borracha:


• Marcação na boca;
• Divisão em quadrantes;
• Mordida em cera;
• Carimbo;
• Gabarito.
Exemplo de marcação em boca:

SEQUÊNCIA CLINICA: grampo + lençol + arco

• Seleção e adaptação do grampo no dente;


• Verificar a existência de bordas cortantes;
• Marcação e perfuração;
• Técnica de perfuração:
(Uso do perfurador de acordo com o furo).

• Escolha e posicionamento do grampo;


• Inserção do grampo no dique;

• Posicionamento do conjunto (arco, dique, grampo e pinça);


• Posicionamento correto do grampo;

• Liberação da borracha da asa do grampo;


• Inserção da borracha nos outros dentes;
• Liberação da borracha nos pontos de contato (com auxílio do fio dental);
• Inversão da borracha nos sulcos gengivais;
• Aspecto final:

SOLUÇÃO DE PROBLEMA:

• Quando acontece um pequeno rasgo no dique de borracha na região do colo do


dente, por exemplo, usamos o top dam (usado em clareamento dental para que o
ácido não entre em contato com a gengiva ), como forma de proteger a gengiva, ele
é fotopolimerizado.

Exemplo de uso de grampos sem asa:

• Adaptação do grampo sem asa;


• Ultrapassagem do dique de borracha sobre o grampo;
Resumindo: existem VÁRIOS métodos, você pode primeiro inserir o grampo para depois o
dique, ou fazer o passo a passo como demonstrado primeiro, em que primeiro o dique de
borracha é posicionado, perfurado e depois se insere o grampo..
GRAMPOS ESPECIAIS:
Quando usar?

• Em cavidades do tipo V (lesões cervicais), por exemplo (afastamento gengival):


Exemplo: grampo 212 ativado:
Técnica de IGRAHAM:

• o grampo e a borracha fora do arco;


• São inseridos ao mesmo tempo no dente.

REMOÇÃO DO ISOLAMENTO:
MATRIZES E CUNHAS:

• QUANDO VAMOS reconstruir principalmente cavidades do tipo 2.


• Cavidades classe 1 não usaremos matrizes e cunhas
• Matrizes e cunhas normalmente são utilizadas em restaurações que envolvem
mesial ou distal
• Bom para não formar degrau, melhorando a restauração para que não haja acúmulo
de alimentos ou biofilme no ponto de contato, a restauração deve estabelecer de
forma correta o ponto de contato, o uso correto de matriz e cunha faz com que o
trabalho de restauração seja bem feito.
• MATRIZ: banda ou lâminas que são colocados no dente, ou entre os dentes, a serem
restaurados, com a finalidade de conter o material restaurador, facilitando a
reprodução dos contatos proximal, ou quando queremos proteger um elemento com
ácido, pode proteger o dente do lado quando estivermos fazendo preparos
cavitários em dentes adjacentes.
Tipos de matrizes:

• Metálica (respeita pré contato)


• Plástico.

OBJETIVOS:

• Proteger o dente vizinho;


• Substituir as paredes faltantes da cavidade;
• Permitir a reconstrução do contorno proximal;
• Restabelecer o contato proximal de forma adequada;
• Permitir uma ligeira separação do tecido gengival e do dique de borracha;

REQUISITOS:
- Praticidade
- Ser de fácil colocação e remoção;
- Ser de fácil adaptação e fixação ao dente;
- Ser resistente à pressão usada durante a colocação do material restaurador;
- Apresentar superfície lisa e polida;
- Ter uma espessura mínima, que não impeça a formação do ponto de contato;
- Permitir o reforço com godiva ou outro material;

CLASSIFICAÇÃO DAS MATRIZES= LÂMINA

Circunferencial: utilizadas em restaurações em que o preparo for mais amplo, exemplo:


parte com cavidade em vestibular, lingual ou palatina. Estabelece ponto de contato.
Seccional: Principalmente usada em restaurações menores em proximais, de forma
delicada. Parte convexa, voltada para cervical e parte côncava voltada para oclusal, para um
contorno gengival adequado, por exemplo. Preparos em que a distância vestibulo-lingual é
muito grande ela não consegue fazer o contorno, então usamos a circunferencial.
Estabelecer ponto de contato.

IMPORTANTE: auxílio de uma lixa para regularizar as superfícies e inserir a matriz.


OBS: Quando os pontos de contato apresentam resistência ao passar fio dental é porque
precisam ser lixados para que a matriz entre.
CUIDADOS: não forçar a matriz, pois pode se cortar ou quebrar a matriz, pode causar
contaminação.
MATRIZ METÁLICA:

• 5mm – exemplo em pré molar


• 7mm- exemplo molar grande, depende da altura do colo clínico
• Para que trabalhemos com vários tipos dentários.
• Existe a matriz reta e inclinada, importante para o reestabelecimento do ponto de
contato
• Inclinada – é anatômica já, então o contorno dentário fica mais adequado.
PORTA MATRIZ DE TOFFLEMIRE (circunferencial)- calcula a quantidade necessária de matriz
e um pouco a mais e prende na porta matriz. Apreensão da matriz na porta matriz.
Podemos colocar a matriz de forma reta ou inclinar para esquerda ou para direita, isso
determina se estamos para o lado direito ou esquerdo do paciente, parte metálica fica pelo
vestibular.
Ajuste de diâmetro da matriz de acordo com a coroa dental.

“parte aberta voltada para baixo, parte fechada voltada para cima” POSIÇÃO CORRETA.
Sistemas descartáveis- OMNI MATRIX WINGED (circunferencial)

• 5 dimensões diferentes .
• EXEMPLO: 6,5 de altura e 0,025 de diâmetro (mm)
• A de poliéster não é muito utilizada em dentes posteriores porque se deforma.
• Utilizamos da mesma forma que o TOFFEMIRE, o que muda é que é todo plástico
• Esse é mais delicado para o paciente, ou seja, ele é mais caro, mas o paciente sente
menos desconforto
OUTRO TIPO de sistema descartável (circunferencial):

• Fechamento da matriz com os dedos ou com alicate 121


• Descartável
• Fácil uso.

AUTO MATRIX: descartável também


• Mais robusto (KIT maior)
• Não vamos usar na clínica
• Os outros são mais simples e funcionam
MATRIZES SECCIONAIS

• USADOS em casos que temos cavidades no sentido vestibulo -lingual ou palatino


(quando a distância não é muito grande).
• É anatômica, precisa de poucos ajustes para reestabelecermos o ponto de contato,
tem parte côncava e parte convexa

• Preparo cavitário que já são subgengivais, para alcançar a região cervical, tem a
matriz seccional especial

ANEL ESTABILIZADOR= ajudam


no contorno gengival, estabilização da matriz, podem ser finos ou grossos, depende do
espaços entre os dentes.

Colocar matriz, depois cunha e depois anel


O outro sistema >
CUNHAS:
Observar: Ameias proximais.

• Usar a cunha por palatina ou lingual, região mais apta para receber a cunha, devido a
sua inclinação, exceção: entre o primeiro e segundo molar superior às vezes a
melhor adaptação pela vestibular.
• TIPOS DE TRIÂNGULO:

Buscamos uma cunha com formato triangular ISÓCELES 2 lados iguais e a base mais curta-
ISÓCELES. A parte X deve sempre estar voltada para a porção gengival.
Não queremos os outros, pois um é muito largo e o outro tem 3 lados diferentes.
FUNÇÃO DA CUNHA:

• Produzir a adaptação cervical da matriz;


• Manter a matriz em posição durante a restauração;
• Separar ligeiramente os dentes;
• Proteger a papila gengival durante a restauração;
• Conter o dique de borracha;
• Evitar o extravasamento do material restaurador na região cervical;
• Permitir a perfeita reprodução das margens cervicais;
• Tipos de cunhas: cores – amarelo- mais fina, laranja ou cor de madeira- mais grossa
• Cunha ideal- deve ser adaptada para que fique adequada ao espaço nos dentes do
paciente.
• Madeira, polímero (plástico) - mais fino e mais grosso- 3 tipos principais então, a
mais grossa de plástico não usa muito porque o plástico é mais duro e podem
machucar.

• FORMAS DE AJUSTE DE CUNHA :


• LIXA
• LÂMINA DE BISTURI
• PONTA DIAMANTADA

O QUE QUEREMOS DO SISTEMA DE MATRIZES E CUNHAS:

• CONTORNO PROXIMAL ADEQUADO;


• QUANDO NÃO USAMOS CUNHA, NÃO CONSEGUIMOS ESPAÇO PARA RESTAURAÇÃO,
NO RESULTADO FINAL NÃO HÁ O ENCONTRO DAS PROXIMAIS, OU SEJA, TALVEZ O
PACIENTE RECLAME DE ACÚMULO DE ALIMENTOS APÓS REFEIÇÕES.
ERROS NA RESTAURAÇÃO/ mau uso da cunha:

• Espaço entre as proximais


• Degraus positivos ou negativos
• Colocar na orientação incorreta ou tamanho incorreto: degrau negativo na região
média e positivo na região cervical, necessitando de reentervenção= preparo
cavitário para reestabelecer o ponto de contato. OBS: LEMBRAR QUE O TRIÂNGULO
É ISÓCELES
• Cunha colocar na orientação correta só que é curta e foi inserida acima do limite
necessário, não foi inserida na região cervical e tem formato incorreto
• Negligência na hora de esculpir a cunha, formando uma cunha retangular problema:
degrau negativo.
• O que um degrau positivo vai causar? Fonte de infecção crônica, quando passarmos
o fio vai rasgar, vai sangrar a gengiva. Pode causar mau cheiro, sangramento,
reabsorção óssea pelo acúmulo de biofilme.
• O que um degrau negativo vai causar? lesão cariosa de difícil tratamento, pois
precisará de aumento de coroa.....
• Brunimento da matriz: cunha adaptada, mas está cortada errada, olhando pela
oclusal percebemos desajuste, então devemos pegar uma espátula e ajustar a
matriz, fazendo com que ela se adapte melhor, encoste no dente adjacente pois tem
muito espaço ali.
• Cunha estreita- degrau positivo
• Dique de borracha invada a parte mais cervical do preparo cavitário, tem que tirar o
dique, pode ser com bisturi, ou passar a borracha para o sulco para ajustá-la.
• Tamanho – menor que o necessário, não devemos cortar tanto
• Posição - degrau negativo- não levando até a cervical- pode causar lesão de cárie no
futuro, desmineralização na região.
CONSEQUÊNCIAS:

Ex:

CUNHA DE BORRACHA

• Esticadas pelo palmer


• Diferentes espessuras
SITUAÇÕES ESPECIAIS

• Quando a matriz não chega na porção mais cervical. Resolver: aumento de coroa,
remoção de um pouco do osso alveolar para descer gengiva e conseguir preencher
com matriz, ou fazer recorte da matriz em direção a mesial, como o exemplo.

• Parte côncava ao invés de convexa, principalmente em pré-molares, após ajuste tem


muito espaço ainda, podemos colocar algodão na região, pressionando a matriz,
assim ela fica mais contornada, utilização de outra cunha para empurrar a bolinha de
algodão, assim a matriz vai se deformar para a parte interna.

* Utilização de duas cunhas para uma melhor estabilização:

PASSO A PASSO
• Quando há risco de agredir o dente adjacente- utiliza matriz de metal para proteção,
estabilização com cunha de madeira.
• Proteção de matriz de plástico para o dente adjacente quanto ao ácido fosfórico
para que não colemos um dente ao outro sem querer “e não por causa de
desmineralização”.
• Sempre colocaremos primeiro a matriz e depois a cunha para estabilizar.

Relatório da primeira aula prática:


• Consideramos classe I: cavidades apenas envolvendo oclusal, caso envolva o sulco
próximo ao vértice do dente também é considerado, e quando se localiza no cíngulo
de um dente anterior também é considerado classe I.
• Para fazer a cavidade classe I : utilizamos a ponta diamantada 1014 e 02 para realizar
a cavidade no esmalte e usamos broca 245 para retirar dentina e formar o resto da
cavidade.
DENTÍSTICA CLÍNICA:
Resinas compostas:

Propriedades:

• Estética;
• Lisura e brilho;
• Translucidez;
• Fluorescência
• Permitir escultura ( característica de manuseio da resina, testar textura dela)
• Pigmentação e naturalidade

Composição:

• Matriz orgânica : monômeros, inibidores, modificadores de cor, sistema iniciador-


ativadores( agentes químicos que excitados dão início ao processo de
POLIMERIZAÇÃO/ nos sistemas quimicamente ativados o PERÓXIDO DE BENZOÍLA É
o agente iniciador ativado por uma amina terciária, isso quer dizer que alguns
sistemas só são ativados pela luz UV e não pela luz azul, dessa forma, pessoas que
vão trabalhar com restauração estética precisam se atentar ao fotopolimerizador
que vão comprar). (podem ser considerados o corpo da resina) .
• Matriz inorgânica: em carga. Pode ser quartzo, vidro, sílica coloidal, bário. Por
exemplo, da uma característica de opalescência na resina, em dentes anteriores fica
linda, porém difícil de manipular, por ela trazer opalescência, é o tipo de resina que
não se usa em camada final da restauração, e sim, no meio.

Obs: sistema adesivo, resina e cimento, são coisas diferentes, porém temos monômeros
nos três, não devemos confundir.
Primeiro escolhemos o sistema adesivo, depois a resina composta e depois o cimento.
CLASSIFICAÇÃO:

• Sistema de ativação
• Tamanho da partícula inorgânica: macroparticuladas (grandes partículas, acabavam
causando manchamento, polimento péssimo, alta rugosidade superficial, seu único
lado bom seria a resistência mecânica, sempre terão essa base, não importa se tiver
um lançamento ), microparticuladas (grau de polimento superficial melhor, baixa
resistência mecânica, grandes porções de manchamento), híbridas (vieram com o
objetivo de unir o que tinha de bom nas macro e nas micro particuladas, ou seja,
maior resistência mecânica, bom polimento superficial, resinas radiopacas),
microhíbridas e nanoparticuladas (excelente polimento, lisura superficial e
manutenção do brilho, usada tanto em dentes posteriores quanto anteriores)
quanto menor a partícula, melhor o polimento. Nanohíbrida (as mais estéticas)
• Viscosidade
• Obs: resina muito estética pode ser pouco resistente também, depende, então para
dentes posteriores precisamos colocar nume balança se é mais resistente ou mais
estética...
• Z350XT- resina que equilibra bem- ela é estética ( bom grau de polimento e e com
alta resistência também). Dentina (azul escuro), corpo (azul um pouco mais claro),
esmalte (azul bem clarinho) e branca (para tons especiais).
Evolução trouxe melhoria nas propriedades:

• Maior quantidade de carga = mais resistência


• Resistência a compressão ( mastigação)
• Resistência flexural
• Baixa contração de polimerização
• Resistência a fratura
• Alta capacidade de polimento e longevidade
• Adequado modo de elasticidade (condição da resina absorver o impacto, diferente
do amalgama, que pode trincar com um impacto alimentar por exemplo).
Resina composta fluida

• Pouca quantidade de carga;


• Não é resina para restaurarmos um dente inteiro;
• Possuem grande escoamento, baixa viscosidade e baixa resistência ao desgaste
• Possuem pequena quantidade de carga inorgânica, com partículas de tamanho
semelhantes a microhíbridas
• Indicadas para regularização de parede pulpar e caixa proximal. “tapar buraquinhos”
preencher antes de colocar a outra resina.
INDICAÇÕES DE RESINAS COMPOSTAS:

• Troca por restaurações estéticas: amálgamas.


• Selamento de cicatrículas e fissuras ( colocar selante ionomérico ou resina fluida)
• Substituições de restaurações oclusais e/ ou proximais de tamanho pequeno a
médio. (quando houver indicação), apenas após raio-x. Quando trocar? Quando
estiver invadindo 1/3 interno de dentina
• Restabelecimento de contato interproximal em dentes posteriores com diastemas;

Limitações da resina composta:

• Dentes antagonistas com restaurações cerâmicas;


• Extensão da área a ser restaurada maior do que a metade da distância intercuspídea
(dirá se a restauração deve ser direta ou indireta); por exemplo, classe 2 (MOD), se a
distância desse preparo é maior que a distância intercuspídea ( entre uma cúspide e
outra), deveria ser indicativo de restauração indireta, que ou vai para o laboratório
ou volta e fazemos.
• Envolvimento de uma ou mais cúspides do preparo(quanto mais cúspides está
envolvendo, maior a chance de ir para uma restauração indireta);
• Estresse oclusal excessivo, por exemplo, dois dentes superiores que se apoiam num
inferior, talvez seja melhor colocar cerâmica ao invés de resina, ou seja, deve ser
analisado.
• Impossibilidade de fazer isolamento
• Alto risco de desenvolver cárie- fazer primeiro com ionômero de vidro e adequação
do meio bucal . Abrir, remover cárie e ionômero de vidro

Vantagens da resina composta:

• Restaurações menos invasivas


• Preservação e reforço de tecido hígido
• Possibilidade de reparo, caso quebre um pedacinho você consegue aderir ouro
pedaço na resina (adesão física)
• Grande potencial estético
• Satisfatória resistência ao desgaste
• Longevidade clínica
• Custo aceitável
DESVANTAGENS:

• 1) Contração de polimerização: monômeros se unem formando polimeros (


diminuindo o tamanho/ contraindo ) acontece quando a resina é fotoativada.
Consequência disso:
- Fendas marginais
- Microinfiltrações
- Carie secundária
- Sensibilidade pós operatória
- Flexão das cúspides
- Trincas no esmalte sem suporte dentinário
OBS: TODAS AS VEZES QUE FOTOPOLIMERIZAMOS ACONTECE ISSO, É NORMAL ACONTECER,
NÃO VAMOS ENCHERGAR.
Métodos para controlar a contração de polimerização:

• Fator c ( fator de configuração cavitário): quanto mais paredes ( de resina) temos


aderidas em dente, maior vai ser a contração de polimerização.

Então: quem tem mais contração de polimerização : uma classe 4 ou uma classe 1?
- Classe 1 vai sofre mais com a contração de polimerização, pois na classe 1 teremos 4
paredes de resina aderida, enquanto que na classe 4 temos apenas 1 parede de
resina. Por isso faremos restaurações incrementais.
COMO CONTROLAR O FATOR C :
- Técnica adesiva criteriosa
- Base de CIV
- Técnica incremental
- Confecção de restauração indiretas
- Protelação do ponto de gel ( durante o processo de polimerização desencadeamos
uma reação, então colocamos a luz e depois tiramos a luz para que a parte do
processo que contrai seja retardado) O que é a fase pré gel? Na fase pré- gel, as
moléculas da resina podem deslizar e adquirir novas posições compensando o stress
de polimerização. Nessa fase o stress não é transferido para a interface de união.
• Quanto maior a intensidade da luz maior o grau de conversão.
• É necessário uma potência alta para um correto grau de conversão.
• Algumas técnicas de fotoativação procuram prolongar o tempo da fase pré-gel, com
uma menor potência no inicio da fotopolimerização. ( colocar a luz um pouco e
dpeois tirar e só depois fotopolimerizar novamente, retardará a fase)
• Marcação dos contatos- observar a relação do término do preparo com a marcação. ( tirar
foto). Marcar antes, tirar foto e depois deixar exatamente os mesmos contatos oclusais.
• Seleção de cores: terço cervical cor de dentina. Terço médio e incisal – cor de esmalte
• Preparo cavitário (lesão fechada): em esmalte inicia com broca diamantada esférica,
quando cai em dentina broca carbide esférica.
• Preparo cavitário (já aberta): entra direto com carbide esférica( escolher broca compatível
com o tamanho da cavidade)- remoção de parede circundante.
• Preparo pronto: condicionamento ácido : esmalte 30 s e dentina 15s, lavagem( 30 segundos
a 60 segundos) e secagem estratégica com bolinha de algodão, aplicação do adesivo e
restauração direta pela técnica incremental.
• Olhar o contato oclusal final.

Obs: existem resinas compostas com características especiais, não vamos usar na faculdade, mas
existe. Com ativação sônica ou por calor, injetáveis, com coloração especial ( de gengiva), para
escultura, flow (podemos colocar tanto na cavidade pulpar quanto na proximal).

ACABAMENTO E POLIMENTO:

- Como chegar em condição de brilho ?


- São passos fundamentais para melhorar a estética e a longevidade das restaurações.

Objetivo: reestabelecer os contornos fisiológicos


• Impedir o acúmulo de biofilme e placa
• Textura superficial
• Longevidade
• Adaptação e integridade marginal
• Diminuir rugosidade superficial
• Diminuir manchamentos
• Deixar a superfície lisa e estética
• Melhorar forma anatômica
• Harmonização oclusal

ACABAMENTO: remoção de excessos mais grosseiros, todo que visualizamos bem. Podemos usar:

• brocas com a granulação mais grossa (carbides) multilaminadas (12, 16, 20 – 30 lâminas)
• Pontas diamantadas finas (24 a 46UM)
• Pontas diamantadas extra- finas ( 16 a 30UM)
• softlex- discos e lixas de granulação média/fina.
• lâmina de bisturi.

Aqui faremos: contorno, remoção de excessos, ajuste oclusal, alisamento inicial, formato inicial e
refinamento anatômico.

Exemplo das multilaminadas.

Sobre as tarjas das brocas: sempre usar os instrumentos de forma decrescente na granulometria.

F- fina ( série vermelha) - usamos essa antes

FF- extra fina (série amarela- usamos depois da vermelhas.

Como fazer o acabamento então:


• Checagem oclusal
• Remoção de excessos mais grosseiros- lâmina de bisturi ou broca, softlex...
• F/ FF
• Depois borrachas.
• Remoção de excessos proximais- tiras de lixa ( 4 e 2 mm), como inserimos no elemento- pela
porção neutra, para que não haja remoção do ponto de contato, caso seja inserido errado
irá acabar com o ponto de contato, depois de encaixar na gengiva do paciente, ai sim vamos
fazer o moviemento para lixar.

POLIMENTO – TIRAS DE LIXA:

• Metálicas: utilizada como auxiliar no preparo cavitário . Apenas faremos o isolamento após
acabar o preparo cavitário e passarmos uma lixa na interproximal- que será a metálica. Por
que usar essa no preparo cavitário ? Porque desgasta mais que a de poliéster. Usar a parte
sem granulação para passar pelo ponto de contato, e trabalhar abaixo do ponto de contato,
ou seja, mais para cervical.
• Poliéster: Para acabamento e polimento em resina, vamos usar essa

Brocas multilaminadas, quanto maior a quantidade de lâmina menor é o desgaste, tanto de dente
quanto da resina. Uma multilaminada de 12 corta mais que a de 30.

Materiais abrasivos.

POLIMENTO: lisura superficial e brilho.

• Tiras e discos de softlex pop-on


• Pastas diamantadas
• Borrachas siliconizadas
• Discos de feltros

INSTRUMENTOS:
Polimento
Como usar : da mais escura para a mais clara, usa, lava e pega a outra.

Obs: não faremos acabamento com o dente isolado

• A tira de poliéster deve ser passada em forma de “S “ na hora do acabamento.


No final passar fio dental com pastinha para polir a parte mais cervical.

Obs: depois das borrachas ver, amarela e branca podemos usar a de tungstênio.

NEGLIGÊNCIAS NESSA PARTE PODEM CAUSAR:

• Acúmulo de placa
• Irritação gengival- placa e contato
• Absorção de pigmento (extrínseca)
• Pigmentação intrínseca (polimerização)
• Recidiva cariosa
• Inibição da polimerização pelo ar.

Dentes anteriores- fazer bisel- primeiro broca, depois sof-lex

SELEÇÃO DE COR – EM RESINA COMPOSTA:

• LUZ E COR NOS DENTES NATURAIS: Os dentes são estruturas translúcidas, cuja a cor é o
resultado de absorção, reflexão e transmissão de luz. A sobreposição de diferentes
espessuras de esmalte e da dentina ao longo da coroa, resulta em aspecto policromático.
Ou, seja, percepção de luz diferente em cada região do dente dependendo da quantidade de
dentina e de esmalte em cada região.
• A cor que enxergamos depende do observador e do objeto.
• Cor não é uma propriedade estática, nem uma realidade física, ela é uma resposta do
cérebro a um estímulo de luz. Por isso é complexa.
• De 400 a 750 nanômetro é o espectro de luz que o olho enxerga.

SISTEMA TRIDEMENSIONAL DE MUNSELL: 3 dimensões da cor


1. Matiz: Nome da cor.

Exemplo:

• A- marrom\ 80% dos dentes tem a coloração a, se tiver dúvida é melhor optar por A
• B- Amarelo\ dentes careados
• C- cinza\ dentes por manchamento de tetraciclina.
• D- vermelho
2. Croma : Saturação da cor, é a quantidade de pigmentos de uma determinada matiz.

Exemplo: o quanto de pigmento tem dentro da matiz, o quanto do A é pigmentado, se é 1, 2, 3....


Pouco pigmentado: 1, muito pigmentado 5, 6.

• Corpos translúcidos- croma influenciado pela espessura;


• Dentes naturais: varia de um denta à outro e entre regiões do mesmo dente.
3. Valor : quantidade de luz refletida (luminosidade da cor), também chamado de brilho e
intensidade, quantidade de preto e branco. ( foto preto e branco) resina que fica mais
branca na foto é porque reflete mais luz, e o contrário se aplica.
• O valor é a dimensão de cor mais importante- pequenas discrepâncias no valor são
facilmente percebidas.

Obs: lembrar que o dente não tem só essas, mas em prova precisamos saber essas 3.

Exemplo: vai mudando a coloração pela quantidade que temos de esmalte e dentina ao longo do
dente, por exemplo na incisal temos mais esmalte e na cervical mais dentina, por isso a cor varia
tanto.

Resumo: PROVA

MATIZ: TONALIDADE

CROMA: SATURAÇÃO

VALOR: BRILHO ( O QUANTO REFLETE LUZ)

EFEITOS ÓPTICOS:já temos nos dentes, precisamos reproduzir com resina.

• 1. Transparência: capacidade de um corpo de permitir a passagem de luz.


Ex: na incisal é o lugar que mais tem transparência- efeito do fundo negro da boca, quando a luz
bate reflete o fundo da boca. Nessa região temos muito esmalte e é como se fosse um vidro,
absorve a luz e reflete.

• 2. Translucidez: existe a passagem de luz mas não identifica-se o objeto situado atrás. Os
dentes humanos são caracterizados por apresentar diferentes graus de translucides.
• 3. Opacidade: não há passagem de luz e não é possível observar objetos situados atrás: na
dentina temos mais opacidade. Então quando temos um dente escurecido, o que
precisamos colocar ali para esconder aquele ponto é mais resina de dentina, pois é mais
opacada, dessa forma conseguirá cobrir, não adianta colocar resina de esmalte em excesso.
Precisamos analisar. O esmalte absorve mais luz, com isso ficara mais transparente e a
restauração parecerá mais acinzentada, ou seja, a mancha ficará envidente.

O QUE COLOCAMOS PARA ESCONDER UM FUNDO ESCURECIDO ?

Resposta: + resina de dentina que resina de esmalte.

Ex: bloquear fundo escurecido que tenha um pino metálico.

Incisal- absorve e reflete a luz

Cervical- absorve e retém.

• 4. Fluorescência: Quantidade de transforar os comprimentos de onde ultravioleta em luz


visível como branco ou azul ( invisível aos olhos.

Obs : dentina é 3x mais fluorescente que o esmalte.

Quando a resina não tem essa característica, quando a pessoa vai numa balada vai parecer sem
dente.

Características naturais dos dentes, por isso é necessário a resina com essa característica.
( comparando uma resina com a outra)

• 5. opalescência: capacidade de transformar a passagem de luz de comprimentos de onda


brancos em laranja ou iridescentes. Luz direta aparecem azuis e luz indiretas aparecem
laranjas.
- Naquele 1 mm que tem na incisal só de esmalte entre os mamelos ( teremos opalescência,
translucides, transparência)

OBS: NÃO CONFUNDIR DIMENSÃO DE COR COM EFEITOS ÓPTICOS.

DIMENÇÃO DE COR : MATIZ, CROMA E VALOR

EFEITOS OPTICOS: ESSES 5: TRANSLUCIDEZ, OPACIDADE, OPALESCÊNCIA, FLUORESCÊNCIA,


TRANSPARÊNCIA.

• Na região incisal temos presença de opalescência, transparência, translucides.


• Na região média temos mais translucidez, aqui também temos mais fluorescência que na
incisal;
• Na região cervical é a parte que tem mais fluorescência, mais opacidade.
• Em esmalte- opalescência, transparência.
• Em dentina- fluorescência e opacidade

MÉTODOS DE SELEÇÃO DE COR:

Tradicional:

• Escala vita clássica ( ESSA TEM NA CLINICA) :


- baseadaem matiz e croma. Não tem Valor
- A\B\C e D.
- Servem como norte agora.
- Vita 3d master: VALOR – CROMA E MATIZ- ESSA FOI ATUALIZADA

COMO É FEITA :

• Comparar visualmente o dente natural com uma escala de cor artificial é o principal meio de
seleção de cor utilizada na odontologia.

DESVANTAGENS:

• ESPESSURA NÃO CONDIZ com a que será reproduzida;


• Cores que não estão no espectro;
• Variações muito abruptas entre as amostras;
• Diferenças na região cervical e incisal;
• Ausência de luminosidade;

Aparelho que pode ser usado:

• Não há nenhuma escala capaz de reproduzir todas as cores existentes nos dentes naturais.
• Espessuras diferentes da mesma resina da resultados diferentes.

TÉCNICAS DE SELEÇÃO DE COR:

• Dentes devem estar limpos e úmidos;


• Fazer a escolha antes de começar a trabalhar;
• Remover o brilho superficial e a luz do campo de visão;
• Selecionar cor de esmalte ( E) e de dentina (D)
• Avaliar a escala em diferentes fontes de luz
• Preferir dia ensolarado
• Fazer a escolha de forma rápida.
• A cor determinada deve ser conferida novamente através do uso de pequenos incrementos
de resina polimerizada sobre o dente.

LEMBRAR:

• NO TERÇO CERVICAL O ESMALTE É MAIS FINO TRANSPARECENDO MAIS A DENTINA. ASSIM O


COLO É SEMPRE MAIS ESCURO QUE O RESTANTE DA COROA.
• NO TERÇO MÉDIO A DENTINA E O ESMALTE MAIS ESPESSO PRODUZEM A COR DENTÁRIA
BÁSICA. 70% DA COR DO DENTE ESTÃO NO TERÇO MÉDIO, POIS AQUI TEMOS MAIS OU
MENOS A MESMA QUANTIDADE DE ESMALTE E DENTINA- EQUILIBRANDO.
• NO TERÇO INCISAL A DENTINA DIMINUI CONSIDERAVELMENTE E O ESMALTE AUMENTA,
PORTANTO A PARTE INCISAL APARECE MAIS TRANSLÚCIDA.

O que influencia a seleção de cor:

• Ambiente
• Observador
• Objeto
• Fonte de luz
• Escala de cores
• Comunicação dentista e protético

Cores que descansam a retina – verde, cinza e azul.

OCLUSÃO EM DENTÍSTICA RESTAURADORA: objetivos gerais

• Proporcionar conforto para o paciente;


• Proporcional máxima eficiência mastigatória;
• Estabilizar os dentes no arco;
• Preservar o sistema estomatognático
• Longevidade dos trabalhos restauradores.

MATERIAIS UTILIZADOS PARA A VERIFICAÇÃO DOS CONTATOS OCLUSAIS:

• Pinça Muller;
• Papel carbono;
• Tesoura;
• Seringa tríplice.

TÉCNICA RESTAURADORA:
• Profilaxia
• Demarcação dos contatos oclusais
• Sleção de cor
• Anestesia.

CONTATOS OCLUSAIS:

• Anotar os locais onde houve contato no dente a ser restaurado e vizinhos;


• Avaliar contatos em restaurações já existentes;
• Observar anatomia do dente a ser restaurado, vizinhos e antagonistas. Digamos que o
paciente não tenha sulcos profundos, não devemos fazer só porque achamos bonito.

Exemplo: paciente veio com fratura de restauração: avaliar se não tinha um contato prematuro
nessa restauração, trauma oclusal... Olhar se ficou muito alto e não deixar, ou seja, precisa desgastar

EM DENTES ANTERIORES :

- Antes da restauração:
• Demarcar os contatos em MIH, para comprovar a manutenção das mesmas;
• Verificar os dentes em que ocorrem as guias anteriores e lateral; Fazer os movimentos de
protusão e lateralidade. Para que não se modifique nada.
- Após restauração:
• Sempre que possível, evitar que ocorra contato na interface do dente\ restauração, mesmo
que já tivesse toque antes. POR QUÊ ? Poque nessa área é muito fácil que aconteça um
trauma (área frágil), ou seja, na área que há união de substrato com resina, por isso
devemos evitar contato. Então podemos agir de duas forma:
- Acrescentar resina em todo contato, ou desgasta a porção em resina e deixa o contato todo
em dente.
- Não permitir que o contato fique “alto” na MIH;
- Verificar se no movimento protrusivo ou de lateralidade o dente não interfere nas
respectivas “ guias de desoclusão”. Para que depois não haja mudança.

DICA PARA DENTES ANTERIORES:

• SEMRE REPRODUZIR A CONCAVIDADE PALATINA SEMELHANTE À DO DENTE ADJACENTE,


PARA QUE NÃO OCORRA TRAUMA TANTO NA mih QUANTO NOS MOVIMENTOS DE
LATERALIDADES E PROTUSÃO.
• Respeitar anatomia.

EM DENTES POSTERIORES:

- Antes da restauração:
• Observar a relação oclusal do dente a ser restaurado para não perder a anatomia oclusal
conseguida durante a escultura.
• Observar a anatomia oclusal dos dentes vizinhos e tentar imitá-las durante a escultura da
restauração- altura e detalhes anatômicos;
• Demarcar contato em RC e MIH e lateraliade- durante o preparo da cavidade fugir do
contato;
- Após restauração:
• Voltar a observar se os contatos em RC e MIH permanecem os mesmos. Garantia que a
restauração não está interferindo nestas posições.
• Avaliar os lados de trabalho e balanceio- guia de desoclusão;
• Sempre que possível, evitar

Estabelecer contatos oclusais na interface dente\ restauração.

MATERIAIS UTILIZADOS PARA AJUSTE OCLUSAL:

• Pinça muller;
• Papel carbono;
• Tesoura;
• Seringa tríplice;
• Pontas diamantadas de acabamento, F, FF.

Regras para ajuste:

• Conhecimento das estruturas que compõe a anatomia;


• Localização dos pontos de contato;
• Saber quando parar o ajuste oclusal.

AJJSTE INADEQUADO PODE CAUSAR:

• Deslocamento da restauração ( quando deixamos toque em interfaces, por exemplo)


• Fratura da restauração;
• Fatura radicular;
• Migração patológica do dente;
• Desgaste exagerado do material restaurador na área de contato;
• Dor.

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