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A Inutilidade Do Ministério Jovem - Perguntas & Respostas, Com Voddie Baucham
A Inutilidade Do Ministério Jovem - Perguntas & Respostas, Com Voddie Baucham
Você não quer vê-los vir ao Senhor?" "Temos todas essas histórias de pessoas que
participaram de um acampamento de jovens ou cuja pessoa favorita no mundo era o seu
professor
da escola dominical. Há pessoas que vieram ao Senhor porque foram
até uma igreja que tinha ministério de jovens." Enquanto você tiver pessoas que
conectam
suas vidas espirituais à determinada instituição, isso não irá mudar. Muitas
pessoas não percebem as bolhas de
fim-de-semana que surgiram em torno do ministério de jovens. Por exemplo, você tem
o próprio líder dos
jovens. Este é um cargo que é lucrativo. Você pode ganhar bem sendo um pastor de
jovens. E há igrejas com duzentos membros que têm
pastores de jovens em tempo integral.
A criação de material para escola dominical. Então agora eu tenho o líder dos
jovens
e a pessoa da escola dominical de educação cristã vindo para realizar o meu curso
de
jovens ou infantil, eles vão aprender como usar os materiais que eu vendo através
da
minha denominação para que quando eles forem trabalhar nessas igrejas, a cada
trimestre
eles voltem comprando os materiais que aprenderam a usar na igreja para o
ministério de jovens
e crianças através do meu seminário. Você apenas segue o dinheiro e percebe que
isso não vai a lugar nenhum. O Movimento da Escola Dominical veio até
nós pelas correntes da Inglaterra e, curiosamente, originalmente o Movimento da
Escola Dominical
foi projetado para crianças. Novamente, lembre-se, você não tinha as
leis de trabalho infantil naquele momento. Este é o século 18. Você tem crianças
que trabalham em fábricas
porque têm mãos pequenas e podem fazer coisas
Que mãos grandes não fazem. Você tem filhos que não são alfabetizados. O Movimento
da Escola Dominical foi originalmente
direcionado a essas crianças para ensiná-las em geral. Nunca foi projetado para ser
o braço discipulado
da igreja, mas foi uma extensão da igreja para crianças que não podiam ter uma
educação. E havia dois argumentos principais contra
o movimento do ministério jovem quando ele começou a crescer. E os dois argumentos
principais foram, se
continuarmos assim, duas coisas vão acontecer. Número 1: Vamos começar a aplicar
este modelo
nas crianças cristãs, ou os filhos dos cristãos. E número 2: Se aplicarmos esse
modelo na
igreja, os pais vão parar de catequizar os seus próprios filhos.
Sabe, o que é chamado de "Fórmula de Flake". Que foi um grande impulso Batista
para a Escola
Dominical e havia cinco grandes inquilinos da "Fórmula de Flake" basicamente
projetada
para perpetuar a instituição e usá-la como um método de crescimento. Portanto,
sempre foi visto, ou foi originalmente
visto, como um braço de extensão, como um braço de crescimento. Não é mais visto
tanto assim. Tornou-se visto como o braço do discipulado
da igreja e se transformou completamente. A ideia de que o ministério jovem é o
nosso
braço de alcance é uma farsa absoluta. Aqui está a forma como o argumento ocorre.
"O ministério de jovens é a maneira pela
qual alcançamos pessoas que não têm pais, não têm pais cristãos ou cujos pais
cristãos
não estão fazendo o que deveriam fazer".
O que essa pessoa disse? Eles recebem um tapinha nas costas? E dizem, "ei, ótimo
trabalho. A propósito, você ajudaria todos os outros
pais que estão fazendo o que devem fazer para tirar seus filhos do ministério de
jovens
também?” Não, não é assim, porque isso é mentira. O ministério jovem é para todas
as crianças. É o programa que usamos, não apenas como
braço do evangelismo, mas também como braço do discipulado. E o não cumprimento não
é aceito. Você tem que assimilar. Onde nas Escrituras você encontra justificativa
para este ministério?
O ministério jovem não tem [propósito bíblico]. Portanto, não precisamos reformá-
lo. Precisamos aboli-lo. Agora, eu disse isso, e conversando com as
pessoas, novamente, estes são alunos de doutorado, estes são professores, você
pensaria que
ao simplesmente interagir com pensamentos assim, seria considerado completamente
louco. Mas eis o que descobri, de lá para cá, o
que descobri foi que toda vez que eu conversava com alguém sobre essa ideia de
abolir o ministério
jovem, recebia respostas que iam do prático ao filosófico, mas nunca ao teológico
ou
bíblico. Em outras palavras, você ouve coisas como,
"ora, e as crianças?" Ou você recebe perguntas tipo, "ora, o que
faríamos"? Ou você recebe perguntas assim, "ora, por
que jogaríamos o bebê fora junto com a água
Do banho"? Você recebe esse tipo de perguntas. O que você nunca escuta é, "ora, e
esse
texto? Ora, e quanto a esse princípio teológico? Ora, e"... Você nunca, nunca,
nunca escuta; quando você
fala sobre abolir o ministério jovem, alguém te rebate assim, "esqueça o livro, o
capítulo
e o versículo, pegue só o princípio teológico que diz que isso é algo que devemos
fazer
como uma igreja. Na melhor das hipóteses, não há nada que
diga que não podemos". Esse é o argumento mais forte; "não há
nada que diga que não podemos". Isso é inaceitável. Essa é uma ótima pergunta.
Você se livra de um, como justifica o resto? Minha resposta, você não faz. Não há
justificativa para o resto. Veja, aqui está o que temos que reconhecer. Construímos
toda essa estrutura, não da
Bíblia para cima, mas da cultura para cima. Construímos toda essa estrutura, não
porque
você vai à Bíblia e encontra o casamento jovem entre 32 e 37 anos e meio, sabe,
como
um grupo. Você não vê isso na Bíblia. De onde tiramos essas categorias? Você sabe
de onde vem a maioria dessas categorias? Elas vêm de requisitos aleatórios. Então,
o que acontece é que você olha para
o número de pessoas que você tem em uma
E é basicamente isso que está acontecendo. Ouça, eu fui e fiz um evento na Costa
Oeste,
não vou dizer onde, mas fiz um evento no campus de uma faculdade e o ministro do
campus
me levou para o evento. Almoçamos juntos, sentamos para almoçar
e ele disse para mim: "Minha filha, ore por minha filha porque acabamos de saber
que ela
não vai à igreja há um tempo". Eu disse: "Sério, o que seria 'um tempo?'" "Um par
de meses." Eu disse: "Uau, sua filha não vai à igreja
há alguns meses. Quantos anos sua filha tem?" Pensei que ele ia dizer: "Sabe, minha
filha
tem vinte e poucos anos, ela está na faculdade." Não foi isso que ele disse. Ele
disse isto: "Minha filha tem 16 anos."
Isso é um fracasso, não um sucesso. Falamos sobre esses números entre 70 e 88%
dos jovens saindo da igreja ao final do primeiro ano pós-ensino médio. E muitas
pessoas ficam chateadas com esses
números, e nós nos deparamos com isso repetidamente. Às vezes, você vê os números
chegando
a 60%. Mas, novamente, há um grande número de jovens,
muitos deles que não estão mais envolvidos com a igreja. Conversei com pastores de
jovens e conversei
com pastores de jovens que fazem isso há quinze, vinte anos, e fiz duas perguntas.
Pergunta número um: "Esses números parecem
verdadeiros? Esses números parecem verdadeiros? Esses 65, 75%, esses números
parecem verdadeiros?"
"Sim, inevitavelmente", para um homem. Eles dizem que sim, esses números parecem
reais. Mas aqui está a segunda pergunta, e acredito
que seja a pergunta mais importante. "Quem são os 30%? Quem são aquelas crianças
que permanecem?" E geralmente, aqui está a resposta que recebo
deles. Existem dois tipos de crianças. Mais uma vez, informações anedóticas,
evidências
em todo lugar, mas há dois tipos básicos de crianças que permanecem. Número 1: O
garoto que não precisa de mim. Esse é o garoto que tem uma família que
o está discipulando e o ministério de jovens é bom.
Aqui está a outra coisa. Jesus tinha discípulos, eles eram homens
adultos. Aquilo não era uma aula de escola dominical. E o discipulado aconteceu no
dia a dia. Eles viveram juntos por mais de três anos. Esse não é o modelo para uma
classe de escola
dominical. Agora, este é um modelo de discipulado que
vemos para a igreja, mas não é um modelo de ministério infantil que vemos para a
igreja. A outra coisa que temos que perceber é que
há um princípio hermenêutico aqui, que a narrativa não é normativa. O que Deus em
forma humana fez com os indivíduos
que seriam Seus apóstolos não foi algo normativo para seguirmos como forma de
desenvolvermos
a igreja.
De tocar na arca, e Deus o mata. E eu amo a forma que o R.C. Sproul abordou esse
tema. Ele disse que Uzá de alguma forma pensou
que suas mãos fossem mais limpas do que o barro. E o fato é que não eram. Somos
apenas um pó decorado. Devemos adorar a Deus da maneira que Deus
nos diz para adorá-lO. Essas são as nossas limitações. E confie em mim, não
esgotamos tudo o que
as Escrituras nos ensinaram sobre como devemos adorar a Deus. E tudo o que Ele nos
deu é mais do que suficiente.
Que pude." Esse é o nosso objetivo. É para isso que somos chamados. Que possamos
fincar os pés no chão, permanecendo
firmes e ágeis, proclamando o Evangelho até o nosso último suspiro. Não precisamos
de nenhum outro. Tradução: Diego Urbano