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Licenciado para - Miguel Ângelo Leiria carneiro - 216228387 - Protegido por Eduzz.

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Licenciado para - Miguel Ângelo Leiria carneiro - 216228387 - Protegido por Eduzz.com

SUMÁRIO
1. Período Pré Bitcoin
1.1 B-Money
1.2 Bit Gold
1.3 Hashcash
2. Nascimento do Bitcoin e a figura de Satoshi Nakamoto
2.1 A história por trás da criação do Bitcoin.
2.2 O anonimato de Satoshi Nakamoto
2.3 Principais características e funcionamento do Bitcoin.
3. Adoção inicial do Bitcoin
3.1 Os desafios primários
3.2 O surgimento das Exchanges
3.3 Percepção pública e reações iniciais ao Bitcoin
4. Surgimento do Ethereum e Boom dos ICOs
4.1 A chegada do Ethereum e suas inovaçõe sem relação ao Bitcoin
4.2 O que são Contratos Inteligentes
4.3 As ofertas iniciais de moedas (ICOs)
4.4 Qual a diferençado Bitcoin e Ethereum
5. institucionalização de Cripto
5.1 A evolução do interesse institucional
5.2 A escalada regulatória
5.3 Integração de crypto no Sistema financeiro tradicional

6. O futuro do mercado
6.1 Tendências e perspectivas para o mercado de criptomoedas
6.2 O papel das criptomoedas na economia global

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Embora o Bitcoin seja frequentemente considerado o ponto de partida das criptomoedas


modernas, a ideia de uma moeda digital descentralizada já vinha sendo debatida e explorada
décadas antes. Várias tentativas foram feitas para criar sistemas de dinheiro eletrônico que
não dependessem de autoridades centrais, mas essas iniciativas enfrentaram desafios
significativos.

Em 1998, Wei Dai, um cientista da computação, apresentou um artigo intitulado


"B-Money: Um sistema distribuído para dinheiro eletrônico" em uma lista de
discussão de criptografia. O B-Money era uma proposta teórica para um sistema
de dinheiro eletrônico descentralizado que utilizava criptografia para garantir a
segurança e a validação das transações. O objetivo de Dai era criar uma forma
de dinheiro digital que permitisse transações anônimas e não rastreáveis.

No sistema B-Money, os participantes formariam uma rede ponto a ponto e


seriam responsáveis por manter o consenso sobre as transações. A ideia era criar
uma rede confiável, onde cada participante teria uma chave pública e uma chave
privada para realizar transações seguras. Embora o B-Money nunca tenha sido
implementado como uma criptomoeda funcional, suas ideias influenciaram o
pensamento sobre sistemas de dinheiro eletrônico e sistemas de pagamento
descentralizados.

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Outro precursor do Bitcoin foi o conceito de "Bit Gold", proposto por Nick Szabo
em 2005. O Bit Gold compartilhava algumas semelhanças fundamentais com o
Bitcoin, particularmente no que diz respeito à utilização da criptografia e à
descentralização.

O Bit Gold proposto por Szabo era um sistema descentralizado de criação e


gerenciamento de dinheiro. Ele propôs que os participantes da rede utilizassem
o poder computacional para resolver problemas criptográficos e, assim,
descobrir novos blocos de transações. Esses blocos seriam adicionados a uma
cadeia de blocos, criando um registro público e imutável de todas as transações
realizadas.

Apesar de nunca ter sido implementado como uma criptomoeda operacional, o


conceito de Bit Gold demonstrou que era possível criar uma forma de dinheiro
eletrônico descentralizado e baseado em criptografia.

Embora não fosse um sistema de dinheiro eletrônico, o Hashcash, criado por


Adam Back em 1997, foi uma contribuição importante para o desenvolvimento do
Bitcoin. O Hashcash era um sistema de prova de trabalho, projetado para
combater o spam e outros tipos de abuso em serviços de e-mail e fóruns online.

A ideia central do Hashcash era que um remetente precisaria provar que havia
realizado um esforço computacional significativo para enviar uma mensagem.
Essa prova de trabalho dificultava a ação de spammers em larga escala, uma vez
que enviar muitas mensagens exigiria um poder computacional substancial.

Essa ideia foi incorporada ao Bitcoin como mecanismo fundamental de consenso.


Os mineradores, ao resolverem problemas criptográficos difíceis (prova de
trabalho), validam as transações e adicionam blocos ao blockchain, mantendo a
segurança e integridade do sistema.

Esses precursores do Bitcoin, entre outros conceitos e ideias, forneceram as bases


teóricas e práticas para a criação da primeira criptomoeda verdadeiramente
descentralizada e revolucionária, que foi o Bitcoin, criado por Satoshi Nakamoto.

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O surgimento do Bitcoin marcou um momento crucial na história das finanças e da tecnologia,


sendo um ponto de inflexão na história de ativos alternativos ao sistema monetário moderno,
em uma história repletos de pontos ainda misteriosos.

Em 31 de outubro de 2008, um artigo intitulado "Bitcoin: Um Sistema de


Dinheiro Eletrônico Peer-to-Peer" foi publicado em uma lista de discussão de
criptografia por alguém usando o nome de Satoshi Nakamoto. O artigo
descrevia pela primeira vez o conceito de uma moeda digital
descentralizada, operando em uma rede ponto a ponto, eliminando a
necessidade de intermediários como bancos e governos.

Em 3 de janeiro de 2009, o Bitcoin tornou-se uma realidade quando o


primeiro bloco de transações, conhecido como bloco de gênese, foi
minerado. Esse momento marcou o início da existência do Bitcoin como uma
moeda funcional e independente.

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Apesar do impressionante feito de criar uma inovação tão significativa, a


verdadeira identidade de Satoshi Nakamoto permaneceu um mistério. Até o
momento, ninguém sabe ao certo quem é ou são as pessoas por trás desse
pseudônimo. Diversas teorias e especulações surgiram ao longo dos anos,
mas nenhuma delas foi confirmada.
O anonimato de Satoshi Nakamoto acrescenta uma camada adicional de
intrigas à história do Bitcoin e da tecnologia blockchain. Sua decisão de
permanecer incógnito deixou um legado de curiosidade e respeito pela
privacidade, tornando-se uma figura mítica na comunidade cripto.

O Bitcoin opera em uma rede descentralizada de nós, onde as transações


são validadas por mineradores, indivíduos ou grupos que utilizam poder
computacional para resolver problemas matemáticos complexos. Essas
transações são agrupadas em blocos, que são adicionados ao blockchain, um
registro público e imutável.

A escassez programada é uma característica distintiva do Bitcoin, com um


limite máximo de 21 milhões de moedas a serem emitidas, tornando-o um
recurso finito e deflacionário.

Além disso, o Bitcoin é conhecido por suas transações pseudônimas,


permitindo certa privacidade aos usuários, embora todas as transações
sejam registradas publicamente no blockchain.

A confiança no Bitcoin é garantida pelo consenso da rede, que torna


extremamente difícil a manipulação ou falsificação das transações.

Essas características tornam o Bitcoin uma moeda digital única, abrindo


caminho para um novo paradigma nas finanças e inspirando o
desenvolvimento de milhares de outras criptomoedas.

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Principais características e funcionamento

No próximo capítulo, mergulharemos na fundação da tecnologia blockchain


e como ela viabiliza a existência e segurança do Bitcoin, além de explorar
suas potencialidades e aplicações além das criptomoedas.

3. Ado

O surgimento do Bitcoin marcou um momento crucial na história das finanças e da tecnologia.


Neste capítulo, exploraremos o nascimento do Bitcoin e a enigmática figura de seu criador,
conhecido pelo pseudônimo Satoshi Nakamoto.

3.1

Nos primeiros anos após o lançamento do Bitcoin em 2009, a criptomoeda


enfrentou um ambiente repleto de incertezas e desconfiança. Muitas pessoas
estavam céticas em relação à segurança e estabilidade do sistema,
questionando se essa nova forma de dinheiro eletrônico poderia realmente
prosperar em um mundo dominado por moedas fiduciárias tradicionais.

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3.1
No próximo capítulo, mergulharemos na fundação da tecnologia blockchain
e como ela viabiliza a existência e segurança do Bitcoin, além de explorar
suas potencialidades e aplicações além das criptomoedas.

Além disso, a falta de regulamentação e a associação do Bitcoin com


atividades criminosas em seus estágios iniciais também causaram apreensão
e desafios significativos para sua adoção em larga escala.

A escala era tão primária, que inicialmente existiam sites que distribuíam
Bitcoins como forma de alavancar a adoção/público. Um exemplo foi o
Bitcoin Faucet, que basicamente consistia em um captcha que você deveria
completar para receber ativos no endereço fornecido por em um dos
campos de preenchimento.

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Apesar dos desafios, o Bitcoin começou a ganhar tração e atrair um número


crescente de entusiastas e investidores. Isso levou ao surgimento das
primeiras Exchanges de criptomoedas, plataformas que permitiam a compra
e venda de Bitcoins e outras moedas digitais. As Exchanges desempenharam
um papel fundamental ao fornecer uma infraestrutura para a negociação e
liquidez das criptomoedas.

A primeira Exchange a ser criada foi a ‘Bitcoinmarket.com’, a plataforma foi


lançada em março de 2010, sendo marcada pela sua estrutura frágil e
extremamente propícia para golpes.

A estrutura se mostrou como um grande teste necessário para o


florescimento de outras Exchanges, que a partir deste primeiro passo
iniciaram suas jornadas de maneira mais refinada e utilizando os erros
inicialmente cometidos pela Bitcoinmarket.com como exemplificação do
caminho a se evitar.

Paralelamente, as carteiras de criptomoedas começaram a ser


desenvolvidas, fornecendo aos usuários meios seguros de armazenar,
enviar e receber Bitcoins. Essas carteiras podiam ser online, software,
hardware ou até mesmo em papel, oferecendo uma variedade de opções
para os usuários acessarem e controlarem seus ativos digitais.

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A percepção pública em relação ao Bitcoin foi variada nos primeiros anos.


Enquanto alguns abraçaram a inovação e vislumbraram o potencial
revolucionário do Bitcoin e da tecnologia blockchain, outros o criticaram e
consideraram uma moda passageira ou uma bolha especulativa.

A volatilidade de preços do Bitcoin também foi um fator importante que


influenciou a percepção pública. Os picos e quedas acentuados nos
preços, especialmente nas fases iniciais, alimentaram discussões sobre a
sustentabilidade da criptomoeda.

Entre figuras relevantes que demonstraram apreço pela ideia, se


destacam os irmãos Winklevoss, conhecidos pelo papel controverso na
fundação do Facebook, ambos se tornaram adeptos da ideologia em
meados de 2012.

Já em 2013, eles propuseram uma ideia à frente do tempo em questão,


um ETF de Bitcoin, sendo amplamente ridicularizados pela mídia.
Ironicamente, 10 anos depois, a maior gestora do mundo passou a
embarcar na ideia proposta pelos mesmos.

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Distúrbios ligados a comercialização de produtos ilegais e lavagem de a


dinheiro também trouxeram uma perspectiva negativa para o ativo segundo
grande mídia, fenômenos como a Silk Road, um marketplace de drogas
ilícitas fundada por Ross Ulbricht, trouxeram tremores ao mercado em 2013,
quando o FBI investigou e autuou o fundador.
Contudo, apesar das reações iniciais variadas, o Bitcoin continuou a evoluir,
amadurecer e conquistar a confiança de mais indivíduos e instituições ao
longo do tempo.

O surgimento do Ethereum trouxe uma nova era de possibilidades para o universo das
criptomoedas e da tecnologia blockchain. Neste capítulo, exploraremos como o uma
Ethereum inovou em relação ao Bitcoin, apresentando os Contratos Inteligentes como
peça-chave de sua arquitetura. Além disso, abordaremos o fenômeno das Ofertas
Iniciais de Moedas (ICOs) e suas implicações no cenário das finanças descentralizadas.

Em 2015, o Ethereum foi lançado por Vitalik Buterin e uma equipe de


desenvolvedores. Essa nova plataforma de blockchain foi pioneira na
implementação de Contratos Inteligentes, que permitiam a criação de
aplicativos descentralizados (DApps). Ao contrário do Bitcoin, que tinha mais
funcionalidades limitadas, o Ethereum abriu as portas para um ecossistema
abrangente de soluções descentralizadas e programáveis.

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O Ethereum possibilitou a criação de tokens e a execução de lógicas para


personalizadas dentro da blockchain, abrindo um mundo de oportunidades
projetos inovadores, desde sistemas de governança até jogos e
plataformas de finanças descentralizadas (DeFi).

Os Contratos Inteligentes representam um marco revolucionário no campo


da tecnologia blockchain, sendo essenciais para a criação de sistemas
descentralizados e automatizados. Esses contratos são, essencialmente,
programas de computador que residem na blockchain e operam seguindo
um conjunto predefinido de regras e condições.

Em sua essência, os Contratos Inteligentes são muito mais do que acordos


tradicionais escritos em linguagem jurídica. Eles incorporam código de
programação que define as ações a serem tomadas automaticamente
quando as condições especificadas são cumpridas. Dessa forma, eles
eliminam a necessidade de intermediários ou confiança em terceiros, já
que a execução das ações é determinada pelo código em vez de depender
da interpretação humana.

Ao serem registrados e executados em uma blockchain, os Contratos


Inteligentes oferecem várias vantagens:

• Transparência: Todas as regras e ações contidas no contrato


são visíveis a todos os participantes da rede, garantindo total
transparência no processo.

• Segurança: Como os contratos são baseados em criptografia e


distribuídos em uma rede descentralizada, eles são altamente
seguros contra alterações não autorizadas.

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• Imutabilidade: Uma vez que um Contrato Inteligente é criado e


implantado em uma blockchain, ele se torna imutável, ou seja,
suas regras e histórico não podem ser modificados sem consenso
na rede.

• Automatização: A execução automática de ações baseadas em


condições predefinidas elimina a necessidade de intervenção
humana, reduzindo erros e atrasos.

• Eficiência: Ao eliminar intermediários e processos manuais, os


Contratos Inteligentes agilizam transações e reduzem os custos
associados.

Os casos de uso dos Contratos Inteligentes são diversos e abrangem


muitos setores. Por exemplo:

• Finanças: Contratos Inteligentes podem ser usados para


automatizar processos de empréstimos, pagamentos,
negociação de ativos financeiros e até mesmo para criar novos
tipos de instrumentos financeiros.

• Supply Chain: Eles podem rastrear produtos desde sua origem


até o consumidor final, garantindo a autenticidade e origem dos
itens.

• Saúde: Contratos Inteligentes podem permitir que dados


médicos sejam compartilhados entre prestadores de cuidados
de saúde com a devida autorização, garantindo a privacidade e a
integridade dos registros.

• Setor Público: Sistemas de votação baseados em Contratos


Inteligentes podem oferecer eleições mais seguras e
transparentes.

• Seguros: Processos de reivindicações e pagamentos de seguros


podem ser automatizados, agilizando o processo.

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No entanto, é importante observar que, apesar de sua versatilidade e


potencial, os Contratos Inteligentes ainda estão sujeitos a desafios e
considerações legais. A codificação incorreta ou a falta de consideração
todos os cenários possíveis podem levar a resultados indesejados. Além
disso, questões legais e regulatórias podem variar de acordo com a
jurisdição e a natureza do contrato. Portanto, a adoção e a
implementação de Contratos Inteligentes exigem uma abordagem
cuidadosa e bem planejada.

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As ICOs se tornaram um fenômeno durante o auge do Ethereum. Elas


permitiam que startups e projetos arrecadarem fundos vendendo seus
tokens nativos em troca de criptomoedas como o Ethereum. Esse modelo
de financiamento descentralizado impulsionou uma explosão de novos
projetos e ideias inovadoras.

Um ICO (Oferta Inicial de Moedas, em inglês Initial Coin Offering) é um


método de financiamento utilizado por projetos de criptomoedas e
blockchain para arrecadar fundos através da emissão e venda de tokens. É
uma forma de captação de recursos que se assemelha a um crowdfunding,
mas em vez de investidores receberem ações ou participações no projeto,
eles recebem tokens criptográficos emitidos pela plataforma.

Durante um ICO, os projetos geralmente lançam um whitepaper detalhado


que descreve os objetivos, a tecnologia subjacente, a equipe por trás do
projeto e como os recursos arrecadados serão utilizados. Os interessados
em apoiar o projeto compram esses tokens utilizando criptomoedas
estabelecidas, como Bitcoin ou Ethereum, em troca dos tokens recém
criados.

Esses tokens podem ter diferentes utilidades dentro do ecossistema


do projeto, como acesso a serviços, produtos ou participação em sua rede.
Apesar disso, as ICOs pavimentaram o caminho para a economia de tokens e
a democratização do financiamento, estimulando a criação de diversos
ativos digitais e novas formas de interação financeira.

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O Bitcoin e o Ethereum são duas das criptomoedas mais conhecidas e


frequentemente confundidas, devido às suas semelhanças superficiais e à
falta de compreensão sobre suas distinções fundamentais. Embora ambas
se enquadrem na categoria das moedas digitais, elas têm propósitos e
funcionalidades distintas que as tornam únicas no ecossistema das
criptomoedas.

O Bitcoin, é frequentemente associado a um equivalente digital ao ouro,


sendo visto como uma reserva de valor e meio de transferência de valor
eletrônico. Seu objetivo central é oferecer uma alternativa descentralizada
ao sistema financeiro tradicional, permitindo transações diretas entre pares
sem a necessidade de intermediários. Com um suprimento limitado de 21
milhões de moedas, o Bitcoin é deflacionário, o que significa que sua oferta
diminui com o tempo. Sua segurança é garantida por meio da Prova de
Trabalho (PoW), um mecanismo que exige uma quantidade significativa de
poder computacional para validar transações e adicionar novos blocos à
blockchain.

Por outro lado, o Ethereum, lançado em 2015 por Vitalik Buterin, introduziu
a ideia de contratos inteligentes e aplicativos descentralizados. A proposta
do Ethereum vai além das transações financeiras, oferecendo uma
plataforma para a execução de códigos de programação autoexecutáveis
que automatizam acordos e contratos. A rede Ethereum também permite a
criação de tokens personalizados por meio de seus contratos inteligentes, o
que tornou a plataforma o berço de muitos projetos de tokens e aplicativos
descentralizados. Além disso, o Ethereum está passando por uma transição
da Prova de Trabalho para a Prova de Participação, visando aumentar a
eficiência e a sustentabilidade.

Em resumo, enquanto o Bitcoin é predominantemente uma moeda digital


usada para transferência de valor e reserva de valor, o Ethereum é uma
plataforma que possibilita a criação de aplicativos descentralizados e
contratos inteligentes.

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A crescente popularidade das criptomoedas atraiu o interesse de instituições financeiras e


governamentais. Neste capítulo, abordaremos a evolução desse interesse institucional, as
regulamentações emergentes e os desafios enfrentados pelas criptomoedas e empresas
relacionadas. Além disso, exploraremos os avanços na integração das criptomoedas no
sistema financeiro tradicional.

A crescente popularidade das criptomoedas atraiu o interesse de instituições


financeiras e governamentais. Neste capítulo, abordaremos a evolução desse
interesse institucional, as regulamentações emergentes e os desafios
enfrentados pelas criptomoedas e empresas relacionadas. Além disso,
exploraremos os avanços na integração das criptomoedas no sistema
financeiro tradicional.

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O crescimento acelerado das criptomoedas trouxe à tona a necessidade de


regulamentações para garantir a proteção dos investidores e a integridade do
mercado. Governos e órgãos reguladores ao redor do mundo têm buscado
desenvolver diretrizes e leis para supervisionar as atividades relacionadas às
criptomoedas.

Entretanto, o cenário regulatório ainda é incerto e varia significativamente


entre diferentes países. Esse ambiente em constante mudança representa um
desafio tanto para empresas do setor quanto para os próprios investidores, que
precisam estar atentos às implicações legais de suas ações.

Além disso, a natureza descentralizada das criptomoedas cria desafios únicos


para a aplicação de regulamentações tradicionais. Questões como a
identificação de responsáveis por infrações e a proteção contra fraudes e
lavagem de dinheiro são desafios que as autoridades têm enfrentado na
busca por um ecossistema cripto mais seguro e transparente.

À medida que as criptomoedas conquistam maior aceitação e estabilidade, a


integração no sistema financeiro tradicional torna-se cada vez mais
presente. Bancos e instituições financeiras estão explorando formas de
adotar tecnologias blockchain para aprimorar suas operações, como
liquidação de transações mais rápidas e redução de custos.

Além disso, empresas começaram a aceitar criptomoedas como forma de


pagamento, e os caixas eletrônicos de criptomoedas estão se tornando mais
comuns em várias partes do mundo.

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A institucionalização de cripto é um processo em constante evolução, e a


integração mais profunda no sistema financeiro tradicional dependerá da
resolução de desafios regulatórios e da aceitação contínua por parte das
instituições e do público em geral.

No próximo capítulo, exploraremos as tendências e perspectivas para o


mercado de criptomoedas, bem como o papel que esses ativos podem
desempenhar na economia global. Além disso, discutiremos os possíveis
impactos de novas tecnologias no desenvolvimento contínuo do mercado
cripto.

Fazer uma predição em qualquer setor do mercado de capitais é sempre uma tarefa difícil,
mas em relação ao mercado cripto, é possível traçar algumas das linhas que muito
provavelmente devem pautar o mercado no próximo ciclo.

O mercado de criptomoedas tem experimentado um crescimento exponencial


ao longo dos anos, com uma diversidade cada vez maior de ativos digitais
disponíveis para negociação. No horizonte dos próximos anos, a integração da
tecnologia blockchain no sistema financeiro moderno, via tokenização, deve
ser uma das linhas mais abordadas e impulsionadas pelas instituições.

A adoção crescente por empresas e investidores institucionais também


impulsiona a legitimidade das criptomoedas como classe de ativos, com o pilar
da institucionalização do ativo via criação de mecanismos regualados de
investimentos no setor, como os próprios ETFs de Bitcoin pendentes, que
devem gerar um grande fluxo no mercado.

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As criptomoedas têm o potencial de desempenhar um papel significativo na


economia global. Como meios de transferência de valor e armazenamento
de riqueza, elas oferecem uma alternativa descentralizada às moedas
fiduciárias tradicionais.

Além disso, a tecnologia blockchain subjacente às criptomoedas possui


aplicabilidades além do setor financeiro, como no gerenciamento da cadeia
de suprimentos, autenticação de identidade, votação eletrônica e muito
mais. A inovação contínua e a adoção em diferentes setores impulsionaram
a integração das criptomoedas na economia global.

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