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EDITAL DO LEILÃO NO 01/2024-ANEEL

ANEXO 2-13 – LOTE 13

ANEXO 2-13
LOTE 13

INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO COMPOSTAS


POR

LT 500 kV Ribeiro Gonçalves - Colinas C3;


LT 230 kV Ribeiro Gonçalves - Balsas C2.

CARACTERÍSTICAS
E
REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS

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ANEXO 2-13 – LOTE 13

ÍNDICE
1. DESCRIÇÃO ....................................................................................................... 3
1.1. CONFIGURAÇÃO BÁSICA ............................................................................................................ 3

2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA ............................................................. 5


2.1. REQUISITOS GERAIS ................................................................................................................... 5
2.2. CAPACIDADES DE CORRENTE ..................................................................................................... 5
CAPACIDADE DE PROJETO ........................................................................................................................ 5
CAPACIDADES OPERATIVAS ..................................................................................................................... 5
2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS .............................................................................................................. 6

3. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS ................................................. 8


4. SUBESTAÇÕES .................................................................................................. 9
4.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS ............................................................................................................ 9
4.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ........................................ 9
4.3. CAPACIDADE DE CORRENTE ....................................................................................................... 9

5. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO .................................................................. 11


5.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA ...................................................................... 11
5.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR .............................................................................................. 11
5.3. REATORES EM DERIVAÇÃO ...................................................................................................... 11
5.4. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE .............................................................................................. 11
5.5. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO ............................................................................... 11
5.6. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS - CER ................................................................... 11
5.7. COMPENSADOR SÍNCRONO ..................................................................................................... 11
5.8. PARA-RAIOS LOCALIZADOS NAS ENTRADAS DE LINHA ............................................................. 11
5.9. CHAVES SECCIONADORAS ........................................................................................................ 12

6. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE ........................................................ 13


6.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS ...................................................................... 13
6.2. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE
TRANSMISSÃO. .................................................................................................................................... 15
6.3. EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE OPERAÇÃO. .... 15

7. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO ....................... 16


7.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO ............................................... 16

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1. DESCRIÇÃO
Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos específicos das instalações de
transmissão.

1.1. CONFIGURAÇÃO BÁSICA


A configuração básica é caracterizada pelas instalações listadas nas tabelas a seguir.
TABELA 1.1.1 – OBRAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Subestação Subestação Circuito Tensão (kV) Extensão (km)
Ribeiro Gonçalves Colinas C3 - Simples 500 366
Ribeiro Gonçalves Balsas C2 - Simples 230 95

TABELA 1.1.2 – OBRAS DE SUBESTAÇÕES


Arranjo Equipamentos principais
Tensão
Nome de
(kV) Qtde Descrição
barras
Módulo de Entrada de Linha – EL (LT 500 kV Ribeiro
1
Gonçalves – Colinas C3)
Ribeiro Unidades Monofásicas de Reator de Linha de 100 Mvar (LT
500 DJM 4
Gonçalves 500 kV Ribeiro Gonçalves – Colinas C3) (1)
Módulo de Conexão de Reator de Linha – sem Disjuntor (LT
1
500 kV Ribeiro Gonçalves – Colinas C3)
Módulo de Entrada de Linha – EL (LT 500 kV Ribeiro
1
Gonçalves – Colinas C3)
Módulo de Interligação de Barras – IB (LT 500 kV Ribeiro
1
Gonçalves – Colinas C3)
Colinas 500 DJM
Unidades Monofásicas de Reator de Linha de 100 Mvar (LT
4
500 kV Ribeiro Gonçalves – Colinas C3) (1)
Módulo de Conexão de Reator de Linha – sem Disjuntor (LT
1
500 kV Ribeiro Gonçalves – Colinas C3)
Ribeiro Módulo de Entrada de Linha – EL (LT 230kV Ribeiro
230kV BD4 1
Gonçalves Gonçalves – Balsas C2)
Módulo de Entrada de Linha – EL (LT 230kV Ribeiro
Balsas 230kV BD4 1
Gonçalves – Balsas C2)
(1) A TRANSMISSORA deverá verificar, para o projeto de linha de transmissão adotado, se os reatores estão
adequados para a faixa de frequência entre 56 Hz e 66 Hz.

Legenda:
- DJM – Disjuntor e Meio;
- BD4 – Barra Dupla com Quatro Chaves.

A configuração básica supracitada constitui-se na alternativa de referência. Os requisitos técnicos deste


anexo caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por qualquer solução proposta. Este
desempenho deverá ser demonstrado mediante justificativa técnica comprobatória.

A utilização pelo empreendedor de outra solução, que não a alternativa de referência, fica condicionada à
demonstração de que a mesma apresente desempenhos equivalentes ou superior àqueles proporcionados
pela referência.

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A demonstração da equivalência pela TRANSMISSORA deverá evidenciar o atendimento aos requisitos dos
Procedimentos de Rede e do Anexo Técnico e garantir a(s) funcionalidade(s) inerentes à alternativa de
referência.

No caso de proposição de configuração alternativa, o projeto das compensações reativas série e derivação
das linhas de transmissão deve ser definido de forma que o conjunto formado pelas linhas e suas
compensações atendam aos requisitos constantes no Edital e seus Anexos.

O empreendimento objeto do Leilão compreende a implementação das instalações detalhadas neste


Anexo. Estão ainda incluídos no empreendimento os equipamentos terminais de manobra, módulos de
interligação de barras, proteção, supervisão e controle, telecomunicações e todos os demais
equipamentos, serviços e facilidades necessários à prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, ainda
que não expressamente indicados neste Anexo. Portanto, a TRANSMISSORA será responsável por todas as
ações necessárias para permitir a Entrada em Operação Comercial do objeto do Contrato de Concessão,
atendendo às condições do Edital, Procedimentos de Rede e Regulamentação vigente.

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2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA

2.1. REQUISITOS GERAIS

2.2. CAPACIDADES DE CORRENTE

2.2.1. CAPACIDADE DE PROJETO

A(s) linha(s) ou trecho(s) de linha de transmissão deve(m) ser projetadas e construídas para
possibilitar capacidades de corrente em regime de longa e de curta duração não inferiores aos
valores indicados na tabela a seguir.
TABELA 2.2.1 – CAPACIDADES DE PROJETO DA LTS EM REGIME DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO

Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Longa duração (A) Curta duração


(A)
LTA 500 kV Ribeiro Gonçalves - Colinas C3 4000 5000
LTA 230 kV Ribeiro Gonçalves – Balsas C2 700 880

A capacidade de corrente de longa duração corresponde ao valor de corrente da linha de


transmissão em condição normal de operação e deve atender às diretrizes fixadas pela norma
técnica NBR 5422 da ABNT. A capacidade de corrente de curta duração refere-se à condição de
emergência estabelecida na norma técnica NBR 5422 da ABNT.
2.2.2. CAPACIDADES OPERATIVAS
Os valores mínimos das capacidades operativas de longa e curta duração da Função Transmissão
Linha de Transmissão - FTLT são os indicados na tabela a seguir.
TABELA 2.2.2 – CAPACIDADES OPERATIVAS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO DA FTLT

Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Longa duração (A) Curta duração (A)
LTA 500 kV Ribeiro Gonçalves - Colinas C3 4000 4000

LTA 230 kV Ribeiro Gonçalves – Balsas C2 700 880

No Contrato de Prestação dos Serviços de Transmissão – CPST serão informados os valores das
capacidades operativas das FTLT e as capacidades de projeto, de longa e curta duração, de cada
linha ou trecho de linha componente deste lote.
No futuro, sendo identificada a necessidade, pelo Planejamento ou pelo Operador, de aumento
das capacidades operativas de longa e/ou de curta duração da FTLT, durante a vigência do
contrato de concessão, os valores do CPST poderão ser revisados até o valor teto dado pelas
capacidades de projeto da LT indicadas na Tabela 2.2.1. Diante desta hipótese, a EPE e o ONS
efetuarão avaliações relacionadas à necessidade de recapacitação ou substituição de
equipamentos terminais da FTLT para compatibilizar a operação da função como um todo.

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A(s) linha(s) ou trecho(s) de linha de transmissão deve(m) ter capacidades operativas sazonais
de longa e de curta duração para as condições verão-dia (VD), verão-noite (VN), inverno-dia (ID)
e inverno-noite (IN) não inferiores aos valores indicados na Tabela 2.2.3.
TABELA 2.2.31 – CAPACIDADES OPERATIVAS SAZONAIS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO DA FTLT

Longa duração (A) Curta duração (A)


Linha ou trecho de linha de
transmissão
VD VN ID IN VD VN ID IN
LTA 500 kV Ribeiro Gonçalves -
Colinas C3 (1) 4000 4000 4000 4000 4000 4000 4000 4000
LTA 230 kV Ribeiro Gonçalves -
710 889 700 897 888 1007 880 1014
Balsas, C2 (1)

(1) Tais valores foram determinados de acordo com a metodologia estabelecida na REN
905/2020 e detalhada na Nota Técnica ONS NT 094/2016, disponível no portal do ONS –
www.ons.org.br – “Metodologia para cálculo da capacidade sazonal de projeto de linhas de
transmissão a serem licitadas” e limitados à capacidade máxima dos equipamentos
terminais.

2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS


2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS

No dimensionamento dos cabos para-raios, deve ser adotada a corrente de curto-circuito


indicada nas tabelas abaixo, conforme o caso:
(a) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para o dimensionamento dos
novos cabos para-raios da linha de transmissão em projeto.
O dimensionamento dos cabos para-raios – seja no caso de nova linha de transmissão ou de
novo(s) trecho(s) de linha originado(s) a partir de seccionamento de LTA existente – deve
adotar, como premissa, no mínimo, o(s) valor(es) de corrente de curto-circuito fase-terra
indicado(s) na Tabela 2.3.1.1, a seguir. Esse(s) valor(es) de corrente está(ão) referido(s) ao
nível de tensão do(s) barramento(s) da(s) subestação(ões) terminal(is).
TABELA 2.3.1.1 – CORRENTE(S) DE CURTO-CIRCUITO NA(S) SE(S) TERMINAL(IS) PARA O DIMENSIONAMENTO DOS CABOS PARA-RAIOS DE NOVA
LTA OU NOVO(S) TRECHO(S) DE LTA EM PROJETO

Linha ou trecho(s) de linha de Subestação(ões) Nível de tensão Valor de corrente


transmissão terminal(is) do barramento de curto-circuito
de referência fase-terra (kA)

LTA 500 kV Ribeiro Gonçalves - Ribeiro Gonçalves e


500 kV 50
Colinas C3 Colinas

LTA 230 kV Ribeiro Gonçalves - Ribeiro Gonçalves e


230 kV 40
Balsas C2 Balsas

2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES

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A resistência de sequência positiva por unidade de comprimento da linha ou trechos de linha de


transmissão deve ser igual ou inferior a da configuração básica, conforme indicado na Tabela
2.3.2.1.
TABELA 2.3.2.1 – RESISTÊNCIA DE SEQUÊNCIA POSITIVA DA LINHA POR UNIDADE DE COMPRIMENTO (Ω/KM)

Linha ou trecho(s) de linha de Temperatura de Resistência de sequência


transmissão referência (°C) positiva da linha por unidade
de comprimento (Ω/km)

LTA 500 kV Colinas - Ribeiro


50 0,0140
Gonçalves C3

LTA 230 kV Ribeiro Gonçalves -


50 0,0832
Balsas C2

2.3.3. TENSÃO MÁXIMA OPERATIVA


Tendo em vista as características específicas das linhas de transmissão LT 500 kV Ribeiro
Gonçalves – Balsas C1, o perfil de tensão em regime permanente ao longo dessas LT, quando da
transmissão de fluxos de potência reduzidos, pode ultrapassar a tensão máxima operativa
definida no item 2.2.6 do Anexo Técnico Geral.
Assim sendo, para as linhas de transmissão especificadas no parágrafo anterior, deverá ser
adotada como tensão máxima operativa, nos cálculos da coordenação de isolamento das linhas
a 60 Hz, a maior tensão em regime permanente ao longo das LT (a 25 %, a 50 %, e a 75 % do
comprimento), a ser determinada nos estudos de fluxo de potência, podendo ser superior a 550
kV. Nesses estudos deverão ser considerados fluxos de potência inferiores ao SIL (na faixa de 10
% a 25 %), considerando-se a tensão nas extremidades das linhas próxima ao limite operativo
(550 kV) e a condição operativa que propicie a menor potência de curto-circuito local para esse
nível de transmissão de potência.
Caso esse critério venha a ser determinante na determinação das distâncias fase-terra e fase-
fase da cabeça de torre, o fator de surto resultante dessa nova disposição deverá ser informado
para efeito de avaliação das tensões de manobra.
2.3.4. SIL (SURGE IMPEDANCE LOADING) EQUIVALENTE DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO DE
500 KV COM SEIS SUBCONDUTORES POR FASE
As estruturas da série deverão seguir a configuração do feixe de subcondutores e a geometria
das fases e dos cabos para-raios conforme o padrão de referência, sendo aceito variações que
viabilizem um SIL equivalente da LT de no mínimo 1.510 MW. A avaliação do SIL equivalente de
projeto poderá ser feita com base numa estimativa da distribuição de frequência das estruturas
da série para o relevo da região de implantação da LT e/ou nas informações de outras linhas de
transmissão de 500 kV da região com o mesmo grau de compactação. Posteriormente ao
projeto básico, o cálculo do SIL equivalente real a partir das características técnicas
efetivamente implantadas deverá ser apresentado considerando o quantitativo real dos tipos de
estruturas da série.
2.3.5. RELIGAMENTO MONOPOLAR.

Deverá ser implantada toda a infraestrutura necessária para permitir a utilização da função de
religamento monopolar a qualquer momento, mesmo que não seja prevista a utilização
imediata. A comprovação do atendimento a essa obrigação deverá ocorrer no âmbito do projeto
básico.

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3. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS


Não se aplica.

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4. SUBESTAÇÕES

4.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS


Para ampliações das subestações existentes ou em fase de implantação, poderão ser utilizadas
áreas internas ao terreno da Subestação e, caso seja necessário, a aquisição de área adicional
será de responsabilidade da TRANSMISSORA, devendo contemplar espaço suficiente para as
instalações a serem implantadas de imediato indicadas no item 1.1 deste Anexo.

4.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES


A Transmissora deve seguir as configurações de barramentos que constam na Tabela 1.1.2.
Na proposição de outra solução, em detrimento aos critérios estabelecidos, a TRANSMISSORA
deverá apresentar justificativa técnica, a ser submetida para aprovação da ANEEL. Propostas de
alteração que impactem na(s) outra(s) TRANSMISSORA(S) deverá(ão) ter anuência prévia
desta(s), a ser formalizada por meio de encaminhamento de carta conjunta, antes de ser(em)
submetida(s) à aprovação da ANEEL.

4.3. CAPACIDADE DE CORRENTE


(a) Corrente em regime permanente
As correntes nominais dos barramentos das subestações (em todos os seus níveis) e dos
demais equipamentos devem ser dimensionadas para atender, no mínimo, aos requisitos
estabelecidos no Anexo 2 (Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a
seguir:
Para fins de cálculo e dimensionamento dos barramentos das subestações, deverão ser
utilizadas as capacidades de projeto das linhas de transmissão que estão definidas na Tabela
2.2.1.

A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras dos vãos de 500 kV das
subestações Ribeiro Gonçalves e Colinas deve ser de 4.000 A ou superior, caso a
Transmissora determine esta necessidade.

A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras dos vãos de 230 kV das
subestações Ribeiro Gonçalves e Balsas deve ser de 3.150 A ou superior, caso a Transmissora
determine esta necessidade.

(b) Capacidade de curto-circuito


Os equipamentos e demais instalações em 500 kV das subestações Ribeiro Gonçalves e
Colinas devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica
relacionadas a seguir:
• corrente de curto-circuito nominal: 50 kA
• valor de crista da corrente suportável nominal: 130,0 kA (fator de assimetria de 2,6).
Os equipamentos e demais instalações em 230 kV das subestações Ribeiro Gonçalves e Balsas
devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica
relacionadas a seguir:
• corrente de curto-circuito nominal: 40 kA
• valor de crista da corrente suportável nominal: 104 kA (fator de assimetria de 2,6).

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Ressalta-se que o atendimento a fatores de assimetria superiores àqueles acima definidos


podem ser necessários em função dos resultados dos estudos, considerando inclusive o ano
horizonte de planejamento, a serem realizados pela TRANSMISSORA, conforme descrito no
item 11 do Anexo 2 (Anexo Técnico Geral).

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5. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO

5.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA


Não se aplica.

5.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR


Não se aplica.

5.3. REATORES EM DERIVAÇÃO


Os reatores previstos são os discriminados no item 1.1.

5.4. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE


Não se aplica.

5.5. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO


Não se aplica.

5.6. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS - CER


Não se aplica.

5.7. COMPENSADOR SÍNCRONO


Não se aplica.

5.8. PARA-RAIOS LOCALIZADOS NAS ENTRADAS DE LINHA


Estes para-raios, além de atender ao estabelecido no item 7.3 do Anexo Técnico Geral deste
leilão, devem atender ao disposto a seguir.
Como os para-raios supramencionados possuem a função de proteger os equipamentos de
entrada da linha e a própria SE, não devem ser submetidos, para efeito de dimensionamento, a
energias superiores a 90% de sua capacidade de dissipação, que deve ser suficiente para dissipar
toda a energia identificada nos estudos no ATP de manobras intencionais e de rejeição de carga.
Os para-raios das linhas e dos reatores de linha em 500 kV poderão operar na extremidade de
uma linha em vazio, por uma hora, com tensão aplicada de 346 kV fase-terra (600 kV fase-fase).
A Transmissora deverá garantir o desempenho nas condições informadas pelos estudos de
planejamento e atualizadas pelos estudos do Projeto Básico.
Os para-raios de linha, em todos os trechos em 500 kV deste lote devem ser especificados e
adquiridos como de tipo ZNO com capacidade de dissipação de energia mínima de 13 kJ/kV de
rating.
Os para-raios das linhas de 500 kV devem ser dotados de, no mínimo, um número suficiente de
colunas para efeito de dissipação de energia, com base nas energias encontradas nos Relatórios
R2 e conforme estimado nesses relatórios.
Caso os estudos do projeto básico indiquem energias significativamente diferentes, avaliações
deverão ser feitas para comprovar esse atendimento através de informações do fornecedor da

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solução (característica VI, kJ/kV, etc.), podendo inclusive haver uma variação do número de
colunas previsto.
Os para-raios dos reatores de linha devem ser especificados da mesma forma que os para-raios
das linhas.

5.9. CHAVES SECCIONADORAS


As chaves seccionadoras com lâmina de terra devem ser especificadas com capacidade de
realizar as suas manobras de abertura e fechamento, com capacidade suficiente para fazer
frente aos acoplamentos eletromagnéticos e eletrostáticos advindas das solicitações dos
estudos desenvolvidos na etapa de projeto básico, com base nas definições da IEC 62271-102.
Caso as solicitações identificadas excedam os montantes estabelecidos na norma
supramencionada para a classe de tensão de transmissão onde estão instaladas, deve ser
adquirida chave de classe de tensão superior (vide norma), suficiente para atendimento às
solicitações identificadas. Não serão aceitas, nesse caso, proposições de chaves com lâmina de
terra de tensão nominal inferior àquela identificada pela norma como necessária.

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6. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE

6.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS


A supervisão e controle é um dos pilares da operação em tempo real do sistema elétrico,
estando hoje na região das subestações Ribeiro Gonçalves, Colinas e Balsas, estruturada em um
sistema hierárquico com sistemas de supervisão e controle instalados nos Centros de Operação
do ONS, quais sejam:
• Centro Regional de Operação Nordeste – COSR-NE;
• Centro Regional de Operação Norte Centro-Oeste - COSR-NCO;
• Centro Nacional de Operação do Sistema Elétrico - CNOS.
Esta estrutura é apresentada de forma simplificada, para fins meramente ilustrativos, na figura a
seguir, sendo que a TRANSMISSORA deverá prover as interconexões de dados entre o Centro de
Operação do ONS (exceto o CNOS) e cada um dos sistemas de supervisão das subestações
envolvidas, devidamente integrados aos existentes. A interconexão de dados com o Centro do
ONS se dá através de dois sistemas de aquisição de dados, sendo um local (SAL) e outro remoto
(SAR). SAL e SAR são sistemas de aquisição de dados (front-ends) do ONS que operam numa
arquitetura de alta disponibilidade, sendo o (SAL) localizado no centro de operação de
propriedade do ONS (COSR), e o outro (SAR), localizado em outra instalação designada pelo
ONS.

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FIGURA 6.1.1 – ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS

Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das
seguintes interligações de dados:
Interconexão com o Centro Regional de Operação Nordeste (COSR-NCO), para o atendimento
aos requisitos de supervisão e controle dos equipamentos das linhas de transmissão e
subestações objeto deste leilão, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL) e
outro remoto (SAR).
Interconexão com o Centro Regional de Operação Nordeste (COSR-NE), para o atendimento aos
requisitos de supervisão e controle dos equipamentos das linhas de transmissão e subestações
objeto deste leilão, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL) e outro
remoto (SAR).
A LT 500 kV Colinas/Ribeiro Gonçalves C3 faz a interligação entre o Centro Regional de Operação
Nordeste (COSR-NE) e o Centro Regional de Operação Norte Centro-Oeste (COSR-NCO), sendo
assim, o ponto de medição para o CAG deve ser instalado na subestação Colinas.
A LT 230 kV Balsas/Ribeiro Gonçalves C2 faz a interligação entre o Centro Regional de Operação
Nordeste (COSR-NE) e o Centro Regional de Operação Norte Centro-Oeste (COSR-NCO), sendo
assim, o ponto de medição para o CAG deve ser instalado na subestação Ribeiro Gonçalves.
Alternativamente, a critério da TRANSMISSORA, a interconexão com os Centros do ONS poderá
se dar por meio de um centro de operação próprio da TRANSMISSORA ou contratado de
terceiros, desde que sejam atendidos os requisitos descritos para supervisão e controle e
telecomunicações. Neste edital, este centro é genericamente chamado de “Concentrador de
Dados”. Neste caso, a estrutura dos centros apresentada na figura anterior seria alterada com a
inserção do concentrador de dados num nível hierárquico situado entre as instalações e os COSR
do ONS e, portanto, incluído no objeto desta licitação.
A figura a seguir ilustra uma possível configuração.

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FIGURA 6.1.2 – ARQUITETURA ALTERNATIVA DE INTERCONEXÃO COM O ONS.

6.2. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE


TRANSMISSÃO.
Não se aplica.

6.3. EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE OPERAÇÃO.


Não se aplica.

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7. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO


Os relatórios de Estudos de Engenharia e Planejamento para as linhas de transmissão e para as
subestações interligadas estão relacionados a seguir.
Estes relatórios e documentos subsidiam a elaboração deste anexo cabendo avaliação de suas
recomendações pela TRANSMISSORA no desenvolvimento dos seus projetos para implantação
das instalações. Caso haja divergência entre os Anexos (Características e Requisitos Técnicos
Gerais das Instalações de Transmissão e Características e Requisitos Técnicos Específicos) e os
Relatórios discriminados neste item, prevalece a informação disponibilizada neste Anexo
Técnico.

7.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO


7.1.1. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2)

Nº EMPRESA DOCUMENTO
Relatório R1 – Análise Técnico-Econômica das Alternativas -
EPE-DEE-RE-014/2022-rev1, de
Estudo de Escoamento de Geração na Região Nordeste - Volume
19 de setembro de 2022
2: Área Norte
EPE/DEA/SMA 007/2022 – REV0, Análise Socioambiental do Estudo de Escoamento de Geração na
de 31.03.2022 Região Nordeste – Volume 2: Área Norte
Esperanza, nº TD1337-PC-RGO- Relatório R2 – Detalhamento da Alternativa de Referência –
ES-RE-0003, revisão 0B, de Empreendimentos: LT 500kV Ribeiro Gonçalves – Colinas C3
dezembro de 2022

7.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3)

A TRANSMISSORA deve implantar as instalações de transmissão deste Lote, observando a


legislação e os requisitos ambientais aplicáveis.

Nº EMPRESA DOCUMENTO
R3 – Definição da Diretriz de Traçado e Análise
Esperanza, sem número, de 11
Socioambiental para Linha de Transmissão – LT 500 kV
de julho de 2022
Ribeiro Gonçalves – Colinas C3
Eletrobras Eletronorte, nº R3 – Definição da Diretriz de Traçado e Análise
EEMT_RE_013/2013, versão 01, Socioambiental para Linha de Transmissão – LT 230kV
revisão 01, de 29 de agosto de Ribeiro Gonçalves – Balsas C3
2013

7.1.3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES


(RELATÓRIOS R4)

Nº EMPRESA DOCUMENTO
TAESA, sem número, Revisão RELATÓRIO R4 - Caracterização do Sistema de
1, de junho de 2022 Transmissão – SE 500kV Ribeiro Gonçalves
Eletrobras Eletronorte, nº RELATÓRIO R4 - Caracterização do Sistema de
INS-091-00015-14-R4, Versão Transmissão – SE 500kV Colinas – 500/138/13,8kV
0, Revisão nº 2, de 07 de

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EDITAL DE LEILÃO NO 01/2024-ANEEL
ANEXO 2-13 – LOTE 13

outubro de 2022

Eletrobras – Eletronorte, nº RELATÓRIO R4 - Caracterização do Sistema de


MME-13132-BALSAS-01, Transmissão – SE Balsas
Versão 0, Revisão 0, de 20 de
agosto de 2013
Eletrobras – Eletronorte, nº RELATÓRIO R4 - Caracterização do Sistema de
MME-13132-RIBGONÇALVES- Transmissão – SE Ribeiro Gonçalves – 500/230/69-
01, Versão 0, Revisão 0, de 20 13,8kV
de agosto de 2013

7.1.4. RELATÓRIO DE CUSTOS FUNDIÁRIOS

Nº EMPRESA DOCUMENTO
Esperanza, sem número, versão R5 – Estimativa de Custos Fundiários Relatório (R5) – LT 500
2, de julho de 2022 kV Ribeiro Gonçalves - Colinas C3 CS

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