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DE 2009 A 2018

PROVAS ENEM
ANTERIORES

"NÃO EXISTE ELEVADOR PARA O SUCESSO, VOCÊ TERÁ


QUE PEGAR AS ESCADAS."
persistência em
correr atrás do
sonho:
Capacidade de superar e
de se recuperar das mais diversas
adversidades.

espero que goste e faça bom uso desse compilado de provas


anteriores do ENEM e, principalmente, que ele nos ajude a
alcançar nossos sonhos, quer seja ele a ESCS Medicina, ou a
Medicina em qualquer outro lugar, ou qualquer outro curso que
seja o seu sonho.

De vestibulanda para vestibulandos.

NOTA:
Essa apostila contém apenas as provas antigas do ENEM de
1ª aplicação, os respectivos gabaritos você pode encontrar
no site do INEP e em demais lugares, assim como coloquei
apenas os 3 últimos anos de provas PPL como conteúdo
extra.
Faça bom proveito e bons estudos para nós!
EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO

1º dia 2009
Caderno

ROSA
4
Prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias
L E I A AT E N TA M E N T E A S I N S T R U Ç Õ E S S E G U I N T E S
1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões, 8 O tempo disponível para estas provas é de quatro horas e
numeradas de 1 a 90 e dispostas da seguinte maneira: trinta minutos. O participante com necessidades
a. as questões de número 1 a 45 são relativas à área de educacionais especiais que, por esse motivo, precise de
Ciências da Natureza e suas Tecnologias; maior tempo para a realização das provas disporá de uma
hora a mais para realizá-las, desde que tenha comunicado
b. as questões de número 46 a 90 são relativas à área de previamente a sua necessidade ao INEP.
Ciências Humanas e suas Tecnologias.
9 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-
2 Marque no CARTÃO-RESPOSTA, no espaço apropriado, a RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
opção correspondente à cor desta capa: 1-Azul; CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na
2-Amarelo; 3-Branco ou 4-Rosa. ATENÇÃO: se você avaliação.
assinalar mais de uma opção de cor ou deixar todos os
campos em branco, sua prova não será corrigida. 10 Quando terminar as provas, entregue ao aplicador este
CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA.
3 Verifique no CARTÃO-RESPOSTA se os seus dados estão
registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, 11 Você somente poderá deixar o local de prova após decorridas
comunique-a imediatamente ao aplicador. duas horas do início da sua aplicação. Caso permaneça na
sala por, no mínimo, quatro horas após o início da prova, você
4 Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços
poderá levar este CADERNO DE QUESTÕES.
próprios do CARTÃO-RESPOSTA com caneta esferográfica
de tinta azul ou preta. 12 Você será excluído do exame caso:
5 Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e(ou)
Ele não poderá ser substituído. relógios de calcular, bem como rádios, gravadores,
6 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de
qualquer espécie;
opções, identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas
uma responde corretamente à questão. Você deve, portanto, b. se ausente da sala em que se realiza a prova levando
assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação consigo o CADERNO DE QUESTÕES e(ou) o CARTÃO-
de mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das RESPOSTA antes do prazo estabelecido;
respostas esteja correta. c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer
participante do processo de aplicação das provas;
7 No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra
correspondente à opção escolhida para a resposta, d. se comunique com outro participante, verbalmente, por
preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, com escrito ou por qualquer outra forma;
caneta esferográfica de tinta azul ou preta. e. apresente dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal.

Ministério
da Educação
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 1 a 45
Questão 1 Questão 3

Em um experimento, preparou-se um conjunto de Um novo método para produzir insulina artificial


plantas por técnica de clonagem a partir de uma planta que utiliza tecnologia de DNA recombinante foi
original que apresentava folhas verdes. Esse conjunto foi desenvolvido por pesquisadores do Departamento de
dividido em dois grupos, que foram tratados de maneira
Biologia Celular da Universidade de Brasília (UnB) em
idêntica, com exceção das condições de iluminação, sendo
um grupo exposto a ciclos de iluminação solar natural e parceria com a iniciativa privada. Os pesquisadores
outro mantido no escuro. Após alguns dias, observou-se modificaram geneticamente a bactéria Escherichia coli
que o grupo exposto à luz apresentava folhas verdes como para torná-la capaz de sintetizar o hormônio. O processo
a planta original e o grupo cultivado no escuro apresentava permitiu fabricar insulina em maior quantidade e em
folhas amareladas. apenas 30 dias, um terço do tempo necessário para obtê-la
pelo método tradicional, que consiste na extração do
Ao final do experimento, os dois grupos de plantas hormônio a partir do pâncreas de animais abatidos.
apresentaram
Ciência Hoje, 24 abr. 2001. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br (adaptado).
A os genótipos e os fenótipos idênticos.
B os genótipos idênticos e os fenótipos diferentes. A produção de insulina pela técnica do DNA recombinante
C diferenças nos genótipos e fenótipos. tem, como consequência,
D o mesmo fenótipo e apenas dois genótipos diferentes.
E o mesmo fenótipo e grande variedade de genótipos. A o aperfeiçoamento do processo de extração de
insulina a partir do pâncreas suíno.
Questão 2 B a seleção de microrganismos resistentes a
Na linha de uma tradição antiga, o astrônomo antibióticos.
grego Ptolomeu (100-170 d.C.) afirmou a tese do C o progresso na técnica da síntese química de
geocentrismo, segundo a qual a Terra seria o centro do hormônios.
universo, sendo que o Sol, a Lua e os planetas girariam em D impacto favorável na saúde de indivíduos diabéticos.
seu redor em órbitas circulares. A teoria de Ptolomeu
E a criação de animais transgênicos.
resolvia de modo razoável os problemas astronômicos da
sua época. Vários séculos mais tarde, o clérigo e Questão 4
astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543), ao
encontrar inexatidões na teoria de Ptolomeu, formulou a O ciclo biogeoquímico do carbono compreende
teoria do heliocentrismo, segundo a qual o Sol deveria ser diversos compartimentos, entre os quais a Terra, a
considerado o centro do universo, com a Terra, a Lua e os atmosfera e os oceanos, e diversos processos que
planetas girando circularmente em torno dele. Por fim, o permitem a transferência de compostos entre esses
astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler (1571- reservatórios. Os estoques de carbono armazenados na
1630), depois de estudar o planeta Marte por cerca de forma de recursos não renováveis, por exemplo, o
trinta anos, verificou que a sua órbita é elíptica. Esse petróleo, são limitados, sendo de grande relevância que se
resultado generalizou-se para os demais planetas.
perceba a importância da substituição de combustíveis
fósseis por combustíveis de fontes renováveis.
A respeito dos estudiosos citados no texto, é correto
afirmar que
A utilização de combustíveis fósseis interfere no ciclo do
A Ptolomeu apresentou as ideias mais valiosas, por
carbono, pois provoca
serem mais antigas e tradicionais.
B Copérnico desenvolveu a teoria do heliocentrismo A aumento da porcentagem de carbono contido na
inspirado no contexto político do Rei Sol. Terra.
C Copérnico viveu em uma época em que a pesquisa B redução na taxa de fotossíntese dos vegetais
científica era livre e amplamente incentivada pelas
superiores.
autoridades.
C aumento da produção de carboidratos de origem
D Kepler estudou o planeta Marte para atender às
necessidades de expansão econômica e científica da vegetal.
Alemanha. D aumento na quantidade de carbono presente na
E Kepler apresentou uma teoria científica que, graças atmosfera.
aos métodos aplicados, pôde ser testada e E redução da quantidade global de carbono armazenado
generalizada. nos oceanos.

CN – 1º dia CADERNO 4 – ROSA – PÁGINA 1 ENEM 2009


Questão 5 Questão 6

A atmosfera terrestre é composta pelos gases Estima-se que haja atualmente no mundo 40
milhões de pessoas infectadas pelo HIV (o vírus que causa
nitrogênio (N2) e oxigênio (O2), que somam cerca de 99%, a AIDS), sendo que as taxas de novas infecções
continuam crescendo, principalmente na África, Ásia e
e por gases traços, entre eles o gás carbônico (CO2), vapor
Rússia. Nesse cenário de pandemia, uma vacina contra o
de água (H2O), metano (CH4), ozônio (O3) e o óxido nitroso HIV teria imenso impacto, pois salvaria milhões de vidas.
Certamente seria um marco na história planetária e
(N2O), que compõem o restante 1% do ar que respiramos. também uma esperança para as populações carentes de
tratamento antiviral e de acompanhamento médico.
Os gases traços, por serem constituídos por pelo menos
TANURI, A.; FERREIRA JUNIOR, O. C. Vacina contra Aids: desafios e esperanças. Ciência
Hoje (44) 26, 2009 (adaptado).
três átomos, conseguem absorver o calor irradiado pela

Terra, aquecendo o planeta. Esse fenômeno, que acontece Uma vacina eficiente contra o HIV deveria

há bilhões de anos, é chamado de efeito estufa. A partir da A induzir a imunidade, para proteger o organismo da
contaminação viral.
Revolução Industrial (século XIX), a concentração de B ser capaz de alterar o genoma do organismo portador,
induzindo a síntese de enzimas protetoras.
gases traços na atmosfera, em particular o CO2, tem C produzir antígenos capazes de se ligarem ao vírus,
impedindo que este entre nas células do organismo
aumentado significativamente, o que resultou no aumento
humano.
da temperatura em escala global. Mais recentemente, D ser amplamente aplicada em animais, visto que esses
são os principais transmissores do vírus para os seres
outro fator tornou-se diretamente envolvido no aumento da humanos.
E estimular a imunidade, minimizando a transmissão do
concentração de CO2 na atmosfera: o desmatamento.
vírus por gotículas de saliva.
BROWN, I. F.; ALECHANDRE, A. S. Conceitos básicos sobre clima, Questão 7
carbono, florestas e comunidades. A.G. Moreira & S.
Analise a figura.
Schwartzman. As mudanças climáticas globais e os

ecossistemas brasileiros. Brasília: Instituto de Pesquisa

Ambiental da Amazônia, 2000 (adaptado).

Considerando o texto, uma alternativa viável para

combater o efeito estufa é

A reduzir o calor irradiado pela Terra mediante a

substituição da produção primária pela industrialização

refrigerada.

B promover a queima da biomassa vegetal, responsável

pelo aumento do efeito estufa devido à produção de

CH4. Disponível em: http//www.alcoologia.net. Acesso em: 15 jul. 2009 (adaptado).

C reduzir o desmatamento, mantendo-se, assim, o Supondo que seja necessário dar um título para essa
figura, a alternativa que melhor traduziria o processo
potencial da vegetação em absorver o CO2 da representado seria:

atmosfera. A Concentração média de álcool no sangue ao longo do


dia.
D aumentar a concentração atmosférica de H2O, B Variação da frequência da ingestão de álcool ao longo
das horas.
molécula capaz de absorver grande quantidade de
C Concentração mínima de álcool no sangue a partir de
calor. diferentes dosagens.
D Estimativa de tempo necessário para metabolizar
E remover moléculas orgânicas polares da atmosfera, diferentes quantidades de álcool.
E Representação gráfica da distribuição de frequência
diminuindo a capacidade delas de reter calorcalor. de álcool em determinada hora do dia.

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Questão 8 Questão 10

A economia moderna depende da disponibilidade A fotossíntese é importante para a vida na Terra.


de muita energia em diferentes formas, para funcionar e Nos cloroplastos dos organismos fotossintetizantes, a
crescer. No Brasil, o consumo total de energia pelas
energia solar é convertida em energia química que,
indústrias cresceu mais de quatro vezes no período entre
1970 e 2005. Enquanto os investimentos em energias juntamente com água e gás carbônico (CO2), é utilizada
limpas e renováveis, como solar e eólica, ainda são para a síntese de compostos orgânicos (carboidratos). A
incipientes, ao se avaliar a possibilidade de instalação de fotossíntese é o único processo de importância biológica
usinas geradoras de energia elétrica, diversos fatores
capaz de realizar essa conversão. Todos os organismos,
devem ser levados em consideração, tais como os
impactos causados ao ambiente e às populações locais. incluindo os produtores, aproveitam a energia armazenada
RICARDO, B.; CAMPANILI, M. Almanaque Brasil Socioambiental. nos carboidratos para impulsionar os processos celulares,
São Paulo: Instituto Socioambiental, 2007 (adaptado).
liberando CO2 para a atmosfera e água para a célula por
Em uma situação hipotética, optou-se por construir uma meio da respiração celular. Além disso, grande fração dos
usina hidrelétrica em região que abrange diversas quedas recursos energéticos do planeta, produzidos tanto no
d’água em rios cercados por mata, alegando-se que presente (biomassa) como em tempos remotos
causaria impacto ambiental muito menor que uma usina
(combustível fóssil), é resultante da atividade fotossintética.
termelétrica. Entre os possíveis impactos da instalação de
uma usina hidrelétrica nessa região, inclui-se
As informações sobre obtenção e transformação dos
A a poluição da água por metais da usina.
B a destruição do habitat de animais terrestres. recursos naturais por meio dos processos vitais de
C o aumento expressivo na liberação de CO2 para a fotossíntese e respiração, descritas no texto, permitem
atmosfera. concluir que
D o consumo não renovável de toda água que passa
pelas turbinas. A o CO2 e a água são moléculas de alto teor energético.
E o aprofundamento no leito do rio, com a menor B os carboidratos convertem energia solar em energia
deposição de resíduos no trecho de rio anterior à química.
represa.
C a vida na Terra depende, em última análise, da
Questão 9 energia proveniente do Sol.
As mudanças climáticas e da vegetação ocorridas D o processo respiratório é responsável pela retirada de
nos trópicos da América do Sul têm sido bem carbono da atmosfera.
documentadas por diversos autores, existindo um grande E a produção de biomassa e de combustível fóssil, por
acúmulo de evidências geológicas ou paleoclimatológicas
que evidenciam essas mudanças ocorridas durante o si, é responsável pelo aumento de CO2 atmosférico.
Quaternário nessa região. Essas mudanças resultaram em Questão 11
restrição da distribuição das florestas pluviais, com
expansões concomitantes de habitats não-florestais Para que todos os órgãos do corpo humano
durante períodos áridos (glaciais), seguido da expansão funcionem em boas condições, é necessário que a
das florestas pluviais e restrição das áreas não-florestais
temperatura do corpo fique sempre entre 36 ºC e 37 ºC.
durante períodos úmidos (interglaciais).
Disponível em: http://zoo.bio.ufpr.br. Acesso em: 1 maio 2009.
Para manter-se dentro dessa faixa, em dias de muito calor
ou durante intensos exercícios físicos, uma série de
Durante os períodos glaciais, mecanismos fisiológicos é acionada.
A as áreas não-florestais ficam restritas a refúgios Pode-se citar como o principal responsável pela
ecológicos devido à baixa adaptabilidade de espécies
não-florestais a ambientes áridos. manutenção da temperatura corporal humana o sistema
B grande parte da diversidade de espécies vegetais é A digestório, pois produz enzimas que atuam na quebra
reduzida, uma vez que necessitam de condições
semelhantes a dos períodos interglaciais. de alimentos calóricos.
C a vegetação comum ao cerrado deve ter se limitado a B imunológico, pois suas células agem no sangue,
uma pequena região do centro do Brasil, da qual se diminuindo a condução do calor.
expandiu até atingir a atual distribuição. C nervoso, pois promove a sudorese, que permite perda
D plantas com adaptações ao clima árido, como o
desenvolvimento de estruturas que reduzem a perda de calor por meio da evaporação da água.
de água, devem apresentar maior área de distribuição. D reprodutor, pois secreta hormônios que alteram a
E florestas tropicais como a amazônica apresentam temperatura, principalmente durante a menopausa.
distribuição geográfica mais ampla, uma vez que são E endócrino, pois fabrica anticorpos que, por sua vez,
densas e diminuem a ação da radiação solar sobre o
solo e reduzem os efeitos da aridez. atuam na variação do diâmetro dos vasos periféricos.

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Questão 12 Nesse contexto, para conciliar os interesses aparentemente
contraditórios entre o progresso social e urbano e a
Sabões são sais de ácidos carboxílicos de conservação do meio ambiente, seria razoável
cadeia longa utilizados com a finalidade de facilitar, A impedir a abertura e a pavimentação de rodovias em
durante processos de lavagem, a remoção de áreas rurais e em regiões preservadas, pois a qualidade
de vida e as tecnologias encontradas nos centros urbanos
substâncias de baixa solubilidade em água, por
são prescindíveis às populações rurais.
exemplo, óleos e gorduras. A figura a seguir representa B impedir a abertura e a pavimentação de rodovias em
a estrutura de uma molécula de sabão. áreas rurais e em regiões preservadas, promovendo a
migração das populações rurais para os centros urbanos,
onde a qualidade de vida é melhor.
C permitir a abertura e a pavimentação de rodovias apenas
em áreas rurais produtivas, haja vista que nas demais
Em solução, os ânions do sabão podem áreas o retorno financeiro necessário para produzir uma
hidrolisar a água e, desse modo, formar o ácido melhoria na qualidade de vida da região não é garantido.
D permitir a abertura e a pavimentação de rodovias, desde
carboxílico correspondente. Por exemplo, para o
que comprovada a sua real necessidade e após a
estearato de sódio, é estabelecido o seguinte equilíbrio: realização de estudos que demonstrem ser possível
contornar ou compensar seus impactos ambientais.
CH3(CH2)16COO– + H2O CH3(CH2)16COOH + OH– E permitir a abertura e a pavimentação de rodovias, haja
vista que os impactos ao meio ambiente são temporários e
podem ser facilmente revertidos com as tecnologias
Uma vez que o ácido carboxílico formado é existentes para recuperação de áreas degradadas.
pouco solúvel em água e menos eficiente na remoção Questão 14

de gorduras, o pH do meio deve ser controlado de A eficiência de um processo de conversão de energia


maneira a evitar que o equilíbrio acima seja deslocado é definida como a razão entre a produção de energia ou
trabalho útil e o total de entrada de energia no processo. A
para a direita. figura mostra um processo com diversas etapas. Nesse caso,
a eficiência geral será igual ao produto das eficiências das
Com base nas informações do texto, é correto concluir etapas individuais. A entrada de energia que não se
que os sabões atuam de maneira transforma em trabalho útil é perdida sob formas não
utilizáveis (como resíduos de calor).
A mais eficiente em pH básico.
B mais eficiente em pH ácido.
C mais eficiente em pH neutro.
D eficiente em qualquer faixa de pH.
E mais eficiente em pH ácido ou neutro.

Questão 13

A abertura e a pavimentação de rodovias em


zonas rurais e regiões afastadas dos centros urbanos,
por um lado, possibilita melhor acesso e maior
integração entre as comunidades, contribuindo com o HINRICHS, R. A. Energia e Meio Ambiente. São Paulo: Pioneira

Thomson Learning, 2003 (adaptado).


desenvolvimento social e urbano de populações
isoladas. Por outro lado, a construção de rodovias pode Aumentar a eficiência dos processos de conversão de energia
trazer impactos indesejáveis ao meio ambiente, visto implica economizar recursos e combustíveis. Das propostas
seguintes, qual resultará em maior aumento da eficiência geral
que a abertura de estradas pode resultar na do processo?
fragmentação de habitats, comprometendo o fluxo A Aumentar a quantidade de combustível para queima na
gênico e as interações entre espécies silvestres, além usina de força.
B Utilizar lâmpadas incandescentes, que geram pouco calor
de prejudicar o fluxo natural de rios e riachos,
e muita luminosidade.
possibilitar o ingresso de espécies exóticas em C Manter o menor número possível de aparelhos elétricos
ambientes naturais e aumentar a pressão antrópica em funcionamento nas moradias.
D Utilizar cabos com menor diâmetro nas linhas de
sobre os ecossistemas nativos. transmissão a fim de economizar o material condutor.
E Utilizar materiais com melhores propriedades condutoras
BARBOSA, N. P. U.; FERNANDES, G. W. A destruição do jardim. Scientific American
Brasil. Ano 7, número 80, dez. 2008 (adaptado).
nas linhas de transmissão e lâmpadas fluorescentes nas
moradias.

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Questão 15 Questão 17

A figura seguinte representa um modelo de transmissão da O Brasil pode se transformar no primeiro país das
informação genética nos sistemas biológicos. No fim do Américas a entrar no seleto grupo das nações que
processo, que inclui a replicação, a transcrição e a dispõem de trens-bala. O Ministério dos Transportes prevê
tradução, há três formas proteicas diferentes denominadas o lançamento do edital de licitação internacional para a
a, b e c. construção da ferrovia de alta velocidade Rio-São Paulo. A
viagem ligará os 403 quilômetros entre a Central do Brasil,
no Rio, e a Estação da Luz, no centro da capital paulista,
em uma hora e 25 minutos.
Disponível em: http://oglobo.globo.com.
Acesso em: 14 jul. 2009.

Depreende-se do modelo que Devido à alta velocidade, um dos problemas a ser


enfrentado na escolha do trajeto que será percorrido pelo
A a única molécula que participa da produção de
trem é o dimensionamento das curvas. Considerando-se
proteínas é o DNA.
que uma aceleração lateral confortável para os
B o fluxo de informação genética, nos sistemas
passageiros e segura para o trem seja de 0,1 g, em que g
biológicos, é unidirecional.
é a aceleração da gravidade (considerada igual a 10 m/s2),
C as fontes de informação ativas durante o processo de
e que a velocidade do trem se mantenha constante em
transcrição são as proteínas.
todo o percurso, seria correto prever que as curvas
D é possível obter diferentes variantes proteicas a partir
existentes no trajeto deveriam ter raio de curvatura mínimo
de um mesmo produto de transcrição.
de, aproximadamente,
E a molécula de DNA possui forma circular e as demais
moléculas possuem forma de fita simples linearizadas. A 80 m.
Questão 16
B 430 m.
C 800 m.
Para que apresente condutividade elétrica D 1.600 m.
adequada a muitas aplicações, o cobre bruto obtido por E 6.400 m.
métodos térmicos é purificado eletroliticamente. Nesse
Questão 18
processo, o cobre bruto impuro constitui o ânodo da célula,
que está imerso em uma solução de CuSO4. À medida que O manual de instruções de um aparelho de ar-
o cobre impuro é oxidado no ânodo, íons Cu2+ da solução condicionado apresenta a seguinte tabela, com dados
são depositados na forma pura no cátodo. Quanto às técnicos para diversos modelos:
impurezas metálicas, algumas são oxidadas, passando à Corrente
solução, enquanto outras simplesmente se desprendem do Capacidade de Eficiência
Potência elétrica - Vazão de Frequência
refrigeração energética 3
ânodo e se sedimentam abaixo dele. As impurezas (W) ciclo frio ar (m /h) (Hz)
kW/(BTU/h) COP (W/W)
(A)
sedimentadas são posteriormente processadas, e sua 3,52/(12.000) 1.193 5,8 2,95 550 60
comercialização gera receita que ajuda a cobrir os custos 5,42/(18.000) 1.790 8,7 2,95 800 60
do processo. A série eletroquímica a seguir lista o cobre e 5,42/(18.000) 1.790 8,7 2,95 800 60
alguns metais presentes como impurezas no cobre bruto 6,45/(22.000) 2.188 10,2 2,95 960 60
6,45/(22.000) 2.188 10,2 2,95 960 60
de acordo com suas forças redutoras relativas.
Disponível em: http://www.institucional.brastemp.com.br.
Acesso em: 13 jul. 2009 (adaptado).

Considere-se que um auditório possua capacidade para


40 pessoas, cada uma produzindo uma quantidade média
de calor, e que praticamente todo o calor que flui para fora
do auditório o faz por meio dos aparelhos de ar-
condicionado. Nessa situação, entre as informações
listadas, aquelas essenciais para se determinar quantos
e/ou quais aparelhos de ar-condicionado são precisos para
manter, com lotação máxima, a temperatura interna do
auditório agradável e constante, bem como determinar a
Entre as impurezas metálicas que constam na série espessura da fiação do circuito elétrico para a ligação
apresentada, as que se sedimentam abaixo do ânodo de desses aparelhos, são
cobre são
A vazão de ar e potência.
A Au, Pt, Ag, Zn, Ni e Pb. B vazão de ar e corrente elétrica - ciclo frio.
B Au, Pt e Ag. C eficiência energética e potência.
C Zn, Ni e Pb. D capacidade de refrigeração e frequência.
D Au e Zn. E capacidade de refrigeração e corrente elétrica - ciclo
E Ag e Pb. frio.

CN – 1º dia CADERNO 4 – ROSA – PÁGINA 5 ENEM 2009


Questão 19 Questão 20

A instalação elétrica de uma casa envolve várias O esquema mostra um diagrama de bloco de uma estação
etapas, desde a alocação dos dispositivos, instrumentos e
aparelhos elétricos, até a escolha dos materiais que a geradora de eletricidade abastecida por combustível fóssil.
compõem, passando pelo dimensionamento da potência
requerida, da fiação necessária, dos eletrodutos*, entre
outras.
Para cada aparelho elétrico existe um valor de
potência associado. Valores típicos de potências para
alguns aparelhos elétricos são apresentados no quadro
seguinte:

Aparelhos Potência (W)


Aparelho de som 120
Chuveiro elétrico 3.000
Ferro elétrico 500
Televisor 200
Geladeira 200
Rádio 50
*Eletrodutos são condutos por onde passa a fiação de uma instalação
elétrica, com a finalidade de protegê-la.

A escolha das lâmpadas é essencial para


obtenção de uma boa iluminação. A potência da lâmpada
deverá estar de acordo com o tamanho do cômodo a ser
iluminado. O quadro a seguir mostra a relação entre as
áreas dos cômodos (em m2) e as potências das lâmpadas
(em W), e foi utilizado como referência para o primeiro
HINRICHS, R. A.; KLEINBACH, M. Energia e meio ambiente.
pavimento de uma residência.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003 (adaptado).

Potência da Lâmpada (W)


Área do
Sala/copa Quarto, varanda e
Cômodo (m2) Banheiro Se fosse necessário melhorar o rendimento dessa usina,
/cozinha corredor
Até 6,0 60 60 60
6,0 a 7,5 100 100 60
que forneceria eletricidade para abastecer uma cidade,
7,5 a 10,5 100 100 100
qual das seguintes ações poderia resultar em alguma

economia de energia, sem afetar a capacidade de geração

da usina?

A Reduzir a quantidade de combustível fornecido à usina

para ser queimado.

B Reduzir o volume de água do lago que circula no

condensador de vapor.

C Reduzir o tamanho da bomba usada para devolver a


Obs.: Para efeitos dos cálculos das áreas, as paredes são
desconsideradas.
água líquida à caldeira.
Considerando a planta baixa fornecida, com todos os
aparelhos em funcionamento, a potência total, em watts, D Melhorar a capacidade dos dutos com vapor
será de
conduzirem calor para o ambiente.
A 4.070.
B 4.270. E Usar o calor liberado com os gases pela chaminé para
C 4.320.
D 4.390. mover um outro gerador.
E 4.470.

CN – 1º dia CADERNO 4 – ROSA – PÁGINA 6 ENEM 2009


Questão 21 Questão 22

Um medicamento, após ser ingerido, atinge a Os seres vivos apresentam diferentes ciclos de
corrente sanguínea e espalha-se pelo organismo, mas,
como suas moléculas “não sabem” onde é que está o vida, caracterizados pelas fases nas quais gametas são
problema, podem atuar em locais diferentes do local “alvo” produzidos e pelos processos reprodutivos que resultam
e desencadear efeitos além daqueles desejados. Não seria
perfeito se as moléculas dos medicamentos soubessem na geração de novos indivíduos.
exatamente onde está o problema e fossem apenas até
aquele local exercer sua ação? A técnica conhecida como Considerando-se um modelo simplificado padrão para
iontoforese, indolor e não invasiva, promete isso. Como
mostram as figuras, essa nova técnica baseia-se na geração de indivíduos viáveis, a alternativa que
aplicação de uma corrente elétrica de baixa intensidade corresponde ao observado em seres humanos é:
sobre a pele do paciente, permitindo que fármacos
permeiem membranas biológicas e alcancem a corrente
sanguínea, sem passar pelo estômago. Muitos pacientes
relatam apenas um formigamento no local de aplicação. O
objetivo da corrente elétrica é formar poros que permitam a
passagem do fármaco de interesse. A corrente elétrica é A
distribuída por eletrodos, positivo e negativo, por meio de
uma solução aplicada sobre a pele. Se a molécula do
medicamento tiver carga elétrica positiva ou negativa, ao
entrar em contato com o eletrodo de carga de mesmo
sinal, ela será repelida e forçada a entrar na pele
(eletrorrepulsão - A). Se for neutra, a molécula será
forçada a entrar na pele juntamente com o fluxo de
solvente fisiológico que se forma entre os eletrodos
(eletrosmose - B).
B

GRATIERI, T; GELFUSO, G. M.; LOPES, R. F. V. Medicação do futuro-iontoforese facilita


o
entrada de fármacos no organismo. Ciência Hoje, vol 44, n 259, maio 2009 (adaptado).

De acordo com as informações contidas no texto e nas


figuras, o uso da iontoforese
A provoca ferimento na pele do paciente ao serem
introduzidos os eletrodos, rompendo o epitélio.
B aumenta o risco de estresse nos pacientes, causado E
pela aplicação da corrente elétrica.
C inibe o mecanismo de ação dos medicamentos no
tecido-alvo, pois estes passam a entrar por meio da
pele.
D diminui o efeito colateral dos medicamentos, se
comparados com aqueles em que a ingestão se faz
por via oral. Disponível em: www.infoescola.com (adaptado).

E deve ser eficaz para medicamentos constituídos de


moléculas polares e ineficaz, se essas forem apolares.

CN – 1º dia CADERNO 4 – ROSA – PÁGINA 7 ENEM 2009


Questão 23 Questão 24

Cerca de 1% do lixo urbano é constituído por Umidade relativa do ar é o termo usado para
resíduos sólidos contendo elementos tóxicos. Entre esses descrever a quantidade de vapor de água contido na
elementos estão metais pesados como o cádmio, o atmosfera. Ela é definida pela razão entre o conteúdo real
chumbo e o mercúrio, componentes de pilhas e baterias,
de umidade de uma parcela de ar e a quantidade de
que são perigosos à saúde humana e ao meio ambiente.
umidade que a mesma parcela de ar pode armazenar na
Quando descartadas em lixos comuns, pilhas e baterias
mesma temperatura e pressão quando está saturada de
vão para aterros sanitários ou lixões a céu aberto, e o
vapor, isto é, com 100% de umidade relativa. O gráfico
vazamento de seus componentes contamina o solo, os rios
representa a relação entre a umidade relativa do ar e sua
e o lençol freático, atingindo a flora e a fauna. Por serem
bioacumulativos e não biodegradáveis, esses metais temperatura ao longo de um período de 24 horas em um

chegam de forma acumulada aos seres humanos, por meio determinado local.

da cadeia alimentar. A legislação vigente (Resolução


CONAMA no 257/1999) regulamenta o destino de pilhas e
baterias após seu esgotamento energético e determina aos
fabricantes e/ou importadores a quantidade máxima
permitida desses metais em cada tipo de pilha/bateria,
porém o problema ainda persiste.

Disponível em: http://www.mma.gov.br.


Acesso em: 11 jul. 2009 (adaptado).

Uma medida que poderia contribuir para acabar


definitivamente com o problema da poluição ambiental por
metais pesados relatado no texto seria

A deixar de consumir aparelhos elétricos que utilizem


pilha ou bateria como fonte de energia.
B usar apenas pilhas ou baterias recarregáveis e de vida Considerando-se as informações do texto e do gráfico,
útil longa e evitar ingerir alimentos contaminados, conclui-se que
especialmente peixes.
A a insolação é um fator que provoca variação da
C devolver pilhas e baterias, após o esgotamento da umidade relativa do ar.
energia armazenada, à rede de assistência técnica
B o ar vai adquirindo maior quantidade de vapor de água
especializada para repasse a fabricantes e/ou
à medida que se aquece.
importadores.
C a presença de umidade relativa do ar é diretamente
D criar nas cidades, especialmente naquelas com mais
proporcional à temperatura do ar.
de 100 mil habitantes, pontos estratégicos de coleta de
D a umidade relativa do ar indica, em termos absolutos,
baterias e pilhas, para posterior repasse a fabricantes
a quantidade de vapor de água existente na
e/ou importadores.
atmosfera.
E exigir que fabricantes invistam em pesquisa para a
substituição desses metais tóxicos por substâncias E a variação da umidade do ar se verifica no verão, e

menos nocivas ao homem e ao ambiente, e que não não no inverno, quando as temperaturas permanecem
baixas.
sejam bioacumulativas.

CN – 1º dia CADERNO 4 – ROSA – PÁGINA 8 ENEM 2009


Questão 25 Questão 26

Uma pesquisadora deseja reflorestar uma área de Os planos de controle e erradicação de doenças em
mata ciliar quase que totalmente desmatada. Essa animais envolvem ações de profilaxia e dependem em
formação vegetal é um tipo de floresta muito comum nas grande medida da correta utilização e interpretação de
margens de rios dos cerrados no Brasil central e, em seu testes diagnósticos. O quadro mostra um exemplo
clímax, possui vegetação arbórea perene e apresenta hipotético de aplicação de um teste diagnóstico.
dossel fechado, com pouca incidência luminosa no solo e condição real dos animais
nas plântulas. Sabe-se que a incidência de luz, a resultado total
disponibilidade de nutrientes e a umidade do solo são os infectado não infectado
do teste
principais fatores do meio ambiente físico que influenciam positivo 45 38 83
no desenvolvimento da planta. Para testar unicamente os negativo 5 912 917
efeitos da variação de luz, a pesquisadora analisou, em total 50 950 1.000
casas de vegetação com condições controladas, o Manual Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da
Tuberculose Animal – PNCEBT. Brasília: Ministério da Agricultura, Pecuária e
desenvolvimento de plantas de 10 espécies nativas da Abastecimento, 2006 (adaptado).
região desmatada sob quatro condições de luminosidade:
Considerando que, no teste diagnóstico, a sensibilidade é
uma sob sol pleno e as demais em diferentes níveis de
a probabilidade de um animal infectado ser classificado
sombreamento. Para cada tratamento experimental, a
como positivo e a especificidade é a probabilidade de um
pesquisadora relatou se o desenvolvimento da planta foi
animal não infectado ter resultado negativo, a interpretação
bom, razoável ou ruim, de acordo com critérios
do quadro permite inferir que
específicos. Os resultados obtidos foram os seguintes:
A a especificidade aponta um número de 5 falsos
Condição de luminosidade positivos.
Espécie Sombreamento B o teste, a cada 100 indivíduos infectados, classificaria
Sol pleno 90 como positivos.
30% 50% 90%
C o teste classificaria 96 como positivos em cada 100
1 Razoável Bom Razoável Ruim
indivíduos não infectados.
2 Bom Razoável Ruim Ruim
D ações de profilaxia são medidas adotadas para o
3 Bom Bom Razoável Ruim
tratamento de falsos positivos.
4 Bom Bom Bom Bom
E testes de alta sensibilidade resultam em maior número
5 Bom Razoável Ruim Ruim
de animais falsos negativos comparado a um teste de
6 Ruim Razoável Bom Bom baixa sensibilidade.
7 Ruim Ruim Ruim Razoável
8 Ruim Ruim Razoável Ruim Questão 27

9 Ruim Razoável Bom Bom O processo de industrialização tem gerado sérios


10 Razoável Razoável Razoável Bom problemas de ordem ambiental, econômica e social, entre
os quais se pode citar a chuva ácida. Os ácidos
Para o reflorestamento da região desmatada, usualmente presentes em maiores proporções na água da
chuva são o H2CO3, formado pela reação do CO2
A a espécie 8 é mais indicada que a 1, uma vez que
atmosférico com a água, o HNO3, o HNO2, o H2SO4 e o
aquela possui melhor adaptação a regiões com maior
H2SO3. Esses quatro últimos são formados principalmente
incidência de luz.
a partir da reação da água com os óxidos de nitrogênio e
B recomenda-se a utilização de espécies pioneiras, isto
de enxofre gerados pela queima de combustíveis fósseis.
é, aquelas que suportam alta incidência de luz, como
as espécies 2, 3 e 5.
A formação de chuva mais ou menos ácida depende não
C sugere-se o uso de espécies exóticas, pois somente só da concentração do ácido formado, como também do
essas podem suportar a alta incidência luminosa tipo de ácido. Essa pode ser uma informação útil na
característica de regiões desmatadas. elaboração de estratégias para minimizar esse problema
D espécies de comunidade clímax, como as 4 e 7, são ambiental. Se consideradas concentrações idênticas, quais
as mais indicadas, uma vez que possuem boa dos ácidos citados no texto conferem maior acidez às
capacidade de aclimatação a diferentes ambientes. águas das chuvas?
E é recomendado o uso de espécies com melhor A HNO3 e HNO2.
desenvolvimento à sombra, como as plantas das B H2SO4 e H2SO3.
espécies 4, 6, 7, 9 e 10, pois essa floresta, mesmo no C H2SO3 e HNO2
estágio de degradação referido, possui dossel D H2SO4 e HNO3.
fechado, o que impede a entrada de luz. E H2CO3 e H2SO3.

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Questão 28 Questão 29

O ônibus espacial Atlantis foi lançado ao espaço Os núcleos dos átomos são constituídos de
com cinco astronautas a bordo e uma câmera nova, que prótons e nêutrons, sendo ambos os principais
iria substituir uma outra danificada por um curto-circuito no responsáveis pela sua massa. Nota-se que, na maioria dos
telescópio Hubble. Depois de entrarem em órbita a 560 km núcleos, essas partículas não estão presentes na mesma
de altura, os astronautas se aproximaram do Hubble. Dois proporção. O gráfico mostra a quantidade de nêutrons (N)
astronautas saíram da Atlantis e se dirigiram ao telescópio. em função da quantidade de prótons (Z) para os núcleos

Ao abrir a porta de acesso, um deles exclamou: “Esse estáveis conhecidos.

telescópio tem a massa grande, mas o peso é pequeno.”

Considerando o texto e as leis de Kepler, pode-se afirmar


que a frase dita pelo astronauta

A se justifica porque o tamanho do telescópio determina


a sua massa, enquanto seu pequeno peso decorre da
falta de ação da aceleração da gravidade.
B se justifica ao verificar que a inércia do telescópio é
grande comparada à dele próprio, e que o peso do KAPLAN, I. Física Nuclear. Rio de Janeiro: Guanabara Dois,
1978 (adaptado).
telescópio é pequeno porque a atração gravitacional
criada por sua massa era pequena. O antimônio é um elemento químico que possui 50 prótons
C não se justifica, porque a avaliação da massa e do e possui vários isótopos ― átomos que só se diferem pelo
peso de objetos em órbita tem por base as leis de número de nêutrons. De acordo com o gráfico, os isótopos
Kepler, que não se aplicam a satélites artificiais. estáveis do antimônio possuem
D não se justifica, porque a força-peso é a força exercida A entre 12 e 24 nêutrons a menos que o número de
pela gravidade terrestre, neste caso, sobre o prótons.
telescópio e é a responsável por manter o próprio B exatamente o mesmo número de prótons e nêutrons.
telescópio em órbita. C entre 0 e 12 nêutrons a mais que o número de prótons.
E não se justifica, pois a ação da força-peso implica a D entre 12 e 24 nêutrons a mais que o número de
ação de uma força de reação contrária, que não existe prótons.
naquele ambiente. A massa do telescópio poderia ser E entre 0 e 12 nêutrons a menos que o número de
avaliada simplesmente pelo seu volume. prótons.

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Questão 30 Questão 31

Considere um equipamento capaz de emitir É possível, com 1 litro de gasolina, usando todo o
radiação eletromagnética com comprimento de onda bem calor produzido por sua combustão direta, aquecer 200
menor que a radiação ultravioleta. Suponha que a radiação litros de água de 20 °C a 55 °C. Pode-se efetuar esse
emitida por esse equipamento foi apontada para um tipo mesmo aquecimento por um gerador de eletricidade, que
consome 1 litro de gasolina por hora e fornece 110 V a um
específico de filme fotográfico e entre o equipamento e o
resistor de 11 Ω, imerso na água, durante um certo
filme foi posicionado o pescoço de um indivíduo. Quanto
intervalo de tempo. Todo o calor liberado pelo resistor é
mais exposto à radiação, mais escuro se torna o filme após transferido à água.
a revelação. Após acionar o equipamento e revelar o filme, Considerando que o calor específico da água é
evidenciou-se a imagem mostrada na figura abaixo. igual a 4,19 J g-1 °C-1, aproximadamente qual a quantidade
de gasolina consumida para o aquecimento de água obtido
pelo gerador, quando comparado ao obtido a partir da
combustão?
A A quantidade de gasolina consumida é igual para os
dois casos.
B A quantidade de gasolina consumida pelo gerador é
duas vezes maior que a consumida na combustão.
C A quantidade de gasolina consumida pelo gerador é
duas vezes menor que a consumida na combustão.
D A quantidade de gasolina consumida pelo gerador é
sete vezes maior que a consumida na combustão.
E A quantidade de gasolina consumida pelo gerador é
sete vezes menor que a consumida na combustão.
Questão 32

O progresso da tecnologia introduziu diversos


artefatos geradores de campos eletromagnéticos. Uma das
mais empregadas invenções nessa área são os telefones
celulares e smartphones. As tecnologias de transmissão de
celular atualmente em uso no Brasil contemplam dois
sistemas. O primeiro deles é operado entre as frequências
de 800 MHz e 900 MHz e constitui os chamados sistemas
TDMA/CDMA. Já a tecnologia GSM, ocupa a frequência de
1.800 MHz.

Considerando que a intensidade de transmissão e o nível


de recepção “celular” sejam os mesmos para as
tecnologias de transmissão TDMA/CDMA ou GSM, se um
Dentre os fenômenos decorrentes da interação entre a engenheiro tiver de escolher entre as duas tecnologias
radiação e os átomos do indivíduo que permitem a para obter a mesma cobertura, levando em consideração
apenas o número de antenas em uma região, ele deverá
obtenção desta imagem inclui-se a
escolher:
A absorção da radiação eletromagnética e a A a tecnologia GSM, pois é a que opera com ondas de
consequente ionização dos átomos de cálcio, que se maior comprimento de onda.
transformam em átomos de fósforo. B a tecnologia TDMA/CDMA, pois é a que apresenta
B maior absorção da radiação eletromagnética pelos Efeito Doppler mais pronunciado.
átomos de cálcio que por outros tipos de átomos. C a tecnologia GSM, pois é a que utiliza ondas que se
C maior absorção da radiação eletromagnética pelos propagam com maior velocidade.
D qualquer uma das duas, pois as diferenças nas
átomos de carbono que por átomos de cálcio.
frequências são compensadas pelas diferenças nos
D maior refração ao atravessar os átomos de carbono comprimentos de onda.
que os átomos de cálcio. E qualquer uma das duas, pois nesse caso as
E maior ionização de moléculas de água que de átomos intensidades decaem igualmente da mesma forma,
de carbono. independentemente da frequência.

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Questão 33

Os ratos Peromyscus polionotus encontram-se distribuídos em ampla região na América do Norte. A pelagem de
ratos dessa espécie varia do marrom claro até o escuro, sendo que os ratos de uma mesma população têm coloração muito
semelhante. Em geral, a coloração da pelagem também é muito parecida à cor do solo da região em que se encontram, que
também apresenta a mesma variação de cor, distribuída ao longo de um gradiente sul-norte. Na figura, encontram-se
representadas sete diferentes populações de P. polionotus. Cada população é representada pela pelagem do rato, por uma
amostra de solo e por sua posição geográfica no mapa.

MULLEN, L. M.; HOEKSTRA, H. E. Natural selection along an environmental gradient: a classic cline in mouse pigmentation. Evolution, 2008.

O mecanismo evolutivo envolvido na associação entre cores de pelagem e de substrato é


A a alimentação, pois pigmentos de terra são absorvidos e alteram a cor da pelagem dos roedores.
B o fluxo gênico entre as diferentes populações, que mantém constante a grande diversidade interpopulacional.
C a seleção natural, que, nesse caso, poderia ser entendida como a sobrevivência diferenciada de indivíduos com
características distintas.
D a mutação genética, que, em certos ambientes, como os de solo mais escuro, têm maior ocorrência e capacidade de
alterar significativamente a cor da pelagem dos animais.
E a herança de caracteres adquiridos, capacidade de organismos se adaptarem a diferentes ambientes e transmitirem
suas características genéticas aos descendentes.
Questão 34

O lixo orgânico de casa – constituído de restos de verduras, frutas, legumes, cascas de ovo, aparas de grama,
entre outros –, se for depositado nos lixões, pode contribuir para o aparecimento de animais e de odores indesejáveis.
Entretanto, sua reciclagem gera um excelente adubo orgânico, que pode ser usado no cultivo de hortaliças, frutíferas e
plantas ornamentais. A produção do adubo ou composto orgânico se dá por meio da compostagem, um processo simples
que requer alguns cuidados especiais. O material que é acumulado diariamente em recipientes próprios deve ser revirado
com auxílio de ferramentas adequadas, semanalmente, de forma a homogeneizá-lo. É preciso também umedecê-lo
periodicamente. O material de restos de capina pode ser intercalado entre uma camada e outra de lixo da cozinha. Por meio
desse método, o adubo orgânico estará pronto em aproximadamente dois a três meses.
Como usar o lixo orgânico em casa? Ciência Hoje, v. 42, jun. 2008 (adaptado).

Suponha que uma pessoa, desejosa de fazer seu próprio adubo orgânico, tenha seguido o procedimento descrito no texto,
exceto no que se refere ao umedecimento periódico do composto. Nessa situação,
A o processo de compostagem iria produzir intenso mau cheiro.
B o adubo formado seria pobre em matéria orgânica que não foi transformada em composto.
C a falta de água no composto vai impedir que microrganismos decomponham a matéria orgânica.
D a falta de água no composto iria elevar a temperatura da mistura, o que resultaria na perda de nutrientes essenciais.
E apenas microrganismos que independem de oxigênio poderiam agir sobre a matéria orgânica e transformá-la em
adubo.
CN – 1º dia CADERNO 4 – ROSA – PÁGINA 12 ENEM 2009
Questão 35 De acordo com as considerações do texto, qual das
moléculas apresentadas a seguir é a mais adequada para
O Sol representa uma fonte limpa e inesgotável de
funcionar como molécula ativa de protetores solares?
energia para o nosso planeta. Essa energia pode ser
captada por aquecedores solares, armazenada e O
convertida posteriormente em trabalho útil. Considere
determinada região cuja insolação — potência solar A OH
incidente na superfície da Terra — seja de 800 watts/m2.
Uma usina termossolar utiliza concentradores solares CH3O
parabólicos que chegam a dezenas de quilômetros de O
extensão. Nesses coletores solares parabólicos, a luz
refletida pela superfície parabólica espelhada é focalizada B O
em um receptor em forma de cano e aquece o óleo contido
em seu interior a 400 °C. O calor desse óleo é transferido
para a água, vaporizando-a em uma caldeira. O vapor em
alta pressão movimenta uma turbina acoplada a um C
gerador de energia elétrica. CH3O

D O

CH3O

E O

CH3O

Questão 37
Considerando que a distância entre a borda inferior e a
borda superior da superfície refletora tenha 6 m de largura Sabe-se que o olho humano não consegue diferenciar
e que focaliza no receptor os 800 watts/m2 de radiação componentes de cores e vê apenas a cor resultante,
provenientes do Sol, e que o calor específico da água é diferentemente do ouvido, que consegue distinguir, por
1 cal g-1 ºC-1 = 4.200 J kg-1 ºC-1, então o comprimento linear exemplo, dois instrumentos diferentes tocados
simultaneamente. Os raios luminosos do espectro visível, que
do refletor parabólico necessário para elevar a temperatura
têm comprimento de onda entre 380 nm e 780 nm, incidem na
de 1 m3 (equivalente a 1 t) de água de 20 °C para 100 °C,
córnea, passam pelo cristalino e são projetados na retina. Na
em uma hora, estará entre retina, encontram-se dois tipos de fotorreceptores, os cones e
A 15 m e 21 m. os bastonetes, que convertem a cor e a intensidade da luz
B 22 m e 30 m. recebida em impulsos nervosos. Os cones distinguem as cores
C 105 m e 125 m. primárias: vermelho, verde e azul, e os bastonetes diferenciam
apenas níveis de intensidade, sem separar comprimentos de
D 680 m e 710 m.
onda. Os impulsos nervosos produzidos são enviados ao
E 6.700 m e 7.150 m. cérebro por meio do nervo óptico, para que se dê a percepção
Questão 36 da imagem.

O uso de protetores solares em situações de Um indivíduo que, por alguma deficiência, não consegue
grande exposição aos raios solares como, por exemplo, captar as informações transmitidas pelos cones, perceberá
nas praias, é de grande importância para a saúde. As um objeto branco, iluminado apenas por luz vermelha,
como
moléculas ativas de um protetor apresentam, usualmente,
anéis aromáticos conjugados com grupos carbonila, pois A um objeto indefinido, pois as células que captam a luz
esses sistemas são capazes de absorver a radiação estão inativas.
ultravioleta mais nociva aos seres humanos. A conjugação B um objeto rosa, pois haverá mistura da luz vermelha
é definida como a ocorrência de alternância entre ligações com o branco do objeto.
simples e duplas em uma molécula. Outra propriedade das C um objeto verde, pois o olho não consegue diferenciar
componentes de cores.
moléculas em questão é apresentar, em uma de suas
D um objeto cinza, pois os bastonetes captam
extremidades, uma parte apolar responsável por reduzir a
luminosidade, porém não diferenciam cor.
solubilidade do composto em água, o que impede sua E um objeto vermelho, pois a retina capta a luz refletida
rápida remoção quando do contato com a água. pelo objeto, transformando-a em vermelho.

CN – 1º dia CADERNO 4 – ROSA – PÁGINA 13 ENEM 2009


Questão 38 Questão 40

Na manipulação em escala nanométrica, os Uma vítima de acidente de carro foi encontrada


átomos revelam características peculiares, podendo carbonizada devido a uma explosão. Indícios, como certos
apresentar tolerância à temperatura, reatividade química, adereços de metal usados pela vítima, sugerem que a
condutividade elétrica, ou mesmo exibir força de mesma seja filha de um determinado casal. Uma equipe
intensidade extraordinária. Essas características explicam policial de perícia teve acesso ao material biológico
o interesse industrial pelos nanomateriais que estão sendo carbonizado da vítima, reduzido, praticamente, a
muito pesquisados em diversas áreas, desde o fragmentos de ossos. Sabe-se que é possível obter DNA
desenvolvimento de cosméticos, tintas e tecidos, até o de em condições para análise genética de parte do tecido
terapias contra o câncer. interno de ossos. Os peritos necessitam escolher, entre
LACAVA, Z. G. M; MORAIS, P. C. Nanobiotecnologia e Saúde. Disponível em: cromossomos autossômicos, cromossomos sexuais (X e
http://www.comciencia.br (adaptado). Y) ou DNAmt (DNA mitocondrial), a melhor opção para
A utilização de nanopartículas na indústria e na medicina identificação do parentesco da vítima com o referido casal.
requer estudos mais detalhados, pois Sabe-se que, entre outros aspectos, o número de cópias
de um mesmo cromossomo por célula maximiza a chance
A as partículas, quanto menores, mais potentes e de se obter moléculas não degradadas pelo calor da
radiativas se tornam. explosão.
B as partículas podem ser manipuladas, mas não
caracterizadas com a atual tecnologia. Com base nessas informações e tendo em vista os
C as propriedades biológicas das partículas somente diferentes padrões de herança de cada fonte de DNA
podem ser testadas em microrganismos. citada, a melhor opção para a perícia seria a utilização
D as partículas podem atravessar poros e canais
celulares, o que poderia causar impactos A do DNAmt, transmitido ao longo da linhagem materna,
desconhecidos aos seres vivos e, até mesmo, aos pois, em cada célula humana, há várias cópias dessa
ecossistemas. molécula.
E o organismo humano apresenta imunidade contra B do cromossomo X, pois a vítima herdou duas cópias
partículas tão pequenas, já que apresentam a mesma desse cromossomo, estando assim em número
dimensão das bactérias (um bilionésimo de metro). superior aos demais.
C do cromossomo autossômico, pois esse cromossomo
Questão 39 apresenta maior quantidade de material genético
quando comparado aos nucleares, como, por exemplo,
A invenção da geladeira
o DNAmt.
proporcionou uma revolução no
D do cromossomo Y, pois, em condições normais, este é
aproveitamento dos alimentos, ao
transmitido integralmente do pai para toda a prole e
permitir que fossem armazenados e
está presente em duas cópias em células de
transportados por longos períodos. A
indivíduos do sexo feminino.
figura apresentada ilustra o processo
E de marcadores genéticos em cromossomos
cíclico de funcionamento de uma autossômicos, pois estes, além de serem transmitidos
geladeira, em que um gás no interior de pelo pai e pela mãe, estão presentes em 44 cópias por
uma tubulação é forçado a circular entre célula, e os demais, em apenas uma.
o congelador e a parte externa da
geladeira. É por meio dos processos de Questão 41
compressão, que ocorre na parte
Durante uma ação de fiscalização em postos de
externa, e de expansão, que ocorre na
combustíveis, foi encontrado um mecanismo inusitado para
parte interna, que o gás proporciona a troca de calor entre
enganar o consumidor. Durante o inverno, o responsável
o interior e o exterior da geladeira.
por um posto de combustível compra álcool por
Disponível em: http://home.howstuffworks.com.
Acesso em: 19 out. 2008 (adaptado). R$ 0,50/litro, a uma temperatura de 5 °C. Para revender o
líquido aos motoristas, instalou um mecanismo na bomba
Nos processos de transformação de energia envolvidos no
de combustível para aquecê-lo, para que atinja a
funcionamento da geladeira, temperatura de 35 °C, sendo o litro de álcool revendido a
A a expansão do gás é um processo que cede a energia R$ 1,60. Diariamente o posto compra 20 mil litros de álcool
necessária ao resfriamento da parte interna da a 5 ºC e os revende.
geladeira.
Com relação à situação hipotética descrita no texto e dado
B o calor flui de forma não-espontânea da parte mais
que o coeficiente de dilatação volumétrica do álcool é de
fria, no interior, para a mais quente, no exterior da
1×10-3 ºC-1, desprezando-se o custo da energia gasta no
geladeira. aquecimento do combustível, o ganho financeiro que o
C a quantidade de calor cedida ao meio externo é igual dono do posto teria obtido devido ao aquecimento do
ao calor retirado da geladeira. álcool após uma semana de vendas estaria entre
D a eficiência é tanto maior quanto menos isolado
termicamente do ambiente externo for o seu A R$ 500,00 e R$ 1.000,00.
compartimento interno. B R$ 1.050,00 e R$ 1.250,00.
E a energia retirada do interior pode ser devolvida à C R$ 4.000,00 e R$ 5.000,00.
geladeira abrindo-se a sua porta, o que reduz seu D R$ 6.000,00 e R$ 6.900,00.
consumo de energia. E R$ 7.000,00 e R$ 7.950,00.

CN – 1º dia CADERNO 4 – ROSA – PÁGINA 14 ENEM 2009


Questão 42 Questão 44

Nas últimas décadas, o efeito estufa tem-se O álcool hidratado utilizado como combustível
intensificado de maneira preocupante, sendo esse efeito muitas veicular é obtido por meio da destilação fracionada de
vezes atribuído à intensa liberação de CO2 durante a queima
de combustíveis fósseis para geração de energia. O quadro soluções aquosas geradas a partir da fermentação de
traz as entalpias-padrão de combustão a 25 ºC ( ΔH
0
25 ) do biomassa. Durante a destilação, o teor de etanol da
metano, do butano e do octano. mistura é aumentado, até o limite de 96% em massa.

composto
fórmula massa molar ΔH 25
0

molecular (g/mol) (kJ/mol) Considere que, em uma usina de produção de etanol,


metano CH4 16 - 890 800 kg de uma mistura etanol/água com concentração
butano C4H10 58 - 2.878
20% em massa de etanol foram destilados, sendo
octano C8H18 114 - 5.471
obtidos 100 kg de álcool hidratado 96% em massa de
À medida que aumenta a consciência sobre os impactos
ambientais relacionados ao uso da energia, cresce a etanol. A partir desses dados, é correto concluir que a
importância de se criar políticas de incentivo ao uso de destilação em questão gerou um resíduo com uma
combustíveis mais eficientes. Nesse sentido, considerando-se
que o metano, o butano e o octano sejam representativos do concentração de etanol em massa
gás natural, do gás liquefeito de petróleo (GLP) e da gasolina,
respectivamente, então, a partir dos dados fornecidos, é A de 0%.
possível concluir que, do ponto de vista da quantidade de calor B de 8,0%.
obtido por mol de CO2 gerado, a ordem crescente desses três
combustíveis é C entre 8,4% e 8,6%.
D entre 9,0% e 9,2%.
A gasolina, GLP e gás natural.
B gás natural, gasolina e GLP. E entre 13% e 14%.
C gasolina, gás natural e GLP.
D gás natural, GLP e gasolina. Questão 45
E GLP, gás natural e gasolina.
Considere a seguinte situação hipotética: ao
Questão 43
preparar o palco para a apresentação de uma peça de
O cultivo de camarões de água salgada vem se
teatro, o iluminador deveria colocar três atores sob
desenvolvendo muito nos últimos anos na região Nordeste do
Brasil e, em algumas localidades, passou a ser a principal luzes que tinham igual brilho e os demais sob luzes de
atividade econômica. Uma das grandes preocupações dos menor brilho. O iluminador determinou, então, aos
impactos negativos dessa atividade está relacionada à
descarga, sem nenhum tipo de tratamento, dos efluentes dos técnicos, que instalassem no palco oito lâmpadas
viveiros diretamente no ambiente marinho, em estuários ou em incandescentes com a mesma especificação (L1 a L8),
manguezais. Esses efluentes possuem matéria orgânica
particulada e dissolvida, amônia, nitrito, nitrato, fosfatos, interligadas em um circuito com uma bateria, conforme
partículas de sólidos em suspensão e outras substâncias que mostra a figura.
podem ser consideradas contaminantes potenciais.
CASTRO, C. B.; ARAGÃO, J. S.; COSTA-LOTUFO, L. V. Monitoramento da toxicidade de efluentes
de uma fazenda de cultivo de camarão marinho. Anais do IX Congresso Brasileiro de
Ecotoxicologia, 2006 (adaptado).

Suponha que tenha sido construída uma fazenda de


carcinicultura próximo a um manguezal. Entre as perturbações
ambientais causadas pela fazenda, espera-se que
A a atividade microbiana se torne responsável pela
reciclagem do fósforo orgânico excedente no ambiente
marinho.
B a relativa instabilidade das condições marinhas torne as Nessa situação, quais são as três lâmpadas que
alterações de fatores físico-químicos pouco críticas à vida
no mar. acendem com o mesmo brilho por apresentarem igual
C a amônia excedente seja convertida em nitrito, por meio do valor de corrente fluindo nelas, sob as quais devem se
processo de nitrificação, e em nitrato, formado como posicionar os três atores?
produto intermediário desse processo.
D os efluentes promovam o crescimento excessivo de plantas A L1, L2 e L3.
aquáticas devido à alta diversidade de espécies vegetais
permanentes no manguezal. B L2, L3 e L4.
E o impedimento da penetração da luz pelas partículas em C L2, L5 e L7.
suspensão venha a comprometer a produtividade primária
do ambiente marinho, que resulta da atividade metabólica D L4, L5 e L6.
do fitoplâncton. E L4, L7 e L8.

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CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 46 a 90
Questão 46 Questão 48

A primeira metade do século XX foi marcada por O ano de 1968 ficou conhecido pela efervescência
social, tal como se pode comprovar pelo seguinte trecho,
conflitos e processos que a inscreveram como um dos
retirado de texto sobre propostas preliminares para uma
mais violentos períodos da história humana. revolução cultural: “É preciso discutir em todos os lugares
e com todos. O dever de ser responsável e pensar
politicamente diz respeito a todos, não é privilégio de uma
Entre os principais fatores que estiveram na origem dos minoria de iniciados. Não devemos nos surpreender com o
conflitos ocorridos durante a primeira metade do século XX caos das ideias, pois essa é a condição para a emergência
de novas ideias. Os pais do regime devem compreender
estão
que autonomia não é uma palavra vã; ela supõe a partilha
A a crise do colonialismo, a ascensão do nacionalismo e do poder, ou seja, a mudança de sua natureza. Que
ninguém tente rotular o movimento atual; ele não tem
do totalitarismo. etiquetas e não precisa delas”.
B o enfraquecimento do império britânico, a Grande Journal de la comune étudiante. Textes et
documents. Paris: Seuil, 1969 (adaptado).
Depressão e a corrida nuclear.
C o declínio britânico, o fracasso da Liga das Nações e a Os movimentos sociais, que marcaram o ano de 1968,

Revolução Cubana. A foram manifestações desprovidas de conotação


política, que tinham o objetivo de questionar a rigidez
D a corrida armamentista, o terceiro-mundismo e o
dos padrões de comportamento social fundados em
expansionismo soviético. valores tradicionais da moral religiosa.
E a Revolução Bolchevique, o imperialismo e a B restringiram-se às sociedades de países
desenvolvidos, onde a industrialização avançada, a
unificação da Alemanha. penetração dos meios de comunicação de massa e a
alienação cultural que deles resultava eram mais
Questão 47
evidentes.
Os regimes totalitários da primeira metade do C resultaram no fortalecimento do conservadorismo
político, social e religioso que prevaleceu nos países
século XX apoiaram-se fortemente na mobilização da ocidentais durante as décadas de 70 e 80.
juventude em torno da defesa de ideias grandiosas para o D tiveram baixa repercussão no plano político, apesar de
seus fortes desdobramentos nos planos social e
futuro da nação. Nesses projetos, os jovens deveriam
cultural, expressos na mudança de costumes e na
entender que só havia uma pessoa digna de ser amada e contracultura.
obedecida, que era o líder. Tais movimentos sociais E inspiraram futuras mobilizações, como o pacifismo, o
ambientalismo, a promoção da equidade de gêneros e
juvenis contribuíram para a implantação e a sustentação a defesa dos direitos das minorias.
do nazismo, na Alemanha, e do fascismo, na Itália,
Questão 49
Espanha e Portugal.
Do ponto de vista geopolítico, a Guerra Fria dividiu
a Europa em dois blocos. Essa divisão propiciou a
A atuação desses movimentos juvenis caracterizava-se formação de alianças antagônicas de caráter militar, como
a OTAN, que aglutinava os países do bloco ocidental, e o
A pelo sectarismo e pela forma violenta e radical com Pacto de Varsóvia, que concentrava os do bloco oriental. É
importante destacar que, na formação da OTAN, estão
que enfrentavam os opositores ao regime.
presentes, além dos países do oeste europeu, os EUA e o
B pelas propostas de conscientização da população Canadá. Essa divisão histórica atingiu igualmente os
acerca dos seus direitos como cidadãos. âmbitos político e econômico que se refletia pela opção
entre os modelos capitalista e socialista.
C pela promoção de um modo de vida saudável, que
mostrava os jovens como exemplos a seguir. Essa divisão europeia ficou conhecida como
D pelo diálogo, ao organizar debates que opunham A Cortina de Ferro.
jovens idealistas e velhas lideranças conservadoras. B Muro de Berlim.
C União Europeia.
E pelos métodos políticos populistas e pela organização D Convenção de Ramsar.
de comícios multitudinários. E Conferência de Estocolmo.

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Questão 50 Questão 52

O Egito é visitado anualmente por milhões de A Idade Média é um extenso período da História
turistas de todos os quadrantes do planeta, desejosos de do Ocidente cuja memória é construída e reconstruída
ver com os próprios olhos a grandiosidade do poder segundo as circunstâncias das épocas posteriores. Assim,
esculpida em pedra há milênios: as pirâmides de Gizeh, as desde o Renascimento, esse período vem sendo alvo de
diversas interpretações que dizem mais sobre o contexto
tumbas do Vale dos Reis e os numerosos templos
histórico em que são produzidas do que propriamente
construídos ao longo do Nilo.
sobre o Medievo.

O que hoje se transformou em atração turística era, no Um exemplo acerca do que está exposto no texto acima é
passado, interpretado de forma muito diferente, pois
A a associação que Hitler estabeleceu entre o III Reich e
A significava, entre outros aspectos, o poder que os o Sacro Império Romano Germânico.
faraós tinham para escravizar grandes contingentes B o retorno dos valores cristãos medievais, presentes
populacionais que trabalhavam nesses monumentos. nos documentos do Concílio Vaticano II.
C a luta dos negros sul-africanos contra o apartheid
B representava para as populações do alto Egito a
inspirada por valores dos primeiros cristãos.
possibilidade de migrar para o sul e encontrar trabalho
D o fortalecimento político de Napoleão Bonaparte, que
nos canteiros faraônicos.
se justificava na amplitude de poderes que tivera
C significava a solução para os problemas econômicos, Carlos Magno.
uma vez que os faraós sacrificavam aos deuses suas E a tradição heroica da cavalaria medieval, que foi
riquezas, construindo templos. afetada negativamente pelas produções
D representava a possibilidade de o faraó ordenar a cinematográficas de Hollywood.
sociedade, obrigando os desocupados a trabalharem Questão 53
em obras públicas, que engrandeceram o próprio
Hoje em dia, nas grandes cidades, enterrar os
Egito.
mortos é uma prática quase íntima, que diz respeito
E significava um peso para a população egípcia, que apenas à família. A menos, é claro, que se trate de uma
condenava o luxo faraônico e a religião baseada em personalidade conhecida. Entretanto, isso nem sempre foi
crenças e superstições. assim. Para um historiador, os sepultamentos são uma
fonte de informações importantes para que se
Questão 51
compreenda, por exemplo, a vida política das sociedades.
O que se entende por Corte do antigo regime é,
em primeiro lugar, a casa de habitação dos reis de França, No que se refere às práticas sociais ligadas aos
de suas famílias, de todas as pessoas que, de perto ou de sepultamentos,
longe, dela fazem parte. As despesas da Corte, da imensa
A na Grécia Antiga, as cerimônias fúnebres eram
casa dos reis, são consignadas no registro das despesas
desvalorizadas, porque o mais importante era a
do reino da França sob a rubrica significativa de Casas democracia experimentada pelos vivos.
Reais. B na Idade Média, a Igreja tinha pouca influência sobre
ELIAS, N. A sociedade de corte. Lisboa: Estampa, 1987. os rituais fúnebres, preocupando-se mais com a
salvação da alma.
Algumas casas de habitação dos reis tiveram grande C no Brasil colônia, o sepultamento dos mortos nas
efetividade política e terminaram por se transformar em igrejas era regido pela observância da hierarquia
patrimônio artístico e cultural, cujo exemplo é social.
D na época da Reforma, o catolicismo condenou os
A o palácio de Versalhes.
excessos de gastos que a burguesia fazia para
B o Museu Britânico. sepultar seus mortos.
C a catedral de Colônia. E no período posterior à Revolução Francesa, devido as
D a Casa Branca. grandes perturbações sociais, abandona-se a prática
E a pirâmide do faraó Quéops. do luto.

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Questão 54 Questão 56

Os Yanomami constituem uma sociedade indígena Na década de 30 do século XIX, Tocqueville


do norte da Amazônia e formam um amplo conjunto
escreveu as seguintes linhas a respeito da moralidade nos
linguístico e cultural. Para os Yanomami, urihi, a “terra-
floresta”, não é um mero cenário inerte, objeto de EUA: “A opinião pública norte-americana é particularmente
exploração econômica, e sim uma entidade viva, animada dura com a falta de moral, pois esta desvia a atenção
por uma dinâmica de trocas entre os diversos seres que a
povoam. A floresta possui um sopro vital, wixia, que é frente à busca do bem-estar e prejudica a harmonia
muito longo. Se não a desmatarmos, ela não morrerá. Ela doméstica, que é tão essencial ao sucesso dos negócios.
não se decompõe, isto é, não se desfaz. É graças ao seu
Nesse sentido, pode-se dizer que ser casto é uma questão
sopro úmido que as plantas crescem. A floresta não está
morta pois, se fosse assim, as florestas não teriam folhas. de honra”.
Tampouco se veria água. Segundo os Yanomami, se os
TOCQUEVILLE, A. Democracy in America. Chicago: Encyclopædia
brancos os fizerem desaparecer para desmatá-la e morar Britannica, Inc., Great Books 44, 1990 (adaptado).
no seu lugar, ficarão pobres e acabarão tendo fome e
Do trecho, infere-se que, para Tocqueville, os norte-
sede.
ALBERT, B. Yanomami, o espírito da floresta. Almanaque Brasil
americanos do seu tempo
Socioambiental. São Paulo: ISA, 2007 (adaptado).

A buscavam o êxito, descurando as virtudes cívicas.


De acordo com o texto, os Yanomami acreditam que
B tinham na vida moral uma garantia de enriquecimento
A a floresta não possui organismos decompositores.
rápido.
B o potencial econômico da floresta deve ser explorado.
C o homem branco convive harmonicamente com urihi. C valorizavam um conceito de honra dissociado do
D as folhas e a água são menos importantes para a comportamento ético.
floresta que seu sopro vital.
E Wixia é a capacidade que tem a floresta de se D relacionavam a conduta moral dos indivíduos com o
sustentar por meio de processos vitais. progresso econômico.
Questão 55 E acreditavam que o comportamento casto perturbava a
O fim da Guerra Fria e da bipolaridade, entre as harmonia doméstica.
décadas de 1980 e 1990, gerou expectativas de que seria
instaurada uma ordem internacional marcada pela redução Questão 57

de conflitos e pela multipolaridade. Na democracia estado-unidense, os cidadãos são

O panorama estratégico do mundo pós-Guerra Fria incluídos na sociedade pelo exercício pleno dos direitos
apresenta políticos e também pela ideia geral de direito de
A o aumento de conflitos internos associados ao propriedade. Compete ao governo garantir que esse direito
nacionalismo, às disputas étnicas, ao extremismo
não seja violado. Como consequência, mesmo aqueles
religioso e ao fortalecimento de ameaças como o
terrorismo, o tráfico de drogas e o crime organizado. que possuem uma pequena propriedade sentem-se
B o fim da corrida armamentista e a redução dos gastos cidadãos de pleno direito.
militares das grandes potências, o que se traduziu em
maior estabilidade nos continentes europeu e asiático,
que tinham sido palco da Guerra Fria. Na tradição política dos EUA, uma forma de incluir
C o desengajamento das grandes potências, pois as
socialmente os cidadãos é
intervenções militares em regiões assoladas por
conflitos passaram a ser realizadas pela Organização A submeter o indivíduo à proteção do governo.
das Nações Unidas (ONU), com maior envolvimento
de países emergentes. B hierarquizar os indivíduos segundo suas posses.
D a plena vigência do Tratado de Não Proliferação, que C estimular a formação de propriedades comunais.
afastou a possibilidade de um conflito nuclear como
D vincular democracia e possibilidades econômicas
ameaça global, devido à crescente consciência política
internacional acerca desse perigo. individuais.
E a condição dos EUA como única superpotência, mas E defender a obrigação de que todos os indivíduos
que se submetem às decisões da ONU no que
concerne às ações militares. tenham propriedades.

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Questão 58 Questão 60

Segundo Aristóteles, “na cidade com o melhor A partir de 1942 e estendendo-se até o final do
conjunto de normas e naquela dotada de homens Estado Novo, o Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio
absolutamente justos, os cidadãos não devem viver uma de Getúlio Vargas falou aos ouvintes da Rádio Nacional
vida de trabalho trivial ou de negócios — esses tipos de
vida são desprezíveis e incompatíveis com as qualidades semanalmente, por dez minutos, no programa “Hora do
morais —, tampouco devem ser agricultores os aspirantes Brasil”. O objetivo declarado do governo era esclarecer os
à cidadania, pois o lazer é indispensável ao trabalhadores acerca das inovações na legislação de
desenvolvimento das qualidades morais e à prática das proteção ao trabalho.
atividades políticas”.
GOMES, A. C. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro:
VAN ACKER, T. Grécia. A vida cotidiana na cidade-Estado.
IUPERJ / Vértice. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1988 (adaptado).
São Paulo: Atual, 1994.

O trecho, retirado da obra Política, de Aristóteles, permite Os programas “Hora do Brasil” contribuíram para
compreender que a cidadania
A conscientizar os trabalhadores de que os direitos
A possui uma dimensão histórica que deve ser criticada, sociais foram conquistados por seu esforço, após anos
pois é condenável que os políticos de qualquer época
de lutas sindicais.
fiquem entregues à ociosidade, enquanto o resto dos
cidadãos tem de trabalhar. B promover a autonomia dos grupos sociais, por meio de
B era entendida como uma dignidade própria dos grupos uma linguagem simples e de fácil entendimento.
sociais superiores, fruto de uma concepção política C estimular os movimentos grevistas, que reivindicavam
profundamente hierarquizada da sociedade.
um aprofundamento dos direitos trabalhistas.
C estava vinculada, na Grécia Antiga, a uma percepção
política democrática, que levava todos os habitantes D consolidar a imagem de Vargas como um governante
da pólis a participarem da vida cívica. protetor das massas.
D tinha profundas conexões com a justiça, razão pela E aumentar os grupos de discussão política dos
qual o tempo livre dos cidadãos deveria ser dedicado
trabalhadores, estimulados pelas palavras do ministro.
às atividades vinculadas aos tribunais.
E vivida pelos atenienses era, de fato, restrita àqueles Questão 61
que se dedicavam à política e que tinham tempo para
resolver os problemas da cidade. No final do século XVI, na Bahia, Guiomar de
Oliveira denunciou Antônia Nóbrega à Inquisição. Segundo
Questão 59
o depoimento, esta lhe dava “uns pós não sabe de quê, e
Para Caio Prado Jr., a formação brasileira se outros pós de osso de finado, os quais pós ela confessante
completaria no momento em que fosse superada a nossa
herança de inorganicidade social ― o oposto da deu a beber em vinho ao dito seu marido para ser seu
interligação com objetivos internos ― trazida da colônia. amigo e serem bem-casados, e que todas estas coisas fez
Este momento alto estaria, ou esteve, no futuro. Se tendo-lhe dito a dita Antônia e ensinado que eram coisas
passarmos a Sérgio Buarque de Holanda, encontraremos diabólicas e que os diabos lha ensinaram”.
algo análogo. O país será moderno e estará formado
quando superar a sua herança portuguesa, rural e ARAÚJO, E. O teatro dos vícios. Transgressão e transigência na
sociedade urbana colonial. Brasília: UnB/José Olympio, 1997.
autoritária, quando então teríamos um país democrático.
Também aqui o ponto de chegada está mais adiante, na
Do ponto de vista da Inquisição,
dependência das decisões do presente. Celso Furtado, por
seu turno, dirá que a nação não se completa enquanto as A o problema dos métodos citados no trecho residia na
alavancas do comando, principalmente do econômico, não
dissimulação, que acabava por enganar o enfeitiçado.
passarem para dentro do país. Como para os outros dois,
a conclusão do processo encontra-se no futuro, que agora B o diabo era um concorrente poderoso da autoridade da
parece remoto. Igreja e somente a justiça do fogo poderia eliminá-lo.
SCHWARZ, R. Os sete fôlegos de um livro. Sequências brasileiras. C os ingredientes em decomposição das poções
São Paulo: Cia. das Letras, 1999 (adaptado).
mágicas eram condenados porque afetavam a saúde
Acerca das expectativas quanto à formação do Brasil, a da população.
sentença que sintetiza os pontos de vista apresentados no D as feiticeiras representavam séria ameaça à
texto é: sociedade, pois eram perceptíveis suas tendências
A Brasil, um país que vai pra frente. feministas.
B Brasil, a eterna esperança. E os cristãos deviam preservar a instituição do
C Brasil, glória no passado, grandeza no presente.
casamento recorrendo exclusivamente aos
D Brasil, terra bela, pátria grande.
E Brasil, gigante pela própria natureza. ensinamentos da Igreja.

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Questão 62 Questão 64

O autor da constituição de 1937, Francisco A formação dos Estados foi certamente distinta na
Campos, afirma no seu livro, O Estado Nacional, que o Europa, na América Latina, na África e na Ásia. Os
eleitor seria apático; a democracia de partidos conduziria à Estados atuais, em especial na América Latina — onde as
desordem; a independência do Poder Judiciário acabaria instituições das populações locais existentes à época da
em injustiça e ineficiência; e que apenas o Poder conquista ou foram eliminadas, como no caso do México e
Executivo, centralizado em Getúlio Vargas, seria capaz de
do Peru, ou eram frágeis, como no caso do Brasil —, são o
dar racionalidade imparcial ao Estado, pois Vargas teria
resultado, em geral, da evolução do transplante de
providencial intuição do bem e da verdade, além de ser um
instituições europeias feito pelas metrópoles para suas
gênio político.
colônias. Na África, as colônias tiveram fronteiras
CAMPOS, F. O Estado nacional. Rio de Janeiro:
José Olympio, 1940 (adaptado). arbitrariamente traçadas, separando etnias, idiomas e
tradições, que, mais tarde, sobreviveram ao processo de
Segundo as ideias de Francisco Campos,
descolonização, dando razão para conflitos que, muitas
A os eleitores, políticos e juízes seriam mal- vezes, têm sua verdadeira origem em disputas pela
intencionados. exploração de recursos naturais. Na Ásia, a colonização
B o governo Vargas seria um mal necessário, mas europeia se fez de forma mais indireta e encontrou
transitório.
sistemas políticos e administrativos mais sofisticados, aos
C Vargas seria o homem adequado para implantar a
quais se superpôs. Hoje, aquelas formas anteriores de
democracia de partidos.
organização, ou pelo menos seu espírito, sobrevivem nas
D a Constituição de 1937 seria a preparação para uma
futura democracia liberal. organizações políticas do Estado asiático.
E Vargas seria o homem capaz de exercer o poder de GUIMARÃES, S. P. Nação, nacionalismo, Estado. Estudos Avançados.
São Paulo: EdUSP, v. 22, n.º 62, jan.- abr. 2008 (adaptado).
modo inteligente e correto.

Questão 63 Relacionando as informações ao contexto histórico e


geográfico por elas evocado, assinale a opção correta
A definição de eleitor foi tema de artigos nas
Constituições brasileiras de 1891 e de 1934. Diz a acerca do processo de formação socioeconômica dos
Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de continentes mencionados no texto.
1891: A Devido à falta de recursos naturais a serem
Art. 70. São eleitores os cidadãos maiores de 21 explorados no Brasil, conflitos étnicos e culturais como
anos que se alistarem na forma da lei. os ocorridos na África estiveram ausentes no período
da independência e formação do Estado brasileiro.
A Constituição da República dos Estados Unidos
B A maior distinção entre os processos histórico-
do Brasil de 1934, por sua vez, estabelece que:
formativos dos continentes citados é a que se
Art. 180. São eleitores os brasileiros de um e de estabelece entre colonizador e colonizado, ou seja,
outro sexo, maiores de 18 anos, que se alistarem entre a Europa e os demais.
na forma da lei.
C À época das conquistas, a América Latina, a África e a
Ao se comparar os dois artigos, no que diz respeito ao Ásia tinham sistemas políticos e administrativos muito
gênero dos eleitores, depreende-se que mais sofisticados que aqueles que lhes foram
impostos pelo colonizador.
A a Constituição de 1934 avançou ao reduzir a idade
D Comparadas ao México e ao Peru, as instituições
mínima para votar.
B a Constituição de 1891, ao se referir a cidadãos, brasileiras, por terem sido eliminadas à época da
referia-se também às mulheres. conquista, sofreram mais influência dos modelos
C os textos de ambas as Cartas permitiam que qualquer institucionais europeus.
cidadão fosse eleitor. E O modelo histórico da formação do Estado asiático
D o texto da carta de 1891 já permitia o voto feminino. equipara-se ao brasileiro, pois em ambos se manteve
E a Constituição de 1891 considerava eleitores apenas o espírito das formas de organização anteriores à
indivíduos do sexo masculino. conquista.

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Questão 65 Questão 67

Até o século XVII, as paisagens rurais eram No tempo da independência do Brasil, circulavam
marcadas por atividades rudimentares e de baixa nas classes populares do Recife trovas que faziam alusão
produtividade. A partir da Revolução Industrial, porém, à revolta escrava do Haiti:
sobretudo com o advento da revolução tecnológica, houve Marinheiros e caiados
um desenvolvimento contínuo do setor agropecuário. Todos devem se acabar,
Porque só pardos e pretos
São, portanto, observadas consequências econômicas, O país hão de habitar.
sociais e ambientais inter-relacionadas no período AMARAL, F. P. do. Apud CARVALHO, A. Estudos pernambucanos.
Recife: Cultura Acadêmica, 1907.
posterior à Revolução Industrial, as quais incluem
O período da independência do Brasil registra conflitos
A a erradicação da fome no mundo.
raciais, como se depreende
B o aumento das áreas rurais e a diminuição das áreas
urbanas. A dos rumores acerca da revolta escrava do Haiti, que
C a maior demanda por recursos naturais, entre os circulavam entre a população escrava e entre os
quais os recursos energéticos. mestiços pobres, alimentando seu desejo por
D a menor necessidade de utilização de adubos e mudanças.
corretivos na agricultura. B da rejeição aos portugueses, brancos, que significava
E o contínuo aumento da oferta de emprego no setor a rejeição à opressão da Metrópole, como ocorreu na
primário da economia, em face da mecanização. Noite das Garrafadas.
C do apoio que escravos e negros forros deram à
Questão 66 monarquia, com a perspectiva de receber sua
Colhe o Brasil, após esforço contínuo dilatado no proteção contra as injustiças do sistema escravista.
tempo, o que plantou no esforço da construção de sua D do repúdio que os escravos trabalhadores dos portos
inserção internacional. Há dois séculos formularam-se os demonstravam contra os marinheiros, porque estes
pilares da política externa. Teve o país inteligência de representavam a elite branca opressora.
longo prazo e cálculo de oportunidade no mundo difuso da E da expulsão de vários líderes negros independentistas,
que defendiam a implantação de uma república negra,
transição da hegemonia britânica para o século americano.
a exemplo do Haiti.
Engendrou concepções, conceitos e teoria própria no
século XIX, de José Bonifácio ao Visconde do Rio Branco. Questão 68
Buscou autonomia decisória no século XX. As elites se
A prosperidade induzida pela emergência das
interessaram, por meio de calorosos debates, pelo destino
máquinas de tear escondia uma acentuada perda de
do Brasil. O país emergiu, de Vargas aos militares, como
prestígio. Foi nessa idade de ouro que os artesãos, ou os
ator responsável e previsível nas ações externas do tecelões temporários, passaram a ser denominados, de
Estado. A mudança de regime político para a democracia modo genérico, tecelões de teares manuais. Exceto em
não alterou o pragmatismo externo, mas o aperfeiçoou. alguns ramos especializados, os velhos artesãos foram
SARAIVA, J. F. S. O lugar do Brasil e o silêncio do parlamento. colocados lado a lado com novos imigrantes, enquanto
Correio Braziliense, Brasília, 28 maio 2009 (adaptado).
pequenos fazendeiros-tecelões abandonaram suas
Sob o ponto de vista da política externa brasileira no pequenas propriedades para se concentrar na atividade de
século XX, conclui-se que tecer. Reduzidos à completa dependência dos teares
mecanizados ou dos fornecedores de matéria-prima, os
A o Brasil é um país periférico na ordem mundial, devido tecelões ficaram expostos a sucessivas reduções dos
às diferentes conjunturas de inserção internacional. rendimentos.
B as possibilidades de fazer prevalecer ideias e
THOMPSON, E. P. The making of the english working class.
conceitos próprios, no que tange aos temas do Harmondsworth: Penguin Books, 1979 (adaptado).
comércio internacional e dos países em
desenvolvimento, são mínimas. Com a mudança tecnológica ocorrida durante a Revolução
C as brechas do sistema internacional não foram bem Industrial, a forma de trabalhar alterou-se porque
aproveitadas para avançar posições voltadas para a
A a invenção do tear propiciou o surgimento de novas
criação de uma área de cooperação e associação
relações sociais.
integrada a seu entorno geográfico. B os tecelões mais hábeis prevaleceram sobre os
D os grandes debates nacionais acerca da inserção inexperientes.
internacional do Brasil foram embasados pelas elites C os novos teares exigiam treinamento especializado
do Império e da República por meio de consultas aos para serem operados.
diversos setores da população. D os artesãos, no período anterior, combinavam a
E a atuação do Brasil em termos de política externa tecelagem com o cultivo de subsistência.
evidencia que o país tem capacidade decisória própria, E os trabalhadores não especializados se apropriaram
mesmo diante dos constrangimentos internacionais. dos lugares dos antigos artesãos nas fábricas.

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Questão 69 Questão 70

Como se assistisse à demonstração de um O suíço Thomas Davatz chegou a São Paulo em


espetáculo mágico, ia revendo aquele ambiente tão 1855 para trabalhar como colono na fazenda de café
Ibicaba, em Campinas. A perspectiva de prosperidade que
característico de família, com seus pesados móveis de
o atraiu para o Brasil deu lugar a insatisfação e revolta, que
vinhático ou de jacarandá, de qualidade antiga, e que
ele registrou em livro. Sobre o percurso entre o porto de
denunciavam um passado ilustre, gerações de Meneses
Santos e o planalto paulista, escreveu Davatz: “As
talvez mais singelos e mais calmos; agora, uma espécie de estradas do Brasil, salvo em alguns trechos, são péssimas.
desordem, de relaxamento, abastardava aquelas Em quase toda parte, falta qualquer espécie de
qualidades primaciais. Mesmo assim era fácil perceber o calçamento ou mesmo de saibro. Constam apenas de terra
que haviam sido, esses nobres da roça, com seus cristais simples, sem nenhum benefício. É fácil prever que nessas
estradas não se encontram estalagens e hospedarias
que brilhavam mansamente na sombra, suas pratas semi-
como as da Europa. Nas cidades maiores, o viajante pode
empoeiradas que atestavam o esplendor esvanecido, seus
naturalmente encontrar aposento sofrível; nunca, porém,
marfins e suas opalinas – ah, respirava-se ali conforto, não
qualquer coisa de comparável à comodidade que
havia dúvida, mas era apenas uma sobrevivência de proporciona na Europa qualquer estalagem rural. Tais
coisas idas. Dir-se-ia, ante esse mundo que se ia cidades são, porém, muito poucas na distância que vai de
desagregando, que um mal oculto o roía, como um tumor Santos a Ibicaba e que se percorre em cinquenta horas no
latente em suas entranhas. mínimo”.
Em 1867 foi inaugurada a ferrovia ligando Santos
CARDOSO, L. Crônica da casa assassinada. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2002 (adaptado).
a Jundiaí, o que abreviou o tempo de viagem entre o litoral
e o planalto para menos de um dia. Nos anos seguintes,
O mundo narrado nesse trecho do romance de Lúcio foram construídos outros ramais ferroviários que
Cardoso, acerca da vida dos Meneses, família da articularam o interior cafeeiro ao porto de exportação,
aristocracia rural de Minas Gerais, apresenta não apenas a Santos.
história da decadência dessa família, mas é, ainda, a DAVATZ, T. Memórias de um colono no Brasil. São Paulo:
Livraria Martins, 1941 (adaptado).
representação literária de uma fase de desagregação
política, social e econômica do país. O recurso expressivo O impacto das ferrovias na promoção de projetos de
colonização com base em imigrantes europeus foi
que formula literariamente essa desagregação histórica é o
importante, porque
de descrever a casa dos Meneses como
A o percurso dos imigrantes até o interior, antes das
A ambiente de pobreza e privação, que carece de ferrovias, era feito a pé ou em muares; no entanto, o
conforto mínimo para a sobrevivência da família. tempo de viagem era aceitável, uma vez que o café
B mundo mágico, capaz de recuperar o encantamento era plantado nas proximidades da capital, São Paulo.
perdido durante o período de decadência da B a expansão da malha ferroviária pelo interior de São
aristocracia rural mineira. Paulo permitiu que mão-de-obra estrangeira fosse
contratada para trabalhar em cafezais de regiões cada
C cena familiar, na qual o calor humano dos habitantes
vez mais distantes do porto de Santos.
da casa ocupa o primeiro plano, compensando a
C o escoamento da produção de café se viu beneficiado
frieza e austeridade dos objetos antigos.
pelos aportes de capital, principalmente de colonos
D símbolo de um passado ilustre que, apesar de italianos, que desejavam melhorar sua situação
superado, ainda resiste à sua total dissolução graças econômica.
ao cuidado e asseio que a família dispensa à D os fazendeiros puderam prescindir da mão-de-obra
conservação da casa. europeia e contrataram trabalhadores brasileiros
E espaço arruinado, onde os objetos perderam seu provenientes de outras regiões para trabalhar em suas
plantações.
esplendor e sobre os quais a vida repousa como
E as notícias de terras acessíveis atraíram para São
lembrança de um passado que está em vias de
Paulo grande quantidade de imigrantes, que
desaparecer completamente. adquiriram vastas propriedades produtivas.

CH – 1º dia CADERNO 4 – ROSA – PÁGINA 22 ENEM 2009


Questão 71 Questão 72

Além dos inúmeros eletrodomésticos e bens Populações inteiras, nas cidades e na zona rural,
dispõem da parafernália digital global como fonte de
eletrônicos, o automóvel produzido pela indústria fordista
educação e de formação cultural. Essa simultaneidade de
promoveu, a partir dos anos 50, mudanças significativas no cultura e informação eletrônica com as formas tradicionais

modo de vida dos consumidores e também na habitação e e orais é um desafio que necessita ser discutido. A
exposição, via mídia eletrônica, com estilos e valores
nas cidades. Com a massificação do consumo dos bens culturais de outras sociedades, pode inspirar apreço, mas
modernos, dos eletroeletrônicos e também do automóvel, também distorções e ressentimentos. Tanto quanto há
necessidade de uma cultura tradicional de posse da
mudaram radicalmente o modo de vida, os valores, a
educação letrada, também é necessário criar estratégias
cultura e o conjunto do ambiente construído. Da ocupação de alfabetização eletrônica, que passam a ser o grande
canal de informação das culturas segmentadas no interior
do solo urbano até o interior da moradia, a transformação
dos grandes centros urbanos e das zonas rurais. Um novo
foi profunda. modelo de educação.

BRIGAGÃO, C. E.; RODRIGUES, G. A globalização a olho nu:


MARICATO, E. Urbanismo na periferia do mundo globalizado:
o mundo conectado. São Paulo: Moderna, 1998 (adaptado).
metrópoles brasileiras. Disponível em: http://www.scielo.br.

Acesso em: 12 ago. 2009 (adaptado). Com base no texto e considerando os impactos culturais
da difusão das tecnologias de informação no marco da
Uma das consequências das inovações tecnológicas das globalização, depreende-se que
últimas décadas, que determinaram diferentes formas de A a ampla difusão das tecnologias de informação nos

uso e ocupação do espaço geográfico, é a instituição das centros urbanos e no meio rural suscita o contato entre
diferentes culturas e, ao mesmo tempo, traz a
chamadas cidades globais, que se caracterizam por
necessidade de reformular as concepções tradicionais
de educação.
A possuírem o mesmo nível de influência no cenário
B a apropriação, por parte de um grupo social, de
mundial. valores e ideias de outras culturas para benefício

B fortalecerem os laços de cidadania e solidariedade próprio é fonte de conflitos e ressentimentos.


C as mudanças sociais e culturais que acompanham o
entre os membros das diversas comunidades. processo de globalização, ao mesmo tempo em que
C constituírem um passo importante para a diminuição refletem a preponderância da cultura urbana, tornam
obsoletas as formas de educação tradicionais próprias
das desigualdades sociais causadas pela polarização
do meio rural.
social e pela segregação urbana. D as populações nos grandes centros urbanos e no meio
rural recorrem aos instrumentos e tecnologias de
D terem sido diretamente impactadas pelo processo de
informação basicamente como meio de comunicação
internacionalização da economia, desencadeado a mútua, e não os veem como fontes de educação e

partir do final dos anos 1970. cultura.


E a intensificação do fluxo de comunicação por meios
E terem sua origem diretamente relacionadas ao eletrônicos, característica do processo de
processo de colonização ocidental do século XIX. globalização, está dissociada do desenvolvimento
social e cultural que ocorre no meio rural.

CH – 1º dia CADERNO 4 – ROSA – PÁGINA 23 ENEM 2009


Questão 73 Questão 74

No período 750-338 a. C., a Grécia antiga era


composta por cidades-Estado, como por exemplo Atenas,
Esparta, Tebas, que eram independentes umas das outras,
mas partilhavam algumas características culturais, como a
língua grega. No centro da Grécia, Delfos era um lugar de
culto religioso frequentado por habitantes de todas as
cidades-Estado.
No período 1200-1600 d. C., na parte da Amazônia
brasileira onde hoje está o Parque Nacional do Xingu, há
vestígios de quinze cidades que eram cercadas por muros de
madeira e que tinham até dois mil e quinhentos habitantes
cada uma. Essas cidades eram ligadas por estradas a
centros cerimoniais com grandes praças. Em torno delas
havia roças, pomares e tanques para a criação de tartarugas.
Aparentemente, epidemias dizimaram grande parte da
população que lá vivia.
Folha de S. Paulo, ago. 2008 (adaptado).

Apesar das diferenças históricas e geográficas existentes


entre as duas civilizações elas são semelhantes no aspecto
CIATTONI, A. Géographie. L’espace mondial. de que
Paris: Hatier, 2008 (adaptado).
A as ruínas das cidades mencionadas atestam que
A partir do mapa apresentado, é possível inferir que nas grandes epidemias dizimaram suas populações.
B as cidades do Xingu desenvolveram a democracia, tal
últimas décadas do século XX, registraram-se processos como foi concebida em Tebas.
que resultaram em transformações na distribuição das C as duas civilizações tinham cidades autônomas e
independentes entre si.
atividades econômicas e da população sobre o território D os povos do Xingu falavam uma mesma língua, tal como
nas cidades-Estado da Grécia.
brasileiro, com reflexos no PIB por habitante. Assim, E as cidades do Xingu dedicavam-se à arte e à filosofia tal
como na Grécia.
A as desigualdades econômicas existentes entre
Questão 75
regiões brasileiras desapareceram, tendo em vista a
O movimento migratório no Brasil é significativo,
modernização tecnológica e o crescimento vivido principalmente em função do volume de pessoas que saem
de uma região com destino a outras regiões. Um desses
pelo país. movimentos ficou famoso nos anos 80, quando muitos
B os novos fluxos migratórios instaurados em direção nordestinos deixaram a região Nordeste em direção ao
Sudeste do Brasil. Segundo os dados do IBGE de 2000, este
ao Norte e ao Centro-Oeste do país prejudicaram o processo continuou crescente no período seguinte, os anos
90, com um acréscimo de 7,6% nas migrações deste mesmo
desenvolvimento socioeconômico dessas regiões, fluxo. A Pesquisa de Padrão de Vida, feita pelo IBGE, em
incapazes de atender ao crescimento da demanda 1996, aponta que, entre os nordestinos que chegam ao
Sudeste, 48,6% exercem trabalhos manuais não qualificados,
por postos de trabalho. 18,5% são trabalhadores manuais qualificados, enquanto
13,5%, embora não sejam trabalhadores manuais, se
C o Sudeste brasileiro deixou de ser a região com o encontram em áreas que não exigem formação profissional.
O mesmo estudo indica também que esses migrantes
maior PIB industrial a partir do processo de
possuem, em média, condição de vida e nível educacional
desconcentração espacial do setor, em direção a acima dos de seus conterrâneos e abaixo dos de cidadãos
estáveis do Sudeste.
outras regiões do país. Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 30 jul. 2009 (adaptado).
D o avanço da fronteira econômica sobre os estados
Com base nas informações contidas no texto, depreende-se
da região Norte e do Centro-Oeste resultou no que
desenvolvimento e na introdução de novas A o processo migratório foi desencadeado por ações de
governo para viabilizar a produção industrial no Sudeste.
atividades econômicas, tanto nos setores primário e B os governos estaduais do Sudeste priorizaram a
secundário, como no terciário. qualificação da mão-de-obra migrante.
C o processo de migração para o Sudeste contribui para o
E o Nordeste tem vivido, ao contrário do restante do fenômeno conhecido como inchaço urbano.
D as migrações para o sudeste desencadearam a valorização
país, um período de retração econômica, como do trabalho manual, sobretudo na década de 80.
consequência da falta de investimentos no setor E a falta de especialização dos migrantes é positiva para
os empregadores, pois significa maior versatilidade
industrial com base na moderna tecnologia. profissional.

CH – 1º dia CADERNO 4 – ROSA – PÁGINA 24 ENEM 2009


Questão 76 Com base nas informações do mapa acerca dos conflitos
Apesar do aumento da produção no campo e da pela posse de terra no Brasil, a região
integração entre a indústria e a agricultura, parte da
A conhecida historicamente como das Missões
população da América do Sul ainda sofre com a
subalimentação, o que gera conflitos pela posse de terra Jesuíticas é a de maior violência.
que podem ser verificados em várias áreas e que B do Bico do Papagaio apresenta os números mais
frequentemente chegam a provocar mortes. expressivos.
Um dos fatores que explica a subalimentação na América C conhecida como oeste baiano tem o maior número de
do Sul é mortes.
D do norte do Mato Grosso, área de expansão da
A a baixa inserção de sua agricultura no comércio
mundial. agricultura mecanizada, é a mais violenta do país.
B a quantidade insuficiente de mão-de-obra para o E da Zona da Mata mineira teve o maior registro de
trabalho agrícola. mortes.
C a presença de estruturas agrárias arcaicas formadas
por latifúndios improdutivos. Questão 78
D a situação conflituosa vivida no campo, que impede o
O gráfico mostra o percentual de áreas ocupadas, segundo
crescimento da produção agrícola.
E os sistemas de cultivo mecanizado voltados para o o tipo de propriedade rural no Brasil, no ano de 2006.
abastecimento do mercado interno.
Área ocupada pelos imóveis rurais
Questão 77

A luta pela terra no Brasil é marcada por diversos


aspectos que chamam a atenção. Entre os aspectos
positivos, destaca-se a perseverança dos movimentos do
campesinato e, entre os aspectos negativos, a violência
que manchou de sangue essa história. Os movimentos
pela reforma agrária articularam-se por todo o território
nacional, principalmente entre 1985 e 1996, e conseguiram
de maneira expressiva a inserção desse tema nas
discussões pelo acesso à terra. O mapa seguinte
apresenta a distribuição dos conflitos agrários em todas as MDA/INCRA (DIEESE, 2006)
Disponível em: http://www.sober.org.br. Acesso em: 6 ago. 2009.
regiões do Brasil nesse período, e o número de mortes
ocorridas nessas lutas.
De acordo com o gráfico e com referência à distribuição
das áreas rurais no Brasil, conclui-se que

A imóveis improdutivos são predominantes em relação


às demais formas de ocupação da terra no âmbito
nacional e na maioria das regiões.
B o índice de 63,8% de imóveis improdutivos demonstra
que grande parte do solo brasileiro é de baixa
fertilidade, impróprio para a atividade agrícola.
C o percentual de imóveis improdutivos iguala-se ao de
imóveis produtivos somados aos minifúndios, o que
justifica a existência de conflitos por terra.
D a região Norte apresenta o segundo menor percentual
de imóveis produtivos, possivelmente em razão da
presença de densa cobertura florestal, protegida por
legislação ambiental.
E a região Centro-Oeste apresenta o menor percentual
de área ocupada por minifúndios, o que inviabiliza
OLIVEIRA, A. U. A longa marcha do campesinato brasileiro: movimentos sociais, conflitos e
reforma agrária. Revista Estudos Avançados. Vol. 15 n. 43, São Paulo, set./dez. 2001. políticas de reforma agrária nesta região.

CH – 1º dia CADERNO 4 – ROSA – PÁGINA 25 ENEM 2009


Questão 79 Questão 81

Entre 2004 e 2008, pelo menos 8 mil brasileiros foram O homem construiu sua história por meio do
libertados de fazendas onde trabalhavam como se fossem constante processo de ocupação e transformação do
escravos. O governo criou uma lista em que ficaram expostos espaço natural. Na verdade, o que variou, nos diversos
os nomes dos fazendeiros flagrados pela fiscalização. No momentos da experiência humana, foi a intensidade dessa
Norte, Nordeste e Centro-Oeste, regiões que mais sofrem com exploração.
a fraqueza do poder público, o bloqueio dos canais de
Disponível em: http://www.simposioreformaagraria.propp.ufu.br.
financiamento agrícola para tais fazendeiros tem sido a Acesso em: 09 jul. 2009 (adaptado).
principal arma de combate a esse problema, mas os governos
ainda sofrem com a falta de informações, provocada pelas Uma das consequências que pode ser atribuída à
distâncias e pelo poder intimidador dos proprietários. crescente intensificação da exploração de recursos
Organizações não governamentais e grupos como a Pastoral
naturais, facilitada pelo desenvolvimento tecnológico ao
da Terra têm agido corajosamente acionando as autoridades
públicas e ministrando aulas sobre direitos sociais e longo da história, é
trabalhistas. A a diminuição do comércio entre países e regiões, que
“Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo”. Disponível em:
http://www.mte.gov.br. Acesso em: 17 mar. 2009 (adaptado). se tornaram autossuficientes na produção de bens e
serviços.
Nos lugares mencionados no texto, o papel dos grupos de
B a ocorrência de desastres ambientais de grandes
defesa dos direitos humanos tem sido fundamental, porque
eles proporções, como no caso de derramamento de óleo
por navios petroleiros.
A negociam com os fazendeiros o reajuste dos C a melhora generalizada das condições de vida da
honorários e a redução da carga horária de trabalho.
população mundial, a partir da eliminação das
B defendem os direitos dos consumidores junto aos
desigualdades econômicas na atualidade.
armazéns e mercados das fazendas e carvoarias.
C substituem as autoridades policiais e jurídicas na D o desmatamento, que eliminou grandes extensões de
resolução dos conflitos entre patrões e empregados. diversos biomas improdutivos, cujas áreas passaram a
D encaminham denúncias ao Ministério Público e ser ocupadas por centros industriais modernos.
promovem ações de conscientização dos E o aumento demográfico mundial, sobretudo nos países
trabalhadores. mais desenvolvidos, que apresentam altas taxas de
E fortalecem a administração pública ao ministrarem crescimento vegetativo.
aulas aos seus servidores.
Questão 82
Questão 80
Com a perspectiva do desaparecimento das
No presente, observa-se crescente atenção aos
geleiras no Polo Norte, grandes reservas de petróleo e
efeitos da atividade humana, em diferentes áreas, sobre o
meio ambiente, sendo constante, nos fóruns internacionais minérios, hoje inacessíveis, poderão ser exploradas. E já
e nas instâncias nacionais, a referência à sustentabilidade atiçam a cobiça das potências.
como princípio orientador de ações e propostas que deles KOPP, D. Guerra Fria sobre o Ártico. Le monde diplomatique Brasil.
emanam. Setembro, n. 2, 2007 (adaptado).

A sustentabilidade explica-se pela No cenário de que trata o texto, a exploração de jazidas de


A incapacidade de se manter uma atividade econômica petróleo, bem como de minérios – diamante, ouro, prata,
ao longo do tempo sem causar danos ao meio cobre, chumbo, zinco – torna-se atraente não só em
ambiente. função de seu formidável potencial, mas também por
B incompatibilidade entre crescimento econômico
acelerado e preservação de recursos naturais e de A situar-se em uma zona geopolítica mais estável que o
fontes não renováveis de energia. Oriente Médio.
C interação de todas as dimensões do bem-estar B possibilitar o povoamento de uma região pouco
humano com o crescimento econômico, sem a habitada, além de promover seu desenvolvimento
preocupação com a conservação dos recursos econômico.
naturais que estivera presente desde a Antiguidade. C garantir, aos países em desenvolvimento, acesso a
D proteção da biodiversidade em face das ameaças de matérias-primas e energia, necessárias ao
destruição que sofrem as florestas tropicais devido ao crescimento econômico.
avanço de atividades como a mineração, a
D contribuir para a redução da poluição em áreas
monocultura, o tráfico de madeira e de espécies
selvagens. ambientalmente já degradadas devido ao grande
E necessidade de se satisfazer as demandas atuais volume da produção industrial, como ocorreu na
colocadas pelo desenvolvimento sem comprometer a Europa.
capacidade de as gerações futuras atenderem suas E promover a participação dos combustíveis fósseis na
próprias necessidades nos campos econômico, social matriz energética mundial, dominada, majoritariamente,
e ambiental. pelas fontes renováveis, de maior custo.
CH – 1º dia CADERNO 4 – ROSA – PÁGINA 26 ENEM 2009
Questão 83

No mundo contemporâneo, as reservas energéticas tornam-se estratégicas para muitos países no cenário internacional. Os
gráficos apresentados mostram os dez países com as maiores reservas de petróleo e gás natural em reservas
comprovadas até janeiro de 2008.
Posição País
1 Rússia
2 Irã
3 Catar
4 Arábia Saudita
5 Emirados Árabes Unidos
6 Estados Unidos
7 Nigéria
8 Argélia
9 Venezuela
10 Iraque

Posição País
1 Arábia Saudita
2 Canadá
3 Irã
4 Iraque
5 Kuwait
6 Emirados Árabes Unidos
7 Venezuela
8 Rússia
9 Líbia
10 Nigéria

Disponível em: http://indexmundi.com. Acesso em: 12 ago. 2009 (adaptado).

As reservas venezuelanas figuram em ambas as classificações porque


A a Venezuela já está integrada ao MERCOSUL.
B são reservas comprovadas, mas ainda inexploradas.
C podem ser exploradas sem causarem alterações ambientais.
D já estão comprometidas com o setor industrial interno daquele país.
E a Venezuela é uma grande potência energética mundial.
Questão 84

As terras brasileiras foram divididas por meio de tratados entre

Portugal e Espanha. De acordo com esses tratados,

identificados no mapa, conclui-se que

A Portugal, pelo Tratado de Tordesilhas, detinha o controle

da foz do rio Amazonas.

B o Tratado de Tordesilhas utilizava os rios como limite


físico da América portuguesa.

C o Tratado de Madri reconheceu a expansão portuguesa


além da linha de Tordesilhas.

D Portugal, pelo Tratado de San Ildefonso, perdia territórios

na América em relação ao de Tordesilhas.

BETHEL, L. História da América. V. I. São Paulo: Edusp, 1997. E o Tratado de Madri criou a divisão administrativa da

América Portuguesa em Vice-Reinos Oriental e Ocidental.

CH – 1º dia CADERNO 4 – ROSA – PÁGINA 27 ENEM 2009


Questão 85 Questão 87

A mais profunda objeção que se faz à ideia da As áreas do planalto do cerrado – como a
criação de uma cidade, como Brasília, é que o seu
desenvolvimento não poderá jamais ser natural. É uma chapada dos Guimarães, a serra de Tapirapuã e a serra
objeção muito séria, pois provém de uma concepção de
dos Parecis, no Mato Grosso, com altitudes que variam de
vida fundamental: a de que a atividade social e cultural não
pode ser uma construção. Esquecem-se, porém, aqueles 400 m a 800 m – são importantes para a planície
que fazem tal crítica, que o Brasil, como praticamente toda
a América, é criação do homem ocidental. pantaneira mato-grossense (com altitude média inferior a
PEDROSA, M. Utopia: obra de arte. Vis – Revista do Programa de
Pós-graduação em Arte (UnB), Vol. 5, n. 1, 2006 (adaptado). 200 m), no que se refere à manutenção do nível de água,

As ideias apontadas no texto estão em oposição, porque sobretudo durante a estiagem. Nas cheias, a inundação

A a cultura dos povos é reduzida a exemplos ocorre em função da alta pluviosidade nas cabeceiras dos
esquemáticos que não encontram respaldo na história
do Brasil ou da América. rios, do afloramento de lençóis freáticos e da baixa
B as cidades, na primeira afirmação, têm um papel mais
fraco na vida social, enquanto a América é mostrada declividade do relevo, entre outros fatores. Durante a
como um exemplo a ser evitado. estiagem, a grande biodiversidade é assegurada pelas
C a objeção inicial, de que as cidades não podem ser
inventadas, é negada logo em seguida pelo exemplo águas da calha dos principais rios, cujo volume tem
utópico da colonização da América.
D a concepção fundamental da primeira afirmação diminuído, principalmente nas cabeceiras.
defende a construção de cidades e a segunda mostra,
historicamente, que essa estratégia acarretou sérios Cabeceiras ameaçadas. Ciência Hoje. Rio de Janeiro:

problemas. SBPC. Vol. 42, jun. 2008 (adaptado).

E a primeira entende que as cidades devem ser


organismos vivos, que nascem de forma espontânea, A medida mais eficaz a ser tomada, visando à conservação
e a segunda mostra que há exemplos históricos que
demonstram o contrário. da planície pantaneira e à preservação de sua grande
Questão 86 biodiversidade, é a conscientização da sociedade e a
À medida que a demanda por água aumenta, as
organização de movimentos sociais que exijam
reservas desse recurso vão se tornando imprevisíveis.
Modelos matemáticos que analisam os efeitos das
mudanças climáticas sobre a disponibilidade de água no A a criação de parques ecológicos na área do pantanal
futuro indicam que haverá escassez em muitas regiões do
mato-grossense.
planeta.

São esperadas mudanças nos padrões de precipitação, B a proibição da pesca e da caça, que tanto ameaçam a
pois
biodiversidade.
A o maior aquecimento implica menor formação de
nuvens e, consequentemente, a eliminação de áreas C o aumento das pastagens na área da planície, para
úmidas e subúmidas do globo.
B as chuvas frontais ficarão restritas ao tempo de que a cobertura vegetal, composta de gramíneas, evite
permanência da frente em uma determinada
localidade, o que limitará a produtividade das a erosão do solo.
atividades agrícolas.
C as modificações decorrentes do aumento da D o controle do desmatamento e da erosão,
temperatura do ar diminuirão a umidade e, portanto,
aumentarão a aridez em todo o planeta. principalmente nas nascentes dos rios responsáveis
D a elevação do nível dos mares pelo derretimento das
pelo nível das águas durante o período de cheias.
geleiras acarretará redução na ocorrência de chuvas
nos continentes, o que implicará a escassez de água
para abastecimento. E a construção de barragens, para que o nível das
E a origem da chuva está diretamente relacionada
águas dos rios seja mantido, sobretudo na estiagem,
com a temperatura do ar, sendo que atividades
antropogênicas são capazes de provocar sem prejudicar os ecossistemas.
interferências em escala local e global.

CH – 1º dia CADERNO 4 – ROSA – PÁGINA 28 ENEM 2009


Questão 88 Questão 89

O clima é um dos elementos fundamentais não só


na caracterização das paisagens naturais, mas também no
histórico de ocupação do espaço geográfico.

Tendo em vista determinada restrição climática, a figura


que representa o uso de tecnologia voltada para a
produção é:

Disponível em: http://clickdigitalsj.com.br. Acesso em: 9 jul. 2009.

Exploração vinícola no Chile

Pequena agricultura praticada em região andina

Parque de engorda de bovinos nos EUA

Disponível em: http://conexaoambiental.zip.net/images/


charge.jpg. Acesso em: 9 jul. 2009.

Reunindo-se as informações contidas nas duas charges,


infere-se que D
A os regimes climáticos da Terra são desprovidos de
padrões que os caracterizem.
B as intervenções humanas nas regiões polares são Zonas irrigadas por aspersão na Arábia Saudita
mais intensas que em outras partes do globo.
C o processo de aquecimento global será detido com a
eliminação das queimadas.
D a destruição das florestas tropicais é uma das causas
do aumento da temperatura em locais distantes como E
os polos.
E os parâmetros climáticos modificados pelo homem
afetam todo o planeta, mas os processos naturais têm
Parque eólico na Califórnia
alcance regional.

CH – 1º dia CADERNO 4 – ROSA – PÁGINA 29 ENEM 2009


Questão 90

Na figura, observa-se uma classificação de regiões da América do Sul segundo o grau de aridez verificado.

semiárido

Disponível em: http:// www.mutirao.com.br.


Acesso em: 5 ago. 2009.

Em relação às regiões marcadas na figura, observa-se que

A a existência de áreas superáridas, áridas e semiáridas é resultado do processo de desertificação, de intensidade


variável, causado pela ação humana.

B o emprego de modernas técnicas de irrigação possibilitou a expansão da agricultura em determinadas áreas do


semiárido, integrando-as ao comércio internacional.
C o semiárido, por apresentar déficit de precipitação, passou a ser habitado a partir da Idade Moderna, graças ao avanço
científico e tecnológico.
D as áreas com escassez hídrica na América do Sul se restringem às regiões tropicais, onde as médias de temperatura
anual são mais altas, justificando a falta de desenvolvimento e os piores indicadores sociais.
E o mesmo tipo de cobertura vegetal é encontrado nas áreas superáridas, áridas e semiáridas, mas essa cobertura,
embora adaptada às condições climáticas, é desprovida de valor econômico.

CH – 1º dia CADERNO 4 – ROSA – PÁGINA 30 ENEM 2009


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO

2º dia 2009
Caderno

CINZA

Prova de Redação e de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias


Prova de Matemática e suas Tecnologias
L E I A AT E N TA M E N T E A S I N S T R U Ç Õ E S S E G U I N T E S

1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de 8 O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta
Redação e 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas minutos. O participante com necessidades educacionais
da seguinte maneira: especiais que, por esse motivo, precise de maior tempo para a
a. as questões de número 91 a 135 são relativas à área de realização das provas disporá de uma hora a mais para
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias ; realizá-las, desde que tenha comunicado previamente a sua
b. as questões de número 136 a 180 são relativas à área necessidade ao INEP.
de Matemática e suas Tecnologias. 9 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-
2 Marque no CARTÃO-RESPOSTA, no espaço apropriado, a RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
opção correspondente à cor desta capa: 5-Amarelo; CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na
6-Cinza; 7-Azul ou 8-Rosa. ATENÇÃO: se você assinalar avaliação.
mais de uma opção de cor ou deixar todos os campos em 10 Quando terminar as provas, entregue ao aplicador este
branco, sua prova não será corrigida. CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA /
3 Verifique no CARTÃO-RESPOSTA e na FOLHA DE FOLHA DE REDAÇÃO.
REDAÇÃO, que se encontra no verso do CARTÃO-
11 Você somente poderá deixar o local de prova após decorridas
RESPOSTA, se os seus dados estão registrados
duas horas do início da sua aplicação. Caso permaneça na
corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a sala por, no mínimo, quatro horas após o início da prova, você
imediatamente ao aplicador. poderá levar este CADERNO DE QUESTÕES.
4 Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços
próprios do CARTÃO-RESPOSTA e da FOLHA DE 12 Você será excluído do exame caso:
REDAÇÃO com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e(ou)
5 Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO- relógios de calcular, bem como rádios, gravadores,
RESPOSTA. Ele não poderá ser substituído. headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de
6 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 qualquer espécie;
opções, identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas b. se ausente da sala em que se realiza a prova levando
uma responde corretamente à questão. Você deve, portanto, consigo o CADERNO DE QUESTÕES e(ou) o CARTÃO-
assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação RESPOSTA antes do prazo estabelecido;
em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer
das respostas esteja correta. participante do processo de aplicação das provas;
7 No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a
d. se comunique com outro participante, verbalmente, por
letra correspondente à opção escolhida para a resposta,
escrito ou por qualquer outra forma;
preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, com
caneta esferográfica de tinta azul ou preta. e. apresente dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal.

Ministério
da Educação
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 91 a 135
Questão 91 Questão 92

Os melhores críticos da cultura brasileira trataram- Analise as seguintes avaliações de possíveis resultados de
na sempre no plural, isto é, enfatizando a coexistência no um teste na Internet.
Brasil de diversas culturas. Arthur Ramos distingue as
culturas não europeias (indígenas, negras) das europeias
(portuguesa, italiana, alemã etc.), e Darcy Ribeiro fala de
diversos Brasis: crioulo, caboclo, sertanejo, caipira e de
Brasis sulinos, a cada um deles correspondendo uma
cultura específica.
MORAIS, F. O Brasil na visão do artista: o país e sua cultura.
São Paulo: Sudameris, 2003.

Considerando a hipótese de Darcy Ribeiro de que há


vários Brasis, a opção em que a obra mostrada representa
a arte brasileira de origem negro-africana é:

Veja. 8 jul. 2009. p.102 (adaptado).


Rubem Valentim. Disponível Depreende-se, a partir desse conjunto de informações, que
A em:http://www.ocaixote.com.br.
o teste que deu origem a esses resultados, além de
Acesso: em 9 jul. 2009.
estabelecer um perfil para o usuário de sites de
relacionamento, apresenta preocupação com hábitos e
propõe mudanças de comportamento direcionadas
A ao adolescente que acessa sites de entretenimento.
B ao profissional interessado em aperfeiçoamento
tecnológico.
C à pessoa que usa os sites de relacionamento para
Athos Bulcão. Disponível em: complementar seu círculo de amizades.
B http://www.irbr.mre.gov.br. Acesso:
D ao usuário que reserva mais tempo aos sites de
em 9 jul. 2009.
relacionamento do que ao convívio pessoal com os
amigos.
E ao leitor que se interessa em aprender sobre o
funcionamento de diversos tipos de sites de
relacionamento.
Questão 93

Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo?


Rubens Gerchman. Disponível em:
C http://www.itaucultural.org.br. Cliente – Estou interessado em financiamento para compra
Acesso em: 6 jul. 2009.
de veículo.
Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito.
O senhor é nosso cliente?
Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou
funcionário do banco.
Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá
em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de
Victor Vassarely. Disponível em: Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma.
D http://www.masterworksfineart.com.
Acesso em: 5 jul. 2009. BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna.
São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado).

Na representação escrita da conversa telefônica entre a


gerente do banco e o cliente, observa-se que a maneira de
falar da gerente foi alterada de repente devido
A à adequação de sua fala à conversa com um amigo,
caracterizada pela informalidade.
B à iniciativa do cliente em se apresentar como
Gougon. Disponível em: funcionário do banco.
E http://www.ocaixote.com.br. Acesso
C ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas
em: 5 set. 2009.
Gerais).
D à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome
completo.
E ao seu interesse profissional em financiar o veículo de
Júlio.

LC – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 2 ENEM 2009


Questão 94 Questão 95

No programa do balé Parade, apresentado em 18 A música pode ser definida como a combinação
de sons ao longo do tempo. Cada produto final oriundo da
de maio de 1917, foi empregada publicamente, pela
infinidade de combinações possíveis será diferente,
primeira vez, a palavra sur-realisme. Pablo Picasso dependendo da escolha das notas, de suas durações, dos
instrumentos utilizados, do estilo de música, da
desenhou o cenário e a indumentária, cujo efeito foi tão
nacionalidade do compositor e do período em que as obras
surpreendente que se sobrepôs à coreografia. A música de foram compostas.

Erik Satie era uma mistura de jazz, música popular e sons

reais tais como tiros de pistola, combinados com as

imagens do balé de Charlie Chaplin, caubóis e vilões,

mágica chinesa e Ragtime. Os tempos não eram propícios

para receber a nova mensagem cênica demasiado

provocativa devido ao repicar da máquina de escrever, aos figura 1 figura 2

zumbidos de sirene e dínamo e aos rumores de aeroplano

previstos por Cocteau para a partitura de Satie. Já a ação

coreográfica confirmava a tendência marcadamente teatral

da gestualidade cênica, dada pela justaposição, colagem

de ações isoladas seguindo um estímulo musical.

figura 3 figura 4
SILVA, S. M. O surrealismo e a dança. GUINSBURG, J.; LEIRNER (Org.). O surrealismo.

São Paulo: Perspectiva, 2008 (adaptado). Figura 1 - http://images.quebarato.com.br/photos/big/2/D/15A12D_2.jpg.


Figura 2 - http://ourinhos.prefeituramunicipal.net/dados/fotos/2009/07/07/normal.
Figura 3 - http://www.edmontonculturalcapital.com/gallery/edjazzfestival/JazzQuartet.jpg.
As manifestações corporais na história das artes da cena Figura 4 - http://www.filmica.com/jacintaescudos/archivos/Led-Zeppelin.jpg.

muitas vezes demonstram as condições cotidianas de um Das figuras que apresentam grupos musicais em ação,
pode-se concluir que o(os) grupo(s) mostrado(s) na(s)
determinado grupo social, como se pode observar na
figura(s)
descrição acima do balé Parade, o qual reflete A 1 executa um gênero característico da música
brasileira, conhecido como chorinho.
A a falta de diversidade cultural na sua proposta estética.
B 2 executa um gênero característico da música
B a alienação dos artistas em relação às tensões da clássica, cujo compositor mais conhecido é Tom
Jobim.
Segunda Guerra Mundial. C 3 executa um gênero característico da música
C uma disputa cênica entre as linguagens das artes europeia, que tem como representantes Beethoven e
Mozart.
visuais, do figurino e da música. D 4 executa um tipo de música caracterizada pelos
D as inovações tecnológicas nas partes cênicas, instrumentos acústicos, cuja intensidade e nível de
ruído permanecem na faixa dos 30 aos 40 decibéis.
musicais, coreográficas e de figurino. E 1 a 4 apresentam um produto final bastante
E uma narrativa com encadeamentos claramente lógicos semelhante, uma vez que as possibilidades de
combinações sonoras ao longo do tempo são
e lineares. limitadas.

LC – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 3 ENEM 2009


Questão 96 Texto para as questões 97 e 98

Para o Mano Caetano

1 O que fazer do ouro de tolo


Quando um doce bardo brada a toda brida,
Em velas pandas, suas esquisitas rimas?
4 Geografia de verdades, Guanabaras postiças
Saudades banguelas, tropicais preguiças?

A boca cheia de dentes


7 De um implacável sorriso
Morre a cada instante
Que devora a voz do morto, e com isso,
10 Ressuscita vampira, sem o menor aviso

[...]
E eu soy lobo-bolo? lobo-bolo
Tipo pra rimar com ouro de tolo?
13 Oh, Narciso Peixe Ornamental!
BRASIL. Ministério da Saúde, 2009 (adaptado).
Tease me, tease me outra vez 1
Questão 97
Ou em banto baiano
Os principais recursos utilizados para envolvimento e
16 Ou em português de Portugal adesão do leitor à campanha institucional incluem
Se quiser, até mesmo em americano
A o emprego de enumeração de itens e apresentação de
De Natal títulos expressivos.
B o uso de orações subordinadas condicionais e
[...]
temporais.
C o emprego de pronomes como “você” e “sua” e o uso
1
Tease me (caçoe de mim, importune-me). do imperativo.
D a construção de figuras metafóricas e o uso de
LOBÃO. Disponível em: http://vagalume.uol.com.br.
repetição.
Acesso em: 14 ago. 2009 (adaptado).
E o fornecimento de número de telefone gratuito para
contato.
Na letra da canção apresentada, o compositor Lobão
explora vários recursos da língua portuguesa, a fim de Questão 98

conseguir efeitos estéticos ou de sentido. Nessa letra, o O texto tem o objetivo de solucionar um problema social,
autor explora o extrato sonoro do idioma e o uso de termos A descrevendo a situação do país em relação à gripe
coloquiais na seguinte passagem: suína.
B alertando a população para o risco de morte pela
A “Quando um doce bardo brada a toda brida” (v. 2) Influenza A.
C informando a população sobre a iminência de uma
B “Em velas pandas, suas esquisitas rimas?” (v. 3)
pandemia de Influenza A.
C “Que devora a voz do morto” (v. 9) D orientando a população sobre os sintomas da gripe
D “lobo-bolo//Tipo pra rimar com ouro de tolo? (v. 11-12) suína e procedimentos para evitar a contaminação.
E convocando toda a população para se submeter a
E “Tease me, tease me outra vez” (v. 14)
exames de detecção da gripe suína.
LC – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 4 ENEM 2009
Questão 99 Questão 100

Cárcere das almas Gênero dramático é aquele em que o artista usa


como intermediária entre si e o público a representação. A

Ah! Toda a alma num cárcere anda presa, palavra vem do grego drao (fazer) e quer dizer ação. A
peça teatral é, pois, uma composição literária destinada à
Soluçando nas trevas, entre as grades
apresentação por atores em um palco, atuando e
Do calabouço olhando imensidades,
dialogando entre si. O texto dramático é complementado
Mares, estrelas, tardes, natureza. pela atuação dos atores no espetáculo teatral e possui
uma estrutura específica, caracterizada: 1) pela presença
Tudo se veste de uma igual grandeza de personagens que devem estar ligados com lógica uns

Quando a alma entre grilhões as liberdades aos outros e à ação; 2) pela ação dramática (trama,
enredo), que é o conjunto de atos dramáticos, maneiras de
Sonha e, sonhando, as imortalidades
ser e de agir das personagens encadeadas à unidade do
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.
efeito e segundo uma ordem composta de exposição,
conflito, complicação, clímax e desfecho; 3) pela situação
Ó almas presas, mudas e fechadas ou ambiente, que é o conjunto de circunstâncias físicas,
Nas prisões colossais e abandonadas, sociais, espirituais em que se situa a ação; 4) pelo tema,

Da Dor no calabouço, atroz, funéreo! ou seja, a ideia que o autor (dramaturgo) deseja expor, ou
sua interpretação real por meio da representação.
COUTINHO, A. Notas de teoria literária. Rio de Janeiro:
Nesses silêncios solitários, graves, Civilização Brasileira, 1973 (adaptado).

que chaveiro do Céu possui as chaves


Considerando o texto e analisando os elementos que
para abrir-vos as portas do Mistério?!
constituem um espetáculo teatral, conclui-se que
CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura /
Fundação Banco do Brasil, 1993.
A a criação do espetáculo teatral apresenta-se como um
fenômeno de ordem individual, pois não é possível sua
Os elementos formais e temáticos relacionados ao concepção de forma coletiva.
contexto cultural do Simbolismo encontrados no poema B o cenário onde se desenrola a ação cênica é
Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são concebido e construído pelo cenógrafo de modo
autônomo e independente do tema da peça e do
trabalho interpretativo dos atores.
A a opção pela abordagem, em linguagem simples e C o texto cênico pode originar-se dos mais variados
direta, de temas filosóficos. gêneros textuais, como contos, lendas, romances,

B a prevalência do lirismo amoroso e intimista em poesias, crônicas, notícias, imagens e fragmentos


textuais, entre outros.
relação à temática nacionalista.
D o corpo do ator na cena tem pouca importância na
C o refinamento estético da forma poética e o tratamento
comunicação teatral, visto que o mais importante é a
metafísico de temas universais.
expressão verbal, base da comunicação cênica em
D a evidente preocupação do eu lírico com a realidade toda a trajetória do teatro até os dias atuais.
social expressa em imagens poéticas inovadoras. E a iluminação e o som de um espetáculo cênico

E a liberdade formal da estrutura poética que dispensa a independem do processo de produção/recepção do


espetáculo teatral, já que se trata de linguagens
rima e a métrica tradicionais em favor de temas do
artísticas diferentes, agregadas posteriormente à cena
cotidiano.
teatral.

LC – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 5 ENEM 2009


Texto para as questões 101 e 102 Questão 103

Saúde, no modelo atual de qualidade de vida, é o


resultado das condições de alimentação, habitação,
educação, renda, trabalho, transporte, lazer, serviços
médicos e acesso à atividade física regular. Quanto ao
acesso à atividade física, um dos elementos essenciais é a
aptidão física, entendida como a capacidade de a pessoa
utilizar seu corpo — incluindo músculos, esqueleto,
coração, enfim, todas as partes —, de forma eficiente em
suas atividades cotidianas; logo, quando se avalia a saúde
de uma pessoa, a aptidão física deve ser levada em conta.
A partir desse contexto, considera-se que uma pessoa tem
boa aptidão física quando

A apresenta uma postura regular.


B pode se exercitar por períodos curtos de tempo.
C pode desenvolver as atividades físicas do dia a dia,
independentemente de sua idade.
D pode executar suas atividades do dia-a-dia com vigor,
XAVIER, C. Quadrinho quadrado. Disponível em: http://www.releituras.com. atenção e uma fadiga de moderada a intensa.
Acesso em: 5 jul. 2009.
E pode exercer atividades físicas no final do dia, mas
Questão 101
suas reservas de energia são insuficientes para
Tendo em vista a segunda fala do personagem atividades intelectuais.
entrevistado, constata-se que Questão 104

A o entrevistado deseja convencer o jornalista a não Diferentemente do texto escrito, que em geral
publicar um livro. compele os leitores a lerem numa onda linear – da
B o principal objetivo do entrevistado é explicar o esquerda para a direita e de cima para baixo, na página
significado da palavra motivação. impressa – hipertextos encorajam os leitores a moverem-
C são utilizados diversos recursos da linguagem literária, se de um bloco de texto a outro, rapidamente e não
tais como a metáfora e a metonímia. sequencialmente. Considerando que o hipertexto oferece
D o entrevistado deseja informar de modo objetivo o uma multiplicidade de caminhos a seguir, podendo ainda o
jornalista sobre as etapas de produção de um livro. leitor incorporar seus caminhos e suas decisões como
E o principal objetivo do entrevistado é evidenciar seu novos caminhos, inserindo informações novas, o leitor-
sentimento com relação ao processo de produção de navegador passa a ter um papel mais ativo e uma
um livro. oportunidade diferente da de um leitor de texto impresso.
Questão 102 Dificilmente dois leitores de hipertextos farão os mesmos
caminhos e tomarão as mesmas decisões.
Quanto às variantes linguísticas presentes no texto, a
MARCUSCHI, L. A. Cognição, linguagem e práticas interacionais.
norma padrão da língua portuguesa é rigorosamente
Rio: Lucerna, 2007.
obedecida por meio
No que diz respeito à relação entre o hipertexto e o
A do emprego do pronome demonstrativo “esse” em “Por
conhecimento por ele produzido, o texto apresentado deixa
que o senhor publicou esse livro?”.
claro que o hipertexto muda a noção tradicional de autoria,
B do emprego do pronome pessoal oblíquo em “Meu
porque
filho, um escritor publica um livro para parar de
escrevê-lo!”. A é o leitor que constrói a versão final do texto.
C do emprego do pronome possessivo “sua” em “Qual foi B o autor detém o controle absoluto do que escreve.
sua maior motivação?”. C aclara os limites entre o leitor e o autor.
D do emprego do vocativo “Meu filho”, que confere à fala D propicia um evento textual-interativo em que apenas o
distanciamento do interlocutor. autor é ativo.
E da necessária repetição do conectivo no último E só o autor conhece o que eletronicamente se dispõe
quadrinho. para o leitor.

LC – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 6 ENEM 2009


Questão 105 Questão 106

La Vie en Rose A partir da metade do século XX, ocorreu um

conjunto de transformações econômicas e sociais cuja

dimensão é difícil de ser mensurada: a chamada explosão

da informação. Embora essa expressão tenha surgido no

contexto da informação científica e tecnológica, seu

significado, hoje, em um contexto mais geral, atinge

proporções gigantescas.

Por estabelecerem novas formas de pensamento

e mesmo de lógica, a informática e a Internet vêm gerando

impactos sociais e culturais importantes. A disseminação

do microcomputador e a expansão da Internet vêm

acelerando o processo de globalização tanto no sentido do

mercado quanto no sentido das trocas simbólicas possíveis

entre sociedades e culturas diferentes, o que tem

provocado e acelerado o fenômeno de hibridização

amplamente caracterizado como próprio da pós-

modernidade.

FERNANDES, M. F.; PARÁ, T. A contribuição das novas tecnologias da informação na


geração de conhecimento. Disponível em: http://www.coep.ufrj.br.
Acesso em: 11 ago. 2009 (adaptado).

Considerando-se o novo contexto social e econômico

aludido no texto apresentado, as novas tecnologias de

informação e comunicação
ITURRUSGARAI, A. La Vie en Rose. Folha de S.Paulo,
11 ago. 2007. A desempenham importante papel, porque sem elas não

Os quadrinhos exemplificam que as Histórias em seria possível registrar os acontecimentos históricos.


Quadrinhos constituem um gênero textual
B facilitam os processos educacionais para ensino de
A em que a imagem pouco contribui para facilitar a
interpretação da mensagem contida no texto, como tecnologia, mas não exercem influência nas ciências
pode ser constatado no primeiro quadrinho.
humanas.
B cuja linguagem se caracteriza por ser rápida e clara,
que facilita a compreensão, como se percebe na fala C limitam-se a dar suporte aos meios de comunicação,
do segundo quadrinho: “</DIV> </SPAN> <BR CLEAR
= ALL> < BR> <BR> <SCRIPT>”. facilitando sobretudo os trabalhos jornalísticos.
C em que o uso de letras com espessuras diversas está D contribuem para o desenvolvimento social, pois
ligado a sentimentos expressos pelos personagens,
como pode ser percebido no último quadrinho. permitem o registro e a disseminação do
D que possui em seu texto escrito características conhecimento de forma mais democrática e interativa.
próximas a uma conversação face a face, como pode
ser percebido no segundo quadrinho. E estão em estágio experimental, particularmente na
E que a localização casual dos balões nos quadrinhos educação, área em que ainda não demonstraram
expressa com clareza a sucessão cronológica da
história, como pode ser percebido no segundo potencial produtivo.
quadrinho.
LC – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 7 ENEM 2009
Textos para as questões 107 e 108 Questão 109

Texto I
É praticamente impossível imaginarmos nossas
vidas sem o plástico. Ele está presente em embalagens de
alimentos, bebidas e remédios, além de eletrodomésticos,
automóveis etc. Esse uso ocorre devido à sua atoxicidade
e à inércia, isto é: quando em contato com outras
substâncias, o plástico não as contamina; ao contrário,
protege o produto embalado. Outras duas grandes
vantagens garantem o uso dos plásticos em larga escala: BROWNE, C. Hagar, o horrível. Jornal O GLOBO,
Segundo Caderno. 20 fev. 2009.
são leves, quase não alteram o peso do material
embalado, e são 100% recicláveis, fato que, infelizmente,
não é aproveitado, visto que, em todo o mundo, a A linguagem da tirinha revela
percentagem de plástico reciclado, quando comparado ao
total produzido, ainda é irrelevante. A o uso de expressões linguísticas e vocabulário
Revista Mãe Terra. Minuano, ano I, n. 6 (adaptado). próprios de épocas antigas.
Texto II B o uso de expressões linguísticas inseridas no registro
Sacolas plásticas são leves e voam ao vento. Por mais formal da língua.
isso, elas entopem esgotos e bueiros, causando C o caráter coloquial expresso pelo uso do tempo verbal
enchentes. São encontradas até no estômago de no segundo quadrinho.
tartarugas marinhas, baleias, focas e golfinhos, mortos por D o uso de um vocabulário específico para situações
sufocamento.
Sacolas plásticas descartáveis são gratuitas para comunicativas de emergência.
os consumidores, mas têm um custo incalculável para o E a intenção comunicativa dos personagens: a de
meio ambiente. estabelecer a hierarquia entre eles.
Veja, 8 jul. 2009. Fragmentos de texto publicitário do
Instituto Akatu pelo Consumo Consciente.
Questão 110
Questão 107
O "Portal Domínio Público", lançado em novembro
Em contraste com o texto I, no texto II são empregadas,
predominantemente, estratégias argumentativas que de 2004, propõe o compartilhamento de conhecimentos de
forma equânime e gratuita, colocando à disposição de
A atraem o leitor por meio de previsões para o futuro.
B apelam à emoção do leitor, mencionando a morte de todos os usuários da Internet, uma biblioteca virtual que
animais. deverá constituir referência para professores, alunos,
C orientam o leitor a respeito dos modos de usar pesquisadores e para a população em geral.
conscientemente as sacolas plásticas. Esse portal constitui um ambiente virtual que
D intimidam o leitor com as nocivas consequências do
uso indiscriminado de sacolas plásticas. permite a coleta, a integração, a preservação e o
E recorrem à informação, por meio de constatações, compartilhamento de conhecimentos, sendo seu principal
para convencer o leitor a evitar o uso de sacolas objetivo o de promover o amplo acesso às obras literárias,
plásticas.
artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e
Questão 108 vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua
Na comparação dos textos, observa-se que divulgação devidamente autorizada.
BRASIL. Ministério da Educação. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br.
A o texto I apresenta um alerta a respeito do efeito da Acesso em: 29 jul. 2009 (adaptado).
reciclagem de materiais plásticos; o texto II justifica o
uso desse material reciclado. Considerando a função social das informações geradas
B o texto I tem como objetivo precípuo apresentar a nos sistemas de comunicação e informação, o ambiente
versatilidade e as vantagens do uso do plástico na virtual descrito no texto exemplifica
contemporaneidade; o texto II objetiva alertar os
consumidores sobre os problemas ambientais A a dependência das escolas públicas quanto ao uso de
decorrentes de embalagens plásticas não recicladas.
sistemas de informação.
C o texto I expõe vantagens, sem qualquer ressalva, do
uso do plástico; o texto II busca convencer o leitor a B a ampliação do grau de interação entre as pessoas, a
evitar o uso de embalagens plásticas. partir de tecnologia convencional.
D o texto I ilustra o posicionamento de fabricantes de C a democratização da informação, por meio da
embalagens plásticas, mostrando por que elas devem disponibilização de conteúdo cultural e científico à
ser usadas; o texto II ilustra o posicionamento de sociedade.
consumidores comuns, que buscam praticidade e
conforto. D a comercialização do acesso a diversas produções
E o texto I apresenta um alerta a respeito da culturais nacionais e estrangeiras via tecnologia da
possibilidade de contaminação de produtos orgânicos informação e da comunicação.
e industrializados decorrente do uso de plástico em E a produção de repertório cultural direcionado a
suas embalagens; o texto II apresenta vantagens do
consumo de sacolas plásticas: leves, descartáveis e acadêmicos e educadores.
gratuitas.

LC – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 8 ENEM 2009


Questão 111 Questão 112

Cuitelinho As tecnologias de informação e comunicação (TIC) vieram


aprimorar ou substituir meios tradicionais de comunicação
Cheguei na bera do porto e armazenamento de informações, tais como o rádio e a
Onde as onda se espaia. TV analógicos, os livros, os telégrafos, o fax etc. As novas
As garça dá meia volta, bases tecnológicas são mais poderosas e versáteis,
Senta na bera da praia.
introduziram fortemente a possibilidade de comunicação
E o cuitelinho não gosta
interativa e estão presentes em todos os meios produtivos
Que o botão da rosa caia.
da atualidade. As novas TIC vieram acompanhadas da
chamada Digital Divide, Digital Gap ou Digital Exclusion,
Quando eu vim da minha terra,
traduzidas para o português como Divisão Digital ou
Despedi da parentaia.
Exclusão Digital, sendo, às vezes, também usados os
Eu entrei em Mato Grosso,
termos Brecha Digital ou Abismo Digital. Nesse contexto, a
Dei em terras paraguaia.
Lá tinha revolução, expressão Divisão Digital refere-se a

Enfrentei fortes bataia. A uma classificação que caracteriza cada uma das áreas
nas quais as novas TIC podem ser aplicadas,
A tua saudade corta
relacionando os padrões de utilização e
Como o aço de navaia.
exemplificando o uso dessas TIC no mundo moderno.
O coração fica aflito,
B uma relação das áreas ou subáreas de conhecimento
Bate uma e outra faia.
que ainda não foram contempladas com o uso das
E os oio se enche d´água
novas tecnologias digitais, o que caracteriza uma
Que até a vista se atrapaia.
brecha tecnológica que precisa ser minimizada.
Folclore recolhido por Paulo Vanzolini e Antônio Xandó.
BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. São Paulo: Parábola, 2004. C uma enorme diferença de desempenho entre os
empreendimentos que utilizam as tecnologias digitais
Transmitida por gerações, a canção Cuitelinho manifesta
e aqueles que permaneceram usando métodos e
aspectos culturais de um povo, nos quais se inclui sua
forma de falar, além de registrar um momento histórico. técnicas analógicas.

Depreende-se disso que a importância em preservar a D um aprofundamento das diferenças sociais já

produção cultural de uma nação consiste no fato de que existentes, uma vez que se torna difícil a aquisição de

produções como a canção Cuitelinho evidenciam a conhecimentos e habilidades fundamentais pelas


populações menos favorecidas nos novos meios
A recriação da realidade brasileira de forma ficcional.
produtivos.
B criação neológica na língua portuguesa.
E uma proposta de educação para o uso de novas
C formação da identidade nacional por meio da tradição
pedagogias com a finalidade de acompanhar a
oral.
evolução das mídias e orientar a produção de material
D incorreção da língua portuguesa que é falada por
pedagógico com apoio de computadores e outras
pessoas do interior do Brasil.
técnicas digitais.
E padronização de palavras que variam regionalmente,
mas possuem mesmo significado.
LC – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 9 ENEM 2009
Questão 113 Questão 114

ECKHOUT, A. “Índio Tapuia” (1610-1666). Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br.


Acesso em: 9 jul. 2009.
Você sabia que as metrópoles são as grandes
consumidoras dos produtos feitos com recursos naturais
A feição deles é serem pardos, maneira
d’avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. da Amazônia? Você pode diminuir os impactos à floresta
Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam adquirindo produtos com selos de certificação. Eles são
nenhuma cousa cobrir, nem mostrar suas vergonhas. E encontrados em itens que vão desde lápis e embalagens
estão acerca disso com tanta inocência como têm em
de papelão até móveis, cosméticos e materiais de
mostrar o rosto.
construção. Para receber os selos esses produtos devem
CAMINHA, P. V. A carta. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br.
Acesso em: 12 ago. 2009. ser fabricados sob 10 princípios éticos, entre eles o
respeito à legislação ambiental e aos direitos de povos
Ao se estabelecer uma relação entre a obra de Eckhout e o
trecho do texto de Caminha, conclui-se que indígenas e populações que vivem em nossas matas
nativas.
A ambos se identificam pelas características estéticas
marcantes, como tristeza e melancolia, do movimento Vida simples. Ed. 74, dez. 2008.

romântico das artes plásticas.


O texto e a imagem têm por finalidade induzir o leitor a
B o artista, na pintura, foi fiel ao seu objeto,
uma mudança de comportamento a partir do(a)
representando-o de maneira realista, ao passo que o
texto é apenas fantasioso. A consumo de produtos naturais provindos da Amazônia.
C a pintura e o texto têm uma característica em comum,
B cuidado na hora de comprar produtos alimentícios.
que é representar o habitante das terras que sofreriam
C verificação da existência do selo de padronização de
processo colonizador.
D o texto e a pintura são baseados no contraste entre a produtos industriais.

cultura europeia e a cultura indígena. D certificação de que o produto foi fabricado de acordo
E há forte direcionamento religioso no texto e na pintura, com os princípios éticos.
uma vez que o índio representado é objeto da
E verificação da garantia de tratamento dos recursos
catequização jesuítica.
naturais utilizados em cada produto.
LC – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 10 ENEM 2009
Questão 115 Questão 116

A dança é importante para o índio preparar o Teatro do Oprimido é um método teatral que

corpo e a garganta e significa energia para o corpo, que sistematiza exercícios, jogos e técnicas teatrais elaboradas
pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal, recentemente
fica robusto. Na aldeia, para preparo físico, dançamos
falecido, que visa à desmecanização física e intelectual de
desde cinco horas da manhã até seis horas da tarde,
seus praticantes. Partindo do princípio de que a linguagem
passa-se o dia inteiro dançando quando os padrinhos teatral não deve ser diferenciada da que é usada

planejam a dança dos adolescentes. O padrinho é como cotidianamente pelo cidadão comum (oprimido), ele propõe
condições práticas para que o oprimido se aproprie dos
um professor, um preparador físico dos adolescentes. Por
meios do fazer teatral e, assim, amplie suas possibilidades
exemplo, o padrinho sonha com um determinado canto e
de expressão. Nesse sentido, todos podem desenvolver
planeja para todos entoarem. Todos os tipos de dança essa linguagem e, consequentemente, fazer teatro. Trata-
vêm dos primeiros xavantes: Wamarĩdzadadzeiwawẽ, se de um teatro em que o espectador é convidado a

Butséwawẽ, Tseretomodzatsewawẽ, que foram substituir o protagonista e mudar a condução ou mesmo o


fim da história, conforme o olhar interpretativo e
descobrindo através da sabedoria como iria ser a cultura
contextualizado do receptor.
Xavante. Até hoje existe essa cultura, essa celebração.
Companhia Teatro do Oprimido. Disponível em: www.ctorio.org.br.

Quando o adolescente fura a orelha é obrigatório ele Acesso em: 1 jul. 2009 (adaptado).

dançar toda a noite, tem de acordar meia-noite para dançar Considerando-se as características do Teatro do Oprimido

e cantar, é obrigatório, eles vão chamando um ao outro apresentadas, conclui-se que

com um grito especial. A esse modelo teatral é um método tradicional de fazer


teatro que usa, nas suas ações cênicas, a linguagem
WÉRÉ' É TSI'RÓBÓ, E. A dança e o canto-celebração da existência xavante. VIS-Revista do
rebuscada e hermética falada normalmente pelo
Programa de Pós-Graduação em Arte da UnB. V. 5, n. 2, dez. 2006.

cidadão comum.
A partir das informações sobre a dança Xavante, conclui- B a forma de recepção desse modelo teatral se destaca
se que o valor da diversidade artística e da tradição cultural pela separação entre atores e público, na qual os

apresentados originam-se da atores representam seus personagens e a plateia


assiste passivamente ao espetáculo.
A iniciativa individual do indígena para a prática da C sua linguagem teatral pode ser democratizada e
dança e do canto. apropriada pelo cidadão comum, no sentido de
proporcionar-lhe autonomia crítica para compreensão
B excelente forma física apresentada pelo povo Xavante.
e interpretação do mundo em que vive.
C multiculturalidade presente na sua manifestação
D o convite ao espectador para substituir o protagonista
cênica. e mudar o fim da história evidencia que a proposta de
D inexistência de um planejamento da estética da dança, Boal se aproxima das regras do teatro tradicional para

caracterizada pelo ineditismo. a preparação de atores.


E a metodologia teatral do Teatro do Oprimido segue a
E preservação de uma identidade entre a gestualidade
concepção do teatro clássico aristotélico, que visa à
ancestral e a novidade dos cantos a serem entoados.
desautomação física e intelectual de seus praticantes.

LC – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 11 ENEM 2009


Texto para as questões 117 e 118 Questão 119

Texto I
Canção do vento e da minha vida O professor deve ser um guia seguro, muito
O vento varria as folhas, senhor de sua língua; se outra for a orientação, vamos cair
O vento varria os frutos, na “língua brasileira”, refúgio nefasto e confissão nojenta
O vento varria as flores... de ignorância do idioma pátrio, recurso vergonhoso de
E a minha vida ficava
homens de cultura falsa e de falso patriotismo. Como
Cada vez mais cheia
De frutos, de flores, de folhas. havemos de querer que respeitem a nossa nacionalidade

[...] se somos os primeiros a descuidar daquilo que exprime e

O vento varria os sonhos representa o idioma pátrio?


E varria as amizades... ALMEIDA, N. M. Gramática metódica da língua portuguesa.

O vento varria as mulheres... Prefácio. São Paulo: Saraiva, 1999 (adaptado).

E a minha vida ficava


Texto II
Cada vez mais cheia
De afetos e de mulheres. Alguns leitores poderão achar que a linguagem
desta Gramática se afasta do padrão estrito usual neste
O vento varria os meses tipo de livro. Assim, o autor escreve tenho que reformular,
E varria os teus sorrisos...
e não tenho de reformular; pode-se colocar dois
O vento varria tudo!
constituintes, e não podem-se colocar dois constituintes; e
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia assim por diante. Isso foi feito de caso pensado, com a
De tudo. preocupação de aproximar a linguagem da gramática do
BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1967. padrão atual brasileiro presente nos textos técnicos e
Questão 117 jornalísticos de nossa época.

Predomina no texto a função da linguagem REIS, N. Nota do editor. PERINI, M. A. Gramática descritiva
do português. São Paulo: Ática, 1996.
A fática, porque o autor procura testar o canal de
comunicação. Confrontando-se as opiniões defendidas nos dois textos,
B metalinguística, porque há explicação do significado conclui-se que
das expressões.
C conativa, uma vez que o leitor é provocado a participar A ambos os textos tratam da questão do uso da língua
de uma ação. com o objetivo de criticar a linguagem do brasileiro.
D referencial, já que são apresentadas informações B os dois textos defendem a ideia de que o estudo da
sobre acontecimentos e fatos reais.
gramática deve ter o objetivo de ensinar as regras
E poética, pois chama-se a atenção para a elaboração
especial e artística da estrutura do texto. prescritivas da língua.
C a questão do português falado no Brasil é abordada
Questão 118
nos dois textos, que procuram justificar como é correto
Na estruturação do texto, destaca-se
e aceitável o uso coloquial do idioma.
A a construção de oposições semânticas.
D o primeiro texto enaltece o padrão estrito da língua, ao
B a apresentação de ideias de forma objetiva.
passo que o segundo defende que a linguagem
C o emprego recorrente de figuras de linguagem, como o
eufemismo. jornalística deve criar suas próprias regras gramaticais.
D a repetição de sons e de construções sintáticas E o primeiro texto prega a rigidez gramatical no uso da
semelhantes. língua, enquanto o segundo defende uma adequação
E a inversão da ordem sintática das palavras.
da língua escrita ao padrão atual brasileiro.

LC – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 12 ENEM 2009


Questão 120 Questão 121

No decênio de 1870, Franklin Távora defendeu a Se os tubarões fossem homens


tese de que no Brasil havia duas literaturas independentes Se os tubarões fossem homens, eles seriam mais
dentro da mesma língua: uma do Norte e outra do Sul, gentis com os peixes pequenos?
regiões segundo ele muito diferentes por formação Certamente, se os tubarões fossem homens,
fariam construir resistentes gaiolas no mar para os peixes
histórica, composição étnica, costumes, modismos
pequenos, com todo o tipo de alimento, tanto animal como
linguísticos etc. Por isso, deu aos romances regionais que vegetal. Cuidariam para que as gaiolas tivessem sempre
publicou o título geral de Literatura do Norte. Em nossos água fresca e adotariam todas as providências sanitárias.
Naturalmente haveria também escolas nas
dias, um escritor gaúcho, Viana Moog, procurou mostrar
gaiolas. Nas aulas, os peixinhos aprenderiam como nadar
com bastante engenho que no Brasil há, em verdade, para a goela dos tubarões. Eles aprenderiam, por exemplo,
literaturas setoriais diversas, refletindo as características a usar a geografia para localizar os grandes tubarões
locais. deitados preguiçosamente por aí. A aula principal seria,
naturalmente, a formação moral dos peixinhos. A eles seria
CANDIDO, A. A nova narrativa. A educação pela noite e
outros ensaios. São Paulo: Ática, 2003. ensinado que o ato mais grandioso e mais sublime é o
sacrifício alegre de um peixinho e que todos deveriam
Com relação à valorização, no romance regionalista acreditar nos tubarões, sobretudo quando estes dissessem
brasileiro, do homem e da paisagem de determinadas que cuidavam de sua felicidade futura. Os peixinhos
saberiam que este futuro só estaria garantido se
regiões nacionais, sabe-se que
aprendessem a obediência.
A o romance do Sul do Brasil se caracteriza pela Cada peixinho que na guerra matasse alguns
peixinhos inimigos seria condecorado com uma pequena
temática essencialmente urbana, colocando em relevo
Ordem das Algas e receberia o título de herói.
a formação do homem por meio da mescla de BRECHT, B. Histórias do Sr. Keuner. São Paulo: Ed. 34, 2006 (adaptado).

características locais e dos aspectos culturais trazidos


Como produção humana, a literatura veicula valores que
de fora pela imigração europeia.
nem sempre estão representados diretamente no texto,
B José de Alencar, representante, sobretudo, do mas são transfigurados pela linguagem literária e podem
romance urbano, retrata a temática da urbanização até entrar em contradição com as convenções sociais e
revelar o quanto a sociedade perverteu os valores
das cidades brasileiras e das relações conflituosas
humanos que ela própria criou. É o que ocorre na narrativa
entre as raças. do dramaturgo alemão Bertolt Brecht mostrada. Por meio
C o romance do Nordeste caracteriza-se pelo acentuado da hipótese apresentada, o autor
realismo no uso do vocabulário, pelo temário local, A demonstra o quanto a literatura pode ser alienadora ao
expressando a vida do homem em face da natureza retratar, de modo positivo, as relações de opressão
existentes na sociedade.
agreste, e assume frequentemente o ponto de vista
B revela a ação predatória do homem no mar,
dos menos favorecidos. questionando a utilização dos recursos naturais pelo
D a literatura urbana brasileira, da qual um dos homem ocidental.
C defende que a força colonizadora e civilizatória do
expoentes é Machado de Assis, põe em relevo a
homem ocidental valorizou a organização das
formação do homem brasileiro, o sincretismo religioso, sociedades africanas e asiáticas, elevando-as ao
as raízes africanas e indígenas que caracterizam o modo de organização cultural e social da sociedade
nosso povo. moderna.
D questiona o modo de organização das sociedades
E Érico Veríssimo, Rachel de Queiroz, Simões Lopes ocidentais capitalistas, que se desenvolveram
Neto e Jorge Amado são romancistas das décadas de fundamentadas nas relações de opressão em que os
30 e 40 do século XX, cuja obra retrata a problemática mais fortes exploram os mais fracos.
E evidencia a dinâmica social do trabalho coletivo em
do homem urbano em confronto com a modernização
que os mais fortes colaboram com os mais fracos, de
do país promovida pelo Estado Novo. modo a guiá-los na realização de tarefas.

LC – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 13 ENEM 2009


Texto para as questões 122 e 123 Questão 124

Oximoro, ou paradoxismo, é uma figura de retórica em que


Quando eu falo com vocês, procuro usar o código se combinam palavras de sentido oposto que parecem
de vocês. A figura do índio no Brasil de hoje não pode ser excluir-se mutuamente, mas que, no contexto, reforçam a
aquela de 500 anos atrás, do passado, que representa expressão.
Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa.
aquele primeiro contato. Da mesma forma que o Brasil de Considerando a definição apresentada, o fragmento
hoje não é o Brasil de ontem, tem 160 milhões de pessoas poético da obra Cantares, de Hilda Hilst, publicada em
com diferentes sobrenomes. Vieram para cá asiáticos, 2004, em que pode ser encontrada a referida figura de
retórica é:
europeus, africanos, e todo mundo quer ser brasileiro. A
A “Dos dois contemplo
importante pergunta que nós fazemos é: qual é o pedaço rigor e fixidez.
de índio que vocês têm? O seu cabelo? São seus olhos? Passado e sentimento
me contemplam” (p. 91).
Ou é o nome da sua rua? O nome da sua praça? Enfim,
vocês devem ter um pedaço de índio dentro de vocês. B “De sol e lua
De fogo e vento
Para nós, o importante é que vocês olhem para a gente Te enlaço” (p. 101).
como seres humanos, como pessoas que nem precisam C “Areia, vou sorvendo
de paternalismos, nem precisam ser tratadas com A água do teu rio” (p. 93).
privilégios. Nós não queremos tomar o Brasil de vocês, nós D “Ritualiza a matança
queremos compartilhar esse Brasil com vocês. de quem só te deu vida.
E me deixa viver
TERENA, M. Debate. MORIN, E. Saberes globais e saberes locais. nessa que morre” (p. 62).
Rio de Janeiro: Garamond, 2000 (adaptado).
E “O bisturi e o verso.
Questão 122 Dois instrumentos
entre as minhas mãos” (p. 95).
Os procedimentos argumentativos utilizados no texto
Questão 125
permitem inferir que o ouvinte/leitor, no qual o emissor foca
o seu discurso, pertence

A ao mesmo grupo social do falante/autor.


B a um grupo de brasileiros considerados como não
índios.
C a um grupo étnico que representa a maioria europeia
que vive no país.
D a um grupo formado por estrangeiros que falam
português.
E a um grupo sociocultural formado por brasileiros
naturalizados e imigrantes.
Veja, 7 maio 1997.
Questão 123
Na parte superior do anúncio, há um comentário escrito à
mão que aborda a questão das atividades linguísticas e
Na situação de comunicação da qual o texto foi retirado, a
sua relação com as modalidades oral e escrita da língua.
norma padrão da língua portuguesa é empregada com a Esse comentário deixa evidente uma posição crítica quanto
finalidade de a usos que se fazem da linguagem, enfatizando ser
necessário
A demonstrar a clareza e a complexidade da nossa A implementar a fala, tendo em vista maior desenvoltura,
língua materna. naturalidade e segurança no uso da língua .
B conhecer gêneros mais formais da modalidade oral
B situar os dois lados da interlocução em posições para a obtenção de clareza na comunicação oral e
simétricas. escrita.
C dominar as diferentes variedades do registro oral da
C comprovar a importância da correção gramatical nos
língua portuguesa para escrever com adequação,
diálogos cotidianos. eficiência e correção.
D mostrar como as línguas indígenas foram incorporadas D empregar vocabulário adequado e usar regras da
norma padrão da língua em se tratando da modalidade
à língua portuguesa. escrita.
E ressaltar a importância do código linguístico que E utilizar recursos mais expressivos e menos
desgastados da variedade padrão da língua para se
adotamos como língua nacional. expressar com alguma segurança e sucesso.

LC – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 14 ENEM 2009


Texto para as questões 126 e 127 Questão 127

Diante dos recursos argumentativos utilizados, depreende-


se que o texto apresentado

A se dirige aos líderes comunitários para tomarem a


iniciativa de combater a dengue.
B conclama toda a população a participar das
estratégias de combate ao mosquito da dengue.
C se dirige aos prefeitos, conclamando-os a organizarem
iniciativas de combate à dengue.
D tem como objetivo ensinar os procedimentos técnicos
necessários para o combate ao mosquito da dengue.
E apela ao governo federal, para que dê apoio aos
governos estaduais e municipais no combate ao
mosquito da dengue.

Questão 128

A partida
1 Acordei pela madrugada. A princípio com
tranquilidade, e logo com obstinação, quis novamente
dormir. Inútil, o sono esgotara-se. Com precaução,
4 acendi um fósforo: passava das três. Restava-me,
portanto, menos de duas horas, pois o trem chegaria
BRASIL. Ministério da Saúde. Revista Nordeste, João Pessoa,
às cinco. Veio-me então o desejo de não passar mais
ano 3, n. 35, maio/jun. 2009. 7 nem uma hora naquela casa. Partir, sem dizer nada,
Questão 126 deixar quanto antes minhas cadeias de disciplina e de
O texto exemplifica um gênero textual híbrido entre carta e amor.
10 Com receio de fazer barulho, dirigi-me à
publicidade oficial. Em seu conteúdo, é possível perceber
cozinha, lavei o rosto, os dentes, penteei-me e,
aspectos relacionados a gêneros digitais. Considerando-se
voltando ao meu quarto, vesti-me. Calcei os sapatos,
a função social das informações geradas nos sistemas de
13 sentei-me um instante à beira da cama. Minha avó
comunicação e informação presentes no texto, infere-se
continuava dormindo. Deveria fugir ou falar com ela?
que Ora, algumas palavras... Que me custava acordá-la,
A a utilização do termo download indica restrição de 16 dizer-lhe adeus?
leitura de informações a respeito de formas de LINS, O. A partida. Melhores contos. Seleção e prefácio de
Sandra Nitrini. São Paulo: Global, 2003.
combate à dengue.
B a diversidade dos sistemas de comunicação No texto, o personagem narrador, na iminência da partida,
empregados e mencionados reduz a possibilidade de descreve a sua hesitação em separar-se da avó. Esse
acesso às informações a respeito do combate à sentimento contraditório fica claramente expresso no
dengue. trecho:
C a utilização do material disponibilizado para download A “A princípio com tranquilidade, e logo com obstinação,
no site www.combatadengue.com.br restringe-se ao quis novamente dormir” (ℓ. 1-3).
receptor da publicidade. B “Restava-me, portanto, menos de duas horas, pois o
D a necessidade de atingir públicos distintos se revela trem chegaria às cinco” (ℓ. 4-6).
por meio da estratégia de disponibilização de C “Calcei os sapatos, sentei-me um instante à beira da
informações empregada pelo emissor. cama” (ℓ. 12-13).
D “Partir, sem dizer nada, deixar quanto antes minhas
E a utilização desse gênero textual compreende, no
cadeias de disciplina e amor” (ℓ. 7-9).
próprio texto, o detalhamento de informações a
E “Deveria fugir ou falar com ela? Ora, algumas
respeito de formas de combate à dengue.
palavras...” (ℓ. 14-15).

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Questão 129 Questão 130

Serafim da Silva Neto defendia a tese da unidade Nestes últimos anos, a situação mudou bastante e
da língua portuguesa no Brasil, entrevendo que no Brasil o Brasil, normalizado, já não nos parece tão mítico, no bem
e no mal. Houve um mútuo reconhecimento entre os dois
as delimitações dialetais espaciais não eram tão marcadas países de expressão portuguesa de um lado e do outro do
como as isoglossas1 da România Antiga. Mas Paul Atlântico: o Brasil descobriu Portugal e Portugal, em um
Teyssier, na sua História da Língua Portuguesa, retorno das caravelas, voltou a descobrir o Brasil e a ser,
por seu lado, colonizado por expressões linguísticas, as
reconhece que na diversidade socioletal essa pretensa
telenovelas, os romances, a poesia, a comida e as formas
unidade se desfaz. Diz Teyssier: de tratamento brasileiros. O mesmo, embora em nível
“A realidade, porém, é que as divisões ‘dialetais’ superficial, dele excluído o plano da língua, aconteceu com
a Europa, que, depois da diáspora dos anos 70, depois da
no Brasil são menos geográficas que socioculturais. As
inserção na cultura da bossa-nova e da música popular
diferenças na maneira de falar são maiores, num brasileira, da problemática ecológica centrada na
determinado lugar, entre um homem culto e o vizinho Amazônia, ou da problemática social emergente do
analfabeto que entre dois brasileiros do mesmo nível fenômeno dos meninos de rua, e até do álibi ocultista dos
romances de Paulo Coelho, continua todos os dias a
cultural originários de duas regiões distantes uma da
descobrir, no bem e no mal, o novo Brasil. Se, no fim do
outra.” século XIX, Sílvio Romero definia a literatura brasileira
SILVA, R. V. M. O português brasileiro e o português europeu
como manifestação de um país mestiço, será fácil para nós
contemporâneo: alguns aspectos da diferença. Disponível em: defini-la como expressão de um país polifônico: em que já
www.uniroma.it. Acesso em: 23 jun. 2008. não é determinante o eixo Rio-São Paulo, mas que, em
cada região, desenvolve originalmente a sua unitária e
1
isoglossa – linha imaginária que, em um mapa, une os particular tradição cultural. É esse, para nós, no início do
pontos de ocorrência de traços e fenômenos linguísticos século XXI, o novo estilo brasileiro.
STEGAGNO-PICCHIO, L. História da literatura brasileira.
idênticos. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2004 (adaptado).

FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.


Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. No texto, a autora mostra como o Brasil, ao longo de sua
história, foi, aos poucos, construindo uma identidade
De acordo com as informações presentes no texto, os cultural e literária relativamente autônoma frente à
identidade europeia, em geral, e à portuguesa em
pontos de vista de Serafim da Silva Neto e de Paul
particular. Sua análise pressupõe, de modo especial, o
Teyssier convergem em relação papel do patrimônio literário e linguístico, que favoreceu o
surgimento daquilo que ela chama de “estilo brasileiro”.
A à influência dos aspectos socioculturais nas diferenças
Diante desse pressuposto, e levando em consideração o
dos falares entre indivíduos, pois ambos consideram texto e as diferentes etapas de consolidação da cultura
que pessoas de mesmo nível sociocultural falam de brasileira, constata-se que
forma semelhante. A o Brasil redescobriu a cultura portuguesa no século
B à delimitação dialetal no Brasil assemelhar-se ao que XIX, o que o fez assimilar novos gêneros artísticos e
culturais, assim como usos originais do idioma,
ocorria na România Antiga, pois ambos consideram a
conforme ilustra o caso do escritor Machado de Assis.
variação linguística no Brasil como decorrente de B a Europa reconheceu a importância da língua
aspectos geográficos. portuguesa no mundo, a partir da projeção que poetas
C à variação sociocultural entre brasileiros de diferentes brasileiros ganharam naqueles países, a partir do
século XX.
regiões, pois ambos consideram o fator sociocultural C ocorre, no início do século XXI, promovido pela
de bastante peso na constituição das variedades solidificação da cultura nacional, maior
linguísticas no Brasil. reconhecimento do Brasil por ele mesmo, tanto nos
aspectos positivos quanto nos negativos.
D à diversidade da língua portuguesa na România
D o Brasil continua sendo, como no século XIX, uma
Antiga, que até hoje continua a existir, manifestando- nação culturalmente mestiça, embora a expressão
se nas variantes linguísticas do português atual no dominante seja aquela produzida no eixo Rio-São
Brasil. Paulo, em especial aquela ligada às telenovelas.
E o novo estilo cultural brasileiro se caracteriza por uma
E à existência de delimitações dialetais geográficas união bastante significativa entre as diversas matrizes
pouco marcadas no Brasil, embora cada um enfatize culturais advindas das várias regiões do país, como se
aspectos diferentes da questão. pode comprovar na obra de Paulo Coelho.

LC – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 16 ENEM 2009


Questão 131 Textos para as questões 132 e 133
Confidência do Itabirano Texto I
[...] já foi o tempo em que via a convivência como
Alguns anos vivi em Itabira. viável, só exigindo deste bem comum, piedosamente, o
Principalmente nasci em Itabira. meu quinhão, já foi o tempo em que consentia num
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro. contrato, deixando muitas coisas de fora sem ceder
Noventa por cento de ferro nas calçadas. contudo no que me era vital, já foi o tempo em que
Oitenta por cento de ferro nas almas. reconhecia a existência escandalosa de imaginados
valores, coluna vertebral de toda ‘ordem’; mas não tive
E esse alheamento do que na vida é porosidade e sequer o sopro necessário, e, negado o respiro, me foi
[comunicação. imposto o sufoco; é esta consciência que me libera, é ela
hoje que me empurra, são outras agora minhas
A vontade de amar, que me paralisa o trabalho, preocupações, é hoje outro o meu universo de problemas;
vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e num mundo estapafúrdio — definitivamente fora de foco —
cedo ou tarde tudo acaba se reduzindo a um ponto de
[sem horizontes. vista, e você que vive paparicando as ciências humanas,
E o hábito de sofrer, que tanto me diverte, nem suspeita que paparica uma piada: impossível ordenar
é doce herança itabirana. o mundo dos valores, ninguém arruma a casa do capeta;
me recuso pois a pensar naquilo em que não mais
De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço: acredito, seja o amor, a amizade, a família, a igreja, a
humanidade; me lixo com tudo isso! me apavora ainda a
esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil, existência, mas não tenho medo de ficar sozinho, foi
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval; conscientemente que escolhi o exílio, me bastando hoje o
este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas; cinismo dos grandes indiferentes [...].
este orgulho, esta cabeça baixa... NASSAR, R. Um copo de cólera. São Paulo:
Companhia das Letras, 1992.

Tive ouro, tive gado, tive fazendas. Texto II


Hoje sou funcionário público. Raduan Nassar lançou a novela Um Copo de
Itabira é apenas uma fotografia na parede. Cólera em 1978, fervilhante narrativa de um confronto
Mas como dói! verbal entre amantes, em que a fúria das palavras
cortantes se estilhaçava no ar. O embate conjugal ecoava
ANDRADE, C. D. Poesia completa.
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003.
o autoritário discurso do poder e da submissão de um
Brasil que vivia sob o jugo da ditadura militar.
Carlos Drummond de Andrade é um dos expoentes do COMODO, R. Um silêncio inquietante. IstoÉ. Disponível em:
http://www.terra.com.br. Acesso em: 15 jul. 2009.
movimento modernista brasileiro. Com seus poemas,
penetrou fundo na alma do Brasil e trabalhou poeticamente Questão 132
as inquietudes e os dilemas humanos. Sua poesia é feita
de uma relação tensa entre o universal e o particular, como Na novela Um Copo de Cólera, o autor lança mão de
recursos estilísticos e expressivos típicos da literatura
se percebe claramente na construção do poema produzida na década de 70 do século passado no Brasil,
Confidência do Itabirano. Tendo em vista os que, nas palavras do crítico Antonio Candido, aliam
procedimentos de construção do texto literário e as “vanguarda estética e amargura política”. Com relação à
concepções artísticas modernistas, conclui-se que o temática abordada e à concepção narrativa da novela, o
poema acima texto I
A é escrito em terceira pessoa, com narrador onisciente,
A representa a fase heroica do modernismo, devido ao apresentando a disputa entre um homem e uma
tom contestatório e à utilização de expressões e usos mulher em linguagem sóbria, condizente com a
linguísticos típicos da oralidade. seriedade da temática político-social do período da
B apresenta uma característica importante do gênero ditadura militar.
lírico, que é a apresentação objetiva de fatos e dados B articula o discurso dos interlocutores em torno de uma
luta verbal, veiculada por meio de linguagem simples e
históricos. objetiva, que busca traduzir a situação de exclusão
C evidencia uma tensão histórica entre o “eu” e a sua social do narrador.
comunidade, por intermédio de imagens que C representa a literatura dos anos 70 do século XX e
representam a forma como a sociedade e o mundo aborda, por meio de expressão clara e objetiva e de
colaboram para a constituição do indivíduo. ponto de vista distanciado, os problemas da
urbanização das grandes metrópoles brasileiras.
D critica, por meio de um discurso irônico, a posição de D evidencia uma crítica à sociedade em que vivem os
inutilidade do poeta e da poesia em comparação com personagens, por meio de fluxo verbal contínuo de tom
as prendas resgatadas de Itabira. agressivo.
E apresenta influências românticas, uma vez que trata E traduz, em linguagem subjetiva e intimista, a partir do
da individualidade, da saudade da infância e do amor ponto de vista interno, os dramas psicológicos da
mulher moderna, às voltas com a questão da
pela terra natal, por meio de recursos retóricos priorização do trabalho em detrimento da vida familiar
pomposos. e amorosa.

LC – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 17 ENEM 2009


Questão 133 Questão 135

Considerando-se os textos apresentados e o contexto Compare os textos I e II a seguir, que tratam de aspectos
político e social no qual foi produzida a obra Um Copo de ligados a variedades da língua portuguesa no mundo e no
Cólera, verifica-se que o narrador, ao dirigir-se à sua Brasil.
parceira, nessa novela, tece um discurso
Texto I
A conformista, que procura defender as instituições nas Acompanhando os navegadores, colonizadores e
quais repousava a autoridade do regime militar no comerciantes portugueses em todas as suas incríveis
Brasil, a saber: a Igreja, a família e o Estado. viagens, a partir do século XV, o português se transformou
B pacifista, que procura defender os ideais libertários na língua de um império. Nesse processo, entrou em
representativos da intelectualidade brasileira opositora contato — forçado, o mais das vezes; amigável, em alguns
à ditadura militar na década de 70 do século passado. casos — com as mais diversas línguas, passando por
C desmistificador, escrito em um discurso ágil e processos de variação e de mudança linguística. Assim,
contundente, que critica os grandes princípios contar a história do português do Brasil é mergulhar na sua
humanitários supostamente defendidos por sua história colonial e de país independente, já que as línguas
interlocutora. não são mecanismos desgarrados dos povos que as
D politizado, pois apela para o engajamento nas causas utilizam. Nesse cenário, são muitos os aspectos da
sociais e para a defesa dos direitos humanos como estrutura linguística que não só expressam a diferença
uma única forma de salvamento para a humanidade. entre Portugal e Brasil como também definem, no Brasil,
E contraditório, ao acusar a sua interlocutora de diferenças regionais e sociais.
compactuar com o regime repressor da ditadura PAGOTTO, E. P. Línguas do Brasil. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br.
Acesso em: 5 jul. 2009 (adaptado).
militar, por meio da defesa de instituições como a
família e a Igreja. Texto II
Questão
Barbarismo é vício que se comete na escritura de
134
cada uma das partes da construção ou na pronunciação. E
Nunca se falou e se preocupou tanto com o corpo em nenhuma parte da Terra se comete mais essa figura da
como nos dias atuais. É comum ouvirmos anúncios de uma pronunciação que nestes reinos, por causa das muitas
nova academia de ginástica, de uma nova forma de dieta, nações que trouxemos ao jugo do nosso serviço. Porque
de uma nova técnica de autoconhecimento e outras bem como os Gregos e Romanos haviam por bárbaras
práticas de saúde alternativa, em síntese, vivemos nos todas as outras nações estranhas a eles, por não poderem
últimos anos a redescoberta do prazer, voltando nossas formar sua linguagem, assim nós podemos dizer que as
atenções ao nosso próprio corpo. Essa valorização do nações de África, Guiné, Ásia, Brasil barbarizam quando
prazer individualizante se estrutura em um verdadeiro culto querem imitar a nossa.
ao corpo, em analogia a uma religião, assistimos hoje ao BARROS, J. Gramática da língua portuguesa. Porto: Porto Editora, 1957 (adaptado).

surgimento de novo universo: a corpolatria.


Os textos abordam o contato da língua portuguesa com
CODO, W.; SENNE, W. O que é corpo(latria). Coleção
Primeiros Passos. Brasiliense, 1985 (adaptado).
outras línguas e processos de variação e de mudança
decorridos desse contato. Da comparação entre os textos,
Sobre esse fenômeno do homem contemporâneo presente conclui-se que a posição de João de Barros (Texto II), em
nas classes sociais brasileiras, principalmente, na classe relação aos usos sociais da linguagem revela
média, a corpolatria A atitude crítica do autor quanto à gramática que as
A é uma religião pelo avesso, por isso outra religião; nações a serviço de Portugal possuíam e, ao mesmo
inverteram-se os sinais, a busca da felicidade eterna tempo, de benevolência quanto ao conhecimento que
antes carregava em si a destruição do prazer, hoje os povos tinham de suas línguas.
implica o seu culto. B atitude preconceituosa relativa a vícios culturais das
B criou outro ópio do povo, levando as pessoas a nações sob domínio português, dado o interesse dos
falantes dessa línguas em copiar a língua do império,
buscarem cada vez mais grupos igualitários de
o que implicou a falência do idioma falado em
integração social.
Portugal.
C é uma tradução dos valores das sociedades
C o desejo de conservar, em Portugal, as estruturas da
subdesenvolvidas, mas em países considerados do variante padrão da língua grega — em oposição às
primeiro mundo ela não consegue se manifestar consideradas bárbaras —, em vista da necessidade de
porque a população tem melhor educação e senso preservação do padrão de correção dessa língua à
crítico. época.
D tem como um de seus dogmas o narcisismo, D adesão à concepção de língua como entidade
significando o “amar o próximo como se ama a si homogênea e invariável, e negação da ideia de que a
mesmo”. língua portuguesa pertence a outros povos.
E existe desde a Idade Média, entretanto esse E atitude crítica, que se estende à própria língua
acontecimento se intensificou a partir da Revolução portuguesa, por se tratar de sistema que não disporia
Industrial no século XIX e se estendeu até os nossos de elementos necessários para a plena inserção
dias. sociocultural de falantes não nativos do português.

LC – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 18 ENEM 2009


MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 136 a 180
Texto para as questões 136 e 137 Questão 138
A população mundial está ficando mais velha, os
O mapa ao lado representa um
índices de natalidade diminuíram e a expectativa de vida
bairro de determinada cidade,
aumentou. No gráfico seguinte, são apresentados dados
no qual as flechas indicam o
obtidos por pesquisa realizada pela Organização das
Nações Unidas (ONU), a respeito da quantidade de sentido das mãos do tráfego.
pessoas com 60 anos ou mais em todo o mundo. Os Sabe-se que esse bairro foi
números da coluna da direita representam as faixas planejado e que cada quadra
percentuais. Por exemplo, em 1950 havia 95 milhões de representada na figura é um
pessoas com 60 anos ou mais nos países desenvolvidos, terreno quadrado, de lado igual
número entre 10% e 15% da população total nos países a 200 metros.
desenvolvidos. Desconsiderando-se a largura das ruas, qual seria o
tempo, em minutos, que um ônibus, em velocidade
constante e igual a 40 km/h, partindo do ponto X,
demoraria para chegar até o ponto Y?
A 25 min. D 1,5 min.
B 15 min. E 0,15 min.
C 2,5 min.
Questão 139

Dados da Associação Nacional de Empresas


de Transportes Urbanos (ANTU) mostram que o
número de passageiros transportados mensalmente nas
principais regiões metropolitanas do país vem caindo
Disponível em: www.economist.com.
Acesso em: 9 jul. 2009 (adaptado). sistematicamente. Eram 476,7 milhões de passageiros em
1995, e esse número caiu para 321,9 milhões em abril de
Questão 136
2001. Nesse período, o tamanho da frota de veículos
Suponha que o modelo exponencial y = 363e0,03x, em que mudou pouco, tendo no final de 2008 praticamente o
x = 0 corresponde ao ano 2000, x = 1 corresponde ao ano mesmo tamanho que tinha em 2001.
2001, e assim sucessivamente, e que y é a população em O gráfico a seguir mostra um índice de
milhões de habitantes no ano x, seja usado para estimar produtividade utilizado pelas empresas do setor, que é a
essa população com 60 anos ou mais de idade nos países razão entre o total de passageiros transportados por dia e
em desenvolvimento entre 2010 e 2050. Desse modo, o tamanho da frota de veículos.
considerando e0,3 = 1,35, estima-se que a população com
60 anos ou mais estará, em 2030, entre
A 490 e 510 milhões.
B 550 e 620 milhões.
C 780 e 800 milhões.
D 810 e 860 milhões.
E 870 e 910 milhões.
Questão 137

Em 2050, a probabilidade de se escolher, aleatoriamente,


uma pessoa com 60 anos ou mais de idade, na população
dos países desenvolvidos, será um número mais próximo
de
Disponível em: http://www.ntu.org.br. Acesso em 16 jul. 2009 (adaptado).
1
A .
2 Supondo que as frotas totais de veículos naquelas regiões
7 metropolitanas em abril de 2001 e em outubro de 2008
B . eram do mesmo tamanho, os dados do gráfico permitem
20
inferir que o total de passageiros transportados no mês de
8
C . outubro de 2008 foi aproximadamente igual a
25
1 A 355 milhões.
D . B 400 milhões.
5
C 426 milhões.
3 D 441 milhões.
E .
25 E 477 milhões.

MT – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 19 ENEM 2009


Questão 140 Questão 142

Uma resolução do Conselho Nacional de Política O gráfico a seguir mostra a evolução, de abril de 2008 a
maio de 2009, da população economicamente ativa para
Energética (CNPE) estabeleceu a obrigatoriedade de
seis Regiões Metropolitanas pesquisadas.
adição de biodísel ao óleo dísel comercializado nos postos.
A exigência é que, a partir de 1.º de julho de 2009, 4% do
volume da mistura final seja formada por biodísel. Até
junho de 2009, esse percentual era de 3%. Essa medida
estimula a demanda de biodísel, bem como possibilita a
redução da importação de dísel de petróleo.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br.
Acesso em: 12 jul. 2009 (adaptado).

Estimativas indicam que, com a adição de 4% de biodísel


ao dísel, serão consumidos 925 milhões de litros de
biodísel no segundo semestre de 2009. Considerando-se Disponível em: www.ibge.gov.br.

essa estimativa, para o mesmo volume da mistura final Considerando que a taxa de crescimento da população
dísel/biodísel consumida no segundo semestre de 2009, economicamente ativa, entre 05/09 e 06/09, seja de 4%,
então o número de pessoas economicamente ativas em
qual seria o consumo de biodísel com a adição de 3%? 06/09 será igual a
A 27,75 milhões de litros. A 23.940.
B 37,00 milhões de litros. B 32.228.
C 920.800.
C 231,25 milhões de litros. D 23.940.800.
D 693,75 milhões de litros. E 32.228.000.
E 888,00 milhões de litros. Questão 143

Questão 141 A suspeita de que haveria uma relação causal


entre tabagismo e câncer de pulmão foi levantada pela
O governo cedeu terrenos para que famílias primeira vez a partir de observações clínicas. Para testar
construíssem suas residências com a condição de que no essa possível associação, foram conduzidos inúmeros
estudos epidemiológicos. Dentre esses, houve o estudo do
mínimo 94% da área do terreno fosse mantida como área número de casos de câncer em relação ao número de
de preservação ambiental. Ao receber o terreno retangular cigarros consumidos por dia, cujos resultados são
mostrados no gráfico a seguir.
BC
ABCD, em que AB = , Antônio demarcou uma área
2
quadrada no vértice A, para a construção de sua
AB
residência, de acordo com o desenho, no qual AE = é
5
lado do quadrado.

B C
Centers for Disease Control and Prevention CDC-EIS
Summer Course – 1992 (adaptado).

De acordo com as informações do gráfico,


A o consumo diário de cigarros e o número de casos de
A E D câncer de pulmão são grandezas inversamente
proporcionais.
B o consumo diário de cigarros e o número de casos de
Nesse caso, a área definida por Antônio atingiria câncer de pulmão são grandezas que não se
exatamente o limite determinado pela condição se ele relacionam.
C o consumo diário de cigarros e o número de casos de
A duplicasse a medida do lado do quadrado. câncer de pulmão são grandezas diretamente
proporcionais.
B triplicasse a medida do lado do quadrado. D uma pessoa não fumante certamente nunca será
C triplicasse a área do quadrado. diagnosticada com câncer de pulmão.
D ampliasse a medida do lado do quadrado em 4%. E o consumo diário de cigarros e o número de casos de
câncer de pulmão são grandezas que estão
E ampliasse a área do quadrado em 4%. relacionadas, mas sem proporcionalidade.
MT – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 20 ENEM 2009
Questão 144 Questão 145

A música e a matemática se encontram na representação As figuras a seguir exibem um trecho de um quebra-


dos tempos das notas musicais, conforme a figura cabeças que está sendo montado. Observe que as peças
seguinte. são quadradas e há 8 peças no tabuleiro da figura A e 8
peças no tabuleiro da figura B. As peças são retiradas do
tabuleiro da figura B e colocadas no tabuleiro da figura A
na posição correta, isto é, de modo a completar os
desenhos.

F
i
g
u
r
a

Um compasso é uma unidade musical composta por


determinada quantidade de notas musicais em que a soma
das durações coincide com a fração indicada como fórmula
do compasso. Por exemplo, se a fórmula de compasso for
1
, poderia ter um compasso ou com duas semínimas ou
2
uma mínima ou quatro colcheias, sendo possível a
combinação de diferentes figuras.
3
Um trecho musical de oito compassos, cuja fórmula é , F
4
i
poderia ser preenchido com g
u
A 24 fusas. r
B 3 semínimas. a
C 8 semínimas.
D 24 colcheias e 12 semínimas. B
E 16 semínimas e 8 semicolcheias.
Rascunho

Peça 1 Peça 2

Disponível em: http://pt.eternityii.com. Acesso em: 14 jul. 2009.

É possível preencher corretamente o espaço indicado pela


seta no tabuleiro da figura A colocando a peça

A 1 após girá-la 90° no sentido horário.


B 1 após girá-la 180° no sentido anti-horário.
C 2 após girá-la 90° no sentido anti-horário.
D 2 após girá-la 180° no sentido horário.
E 2 após girá-la 270° no sentido anti-horário.

MT – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 21 ENEM 2009


Questão 146 Questão 148

O controle de qualidade de uma empresa A tabela mostra alguns dados da emissão de dióxido de
fabricante de telefones celulares aponta que a carbono de uma fábrica, em função do número de
toneladas produzidas.
probabilidade de um aparelho de determinado modelo
apresentar defeito de fabricação é de 0,2%. Se uma loja Produção Emissão de dióxido de carbono
acaba de vender 4 aparelhos desse modelo para um (em toneladas) (em partes por milhão – ppm)
1,1 2,14
cliente, qual é a probabilidade de esse cliente sair da loja 1,2 2,30
com exatamente dois aparelhos defeituosos? 1,3 2,46
1,4 2,64
1,5 2,83
A 2 × (0,2%)4. 1,6 3,03
B 4 × (0,2%)2. 1,7 3,25
C 6 × (0,2%)2 × (99,8%)2. 1,8 3,48
1,9 3,73
D 4 × (0,2%). 2,0 4,00
E 6 × (0,2%) × (99,8%). Cadernos do Gestar II, Matemática TP3.
Disponível em: www.mec.gov.br. Acesso em: 14 jul. 2009.

Questão 147
Os dados na tabela indicam que a taxa média de variação
Uma pousada oferece pacotes promocionais para entre a emissão de dióxido de carbono (em ppm) e a
produção (em toneladas) é
atrair casais a se hospedarem por até oito dias. A
hospedagem seria em apartamento de luxo e, nos três A inferior a 0,18.
B superior a 0,18 e inferior a 0,50.
primeiros dias, a diária custaria R$ 150,00, preço da diária C superior a 0,50 e inferior a 1,50.
fora da promoção. Nos três dias seguintes, seria aplicada D superior a 1,50 e inferior a 2,80.
E superior a 2,80.
uma redução no valor da diária, cuja taxa média de
variação, a cada dia, seria de R$ 20,00. Nos dois dias Rascunho

restantes, seria mantido o preço do sexto dia. Nessas


condições, um modelo para a promoção idealizada é
apresentado no gráfico a seguir, no qual o valor da diária é
função do tempo medido em número de dias.

De acordo com os dados e com o modelo, comparando o


preço que um casal pagaria pela hospedagem por
sete dias fora da promoção, um casal que adquirir o pacote
promocional por oito dias fará uma economia de

A R$ 90,00.
B R$ 110,00.
C R$ 130,00.
D R$ 150,00.
E R$ 170,00.

MT – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 22 ENEM 2009


Questão 149 Os dados da tabela mostram que, no período considerado,
Em Florença, Itália, na Igreja de Santa Croce, é os valores médios dos investimentos da França no Brasil
possível encontrar um portão em que aparecem os anéis foram maiores que os investimentos do Brasil na França
de Borromeo. Alguns historiadores acreditavam que os em um valor
círculos representavam as três artes: escultura, pintura e
arquitetura, pois elas eram tão próximas quanto A inferior a 300 milhões de dólares.
inseparáveis. B superior a 300 milhões de dólares, mas inferior a
400 milhões de dólares.
C superior a 400 milhões de dólares, mas inferior a
500 milhões de dólares.
D superior a 500 milhões de dólares, mas inferior a
600 milhões de dólares.
E superior a 600 milhões de dólares.
Questão 151

Suponha que, na escultura do artista Emanoel


Araújo, mostrada na figura a seguir, todos os prismas
numerados em algarismos romanos são retos, com bases
triangulares, e que as faces laterais do poliedro II são
perpendiculares à sua própria face superior, que, por sua
Scientific American, ago. 2008.
vez, é um triângulo congruente ao triângulo base dos
Qual dos esboços a seguir melhor representa os anéis de prismas. Além disso, considere que os prismas I e III são
Borromeo? perpendiculares ao prisma IV e ao poliedro II.

A D

B E

Questão 150
Disponível em: www.escritosriodearte.com.br. Acesso em: 28 jul. 2009.
Brasil e França têm relações comerciais há mais
de 200 anos. Enquanto a França é a 5.ª nação mais rica do
planeta, o Brasil é a 10.ª, e ambas se destacam na Imagine um plano paralelo à face α do prisma I, mas que
economia mundial. No entanto, devido a uma série de passe pelo ponto P pertencente à aresta do poliedro II,
restrições, o comércio entre esses dois países ainda não é indicado na figura. A interseção desse plano imaginário
adequadamente explorado, como mostra a tabela com a escultura contém
seguinte, referente ao período 2003-2007.
A dois triângulos congruentes com lados
Investimentos Bilaterais correspondentes paralelos.
(em milhões de dólares) B dois retângulos congruentes e com lados
Ano Brasil na França França no Brasil correspondentes paralelos.
2003 367 825
2004 357 485 C dois trapézios congruentes com lados
2005 354 1.458 correspondentes perpendiculares.
2006 539 744 D dois paralelogramos congruentes com lados
2007 280 1.214 correspondentes paralelos.
Disponível em: www.cartacapital.com.br. Acesso em: 7 jul. 2009. E dois quadriláteros congruentes com lados
correspondentes perpendiculares.

MT – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 23 ENEM 2009


Questão 152 Questão 155

Um grupo de 50 pessoas fez um orçamento inicial Um posto de combustível vende 10.000 litros de
para organizar uma festa, que seria dividido entre elas em álcool por dia a R$ 1,50 cada litro. Seu proprietário
cotas iguais. Verificou-se ao final que, para arcar com percebeu que, para cada centavo de desconto que
todas as despesas, faltavam R$ 510,00, e que 5 novas concedia por litro, eram vendidos 100 litros a mais por dia.
pessoas haviam ingressado no grupo. No acerto foi Por exemplo, no dia em que o preço do álcool foi R$ 1,48,
decidido que a despesa total seria dividida em partes foram vendidos 10.200 litros.
iguais pelas 55 pessoas. Quem não havia ainda
contribuído pagaria a sua parte, e cada uma das 50 Considerando x o valor, em centavos, do desconto dado
pessoas do grupo inicial deveria contribuir com mais no preço de cada litro, e V o valor, em R$, arrecadado por
R$ 7,00. dia com a venda do álcool, então a expressão que
relaciona V e x é
De acordo com essas informações, qual foi o valor da cota A V = 10.000 + 50x – x2.
calculada no acerto final para cada uma das 55 pessoas? B V = 10.000 + 50x + x2.
A R$ 14,00. C V = 15.000 – 50x – x2.
B R$ 17,00. D V = 15.000 + 50x – x2.
C R$ 22,00. E V = 15.000 – 50x + x2.
D R$ 32,00. Questão 156
E R$ 57,00.
A figura a seguir mostra as medidas reais de uma
Questão 153
aeronave que será fabricada para utilização por
Técnicos concluem mapeamento do aquífero Guarani companhias de transporte aéreo. Um engenheiro precisa
fazer o desenho desse avião em escala de 1:150.
O aquífero Guarani localiza-se no subterrâneo dos
territórios da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, com
extensão total de 1.200.000 quilômetros quadrados, dos
quais 840.000 quilômetros quadrados estão no Brasil. O
aquífero armazena cerca de 30 mil quilômetros cúbicos de
água e é considerado um dos maiores do mundo.
Na maioria das vezes em que são feitas
referências à água, são usadas as unidades metro cúbico
e litro, e não as unidades já descritas. A Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP)
divulgou, por exemplo, um novo reservatório cuja
capacidade de armazenagem é de 20 milhões de litros.
Disponível em: http://noticias.terra.com.br. Acesso em: 10 jul. 2009 (adaptado).

Para o engenheiro fazer esse desenho em uma folha de


Comparando as capacidades do aquífero Guarani e desse
papel, deixando uma margem de 1 cm em relação às
novo reservatório da SABESP, a capacidade do aquífero
bordas da folha, quais as dimensões mínimas, em
Guarani é
centímetros, que essa folha deverá ter?
A 1,5 x 102 vezes a capacidade do reservatório novo.
B 1,5 x 103 vezes a capacidade do reservatório novo. A 2,9 cm × 3,4 cm.
C 1,5 x 106 vezes a capacidade do reservatório novo. B 3,9 cm × 4,4 cm.
D 1,5 x 108 vezes a capacidade do reservatório novo. C 20 cm × 25 cm.
E 1,5 x 109 vezes a capacidade do reservatório novo. D 21 cm × 26 cm.
E 192 cm × 242 cm.
Questão 154
Questão 157
A rampa de um hospital tem na sua parte mais
elevada uma altura de 2,2 metros. Um paciente ao Uma empresa que fabrica esferas de aço, de
caminhar sobre a rampa percebe que se deslocou 3,2 6 cm de raio, utiliza caixas de madeira, na forma de um
metros e alcançou uma altura de 0,8 metro. cubo, para transportá-las.

Sabendo que a capacidade da caixa é de 13.824 cm3,


A distância em metros que o paciente ainda deve caminhar então o número máximo de esferas que podem ser
para atingir o ponto mais alto da rampa é transportadas em uma caixa é igual a
A 1,16 metros. D 5,6 metros. A 4. D 24.
B 3,0 metros. E 7,04 metros. B 8. E 32.
C 5,4 metros. C 16.
MT – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 24 ENEM 2009
Questão 158 Questão 160

Para cada indivíduo, a sua inscrição no Cadastro Uma cooperativa de colheita propôs a um
de Pessoas Físicas (CPF) é composto por um número de 9 fazendeiro um contrato de trabalho nos seguintes termos: a
algarismos e outro número de 2 algarismos, na forma d1d2, cooperativa forneceria 12 trabalhadores e 4 máquinas, em
em que os dígitos d1 e d2 são denominados dígitos um regime de trabalho de 6 horas diárias, capazes de
verificadores. Os dígitos verificadores são calculados, a colher 20 hectares de milho por dia, ao custo de R$ 10,00
partir da esquerda, da seguinte maneira: os 9 primeiros por trabalhador por dia de trabalho, e R$ 1.000,00 pelo
algarismos são multiplicados pela sequência aluguel diário de cada máquina. O fazendeiro argumentou
10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 (o primeiro por 10, o segundo por 9, que fecharia contrato se a cooperativa colhesse 180
e assim sucessivamente); em seguida, calcula-se o resto r hectares de milho em 6 dias, com gasto inferior a
da divisão da soma dos resultados das multiplicações por R$ 25.000,00.
11, e se esse resto r for 0 ou 1, d1 é zero, caso contrário
d1 = (11 – r). O dígito d2 é calculado pela mesma regra, na Para atender às exigências do fazendeiro e supondo que o
qual os números a serem multiplicados pela sequência ritmo dos trabalhadores e das máquinas seja constante, a
dada são contados a partir do segundo algarismo, sendo cooperativa deveria
d1 o último algarismo, isto é, d2 é zero se o resto s da
divisão por 11 das somas das multiplicações for 0 ou 1, A manter sua proposta.
caso contrário, d2 = (11 – s). B oferecer 4 máquinas a mais.
C oferecer 6 trabalhadores a mais.
Suponha que João tenha perdido seus documentos, D aumentar a jornada de trabalho para 9 horas diárias.
inclusive o cartão de CPF e, ao dar queixa da perda na E reduzir em R$ 400,00 o valor do aluguel diário de uma
delegacia, não conseguisse lembrar quais eram os dígitos máquina.
verificadores, recordando-se apenas que os nove primeiros
algarismos eram 123.456.789. Neste caso, os dígitos Questão 161
verificadores d1 e d2 esquecidos são, respectivamente,
Suponha que a etapa final de uma gincana escolar
A 0 e 9. D 9 e 1. consista em um desafio de conhecimentos. Cada equipe
B 1 e 4. E 0 e 1. escolheria 10 alunos para realizar uma prova objetiva, e a
C 1 e 7. pontuação da equipe seria dada pela mediana das notas
obtidas pelos alunos. As provas valiam, no máximo,
Questão 159 10 pontos cada. Ao final, a vencedora foi a equipe Ômega,
Um experimento consiste em colocar certa com 7,8 pontos, seguida pela equipe Delta, com
quantidade de bolas de vidro idênticas em um copo com 7,6 pontos. Um dos alunos da equipe Gama, a qual ficou
água até certo nível e medir o nível da água, conforme na terceira e última colocação, não pôde comparecer,
ilustrado na figura a seguir. Como resultado do tendo recebido nota zero na prova. As notas obtidas pelos
experimento, concluiu-se que o nível da água é função do 10 alunos da equipe Gama foram 10; 6,5; 8; 10; 7; 6,5; 7;
número de bolas de vidro que são colocadas dentro do 8; 6; 0.
copo.
Se o aluno da equipe Gama que faltou tivesse
comparecido, essa equipe
A teria a pontuação igual a 6,5 se ele obtivesse nota 0.
B seria a vencedora se ele obtivesse nota 10.
C seria a segunda colocada se ele obtivesse nota 8.
D permaneceria na terceira posição, independentemente
da nota obtida pelo aluno.
E empataria com a equipe Ômega na primeira colocação
se o aluno obtivesse nota 9.
Questão 162
O quadro a seguir mostra alguns resultados do
experimento realizado. Uma escola lançou uma campanha para seus
alunos arrecadarem, durante 30 dias, alimentos não
número de bolas (x) nível da água (y) perecíveis para doar a uma comunidade carente da região.
Vinte alunos aceitaram a tarefa e nos primeiros 10 dias
5 6,35 cm trabalharam 3 horas diárias, arrecadando 12 kg de
10 6,70 cm alimentos por dia. Animados com os resultados, 30 novos
alunos somaram-se ao grupo, e passaram a trabalhar
15 7,05 cm 4 horas por dia nos dias seguintes até o término da
campanha.
Disponível em: www.penta.ufrgs.br.
Acesso em: 13 jan. 2009 (adaptado).
Admitindo-se que o ritmo de coleta tenha se mantido
Qual a expressão algébrica que permite calcular o nível da constante, a quantidade de alimentos arrecadados ao final
água (y) em função do número de bolas (x)? do prazo estipulado seria de
A y = 30x. A 920 kg.
B y = 25x + 20,2. B 800 kg.
C y = 1,27x. C 720 kg.
D y = 0,7x. D 600 kg.
E y = 0,07x + 6. E 570 kg.

MT – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 25 ENEM 2009


Questão 163 Questão 165

Segundo as regras da Fórmula 1, o peso mínimo Doze times se inscreveram em um torneio de


do carro, de tanque vazio, com o piloto, é de 605 kg, e a futebol amador. O jogo de abertura do torneio foi escolhido
da seguinte forma: primeiro foram sorteados 4 times para
gasolina deve ter densidade entre 725 e 780 gramas por compor o Grupo A. Em seguida, entre os times do Grupo
litro. Entre os circuitos nos quais ocorrem competições A, foram sorteados 2 times para realizar o jogo de abertura
dessa categoria, o mais longo é Spa-Francorchamps, na do torneio, sendo que o primeiro deles jogaria em seu
Bélgica, cujo traçado tem 7 km de extensão. O consumo próprio campo, e o segundo seria o time visitante.
médio de um carro da Fórmula 1 é de 75 litros para cada
100 km. A quantidade total de escolhas possíveis para o Grupo A e
a quantidade total de escolhas dos times do jogo de
Suponha que um piloto de uma equipe específica, que abertura podem ser calculadas através de
utiliza um tipo de gasolina com densidade de 750 g/L, A uma combinação e um arranjo, respectivamente.
esteja no circuito de Spa-Francorchamps, parado no box B um arranjo e uma combinação, respectivamente.
para reabastecimento. Caso ele pretenda dar mais 16 C um arranjo e uma permutação, respectivamente.
voltas, ao ser liberado para retornar à pista, seu carro D duas combinações.
deverá pesar, no mínimo, E dois arranjos.
A 617 kg. Questão 166

B 668 kg. Rotas aéreas são como pontes que ligam cidades,
C 680 kg. estados ou países. O mapa a seguir mostra os estados
D 689 kg. brasileiros e a localização de algumas capitais identificadas
E 717 kg. pelos números. Considere que a direção seguida por um
avião AI que partiu de Brasília – DF, sem escalas, para
Questão 164 Belém, no Pará, seja um segmento de reta com
Ao morrer, o pai de João, Pedro e José deixou como extremidades em DF e em 4.
herança um terreno retangular de 3 km x 2 km que contém
uma área de extração de ouro delimitada por um quarto de
círculo de raio 1 km a partir do canto inferior esquerdo da
propriedade. Dado o maior valor da área de extração de
ouro, os irmãos acordaram em repartir a propriedade de
modo que cada um ficasse com a terça parte da área de
extração, conforme mostra a figura.

SIQUEIRA, S. Brasil Regiões. Disponível em: www.santiagosiqueira.pro.br.


Acesso em: 28 jul. 2009 (adaptado).

Suponha que um passageiro de nome Carlos pegou um


avião AII, que seguiu a direção que forma um ângulo de
135o graus no sentido horário com a rota Brasília – Belém
e pousou em alguma das capitais brasileiras. Ao
desembarcar, Carlos fez uma conexão e embarcou em um
avião AIII, que seguiu a direção que forma um ângulo reto,
no sentido anti-horário, com a direção seguida pelo avião
AII ao partir de Brasília-DF. Considerando que a direção
Em relação à partilha proposta, constata-se que a seguida por um avião é sempre dada pela semirreta com
porcentagem da área do terreno que coube a João origem na cidade de partida e que passa pela cidade
corresponde, aproximadamente, a destino do avião, pela descrição dada, o passageiro Carlos
fez uma conexão em
3
(considere = 0,58 ) A Belo Horizonte, e em seguida embarcou para Curitiba.
3
B Belo Horizonte, e em seguida embarcou para
A 50%. Salvador.
B 43%. C Boa Vista, e em seguida embarcou para Porto Velho.
C 37%. D Goiânia, e em seguida embarcou para o Rio de
D 33%. Janeiro.
E 19%. E Goiânia, e em seguida embarcou para Manaus.
MT – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 26 ENEM 2009
Questão 167 Questão 169

O quadro apresenta informações da área A vazão do rio Tietê, em São Paulo, constitui
aproximada de cada bioma brasileiro. preocupação constante nos períodos chuvosos. Em alguns
trechos, são construídas canaletas para controlar o fluxo
biomas área de água. Uma dessas canaletas, cujo corte vertical
área / total determina a forma de um trapézio isósceles, tem as
continentais aproximada
Brasil medidas especificadas na figura I. Neste caso, a vazão da
brasileiros (km2) água é de 1.050 m3/s. O cálculo da vazão, Q em m3/s,
Amazônia 4.196.943 49,29% envolve o produto da área A do setor transversal (por onde
Cerrado 2.036.448 23,92% passa a água), em m2, pela velocidade da água no local, v,
Mata Atlântica 1.110.182 13,04% em m/s, ou seja, Q = Av.
Caatinga 844.453 9,92% Planeja-se uma reforma na canaleta, com as
Pampa 176.496 2,07% dimensões especificadas na figura II, para evitar a
ocorrência de enchentes.
Pantanal 150.355 1,76%
Área Total Brasil 8.514.877
Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em: 10 jul. 2009 (adaptado).

É comum em conversas informais, ou mesmo em


noticiários, o uso de múltiplos da área de um campo de
futebol (com as medidas de 120 m x 90 m) para auxiliar a
visualização de áreas consideradas extensas. Nesse caso,
qual é o número de campos de futebol correspondente à
área aproximada do bioma Pantanal?

A 1.400
B 14.000
C 140.000
D 1.400.000 Disponível em: www2.uel.br.
E 14.000.000 Na suposição de que a velocidade da água não se
Questão 168
alterará, qual a vazão esperada para depois da reforma na
canaleta?
Na tabela, são apresentados dados da cotação
A 90 m3/s. D 1.512 m3/s.
mensal do ovo extra branco vendido no atacado, em
B 750 m3/s. E 2.009 m3/s.
Brasília, em reais, por caixa de 30 dúzias de ovos, em C 1.050 m3/s.
alguns meses dos anos 2007 e 2008.
Questão 170

Mês Cotação Ano Uma fábrica produz velas de


Outubro R$ 83,00 2007 parafina em forma de pirâmide
Novembro R$ 73,10 2007 quadrangular regular com 19 cm de
altura e 6 cm de aresta da base. Essas
Dezembro R$ 81,60 2007
velas são formadas por 4 blocos de
Janeiro R$ 82,00 2008 mesma altura — 3 troncos de pirâmide
Fevereiro R$ 85,30 2008 de bases paralelas e 1 pirâmide na
Março R$ 84,00 2008 parte superior —, espaçados de 1 cm
Abril R$ 84,60 2008 entre eles, sendo que a base superior
de cada bloco é igual à base inferior do bloco sobreposto,
De acordo com esses dados, o valor da mediana das com uma haste de ferro passando pelo centro de cada
bloco, unindo-os, conforme a figura.
cotações mensais do ovo extra branco nesse período era
igual a Se o dono da fábrica resolver diversificar o modelo,
retirando a pirâmide da parte superior, que tem 1,5 cm de
A R$ 73,10. aresta na base, mas mantendo o mesmo molde, quanto ele
B R$ 81,50. passará a gastar com parafina para fabricar uma vela?
C R$ 82,00. A 156 cm3. D 216 cm3.
D R$ 83,00. B 189 cm3. E 540 cm3.
E R$ 85,30. C 192 cm3.

MT – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 27 ENEM 2009


Questão 171 Considere que as importações e exportações de petróleo
A população brasileira sabe, pelo menos 7
de junho a dezembro de 2009 sejam iguais a das
intuitivamente, que a probabilidade de acertar as 5
seis dezenas da mega sena não é zero, mas é quase. importações e exportações, respectivamente, ocorridas de
Mesmo assim, milhões de pessoas são atraídas por essa janeiro a maio de 2009. Nesse caso, supondo que os
loteria, especialmente quando o prêmio se acumula em preços para importação e exportação não sofram
valores altos. Até junho de 2009, cada aposta de alterações, qual seria o valor mais aproximado da
seis dezenas, pertencentes ao conjunto {01, 02, 03, ..., 59, diferença entre os recursos despendidos com as
60}, custava R$ 1,50. importações e os recursos gerados com as exportações
Disponível em: www.caixa.gov.br. Acesso em: 7 jul. 2009.
em 2009?

Considere que uma pessoa decida apostar exatamente A 600 milhões de dólares.
R$ 126,00 e que esteja mais interessada em acertar B 840 milhões de dólares.
C 1,34 bilhão de dólares.
apenas cinco das seis dezenas da mega sena, justamente
D 1,44 bilhão de dólares.
pela dificuldade desta última. Nesse caso, é melhor que
E 2,00 bilhões de dólares.
essa pessoa faça 84 apostas de seis dezenas diferentes,
que não tenham cinco números em comum, do que uma Questão 173
única aposta com nove dezenas, porque a probabilidade
A resolução das câmeras digitais modernas é
de acertar a quina no segundo caso em relação ao
dada em megapixels, unidade de medida que representa
primeiro é, aproximadamente, um milhão de pontos. As informações sobre cada um
1 desses pontos são armazenadas, em geral, em 3 bytes.
A 1 vez menor. Porém, para evitar que as imagens ocupem muito espaço,
2 elas são submetidas a algoritmos de compressão, que
1 reduzem em até 95% a quantidade de bytes necessários
B 2 vezes menor. para armazená-las. Considere 1 KB = 1.000 bytes,
2
C 4 vezes menor. 1 MB = 1.000 KB, 1 GB = 1.000 MB.
D 9 vezes menor.
E 14 vezes menor. Utilizando uma câmera de 2.0 megapixels cujo algoritmo
de compressão é de 95%, João fotografou 150 imagens
Questão 172 para seu trabalho escolar. Se ele deseja armazená-las de
modo que o espaço restante no dispositivo seja o menor
Nos últimos anos, o volume de petróleo exportado espaço possível, ele deve utilizar
pelo Brasil tem mostrado expressiva tendência de
crescimento, ultrapassando as importações em 2008. A um CD de 700 MB.
Entretanto, apesar de as importações terem se mantido B um pendrive de 1 GB.
praticamente no mesmo patamar desde 2001, os recursos C um HD externo de 16 GB.
gerados com as exportações ainda são inferiores àqueles D um memory stick de 16 MB.
despendidos com as importações, uma vez que o preço E um cartão de memória de 64 MB.
médio por metro cúbico do petróleo importado é superior Questão 174
ao do petróleo nacional. Nos primeiros cinco meses de
2009, foram gastos 2,84 bilhões de dólares com Considere um ponto P em uma circunferência de raio r no
plano cartesiano. Seja Q a projeção ortogonal de P sobre o
importações e gerada uma receita de 2,24 bilhões de
eixo x, como mostra a figura, e suponha que o ponto P
dólares com as exportações. O preço médio por metro
percorra, no sentido anti-horário, uma distância d ≤ r sobre
cúbico em maio de 2009 foi de 340 dólares para o petróleo a circunferência.
importado e de 230 dólares para o petróleo exportado.
O quadro a seguir mostra os dados consolidados de 2001
a 2008 e dos primeiros cinco meses de 2009.
Comércio exterior de petróleo
(milhões de metros cúbicos)
Ano Importação Exportação
2001 24,19 6,43
2002 22,06 13,63
2003 19,96 14,03 Então, o ponto Q percorrerá, no eixo x, uma distância dada
2004 26,91 13,39 por
2005 21,97 15,93 ⎛ d⎞ ⎛r⎞
2006 20,91 21,36 A r ⎜1 − sen ⎟ . D rsen⎜ ⎟ .
⎝ r⎠ ⎝ d⎠
2007 25,38 24,45
⎛ d⎞ ⎛r⎞
2008 23,53 25,14 B r ⎜1 − cos ⎟ . E rcos⎜ ⎟ .
2009* 9,00 11,00 ⎝ r⎠ ⎝ d⎠
*Valores apurados de janeiro a maio de 2009. ⎛ d⎞
C r ⎜1 − tg ⎟ .
Disponível em: http://www.anp.gov.br.
Acesso em: 15 jul. 2009 (adaptado). ⎝ r⎠

MT – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 28 ENEM 2009


Questão 175 Questão 177

Joana frequenta uma academia de ginástica onde Um artesão construiu peças de artesanato
faz exercícios de musculação. O programa de Joana interceptando uma pirâmide de base quadrada com um
requer que ela faça 3 séries de exercícios em 6 aparelhos plano. Após fazer um estudo das diferentes peças que
diferentes, gastando 30 segundos em cada série. No poderia obter, ele concluiu que uma delas poderia ter uma
aquecimento, ela caminha durante 10 minutos na esteira das faces pentagonal.
e descansa durante 60 segundos para começar o
Qual dos argumentos a seguir justifica a conclusão do
primeiro exercício no primeiro aparelho. Entre uma série e
artesão?
outra, assim como ao mudar de aparelho, Joana
descansa por 60 segundos. A Uma pirâmide de base quadrada tem 4 arestas laterais
e a interseção de um plano com a pirâmide intercepta
Suponha que, em determinado dia, Joana tenha iniciado suas arestas laterais. Assim, esses pontos formam um
seus exercícios às 10h30min e finalizado às 11h7min. polígono de 4 lados.
B Uma pirâmide de base quadrada tem 4 faces
Nesse dia e nesse tempo, Joana
triangulares e, quando um plano intercepta essa
A não poderia fazer sequer a metade dos exercícios e pirâmide, divide cada face em um triângulo e um
dispor dos períodos de descanso especificados em trapézio. Logo, um dos polígonos tem 4 lados.
seu programa. C Uma pirâmide de base quadrada tem 5 faces e a
B poderia ter feito todos os exercícios e cumprido interseção de uma face com um plano é um segmento
de reta. Assim, se o plano interceptar todas as faces, o
rigorosamente os períodos de descanso especificados
polígono obtido nessa interseção tem 5 lados.
em seu programa.
D O número de lados de qualquer polígono obtido como
C poderia ter feito todos os exercícios, mas teria de ter
interseção de uma pirâmide com um plano é igual ao
deixado de cumprir um dos períodos de descanso número de faces da pirâmide. Como a pirâmide tem 5
especificados em seu programa. faces, o polígono tem 5 lados.
D conseguiria fazer todos os exercícios e cumpriria todos E O número de lados de qualquer polígono obtido
os períodos de descanso especificados em seu interceptando-se uma pirâmide por um plano é igual
programa, e ainda se permitiria uma pausa de 7 min. ao número de arestas laterais da pirâmide. Como a
E não poderia fazer todas as 3 séries dos exercícios pirâmide tem 4 arestas laterais, o polígono tem 4
especificados em seu programa; em alguma dessas lados.
séries deveria ter feito uma série a menos e não Questão 178
deveria ter cumprido um dos períodos de descanso.
João deve 12 parcelas de R$ 150,00 referentes ao
Questão 176 cheque especial de seu banco e cinco parcelas de
R$ 80,00 referentes ao cartão de crédito. O gerente do
O Indicador do CadÚnico (ICadÚnico), que
banco lhe ofereceu duas parcelas de desconto no cheque
compõe o cálculo do Índice de Gestão Descentralizada do
especial, caso João quitasse esta dívida imediatamente ou,
Programa Bolsa Família (IGD), é obtido por meio da média na mesma condição, isto é, quitação imediata, com 25% de
aritmética entre a taxa de cobertura qualificada de desconto na dívida do cartão. João também poderia
cadastros (TC) e a taxa de atualização de cadastros (TA), renegociar suas dívidas em 18 parcelas mensais de R$
NV NA 125,00. Sabendo desses termos, José, amigo de João,
em que TC = , TA = , NV é o número de ofereceu-lhe emprestar o dinheiro que julgasse necessário
NF NV
cadastros domiciliares válidos no perfil do CadÚnico, NF é pelo tempo de 18 meses, com juros de 25% sobre o total
emprestado.
o número de famílias estimadas como público alvo do
CadÚnico e NA é o número de cadastros domiciliares
A opção que dá a João o menor gasto seria
atualizados no perfil do CadÚnico.
Portaria n° 148 de 27 de abril de 2006 (adaptado).
A renegociar suas dívidas com o banco.
B pegar emprestado de José o dinheiro referente à
Suponha que o IcadÚnico de um município específico é quitação das duas dívidas.
0,6. Porém, dobrando NF o IcadÚnico cairá para 0,5. Se C recusar o empréstimo de José e pagar todas as
NA + NV = 3.600, então NF é igual a parcelas pendentes nos devidos prazos.
D pegar emprestado de José o dinheiro referente à
A 10.000. quitação do cheque especial e pagar as parcelas do
B 7.500. cartão de crédito.
C 5.000. E pegar emprestado de José o dinheiro referente à
D 4.500. quitação do cartão de crédito e pagar as parcelas do
E 3.000. cheque especial.

MT – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 29 ENEM 2009


Questão 179 Rascunho

Um médico está estudando um novo medicamento


que combate um tipo de câncer em estágios avançados.
Porém, devido ao forte efeito dos seus componentes, a
cada dose administrada há uma chance de 10% de que o
paciente sofra algum dos efeitos colaterais observados no
estudo, tais como dores de cabeça, vômitos ou mesmo
agravamento dos sintomas da doença. O médico oferece
tratamentos compostos por 3, 4, 6, 8 ou 10 doses do
medicamento, de acordo com o risco que o paciente
pretende assumir.

Se um paciente considera aceitável um risco de até 35%


de chances de que ocorra algum dos efeitos colaterais
durante o tratamento, qual é o maior número admissível de
doses para esse paciente?
A 3 doses.
B 4 doses.
C 6 doses.
D 8 doses.
E 10 doses.
Questão 180

A cisterna é um recipiente utilizado para


armazenar água da chuva. Os principais critérios a serem
observados para captação e armazenagem de água da
chuva são: a demanda diária de água na propriedade; o
índice médio de precipitação (chuva), por região, em cada
período do ano; o tempo necessário para armazenagem; e
a área de telhado necessária ou disponível para captação.
Para fazer o cálculo do volume de uma cisterna, deve-se
acrescentar um adicional relativo ao coeficiente de
evaporação. Na dificuldade em se estabelecer um
coeficiente confiável, a Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (EMBRAPA) sugere que sejam adicionados
10% ao volume calculado de água.
Desse modo, o volume, em m3, de uma cisterna é
calculado por Vc = Vd × Ndia, em que Vd = volume de
demanda da água diária (m³), Ndia = número de dias de
armazenagem, e este resultado deve ser acrescido de
10%.
Para melhorar a qualidade da água, recomenda-se
que a captação seja feita somente nos telhados das
edificações.
Considerando que a precipitação de chuva de
1 mm sobre uma área de 1 m2 produz 1 litro de água,
pode-se calcular a área de um telhado a fim de atender a
necessidade de armazenagem da seguinte maneira: área
do telhado (em m2) = volume da cisterna (em
litros)/precipitação.
Disponível em: www.cnpsa.embrapa.br.
Acesso em: 8 jun. 2009 (adaptado).

Para atender a uma demanda diária de 2.000 litros de


água, com período de armazenagem de 15 dias e
precipitação média de 110 mm, o telhado, retangular,
deverá ter as dimensões mínimas de
A 6 metros por 5 metros, pois assim teria uma área de
30 m2.
B 15 metros por 20 metros, pois assim teria uma área de
300 m2.
C 50 metros por 60 metros, pois assim teria uma área de
3.000 m2.
D 91 metros por 30 metros, pois assim teria uma área de
2.730 m2.
E 110 metros por 30 metros, pois assim teria uma área
de 3.300 m2.

MT – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 30 ENEM 2009


Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação

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RED – 2º dia CADERNO 6 – CINZA – PÁGINA 31 ENEM 2009


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
ESSA É A COR DO SEU CADERNO DE PROVAS!
MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA
1º DIA
CADERNO

3
BRANCO

2010
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES

1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 1 a 90, 8 O tempo disponível para estas provas é de quatro horas e trinta
dispostas da seguinte maneira: minutos.
a. as questões de número 1 a 45 são relativas à área de
Ciências Humanas e suas Tecnologias; 9 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os
rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não
b. as questões de número 46 a 90 são relativas à área de serão considerados na avaliação.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
10 Quando terminar as provas, entregue ao aplicador este CADERNO DE
2 Marque no CARTÃO-RESPOSTA, no espaço apropriado, a opção QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA.
correspondente à cor desta capa: 1-Azul; 2-Amarela; 3-Branca ou 4-Rosa.
ATENÇÃO: se você assinalar mais de uma opção de cor ou deixar todos os 11 Você somente poderá deixar o local de prova após decorridas duas horas
campos em branco, sua prova não será corrigida. do início da sua aplicação. Caso permaneça na sala por, no mínimo,
quatro horas após o início da prova, você poderá levar este CADERNO DE
3 Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados estão registrados QUESTÕES.
corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamente
12 Você será excluído do exame caso:
ao aplicador da sala.
a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou
4 Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços próprios do relógios de calcular, bem como rádios, gravadores,
CARTÃO-RESPOSTA com caneta esferográfica de tinta preta. headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de
qualquer espécie;
5 Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá
ser substituído. b. se ausente da sala de provas levando consigo o
CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA antes
6 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções, do prazo estabelecido;
identificadas com as letras A , B , C , D e E . Apenas uma responde
corretamente à questão. c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer
participante do processo de aplicação das provas;
7 No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à
opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço compreendido d. se comunique com outro participante, verbalmente, por
no círculo, com caneta esferográfica de tinta preta. Você deve, portanto, escrito ou por qualquer outra forma;
assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma
opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. e. apresente dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal.
2010
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 1 a 45

Questão 1 Questão 3

$QWHV HUDP DSHQDV DV JUDQGHV FLGDGHV TXH VH


DSUHVHQWDYDP FRPR R LPSpULR GD WpFQLFD REMHWR GH
PRGL¿FDo}HV VXVSHQV}HV DFUpVFLPRV FDGD YH] PDLV
VR¿VWLFDGDV H FDUUHJDGDV GH DUWLItFLR (VVH PXQGR
DUWL¿FLDOLQFOXLKRMHRPXQGRUXUDO
6$17260A Natureza do Espaço6mR3DXOR+XFLWHF

&RQVLGHUDQGR D WUDQVIRUPDomR PHQFLRQDGD QR WH[WR


XPDFRQVHTXrQFLDVRFLRHVSDFLDOTXHFDUDFWHUL]DRDWXDO
PXQGRUXUDOEUDVLOHLURp

 DUHGXomRGRSURFHVVRGHFRQFHQWUDomRGHWHUUDV
 RDXPHQWRGRDSURYHLWDPHQWRGHVRORVPHQRVIpUWHLV
 DDPSOLDomRGRLVRODPHQWRGRHVSDoRUXUDO
 DHVWDJQDomRGDIURQWHLUDDJUtFRODGRSDtV
Fonte: Incra, Estatísticas cadastrais 1998.  DGLPLQXLomRGRQtYHOGHHPSUHJRIRUPDO

2 JUi¿FR UHSUHVHQWD D UHODomR HQWUH R WDPDQKR H D


WRWDOLGDGHGRVLPyYHLVUXUDLVQR%UDVLO4XHFDUDFWHUtVWLFD Questão 4
GD HVWUXWXUD IXQGLiULD EUDVLOHLUD HVWi HYLGHQFLDGD QR 2VOL[}HVVmRRSLRUWLSRGHGLVSRVLomR¿QDOGRVUHVtGXRV
JUi¿FRDSUHVHQWDGR" VyOLGRV GH XPD FLGDGH UHSUHVHQWDQGR XP JUDYH
SUREOHPDDPELHQWDOHGHVD~GHS~EOLFD1HVVHVORFDLV
 $FRQFHQWUDomRGHWHUUDVQDVPmRVGHSRXFRV ROL[RpMRJDGRGLUHWDPHQWHQRVRORHDFpXDEHUWRVHP
 $H[LVWrQFLDGHSRXFDVWHUUDVDJULFXOWiYHLV QHQKXPDQRUPDGHFRQWUROHRTXHFDXVDHQWUHRXWURV
 2GRPtQLRWHUULWRULDOGRVPLQLI~QGLRV SUREOHPDV D FRQWDPLQDomR GR VROR H GDV iJXDV SHOR
 $SULPD]LDGDDJULFXOWXUDIDPLOLDU FKRUXPH OtTXLGR HVFXUR FRP DOWD FDUJD SROXLGRUD
 $GHELOLGDGHGRV plantationsPRGHUQRV SURYHQLHQWH GD GHFRPSRVLomR GD PDWpULD RUJkQLFD
SUHVHQWHQROL[R 
RIC$5'2%&$13$1,//,0Almanaque Brasil Socioambiental 2008.
Questão 2 6mR3DXOR,QVWLWXWR6RFLRDPELHQWDO

$PDLRULDGDVSHVVRDVGDTXLHUDGRFDPSR9LOD0DULD
p KRMH H[SRUWDGRUD GH WUDEDOKDGRUHV (PSUHViULRV GH &RQVLGHUH XP PXQLFtSLR TXH GHSRVLWD RV UHVtGXRV
VyOLGRVSURGX]LGRVSRUVXDSRSXODomRHPXPOL[mR(VVH
3ULPDYHUDGR/HVWH(VWDGRGH0DWR*URVVRSURFXUDP
SURFHGLPHQWR p FRQVLGHUDGR XP SUREOHPD GH VD~GH
R EDLUUR GH 9LOD 0DULD SDUD FRQVHJXLU PmR GH REUD  e S~EOLFDSRUTXHRVOL[}HV
JHQWH LQGR GLVWDQWH GDTXL   TXLO{PHWURV SDUD LU
WUDEDOKDU SDUD JDQKDU VHWH FRQWR SRU GLD &DUOLWR   FDXVDP SUREOHPDV UHVSLUDWyULRV GHYLGR DR PDX
DQRVPDUDQKHQVHHQWUHYLVWDGRHP 
FKHLURTXHSURYpPGDGHFRPSRVLomR
5LEHLUR+62PLJUDQWHHDFLGDGHGLOHPDVHFRQÀLWRV$UDUDTXDUD:XQGHUOLFK DGDSWDGR 
 VmR ORFDLV SURStFLRV D SUROLIHUDomR GH YHWRUHV GH
2 WH[WR UHWUDWD XP IHQ{PHQR YLYHQFLDGR SHOD GRHQoDVDOpPGHFRQWDPLQDUHPRVRORHDViJXDV
DJULFXOWXUDEUDVLOHLUDQDV~OWLPDVGpFDGDVGRVpFXOR;;  SURYRFDP R IHQ{PHQR GD FKXYD iFLGD GHYLGR DRV
FRQVHTXrQFLD JDVHVRULXQGRVGDGHFRPSRVLomRGDPDWpULDRUJkQLFD
 VmR LQVWDODGRV SUy[LPRV DR FHQWUR GDV FLGDGHV
GRVLPSDFWRVVRFLDLVGDPRGHUQL]DomRGDDJULFXOWXUD DIHWDQGR WRGD D SRSXODomR TXH FLUFXOD GLDULDPHQWH
 GDUHFRPSRVLomRGRVVDOiULRVGRWUDEDOKDGRUUXUDO na área.
 GDH[LJrQFLDGHTXDOL¿FDomRGRWUDEDOKDGRUUXUDO  VmR UHVSRQViYHLV SHOR GHVDSDUHFLPHQWR GDV
 GDGLPLQXLomRGDLPSRUWkQFLDGDDJULFXOWXUD QDVFHQWHVQDUHJLmRRQGHVmRLQVWDODGRVRTXHOHYD
 GRVSURFHVVRVGHGHVYDORUL]DomRGHiUHDVUXUDLV jHVFDVVH]GHiJXD
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2010
Figura para as questões 5 e 6 Questão 7

3HQVDQGRQDVFRUUHQWHVHSUHVWHVDHQWUDUQREUDoRTXH
GHULYDGD&RUUHQWHGR*ROIRSDUDRQRUWHOHPEUHLPHGH
XP YLGUR GH FDIp VRO~YHO YD]LR &RORTXHL QR YLGUR XPD
QRWDFKHLDGH]HURVXPDERODFRUURVDFKRTXH$QRWHL
DSRVLomRHGDWD/DWLWXGHž¶1/RQJLWXGHž¶:
7DPSHLHMRJXHLQDiJXD1XQFDLPDJLQHLTXHUHFHEHULD
XPD FDUWD FRP D IRWR GH XP PHQLQR QRUXHJXrV
VHJXUDQGRDEROLQKDHDHVWUDQKDQRWD
./,1.$ Parati: entre dois pólos6mR3DXOR&RPSDQKLDGDV/HWUDV DGDSWDGR 

1RWH[WRRDXWRUDQRWDVXDFRRUGHQDGDJHRJUi¿FDTXHp

 D UHODomR TXH VH HVWDEHOHFH HQWUH DV GLVWkQFLDV


7(,;(,5$:HWDO 2UJV  Decifrando a Terra6mR3DXOR&RPSDQKLD(GLWRUD1DFLRQDO UHSUHVHQWDGDV QR PDSD H DV GLVWkQFLDV UHDLV GD
VXSHUItFLHFDUWRJUDIDGD
Questão 5  R UHJLVWUR GH TXH RV SDUDOHORV VmR YHUWLFDLV H
FRQYHUJHP SDUD RV SRORV H RV PHULGLDQRV VmR
2 HVTXHPD UHSUHVHQWD XP SURFHVVR GH HURVmR HP
HQFRVWD 4XH SUiWLFD UHDOL]DGD SRU XP DJULFXOWRU SRGH FtUFXORVLPDJLQiULRVKRUL]RQWDLVHHTXLGLVWDQWHV
UHVXOWDUHPDFHOHUDomRGHVVHSURFHVVR"  DLQIRUPDomRGHXPFRQMXQWRGHOLQKDVLPDJLQiULDV
TXH SHUPLWHP ORFDOL]DU XP SRQWR RX DFLGHQWH
3ODQWLRGLUHWR JHRJUi¿FRQDVXSHUItFLHWHUUHVWUH
$VVRFLDomRGHFXOWXUDV  DODWLWXGHFRPRGLVWkQFLDHPJUDXVHQWUHXPSRQWR
,PSODQWDomRGHFXUYDVGHQtYHO HR0HULGLDQR GH*UHHQZLFKHDORQJLWXGH FRPRD
$UDomRGRVRORGRWRSRDRYDOH GLVWkQFLDHPJUDXVHQWUHXPSRQWRHR(TXDGRU
7HUUDFHDPHQWRQDSURSULHGDGH  D IRUPD GH SURMHomR FDUWRJUi¿FD XVDGR SDUD
QDYHJDomR RQGH RV PHULGLDQRV H SDUDOHORV
Questão 6 GLVWRUFHPDVXSHUItFLHGRSODQHWD

0XLWRVSURFHVVRVHURVLYRVVHFRQFHQWUDPQDVHQFRVWDV
SULQFLSDOPHQWH DTXHOHV PRWLYDGRV SHOD iJXD H SHOR Questão 8
YHQWR1RHQWDQWRRVUHÀH[RVWDPEpPVmRVHQWLGRVQDV $HYROXomRGRSURFHVVRGHWUDQVIRUPDomRGHPDWpULDV
iUHDVGHEDL[DGDRQGHJHUDOPHQWHKiRFXSDomRXUEDQD SULPDVHPSURGXWRVDFDEDGRVRFRUUHXHPWUrVHVWiJLRV
8PH[HPSORGHVVHVUHÀH[RVQDYLGDFRWLGLDQDGHPXLWDV DUWHVDQDWRPDQXIDWXUDHPDTXLQRIDWXUD
FLGDGHVEUDVLOHLUDVp
8PGHVVHVHVWiJLRVIRLRDUWHVDQDWRHPTXHVH
D PDLRU RFRUUrQFLD GH HQFKHQWHV Mi TXH RV ULRV
DVVRUHDGRVFRPSRUWDPPHQRViJXDHPVHXVOHLWRV
WUDEDOKDYD FRQIRUPH R ULWPR GDV PiTXLQDV H GH
D FRQWDPLQDomR GD SRSXODomR SHORV VHGLPHQWRV
PDQHLUDSDGURQL]DGD
WUD]LGRVSHORULRHFDUUHJDGRVGHPDWpULDRUJkQLFD
WUDEDOKDYDJHUDOPHQWHVHPRXVRGHPiTXLQDVHGH
R GHVJDVWH GR VROR QDV iUHDV XUEDQDV FDXVDGR
SHOD UHGXomR GR HVFRDPHQWR VXSHU¿FLDO SOXYLDO QD PRGRGLIHUHQWHGRPRGHORGHSURGXomRHPVpULH
encosta. HPSUHJDYDP IRQWHV GH HQHUJLD DEXQGDQWHV SDUD R
DPDLRUIDFLOLGDGHGHFDSWDomRGHiJXDSRWiYHOSDUD IXQFLRQDPHQWRGDVPiTXLQDV
RDEDVWHFLPHQWRS~EOLFRMiTXHpPDLRURHIHLWRGR UHDOL]DYDSDUWHGDSURGXomRSRUFDGDRSHUiULRFRP
HVFRDPHQWRVREUHDLQ¿OWUDomR XVRGHPiTXLQDVHWUDEDOKRDVVDODULDGR
R DXPHQWR GD LQFLGrQFLD GH GRHQoDV FRPR D ID]LDP LQWHUIHUrQFLDV GR SURFHVVR SURGXWLYR SRU
DPHEtDVHQDSRSXODomRXUEDQDHPGHFRUUrQFLDGR WpFQLFRVHJHUHQWHVFRPYLVWDVDGHWHUPLQDURULWPR
HVFRDPHQWRGHiJXDSROXtGDGRWRSRGDVHQFRVWDV. GHSURGXomR

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Questão 9 Questão 11
$VHUUDULDFRQVWUXtDUDPDLVIHUURYLiULRVTXHDGHQWUDYDP
DV JUDQGHV PDWDV RQGH JUDQGHV ORFRPRWLYDV FRP
JXLQGDVWHV H FRUUHQWHV JLJDQWHVFDV GH PDLV GH 
PHWURV DUUDVWDYDP SDUD DV FRPSRVLo}HV GH WUHP DV
WRUDVTXHMD]LDPDEDWLGDVSRUHTXLSHVGHWUDEDOKDGRUHV
TXH DQWHULRUPHQWH SDVVDYDP SHOR ORFDO 4XDQGR R
JXLQGDVWH DUUDVWDYD DV JUDQGHV WRUDV HP GLUHomR j
FRPSRVLomRGHWUHPRVHUYDLVQDWLYRVTXHH[LVWLDPHP
PHLRjVPDWDVHUDPGHVWUXtGRVSRUHVWHGHVORFDPHQWR
0$&+$'233Lideranças do Contestado&DPSLQDV8QLFDPS DGDSWDGR 

1RLQtFLRGRVpFXOR;;XPDVpULHGHHPSUHHQGLPHQWRV 7(,;(,5$:HWDO 2UJV Decifrando a Terra.


FDSLWDOLVWDV FKHJRX j UHJLmR GR PHLRRHVWH GH 6DQWD 6mR3DXOR&RPSDQKLD(GLWRUD1DFLRQDO DGDSWDGR 
&DWDULQD²IHUURYLDVVHUUDULDVHSURMHWRVGHFRORQL]DomR 2HVTXHPDPRVWUDGHSyVLWRVHPTXHDSDUHFHPIyVVHLV
2VLPSDFWRVVRFLDLVJHUDGRVSRUHVVHSURFHVVRHVWmRQD GHDQLPDLVGR3HUtRGR-XUiVVLFR$VURFKDVHPTXHVH
RULJHP GD FKDPDGD *XHUUD GR &RQWHVWDGR (QWUH WDLV HQFRQWUDPHVVHVIyVVHLVVmR
LPSDFWRVHQFRQWUDYDVH
PDJPiWLFDV SRLV D DomR GH YXOF}HV FDXVRX DV
D DEVRUomR GRV WUDEDOKDGRUHV UXUDLV FRPR PDLRUHVH[WLQo}HVGHVVHVDQLPDLVMiFRQKHFLGDVDR
WUDEDOKDGRUHV GD VHUUDULD UHVXOWDQGR HP XP ORQJRGDKLVWyULDWHUUHVWUH
SURFHVVRGHr[RGRUXUDO VHGLPHQWDUHVSRLVRVUHVWRVSRGHPWHUVLGRVRWHUUDGRV
HOLWL¿FDGRVFRPRUHVWDQWHGRVVHGLPHQWRV
R GHVHPSUHJR JHUDGR SHOD LQWURGXomR GDV QRYDV PDJPiWLFDV SRLV VmR DV URFKDV PDLV IDFLOPHQWH
PiTXLQDVTXHGLPLQXtDPDQHFHVVLGDGHGHPmRGH HURGLGDV SRVVLELOLWDQGR D IRUPDomR GH WRFDV TXH
REUD IRUDPSRVWHULRUPHQWHODFUDGDV
D GHVRUJDQL]DomR GD HFRQRPLD WUDGLFLRQDO TXH VHGLPHQWDUHV Mi TXH FDGD XPD GDV FDPDGDV
VXVWHQWDYDRVSRVVHLURVHRVWUDEDOKDGRUHVUXUDLVGD HQFRQWUDGDVQD¿JXUDVLPEROL]DXPHYHQWRGHHURVmR
UHJLmR GHVVDiUHDUHSUHVHQWDGD
D GLPLQXLomR GR SRGHU GRV JUDQGHV FRURQpLV GD PHWDPyU¿FDV SRLV RV DQLPDLV UHSUHVHQWDGRV
SUHFLVDYDPHVWDUSHUWRGHORFDLVTXHQWHV
UHJLmRTXHSDVVDYDPGLVSXWDURSRGHUSROtWLFRFRP
RVQRYRVDJHQWHV Questão 12
R FUHVFLPHQWR GRV FRQÀLWRV HQWUH RV RSHUiULRV
HPSUHJDGRV QHVVHV HPSUHHQGLPHQWRV H RV VHXV $ ,QJODWHUUD SHGLD OXFURV H UHFHELD OXFURV 7XGR VH
WUDQVIRUPDYD HP OXFUR $V FLGDGHV WLQKDP VXD VXMHLUD
SURSULHWiULRVOLJDGRVDRFDSLWDOLQWHUQDFLRQDO OXFUDWLYDVXDVIDYHODVOXFUDWLYDVVXDIXPDoDOXFUDWLYD
Questão 10 VXD GHVRUGHP OXFUDWLYD VXD LJQRUkQFLD OXFUDWLYD VHX
GHVHVSHUR OXFUDWLYR  $V QRYDV IiEULFDV H RV QRYRV
2*pRJUXSRTXHUH~QHRVSDtVHVGR*RVPDLV DOWRVIRUQRVHUDPFRPRDV3LUkPLGHVPRVWUDQGRPDLVD
LQGXVWULDOL]DGRV GR PXQGR (8$ -DSmR $OHPDQKD HVFUDYL]DomRGRKRPHPTXHVHXSRGHU
'($1(3A Revolução Industrial5LRGH-DQHLUR=DKDU DGDSWDGR 
)UDQoD5HLQR8QLGR,WiOLDH&DQDGi D8QLmR(XURSHLD
HRVSULQFLSDLVHPHUJHQWHV %UDVLO5~VVLDËQGLD&KLQD 4XDO UHODomR p HVWDEHOHFLGD QR WH[WR HQWUH RV DYDQoRV
ÈIULFD GR 6XO $UiELD 6DXGLWD $UJHQWLQD $XVWUiOLD teFQROyJLFRV RFRUULGRV QR FRQWH[WR GD 5HYROXomR
&RUHLDGR6XO,QGRQpVLD0p[LFRH7XUTXLD (VVHJUXSR ,QGXVWULDO ,QJOHVD H DV FDUDFWHUtVWLFDV GDV FLGDGHV
GHSDtVHVYHPJDQKDQGRIRUoDQRVIyUXQVLQWHUQDFLRQDLV LQGXVWULDLVQRLQtFLRGRVpFXOR;,;"
GHGHFLVmRHFRQVXOWD
 $ IDFLOLGDGH HP VH HVWDEHOHFHU UHODo}HV OXFUDWLYDV
$//$15Crise global'LVSRQtYHOHPKWWSFRQWHXGRFOLSSLQJPSSODQHMDPHQWRJRYEU
$FHVVRHPMXO
WUDQVIRUPDYD DV FLGDGHV HP HVSDoRV SULYLOHJLDGRV
SDUD D OLYUH LQLFLDWLYD FDUDFWHUtVWLFD GD QRYD
(QWUHRVSDtVHVHPHUJHQWHVTXHIRUPDPR*HVWmR VRFLHGDGHFDSLWDOLVWD
RVFKDPDGRV%5,& %UDVLO5~VVLDËQGLDH&KLQD WHUPR  2 GHVHQYROYLPHQWR GH PpWRGRV GH SODQHMDPHQWR
XUEDQRDXPHQWDYDDH¿FLrQFLDGRWUDEDOKRLQGXVWULDO
FULDGRHPSDUDUHIHULUVHDRVSDtVHVTXH
 $ FRQVWUXomR GH Q~FOHRV XUEDQRV LQWHJUDGRV SRU
PHLRV GH WUDQVSRUWH IDFLOLWDYD R GHVORFDPHQWR GRV
 DSUHVHQWDP FDUDFWHUtVWLFDV HFRQ{PLFDV SURPLVVRUDV WUDEDOKDGRUHVGDVSHULIHULDVDWpDVIiEULFDV
SDUDDVSUy[LPDVGpFDGDV  $ JUDQGLRVLGDGH GRV SUpGLRV RQGH VH ORFDOL]DYDP
 SRVVXHPEDVHWHFQROyJLFDPDLVHOHYDGD DV IiEULFDV UHYHODYD RV DYDQoRV GD HQJHQKDULD H GD
 DSUHVHQWDPtQGLFHVGHLJXDOGDGHVRFLDOHHFRQ{PLFD DUTXLWHWXUDGRSHUtRGRWUDQVIRUPDQGRDVFLGDGHVHP
PDLVDFHQWXDGRV ORFDLVGHH[SHULPHQWDomRHVWpWLFDHDUWtVWLFD
 DSUHVHQWDP GLYHUVLGDGH DPELHQWDO VX¿FLHQWH SDUD  2 DOWR QtYHO GH H[SORUDomR GRV WUDEDOKDGRUHV
LPSXOVLRQDUDHFRQRPLDJOREDO LQGXVWULDLVRFDVLRQDYDRVXUJLPHQWRGHDJORPHUDGRV
 SRVVXHP VLPLODULGDGHV FXOWXUDLV FDSD]HV GH XUEDQRV PDUFDGRV SRU SpVVLPDV FRQGLo}HV GH
DODYDQFDUDHFRQRPLDPXQGLDO PRUDGLDVD~GHHKLJLHQH
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Questão 13 Questão 15
$VVHFDVHRDSHORHFRQ{PLFRGDERUUDFKD²SURGXWR $XVLQDKLGUHOpWULFDGH%HOR0RQWHVHUiFRQVWUXtGDQRULR
TXH QR ¿QDO GR VpFXOR ;,; DOFDQoDYD SUHoRV DOWRV QRV ;LQJXQRPXQLFtSLRGH9LWyULDGH;LQJXQR3DUi$XVLQD
PHUFDGRVLQWHUQDFLRQDLV²PRWLYDUDPDPRYLPHQWDomR VHUi D WHUFHLUD PDLRU GR PXQGR H D PDLRU WRWDOPHQWH
GHPDVVDVKXPDQDVRULXQGDVGR1RUGHVWHGR%UDVLOSDUD
EUDVLOHLUD FRP FDSDFLGDGH GH  PLO PHJDZDWWV 2V
R$FUH(QWUHWDQWRDWpRLQtFLRGRVpFXOR;;HVVDUHJLmR
SHUWHQFLDj%ROtYLDHPERUDDPDLRULDGDVXDSRSXODomR tQGLRVGR;LQJXWRPDPDSDLVDJHPFRPVHXVFRFDUHV
IRVVHEUDVLOHLUDHQmRREHGHFHVVHjDXWRULGDGHEROLYLDQD DUFRV H ÀHFKDV (P $OWDPLUD QR 3DUi DJULFXOWRUHV
3DUD UHDJLU j SUHVHQoD GH EUDVLOHLURV R JRYHUQR GH IHFKDUDP HVWUDGDV GH XPD UHJLmR TXH VHUi LQXQGDGD
/D 3D] QHJRFLRX R DUUHQGDPHQWR GD UHJLmR D XPD SHODViJXDVGDXVLQD
HQWLGDGH LQWHUQDFLRQDO R Bolivian Syndicate, iniciando %$&2&&,1$'48(,52=*%25*(65)LPGROHLOmRFRPHoRGDFRQIXVmR
YLROHQWDVGLVSXWDVGRVGRLVODGRVGDIURQWHLUD2FRQÀLWR Istoé Dinheiro.$QRQžDEU DGDSWDGR 
Vy WHUPLQRX HP  FRP D DVVLQDWXUD GR7UDWDGR GH
3HWUySROLVSHORTXDOR%UDVLOFRPSURXRWHUULWyULRSRU 2VLPSDVVHVUHVLVWrQFLDVHGHVD¿RVDVVRFLDGRVjFRQVWUXomR
PLOK}HVGHOLEUDVHVWHUOLQDV GD8VLQD+LGUHOpWULFDGH%HOR0RQWHHVWmRUHODFLRQDGRV
'LVSRQtYHOHPZZZPUHJRYEU$FHVVRHPQRY DGDSWDGR 

DRSRWHQFLDOKLGUHOpWULFRGRVULRVQRQRUWHHQRUGHVWH
&RPSUHHQGHQGR R FRQWH[WR HP TXH RFRUUHUDP RV TXDQGR FRPSDUDGRV jV EDFLDV KLGURJUi¿FDV GDV
IDWRVDSUHVHQWDGRVR$FUHWRUQRXVHSDUWHGRWHUULWyULR UHJL}HV6XO6XGHVWHH&HQWUR2HVWHGRSDtV
QDFLRQDOEUDVLOHLUR j QHFHVVLGDGH GH HTXLOLEUDU H FRPSDWLELOL]DU R
LQYHVWLPHQWRQRFUHVFLPHQWRGRSDtVFRPRVHVIRUoRV
 SHOD IRUPDOL]DomR GR 7UDWDGR GH 3HWUySROLV TXH
SDUDDFRQVHUYDomRDPELHQWDO
LQGHQL]DYDR%UDVLOSHODVXDDQH[DomR
jJUDQGHTXDQWLGDGHGHUHFXUVRVGLVSRQtYHLVSDUDDV
 SRU PHLR GR DX[tOLR GR Bolivian Syndicate aos
HPLJUDQWHVEUDVLOHLURVQDUHJLmR REUDVHjHVFDVVH]GRVUHFXUVRVGLUHFLRQDGRVSDUDR
GHYLGR j FUHVFHQWH HPLJUDomR GH EUDVLOHLURV TXH SDJDPHQWRSHODGHVDSURSULDomRGDVWHUUDV
H[SORUDYDPRVVHULQJDLV DR GLUHLWR KLVWyULFR GRV LQGtJHQDV j SRVVH GHVVDV
HP IXQomR GD SUHVHQoD GH LQ~PHURV LPLJUDQWHV WHUUDVHjDXVrQFLDGHUHFRQKHFLPHQWRGHVVHGLUHLWR
HVWUDQJHLURVQDUHJLmR SRUSDUWHGDVHPSUHLWHLUDV
SHOD LQGHQL]DomR TXH RV HPLJUDQWHV EUDVLOHLURV DR DSURYHLWDPHQWR GD PmR GH REUD HVSHFLDOL]DGD
SDJDUDPj%ROtYLD GLVSRQtYHOQDUHJLmR1RUWHHRLQWHUHVVHGDVFRQVWUXWRUDV
QDYLQGDGHSUR¿VVLRQDLVGR6XGHVWHGRSDtV
Questão 14
1R GLD  GH IHYHUHLUR GH  HUD LQDXJXUDGD D Questão 16
(VWUDGD GH )HUUR &DUDMiV SHUWHQFHQWH H GLUHWDPHQWH 2 ,PSpULR ,QFD TXH FRUUHVSRQGH SULQFLSDOPHQWH DRV
RSHUDGDSHOD&RPSDQKLD9DOHGR5LR'RFH &95' QD
WHUULWyULRV GD %ROtYLD H GR 3HUX FKHJRX D HQJOREDU
UHJLmR1RUWHGRSDtVOLJDQGRRLQWHULRUDRSULQFLSDOSRUWR
GD UHJLmR HP 6mR /XtV 3RU VHXV DSUR[LPDGDPHQWH HQRUPH FRQWLQJHQWH SRSXODFLRQDO &X]FR D FLGDGH
TXLO{PHWURVGHOLQKDSDVVDPKRMHYDJ}HVH VDJUDGDHUDRFHQWURDGPLQLVWUDWLYRFRPXPDVRFLHGDGH
ORFRPRWLYDV IRUWHPHQWH HVWUDWL¿FDGD H FRPSRVWD SRU LPSHUDGRUHV
QREUHV VDFHUGRWHV IXQFLRQiULRV GR JRYHUQR DUWHVmRV
'LVSRQtYHOHPKWWSZZZWUDQVSRUWHVJRYEU$FHVVRHPMXO DGDSWDGR  FDPSRQHVHV HVFUDYRV H VROGDGRV $ UHOLJLmR FRQWDYD
FRP YiULRV GHXVHV H D EDVH GD HFRQRPLD HUD D
$IHUURYLDHPTXHVWmRpGHH[WUHPDLPSRUWkQFLDSDUDD
DJULFXOWXUDSULQFLSDOPHQWHRFXOWLYRGDEDWDWDHGRPLOKR
ORJtVWLFD GR VHWRU SULPiULR GD HFRQRPLD EUDVLOHLUD HP
HVSHFLDOSDUDSRUo}HVGRVHVWDGRVGR3DUiH0DUDQKmR
8P DUJXPHQWR TXH GHVWDFD D LPSRUWkQFLD HVWUDWpJLFD $SULQFLSDOFDUDFWHUtVWLFDGDVRFLHGDGHLQFDHUDD
GHVVDSRUomRGRWHUULWyULRpD
 GLWDGXUDWHRFUiWLFDTXHLJXDODYDDWRGRV
SURGXomR GH HQHUJLD SDUD DV SULQFLSDLV iUHDV  H[LVWrQFLDGDLJXDOGDGHVRFLDOHGDFROHWLYL]DomRGDWHUUD
LQGXVWULDLVGRSDtV  HVWUXWXUD VRFLDO GHVLJXDO FRPSHQVDGD SHOD
SURGXomR VXVWHQWiYHO GH UHFXUVRV PLQHUDLV QmR FROHWLYL]DomRGHWRGRVRVEHQV
PHWiOLFRV
 H[LVWrQFLD GH PRELOLGDGH VRFLDO R TXH OHYRX j
FDSDFLGDGHGHSURGXomRGHPLQHUDLVPHWiOLFRV
ORJtVWLFD GH LPSRUWDomR GH PDWpULDVSULPDV FRPSRVLomRGDHOLWHSHORPpULWR
LQGXVWULDLV  LPSRVVLELOLGDGH GH VH PXGDU GH H[WUDWR VRFLDO H D
SURGXomRGHUHFXUVRVPLQHUDLVHQHUJpWLFRV H[LVWrQFLDGHXPDDULVWRFUDFLDKHUHGLWiULD

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2010
Questão 17 Questão 19
2V YHVWtJLRV GRV SRYRV 7XSLJXDUDQL HQFRQWUDPVH 2V WURSHLURV IRUDP ¿JXUDV GHFLVLYDV QD IRUPDomR GH
GHVGHDV0LVV}HVHRULRGD3UDWDDRVXODWpR1RUGHVWH YLODUHMRVHFLGDGHVGR%UDVLOFRORQLDO$SDODYUDWURSHLUR
FRP DOJXPDV RFRUUrQFLDV DLQGD PDO FRQKHFLGDV QR YHPGH³WURSD´TXHQRSDVVDGRVHUHIHULDDRFRQMXQWR
VXO GD $PD]{QLD $ OHVWH RFXSDYDP WRGD D IDL[D GHKRPHQVTXHWUDQVSRUWDYDJDGRHPHUFDGRULD3RU
OLWRUkQHD GHVGH R 5LR *UDQGH GR 6XO DWp R 0DUDQKmR YROWD GR VpFXOR ;9,,, PXLWD FRLVD HUD OHYDGD GH XP
$RHVWHDSDUHFHP QRULRGD3UDWD QR3DUDJXDLHQDV OXJDUDRXWURQRORPERGHPXODV2WURSHLULVPRDFDERX
WHUUDV EDL[DV GD %ROtYLD (YLWDP DV WHUUDV LQXQGiYHLV
DVVRFLDGR j DWLYLGDGH PLQHUDGRUD FXMR DXJH IRL D
GR 3DQWDQDO H PDUFDP VXD SUHVHQoD GLVFUHWDPHQWH
H[SORUDomR GH RXUR HP 0LQDV *HUDLV H PDLV WDUGH
QRV FHUUDGRV GR %UDVLO FHQWUDO 'H IDWR RFXSDUDP GH
SUHIHUrQFLDDVUHJL}HVGHÀRUHVWDWURSLFDOHVXEWURSLFDO HP *RLiV $ H[WUDomR GH SHGUDV SUHFLRVDV WDPEpP
35286$ O Brasil antes dos brasileiros5LRGH-DQHLUR-RUJH=DKDU(GLWRU
DWUDLX JUDQGHV FRQWLQJHQWHV SRSXODFLRQDLV SDUD DV
QRYDViUHDVHSRULVVRHUDFDGDYH]PDLVQHFHVViULR
2VSRYRVLQGtJHQDVFLWDGRVSRVVXtDPWUDGLo}HVFXOWXUDLV GLVSRUGHDOLPHQWRVHSURGXWRVEiVLFRV$DOLPHQWDomR
HVSHFt¿FDV TXH RV GLVWLQJXLDP GH RXWUDV VRFLHGDGHV GRVWURSHLURVHUDFRQVWLWXtGDSRUWRXFLQKRIHLMmRSUHWR
LQGtJHQDV H GRV FRORQL]DGRUHV HXURSHXV (QWUH DV IDULQKD SLPHQWDGRUHLQR FDIp IXEi H FRLWp XP
WUDGLo}HVWXSLJXDUDQLGHVWDFDYDVH PROKRGHYLQDJUHFRPIUXWRFiXVWLFRHVSUHPLGR 1RV
SRXVRVRVWURSHLURVFRPLDPIHLMmRTXDVHVHPPROKR
 DRUJDQL]DomRHPDOGHLDVSROLWLFDPHQWHLQGHSHQGHQWHV FRP SHGDoRV GH FDUQH GH VRO H WRXFLQKR TXH HUD
GLULJLGDV SRU XP FKHIH HOHLWR SHORV LQGLYtGXRV PDLV VHUYLGR FRP IDURID H FRXYH SLFDGD 2 IHLMmR WURSHLUR
YHOKRVGDWULER p XP GRV SUDWRV WtSLFRV GD FR]LQKD PLQHLUD H UHFHEH
 D ULWXDOL]DomR GD JXHUUD HQWUH DV WULERV H R FDUiWHU HVVH QRPH SRUTXH HUD SUHSDUDGR SHORV FR]LQKHLURV
VHPLVVHGHQWiULRGHVXDRUJDQL]DomRVRFLDO GDVWURSDVTXHFRQGX]LDPRJDGR
 DFRQTXLVWDGHWHUUDVPHGLDQWHRSHUDo}HVPLOLWDUHV 'LVSRQtYHOHPKWWSZZZWULEXQDGRSODQDOWRFRPEU$FHVVRHPQRY
RTXHSHUPLWLXVHXGRPtQLRVREUHYDVWRWHUULWyULR
 R FDUiWHU SDVWRULO GH VXD HFRQRPLD TXH SUHVFLQGLD
$FULDomRGRIHLMmRWURSHLURQDFXOLQiULDEUDVLOHLUDHVWi
GDDJULFXOWXUDSDUDLQYHVWLUQDFULDomRGHDQLPDLV
 R GHVSUH]R SHORV ULWXDLV DQWURSRIiJLFRV SUDWLFDGRV UHODFLRQDGDj
HPRXWUDVVRFLHGDGHVLQGtJHQDV
 DWLYLGDGH FRPHUFLDO H[HUFLGD SHORV KRPHQV TXH
Questão 18 WUDEDOKDYDPQDVPLQDV
&RXEH DRV ;DYDQWH H DRV 7LPELUD SRYRV LQGtJHQDV  DWLYLGDGH FXOLQiULD H[HUFLGD SHORV PRUDGRUHV
GR &HUUDGR XP UHFHQWH H PDUFDQWH JHVWR VLPEyOLFR D FR]LQKHLURVTXHYLYLDPQDVUHJL}HVGDVPLQDV
UHDOL]DomRGHVXDWUDGLFLRQDOFRUULGDGHWRUDV GHEXULWL   DWLYLGDGH PHUFDQWLO H[HUFLGD SHORV KRPHQV TXH
HPSOHQD$YHQLGD3DXOLVWD 63 SDUDGHQXQFLDURFHUFR WUDQVSRUWDYDPJDGRHPHUFDGRULD
GH VXDV WHUUDV H D GHJUDGDomR GH VHXV HQWRUQRV SHOR  DWLYLGDGH DJURSHFXiULD H[HUFLGD SHORV WURSHLURV
DYDQoRGRDJURQHJyFLR
TXHQHFHVVLWDYDPGLVSRUGHDOLPHQWRV
5,&$5'2%5,&$5'2)Povos indígenas do Brasil: 2001-20056mR3DXOR,QVWLWXWR
 DWLYLGDGH PLQHUDGRUD H[HUFLGD SHORV WURSHLURV QR
6RFLRDPELHQWDO DGDSWDGR  DXJHGDH[SORUDomRGRRXUR

$TXHVWmRLQGtJHQDFRQWHPSRUkQHDQR%UDVLOHYLGHQFLD
D UHODomR GRV XVRV VRFLRFXOWXUDLV GD WHUUD FRP RV Questão 20
DWXDLVSUREOHPDVVRFLRDPELHQWDLVFDUDFWHUL]DGRVSHODV $VUXtQDVGRSRYRDGRGH&DQXGRVQRVHUWmRQRUWHGD
WHQV}HVHQWUH %DKLD DOpP GH VLJQL¿FDWLYDV SDUD D LGHQWLGDGH FXOWXUDO
GHVVDUHJLmRVmR~WHLVjVLQYHVWLJDo}HVVREUHD*XHUUD
 D H[SDQVmR WHUULWRULDO GR DJURQHJyFLR HP HVSHFLDO GH&DQXGRVHRPRGRGHYLGDGRVDQWLJRVUHYROWRVRV
QDV UHJL}HV &HQWUR2HVWH H 1RUWH H DV OHLV GH
SURWHomRLQGtJHQDHDPELHQWDO (VVDV UXtQDV IRUDP UHFRQKHFLGDV FRPR SDWULP{QLR
 RVJULOHLURVDUWLFXODGRUHVGRDJURQHJyFLRHRVSRYRV FXOWXUDO PDWHULDO SHOR ,SKDQ ,QVWLWXWR GR 3DWULP{QLR
LQGtJHQDVSRXFRRUJDQL]DGRVQR&HUUDGR +LVWyULFR H $UWtVWLFR 1DFLRQDO  SRUTXH UH~QHP XP
 DVOHLVPDLVEUDQGDVVREUHRXVRWUDGLFLRQDOGRPHLR FRQMXQWRGH
DPELHQWHHDVVHYHUDVOHLVVREUHRXVRFDSLWDOLVWDGR
PHLRDPELHQWH  REMHWRVDUTXHROyJLFRVHSDLVDJtVWLFRV
 RVSRYRVLQGtJHQDVGR&HUUDGRHRVSRORVHFRQ{PLFRV  DFHUYRVPXVHROyJLFRVHELEOLRJUi¿FRV
UHSUHVHQWDGRVSHODVHOLWHVLQGXVWULDLVSDXOLVWDV  Q~FOHRVXUEDQRVHHWQRJUi¿FRV
 RFDPSRHDFLGDGHQR&HUUDGRTXHID]FRPTXHDV  SUiWLFDVHUHSUHVHQWDo}HVGHXPDVRFLHGDGH
WHUUDVLQGtJHQDVGDOLVHMDPDOYRGHLQYDV}HVXUEDQDV  H[SUHVV}HVHWpFQLFDVGHXPDVRFLHGDGHH[WLQWD
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2010
Questão 21 Questão 22
4XHPFRQVWUXLXD7HEDVGHVHWHSRUWDV" 6XEVWLWXLVH HQWmR XPD KLVWyULD FUtWLFD SURIXQGD SRU
1RVOLYURVHVWmRQRPHVGHUHLV XPDFU{QLFDGHGHWDOKHVRQGHRSDWULRWLVPRHDEUDYXUD
$UUDVWDUDPHOHVRVEORFRVGHSHGUD" GRV QRVVRV VROGDGRV HQFREUHP D YLODQLD GRV PRWLYRV
(D%DELO{QLDYiULDVYH]HVGHVWUXtGD4XHPDUHFRQVWUXLX TXHOHYDUDPD,QJODWHUUDDDUPDUEUDVLOHLURVHDUJHQWLQRV
WDQWDVYH]HV" SDUD D GHVWUXLomR GD PDLV JORULRVD UHS~EOLFD TXH Mi VH
YLXQD$PpULFD/DWLQDDGR3DUDJXDL
(PTXHFDVDVGD/LPDGRXUDGDPRUDYDPRVFRQVWUXWRUHV"
&+,$9(1$772--Genocídio americano: A Guerra do Paraguai.
3DUDRQGHIRUDPRVSHGUHLURVQDQRLWHHPTXHD0XUDOKD 6mR3DXOR%UDVLOLHQVH DGDSWDGR 

GD&KLQD¿FRXSURQWD"
$JUDQGH5RPDHVWiFKHLDGHDUFRVGRWULXQIR 2LPSHULDOLVPRLQJOrV³GHVWUXLQGRR3DUDJXDLPDQWpPRVWDWXV
4XHPRVHUJXHX"6REUHTXHPWULXQIDUDPRVFpVDUHV" TXR QD $PpULFD 0HULGLRQDO LPSHGLQGR D DVFHQVmR GR VHX
%5(&+7%Perguntas de um trabalhador que lê.'LVSRQtYHOHPKWWSUHFDQWRGDVOHWUDVXROFRPEU
~QLFR(VWDGRHFRQRPLFDPHQWHOLYUH´(VVDWHRULDFRQVSLUDWyULD
$FHVVRHPDEU YDLFRQWUDDUHDOLGDGHGRVIDWRVHQmRWHPSURYDVGRFXPHQWDLV
&RQWXGRHVVDWHRULDWHPDOJXPDUHSHUFXVVmR
3DUWLQGRGDVUHÀH[}HVGHXPWUDEDOKDGRUTXHOrXPOLYUR '25$7,272)Maldita guerra: nova história da Guerra do Paraguai.
6mR3DXOR&LDGDV/HWUDV DGDSWDGR 
GH+LVWyULDRDXWRUFHQVXUDDPHPyULDFRQVWUXtGDVREUH
GHWHUPLQDGRVPRQXPHQWRVHDFRQWHFLPHQWRVKLVWyULFRV
$FUtWLFDUHIHUHVHDRIDWRGHTXH 8PD OHLWXUD GHVVDV QDUUDWLYDV GLYHUJHQWHV GHPRQVWUD
TXHDPEDVHVWmRUHÀHWLQGRVREUH
 RVDJHQWHVKLVWyULFRVGHXPDGHWHUPLQDGDVRFLHGDGH
DFDUrQFLDGHIRQWHVSDUDDSHVTXLVDVREUHRVUHDLV
GHYHULDPVHUDTXHOHVTXHUHDOL]DUDPIHLWRVKHURLFRV
PRWLYRVGHVVD*XHUUD
RXJUDQGLRVRVHSRULVVR¿FDUDPQDPHPyULD R FDUiWHU SRVLWLYLVWD GDV GLIHUHQWHV YHUV}HV VREUH
 D +LVWyULD GHYHULD VH SUHRFXSDU HP PHPRUL]DU RV HVVD*XHUUD
QRPHVGHUHLVRXGRVJRYHUQDQWHVGDVFLYLOL]Do}HV RUHVXOWDGRGDVLQWHUYHQo}HVEULWkQLFDVQRVFHQiULRV
TXHVHGHVHQYROYHUDPDRORQJRGRWHPSR GHEDWDOKD
 RVJUDQGHVPRQXPHQWRVKLVWyULFRVIRUDPFRQVWUXtGRV D GL¿FXOGDGH GH HODERUDU H[SOLFDo}HV FRQYLQFHQWHV
SRUWUDEDOKDGRUHVPDVVXDPHPyULDHVWiYLQFXODGD VREUHRVPRWLYRVGHVVD*XHUUD
DRVJRYHUQDQWHVGDVVRFLHGDGHVTXHRVFRQVWUXtUDP RQtYHOGHFUXHOGDGHGDVDo}HVGRH[pUFLWREUDVLOHLUR
 RV WUDEDOKDGRUHV FRQVLGHUDP TXH D +LVWyULD p HDUJHQWLQRGXUDQWHRFRQÀLWR
XPD FLrQFLD GH GLItFLO FRPSUHHQVmR SRLV WUDWD GH
VRFLHGDGHVDQWLJDVHGLVWDQWHVQRWHPSR Questão 23
 DV FLYLOL]Do}HV FLWDGDV QR WH[WR HPERUD PXLWR
(XR3UtQFLSH5HJHQWHIDoRVDEHUDRVTXHRSUHVHQWH
LPSRUWDQWHVSHUPDQHFHPVHPWHUHPVLGRDOYRVGH $OYDUi YLUHP TXH GHVHMDQGR SURPRYHU H DGLDQWDU D
SHVTXLVDVKLVWyULFDV ULTXH]D QDFLRQDO H VHQGR XP GRV PDQDQFLDLV GHOD DV
PDQXIDWXUDVHDLQG~VWULDVRXVHUYLGRDEROLUHUHYRJDU
WRGD H TXDOTXHU SURLELomR TXH KDMD D HVWH UHVSHLWR QR
Rascunho (VWDGRGR%UDVLO
$OYDUiGHOLEHUGDGHSDUDDVLQG~VWULDV žGH$EULOGH ,Q%RQDYLGHV3$PDUDO5
Textos políticos da História do Brasil9RO%UDVtOLD6HQDGR)HGHUDO DGDSWDGR 

2SURMHWRLQGXVWULDOL]DQWHGH'-RmRFRQIRUPHH[SUHVVR
QRDOYDUiQmRVHFRQFUHWL]RX4XHFDUDFWHUtVWLFDVGHVVH
SHUtRGRH[SOLFDPHVVHIDWR"

$RFXSDomRGH3RUWXJDOSHODVWURSDVIUDQFHVDVHR
IHFKDPHQWRGDVPDQXIDWXUDVSRUWXJXHVDV
$ GHSHQGrQFLD SRUWXJXHVD GD ,QJODWHUUD H R
SUHGRPtQLR LQGXVWULDO LQJOrV VREUH VXDV UHGHV GH
FRPpUFLR
$ GHVFRQ¿DQoD GD EXUJXHVLD LQGXVWULDO FRORQLDO
GLDQWHGDFKHJDGDGDIDPtOLDUHDOSRUWXJXHVD
2 FRQIURQWR HQWUH D )UDQoD H D ,QJODWHUUD H D
SRVLomR G~ELD DVVXPLGD SRU 3RUWXJDO QR FRPpUFLR
LQWHUQDFLRQDO
2DWUDVRLQGXVWULDOGDFRO{QLDSURYRFDGRSHODSHUGD
GHPHUFDGRVSDUDDVLQG~VWULDVSRUWXJXHVDV
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Questão 24 8PDGDVFRQVHTXrQFLDVGHVVHVHYHQWRVIRL

1HJUR ¿OKR GH HVFUDYD H ¿GDOJR SRUWXJXrV R EDLDQR a decadêQFLD GR LPSpULR EULWkQLFR HP UD]mR GR
/XL]*DPDIH]GDOHLHGDVOHWUDVVXDVDUPDVQDOXWDSHOD
OLEHUGDGH)RLYHQGLGRLOHJDOPHQWHFRPRHVFUDYRSHORVHX FRQWUDEDQGRGHSURGXWRVLQJOHVHVDWUDYpVGRVSRUWRV
SDLSDUDFREULUGtYLGDVGHMRJR6DEHQGROHUHHVFUHYHU EUDVLOHLURV
DRV  DQRV GH LGDGH FRQVHJXLX SURYDV GH TXH KDYLD  R ¿P GR FRPpUFLR GH HVFUDYRV QR %UDVLO SRUTXH D
QDVFLGROLYUH$XWRGLGDWDDGYRJDGRVHPGLSORPDIH]GR ,QJODWHUUDGHFUHWDUDHPDSURLELomRGRWUi¿FR
GLUHLWRRVHXR¿FLRHWUDQVIRUPRXVHHPSRXFRWHPSRHP
SURHPLQHQWHDGYRJDGRGDFDXVDDEROLFLRQLVWD GHHVFUDYRVHPVHXVGRPtQLRV
$=(9('2(22UIHXGHFDUDSLQKD,QRevista de História. Ano1, no  DFRQTXLVWDGDUHJLmRGRULRGD3UDWDHPUHSUHViOLDj
5LRGH-DQHLUR%LEOLRWHFD1DFLRQDOMDQ DGDSWDGR 
DOLDQoDHQWUHD(VSDQKDHD)UDQoDGH1DSROHmR
$ FRQTXLVWD GD OLEHUGDGH SHORV DIUREUDVLOHLURV QD  DDEHUWXUDGHHVWUDGDVTXHSHUPLWLXRURPSLPHQWRGR
VHJXQGDPHWDGHGRVpF;,;IRLUHVXOWDGRGHLPSRUWDQWHV LVRODPHQWRTXHYLJRUDYDHQWUHDVSURYtQFLDVGRSDtVR
OXWDV VRFLDLV FRQGLFLRQDGDV KLVWRULFDPHQWH $ ELRJUD¿D
TXHGL¿FXOWDYDDFRPXQLFDomRDQWHVGH
GH/XL]*DPDH[HPSOL¿FDD
 R JUDQGH GHVHQYROYLPHQWR HFRQ{PLFR GH 3RUWXJDO
 LPSRVVLELOLGDGHGHDVFHQVmRVRFLDOGRQHJURIRUURHPXPD DSyVDYLQGDGH'-RmR9,SDUDR%UDVLOXPDYH]
VRFLHGDGHHVFUDYRFUDWDPHVPRVHQGRDOIDEHWL]DGR TXHFHVVDUDPDVGHVSHVDVGHPDQXWHQomRGRUHLH
 H[WUHPD GL¿FXOGDGH GH SURMHomR GRV LQWHOHFWXDLV GHVXDIDPtOLD
QHJURVQHVVHFRQWH[WRHDXWLOL]DomRGR'LUHLWRFRPR
FDQDOGHOXWDSHODOLEHUGDGH
 ULJLGH] GH XPD VRFLHGDGH DVVHQWDGD QD HVFUDYLGmR Questão 26
TXHLQYLDELOL]DYDRVPHFDQLVPRVGHDVFHQVmRVRFLDO ,  3DUD FRQVROLGDUVH FRPR JRYHUQR D 5HS~EOLFD
 SRVVLELOLGDGH GH  DVFHQVmR VRFLDO YLDELOL]DGD SHOR SUHFLVDYD HOLPLQDU DV DUHVWDV FRQFLOLDUVH FRP R
DSRLR GDV HOLWHV GRPLQDQWHV D XP PHVWLoR ¿OKR GH SDVVDGR PRQDUTXLVWD LQFRUSRUDU GLVWLQWDV YHUWHQWHV GR
SDLSRUWXJXrV UHSXEOLFDQLVPR 7LUDGHQWHV QmR GHYHULD VHU YLVWR FRPR
 WURFD GH IDYRUHV HQWUH XP UHSUHVHQWDQWH QHJUR H KHUyL UHSXEOLFDQR UDGLFDO PDV VLP FRPR KHUyL FtYLFR
D HOLWH DJUiULD HVFUDYLVWD TXH RXWRUJDUD R GLUHLWR UHOLJLRVR FRPR PiUWLU LQWHJUDGRU SRUWDGRU GD LPDJHP
DGYRFDWtFLRDRPHVPR GRSRYRLQWHLUR
&$59$/+2-0&A formação das almas: O imaginário da República no Brasil.
Questão 25 6mR3DXOR&RPSDQKLDGDV/HWUDV

(PIRUDPFRPHPRUDGRVRVDQRVGDPXGDQoD
GD IDPtOLD UHDO SRUWXJXHVD SDUD R %UDVLO RQGH IRL ,±(LORRJLJDQWHGDSUDoD2&ULVWRGDPXOWLGmR
LQVWDODGD D VHGH GR UHLQR 8PD VHTXrQFLD GH HYHQWRV e7LUDGHQWHVTXHPSDVVD'HL[HPSDVVDUR7LWmR
LPSRUWDQWHV RFRUUHX QR SHUtRGR  GXUDQWH RV $/9(6&*RQ]DJDRXDUHYROXomRGH0LQDV,Q&$59$/+2-0&A formação das
almas: O imaginário da República no Brasil. 6mR3DXOR&RPSDQKLDGDV/HWUDV
DQRVHPTXH'-RmR9,HDIDPtOLDUHDOSRUWXJXHVD
SHUPDQHFHUDPQR%UDVLO
$5HS~EOLFDEUDVLOHLUDQRVVHXVSULPyUGLRVSUHFLVDYD
(QWUHHVVHVHYHQWRVGHVWDFDPVHRVVHJXLQWHV FRQVWLWXLU XPD ¿JXUD KHURLFD FDSD] GH FRQJUHJDU
GLIHUHQoDV H VXVWHQWDU VLPEROLFDPHQWH R QRYR UHJLPH
‡ %DKLD±3DUDGDGRQDYLRTXHWUD]LDDIDPtOLD 2SWDQGRSHOD¿JXUDGH7LUDGHQWHVGHL[RXGHODGR¿JXUDV
UHDO SRUWXJXHVD SDUD R %UDVLO VRE D SURWHomR GD FRPR)UHL&DQHFDRX%HQWR*RQoDOYHV$WUDQVIRUPDomR
PDULQKD EULWkQLFD IXJLQGR GH XP SRVVtYHO DWDTXH GR LQFRQ¿GHQWH HP KHUyL QDFLRQDO HYLGHQFLD TXH R
GH1DSROHmR HVIRUoR GH FRQVWUXomR GH XP VLPEROLVPR SRU SDUWH GD
‡ 5LRGH-DQHLUR±GHVHPEDUTXHGDIDPtOLDUHDO 5HS~EOLFDHVWDYDUHODFLRQDGR
SRUWXJXHVDQDFLGDGHRQGHUHVLGLULDPGXUDQWHVXD
SHUPDQrQFLDQR%UDVLO DRFDUiWHUQDFLRQDOLVWDHUHSXEOLFDQRGD,QFRQ¿GrQFLD
‡ 6DOYDGRU±'-RmR9,DVVLQDDFDUWDUpJLDGH HYLGHQFLDGRQDVLGHLDVHQDDWXDomRGH7LUDGHQWHV
DEHUWXUDGRVSRUWRVDRFRPpUFLRGHWRGDVDVQDo}HV j LGHQWL¿FDomR GD &RQMXUDomR 0LQHLUD FRPR R
DPLJDV DWR DQWHFLSDGDPHQWH QHJRFLDGR FRP D PRYLPHQWRSUHFXUVRUGRSRVLWLYLVPREUDVLOHLUR
,QJODWHUUD HP WURFD GD HVFROWD GDGD j HVTXDGUD DR IDWR GH D SURFODPDomR GD 5HS~EOLFD WHU VLGR
SRUWXJXHVD XP PRYLPHQWR GH SRXFDV UDt]HV SRSXODUHV TXH
‡ 5LR GH -DQHLUR ±  ' -RmR 9, WRUQDVH UHL GR SUHFLVDYDGHOHJLWLPDomR
%UDVLOHGH3RUWXJDOGHYLGRjPRUWHGHVXDPmH' j VHPHOKDQoD ItVLFD HQWUH 7LUDGHQWHV H -HVXV TXH
0DULD, SURSRUFLRQDULDDXPSRYRFDWyOLFRFRPRREUDVLOHLUR
‡ 3HUQDPEXFR ±  $V WURSDV GH ' -RmR 9, XPDIiFLOLGHQWL¿FDomR
VXIRFDPDUHYROXomRUHSXEOLFDQD DR IDWR GH )UHL &DQHFD H %HQWR *RQoDOYHV WHUHP
*20(6/1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta OLGHUDGRPRYLPHQWRVVHSDUDWLVWDVQR1RUGHVWHHQR
enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil.
6mR3DXOR(GLWRUD3ODQHWD DGDSWDGR  6XOGRSDtV
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Questão 27 Questão 29
(P QRVVR SDtV TXHUHPRV VXEVWLWXLU R HJRtVPR SHOD 2 SUtQFLSH SRUWDQWR QmR GHYH VH LQFRPRGDU FRP D
PRUDODKRQUDSHODSURELGDGHRVXVRVSHORVSULQFtSLRV UHSXWDomR GH FUXHO VH VHX SURSyVLWR p PDQWHU R SRYR
DVFRQYHQLrQFLDVSHORVGHYHUHVDWLUDQLDGDPRGDSHOR XQLGRHOHDO'HIDWRFRPXQVSRXFRVH[HPSORVGXURV
LPSpULRGDUD]mRRGHVSUH]RjGHVJUDoDSHORGHVSUH]RDR SRGHUiVHUPDLVFOHPHQWHGRTXHRXWURVTXHSRUPXLWD
YtFLRDLQVROrQFLDSHORRUJXOKRDYDLGDGHSHODJUDQGH]D SLHGDGHSHUPLWHPRVGLVW~UELRVTXHOHYHPDRDVVDVVtQLR
GH DOPD R DPRU DR GLQKHLUR SHOR DPRU j JOyULD D ERD e ao rRXER
0$48,$9(/1O Príncipe6mR3DXOR0DUWLQ&ODUHW
FRPSDQKLDSHODVERDVSHVVRDVDLQWULJDSHORPpULWRR
HVSLULWXRVRSHORJrQLRREULOKRSHODYHUGDGHRWpGLRGD 1R VpFXOR ;9, 0DTXLDYHO HVFUHYHX O Príncipe,
YRO~SLDSHORHQFDQWRGDIHOLFLGDGHDPHVTXLQKDULDGRV UHÀH[mR VREUH D 0RQDUTXLD H D IXQomR GR JRYHUQDQWH
JUDQGHVSHODJUDQGH]DGRKRPHP $ PDQXWHQomR GD RUGHP VRFLDO VHJXQGR HVVH DXWRU
+817/5HYROXomR)UDQFHVDH9LGD3ULYDGDLQ3(55270 2UJ História da Vida Privada: da EDVHDYDVHQD
Revolução Francesa à Primeira Guerra9RO6mR3DXOR&RPSDQKLDGDV/HWUDV DGDSWDGR 

 LQpUFLDGRMXOJDPHQWRGHFULPHVSROrPLFRV
2GLVFXUVRGH5REHVSLHUUHGHGHIHYHUHLURGHGR  ERQGDGHHPUHODomRDRFRPSRUWDPHQWRGRVPHUFHQiULRV
TXDO R WUHFKR WUDQVFULWR p SDUWH UHODFLRQDVH D TXDO GRV  FRPSDL[mRTXDQWRjFRQGHQDomRGHWUDQVJUHVV}HVUHOLJLRVDV
JUXSRVSROtWLFRVRFLDLVHQYROYLGRVQD5HYROXomR)UDQFHVD"  QHXWUDOLGDGHGLDQWHGDFRQGHQDomRGRVVHUYRV
 FRQYHQLrQFLDHQWUHRSRGHUWLUkQLFRHDPRUDOGRSUtQFLSH
 ¬ DOWD EXUJXHVLD TXH GHVHMDYD SDUWLFLSDU GR SRGHU
Questão 30
OHJLVODWLYRIUDQFrVFRPRIRUoDSROtWLFDGRPLQDQWH
 $R FOHUR IUDQFrV TXH GHVHMDYD MXVWLoD VRFLDO H HUD $SROtWLFDIRLLQLFLDOPHQWHDDUWHGHLPSHGLUDVSHVVRDV
OLJDGRjDOWDEXUJXHVLD GHVHRFXSDUHPGRTXHOKHVGL]UHVSHLWR3RVWHULRUPHQWH
 $PLOLWDUHVRULXQGRVGDSHTXHQDHPpGLDEXUJXHVLD SDVVRXDVHUDDUWHGHFRPSHOLUDVSHVVRDVDGHFLGLUHP
TXH GHUURWDUDP DV SRWrQFLDV ULYDLV H TXHULDP VREUHDTXLORGHTXHQDGDHQWHQGHP
UHRUJDQL]DUD)UDQoDLQWHUQDPHQWH 9$/e5<3&DGHUQRV$SXG%(1(9,'(6090 A cidadania ativa6mR3DXORÈWLFD

 ¬ QREUH]D HVFODUHFLGD TXH HP IXQomR GR VHX


FRQWDWR FRP RV LQWHOHFWXDLV LOXPLQLVWDV GHVHMDYD 1HVVD GH¿QLomR R DXWRU HQWHQGH TXH D KLVWyULD GD
H[WLQJXLURDEVROXWLVPRIUDQFrV SROtWLFD HVWi GLYLGLGD HP GRLV PRPHQWRV SULQFLSDLV XP
 $RVUHSUHVHQWDQWHVGDSHTXHQDHPpGLDEXUJXHVLD SULPHLUR PDUFDGR SHOR DXWRULWDULVPR H[FOXGHQWH H XP
VHJXQGRFDUDFWHUL]DGRSRUXPDGHPRFUDFLDLQFRPSOHWD
H GDV FDPDGDV SRSXODUHV TXH GHVHMDYDP MXVWLoD &RQVLGHUDQGRRWH[WRTXDOpRHOHPHQWRFRPXPDHVVHV
VRFLDOHGLUHLWRVSROtWLFRV GRLVPRPHQWRVGDKLVWyULDSROtWLFD"

 $GLVWULEXLomRHTXLOLEUDGDGRSRGHU
Questão 28  2LPSHGLPHQWRGDSDUWLFLSDomRSRSXODU
2 DUWLJR  GR &yGLJR SHQDO %UDVLOHLUR GH  GL]LD  2FRQWUROHGDVGHFLV}HVSRUXPDPLQRULD
)D]HUQDVUXDVHSUDoDVS~EOLFDVH[HUFtFLRVGHDJLOLGDGH  $YDORUL]DomRGDVRSLQL}HVPDLVFRPSHWHQWHV
H GHVWUH]D FRUSRUDO FRQKHFLGRV SHOD GHQRPLQDomR  $VLVWHPDWL]DomRGRVSURFHVVRVGHFLVyULRV
GH FDSRHLUDJHP DQGDU HP FRUUHULDV FRP DUPDV RX Questão 31
LQVWUXPHQWRV FDSD]HV GH SURGX]LU XPD OHVmR FRUSRUDO
SURYRFDQGRWXPXOWRRXGHVRUGHQV $SyV D DEGLFDomR GH ' 3HGUR , R %UDVLO DWUDYHVVRX
3HQD3ULVmRGHGRLVDVHLVPHVHV XP SHUtRGR PDUFDGR SRU LQ~PHUDV FULVHV DV GLYHUVDV
IRUoDV SROtWLFDV OXWDYDP SHOR SRGHU H DV UHLYLQGLFDo}HV
62$5(6&(/A Negregada instituição: os capoeiras no Rio de Janeiro: 1850-1890.
5LRGH-DQHLUR6HFUHWDULD0XQLFLSDOGH&XOWXUD DGDSWDGR  SRSXODUHV HUDP SRU PHOKRUHV FRQGLo}HV GH YLGD H SHOR
GLUHLWRGHSDUWLFLSDomRQDYLGDSROtWLFDGRSDtV2VFRQÀLWRV
UHSUHVHQWDYDPWDPEpPRSURWHVWRFRQWUDDFHQWUDOL]DomR
2DUWLJRGRSULPHLUR&yGLJR3HQDO5HSXEOLFDQRQDWXUDOL]D GRJRYHUQR1HVVHSHUtRGRRFRUUHXWDPEpPDH[SDQVmR
PHGLGDV VRFLDOPHQWH H[FOXGHQWHV 1HVVH FRQWH[WR WDO GD FXOWXUD FDIHHLUD H R VXUJLPHQWR GR SRGHURVR JUXSR
UHJXODPHQWRH[SUHVVDYD GRV ³EDU}HV GR FDIp´ SDUD R TXDO HUD IXQGDPHQWDO D
PDQXWHQomRGDHVFUDYLGmRHGRWUi¿FRQHJUHLUR
 DPDQXWHQomRGHSDUWHGDOHJLVODomRGR,PSpULRFRP
YLVWDVDRFRQWUROHGDFULPLQDOLGDGHXUEDQD 2FRQWH[WRGR3HUtRGR5HJHQFLDOIRLPDUFDGR
 DGHIHVDGRUHWRUQRGRFDWLYHLURHHVFUDYLGmRSHORV
SULPHLURVJRYHUQRVGRSHUtRGRUHSXEOLFDQR  SRU UHYROWDV SRSXODUHV TXH UHFODPDYDP D YROWD
 R FDUiWHU GLVFLSOLQDGRU GH XPD VRFLHGDGH GDPRQDUTXLD
LQGXVWULDOL]DGD GHVHMRVD GH XP HTXLOtEULR HQWUH  SRU YiULDV FULVHV H SHOD VXEPLVVmR GDV IRUoDV
SURJUHVVRHFLYLOL]DomR SROtWLFDVDRSRGHUFHQWUDO
 DFULPLQDOL]DomRGHSUiWLFDVFXOWXUDLVHDSHUVLVWrQFLD  SHOD OXWD HQWUH RV SULQFLSDLV JUXSRV SROtWLFRV TXH
GHYDORUHVTXHYLQFXODYDPFHUWRVJUXSRVDRSDVVDGR UHLYLQGLFDYDPPHOKRUHVFRQGLo}HVGHYLGD
GHHVFUDYLGmR  SHOR JRYHUQR GRV FKDPDGRV UHJHQWHV TXH
SURPRYHUDPDDVFHQVmRVRFLDOGRV³EDU}HVGRFDIp´
 R SRGHU GR UHJLPH HVFUDYLVWD TXH PDQWLQKD RV
 SHOD FRQYXOVmR SROtWLFD H SRU QRYDV UHDOLGDGHV
QHJURVFRPRFDWHJRULDVRFLDOLQIHULRUGLVFULPLQDGDH HFRQ{PLFDV TXH H[LJLDP R UHIRUoR GH YHOKDV
segregada. UHDOLGDGHVVRFLDLV
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Questão 32 Questão 34
1mRpGLItFLOHQWHQGHURTXHRFRUUHXQR%UDVLOQRVDQRV $OHLQmRQDVFHGDQDWXUH]DMXQWRGDVIRQWHVIUHTXHQWDGDV
LPHGLDWDPHQWH DQWHULRUHV DR JROSH PLOLWDU GH  $ SHORVSULPHLURVSDVWRUHVDOHLQDVFHGDVEDWDOKDVUHDLVGDV
GLPLQXLomRGDRIHUWDGHHPSUHJRVHDGHVYDORUL]DomRGRV YLWyULDVGRVPDVVDFUHVGDVFRQTXLVWDVTXHWrPVXDGDWDH
VDOiULRVSURYRFDGDVSHODLQÀDomROHYDUDPDXPDLQWHQVD VHXVKHUyLVGHKRUURUDOHLQDVFHGDVFLGDGHVLQFHQGLDGDV
PRELOL]DomR SROtWLFD SRSXODU PDUFDGD SRU VXFHVVLYDV GDVWHUUDVGHYDVWDGDVHODQDVFHFRPRVIDPRVRVLQRFHQWHV
RQGDVJUHYLVWDVGHYiULDVFDWHJRULDVSUR¿VVLRQDLVRTXH
DSURIXQGRX DV WHQV}HV VRFLDLV 'HVVD YH] DV FODVVHV TXHDJRQL]DPQRGLDTXHHVWiDPDQKHFHQGR
WUDEDOKDGRUDVVHUHFXVDUDPDSDJDURSDWRSHODV³VREUDV´ )28&$8/70$XODGHGHMDQHLURGH,Q Em defesa da sociedade.
6mR3DXOR0DUWLQV)RQWHV
GRPRGHORHFRQ{PLFRMXVFHOLQLVWD
0(1'21d$65A Industrialização Brasileira6mR3DXOR0RGHUQD DGDSWDGR 
2 ¿OyVRIR 0LFKHO )RXFDXOW VpF ;;  LQRYD DR SHQVDU
D SROtWLFD H D OHL HP UHODomR DR SRGHU H j RUJDQL]DomR
6HJXQGRRWH[WRRVFRQÀLWRVVRFLDLVRFRUULGRVQRLQtFLR VRFLDO &RP EDVH QD UHÀH[mR GH )RXFDXOW D ¿QDOLGDGH
GRVDQRVGHFRUUHUDPSULQFLSDOPHQWH GDVOHLVQDRUJDQL]DomRGDVVRFLHGDGHVPRGHUQDVp
 GD PDQLSXODomR SROtWLFD HPSUHHQGLGD SHOR JRYHUQR
 FRPEDWHUDo}HVYLROHQWDVQDJXHUUDHQWUHDVQDo}HV
-RmR*RXODUW
 FRDJLUHVHUYLUSDUDUHIUHDUDDJUHVVLYLGDGHKXPDQD
 GDV FRQWUDGLo}HV HFRQ{PLFDV GR PRGHOR
 FULDUOLPLWHVHQWUHDJXHUUDHDSD]SUDWLFDGDVHQWUH
GHVHQYROYLPHQWLVWD
RVLQGLYtGXRVGHXPDPHVPDQDomR
 GRSRGHUSROtWLFRDGTXLULGRSHORVVLQGLFDWRVSRSXOLVWDV
 HVWDEHOHFHU SULQFtSLRV pWLFRV TXH UHJXODPHQWDP DV
 GDGHVPRELOL]DomRGDVFODVVHVGRPLQDQWHVIUHQWHDR
Do}HVEpOLFDVHQWUHSDtVHVLQLPLJRV
DYDQoRGDVJUHYHV
 RUJDQL]DUDVUHODo}HVGHSRGHUQDVRFLHGDGHHHQWUH
 GD UHFXVD GRV VLQGLFDWRV HP DFHLWDU PXGDQoDV QD
os Estados.
OHJLVODomRWUDEDOKLVWD
Questão 33
Opinião Questão 35

3RGHPPHSUHQGHU 'H PDUoR GH  D IHYHUHLUR GH  IRUDP


3RGHPPHEDWHU GHFUHWDGDV PDLV GH  OHLV QRYDV GH SURWHomR VRFLDO
3RGHPDWpGHL[DUPHVHPFRPHU H GH UHJXODPHQWDomR GR WUDEDOKR HP WRGRV RV VHXV
4XHHXQmRPXGRGHRSLQLmR VHWRUHV7RGDVHODVWrPVLGRVLPSOHVPHQWHXPDGiGLYD
$TXLGRPRUURHXQmRVDLRQmR GRJRYHUQR'HVGHDtRWUDEDOKDGRUEUDVLOHLURHQFRQWUD
$TXLGRPRUURHXQmRVDLRQmR QRVTXDGURVJHUDLVGRUHJLPHRVHXYHUGDGHLUROXJDU
'$17$60$IRUoDQDFLRQDOL]DGRUDGR(VWDGR1RYR5LRGH-DQHLUR',3$SXG%(5&,726
6HQmRWHPiJXD R. 1RVWHPSRVGH*HW~OLRGDUHYROXomRGHDR¿PGR(VWDGR1RYR6mR3DXOR$WXDO
(XIXURXPSRoR

6HQmRWHPFDUQH $ DGRomR GH QRYDV SROtWLFDV S~EOLFDV H DV PXGDQoDV


(XFRPSURXPRVVRHSRQKRQDVRSD MXUtGLFRLQVWLWXFLRQDLVRFRUULGDVQR%UDVLOFRPDDVFHQVmR
E deixa andar, deixa andar... GH*HW~OLR9DUJDVDRSRGHUHYLGHQFLDPRSDSHOKLVWyULFR
GHFHUWDVOLGHUDQoDVHDLPSRUWkQFLDGDVOXWDVVRFLDLVQD
)DOHPGHPLP FRQTXLVWDGDFLGDGDQLD'HVVHSURFHVVRUHVXOWRXD
4XHPTXLVHUIDODU
$TXLHXQmRSDJRDOXJXHO  FULDomR GR 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR ,QG~VWULD H
6HHXPRUUHUDPDQKmVHXGRXWRU &RPpUFLR TXH JDUDQWLX DR RSHUDULDGR DXWRQRPLD
(VWRXSHUWLQKRGRFpX SDUDRH[HUFtFLRGHDWLYLGDGHVVLQGLFDLV
=p.HWWLOpinião'LVSRQtYHOHPKWWSZZZPSEQHWFRPEU  OHJLVODomR SUHYLGHQFLiULD TXH SURLELX PLJUDQWHV GH
$FHVVRHPDEU
RFXSDUHPFDUJRVGHGLUHomRQRVVLQGLFDWRV
 FULDomRGD-XVWLoDGR7UDEDOKRSDUDFRLELULGHRORJLDV
(VVDP~VLFDIH]SDUWHGHXPLPSRUWDQWHHVSHWiFXORWHD-
WUDOTXHHVWUHRXQRDQRGHQR5LRGH-DQHLUR2SD- FRQVLGHUDGDVSHUWXUEDGRUDVGD³KDUPRQLDVRFLDO´
SHOH[HUFLGRSHOD0~VLFD3RSXODU%UDVLOHLUD 03% QHVVH  OHJLVODomR WUDEDOKLVWD TXH DWHQGHX UHLYLQGLFDo}HV
FRQWH[WRHYLGHQFLDGRSHODOHWUDGHP~VLFDFLWDGDIRLRGH GRVRSHUiULRVJDUDQWLGROKHVYiULRVGLUHLWRVHIRUPDV
GHSURWHomR
HQWUHWHQLPHQWRSDUDRVJUXSRVLQWHOHFWXDLV  GHFUHWDomR GD &RQVROLGDomR GDV /HLV GR 7UDEDOKR
YDORUL]DomRGRSURJUHVVRHFRQ{PLFRGRSDtV &/7  TXH LPSHGLX R FRQWUROH HVWDWDO VREUH DV
FUtWLFDjSDVVLYLGDGHGRVVHWRUHVSRSXODUHV DWLYLGDGHVSROtWLFDVGDFODVVHRSHUiULD
GHQ~QFLDGDVLWXDomRVRFLDOHSROtWLFDGRSDtV
PRELOL]DomRGRVVHWRUHVTXHDSRLDYDPD'LWDGXUD0LOLWDU
CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 9
2010
Questão 36 Questão 38
$ pWLFD SUHFLVD VHU FRPSUHHQGLGD FRPR XP A chegada da televisão
HPSUHHQGLPHQWR FROHWLYR D VHU FRQVWDQWHPHQWH $FDL[DGHSDQGRUDWHFQROyJLFDSHQHWUDQRVODUHVHOLEHUD
UHWRPDGR H UHGLVFXWLGR SRUTXH p SURGXWR GD UHODomR VXDVFDEHoDVIDODQWHVDVWURVQRYHODVQRWLFLiULRVHDV
LQWHUSHVVRDOHVRFLDO$pWLFDVXS}HDLQGDTXHFDGDJUXSR IDEXORVDV LUUHVLVWtYHLV JDURWDVSURSDJDQGD YHUV}HV
VRFLDOVHRUJDQL]HVHQWLQGRVHUHVSRQViYHOSRUWRGRVH
PRGHUQL]DGDVGRWUDGLFLRQDOKRPHPVDQGXtFKH
TXHFULHFRQGLo}HVSDUDRH[HUFtFLRGHXPSHQVDUHDJLU
6(9&(1.21 2UJ História da Vida Privada no Brasil 3. República: da Belle Époque
DXW{QRPRV$UHODomRHQWUHpWLFDHSROtWLFDpWDPEpPXPD à Era do Rádio6mR3DXOR&LDGDV/HWUDV
TXHVWmRGHHGXFDomRHOXWDSHODVREHUDQLDGRVSRYRVe
QHFHVViULDXPDpWLFDUHQRYDGDTXHVHFRQVWUXDDSDUWLU
$ 79 D SDUWLU GD GpFDGD GH  HQWURX QRV ODUHV
GDQDWXUH]DGRVYDORUHVVRFLDLVSDUDRUJDQL]DUWDPEpP
EUDVLOHLURV SURYRFDQGR PXGDQoDV FRQVLGHUiYHLV QRV
XPDQRYDSUiWLFDSROtWLFD
KiELWRV GD SRSXODomR &HUWRV HSLVyGLRV GD KLVWyULD
&25',HWDO3DUD¿ORVRIDU6mR3DXOR6FLSLRQH DGDSWDGR 
EUDVLOHLUD UHYHODUDP TXH D 79 HVSHFLDOPHQWH FRPR
2 6pFXOR ;; WHYH GH UHSHQVDU D pWLFD SDUD HQIUHQWDU HVSDoRGHDomRGDLPSUHQVDWRUQRXVHWDPEpPYHtFXOR
QRYRV SUREOHPDV RULXQGRV GH GLIHUHQWHV FULVHV VRFLDLV GHXWLOLGDGHS~EOLFDDIDYRUGDGHPRFUDFLDQDPHGLGD
FRQÀLWRV LGHROyJLFRV H FRQWUDGLo}HV GD UHDOLGDGH HPTXH
6RE HVVH HQIRTXH H D SDUWLU GR WH[WR D pWLFD SRGH VHU
FRPSUHHQGLGDFRPR DPSOL¿FRXRVGLVFXUVRVQDFLRQDOLVWDVHDXWRULWiULRV
GXUDQWHRJRYHUQR9DUJDV
 LQVWUXPHQWRGHJDUDQWLDGDFLGDGDQLDSRUTXHDWUDYpV UHYHORX SDUD R SDtV FDVRV GH FRUUXSomR QD HVIHUD
GHODRVFLGDGmRVSDVVDPDSHQVDUHDJLUGHDFRUGR SROtWLFDGHYiULRVJRYHUQRV
FRPYDORUHVFROHWLYRV PDTXLRX LQGLFDGRUHV VRFLDLV QHJDWLYRV GXUDQWH DV
 PHFDQLVPRGHFULDomRGHGLUHLWRVKXPDQRVSRUTXH GpFDGDVGHH
pGDQDWXUH]DGRKRPHPVHUpWLFRHYLUWXRVR
DSRLRXQRJRYHUQR&DVWHOR%UDQFRDVLQLFLDWLYDVGH
 PHLRSDUDUHVROYHURVFRQÀLWRVVRFLDLVQRFHQiULRGD
IHFKDPHQWRGRSDUODPHQWR
JOREDOL]DomR SRLV D SDUWLU GR HQWHQGLPHQWR GR TXH
p HIHWLYDPHQWH D pWLFD D SROtWLFD LQWHUQDFLRQDO VH FRUURERURXDFRQVWUXomRGHREUDVIDUD{QLFDVGXUDQWH
UHDOL]D RVJRYHUQRVPLOLWDUHV
 SDUkPHWUR SDUD DVVHJXUDU R H[HUFtFLR SROtWLFR Questão 39
SULPDQGR SHORV LQWHUHVVHV H DomR SULYDGD GRV
FLGDGmRV $SROXLomRHRXWUDVRIHQVDVDPELHQWDLVDLQGDQmRWLQKDP
 DFHLWDomR GH YDORUHV XQLYHUVDLV LPSOtFLWRV QXPD HVVHQRPHPDVMiHUDPODUJDPHQWHQRWDGDVQRVpFXOR
VRFLHGDGHTXHEXVFDGLPHQVLRQDUVXDYLQFXODomRj ;,; QDV JUDQGHV FLGDGHV LQJOHVDV H FRQWLQHQWDLV ( D
RXWUDVVRFLHGDGHV SUySULDFKHJDGDDRFDPSRGDVHVWUDGDVGHIHUURVXVFLWRX
SURWHVWRV $ UHDomR DQWLPDTXLQLVWD SURWDJRQL]DGD
Questão 37 SHORV GLYHUVRV OXGGLVPRV DQWHFLSD D EDWDOKD DWXDO GRV
DPELHQWDOLVWDV(VVHHUDHQWmRRFRPEDWHVRFLDOFRQWUD
2VPHLRVGHFRPXQLFDomRIXQFLRQDPFRPRXPHORHQWUH RVPLDVPDVXUEDQRV
RVGLIHUHQWHVVHJPHQWRVGHXPDVRFLHGDGH1DV~OWLPDV 6$17260A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção.
6mR3DXOR('863 DGDSWDGR 
GpFDGDVDFRPSDQKDPRVDLQVHUomRGHXPQRYRPHLRGH
FRPXQLFDomRTXHVXSHUDHPPXLWRRXWURVMiH[LVWHQWHV 2 FUHVFHQWH GHVHQYROYLPHQWR WpFQLFRSURGXWLYR LPS}H
YLVWRTXHSRGHFRQWULEXLUSDUDDGHPRFUDWL]DomRGDYLGD PRGL¿FDo}HV QD SDLVDJHP H QRV REMHWRV FXOWXUDLV
VRFLDO H SROtWLFD GD VRFLHGDGH j PHGLGD TXH SRVVLELOLWD YLYHQFLDGRV SHODV VRFLHGDGHV 'H DFRUGR FRP R WH[WR
D LQVWLWXLomR GH PHFDQLVPRV HOHWU{QLFRV SDUD D HIHWLYD SRGHVHGL]HUTXHWDLVPRYLPHQWRVVRFLDLVHPHUJLUDPH
VHH[SUHVVDUDPSRUPHLR
SDUWLFLSDomRSROtWLFDHGLVVHPLQDomRGHLQIRUPDo}HV
GDV LGHRORJLDV FRQVHUYDFLRQLVWDV FRP PLOKDUHV GH
&RQVWLWXL R H[HPSOR PDLV H[SUHVVLYR GHVVH QRYR DGHSWRVQRPHLRXUEDQR
FRQMXQWRGHUHGHVLQIRUPDFLRQDLVD GDV SROtWLFDV JRYHUQDPHQWDLV GH SUHVHUYDomR GRV
REMHWRVQDWXUDLVHFXOWXUDLV
GDV WHRULDV VREUH D QHFHVVLGDGH GH KDUPRQL]DomR
Internet.
HQWUHWpFQLFDHQDWXUH]D
 ¿EUDyWLFD GRV ERLFRWHV DRV SURGXWRV GDV HPSUHVDV
 79GLJLWDO H[SORUDGRUDVHSROXHQWHV
 WHOHIRQLDPyYHO GD FRQWHVWDomR j GHJUDGDomR GR WUDEDOKR GDV
 SRUWDELOLGDGHWHOHI{QLFD WUDGLo}HVHGDQDWXUH]D
CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 10
2010
Questão 40 Questão 42

+RPHQV GD ,QJODWHUUD SRU TXH DUDU SDUD RV VHQKRUHV ³3HFDGRQHIDQGR´HUDH[SUHVVmRFRUUHQWHPHQWHXWLOL]DGD
SHORV LQTXLVLGRUHV SDUD D VRGRPLD 1HIDQGXV R TXH
TXHYRVPDQWrPQDPLVpULD" QmRSRGHVHUGLWR$$VVHPEOHLDGHFOpULJRVUHXQLGDHP
3RU TXH WHFHU FRP HVIRUoRV H FXLGDGR DV ULFDV URXSDV 6DOYDGRUHPFRQVLGHURXDVRGRPLD³WmRSpVVLPRH
TXHYRVVRVWLUDQRVYHVWHP" KRUUHQGRFULPH´WmRFRQWUiULRjOHLGDQDWXUH]DTXH³HUD
LQGLJQRGHVHUQRPHDGR´HSRULVVRPHVPRQHIDQGR
3RUTXHDOLPHQWDUYHVWLUHSRXSDUGREHUoRDWpRW~PXOR 129$,6)0(//2(628=$/História da Vida Privada no Brasil9
HVVHVSDUDVLWDVLQJUDWRVTXHH[SORUDPYRVVRVXRU²DK 6mR3DXOR&RPSDQKLDGDV/HWUDV DGDSWDGR 
2 Q~PHUR GH KRPRVVH[XDLV DVVDVVLQDGRV QR %UDVLO
TXHEHEHPYRVVRVDQJXH" EDWHX R UHFRUGH KLVWyULFR HP  'H DFRUGR FRP R
6+(//(<2VKRPHQVGD,QJODWHUUD
$SXG+8%(50$1/História da Riqueza do Homem. 5LRGH-DQHLUR=DKDU 5HODWyULR$QXDOGH$VVDVVLQDWRGH+RPRVVH[XDLV /*%7
±/pVELFDV*D\V%LVVH[XDLVH7UDYHVWLV QHVVHDQR
IRUDPUHJLVWUDGRVPRUWRVSRUPRWLYDomRKRPRIyELFD
$ DQiOLVH GR WUHFKR SHUPLWH LGHQWL¿FDU TXH R SRHWD no País.
'LVSRQtYHOHPZZZDOHPGDQRWLFLDFRPEUXOWLPDVBQRWLFLDVSKS"FRGQRWLFLD 
URPkQWLFR6KHOOH\  UHJLVWURXXPDFRQWUDGLomR $FHVVRHPDEU DGDSWDGR 

QDV FRQGLo}HV VRFLRHFRQ{PLFDV GD QDVFHQWH FODVVH


$ KRPRIRELD p D UHMHLomR H PHQRVSUH]R j RULHQWDomR
WUDEDOKDGRUDLQJOHVDGXUDQWHD5HYROXomR,QGXVWULDO7DO VH[XDOGRRXWURHPXLWDVYH]HVH[SUHVVDVHVREDIRUPD
FRQWUDGLomRHVWiLGHQWL¿FDGD GHFRPSRUWDPHQWRVYLROHQWRV2VWH[WRVLQGLFDPTXHDV
FRQGHQDo}HVS~EOLFDVSHUVHJXLo}HVHDVVDVVLQDWRVGH
KRPRVVH[XDLVQRSDtVHVWmRDVVRFLDGDV
 QDSREUH]DGRVHPSUHJDGRVTXHHVWDYDGLVVRFLDGD
GDULTXH]DGRVSDWU}HV  j EDL[D UHSUHVHQWDWLYLGDGH SROtWLFD GH JUXSRV
 QR VDOiULR GRV RSHUiULRV TXH HUD SURSRUFLRQDO DRV RUJDQL]DGRVTXHGHIHQGHPRVGLUHLWRVGHFLGDGDQLD
VHXVHVIRUoRVQDVLQG~VWULDV GRVKRPRVVH[XDLV
 QD EXUJXHVLD TXH WLQKD VHXV QHJyFLRV ¿QDQFLDGRV  j IDOrQFLD GD GHPRFUDFLD QR SDtV TXH WRUQD
SHORSUROHWDULDGR LPSHGLWLYDDGLYXOJDomRGHHVWDWtVWLFDVUHODFLRQDGDV
jYLROrQFLDFRQWUDKRPRVVH[XDLV
 QRWUDEDOKRTXHHUDFRQVLGHUDGRXPDJDUDQWLDGH
 j&RQVWLWXLomRGHTXHH[FOXLGRWHFLGRVRFLDO
OLEHUGDGH
RV KRPRVVH[XDLV DOpP GH LPSHGLORV GH H[HUFHU
 QDULTXH]DTXHQmRHUDXVXIUXtGDSRUDTXHOHVTXHD VHXVGLUHLWRVSROtWLFRV
SURGX]LDP  DXPSDVVDGRKLVWyULFRPDUFDGRSHODGHPRQL]DomRGR
Questão 41 FRUSRHSRUIRUPDVUHFRUUHQWHVGHWDEXVHLQWROHUkQFLD
 D XPD SROtWLFD HXJrQLFD GHVHQYROYLGD SHOR (VWDGR
1D pWLFD FRQWHPSRUkQHD R VXMHLWR QmR p PDLV XP MXVWL¿FDGDDSDUWLUGRVSRVLFLRQDPHQWRVGHFRUUHQWHV
VXMHLWR VXEVWDQFLDO VREHUDQR H DEVROXWDPHQWH OLYUH ¿ORVy¿FRFLHQWt¿FDV
QHP XP VXMHLWR HPStULFR SXUDPHQWH QDWXUDO (OH p
VLPXOWDQHDPHQWH RV GRLV QD PHGLGD HP TXH p XP Questão 43
sujeito histórico-social $VVLP D pWLFD DGTXLUH XP 8P EDQFR LQJOrV GHFLGLX FREUDU GH VHXV FOLHQWHV FLQFR
GLPHQVLRQDPHQWR SROtWLFR XPD YH] TXH D DomR GR OLEUDVWRGDYH]TXHUHFRUUHVVHPDRVIXQFLRQiULRVGHVXDV
VXMHLWRQmRSRGHPDLVVHUYLVWDHDYDOLDGDIRUDGDUHODomR DJrQFLDV(RPRWLYRGLVVRpTXHQDYHUGDGHQmRTXHUHP
VRFLDO FROHWLYD 'HVVH PRGR D pWLFD VH HQWUHODoD FOLHQWHV HP VXDV DJrQFLDV R TXH TXHUHP p UHGX]LU R
QHFHVVDULDPHQWHFRPDSROtWLFDHQWHQGLGDHVWDFRPR Q~PHURGHDJrQFLDVID]HQGRFRPTXHRVFOLHQWHVXVHP
D iUHD GH DYDOLDomR GRV YDORUHV TXH DWUDYHVVDP DV DVPiTXLQDVDXWRPiWLFDVHPWRGRRWLSRGHWUDQVDo}HV
UHODo}HVVRFLDLVHTXHLQWHUOLJDRVLQGLYtGXRVHQWUHVL (PVXPDHOHVTXHUHPVHOLYUDUGHVHXVIXQFLRQiULRV
+2%6%$:0(O novo século6mR3DXOR&RPSDQKLDGDV/HWUDV DGDSWDGR 
6(9(5,12$-)LORVR¿D6mR3DXOR&RUWH] DGDSWDGR 

2 WH[WR DR HYRFDU D GLPHQVmR KLVWyULFD GR SURFHVVR GH 2 H[HPSOR PHQFLRQDGR SHUPLWH LGHQWL¿FDU XP DVSHFWR
GDDGRomRGHQRYDVWHFQRORJLDVQDHFRQRPLDFDSLWDOLVWD
IRUPDomRGDpWLFDQDVRFLHGDGHFRQWHPSRUkQHDUHVVDOWD
FRQWHPSRUkQHD8PDUJXPHQWRXWLOL]DGRSHODVHPSUHVDV
HXPDFRQVHTXrQFLDVRFLDOGHWDODVSHFWRHVWmRHP
 RV FRQWH~GRV pWLFRV GHFRUUHQWHV GDV LGHRORJLDV
SROtWLFRSDUWLGiULDV
 TXDOLGDGHWRWDOHHVWDELOLGDGHQRWUDEDOKR
 RYDORUGDDomRKXPDQDGHULYDGDGHSUHFHLWRVPHWDItVLFRV
 SOHQRHPSUHJRHHQIUDTXHFLPHQWRGRVVLQGLFDWRV
 DVLVWHPDWL]DomRGHYDORUHVGHVDVVRFLDGRVGDFXOWXUD
 RVHQWLGRFROHWLYRHSROtWLFRGDVDo}HVKXPDQDVLQGLYLGXDLV  GLPLQXLomRGRVFXVWRVHLQVHJXUDQoDQRHPSUHJR
 R MXOJDPHQWR GD DomR pWLFD SHORV SROtWLFRV HOHLWRV  UHVSRQVDELOLGDGHVRFLDOHUHGXomRGRGHVHPSUHJR
GHPRFUDWLFDPHQWH  PD[LPL]DomRGRVOXFURVHDSDUHFLPHQWRGHHPSUHJRV
CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 11
2010
Questão 44 Rascunho

Judiciário contribuiu com ditadura no Chile, diz Juiz


Guzmán Tapia
$VFRUWHVGHDSHODomRUHMHLWDUDPPDLVGHPLOhabeas
corpus QRV FDVRV GDV SHVVRDV GHVDSDUHFLGDV 1RV
WULEXQDLV PLOLWDUHV WRGDV DV FDXVDV IRUDP FRQFOXtGDV
FRP VXVSHQV}HV WHPSRUiULDV RX GH¿QLWLYDV H RV
GHVDSDUHFLPHQWRV SROtWLFRV WLYHUDP DSHQDV WUkPLWH
IRUPDO QD -XVWLoD$VVLP R 3RGHU -XGLFLiULR FRQWULEXLX
SDUDTXHRVDJHQWHVHVWDWDLV¿FDVVHPLPSXQHV
'LVSRQtYHOHPKWWSZZZFDUWDPDLRUFRPEU$FHVVRHPMXO DGDSWDGR 

6HJXQGRRWH[WRGXUDQWHDGLWDGXUDFKLOHQDQDGpFDGDGH
DUHODomRHQWUHRVSRGHUHV([HFXWLYRH-XGLFLiULR
FDUDFWHUL]DYDVHSHOD

 SUHVHUYDomR GD DXWRQRPLD LQVWLWXFLRQDO HQWUH RV


SRGHUHV
 YDORUL]DomRGDDWXDomRLQGHSHQGHQWHGHDOJXQVMXt]HV
 PDQXWHQomR GD LQWHUIHUrQFLD MXUtGLFD QRV DWRV
H[HFXWLYRV
 WUDQVIHUrQFLDGDVIXQo}HVGRVMXt]HVSDUDRFKHIHGH
Estado.
 VXERUGLQDomR GR SRGHU MXGLFLiULR DRV LQWHUHVVHV
SROtWLFRVGRPLQDQWHV
Questão 45

48,12Toda Mafalda6mR3DXOR0DUWLQV)RQWHV

'HPRFUDFLD ³UHJLPH SROtWLFR QR TXDO D VREHUDQLD p


H[HUFLGDSHORSRYRSHUWHQFHDRFRQMXQWRGRVFLGDGmRV´
-$3,$66Ò+0$5&21'(6'DicioQiULR%iVLFRGH)LORVR¿D5LRGH-DQHLUR=DKDU

8PD VXSRVWD ³YDFLQD´ FRQWUD R GHVSRWLVPR HP XP


FRQWH[WRGHPRFUiWLFRWHPSRUREMHWLYR

 LPSHGLUDFRQWUDWDomRGHIDPLOLDUHVSDUDRVHUYLoRS~EOLFR
 UHGX]LUDDomRGDVLQVWLWXLo}HVFRQVWLWXFLRQDLV
 FRPEDWHUDGLVWULEXLomRHTXLOLEUDGDGHSRGHU
 HYLWDUDHVFROKDGHJRYHUQDQWHVDXWRULWiULRV
 UHVWULQJLUDDWXDomRGR3DUODPHQWR
CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 12
2010
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 46 a 90

Questão 46 Questão 48
7RGR FDUUR SRVVXL XPD FDL[D GH IXVtYHLV TXH VmR $ YDFLQD R VRUR H RV DQWLELyWLFRV VXEPHWHP RV
XWLOL]DGRV SDUD SURWHomR GRV FLUFXLWRV HOpWULFRV 2V RUJDQLVPRVDSURFHVVRVELROyJLFRVGLIHUHQWHV3HVVRDV
IXVtYHLVVmRFRQVWLWXtGRVGHXPPDWHULDOGHEDL[RSRQWR TXHYLDMDPSDUDUHJL}HVHPTXHRFRUUHPDOWDVLQFLGrQFLDV
GH IXVmR FRPR R HVWDQKR SRU H[HPSOR H VH IXQGHP GHIHEUHDPDUHODGHSLFDGDVGHFREUDVSHoRQKHQWDVH
TXDQGR SHUFRUULGRV SRU XPD FRUUHQWH HOpWULFD LJXDO RX
GHOHSWRVSLURVHHTXHUHPHYLWDURXWUDWDUSUREOHPDVGH
PDLRU GR TXH DTXHOD TXH VmR FDSD]HV GH VXSRUWDU 2
VD~GH UHODFLRQDGRV D HVVDV RFRUUrQFLDV GHYHP VHJXLU
TXDGURDVHJXLUPRVWUDXPDVpULHGHIXVtYHLVHRVYDORUHV
GHFRUUHQWHSRUHOHVVXSRUWDGRV GHWHUPLQDGDVRULHQWDo}HV

Fusível Corrente Elétrica (A) $RSURFXUDUXPSRVWRGHVD~GHXPYLDMDQWHGHYHULDVHU


$]XO  RULHQWDGR SRU XP PpGLFR D WRPDU SUHYHQWLYDPHQWH RX
$PDUHOR  FRPRPHGLGDGHWUDWDPHQWR
/DUDQMD 
Preto   DQWLELyWLFR FRQWUD R YtUXV GD IHEUH DPDUHOD VRUR
9HUPHOKR  DQWLRItGLFRFDVRVHMDSLFDGRSRUXPDFREUDHYDFLQD
8P IDURO XVD XPD OkPSDGD GH JiV KDORJrQLR GH  : FRQWUDDOHSWRVSLURVH
GH SRWrQFLD TXH RSHUD FRP  9 2V GRLV IDUyLV VmR  YDFLQDFRQWUDRYtUXVGDIHEUHDPDUHODVRURDQWLRItGLFR
OLJDGRVVHSDUDGDPHQWHFRPXPIXVtYHOSDUDFDGDXP FDVR VHMD SLFDGR SRU XPD FREUD H DQWLELyWLFR FDVR
PDVDSyVXPPDXIXQFLRQDPHQWRRPRWRULVWDSDVVRX HQWUHHPFRQWDWRFRPDLeptospiraVS
D FRQHFWiORV HP SDUDOHOR XVDQGR DSHQDV XP IXVtYHO  VRURFRQWUDRYtUXVGDIHEUHDPDUHODDQWLELyWLFRFDVR
'HVVDIRUPDDGPLWLQGRVHTXHD¿DomRVXSRUWHDFDUJD VHMD SLFDGR SRU XPD FREUD H  VRUR FRQWUD WR[LQDV
GRVGRLVIDUyLVRPHQRUYDORUGHIXVtYHODGHTXDGRSDUD EDFWHULDQDV
SURWHomRGHVVHQRYRFLUFXLWRpR  DQWLELyWLFR RX VRUR WDQWR FRQWUD R YtUXV GD IHEUH
DPDUHOD FRPR SDUD YHQHQR GH FREUDV H YDFLQD
D]XO
FRQWUDDOHSWRVSLURVH
SUHWR  VRURDQWLRItGLFRHDQWLELyWLFRFRQWUDDLeptospiraVSH
ODUDQMD YDFLQDFRQWUDDIHEUHDPDUHODFDVRHQWUHHPFRQWDWR
DPDUHOR FRPRYtUXVFDXVDGRUGDGRHQoD
YHUPHOKR
Questão 47 Rascunho

(P QRVVR FRWLGLDQR XWLOL]DPRV DV SDODYUDV ³FDORU´ H


³WHPSHUDWXUD´ GH IRUPD GLIHUHQWH GH FRPR HODV VmR
XVDGDVQRPHLRFLHQWt¿FR1DOLQJXDJHPFRUUHQWHFDORU
pLGHQWL¿FDGRFRPR³DOJRTXHQWH´HWHPSHUDWXUDPHGHD
³TXDQWLGDGHGHFDORUGHXPFRUSR´(VVHVVLJQL¿FDGRV
QRHQWDQWRQmRFRQVHJXHPH[SOLFDUGLYHUVDVVLWXDo}HV
TXHSRGHPVHUYHUL¿FDGDVQDSUiWLFD

'R SRQWR GH YLVWD FLHQWt¿FR TXH VLWXDomR SUiWLFD


PRVWUDDOLPLWDomRGRVFRQFHLWRVFRUULTXHLURVGHFDORUH
WHPSHUDWXUD"

$WHPSHUDWXUDGDiJXDSRGH¿FDUFRQVWDQWHGXUDQWH
RWHPSRHPTXHHVWLYHUIHUYHQGR
8PD PmH FRORFD D PmR QD iJXD GD EDQKHLUD GR
EHErSDUDYHUL¿FDUDWHPSHUDWXUDGDiJXD
$FKDPDGHXPIRJmRSRGHVHUXVDGDSDUDDXPHQWDU
DWHPSHUDWXUDGDiJXDHPXPDSDQHOD
$iJXDTXHQWHTXHHVWiHPXPDFDQHFDpSDVVDGD
SDUDRXWUDFDQHFDD¿PGHGLPLQXLUVXDWHPSHUDWXUD
8P IRUQR SRGH IRUQHFHU FDORU SDUD XPD YDVLOKD GH
iJXDTXHHVWiHPVHXLQWHULRUFRPPHQRUWHPSHUDWXUD
GRTXHDGHOH
&1žGLD_Caderno 3 - BRANCO - Página 13
2010
Questão 49 Questão 51
$ FiULH GHQWDO UHVXOWD GD DWLYLGDGH GH EDFWpULDV TXH 2IyVIRURJHUDOPHQWHUHSUHVHQWDGRSHORtRQGHIRVIDWR
GHJUDGDP RV Do~FDUHV H RV WUDQVIRUPDP HP iFLGRV
TXHFRUURHPDSRUomRPLQHUDOL]DGDGRVGHQWHV2À~RU  p XP LQJUHGLHQWH LQVXEVWLWXtYHO GD YLGD Mi TXH
MXQWDPHQWH FRP R FiOFLR H XP Do~FDU FKDPDGR [LOLWRO p SDUWH FRQVWLWXLQWH GDV PHPEUDQDV FHOXODUHV H GDV
DJHPLQLELQGRHVVHSURFHVVR4XDQGRQmRVHHVFRYDP PROpFXODV GR '1$ H GR WULIRVIDWR GH DGHQRVLQD $73 
RV GHQWHV FRUUHWDPHQWH H QHOHV DFXPXODPVH UHVWRV SULQFLSDO IRUPD GH DUPD]HQDPHQWR GH HQHUJLD GDV
GH DOLPHQWRV DV EDFWpULDV TXH YLYHP QD ERFD DGHUHP
DRV GHQWHV IRUPDQGR D SODFD EDFWHULDQD RX ELR¿OPH FpOXODV 2 IyVIRUR XWLOL]DGR QRV IHUWLOL]DQWHV DJUtFRODV
1D SODFD HODV WUDQVIRUPDP R Do~FDU GRV UHVWRV GH p H[WUDtGR GH PLQDV FXMDV UHVHUYDV HVWmR FDGD YH]
DOLPHQWRV HP iFLGRV TXH FRUURHP R HVPDOWH GR GHQWH PDLV HVFDVVDV &HUWDV SUiWLFDV DJUtFRODV DFHOHUDP D
IRUPDQGR XPD FDYLGDGH TXH p D FiULH 9DOH OHPEUDU HURVmRGRVRORSURYRFDQGRRWUDQVSRUWHGHIyVIRURSDUD
TXHDSODFDEDFWHULDQDVHIRUPDPHVPRQDDXVrQFLDGH
LQJHVWmRGHFDUERLGUDWRVIHUPHQWiYHLVSRLVDVEDFWpULDV VLVWHPDV DTXiWLFRV TXH ¿FD LPRELOL]DGR QDV URFKDV
SRVVXHPSROLVVDFDUtGHRVLQWUDFHOXODUHVGHUHVHUYD $LQGDDFROKHLWDGDVODYRXUDVHRWUDQVSRUWHGRVUHVWRV
'LVSRQtYHOHPKWWSZZZGLDULRGDVDXGHFRPEU$FHVVRHPDJR DGDSWDGR  DOLPHQWDUHV SDUD RV OL[}HV GLPLQXHP D GLVSRQLELOLGDGH
GRV tRQV QR VROR 7DLV IDWRUHV WrP DPHDoDGR D
cárie 1GHVWUXLomRGHXPRVVRSRUFRUURVmRSURJUHVVLYD VXVWHQWDELOLGDGHGHVVHtRQ
FiULHGHQWiULDHIHLWRGDGHVWUXLomRGDHVWUXWXUDGHQWiULD
SRUEDFWpULDV
8PDPHGLGDTXHDPHQL]DULDHVVHSUREOHPDVHULD
+28$,66$QW{QLR Dicionário eletrônico.9HUVmR(GLWRUD2EMHWLYD DGDSWDGR 

 ,QFHQWLYDU D UHFLFODJHP GH UHVtGXRV ELROyJLFRV


$ SDUWLU GD OHLWXUD GR WH[WR TXH GLVFXWH DV FDXVDV
GR DSDUHFLPHQWR GH FiULHV H GD VXD UHODomR FRP DV XWLOL]DQGRGHMHWRVDQLPDLVHUHVWRVGHFXOWXUDVSDUD
LQIRUPDo}HVGRGLFLRQiULRFRQFOXLVHTXHDFiULHGHQWDO SURGXomRGHDGXER
UHVXOWDSULQFLSDOPHQWHGH  5HSRU R HVWRTXH UHWLUDGR GDV PLQDV FRP XP tRQ
VLQWpWLFRGHIyVIRURSDUDJDUDQWLURDEDVWHFLPHQWRGD
 IDOWD GH À~RU H GH FiOFLR QD DOLPHQWDomR GLiULD GD LQG~VWULDGHIHUWLOL]DQWHV
SRSXODomREUDVLOHLUD  $XPHQWDU D LPSRUWDomR GH tRQV IRVIDWR GRV SDtVHV
 FRQVXPR H[DJHUDGR GR [LOLWRO XP Do~FDU QD GLHWD ULFRV SDUD VXSULU DV H[LJrQFLDV GDV LQG~VWULDV
DOLPHQWDUGLiULDGRLQGLYtGXR QDFLRQDLVGHIHUWLOL]DQWHV
 UHGXomRQDSUROLIHUDomREDFWHULDQDTXDQGRDVDOLYDp  6XEVWLWXLU R IyVIRUR GRV IHUWLOL]DQWHV SRU RXWUR
GHVEDODQFHDGDSHODPiDOLPHQWDomR HOHPHQWR FRP D PHVPD IXQomR SDUD VXSULU DV
 XVR H[DJHUDGR GR À~RU XP DJHQWH TXH HP DOWD QHFHVVLGDGHVGRXVRGHVHXVtRQV
TXDQWLGDGHWRUQDVHWy[LFRjIRUPDomRGRVGHQWHV  3URLELUSRUPHLRGHOHLIHGHUDORXVRGHIHUWLOL]DQWHV
 FRQVXPR H[FHVVLYR GH Do~FDUHV QD DOLPHQWDomR FRP IyVIRUR SHORV DJULFXOWRUHV SDUD GLPLQXLU VXD
H Pi KLJLHQL]DomR EXFDO TXH FRQWULEXHP SDUD D H[WUDomRGDVUHVHUYDVQDWXUDLV
SUROLIHUDomRGHEDFWpULDV
Questão 52
Questão 50
&RP R REMHWLYR GH VH WHVWDU D H¿FLrQFLD GH IRUQRV GH
$VRQGDVHOHWURPDJQpWLFDVFRPRDOX]YLVtYHOHDVRQGDV
PLFURRQGDV SODQHMRXVH R DTXHFLPHQWR HP  ž& GH
GHUiGLRYLDMDPHPOLQKDUHWDHPXPPHLRKRPRJrQHR
DPRVWUDV GH GLIHUHQWHV VXEVWkQFLDV FDGD XPD FRP
(QWmR DV RQGDV GH UiGLR HPLWLGDV QD UHJLmR OLWRUkQHD
GHWHUPLQDGDPDVVDHPFLQFRIRUQRVGHPDUFDVGLVWLQWDV
GR%UDVLOQmRDOFDQoDULDPDUHJLmRDPD]{QLFDGR%UDVLO
1HVVHWHVWHFDGDIRUQRRSHURXjSRWrQFLDPi[LPD
SRU FDXVD GD FXUYDWXUD GD 7HUUD (QWUHWDQWR VDEHPRV
TXH p SRVVtYHO WUDQVPLWLU RQGDV GH UiGLR HQWUH HVVDV
2IRUQRPDLVH¿FLHQWHIRLDTXHOHTXH
ORFDOLGDGHVGHYLGRjLRQRVIHUD

 IRUQHFHXDPDLRUTXDQWLGDGHGHHQHUJLDjVDPRVWUDV
&RP D DMXGD GD LRQRVIHUD D WUDQVPLVVmR GH RQGDV
SODQDV HQWUH R OLWRUDO GR %UDVLO H D UHJLmR DPD]{QLFD p  FHGHXHQHUJLDjDPRVWUDGHPDLRUPDVVDHPPDLV
SRVVtYHOSRUPHLRGD WHPSR
 IRUQHFHXDPDLRUTXDQWLGDGHGHHQHUJLDHPPHQRV
 UHÀH[mR. WHPSR
 UHIUDomR  FHGHXHQHUJLDjDPRVWUDGHPHQRUFDORUHVSHFt¿FR
 GLIUDomR PDLVOHQWDPHQWH
 SRODUL]DomR  IRUQHFHXDPHQRUTXDQWLGDGHGHHQHUJLDjVDPRVWUDV
 LQWHUIHUrQFLD HPPHQRVWHPSR
&1žGLD_Caderno 3 - BRANCO - Página 14
2010
Questão 53 Questão 55
2 WH[WR ³2 Y{R GDV )ROKDV´ WUD] XPD YLVmR GRV tQGLRV -~SLWHUFRQKHFLGRFRPRRJLJDQWHJDVRVRSHUGHXXPD
7LFXQDV SDUD XP IHQ{PHQR XVXDOPHQWH REVHUYDGR QD GDV VXDV OLVWUDV PDLV SURHPLQHQWHV GHL[DQGR R VHX
QDWXUH]D KHPLVIpULR VXO HVWUDQKDPHQWH YD]LR 2EVHUYH D UHJLmR
HPTXHDIDL[DVXPLXGHVWDFDGDSHODVHWD
O vôo das Folhas
&RPRYHQWR
DVIROKDVVHPRYLPHQWDP
(TXDQGRFDHPQRFKmR
¿FDPSDUDGDVHPVLOrQFLR
$VVLP VH IRUPD R ngaura. O ngaura FREUH R FKmR GD
ÀRUHVWDHQULTXHFHDWHUUDHDOLPHQWDDViUYRUHV@
$VIROKDVYHOKDVPRUUHPSDUDDMXGDURFUHVFLPHQWRGDV
IROKDVQRYDV@
Dentro do ngauraYLYHPDUDQKDVIRUPLJDVHVFRUSL}HV
FHQWRSHLDV PLQKRFDV FRJXPHORV H YiULRV WLSRV GH
RXWURVVHUHVPXLWRSHTXHQRV@
$VIROKDVWDPEpPFDHPQRVODJRVQRVLJDUDSpVHLJDSyV
A natureza segundo os Ticunas/Livro das Árvores. 'LVSRQtYHOHPKWWSZZZLQRYDFDRWHFQRORJLFDFRPEU$FHVVRHPPDLR DGDSWDGR 
2UJDQL]DomR*HUDOGRV3URIHVVRUHV%LOtQJXHV7LFXQDV

$DSDUrQFLDGH-~SLWHUpWLSLFDPHQWHPDUFDGDSRUGXDV
1DYLVmRGRVtQGLRV7LFXQDVDGHVFULomRVREUHRQJDXUD IDL[DVHVFXUDVHPVXDDWPRVIHUD²XPDQRKHPLVIpULR
SHUPLWH FODVVL¿FiOR FRPR XP SURGXWR GLUHWDPHQWH QRUWH H RXWUD QR KHPLVIpULR VXO &RPR R JiV HVWi
UHODFLRQDGRDRFLFOR FRQVWDQWHPHQWH HP PRYLPHQWR R GHVDSDUHFLPHQWR GD
IDL[DQRSODQHWDUHODFLRQDVHDRPRYLPHQWRGDVGLYHUVDV
GDiJXD FDPDGDV GH QXYHQV HP VXD DWPRVIHUD $ OX] GR 6RO
do oxigênio. UHÀHWLGDQHVVDVQXYHQVJHUDDLPDJHPTXHpFDSWDGD
GRIyVIRUR SHORVWHOHVFySLRVQRHVSDoRRXQD7HUUD
GRFDUERQR 2GHVDSDUHFLPHQWRGDIDL[DVXOSRGHWHUVLGRGHWHUPLQDGR
SRUXPDDOWHUDomR
do nitrogênio.
 QDWHPSHUDWXUDGDVXSHUItFLHGRSOaneta.
Questão 54  QRIRUPDWRGDFDPDGDJDVRVDGRSODQHWD
(PYLVLWDDXPDXVLQDVXFURDOFRROHLUDXPJUXSRGHDOXQRV  QRFDPSRJUDYLWDFLRQDOJHUDGRSHORSODQHWD
S{GHREVHUYDUDVpULHGHSURFHVVRVGHEHQH¿FLDPHQWR
 QDFRPSRVLomRTXtPLFDGDVQXYHQVGRSODQHWD
GDFDQDGHDo~FDUHQWUHRVTXDLVVHGHVWDFDP
 $ FDQD FKHJD FRUWDGD GD ODYRXUD SRU PHLR  QDGHQVLGDGHGDVQXYHQVTXHFRPS}HPRSODQHWD
GH FDPLQK}HV H p GHVSHMDGD HP PHVDV
DOLPHQWDGRUDV TXH D FRQGX]HP SDUD DV Questão 56
PRHQGDV$QWHVGHVHUHVPDJDGDSDUDDUHWLUDGD 2 GHVSHMR GH GHMHWRV GH HVJRWRV GRPpVWLFRV H
GRFDOGRDoXFDUDGRWRGDDFDQDpWUDQVSRUWDGD LQGXVWULDLV YHP FDXVDQGR VpULRV SUREOHPDV DRV ULRV
SRUHVWHLUDVHSDVVDGDSRUXPHOHWURLPmSDUDD EUDVLOHLURV (VVHV SROXHQWHV VmR ULFRV HP VXEVWkQFLDV
UHWLUDGDGHPDWHULDLVPHWiOLFRV TXH FRQWULEXHP SDUD D HXWUR¿]DomR GH HFRVVLVWHPDV
 $SyVVHHVPDJDUDFDQDREDJDoRVHJXHSDUD TXHpXPHQULTXHFLPHQWRGDiJXDSRUQXWULHQWHVRTXH
DV FDOGHLUDV TXH JHUDP YDSRU H HQHUJLD SDUD SURYRFD XP JUDQGH FUHVFLPHQWR EDFWHULDQR H SRU ¿P
WRGDDXVLQD SRGHSURPRYHUHVFDVVH]GHR[LJrQLR
 2 FDOGR SULPiULR UHVXOWDQWH GR HVPDJDPHQWR
p SDVVDGR SRU ¿OWURV H VRIUH WUDWDPHQWR SDUD 8PDPDQHLUDGHHYLWDUDGLPLQXLomRGDFRQFHQWUDomRGH
WUDQVIRUPDUVHHPDo~FDUUH¿QDGRHHWDQRO R[LJrQLRQRDPELHQWHp
&RP EDVH QRV GHVWDTXHV GD REVHUYDomR GRV DOXQRV  $TXHFHU DV iJXDV GRV ULRV SDUD DXPHQWDU D
TXDLV RSHUDo}HV ItVLFDV GH VHSDUDomR GH PDWHULDLV YHORFLGDGHGHGHFRPSRVLomRGRVGHMHWRV
IRUDPUHDOL]DGDVQDVHWDSDVGHEHQH¿FLDPHQWRGDFDQD  5HWLUDU GR HVJRWR RV PDWHULDLV ULFRV HP QXWULHQWHV
GHDo~FDU" SDUDGLPLQXLUDVXDFRQFHQWUDomRQRVULRV
 $GLFLRQDU EDFWpULDV DQDHUyELFDV jV iJXDV GRV ULRV
 6HSDUDomRPHFkQLFDH[WUDomRGHFDQWDomR SDUDTXHHODVVREUHYLYDPPHVPRVHPRR[LJrQLR
 6HSDUDomRPDJQpWLFDFRPEXVWmR¿OWUDomR  6XEVWLWXLU SURGXWRV QmR GHJUDGiYHLV SRU
ELRGHJUDGiYHLVSDUDTXHDVEDFWpULDVSRVVDPXWLOL]DU
 6HSDUDomRPDJQpWLFDH[WUDomR¿OWUDomR
RVQXWULHQWHV
 ,PDQWDomRFRPEXVWmRSHQHLUDomR  $XPHQWDUDVROXELOLGDGHGRVGHMHWRVQRHVJRWRSDUDTXH
 ,PDQWDomRGHVWLODomR¿OWUDomR RVQXWULHQWHV¿TXHPPDLVDFHVVtYHLVjVEDFWpULDV
&1žGLD_Caderno 3 - BRANCO - Página 15
2010
Questão 57 Questão 59
$ ODYRXUD DUUR]HLUD QD SODQtFLH FRVWHLUD GD UHJLmR VXO
GR %UDVLO FRPXPHQWH VRIUH SHUGDV HOHYDGDV GHYLGR j
VDOLQL]DomRGDiJXDGHLUULJDomRTXHRFDVLRQDSUHMXt]RV
GLUHWRV FRPR D UHGXomR GH SURGXomR GD ODYRXUD
6RORV FRP SURFHVVR GH VDOLQL]DomR DYDQoDGR QmR VmR
LQGLFDGRV SRU H[HPSOR SDUD R FXOWLYR GH DUUR]  $V
SODQWDV UHWLUDP D iJXD GR VROR TXDQGR DV IRUoDV GH
HPEHELomR GRV WHFLGRV GDV UDt]HV  VmR VXSHULRUHV jV
IRUoDVFRPTXHDiJXDpUHWLGDQRVROR
:,1.(/+/76&+,('(/0Cultura do arroz: salinização de solos em cultivos de arroz.
'LVSRQtYHOHPKWWSDJURSDJHWULSRGFRPVDOLQL]DKPO$FHVVRHPMXQ DGDSWDGR 

$ SUHVHQoD GH VDLV  QD VROXomR GR VROR ID] FRP TXH
VHMD GL¿FXOWDGD D DEVRUomR GH iJXD SHODV SODQWDV R
TXHSURYRFDRIHQ{PHQRFRQKHFLGRSRUVHFD¿VLROyJLFD
FDUDFWHUL]DGRSHOR D

 DXPHQWRGDVDOLQLGDGHHPTXHDiJXDGRVRORDWLQJH
XPDFRQFHQWUDomRGHVDLVPDLRUTXHDGDVFpOXODV
GDV UDt]HV GDV SODQWDV LPSHGLQGR DVVLP TXH D
=,(*/(50)(QHUJLD6XVWHQWiYHORevista IstoÉDEU
iJXDVHMDDEVRUYLGD
 DXPHQWR GD VDOLQLGDGH HP TXH R VROR DWLQJH XP
QtYHOPXLWREDL[RGHiJXDHDVSODQWDVQmRWrPIRUoD $IRQWHGHHQHUJLDUHSUHVHQWDGDQD¿JXUDFRQVLGHUDGD
GHVXFomRSDUDDEVRUYHUDiJXD XPD GDV PDLV OLPSDV H VXVWHQWiYHLV GR PXQGR p
 GLPLQXLomR GD VDOLQLGDGH TXH DWLQJH XP QtYHO HP
TXH DV SODQWDV QmR WrP IRUoD GH VXFomR ID]HQGR H[WUDtGDGRFDORUJHUDGR
FRPTXHDiJXDQmRVHMDDEVRUYLGD  SHODFLUFXODomRGRPDJPDQRVXEVROR
 DXPHQWRGDVDOLQLGDGHTXHDWLQJHXPQtYHOHPTXH  SHODVHUXSo}HVFRQVWDQWHVGRVYXOF}HV
DV SODQWDV WrP PXLWD VXGDomR QmR WHQGR IRUoD GH
VXFomRSDUDVXSHUiOD  SHORVROTXHDTXHFHDViJXDVFRPUDGLDomRXOWUDYLROHWD
 GLPLQXLomR GD VDOLQLGDGH TXH DWLQJH XP QtYHO HP  SHODTXHLPDGRFDUYmRHFRPEXVWtYHLVIyVVHLV
TXH DV SODQWDV ¿FDP W~UJLGDV H QmR WrP IRUoD GH  SHORVGHWULWRVHFLQ]DVYXOFkQLFDV
VXGDomRSDUDVXSHUiOD
Questão 60
Questão 58
$V FLGDGHV LQGXVWULDOL]DGDV SURGX]HP JUDQGHV
6RE SUHVVmR QRUPDO DR QtYHO GR PDU  D iJXD HQWUD
HP HEXOLomR j WHPSHUDWXUD GH  o&7HQGR SRU EDVH SURSRUo}HV GH JDVHV FRPR R &2 R SULQFLSDO JiV
HVVD LQIRUPDomR XP JDURWR UHVLGHQWH HP XPD FLGDGH FDXVDGRU GR HIHLWR HVWXID ,VVR RFRUUH SRU FDXVD
OLWRUkQHDIH]DVHJXLQWHH[SHULrQFLD GD TXDQWLGDGH GH FRPEXVWtYHLV IyVVHLV TXHLPDGRV
SULQFLSDOPHQWHQRWUDQVSRUWHPDVWDPEpPHPFDOGHLUDV
‡ &RORFRX XPD FDQHFD PHWiOLFD FRQWHQGR iJXD QR LQGXVWULDLV$OpP GLVVR QHVVDV FLGDGHV FRQFHQWUDPVH
IRJDUHLURGRIRJmRGHVXDFDVD DV PDLRUHV iUHDV FRP VRORV DVIDOWDGRV H FRQFUHWDGRV
‡ 4XDQGR D iJXD FRPHoRX D IHUYHU HQFRVWRX
FXLGDGRVDPHQWH D H[WUHPLGDGH PDLV HVWUHLWD GH RTXHDXPHQWDDUHWHQomRGHFDORUIRUPDQGRRTXHVH
XPD VHULQJD GH LQMHomR GHVSURYLGD GH DJXOKD FRQKHFHSRU³LOKDVGHFDORU´7DOIHQ{PHQRRFRUUHSRUTXH
QD VXSHUItFLH GR OtTXLGR H HUJXHQGR R rPEROR GD HVVHVPDWHULDLVDEVRUYHPRFDORUHRGHYROYHPSDUDRDU
VHULQJDDVSLURXFHUWDTXDQWLGDGHGHiJXDSDUDVHX VREDIRUPDGHUDGLDomRWpUPLFD
LQWHULRUWDSDQGRDHPVHJXLGD
‡ 9HUL¿FDQGR DSyV DOJXQV LQVWDQWHV TXH D iJXD GD (PiUHDVXUEDQDVGHYLGRjDWXDomRFRQMXQWDGRHIHLWR
VHULQJDKDYLDSDUDGRGHIHUYHUHOHHUJXHXRrPEROR
GDVHULQJDFRQVWDWDQGRLQWULJDGRTXHDiJXDYROWRX HVWXIDHGDV³LOKDVGHFDORU´HVSHUDVHTXHRFRQVXPR
DIHUYHUDSyVXPSHTXHQRGHVORFDPHQWRGRrPEROR GHHQHUJLDHOpWULFD

&RQVLGHUDQGR R SURFHGLPHQWR DQWHULRU D iJXD YROWD D  GLPLQXDGHYLGRjXWLOL]DomRGHFDOGHLUDVSRULQG~VWULDV


IHUYHUSRUTXHHVVHGHVORFDPHQWR
PHWDO~UJLFDV
 SHUPLWHDHQWUDGDGHFDORUGRDPELHQWHH[WHUQRSDUD  DXPHQWH GHYLGR DR EORTXHLR GD OX] GR VRO SHORV
o interior da seringa. JDVHVGRHIHLWRHVWXID
 SURYRFDSRUDWULWRXPDTXHFLPHQWRGDiJXDFRQWLGD  GLPLQXD GHYLGR j QmR QHFHVVLGDGH GH DTXHFHU D
na seringa.
 SURGX]XPDXPHQWRGHYROXPHTXHDXPHQWDRSRQWR iJXDXWLOL]DGDHPLQG~VWULDV
GHHEXOLomRGDiJXD  DXPHQWHGHYLGRjQHFHVVLGDGHGHPDLRUUHIULJHUDomR
 SURSRUFLRQD XPD TXHGD GH SUHVVmR QR LQWHULRU GD GHLQG~VWULDVHUHVLGrQFLDV
VHULQJDTXHGLPLQXLRSRQWRGHHEXOLomRGDiJXD
 SRVVLELOLWD XPD GLPLQXLomR GD GHQVLGDGH GD iJXD  GLPLQXD GHYLGR j JUDQGH TXDQWLGDGH GH UDGLDomR
TXHIDFLOLWDVXDHEXOLomR WpUPLFDUHXWLOL]DGD
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Questão 61 Questão 62
1RDQRGHXPYD]DPHQWRHPGXWRVGHyOHRQDEDtD $V PLVWXUDV HIHUYHVFHQWHV HP Sy RX HP FRPSULPLGRV
GH *XDQDEDUD 5-  FDXVRX XP GRV PDLRUHV DFLGHQWHV VmR FRPXQV SDUD D DGPLQLVWUDomR GH YLWDPLQD & RX GH
DPELHQWDLV GR %UDVLO$OpP GH DIHWDU D IDXQD H D ÀRUD R PHGLFDPHQWRV SDUD D]LD (VVD IRUPD IDUPDFrXWLFD VyOLGD
DFLGHQWH DEDORX R HTXLOtEULR GD FDGHLD DOLPHQWDU GH WRGD IRL GHVHQYROYLGD SDUD IDFLOLWDU R WUDQVSRUWH DXPHQWDU D
D EDtD 2 SHWUyOHR IRUPD XPD SHOtFXOD QD VXSHUItFLH GD HVWDELOLGDGHGHVXEVWkQFLDVHTXDQGRHPVROXomRDFHOHUDUD
iJXDRTXHSUHMXGLFDDVWURFDVJDVRVDVGDDWPRVIHUDFRP DEVRUomRGRIiUPDFRSHORRUJDQLVPR
D iJXD H GHVIDYRUHFH D UHDOL]DomR GH IRWRVVtQWHVH SHODV $V PDWpULDVSULPDV TXH DWXDP QD HIHUYHVFrQFLD VmR HP
DOJDV TXH HVWmR QD EDVH GD FDGHLD DOLPHQWDU KtGULFD JHUDORiFLGRWDUWiULFRRXRiFLGRFtWULFRTXHUHDJHPFRPXP
$OpP GLVVR R GHUUDPDPHQWR GH yOHR FRQWULEXLX SDUD R VDOGHFDUiWHUEiVLFRFRPRRELFDUERQDWRGHVyGLR 1D+&2 
HQYHQHQDPHQWRGDViUYRUHVHFRQVHTXHQWHPHQWHSDUDD TXDQGRHPFRQWDWRFRPDiJXD$SDUWLUGRFRQWDWRGDPLVWXUD
HIHUYHVFHQWH FRP D iJXD RFRUUH XPD VpULH GH UHDo}HV
LQWR[LFDomRGDIDXQDHÀRUDDTXiWLFDVEHPFRPRFRQGX]LX
TXtPLFDVVLPXOWkQHDVOLEHUDomRGHtRQVIRUPDomRGHiFLGRH
jPRUWHGLYHUVDVHVSpFLHVGHDQLPDLVHQWUHRXWUDVIRUPDV OLEHUDomRGRJiVFDUE{QLFR²JHUDQGRDHIHUYHVFrQFLD
GHYLGDDIHWDQGRWDPEpPDDWLYLGDGHSHVTXHLUD
/$8%,(5/'LYHUVLGDGHGD0DUp1HJUD,Q6FLHQWL¿F$PHULFDQ%UDVLO  DJR DGDSWDGR  $V HTXDo}HV D VHJXLU UHSUHVHQWDP DV HWDSDV GD
UHDomRGDPLVWXUDHIHUYHVFHQWHQDiJXDHPTXHIRUDP
$VLWXDomRH[SRVWDQRWH[WRHVXDVLPSOLFDo}HV RPLWLGRVRVHVWDGRVGHDJUHJDomRGRVUHDJHQWHVH+A
UHSUHVHQWDRiFLGRFtWULFR
 LQGLFDP D LQGHSHQGrQFLD GD HVSpFLH KXPDQD FRP
UHODomRDRDPELHQWHPDULQKR , 1D+&2ĺ1D+ +
 DOHUWDPSDUDDQHFHVVLGDGHGRFRQWUROHGDSROXLomR II- HCO U HO + CO
DPELHQWDOSDUDUHGXomRGRHIHLWRHVWXID III- + H+ U HCO
 LOXVWUDPDLQWHUGHSHQGrQFLDGDVGLYHUVDVIRUPDVGH ,9 +A U++ +
YLGD DQLPDOYHJHWDOHRXWUDV HRVHXKDELWDW
 LQGLFDPDDOWDUHVLVWrQFLDGRPHLRDPELHQWHjDomR $LRQL]DomRDGLVVRFLDomRL{QLFDDIRUPDomRGRiFLGR
GRKRPHPDOpPGHHYLGHQFLDUDVXDVXVWHQWDELOLGDGH H D OLEHUDomR GR JiV RFRUUHP UHVSHFWLYDPHQWH QDV
PHVPRHPFRQGLo}HVH[WUHPDVGHSROXLomR VHJXLQWHVHWDSDV
 HYLGHQFLDP D JUDQGH FDSDFLGDGH DQLPDO GH VH
 ,9,,,H,,,
DGDSWDUjVPXGDQoDVDPELHQWDLVHPFRQWUDVWHFRP  ,,9,,,H,,
DEDL[DFDSDFLGDGHGDVHVSpFLHVYHJHWDLVTXHHVWmR  ,9,,,,H,,
QDEDVHGDFDGHLDDOLPHQWDUKtGULFD  ,,9,,H,,,
 ,9,,,,H,,
Rascunho Questão 63
8P DPELHQWH FDSD] GH DV¿[LDU WRGRV RV DQLPDLV
FRQKHFLGRV GR SODQHWD IRL FRORQL]DGR SRU SHOR PHQRV
WUrV HVSpFLHV GLIHUHQWHV GH LQYHUWHEUDGRV PDULQKRV
'HVFREHUWRV D PDLV GH   P GH SURIXQGLGDGH QR
0HGLWHUUkQHR HOHV VmR RV SULPHLURV PHPEURV GR UHLQR
DQLPDO D SURVSHUDU PHVPR GLDQWH GD DXVrQFLD WRWDO
GH R[LJrQLR $Wp DJRUD DFKDYDVH TXH Vy EDFWpULDV
SXGHVVHP WHU HVVH HVWLOR GH YLGD 1mR DGPLUD TXH RV
ELFKRV SHUWHQoDP D XP JUXSR SRXFR FRQKHFLGR R
GRV ORULFtIHURV TXH PDO FKHJDP D  PP$SHVDU GR
WDPDQKR SRVVXHP FDEHoD ERFD VLVWHPD GLJHVWLYR
H XPD FDUDSDoD $ DGDSWDomR GRV ELFKRV j YLGD QR
VXIRFRpWmRSURIXQGDTXHVXDVFpOXODVGLVSHQVDUDPDV
FKDPDGDVPLWRF{QGULDV
/23(65-Italianos descobrem animal que vive em água sem oxigênio'LVSRQtYHO
HPKWWSZZZIROKDXROFRPEU$FHVVRHPDEU DGDSWDGR 

4XHVXEVWkQFLDVSRGHULDPWHUDPHVPDIXQomRGR2 na
UHVSLUDomRFHOXODUUHDOL]DGDSHORVORULFtIHURV"

 6H&+
 6H
H e
COe CH
H e CO
&1žGLD_Caderno 3 - BRANCO - Página 17
2010
Questão 64 Questão 66
$OJXQV DQItELRV H UpSWHLV VmR DGDSWDGRV j YLGD 2 FUHVFLPHQWR GD SURGXomR GH HQHUJLD HOpWULFD DR
VXEWHUUkQHD 1HVVD VLWXDomR DSUHVHQWDP DOJXPDV ORQJR GR WHPSR WHP LQÀXHQFLDGR GHFLVLYDPHQWH R
FDUDFWHUtVWLFDV FRUSRUDLV FRPR SRU H[HPSOR DXVrQFLD
GH SDWDV FRUSR DQHODGR TXH IDFLOLWD R GHVORFDPHQWR SURJUHVVR GD KXPDQLGDGH PDV WDPEpP WHP FULDGR
QRVXEVRORHHPDOJXQVFDVRVDXVrQFLDGHROKRV XPD VpULD SUHRFXSDomR R SUHMXt]R DR PHLR DPELHQWH
1RV SUy[LPRV DQRV XPD QRYD WHFQRORJLD GH JHUDomR
6XSRQKD TXH XP ELyORJR WHQWDVVH H[SOLFDU D RULJHP GHHQHUJLDHOpWULFDGHYHUiJDQKDUHVSDoRDVFpOXODVD
GDV DGDSWDo}HV PHQFLRQDGDV QR WH[WR XWLOL]DQGR FRPEXVWtYHOKLGURJrQLRR[LJrQLR
FRQFHLWRV GD WHRULD HYROXWLYD GH /DPDUFN $R DGRWDU
HVVHSRQWRGHYLVWDHOHGLULDTXH

 DVFDUDFWHUtVWLFDVFLWDGDVQRWH[WRIRUDPRULJLQDGDV
SHODVHOHomRQDWXUDO
 DDXVrQFLDGHROKRVWHULDVLGRFDXVDGDSHODIDOWDGH
XVRGRVPHVPRVVHJXQGRDOHLGRXVRHGHVXVR
 R FRUSR DQHODGR p XPD FDUDFWHUtVWLFD IRUWHPHQWH
DGDSWDWLYD PDV VHULD WUDQVPLWLGD DSHQDV j
SULPHLUDJHUDomRGHGHVFHQGHQWHV
 DV SDWDV WHULDP VLGR SHUGLGDV SHOD IDOWD GH XVR H HP
VHJXLGDHVVDFDUDFWHUtVWLFDIRLLQFRUSRUDGDDRSDWULP{QLR
JHQpWLFRHHQWmRWUDQVPLWLGDVDRVGHVFHQGHQWHV
 DVFDUDFWHUtVWLFDVFLWDGDVQRWH[WRIRUDPDGTXLULGDV 9,//8//$6+07,&,$1(//,($*21=È/(=(5Química Nova Na Escola.1oPDLR

SRUPHLRGHPXWDo}HVHGHSRLVDRORQJRGRWHPSR
IRUDPVHOHFLRQDGDVSRUVHUHPPDLVDGDSWDGDVDR &RP EDVH QR WH[WR H QD ¿JXUD D SURGXomR GH HQHUJLD
DPELHQWHHPTXHRVRUJDQLVPRVVHHQFRQWUDP HOpWULFD SRU PHLR GD FpOXOD D FRPEXVWtYHO KLGURJrQLR
R[LJrQLRGLIHUHQFLDVHGRVSURFHVVRVFRQYHQFLRQDLVSRUTXH
Questão 65
3DUD H[SOLFDU D DEVRUomR GH QXWULHQWHV EHP FRPR D WUDQVIRUPDHQHUJLDTXtPLFDHPHQHUJLDHOpWULFDVHP
IXQomRGDVPLFURYLORVLGDGHVGDVPHPEUDQDVGDVFpOXODV FDXVDUGDQRVDRPHLRDPELHQWHSRUTXHRSULQFLSDO
TXHUHYHVWHPDVSDUHGHVLQWHUQDVGRLQWHVWLQRGHOJDGR
VXESURGXWRIRUPDGRpDiJXD
XPHVWXGDQWHUHDOL]RXRVHJXLQWHH[SHULPHQWR
&RORFRXPƐGHiJXDHPGRLVUHFLSLHQWHV1RSULPHLUR FRQYHUWH D HQHUJLD TXtPLFD FRQWLGD QDV PROpFXODV
UHFLSLHQWH PHUJXOKRX SRU  VHJXQGRV XP SHGDoR GH GRV FRPSRQHQWHV HP HQHUJLD WpUPLFD VHP TXH
SDSHO OLVR FRPR QD ),*85$  QR VHJXQGR UHFLSLHQWH RFRUUD D SURGXomR GH JDVHV SROXHQWHV QRFLYRV DR
IH] R PHVPR FRP XP SHGDoR GH SDSHO FRP GREUDV PHLRDPELHQWH
VLPXODQGRDVPLFURYLORVLGDGHVFRQIRUPH),*85$2V WUDQVIRUPD HQHUJLD TXtPLFD HP HQHUJLD HOpWULFD
GDGRV REWLGRV IRUDP D TXDQWLGDGH GH iJXD DEVRUYLGD
SHORSDSHOOLVRIRLGHPƐHQTXDQWRSHORSDSHOGREUDGR SRUpPHPLWHJDVHVSROXHQWHVGDPHVPDIRUPDTXHD
IRLGHPƐ SURGXomRGHHQHUJLDDSDUWLUGRVFRPEXVWtYHLVIyVVHLV
FRQYHUWH HQHUJLD HOpWULFD SURYHQLHQWH GRV
FRPEXVWtYHLVIyVVHLVHPHQHUJLDTXtPLFDUHWHQGRRV
JDVHVSROXHQWHVSURGX]LGRVQRSURFHVVRVHPDOWHUDU
DTXDOLGDGHGRPHLRDPELHQWH
FRQYHUWH D HQHUJLD SRWHQFLDO DFXPXODGD QDV
PROpFXODVGHiJXDFRQWLGDVQRVLVWHPDHPHQHUJLD
TXtPLFD VHP TXH RFRUUD D SURGXomR GH JDVHV
SROXHQWHVQRFLYRVDRPHLRDPELHQWH
),*85$),*85$

&RP EDVH QRV GDGRV REWLGRV LQIHUHVH TXH D IXQomR Rascunho


GDVPLFURYLORVLGDGHVLQWHVWLQDLVFRPUHODomRjDEVRUomR
GH QXWULHQWHV SHODV FpOXODV GDV SDUHGHV LQWHUQDV GR
intestino é a de

PDQWHURYROXPHGHDEVRUomR
DXPHQWDUDVXSHUItFLHGHDEVRUomR
GLPLQXLUDYHORFLGDGHGHDEVRUomR
DXPHQWDURWHPSRGHDEVRUomR
PDQWHUDVHOHWLYLGDGHQDDEVRUomR
&1žGLD_Caderno 3 - BRANCO - Página 18
2010
Questão 67 Questão 68
2 DEDVWHFLPHQWR GH QRVVDV QHFHVVLGDGHV HQHUJpWLFDV 1RTXHWDQJHjWHFQRORJLDGHFRPEXVWtYHLVDOWHUQDWLYRV
IXWXUDV GHSHQGHUi FHUWDPHQWH GR GHVHQYROYLPHQWR PXLWRV HVSHFLDOLVWDV HP HQHUJLD DFUHGLWDP TXH RV
DOFRyLV YmR FUHVFHU HP LPSRUWkQFLD HP XP IXWXUR
GH WHFQRORJLDV SDUD DSURYHLWDU D HQHUJLD VRODU FRP SUy[LPR5HDOPHQWHDOFRyLVFRPRPHWDQROHHWDQROWrP
PDLRU H¿FLrQFLD $ HQHUJLD VRODU p D PDLRU IRQWH GH HQFRQWUDGR DOJXQV QLFKRV SDUD XVR GRPpVWLFR FRPR
HQHUJLD PXQGLDO 1XP GLD HQVRODUDGR SRU H[HPSOR FRPEXVWtYHLVKiPXLWDVGpFDGDVHUHFHQWHPHQWHYrP
DSUR[LPDGDPHQWH  N- GH HQHUJLD VRODU DWLQJH FDGD REWHQGR XPD DFHLWDomR FDGD YH] PDLRU FRPR DGLWLYRV
PHWURTXDGUDGRGDVXSHUItFLHWHUUHVWUHSRUVHJXQGR1R RXPHVPRFRPRVXEVWLWXWRVSDUDJDVROLQDHPYHtFXORV
HQWDQWRRDSURYHLWDPHQWRGHVVDHQHUJLDpGLItFLOSRUTXH $OJXPDVGDVSURSULHGDGHVItVLFDVGHVVHVFRPEXVWtYHLV
VmRPRVWUDGDVQRTXDGURVHJXLQWH
HODpGLOXtGD GLVWULEXtGDSRUXPDiUHDPXLWRH[WHQVD H
RVFLOD FRP R KRUiULR H DV FRQGLo}HV FOLPiWLFDV 2 XVR
Densidade Calor de
HIHWLYRGDHQHUJLDVRODUGHSHQGHGHIRUPDVGHHVWRFDUD Álcool a 25 ºC Combustão
HQHUJLDFROHWDGDSDUDXVRSRVWHULRU (g/mL) (kJ/mol)
%52:17Química a Ciência Central6mR3DXOR3HDUVRQ3UHQWLFH+DOO
0HWDQRO
 
$WXDOPHQWHXPDGDVIRUPDVGHVHXWLOL]DUDHQHUJLDVRODU &+2+
WHPVLGRDUPD]HQiODSRUPHLRGHSURFHVVRVTXtPLFRV (WDQRO
 
HQGRWpUPLFRVTXHPDLVWDUGHSRGHPVHUUHYHUWLGRVSDUD &+CH2+
OLEHUDU FDORU &RQVLGHUDQGR D UHDomR &+ J + HO Y + %$,5'&Química Ambiental6mR3DXOR$UWPHG DGDSWDGR 

FDORUU CO J + J HDQDOLVDQGRDFRPRSRWHQFLDO


PHFDQLVPRSDUDRDSURYHLWDPHQWRSRVWHULRUGDHQHUJLD 'DGRV0DVVDVPRODUHVHPJPRO+ & 2 
VRODUFRQFOXLVHTXHVHWUDWDGHXPDHVWUDWpJLD
&RQVLGHUHTXHHPSHTXHQRVYROXPHVRFXVWRGHSURGXomR
 LQVDWLVIDWyULD SRLV D UHDomR DSUHVHQWDGD QmR GHDPERVRVDOFRyLVVHMDRPHVPR'HVVDIRUPDGRSRQWR
SHUPLWH TXH D HQHUJLD SUHVHQWH QR PHLR H[WHUQR GHYLVWDHFRQ{PLFRpPDLVYDQWDMRVRXWLOL]DU
VHMD DEVRUYLGD SHOR VLVWHPD SDUD VHU XWLOL]DGD
SRVWHULRUPHQWH PHWDQRO SRLV VXD FRPEXVWmR FRPSOHWD IRUQHFH
 LQVDWLVIDWyULD XPD YH] TXH Ki IRUPDomR GH JDVHV DSUR[LPDGDPHQWH  N- GH HQHUJLD SRU OLWUR GH
FRPEXVWtYHOTXHLPDGR
SROXHQWHV H FRP SRWHQFLDO SRGHU H[SORVLYR HWDQRO SRLV VXD FRPEXVWmR FRPSOHWD IRUQHFH
WRUQDQGRDXPDUHDomRSHULJRVDHGHGLItFLOFRQWUROH DSUR[LPDGDPHQWH  N- GH HQHUJLD SRU OLWUR GH
 LQVDWLVIDWyULDXPDYH]TXHKiIRUPDomRGHJiV&2 FRPEXVWtYHOTXHLPDGR
TXHQmRSRVVXLFRQWH~GRHQHUJpWLFRSDVVtYHOGHVHU PHWDQRO SRLV VXD FRPEXVWmR FRPSOHWD IRUQHFH
DSURYHLWDGRSRVWHULRUPHQWHHpFRQVLGHUDGRXPJiV DSUR[LPDGDPHQWH  0- GH HQHUJLD SRU OLWUR GH
FRPEXVWtYHOTXHLPDGR
SROXHQWH
HWDQRO SRLV VXD FRPEXVWmR FRPSOHWD IRUQHFH
 VDWLVIDWyULD XPD YH] TXH D UHDomR GLUHWD RFRUUH DSUR[LPDGDPHQWH  0- GH HQHUJLD SRU OLWUR GH
FRP DEVRUomR GH FDORU H SURPRYH D IRUPDomR FRPEXVWtYHOTXHLPDGR
GDV VXEVWkQFLDV FRPEXVWtYHLV TXH SRGHUmR VHU HWDQRO SRLV VXD FRPEXVWmR FRPSOHWD IRUQHFH
XWLOL]DGDVSRVWHULRUPHQWHSDUDREWHQomRGHHQHUJLD DSUR[LPDGDPHQWH  0- GH HQHUJLD SRU OLWUR GH
HUHDOL]DomRGHWUDEDOKR~WLO FRPEXVWtYHOTXHLPDGR
 VDWLVIDWyULD XPD YH] TXH D UHDomR GLUHWD RFRUUH
FRP OLEHUDomR GH FDORU KDYHQGR DLQGD D IRUPDomR Rascunho
GDV VXEVWkQFLDV FRPEXVWtYHLV TXH SRGHUmR VHU
XWLOL]DGDVSRVWHULRUPHQWHSDUDREWHQomRGHHQHUJLD
HUHDOL]DomRGHWUDEDOKR~WLO

Rascunho

&1žGLD_Caderno 3 - BRANCO - Página 19


2010
Questão 69 Questão 70
7RGRV RV RUJDQLVPRV QHFHVVLWDP GH iJXD H JUDQGH 2EVHUYH D WDEHOD VHJXLQWH (OD WUD] HVSHFL¿FDo}HV
SDUWHGHOHVYLYHHPULRVODJRVHRFHDQRV2VSURFHVVRV WpFQLFDVFRQVWDQWHVQRPDQXDOGHLQVWUXo}HVIRUQHFLGR
ELROyJLFRV FRPR UHVSLUDomR H IRWRVVtQWHVH H[HUFHP SHORIDEULFDQWHGHXPDWRUQHLUDHOpWULFD
SURIXQGD LQÀXrQFLD QD TXtPLFD GDV iJXDV QDWXUDLV HP
WRGRRSODQHWD2R[LJrQLRpDWRUGRPLQDQWHQDTXtPLFD
H QD ELRTXtPLFD GD KLGURVIHUD 'HYLGR D VXD EDL[D
VROXELOLGDGHHPiJXD PJƐDž& DGLVSRQLELOLGDGH
GH R[LJrQLR QRV HFRVVLVWHPDV DTXiWLFRV HVWDEHOHFH
R OLPLWH HQWUH D YLGD DHUyELFD H DQDHUyELFD 1HVVH
FRQWH[WRXPSDUkPHWURFKDPDGR'HPDQGD%LRTXtPLFD
GH2[LJrQLR '%2 IRLGH¿QLGRSDUDPHGLUDTXDQWLGDGH
GH PDWpULD RUJkQLFD SUHVHQWH HP XP VLVWHPD KtGULFR
$ '%2 FRUUHVSRQGH j PDVVD GH 2 HP PLOLJUDPDV
QHFHVViULD SDUD UHDOL]DU D R[LGDomR WRWDO GR FDUERQR
RUJkQLFRHPXPOLWURGHiJXD
%$,5'&Quimica Ambiental(G%RRNPDP DGDSWDGR  'LVSRQtYHOHPKWWSZZZFDUGDOFRPEUPDQXDOSURG0DQXDLV7RUQHLUD6XSUHPD
0DQXDOB7RUQHLUDB6XSUHPDBURRSGI
'DGRV0DVVDVPRODUHVHPJPRO& + 2 
6XSRQKD TXH  PJ GH Do~FDU IyUPXOD PtQLPD &+O &RQVLGHUDQGR TXH R PRGHOR GH PDLRU SRWrQFLD GD
HPDVVDPRODULJXDODJPRO VmRGLVVROYLGRVHPXP YHUVmR9GDWRUQHLUDVXSUHPDIRLLQDGYHUWLGDPHQWH
OLWURGHiJXDHPTXDQWRD'%2VHUiDXPHQWDGD" FRQHFWDGDDXPDUHGHFRPWHQVmRQRPLQDOGH9H
TXHRDSDUHOKRHVWiFRQ¿JXUDGRSDUDWUDEDOKDUHPVXD
 PJGH2OLWUR Pi[LPDSRWrQFLD4XDORYDORUDSUR[LPDGRGDSRWrQFLD
DROLJDUDWRUQHLUD"
 PJGH2OLWUR
 PJGH2OLWUR  :
 PJGH2OLWUR  :
 PJGH2OLWUR  :
 :
 :
Rascunho

Rascunho

&1žGLD_Caderno 3 - BRANCO - Página 20


2010
Questão 71 Questão 72
$HQHUJLDHOpWULFDFRQVXPLGDQDVUHVLGrQFLDVpPHGLGD 2 XVR SURORQJDGR GH OHQWHV GH FRQWDWR VREUHWXGR
HP TXLORZDWWKRUD SRU PHLR GH XP UHOyJLR PHGLGRU GXUDQWHDQRLWHDOLDGRDFRQGLo}HVSUHFiULDVGHKLJLHQH
GH FRQVXPR 1HVVH UHOyJLR GD GLUHLWD SDUD HVTXHUGD UHSUHVHQWDP IDWRUHV GH ULVFR SDUD R DSDUHFLPHQWR
WHPVH R SRQWHLUR GD XQLGDGH GD GH]HQD GD FHQWHQD GH XPD LQIHFomR GHQRPLQDGD FHUDWLWH PLFURELDQD
HGRPLOKDU6HXPSRQWHLURHVWLYHUHQWUHGRLVQ~PHURV TXH FDXVD XOFHUDomR LQÀDPDWyULD GD FyUQHD 3DUD
FRQVLGHUDVHR~OWLPRQ~PHURXOWUDSDVVDGRSHORSRQWHLUR LQWHUURPSHU R SURFHVVR GD GRHQoD p QHFHVViULR
6XSRQKD TXH DV PHGLGDV LQGLFDGDV QRV HVTXHPDV WUDWDPHQWR DQWLELyWLFR 'H PRGR JHUDO RV IDWRUHV GH
VHJXLQWHVWHQKDPVLGRIHLWDVHPXPDFLGDGHHPTXHR ULVFR SURYRFDP D GLPLQXLomR GD R[LJHQDomR FRUQHDQD
SUHoRGRTXLORZDWWKRUDIRVVHGH5 H GHWHUPLQDP PXGDQoDV QR VHX PHWDEROLVPR GH XP
HVWDGR DHUyELFR SDUD DQDHUyELFR &RPR GHFRUUrQFLD
REVHUYDVHDGLPLQXLomRQRQ~PHURHQDYHORFLGDGHGH
PLWRVHVGRHSLWpOLRRTXHSUHGLVS}HDRDSDUHFLPHQWRGH
GHIHLWRVHSLWHOLDLVHjLQYDVmREDFWHULDQD
&5(67$)/HQWHGHFRQWDWRHLQIHFomRRFXODU Revista Sinopse de Oftalmologia.6mR
3DXOR0RUHLUD-UYQ DGDSWDGR 

$ LQVWDODomR GDV EDFWpULDV H R DYDQoR GR SURFHVVR


LQIHFFLRVR QD FyUQHD HVWmR UHODFLRQDGRV D DOJXPDV
FDUDFWHUtVWLFDVJHUDLVGHVVHVPLFURUJDQLVPRVWDLVFRPR

 $ JUDQGH FDSDFLGDGH GH DGDSWDomR FRQVLGHUDQGR


DV FRQVWDQWHV PXGDQoDV QR DPELHQWH HP TXH VH
UHSURGX]HP H R SURFHVVR DHUyELFR FRPR D PHOKRU
RSomR GHVVHV PLFURUJDQLVPRV SDUD D REWHQomR GH
),/+2$*%$52//,( Instalação Elétrica.6mR3DXOR6FLSLRQH
energia.
2 YDORU D VHU SDJR SHOR FRQVXPR GH HQHUJLD HOpWULFD  $JUDQGHFDSDFLGDGHGHVRIUHUPXWDo}HVDXPHQWDQGR
registrado seria de DSUREDELOLGDGHGRDSDUHFLPHQWRGHIRUPDVUHVLVWHQWHVH
RSURFHVVRDQDHUyELFRGDIHUPHQWDomRFRPRDSULQFLSDO
 5 YLDGHREWHQomRGHHQHUJLD
 5  $ GLYHUVLGDGH PRUIROyJLFD HQWUH DV EDFWpULDV
 5 DXPHQWDQGR D YDULHGDGH GH WLSRV GH DJHQWHV
 5 LQIHFFLRVRV H D QXWULomR KHWHURWUy¿FD FRPR IRUPD
 5 GH HVVHV PLFURUJDQLVPRV REWHUHP PDWpULDSULPD H
energia.
Rascunho  2DOWRSRGHUGHUHSURGXomRDXPHQWDQGRDYDULDELOLGDGH
JHQpWLFD GRV PLOKDUHV GH LQGLYtGXRV H D QXWULomR
KHWHURWUy¿FDFRPR~QLFDIRUPDGHREWHQomRGHPDWpULD
SULPDHHQHUJLDGHVVHVPLFURUJDQLVPRV
 2DOWRSRGHUGHUHSURGXomRRULJLQDQGRPLOKDUHVGH
GHVFHQGHQWHV JHQHWLFDPHQWH LGrQWLFRV HQWUH VL H D
GLYHUVLGDGH PHWDEyOLFD FRQVLGHUDQGR SURFHVVRV
DHUyELFRVHDQDHUyELFRVSDUDDREWHQomRGHHQHUJLD

Rascunho

&1žGLD_Caderno 3 - BRANCO - Página 21


2010
Questão 73 Questão 75

'XDV LUPmV TXH GLYLGHP R PHVPR TXDUWR GH HVWXGRV 1R DQR GH  GLYHUVDV PRUWHV GH DQLPDLV SRU
FRPELQDUDP GH FRPSUDU GXDV FDL[DV FRP WDPSDV SDUD HQYHQHQDPHQWR QR ]RROyJLFR GH 6mR 3DXOR IRUDP
JXDUGDUHP VHXV SHUWHQFHV GHQWUR GH VXDV FDL[DV HYLGHQFLDGDV (VWXGRV WpFQLFRV DSRQWDP VXVSHLWD GH
HYLWDQGR DVVLP D EDJXQoD VREUH D PHVD GH HVWXGRV LQWR[LFDomR SRU PRQRÀXRUDFHWDWR GH VyGLR FRQKHFLGR
8PDGHODVFRPSURXXPDPHWiOLFDHDRXWUDXPDFDL[D FRPRFRPSRVWRHLOHJDOPHQWHFRPHUFLDOL]DGRFRPR
GHPDGHLUDGHiUHDHHVSHVVXUDODWHUDOGLIHUHQWHVSDUD UDWLFLGD 2 PRQRÀXRUDFHWDWR GH VyGLR p XP GHULYDGR
IDFLOLWDUDLGHQWL¿FDomR8PGLDDVPHQLQDVIRUDPHVWXGDU
GR iFLGR PRQRÀXRUDFpWLFR H DJH QR RUJDQLVPR GRV
SDUDDSURYDGH)tVLFDHDRVHDFRPRGDUHPQDPHVDGH
PDPtIHURVEORTXHDQGRRFLFORGH.UHEVTXHSRGHOHYDU
HVWXGRVJXDUGDUDPVHXVFHOXODUHVOLJDGRVGHQWURGHVXDV
jSDUDGDGDUHVSLUDomRFHOXODUR[LGDWLYDHDRDF~PXORGH
FDL[DV$RORQJRGHVVHGLDXPDGHODVUHFHEHXOLJDo}HV
DP{QLDQDFLUFXODomR
WHOHI{QLFDVHQTXDQWRRVDPLJRVGDRXWUDWHQWDYDPOLJDU
HUHFHELDPDPHQVDJHPGHTXHRFHOXODUHVWDYDIRUDGD
iUHDGHFREHUWXUDRXGHVOLJDGR
3DUDH[SOLFDUHVVDVLWXDomRXPItVLFRGHYHULDD¿UPDUTXH
RPDWHULDOGDFDL[DFXMRWHOHIRQHFHOXODUQmRUHFHEHXDV
OLJDo}HVpGH
PRQRÀXRUDFHWDWRGHVyGLR
'LVSRQtYHOHPKWWSZZZIROKDXROFRPEU$FHVVRHPDJR DGDSWDGR 

 PDGHLUD  H R WHOHIRQH QmR IXQFLRQDYD SRUTXH D


PDGHLUDQmRpXPERPFRQGXWRUGHHOHWULFLGDGH 2PRQRÀXRUDFHWDWRGHVyGLRSRGHVHUREWLGRSHOD
 PHWDO  H R WHOHIRQH QmR IXQFLRQDYD GHYLGR j
 GHVLGUDWDomR GR iFLGR PRQRÀXRUDFpWLFR FRP
EOLQGDJHPHOHWURVWiWLFDTXHRPHWDOSURSRUFLRQDYD
OLEHUDomRGHiJXD
 PHWDO H R WHOHIRQH QmR IXQFLRQDYD SRUTXH R PHWDO
 KLGUyOLVH GR iFLGR PRQRÀXRUDFpWLFR VHP IRUPDomR
UHÀHWLDWRGRWLSRGHUDGLDomRTXHQHOHLQFLGLD GHiJXD
 PHWDO H R  WHOHIRQH QmR IXQFLRQDYD SRUTXH D iUHD  SHUGD GH tRQV KLGUR[LOD GR iFLGR PRQRÀXRUDFpWLFR
ODWHUDOGDFDL[DGHPHWDOHUDPDLRU FRPOLEHUDomRGHKLGUy[LGRGHVyGLR
 PDGHLUD H R WHOHIRQH QmR IXQFLRQDYD SRUTXH D  QHXWUDOL]DomR GR iFLGR PRQRÀXRUDFpWLFR XVDQGR
KLGUy[LGRGHVyGLRFRPOLEHUDomRGHiJXD
HVSHVVXUDGHVWDFDL[DHUDPDLRUTXHDHVSHVVXUDGD
 VXEVWLWXLomR GRV tRQV KLGURJrQLR SRU VyGLR QD
FDL[DGHPHWDO
HVWUXWXUDGRiFLGRPRQRÀXRUDFpWLFRVHPIRUPDomR
Questão 74 GHiJXD
$HOHWUyOLVHpPXLWRHPSUHJDGDQDLQG~VWULDFRPRREMHWLYR
GH UHDSURYHLWDU SDUWH GRV PHWDLV VXFDWHDGRV 2 FREUH Rascunho
SRU H[HPSOR p XP GRV PHWDLV FRP PDLRU UHQGLPHQWR
QR SURFHVVR GH HOHWUyOLVH FRP XPD UHFXSHUDomR GH
DSUR[LPDGDPHQWH3RUVHUXPPHWDOGHDOWRYDORU
FRPHUFLDO H GH P~OWLSODV DSOLFDo}HV VXD UHFXSHUDomR
WRUQDVHYLiYHOHFRQRPLFDPHQWH

6XSRQKDTXHHPXPSURFHVVRGHUHFXSHUDomRGHFREUH
SXUR WHQKDVH HOHWUROLVDGR XPD VROXomR GH VXOIDWR GH
FREUH ,,  &X62  GXUDQWH  K HPSUHJDQGRVH XPD
FRUUHQWHHOpWULFDGHLQWHQVLGDGHLJXDOD$$PDVVDGH
FREUHSXURUHFXSHUDGDpGHDSUR[LPDGDPHQWH

'DGRV&RQVWDQWHGH)DUDGD\) &PRO0DVVD
PRODUHPJPRO&X 

 J
 J
 J
 J
 J.

&1žGLD_Caderno 3 - BRANCO - Página 22


2010
Questão 76 Questão 77
,QYHVWLJDGRUHV GDV 8QLYHUVLGDGHV GH 2[IRUG H GD $FRPSRVLomRPpGLDGHXPDEDWHULDDXWRPRWLYDHVJRWDGD
&DOLIyUQLD GHVHQYROYHUDP XPD YDULHGDGH GH Aedes p GH DSUR[LPDGDPHQWH  3E  3E2  3E2
aegypti JHQHWLFDPHQWH PRGL¿FDGD TXH p FDQGLGDWD H3E62$PpGLDGHPDVVDGDSDVWDUHVLGXDOGH
SDUDXVRQDEXVFDGHUHGXomRQDWUDQVPLVVmRGRYtUXV XPD EDWHULD XVDGD p GH  NJ RQGH  p 3E2 
GD GHQJXH 1HVVD QRYD YDULHGDGH GH PRVTXLWR DV 3E62H3E(QWUHWRGRVRVFRPSRVWRVGHFKXPER
IrPHDV QmR FRQVHJXHP YRDU GHYLGR j LQWHUUXSomR GR SUHVHQWHV QD SDVWD R TXH PDLV SUHRFXSD p R VXOIDWR
GHVHQYROYLPHQWR GR P~VFXOR GDV DVDV $ PRGL¿FDomR GH FKXPER ,,  SRLV QRV SURFHVVRV SLURPHWDO~UJLFRV
JHQpWLFDLQWURGX]LGDpXPJHQHGRPLQDQWHFRQGLFLRQDO HPTXHRVFRPSRVWRVGHFKXPER SODFDVGDVEDWHULDV 
LVVRpRJHQHWHPH[SUHVVmRGRPLQDQWH EDVWDDSHQDV VmR IXQGLGRV Ki D FRQYHUVmR GH VXOIDWR HP GLy[LGR GH
XPDFySLDGRDOHOR HHVWHVyDWXDQDVIrPHDV HQ[RIUHJiVPXLWRSROXHQWH
)8*HWDO)HPDOHVSHFL¿FÀLJKWOHVVSKHQRW\SHIRUPRVTXLWRFRQWURO
31$6  
3DUD UHGX]LU R SUREOHPD GDV HPLVV}HV GH 62 J , a
LQG~VWULDSRGHXWLOL]DUXPDSODQWDPLVWDRXVHMDXWLOL]DU
3UHYrVH SRUpP TXH D XWLOL]DomR GHVVD YDULHGDGH RSURFHVVRKLGURPHWDO~UJLFRSDUDDGHVVXOIXUDomRDQWHV
de Aedes aegypti GHPRUH DLQGD DQRV SDUD VHU GDIXVmRGRFRPSRVWRGHFKXPER1HVVHFDVRDUHGXomR
LPSOHPHQWDGDSRLVKiGHPDQGDGHPXLWRVHVWXGRVFRP GH VXOIDWR SUHVHQWH QR 3E62 p IHLWD YLD OL[LYLDomR FRP
UHODomR DR LPSDFWR DPELHQWDO $ OLEHUDomR GH PDFKRV VROXomRGHFDUERQDWRGHVyGLR 1DCO 0Dž&HP
de Aedes aegypti GHVVD YDULHGDGH JHQHWLFDPHQWH TXHVHREWpPRFDUERQDWRGHFKXPER ,, FRPUHQGLPHQWR
PRGL¿FDGDUHGX]LULDRQ~PHURGHFDVRVGHGHQJXHHP GH $SyV HVVH SURFHVVR R PDWHULDO VHJXH SDUD D
XPDGHWHUPLQDGDUHJLmRSRUTXH IXQGLomRSDUDREWHURFKXPERPHWiOLFR

3E621DCOĺ3E&21D62
 GLPLQXLULDRVXFHVVRUHSURGXWLYRGHVVHVPDFKRV
transgênicos. 'DGRV0DVVDV0RODUHVHPJPRO3E 6 1D 
 UHVWULQJLULDDiUHDJHRJUi¿FDGHYRRGHVVDHVSpFLH 2 & 
GHPRVTXLWR $5$Ò-25997,1'$'(5%(62$5(6360Reciclagem de chumbo de bateria auto-
 GL¿FXOWDULD D FRQWDPLQDomR H UHSURGXomR GR YHWRU motiva: estudo de caso. 'LVSRQtYHOHPKWWSZZZLTVFXVSEU$FHVVRHPDEU DGDSWDGR 

QDWXUDOGDGRHQoD
6HJXQGR DV FRQGLo}HV GR SURFHVVR DSUHVHQWDGR
 WRUQDULD R PRVTXLWR PHQRV UHVLVWHQWH DR DJHQWH SDUD D REWHQomR GH FDUERQDWR GH FKXPER ,, 
HWLROyJLFRGDGRHQoD SRU PHLR GD OL[LYLDomR SRU FDUERQDWR GH VyGLR H
 GL¿FXOWDULD D REWHQomR GH DOLPHQWRV SHORV PDFKRV FRQVLGHUDQGRXPDPDVVDGHSDVWDUHVLGXDOGHXPD
JHQHWLFDPHQWHPRGL¿FDGRV EDWHULD GH  NJ TXDO TXDQWLGDGH DSUR[LPDGD HP
TXLORJUDPDVGH3E&2 pREWLGD"

Rascunho  NJ
 NJ
 NJ
 NJ
 NJ

Rascunho

&1žGLD_Caderno 3 - BRANCO - Página 23


2010
Questão 78 Questão 79
$VPRELOL]Do}HVSDUDSURPRYHUXPSODQHWDPHOKRUSDUD
DVIXWXUDVJHUDo}HVVmRFDGDYH]PDLVIUHTXHQWHV$PDLRU
SDUWH GRV PHLRV GH WUDQVSRUWH GH PDVVD p DWXDOPHQWH
PRYLGDSHODTXHLPDGHXPFRPEXVWtYHOIyVVLO$WtWXORGH
H[HPSOL¿FDomRGR{QXVFDXVDGRSRUHVVDSUiWLFDEDVWD
VDEHUTXHXPFDUURSURGX]HPPpGLDFHUFDGHJGH
GLy[LGRGHFDUERQRSRUNPSHUFRUULGR
Revista Aquecimento Global. $QRQž3XEOLFDomRGR,QVWLWXWR%UDVLOHLURGH&XOWXUD/WGD

8P GRV SULQFLSDLV FRQVWLWXLQWHV GD JDVROLQD p R RFWDQR


&8H18 3RUPHLRGDFRPEXVWmRGRRFWDQRpSRVVtYHOD
OLEHUDomR GH HQHUJLD SHUPLWLQGR TXH R FDUUR HQWUH HP
PRYLPHQWR$HTXDomRTXHUHSUHVHQWDDUHDomRTXtPLFD
GHVVHSURFHVVRGHPRQVWUDTXH

 QR SURFHVVR Ki OLEHUDomR GH R[LJrQLR VRE D IRUPD


de O.
 R FRH¿FLHQWH HVWHTXLRPpWULFR SDUD D iJXD p GH 
SDUDGRRFWDQR
'RLV SHVTXLVDGRUHV SHUFRUUHUDP RV WUDMHWRV PDUFDGRV  QR SURFHVVR Ki FRQVXPR GH iJXD SDUD TXH KDMD
QR PDSD $ WDUHID GHOHV IRL DQDOLVDU RV HFRVVLVWHPDV H OLEHUDomRGHHQHUJLD
HQFRQWUDQGR SUREOHPDV UHODWDU H SURSRU PHGLGDV GH  R FRH¿FLHQWH HVWHTXLRPpWULFR SDUD R R[LJrQLR p GH
UHFXSHUDomR$VHJXLUVmRUHSURGX]LGRVWUHFKRVDOHDWyULRV SDUDGRRFWDQR
H[WUDtGRVGRVUHODWyULRVGHVVHVGRLVSHVTXLVDGRUHV  RFRH¿FLHQWHHVWHTXLRPpWULFRSDUDRJiVFDUE{QLFRp
GHSDUDGRRFWDQR
7UHFKRVDOHDWyULRVH[WUDtGRVGRUHODWyULRGRSHVTXLVDGRU31: Questão 80
 , ³3RU FDXVD GD GLPLQXLomR GUiVWLFD GDV HVSpFLHV
$RFRORFDUXPSRXFRGHDo~FDUQDiJXDHPH[HUDWpD
YHJHWDLVGHVWHHFRVVLVWHPDFRPRRVSLQKHLURVD
REWHQomR GH XPD Vy IDVH SUHSDUDVH XPD VROXomR 2
JUDOKDD]XOWDPEpPHVWiHPSURFHVVRGHH[WLQomR´ PHVPRDFRQWHFHDRVHDGLFLRQDUXPSRXTXLQKRGHVDOj
 ,,  ³$V iUYRUHV GH WURQFRV WRUWXRVRV H FDVFDV iJXDHPLVWXUDUEHP8PDVXEVWkQFLDFDSD]GHGLVVROYHU
JURVVDV TXH SUHGRPLQDP QHVVH HFRVVLVWHPD RVROXWRpGHQRPLQDGDVROYHQWHSRUH[HPSORDiJXDp
HVWmRVHQGRXWLOL]DGDVHPFDUYRDULDV´ XPVROYHQWHSDUDRDo~FDUSDUDRVDOHSDUDYiULDVRXWUDV
VXEVWkQFLDV$¿JXUDDVHJXLULOXVWUDHVVDFLWDomR
7UHFKRVDOHDWyULRVH[WUDtGRVGRUHODWyULRGRSHVTXLVDGRU3:
 ,,, ³'DV SDOPHLUDV TXH SUHGRPLQDP QHVWD UHJLmR
SRGHP VHU H[WUDtGDV VXEVWkQFLDV LPSRUWDQWHV
SDUDDHFRQRPLDUHJLRQDO´
 ,9 ³$SHVDU GD DULGH] GHVWD UHJLmR HP TXH
HQFRQWUDPRVPXLWDVSODQWDVHVSLQKRVDVQmRVH
SRGHGHVSUH]DUDVXDELRGLYHUVLGDGH´
Ecossistemas brasileiros: mapa da distribuição dos ecossistemas'LVSRQtYHOHP
KWWSHGXFDFDRXROFRPEUFLHQFLDVXOWXMKWP$FHVVRHPDEU DGDSWDGR 
'LVSRQtYHOHPZZZVRELRORJLDFRPEU$FHVVRHPDEU

2V WUHFKRV , ,, ,,, H ,9 UHIHUHPVH SHOD RUGHP DRV
6XSRQKD TXH XPD SHVVRD SDUD DGRoDU VHX FDIH]LQKR
VHJXLQWHVHFRVVLVWHPDV WHQKD XWLOL]DGR  J GH VDFDURVH PDVVD PRODU LJXDO D
JPRO SDUDXPD[tFDUDGHPƐGROtTXLGR4XDOpD
FRQFHQWUDomR¿QDOHPPROƐGHVDFDURVHQHVVHFDIH]LQKR"
 &DDWLQJD&HUUDGR=RQDGRVFRFDLVH)ORUHVWD$PD]{QLFD
 0DWDGH$UDXFiULDV&HUUDGR=RQDGRVFRFDLVH&DDWLQJD  
 0DQJXH]DLV=RQDGRVFRFDLV&HUUDGRH0DWD$WOkQWLFD  
 
 )ORUHVWD$PD]{QLFD&HUUDGR0DWD$WOkQWLFDH3DPSDV
 
 0DWD$WOkQWLFD&HUUDGR=RQDGRVFRFDLVH3DQWDQDO  
&1žGLD_Caderno 3 - BRANCO - Página 24
2010
Questão 81 Questão 82
8P JUXSR GH FLHQWLVWDV OLGHUDGR SRU SHVTXLVDGRUHV $VEDWHULDVGH1L&GPXLWRXWLOL]DGDVQRQRVVRFRWLGLDQR
GR ,QVWLWXWR GH 7HFQRORJLD GD &DOLIyUQLD &DOWHFK  QRV QmR GHYHP VHU GHVFDUWDGDV HP OL[RV FRPXQV XPD
(VWDGRV 8QLGRV FRQVWUXLXRSULPHLUR PHWDPDWHULDO TXH YH] TXH XPD FRQVLGHUiYHO TXDQWLGDGH GH FiGPLR p
DSUHVHQWD YDORU QHJDWLYR GR tQGLFH GH UHIUDomR UHODWLYR YRODWLOL]DGDHHPLWLGDSDUDRPHLRDPELHQWHTXDQGRDV
SDUDDOX]YLVtYHO'HQRPLQDVHPHWDPDWHULDOXPPDWHULDO EDWHULDV JDVWDV VmR LQFLQHUDGDV FRPR FRPSRQHQWH GR
ySWLFR DUWL¿FLDO WULGLPHQVLRQDO IRUPDGR SRU SHTXHQDV OL[R&RPRREMHWLYRGHHYLWDUDHPLVVmRGHFiGPLRSDUD
HVWUXWXUDV PHQRUHV GR TXH R FRPSULPHQWR GH RQGD D DWPRVIHUD GXUDQWH D FRPEXVWmR p LQGLFDGR TXH VHMD
GD OX] R TXH OKH Gi SURSULHGDGHV H FRPSRUWDPHQWRV IHLWDDUHFLFODJHPGRVPDWHULDLVGHVVDVEDWHULDV
TXH QmR VmR HQFRQWUDGRV HP PDWHULDLV QDWXUDLV (VVH 8PDPDQHLUDGHVHSDUDURFiGPLRGRVGHPDLVFRPSRVWRV
PDWHULDOWHPVLGRFKDPDGRGH³FDQKRWR´ SUHVHQWHVQDEDWHULDpUHDOL]DURSURFHVVRGHOL[LYLDomR
'LVSRQtYHOHPKWWSZZZLQRYDFDRWHFQRORJLFDFRPEU$FHVVRHPDEU DGDSWDGR  iFLGD 1HOD WDQWR RV PHWDLV &G 1L H HYHQWXDOPHQWH
&R  FRPR RV KLGUy[LGRV GH tRQV PHWiOLFRV &G 2+  V ,
&RQVLGHUDQGR R FRPSRUWDPHQWR DWtSLFR GHVVH 1L 2+  V   &R 2+  V  SUHVHQWHV QD EDWHULD UHDJHP
PHWDPDWHULDOTXDOpD¿JXUDTXHUHSUHVHQWDDUHIUDomR FRPXPDPLVWXUDiFLGDHVmRVROXELOL]DGRV(PIXQomR
GDOX]DRSDVVDUGRDUSDUDHVVHPHLR" GD EDL[D VHOHWLYLGDGH WRGRV RV tRQV PHWiOLFRV VmR
VROXELOL]DGRV  DSyV D GLJHVWmR iFLGD p UHDOL]DGD XPD
HWDSDGHH[WUDomRGRVPHWDLVFRPVROYHQWHVRUJkQLFRV
GHDFRUGRFRPDUHDomR
0 DT +5 RUJ U05 RUJ ++ DT
Onde :
0 &G1LRX&R
+5 &H±32+LGHQWL¿FDGRQRJUi¿FRSRUX
H5 &H±32+LGHQWL¿FDGRQRJUi¿FRSRUY
2 JUi¿FR PRVWUD UHVXOWDGR GD H[WUDomR XWLOL]DQGR RV
VROYHQWHVRUJkQLFRVX e YHPGLIHUHQWHVS+

'LVSRQtYHOHPKWWSZZZVFLHOREU$FHVVRHPDEU
$UHDomRGHVFULWDQRWH[WRPRVWUDRSURFHVVRGHH[WUDomR
GRVPHWDLVSRUPHLRGDUHDomRFRPPROpFXODVRUJkQLFDV
X e Y &RQVLGHUDQGRVH DV HVWUXWXUDV GH X e Y e o
SURFHVVRGHVHSDUDomRGHVFULWRSRGHVHD¿UPDUTXH

 DVPROpFXODV X e YDWXDPFRPRH[WUDWRUHVFDWL{QLFRV
XPDYH]TXHDSDUWHSRODUGDPROpFXODWURFDRtRQ++
SHORFiWLRQGRPHWDO
 DVPROpFXODV X e Y DWXDPFRPRH[WUDWRUHVDQL{QLFRV
XPDYH]TXHDSDUWHSRODUGDPROpFXODWURFDRtRQ++
SHORFiWLRQGRPHWDO
 DVPROpFXODVX e YDWXDPFRPRH[WUDWRUHVFDWL{QLFRV
XPDYH]TXHDSDUWHDSRODUGDPROpFXODWURFDRtRQ
SHORFiWLRQGRPHWDO
 DVPROpFXODVX e YDWXDPFRPRH[WUDWRUHVDQL{QLFRV
XPDYH]TXHDSDUWHSRODUGDPROpFXODWURFDRtRQ
SHORFiWLRQGRPHWDO
 DV PROpFXODV  X e Y ID]HP  OLJDo}HV FRP RV tRQV
PHWiOLFRV  UHVXOWDQGR HP FRPSRVWRV FRP FDUiWHU
DSRODURTXHMXVWL¿FDDH¿FiFLDGDH[WUDomR
&1žGLD_Caderno 3 - BRANCO - Página 25
2010
Questão 83 Questão 84
2VSHVWLFLGDVPRGHUQRVVmRGLYLGLGRVHPYiULDVFODVVHV 'XUDQWH XPD REUD HP XP FOXEH XP JUXSR GH
HQWUH DV TXDLV VH GHVWDFDP RV RUJDQRIRVIRUDGRV WUDEDOKDGRUHV WHYH GH UHPRYHU XPD HVFXOWXUD GH IHUUR
PDWHULDLV TXH DSUHVHQWDP HIHLWR Wy[LFR DJXGR SDUD RV PDFLoRFRORFDGDQRIXQGRGHXPDSLVFLQDYD]LD&LQFR
VHUHV KXPDQRV (VVHV SHVWLFLGDV FRQWrP XP iWRPR WUDEDOKDGRUHVDPDUUDUDPFRUGDVjHVFXOWXUDHWHQWDUDP
FHQWUDO GH IyVIRUR DR TXDO HVWmR OLJDGRV RXWURV iWRPRV SX[iODSDUDFLPDVHPVXFHVVR
RX JUXSR GH iWRPRV FRPR R[LJrQLR HQ[RIUH JUXSRV
PHWR[LRXHWR[LRXXPUDGLFDORUJkQLFRGHFDGHLDORQJD 6HDSLVFLQDIRUSUHHQFKLGDFRPiJXD¿FDUiPDLVIiFLO
2VRUJDQRIRVIRUDGRVVmRGLYLGLGRVHPWUrVVXEFODVVHV SDUDRVWUDEDOKDGRUHVUHPRYHUHPDHVFXOWXUDSRLVD
Tipo AQDTXDORHQ[RIUHQmRVHLQFRUSRUDQDPROpFXOD
Tipo B QD TXDO R R[LJrQLR TXH ID]GXSOD OLJDomR FRP  HVFXOWXUD ÀXWXDUi 'HVVD IRUPD RV KRPHQV QmR
IyVIRURpVXEVWLWXtGRSHORHQ[RIUHHTipo CQRTXDOGRLV SUHFLVDUmR ID]HU IRUoD SDUD UHPRYHU D HVFXOWXUD GR
R[LJrQLRVVmRVXEVWLWXtGRVSRUHQ[RIUH
IXQGR
%$,5'&Química Ambiental.%RRNPDP
 HVFXOWXUD ¿FDUi FRP SHVR PHQRU 'HVVD IRUPD
8PH[HPSORGHSHVWLFLGDRUJDQRIRVIRUDGRTipo BTXH D LQWHQVLGDGH GD IRUoD QHFHVViULD SDUD HOHYDU D
DSUHVHQWD JUXSR HWR[L HP VXD IyUPXOD HVWUXWXUDO HVWi HVFXOWXUDVHUiPHQRU
UHSUHVHQWDGRHP  iJXD H[HUFHUi XPD IRUoD QD HVFXOWXUD SURSRUFLRQDO
DVXDPDVVDHSDUDFLPD(VWDIRUoDVHVRPDUij
IRUoDTXHRVWUDEDOKDGRUHVID]HPSDUDDQXODUDDomR
GDIRUoDSHVRGDHVFXOWXUD
 iJXD H[HUFHUi XPD IRUoD QD HVFXOWXUD SDUD EDL[R
HHVWDSDVVDUiDUHFHEHUXPDIRUoDDVFHQGHQWHGR
SLVRGDSLVFLQD(VWDIRUoDDMXGDUiDDQXODUDDomR
GDIRUoDSHVRQDHVFXOWXUD
 iJXD H[HUFHUi XPD IRUoD QD HVFXOWXUD SURSRUFLRQDO
DRVHXYROXPHHSDUDFLPD(VWDIRUoDVHVRPDUij
IRUoDTXHRVWUDEDOKDGRUHVID]HPSRGHQGRUHVXOWDU
HP XPD IRUoD DVFHQGHQWH PDLRU TXH R SHVR GD
HVFXOWXUD

Rascunho

&1žGLD_Caderno 3 - BRANCO - Página 26


2010
Questão 85 Questão 87
'HFLVmR GH DVIDOWDPHQWR GD URGRYLD 0* 2OL[mRTXHUHFHELDWRQHODGDVGHOL[RHFRQWDPLQDYD
DFRPSDQKDGD GD LQWURGXomR GH HVSpFLHV H[yWLFDV H D D UHJLmR FRP R VHX FKRUXPH OtTXLGR GHULYDGR GD
SUiWLFDGHLQFrQGLRVFULPLQRVRVDPHDoDPRVR¿VWLFDGR GHFRPSRVLomRGHFRPSRVWRVRUJkQLFRV IRLUHFXSHUDGR
HFRVVLVWHPDGRFDPSRUXSHVWUHGDUHVHUYDGD6HUUDGR WUDQVIRUPDQGRVH HP XP DWHUUR VDQLWiULR FRQWURODGR
(VSLQKDoR $V SODQWDV QDWLYDV GHVWD UHJLmR DOWDPHQWH PXGDQGR D TXDOLGDGH GH YLGD H D SDLVDJHP H
DGDSWDGDV D XPD DOWD FRQFHQWUDomR GH DOXPtQLR TXH SURSRUFLRQDQGR FRQGLo}HV GLJQDV GH WUDEDOKR SDUD RV
LQLEH R FUHVFLPHQWR GDV UDt]HV H GL¿FXOWDP D DEVRUomR TXHGHOHVXEVLVWLDP
GH QXWULHQWHV H iJXD HVWmR VHQGR VXEVWLWXtGDV SRU Revista Promoção da Saúde da Secretaria de Políticas de Saúde.
$QRQžGH] DGDSWDGR 
HVSpFLHV LQYDVRUDV TXH QmR WHULDP QDWXUDOPHQWH
DGDSWDomR SDUD HVWH DPELHQWH QR HQWDQWR HODV HVWmR
GRPLQDQGR DV PDUJHQV GD URGRYLD HTXLYRFDGDPHQWH 4XDLVSURFHGLPHQWRVWpFQLFRVWRUQDPRDWHUURVDQLWiULR
FKDPDGD GH ³HVWUDGD HFROyJLFD´ 3RVVLYHOPHQWH D PDLVYDQWDMRVRTXHROL[mRHPUHODomRjVSUREOHPiWLFDV
HQWUDGDGHHVSpFLHVGHSODQWDVH[yWLFDVQHVWHDPELHQWH DERUGDGDVQRWH[WR"
IRL SURYRFDGD SHOR XVR QHVWH HPSUHHQGLPHQWR GH XP
WLSR GH DVIDOWR FLPHQWRVROR  TXH SRVVXL XPD PLVWXUD  2 OL[R p UHFROKLGR H LQFLQHUDGR SHOD FRPEXVWmR D
ULFD HP FiOFLR TXH FDXVRX PRGL¿FDo}HV TXtPLFDV DRV DOWDVWHPSHUDWXUDV
VRORVDGMDFHQWHVjURGRYLD0*  2 OL[R KRVSLWDODU p VHSDUDGR SDUD VHU HQWHUUDGR H
6FLHQWL¿F$PHULFDQ%UDVLO$QRQž DGDSWDGR 
VREUHHOHFRORFDGDFDOYLUJHP
 2OL[RRUJkQLFRHLQRUJkQLFRpHQFREHUWRHRFKRUXPH
(VVD D¿UPDomR EDVHLDVH QR XVR GH FLPHQWRVROR
PLVWXUDULFDHPFiOFLRTXH FDQDOL]DGRSDUDVHUWUDWDGRHQHXWUDOL]DGR
 2 OL[R RUJkQLFR p FRPSOHWDPHQWH VHSDUDGR GR OL[R
 LQLEHDWR[LFLGDGHGRDOXPtQLRHOHYDQGRRS+GHVVDV LQRUJkQLFRHYLWDQGRDIRUPDomRGHFKRUXPH
áreas.  2 OL[R LQGXVWULDO p VHSDUDGR H DFRQGLFLRQDGR GH
 LQLEH D WR[LFLGDGH GR DOXPtQLR UHGX]LQGR R S+ IRUPDDGHTXDGDIRUPDQGRXPDEROVDGHUHVtGXRV
dessas áreas.
 DXPHQWD D WR[LFLGDGH GR DOXPtQLR HOHYDQGR R S+
dessas áreas. Rascunho
 DXPHQWD D WR[LFLGDGH GR DOXPtQLR UHGX]LQGR R S+
dessas áreas.
 QHXWUDOL]DDWR[LFLGDGHGRDOXPtQLRUHGX]LQGRRS+
dessas áreas.
Questão 86
'HVHMDVH LQVWDODU XPD HVWDomR GH JHUDomR GH HQHUJLD
HOpWULFD HP XP PXQLFtSLR ORFDOL]DGR QR LQWHULRU GH XP
SHTXHQR YDOH FHUFDGR GH DOWDV PRQWDQKDV GH GLItFLO
DFHVVR$FLGDGHpFUX]DGDSRUXPULRTXHpIRQWHGHiJXD
SDUD FRQVXPR LUULJDomR GDV ODYRXUDV GH VXEVLVWrQFLD H
SHVFD1DUHJLmRTXHSRVVXLSHTXHQDH[WHQVmRWHUULWRULDO
DLQFLGrQFLDVRODUpDOWDRDQRWRGR$HVWDomRHPTXHVWmR
LUiDEDVWHFHUDSHQDVRPXQLFtSLRDSUHVHQWDGR

4XDO IRUPD GH REWHQomR GH HQHUJLD HQWUH DV


DSUHVHQWDGDV p D PDLV LQGLFDGD SDUD VHU LPSODQWDGD
QHVVH PXQLFtSLR GH PRGR D FDXVDU R PHQRU LPSDFWR
DPELHQWDO"

 7HUPHOpWULFDSRLVpSRVVtYHOXWLOL]DUDiJXDGRULRQR
VLVWHPDGHUHIULJHUDomR
 (yOLFD SRLV D JHRJUD¿D GR ORFDO p SUySULD SDUD D
FDSWDomRGHVVHWLSRGHHQHUJLD
 1XFOHDU SRLV R PRGR GH UHVIULDPHQWR GH VHXV
VLVWHPDVQmRDIHWDULDDSRSXODomR
 )RWRYROWDLFD SRLV p SRVVtYHO DSURYHLWDU D HQHUJLD
VRODUTXHFKHJDjVXSHUItFLHGRORFDO
 +LGUHOpWULFD SRLV R ULR TXH FRUWD R PXQLFtSLR p
VX¿FLHQWHSDUDDEDVWHFHUDXVLQDFRQVWUXtGD
&1žGLD_Caderno 3 - BRANCO - Página 27
2010
Questão 88 Questão 89
'LYHUVRVFRPSRUWDPHQWRVHIXQo}HV¿VLROyJLFDVGRQRVVR
7UrVGRVTXDWURWLSRVGHWHVWHVDWXDOPHQWHHPSUHJDGRV
FRUSR VmR SHULyGLFRV VHQGR DVVLP VmR FODVVL¿FDGRV
FRPRULWPRELROyJLFR4XDQGRRULWPRELROyJLFRUHVSRQGH SDUD D GHWHFomR GH SUtRQV SDWRJrQLFRV HP WHFLGRV
DXPSHUtRGRDSUR[LPDGRGHKRUDVHOHpGHQRPLQDGR FHUHEUDLV GH JDGR PRUWR VmR PRVWUDGRV QDV ¿JXUDV D
ULWPRFLUFDGLDQR(VVHULWPRGLiULRpPDQWLGRSHODVSLVWDV
DPELHQWDLVGHFODURHVFXURHGHWHUPLQDFRPSRUWDPHQWRV VHJXLU8PDYH]LGHQWL¿FDGRXPDQLPDOPRUWRLQIHFWDGR
FRPR R FLFOR GR VRQRYLJtOLD H R GD DOLPHQWDomR 8PD IXQFLRQiULRVGDVDJrQFLDVGHVD~GHS~EOLFDHID]HQGHLURV
SHVVRD HP FRQGLo}HV QRUPDLV DFRUGD jV  K H YDL
GRUPLU jV  K PDQWHQGR VHX FLFOR GH VRQR GHQWUR GR SRGHPUHPRYrORGRVXSULPHQWRDOLPHQWDURXUDVWUHDURV
ULWPRGLDHQRLWH,PDJLQHTXHHVVDPHVPDSHVVRDWHQKD DOLPHQWRVLQIHFWDGRVTXHRDQLPDOSRVVDWHUFRQVXPLGR
VLGRPDQWLGDQXPDVDODWRWDOPHQWHHVFXUDSRUPDLVGH
TXLQ]HGLDV$RVDLUGHOiHODGRUPLDjVKHDFRUGDYD
jVKGDPDQKm$OpPGLVVRGRUPLDPDLVYH]HVGXUDQWH
RGLDSRUFXUWRVSHUtRGRVGHWHPSRHKDYLDSHUGLGRD
QRomRGDFRQWDJHPGRVGLDVSRLVTXDQGRVDLXDFKRX
TXHKDYLDSDVVDGRPXLWRPDLVWHPSRQRHVFXUR
%5$1'­20/3VLFR¿VLRORJLD6mR3DXOR$WKHQHX DGDSWDGR 

(P IXQomR GDV FDUDFWHUtVWLFDV REVHUYDGDV FRQFOXLVH


TXHDSHVVRD

 DSUHVHQWRX DXPHQWR GR VHX SHUtRGR GH VRQR


FRQWtQXR H SDVVRX D GRUPLU GXUDQWH R GLD SRLV
VHX ULWPR ELROyJLFR IRL DOWHUDGR DSHQDV QR SHUtRGR
QRWXUQR
 DSUHVHQWRXSRXFDDOWHUDomRGRVHXULWPRFLUFDGLDQR
VHQGRTXHVXDQRomRGHWHPSRIRLDOWHUDGDVRPHQWH
SHODVXDIDOWDGHDWHQomRjSDVVDJHPGRWHPSR
 HVWDYDFRPVHXULWPRMiDOWHUDGRDQWHVGHHQWUDUQD
VDODRTXHVLJQL¿FDTXHDSHQDVSURJUHGLXSDUDXP
HVWDGR PDLV DYDQoDGR GH SHUGD GR ULWPR ELROyJLFR
QRHVFXUR
 WHYHVHXULWPRELROyJLFRDOWHUDGRGHYLGRjDXVrQFLD
GHOX]HGHFRQWDWRFRPRPXQGRH[WHUQRQRTXDOD
QRomRGHWHPSRGHXPGLDpPRGXODGDSHODSUHVHQoD
RXDXVrQFLDGRVRO
 GHYHULDQmRWHUDSUHVHQWDGRQHQKXPDPXGDQoDGR
VHXSHUtRGRGHVRQRSRUTXHQDUHDOLGDGHFRQWLQXD
FRP R VHX ULWPR QRUPDO LQGHSHQGHQWHPHQWH GR
DPELHQWHHPTXHVHMDFRORFDGD

Rascunho /HJHQGD3U36&±SURWHtQDVGR3UtRQ

6FLHQWL¿F$PHULFDQ%UDVLODJR DGDSWDGR 

AnaOLVDQGR RV WHVWHV , ,, H ,,, SDUD D GHWHFomR GH


SUtRQVSDWRJrQLFRVLGHQWL¿TXHDVFRQGLo}HVHPTXHRV
UHVXOWDGRV IRUDP SRVLWLYRV SDUD D SUHVHQoD GH SUtRQV
nos três testes:

 $QLPDO$OkPLQD%HJHO$
 $QLPDO$OkPLQD$HJHO%
 $QLPDO%OkPLQD$HJHO%
 $QLPDO%OkPLQD%HJHO$
 $QLPDO$OkPLQD%HJHO%

&1žGLD_Caderno 3 - BRANCO - Página 28


2010
Questão 90 Rascunho

'H  D  GD iUHD GH XP FDQDYLDO SUHFLVD VHU
UHQRYDGDDQXDOPHQWH(QWUHRSHUtRGRGHFRUWHHRGH
SODQWDomRGHQRYDVFDQDVRVSURGXWRUHVHVWmRRSWDQGR
SRU SODQWDU OHJXPLQRVDV SRLV HODV ¿[DP QLWURJrQLR QR
VROR XP DGXER QDWXUDO SDUD D FDQD (VVD RSomR GH
URWDomR p DJURQRPLFDPHQWH IDYRUiYHO GH IRUPD TXH
PXQLFtSLRVFDQDYLHLURVVmRKRMHJUDQGHVSURGXWRUHVGH
VRMDDPHQGRLPHIHLMmR
$VHQFUX]LOKDGDVGDIRPHPlaneta6mR3DXORDQRQƒMXO DGDSWDGR 

$ URWDomR GH FXOWXUDV FLWDGD QR WH[WR SRGH EHQH¿FLDU


HFRQRPLFDPHQWHRVSURGXWRUHVGHFDQDSRUTXH

 DGHFRPSRVLomRGDFREHUWXUDPRUWDGHVVDVFXOWXUDV
UHVXOWD HP HFRQRPLD QD DTXLVLomR GH DGXERV
LQGXVWULDOL]DGRV
 R SODQWLR GH FDQDGHDo~FDU SURSLFLD XP VROR PDLV
DGHTXDGR SDUD R FXOWLYR SRVWHULRU GD VRMD GR
DPHQGRLPHGRIHLMmR
 DV OHJXPLQRVDV DEVRUYHP GR VROR HOHPHQWRV
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UHVWDEHOHFHQGRRHTXLOtEULRGRVROR
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GLVSRQtYHLVQDDWPRVIHUDVmRJUmRVFRPHUFLDOL]DGRV
QRPHUFDGRSURGXWLYR

Rascunho

&1žGLD_Caderno 3 - BRANCO - Página 29


2010
Rascunho Rascunho

&1žGLD_Caderno 3 - BRANCO - Página 30


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
ESSA É A COR DO SEU CADERNO DE PROVAS!
MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA
2º DIA
CADERNO

7
AZUL

2010
PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES

1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de Redação e 90 8 O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos.
questões numeradas de 91 a 180, dispostas da seguinte maneira:
a. as questões de número 91 a 135 são relativas à área de 9 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não
b. as questões de número 136 a 180 são relativas à área de serão considerados na avaliação.
Matemática e suas Tecnologias.
ATENÇÃO: as questões de 91 a 95 são relativas à língua estrangeira. Você 10 Quando terminar as provas, entregue ao aplicador este CADERNO DE
deverá responder apenas às questões relativas ao idioma de língua QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
estrangeira (inglês ou espanhol) escolhido no ato de sua inscrição e
assinalar em seu caderno de provas.
11 Você somente poderá deixar o local de prova após decorridas duas horas
2 Marque no CARTÃO-RESPOSTA, no espaço apropriado, a opção do início da sua aplicação. Caso permaneça na sala por, no mínimo,
correspondente à cor desta capa: 5-Amarela; 6-Cinza; 7-Azul ou 8-Rosa. cinco horas após o início da prova, você poderá levar este CADERNO DE
ATENÇÃO: se você assinalar mais de uma opção de cor ou deixar todos os QUESTÕES.
campos em branco, sua prova não será corrigida.
12 Você será excluído do exame caso:
3 Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAÇÃO, que se
encontra no verso do CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados estão
registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou
imediatamente ao aplicador da sala. relógios de calcular, bem como rádios, gravadores,
headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de
4 Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços próprios do qualquer espécie;
CARTÃO-RESPOSTA e da FOLHA DE REDAÇÃO com caneta esferográfica de
tinta preta.
b. se ausente da sala de provas levando consigo o
5 Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA antes
ser substituído. do prazo estabelecido;
6 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções,
identificadas com as letras A , B , C , D e E . Apenas uma responde c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer
corretamente à questão. participante do processo de aplicação das provas;

7 No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à d. se comunique com outro participante, verbalmente, por
opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço compreendido
no círculo, com caneta esferográfica de tinta preta. Você deve, portanto, escrito ou por qualquer outra forma;
assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma
opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. e. apresente dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal.
2010

PROPOSTA DE REDAÇÃO
Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema O Trabalho na
Construção da Dignidade Humana, apresentando experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

O que é trabalho escravo


Escravidão contemporânea é o trabalho degradante que envolve cerceamento da liberdade

$ DVVLQDWXUD GD /HL ÈXUHD HP  GH PDLR GH  UHSUHVHQWRX R ¿P GR GLUHLWR GH
propriedade de uma pessoa sobre a outra, acabando com a possibilidade de possuir
legalmente um escravo no Brasil. No entanto, persistiram situações que mantêm o
trabalhador sem possibilidade de se desligar de seus patrões. Há fazendeiros que, para
realizar derrubadas de matas nativas para formação de pastos, produzir carvão para a
indústria siderúrgica, preparar o solo para plantio de sementes, entre outras atividades
agropecuárias, contratam mão de obra utilizando os contratadores de empreitada,
os chamados “gatos”. Eles aliciam os trabalhadores, servindo de fachada para que os
fazendeiros não sejam responsabilizados pelo crime.
7UDEDOKR HVFUDYR VH FRQ¿JXUD SHOR WUDEDOKR GHJUDGDQWH DOLDGR DR FHUFHDPHQWR GD
liberdade. Este segundo fator nem sempre é visível, uma vez que não mais se utilizam
correntes para prender o homem à terra, mas sim ameaças físicas, terror psicológico ou
mesmo as grandes distâncias que separam a propriedade da cidade mais próxima.

Disponível em: http://www.reporterbrasil.org.br. Acesso em: 02 set.2010 (fragmento).

O futuro do trabalho
(VTXHoDRVHVFULWyULRVRVVDOiULRV¿[RVHDDSRVHQWDGRULD(PYRFrWUDEDOKDUiHPFDVDVHXFKHIHWHUiPHQRVGHDQRVH
será uma mulher

Felizmente, nunca houve tantas ferramentas disponíveis para mudar o modo como trabalhamos e, consequentemente, como vivemos.
E as transformações estão acontecendo. A crise despedaçou companhias gigantes tidas até então como modelos de administração. Em
vez de grandes conglomerados, o futuro será povoado de empresas menores reunidas em torno de projetos em comum. Os próximos
anos também vão consolidar mudanças que vêm acontecendo há algum tempo: a busca pela qualidade de vida, a preocupação com
o meio ambiente, e a vontade de nos realizarmos como pessoas também em nossos trabalhos. “Falamos tanto em desperdício de
UHFXUVRVQDWXUDLVHHQHUJLDPDVHTXDQWRDRGHVSHUGtFLRGHWDOHQWRV"´GL]R¿OyVRIRHHQVDtVWDVXtoR$ODLQGH%RWWRQHPVHXQRYR
livro 7KH3OHDVXUHVDQG6RUURZVRI:RUNV (Os prazeres e as dores do trabalho, ainda inédito no Brasil).

Disponível em: http://revistagalileu.globo.com. Acesso em: 02 set. 2010 (fragmento).

INSTRUÇÕES:
‡ Seu texto tem de ser escrito à tinta, na folha própria.
‡ Desenvolva seu texto em prosa: não redija narração, nem poema.
‡ O texto com até 7 (sete) linhas escritas será considerado texto em branco.
‡ O texto deve ter, no máximo, 30 linhas.
‡ O Rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 1


2010

LINGUAGENS E CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Questão 92


Questões de 91 a 135
Questões de 91 a 95 (opção inglês) Viva la Vida
I used to rule the world
Questão 91
Seas would rise when I gave the word
Now in the morning and I sleep alone
Sweep the streets I used to own
I used to roll the dice
THE DEATH OF THE PC Feel the fear in my enemy’s eyes
Listen as the crowd would sing
The days of paying for costly software “Now the old king is dead! Long live the king!”
upgrades are numbered. The PC will One minute I held the key
Next the walls were closed on me
soon be obsolete. And BusinessWeek And I discovered that my castles stand
reports 70% of Americans are Upon pillars of salt and pillars of sand
[…]
already using the technology that MARTIN, C. Viva la vida, Coldplay. In: Viva la vida or Death and all his friends. Parlophone, 2008.

will replace it. Merrill Lynch calls it Letras de músicas abordam temas que, de certa forma,
podem ser reforçados pela repetição de trechos ou
“a $160 billion tsunami.” Computing palavras. O fragmento da canção Viva la vida, por
exemplo, permite conhecer o relato de alguém que
giants including IBM, Yahoo!, and
costumava ter o mundo aos seus pés e, de repente,
$PD]RQDUHUDFLQJWREHWKH¿UVWWR se viu sem nada.
almeja o título de rei e, por ele, tem enfrentado
cash in on this PC-killing revolution. inúmeros inimigos.
causa pouco temor a seus inimigos, embora tenha
muito poder.
Yet, two little-known companies have limpava as ruas e, com seu esforço, tornou-se rei de
seu povo.
a huge head start. Get their names tinha a chave para todos os castelos nos quais
in a free report from The Motley Fool desejava morar.

called, “The Two Words Bill Gates Questão 93


THE WEATHER MAN
Doesn´t Want You to Hear...”
They say that the British love talking about the weather. For
other nationalities this can be a banal and boring subject
Click here for instant access to this FREE report! of conversation, something that people talk about when
they have nothing else to say to each other. And yet the
BROUGHT TO YOU BY THE MOTLEY FOOL weather is a very important part of our lives. That at least
LVWKHRSLQLRQRI%DUU\*URPHWWSUHVVRI¿FHUIRU7KH0HW
2I¿FH7KLVLVORFDWHGLQ([HWHUDSUHWW\FDWKHGUDOFLW\LQWKH
Disponível em: http://www.fool.com. Acesso em: 21 jul. 2010.
southwest of England. Here employees – and computers –
supply weather forecasts for much of the world.
Ao optar por ler a reportagem completa sobre o assunto Speak Up. Ano XXIII, nº 275.
anunciado, tem-se acesso a duas palavras que Bill Gates
não quer que o leitor conheça e que se referem Ao conversar sobre a previsão do tempo, o texto mostra
aos responsáveis pela divulgação desta informação o aborrecimento do cidadão britânico ao falar sobre
na internet. banalidades.
às marcas mais importantes de microcomputadores a falta de ter o que falar em situações de avaliação
do mercado. de línguas.
aos nomes dos americanos que inventaram a a importância de se entender sobre meteorologia
suposta tecnologia. para falar inglês.
aos sites da internet pelos quais o produto já pode as diferenças e as particularidades culturais no uso
ser conhecido. de uma língua.
às empresas que levam vantagem para serem suas  R FRQÀLWR HQWUH GLIHUHQWHV LGHLDV H RSLQL}HV DR VH
concorrentes. comunicar em inglês.
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 2
2010
Questão 94

MILLENIUM GOALS

Disponível em: http://www.chris-alexander.co.uk/1191. Acesso em: 28 jul. 2010 (adaptado).

'H¿QLGDVSHORV países membros da Organização das Nações Unidas e por organizações internacionais, as metas de
desenvolvimento do milênio envolvem oito objetivos a serem alcançados até 2015. Apesar da diversidade cultural,
esses objetivos, mostrados na imagem, são comuns ao mundo todo, sendo dois deles:

O combate à AIDS e a melhoria do ensino universitário.


A redução da mortalidade adulta e a criação de parcerias globais.
A promoção da igualdade de gêneros e a erradicação da pobreza.
A parceria global para o desenvolvimento e a valorização das crianças.
A garantia da sustentabilidade ambiental e o combate ao trabalho infantil.
Questão 95

Os cartões-postais costumam ser


utilizados por viajantes que desejam
enviar notícias dos lugares que visitam
a parentes e amigos. Publicado no
site do projeto ANDRILL, o texto
em formato de cartão-postal tem o
propósito de

comunicar o endereço da nova sede


do projeto nos Estados Unidos.
convidar colecionadores de cartões-
postais a se reunirem em um evento.
anunciar uma nova coleção de
selos para angariar fundos para a
Antártica.
divulgar às pessoas a
possibilidade de receberem um
cartão-postal da Antártica.
solicitar que as pessoas visitem o
site do mencionado projeto com
Disponível em: http://www.meganbergdesigns.com/andrill/iceberg07/postcards/index.html.
Acesso em: 29 jul. 2010 (adaptado). maior frequência.
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 3
2010
LINGUAGENS E CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Questão 92
Questões de 91 a 135
Questões de 91 a 95 (opção espanhol) No último parágrafo do fragmento sobre o bilinguismo
QR 3DUDJXDL R DXWRU D¿UPD TXH D OtQJXD JXDUDQL QDV
Questão 91 escolas, deve ser tratada como língua de comunicação
e não de imposição. Qual dos argumentos abaixo foi
Los animales
usado pelo autor para defender essa ideia?
En la Unión Europea desde el 1º de octubre de 2004 el
O guarani continua sendo usado pelos paraguaios,
uso de un pasaporte es obligatorio para los animales que
mesmo sem a escola e apesar dela.
viajan con su dueño en cualquier compañía.
O ensino médio no Paraguai, sem o guarani, des-
AVISO ESPECIAL: en España los animales deben
mereceria todo o trabalho realizado e as esperanças
haber sido vacunados contra la rabia antes de su dueño
acumuladas.
solicitar la documentación. Consultar a un veterinario.
Disponível em: http://www.agencedelattre.com. Acesso em: 2 maio 2009 (adaptado).
A língua guarani encontrou uma funcionalidade real
que assegura sua reprodução e continuidade, mas
De acordo com as informações sobre aeroportos e só isso não basta.
estações ferroviárias na Europa, uma pessoa que more A introdução do guarani nas escolas potencializou a
na Espanha e queira viajar para a Alemanha com o seu difusão da língua, mas é necessário que haja uma
cachorro deve postura ética em seu ensino.
O bilinguismo na maneira de ensinar o guarani tem
conVXOWDUDVDXWRULGDGHVSDUDYHUL¿FDUDSRVVLELOLGDGH
causado estragos contra a língua, a cultura e a
de viagem.
lealdade dos paraguaios ao guarani.
WHU XP FHUWL¿FDGR HVSHFLDO WLUDGR HP RXWXEUR GH
2004. Questão 93
tirar o passaporte do animal e logo vaciná-lo.
vacinar o animal contra todas as doenças. Em alguns países bilíngues, o uso de uma língua pode
vacinar o animal e depois solicitar o passaporte dele. se sobrepor à outra, gerando uma mobilização social em
prol da valorização da menos proeminente. De acordo
Texto para as questões 92 e 93 com o texto, no caso do Paraguai, esse processo se deu
pelo (a)
Bilingüismo en la Educación Media
Continuidad, no continuismo falta de continuidade do ensino do guarani nos
programas escolares.
Aun sin escuela e incluso a pesar de la escuela, paraguayos
preconceito existente contra o guarani principalmente
y paraguayas se están comunicando en guaraní. La nas escolas.
comunidad paraguaya ha encontrado en la lengua guaraní esperança acumulada na reforma educativa da
una funcionalidad real que asegura su reproducción y educação média.
continuidad. Esto, sin embargo, no basta. La inclusión de la inclusão e permanência do ensino do guarani nas
lengua guaraní en el proceso de educación escolar fue sin escolas.
duda un avance de la Reforma Educativa. continuísmo do ensino do castelhano nos centros
urbanos.
Gracias precisamente a los programas escolares,
aun en contextos urbanos, el bilingüismo ha sido Rascunho
potenciado. Los guaraníhablantes se han acercado
con mayor fuerza a la adquisición del castellano, y
algunos castellanohablantes perdieron el miedo al
guaraní y superaron los prejuicios en contra de él.
Dejar fuera de la Educación Media al guaraní sería
echar por la borda tanto trabajo realizado, tanta
esperanza acumulada.
Cualquier intento de marginación del guaraní en la
educación paraguaya merece la más viva y decidida
protesta, pero esta postura ética no puede encubrir el
continuismo de una forma de enseñanza del guaraní
que ya ha causado demasiados estragos contra la
lengua, contra la cultura y aun contra la lealtad que
las paraguayas y paraguayos sienten por su querida
lengua. El guaraní, lengua de comunicación sí y mil
veces sí; lengua de imposición, no.
MELIÀ, B. Disponível em: http://www.staff.uni-mainz.de. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 4


2010
Questão 94 Questão 95
Dejar de fumar engorda, pero seguir haciéndolo, también.
Esa es la conclusión a la que han llegado investigadores
de la Universidad de Navarra que han hecho un
seguimiento de 7.565 personas durante 50 meses. Los
datos “se han ajustado por edad, sexo, índice de masa
corporal inicial y estilo de vida”, ha explicado el director
del ensayo, Javier Basterra-Gortari, por lo que “el único
factor que queda es el tabaquismo”. El estudio se ha
publicado en la Revista Española de Cardiología.
“El tabaco es un anorexígeno [quita el apetito], y por
eso las personas que dejan de fumar engordan”, añade
Basterra-Gortari. Eso hace mucho más relevante el
hallazgo del estudio. Puesto en orden, los que más peso
ganan son los que dejan de fumar, luego, los que siguen
haciéndolo, y, por último, los que nunca han fumado,
¡BRINCANDO!
indica el investigador. “Por eso lo mejor para mantener
una vida saludable es no fumar nunca”, añade. KangaROOS llega a México
BENITO, E. Disponível em: http://www.elpais.com/articulo/sociedad. Acesso em: 23 abr. 2010
(fragmento).
con diseños atléticos, pero
O texto jornalístico caracteriza-se basicamente por
apresentar informações a respeito dos mais variados muy fashion. Tienen un toque
assuntos, e seu título antecipa o tema que será tratado.
Tomando como base o fragmento, qual proposição vintage con diferentes formas
LGHQWL¿FDRWHPDFHQWUDOHSRGHULDVHUXVDGDFRPRWtWXOR"

Estilo de vida interfere no ganho de peso. y combinaciones de colores.


Estudo mostra expectativa de vida dos fumantes.
Pessoas que fumam podem se tornar anoréxicas. Lo más cool de estos tenis es
Fumantes engordam mais que não fumantes.
Tabagismo como fator de emagrecimento. que tienen bolsas para guardar
Rascunho llaves o dinero. Son ideales
para hacer ejercicio y con unos
jeans obtendrás un look urbano.
www.kangaroos.com

Revista Glamour Latinoamérica. México, mar. 2010.

O texto publicitário utiliza diversas estratégias para


enfatizar as características do produto que pretende
vender. Assim, no texto, o uso de vários termos de outras
línguas, que não a espanhola, tem a intenção de

atrair a atenção do público alvo dessa propaganda.

popularizar a prática de exercícios esportivos.

agradar aos compradores ingleses desse tênis.

incentivar os espanhóis a falarem outras línguas.

enfatizar o conhecimento de mundo do autor do texto.


LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 5
2010
Questão 96 Questão 98

Câncer 21/06 a 21/07


O eclipse em seu signo vai desencadear mudanças na sua
autoestima e no seu modo de agir. O corpo indicará onde você
falha – se anda engolindo sapos, a área gástrica se ressentirá.
2TXH¿FRXJXDUGDGRYLUijWRQDSDUDVHUWUDQVIRUPDGRSRLV
este novo ciclo exige uma “desintoxicação”. Seja comedida
em suas ações, já que precisará de energia para se recompor.
Há preocupação com a família, e a comunicação entre os
irmãos trava. Lembre-se: palavra preciosa é palavra dita na
hora certa. Isso ajuda também na vida amorosa, que será
testada. Melhor conter as expectativas e ter calma, avaliando
as próprias carências de modo maduro. Sentirá vontade de
ROKDUDOpPGDVTXHVW}HVPDWHULDLV±VXDFRQ¿DQoDYLUiGD
intimidade com os assuntos da alma.
Revista Cláudia. Nº 7, ano 48, jul. 2009.

O reconhecimento dos diferentes gêneros textuais, seu


FRQWH[WRGHXVRVXDIXQomRVRFLDOHVSHFt¿FDVHXREMHWLYR
comunicativo e seu formato mais comum relacionam-
%(66,1+$'LVSRQtYHOHPKWWSSDWWLQGLFD¿OHVZRUGSUHVVFRPEHVVLQKD
jpg-image_1245119001858.jpeg (adaptado). se aos conhecimentos construídos socioculturalmente.
A análise dos elementos constitutivos desse texto
As diferentes esferas sociais de uso da língua demonstra que sua função é
obrigam o falante a adaptá-la às variadas situações
de comunicação. Uma das marcas linguísticas que vender um produto anunciado.
FRQ¿JXUDPDOLQJXDJHPRUDOLQIRUPDOXVDGDHQWUHDY{H informar sobre astronomia.
neto neste texto é ensinar os cuidados com a saúde.
expor a opinião de leitores em um jornal.
a opção pelo emprego da forma verbal “era” em lugar aconselhar sobre amor, família, saúde, trabalho.
de “foi”.
a ausência de artigo antes da palavra “árvore”. Questão 99
o emprego da redução “tá” em lugar da forma verbal S.O.S Português
“está”.
o uso da contração “desse” em lugar da expressão Por que pronunciamos muitas palavras de um jeito
“de esse”. GLIHUHQWHGDHVFULWD"3RGHVHUHÀHWLUVREUHHVVHDVSHFWR
a utilização do pronome “que” em início de frase da língua com base em duas perspectivas. Na primeira
exclamativa. GHODV IDOD H HVFULWD VmR GLFRW{PLFDV R TXH UHVWULQJH R
ensino da língua ao código. Daí vem o entendimento de
Questão 97 que a escrita é mais complexa que a fala, e seu ensino
A biosfera, que reúne todos os ambientes onde se restringe-se ao conhecimento das regras gramaticais, sem
desenvolvem os seres vivos, se divide em unidades a preocupação com situações de uso. Outra abordagem
menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma permite encarar as diferenças como um produto distinto
ÀRUHVWD XP GHVHUWR H DWp XP ODJR 8P HFRVVLVWHPD de duas modalidades da língua: a oral e a escrita. A
tem múltiplos mecanismos que regulam o número de questão é que nem sempre nos damos conta disso.
S.O.S Português. Nova Escola. São Paulo: Abril, Ano XXV, nº 231, abr. 2010 (fragmento
organismos dentro dele, controlando sua reprodução, adaptado).
crescimento e migrações.
DUARTE, M. O guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. O assunto tratado no fragmento é relativo à língua
portuguesa e foi publicado em uma revista destinada a
Predomina no texto a função da linguagem professores. Entre as características próprias desse tipo de
WH[WRLGHQWL¿FDPVHDVPDUFDVOLQJXtVWLFDVSUySULDVGRXVR
emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em
relação à ecologia. regional, pela presença de léxico de determinada
fática, porque o texto testa o funcionamento do canal região do Brasil.
de comunicação. literário, pela conformidade com as normas da
poética, porque o texto chama a atenção para os gramática.
recursos de linguagem. técnico, por meio de expressões próprias de textos
conativa, porque o texto procura orientar FLHQWt¿FRV
comportamentos do leitor. coloquial, por meio do registro de informalidade.
referencial, porque o texto trata de noções e oral, por meio do uso de expressões típicas da
informações conceituais. oralidade.
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 6
2010
Questão 100 Questão 101
Na busca constante pela sua evolução, o ser humano
vem alternando a sua maneira de pensar, de sentir e de MOSTRE QUE SUA MEMÓRIA É MELHOR
criar. Nas últimas décadas do século XVIII e no início do
século XIX, os artistas criaram obras em que predominam DO QUE A DE COMPUTADOR E GUARDE
o equilíbrio e a simetria de formas e cores, imprimindo ESTA CONDIÇÃO: 12X SEM JUROS.
um estilo caracterizado pela imagem da respeitabilidade,
da sobriedade, do concreto e do civismo. Esses artistas &DPSDQKDSXEOLFLWiULDGHORMDGHHOHWURHOHWU{QLFRVRevista Época. N° 424, 03 jul. 2006.
misturaram o passado ao presente, retratando os
personagens da nobreza e da burguesia, além de cenas Ao circularem socialmente, os textos realizam-se
míticas e histórias cheias de vigor. FRPR SUiWLFDV GH OLQJXDJHP DVVXPLQGR FRQ¿JXUDo}HV
RAZOUK, J. J. (Org.). Histórias reais e belas nas telas. Posigraf: 2003. HVSHFt¿FDV IRUPDLV H GH FRQWH~GR &RQVLGHUDQGR R
Atualmente, os artistas apropriam-se de desenhos, contexto em que circula o texto publicitário, seu objetivo
FKDUJHV JUD¿VPR H DWp GH LOXVWUDo}HV GH OLYURV SDUD básico é
compor obras em que se misturam personagens de
diferentes épocas, como na seguinte imagem:  LQÀXHQFLDU R FRPSRUWDPHQWR GR OHLWRU SRU PHLR GH
apelos que visam à adesão ao consumo.
 GH¿QLUUHJUDVGHFRPSRUWDPHQWRVRFLDOSDXWDGDVQR
combate ao consumismo exagerado.
defender a importância do conhecimento de
informática pela população de baixo poder aquisitivo.
facilitar o uso de equipamentos de informática pelas
classes sociais economicamente desfavorecidas.
Romero Brito.“Gisele questionar o fato de o homem ser mais inteligente
e Tom”. que a máquina, mesmo a mais moderna.
Questão 102
Testes

Dia desses resolvi fazer um teste proposto por um site da


internet. O nome do teste era tentador: “O que Freud diria
de você”. Uau. Respondi a todas as perguntas e o resultado
Andy Warhol.
“Michael Jackson”. foi o seguinte: “Os acontecimentos da sua infância a
marcaram até os doze anos, depois disso você buscou
conhecimento intelectual para seu amadurecimento”.
Perfeito! Foi exatamente o que aconteceu comigo. Fiquei
radiante: eu havia realizado uma consulta paranormal
com o pai da psicanálise, e ele acertou na mosca.
Estava com tempo sobrando, e curiosidade é algo que
não me falta, então resolvi voltar ao teste e responder
tudo diferente do que havia respondido antes. Marquei
umas alternativas esdrúxulas, que nada tinham a ver
Funny Filez.“Monabean”. com minha personalidade. E fui conferir o resultado, que
dizia o seguinte: “Os acontecimentos da sua infância a
marcaram até os 12 anos, depois disso você buscou
conhecimento intelectual para seu amadurecimento”.
MEDEIROS, M. Doidas e santas. Porto Alegre, 2008 (adaptado).

4XDQWRjVLQÀXrQFLDVTXHDLQWHUQHWSRGHH[HUFHUVREUHRV
XVXiULRVDDXWRUDH[SUHVVDXPDUHDomRLU{QLFDQRWUHFKR
Andy Warhol.
“Marlyn Monroe”. “Marquei umas alternativas esdrúxulas, que nada
tinham a ver”.
“Os acontecimentos da sua infância a marcaram até
os doze anos”.
“Dia desses resolvi fazer um teste proposto por um
site da internet”.
Pablo Picasso. “Retrato “Respondi a todas as perguntas e o resultado foi o
de Jaqueline Roque com seguinte”.
as Mãos Cruzadas”. “Fiquei radiante: eu havia realizado uma consulta
paranormal com o pai da psicanálise”.
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 7
2010
Questão 103 Questão 105
Transtorno do comer compulsivo

O transtorno do comer compulsivo vem sendo


reconhecido, nos últimos anos, como uma síndrome
caracterizada por episódios de ingestão exagerada e
compulsiva de alimentos, porém, diferentemente da
bulimia nervosa, essas pessoas não tentam evitar ganho
de peso com os métodos compensatórios. Os episódios
vêm acompanhados de uma sensação de falta de
controle sobre o ato de comer, sentimentos de culpa e
de vergonha.

Muitas pessoas com essa síndrome são obesas,


apresentando uma história de variação de peso,
pois a comida é usada para lidar com problemas
psicológicos. O transtorno do comer compulsivo é
encontrado em cerca de 2% da população em geral,
mais frequentemente acometendo mulheres entre 20 e
30 anos de idade. Pesquisas demonstram que 30% das
pessoas que procuram tratamento para obesidade ou
para perda de peso são portadoras de transtorno do
comer compulsivo.
Disponível em: http://www.abcdasaude.com.br. Acesso em: 1 maio 2009 (adaptado).

Considerando as ideias desenvolvidas pelo autor,


FRQFOXLVHTXHRWH[WRWHPD¿QDOLGDGHGH

descrever e fornecer orientações sobre a síndrome


da compulsão alimentícia.
narrar a vida das pessoas que têm o transtorno do
comer compulsivo.
aconselhar as pessoas obesas a perder peso com
métodos simples.
expor de forma geral o transtorno compulsivo por
alimentação.
MONET,C. Mulher com sombrinha. 1875, 100x81cm.
encaminhar as pessoas para a mudança de hábitos In: BECKETT, W. História da Pintura. São Paulo: Ática, 1997.
alimentícios.
Em busca de maior naturalismo em suas obras e
Questão 104
fundamentando-se em novo conceito estético, Monet,
A gentileza é algo difícil de ser ensinado e vai muito além Degas, Renoir e outros artistas passaram a explorar
da palavra educação. Ela é difícil de ser encontrada, novas formas de composição artística, que resultaram
PDV IiFLO GH VHU LGHQWL¿FDGD H DFRPSDQKD SHVVRDV no estilo denominado Impressionismo. Observadores
generosas e desprendidas, que se interessam em atentos da natureza, esses artistas passaram a
contribuir para o bem do outro e da sociedade. É uma
atitude desobrigada, que se manifesta nas situações
cotidianas e das maneiras mais prosaicas. retratar, em suas obras, as cores que idealizavam de
SIMURRO, S. A. B. Ser gentil é ser saudável. Disponível em: http://www.abqv.org.br. DFRUGRFRPRUHÀH[RGDOX]VRODUQRVREMHWRV
Acesso em: 22 jun. 2006 (adaptado).
usar mais a cor preta, fazendo contornos nítidos, que
No texto, menciona-se que a gentileza extrapola as regras PHOKRU GH¿QLDP DV LPDJHQV H DV FRUHV GR REMHWR
de boa educação. A argumentação construída representado.
retratar paisagens em diferentes horas do dia,
apresenta fatos que estabelecem entre si relações recriando, em suas telas, as imagens por eles
de causa e de consequência. idealizadas.
descreve condições para a ocorrência de atitudes usar pinceladas rápidas de cores puras e dissociadas
educadas.
LQGLFD D ¿QDOLGDGH SHOD TXDO D JHQWLOH]D SRGH VHU diretamente na tela, sem misturá-las antes na paleta.
praticada. usar as sombras em tons de cinza e preto e com
enumera fatos sucessivos em uma relação temporal. efeitos esfumaçados, tal como eram realizadas no
mostra oposição e acrescenta ideias. Renascimento.
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 8
2010
Questão 106 Questão 108
O folclore é o retrato da cultura de um povo. A dança Texto I
popular e folclórica é uma forma de representar a cultura
regional, pois retrata seus valores, crenças, trabalho
H VLJQL¿FDGRV 'DQoDU D FXOWXUD GH RXWUDV UHJL}HV p
conhecê-la, é de alguma forma se apropriar dela, é
enriquecer a própria cultura.
BREGOLATO, R. A. Cultura Corporal da Dança. São Paulo: Ícone, 2007.

As manifestações folclóricas perpetuam uma tradição


cultural, é obra de um povo que a cria, recria e a perpetua.
6REHVVDDERUGDJHPGHL[DVHGHLGHQWL¿FDUFRPRGDQoD
folclórica brasileira

o Bumba-meu-boi, que é uma dança teatral onde


personagens contam uma história envolvendo crítica
social, morte e ressurreição.
a Quadrilha das festas juninas, que associam
Época. 12 out. 2009 (adaptado).
festejos religiosos a celebrações de origens pagãs
envolvendo as colheitas e a fogueira. Texto II
o Congado, que é uma representação de um reinado CONEXÃO SEM FIO NO BRASIL
Onde haverá cobertura de telefonia celular para baixar
africano onde se homenageia santos através de publicações para o Kindle
música, cantos e dança.
o Balé, em que se utilizam músicos, bailarinos e
YiULRV RXWURV SUR¿VVLRQDLV SDUD FRQWDU XPD KLVWyULD
em forma de espetáculo.
o Carnaval, em que o samba derivado do batuque
africano é utilizado com o objetivo de contar ou
recriar uma históULDQRVGHV¿OHV
Questão 107
Carnavália

Repique tocou
O surdo escutou Época. 12 out. 2009.
E o meu corasamborim
A capa da revista Época de 12 de outubro de 2009 traz
Cuíca gemeu, será que era meu, quando ela passou por mim?
um anúncio sobre o lançamento do livro digital no Brasil.
[...]
ANTUNES, A.; BROWN, C.; MONTE, M. Tribalistas, 2002 (fragmento). Já o texto II traz informações referentes à abrangência de
acessibilidade das tecnologias de comunicação e informação
No terceiro verso, o vocábulo “corasamborim”, que nas diferentes regiões do país. A partir da leitura dos dois
é a junção coração + samba + tamborim, refere-se, textos, infere-se que o advento do livro digital no Brasil
ao mesmo tempo, a elementos que compõem uma
escola de samba e à situação emocional em que se possibilitará o acesso das diferentes regiões do país às
encontra o autor da mensagem, com o coração no informações antes restritas, uma vez que eliminará as
ritmo da percussão. distâncias, por meio da distribuição virtual.
criará a expectativa de viabilizar a democratização da
Essa palavra corresponde a um(a) OHLWXUDSRUpPHVEDUUDQDLQVX¿FLrQFLDGRDFHVVRj
LQWHUQHWSRUPHLRGDWHOHIRQLDFHOXODUDLQGDGH¿FLHQWH
estrangeirismo, uso de elementos linguísticos no país.
originados em outras línguas e representativos de fará com que os livros impressos tornem-se obsoletos,
outras culturas. em razão da diminuição dos gastos com os produtos
neologismo, criação de novos itens linguísticos, pelos digitais gratuitamente distribuídos pela internet.
mecanismos que o sistema da língua disponibiliza. garantirá a democratização dos usos da tecnologia
gíria, que compõe uma linguagem originada em no país, levando em consideração as características
determinado grupo social e que pode vir a se de cada região no que se refere aos hábitos de
disseminar em uma comunidade mais ampla. leitura e acesso à informação.
regionalismo, por ser palavra característica de impulsionará o crescimento da qualidade da leitura
GHWHUPLQDGDiUHDJHRJUi¿FD dos brasileiros, uma vez que as características do
termo técnico, dado que designa elemento de área produto permitem que a leitura aconteça a despeito
HVSHFt¿Fa de atividade. das adversidades geopolíticas.
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 9
2010
Questão 109 Questão 110

O Chat e sua linguagem virtual

O significado da palavra chat vem do inglês e quer


dizer “conversa”. Essa conversa acontece em tempo
real, e, para isso, é necessário que duas ou mais
pessoas estejam conectadas ao mesmo tempo,
o que chamamos de comunicação síncrona. São
muitos os sites que oferecem a opção de bate-papo
na internet, basta escolher a sala que deseja “entrar”,
identificar - se e iniciar a conversa. Geralmente, as
salas são divididas por assuntos, como educação,
cinema, esporte, música, sexo, entre outros. Para
entrar, é necessário escolher um nick, uma espécie
de apelido que identificará o participante durante a
conversa. Algumas salas restringem a idade, mas
não existe nenhum controle para verificar se a
idade informada é realmente a idade de quem está
acessando, facilitando que crianças e adolescentes
acessem salas com conteúdos inadequados para
sua faixa etária.
$0$5$/6),QWHUQHWQRYRVYDORUHVHQRYRVFRPSRUWDPHQWRV,Q6,/9$(7 &RRUG 
A leitura nos oceanos da internet6mR3DXOR&RUWH] DGDSWDGR 

Segundo o texto, o chat proporciona a ocorrência


de diálogos instantâneos com linguagem específica,
uma vez que nesses ambientes interativos faz-se Disponível em: http://algarveturistico.com/wp- content/uploads/2009/04/ptm-ginastica-
ritmica-01.jpg. Acesso em: 01 set. 2010.
uso de protocolos diferenciados de interação. O
chat, nessa perspectiva, cria uma nova forma de O desenvolvimento das capacidades físicas
comunicação porque (qualidades motoras passíveis de treinamento) ajuda
na tomada de decisões em relação à melhor execução
possibilita que ocorra diálogo sem a exposição do movimento. A capacidade física predominante no
da identidade real dos indivíduos, que podem
movimento representado na imagem é
recorrer a apelidos fictícios sem comprometer o
fluxo da comunicação em tempo real.
a velocidade, que permite ao músculo executar uma
disponibiliza salas de bate-papo sobre diferentes
assuntos com pessoas pré-selecionadas por sucessão rápida de gestos em movimentação de
meio de um sistema de busca monitorado e intensidade máxima.
atualizado por autoridades no assunto. a resistência, que admite a realização de movimentos
seleciona previamente conteúdos adequados à durante considerável período de tempo, sem perda
faixa etária dos usuários que serão distribuídos da qualidade da execução.
nas faixas de idade organizadas pelo site que  DÀH[LELOLGDGHTXHSHUPLWHDDPSOLWXGHPi[LPDGH
disponibiliza a ferramenta. um movimento, em uma ou mais articulações, sem
garante a gravação das conversas, o que causar lesões.
possibilita que um diálogo permaneça aberto, a agilidade, que possibilita a execução de movimentos
independente da disposição de cada participante.
rápidos e ligeiros com mudanças de direção.
limita a quantidade de participantes conectados
o equilíbrio, que permite a realização dos mais
nas salas de bate-papo, a fim de garantir a
variados movimentos, com o objetivo de sustentar
qualidade e eficiência dos diálogos, evitando
mal-entendidos. o corpo sobre uma base.
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 10
2010
Questão 111 Da comparação entre os textos, depreende-se que
o texto II constitui um passo a passo para interferir no
Texto I
Sob o olhar do Twitter comportamento dos usuários, dirigindo-se diretamente
aos leitores, e o texto I
Vivemos a era da exposição e do compartilhamento.
Público e privado começam a se confundir. A ideia de adverte os leitores de que a internet pode
privacidade vai mudar ou desaparecer.
O trecho acima tem 140 caracteres exatos. É uma transformar-se em um problema porque expõe
mensagem curta que tenta encapsular uma ideia a vida dos usuários e, por isso, precisa ser
complexa. Não é fácil esse tipo de síntese, mas dezenas investigada.
de milhões de pessoas o praticam diariamente. No
mundo todo, são disparados 2,4 trilhões de SMS por ensina aos leitores os procedimentos necessários
mês, e neles cabem 140 toques, ou pouco mais. Também para que as pessoas conheçam, em profundidade,
é comum enviar e-mails, deixar recados no Orkut, falar os principais meios de comunicação da atualidade.
com as pessoas pelo MSN, tagarelar no celular, receber exemplifica e explica o novo serviço global de
chamados em qualquer parte, a qualquer hora. Estamos
conectados. Superconectados, na verdade, de várias mensagens rápidas que desafia os hábitos
formas. de comunicação e reinventa o conceito de
[...] O mais recente exemplo de demanda por total privacidade.
conexão e de uma nova sintaxe social é o Twitter, o novo
procura esclarecer os leitores a respeito dos
serviço de troca de mensagens pela internet. O Twitter
pode ser entendido como uma mistura de blog e celular. perigos que o uso do Twitter pode representar nas
As mensagens são de 140 toques, como os torpedos relações de trabalho e também no plano pessoal.
dos celulares, mas circulam pela internet , como os textos apresenta uma enquete sobre as redes sociais
de blogs. Em vez de seguir para apenas uma pessoa,
como no celular ou no MSN, a mensagem do Twitter vai mais usadas na atualidade e mostra que o Twitter
para todos os “seguidores” – gente que acompanha o é preferido entre a maioria dos internautas.
emissor. Podem ser 30, 300 ou 409 mil seguidores.
MARTINS, I.; LEAL, R. Época. 16 mar.2009 (fragmento adaptado). Questão 112

Texto II O dia em que o peixe saiu de graça

Uma operação do Ibama para combater a pesca ilegal


na divisa entre os Estados do Pará, Maranhão e
7RFDQWLQVLQFLQHURXTXLO{PHWURVGHUHGHVXVDGDV
por pescadores durante o período em que os peixes
se reproduzem. Embora tenha um impacto temporário
QD DWLYLGDGH HFRQ{PLFD GD UHJLmR D PHGLGD YLVD
preservá-la ao longo prazo, evitando o risco de
extinção dos animais. Cerca de 15 toneladas de
peixes foram apreendidas e doadas para instituições
de caridade.
Época. 23 mar. 2009 (adaptado).

A notícia, do ponto de vista de seus elementos


constitutivos,

apresenta argumentos contrários à pesca ilegal.


tem um título que resume o conteúdo do texto.
 LQIRUPDVREUHXPDDomRD¿QDOLGDGHTXHDPRWLYRX
e o resultado dessa ação.
dirige-se aos órgãos governamentais dos estados
envolvidos na referida operação do Ibama.
 LQWURGX] XP IDWR FRP D ¿QDOLGDGH GH LQFHQWLYDU
MARTINS, I.; LEAL, R. Época. 16 mar. 2009. movimentos sociais em defesa do meio ambiente.
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 11
2010
Questão 113 Questão 115
2V ¿OKRV GH $QD eram bons, uma coisa verdadeira e 5HVWD VDEHU R TXH ¿FRX GDV OtQJXDV LQGtJHQDV QR
sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para SRUWXJXrV GR %UDVLO 6HUD¿P GD 6LOYD 1HWR D¿UPD ³1R
si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A SRUWXJXrV EUDVLOHLUR QmR Ki SRVLWLYDPHQWH LQÀXrQFLD
FR]LQKD HUD HQ¿P HVSDoRVD R IRJmR HQJXLoDGR GDYD das línguas africanas ou ameríndias”. Todavia, é difícil
estouros. O calor era forte no apartamento que estavam de aceitar que um longo período de bilinguismo de dois
aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas séculos não deixasse marcas no português do Brasil.
que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse ELIA, S. Fundamentos Histórico-Linguísticos do Português do Brasil. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2003 (adaptado).
podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte.
Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha 1R¿QDOGRVpFXOR;9,,,QRQRUWe do Egito, foi descoberta
a Pedra de Roseta, que continha um texto escrito em
na mão, não outras, mas essas apenas. egípcio antigo, uma versão desse texto chamada
LISPECTOR, C. Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
“demótico”, e o mesmo texto escrito em grego. Até
A autora emprega por duas vezes o conectivo mas então, a antiga escrita egípcia não estava decifrada. O
no fragmento apresentado. Observando aspectos inglês Thomas Young estudou o objeto e fez algumas
da organização, estruturação e funcionalidade dos descobertas como, por exemplo, a direção em que
elementos que articulam o texto, o conectivo mas a leitura deveria ser feita. Mais tarde, o francês Jean-
François Champollion voltou a estudá-la e conseguiu
expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em decifrar a antiga escrita egípcia a partir do grego,
que aparece no texto. provando que, na verdade, o grego era a língua original
 TXHEUDDÀXLGH]GRWH[WRHSUHMXGLFDDFRPSUHHQVmR do texto e que o egípcio era uma tradução.
se usado no início da frase. Com base na leitura dos textos conclui-se, sobre as
 RFXSD SRVLomR ¿[D VHQGR LQDGHTXDGR VHX XVR QD línguas, que
abertura da frase. cada língua é única e intraduzível.
contém uma ideia de sequência temporal que elementos de uma língua são preservados, ainda
direciona a conclusão do leitor. que não haja mais falantes dessa língua.
assume funções discursivas distintas nos dois a língua escrita de determinado grupo desaparece
contextos de uso. quando a sociedade que a produzia é extinta.
o egípcio antigo e o grego apresentam a mesma
Questão 114 estrutura gramatical, assim como as línguas
indígenas brasileiras e o português do Brasil.
A Herança Cultural da Inquisição o egípcio e o grego apresentavam letras e palavras
similares, o que possibilitou a comparação linguística,
A Inquisição gerou uma série de comportamentos humanos o mesmo que aconteceu com as línguas indígenas
defensivos na população da época, especialmente por ter brasileiras e o português do Brasil.
perdurado na Espanha e em Portugal durante quase 300
anos, ou no mínimo quinze gerações. Questão 116
Embora a Inquisição tenha terminado há mais de um
VpFXORDSHUJXQWDTXH¿]DYiULRVVRFLyORJRVKLVWRULDGRUHV
e psicólogos era se alguns desses comportamentos Machado de Assis
culturais não poderiam ter-se perpetuado entre nós. Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista,
Na maioria, as respostas foram negativas, ou seja, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e
embora alterasse sem dúvida o comportamento da ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho
época, nenhum comportamento permanece tanto tempo de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português,
Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado
depois, sem reforço ou estímulo continuado. de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do
Não sou psicólogo nem sociólogo para discordar, país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é
mas tenho a impressão de que existem alguns criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se
comportamentos estranhos na sociedade brasileira, e dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que
que fazem sentido se você os considerar resquícios da frequentou o autodidata Machado de Assis.
era da Inquisição. [...] Disponível em: http://www.passeiweb.com. Acesso em: 1 maio 2009.
KANITZ, S. A Herança Cultural da Inquisição. In: Revista Veja. Ano 38, nº 5, 2 fev. 2005 (fragmento).
Considerando os seus conhecimentos sobre os gêneros
Considerando-se o posicionamento do autor do fragmento textuais, o texto citado constitui-se de
a respeito de comportamentos humanos, o texto  IDWRV ¿FFLRQDLV relacionados a outros de caráter
realista, relativos à vida de um renomado escritor.
enfatiza a herança da Inquisição em comportamentos representações generalizadas acerca da vida de
culturais observados em Portugal e na Espanha. membros da sociedade por seus trabalhos e vida
contesta sociólogos, psicólogos e historiadores sobre cotidiana.
a manutenção de comportamentos gerados pela explicações da vida de um renomado escritor, com
Inquisição. estrutura argumentativa, destacando como tema
contrapõe argumentos de historiadores e sociólogos a seus principais feitos.
questões controversas e fatos diversos da vida de
respeito de comportamentos culturais inquisidores. personalidade histórica, ressaltando sua intimidade
relativiza comportamentos originados na Inquisição e familiar em detrimento de seus feitos públicos.
observados na sociedade brasileira. apresentação da vida de uma personalidade, organizada
questiona a existência de comportamentos culturais sobretudo pela ordem tipológica da narração, com um
brasileiros marcados pela herança da Inquisição. estilo marcado por linguagem objetiva.
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 12
2010
Questão 117 Sob diferentes perspectivas, os fragmentos citados são
exemplos de uma abordagem literária recorrente na
Soneto literatura brasileira do século XX. Em ambos os textos,
Já da morte o palor me cobre o rosto, a linguagem afetiva aproxima os narradores dos
Nos lábios meus o alento desfalece, personagens marginalizados.
Surda agonia o coração fenece, a ironia marca o distanciamento dos narradores em
E devora meu ser mortal desgosto! relação aos personagens.
o detalhamento do cotidiano dos personagens revela
Do leito embalde no macio encosto a sua origem social.
Tento o sono reter!... já esmorece o espaço onde vivem os personagens é uma das
O corpo exausto que o repouso esquece... marcas de sua exclusão.
a crítica à indiferença da sociedade pelos
Eis o estado em que a mágoa me tem posto!
marginalizados é direta.
O adeus, o teu adeus, minha saudade, Questão 119
Fazem que insano do viver me prive
E tenha os olhos meus na escuridade. A Internet que você faz

Dá-me a esperança com que o ser mantive! Uma pequena invenção, a Wikipédia, mudou o jeito de
Volve ao amante os olhos por piedade, lidarmos com informações na rede. Trata-se de uma
Olhos por quem viveu quem já não vive! enciclopédia virtual colaborativa, que é feita e atualizada
AZEVEDO, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000.
por qualquer internauta que tenha algo a contribuir. Em
resumo: é como se você imprimisse uma nova página
O núcleo temático do soneto citado é típico da segunda para a publicação desatualizada que encontrou na
JHUDomR URPkQWLFD SRUpP FRQ¿JXUD XP OLULVPR TXH biblioteca.
R SURMHWD SDUD DOpP GHVVH PRPHQWR HVSHFt¿FR 2
Antigamente, quando precisávamos de alguma
fundamento desse lirismo é
LQIRUPDomR FRQ¿iYHO WtQKDPRV D HQFLFORSpGLD FRPR
fonte segura de pesquisa para trabalhos, estudos e
a angústia alimentada pela constatação da pesquisa em geral. Contudo, a novidade trazida pela
irreversibilidade da morte. Wikipédia nos coloca em uma nova circunstância, em
a melancolia que frustra a possibilidade de reação TXHQmRSRGHPRVFRQ¿DULQWHJUDOPHQWHQRTXHOHPRV
diante da perda.
Por ter como lema principal a escritura coletiva, seus
o descontrole das emoções provocado pela
textos trazem informações que podem ser editadas
autopiedade. e reeditadas por pessoas do mundo inteiro. Ou seja,
o desejo de morrer como alívio para a desilusão a relevância da informação não é determinada pela
amorosa. tradição cultural, como nas antigas enciclopédias, mas
o gosto pela escuridão como solução para o pela dinâmica da mídia.
sofrimento. Assim, questiona-se a possibilidade de serem
encontradas informações corretas entre sabotagens
Questão 118
deliberadas e contribuições erradas.
Texto I NÉO, A. et al. A Internet que você faz. In: Revista PENSE! Secretaria de Educação do Estado
do Ceará. Ano 2, n°. 3, mar.-abr. 2010 (adaptado).
Logo depois transferiram para o trapiche o depósito
dos objetos que o trabalho do dia lhes proporcionava. As novas Tecnologias de Informação e Comunicação,
Estranhas coisas entraram então para o trapiche. Não como a Wikipédia, têm trazido inovações que impactaram
mais estranhas, porém, que aqueles meninos, moleques VLJQL¿FDWLYDPHQWHDVRFLHGDGH$UHVSHLWRGHVVHDVVXQWR
de todas as cores e de idades as mais variadas, desde os R WH[WR DSUHVHQWDGR PRVWUD TXH D IDOWD GH FRQ¿DQoD QD
nove aos dezesseis anos, que à noite se estendiam pelo veracidade dos conteúdos registrados na Wikipédia
assoalho e por debaixo da ponte e dormiam, indiferentes
ao vento que circundava o casarão uivando, indiferentes acontece pelo fato de sua construção coletiva
à chuva que muitas vezes os lavava, mas com os olhos possibilitar a edição e reedição das informações por
puxados para as luzes dos navios, com os ouvidos qualquer pessoa no mundo inteiro.
presos às canções que vinham das embarcações... limita a disseminação do saber, apesar do crescente
AMADO, J. Capitães da Areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2008 (fragmento). número de acessos ao site que a abriga, por falta de
Texto II legitimidade
À margem esquerda do rio Belém, nos fundos do mercado ocorre pela facilidade de acesso à página, o que
de peixe, ergue-se o velho ingazeiro – ali os bêbados torna a informação vulnerável, ou seja, pela dinâmica
são felizes. Curitiba os considera animais sagrados, da mídia.
provê as suas necessidades de cachaça e pirão. No ressalta a crescente busca das enciclopédias
trivial contentavam-se com as sobras do mercado. impressas para as pesquisas escolares.
TREVISAN, D. 35 noites de paixão: contos escolhidos. Rio de Janeiro: BestBolso, 2009 revela o desconhecimento do usuário, impedindo-o
(fragmento).
de formar um juízo de valor sobre as informações.
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 13
2010
Questão 120

Figura 1: Disponível em: http://www.clicrbs.com.br/blog/fotos/235151post_foto.jpg.


Figura 2: Disponível em: http://esporte.hsw.uol.com.br/volei-jogos-olimpicos.htm.
Figura 3: Disponível em: http://www.arel.com.br/eurocup/volei/
Acesso em: 27 abr. 2010.

O voleibol é um dos esportes mais praticados na atualidade. Está presente nas competições esportivas, nos jogos
HVFRODUHV H QD UHFUHDomR 1HVVH HVSRUWH RV SUDWLFDQWHV XWLOL]DP DOJXQV PRYLPHQWRV HVSHFt¿FRV FRPR VDTXH
PDQFKHWHEORTXHLROHYDQWDPHQWRWRTXHHQWUHRXWURV1DVHTXrQFLDGHLPDJHQVLGHQWL¿FDPVHRVPRYLPHQWRVGH

sacar e colocar a bola em jogo, defender a bola e realizar a cortada como forma de ataque.
arremessar a bola, tocar para passar a bola ao levantador e bloquear como forma de ataque.
tocar e colocar a bola em jogo, cortar para defender e levantar a bola para atacar.
passar a bola e iniciar a partida, lançar a bola ao levantador e realizar a manchete para defender.
cortar como forma de ataque, passar a bola para defender e bloquear como forma de ataque.
Questão 121
2SUHVLGHQWH/XODDVVLQRXHPGHVHWHPEURGHGHFUHWRVREUHR1RYR$FRUGR2UWRJUi¿FRGD/tQJXD3RUWXJXHVD
$VQRYDVUHJUDVDIHWDPSULQFLSDOPHQWHRXVRGRVDFHQWRVDJXGRHFLUFXQÀH[RGRWUHPDHGRKtIHQ
Longe de um consenso, muita polêmica tem-se levantado em Macau e nos oito países de língua portuguesa: Brasil,
Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

&RPSDUDQGRDVGLIHUHQWHVRSLQL}HVVREUHDYDOLGDGHGHVHHVWDEHOHFHURDFRUGRSDUD¿QVGHXQL¿FDomRRDUJXPHQWR
que, em grande parte, foge a essa discussão é

 ³$$FDGHPLD %UDVLOHLUDGH/HWUDV HQFDUDHVVDDSURYDomRFRPRXPPDUFRKLVWyULFR,QVFUHYHVH¿QDOPHQWHD


/tQJXD3RUWXJXHVDQRUROGDTXHODVTXHFRQVHJXLUDPEHQH¿FLDUVHKiPDLVWHPSRGDXQL¿FDomRGHVHXVLVWHPDGH
grafar, numa demonstração de consciência da política do idioma e de maturidade na defesa, difusão e ilustração
da língua da Lusofonia.”
SANDRONI, C. Presidente da ABL. Disponível em: http://www.academia.org.br. Acesso em: 10 nov. 2008.

³$FRUGR RUWRJUi¿FR" 1mR REULJDGR 6RX FRQWUD 9LVFHUDOPHQWH FRQWUD )LORVR¿FDPHQWH FRQWUD /LQJXLVWLFDPHQWH
contra. Eu gosto do “c” do “actor” e o “p” de “cepticismo”. Representam um património, uma pegada etimológica
que faz parte de uma identidade cultural. A pluralidade é um valor que deve ser estudado e respeitado. Aceitar essa
DEHUUDomRVLJQL¿FDDSHQDVTXHDLUPDQGDGHHQWUH3RUWXJDOHR%UDVLOFRQWLQXDDVHUDLUPDQGDGHGRDWUDVR´
COUTINHO, J. P. Folha de São Paulo. Ilustrada. 28 set.2008, E1 (adaptado).

³+i XP FRQMXQWR GH QHFHVVLGDGHV SROtWLFDV H HFRQ{PLFDV FRP YLVWD j LQWHUQDFLRQDOL]DomR GR SRUWXJXrV FRPR
LGHQWLGDGHHPDUFDHFRQ{PLFD´³eSRVVtYHOTXHR )HUQDQGR 3HVVRDFRPRSURGXWRGHH[SRUWDomRYDOKDPDLVGR
TXHD37 3RUWXJDO7HOHFRP 7HPXPYDORUHFRQ{PLFR~QLFR´
RIBEIRO, J. A. P. Ministro da Cultura de Portugal. Disponível em: http://ultimahora.publico.clix.pt. Acesso em: 10 nov. 2008.

³eXPDFWRFtYLFREDWHUPRQRVFRQWUDR$FRUGR2UWRJUi¿FR´³2DFRUGRQmROHYDDXQLGDGHQHQKXPD´³1mRVH
pode aplicar na ordem interna um instrumento que não está aceito internacionalmente” e nem assegura “a defesa
da língua como património, como prevê a Constituição nos artigos 9º e 68º.”
MOURA, V. G. Escritor e eurodeputado. Disponível em: www.mundoportugues.org. Acesso em: 10 nov. 2008.

“Se é para ter uma lusofonia, o conceito [unificação da língua] deve ser mais abrangente e temos de estar
em paridade. Unidade não significa que temos que andar todos ao mesmo passo. Não é necessário que nos
tornemos homogéneos. Até porque o que enriquece a língua portuguesa são as diversas literaturas e formas
de utilização.”
RODRIGUES, M. H. Presidente do Instituto Português do Oriente, sediado em Macau. Disponível em: http://taichungpou.blogspot.com. Acesso em: 10 nov. 2008 (adaptado).

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 14


2010
Questão 122 Questão 123
Texto I “Todas as manhãs quando acordo, experimento um
O chamado “fumante passivo” é aquele indivíduo que prazer supremo: o de ser Salvador Dalí.”
NÉRET, G. Salvador Dalí. Taschen, 1996.
não fuma, mas acaba respirando a fumaça dos cigarros
Assim escreveu o pintor dos “relógios moles” e das
fumados ao seu redor. Até hoje, discutem-se muito os “girafas em chamas” em 1931. Esse artista excêntrico
efeitos do fumo passivo, mas uma coisa é certa: quem deu apoio ao general Franco durante a Guerra Civil
não fuma não é obrigado a respirar a fumaça dos outros. Espanhola e, por esse motivo, foi afastado do movimento
surrealista por seu líder, André Breton. Dessa forma, Dalí
O fumo passivo é um problema de saúde pública em criou seu próprio estilo, baseado na interpretação dos
todos os países do mundo. Na Europa, estima-se que sonhos e nos estudos de Sigmund Freud, denominado
79% das pessoas estão expostas à fumaça “de segunda “método de interpretação paranoico”. Esse método era
mão”, enquanto, nos Estados Unidos, 88% dos não constituído por textos visuais que demonstram imagens
fumantes acabam fumando passivamente. A Sociedade do fantástico, impregnado de civismo pelo governo
do Câncer da Nova Zelândia informa que o fumo passivo espanhol, em que a busca pela emoção e pela
é a terceira entre as principais causas de morte no país, dramaticidade desenvolveram um estilo incomparável.
do onírico, que misturava sonho com realidade e
depois do fumo ativo e do uso de álcool. LQWHUDJLD UHÀHWLQGR D XQLGDGH HQWUH R FRQVFLHQWH H R
Disponível em: www.terra.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (fragmento).
Texto II inconsciente como um universo único ou pessoal.
GDOLQKDLQÀH[tYHOGDUD]mRGDQGRYD]mRDXPDIRUPD
de produção despojada no traço, na temática e nas
formas vinculadas ao real.
GR UHÀH[R TXH DSHVDU GR WHUPR ³SDUDQRLFR´ SRVVXL
sobriedade e elegância advindas de uma técnica de
cores discretas e desenhos precisos.
da expressão e intensidade entre o consciente e a
liberdade, declarando o amor pela forma de conduzir o
enredo histórico dos personagens retratados.
Questão 124
Choque a 36 000 km/h

$IDL[DTXHYDLGHTXLO{PHWURVGHDOWLWXGHHPYROWDGD
terra assemelha-se a uma avenida congestionada onde
orbitam 3 000 satélites ativos. Eles disputam espaço com
17 000 fragmentos de artefatos lançados pela Terra e que
se desmancharam – foguetes, satélites desativados e até
ferramentas perdidas por astronautas. Com um tráfego
celeste tão intenso, era questão de tempo para que
Disponível em:http://rickjaimecomics.blogspot.com. Acesso em: 27 abr.2010. acontecesse um acidente de grandes proporções, como o
da semana passada. Na terça-feira, dois satélites em órbita
Ao abordar a questão do tabagismo, os textos I e II GHVGHRVDQRVFROLGLUDPHPXPSRQWRTXLO{PHWURV
procuram demonstrar que acima da Sibéria. A trombada dos satélites chama a atenção
para os riscos que oferece a montanha de lixo espacial
a quantidade de cigarros consumidos por pessoa, em órbita. Como os objetos viajam a grande velocidade,
diariamente, excede o máximo de nicotina mesmo um pequeno fragmento de 10 centímetros poderia
causar estragos consideráveis no telescópio Hubble ou na
recomendado para os indivíduos, inclusive para os
estação espacial Internacional — nesse caso pondo em
não fumantes. risco a vida dos astronautas que lá trabalham.
para garantir o prazer que o indivíduo tem ao fumar, Revista Veja. 18 set. 2009 (adaptado).

será necessário aumentar as estatísticas de fumo Levando-se em consideração os elementos


passivo. constitutivos de um texto jornalístico, infere-se que o
a conscientização dos fumantes passivos é uma autor teve como objetivo
maneira de manter a privacidade de cada indivíduo e H[DOWDURHPSUHJRGDOLQJXDJHP¿JXUDGD
garantir a saúde de todos. criar suspense e despertar temor no leitor.
os não fumantes precisam ser respeitados e LQÀXHQFLDUDRSLQLmRGRVOHLWRUHVVREUHRWHPDFRP
as marcas argumentativas de seu posicionamento.
poupados, pois estes também estão sujeitos às LQGX]LU R OHLWRU D SHQVDU TXH RV VDWpOLWHV DUWL¿FLDLV
doenças causadas pelo tabagismo. representam um grande perigo para toda a
o fumante passivo não é obrigado a inalar as humanidade.
mesmas toxinas que um fumante, portanto depende exercitar a ironia ao empregar “avenida
dele evitar ou não a contaminação proveniente da congestionada”; “tráfego celeste tão intenso”;
exposição ao fumo. “montanha de lixo”.
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 15
2010
Texto para as questões 125 e 126 Questão 126
A carreira do crime No Editorial, o autor defende a tese de que “as políticas
sociais que procuram evitar a entrada dos jovens
Estudo feito por pesquisadores da Fundação Oswaldo QR WUi¿FR QmR WHUmR FKDQFH GH VXFHVVR HQTXDQWR D
&UX] VREUH DGROHVFHQWHV UHFUXWDGRV SHOR WUi¿FR GH UHPXQHUDomR RIHUHFLGD SHORV WUD¿FDQWHV IRU WmR PDLV
drogas nas favelas cariocas expõe as bases sociais compensatória que aquela oferecida pelos programas do
dessas quadrilhas, contribuindo para explicar as governo”. Para comprovar sua tese, o autor apresenta
GL¿FXOGDGHV TXH R (VWDGR HQIUHQWD QR FRPEDWH DR
crime organizado. instituições que divulgam o crescimento de jovens no
2 WUi¿FR RIHUHFH DRV MRYHQV GH HVFRODULGDGH SUHFiULD crime organizado.
(nenhum dos entrevistados havia completado o ensino sugestões que ajudam a reduzir a atração exercida
fundamental) um plano de carreira bem estruturado, com pelo crime organizado.
salários que variam de R$ 400,00 a R$ 12.000 mensais. políticas sociais que impedem o aliciamento de
Para uma base de comparação, convém notar que, crianças no crime organizado.
segundo dados do IBGE de 2001, 59% da população pesquisadores que se preocupam com os jovens
brasileira com mais de dez anos que declara ter uma envolvidos no crime organizado.
atividade remunerada ganha no máximo o ‘piso salarial’ números que comparam os valores pagos entre os
RIHUHFLGR SHOR FULPH 'RV WUD¿FDQWHV RXYLGRV SHOD programas de governo e o crime organizado.
pesquisa, 25% recebiam mais de R$ 2.000 mensais; já Questão 127
na população brasileira essa taxa não ultrapassa 6%.
Tais rendimentos mostram que as políticas sociais Venho solicitar a clarividente atenção de Vossa
compensatórias, como o Bolsa-Escola (que paga R$ 15 Excelência para que seja conjurada uma calamidade que
mensais por aluno matriculado), são por si só incapazes está prestes a desabar em cima da juventude feminina
GHLPSHGLUTXHRQDUFRWUi¿FRFRQWLQXHDOLFLDQGRFULDQoDV GR %UDVLO 5H¿URPH VHQKRU SUHVLGHQWH DR PRYLPHQWR
provenientes de estratos de baixa renda: tais políticas entusiasta que está empolgando centenas de moças,
aliviam um pouco o orçamento familiar e incentivam os
SDLV D PDQWHUHP RV ¿OKRV HVWXGDQGR R TXH GH PRGR atraindo-as para se transformarem em jogadoras de
algum impossibilita a opção pela deliquência. No mesmo futebol, sem se levar em conta que a mulher não poderá
sentido, os programas voltados aos jovens vulneráveis praticar este esporte violento sem afetar, seriamente,
DRFULPHRUJDQL]DGR FLUFRHVFRODVR¿FLQDVGHFXOWXUD R HTXLOtEULR ¿VLROyJLFR GDV VXDV IXQo}HV RUJkQLFDV
escolinhas de futebol) são importantes, mas não GHYLGRjQDWXUH]DTXHGLVS{VDVHUPmH$RTXHGL]HP
resolvem o problema. os jornais, no Rio de Janeiro, já estão formados nada
A única maneira de reduzir a atração exercida pelo menos de dez quadros femininos. Em São Paulo e
WUi¿FR p D UHSUHVVmR TXH DXPHQWD RV ULVFRV SDUD RV Belo Horizonte também já estão se constituindo outros.
que escolhem esse caminho. Os rendimentos pagos
E, neste crescendo, dentro de um ano, é provável que
aos adolescentes provam isso: eles são elevados
precisamente porque a possibilidade de ser preso não em todo o Brasil estejam organizados uns 200 clubes
é desprezível. É preciso que o Executivo federal e femininos de futebol: ou seja: 200 núcleos destroçados
os estaduais desmontem as organizações paralelas da saúde de 2,2 mil futuras mães, que, além do mais,
erguidas pelas quadrilhas, para que a certeza de punição ¿FDUmRSUHVDVDXPD mentalidade depressiva e propensa
elimine o fascínio dos salários do crime. aos exibicionismos rudes e extravagantes.
Editorial. Folha de São Paulo. 15 jan. 2003. Coluna Pênalti. Carta Capital. 28 abr. 2010.

Questão 125
O trecho é parte de uma carta de um cidadão brasileiro,
Com base nos argumentos do autor, o texto aponta para José Fuzeira, encaminhada, em abril de 1940, ao então
presidente da República Getúlio Vargas. As opções
uma denúncia de quadrilhas que se organizam em linguísticas de )X]HLUD mostram que seu texto foi
WRUQRGRQDUFRWUi¿FR elaborado em linguagem
DFRQVWDWDomRGHTXHRQDUFRWUi¿FRUHVWULQJHVHDRV
centros urbanos. regional, adequada à troca de informações na
a informação de que as políticas sociais situação apresentada.
compensatórias eliminarão a atividade criminosa a jurídica, exigida pelo tema relacionado ao domínio
longo prazo. do futebol.
o convencimento do leitor de que para haver a coloquial, considerando-se que ele era um cidadão
VXSHUDomR GR SUREOHPD GR QDUFRWUi¿FR p SUHFLVR brasileiro comum.
aumentar a ação policial. culta, adequando-se ao seu interlocutor e à situação
XPD H[SRVLomR QXPpULFD UHDOL]DGD FRP R ¿P GH de comunicação.
PRVWUDUTXHRQHJyFLRGRQDUFRWUi¿FRpYDQWDMRVRH informal, pressupondo o grau de escolaridade de seu
sem riscos. interlocutor.
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 16
2010
Questão 128 A excelente dona Inácia era mestra na arte de judiar de
crianças. Vinha da escravidão, fora senhora de escravos
Capítulo III – e daquelas ferozes, amigas de ouvir cantar o bolo e
HVWDODUREDFDOKDX1XQFDVHD¿zera ao regime novo –
Um criado trouxe o café. Rubião pegou na xícara e, enquanto
essa indecência de negro igual.
lhe deitava açúcar, ia disfarçadamente mirando a bandeja, LOBATO, M. Negrinha. In: MORICONE, I. Os cem melhores contos brasileiros do século.
que era de prata lavrada. Prata, ouro, eram os metais que Rio de Janeiro: Objetiva, 2000 (fragmento).

amava de coração; não gostava de bronze, mas o amigo


Palha disse-lhe que era matéria de preço, e assim se explica A narrativa focaliza um momento histórico-social de
HVWHSDUGH¿JXUDVTXHDTXLHVWiQDVDODXP0H¿VWyIHOHV valores contraditórios. Essa contradição infere-se, no
e um Fausto. Tivesse, porém, de escolher, escolheria a contexto, pela
EDQGHMD±SULPRUGHDUJHQWDULDH[HFXomR¿QDHDFDEDGD
falta de aproximação entre a menina e a senhora,
O criado esperava teso e sério. Era espanhol; e não foi sem
preocupada com as amigas.
resistência que Rubião o aceitou das mãos de Cristiano; por receptividade da senhora para com os padres, mas
mais que lhe dissesse que estava acostumado aos seus deselegante para com as beatas.
crioulos de Minas, e não queria línguas estrangeiras em casa, ironia do padre a respeito da senhora, que era
o amigo Palha insistiu, demonstrando-lhe a necessidade de perversa com as crianças.
ter criados brancos. Rubião cedeu com pena. O seu bom resistência da senhora em aceitar a liberdade dos
SDMHP TXH HOH TXHULD S{U QD VDOD FRPR XP SHGDoR GD QHJURVHYLGHQFLDGDQR¿QDOGRWH[WR
SURYtQFLDQHPRS{GHGHL[DUQDFR]LQKDRQGHUHLQDYDXP rejeição aos criados por parte da senhora, que
francês, Jean; foi degradado a outros serviços. preferia tratá-los com castigos.
ASSIS, M. Quincas Borba. In: Obra completa. V.1. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1993
(fragmento).
Questão 130
Quincas Borba situa-se entre as obras-primas do autor
e da literatura brasileira. No fragmento apresentado, a O Flamengo começou a partida no ataque, enquanto
peculiaridade do texto que garante a universalização de o Botafogo procurava fazer uma forte marcação no
sua abordagem reside meio campo e tentar lançamentos para Victor Simões,
QRFRQÀLWRHQWUHRSDVVDGRSREUHHRSUHVHQWHULFRTXH isolado entre os zagueiros rubro-negros. Mesmo com
simboliza o triunfo da aparência sobre a essência. mais posse de bola, o time dirigido por Cuca tinha
no sentimento de nostalgia do passado devido JUDQGH GL¿FXOGDGH GH FKHJDU j iUHD DOYLQHJUD por
à substituição da mão de obra escrava pela dos causa do bloqueio montado pelo Botafogo na frente
imigrantes. da sua área.
QD UHIHUrQFLD D )DXVWR H 0H¿VWyIHOHV TXH No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu
representam o desejo de eternização de Rubião. o gol. Após cruzamento da direita de Ibson, a zaga
na admiração dos metais por parte de Rubião, que alvinegra rebateu a bola de cabeça para o meio da
metaforicamente representam a durabilidade dos área. Kléberson apareceu na jogada e cabeceou por
bens produzidos pelo trabalho. cima do goleiro Renan. Ronaldo Angelim apareceu
na resistência de Rubião aos criados estrangeiros, nas costas da defesa e empurrou para o fundo da rede
que reproduz o sentimento de xenofobia.
quase que em cima da linha: Flamengo 1 a 0.
Questão 129 Disponível em: http://momentodofutebol.blogspot.com (adaptado).

Negrinha O texto, queQDUUDXPDSDUWHGRMRJR¿QDOGR&DPSHRQDWR


Negrinha era uma pobre órfã de sete anos. Preta? Não; fusca, Carioca de futebol, realizado em 2009, contém vários
mulatinha escura, de cabelos ruços e olhos assustados. conectivos, sendo que
Nascera na senzala, de mãe escrava, e seus primeiros
anos vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre após é conectivo de causa, já que apresenta o motivo
velha esteira e trapos imundos. Sempre escondida, que de a zaga alvinegra ter rebatido a bola de cabeça.
a patroa não gostava de crianças. enquanto WHP XP VLJQL¿FDGR DOWHUQDWLYR SRUTXH
Excelente senhora, a patroa. Gorda, rica, dona do conecta duas opções possíveis para serem aplicadas
mundo, amimada dos padres, com lugar certo na igreja
no jogo.
e camarote de luxo reservado no céu. Entaladas as
no entantoWHPVLJQL¿FDGRGHWHPSRSRUTXHRUGHQD
banhas no trono (uma cadeira de balanço na sala de
jantar), ali bordava, recebia as amigas e o vigário, dando os fatos observados no jogo em ordem cronológica
audiências, discutindo o tempo. Uma virtuosa senhora de ocorrência.
em suma – “dama de grandes virtudes apostólicas, mesmo traz ideia de concessão, já que “com
esteio da religião e da moral”, dizia o reverendo. PDLV SRVVH GH EROD´ WHU GL¿FXOGDGH QmR p DOJR
Ótima, a dona Inácia. naturalmente esperado.
Mas não admitia choro de criança. Ai! Punha-lhe os por causa de indica consequência, porque as
nervos em carne viva. tentativas de ataque do Flamengo motivaram o
[...] Botafogo a fazer um bloqueio.
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 17
2010
Questão 131
Após estudar na Europa, Anita Malfatti retornou ao Brasil com uma mostra que abalou a cultura nacional do início do
século XX. Elogiada por seus mestres na Europa, Anita se considerava pronta para mostrar seu trabalho no Brasil, mas
enfrentou as duras críticas de Monteiro Lobato. Com a intenção de criar uma arte que valorizasse a cultura brasileira,
Anita Malfatti e outros artistas modernistas

buscaram libertar a arte brasileira das normas acadêmicas europeias, valorizando as cores, a originalidade e os
temas nacionais.
defenderam a liberdade limitada de uso da cor, até então utilizada de forma irrestrita, afetando a criação artística
nacional.
 UHSUHVHQWDUDPDLGHLDGHTXHDDUWHGHYHULDFRSLDU¿HOPHQWHDQDWXUH]DWHQGRFRPR¿QDOLGDGHDSUiWLFDHGXFDWLYD
 PDQWLYHUDPGHIRUPD¿HODUHDOLGDGHQDV¿JXUDVUHWUDWDGDVGHIHQGHQGRXPDOLEHUGDGHDUWtVWLFDOLJDGDjWUDGLomR
acadêmica.
buscaram a liberdade na composição deVXDV¿JXUDVUHVSHLWDQGROLPLWHVGHWHPDVDERUGDGRV
Questão 132

Superinteressante. Ed. 256, set. 2008.

Segundo pesquisas recentes, é irrelevante a diferença entre sexos para se avaliar a inteligência. Com relação às
tendências para áreas do conhecimento, por sexo, levando em conta a matrícula em cursos universitários brasileiros,
DVLQIRUPDo}HVGRJUi¿FRDVVHJXUDPTXH

os homens estão matriculados em menor proporção em cursos de Matemática que em Medicina por lidarem
melhor com pessoas.
as mulheres estão matriculadas em maior percentual em cursos que exigem capacidade de compreensão dos
seres humanos.
as mulheres estão matriculadas em percentual maior em Física que em Mineração por tenderem a trabalhar melhor
com abstrações.
as homens e as mulheres estão matriculados na mesma proporção em cursos que exigem habilidades semelhantes
na mesma área.
as mulheres estão matriculadas em menor número em Psicologia por sua habilidade de lidarem melhor com coisas
que com sujeitos.
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 18
2010
Questão 133 Texto II
$UXDGDYDOKHXPDIRUoDGH¿VLRQRPLDPDLVFRQVFLrQFLD
É muito raro que um novo modo de comunicação ou de dela. Como se sentia estar no seu reino, na região em
expressão suplante completamente os anteriores. Fala- que era rainha e imperatriz. O olhar cobiçoso dos homens
e o de inveja das mulheres acabavam o sentimento de
se menos desde que a escrita foi inventada? Claro que sua personalidade, exaltavam-no até. Dirigiu-se para a
não. Contudo, a função da palavra viva mudou, uma rua do Catete com o seu passo miúdo e sólido. [...] No
parte de suas missões nas culturas puramente orais caminho trocou cumprimento com as raparigas pobres
tendo sido preenchida pela escrita: transmissão dos GHXPDFDVDGHF{PRGRVGDYL]LQKDQoD
conhecimentos e das narrativas, estabelecimento de [...] E debaixo dos olhares maravilhados das pobres
raparigas, ela continuou o seu caminho, arrepanhando a
contratos, realização dos principais atos rituais ou sociais saia, satisfeita que nem uma duquesa atravessando os
etc. Novos estilos de conhecimento (o conhecimento seus domínios.
“teórico”, por exemplo) e novos gêneros (o código de leis, BARRETO, L. Um e outro. In: Clara dos anjos. Rio de Janeiro: Editora Mérito (fragmento).

o romance etc.) surgiram. A escrita não fez com que a


A experiêQFLDXUEDQDpXPWHPDUHFRUUHQWHHPFU{QLFDV
SDODYUDGHVDSDUHFHVVHHODFRPSOH[L¿FRXHUHRUJDQL]RX FRQWRV H URPDQFHV GR ¿QDO GR VpFXOR ;,; H LQtFLR
o sistema da comunicação e da memória social. do XX, muitos dos quais elegem a rua para explorar
$IRWRJUD¿DVXEVWLWXLXDSLQWXUD"1mRDLQGDKiSLQWRUHV essa experiência. Nos fragmentos I e II, a rua é vista,
ativos. As pessoas continuam, mais do que nunca, a visitar respectivamente, como lugar que
museus, exposições e galerias, compram as obras dos desperta sensações contraditórias e desejo de
artistas para pendurá-las em casa. Em contrapartida, é reconhecimento.
verdade que os pintores, os desenhistas, os gravadores, favorece o cultivo da intimidade e a exposição dos
os escultores não são mais – como foram até o século dotes físicos.
XIX – os únicos produtores de imagens. possibilita vínculos pessoais duradouros e encontros
LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999 (fragmento). casuais.
A substituição pura e simples do antigo pelo novo ou do propicia o sentido de comunidade e a exibição pessoal.
natural pelo técnico tem sido motivo de preocupação de promove o anonimato e a segregação social.
muita gente. O texto encaminha uma discussão em torno Questão 135
desse temor ao
Fora da ordem
considerar as relações entre o conhecimento teórico
e o conhecimento empírico e acrescenta que novos Em 1588, o engenheiro militar italiano Agostinho Romelli
gêneros textuais surgiram com o progresso. publicou /H 'LYHUVH HW $UWL¿FLRVH 0DFKLQH, no qual
observar que a língua escrita não é uma transcrição descrevia uma máquina de ler livros. Montada para girar
verticalmente, como uma roda de hamster, a invenção
¿HOGDOtQJXDRUDOHH[SOLFDTXHDVSDODYUDVDQWLJDV
permitia que o leitor fosse de um texto ao outro sem se
devem ser utilizadas para preservar a tradição. levantar de sua cadeira.
perguntar sobre a razão das pessoas visitarem Hoje podemos alternar entre documentos com muito
PXVHXVH[SRVLo}HVHWFHUHD¿UPDTXHRVIRWyJUDIRV PDLV IDFLOLGDGH ± XP FOLTXH QR PRXVH p VX¿FLHQWH
são os únicos responsáveis pela produção de obras para acessarmos imagens, textos, vídeos e sons
de arte. instantaneamente. Para isso, usamos o computador,
reconhecer que as pessoas temem que o avanço dos e principalmente a internet – tecnologias que não
meios de comunicação, inclusive on-line, substitua o estavam disponíveis no Renascimento, época em que
KRPHPHOHYHDOJXQVSUR¿VVLRQDLVDRHVTXHFLPHQWR Romelli viveu.
BERCITTO, D. Revista Língua Portuguesa. Ano II. N°14.
revelar o receio das pessoas em experimentar novos
meios de comunicação, com medo de sentirem O inventor italiano antecipou, no século XVI, um dos
retrógradas. SULQFtSLRV GH¿QLGRUHV GR KLSHUWH[WR D TXHEUD GH
linearidade na leitura e a possibilidade de acesso ao texto
Questão 134 conforme o interesse do leitor. Além de ser característica
Texto I essencial da internet, do ponto de vista da produção
Eu amo a rua. Esse sentimento de natureza toda íntima do texto, a hipertextualidade se manifesta também em
não vos seria revelado por mim se não julgasse, e razões textos impressos, como
não tivesse para julgar, que este amor assim absoluto e dicionários, pois a forma do texto dá liberdade de
assim exagerado é partilhado por todos vós. Nós somos acesso à informação.
irmãos, nós nos sentimos parecidos e iguais; nas cidades, documentários, pois o autor faz uma seleção dos
nas aldeias, nos povoados, não porque soframos, com a fatos e das imagens.
dor e os desprazeres, a lei e a polícia, mas porque nos relatos pessoais, pois o narrador apresenta sua
une, nivela e agremia o amor da rua. É este mesmo o percepção dos fatos.
sentimento imperturbável e indissolúvel, o único que, editoriais, pois o editorialista faz uma abordagem
detalhada dos fatos.
como a própria vida, resiste às idades e às épocas.
RIO, J. A rua. In: A alma encantadora das ruas. São Paulo:
romances românticos, pois os eventos ocorrem em
Companhia das Letras, 2008 (fragmento). diversos cenários.
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 19
2010
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS Questão 138
Questões 136 a 180
Alguns testes de preferência por bebedouros de água
Questão 136 foram realizados com bovinos, envolvendo três tipos
de bebedouros, de formatos e tamanhos diferentes. Os
Um professor dividiu a lousa da sala de aula em quatro bebedouros 1 e 2 têm a forma de um tronco de cone
partes iguais. Em seguida, preencheu 75% dela com circular reto, de altura igual a 60 cm, e diâmetro da base
FRQFHLWRVHH[SOLFDo}HVFRQIRUPHD¿JXUDVHJXLQWH superior igual a 120 cm e 60 cm, respectivamente. O
bebedouro 3 é um semicilindro, com 30 cm de altura,
Xxxxxxxxx xxxxxxxxxxx Xxxxxxxxx xxxxxxxxxxx Xxxxxxxxx xxxxxxxxxxx 100 cm de comprimento e 60 cm de largura. Os três
xxxx xxxx xxxx xxx x x xxxx xxxx xxxx xxx x x xxxx xxxx xxxx xxx x x
x xxxxxxx xxxxxx xxxxx
xxxxxx xxxxx xxxxxxxx
x xxxxxxx xxxxxx xxxxx
xxxxxx xxxxx xxxxxxxx
x xxxxxxx xxxxxx xxxxx
xxxxxx xxxxx xxxxxxxx
UHFLSLHQWHVHVWmRLOXVWUDGRVQD¿JXUD
xxxxx xxx xxxx xxxx xxxxx xxx xxxx xxxx xxxxx xxx xxxx xxxx
xxxx xxxx xxxx xxx . xxxx xxxx xxxx xxx. xxxx xxxx xxxx xxx.

Algum tempo depois, o professor apagou a lousa por


completo e, adotando um procedimento semelhante ao
anterior, voltou a preenchê-la, mas, dessa vez, utilizando
40% do espaço dela.

Uma representação possível para essa segunda situação é


Xxxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxx xxxx xxxx xxx x x
x xxxxxxx xxxxxx xxxxx
xxxxxx xxxxx xxxxxxxx
xxxxx xxx xxxx xxxx
xxxx xxxx xxxx xxx .
A escolha do bebedouro. In: Biotemas. V. 22, n°. 4, 2009 (adaptado).

Xxxxxxxxx xxxxxxxxxxx Xxxxxxxxx xxxxxxxxxxx


Considerando que nenhum dos recipientes tenha tampa,
xxxx xxxx xxxx xxx x x
x xxxxxxx xxxxxx xxxxx
xxxx xxxx xxxx xxx x x
x xxxxxxx xxxxxx xxxxx
TXDO GDV ¿JXUDV D VHJXLU UHSUHVHQWD XPD SODQL¿FDomR
xxxxxx xxxxx xxxxxxxx
xxxxx xxx xxxx xxxx
xxxxxx xxxxx xxxxxxxx
xxxxx xxx xxxx xxxx
para o bebedouro 3?
xxxx xxxx xxxx xxx . xxxx xxxx xxxx xxx.

Xxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxx xxxxxx xxxx xxxxxx
xxxxx xxxxxx xxxxx xxxxxx
xxxxx xxxxxxxx xxxxx xxxxxxxx
xxxxx xxx xxxx xxxxx xxx xxxx
xxxx xxxx xxx xxxx xxxx xxx

Xxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxx


xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxx xxxxxx xxxx xxxxxx xxxx xxxxxx
xxxxx xxxxxx xxxxx xxxxxx xxxxx xxxxxx
xxxxx xxxxxxxx xxxxx xxxxxxxx xxxxx xxxxxxxx
xxxxx xxx xxxx xxxxx xxx xxxx xxxxx xxx xxxx
xxxx xxxx xxx xxxx xxxx xxx xxxx xxxx xxx

Xxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxx


xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxx xxxxxx xxxx xxxxxx xxxx xxxxxx xxxx xxxxxx
xxxxx xxxxxx xxxxx xxxxxx xxxxx xxxxxx xxxxx xxxxxx
xxxxx xxxxxxxx xxxxx xxxxxxxx xxxxx xxxxxxxx xxxxx xxxxxxxx
xxxxx xxx xxxx xxxxx xxx xxxx xxxxx xxx xxxx xxxxx xxx xxxx
xxxx xxxx xxx xxxx xxxx xxx xxxx xxxx xxx xxxx xxxx

Questão 137
No monte de Cerro Armazones, no deserto de Atacama,
QR&KLOH¿FDUiRPDLRUWHOHVFySLRGDVXSHUItFLHWHUUHVWUH
o Telescópio Europeu Extremamente Grande (E-ELT). O
E-ELT terá um espelho primário de 42 m de diâmetro, “o
maior olho do mundo voltado para o céu”. Questão 139
Disponível em: http://www.estadao.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).
Uma fábrica produz barras de chocolates no formato
Ao ler esse texto em uma sala de aula, uma professora de paralelepípedos e de cubos, com o mesmo
fez uma suposição de que o diâmetro do olho humano volume. As arestas da barra de chocolate no formato
mede aproximadamente 2,1 cm. de paralelepípedo medem 3 cm de largura, 18 cm de
Qual a razão entre o diâmetro aproximado do olho comprimento e 4 cm de espessura.
humano, suposto pela professora, e o diâmetro do $QDOLVDQGR DV FDUDFWHUtVWLFDV GDV ¿JXUDV JHRPpWULFDV
espelho primário do telescópio citado? descritas, a medida das arestas dos chocolates que têm
o formato de cubo é igual a
1 : 20 5 cm.
1 : 100 6 cm.
1 : 200 12 cm.
1 : 1 000 24 cm.
1 : 2 000 25 cm.
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 20
2010
Questão 140 Questão 142
$FODVVL¿FDomRGHXPSDtVQRTXDGURGHPHGDOKDVQRV $FRPSDQKDQGR R FUHVFLPHQWR GR ¿OKR XP FDVDO
Jogos Olímpicos depende do número de medalhas de constatou que, de 0 a 10 anos, a variação da sua altura
ouro que obteve na competição, tendo como critérios se dava de forma mais rápida do que dos 10 aos 17 anos
de desempate o número de medalhas de prata seguido e, a partir de 17 anos, essa variação passava a ser cada
do número de medalhas de bronze conquistados. Nas vez menor, até se tornar imperceptível. Para ilustrar
Olimpíadas de 2004, o Brasil foi o décimo sexto colocado HVVD VLWXDomR HVVH FDVDO IH] XP JUi¿FR UHODFLRQDQGR
no quadro de medalhas, tendo obtido 5 medalhas de DVDOWXUDVGR¿OKRQDVLGDGHVFRQVLGHUDGDV
ouro, 2 de prata e 3 de bronze. Parte desse quadro de
medalhas é reproduzida a seguir. 4XH JUi¿FR PHOKRU UHSUHVHQWD D DOWXUD GR ¿OKR GHVVH
casal em função da idade?
&ODVVL¿FDomR País Medalhas Medalhas Medalhas Total de
de ouro de prata de bronze medalhas
8º Itália 10 11 11 32
Coreia do
9º 9 12 9 30
Sul
10º Grã-Bretanha 9 9 12 30
11º Cuba 9 7 11 27
12º Ucrânia 9 5 9 23
13º Hungria 8 6 3 17
Disponível em: http://www.quadroademedalhas.com.br. Acesso em: 05 abr. 2010 (adaptado).

Se o Brasil tivesse obtido mais 4 medalhas de ouro,


4 de prata e 10 de bronze, sem alteração no número de
medalhas dos demais países mostrados no quadro, qual
WHULDVLGRDFODVVL¿FDomREUDVLOHLUDQRTXDGURGHPHGDOKDV
GDVOOLPStDGDVGH"
13º
12º
11º
10º

Questão 141
2V GDGRV GR JUi¿FR IRUDP FROHWDGRV SRU PHLR GD
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.

ƐƚƵĚĂŶƚĞƐƋƵĞƉŽƐƐƵĞŵƚĞůĞĨŽŶĞŵſǀĞůĐĞůƵůĂƌĐŽŵŝĚĂĚĞ
ĚĞϭϬĂŶŽƐŽƵŵĂŝƐ

ϳϬ ϲϯ ϲϰ ϲϮ
ϱϲ ϱϴ
WŽƌĐĞŶƚĂŐĞŵ;йͿ

ϲϬ ϰϰ
ϱϬ ϯϳ ϯϴ ϰϮ
ϯϲ
ϰϬ
ϯϬ
ϮϬ
ϭϬ
Ϭ WŽƐƐƵşĂŵ
EŽƌƚĞ

^ƵĚĞƐƚĞ

^Ƶů

ĞŶƚƌŽͲ ĞƐƚĞ
EŽƌĚĞƐƚĞ

EĆŽWŽƐƐƵşĂŵ
Ϭ

ZĞŐŝƁĞƐďƌĂƐŝůĞŝƌĂƐ

Fonte: IBGE.Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 28 abr. 2010 (adaptado).

Supondo-se que, no Sudeste, 14 900 estudantes foram


entrevistados nessa pesquisa, quantos deles possuíam
telefone móvel celular?

5 513
6 556
7 450
8 344
9 536
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 21
2010
Questão 143 $V¿JXUDVPRVWUDPTXHDVSURSRUFLRQDOLGDGHVH[LVWHQWHV
HQWUHUHVLVWrQFLD 5 HFRPSULPHQWR Ɛ UHVLVWrQFLD 5 H
Em sete de abril de 2004, um jornal publicou o ranking iUHDGDVHFomRWUDQVYHUVDO $ HHQWUHFRPSULPHQWR Ɛ H
GH GHVPDWDPHQWR FRQIRUPH JUi¿FR GD FKDPDGD área da secção transversal (A) são, respectivamente,
$PD]{QLD/HJDOLQWHJUDGDSRUQRYHHVWDGRV
direta, direta e direta.
direta, direta e inversa.
ZĂŶŬŝŶŐĚŽĞƐŵĂƚĂŵĞŶƚŽĞŵŬŵϸ direta, inversa e direta.
inversa, direta e direta.
ϵǑŵĂƉĄ ϰ
inversa, direta e inversa.
ϴǑdŽĐĂŶƚŝŶƐ ϭϯϲ
Questão 145
ϳǑZŽƌĂŝŵĂ ϯϮϲ
ϲǑĐƌĞ ϱϰϵ 2VGDGRVGRJUi¿FRVHJXLQWHIRUDPJHUDGRVDSDUWLUGH
ϱǑDĂƌĂŶŚĆŽ ϳϲϲ dados colhidos no conjunto de seis regiões metropolitanas
ϰǑŵĂnjŽŶĂƐ ϳϵϳ pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
ϯǑZŽŶĚƀŶŝĂ ϯϰϲϯ 6RFLRHFRQ{PLFRV 'LHHVH 
ϮǑWĂƌĄ ϳϮϵϯ
ϭǑDĂƚŽ'ƌŽƐƐŽ Taxas de desemprego nas regiões
ϭϬϰϭϲ
metropolitanas março/2010

São Paulo 13,1


Disponível em: www.folhaonline.com.br. Acesso em: 30 abr. 2010 (adaptado).
Salvador 19,9

Considerando-se que até 2009 o desmatamento cresceu Recife 19,3


10,5% em relação aos dados de 2004, o desmatamento
Porto Alegre 9,8
médio por estado em 2009 está entre
Belo Horizonte 10,2
100 km2 e 900 km2.
Distrito Federal 14,7
1 000 km2 e 2 700 km2.
2 800 km2 e 3 200 km2. 0 5 10 15 20 25
3 300 km2 e 4 000 km2.
4 100 km2 e 5 800 km2. Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 28 abr. 2010 (adaptado).

Questão 144 Supondo que o total de pessoas pesquisadas na região


metropolitana de Porto Alegre equivale a 250 000, o
A resistência elétrica e as dimensões do condutor número de desempregados em março de 2010, nessa
região, foi de
A relação da resistência elétrica com as dimensões
do condutor foi estudada por um grupo de cientistas 24 500.
por meio de vários experimentos de eletricidade. Eles 25 000.
YHUL¿FDUDPTXHH[LVWHSURSRUFLRQDOLGDGHHQWUH 220 500.
223 000.
‡ UHVLVWrQFLD 5  H FRPSULPHQWR Ɛ  GDGD D PHVPD 227 500.
seFção transversal (A);
‡ UHVLVWrQFLD 5 HiUHDGDVHFomRWUDQVYHUVDO $ GDGR Rascunho
RPHVPRFRPSULPHQWR Ɛ H
‡ FRPSULPHQWR Ɛ  H iUHD GD seFção transversal (A)
dada a mesma resistência (R).
&RQVLGHUDQGR RV UHVLVWRUHV FRPR ¿RV SRGHVH
H[HPSOL¿FDU R HVWXGR GDV JUDQGH]DV TXH LQÀXHP QD
UHVLVWrQFLDHOpWULFDXWLOL]DQGRDV¿JXUDVVHJXLQWHV

Disponível em: http://www.efeitojoule.com. Acesso em: abr. 2010 (adaptado).

MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 22


2010
Questão 146 Questão 148
A siderúrgica “Metal Nobre” produz diversos objetos 2JUi¿FRDVHJXLUDSUHVHQWDRJDVWRPLOLWDUGRV(VWDGRV
maciços utilizando o ferro. Um tipo especial de peça feita Unidos, no período de 1988 a 2006.
nessa companhia tem o formato de um paralelepípedo
retangular, de acordo com as dimensões indicadas na
¿JXUDTXHVHJXH

Almanaque Abril 2008. Editora Abril.


O produto das três dimensões indicadas na peça
resultaria na medida da grandeza CoPEDVHQRJUi¿FRRJDVWRPLOLWDUQRLQtFLRGDJXHUUD
no Iraque foi de
massa. U$ 4.174.000,00.
volume. U$ 41.740.000,00.
superfície. U$ 417.400.000,00.
capacidade. U$ 41.740.000.000,00.
comprimento. U$ 417.400.000.000,00.

Questão 147 Questão 149


$¿JXUD,DEDL[RPRVWUDXPHVTXHPDGDVSULQFLSDLVYLDV Uma professora realizou uma atividade com seus alunos
que interligam a cidade A com a cidade B. Cada número XWLOL]DQGRFDQXGRVGHUHIULJHUDQWHSDUDPRQWDU¿JXUDVRQGH
cada lado foi representado por um canudo. A quantidade
LQGLFDGRQD¿JXUD,,UHSUHVHQWDDSUREDELOLGDGHGHSHJDUXP GH FDQXGRV &  GH FDGD ¿JXUD GHSHQGH GD TXDQWLGDGH
engarrafamento quando se passa na via indicada. Assim, GHTXDGUDGRV 4 TXHIRUPDPFDGD¿JXUD$HVWUXWXUDGH
há uma probabilidade de 30% de se pegar engarrafamento IRUPDomRGDV¿JXUDVHVWiUHSUHVHQWDGDDVHJXLU
no deslocamento do ponto C ao o ponto B, passando pela
estrada E4, e de 50%, quando se passa por E3. Essas
probabilidades são independentes umas das outras.
Que expressão fornece a quantidade de canudos em
IXQomRGDTXDQWLGDGHGHTXDGUDGRVGHFDGD¿JXUD"
C = 4Q
C = 3Q + 1
C = 4Q - 1
C=Q+3
C = 4Q - 2
Questão 150
A loja Telas & Molduras cobra 20 reais por metro
quadrado de tela, 15 reais por metro linear de moldura,
PDLVXPDWD[D¿[DGHHQWUHJDGHUHDLV
Uma artista plástica precisa encomendar telas e
PROGXUDV D HVVD ORMD VX¿FLHQWHV SDUD  TXDGURV
Paula deseja se deslocar da cidade A para a cidade retangulares (25 cm × 50 cm). Em seguida, fez uma
B usando exatamente duas das vias indicadas, segunda encomenda, mas agora para 8 quadros
percorrendo um trajeto com a menor probabilidade de retangulares (50 cm × 100 cm). O valor da segunda
engarrafamento possível. encomenda será
o dobro do valor da primeira encomenda, porque a
altura e a largura dos quadros dobraram.
O melhor trajeto para Paula é
maior do que o valor da primeira encomenda, mas
não o dobro.
E1E3. a metade do valor da primeira encomenda, porque a
E1E4. altura e a largura dos quadros dobraram.
menor do que o valor da primeira encomenda, mas
E2E4. não a metade.
E2E5. igual ao valor da primeira encomenda, porque o
E2E6. custo de entrega será o mesmo.

MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 23


2010
Questão 151 Questão 153
Dona Maria, diarista na casa da família Teixeira, precisa Uma empresa vende tanques de combustíveis de
fazer café para servir as vinte pessoas que se encontram formato cilíndrico, em três tamanhos, com medidas
numa reunião na sala. Para fazer o café, Dona Maria LQGLFDGDVQDV¿JXUDV2SUHoRGRWDQTXHpGLUHWDPHQWH
dispõe de uma leiteira cilíndrica e copinhos plásticos, proporcional à medida da área da superfície lateral do
também cilíndricos. tanque. O dono de um posto de combustível deseja
encomendar um tanque com menor custo por metro
cúbico de capacidade de armazenamento.

Qual dos tanques deverá ser escolhido pelo dono do


posto? (Considere ʌ ~
= 3)
Com o objetivo de não desperdiçar café, a diarista
I, pela relação área/capacidade de armazenamento
deseja colocar a quantidade mínima de água na leiteira
para encher os vinte copinhos pela metade. Para que de 1 .
isso ocorra, Dona Maria deverá 3
I, pela relação área/capacidade de armazenamento
encher a leiteira até a metade, pois ela tem um
volume 20 vezes maior que o volume do copo. de 4 .
3
encher a leiteira toda de água, pois ela tem um
volume 20 vezes maior que o volume do copo. II, pela relação área/capacidade de armazenamento
encher a leiteira toda de água, pois ela tem um de 3 .
volume 10 vezes maior que o volume do copo. 4
encher duas leiteiras de água, pois ela tem um III, pela relação área/capacidade de armazenamento
volume 10 vezes maior que o volume do copo.
encher cinco leiteiras de água, pois ela tem um de 2 .
volume 10 vezes maior que o volume do copo. 3
III, pela relação área/capacidade de armazenamento
Questão 152
de 7 .
Um satélite de telecomunicações, t minutos após ter 12
atingido sua órbita, está a r TXLO{PHWURV GH GLVWkQFLD
do centro da Terra. Quando r assume seus valores Questão 154
máximo e mínimo, diz-se que o satélite atingiu o apogeu
e o perigeu, respectivamente. Suponha que, para esse Uma empresa possui um sistema de controle de
satélite, o valor de r em função de t seja dado por TXDOLGDGH TXH FODVVL¿FD R VHX GHVHPSHQKR ¿QDQFHLUR
anual, tendo como base o do ano anterior. Os conceitos
5 865 são: LQVX¿FLHQWH, quando o crescimento é menor que
r(t) = 1%; regular, quando o crescimento é maior ou igual a 1%
1 + 0,15 u cos(0,06t) e menor que 5%; bom, quando o crescimento é maior ou
igual a 5% e menor que 10%; ótimo, quando é maior ou
Um cientista monitora o movimento desse satélite para igual a 10% e menor que 20%; e excelente, quando é
controlar o seu afastamento do centro da Terra. Para maior ou igual a 20%. Essa empresa apresentou lucro
isso, ele precisa calcular a soma dos valores de r, no de R$ 132 000,00 em 2008 e de R$ 145 000,00 em 2009.
apogeu e no perigeu, representada por S.
De acordo com esse sistema de controle de qualidade, o
O cientista deveria concluir que, periodicamente, S GHVHPSHQKR¿QDQFHLURGHVVDHPSUHVDQRDQRGH
atinge o valor de deve ser considerado

12 765 km.  LQVX¿FLHQWH


12 000 km. regular.
11 730 km. bom.
10 965 km. ótimo.
5 865 km. excelente.
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 24
2010
Questão 155 Questão 157
Uma escola recebeu do governo uma verba de R$ 1000,00 Para construir uma manilha de esgoto, um cilindro
para enviar dois tipos de folhetos pelo correio. O diretor com 2 m de diâmetro e 4 m de altura (de espessura
da escola pesquisou que tipos de selos deveriam ser desprezível), foi envolvido homogeneamente por uma
utilizados. Concluiu que, para o primeiro tipo de folheto, camada de concreto, contendo 20 cm de espessura.
bastava um selo de R$ 0,65 enquanto para folhetos
do segundo tipo seriam necessários três selos, um Supondo que cada metro cúbico de concreto custe
de R$ 0,65, um de R$ 0,60 e um de R$ 0,20. O diretor R$ 10,00 e tomando 3,1 como valor aproximado de ʌ,
solicitou que se comprassem selos de modo que fossem então o preço dessa manilha é igual a
postados exatamente 500 folhetos do segundo tipo e
uma quantidade restante de selos que permitisse o envio R$ 230,40.
do máximo possível de folhetos do primeiro tipo. R$ 124,00.
Quantos selos de R$ 0,65 foram comprados? R$ 104,16.
R$ 54,56.
476 R$ 49,60.
675
923 Questão 158
965 1R PDQHMR VXVWHQWiYHO GH ÀRUHVWDV p SUHFLVR PXLWDV
1 538 vezes obter o volume da tora que pode ser obtida a partir
Questão 156 de uma árvore. Para isso, existe um método prático, em
que se mede a circunferência da árvore à altura do peito
$ ¿JXUD D VHJXLU p D UHSUHVHQWDomR GH XPD UHJLmR GHXPKRPHP P FRQIRUPHLQGLFDGRQD¿JXUD$
por meio de curvas de nível, que são curvas fechadas essa medida denomina-se “rodo” da árvore. O quadro a
representando a altitude da região, com relação ao nível
seguir indica a fórmula para se cubar, ou seja, obter o
do mar. As coordenadas estão expressas em graus de
acordo com a longitude, no eixo horizontal, e a latitude, volume da tora em m3 a partir da medida do rodo e da
no eixo vertical. A escala em tons de cinza desenhada à altura da árvore.
direita está associada à altitude da região.
O volume da tora em m3
é dado por
V = rodo2 × altura × 0,06
O rodo e a altura da
árvore devem ser
medidos em metros. O
FRH¿FLHQWHIRLREWLGR
experimentalmente.

8P WpFQLFR HP PDQHMR ÀRUHVWDO UHFHEHX D PLVVmR GH


cubar, abater e transportar cinco toras de madeira, de
duas espécies diferentes, sendo

Um pequeno helicóptero usado para reconhecimento ‡  WRUDV GD espécie I, com 3 m de rodo, 12 m de
sobrevoa a região a partir do ponto X = (20; 60). O comprimento e densidade 0,77 toneladas/m3;
helicóptero segue o percurso: ‡  WRUDV GD HVSpFLH ,, FRP  P GH URGR  P GH
ƒ/ĺƒ1ĺƒ2ĺƒ6ĺƒ1ĺƒ/ comprimento e densidade 0,78 toneladas/m3.
$R¿QDOGHVFHYHUWLFDOPHQWHDWpSRXVDUQRVROR
Após realizar seus cálculos, o técnico solicitou que
enviassem caminhões para transportar uma carga de,
De acordo com as orientações, o helicóptero pousou em
aproximadamente,
um local cuja altitude é
29,9 toneladas.
menor ou igual a 200 m.
maior que 200 m e menor ou igual a 400 m. 31,1 toneladas.
maior que 400 m e menor ou igual a 600 m. 32,4 toneladas.
maior que 600 m e menor ou igual a 800 m. 35,3 toneladas.
maior que 800 m. 41,8 toneladas.
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 25
2010
Questão 159 Questão 161
Embora o Índice de Massa Corporal (IMC) seja Em canteiros de obras de construção civil é comum
amplamente utilizado, existem ainda inúmeras restrições perceber trabalhadores realizando medidas de
teóricas ao uso e às faixas de normalidade preconizadas. comprimento e de ângulos e fazendo demarcações por
onde a obra deve começar ou se erguer. Em um desses
O Recíproco do Índice Ponderal (RIP), de acordo com o canteiros foram feitas algumas marcas no chão plano.
modelo alométrico, possui uma melhor fundamentação Foi possível perceber que, das seis estacas colocadas,
matemática, já que a massa é uma variável de dimensões três eram vértices de um triângulo retângulo e as outras
cúbicas e a altura, uma variável de dimensões lineares. três eram os pontos médios dos lados desse triângulo,
As fórmulas que determinam esses índices são: FRQIRUPH SRGH VHU YLVWR QD ¿JXUD HP TXH DV HVWDFDV
foram indicadas por letras.
massa(kg) altura (cm)
IMC = RIP =
[altura (m)] 2 3 massa (kg)

ARAUJO, C. G. S.; RICARDO, D. R. Índice de Massa Corporal: Um Questionamento


&LHQWt¿FR%DVHDGRHP(YLGrQFLDV. Arq. Bras. Cardiologia, volume 79, nº 1, 2002 (adaptado).

A região demarcada pelas estacas A, B, M e N deveria


Se uma menina, com 64 kg de massa, apresenta IMC ser calçada com concreto.
igual a 25 kg/m2, então ela possui RIP igual a Nessas condições, a área a ser calçada corresponde
à mesma área do triângulo AMC.
0,4 cm/kg1/3. à mesma área do triângulo BNC.
2,5 cm/kg1/3. à metade da área formada pelo triângulo ABC.
8 cm/kg1/3. ao dobro da área do triângulo MNC.
20 cm/kg1/3. ao triplo da área do triângulo MNC.
40 cm/kg1/3.
Questão 162
Questão 160 O jornal de certa cidade publicou em uma página inteira
8PEDOmRDWPRVIpULFRODQoDGRHP%DXUX TXLO{PHWURV DVHJXLQWHGLYXOJDomRGHVHXFDGHUQRGHFODVVL¿FDGRV
a Noroeste de São Paulo), na noite do último domingo,
caiu nesta segunda-feira em Cuiabá Paulista, na região
de Presidente Prudente, assustando agricultores da
região. O artefato faz parte do programa Projeto Hibiscus,
desenvolvido por Brasil, França, Argentina, Inglaterra e
Itália, para a medição do comportamento da camada de
R]{QLR H VXD GHVFLGD VH GHX DSyV R FXPSULPHQWR GR
tempo previsto de medição.
Disponível em: http://www.correiodobrasil.com.br. Acesso em: 02 maio 2010.

Na data do acontecido, duas pessoas avistaram o balão.


Uma estava a 1,8 km da posição vertical do balão e o
avistou sob um ângulo de 60°; a outra estava a 5,5 km
da posição vertical do balão, alinhada com a primeira, e
QRPHVPRVHQWLGRFRQIRUPHVHYrQD¿JXUDHRDYLVWRX
sob um ângulo de 30°. 3DUD TXH D SURSDJDQGD VHMD ¿GHGLJQD j SRUFHQWDJHP
da área que aparece na divulgação, a medida do
Qual a altura aproximada em que se encontrava o balão? lado do retângulo que representa os 4%, deve ser de
aproximadamente
1,8 km 1 mm.
1,9 km 10 mm.
3,1 km 17 mm.
3,7 km 160 mm.
5,5 km 167 mm.
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 26
2010
Questão 163 Questão 165
A ideia de usar rolos circulares para deslocar objetos Nos processos industriais, como na indústria de cerâmica,
pesados provavelmente surgiu com os antigos egípcios é necessário o uso de fornos capazes de produzir elevadas
ao construírem as pirâmides. temperaturas e, em muitas situações, o tempo de elevação
dessa temperatura deve ser controlado, para garantir a
TXDOLGDGHGRSURGXWR¿QDOHDHFRQRPLDQRSURFHVVR
Em uma indústria de cerâmica, o forno é programado
para elevar a temperatura ao longo do tempo de acordo
com a função

BOLT, Brian. Atividades matemáticas.Ed.Gradiva.


em que T é o valor da temperatura atingida pelo forno,
Representando por R o raio da base dos rolos cilíndricos, em graus Celsius, e t é o tempo, em minutos, decorrido
em metros, a expressão do deslocamento horizontal y do desde o instante em que o forno é ligado.
bloco de pedra em função de R, após o rolo ter dado Uma peça deve ser colocada nesse forno quando a
uma volta completa sem deslizar, é temperatura for 48 °C e retirada quando a temperatura for
200 °C.
y = R. O tempo de permanência dessa peça no forno é, em
y = 2R. minutos, igual a
y = ʌR.
100.
y = 2ʌR.
108.
y = 4ʌR. 128.
Questão 164 130.
150.
Uma metalúrgica recebeu uma encomenda para fabricar,
em grande quantidade, uma peça com o formato de um Questão 166
prisma reto com base triangular, cujas dimensões da 2JUi¿FRPRVWUDRQ~PHURGHIDYHODVQRPXQLFtSLRGR5LR
base são 6 cm, 8 cm e 10 cm e cuja altura é 10 cm. Tal de Janeiro entre 1980 e 2004, considerando que a variação
peça deve ser vazada de tal maneira que a perfuração nesse número entre os anos considerados é linear.
na forma de um cilindro circular reto seja tangente às
VXDVIDFHVODWHUDLVFRQIRUPHPRVWUDD¿JXUD

Favela Tem Memória. Época. Nº 621, 12 abr. 2010 (adaptado).

Se o padrão na variação do período 2004/2010 se


mantiver nos próximos 6 anos, e sabendo que o número
O raio da perfuração da peça é igual a de favelas em 2010 é 968, então o número de favelas
em 2016 será
1 cm.
menor que 1 150.
2 cm.
218 unidades maior que em 2004.
3 cm. maior que 1 150 e menor que 1 200.
4 cm. 177 unidades maior que em 2010.
5 cm. maior que 1 200.
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 27
2010
Questão 167 Questão 169
2 JUi¿FR DSUHVHQWD D TXDQWLGDGH GH JROV PDUFDGRV O Salto Triplo é uma modalidade do atletismo em que
pelos artilheiros das Copas do Mundo desde a Copa de o atleta dá um salto em um só pé, uma passada e um
1930 até a de 2006. salto, nessa ordem. Sendo que o salto com impulsão em
um só pé será feito de modo que o atleta caia primeiro
Quantidades de Gols dos Artilheiros sobre o mesmo pé que deu a impulsão; na passada ele
das Copas do Mundo cairá com o outro pé, do qual o salto é realizado.
Disponível em: www.cbat.org.br (adaptado).

Um atleta da modalidade Salto Triplo, depois de estudar


seus movimentos, percebeu que, do segundo para
o primeiro salto, o alcance diminuía em 1,2 m, e, do
terceiro para o segundo salto, o alcance diminuía 1,5 m.
Querendo atingir a meta de 17,4 m nessa prova e
considerando os seus estudos, a distância alcançada no
primeiro salto teria de estar entre
4,0 m e 5,0 m.
5,0 m e 6,0 m.
6,0 m e 7,0 m.
7,0 m e 8,0 m.
Disponível em: http://www.suapesquisa.com. Acesso em: 23 abr. 2010 (adaptado).
8,0 m e 9,0 m.
Questão 170
A partir dos dados apresentados, qual a mediana das
quantidades de gols marcados pelos artilheiros das 0DUFRH3DXORIRUDPFODVVL¿FDGRVHPXPFRQFXUVR3DUD
Copas do Mundo? FODVVL¿FDomRQRFRQFXUVRRFDQGLGDWRGHYHULDREWHUPpGLD
aritmética na pontuação igual ou superior a 14. Em caso de
6 gols empate na média, o desempate seria em favor da pontuação
6,5 gols mais regular. No quadro a seguir são apresentados os
7 gols pontos obtidos nas provas de Matemática, Português e
7,3 gols Conhecimentos Gerais, a média, a mediana e o desvio
8,5 gols padrão dos dois candidatos.
Dados dos candidatos no concurso
Questão 168
Matemática Português Conhecimentos Média Mediana Desvio
Em um casamento, os donos da festa serviam champanhe Gerais Padrão
Marco 14 15 16 15 15 0,32
aos seus convidados em taças com formato de um
Paulo 8 19 18 15 18 4,97
hemisfério (Figura 1), porém um acidente na cozinha
culminou na quebra de grande parte desses recipientes. O candidato com pontuação mais regular, portanto mais
Para substituir as taças quebradas, utilizou-se um outro EHPFODVVL¿FDGRQRFRQFXUVRp
tipo com formato de cone (Figura 2). No entanto, os Marco, pois a média e a mediana são iguais.
noivos solicitaram que o volume de champanhe nos dois Marco, pois obteve menor desvio padrão.
tipos de taças fosse igual. Paulo, pois obteve a maior pontuação da tabela, 19
em Português.
Paulo, pois obteve maior mediana.
Paulo, pois obteve maior desvio padrão.
Questão 171
Um grupo de pacientes com Hepatite C foi submetido a
Considere: um tratamento tradicional em que 40% desses pacientes
foram completamente curados. Os pacientes que não
obtiveram cura foram distribuídos em dois grupos de
mesma quantidade e submetidos a dois tratamentos
Sabendo que a taça com o formato de hemisfério é inovadores. No primeiro tratamento inovador, 35% dos
servida completamente cheia, a altura do volume de pacientes foram curados e, no segundo, 45%.
champanhe que deve ser colocado na outra taça, em
centímetros, é de Em relação aos pacientes submetidos inicialmente, os
tratamentos inovadores proporcionaram cura de
1,33. 16%.
6,00. 24%.
12,00. 32%.
56,52. 48%.
113,04. 64%.
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 28
2010
Questão 172 Questão 174
Em 2006, a produção mundial de etanol foi de 40 O diretor de um colégio leu numa revista que os pés
bilhões de litros e a de biodiesel, de 6,5 bilhões. das mulheres estavam aumentando. Há alguns anos,
Neste mesmo ano, a produção brasileira de etanol a média do tamanho dos calçados das mulheres era
correspondeu a 43 % da produção mundial, ao passo de 35,5 e, hoje, é de 37,0. Embora não fosse uma
que a produção dos Estados Unidos da América, LQIRUPDomR FLHQWt¿FD HOH ¿FRX FXULRVR H IH] XPD
usando milho, foi de 45%. pesquisa com as funcionárias do seu colégio, obtendo
Disponível em: planetasustentavel.abril.com.br. Acesso em: 02 maio 2009. o quadro a seguir:
TAMANHO DOS CALÇADOS NÚMERO DE FUNCIONÁRIAS
Considerando que, em 2009, a produção mundial de
etanol seja a mesma de 2006 e que os Estados Unidos 39,0 1
produzirão somente a metade de sua produção de 2006, 38,0 10
para que o total produzido pelo Brasil e pelos Estados 37,0 3
Unidos continue correspondendo a 88% da produção 36,0 5
mundial, o Brasil deve aumentar sua produção em,
35,0 6
aproximadamente,
Escolhendo uma funcionária ao acaso e sabendo que
22,5%. ela tem calçado maior que 36,0, a probabilidade de ela
50,0%. calçar 38,0 é
52,3%.
65,5%.
1
77,5%. 3
Questão 173
1
João mora na cidade A e precisa visitar cinco clientes, 5
localizados em cidades diferentes da sua. Cada trajeto
possível pode ser representado por uma sequência de 2
7 letras. Por exemplo, o trajeto ABCDEFA, informa que 5
ele sairá da cidade A, visitando as cidades B, C, D, E e
F nesta ordem, voltando para a cidade A. Além disso, 5
o número indicado entre as letras informa o custo do 7
GHVORFDPHQWRHQWUHDVFLGDGHV$¿JXUDPRVWUDRFXVWR
de deslocamento entre cada uma das cidades. 5
14

Questão 175
O quadro seguinte mostra o desempenho de um time de
futebol no último campeonato. A coluna da esquerda mostra
o número de gols marcados e a coluna da direita informa
em quantos jogos o time marcou aquele número de gols.
Gols marcados Quantidade de partidas
0 5
1 3
Como João quer economizar, ele precisa determinar qual
2 4
o trajeto de menor custo para visitar os cinco clientes.
([DPLQDQGR D ¿JXUD SHUFHEH TXH SUHFLVD FRQVLGHUDU 3 3
somente parte das sequências, pois os trajetos 4 2
ABCDEFA e AFEDCBA têm o mesmo custo. Ele gasta 5 2
1min30s para examinar uma sequência e descartar sua 7 1
simétrica, conforme apresentado.
Se X, Y e Z são, respectivamente, a média, a mediana e
2WHPSRPtQLPRQHFHVViULRSDUD-RmRYHUL¿FDUWRGDVDV a moda desta distribuição, então
sequências possíveis no problema é de
60 min. X = Y < Z.
90 min. Z < X = Y.
120 min. Y < Z < X.
180 min. Z < X < Y.
360 min. Z < Y < X.
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 29
2010
Questão 176 Questão 179
A disparidade de volume entre os planetas é tão grande Ronaldo é um garoto que adora brincar com números.
que seria possível colocá-los uns dentro dos outros. O Numa dessas brincadeiras, empilhou caixas numeradas
planeta Mercúrio é o menor de todos. Marte é o segundo de acordo com a sequência conforme mostrada no
menor: dentro dele cabem três Mercúrios. Terra é o único esquema a seguir.
com vida: dentro dela cabem sete Martes. Netuno é o 1
quarto maior: dentro dele cabem 58 Terras. Júpiter é o 1 2 1
maior dos planetas: dentro dele cabem 23 Netunos. 1 2 3 2 1
Revista Veja. Ano 41, nº 25, 25 jun. 2008 (adaptado).
1 2 3 4 3 2 1
Seguindo o raciocínio proposto, quantas Terras cabem ...
dentro de Júpiter?
Ele percebeu que a soma dos números em cada
406 linha tinha uma propriedade e que, por meio dessa
1 334 propriedade, era possível prever a soma de qualquer
4 002 linha posterior às já construídas.
9 338 A partir dessa propriedade, qual será a soma da 9ª linha
28 014 da sequência de caixas empilhadas por Ronaldo?
9
Questão 177 45
Um dos grandes problemas da poluição dos mananciais 64
(rios, córregos e outros) ocorre pelo hábito de jogar 81
285
óleo utilizado em frituras nos encanamentos que estão
interligados com o sistema de esgoto. Se isso ocorrer, Questão 180
cada 10 litros de óleo poderão contaminar 10 milhões
(107) de litros de água potável. Para conseguir chegar a um número recorde de
Manual de etiqueta. Parte integrante das revistas Veja (ed. 2055), Cláudia (ed. 555), produção de ovos de Páscoa, as empresas brasileiras
National Geographic (ed. 93) e Nova Escola (ed. 208) (adaptado).
começam a se planejar para esse período com um ano
Suponha que todas as famílias de uma cidade descartem GH DQWHFHGrQFLD 2 JUi¿FR D VHJXLU PRVWUD R Q~PHUR
os óleos de frituras através dos encanamentos e de ovos de Páscoa produzidos no Brasil no período de
consomem 1 000 litros de óleo em frituras por semana. 2005 a 2009.
Qual seria, em litros, a quantidade de água potável
contaminada por semana nessa cidade?
10-2
103
104
106
109
Questão 178
Um porta-lápis de madeira foi construído no formato
cúbico, seguindo o modelo ilustrado a seguir. O cubo de
dentro é vazio. A aresta do cubo maior mede 12 cm e a
do cubo menor, que é interno, mede 8 cm.

Revista Veja. São Paulo: Abril, ed. 2107, nº 14, ano 42.

O volume de madeira utilizado na confecção desse De acordo FRPRJUi¿FRRELrQLRTXHDSUHVHQWRXPDLRU


objeto foi de produção acumulada foi
12 cm3. 2004-2005.
64 cm3. 2005-2006.
96 cm3. 2006-2007.
1 216 cm3. 2007-2008.
1 728 cm3. 2008-2009.
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 30
Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação.

1
2
3
4
5
6

A HO
O
7
8

Ã
ED N
9 Ç
10
R CU

11
12
13
A S

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D A

15
16
R

17
18
19
20
21
22
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24
25
26
27
28
29
30

MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 31


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
A COR DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É AMARELA.
MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA

1º DIA
CADERNO

2 AMARELO
2011
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES
1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões 10 O tempo disponível para estas provas é de quatro horas e
numeradas de 1 a 90, dispostas da seguinte maneira: trinta minutos.
a. as questões de número 1 a 45 são relativas à área
de Ciências Humanas e suas Tecnologias; 11 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-
b. as questões de número 46 a 90 são relativas à RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na
avaliação.
2 Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a
quantidade de questões e se essas questões estão na 12 Quando terminar as provas, acene para chamar o
ordem mencionada na instrução anterior. Caso o caderno aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o
esteja incompleto, tenha qualquer defeito ou apresente CARTÃO-RESPOSTA.
divergência, comunique ao aplicador da sala para que ele 13 Você poderá deixar o local de prova somente após
tome as providências cabíveis. decorridas duas horas do início da aplicação e poderá levar
3 Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados estão seu CADERNO DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala
registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, de provas nos últimos 30 minutos que antecedem o
comunique-a imediatamente ao aplicador da sala. término da prova.
4 ATENÇÃO: após a conferência, escreva e assine seu nome 14 Você será excluído do exame no caso de:
nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA com caneta a) prestar, em qualquer documento, declaração falsa ou
esferográfica de tinta preta.
inexata;
5 ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO- b) agir com incorreção ou descortesia para com qualquer
RESPOSTA, com sua caligrafia usual, considerando as letras participante ou pessoa envolvida no processo de
maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase: aplicação das provas;
Há um frio e um vácuo no ar. c) perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de
aplicação das provas, incorrendo em comportamento
indevido durante a realização do Exame;
6 Marque no CARTÃO-RESPOSTA, no espaço apropriado, a
opção correspondente à cor desta capa. ATENÇÃO: se você d) se comunicar, durante as provas, com outro
assinalar mais de uma opção de cor ou deixar todos os participante verbalmente, por escrito ou por qualquer
campos em branco, sua prova não será corrigida. outra forma;
7 Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA, e) utilizar qualquer tipo de equipamento eletrônico e de
pois ele não poderá ser substituído. comunicação durante a realização do Exame;
f) utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento, em
8 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções benefício próprio ou de terceiros, em qualquer etapa
identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma
responde corretamente à questão. do Exame;
g) utilizar livros, notas ou impressos durante a realização
9 No CARTÃO-RESPOSTA, preencha todo o espaço do Exame;
compreendido no círculo correspondente à opção
escolhida para a resposta. A marcação em mais de uma h) se ausentar da sala de provas levando consigo o
opção anula a questão, mesmo que uma das respostas CADERNO DE QUESTÕES antes do prazo estabelecido
esteja correta. e/ou o CARTÃO-RESPOSTA a qualquer tempo.

*AMAR75SAB0*
*AMAR75sab1*

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS O distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir”


TECNOLOGIAS efetivamente o que é moral constitui uma ambiguidade
Questões de 1 a 45 inerente ao humano, porque as normas morais são
A decorrentes da vontade divina e, por esse motivo,
QUESTÃO 01
utópicas.
Movimento dos Caras-Pintadas B parâmetros idealizados, cujo cumprimento é
destituído de obrigação.
C amplas e vão além da capacidade de o indivíduo
conseguir cumpri-las integralmente.
D criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei
à qual deve se submeter.
E cumpridas por aqueles que se dedicam inteiramente
a observar as normas jurídicas.

QUESTÃO 03

No mundo árabe, países governados há décadas por


regimes políticos centralizadores contabilizam metade
da população com menos de 30 anos; desses, 56%
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 17 abr. 2010 (adaptado).
têm acesso à internet. Sentindo-se sem perspectivas
O movimento representado na imagem, do início dos de futuro e diante da estagnação da economia, esses
anos de 1990, arrebatou milhares de jovens no Brasil. jovens incubam vírus sedentos por modernidade e
democracia. Em meados de dezembro, um tunisiano
Nesse contexto, a juventude, movida por um forte
de 26 anos, vendedor de frutas, põe fogo no próprio
sentimento cívico,
corpo em protesto por trabalho, justiça e liberdade. Uma
A aliou-se aos partidos de oposição e organizou a
série de manifestações eclode na Tunísia e, como uma
campanha Diretas Já.
epidemia, o vírus libertário começa a se espalhar pelos
B manifestou-se contra a corrupção e pressionou pela
países vizinhos, derrubando em seguida o presidente
aprovação da Lei da Ficha Limpa.
do Egito, Hosni Mubarak. Sites e redes sociais –
C engajou-se nos protestos relâmpago e utilizou a
como o Facebook e o Twitter – ajudaram a mobilizar
internet para agendar suas manifestações.
D espelhou-se no movimento estudantil de 1968 e manifestantes do norte da África a ilhas do Golfo Pérsico.
protagonizou ações revolucionárias armadas. SEQUEIRA, C. D.; VILLAMÉA, L. A epidemia da Liberdade. Istoé Internacional. 2 mar. 2011 (adaptado).

E           


Considerando os movimentos políticos mencionados no
processo de impeachment do então presidente Collor.
texto, o acesso à internet permitiu aos jovens árabes
QUESTÃO 02
A reforçar a atuação dos regimes políticos existentes.
O brasileiro tem noção clara dos comportamentos B tomar conhecimento dos fatos sem se envolver.
éticos e morais adequados, mas vive sob o espectro da C manter o distanciamento necessário à sua
corrupção, revela pesquisa. Se o país fosse resultado dos segurança.
padrões morais que as pessoas dizem aprovar, pareceria D disseminar vírus capazes de destruir programas dos
mais com a Escandinávia do que com Bruzundanga computadores.
          E difundir ideias revolucionárias que mobilizaram a
FRAGA, P. Ninguém é inocente. Folha de S. Paulo. 4 out. 2009 (adaptado). população.
CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 1
*AMAR75sab2*

QUESTÃO 04

TEIXEIRA, W. et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Nacional, 2009 (adaptado).

   !           "   ! #          $
água é um dos importantes fatores de pedogênese, pois nas áreas
A de clima temperado ocorrem alta pluviosidade e grande profundidade de solos.
B tropicais ocorre menor pluviosidade, o que se relaciona com a menor profundidade das rochas inalteradas.
C de latitudes em torno de 30° ocorrem as maiores profundidades de solo, visto que há maior umidade.
D tropicais a profundidade do solo é menor, o que evidencia menor intemperismo químico da água sobre as rochas.
E de menor latitude ocorrem as maiores precipitações, assim como a maior profundidade dos solos.
QUESTÃO 05
O Centro-Oeste apresentou-se como extremamente receptivo aos novos fenômenos da urbanização, já que era
     &   "    &       '    
Pôde, assim, receber uma infraestrutura nova, totalmente a serviço de uma economia moderna.
SANTOS, M. A Urbanização Brasileira. São Paulo: EdUSP, 2005 (adaptado).

O texto trata da ocupação de uma parcela do território brasileiro. O processo econômico diretamente associado a
essa ocupação foi o avanço da
A industrialização voltada para o setor de base.
B economia da borracha no sul da Amazônia.
C fronteira agropecuária que degradou parte do cerrado.
D exploração mineral na Chapada dos Guimarães.
E extrativismo na região pantaneira.
QUESTÃO 06
A Floresta Amazônica, com toda a sua imensidão, não vai estar aí para sempre. Foi preciso alcançar toda essa
taxa de desmatamento de quase 20 mil quilômetros quadrados ao ano, na última década do século XX, para que uma
pequena parcela de brasileiros se desse conta de que o maior patrimônio natural do país está sendo torrado.
AB’SABER, A. Amazônia: do discurso à práxis. São Paulo: EdUSP, 1996.

Um processo econômico que tem contribuído na atualidade para acelerar o problema ambiental descrito é:
A Expansão do Projeto Grande Carajás, com incentivos à chegada de novas empresas mineradoras.
B Difusão do cultivo da soja com a implantação de monoculturas mecanizadas.
C Construção da rodovia Transamazônica, com o objetivo de interligar a região Norte ao restante do país.
D *     '     ! '         +        
E Ampliação do polo industrial da Zona Franca de Manaus, visando atrair empresas nacionais e estrangeiras.
CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 2
*AMAR75sab3*

QUESTÃO 07 O texto ex  !  importante alteração


socioambiental, comum aos centros urbanos. A
maximização desse fenômeno ocorre
A pela reconstrução dos leitos originais dos cursos
d’água antes canalizados.
B pela recomposição de áreas verdes nas áreas
centrais dos centros urbanos.
C pelo uso de materiais com alta capacidade de
  '     "
D pelo processo de impermeabilização do solo nas
áreas centrais das cidades.
E pela construção de vias expressas e gerenciamento
de tráfego terrestre.
QUESTÃO 09

Como os combustíveis energéticos, as tecnologias


da informação são, hoje em dia, indispensáveis em
Disponível em: http://www.ra-bugio.org.br. Acesso em: 28 jul. 2010.
todos os setores econômicos. Através delas, um
A imagem retrata a araucária, árvore que faz parte de maior número de produtores é capaz de inovar e a
obsolescência de bens e serviços se acelera. Longe
um importante bioma brasileiro que, no entanto, já foi
de estender a vida útil dos equipamentos e a sua
bastante degradado pela ocupação humana. Uma
capacidade de reparação, o ciclo de vida desses
das formas de intervenção humana relacionada à produtos diminui, resultando em maior necessidade de
degradação desse bioma foi matéria-prima para a fabricação de novos.
A o avanço do extrativismo de minerais metálicos GROSSARD, C. Le Monde Diplomatique Brasil. Ano 3, nº 36, 2010 (adaptado).

voltados para a exportação na região Sudeste. A postura consumista de nossa sociedade indica
B a contínua ocupação agrícola intensiva de grãos na a crescente produção de lixo, principalmente nas
áreas urbanas, o que, associado a modos incorretos
região Centro-Oeste do Brasil.
de deposição,
C o processo de desmatamento motivado pela
A provoca a contaminação do solo e do lençol
expansão da atividade canavieira no Nordeste freático, ocasionando assim graves problemas
brasileiro. socioambientais, que se adensarão com a
D o avanço da indústria de papel e celulose a partir da continuidade da cultura do consumo desenfreado.
B produz efeitos perversos nos ecossistemas, que são
exploração da madeira, extraída principalmente no
sanados por cadeias de organismos decompositores
Sul do Brasil. que assumem o papel de eliminadores dos resíduos
E o adensamento do processo de favelização sobre depositados em lixões.
áreas da Serra do Mar na região Sudeste. C multiplica o número de lixões a céu aberto,
considerados atualmente a ferramenta capaz de
QUESTÃO 08  !   "  !  >    >! 
de deposição de resíduos nas grandes cidades.
O fenômeno de ilha de calor é o exemplo mais D estimula o empreendedorismo social, visto que um
        <     grande número de pessoas, os catadores, têm livre
clima pelo processo de urbanização, caracterizado acesso aos lixões, sendo assim incluídos na cadeia
!    ! !  !  =& produtiva dos resíduos tecnológicos.
E possibilita a ampliação da quantidade de rejeitos
o qual inclui todas as atividades humanas inerentes à
que podem ser destinados a associações e
sua vida na cidade. cooperativas de catadores de materiais recicláveis,
BARBOSA, R. V. R. Áreas verdes e qualidade térmica em ambientes urbanos:     <       ! 
estudo em microclimas em Maceió. São Paulo: EdUSP, 2005. pelo poder público.
CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 3
*AMAR75sab4*

QUESTÃO 10 QUESTÃO 12

O professor Paulo Saldiva pedala 6 km em 22 Uma empresa norte-americana de bioenergia está


expandindo suas operações para o Brasil para explorar
minutos de casa para o trabalho, todos os dias. Nunca
o mercado de pinhão manso. Com sede na Califórnia,
foi atingido por um carro. Mesmo assim, é vítima
a empresa desenvolveu sementes híbridas de pinhão
diária do trânsito de São Paulo: a cada minuto sobre manso, oleaginosa utilizada hoje na produção de
a bicicleta, seus pulmões são envenenados com biodiesel e de querosene de aviação.
3,3 microgramas de poluição particulada – poeira, MAGOSSI, E. O Estado de São Paulo. 19 maio 2011 (adaptado).

fumaça, fuligem, partículas de metal em suspensão, A partir do texto, a melhoria agronômica das sementes
sulfatos, nitratos, carbono, compostos orgânicos e de pinhão manso abre para o Brasil a oportunidade
outras substâncias nocivas. econômica de

ESCOBAR, H. Sem Ar. O Estado de São Paulo. Ago. 2008. A ampliar as regiões produtoras pela adaptação do
cultivo a diferentes condições climáticas.
A população de uma metrópole brasileira que vive nas B >     $         
mesmas condições socioambientais das do professor óleo pela venda direta ao varejo.
C abandonar a energia automotiva derivada do
citado no texto apresentará uma tendência de
petróleo em favor de fontes alternativas.
A ampliação da taxa de fecundidade. D baratear cultivos alimentares substituídos pelas

B diminuição da expectativa de vida. culturas energéticas de valor econômico superior.


E reduzir o impacto ambiental pela não emissão de
C elevação do crescimento vegetativo.
gases do efeito estufa para a atmosfera.
D aumento na participação relativa de idosos.
QUESTÃO 13
E redução na proporção de jovens na sociedade.
Um dos principais objetivos de se dar continuidade às
QUESTÃO 11 pesquisas em erosão dos solos é o de procurar resolver
os problemas oriundos desse processo, que, em última
SOBRADINHO
análise, geram uma série de impactos ambientais.
O homem chega, já desfaz a natureza Além disso, para a adoção de técnicas de conservação
Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar dos solos, é preciso conhecer como a água executa
O São Francisco lá pra cima da Bahia seu trabalho de remoção, transporte e deposição de
Diz que dia menos dia vai subir bem devagar sedimentos. A erosão causa, quase sempre, uma série
de problemas ambientais, em nível local ou até mesmo
E passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que
em grandes áreas.
dizia que o Sertão ia alagar. GUERRA, A. J. T. Processos erosivos nas encostas. In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B.
Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos.
SÁ E GUARABYRA. Disco Pirão de peixe com pimenta. Som Livre, 1977 (adaptado). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007 (adaptado).

O trecho da música faz referência a uma importante A preservação do solo, principalmente em áreas de
obra na região do rio São Francisco. Uma consequência encostas, pode ser uma solução para evitar catástrofes
socioespacial dessa construção foi  "      ' + # 
humana que segue no caminho contrário a essa solução é
A a migração forçada da população ribeirinha.
A a aração.
B o rebaixamento do nível do lençol freático local.
B o terraceamento.
C a preservação da memória histórica da região.
C o pousio.
D a ampliação das áreas de clima árido. D a drenagem.
E a redução das áreas de agricultura irrigada. E o desmatamento.
CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 4
*AMAR75sab5*

QUESTÃO 14 QUESTÃO 15
Em 1872, Robert Angus Smith criou o termo
“chuva ácida”, descrevendo precipitações ácidas em
Manchester após a Revolução Industrial. Trata-se do
acúmulo demasiado de dióxido de carbono e enxofre
na atmosfera que, ao reagirem com compostos dessa
camada, formam gotículas de chuva ácida e partículas
de aerossóis. A chuva ácida não necessariamente
ocorre no local poluidor, pois tais poluentes, ao serem
lançados na atmosfera, são levados pelos ventos,
podendo provocar a reação em regiões distantes. A
água de forma pura apresenta pH 7, e, ao contatar
   ! &       ?  @&K
e até menos que isso, o que provoca reações, deixando
consequências.
Disponível em: http://www.brasilescola.com. Acesso em: 18 maio 2010 (adaptado). SILVA, E. S. O. Circuito espacial de produção e comercialização da produção familiar de
tomate no município de São José de Ubá (RJ). In: RIBEIRO, M. A.; MARAFON, G. J. (orgs.).
      \         
O texto aponta para um fenômeno atmosférico causador Rio de Janeiro: Gramma, 2009 (adaptado).
de graves problemas ao meio ambiente: a chuva ácida
(pluviosidade com pH baixo). Esse fenômeno tem como O organograma apresenta os diversos atores que
consequência integram uma cadeia agroindustrial e a intensa relação
A a corrosão de metais, pinturas, monumentos entre os setores primário, secundário e terciário. Nesse
históricos, destruição da cobertura vegetal e sentido, a disposição dos atores na cadeia agroindustrial
   !  demonstra
B a diminuição do aquecimento global, já que esse tipo
A a autonomia do setor primário.
de chuva retira poluentes da atmosfera.
C    "    &    B  ]      
recursos hídricos, com o assoreamento dos rios. C o distanciamento entre campo e cidade.
D as enchentes, que atrapalham a vida do cidadão D a subordinação da indústria à agricultura.
urbano, corroendo, em curto prazo, automóveis e E a horizontalidade das relações produtivas.
  >    ![ 
E a degradação da terra nas regiões semiáridas, QUESTÃO 16
localizadas, em sua maioria, no Nordeste do nosso país.
Na década de 1990, os movimentos sociais
camponeses e as ONGs tiveram destaque, ao lado de
outros sujeitos coletivos. Na sociedade brasileira, a ação
dos movimentos sociais vem construindo lentamente
um conjunto de práticas democráticas no interior das
escolas, das comunidades, dos grupos organizados e
na interface da sociedade civil com o Estado. O diálogo,
 "   =       
de construção democrática.
SOUZA, M. A. Movimentos sociais no Brasil contemporâneo: participação e possibilidades das
práticas democráticas. Disponível em: http://www.ces.uc.pt. Acesso em: 30 abr. 2010 (adaptado).

Segundo o texto, os movimentos sociais contribuem


para o processo de construção democrática, porque
A determinam o papel do Estado nas transformações
socioeconômicas.
B aumentam o clima de tensão social na sociedade
civil.
C pressionam o Estado para o atendimento das
demandas da sociedade.
D privilegiam determinadas parcelas da sociedade em
detrimento das demais.
E propiciam a adoção de valores éticos pelos órgãos
do Estado.
CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 5
*AMAR75sab6*

QUESTÃO 17 QUESTÃO 19
Art. 92. São excluídos de votar nas Assembleias Estamos testemunhando o reverso da tendência
Paroquiais: histórica da assalariação do trabalho e socialização
da produção, que foi característica predominante
I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais
na era industrial. A nova organização social e
         &   ^!  &
que forem maiores de vinte e um anos, os Bacharéis econômica baseada nas tecnologias da informação
Formados e Clérigos de Ordens Sacras. visa à administração descentralizadora, ao trabalho
individualizante e aos mercados personalizados. As
IV. Os Religiosos, e quaisquer que vivam em novas tecnologias da informação possibilitam, ao
Comunidade claustral. mesmo tempo, a descentralização das tarefas e sua
V. Os que não tiverem de renda líquida anual cem mil coordenação em uma rede interativa de comunicação
réis por bens de raiz, indústria, comércio ou empregos. em tempo real, seja entre continentes, seja entre os
andares de um mesmo edifício.
Constituição Política do Império do Brasil (1824).
Disponível em: https://legislação.planalto.gov.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado). CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2006 (adaptado).

A legislação espelha os c !    No contexto descrito, as sociedades vivenciam


contexto histórico de sua formulação. A Constituição mudanças constantes nas ferramentas de comunicação
de 1824 regulamentou o direito de voto dos “cidadãos que afetam os processos produtivos nas empresas. Na
brasileiros” com o objetivo de garantir esfera do trabalho, tais mudanças têm provocado
A       !>  ! >  ! A o aprofundamento dos vínculos dos operários com
brasileira.  !+      > =   !
B a ampliação do direito de voto para maioria dos orientais de gestão.
brasileiros nascidos livres. B o aumento das formas de teletrabalho como solução de
C a concentração de poderes na região produtora de larga escala para o problema do desemprego crônico.
C     > !+  ' !      
café, o Sudeste brasileiro.
respostas às demandas por inovação e com vistas à
D o controle do poder político nas mãos dos grandes
mobilidade dos investimentos.
proprietários e comerciantes.
D a autonomização crescente das máquinas e
E a diminuição da interferência da Igreja Católica nas
computadores em substituição ao trabalho dos
decisões político-administrativas.
especialistas técnicos e gestores.
QUESTÃO 18 E o fortalecimento do diálogo entre operários,
gerentes, executivos e clientes com a garantia de
Completamente analfabeto, ou quase, sem harmonização das relações de trabalho.
assistência médica, não lendo jornais, nem revistas, nas
$   !    &   > !+   !&
não ser em casos esporádicos, tem o patrão na conta
de benfeitor. No plano político, ele luta com o “coronel”
e pelo “coronel”. Aí estão os votos de cabresto, que
resultam, em grande parte, da nossa organização
econômica rural.
LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa-Ômega, 1978 (adaptado).

O coronelismo, fenômeno político da Primeira República


(1889-1930), tinha como uma de suas principais
características o controle do voto, o que limitava,
portanto, o exercício da cidadania. Nesse período, esta
prática estava vinculada a uma estrutura social
A igualitária, com um nível satisfatório de distribuição
da renda.
B estagnada, com uma relativa harmonia entre as
classes.
C tradicional, com a manutenção da escravidão nos
engenhos como forma produtiva típica.
D ditatorial, perturbada por um constante clima de
opressão mantido pelo exército e polícia.
E agrária, marcada pela concentração da terra e do
poder político local e regional.
CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 6
*AMAR75sab7*

QUESTÃO 20 QUESTÃO 22

Até que ponto, a partir de posturas e interesses


diversos, as oligarquias paulista e mineira dominaram
a cena política nacional na Primeira República? A união
de ambas foi um traço fundamental, mas que não
conta toda a história do período. A união foi feita com a
preponderância de uma ou de outra das duas frações.
Com o tempo, surgiram as discussões e um grande
     !
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EdUSP, 2004 (adaptado).

A imagem de um bem-sucedido acordo café com


GOMES, A. et al. A República no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.
leite entre São Paulo e Minas, um acordo de alternância
A análise da t > !        ! 
de presidência entre os dois estados, não passa de
tempo no qual uma alteração na proporção de eleitores
inscritos resultou de uma luta histórica de setores da uma idealização de um processo muito mais caótico
sociedade brasileira. O intervalo de tempo e a conquista +    „"   =  ! 
estão associados, respectivamente, em
colocavam-nos em confronto por causa de diferentes
A 1940-1950 – direito de voto para os ex-escravos.
B _`@y_`Ky {       graus de envolvimento no comércio exterior.
TOPIK, S. A presença do estado na economia política do Brasil de 1889 a 1930.
C 1960-1970 – direito de voto para as mulheres. Rio de Janeiro: Record, 1989 (adaptado).
D _`}y_`~y {    > 
E 1980-1996 – direito de voto para os analfabetos. Para a caracterização do processo político durante
QUESTÃO 21 a Primeira República, utiliza-se com frequência a

É difícil encontrar um texto sobre a Proclamação expressão Política do Café com Leite. No entanto, os
 € >!   ! $      textos apresentam a seguinte ressalva a sua utilização:
Aristides Lobo, no Diário Popular de São Paulo, de que
“o povo assistiu àquilo bestializado”. Essa versão foi A A riqueza gerada pelo café dava à oligarquia paulista
relida pelos enaltecedores da Revolução de 1930, que
não descuidaram da forma republicana, mas realçaram a prerrogativa de indicar os candidatos à presidência,
a exclusão social, o militarismo e o estrangeirismo sem necessidade de alianças.
da fórmula implantada em 1889. Isto porque o Brasil
brasileiro teria nascido em 1930. B As divisões políticas internas de cada estado da
MELLO, M. T. C. A república consentida\ !       !  ‚ [
Rio de Janeiro: FGV, 2007 (adaptado). federação invalidavam o uso do conceito de aliança
O texto defende que a consolidação de uma determinada entre estados para este período.
memória sobre a Proclamação da República no Brasil
teve, na Revolução de 1930, um de seus momentos C As disputas políticas do período contradiziam a
mais importantes. Os defensores da Revolução de suposta estabilidade da aliança entre mineiros
1930 procuraram construir uma visão negativa para os
eventos de 1889, porque esta era uma maneira de e paulistas.
A valorizar as propostas políticas democráticas e D A centralização do poder no executivo federal
liberais vitoriosas.
B     >!      !  !   impedia a formação de uma aliança duradoura entre
à Monarquia. as oligarquias.
C criticar a política educacional adotada durante a
República Velha. E #        
D legitimar a ordem política inaugurada com a chegada
desse grupo ao poder.              
E destacar a ampla participação popular obtida no das oligarquias.
processo da Proclamação.
CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 7
*AMAR75sab8*

QUESTÃO 23 QUESTÃO 25

O acidente nuclear de Chernobyl revela brutalmente Embora o Brasil seja signatário de convenções
e tratados internacionais contra a tortura e tenha
 !      [   +  
incorporado em seu ordenamento jurídico uma lei
e as “marchas-à-ré” que a “natureza” nos pode reservar.      & !     ! 
É evidente que uma gestão mais coletiva se impõe  !  ^  $ !  $     ˆ
para orientar as ciências e as técnicas em direção a vigente desde 1997, até o ano 2000 não se conhece
nenhum caso de condenação de torturadores julgado
 !     +umanas. em última instância, embora tenham sido registrados
GUATTARI, F. As três ecologias. São Paulo: Papirus, 1995 (adaptado). nesse período centenas de casos, além de numerosos
O texto tra    [    outros presumíveis, mas não registrados.
Disponível em: http://www.dhnet.org.br. Acesso em: 16 jun. 2010 (adaptado).
consequências para a humanidade, propondo que esse
O texto destaca a questão da tortura no país, apontando que
desenvolvimento
A     projetos a partir dos interesses coletivos. A a justiça brasileira, por meio de tratados e leis, tem
conseguido inibir e, inclusive, extinguir a prática da
B guie-se por interesses econômicos, prescritos pela
tortura.
lógica do mercado. B a existência da lei não basta como garantia de justiça
C priorize a evolução da tecnologia, se apropriando para as vítimas e testemunhas dos casos de tortura.
da natureza. C     ‰  !    ˆ &
D promova a separação entre natureza e sociedade impedindo que torturadores sejam reconhecidos e
   !   
tecnológica.
D a falta de registro da tortura por parte das autoridades
E tenha gestão própria, com o objetivo de melhor policiais, em razão do desconhecimento da tortura
apropriação da natureza. como crime, legitima a impunidade.
E a justiça tem esbarrado na precária existência de
QUESTÃO 24
jurisprudência a respeito da tortura, o que a impede
A introdução de novas tecnologias desencadeou uma de atuar nesses casos.
série de efeitos sociais que afetaram os trabalhadores QUESTÃO 26
e sua organização. O uso de novas tecnologias trouxe TEXTO I
a diminuição do trabalho necessário que se traduz na
A ação democrática consiste em todos tomarem
economia líquida do tempo de trabalho, uma vez que, parte do processo decisório sobre aquilo que terá
com a presença da automação microeletrônica, começou consequência na vida de toda coletividade.
GALLO, S. et al. Ética e Cidadania. * +  Š! 
a ocorrer a diminuição dos coletivos operários e uma Campinas: Papirus, 1997 (adaptado).
mudança na organização dos processos de trabalho. TEXTO II
          .
Universidad de Barcelona. Nº 170(9), 1 ago. 2004. É necessário que haja liberdade de expressão,
 !  >         
A utilização de novas tecnologias tem causado inúmeras parte da população às informações trazidas a público
alterações no mundo do trabalho. Essas mudanças são pela imprensa.
Disponível em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 24 abr. 2010.
observadas em um modelo de produção caracterizado
Partindo da perspectiva de democracia apresentada
A pelo uso intensivo do trabalho manual para no Texto I, os meios de comunicação, de acordo com o
Texto II, assumem um papel relevante na sociedade por
desenvolver produtos autênticos e personalizados.
A orientarem os cidadãos na compra dos bens
B pelo ingresso tardio das mulheres no mercado de
necessários à sua sobrevivência e bem-estar.
trabalho no setor industrial. B fornecerem informações que fomentam o debate
C pela participação ativa das empresas e dos próprios político na esfera pública.
 > !+       $ !  ! > ! C           ! 
D pelo aumento na oferta de vagas para trabalhadores fatos.
D propiciarem o entretenimento, aspecto relevante
especializados em funções repetitivas.
para conscientização política.
E pela manutenção de estoques de larga escala em E promoverem a unidade cultural, por meio das
função da alta produtividade. transmissões esportivas.
CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 8
*AMAR75sab9*

QUESTÃO 27 O texto indica qu '    


  >    !    ! 
na vida do ser humano. E as crianças, em particular, são
   !     = & $
A   " <        
infantis por meio da observação.
B adquirem conhecimentos variados que incentivam o
processo de interação social.
C interiorizam padrões de comportamento e papéis
sociais com menor visão crítica.
D observam formas de convivência social baseadas
na tolerância e no respeito.
E apreendem modelos de sociedade pautados na
observância das leis.

QUESTÃO 29

Foto de Militão, São Paulo, 1879.


Subindo morros, margeando córregos ou penduradas
ALENCASTRO, L. F. (org). História da vida privada no Brasil.
Império: a corte e a modernidade nacional. São Paulo: Cia. das Letras, 1997.  !  &  " !  "        
um terço dos municípios do país, abrigando mais de
Que aspecto histórico da escravidão no Brasil do séc.
‹‚‹         !   10 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto
do casal retratado acima?  !   ‘   ’  ‚‘’
A O uso de trajes simples indica a rápida incorporação MARTINS, A. R. A favela como um espaço da cidade.

dos ex-escravos ao mundo do trabalho urbano. Disponível em: http://www.revistaescola.abril.com.br. Acesso em: 31 jul. 2010.

B A presença de acessórios como chapéu e sombrinha


aponta para a manutenção de elementos culturais A situação das favelas no país reporta a graves
de origem africana. problemas de desordenamento territorial. Nesse sentido,
C O uso de sapatos é um importante elemento de uma característica comum a esses espaços tem sido
diferenciação social entre negros libertos ou em
A o planejamento para a implantação de infraestruturas
melhores condições na ordem escravocrata.
D A utilização do paletó e do vestido demonstra a urbanas necessárias para atender as necessidades
tentativa de assimilação de um estilo europeu como básicas dos moradores.
forma de distinção em relação aos brasileiros. B a organização de associações de moradores
E A adoção de roupas próprias para o trabalho interessadas na melhoria do espaço urbano e
[ +   !      
    !   >!
fronteiras da exclusão social naquele contexto.
C a presença de ações referentes à educação
QUESTÃO 28
ambiental com consequente preservação dos
Um volume imenso de pesquisas tem sido produzido espaços naturais circundantes.
para tentar avaliar os efeitos dos programas de televisão.
D a ocupação de áreas de risco suscetíveis a
#           Œ    
o que é bastante compreensível pela quantidade de enchentes ou desmoronamentos com consequentes
tempo que elas passam em frente ao aparelho e pelas perdas materiais e humanas.
possíveis implicações desse comportamento para a E o isolamento socioeconômico dos moradores
socialização. Dois dos tópicos mais pesquisados são o
ocupantes desses espaços com a resultante
impacto da televisão no âmbito do crime e da violência e
a natureza das notícias exibidas na televisão. multiplicação de políticas que tentam reverter
GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. esse quadro.
CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 9
*AMAR75sab10*

QUESTÃO 30 QUESTÃO 32

Em geral,     >   >    A Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, inclui no
ao ver os franceses e os outros dos países longínquos currículo dos estabelecimentos de ensino fundamental e
[&   !  & >     
terem tanto trabalho para buscar o seu arabotã, isto é,
sobre História e Cultura Afro-Brasileira e determina que
pau-brasil. Houve uma vez um ancião da tribo que me fez
o conteúdo programático incluirá o estudo da História
esta pergunta: “Por que vindes vós outros, mairs e perós da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil,
(franceses e portugueses), buscar lenha de tão longe a cultura negra brasileira e o negro na formação da
para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra?” sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo
LÉRY, J. Viagem à Terra do Brasil. In: FERNANDES, F. negro nas áreas social, econômica e política pertinentes
Mudanças Sociais no Brasil. São Paulo: Difel, 1974. à História do Brasil, além de instituir, no calendário
O viajante francês Jean de Léry (1534-1611) reproduz escolar, o dia 20 de novembro como data comemorativa
um diálogo travado, em 1557, com um ancião tupinambá, do “Dia da Consciência Negra”.
o qual demonstra uma diferença entre a sociedade Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado).
europeia e a indígena no sentido
A do destino dado ao produto do trabalho nos seus A referida lei representa um avanço não só para a
sistemas culturais. educação nacional, mas também para a sociedade
B da preocupação com a preservação dos recursos brasileira, porque
ambientais. A legitima o ensino das ciências humanas nas escolas.
C do interesse de ambas em uma exploração comercial B divulga conhecimentos para a população afro-brasileira.
mais lucrativa do pau-brasil.
C reforça a concepção etnocêntrica sobre a África e
D da curiosidade, reverência e abertura cultural recíprocas.
sua cultura.
E da preocupação com o armazenamento de madeira
para os períodos de inverno. D garante aos afrodescendentes a igualdade no
acesso à educação.
QUESTÃO 31 E impulsiona o reconhecimento da pluralidade étnico-
O açúcar e suas técnicas de produção foram levados racial do país.
à Europa pelos árabes no século VIII, durante a Idade QUESTÃO 33
Média, mas foi principalmente a partir das Cruzadas
Os três tipos de poder representam três diversos
(séculos XI e XIII) que a sua procura foi aumentando.
tipos de motivações: no poder tradicional, o motivo da
Nessa época passou a ser importado do Oriente Médio
obediência é a crença na sacralidade da pessoa do
e produzido em pequena escala no sul da Itália, mas
soberano; no poder racional, o motivo da obediência
continuou a ser um produto de luxo, extremamente caro,
deriva da crença na racionalidade do comportamento
+      dotes de princesas casadoiras. conforme a lei; no poder carismático, deriva da crença
CAMPOS, R. Grandeza do Brasil no tempo de Antonil (1681-1716). São Paulo: Atual, 1996.
nos dotes extraordinários do chefe.
Considerando o conceito do Antigo Sistema Colonial, BOBBIO, N. Estado, Governo, Sociedade: para uma teoria geral da política.
São Paulo: Paz e Terra, 1999 (adaptado).
o açúcar foi o produto escolhido por Portugal para dar
início à colonização brasileira, em virtude de O texto apresenta três tipos de poder que podem
        + 
A o lucro obtido com o seu comércio ser muito vantajoso. ‚ $    $ > = 
B os árabes serem aliados históricos dos portugueses. associada predominantemente ao poder carismático:
C a mão de obra necessária para o cultivo ser
A República Federalista Norte-Americana.
  
B República Fascista Italiana no século XX.
D as feitorias africanas facilitarem a comercialização
C Monarquia Teocrática do Egito Antigo.
desse produto.
D Monarquia Absoluta Francesa no século XVII.
E os nativos da América dominarem uma técnica de
E Monarquia Constitucional Brasileira no século XIX.
cultivo semelhante.
CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 10
*AMAR75sab11*

QUESTÃO 34 O temor do radicalismo da luta negra no Haiti e das


propostas das lideranças populares da Conjuração
Baiana (1798) levaram setores da elite colonial brasileira
a novas posturas diante das reivindicações populares.
No período da Independência, parte da elite participou
ativamente do processo, no intuito de

A instalar um partido nacional, sob sua liderança,


garantindo participação controlada dos afro-
brasileiros e inibindo novas rebeliões de negros.
B atender aos clamores apresentados no movimento
baiano, de modo a inviabilizar novas rebeliões,
garantindo o controle da situação.
C   !     !     &
permitindo a promoção de mudanças exigidas pelo
povo sem a profundidade proposta inicialmente.
D impedir que o povo conferisse ao movimento um
teor libertário, o que terminaria por prejudicar seus
interesses e seu projeto de nação.
E rebelar-se contra as representações metropolitanas,
SMITH, D. Atlas da Situação Mundial. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 2007 (adaptado). isolando politicamente o Príncipe Regente,
instalando um governo conservador para controlar
Uma explicação de caráter histórico para o percentual da
o povo.
religião com maior número de adeptos declarados no Brasil
foi a existência, no passado colonial e monárquico, da QUESTÃO 36

A incapacidade do cristianismo de incorporar aspectos Se a mania de fechar, verdadeiro habitus da


de outras religiões. mentalidade medieval nascido talvez de um profundo
B incorporação da ideia de liberdade religiosa na sentimento de insegurança, estava difundida no mundo
esfera pública. rural, estava do mesmo modo no meio urbano, pois que
C permissão para o funcionamento de igrejas não cristãs. uma das características da cidade era de ser limitada
D relação de integração entre Estado e Igreja. por portas e por uma muralha.
E =    !<     "   DUBY, G. et al. “Séculos XIV-XV”. In: ARIÈS, P.; DUBY, G. História da vida privada da
Europa Feudal à Renascença. São Paulo: Cia. das Letras, 1990 (adaptado).
QUESTÃO 35
As práticas e os usos das muralhas sofreram importantes
No clima das ideias que se seguiram à revolta de São
     !  ‚  ^[ & $  ! 
Domingos, o descobrimento de planos para um levante
assumiram a função de pontos de passagem ou pórticos.
     !    + &    _}`~&
teve impacto muito especial; esses planos demonstravam Este processo está diretamente relacionado com
aquilo que os brancos conscientes tinham já começado
A o crescimento das atividades comerciais e urbanas.
a compreender: as ideias de igualdade social estavam
a propagar-se numa sociedade em que só um terço da B a migração de camponeses e artesãos.
população era de brancos e iriam inevitavelmente ser C a expansão dos parques industriais e fabris.
interpretados em termos raciais. D o aumento do número de castelos e feudos.
MAXWELL. K. Condicionalismos da Independência do Brasil. In: SILVA, M.N. (coord.)
O Império luso-brasileiro, 1750-1822. Lisboa: Estampa, 1986. E a contenção das epidemias e doenças.
CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 11
*AMAR75sab12*

QUESTÃO 37 A postura dos clérigos e do papa Clemente VIII diante


da introdução do café na Europa Ocidental pode ser
Os chineses não atrelam nenhuma condição para explicada pela associação dessa bebida ao
efetuar investimentos nos países africanos. Outro A ateísmo.
ponto interessante é a venda e compra de grandes B judaísmo.
somas de áreas, posteriormente cercadas. Por se C hinduísmo.
tratar de países instáveis e com governos ainda não D islamismo.
consolidados, teme-se que algumas nações da África E protestantismo.
tornem-se literalmente protetorados. QUESTÃO 39
BRANCOLI, F. China e os novos investimentos na África:
neocolonialismo ou mudanças na arquitetura global?
No Estado de São Paulo, a mecanização da
Disponível em: http://opiniaoenoticia.com.br. Acesso em: 29 abr. 2010 (adaptado). colheita da cana-de-açúcar tem sido induzida também
pela legislação ambiental, que proíbe a realização de
A presença econômica da China em vastas áreas do queimadas em áreas próximas aos centros urbanos. Na
globo é uma realidade do século XXI. A partir do texto, região de Ribeirão Preto, principal polo sucroalcooleiro
como é possível caracterizar a relação econômica da do país, a mecanização da colheita já é realizada em
China com o continente africano? 516 mil dos 1,3 milhão de hectares cultivados com
cana-de-açúcar.
A Pela presença de órgãos econômicos internacionais
BALSADI, O. et al. Transformações Tecnológicas e a força de trabalho na agricultura
como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o brasileira no período de 1990-2000. Revista de economia agrícola. V. 49 (1), 2002.
Banco Mundial, que restringem os investimentos
O texto aborda duas questões, uma ambiental e
chineses, uma vez que estes não se preocupam
com a preservação do meio ambiente. outra socioeconômica, que integram o processo de
B Pela ação de ONGs (Organizações Não Governamen- modernização da produção canavieira. Em torno da
tais) que limitam os investimentos estatais chineses, associação entre elas, uma mudança decorrente desse
uma vez que estes se mostram desinteressados em processo é a
relação aos problemas sociais africanos. A perda de nutrientes do solo devido à utilização
C Pela aliança com os capitais e investimentos diretos constante de máquinas.
realizados pelos países ocidentais, promovendo o B =   !   !    
crescimento econômico de algumas regiões desse produtividade na colheita.
continente. C ampliação da oferta de empregos nesse tipo de
D Pela presença cada vez maior de investimentos diretos, ambiente produtivo.
o que pode representar uma ameaça à soberania dos D menor compactação do solo pelo uso de maquinário
países africanos ou manipulação das ações destes agrícola de porte.
governos em favor dos grandes projetos. E poluição do ar pelo consumo de combustíveis fósseis
E Pela presença de um número cada vez maior de pelas máquinas.
diplomatas, o que pode levar à formação de um
Mercado Comum Sino-Africano, ameaçando os QUESTÃO 40
interesses ocidentais. Acompanhando a intenção da burguesia
renascentista de ampliar seu domínio sobre a natureza e
QUESTÃO 38 >     &  [  $  
e da invenção tecnológica, os cientistas também iriam
O café tem origem na região onde hoje se encontra se atirar nessa aventura, tentando conquistar a forma, o
a Etiópia, mas seu cultivo e consumo se disseminaram movimento, o espaço, a luz, a cor e mesmo a expressão
a partir da Península Árabe. Aportou à Europa por e o sentimento.
SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Unicamp, 1984.
*  ! &  !  &  _K_@&  +  
de Veneza. Quando o café chegou à região europeia, O texto apresenta um espírito de época que afetou
alguns clérigos sugeriram que o produto deveria também a produção artística, marcada pela constante
ser excomungado, por ser obra do diabo. O papa relação entre
Clemente VIII (1592-1605), contudo, resolveu provar A fé e misticismo.
a bebida. Tendo gostado do sabor, decidiu que ela B ciência e arte.
deveria ser batizada para que se tornasse uma “bebida C cultura e comércio.
verdadeiramente cristã”. D política e economia.
THORN, J. Guia do café. Lisboa: Livros e livros, 1998 (adaptado). E astronomia e religião.
CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 12
*AMAR75sab13*

QUESTÃO 41 Nos anos 1960 eram comuns as dis   !  


de termos usados no debate político, como democracia
e reforma. Se, para os setores aglutinados em torno da
UDN, as reformas deveriam assegurar o livre mercado,
para aqueles organizados no CGT, elas deveriam
resultar em
A        !   
B crescimento do setor de bens de consumo.
C controle do desenvolvimento industrial.
D atração de investimentos estrangeiros.
E limitação da propriedade privada.

QUESTÃO 43

Charge capa da revista “O Malho”, de 1904. Disponível em: http://1.bp.blogspot.com. Em meio às turbulências vividas na primeira
A imagem representa as manifestações nas ruas da metade dos anos 1960, tinha-se a impressão de que
cidade do Rio de Janeiro, na primeira década do século as tendências de esquerda estavam se fortalecendo
XX, que integraram a Revolta da Vacina. Considerando na área cultural. O Centro Popular de Cultura (CPC)
o contexto político-social da época, essa revolta revela da União Nacional dos Estudantes (UNE) encenava
A a insatisfação da população com os benefícios de peças de teatro que faziam agitação e propaganda em
uma modernização urbana autoritária.
B a consciência da população pobre sobre a favor da luta pelas reformas de base e satirizavam o
necessidade de vacinação para a erradicação “imperialismo” e seus “aliados internos”.
das epidemias. KONDER, L. História das Ideias Socialistas no Brasil. São Paulo: Expressão Popular, 2003.
C a garantia do processo democrático instaurado com
a República, através da defesa da liberdade de No início da década de 1960, enquanto vários
expressão da população. setores da esquerda brasileira consideravam
D o planejamento do governo republicano na área de que o CPC da UNE era uma importante forma
saúde, que abrangia a população em geral.
de conscientização das classes trabalhadoras,
E o apoio ao governo republicano pela atitude de
vacinar toda a população em vez de privilegiar os setores conservadores e de direita (políticos
a elite. vinculados à União Democrática Nacional - UDN -,
Igreja Católica, grandes empresários etc.) entendiam
QUESTÃO 42
que esta organização
A consolidação do regime democrático no Brasil
contra os extremismos da esquerda e da direita exige A constituía mais uma ameaça para a democracia
ação enérgica e permanente no sentido do aprimoramento brasileira, ao difundir a ideologia comunista.
das instituições políticas e da realização de reformas B contribuía com a valorização da genuína cultura
 ˆ      ‰&     !
nacional, ao encenar peças de cunho popular.
Mensagem programática da União Democrática Nacional (UDN) – 1957.
C realizava uma tarefa que deveria ser exclusiva do
Os trabalhadores deverão exigir a constituição de um Estado, ao pretender educar o povo por meio da cultura.
governo nacionalista e democrático, com participação
D prestava um serviço importante à sociedade
dos trabalhadores para a realização das seguintes
medidas: a) Reforma bancária progressista; b) Reforma brasileira, ao incentivar a participação política dos
agrária que extinga o latifúndio; c) Regulamentação da mais pobres.
Lei de Remessas de Lucros. E diminuía a força dos operários urbanos, ao substituir
Manifesto do Comando Geral dos Trabalhadores (CGT) – 1962. os sindicatos como instituição de pressão política
BONAVIDES, P; AMARAL, R. Textos políticos da história do Brasil.
Brasília: Senado Federal, 2002. sobre o governo.

CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 13


*AMAR75sab14*

QUESTÃO 44 Considerando esse objetivo interpretativo, tal distribuição


espacial aponta para

A a estagnação dos Estados com forte identidade cultural.


B o alcance da racionalidade anticapitalista.
C =      =  ‰ 
D a dissolução de blocos políticos regionais.
E o alargamento da força econômica dos países
islâmicos.

QUESTÃO 45

#  <     &    


generalizadas nas últimas décadas do século XX,
expressam aspectos particularmente importantes da
problemática racial, visto como dilema também mundial.
Deslocam-se indivíduos, famílias e coletividades para
lugares próximos e distantes, envolvendo mudanças
mais ou menos drásticas nas condições de vida
e trabalho, em padrões e valores socioculturais.
Deslocam-se para sociedades semelhantes ou
radicalmente distintas, algumas vezes compreendendo
culturas ou mesmo civilizações totalmente diversas.
IANNI, O. A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.

A mobilidade populacional da segunda metade do


século XX teve um papel importante na formação
social e econômica de diversos estados nacionais.
Uma razão para os movimentos migratórios nas
O espaço mundial sob a “nova des-ordem” é um últimas décadas e uma política migratória atual dos
emaranhado de zonas, redes e “aglomerados”, espaços países desenvolvidos são
hegemônicos e contra-hegemônicos que se cruzam de
forma complexa na face da Terra. Fica clara, de saída, a A a busca de oportunidades de trabalho e o aumento
polêmica que envolve uma nova regionalização mundial. de barreiras contra a imigração.
Como regionalizar um espaço tão heterogêneo e, em B      $ !   !
 & &  [   ço mundial contemporâneo? abertura das fronteiras para os imigrantes.
HAESBAERT, R.; PORTO-GONÇALVES, C.W. A nova des-ordem mundial.

C o desenvolvimento de projetos de pesquisa e o


São Paulo: UNESP, 2006.

O mapa procura representar a lógica espacial do mundo acautelamento dos bens dos imigrantes.
contemporâneo pós-União Soviética, no contexto de
D a expansão da fronteira agrícola e a expulsão dos
avanço da globalização e do neoliberalismo, quando a
divisão entre países socialistas e capitalistas se desfez e    $ ! 
as categorias de “primeiro” e “terceiro” mundo perderam E "      ! 
sua validade explicativa. fortalecimento de políticas sociais.

CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 14


*AMAR75sab15*

CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS QUESTÃO 47


TECNOLOGIAS
Partículas su         
Questões de 46 a 90 contínua movimentação aleatória, chamado movimento
QUESTÃO 46 browniano, causado pelos choques das partículas que
 <    #        
Um paciente deu entrada em um pronto-socorro
apresentando os seguintes sintomas: cansaço, uma série de palhetas, montadas sobre um eixo, que
!             !  [ seriam postas em movimento pela agitação das partículas
!  +         
diagnóstico. Os resultados estão dispostos na tabela: ao seu redor. Como o movimento ocorreria igualmente em
ambos os sentidos de rotação, o cientista concebeu um
Constituinte Número normal Paciente segundo elemento, um dente de engrenagem assimétrico.
Glóbulos 3 3 Assim, em escala muito pequena, este tipo de motor
4,8 milhões/mm 4 milhões/mm
vermelhos
Glóbulos poderia executar trabalho, por exemplo, puxando um
(5 000 – 10 000)/mm3 9 000/mm3
brancos pequeno peso para cima. O esquema, que já foi testado,
Plaquetas (250 000 – 400 000)/mm3 200 000/mm3 é mostrado a seguir.
TORTORA, G. J. Corpo Humano\ "      ! 
Porto Alegre: Artmed, 2000 (adaptado).

Relacionando os sintomas apresentados pelo paciente


com os resultados de seu hemograma, constata-se que
A o sangramento nasal é devido à baixa quantidade de Eixo
plaquetas, que são responsáveis pela coagulação
sanguínea.
B o cansaço ocorreu em função da quantidade de
glóbulos brancos, que são responsáveis pela
coagulação sanguínea. Engrenagem
C !          > ' Palhetas
quantidade de glóbulos vermelhos, que são
responsáveis pela defesa imunológica.
D o sangramento nasal é decorrente da baixa
quantidade de glóbulos brancos, que são Peso
responsáveis pelo transporte de gases no sangue.
E !        ! $   
plaquetas, que são responsáveis pelo transporte de Inovação Tecnológica. Disponível em: http://www.inovacaotecnologica.com.br.
Acesso em: 22 jul. 2010 (adaptado).
oxigênio no sangue.
A explicação para a necessidade do uso da engrenagem
com trava é:
A O travamento do motor, para que ele não se solte
aleatoriamente.
B A seleção da velocidade, controlada pela pressão
nos dentes da engrenagem.
C O controle do sentido da velocidade tangencial,
permitindo, inclusive, uma fácil leitura do seu valor.
D A determinação do movimento, devido ao caráter
aleatório, cuja tendência é o equilíbrio.
E A escolha do ângulo a ser girado, sendo possível,
inclusive, medi-lo pelo número de dentes da
engrenagem.
CN - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 15
*AMAR75sab16*

QUESTÃO 48 QUESTÃO 50
Um dos problemas dos combustíveis que contêm
Os personagen         
carbono é que sua queima produz dióxido de carbono.
situação hipotética de cadeia alimentar.
Portanto, uma característica importante, ao se escolher
um combustível, é analisar seu calor de combustão
(cº),      !>    $ 
completa de um mol de combustível no estado padrão.
O quadro seguinte relaciona algumas substâncias que
contêm carbono e seu cº.

Substância Fórmula cº (kJ/mol)


benzeno C6H6 (l) 3 268
etanol C2H5OH (l) 1 368
glicose C6H12O6 (s) 2 808
metano CH4 (g) 890
Disponível em: http://www.cienciasgaspar.blogspot.com. octano C8H18 (l) 5 471
Suponha que, em cena anterior à apresentada, o homem ATKINS, P. Princípios de Química. Bookman, 2007 (adaptado).

tenha se alimentado de frutas e grãos que conseguiu Neste contexto, qual dos combustíveis, quando queimado
completamente, libera mais dióxido de carbono no
coletar. Na hipótese de, nas próximas cenas, o tigre ser
ambiente pela mesma quantidade de energia produzida?
bem-sucedido e, posteriormente, servir de alimento aos
A Benzeno.
abutres, tigre e abutres ocuparão, respectivamente, os
B Metano.
    C Glicose.
A produtor e consumidor primário. D Octano.
B consumidor primário e consumidor secundário. E Etanol.
C consumidor secundário e consumidor terciário. QUESTÃO 51
D consumidor terciário e produtor.
Para evitar o desmatamento da Mata Atlântica nos
E consumidor secundário e consumidor primário.
arredores da cidade de Amargosa, no Recôncavo da
QUESTÃO 49  + &  ‚>           ! & 
outras, as pequenas propriedades rurais que dependem
A produção de soro antiofídico é feita por meio da
da lenha proveniente das matas para a produção da
extração da peçonha de serpentes que, após tratamento, farinha de mandioca, produto típico da região. Com isso,
é introduzida em um cavalo. Em seguida são feitas pequenos produtores procuram alternativas como o gás
sangrias para avaliar a concentração de anticorpos de cozinha, o que encarece a farinha.
produzidos pelo cavalo. Quando essa concentração
Uma alternativa viável, em curto prazo, para os
  !   ˆ & [  !     ! 
produtores de farinha em Amargosa, que não cause
obtenção do soro. As hemácias são devolvidas ao animal,
danos à Mata Atlântica nem encareça o produto é a
     [    !  "   & 
A construção, nas pequenas propriedades, de grandes
de reduzir os efeitos colaterais provocados pela sangria.
fornos elétricos para torrar a mandioca.
Disponível em: http://www.infobibos.com. Acesso em: 28 abr. 2010 (adaptado).
B plantação, em suas propriedades, de árvores para
# !  "   [    & &    !    serem utilizadas na produção de lenha.
uma baixa quantidade de hemácias, poderá apresentar C permissão, por parte do Ibama, da exploração da
Mata Atlântica apenas pelos pequenos produtores.
A febre alta e constante.
D construção de biodigestores, para a produção de
B redução de imunidade.
gás combustível a partir de resíduos orgânicos da
C aumento da pressão arterial. região.
D quadro de leucemia profunda. E coleta de carvão de regiões mais distantes, onde
E problemas no transporte de oxigênio. '       calização do Ibama.
CN - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 16
*AMAR75sab17*

QUESTÃO 52 QUESTÃO 54
A pele humana, quando está bem hidratada, O controle biológico, técnica empregada no combate
adquire boa elasticidade e aspecto macio e suave.
a espécies que causam danos e prejuízos aos seres
Em contrapartida, quando está ressecada, perde sua
humanos, é utilizado no combate à lagarta que se
elasticidade e se apresenta opaca e áspera. Para
evitar o ressecamento da pele é necessário, sempre alimenta de folhas de algodoeiro. Algumas espécies
que possível, utilizar hidratantes umectantes, feitos de borboleta depositam seus ovos nessa cultura. A
geralmente à base de glicerina e polietilenoglicol: microvespa Trichogramma sp. introduz seus ovos nos
ovos de outros insetos, incluindo os das borboletas
em questão. Os embriões da vespa se alimentam do
conteúdo desses ovos e impedem que as larvas de
borboleta se desenvolvam. Assim, é possível reduzir a
glicerina densidade populacional das borboletas até níveis que
não prejudiquem a cultura.
A técnica de controle biológico realizado pela microvespa
Trichogramma sp. consiste na
polietilenoglicol A introdução de um parasita no ambiente da espécie
Disponível em: http://www.brasilescola.com. Acesso em: 23 abr. 2010 (adaptado).
que se deseja combater.
A retenção de água na superfície da pele promovida B      !  !   >>!  &  
pelos hidratantes é consequência da interação dos diminuir o número de indivíduos.
grupos hidroxila dos agentes umectantes com a umidade C competição entre a borboleta e a microvespa para a
contida no ambiente por meio de obtenção de recursos.
A ligações iônicas. D    >    !    
B forças de London. melhor adaptados.
C ligações covalentes. E !           
D forças dipolo-dipolo. de indivíduos que se deseja combater.
E ligações de hidrogênio. QUESTÃO 55
QUESTÃO 53 No processo de industrialização da mamona, além
Belém é cercada por 39 ilhas, e suas populações do óleo que contém vários ácidos graxos, é obtida uma
convivem com ameaças de doenças. O motivo, apontado massa orgânica, conhecida como torta de mamona.
por especialistas, é a poluição da água do rio, principal Esta massa tem potencial para ser utilizada como
fonte de sobrevivência dos ribeirinhos. A diarreia é fertilizante para o solo e como complemento em rações
frequente nas crianças e ocorre como consequência da animais devido a seu elevado valor proteico. No entanto,
falta de saneamento básico, já que a população não tem a torta apresenta compostos tóxicos e alergênicos
acesso à água de boa qualidade. Como não há água diferentemente do óleo da mamona. Para que a torta
potável, a alternativa é consumir a do rio. possa ser utilizada na alimentação animal, é necessário
O Liberal. 8 jul. 2008. Disponível em: http://www.oliberal.com.br. um processo de descontaminação.
Revista Química Nova na Escola. V. 32, no 1, 2010 (adaptado).
O procedimento adequado para tratar a água dos rios,
A característica presente nas substâncias tóxicas e
      >!         
alergênicas, que inviabiliza sua solubilização no óleo de
microrganismos a essas populações ribeirinhas é a mamona, é a
A !  A ! ! 
B cloração. B +! 
C coagulação. C hipocromia.
D    D  ! 
E decantação. E hiperpolarização.
CN - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 17
*AMAR75sab18*

QUESTÃO 56 Um guitarrista trocou as cordas originais de sua guitarra,


Certas ligas estanho-chumbo com composição que eram feitas de aço, por outras feitas de náilon. Com o
  "   [  ! &  $       &   !  !    
que uma liga com essas características se comporta não emitia mais som, porque a corda de náilon
como uma substância pura, com um ponto de fusão
A isola a passagem de corrente elétrica da bobina
 &    _~“ ”* ’ [     
inferior mesmo ao ponto de fusão dos metais que para o alto-falante.
compõem esta liga (o estanho puro funde a 232 ºC e B varia seu comprimento mais intensamente do que
 +>  “•y ”*&  $ ˆ   ! ocorre com o aço.
utilização na soldagem de componentes eletrônicos, C apresenta uma magnetização desprezível sob a
em que o excesso de aquecimento deve sempre ser ação do ímã permanente.
evitado. De acordo com as normas internacionais, os D induz correntes elétricas na bobina mais intensas
valores mínimo e máximo das densidades para essas que a capacidade do captador.
ligas são de 8,74 g/mL e 8,82 g/mL, respectivamente.
E oscila com uma frequência menor do que a que pode
As densidades do estanho e do chumbo são 7,3 g/mL e
ser percebida pelo captador.
11,3 g/mL, respectivamente.
Um lote contendo 5 amostras de solda estanho- QUESTÃO 58
chumbo foi analisado por um técnico, por meio da
determinação de sua composição percentual em massa, O vírus do papiloma humano (HPV, na sigla em
cujos resultados estão mostrados no quadro a seguir.
inglês) causa o aparecimento de verrugas e infecção
Porcentagem de Porcentagem de persistente, sendo o principal fator ambiental do câncer
Amostra
Sn (%) Pb (%)
de colo de útero nas mulheres. O vírus pode entrar
I 60 40
II 62 38 pela pele ou por mucosas do corpo, o qual desenvolve
III 65 35 anticorpos contra a ameaça, embora em alguns casos
IV 63 37  "    !      ˆ    Š
V 59 41
desenvolvida uma vacina contra o HPV, que reduz em
Disponível em: http://www.eletrica.ufpr.br.

Com base no texto e na análise realizada pelo técnico, até 90% as verrugas e 85,6% dos casos de infecção
as amostras que atendem às normas internacionais são persistente em comparação com pessoas não vacinadas.
A I e II. Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 12 jun. 2011.

B I e III.
O benefício da utilização dessa vacina é que pessoas
C II e IV.
D III e V. vacinadas, em comparação com as não vacinadas,
E IV e V. apresentam diferentes respostas ao vírus HPV em
QUESTÃO 57 decorrência da
O manual de funcionamento de um captador de A alta concentração de macrófagos.
guitarra elétrica apresenta o seguinte texto:
B !   '      ?„–
’        >> &  circulantes.
condutores enrolados em torno de um ímã permanente.
C aumento na produção de hemácias após a infecção
O campo magnético do ímã induz o ordenamento dos
polos magnéticos na corda da guitarra, que está próxima por vírus HPV.
a ele. Assim, quando a corda é tocada, as oscilações D rapidez na produção de altas concentrações de
   < &     &  ' linfócitos matadores.
magnético que atravessa a bobina. Isso induz uma
corrente elétrica na bobina, que é transmitida até o E presença de células de memória que atuam na
 !  & daí, para o alto-falante. resposta secundária.

CN - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 18


*AMAR75sab19*

QUESTÃO 59 QUESTÃO 60
Em um manual de um chuveiro elétrico A cal (óxido de cálcio, CaO), cuja suspensão em
são encontradas informações sobre algumas
água é muito usada como uma tinta de baixo custo, dá
características técnicas, ilustradas no quadro, como
a tensão de alimentação, a potência dissipada, o uma tonalidade branca aos troncos de árvores. Essa é
dimensionamento do disjuntor ou fusível, e a área da
uma prática muito comum em praças públicas e locais
seção transversal dos condutores utilizados.
privados, geralmente usada para combater a proliferação
de parasitas. Essa aplicação, também chamada de
caiação, gera um problema: elimina microrganismos
> [  vore.

Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 1 abr. 2010 (adaptado).

A destruição do microambiente, no tronco de árvores


pintadas com cal, é devida ao processo de

A difusão, pois a cal se difunde nos corpos dos seres


do microambiente e os intoxica.
Uma pessoa adquiriu um chuveiro do modelo A e,
B osmose, pois a cal retira água do microambiente,
 !     !&  $   !! 
disjuntor de 50 amperes. No entanto, intrigou-se com o tornando-o inviável ao desenvolvimento de
fato de que o disjuntor a ser utilizado para uma correta microrganismos.
instalação de um chuveiro do modelo B devia possuir
C oxidação, pois a luz solar que incide sobre o tronco
amperagem 40% menor.
ativa fotoquimicamente a cal, que elimina os seres
Considerando-se os chuveiros de modelos A e B,
vivos do microambiente.
funcionando à mesma potência de 4 400 W, a razão
entre as suas respectivas resistências elétricas, RA e D aquecimento, pois a luz do Sol incide sobre o
RB& $ ˆ "         tronco e aquece a cal, que mata os seres vivos do
disjuntores, é mais próxima de:
microambiente.
A 0,3.
B 0,6. E vaporização, pois a cal facilita a volatilização da
C 0,8. água para a atmosfera, eliminando os seres vivos
D 1,7.
E 3,0. do microambiente.

CN - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 19


*AMAR75sab20*

QUESTÃO 61
#   [     $ & !     $    !    &   ! 
fosfatos e nitratos, provocando posterior acúmulo de matéria orgânica em decomposição. Os nutrientes são
assimilados pelos produtores primários e o crescimento desses é controlado pelo nutriente limítrofe, que é o
elemento menos disponível em relação à abundância necessária à sobrevivência dos organismos vivos. O ciclo
            ]       ! 

3
4

SPIRO, T. G.; STIGLIANI, W. M. Química Ambiental. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2008 (adaptado).

A análise da água de um lago que recebe a descarga de águas residuais provenientes de lavouras adubadas
revelou as concentrações dos elementos carbono (21,2 mol/L), nitrogênio (1,2 mol/L) e fósforo (0,2 mol/L). Nessas
condições, o nutriente limítrofe é o
A C.
B N.
C P.
D CO2.
E PO43.
QUESTÃO 62
Nos dias de hoje, podemos dizer que praticamente todos os seres humanos já ouviram em algum momento
falar sobre o DNA e seu papel na hereditariedade da maioria dos organismos. Porém, foi apenas em 1952, um
        !  —˜#   ! +[!  ™  *š& $ "     >
de dúvidas que o DNA é material genético. No artigo em que Watson e Crick descreveram a molécula de DNA,
eles sugeriram um modelo de como essa molécula deveria se replicar. Em 1958, Meselson e Stahl realizaram
experimentos utilizando isótopos pesados de nitrogênio que foram incorporados às bases nitrogenadas para avaliar
     !   ![!  #    ! &      !    ™  *š&
que tinha como premissa básica o rompimento das pontes de hidrogênio entre as bases nitrogenadas.
GRIFFITHS, A. J. F. et al. Introdução à Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

Considerando a estrutura da molécula de DNA e a posição das pontes de hidrogênio na mesma, os experimentos
realizados por Meselson e Stahl a respeito da replicação dessa molécula levaram à conclusão de que
A  !   —˜# [    &  [&   ! !+ [  [    !     ! [   
B  !   —˜# [   &  [&    !+  = —˜#  [         
   
C  !  [     &  [&    !+         !   [   
D  !   —˜# [    &  [&    !+     ![!   —˜#   !
E  !  [     &  [&    !+       !     

CN - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 20


*AMAR75sab21*

QUESTÃO 63 QUESTÃO 64
O processo de interpretação de imagens capturadas Um motor só poderá realizar trabalho se receber
por sensores instalados a bordo de satélites que uma quantidade de energia de outro sistema. No caso,
a energia armazenada no combustível é, em parte,
imageiam determinadas faixas ou bandas do espectro
liberada durante a combustão para que o aparelho possa
de radiação eletromagnética (REM) baseia-se na funcionar. Quando o motor funciona, parte da energia
interação dessa radiação com os objetos presentes convertida ou transformada na combustão não pode
  !    !    > !+ ‚ 
sobre a superfície terrestre. Uma das formas de avaliar
dizer que há vazamento da energia em outra forma.
essa interação é por meio da quantidade de energia
CARVALHO, A. X. Z. Física Térmica. Belo Horizonte: Pax, 2009 (adaptado).
   ! >ˆ  #  !     ]  De acordo com o texto, as transformações de energia
um dado objeto e o comprimento de onda da REM é que ocorrem durante o funcionamento do motor são
decorrentes de a
conhecida como curva de comportamento espectral ou
A liberação de calor dentro do motor ser impossível.
    !  >ˆ &      & B realização de trabalho pelo motor ser incontrolável.
para objetos comuns na superfície terrestre. C conversão integral de calor em trabalho ser impossível.
D transformação de energia térmica em cinética ser
impossível.
E utilização de energia potencial do combustível ser
incontrolável.
QUESTÃO 65

D’ARCO, E. Radiometria e Comportamento Espectral de Alvos. INPE.


Disponível em: http://www.agro.unitau.br. Acesso em: 3 maio 2009.

De acordo com as curvas de assinatura espectral


       &  $  > +  !+
Disponível em: www.anvisa.gov.br.
discriminação dos alvos mostrados, convém selecionar
a banda correspondente a que comprimento de onda em O mapa mostra a área de ocorrência da malária no
mundo. Considerando-se sua distribuição na América
micrômetros (μm)?  ›!&  !    !   
A 0,4 a 0,5. A endem &         
restrita desse continente.
B 0,5 a 0,6.
B peste, já que ocorre nas regiões mais quentes
C 0,6 a 0,7. do continente.
D 0,7 a 0,8. C epidemia, já que ocorre na maior parte do continente.
D surto, pois apresenta ocorrência em áreas pequenas.
E 0,8 a 0,9. E pandemia, pois ocorre em todo o continente.
CN - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 21
*AMAR75sab22*

QUESTÃO 66 QUESTÃO 68
Em 1999, a geneticista Emma Whitelaw desenvolveu
Para que uma substância seja colorida ela deve
um experimento no qual ratas prenhes foram submetidas
a uma dieta rica em vitamina B12, ácido fólico e soja. absorver luz na região do visível. Quando uma amostra
 !+       &         absorve luz visível, a cor que percebemos é a soma
para obesidade, não expressaram essa doença na fase
adulta. A autora concluiu que a alimentação da mãe,         $         
durante a gestação, silenciou o gene da obesidade. Dez pelo objeto. A Figura 1 mostra o espectro de absorção
anos depois, as geneticistas Eva Jablonka e Gal Raz
listaram 100 casos comprovados de traços adquiridos e para uma substância e é possível observar que há
transmitidos entre gerações de organismos, sustentando, um comprimento de onda em que a intensidade de
assim, a epigenética, que estuda as mudanças na
atividade dos genes que não envolvem alterações na absorção é máxima. Um observador pode prever a cor
sequência do DNA. dessa substância pelo uso da roda de cores (Figura 2): o
A reabilitação do herege. Época, nº 610, 2010 (adaptado). comprimento de onda correspondente à cor do objeto é
Alguns cânceres esporádicos representam exemplos de encontrado no lado oposto ao comprimento de onda da
alteração epigenética, pois são ocasionados por absorção máxima.
A aneuploidia do cromossomo sexual X.
B polipoidia dos cromossomos autossômicos. Figura 1
C mutação em genes autossômicos com expressão
dominante.
D substituição no gene da cadeia beta da hemoglobina.
E             <   
bases nitrogenadas.
QUESTÃO 67
Um instituto de pesquisa norte-americano divulgou
recentemente ter criado uma “célula sintética”,
uma bactéria chamada de Mycoplasma mycoides.
Os pesquisadores montaram uma sequência de
nucleotídeos, que formam o único cromossomo dessa
bactéria, o qual foi introduzido em outra espécie de
bactéria, a Mycoplasma capricolum. Após a introdução, Figura 2
o cromossomo da M. capricolum foi neutralizado e
   !  M. mycoides começou a
gerenciar a célula, produzindo suas proteínas.
GILBSON et al. Creation of a Bacterial Cell Controlled by a Chemically synthesized Genome.
Science v. 329, 2010 (adaptado).

A importância dessa inovação tecnológica para a


      Œ
A possibilidade de sequenciar os genomas de
bactérias para serem usados como receptoras de
  .
B capacidade de criação, pela ciência, de novas formas
Brown, T. Química a Ciência Central. 2005 (adaptado).
de vida, utilizando substâncias como carboidratos e
lipídios. Qual a cor da substância que deu origem ao espectro
C possibilidade de produção em massa da bactéria da Figura 1?
Mycoplasma capricolum para sua distribuição em
ambientes naturais. A Azul.
D possibilidade de programar geneticamente B Verde.
microrganismos ou seres mais complexos para
produzir medicamentos, vacinas e combustíveis. C Violeta.
E capacidade da bactéria Mycoplasma capricolum
D Laranja.
de expressar suas proteínas na bactéria sintética e
estas serem usadas na indústria. E Vermelho.
CN - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 22
*AMAR75sab23*

QUESTÃO 69 QUESTÃO 70
A bile é produzida pelo fígado, armazenada na Em um experimento realizado para determinar a
vesícula biliar e tem papel fundamental na digestão de densidade da água de um lago, foram utilizados alguns
lipídeos. Os sais biliares são esteroides sintetizados materiais conforme ilustrado: um dinamômetro D com
no fígado a partir do colesterol, e sua rota de síntese graduação de 0 N a 50 N e um cubo maciço e homogêneo
envolve várias etapas. Partindo do ácido cólico de 10 cm de aresta e 3 kg de massa. Inicialmente, foi
       &  "    conferida a calibração do dinamômetro, constatando-se a
!!  !œ   ' !  leitura de 30 N quando o cubo era preso ao dinamômetro
presença de um resíduo do aminoácido glicina e o e suspenso no ar. Ao mergulhar o cubo na água do lago,
 '  &      [ $       !   >  & "
registrada a leitura de 24 N no dinamômetro.

Considerando que a aceleração da gravidade local é


de 10 m/s2, a densidade da água do lago, em g/cm3, é
A 0,6.
B 1,2.
C 1,5.
ácido cólico D 2,4.
E 4,8.
UCKO, D. A. Química para as Ciências da Saúde: uma Introdução à Química Geral,
Orgânica e Biológica. São Paulo: Manole,1992 (adaptado). QUESTÃO 71
Uma equipe de cientistas lançará uma expedição ao
A combinação entre o ácido cólico e a glicina ou taurina Titanic para criar um detalhado mapa 3D que “vai tirar,
origina a função amida, formada pela reação entre o virtualmente, o Titanic do fundo do mar para o público”.
A expedição ao local, a 4 quilômetros de profundidade
grupo amina desses aminoácidos e o grupo no Oceano Atlântico, está sendo apresentada como
    '      
A carboxila do ácido cólico. Ela utilizará tecnologias de imagem e sonar que
B aldeído do ácido cólico. nunca tinham sido aplicadas ao navio, para obter
o mais completo inventário de seu conteúdo. Esta
C hidroxila do ácido cólico. complementação é necessária em razão das condições
do navio, naufragado há um século.
D cetona do ácido cólico.
O Estado de São Paulo. Disponível em: http://www.estadao.com.br.
E éster do ácido cólico. Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado).

No problema apresentado para gerar imagens através


de camadas de sedimentos depositados no navio, o
sonar é mais adequado, pois a
A propagação da luz na água ocorre a uma velocidade
maior que a do som neste meio.
B absorção da luz ao longo de uma camada de água é
facilitada enquanto a absorção do som não.
C refração da luz a uma grande profundidade acontece
com uma intensidade menor que a do som.
D atenuação da luz nos materiais analisados é distinta
da atenuação de som nestes mesmos materiais.
E   '  !           [  
   $   '        !
CN - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 23
*AMAR75sab24*

QUESTÃO 72 QUESTÃO 73

Os biocombustíveis de primeira geração são Os sintomas mais sérios da Gripe A, causada pelo
derivados da soja, milho e cana-de-açúcar e sua produção vírus H1N1, foram apresentados por pessoas mais
ocorre através da fermentação. Biocombustíveis idosas e por gestantes. O motivo aparente é a menor
imunidade desses grupos contra o vírus. Para aumentar
derivados de material celulósico ou biocombustíveis
a imunidade populacional relativa ao vírus da gripe A,
de segunda geração — coloquialmente chamados o governo brasileiro distribuiu vacinas para os grupos
de “gasolina de capim” — são aqueles produzidos a mais suscetíveis.
partir de resíduos de madeira (serragem, por exemplo),
A vacina contra o H1N1, assim como qualquer outra
talos de milho, palha de trigo ou capim de crescimento vacina contra agentes causadores de doenças infecto-
rápido e se apresentam como uma alternativa para os contagiosas, aumenta a imunidade das pessoas porque
problemas enfrentados pelos de primeira geração, já A possui anticorpos contra o agente causador da
que as matérias-primas são baratas e abundantes. doença.
DALE, B. E.; HUBER, G. W. Gasolina de capim e outros vegetais.
B possui proteínas que eliminam o agente causador
Sci     . Ago. 2009, nº 87 (adaptado). da doença.
C estimula a produção de glóbulos vermelhos pela
O texto mostra um dos pontos de vista a respeito do uso medula óssea.
dos biocombustíveis na atualidade, os quais D possui linfócitos B e T que neutralizam o agente
causador da doença.
A são matrizes energéticas com menor carga de
E estimula a produção de anticorpos contra o agente
poluição para o ambiente e podem propiciar a causador da doença.
geração de novos empregos, entretanto, para
serem oferecidos com baixo custo, a tecnologia da QUESTÃO 74
degradação da celulose nos biocombustíveis de
Um curioso estudante, empolgado com a aula
        '       de circuito elétrico que assistiu na escola, resolve
B "    ! !  !  &   [ desmontar sua lanterna. Utilizando-se da lâmpada e
de alto custo, sua implantação não gera empregos,  !+ &      $  &     
e deve-se ter cuidado com o risco ambiental, pois extremidades descascadas, faz as seguintes ligações
eles oferecerem os mesmos riscos que o uso de com a intenção de acender a lâmpada:
combustíveis fósseis.
C sendo de segunda geração, são produzidos por
uma tecnologia que acarreta problemas sociais,
4
sobretudo decorrente do fato de a matéria-prima ser 1 2 3
abundante e facilmente encontrada, o que impede a
geração de novos empregos.
D sendo de primeira e segunda geração, são
produzidos por tecnologias que devem passar por
5 6 7
uma avaliação criteriosa quanto ao uso, pois uma
enfrenta o problema da falta de espaço para plantio
GONÇALVES FILHO, A.; BAROLLI, E. Instalação Elétrica: investigando e aprendendo.
da matéria-prima e a outra impede a geração de São Paulo: Scipione, 1997 (adaptado).

novas fontes de emprego. Tendo por base os esquemas mostrados, em quais


E podem acarretar sérios problemas econômicos casos a lâmpada acendeu?
e sociais, pois a substituição do uso de petróleo A (1), (3), (6)
afeta negativamente toda uma cadeia produtiva na B (3), (4), (5)
medida em que exclui diversas fontes de emprego C (1), (3), (5)
     &    !      D (1), (3), (7)
petróleo e gasolina. E (1), (2), (5)

CN - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 24


*AMAR75sab25*

QUESTÃO 75 QUESTÃO 77
Moradores sobreviventes da tragédia que destruiu O peróxido de hidrogênio é comumente utilizado
aproximadamente 60 casas no Morro do Bumba, na como antisséptico e alvejante. Também pode ser
Zona Norte de Niterói (RJ), ainda defendem a hipótese empregado em trabalhos de restauração de quadros
de o deslizamento ter sido causado por uma explosão enegrecidos e no clareamento de dentes. Na presença
provocada por gás metano, visto que esse local foi um de soluções ácidas de oxidantes, como o permanganato
lixão entre os anos 1960 e 1980. de potássio, este óxido decompõe-se, conforme a
Jornal Web. Disponível em: http://www.ojornalweb.com. Acesso em: 12 abr. 2010 (adaptado). equação a seguir:
O gás mencionado no texto é produzido 5 H2O2 (aq) + 2 KMnO4 (aq) + 3 H2SO4 (aq)
A como subproduto da respiração aeróbia bacteriana.
B pela degradação anaeróbia de matéria orgânica 5 O2 (g) + 2 MnSO4 (aq) + K2SO4 (aq) + 8 H2O (l)
por bactérias.
C como produto da fotossíntese de organismos ROCHA-FILHO, R. C. R.; SILVA, R. R. Introdução aos Cálculos da Química.
São Paulo: McGraw-Hill, 1992.
! !!   
D pela transformação química do gás carbônico em De acordo com a estequiometria da reação descrita, a
condições anaeróbias. quantidade de permanganato de potássio necessária
para reagir completamente com 20,0 mL de uma solução
E pela conversão, por oxidação química, do gás
0,1 mol/L de peróxido de hidrogênio é igual a
carbônico sob condições aeróbias.
A 2,0×100 mol.
QUESTÃO 76 B 2,0×10-3 mol.
Um tipo de vaso sanitário que vem substituindo as C 8,0×10-1 mol.
! !       $       # D 8,0×10-4 mol.
acionar a alavanca, toda a água do tanque é escoada e E 5,0×10-3 mol.
aumenta o nível no vaso, até cobrir o sifão. De acordo QUESTÃO 78
com o Teorema de Stevin, quanto maior a profundidade,
maior a pressão. Assim, a água desce levando os rejeitos Segundo dados do Balanço Energético Nacional
até o sistema de esgoto. A válvula da caixa de descarga de 2008, do Ministério das Minas e Energia, a matriz
se fecha e ocorre o seu enchimento. Em relação às energética brasileira é composta por hidrelétrica (80%),
válvulas de descarga, esse tipo de sistema proporciona termelétrica (19,9%) e eólica (0,1%). Nas termelétricas,
maior economia de água. esse percentual é dividido conforme o combustível
usado, sendo: gás natural (6,6%), biomassa (5,3%),
derivados de petróleo (3,3%), energia nuclear (3,1%) e
carvão mineral (1,6%). Com a geração de eletricidade
da biomassa, pode-se considerar que ocorre uma
compensação do carbono liberado na queima do material
vegetal pela absorção desse elemento no crescimento
das plantas. Entretanto, estudos indicam que as
emissões de metano (CH4) das hidrelétricas podem ser
comparáveis às emissões de CO2 das termelétricas.
MORET, A. S.; FERREIRA, I. A. As hidrelétricas do Rio Madeira e os impactos socioambientais
 !     ! Revista Ciência Hoje. V. 45, n° 265, 2009 (adaptado).
No Brasil, em termos do impacto das fontes de energia
no crescimento do efeito estufa, quanto à emissão
de gases, as hidrelétricas seriam consideradas como
uma fonte
A limpa de energia, contribuindo para minimizar os
efeitos deste fenômeno.
Faça você mesmo. Disponível em: http://www.facavocemesmo.net. Acesso em: 22 jul. 2010. B      &      !  " 
 >  "  
A característica de funcionamento que garante essa C limpa de energia, não afetando ou alterando os
economia é devida níveis dos gases do efeito estufa.
A à altura do sifão de água. D poluidora, colaborando com níveis altos de gases de
B ao volume do tanque de água. efeito estufa em função de seu potencial de oferta.
C à altura do nível de água no vaso. E alternativa, tomando-se por referência a grande
D ao diâmetro do distribuidor de água. emissão de gases de efeito estufa das demais
E Π=  ! !  +    $  fontes geradoras.

CN - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 25


*AMAR75sab26*

QUESTÃO 79 Nesse texto, a ideia do senso comum é confrontada


  +    &     
Os refrigerantes têm-se tornado cada vez mais que as larvas das borboletas Ithomiinae encontradas
o alvo de políticas públicas de saúde. Os de cola atualmente na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica,
apresentam ácido fosfórico, substância prejudicial à apresentam
'   !&    ! $ [   !   
A facilidade em digerir todas as plantas desses locais.
da matriz dos dentes. A cárie é um processo dinâmico
B interação com as plantas hospedeiras da família
de desequilíbrio do processo de desmineralização
Apocinaceae.
dentária, perda de minerais em razão da acidez. Sabe-
se que o principal componente do esmalte do dente é C adaptação para se alimentar de todas as plantas
um sal denominado hidroxiapatita. O refrigerante, pela desses locais.
       & "       ?  >! D voracidade indiscriminada por todas as plantas
(placa bacteriana), provocando a desmineralização do existentes nesses locais.
esmalte dentário. Os mecanismos de defesa salivar E    !  !    " ! Solanaceae
levam de 20 a 30 minutos para normalizar o nível do pH, existentes nesses locais.
remineralizando o dente. A equação química seguinte QUESTÃO 81
representa esse processo:
Para medir o tempo de reação de uma pessoa,
pode-se realizar a seguinte experiência:
I. Mantenha uma régua (com cerca de 30 cm)
GROISMAN, S. Impacto do refrigerante nos dentes é avaliado sem tirá-lo da dieta. suspensa verticalmente, segurando-a pela
Disponível em: http://www.isaude.net. Acesso em: 1 maio 2010 (adaptado). extremidade superior, de modo que o zero da
Considerando que uma pessoa consuma refrigerantes régua esteja situado na extremidade inferior.
II. A pessoa deve colocar os dedos de sua mão,
diariamente, poderá ocorrer um processo de
em forma de pinça, próximos do zero da régua,
desmineralização dentária, devido ao aumento da sem tocá-la.
concentração de III. Sem aviso prévio, a pessoa que estiver
A OH, que reage com os íons Ca2+, deslocando o segurando a régua deve soltá-la. A outra pessoa
equilíbrio para a direita. deve procurar segurá-la o mais rapidamente
B H+, que reage com as hidroxilas OH, deslocando o possível e observar a posição onde conseguiu
segurar a régua, isto é, a distância que ela
equilíbrio para a direita.
percorre durante a queda.
C OH, que reage com os íons Ca2+, deslocando o
O quadro seguinte mostra a posição em que três
equilíbrio para a esquerda.
pessoas conseguiram segurar a régua e os respectivos
D H+, que reage com as hidroxilas OH, deslocando o tempos de reação.
equilíbrio para a esquerda.
E Ca2+, que reage com as hidroxilas OH, deslocando Distância percorrida pela régua Tempo de reação
o equilíbrio para a esquerda. durante a queda (metro) (segundo)
QUESTÃO 80 0,30 0,24
0,15 0,17
Diferente do que o senso comum acredita, as
lagartas de borboletas não possuem voracidade 0,10 0,14
Disponível em: http://br.geocities.com. Acesso em: 1 fev. 2009.
generalizada. Um estudo mostrou que as borboletas
de asas transparentes da família Ithomiinae, comuns A distância percorrida pela régua aumenta mais
na Floresta Amazônica e na Mata Atlântica, consomem, rapidamente que o tempo de reação porque a
sobretudo, plantas da família Solanaceae, a mesma A energia mecânica da régua aumenta, o que a faz
do tomate. Contudo, os ancestrais dessas borboletas cair mais rápido.
consumiam espécies vegetais da família Apocinaceae, B resistência do ar aumenta, o que faz a régua cair
mas a quantidade dessas plantas parece não ter sido com menor velocidade.
          !      C aceleração de queda da régua varia, o que provoca
borboletas. Dessa forma, as solanáceas tornaram-se um movimento acelerado.
D força peso da régua tem valor constante, o que gera
uma opção de alimento, pois são abundantes na Mata
um movimento acelerado.
Atlântica e na Floresta Amazônica.
Cores ao vento. Genes e fósseis revelam origem e diversidade de borboletas sul-americanas.
E velocidade da régua é constante, o que provoca
Revista Pesquisa FAPESP. N° 170, 2010 (adaptado). uma passagem linear de tempo.
CN - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 26
*AMAR75sab27*

QUESTÃO 82 QUESTÃO 84

O etanol é considerado um biocombustível promissor, Ao diminuir o tamanho de um orifício atravessado


pois, sob o ponto de vista do balanço de carbono, por um feixe de luz, passa menos luz por intervalo de
possui uma taxa de emissão praticamente igual a zero.
tempo, e próximo da situação de completo fechamento
Entretanto, esse não é o único ciclo biogeoquímico
associado à produção de etanol. O plantio da cana-  "&   $ !    
de-açúcar, matéria-prima para a produção de etanol,       !      › > 
envolve a adição de macronutrientes como enxofre, que o som, dentro de suas particularidades, também
nitrogênio, fósforo e potássio, principais elementos pode se comportar dessa forma.
envolvidos no crescimento de um vegetal.
Revista Química Nova na Escola. no 28, 2008. Lâmpada
Buraco
O nitrogênio incorporado ao solo, como consequência
da atividade descrita anteriormente, é transformado em
nitrogênio ativo e afetará o meio ambiente, causando
A o acúmulo de sais insolúveis, desencadeando um
Raios
    !   !
de luz
B a eliminação de microrganismos existentes no solo
    !      
C a contaminação de rios e lagos devido à alta
solubilidade de íons como NO3 e NH4+ em água.
D a diminuição do pH do solo pela presença de NH3,
que reage com a água, formando o NH4OH (aq).
E a diminuição da oxigenação do solo, uma vez que
o nitrogênio ativo forma espécies químicas do tipo
NO2, NO3, N2O.

QUESTÃO 83

Os vaga-lumes machos e fêmeas emitem sinais


luminosos para se atraírem para o acasalamento. O
macho reconhece a fêmea de sua espécie e, atraído
FIOLHAIS, C. Física divertida. Brasília: UnB, 2000 (adaptado).
por ela, vai ao seu encontro. Porém, existe um tipo de
vaga-lume, o Photuris, cuja fêmea engana e atrai os Em qual das situações a seguir está representado o
machos de outro tipo, o Photinus&      fenômeno descrito no texto?
gênero. Quando o macho Photinus se aproxima da
A Ao se esconder atrás de um muro, um menino ouve
fêmea Photuris, muito maior que ele, é atacado e
a conversa de seus colegas.
devorado por ela.
B #        !  &  
BERTOLDI, O. G.; VASCONCELLOS, J. R. Ciência & sociedade: a aventura da vida,
a aventura da tecnologia. São Paulo: Scipione, 2000 (adaptado). ouve a repetição do seu próprio grito.
A relação descrita no texto, entre a fêmea do gênero C Ao encostar o ouvido no chão, um homem percebe
Photuris e o macho do gênero Photinus, é um o som de uma locomotiva antes de ouvi-lo pelo ar.
exemplo de D Ao ouvir uma ambulância se aproximando, uma
A comensalismo. pessoa percebe o som mais agudo do que quando
B inquilinismo. aquela se afasta.
C cooperação. E Ao emitir uma nota musical muito aguda, uma
D predatismo. cantora de ópera faz com que uma taça de cristal
E mutualismo. se despedace.
CN - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 27
*AMAR75sab28*

QUESTÃO 85 QUESTÃO 86

Uma das modalidades presentes nas olimpíadas é o Um dos processos usados no tratamento do lixo é a
incineração, que apresenta vantagens e desvantagens.
salto com vara. As etapas de um dos saltos de um atleta Em São Paulo, por exemplo, o lixo é queimado a altas
         \ temperaturas e parte da energia liberada é transformada
em energia elétrica. No entanto, a incineração provoca a
emissão de poluentes na atmosfera.
Uma forma de minimizar a desvantagem da incineração,
destacada no texto, é
A aumentar o volume do lixo incinerado para aumentar
a produção de energia elétrica.
B "      !   + [ 
incineradores para diminuir a poluição do ar.
C aumentar o volume do lixo para baratear os custos
operacionais relacionados ao processo.
D fomentar a coleta seletiva de lixo nas cidades para
aumentar o volume de lixo incinerado.
E diminuir a temperatura de incineração do lixo para
produzir maior quantidade de energia elétrica.
QUESTÃO 87
Os Bichinhos e O Homem
Arca de Noé
Toquinho & Vinicius de Moraes
Nossa irmã, a mosca
É feia e tosca
Desprezando-se as forças dissipativas (resistência do ar
Enquanto que o mosquito
e atrito), para que o salto atinja a maior altura possível, É mais bonito
ou seja, o máximo de energia seja conservada, é Nosso irmão besouro
necessário que Que é feito de couro
Mal sabe voar
A a energia cinética, representada na etapa I, seja
Nossa irmã, a barata
totalmente convertida em energia potencial elástica
Bichinha mais chata
representada na etapa IV. É prima da borboleta
B a energia cinética, representada na etapa II, Que é uma careta
seja totalmente convertida em energia potencial Nosso irmão, o grilo
gravitacional, representada na etapa IV. Que vive dando estrilo
C a energia cinética, representada na etapa I, Só pra chatear
seja totalmente convertida em energia potencial MORAES, V. A arca de Noé: poemas infantis. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1991.

gravitacional, representada na etapa III. O poema acima sugere a existência de relações de


        &    + 
D a energia potencial gravitacional, representada
Respeitando a liberdade poética dos autores, a unidade
na etapa II, seja totalmente convertida em energia  '‰ $ '     '  
nós e estes animais é
potencial elástica, representada na etapa IV.
A  !
E a energia potencial gravitacional, representada B o reino.
na etapa I, seja totalmente convertida em energia C a classe.
D a família.
potencial elástica, representada na etapa III. E a espécie.

CN - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 28


*AMAR75sab29*

QUESTÃO 88 A criação de gado em larga escala contribui para o

Durante as estações chuvosas, aumentam no aquecimento global por meio da emissão de


Brasil as campanhas de prevenção à dengue, que têm A metano durante o processo de digestão.
como objetivo a redução da proliferação do mosquito
B óxido nitroso durante o processo de ruminação.
Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue.
C ! >          
Que proposta preventiva poderia ser efetivada para D óxido nitroso durante o processo respiratório.
diminuir a reprodução desse mosquito?
E dióxido de enxofre durante o consumo de pastagens.
A Colocação de telas nas portas e janelas, pois
o mosquito necessita de ambientes cobertos e QUESTÃO 90
fechados para a sua reprodução.
B Substituição das casas de barro por casas de Certas espécies de algas são capazes de absorver
alvenaria, haja vista que o mosquito se reproduz na rapidamente compostos inorgânicos presentes na
parede das casas de barro.
água, acumulando-os durante seu crescimento. Essa
C Remoção dos recipientes que possam acumular
água, porque as larvas do mosquito se desenvolvem capacidade fez com que se pensasse em usá-las
nesse meio.  >!  !   >   $
D Higienização adequada de alimentos, visto que contaminados, removendo, por exemplo, nitrogênio
as larvas do mosquito se desenvolvem nesse tipo
e fósforo de resíduos orgânicos e metais pesados
de substrato.
E Colocação de filtros de água nas casas, visto provenientes de rejeitos industriais lançados nas
que a reprodução do mosquito acontece em águas. Na técnica do cultivo integrado, animais e algas
águas contaminadas. crescem de forma associada, promovendo um maior
QUESTÃO 89 equilíbrio ecológico.
SORIANO, E. M. Filtros vivos para limpar a água.
Revista Ciência Hoje. V. 37, n° 219, 2005 (adaptado).

A utilização da técnica do cultivo integrado de animais


e algas representa uma proposta favorável a um
ecossistema mais equilibrado porque
A os animais eliminam metais pesados, que são
usados pelas algas para a síntese de biomassa.
B os animais fornecem excretas orgânicos
nitrogenados, que são transformados em gás
carbônico pelas algas.
C as algas usam os resíduos nitrogenados liberados
pelos animais e eliminam gás carbônico na
fotossíntese, usado na respiração aeróbica.
D as algas usam os resíduos nitrogenados
De acordo com o relatório “A grande sombra
provenientes do metabolismo dos animais e,
da pecuária” (Livestock’s Long Shadow), feito pela
durante a síntese de compostos orgânicos, liberam
Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a
oxigênio para o ambiente.
Alimentação, o gado é responsável por cerca de 18%
do aquecimento global, uma contribuição maior que a E as algas aproveitam os resíduos do metabolismo dos
do setor de transportes. animais e, durante a quimiossíntese de compostos
Disponível em: www.conpet.gov.br. Acesso em: 22 jun. 2010. orgânicos, liberam oxigênio para o ambiente.
CN - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 29
*AMAR75sab30*

CN - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 30


*AMAR75sab31*

CN - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 31


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
A COR DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É AZUL.
MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA

2º DIA
CADERNO

7 AZUL
2011
PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES
1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de Redação e 9 No CARTÃO-RESPOSTA, preencha todo o espaço
90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas da seguinte maneira: compreendido no círculo correspondente à opção escolhida
a. as questões de número 91 a 135 são relativas à área para a resposta. A marcação em mais de uma opção anula a
de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.
b. as questões de número 136 a 180 são relativas à 10 O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta
área de Matemática e suas Tecnologias. minutos.
ATENÇÃO: as questões de 91 a 95 são relativas à língua
estrangeira. Você deverá responder apenas às questões 11 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA.
Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE
relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
no ato de sua inscrição.
12 Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE
2 Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a REDAÇÃO.
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja 13 Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e
incompleto, tenha qualquer defeito ou apresente entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-
RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
divergência, comunique ao aplicador da sala para que ele
tome as providências cabíveis. 14 Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
duas horas do início da aplicação e poderá levar seu CADERNO
3 Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAÇÃO, que DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de provas nos
se encontra no verso do CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados últimos 30 minutos que antecedem o término da prova.
estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência,
15 Você será excluído do exame no caso de:
comunique-a imediatamente ao aplicador da sala.
a) prestar, em qualquer documento, declaração falsa
4 ATENÇÃO: após a conferência, escreva e assine seu nome nos ou inexata;
espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA e da FOLHA DE b) agir com incorreção ou descortesia para com
REDAÇÃO com caneta esferográfica de tinta preta. qualquer participante ou pessoa envolvida no
5 ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO- processo de aplicação das provas;
RESPOSTA, com sua caligrafia usual, considerando as letras c) perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de
maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase: aplicação das provas, incorrendo em comportamento
indevido durante a realização do Exame;
Lenta, descansa a onda que a maré deixa. d) se comunicar, durante as provas, com outro
participante verbalmente, por escrito ou por
qualquer outra forma;
6 Marque no CARTÃO-RESPOSTA, no espaço apropriado, a e) utilizar qualquer tipo de equipamento eletrônico e
opção correspondente à cor desta capa. ATENÇÃO: se você de comunicação durante a realização do Exame;
assinalar mais de uma opção de cor ou deixar todos os campos f) utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento, em
em branco, sua prova não será corrigida. benefício próprio ou de terceiros, em qualquer
7 Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA, etapa do Exame;
pois ele não poderá ser substituído. g) utilizar livros, notas ou impressos durante a
realização do Exame;
8 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções h) se ausentar da sala de provas levando consigo o
identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma CADERNO DE QUESTÕES antes do prazo estabelecido
responde corretamente à questão. e/ou o CARTÃO-RESPOSTA a qualquer tempo.

*AZUL25DOM0*
*AZUL25dom1*

PROPOSTA DE REDAÇÃO
Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema VIVER EM REDE NO
SÉCULO XXI: OS LIMITES ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO, apresentando proposta de conscientização social
que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.

 
A ONU acaba de declarar o acesso à rede um direito fundamental do ser humano – assim como saúde, moradia
e educação. No mundo todo, pessoas começam a abrir seus sinais privados de , organizações e governos se
mobilizam para expandir a rede para espaços públicos e regiões onde ela ainda não chega, com acesso livre e gratuito.
ROSA, G.; SANTOS, P. Galileu. Nº 240, jul. 2011 (fragmento).

      


Uma pesquisa da consultoria Forrester Research revela que, nos Estados Unidos, a população já passou
mais tempo conectada à internet do que em frente à televisão. Os hábitos estão mudando. No Brasil, as pessoas
já gastam cerca de 20% de seu tempo on-line em redes sociais. A grande maioria dos internautas (72%, de
                  
do indivíduo do século XXI estar numa rede social. Não estar equivale a não ter uma identidade ou um número
de telefone no passado”, acredita Alessandro Barbosa Lima, CEO da e.Life, empresa de monitoração e análise
de mídias.
     !"    " # $
  &   "   '     *   
que não se deve publicar o que não se fala em público, pois a internet é um ambiente social e, ao contrário do que
se pensa, a rede não acoberta anonimato, uma vez que mesmo quem se esconde atrás de um pseudônimo pode
    '  '    exaltam e cometem gafes podem pagar caro.
Disponível em: http://www.terra.com.br. Acesso em: 30 jun. 2011 (adaptado).

DAHMER, A. Disponível em: http://malvados.wordpress.com. Acesso em: 30 jun. 2011.

INSTRUÇÕES:
+ 5  da redação deve ser feito no espaço apropriado.
+ 5   deve ser escrito à tinta, na   , em até 30 linhas.
+  "68  9  &   <   & 
+  ' =! '        receberá nota zero.
+    '          >  ?    @    J    K #   & 
número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 1


*AZUL25dom2*

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Na fase escolar, é prática comum que os professores
Questões de 91 a 135 passem atividades extraclasse e marquem uma data
" #  $%  $& ' () * + para que as mesmas sejam entregues para correção.
No caso da cena da charge, a professora ouve uma
QUESTÃO 91 estudante apresentando argumentos para
Going to univerY       9  _ = A discutir sobre o conteúdo do seu trabalho já entregue.
dying from coronary heart disease. An American study B !     
that involved 10 000 patients from around the world has C !   Q '  
found that people who leave school before the age of 16
D reclamar do curto prazo para entrega do trabalho.
 Q   _ Y== 9 _ 
E Q   ' =  o.
than university graduates.
\@ ˆ W-. /2 4. Ano XIV, nº 170. Editora Camelot, 2001. QUESTÃO 93
Em relação às pesquisas, a utilização da expressão     !
university graduates evidencia a intenção de informar que
A as doenças do coração atacam dez mil pacientes.
B as doenças do coração ocorrem na faixa dos
dezesseis anos.
C as pesquisas sobre doenças são divulgadas no meio
†
D jovens americanos são alertados dos riscos de
doenças do coração.
E maior nível de estudo reduz riscos de ataques do
coração.
QUESTÃO 92
For an interesting attempt to measure cause and
effect try Mappiness, a project run by the London School
of Economics, which offers a phone app that prompts
you to record your mood and situation.
V9     W   Y[ \ ]  Y
   9W   ]9  ==   Y9 
 Q ^  !   
   ^ W99 9   =    W 
absolutely great for investigating.”
\W_`\9 !9   !9k9  
  9     \ ]Q   ! 9   
W { !  9!  Y  9 _` V9  ==   
   _ [\ W  9  !
9 W<kWW { !!  9 `
} Q  [9 [~~WWW _  [6€‚‚8 

O projeto Mappiness, idealizado pela London School of


Economics, ocupa-se do tema relacionado
A ao nível de felicidade das pessoas em tempos de
guerra.
B ƒ        Q    =   
pessoas a partir de seu humor.
C ao nível de felicidade das pessoas enquanto falam
ao celular com seus familiares.
D à relação entre o nível de felicidade das pessoas e o
ambiente no qual se encontram.
GLASBERGEN, R. 7   .
E ƒ „†  !  !   
Disponível em: http://www.glasbergen.com. Acesso em: 23 jul. 2010. aumento do nível de felicidade das pessoas.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 2


*AZUL25dom3*

QUESTÃO 94
War
Until the philosophy which holds one race superior \9  W9 W 
And another inferior \ 9WW9^
Y  Y     \^W^@=W
*Q YW9  W^ YW 9Y9 = W_W  
\ =W!9^W   Y^
That until there is no longer W _WW 9W
First class and second class citizens of any nation, W   9 QY
$9 =]_ […]
= ! 99 =9 Y ^ MARLEY, B. Disponível em: http://www.sing365.com. Acesso em: 30 jun. 2011 (fragmento).
Me say war.
[…]

And until the ignoble and unhappy regimes


that hold our brothers in Angola, in Mozambique,
South Africa, sub-human bondage have been toppled,
$ Y Y ^
\  Q YW9  W^ YW
Bob Marley foi um artista popular e atraiu mu=# J   „†
War, o cantor se utiliza de sua arte para alertar sobre

A a inércia do continente africano diante das injustiças sociais.


B  †!  '9Q =   
C as acentuadas diferenças culturais entre os países africanos.
D      ! „
E a fragilidade das diferenças raciais e sociai€Q o de uma guerra.
QUESTÃO 95

} Q  [9 [~~WWW!   [€‚

  !  9 '9   mensagem com efeito de humor.
      = &!  ‘ ’    '
A ‘ '  >{" ' ’  
B ‘ "' ‘ Q  ’ 9 9
C ’     '  >{ ‘" "!
D ’ 9   >{ ‘   
E ‘  >{     ’ 

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 3


*AZUL25dom4*

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS La SFLC recuerda graves fallos informáticos


ocurridos en otros campos, como en elecciones, en la
Questões de 91 a 135 =  9   "   
" #  $%  $& ' ()   +    
QUESTÃO 91 Disponível em: http://www.elpais.com. Acesso em: 24 jul. 2010 (adaptado).

;< .   O título da palestra, citado no texto, antecipa o tema que
será tratado e mostra que o autor tem a intenção de
Es ya un lugar común escuchar aquello de que
hay que desmachupizar el turismo en Perú y buscar A  Q > †    
visitantes en las demás atracciones (y son muchas) que B alertar sobre os riscos mortais de determinados
     Y' !   softwares de uso médico para o ser humano.
C denunciar falhas médicas na implantação de
inca tiene un imán innegable. La Cámara Nacional de
softwares em seres humanos.
V   '  9 ?9 !  6•
D divulgar novos softwares presentes em aparelhos
de los ingresos por turismo en Perú, ya que cada turista
médicos lançados no mercado.
que tiene como primer destino la ciudadela inca visita
E apresentar os defeitos mais comuns de softwares
entre tres y cinco lugares más (la ciudad de Cuzco, la em aparelhos médicos.
de Arequipa, las líneas de Nazca, el Lago Titicaca y la
 QY €        QUESTÃO 93
(unos 1 538 euros). =  = >
JJ      J —'  El Gobierno de Brasil, por medio del Ministerio de la
la ciudadela tiene capacidad para recibir más visitantes JY   ?™Y
que en la actualidad (un máximo de 3 000) con un sistema Nacional (IPHAN), da la bienvenida a los participantes
   9 Y    ' Q    š›œ     J"   ? 
una cifra. Sin embargo, la Unesco ha advertido en varias    5! ˆ 
ocasiones que el monumento se encuentra cercano al $   *  J  Y  J
 Y ’        (UNESCO).
!     QQ !
@     JQ    ?
con lo que coincide el viceministro Roca Rey.
 ‚6 J"   š›œ &
Disponível em: http://www.elpais.com. Acesso em: 21 jun. 2011. de 180 delegaciones nacionales para deliberar sobre las
 QY    QY 
A reportagem do jornal espanhol mostra a preocupação riesgo de los bienes ya declarados Patrimonio Mundial,
diante de um problema no Peru, que pode ser resumido con base en los análisis del Consejo Internacional de
Q&  9 < = { Monumentos y Sitios (Icomos), del Centro Internacional
A à escassez de turistas no país.  * ?  QY@  
B ao difícil acesso ao lago Titicaca. ?J8 JJ@5 Y $  
C à destruição da arqueologia no país. J Q ˆ 8 $Jˆ
D ao excesso de turistas na terra dos incas.
Disponível em: http://www.34whc.brasilia2010.org.br. Acesso em: 28 jul. 2010.
E à falta de atrativos turísticos em Arequipa.
5J†?ž   {  !  
QUESTÃO 92
para deliberar sobre ações que visem à conservação e
Los fallos de software en aparatos médicos, como à preservação do patrimônio mundial. Entre as tarefas
marcapasos, van a ser una creciente amenaza para la atribuídas às delegações nacionais que participaram
salud pública, según el informe de Software Freedom Law  š›œ    J†  ?ž 
Center (SFLC) que ha sido presentado hoy en Portland destaca-se a
(EEUU), en la Open Source Convention (OSCON). A participação em reuniões do Conselho Internacional
˜        ![    de Monumentos e Sítios.
de software en los dispositivos médicos implantables” B realização da cerimônia de recepção da Convenção
aborda el riesgo potencialmente mortal de los defectos do Patrimônio Mundial.
informáticos en los aparatos médicos implantados en las C organização das análises feitas pelo Ministério da
personas. Cultura brasileiro.
D discussão sobre o estado de conservação dos bens
Según SFLC, millones de personas con condiciones já declarados patrimônios mundiais.
            E   >    J† 
              
software permanece oculto a los pacientes y sus médicos. Patrimônio Mundial.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 4


*AZUL25dom5*

QUESTÃO 94 QUESTÃO 95

?  ?      

Ya sea como danza, música, poesía o cabal En México se producen más de 10 millones de m3
>   = Q !   de basura mensualmente, depositados en más de 50 mil
larga y valiosa trayectoria, jalonada de encuentros y tiraderos de basura legales y clandestinos, que afectan
desencuentros, amores y odios, nacida desde lo más de manera directa nuestra calidad de vida, pues nuestros
hondo de la historia argentina. recursos naturales son utilizados desproporcionalmente,
El nuevo ambiente es el cabaret, su nuevo cultor como materias primas que luego desechamos y tiramos
la clase media porteña, que ameniza sus momentos convirtiéndolos en materiales inútiles y focos de
  Q    Q    Y  = 
el carácter malevo del tango primitivo por una nueva Todo aquello que compramos y consumimos tiene
poesía más acorde con las concepciones estéticas        '   J 
provenientes de Londres y París.    Q   9  Y   
Ya en la década del ‘20 el tango se anima incluso indispensable, directamente colaboramos con el cuidado
a traspasar las fronteras del país, recalando en lujosos del ambiente.
salones parisinos donde es aclamado por públicos
Si la basura se compone de varios desperdicios
selectos que adhieren entusiastas a la sensualidad
y si como desperdicios no fueron basura, si los
del nuevo baile. Ya no es privativo de los bajos fondos
separamos adecuadamente, podremos controlarlos
porteños; ahora se escucha y se baila en salones
y evitar posteriores problemas. Reciclar se traduce
elegantes, clubs y casas particulares.
en importantes ahorros de energía, ahorro de agua
El tango revive con juveniles fuerzas en ajironadas potable, ahorro de materias primas, menor impacto en
Q     !  _     
 los ecosistemas y sus recursos naturales y ahorro de
elegantes reductos de San Telmo, Barracas y La Boca y tiempo, dinero y esfuerzo.
películas foráneas que lo divulgan por el mundo entero.
Es necesario saber para empezar a actuar...
Disponível em: http://www.elpolvorin.over-blog.es. Acesso em: 22 jun. 2011 (adaptado).
Disponível em: http://www.tododecarton.com. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).

Sabendo-se que a produção cultural de um país


   '       &!=[ *
  „     Q     „ >  
necesario saber para empezar a actuar...”, pode-se
      9  !   
constatar que o texto foi escrito com a intenção de
 >9! " 9  
A informar o leitor a respeito da importância da
A  {     !    9 
reciclagem para a conservação do meio ambiente.
país. B indicar os cuidados que se deve ter para não consumir
B „        9 !   alimentos que podem ser focos de infecção.
regiões. C denunciar o quanto o consumismo é nocivo, pois é o
C sobreviver e se difundir, ultrapassando as fronteiras gerador dos dejetos produzidos no México.
do país. D ensinar como economizar tempo, dinheiro e esforço
D manifestar seu valor primitivo nas diferentes     > !
camadas sociais. E alertar a população mexicana para os perigos
E !  „†        causados pelos consumidores de matéria-prima
Inglaterra e França. reciclável.
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 5
*AZUL25dom6*

QUESTÃO 96
Na modernidade, o corpo foi descoberto, despido e modelado pelos exercícios físicos da moda. Novos espaços
e práticas esportivas e de ginástica passaram a convocar as pessoas a modelarem seus corpos. Multiplicaram-se
as academias de ginástica, as salas de musculação e o número de pessoas correndo pelas ruas.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. F    : educação física. São Paulo, 2008.

Diante do exposto, é possível perceber que houve um aumento da procura por


A exercícios físicos aquáticos (natação/hidroginástica), que são exercícios de baixo impacto, evitando o atrito
(não prejudicando as articulações), e que previnem o envelhecimento precoce e melhoram a qualidade de vida.
B mecanismos que permitem combinar alimentação e exercício físico, que permitem a aquisição e manutenção de
níveis adequados de saúde, sem a preocupação com padrões de beleza instituídos socialmente.
C !&Q   !  '  Q  € !  =
! !      =! Q 9  
D exercícios de relaxamento, reeducação postural e alongamentos, que permitem um melhor funcionamento do
organismo como um todo, bem como uma dieta alimentar e hábitos saudáveis com base em produtos naturais.
E dietas que preconizam a ingestão excessiva ou restrita de um ou mais macronutrientes (carboidratos, gorduras
ou proteínas), bem como exercícios que permitem um aumento de massa muscular e/ou modelar o corpo.
QUESTÃO 97

COSTA, C. / . Fev. 2011 (adaptado).

Os amigos são um dos principais indicadores de bem-estar na vida social das pessoas. Da mesma forma que em
&    "Q  QQ  } =!&   { 
   Q" "    *'   
baseia na relação de reciprocidade, a segunda
A reduz o número de amigos virtuais, ao limitar o acesso à rede.
B   !  =
C  =!  =  
D facilita a interação entre pessoas em virtude de interesses comuns.
E tem a responsabilidade de promover a proximidade física.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 6


*AZUL25dom7*

QUESTÃO 98 QUESTÃO 99

O hipertexto refere-se à escritura eletrônica não TEXTO I


sequencial e não linear, que se bifurca e permite ao leitor o O meu nome é Severino,
acesso a um número praticamente ilimitado de outros textos não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos,
a partir de escolhas locais e sucessivas, em tempo real.
que é santo de romaria,
  #    Q   deram então de me chamar
„>     >  Severino de Maria;
     '†>     como há muitos Severinos
por um autor. Trata-se de uma forma de estruturação textual com mães chamadas Maria,
'   
'  =           > 
¡
O hipertexto se caracteriza, pois, como um processo de mas isso ainda diz pouco:
escritura/leitura eletrônica multilinearizado, multisequencial há muitos na freguesia,
e indeterminado, realizado em um novo espaço de escrita. por causa de um coronel
Assim, ao permitir vários níveis de tratamento de um que se chamou Zacarias
e que foi o mais antigo
tema, o hipertexto oferece a possibilidade de múltiplos
senhor desta sesmaria.
graus de profundidade simultaneamente, já que não tem Como então dizer quem fala
 '† ! >     ¢ 9`
correlacionados. MELO NETO, J. C. K  @ ‘ [!‚›8=! 

@J$J™ ˜} Q  [9 [~~WWW     [€‚‚ TEXTO II

O computador mudou nossa maneira de ler e escrever, João Cabral, que já emprestara sua voz ao rio,
transfere-a, aqui, ao retirante Severino, que, como
e o hipertexto pode ser considerado como um novo
o Capibaribe, também segue no caminho do Recife.
     } € A autoapresentação do personagem, na fala inicial
de blocos autônomos de texto, apresentado em meio do texto, nos mostra um Severino que, quanto mais
eletrônico computadorizado e no qual há remissões          Q    
associando entre si diversos elementos, o hipertexto !&    9 9 
SECCHIN, A. C. Y ) F: a poesia do menos.
A é uma estratégia que, ao possibilitar caminhos @ ‘ [V _‚8=! 

totalmente abertos, desfavorece o leitor, ao confundir


Com base no trecho de Morte e Vida Severina (Texto I)
os conceitos cristalizados tradicionalmente. e na análise crítica (Texto II), observa-se que a relação
B "  =       entre o texto poético e o contexto social a que ele faz
que, ao desviar o foco da leitura, pode ter como  = †         >  
     ! J    ' 
 '†     
=~¢ 9`<  ƒ !
C exige do leitor um maior grau de conhecimentos expressa no poema é dada por meio da
prévios, por isso deve ser evitado pelos estudantes A descrição minuciosa   !& 
nas suas pesquisas escolares. personagem-narrador.
D facilita a pesquisa, pois proporciona uma informação B   !       
  ! Q   '' site de um homem resignado com a sua situação.
busca ou blog oferecidos na internet. C      !  ! {
de outros Severinos que compartilham sua condição.
E      9      
D apresentação do personagem-narrador como uma
       !  '†     €        > 
constituindo-se em atividade mais coletiva e E descrição de Severino, que, apesar de humilde,
colaborativa. orgulha-se de ser descendente do coronel Zacarias.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 7


*AZUL25dom8*

QUESTÃO 100 grande valor para o patrimônio cultural brasileiro. Muitas


de suas letras representam a sociedade contemporânea,
como se tivessem sido escritas no século XXI.
Disponível em: http://www.mpbnet.com.br. Acesso em: abr. 2010.

Um texto pertencente ao patrimônio literário-cultural


brasileiro é atualizável, na medida em que ele se
refere a valores e situações de um povo. A atualidade
da canção Onde está a honestidade?, de Noel Rosa,
evidencia-se por meio
A da ironia, ao se referir ao enriquecimento de origem
Disponível em: www.ccsp.com.br. Acesso em: 26 jul. 2010 (adaptado).
duvidosa de alguns.
B '   ۠
O anúncio publicitário está intimamente ligado ao ideário herança.
de consumo quando sua função é vender um produto. C da maldade do povo a perguntar sobre a honestidade.
No texto apresentado, utilizam-se elementos linguísticos D do privilégio de alguns em clamar pela honestidade.
 >!  Q!   ˆ   E †  Q  Q     
Terror”, de um parque de diversões. O entendimento da
QUESTÃO 102
propaganda requer do leitor
Kem é pobre, pouco se apega, é um giro-o-giro no
A    {Q'   
o anúncio. vago dos gerais, que nem os pássaros de rios e lagoas. O
B a avaliação da imagem como uma sátira às atrações  9Q†[¡"{¡ 9  '9
de terror. 9 ? ![^¡"{¡ ' "' Q†
C a atenção para a imagem da parte do corpo humano !9{]!=`^
selecionada aleatoriamente. K ^    [^*!
D o reconhecimento do intertexto entre a publicidade e muito de mudar... [...] Belo um dia, ele tora. Ninguém
um dito popular. discrepa. Eu, tantas, mesmo digo. Eu dou proteção.
E      >    [...] Essa não faltou também à minha mãe, quando eu
do terror”, equivalente à exp  de terror”. era menino, no sertãozinho de minha terra. [...] Gente
QUESTÃO 101 melhor do lugar eram todos dessa família Guedes,
TEXTO I Jidião Guedes; quando saíram de lá, nos trouxeram
K  Z    ! €9    >  
baixio da Sirga, da outra banda, ali onde o de-Janeiro vai
¢†      
Tem joias e criados à vontade no São Francisco, o senhor sabe.
ROSA, J. G. [ /) : Veredas. Rio de Janeiro: José Olympio (fragmento).
Sem ter nenhuma herança ou parente
 Q   Na passagem citada, Riobaldo expõe uma situação
E o povo pergunta com maldade: decorrente de uma desigualdade social típica das áreas
5  &9  ` rurais brasileiras marcadas pela concentração de terras
5  &9  `        †   ! ! 
fazendeiros. No texto, destaca-se essa relação porque
O seu dinheiro nasce de repente o personagem-narrador
E embora não se saiba se é verdade
A         9   ¡"{¡
¢†9  demonstrando sua pouca disposição em ajudar seus
Anéis, dinheiro e felicidade... agregados, uma vez que superou essa condição
Vassoura dos salões da sociedade graças à sua força de trabalho.
K Q '   =  B descreve o processo de transformação de um meeiro
Promove festivais de caridade — espécie de agregado — em proprietário de terra.
Em nome de qualquer defunto ausente... C denuncia a falta de compromisso e a desocupação
ROSA, N. Disponível em: http://www.mpbnet.com.br. Acesso em: abr. 2010. dos moradores, que pouco se envolvem no trabalho
TEXTO II da terra.
Um vulto da hist       D mostra como a condição material da vida do
reconhecido nacionalmente, é Noel Rosa. Ele nasceu   € "        
‚‚@ ‘ ¤   Q  QQ homem livre e, ao mesmo tempo, dependente.
estaria completando 100 anos. Mas faleceu aos 26 anos E mantém o distanciamento narrativo condizente com
de idade, vítima de tuberculose, deixando um acervo de sua posição social, de proprietário de terras.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 8


*AZUL25dom9*

QUESTÃO 103 As canções de Noel Rosa, compositor brasileiro de Vila


        Q  papel” com a Isabel, apesar de revelarem uma aguçada preocupação
chegada da mídia eletrônica me lembra a discussão do artista com seu tempo e com as mudanças político-
†    †=9   5   k     ‚ 
folhetos talvez não existam mais daqui a 100 ou 200 são modernas. Nesse fragmento do samba Não tem
anos, mas, mesmo que isso aconteça, os poemas de
Leandro Gomes de Barros ou Manuel Camilo dos Santos tradução, por meio do recurso da metalinguagem, o
continuarão sendo publicados e lidos — em CD-ROM, poeta propõe
Q  ž 9 '< &'†5 A incorporar novos costumes de origem francesa e
texto é uma espécie de alma imortal, capaz de reencarnar
em corpos variados: página impressa, livro em Braille, americana, juntamente com vocábulos estrangeiros.
=9  coffee-table book<    'Q B       Q  !†  
?} K'   >          8  forma de fortalecimento do idioma do Brasil.
em outros) formatos, não importa se é Moby Dick ou C valorizar a fala popular brasileira como patrimônio
Viagem a São Saruê, se é Macbeth ou O livro de piadas linguístico e forma legítima de identidade nacional.
de Casseta & Planeta.
D mudar os valores sociais vigentes à época, com o
TAVARES, B. Disponível em: http://jornaldaparaiba.globo.com. advento do novo e quente ritmo da música popular
  „      Q  >  Q    brasileira.
e o surgimento de outros suportes em via eletrônica, o E ironizar a malandragem carioca, aculturada pela
cronista manifesta seu ponto de vista, defendendo que invasão de valores étnicos de sociedades mais
A    "   !†   >  >   desenvolvidas.
que será extinto com o avanço da tecnologia.
B o livro impresso permanecerá como objeto cultural QUESTÃO 105
veiculador de impressões e de valores culturais.
C !   ž   A dança é um importante componente cultural da
prazer de se ler textos em livros e suportes impressos. humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que
D os textos continuarão vivos e passíveis de representam as tradições e a cultura de várias regiões
reprodução em novas tecnologias, mesmo que os
livros desapareçam. do país. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas,
E os livros impressos desaparecerão e, com eles,  =9   
a possibilidade de se ler obras literárias dos mais brincadeiras e caracterizam-se pelas músicas animadas
Q !† 
8          !   &
QUESTÃO 104 representativos.
\)  () SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. ^   F  ?   /) ^ :
[...] *?[8 

˜&   =  A dança, como manifestação e representação da cultura


@   !=† !†  QQ   >         
Q J {     = 
A gíria que o nosso morro criou
dança revela
Bem cedo a cidade aceitou e usou
A = #  = Q 9  !
[...]        Q „  
Essa gente hoje em dia que tem mania de exibição modo de expressar-se no mundo.
Não entende que o samba não tem tradução no idioma B aspectos eminentemente afetivos, espirituais e de
=† entretenimento de um povo, desconsiderando fatos
Tudo aquilo que o malandro pronuncia 9
C        „†
JQ"  €&   !† !   !     !   
Amor lá no morro é amor pra chuchu aspectos políticos.
As rimas do samba não são I love you D tradições culturais de cada região, cujas
= #      
*   ! alô, alô boy e alô Johnny
ranking das mais originais.
   Q    = E  '    Q  9
ROSA, N. In: SOBRAL, João J. V. A tradução dos bambas. ]  > ^  . uma vez que são inventadas, e servem apenas para
Ano 4, nº 54. São Paulo: Segmento, abr. 2010 (fragmento). QQ†  Q

˜J{¦§J 6{¡$˜{?&!
*AZUL25dom10*

QUESTÃO 106 Utilizadas desde a Antiguidade, as colunas, elementos


Q      = =  # 
Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente
e incorporando novos materiais com ampliação de
importante para diminuir o risco de infarto, mas também possibilidades. Ainda que as clássicas colunas gregas
              ! sejam retomadas, notáveis inovações são percebidas,
por exemplo, nas obras de Oscar Niemeyer, arquiteto
que manter uma alimentação saudável e praticar
    @   ‘   ‚6  ˆ
Q  =  !   €&       desenho de Niemeyer, das colunas do Palácio da
chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é Alvorada, observa-se
importante para o controle da pressão arterial, dos níveis A a presença de um capitel muito simples, reforçando
a sustentação.
de colesterol e de glicose no sangue. Também ajuda
B o traçado simples de amplas linhas curvas opostas,
a diminuir o estresse e aumentar a capacidade física, resultando em formas marcantes.
fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. C a disposição simétrica das curvas, conferindo
† ƒ  
Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento
D      Q    !
médico e moderação, é altamente recomendável. certo peso e rebuscamento.
ATALIA, M. Nossa vida. _ š E o excesso de linhas curvas, levando a um exagero
na ornamentação.
As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo
QUESTÃO 108
relações que atuam na construção do sentido. A esse
F     b  
   { =! '
Antes de se tornarem esporte, as lutas ou as artes
A  >  "< '  marciais tiveram duas conotações principais: eram
de ideias. praticadas com o objetivo guerreiro ou tinham um apelo
  Q  !Q
B  Q "<'  >  
ideia de contraste. Atualmente, nos deparamos com a grande expansão
das artes marciais em nível mundial. As raízes orientais
C  <      <
foram se disseminando, ora pela necessidade de luta
introduz uma generalização.   QQ†  =  < 
D  V "< >  €Q              
E    = <    Q   Q     Q
CARREIRO, E. A. ?() c>     :  #   & !!
colesterol e de glicose no sangue”. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 (fragmento).

QUESTÃO 107 $      Q† '  &    


principalmente nos grandes centros urbanos são as
brigas e os enfrentamentos de torcidas organizadas, além
da formação de gangues, que se apropriam de gestos
das lutas, resultando, muitas vezes, em fatalidades.
Portanto, o verdadeiro objetivo da aprendizagem desses
Q =  
A se tornaram um esporte, mas eram praticadas com
 € Q!   !  QQ†
B apresentam a possibilidade de desenvolver o
autocontrole, o respeito ao outro e a formação do
caráter.
C   € Q   =  <
por meio de golpes agressivos sobre o adversário.
D = =#     
em razão de sua disseminação pelo mundo.
E se disseminaram pela necessidade de luta pela
= > &`  . Vejaˆ¦‚š¨Q   QQ†  Q

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*AZUL25dom11*

QUESTÃO 109 A relação observada entre a imagem e o texto

O tema da velhice foi objeto de estudo de brilhantes apresentados permite o entendimento da intenção de
=! tempos. Um dos melhores livros um artista contemporâneo. Neste caso, a obra apresenta
sobre o assunto foi escrito pelo pensador e orador características
romano Cícero: A Arte do Envelhecimento. Cícero nota,
A =   Q
   '  †  
B futuristas e do abstrato geométrico.
 *    >
da humanidade. Todos sonhamos ter uma vida longa, C construtivistas e de estruturas modulares.
 '  ! QQ    K   D abstracionistas e de releitura do objeto.
a meta, em vez de celebrar o feito, nos atiramos a um E !Q   presentação do cotidiano.
estado de melancolia e amargura. Ler as palavras de
QUESTÃO 111
Cícero sobre envelhecimento pode ajudar a aceitar
melhor a passagem do tempo. \ 
NOGUEIRA, P. Saúde & Bem-Estar Antienvelhecimento. _ . 28 abr. 2008.

O autor discute problemas relacionados ao O Adãozinho, meu cumpade, enquanto esperava


envelhecimento, apresentando argumentos que levam a pelo delegado, olhava para um quadro, a pintura de
inferir que seu objetivo é
uma senhora. Ao entrar a autoridade e percebendo que
A esclarecer que a velhice é inevitável.
 žQ! ![K `’
B contar fatos sobre a arte de envelhecer.
C defender a ideia de que a velhice é desagradável.   '`<
D „      '     
E o Adãozinho, com toda a sinceridade que Deus dá
envelhecimento.
E mostrar às pessoas que é possível aceitar, sem  ž[   } 9 ž¬
angústia, o envelhecimento. K  " = ¬ ?       {     
QUESTÃO 110 deus-me-livre, mais horríver que briga de cego no escuro.”

Ao que o delegado não teve como deixar de


=       [ ­  9  < *
 ž  9  9[ 
dotô, inté que é uma feiura caprichada.”
BOLDRIN, R.  f =   F ^ .
São Paulo: Andreato Comunicação e Cultura, nº 62, 2004 (adaptado).

Por suas características formais, por sua função e uso,


 >   !† 
˜* @ˆ*@ˆV 8 9 ‚«›
Disponível em: http://www.itaucultural.org.br. Acesso em: 27 jul. 2010.
A anedota, pelo enredo e humor característicos.
Nessa estranha dignidade e nesse abandono, o objeto
B crônica, pela abordagem literária de fatos do cotidiano.
= >   !9!
'     &!}Q'   C           > †
e absurda”. Tornou-se ídolo e, ao mesmo tempo, objeto de pessoais.
zombaria. Sua realidade intrínseca foi anulada. D relato, pela descrição minuciosa de fatos verídicos.
JAFFÉ, A. O simbolismo nas artes plásticas. In: JUNG, C.G. (org.).
K    >   . Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008. E reportagem, pelo registro impessoal de situações reais.
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*AZUL25dom12*

QUESTÃO 112 QUESTÃO 113


TEXTO I
Estrada

Esta estrada onde moro, entre duas voltas do caminho,

Interessa mais que uma avenida urbana.

Nas cidades todas as pessoas se parecem.

Todo mundo é igual. Todo mundo é toda a gente.

Aqui, não: sente-se bem que cada um traz a sua alma.

Cada criatura é única.


Toca do Salitre - Piauí
Disponível em: http://www.fumdham.org.br. Acesso em: 27 jul. 2010. Até os cães.
TEXTO II
*     9   ![

Andam sempre preocupados.

*'!  Q  Q¬

E tudo tem aquele caráter impressivo que faz meditar:

Enterro a pé ou a carrocinha de leite puxada por um


bodezinho manhoso.

Nem falta o murmúrio da água, para sugerir, pela voz

Arte Urbana. Foto: Diego Singh


dos símbolos,
Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br. Acesso em: 27 jul. 2010.
K Q ¬' Q ¬
5 !e contemporâneo, considerado em alguns E que a mocidade vai acabar.
momentos como uma arte marginal, tem sido BANDEIRA, M. K    @ ‘ [!‚«6

comparado às pinturas murais de várias épocas e


A lírica de Manuel Bandeira é pautada na apreensão
ƒ  "{9 5  Q  !    ! =        
apresentadas, é possível reconhecer elementos comuns cotidiano. No poema Estrada, o lirismo presente no
entre os tipos de pinturas murais, tais como contraste entre campo e cidade aponta para

A   = †          A o desejo do eu lírico de resgatar a movimentação


efeito estético. dos centros urbanos, o que revela sua nostalgia com

B a inovação na técnica de pintura, rompendo com relação à cidade.


B   &  =† Q  
modelos estabelecidos.
pela observação da aparente inércia da vida rural.
C o registro do pensamento e das crenças das
C           
sociedades em várias épocas.
possibilidade de meditação sobre a sua juventude.
D a repetição dos temas e a restrição de uso pelas D a visão negativa da passagem do tempo, visto que
classes dominantes. esta gera insegurança.
E o uso exclusivista da arte para atender aos interesses E  =   !   „ >
da elite. acerca da morte.
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*AZUL25dom13*

QUESTÃO 114 Ao argumentar que a aquisição das habilidades de leitura


    ! > 
cidadania, o autor
A critica os processos de aquisição da leitura e da
escrita.
B fala sobre o domínio da leitura e da escrita no Brasil.
C incentiva a participação efetiva na vida da
comunidade.
D faz uma avaliação crítica a respeito da condição
cidadã do brasileiro.
E         Q
social da população do Brasil.

PICASSO, P. Guernica®    š›¯666  @ * 9‚š6


QUESTÃO 116
} Q  [9 [~~WWW=  W    [«€‚
m  
O pintor espanhol Pablo Picasso 8‚¨¨‚{‚6š  
mais valorizados no mundo artístico, tanto em termos Língua do meu Amor velosa e doce,
  ' 9     Guernica que me convences de que sou frase,
em protesto ao ataque aéreo à pequena cidade basca que me contornas, que me vestes quase,
de mesmo nome. A obra, feita para integrar o Salão como se o corpo meu de ti vindo me fosse.
Internacional de Artes Plásticas de Paris, percorreu toda Língua que me cativas, que me enleias
a Europa, chegando aos EUA e instalando-se no MoMA,
os surtos de ave estranha,
        ‚¨‚ *    
em linhas longas de invisíveis teias,
       &  
de que és, há tanto, habilidosa aranha...
A   !&&'  =Q&
dimensões de um evento, renunciando à realidade, [...]
colocando-se em plano frontal ao espectador. Amo-te as sugestões gloriosas e funestas,
B 9  !    = =!&    amo-te como todas as mulheres
da perspectiva clássica, envolvendo o espectador  !{!{   
nesse exemplo brutal de crueldade do ser humano. pela carne de som que à ideia emprestas
C uso das formas geométricas no mesmo plano, sem
e pelas frases mudas que proferes
emoção e expressão, despreocupado com o volume,
† ¬
  Q   
MACHADO, G. In: MORICONI, I. (org.). K          m .
D esfacelamento dos objetos abordados na mesma Rio de Janeiro: Objetiva, 2001 (fragmento).
narrativa, minimizando a dor humana a serviço da
     ’_ 9  {   
objetividade, observada pelo uso do claro-escuro.
concepções artísticas simbolistas. Entretanto, o texto
E uso de vários ícones que representam personagens
      = †  &  =
fragmentados bidimensionalmente, de forma fotográ-
modernistas, já que, nele, a poeta
Q    
A procura d   Q  =   
QUESTÃO 115
abandona o cuidado formal.
No Brasil, a condição cidadã, embora dependa da B concebe a mulher como um ser sem linguagem e
leitura e da escrita, não se basta pela enunciação do questiona o poder da palavra.
direito, nem pelo domínio desses instrumentos, o que,
C questiona o trabalho intelectual da mulher e antecipa
sem dúvida, viabiliza melhor participação social. A
a construção do verso livre.
condição cidadã depende, seguramente, da ruptura com
D propõe um modelo novo de erotização na lírica
o ciclo da pobreza, que penaliza um largo contingente
populacional.    #  Q  
c  ()       ()  k     (  ^]K?]. E >  †=  
Rio de Janeiro: FBN, 2008.
   gua”, e inova o léxico.
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*AZUL25dom14*

QUESTÃO 117 A mem "        ž


Abatidos pelo fadinho harmonioso e nostálgico dos cultural de uma nação. Ela está presente nas lembranças
desterrados, iam todos, até mesmo os brasileiros, se do passado e no acervo cultural de um povo. Ao tratar o
concentrando e caindo em tristeza; mas, de repente, fazer poético como uma das maneiras de se guardar o
 Q'9   ?  9  Q que se quer, o texto
do Firmo, romperam vibrantemente com um chorado
baiano. Nada mais que os primeiros acordes da A    9 
música crioula para que o sangue de toda aquela gente    Q
despertasse logo, como se alguém lhe fustigasse o B valoriza as lembranças individuais em detrimento
corpo com urtigas bravas. E seguiram-se outras notas, das narrativas populares ou coletivas.
e outras, cada vez mais ardentes e mais delirantes. Já
não eram dois instrumentos que soavam, eram lúbricos C reforça a capacidade da literatura em promover a
gemidos e suspiros soltos em torrente, a correrem subjetividade e os valores humanos.
        „   ¤ D destaca a importância de reservar o texto literário
eram ais convulsos, chorados em frenesi de amor: ƒ'  '    
música feita de beijos e soluços gostosos; carícia de E revela a superioridade da escrita poética como forma
fera, carícia de doer, fazendo estalar de gozo.
     Q 
AZEVEDO, A. K F ( ?[°‚¨š8=! 

No romance O Cortiço 8‚¨   Q   QUESTÃO 119


personagens são observadas como elementos coletivos K  !       k
caracterizados por condicionantes de origem social,
sexo e etnia. Na passagem transcrita, o confronto o país era povoado de índios. Importaram, depois, da
     !    Q   Q†  °= !      Q 5 ?!† 
elemento brasileiro, pois Índio e o Negro constituem, durante o período colonial,
A destaca o nome de personagens brasileiras e omite  †          '   
o de personagens portuguesas.  =  ƒ ?!†= ! 
B exalta a força do cenário natural brasileiro e a mais notada.
  !† >  Q
C mostra o poder envolvente da música brasileira, que }       !†     QQ 
= !† lado a lado como línguas de comunicação. Era o tupi
D destaca o sentimentalismo brasileiro, contrário à
que utilizavam os bandeirantes nas suas expedições.
tristeza dos portugueses.
E atribui aos brasileiros uma habilidade maior com *‚«›? ž¢ ' =
instrumentos musicais. dos portugueses e índios em São Paulo estão tão
QUESTÃO 118 ligadas hoje umas com as outras, que as mulheres e os
Guardar 9      !' 
nas ditas famílias se fala é a dos Índios, e a portuguesa
’" †{&{ a vão os meninos aprender à escola.”
Em cofre não se guarda coisa alguma. TEYSSIER, P.    >   . Lisboa:
Em cofre perde-se a coisa à vista. ˜Q&J‚¨›8 

’"9&{&{&{  A identidade de uma nação está diretamente ligada à


admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado. cultura de seu povo. O texto mostra que, no período
Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por     ?!†  ±   ˆ !
ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela, formaram a base da população e que o patrimônio
isto é, estar por ela ou ser por ela. linguístico brasileiro é resultado da
Por isso melhor se guarda o voo de um pássaro A contribuição dos índios na escolarização dos
Do que um pássaro sem voos. brasileiros.
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica, B diferença entre as línguas dos colonizadores e as
por isso se declara e declama um poema: dos indígenas.
Para guardá-lo: C importância do padre Antônio Vieira para a literatura
Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda: de língua portuguesa.
Guarde o que quer que guarda um poema: D origem das diferenças entre a língua portuguesa e
Por isso o lance do poema: as línguas tupi.
Por guardar-se o que se quer guardar. E   ! !  
MACHADO, G. In: MORICONI, I. (org.). K          m .
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. língua tupi.
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*AZUL25dom15*

QUESTÃO 120 7   f # %oo  %op


^f   f   ()

Não, não há por que mentir ou esconder


A dor que foi maior do que é capaz meu coração
ˆ 9& '  !  > 
Não vai nunca entender de amor quem nunca soube amar ˆ    '   =  K 
Ah, eu vou voltar pra mim  =Q  K          
Seguir sozinho assim    *=  ' 
detalhe: seria uma mentira. Aliás, em vez de usar a palavra
Até me consumir ou consumir toda essa dor
 <      =     
Até sentir de novo o coração capaz de amor  =  {Q  <  >   
¢ˆ}@­’} Q  [9 [~~WWW     [€‚‚
  ! Q 
Na canção de Geraldo Vandré, tem-se a manifestação esta palavra simplesmente porque não acreditamos que
da função poética da linguagem, que é percebida na >   {Q  < ?  J J 9
elaboração artística e criativa da mensagem, por meio Nacional de Autorregulamentação Publicitária, existem
de combinações sonoras e rítmicas. Pela análise do a verdade e a mentira. Existem a honestidade e a
texto, entretanto, percebe-se, também, a presença desonestidade. Absolutamente nada no meio. O Conar
marcante da função emotiva ou expressiva, por meio da  9&8Q`  š
qual o emissor com a missão de zelar pela ética na publicidade. Não
fazemos isso porque somos bonzinhos (gostaríamos de
A imprime à canção as marcas de sua atitude pessoal, dizer isso, mas, mais uma vez, seria mentira). Fazemos
seus sentimentos. isso porque é a única forma da propaganda ter o máximo
B transmite informações objetivas sobre o tema de       * &     '   Q 
que trata a canção.  !    `
C busca persuadir o receptor da canção a adotar um
K'   '     !  
certo comportamento.
peça publicitária pode fazer uma reclamação ao Conar.
D  >   !! '  
Ele analisa cuidadosamente todas as denúncias e,
construir a canção. quando é o caso, aplica a punição.
E  € Q Q   =    †  Anúncio veiculado na Revista Veja.?[ *‚›¦6¨€
mensagem veiculada.
QUESTÃO 122
QUESTÃO 121 5 !&  &^ 
_ Z f )              9   > ^
 = &    Q  "!
Dados preliminares divulgados por pesquisadores A ressaltar a informação no título, em detrimento do
da Universidade Federal do Pará (UFPA) apontaram restante do conteúdo associado.
 '=     J9        B incluir o leitor por meio do uso da 1ª pessoa do plural
água potável do planeta. Com volume estimado em
86 000 quilômetros cúbicos de água doce, a reserva no discurso.
subterrânea está localizada sob os estados do C 9!! 
 ?&  & * '    &! de autoridade.
              D subverter o fazer publicitário pelo uso de sua
  <  ! !$? metalinguagem.
Em termos comparativos, Alter do Chão tem quase o E impressionar o leitor pelo jogo de palavras no texto.
dobro do volume de água do Aquífero Guarani (com QUESTÃO 123
45 000 quilômetros cúbicos). Até então, Guarani era a
maior reserva subterrânea do mundo, distribuída por Considerando a autoria e a seleção lexical desse texto,
Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. bem como os argumentos nele mobilizados, constata-se
_ . Nº 623, 26 abr. 2010.
que o objetivo do autor do texto é
A informar os consumidores em geral sobre a atuação
Essa notícia, publicada em uma revista de grande do Conar.
circulação, apresenta resultados de uma pesquisa B conscientizar publicitários do compromisso ético ao
      Q     elaborar suas peças publicitárias.
ˆ         = C  9 =  = '    
referencial da linguagem predomina, porque o autor do conteúdo das propagandas veiculadas pela mídia.
texto prioriza D chamar a atenção de empresários e anunciantes em
A as suas opiniões, baseadas em fatos. geral para suas responsabilidades ao contratarem
B os aspectos objetivos e precisos. publicitários sem ética.
C os elementos de persuasão do leitor. E chamar a atenção de empresas para os efeitos
D os elementos estéticos na construção do texto. nocivos que elas podem causar à sociedade, se
E os aspectos subjetivos da mencionada pesquisa. compactuarem com propagandas enganosas.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 15


*AZUL25dom16*

QUESTÃO 124 QUESTÃO 126

/? \K v\w?]\K _ <vcxFv FK]<]k TEXTO I


IMAGINE DORMIR.
O Brasil sempre deu respostas rápidas através da
Com a chegada do inverno, muitas pessoas
solidariedade do seu povo. Mas a mesma força que nos
perdem o sono. São milhões de necessitados que
lutam contra a fome e o frio. Para vencer esta Q€ > Q  "Q
9       Q† }   ''  a ter atitudes cidadãs. Não podemos mais transferir a
' ¢† € 9        
    †'   ' "Q"    
       !   ! 9
Veja  ‚8 
    =  = †
O produtor de anúncios publicitários utiliza-se de estra-
classe política.
"! Q „    
seu leitor. Entre os recursos argumentativos mobilizados Cartas. v  m. 28 abr. 2010.

pelo autor para obter a adesão do público à campanha,


destaca-se nesse texto TEXTO II

A a oposição entre individual e coletivo, trazendo um Não podemos negar ao povo sofrido todas as
ideário populista para o anúncio. 9       Q     } !!
B a utilização de tratamento informal com o leitor, o
culpam os moradores; o governo e a prefeitura apelam
que suaviza a seriedade do problema.
C    !   !!  !  '   Q  para as pessoas saírem das áreas de risco e agora
        '   &      *
D      9 <  9# <       k  ¬ J    Q
responsável pela supervalorização das condições
  $    !    
dos necessitados.
E €!  Q  < <'  orçamentários com rede de atendimento preventivo,
relativiza o problema do leitor em relação ao dos     '  ! 9  ! !
necessitados. k   $<! !
QUESTÃO 125 ˆ !   >    Q 
?      condições de acontecer epidemias. Seriam boas ações
O grande conceito por trás do Museu da Língua é preventivas.
apresentar o idioma como algo vivo e fundamental para
o entendimento do que é ser brasileiro. Se nada nos Carta do Leitor. Carta F. 28 abr. 2010 (adaptado).

   == !†


nas mais diversas situações cotidianas é talvez a melhor Os textos apresentados expressam opiniões de leitores
expressão da brasilidade. acerca de relevante assunto para a sociedade brasileira.
SCARDOVELI, E. ]  > ^  . São Paulo: Segmento, Ano II, nº 6, 2006. Os autores dos dois textos apontam para a
5 >  #  „ > ! !  A necessidade de trabalho voluntário contínuo para a
ressaltando para o leitor a
resolução das mazelas sociais.
A inauguração do museu e o grande investimento em
B importância de ações preventivas para evitar
cultura no país.
B importância da língua para a construção da catástrofes, indevidamente atribuídas aos políticos.
identidade nacional. C incapacidade política para agir de forma diligente na
C afetividade tão comum ao brasileiro, retratada resolução das mazelas sociais.
através da língua. D !†   Q!  
D relação entre o idioma e as políticas públicas na
as mesmas características do SUS.
área de cultura.
E Q  " ! >    E     9 ! = 
nacional. preventiva diante das ações da natureza.
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 16
*AZUL25dom17*

QUESTÃO 127 5 !† o Brasil não é uma língua uniforme. A


variação linguística é um fenômeno natural, ao qual todas
as línguas estão sujeitas. Ao considerar as variedades
linguísticas, o texto mostra que as normas podem ser
aprovadas ou condenadas socialmente, chamando a
atenção do leitor para a
A     >†  
populares pelos falantes da norma culta.
B =  !†   ?!   
 !# k "¯¢ 
C >† !'  
norma nacional do Brasil, distinta da de Portugal.
D  >†     
vernáculas em um determinado país.
E necessidade de se rejeitar a ideia de que os usos
frequentes de uma língua devem ser aceitos.
QUESTÃO 129

Disponível em: http://www.ccsp.com.br. Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado).

O texto é uma propaganda de um adoçante que tem o VERÍSSIMO, L. F.     y / <   f  z      .
 !  [    ! < "!'  ? ! [˜³? ‚6
o autor utiliza para o convencimento do leitor baseia-se O humor da tira decorre da reação de uma das cobras
no emprego de recursos expressivos, verbais e não com relação ao uso de pronome pessoal reto, em vez
verbais, com vistas a de pronome oblíquo. De acordo com a norma padrão da
A ridicularizar a forma física do possível cliente do língua, esse uso é inadequado, pois
produto anunciado, aconselhando-o a uma busca de A contraria o uso previsto para o registro oral da língua.
mudanças estéticas. B contraria a marcação das funções sintáticas de
B = †      sujeito e objeto.
de buscar hábitos alimentares saudáveis, reforçando C gera inadequação na concordância com o verbo.
tal postura. D gera ambiguidade na leitura do texto.
C criticar o consumo excessivo de produtos E apresenta dupla marcação de sujeito.
industrializados por parte da população, propondo a QUESTÃO 130
redução desse consumo. -\<vKF {       .|
D Q& <ƒ!  =
de forma, sugerindo a substituição desse produto Aipim, castelinha, macaxeira, maniva, maniveira. As
pelo adoçante. designações da Manihot utilissima podem variar de região,
E relacionar a imagem do saco de açúcar a um corpo no Brasil, mas uma delas deve ser levada em conta em todo
humano que não desenvolve atividades físicas,  [pão-de-pobre´  Q Q
incentivando a prática esportiva. Rica em fécula, a mandioca — uma planta rústica e nativa
da Amazônia disseminada no mundo inteiro, especialmente
QUESTÃO 128 pelos colonizadores portugueses — é a base de sustento de
Motivadas ou não historicamente, normas prestigiadas muitos brasileiros e o único alimento disponível para mais de
ou estigmatizadas pela comunidade sobrepõem-se ao 600 milhões de pessoas em vários pontos do planeta, e em
!  €    €  particular em algumas regiões da África.
complementaridade, sem, contudo, anular a interseção de K    [  ]. Fev. 2005 (fragmento).
 '  !       De acordo com o texto, há no Brasil uma variedade de
!†  = ' '  #  nomes para a Manihot utilissima,     
 !† ?!ƒ mandioca. Esse fenômeno revela que
!†     "  9  A existem variedades regionais para nomear uma
cultas locais às populares ou vernáculas, deve-se insistir mesma espécie de planta.
na ideia de que essas normas se consolidaram em B "      "  >  
=    9 '   na região amazônica.
século XVIII se pode começar a pensar na bifurcação das C  { {   < "  !    
Q    '†  planta da região amazônica.
ocorridas no Brasil, ora em Portugal, ora, ainda, em ambos D os nomes designam espécies diferentes da planta,
 ios. conforme a região.
CALLOU, D. Gramática, variação e normas. In: VIEIRA, S. R.; BRANDÃO, S. (orgs). E a planta é nomeada conforme as particularidades
?    Z: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007 (adaptado).
que apresenta.
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*AZUL25dom18*

QUESTÃO 131 Ele conta que usam a rede, por enquanto, somente
Há certos usos consagrados na fala, e até mesmo para preparação e envio de documentos, mas
na escrita, que, a depender do estrato social e do nível
perceberam que ela pode ajudar na preservação da
de escolaridade do falante, são, sem dúvida, previsíveis.
Ocorrem até mesmo em falantes que dominam a cultura indígena.
Q    Q   Q  †
A apropriação da rede se deu de forma gradual,
existentes na língua em seu processo de mudança
'     '      !€& Q  !
linguístico” que estaria representado pelas regras da ao seu estilo de vida. A importância da internet e da
gramática normativa. Usos como ter por haver em
construções existenciais (tem muitos livros na estante), computação para eles está expressa num caso de rara
o do pronome objeto na posição de sujeito (para mim incorporação: a do vocabulário.
fazer o trabalho), a não-concordância das passivas com
se (aluga-se >†  — Um dia, o cacique da aldeia Sapucaí me ligou.
uma norma única, mas de uma pluralidade de normas,  !    & '   9    
entendida, mais uma vez, norma como conjunto de  <!   '   Q
hábitos linguísticos, sem implicar juízo de valor.
em guarani. E criaram aiú irú rive> 
CALLOU, D. Gramática, variação e normas. In: VIEIRA, S. R.; BRANDÃO, S. (orgs).
?    Z: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007 (fragmento). !<ˆ mouse, windows e outros
J  „ > >   termos, que eles começaram a adaptar para o idioma
  Q { ' deles, como angojhá (rato) e oventã (janela) — conta
A estudantes que não conhecem as diferenças Rodrigo Baggio, diretor do CDI.
entre língua escrita e língua falada empregam,
Disponível em: http://www.revistalingua.uol.com.br. Acesso em: 22 jul. 2010.
indistintamente, usos aceitos na conversa com
amigos quando vão elaborar um texto escrito. O uso das novas tecnologias de informação e
B falantes que dominam a variedade padrão do comunicação fez surgir uma série de novos termos
!†  k    '  que foram acolhidos na sociedade brasileira em sua
  =         
a efetivamente praticada, mesmo por falantes mais forma original, como: mouse, windows, download, site,
escolarizados. homepage, entre outros. O texto trata da adaptação
C moradores de diversas regiões do país que enfrentam de termos da informática à língua indígena como uma
     >      Q   reação da tribo Sapucaí, o que revela
     !     !  
pronomes e os casos especiais de concordância. A a possibilidade que o índio Potty vislumbrou em
D pessoas que se julgam no direito de contrariar a relação à comunicação que a web pode trazer a seu
gramática ensinada na escola gostam de apresentar povo e à facilidade no envio de documentos e na
usos não aceitos socialmente para esconderem seu
desconhecimento da norma padrão. conversação em tempo real.
E usuários que desvendam os mistérios e sutilezas da B o uso da internet para preparação e envio de documentos,
língua portuguesa empregam formas do verbo ter bem como a contribuição para as atividades relacionadas
quando, na verdade, deveriam usar formas do verbo
aos trabalhos da cultura indígena.
haver, contrariando as regras gramaticais.
C a preservação da identidade, demonstrada pela
QUESTÃO 132
conservação do idioma, mesmo com a utilização
^ >
de novas tecnologias características da cultura de
A história da tribo Sapucaí, que traduziu para o outros grupos sociais.
idioma guarani os artefatos da era da computação que
ganharam importância em sua vida, como mouse (que D   € J† } 
eles chamam de angojhá) e windows (oventã) da Informática (CDI), que, em parceria com a ONG
K  9 !ƒ'  '  Rede Povos da Floresta, possibilitou o acesso à
abriga em torno de 400 guaranis, há quatro anos, por web      
     €   J†  } 
E a apropriação da nova tecnologia de forma gradual,
da Informática (CDI), em parceria com a ONG Rede
Povos da Floresta e com antena cedida pela Star One evidente quando os guaranis incorporaram a
(da Embratel), Potty e sua aldeia logo vislumbraram as Q   !       Q  
possibilidades de comunicação que a web traz. possibilidade de acesso à internet.
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 18
*AZUL25dom19*

v    f # %pp  %p}

Disponível em: http://www.wordinfo.info. Acesso em: 27 abr. 2010.

QUESTÃO 133
O homem evoluiu. Independentemente de teoria, essa evolução ocorreu de várias formas. No que concerne à
evolução digital, o homem percorreu longo trajeto da pedra lascada ao mundo virtual. Tal fato culminou em um
problema físico habitual, ilustrado na imagem, que propicia uma piora na qualidade de vida do usuário, uma vez que
A a evolução ocorreu e com ela evoluíram as dores de cabeça, o estresse e a falta de atenção à família.
B a vida sem o computador tornou-se quase inviável, mas se tem diminuído problemas de visão cansada.
C a utilização demasiada do computador tem proporcionado o surgimento de cientistas que apresentam lesão por
esforço repetitivo.
D o homem criou o computador, que evoluiu, e hoje opera várias ações antes feitas pelas pessoas, tornando-as
sedentárias ou obesas.
E o uso contínuo do computador de forma inadequada tem ocasionado má postura corporal.
QUESTÃO 134
O argumento presente na charge consiste em uma metáfora relativa à teoria evolucionista e ao desenvolvimento
 !J  >   Q { '   !  
A o surgim  9     Q  !
B a mudança do homem em razão dos novos inventos que destroem sua realidade.
C    & !  >!  = †&'
D Q   '  '  99   = 
E o retrocesso do desenvolvimento do homem em face da criação de ferramentas como lança, máquina e
computador.
QUESTÃO 135
K f m  > .  %}`  !
Sucesso do Twitter no Brasil é oportunidade única de compreender a importância da concisão nos gêneros de escrita
&> "<=  microblog Twitter, cuja premissa é dizer
!µ '†µ ‚›  }  '  Q= «  &
=  "Q Q   '  = } ' &<ƒ
literatura concisa, passando por aforismos, citações, jornalismo, fofoca, humor etc., tudo ganha o espaço de um
tweet8 < !†        9     Q
à escrita: a concisão.
Disponível em: http://www.revistalingua.com.br. Acesso em: 28 abr. 2010 (adaptado).

5VW    Q     ƒ    
A é um recurso elitizado, cujo público precisa dominar a língua padrão.
B     '  !
C " ƒQ!  >  !Q  " 
D  =   !Q          Q   „ >Q
E estimula a produção de frases com clareza e objetividade, fatores que potencializam a comunicação interativa.
˜J{¦§J 6{¡$˜{?&!‚
*AZUL25dom20*

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 138


Questões de 136 a 180 Um mecânico de uma equipe de corrida necessita
que as seguintes medidas realizadas em um carro sejam
QUESTÃO 136 obtidas em metros:
5             a) distância a entre os eixos dianteiro e traseiro;
pistão das partes de um motor, de 68 mm de diâmetro,
para o conserto de um carro. Para conseguir um, esse b) altura b entre o solo e o encosto do piloto.
dono vai até um ferro velho e lá encontra pistões com
diâmetros iguais a 68,21 mm; 68,102 mm; 68,001 mm;
68,02 mm e 68,012 mm.
Para colocar o pistão no motor que está sendo
       &   ' '  
'  9  >'   
ˆ        Q &   
pistão de diâmetro
A 68,21 mm.
B 68,102 mm.
C 68,02 mm. Ao optar pelas medidas a e b     †{ 
D 68,012 mm. respectivamente,
E 68,001 mm.
A 0,23 e 0,16.
QUESTÃO 137
B 2,3 e 1,6.
A Escala de Magnitude de Momento (abreviada
C 23 e 16.
como MMS e denotada como Mw ‚6
V9™_ ™¶ * D 230 e 160.
de Richter para medir a magnitude dos terremotos em E 2 300 e 1 600.
termos de energia liberada. Menos conhecida pelo QUESTÃO 139
público, a MMS é, no entanto, a escala usada para
O medidor de energ "     †
estimar as magnitudes de todos os grandes terremotos da 9    !   < "    '
atualidade. Assim como a escala Richter, a MMS é uma '   ! €      
escala logarítmica. MW e M0   =[ = !:

0: = − + ORJ (0  ) 


Onde M0 é o momento sísmico (usualmente estimado


a partir dos registros de movimento da superfície, através
dos sismogramas), cuja unidade é o dina·cm.
O terremoto de Kobe, acontecido no dia 17 de
€    ‚  =      '  
    ‘       
Disponível em: http://www.enersul.com.br. Acesso em: 26 abr. 2010.
internacional. Teve magnitude MW = 7,3.
U.S. GEOLOGICAL SURVEY. ™*9'_ . A medida é express _\95  
} Q  [9 [~~ 9'_ !!Q  [‚‚8 
U.S. GEOLOGICAL SURVEY. 4/[/ ?f2 - ^ .
leitura é composto por 4 algarismos. Cada posição do
} Q  [9 [~~ 9'_ !!Q  [‚‚8  número é formada pelo último algarismo ultrapassado
pelo ponteiro.
Mostrando que é possível determinar a medida por meio
de conhecimentos matemáticos, qual foi o momento 5     _\9! "
sísmico M0   ¶ 8 ¹`
A 2 614.
A 10-5,10
B 3 624.
B 10-0,73
C 1012,00 C 2 715.
D 1021,65 D 3 725.
E 1027,00 E 4 162.
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 20
*AZUL25dom21*

QUESTÃO 140 QUESTÃO 142


Em uma certa cidade, os moradores de um bairro $ '       !
carente de espaços de lazer reivindicam à prefeitura de uma cidade mediu a temperatura do ambiente, sempre
municipal a construção de uma praça. A prefeitura no mesmo horário, durante 15 dias intercalados, a partir
 ' &{    †*      
em formato retangular devido às características técnicas é frequente, uma vez que os dados coletados servem
do terreno. Restrições de natureza orçamentária impõem   = †   Q   †
que sejam gastos, no máximo, 180 m de tela para climáticas ao longo dos meses e anos.
cercar a praça. A prefeitura apresenta aos moradores
As medições ocorridas nesse período estão indicadas
desse bairro as medidas dos terrenos disponíveis para a
no quadro:
construção da praça:
Terreno 1: 55 m por 45 m <  * 7  ' €F+
Terreno 2: 55 m por 55 m 1 15,5
Terreno 3: 60 m por 30 m
3 14
Terreno 4: 70 m por 20 m
V   [  ¨  5 13,5
Para optar pelo terreno de maior área, que atenda 7 18
às restrições impostas pela prefeitura, os moradores
deverão escolher o terreno  ‚
A 1. 11 20
B 2.
C 3. 13 13,5
D 4. 15 13,5
E 5.
17 18
QUESTÃO 141
‚ 20
¢†   r as atividades do seu dia a dia de
uma forma que possa queimar mais calorias do que as 21 18,5
gastas normalmente, conforme a relação seguinte: 23 13,5
{ *' Q† =    =  = !9 [ 25 21,5
100 calorias gastas em 20 minutos.
27 20
- Meia hora de supermercado: 100 calorias.
- Cuidar do jardim por 30 minutos: 200 calorias.  16
- Passear com o cachorro: 200 calorias em 30 minutos. Em relação à temperatura, os valores da média, mediana
{V Q [‚  š e moda são, respectivamente, iguais a
- Lavar roupas por 30 minutos: 200 calorias. A 17 °C, 17 °C e 13,5 °C.
Disponível em: http://cyberdiet.terra.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).
B 17 °C, 18 °C e 13,5 °C.
Uma pessoa deseja executar essas atividades, porém, C 17 °C, 13,5 °C e 18 °C.
ajustando o tempo para que, em cada uma, gaste D 17 °C, 18 °C e 21,5 °C.
igualmente 200 calorias. E 17 °C, 13,5 °C e 21,5 °C.
A partir dos ajustes, quanto tempo a mais será necessário QUESTÃO 143
para realizar todas as atividades` ?  Q        
A 50 minutos. Matemática, um aluno precisa construir uma maquete
B 60 minutos. da quadra de esportes da escola que tem 28 m de
C 80 minutos. comprimento por 12 m de largura. A maquete deverá ser
D 120 minutos. construída na escala de 1 : 250.
E 170 minutos. K      ! 
&'  `
A 4,8 e 11,2
B 7,0 e 3,0
C 11,2 e 4,8
D 28,0 e 12,0
E 30,0 e 70,0
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 21
*AZUL25dom22*

QUESTÃO 144 Os dados nos indicam que o mapa observado pelo


estudante está na escala de
Uma indústria fabrica brindes promocionais em
forma de pirâmide. A pirâmide é obtida a partir de quatro A 1 : 250.
  '  =  ˆ
'      ! 8    B 1 : 2 500.
pirâmide obtida a partir dele. C 1 : 25 000.
D 1 : 250 000.
E 1 : 25 000 000.
QUESTÃO 147
 !  !         9
muito usado em países orientais.

Os pontos A, B, C, D e O do cubo e da pirâmide são os


mesmos. O ponto O é central na face superior do cubo.
Os quatro cortes saem de O em direção às arestas
AD  BC  AB H CD nessa ordem.  
 '
5= 
A todos iguais.
B todos diferentes.
C †! =    Disponível em: http://mdmat.psico.ufrgs.br. Acesso em: 1 maio 2010.
D apenas dois iguais.
*!"     =  
E iguais dois a dois.
revolução chamada de
QUESTÃO 145 A pirâmide.
Fm  =  B semiesfera.
C cilindro.
5!Q 9 D tronco de cone.
passado: os brasileiros beberam o equivalente a 331 E cone.
bilhões de xícaras.
Veja. Ed. 2158, 31 mar. 2010. QUESTÃO 148
Considere que a xícara citada na notícia seja equivalente Em 2010, um caos aéreo afetou o continente europeu,
a, aproximadamente, 120 mL de café. Suponha que em devido à quantidade de fumaça expelida por um vulcão na
2010 os brasileiros bebam ainda mais café, aumentando Islândia, o que levou ao cancelamento de inúmeros voos.
1 J           
o consumo em do que foi consumido no ano anterior.
5 espaço aéreo europeu acima de 6 000 metros estava
De acordo com essas informações, qual a previsão mais liberado, com exceção do espaço aéreo da Finlândia.
 >  =" ‚` Lá, apenas voos internacionais acima de 31 mil pés
estavam liberados.
A 8 bilhões de litros. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 21 abr. 2010 (adaptado).
B 16 bilhões de litros.
Considere que 1 metro equivale a aproximadamente 3,3 pés.
C 32 bilhões de litros.
D 40 bilhões de litros. K=    "    
Finlândia e no restante do continente europeu cinco dias
E 48 bilhões de litros.  `
QUESTÃO 146
A 3 š "
Sabe-se que a distância real, em linha reta, de
B š "
uma cidade A, localizada no estado de São Paulo,
a uma cidade B, localizada no estado de Alagoas, é C 11 200 pés.
!_$   
D ‚¨ "
Q    "! '      
duas cidades, A e B, era 8 cm. E 50 800 pés.
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 22
*AZUL25dom23*

QUESTÃO 149
O Índice de Massa Corporal (IMC) é largamente
utilizado há cerca de 200 anos, mas esse cálculo
    †'   
uma vez que indivíduos musculosos e obesos podem
apresentar o mesmo IMC. Uma nova pesquisa aponta
o Índice de Adiposidade Corporal (IAC) como uma
 Q   !  '  !
corporal, utilizando a medida do quadril e a altura. A
!        {
se que, em mulheres, a adiposidade normal está entre
‚• «•

A reta de equação y = x + 4 representa o


planejamento do percurso da linha do metrô subterrâneo
que atravessará o bairro e outras regiões da cidade.
No ponto P = (-5, 5), localiza-se um hospital público. A
    †    €  ' 
fosse prevista uma estação do metrô de modo que sua
distância ao hospital, medida em linha reta, não fosse
'  _
         †
argumentou corretamente que isso seria
automaticamente satisfeito, pois já estava prevista a
construção de uma estação no ponto
A (–5, 0).
B (–3, 1).
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 24 abr. 2011(adaptado). C (–2, 1).
D (0, 4).
$€Q  J¼_!~½‚ = † E (2, 6).
 '  « _!        Q 
QUESTÃO 151
averiguar seu IAC. Para se enquadrar aos níveis de
normalidade de gordura corporal, a atitude adequada
que essa jovem deve ter diante da nova medida é

(Use ξ͵ ൌ ͳǡ͹݁ඥͳǡ͹  ൌ ͳǡ͵)

A reduzir seu excesso de gordura em cerca de 1%.


B reduzir seu excesso de gordura em cerca de 27%.
C manter seus níveis atuais de gordura.
D aumentar seu nível de gordura em cerca de 1%.
E aumentar seu nível de gordura em cerca de 27%.
QUESTÃO 150 Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br. Acesso em: 28 abr. 2010.

Um bairro de uma cidade foi planejado em uma O polígono que dá forma a essa calçada é invariante por
rotações, em torno de seu centro, de
região plana, com ruas paralelas e perpendiculares,
A 45°.
delimitando quadras de mesmo tamanho. No plano
B 60°.
de coordenadas cartesianas seguinte, esse bairro C ¿
localiza-se no segundo quadrante, e as distâncias nos D 120°.
eixos são dadas em quilômetros. E 180°.
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 23
*AZUL25dom24*

QUESTÃO 152 QUESTÃO 153


As frutas que antes se compravam por dúzias, Observe as dicas para calcular a quantidade certa
hoje em dia, podem ser compradas por quilogramas,      =   [
existindo também a variação dos preços de acordo com
+ Para o prato principal, estime 250 gramas de carne
a época de produção. Considere que, independente da
para cada pessoa.
época ou variação de preço, certa fruta custa R$ 1,75 o
+ $  9      
quilograma.
para quatro pessoas.
}!& !'       ! + Para a farofa, calcule quatro colheres de sopa por
em reais pela compra de n quilogramas desse produto é convidado.
+ Uma garrafa de vinho serve seis pessoas.
+ Uma garrafa de cerveja serve duas.
+ Uma ga=     Q †Q
K != =  & 
total de convidados, independente do gosto de cada um.
K       Q   
Y   z. 17 dez. 2010 (adaptado).

$  !     


receber 30 convidados para a ceia de Natal. Para seguir
 # ƒ Q & 
A ‚ _!     6         
arroz, 120 colheres de sopa de farofa, 5 garrafas de
vinho, 15 de cerveja e 10 de espumante.
B ‚ _!     6         
arroz, 120 colheres de sopa de farofa, 5 garrafas de
vinho, 30 de cerveja e 10 de espumante.
C 6 _!  6     
120 colheres de sopa de farofa, 5 garrafas de vinho,
15 de cerveja e 10 de espumante.
D 6 _!  6  ‚9  
de sopa de farofa, 5 garrafas de vinho, 30 de cerveja
e 10 de espumante.
E 6  _!     6         
arroz, 120 colheres de sopa de farofa, 5 garrafas de
vinho, 15 de cerveja e 10 de espumante.
QUESTÃO 154
A participação dos estudantes na Olimpíada
Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP)
aumenta a cada ano. O quadro indica o percentual de
medalhistas de ouro, por região, nas edições da OBMEP
  [
Região 2005 2006 2007 2008 
Norte 2% 2% 1% 2% 1%
Nordeste 18% ‚• 21% 15% ‚•
Centro-Oeste 5% 6% 7% 8% •
Sudeste 55% 61% 58% 66% 60%
Sul 21% 12% 13% • 11%
Disponível em: http://www.obmep.org.br. Acesso em: abr. 2010 (adaptado).

* ƒ #   5k *?'


o percentual médio de medalhistas de ouro da região
ˆ  `
A 14,6%
B 18,2%
C 18,4%
D ‚•
E 21,0%
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 24
*AZUL25dom25*

QUESTÃO 155 Rendimento IR (imposto de


Para determinar a distância de um barco até a praia, mensal (%) renda)
um navegante utilizou o seguinte procedimento: a partir POUPANÇA 0,560 ISENTO
   !QÂ=  
CDB 0,876 4% (sobre o ganho)
 >?     
sentido, ele seguiu até um ponto B de modo que fosse ?€Q Q  † 
possível ver o mesmo ponto P da praia, no entanto sob mais vantajosa é
!QÂ! [
A a poupança, pois totalizará um montante de R$ 502,80.
B a poupança, pois totalizará um montante de R$ 500,56.
C o CDB, pois totalizará um montante de R$ 504,38.
D o CDB, pois totalizará um montante de R$ 504,21.
E o CDB, pois totalizará um montante de R$ 500,87.
QUESTÃO 158
    _\9
Suponha que o navegante tenha medido o ângulo consumidores residenciais e dos de baixa renda, antes
9 ! kQ '   e depois da redução da tarifa de energia no estado de
havia percorrido a distância AB = 2 000 m. Com base Pernambuco.
     €  
 " >? &

QUESTÃO 156
O saldo de contratações no mercado formal no
setor varejista da região metropolitana de São Paulo
registrou alta. Comparando as contratações deste setor
† = Q   €   9Q 
incremento de 4 300 vagas no setor, totalizando 880 605
trabalhadores com carteira assinada.
Disponível em: http://www.folha.uol.com.br. Acesso em: 26 abr. 2010 (adaptado).

Suponha que o incremento de trabalhadores no setor


varejista seja sempre o mesmo nos seis primeiros <Z  ^  . 28 abr. 2010 (adaptado).

meses do ano. Considere dois consumidores: um que é de baixa renda


Considerando-se que y e x representam, respectivamen- !‚_\9    ' !
te, as quantidades de trabalhadores no setor varejista e os ⬠_\9=    !   
meses, janeiro sendo o primeiro, fevereiro, o segundo, ‚_\9  =   !
e assim por diante, a expressão algébrica que relaciona
essas quantidades nesses meses é aproximada, é de
A y = 4 300x A R$ 0,27.
B Y¼¨¨› > B @ā
C y = 872 005 + 4 300x C R$ 0,32.
D y = 876 305 + 4 300x D R$ 0,34.
E y = 880 605 + 4 300x E R$ 0,61.
QUESTÃO 157
Um jovem investidor precisa escolher qual
Q  9 &   
aplicação de R$ 500,00. Para isso, pesquisa o rendimento
e o imposto a ser pago em dois investimentos: poupança
J}k8    &=# 
obtidas estão resumidas no quadro:
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 25
*AZUL25dom26*

QUESTÃO 159 K ! =Q      


em julho do an `
O prefeito de uma cidade deseja construir uma
rodovia para dar acesso a outro município. Para isso, foi A 38 000
aberta uma licitação na qual concorreram duas empresas. B 40 500
   @Ä‚ _8 C 41 000
  Q> @Äš  ' D 42 000
 ! @Ä‚ _8 E 48 000
  Q> @Ä‚  QUESTÃO 163
empresas apresentam o mesmo padrão de qualidade
dos serviços prestados, mas apenas uma delas poderá Rafael mora no Centro de uma cidade e decidiu
se mudar, por recomendações médicas, para uma
ser contratada. das regiões: Rural, Comercial, Residencial Urbano ou
Do ponto de vista econômico, qual equação possibilitaria Residencial Suburbano. A principal recomendação
encontrar a extensão da rodovia que tornaria indiferente " =       9   <
da região, que deveriam ser inferiores a 31°C. Tais
para a prefeitura escolher qualquer uma das propostas
   ` temperaturas são apresentadas no gráo:
A 100n + 350 = 120n + 150
B 100n + 150 = 120n + 350
C 100(n + 350) = 120(n + 150)
D 100(n + 350 000) = 120(n + 150 000)
E 350(n + 100 000) = 150(n + 120 000)
QUESTÃO 160
Uma pessoa aplicou certa quantia em ações. No
 †   š•Q   
 !†  •' 9Q 
Depois desses dois meses, resolveu tirar o montante de
R$ 3 800,00 gerado pela aplicação.
A quantia inicial que essa pessoa aplicou em ações
corresponde ao valor de Escolhendo, aleatoriamente, uma das outras regiões
A R$ 4 222,22. para morar, a probabilidade de ele escolher uma região
B R$ 4 523,80. que seja adequada às recomendações médicas é
C R$ 5 000,00.
A 1
D R$ 13 300,00. 5
E R$ 17 100,00. 1
B
QUESTÃO 161 4
Cerca de 20 milhões de brasileiros vivem na região C 2
2
   !  '  ¨  _ de área. 5
K  9Q   9       = D 3
precisam caminhar quilômetros em busca da água dos
5
açudes. A irregularidade climática é um dos fatores que
mais interferem na vida do sertanejo. E 3
Disponível em: http://www.wwf.org.br. Acesso em: 23 abr. 2010. 4
 !    Q       !& QUESTÃO 164
 !  ! 9   _2, Muitas medidas podem ser tomadas em nossas
é de casas visando à utilização racional de energia elétrica.
A 250. Isso deve ser uma atitude diária de cidadania. Uma delas
B 25. pode ser a redução do tempo no banho. Um chuveiro
C 2,5.  † ›¨\ ›¨_\ 9
D 0,25.
E 0,025. Uma pessoa que toma dois banhos diariamente, de 10
minutos cada, consum&   '_\`
QUESTÃO 162
A 0,8
O número mensal de passagens de uma determinada B 1,6
empresa aérea aumentou no ano passado nas seguintes
condições: em janeiro foram vendidas 33 000 passagens; C 5,6
em fevereiro, 34 500; em março, 36 000. Esse padrão de D 11,2
crescimento se mantém para os meses subsequentes. E 33,6
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 26
*AZUL25dom27*

QUESTÃO 165 QUESTÃO 167


O atletismo é um dos esportes que mais se É possível usar água ou comida para atrair as aves
    ! e observá-las. Muitas pessoas costumam usar água
pista de atletismo. A pista é composta por oito raias    >     €{„  
   !   6«       é importante saber que, na hora de fazer a mistura,
centro da pista para a extremidade e são construídas de
 !       = † Q† Q        
Os dois semicírculos da pista são iguais. partes de água. Além disso, em dias quentes, precisa
&! †Q    
pode fermentar e, se for ingerida pela ave, pode deixá-
la doente. O excesso de açúcar, ao cristalizar, também
pode manter o bico da ave fechado, impedindo-a de se
alimentar. Isso pode até matá-la.
F*  z  F( ˆ}*¤ J†™€ ‚‚««‚«

Pretende-se encher completamente um copo com


    €{„  5     =
cilíndrico, e suas medidas são 10 cm de altura e 4 cm de
BIEMBENGUT, M. S. - () - Z  m     . diâmetro. A quantidade de água que deve ser utilizada
 - Z    %  o  ‚‚}   
’J*~$ˆ*?@J‚8  na mistura é cerca de (utilize S )
Se os atletas partissem do mesmo ponto, dando uma A 20 mL.
volta completa, em qual das raias o corredor estaria B 24 mL.
   ` C 100 mL.
A 1 D 120 mL.
B 4 E 600 mL.
C 5 QUESTÃO 168
D 7
E 8 Em um jogo disputado em uma mesa de sinuca, há
16 bolas: 1 branca e 15 coloridas, as quais, de acordo
QUESTÃO 166 com a coloração, valem de 1 a 15 pontos (um valor
Nos últimos cinco anos, 32 mil mulheres de 20 a 24 para cada bola colorida).
anos foram internadas nos hospitais do SUS por causa O jogador acerta o taco na bola branca de forma que
de AVC. Entre os homens da mesma faixa etária, houve esta acerte as outras, com o objetivo de acertar duas das
28 mil internações pelo mesmo motivo. quinze bolas em quaisquer caçapas. Os valores dessas
_ . 26 abr. 2010 (adaptado). duas bolas são somados e devem resultar em um valor
 9 '   >   9€  escolhido pelo jogador antes do início da jogada.
acréscimo de 8 mil internações de mulheres e que o Arthur, Bernardo e Caio escolhem os números 12, 17
acréscimo de internações de homens por AVC ocorra na e 22 como sendo resultados de suas respectivas somas.
mesma proporção.
Com essa escolha, quem tem a maior probabilidade de
De acordo com as informações dadas, o número de ganhar o jogo é
9 '    ¢J >
cinco anos, corresponderia a A Arthur, pois a soma que escolheu é a menor.
A 4 mil. B Bernardo, pois há 7 possibilidades de compor a
B  soma escolhida por ele, contra 4 possibilidades
C 21 mil. para a escolha de Arthur e 4 possibilidades para a
D 35 mil. escolha de Caio.
E š C Bernardo, pois há 7 possibilidades de compor a
soma escolhida por ele, contra 5 possibilidades
para a escolha de Arthur e 4 possibilidades para a
escolha de Caio.
D Caio, pois há 10 possibilidades de compor a soma
escolhida por ele, contra 5 possibilidades para a
escolha de Arthur e 8 possibilidades para a escolha
de Bernardo.
E Caio, pois a soma que escolheu é a maior.
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 27
*AZUL25dom28*

QUESTÃO 169 QUESTÃO 170


 !     =#  "    Todo o país passa pela primeira fase de campanha
homem (Duílio) e de uma mulher (Sandra) que estão de vacinação contra a gripe suína (H1N1). Segundo um
buscando alcançar seu peso ideal a partir das atividades médico infectologista do Instituto Emílio Ribas, de São
=8? Q      ?    Q  <    9
=  QQ='   Q ±  da epidemia. Com a vacina, de acordo com ele, o Brasil
 9    †  
   J  8 J * = "     da doença, que já matou 17 mil no mundo. A tabela
 J¼~9½ " '!               
h é altura em metros. vacinação.
F  de ()     >
Datas da K  
vacinação Público-alvo pessoas vacinadas
¨‚  Trabalhadores da saúde 42
março e indígenas
22 de março a Portadores de doenças 22
2 de abril crônicas
Veja. Ed. 2055 (adaptado).
Adultos saudáveis entre
5 a 23 de abril   56
No quadro é apresentada a Escala de Índice de Massa
Corporal com as respectivas categorias relacionadas 24 de abril a População com mais de 30
7 de maio 60 anos
aos pesos. 10 a 21 de Adultos saudáveis entre
maio š š 50
Disponível em: http://img.terra.com.br. Acesso em: 26 abr. 2010 (adaptado).
?   x  -  F  
Escolhendo-se aleatoriamente uma pessoa atendida
nesse posto de vacinação, a probabilidade de ela ser
CATEGORIAS v-F '2ƒ „+ portadora de doença crônica é
A 8%.
B •
Desnutrição Abaixo de 14,5 C 11%.
D 12%.
Peso abaixo do normal 14,5 a 20 E 22%.
QUESTÃO 171
Peso normal › 5!&Q    >ƒ  
utilizada em domicílios no Brasil. Esses dados são
     '  
Sobrepeso   J†’    8J’ 

Obesidade šš

5    Igual ou acima de 40


\  ?  . N° 172, maio 2004.

A partir dos dados biométricos de Duílio e Sandra e da


Escala de IMC, o valor IMC e a categoria em que cada
uma das pessoas se posiciona na Escala são
A Duílio tem o IMC 26,7 e Sandra tem o IMC 26,6,
estando ambos na categoria de sobrepeso.
B }    J 6š      J ‚
estando ambos na categoria de sobrepeso. Disponível em: http://agencia.ipea.gov.br. Acesso em: 28 abr. 2010 (adaptado).
C Duílio tem o IMC 27,3 e Sandra tem o IMC 26,6, Escolhendo-se, aleatoriamente, um domicílio pesquisado,
estando ambos na categoria de sobrepeso. qual a chance de haver banda larga de conexão de pelo
D Duílio tem o IMC 25,6, estando na categoria de  ‚   `
sobrepeso, e Sandra tem o IMC 24,7, estando na A 0,45
categoria de peso normal. B 0,42
E Duílio tem o IMC 25,1, estando na categoria de C 0,30
sobrepeso, e Sandra tem o IMC 22,6, estando na D 0,22
categoria de peso normal. E 0,15
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 28
*AZUL25dom29*

QUESTÃO 172 Em razão disso, a ordem de chamada do candidato que


Q    6 ‚š"
Um técnico em refrigeração precisa revisar todos os
    Q& A 24.
B 31.
Na imagem apresentada, cada ponto indicado C 32.
por uma letra é a saída do ar, e os segmentos são as D 88.
tubulações. E ¨
QUESTÃO 175
Uma enquete, realizada em março de 2010,
perguntava aos internautas se eles acreditavam que as
atividades humanas provocam o aquecimento global.
* †   Q Q   6  
   ƒ '  !&
Iniciando a revisão pelo ponto K e terminando em F, sem
passar mais de uma vez por cada ponto, o caminho será
passando pelos pontos
A K, I e F.
B K, J, I, G, L e F.
C K, L, G, I, J, H e F.
D K, J, H, I, G, L e F.
E K, L, G, I, H, J e F.
QUESTÃO 173 _ *«‚‚8 

5 ! !  =   ƒ! Analisando o   !& '  
e à pecuária, pois as atividades ligadas a essa produção    ˆÅ5<ƒ '  `
incluem fornecedores de equipamentos, serviços para a
zona rural, industrialização e comercialização dos produtos. A Menos de 23.
B Mais de 23 e menos de 25.
5!& !      C Mais de 50 e menos de 75.
! !? kbrasileiro: D  ‚   ‚
E Mais de 200.
QUESTÃO 176
A cor de uma estrela tem relação com a temperatura
em sua superfície. Estrelas não muito quentes (cerca
de 3 000 K) nos parecem avermelhadas. Já as estrelas
amarelas, como o Sol, possuem temperatura em torno
dos 6 000 K; as mais quentes são brancas ou azuis
'   ‚¶
Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA). Almanaque abril 2010.
São Paulo: Abril, ano 36 (adaptado).            
outros dados para as estrelas dessas classes.
Esse !& =       ' Estrelas da Sequência Principal
o orador ressaltou uma queda da participação do
Classe Temperatura Luminosidade Massa Raio
! !? k       
dessa participação, em termos percentuais. Espectral

 !!&  '     O5 › >‚  › ‚¨
anos de B0 ¨ >‚› ‚¨ 6

A ‚¨ ‚ A0  ¨ š  


B 2001 e 2003. G2 66 ‚ ‚ ‚
C 2003 e 2006. M0 š›¨ «   «
D 2003 e 2007. V   ¶ Q
E 2003 e 2008. ˜   
Disponível em: http://www.zenite.nu. Acesso em: 1 maio 2010 (adaptado).
QUESTÃO 174
Se tomarmos uma estrela que tenha temperatura
O setor de recursos humanos de uma empresa 5 vezes maior que a temperatura do Sol, qual será a
vai realizar uma entrevista com 120 candidatos a uma   !   `
vaga de contador. Por sorteio, eles pretendem atribuir a
cada candidato um número, colocar a lista de números A 20 000 vezes a luminosidade do Sol.
em ordem numérica crescente e usá-la para convocar B 28 000 vezes a luminosidade do Sol.
os interessados. Acontece que, por um defeito do C 28 850 vezes a luminosidade do Sol.
computador, foram gerados números com 5 algarismos D 30 000 vezes a luminosidade do Sol.
distintos e, em nenhum deles, apareceram dígitos pares. E 50 000 vezes a luminosidade do Sol.

V{¦§J 6{¡$˜{?&!
*AZUL25dom30*

QUESTÃO 177 QUESTÃO 179


Considere que uma pessoa decida investir uma $      =>=    
   '  '  9   €     †    [ ¶   !@А
possibilidades de investimento, com rentabilidades líquidas por 200 minutos mensais e R$ 0,20 por cada minuto
garantidas pelo período de um ano, conforme descritas: >   ¤ ¡ !@Ä› š
Q  [š•† mensais e R$ 0,10 por cada minuto excedente.
Investimento B: 36% ao ano 5 !& '       Q !    
Investimento C: 18% ao semestre
dois planos em função dos minutos utilizados é
As rentabilidades, para esses investimentos, incidem
sobre o valor do período anterior. O quadro fornece
algumas aproximações para a análise das rentabilidades:

n 1,03n
3 ‚š
6 ‚‚›
 1,305
12 1,426
Para escolher o investimento com a maior rentabilidade
anual, essa pessoa deverá
A escolher qualquer um dos investimentos A, B ou C,
pois as suas rentabilidades anuais são iguais a 36%.
B escolher os investimentos A ou C, pois suas
   !š•
C escolher o investimento A, pois a sua rentabilidade
anual é maior que as rentabilidades anuais dos
investimentos B e C.
D escolher o investimento B, pois sua rentabilidade
de 36% é maior que as rentabilidades de 3% do
investimento A e de 18% do investimento C.
E escolher o investimento C, pois sua rentabilidade de
š•"'     š«•
ano dos investimentos A e B.
QUESTÃO 178
  †  Q!       "
diretamente proporcional à largura (b) e ao quadrado
da altura (d =   !     
proporcionalidade k varia de acordo com o material
utilizado na sua construção.
QUESTÃO 180
Uma indústria fabrica um único tipo de produto e
sempre vende tudo o que produz. O custo total para
fabricar uma quantidade q de produtos é dado por uma
função, simbolizada por CT, enquanto o faturamento
que a empresa obtém com a venda da quantidade q
também é uma função, simbolizada por FT. O lucro total
(LT) obtido pela venda da quantidade q de produtos é
Considerando-se S †    dado pela expressão LT(q) = FT(q) – CT(q).
algébrica que exprime essa relação é
Considerando-se as funções FT(q) = 5q e CT(q) = 2q + 12
A ܵ ൌ ݇Ǥ ܾǤ ݀  como faturamento e custo, qual a quantidade mínima de
B ܵ ൌ ܾǤ ݀ ଶ  produtos que a indústria terá de fabricar para não ter
  €`
C ܵ ൌ ݇Ǥ ܾǤ ݀ ଶ 
A 0
 ௞Ǥ௕
D ܵൌ  B 1
ௗమ C 3
௞Ǥௗ మ D 4
E ܵ ൌ 
௕ E 5

MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 30


*AZUL25dom31*

Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação.

1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
H O
11
12

U N Ã O
13
14

S C A Ç
A
15
16
17
18 R RE D
19
20
21
22
D A
23
24
25
26
27
28
29
30

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 31




ENEM 2011

Errata Caderno Azul:

Na questão 108, a referência bibliográfica correta é:

CARREIRO, E. A. In: DARIDO, S.C.; RANGEL, I.C.A. (orgs.). Educação Física na


escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2005 (fragmento).

Na questão 118, a referência bibliográfica correta é:

Antonio Cicero. In: MORICONI, I. (org.). Os cem melhores poemas brasileiros do


século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
A COR DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É AZUL.
MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA

1º DIA
CADERNO

1 AZUL

PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS


PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES

1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões 9 No CARTÃO-RESPOSTA, preencha todo o espaço


numeradas de 1 a 90, dispostas da seguinte maneira: compreendido no círculo correspondente à opção escolhida
a. as questões de número 1 a 45 são relativas à área de para a resposta. A marcação em mais de uma opção anula a
Ciências Humanas e suas Tecnologias; questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.
b. as questões de número 46 a 90 são relativas à área de 10 O tempo disponível para estas provas é de quatro horas e
Ciências da Natureza e suas Tecnologias. trinta minutos.
2 Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a 11 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja
incompleto, tenha qualquer defeito ou apresente divergência, 12 Quando terminar as provas, acene para chamar o
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o
providências cabíveis. CARTÃO-RESPOSTA.
3 Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados estão 13 Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, duas horas do início da aplicação e poderá levar seu CADERNO
comunique-a imediatamente ao aplicador da sala. DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de provas nos
30 minutos que antecedem o término da prova.
4 ATENÇÃO: após a conferência, escreva e assine seu nome
14 Você será excluído do exame no caso de:
nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA com caneta
esferográfica de tinta preta. a. prestar, em qualquer documento, declaração falsa ou inexata;
5 ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu b. perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de aplicação
CARTÃO-RESPOSTA, com sua caligrafia usual, considerando das provas, incorrendo em comportamento indevido
as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase: durante a realização do Exame;
c. se comunicar, durante as provas, com outro participante
verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;
Ler é descobrir-se na experiência do outro.
d. utilizar qualquer tipo de equipamento eletrônico e de
comunicação durante a realização do Exame;
6 Marque no CARTÃO-RESPOSTA, no espaço apropriado, a e. utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento, em benefício
opção correspondente à cor desta capa. próprio ou de terceiros, em qualquer etapa do Exame;
f. utilizar livros, notas ou impressos durante a realização
7 Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA,
do Exame;
pois ele não poderá ser substituído.
g. se ausentar da sala de provas levando consigo o
8 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas CADERNO DE QUESTÕES antes do prazo estabelecido
5 opções identificadas com as letras A, B, C, D e E. e/ou o CARTÃO-RESPOSTA a qualquer tempo;
Apenas uma responde corretamente à questão. h. não cumprir com o disposto no edital do Exame.

*AZUL75SAB0*
*AZUL75SAB1*
CIÊNCIAS HUMANAS QUESTÃO 02
E SUAS TECNOLOGIAS Esclarecimento é a saída do homem de sua
Questões de 1 a 45 menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade
é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a
QUESTÃO 01
direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado
dessa menoridade se a causa dela não se encontra na
falta de entendimento, mas na falta de decisão e coragem
de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. Tem
coragem de fazer uso de teu próprio entendimento, tal é
o lema do esclarecimento. A preguiça e a covardia são as
causas pelas quais uma tão grande parte dos homens,
depois que a natureza de há muito os libertou de uma
condição estranha, continuem, no entanto, de bom grado
menores durante toda a vida.

KANT, I. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento? Petrópolis: Vozes, 1985 (adaptado).


Charge anônima. BURKE, P. A fabricação do rei. Rio de Janeiro: Zahar, 1994.
Kant destaca no texto o conceito de Esclarecimento,
Na França, o rei Luís XIV teve sua imagem fabricada por
um conjunto de estratégias que visavam sedimentar uma fundamental para a compreensão do contexto filosófico
determinada noção de soberania. Neste sentido, a charge da Modernidade. Esclarecimento, no sentido empregado
apresentada demonstra
por Kant, representa
A a humanidade do rei, pois retrata um homem comum,
sem os adornos próprios à vestimenta real. A a reivindicação de autonomia da capacidade racional
B a unidade entre o público e o privado, pois a figura do como expressão da maioridade.
rei com a vestimenta real representa o público e sem
B o exercício da racionalidade como pressuposto menor
a vestimenta real, o privado.
C o vínculo entre monarquia e povo, pois leva diante das verdades eternas.
ao conhecimento do público a figura de um rei C a imposição de verdades matemáticas, com caráter
despretensioso e distante do poder político.
objetivo, de forma heterônoma.
D o gosto estético refinado do rei, pois evidencia a
elegância dos trajes reais em relação aos de outros D a compreensão de verdades religiosas que libertam o
membros da corte. homem da falta de entendimento.
E a importância da vestimenta para a constituição
E a emancipação da subjetividade humana de ideologias
simbólica do rei, pois o corpo político adornado
esconde os defeitos do corpo pessoal. produzidas pela própria razão.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 1


*AZUL75SAB2*
QUESTÃO 03 QUESTÃO 04

Texto I
O que vemos no país é uma espécie de espraiamento
e a manifestação da agressividade através da violência.
Isso se desdobra de maneira evidente na criminalidade,
que está presente em todos os redutos — seja nas áreas
abandonadas pelo poder público, seja na política ou no
futebol. O brasileiro não é mais violento do que outros
povos, mas a fragilidade do exercício e do reconhecimento
da cidadania e a ausência do Estado em vários territórios
do país se impõem como um caldo de cultura no qual a
agressividade e a violência fincam suas raízes.
Entrevista com Joel Birman. A Corrupção é um crime sem rosto. IstoÉ. Edição 2099, 3 fev. 2010.

Texto II
Nenhuma sociedade pode sobreviver sem canalizar
as pulsões e emoções do indivíduo, sem um controle
muito específico de seu comportamento. Nenhum controle
desse tipo é possível sem que as pessoas anteponham
limitações umas às outras, e todas as limitações são
convertidas, na pessoa a quem são impostas, em medo
de um ou outro tipo.
ELIAS, N. O Processo Civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.

Considerando-se a dinâmica do processo civilizador, tal Disponível em: http://quadro-a-quadro.blog.br. Acesso em: 27 jan. 2012.

como descrito no Texto II, o argumento do Texto I acerca


Com sua entrada no universo dos gibis, o Capitão
da violência e agressividade na sociedade brasileira
chegaria para apaziguar a agonia, o autoritarismo militar
expressa a
e combater a tirania. Claro que, em tempos de guerra,
A incompatibilidade entre os modos democráticos um gibi de um herói com uma bandeira americana no
de convívio social e a presença de aparatos de peito aplicando um sopapo no Fürer só poderia ganhar
controle policial. destaque, e o sucesso não demoraria muito a chegar.
B manutenção de práticas repressivas herdadas COSTA, C. Capitão América, o primeiro vingador: crítica. Disponível em: www.revistastart.com.br.
Acesso em: 27 jan. 2012 (adaptado).
dos períodos ditatoriais sob a forma de leis e atos
A capa da primeira edição norte-americana da revista
administrativos.
do Capitão América demonstra sua associação com a
C inabilidade das forças militares em conter a violência
participação dos Estados Unidos na luta contra
decorrente das ondas migratórias nas grandes
cidades brasileiras. A a Tríplice Aliança, na Primeira Guerra Mundial.
D dificuldade histórica da sociedade brasileira em
B os regimes totalitários, na Segunda Guerra Mundial.
institucionalizar formas de controle social compatíveis
C o poder soviético, durante a Guerra Fria.
com valores democráticos.
D o movimento comunista, na Guerra do Vietnã.
E incapacidade das instituições político-legislativas em
formular mecanismos de controle social específicos à E o terrorismo internacional, após 11 de setembro
realidade social brasileira. de 2001.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 2
*AZUL75SAB3*
QUESTÃO 05 QUESTÃO 07

Torna-se claro que quem descobriu a África no É verdade que nas democracias o povo parece
Brasil, muito antes dos europeus, foram os próprios fazer o que quer; mas a liberdade política não consiste
africanos trazidos como escravos. E esta descoberta nisso. Deve-se ter sempre presente em mente o que é
não se restringia apenas ao reino linguístico, estendia-se independência e o que é liberdade. A liberdade é o direito
também a outras áreas culturais, inclusive à da religião. de fazer tudo o que as leis permitem; se um cidadão
pudesse fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais
Há razões para pensar que os africanos, quando
liberdade, porque os outros também teriam tal poder.
misturados e transportados ao Brasil, não demoraram
MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997 (adaptado).
em perceber a existência entre si de elos culturais
mais profundos. A característica de democracia ressaltada por
Montesquieu diz respeito
SLENES, R. Malungu, ngoma vem! África coberta e descoberta do Brasil.
Revista USP, n. 12, dez./jan./fev. 1991-92 (adaptado).
A ao status de cidadania que o indivíduo adquire ao
Com base no texto, ao favorecer o contato de indivíduos tomar as decisões por si mesmo.
de diferentes partes da África, a experiência da escravidão B ao condicionamento da liberdade dos cidadãos à
no Brasil tornou possível a conformidade às leis.
C à possibilidade de o cidadão participar no poder e,
A formação de uma identidade cultural afro-brasileira.
nesse caso, livre da submissão às leis.
B superação de aspectos culturais africanos por antigas D ao livre-arbítrio do cidadão em relação àquilo que é
tradições europeias. proibido, desde que ciente das consequências.
C reprodução de conflitos entre grupos étnicos africanos. E ao direito do cidadão exercer sua vontade de acordo
D manutenção das características culturais específicas com seus valores pessoais.
de cada etnia. QUESTÃO 08
E resistência à incorporação de elementos culturais
indígenas.

QUESTÃO 06

Nós nos recusamos a acreditar que o banco da


justiça é falível. Nós nos recusamos a acreditar que há
capitais insuficientes de oportunidade nesta nação. Assim
nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos
dará o direito de reclamar as riquezas de liberdade e a
segurança da justiça.
KING Jr., M. L. Eu tenho um sonho, 28 ago. 1963.
Disponível em: www.palmares.gov.br. Acesso em: 30 nov. 2011 (adaptado).

O cenário vivenciado pela população negra, no sul dos Disponível em: www.gandhiserve.org. Acesso em: 21 nov. 2011.

Estados Unidos nos anos 1950, conduziu à mobilização O cartum, publicado em 1932, ironiza as consequências
social. Nessa época, surgiram reivindicações que tinham sociais das constantes prisões de Mahatma Gandhi pelas
como expoente Martin Luther King e objetivavam autoridades britânicas, na Índia, demonstrando

A a conquista de direitos civis para a população negra. A a ineficiência do sistema judiciário inglês no
território indiano.
B o apoio aos atos violentos patrocinados pelos negros
em espaço urbano. B o apoio da população hindu à prisão de Gandhi.
C o caráter violento das manifestações hindus frente à
C a supremacia das instituições religiosas em meio à
ação inglesa.
comunidade negra sulista.
D a impossibilidade de deter o movimento liderado
D a incorporação dos negros no mercado de trabalho. por Gandhi.
E a aceitação da cultura negra como representante do E a indiferença das autoridades britânicas frente ao
modo de vida americano. apelo popular hindu.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 3


*AZUL75SAB4*
QUESTÃO 09 QUESTÃO 10

Na regulação de matérias culturalmente delicadas, Mas uma coisa ouso afirmar, porque há muitos
como, por exemplo, a linguagem oficial, os currículos testemunhos, e é que vi nesta terra de Veragua [Panamá]
da educação pública, o status das Igrejas e das maiores indícios de ouro nos dois primeiros dias do que
comunidades religiosas, as normas do direito penal na Hispaniola em quatro anos, e que as terras da região
(por exemplo, quanto ao aborto), mas também em não podem ser mais bonitas nem mais bem lavradas. Ali,
assuntos menos chamativos, como, por exemplo, a se quiserem podem mandar extrair à vontade.

posição da família e dos consórcios semelhantes ao Carta de Colombo aos reis da Espanha, julho de 1503. Apud AMADO, J.; FIGUEIREDO, L. C.
Colombo e a América: quinhentos anos depois. São Paulo: Atual, 1991 (adaptado).
matrimônio, a aceitação de normas de segurança ou a
delimitação das esferas pública e privada — em tudo O documento permite identificar um interesse econômico
espanhol na colonização da América a partir do século XV.
isso reflete-se amiúde apenas o autoentendimento
A implicação desse interesse na ocupação do espaço
ético-político de uma cultura majoritária, dominante
americano está indicada na
por motivos históricos. Por causa de tais regras,
implicitamente repressivas, mesmo dentro de uma A expulsão dos indígenas para fortalecer o clero católico.
comunidade republicana que garanta formalmente B promoção das guerras justas para conquistar o território.
a igualdade de direitos para todos, pode eclodir um C imposição da catequese para explorar o trabalho africano.
conflito cultural movido pelas minorias desprezadas
D opção pela policultura para garantir o povoamento ibérico.
contra a cultura da maioria.
E fundação de cidades para controlar a circulação
HABERMAS, J. A inclusão do outro: estudos de teoria política. São Paulo: Loyola, 2002.
de riquezas.
A reivindicação dos direitos culturais das minorias, QUESTÃO 11
como exposto por Habermas, encontra amparo nas
democracias contemporâneas, na medida em que Que é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade
se alcança real para suspender as leis ou seu cumprimento.

A a secessão, pela qual a minoria discriminada Que é ilegal toda cobrança de impostos para a
Coroa sem o concurso do Parlamento, sob pretexto
obteria a igualdade de direitos na condição
de prerrogativa, ou em época e modo diferentes dos
da sua concentração espacial, num tipo de
designados por ele próprio.
independência nacional.
B a reunificação da sociedade que se encontra Que é indispensável convocar com frequência os
fragmentada em grupos de diferentes comunidades Parlamentos para satisfazer os agravos, assim como para
étnicas, confissões religiosas e formas de vida, em corrigir, afirmar e conservar leis.
torno da coesão de uma cultura política nacional. Declaração de Direitos. Disponível em: http://disciplinas.stoa.usp.br.
Acesso em: 20 dez. 2011 (adaptado).
C a coexistência das diferenças, considerando a
No documento de 1689, identifica-se uma particularidade
possibilidade de os discursos de autoentendimento
da Inglaterra diante dos demais Estados europeus na
se submeterem ao debate público, cientes de que
Época Moderna. A peculiaridade inglesa e o regime
estarão vinculados à coerção do melhor argumento.
político que predominavam na Europa continental estão
D a autonomia dos indivíduos que, ao chegarem à indicados, respectivamente, em:
vida adulta, tenham condições de se libertar das
tradições de suas origens em nome da harmonia da A Redução da influência do papa – Teocracia.

política nacional. B Limitação do poder do soberano – Absolutismo.

E o desaparecimento de quaisquer limitações, tais C Ampliação da dominação da nobreza – República.


como linguagem política ou distintas convenções D Expansão da força do presidente – Parlamentarismo.
de comportamento, para compor a arena política a E Restrição da competência do congresso –
ser compartilhada. Presidencialismo.

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*AZUL75SAB5*
QUESTÃO 12 A criação no Brasil do Serviço do Patrimônio Histórico
Artístico Nacional (SPHAN), em 1937, foi orientada por
ideias como as descritas no texto, que visavam

A submeter a memória e o patrimônio nacional ao


controle dos órgãos públicos, de acordo com a
tendência autoritária do Estado Novo.
B transferir para a iniciativa privada a responsabilidade
de preservação do patrimônio nacional, por meio de
leis de incentivo fiscal.
C definir os fatos e personagens históricos a serem
cultuados pela sociedade brasileira, de acordo com o
interesse público.
D resguardar da destruição as obras representativas
da cultura nacional, por meio de políticas públicas
preservacionistas.
E determinar as responsabilidades pela destruição
do patrimônio nacional, de acordo com a
legislação brasileira.
Cartaz da Revolução Constitucionalista.
Disponível em: http://veja.abril.com.br. Acesso em: 29 jun. 2012.
QUESTÃO 14
Elaborado pelos partidários da Revolução
Constitucionalista de 1932, o cartaz apresentado
A soma do tempo gasto por todos os navios de
pretendia mobilizar a população paulista contra o
governo federal. carga na espera para atracar no porto de Santos é
igual a 11 anos — isso, contando somente o intervalo
Essa mobilização utilizou-se de uma referência histórica,
associando o processo revolucionário de janeiro a outubro de 2011. O problema não foi
registrado somente neste ano. Desde 2006 a perda de
A à experiência francesa, expressa no chamado à luta
contra a ditadura. tempo supera uma década.
B aos ideais republicanos, indicados no destaque à Folha de S. Paulo, 25 dez. 2011 (adaptado).

bandeira paulista.
A situação descrita gera consequências em cadeia, tanto
C ao protagonismo das Forças Armadas, representadas
pelo militar que empunha a bandeira. para a produção quanto para o transporte. No que se refere
D ao bandeirantismo, símbolo paulista apresentado em à territorialização da produção no Brasil contemporâneo,
primeiro plano.
uma dessas consequências é a
E ao papel figurativo de Vargas na política, enfatizado
pela pequenez de sua figura no cartaz. A realocação das exportações para o modal aéreo em
QUESTÃO 13 função da rapidez.
O que o projeto governamental tem em vista é B dispersão dos serviços financeiros em função da
poupar à Nação o prejuízo irreparável do perecimento e busca de novos pontos de importação.
da evasão do que há de mais precioso no seu patrimônio.
Grande parte das obras de arte até mais valiosas e dos C redução da exportação de gêneros agrícolas em
bens de maior interesse histórico, de que a coletividade função da dificuldade para o escoamento.
brasileira era depositária, têm desaparecido ou se
arruinado irremediavelmente. As obras de arte típicas e D priorização do comércio com países vizinhos em
as relíquias da história de cada país não constituem o seu função da existência de fronteiras terrestres.
patrimônio privado, e sim um patrimônio comum de todos
os povos. E estagnação da indústria de alta tecnologia em função
ANDRADE, R. M. F. Defesa do patrimônio artístico e histórico. O Jornal, 30 out. 1936.
In: ALVES FILHO, I. Brasil, 500 anos em documentos. da concentração de investimentos na infraestrutura
Rio de Janeiro: Mauad, 1999 (adaptado).
de circulação.

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*AZUL75SAB6*
QUESTÃO 15 QUESTÃO 17

Diante dessas inconsistências e de outras que Após o retorno de uma viagem a Minas Gerais,
ainda preocupam a opinião pública, nós, jornalistas, onde Pedro I fora recebido com grande frieza, seus
estamos encaminhando este documento ao Sindicato partidários prepararam uma série de manifestações a
dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, favor do imperador no Rio de Janeiro, armando fogueiras
e luminárias na cidade. Contudo, na noite de 11 de março,
para que o entregue à Justiça; e da Justiça esperamos
tiveram início os conflitos que ficaram conhecidos como
a realização de novas diligências capazes de levar
a Noite das Garrafadas, durante os quais os “brasileiros”
à completa elucidação desses fatos e de outros que apagavam as fogueiras “portuguesas” e atacavam as
porventura vierem a ser levantados. casas iluminadas, sendo respondidos com cacos de
Em nome da verdade. In: O Estado de São Paulo, 3 fev. 1976. Apud. FILHO, I. A. garrafas jogadas das janelas.
Brasil, 500 anos em documentos. Rio de Janeiro: Mauad, 1999.
VAINFAS, R. (Org.). Dicionário do Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008 (adaptado).
A morte do jornalista Vladimir Herzog, ocorrida durante o
Os anos finais do I Reinado (1822-1831) se caracterizaram
regime militar, em 1975, levou a medidas como o abaixo- pelo aumento da tensão política. Nesse sentido, a análise
assinado feito por profissionais da imprensa de São dos episódios descritos em Minas Gerais e no Rio de
Paulo. A análise dessa medida tomada indica a Janeiro revela

A certeza do cumprimento das leis. A estímulos ao racismo.


B apoio ao xenofobismo.
B superação do governo de exceção.
C críticas ao federalismo.
C violência dos terroristas de esquerda.
D repúdio ao republicanismo.
D punição dos torturadores da polícia. E questionamentos ao autoritarismo.
E expectativa da investigação dos culpados.
QUESTÃO 18
QUESTÃO 16
Portadora de memória, a paisagem ajuda a construir
os sentimentos de pertencimento; ela cria uma atmosfera
que convém aos momentos fortes da vida, às festas, às
comemorações.
CLAVAL, P. Terra dos homens: a geografia. São Paulo: Contexto, 2010 (adaptado).

No texto, é apresentada uma forma de integração da


paisagem geográfica com a vida social. Nesse sentido, a
paisagem, além de existir como forma concreta, apresenta
uma dimensão

A política de apropriação efetiva do espaço.


B econômica de uso de recursos do espaço.
C privada de limitação sobre a utilização do espaço.
D natural de composição por elementos físicos do espaço.
E simbólica de relação subjetiva do indivíduo com o
espaço.

Disponível em: www.metmuseum.org. Acesso em: 14 set. 2011.

A figura apresentada é de um mosaico, produzido por


volta do ano 300 d.C., encontrado na cidade de Lod, atual
Estado de Israel. Nela, encontram-se elementos que
representam uma característica política dos romanos no
período, indicada em:
A Cruzadismo – conquista da terra santa.
B Patriotismo – exaltação da cultura local.
C Helenismo – apropriação da estética grega.
D Imperialismo – selvageria dos povos dominados.
E Expansionismo – diversidade dos territórios conquistados.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 6


*AZUL75SAB7*
QUESTÃO 19 QUESTÃO 21

Texto I
A Europa entrou em estado de exceção, personificado
por obscuras forças econômicas sem rosto ou localização
física conhecida que não prestam contas a ninguém e se
espalham pelo globo por meio de milhões de transações
diárias no ciberespaço.
ROSSI, C. Nem fim do mundo nem mundo novo. Folha de São Paulo, 11 dez. 2011 (adaptado).

Texto II
Estamos imersos numa crise financeira como nunca
tínhamos visto desde a Grande Depressão iniciada em
1929 nos Estados Unidos.
Entrevista de George Soros. Disponível em: www.nybooks.com.
Acesso em: 17 ago. 2011 (adaptado).

A comparação entre os significados da atual crise


Disponível em: http://primeira-serie.blogspot.com.br. Acesso em: 07 dez. 2011 (adaptado).
econômica e do crash de 1929 oculta a principal diferença
entre essas duas crises, pois
Na imagem do início do século XX, identifica-se um modelo
produtivo cuja forma de organização fabril baseava-se na A o crash da Bolsa em 1929 adveio do envolvimento
A autonomia do produtor direto. dos EUA na I Guerra Mundial e a atual crise é o
B adoção da divisão sexual do trabalho. resultado dos gastos militares desse país nas guerras
C exploração do trabalho repetitivo. do Afeganistão e Iraque.
D utilização de empregados qualificados. B a crise de 1929 ocorreu devido a um quadro de
E incentivo à criatividade dos funcionários. superprodução industrial nos EUA e a atual crise
resultou da especulação financeira e da expansão
QUESTÃO 20 desmedida do crédito bancário.
A singularidade da questão da terra na África C a crise de 1929 foi o resultado da concorrência dos
Colonial é a expropriação por parte do colonizador e países europeus reconstruídos após a I Guerra e a
as desigualdades raciais no acesso à terra. Após a atual crise se associa à emergência dos BRICS como
independência, as populações de colonos brancos novos concorrentes econômicos.
tenderam a diminuir, apesar de a proporção de
terra em posse da minoria branca não ter diminuído D o crash da Bolsa em 1929 resultou do excesso de
proporcionalmente. proteções ao setor produtivo estadunidense e a atual
MOYO, S. A terra africana e as questões agrárias: o caso das lutas pela terra no Zimbábue. crise tem origem na internacionalização das empresas
In: FERNANDES, B. M.; MARQUES, M. I. M.; SUZUKI, J. C. (Org.). Geografia agrária:
teoria e poder. São Paulo: Expressão Popular, 2007.
e no avanço da política de livre mercado.
E a crise de 1929 decorreu da política intervencionista
Com base no texto, uma característica socioespacial e um
consequente desdobramento que marcou o processo de norte-americana sobre o sistema de comércio mundial
ocupação do espaço rural na África subsaariana foram: e a atual crise resultou do excesso de regulação do
governo desse país sobre o sistema monetário.
A Exploração do campesinato pela elite proprietária –
Domínio das instituições fundiárias pelo poder público.
B Adoção de práticas discriminatórias de acesso à
terra – Controle do uso especulativo da propriedade
fundiária.
C Desorganização da economia rural de subsistência
– Crescimento do consumo interno de alimentos
pelas famílias camponesas.
D Crescimento dos assentamentos rurais com mão de
obra familiar – Avanço crescente das áreas rurais
sobre as regiões urbanas.
E Concentração das áreas cultiváveis no setor
agroexportador – Aumento da ocupação da população
pobre em territórios agrícolas marginais.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 7


*AZUL75SAB8*
QUESTÃO 22 QUESTÃO 23

Nossa cultura lipofóbica muito contribui para a


distorção da imagem corporal, gerando gordos que se
veem magros e magros que se veem gordos, numa
quase unanimidade de que todos se sentem ou se
veem “distorcidos”.

Engordamos quando somos gulosos. É pecado da


gula que controla a relação do homem com a balança.
Todo obeso declarou, um dia, guerra à balança. Para
emagrecer é preciso fazer as pazes com a dita cuja,
visando adequar-se às necessidades para as quais
ela aponta.
FREIRE, D. S. Obesidade não pode ser pré-requisito. Disponível em: http//gnt.globo.com.
Acesso em: 3 abr. 2012 (adaptado).

O texto apresenta um discurso de disciplinarização dos


corpos, que tem como consequência

A a ampliação dos tratamentos médicos alternativos,


reduzindo os gastos com remédios.
B a democratização do padrão de beleza, tornando-o
acessível pelo esforço individual.
C o controle do consumo, impulsionando uma crise
econômica na indústria de alimentos.
D a culpabilização individual, associando obesidade à
fraqueza de caráter.
Texto do Cartaz: “Amor e não guerra”
E o aumento da longevidade, resultando no crescimento
Foto de Jovens em protesto contra a Guerra do Vietnã. Disponível em: populacional.
http://goldenyears66to69.blogspot.com. Acesso em: 10 out. 2011.

Nos anos que se seguiram à Segunda Guerra, movimentos


como o Maio de 1968 ou a campanha contra a Guerra
do Vietnã culminaram no estabelecimento de diferentes
formas de participação política. Seus slogans, tais como
“Quando penso em revolução quero fazer amor”, se
tornaram símbolos da agitação cultural nos anos 1960,
cuja inovação relacionava-se

A à contestação da crise econômica europeia, que fora


provocada pela manutenção das guerras coloniais.
B à organização partidária da juventude comunista,
visando o estabelecimento da ditadura do proletariado.
C à unificação das noções de libertação social e
libertação individual, fornecendo um significado
político ao uso do corpo.
D à defesa do amor cristão e monogâmico, com fins à
reprodução, que era tomado como solução para os
conflitos sociais.
E ao reconhecimento da cultura das gerações passadas,
que conviveram com a emergência do rock e outras
mudanças nos costumes.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 8


*AZUL75SAB9*
QUESTÃO 24 QUESTÃO 25

Para Platão, o que havia de verdadeiro em Parmênides


Composição da população residente urbana por sexo,
segundo os grupos de idade - Brasil - 1991/2010 era que o objeto de conhecimento é um objeto de razão e
100
não de sensação, e era preciso estabelecer uma relação
95 Homens Mulheres
90
85
entre objeto racional e objeto sensível ou material que
80
75
70
privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo. Lenta,
65
60
55
mas irresistivelmente, a Doutrina das Ideias formava-se
50
45
40
em sua mente.
45
30
25
ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia.
20
15
São Paulo: Odysseus, 2012 (adaptado).
10
5
0
8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0
%
O texto faz referência à relação entre razão e sensação,
um aspecto essencial da Doutrina das Ideias de Platão
1991 2010
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1991/2010 (427 a.C.-346 a.C.). De acordo com o texto, como Platão
se situa diante dessa relação?
Composição da população residente rural por sexo,
segundo os grupos de idade - Brasil - 1991/2010 A Estabelecendo um abismo intransponível entre as duas.
100
95
Homens Mulheres B Privilegiando os sentidos e subordinando o
90
85
80 conhecimento a eles.
75
70
65
60
C Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e
55
50
45
sensação são inseparáveis.
40
45
30 D Afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento,
25
20
15 mas a sensação não.
10
5
0
8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0
% E Rejeitando a posição de Parmênides de que a
sensação é superior à razão.
1991 2010

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1991/2010

BRASIL. IBGE. Censo demográfico 1991-2010. Rio de Janeiro, 2011.

A interpretação e a correlação das figuras sobre a


dinâmica demográfica brasileira demonstram um(a)

A menor proporção de fecundidade na área urbana.


B menor proporção de homens na área rural.
C aumento da proporção de fecundidade na área rural.
D queda da longevidade na área rural.
E queda do número de idosos na área urbana.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 9


*AZUL75SAB10*
QUESTÃO 26 QUESTÃO 27

A maior parte dos veículos de transporte atualmente As mulheres quebradeiras de coco-babaçu dos
é movida por motores a combustão que utilizam derivados Estados do Maranhão, Piauí, Pará e Tocantins, na
de petróleo. Por causa disso, esse setor é o maior sua grande maioria, vivem numa situação de exclusão
consumidor de petróleo do mundo, com altas taxas de e subalternidade. O termo quebradeira de coco
crescimento ao longo do tempo. Enquanto outros setores assume o caráter de identidade coletiva na medida
têm obtido bons resultados na redução do consumo, os em que as mulheres que sobrevivem dessa atividade
transportes tendem a concentrar ainda mais o uso de e reconhecem sua posição e condição desvalorizada
derivados do óleo. pela lógica da dominação, se organizam em
MURTA, A. Energia: o vício da civilização. Rio de Janeiro: Garamond, 2011 (adaptado).
movimentos de resistência e de luta pela conquista da
Um impacto ambiental da tecnologia mais empregada terra, pela libertação dos babaçuais, pela autonomia
pelo setor de transportes e uma medida para do processo produtivo. Passam a atribuir significados
promover a redução do seu uso, estão indicados, ao seu trabalho e as suas experiências, tendo como
respectivamente, em: principal referência sua condição preexistente de
acesso e uso dos recursos naturais.
A Aumento da poluição sonora – construção de barreiras
ROCHA, M. R. T. A luta das mulheres quebradeiras de coco-babaçu, pela libertação do
acústicas. coco preso e pela posse da terra. In: Anais do VII Congresso Latino-Americano
de Sociologia Rural, Quito, 2006 (adaptado).

B Incidência da chuva ácida – estatização da indústria A organização do movimento das quebradeiras de coco
automobilística. de babaçu é resultante da

C Derretimento das calotas polares – incentivo aos A constante violência nos babaçuais na confluência
transportes de massa. de terras maranhenses, piauienses, paraenses e
tocantinenses, região com elevado índice de homicídios.
D Propagação de doenças respiratórias – distribuição
de medicamentos gratuitos. B falta de identidade coletiva das trabalhadoras,

E Elevação das temperaturas médias – criminalização migrantes das cidades e com pouco vínculo histórico

da emissão de gás carbônico. com as áreas rurais do interior do Tocantins, Pará,


Maranhão e Piauí.

C escassez de água nas regiões de veredas, ambientes


naturais dos babaçus, causada pela construção
de açudes particulares, impedindo o amplo acesso
público aos recursos hídricos.

D progressiva devastação das matas dos cocais, em


função do avanço da sojicultura nos chapadões do
Meio-Norte brasileiro.

E dificuldade imposta pelos fazendeiros e posseiros


no acesso aos babaçuais localizados no interior de
suas propriedades.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 10


*AZUL75SAB11*
QUESTÃO 28 QUESTÃO 30
Texto I Texto I
Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento Experimentei algumas vezes que os sentidos eram
originário de tudo o que existe, existiu e existirá, e enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente
que outras coisas provêm de sua descendência. em quem já nos enganou uma vez.
Quando o ar se dilata, transforma-se em fogo, ao DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

passo que os ventos são ar condensado. As nuvens


Texto II
formam-se a partir do ar por feltragem e, ainda mais
condensadas, transformam-se em água. A água, Sempre que alimentarmos alguma suspeita de
que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum
quando mais condensada, transforma-se em terra, e
significado, precisaremos apenas indagar: de que
quando condensada ao máximo possível, transforma-
impressão deriva esta suposta ideia? E se for impossível
se em pedras.
atribuir-lhe qualquer impressão sensorial, isso servirá
BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado).
para confirmar nossa suspeita.
Texto II HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento. São Paulo: Unesp, 2004 (adaptado).

Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a
“Deus, como criador de todas as coisas, está no natureza do conhecimento humano. A comparação dos
princípio do mundo e dos tempos. Quão parcas excertos permite assumir que Descartes e Hume
de conteúdo se nos apresentam, em face desta
concepção, as especulações contraditórias dos A defendem os sentidos como critério originário para
filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de considerar um conhecimento legítimo.
algum dos quatro elementos, como ensinam os Jônios, B entendem que é desnecessário suspeitar do significado
ou dos átomos, como julga Demócrito. Na verdade, de uma ideia na reflexão filosófica e crítica.
dão a impressão de quererem ancorar o mundo numa C são legítimos representantes do criticismo quanto à
teia de aranha.” gênese do conhecimento.
GILSON, E.; BOEHNER, P. História da Filosofia Cristã.
São Paulo: Vozes, 1991 (adaptado). D concordam que conhecimento humano é impossível
em relação às ideias e aos sentidos.
Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolveram
teses para explicar a origem do universo, a partir de uma E atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos no
explicação racional. As teses de Anaxímenes, filósofo processo de obtenção do conhecimento.
grego antigo, e de Basílio, filósofo medieval, têm em
QUESTÃO 31
comum na sua fundamentação teorias que
A eram baseadas nas ciências da natureza. Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de
B refutavam as teorias de filósofos da religião. que o que acontece no mundo é decidido por Deus e
pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias,
C tinham origem nos mitos das civilizações antigas. devido às grandes transformações ocorridas, e que
D postulavam um princípio originário para o mundo. ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura
E defendiam que Deus é o princípio de todas as coisas. humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o
nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte
QUESTÃO 29 decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos
De repente, sente-se uma vibração que aumenta permite o controle sobre a outra metade.
rapidamente; lustres balançam, objetos se movem MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília: EdUnB, 1979 (adaptado).
sozinhos e somos invadidos pela estranha sensação de
Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do
medo do imprevisto. Segundos parecem horas, poucos
minutos são uma eternidade. Estamos sentindo os efeitos poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra
de um terremoto, um tipo de abalo sísmico. o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo
renascentista ao
ASSAD, L. Os (não tão) imperceptíveis movimentos da Terra. ComCiência:
Revista Eletrônica de Jornalismo Científico, n. 117, abr. 2010.
Disponível em: http://comciencia.br. Acesso em: 2 mar. 2012. A valorizar a interferência divina nos acontecimentos
definidores do seu tempo.
O fenômeno físico descrito no texto afeta intensamente as
populações que ocupam espaços próximos às áreas de B rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos.
C afirmar a confiança na razão autônoma como
A alívio da tensão geológica. fundamento da ação humana.
B desgaste da erosão superficial. D romper com a tradição que valorizava o passado
C atuação do intemperismo químico. como fonte de aprendizagem.
D formação de aquíferos profundos. E redefinir a ação política com base na unidade entre
E acúmulo de depósitos sedimentares. fé e razão.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 11
*AZUL75SAB12*
QUESTÃO 32 O primeiro eixo geográfico de ocupação das terras
amazônicas demonstra um padrão relacionado à
A interface clima/sociedade pode ser considerada em criação de
termos de ajustamento à extensão e aos modos como as
sociedades funcionam em uma relação harmônica com A núcleos urbanos em áreas litorâneas.
seu clima. O homem e suas sociedades são vulneráveis B centros agrícolas modernos no interior.
às variações climáticas. A vulnerabilidade é a medida C vias férreas entre espaços de mineração.
pela qual uma sociedade é suscetível de sofrer por D faixas de povoamento ao longo das estradas.
causas climáticas. E povoados interligados próximos a grandes rios.
AYOADE, J. O. Introdução a climatologia para os trópicos.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010 (adaptado). QUESTÃO 35
Considerando o tipo de relação entre ser humano e A experiência que tenho de lidar com aldeias de
condição climática apresentado no texto, uma sociedade diversas nações me tem feito ver, que nunca índio fez
torna-se mais vulnerável quando grande confiança de branco e, se isto sucede com os que
estão já civilizados, como não sucederá o mesmo com
A concentra suas atividades no setor primário. esses que estão ainda brutos.
B apresenta estoques elevados de alimentos. NORONHA, M. Carta a J. Caldeira Brant. 2 jan.1751. Apud CHAIM, M. M.
Aldeamentos indígenas (Goiás: 1749-1811). São Paulo:
C possui um sistema de transportes articulado. Nobel, Brasília: INL, 1983 (adaptado).

D diversifica a matriz de geração de energia. Em 1749, ao separar-se de São Paulo, a capitania de


Goiás foi governada por D. Marcos de Noronha, que
E introduz tecnologias à produção agrícola.
atendeu às diretrizes da política indigenista pombalina
QUESTÃO 33 que incentivava a criação de aldeamentos em função

Uma mesma empresa pode ter sua sede A das constantes rebeliões indígenas contra os brancos
colonizadores, que ameaçavam a produção de ouro
administrativa onde os impostos são menores, as
nas regiões mineradoras.
unidades de produção onde os salários são os mais
B da propagação de doenças originadas do contato
baixos, os capitais onde os juros são os mais altos
com os colonizadores, que dizimaram boa parte da
e seus executivos vivendo onde a qualidade de vida população indígena.
é mais elevada.
C do empenho das ordens religiosas em proteger
SEVCENKO, N. A corrida para o século XXI: no loop da montanha russa. o indígena da exploração, o que garantiu a sua
São Paulo: Companhia das Letras, 2001 (adaptado).
supremacia na administração colonial.
No texto estão apresentadas estratégias empresariais D da política racista da Coroa Portuguesa, contrária à
no contexto da globalização. Uma consequência social miscigenação, que organizava a sociedade em uma
derivada dessas estratégias tem sido hierarquia dominada pelos brancos.
E da necessidade de controle dos brancos sobre a
A o crescimento da carga tributária. população indígena, objetivando sua adaptação às
B o aumento da mobilidade ocupacional. exigências do trabalho regular.
C a redução da competitividade entre as empresas. QUESTÃO 36
D o direcionamento das vendas para os mercados A partir dos anos 70, impõe-se um movimento
regionais. de desconcentração da produção industrial, uma das
E a ampliação do poder de planejamento dos manifestações do desdobramento da divisão territorial
Estados nacionais. do trabalho no Brasil. A produção industrial torna-se
mais complexa, estendendo-se, sobretudo, para novas
QUESTÃO 34 áreas do Sul e para alguns pontos do Centro-Oeste, do
Nordeste e do Norte.
A moderna “conquista da Amazônia” inverteu o eixo SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI.
Rio de Janeiro: Record, 2002 (fragmento).
geográfico da colonização da região. Desde a época
colonial até meados do século XIX, as correntes principais Um fator geográfico que contribui para o tipo de alteração
de população movimentaram-se no sentido Leste-Oeste, da configuração territorial descrito no texto é:
estabelecendo uma ocupação linear articulada. Nas A Obsolescência dos portos.
últimas décadas, os fluxos migratórios passaram a se
B Estatização de empresas.
verificar no sentido Sul-Norte, conectando o Centro-Sul
C Eliminação de incentivos fiscais.
à Amazônia.
D Ampliação de políticas protecionistas.
OLIC, N. B. Ocupação da Amazônia, uma epopeia inacabada.
Jornal Mundo, ano 16, n. 4, ago. 2008 (adaptado). E Desenvolvimento dos meios de comunicação.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 12


*AZUL75SAB13*
QUESTÃO 37 QUESTÃO 39

As plataformas ou crátons correspondem aos Texto I


terrenos mais antigos e arrasados por muitas fases Ao se emanciparem da tutela senhorial, muitos
de erosão. Apresentam uma grande complexidade camponeses foram desligados legalmente da antiga
litológica, prevalecendo as rochas metamórficas muito terra. Deveriam pagar, para adquirir propriedade ou
antigas (Pré-Cambriano Médio e Inferior). Também
arrendamento. Por não possuírem recursos, engrossaram
ocorrem rochas intrusivas antigas e resíduos de rochas
a camada cada vez maior de jornaleiros e trabalhadores
sedimentares. São três as áreas de plataforma de
volantes, outros, mesmo tendo propriedade sobre um
crátons no Brasil: a das Guianas, a Sul-Amazônica e a
pequeno lote, suplementavam sua existência com o
do São Francisco.
assalariamento esporádico.
ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1998.
MACHADO, P. P. Política e colonização no Império. Porto Alegre: EdUFRGS, 1999 (adaptado).

As regiões cratônicas das Guianas e a Sul-Amazônica


Texto II
têm como arcabouço geológico vastas extensões de
escudos cristalinos, ricos em minérios, que atraíram Com a globalização da economia ampliou-se a
a ação de empresas nacionais e estrangeiras do hegemonia do modelo de desenvolvimento agropecuário,
setor de mineração e destacam-se pela sua história com seus padrões tecnológicos, caracterizando o
geológica por agronegócio. Essa nova face da agricultura capitalista
também mudou a forma de controle e exploração da terra.
A apresentarem áreas de intrusões graníticas, ricas em
Ampliou-se, assim, a ocupação de áreas agricultáveis e
jazidas minerais (ferro, manganês).
as fronteiras agrícolas se estenderam.
B corresponderem ao principal evento geológico do SADER, E.; JINKINGS, I. Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe.
São Paulo: Boitempo, 2006 (adaptado).
Cenozoico no território brasileiro.
C apresentarem áreas arrasadas pela erosão, que Os textos demonstram que, tanto na Europa do século XIX
originaram a maior planície do país. quanto no contexto latino-americano do século XXI, as
D possuírem em sua extensão terrenos cristalinos ricos alterações tecnológicas vivenciadas no campo interferem
em reservas de petróleo e gás natural. na vida das populações locais, pois
E serem esculpidas pela ação do intemperismo físico, A induzem os jovens ao estudo nas grandes cidades,
decorrente da variação de temperatura. causando o êxodo rural, uma vez que formados, não
retornam à sua região de origem.
QUESTÃO 38
B impulsionam as populações locais a buscar linhas
A irrigação da agricultura é responsável pelo de financiamento estatal com o objetivo de ampliar a
consumo de mais de 2/3 de toda a água retirada dos rios,
agricultura familiar, garantindo sua fixação no campo.
lagos e lençóis freáticos do mundo. Mesmo no Brasil,
onde achamos que temos muita água, os agricultores C ampliam o protagonismo do Estado, possibilitando
que tentam produzir alimentos também enfrentam secas a grupos econômicos ruralistas produzir e impor
periódicas e uma competição crescente por água. políticas agrícolas, ampliando o controle que tinham
MARAFON, G. J. et al. O desencanto da terra: produção de alimentos, ambiente e sociedade. dos mercados.
Rio de Janeiro: Garamond, 2011.

D aumentam a produção e a produtividade de


No Brasil, as técnicas de irrigação utilizadas na agricultura
determinadas culturas em função da intensificação
produziram impactos socioambientais como
da mecanização, do uso de agrotóxicos e cultivo de
A redução do custo de produção. plantas transgênicas.
B agravamento da poluição hídrica.
E desorganizam o modo tradicional de vida impelindo-
C compactação do material do solo. as à busca por melhores condições no espaço
D aceleração da fertilização natural. urbano ou em outros países em situações muitas
E redirecionamento dos cursos fluviais. vezes precárias.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 13


*AZUL75SAB14*
QUESTÃO 40 QUESTÃO 42

Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado O uso da água aumenta de acordo com as
porque padeceis em um modo muito semelhante o que necessidades da população no mundo. Porém,
o mesmo Senhor padeceu na sua cruz e em toda a diferentemente do que se possa imaginar, o aumento do
consumo de água superou em duas vezes o crescimento
sua paixão. A sua cruz foi composta de dois madeiros,
populacional durante o século XX.
e a vossa em um engenho é de três. Também ali não
TEIXEIRA, W. et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 2009.
faltaram as canas, porque duas vezes entraram na
Paixão: uma vez servindo para o cetro de escárnio, Uma estratégia socioespacial que pode contribuir para
e outra vez para a esponja em que lhe deram o fel. A alterar a lógica de uso da água apresentada no texto é a
Paixão de Cristo parte foi de noite sem dormir, parte foi A ampliação de sistemas de reutilização hídrica.
de dia sem descansar, e tais são as vossas noites e os B expansão da irrigação por aspersão das lavouras.
vossos dias. Cristo despido, e vós despidos; Cristo sem
C intensificação do controle do desmatamento de
comer, e vós famintos; Cristo em tudo maltratado, e vós florestas.
maltratados em tudo. Os ferros, as prisões, os açoites, as D adoção de técnicas tradicionais de produção.
chagas, os nomes afrontosos, de tudo isto se compõe a
E criação de incentivos fiscais para o cultivo de
vossa imitação, que, se for acompanhada de paciência, produtos orgânicos.
também terá merecimento de martírio.
VIEIRA, A. Sermões. Tomo XI. Porto: Lello & Irmão, 1951 (adaptado).

O trecho do sermão do Padre Antônio Vieira estabelece


uma relação entre a Paixão de Cristo e

A a atividade dos comerciantes de açúcar nos portos


brasileiros.
B a função dos mestres de açúcar durante a safra de cana.
C o sofrimento dos jesuítas na conversão dos ameríndios.
D o papel dos senhores na administração dos engenhos.
E o trabalho dos escravos na produção de açúcar.

QUESTÃO 41

Fugindo à luta de classes, a nossa organização


sindical tem sido um instrumento de harmonia e de
cooperação entre o capital e o trabalho. Não se limitou
a um sindicalismo puramente “operário”, que conduziria
certamente a luta contra o “patrão”, como aconteceu com
outros povos.
FALCÃO, W. Cartas sindicais. In: Boletim do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio.
Rio de Janeiro, 10 (85), set. 1941 (adaptado).

Nesse documento oficial, à época do Estado Novo (1937-


1945), é apresentada uma concepção de organização
sindical que

A elimina os conflitos no ambiente das fábricas.


B limita os direitos associativos do segmento patronal.
C orienta a busca do consenso entre trabalhadores
e patrões.
D proíbe o registro de estrangeiros nas entidades
profissionais do país.
E desobriga o Estado quanto aos direitos e deveres da
classe trabalhadora.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 14
*AZUL75SAB15*
QUESTÃO 43 QUESTÃO 45

Minha vida é andar


Por esse país
Pra ver se um dia
Descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras onde passei
Andando pelos sertões
E dos amigos que lá deixei
GONZAGA, L.; CORDOVIL. H. A vida de viajante, 1953. Disponível em: www.recife.pe.gov.br.
Acesso em: 20 fev. 2012 (fragmento).

A letra dessa canção reflete elementos identitários que


representam a

A valorização das características naturais do Sertão


nordestino.
B denúncia da precariedade social provocada pela seca.
C experiência de deslocamento vivenciada pelo migrante.
D profunda desigualdade social entre as regiões
brasileiras. Disponível em: http://nutriteengv.blogspot.com.br. Acesso em: 28 dez. 2011.

E discriminação dos nordestinos nos grandes Na charge faz-se referência a uma modificação produtiva
centros urbanos. ocorrida na agricultura. Uma contradição presente no
espaço rural brasileiro derivada dessa modificação
QUESTÃO 44 produtiva está presente em:

Próximo da Igreja dedicada a São Gonçalo nos A Expansão das terras agricultáveis, com manutenção
de desigualdades sociais.
deparamos com uma impressionante multidão que
dançava ao som de suas violas. Tão logo viram o Vice- B Modernização técnica do território, com redução do
nível de emprego formal.
Rei, cercaram-no e o obrigaram a dançar e pular, exercício
violento e pouco apropriado tanto para sua idade quanto C Valorização de atividades de subsistência, com
posição. Tivemos nós mesmos que entrar na dança, redução da produtividade da terra.
por bem ou por mal, e não deixou de ser interessante D Desenvolvimento de núcleos policultores, com
ver numa igreja padres, mulheres, frades, cavalheiros e ampliação da concentração fundiária.
escravos a dançar e pular misturados, e a gritar a plenos E Melhora da qualidade dos produtos, com retração na
pulmões “Viva São Gonçalo do Amarante”. exportação de produtos primários.
Barbinais, Le Gentil. Noveau Voyage autour du monde. Apud: TINHORÃO, J. R.
As festas no Brasil Colonial. São Paulo: Ed. 34, 2000 (adaptado).

O viajante francês, ao descrever suas impressões sobre


uma festa ocorrida em Salvador, em 1717, demonstra
dificuldade em entendê-la, porque, como outras
manifestações religiosas do período colonial, ela
A seguia os preceitos advindos da hierarquia
católica romana.
B demarcava a submissão do povo à autoridade
constituída.
C definia o pertencimento dos padres às camadas
populares.
D afirmava um sentido comunitário de partilha da
devoção.
E harmonizava as relações sociais entre escravos
e senhores.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 15
*AZUL75SAB16*
CIÊNCIAS DA NATUREZA QUESTÃO 49
E SUAS TECNOLOGIAS A produção mundial de alimentos poderia se
Questões de 46 a 90 reduzir a 40% da atual sem a aplicação de controle
sobre as pragas agrícolas. Por outro lado, o uso
QUESTÃO 46 frequente dos agrotóxicos pode causar contaminação
Para diminuir o acúmulo de lixo e o desperdício em solos, águas superficiais e subterrâneas, atmosfera
de materiais de valor econômico e, assim, reduzir a e alimentos. Os biopesticidas, tais como a piretrina e
exploração de recursos naturais, adotou-se, em escala
internacional, a política dos três erres: Redução, a coronopilina, têm sido uma alternativa na diminuição
Reutilização e Reciclagem. dos prejuízos econômicos, sociais e ambientais
Um exemplo de reciclagem é a utilização de gerados pelos agrotóxicos.

A garrafas de vidro retornáveis para cerveja ou


refrigerante.
B latas de alumínio como material para fabricação de
lingotes.
C sacos plásticos de supermercado como
acondicionantes de lixo caseiro.
D embalagens plásticas vazias e limpas para
acondicionar outros alimentos.
E garrafas PET recortadas em tiras para fabricação de Piretrina
cerdas de vassouras.
QUESTÃO 47
Um dos problemas ambientais vivenciados pela
agricultura hoje em dia é a compactação do solo, devida
ao intenso tráfego de máquinas cada vez mais pesadas,
reduzindo a produtividade das culturas.
Uma das formas de prevenir o problema de compactação
do solo é substituir os pneus dos tratores por pneus mais
A largos, reduzindo a pressão sobre o solo.
B estreitos, reduzindo a pressão sobre o solo.
C largos, aumentando a pressão sobre o solo. Coronopilina
D estreitos, aumentando a pressão sobre o solo.
E altos, reduzindo a pressão sobre o solo. Identifique as funções orgânicas presentes
simultaneamente nas estruturas dos dois biopesticidas
QUESTÃO 48 apresentados:
O milho transgênico é produzido a partir da A Éter e éster.
manipulação do milho original, com a transferência,
B Cetona e éster.
para este, de um gene de interesse retirado de outro
organismo de espécie diferente. C Álcool e cetona.
D Aldeído e cetona.
A característica de interesse será manifestada em
E Éter e ácido carboxílico.
decorrência
A do incremento do DNA a partir da duplicação do gene
transferido.
B da transcrição do RNA transportador a partir do gene
transferido.
C da expressão de proteínas sintetizadas a partir do
DNA não hibridizado.
D da síntese de carboidratos a partir da ativação do
DNA do milho original.
E da tradução do RNA mensageiro sintetizado a partir
do DNA recombinante.
CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 16
*AZUL75SAB17*
QUESTÃO 50 Relacionando os sintomas apresentados com as
condições sanitárias da localidade, há indicações de que
Os carrinhos de brinquedo podem ser de vários tipos.
Dentre eles, há os movidos a corda, em que uma mola o paciente apresenta um caso de
em seu interior é comprimida quando a criança puxa o
A difteria.
carrinho para trás. Ao ser solto, o carrinho entra em
movimento enquanto a mola volta à sua forma inicial. B botulismo.
C tuberculose.
O processo de conversão de energia que ocorre no
carrinho descrito também é verificado em D leptospirose.
E meningite meningocócica.
A um dínamo.
B um freio de automóvel. QUESTÃO 53
C um motor a combustão. O rótulo de um desodorante aerossol informa ao
D uma usina hidroelétrica. consumidor que o produto possui em sua composição
E uma atiradeira (estilingue). os gases isobutano, butano e propano, dentre outras
substâncias. Além dessa informação, o rótulo traz, ainda,
QUESTÃO 51 a inscrição “Não contém CFC”. As reações a seguir, que
Pesticidas são contaminantes ambientais ocorrem na estratosfera, justificam a não utilização de
altamente tóxicos aos seres vivos e, geralmente, CFC (clorofluorcarbono ou Freon) nesse desodorante:
com grande persistência ambiental. A busca por
UV
novas formas de eliminação dos pesticidas tem I) CF2Cℓ2 CF2Cℓ• + Cℓ•
aumentado nos últimos anos, uma vez que as
técnicas atuais são economicamente dispendiosas e II) Cℓ• + O3 O2 + CℓO•
paliativas. A biorremediação de pesticidas utilizando
microrganismos tem se mostrado uma técnica muito A preocupação com as possíveis ameaças à camada
promissora para essa finalidade, por apresentar de ozônio (O3) baseia-se na sua principal função: proteger
vantagens econômicas e ambientais. a matéria viva na Terra dos efeitos prejudiciais dos raios
solares ultravioleta. A absorção da radiação ultravioleta
Para ser utilizado nesta técnica promissora, um
pelo ozônio estratosférico é intensa o suficiente para
microrganismo deve ser capaz de
eliminar boa parte da fração de ultravioleta que é
A transferir o contaminante do solo para a água. prejudicial à vida.
B absorver o contaminante sem alterá-lo quimicamente.
A finalidade da utilização dos gases isobutano, butano e
C apresentar alta taxa de mutação ao longo das gerações.
propano neste aerossol é
D estimular o sistema imunológico do homem contra o
contaminante. A substituir o CFC, pois não reagem com o ozônio,
E metabolizar o contaminante, liberando subprodutos servindo como gases propelentes em aerossóis.
menos tóxicos ou atóxicos. B servir como propelentes, pois, como são muito
reativos, capturam o Freon existente livre na
QUESTÃO 52
atmosfera, impedindo a destruição do ozônio.
Medidas de saneamento básico são fundamentais C reagir com o ar, pois se decompõem espontaneamente
no processo de promoção de saúde e qualidade de vida em dióxido de carbono (CO2) e água (H2O), que não
da população. Muitas vezes, a falta de saneamento está atacam o ozônio.
relacionada com o aparecimento de várias doenças. D impedir a destruição do ozônio pelo CFC, pois os
Nesse contexto, um paciente dá entrada em um pronto hidrocarbonetos gasosos reagem com a radiação UV,
atendimento relatando que há 30 dias teve contato com liberando hidrogênio (H2), que reage com o oxigênio
águas de enchente. Ainda informa que nesta localidade do ar (O2), formando água (H2O).
não há rede de esgoto e drenagem de águas pluviais e que
E destruir o CFC, pois reagem com a radiação UV,
a coleta de lixo é inadequada. Ele apresenta os seguintes
liberando carbono (C), que reage com o oxigênio do
sintomas: febre, dor de cabeça e dores musculares.
ar (O2), formando dióxido de carbono (CO2), que é
Disponível em: http://portal.saude.gov.br. Acesso em: 27 fev. 2012 (adaptado). inofensivo para a camada de ozônio.

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 17


*AZUL75SAB18*
QUESTÃO 54 QUESTÃO 55
Em um dia de chuva muito forte, constatou-se O mecanismo que permite articular uma porta (de
uma goteira sobre o centro de uma piscina coberta, um móvel ou de acesso) é a dobradiça. Normalmente,
formando um padrão de ondas circulares. Nessa são necessárias duas ou mais dobradiças para que a
situação, observou-se que caíam duas gotas a cada porta seja fixada no móvel ou no portal, permanecendo
segundo. A distância entre duas cristas consecutivas em equilíbrio e podendo ser articulada com facilidade.
era de 25 cm e cada uma delas se aproximava da
borda da piscina com velocidade de 1,0 m/s. Após No plano, o diagrama vetorial das forças que as
algum tempo a chuva diminuiu e a goteira passou a dobradiças exercem na porta está representado em
cair uma vez por segundo.

Com a diminuição da chuva, a distância entre as cristas


e a velocidade de propagação da onda se tornaram,
respectivamemente,

A maior que 25 cm e maior que 1,0 m/s. A


B maior que 25 cm e igual a 1,0 m/s.
C menor que 25 cm e menor que 1,0 m/s.
D menor que 25 cm e igual a 1,0 m/s.
E igual a 25 cm e igual a 1,0 m/s.

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 18


*AZUL75SAB19*
QUESTÃO 56 QUESTÃO 58

A figura representa um dos modelos de um A própolis é um produto natural conhecido por suas
sistema de interações entre seres vivos. Ela apresenta propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes. Esse
material contém mais de 200 compostos identificados até
duas propriedades, P1 e P2, que interagem em I, para
o momento. Dentre eles, alguns são de estrutura simples,
afetar uma terceira propriedade, P3, quando o sistema
como é o caso do C6H5CO2CH2CH3, cuja estrutura está
é alimentado por uma fonte de energia, E. Essa mostrada a seguir.
figura pode simular um sistema de campo em que P1
O
representa as plantas verdes; P2 um animal herbívoro
C
e P3, um animal onívoro.
O CH2CH3

O ácido carboxílico e o álcool capazes de produzir o


éster em apreço por meio da reação de esterificação são,
respectivamente,
A ácido benzoico e etanol.
B ácido propanoico e hexanol.
C ácido fenilacético e metanol.
D ácido propiônico e cicloexanol.
E ácido acético e álcool benzílico.

ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. QUESTÃO 59

A função interativa I representa a proporção de No Japão, um movimento nacional para a promoção da


luta contra o aquecimento global leva o slogan: 1 pessoa,
A herbivoria entre P1 e P2. 1 dia, 1 kg de CO2 a menos! A ideia é cada pessoa reduzir
em 1 kg a quantidade de CO2 emitida todo dia, por meio de
B polinização entre P1 e P2. pequenos gestos ecológicos, como diminuir a queima de
C P3 utilizada na alimentação de P1 e P2. gás de cozinha.
Um hamburguer ecológico? É pra já! Disponível em: http://lqes.iqm.unicamp.br.
D P1 ou P2 utilizada na alimentação de P3. Acesso em: 24 fev. 2012 (adaptado).

E energia de P1 e de P2 que saem do sistema. Considerando um processo de combustão completa de


um gás de cozinha composto exclusivamente por butano
QUESTÃO 57 (C4H10), a mínima quantidade desse gás que um japonês
deve deixar de queimar para atender à meta diária,
apenas com esse gesto, é de
Muitas espécies de plantas lenhosas são
encontradas no cerrado brasileiro. Para a sobrevivência Dados: CO2 (44 g/mol); C4H10 (58 g/mol)
nas condições de longos períodos de seca e queimadas A 0,25 kg.
periódicas, próprias desse ecossistema, essas plantas B 0,33 kg.
desenvolveram estruturas muito peculiares. C 1,0 kg.
D 1,3 kg.
As estruturas adaptativas mais apropriadas para a E 3,0 kg.
sobrevivência desse grupo de plantas nas condições
ambientais do referido ecossistema são:

A Cascas finas e sem sulcos ou fendas.


B Caules estreitos e retilíneos.
C Folhas estreitas e membranosas.
D Gemas apicais com densa pilosidade.
E Raízes superficiais, em geral, aéreas.

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 19


*AZUL75SAB20*
QUESTÃO 60
Para melhorar a mobilidade urbana na rede metroviária é necessário minimizar o tempo entre estações. Para isso
a administração do metrô de uma grande cidade adotou o seguinte procedimento entre duas estações: a locomotiva
parte do repouso com aceleração constante por um terço do tempo de percurso, mantém a velocidade constante por
outro terço e reduz sua velocidade com desaceleração constante no trecho final, até parar.

Qual é o gráfico de posição (eixo vertical) em função do tempo (eixo horizontal) que representa o movimento
desse trem?
posição

posição
A D

tempo tempo
posição

posição

B E

tempo tempo
posição

tempo

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 20


*AZUL75SAB21*
QUESTÃO 61 QUESTÃO 63

A eficiência das lâmpadas pode ser comparada Há milhares de anos o homem faz uso da
utilizando a razão, considerada linear, entre a quantidade biotecnologia para a produção de alimentos como
de luz produzida e o consumo. A quantidade de luz é pães, cervejas e vinhos. Na fabricação de pães, por
medida pelo fluxo luminoso, cuja unidade é o lúmen (lm). exemplo, são usados fungos unicelulares, chamados

O consumo está relacionado à potência elétrica da de leveduras, que são comercializados como fermento

lâmpada que é medida em watt (W). Por exemplo, biológico. Eles são usados para promover o crescimento
da massa, deixando-a leve e macia.
uma lâmpada incandescente de 40 W emite cerca de
600 lm, enquanto uma lâmpada fluorescente de 40 W O crescimento da massa do pão pelo processo citado é
emite cerca de 3 000 lm. resultante da
Disponível em: http://tecnologia.terra.com.br. Acesso em: 29 fev. 2012 (adaptado).
A liberação de gás carbônico.
A eficiência de uma lâmpada incandescente de 40 W é
B formação de ácido lático.
A maior que a de uma lâmpada fluorescente de 8 W, C formação de água.
que produz menor quantidade de luz. D produção de ATP.
B maior que a de uma lâmpada fluorescente de 40 W, E liberação de calor.
que produz menor quantidade de luz.
C menor que a de uma lâmpada fluorescente de 8 W,
que produz a mesma quantidade de luz.
D menor que a de uma lâmpada fluorescente de 40 W,
pois consome maior quantidade de energia.
E igual a de uma lâmpada fluorescente de 40 W, que
consome a mesma quantidade de energia.

QUESTÃO 62

Não é de hoje que o homem cria, artificialmente,


variedades de peixes por meio da hibridação. Esta é uma
técnica muito usada pelos cientistas e pelos piscicultores
porque os híbridos resultantes, em geral, apresentam
maior valor comercial do que a média de ambas as
espécies parentais, além de reduzir a sobrepesca no
ambiente natural.
Terra da Gente, ano 4, n. 47, mar. 2008 (adaptado).

Sem controle, esses animais podem invadir rios e lagos


naturais, se reproduzir e

A originar uma nova espécie poliploide.


B substituir geneticamente a espécie natural.
C ocupar o primeiro nível trófico no hábitat aquático.
D impedir a interação biológica entre as espécies parentais.
E produzir descendentes com o código genético modificado.

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 21


*AZUL75SAB22*
QUESTÃO 64 QUESTÃO 66

Alguns povos indígenas ainda preservam suas O benzeno é um hidrocarboneto aromático presente
no petróleo, no carvão e em condensados de gás natural.
tradições realizando a pesca com lanças, demonstrando
Seus metabólitos são altamente tóxicos e se depositam
uma notável habilidade. Para fisgar um peixe em um na medula óssea e nos tecidos gordurosos. O limite de
lago com águas tranquilas o índio deve mirar abaixo da exposição pode causar anemia, câncer (leucemia) e
posição em que enxerga o peixe. distúrbios do comportamento. Em termos de reatividade
química, quando um eletrófilo se liga ao benzeno, ocorre
Ele deve proceder dessa forma porque os raios de luz a formação de um intermediário, o carbocátion. Por fim,
ocorre a adição ou substituição eletrofílica.
A refletidos pelo peixe não descrevem uma trajetória Disponível em: www.sindipetro.org.br. Acesso em: 1 mar. 2012 (adaptado).
retilínea no interior da água.

Energia Livre
B emitidos pelos olhos do índio desviam sua trajetória
quando passam do ar para a água.
C espalhados pelo peixe são refletidos pela superfície
da água.
D emitidos pelos olhos do índio são espalhados pela carbocátion (I) produto (II)
superfície da água.
E refletidos pelo peixe desviam sua trajetória quando
produto (III)
passam da água para o ar.

QUESTÃO 65 + Br2 + catalisador

Os vegetais biossintetizam determinadas


Progresso da Reação
substâncias (por exemplo, alcaloides e flavonoides), cuja Disponível em: www.qmc.ufsc.br. Acesso em: 1 mar. 2012 (adaptado).

estrutura química e concentração variam num mesmo


Com base no texto e no gráfico do progresso da reação
organismo em diferentes épocas do ano e estágios apresentada, as estruturas químicas encontradas em
de desenvolvimento. Muitas dessas substâncias são I, II e III são, respectivamente:

produzidas para a adaptação do organismo às variações H Br


H
ambientais (radiação UV, temperatura, parasitas,
Br Br
+
A Br

herbívoros, estímulo a polinizadores etc.) ou fisiológicas ; ;

(crescimento, envelhecimento etc.). Br


H
H
As variações qualitativa e quantitativa na produção
Br Br
B +
Br
dessas substâncias durante um ano são possíveis porque ; ;

o material genético do indivíduo Br


H
H Br
A sofre constantes recombinações para adaptar-se.
Br
C + Br

B muda ao longo do ano e em diferentes fases da vida.


; ;

Br
C cria novos genes para biossíntese de substâncias H Br
H Br
específicas. D + Br
; ;
D altera a sequência de bases nitrogenadas para criar
Br
novas substâncias. H
H Br
Br
E
E possui genes transcritos diferentemente de acordo
+ Br

; ;
com cada necessidade.

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 22


*AZUL75SAB23*
QUESTÃO 67 QUESTÃO 69
O manual que acompanha uma ducha higiênica Uma dona de casa acidentalmente deixou cair na
informa que a pressão mínima da água para o seu geladeira a água proveniente do degelo de um peixe,
funcionamento apropriado é de 20 kPa. A figura mostra a o que deixou um cheiro forte e desagradável dentro do
instalação hidráulica com a caixa d’água e o cano ao qual eletrodoméstico. Sabe-se que o odor característico de
deve ser conectada a ducha.
peixe se deve às aminas e que esses compostos se
CAIXA comportam como bases.
D’ÁGUA
Na tabela são listadas as concentrações
hidrogeniônicas de alguns materiais encontrados na
cozinha, que a dona de casa pensa em utilizar na limpeza
da geladeira.

Material Concentração de H3O+ (mol/L)


Suco de limão 10–2
Leite 10–6
Vinagre 10–3
Álcool 10–8
Sabão 10–12
Carbonato de sódio/ 10–12
barrilha

Dentre os materiais listados, quais são apropriados para


amenizar esse odor?
O valor da pressão da água na ducha está associado
à altura A Álcool ou sabão.
B Suco de limão ou álcool.
A h1. C Suco de limão ou vinagre.
B h2. D Suco de limão, leite ou sabão.
C h3. E Sabão ou carbonato de sódio/barrilha.
D h4.
QUESTÃO 70
E h5.
Em uma planície, ocorreu um acidente ambiental
QUESTÃO 68 em decorrência do derramamento de grande
O menor tamanduá do mundo é solitário e tem quantidade de um hidrocarboneto que se apresenta na
forma pastosa à temperatura ambiente. Um químico
hábitos noturnos, passa o dia repousando, geralmente
ambiental utilizou uma quantidade apropriada de
em um emaranhado de cipós, com o corpo curvado
uma solução de para-dodecil-benzenossulfonato de
de tal maneira que forma uma bola. Quando em
sódio, um agente tensoativo sintético, para diminuir os
atividade, se locomove vagarosamente e emite som
impactos desse acidente.
semelhante a um assobio. A cada gestação, gera um
único filhote. A cria é deixada em uma árvore à noite Essa intervenção produz resultados positivos para o
e é amamentada pela mãe até que tenha idade para ambiente porque
procurar alimento. As fêmeas adultas têm territórios
A promove uma reação de substituição no
grandes e o território de um macho inclui o de várias
hidrocarboneto, tornando-o menos letal ao ambiente.
fêmeas, o que significa que ele tem sempre diversas
pretendentes à disposição para namorar! B a hidrólise do para-dodecil-benzenossulfonato de
sódio produz energia térmica suficiente para vaporizar
Ciência Hoje das Crianças, ano 19, n. 174, nov. 2006 (adaptado).
o hidrocarboneto.
Essa descrição sobre o tamanduá diz respeito ao seu C a mistura desses reagentes provoca a combustão do
hidrocarboneto, o que diminui a quantidade dessa
A hábitat. substância na natureza.
B biótopo.
D a solução de para-dodecil-benzenossulfonato
C nível trófico. possibilita a solubilização do hidrocarboneto.
D nicho ecológico. E o reagente adicionado provoca uma solidificação do
E potencial biótico. hidrocarboneto, o que facilita sua retirada do ambiente.

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 23


*AZUL75SAB24*
QUESTÃO 71 QUESTÃO 73
Suponha que você seja um consultor e foi contratado Para ligar ou desligar uma mesma lâmpada a partir de dois
para assessorar a implantação de uma matriz energética interruptores, conectam-se os interruptores para que a mudança
em um pequeno país com as seguintes características: de posição de um deles faça ligar ou desligar a lâmpada, não
região plana, chuvosa e com ventos constantes, dispondo
importando qual a posição do outro. Esta ligação é conhecida
de poucos recursos hídricos e sem reservatórios de
combustíveis fósseis. como interruptores paralelos. Este interruptor é uma chave
de duas posições constituída por um polo e dois terminais,
De acordo com as características desse país, a matriz conforme mostrado nas figuras de um mesmo interruptor. Na
energética de menor impacto e risco ambientais é a Posição I a chave conecta o polo ao terminal superior, e na
baseada na energia
Posição II a chave o conecta ao terminal inferior.
A dos biocombustíveis, pois tem menor impacto
ambiental e maior disponibilidade.
B solar, pelo seu baixo custo e pelas características do
país favoráveis à sua implantação.
C nuclear, por ter menor risco ambiental e ser adequada
a locais com menor extensão territorial.
O circuito que cumpre a finalidade de funcionamento
D hidráulica, devido ao relevo, à extensão territorial do
descrita no texto é:
país e aos recursos naturais disponíveis.
E eólica, pelas características do país e por não gerar
gases do efeito estufa nem resíduos de operação.

QUESTÃO 72 A

Uma empresa de transportes precisa efetuar a


entrega de uma encomenda o mais breve possível.
Para tanto, a equipe de logística analisa o trajeto desde
a empresa até o local da entrega. Ela verifica que o
trajeto apresenta dois trechos de distâncias diferentes e
velocidades máximas permitidas diferentes. No primeiro
trecho, a velocidade máxima permitida é de 80 km/h e a B
distância a ser percorrida é de 80 km. No segundo trecho,
cujo comprimento vale 60 km, a velocidade máxima
permitida é 120 km/h.

Supondo que as condições de trânsito sejam favoráveis


para que o veículo da empresa ande continuamente
na velocidade máxima permitida, qual será o tempo
necessário, em horas, para a realização da entrega?
C
A 0,7
B 1,4
C 1,5
D 2,0
E 3,0

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 24


*AZUL75SAB25*
QUESTÃO 74 QUESTÃO 75

A característica que permite identificar um planeta Em certos locais, larvas de moscas, criadas em arroz
no céu é o seu movimento relativo às estrelas fixas. cozido, são utilizadas como iscas para pesca. Alguns
Se observarmos a posição de um planeta por vários criadores, no entanto, acreditam que essas larvas surgem
espontaneamente do arroz cozido, tal como preconizado
dias, verificaremos que sua posição em relação às
pela teoria da geração espontânea.
estrelas fixas se modifica regularmente. A figura
destaca o movimento de Marte observado em Essa teoria começou a ser refutada pelos cientistas ainda
intervalos de 10 dias, registrado da Terra. no século XVII, a partir dos estudos de Redi e Pasteur,
que mostraram experimentalmente que
155º 150º 145º 140º 135º 130º

A seres vivos podem ser criados em laboratório.


B a vida se originou no planeta a partir de microrganismos.
+20
C o ser vivo é oriundo da reprodução de outro ser vivo
pré-existente.
D seres vermiformes e microrganismos são
evolutivamente aparentados.
E vermes e microrganismos são gerados pela matéria
MARTE
existente nos cadáveres e nos caldos nutritivos,
respectivamente.
+10
QUESTÃO 76
Projecto Física. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1980 (adaptado).

Os tubos de PVC, material organoclorado sintético,


Qual a causa da forma da trajetória do planeta Marte
são normalmente utilizados como encanamento na
registrada na figura?
construção civil. Ao final da sua vida útil, uma das formas
A A maior velocidade orbital da Terra faz com que, em de descarte desses tubos pode ser a incineração. Nesse
certas épocas, ela ultrapasse Marte. processo libera-se HCℓ (g), cloreto de hidrogênio, dentre
outras substâncias. Assim, é necessário um tratamento
B A presença de outras estrelas faz com que
para evitar o problema da emissão desse poluente.
sua trajetória seja desviada por meio da atração
gravitacional. Entre as alternativas possíveis para o tratamento, é
C A órbita de Marte, em torno do Sol, possui uma forma apropriado canalizar e borbulhar os gases provenientes
elíptica mais acentuada que a dos demais planetas. da incineração em
D A atração gravitacional entre a Terra e Marte faz com
A água dura.
que este planeta apresente uma órbita irregular em
torno do Sol. B água de cal.
E A proximidade de Marte com Júpiter, em algumas C água salobra.
épocas do ano, faz com que a atração gravitacional D água destilada.
de Júpiter interfira em seu movimento. E água desmineralizada.

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 25


*AZUL75SAB26*
QUESTÃO 77 QUESTÃO 78

Um consumidor desconfia que a balança do Os freios ABS são uma importante medida de
supermercado não está aferindo corretamente a massa segurança no trânsito, os quais funcionam para impedir
o travamento das rodas do carro quando o sistema de
dos produtos. Ao chegar a casa resolve conferir se a
freios é acionado, liberando as rodas quando estão no
balança estava descalibrada. Para isso, utiliza um recipiente
limiar do deslizamento. Quando as rodas travam, a força
provido de escala volumétrica, contendo 1,0 litro d’água. de frenagem é governada pelo atrito cinético.
Ele coloca uma porção dos legumes que comprou dentro
As representações esquemáticas da força de atrito fat
do recipiente e observa que a água atinge a marca de
entre os pneus e a pista, em função da pressão p aplicada
1,5 litro e também que a porção não ficara totalmente no pedal de freio, para carros sem ABS e com ABS,
submersa, com 1 de seu volume fora d’água. Para respectivamente, são:
3
concluir o teste, o consumidor, com ajuda da internet,
verifica que a densidade dos legumes, em questão, fat fat
g
é a metade da densidade da água, onde, rágua = 1 .
cm3
No supermercado a balança registrou a massa da porção A

de legumes igual a 0,500 kg (meio quilograma).

Considerando que o método adotado tenha boa precisão,


o consumidor concluiu que a balança estava descalibrada fat fat
e deveria ter registrado a massa da porção de legumes
igual a B
A 0,073 kg.
B 0,167 kg.
C 0,250 kg.
D 0,375 kg. fat fat
E 0,750 kg.

fat fat

fat fat

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 26


*AZUL75SAB27*
QUESTÃO 79

O armazenamento de certas vitaminas no organismo apresenta grande dependência de sua solubilidade.


Por exemplo, vitaminas hidrossolúveis devem ser incluídas na dieta diária, enquanto vitaminas lipossolúveis são
armazenadas em quantidades suficientes para evitar doenças causadas pela sua carência. A seguir são apresentadas
as estuturas químicas de cinco vitaminas necessárias ao organismo.

I III

II

IV V
Dentre as vitaminas apresentadas na figura, aquela que necessita de maior suplementação diária é

A I.
B II.
C III.
D IV.
E V.
QUESTÃO 80

DAVIS, J. Garfield está de dieta. Porto Alegre: L&PM, 2006.

A condição física apresentada pelo personagem da tirinha é um fator de risco que pode desencadear doenças como

A anemia.
B beribéri.
C diabetes.
D escorbuto.
E fenilcetonúria.
CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 27
*AZUL75SAB28*
QUESTÃO 81 QUESTÃO 82

Paleontólogos estudam fósseis e esqueletos de O boato de que os lacres das latas de alumínio teriam
dinossauros para tentar explicar o desaparecimento um alto valor comercial levou muitas pessoas a juntarem
desses animais. Esses estudos permitem afirmar que
esse material na expectativa de ganhar dinheiro com sua
esses animais foram extintos há cerca de 65 milhões
de anos. Uma teoria aceita atualmente é a de que um venda. As empresas fabricantes de alumínio esclarecem
asteroide colidiu com a Terra, formando uma densa que isso não passa de uma “lenda urbana”, pois ao retirar
nuvem de poeira na atmosfera. o anel da lata, dificulta-se a reciclagem do alumínio. Como

De acordo com essa teoria, a extinção ocorreu em função a liga do qual é feito o anel contém alto teor de magnésio,
de modificações no planeta que se ele não estiver junto com a lata, fica mais fácil ocorrer
a oxidação do alumínio no forno. A tabela apresenta as
A desestabilizaram o relógio biológico dos animais,
causando alterações no código genético. semirreações e os valores de potencial padrão de redução
B reduziram a penetração da luz solar até a de alguns metais:
superfície da Terra, interferindo no fluxo
energético das teias tróficas. Potencial Padrão de
Semirreação
C causaram uma série de intoxicações nos animais, Redução (V)
provocando a bioacumulação de partículas de poeira
nos organismos. Li+ + e– → Li –3,05

D resultaram na sedimentação das partículas de poeira


K+ + e– → K –2,93
levantada com o impacto do meteoro, provocando o
desaparecimento de rios e lagos.
Mg2+ + 2 e– → Mg –2,36
E evitaram a precipitação de água até a superfície da
Terra, causando uma grande seca que impediu a Al3+ + 3 e– → Al –1,66
retroalimentação do ciclo hidrológico.
Zn2+ + 2 e– → Zn –0,76

Cu2+ + 2 e– → Cu +0,34

Disponível em: www.sucatas.com. Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado).

Com base no texto e na tabela, que metais poderiam


entrar na composição do anel das latas com a mesma
função do magnésio, ou seja, proteger o alumínio da
oxidação nos fornos e não deixar diminuir o rendimento
da sua reciclagem?

A Somente o lítio, pois ele possui o menor potencial de


redução.
B Somente o cobre, pois ele possui o maior potencial
de redução.
C Somente o potássio, pois ele possui potencial de
redução mais próximo do magnésio.
D Somente o cobre e o zinco, pois eles sofrem oxidação
mais facilmente que o alumínio.
E Somente o lítio e o potássio, pois seus potenciais de
redução são menores do que o do alumínio.

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 28


*AZUL75SAB29*
QUESTÃO 83 QUESTÃO 85

Aumentar a eficiência na queima de combustível dos A imagem representa o processo de evolução das
motores a combustão e reduzir suas emissões de poluentes plantas e algumas de suas estruturas. Para o sucesso
é a meta de qualquer fabricante de motores. É também o desse processo, a partir de um ancestral simples, os
foco de uma pesquisa brasileira que envolve experimentos diferentes grupos vegetais desenvolveram estruturas
com plasma, o quarto estado da matéria e que está presente adaptativas que lhes permitiram sobreviver em diferentes
no processo de ignição. A interação da faísca emitida pela ambientes.
vela de ignição com as moléculas de combustível gera o
plasma que provoca a explosão liberadora de energia que,
por sua vez, faz o motor funcionar.
Disponível em: www.inovacaotecnologica.com.br. Acesso em: 22 jul. 2010 (adaptado).

No entanto, a busca da eficiência referenciada no texto


apresenta como fator limitante

A o tipo de combustível, fóssil, que utilizam. Sendo um


insumo não renovável, em algum momento estará
esgotado.
B um dos princípios da termodinâmica, segundo o qual
o rendimento de uma máquina térmica nunca atinge
Vasos condutores
o ideal.
C o funcionamento cíclico de todos os motores. A
repetição contínua dos movimentos exige que parte Disponível em: http://biopibidufsj.blogspot.com. Acesso em: 29 fev. 2012 (adaptado).
da energia seja transferida ao próximo ciclo.
Qual das estruturas adaptativas apresentadas contribuiu
D as forças de atrito inevitável entre as peças. Tais para uma maior diversidade genética?
forças provocam desgastes contínuos que com o
tempo levam qualquer material à fadiga e ruptura. A As sementes aladas, que favorecem a dispersão aérea.
E a temperatura em que eles trabalham. Para atingir o B Os arquegônios, que protegem o embrião multicelular.
plasma, é necessária uma temperatura maior que a C Os grãos de pólen, que garantem a polinização
de fusão do aço com que se fazem os motores. cruzada.
D Os frutos, que promovem uma maior eficiência
QUESTÃO 84 reprodutiva.
E Os vasos condutores, que possibilitam o transporte
A falta de conhecimento em relação ao que vem a ser
da seiva bruta.
um material radioativo e quais os efeitos, consequências
e usos da irradiação pode gerar o medo e a tomada de QUESTÃO 86
decisões equivocadas, como a apresentada no exemplo
a seguir. Osmose é um processo espontâneo que ocorre em
“Uma companhia aérea negou-se a transportar todos os organismos vivos e é essencial à manutenção
material médico por este portar um certificado de
da vida. Uma solução 0,15 mol/L de NaCℓ (cloreto de
esterilização por irradiação.”
Física na Escola, v. 8, n. 2, 2007 (adaptado).
sódio) possui a mesma pressão osmótica das soluções
presentes nas células humanas.
A decisão tomada pela companhia é equivocada, pois
A imersão de uma célula humana em uma solução
A o material é incapaz de acumular radiação, não se
tornando radioativo por ter sido irradiado. 0,20 mol/L de NaCℓ tem, como consequência, a
B a utilização de uma embalagem é suficiente para
A adsorção de íons Na+ sobre a superfície da célula.
bloquear a radiação emitida pelo material.
C a contaminação radioativa do material não se B difusão rápida de íons Na+ para o interior da célula.
prolifera da mesma forma que as infecções por C diminuição da concentração das soluções presentes
microrganismos. na célula.
D o material irradiado emite radiação de intensidade
D transferência de íons Na+ da célula para a solução.
abaixo daquela que ofereceria risco à saúde.
E o intervalo de tempo após a esterilização é suficiente E transferência de moléculas de água do interior da
para que o material não emita mais radiação. célula para a solução.
CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 29
*AZUL75SAB30*
QUESTÃO 87 QUESTÃO 89

A doença de Chagas afeta mais de oito milhões de Quando colocados em água, os fosfolipídeos tendem
brasileiros, sendo comum em áreas rurais. É uma doença a formar lipossomos, estruturas formadas por uma
bicamada lipídica, conforme mostrado na figura. Quando
causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e transmitida
rompida, essa estrutura tende a se reorganizar em um
por insetos conhecidos como barbeiros ou chupanças.
novo lipossomo.
Uma ação do homem sobre o meio ambiente que tem
contribuído para o aumento dessa doença é

A o consumo de carnes de animais silvestres que são


hospedeiros do vetor da doença.
B a utilização de adubos químicos na agricultura que
aceleram o ciclo reprodutivo do barbeiro.
C a ausência de saneamento básico que favorece a
proliferação do protozoário em regiões habitadas por
humanos.
D a poluição dos rios e lagos com pesticidas que
exterminam o predador das larvas do inseto
transmissor da doença.
E o desmatamento que provoca a migração ou o
Disponível em: http://course1.winona.edu. Acesso em: 1 mar. 2012 (adaptado).
desaparecimento dos animais silvestres dos quais o
barbeiro se alimenta. Esse arranjo característico se deve ao fato de os
fosfolipídios apresentarem uma natureza
QUESTÃO 88
A polar, ou seja, serem inteiramente solúveis em água.
Nossa pele possui células que reagem à incidência
de luz ultravioleta e produzem uma substância chamada B apolar, ou seja, não serem solúveis em solução aquosa.
melanina, responsável pela pigmentação da pele. C anfotérica, ou seja, podem comportar-se como ácidos
Pensando em se bronzear, uma garota vestiu um biquíni, e bases.
acendeu a luz de seu quarto e deitou-se exatamente D insaturada, ou seja, possuírem duplas ligações em
abaixo da lâmpada incandescente. Após várias horas ela sua estrutura.
percebeu que não conseguiu resultado algum.
E anfifílica, ou seja, possuírem uma parte hidrofílica e
O bronzeamente não ocorreu porque a luz emitida pela outra hidrofóbica.
lâmpada incandescente é de QUESTÃO 90
A baixa intensidade. Aspartame é um edulcorante artificial (adoçante
B baixa frequência. dietético) que apresenta potencial adoçante 200 vezes maior
que o açúcar comum, permitindo seu uso em pequenas
C um espectro contínuo.
quantidades. Muito usado pela indústria alimentícia,
D amplitude inadequada. principalmente nos refrigerantes diet, tem valor energético
E curto comprimento de onda. que corresponde a 4 calorias/grama. É contraindicado a
portadores de fenilcetonúria, uma doença genética rara que
provoca o acúmulo da fenilalanina no organismo, causando
retardo mental. O IDA (índice diário aceitável) desse adoçante
é 40 mg/kg de massa corpórea.
Disponível em: http://boaspraticasfarmaceuticas.blogspot.com. Acesso em: 27 fev. 2012.

Com base nas informações do texto, a quantidade


máxima recomendada de aspartame, em mol, que uma
pessoa de 70 kg de massa corporal pode ingerir por dia é
mais próxima de
Dado: massa molar do aspartame = 294 g/mol
A 1,3 × 10–4.
B 9,5 × 10–3.
C 4 × 10–2.
D 2,6.
E 823.

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 30


*AZUL75SAB31*

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 31


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
A COR DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É AMARELO.
MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA

2º DIA
CADERNO

5 AMARELO

PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS


PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES
1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de 9 No CARTÃO-RESPOSTA, preencha todo o espaço
Redação e 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas da compreendido no círculo correspondente à opção escolhida
seguinte maneira: para a resposta. A marcação em mais de uma opção anula a
a. as questões de número 91 a 135 são relativas à área de questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
10 O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e
b. as questões de número 136 a 180 são relativas à área de
trinta minutos.
Matemática e suas Tecnologias.
ATENÇÃO: as questões de 91 a 95 são relativas à língua 11 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-
estrangeira. Você deverá responder apenas às questões RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
ato de sua inscrição. 12 Somente serão corrigidas as redações transcritas na
2 Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a FOLHA DE REDAÇÃO.
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem 13 Quando terminar as provas, acene para chamar o
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o
incompleto, tenha qualquer defeito ou apresente divergência, CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as
providências cabíveis. 14 Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
duas horas do início da aplicação e poderá levar seu
3 Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAÇÃO, CADERNO DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de
que se encontra no verso do CARTÃO-RESPOSTA, se os provas nos 30 minutos que antecedem o término da prova.
seus dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma
divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala. 15 Você será excluído do exame no caso de:
4 ATENÇÃO: após a conferência, escreva e assine seu a. prestar, em qualquer documento, declaração falsa ou inexata;
nome nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA e da b. perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de aplicação
FOLHA DE REDAÇÃO com caneta esferográfica de tinta preta. das provas, incorrendo em comportamento indevido
5 ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu durante a realização do Exame;
CARTÃO-RESPOSTA, com sua caligrafia usual, considerando c. se comunicar, durante as provas, com outro participante
as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase: verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;
d. utilizar qualquer tipo de equipamento eletrônico e de
Uma biblioteca é uma janela aberta.
comunicação durante a realização do Exame;
6 Marque no CARTÃO-RESPOSTA, no espaço apropriado, a e. utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento, em benefício
opção correspondente à cor desta capa. próprio ou de terceiros, em qualquer etapa do Exame;
7 Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA, f. utilizar livros, notas ou impressos durante a realização do Exame;
pois ele não poderá ser substituído. g. se ausentar da sala de provas levando consigo o
8 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas CADERNO DE QUESTÕES antes do prazo estabelecido
5 opções identificadas com as letras A , B , C , D e E . e/ou o CARTÃO-RESPOSTA a qualquer tempo;
Apenas uma responde corretamente à questão. h. não cumprir com o disposto no edital do Exame.

*AMAR25DOM0*
*amar25dom1*
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema O MOVIMENTO
IMIGRATÓRIO PARA O BRASIL NO SÉCULO XXI, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Ao desembarcar no Brasil, os imigrantes trouxeram muito mais do que o anseio de refazer suas vidas trabalhando nas
lavouras de café e no início da indústria paulista. Nos séculos XIX e XX, os representantes de mais de 70 nacionalidades
e etnias chegaram com o sonho de “fazer a América” e acabaram por contribuir expressivamente para a história do país
e para a cultura brasileira. Deles, o Brasil herdou sobrenomes, sotaques, costumes, comidas e vestimentas.
A história da migração humana não deve ser encarada como uma questão relacionada exclusivamente ao
passado; há a necessidade de tratar sobre deslocamentos mais recentes.
Disponível em: http://www.museudaimigracao.org.br. Acesso em: 19 jul. 2012 (adaptado).

Acre sofre com invasão de imigrantes do Haiti

Nos últimos três dias de 2011, uma leva de 500 haitianos


entrou ilegalmente no Brasil pelo Acre, elevando para 1 400 a
quantidade de imigrantes daquele país no município de Brasileia
(AC). Segundo o secretário-adjunto de Justiça e Direitos Humanos
do Acre, José Henrique Corinto, os haitianos ocuparam a praça da
cidade. A Defesa Civil do estado enviou galões de água potável e
alimentos, mas ainda não providenciou abrigo.
A imigração ocorre porque o Haiti ainda não se recuperou dos
estragos causados pelo terremoto de janeiro de 2010. O primeiro
grande grupo de haitianos chegou a Brasileia no dia 14 de janeiro
de 2011. Desde então, a entrada ilegal continua, mas eles não são
expulsos: obtêm visto humanitário e conseguem tirar carteira de
trabalho e CPF para morar e trabalhar no Brasil.
Segundo Corinto, ao contrário do que se imagina, não são
haitianos miseráveis que buscam o Brasil para viver, mas pessoas da
classe média do Haiti e profissionais qualificados, como engenheiros,
professores, advogados, pedreiros, mestres de obras e carpinteiros.
Porém, a maioria chega sem dinheiro.
Os brasileiros sempre criticaram a forma como os países
europeus tratavam os imigrantes. Agora, chegou a nossa vez —
afirma Corinto.
Disponível em: http://mg1.com.br. Acesso em: 19 jul. 2012. Disponível em: http://www.dpf.gov.br. Acesso em: 19 jul. 2012 (adaptado).

Trilha da Costura
Os imigrantes bolivianos, pelo último censo, são mais de 3 milhões, com população de aproximadamente
9,119 milhões de pessoas. A Bolívia em termos de IDH ocupa a posição de 114º de acordo com os parâmetros
estabelecidos pela ONU. O país está no centro da América do Sul e é o mais pobre, sendo 70% da população
considerada miserável. Os principais países para onde os bolivianos imigrantes dirigem-se são: Argentina, Brasil,
Espanha e Estados Unidos.
Assim sendo, este é o quadro social em que se encontra a maioria da população da Bolívia, estes dados já
demonstram que as motivações do fluxo de imigração não são políticas, mas econômicas. Como a maioria da população
tem baixa qualificação, os trabalhos artesanais, culturais, de campo e de costura são os de mais fácil acesso.
OLIVEIRA, R.T. Disponível em: http://www.ipea.gov.br. Acesso em: 19 jul. 2012 (adaptado).

INSTRUÇÕES:
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
• A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
• A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o
número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 1


*amar25dom2*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Aproveitando-se de seu status social e da possível
influência sobre seus fãs, o famoso músico Jimi Hendrix
Questões de 91 a 135
Questões de 91 a 95 (opção inglês) associa, em seu texto, os termos love, power e peace
para justificar sua opinião de que
QUESTÃO 91
A a paz tem o poder de aumentar o amor entre os homens.
Quotes of the Day
B o amor pelo poder deve ser menor do que o poder
Friday, Sep. 02, 2011
do amor.
“There probably was a shortage of not just respect C o poder deve ser compartilhado entre aqueles que
and boundaries but also love. But you do need, when they se amam.
cross the line and break the law, to be very tough.” D o amor pelo poder é capaz de desunir cada vez mais
as pessoas.
British Prime Minister DAVID CAMERON, arguing
E a paz será alcançada quando a busca pelo poder
that those involved in the recent riots in England need
“tough love” as he vows to “get to grips” with the country’s deixar de existir.
problem families.
QUESTÃO 93
Disponível em: www.time.com. Acesso em: 5 nov. 2011 (adaptado).

A respeito dos tumultos causados na Inglaterra em agosto


de 2011, as palavras de alerta de David Cameron têm
como foco principal

A enfatizar a discriminação contra os jovens britânicos


e suas famílias.
B criticar as ações agressivas demonstradas nos
tumultos pelos jovens.
C estabelecer relação entre a falta de limites dos jovens
e o excesso de amor.
D reforçar a ideia de que os jovens precisam de amor,
DONAR. Disponível em: http://politicalgraffiti.wordpress.com. Acesso em: 17 ago. 2011.
mas também de firmeza.
E descrever o tipo de amor que gera problemas às Cartuns são produzidos com o intuito de satirizar
famílias de jovens britânicos. comportamentos humanos e assim oportunizam a reflexão

QUESTÃO 92 sobre nossos próprios comportamentos e atitudes. Nesse


cartum, a linguagem utilizada pelos personagens em uma
conversa em inglês evidencia a

A predominância do uso da linguagem informal sobre a


língua padrão.
B dificuldade de reconhecer a existência de diferentes
usos da linguagem.
C aceitação dos regionalismos utilizados por pessoas
de diferentes lugares.
D necessidade de estudo da língua inglesa por parte
dos personagens.
E facilidade de compreensão entre falantes com
sotaques distintos.
LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 2
*amar25dom3*
QUESTÃO 94 QUESTÃO 95
I, too 23 February 2012 Last update at 16:53 GMT
BBC World Service
I, too, sing America.
J. K. Rowling to pen first novel for adults
I am the darker brother.
They send me to eat in the kitchen
When company comes,
But I laugh,
And eat well,
And grow strong.

Tomorrow,
I’ll be at the table
When company comes.
Nobody’ll dare
Say to me,
“Eat in the kitchen,”
Then.

Besides, Author J. K. Rowling has announced plans to publish


They’ll see how beautiful I am her first novel for adults, which will be “very different” from
And be ashamed the Harry Potter books she is famous for.

I, too, am America. The book will be published worldwide although no


HUGHES, L. In: RAMPERSAD, A.; ROESSEL, D. (Ed.) The collected poems of Langston date or title has yet been released. “The freedom to
Hughes. New York: Knopf, 1994.
explore new territory is a gift that Harry’s sucess has
Langston Hughes foi um poeta negro americano que brought me,” Rowling said.
viveu no século XX e escreveu I, too em 1932. No poema,
a personagem descreve uma prática racista que provoca All the Potter books were published by Bloomsbury,
nela um sentimento de but Rowling has chosen a new publisher for her debut into
adult fiction. “Although I’ve enjoyed writing it every bit as
A coragem, pela superação.
much, my next book will be very different to the Harry Potter
B vergonha, pelo retraimento.
series, which has been published so brilliantly by Bloomsbury
C compreensão, pela aceitação.
and my other publishers around the world,” she said, in a
D superioridade, pela arrogância.
statement. “I’m delighted to have a second publishing home
E resignação, pela submissão. in Little, Brown, and a publishing team that will be a great
partner in this new phase of my writing life.”
Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 24 fev. 2012 (adaptado).

J. K. Rowling tornou-se famosa por seus livros sobre o


bruxo Harry Potter e suas aventuras, adaptados para o
cinema. Esse texto, que aborda a trajetória da escritora
britânica, tem por objetivo

A informar que a famosa série Harry Potter será


adaptada para o público adulto.
B divulgar a publicação do romance por J. K. Rowling
inteiramente para adultos.
C promover a nova editora que irá publicar os próximos
livros de J. K. Rowling.
D informar que a autora de Harry Potter agora pretende
escrever para adultos.
E anunciar um novo livro da série Harry Potter publicado
por editora diferente.
LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 3
*amar25dom4*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Desde el descubrimiento hasta nuestros días, todo
se ha trasmutado siempre en capital europeo o, más
Questões de 91 a 135 tarde, norteamericano, y como tal se ha acumulado y se
Questões de 91 a 95 (opção espanhol) acumula en los lejanos centros del poder. Todo: la tierra,
sus frutos y sus profundidades ricas en minerales, los
QUESTÃO 91 hombres y su capacidad de trabajo y de consumo, los
Excavarán plaza ceremonial del frontis norte de recursos naturales y los recursos humanos. El modo de
huaca de la Luna
producción y la estructura de clases de cada lugar han
Trujillo, feb. 25 (ANDINA). Tras limpiar los escombros sido sucesivamente determinados, desde fuera, por su
del saqueo colonial y de las excavaciones de los últimos
años en huaca de la Luna, este año se intervendrá la incorporación al engranaje universal del capitalismo.
plaza ceremonial del frontis norte, en donde se ubica la Nuestra derrota estuvo siempre implícita en la victoria
gran fachada del sitio arqueológico ubicado en Trujillo, ajena; nuestra riqueza ha generado siempre nuestra
La Libertad, informaron hoy fuentes culturales. Después pobreza para alimentar la prosperidad de otros: los
de varias semanas de trabajo, el material fue sacado del
sitio arqueológico para poder apreciar mejor la extensión imperios y sus caporales nativos.
y forma del patio que, según las investigaciones, sirvió GALEANO, E. Las venas abiertas de América Latina.
Buenos Aires: Siglo Veintiuno Argentina, 2010 (adaptado).
hace unos 1 500 como escenario de extraños rituales.
El codirector del Proyecto Arqueológico Huacas
del Sol y la Luna, Ricardo Morales Gamarra, sostuvo A partir da leitura do texto, infere-se que, ao longo da
que con la zona limpia de escombros, los visitantes história da América Latina,
conocerán la verdadera proporción de la imponente
fachada, tal y como la conocieron los moches. Por su A suas relações com as nações exploradoras sempre
parte, el arqueólogo Santiago Uceda, también codirector se caracterizaram por uma rede de dependências.
del proyecto, dijo que las excavaciones se iniciarán este
año para determinar qué otros elementos componían B seus países sempre foram explorados pelas mesmas
dicha área. “Hace poco nos sorprendió encontrar un altar nações desde o início do processo de colonização.
semicircular escalonado. Era algo que no esperábamos.
Por lo tanto, es difícil saber qué es lo que aún está C sua sociedade sempre resistiu à aceitação do
escondido en la zona que exploraremos”, señaló Uceda capitalismo imposto pelo capital estrangeiro.
a la Agencia Andina.
La huaca de la Luna se localiza en el distrito trujillano D suas riquezas sempre foram acumuladas longe dos
de Moche. Es una pirámide de adobe adornada, en sus centros de poder.
murales, con impresionantes imágenes mitológicas,
E suas riquezas nunca serviram ao enriquecimento das
muchas de ellas en alto relieve.
elites locais.
Disponível em: www.andina.com.pe. Acesso em: 23 fev. 2012 (adaptado).
QUESTÃO 93
O texto apresenta informações sobre um futuro trabalho Obituario*
de escavação de um sítio arqueológico peruano. Sua
Lo enterraron en el corazón de un bosque de pinos
leitura permite inferir que y sin embargo
el ataúd de pino fue importado de Ohio;
A a pirâmide huaca de la Luna foi construída durante o lo enterraron al borde de una mina de hierro
período colonial peruano. y sin embargo
los clavos de su ataúd y el hierro de la pala
B o sítio arqueológico contém um altar semicircular fueron importados de Pittsburg;
bastante deteriorado. lo enterraron junto al mejor pasto de ovejas del mundo
y sin embargo
C a pirâmide huaca de la Luna foi construída com cerâmica. las lanas de los festones del ataúd eran de California.
D o sítio arqueológico possui um pátio que foi palco Lo enterraron con un traje de New York,
un par de zapatos de Boston,
de rituais. una camisa de Cincinatti
E o sítio arqueológico mantém escombros deixados y unos calcetines de Chicago.
Guatemala no facilitó nada al funeral,
pela civilização moche. excepto el cadáver.
QUESTÃO 92 * Paráfrasis de un famoso texto norteamericano.
NOGUERAS, L. R. Las quince mil vidas del caminante. La Habana: Unea,1977.
Nuestra comarca del mundo, que hoy llamamos
América Latina perfeccionó sus funciones. Este ya no es O texto de Luis Rogelio Nogueras faz uma crítica
el reino de las maravillas donde la realidad derrotaba a A à dependência de produtos estrangeiros por uma nação.
la fábula y la imaginación era humillada por los trofeos B ao comércio desigual entre Guatemala e Estados Unidos.
de la conquista, los yacimientos de oro y las montañas C à má qualidade das mercadorias guatemaltecas.
de plata. Pero la región sigue trabajando de sirvienta. D às dificuldades para a realização de um funeral.
Es América Latina, la región de las venas abiertas. E à ausência de recursos naturais na Guatemala.

LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 4


*amar25dom5*
QUESTÃO 94

ME REVIENTAN LOS TIPOS Y BUENO, ES QUE PARA


!
ESO ESTAMOS LAS MUJERES! AH, SEGÚN VOS, UNA MOMENTITO!...UNA
!
QUE PIENSAN QUE LA
AL FIN DE CUENTAS UNA MU- MUJER QUE TENGA
!
MUJER ES INFERIOR COSA ES LA MUJEREZ
JER QUE NO COCINA, QUE COCINERA, LAVANDERA, Y OTRA EL STATUS
SERÁ QUE, MAS NO PLANCHA, QUE NO LAVA, MUCAMA Y DEMÁS,
QUE NADA, LA VEN NI LIMPIA, NI NADA DE ESO, ?
ES POCO MUJER?
EN TAREAS DOMÉS- ES MENOS MUJER, QUÉ
TICAS DIABLOS!

QUINO.Disponível em: http://mafalda.dreamers.com. Acesso em: 27 fev. 2012.

A personagem Susanita, no último quadro, inventa o vocábulo mujerez, utilizando-se de um recurso de formação de
palavra existente na língua espanhola. Na concepção da personagem, o sentido do vocábulo mujerez remete à

A falta de feminilidade das mulheres que não se dedicam às tarefas domésticas.


B valorização das mulheres que realizam todas as tarefas domésticas.
C inferioridade das mulheres que praticam as tarefas domésticas.
D relevância social das mulheres que possuem empregados para realizar as tarefas domésticas.
E independência das mulheres que não se prendem apenas às tarefas domésticas.
QUESTÃO 95
Las Malvinas son nuestras

Sí, las islas son nuestras. Esta afirmación no se basa en sentimientos nacionalistas, sino en normas y principios
del derecho internacional que, si bien pueden suscitar interpretaciones en contrario por parte de los británicos, tienen
la fuerza suficiente para imponerse.

Los británicos optaron por sostener el derecho de autodeterminación de los habitantes de las islas, invocando
la resolución 1514 de las Naciones Unidas, que acordó a los pueblos coloniales el derecho de independizarse de los
Estados colonialistas. Pero esta tesitura es también indefendible. La citada resolución se aplica a los casos de pueblos
sojuzgados por una potencia extranjera, que no es el caso de Malvinas, donde Gran Bretaña procedió a expulsar a
los argentinos que residían en las islas, reemplazándolos por súbditos de la corona que pasaron a ser kelpers y luego
ciudadanos británicos. Además, según surge de la misma resolución, el principio de autodeterminación no es de
aplicación cuando afecta la integridad territorial de un país.

Finalmente, en cuanto a qué haría la Argentina con los habitantes británicos de las islas en caso de ser
recuperadas, la respuesta se encuentra en la cláusula transitoria primera de la Constitución Nacional sancionada
por la reforma de 1994, que impone respetar el modo de vida de los isleños, lo que además significa respetar
sus intereses.
MENEM, E. Disponível em: www.lanacion.com.ar. Acesso em: 18 fev. 2012 (adaptado).

O texto apresenta uma opinião em relação à disputa entre e a Argentina e o Reino Unido pela soberania sobre as
Ilhas Malvinas, ocupadas pelo Reino Unido em 1833. O autor dessa opinião apoia a reclamação argentina desse
arquipélago, argumentando que

A a descolonização das ilhas em disputa está contemplada na lei comum britânica.


B as Nações Unidas estão desacreditadas devido à ambiguidade das suas resoluções.
C o princípio de autodeterminação carece de aplicabilidade no caso das Ilhas Malvinas.
D a população inglesa compreende a reivindicação nacionalista da administração argentina.
E os cidadãos de origem britânica assentados nas ilhas seriam repatriados para a Inglaterra.
LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 5
*amar25dom6*
QUESTÃO 96 No trecho apresentado, o sociólogo Roger Chartier
caracteriza o texto eletrônico como um poderoso suporte
que coloca ao alcance da humanidade o antigo sonho de
universalidade e interatividade, uma vez que cada um
passa a ser, nesse espaço de interação social, leitor e
autor ao mesmo tempo. A universalidade e a interatividade
que o texto eletrônico possibilita estão diretamente
relacionadas à função social da internet de

A propiciar o livre e imediato acesso às informações e


ao intercâmbio de julgamentos.
B globalizar a rede de informações e democratizar o
acesso aos saberes.
C expandir as relações interpessoais e dar visibilidade
aos interesses pessoais.
D propiciar entretenimento e acesso a produtos e serviços.
E expandir os canais de publicidade e o espaço
mercadológico.
Disponível em: www.ivancabral.com. Acesso em: 27 fev. 2012.
QUESTÃO 98
O efeito de sentido da charge é provocado pela
combinação de informações visuais e recursos O senhor
linguísticos. No contexto da ilustração, a frase proferida Carta a uma jovem que, estando em uma roda em
recorre à que dava aos presentes o tratamento de você, se dirigiu
ao autor chamando-o “o senhor”:
A polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da
Senhora:
expressão “rede social” para transmitir a ideia que
pretende veicular. Aquele a quem chamastes senhor aqui está, de peito
B ironia para conferir um novo significado ao termo magoado e cara triste, para vos dizer que senhor ele não
“outra coisa”. é, de nada, nem de ninguém.

C homonímia para opor, a partir do advérbio de Bem o sabeis, por certo, que a única nobreza do
lugar, o espaço da população pobre e o espaço da plebeu está em não querer esconder sua condição, e
população rica. esta nobreza tenho eu. Assim, se entre tantos senhores
ricos e nobres a quem chamáveis você escolhestes a mim
D personificação para opor o mundo real pobre ao para tratar de senhor, é bem de ver que só poderíeis ter
mundo virtual rico. encontrado essa senhoria nas rugas de minha testa e na
E antonímia para comparar a rede mundial de prata de meus cabelos. Senhor de muitos anos, eis aí; o
computadores com a rede caseira de descanso território onde eu mando é no país do tempo que foi. Essa
da família. palavra “senhor”, no meio de uma frase, ergueu entre nós
um muro frio e triste.
QUESTÃO 97
Vi o muro e calei: não é de muito, eu juro, que
Com o texto eletrônico, enfim, parece estar ao me acontece essa tristeza; mas também não era a
alcance de nossos olhos e de nossas mãos um sonho vez primeira.
muito antigo da humanidade, que se poderia resumir em
BRAGA, R. A borboleta amarela. Rio de Janeiro: Record, 1991.
duas palavras, universalidade e interatividade.
A escolha do tratamento que se queira atribuir a alguém
As luzes, que pensavam que Gutenberg tinha
geralmente considera as situações específicas de uso
propiciado aos homens uma promessa universal, social. A violação desse princípio causou um mal-estar no
cultivavam um modo de utopia. Elas imaginavam poder, autor da carta. O trecho que descreve essa violação é:
a partir das práticas privadas de cada um, construir um
espaço de intercâmbio crítico das ideias e opiniões. O A “Essa palavra, ‘senhor’, no meio de uma frase ergueu
sonho de Kant era que cada um fosse ao mesmo tempo entre nós um muro frio e triste.”
leitor e autor, que emitisse juízos sobre as instituições de B “A única nobreza do plebeu está em não querer
seu tempo, quaisquer que elas fossem e que, ao mesmo esconder a sua condição.”
tempo, pudesse refletir sobre o juízo emitido pelos outros. C “Só poderíeis ter encontrado essa senhoria nas rugas
Aquilo que outrora só era permitido pela comunicação de minha testa.”
manuscrita ou a circulação dos impressos encontra hoje
D “O território onde eu mando é no país do tempo que foi.”
um suporte poderoso com o texto eletrônico.
E “Não é de muito, eu juro, que acontece essa tristeza;
CHARTIER, R. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo:
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo; Unesp, 1998. mas também não era a vez primeira.”
LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 6
*amar25dom7*
QUESTÃO 99

LAERTE. Disponível em: http://blog.educacional.com.br. Acesso em: 8 set. 2011.

Que estratégia argumentativa leva o personagem do terceiro quadrinho a persuadir sua interlocutora?

A Prova concreta, ao expor o produto ao consumidor.


B Consenso, ao sugerir que todo vendedor tem técnica.
C Raciocínio lógico, ao relacionar uma fruta com um produto eletrônico.
D Comparação, ao enfatizar que os produtos apresentados anteriormente são inferiores.
E Indução, ao elaborar o discurso de acordo com os anseios do consumidor.
QUESTÃO 100
Não somos tão especiais

Todas as características tidas como exclusivas dos humanos são


compartilhadas por outros animais, ainda que em menor grau.

INTELIGÊNCIA
A ideia de que somos os únicos animais racionais tem sido destruída
desde os anos 40. A maioria das aves e mamíferos tem algum tipo
de raciocínio.

AMOR
O amor, tido como o mais elevado dos sentimentos, é parecido em várias
espécies, como os corvos, que também criam laços duradouros, se
preocupam com o ente querido e ficam de luto depois de sua morte.

CONSCIÊNCIA
Chimpanzés se reconhecem no espelho. Orangotangos observam
e enganam humanos distraídos. Sinais de que sabem quem são e se
distinguem dos outros. Ou seja, são conscientes.

CULTURA
O primatologista Frans de Waal juntou vários exemplos de cetáceos e
primatas que são capazes de aprender novos hábitos e de transmiti-los
para as gerações seguintes. O que é cultura se não isso?
Extra, extra. Este macaco é humano.
BURGIERMAN, D. Superinteressante, n. 190, jul. 2003.

O título do texto traz o ponto de vista do autor sobre a suposta supremacia dos humanos em relação aos outros
animais. As estratégias argumentativas utilizadas para sustentar esse ponto de vista são

A definição e hierarquia.
B exemplificação e comparação.
C causa e consequência.
D finalidade e meios.
E autoridade e modelo.

LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 7


*amar25dom8*
QUESTÃO 101 QUESTÃO 103
Das irmãs Nós, brasileiros, estamos acostumados a ver juras de
os meus irmãos sujando-se amor, feitas diante de Deus, serem quebradas por traição,
na lama interesses financeiros e sexuais. Casais se separam
e eis-me aqui cercada como inimigos, quando poderiam ser bons amigos, sem
de alvura e enxovais traumas. Bastante interessante a reportagem sobre
separação. Mas acho que os advogados consultados,
eles se provocando e provando por sua competência, estão acostumados a tratar de
do fogo grandes separações. Será que a maioria dos leitores da
e eu aqui fechada revista tem obras de arte que precisam ser fotografadas
provendo a comida antes da separação? Não seria mais útil dar conselhos
eles se lambuzando e arrotando mais básicos? Não seria interessante mostrar que a
na mesa separação amigável não interfere no modo de partilha
e eu a temperada dos bens? Que, seja qual for o tipo de separação, ela não
servindo, contida vai prejudicar o direito à pensão dos filhos? Que acordo
amigável deve ser assinado com atenção, pois é bastante
os meus irmãos jogando-se complicado mudar suas cláusulas? Acho que essas são
na cama dicas que podem interessar ao leitor médio.
e eis-me afiançada Disponível em: http://revistaepoca.globo.com. Acesso em: 26 fev. 2012 (adaptado).
por dote e marido
QUEIROZ, S. O sacro ofício. Belo Horizonte: Comunicação, 1980. O texto foi publicado em uma revista de grande circulação
na seção de carta do leitor. Nele, um dos leitores manifesta-
O poema de Sonia Queiroz apresenta uma voz lírica feminina se acerca de uma reportagem publicada na edição anterior.
que contrapõe o estilo de vida do homem ao modelo reservado Ao fazer sua argumentação, o autor do texto
à mulher. Nessa contraposição, ela conclui que
A faz uma síntese do que foi abordado na reportagem.
A a mulher deve conservar uma assepsia que a B discute problemas conjugais que conduzem à separação.
distingue de homens, que podem se jogar na lama. C aborda a importância dos advogados em processos
B a palavra “fogo” é uma metáfora que remete ao ato de de separação.
cozinhar, tarefa destinada às mulheres. D oferece dicas para orientar as pessoas em processos
C a luta pela igualdade entre os gêneros depende da de separação.
ascensão financeira e social das mulheres. E rebate o enfoque dado ao tema pela reportagem,
D a cama, como sua “alvura e enxovais”, é um símbolo lançando novas ideias.
da fragilidade feminina no espaço doméstico. QUESTÃO 104
E os papéis sociais destinados aos gêneros produzem E-mail com hora programada
efeitos e graus de autorrealização desiguais. Redação INFO, 28 de agosto de 2007.
QUESTÃO 102 Agende o envio de e-mails no Thunderbird com a
O sedutor médio extensão SendLater
Vamos juntar
Nossas rendas e Nem sempre é interessante mandar um e-mail na
expectativas de vida hora. Há situações em que agendar o envio de uma
querida, mensagem é útil, como em datas comemorativas ou
o que me dizes? quando o e-mail serve para lembrar o destinatário de
Ter 2, 3 filhos
e ser meio felizes? algum evento futuro. O Thunderbird, o ótimo cliente de
e-mail do grupo Mozilla, conta com uma extensão para
VERISSIMO, L. F. Poesia numa hora dessas?! Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.
esse fim. Trata-se do SendLater. Depois de instalado,
No poema O sedutor médio, é possível reconhecer a ele cria um item no menu de criação de mensagens
presença de posições críticas que permite marcar o dia e a hora exatos para o envio
A nos três primeiros versos, em que “juntar expectativas do e-mail. Só há um ponto negativo: para garantir que a
de vida” significa que, juntos, os cônjuges poderiam viver mensagem seja enviada na hora, o Thunderbird deverá
mais, o que faz do casamento uma convenção benéfica. estar em execução. Senão, ele mandará o e-mail somente
B na mensagem veiculada pelo poema, em que na próxima vez que for rodado.
os valores da sociedade são ironizados, o que é Disponível em: http://info.abril.com.br. Acesso em: 18 fev. 2012 (adaptado).
acentuado pelo uso do adjetivo “médio” no título e do
advérbio “meio” no verso final. Considerando-se a função do SendLater, o objetivo do
C no verso “e ser meio felizes?”, em que “meio” é autor do texto E-mail com hora programada é
sinônimo de metade, ou seja, no casamento, apenas A eliminar os entraves no envio de mensagens via e-mail.
um dos cônjuges se sentiria realizado. B viabilizar a aquisição de conhecimento especializado
D nos dois primeiros versos, em que “juntar rendas” pelo usuário.
indica que o sujeito poético passa por dificuldades C permitir a seleção dos destinatários dos textos enviados.
financeiras e almeja os rendimentos da mulher. D controlar a quantidade de informações constantes do
E no título, em que o adjetivo “médio” qualifica o sujeito corpo do texto.
poético como desinteressante ao sexo oposto e inábil E divulgar um produto ampliador da funcionalidade de
em termos de conquistas amorosas. um recurso comunicativo.

LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 8


*amar25dom9*
QUESTÃO 105 QUESTÃO 107
Lugar de mulher também é na oficina. Pelo menos Aquele bêbado
nas oficinas dos cursos da área automotiva fornecidos
pela Prefeitura, a presença feminina tem aumentado — Juro nunca mais beber — e fez o sinal da cruz
ano a ano. De cinco mulheres matriculadas em 2005, com os indicadores. Acrescentou: — Álcool.
a quantidade saltou para 79 alunas inscritas neste ano O mais ele achou que podia beber. Bebia paisagens,
nos cursos de mecânica automotiva, eletricidade veicular, músicas de Tom Jobim, versos de Mário Quintana. Tomou
injeção eletrônica, repintura e funilaria. A presença um pileque de Segall. Nos fins de semana, embebedava-
feminina nos cursos automotivos da Prefeitura — que são se de Índia Reclinada, de Celso Antônio.
gratuitos — cresceu 1 480% nos últimos sete anos e tem — Curou-se 100% do vício — comentavam os amigos.
aumentado ano a ano. Só ele sabia que andava mais bêbado que um gambá.
Disponível em: www.correiodeuberlandia.com.br. Acesso em: 27 fev. 2012 (adaptado). Morreu de etilismo abstrato, no meio de uma carraspana
Na produção de um texto, são feitas escolhas referentes de pôr do sol no Leblon, e seu féretro ostentava inúmeras
a sua estrutura, que possibilitam inferir o objetivo do coroas de ex-alcoólatras anônimos.
ANDRADE, C. D. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record, 1991.
autor. Nesse sentido, no trecho apresentado, o enunciado
“Lugar de mulher também é na oficina” corrobora o A causa mortis do personagem, expressa no último
objetivo textual de parágrafo, adquire um efeito irônico no texto porque, ao
longo da narrativa, ocorre uma
A demonstrar que a situação das mulheres mudou na
sociedade contemporânea. A metaforização do sentido literal do verbo “beber”.
B defender a participação da mulher na sociedade atual. B aproximação exagerada da estética abstracionista.
C comparar esse enunciado com outro: “lugar de mulher C apresentação gradativa da coloquialidade da linguagem.
é na cozinha”. D exploração hiperbólica da expressão “inúmeras coroas”.
D criticar a presença de mulheres nas oficinas dos
E citação aleatória de nomes de diferentes artistas.
cursos da área automotiva.
E distorcer o sentido da frase “lugar de mulher é na cozinha”. QUESTÃO 108
QUESTÃO 106 O trovador
Sentimentos em mim do asperamente
dos homens das primeiras eras...
As primaveras do sarcasmo
intermitentemente no meu coração arlequinal...
Intermitentemente...
Outras vezes é um doente, um frio
na minha alma doente como um longo som redondo...
Cantabona! Cantabona!
Dlorom...
Sou um tupi tangendo um alaúde!
ANDRADE, M. In: MANFIO, D. Z. (Org.) Poesias completas de Mário de Andrade.
Belo Horizonte: Itatiaia, 2005.

Cara ao Modernismo, a questão da identidade nacional é


recorrente na prosa e na poesia de Mário de Andrade. Em
O trovador, esse aspecto é
A abordado subliminarmente, por meio de expressões
como “coração arlequinal” que, evocando o carnaval,
remete à brasilidade.
B verificado já no título, que remete aos repentistas
Disponível em: www.portaldapropaganda.com.br. Acesso em: 1 mar. 2012.
nordestinos, estudados por Mário de Andrade em
A publicidade, de uma forma geral, alia elementos verbais suas viagens e pesquisas folclóricas.
e imagéticos na constituição de seus textos. Nessa
C lamentado pelo eu lírico, tanto no uso de expressões
peça publicitária, cujo tema é a sustentabilidade, o autor
procura convencer o leitor a como “Sentimentos em mim do asperamente” (v. 1),
“frio” (v. 6), “alma doente” (v. 7), como pelo som triste
A assumir uma atitude reflexiva diante dos do alaúde “Dlorom” (v. 9).
fenômenos naturais. D problematizado na oposição tupi (selvagem) x alaúde
B evitar o consumo excessivo de produtos reutilizáveis. (civilizado), apontando a síntese nacional que seria
C aderir à onda sustentável, evitando o consumo excessivo. proposta no Manifesto Antropófago, de Oswald de Andrade.
D abraçar a campanha, desenvolvendo projetos E exaltado pelo eu lírico, que evoca os “sentimentos dos
sustentáveis. homens das primeiras eras” para mostrar o orgulho
E consumir produtos de modo responsável e ecológico. brasileiro por suas raízes indígenas.
LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 9
*amar25dom10*
QUESTÃO 109 No conto, o autor retrata criticamente a habilidade do
personagem no manejo de discursos diferentes segundo
Verbo ser a posição do interlocutor na sociedade. A crítica à conduta
do personagem está centrada
QUE VAI SER quando crescer? Vivem perguntando
A na imagem do títere ou fantoche em que o personagem
em redor. Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome? acaba por se transformar, acreditando dominar os
Tenho os três. E sou? Tenho de mudar quando crescer? jogos de poder na linguagem.
Usar outro nome, corpo e jeito? Ou a gente só principia B na alusão à falta de articulações e reflexos do
personagem, dando a entender que ele não possui o
a ser quando cresce? É terrível, ser? Dói? É bom? manejo dos jogos discursivos em todas as situações.
É triste? Ser: pronunciado tão depressa, e cabe tantas C no comentário, feito em tom de censura pelo autor,
coisas? Repito: ser, ser, ser. Er. R. Que vou ser quando sobre as frases obscenas que o personagem emite
em determinados ambientes sociais.
crescer? Sou obrigado a? Posso escolher? Não dá para
D nas expressões que mostram tons opostos nos
entender. Não vou ser. Não quero ser. Vou crescer assim discursos empregados aleatoriamente pelo personagem
mesmo. Sem ser. Esquecer. em conversas com interlocutores variados.
E no falso elogio à originalidade atribuída a esse
ANDRADE, C. D. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992. personagem, responsável por seu sucesso no
aprendizado das regras de linguagem da sociedade.
A inquietação existencial do autor com a autoimagem
QUESTÃO 111
corporal e a sua corporeidade se desdobra em questões
Labaredas nas trevas
existenciais que têm origem Fragmentos do diário secreto de
Teodor Konrad Nalecz Korzeniowski
A no conflito do padrão corporal imposto contra as 20 DE JULHO [1912]
convicções de ser autêntico e singular. Peter Sumerville pede-me que escreva um artigo sobre
B na aceitação das imposições da sociedade seguindo Crane. Envio-lhe uma carta: “Acredite-me, prezado senhor,
nenhum jornal ou revista se interessaria por qualquer coisa
a influência de outros. que eu, ou outra pessoa, escrevesse sobre Stephen Crane.
Ririam da sugestão. [...] Dificilmente encontro alguém,
C na confiança no futuro, ofuscada pelas tradições e agora, que saiba quem é Stephen Crane ou lembre-se de
culturas familiares. algo dele. Para os jovens escritores que estão surgindo ele
simplesmente não existe.”
D no anseio de divulgar hábitos enraizados,
negligenciados por seus antepassados. 20 DE DEZEMBRO [1919]
Muito peixe foi embrulhado pelas folhas de jornal. Sou
E na certeza da exclusão, revelada pela indiferença de reconhecido como o maior escritor vivo da língua inglesa. Já
seus pares. se passaram dezenove anos desde que Crane morreu,
mas eu não o esqueço. E parece que outros também não.
QUESTÃO 110 The London Mercury resolveu celebrar os vinte e cinco
anos de publicação de um livro que, segundo eles, foi “um
E como manejava bem os cordéis de seus títeres, fenômeno hoje esquecido” e me pediram um artigo.
ou ele mesmo, títere voluntário e consciente, como FONSECA, R. Romance negro e outras histórias. São Paulo:
Companhia das Letras, 1992 (fragmento).

entregava o braço, as pernas, a cabeça, o tronco, como Na construção de textos literários, os autores recorrem
se desfazia de suas articulações e de seus reflexos com frequência a expressões metafóricas. Ao empregar
quando achava nisso conveniência. Também ele soubera o enunciado metafórico “Muito peixe foi embrulhado
pelas folhas de jornal”, pretendeu-se estabelecer, entre
apoderar-se dessa arte, mais artifício, toda feita de os dois fragmentos do texto em questão, uma relação
sutilezas e grosserias, de expectativa e oportunidade, semântica de
de insolência e submissão, de silêncios e rompantes, A causalidade, segundo a qual se relacionam as partes
de anulação e prepotência. Conhecia a palavra exata de um texto, em que uma contém a causa e a outra,
para o momento preciso, a frase picante ou obscena no a consequência.
B temporalidade, segundo a qual se articulam as partes
ambiente adequado, o tom humilde diante do superior de um texto, situando no tempo o que é relatado nas
útil, o grosseiro diante do inferior, o arrogante quando partes em questão.
o poderoso em nada o podia prejudicar. Sabia desfazer C condicionalidade, segundo a qual se combinam duas
situações equívocas, e armar intrigas das quais se saía partes de um texto, em que uma resulta ou depende
de circunstâncias apresentadas na outra.
sempre bem, e sabia, por experiência própria, que a D adversidade, segundo a qual se articulam duas partes
fortuna se ganha com uma frase, num dado momento, de um texto em que uma apresenta uma orientação
que este momento único, irrecuperável, irreversível, exige argumentativa distinta e oposta à outra.
um estado de alerta para a sua apropriação. E finalidade, segundo a qual se articulam duas partes de
um texto em que uma apresenta o meio, por exemplo,
RAWET, S. O aprendizado. In: Diálogo. Rio de Janeiro: GRD, 1963 (fragmento). para uma ação e a outra, o desfecho da mesma.
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*amar25dom11*
QUESTÃO 112 Na letra da canção Aqui é o país do futebol, de Wilson
Simonal, o futebol, como elemento da cultura corporal de
movimento e expressão da tradição nacional, é apresentado
de forma crítica e emancipada devido ao fato de
A reforçar a relação entre o esporte futebol e o samba.
B ser apresentado como uma atividade de lazer.
C ser identificado com a alegria da população brasileira.
D promover a reflexão sobre a alienação provocada
pelo futebol.
E ser associado ao desenvolvimento do país.
QUESTÃO 114
LXXVIII (Camões, 1525?-1580)
Leda serenidade deleitosa,
Que representa em terra um paraíso;
Entre rubis e perlas doce riso;
Debaixo de ouro e neve cor-de-rosa;
Presença moderada e graciosa,
Onde ensinando estão despejo e siso
Que se pode por arte e por aviso,
Como por natureza, ser fermosa;
Fala de quem a morte e a vida pende,
Rara, suave; enfim, Senhora, vossa;
Repouso nela alegre e comedido:
Cartaz afixado nas bibliotecas centrais e setoriais da Universidade Federal de Goiás (UFG), 2011.
Estas as armas são com que me rende
Considerando-se a finalidade comunicativa comum do E me cativa Amor; mas não que possa
gênero e o contexto específico do Sistema de Biblioteca Despojar-me da glória de rendido.
CAMÕES, L. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008.
da UFG, esse cartaz tem função predominantemente
A socializadora, contribuindo para a popularização
da arte.
B sedutora, considerando a leitura como uma obra de arte.
C estética, propiciando uma apreciação despretensiosa
da obra.
D educativa, orientando o comportamento de usuários
de um serviço.
E contemplativa, evidenciando a importância de
artistas internacionais.
QUESTÃO 113
Aqui é o país do futebol
SANZIO, R. (1483-1520) A mulher com o unicórnio. Roma, Galleria Borghese.
Brasil está vazio na tarde de domingo, né? Disponível em: www.arquipelagos.pt. Acesso em: 29 fev. 2012.
Olha o sambão, aqui é o país do futebol A pintura e o poema, embora sendo produtos de duas
[...] linguagens artísticas diferentes, participaram do mesmo
No fundo desse país contexto social e cultural de produção pelo fato de ambos
Ao longo das avenidas A apresentarem um retrato realista, evidenciado pelo
Nos campos de terra e grama unicórnio presente na pintura e pelos adjetivos usados
Brasil só é futebol no poema.
Nesses noventa minutos
B valorizarem o excesso de enfeites na apresentação
De emoção e alegria pessoal e na variação de atitudes da mulher,
Esqueço a casa e o trabalho evidenciadas pelos adjetivos do poema.
A vida fica lá fora
C apresentarem um retrato ideal de mulher marcado
Dinheiro fica lá fora
pela sobriedade e o equilíbrio, evidenciados pela
A cama fica lá fora
postura, expressão e vestimenta da moça e os
A mesa fica lá fora
adjetivos usados no poema.
Salário fica lá fora
A fome fica lá fora D desprezarem o conceito medieval da idealização da
A comida fica lá fora mulher como base da produção artística, evidenciado
pelos adjetivos usados no poema.
A vida fica lá fora
E tudo fica lá fora E apresentarem um retrato ideal de mulher marcado
SIMONAL, W. Aqui é o país do futebol. Disponível em: www.vagalume.com.br.
pela emotividade e o conflito interior, evidenciados
Acesso em: 27 out. 2011 (fragmento). pela expressão da moça e pelos adjetivos do poema.

LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 11


*amar25dom12*
QUESTÃO 115 QUESTÃO 116
HAGAR DIK BROWNE
TEXTO I É COMO SE ELES
VEJA QUANTOS SOUBESSEM QUE ALGO
Antigamente TUBARÕES RUIM VAI ACONTECER!
ESTÃO SEGUINDO
A GENTE!
Antigamente, os pirralhos dobravam a língua diante
dos pais e se um se esquecia de arear os dentes antes de
cair nos braços de Morfeu, era capaz de entrar no couro.
Não devia também se esquecer de lavar os pés, sem tugir
BROWNE, D. Folha de S. Paulo, 13 ago. 2011.
nem mugir. Nada de bater na cacunda do padrinho, nem de
debicar os mais velhos, pois levava tunda. Ainda cedinho, As palavras e as expressões são mediadoras dos
aguava as plantas, ia ao corte e logo voltava aos penates. sentidos produzidos nos textos. Na fala de Hagar, a
Não ficava mangando na rua, nem escapulia do mestre, expressão “é como se” ajuda a conduzir o conteúdo
mesmo que não entendesse patavina da instrução moral enunciado para o campo da
e cívica. O verdadeiro smart calçava botina de botões A conformidade, pois as condições meteorológicas
para comparecer todo liró ao copo d’água, se bem que evidenciam um acontecimento ruim.
no convescote apenas lambiscasse, para evitar flatos. B reflexibilidade, pois o personagem se refere aos
Os bilontras é que eram um precipício, jogando com pau tubarões usando um pronome reflexivo.
de dois bicos, pelo que carecia muita cautela e caldo de C condicionalidade, pois a atenção dos personagens é
a condição necessária para a sua sobrevivência.
galinha. O melhor era pôr as barbas de molho diante de
D possibilidade, pois a proximidade dos tubarões leva à
um treteiro de topete, depois de fintar e engambelar os suposição do perigo iminente para os homens.
coiós, e antes que se pusesse tudo em pratos limpos, ele E impessoalidade, pois o personagem usa a terceira
abria o arco. pessoa para expressar o distanciamento dos fatos.
ANDRADE, C. D. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983 (fragmento).
QUESTÃO 117
TEXTO II Cabeludinho
Palavras do arco da velha Quando a Vó me recebeu nas férias, ela me
apresentou aos amigos: Este é meu neto. Ele foi estudar
Expressão Significado no Rio e voltou de ateu. Ela disse que eu voltei de ateu.
Cair nos braços de Morfeu Dormir Aquela preposição deslocada me fantasiava de ateu.
Como quem dissesse no Carnaval: aquele menino
Debicar Zombar, ridicularizar está fantasiado de palhaço. Minha avó entendia de
Tunda Surra regências verbais. Ela falava de sério. Mas todo-mundo
riu. Porque aquela preposição deslocada podia fazer de
Mangar Escarnecer, caçoar uma informação um chiste. E fez. E mais: eu acho que
Tugir Murmurar buscar a beleza nas palavras é uma solenidade de amor.
E pode ser instrumento de rir. De outra feita, no meio da
Liró Bem-vestido pelada um menino gritou: Disilimina esse, Cabeludinho.
Copo d’água Lanche oferecido pelos amigos Eu não disiliminei ninguém. Mas aquele verbo novo
Convescote Piquenique
trouxe um perfume de poesia à nossa quadra. Aprendi
nessas férias a brincar de palavras mais do que trabalhar
Bilontra Velhaco com elas. Comecei a não gostar de palavra engavetada.
Treteiro de topete Tratante atrevido Aquela que não pode mudar de lugar. Aprendi a gostar
mais das palavras pelo que elas entoam do que pelo que
Abrir o arco Fugir elas informam. Por depois ouvi um vaqueiro a cantar com
saudade: Ai morena, não me escreve / que eu não sei a
FIORIN, J. L. As línguas mudam. In: Revista Língua Portuguesa, n. 24, out. 2007 (adaptado). ler. Aquele a preposto ao verbo ler, ao meu ouvir, ampliava
Na leitura do fragmento do texto Antigamente constata-se, a solidão do vaqueiro.
BARROS, M. Memórias inventadas: a infância. São Paulo: Planeta, 2003.
pelo emprego de palavras obsoletas, que itens lexicais
outrora produtivos não mais o são no português brasileiro No texto, o autor desenvolve uma reflexão sobre diferentes
possibilidades de uso da língua e sobre os sentidos que
atual. Esse fenômeno revela que esses usos podem produzir, a exemplo das expressões
“voltou de ateu”, “disilimina esse” e “eu não sei a ler”. Com
A a língua portuguesa de antigamente carecia de termos
essa reflexão, o autor destaca
para se referir a fatos e coisas do cotidiano.
A os desvios linguísticos cometidos pelos personagens
B o português brasileiro se constitui evitando a ampliação do texto.
do léxico proveniente do português europeu. B a importância de certos fenômenos gramaticais para
C a heterogeneidade do português leva a uma o conhecimento da língua portuguesa.
estabilidade do seu léxico no eixo temporal. C a distinção clara entre a norma culta e as outras
D o português brasileiro apoia-se no léxico inglês para variedades linguísticas.
ser reconhecido como língua independente. D o relato fiel de episódios vividos por Cabeludinho
durante as suas férias.
E o léxico do português representa uma realidade
E a valorização da dimensão lúdica e poética presente
linguística variável e diversificada. nos usos coloquiais da linguagem.
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*amar25dom13*
QUESTÃO 118 QUESTÃO 119
Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe A marcha galopante das tecnologias teve por primeiro
absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. resultado multiplicar em enormes proporções tanto a
massa das notícias que circulam quanto as ocasiões de
Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que
sermos solicitados por elas. Os profissionais têm tendência
fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber a considerar esta inflação como automaticamente
o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante favorável ao público, pois dela tiram proveito e tornam-
é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não. Lembrou-se se obcecados pela imagem liberal do grande mercado
das coisas do tupi, do folk-lore, das suas tentativas em que cada um, dotado de luzes por definição iguais,
agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma pode fazer sua escolha em toda liberdade. Isso jamais
foi realizado e tende a nunca ser. Na verdade, os leitores,
satisfação? Nenhuma! Nenhuma!
ouvintes, telespectadores, mesmo se se abandonam a sua
O tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a bulimia*, não são realmente nutridos por esta indigesta
sopa de informações e sua busca finaliza em frustração.
mofa, o escárnio; e levou-o à loucura. Uma decepção.
Cada vez mais frequentemente, até, eles ressentem
E a agricultura? Nada. As terras não eram ferazes e ela
esse bombardeio de riquezas falsas como agressivo e se
não era fácil como diziam os livros. Outra decepção. E, refugiam na resistência a toda ou qualquer informação.
quando o seu patriotismo se fizera combatente, o que
O verdadeiro problema das sociedades pós-
achara? Decepções. Onde estava a doçura de nossa
industriais não é a penúria**, mas a abundância. As
gente? Pois ele não a viu combater como feras? Pois
sociedades modernas têm a sua disposição muito mais
não a via matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepção. do que necessitam em objetos, informações e contatos.
A sua vida era uma decepção, uma série, melhor, um Ou, mais exatamente, disso resulta uma desarmonia
encadeamento de decepções. entre uma oferta, não excessiva, mas incoerente, e uma
demanda que, confusamente, exige uma escolha muito
A pátria que quisera ter era um mito; um fantasma mais rápida a absorver. Por isso os órgãos de informação
criado por ele no silêncio de seu gabinete. devem escolher, uma vez que o homem contemporâneo
BARRETO, L. Triste fim de Policarpo Quaresma. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. apressado, estressado, desorientado busca uma linha
Acesso em: 8 nov. 2011.
diretriz, uma classificação mais clara, um condensado do
O romance Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima que é realmente importante.
Barreto, foi publicado em 1911. No fragmento destacado, (*) fome excessiva, desejo descontrolado.
a reação do personagem aos desdobramentos de suas (**) miséria, pobreza.
iniciativas patrióticas evidencia que VOYENNE, B. Informação hoje. Lisboa: Armand Colin, 1975 (adaptado).

A a dedicação de Policarpo Quaresma ao conhecimento Com o uso das novas tecnologias, os domínios
da natureza brasileira levou-o a estudar inutilidades, midiáticos obtiveram um avanço maior e uma presença
mas possibilitou-lhe uma visão mais ampla do país. mais atuante junto ao público, marcada ora pela quase
simultaneidade das informações, ora pelo uso abundante
B a curiosidade em relação aos heróis da pátria
de imagens. A relação entre as necessidades da
levou-o ao ideal de prosperidade e democracia que o sociedade moderna e a oferta de informação, segundo
personagem encontra no contexto republicano. o texto, é desarmônica, porque
C a construção de uma pátria a partir de elementos
míticos, como a cordialidade do povo, a riqueza do solo A o jornalista seleciona as informações mais importantes
e a pureza linguística, conduz à frustração ideológica. antes de publicá-las.
B o ser humano precisa de muito mais conhecimento do
D a propensão do brasileiro ao riso, ao escárnio,
que a tecnologia pode dar.
justifica a reação de decepção e desistência de
Policarpo Quaresma, que prefere resguardar-se em C o problema da sociedade moderna é a abundância de
seu gabinete. informações e de liberdade de escolha.

E a certeza da fertilidade da terra e da produção D a oferta é incoerente com o tempo que as pessoas têm
para digerir a quantidade de informação disponível.
agrícola incondicional faz parte de um projeto
ideológico salvacionista, tal como foi difundido na E a utilização dos meios de informação acontece de
época do autor. maneira desorganizada e sem controle efetivo.

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*amar25dom14*
QUESTÃO 120 QUESTÃO 121
TEXTO I Ai, palavras, ai, palavras
que estranha potência a vossa!
A característica da oralidade radiofônica, então,
seria aquela que propõe o diálogo com o ouvinte: a Todo o sentido da vida
simplicidade, no sentido da escolha lexical; a concisão principia a vossa porta:
e coerência, que se traduzem em um texto curto, em o mel do amor cristaliza
linguagem coloquial e com organização direta; e o ritmo, seu perfume em vossa rosa;
marcado pelo locutor, que deve ser o mais natural (do sois o sonho e sois a audácia,
calúnia, fúria, derrota...
diálogo). É esta organização que vai “reger” a veiculação
da mensagem, seja ela interpretada ou de improviso, com A liberdade das almas,
objetivo de dar melodia à transmissão oral, dar emoção, ai! Com letras se elabora...
personalidade ao relato de fato. E dos venenos humanos
sois a mais fina retorta:
VELHO, A. P. M. A linguagem do rádio multimídia. Disponível em: www.bocc.ubi.pt.
Acesso em: 27 fev. 2012. frágil, frágil, como o vidro
e mais que o aço poderosa!
TEXTO II Reis, impérios, povos, tempos,
A dois passos do paraíso pelo vosso impulso rodam...
MEIRELES, C. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985 (fragmento).
A Rádio Atividade leva até vocês
O fragmento destacado foi transcrito do Romanceiro
Mais um programa da séria série da Inconfidência, de Cecília Meireles. Centralizada no
“Dedique uma canção a quem você ama” episódio histórico da Inconfidência Mineira, a obra,
Eu tenho aqui em minhas mãos uma carta no entanto, elabora uma reflexão mais ampla sobre a
Uma carta d’uma ouvinte que nos escreve seguinte relação entre o homem e a linguagem:
E assina com o singelo pseudônimo de A A força e a resistência humanas superam os danos
“Mariposa Apaixonada de Guadalupe” provocados pelo poder corrosivo das palavras.
Ela nos conta que no dia que seria B As relações humanas, em suas múltiplas esferas, têm
seu equilíbrio vinculado ao significado das palavras.
o dia mais feliz de sua vida
C O significado dos nomes não expressa de forma justa
Arlindo Orlando, seu noivo e completa a grandeza da luta do homem pela vida.
Um caminhoneiro conhecido da pequena e D Renovando o significado das palavras, o tempo permite
Pacata cidade de Miracema do Norte às gerações perpetuar seus valores e suas crenças.
Fugiu, desapareceu, escafedeu-se E Como produto da criatividade humana, a linguagem
Oh! Arlindo Orlando volte tem seu alcance limitado pelas intenções e gestos.
Onde quer que você se encontre QUESTÃO 122
Volte para o seio de sua amada Pote Cru é meu pastor. Ele me guiará.
Ela espera ver aquele caminhão voltando Ele está comprometido de monge.
De faróis baixos e para-choque duro... De tarde deambula no azedal entre torsos de
BLITZ. Disponível em: http://letras.terra.com.br. Acesso em: 28 fev. 2012 (fragmento).
cachorro, trampas, trapos, panos de regra, couros,
de rato ao podre, vísceras de piranhas, baratas
Em relação ao Texto I, que analisa a linguagem do rádio, albinas, dálias secas, vergalhos de lagartos,
o Texto II apresenta, em uma letra de canção, linguetas de sapatos, aranhas dependuradas em
gotas de orvalho etc. etc.
A estilo simples e marcado pela interlocução com o Pote Cru, ele dormia nas ruínas de um convento
Foi encontrado em osso.
receptor, típico da comunicação radiofônica.
Ele tinha uma voz de oratórios perdidos.
B lirismo na abordagem do problema, o que o afasta de BARROS, M. Retrato do artista quando coisa. Rio de Janeiro: Record, 2002.
uma possível situação real de comunicação radiofônica.
Ao estabelecer uma relação com o texto bíblico nesse
C marcação rítmica dos versos, o que evidencia o fato de poema, o eu lírico identifica-se com Pote Cru porque
o texto pertencer a uma modalidade de comunicação
A entende a necessidade de todo poeta ter voz de
diferente da radiofônica. oratórios perdidos.
D direcionamento do texto a um ouvinte específico, B elege-o como pastor a fim de ser guiado para a
divergindo da finalidade de comunicação do rádio, salvação divina.
que é atingir as massas. C valoriza nos percursos do pastor a conexão entre as
ruínas e a tradição.
E objetividade na linguagem caracterizada pela D necessita de um guia para a descoberta das coisas
ocorrência rara de adjetivos, de modo a diminuir as da natureza.
marcas de subjetividade do locutor. E acompanha-o na opção pela insignificância das coisas.

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*amar25dom15*
QUESTÃO 123 QUESTÃO 125
Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles
muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Por
alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas
eruditas com precisas informações sobre as regras
da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia
correta dos vocábulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo
uso errado que fiz de uma palavra num desses meus
badulaques. Acontece que eu, acostumado a conversar
com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” —
do verbo “varrer”. De fato, trata-se de um equívoco
que, num vestibular, poderia me valer uma reprovação.
Picasso, P. Les Demoiselles d’Avignon. Nova York, 1907.
Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se
ARGAN, G. C. Arte moderna: do Iluminismo aos movimentos contemporâneos. deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do
São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
dicionário, aquela que tem, no topo, a fotografia de uma
O quadro Les Demoiselles d’Avignon (1907), de Pablo
Picasso, representa o rompimento com a estética clássica “varroa”(sic!) (você não sabe o que é uma “varroa”?)
e a revolução da arte no início do século XX. Essa nova para corrigir-me do meu erro. E confesso: ele está certo.
tendência se caracteriza pela O certo é “varrição” e não “varreção”. Mas estou com
A pintura de modelos em planos irregulares. medo de que os mineiros da roça façam troça de mim
B mulher como temática central da obra. porque nunca os vi falar de “varrição”. E se eles rirem de
C cena representada por vários modelos.
D oposição entre tons claros e escuros. mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página
E nudez explorada como objeto de arte. do dicionário com a “varroa” no topo. Porque para eles
QUESTÃO 124 não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo,
lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”
quando não “barreção”. O que me deixa triste sobre
esse amigo oculto é que nunca tenha dito nada sobre o
que eu escrevo, se é bonito ou se é feio. Toma a minha
sopa, não diz nada sobre ela, mas reclama sempre que
o prato está rachado.
ALVES, R. Mais badulaques. São Paulo: Parábola, 2004 (fragmento).

De acordo com o texto, após receber a carta de um


amigo “que se deu ao trabalho de fazer um xerox da
página 827 do dicionário” sinalizando um erro de grafia,
o autor reconhece
Capa do LP Os Mutantes, 1968.
A a supremacia das formas da língua em relação ao
Disponível em: http://mutantes.com. Acesso em: 28 fev. 2012.
seu conteúdo.
A capa do LP Os Mutantes, de 1968, ilustra o movimento
da contracultura. O desafio à tradição nessa criação B a necessidade da norma padrão em situações formais
musical é caracterizado por
de comunicação escrita.
A letras e melodias com características amargas
e depressivas. C a obrigatoriedade da norma culta da língua, para a
B arranjos baseados em ritmos e melodias nordestinos. garantia de uma comunicação efetiva.
C sonoridades experimentais e confluência de
elementos populares e eruditos. D a importância da variedade culta da língua, para a
D temas que refletem situações domésticas ligadas à preservação da identidade cultural de um povo.
tradição popular.
E ritmos contidos e reservados em oposição aos E a necessidade do dicionário como guia de adequação
modelos estrangeiros. linguística em contextos informais privados.

LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 15


*amar25dom16*
QUESTÃO 126 QUESTÃO 128
Logia e mitologia Entrevista com Marcos Bagno
Meu coração
de mil e novecentos e setenta e dois Pode parecer inacreditável, mas muitas das
já não palpita fagueiro
prescrições da pedagogia tradicional da língua até hoje
sabe que há morcegos de pesadas olheiras
que há cabras malignas que há se baseiam nos usos que os escritores portugueses do
cardumes de hienas infiltradas século XIX faziam da língua. Se tantas pessoas condenam,
no vão da unha na alma por exemplo, o uso do verbo “ter” no lugar de “haver”,
um porco belicoso de radar como em “hoje tem feijoada”, é simplesmente porque os
e que sangra e ri
e que sangra e ri portugueses, em dado momento da história de sua língua,
a vida anoitece provisória deixaram de fazer esse uso existencial do verbo “ter”.
centuriões sentinelas No entanto, temos registros escritos da época
do Oiapoque ao Chuí. medieval em que aparecem centenas desses usos. Se
CACASO. Lero-lero. Rio de Janeiro: 7Letras; São Paulo: Cosac & Naify, 2002.
nós, brasileiros, assim como os falantes africanos de
O título do poema explora a expressividade de termos português, usamos até hoje o verbo “ter” como existencial
que representam o conflito do momento histórico vivido é porque recebemos esses usos de nossos ex-
pelo poeta na década de 1970. Nesse contexto, é correto
afirmar que colonizadores. Não faz sentido imaginar que brasileiros,
angolanos e moçambicanos decidiram se juntar para
A o poeta utiliza uma série de metáforas zoológicas “errar” na mesma coisa. E assim acontece com muitas
com significado impreciso.
outras coisas: regências verbais, colocação pronominal,
B “morcegos”, “cabras” e “hienas” metaforizam as
vítimas do regime militar vigente. concordâncias nominais e verbais etc. Temos uma
C o “porco”, animal difícil de domesticar, representa os língua própria, mas ainda somos obrigados a seguir uma
movimentos de resistência. gramática normativa de outra língua diferente. Às vésperas
D o poeta caracteriza o momento de opressão através de comemorarmos nosso bicentenário de independência,
de alegorias de forte poder de impacto. não faz sentido continuar rejeitando o que é nosso para só
E “centuriões” e “sentinelas” simbolizam os agentes que aceitar o que vem de fora.
garantem a paz social experimentada.
Não faz sentido rejeitar a língua de 190 milhões de
QUESTÃO 127
brasileiros para só considerar certo o que é usado por menos
Desabafo de dez milhões de portugueses. Só na cidade de São Paulo
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma temos mais falantes de português que em toda a Europa!
cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não Informativo Parábola Editorial, s/d.
tem como disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-
feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci Na entrevista, o autor defende o uso de formas linguísticas
ontem à noite. Seis recados para serem respondidos na coloquiais e faz uso da norma padrão em toda a extensão
secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar do texto. Isso pode ser explicado pelo fato de que ele
que venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado.
CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento). A adapta o nível de linguagem à situação comunicativa,
Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea uma vez que o gênero entrevista requer o uso da
de várias funções da linguagem, com o predomínio, norma padrão.
entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da B apresenta argumentos carentes de comprovação
crônica Desabafo, a função da linguagem predominante científica e, por isso, defende um ponto de vista difícil
é a emotiva ou expressiva, pois
de ser verificado na materialidade do texto.
A o discurso do enunciador tem como foco o próprio código. C propõe que o padrão normativo deve ser usado por
B a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está falantes escolarizados como ele, enquanto a norma
sendo dito. coloquial deve ser usada por falantes não escolarizados.
C o interlocutor é o foco do enunciador na construção D acredita que a língua genuinamente brasileira está em
da mensagem. construção, o que o obriga a incorporar em seu cotidiano
D o referente é o elemento que se sobressai em a gramática normativa do português europeu.
detrimento dos demais. E defende que a quantidade de falantes do português
E o enunciador tem como objetivo principal a brasileiro ainda é insuficiente para acabar com a
manutenção da comunicação. hegemonia do antigo colonizador.
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*amar25dom17*
QUESTÃO 129 Como se vê, nada é categórico e um purismo estreito
O léxico e a cultura só revela um conhecimento deficiente da língua. Há mais
perguntas que respostas. Pode-se conceber uma norma
Potencialmente, todas as línguas de todos os única e prescritiva? É válido confundir o bom uso e a norma
tempos podem candidatar-se a expressar qualquer com a própria língua e dessa forma fazer uma avaliação
conteúdo. A pesquisa linguística do século XX crítica e hierarquizante de outros usos e, através deles, dos
demonstrou que não há diferença qualitativa entre usuários? Substitui-se uma norma por outra?
os idiomas do mundo — ou seja, não há idiomas
gramaticalmente mais primitivos ou mais desenvolvidos. CALLOU, D. A propósito de norma, correção e preconceito linguístico: do presente para o
passado. In: Cadernos de Letras da UFF, n. 36, 2008. Disponível em: www.uff.br.
Entretanto, para que possa ser efetivamente utilizada, Acesso em: 26 fev. 2012 (adaptado).
essa igualdade potencial precisa realizar-se na prática
histórica do idioma, o que nem sempre acontece. Para a autora, a substituição de “haver” por “ter” em
Teoricamente, uma língua com pouca tradição escrita diferentes contextos evidencia que
(como as línguas indígenas brasileiras) ou uma língua
já extinta (como o latim ou o grego clássicos) podem A o estabelecimento de uma norma prescinde de uma
ser empregadas para falar sobre qualquer assunto, pesquisa histórica.
como, digamos, física quântica ou biologia molecular. B os estudos clássicos de sintaxe histórica enfatizam a
Na prática, contudo, não é possível, de uma hora para variação e a mudança na língua.
outra, expressar tais conteúdos em camaiurá ou latim,
simplesmente porque não haveria vocabulário próprio C a avaliação crítica e hierarquizante dos usos da língua
para esses conteúdos. É perfeitamente possível fundamenta a definição da norma.
desenvolver esse vocabulário específico, seja por D a adoção de uma única norma revela uma atitude
meio de empréstimos de outras línguas, seja por meio adequada para os estudos linguísticos.
da criação de novos termos na língua em questão, mas E os comportamentos puristas são prejudiciais à
tal tarefa não se realizaria em pouco tempo nem com compreensão da constituição linguística.
pouco esforço.
BEARZOTI FILHO, P. Miniaurélio: o dicionário da língua portuguesa. Manual do professor. QUESTÃO 131
Curitiba: Positivo, 2004 (fragmento).

Estudos contemporâneos mostram que cada língua


possui sua própria complexidade e dinâmica de
funcionamento. O texto ressalta essa dinâmica, na
medida em que enfatiza

A a inexistência de conteúdo comum a todas as línguas,


pois o léxico contempla visão de mundo particular
específica de uma cultura.
B a existência de línguas limitadas por não permitirem
ao falante nativo se comunicar perfeitamente a
respeito de qualquer conteúdo.
C a tendência a serem mais restritos o vocabulário e a
gramática de línguas indígenas, se comparados com
outras línguas de origem europeia.
D a existência de diferenças vocabulares entre os
idiomas, especificidades relacionadas à própria
cultura dos falantes de uma comunidade. BARDI, P. M. Em torno da escultura no Brasil. São Paulo: Banco Sudameris Brasil, 1989.

E a atribuição de maior importância sociocultural às Com contornos assimétricos, riqueza de detalhes nas
línguas contemporâneas, pois permitem que sejam vestes e nas feições, a escultura barroca no Brasil tem
abordadas quaisquer temáticas, sem dificuldades. forte influência do rococó europeu e está representada
QUESTÃO 130 aqui por um dos profetas do pátio do Santuário do Bom
A substituição do haver por ter em construções Jesus de Matosinho, em Congonhas (MG), esculpido em
existenciais, no português do Brasil, corresponde a um pedra-sabão por Aleijadinho. Profundamente religiosa,
dos processos mais característicos da história da língua sua obra revela
portuguesa, paralelo ao que já ocorrera em relação à
ampliação do domínio de ter na área semântica de “posse”, A liberdade, representando a vida de mineiros à
no final da fase arcaica. Mattos e Silva (2001:136) analisa procura da salvação.
as vitórias de ter sobre haver e discute a emergência de B credibilidade, atendendo a encomendas dos nobres
ter existencial, tomando por base a obra pedagógica de de Minas Gerais.
João de Barros. Em textos escritos nos anos quarenta C simplicidade, demonstrando compromisso com a
e cinquenta do século XVI, encontram-se evidências, contemplação do divino.
embora raras, tanto de ter “existencial”, não mencionado
pelos clássicos estudos de sintaxe histórica, quanto D personalidade, modelando uma imagem sacra com
de haver como verbo existencial com concordância, feições populares.
lembrado por Ivo Castro, e anotado como “novidade” no E singularidade, esculpindo personalidades do reinado
século XVIII por Said Ali. nas obras divinas.
LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 17
*amar25dom18*
QUESTÃO 132 QUESTÃO 134
“Ele era o inimigo do rei”, nas palavras de seu biógrafo,
Lira Neto. Ou, ainda, “um romancista que colecionava
desafetos, azucrinava D. Pedro II e acabou inventando
o Brasil”. Assim era José de Alencar (1829-1877), o
conhecido autor de O guarani e Iracema, tido como o pai
do romance no Brasil. Além de criar clássicos da literatura
brasileira com temas nativistas, indianistas e históricos, ele
foi também folhetinista, diretor de jornal, autor de peças
de teatro, advogado, deputado federal e até ministro da
Justiça. Para ajudar na descoberta das múltiplas facetas
desse personagem do século XIX, parte de seu acervo
inédito será digitalizada.
História Viva, n. 99, 2011.

Com base no texto, que trata do papel do escritor


NIEMAN, D. Exercício e saúde. São Paulo: Manole, 1999 (adaptado).
José de Alencar e da futura digitalização de sua obra,
depreende-se que
A partir dos efeitos fisiológicos do exercício físico no
organismo, apresentados na figura, são adaptações A a digitalização dos textos é importante para que os
benéficas à saúde de um indivíduo: leitores possam compreender seus romances.

A Diminuição da frequência cardíaca em repouso e B o conhecido autor de O guarani e Iracema foi


importante porque deixou uma vasta obra literária
aumento da oxigenação do sangue.
com temática atemporal.
B Diminuição da oxigenação do sangue e aumento da
C a divulgação das obras de José de Alencar, por meio
frequência cardíaca em repouso.
da digitalização, demonstra sua importância para a
C Diminuição da frequência cardíaca em repouso e história do Brasil Imperial.
aumento da gordura corporal.
D a digitalização dos textos de José de Alencar terá
D Diminuição do tônus muscular e aumento do importante papel na preservação da memória
percentual de gordura corporal. linguística e da identidade nacional.
E Diminuição da gordura corporal e aumento da E o grande romancista José de Alencar é importante
frequência cardíaca em repouso. porque se destacou por sua temática indianista.
QUESTÃO 133 QUESTÃO 135
eu gostava muito de passeá... saí com as minhas
colegas... brincá na porta di casa di vôlei... andá de
patins... bicicleta... quando eu levava um tombo ou
outro... eu era a::... a palhaça da turma... ((risos))... eu
acho que foi uma das fases mais... assim... gostosas da
minha vida foi... essa fase de quinze... dos meus treze
Disponível em: www.assine.abril.com.br. Acesso em: 29 fev. 2012 (adaptado). aos dezessete anos...
A.P.S., sexo feminino, 38 anos, nível de ensino fundamental.
Com o advento da internet, as versões de revistas e livros Projeto Fala Goiana, UFG, 2010 (inédito).

também se adaptaram às novas tecnologias. A análise Um aspecto da composição estrutural que caracteriza o relato
do texto publicitário apresentado revela que o surgimento pessoal de A.P.S. como modalidade falada da língua é
das novas tecnologias
A predomínio de linguagem informal entrecortada
A proporcionou mudanças no paradigma de consumo e por pausas.
oferta de revistas e livros. B vocabulário regional desconhecido em outras
B incentivou a desvalorização das revistas e livros variedades do português.
impressos. C realização do plural conforme as regras da
tradição gramatical.
C viabilizou a aquisição de novos equipamentos digitais.
D ausência de elementos promotores de coesão entre
D aqueceu o mercado de venda de computadores. os eventos narrados.
E diminuiu os incentivos à compra de eletrônicos. E presença de frases incompreensíveis a um leitor iniciante.

LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 18


*amar25dom19*
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS Uma jogada consiste em:
1º) o jogador apresenta um palpite sobre a cor da bola
Questões de 136 a 180 que será retirada por ele da urna 2;
2º) ele retira, aleatoriamente, uma bola da urna 1 e a
QUESTÃO 136
coloca na urna 2, misturando-a com as que lá estão;
O diretor de uma escola convidou os 280 alunos
de terceiro ano a participarem de uma brincadeira. 3º) em seguida ele retira, também aleatoriamente, uma
Suponha que existem 5 objetos e 6 personagens bola da urna 2;
numa casa de 9 cômodos; um dos personagens 4º) se a cor da última bola retirada for a mesma do palpite
esconde um dos objetos em um dos cômodos da casa. inicial, ele ganha o jogo.
O objetivo da brincadeira é adivinhar qual objeto foi
escondido por qual personagem e em qual cômodo da Qual cor deve ser escolhida pelo jogador para que ele
casa o objeto foi escondido. tenha a maior probabilidade de ganhar?
Todos os alunos decidiram participar. A cada vez um
aluno é sorteado e dá a sua resposta. As respostas devem A Azul.
ser sempre distintas das anteriores, e um mesmo aluno
não pode ser sorteado mais de uma vez. Se a resposta B Amarela.
do aluno estiver correta, ele é declarado vencedor e a C Branca.
brincadeira é encerrada.
D Verde.
O diretor sabe que algum aluno acertará a resposta
porque há E Vermelha.

A 10 alunos a mais do que possíveis respostas distintas. QUESTÃO 139


B 20 alunos a mais do que possíveis respostas distintas. Os hidrômetros são marcadores de consumo de
C 119 alunos a mais do que possíveis respostas distintas. água em residências e estabelecimentos comerciais.
D 260 alunos a mais do que possíveis respostas distintas. Existem vários modelos de mostradores de hidrômetros,
sendo que alguns deles possuem uma combinação de um
E 270 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.
mostrador e dois relógios de ponteiro. O número formado
QUESTÃO 137 pelos quatro primeiros algarismos do mostrador
Um biólogo mediu a altura de cinco árvores distintas fornece o consumo em m3, e os dois últimos algarismos
e representou-as em uma mesma malha quadriculada, representam, respectivamente, as centenas e dezenas
utilizando escalas diferentes, conforme indicações na de litros de água consumidos. Um dos relógios de
figura a seguir. ponteiros indica a quantidade em litros, e o outro em
décimos de litros, conforme ilustrados na figura a seguir.

1 000

I II III IV V
1:100 2:100 2:300 1:300 2:300

Qual é a árvore que apresenta a maior altura real?


A I
B II
C III
D IV
E V
QUESTÃO 138 Disponível em: www.aguasdearacoiaba.com.br (adaptado).

Em um jogo há duas urnas com 10 bolas de mesmo Considerando as informações indicadas na figura, o
tamanho em cada urna. A tabela a seguir indica as consumo total de água registrado nesse hidrômetro, em
quantidades de bolas de cada cor em cada urna. litros, é igual a

Cor Urna 1 Urna 2 A 3 534,85.


Amarela 4 0 B 3 544,20.
Azul 3 1
Branca 2 2 C 3 534 850,00.
Verde 1 3 D 3 534 859,35.
Vermelha 0 4 E 3 534 850,39.
MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 19
*amar25dom20*
QUESTÃO 140 QUESTÃO 142
O dono de uma farmácia resolveu colocar à vista Jogar baralho é uma atividade que estimula o
do público o gráfico mostrado a seguir, que apresenta raciocínio. Um jogo tradicional é a Paciência, que utiliza
a evolução do total de vendas (em Reais) de certo 52 cartas. Inicialmente são formadas sete colunas com as
medicamento ao longo do ano de 2011. cartas. A primeira coluna tem uma carta, a segunda tem
(R$) duas cartas, a terceira tem três cartas, a quarta tem quatro
cartas, e assim sucessivamente até a sétima coluna, a
qual tem sete cartas, e o que sobra forma o monte, que
são as cartas não utilizadas nas colunas.

mês
A quantidade de cartas que forma o monte é
Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

A 21.
De acordo com o gráfico, os meses em que ocorreram, B 24.
respectivamente, a maior e a menor venda absolutas em
2011 foram C 26.

A março e abril. D 28.


B março e agosto. E 31.
C agosto e setembro. QUESTÃO 143
D junho e setembro. O gráfico mostra a variação da extensão média de
E junho e agosto. gelo marítimo, em milhões de quilômetros quadrados,
comparando dados dos anos 1995, 1998, 2000, 2005 e 2007.
QUESTÃO 141
Os dados correspondem aos meses de junho a setembro.
Maria quer inovar em sua loja de embalagens e decidiu O Ártico começa a recobrar o gelo quando termina o
vender caixas com diferentes formatos. Nas imagens verão, em meados de setembro. O gelo do mar atua
apresentadas estão as planificações dessas caixas. como o sistema de resfriamento da Terra, refletindo quase
toda a luz solar de volta ao espaço. Águas de oceanos
escuros, por sua vez, absorvem a luz solar e reforçam
o aquecimento do Ártico, ocasionando derretimento
crescente do gelo.
15
Extensão de gelo marítimo

12

Quais serão os sólidos geométricos que Maria obterá a


1995
partir dessas planificações? 9
1998
A Cilindro, prisma de base pentagonal e pirâmide. 2000

B Cone, prisma de base pentagonal e pirâmide. 6 2005

C Cone, tronco de pirâmide e pirâmide. 2007

D Cilindro, tronco de pirâmide e prisma.


3
E Cilindro, prisma e tronco de cone. Junho Julho Agosto Setembro

Disponível em: http://sustentabilidade.allianz.com.br. Acesso em: fev. 2012 (adaptado).


,
Com base no gráfico e nas informações do texto, é
possível inferir que houve maior aquecimento global em

A 1995.
B 1998.
C 2000.
D 2005.
E 2007.
MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 20
*amar25dom21*
QUESTÃO 144 Com essas informações, o gráfico que melhor representa
Uma pesquisa realizada por estudantes da Faculdade a relação entre salário e o número de produtos vendidos é

de Estatística mostra, em horas por dia, como os jovens

Salário em R$
entre 12 e 18 anos gastam seu tempo, tanto durante a 2 250

2 000

semana (de segunda-feira a sexta-feira), como no fim de 1 750

1 500

semana (sábado e domingo). A seguinte tabela ilustra os 1 250


A 1 000
resultados da pesquisa. 750

500

250
Durante a No fim de
Rotina Juvenil
0
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225
semana semana Produtos vendidos

Assistir à televisão 3 3

Salário em R$
2 250

2 000

1 750
Atividades domésticas 1 1 1 500

1 250
B
Atividades escolares 5 1
1 000

750

500

Atividades de lazer 2 4 250


0
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225
Produtos vendidos

Descanso, higiene e
10 12
alimentação
Salário em R$

2 250

2 000

Outras atividades 3 3 1 750

1 500

1 250
C 1 000

De acordo com esta pesquisa, quantas horas de seu tempo 750

500

gasta um jovem entre 12 e 18 anos, na semana inteira 250


0
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225
Produtos vendidos
(de segunda-feira a domingo), nas atividades escolares?
Salário em R$

2 250
A 20 2 000

1 750

B 21 1 500

1 250
D 1 000

C 24 750

500

250
D 25 0
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225
Produtos vendidos

E 27
Salário em R$

2 250
QUESTÃO 145 2 000

1 750
Certo vendedor tem seu salário mensal calculado 1 500

da seguinte maneira: ele ganha um valor fixo de 1 250


E 1 000
R$ 750,00, mais uma comissão de R$ 3,00 para cada 750

produto vendido. Caso ele venda mais de 100 produtos, 500

250
sua comissão passa a ser de R$ 9,00 para cada produto 0
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225

vendido, a partir do 101º produto vendido. Produtos vendidos

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 21


*amar25dom22*
QUESTÃO 146 9m
Um maquinista de trem ganha R$ 100,00 por
viagem e só pode viajar a cada 4 dias. Ele ganha
somente se fizer a viagem e sabe que estará de férias II III IV
de 1º a 10 de junho, quando não poderá viajar. Sua
14 m 4m
primeira viagem ocorreu no dia primeiro de janeiro.
Considere que o ano tem 365 dias.
Se o maquinista quiser ganhar o máximo possível, 7m
quantas viagens precisará fazer? I
A 37 8m
B 51
C 88
D 89
E 91
5m
QUESTÃO 147
Alguns objetos, durante a sua fabricação, necessitam Avaliando-se todas as informações, serão necessários
passar por um processo de resfriamento. Para que isso
ocorra, uma fábrica utiliza um tanque de resfriamento, A quatro unidades do tipo A e nenhuma unidade do tipo B.
como mostrado na figura. B três unidades do tipo A e uma unidade do tipo B.
C duas unidades do tipo A e duas unidades do tipo B.
D uma unidade do tipo A e três unidades do tipo B.
5 cm 25 cm E nenhuma unidade do tipo A e quatro unidades do tipo B.
QUESTÃO 149
Para decorar a fachada de um edifício, um arquiteto
projetou a colocação de vitrais compostos de quadrados
de lado medindo 1 m, conforme a figura a seguir.
30 cm
B
40 cm
O que aconteceria com o nível da água se colocássemos
no tanque um objeto cujo volume fosse de 2 400 cm3?

A O nível subiria 0,2 cm, fazendo a água ficar com


20,2 cm de altura. A P Q C

B O nível subiria 1 cm, fazendo a água ficar com


21 cm de altura.
C O nível subiria 2 cm, fazendo a água ficar com
22 cm de altura.
D O nível subiria 8 cm, fazendo a água transbordar. D
E O nível subiria 20 cm, fazendo a água transbordar. Nesta figura, os pontos A, B, C e D são pontos médios
QUESTÃO 148 dos lados do quadrado e os segmentos AP e QC medem
1/4 da medida do lado do quadrado. Para confeccionar
Jorge quer instalar aquecedores no seu salão
um vitral, são usados dois tipos de materiais: um para a
de beleza para melhorar o conforto dos seus clientes parte sombreada da figura, que custa R$ 30,00 o m2, e
no inverno. Ele estuda a compra de unidades de dois outro para a parte mais clara (regiões ABPDA e BCDQB),
tipos de aquecedores: modelo A, que consome 600 g/h que custa R$ 50,00 o m2.
(gramas por hora) de gás propano e cobre 35 m2 de área,
ou modelo B, que consome 750 g/h de gás propano e De acordo com esses dados, qual é o custo dos materiais
cobre 45 m2 de área. O fabricante indica que o aquecedor usados na fabricação de um vitral?
deve ser instalado em um ambiente com área menor do A R$ 22,50
que a da sua cobertura. Jorge vai instalar uma unidade
B R$ 35,00
por ambiente e quer gastar o mínimo possível com gás.
A área do salão que deve ser climatizada encontra-se C R$ 40,00
na planta seguinte (ambientes representados por três D R$ 42,50
retângulos e um trapézio). E R$ 45,00
MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 22
*amar25dom23*
QUESTÃO 150 QUESTÃO 152
Arthur deseja comprar um terreno de Cléber, que lhe A capacidade mínima, em BTU/h, de um aparelho de
oferece as seguintes possibilidades de pagamento: ar-condicionado, para ambientes sem exposição ao sol,
pode ser determinada da seguinte forma:
• Opção 1: Pagar à vista, por R$ 55 000,00;
• Opção 2: Pagar a prazo, dando uma entrada de • 600 BTU/h por m2, considerando-se até duas
R$ 30 000,00, e mais uma prestação de R$ 26 000,00 pessoas no ambiente;
para dali a 6 meses. • para cada pessoa adicional nesse ambiente,
acrescentar 600 BTU/h;
• Opção 3: Pagar a prazo, dando uma entrada de
R$ 20 000,00, mais uma prestação de R$ 20 000,00, • acrescentar mais 600 BTU/h para cada
para dali a 6 meses e outra de R$ 18 000,00 para dali equipamento eletroeletrônico em funcionamento
a 12 meses da data da compra. no ambiente.
• Opção 4: Pagar a prazo dando uma entrada de Será instalado um aparelho de ar-condicionado em uma
R$ 15 000,00 e o restante em 1 ano da data da sala, sem exposição ao sol, de dimensões 4 m x 5 m, em
compra, pagando R$ 39 000,00. que permaneçam quatro pessoas e possua um aparelho
de televisão em funcionamento.
• Opção 5: pagar a prazo, dali a um ano, o valor de
R$ 60 000,00. A capacidade mínima, em BTU/h, desse aparelho de ar-
condicionado deve ser
Arthur tem o dinheiro para pagar à vista, mas avalia se
não seria melhor aplicar o dinheiro do valor à vista (ou até A 12 000.
um valor menor) em um investimento, com rentabilidade B 12 600.
de 10% ao semestre, resgatando os valores à medida que
as prestações da opção escolhida fossem vencendo. C 13 200.
D 13 800.
Após avaliar a situação do ponto de vista financeiro e das E 15 000.
condições apresentadas, Arthur concluiu que era mais
vantajoso financeiramente escolher a opção QUESTÃO 153
A resistência mecânica S de uma viga de madeira,
A 1. em forma de um paralelepípedo retângulo, é diretamente
B 2. proporcional à sua largura (b) e ao quadrado de sua altura
C 3. (d) e inversamente proporcional ao quadrado da distância
entre os suportes da viga, que coincide com o seu
D 4. comprimento (x), conforme ilustra a figura. A constante de
E 5. proporcionalidade k é chamada de resistência da viga.
QUESTÃO 151
Um forro retangular de tecido traz em sua etiqueta
a informação de que encolherá após a primeira lavagem
mantendo, entretanto, seu formato. A figura a seguir
mostra as medidas originais do forro e o tamanho do
encolhimento (x) no comprimento e (y) na largura.
A expressão algébrica que representa a área do forro
após ser lavado é (5 – x) (3 – y).

BUSHAW, D. et al. Aplicações da matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997.


3 A expressão que traduz a resistência S dessa viga de
madeira é
y
k.b.d2
A s=
x x2
5
Nestas condições, a área perdida do forro, após a primeira k.b.d
B s=
x2
lavagem, será expressa por
k.b.d2
C s=
A 2xy x
B 15 − 3x k.b2.d
D s=
C 15 − 5y x
D −5y − 3x k.b.2d
E s=
2x
E 5y + 3x − xy
MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 23
*amar25dom24*
QUESTÃO 154 QUESTÃO 155
João propôs um desafio a Bruno, seu colega de As curvas de oferta e de demanda de um produto
classe: ele iria descrever um deslocamento pela pirâmide representam, respectivamente, as quantidades que
a seguir e Bruno deveria desenhar a projeção desse vendedores e consumidores estão dispostos a
deslocamento no plano da base da pirâmide. comercializar em função do preço do produto. Em alguns
casos, essas curvas podem ser representadas por retas.
Suponha que as quantidades de oferta e de demanda
de um produto sejam, respectivamente, representadas
pelas equações:
QO = –20 + 4P

QD = 46 – 2P

em que QO é quantidade de oferta, QD é a quantidade de


demanda e P é o preço do produto.

O deslocamento descrito por João foi: mova-se pela A partir dessas equações, de oferta e de demanda, os
pirâmide, sempre em linha reta, do ponto A ao ponto E, economistas encontram o preço de equilíbrio de mercado,
a seguir do ponto E ao ponto M, e depois de M a C. ou seja, quando QO e QD se igualam.
O desenho que Bruno deve fazer é
Para a situação descrita, qual o valor do preço de equilíbrio?

A 5
B 11
C 13
A D
D 23
E 33

QUESTÃO 156
Nos shopping centers costumam existir parques com
vários brinquedos e jogos. Os usuários colocam créditos
em um cartão, que são descontados por cada período de
tempo de uso dos jogos. Dependendo da pontuação da
criança no jogo, ela recebe um certo número de tíquetes
B E para trocar por produtos nas lojas dos parques.
Suponha que o período de uso de um brinquedo em
certo shopping custa R$ 3,00 e que uma bicicleta custa
9 200 tíquetes.

Para uma criança que recebe 20 tíquetes por período


de tempo que joga, o valor, em reais, gasto com
créditos para obter a quantidade de tíquetes para
trocar pela bicicleta é

A 153.
C
B 460.
C 1 218.
D 1 380.
E 3 066.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 24


*amar25dom25*
QUESTÃO 157 QUESTÃO 159
João decidiu contratar os serviços de uma empresa A figura a seguir apresenta dois gráficos com
por telefone através do SAC (Serviço de Atendimento informações sobre as reclamações diárias recebidas e
ao Consumidor). O atendente ditou para João o número resolvidas pelo Setor de Atendimento ao Cliente (SAC) de
de protocolo de atendimento da ligação e pediu que uma empresa, em uma dada semana. O gráfico de linha
ele anotasse. Entretanto, João não entendeu um dos
tracejada informa o número de reclamações recebidas no dia,
algarismos ditados pelo atendente e anotou o número
1 3    9 8 2 0 7, sendo que o espaço vazio é o do algarismo o de linha contínua é o número de reclamações resolvidas no
que João não entendeu. dia. As reclamações podem ser resolvidas no mesmo dia ou
demorarem mais de um dia para serem resolvidas.
De acordo com essas informações, a posição ocupada
pelo algarismo que falta no número de protocolo é a de

A centena.
B dezena de milhar.
C centena de milhar. 20
D milhão.
E centena de milhão.

QUESTÃO 158
10
O gráfico fornece os valores das ações da empresa
XPN, no período das 10 às 17 horas, num dia em que elas
oscilaram acentuadamente em curtos intervalos de tempo.
Valor da Ação (em reais)
0
460
Qui Sex Sáb Dom Se er Qua
380
O gerente de atendimento deseja identificar os
330
dias da semana em que o nível de eficiência pode ser
280
considerado muito bom, ou seja, os dias em que o
200 número de reclamações resolvidas excede o número de
150 reclamações recebidas.
100
Disponível em: http://blog.bibliotecaunix.org. Acesso em: 21 jan. 2012 (adaptado).
Tempo (em horas)
10 11 12 13 14 15 16 17 O gerente de atendimento pôde concluir, baseado
Neste dia, cinco investidores compraram e venderam o no conceito de eficiência utilizado na empresa e nas
mesmo volume de ações, porém em horários diferentes, informações do gráfico, que o nível de eficiência foi muito
de acordo com a seguinte tabela. bom na

A segunda e na terça-feira.
Investidor Hora da Compra Hora da Venda
B terça e na quarta-feira.
1 10:00 15:00 C terça e na quinta-feira.
2 10:00 17:00 D quinta-feira, no sábado e no domingo.
E segunda, na quinta e na sexta-feira.
3 13:00 15:00
QUESTÃO 160
4 15:00 16:00 Uma mãe recorreu à bula para verificar a dosagem
de um remédio que precisava dar a seu filho. Na bula,
5 16:00 17:00 recomendava-se a seguinte dosagem: 5 gotas para cada
2 kg de massa corporal a cada 8 horas.
Com relação ao capital adquirido na compra e venda das
ações, qual investidor fez o melhor negócio? Se a mãe ministrou corretamente 30 gotas do remédio a
seu filho a cada 8 horas, então a massa corporal dele é de
A 1
A 12 kg.
B 2
B 16 kg.
C 3 C 24 kg.
D 4 D 36 kg.
E 5 E 75 kg.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 25


*amar25dom26*
QUESTÃO 161 QUESTÃO 163
O esporte de alta competição da atualidade produziu José, Carlos e Paulo devem transportar em suas
uma questão ainda sem resposta: Qual é o limite do corpo bicicletas uma certa quantidade de laranjas. Decidiram
humano? O maratonista original, o grego da lenda, morreu dividir o trajeto a ser percorrido em duas partes, sendo que
de fadiga por ter corrido 42 quilômetros. O americano ao final da primeira parte eles redistribuiriam a quantidade
Dean Karnazes, cruzando sozinho as planícies da de laranjas que cada um carregava dependendo do
Califórnia, conseguiu correr dez vezes mais em 75 horas. cansaço de cada um. Na primeira parte do trajeto
Um professor de Educação Física, ao discutir com José, Carlos e Paulo dividiram as laranjas na
a turma o texto sobre a capacidade do maratonista proporção 6 : 5 : 4, respectivamente. Na segunda
americano, desenhou na lousa uma pista reta de
parte do trajeto José, Carlos e Paulo dividiram as
60 centímetros, que representaria o percurso referido.
laranjas na proporção 4 : 4 : 2, respectivamente.
Disponível em: http://veja.abril.com.br. Acesso em: 25 jun. 2011 (adaptado).

Se o percurso de Dean Karnazes fosse também em uma Sabendo-se que um deles levou 50 laranjas a mais no
pista reta, qual seria a escala entre a pista feita pelo segundo trajeto, qual a quantidade de laranjas que José,
professor e a percorrida pelo atleta? Carlos e Paulo, nessa ordem, transportaram na segunda
A 1:700 parte do trajeto?
B 1:7 000
A 600, 550, 350
C 1:70 000
B 300, 300, 150
D 1:700 000
C 300, 250, 200
E 1:7 000 000
D 200, 200, 100
QUESTÃO 162 E 100, 100, 50
O losango representado na Figura 1 foi formado pela
QUESTÃO 164
união dos centros das quatro circunferências tangentes,
de raios de mesma medida. Em um blog de variedades, músicas, mantras
e informações diversas, foram postados “Contos de
Halloween”. Após a leitura, os visitantes poderiam opinar,
assinalando suas reações em: “Divertido”, “Assustador”
ou “Chato”. Ao final de uma semana, o blog registrou que
500 visitantes distintos acessaram esta postagem.
O gráfico a seguir apresenta o resultado da enquete.

CONTOS DE HALLOWEEN
opinião dos visitantes

Figura 11
Figura
DIVERTIDO 52%
Dobrando-se o raio de duas das circunferências centradas
em vértices opostos do losango e ainda mantendo-se
a configuração das tangências, obtém-se uma situação ASSUSTADOR 15%
conforme ilustrada pela Figura 2.
CHATO 12%

NÃO OPINARAM 21%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

O administrador do blog irá sortear um livro entre os visitantes


que opinaram na postagem “Contos de Halloween”.

Figura 2
Sabendo que nenhum visitante votou mais de uma vez,
Figura 2 a probabilidade de uma pessoa escolhida ao acaso entre
as que opinaram ter assinalado que o conto “Contos de
O perímetro do losango da Figura 2, quando comparado
Halloween” é “Chato” é mais aproximada por
ao perímetro do losango da Figura 1, teve um aumento de

A 300%. A 0,09.
B 200%. B 0,12.
C 150%. C 0,14.
D 100%. D 0,15.
E 50%. E 0,18.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 26


*amar25dom27*
QUESTÃO 165 A imagem do trajeto feito pelo motoqueiro no plano do
Em exposições de artes plásticas, é usual que chão é melhor representada por
estátuas sejam expostas sobre plataformas giratórias.
Uma medida de segurança é que a base da escultura
esteja integralmente apoiada sobre a plataforma. Para
que se providencie o equipamento adequado, no caso de D
A
uma base quadrada que será fixada sobre uma plataforma
circular, o auxiliar técnico do evento deve estimar a
medida R do raio adequado para a plataforma em termos
da medida L do lado da base da estátua.

Qual relação entre R e L o auxiliar técnico deverá E


B
apresentar de modo que a exigência de segurança
seja cumprida?

A R≥L/ 2
B R ≥ 2L / π C
C R≥L/ π
D R≥L/2
E R ≥ L / (2 2) QUESTÃO 167
Num projeto da parte elétrica de um edifício
QUESTÃO 166 residencial a ser construído, consta que as tomadas
deverão ser colocadas a 0,20 m acima do piso, enquanto
O globo da morte é uma atração muito usada em os interruptores de luz deverão ser colocados a 1,47 m
acima do piso. Um cadeirante, potencial comprador de
circos. Ele consiste em uma espécie de jaula em forma
um apartamento desse edifício, ao ver tais medidas,
de uma superfície esférica feita de aço, onde motoqueiros alerta para o fato de que elas não contemplarão suas
andam com suas motos por dentro. A seguir, tem-se, na necessidades. Os referenciais de alturas (em metros) para
atividades que não exigem o uso de força são mostrados
Figura 1, uma foto de um globo da morte e, na Figura 2, na figura seguinte.
uma esfera que ilustra um globo da morte.

A
Figura 1 Figura 2

Na Figura 2, o ponto A está no plano do chão onde


Uma proposta substitutiva, relativa às alturas de tomadas
está colocado o globo da morte e o segmento AB passa
e interruptores, respectivamente, que atenderá àquele
pelo centro da esfera e é perpendicular ao plano do chão. potencial comprador é
Suponha que há um foco de luz direcionado para o chão
A 0,20 m e 1,45 m.
colocado no ponto B e que um motoqueiro faça um trajeto
B 0,20 m e 1,40 m.
dentro da esfera, percorrendo uma circunferência que
C 0,25 m e 1,35 m.
passa pelos pontos A e B.
D 0,25 m e 1,30 m.
Disponível em: www.baixaki.com.br. Acesso em: 29 fev. 2012. E 0,45 m e 1,20 m.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 27


*amar25dom28*
QUESTÃO 168 QUESTÃO 170
A Agência Espacial Norte Americana (NASA) A tabela a seguir mostra a evolução da receita bruta
informou que o asteroide YU 55 cruzou o espaço entre a anual nos três últimos anos de cinco microempresas (ME)
Terra e a Lua no mês de novembro de 2011. A ilustração a que se encontram à venda.
seguir sugere que o asteroide percorreu sua trajetória no
mesmo plano que contém a órbita descrita pela Lua em 2009 2010 2011
ME (em milhares (em milhares (em milhares
torno da Terra. Na figura, está indicada a proximidade do de reais) de reais) de reais)
asteroide em relação à Terra, ou seja, a menor distância
Alfinetes V 200 220 240
que ele passou da superfície terrestre.
Balas W 200 230 200
Chocolates X 250 210 215
Pizzaria Y 230 230 230
Tecelagem Z 160 210 245

Um investidor deseja comprar duas das empresas listadas


na tabela. Para tal, ele calcula a média da receita bruta
anual dos últimos três anos (de 2009 até 2011) e escolhe
as duas empresas de maior média anual.
As empresas que este investidor escolhe comprar são
A Balas W e Pizzaria Y.
B Chocolates X e Tecelagem Z.
C Pizzaria Y e Alfinetes V.
D Pizzaria Y e Chocolates X.
E Tecelagem Z e Alfinetes V.
Disponível em: http://noticias.terra.com.br (adaptado).
QUESTÃO 171
Com base nessas informações, a menor distância que o Um laboratório realiza exames em que é possível
asteroide YU 55 passou da superfície da Terra é igual a observar a taxa de glicose de uma pessoa. Os resultados
são analisados de acordo com o quadro a seguir.
A 3,25 × 102 km.
B 3,25 × 103 km. Hipoglicemia taxa de glicose menor ou igual a 70 mg/dL

C 3,25 × 104 km. Normal taxa de glicose maior que 70 mg/dL e menor
ou igual a 100 mg/dL
D 3,25 × 10 km.
5

Pré-diabetes taxa de glicose maior que 100 mg/dL e menor


E 3,25 × 106 km. ou igual a 125 mg/dL
QUESTÃO 169 Diabetes Melito taxa de glicose maior que 125 mg/dL e menor
Há, em virtude da demanda crescente de economia ou igual a 250 mg/dL
de água, equipamentos e utensílios como, por exemplo, Hiperglicemia taxa de glicose maior que 250 mg/dL
as bacias sanitárias ecológicas, que utilizam 6 litros de
água por descarga em vez dos 15 litros utilizados por Um paciente fez um exame de glicose nesse laboratório e
bacias sanitárias não ecológicas, conforme dados da comprovou que estava com hiperglicemia. Sua taxa de glicose
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
era de 300 mg/dL. Seu médico prescreveu um tratamento em
Qual será a economia diária de água obtida por meio da duas etapas. Na primeira etapa ele conseguiu reduzir sua
taxa em 30% e na segunda etapa em 10%.
substituição de uma bacia sanitária não ecológica, que
gasta cerca de 60 litros por dia com a descarga, por uma Ao calcular sua taxa de glicose após as duas reduções, o
bacia sanitária ecológica? paciente verificou que estava na categoria de

A 24 litros A hipoglicemia.
B 36 litros B normal.
C 40 litros C pré-diabetes.
D 42 litros D diabetes melito.
E 50 litros E hiperglicemia.
MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 28
*amar25dom29*
QUESTÃO 172 QUESTÃO 175
Um produtor de café irrigado em Minas Gerais recebeu O gráfico apresenta o comportamento de emprego
um relatório de consultoria estatística, constando, entre formal surgido, segundo o Caged, no período de janeiro
outras informações, o desvio padrão das produções de de 2010 a outubro de 2010.
uma safra dos talhões de sua propriedade. Os talhões têm
a mesma área de 30 000 m2 e o valor obtido para o desvio
padrão foi de 90 kg/talhão. O produtor deve apresentar
as informações sobre a produção e a variância dessas
produções em sacas de 60 kg por hectare (10 000 m2).
A variância das produções dos talhões expressa em
(sacas/hectare)2 é
A 20,25.
MAIO
B 4,50.
C 0,71. Disponível em: www.mte.gov.br. Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado).

D 0,50. Com base no gráfico, o valor da parte inteira da mediana


E 0,25. dos empregos formais surgidos no período é
QUESTÃO 173
A 212 952.
O designer português Miguel Neiva criou um sistema de
símbolos que permite que pessoas daltônicas identifiquem B 229 913.
cores. O sistema consiste na utilização de símbolos que C 240 621.
identificam as cores primárias (azul, amarelo e vermelho).
Além disso, a justaposição de dois desses símbolos D 255 496.
permite identificar cores secundárias (como o verde, que é E 298 041.
o amarelo combinado com o azul). O preto e o branco são
QUESTÃO 176
identificados por pequenos quadrados: o que simboliza o
preto é cheio, enquanto o que simboliza o branco é vazio. A cerâmica possui a propriedade da contração,
Os símbolos que representam preto e branco também que consiste na evaporação da água existente em um
podem estar associados aos símbolos que identificam conjunto ou bloco cerâmico submetido a uma determinada
cores, significando se estas são claras ou escuras. temperatura elevada: em seu lugar aparecendo “espaços
Folha de São Paulo. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 18 fev. 2012 (adaptado).
vazios” que tendem a se aproximar. No lugar antes ocupado
De acordo com o texto, quantas cores podem ser pela água vão ficando lacunas e, consequentemente, o
representadas pelo sistema proposto? conjunto tende a retrair-se. Considere que no processo de
A 14 cozimento a cerâmica de argila sofra uma contração, em
B 18 dimensões lineares, de 20%.
C 20 Disponível em: www.arq.ufsc.br. Acesso em: 30 mar. 2012 (adaptado).
D 21
Levando em consideração o processo de cozimento e a
E 23
contração sofrida, o volume V de uma travessa de argila,
QUESTÃO 174 de forma cúbica de aresta a, diminui para um valor que é
José, Paulo e Antônio estão jogando dados não viciados,
nos quais, em cada uma das seis faces, há um número de 1 a 6. A 20% menor que V, uma vez que o volume do cubo é
Cada um deles jogará dois dados simultaneamente. José diretamente proporcional ao comprimento de seu lado.
acredita que, após jogar seus dados, os números das faces
voltadas para cima lhe darão uma soma igual a 7. Já Paulo B 36% menor que V, porque a área da base diminui de
acredita que sua soma será igual a 4 e Antônio acredita a2 para ((1 − 0,2)a)2.
que sua soma será igual a 8. C 48,8% menor que V, porque o volume diminui de
Com essa escolha, quem tem a maior probabilidade de a3 para (0,8a)3.
acertar sua respectiva soma é D 51,2% menor que V, porque cada lado diminui para
A Antônio, já que sua soma é a maior de todas as 80% do comprimento original.
escolhidas. E 60% menor que V, porque cada lado diminui 20%.
B José e Antônio, já que há 6 possibilidades tanto para a
escolha de José quanto para a escolha de Antônio, e
há apenas 4 possibilidades para a escolha de Paulo.
C José e Antônio, já que há 3 possibilidades tanto para a
escolha de José quanto para a escolha de Antônio, e
há apenas 2 possibilidades para a escolha de Paulo.
D José, já que há 6 possibilidades para formar sua soma,
5 possibilidades para formar a soma de Antônio e
apenas 3 possibilidades para formar a soma de Paulo.
E Paulo, já que sua soma é a menor de todas.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 29


*amar25dom30*
QUESTÃO 177 QUESTÃO 179
Dentre outros objetos de pesquisa, a Alometria Existem no mercado chuveiros elétricos de diferentes
estuda a relação entre medidas de diferentes partes do potências, que representam consumos e custos diversos.
corpo humano. Por exemplo, segundo a Alometria, a área A potência (P) de um chuveiro elétrico é dada pelo produto
A da superfície corporal de uma pessoa relaciona-se com entre sua resistência elétrica (R) e o quadrado da corrente
2

a sua massa m pela fórmula A = k.m 3 , em que k é uma elétrica (i) que por ele circula. O consumo de energia
constante positiva. elétrica (E), por sua vez, é diretamente proporcional à
potência do aparelho.
Se no período que vai da infância até a maioridade de um
indivíduo sua massa é multiplicada por 8, por quanto será Considerando as características apresentadas, qual dos
multiplicada a área da superfície corporal?
gráficos a seguir representa a relação entre a energia
A 3
16 consumida (E) por um chuveiro elétrico e a corrente
B 4 elétrica (i) que circula por ele?
C 24
E E
D 8
E 64
A D
QUESTÃO 178
Um aluno registrou as notas bimestrais de algumas
de suas disciplinas numa tabela. Ele observou que as
entradas numéricas da tabela formavam uma matriz 0 i 0 i
4x4, e que poderia calcular as médias anuais dessas
disciplinas usando produto de matrizes. Todas as provas E E

possuíam o mesmo peso, e a tabela que ele conseguiu é


mostrada a seguir.

1º bimestre 2º bimestre 3º bimestre 4º bimestre B E

Matemática 5,9 6,2 4,5 5,5


Português 6,6 7,1 6,5 8,4 0 i 0 i
Geografia 8,6 6,8 7,8 9,0
E
História 6,2 5,6 5,9 7,7

Para obter essas médias, ele multiplicou a matriz obtida a


partir da tabela por
C
1
2
1 0 i

1 1 1 1 2
A 2 2 2 2 D QUESTÃO 180
1
2 Em 20 de fevereiro de 2011 ocorreu a grande erupção
do vulcão Bulusan nas Filipinas. A sua localização
1 geográfica no globo terrestre é dada pelo GPS (sigla
2 em inglês para Sistema de Posicionamento Global) com
longitude de 124° 3’ 0” a leste do Meridiano de Greenwich.
1 1 1 1 1
B Dado: 1° equivale a 60’ e 1’ equivale a 60”.
4 4 4 4 4
PAVARIN, G. Galileu, fev. 2012 (adaptado).
1
A representação angular da localização do vulcão com
1 4
E relação a sua longitude na forma decimal é
1 1 A 124,02°.
C
1 4
B 124,05°.
1 1 C 124,20°.
4
D 124,30°.
E 124,50°.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 30


*amar25dom31*

Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação.


1

O
8

H
9

N O
10

U Ã
11

C Ç
12

S
13

A
14

A D
15

R RE
16

17

A
18

D
19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 31


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É AZUL.
MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA

1º DIA
CADERNO

1
AZUL
2013
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES

1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões 9 No CARTÃO-RESPOSTA, preencha todo o espaço


numeradas de 1 a 90, dispostas da seguinte maneira: compreendido no círculo correspondente à opção escolhida
a. as questões de número 1 a 45 são relativas à área de para a resposta. A marcação em mais de uma opção anula a
Ciências Humanas e suas Tecnologias; questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.
b. as questões de número 46 a 90 são relativas à área de 10 O tempo disponível para estas provas é de quatro horas e
Ciências da Natureza e suas Tecnologias. trinta minutos.
2 Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a 11 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja
incompleto, tenha qualquer defeito ou apresente divergência, 12 Quando terminar as provas, acene para chamar o
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o
providências cabíveis. CARTÃO-RESPOSTA.
3 Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados estão 13 Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, duas horas do início da aplicação e poderá levar seu CADERNO
comunique-a imediatamente ao aplicador da sala. DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de prova nos
30 minutos que antecedem o término das provas.
4 ATENÇÃO: após a conferência, escreva e assine seu nome
14 Você será eliminado do Exame, a qualquer tempo, no caso de:
nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA com caneta
esferográfica de tinta preta. a. prestar, em qualquer documento, declaração falsa ou inexata;
5 ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu b. perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de aplicação
CARTÃO-RESPOSTA, com sua caligrafia usual, considerando das provas, incorrendo em comportamento indevido
as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase: durante a realização do Exame;
c. se comunicar, durante as provas, com outro participante
verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;
O essencial faz a vida valer a pena.
d. portar qualquer tipo de equipamento eletrônico e de
comunicação após ingressar na sala de provas;
6 Marque no CARTÃO-RESPOSTA, no espaço apropriado, a e. utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento, em benefício
opção correspondente à cor desta capa. próprio ou de terceiros, em qualquer etapa do Exame;
f. utilizar livros, notas ou impressos durante a realização
7 Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA,
do Exame;
pois ele não poderá ser substituído.
g. se ausentar da sala de provas levando consigo o
8 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas CADERNO DE QUESTÕES antes do prazo estabelecido
5 opções identificadas com as letras A, B, C, D e E. e/ou o CARTÃO-RESPOSTA a qualquer tempo;
Apenas uma responde corretamente à questão. h. não cumprir com o disposto no edital do Exame.

*AZUL75SAB1*
*AZUL75SAB2* 2013

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS


Questões de 1 a 45
QUESTÃO 01
Mapa 1 Mapa 2
Distribuição espacial atual da população brasileira Conflitos em terras indígenas

PRINCIPAIS ENVOLVIDOS EM
CONFRONTOS COM ÍNDIOS
NOS ÚLTIMOS ANOS
TERRA INDÍGENA

GARIMPEIROS E MADEIREIROS

FAZENDEIROS, POSSEIROS E
PRESSÃO DE POLÍTICOS LOCAIS
(Conflito de terras)

THÉRY, H. As boas-novas sobre a população brasileira. Conhecimento Prático SIMIELLI, M. E. Geoatlas. São Paulo: Ática, 2009 (adaptado).
Geográfico, n. 41, jan. 2012 (adaptado).

Os mapas representam distintos padrões de distribuição de processos socioespaciais. Nesse sentido, a menor
incidência de disputas territoriais envolvendo povos indígenas se explica pela
A fertilização natural dos solos.
B expansão da fronteira agrícola.
C intensificação da migração de retorno.
D homologação de reservas extrativistas.
E concentração histórica da urbanização.
QUESTÃO 02

Trata-se de um gigantesco movimento de construção de cidades, necessário para o assentamento residencial


dessa população, bem como de suas necessidades de trabalho, abastecimento, transportes, saúde, energia, água
etc. Ainda que o rumo tomado pelo crescimento urbano não tenha respondido satisfatoriamente a todas essas
necessidades, o território foi ocupado e foram construídas as condições para viver nesse espaço.
MARICATO, E. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis: Vozes, 2001.

A dinâmica de transformação das cidades tende a apresentar como consequência a expansão das áreas
periféricas pelo(a)
A crescimento da população urbana e aumento da especulação imobiliária.
B direcionamento maior do fluxo de pessoas, devido à existência de um grande número de serviços.
C delimitação de áreas para uma ocupação organizada do espaço físico, melhorando a qualidade de vida.
D implantação de políticas públicas que promovem a moradia e o direito à cidade aos seus moradores.
E reurbanização de moradias nas áreas centrais, mantendo o trabalhador próximo ao seu emprego, diminuindo os
deslocamentos para a periferia.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 2
2013 *AZUL75SAB3*
QUESTÃO 03 QUESTÃO 05
No dia 1º de julho de 2012, a cidade do Rio de Janeiro De ponta a ponta, é tudo praia-palma, muito chã e
tornou-se a primeira do mundo a receber o título da muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar,
Unesco de Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural. muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos
A candidatura, apresentada pelo Instituto do Patrimônio ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito
Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi aprovada longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro,
durante a 36ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial. nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho
O presidente do Iphan explicou que “a paisagem carioca vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares [...].
é a imagem mais explícita do que podemos chamar de Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece
civilização brasileira, com sua originalidade, desafios, que será salvar esta gente.
contradições e possibilidades”. A partir de agora, os
Carta de Pero Vaz de Caminha. In: MARQUES, A.; BERUTTI, F.; FARIA, R.
locais da cidade valorizados com o título da Unesco serão História moderna através de textos. São Paulo: Contexto, 2001.
alvo de ações integradas visando a preservação da sua
paisagem cultural. A carta de Pero Vaz de Caminha permite entender o
Disponível em: www.cultura.gov.br. Acesso em: 7 mar. 2013 (adaptado). projeto colonizador para a nova terra. Nesse trecho, o
O reconhecimento da paisagem em questão como relato enfatiza o seguinte objetivo:
patrimônio mundial deriva da A Valorizar a catequese a ser realizada sobre os
A presença do corpo artístico local. povos nativos.
B imagem internacional da metrópole. B Descrever a cultura local para enaltecer a
C herança de prédios da ex-capital do país. prosperidade portuguesa.
D diversidade de culturas presente na cidade. C Transmitir o conhecimento dos indígenas sobre o
E relação sociedade-natureza de caráter singular. potencial econômico existente.
QUESTÃO 04 D Realçar a pobreza dos habitantes nativos para
demarcar a superioridade europeia.
TEXTO I E Criticar o modo de vida dos povos autóctones para
Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde evidenciar a ausência de trabalho.
meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões
como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei QUESTÃO 06
em princípios tão mal assegurados não podia ser senão
mui duvidoso e incerto. Era necessário tentar seriamente, O canto triste dos conquistados:
uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões
os últimos dias de Tenochtitlán
a que até então dera crédito, e começar tudo novamente
a fim de estabelecer um saber firme e inabalável. Nos caminhos jazem dardos quebrados;
DESCARTES, R. Meditações concernentes à Primeira Filosofia.
São Paulo: Abril Cultural, 1973 (adaptado). os cabelos estão espalhados.
TEXTO II
Destelhadas estão as casas,
É o caráter radical do que se procura que exige a
radicalização do próprio processo de busca. Se todo o Vermelhas estão as águas, os rios, como se alguém
espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que as tivesse tingido,
aparecer a partir daí terá sido de alguma forma gerada Nos escudos esteve nosso resguardo,
pela própria dúvida, e não será seguramente nenhuma
daquelas que foram anteriormente varridas por essa mas os escudos não detêm a desolação...
mesma dúvida. PINSKY, J. et al. História da América através de textos.
SILVA, F. L. Descartes: a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna, 2001 (adaptado). São Paulo: Contexto, 2007 (fragmento).

A exposição e a análise do projeto cartesiano indicam que, O texto é um registro asteca, cujo sentido está
para viabilizar a reconstrução radical do conhecimento, relacionado ao(à)
deve-se
A tragédia causada pela destruição da cultura
A retomar o método da tradição para edificar a ciência
desse povo.
com legitimidade.
B tentativa frustrada de resistência a um poder
B questionar de forma ampla e profunda as antigas
considerado superior.
ideias e concepções.
C extermínio das populações indígenas pelo
C investigar os conteúdos da consciência dos homens
menos esclarecidos. Exército espanhol.
D buscar uma via para eliminar da memória saberes D dissolução da memória sobre os feitos de seus
antigos e ultrapassados. antepassados.
E encontrar ideias e pensamentos evidentes que E profetização das consequências da colonização
dispensam ser questionados. da América.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 3


*AZUL75SAB4* 2013

QUESTÃO 07 QUESTÃO 09

Taxa de fecundidade total – Brasil – 1940-2010 De todas as transformações impostas pelo meio
técnico-científico-informacional à logística de transportes,
6,21
interessa-nos mais de perto a intermodalidade. E por
6,16 6,28
uma razão muito simples: o potencial que tal “ferramenta
5,76 logística” ostenta permite que haja, de fato, um sistema de
transportes condizente com a escala geográfica do Brasil.
HUERTAS, D. M. O papel dos transportes na expansão recente da fronteira agrícola brasileira.
4,35
Revista Transporte y Territorio, Universidade de Buenos Aires, n. 3, 2010 (adaptado).

A necessidade de modais de transporte interligados, no


2,85 território brasileiro, justifica-se pela(s)
2,38
A variações climáticas no território, associadas à
1,90 interiorização da produção.
B grandes distâncias e a busca da redução dos custos
de transporte.
C formação geológica do país, que impede o uso de um
1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020
único modal.
IBGE. Censo demográfico 2010: resultados gerais da amostra.
Disponível em: ftp://ftp.ibge.gov.br. Acesso em: 12 mar. 2013. D proximidade entre a área de produção agrícola
intensiva e os portos.
O processo registrado no gráfico gerou a seguinte
E diminuição dos fluxos materiais em detrimento de
consequência demográfica:
fluxos imateriais.
A Decréscimo da população absoluta.
QUESTÃO 10
B Redução do crescimento vegetativo.
C Diminuição da proporção de adultos. Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado
D Expansão de políticas de controle da natalidade. que temido ou temido que amado. Responde-se que
ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é
E Aumento da renovação da população
difícil juntá-las, é muito mais seguro ser temido que
economicamente ativa.
amado, quando haja de faltar uma das duas. Porque
QUESTÃO 08 dos homens se pode dizer, duma maneira geral, que
são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ávidos
As Brigadas Internacionais foram unidades de de lucro, e enquanto lhes fazes bem são inteiramente
combatentes formadas por voluntários de 53 nacionalidades teus, oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos,
dispostos a lutar em defesa da República espanhola. quando, como acima disse, o perigo está longe; mas
Estima-se que cerca de 60 mil cidadãos de várias quando ele chega, revoltam-se.
partes do mundo – incluindo 40 brasileiros – tenham se MAQUIAVEL, N. O príncipe. Rio de Janeiro: Bertrand, 1991.
incorporado a essas unidades. Apesar de coordenadas
pelos comunistas, as Brigadas contaram com A partir da análise histórica do comportamento humano
membros socialistas, liberais e de outras correntes em suas relações sociais e políticas, Maquiavel define o
político-ideológicas. homem como um ser
SOUZA, I. I. A Guerra Civil Europeia. História Viva, n. 70, 2009 (fragmento). A munido de virtude, com disposição nata a praticar
o bem a si e aos outros.
A Guerra Civil Espanhola expressou as disputas em curso
na Europa na década de 1930. A perspectiva política B possuidor de fortuna, valendo-se de riquezas
comum que promoveu a mobilização descrita foi o(a) para alcançar êxito na política.
C guiado por interesses, de modo que suas ações
A crítica ao stalinismo. são imprevisíveis e inconstantes.
B combate ao fascismo. D naturalmente racional, vivendo em um estado
C rejeição ao federalismo. pré-social e portando seus direitos naturais.
D apoio ao corporativismo. E sociável por natureza, mantendo relações
E adesão ao anarquismo. pacíficas com seus pares.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 4


2013 *AZUL75SAB5*
QUESTÃO 11 QUESTÃO 13

Nos estados, entretanto, se instalavam as oligarquias,


de cujo perigo já nos advertia Saint-Hilaire, e sob o
disfarce do que se chamou “a política dos governadores”.
Em círculos concêntricos esse sistema vem cumular no
próprio poder central que é o sol do nosso sistema.
PRADO, P. Retrato do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1972.

A crítica presente no texto remete ao acordo que


fundamentou o regime republicano brasileiro durante as
três primeiras décadas do século XX e fortaleceu o(a)
A poder militar, enquanto fiador da ordem econômica.
B presidencialismo, com o objetivo de limitar o poder
dos coronéis.
C domínio de grupos regionais sobre a ordem federativa.
D intervenção nos estados, autorizada pelas normas
constitucionais.
E isonomia do governo federal no tratamento das
disputas locais.

QUESTÃO 12
PEDERNEIRAS, R. Revista da Semana, ano 35, n. 40, 15 set. 1934. In: LEMOS, R. (Org.).
No final do século XIX, as Grandes Sociedades Uma história do Brasil através das caricaturas (1840-2001).
Rio de Janeiro: Bom Texto; Letras e Expressões, 2001.
carnavalescas alcançaram ampla popularidade entre os
foliões cariocas. Tais sociedades cultivavam um pretensioso Na imagem, da década de 1930, há uma crítica à conquista
objetivo em relação à comemoração carnavalesca em de um direito pelas mulheres, relacionado com a
si mesma: com seus desfiles de carros enfeitados pelas A redivisão do trabalho doméstico.
principais ruas da cidade, pretendiam abolir o entrudo B liberdade de orientação sexual.
(brincadeira que consistia em jogar água nos foliões) e C garantia da equiparação salarial.
outras práticas difundidas entre a população desde os
D aprovação do direito ao divórcio.
tempos coloniais, substituindo-os por formas de diversão
que consideravam mais civilizadas, inspiradas nos E obtenção da participação eleitoral.
carnavais de Veneza. Contudo, ninguém parecia disposto QUESTÃO 14
a abrir mão de suas diversões para assistir ao carnaval
das sociedades. O entrudo, na visão dos seus animados Então, a travessia das veredas sertanejas é mais
praticantes, poderia coexistir perfeitamente com os desfiles. exaustiva que a de uma estepe nua. Nesta, ao menos,
o viajante tem o desafogo de um horizonte largo e a
PEREIRA, C. S. Os senhores da alegria: a presença das mulheres nas Grandes Sociedades
carnavalescas cariocas em fins do século XIX. In: CUNHA, M. C. P. Carnavais e outras perspectiva das planuras francas. Ao passo que a outra
frestas: ensaios de história social da cultura. Campinas: Unicamp; Cecult, 2002 (adaptado). o afoga; abrevia-lhe o olhar; agride-o e estonteia-o;
Manifestações culturais como o carnaval também têm enlaça-o na trama espinescente e não o atrai; repulsa-o
com as folhas urticantes, com o espinho, com os gravetos
sua própria história, sendo constantemente reinventadas
estalados em lanças, e desdobra-se-lhe na frente léguas e
ao longo do tempo. A atuação das Grandes Sociedades, léguas, imutável no aspecto desolado; árvore sem folhas,
descrita no texto, mostra que o carnaval representava um de galhos estorcidos e secos, revoltos, entrecruzados,
momento em que as apontando rijamente no espaço ou estirando-se flexuosos
A distinções sociais eram deixadas de lado em nome pelo solo, lembrando um bracejar imenso, de tortura, da
da celebração. flora agonizante...
CUNHA, E. Os sertões. Disponível em: http://pt.scribd.com. Acesso em: 2 jun. 2012.
B aspirações cosmopolitas da elite impediam a
realização da festa fora dos clubes. Os elementos da paisagem descritos no texto
C liberdades individuais eram extintas pelas regras das correspondem a aspectos biogeográficos presentes na
autoridades públicas. A composição de vegetação xerófila.
D tradições populares se transformavam em matéria de B formação de florestas latifoliadas.
disputas sociais. C transição para mata de grande porte.
E perseguições policiais tinham caráter xenófobo por D adaptação à elevada salinidade.
repudiarem tradições estrangeiras. E homogeneização da cobertura perenifólia.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 5
*AZUL75SAB6* 2013

QUESTÃO 15 QUESTÃO 17

Na produção social que os homens realizam, eles Modelo 1

entram em determinadas relações indispensáveis e


independentes de sua vontade; tais relações de produção
correspondem a um estágio definido de desenvolvimento
das suas forças materiais de produção. A totalidade Fornecedor Estoque Produção Estoque Cliente
dessas relações constitui a estrutura econômica da Modelo 2
sociedade — fundamento real, sobre o qual se erguem as
superestruturas política e jurídica, e ao qual correspondem Requisição Requisição
determinadas formas de consciência social.
Entrega Entrega
MARX, K. Prefácio à Crítica da economia política. In: MARX, K.; ENGELS, F. Cliente Produção Fornecedor
Textos 3. São Paulo: Edições Sociais, 1977 (adaptado).
Disponível em: http://ensino.univates.br. Acesso em: 11 maio 2013 (adaptado).
Para o autor, a relação entre economia e política
Na imagem, estão representados dois modelos
estabelecida no sistema capitalista faz com que
de produção. A possibilidade de uma crise de
A o proletariado seja contemplado pelo processo de superprodução é distinta entre eles em função do
mais-valia. seguinte fator:

B o trabalho se constitua como o fundamento real da A Origem da matéria-prima.


produção material. B Qualificação da mão de obra.
C a consolidação das forças produtivas seja compatível C Velocidade de processamento.
com o progresso humano. D Necessidade de armazenamento.
E Amplitude do mercado consumidor.
D a autonomia da sociedade civil seja proporcional ao
desenvolvimento econômico. QUESTÃO 18
E a burguesia revolucione o processo social de
A África também já serviu como ponto de partida
formação da consciência de classe. para comédias bem vulgares, mas de muito sucesso,
como Um príncipe em Nova York e Ace Ventura: um
QUESTÃO 16 maluco na África; em ambas, a África parece um
lugar cheio de tribos doidas e rituais de desenho
Um trabalhador em tempo flexível controla o animado. A animação O rei Leão, da Disney, o mais
local do trabalho, mas não adquire maior controle bem-sucedido filme americano ambientado na África,
sobre o processo em si. A essa altura, vários estudos não chegava a contar com elenco de seres humanos.
sugerem que a supervisão do trabalho é muitas vezes LEIBOWITZ, E. Filmes de Hollywood sobre África ficam no clichê.
Disponível em: http://notícias.uol.com.br. Acesso em: 17 abr. 2010.
maior para os ausentes do escritório do que para os
presentes. O trabalho é fisicamente descentralizado e A produção cinematográfica referida no texto
o poder sobre o trabalhador, mais direto. contribui para a constituição de uma memória sobre
a África e seus habitantes. Essa memória enfatiza e
SENNETT, R. A corrosão do caráter: consequências pessoais do novo capitalismo.
negligencia, respectivamente, os seguintes aspectos
Rio de Janeiro: Record, 1999 (adaptado).
do continente africano:
Comparada à organização do trabalho característica do A A história e a natureza.
taylorismo e do fordismo, a concepção de tempo analisada B O exotismo e as culturas.
no texto pressupõe que C A sociedade e a economia.
A as tecnologias de informação sejam usadas para D O comércio e o ambiente.
democratizar as relações laborais. E A diversidade e a política.
B as estruturas burocráticas sejam transferidas da
empresa para o espaço doméstico.
C os procedimentos de terceirização sejam aprimorados
pela qualificação profissional.
D as organizações sindicais sejam fortalecidas com a
valorização da especialização funcional.
E os mecanismos de controle sejam deslocados dos
processos para os resultados do trabalho.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 6


2013 *AZUL75SAB7*
QUESTÃO 19 QUESTÃO 21

Disneylândia Um gigante da indústria da internet, em gesto


simbólico, mudou o tratamento que conferia à sua
Multinacionais japonesas instalam empresas em página palestina. O site de buscas alterou sua página
Hong-Kong quando acessada da Cisjordânia. Em vez de “territórios
E produzem com matéria-prima brasileira palestinos”, a empresa escreve agora “Palestina” logo
Para competir no mercado americano abaixo do logotipo.
[...] BERCITO, D. Google muda tratamento de territórios palestinos.
Folha de S. Paulo, 4 maio 2013 (adaptado).
Pilhas americanas alimentam eletrodomésticos
ingleses na Nova Guiné O gesto simbólico sinalizado pela mudança no status dos
territórios palestinos significa o
Gasolina árabe alimenta automóveis americanos na
África do Sul A surgimento de um país binacional.
[...] B fortalecimento de movimentos antissemitas.
Crianças iraquianas fugidas da guerra C esvaziamento de assentamentos judaicos.
Não obtêm visto no consulado americano do Egito D reconhecimento de uma autoridade jurídica.
Para entrarem na Disneylândia E estabelecimento de fronteiras nacionais.
ANTUNES, A. Disponível em: www.radio.uol.com.br. Acesso em: 3 fev. 2013 (fragmento).
QUESTÃO 22
Na canção, ressalta-se a coexistência, no contexto
internacional atual, das seguintes situações: Para que não haja abuso, é preciso organizar as
coisas de maneira que o poder seja contido pelo poder.
A Acirramento do controle alfandegário e estímulo ao Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo
capital especulativo. corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo,
B Ampliação das trocas econômicas e seletividade dos exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o de
fluxos populacionais. executar as resoluções públicas e o de julgar os crimes
ou as divergências dos indivíduos. Assim, criam-se os
C Intensificação do controle informacional e adoção de poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, atuando
barreiras fitossanitárias. de forma independente para a efetivação da liberdade,
D Aumento da circulação mercantil e desregulamentação sendo que esta não existe se uma mesma pessoa ou
do sistema financeiro. grupo exercer os referidos poderes concomitantemente.
E Expansão do protecionismo comercial e MONTESQUIEU, B. Do espírito das leis. São Paulo: Abril Cultural, 1979 (adaptado).

descaracterização de identidades nacionais. A divisão e a independência entre os poderes são


condições necessárias para que possa haver liberdade
QUESTÃO 20 em um Estado. Isso pode ocorrer apenas sob um modelo
político em que haja

PSD - PTB - UDN A exercício de tutela sobre atividades jurídicas e


políticas.
PSP - PDC - MTR B consagração do poder político pela autoridade
religiosa.
PTN - PST - PSB C concentração do poder nas mãos de elites
técnico-cientifícas.
PRP - PR - PL - PRT D estabelecimento de limites aos atores públicos e às
instituições do governo.
Finados E reunião das funções de legislar, julgar e executar nas
mãos de um governante eleito.
FORTUNA. Correio da Manhã, ano 65, n. 22 264, 2 nov. 1965.

A imagem foi publicada no jornal Correio da Manhã, no dia


de Finados de 1965. Sua relação com os direitos políticos
existentes no período revela a
A extinção dos partidos nanicos.
B retomada dos partidos estaduais.
C adoção do bipartidarismo regulado.
D superação do fisiologismo tradicional.
E valorização da representação parlamentar.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 7
*AZUL75SAB8* 2013

QUESTÃO 23 QUESTÃO 25

Quando ninguém duvida da existência de um outro Vida social sem internet?


mundo, a morte é uma passagem que deve ser celebrada
entre parentes e vizinhos. O homem da Idade Média tem a E NO MSN,
convicção de não desaparecer completamente, esperando VOCÊ
ESTOU !
NO MYSPACE EM
ESTÁ NO E FACEBOOK? TODOS!
a ressurreição. Pois nada se detém e tudo continua ORKUT?
na eternidade. A perda contemporânea do sentimento
religioso fez da morte uma provação aterrorizante, um
trampolim para as trevas e o desconhecido.
DUBY, G. Ano 1000 ano 2000 na pista dos nossos medos.
São Paulo: Unesp, 1998 (adaptado).

VOCÊ ESTÁ EM
Ao comparar as maneiras com que as sociedades têm ATÉ NO TANTOS LUGARES, POR
TWITTER? ISSO RARAMENTE TE VEJO
lidado com a morte, o autor considera que houve um NO MUNDO REAL !
CLARO!
processo de
A mercantilização das crenças religiosas.
B transformação das representações sociais.
C disseminação do ateísmo nos países de maioria cristã.
D diminuição da distância entre saber científico e Disponível em: http://tv-video-edc.blogspot.com. Acesso em: 30 maio 2010.
eclesiástico.
A charge revela uma crítica aos meios de comunicação,
E amadurecimento da consciência ligada à
em especial à internet, porque
civilização moderna.
A questiona a integração das pessoas nas redes virtuais
QUESTÃO 24 de relacionamento.
B considera as relações sociais como menos
O edifício é circular. Os apartamentos dos prisioneiros
importantes que as virtuais.
ocupam a circunferência. Você pode chamá-los, se
C enaltece a pretensão do homem de estar em todos os
quiser, de celas. O apartamento do inspetor ocupa o
lugares ao mesmo tempo.
centro; você pode chamá-lo, se quiser, de alojamento
D descreve com precisão as sociedades humanas no
do inspetor. A moral reformada; a saúde preservada; a
mundo globalizado.
indústria revigorada; a instrução difundida; os encargos
E concebe a rede de computadores como o espaço
públicos aliviados; a economia assentada, como deve
mais eficaz para a construção de relações sociais.
ser, sobre uma rocha; o nó górdio da Lei sobre os Pobres
não cortado, mas desfeito — tudo por uma simples ideia QUESTÃO 26
de arquitetura!
Durante a realeza, e nos primeiros anos republicanos,
BENTHAM, J. O panóptico. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
as leis eram transmitidas oralmente de uma geração para
Essa é a proposta de um sistema conhecido como outra. A ausência de uma legislação escrita permitia aos
panóptico, um modelo que mostra o poder da disciplina nas patrícios manipular a justiça conforme seus interesses.
sociedades contemporâneas, exercido preferencialmente Em 451 a.C., porém, os plebeus conseguiram eleger
por mecanismos
uma comissão de dez pessoas — os decênviros — para
A religiosos, que se constituem como um olho divino escrever as leis. Dois deles viajaram a Atenas, na Grécia,
controlador que tudo vê. para estudar a legislação de Sólon.
B ideológicos, que estabelecem limites pela alienação, COULANGES, F. A cidade antiga. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
impedindo a visão da dominação sofrida.
A superação da tradição jurídica oral no mundo antigo,
C repressivos, que perpetuam as relações de dominação descrita no texto, esteve relacionada à
entre os homens por meio da tortura física.
A adoção do sufrágio universal masculino.
D sutis, que adestram os corpos no espaço-tempo por
B extensão da cidadania aos homens livres.
meio do olhar como instrumento de controle.
C afirmação de instituições democráticas.
E consensuais, que pactuam acordos com base na
compreensão dos benefícios gerais de se ter as D implantação de direitos sociais.
próprias ações controladas. E tripartição dos poderes políticos.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 8


2013 *AZUL75SAB9*
QUESTÃO 27 QUESTÃO 29

A felicidade é, portanto, a melhor, a mais nobre e a Seguiam-se vinte criados custosamente vestidos e
mais aprazível coisa do mundo, e esses atributos não montados em soberbos cavalos; depois destes, marchava
devem estar separados como na inscrição existente o Embaixador do Rei do Congo magnificamente ornado
em Delfos “das coisas, a mais nobre é a mais justa, de seda azul para anunciar ao Senado que a vinda do
e a melhor é a saúde; porém a mais doce é ter o que Rei estava destinada para o dia dezesseis. Em resposta
amamos”. Todos estes atributos estão presentes nas obteve repetidas vivas do povo que concorreu alegre e
mais excelentes atividades, e entre essas a melhor, nós a admirado de tanta grandeza.
identificamos como felicidade. Coroação do Rei do Congo em Santo Amaro, Bahia apud DEL PRIORE, M. Festas e utopias
no Brasil colonial. In: CATELLI JR., R. Um olhar sobre as festas populares brasileiras.
ARISTÓTELES. A Política. São Paulo: Cia. das Letras, 2010. São Paulo: Brasiliense, 1994 (adaptado).

Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais excelentes Originária dos tempos coloniais, a festa da Coroação do
atributos, Aristóteles a identifica como Rei do Congo evidencia um processo de
A busca por bens materiais e títulos de nobreza. A exclusão social.
B plenitude espiritual e ascese pessoal. B imposição religiosa.
C finalidade das ações e condutas humanas. C acomodação política.
D conhecimento de verdades imutáveis e perfeitas. D supressão simbólica.
E expressão do sucesso individual e reconhecimento E ressignificação cultural.
público.
QUESTÃO 30
QUESTÃO 28
TEXTO I
A nossa luta é pela democratização da propriedade
da terra, cada vez mais concentrada em nosso país.
Cerca de 1% de todos os proprietários controla 46%
das terras. Fazemos pressão por meio da ocupação de
latifúndios improdutivos e grandes propriedades, que não
cumprem a função social, como determina a Constituição
de 1988. Também ocupamos as fazendas que têm origem
na grilagem de terras públicas.
Disponível em: www.mst.org.br. Acesso em: 25 ago. 2011 (adaptado).

TEXTO II
O pequeno proprietário rural é igual a um pequeno
proprietário de loja: quanto menor o negócio mais difícil
de manter, pois tem de ser produtivo e os encargos são
Disponível em: http://BP.blogspot.com. Acesso em: 24 ago. 2011. difíceis de arcar. Sou a favor de propriedades produtivas e
sustentáveis e que gerem empregos. Apoiar uma empresa
Na imagem, visualiza-se um método de cultivo e as
transformações provocadas no espaço geográfico. produtiva que gere emprego é muito mais barato e gera
O objetivo imediato da técnica agrícola utilizada é muito mais do que apoiar a reforma agrária.
LESSA, C. Disponível em: www.observadorpolitico.org.br. Acesso em: 25 ago. 2011 (adaptado).
A controlar a erosão laminar.
Nos fragmentos dos textos, os posicionamentos em
B preservar as nascentes fluviais.
relação à reforma agrária se opõem. Isso acontece porque
C diminuir a contaminação química. os autores associam a reforma agrária, respectivamente, à
D incentivar a produção transgênica.
A redução do inchaço urbano e à crítica ao
E implantar a mecanização intensiva.
minifúndio camponês.
B ampliação da renda nacional e à prioridade ao
mercado externo.
C contenção da mecanização agrícola e ao combate
ao êxodo rural.
D privatização de empresas estatais e ao estímulo
ao crescimento econômico.
E correção de distorções históricas e ao prejuízo
ao agronegócio.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 9
*AZUL75SAB10* 2013

QUESTÃO 31 QUESTÃO 33

Tendo encarado a besta do passado olho no olho,


tendo pedido e recebido perdão e tendo feito correções,
viremos agora a página — não para esquecê-lo,
mas para não deixá-lo aprisionar-nos para sempre.
Avancemos em direção a um futuro glorioso de uma
nova sociedade sul-africana, em que as pessoas valham
não em razão de irrelevâncias biológicas ou de outros
estranhos atributos, mas porque são pessoas de valor
infinito criadas à imagem de Deus.
Desmond Tutu, no encerramento da Comissão da Verdade na África do Sul. Disponível em:
http://td.camara.leg.br. Acesso em: 17 dez. 2012 (adaptado).

No texto, relaciona-se a consolidação da democracia na


África do Sul à superação de um legado
MOREAUX, F. R. Proclamação da Independência.
A populista, que favorecia a cooptação de
dissidentes políticos. Disponível em: www.tvbrasil.org.br. Acesso em: 14 jun. 2010.

B totalitarista, que bloqueava o diálogo com os


movimentos sociais.
C segregacionista, que impedia a universalização
da cidadania.
D estagnacionista, que disseminava a pauperização
social.
E fundamentalista, que engendrava conflitos religiosos.

QUESTÃO 32

Ninguém desconhece a necessidade que todos


os fazendeiros têm de aumentar o número de seus
trabalhadores. E como até há pouco supriam-se os
fazendeiros dos braços necessários? As fazendas eram
alimentadas pela aquisição de escravos, sem o menor
auxílio pecuniário do governo. Ora, se os fazendeiros se
FERREZ, M. D. Pedro II.
supriam de braços à sua custa, e se é possível obtê-los
ainda, posto que de outra qualidade, por que motivo não SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos.
hão de procurar alcançá-los pela mesma maneira, isto é, São Paulo: Cia. das Letras, 1998.
à sua custa?
As imagens, que retratam D. Pedro I e D. Pedro II, procuram
Resposta de Manuel Felizardo de Sousa e Mello, diretor geral das Terras Públicas,
transmitir determinadas representações políticas acerca
ao Senador Vergueiro. In: ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil.
São Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado). dos dois monarcas e seus contextos de atuação. A ideia
que cada imagem evoca é, respectivamente:
O fragmento do discurso dirigido ao parlamentar do
Império refere-se às mudanças então em curso no campo A Habilidade militar — riqueza pessoal.
brasileiro, que confrontaram o Estado e a elite agrária em B Liderança popular — estabilidade política.
torno do objetivo de C Instabilidade econômica — herança europeia.
A fomentar ações públicas para ocupação das terras D Isolamento político — centralização do poder.
do interior. E Nacionalismo exacerbado — inovação administrativa.
B adotar o regime assalariado para proteção da mão de
obra estrangeira.
C definir uma política de subsídio governamental para o
fomento da imigração.
D regulamentar o tráfico interprovincial de cativos para
sobrevivência das fazendas.
E financiar a fixação de famílias camponesas para
estímulo da agricultura de subsistência.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 10


2013 *AZUL75SAB11*
QUESTÃO 34 QUESTÃO 36
Embora haja dados comuns que dão unidade ao Até hoje admitia-se que nosso conhecimento se devia
fenômeno da urbanização na África, na Ásia e na América regular pelos objetos; porém, todas as tentativas para
Latina, os impactos são distintos em cada continente e descobrir, mediante conceitos, algo que ampliasse nosso
mesmo dentro de cada país, ainda que as modernizações conhecimento, malogravam-se com esse pressuposto.
se deem com o mesmo conjunto de inovações. Tentemos, pois, uma vez, experimentar se não se
ELIAS, D. Fim do século e urbanização no Brasil. Revista Ciência Geográfica,
resolverão melhor as tarefas da metafísica, admitindo que
ano IV, n. 11, set./dez. 1988. os objetos se deveriam regular pelo nosso conhecimento.
KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Calouste-Gulbenkian, 1994 (adaptado).
O texto aponta para a complexidade da urbanização
nos diferentes contextos socioespaciais. Comparando O trecho em questão é uma referência ao que ficou
a organização socioeconômica das regiões citadas, a conhecido como revolução copernicana na filosofia. Nele,
unidade desse fenômeno é perceptível no aspecto confrontam-se duas posições filosóficas que
A espacial, em função do sistema integrado que envolve A assumem pontos de vista opostos acerca da natureza
as cidades locais e globais. do conhecimento.
B cultural, em função da semelhança histórica e da B defendem que o conhecimento é impossível,
condição de modernização econômica e política. restando-nos somente o ceticismo.
C demográfico, em função da localização das maiores C revelam a relação de interdependência entre os dados
aglomerações urbanas e continuidade do fluxo da experiência e a reflexão filosófica.
campo-cidade. D apostam, no que diz respeito às tarefas da filosofia,
D territorial, em função da estrutura de organização na primazia das ideias em relação aos objetos.
e planejamento das cidades que atravessam as E refutam-se mutuamente quanto à natureza do nosso
fronteiras nacionais. conhecimento e são ambas recusadas por Kant.
E econômico, em função da revolução agrícola que
transformou o campo e a cidade e contribuiu para QUESTÃO 37
fixação do homem ao lugar. Nos últimos decênios, o território conhece grandes
QUESTÃO 35 mudanças em função de acréscimos técnicos que
renovam a sua materialidade, como resultado e condição,
Rua Preciados, seis da tarde. Ao longe, a massa ao mesmo tempo, dos processos econômicos e sociais
humana que abarrota a Praça Puerta Del Sol, em Madri, em curso.
se levanta. Um grupo de garotas, ao ver a cena, corre em SANTOS, M.; SILVEIRA; M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI.
Rio de Janeiro: Record, 2004 (adaptado).
direção à multidão. Milhares de pessoas fazem ressoar o
slogan: “Que não, que não, que não nos representem”. A partir da última década, verifica-se a ocorrência
Um garoto fala pelo megafone: “Demandamos submeter no Brasil de alterações significativas no território,
ocasionando impactos sociais, culturais e econômicos
a referendo o resgate bancário”.
sobre comunidades locais, e com maior intensidade, na
RODRÍGUEZ, O. Puerta Del Sol, o grande alto-falante. Brasil de Fato,
Amazônia Legal, com a
São Paulo, 26 maio-1 jun. 2011(adaptado).
A reforma e ampliação de aeroportos nas capitais
Em 2011, o acampamento dos Indignados espanhóis
dos estados.
expressou todo o descontentamento político da
juventude europeia. Que proposta sintetiza o conjunto de B ampliação de estádios de futebol para a realização de
reivindicações políticas destes jovens? eventos esportivos.
C construção de usinas hidrelétricas sobre os rios
A Voto universal. Tocantins, Xingu e Madeira.
B Democracia direta. D instalação de cabos para a formação de uma rede
C Pluralidade partidária. informatizada de comunicação.
D Autonomia legislativa. E formação de uma infraestrutura de torres que
E Imunidade parlamentar. permitem a comunicação móvel na região.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 11


*AZUL75SAB12* 2013

QUESTÃO 38 QUESTÃO 40
A recuperação da herança cultural africana deve TEXTO I
levar em conta o que é próprio do processo cultural: seu Ela acorda tarde depois de ter ido ao teatro e à dança;
movimento, pluralidade e complexidade. Não se trata, ela lê romances, além de desperdiçar o tempo a olhar
portanto, do resgate ingênuo do passado nem do seu para a rua da sua janela ou da sua varanda; passa horas
cultivo nostálgico, mas de procurar perceber o próprio no toucador a arrumar o seu complicado penteado; um
rosto cultural brasileiro. O que se quer é captar seu número igual de horas praticando piano e mais outras na
movimento para melhor compreendê-lo historicamente. sua aula de francês ou de dança.
MINAS GERAIS. Cadernos do Arquivo 1: Escravidão em Minas Gerais.
Belo Horizonte: Arquivo Público Mineiro, 1988. Comentário do Padre Lopes da Gama acerca dos costumes femininos [1839] apud SILVA, T.
V. Z. Mulheres, cultura e literatura brasileira. Ipotesi — Revista de Estudos Literários,
Com base no texto, a análise de manifestações culturais Juiz de Fora, v. 2. n. 2, 1998.

de origem africana, como a capoeira ou o candomblé, TEXTO II


deve considerar que elas As janelas e portas gradeadas com treliças não eram
A permanecem como reprodução dos valores e cadeias confessas, positivas; mas eram, pelo aspecto e
costumes africanos. pelo seu destino, grandes gaiolas, onde os pais e maridos
B perderam a relação com o seu passado histórico. zelavam, sonegadas à sociedade, as filhas e as esposas.
MACEDO, J. M. Memórias da Rua do Ouvidor [1878]. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br.
C derivam da interação entre valores africanos e a Acesso em: 20 maio 2013 (adaptado).
experiência histórica brasileira.
A representação social do feminino comum aos dois
D contribuem para o distanciamento cultural entre textos é o(a)
negros e brancos no Brasil atual. A submissão de gênero, apoiada pela concepção
E demonstram a maior complexidade cultural dos patriarcal de família.
africanos em relação aos europeus. B acesso aos produtos de beleza, decorrência da
QUESTÃO 39 abertura dos portos.
C ampliação do espaço de entretenimento, voltado às
distintas classes sociais.
D proteção da honra, mediada pela disputa masculina
em relação às damas da corte.
E valorização do casamento cristão, respaldado pelos
interesses vinculados à herança.
QUESTÃO 41
Os produtos e seu consumo constituem a meta
declarada do empreendimento tecnológico. Essa meta
foi proposta pela primeira vez no início da Modernidade,
como expectativa de que o homem poderia dominar a
natureza. No entanto, essa expectativa, convertida em
programa anunciado por pensadores como Descartes e
Bacon e impulsionado pelo Iluminismo, não surgiu “de
Meta de Faminto um prazer de poder”, “de um mero imperialismo humano”,
JK — Você agora tem automóvel brasileiro, para correr mas da aspiração de libertar o homem e de enriquecer
em estradas pavimentadas com asfalto brasileiro, com sua vida, física e culturalmente.
gazolina brasileira. Que mais quer? CUPANI, A. A tecnologia como problema filosófico: três enfoques.
Scientiae Studia, São Paulo, v. 2, n. 4, 2004 (adaptado).
JECA — Um prato de feijão brasileiro, seu doutô!
THÉO. In: LEMOS, R. (Org.). Uma história do Brasil através da caricatura (1840-2001).
Autores da filosofia moderna, notadamente Descartes e
Rio de Janeiro: Bom Texto; Letras & Expressões, 2001. Bacon, e o projeto iluminista concebem a ciência como
A charge ironiza a política desenvolvimentista do governo uma forma de saber que almeja libertar o homem das
Juscelino Kubitschek, ao intempéries da natureza. Nesse contexto, a investigação
científica consiste em
A evidenciar que o incremento da malha viária diminuiu
A expor a essência da verdade e resolver definitivamente
as desigualdades regionais do país. as disputas teóricas ainda existentes.
B destacar que a modernização das indústrias dinamizou B oferecer a última palavra acerca das coisas que
a produção de alimentos para o mercado interno. existem e ocupar o lugar que outrora foi da filosofia.
C enfatizar que o crescimento econômico implicou C ser a expressão da razão e servir de modelo para
aumento das contradições socioespaciais. outras áreas do saber que almejam o progresso.
D ressaltar que o investimento no setor de bens duráveis D explicitar as leis gerais que permitem interpretar a
incrementou os salários de trabalhadores. natureza e eliminar os discursos éticos e religiosos.
E mostrar que a ocupação de regiões interioranas abriu E explicar a dinâmica presente entre os fenômenos
frentes de trabalho para a população local. naturais e impor limites aos debates acadêmicos.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 12


2013 *AZUL75SAB13*
QUESTÃO 42

Disponível em: http://blig.ig.com.br. Acesso em: 23 ago. 2011 (adaptado).

No esquema, o problema atmosférico relacionado ao ciclo da água acentuou-se após as revoluções industriais.
Uma consequência direta desse problema está na
A redução da flora.
B elevação das marés.
C erosão das encostas.
D laterização dos solos.
E fragmentação das rochas.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 13


*AZUL75SAB14* 2013

QUESTÃO 43 QUESTÃO 45

Empresa vai fornecer 230 turbinas para o segundo Tenho 44 anos e presenciei uma transformação
complexo de energia à base de ventos, no sudeste da impressionante na condição de homens e mulheres
Bahia. O Complexo Eólico Alto Sertão, em 2014, terá gays nos Estados Unidos. Quando nasci, relações
capacidade para gerar 375 MW (megawatts), total homossexuais eram ilegais em todos os Estados Unidos,
suficiente para abastecer uma cidade de 3 milhões menos Illinois. Gays e lésbicas não podiam trabalhar no
de habitantes. governo federal. Não havia nenhum político abertamente
MATOS, C. GE busca bons ventos e fecha contrato de R$ 820 mi na Bahia. gay. Alguns homossexuais não assumidos ocupavam
Folha de S. Paulo, 2 dez. 2012.
posições de poder, mas a tendência era eles tornarem as
A opção tecnológica retratada na notícia proporciona coisas ainda piores para seus semelhantes.
a seguinte consequência para o sistema energético ROSS, A. Na máquina do tempo. Época, ed. 766, 28 jan. 2013.
brasileiro:
A dimensão política da transformação sugerida no texto
A Redução da utilização elétrica.
teve como condição necessária a
B Ampliação do uso bioenergético.
C Expansão das fontes renováveis. A ampliação da noção de cidadania.
D Contenção da demanda urbano-industrial. B reformulação de concepções religiosas.
E Intensificação da dependência geotérmica. C manutenção de ideologias conservadoras.
D implantação de cotas nas listas partidárias.
QUESTÃO 44
E alteração da composição étnica da população.
A escravidão não há de ser suprimida no Brasil por uma
guerra servil, muito menos por insurreições ou atentados
locais. Não deve sê-lo, tampouco, por uma guerra civil,
como o foi nos Estados Unidos. Ela poderia desaparecer,
talvez, depois de uma revolução, como aconteceu na
França, sendo essa revolução obra exclusiva da população
livre. É no Parlamento e não em fazendas ou quilombos
do interior, nem nas ruas e praças das cidades, que se há
de ganhar, ou perder, a causa da liberdade.
NABUCO, J. O abolicionismo [1883]. Rio de Janeiro: Nova Fronteira;
São Paulo: Publifolha, 2000 (adaptado).

No texto, Joaquim Nabuco defende um projeto político


sobre como deveria ocorrer o fim da escravidão no Brasil,
no qual
A copiava o modelo haitiano de emancipação negra.
B incentivava a conquista de alforrias por meio de
ações judiciais.
C optava pela via legalista de libertação.
D priorizava a negociação em torno das indenizações
aos senhores.
E antecipava a libertação paternalista dos cativos.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 14


2013 *AZUL75SAB15*
CIÊNCIAS DA NATUREZA QUESTÃO 47

E SUAS TECNOLOGIAS O brasileiro consome em média 500 miligramas de


cálcio por dia, quando a quantidade recomendada é o
Questões de 46 a 90
dobro. Uma alimentação balanceada é a melhor decisão
QUESTÃO 46 para evitar problemas no futuro, como a osteoporose,
uma doença que atinge os ossos. Ela se caracteriza pela
Músculos artificiais são dispositivos feitos com diminuição substancial de massa óssea, tornando os
plásticos inteligentes que respondem a uma corrente ossos frágeis e mais suscetíveis a fraturas.
elétrica com um movimento mecânico. A oxidação e
Disponível em: www.anvisa.gov.br. Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado).
redução de um polímero condutor criam cargas positivas
e/ou negativas no material, que são compensadas com a Considerando-se o valor de 6 × 1023 mol–1 para a constante
inserção ou expulsão de cátions ou ânions. Por exemplo, de Avogadro e a massa molar do cálcio igual a 40 g/mol,
na figura os filmes escuros são de polipirrol e o filme branco qual a quantidade mínima diária de átomos de cálcio a ser
é de um eletrólito polimérico contendo um sal inorgânico. ingerida para que uma pessoa supra suas necessidades?
Quando o polipirrol sofre oxidação, há a inserção de
ânions para compensar a carga positiva no polímero e o A 7,5 × 1021
filme se expande. Na outra face do dispositivo o filme de B 1,5 × 1022
polipirrol sofre redução, expulsando ânions, e o filme se C 7,5 × 1023
contrai. Pela montagem, em sanduíche, o sistema todo
se movimenta de forma harmônica, conforme mostrado D 1,5 × 1025
na figura. E 4,8 × 1025

-
Corrente
elétrica
polipirrol +
Ar
Eletrólito
polimérico
Sem corrente
elétrica
polipirrol
Ar
+
Corrente
elétrica
-
DE PAOLI, M. A. Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola,
São Paulo, maio 2001 (adaptado).

A camada central de eletrólito polimérico é importante


porque
A absorve a irradiação de partículas carregadas,
emitidas pelo aquecimento elétrico dos filmes de
polipirrol.
B permite a difusão dos íons promovida pela aplicação
de diferença de potencial, fechando o circuito elétrico.
C mantém um gradiente térmico no material para
promover a dilatação/contração térmica de cada filme
de polipirrol.
D permite a condução de elétrons livres, promovida
pela aplicação de diferença de potencial, gerando
corrente elétrica.
E promove a polarização das moléculas poliméricas, o
que resulta no movimento gerado pela aplicação de
diferença de potencial.

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 15


*AZUL75SAB16* 2013

QUESTÃO 48 QUESTÃO 50
Em um experimento foram utilizadas duas garrafas Milhares de pessoas estavam morrendo de varíola
PET, uma pintada de branco e a outra de preto, acopladas
humana no final do século XVIII. Em 1796, o médico
cada uma a um termômetro. No ponto médio da distância
entre as garrafas, foi mantida acesa, durante alguns Edward Jenner (1749-1823) inoculou em um menino de
minutos, uma lâmpada incandescente. Em seguida a 8 anos o pus extraído de feridas de vacas contaminadas
lâmpada foi desligada. Durante o experimento, foram com o vírus da varíola bovina, que causa uma doença
monitoradas as temperaturas das garrafas: a) enquanto
branda em humanos. O garoto contraiu uma infecção
a lâmpada permaneceu acesa e b) após a lâmpada ser
desligada e atingirem equilíbrio térmico com o ambiente. benigna e, dez dias depois, estava recuperado. Meses
depois, Jenner inoculou, no mesmo menino, o pus
Termômetro varioloso humano, que causava muitas mortes. O menino
não adoeceu.
Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 5 dez. 2012 (adaptado).

Considerando o resultado do experimento, qual a


contribuição desse médico para a saúde humana?
A A prevenção de diversas doenças infectocontagiosas
em todo o mundo.
B A compreensão de que vírus podem se multiplicar em
A taxa de variação da temperatura da garrafa preta, em matéria orgânica.
comparação à da branca, durante todo experimento, foi
C O tratamento para muitas enfermidades que
A igual no aquecimento e igual no resfriamento. acometem milhões de pessoas.
B maior no aquecimento e igual no resfriamento. D O estabelecimento da ética na utilização de crianças
C menor no aquecimento e igual no resfriamento. em modelos experimentais.
D maior no aquecimento e menor no resfriamento. E A explicação de que alguns vírus de animais podem
E maior no aquecimento e maior no resfriamento. ser transmitidos para os humanos.
QUESTÃO 49

Glicose marcada com nuclídeos de carbono-11


é utilizada na medicina para se obter imagens
tridimensionais do cérebro, por meio de tomografia de
emissão de pósitrons. A desintegração do carbono-11
gera um pósitron, com tempo de meia-vida de 20,4 min,
de acordo com a equação da reação nuclear:

e
11 11 0

6
C 5
B + 1
(pósitron)

A partir da injeção de glicose marcada com esse


nuclídeo, o tempo de aquisição de uma imagem de
tomografia é de cinco meias-vidas.
Considerando que o medicamento contém 1,00 g do
carbono-11, a massa, em miligramas, do nuclídeo
restante, após a aquisição da imagem, é mais próxima de
A 0,200.
B 0,969.
C 9,80.
D 31,3.
E 200.
CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 16
2013 *AZUL75SAB17*
QUESTÃO 51 QUESTÃO 53

Química Verde pode ser definida como a criação, o As serpentes que habitam regiões de seca podem
desenvolvimento e a aplicação de produtos e processos ficar em jejum por um longo período de tempo devido à
químicos para reduzir ou eliminar o uso e a geração de escassez de alimento. Assim, a sobrevivência desses
substâncias nocivas à saúde humana e ao ambiente. predadores está relacionada ao aproveitamento
Sabe-se que algumas fontes energéticas desenvolvidas máximo dos nutrientes obtidos com a presa capturada.
pelo homem exercem, ou têm potencial para exercer, em De acordo com essa situação, essas serpentes
algum nível, impactos ambientais negativos. apresentam alterações morfológicas e fisiológicas,
CORRÊA, A. G.; ZUIN, V. G. (Orgs.). Química Verde: fundamentos e aplicações. como o aumento das vilosidades intestinais e a
São Carlos: EdUFSCar, 2009.
intensificação da irrigação sanguínea na porção interna
À luz da Química Verde, métodos devem ser dessas estruturas.
desenvolvidos para eliminar ou reduzir a poluição do ar A função do aumento das vilosidades intestinais para
causada especialmente pelas essas serpentes é maximizar o(a)
A hidrelétricas. A comprimento do trato gastrointestinal para caber
B termelétricas. mais alimento.
C usinas geotérmicas. B área de contato com o conteúdo intestinal para
D fontes de energia solar. absorção dos nutrientes.
E fontes de energia eólica. C liberação de calor via irrigação sanguínea para
controle térmico do sistema digestório.
QUESTÃO 52
D secreção de enzimas digestivas para aumentar a
Em viagens de avião, é solicitado aos passageiros degradação proteica no estômago.
o desligamento de todos os aparelhos cujo E processo de digestão para diminuir o tempo de
funcionamento envolva a emissão ou a recepção de permanência do alimento no intestino.
ondas eletromagnéticas. O procedimento é utilizado
para eliminar fontes de radiação que possam interferir QUESTÃO 54
nas comunicações via rádio dos pilotos com a torre O uso de embalagens plásticas descartáveis
de controle. vem crescendo em todo o mundo, juntamente com
A propriedade das ondas emitidas que justifica o o problema ambiental gerado por seu descarte
procedimento adotado é o fato de inapropriado. O politereftalato de etileno (PET),
cuja estrutura é mostrada, tem sido muito utilizado
A terem fases opostas.
na indústria de refrigerantes e pode ser reciclado
B serem ambas audíveis.
e reutilizado. Uma das opções possíveis envolve a
C terem intensidades inversas. produção de matérias-primas, como o etilenoglicol
D serem de mesma amplitude. (1,2-etanodiol), a partir de objetos compostos de PET
E terem frequências próximas. pós-consumo.

O O
HO C C O CH2 CH2 O H

n
Disponível em: www.abipet.org.br. Acesso em: 27 fev. 2012 (adaptado).

Com base nas informações do texto, uma alternativa para


a obtenção de etilenoglicol a partir do PET é a
A solubilização dos objetos.
B combustão dos objetos.
C trituração dos objetos.
D hidrólise dos objetos.
E fusão dos objetos.
CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 17
*AZUL75SAB18* 2013

QUESTÃO 55 QUESTÃO 56
A pílula anticoncepcional é um dos métodos A imagem representa uma ilustração retirada do
contraceptivos de maior segurança, sendo constituída livro De Motu Cordis, de autoria do médico inglês
basicamente de dois hormônios sintéticos semelhantes Willian Harvey, que fez importantes contribuições para o
aos hormônios produzidos pelo organismo feminino, o entendimento do processo de circulação do sangue no
estrogênio (E) e a progesterona (P). Em um experimento corpo humano. No experimento ilustrado, Harvey, após
médico, foi analisado o sangue de uma mulher que ingeriu aplicar um torniquete (A) no braço de um voluntário e
ininterruptamente um comprimido desse medicamento
esperar alguns vasos incharem, pressionava-os em um
por dia durante seis meses.
ponto (H). Mantendo o ponto pressionado, deslocava o
Qual gráfico representa a concentração sanguínea conteúdo de sangue em direção ao cotovelo, percebendo
desses hormônios durante o período do experimento? que um trecho do vaso sanguíneo permanecia vazio após
esse processo (H-O).
Concentração sanguínea

A
E
P

Tempo
Concentração sanguínea

P
B
E
Disponível em: www.answers.com. Acesso em: 18 dez. 2012 (adaptado).

Tempo A demonstração de Harvey permite estabelecer a relação


entre circulação sanguínea e
A pressão arterial.
Concentração sanguínea

B válvulas venosas.
C circulação linfática.
C
D contração cardíaca.
E E transporte de gases.
P
Tempo

E
P
Concentração sanguínea

Tempo
Concentração sanguínea

E
P

Tempo

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 18


2013 *AZUL75SAB19*
QUESTÃO 57 QUESTÃO 58

Para realizar um experimento com uma garrafa PET O citral, substância de odor fortemente cítrico, é obtido
cheia d´água, perfurou-se a lateral da garrafa em três a partir de algumas plantas como o capim-limão, cujo óleo
posições a diferentes alturas. Com a garrafa tampada, essencial possui aproximadamente 80%, em massa, da
a água não vazou por nenhum dos orifícios, e, com a substância. Uma de suas aplicações é na fabricação de
garrafa destampada, observou-se o escoamento da água produtos que atraem abelhas, especialmente do gênero
conforme ilustrado na figura. Apis, pois seu cheiro é semelhante a um dos feromônios
liberados por elas. Sua fórmula molecular é C10H16O, com
uma cadeia alifática de oito carbonos, duas insaturações,
nos carbonos 2 e 6; e dois grupos substituintes metila, nos
carbonos 3 e 7. O citral possui dois isômeros geométricos,
sendo o trans o que mais contribui para o forte odor.
Para que se consiga atrair um maior número de abelhas
para uma determinada região, a molécula que deve estar
presente em alta concentração no produto a ser utilizado é:

O
A

B O

Como a pressão atmosférica interfere no escoamento


da água, nas situações com a garrafa tampada e
destampada, respectivamente?
O
A Impede a saída de água, por ser maior que a pressão
interna; não muda a velocidade de escoamento, que C
só depende da pressão da coluna de água.
B Impede a saída de água, por ser maior que a pressão
interna; altera a velocidade de escoamento, que é
proporcional à pressão atmosférica na altura do furo.
O
C Impede a entrada de ar, por ser menor que a pressão D
interna; altera a velocidade de escoamento, que é
proporcional à pressão atmosférica na altura do furo.
D Impede a saída de água, por ser maior que a pressão
interna; regula a velocidade de escoamento, que só O
depende da pressão atmosférica.
E Impede a entrada de ar, por ser menor que a pressão E
interna; não muda a velocidade de escoamento, que
só depende da pressão da coluna de água.

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 19


*AZUL75SAB20* 2013

QUESTÃO 59 QUESTÃO 61

Plantas terrestres que ainda estão em fase de Para oferecer acessibilidade aos portadores de
crescimento fixam grandes quantidades de CO2, dificuldades de locomoção, é utilizado, em ônibus e
utilizando-o para formar novas moléculas orgânicas,
automóveis, o elevador hidráulico. Nesse dispositivo
e liberam grande quantidade de O2. No entanto,
é usada uma bomba elétrica, para forçar um fluido a
em florestas maduras, cujas árvores já atingiram o
equilíbrio, o consumo de O2 pela respiração tende a passar de uma tubulação estreita para outra mais larga,
igualar sua produção pela fotossíntese. A morte natural e dessa forma acionar um pistão que movimenta a
de árvores nessas florestas afeta temporariamente a plataforma. Considere um elevador hidráulico cuja área
concentração de O2 e de CO2 próximo à superfície do da cabeça do pistão seja cinco vezes maior do que a
solo onde elas caíram. área da tubulação que sai da bomba. Desprezando o
A concentração de O2 próximo ao solo, no local da atrito e considerando uma aceleração gravitacional de
queda, será 10 m/s2, deseja-se elevar uma pessoa de 65 kg em uma
A menor, pois haverá consumo de O2 durante a cadeira de rodas de 15 kg sobre a plataforma de 20 kg.
decomposição dessas árvores. Qual deve ser a força exercida pelo motor da bomba
B maior, pois haverá economia de O2 pela ausência das sobre o fluido, para que o cadeirante seja elevado com
árvores mortas.
velocidade constante?
C maior, pois haverá liberação de O2 durante a
A 20 N
fotossíntese das árvores jovens.
B 100 N
D igual, pois haverá consumo e produção de O2 pelas
árvores maduras restantes. C 200 N
E menor, pois haverá redução de O2 pela falta da D 1 000 N
fotossíntese realizada pelas árvores mortas. E 5 000 N

QUESTÃO 60

As fêmeas de algumas espécies de aranhas,


escorpiões e de outros invertebrados predam
os machos após a cópula e inseminação. Como
exemplo, fêmeas canibais do inseto conhecido como
louva-a-deus, Tenodera aridofolia, possuem até 63%
da sua dieta composta por machos parceiros. Para
as fêmeas, o canibalismo sexual pode assegurar a
obtenção de nutrientes importantes na reprodução.
Com esse incremento na dieta, elas geralmente
produzem maior quantidade de ovos.
BORGES, J. C. Jogo mortal. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br.
Acesso em: 1 mar. 2012 (adaptado).

Apesar de ser um comportamento aparentemente


desvantajoso para os machos, o canibalismo sexual
evoluiu nesses táxons animais porque
A promove a maior ocupação de diferentes nichos
ecológicos pela espécie.
B favorece o sucesso reprodutivo individual de ambos
os parentais.
C impossibilita a transmissão de genes do macho para
a prole.
D impede a sobrevivência e reprodução futura do macho.
E reduz a variabilidade genética da população.

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 20


2013 *AZUL75SAB21*
QUESTÃO 62 QUESTÃO 64
A estratégia de obtenção de plantas transgênicas pela Uma das etapas do tratamento da água é a
inserção de transgenes em cloroplastos, em substituição desinfecção, sendo a cloração o método mais empregado.
à metodologia clássica de inserção do transgene no Esse método consiste na dissolução do gás cloro
núcleo da célula hospedeira, resultou no aumento numa solução sob pressão e sua aplicação na água a
quantitativo da produção de proteínas recombinantes ser desinfectada. As equações das reações químicas
com diversas finalidades biotecnológicas. O mesmo envolvidas são:
tipo de estratégia poderia ser utilizada para produzir
Cl2 (g) + 2 H2O (l) HClO (aq) + H3O+ (aq) + Cl− (aq)
proteínas recombinantes em células de organismos
eucarióticos não fotossintetizantes, como as leveduras,
que são usadas para produção comercial de várias HClO (aq) + H2O (l) H3O+ (aq) + ClO− (aq) pKa = − log Ka = 7,53
proteínas recombinantes e que podem ser cultivadas em
grandes fermentadores. A ação desinfetante é controlada pelo ácido
hipocloroso, que possui um potencial de desinfecção
Considerando a estratégia metodológica descrita, qual cerca de 80 vezes superior ao ânion hipoclorito. O pH do
organela celular poderia ser utilizada para inserção de meio é importante, porque influencia na extensão com
transgenes em leveduras? que o ácido hipocloroso se ioniza.
A Lisossomo. Para que a desinfecção seja mais efetiva, o pH da água a
B Mitocôndria. ser tratada deve estar mais próximo de
C Peroxissomo. A 0.
D Complexo golgiense. B 5.
E Retículo endoplasmático. C 7.
QUESTÃO 63 D 9.
E 14.
No Brasil, cerca de 80% da energia elétrica advém
de hidrelétricas, cuja construção implica o represamento QUESTÃO 65
de rios. A formação de um reservatório para esse
fim, por sua vez, pode modificar a ictiofauna local. Uma manifestação comum das torcidas em estádios
Um exemplo é o represamento do Rio Paraná, onde de futebol é a ola mexicana. Os espectadores de uma
se observou o desaparecimento de peixes cascudos linha, sem sair do lugar e sem se deslocarem lateralmente,
quase que simultaneamente ao aumento do número ficam de pé e se sentam, sincronizados com os da linha
de peixes de espécies exóticas introduzidas, como adjacente. O efeito coletivo se propaga pelos espectadores
o mapará e a corvina, as três espécies com nichos do estádio, formando uma onda progressiva, conforme
ecológicos semelhantes. ilustração.
PETESSE, M. L.; PETRERE JR., M. Ciência Hoje, São Paulo, n. 293, v. 49, jun. 2012 (adaptado).

Nessa modificação da ictiofauna, o desaparecimento de


cascudos é explicado pelo(a)
A redução do fluxo gênico da espécie nativa.
B diminuição da competição intraespecífica.
C aumento da competição interespecífica.
D isolamento geográfico dos peixes.
E extinção de nichos ecológicos.
Calcula-se que a velocidade de propagação dessa
“onda humana” é 45 km/h, e que cada período de
oscilação contém 16 pessoas, que se levantam e sentam
organizadamente e distanciadas entre si por 80 cm.
Disponível em: www.ufsm.br. Acesso em: 7 dez. 2012 (adaptado).

Nessa ola mexicana, a frequência da onda, em hertz, é


um valor mais próximo de
A 0,3.
B 0,5.
C 1,0.
D 1,9.
E 3,7.

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 21


*AZUL75SAB22* 2013

QUESTÃO 66 QUESTÃO 68

Para serrar ossos e carnes congeladas, um O glifosato (C3H8NO5P) é um herbicida pertencente


ao grupo químico das glicinas, classificado como não
açougueiro utiliza uma serra de fita que possui três polias seletivo. Esse composto possui os grupos funcionais
e um motor. O equipamento pode ser montado de duas carboxilato, amino e fosfonato. A degradação do glifosato
no solo é muito rápida e realizada por grande variedade
formas diferentes, P e Q. Por questão de segurança, é
de microrganismos, que usam o produto como fonte
necessário que a serra possua menor velocidade linear. de energia e fósforo. Os produtos da degradação são
Serra Serra o ácido aminometilfosfônico (AMPA) e o N-metilglicina
de fita de fita (sarcosina):
Polia 3 Polia 3

Polia 2 Polia 2
Glifosato
Motor Motor
Polia 1
Correia
Polia 1
O O
Correia H 2N P OH
NH
Montagem P Montagem Q H 3C OH
OH
Por qual montagem o açougueiro deve optar e qual a Sarcosina AMPA
justificativa desta opção? AMARANTE JR., O. P. et al. Química Nova, São Paulo, v. 25, n. 3, 2002 (adaptado).

A Q, pois as polias 1 e 3 giram com velocidades lineares A partir do texto e dos produtos de degradação
iguais em pontos periféricos e a que tiver maior raio apresentados, a estrutura química que representa o
terá menor frequência. glifosato é:
B Q, pois as polias 1 e 3 giram com frequências iguais e
a que tiver maior raio terá menor velocidade linear em O O
um ponto periférico.
C P, pois as polias 2 e 3 giram com frequências diferentes
A H 2N P OH
O
e a que tiver maior raio terá menor velocidade linear OH
em um ponto periférico.
D P, pois as polias 1 e 2 giram com diferentes velocidades
lineares em pontos periféricos e a que tiver menor O O
raio terá maior frequência. B NH P OH
HO
E Q, pois as polias 2 e 3 giram com diferentes
OH
velocidades lineares em pontos periféricos e a que
tiver maior raio terá menor frequência.

QUESTÃO 67 O NH2 O
Sabe-se que o aumento da concentração de gases como C
HO P OH
CO2, CH4 e N2O na atmosfera é um dos fatores responsáveis OH
pelo agravamento do efeito estufa. A agricultura é uma das
atividades humanas que pode contribuir tanto para a emissão
quanto para o sequestro desses gases, dependendo do
O
manejo da matéria orgânica do solo.
D P OH
ROSA, A. H.; COELHO, J. C. R. Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola,
São Paulo, n. 5, nov. 2003 (adaptado). H 2N O
OH
De que maneira as práticas agrícolas podem ajudar a O
minimizar o agravamento do efeito estufa?
A Evitando a rotação de culturas.
B Liberando o CO2 presente no solo. O O
C Aumentando a quantidade de matéria orgânica do solo. E P OH
H 2N O
D Queimando a matéria orgânica que se deposita no solo. OH
E Atenuando a concentração de resíduos vegetais do solo.

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 22


2013 *AZUL75SAB23*
QUESTÃO 69 QUESTÃO 71

A formação frequente de grandes volumes de pirita A varfarina é um fármaco que diminui a agregação
plaquetária, e por isso é utilizada como anticoagulante,
(FeS2) em uma variedade de depósitos minerais favorece desde que esteja presente no plasma, com uma
a formação de soluções ácidas ferruginosas, conhecidas concentração superior a 1,0 mg/L. Entretanto,
concentrações plasmáticas superiores a 4,0 mg/L
como “drenagem ácida de minas”. Esse fenômeno tem
podem desencadear hemorragias. As moléculas
sido bastante pesquisado pelos cientistas e representa desse fármaco ficam retidas no espaço intravascular e
uma grande preocupação entre os impactos da mineração dissolvidas exclusivamente no plasma, que representa
aproximadamente 60% do sangue em volume.
no ambiente. Em contato com oxigênio, a 25 °C, a pirita
Em um medicamento, a varfarina é administrada por
sofre reação, de acordo com a equação química: via intravenosa na forma de solução aquosa, com
concentração de 3,0 mg/mL. Um indivíduo adulto, com
4 FeS2 (s) + 15 O2 (g) + 2 H2O (l) → 2 Fe2(SO4)3 (aq) + 2 H2SO4 (aq) volume sanguíneo total de 5,0 L, será submetido a um
FIGUEIREDO, B. R. Minérios e ambiente. Campinas: Unicamp, 2000.
tratamento com solução injetável desse medicamento.
Qual é o máximo volume da solução do medicamento
Para corrigir os problemas ambientais causados por
que pode ser administrado a esse indivíduo, pela via
essa drenagem, a substância mais recomendada a ser
intravenosa, de maneira que não ocorram hemorragias
adicionada ao meio é o causadas pelo anticoagulante?
A sulfeto de sódio. A 1,0 mL
B cloreto de amônio. B 1,7 mL
C dióxido de enxofre. C 2,7 mL
D dióxido de carbono. D 4,0 mL
E carbonato de cálcio. E 6,7 mL
QUESTÃO 70
Cinco casais alegavam ser os pais de um bebê.
A confirmação da paternidade foi obtida pelo exame
de DNA. O resultado do teste está esquematizado na
figura, em que cada casal apresenta um padrão com
duas bandas de DNA (faixas, uma para o suposto pai e
outra para a suposta mãe), comparadas à do bebê.

Bebê 1 2 3 4 5
Pai Mãe Pai Mãe Pai Mãe Pai Mãe Pai Mãe

Que casal pode ser considerado como pais biológicos


do bebê?
A 1
B 2
C 3
D 4
E 5

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 23


*AZUL75SAB24* 2013

QUESTÃO 72
Um eletricista analisa o diagrama de uma instalação elétrica residencial para planejar medições de tensão e
corrente em uma cozinha. Nesse ambiente existem uma geladeira (G), uma tomada (T) e uma lâmpada (L), conforme
a figura. O eletricista deseja medir a tensão elétrica aplicada à geladeira, a corrente total e a corrente na lâmpada.
Para isso, ele dispõe de um voltímetro (V) e dois amperímetros (A).

Fase

V Voltímetro

G T L

A Amperímetro

Neutro

Para realizar essas medidas, o esquema da ligação desses instrumentos está representado em:

A Fase
Fase
A
V A
A D
A V G T
T
L
G L Neutro
Neutro

Fase
Fase
A
V
V G T
B A T L A E
L
G Neutro
Neutro A

Fase

C A V G T L A

Neutro

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 24


2013 *AZUL75SAB25*
QUESTÃO 73

Uma indústria está escolhendo uma linhagem de microalgas que otimize a secreção de polímeros comestíveis,
os quais são obtidos do meio de cultura de crescimento. Na figura podem ser observadas as proporções de algumas
organelas presentes no citoplasma de cada linhagem.

Perfil celular das linhagens de microalgas


100%
90%
Quantidade de organelas

80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0% Linhagem I Linhagem II Linhagem III Linhagem IV Linhagem V
Núcleo 20 20 20 20 20
Retículo endoplasmático 20 35 15 40 35
Complexo golgiense 50 40 35 20 15
Mitocôndrias 10 5 30 20 30

Qual é a melhor linhagem para se conseguir maior rendimento de polímeros secretados no meio de cultura?
A I
B II
C III
D IV
E V

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 25


*AZUL75SAB26* 2013

QUESTÃO 74 QUESTÃO 76
Eu também podia decompor a água, se fosse Uma pessoa necessita da força de atrito em seus pés
salgada ou acidulada, usando a pilha de Daniell para se deslocar sobre uma superfície. Logo, uma pessoa
como fonte de força. Lembro o prazer extraordinário que sobe uma rampa em linha reta será auxiliada pela
que sentia ao decompor um pouco de água em uma força de atrito exercida pelo chão em seus pés.
taça para ovos quentes, vendo-a separar-se em seus
Em relação ao movimento dessa pessoa, quais são a
elementos, o oxigênio em um eletrodo, o hidrogênio no
direção e o sentido da força de atrito mencionada no texto?
outro. A eletricidade de uma pilha de 1 volt parecia tão
fraca, e no entanto podia ser suficiente para desfazer A Perpendicular ao plano e no mesmo sentido do
um composto químico, a água... movimento.
SACKS, O. Tio Tungstênio: memórias de uma infância química. B Paralelo ao plano e no sentido contrário ao movimento.
São Paulo: Cia. das Letras, 2002.
C Paralelo ao plano e no mesmo sentido do movimento.
O fragmento do romance de Oliver Sacks relata a D Horizontal e no mesmo sentido do movimento.
separação dos elementos que compõem a água.
O princípio do método apresentado é utilizado E Vertical e sentido para cima.
industrialmente na
QUESTÃO 77
A obtenção de ouro a partir de pepitas.
A produção de aço envolve o aquecimento do minério
B obtenção de calcário a partir de rochas.
de ferro, junto com carvão (carbono) e ar atmosférico
C obtenção de alumínio a partir da bauxita. em uma série de reações de oxirredução. O produto é
D obtenção de ferro a partir de seus óxidos. chamado de ferro-gusa e contém cerca de 3,3% de
E obtenção de amônia a partir de hidrogênio e nitrogênio. carbono. Uma forma de eliminar o excesso de carbono
é a oxidação a partir do aquecimento do ferro-gusa
QUESTÃO 75 com gás oxigênio puro. Os dois principais produtos
formados são aço doce (liga de ferro com teor de 0,3%
O chuveiro elétrico é um dispositivo capaz de
de carbono restante) e gás carbônico. As massas molares
transformar energia elétrica em energia térmica, o
que possibilita a elevação da temperatura da água. aproximadas dos elementos carbono e oxigênio são,
Um chuveiro projetado para funcionar em 110 V pode respectivamente, 12 g/mol e 16 g/mol.
ser adaptado para funcionar em 220 V, de modo a LEE, J. D. Química Inorgânica não tão concisa. São Paulo: Edgard Blucher, 1999 (adaptado).
manter inalterada sua potência.
Considerando que um forno foi alimentado com 2,5
Uma das maneiras de fazer essa adaptação é trocar toneladas de ferro-gusa, a massa de gás carbônico
a resistência do chuveiro por outra, de mesmo formada, em quilogramas, na produção de aço doce, é
material e com o(a) mais próxima de
A dobro do comprimento do fio. A 28.
B metade do comprimento do fio. B 75.
C metade da área da seção reta do fio. C 175.
D quádruplo da área da seção reta do fio. D 275.
E quarta parte da área da seção reta do fio. E 303.

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 26


2013 *AZUL75SAB27*
QUESTÃO 78 QUESTÃO 80
A contaminação pelo vírus da rubéola é especialmente Estudos de fluxo de energia em ecossistemas
preocupante em grávidas, devido à síndrome da rubéola demonstram que a alta produtividade nos manguezais
congênita (SRC), que pode levar ao risco de aborto está diretamente relacionada às taxas de produção
e malformações congênitas. Devido a campanhas de primária líquida e à rápida reciclagem dos nutrientes.
vacinação específicas, nas últimas décadas houve uma Como exemplo de seres vivos encontrados nesse
grande diminuição de casos de rubéola entre as mulheres, ambiente, temos: aves, caranguejos, insetos, peixes
e, a partir de 2008, as campanhas se intensificaram e têm e algas.
dado maior enfoque à vacinação de homens jovens.
Dos grupos de seres vivos citados, os que contribuem
BRASIL. Brasil livre da rubéola: campanha nacional de vacinação para eliminação da diretamente para a manutenção dessa produtividade
rubéola. Brasília: Ministério da Saúde, 2009 (adaptado).
no referido ecossistema são
Considerando a preocupação com a ocorrência da SRC,
A aves.
as campanhas passaram a dar enfoque à vacinação dos
homens, porque eles B algas.
C peixes.
A ficam mais expostos a esse vírus.
D insetos.
B transmitem o vírus a mulheres gestantes.
E caranguejos.
C passam a infecção diretamente para o feto.
D transferem imunidade às parceiras grávidas. QUESTÃO 81
E são mais sucetíveis a esse vírus que as mulheres.
Entre as substâncias usadas para o tratamento de
QUESTÃO 79 água está o sulfato de alumínio que, em meio alcalino,
forma partículas em suspensão na água, às quais as
Um circuito em série é formado por uma pilha, uma impurezas presentes no meio se aderem.
lâmpada incandescente e uma chave interruptora.
O método de separação comumente usado para retirar o
Ao se ligar a chave, a lâmpada acende quase
sulfato de alumínio com as impurezas aderidas é a
instantaneamente, irradiando calor e luz. Popularmente,
associa-se o fenômeno da irradiação de energia a um A flotação.
desgaste da corrente elétrica, ao atravessar o filamento B levigação.
da lâmpada, e à rapidez com que a lâmpada começa
a brilhar. Essa explicação está em desacordo com o C ventilação.
modelo clássico de corrente. D peneiração.
De acordo com o modelo mencionado, o fato de a lâmpada E centrifugação.
acender quase instantaneamente está relacionado à QUESTÃO 82
rapidez com que
A o fluido elétrico se desloca no circuito. Em um piano, o Dó central e a próxima nota Dó (Dó
maior) apresentam sons parecidos, mas não idênticos.
B as cargas negativas móveis atravessam o circuito. É possível utilizar programas computacionais para
C a bateria libera cargas móveis para o filamento da expressar o formato dessas ondas sonoras em cada
lâmpada. uma das situações como apresentado nas figuras, em
D o campo elétrico se estabelece em todos os pontos que estão indicados intervalos de tempo idênticos (T).
do circuito. T T

E as cargas positivas e negativas se chocam no


filamento da lâmpada.

Dó central Dó maior

A razão entre as frequências do Dó central e do Dó


maior é de:
1
A 2

B 2

C 1
1
D 4

E 4

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 27


*AZUL75SAB28* 2013

QUESTÃO 83 QUESTÃO 84

Medir temperatura é fundamental em muitas aplicações, Apesar de belos e impressionantes, corais exóticos
e apresentar a leitura em mostradores digitais é bastante encontrados na Ilha Grande podem ser uma ameaça ao
prático. O seu funcionamento é baseado na correspondência
equilíbrio dos ecossistemas do litoral do Rio de Janeiro.
entre valores de temperatura e de diferença de potencial
elétrico. Por exemplo, podemos usar o circuito elétrico Originários do Oceano Pacífico, esses organismos foram
apresentado, no qual o elemento sensor de temperatura trazidos por plataformas de petróleo e outras embarcações,
ocupa um dos braços do circuito (Rs) e a dependência da provavelmente na década de 1980, e disputam com
resistência com a temperatura é conhecida. as espécies nativas elementos primordiais para a
sobrevivência, como espaço e alimento. Organismos
invasores são a segunda maior causa de perda de
470 Ω 470 Ω biodiversidade, superados somente pela destruição
direta de hábitats pela ação do homem. As populações de
espécies invasoras crescem indefinidamente e ocupam o
10 V
+ espaço de organismos nativos.
Voltímetro LEVY, I. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 5 dez. 2011 (adaptado).

As populações de espécies invasoras crescem bastante


RS = 100 Ω 120 Ω por terem a vantagem de
A não apresentarem genes deletérios no seu pool gênico.
B não possuírem parasitas e predadores naturais
presentes no ambiente exótico.
C apresentarem características genéticas para se
Para um valor de temperatura em que RS = 100 Ω, a
leitura apresentada pelo voltímetro será de adaptarem a qualquer clima ou condição ambiental.
D apresentarem capacidade de consumir toda
A + 6,2 V.
a variedade de alimentos disponibilizados no
B + 1,7 V. ambiente exótico.
C + 0,3 V. E apresentarem características fisiológicas que
D – 0,3 V. lhes conferem maior tamanho corporal que o das
E – 6,2 V. espécies nativas.

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 28


2013 *AZUL75SAB29*
QUESTÃO 85

Desenvolve-se um dispositivo para abrir automaticamente uma porta no qual um botão, quando acionado, faz com
que uma corrente elétrica i = 6 A percorra uma barra condutora de comprimento L = 5 cm, cujo ponto médio está preso
a uma mola de constante elástica k = 5 × 10–2 N/cm. O sistema mola-condutor está imerso em um campo magnético
uniforme perpendicular ao plano. Quando acionado o botão, a barra sairá da posição de equilíbrio a uma velocidade
média de 5 m/s e atingirá a catraca em 6 milisegundos, abrindo a porta.

catraca
x B
fio

x x x
x x
i x x x k
v L
x x x x x mola
i
x x x x x
isolante

x (cm) C 0

A intensidade do campo magnético, para que o dispostivo funcione corretamente, é de


A 5 × 10–1 T.
B 5 × 10–2 T.
C 5 × 101 T.
D 2 × 10–2 T.
E 2 × 100 T.

QUESTÃO 86

As fraldas descartáveis que contêm o polímero poliacrilato de sódio (1) são mais eficientes na retenção de água
que as fraldas de pano convencionais, constituídas de fibras de celulose (2).

HO OH
n O
O
O

O Na +
n
OH
(1) (2)
CURI, D. Química Nova na Escola, São Paulo, n. 23, maio 2006 (adaptado).

A maior eficiência dessas fraldas descartáveis, em relação às de pano, deve-se às


A interações dipolo-dipolo mais fortes entre o poliacrilato e a água, em relação às ligações de hidrogênio entre a
celulose e as moléculas de água.
B interações íon-íon mais fortes entre o poliacrilato e as moléculas de água, em relação às ligações de hidrogênio
entre a celulose e as moléculas de água.
C ligações de hidrogênio mais fortes entre o poliacrilato e a água, em relação às interações íon-dipolo entre a
celulose e as moléculas de água.
D ligações de hidrogênio mais fortes entre o poliacrilato e as moléculas de água, em relação às interações dipolo
induzido-dipolo induzido entre a celulose e as moléculas de água.
E interações íon-dipolo mais fortes entre o poliacrilato e as moléculas de água, em relação às ligações de hidrogênio
entre a celulose e as moléculas de água.

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 29


*AZUL75SAB30* 2013

QUESTÃO 87
Em um dia sem vento, ao saltar de um avião, um paraquedista cai verticalmente até atingir a velocidade limite. No instante
em que o paraquedas é aberto (instante TA), ocorre a diminuição de sua velocidade de queda. Algum tempo após a abertura
do paraquedas, ele passa a ter velocidade de queda constante, que possibilita sua aterrissagem em segurança.
Que gráfico representa a força resultante sobre o paraquedista, durante o seu movimento de queda?

Força
resultante
Força
resultante

A D
Tempo
0 TA

Tempo
0 TA

Força
resultante
Força
resultante

B Tempo E
0 TA

Tempo
0 TA

Força
resultante

Tempo
0 TA

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 30


2013 *AZUL75SAB31*
QUESTÃO 88 QUESTÃO 90

Para a identificação de um rapaz vítima de acidente, As moléculas de nanoputians lembram figuras


fragmentos de tecidos foram retirados e submetidos à humanas e foram criadas para estimular o interesse
de jovens na compreensão da linguagem expressa em
extração de DNA nuclear, para comparação com o DNA
fórmulas estruturais, muito usadas em química orgânica.
disponível dos possíveis familiares (pai, avô materno, avó
Um exemplo é o NanoKid, representado na figura:
materna, filho e filha). Como o teste com o DNA nuclear
não foi conclusivo, os peritos optaram por usar também
DNA mitocondrial, para dirimir dúvidas.

Para identificar o corpo, os peritos devem verificar se há


homologia entre o DNA mitocondrial do rapaz e o DNA
mitocondrial do(a)

A pai.
B filho.
C filha.
D avó materna.
E avô materno.

QUESTÃO 89

Aquecedores solares usados em residências têm


o objetivo de elevar a temperatura da água até 70 °C.
No entanto, a temperatura ideal da água para um banho é
de 30 °C. Por isso, deve-se misturar a água aquecida com
a água à temperatura ambiente de um outro reservatório,
que se encontra a 25 °C.
NanoKid
Qual a razão entre a massa de água quente e a massa de
CHANTEAU, S. H.; TOUR, J. M. The Journal of Organic Chemistry,
água fria na mistura para um banho à temperatura ideal? v. 68, n. 23, 2003 (adaptado).

Em que parte do corpo do NanoKid existe carbono


A 0,111.
quaternário?
B 0,125.
A Mãos.
C 0,357. B Cabeça.
D 0,428. C Tórax.
D Abdômen.
E 0,833.
E Pés.

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 31


*AZUL75SAB32* 2013

2013

CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 32


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É CINZA.
MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA

2º DIA
CADERNO

6
CINZA
2013
PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES
1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de 9 No CARTÃO-RESPOSTA, preencha todo o espaço
Redação e 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas da compreendido no círculo correspondente à opção escolhida
seguinte maneira: para a resposta. A marcação em mais de uma opção anula a
a. as questões de número 91 a 135 são relativas à área de questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
10 O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e
b. as questões de número 136 a 180 são relativas à área de
trinta minutos.
Matemática e suas Tecnologias.
ATENÇÃO: as questões de 91 a 95 são relativas à língua 11 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-
estrangeira. Você deverá responder apenas às questões RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
ato de sua inscrição. 12 Somente serão corrigidas as redações transcritas na
2 Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a FOLHA DE REDAÇÃO.
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem 13 Quando terminar as provas, acene para chamar o
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o
incompleto, tenha qualquer defeito ou apresente divergência, CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as
providências cabíveis. 14 Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
duas horas do início da aplicação e poderá levar seu
3 Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAÇÃO, CADERNO DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de
que se encontra no verso do CARTÃO-RESPOSTA, se os prova nos 30 minutos que antecedem o término das provas.
seus dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma
divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala. 15 Você será eliminado do Exame, a qualquer tempo, no caso de:
4 ATENÇÃO: após a conferência, escreva e assine seu a. prestar, em qualquer documento, declaração falsa ou inexata;
nome nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA e da b. perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de aplicação
FOLHA DE REDAÇÃO com caneta esferográfica de tinta preta. das provas, incorrendo em comportamento indevido
5 ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu durante a realização do Exame;
CARTÃO-RESPOSTA, com sua caligrafia usual, considerando c. se comunicar, durante as provas, com outro participante
as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase: verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;
d. portar qualquer tipo de equipamento eletrônico e de
Todo o ser humano é um estranho ímpar.
comunicação após ingressar na sala de provas;
6 Marque no CARTÃO-RESPOSTA, no espaço apropriado, a e. utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento, em benefício
opção correspondente à cor desta capa. próprio ou de terceiros, em qualquer etapa do Exame;
7 Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA, f. utilizar livros, notas ou impressos durante a realização do Exame;
pois ele não poderá ser substituído. g. se ausentar da sala de provas levando consigo o
8 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas CADERNO DE QUESTÕES antes do prazo estabelecido e/ou o
5 opções identificadas com as letras A , B , C , D e E . CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO a qualquer tempo;
Apenas uma responde corretamente à questão. h. não cumprir com o disposto no edital do Exame.

*CINZ25DOM1*
*CINZ25DOM2* 2013

PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema
“Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto
de vista.
Qual o objetivo da “Lei Seca ao volante”?
De acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), a utilização de bebidas alcoólicas é
responsável por 30% dos acidentes de trânsito. E metade das mortes, segundo o Ministério da Saúde, está relacionada
ao uso do álcool por motoristas. Diante deste cenário preocupante, a Lei 11.705/2008 surgiu com uma enorme missão:
alertar a sociedade para os perigos do álcool associado à direção.
Para estancar a tendência de crescimento de mortes no trânsito, era necessária uma ação enérgica. E coube
ao Governo Federal o primeiro passo, desde a proposta da nova legislação à aquisição de milhares de etilômetros.
Mas para que todos ganhem, é indispensável a participação de estados, municípios e sociedade em geral.
Porque para atingir o bem comum, o desafio deve ser de todos.
Disponível em: www.dprf.gov.br. Acesso em: 20 jun. 2013.

LEI SECA EM NÚMEROS

- 13% 97%
Atendimento Aprovaram o uso
Hospitalar dos bafômetros
Fonte: Secretaria Municipal
de Saúde (RJ) Fonte: IBPS

-6,2%
-27%
Vítimas de acidente Média Nac. de
no Grande Rio redução
vítimas fatais
Fonte: ISP - RJ Fonte: DataSUS

Disponível em: www.brasil.gov.br. Acesso em: 20 jun. 2013. Disponível em: www.operacaoleisecarj.rj.gov.br. Acesso em: 20 jun. 2013 (adaptado).

Repulsão magnética a beber e dirigir


A lei da física que comprova que dois polos opostos se atraem em um campo magnético é um dos conceitos
mais populares desse ramo do conhecimento. Tulipas de chope e bolachas de papelão não servem, em condições
normais, como objetos de experimento para confirmar essa proposta. A ideia de uma agência de comunicação em
Belo Horizonte foi bem simples. Ímãs foram inseridos em bolachas utilizadas para descansar os copos, de forma
imperceptível para o consumidor. Em cada lado, há uma opção para o cliente: dirigir ou chamar um táxi depois de
beber. Ao mesmo tempo, tulipas de chope também receberam pequenos pedaços de metal mascarados com uma
pequena rodela de papel na base do copo. Durante um fim de semana, todas as bebidas servidas passaram a pregar
uma peça no cliente. Ao tentar descansar seu copo com a opção dirigir virada para cima, os ímãs apresentavam a
mesma polaridade e, portanto, causando repulsão, fazendo com que o descanso fugisse do copo; se estivesse virada
mostrando o lado com o desenho de um táxi, ela rapidamente grudava na base do copo. A ideia surgiu da necessidade
de passar a mensagem de uma forma leve e no exato momento do consumo.
Disponível em: www.operacaoleisecarj.rj.gov.br. Acesso em: 20 jun. 2013 (adaptado).
INSTRUÇÕES:
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas
copiadas desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”.
• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
• apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.
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2013 *CINZ25DOM3*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS QUESTÃO 92
TECNOLOGIAS
National Geographic News
Questões de 91 a 135 Christine Dell’Amore
Questões de 91 a 95 (opção inglês) Published April 26, 2010
Our bodies produce a small steady amount of natural
QUESTÃO 91 morphine, a new study suggests. Traces of the chemical
are often found in mouse and human urine, leading
After prison blaze kills hundreds in Honduras, scientists to wonder whether the drug is being made
UN warns on overcrowding naturally or being delivered by something the subjects
consumed. The new research shows that mice produce
15 February 2012 the “incredible painkiller” — and that humans and other
A United Nations human rights official today called on mammals possess the same chemical road map for
Latin American countries to tackle the problem of prison making it, said study co-author Meinhart Zenk, who studies
overcrowding in the wake of an overnight fire at a jail in plant-based pharmaceuticals at the Donald Danforth Plant
Honduras that killed hundreds of inmates. More than Science Center in St. Louis, Missouri.
300 prisoners are reported to have died in the blaze at Disponível em: www.nationalgeographic.com. Acesso em: 27 jul. 2010.
the prison, located north of the capital, Tegucigalpa, with
dozens of others still missing and presumed dead. Antonio Ao ler a matéria publicada na National Geographic,
Maldonado, human rights adviser for the UN system in para a realização de um trabalho escolar, um estudante
Honduras, told UN Radio today that overcrowding may descobriu que
have contributed to the death toll. “But we have to wait until A os compostos químicos da morfina, produzidos por
a thorough investigation is conducted so we can reach a humanos, são manipulados no Missouri.
precise cause,” he said. “But of course there is a problem of B os ratos e os humanos possuem a mesma via
overcrowding in the prison system, not only in this country, metabólica para produção de morfina.
but also in many other prisons in Latin America.”
C a produção de morfina em grande quantidade
Disponível em: www.un.org. Acesso em: 22 fev. 2012 (adaptado).
minimiza a dor em ratos e humanos.
Os noticiários destacam acontecimentos diários, que são D os seres humanos têm uma predisposição genética
veiculados em jornal impresso, rádio, televisão e internet. para inibir a dor.
Nesse texto, o acontecimento reportado é a E a produção de morfina é um traço incomum entre os
A ocorrência de um incêndio em um presídio superlotado animais.
em Honduras.
QUESTÃO 93
B questão da superlotação nos presídios em Honduras
e na América Latina. Steve Jobs: A Life Remembered 1955-2011
C investigação da morte de um oficial das Nações
Unidas em visita a um presídio. Readersdigest.ca takes a look back at Steve Jobs,
and his contribution to our digital world.
D conclusão do relatório sobre a morte de mais de
trezentos detentos em Honduras. CEO. Tech-Guru. Artist. There are few corporate
E causa da morte de doze detentos em um presídio figures as famous and well-regarded as former-Apple
superlotado ao norte de Honduras. CEO Steve Jobs. His list of achievements is staggering,
and his contribution to modern technology, digital media,
and indeed the world as a whole, cannot be downplayed.
With his passing on October 5, 2011, readersdigest.ca
looks back at some of his greatest achievements, and
pays our respects to a digital pioneer who helped pave
the way for a generation of technology, and possibilities,
few could have imagined.
Disponível em: www.readersdigest.ca. Acesso em: 25 fev. 2012.

Informações sobre pessoas famosas são recorrentes na


mídia, divulgadas de forma impressa ou virtualmente.
Em relação a Steve Jobs, esse texto propõe
A expor as maiores conquistas da sua empresa.
B descrever suas criações na área da tecnologia.
C enaltecer sua contribuição para o mundo digital.
D lamentar sua ausência na criação de novas tecnologias.
E discutir o impacto de seu trabalho para a geração digital.
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*CINZ25DOM4* 2013

QUESTÃO 94

Disponível em: www.gocomics.com. Acesso em: 26 fev. 2012.

A partir da leitura dessa tirinha, infere-se que o discurso de Calvin teve um efeito diferente do pretendido, uma vez que ele
A decide tirar a neve do quintal para convencer seu pai sobre seu discurso.
B culpa o pai por exercer influência negativa na formação de sua personalidade.
C comenta que suas discussões com o pai não correspondem às suas expectativas.
D conclui que os acontecimentos ruins não fazem falta para a sociedade.
E reclama que é vítima de valores que o levam a atitudes inadequadas.

QUESTÃO 95

Do one thing for diversity and inclusion


The United Nations Alliance of Civilizations (UNAOC) is launching a campaign aimed at engaging people around
the world to Do One Thing to support Cultural Diversity and Inclusion. Every one of us can do ONE thing for diversity
and inclusion; even one very little thing can become a global action if we all take part in it.
Simple things YOU can do to celebrate the World Day for Cultural Diversity for Dialogue and Development
on May 21.
1. Visit an art exhibit or a museum dedicated to other cultures.
2. Read about the great thinkers of other cultures.
3. Visit a place of worship different than yours and participate in the celebration.
4. Spread your own culture around the world and learn about other cultures.
5. Explore music of a different culture.
There are thousands of things that you can do, are you taking part in it?
UNITED NATIONS ALLIANCE OF CIVILIZATIONS. Disponível em: www.unaoc.org. Acesso em: 16 fev. 2013 (adaptado).

Internautas costumam manifestar suas opiniões sobre artigos on-line por meio da postagem de comentários.
O comentário que exemplifica o engajamento proposto na quarta dica da campanha apresentada no texto é:
A “Lá na minha escola, aprendi a jogar capoeira para uma apresentação no Dia da Consciência Negra.”
B “Outro dia assisti na TV uma reportagem sobre respeito à diversidade. Gente de todos os tipos, várias tribos.
Curti bastante.”
C “Eu me inscrevi no Programa Jovens Embaixadores para mostrar o que tem de bom em meu país e conhecer
outras formas de ser.”
D “Curto muito bater papo na internet. Meus amigos estrangeiros me ajudam a aperfeiçoar minha proficiência em
língua estrangeira.”
E “Pesquisei em sites de culinária e preparei uma festa árabe para uns amigos da escola. Eles adoraram,
principalmente, os doces!”
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2013 *CINZ25DOM5*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS QUESTÃO 93
TECNOLOGIAS Pero un día, le fue presentado a Cortés un tributo bien
distinto: un obsequio de veinte esclavas llegó hasta el
Questões de 91 a 135 campamento español y entre ellas, Cortés escogió a una.
Questões de 91 a 95 (opção espanhol) Descrita por el cronista de la expedición, Bernal
Díaz del Castillo, como mujer de “buen parecer y
QUESTÃO 91 entremetida y desenvuelta”, el nombre indígena de
esta mujer era Malintzin, indicativo de que había
nacido bajo signos de contienda y desventura. Sus
padres la vendieron como esclava; los españoles
la llamaron doña Marina, pero su pueblo la llamó la
Malinche, la mujer del conquistador, la traidora a los
indios. Pero con cualquiera de estos nombres, la mujer
conoció un extraordinario destino. Se convirtió en “mi
lengua”, pues Cortés la hizo su intérprete y amante, la
lengua que habría de guiarle a lo largo y alto del Imperio
azteca, demostrando que algo estaba podrido en el reino
de Moctezuma, que en efecto existía gran descontento y
que el Imperio tenía pies de barro.
FUENTES, C. El espejo enterrado. Ciudad de México: FCE, 1992 (fragmento).

Malinche, ou Malintzin, foi uma figura chave na história da


conquista espanhola na América, ao atuar como
A intérprete do conquistador, possibilitando-lhe
conhecer as fragilidades do Império.
TUTE. Tutelandia. Disponível em: www.gocomics.com. Acesso em: 20 fev. 2012.
B escrava dos espanhóis, colocando-se a serviço dos
A charge evoca uma situação de disputa. Seu efeito objetivos da Coroa.
humorístico reside no(a) C amante do conquistador, dando origem à
miscigenação étnica.
A aceitação imediata da provocação.
B descaracterização do convite a um desafio. D voz do seu povo, defendendo os interesses políticos
do Império asteca.
C sugestão de armas não convencionais para um duelo.
E maldição dos astecas, infundindo a corrupção no
D deslocamento temporal do comentário lateral. governo de Montezuma.
E posicionamento relaxado dos personagens.
QUESTÃO 94
QUESTÃO 92
Duerme negrito
Cabra sola Duerme, duerme, negrito,
Hay quien dice que soy como la cabra; que tu mamá está en el campo,
Lo dicen lo repiten, ya lo creo; negrito...
Pero soy una cabra muy extraña Te va a traer
Que lleva una medalla y siete cuernos. codornices para ti.
¡Cabra! En vez de mala leche yo doy llanto. Te va a traer
¡Cabra! Por lo más peligroso me paseo. rica fruta para ti.
¡Cabra! Me llevo bien con alimañas todas, Te va a traer
¡Cabra! Y escribo en los tebeos. carne de cerdo para ti.
Vivo sola, cabra sola, Te va a traer
— que no quise cabrito en compañía — muchas cosas para ti [...]
cuando subo a lo alto de este valle Duerme, duerme, negrito,
siempre encuentro un lirio de alegría. que tu mamá está en el campo,
Y vivo por mi cuenta, cabra sola; negrito...
Que yo a ningún rebaño pertenezco. Trabajando, trabajando duramente, trabajando sí.
Si sufrir es estar como una cabra, Trabajando y no le pagan,
Entonces sí lo estoy, no dudar de ello. trabajando sí.
FUERTES, G. Poeta de guardia. Barcelona: Lumen, 1990. Disponível em: http://letras.mus.br. Acesso em: 26 jun. 2012 (fragmento).

No poema, o eu lírico se compara à cabra e no quinto verso Duerme negrito é uma cantiga de ninar da cultura popular
utiliza a expressão “mala leche” para se autorrepresentar hispânica, cuja letra problematiza uma questão social, ao
como uma pessoa
A destacar o orgulho da mulher como provedora do lar.
A influenciável pela opinião das demais. B evidenciar a ausência afetiva da mãe na criação do filho.
B consciente de sua diferença perante as outras. C retratar a precariedade das relações de trabalho no campo.
C conformada por não pertencer a nenhum grupo. D ressaltar a inserção da mulher no mercado de trabalho rural.
D corajosa diante de situações arriscadas. E exaltar liricamente a voz materna na formação cidadã
E capaz de transformar mau humor em pranto. do filho.
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QUESTÃO 95
Pensar la lengua del siglo XXI
Aceptada la dicotomía entre “español general” académico y “español periférico” americano, la capacidad financiera
de la Real Academia, apoyada por la corona y las grandes empresas transnacionales españolas, no promueve la
conservación de la unidad, sino la unificación del español, dirigida e impuesta desde España (la Fundación Español
Urgente: Fundeu). Unidad y unificación no son lo mismo: la unidad ha existido siempre y con ella la variedad de la
lengua, riqueza suprema de nuestras culturas nacionales; la unificación lleva a la pérdida de las diferencias culturales,
que nutren al ser humano y son tan importantes como la diversidad biológica de la Tierra.
Culturas nacionales: desde que nacieron los primeros criollos, mestizos y mulatos en el continente hispanoamericano,
las diferencias de colonización, las improntas que dejaron en las nacientes sociedades americanas los pueblo
aborígenes, la explotación de las riquezas naturales, las redes comerciales coloniales fueron creando culturas propias,
diferentes entre sí, aunque con el fondo común de la tradición española. Después de las independencias, cuando se
instituyeron nuestras naciones, bajo diferentes influencias, ya francesas, ya inglesas; cuando los inmigrantes italianos,
sobre todo, dieron su pauta a Argentina, Uruguay o Venezuela, esas culturas nacionales se consolidaron y con ellas
su español, pues la lengua es, ante todo, constituyente. Así, el español actual de España no es sino una más de las
lenguas nacionales del mundo hispánico. El español actual es el conjunto de veintidós españoles nacionales, que tienen
sus propias características; ninguno vale más que otro. La lengua del siglo XXI es, por eso, una lengua pluricéntrica.
LARA, L. F. Disponível em: www.revistaenie.clarin.com. Acesso em: 25 fev. 2013.

O texto aborda a questão da língua espanhola no século XXI e tem como função apontar que
A as especificidades culturais rompem com a unidade hispânica.
B as variedades do espanhol têm igual relevância linguística e cultural.
C a unidade linguística do espanhol fortalece a identidade cultural hispânica.
D a consolidação das diferenças da língua prejudica sua projeção mundial.
E a unificação da língua enriquece a competência linguística dos falantes.

Questões de 96 a 135
QUESTÃO 96

Grupo Escolar de Palmeiras


3º anno 18-11-911
Descripção J B Pereira
A nossa bandeira

“Auri verde pendão de minha terra


Que a brisa do Brazil beija e balança
Estandarte que a luz do sol encerra
As promessas divinas da Esperança.”

A bandeira brazileira é a mais bonita de


todas; vou descrevel-a. O rectangulo verde
indica a cor de nossas mattas. O losango
amarello indica a cor das riquezas naturais
que o nosso caro Brazil encerra como o
ouro. No centro da bandeira vê-se uma esphera azul que indica a
terra, e as estrellas que se acham dentro da esphera representam
os estados. Na faixa dentro da esphera está escripto o lema
Ordem e Progresso, o qual representa a base da republica e a GRUPO ESCOLAR DE PALMEIRAS. Redações
de Maria Anna de Biase e J. B. Pereira sobre a
organização do povo brazileiro. Salve! Bandeira Brazileira Bandeira Nacional. Palmeiras (SP), 18 nov. 1911.
Acervo APESP. Coleção DAESP. C10279.
Disponível em: www.arquivoestado.sp.gov.br.
Acesso em: 15 maio 2013.

O documento foi retirado de uma exposição on-line de manuscritos do estado de São Paulo do início do século XX.
Quanto à relevância social para o leitor da atualidade, o texto
A funciona como veículo de transmissão de valores patrióticos próprios do período em que foi escrito.
B cumpre uma função instrucional de ensinar regras de comportamento em eventos cívicos.
C deixa subentendida a ideia de que o brasileiro preserva as riquezas naturais do país.
D argumenta em favor da construção de uma nação com igualdade de direitos.
E apresenta uma metodologia de ensino restrita a uma determinada época.
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2013 *CINZ25DOM7*
da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da
QUESTÃO 97 Síndrome Metabólica. Mas, se há cinco anos os estudos
projetavam um futuro sombrio para os jovens, no cenário
atual as doenças que viriam na velhice já são parte da
Secretaria de Cultura rotina deles. “Os adolescentes já estão sofrendo com
hipertensão e diabete”, exemplifica Claudia.
EDITAL
DESGUALDO, P. Revista Saúde. Disponível em: http://saude.abril.com.br.
NOTIFICAÇÃO — Síntese da resolução publicada Acesso em: 28 jul. 2012 (adaptado).
no Diário Oficial da Cidade, 29/07/2011 — página 41
Sobre a relação entre os hábitos da população
— 511ª Reunião Ordinária, em 21/06/2011.
adolescente e as suas condições de saúde, as
Resolução nº 08/2011 — TOMBAMENTO dos informações apresentadas no texto indicam que
imóveis da Rua Augusta, nº 349 e n° 353, esquina
A a falta de atividade física somada a uma alimentação
com a Rua Marquês de Paranaguá, nº 315, n° 327
nutricionalmente desequilibrada constituem fatores
e n° 329 (Setor 010, Quadra 026, Lotes 0016-2
relacionados ao aparecimento de doenças crônicas
e 00170-0), bairro da Consolação, Subprefeitura
entre os adolescentes.
da Sé, conforme o processo administrativo
nº 1991-0.005.365-1. B a diminuição do consumo de alimentos fontes de
carboidratos combinada com um maior consumo de
Folha de S. Paulo, 5 ago. 2011 (adaptado). alimentos ricos em proteínas contribuíram para o
aumento da obesidade entre os adolescentes.
Um leitor interessado nas decisões governamentais
escreve uma carta para o jornal que publicou o edital, C a maior participação dos alimentos industrializados e
concordando com a resolução sintetizada no Edital gordurosos na dieta da população adolescente tem
da Secretaria de Cultura. Uma frase adequada para tornado escasso o consumo de sais e açúcares, o
expressar sua concordância é: que prejudica o equilíbrio metabólico.
A Que sábia iniciativa! Os prédios em péssimo estado D a ocorrência de casos de hipertensão e diabetes
de conservação devem ser derrubados. entre os adolescentes advém das condições de
alimentação, enquanto que na população adulta os
B Até que enfim! Os edifícios localizados nesse trecho
fatores hereditários são preponderantes.
descaracterizam o conjunto arquitetônico da Rua
Augusta. E a prática regular de atividade física é um importante
fator de controle da diabetes entre a população
C Parabéns! O poder público precisa mostrar sua força
adolescente, por provocar um constante aumento da
como guardião das tradições dos moradores locais.
pressão arterial sistólica.
D Justa decisão! O governo dá mais um passo rumo
à eliminação do problema da falta de moradias QUESTÃO 99
populares.
E Congratulações! O patrimônio histórico da cidade
merece todo empenho para ser preservado.

QUESTÃO 98
Adolescentes: mais altos, gordos e preguiçosos
A oferta de produtos industrializados e a falta de
tempo têm sua parcela de responsabilidade no aumento
da silhueta dos jovens. “Os nossos hábitos alimentares,
de modo geral, mudaram muito”, observa Vivian Ellinger,
presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia
e Metabologia (SBEM), no Rio de Janeiro. Pesquisas
mostram que, aqui no Brasil, estamos exagerando no sal
e no açúcar, além de tomar pouco leite e comer menos
frutas e feijão. KUCZYNSKIEGO, P. Ilustração, 2008.
Disponível em: http://capu.pl. Acesso em: 3 ago. 2012.

Outro pecado, velho conhecido de quem exibe O artista gráfico polonês Pawla Kuczynskiego nasceu em
excesso de gordura por causa da gula, surge como 1976 e recebeu diversos prêmios por suas ilustrações.
marca da nova geração: a preguiça. “Cem por cento das Nessa obra, ao abordar o trabalho infantil, Kuczynskiego
meninas que participam do Programa não praticavam usa sua arte para
nenhum esporte”, revela a psicóloga Cristina Freire, que A difundir a origem de marcantes diferenças sociais.
monitora o desenvolvimento emocional das voluntárias. B estabelecer uma postura proativa da sociedade.
Você provavelmente já sabe quais são as C provocar a reflexão sobre essa realidade.
consequências de uma rotina sedentária e cheia de D propor alternativas para solucionar esse problema.
gordura. “E não é novidade que os obesos têm uma E retratar como a questão é enfrentada em vários países
sobrevida menor”, acredita Claudia Cozer, endocrinologista do mundo.

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*CINZ25DOM8* 2013

QUESTÃO 100 QUESTÃO 102


Jogar limpo
Argumentar não é ganhar uma discussão a qualquer
preço. Convencer alguém de algo é, antes de tudo, uma
alternativa à prática de ganhar uma questão no grito ou na
violência física — ou não física. Não física, dois pontos. Um
político que mente descaradamente pode cativar eleitores.
Uma publicidade que joga baixo pode constranger multidões a
consumir um produto danoso ao ambiente. Há manipulações
psicológicas não só na religião. E é comum pessoas agirem
emocionalmente, porque vítimas de ardilosa — e cangoteira —
sedução. Embora a eficácia a todo preço não seja argumentar,
CAULOS. Disponível em: www.caulos.com. Acesso em: 24 set. 2011. tampouco se trata de admitir só verdades científicas —
formar opinião apenas depois de ver a demonstração e as
O cartum faz uma crítica social. A figura destacada está evidências, como a ciência faz. Argumentar é matéria da vida
em oposição às outras e representa a cotidiana, uma forma de retórica, mas é um raciocínio que
A opressão das minorias sociais. tenta convencer sem se tornar mero cálculo manipulativo, e
pode ser rigoroso sem ser científico.
B carência de recursos tecnológicos.
Língua Portuguesa, São Paulo, ano 5, n. 66, abr. 2011 (adaptado).
C falta de liberdade de expressão.
No fragmento, opta-se por uma construção linguística
D defesa da qualificação profissional. bastante diferente em relação aos padrões normalmente
E reação ao controle do pensamento coletivo. empregados na escrita. Trata-se da frase “Não física, dois
pontos”. Nesse contexto, a escolha por se representar por
QUESTÃO 101 extenso o sinal de pontuação que deveria ser utilizado
A enfatiza a metáfora de que o autor se vale para
Própria dos festejos juninos, a quadrilha nasceu como desenvolver seu ponto de vista sobre a arte de
dança aristocrática, oriunda dos salões franceses, depois argumentar.
difundida por toda a Europa.
B diz respeito a um recurso de metalinguagem,
No Brasil, foi introduzida como dança de salão evidenciando as relações e as estruturas presentes
e, por sua vez, apropriada e adaptada pelo gosto no enunciado.
popular. Para sua ocorrência, é importante a presença C é um recurso estilístico que promove satisfatoriamente
de um mestre “marcante” ou “marcador”, pois é quem a sequenciação de ideias, introduzindo apostos
determina as figurações diversas que os dançadores exemplificativos.
desenvolvem. Observa-se a constância das seguintes D ilustra a flexibilidade na estruturação do gênero textual, a
marcações: “Tour”, “En avant”, “Chez des dames”, qual se concretiza no emprego da linguagem conotativa.
“Chez des chevaliê”, “Cestinha de flor”, “Balancê”, E prejudica a sequência do texto, provocando
“Caminho da roça”, “Olha a chuva”, “Garranchê”, estranheza no leitor ao não desenvolver explicitamente
“Passeio”, “Coroa de flores”, “Coroa de espinhos” etc. o raciocínio a partir de argumentos.
No Rio de Janeiro, em contexto urbano, apresenta QUESTÃO 103
transformações: surgem novas figurações, o francês
aportuguesado inexiste, o uso de gravações substitui A diva
a música ao vivo, além do aspecto de competição, que Vamos ao teatro, Maria José?
sustenta os festivais de quadrilha, promovidos por órgãos Quem me dera,
de turismo. desmanchei em rosca quinze kilos de farinha,
tou podre. Outro dia a gente vamos.
CASCUDO, L. C. Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Melhoramentos, 1976. Falou meio triste, culpada,
As diversas formas de dança são demonstrações da e um pouco alegre por recusar com orgulho.
TEATRO! Disse no espelho.
diversidade cultural do nosso país. Entre elas, a quadrilha TEATRO! Mais alto, desgrenhada.
é considerada uma dança folclórica por TEATRO! E os cacos voaram
A possuir como característica principal os atributos sem nenhum aplauso.
Perfeita.
divinos e religiosos e, por isso, identificar uma nação PRADO, A. Oráculos de maio. São Paulo: Siciliano, 1999.
ou região.
Os diferentes gêneros textuais desempenham funções
B abordar as tradições e costumes de determinados sociais diversas, reconhecidas pelo leitor com base em
povos ou regiões distintas de uma mesma nação. suas características específicas, bem como na situação
C apresentar cunho artístico e técnicas apuradas, comunicativa em que ele é produzido. Assim, o texto A diva
sendo, também, considerada dança-espetáculo. A narra um fato real vivido por Maria José.
D necessitar de vestuário específico para a sua prática, B surpreende o leitor pelo seu efeito poético.
o qual define seu país de origem. C relata uma experiência teatral profissional.
D descreve uma ação típica de uma mulher sonhadora.
E acontecer em salões e festas e ser influenciada por
E defende um ponto de vista relativo ao exercício teatral.
diversos gêneros musicais.
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QUESTÃO 104 QUESTÃO 106
Mesmo tendo a trajetória do movimento interrompida
com a prisão de seus dois líderes, o tropicalismo não
deixou de cumprir seu papel de vanguarda na música
popular brasileira. A partir da década de 70 do século
passado, em lugar do produto musical de exportação
de nível internacional prometido pelos baianos com a
“retomada da linha evolutória”, instituiu-se nos meios de
comunicação e na indústria do lazer uma nova era musical.
TINHORÃO, J. R. Pequena história da música popular: da modinha ao tropicalismo.
São Paulo: Art, 1986 (adaptado).

A nova era musical mencionada no texto evidencia um


gênero que incorporou a cultura de massa e se adequou
à realidade brasileira. Esse gênero está representado Disponível em: http://clubedamafalda.blogspot.com.br. Acesso em: 21 set. 2011.

pela obra cujo trecho da letra é: Nessa charge, o recurso morfossintático que colabora
A A estrela d'alva / No céu desponta / E a lua anda tonta / para o efeito de humor está indicado pelo(a)
Com tamanho esplendor. (As pastorinhas, Noel Rosa e
João de Barro) A emprego de uma oração adversativa, que orienta a
B Hoje / Eu quero a rosa mais linda que houver / Quero quebra da expectativa ao final.
a primeira estrela que vier / Para enfeitar a noite do B uso de conjunção aditiva, que cria uma relação de
meu bem. (A noite do meu bem, Dolores Duran) causa e efeito entre as ações.
C No rancho fundo / Bem pra lá do fim do mundo / Onde C retomada do substantivo "mãe", que desfaz a
a dor e a saudade / Contam coisas da cidade. (No
ambiguidade dos sentidos a ele atribuídos.
rancho fundo, Ary Barroso e Lamartine Babo)
D Baby Baby / Não adianta chamar / Quando alguém D utilização da forma pronominal "la", que reflete um
está perdido / Procurando se encontrar. (Ovelha tratamento formal do filho em relação à "mãe".
negra, Rita Lee) E repetição da forma verbal "é", que reforça a relação
E Pois há menos peixinhos a nadar no mar / Do que de adição existente entre as orações.
os beijinhos que eu darei / Na sua boca. (Chega de
saudade, Tom Jobim e Vinicius de Moraes) QUESTÃO 107
QUESTÃO 105
Futebol: “A rebeldia é que muda o mundo”
Conheça a história de Afonsinho, o primeiro
jogador do futebol brasileiro a derrotar a cartolagem e a
conquistar o Passe Livre, há exatos 40 anos
Pelé estava se aposentando pra valer pela primeira
vez, então com a camisa do Santos (porque depois
voltaria a atuar pelo New York Cosmos, dos Estados
Unidos), em 1972, quando foi questionado se, finalmente,
sentia-se um homem livre. O Rei respondeu sem titubear:
— Homem livre no futebol só conheço um: o
Afonsinho. Este sim pode dizer, usando as suas palavras,
que deu o grito de independência ou morte. Ninguém
mais. O resto é conversa.
Apesar de suas declarações serem motivo de
chacota por parte da mídia futebolística e até dos Disponível em: www.filosofia.com.br. Acesso em: 30 abr. 2010.
torcedores brasileiros, o Atleta do Século acertou.
E provavelmente acertaria novamente hoje. Pelas características da linguagem visual e pelas
Pela admiração por um de seus colegas de clube escolhas vocabulares, pode-se entender que o
daquele ano. Pelo reconhecimento do caráter e texto possibilita a reflexão sobre uma problemática
personalidade de um dos jogadores mais contestadores contemporânea ao
do futebol nacional. E principalmente em razão da história
de luta — e vitória — de Afonsinho sobre os cartolas. A criticar o transporte rodoviário brasileiro, em razão da
ANDREUCCI, R. Disponível em: http://carosamigos.terra.com.br. Acesso em: 19 ago. 2011. grande quantidade de caminhões nas estradas.
O autor utiliza marcas linguísticas que dão ao texto um B ironizar a dificuldade de locomoção no trânsito urbano,
caráter informal. Uma dessas marcas é identificada em: devida ao grande fluxo de veículos.
A “[...] o Atleta do Século acertou.” C expor a questão do movimento como um problema
B “O Rei respondeu sem titubear [...]”. existente desde tempos antigos, conforme frase citada.
C “E provavelmente acertaria novamente hoje.”
D “Pelé estava se aposentando pra valer pela primeira D restringir os problemas de tráfego a veículos particulares,
vez [...]”. defendendo, como solução, o transporte público.
E “Pela admiração por um de seus colegas de clube E propor a ampliação de vias nas estradas, detalhando
daquele ano.” o espaço exíguo ocupado pelos veículos nas ruas.
LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 9
*CINZ25DOM10* 2013

QUESTÃO 108 QUESTÃO 110


O jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, Olá! Negro
exercida dentro de certos e determinados limites de tempo
e de espaço, segundo regras livremente consentidas, mas Os netos de teus mulatos e de teus cafuzos
absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, e a quarta e a quinta gerações de teu sangue sofredor
acompanhado de um sentimento de tensão e de alegria e tentarão apagar a tua cor!
de uma consciência de ser diferente da “vida quotidiana”.
HUIZINGA, J. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 2004.
E as gerações dessas gerações quando apagarem
a tua tatuagem execranda,
Segundo o texto, o jogo comporta a possibilidade de não apagarão de suas almas, a tua alma, negro!
fruição. Do ponto de vista das práticas corporais, essa
fruição se estabelece por meio do(a) Pai-João, Mãe-negra, Fulô, Zumbi,
negro-fujão, negro cativo, negro rebelde
A fixação de táticas, que define a padronização para
maior alcance popular. negro cabinda, negro congo, negro ioruba,
negro que foste para o algodão de USA
B competitividade, que impulsiona o interesse pelo sucesso.
para os canaviais do Brasil,
C refinamento técnico, que gera resultados satisfatórios.
para o tronco, para o colar de ferro, para a canga
D caráter lúdico, que permite experiências inusitadas.
de todos os senhores do mundo;
E uso tecnológico, que amplia as opções de lazer. eu melhor compreendo agora os teus blues
QUESTÃO 109 nesta hora triste da raça branca, negro!
Olá, Negro! Olá, Negro!
Novas tecnologias A raça que te enforca, enforca-se de tédio, negro!
Atualmente, prevalece na mídia um discurso de LIMA, J. Obras completas. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958 (fragmento).
exaltação das novas tecnologias, principalmente aquelas
ligadas às atividades de telecomunicações. Expressões O conflito de gerações e de grupos étnicos reproduz, na
frequentes como “o futuro já chegou”, “maravilhas visão do eu lírico, um contexto social assinalado por
tecnológicas” e “conexão total com o mundo” “fetichizam”
A modernização dos modos de produção e consequente
novos produtos, transformando-os em objetos do desejo,
enriquecimento dos brancos.
de consumo obrigatório. Por esse motivo carregamos
hoje nos bolsos, bolsas e mochilas o “futuro” tão festejado. B preservação da memória ancestral e resistência
negra à apatia cultural dos brancos.
Todavia, não podemos reduzir-nos a meras vítimas
de um aparelho midiático perverso, ou de um aparelho C superação dos costumes antigos por meio da
capitalista controlador. Há perversão, certamente, incorporação de valores dos colonizados.
e controle, sem sombra de dúvida. Entretanto, D nivelamento social de descendentes de escravos e de
desenvolvemos uma relação simbiótica de dependência senhores pela condição de pobreza.
mútua com os veículos de comunicação, que se estreita E antagonismo entre grupos de trabalhadores e lacunas
a cada imagem compartilhada e a cada dossiê pessoal de hereditariedade.
transformado em objeto público de entretenimento.
Não mais como aqueles acorrentados na caverna de QUESTÃO 111
Platão, somos livres para nos aprisionar, por espontânea
vontade, a esta relação sadomasoquista com as Até quando?
estruturas midiáticas, na qual tanto controlamos quanto
somos controlados. Não adianta olhar pro céu
SAMPAIO, A. S. A microfísica do espetáculo. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br. Com muita fé e pouca luta
Acesso em: 1 mar. 2013 (adaptado).
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer
Ao escrever um artigo de opinião, o produtor precisa criar E muita greve, você pode, você deve, pode crer
uma base de orientação linguística que permita alcançar Não adianta olhar pro chão
os leitores e convencê-los com relação ao ponto de vista Virar a cara pra não ver
defendido. Diante disso, nesse texto, a escolha das
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus
formas verbais em destaque objetiva
Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer!
A criar relação de subordinação entre leitor e autor, já
que ambos usam as novas tecnologias. GABRIEL, O PENSADOR. Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo).
Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento).
B enfatizar a probabilidade de que toda população
brasileira esteja aprisionada às novas tecnologias. As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto
C indicar, de forma clara, o ponto de vista de que hoje A caráter atual, pelo uso de linguagem própria da internet.
as pessoas são controladas pelas novas tecnologias.
B cunho apelativo, pela predominância de imagens
D tornar o leitor copartícipe do ponto de vista de que metafóricas.
ele manipula as novas tecnologias e por elas é
manipulado. C tom de diálogo, pela recorrência de gírias.
E demonstrar ao leitor sua parcela de responsabilidade por D espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial.
deixar que as novas tecnologias controlem as pessoas. E originalidade, pela concisão da linguagem.
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2013 *CINZ25DOM11*
QUESTÃO 112 QUESTÃO 113

TEXTO I Querô
Andaram na praia, quando saímos, oito ou dez deles; DELEGADO — Então desce ele. Vê o que arrancam
e daí a pouco começaram a vir mais. E parece-me que desse sacana.
viriam, este dia, à praia, quatrocentos ou quatrocentos SARARÁ — Só que tem um porém. Ele é menor.
e cinquenta. Alguns deles traziam arcos e flechas, que DELEGADO — Então vai com jeito. Depois a gente
todos trocaram por carapuças ou por qualquer coisa entrega pro juiz.
(Luz apaga no delegado e acende no repórter, que se
que lhes davam. [...] Andavam todos tão bem-dispostos,
dirige ao público.)
tão bem feitos e galantes com suas tinturas que muito REPÓRTER — E o Querô foi espremido, empilhado,
agradavam. esmagado de corpo e alma num cubículo imundo, com
CASTRO, S. A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 1996 (fragmento). outros meninos. Meninos todos espremidos, empilhados,
esmagados de corpo e alma, alucinados pelos seus
TEXTO II desesperos, cegados por muitas aflições. Muitos
meninos, com seus desesperos e seus ódios, empilhados,
espremidos, esmagados de corpo e alma no imundo
cubículo do reformatório. E foi lá que o Querô cresceu.
MARCOS, P. Melhor teatro. São Paulo: Global, 2003 (fragmento).

No discurso do repórter, a repetição causa um efeito de


sentido de intensificação, construindo a ideia de
A opressão física e moral, que gera rancor nos meninos.
B repressão policial e social, que gera apatia nos meninos.
C polêmica judicial e midiática, que gera confusão entre
os meninos.
D concepção educacional e carcerária, que gera
comoção nos meninos.
E informação crítica e jornalística, que gera indignação
entre os meninos.
QUESTÃO 114
Mal secreto
Se a cólera que espuma, a dor que mora
N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
PORTINARI, C. O descobrimento do Brasil. 1956. Óleo sobre tela, 199 x 169 cm
O coração, no rosto se estampasse;
Disponível em: www.portinari.org.br. Acesso em: 12 jun. 2013. Se se pudesse, o espírito que chora,
Ver através da máscara da face,
Pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro, a carta de Quanta gente, talvez, que inveja agora
Pero Vaz de Caminha e a obra de Portinari retratam a Nos causa, então piedade nos causasse!
chegada dos portugueses ao Brasil. Da leitura dos textos, Quanta gente que ri, talvez, consigo
constata-se que Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa!
A a carta de Pero Vaz de Caminha representa uma das
Quanta gente que ri, talvez existe,
primeiras manifestações artísticas dos portugueses Cuja ventura única consiste
em terras brasileiras e preocupa-se apenas com a Em parecer aos outros venturosa!
estética literária. CORREIA, R. In: PATRIOTA, M. Para compreender Raimundo Correia. Brasília: Alhambra, 1995.

B a tela de Portinari retrata indígenas nus com corpos Coerente com a proposta parnasiana de cuidado formal
pintados, cuja grande significação é a afirmação da e racionalidade na condução temática, o soneto de
arte acadêmica brasileira e a contestação de uma Raimundo Correia reflete sobre a forma como as emoções
linguagem moderna. do indivíduo são julgadas em sociedade. Na concepção
C a carta, como testemunho histórico-político, mostra do eu lírico, esse julgamento revela que
o olhar do colonizador sobre a gente da terra, e a A a necessidade de ser socialmente aceito leva o
pintura destaca, em primeiro plano, a inquietação indivíduo a agir de forma dissimulada.
dos nativos. B o sofrimento íntimo torna-se mais ameno quando
D as duas produções, embora usem linguagens compartilhado por um grupo social.
diferentes — verbal e não verbal —, cumprem a C a capacidade de perdoar e aceitar as diferenças
neutraliza o sentimento de inveja.
mesma função social e artística.
D o instinto de solidariedade conduz o indivíduo a
E a pintura e a carta de Caminha são manifestações de apiedar-se do próximo.
grupos étnicos diferentes, produzidas em um mesmo E a transfiguração da angústia em alegria é um artifício
momento histórico, retratando a colonização. nocivo ao convívio social.
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Naquela noite não padeci essa triste sensação de


QUESTÃO 115
enfado, mas outra, e deleitosa. As fantasias tumultuavam-
Gripado, penso entre espirros em como a palavra me cá dentro, vinham umas sobre outras, à semelhança
gripe nos chegou após uma série de contágios entre de devotas que se abalroam para ver o anjo-cantor das
procissões. Não ouvia os instantes perdidos, mas os
línguas. Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe
minutos ganhados.
que disseminou pela Europa, além do vírus propriamente
ASSIS, M. Memórias póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992 (fragmento).
dito, dois vocábulos virais: o italiano influenza e o francês
grippe. O primeiro era um termo derivado do latim O capítulo apresenta o instante em que Brás Cubas
medieval influentia, que significava “influência dos astros revive a sensação do beijo trocado com Virgília, casada
sobre os homens”. O segundo era apenas a forma nominal com Lobo Neves. Nesse contexto, a metáfora do relógio
do verbo gripper, isto é, “agarrar”. Supõe-se que fizesse desconstrói certos paradigmas românticos, porque
referência ao modo violento como o vírus se apossa do A o narrador e Virgília não têm percepção do tempo em
organismo infectado. seus encontros adúlteros.
RODRIGUES, S. Sobre palavras.Veja, São Paulo, 30 nov. 2011. B como “defunto autor”, Brás Cubas reconhece a
inutilidade de tentar acompanhar o fluxo do tempo.
Para se entender o trecho como uma unidade de
sentido, é preciso que o leitor reconheça a ligação entre C na contagem das horas, o narrador metaforiza o
seus elementos. Nesse texto, a coesão é construída desejo de triunfar e acumular riquezas.
predominantemente pela retomada de um termo por outro D o relógio representa a materialização do tempo e
e pelo uso da elipse. O fragmento do texto em que há redireciona o comportamento idealista de Brás Cubas.
coesão por elipse do sujeito é: E o narrador compara a duração do sabor do beijo à
perpetuidade do relógio.
A “[...] a palavra gripe nos chegou após uma série de
contágios entre línguas.” QUESTÃO 117
B “Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe [...]”.
Para Carr, internet atua no comércio da distração
C “O primeiro era um termo derivado do latim medieval
influentia, que significava ‘influência dos astros sobre Autor de “A Geração Superficial” analisa a influência
os homens’.” da tecnologia na mente
D “O segundo era apenas a forma nominal do verbo O jornalista americano Nicholas Carr acredita que a
gripper [...]”. internet não estimula a inteligência de ninguém. O autor
explica descobertas científicas sobre o funcionamento do
E “Supõe-se que fizesse referência ao modo violento
cérebro humano e teoriza sobre a influência da internet
como o vírus se apossa do organismo infectado.” em nossa forma de pensar.
QUESTÃO 116 Para ele, a rede torna o raciocínio de quem navega
mais raso, além de fragmentar a atenção de seus usuários.
Capítulo LIV — A pêndula Mais: Carr afirma que há empresas obtendo lucro
com a recente fragilidade de nossa atenção. “Quanto
Saí dali a saborear o beijo. Não pude dormir; estirei-
mais tempo passamos on-line e quanto mais rápido
me na cama, é certo, mas foi o mesmo que nada. Ouvi passamos de uma informação para a outra, mais dinheiro
as horas todas da noite. Usualmente, quando eu perdia o as empresas de internet fazem”, avalia.
sono, o bater da pêndula fazia-me muito mal; esse tique-
“Essas empresas estão no comércio da distração e
taque soturno, vagaroso e seco parecia dizer a cada
são experts em nos manter cada vez mais famintos por
golpe que eu ia ter um instante menos de vida. Imaginava informação fragmentada em partes pequenas. É claro
então um velho diabo, sentado entre dois sacos, o da vida que elas têm interesse em nos estimular e tirar vantagem
e o da morte, e a contá-las assim: da nossa compulsão por tecnologia.”
— Outra de menos... ROXO, E. Folha de S. Paulo, 18 fev. 2012 (adaptado).

— Outra de menos... A crítica do jornalista norte-americano que justifica o título


do texto é a de que a internet
— Outra de menos...
A mantém os usuários cada vez menos preocupados
— Outra de menos... com a qualidade da informação.
O mais singular é que, se o relógio parava, eu dava- B torna o raciocínio de quem navega mais raso, além de
lhe corda, para que ele não deixasse de bater nunca, e fragmentar a atenção de seus usuários.
eu pudesse contar todos os meus instantes perdidos. C desestimula a inteligência, de acordo com
Invenções há, que se transformam ou acabam; as descobertas científicas sobre o cérebro.
mesmas instituições morrem; o relógio é definitivo e D influencia nossa forma de pensar com a
perpétuo. O derradeiro homem, ao despedir-se do sol frio superficialidade dos meios eletrônicos.
e gasto, há de ter um relógio na algibeira, para saber a E garante a empresas a obtenção de mais lucro com a
hora exata em que morre. recente fragilidade de nossa atenção.
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2013 *CINZ25DOM13*
Os objetivos que motivam os seres humanos a
QUESTÃO 118
estabelecer comunicação determinam, em uma situação
de interlocução, o predomínio de uma ou de outra função
de linguagem. Nesse texto, predomina a função que se
caracteriza por
A tentar persuadir o leitor acerca da necessidade de se
tomarem certas medidas para a elaboração de um livro.
B enfatizar a percepção subjetiva do autor, que projeta
para sua obra seus sonhos e histórias.
C apontar para o estabelecimento de interlocução de
modo superficial e automático, entre o leitor e o livro.
D fazer um exercício de reflexão a respeito dos princípios
que estruturam a forma e o conteúdo de um livro.
E retratar as etapas do processo de produção de um
livro, as quais antecedem o contato entre leitor e obra.

QUESTÃO 120
(Tradução da placa: “Não me esqueçam quando eu for um nome importante.”)
NAZARETH, P. Mercado de Artes / Mercado de Bananas. Miami Art Basel, EUA, 2011.
Disponível em: www.40forever.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012.

A contemporaneidade identificada na performance /


instalação do artista mineiro Paulo Nazareth reside
principalmente na forma como ele
A resgata conhecidas referências do modernismo
mineiro.
B utiliza técnicas e suportes tradicionais na construção
das formas.
C articula questões de identidade, território e códigos de
linguagens.
D imita o papel das celebridades no mundo
contemporâneo.
E camufla o aspecto plástico e a composição visual de
sua montagem.

QUESTÃO 119
Quadrinho quadrado

MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA. Oswald de Andrade: o culpado de tudo.


27 set. 2011 a 29 jan. 2012. São Paulo: Prol Gráfica, 2012.

O poema de Oswald de Andrade remonta à ideia de que a


brasilidade está relacionada ao futebol. Quanto à questão
da identidade nacional, as anotações em torno dos versos
constituem
A direcionamentos possíveis para uma leitura crítica de
dados histórico-culturais.
B forma clássica da construção poética brasileira.
C rejeição à ideia do Brasil como o país do futebol.
D intervenções de um leitor estrangeiro no exercício de
leitura poética.
E lembretes de palavras tipicamente brasileiras
XAVIER, C. Disponível em: www.releituras.com. Acesso em: 24 abr. 2010. substitutivas das originais.
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*CINZ25DOM14* 2013

Dessa forma, o anonimato pode aumentar a


QUESTÃO 121
crueldade dos comentários e das ameaças e os efeitos
podem ser tão graves ou piores. “O autor, assim como
O que a internet esconde de você
o alvo, tem dificuldade de sair de seu papel e retomar
Sites de busca manipulam resultados. Redes sociais valores esquecidos ou formar novos”, explica Luciene
decidem quem vai ser seu amigo — e descartam as Tognetta, doutora em Psicologia Escolar e pesquisadora
pessoas sem avisar. E, para cada site que você pode da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de
acessar, há 400 outros invisíveis. Prepare-se para Campinas (Unicamp).
conhecer o lado oculto da internet. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br. Acesso em: 3 ago. 2012 (adaptado).

Segundo o texto, com as tecnologias de informação e


comunicação, a prática do bullying ganha novas nuances
de perversidade e é potencializada pelo fato de
A atingir um grupo maior de espectadores.
B dificultar a identificação do agressor incógnito.
C impedir a retomada de valores consolidados pela vítima.
D possibilitar a participação de um número maior de autores.
E proporcionar o uso de uma variedade de ferramentas
da internet.

QUESTÃO 123

Casados e independentes
Um novo levantamento do IBGE mostra que o número de
casamentos entre pessoas na faixa dos 60 anos cresce,
desde 2003, a um ritmo 60% maior que o observado na
população brasileira como um todo...

Aumento no número de casamentos (entre 2003 e 2008)


Entre pessoas Na população
GRAVATÁ, A. Superinteressante, São Paulo, ed. 297, nov. 2011 (adaptado).
acima dos 60 brasileira

Analisando-se as informações verbais e a imagem associada 44% 28%


a uma cabeça humana, compreende-se que a venda
...e um fator determinante é que cada vez mais pessoas nessa
A representa a amplitude de informações que compõem idade estão no mercado de trabalho, o que lhes garante a
a internet, às quais temos acesso em redes sociais e independência financeira necessária para o matrimônio.
sites de busca.
B faz uma denúncia quanto às informações que são População com mais de 60 anos no mercado de trabalho
omitidas dos usuários da rede, sendo empregada no Em 2003 Hoje*
sentido conotativo.
C diz respeito a um buraco negro digital, onde estão
escondidas as informações buscadas pelo usuário 31% 38%
nos sites que acessa.
D está associada a um conjunto de restrições sociais Fontes: IBGE e Organização Internacional do Trabalho (OIT)
* Com base no último dado disponível, de 2008
presentes na vida daqueles que estão sempre
Veja, São Paulo, 21 abr. 2010 (adaptado).
conectados à internet.
E remete às bases de dados da web, protegidas por Os gráficos expõem dados estatísticos por meio de
senhas ou assinaturas e às quais o navegador não linguagem verbal e não verbal. No texto, o uso desse recurso
tem acesso. A exemplifica o aumento da expectativa de vida da
população.
QUESTÃO 122
B explica o crescimento da confiança na instituição do
O que é bullying virtual ou cyberbullying? casamento.
C mostra que a população brasileira aumentou nos
É o bullying que ocorre em meios eletrônicos, com últimos cinco anos.
mensagens difamatórias ou ameaçadoras circulando por
e-mails, sites, blogs (os diários virtuais), redes sociais e D indica que as taxas de casamento e emprego
celulares. É quase uma extensão do que dizem e fazem cresceram na mesma proporção.
na escola, mas com o agravante de que as pessoas E sintetiza o crescente número de casamentos e de
envolvidas não estão cara a cara. ocupação no mercado de trabalho.

LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 14


2013 *CINZ25DOM15*
algum percentual na gordura do peixe, a vitamina D
QUESTÃO 124 não está em nossas dietas, a não ser que os humanos
Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula artificialmente incrementem um produto alimentar, como
disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da o leite enriquecido com vitamina D. A natureza planejou
pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o que você a produzisse em sua pele, e não a colocasse
nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas direto em sua boca.
sei que o universo jamais começou. Então, seria a vitamina D realmente uma vitamina?
[...] Disponível em: www.umaoutravisao.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012.
Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta Frequentemente circulam na mídia textos de divulgação
continuarei a escrever. Como começar pelo início, se as científica que apresentam informações divergentes
coisas acontecem antes de acontecer? Se antes da pré- sobre um mesmo tema. Comparando os dois textos,
pré-história já havia os monstros apocalípticos? Se esta constata-se que o Texto II contrapõe-se ao I quando
história não existe, passará a existir. Pensar é um ato.
Sentir é um fato. Os dois juntos — sou eu que escrevo o A comprova cientificamente que a vitamina D não é
que estou escrevendo. [...] Felicidade? Nunca vi palavra uma vitamina.
mais doida, inventada pelas nordestinas que andam por B demonstra a verdadeira importância da vitamina D
aí aos montes. para a saúde.
Como eu irei dizer agora, esta história será o resultado C enfatiza que a vitamina D é mais comumente produzida
de uma visão gradual — há dois anos e meio venho aos pelo corpo que absorvida por meio de alimentos.
poucos descobrindo os porquês. É visão da iminência de.
D afirma que a vitamina D existe na gordura dos peixes
De quê? Quem sabe se mais tarde saberei. Como que
e no leite, não em seus derivados.
estou escrevendo na hora mesma em que sou lido. Só não
inicio pelo fim que justificaria o começo — como a morte E levanta a possibilidade de o corpo humano produzir
parece dizer sobre a vida — porque preciso registrar os artificialmente a vitamina D.
fatos antecedentes.
LISPECTOR, C. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998 (fragmento).
QUESTÃO 126
A elaboração de uma voz narrativa peculiar acompanha O bit na galáxia de Gutenberg
a trajetória literária de Clarice Lispector, culminada com
a obra A hora da estrela, de 1977, ano da morte da Neste século, a escrita divide terreno com diversos
escritora. Nesse fragmento, nota-se essa peculiaridade meios de comunicação. Essa questão nos faz pensar
porque o narrador na necessidade da “imbricação, na coexistência e
A observa os acontecimentos que narra sob uma interpretação recíproca dos diversos circuitos de produção
ótica distante, sendo indiferente aos fatos e às e difusão do saber...”.
personagens. É necessário relativizar nossa postura frente às
B relata a história sem ter tido a preocupação de modernas tecnologias, principalmente à informática. Ela é
investigar os motivos que levaram aos eventos que um campo novidativo, sem dúvida, mas suas bases estão
a compõem. nos modelos informativos anteriores, inclusive, na tradição
C revela-se um sujeito que reflete sobre questões oral e na capacidade natural de simular mentalmente os
existenciais e sobre a construção do discurso. acontecimentos do mundo e antecipar as consequências
de nossos atos. A impressão é a matriz que deflagrou
D admite a dificuldade de escrever uma história em razão
todo esse processo comunicacional eletrônico. Enfatizo,
da complexidade para escolher as palavras exatas.
assim, o parentesco que há entre o computador e os outros
E propõe-se a discutir questões de natureza filosófica e meios de comunicação, principalmente a escrita, uma
metafísica, incomuns na narrativa de ficção. visão da informática como um “desdobramento daquilo
que a produção literária impressa e, anteriormente, a
QUESTÃO 125 tradição oral já traziam consigo”.
TEXTO I NEITZEL, L. C. Disponível em: www.geocities.com. Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado).

É evidente que a vitamina D é importante — mas como Ao tecer considerações sobre as tecnologias da
obtê-la? Realmente, a vitamina D pode ser produzida contemporaneidade e os meios de comunicação do
naturalmente pela exposição à luz do sol, mas ela também passado, esse texto concebe que a escrita contribui para
existe em alguns alimentos comuns. Entretanto, como uma evolução das novas tecnologias por
fonte dessa vitamina, certos alimentos são melhores do
que outros. Alguns possuem uma quantidade significativa A se desenvolver paralelamente nos meios tradicionais
de vitamina D, naturalmente, e são alimentos que talvez de comunicação e informação.
você não queira exagerar: manteiga, nata, gema de ovo B cumprir função essencial na contemporaneidade por
e fígado. meio das impressões em papel.
Disponível em: http://saude.hsw.uol.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012.
C realizar transição relevante da tradição oral para o
TEXTO II progresso das sociedades humanas.
Todos nós sabemos que a vitamina D (colecalciferol) D oferecer melhoria sistemática do padrão de vida e do
é crucial para sua saúde. Mas a vitamina D é realmente desenvolvimento social humano.
uma vitamina? Está presente nas comidas que os E fornecer base essencial para o progresso das
humanos normalmente consomem? Embora exista em tecnologias de comunicação e informação.
LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 15
*CINZ25DOM16* 2013

QUESTÃO 127 QUESTÃO 128

Na verdade, o que se chama genericamente de índios


é um grupo de mais de trezentos povos que, juntos, falam
mais de 180 línguas diferentes. Cada um desses povos
possui diferentes histórias, lendas, tradições, conceitos
e olhares sobre a vida, sobre a liberdade, sobre o tempo
e sobre a natureza. Em comum, tais comunidades
apresentam a profunda comunhão com o ambiente em que
vivem, o respeito em relação aos indivíduos mais velhos, a CURY, C. Disponível em: http://tirasnacionais.blogspot.com. Acesso em: 13 nov. 2011.

preocupação com as futuras gerações, e o senso de que A tirinha denota a postura assumida por seu produtor
a felicidade individual depende do êxito do grupo. Para frente ao uso social da tecnologia para fins de interação e
eles, o sucesso é resultado de uma construção coletiva. de informação. Tal posicionamento é expresso, de forma
Estas ideias, partilhadas pelos povos indígenas, são argumentativa, por meio de uma atitude
indispensáveis para construir qualquer noção moderna de A crítica, expressa pelas ironias.
civilização. Os verdadeiros representantes do atraso no B resignada, expressa pelas enumerações.
nosso país não são os índios, mas aqueles que se pautam C indignada, expressa pelos discursos diretos.
D agressiva, expressa pela contra-argumentação.
por visões preconceituosas e ultrapassadas de “progresso”.
E alienada, expressa pela negação da realidade.
AZZI, R. As razões de ser guarani-kaiowá. Disponível em: www.outraspalavras.net.
Acesso em: 7 dez. 2012. QUESTÃO 129
Considerando-se as informações abordadas no texto, ao Dúvida
iniciá-lo com a expressão “Na verdade”, o autor tem como
Dois compadres viajavam de carro por uma estrada
objetivo principal de fazenda quando um bicho cruzou a frente do carro.
A expor as características comuns entre os povos Um dos compadres falou:
indígenas no Brasil e suas ideias modernas e civilizadas. — Passou um largato ali!
B trazer uma abordagem inédita sobre os povos O outro perguntou:
indígenas no Brasil e, assim, ser reconhecido como — Lagarto ou largato?
especialista no assunto. O primeiro respondeu:
C mostrar os povos indígenas vivendo em comunhão — Num sei não, o bicho passou muito rápido.
Piadas coloridas. Rio de Janeiro: Gênero, 2006.
com a natureza, e, por isso, sugerir que se deve
respeitar o meio ambiente e esses povos. Na piada, a quebra de expectativa contribui para produzir
D usar a conhecida oposição entre moderno e antigo o efeito de humor. Esse efeito ocorre porque um dos
personagens
como uma forma de respeitar a maneira ultrapassada
como vivem os povos indígenas em diferentes regiões A reconhece a espécie do animal avistado.
do Brasil. B tem dúvida sobre a pronúncia do nome do réptil.
E apresentar informações pouco divulgadas a respeito C desconsidera o conteúdo linguístico da pergunta.
dos indígenas no Brasil, para defender o caráter D constata o fato de um bicho cruzar a frente do carro.
desses povos como civilizações, em contraposição a E apresenta duas possibilidades de sentido para a
visões preconcebidas. mesma palavra.

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2013 *CINZ25DOM17*
QUESTÃO 130 QUESTÃO 131
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a
Lusofonia
pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente
rapariga: s.f., fem. de rapaz: mulher nova; moça; menina; aquela entre doze e dezoito anos de idade. [...]
(Brasil), meretriz. Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos
os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana,
Escrevo um poema sobre a rapariga que está sentada sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei,
no café, em frente da chávena de café, enquanto assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas
as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o
alisa os cabelos com a mão. Mas não posso escrever este desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social,
poema sobre essa rapariga porque, no brasil, a palavra em condições de liberdade e de dignidade.
rapariga não quer dizer o que ela diz em portugal. Então, Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade
terei de escrever a mulher nova do café, a jovem do café, em geral e do poder público assegurar, com absoluta
a menina do café, para que a reputação da pobre rapariga prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à
saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer,
que alisa os cabelos com a mão, num café de lisboa, não à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à
fique estragada para sempre quando este poema atravessar o liberdade e à convivência familiar e comunitária. [...]
atlântico para desembarcar no rio de janeiro. E isto tudo BRASIL. Lei n. 8 069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da criança e do adolescente.
Disponível em: www.planalto.gov.br (fragmento).
sem pensar em áfrica, porque aí lá terei
Para cumprir sua função social, o Estatuto da criança
de escrever sobre a moça do café, para e do adolescente apresenta características próprias
evitar o tom demasiado continental da rapariga, que é desse gênero quanto ao uso da língua e quanto à
uma palavra que já me está a pôr com dores composição textual. Entre essas características,
de cabeça até porque, no fundo, a única coisa que eu queria destaca-se o emprego de
era escrever um poema sobre a rapariga do A repetição vocabular para facilitar o entendimento.
café. A solução, então, é mudar de café, e limitar-me a B palavras e construções que evitem ambiguidade.
escrever um poema sobre aquele café onde nenhuma C expressões informais para apresentar os direitos.
rapariga se D frases na ordem direta para apresentar as informações
pode sentar à mesa porque só servem café ao balcão. mais relevantes.
E exemplificações que auxiliem a compreensão dos
JÚDICE, N. Matéria do Poema. Lisboa: D. Quixote, 2008.
conceitos formulados.
O texto traz em relevo as funções metalinguística e
QUESTÃO 132
poética. Seu caráter metalinguístico justifica-se pela
O sociólogo espanhol Manuel Castells sustenta que
A discussão da dificuldade de se fazer arte inovadora “a comunicação de valores e a mobilização em torno
no mundo contemporâneo. do sentido são fundamentais. Os movimentos culturais
B defesa do movimento artístico da pós-modernidade, (entendidos como movimentos que têm como objetivo
defender ou propor modos próprios de vida e sentido)
típico do século XX. constroem-se em torno de sistemas de comunicação —
C abordagem de temas do cotidiano, em que a arte se essencialmente a internet e os meios de comunicação
volta para assuntos rotineiros. — porque esta é a principal via que esses movimentos
encontram para chegar àquelas pessoas que podem
D tematização do fazer artístico, pela discussão do ato eventualmente partilhar os seus valores, e a partir daqui
de construção da própria obra. atuar na consciência da sociedade no seu conjunto”.
Disponível em: www.compolitica.org. Acesso em: 2 mar. 2012 (adaptado).
E valorização do efeito de estranhamento causado no
público, o que faz a obra ser reconhecida. Em 2011, após uma forte mobilização popular via redes
sociais, houve a queda do governo de Hosni Mubarak, no
Egito. Esse evento ratifica o argumento de que
A a internet atribui verdadeiros valores culturais aos
seus usuários.
B a consciência das sociedades foi estabelecida com o
advento da internet.
C a revolução tecnológica tem como principal objetivo a
deposição de governantes antidemocráticos.
D os recursos tecnológicos estão a serviço dos opressores
e do fortalecimento de suas práticas políticas.
E os sistemas de comunicação são mecanismos
importantes de adesão e compartilhamento de
valores sociais.
LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 17
*CINZ25DOM18* 2013

organizacional que tanto pode ser concebida para o


QUESTÃO 133 papel como para os ambientes digitais. É claro que o
texto virtual permite concretizar certos aspectos que, no
Manta que costura causos e histórias no seio de papel, são praticamente inviáveis: a conexão imediata,
uma família serve de metáfora da memória em obra a comparação de trechos de textos na mesma tela, o
escrita por autora portuguesa “mergulho” nos diversos aprofundamentos de um tema,
O que poderia valer mais do que a manta para como se o texto tivesse camadas, dimensões ou planos.
aquela família? Quadros de pintores famosos? Joias RAMAL, A. C. Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem.
de rainha? Palácios? Uma manta feita de centenas de Porto Alegre: Artmed, 2002.

retalhos de roupas velhas aquecia os pés das crianças Considerando-se a linguagem específica de cada sistema
e a memória da avó, que a cada quadrado apontado por de comunicação, como rádio, jornal, TV, internet, segundo
seus netos resgatava de suas lembranças uma história. o texto, a hipertextualidade configura-se como um(a)
Histórias fantasiosas como a do vestido com um bolso
que abrigava um gnomo comedor de biscoitos; histórias A elemento originário dos textos eletrônicos.
de traquinagem como a do calção transformado em B conexão imediata e reduzida ao texto digital.
farrapos no dia em que o menino, que gostava de andar C novo modo de leitura e de organização da escrita.
de bicicleta de olhos fechados, quebrou o braço; histórias
de saudades, como o avental que carregou uma carta D estratégia de manutenção do papel do leitor com
por mais de um mês... Muitas histórias formavam aquela perfil definido.
manta. Os protagonistas eram pessoas da família, um tio, E modelo de leitura baseado nas informações da
uma tia, o avô, a bisavó, ela mesma, os antigos donos superfície do texto.
das roupas. Um dia, a avó morreu, e as tias passaram
a disputar a manta, todas a queriam, mais do que aos QUESTÃO 135
quadros, joias e palácios deixados por ela. Felizmente, as
tias conseguiram chegar a um acordo, e a manta passou
a ficar cada mês na casa de uma delas. E os retalhos,
à medida que iam se acabando, eram substituídos por
outros retalhos, e novas e antigas histórias foram sendo
incorporadas à manta mais valiosa do mundo.
LASEVICIUS, A. Língua Portuguesa, São Paulo, n. 76, 2012 (adaptado).

A autora descreve a importância da manta para aquela


família, ao verbalizar que “novas e antigas histórias foram
sendo incorporadas à manta mais valiosa do mundo”.
Essa valorização evidencia-se pela
A oposição entre os objetos de valor, como joias,
palácios e quadros, e a velha manta.
B descrição detalhada dos aspectos físicos da manta,
como cor e tamanho dos retalhos.
C valorização da manta como objeto de herança familiar
disputado por todos.
D comparação entre a manta que protege do frio e a
manta que aquecia os pés das crianças.
E correlação entre os retalhos da manta e as muitas
histórias de tradição oral que os formavam. Disponível em: http://orion-oblog.blogspot.com.br. Acesso em: 6 jun. 2012 (adaptado).

QUESTÃO 134 O cartaz aborda a questão do aquecimento global.


A relação entre os recursos verbais e não verbais
O hipertexto permite — ou, de certo modo, em nessa propaganda revela que
alguns casos, até mesmo exige — a participação de
A o discurso ambientalista propõe formas radicais de
diversos autores na sua construção, a redefinição
resolver os problemas climáticos.
dos papéis de autor e leitor e a revisão dos modelos
tradicionais de leitura e de escrita. Por seu enorme B a preservação da vida na Terra depende de ações de
potencial para se estabelecerem conexões, ele facilita dessalinização da água marinha.
o desenvolvimento de trabalhos coletivamente, o C a acomodação da topografia terrestre desencadeia o
estabelecimento da comunicação e a aquisição de natural degelo das calotas polares.
informação de maneira cooperativa. D o descongelamento das calotas polares diminui a
Embora haja quem identifique o hipertexto quantidade de água doce potável do mundo.
exclusivamente com os textos eletrônicos, produzidos E a agressão ao planeta é dependente da posição
em determinado tipo de meio ou de tecnologia, ele não assumida pelo homem frente aos problemas
deve ser limitado a isso, já que consiste numa forma ambientais.

LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 18


2013 *CINZ25DOM19*
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS A razão que representa a quantidade de cadeiras
reservadas do setor 3 em relação ao total de cadeiras
Questões de 136 a 180 desse mesmo setor é
17
A 70
QUESTÃO 136
17
B 53
A cidade de Guarulhos (SP) tem o 8º PIB municipal
do Brasil, além do maior aeroporto da América do Sul. 53
C 70
Em proporção, possui a economia que mais cresce em
53
indústrias, conforme mostra o gráfico. D 17
70
Crescimento - Indústria E 17
65%
60% QUESTÃO 138
55%
50%
45% 60,52% Uma loja acompanhou o número de compradores
40% de dois produtos, A e B, durante os meses de janeiro,
35% 30,95% fevereiro e março de 2012. Com isso, obteve este gráfico:
30%
25%
90
20% 80
15% 14,76% 80
10%
3,57% 70
Número de compradores
5%
0% 60
60
Brasil São Paulo São Paulo
(Estado) (Capital) Guarulhos 50
A
Fonte: IBGE, 2002-2008 (adaptado). 40
B
30
30
Analisando os dados percentuais do gráfico, qual a 20 20
20
diferença entre o maior e o menor centro em crescimento 10
10
no polo das indústrias?
0
A 75,28 Janeiro Fevereiro Março

B 64,09
C 56,95 A loja sorteará um brinde entre os compradores do
produto A e outro brinde entre os compradores do produto B.
D 45,76
Qual a probabilidade de que os dois sorteados tenham
E 30,07
feito suas compras em fevereiro de 2012?
QUESTÃO 137
1
A 20
Em um certo teatro, as poltronas são divididas em
setores. A figura apresenta a vista do setor 3 desse teatro, 3
no qual as cadeiras escuras estão reservadas e as claras B 242
não foram vendidas.
5
C 22

6
D 25
S
E 7
T E 15
O
R

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 19


*CINZ25DOM20* 2013

QUESTÃO 139 QUESTÃO 141


Para o reflorestamento de uma área, deve-se cercar As projeções para a produção de arroz no período
totalmente, com tela, os lados de um terreno, exceto o de 2012 - 2021, em uma determinada região produtora,
lado margeado pelo rio, conforme a figura. Cada rolo de apontam para uma perspectiva de crescimento constante
tela que será comprado para confecção da cerca contém
48 metros de comprimento. da produção anual. O quadro apresenta a quantidade de
arroz, em toneladas, que será produzida nos primeiros
190 m anos desse período, de acordo com essa projeção.

Ano Projeção da produção (t)

81 m 81 m
2012 50,25
2013 51,50
2014 52,75
2015 54,00
Rio
A quantidade mínima de rolos que deve ser comprada A quantidade total de arroz, em toneladas, que deverá ser
para cercar esse terreno é produzida no período de 2012 a 2021 será de
A 6. A 497,25.
B 7. B 500,85.
C 8. C 502,87.
D 11. D 558,75.
E 12. E 563,25.

QUESTÃO 140 QUESTÃO 142


Um dos grandes problemas enfrentados nas rodovias Numa escola com 1 200 alunos foi realizada uma
brasileiras é o excesso de carga transportada pelos pesquisa sobre o conhecimento desses em duas línguas
caminhões. Dimensionado para o tráfego dentro dos estrangeiras, inglês e espanhol.
limites legais de carga, o piso das estradas se deteriora Nessa pesquisa constatou-se que 600 alunos falam
com o peso excessivo dos caminhões. Além disso, o inglês, 500 falam espanhol e 300 não falam qualquer um
excesso de carga interfere na capacidade de frenagem desses idiomas.
e no funcionamento da suspensão do veículo, causas
frequentes de acidentes. Escolhendo-se um aluno dessa escola ao acaso e
sabendo-se que ele não fala inglês, qual a probabilidade
Ciente dessa responsabilidade e com base na de que esse aluno fale espanhol?
experiência adquirida com pesagens, um caminhoneiro
sabe que seu caminhão pode carregar, no máximo, 1 500 1
telhas ou 1 200 tijolos. A 2

Considerando esse caminhão carregado com 900 5


telhas, quantos tijolos, no máximo, podem ser B 8
acrescentados à carga de modo a não ultrapassar a
carga máxima do caminhão? 1
C 4
A 300 tijolos
B 360 tijolos 5
D 6
C 400 tijolos
D 480 tijolos 5
E 600 tijolos
E 14

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 20


2013 *CINZ25DOM21*
QUESTÃO 143
Durante uma aula de Matemática, o professor sugere aos alunos que seja fixado um sistema de coordenadas
cartesianas (x, y) e representa na lousa a descrição de cinco conjuntos algébricos, I, II, III, IV e V, como se segue:
I — é a circunferência de equação x2 + y2 = 9;
II — é a parábola de equação y = − x2 − 1, com x variando de −1 a 1;
III — é o quadrado formado pelos vértices (−2, 1), (−1, 1), (−1, 2) e (−2, 2);
IV — é o quadrado formado pelos vértices (1, 1), (2, 1), (2, 2) e (1, 2);
V — é o ponto (0, 0).
A seguir, o professor representa corretamente os cinco conjuntos sobre uma mesma malha quadriculada, composta
de quadrados com lados medindo uma unidade de comprimento, cada, obtendo uma figura.
Qual destas figuras foi desenhada pelo professor?

y y
9

A -9 9
x D x
-3 3

-3

-9

y y

B -9 9
x E -3 3
x

-3

-9

C -3 3
x

-3

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 21


*CINZ25DOM22* 2013

Utilizando um novo critério, essa banca avaliadora


QUESTÃO 144
resolveu descartar a maior e a menor notas atribuídas
As torres Puerta de Europa são duas torres inclinadas ao professor.
uma contra a outra, construídas numa avenida de Madri, A nova média, em relação à média anterior, é
na Espanha. A inclinação das torres é de 15° com a vertical
e elas têm, cada uma, uma altura de 114 m (a altura é A 0,25 ponto maior.
indicada na figura como o segmento AB). Estas torres são B 1,00 ponto maior.
um bom exemplo de um prisma oblíquo de base quadrada C 1,00 ponto menor.
e uma delas pode ser observada na imagem.
D 1,25 ponto maior.
E 2,00 pontos menor.

QUESTÃO 146

Um banco solicitou aos seus clientes a criação de


uma senha pessoal de seis dígitos, formada somente
por algarismos de 0 a 9, para acesso à conta corrente
pela internet.
Entretanto, um especialista em sistemas de
segurança eletrônica recomendou à direção do banco
recadastrar seus usuários, solicitando, para cada um
deles, a criação de uma nova senha com seis dígitos,
permitindo agora o uso das 26 letras do alfabeto, além
Disponível em: www.flickr.com. Acesso em: 27 mar. 2012.
dos algarismos de 0 a 9. Nesse novo sistema, cada
Utilizando 0,26 como valor aproximado para a letra maiúscula era considerada distinta de sua versão
tangente de 15° e duas casas decimais nas operações, minúscula. Além disso, era proibido o uso de outros
descobre-se que a área da base desse prédio ocupa tipos de caracteres.
na avenida um espaço
Uma forma de avaliar uma alteração no sistema de
A menor que 100 m2. senhas é a verificação do coeficiente de melhora, que é
B entre 100 m2 e 300 m2. a razão do novo número de possibilidades de senhas em
C entre 300 m2 e 500 m2. relação ao antigo.
D entre 500 m2 e 700 m2. O coeficiente de melhora da alteração recomendada é
E maior que 700 m2.
626
QUESTÃO 145 A 106

As notas de um professor que participou de um 62!


processo seletivo, em que a banca avaliadora era B 10!
composta por cinco membros, são apresentadas no
gráfico. Sabe-se que cada membro da banca atribuiu 62! 4!
C 10! 56!
duas notas ao professor, uma relativa aos conhecimentos
específicos da área de atuação e outra, aos conhecimentos
pedagógicos, e que a média final do professor foi dada D 62! − 10!
pela média aritmética de todas as notas atribuídas pela
banca avaliadora. E 626 − 106

Notas (em pontos) QUESTÃO 147


20
19
18 18
17
Uma torneira não foi fechada corretamente e ficou
16
16 16 pingando, da meia-noite às seis horas da manhã, com a
14 14 14 frequência de uma gota a cada três segundos. Sabe-se
13
12 12 que cada gota d’agua tem volume de 0,2 mL.
10
Conhecimentos Qual foi o valor mais aproximado do total de água
específicos
desperdiçada nesse período, em litros?
8
Conhecimentos
6 pedagógicos A 0,2
4 B 1,2
2
1 C 1,4
0
Avaliador A Avaliador B Avaliador C Avaliador D Avaliador E D 12,9
E 64,8
MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 22
2013 *CINZ25DOM23*
QUESTÃO 148 QUESTÃO 150
A parte interior de uma taça foi gerada pela rotação A Lei da Gravitação Universal, de Isaac Newton,
de uma parábola em torno de um eixo z, conforme mostra estabelece a intensidade da força de atração entre duas
a figura. massas. Ela é representada pela expressão:
Eixo de rotação (z) m 1 m2
y (cm) F=G
d2
onde m1 e m2 correspondem às massas dos corpos, d à
distância entre eles, G à constante universal da gravitação
e F à força que um corpo exerce sobre o outro.
C O esquema representa as trajetórias circulares de
cinco satélites, de mesma massa, orbitando a Terra.
x (cm)
V A

TERRA
B D

A função real que expressa a parábola, no plano


3 2
cartesiano da figura, é dada pela lei f(x) = x − 6x + C, C

2
onde C é a medida da altura do líquido contido na taça, em
Qual gráfico expressa as intensidades das forças que a
centímetros. Sabe-se que o ponto V, na figura, representa Terra exerce sobre cada satélite em função do tempo?
o vértice da parábola, localizado sobre o eixo x. A

Nessas condições, a altura do líquido contido na taça, em


Força

centímetros, é
A B
A 1. B
C
B 2.

Força
C 4. A D D

D 5. C E

E 6. Tempo
D

QUESTÃO 149 E

Muitos processos fisiológicos e bioquímicos, tais como Tempo

batimentos cardíacos e taxa de respiração, apresentam E


escalas construídas a partir da relação entre superfície e
massa (ou volume) do animal. Uma dessas escalas, por
Força

exemplo, considera que “o cubo da área S da superfície E D


de um mamífero é proporcional ao quadrado de sua D C
massa M”.
Força

HUGHES-HALLETT, D. et al. Cálculo e aplicações. São Paulo: Edgard Blücher, 1999 (adaptado). B E B
A
Isso é equivalente a dizer que, para uma constante C

k > 0, a área S pode ser escrita em função de M por Tempo


meio da expressão: B

A
A S=k•M Tempo
1
B S=k•M 3

A
1 1
B
C S=k 3 • M 3

C
Força

1 2
C
D S=k 3 • M 3
D
E
1
2
E S=k 3 • M Tempo

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 23


*CINZ25DOM24* 2013

QUESTÃO 151
Uma indústria tem um reservatório de água com
capacidade para 900 m3. Quando há necessidade Ilha de lazer
de limpeza do reservatório, toda a água precisa ser O R
escoada. O escoamento da água é feito por seis ralos,
e dura 6 horas quando o reservatório está cheio. r
Esta indústria construirá um novo reservatório, com
capacidade de 500 m3, cujo escoamento da água deverá
Piscina
ser realizado em 4 horas, quando o reservatório estiver
cheio. Os ralos utilizados no novo reservatório deverão
ser idênticos aos do já existente. Considere 3 como valor aproximado para p.
A quantidade de ralos do novo reservatório deverá ser Para satisfazer as condições dadas, o raio máximo da ilha
igual a de lazer r, em metros, estará mais próximo de
A 2. A 1,6.
B 4. B 1,7.
C 5. C 2,0.
D 8. D 3,0.
E 9. E 3,8.

QUESTÃO 152 QUESTÃO 154

Uma fábrica de fórmicas produz placas quadradas O contribuinte que vende mais de R$ 20 mil de ações
de lados de medida igual a y centímetros. Essas placas em Bolsa de Valores em um mês deverá pagar Imposto
são vendidas em caixas com N unidades e, na caixa, é de Renda. O pagamento para a Receita Federal consistirá
especificada a área máxima S que pode ser coberta pelas em 15% do lucro obtido com a venda das ações.
N placas. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 26 abr. 2010 (adaptado).

Devido a uma demanda do mercado por placas Um contribuinte que vende por R$ 34 mil um lote de ações
maiores, a fábrica triplicou a medida dos lados de suas que custou R$ 26 mil terá de pagar de Imposto de Renda
placas e conseguiu reuni-las em uma nova caixa, de tal à Receita Federal o valor de
forma que a área coberta S não fosse alterada.
A R$ 900,00.
A quantidade X, de placas do novo modelo, em cada nova B R$ 1 200,00.
caixa será igual a:
C R$ 2 100,00.
N D R$ 3 900,00.
A 9
E R$ 5 100,00.
N QUESTÃO 155
B 6

N Para se construir um contrapiso, é comum, na


C 3 constituição do concreto, se utilizar cimento, areia e brita,
na seguinte proporção: 1 parte de cimento, 4 partes de
areia e 2 partes de brita. Para construir o contrapiso
D 3N de uma garagem, uma construtora encomendou um
caminhão betoneira com 14 m3 de concreto.
E 9N Qual é o volume de cimento, em m3, na carga de concreto
trazido pela betoneira?
QUESTÃO 153 A 1,75
Num parque aquático existe uma piscina infantil na B 2,00
forma de um cilindro circular reto, de 1 m de profundidade C 2,33
e volume igual a 12 m3, cuja base tem raio R e centro O. D 4,00
Deseja-se construir uma ilha de lazer seca no interior
E 8,00
dessa piscina, também na forma de um cilindro circular
reto, cuja base estará no fundo da piscina e com centro
da base coincidindo com o centro do fundo da piscina,
conforme a figura. O raio da ilha de lazer será r. Deseja-se
que após a construção dessa ilha, o espaço destinado à
água na piscina tenha um volume de, no mínimo, 4 m3.

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 24


2013 *CINZ25DOM25*
QUESTÃO 156 QUESTÃO 157
Um programa de edição de imagens possibilita Um artesão de joias tem à sua disposição pedras
transformar figuras em outras mais complexas. Deseja-se brasileiras de três cores: vermelhas, azuis e verdes.
construir uma nova figura a partir da original. A nova figura
Ele pretende produzir joias constituídas por uma liga
deve apresentar simetria em relação ao ponto O.
metálica, a partir de um molde no formato de um losango
não quadrado com pedras nos seus vértices, de modo
que dois vértices consecutivos tenham sempre pedras de
cores diferentes.
A figura ilustra uma joia, produzida por esse artesão,
cujos vértices A, B, C e D correspondem às posições
O ocupadas pelas pedras.
A
Figura original
A imagem que representa a nova figura é:

D B

O C

Com base nas informações fornecidas, quantas joias


diferentes, nesse formato, o artesão poderá obter?
A 6
B B 12
C 18
O D 24
E 36

QUESTÃO 158
Em setembro de 1987, Goiânia foi palco do maior
C
acidente radioativo ocorrido no Brasil, quando uma amostra
de césio-137, removida de um aparelho de radioterapia
O
abandonado, foi manipulada inadvertidamente por parte
da população. A meia-vida de um material radioativo é o
tempo necessário para que a massa desse material se
reduza à metade. A meia-vida do césio-137 é 30 anos e a
quantidade restante de massa de um material radioativo,
após t anos, é calculada pela expressão M(t) = A · (2,7)kt,
onde A é a massa inicial e k é uma constante negativa.
D O Considere 0,3 como aproximação para log10 2.
Qual o tempo necessário, em anos, para que uma
quantidade de massa do césio-137 se reduza a 10% da
quantidade inicial?
A 27
B 36
C 50
D 54
E 100
E O

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 25


*CINZ25DOM26* 2013

Qual deve ser o valor do comprimento da haste EF?


QUESTÃO 159
Um restaurante utiliza, para servir bebidas, bandejas A 1m
com bases quadradas. Todos os copos desse restaurante B 2m
têm o formato representado na figura:
C 2,4 m
D 3m
E 2 6m

A C QUESTÃO 161
Gangorra é um brinquedo que consiste de uma tábua
longa e estreita equilibrada e fixada no seu ponto central
(pivô). Nesse brinquedo, duas pessoas sentam-se nas
extremidades e, alternadamente, impulsionam-se para
cima, fazendo descer a extremidade oposta, realizando,
assim, o movimento da gangorra.

B D Considere a gangorra representada na figura, em que


os pontos A e B são equidistantes do pivô:

7 B
Considere que AC = 5 BD e que l é a medida de um
dos lados da base da bandeja.
Pivô
Qual deve ser o menor valor da razão l para que uma
BD
bandeja tenha capacidade de portar exatamente quatro
copos de uma só vez? A

A 2
A projeção ortogonal da trajetória dos pontos A e B, sobre
14 o plano do chão da gangorra, quando esta se encontra
B 5 em movimento, é:

C 4
A A B
24
D 5

28
E 5
B A B

QUESTÃO 160
O dono de um sítio pretende colocar uma haste C
de sustentação para melhor firmar dois postes de
comprimentos iguais a 6 m e 4 m. A figura representa A B
a situação real na qual os postes são descritos pelos
segmentos AC e BD e a haste é representada pelo
segmento EF, todos perpendiculares ao solo, que é
indicado pelo segmento de reta AB. Os segmentos AD e
BC representam cabos de aço que serão instalados. D

D A B
C
E 6
4
E
A F B A B

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 26


2013 *CINZ25DOM27*
QUESTÃO 162 QUESTÃO 164
Cinco empresas de gêneros alimentícios Foi realizado um levantamento nos 200 hotéis de uma
encontram-se à venda. Um empresário, almejando cidade, no qual foram anotados os valores, em reais, das
ampliar os seus investimentos, deseja comprar diárias para um quarto padrão de casal e a quantidade de
uma dessas empresas. Para escolher qual delas hotéis para cada valor da diária. Os valores das diárias
irá comprar, analisa o lucro (em milhões de reais) foram: A = R$ 200,00; B = R$ 300,00; C = R$ 400,00
de cada uma delas, em função de seus tempos (em e D = R$ 600,00. No gráfico, as áreas representam as
anos) de existência, decidindo comprar a empresa quantidades de hotéis pesquisados, em porcentagem,
que apresente o maior lucro médio anual. para cada valor da diária.
O quadro apresenta o lucro (em milhões de reais)
acumulado ao longo do tempo (em anos) de existência 25%
de cada empresa.
40% A
C
Lucro Tempo
Empresa
(em milhões de reais) (em anos)
D
F 24 3,0 10%
B
G 24 2,0
H 25 2,5
25%
M 15 1,5
O valor mediano da diária, em reais, para o quarto padrão
P 9 1,5 de casal nessa cidade, é
O empresário decidiu comprar a empresa A 300,00.
A F. B 345,00.
B G. C 350,00.
C H. D 375,00.
D M. E 400,00.
E P. QUESTÃO 165
QUESTÃO 163
Para aumentar as vendas no início do ano, uma loja
Deseja-se postar cartas não comerciais, sendo duas de departamentos remarcou os preços de seus produtos
de 100 g, três de 200 g e uma de 350 g. O gráfico mostra o 20% abaixo do preço original. Quando chegam ao caixa,
custo para enviar uma carta não comercial pelos Correios: os clientes que possuem o cartão fidelidade da loja têm
direito a um desconto adicional de 10% sobre o valor total
Custo (R$) de suas compras.
4,45
Um cliente deseja comprar um produto que custava
4,00 R$ 50,00 antes da remarcação de preços. Ele não possui
3,55 o cartão fidelidade da loja.
3,10 Caso esse cliente possuísse o cartão fidelidade da loja, a
2,65 economia adicional que obteria ao efetuar a compra, em
2,15 reais, seria de
1,70 A 15,00.
1,25 B 14,00.
0,80 C 10,00.
D 5,00.
50 100 150 200 250 300 350 400
E 4,00.
Massa (g)
Disponível em: www.correios.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012 (adaptado).

O valor total gasto, em reais, para postar essas cartas é de


A 8,35.
B 12,50.
C 14,40.
D 15,35.
E 18,05.
MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 27
*CINZ25DOM28* 2013

QUESTÃO 166 QUESTÃO 169


Nos Estados Unidos a unidade de medida de O ciclo de atividade magnética do Sol tem um período
volume mais utilizada em latas de refrigerante é a de 11 anos. O início do primeiro ciclo registrado se deu
onça fluida (fl oz), que equivale a aproximadamente no começo de 1755 e se estendeu até o final de 1765.
2,95 centilitros (cL).
Desde então, todos os ciclos de atividade magnética do
Sabe-se que o centilitro é a centésima parte do litro e Sol têm sido registrados.
que a lata de refrigerante usualmente comercializada no
Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 27 fev. 2013.
Brasil tem capacidade de 355 mL.
Assim, a medida do volume da lata de refrigerante de No ano de 2101, o Sol estará no ciclo de atividade
355 mL, em onça fluida (fl oz), é mais próxima de magnética de número
A 0,83. A 32.
B 1,20. B 34.
C 12,03. C 33.
D 104,73. D 35.
E 120,34.
E 31.
QUESTÃO 167
QUESTÃO 170
Na aferição de um novo semáforo, os tempos são
ajustados de modo que, em cada ciclo completo (verde- A figura apresenta dois mapas, em que o estado do
amarelo-vermelho), a luz amarela permaneça acesa por Rio de Janeiro é visto em diferentes escalas.
5 segundos, e o tempo em que a luz verde permaneça
acesa seja igual a 2 do tempo em que a luz vermelha
3
fique acesa. A luz verde fica acesa, em cada ciclo,
durante X segundos e cada ciclo dura Y segundos.
Qual é a expressão que representa a relação entre X e Y?
A 5X − 3Y + 15 = 0
B 5X − 2Y + 10 = 0
C 3X − 3Y + 15 = 0
D 3X − 2Y + 15 = 0
E 3X − 2Y + 10 = 0
QUESTÃO 168
A temperatura T de um forno (em graus centígrados)
é reduzida por um sistema a partir do instante de seu
desligamento (t = 0) e varia de acordo com a expressão
t2
T(t) = − + 400, com t em minutos. Por motivos Há interesse em estimar o número de vezes que
4
de segurança, a trava do forno só é liberada para foi ampliada a área correspondente a esse estado no
abertura quando o forno atinge a temperatura de 39 ºC. mapa do Brasil.
Qual o tempo mínimo de espera, em minutos, após se Esse número é
desligar o forno, para que a porta possa ser aberta?
A menor que 10.
A 19,0
B 19,8 B maior que 10 e menor que 20.
C 20,0 C maior que 20 e menor que 30.
D 38,0 D maior que 30 e menor que 40.
E 39,0
E maior que 40.

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 28


2013 *CINZ25DOM29*
QUESTÃO 171 QUESTÃO 173

A cerâmica constitui-se em um artefato bastante Considere o seguinte jogo de apostas:


presente na história da humanidade. Uma de suas várias Numa cartela com 60 números disponíveis, um
propriedades é a retração (contração), que consiste apostador escolhe de 6 a 10 números. Dentre os números
na evaporação da água existente em um conjunto ou disponíveis, serão sorteados apenas 6. O apostador será
bloco cerâmico quando submetido a uma determinada premiado caso os 6 números sorteados estejam entre os
temperatura elevada. Essa elevação de temperatura, números escolhidos por ele numa mesma cartela.
que ocorre durante o processo de cozimento, causa uma
O quadro apresenta o preço de cada cartela, de
redução de até 20% nas dimensões lineares de uma peça.
acordo com a quantidade de números escolhidos.
Disponível em: www.arq.ufsc.br. Acesso em: 3 mar. 2012.

Suponha que uma peça, quando moldada em argila, Quantidade de números


Preço da cartela (R$)
possuía uma base retangular cujos lados mediam 30 cm escolhidos em uma cartela
e 15 cm. Após o cozimento, esses lados foram reduzidos 6 2,00
em 20%. 7 12,00
Em relação à área original, a área da base dessa peça, 8 40,00
após o cozimento, ficou reduzida em 9 125,00
10 250,00
A 4%.
B 20%. Cinco apostadores, cada um com R$ 500,00 para
apostar, fizeram as seguintes opções:
C 36%.
Arthur: 250 cartelas com 6 números escolhidos;
D 64%.
E 96%. Bruno: 41 cartelas com 7 números escolhidos e
4 cartelas com 6 números escolhidos;
QUESTÃO 172 Caio: 12 cartelas com 8 números escolhidos e
Uma fábrica de parafusos possui duas máquinas, 10 cartelas com 6 números escolhidos;
I e II, para a produção de certo tipo de parafuso. Douglas: 4 cartelas com 9 números escolhidos;
Em setembro, a máquina I produziu 54 do total Eduardo: 2 cartelas com 10 números escolhidos.
100 Os dois apostadores com maiores probabilidades de
de parafusos produzidos pela fábrica. Dos parafusos
serem premiados são
produzidos por essa máquina, 25 eram defeituosos. A Caio e Eduardo.
1 000
Por sua vez, 38 dos parafusos produzidos no mesmo B Arthur e Eduardo.
1 000
mês pela máquina II eram defeituosos. C Bruno e Caio.
O desempenho conjunto das duas máquinas é D Arthur e Bruno.
classificado conforme o quadro, em que P indica a E Douglas e Eduardo.
probabilidade de um parafuso escolhido ao acaso ser
defeituoso.
2
0 ≤ P < 100 Excelente
2 4
100 ≤ P < 100 Bom
4 6
100 ≤ P < 100 Regular
6 8
100 ≤ P < 100 Ruim
8
100 ≤ P ≤ 1 Péssimo

O desempenho conjunto dessas máquinas, em setembro,


pode ser classificado como
A excelente.
B bom.
C regular.
D ruim.
E péssimo.

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 29


*CINZ25DOM30* 2013

QUESTÃO 174 A tabela apresenta os dados coletados de cinco vacas:


Um comerciante visita um centro de vendas para fazer Dados relativos à produção das vacas
cotação de preços dos produtos que deseja comprar.
Verifica que se aproveita 100% da quantidade adquirida Tempo de Produção média Intervalo
de produtos do tipo A, mas apenas 90% de produtos do Vaca lactação diária de leite entre partos
tipo B. Esse comerciante deseja comprar uma quantidade (em dias) (em kg) (em meses)
de produtos, obtendo o menor custo/benefício em cada
um deles. O quadro mostra o preço por quilograma, em Malhada 360 12,0 15
reais, de cada produto comercializado.
Mamona 310 11,0 12
Produto   Tipo A Tipo B
Arroz 2,00 1,70 Maravilha 260 14,0 12
Feijão 4,50 4,10 Mateira 310 13,0 13
Soja 3,80 3,50
Milho 6,00 5,30 Mimosa 270 12,0 11
Os tipos de arroz, feijão, soja e milho que devem ser Após a análise dos dados, o produtor avaliou que a vaca
escolhidos pelo comerciante são, respectivamente, mais eficiente é a
A A, A, A, A. A Malhada.
B A, B, A, B. B Mamona.
C A, B, B, A. C Maravilha.
D B, A, A, B. D Mateira.
E B, B, B, B. E Mimosa.
QUESTÃO 175 QUESTÃO 177
Em um sistema de dutos, três canos iguais, de raio
A Secretaria de Saúde de um município avalia um
externo 30 cm, são soldados entre si e colocados dentro de
um cano de raio maior, de medida R. Para posteriormente programa que disponibiliza, para cada aluno de uma
ter fácil manutenção, é necessário haver uma distância escola municipal, uma bicicleta, que deve ser usada no
de 10 cm entre os canos soldados e o cano de raio maior. trajeto de ida e volta, entre sua casa e a escola. Na fase
Essa distância é garantida por um espaçador de metal, de implantação do programa, o aluno que morava mais
conforme a figura: distante da escola realizou sempre o mesmo trajeto,
10 cm
representado na figura, na escala 1 : 25 000, por um
período de cinco dias.
30 cm R

Escola

Utilize 1,7 como aproximação para 3 .


O valor de R, em centímetros, é igual a
A 64,0.
B 65,5.
C 74,0.
D 81,0.
E 91,0.
1 cm
QUESTÃO 176 Casa
1 cm

O índice de eficiência utilizado por um produtor de leite Quantos quilômetros esse aluno percorreu na fase de
para qualificar suas vacas é dado pelo produto do tempo implantação do programa?
de lactação (em dias) pela produção média diária de leite
(em kg), dividido pelo intervalo entre partos (em meses). A 4
Para esse produtor, a vaca é qualificada como eficiente B 8
quando esse índice é, no mínimo, 281 quilogramas por C 16
mês, mantendo sempre as mesmas condições de manejo
(alimentação, vacinação e outros). Na comparação de duas D 20
ou mais vacas, a mais eficiente é a que tem maior índice. E 40
MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 30
2013 *CINZ25DOM31*
QUESTÃO 178 QUESTÃO 179
Nos últimos anos, a televisão tem passado por Uma cozinheira, especialista em fazer bolos, utiliza
uma verdadeira revolução, em termos de qualidade de uma forma no formato representado na figura:
imagem, som e interatividade com o telespectador. Essa
transformação se deve à conversão do sinal analógico
para o sinal digital. Entretanto, muitas cidades ainda não
contam com essa nova tecnologia. Buscando levar esses
benefícios a três cidades, uma emissora de televisão
pretende construir uma nova torre de transmissão, que
envie sinal às antenas A, B e C, já existentes nessas
cidades. As localizações das antenas estão representadas
no plano cartesiano:
Nela identifica-se a representação de duas figuras
geométricas tridimensionais.
y (km)
Essas figuras são
70
A um tronco de cone e um cilindro.
60
B um cone e um cilindro.
C
50 C um tronco de pirâmide e um cilindro.
40 D dois troncos de cone.
E dois cilindros.
30

20
QUESTÃO 180
A B
10 Uma falsa relação
x (km)
10 20 30 40 50 60 70 80 90 O cruzamento da quantidade de horas estudadas com
o desempenho no Programa Internacional de Avaliação
de Estudantes (Pisa) mostra que mais tempo na escola
A torre deve estar situada em um local equidistante não é garantia de nota acima da média.
das três antenas.
NOTAS NO PISA E CARGA HORÁRIA (PAÍSES SELECIONADOS)*
O local adequado para a construção dessa torre NOTAS
corresponde ao ponto de coordenadas NO PISA

A (65 ; 35). 600

B (53 ; 30). Média


Finlândia
C (45 ; 35). Coreia do Sul 550

D (50 ; 20). Holanda HORAS DE ESTUDO


Austrália (dos 7 aos 14 anos)
E (50 ; 30). 4.500 5.000 5.500 6.000
Japão
6.500 7.000 7.500 8.000 8.500 9.000

Rússia Portugal Itália


450
Israel

México
400

350

* Considerando as médias de cada país no exame de matemática.


Nova Escola, São Paulo, dez. 2010 (adaptado).

Dos países com notas abaixo da média nesse exame,


aquele que apresenta maior quantidade de horas de
estudo é
A Finlândia.
B Holanda.
C Israel.
D México.
E Rússia.
MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 31
*CINZ25DOM32*

2013
Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação.
1

O
8

H
9

N O
10

U Ã
11

C Ç
12

S
13

A
14

A D
15

R RE
16

17

A
18

D
19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 32


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

1º DIA
CADERNO

3
2014 BRANCO

A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É BRANCO. MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 8 5HVHUYHRVPLQXWRV¿QDLVSDUDPDUFDUVHX&$57­25(63267$


2VUDVFXQKRVHDVPDUFDo}HVDVVLQDODGDVQR&$'(512'(
1 9HUL¿TXH QR &$57­25(63267$ VH RV VHXV GDGRV HVWmR 48(67®(6QmRVHUmRFRQVLGHUDGRVQDDYDOLDomR
UHJLVWUDGRV FRUUHWDPHQWH &DVR KDMD DOJXPD GLYHUJrQFLD
FRPXQLTXHDLPHGLDWDPHQWHDRDSOLFDGRUGDVDOD 9 4XDQGR WHUPLQDU DV SURYDV DFHQH SDUD FKDPDU R
DSOLFDGRUHHQWUHJXHHVWH&$'(512'(48(67®(6HR
2 ATENÇÃO DSyV D FRQIHUrQFLD HVFUHYD H DVVLQH VHX QRPH &$57­25(63267$
QRV HVSDoRV SUySULRV GR &$57­25(63267$ FRP FDQHWD
HVIHURJUi¿FDGHWLQWDSUHWD 10 9RFrSRGHUiGHL[DURORFDOGHSURYDVRPHQWHDSyVGHFRUULGDV
3 ATENÇÃO WUDQVFUHYD QR HVSDoR DSURSULDGR GR VHX GXDV KRUDV GR LQtFLR GD DSOLFDomR H SRGHUi OHYDU VHX
&$57­25(63267$FRPVXDFDOLJUD¿DXVXDOFRQVLGHUDQGR &$'(512'(48(67®(6DRGHL[DUHPGH¿QLWLYRDVDODGH
DVOHWUDVPDL~VFXODVHPLQ~VFXODVDVHJXLQWHIUDVH SURYDQRVPLQXWRVTXHDQWHFHGHPRWpUPLQRGDVSURYDV

11 9RFrVHUiHOLPLQDGRGR([DPHDTXDOTXHUWHPSRQRFDVRGH
Antes todos os caminhos iam.
D SUHVWDUHPTXDOTXHUGRFXPHQWRGHFODUDomRIDOVDRXLQH[DWD
4 (VWH &$'(512 '( 48(67®(6 FRQWpP  TXHVW}HV E SHUWXUEDUGHTXDOTXHUPRGRDRUGHPQRORFDOGHDSOLFDomR
QXPHUDGDVGHDGLVSRVWDVGDVHJXLQWHPDQHLUD GDV SURYDV LQFRUUHQGR HP FRPSRUWDPHQWR LQGHYLGR
D DV TXHVW}HV GH Q~PHUR  D  VmR UHODWLYDV j iUHD GH GXUDQWHDUHDOL]DomRGR([DPH
&LrQFLDV+XPDQDVHVXDV7HFQRORJLDV
F VH FRPXQLFDU GXUDQWH DV SURYDV FRP RXWUR SDUWLFLSDQWH
E DV TXHVW}HV GH Q~PHUR  D  VmR UHODWLYDV j iUHD GH YHUEDOPHQWHSRUHVFULWRRXSRUTXDOTXHURXWUDIRUPD
&LrQFLDVGD1DWXUH]DHVXDV7HFQRORJLDV
G SRUWDU TXDOTXHU WLSR GH HTXLSDPHQWR HOHWU{QLFR H GH
5 &RQ¿UD VH R VHX &$'(512 '( 48(67®(6 FRQWpP D FRPXQLFDomRDSyVLQJUHVVDUQDVDODGHSURYDV
TXDQWLGDGH GH TXHVW}HV H VH HVVDV TXHVW}HV HVWmR QD RUGHP
PHQFLRQDGD QD LQVWUXomR DQWHULRU &DVR R FDGHUQR HVWHMD H XWLOL]DU RX WHQWDU XWLOL]DU PHLR IUDXGXOHQWR HP EHQHItFLR
LQFRPSOHWR WHQKD TXDOTXHU GHIHLWR RX DSUHVHQWH GLYHUJrQFLD SUySULRRXGHWHUFHLURVHPTXDOTXHUHWDSDGR([DPH
FRPXQLTXH DR DSOLFDGRU GD VDOD SDUD TXH HOH WRPH DV I XWLOL]DU OLYURV QRWDV RX LPSUHVVRV GXUDQWH D UHDOL]DomR
SURYLGrQFLDVFDEtYHLV GR([DPH
6 3DUD FDGD XPD GDV TXHVW}HV REMHWLYDV VmR DSUHVHQWDGDV J VH DXVHQWDU GD VDOD GH SURYDV OHYDQGR FRQVLJR R
RSo}HV$SHQDVXPDUHVSRQGHFRUUHWDPHQWHjTXHVWmR &$'(512'(48(67®(6DQWHVGRSUD]RHVWDEHOHFLGR
HRXR&$57­25(63267$DTXDOTXHUWHPSR
7 2 WHPSR GLVSRQtYHO SDUD HVWDV SURYDV p GH quatro horas e
trinta minutos K QmRFXPSULUFRPRGLVSRVWRQRHGLWDOGR([DPH

*bran75SAB1*
*BRAN75SAB2* 2014

CIÊNCIAS HUMANAS QUESTÃO 03


E SUAS TECNOLOGIAS
TEXTO I
Questões de 1 a 45
QUESTÃO 01

Mas plantar pra dividir


Não faço mais isso, não.
Eu sou um pobre caboclo,
Ganho a vida na enxada.
O que eu colho é dividido
Com quem não planta nada.
Se assim continuar
vou deixar o meu sertão, Disponível em: http://twistedsifter.com. Acesso em: 5 nov. 2013 (adaptado).
mesmo os olhos cheios d’água
e com dor no coração. TEXTO II
Vou pro Rio carregar massas
A Índia deu um passo alto no setor de teleatendimento
pros pedreiros em construção. para países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos
Deus até está ajudando: e as nações europeias. Atualmente mais de 245 mil
está chovendo no sertão! indianos realizam ligações para todas as partes do mundo
Mas plantar pra dividir, D¿PGHRIHUHFHUFDUW}HVGHFUpGLWRVRXWHOHIRQHVFHOXODUHV
Não faço mais isso, não. ou cobrar contas em atraso.
VALE, J.; AQUINO, J. B. Sina de caboclo. São Paulo: Polygram, 1994 (fragmento). Disponível em: www.conectacallcenter.com.br. Acesso em: 12 nov. 2013 (adaptado).

No trecho da canção, composta na década de 1960,


retrata-se a insatisfação do trabalhador rural com Ao relacionar os textos, a explicação para o processo de
territorialização descrito está no(a)
A a distribuição desigual da produção.
B RV¿QDQFLDPHQWRVIHLWRVDRSURGXWRUUXUDO A aceitação das diferenças culturais.
C a ausência de escolas técnicas no campo. B DGHTXDomRGDSRVLomRJHRJUi¿FD
D os empecilhos advindos das secas prolongadas. C incremento do ensino superior.
E a precariedade de insumos no trabalho do campo. D qualidade da rede logística.
E custo da mão de obra local.
QUESTÃO 02
QUESTÃO 04
O cidadão norte-americano desperta num leito
construído segundo padrão originário do Oriente Próximo, O jovem espanhol Daniel se sente perdido.
PDV PRGL¿FDGR QD (XURSD 6HWHQWULRQDO DQWHV GH VHU Seu diploma de desenhista industrial e seu alto
transmitido à América. Sai debaixo de cobertas feitas conhecimento de inglês devem ajudá-lo a tomar um
de algodão cuja planta se tornou doméstica na Índia. rumo. Mas a taxa de desemprego, que supera 52%
No restaurante, toda uma série de elementos tomada de entre os que têm menos de 25 anos, o desnorteia.
empréstimo o espera. O prato é feito de uma espécie de Ele está convencido de que seu futuro profissional
cerâmica inventada na China. A faca é de aço, liga feita
não está na Espanha, como o de, pelo menos, 120 mil
pela primeira vez na Índia do Sul; o garfo é inventado
conterrâneos que emigraram nos últimos dois anos.
na Itália medieval; a colher vem de um original romano.
O irmão dele, que é engenheiro-agrônomo, conseguiu
Lê notícias do dia impressas em caracteres inventados
emprego no Chile. Atualmente, Daniel participa de
pelos antigos semitas, em material inventado na China e
uma “oficina de procura de emprego” em países como
por um processo inventado na Alemanha.
Brasil, Alemanha e China. A oficina é oferecida por
LINTON, R. O homem: uma introdução à antropologia. São Paulo: Martins, 1959 (adaptado).
uma universidade espanhola.
A situação descrita é um exemplo de como os costumes GUILAYN, P. Na Espanha, universidade ensina a emigrar. O Globo, 17 fev. 2013 (adaptado).
resultam da
A situação ilustra uma crise econômica que implica
A assimilação de valores de povos exóticos.
B experimentação de hábitos sociais variados. A valorização do trabalho fabril.
C recuperação de heranças da Antiguidade Clássica. B expansão dos recursos tecnológicos.
D fusão de elementos de tradições culturais diferentes. C H[SRUWDomRGHPmRGHREUDTXDOL¿FDGD
E valorização de comportamento de grupos D GLYHUVL¿FDomRGRVPHUFDGRVSURGXWLYRV
privilegiados. E LQWHQVL¿FDomRGRVLQWHUFkPELRVHVWXGDQWLV
CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 2
2014 *BRAN75SAB3*
QUESTÃO 05

Fon-Fon!, ano IV, n. 36, 3 set. 1910. Disponível em: objdigital.bn.br. Acesso em: 4 abr. 2014.

A charge, datada de 1910, ao retratar a implantação da rede telefônica no Brasil, indica que esta
A permitiria aos índios se apropriarem da telefonia móvel.
B ampliaria o contato entre a diversidade de povos indígenas.
C faria a comunicação sem ruídos entre grupos sociais distintos.
D restringiria a sua área de atendimento aos estados do norte do país.
E possibilitaria a integração das diferentes regiões do território nacional.

QUESTÃO 06

Sou uma pobre e velha mulher,


Muito ignorante, que nem sabe ler.
Mostraram-me na igreja da minha terra
Um Paraíso com harpas pintado
E o Inferno onde fervem almas danadas,
Um enche-me de júbilo, o outro me aterra.
VILLON, F. In: GOMBRICH, E. História da arte. Lisboa: LTC, 1999.

Os versos do poeta francês François Villon fazem referência às imagens presentes nos templos católicos medievais.
Nesse contexto, as imagens eram usadas com o objetivo de
A UH¿QDURJRVWRGRVFULVWmRV
B incorporar ideais heréticos.
C HGXFDURV¿pLVDWUDYpVGRROKDU
D divulgar a genialidade dos artistas católicos.
E valorizar esteticamente os templos religiosos.

CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 3


*BRAN75SAB4* 2014

QUESTÃO 07 QUESTÃO 09

TEXTO I
Olhamos o homem alheio às atividades públicas
não como alguém que cuida apenas de seus próprios
interesses, mas como um inútil; nós, cidadãos atenienses,
decidimos as questões públicas por nós mesmos na
crença de que não é o debate que é empecilho à ação, e
sim o fato de não se estar esclarecido pelo debate antes
de chegar a hora da ação.
TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: UnB, 1987 (adaptado).

TEXTO II
8PFLGDGmRLQWHJUDOSRGHVHUGH¿QLGRSRUQDGDPDLV
nada menos que pelo direito de administrar justiça e
exercer funções públicas; algumas destas, todavia, são
limitadas quanto ao tempo de exercício, de tal modo que
não podem de forma alguma ser exercidas duas vezes
pela mesma pessoa, ou somente podem sê-lo depois de
FHUWRVLQWHUYDORVGHWHPSRSUH¿[DGRV
ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB, 1985.

PAIVA, M. Disponível em: www.redes.unb.br. Acesso em: 25 maio 2014.


Comparando os textos I e II, tanto para Tucídides
A discussão levantada na charge, publicada logo após a (no século V a.C.) quanto para Aristóteles (no século IV a.C.),
promulgação da Constituição de 1988, faz referência ao DFLGDGDQLDHUDGH¿QLGDSHOR D
seguinte conjunto de direitos: A prestígio social.
A Civis, como o direito à vida, à liberdade de expressão B acúmulo de riqueza.
e à propriedade. C participação política.
B Sociais, como direito à educação, ao trabalho e à D local de nascimento.
proteção à maternidade e à infância.
E grupo de parentesco.
C Difusos, como direito à paz, ao desenvolvimento
sustentável e ao meio ambiente saudável. QUESTÃO 10
D Coletivos, como direito à organização sindical, à
participação partidária e à expressão religiosa. Antes de o sol começar a esquentar as terras da faixa
ao sul do Saara conhecida como Sahel, duas dezenas de
E Políticos, como o direito de votar e ser votado, à mulheres da aldeia de Widou, no norte do Senegal, regam
soberania popular e à participação democrática. a horta cujas frutas e verduras alimentam a população
QUESTÃO 08 local. É um pequeno terreno que, visto do céu, forma uma
mancha verde — um dos primeiros pedaços da “Grande
Todo homem de bom juízo, depois que tiver realizado Muralha Verde”, barreira vegetal que se estenderá por
sua viagem, reconhecerá que é um milagre manifesto ter 7 000 km do Senegal ao Djibuti, e é parte de um plano
podido escapar de todos os perigos que se apresentam conjunto de vinte países africanos.
em sua peregrinação; tanto mais que há tantos outros GIORGI, J. Muralha verde. Folha de S. Paulo, 20 maio 2013 (adaptado).

acidentes que diariamente podem aí ocorrer que seria


O projeto ambiental descrito proporciona a seguinte
coisa pavorosa àqueles que aí navegam querer pô-los
consequência regional imediata:
todos diante dos olhos quando querem empreender
suas viagens. A Facilita as trocas comerciais.
J. P. T. Histoire de plusieurs voyages aventureux. 1600. In: DELUMEAU, J. História do B 6ROXFLRQDRVFRQÀLWRVIXQGLiULRV
medo no Ocidente: 1300-1800. São Paulo: Cia. das Letras, 2009 (adaptado).
C Restringe a diversidade biológica.
Esse relato, associado ao imaginário das viagens
D Fomenta a atividade de pastoreio.
marítimas da época moderna, expressa um sentimento de
E (YLWDDH[SDQVmRGDGHVHUWL¿FDomR
A gosto pela aventura.
B fascínio pelo fantástico.
C temor do desconhecido.
D interesse pela natureza.
E purgação dos pecados.

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2014 *BRAN75SAB5*
QUESTÃO 11

Queijo de Minas vira patrimônio cultural brasileiro


O modo artesanal da fabricação do queijo em Minas Gerais foi registrado nesta quinta-feira (15) como patrimônio
cultural imaterial brasileiro pelo Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O veredicto foi dado em reunião do conselho realizada no Museu de Artes e Ofícios, em Belo Horizonte. O presidente
do Iphan e do conselho ressaltou que a técnica de fabricação artesanal do queijo está “inserida na cultura do que é
ser mineiro”. Folha de S. Paulo, 15 maio 2008.

Entre os bens que compõem o patrimônio nacional, o que pertence à mesma categoria citada no texto está
representado em:

A D

Mosteiro de São Bento (RJ) Conjunto arquitetônico e urbanístico da cidade


de Ouro Preto (MG)

B E

Sítio arqueológico e paisagístico da Ilha do


Campeche (SC)
Tiradentes esquartejado (1893), de Pedro Américo

Ofício das paneleiras de Goiabeiras (ES)

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*BRAN75SAB6* 2014

QUESTÃO 12 QUESTÃO 14
Compreende-se assim o alcance de uma Quando é meio-dia nos Estados Unidos, o Sol, todo
reivindicação que surge desde o nascimento da cidade mundo sabe, está se deitando na França. Bastaria ir à
na Grécia antiga: a redação das leis. Ao escrevê-las, não França num minuto para assistir ao pôr do sol.
VH ID] PDLV TXH DVVHJXUDUOKHV SHUPDQrQFLD H ¿[LGH]
SAINT-EXUPÉRY, A. O Pequeno Príncipe. Rio de Janeiro: Agir, 1996.
As leis tornam-se bem comum, regra geral, suscetível de
ser aplicada a todos da mesma maneira. A diferença espacial citada é causada por qual
VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: característica física da Terra?
Bertrand Brasil, 1992 (adaptado).
A Achatamento de suas regiões polares.
Para o autor, a reivindicação atendida na Grécia antiga,
ainda vigente no mundo contemporâneo, buscava garantir B Movimento em torno de seu próprio eixo.
o seguinte princípio: C Arredondamento de sua forma geométrica.
A Isonomia — igualdade de tratamento aos cidadãos. D Variação periódica de sua distância do Sol.
B Transparência — acesso às informações E Inclinação em relação ao seu plano de órbita.
governamentais.
C Tripartição — separação entre os poderes políticos QUESTÃO 15
estatais.
Uma norma só deve pretender validez quando todos
D Equiparação — igualdade de gênero na participação
política. os que possam ser concernidos por ela cheguem (ou
possam chegar), enquanto participantes de um discurso
E Elegibilidade — permissão para candidatura aos
prático, a um acordo quanto à validade dessa norma.
cargos públicos.
HABERMAS, J. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
QUESTÃO 13
Segundo Habermas, a validez de uma norma deve ser
Panayiotis Zavos “quebrou” o último tabu da clonagem estabelecida pelo(a)
humana — transferiu embriões para o útero de mulheres,
que os gerariam. Esse procedimento é crime em inúmeros A liberdade humana, que consagra a vontade.
países. Aparentemente, o médico possuía um laboratório B razão comunicativa, que requer um consenso.
secreto, no qual fazia seus experimentos. “Não tenho C FRQKHFLPHQWR¿ORVy¿FRTXHH[SUHVVDDYHUGDGH
nenhuma dúvida de que uma criança clonada irá aparecer
em breve. Posso não ser eu o médico que irá criá-la, mas D WpFQLFDFLHQWt¿FDTXHDXPHQWDRSRGHUGRKRPHP
vai acontecer”, declarou Zavos. “Se nos esforçarmos, E poder político, que se concentra no sistema partidário.
podemos ter um bebê clonado daqui a um ano, ou dois,
mas não sei se é o caso. Não sofremos pressão para QUESTÃO 16
entregar um bebê clonado ao mundo. Sofremos pressão
para entregar um bebê clonado saudável ao mundo.” O índio era o único elemento então disponível para
CONNOR, S. Disponível em: www.independent.co.uk. Acesso em: 14 ago. 2012 (adaptado). ajudar o colonizador como agricultor, pescador, guia,
conhecedor da natureza tropical e, para tudo isso,
A clonagem humana é um importante assunto de
deveria ser tratado como gente, ter reconhecidas sua
UHÀH[mR QR FDPSR GD ELRpWLFD TXH HQWUH RXWUDV
questões, dedica-se a inocência e alma na medida do possível. A discussão
religiosa e jurídica em torno dos limites da liberdade
A UHÀHWLU VREUH DV UHODo}HV HQWUH R FRQKHFLPHQWR GD dos índios se confundiu com uma disputa entre
vida e os valores éticos do homem. jesuítas e colonos. Os padres se apresentavam
B legitimar o predomínio da espécie humana sobre as como defensores da liberdade, enfrentando a cobiça
demais espécies animais no planeta. desenfreada dos colonos.
C relativizar, no caso da clonagem humana, o uso dos
CALDEIRA, J. A nação mercantilista. São Paulo: Editora 34, 1999 (adaptado).
valores de certo e errado, de bem e mal.
D legalizar, pelo uso das técnicas de clonagem, os Entre os séculos XVI e XVIII, os jesuítas buscaram
processos de reprodução humana e animal. a conversão dos indígenas ao catolicismo. Essa
E fundamentar técnica e economicamente as pesquisas aproximação dos jesuítas em relação ao mundo indígena
sobre células-tronco para uso em seres humanos. foi mediada pela
A demarcação do território indígena.
B manutenção da organização familiar.
C valorização dos líderes religiosos indígenas.
D preservação do costume das moradias coletivas.
E comunicação pela língua geral baseada no tupi.

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2014 *BRAN75SAB7*
QUESTÃO 17 QUESTÃO 19
A transferência da corte trouxe para a América
portuguesa a família real e o governo da Metrópole. Trouxe
também, e sobretudo, boa parte do aparato administrativo
português. Personalidades diversas e funcionários régios
continuaram embarcando para o Brasil atrás da corte, dos
seus empregos e dos seus parentes após o ano de 1808.
NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil.
São Paulo: Cia. das Letras, 1997.

Os fatos apresentados se relacionam ao processo de


independência da América portuguesa por terem
A incentivado o clamor popular por liberdade.
B enfraquecido o pacto de dominação metropolitana.
C motivado as revoltas escravas contra a elite colonial.
D obtido o apoio do grupo constitucionalista português.
E provocado os movimentos separatistas das províncias.

QUESTÃO 18
Respeitar a diversidade de circunstâncias entre
as pequenas sociedades locais que constituem uma
mesma nacionalidade, tal deve ser a regra suprema das
leis internas de cada Estado. As leis municipais seriam
as cartas de cada povoação doadas pela assembleia
provincial, alargadas conforme o seu desenvolvimento,
alteradas segundo os conselhos da experiência. Então,
administrar-se-ia de perto, governar-se-ia de longe, alvo
a que jamais se atingirá de outra sorte. De volta do Paraguai
BASTOS, T. A província (1870). São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1937 (adaptado).
Cheio de glória, coberto de louros, depois de
O discurso do autor, no período do Segundo Reinado no ter derramado seu sangue em defesa da pátria e
Brasil, tinha como meta a implantação do libertado um povo da escravidão, o voluntário volta
A regime monárquico representativo. ao seu país natal para ver sua mãe amarrada a um
tronco horrível de realidade!...
B sistema educacional democrático.
C modelo territorial federalista. $*267,1,$YLGDÀXPLQHQVHDQRQMXQ,Q/(0265 2UJ 
Uma história do Brasil através da caricatura (1840-2001). Rio de Janeiro:
D padrão político autoritário. Letras & Expressões, 2001 (adaptado).

E poder oligárquico regional. 1D FKDUJH LGHQWL¿FDVH XPD FRQWUDGLomR QR UHWRUQR GH
parte dos “Voluntários da Pátria” que lutaram na Guerra
do Paraguai (1864-1870), evidenciada na
A negação da cidadania aos familiares cativos.
B concessão de alforrias aos militares escravos.
C perseguição dos escravistas aos soldados negros.
D punição dos feitores aos recrutados compulsoriamente.
E suspensão das indenizações aos proprietários
prejudicados.

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*BRAN75SAB8* 2014

QUESTÃO 20 QUESTÃO 22

O problema central a ser resolvido pelo Novo Em 1961, o presidente De Gaulle apelou com êxito
Regime era a organização de outro pacto de poder que aos recrutas franceses contra o golpe militar dos seus
SXGHVVHVXEVWLWXLURDUUDQMRLPSHULDOFRPJUDXVX¿FLHQWH comandados, porque os soldados podiam ouvi-lo em
de estabilidade. O próprio presidente Campos Sales
rádios portáteis. Na década de 1970, os discursos do
resumiu claramente seu objetivo: “É de lá, dos estados,
que se governa a República, por cima das multidões aiatolá Khomeini, líder exilado da futura Revolução
que tumultuam agitadas nas ruas da capital da União. ,UDQLDQDHUDPJUDYDGRVHP¿WDPDJQpWLFDHSURQWDPHQWH
A política dos estados é a política nacional”. levados para o Irã, copiados e difundidos.
CARVALHO, J. M. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. HOBSBAWM, E. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991).
São Paulo: Companhia das Letras, 1987 (adaptado). São Paulo: Cia. das Letras, 1995.

Nessa citação, o presidente do Brasil no período expressa Os exemplos mencionados no texto evidenciam um uso
uma estratégia política no sentido de GRVPHLRVGHFRPXQLFDomRLGHQWL¿FDGRQD
A governar com a adesão popular. A manipulação da vontade popular.
B atrair o apoio das oligarquias regionais. B promoção da mobilização política.
C conferir maior autonomia às prefeituras. C insubordinação das tropas militares.
D democratizar o poder do governo central. D implantação de governos autoritários.
E DPSOLDUDLQÀXrQFLDGDFDSLWDOQRFHQiULRQDFLRQDO E valorização dos socialmente desfavorecidos.
QUESTÃO 21 QUESTÃO 23
A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, que começa TEXTO I
a ser construída apenas em 1905, foi criada, ao contrário O presidente do jornal de maior circulação do país
das outras grandes ferrovias paulistas, para ser uma destacava também os avanços econômicos obtidos
ferrovia de penetração, buscando novas áreas para a QDTXHOHV YLQWH DQRV PDV DR MXVWL¿FDU VXD DGHVmR DRV
agricultura e povoamento. Até 1890, o café era quem militares em 1964, deixava clara sua crença de que a
ditava o traçado das ferrovias, que eram vistas apenas intervenção fora imprescindível para a manutenção da
como auxiliadoras da produção cafeeira. democracia.
CARVALHO, D. F. Café, ferrovias e crescimento populacionalRÀRUHVFLPHQWRGDUHJLmR
noroeste paulista. Disponível em: www.historica.arquivoestado.sp.gov.br. Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 1 set. 2013 (adaptado).
Acesso em: 2 ago. 2012.

TEXTO II
Essa nova orientação dada à expansão ferroviária,
durante a Primeira República, tinha como objetivo a Nada pode ser colocado em compensação à
perda das liberdades individuais. Não existe nada de bom
A articulação de polos produtores para exportação. quando se aceita uma solução autoritária.
B criação de infraestrutura para atividade industrial. FICO, C. A educação e o golpe de 1964. Disponível em: www.brasilrecente.com.
Acesso em: 4 abr. 2014 (adaptado).
C integração de pequenas propriedades policultoras.
D YDORUL]DomRGHUHJL}HVGHEDL[DGHQVLGDGHGHPRJUi¿FD Embora enfatizem a defesa da democracia, as visões do
movimento político-militar de 1964 divergem ao focarem,
E SURPRomR GH ÀX[RV PLJUDWyULRV GR FDPSR SDUD D
respectivamente:
cidade.
A Razões de Estado — Soberania popular.
B Ordenação da Nação — Prerrogativas religiosas.
C Imposição das Forças Armadas — Deveres sociais.
D Normatização do Poder Judiciário — Regras morais.
E Contestação do sistema de governo — Tradições
culturais.

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2014 *BRAN75SAB9*
QUESTÃO 24 QUESTÃO 25

A Comissão Nacional da Verdade (CNV) reuniu A filosofia encontra-se escrita neste grande livro
representantes de comissões estaduais e de várias que continuamente se abre perante nossos olhos
instituições para apresentar um balanço dos trabalhos (isto é, o universo), que não se pode compreender
feitos e assinar termos de cooperação com quatro antes de entender a língua e conhecer os caracteres
com os quais está escrito. Ele está escrito em
organizações. O coordenador da CNV estima que, até
língua matemática, os caracteres são triângulos,
o momento, a comissão examinou, “por baixo”, cerca de
FLUFXQIHUrQFLDV H RXWUDV ¿JXUDV JHRPpWULFDV VHP
30 milhões de páginas de documentos e fez centenas cujos meios é impossível entender humanamente as
de entrevistas. palavras; sem eles, vagamos perdidos dentro de um
Disponível em: www.jb.com.br. Acesso em: 2 mar. 2013 (adaptado). obscuro labirinto.
GALILEI, G. O ensaiador. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
A notícia descreve uma iniciativa do Estado que resultou
da ação de diversos movimentos sociais no Brasil diante 1R FRQWH[WR GD 5HYROXomR &LHQWt¿FD GR VpFXOR ;9,,
de eventos ocorridos entre 1964 e 1988. O objetivo dessa DVVXPLUDSRVLomRGH*DOLOHXVLJQL¿FDYDGHIHQGHUD
iniciativa é A continuidade do vínculo entre ciência e fé dominante
A anular a anistia concedida aos chefes militares. na Idade Média.
B rever as condenações judiciais aos presos políticos. B necessidade de o estudo linguístico ser acompanhado
do exame matemático.
C perdoar os crimes atribuídos aos militantes
C oposição da nova física quantitativa aos pressupostos
esquerdistas.
GD¿ORVR¿DHVFROiVWLFD
D comprovar o apoio da sociedade aos golpistas
D importância da independência da investigação
anticomunistas. FLHQWt¿FDSUHWHQGLGDSHOD,JUHMD
E esclarecer as circunstâncias de violações aos direitos E inadequação da matemática para elaborar uma
humanos. explicação racional da natureza.

CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 9


*BRAN75SAB10* 2014

QUESTÃO 26

Disponível em: www.ipea.gov.br. Acesso em: 2 ago. 2013.

Na imagem, é ressaltado, em tom mais escuro, um grupo de países que na atualidade possuem características
político-econômicas comuns, no sentido de
A adotarem o liberalismo político na dinâmica dos seus setores públicos.
B constituírem modelos de ações decisórias vinculadas à social-democracia.
C instituírem fóruns de discussão sobre intercâmbio multilateral de economias emergentes.
D promoverem a integração representativa dos diversos povos integrantes de seus territórios.
E apresentarem uma frente de desalinhamento político aos polos dominantes do sistema-mundo.

QUESTÃO 27

Disponível em: http://sys2.sbgf.org.br. Acesso em: 13 maio 2013 (adaptado).

A preservação da sustentabilidade do recurso natural exposto pressupõe


A impedir a perfuração de poços.
B coibir o uso pelo setor residencial.
C substituir as leis ambientais vigentes.
D reduzir o contingente populacional na área.
E introduzir a gestão participativa entre os municípios.

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2014 *BRAN75SAB11*
QUESTÃO 28

Região Metropolitana
de Belo Horizonte

Confins

Ribeirão Vespasiano
das Santa Luzia
Neves

Contagem Sabará
Belo Horizonte
Betim

Ibirité

Nova Lima

Saldo do
deslocamento Fluxo de pessoas

–75 275 a –31 400 15 000 a 31 400


–31 399 a 0 31 401 a 58 300
0 a 19 168 58 301 a 103 200
Itabirito
19 169 a 293 119 limite de município

Nota: O saldo considera apenas as pessoas que se deslocavam para o trabalho e retornavam aos seus municípios diariamente.

BRASIL. IBGE. $WODVGRFHQVRGHPRJUi¿FR (adaptado).

2ÀX[RPLJUDWyULRUHSUHVHQWDGRHVWiDVVRFLDGRDRSURFHVVRGH
A fuga de áreas degradadas.
B inversão da hierarquia urbana.
C busca por amenidades ambientais.
D conurbação entre municípios contíguos.
E desconcentração dos investimentos produtivos.
QUESTÃO 29

A urbanização brasileira, no início da segunda metade do século XX, promoveu uma radical alteração nas cidades.
Ruas foram alargadas, túneis e viadutos foram construídos. O bonde foi a primeira vítima fatal. O destino do sistema
IHUURYLiULRQmRIRLPXLWRGLIHUHQWH2WUDQVSRUWHFROHWLYRVDLXGH¿QLWLYDPHQWHGRVWULOKRV
JANOT, L. F. A caminho de Guaratiba. Disponível em: www.iab.org.br. Acesso em: 9 jan. 2014 (adaptado).

A relação entre transportes e urbanização é explicada, no texto, pela


A retirada dos investimentos estatais aplicados em transporte de massa.
B demanda por transporte individual ocasionada pela expansão da mancha urbana.
C presença hegemônica do transporte alternativo localizado nas periferias das cidades.
D aglomeração do espaço urbano metropolitano impedindo a construção do transporte metroviário.
E predominância do transporte rodoviário associado à penetração das multinacionais automobilísticas.

CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 11


*BRAN75SAB12* 2014

QUESTÃO 30 QUESTÃO 32

Os dois principais rios que alimentavam o Mar de


Aral, Amurdarya e Sydarya, mantiveram o nível e o
volume do mar por muitos séculos. Entretanto, o projeto
de estabelecer e expandir a produção de algodão
irrigado aumentou a dependência de várias repúblicas
da Ásia Central da irrigação e monocultura. O aumento
da demanda resultou no desvio crescente de água para
a irrigação, acarretando redução drástica do volume de
tributários do Mar de Aral. Foi criado na Ásia Central um
novo deserto, com mais de 5 milhões de hectares, como
resultado da redução em volume.
TUNDISI, J. G. Água no século XXI: enfrentando a escassez. São Carlos: Rima, 2003.

A intensa interferência humana na região descrita NEVES, E. Engraxate. Disponível em: www.grafar.blogspot.com. Acesso em: 15 fev. 2013.

provocou o surgimento de uma área desértica em Considerando-se a dinâmica entre tecnologia e


decorrência da organização do trabalho, a representação contida no
A erosão. cartum é caracterizada pelo pessimismo em relação à
B salinização. A ideia de progresso.
C laterização. B concentração do capital.
D compactação. C noção de sustentabilidade.
E sedimentação. D organização dos sindicatos.
E obsolescência dos equipamentos.
QUESTÃO 31
QUESTÃO 33
É o caráter radical do que se procura que exige a
radicalização do próprio processo de busca. Se todo o $R GHÀDJUDUVH D FULVH PXQGLDO GH  D VLWXDomR
espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que da economia cafeeira se apresentava como se segue.
A produção, que se encontrava em altos níveis,
aparecer a partir daí terá sido de alguma forma gerada
teria que seguir crescendo, pois os produtores
pela própria dúvida, e não será seguramente nenhuma
haviam continuado a expandir as plantações até
daquelas que foram anteriormente varridas por essa aquele momento. Com efeito, a produção máxima
mesma dúvida. seria alcançada em 1933, ou seja, no ponto mais baixo
SILVA, F. L. Descartes: a metafísica da modernidade. GD GHSUHVVmR FRPR UHÀH[R GDV JUDQGHV SODQWDo}HV GH
São Paulo: Moderna, 2001 (adaptado). 1927-1928. Entretanto, era totalmente impossível obter
Apesar de questionar os conceitos da tradição, a dúvida FUpGLWR QR H[WHULRU SDUD ¿QDQFLDU D UHWHQomR GH QRYRV
estoques, pois o mercado internacional de capitais
UDGLFDO GD ¿ORVR¿D FDUWHVLDQD WHP FDUiWHU SRVLWLYR SRU
se encontrava em profunda depressão, e o crédito do
contribuir para o(a)
governo desaparecera com a evaporação das reservas.
A GLVVROXomRGRVDEHUFLHQWt¿FR FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. São Paulo:
Cia. Editora Nacional, 1997 (adaptado).
B recuperação dos antigos juízos.
C exaltação do pensamento clássico. Uma resposta do Estado brasileiro à conjuntura
econômica mencionada foi o(a)
D surgimento do conhecimento inabalável.
A atração de empresas estrangeiras.
E fortalecimento dos preconceitos religiosos.
B reformulação do sistema fundiário.
C incremento da mão de obra imigrante.
D desenvolvimento de política industrial.
E ¿QDQFLDPHQWRGHSHTXHQRVDJULFXOWRUHV

CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 12


2014 *BRAN75SAB13*
QUESTÃO 34 QUESTÃO 36

Disponível em: www.banktrack.org. Acesso em: 7 maio 2013 (adaptado).

A imagem indica pontos com ativo uso de tecnologia,


correspondentes a que processo de intervenção no
espaço?
A Expansão das áreas agricultáveis, com uso intensivo
de maquinário e insumos agrícolas.
B 5HFXSHUDomRGHiJXDVHXWUR¿]DGDVHPGHFRUUrQFLD
da contaminação por esgoto doméstico.
C Ampliação da capacidade de geração de energia,
com alteração do ecossistema local.
D Impermeabilização do solo pela construção civil nas
áreas de expansão urbana.
E Criação recente de grandes parques industriais de
mediano potencial poluidor.
Disponível em: www.telescopionaescola.pro.br. Acesso em: 3 abr. 2014 (adaptado).
QUESTÃO 35
A partir da análise da imagem, o aparecimento da Dorsal
A convecção na Região Amazônica é um importante Mesoatlântica está associada ao(à)
mecanismo da atmosfera tropical e sua variação,
em termos de intensidade e posição, tem um papel A separação da Pangeia a partir do período Permiano.
importante na determinação do tempo e do clima dessa B deslocamento de fraturas no período Triássico.
região. A nebulosidade e o regime de precipitação C afastamento da Europa no período Jurássico.
determinam o clima amazônico. D formação do Atlântico Sul no período Cretáceo.
FISCH, G.; MARENGO, J. A.; NOBRE, C. A. Uma revisão geral sobre o clima da Amazônia. E constituição de orogêneses no período Quaternário.
Acta Amazônica, v. 28, n. 2, 1998 (adaptado).

O mecanismo climático regional descrito está associado


à característica do espaço físico de
A resfriamento da umidade da superfície.
B variação da amplitude de temperatura.
C dispersão dos ventos contra-alísios.
D existência de barreiras de relevo.
E FRQYHUJrQFLDGHÀX[RVGHDU

CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 13


*BRAN75SAB14* 2014

QUESTÃO 37 O processo histórico citado contribuiu para a eclosão da


Primeira Grande Guerra na medida em que
Estatuto da Frente Negra Brasileira (FNB) A difundiu as teorias socialistas.
Art. 1º - Fica fundada nesta cidade de São Paulo, para B acirrou as disputas territoriais.
se irradiar por todo o Brasil, a Frente Negra Brasileira, C superou as crises econômicas.
união política e social da Gente Negra Nacional, para a D PXOWLSOLFRXRVFRQÀLWRVUHOLJLRVRV
D¿UPDomR GRV GLUHLWRV KLVWyULFRV GD PHVPD HP YLUWXGH E conteve os sentimentos xenófobos.
da sua atividade material e moral no passado e para
reivindicação de seus direitos sociais e políticos, atuais, QUESTÃO 40
na Comunhão Brasileira.
Alguns dos desejos são naturais e necessários;
'LiULR2¿FLDOGR(VWDGRGH6mR3DXOR, 4 nov. 1931. outros, naturais e não necessários; outros, nem
Quando foi fechada pela ditadura do Estado Novo, em naturais nem necessários, mas nascidos de vã opinião.
1937, a FNB caracterizava-se como uma organização Os desejos que não nos trazem dor se não satisfeitos
não são necessários, mas o seu impulso pode ser
A política, engajada na luta por direitos sociais para a facilmente desfeito, quando é difícil obter sua satisfação
população negra no Brasil. ou parecem geradores de dano.
B EHQH¿FHQWH GHGLFDGD DR DX[tOLR GRV QHJURV SREUHV EPICURO DE SAMOS. Doutrinas principais. In: SANSON, V. F. 7H[WRVGH¿ORVR¿D.
Rio de Janeiro: Eduff, 1974.
brasileiros depois da abolição.
1RIUDJPHQWRGDREUD¿ORVy¿FDGH(SLFuro, o homem tem
C paramilitar, voltada para o alistamento de negros na FRPR¿P
luta contra as oligarquias regionais.
A alcançar o prazer moderado e a felicidade.
D democrático-liberal, envolvida na Revolução
B valorizar os deveres e as obrigações sociais.
Constitucionalista conduzida a partir de São Paulo.
C aceitar o sofrimento e o rigorismo da vida com
E internacionalista, ligada à exaltação da identidade resignação.
das populações africanas em situação de diáspora. D UHÀHWLU VREUH RV YDORUHV H DV QRUPDV GDGDV SHOD
divindade.
QUESTÃO 38 E defender a indiferença e a impossibilidade de se
atingir o saber.
No século XIX, o preço mais alto dos terrenos situados
no centro das cidades é causa da especialização dos QUESTÃO 41
bairros e de sua diferenciação social. Muitas pessoas,
que não têm meios de pagar os altos aluguéis dos bairros
elegantes, são progressivamente rejeitadas para a
periferia, como os subúrbios e os bairros mais afastados.
RÉMOND, R. O século XIX. São Paulo: Cultrix, 1989 (adaptado).

8PDFRQVHTXrQFLDJHRJUi¿FDGRSURFHVVRVRFLRHVSDFLDO
descrito no texto é a
A criação de condomínios fechados de moradia.
B decadência das áreas centrais de comércio popular.
C aceleração do processo conhecido como cercamento.
D ampliação do tempo de deslocamento diário da
população.
E contenção da ocupação de espaços sem
infraestrutura satisfatória.
SANZIO, R. Detalhe do afresco A Escola de Atenas'LVSRQtYHOHPKWWS¿OFIKXIVFEU
Acesso em: 20 mar. 2013.
QUESTÃO 39
No centro GD LPDJHP R ¿OyVRIR 3ODWmR p UHWUDWDGR
Três décadas — de 1884 a 1914 — separam o século XIX DSRQWDQGR SDUD R DOWR (VVH JHVWR VLJQL¿FD TXH R
— que terminou com a corrida dos países europeus para a conhecimento se encontra em uma instância na qual o
ÈIULFDHFRPRVXUJLPHQWRGRVPRYLPHQWRVGHXQL¿FDomR homem descobre a
nacional na Europa — do século XX, que começou com A suspensão do juízo como reveladora da verdade.
a Primeira Guerra Mundial. É o período do Imperialismo, B realidade inteligível por meio do método dialético.
da quietude estagnante na Europa e dos acontecimentos C salvação da condição mortal pelo poder de Deus.
empolgantes na Ásia e na África. D essência das coisas sensíveis no intelecto divino.
ARENDT, H. As origens do totalitarismo. São Paulo: Cia. das Letras, 2012. E ordem intrínseca ao mundo por meio da sensibilidade.

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2014 *BRAN75SAB15*
QUESTÃO 42 QUESTÃO 44

Parecer CNE/CP nº 3/2004, que instituiu as Diretrizes Em 1879, cerca de cinco mil pessoas reuniram-se
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações para solicitar a D. Pedro II a revogação de uma taxa
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura de 20 réis, um vintém, sobre o transporte urbano.
Afro-Brasileira e Africana. O vintém era a moeda de menor valor da época. A
polícia não permitiu que a multidão se aproximasse do
Procura-se oferecer uma resposta, entre outras, na área palácio. Ao grito de “Fora o vintém!”, os manifestantes
da educação, à demanda da população afrodescendente, espancaram condutores, esfaquearam mulas, viraram
QR VHQWLGR GH SROtWLFDV GH Do}HV D¿UPDWLYDV 3URS}H D ERQGHV H DUUDQFDUDP WULOKRV 8P R¿FLDO RUGHQRX IRJR
divulgação e a produção de conhecimentos, a formação contra a multidão. As estatísticas de mortos e feridos são
de atitudes, posturas que eduquem cidadãos orgulhosos imprecisas. Muitos interesses se fundiram nessa revolta,
de seu pertencimento étnico-racial — descendentes de de grandes e de políticos, de gente miúda e de simples
africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, cidadãos. Desmoralizado, o ministério caiu. Uma grande
de asiáticos — para interagirem na construção de uma explosão social, detonada por um pobre vintém.
nação democrática, em que todos igualmente tenham Disponível em: www.revistadehistoria.com.br. Acesso em: 4 abr. 2014 (adaptado).
seus direitos garantidos.
A leitura do trecho indica que a coibição violenta das
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Disponível em: www.semesp.org.br.
Acesso em: 21 nov. 2013 (adaptado). manifestações representou uma tentativa de

A orientação adotada por esse parecer fundamenta uma A capturar os ativistas radicais.
política pública e associa o princípio da inclusão social a B proteger o patrimônio privado.
A práticas de valorização identitária. C salvaguardar o espaço público.
B medidas de compensação econômica. D conservar o exercício do poder.
C dispositivos de liberdade de expressão. E sustentar o regime democrático.
D HVWUDWpJLDVGHTXDOL¿FDomRSUR¿VVLRQDO QUESTÃO 45
E instrumentos de modernização jurídica.
Existe uma cultura política que domina o sistema
QUESTÃO 43 e é fundamental para entender o conservadorismo
brasileiro. Há um argumento, partilhado pela direita e pela
A Praça da Concórdia, antiga Praça Luís XV, é a maior esquerda, de que a sociedade brasileira é conservadora.
praça pública de Paris. Inaugurada em 1763, tinha em seu Isso legitimou o conservadorismo do sistema político:
centro uma estátua do rei. Situada ao longo do Sena, ela existiriam limites para transformar o país, porque a
é a intersecção de dois eixos monumentais. Bem nesse sociedade é conservadora, não aceita mudanças bruscas.
cruzamento está o Obelisco de Luxor, decorado com ,VVR MXVWL¿FD R FDUiWHU YDJDURVR GD UHGHPRFUDWL]DomR H
hieróglifos que contam os reinados dos faraós Ramsés II da redistribuição da renda. Mas não é assim. A sociedade
e Ramsés III. Em 1829, foi oferecido pelo vice-rei do Egito é muito mais avançada que o sistema político. Ele se
ao povo francês e, em 1836, instalado na praça diante de mantém porque consegue convencer a sociedade de que
mais de 200 mil espectadores e da família real. é a expressão dela, de seu conservadorismo.
NOBRE, M. Dois ismos que não rimam. Disponível em: www.unicamp.br.
NOBLAT, R. Disponível em: www.oglobo.com. Acesso em: 12 dez. 2012.
Acesso em: 28 mar. 2014 (adaptado).

A constituição do espaço público da Praça da Concórdia A característica do sistema político brasileiro, ressaltada
ao longo dos anos manifesta o(a) no texto, obtém sua legitimidade da
A lugar da memória na história nacional. A dispersão regional do poder econômico.
B caráter espontâneo das festas populares. B polarização acentuada da disputa partidária.
C lembrança da antiguidade da cultura local. C orientação radical dos movimentos populares.
D triunfo da nação sobre os países africanos. D FRQGXomRH¿FLHQWHGDVDo}HVDGPLQLVWUDWLYDV
E declínio do regime de monarquia absolutista. E sustentação ideológica das desigualdades existentes.

CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 15


*BRAN75SAB16* 2014

CIÊNCIAS DA NATUREZA QUESTÃO 48

Grande quantidade dos maus odores do nosso dia


E SUAS TECNOLOGIAS a dia está relacionada a compostos alcalinos. Assim,
em vários desses casos, pode-se utilizar o vinagre, que
Questões de 46 a 90 contém entre 3,5% e 5% de ácido acético, para diminuir
ou eliminar o mau cheiro. Por exemplo, lavar as mãos com
QUESTÃO 46 vinagre e depois enxaguá-las com água elimina o odor
Ao sintonizarmos uma estação de rádio ou um canal de peixe, já que a molécula de piridina (C5H5N) é uma
de TV em um aparelho, estamos alterando algumas das substâncias responsáveis pelo odor característico de
características elétricas de seu circuito receptor. peixe podre.
Das inúmeras ondas eletromagnéticas que chegam SILVA, V. A.; BENITE, A. M. C.; SOARES, M. H. F. B. Algo aqui não cheira bem... A química
simultaneamente ao receptor, somente aquelas que do mau cheiro. Química Nova na Escola, v. 33, n. 1, fev. 2011 (adaptado).

oscilam com determinada frequência resultarão em $H¿FLrQFLDGRXVRGRYLQDJUHQHVVHFDVRVHH[SOLFDSHOD


máxima absorção de energia.
A sobreposição de odor, propiciada pelo cheiro
O fenômeno descrito é a característico do vinagre.
A difração. B solubilidade da piridina, de caráter ácido, na solução
B refração. ácida empregada.
C polarização. C inibição da proliferação das bactérias presentes,
D interferência. devido à ação do ácido acético.
E ressonância. D degradação enzimática da molécula de piridina,
acelerada pela presença de ácido acético.
QUESTÃO 47 E reação de neutralização entre o ácido acético e a
piridina, que resulta em compostos sem mau odor.
Imunobiológicos:
diferentes formas de produção, diferentes aplicações QUESTÃO 49
Aplicação do
imunobiológico II Quando adolescente, as nossas tardes, após
Vírus, as aulas, consistiam em tomar às mãos o violão e o
bactérias GLFLRQiULRGHDFRUGHVGH$OPLU&KHGLDNHGHVD¿DUQRVVR
amigo Hamilton a descobrir, apenas ouvindo o acorde,
Produção do quais notas eram escolhidas. Sempre perdíamos a
imunobiológico III aposta, ele possui o ouvido absoluto.
O ouvido absoluto é uma característica perceptual de
SRXFRV LQGLYtGXRV FDSD]HV GH LGHQWL¿FDU QRWDV LVRODGDV
sem outras referências, isto é, sem precisar relacioná-las
Aplicação do
com outras notas de uma melodia.
imunobiológico I LENT, R. O cérebro do meu professor de acordeão. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br.
Aplicação do imunobiológico III Acesso em: 15 ago. 2012 (adaptado).
A B
No contexto apresentado, a propriedade física das
Embora sejam produzidos e utilizados em situações ondas que permite essa distinção entre as notas é a
distintas, os imunobiológicos I e II atuam de forma A frequência.
semelhante nos humanos e equinos, pois
B intensidade.
A conferem imunidade passiva. C forma da onda.
B transferem células de defesa. D amplitude da onda.
C suprimem a resposta imunológica. E velocidade de propagação.
D estimulam a produção de anticorpos.
E desencadeiam a produção de antígenos.

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2014 *BRAN75SAB17*
QUESTÃO 50 QUESTÃO 52

Alguns sistemas de segurança incluem detectores de


movimento. Nesses sensores, existe uma substância que
se polariza na presença de radiação eletromagnética de
certa região de frequência, gerando uma tensão que pode
VHU DPSOL¿FDGD H HPSUHJDGD SDUD HIHLWR GH FRQWUROH
Quando uma pessoa se aproxima do sistema, a radiação
emitida por seu corpo é detectada por esse tipo de sensor.
WENDLING, M. Sensores. Disponível em: www2.feg.unesp.br.
No heredograma, os símbolos preenchidos Acesso em: 7 maio 2014 (adaptado).

representam pessoas portadoras de um tipo raro de


A radiação captada por esse detector encontra-se na
doença genética. Os homens são representados pelos
quadrados e as mulheres, pelos círculos. região de frequência

Qual é o padrão de herança observado para essa doença? A da luz visível.

A Dominante autossômico, pois a doença aparece em B do ultravioleta.


ambos os sexos. C do infravermelho.
B Recessivo ligado ao sexo, pois não ocorre a D das micro-ondas.
WUDQVPLVVmRGRSDLSDUDRV¿OKRV E das ondas longas de rádio.
C Recessivo ligado ao Y, pois a doença é transmitida
GRVSDLVKHWHUR]LJRWRVSDUDRV¿OKRV QUESTÃO 53
D 'RPLQDQWH OLJDGR DR VH[R SRLV WRGDV DV ¿OKDV GH
homens afetados também apresentam a doença. O estudo de compostos orgânicos permite aos
DQDOLVWDV GH¿QLU SURSULHGDGHV ItVLFDV H TXtPLFDV
E Codominante autossômico, pois a doença é herdada
SHORV¿OKRVGHDPERVRVVH[RVWDQWRGRSDLTXDQWR responsáveis pelas características de cada substância
da mãe. descoberta. Um laboratório investiga moléculas quirais
cuja cadeia carbônica seja insaturada, heterogênea e
QUESTÃO 51 UDPL¿FDGD
Um pesquisador percebe que o rótulo de um dos vidros A fórmula que se enquadra nas características da
em que guarda um concentrado de enzimas digestivas molécula investigada é
está ilegível. Ele não sabe qual enzima o vidro contém,
PDV GHVFRQ¿D GH TXH VHMD XPD SURWHDVH JiVWULFD TXH A CH3–(CH)2–CH(OH)–CO–NH–CH3.
age no estômago digerindo proteínas. Sabendo que a
B CH3–(CH)2–CH(CH3)–CO–NH–CH3.
digestão no estômago é ácida e no intestino é básica, ele
monta cinco tubos de ensaio com alimentos diferentes, C CH3–(CH)2–CH(CH3)–CO–NH2.
adiciona o concentrado de enzimas em soluções com D CH3–CH2–CH(CH3)–CO–NH–CH3.
pH determinado e aguarda para ver se a enzima age em
algum deles. E C6H5–CH2–CO–NH–CH3.
O tubo de ensaio em que a enzima deve agir para indicar
que a hipótese do pesquisador está correta é aquele que QUESTÃO 54
contém
Com o objetivo de substituir as sacolas de polietileno,
A cubo de batata em solução com pH = 9. alguns supermercados têm utilizado um novo tipo de
B pedaço de carne em solução com pH = 5. plástico ecológico, que apresenta em sua composição
C clara de ovo cozida em solução com pH = 9. amido de milho e uma resina polimérica termoplástica,
D porção de macarrão em solução com pH = 5. obtida a partir de uma fonte petroquímica.
E bolinha de manteiga em solução com pH = 9. ERENO, D. Plásticos de vegetais. Pesquisa Fapesp, n. 179, jan. 2011 (adaptado).

Nesses plásticos, a fragmentação da resina polimérica é


facilitada porque os carboidratos presentes
A dissolvem-se na água.
B absorvem água com facilidade.
C caramelizam por aquecimento e quebram.
D são digeridos por organismos decompositores.
E decompõem-se espontaneamente em contato com
água e gás carbônico.
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*BRAN75SAB18* 2014

QUESTÃO 55 QUESTÃO 57
Christiaan Huygens, em 1656, criou o relógio de $ OLEHUDomR GRV JDVHV FORURÀXRUFDUERQRV &)&V 
pêndulo. Nesse dispositivo, a pontualidade baseia-se na na atmosfera pode provocar depleção de ozônio (O3) na
regularidade das pequenas oscilações do pêndulo. Para estratosfera. O ozônio estratosférico é responsável por
manter a precisão desse relógio, diversos problemas foram absorver parte da radiação ultravioleta emitida pelo Sol, a
contornados. Por exemplo, a haste passou por ajustes até qual é nociva aos seres vivos. Esse processo, na camada
que, no início do século XX, houve uma inovação, que foi GHR]{QLRpLOXVWUDGRVLPSOL¿FDGDPHQWHQD¿JXUD
sua fabricação usando uma liga metálica que se comporta
regularmente em um largo intervalo de temperaturas. Legenda
YODER, J. G. Unrolling Time: Christiaan Huygens and the mathematization of nature. C
Cambridge: Cambridge University Press, 2004 (adaptado).
F
Desprezando a presença de forças dissipativas e + CI
considerando a aceleração da gravidade constante, para O
que esse tipo de relógio realize corretamente a contagem hQ
do tempo, é necessário que o(a)
A comprimento da haste seja mantido constante.
B massa do corpo suspenso pela haste seja pequena. +

C material da haste possua alta condutividade térmica.


D amplitude da oscilação seja constante a qualquer
temperatura.
Quimicamente, a destruição do ozônio na atmosfera por
E energia potencial gravitacional do corpo suspenso se gases CFCs é decorrência da
mantenha constante.
A clivagem da molécula de ozônio pelos CFCs para
QUESTÃO 56 produzir espécies radicalares.
Na década de 1940, na Região Centro-Oeste, B produção de oxigênio molecular a partir de ozônio,
produtores rurais, cujos bois, porcos, aves e cabras catalisada por átomos de cloro.
HVWDYDPPRUUHQGRSRUXPDSHVWHGHVFRQKHFLGD¿]HUDP C oxidação do monóxido de cloro por átomos de
uma promessa, que consistiu em não comer carne e oxigênio para produzir átomos de cloro.
derivados até que a peste fosse debelada. Assim, durante
três meses, arroz, feijão, verduras e legumes formaram o D reação direta entre os CFCs e o ozônio para produzir
prato principal desses produtores. oxigênio molecular e monóxido de cloro.
O Hoje, 15 out. 2011 (adaptado). E reação de substituição de um dos átomos de oxigênio
na molécula de ozônio por átomos de cloro.
3DUDVXSULURGp¿FLWQXWULFLRQDODTXHRVSURGXWRUHVUXUDLV
se submeteram durante o período da promessa, foi QUESTÃO 58
importante eles terem consumido alimentos ricos em
A vitaminas A e E. O potencial brasileiro para transformar lixo em
energia permanece subutilizado — apenas pequena parte
B frutose e sacarose.
dos resíduos brasileiros é utilizada para gerar energia.
C aminoácidos naturais.
Contudo, bons exemplos são os aterros sanitários,
D aminoácidos essenciais. que utilizam a principal fonte de energia ali produzida.
E ácidos graxos saturados. Alguns aterros vendem créditos de carbono com base
no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), do
Protocolo de Kyoto.
Essa fonte de energia subutilizada, citada no texto, é o
A etanol, obtido a partir da decomposição da matéria
orgânica por bactérias.
B gás natural, formado pela ação de fungos
decompositores da matéria orgânica.
C óleo de xisto, obtido pela decomposição da matéria
orgânica pelas bactérias anaeróbias.
D gás metano, obtido pela atividade de bactérias
anaeróbias na decomposição da matéria orgânica.
E gás liquefeito de petróleo, obtido pela decomposição
de vegetais presentes nos restos de comida.
CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 18
2014 *BRAN75SAB19*
QUESTÃO 59 QUESTÃO 60
Grandes fontes de emissão do gás dióxido de Na década de 1990, células do cordão umbilical de
enxofre são as indústrias de extração de cobre e níquel, recém-nascidos humanos começaram a ser guardadas
em decorrência da oxidação dos minérios sulfurados. por criopreservação, uma vez que apresentam alto
Para evitar a liberação desses óxidos na atmosfera e a potencial terapêutico em consequência de suas
consequente formação da chuva ácida, o gás pode ser características peculiares.
lavado, em um processo conhecido como dessulfurização,
O poder terapêutico dessas células baseia-se em sua
conforme mostrado na equação (1).
capacidade de
CaCO3 (s) + SO2 J ĺ&D623 (s) + CO2 (g) (1)
A multiplicação lenta.
3RU VXD YH] R VXO¿WR GH FiOFLR IRUPDGR SRGH VHU B comunicação entre células.
oxidado, com o auxílio do ar atmosférico, para a obtenção C adesão a diferentes tecidos.
do sulfato de cálcio, como mostrado na equação (2).
Essa etapa é de grande interesse porque o produto da D diferenciação em células especializadas.
reação, popularmente conhecido como gesso, é utilizado E reconhecimento de células semelhantes.
SDUD¿QVDJUtFRODV
QUESTÃO 61
2 CaSO3 (s) + O2 J ĺ&D624 (s) (2)
As lentes fotocromáticas escurecem quando
As massas molares dos elementos carbono, oxigênio, expostas à luz solar por causa de reações químicas
enxofre e cálcio são iguais a 12 g/mol, 16 g/mol, 32 g/mol reversíveis entre uma espécie incolor e outra colorida.
e 40 g/mol, respectivamente.
Diversas reações podem ser utilizadas, e a escolha
BAIRD, C. Química ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2002 (adaptado).
GR PHOKRU UHDJHQWH SDUD HVVH ¿P VH EDVHLD HP WUrV
Considerando um rendimento de 90% no processo, a principais aspectos: (i) o quanto escurece a lente; (ii) o
massa de gesso obtida, em gramas, por mol de gás retido tempo de escurecimento quando exposta à luz solar; e
é mais próxima de (iii) o tempo de esmaecimento em ambiente sem forte luz
solar. A transmitância indica a razão entre a quantidade
A 64.
de luz que atravessa o meio e a quantidade de luz que
B 108. incide sobre ele.
C 122.
Durante um teste de controle para o desenvolvimento
D 136.
de novas lentes fotocromáticas, foram analisadas cinco
E 245. amostras, que utilizam reagentes químicos diferentes.
No quadro, são apresentados os resultados.

Transmitância
Tempo de Tempo de
Amostra escurecimento esmaecimento quandoda
média lente
exposta
(segundo) (segundo) à luz solar (%)
1 20 50 80
2 40 30 90
3 20 30 50
4 50 50 50
5 40 20 95
Considerando os três aspectos, qual é a melhor amostra
de lente fotocromática para se utilizar em óculos?
A 1
B 2
C 3
D 4
E 5

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 19


*BRAN75SAB20* 2014

QUESTÃO 62
A talidomida é um sedativo leve e foi muito utilizado no tratamento de náuseas, comuns no início da gravidez.
Quando foi lançada, era considerada segura para o uso de grávidas, sendo administrada como uma mistura racêmica
composta pelos seus dois enantiômeros (R e S). Entretanto, não se sabia, na época, que o enantiômero S leva à
malformação congênita, afetando principalmente o desenvolvimento normal dos braços e pernas do bebê.
COELHO, F. A. S. Fármacos e quiralidade. Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola, São Paulo, n. 3, maio 2001 (adaptado).

Essa malformação congênita ocorre porque esses enantiômeros


A reagem entre si.
B não podem ser separados.
C não estão presentes em partes iguais.
D interagem de maneira distinta com o organismo.
E são estruturas com diferentes grupos funcionais.

QUESTÃO 63

(PERUDVHMDXPFRQFHLWRIXQGDPHQWDOSDUDDELRORJLDRWHUPR³HYROXomR´SRGHDGTXLULUVLJQL¿FDGRVGLIHUHQWHVQR
senso comum. A ideia de que a espécie humana é o ápice do processo evolutivo é amplamente difundida, mas não é
compartilhada por muitos cientistas.
Para esses cientistas, a compreensão do processo citado baseia-se na ideia de que os seres vivos, ao longo do tempo,
passam por
A PRGL¿FDomRGHFDUDFWHUtVWLFDV
B incremento no tamanho corporal.
C FRPSOH[L¿FDomRGHVHXVVLVWHPDV
D melhoria de processos e estruturas.
E HVSHFLDOL]DomRSDUDXPDGHWHUPLQDGD¿QDOLGDGH

QUESTÃO 64

O biodiesel não é FODVVL¿FDGRFRPRXPDVXEVWkQFLDSXUDPDVFRPRXPDPLVWXUDGHpVWHUHVGHULYDGRVGRViFLGRV


graxos presentes em sua matéria-prima. As propriedades do biodiesel variam com a composição do óleo vegetal ou
gordura animal que lhe deu origem, por exemplo, o teor de ésteres saturados é responsável pela maior estabilidade
do biodiesel frente à oxidação, o que resulta em aumento da vida útil do biocombustível. O quadro ilustra o teor médio
de ácidos graxos de algumas fontes oleaginosas.

Teor médio do ácido graxo (% em massa)


Fonte
Mirístico Palmítico Esteárico Oleico Linoleico Linolênico
oleaginosa
(C14:0) (C16:0) (C18:0) (C18:1) (C18:2) (C18:3)
Milho < 0,1 11,7 1,9 25,2 60,6 0,5
Palma 1,0 42,8 4,5 40,5 10,1 0,2
Canola < 0,2 3,5 0,9 64,4 22,3 8,2
Algodão 0,7 20,1 2,6 19,2 55,2 0,6
Amendoim < 0,6 11,4 2,4 48,3 32,0 0,9
MA, F.; HANNA, M. A. Biodiesel Production: a review. Bioresource Technology, Londres, v. 70, n. 1, jan. 1999 (adaptado).

Qual das fontes oleaginosas apresentadas produziria um biodiesel de maior resistência à oxidação?
A Milho.
B Palma.
C Canola.
D Algodão.
E Amendoim.

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2014 *BRAN75SAB21*
QUESTÃO 65 QUESTÃO 66
Um professor utiliza essa história em quadrinhos para A utilização de processos de biorremediação
discutir com os estudantes o movimento de satélites. de resíduos gerados pela combustão incompleta de
Nesse sentido, pede a eles que analisem o movimento compostos orgânicos tem se tornado crescente, visando
do coelhinho, considerando o módulo da velocidade minimizar a poluição ambiental. Para a ocorrência de
constante. resíduos de naftaleno, algumas legislações limitam sua
concentração em até 30 mg/kg para solo agrícola e
PJ/SDUDiJXDVXEWHUUkQHD$TXDQWL¿FDomRGHVVH
resíduo foi realizada em diferentes ambientes, utilizando-se
amostras de 500 g de solo e 100 mL de água, conforme
apresentado no quadro.

Ambiente Resíduo de naftaleno (g)


Solo I 1,0 u 102
Solo II 2,0 u 102
Água I 7,0 u 106
Água II 8,0 u 106
Água III 9,0 u 106
O ambiente que necessita de biorremediação é o(a)
A solo I.
B solo II.
C água I.
D água II.
E água III.

SOUSA, M. Cebolinha, n. 240, jun. 2006.

Desprezando a existência de forças dissipativas, o


vetor aceleração tangencial do coelhinho, no terceiro
quadrinho, é
A nulo.
B paralelo à sua velocidade linear e no mesmo sentido.
C paralelo à sua velocidade linear e no sentido oposto.
D perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para
o centro da Terra.
E perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para
fora da superfície da Terra.

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 21


*BRAN75SAB22* 2014

QUESTÃO 67 QUESTÃO 68
Parte do gás carbônico da atmosfera é absorvida O funcionamento dos geradores de usinas elétricas
pela água do mar. O esquema representa reações baseia-se no fenômeno da indução eletromagnética,
que ocorrem naturalmente, em equilíbrio, no sistema descoberto por Michael Faraday no século XIX. Pode-se
ambiental marinho. O excesso de dióxido de carbono na observar esse fenômeno ao se movimentar um ímã e uma
atmosfera pode afetar os recifes de corais. espira em sentidos opostos com módulo da velocidade
igual a v, induzindo uma corrente elétrica de intensidade i,
1
Menos Mais
FRPRLOXVWUDGRQD¿JXUD
Dióxido de carbono
atmosférico ácido ácido
CO2
v
Dióxido de carbono
2
Ácido
3 v
dissolvido Água carbônico Íons hidrogênio
H2CO3
CO2 + H 2O
H+ B
S N
Íons bicarbonato
HCO3– Íons carbonato

CO32–

Conchas
deformadas
A

Disponível em: http://news.bbc.co.uk. Acesso em: 20 maio 2014 (adaptado).


i
O resultado desse processo nos corais é o(a)
$¿PGHVHREWHUXPDFRUUHQWHFRPRPHVPRVHQWLGRGD
A seu branqueamento, levando à sua morte e extinção. DSUHVHQWDGD QD ¿JXUD XWLOL]DQGR RV PHVPRV PDWHULDLV
B H[FHVVRGH¿[DomRGHFiOFLRSURYRFDQGRFDOFL¿FDomR outra possibilidade é mover a espira para a
indesejável.
A esquerda e o ímã para a direita com polaridade
C menor incorporação de carbono, afetando seu invertida.
metabolismo energético.
B direita e o ímã para a esquerda com polaridade
D estímulo da atividade enzimática, evitando a invertida.
GHVFDOFL¿FDomRGRVHVTXHOHWRV
C esquerda e o ímã para a esquerda com mesma
E dano à estrutura dos esqueletos calcários, diminuindo polaridade.
o tamanho das populações.
D direita e manter o ímã em repouso com polaridade
invertida.
E esquerda e manter o ímã em repouso com mesma
polaridade.

QUESTÃO 69
Segundo a teoria evolutiva mais aceita hoje, as
mitocôndrias, organelas celulares responsáveis pela
produção de ATP em células eucariotas, assim como
os cloroplastos, teriam sido originados de procariontes
ancestrais que foram incorporados por células mais
complexas.
Uma característica da mitocôndria que sustenta essa
teoria é a
A capacidade de produzir moléculas de ATP.
B presença de parede celular semelhante à de
procariontes.
C presença de membranas envolvendo e separando a
matriz mitocondrial do citoplasma.
D capacidade de autoduplicação dada por DNA circular
próprio semelhante ao bacteriano.
E SUHVHQoD GH XP VLVWHPD HQ]LPiWLFR H¿FLHQWH jV
reações químicas do metabolismo aeróbio.
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2014 *BRAN75SAB23*
QUESTÃO 70 QUESTÃO 71

A aplicação excessiva de fertilizantes nitrogenados na O pêndulo de Newton pode ser constituído por cinco
agricultura pode acarretar alterações no solo e na água pêndulos idênticos suspensos em um mesmo suporte.
pelo acúmulo de compostos nitrogenados, principalmente Em um dado instante, as esferas de três pêndulos são
a forma mais oxidada, favorecendo a proliferação de deslocadas para a esquerda e liberadas, deslocando-se
para a direita e colidindo elasticamente com as outras
algas e plantas aquáticas e alterando o ciclo do nitrogênio,
duas esferas, que inicialmente estavam paradas.
representado no esquema. A espécie nitrogenada mais
oxidada tem sua quantidade controlada por ação de
microrganismos que promovem a reação de redução
GHVVDHVSpFLHQRSURFHVVRGHQRPLQDGRGHVQLWUL¿FDomR

N2
I
V
O movimento dos pêndulos após a primeira colisão está
NH3 NO3
– representado em:

II
IV
III –
NH4+ NO2 A

O processo citado está representado na etapa


A I.
B II.
C III. B
D IV.
E V.

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 23


*BRAN75SAB24* 2014

QUESTÃO 72 QUESTÃO 74
Em um hospital havia cinco lotes de bolsas de Os parasitoides (misto de parasitas e predadores) são
sangue, rotulados com os códigos I, II, III, IV e V. Cada insetos diminutos que têm hábitos muito peculiares: suas
ORWHFRQWLQKDDSHQDVXPWLSRVDQJXtQHRQmRLGHQWL¿FDGR larvas podem se desenvolver dentro do corpo de outros
8PDIXQFLRQiULDGRKRVSLWDOUHVROYHXID]HUDLGHQWL¿FDomR
RUJDQLVPRV FRPR PRVWUD D ¿JXUD $ IRUPD DGXOWD VH
utilizando dois tipos de soro, anti-A e anti-B. Os resultados
obtidos estão descritos no quadro. alimenta de pólen e açúcares. Em geral, cada parasitoide
ataca hospedeiros de determinada espécie e, por isso,
Código Volume de esses organismos vêm sendo amplamente usados para o
Soro anti-A Soro anti-B
dos lotes sangue (L) controle biológico de pragas agrícolas.
I 22 Não aglutinou Aglutinou
II 25 Aglutinou Não aglutinou
III 30 Aglutinou Aglutinou
IV 15 Não aglutinou Não aglutinou
V 33 Não aglutinou Aglutinou
Quantos litros de sangue eram do grupo sanguíneo do
tipo A?
A 15
B 25
C 30
D 33
E 55

QUESTÃO 73
O principal processo industrial utilizado na produção
de fenol é a oxidação do cumeno (isopropilbenzeno).
A equação mostra que esse processo envolve a formação
do hidroperóxido de cumila, que em seguida é decomposto 6$17200()$5,$0/3DUDVLWRLGHVLQVHWRVEHQp¿FRVHFUXpLV
Ciência Hoje, v. 49, n. 291, abr. 2012 (adaptado).
em fenol e acetona, ambos usados na indústria química
como precursores de moléculas mais complexas. Após A forma larval do parasitoide assume qual papel nessa
o processo de síntese, esses dois insumos devem ser cadeia alimentar?
separados para comercialização individual.
A Consumidor primário, pois ataca diretamente uma
OOH
espécie herbívora.
OH
B Consumidor secundário, pois se alimenta diretamente
O dos tecidos da lagarta.
H2O / H2SO4
+ O2
Catalisador
+ C Organismo heterótrofo de primeira ordem, pois se
alimenta de pólen na fase adulta.
Cumeno Hidroperóxido Fenol Acetona D Organismo heterótrofo de segunda ordem, pois
de cumila
apresenta o maior nível energético na cadeia.
Considerando as características físico-químicas dos dois E Decompositor, pois se alimenta de tecidos do interior
insumos formados, o método utilizado para a separação do corpo da lagarta e a leva à morte.
da mistura, em escala industrial, é a
A ¿OWUDomR
B ventilação.
C decantação.
D evaporação.
E destilação fracionada.

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 24


2014 *BRAN75SAB25*
QUESTÃO 75 QUESTÃO 76
Um sistema de iluminação foi construído com $ FDSDFLGDGH GH OLPSH]D H D H¿FLrQFLD GH XP
um circuito de três lâmpadas iguais conectadas a um sabão dependem de sua propriedade de formar micelas
gerador (G) de tensão constante. Esse gerador possui estáveis, que arrastam com facilidade as moléculas
uma chave que pode ser ligada nas posições A ou B. impregnadas no material a ser limpo. Tais micelas têm em
sua estrutura partes capazes de interagir com substâncias
polares, como a água, e partes que podem interagir com
1 2 substâncias apolares, como as gorduras e os óleos.
X X SANTOS, W. L. P.; MÓL, G. S. (Coords.). Química e sociedade.
São Paulo: Nova Geração, 2005 (adaptado).

A substância capaz de formar as estruturas mencionadas é

A C18H36.
3 B C17H33COONa.
C CH3CH2COONa.
X
D CH3CH2CH2COOH.
E CH3CH2CH2CH2OCH2CH2CH2CH3.

QUESTÃO 77

A A revelação das chapas de raios X gera uma solução


+ que contém íons prata na forma de Ag(S2O3)23. Para evitar
a descarga desse metal no ambiente, a recuperação de
G B
prata metálica pode ser feita tratando eletroquimicamente
essa solução com uma espécie adequada. O quadro
– apresenta semirreações de redução de alguns íons
metálicos.

Considerando o funcionamento do circuito dado, a Semirreação de redução E 0 (V)


lâmpada 1 brilhará mais quando a chave estiver na
posição Ag(S2O3)23 (aq) + e Ag (s) + 2 S2O32 (aq) +0,02

A B, pois a corrente será maior nesse caso. Cu2+ (aq) + 2 e Cu (s) +0,34
B B, pois a potência total será maior nesse caso.
Pt2+ (aq) + 2 e Pt (s) +1,20
C A, pois a resistência equivalente será menor nesse
caso. 1,66
Al3+ (aq) + 3 e Al (s)
D B, pois o gerador fornecerá uma maior tensão nesse
caso. Sn2+ (aq) + 2 e Sn (s) 0,14
E A, pois a potência dissipada pelo gerador será menor
nesse caso. Zn2+ (aq) + 2 e Zn (s) 0,76
BENDASSOLLI, J. A. et al. Procedimentos para a recuperação de Ag de resíduos líquidos e
sólidos. Química Nova, v. 26, n. 4, 2003 (adaptado).

Das espécies apresentadas, a adequada para essa


recuperação é
A Cu (s).
B Pt (s).
C Al3+ (aq).
D Sn (s).
E Zn2+ (aq).

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 25


*BRAN75SAB26* 2014

QUESTÃO 78
Existem bactérias que inibem o crescimento de um fungo causador de doenças no tomateiro, por consumirem o
IHUURGLVSRQtYHOQRPHLR$VEDFWpULDVWDPEpPID]HP¿[DomRGHQLWURJrQLRGLVSRQLELOL]DPFiOFLRHSURGX]HPDX[LQDV
substâncias que estimulam diretamente o crescimento do tomateiro.
PELZER, G. Q. et al. Mecanismos de controle da murcha-de-esclerócio e promoção de crescimento em tomateiro mediados por rizobactérias.
Tropical Plant Pathology, v. 36, n. 2, mar.-abr. 2011 (adaptado).

Qual dos processos biológicos mencionados indica uma relação ecológica de competição?
A Fixação de nitrogênio para o tomateiro.
B Disponibilização de cálcio para o tomateiro.
C Diminuição da quantidade de ferro disponível para o fungo.
D Liberação de substâncias que inibem o crescimento do fungo.
E Liberação de auxinas que estimulam o crescimento do tomateiro.
QUESTÃO 79

Uma região de Cerrado possui lençol freático profundo, estação seca bem marcada, grande insolação e
recorrência de incêndios naturais. Cinco espécies de árvores nativas, com as características apresentadas no
TXDGURIRUDPDYDOLDGDVTXDQWRDRVHXSRWHQFLDOSDUDXVRHPSURMHWRVGHUHÀRUHVWDPHQWRQHVVDUHJLmR

Característica Árvore 1 Árvore 2 Árvore 3 Árvore 4 Árvore 5


Coberta por Coberta por Coberta por
Superfície foliar Coberta por cera Coberta por cera
tricomas espinhos espinhos
Profundidade das
Baixa Alta Baixa Baixa Alta
raízes
4XDOpDiUYRUHDGHTXDGDSDUDRUHÀRUHVWDPHQWRGHVVDUHJLmR"
A 1
B 2
C 3
D 4
E 5
QUESTÃO 80
8P VLVWHPD GH SLVWmR FRQWHQGR XP JiV p PRVWUDGR QD ¿JXUD 6REUH D H[WUHPLGDGH VXSHULRU GR rPEROR TXH
pode movimentar-se livremente sem atrito, encontra-se um objeto. Através de uma chapa de aquecimento é possível
fornecer calor ao gás e, com auxílio de um manômetro, medir sua pressão. A partir de diferentes valores de calor
IRUQHFLGR FRQVLGHUDQGR R VLVWHPD FRPR KHUPpWLFR R REMHWR HOHYRXVH HP YDORUHVǻK FRPR PRVWUDGR QR JUi¿FR
Foram estudadas, separadamente, quantidades equimolares de dois diferentes gases, denominados M e V.

Objeto

Δh M
Δh

V
Manômetro

Calor fornecido
Chapa de aquecimento

A diferença no comportamento dos gases no experimento decorre do fato de o gás M, em relação ao V, apresentar
A maior pressão de vapor.
B menor massa molecular.
C maior compressibilidade.
D menor energia de ativação.
E PHQRUFDSDFLGDGHFDORUt¿FD
CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 26
2014 *BRAN75SAB27*
QUESTÃO 81 QUESTÃO 82

A forma das moléculas, como representadas no papel, A elevação da temperatura das águas de rios, lagos
nem sempre é planar. Em um determinado fármaco, a e mares diminui a solubilidade do oxigênio, pondo em
molécula contendo um grupo não planar é biologicamente risco as diversas formas de vida aquática que dependem
ativa, enquanto moléculas contendo substituintes planares desse gás. Se essa elevação de temperatura acontece
são inativas. SRUPHLRVDUWL¿FLDLVGL]HPRVTXHH[LVWHSROXLomRWpUPLFD
As usinas nucleares, pela própria natureza do processo de
O grupo responsável pela bioatividade desse fármaco é
geração de energia, podem causar esse tipo de poluição.

Que parte do ciclo de geração de energia das usinas


nucleares está associada a esse tipo de poluição?

A A Fissão do material radioativo.


B &RQGHQVDomRGRYDSRUG iJXDQR¿QDOGRSURFHVVR
C Conversão de energia das turbinas pelos geradores.
D Aquecimento da água líquida para gerar vapor-d'água.
E Lançamento do vapor-d'água sobre as pás das
turbinas.
B

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 27


*BRAN75SAB28* 2014

QUESTÃO 83 QUESTÃO 84

Uma pessoa, lendo o manual de uma ducha que Diesel é uma mistura de hidrocarbonetos que também
DFDERX GH DGTXLULU SDUD D VXD FDVD REVHUYD R JUi¿FR apresenta enxofre em sua composição. Esse enxofre é
que relaciona a vazão na ducha com a pressão, medida um componente indesejável, pois o trióxido de enxofre
em metros de coluna de água (mca). gerado é um dos grandes causadores da chuva ácida.
Nos anos 1980, não havia regulamentação e era utilizado
14
óleo diesel com 13 000 ppm de enxofre. Em 2009, o
12
diesel passou a ter 1 800 ppm de enxofre (S1800) e, em
Vazão (L/min)

10 seguida, foi inserido no mercado o diesel S500 (500 ppm).


8
Em 2012, foi difundido o diesel S50, com 50 ppm de
6 enxofre em sua composição. Atualmente, é produzido um
4 diesel com teores de enxofre ainda menores.
2
Os impactos da má qualidade do óleo diesel brasileiro. Disponível em: www.cnt.org.br.
0
Acesso em: 20 dez. 2012 (adaptado).
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Pressão Estática (mca) A substituição do diesel usado nos anos 1980 por aquele
difundido em 2012 permitiu uma redução percentual de
Nessa casa residem quatro pessoas. Cada uma delas
emissão de SO3 de
toma um banho por dia, com duração média de 8 minutos,
permanecendo o registro aberto com vazão máxima A 86,2%.
durante esse tempo. A ducha é instalada em um ponto B 96,2%.
seis metros abaixo do nível da lâmina de água, que se C 97,2%.
mantém constante dentro do reservatório.
D 99,6%.
$R¿QDOGHGLDVHVVHVEDQKRVFRQVXPLUmRXPYROXPH E 99,9%.
de água, em litros, igual a

A 69 120.
B 17 280.
C 11 520.
D 8 640.
E 2 880.

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2014 *BRAN75SAB29*
QUESTÃO 85

Para entender os movimentos dos corpos, Galileu discutiu o movimento de uma esfera de metal em dois planos
inclinados sem atritos e com a possibilidade de se alterarem os ângulos de inclinação, conforme mostra a
¿JXUD1DGHVFULomRGRH[SHULPHQWRTXDQGRDHVIHUDGHPHWDOpDEDQGRQDGDSDUDGHVFHUXPSODQRLQFOLQDGRGHXP
determinado nível, ela sempre atinge, no plano ascendente, no máximo, um nível igual àquele em que foi abandonada.

Nível de abandono
da esfera

Ângulo do plano de Ângulo do plano de


subida descida
Galileu e o plano inclinado'LVSRQtYHOHPZZZ¿VLFDXISEEU$FHVVRHPDJR DGDSWDGR 

Se o ângulo de inclinação do plano de subida for reduzido a zero, a esfera


A manterá sua velocidade constante, pois o impulso resultante sobre ela será nulo.
B manterá sua velocidade constante, pois o impulso da descida continuará a empurrá-la.
C diminuirá gradativamente a sua velocidade, pois não haverá mais impulso para empurrá-la.
D diminuirá gradativamente a sua velocidade, pois o impulso resultante será contrário ao seu movimento.
E aumentará gradativamente a sua velocidade, pois não haverá nenhum impulso contrário ao seu movimento.

QUESTÃO 86

Uma proposta de dispositivo capaz de indicar a qualidade da gasolina vendida em postos e, consequentemente,
evitar fraudes, poderia utilizar o conceito de refração luminosa. Nesse sentido, a gasolina não adulterada, na temperatura
ambiente, apresenta razão entre os senos dos raios incidente e refratado igual a 1,4. Desse modo, fazendo incidir o
IHL[HGHOX]SURYHQLHQWHGRDUFRPXPkQJXOR¿[RHPDLRUTXH]HURTXDOTXHUPRGL¿FDomRQRkQJXORGRIHL[HUHIUDWDGR
indicará adulteração no combustível.
(PXPD¿VFDOL]DomRURWLQHLUDRWHVWHDSUHVHQWRXRYDORUGH4XDOIRLRFRPSRUWDPHQWRGRUDLRUHIUDWDGR"
A Mudou de sentido.
B 6RIUHXUHÀH[mRWRWDO
C Atingiu o valor do ângulo limite.
D Direcionou-se para a superfície de separação.
E Aproximou-se da normal à superfície de separação.

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*BRAN75SAB30* 2014

QUESTÃO 87 QUESTÃO 88

Em um laboratório de genética experimental, Visando minimizar impactos ambientais, a legislação


observou-se que determinada bactéria continha um gene brasileira determina que resíduos químicos lançados
TXHFRQIHULDUHVLVWrQFLDDSUDJDVHVSHFt¿FDVGHSODQWDV diretamente no corpo receptor tenham pH entre 5,0 e 9,0.
Em vista disso, os pesquisadores procederam de acordo Um resíduo líquido aquoso gerado em um processo
FRPD¿JXUD industrial tem concentração de íons hidroxila igual a
1,0 u 1010 mol/L. Para atender a legislação, um químico
separou as seguintes substâncias, disponibilizadas no
almoxarifado da empresa: CH3COOH, Na2SO4, CH3OH,
K2CO3 e NH4Cl.
2 - Isolamento do Para que o resíduo possa ser lançado diretamente no
DNA bacteriano
1 - Bactéria corpo receptor, qual substância poderia ser empregada
3 - Clonagem
do DNA no ajuste do pH?
4 - Extração do
gene de interesse A CH3COOH
5 - Fabricação
do gene B Na2SO4
C CH3OH
D K2CO3
6 - Inserção do gene nas
7 - Planta células do tecido da planta E NH4Cl

Disponível em: http://ciencia.hsw.uol.com.br. Acesso em: 22 nov. 2013 (adaptado).

Do ponto de vista biotecnológico, como a planta


UHSUHVHQWDGDQD¿JXUDpFODVVL¿FDGD"

A Clone.
B Híbrida.
C Mutante.
D Adaptada.
E Transgênica.

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2014 *BRAN75SAB31*
QUESTÃO 89 QUESTÃO 90

É comum aos fotógrafos tirar fotos coloridas em Para impedir a contaminação microbiana do
DPELHQWHV LOXPLQDGRV SRU OkPSDGDV ÀXRUHVFHQWHV suprimento de água, deve-se eliminar as emissões de
que contêm uma forte composição de luz verde. HÀXHQWHVHTXDQGRQHFHVViULRWUDWiORFRPGHVLQIHWDQWH
$FRQVHTXrQFLDGHVVHIDWRQDIRWRJUD¿DpTXHWRGRVRV O ácido hipocloroso (HClO), produzido pela reação entre
objetos claros, principalmente os brancos, aparecerão cloro e água, é um dos compostos mais empregados
esverdeados. Para equilibrar as cores, deve-se usar como desinfetante. Contudo, ele não atua somente como
XP ¿OWUR DGHTXDGR SDUD GLPLQXLU D LQWHQVLGDGH GD OX] oxidante, mas também como um ativo agente de cloração.
YHUGH TXH FKHJD DRV VHQVRUHV GD FkPHUD IRWRJUi¿FD A presença de matéria orgânica dissolvida no suprimento
1D HVFROKD GHVVH ¿OWUR XWLOL]DVH R FRQKHFLPHQWR GD
de água clorada pode levar à formação de clorofórmio
composição das cores-luz primárias: vermelho, verde e
(CHCl3) e outras espécies orgânicas cloradas tóxicas.
azul; e das cores-luz secundárias: amarelo = vermelho + SPIRO, T. G.; STIGLIANI, W. M. Química ambiental.
São Paulo: Pearson, 2009 (adaptado).
verde, ciano = verde + azul e magenta = vermelho + azul.
'LVSRQtYHOHPKWWSQDXWLOXV¿VXFSW$FHVVRHPPDLR DGDSWDGR 
Visando eliminar da água o clorofórmio e outras moléculas
1DVLWXDomRGHVFULWDTXDOGHYHVHUR¿OWro utilizado para orgânicas, o tratamento adequado é a
TXHDIRWRJUD¿DDSUHVHQWHDVFRUHVQDWXUDLVGRVREMHWRV" A ¿OWUDomRFRPRXVRGH¿OWURVGHFDUYmRDWLYR
A Ciano. B ÀXRUHWDomRSHODDGLomRGHÀXRUHWRGHVyGLR
B Verde. C coagulação, pela adição de sulfato de alumínio.
C Amarelo. D correção do pH, pela adição de carbonato de sódio.
D Magenta. E ÀRFXODomRHPWDQTXHVGHFRQFUHWRFRPDiJXDHP
E Vermelho. movimento.

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 31


*BRAN75SAB32* 2014

2014

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 32


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

2º DIA
CADERNO

5
2014 AMARELO

A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É AMARELO. MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 7 2 WHPSR GLVSRQtYHO SDUD HVWDV SURYDV p GH cinco horas e
trinta minutos
1 9HUL¿TXHQR&$57­25(63267$HQD)2/+$'(5('$d­2 8 5HVHUYHRVPLQXWRV¿QDLVSDUDPDUFDUVHX&$57­25(63267$
TXH VH HQFRQWUD QR YHUVR GR &$57­25(63267$ VH RV 2VUDVFXQKRVHDVPDUFDo}HVDVVLQDODGDVQR&$'(512'(
VHXVGDGRVHVWmRUHJLVWUDGRVFRUUHWDPHQWH&DVRKDMDDOJXPD 48(67®(6QmRVHUmRFRQVLGHUDGRVQDDYDOLDomR
GLYHUJrQFLDFRPXQLTXHDLPHGLDWDPHQWHDRDSOLFDGRUGDVDOD
9 6RPHQWH VHUmR FRUULJLGDV DV UHGDo}HV WUDQVFULWDV QD )2/+$
2 ATENÇÃO DSyV D FRQIHUrQFLD HVFUHYD H DVVLQH VHX QRPH '(5('$d­2
QRV HVSDoRV SUySULRV GR &$57­25(63267$ H GD )2/+$
'(5('$d­2FRPFDQHWDHVIHURJUi¿FDGHWLQWDSUHWD 10 4XDQGR WHUPLQDU DV SURYDV DFHQH SDUD FKDPDU R
DSOLFDGRUHHQWUHJXHHVWH&$'(512'(48(67®(6HR
3 ATENÇÃO WUDQVFUHYD QR HVSDoR DSURSULDGR GR VHX &$57­25(63267$)2/+$'(5('$d­2
&$57­25(63267$FRPVXDFDOLJUD¿DXVXDOFRQVLGHUDQGR
DVOHWUDVPDL~VFXODVHPLQ~VFXODVDVHJXLQWHIUDVH 11 9RFrSRGHUiGHL[DURORFDOGHSURYDVRPHQWHDSyVGHFRUULGDV
GXDV KRUDV GR LQtFLR GD DSOLFDomR H SRGHUi OHYDU VHX
&$'(512'(48(67®(6DRGHL[DUHPGH¿QLWLYRDVDODGH
Atos são pássaros engaiolados.
SURYDQRVPLQXWRVTXHDQWHFHGHPRWpUPLQRGDVSURYDV

4 (VWH &$'(512 '( 48(67®(6 FRQWpP D 3URSRVWD GH 12 9RFrVHUiHOLPLQDGRGR([DPHDTXDOTXHUWHPSRQRFDVRGH


5HGDomRHTXHVW}HVQXPHUDGDVGHDGLVSRVWDVGD D SUHVWDUHPTXDOTXHUGRFXPHQWRGHFODUDomRIDOVDRXLQH[DWD
VHJXLQWHPDQHLUD E SHUWXUEDUGHTXDOTXHUPRGRDRUGHPQRORFDOGHDSOLFDomR
D DVTXHVW}HVGHQ~PHURDVmRUHODWLYDVjiUHDGH GDV SURYDV LQFRUUHQGR HP FRPSRUWDPHQWR LQGHYLGR
/LQJXDJHQV&yGLJRVHVXDV7HFQRORJLDV GXUDQWHDUHDOL]DomRGR([DPH
E DVTXHVW}HVGHQ~PHURDVmRUHODWLYDVjiUHDGH F VH FRPXQLFDU GXUDQWH DV SURYDV FRP RXWUR SDUWLFLSDQWH
0DWHPiWLFDHVXDV7HFQRORJLDV YHUEDOPHQWHSRUHVFULWRRXSRUTXDOTXHURXWUDIRUPD
ATENÇÃO DV TXHVW}HV GH  D  VmR UHODWLYDV j OtQJXD G SRUWDU TXDOTXHU WLSR GH HTXLSDPHQWR HOHWU{QLFR H GH
HVWUDQJHLUD 9RFr GHYHUi UHVSRQGHU DSHQDV jV TXHVW}HV FRPXQLFDomRDSyVLQJUHVVDUQDVDODGHSURYDV
UHODWLYDVjOtQJXDHVWUDQJHLUD LQJOrVRXHVSDQKRO HVFROKLGDQR
DWRGHVXDLQVFULomR H XWLOL]DU RX WHQWDU XWLOL]DU PHLR IUDXGXOHQWR HP EHQHItFLR
SUySULRRXGHWHUFHLURVHPTXDOTXHUHWDSDGR([DPH
5 &RQ¿UD VH R VHX &$'(512 '( 48(67®(6 FRQWpP D
TXDQWLGDGH GH TXHVW}HV H VH HVVDV TXHVW}HV HVWmR QD RUGHP I XWLOL]DU OLYURV QRWDV RX LPSUHVVRV GXUDQWH D UHDOL]DomR
PHQFLRQDGD QD LQVWUXomR DQWHULRU &DVR R FDGHUQR HVWHMD GR([DPH
LQFRPSOHWR WHQKD TXDOTXHU GHIHLWR RX DSUHVHQWH GLYHUJrQFLD J VH DXVHQWDU GD VDOD GH SURYDV OHYDQGR FRQVLJR R
FRPXQLTXH DR DSOLFDGRU GD VDOD SDUD TXH HOH WRPH DV &$'(512'(48(67®(6DQWHVGRSUD]RHVWDEHOHFLGR
SURYLGrQFLDVFDEtYHLV HRX R &$57­25(63267$)2/+$ '( 5('$d­2 D
6 3DUD FDGD XPD GDV TXHVW}HV REMHWLYDV VmR DSUHVHQWDGDV TXDOTXHUWHPSR
RSo}HV$SHQDVXPDUHVSRQGHFRUUHWDPHQWHjTXHVWmR K QmRFXPSULUFRPRGLVSRVWRQRHGLWDOGR([DPH

*Amar25dom1*
*AMAR25DOM2* 2014

PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema
Publicidade infantil em questão no Brasil, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.
TEXTO I
A aprovação, em abril de 2014, de uma resolução que considera abusiva a publicidade infantil, emitida pelo
Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), deu início a um verdadeiro cabo de guerra
envolvendo ONGs de defesa dos direitos das crianças e setores interessados na continuidade das propagandas
dirigidas a esse público.
Elogiada por pais, ativistas e entidades, a resolução estabelece como abusiva toda propaganda dirigida à criança
que tem “a intenção de persuadi-la para o consumo de qualquer produto ou serviço” e que utilize aspectos como
desenhos animados, bonecos, linguagem infantil, trilhas sonoras com temas infantis, oferta de prêmios, brindes ou
artigos colecionáveis que tenham apelo às crianças.
Ainda há dúvidas, porém, sobre como será a aplicação prática da resolução. E associações de anunciantes,
emissoras, revistas e de empresas de licenciamento e fabricantes de produtos infantis criticam a medida e dizem não
reconhecer a legitimidade constitucional do Conanda para legislar sobre publicidade e para impor a resolução tanto às
famílias quanto ao mercado publicitário. Além disso, defendem que a autorregulamentação pelo Conselho Nacional de
Autorregulamentação Publicitária (Conar) já seria uma forma de controlar e evitar abusos.
IDOETA, P. A.; BARBA, M. D. A publicidade infantil deve ser proibida? Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 23 maio 2014 (adaptado).

TEXTO II
A PUBLICIDADE PARA CRIANÇAS NO MUNDO
QUÉBEC (Canadá) NORUEGA
REINO UNIDO
SUÉCIA
ESTADOS UNIDOS IRLANDA
DINAMARCA COREIA DO SUL

FRANÇA
BÉLGICA

ITÁLIA

Autorregula-
mentação BRASIL
Não há leis
nacionais,
o setor cria
normas e faz CHILE
acordos com AUSTRÁLIA
o governo
Alerta Proibição parcial Personagens Proibido
Mensagens Comerciais são Famosos e persona- Não é permitido
recomendam proibidos em gens de desenhos nenhum tipo de
consumo moderado certos horários ou não podem aparecer publicidade para
e alimentação para determinadas em anúncios de crianças
saudável faixas etárias alimentos infantis
Fontes: OMS e Conar/2013
Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 24 jun. 2014 (adaptado).
TEXTO III
Precisamos preparar a criança, desde pequena, para receber as informações do mundo exterior, para
compreender o que está por trás da divulgação de produtos. Só assim ela se tornará o consumidor do futuro,
aquele capaz de saber o que, como e por que comprar, ciente de suas reais necessidades e consciente de suas
responsabilidades consigo mesma e com o mundo.
SILVA, A. M. D.; VASCONCELOS, L. R. A criança e o marketing: informações essenciais para proteger
as crianças dos apelos do marketing infantil. São Paulo: Summus, 2012 (adaptado).

INSTRUÇÕES:
‡ O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
‡ 2WH[WRGH¿QLWLYRGHYHVHUHVFULWRjWLQWDQDIROKDSUySULDHPDWpOLQKDV
‡ A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas
copiadas desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
‡ WLYHUDWp VHWH OLQKDVHVFULWDVVHQGRFRQVLGHUDGD³LQVX¿FLHQWH´
‡ fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
‡ apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
‡ apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.

LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 2


2014 *AMAR25DOM3*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 91 a 135
Questões de 91 a 95 (opção inglês)
QUESTÃO 91

Disponível em: http://wefeedback.org. Acesso em: 30 jul. 2012.

A internet tem servido a diferentes interesses, ampliando, muitas vezes, o contato entre pessoas e instituições. Um
exemplo disso é o site WeFeedback, no qual a internauta Kate Watts
A comprou comida em promoção.
B inscreveu-se em concurso.
C fez doação para caridade.
D participou de pesquisa de opinião.
E voluntariou-se para trabalho social.
QUESTÃO 92
If You Can’t Master English, Try Globish
PARIS — It happens all the time: during an airport delay the man to the left, a Korean perhaps, starts talking to the
man opposite, who might be Colombian, and soon they are chatting away in what seems to be English. But the native
English speaker sitting between them cannot understand a word.
They don’t know it, but the Korean and the Colombian are speaking Globish, the latest addition to the 6,800
languages that are said to be spoken across the world. Not that its inventor, Jean-Paul Nerrière, considers it a proper
language.
“It is not a language, it is a tool,” he says. “A language is the vehicle of a culture. Globish doesn’t want to be that at
all. It is a means of communication.”
Nerrière doesn’t see Globish in the same light as utopian efforts such as Kosmos, Volapuk, Novial or staunch
Esperanto. Nor should it be confused with barbaric Algol (for Algorithmic language). It is a sort of English lite: a means
of simplifying the language and giving it rules so it can be understood by all.
BLUME, M. Disponível em: www.nytimes.com. Acesso em: 28 out. 2013 (fragmento).

Considerando as ideias apresentadas no texto, o Globish (Global English) é uma variedade da língua inglesa que
A tem status GHOtQJXDSRUUHÀHWLUXPDFXOWXUDJOREDO
B facilita o entendimento entre o falante nativo e o não nativo.
C tem as mesmas características de projetos utópicos como o esperanto.
D altera a estrutura do idioma para possibilitar a comunicação internacional.
E apresenta padrões de fala idênticos aos da variedade usada pelos falantes nativos.
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*AMAR25DOM4* 2014

QUESTÃO 93 QUESTÃO 94
Masters of War
A Tall Order Come you masters of war
The sky isn’t the limit for an architect building the You that build all the guns
ZRUOG¶V¿UVWLQYLVLEOHVN\VFUDSHU You that build the death planes
You that build all the bombs
Charles Wee, one of the world’s leading high-rise You that hide behind walls
architects, has a confession to make: he’s bored with You that hide behind desks
skyscrapers. After designing more than 30, most of which I just want you to know
I can see through your masks.
punctuate the skylines of rapidly expanding Asian cities,
KH KDV VWUXFN XSRQ D QRYHO FRQFHSW WKH ¿UVW LQYLVLEOH You that never done nothin’
skyscraper. But build to destroy
You play with my world
$V WKH WDOOHVW VWUXFWXUH LQ 6RXWK .RUHD KLV ,Q¿QLW\ Like it’s your little toy
Tower will loom over Seoul until somebody pushes a You put a gun in my hand
button and it completely disappears. And you hide from my eyes
And you turn and run farther
When he entered a 2004 competition to design a WheQWKHIDVWEXOOHWVÀ\
landmark tower, the Korean-American architect rejected
Like Judas of old
the notion of competing with Dubai, Toronto, and Shanghai You lie and deceive
to reach the summit of man-made summits. “I thought, A world war can be won
let’s not jump into this stupid race to build another ‘tallest’ You want me to believe
tower,” he says in a phone conversation. “Let’s take an But I see through your eyes
opposite approach — let’s make an anti-tower.” And I see through your brain
Like I see through the water
The result will be a 150-story building that fades from That runs down my drain.
YLHZ DW WKH ÀLFN RI D VZLWFK 7KH WRZHU ZLOO HIIHFWLYHO\ BOB DYLAN. The Freewheelin’ Bob Dylan. Nova York: Columbia Records, 1963 (fragmento).
function as an enormous television screen, being able to Na letra da canção Masters of War, há questionamentos e
project an exact replica of whatever is happening behind it UHÀH[}HVTXHDSDUHFHPQDIRUPDGHSURWHVWRFRQWUD
onto its façade. To the human eye, the building will appear
to have melted away. A o envio de jovens à guerra para promover a expansão
territorial dos Estados Unidos.
It will be the most extraordinary achievement of Wee’s B o comportamento dos soldados norte-americanos nas
stellar architectural career. After graduating from UCLA, guerras de que participaram.
KHZRUNHGXQGHU$QWKRQ\/XPVGHQDSUROL¿F&DOLIRUQLDQ C o sistema que recruta soldados para guerras
architect who helped devise the modern technique of motivadas por interesses econômicos.
wrapping buildings inside smooth glass skins. D o desinteresse do governo pelas famílias dos soldados
HINES, N. Disponível em: http://mag.newsweek.com. Acesso em: 13 out. 2013 (adaptado). mortos em campos de batalha.
E as Forças Armadas norte-americanas, que enviavam
No título e no subtítulo desse texto, as expressões A Tall homens despreparados para as guerras.
Order e The sky isn’t the limit são usadas para apresentar
uma matéria cujo tema é: QUESTÃO 95

A Inovações tecnológicas usadas para a construção de The Road Not Taken (by Robert Frost)
um novo arranha-céu em Seul. Two roads diverged in a wood, and I —
I took the one less traveled by,
B &RQ¿VV}HVGHXPDUTXLWHWRTXHEXVFDVHGHVWDFDUQD And that has made all the difference.
construção de arranha-céus. Disponível em: www.poetryfoundation.org. Acesso em: 29 nov. 2011 (fragmento).

C Técnicas a serem estabelecidas para a construção de (VWHVVmRRVYHUVRV¿QDLVGRIDPRVRSRHPD The Road


edifícios altos na Califórnia. Not Taken, do poeta americano Robert Frost. Levando-se
D Competição entre arquitetos para a construção do em consideração que a vida é comumente metaforizada
como uma viagem, esses versos indicam que o autor
edifício mais alto do mundo.
A festeja o fato de ter sido ousado na escolha que fez
E Construção de altas torres de apartamentos nas em sua vida.
grandes metrópoles da Ásia.
B lamenta por ter sido um viajante que encontrou muitas
bifurcações.
C viaja muito pouco e que essa escolha fez toda a
diferença em sua vida.
D UHFRQKHFH TXH DV GL¿FXOGDGHV HP VXD YLGD IRUDP
todas superadas.
E percorre várias estradas durante as diferentes fases
de sua vida.
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2014 *AMAR25DOM5*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS Rafael Barret nasceu na Espanha e, ainda jovem, foi viver
TECNOLOGIAS no Paraguai. O fragmento do texto /RTXHKHYLVWR revela
um pouco da percepção do escritor sobre a realidade
Questões de 91 a 135 paraguaia, marcada, em essência, pelo(a)

Questões de 91 a 95 (opção espanhol) A desalento frente às adversidades naturais.


B DPSORFRQKHFLPHQWRGDÀRUDSDUDJXDLD
QUESTÃO 91
C impossibilidade de cultivo da terra.

Emigrantes D necessidade de se construírem novos caminhos.


E despreparo do agricultor no trato com a terra.
En todo emigrante existen dos posibles actitudes
vitales: una la de considerar su experiencia como QUESTÃO 93
aventura pasajera, vivir mental y emocionalmente
en la patria de origen, cultivando su nostalgia, y
definir la realidad presente por comparación con el
mundo que se ha dejado; la otra es vivir el presente
tal como viene dado, proyectarlo en el futuro, cortar
raíces y dominar nostalgias, sumergirse en la nueva
cultura, aprenderla y asimilarla. El drama personal del
emigrante reside en el hecho de que casi nunca es
posible esa elección en términos absolutos y, al igual
que el mestizo, se siente parte de dos mundos sin
integrarse por completo en uno de ellos con exclusión
del otro.
DEL CASTILLO, G. C. América hispánica (1492-1892). In: DE LARA, M. T. Historia de

España. Barcelona: Labor, 1985.

2 WH[WR DSUHVHQWD XPD UHÀH[mR VREUH D FRQGLomR GR


imigrante, o qual, para o autor, tem de lidar com o
dilema da

A constatação de sua existência no entrelugar.


B instabilidade da vida em outro país.
C ausência de referências do passado.
D apropriação dos valores do outro. Disponível em: http://azaral-canarias.blogspot.com. Acesso em: 28 maio 2014 (adaptado).

E ruptura com o país de origem. As marcas de primeira pessoa do plural no texto da


FDPSDQKDGHDPDPHQWDomRWrPFRPR¿QDOLGDGH
QUESTÃO 92 A incluir o enunciador no discurso para expressar
formalidade.
En un año de campaña paraguaya, he visto muchas
B agregar diversas vozes para impor valores às lactantes.
cosas tristes...
C forjar uma voz coletiva para garantir adesão à campanha.
He visto la tierra, con su fertilidad incoercible y salvaje, D SURPRYHU XPD LGHQWL¿FDomR HQWUH R HQXQFLDGRU H R
sofocar al hombre, que arroja una semilla y obtiene cien leitor para aproximá-los.
plantas diferentes y no sabe cuál es la suya. He visto E remeter à voz institucional promotora da campanha
para conferir-lhe credibilidade.
los viejos caminos que abrió la tiranía devorados por la
vegetación, desleídos por las innundaciones, borrados
por el abandono.
BARRET, R. Lo que he visto. Cuba: XX Feria Internacional del Libro de la Habana, 2011.

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*AMAR25DOM6* 2014

QUESTÃO 94 QUESTÃO 96
Aunque me cuesta mucho trabajo y me hace sudar
TEXTO I
la gota gorda, y, como todo escritor, siento a veces la
amenaza de la parálisis, de la sequía de la imaginación, Seis estados zeram ¿Oa de espera
nada me ha hecho gozar en la vida tanto como pasarme para transplante da córnea
los meses y los años construyendo una historia, desde
su incierto despuntar, esa imagen que la memoria Seis estados brasileiros aproveitaram o aumento no
almacenó de alguna experiencia vivida, que se volvió un número de doadores e de transplantes feitos no primeiro
desasosiego, un entusiasmo, un fantaseo que germinó semestre de 2012 no país e entraram para uma lista
luego en un proyecto y en la decisión de intentar convertir privilegiada: a de não ter mais pacientes esperando por
esa niebla agitada de fantasmas en una historia. “Escribir uma córnea.
es una manera de vivir”, dijo Flaubert.
Discurso de Mario Vargas Llosa al recibir el Premio Nobel de Literatura 2010.
Até julho desse ano, Acre, Distrito Federal, Espírito
Santo, Paraná, Rio Grande do Norte e São Paulo
Disponível em: www.nobelprize.org. Acesso em: 7 maio 2014 (fragmento).
eliminaram a lista de espera no transplante de córneas, de
O trecho apresentado trata do fazer literário, a partir da acordo com balanço divulgado pelo Ministério da Saúde,
perspectiva de Vargas Llosa. Com base no fragmento no Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos. Em
“me hace sudar la gota gorda”, infere-se que o artifício da
2011, só São Paulo e Rio Grande do Norte conseguiram
escritura, para o escritor,
]HUDUHVVD¿OD
A ativa a memória e a fantasia.
B baseia-se na imaginação inspiradora. TEXTO II
C fundamenta-se nas experiências de vida.
D requer entusiasmo e motivação.
E demanda expressiva dedicação.
QUESTÃO 95
El robo
Para los niños
anchos espacios tiene el día
y las horas
son calles despejadas
abiertas avenidas.

A nosotros, se estrecha
el tiempo de tal modo
que todo está apretado y oprimido.

Se atropellan los tiempos


Casi no da lugar un día a otro.
No bien ha amanecido
cae la luz a pique
en veloz mediodía
y apenas la contemplas
huye en atardeceres
hacia pozos de sombra. Disponível em: http://noticias.uol.com.br. Acesso em: 11 ago. 2013 (adaptado).

A notícia e o cartaz abordam a questão da doação de


Dice una voz:
entre vueltas y vueltas órgãos. Ao relacionar os dois textos, observa-se que o
se me fue el día. cartaz é
A contraditório, pois a notícia informa que o país superou
Algún ladrón a necessidade de doação de órgãos.
oculto roba mi vida.
MAIA, C. Obra poética. Montevidéu: Rebecalinke, 2010. B complementar, pois a notícia diz que a doação de
órgãos cresceu e o cartaz solicita doações.
O poema El robo, de Circe Maia, poetisa uruguaia
contemporânea, trata do(a) C redundante, pois a notícia e o cartaz têm a intenção
GHLQÀXHQFLDUDVSHVVRDVDGRDUHPVHXVyUJmRV
A problema do abandono de crianças nas ruas.
D LQGLVSHQViYHO SRLV D QRWtFLD ¿FD LQFRPSOHWD VHP R
B excesso de trabalho na sociedade atual. cartaz, que apela para a sensibilidade das pessoas.
C angústia provocada pela fugacidade do tempo.
E discordante, pois ambos os textos apresentam
D violência nos grandes centros urbanos. posições distintas sobre a necessidade de doação
E repressão dos sentimentos e da liberdade. de órgãos.
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2014 *AMAR25DOM7*
QUESTÃO 97 Considerando-se o surgimento da espionagem corporativa
em decorrência do amplo uso da internet, o texto aponta uma
Óia eu aqui de novo xaxando necessidade advinda desse impacto, que se resume em
Óia eu aqui de novo para xaxar
A alertar a sociedade sobre os riscos de ser espionada.
Vou mostrar pr’esses cabras B promover a indústria de segurança da informação.
Que eu ainda dou no couro C discutir a espionagem em fóruns internacionais.
Isso é um desaforo D incentivar o aparecimento de delatores.
Que eu não posso levar
E treinar o país em segurança digital.
Que eu aqui de novo cantando
Que eu aqui de novo xaxando QUESTÃO 99
Óia eu aqui de novo mostrando
Como se deve xaxar

Vem cá morena linda


Vestida de chita
Você é a mais bonita
Desse meu lugar
Vai, chama Maria, chama Luzia
Vai, chama Zabé, chama Raque
Diz que eu tou aqui com alegria
BARROS, A. Óia eu aqui de novo. Disponível em: www.luizluagonzaga.mus.br.
Acesso em: 5 maio 2013 (fragmento).

A letra da canção de Antônio de Barros manifesta


aspectos do repertório linguístico e cultural do Brasil.
O verso que singulariza uma forma característica do
falar popular regional é:
A “Isso é um desaforo”.
B “Diz que eu tou aqui com alegria”.
C “Vou mostrar pr’esses cabras”.
D “Vai, chama Maria, chama Luzia”.
E “Vem cá morena linda, vestida de chita”.

QUESTÃO 98

Em uma escala de 0 a 10, o Brasil está entre 3 e 4 no


quesito segurança da informação. “Estamos começando WILL. Disponível em: www.willtirando.com.br. Acesso em: 7 nov. 2013.
a acordar para o problema. Nessa história de espionagem
corporativa, temos muita lição a fazer. Falta consciência Opportunity é o nome de um veículo explorador que
aterrissou em Marte com a missão de enviar informações
institucional e um longo aprendizado. A sociedade caiu
à Terra. A charge apresenta uma crítica ao(à)
em si e viu que é uma coisa que nos afeta”, diz S.P.,
pós-doutor em segurança da informação. Para ele, devem A gasto exagerado com o envio de robôs a outros planetas.
ser estabelecidos canais de denúncia para esse tipo de B exploração indiscriminada de outros planetas.
situação. De acordo com o conselheiro do Comitê Gestor C circulação digital excessiva de autorretratos.
da Internet (CGI), o Brasil tem condições de desenvolver
D vulgarização das descobertas espaciais.
tecnologia própria para garantir a segurança dos dados
do país, tanto do governo quanto da população. “Há E mecanização das atividades humanas.
uma massa de conhecimento dentro das universidades
e em empresas inovadoras que podem contribuir
propondo medidas para que possamos mudar isso
[falta de segurança] no longo prazo”. Ele acredita que o
governo tem de usar o seu poder de compra de softwares
e hardwares para a área da segurança cibernética,
de forma a fomentar essas empresas, a produção de
conhecimento na área e a construção de uma cadeia de
produção nacional.
SARRES, C. Disponível em: www.ebc.com.br. Acesso em: 22 nov. 2013 (adaptado).

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*AMAR25DOM8* 2014

QUESTÃO 100 Os meios de comunicação podem contribuir para a


resolução de problemas sociais, entre os quais o da
Só há uma saída para a escola se ela quiser ser
violência sexual infantil. Nesse sentido, a propaganda usa
mais bem-sucedida: aceitar a mudança da língua como
a metáfora do pesadelo para
XP IDWR ,VVR GHYH VLJQL¿FDU TXH D HVFROD GHYH DFHLWDU
qualquer forma da língua em suas atividades escritas? A informar crianças vítimas de abuso sexual sobre os
Não deve mais corrigir? Não! perigos dessa prática, contribuindo para erradicá-la.

Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no B denunciar ocorrências de abuso sexual contra
meninas, com o objetivo de colocar criminosos na
mundo real da escrita, não existe apenas um português
cadeia.
correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos
contratos não é o mesmo do dos manuais de instrução; C dar a devida dimensão do que é o abuso sexual para
o dos juízes do Supremo não é o mesmo do dos uma criança, enfatizando a importância da denúncia.
cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o mesmo D destacar que a violência sexual infantil predomina
do dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do durante a noite, o que requer maior cuidado dos
de seus colunistas. responsáveis nesse período.
POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011 (adaptado). E chamar a atenção para o fato de o abuso infantil
ocorrer durante o sono, sendo confundido por
Sírio Possenti defende a tese de que não existe um único
algumas crianças com um pesadelo.
“português correto”. Assim sendo, o domínio da língua
portuguesa implica, entre outras coisas, saber QUESTÃO 102
A descartar as marcas de informalidade do texto.
eu acho um fato interessante... né... foi como meu
B reservar o emprego da norma padrão aos textos de pai e minha mãe vieram se conhecer... né... que... minha
circulação ampla. mãe morava no Piauí com toda família... né... meu... meu
C moldar a norma padrão do português pela linguagem avô... materno no caso... era maquinista... ele sofreu um
do discurso jornalístico. acidente... infelizmente morreu... minha mãe tinha cinco
D adequar as formas da língua a diferentes tipos de anos... né... e o irmão mais velho dela... meu padrinho...
texto e contexto. tinha dezessete e ele foi obrigado a trabalhar... foi trabalhar
no banco... e... ele foi... o banco... no caso... estava...
E desprezar as formas da língua previstas pelas
com um número de funcionários cheio e ele teve que ir
gramáticas e manuais divulgados pela escola.
para outro local e pediu transferência prum local mais
QUESTÃO 101 perto de Parnaíba que era a cidade onde eles moravam
e por engano o... o... escrivão entendeu Paraíba... né...
e meu... e minha família veio parar em Mossoró que
era exatamente o local mais perto onde tinha vaga pra
funcionário do Banco do Brasil e:: ela foi parar na rua do
meu pai... né... e começaram a se conhecer... namoraram
onze anos... né... pararam algum tempo... brigaram... é
lógico... porque todo relacionamento tem uma briga... né...
e eu achei esse fato muito interessante porque foi uma
coincidência incrível... né... como vieram a se conhecer...
namoraram e hoje... e até hoje estão juntos... dezessete
anos de casados…
CUNHA, M. A. F. (Org.) . Corpus discurso & gramática: a língua falada e
escrita na cidade do Natal. Natal: EdUFRN, 1998.

Na transcrição de fala, há um breve relato de experiência


pessoal, no qual se observa a frequente repetição de “né”.
Essa repetição é um(a)
A índice de baixa escolaridade do falante.
B estratégia típica de manutenção da interação oral.
C marca de conexão lógica entre conteúdos na fala.
D manifestação característica da fala regional nordestina.
E recurso enfatizador da informação mais relevante da
Disponível em: www.portaldapropaganda.com.br. Acesso em: 29 out. 2013 (adaptado).
narrativa.

LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 8


2014 *AMAR25DOM9*
QUESTÃO 103 Sobre a associação entre a prática de atividades físicas e
O boxe está perdendo cada vez mais espaço para o uso de suplementos alimentares, o texto informa que a
um fenômeno relativamente recente do esporte, o MMA. ingestão desses suplementos
E o maior evento de Artes Marciais Mistas do planeta é o A é indispensável para as pessoas que fazem atividades
8OWLPDWH )LJKWLQJ &KDPSLRQVKLS, ou simplesmente UFC.
O ringue, com oito cantos, foi desenhado para deixar físicas regularmente.
os lutadores com mais espaço para as lutas. Os atletas B é estimulada pela indústria voltada para adolescentes
podem usar as mãos e aplicar golpes de jiu-jitsu. Muitos que buscam um corpo ideal.
podem falar que a modalidade é uma espécie de vale-
WXGRPDVLVVRMi¿FRXQRSDVVDGRDJRUDDPRGDOLGDGH C é indicada para atividades físicas como a musculação
tem regras e acompanhamento médico obrigatório para FRP¿QVGHSURPRomRGDVD~GH
que o esporte apague o estigma negativo. D direciona-se para adolescentes com distúrbios
CORREIA, D. UFC: saiba como o MMA nocauteou o boxe em oito golpes.
Veja, 10 jun. 2011 (fragmento).
metabólicos e que praticam atividades físicas.
E melhora a saúde do indivíduo que não tem uma dieta
2 SURFHVVR GH PRGL¿FDomR GDV UHJUDV GR 00$ UHWUDWD
a tendência de redimensionamento de algumas práticas balanceada e nem pratica atividades físicas.
corporais, visando enquadrá-las em um determinado
formato. Qual o sentido atribuído a essas transformações QUESTÃO 105
incorporadas historicamente ao MMA?
TEXTO I
A $ PRGL¿FDomR GDV UHJUDV EXVFD DVVRFLDU YDORUHV
lúdicos ao MMA, possibilitando a participação de João Guedes, um dos assíduos frequentadores do
diferentes populações como atividade de lazer. boliche do capitão, mudara-se da campanha havia três
B As transformações do MMA aumentam o grau de anos. Três anos de pobreza na cidade bastaram para o
violência das lutas, favorecendo a busca de emoções degradar. Ao morrer, não tinha um vintém nos bolsos e
mais fortes tanto aos competidores como ao público. fazia dois meses que saíra da cadeia, onde estivera preso
C As mudanças de regras do MMA atendem à por roubo de ovelha.
necessidade de tornar a modalidade menos violenta,
visando sua introdução nas academias de ginástica A história de sua desgraça se confunde com a da
na dimensão da saúde. maioria dos que povoam a aldeia de Boa Ventura, uma
D $V PRGL¿FDo}HV LQFRUSRUDGDV DR 00$ WrP SRU cidadezinha distante, triste e precocemente envelhecida,
¿QDOLGDGH DSULPRUDU DV WpFQLFDV GDV GLIHUHQWHV VLWXDGDQRVFRQ¿QVGDIURQWHLUDGR%UDVLOFRPR8UXJXDL
artes marciais, favorecendo o desenvolvimento da MARTINS, C. Porteira fechada. Porto Alegre: Movimento, 2001 (fragmento).
modalidade enquanto defesa pessoal.
E As transformações do MMA visam delimitar a violência TEXTO II
das lutas, preservando a integridade dos atletas e Comecei a procurar emprego, já topando o que desse
enquadrando a modalidade no formato do esporte de
espetáculo. e viesse, menos complicação com os homens, mas não
tava fácil. Fui na feira, fui nos bancos de sangue, fui
QUESTÃO 104 nesses lugares que sempre dão para descolar algum,
fui de porta em porta me oferecendo de faxineiro, mas
Uso de suplementos alimentares por adolescentes tava todo mundo escabreado pedindo referências, e
Evidências médicas sugerem que a suplementação referências eu só tinha do diretor do presídio.
DOLPHQWDUSRGHVHUEHQp¿FDSDUDXPSHTXHQRJUXSRGH FONSECA, R. Feliz Ano Novo. São Paulo: Cia. das Letras, 1989 (fragmento).
pessoas, aí incluídos atletas competitivos, cuja dieta não
seja balanceada. Tem-se observado que adolescentes A oposição entre campo e cidade esteve entre as temáticas
envolvidos em atividade física ou atlética estão usando tradicionais da literatura brasileira. Nos fragmentos dos
cada vez mais tais suplementos. A prevalência desse uso dois autores contemporâneos, esse embate incorpora um
varia entre os tipos de esportes, aspectos culturais, faixas
elemento novo: a questão da violência e do desemprego.
etárias (mais comum em adolescentes) e sexo (maior
prevalência em homens). Poucos estudos se referem a $VQDUUDWLYDVDSUHVHQWDPFRQÀXrQFLDSRLVQHODVR D
frequência, tipo e quantidade de suplementos usados, A criminalidade é algo inerente ao ser humano, que
mas parece ser comum que as doses recomendadas
sucumbe a suas manifestações.
sejam excedidas.
B meio urbano, especialmente o das grandes cidades,
A mídia é um dos importantes estímulos ao uso de
suplementos alimentares ao veicular, por exemplo, o mito estimula uma vida mais violenta.
do corpo ideal. Em 2001, a indústria de suplementos C falta de oportunidades na cidade dialoga com a
alimentares investiu globalmente US$ 46 bilhões pobreza do campo rumo à criminalidade.
em propaganda, como meio de persuadir potenciais
consumidores a adquirir seus produtos. Na adolescência, D êxodo rural e a falta de escolaridade são causas da
SHUtRGR GH DXWRD¿UPDomR PXLWRV GHOHV QmR PHGHP violência nas grandes cidades.
esforços para atingir tal objetivo. E complacência das leis e a inércia das personagens
ALVES, C.; LIMA, R. J. Pediatr. v.85, n.4, 2009 (fragmento). são estímulos à prática criminosa.

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*AMAR25DOM10* 2014

QUESTÃO 106 Na organização do poema, os empregos da conjunção


“mas” articulam, para além de sua função sintática,
A a ligação entre verbos semanticamente semelhantes.
B a oposição entre ações aparentemente inconciliáveis.
C a introdução do argumento mais forte de uma
sequência.
D o reforço da causa apresentada no enunciado
introdutório.
E a intensidade dos problemas sociais presentes no
mundo.

QUESTÃO 108

Linotipos
O Museu da Imprensa exibe duas linotipos. Trata-se
de um tipo de máquina de composição de tipos de
Jornal Zero Hora, 2 mar. 2006. chumbo, inventada em 1884 em Baltimore, nos Estados
Unidos, pelo alemão Ottmar Mergenthaler. O invento
Na criação do texto, o chargista Iotti usa criativamente um IRL GH JUDQGH LPSRUWkQFLD SRU WHU VLJQL¿FDGR XP QRYR
intertexto: os traços reconstroem uma cena de Guernica, H IXQGDPHQWDO DYDQoR QD KLVWyULD GDV DUWHV JUi¿FDV
painel de Pablo Picasso que retrata os horrores e a
A linotipia provocou, na verdade, uma revolução
destruição provocados pelo bombardeio a uma pequena
porque venceu a lentidão da composição dos textos
cidade da Espanha. Na charge, publicada no período de
H[HFXWDGDQDWLSRJUD¿DWUDGLFLRQDOHPTXHRWH[WRHUD
FDUQDYDO UHFHEH GHVWDTXH D ¿JXUD GR FDUUR HOHPHQWR
LQWURGX]LGR SRU ,RWWL QR LQWHUWH[WR $OpP GHVVD ¿JXUD D composto à mão, juntando tipos móveis um por um.
linguagem verbal contribui para estabelecer um diálogo Constituía-se, assim, no principal meio de composição
entre a obra de Picasso e a charge, ao explorar WLSRJUi¿FD DWp  $ OLQRWLSR D SDUWLU GR ¿QDO GR
século XIX, passou a produzir impressos a baixo custo,
A uma referência ao contexto, “trânsito no feriadão”, o que levou informação às massas, democratizou a
esclarecendo-se o referente tanto do texto de Iotti informação. Promoveu uma revolução na educação.
quanto da obra de Picasso. Antes da linotipo, os jornais e revistas eram escassos,
B uma referência ao tempo presente, com o emprego com poucas páginas e caros. Os livros didáticos eram
da forma verbal “é”, evidenciando-se a atualidade do também caros, pouco acessíveis.
tema abordado tanto pelo pintor espanhol quanto pelo
Disponível em: http://portal.in.gov.br. Acesso em: 23 fev. 2013 (adaptado).
chargista brasileiro.
C um termo pejorativo, “trânsito”, reforçando-se a O texto apresenta um histórico da linotipo, uma máquina
imagem negativa de mundo caótico presente tanto WLSRJUi¿FD LQYHQWDGD QR VpFXOR ;,; H UHVSRQViYHO
em Guernica quanto na charge. pela dinamização da imprensa. Em termos sociais, a
D uma referência temporal, “sempre”, referindo-se contribuição da linotipo teve impacto direto na
à permanência de tragédias retratadas tanto em A produção vagarosa de materiais didáticos.
Guernica quanto na charge.
B composição aprimorada de tipos de chumbo.
E uma expressão polissêmica, “quadro dramático”,
remetendo-se tanto à obra pictórica quanto ao C montagem acelerada de textos para impressão.
contexto do trânsito brasileiro. D produção acessível de materiais informacionais.
QUESTÃO 107 E impressão dinamizada de imagens em revistas.
Tarefa
Morder o fruto amargo e não cuspir
Mas avisar aos outros quanto é amargo
Cumprir o trato injusto e não falhar
Mas avisar aos outros quanto é injusto
Sofrer o esquema falso e não ceder
Mas avisar aos outros quanto é falso
Dizer também que são coisas mutáveis...
E quando em muitos a não pulsar
— do amargo e injusto e falso por mudar —
HQWmRFRQ¿DUjJHQWHH[DXVWDRSODQR
de um mundo novo e muito mais humano.
CAMPOS, G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.

LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 10


2014 *AMAR25DOM11*
QUESTÃO 109 A língua varia no tempo, no espaço e em diferentes classes
VRFLRFXOWXUDLV2WH[WRH[HPSOL¿FDHVVDFDUDFWHUtVWLFDGD
&RUGHOUHVLVWHjWHFQRORJLDJUi¿FD língua, evidenciando que
O Cariri mantém uma das mais ricas tradições da A o uso de palavras novas deve ser incentivado em
cultura popular. É a literatura de cordel, que atravessa os detrimento das antigas.
séculos sem ser destruída pela avalanche de modernidade B a utilização de inovações no léxico é percebida na
que invade o sertão lírico e telúrico. Na contramão do comparação de gerações.
SURJUHVVR TXH LQIRUPDWL]RX D LQG~VWULD JUi¿FD D /LUD
C o emprego de palavras com sentidos diferentes
Nordestina, de Juazeiro do Norte, e a Academia dos
FDUDFWHUL]DGLYHUVLGDGHJHRJUi¿FD
&RUGHOLVWDVGR&UDWRFRQVHUYDPHPVXDVR¿FLQDVYHOKDV
máquinas para impressão dos seus cordéis. D DSURQ~QFLDHRYRFDEXOiULRVmRDVSHFWRVLGHQWL¿FDGRUHV
da classe social a que pertence o falante.
A chapa para impressão do cordel é feita à mão,
letra por letra, um trabalho artesanal que dura cerca de E RPRGRGHIDODUHVSHFt¿FRGHSHVVRDVGHGLIHUHQWHV
uma hora para confecção de uma página. Em seguida, faixas etárias é frequente em todas as regiões.
a chapa é levada para a impressora, também manual,
para imprimir. A manutenção desse sistema antigo de QUESTÃO 111
LPSUHVVmRID]SDUWHGD¿ORVR¿DGRWUDEDOKR$RXWUDHWDSD
é a confecção da xilogravura para a capa do cordel.
As xilogravuras são ilustrações populares obtidas por
gravuras talhadas em madeira. A origem da xilogravura
nordestina até hoje é ignorada. Acredita-se que os
missionários portugueses tenham ensinado sua técnica
aos índios, como uma atividade extra-catequese,
partindo do princípio religioso que defende a necessidade
GH RFXSDU DV PmRV SDUD TXH D PHQWH QmR ¿TXH OLYUH
sujeita aos maus pensamentos, ao pecado. A xilogravura
antecedeu ao clichê, placa fotomecanicamente gravada
em relevo sobre metal, usualmente zinco, que era utilizada
nos jornais impressos em rotoplanas.
VICELMO, A. Disponível em: www.onordeste.com. Acesso em: 24 fev. 2013 (adaptado).

$HVWUDWpJLDJUi¿FDFRQVWLWXtGDSHODXQLmRHQWUHDVWpFQLFDV
da impressão manual e da confecção da xilogravura na
produção de folhetos de cordel
A realça a importância da xilogravura sobre o clichê.
B oportuniza a renovação dessa arte na modernidade.
C demonstra a utilidade desses textos para a catequese.
D revela a necessidade da busca das origens dessa
literatura.
E auxilia na manutenção da essência identitária dessa
tradição popular.
QUESTÃO 110
Em bom português
CLARK, L. Bicho de bolso. Placas de metal, 1966.
No Brasil, as palavras envelhecem e caem como
folhas secas. Não é somente pela gíria que a gente é O objeto escultórico produzido por Lygia Clark,
apanhada (aliás, já não se usa mais a primeira pessoa, UHSUHVHQWDQWH GR 1HRFRQFUHWLVPR H[HPSOL¿FD R LQtFLR
tanto do singular como do plural: tudo é “a gente”). A própria de uma vertente importante na arte contemporânea, que
linguagem corrente vai-se renovando e a cada dia uma amplia as funções da arte. Tendo como referência a obra
parte do léxico cai em desuso. Bicho de bolsoLGHQWL¿FDVHHVVDYHUWHQWHSHOR D
Minha amiga Lila, que vive descobrindo essas coisas,
A participação efetiva do espectador na obra, o que
chamou minha atenção para os que falam assim:
determina a proximidade entre arte e vida.
²$VVLVWL D XPD ¿WD GH FLQHPD FRP XP DUWLVWD TXH
B percepção do uso de objetos cotidianos para a
representa muito bem.
confecção da obra de arte, aproximando arte e
Os que acharam natural essa frase, cuidado! Não realidade.
VDEHUmR GL]HU TXH YLUDP XP ¿OPH FRP XP DWRU TXH
C reconhecimento do uso de técnicas artesanais na arte,
trabalha bem. E irão ao banho de mar em vez de ir à praia,
o que determina a consolidação de valores culturais.
vestido de roupa de banho em vez de biquíni, carregando
guarda-sol em vez de barraca. Comprarão um automóvel D UHÀH[mR VREUH D FDSWDomR DUWtVWLFD GH LPDJHQV FRP
HPYH]GHFRPSUDUXPFDUURSHJDUmRXPGHÀX[RHPYH] meios óticos, revelando o desenvolvimento de uma
de um resfriado, vão andar no passeio em vez de passear linguagem própria.
na calçada. Viajarão de trem de ferro e apresentarão sua E entendimento sobre o uso de métodos de produção
esposa ou sua senhora em vez de apresentar sua mulher. em série para a confecção da obra de arte, o que
atualiza as linguagens artísticas.
SABINO, FFolha de S. Paulo, 13 abr. 1984 (adaptado).

LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 11


*AMAR25DOM12* 2014

QUESTÃO 112 QUESTÃO 114

Por onde houve colonização portuguesa, a música A História, mais ou menos


popular se desenvolveu basicamente com o mesmo
instrumental. Podemos ver cavaquinho e violão atuarem Negócio seguinte. Três reis magrinhos ouviram um
juntos aqui, em Cabo Verde, em Jacarta, na Indonésia, ou plá de que tinha nascido um Guri. Viram o cometa no
em Goa. O caráter nostálgico, sentimental, é outro ponto 2ULHQWH H WDO H VH ÀDJUDUDP TXH R *XUL WLQKD SLQWDGR
comum da música das colônias portuguesas em todo o por lá. Os profetas, que não eram de dar cascata, já
mundo. O kronjong, a música típica de Jacarta, é uma tinham dicado o troço: em Belém, da Judeia, vai nascer
espécie de lundu mais lento, tocado comumente com o Salvador, e tá falado. Os três magrinhos se mandaram.
ÀDXWDFDYDTXLQKRHYLROmR(P*RDQmRpPXLWRGLIHUHQWH Mas deram o maior fora. Em vez de irem direto para
Belém, como mandava o catálogo, resolveram dar
De acordo com o texto de Henrique Cazes, grande parte da
uma incerta no velho Herodes, em Jerusalém. Pra quê!
música popular desenvolvida nos países colonizados por
Portugal compartilham um instrumental, destacando-se o Chegaram lá de boca aberta e entregaram toda a trama.
cavaquinho e o violão. No Brasil, são exemplos de música Perguntaram: Onde está o rei que acaba de nascer?
popular que empregam esses mesmos instrumentos: 9LPRV VXD HVWUHOD QR 2ULHQWH H YLHPRV DGRUiOR Quer
dizer, pegou mal. Muito mal. O velho Herodes, que era
A Maracatu e ciranda. XP ROLJmR ¿FRX JULODGR 4XH UHL HUD DTXHOH" (OH p TXH
B Carimbó e baião. era o dono da praça. Mas comeu em boca e disse: -RLD
C Choro e samba. 2QGHpTXHHVVHJXULYDLVHDSUHVHQWDU"(PTXHFDQDO"
D Chula e siriri. 4XHPpRHPSUHViULR"7HPEDL[RHOpWULFR"4XHURVDEHU
E Xote e frevo. WXGR2VPDJULQKRVGLVVHUDPTXHLDPÀDJUDUR*XULHQD
volta dicavam tudo para o coroa.
QUESTÃO 113 VERISSIMO, L. F. O nariz e outras crônicas. São Paulo: Ática, 1994.

Vida obscura Na crônica de Verissimo, a estratégia para gerar o efeito


de humor decorre do(a)
Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro,
ó ser humilde entre os humildes seres, A linguagem rebuscada utilizada pelo narrador no
embriagado, tonto de prazeres, tratamento do assunto.
o mundo para ti foi negro e duro. B inserção de perguntas diretas acerca do acontecimento
narrado.
Atravessaste no silêncio escuro C caracterização dos lugares onde se passa a história.
a vida presa a trágicos deveres
e chegaste ao saber de altos saberes D emprego de termos bíblicos de forma
tornando-te mais simples e mais puro. descontextualizada.
E contraste entre o tema abordado e a linguagem
Ninguém te viu o sentimento inquieto, utilizada.
magoado, oculto e aterrador, secreto,
que o coração te apunhalou no mundo, QUESTÃO 115

Mas eu que sempre te segui os passos FABIANA, DUUHSHODQGRVHGHUDLYD — Hum! Ora, eis aí
sei que cruz infernal prendeu-te os braços HVWiSDUDTXHVHFDVRXPHX¿OKRHWURX[HDPXOKHUSDUD
e o teu suspiro como foi profundo! minha casa. É isto constantemente. Não sabe o senhor
PHX¿OKRTXHTXHPFDVDTXHUFDVD-iQmRSRVVRQmR
SOUSA, C. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1961.
posso, não posso! %DWHQGRFRPRSp). Um dia arrebento,
Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo e então veremos!
brasileiro, Cruz e Sousa transpôs para seu lirismo uma PENA, M. Quem casa quer casa. www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 7 dez. 2012.
VHQVLELOLGDGHHPFRQÀLWRFRPDUHDOLGDGHYLYHQFLDGD1R
soneto, essa percepção traduz-se em As rubricas em itálico, como as trazidas no trecho de
Martins Pena, em uma atuação teatral, constituem
A sofrimento tácito diante dos limites impostos pela
discriminação. A necessidade, porque as encenações precisam ser
B tendência latente ao vício como resposta ao ¿pLVjVGLUHWUL]HVGRDXWRU
isolamento social. B possibilidade, porque o texto pode ser mudado, assim
C extenuação condicionada a uma rotina de tarefas como outros elementos.
degradantes. C preciosismo, porque são irrelevantes para o texto ou
D frustração amorosa canalizada para as atividades para a encenação.
intelectuais. D exigência, porque elas determinam as características
E vocação religiosa manifesta na aproximação com a do texto teatral.
fé cristã. E imposição, porque elas anulam a autonomia do diretor.

LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 12


2014 *AMAR25DOM13*
QUESTÃO 116 Ela sorriu, olhinho baixo. Abílio espreitou o cometa
partir. Manhã cedinho saltou a cerca. Sinal combinado,
Psicologia de um vencido duas batidas na porta da cozinha. A dona saiu para o
TXLQWDOFXLGDGRVDGHQmRDFRUGDURV¿OKRV(OHWUD]LDD
(X¿OKRGRFDUERno e do amoníaco, capa de viagem, estendida na grama orvalhada.
Monstro de escuridão e rutilância, O vizinho espionou os dois, aprendeu o sinal. Decidiu
Sofro, desde a epigênesis da infância, imitar a proeza. No crepúsculo, pum-pum, duas pancadas
$LQÀXrQFLDPiGRVVLJQRVGR]RGtDFR fortes na porta. O marido em viagem, mas não era dia do
$EtOLR'HVFRQ¿DGDDPRoDVXUJLXjMDQHODHRYL]LQKRUHSHWLX
Profundíssimamente hipocondríaco,
— Como é o negócio?
Este ambiente me causa repugnância... Diante da recusa, ele ameaçou:
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia — Então você quer o velho e não quer o moço? Olhe
Que se escapa da boca de um cardíaco. que eu conto!
TREVISAN, D. Mistérios de Curitiba. Rio de Janeiro: Record, 1979 (fragmento).
Já o verme — este operário das ruínas —
4XHRVDQJXHSRGUHGDVFDUQL¿FLQDV Quanto à abordagem do tema e aos recursos expressivos,
Come, e à vida em geral declara guerra, essa crônica tem um caráter
A ¿ORVy¿FRSRLVUHÀHWHVREUHDVPD]HODVVRIULGDVSHORV
Anda a espreitar meus olhos para roê-los, vizinhos.
E há de deixar-me apenas os cabelos, B lírico, pois relata com nostalgia o relacionamento da
Na frialdade inorgânica da terra! vizinhança.
ANJOS, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
C irônico, pois apresenta com malícia a convivência
A poesia de Augusto dos Anjos revela aspectos de uma entre vizinhos.
literatura de transição designada como pré-modernista. D crítico, pois deprecia o que acontece nas relações de
Com relação à poética e à abordagem temática presentes vizinhança.
QR VRQHWR LGHQWL¿FDPVH PDUFDV GHVVD OLWHUDWXUD GH E didático, pois expõe uma conduta a ser evitada na
transição, como relação entre vizinhos.
A D IRUPD GR VRQHWR RV YHUVRV PHWUL¿FDGRV D QUESTÃO 118
presença de rimas e o vocabulário requintado, além
do ceticismo, que antecipam conceitos estéticos A última edição deste periódico apresenta mais uma
vigentes no Modernismo. vez tema relacionado ao tratamento dado ao lixo caseiro,
B o empenho do eu lírico pelo resgate da poesia aquele que produzimos no dia a dia. A informação agora
simbolista, manifesta em metáforas como “Monstro passa pelo problema do material jogado na estrada vicinal
GHHVFXULGmRHUXWLOkQFLD´H³LQÀXrQFLDPiGRVVLJQRV que liga o município de Rio Claro ao distrito de Ajapi.
do zodíaco”. Infelizmente, no local em questão, a reportagem encontrou
C D VHOHomR OH[LFDO HPSUHVWDGD DR FLHQWL¿FLVPR FRPR mais uma forma errada de destinação do lixo: material
se lê em “carbono e amoníaco”, “epigênesis da atirado ao lado da pista como se isso fosse o ideal. Muitos
infância” e “frialdade inorgânica”, que restitui a visão moradores, por exemplo, retiram o lixo de suas residências
naturalista do homem. e, em vez de um destino correto, procuram dispensá-lo
em outras regiões. Uma situação no mínimo incômoda. Se
D a manutenção de elementos formais vinculados você sai de casa para jogar o lixo em outra localidade, por
à estética do Parnasianismo e do Simbolismo, que não o fazer no local ideal? É muita falta de educação
dimensionada pela inovação na expressividade achar que aquilo que não é correto para sua região possa
poética, e o desconcerto existencial.
ser para outra. A reciclagem do lixo doméstico é um passo
E a ênfase no processo de construção de uma poesia inteligente e de consciência. Olha o exemplo que passamos
GHVFULWLYDHDRPHVPRWHPSR¿ORVy¿FDTXHLQFRUSRUD aos mais jovens! Quem aprende errado coloca em prática
YDORUHV PRUDLV H FLHQWt¿FRV PDLV WDUGH UHQRYDGRV o errado. Um perigo!
pelos modernistas.
Disponível em: http://jornaldacidade.uol.com.br. Acesso em: 10 ago. 2012 (adaptado).

QUESTÃO 117 Esse editorial faz uma leitura diferenciada de uma notícia
veiculada no jornal. Tal diferença traz à tona uma das
O negócio funções sociais desse gênero textual, que é
Grande sorriso do canino de ouro, o velho Abílio A apresentar fatos que tenham sido noticiados pelo
propõe às donas que se abastecem de pão e banana: próprio veículo.
— Como é o negócio? B chamar a atenção do leitor para temas raramente
De cada três dá certo com uma. Ela sorri, não abordados no jornal.
responde ou é uma promessa a recusa:
C provocar a indignação dos cidadãos por força dos
— Deus me livre, não! Hoje não...
argumentos apresentados.
Abílio interpelou a velha:
— Como é o negócio? D interpretar criticamente fatos noticiados e
(ODFRQFRUGRXHRTXHIRLPHOKRUD¿OKDWDPEpPDFHLWRX considerados relevantes para a opinião pública.
o trato. Com a dona Julietinha foi assim. Ele se chegou: E trabalhar uma informação previamente apresentada
— Como é o negócio? com base no ponto de vista do autor da notícia.

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*AMAR25DOM14* 2014

QUESTÃO 119 QUESTÃO 121


O exercício da crônica
Escrever prosa é uma arte ingrata. Eu digo prosa
¿DGDFRPRID]XPFURQLVWDQmRDSURVDGHXP¿FFLRQLVWD
na qual este é levado meio a tapas pelas personagens
e situações que, azar dele, criou porque quis. Com um
SURVDGRU GR FRWLGLDQR D FRLVD ¿D PDLV ¿QR 6HQWDVH
ele diante de sua máquina, olha através da janela e
busca fundo em sua imaginação um fato qualquer, de
preferência colhido no noticiário matutino, ou da véspera,
em que, com as suas artimanhas peculiares, possa injetar
um sangue novo. Se nada houver, resta-lhe o recurso de
olhar em torno e esperar que, através de um processo
associativo, surja-lhe de repente a crônica, provinda dos
fatos e feitos de sua vida emocionalmente despertados
pela concentração. Ou então, em última instância, recorrer
ao assunto da falta de assunto, já bastante gasto, mas do
qual, no ato de escrever, pode surgir o inesperado.
Disponível em: http://info.abril.com.br. Acesso em: 9 maio 2013 (adaptado).
MORAES, V. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Cia. das Letras, 1991.

Predomina nesse texto a função da linguagem que se constitui O texto introduz uma reportagem a respeito do futuro
da televisão, destacando que as tecnologias a ela
A QDVGLIHUHQoDVHQWUHRFURQLVWDHR¿FFLRQLVWD incorporadas serão responsáveis por
B nos elementos que servem de inspiração ao cronista. A estimular a substituição dos antigos aparelhos de TV.
C nos assuntos que podem ser tratados em uma crônica. B contemplar os desejos individuais com recursos de
D no papel da vida do cronista no processo de escrita ponta.
da crônica. C transformar a televisão no principal meio de acesso
E QDVGL¿FXOGDGHVGHVHHVFUHYHUXPDFU{QLFDSRUPHLR às redes sociais.
de uma crônica. D renovar técnicas de apresentação de programas e de
QUESTÃO 120 captação de imagens.
E minimizar a importância dessa ferramenta como meio
E se a água potável acabar? O que aconteceria se a de comunicação de massa.
água potável do mundo acabasse?
As teorias mais pessimistas dizem que a água potável QUESTÃO 122
deve acabar logo, em 2050. Nesse ano, ninguém mais
Quando Deus redimiu da tirania
tomará banho todo dia. Chuveiro com água só duas vezes
Da mão do Faraó endurecido
por semana. Se alguém exceder 55 litros de consumo
O Povo Hebreu amado, e esclarecido,
(metade do que a ONU recomenda), seu abastecimento será
3iVFRD¿FRXGDUHGHQomRRGLD
interrompido. Nos mercados, não haveria carne, pois, se não
há água para você, imagine para o gado. Gastam-se 43 mil
3iVFRDGHÀRUHVGLDGHDOHJULD
litros de água para produzir 1 kg de carne. Mas, não é só ela
¬TXHOH3RYRIRLWmRDÀLJLGR
que faltará. A Região Centro-Oeste do Brasil, maior produtor
O dia, em que por Deus foi redimido;
de grãos da América Latina em 2012, não conseguiria manter
Ergo sois vós, Senhor, Deus da Bahia.
D SURGXomR$¿QDO QR SDtV D DJULFXOWXUD H D DJURSHFXiULD
são, hoje, as maiores consumidoras de água, com mais de
Pois mandado pela alta Majestade
70% do uso. Faltariam arroz, feijão, soja, milho e outros grãos.
Nos remiu de tão triste cativeiro,
Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 30 jul. 2012. Nos livrou de tão vil calamidade.
A língua portuguesa dispõe de vários recursos para
indicar a atitude do falante em relação ao conteúdo de seu Quem pode ser senão um verdadeiro
enunciado. No início do texto, o verbo “dever” contribui Deus, que veio estirpar desta cidade
para expressar O Faraó do povo brasileiro.
DAMASCENO, D. (Org.). Melhores poemas: Gregório de Matos. São Paulo: Globo, 2006.
A uma constatação sobre como as pessoas administram
os recursos hídricos. Com uma elaboração de linguagem e uma visão de
B a habilidade das comunidades em lidar com problemas mundo que apresentam princípios barrocos, o soneto de
ambientais contemporâneos. Gregório de Matos apresenta temática expressa por
C a capacidade humana de substituir recursos naturais A visão cética sobre as relações sociais.
renováveis. B preocupação com a identidade brasileira.
D uma previsão trágica a respeito das fontes de água C crítica velada à forma de governo vigente.
potável.
D UHÀH[mRVREUHRVGRJPDVGRFULVWLDQLVPR
E XPD VLWXDomR ¿FFLRQDO FRP EDVH QD UHDOLGDGH
ambiental brasileira. E questionamento das práticas pagãs na Bahia.

LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 14


2014 *AMAR25DOM15*
QUESTÃO 123 QUESTÃO 124

O Brasil é sertanejo
Que tipo de música simboliza o Brasil? Eis uma
questão discutida há muito tempo, que desperta opiniões
extremadas. Há fundamentalistas que desejam impor ao
público um tipo de som nascido das raízes socioculturais
do país. O samba. Outros, igualmente nacionalistas,
desprezam tudo aquilo que não tem estilo. Sonham com
o império da MPB de Chico Buarque e Caetano Veloso.
Um terceiro grupo, formado por gente mais jovem, escuta
e cultiva apenas a música internacional, em todas as
vertentes. E mais ou menos ignora o resto.
A realidade dos hábitos musicais do brasileiro agora
está claro, nada tem a ver com esses estereótipos.
O gênero que encanta mais da metade do país é o
sertanejo, seguido de longe pela MPB e pelo pagode.
Outros gêneros em ascensão, sobretudo entre as classes
C, D e E, são o funk e o religioso, em especial o JRVSHO.
Rock e música eletrônica são músicas de minoria.
É o que demonstra uma pesquisa pioneira feita entre
agosto de 2012 e agosto de 2013 pelo Instituto Brasileiro
de Opinião Pública e Estatística (Ibope). A pesquisa Tribos
PXVLFDLV²RFRPSRUWDPHQWRGRVRXYLQWHVGHUiGLRVRE
XPDQRYDyWLFDfaz um retrato do ouvinte brasileiro e traz
algumas novidades. Para quem pensava que a MPB e o 6FLHQWL¿F$PHULFDQ Brasil, ano 11, n. 134, jul. 2013 (adaptado).

samba ainda resistiam como baluartes da nacionalidade, Para atingir o objetivo de recrutar talentos, esse texto
uma má notícia: os dois gêneros foram superados em publicitário
SRSXODULGDGH 2 %UDVLO PRGHUQR QmR WHP PDLV R SHU¿O
A D¿UPDFRPDIUDVH³4XHUHPRVVHXWDOHQWRH[DWDPHQWH
sonoro dos anos 1970, que muitos gostariam que se
como ele é”, que qualquer pessoa com talento pode
eternizasse. A cara musical do país agora é outra. fazer parte da equipe.
GIRON, L. A. Época, n. 805, out. 2013 (fragmento).
B DSUHVHQWD FRPR HVWUDWpJLD D IRUPDomR GH XP SHU¿O
2WH[WRREMHWLYDFRQYHQFHUROHLWRUGHTXHDFRQ¿JXUDomR por meio de perguntas direcionadas, o que dinamiza
da preferência musical dos brasileiros não é mais a a interação texto-leitor.
mesma da dos anos 1970. A estratégia de argumentação C utiliza a descrição da empresa como argumento
para comprovar essa posição baseia-se no(a) principal, pois atinge diretamente os interessados em
informática.
A apresentação dos resultados de uma pesquisa que D XVDHVWHUHyWLSRQHJDWLYRGHXPD¿JXUDFRQKHFLGDR
retrata o quadro atual da preferência popular relativa nerd, pessoa introspectiva e que gosta de informática.
à música brasileira.
E recorre a imagens tecnológicas ligadas em rede, para
B caracterização das opiniões relativas a determinados simbolizar como a tecnologia é interligada.
gêneros, considerados os mais representativos da
brasilidade, como meros estereótipos.
C uso de estrangeirismos, como rock, funk e JRVSHO,
para compor um estilo próximo ao leitor, em sintonia
com o ataque aos nacionalistas.
D ironia com relação ao apego a opiniões superadas,
tomadas como expressão de conservadorismo e
anacronismo, com o uso das designações “império”
e “baluarte”.
E contraposição a impressões fundadas em elitismo e
preconceito, com a alusão a artistas de renome para
melhor demonstrar a consolidação da mudança do
gosto musical popular.

LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 15


*AMAR25DOM16* 2014

QUESTÃO 125 Uma das diretrizes do Modernismo foi a percepção de


elementos do cotidiano como matéria de inspiração
Blog é concebido como um espaço onde o blogueiro SRpWLFD2SRHPDGH0DQXHO%DQGHLUDH[HPSOL¿FDHVVD
é livre para expressar e discutir o que quiser na atividade tendência e alcança expressividade porque
da sua escrita, com a escolha de imagens e sons que
compõem o todo do texto veiculado pela internet, por A realiza um inventário dos elementos lúdicos
meio dos SRVWV. Assim, essa ferramenta deixa de ter tradicionais da criança brasileira.
como única função a exposição de vida e/ou rotina de B SURPRYHXPDUHÀH[mRVREUHDUHDOLGDGHGHSREUH]D
alguém — como em um diário pessoal —, função para dos centros urbanos.
qual serviu inicialmente e que o popularizou, permitindo C traduz em linguagem lírica o mosaico de elementos
também que seja um espaço para a discussão de ideias, GHVLJQL¿FDomRFRUULTXHLUD
trocas e divulgação de informações.
D introduz a interlocução como mecanismo de
A produção dos blogs requer uma relação de troca, construção de uma poética nova.
que acaba unindo pessoas em torno de um ponto de E constata a condição melancólica dos homens
interesse comum. A força dos blogs está em possibilitar distantes da simplicidade infantil.
que qualquer pessoa, sem nenhum conhecimento técnico,
publique suas ideias e opiniões na web e que milhões de QUESTÃO 127
outras pessoas publiquem comentários sobre o que foi
escrito, criando um grande debate aberto a todos. Talvez pareça excessivo o escrúpulo do Cotrim, a quem
não souber que ele possuía um caráter ferozmente honrado.
LOPES, B. O. A linguagem dos blogs e as redes sociais. Disponível em: www.fateczl.edu.br.
Acesso em: 29 abr. 2013 (adaptado). Eu mesmo fui injusto com ele durante os anos que se
seguiram ao inventário de meu pai. Reconheço que era um
De acordo com o texto, o blog ultrapassou sua função modelo. Arguíam-no de avareza, e cuido que tinham razão;
inicial e vem se destacando como mas a avareza é apenas a exageração de uma virtude, e
A estratégia para estimular relações de amizade. as virtudes devem ser como os orçamentos: melhor é o
VDOGRTXHRGp¿FLW&RPRHUDPXLWRVHFRGHPDQHLUDVWLQKD
B espaço para exposição de opiniões e circulação de
inimigos que chegavam a acusá-lo de bárbaro. O único fato
ideias.
alegado neste particular era o de mandar com frequência
C gênero discursivo substituto dos tradicionais diários escravos ao calabouço, donde eles desciam a escorrer
pessoais. sangue; mas, além de que ele só mandava os perversos
D ferramenta para aperfeiçoamento da comunicação e os fujões, ocorre que, tendo longamente contrabandeado
virtual escrita. em escravos, habituara-se de certo modo ao trato um
E recurso para incentivar a ajuda mútua e a divulgação pouco mais duro que esse gênero de negócio requeria, e
da rotina diária. não se pode honestamente atribuir à índole original de um
homem o que é puro efeito de relações sociais. A prova
QUESTÃO 126 de que o Cotrim tinha sentimentos pios encontrava-se no
Camelôs VHXDPRUDRV¿OKRVHQDGRUTXHSDGHFHXTXDQGRPRUUHX
Sara, dali a alguns meses; prova irrefutável, acho eu, e não
Abençoado seja o camelô dos brinquedos de tostão: única. Era tesoureiro de uma confraria, e irmão de várias
O que vende balõezinhos de cor irmandades, e até irmão remido de uma destas, o que não
O macaquinho que trepa no coqueiro
O cachorrinho que bate com o rabo se coaduna muito com a reputação da avareza; verdade é
Os homenzinhos que jogam boxe que o benefício não caíra no chão: a irmandade (de que ele
A perereca verde que de repente dá um pulo que fora juiz) mandara-lhe tirar o retrato a óleo.
engraçado ASSIS, M. Memórias póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992.
E as canetinhas-tinteiro que jamais escreverão coisa
alguma. Obra que inaugura o Realismo na literatura brasileira,
0HPyULDV SyVWXPDV GH %UiV &XEDV condensa uma
Alegria das calçadas expressividade que caracterizaria o estilo machadiano:
Uns falam pelos cotovelos: a ironia. Descrevendo a moral de seu cunhado, Cotrim,
²³2FDYDOKHLURFKHJDHPFDVDHGL]0HX¿OKRYDL R QDUUDGRUSHUVRQDJHP %UiV &XEDV UH¿QD D SHUFHSomR
buscar um irônica ao
pedaço de banana para eu acender o charuto.
Naturalmente o menino pensará: Papai está malu...” A acusar o cunhado de ser avarento para confessar-se
injustiçado na divisão da herança paterna.
Outros, coitados, têm a língua atada.
B atribuir a “efeito de relações sociais” a naturalidade
Todos porém sabem mexer nos cordéis como o tino com que Cotrim prendia e torturava os escravos.
ingênuo de C considerar os “sentimentos pios” demonstrados pelo
demiurgos de inutilidades. SHUVRQDJHPTXDQGRGDSHUGDGD¿OKD6DUD
E ensinam no tumulto das ruas os mitos heroicos da
meninice... D menosprezar Cotrim por ser tesoureiro de uma
E dão aos homens que passam preocupados ou tristes confraria e membro remido de várias irmandades.
uma lição de infância. E insinuar que o cunhado era um homem vaidoso e
BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007. egocêntrico, contemplado com um retrato a óleo.

LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 16


2014 *AMAR25DOM17*
QUESTÃO 128 QUESTÃO 130
TEXTO I A forte presença de palavras indígenas e africanas e
Ditado popular é uma frase sentenciosa, concisa, de de termos trazidos pelos imigrantes a partir do século XIX
verdade comprovada, baseada na secular experiência do é um dos traços que distinguem o português do Brasil e o
povo, exposta de forma poética, contendo uma norma de português de Portugal. Mas, olhando para a história dos
conduta ou qualquer outro ensinamento. empréstimos que o português brasileiro recebeu de línguas
WEITZEL, A. H. Folclore literário e linguístico. Juiz de Fora: Esdeva, 1984 (fragmento).
europeias a partir do século XX, outra diferença também
TEXTO II aparece: com a vinda ao Brasil da família real portuguesa
Rindo brincalhona, dando-lhe tapinhas nas costas, (1808) e, particularmente, com a Independência, Portugal
prima Constança disse isto, dorme no assunto, ouça o deixou de ser o intermediário obrigatório da assimilação
travesseiro, não tem melhor conselheiro. desses empréstimos e, assim, Brasil e Portugal começaram
Enquanto prima Biela dormia no assunto, toda a casa DGLYHUJLUQmRVySRUWHUHPVRIULGRLQÀXrQFLDVGLIHUHQWHV
se alvoroçava. mas também pela maneira como reagiram a elas.
ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que
[Prima Constança] ia rezar, pedir a Deus para falamos. São Paulo: Contexto, 2006.
iluminar prima Biela. Mas ia também tomar suas
providências. Casamento e mortalha, no céu se talha. Os empréstimos linguísticos, recebidos de diversas
Deus escreve direito por linhas tortas. O que for soará. línguas, são importantes na constituição do português do
Dizia os ditados todos, procurando interpretar os Brasil porque
desígnios de Deus, transformar os seus desejos nos
desígnios de Deus. Se achava um instrumento de Deus. A deixaram marcas da história vivida pela nação, como
DOURADO, A. Uma vida em segredo. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990 (fragmento).
a colonização e a imigração.
B transformaram em um só idioma línguas diferentes,
O uso que prima Constança faz dos ditados populares, no como as africanas, as indígenas e as europeias.
Texto II, constitui uma maneira de utilizar o tipo de saber
GH¿QLGRQR7H[WR,SRUTXH C promoveram uma língua acessível a falantes de
origens distintas, como o africano, o indígena e o
A cita-os pela força do hábito. europeu.
B aceita-os como verdade absoluta.
D guardaram uma relação de identidade entre os
C DFLRQDRVSDUDMXVWL¿FDUVXDVDo}HV falantes do português do Brasil e os do português de
D toma-os para solucionar um problema. Portugal.
E considera-os como uma orientação divina. E tornaram a língua do Brasil mais complexa do que
as línguas de outros países que também tiveram
QUESTÃO 129 colonização portuguesa.
No Brasil, a origem do funk e do KLSKRS remonta
QUESTÃO 131
aos anos 1970, quando da proliferação dos chamados
“bailes black” nas periferias dos grandes centros urbanos.
Embalados pela black music americana, milhares de
MRYHQVHQFRQWUDYDPQRVEDLOHVGH¿QDOGHVHPDQDXPD
alternativa de lazer antes inexistente. Em cidades como
o Rio de Janeiro ou São Paulo, formavam-se equipes de
som que promoviam bailes onde foi se disseminando um
estilo que buscava a valorização da cultura negra, tanto
na música como nas roupas e nos penteados. No Rio
GH-DQHLUR¿FRXFRQKHFLGRFRPR³Black Rio”. A indústria
IRQRJUi¿FD GHVFREULX R ¿OmR H ODQoDQGR GLVFRV GH
“equipe” com as músicas de sucesso nos bailes, difundia
a moda pelo restante do país.
DAYRELL, J. A música entra em cena: o UDS e o funk na socialização da juventude.
Belo Horizonte: UFMG, 2005. Disponível em: www.portaldapropaganda.com.br. Acesso em: 28 jul. 2013.

A presença da cultura KLSKRS no Brasil caracteriza-se Essa propaganda defende a transformação social e
como uma forma de a diminuição da violência por meio da palavra. Isso se
A lazer gerada pela diversidade de práticas artísticas evidencia pela
nas periferias urbanas.
A predominância de tons claros na composição da peça
B HQWUHWHQLPHQWR LQYHQWDGD SHOD LQG~VWULD IRQRJUi¿FD publicitária.
nacional.
B associação entre uma arma de fogo e um megafone.
C subversão de sua proposta original já nos primeiros
bailes. C JUD¿DFRPLQLFLDOPDL~VFXODGDSDODYUD³YR]´QRslogan.
D D¿UPDomRGHLGHQWLGDGHGRVMRYHQVTXHDSUDWLFDP D imagem de uma mão segurando um megafone.
E reprodução da cultura musical norte-americana. E UHSUHVHQWDomRJUi¿FDGDSURSDJDomRGRVRP

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*AMAR25DOM18* 2014

QUESTÃO 132 QUESTÃO 134

O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: Era um dos meus primeiros dias na sala de música.
esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois $¿PGHGHVFREULUPRVRTXHGHYHUtDPRVHVWDUID]HQGR
desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. ali, propus à classe um problema. Inocentemente
perguntei: — O que é música?
ROSA, J. G. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
Passamos dois dias inteiros tateando em busca de
No romance *UDQGH VHUWmR YHUHGDV, o protagonista XPD GH¿QLomR 'HVFREULPRV TXH WtQKDPRV GH UHMHLWDU
WRGDV DV GH¿QLo}HV FRVWXPHLUDV SRUTXH HODV QmR HUDP
Riobaldo narra sua trajetória de jagunço. A leitura do
VX¿FLHQWHPHQWHDEUDQJHQWHV
WUHFKRSHUPLWHLGHQWL¿FDUTXHRGHVDEDIRGH5LREDOGRVH
O simples fato é que, à medida que a crescente
aproxima de um(a)
margem a que chamamos de vanguarda continua suas
A diário, por trazer lembranças pessoais. H[SORUDo}HV SHODV IURQWHLUDV GR VRP TXDOTXHU GH¿QLomR
se torna difícil. Quando John Cage abre a porta da sala
B fábula, por apresentar uma lição de moral. de concerto e encoraja os ruídos da rua a atravessar suas
C notícia, por informar sobre um acontecimento. composições, ele ventila a arte da música com conceitos
novos e aparentemente sem forma.
D aforismo, por expor uma máxima em poucas palavras. SCHAFER, R. M. O ouvido pensante. São Paulo: Unesp, 1991 (adaptado).
E crônica, por tratar de fatos do cotidiano. A frase “Quando John Cage abre a porta da sala de
concerto e encoraja os ruídos da rua a atravessar suas
QUESTÃO 133 composições”, na proposta de Schafer de formular uma
nova conceituação de música, representa a
Há qualquer coisa de especial nisso de botar a cara
na janela em crônica de jornal — eu não fazia isso há A acessibilidade à sala de concerto como metáfora,
PXLWRVDQRVHQTXDQWRPHHVFRQGLDHPSRHVLDH¿FomR num momento em que a arte deixou de ser elitizada.
Crônica algumas vezes também é feita, intencionalmente, B abertura da sala de concerto, que permitiu que a
música fosse ouvida do lado de fora do teatro.
para provocar. Além do mais, em certos dias mesmo o
escritor mais escolado não está lá grande coisa. Tem C postura inversa à música moderna, que desejava se
enquadrar em uma concepção conformista.
os que mostram sua cara escrevendo para reclamar:
moderna demais, antiquada demais. Alguns discorrem D intenção do compositor de que os sons extramusicais
sejam parte integrante da música.
sobre o assunto, e é gostoso compartilhar ideias. Há os
textos que parecem passar despercebidos, outros rendem E necessidade do artista contemporâneo de atrair maior
público para o teatro.
um montão de recados: “Você escreveu exatamente o
que eu sinto”, “Isso é exatamente o que falo com meus QUESTÃO 135
pacientes”, “É isso que digo para meus pais”, “Comentei Censura moralista
com minha namorada”. Os estímulos são valiosos pra Há tempos que a leitura está em pauta. E, diz-se, em
quem nesses tempos andava meio assim: é como me crise. Comenta-se esta crise, por exemplo, apontando a
botarem no colo — também eu preciso. Na verdade, precariedade das práticas de leitura, lamentando a falta
nunca fui tão posta no colo por leitores como na janela do de familiaridade dos jovens com livros, reclamando da
jornal. De modo que está sendo ótima, essa brincadeira falta de bibliotecas em tantos municípios, do preço dos
séria, com alguns textos que iam acabar neste livro, livros em livrarias, num nunca acabar de problemas
e de carências. Mas, de um tempo para cá, pesquisas
outros espalhados por aí. Porque eu levo a sério ser acadêmicas vêm dizendo que talvez não seja exatamente
sério... mesmo quando parece que estou brincando: essa assim, que brasileiros leem, sim, só que leem livros que
é uma das maravilhas de escrever. Como escrevi há as pesquisas tradicionais não levam em conta. E, também
muitos anos e continua sendo a minha verdade: palavras de um tempo para cá, políticas educacionais têm tomado
são meu jeito mais secreto de calar. a peito investir em livros e em leitura.
LAJOLO, M. Disponível em: www.estadao.com.br. Acesso em: 2 dez. 2013 (fragmento).
LUFT, L. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004.
Os falantes, nos textos que produzem, sejam orais ou
Os textos fazem uso constante de recursos que permitem escritos, posicionam-se frente a assuntos que geram
a articulação entre suas partes. Quanto à construção do consenso ou despertam polêmica. No texto, a autora
fragmento, o elemento
A ressalta a importância de os professores incentivarem
A “nisso” introduz o fragmento “botar a cara na janela os jovens às práticas de leitura.
em crônica de jornal”. B critica pesquisas tradicionais que atribuem a falta de
B “assim” é uma paráfrase de “é como me botarem no leitura à precariedade de bibliotecas.
colo”. C rebate a ideia de que as políticas educacionais são
H¿FD]HVQRFRPEDWHjFULVHGHOHLWXUD
C ³LVVR´UHPHWHD³HVFRQGLDHPSRHVLDH¿FomR´
D questiona a existência de uma crise de leitura com
D “alguns” antecipa a informação “É isso que digo para base nos dados de pesquisas acadêmicas.
meus pais”. E atribui a crise da leitura à falta de incentivos e ao
E “essa” recupera a informação anterior “janela do jornal”. desinteresse dos jovens por livros de qualidade.

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2014 *AMAR25DOM19*
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 137

Questões de 136 a 180 Uma empresa que organiza eventos de formatura


confecciona canudos de diplomas a partir de folhas de papel
QUESTÃO 136 TXDGUDGDV 3DUD TXH WRGRV RV FDQXGRV ¿TXHP LGrQWLFRV
A Figura 1 representa uma gravura retangular com cada folha é enrolada em torno de um cilindro de madeira
8 m de comprimento e 6 m de altura. de diâmetro d em centímetros, sem folga, dando-se 5 voltas
FRPSOHWDVHPWRUQRGHWDOFLOLQGUR$R¿QDODPDUUDVHXP
cordão no meio do diploma, bem ajustado, para que não
RFRUUDRGHVHQURODPHQWRFRPRLOXVWUDGRQD¿JXUD

6 metros
Em seguida, retira-se o cilindro de madeira do meio
GR SDSHO HQURODGR ¿QDOL]DQGR D FRQIHFomR GR GLSORPD
Considere que a espessura da folha de papel original seja
desprezível.
Qual é a medida, em centímetros, do lado da folha de
papel usado na confecção do diploma?
A Sd
8 metros B 2 Sd
Figura 1 C 4 Sd
Deseja-se reproduzi-la numa folha de papel retangular D 5 Sd
com 42 cm de comprimento e 30 cm de altura, deixando E 10 Sd
livres 3 cm em cada margem, conforme a Figura 2.
Folha de papel
QUESTÃO 138
3 cm 3 cm

3 cm 3 cm
Uma ponte precisa ser dimensionada de forma que
possa ter três pontos de sustentação. Sabe-se que a
carga máxima suportada pela ponte será de 12 t. O ponto
de sustentação central receberá 60% da carga da ponte,
e o restante da carga será distribuído igualmente entre os
outros dois pontos de sustentação.
30 cm
No caso de carga máxima, as cargas recebidas pelos três
pontos de sustentação serão, respectivamente,
A 1,8 t; 8,4 t; 1,8 t.
3 cm 3 cm
B 3,0 t; 6,0 t; 3,0 t.
C 2,4 t; 7,2 t; 2,4 t.
3 cm 3 cm
D 3,6 t; 4,8 t; 3,6 t.
42 cm E 4,2 t; 3,6 t; 4,2 t.

Região disponível para reproduzir a gravura


Região proibida para reproduzir a gravura

Figura 2
A reprodução da gravura deve ocupar o máximo
possível da região disponível, mantendo-se as proporções
da Figura 1.
PRADO, A. C. Superinteressante, ed. 301, fev. 2012 (adaptado).

A escala da gravura reproduzida na folha de papel é


A 1 : 3.
B 1 : 4.
C 1 : 20.
D 1 : 25.
E 1 : 32.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 19


*AMAR25DOM20* 2014

QUESTÃO 139 QUESTÃO 140


Para comemorar o aniversário de uma cidade, um Um sinalizador de trânsito tem o formato de um
artista projetou uma escultura transparente e oca, cujo cone circular reto. O sinalizador precisa ser revestido
formato foi inspirado em uma ampulheta. Ela é formada H[WHUQDPHQWH FRP DGHVLYR ÀXRUHVFHQWH GHVGH VXD
por três partes de mesma altura: duas são troncos de base (base do cone) até a metade de sua altura, para
FRQH LJXDLV H D RXWUD p XP FLOLQGUR $ ¿JXUD p D YLVWD sinalização noturna. O responsável pela colocação do
frontal dessa escultura. adesivo precisa fazer o corte do material de maneira que
a forma do adesivo corresponda exatamente à parte da
superfície lateral a ser revestida.
Qual deverá ser a forma do adesivo?

No topo da escultura foi ligada uma torneira que verte A


água, para dentro dela, com vazão constante.
2JUi¿FRTXHH[SUHVVDDDOWXUD h) da água na escultura
em função do tempo (t) decorrido é

A
B
t

t
C

h D

E E

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 20


2014 *AMAR25DOM21*
QUESTÃO 141 QUESTÃO 142

2JUi¿FRDSUHVHQWDDVWD[DVGHGHVHPSUHJRGXUDQWH A taxa de fecundidade é um indicador que expressa a


o ano de 2011 e o primeiro semestre de 2012 na região condição reprodutiva média das mulheres de uma região,
HpLPSRUWDQWHSDUDXPDDQiOLVHGDGLQkPLFDGHPRJUi¿FD
metropolitana de São Paulo. A taxa de desemprego total é dessa região. A tabela apresenta os dados obtidos pelos
a soma das taxas de desemprego aberto e oculto. Censos de 2000 e 2010, feitos pelo IBGE, com relação à
taxa de fecundidade no Brasil.
11,3 11,2 11,1 11,2
10,7 11,0
Em %

10,5 10,6 10,6


2,0 2,1 2,2
9,9 9,5 Ano Taxa de fecundidade no Brasil
2,1 9,0
2,0
2,0 2000 2,38
2010 1,90
Aberto/2012
Disponível em: www.saladeimprensa.ibge.gov.br. Acesso em: 31 jul. 2013.
8,4 9,1 9,1 8,8 9,0
7,6 Oculto/2012
Suponha que a variação percentual relativa na taxa
Total/2011 de fecundidade no período de 2000 a 2010 se repita no
período de 2010 a 2020.
Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Nesse caso, em 2020 a taxa de fecundidade no Brasil
estará mais próxima de
Suponha que a taxa de desemprego oculto do mês de A 1,14.
dezembro de 2012 tenha sido a metade da mesma taxa B 1,42.
em junho de 2012 e que a taxa de desemprego total em C 1,52.
dezembro de 2012 seja igual a essa taxa em dezembro D 1,70.
de 2011. E 1,80.
Disponível em: www.dieese.org.br. Acesso em: 1 ago. 2012 (fragmento).
QUESTÃO 143
Nesse caso, a taxa de desemprego aberto de dezembro
de 2012 teria sido, em termos percentuais, de O Ministério da Saúde e as unidades federadas
promovem frequentemente campanhas nacionais e locais
A 1,1. de incentivo à doação voluntária de sangue, em regiões
B 3,5. com menor número de doadores por habitante, com o
intuito de manter a regularidade de estoques nos serviços
C 4,5. hemoterápicos. Em 2010, foram recolhidos dados sobre o
D 6,8. número de doadores e o número de habitantes de cada
região conforme o quadro seguinte.
E 7,9.
Taxa de doação de sangue, por região, em 2010
Número de Doadores/
Região Doadores
habitantes habitantes
Nordeste 820 959 53 081 950 1,5%
Norte 232 079 15 864 454 1,5%
Sudeste 1 521 766 80 364 410 1,9%
Centro-Oeste 362 334 14 058 094 2,6%
Sul 690 391 27 386 891 2,5%
Total 3 627 529 190 755 799 1,9%
Os resultados obtidos permitiram que estados,
municípios e o governo federal estabelecessem as regiões
SULRULWiULDVGRSDtVSDUDDLQWHQVL¿FDomRGDVFDPSDQKDV
de doação de sangue.
$FDPSDQKDGHYHULDVHULQWHQVL¿FDGDQDVUHJL}HVHP
que o percentual de doadores por habitantes fosse menor
ou igual ao do país.
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br. Acesso em: 2 ago. 2013 (adaptado).

$V UHJL}HV EUDVLOHLUDV RQGH IRUDP LQWHQVL¿FDGDV DV


campanhas na época são
A Norte, Centro-Oeste e Sul.
B Norte, Nordeste e Sudeste.
C Nordeste, Norte e Sul.
D Nordeste, Sudeste e Sul.
E Centro-Oeste, Sul e Sudeste.
MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 21
*AMAR25DOM22* 2014

QUESTÃO 144 QUESTÃO 146

Um show especial de Natal teve 45 000 ingressos Uma lata de tinta, com a forma de um paralelepípedo
retangular reto, tem as dimensões, em centímetros,
vendidos. Esse evento ocorrerá em um estádio de futebol PRVWUDGDVQD¿JXUD
que disponibilizará 5 portões de entrada, com 4 catracas
eletrônicas por portão. Em cada uma dessas catracas,
passará uma única pessoa a cada 2 segundos. O público
foi igualmente dividido pela quantidade de portões e
catracas, indicados no ingresso para o show, para a
40

efetiva entrada no estádio. Suponha que todos aqueles


que compraram ingressos irão ao show e que todos
24
passarão pelos portões e catracas eletrônicas indicados. 24
Qual é o tempo mínimo para que todos passem pelas Será produzida uma nova lata, com os mesmos
catracas? formato e volume, de tal modo que as dimensões de sua
base sejam 25% maiores que as da lata atual.
A 1 hora.
Para obter a altura da nova lata, a altura da lata atual deve
B 1 hora e 15 minutos. ser reduzida em
C 5 horas. A 14,4%
D 6 horas. B 20,0%
C 32,0%
E 6 horas e 15 minutos.
D 36,0%
QUESTÃO 145 E 64,0%

Conforme regulamento da Agência Nacional de QUESTÃO 147


Aviação Civil (Anac), o passageiro que embarcar em voo Uma organização não governamental divulgou um
doméstico poderá transportar bagagem de mão, contudo levantamento de dados realizado em algumas cidades
a soma das dimensões da bagagem (altura + comprimento brasileiras sobre saneamento básico. Os resultados
+ largura) não pode ser superior a 115 cm. indicam que somente 36% do esgoto gerado nessas
cidades é tratado, o que mostra que 8 bilhões de litros de
$¿JXUDPRVWUDDSODQL¿FDomRGHXPDFDL[DTXHWHPD esgoto sem nenhum tratamento são lançados todos os
forma de um paralelepípedo retângulo. dias nas águas.
Uma campanha para melhorar o saneamento básico
24 cm nessas cidades tem como meta a redução da quantidade
de esgoto lançado nas águas diariamente, sem
tratamento, para 4 bilhões de litros nos próximos meses.
90 cm

Se o volume de esgoto gerado permanecer o mesmo e


a meta dessa campanha se concretizar, o percentual de
esgoto tratado passará a ser
x
A 72%
B 68%
O maior valor possível para [, em centímetros, para que
C 64%
a caixa permaneça dentro dos padrões permitidos pela
D 54%
Anac é
E 18%
A 25.
B 33.
C 42.
D 45.
E 49.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 22


2014 *AMAR25DOM23*
QUESTÃO 148 QUESTÃO 149

Uma empresa de alimentos oferece três valores Boliche é um jogo em que se arremessa uma bola
sobre uma pista para atingir dez pinos, dispostos em uma
diferentes de remuneração a seus funcionários, de
formação de base triangular, buscando derrubar o maior
acordo com o grau de instrução necessário para cada número de pinos. A razão entre o total de vezes em que
cargo. No ano de 2013, a empresa teve uma receita o jogador derruba todos os pinos e o número de jogadas
de 10 milhões de reais por mês e um gasto mensal determina seu desempenho.
com a folha salarial de R$ 400 000,00, distribuídos de Em uma disputa entre cinco jogadores, foram
DFRUGR FRP R *Ui¿FR  1R DQR VHJXLQWH D HPSUHVD obtidos os seguintes resultados:
ampliará o número de funcionários, mantendo o mesmo Jogador I – Derrubou todos os pinos 50 vezes em
valor salarial para cada categoria. Os demais custos da 85 jogadas.
empresa permanecerão constantes de 2013 para 2014. Jogador II – Derrubou todos os pinos 40 vezes em
O número de funcionários em 2013 e 2014, por grau de 65 jogadas.
LQVWUXomRHVWiQR*Ui¿FR Jogador III – Derrubou todos os pinos 20 vezes em
65 jogadas.
Distribuição da folha salarial
Jogador IV – Derrubou todos os pinos 30 vezes em
40 jogadas.
12,5% 12,5%
Jogador V – Derrubou todos os pinos 48 vezes em
90 jogadas.
Qual desses jogadores apresentou maior desempenho?
A I
75% Ensino fundamental B II
Ensino médio C III
Ensino superior D IV
Gráfico 1 E V

QUESTÃO 150
Número de funcionários por grau de instrução
190 $R ¿QDO GH XPD FRPSHWLomR GH FLrQFLDV HP XPD
180 escola, restaram apenas três candidatos. De acordo
170
160
com as regras, o vencedor será o candidato que obtiver
150 a maior média ponderada entre as notas das provas
140 ¿QDLV QDV GLVFLSOLQDV TXtPLFD H ItVLFD FRQVLGHUDQGR
130
120
respectivamente, os pesos 4 e 6 para elas. As notas
110
2013
são sempre números inteiros. Por questões médicas, o
100 FDQGLGDWR,,DLQGDQmRIH]DSURYD¿QDOGHTXtPLFD1RGLD
90 2014
80
em que sua avaliação for aplicada, as notas dos outros
70 dois candidatos, em ambas as disciplinas, já terão sido
60 divulgadas.
50
40 2TXDGURDSUHVHQWDDVQRWDVREWLGDVSHORV¿QDOLVWDV
30
20
QDVSURYDV¿QDLV
10
0 Candidato Química Física
Ensino fundamental Ensino médio Ensino superior
I 20 23
Gráfico 2
II X 25
Qual deve ser o aumento na receita da empresa para que III 21 18
o lucro mensal em 2014 seja o mesmo de 2013? A menor nota que o candidato II deverá obter na prova
A R$ 114 285,00 ¿QDOGHTXtPLFDSDUDYHQFHUDFRPSHWLomRp

B R$ 130 000,00 A 18.


B 19.
C R$ 160 000,00
C 22.
D R$ 210 000,00 D 25.
E R$ 213 333,00 E 26.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 23


*AMAR25DOM24* 2014

QUESTÃO 151 QUESTÃO 153

Um cliente de uma videolocadora tem o hábito de A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de


DOXJDUGRLV¿OPHVSRUYH]4XDQGRRVGHYROYHVHPSUH São Paulo testou em 2013 novos radares que permitem o
SHJD RXWURV GRLV ¿OPHV H DVVLP VXFHVVLYDPHQWH cálculo da velocidade média desenvolvida por um veículo
Ele soube que a videolocadora recebeu alguns em um trecho da via.
lançamentos, sendo 8 filmes de ação, 5 de comédia O sistema mede o tempo
decorrido entre um radar
e 3 de drama e, por isso, estabeleceu uma estratégia e outro e calcula a
para ver todos esses 16 lançamentos. Inicialmente velocidade média.
DOXJDUi HP FDGD YH] XP ¿OPH GH DomR H XP GH
comédia. Quando se esgotarem as possibilidades de
FRPpGLD R FOLHQWH DOXJDUi XP ¿OPH GH DomR H XP GH
drama, até que todos os lançamentos sejam vistos e
VHPTXHQHQKXP¿OPHVHMDUHSHWLGR
De quantas formas distintas a estratégia desse cliente
poderá ser posta em prática?

A 20 u 8! + (3!)2
B 8! u 5! u 3!
No teste feito pela CET,
8! u 5! u 3! os dois radares ficavam
C a uma distância de 2,1 km
28 um do outro.
8! u 5! u 3! As medições de velocidade deixariam de ocorrer de
D 2
maneira instantânea, ao se passar pelo radar, e seriam feitas
2 a partir da velocidade média no trecho, considerando o tempo
16! gasto no percurso entre um radar e outro. Sabe-se que a
E velocidade média é calculada como sendo a razão entre a
28 distância percorrida e o tempo gasto para percorrê-la.
O teste realizado mostrou que o tempo que permite uma
QUESTÃO 152 condução segura de deslocamento no percurso entre os dois
radares deveria ser de, no mínimo, 1 minuto e 24 segundos.
O psicólogo de uma empresa aplica um teste para Com isso, a CET precisa instalar uma placa antes do primeiro
analisar a aptidão de um candidato a determinado radar informando a velocidade média máxima permitida
cargo. O teste consiste em uma série de perguntas nesse trecho da via. O valor a ser exibido na placa deve ser
cujas respostas devem ser verdadeiro ou falso e termina o maior possível, entre os que atendem às condições de
TXDQGRRSVLFyORJR¿]HUDGpFLPDSHUJXQWDRXTXDQGRR condução segura observadas.
candidato der a segunda resposta errada. Com base em Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 11 jan. 2014 (adaptado).
testes anteriores, o psicólogo sabe que a probabilidade A placa de sinalização que informa a velocidade que
de o candidato errar uma resposta é 0,20. atende a essas condições é
A probabilidade de o teste terminar na quinta pergunta é
A 0,02048. A 25
B 0,08192. km/h

C 0,24000.
D
E
0,40960.
0,49152.
B 69
km/h

C 90
km/h

D 102
km/h

E 110
km/h

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 24


2014 *AMAR25DOM25*
QUESTÃO 155
QUESTÃO 154
Um pesquisador está realizando várias séries de
O acesso entre os dois andares de uma casa é H[SHULPHQWRV FRP DOJXQV UHDJHQWHV SDUD YHUL¿FDU
feito através de uma escada circular (escada caracol), qual o mais adequado para a produção de um
UHSUHVHQWDGDQD¿JXUD2VFLQFRSRQWRVA, B, C, D, E sobre determinado produto. Cada série consiste em avaliar
o corrimão estão igualmente espaçados, e os pontos P, um dado reagente em cinco experimentos diferentes.
A e E estão em uma mesma reta. Nessa escada, uma O pesquisador está especialmente interessado
pessoa caminha deslizando a mão sobre o corrimão do naquele reagente que apresentar a maior quantidade
ponto A até o ponto D. dos resultados de seus experimentos acima da média
encontrada para aquele reagente. Após a realização de
C E cinco séries de experimentos, o pesquisador encontrou
os seguintes resultados:
Reagente Reagente Reagente Reagente Reagente
D B 1 2 3 4 5
Experimento 1 0 2 2 1
1
Experimento 6 6 3 4 2
2
Experimento 6 7 8 7 9
3
A Experimento 6 6 10 8 10
P 4
$ ¿JXUD TXH PHOKRU UHSUHVHQWD D SURMHomR RUWRJRQDO Experimento
5 11 5 11 12 11
sobre o piso da casa (plano), do caminho percorrido pela
mão dessa pessoa é: Levando-se em consideração os experimentos feitos, o
reagente que atende às expectativas do pesquisador é o
A 1.
B 2.
C 3.
A D 4.
E 5.
QUESTÃO 156
Em uma cidade, o valor total da conta de energia
elétrica é obtido pelo produto entre o consumo (em kWh)
e o valor da tarifa do kWh (com tributos), adicionado à
Cosip (contribuição para custeio da iluminação pública),
B conforme a expressão:
Valor do kWh (com tributos) u consumo (em kWh) +&RVLS
2YDORUGD&RVLSp¿[RHPFDGDIDL[DGHFRQVXPR
O quadro mostra o valor cobrado para algumas faixas.
Faixa de consumo mensal (kWh) Valor da Cosip (R$)
Até 80 0,00
C
Superior a 80 até 100 2,00
Superior a 100 até 140 3,00
Superior a 140 até 200 4,50
Suponha que, em uma residência, todo mês o consumo
seja de 150 kWh, e o valor do kWh (com tributos) seja de
R$ 0,50. O morador dessa residência pretende diminuir
D seu consumo mensal de energia elétrica com o objetivo de
reduzir o custo total da conta em pelo menos 10%.
Qual deve ser o consumo máximo, em kWh, dessa residência
para produzir a redução pretendida pelo morador?
A 134,1
B 135,0
C 137,1
E
D 138,6
E 143,1

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 25


*AMAR25DOM26* 2014

QUESTÃO 157 QUESTÃO 158


No Brasil há várias operadoras e planos de telefonia Uma empresa farmacêutica produz medicamentos
celular. em pílulas, cada uma na forma de um cilindro com uma
semiesfera com o mesmo raio do cilindro em cada uma
Uma pessoa recebeu 5 propostas (A, B, C, D e E) de
de suas extremidades. Essas pílulas são moldadas por
planos telefônicos. O valor mensal de cada plano está
uma máquina programada para que os cilindros tenham
em função do tempo mensal das chamadas, conforme
sempre 10 mm de comprimento, adequando o raio de
RJUi¿FR
acordo com o volume desejado.
E
Valor mensal (em reais)

Um medicamento é produzido em pílulas com 5 mm


70 de raio. Para facilitar a deglutição, deseja-se produzir
esse medicamento diminuindo o raio para 4 mm, e, por
60 D consequência, seu volume. Isso exige a reprogramação
C da máquina que produz essas pílulas.
50 B Use 3 como valor aproximado para S.
A A redução do volume da pílula, em milímetros cúbicos,
40
após a reprogramação da máquina, será igual a
30 A 168.
B 304.
20
C 306.
10 D 378.
E 514.
0
QUESTÃO 159
0 10 20 30 40 50 60
Tempo mensal (em minutos) O Brasil é um país com uma vantagem econômica
clara no terreno dos recursos naturais, dispondo de uma
Essa pessoa pretende gastar exatamente R$ 30,00 das maiores áreas com vocação agrícola do mundo.
por mês com telefone. Especialistas calculam que, dos 853 milhões de hectares
do país, as cidades, as reservas indígenas e as áreas de
Dos planos telefônicos apresentados, qual é o mais SUHVHUYDomR LQFOXLQGR ÀRUHVWDV H PDQDQFLDLV FXEUDP
vantajoso, em tempo de chamada, para o gasto previsto por volta de 470 milhões de hectares. Aproximadamente
para essa pessoa? 280 milhões se destinam à agropecuária, 200 milhões
A A para pastagens e 80 milhões para a agricultura,
B B somadas as lavouras anuais e as perenes, como o café
e a fruticultura.
C C
FORTES, G. Recuperação de pastagens é alternativa para ampliar cultivos.
D D Folha de S. Paulo, 30 out. 2011.

E E De acordo com os dados apresentados, o percentual


correspondente à área utilizada para agricultura em
relação à área do território brasileiro é mais próximo de
A 32,8%
B 28,6%
C 10,7%
D 9,4%
E 8,0%

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 26


2014 *AMAR25DOM27*
QUESTÃO 160 QUESTÃO 162
O condomínio de um edifício permite que cada Para analisar o desempenho de um método
proprietário de apartamento construa um armário em diagnóstico, realizam-se estudos em populações
sua vaga de garagem. O projeto da garagem, na escala contendo pacientes sadios e doentes. Quatro situações
1 : 100, foi disponibilizado aos interessados já com as distintas podem acontecer nesse contexto de teste:
HVSHFL¿FDo}HV GDV GLPHQV}HV GR DUPiULR TXH GHYHULD
ter o formato de um paralelepípedo retângulo reto, com 1) Paciente TEM a doença e o resultado do teste é
dimensões, no projeto, iguais a 3 cm, 1 cm e 2 cm. POSITIVO.

O volume real do armário, em centímetros cúbicos, será 2) Paciente TEM a doença e o resultado do teste é
NEGATIVO.
A 6.
3) Paciente NÃO TEM a doença e o resultado do
B 600. teste é POSITIVO.
C 6 000.
4) Paciente NÃO TEM a doença e o resultado do
D 60 000. teste é NEGATIVO.
E 6 000 000.
Um índice de desempenho para avaliação de um
QUESTÃO 161 WHVWH GLDJQyVWLFR p D VHQVLELOLGDGH GH¿QLGD FRPR D
probabilidade de o resultado do teste ser POSITIVO se o
Uma loja que vende sapatos recebeu diversas paciente estiver com a doença.
reclamações de seus clientes relacionadas à venda
O quadro refere-se a um teste diagnóstico para
de sapatos de cor branca ou preta. Os donos da loja
a doença A, aplicado em uma amostra composta por
anotaram as numerações dos sapatos com defeito e
duzentos indivíduos.
¿]HUDP XP HVWXGR HVWDWtVWLFR FRP R LQWXLWR GH UHFODPDU
com o fabricante. Doença A
Resultado do
A tabela contém a média, a mediana e a moda desses teste Presente Ausente
dados anotados pelos donos. Positivo 95 15
Estatísticas sobre as numerações Negativo 5 85
BENSEÑOR, I. M.; LOTUFO, P. A. Epidemiologia: abordagem prática.
dos sapatos com defeito São Paulo: Sarvier, 2011 (adaptado).
Média Mediana Moda
Conforme o quadro do teste proposto, a sensibilidade
Numerações dos dele é de
36 37 38
sapatos com defeito
A 47,5%.
3DUD TXDQWL¿FDU RV VDSDWRV SHOD FRU RV GRQRV
B 85,0%.
representaram a cor branca pelo número 0 e a cor preta
pelo número 1. Sabe-se que a média da distribuição C 86,3%.
desses zeros e uns é igual a 0,45. D 94,4%.
Os donos da loja decidiram que a numeração dos E 95,0%.
sapatos com maior número de reclamações e a cor com
maior número de reclamações não serão mais vendidas.
QUESTÃO 163

A loja encaminhou um ofício ao fornecedor dos sapatos, Uma pessoa possui um espaço retangular de lados
explicando que não serão mais encomendados os 11,5 m e 14 m no quintal de sua casa e pretende fazer
sapatos de cor um pomar doméstico de maçãs. Ao pesquisar sobre o
plantio dessa fruta, descobriu que as mudas de maçã
A branca e os de número 38. devem ser plantadas em covas com uma única muda e
B branca e os de número 37. com espaçamento mínimo de 3 metros entre elas e entre
C branca e os de número 36. elas e as laterais do terreno. Ela sabe que conseguirá
plantar um número maior de mudas em seu pomar se
D preta e os de número 38.
GLVSXVHU DV FRYDV HP ¿ODV DOLQKDGDV SDUDOHODPHQWH DR
E preta e os de número 37. lado de maior extensão.
O número máximo de mudas que essa pessoa poderá
plantar no espaço disponível é
A 4.
B 8.
C 9.
D 12.
E 20.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 27


*AMAR25DOM28* 2014

QUESTÃO 164 QUESTÃO 166


Um professor, depois de corrigir as provas de sua Uma criança deseja criar triângulos utilizando palitos
turma, percebeu que várias questões estavam muito de fósforo de mesmo comprimento. Cada triângulo será
difíceis. Para compensar, decidiu utilizar uma função construído com exatamente 17 palitos e pelo menos
polinomial f, de grau menor que 3, para alterar as notas [ um dos lados do triângulo deve ter o comprimento
da prova para notas y = f([), da seguinte maneira: GH H[DWDPHQWH  SDOLWRV $ ¿JXUD LOXVWUD XP WULkQJXOR
construído com essas características.
‡ A nota zero permanece zero.
‡ A nota 10 permanece 10.
‡ A nota 5 passa a ser 6.
A expressão da função y = f([) a ser utilizada pelo
professor é

1 2 7
A y=í [ + 5 [
25
A quantidade máxima de triângulos não congruentes dois
B y = í 1 [ 2 + 2[ a dois que podem ser construídos é
10
1 A 3.
C y= [2 + 7 [
24 12 B 5.
4
D y= 5 [ + 2 C 6.
D 8.
E y=[ E 10.
QUESTÃO 165
QUESTÃO 167
Durante a Segunda Guerra Mundial, para decifrarem
$¿JXUDPRVWUDXPDFULDQoDEULQFDQGRHPXPEDODQoR
as mensagens secretas, foi utilizada a técnica de
no parque. A corda que prende o assento do balanço ao
decomposição em fatores primos. Um número N é dado
topo do suporte mede 2 metros. A criança toma cuidado
pela expressão 2[ ˜5 y ˜7z, na qual [, y e z são números
para não sofrer um acidente, então se balança de modo
inteiros não negativos. Sabe-se que N é múltiplo de 10 e
que a corda não chegue a alcançar a posição horizontal.
não é múltiplo de 7.
Topo do
O número de divisores de N, diferentes de N, é suporte

s
A [ ˜y ˜z etro
2m
B ([+ 1) ˜(y + 1)
C [ ˜y ˜z í 1
D ([ + 1) ˜(y + 1) ˜z
E ([ + 1) ˜(y + 1) ˜(z + 1) í 1

Chão do parque

1D ¿JXUD FRQVLGHUH R SODQR FDUWHVLDQR TXH FRQWpP


a trajetória do assento do balanço, no qual a origem está
localizada no topo do suporte do balanço, o eixo X é
paralelo ao chão do parque, e o eixo Y tem orientação
positiva para cima.
A curva determinada pela trajetória do assento do balanço
éSDUWHGRJUi¿FRGDIXQomR
A f([) = í ¥í[ 2
B f([) = ¥í[ 2
C f([) = [ 2 í
D f([) = í ¥í[ 2
E f([) = ¥í[ 2

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 28


2014 *AMAR25DOM29*
QUESTÃO 168 QUESTÃO 170
Um carpinteiro fabrica portas retangulares maciças, Os candidatos K, L, M, N e P estão disputando uma
feitas de um mesmo material. Por ter recebido de seus ~QLFDYDJDGHHPSUHJRHPXPDHPSUHVDH¿]HUDPSURYDV
clientes pedidos de portas mais altas, aumentou sua de português, matemática, direito e informática. A tabela
apresenta as notas obtidas pelos cinco candidatos.
altura em 1 , preservando suas HVSHVVXUDV $ ¿P GH
8 Candidatos Português Matemática Direito Informática
manter o custo com o material de cada porta, precisou K 33 33 33 34
reduzir a largura. L 32 39 33 34
A razão entre a largura da nova porta e a largura da porta M 35 35 36 34
anterior é N 24 37 40 35
P 36 16 26 41
1 Segundo o edital de seleção, o candidato aprovado
A
8 será aquele para o qual a mediana das notas obtidas por
ele nas quatro disciplinas for a maior.
7 O candidato aprovado será
B
8 A K.
B L.
8
C C M.
7 D N.
E P.
8
D QUESTÃO 171
9
Na alimentação de gado de corte, o processo de cortar
9 a forragem, colocá-la no solo, compactá-la e protegê-la
E com uma vedação denomina-se silagem. Os silos mais
8
comuns são os horizontais, cuja forma é a de um prisma
QUESTÃO 169 UHWRWUDSH]RLGDOFRQIRUPHPRVWUDGRQD¿JXUD

De acordo com a ONU, da água utilizada diariamente,


‡ 25% são para tomar banho, lavar as mãos e h
Legenda:
B
escovar os dentes. b - largura do fundo
‡ 33% são utilizados em descarga de banheiro. B - largura do topo
C C - comprimento do silo
‡ 27% são para cozinhar e beber. h - altura do silo
‡ 15% são para demais atividades. b
No Brasil, o consumo de água por pessoa chega, em
média, a 200 litros por dia. Considere um silo de 2 m de altura, 6 m de largura
O quadro mostra sugestões de consumo moderado de topo e 20 m de comprimento. Para cada metro de
de água por pessoa, por dia, em algumas atividades. altura do silo, a largura do topo tem 0,5 m a mais do que a
largura do fundo. Após a silagem, 1 tonelada de forragem
Consumo total de água na ocupa 2 m3 desse tipo de silo.
Atividade
atividade (em litros) EMBRAPA. Gado de corte. Disponível em: www.cnpgc.embrapa.br.
Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado).
Tomar banho 24,0
Dar descarga 18,0 Após a silagem, a quantidade máxima de forragem que
Lavar as mãos 3,2 cabe no silo, em toneladas, é
Escovar os dentes 2,4
A 110.
Beber e cozinhar 22,0
B 125.
Se cada brasileiro adotar o consumo de água indicado
no quadro, mantendo o mesmo consumo nas demais C 130.
atividades, então economizará diariamente, em média, D 220.
em litros de água, E 260.
A 30,0.
B 69,6.
C 100,4.
D 130,4.
E 170,0.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 29


*AMAR25DOM30* 2014

QUESTÃO 172 QUESTÃO 174


Um cientista trabalha com as espécies I e II de Diariamente, uma residência consome 20 160 Wh.
bactérias em um ambiente de cultura. Inicialmente, Essa residência possui 100 células solares retangulares
existem 350 bactérias da espécie I e 1 250 bactérias (dispositivos capazes de converter a luz solar em energia
GD HVSpFLH ,, 2 JUi¿FR UHSUHVHQWD DV TXDQWLGDGHV GH elétrica) de dimensões 6 cm u 8 cm. Cada uma das tais
bactérias de cada espécie, em função do dia, durante células produz, ao longo do dia, 24 Wh por centímetro de
uma semana. diagonal. O proprietário dessa residência quer produzir,
por dia, exatamente a mesma quantidade de energia que
Bactérias das espécies I e II sua casa consome.
1 600
1 450 Qual deve ser a ação desse proprietário para que ele
1 400 1 350
1 400
1 250
atinja o seu objetivo?
1 200 A Retirar 16 células.
Quantidade de bactérias

1 100

1 000 B Retirar 40 células.


800
800 850
1 000 Bactérias I
C Acrescentar 5 células.
Bactérias II
650 D Acrescentar 20 células.
600
E Acrescentar 40 células.
400
290
350 300
QUESTÃO 175
200 300

0 Uma pessoa compra semanalmente, numa mesma


0 Em dias
Seg. Ter. Qua. Qui. Sex. Sáb. Dom. loja, sempre a mesma quantidade de um produto que
Em que dia dessa semana a quantidade total de bactérias custa R$ 10,00 a unidade. Como já sabe quanto deve
nesse ambiente de cultura foi máxima? gastar, leva sempre R$ 6,00 a mais do que a quantia
necessária para comprar tal quantidade, para o caso
A Terça-feira. de eventuais despesas extras. Entretanto, um dia, ao
B Quarta-feira. chegar à loja, foi informada de que o preço daquele
produto havia aumentado 20%. Devido a esse reajuste,
C Quinta-feira.
concluiu que o dinheiro levado era a quantia exata para
D Sexta-feira. comprar duas unidades a menos em relação à quantidade
E Domingo. habitualmente comprada.

QUESTÃO 173 A quantia que essa pessoa levava semanalmente para


fazer a compra era
Um fazendeiro tem um depósito para armazenar leite A R$ 166,00.
formado por duas partes cúbicas que se comunicam,
B R$ 156,00.
FRPR LQGLFDGR QD ¿JXUD $ DUHVWD GD SDUWH F~ELFD GH
C R$ 84,00.
baixo tem medida igual ao dobro da medida da aresta
da parte cúbica de cima. A torneira utilizada para encher D R$ 46,00.
o depósito tem vazão constante e levou 8 minutos para E R$ 24,00.
encher metade da parte de baixo.
QUESTÃO 176
Um executivo sempre viaja entre as cidades A e B, que
estão localizadas em fusos horários distintos. O tempo de
duração da viagem de avião entre as duas cidades é de
6 horas. Ele sempre pega um voo que sai de A às 15h e
chega à cidade B às 18h (respectivos horários locais).
Certo dia, ao chegar à cidade B, soube que precisava
estar de volta à cidade A, no máximo, até as 13h do dia
seguinte (horário local de A).
Para que o executivo chegue à cidade A no horário correto
Quantos minutos essa torneira levará para encher e admitindo que não haja atrasos, ele deve pegar um voo
completamente o restante do depósito? saindo da cidade B, em horário local de B, no máximo à(s)
A 8 A 16h.
B 10 B 10h.
C 16 C 7h.
D 18 D 4h.
E 24 E 1h.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 30


2014 *AMAR25DOM31*
QUESTÃO 177 QUESTÃO 179
Os incas desenvolveram uma maneira de registrar Durante uma epidemia de uma gripe viral, o secretário
quantidades e representar números utilizando um sistema de saúde de um município comprou 16 galões de álcool
de numeração decimal posicional: um conjunto de cordas em gel, com 4 litros de capacidade cada um, para distribuir
com nós denominado TXLSXV. O TXLSXV era feito de uma igualmente em recipientes para 10 escolas públicas do
corda matriz, ou principal (mais grossa que as demais), município. O fornecedor dispõe à venda diversos tipos de
QD TXDO HUDP SHQGXUDGDV RXWUDV FRUGDV PDLV ¿QDV GH recipientes, com suas respectivas capacidades listadas:
diferentes tamanhos e cores (cordas pendentes). De acordo ‡ Recipiente I: 0,125 litro
FRPDVXDSRVLomRRVQyVVLJQL¿FDYDPXQLGDGHVGH]HQDV
‡ Recipiente II: 0,250 litro
centenas e milhares. Na Figura 1, o TXLSXV representa o
número decimal 2 453. Para representar o “zero” em qualquer ‡ Recipiente III: 0,320 litro
posição, não se coloca nenhum nó. ‡ Recipiente IV: 0,500 litro
‡ Recipiente V: 0,800 litro
Quipus
Corda principal O secretário de saúde comprará recipientes de
um mesmo tipo, de modo a instalar 20 deles em cada
Corda Milhares escola, abastecidos com álcool em gel na sua capacidade
pendente máxima, de forma a utilizar todo o gel dos galões de uma
só vez.
Centenas
Que tipo de recipiente o secretário de saúde deve comprar?
A I
B II
Dezenas
C III
D IV
Unidades E V

QUESTÃO 180
Os vidros para veículos produzidos por certo fabricante
Figura 1 Figura 2 têm transparências entre 70% e 90%, dependendo do lote
IDEULFDGR ,VVR VLJQL¿FD TXH TXDQGR XP IHL[H OXPLQRVR
Disponível em: www.culturaperuana.com.br. Acesso em: 13 dez. 2012. incide no vidro, uma parte entre 70% e 90% da luz
O número da representação do TXLSXV da Figura 2, em consegue atravessá-lo. Os veículos equipados com vidros
desse fabricante terão instaladas, nos vidros das portas,
base decimal, é
películas protetoras cuja transparência, dependendo do
A 364. lote fabricado, estará entre 50% e 70%. Considere que
B 463. uma porcentagem P da intensidade da luz, proveniente
de uma fonte externa, atravessa o vidro e a película.
C 3 064.
De acordo com as informações, o intervalo das
D 3 640.
porcentagens que representam a variação total possível
E 4 603. de P é
QUESTÃO 178 A [35 ; 63].
B [40 ; 63].
A maior piscina do mundo, registrada no livro Guiness,
C [50 ; 70].
está localizada no Chile, em San Alfonso del Mar, cobrindo
um terreno de 8 hectares de área. D [50 ; 90].
Sabe-se que 1 hectare corresponde a 1 hectômetro E [70 ; 90].
quadrado.
Qual é o valor, em metros quadrados, da área coberta
pelo terreno da piscina?
A 8
B 80
C 800
D 8 000
E 80 000

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 31


*AMAR25DOM32*

2014

Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação.


1

10

HO
11

12

UN ÃO
C Ç
13

S A
14

A D
15

R RE
16

17

18

19

20

21
DA
22

23

24

25

26

27

28

29

30

LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 32


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

1º DIA
CADERNO

4
2015 ROSA

A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É ROSA. MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA.

ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA,


FRPVXDFDOLJUD¿DXVXDOFRQVLGHUDQGRDVOHWUDVPDL~VFXODVHPLQ~VFXODVDVHJXLQWHIUDVH

Levo o meu rumo na minha mão.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas
5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões
4. O tempo disponível para estas provas é de quatro horas e
numeradas de 1 a 90, dispostas da seguinte maneira:
trinta minutos.
a) as questões de número 1 a 45 são relativas à área de 5. 5HVHUYHRVPLQXWRV¿QDLVSDUDPDUFDUVHXCARTÃO-RESPOSTA.
Ciências Humanas e suas Tecnologias; Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE
b) as questões de número 46 a 90 são relativas à área de QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias. 6. Quando terminar as provas, acene para chamar o
2. &RQ¿UD VH R VHX &$'(512 '( 48(67®(6 FRQWpP D aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem o CARTÃO-RESPOSTA.
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja 7. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência, duas horas do início da aplicação e poderá levar seu
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as &$'(512'(48(67®(6DRGHL[DUHPGH¿QLWLYRDVDODGH
providências cabíveis. prova nos 30 minutos que antecedem o término das provas.

Ministério
da Educação *ROSA75SAB1*
*ROSA75SAB2* 2015

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 03

Questões de 1 a 45 O principal articulador do atual modelo econômico


chinês argumenta que o mercado é só um instrumento
econômico, que se emprega de forma indistinta tanto
QUESTÃO 01
no capitalismo como no socialismo. Porém os próprios
chineses já estão sentindo, na sua sociedade, o seu
A casa de Deus, que acreditam una, está, portanto,
real significado: o mercado não é algo neutro, ou
dividida em três: uns oram, outros combatem, outros, um instrumental técnico que possibilita à sociedade
HQ¿P WUDEDOKDP (VVDV WUrV SDUWHV TXH FRH[LVWHP QmR XWLOL]iOR SDUD D FRQVWUXomR H HGL¿FDomR GR VRFLDOLVPR
suportam ser separadas; os serviços prestados por uma Ele é, ao contrário do que diz o articulador, um
são a condição das obras das outras duas; cada uma por instrumento do capitalismo e é inerente à sua estrutura
como modo de produção. A sua utilização está levando a
sua vez encarrega-se de aliviar o conjunto... Assim a lei uma polarização da sociedade chinesa.
pode triunfar e o mundo gozar da paz. OLIVEIRA, A. A Revolução Chinesa. Caros Amigos, 31 jan. 2011 (adaptado).

ALDALBERON DE LAON. In: SPINOSA, F. Antologia de textos históricos


medievais. Lisboa: Sá da Costa, 1981.
No texto, as reformas econômicas ocorridas na China são
colocadas como antagônicas à construção de um país
A ideologia apresentada por Aldalberon de Laon foi socialista. Nesse contexto, a característica fundamental
produzida durante a Idade Média. Um objetivo de do socialismo, à qual o modelo econômico chinês atual se
tal ideologia e um processo que a ela se opôs estão contrapõe é a
indicados, respectivamente, em: A desestatização da economia.
B instauração de um partido único.
A -XVWL¿FDUDGRPLQDomRHVWDPHQWDOUHYROWDVFDPSRQHVDV
C manutenção da livre concorrência.
B 6XEYHUWHUDKLHUDUTXLDVRFLDOFHQWUDOL]DomRPRQiUTXLFD D formação de sindicatos trabalhistas.
C ,PSHGLUDLJXDOGDGHMXUtGLFDUHYROXo}HVEXUJXHVDV E extinção gradual das classes sociais.
D &RQWURODUDH[SORUDomRHFRQ{PLFDXQL¿FDomRPRQHWiULD
QUESTÃO 04
E 4XHVWLRQDUDRUGHPGLYLQD5HIRUPD&DWyOLFD
$Wp R ¿P GH  TXDVH  PLOK}HV GH SHVVRDV
QUESTÃO 02 perderam suas casas e outros 4 milhões corriam o risco
de ser despejadas. Os valores das casas despencaram
A língua de que usam, por toda a costa, carece em quase todos os EUA e muitas famílias acabaram
devendo mais por suas casas do que o próprio valor do
de três letras; convém a saber, não se acha nela F,
imóvel. Isso desencadeou uma espiral de execuções
nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim hipotecárias que diminuiu ainda mais os valores das
não têm Fé, nem Lei, nem Rei, e dessa maneira vivem FDVDV(P&OHYHODQGIRLFRPRVHXP³.DWULQD¿QDQFHLUR´
desordenadamente, sem terem além disto conta, nem atingisse a cidade. Casas abandonadas, com tábuas
em janelas e portas, dominaram a paisagem nos bairros
peso, nem medida.
pobres, principalmente negros. Na Califórnia, também se
GÂNDAVO, P. M. A primeira história do Brasil: história da província de Santa Cruz a que HQ¿OHLUDUDPFDVDVDEDQGRQDGDV
vulgarmente chamamos Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2004 (adaptado).
HARVEY, D. O enigma do capital. São Paulo: Boitempo, 2011.

A observação do cronista português Pero de Magalhães Inicialmente restrita, a crise descrita no texto atingiu
de Gândavo, em 1576, sobre a ausência das letras F, L e proporções globais, devido ao(à)
R na língua mencionada, demonstra a A superprodução de bens de consumo.
A simplicidade da organização social das tribos B colapso industrial de países asiáticos.
brasileiras. C interdependência do sistema econômico.
B dominação portuguesa imposta aos índios no início D isolamento político dos países desenvolvidos.
da colonização. E DXVWHULGDGH¿VFDOGRVSDtVHVHPGHVHQYROYLPHQWR

C superioridade da sociedade europeia em relação à


sociedade indígena.
D incompreensão dos valores socioculturais indígenas
pelos portugueses.
E GL¿FXOGDGH H[SHULPHQWDGD SHORV SRUWXJXHVHV QR
aprendizado da língua nativa.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 2
2015 *ROSA75SAB3*
QUESTÃO 05 QUESTÃO 07

Apesar de seu disfarce de iniciativa e otimismo, o homem


moderno está esmagado por um profundo sentimento
GH LPSRWrQFLD TXH R ID] ROKDU ¿[DPHQWH H FRPR TXH
paralisado, para as catástrofes que se avizinham. Por isso,
desde já, saliente-se a necessidade de uma permanente
atitude crítica, o único modo pelo qual o homem realizará
sua vocação natural de integrar-se, superando a atitude
do simples ajustamento ou acomodação, apreendendo
temas e tarefas de sua época.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.

3DXOR)UHLUHGHIHQGHTXHDVXSHUDomRGDVGL¿FXOGDGHVH
a apreensão da realidade atual será obtida pelo(a)
A desenvolvimento do pensamento autônomo.
B REWHQomRGHTXDOL¿FDomRSUR¿VVLRQDO
C resgate de valores tradicionais.
D realização de desejos pessoais.
E aumento da renda familiar.

QUESTÃO 08
%5$6,/0LQLVWpULRGR0HLR$PELHQWH,%*(Biomas. 2004 (adaptado).

No mapa estão representados os biomas brasileiros que,


em função de suas características físicas e do modo de
ocupação do território, apresentam problemas ambientais
distintos. Nesse sentido, o problema ambiental destacado
no mapa indica
A GHVHUWL¿FDomRGDViUHDVDIHWDGDV
B poluição dos rios temporários.
C queimadas dos remanescentes vegetais.
D desmatamento das matas ciliares.
E contaminação das águas subterrâneas.

QUESTÃO 06

Dominar a luz implica tanto um avanço tecnológico


quanto uma certa liberação dos ritmos cíclicos AMARILDO. Disponível em: www.amarildo.com.br. Acesso em: 3 mar. 2013.
da natureza, com a passagem das estações e as
alternâncias de dia e noite. Com a iluminação noturna, a Na charge há uma crítica ao processo produtivo agrícola
escuridão vai cedendo lugar à claridade, e a percepção brasileiro relacionada ao
temporal começa a se pautar pela marcação do relógio. A elevado preço das mercadorias no comércio.
Se a luz invade a noite, perde sentido a separação
B aumento da demanda por produtos naturais.
tradicional entre trabalho e descanso — todas as partes
do dia podem ser aproveitadas produtivamente. C crescimento da produção de alimentos.
SILVA FILHO, A. L. M. Fortaleza: imagens da cidade. Fortaleza: D hábito de adquirir derivados industriais.
Museu do Ceará; Secult-CE, 2001 (adaptado).
E uso de agrotóxicos nas plantações.
Em relação ao mundo do trabalho, a transformação
apontada no texto teve como consequência a
A melhoria da qualidade da produção industrial.
B redução da oferta de emprego nas zonas rurais.
C permissão ao trabalhador para controlar seus próprios
horários.
D diminuição das exigências de esforço no trabalho
com máquinas.
E ampliação do período disponível para a jornada
de trabalho.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 3
*ROSA75SAB4* 2015

QUESTÃO 09 QUESTÃO 11

Trasímaco estava impaciente porque Sócrates e os 2 3URMHWR 1RYD &DUWRJUD¿D 6RFLDO GD $PD]{QLD
seus amigos presumiam que a justiça era algo real e ensina indígenas, quilombolas e outros grupos
importante. Trasímaco negava isso. Em seu entender, tradicionais a empregar o GPS e técnicas modernas de
as pessoas acreditavam no certo e no errado apenas georreferenciamento para produzir mapas artesanais,
por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua mas bastante precisos, de suas próprias terras.
sociedade. No entanto, essas regras não passavam de /23(65-2QRYRPDSDGDÀRUHVWDFolha de S. Paulo, 7 maio 2011 (adaptado).
invenções humanas.
A existência de um projeto como o apresentado no
RACHELS, J. 3UREOHPDVGD¿ORVR¿D. Lisboa: Gradiva, 2009.
WH[WRLQGLFDDLPSRUWkQFLDGDFDUWRJUD¿DFRPRHOHPHQWR
2VR¿VWD7UDVtPDFRSHUVRQDJHPLPRUWDOL]DGRQRGLiORJR promotor da
A República, de Platão, sustentava que a correlação entre
A expansão da fronteira agrícola.
justiça e ética é resultado de
B remoção de populações nativas.
A determinações biológicas impregnadas na natureza C superação da condição de pobreza.
humana.
D valorização de identidades coletivas.
B verdades objetivas com fundamento anterior aos
interesses sociais. E implantação de modernos projetos agroindustriais.
C mandamentos divinos inquestionáveis legados das QUESTÃO 12
tradições antigas.
D convenções sociais resultantes de interesses Todo o poder criativo da mente se reduz a nada
humanos contingentes. mais do que a faculdade de compor, transpor, aumentar
E sentimentos experimentados diante de determinadas ou diminuir os materiais que nos fornecem os sentidos
atitudes humanas. e a experiência. Quando pensamos em uma montanha
de ouro, não fazemos mais do que juntar duas ideias
QUESTÃO 10 consistentes, ouro e montanha, que já conhecíamos.
Podemos conceber um cavalo virtuoso, porque somos
Em sociedade de origens tão nitidamente capazes de conceber a virtude a partir de nossos próprios
personalistas como a nossa, é compreensível que os VHQWLPHQWRVHSRGHPRVXQLUDLVVRD¿JXUDHDIRUPDGH
simples vínculos de pessoa a pessoa, independentes e um cavalo, animal que nos é familiar.
até exclusivos de qualquer tendência para a cooperação HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1995.
autêntica entre os indivíduos, tenham sido quase sempre
os mais decisivos. As agregações e relações pessoais, Hume estabelece um vínculo entre pensamento e
embora por vezes precárias, e, de outro lado, as lutas impressão ao considerar que
entre facções, entre famílias, entre regionalismos, A os conteúdos das ideias no intelecto têm origem na
faziam dela um todo incoerente e amorfo. O peculiar sensação.
da vida brasileira parece ter sido, por essa época, uma
B R HVStULWR p FDSD] GH FODVVL¿FDU RV GDGRV GD
acentuação singularmente enérgica do afetivo, do percepção sensível.
irracional, do passional e uma estagnação ou antes uma
C as ideias fracas resultam de experiências sensoriais
DWUR¿D FRUUHVSRQGHQWH GDV TXDOLGDGHV RUGHQDGRUDV
determinadas pelo acaso.
disciplinadoras, racionalizadoras.
D os sentimentos ordenam como os pensamentos
HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.
devem ser processados na memória.
Um traço formador da vida pública brasileira expressa-se, E DV LGHLDV WrP FRPR IRQWH HVSHFt¿FD R VHQWLPHQWR
segundo a análise do historiador, na cujos dados são colhidos na empiria.
A rigidez das normas jurídicas.
B prevalência dos interesses privados.
C solidez da organização institucional.
D legitimidade das ações burocráticas.
E estabilidade das estruturas políticas.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 4


2015 *ROSA75SAB5*
QUESTÃO 13

Calendário medieval, século XV.

Disponível em: www.ac-grenoble.fr. Acesso em: 10 maio 2012.

Os calendários são fontes históricas importantes, na medida em que expressam a concepção de tempo das sociedades.
Essas imagens compõem um calendário medieval (1460-1475) e cada uma delas representa um mês, de janeiro a
dezembro. Com base na análise do calendário, apreende-se uma concepção de tempo
A cíclica, marcada pelo mito arcaico do eterno retorno.
B KXPDQLVWDLGHQWL¿FDGDSHORFRQWUROHGDVKRUDVGHDWLYLGDGHSRUSDUWHGRWUDEDOKDGRU
C escatológica, associada a uma visão religiosa sobre o trabalho.
D natural, expressa pelo trabalho realizado de acordo com as estações do ano.
E URPkQWLFDGH¿QLGDSRUXPDYLVmREXFyOLFDGDVRFLHGDGH
QUESTÃO 14

O processo de concentração urbana no Brasil em determinados locais teve momentos de maior intensidade e,
ao que tudo indica, atualmente passa por uma desaceleração no ritmo de crescimento populacional nos grandes
centros urbanos.
BAENINGER, R. Cidades e metrópoles: a desaceleração no crescimento populacional e novos arranjos regionais. Disponível em: www.sbsociologia.com.br. Acesso em: 12 dez. 2012 (adaptado).

Uma causa para o processo socioespacial mencionado no texto é o(a)


A carência de matérias-primas.
B degradação da rede rodoviária.
C aumento do crescimento vegetativo.
D centralização do poder político.
E realocação da atividade industrial.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 5
*ROSA75SAB6* 2015

QUESTÃO 15 QUESTÃO 16

Voz do sangue Iniciou-se em 1903 a introdução de obras de arte


com representações de bandeirantes no acervo do
Palpitam-me Museu Paulista, mediante a aquisição de uma tela que
os sons do batuque homenageava o sertanista que comandara a destruição
e os ritmos melancólicos do blue. do Quilombo de Palmares. Essa aquisição, viabilizada
Ó negro esfarrapado por verba estadual, foi simultânea à emergência de uma
do Harlem interpretação histórica que apontava o fenômeno do
ó dançarino de Chicago sertanismo paulista como o elo decisivo entre a trajetória
ó negro servidor do South territorial do Brasil e de São Paulo, concepção essa que
se consolidaria entre os historiadores ligados ao Instituto
Ó negro da África +LVWyULFR H *HRJUi¿FR GH 6mR 3DXOR DR ORQJR GDV WUrV
negros de todo o mundo primeiras décadas do século XX.
Eu junto MARINS, P. C. G. Nas matas com pose de reis: a representação de bandeirantes e a
tradição da retratística monárquica europeia. Revista do LEB, n. 44, fev. 2007.
DRYRVVRPDJQt¿FRFDQWR
a minha pobre voz A prática governamental descrita no texto, com a escolha
os meus humildes ritmos. dos temas das obras, tinha como propósito a construção
de uma memória que
Eu vos acompanho
pelas emaranhadas áfricas A D¿UPDYD D FHQWUDOLGDGH GH XP HVWDGR QD SROtWLFD
do nosso Rumo. do país.
B resgatava a importância da resistência escrava
Eu vos sinto na história brasileira.
negros de todo o mundo
C evidenciava a importância da produção artística no
eu vivo a nossa história contexto regional.
meus irmãos.
D YDORUL]DYDDVDJDKLVWyULFDGRSRYRQDD¿UPDomRGH
Disponível em: www.agostinhoneto.org. Acesso em: 30 jun. 2015.
uma memória social.
Nesse poema, o líder angolano Agostinho Neto, na E destacava a presença do indígena no desbravamento
década de 1940, evoca o pan-africanismo com o do território colonial.
objetivo de
A LQFLWDU D OXWD SRU SROtWLFDV GH Do}HV D¿UPDWLYDV QD
América e na África.
B reconhecer as desigualdades sociais entre os negros
de Angola e dos Estados Unidos.
C descrever o quadro de pobreza após os processos de
independência no continente africano.
D solicitar o engajamento dos negros estadunidenses
na luta armada pela independência em Angola.
E conclamar as populações negras de diferentes países
a apoiar as lutas por igualdade e independência.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 6


2015 *ROSA75SAB7*
QUESTÃO 17 QUESTÃO 19

O que implica o sistema da pólis é uma Os movimentos de massa constituem-se no


extraordinária preeminência da palavra sobre todos deslocamento de material (solo e rocha) vertente
os outros instrumentos do poder. A palavra constitui o DEDL[R SHOD LQÀXrQFLD GD JUDYLGDGH $V FRQGLo}HV
debate contraditório, a discussão, a argumentação e a que favorecem os movimentos de massa dependem
polêmica. Torna-se a regra do jogo intelectual, assim principalmente da estrutura geológica, da declividade da
como do jogo político. vertente, do regime de chuvas, da perda de vegetação e
VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand, 1992 (adaptado). da atividade antrópica.
BIGARELLA, J. J. Estrutura e origem das paisagens tropicais e subtropicais.
1D FRQ¿JXUDomR SROtWLFD GD GHPRFUDFLD JUHJD HP Florianópolis: UFSC, 2003 (adaptado).
especial a ateniense, a ágora tinha por função
Em relação ao processo descrito, sua ocorrência é
A agregar os cidadãos em torno de reis que governavam
minimizada em locais onde há
em prol da cidade.
B permitir aos homens livres o acesso às decisões do A exposição do solo.
Estado expostas por seus magistrados. B GUHQDJHPH¿FLHQWH
C constituir o lugar onde o corpo de cidadãos se reunia C rocha matriz resistente.
para deliberar sobre as questões da comunidade.
D agricultura mecanizada.
D reunir os exércitos para decidir em assembleias
fechadas os rumos a serem tomados em caso de E média pluviométrica elevada.
guerra.
QUESTÃO 20
E congregar a comunidade para eleger representantes
com direito a pronunciar-se em assembleias.

QUESTÃO 18
1R ¿QDO GR VpFXOR ;; H HP UD]mR GRV DYDQoRV GD
ciência, produziu-se um sistema presidido pelas técnicas
da informação, que passaram a exercer um papel de
elo entre as demais, unindo-as e assegurando ao novo
sistema uma presença planetária. Um mercado que
utiliza esse sistema de técnicas avançadas resulta nessa
globalização perversa.
SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2008 (adaptado).

Uma consequência para o setor produtivo e outra para o


mundo do trabalho advindas das transformações citadas
no texto estão presentes, respectivamente, em:
A Eliminação das vantagens locacionais e ampliação da
legislação laboral.
B /LPLWDomR GRV ÀX[RV ORJtVWLFRV H IRUWDOHFLPHQWR GH
associações sindicais.
C Diminuição dos investimentos industriais e SUERTEGARAY, D. M. A. (Org.).Terra: feições ilustradas.
Porto Alegre: EdUFRGS, 2003 (adaptado).
GHVYDORUL]DomRGRVSRVWRVTXDOL¿FDGRV
D Concentração das áreas manufatureiras e redução da A imagem representa o resultado da erosão que ocorre
jornada semanal. em rochas nos leitos dos rios, que decorre do processo
E Automatização dos processos fabris e aumento dos natural de
níveis de desemprego.
A fraturamento geológico, derivado da força dos
agentes internos.
B solapamento de camadas de argilas, transportadas
pela correnteza.
C movimento circular de seixos e areias, arrastados por
águas turbilhonares.
D decomposição das camadas sedimentares, resultante
da alteração química.
E assoreamento no fundo do rio, proporcionado pela
chegada de material sedimentar.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 7


*ROSA75SAB8* 2015

QUESTÃO 21 QUESTÃO 23

TEXTO I Não nos resta a menor dúvida de que a principal


Em todo o país a lei de 13 de maio de 1888 libertou contribuição dos diferentes tipos de movimentos sociais
poucos negros em relação à população de cor. A maioria brasileiros nos últimos vinte anos foi no plano da
já havia conquistado a alforria antes de 1888, por meio reconstrução do processo de democratização do país.
de estratégias possíveis. No entanto, a importância E não se trata apenas da reconstrução do regime político,
histórica da lei de 1888 não pode ser mensurada apenas GDUHWRPDGDGDGHPRFUDFLDHGR¿PGR5HJLPH0LOLWDU
em termos numéricos. O impacto que a extinção da Trata-se da reconstrução ou construção de novos rumos
escravidão causou numa sociedade constituída a partir para a cultura do país, do preenchimento de vazios na
da legitimidade da propriedade sobre a pessoa não cabe condução da luta pela redemocratização, constituindo-se
em cifras. como agentes interlocutores que dialogam diretamente
ALBUQUERQUE, W. O jogo da dissimulação: Abolição e cidadania negra no Brasil. com a população e com o Estado.
São Paulo: Cia. das Letras, 2009 (adaptado).
GOHN, M. G. M. Os sem-terras, ONGs e cidadania. São Paulo: Cortez, 2003 (adaptado).
TEXTO II
No processo da redemocratização brasileira, os novos
Nos anos imediatamente anteriores à Abolição, a movimentos sociais contribuíram para
população livre do Rio de Janeiro se tornou mais numerosa
A diminuir a legitimidade dos novos partidos políticos
HGLYHUVL¿FDGD2VHVFUDYRVEHPPHQRVQXPHURVRVTXH então criados.
antes, e com os africanos mais aculturados, certamente
B tornar a democracia um valor social que ultrapassa os
não se distinguiam muito facilmente dos libertos e dos momentos eleitorais.
pretos e pardos livres habitantes da cidade. Também já C difundir a democracia representativa como objetivo
não é razoável presumir que uma pessoa de cor seja fundamental da luta política.
provavelmente cativa, pois os negros libertos e livres D ampliar as disputas pela hegemonia das entidades de
poderiam ser encontrados em toda parte. trabalhadores com os sindicatos.
CHALHOUB, S. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na E fragmentar as lutas políticas dos diversos atores
Corte. São Paulo: Cia. das Letras, 1990 (adaptado).
sociais frente ao Estado.
6REUHR¿PGD escravidão no Brasil, o elemento destacado
QUESTÃO 24
no Texto I que complementa os argumentos apresentados
no Texto II é o(a) A natureza fez os homens tão iguais, quanto às
A variedade das estratégias de resistência dos cativos. faculdades do corpo e do espírito, que, embora por vezes
se encontre um homem manifestamente mais forte de
B controle jurídico exercido pelos proprietários.
corpo, ou de espírito mais vivo do que outro, mesmo
C inovação social representada pela lei. assim, quando se considera tudo isto em conjunto, a
D LQH¿FiFLDSUiWLFDGDOLEHUWDomR GLIHUHQoDHQWUHXPHRXWURKRPHPQmRpVX¿FLHQWHPHQWH
E VLJQL¿FDGRSROtWLFRGD$EROLomR considerável para que um deles possa com base
nela reclamar algum benefício a que outro não possa
QUESTÃO 22 igualmente aspirar.
HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
A participação da África na Segunda Guerra Mundial
deve ser apreciada sob a ótica da escolha entre vários Para Hobbes, antes da constituição da sociedade civil,
demônios. O seu engajamento não foi um processo de quando dois homens desejavam o mesmo objeto, eles
colaboração com o imperialismo, mas uma luta contra A HQWUDYDPHPFRQÀLWR
uma forma de hegemonia ainda mais perigosa. B recorriam aos clérigos.
0$=58,$³3URFXUDLSULPHLUDPHQWHRUHLQRGRSROtWLFR´,Q0$=58,$:21'-,&
(Org.). História geral da África: África desde 1925. Brasília: Unesco, 2010.
C consultavam os anciãos.
D apelavam aos governantes.
Para o autor, a “forma de KHJHPRQLD´ H XPD GH VXDV
E exerciam a solidariedade.
características que explicam o engajamento dos africanos
no processo analisado foram:
A &RPXQLVPRUHMHLomRGDGHPRFUDFLDOLEHUDO
B &DSLWDOLVPRGHYDVWDomRGRDPELHQWHQDWXUDO
C )DVFLVPRDGRomRGRGHWHUPLQLVPRELROyJLFR
D 6RFLDOLVPRSODQL¿FDomRGDHFRQRPLDQDFLRQDO
E &RORQLDOLVPRLPSRVLomRGDPLVVmRFLYLOL]DWyUia.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 8
2015 *ROSA75SAB9*
QUESTÃO 25 QUESTÃO 27

2UD HP WRGDV DV FRLVDV RUGHQDGDV D DOJXP ¿P


é preciso haver algum dirigente, pelo qual se atinja
GLUHWDPHQWH R GHYLGR ¿P &RP HIHLWR XP QDYLR TXH
se move para diversos lados pelo impulso dos ventos
FRQWUiULRVQmRFKHJDULDDR¿PGHGHVWLQRVHSRULQG~VWULD
do piloto não fosse dirigido ao porto; ora, tem o homem
XP¿PSDUDRTXDOVHRUGHQDPWRGDDVXDYLGDHDomR
Acontece, porém, agirem os homens de modos diversos
HPYLVWDGR¿PRTXHDSUySULDGLYHUVLGDGHGRVHVIRUoRV
e ações humanas comprova. Portanto, precisa o homem
GHXPGLULJHQWHSDUDR¿P
AQUINO, T. Do reino ou do governo dos homens: ao rei do Chipre. Escritos políticos de
São Tomás de Aquino. Petrópolis: Vozes, 1995 (adaptado).

1RWUHFKRFLWDGR7RPiVGH$TXLQRMXVWL¿FDDPRQDUTXLD
como o regime de governo capaz de
A refrear os movimentos religiosos contestatórios.
B promover a atuação da sociedade civil na vida política.
C unir a sociedade tendo em vista a realização do
bem comum.
D reformar a religião por meio do retorno à tradição
helenística.
E dissociar a relação política entre os poderes temporal
e espiritual.

QUESTÃO 26
A Justiça Eleitoral foi criada em 1932, como parte de ZIRALDO. 20 anos de prontidão. In: LEMOS, R. (Org.). Uma história do Brasil através da
uma ampla reforma no processo eleitoral incentivada pela caricatura (1840-2001). Rio de Janeiro: Letras & Expressões, 2001.

Revolução de 1930. Sua criação foi um grande avanço


No período de 1964 a 1985, a estratégia do Regime Militar
institucional, garantindo que as eleições tivessem o
abordada na charge foi caracterizada pela
DYDO GH XP yUJmR WHRULFDPHQWH LPXQH j LQÀXrQFLD GRV
mandatários. A priorização da segurança nacional.
TAYLOR, M. Justiça Eleitoral. In: AVRITZER, L.; ANASTASIA, F. Reforma política no Brasil. B FDSWDomRGH¿QDQFLDPHQWRVHVWUDQJHLURV
Belo Horizonte: UFMG, 2006 (adaptado).
C execução de cortes nos gastos públicos.
Em relação ao regime democrático no país, a instituição D nacionalização de empresas multinacionais.
analisada teve o seguinte papel:
E promoção de políticas de distribuição de renda.
A Implementou o voto direto para presidente.
B Combateu as fraudes sistemáticas nas apurações.
C Alterou as regras para as candidaturas na ditadura.
D Impulsionou as denúncias de corrupção administrativa.
E ([SDQGLXDSDUWLFLSDomRFRPR¿PGRFULWpULRFHQVLWiULR

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 9


*ROSA75SAB10* 2015

QUESTÃO 28 QUESTÃO 30

Bandeira do Brasil, és hoje a única. Hasteada a esta TEXTO I


hora em todo o território nacional, única e só, não há lugar Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a
QRFRUDomRGR%UDVLOSDUDRXWUDVÀkPXODVRXWUDVEDQGHLUDV história, resistiu até o esgotamento completo. Vencido
outros símbolos. Os brasileiros se reuniram em torno do palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no
Brasil e decretaram desta vez com determinação de não dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos
consentir que a discórdia volte novamente a dividi-lo! defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas:
Discurso do Ministro da Justiça Francisco Campos na cerimônia da festa da bandeira, em novembro um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente
de 1937. Apud OLIVEN, G. R. A parte e o todo: a diversidade cultural do Brasil Nação.
Petrópolis: Vozes, 1992. dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados.
CUNHA, E. Os sertões. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1987.
O discurso proferido em uma celebração em que as
bandeiras estaduais eram queimadas diante da bandeira TEXTO II
nacional revela o pacto nacional proposto pelo Estado Na trincheira, no centro do reduto, permaneciam
Novo, que se associa à
quatro fanáticos sobreviventes do extermínio. Era um
A supressão das diferenças socioeconômicas entre as velho, coxo por ferimento e usando uniforme da Guarda
regiões do Brasil, priorizando as regiões estaduais Católica, um rapaz de 16 a 18 anos, um preto alto e
carentes. magro, e um caboclo. Ao serem intimados para deporem
B orientação do regime quanto ao reforço do as armas, investiram com enorme fúria. Assim estava
federalismo, espelhando-se na experiência política terminada e de maneira tão trágica a sanguinosa guerra,
norte-americana. que o banditismo e o fanatismo traziam acesa por longos
C adoção de práticas políticas autoritárias, considerando meses, naquele recanto do território nacional.
a contenção dos interesses regionais dispersivos. SOARES, H. M. A Guerra de Canudos. Rio de Janeiro: Altina, 1902.
D propagação de uma cultura política avessa aos ritos
cívicos, cultivados pela cultura regional brasileira. Os relatos do último ato da Guerra de Canudos fazem
uso de representações que se perpetuariam na memória
E defesa da unidade do território nacional, ameaçado
FRQVWUXtGD VREUH R FRQÀLWR 1HVVH VHQWLGR FDGD DXWRU
por movimentos separatistas contrários à política
varguista. caracterizou a atitude dos sertanejos, respectivamente,
como fruto da
QUESTÃO 29
A manipulação e incompetência.
Atualmente, as represálias econômicas contra as B ignorância e solidariedade.
empresas de informática norte-americanas continuam. C hesitação e obstinação.
A Alemanha proibiu um aplicativo dos Estados Unidos
de compartilhamento de carros; na China, o governo D esperança e valentia.
explicou que os equipamentos e serviços de informática E bravura e loucura.
norte-americanos representam uma ameaça, pedindo
que as empresas estatais não recorram a eles.
SCHILLER, D. Disponível em: www.diplomatique.org.br. Acesso em: 11 nov. 2014 (adaptado).

As ações tomadas pelos países contra a espionagem


revelam preocupação com o(a)
A subsídio industrial.
B hegemonia cultural.
C protecionismo dos mercados.
D desemprego tecnológico.
E segurança dos dados.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 10


2015 *ROSA75SAB11*
QUESTÃO 31

SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado).

Essas imagens de D. Pedro II foram feitas no início dos anos de 1850, pouco mais de uma década após o Golpe da
Maioridade. Considerando o contexto histórico em que foram produzidas e os elementos simbólicos destacados, essas
imagens representavam um
A jovem imaturo que agiria de forma irresponsável.
B imperador adulto que governaria segundo as leis.
C líder guerreiro que comandaria as vitórias militares.
D soberano religioso que acataria a autoridade papal.
E monarca absolutista que exerceria seu autoritarismo.

QUESTÃO 32

No início foram as cidades. O intelectual da Idade Média — no Ocidente — nasceu com elas. Foi com o
desenvolvimento urbano ligado às funções comercial e industrial — digamos modestamente artesanal — que ele
apareceu, como um desses homens de ofício que se instalavam nas cidades nas quais se impôs a divisão do trabalho.
Um homem cujo ofício é escrever ou ensinar, e de preferência as duas coisas a um só tempo, um homem que,
SUR¿VVLRQDOPHQWHWHPXPDDWLYLGDGHGHSURIHVVRUHHUXGLWRHPUHVXPRXPLQWHOHFWXDO²HVVHKRPHPVyDSDUHFHUi
com as cidades.
LE GOFF, J. Os intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010.

O surgimento da categoria mencionada no período em destaque no texto evidencia o(a)


A apoio dado pela Igreja ao trabalho abstrato.
B relação entre desenvolvimento urbano e divisão do trabalho.
C importância organizacional das corporações de ofício.
D progressiva expansão da educação escolar.
E acúmulo de trabalho dos professores e eruditos.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 11


*ROSA75SAB12* 2015

QUESTÃO 33

Figura 1. Diagrama das regiões de intemperismo para


as condições brasileiras (adaptado de Peltier, 1950).
35

30

1. Muito Fraco
Temperatura (°C)
25 4. Forte

20 3. Moderado

15
10

5 2. Fraco

0
400 800 1200 1600 2000 2400 2800
Precipitação média anual (mm)

Figura 2. Mapa das regiões de intemperismo do Brasil,


baseado no diagrama da Figura 1.

FONTES, M. P. F. Intemperismo de rochas e minerais. In: KER, J. C. et al. (Org.). Pedologia: fundamentos. Viçosa (MG): SBCS, 2012 (adaptado).

'HDFRUGRFRPDV¿JXUDVDLQWHQVLGDGHGHLQWHPSHULVPRGHJUDXPXLWRIUDFRpFDUDFWHUtVWLFDGHTXDOWLSRFOLPiWLFR"
A Tropical.
B Litorâneo.
C Equatorial.
D Semiárido.
E Subtropical.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 12
2015 *ROSA75SAB13*
QUESTÃO 34 QUESTÃO 36

Algumas regiões do Brasil passam por uma crise $ ¿ORVR¿D JUHJD SDUHFH FRPHoDU FRP XPD LGHLD
de água por causa da seca. Mas, uma região de Minas absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz
Gerais está enfrentando a falta de água no campo tanto de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos
em tempo de chuva como na seca. As veredas estão QHODHOHYiODDVpULR"6LPHSRUWUrVUD]}HVHPSULPHLUR
secando no norte e no noroeste mineiro. Ano após ano, lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a
elas vêm perdendo a capacidade de ser a caixa-d’água origem das coisas; em segundo lugar, porque o faz sem
do grande sertão de Minas. LPDJHP H IDEXODomR H HQ¿P HP WHUFHLUR OXJDU SRUTXH
nela, embora apenas em estado de crisálida, está contido
VIEIRA, C. Degradação do solo causa perda de fontes de água de famílias de MG.
'LVSRQtYHOHPKWWSJJORERFRP$FHVVRHPQRY o pensamento: Tudo é um.
NIETZSCHE, F. Crítica moderna. In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
As veredas têm um papel fundamental no equilíbrio
hidrológico dos cursos de água no ambiente do O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento
Cerrado, pois GD¿ORVR¿DHQWUHRVJUHJRV"
A FRODERUDPSDUDDIRUPDomRGHYHJHWDomR[HUy¿OD A 2 LPSXOVR SDUD WUDQVIRUPDU PHGLDQWH MXVWL¿FDWLYDV
B formam os leques aluviais nas planícies das bacias. os elementos sensíveis em verdades racionais.
C fornecem sumidouro para as águas de recarga B O desejo de explicar, usando metáforas, a origem dos
da bacia. seres e das coisas.
D contribuem para o aprofundamento dos talvegues C A necessidade de buscar, de forma racional, a causa
à jusante.
primeira das coisas existentes.
E constituem um sistema represador da água na
chapada. D A ambição de expor, de maneira metódica, as
diferenças entre as coisas.
QUESTÃO 35 E $ WHQWDWLYD GH MXVWL¿FDU D SDUWLU GH HOHPHQWRV
empíricos, o que existe no real.
7DQWR SRWHQFLDO SRGHULD WHU ¿FDGR SHOR FDPLQKR
se não fosse o reforço em tecnologia que um gaúcho QUESTÃO 37
buscou. Há pouco mais de oito anos, ele usava o bico
4XDQWR DR ³FKRTXH GH FLYLOL]Do}HV´ p ERP OHPEUDU
da botina para cavoucar a terra e descobrir o nível de a carta de uma menina americana de sete anos cujo pai
umidade do solo, na tentativa de saber o momento ideal era piloto na Guerra do Afeganistão: ela escreveu que —
para acionar os pivôs de irrigação. Até que conheceu uma embora amasse muito seu pai — estava pronta a deixá-lo
estação meteorológica que, instalada na propriedade, PRUUHUDVDFUL¿FiORSRUVHXSDtV4XDQGRRSUHVLGHQWH
ajuda a determinar a quantidade de água de que a planta Bush citou suas palavras, elas foram entendidas como
necessita. Assim, quando inicia um plantio, o agricultor PDQLIHVWDomR³QRUPDO´GHSDWULRWLVPRDPHULFDQRYDPRV
já entra no site do sistema e cadastra a área, o pivô, a conduzir uma experiência mental simples e imaginar uma
menina árabe maometana pateticamente lendo para as
cultura, o sistema de plantio, o espaçamento entre linhas e
câmeras as mesmas palavras a respeito do pai que lutava
o número de plantas, para então receber recomendações
pelo Talibã — não é necessário pensar muito sobre qual
diretamente dos técnicos da universidade. teria sido a nossa reação.
CAETANO, M. O valor de cada gota. Globo Rural, n. 312, out. 2011. ZIZEK, S. Bem-vindo ao deserto do real. São Paulo: Bom Tempo, 2003.

A implementação das tecnologias mencionadas no texto A situação imaginária proposta pelo autor explicita o
garante o avanço do processo de GHVD¿RFXOWXUDOGR D
A monitoramento da produção. A prática da diplomacia.
B valorização do preço da terra. B exercício da alteridade.
C correção dos fatores climáticos. C expansão da democracia.
D divisão de tarefas na propriedade. D universalização do progresso.
E estabilização da fertilidade do solo. E conquista da autodeterminação.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 13


*ROSA75SAB14* 2015

QUESTÃO 38 QUESTÃO 40
Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum A Unesco condenou a destruição da antiga capital
GHVWLQR ELROyJLFR SVtTXLFR HFRQ{PLFR GH¿QH D IRUPD assíria de Nimrod, no Iraque, pelo Estado Islâmico, com
que a fêmea humana assume no seio da sociedade; a agência da ONU considerando o ato como um crime
é o conjunto da civilização que elabora esse produto de guerra. O grupo iniciou um processo de demolição
LQWHUPHGLiULRHQWUHRPDFKRHRFDVWUDGRTXHTXDOL¿FDP em vários sítios arqueológicos em uma área reconhecida
o feminino. como um dos berços da civilização.
BEAUVOIR, S. O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. Unesco e especialistas condenam destruição de cidade assíria pelo Estado Islâmico.
'LVSRQtYHOHPKWWSRJORERJORERFRP$FHVVRHPPDU DGDSWDGR .
Na década de 1960, a proposição de Simone de Beauvoir
contribuiu para estruturar um movimento social que teve O tipo de atentado descrito no texto tem como
como marca o(a) consequência para as populações de países como o
Iraque a desestruturação do(a)
A ação do Poder Judiciário para criminalizar a violência
sexual. A homogeneidade cultural.
B pressão do Poder Legislativo para impedir a dupla B patrimônio histórico.
jornada de trabalho. C controle ocidental.
C organização de protestos públicos para garantir a D unidade étnica.
igualdade de gênero. E UHOLJLmRR¿FLDO
D oposição de grupos religiosos para impedir os
casamentos homoafetivos. QUESTÃO 41
E estabelecimento de políticas governamentais para A questão ambiental, uma das principais pautas
SURPRYHUDo}HVD¿UPDWLYDV contemporâneas, possibilitou o surgimento de
QUESTÃO 39 concepções políticas diversas, dentre as quais se destaca
a preservação ambiental, que sugere uma ideia de
Só num sentido muito restrito, o indivíduo cria com intocabilidade da natureza e impede o seu aproveitamento
seus próprios recursos o modo de falar e de pensar que HFRQ{PLFRVRETXDOTXHUMXVWL¿FDWLYD
lhe são atribuídos. Fala o idioma de seu grupo; pensa PORTO-GONÇALVES, C. W. A globalização da natureza e a natureza da
à maneira de seu grupo. Encontra a sua disposição globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006 (adaptado).

DSHQDVGHWHUPLQDGDVSDODYUDVHVLJQL¿FDGRV(VWDVQmR Considerando as atuais concepções políticas sobre a


só determinam, em grau considerável, as vias de acesso questão ambiental, a dinâmica caracterizada no texto
mental ao mundo circundante, mas também mostram, quanto à proteção do meio ambiente está baseada na
ao mesmo tempo, sob que ângulo e em que contexto
de atividade os objetos foram até agora perceptíveis ao A prática econômica sustentável.
grupo ou ao indivíduo. B contenção de impactos ambientais.
MANNHEIM, K. Ideologia e utopia. Porto Alegre: Globo, 1950 (adaptado). C utilização progressiva dos recursos naturais.
Ilustrando uma proposição básica da sociologia do D proibição permanente da exploração da natureza.
conhecimento, o argumento de Karl Mannheim defende E GH¿QLomR GH iUHDV SULRULWiULDV SDUD D H[SORUDomR
que o(a) econômica.
A conhecimento sobre a realidade é condicionado
socialmente.
B submissão ao grupo manipula o conhecimento do
mundo.
C divergência é um privilégio de indivíduos excepcionais.
D educação formal determina o conhecimento do
idioma.
E domínio das línguas universaliza o conhecimento.

CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 14


2015 *ROSA75SAB15*
QUESTÃO 42 QUESTÃO 44
8P FDUUR HVSRUWLYR p ¿QDQFLDGR SHOR -DSmR A crescente intelectualização e racionalização não
projetado na Itália e montado em Indiana, México e indicam um conhecimento maior e geral das condições
França, usando os mais avançados componentes VRE DV TXDLV YLYHPRV 6LJQL¿FD D FUHQoD HP TXH VH
eletrônicos, que foram inventados em Nova Jérsei quiséssemos, poderíamos ter esse conhecimento
e fabricados na Coreia. A campanha publicitária é
a qualquer momento. Não há forças misteriosas
GHVHQYROYLGDQD,QJODWHUUD¿OPDGDQR&DQDGiDHGLomR
incalculáveis; podemos dominar todas as coisas pelo
e as cópias, feitas em Nova York para serem veiculadas
no mundo todo. Teias globais disfarçam-se com o cálculo.
uniforme nacional que lhes for mais conveniente. WEBER, M. A ciência como vocação. In: GERTH, H.; MILLS, W. (Org.). Max Weber: ensaios
de sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1979 (adaptado).
REICH, R. O trabalho das nações: preparando-nos para o capitalismo no século XXI.
São Paulo: Educator, 1994 (adaptado).
Tal como apresentada no texto, a proposição de Max
A viabilidade do processo de produção ilustrado pelo texto Weber a respeito do processo de desencantamento do
pressupõe o uso de mundo evidencia o(a)
A linhas de montagem e formação de estoques. A progresso civilizatório como decorrência da expansão
B empresas burocráticas e mão de obra barata. do industrialismo.
C controle estatal e infraestrutura consolidada. B extinção do pensamento mítico como um
D organização em rede e tecnologia de informação. desdobramento do capitalismo.
E gestão centralizada e protecionismo econômico. C emancipação como consequência do processo de
racionalização da vida.
QUESTÃO 43
D afastamento de crenças tradicionais como uma
Na sociedade contemporânea, onde as relações característica da modernidade.
sociais tendem a reger-se por imagens midiáticas, a
imagem de um indivíduo, principalmente na indústria do E ¿P GR PRQRWHtVPR FRPR FRQGLomR SDUD D
espetáculo, pode agregar valor econômico na medida consolidação da ciência.
de seu incremento técnico: amplitude do espelhamento
e da atenção pública. Aparecer é então mais do que QUESTÃO 45
ser; o sujeito é famoso porque é falado. Nesse âmbito,
a lógica circulatória do mercado, ao mesmo tempo que Diante de ameaças surgidas com a engenharia
acena democraticamente para as massas com supostos genética de alimentos, vários grupos da sociedade
³JDQKRV GLVWULEXWLYRV´ D LQIRUPDomR LOLPLWDGD D TXHEUD FLYLOFRQFHEHUDPRFKDPDGR³SULQFtSLRGDSUHFDXomR´
das supostas hierarquias culturais), afeta a velha cultura O fundamento desse princípio é: quando uma tecnologia
disseminada na esfera pública. A participação nas redes
ou produto comporta alguma ameaça à saúde ou ao
sociais, a obsessão dos VHO¿HV, tanto falar e ser falado
TXDQWRVHUYLVWRVmRtQGLFHVGRGHVHMRGH³HVSHOKDPHQWR´ ambiente, ainda que não se possa avaliar a natureza
62'5e0'LVSRQtYHOHPKWWSDOLDVHVWDGDRFRPEU$FHVVRHPIHY DGDSWDGR 
precisa ou a magnitude do dano que venha a ser causado
por eles, deve-se evitá-los ou deixá-los de quarentena
A crítica contida no texto sobre a sociedade
para maiores estudos e avaliações antes de sua liberação.
contemporânea enfatiza
SEVCENKO, N. A corrida para o século XXI: no loop da montanha-russa.
A a prática identitária autorreferente. São Paulo: Cia. das Letras, 2001 (adaptado).

B a dinâmica política democratizante. O texto expõe uma tendência representativa do


C a produção instantânea de notícias. pensamento social contemporâneo, na qual o
D os processos difusores de informações. desenvolvimento de mecanismos de acautelamento ou
E os mecanismos de convergência tecnológica. administração de riscos tem como objetivo
A priorizar os interesses econômicos em relação aos
seres humanos e à natureza.
B QHJDUDSHUVSHFWLYDFLHQWt¿FDHVXDVFRQTXLVWDVSRU
causa de riscos ecológicos.
C instituir o diálogo público sobre mudanças
tecnológicas e suas consequências.
D combater a introdução de tecnologias para travar o
curso das mudanças sociais.
E romper o equilíbrio entre benefícios e riscos do
DYDQoRWHFQROyJLFRHFLHQWt¿FR
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 15
*ROSA75SAB16* 2015

CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS QUESTÃO 48


TECNOLOGIAS Para obter a posição de um telefone celular, a polícia
Questões de 46 a 90 baseia-se em informações do tempo de resposta do
aparelho em relação às torres de celular da região de
onde se originou a ligação. Em uma região, um aparelho
QUESTÃO 46
está na área de cobertura de cinco torres, conforme o
$R RXYLU XPD ÀDXWD H XP SLDQR HPLWLQGR D PHVPD esquema.
nota musical, consegue-se diferenciar esses instrumentos
um do outro.
Essa diferenciação se deve principalmente ao(à)
A intensidade sonora do som de cada instrumento
musical.
B potência sonora do som emitido pelos diferentes
instrumentos musicais.
C diferente velocidade de propagação do som emitido
por cada instrumento musical.
D timbre do som, que faz com que os formatos das
ondas de cada instrumento sejam diferentes.
E altura do som, que possui diferentes frequências para
diferentes instrumentos musicais.

QUESTÃO 47

O formato das células de organismos pluricelulares é Considerando que as torres e o celular são puntiformes e
extremamente variado. Existem células discoides, como que estão sobre um mesmo plano, qual o número mínimo
é o caso das hemácias, as que lembram uma estrela, de torres necessárias para se localizar a posição do
como os neurônios, e ainda algumas alongadas, como as WHOHIRQHFHOXODUTXHRULJLQRXDOLJDomR"
musculares. A Uma.
Em um mesmo organismo, a diferenciação dessas células B Duas.
ocorre por C Três.
D Quatro.
A SURGX]LUHPPXWDo}HVHVSHFt¿FDV
E Cinco.
B possuírem DNA mitocondrial diferentes.
C apresentarem conjunto de genes distintos.
D expressarem porções distintas do genoma.
E terem um número distinto de cromossomos.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 16


2015 *ROSA75SAB17*
QUESTÃO 49 QUESTÃO 50

Um estudante, precisando instalar um computador, Normalmente, as células do organismo humano


XP PRQLWRU H XPD OkPSDGD HP VHX TXDUWR YHUL¿FRX realizam a respiração aeróbica, na qual o consumo de uma
que precisaria fazer a instalação de duas tomadas e molécula de glicose gera 38 moléculas de ATP. Contudo,
um interruptor na rede elétrica. Decidiu esboçar com em condições anaeróbicas, o consumo de uma molécula
antecedência o esquema elétrico. de glicose pelas células é capaz de gerar apenas duas
“O circuito deve ser tal que as tomadas e a lâmpada moléculas de ATP.
devem estar submetidas à tensão nominal da rede elétrica 1
e a lâmpada deve poder ser ligada ou desligada por um 40
2
LQWHUUXSWRUVHPDIHWDURVRXWURVGLVSRVLWLYRV´²SHQVRX

(unidades arbitrárias)
3

Consumo de glicose
Símbolos adotados:
4
Lâmpada: Tomada: Interruptor: 20

4XDOGRVFLUFXLWRVHVERoDGRVDWHQGHjVH[LJrQFLDV"

5
0
7 14 21 28 35 42
A Concentração de oxigênio
(unidades arbitrárias)

Qual curva representa o perfil de consumo de glicose,


para manutenção da homeostase de uma célula que
inicialmente está em uma condição anaeróbica e é
submetida a um aumento gradual da concentração
GHR[LJrQLR"
B
A 1
B 2
C 3
D 4
E 5

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 17


*ROSA75SAB18* 2015

QUESTÃO 51

Euphorbia milii é uma planta ornamental amplamente disseminada no Brasil e conhecida como coroa-de-cristo.
O estudo químico do látex dessa espécie forneceu o mais potente produto natural moluscicida, a miliamina L.
MOREIRA, C. P. S.; ZANI, C. L.; ALVES, T. M. A. Atividade moluscicida do látex de Synadenium carinatum boiss. (Euphorbiaceae) sobre Biomphalaria glabrata
e isolamento do constituinte majoritário. Revista Eletrônica de Farmácia, n. 3, 2010 (adaptado).

O uso desse látex em água infestada por hospedeiros intermediários tem potencial para atuar no controle da
A dengue.
B malária.
C elefantíase.
D ascaridíase.
E esquistossomose.

QUESTÃO 52

A química verde permite o desenvolvimento tecnológico com danos reduzidos ao meio ambiente, e encontrar rotas
OLPSDVWHPVLGRXPJUDQGHGHVD¿R&RQVLGHUHGXDVURWDVGLIHUHQWHVXWLOL]DGDVSDUDDREWHQomRGHiFLGRDGtSLFRXP
LQVXPRPXLWRLPSRUWDQWHSDUDDLQG~VWULDWr[WLOHGHSODVWL¿FDQWHV

Rota tradicional (marrom)

OOH O OH
Co Cr(III)
+
180 °C lavagem cáustica

HNO3 60%
120 °C
V5+, Cu

O
+ CO2 + N2O
OH

OH

Rota verde
O

Na2WO4, 4 H2O2 O
+ 4 H2 O
OH
75-90 °C
OH

LENARDÃO, E. J. et al. Green chemistry – os 12 princípios da química verde e sua inserção nas atividades de ensino e pesquisa. Química Nova, n. 1, 2003 (adaptado).

4XHIDWRUFRQWULEXLSRVLWLYDPHQWHSDUDTXHDVHJXQGDURWDGHVtQWHVHVHMDYHUGHHPFRPSDUDomRjSULPHLUD"
A Etapa única na síntese.
B Obtenção do produto puro.
C Ausência de reagentes oxidantes.
D Ausência de elementos metálicos no processo.
E Gasto de energia nulo na separação do produto.

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2015 *ROSA75SAB19*
QUESTÃO 53 QUESTÃO 54

Um garoto foi à loja comprar um estilingue e Vários ácidos são utilizados em indústrias que
HQFRQWURX GRLV PRGHORV XP FRP ERUUDFKD PDLV ³GXUD´ descartam seus efluentes nos corpos d’água, como
H RXWUR FRP ERUUDFKD PDLV ³PROH´ 2 JDURWR FRQFOXLX rios e lagos, podendo afetar o equilíbrio ambiental.
que o mais adequado seria o que proporcionasse maior Para neutralizar a acidez, o sal carbonato de
alcance horizontal, D, para as mesmas condições de cálcio pode ser adicionado ao efluente, em
arremesso, quando submetidos à mesma força aplicada. quantidades apropriadas, pois produz bicarbonato,
Sabe-se que a constante elástica kd (do estilingue mais que neutraliza a água. As equações envolvidas no
³GXUR´ pRGREURGDFRQVWDQWHHOiVWLFDkm (do estilingue processo são apresentadas:
PDLV³PROH´ 
D (I) CaCO3 (s)  CO2 (g)  H2O (l) Ca2 (aq)  2 HCO3 (aq)
A razão entre os alcances d , referentes aos estilingues
Dm (II) HCO3 (aq) H (aq)  CO32 (aq) K1 = 3,0×1011
com borrachas³GXUD´H³PROH´UHVSHFWLYDPHQWHpLJXDOD (III) CaCO3 (s) Ca2 (aq)  CO32 (aq) K2 = 6,0×109

1 . (IV) CO2 (g)  H2O (l) H (aq)  HCO3 (aq) K3 = 2,5×107


A
4
Com base nos valores das constantes de equilíbrio das
1 .
B reações II, III e IV a 25 °C, qual é o valor numérico da
2
FRQVWDQWHGHHTXLOtEULRGDUHDomR,"
C 1. A 4,5×1026
B 5,0×105
D 2. C 0,8×109
D 0,2×105
E 4. E 2,2×1026

QUESTÃO 55

Tanto a febre amarela quanto a dengue são doenças


causadas por vírus do grupo dos arbovírus, pertencentes
ao gênero Flavivirus, existindo quatro sorotipos para
o vírus causador da dengue. A transmissão de ambas
acontece por meio da picada de mosquitos, como o
Aedes aegypti. Entretanto, embora compartilhem essas
características, hoje somente existe vacina, no Brasil, para
a febre amarela e nenhuma vacina efetiva para a dengue.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fundação Nacional de Saúde. Dengue: Instruções para pessoal de
FRPEDWHDRYHWRU0DQXDOGH1RUPDV7pFQLFDV'LVSRQtYHOHPKWWSSRUWDOVDXGHJRYEU
Acesso em: 7 ago. 2012 (adaptado).

Esse fato pode ser atribuído à


A maior taxa de mutação do vírus da febre amarela do
que do vírus da dengue.
B alta variabilidade antigênica do vírus da dengue em
relação ao vírus da febre amarela.
C menor adaptação do vírus da dengue à população
humana do que do vírus da febre amarela.
D presença de dois tipos de ácidos nucleicos no vírus da
dengue e somente um tipo no vírus da febre amarela.
E baixa capacidade de indução da resposta imunológica
pelo vírus da dengue em relação ao da febre amarela.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 19


*ROSA75SAB20* 2015

QUESTÃO 56 QUESTÃO 57

Uma forma de organização de um sistema biológico O permanganato de potássio (KMnO4) é um agente


é a presença de sinais diversos utilizados pelos oxidante forte muito empregado tanto em nível laboratorial
indivíduos para se comunicarem. No caso das abelhas quanto industrial. Na oxidação de alcenos de cadeia
da espécie Apis mellifera, os sinais utilizados podem ser QRUPDO FRPR R IHQLOSURSHQR LOXVWUDGR QD ¿JXUD R
feromônios. Para saírem e voltarem de suas colmeias, KMnO4 é utilizado para a produção de ácidos carboxílicos.
usam um feromônio que indica a trilha percorrida por elas
(Composto A). Quando pressentem o perigo, expelem um
feromônio de alarme (Composto B), que serve de sinal
para um combate coletivo. O que diferencia cada um
desses sinais utilizados pelas abelhas são as estruturas e
funções orgânicas dos feromônios.
1-fenil-1-propeno

CH2OH Os produtos obtidos na oxidação do alceno representado,


em solução aquosa de KMnO4, são:
A Ácido benzoico e ácido etanoico.
B Ácido benzoico e ácido propanoico.
C Ácido etanoico e ácido 2-feniletanoico.
D Ácido 2-feniletanoico e ácido metanoico.
E Ácido 2-feniletanoico e ácido propanoico.
Composto A
QUESTÃO 58

O nitrogênio é essencial para a vida e o maior


reservatório global desse elemento, na forma de N2,
CH3
é a atmosfera. Os principais responsáveis por sua
CH3COO(CH2)CH incorporação na matéria orgânica são microrganismos
CH3 ¿[DGRUHVGH12, que ocorrem de forma livre ou simbiontes
com plantas.
Composto B ADUAN, R. E. et al. Os grandes ciclos biogeoquímicos do planeta.
Planaltina: Embrapa, 2004 (adaptado).

Animais garantem suas necessidades metabólicas desse


QUADROS, A. L. Os feromônios e o ensino de química. elemento pela
Química Nova na Escola, n. 7, maio 1998 (adaptado).
A absorção do gás nitrogênio pela respiração.
As funções orgânicas que caracterizam os feromônios de
trilha e de alarme são, respectivamente, B ingestão de moléculas de carboidratos vegetais.
C incorporação de nitritos dissolvidos na água
A álcool e éster. consumida.
B aldeído e cetona. D transferência da matéria orgânica pelas cadeias
C éter e hidrocarboneto. WUy¿FDV
D enol e ácido carboxílico. E SURWRFRRSHUDomR FRP PLFURUJDQLVPRV ¿[DGRUHV GH
E ácido carboxílico e amida. nitrogênio.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 20


2015 *ROSA75SAB21*
QUESTÃO 59 QUESTÃO 60
Uma garrafa térmica tem como função evitar a A cariotipagem é um método que analisa células de
troca de calor entre o líquido nela contido e o ambiente, um indivíduo para determinar seu padrão cromossômico.
mantendo a temperatura de seu conteúdo constante. (VVD WpFQLFD FRQVLVWH QD PRQWDJHP IRWRJUi¿FD HP
Uma forma de orientar os consumidores na compra de VHTXrQFLDGRVSDUHVGHFURPRVVRPRVHSHUPLWHLGHQWL¿FDU
uma garrafa térmica seria criar um selo de qualidade, um indivíduo normal (46, XX ou 46, XY) ou com alguma
como se faz atualmente para informar o consumo de alteração cromossômica. A investigação do cariótipo
HQHUJLD GH HOHWURGRPpVWLFRV 2 VHOR LGHQWL¿FDULD FLQFR de uma criança do sexo masculino com alterações
categorias e informaria a variação de temperatura do PRUIROyJLFDV H FRPSURPHWLPHQWR FRJQLWLYR YHUL¿FRX TXH
conteúdo da garrafa, depois de decorridas seis horas de ela apresentava fórmula cariotípica 47, XY, +18.
seu fechamento, por meio de uma porcentagem do valor
inicial da temperatura de equilíbrio do líquido na garrafa. A alteração cromossômica da criança pode ser
O quadro apresenta as categorias e os intervalos de FODVVL¿FDGDFRPR
variação percentual da temperatura.
A estrutural, do tipo deleção.
Tipo de selo Variação de temperatura B numérica, do tipo euploidia.
A menor que 10% C numérica, do tipo poliploidia.
B entre 10% e 25% D estrutural, do tipo duplicação.
C entre 25% e 40% E numérica, do tipo aneuploidia.
D entre 40% e 55% QUESTÃO 61
E maior que 55%
Durante uma expedição, um grupo de estudantes
Para atribuir uma categoria a um modelo de garrafa
perdeu-se de seu guia. Ao longo do dia em que esse
térmica, são preparadas e misturadas, em uma garrafa,
duas amostras de água, uma a 10 °C e outra a 40 °C, grupo estava perdido, sem água e debaixo de sol, os
na proporção de um terço de água fria para dois terços estudantes passaram a sentir cada vez mais sede.
de água quente. A garrafa é fechada. Seis horas depois, Consequentemente, o sistema excretor desses indivíduos
abre-se a garrafa e mede-se a temperatura da água, teve um acréscimo em um dos seus processos funcionais.
obtendo-se 16 °C.
Nessa situação o sistema excretor dos estudantes
4XDOVHORGHYHULDVHUSRVWRQDJDUUDIDWpUPLFDWHVWDGD"
A DXPHQWRXD¿OWUDomRJORPHUXODU
A A
B produziu maior volume de urina.
B B
C C C produziu urina com menos ureia.
D D D produziu urina com maior concentração de sais.
E E E reduziu a reabsorção de glicose e aminoácidos.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 21


*ROSA75SAB22* 2015

QUESTÃO 62 QUESTÃO 64

A hidroponia pode ser definida como uma técnica O ar atmosférico pode ser utilizado para
de produção de vegetais sem necessariamente a armazenar o excedente de energia gerada no
presença de solo. Uma das formas de implementação sistema elétrico, diminuindo seu desperdício, por
é manter as plantas com suas raízes suspensas em meio do seguinte processo: água e gás carbônico
meio líquido, de onde retiram os nutrientes essenciais. são inicialmente removidos do ar atmosférico e
Suponha que um produtor de rúcula hidropônica D PDVVD GH DU UHVWDQWH p UHVIULDGD DWp í ƒ&
precise ajustar a concentração do íon nitrato (NO3í) Presente na proporção de 78% dessa massa de ar, o
SDUDPRO/HPXPWDQTXHGHOLWURVHSDUD nitrogênio gasoso é liquefeito, ocupando um volume
tanto, tem em mãos uma solução comercial nutritiva 700 vezes menor. A energia excedente do sistema
GH QLWUDWR GH FiOFLR  J/ $V PDVVDV PRODUHV GRV elétrico é utilizada nesse processo, sendo parcialmente
HOHPHQWRV12H&DVmRLJXDLVDJPROJPROH recuperada quando o nitrogênio líquido, exposto à
JPROUHVSHFWLYDPHQWH temperatura ambiente, entra em ebulição e se expande,
Qual o valor mais próximo do volume da solução nutritiva, fazendo girar turbinas que convertem energia mecânica
HPOLWURVTXHRSURGXWRUGHYHDGLFLRQDUDRWDQTXH" em energia elétrica.
A 26 MACHADO, R. Disponível em: www.correiobraziliense.com.br.
Acesso em: 9 set. 2013 (adaptado).
B 41
C 45 No processo descrito, o excedente de energia elétrica é
armazenado pela
D 51
E 82 A expansão do nitrogênio durante a ebulição.
B absorção de calor pelo nitrogênio durante a ebulição.
QUESTÃO 63 C realização de trabalho sobre o nitrogênio durante a
Algumas raças de cães domésticos não conseguem liquefação.
copular entre si devido à grande diferença em seus D retirada de água e gás carbônico da atmosfera antes
WDPDQKRV FRUSRUDLV $LQGD DVVLP WDO GL¿FXOGDGH do resfriamento.
reprodutiva não ocasiona a formação de novas espécies E liberação de calor do nitrogênio para a vizinhança
(especiação). durante a liquefação.
Essa especiação não ocorre devido ao(à) QUESTÃO 65
A oscilação genética das raças.
Alimentos em conserva são frequentemente
B convergência adaptativa das raças. armazenados em latas metálicas seladas, fabricadas com
C LVRODPHQWRJHRJUi¿FRHQWUHDVUDoDV XPPDWHULDOFKDPDGRIROKDGHÀDQGUHVTXHFRQVLVWHGH
D seleção natural que ocorre entre as raças. XPD FKDSD GH DoR UHYHVWLGD FRP XPD ¿QD FDPDGD GH
E PDQXWHQomRGRÀX[RJrQLFRHQWUHDVUDoDV estanho, metal brilhante e de difícil oxidação. É comum
que a superfície interna seja ainda revestida por uma
camada de verniz à base de epóxi, embora também
existam latas sem esse revestimento, apresentando uma
camada de estanho mais espessa.
SANTANA, V. M. S. A leitura e a química das substâncias. Cadernos PDE. Ivaiporã:
Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED); Universidade
Estadual de Londrina, 2010 (adaptado).

Comprar uma lata de conserva amassada no


supermercado é desaconselhável porque o amassado
pode
A alterar a pressão no interior da lata, promovendo a
degradação acelerada do alimento.
B romper a camada de estanho, permitindo a corrosão
do ferro e alterações do alimento.
C prejudicar o apelo visual da embalagem, apesar de
não afetar as propriedades do alimento.
D romper a camada de verniz, fazendo com que o metal
tóxico estanho contamine o alimento.
E desprender camadas de verniz, que se dissolverão no
meio aquoso, contaminando o alimento.

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2015 *ROSA75SAB23*
QUESTÃO 66 QUESTÃO 68

A bomba 6HUiTXHXPDPLUDJHPDMXGRXDDIXQGDUR7LWDQLF"
reduz neutros e neutrinos, e abana-se com o leque da O fenômeno ótico conhecido como Fata Morgana
reação em cadeia pode fazer com que uma falsa parede de água
ANDRADE, C. D. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1973 (fragmento). apareça sobre o horizonte molhado. Quando as
Nesse fragmento de poema, o autor refere-se à bomba condições são favoráveis, a luz refletida pela água fria
DW{PLFDGHXUkQLR(VVDUHDomRpGLWD³HPFDGHLD´SRUTXHQD pode ser desviada por uma camada incomum de ar
quente acima, chegando até o observador, vinda de
A ¿VVmRGR 235U ocorre liberação de grande quantidade
muitos ângulos diferentes. De acordo com estudos de
de calor, que dá continuidade à reação.
pesquisadores da Universidade de San Diego, uma Fata
B ¿VVmR GH 235U ocorre liberação de energia, que vai
Morgana pode ter obscurecido os icebergs da visão da
desintegrando o isótopo 238U, enriquecendo-o em
tripulação que estava a bordo do Titanic. Dessa forma, a
mais 235U.
FHUWDGLVWkQFLDRKRUL]RQWHYHUGDGHLUR¿FDHQFREHUWRSRU
C ¿VVmRGR235U ocorre uma liberação de nêutrons, que
uma névoa escurecida, que se parece muito com águas
bombardearão outros núcleos.
calmas no escuro.
D fusão do 235U com 238U ocorre formação de neutrino,
'LVSRQtYHOHPKWWSDSRGQDVDJRY$FHVVRHPVHW DGDSWDGR 
que bombardeará outros núcleos radioativos.
E fusão do 235U com 238U ocorre formação de O fenômeno ótico que, segundo os pesquisadores,
outros elementos radioativos mais pesados, que provoca a Fata Morgana é a
desencadeiam novos processos de fusão.
A ressonância.
QUESTÃO 67 B refração.
$ SDODYUD ³ELRWHFQRORJLD´ VXUJLX QR VpFXOR ;; C difração.
quando o cientista Herbert Boyer introduziu a informação D UHÀH[mR
responsável pela fabricação da insulina humana em uma E difusão.
bactéria, para que ela passasse a produzir a substância.
Disponível em: www.brasil.gov.br. Acesso em: 28 jul. 2012 (adaptado). QUESTÃO 69
$VEDFWpULDVPRGL¿FDGDVSRU+HUEHUW%R\HUSDVVDUDPD Para proteger estruturas de aço da corrosão, a
produzir insulina humana porque receberam
indústria utiliza uma técnica chamada galvanização.
A DVHTXrQFLDGH'1$FRGL¿FDQWHGHLQVXOLQDKXPDQD Um metal bastante utilizado nesse processo é o zinco,
B a proteína sintetizada por células humanas. que pode ser obtido a partir de um minério denominado
C um RNA recombinante de insulina humana. esfalerita (ZnS), de pureza 75%. Considere que a
conversão do minério em zinco metálico tem rendimento
D o RNA mensageiro de insulina humana.
de 80% nesta sequência de equações químicas:
E um cromossomo da espécie humana.
2 ZnS + 3 O2 ĺ=Q2622

=Q2&2ĺ=Q&22

Considere aVPDVVDVPRODUHV=Q6 JPRO 22 JPRO 


=Q2 JPRO 622 JPRO &2 JPRO &22 JPRO 
H=Q JPRO 

Que valor mais próximo de massa de zinco metálico,


em quilogramas, será produzido a partir de 100 kg de
HVIDOHULWD"
A 25
B 33
C 40
D 50
E 54
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*ROSA75SAB24* 2015

QUESTÃO 70 QUESTÃO 71

Certos tipos de superfícies na natureza podem Um importante princípio da biologia, relacionado à


refletir luz de forma a gerar um efeito de arco-íris. transmissão de caracteres e à embriogênese humana,
Essa característica é conhecida como iridescência foi quebrado com a descoberta do microquimerismo
e ocorre por causa do fenômeno da interferência de fetal. Microquimerismo é o nome dado ao fenômeno
SHOtFXOD ¿QD $ ¿JXUD LOXVWUD R HVTXHPD GH XPD ¿QD biológico referente a uma pequena população de células
camada iridescente de óleo sobre uma poça d’água. ou DNA presente em um indivíduo, mas derivada de um
Parte do feixe de luz branca incidente 1  UHÀHWH QD organismo geneticamente distinto. Investigando-se a
LQWHUIDFH DUyOHR H VRIUH LQYHUVmR GH IDVH 2 , o que presença do cromossomo Y, foi revelado que diversos
equivale a uma mudança de meio comprimento de tecidos de mulheres continham células masculinas.
onda. A parte refratada do feixe 3 incide na interface A análise do histórico médico revelou uma correlação
yOHRiJXD H VRIUH UHÀH[mR VHP LQYHUVmR GH IDVH 4 . extremamente curiosa: apenas as mulheres que antes
2REVHUYDGRULQGLFDGRHQ[HUJDUiDTXHODUHJLmRGR¿OPH WLYHUDP ¿OKRV KRPHQV DSUHVHQWDUDP PLFURTXLPHULVPR
com coloração equivalente à do comprimento de onda masculino. Essa correlação levou à interpretação de que
que sofre interferência completamente construtiva entre existe uma troca natural entre células do feto e maternas
os raios 2 e 5 , mas essa condição só é possível para durante a gravidez.
uma espessura mínima da película. Considere que o MUOTRI, A. Você não é só você: carregamos células maternas na maioria de nossos
yUJmRV'LVSRQtYHOHPKWWSJJORERFRP$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 
caminho percorrido em 3 e 4 corresponde ao dobro da
espessura E da película de óleo. O princípio contestado com essa descoberta, relacionado
ao desenvolvimento do corpo humano, é o de que
A o fenótipo das nossas células pode mudar por
Esses raios produzem a LQÀXrQFLDGRPHLRDPELHQWH
interferência observada
2
1
B a dominância genética determina a expressão de
5 alguns genes.
interface ar/óleo C as mutações genéticas introduzem variabilidade no
camada fina de óleo 3 4 E genoma.
D as mitocôndrias e o seu DNA provêm do gameta
água materno.
'LVSRQtYHOHPKWWSLJHPRUJ$FHVVRHPQRY DGDSWDGR 
E as nossas células corporais provêm de um único
zigoto.
([SUHVVD HP WHUPRV GR FRPSULPHQWR GH RQGD Ȝ  D
espessura mínima é igual a

Ȝ .
A
4
Ȝ .
B
2
Ȝ .
C
4

D Ȝ

E Ȝ

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2015 *ROSA75SAB25*
QUESTÃO 72 QUESTÃO 73

Hipoxia ou mal das alturas consiste na diminuição de A indústria têxtil utiliza grande quantidade de corantes
oxigênio (O2) no sangue arterial do organismo. Por essa no processo de tingimento dos tecidos. O escurecimento
razão, muitos atletas apresentam mal-estar (dores de das águas dos rios causado pelo despejo desses
cabeça, tontura, falta de ar etc.) ao praticarem atividade corantes pode desencadear uma série de problemas no
física em altitudes elevadas. Nessas condições, ocorrerá ecossistema aquático.
uma diminuição na concentração de hemoglobina
Considerando esse escurecimento das águas, o impacto
oxigenada (HbO2) em equilíbrio no sangue, conforme a
negativo inicial que ocorre é o(a)
relação:
A HXWUR¿]DomR
Hb (aq) + O2 (aq) HbO2 (aq)
B proliferação de algas.
Mal da montanha. Disponível em: www.feng.pucrs.br. Acesso em: 11 fev. 2015 (adaptado). C inibição da fotossíntese.
D fotodegradação da matéria orgânica.
A alteração da concentração de hemoglobina oxigenada
E aumento da quantidade de gases dissolvidos.
no sangue ocorre por causa do(a)
A elevação da pressão arterial.
B aumento da temperatura corporal.
C redução da temperatura do ambiente.
D queda da pressão parcial de oxigênio.
E diminuição da quantidade de hemácias.

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*ROSA75SAB26* 2015

QUESTÃO 74 QUESTÃO 75

A radiação ultravioleta (UV) é dividida, de acordo Um grupo de pesquisadores desenvolveu um


com três faixas de frequência, em UV-A, UV-B e UV-C, PpWRGRVLPSOHVEDUDWRHH¿FD]GHUHPRomRGHSHWUyOHR
FRQIRUPHD¿JXUD contaminante na água, que utiliza um plástico produzido a
partir do líquido da castanha-de-caju (LCC). A composição
Frequência (s1) química do LCC é muito parecida com a do petróleo e suas
moléculas, por suas características, interagem formando
7,47×1014 9,34×1014 1,03×1015 2,99×1015
agregados com o petróleo. Para retirar os agregados da
água, os pesquisadores misturam ao LCC nanopartículas
UV-A UV-B UV-C magnéticas.
3DUDVHOHFLRQDUXP¿OWURVRODUTXHDSUHVHQWHDEVRUomR KIFFER, D. Novo método para remoção de petróleo usa óleo de mamona e castanha-de-caju.
Disponível em: www.faperj.br. Acesso em: 31 jul. 2012 (adaptado).
máxima na faixa UV-B, uma pessoa analisou os espectros
GHDEVRUomRGDUDGLDomR89GHFLQFR¿OWURVVRODUHV Essa técnica considera dois processos de separação de
misturas, sendo eles, respectivamente,
A ÀRWDomRHGHFDQWDomR
0,5
B decomposição e centrifugação.
C ÀRFXODomRHVHSDUDomRPDJQpWLFD
0,4 D destilação fracionada e peneiração.
(unidades arbitrárias)

Filtro solar I E dissolução fracionada e magnetização.


Absorbância

0,3

Filtro solar II
QUESTÃO 76
0,2
Filtro solar III A soda cáustica pode ser usada no desentupimento
Filtro solar IV
0,1 Filtro solar V
de encanamentos domésticos e tem, em sua composição,
o hidróxido de sódio como principal componente, além de
0,0 algumas impurezas. A soda normalmente é comercializada
240 290 340 390 440
QD IRUPD VyOLGD PDV TXH DSUHVHQWD DVSHFWR ³GHUUHWLGR´
Comprimento de onda (nm)
quando exposta ao ar por certo período.

Considere: O fenômeno de “deUUHWLPHQWR´GHFRUUHGD


velocidade da luz = 3,0×108PVHQP î9 m.
A absorção da umidade presente no ar atmosférico.
2¿OWURVRODUTXHDSHVVRDGHYHVHOHFLRQDUpR B fusão do hidróxido pela troca de calor com o ambiente.
A V. C reação das impurezas do produto com o oxigênio do ar.
B IV. D adsorção de gases atmosféricos na superfície do
C III. sólido.
D II. E reação do hidróxido de sódio com o gás nitrogênio
E I. presente no ar.

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2015 *ROSA75SAB27*
QUESTÃO 77 QUESTÃO 79

Em um experimento, colocou-se água até a metade Uma análise criteriosa do desempenho de Usain
da capacidade de um frasco de vidro e, em seguida, Bolt na quebra do recorde mundial dos 100 metros rasos
adicionaram-se três gotas de solução alcoólica de mostrou que, apesar de ser o último dos corredores
fenolftaleína. Adicionou-se bicarbonato de sódio a reagir ao tiro e iniciar a corrida, seus primeiros
comercial, em pequenas quantidades, até que a solução 30 metros foram os mais velozes já feitos em um recorde
se tornasse rosa. Dentro do frasco, acendeu-se um mundial, cruzando essa marca em 3,78 segundos. Até se
palito de fósforo, o qual foi apagado assim que a colocar com o corpo reto, foram 13 passadas, mostrando
cabeça terminou de queimar. Imediatamente, o frasco sua potência durante a aceleração, o momento mais
LPSRUWDQWHGDFRUULGD$R¿QDOGHVVHSHUFXUVR%ROWKDYLD
foi tampado. Em seguida, agitou-se o frasco tampado e
DWLQJLGRDYHORFLGDGHPi[LPDGHPV
observou-se o desaparecimento da cor rosa.
'LVSRQtYHOHPKWWSHVSRUWHXROFRPEU$FHVVRHPDJR DGDSWDGR 
MATEUS, A. L. Química na cabeça. Belo Horizonte: UFMG, 2001 (adaptado).
Supondo que a massa desse corredor seja igual a 90 kg,
A explicação para o desaparecimento da cor rosa é que,
o trabalho total realizado nas 13 primeiras passadas é
com a combustão do palito de fósforo, ocorreu o(a) mais próximo de:
A formação de óxidos de caráter ácido. A 5,4×102 J.
B evaporação do indicador fenolftaleína. B 6,5×103 J.
C vaporização de parte da água do frasco. C 8,6×103 J.
D vaporização dos gases de caráter alcalino. D 1,3×104 J.
E aumento do pH da solução no interior do frasco. E 3,2×104 J.

QUESTÃO 78

Uma pessoa abre sua geladeira, verifica o que


há dentro e depois fecha a porta dessa geladeira.
Em seguida, ela tenta abrir a geladeira novamente, mas
só consegue fazer isso depois de exercer uma força mais
intensa do que a habitual.
$ GL¿FXOGDGH H[WUD SDUD UHDEULU D JHODGHLUD RFRUUH
porque o(a)
A volume de ar dentro da geladeira diminuiu.
B motor da geladeira está funcionando com potência
máxima.
C IRUoDH[HUFLGDSHORtPm¿[DGRQDSRUWDGDJHODGHLUD
aumenta.
D pressão no interior da geladeira está abaixo da
pressão externa.
E temperatura no interior da geladeira é inferior ao valor
existente antes de ela ser aberta.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 27


*ROSA75SAB28* 2015

QUESTÃO 80 QUESTÃO 82

Hidrocarbonetos podem ser obtidos em laboratório As altas temperaturas de combustão e o atrito


por descarboxilação oxidativa anódica, processo entre suas peças móveis são alguns dos fatores que
conhecido como eletrossíntese de Kolbe. Essa reação provocam o aquecimento dos motores à combustão
é utilizada na síntese de hidrocarbonetos diversos, a interna. Para evitar o superaquecimento e consequentes
partir de óleos vegetais, os quais podem ser empregados danos a esses motores, foram desenvolvidos os atuais
VLVWHPDV GH UHIULJHUDomR HP TXH XP ÀXLGR DUUHIHFHGRU
como fontes alternativas de energia, em substituição
com propriedades especiais circula pelo interior do motor,
aos hidrocarbonetos fósseis. O esquema ilustra
absorvendo o calor que, ao passar pelo radiador, é
VLPSOL¿FDGDPHQWHHVVHSUocesso.
transferido para a atmosfera.

OH eletrólise 4XDOSURSULHGDGHRÀXLGRDUUHIHFHGRUGHYHSRVVXLUSDUD
2
+ 2 CO2 FXPSULUVHXREMHWLYRFRPPDLRUH¿FLrQFLD"
KOH
O metanol A $OWRFDORUHVSHFt¿FR
B Alto calor latente de fusão.
AZEVEDO, D. C.; GOULART, M. O. F. Estereosseletividade em reações eletródicas.
Química Nova, n. 2, 1997 (adaptado). C Baixa condutividade térmica.
Com base nesse processo, o hidrocarboneto produzido D Baixa temperatura de ebulição.
na eletrólise do ácido 3,3-dimetil-butanoico é o E $OWRFRH¿FLHQWHGHGLODWDomRWpUPLFD
A 2,2,7,7-tetrametil-octano.
QUESTÃO 83
B 3,3,4,4-tetrametil-hexano.
C 2,2,5,5-tetrametil-hexano. Pesticidas são substâncias utilizadas para promover
o controle de pragas. No entanto, após sua aplicação em
D 3,3,6,6-tetrametil-octano.
ambientes abertos, alguns pesticidas organoclorados
E 2,2,4,4-tetrametil-hexano. são arrastados pela água até lagos e rios e, ao passar
QUESTÃO 81 pelas guelras dos peixes, podem difundir-se para seus
tecidos lipídicos e lá se acumularem.
$ GH¿QLomR GH TXHLPDGXUD p EHP DPSOD SRUpP
A característica desses compostos, responsável pelo
basicamente, é a lesão causada pela ação direta ou processo descrito no texto, é o(a)
indireta produzida pela transferência de calor para o
A baixa polaridade.
FRUSR$VXDPDQLIHVWDomRYDULDGHVGHEROKDV ÀLFWHQDV 
até formas mais graves, capazes de desencadear B baixa massa molecular.
respostas sistêmicas proporcionais à gravidade da lesão C ocorrência de halogênios.
e sua respectiva extensão. Muitas vezes, os primeiros D tamanho pequeno das moléculas.
socorros prestados à vítima, ao invés de ajudar, acabam E presença de hidroxilas nas cadeias.
agravando ainda mais a situação do paciente.
Disponível em: www.bombeiros-bm.rs.gov.br. Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado).

Ao se deparar com um indivíduo que sofreu queimadura


FRP IRUPDomR GH ÀLFWHQD R SURFHGLPHQWR GH SULPHLURV
socorros que deve ser realizado antes de encaminhar o
paciente ao hospital é
A FRORFDUJHORVREUHDÀLFWHQDSDUDDPHQL]DURDUGRU
B XWLOL]DUPDQWHLJDSDUDHYLWDURURPSLPHQWRGDÀLFWHQD
C passar creme dental para diminuir a ardência da
ÀLFWHQD
D SHUIXUDU D ÀLFWHQD SDUD TXH D iJXD DFXPXODGD VHMD
liberada.
E FREULU D ÀLFWHQD FRP JD]HV PROKDGDV SDUD HYLWDU D
desidratação.
CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 28
2015 *ROSA75SAB29*
QUESTÃO 84 QUESTÃO 85

A calda bordalesa é uma alternativa empregada Em um experimento, um professor levou para a


no combate a doenças que afetam folhas de plantas. sala de aula um saco de arroz, um pedaço de madeira
Sua produção consiste na mistura de uma solução triangular e uma barra de ferro cilíndrica e homogênea.
aquosa de sulfato de cobre(II), CuSO 4, com óxido de (OH SURS{V TXH ¿]HVVHP D PHGLomR GD PDVVD GD EDUUD
cálcio, CaO, e sua aplicação só deve ser realizada se XWLOL]DQGR HVVHV REMHWRV 3DUD LVVR RV DOXQRV ¿]HUDP
estiver levemente básica. A avaliação rudimentar da marcações na barra, dividindo-a em oito partes iguais, e
basicidade dessa solução é realizada pela adição de em seguida apoiaram-na sobre a base triangular, com o
três gotas sobre uma faca de ferro limpa. Após três saco de arroz pendurado em uma de suas extremidades,
minutos, caso surja uma mancha avermelhada no até atingir a situação de equilíbrio.
local da aplicação, afirma-se que a calda bordalesa
ainda não está com a basicidade necessária. O quadro
apresenta os valores de potenciais padrão de redução (E°)
para algumas semirreações de redução.
Arroz
Semirreação de redução E° (V) 5,00 kg

Ca  2 e ĺ&D
2
2,87

Fe  3 e ĺ)H
3
0,04

Cu  2 e ĺ&X
2
0,34
Nessa situação, qual foi a massa da barra obtida pelos
Cu  eĺ&X 0,52
DOXQRV"
Fe3  eĺ)H2+ 0,77
A 3,00 kg
MOTTA, I. S. Calda bordalesa: utilidades e preparo. Dourados: Embrapa, 2008 (adaptado). B 3,75 kg
A equação química que representa a reação de formação C 5,00 kg
da mancha avermelhada é: D 6,00 kg
E 15,00 kg
A Ca2 (aq)  2 Cu (aq) ĺCa (s)  2 Cu2 (aq).
B Ca2 (aq)  2 Fe2 (aq) ĺCa (s)  2 Fe3 (aq). QUESTÃO 86

C Cu2 (aq)  2 Fe2 (aq) ĺCu (s)  2 Fe3 (aq). Os anfíbios representam o primeiro grupo de
D 3 Ca (aq)  2 Fe (s) ĺ3 Ca (s)  2 Fe (aq).
2 3 vertebrados que, evolutivamente, conquistou o ambiente
terrestre. Apesar disso, a sobrevivência do grupo ainda
E 3 Cu2 (aq)  2 Fe (s) ĺ3 Cu (s)  2 Fe3 (aq). permanece restrita a ambientes úmidos ou aquáticos,
devido à manutenção de algumas características
¿VLROyJLFDVUHODFLRQDGDVjiJXD
Uma das características a que o texto se refere é a
A reprodução por viviparidade.
B respiração pulmonar nos adultos.
C regulação térmica por endotermia.
D cobertura corporal delgada e altamente permeável.
E locomoção por membros anteriores e posteriores
desenvolvidos.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 29


*ROSA75SAB30* 2015

QUESTÃO 87 QUESTÃO 88
2 DSURYHLWDPHQWR GH UHVtGXRV ÀRUHVWDLV YHP VH Entre os anos de 1028 e 1038, Alhazen (Ibn al-Haytham;
tornando cada dia mais atrativo, pois eles são uma fonte 965-1040 d.C.) escreveu sua principal obra, o Livro da
UHQRYiYHOGHHQHUJLD$¿JXUDUHSUHVHQWDDTXHLPDGH Óptica, que, com base em experimentos, explicava o
XPELRyOHRH[WUDtGRGRUHVtGXRGHPDGHLUDVHQGR¨+1 funcionamento da visão e outros aspectos da ótica, por
a variação de entalpia devido à queima de 1 g desse exemplo, o funcionamento da câmara escura. O livro foi
bio-óleo, resultando em gás carbônico e água líquida, e WUDGX]LGR H LQFRUSRUDGR DRV FRQKHFLPHQWRV FLHQWt¿FRV
¨+2 a variação de entalpia envolvida na conversão de 1 g RFLGHQWDLVSHORVHXURSHXV1D¿JXUDUHWLUDGDGHVVDREUD
de água no estado gasoso para o estado líquido. pUHSUHVHQWDGDDLPDJHPLQYHUWLGDGHHGL¿FDo}HVHPXP
tecido utilizado como anteparo.
Energia
Bio-óleo + O2 (g)

H1 = 18,8 kJ/g

CO2 (g) + H2O (g)


H2 = 2,4 kJ/g

CO2 (g) + H2O (ℓ)


=(:$,/$+0LFURJUDSKLDRIWKHWZHQW\¿UVWFHQWXU\IURPFDPHUDREVFXUDWR'PLFURVFRS\
Philosophical Transactions of the Royal Society A, v. 368, 2010 (adaptado).

A variação de entalpia, em kJ, para a queima de 5 g desse 6H ¿]HUPRV XPD DQDORJLD HQWUH D LOXVWUDomR H R ROKR
bio-óleo resultando em CO2 (gasoso) e H2O (gasoso) é: humano, o tecido corresponde ao(à)
A 106. A íris.
B 94,0. B retina.
C 82,0. C pupila.
D 21,2. D córnea.
E 16,4. E cristalino.

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 30


2015 *ROSA75SAB31*
QUESTÃO 89 QUESTÃO 90

Muitos estudos de síntese e endereçamento de Um carro solar é um veículo que utiliza apenas a
proteínas utilizam aminoácidos marcados radioativamente energia solar para a sua locomoção. Tipicamente, o carro
para acompanhar as proteínas, desde fases iniciais de contém um painel fotovoltaico que converte a energia
VXDSURGXomRDWpVHXGHVWLQR¿QDO(VVHVHQVDLRVIRUDP do Sol em energia elétrica que, por sua vez, alimenta
muito empregados para estudo e caracterização de um motor elétrico. A imagem mostra o carro solar Tokai
células secretoras. Challenger, desenvolvido na Universidade de Tokai, no
Japão, e que venceu o World Solar Challenge de 2009,
$SyV HVVHV HQVDLRV GH UDGLRDWLYLGDGH TXDO JUi¿FR
uma corrida internacional de carros solares, tendo atingido
representa a evolução temporal da produção de proteínas
HVXDORFDOL]DomRHPXPDFpOXODVHFUHWRUD" XPDYHORFLGDGHPpGLDDFLPDGHNPK

100
90
Radioatividade (%)

80
70
60
Retículo Endoplasmático
50 Complexo Golgiense

A 40
30
Vesículas de Secreção

20
10
0
5 min 10 min 15 min

Tempo

100
90
Radioatividade (%)

80
70
60
Retículo Endoplasmático
50 Complexo Golgiense

B 40
30
Vesículas de Secreção
Disponível em: www.physics.hku.hk. Acesso em: 3 jun. 2015.
20
10
0
Considere uma região plana onde a insolação
5 min 10 min 15 min (energia solar por unidade de tempo e de área que chega
Tempo j VXSHUItFLH GD 7HUUD  VHMD GH   :P2, que o carro
solar possua massa de 200 kg e seja construído de forma
100
90
que o painel fotovoltaico em seu topo tenha uma área de
9,0 m2 e rendimento de 30%.
Radioatividade (%)

80
70
60
Retículo Endoplasmático
50 Complexo Golgiense Desprezando as forças de resistência do ar, o tempo que
C 40 Vesículas de Secreção esse carro solar levaria, a partir do repouso, para atingir a
30
20 YHORFLGDGHGHNPKpXPYDORUPDLVSUy[LPRGH
10
0 A 1,0 s.
5 min 10 min 15 min

Tempo B 4,0 s.
100
C 10 s.
90
D 33 s.
Radioatividade (%)

80
70
60
Retículo Endoplasmático E 300 s.
50 Complexo Golgiense

D 40
30
Vesículas de Secreção

20
10
0
5 min 10 min 15 min

Tempo

100
90
Radioatividade (%)

80
70
60
Retículo Endoplasmático
50 Complexo Golgiense

E 40
30
Vesículas de Secreção

20
10
0
5 min 10 min 15 min

Tempo

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 31


*ROSA75SAB32* 2015

2015

CN - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 32


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

2º DIA
CADERNO

7
2015 AZUL

A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É AZUL. MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA.

ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA,


FRPVXDFDOLJUD¿DXVXDOFRQVLGHUDQGRDVOHWUDVPDL~VFXODVHPLQ~VFXODVDVHJXLQWHIUDVH

O que sou vale mais do que o meu canto.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas
5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de
Redação e 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas 4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e
da seguinte maneira: trinta minutos.
a) as questões de número 91 a 135 são relativas à área de
5. 5HVHUYHRVPLQXWRV¿QDLVSDUDPDUFDUVHXCARTÃO-RESPOSTA.
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE
b) as questões de número 136 a 180 são relativas à área de QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
Matemática e suas Tecnologias.
ATENÇÃO: as questões de 91 a 95 são relativas à língua 6. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA
estrangeira. Você deverá responder apenas às questões DE REDAÇÃO.
relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida
7. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador
no ato de sua inscrição.
e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-
2. &RQ¿UD Ve o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja 8. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência, duas horas do início da aplicação e poderá levar seu
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as &$'(512'(48(67®(6DRGHL[DUHPGH¿QLWLYRDVDODGH
providências cabíveis. prova nos 30 minutos que antecedem o término das provas.

Ministério
da Educação *AZUL25dom1*
*AZUL25DOM2* 2015

PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema
“A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”, apresentando proposta de intervenção
que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Nos 30 anos decorridos entre 1980 e 2010 foram assassinadas no país acima de 92 mil mulheres, 43,7 mil só na
última década. O número de mortes nesse período passou de 1.353 para 4.465, que representa um aumento de 230%,
mais que triplicando o quantitativo de mulheres vítimas de assassinato no país.
WALSELFISZ, J. J. Mapa da Violência 2012. Atualização: Homicídio de mulheres no Brasil. Disponível em: www.mapadaviolencia.org.br. Acesso em: 8 jun. 2015.

TEXTO II TEXTO III


TIPO DE VIOLÊNCIA RELATADA
51,68%

Violência física
31,81% Violência psicológica
Violência moral
Violência sexual
9,68% Violência patrimonial
2,86% Cárcere privado
1,94% 1,76%
0,26%
Tráfico de pessoas

BRASIL. Secretaria de Políticas para as Mulheres. Balanço 2014. Central de Atendimento à Mulher: Disponível em: www.compromissoeatitude.org.br.
Disque 180. Brasília, 2015. Disponível em: www.spm.gov.br. Acesso em: 24 jun. 2015 (adaptado). Acesso em: 24 jun. 2015 (adaptado).

TEXTO IV
O IMPACTO EM NÚMEROS
Com base na Lei Maria da Penha, mais de 330 mil processos foram instaurados
apenas nos juizados e varas especializados

332.216 processos que envolvem a Lei


Maria da Penha chegaram, entre setembro de 2006 e
março de 2011, aos 52 juizados e varas especializados
em Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
existentes no País. O que resultou em:
237 mil
relatos de violência foram feitos
ao Ligue 180, serviço telefônico da
33,4%
de processos julgados 58 mulheres e 2.777
Secretaria de Políticas para as Mulheres

homens enquadrados na

9.715
prisões em flagrante
Lei Maria da Penha estavam
presos no País em dezembro
de 2010. Ceará, Rio de Janeiro
e Rio Grande do Sul não

1.577 constam desse levantamento


feito pelo Departamento
Sete de cada dez vítimas que
telefonaram para o Ligue 180 afirmaram
prisões preventivas decretadas Penitenciário Nacional ter sido agredidas pelos companheiros
Fontes: Conselho Nacional de Justiça, Departamento Penitenciário Nacional e Secretaria de Políticas para as Mulheres
Disponível em: www.istoe.com.br. Acesso em: 24 jun. 2015 (adaptado).
INSTRUÇÕES:
x O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
x 2WH[WRGH¿QLWLYRGHYHVHUHVFULWRjWLQWDQDIROKDSUySULDHPDWpOLQKDV
x A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas
desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
x tiver até 7 (sete) linhas escritDVVHQGRFRQVLGHUDGD³WH[WRLQVX¿FLHQWH´
x fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
x apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
x apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 2


2015 *AZUL25DOM3*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS QUESTÃO 93
TECNOLOGIAS Why am I compelled to write? Because the writing
Questões de 91 a 135 saves me from this complacency I fear. Because I have
no choice. Because I must keep the spirit of my revolt
Questões de 91 a 95 (opção inglês) and myself alive. Because the world I create in the writing
compensates for what the real world does not give me.
QUESTÃO 91 By writing I put order in the world, give it a handle so I can
grasp it.
My brother the star, my mother the earth ANZALDÚA, G. E. Speaking in tongues: a letter to third world women writers.
In: HERNANDEZ, J. B. (Ed.). Women writing resistance: essays on
my father the sun, my sister the moon, Latin America and the Caribbean. Boston: South End, 2003.

to my life give beauty, to my Gloria Evangelina Anzaldúa, falecida em 2004, foi uma
escritora americana de origem mexicana que escreveu
body give strength, to my corn give sobre questões culturais e raciais. Na citação, o intuito da
goodness, to my house give peace, to autora é evidenciar as
A razões pelas quais ela escreve.
my spirit give truth, to my elders give
B compensações advindas da escrita.
wisdom. C possibilidades de mudar o mundo real.
Disponível em: www.blackhawkproductions.com. Acesso em: 8 ago. 2012. D maneiras de ela lidar com seus medos.
Produções artístico-culturais revelam visões de mundo E escolhas que ela faz para ordenar o mundo.
próprias de um grupo social. Esse poema demonstra a
estreita relação entre a tradição oral da cultura indígena QUESTÃO 94
norte-americana e a
How fake images change our memory and behaviour
A transmissão de hábitos alimentares entre gerações.
For decades, researchers have been exploring
B dependência da sabedoria de seus ancestrais.
just how unreliable our own memories are. Not only is
C representação do corpo em seus rituais. PHPRU\¿FNOHZKHQZHDFFHVVLWEXWLW¶VDOVRTXLWHHDVLO\
D importância dos elementos da natureza. subverted and rewritten. Combine this susceptibility
E preservação da estrutura familiar. ZLWKPRGHUQLPDJHHGLWLQJVRIWZDUHDWRXU¿QJHUWLSVOLNH
3KRWRVKRSDQGLW¶VDUHFLSHIRUGLVDVWHU,QDZRUOGZKHUH
QUESTÃO 92 we can witness news and world events as they unfold,
fake images surround us, and our minds accept these
pictures as real, and remember them later. These fake
PHPRULHV GRQ¶W MXVW GLVWRUW KRZ ZH VHH RXU SDVW WKH\
affect our current and future behaviour too – from what we
HDW WR KRZ ZH SURWHVW DQG YRWH7KH SUREOHP LV WKHUH¶V
virtually nothing we can do to stop it.
Old memories seem to be the easiest to manipulate.
In one study, subjects were showed images from their
childhood. Along with real images, researchers snuck
RIDGWAY, L. Disponível em: http://fborfw.com. Acesso em: 23 fev. 2012.
in manipulated photographs of the subject taking a hot-
Na tira da série For better or for worse, a comunicação air balloon ride with his or her family. After seeing those
HQWUH DV SHUVRQDJHQV ¿FD FRPSURPHWLGD HP XP images, 50% of subjects recalled some part of that hot-air
determinado momento porque balloon ride – though the event was entirely made up.
EVELETH, R. Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 16 jan. 2013 (adaptado).
A as duas amigas divergem de opinião sobre futebol.
A reportagem apresenta consequências do uso de novas
B uma das amigas desconsidera as preferências da tecnologias para a mente humana. Nesse contexto, a
outra. PHPyULDGDVSHVVRDVpLQÀXHQFLDGDSHOR D 
C uma das amigas ignora que o outono é temporada de A alteração de imagens.
futebol.
B exposição ao mundo virtual.
D uma das amigas desconhece a razão pela qual a
outra a maltrata. C acesso a novas informações.
D fascínio por softwares inovadores.
E as duas amigas atribuem sentidos diferentes à palavra
season. E interferência dos meios de comunicação.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 3


*AZUL25DOM4* 2015

QUESTÃO 95 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS


TECNOLOGIAS
Questões de 91 a 135
Questões de 91 a 95 (opção espanhol)
QUESTÃO 91
Caña
El negro
junto al cañaveral.
El yanqui sobre el cañaveral.
La tierra
bajo el cañaveral.
¡Sangre
que se nos va!
GUILLÉN, N. Sóngoro cosongo. Disponível em: www.cervantesvirtual.com.
Acesso em: 28 fev. 2012 (fragmento).

1HVVHSRHPDGH1LFROiV*XLOOpQQRTXDORSRHWDUHÀHWH
sobre o plantio da cana-de-açúcar na América Latina, as
preposições junto, sobre e bajo são usadas para indicar
metaforicamente
A desordens na organização da lavoura de cana-de-
açúcar.
B relações diplomáticas entre os países produtores
de cana-de-açúcar.
C localidades da América Latina nas quais a cana-de-
açúcar é cultivada.
D relações sociais dos indivíduos que vivem do plantio
da cana-de-açúcar.
E IXQo}HVSDUWLFXODUHVGHFDGDSUR¿VVLRQDOQDODYRXUD
da cana-de-açúcar.
QUESTÃO 92
En el día del amor, ¡no a la violencia contra la mujer!
Hoy es el día de la amistad y del amor. Pero, parece
TXH HVWH GtD HV SXUR ÀRUR SRUTXH HQ QXHVWUR SDtV D~Q
existen muchos casos de maltrato entre las parejas, sobre
todo hacia las mujeres. Por eso, el Ministerio de la Mujer y
Poblaciones Vulnerables (MIMP) lanza la segunda etapa
GHODFDPSDxD³6LWHTXLHUHQTXHWHTXLHUDQELHQ´
Esta campaña busca detener de una vez el maltrato
contra la mujer y para eso, concientizar sobre la
importancia de denunciar estos casos. Y es que las cifras
son preocupantes. Cada hora se denuncian 17 casos
Transportation Security Administration. Disponível em: www.tsa.gov. de violencia contra la mujer y en total los Centros de
Acesso em: 13 jan. 2010 (adaptado). Emergencia de la Mujer (CEM) y el MIMP atendieron en
un año a más de 36 mil denuncias de las cuales 7 mil eran
As instituições públicas fazem uso de avisos como de niñas y adolescentes menores de 17 años. Un abuso.
instrumento de comunicação com o cidadão. Esse aviso, Si eres testigo o víctima de algún tipo de violencia ya
voltado a passageiros, tem o objetivo de sea física, psicológica o sexual debes llamar gratuitamente
DODOtQHDGHVGHXQWHOpIRQR¿MRRFHOXODU
A solicitar que as malas sejam apresentadas para inspeção. Disponível em: http://napa.com.pe. Acesso em: 14 fev. 2012 (adaptado).

B QRWL¿FDU R SDVVDJHLUR SHOR WUDQVSRUWH GH SURGXWRV Pela expressãoSXURÀRUR, infere-se que o autor considera
proibidos. a comemoração pelo dia do amor e da amizade, no Peru,
como uma oportunidade para
C LQIRUPDU TXH D PDOD IRL UHYLVWDGD SHORV R¿FLDLV GH
A proteger as populações mais vulneráveis.
segurança.
B HYLGHQFLDUDVH¿FD]HVDo}HVGRJRYHUQR
D dar instruções de como arrumar malas de forma a C FDPXÀDUDYLROrQFLDGHJrQHURH[LVWHQWHQRSDtV
evitar inspeções.
D atenuar os maus-tratos cometidos por alguns homens.
E apresentar desculpas pelo dano causado à mala E enaltecer o sucesso das campanhas de conscientização
durante a viagem. feminina.
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 4
2015 *AZUL25DOM5*
QUESTÃO 93 el espejismo del lago; otros van a mezclarse con los
orgullosos y apacibles indígenas en iglesias y mercados;
muchos atraviesan el lago para recorrer los diferentes
pueblos y para recrearse en la variada indumentaria de
sus habitantes; otros estudian las diferentes lenguas y
dialectos que se hablan en la zona y muchos investigan
con pasión la rica fauna del lago y de las tierras
volcánicas. Realmente, es impresionante la convivencia
de tantas etnías y culturas. En el corazón de América
KD\XQODJR\XQRVYROFDQHVTXHVRQVtPEROR\UHÀHMR
de lo que es Hispanoamérica: un mosaico de culturas y
un ejemplo de convivencia.
SUÁREZ, M.; PICO DE COAÑA, M. Sobre iberoamérica. Madrid: Ediciones SM, 1998.

De acordo com o texto, a região do entorno do Lago


Atitlán, na Guatemala, é de grande relevância social por
representar o(a)
A SDWULP{QLRKLVWyULFRJHRJUi¿FRTXHDiUHDDEULJD
B diversidade turística que atrai estrangeiros.
C prosperidade econômica que advém de diferentes
segmentos comerciais.
D multiculturalidade característica da identidade
hispano-americana.
E valorização da cultura indígena observada entre as
comunidades locais.

QUESTÃO 95
Los guionistas estadounidenses introducen cada vez
más el español en sus diálogos
En los últimos años, la realidad cultural y la presencia
creciente de migrantes de origen latinoamericano en
Disponível em: www.lacronicadeleon.es. Acesso em: 12 mar. 2012 (adaptado).
EE UU ha propiciado que cada vez más estadounidenses
A acessibilidade é um tema de relevância tanto na esfera alternen el inglés y el español en un mismo discurso.
pública quanto na esfera privada. No cartaz, a exploração Un estudio publicado en la revista Vial-Vigo
desse tema destaca a importância de se International Journal of Applied Linguistics se centra en
las estrategias que usan los guionistas de la versión
A estimular os cadeirantes na superação de barreiras. original para incluir el español en el guión o a personajes
B respeitar o estacionamento destinado a cadeirantes. de origen latinoamericano.
C LGHQWL¿FDUDVYDJDVUHVHUYDGDVDRVFDGHLUDQWHV Los guionistas estadounidenses suelen usar subtítulos
D eliminar os obstáculos para o trânsito de cadeirantes. en inglés cuando el español que aparece en la serie o
película es importante para el argumento. Si esto no
E facilitar a locomoção de cadeirantes em estacionamentos. ocurre, y sólo hay interjecciones, aparece sin subtítulos.
En aquellas conversaciones que no tienen relevancia se
QUESTÃO 94 añade en ocasiones el subtítulo Speaks Spanish (habla
en español).
Atitlán
“De esta forma, impiden al público conocer qué están
El lago Atitlán está situado en el centro de América, en GLFLHQGRORVGRVSHUVRQDMHVTXHKDEODQHVSDxRO´H[SOLFD
Guatemala. Su belleza es extraordinaria y tiene un gran la autora del estudio y profesora e investigadora en la
interés social. En sus márgenes conviven tres culturas: Universidad Pablo de Olavide (UPO) de Sevilla.
la indígena, la española y la mestiza. Presididos por tres Disponível em: www.agenciasinc.es. Acesso em: 23 ago. 2012 (adaptado).
majestuosos volcanes (el Atitlán, el Tolimán y el San
Pedro), trece pueblos bordean el lago. Los habitantes 'HDFRUGRFRPRWH[WRQRV¿OPHVQRUWHDPHULFDQRVQHP
del lago son en su mayoría indígenas, aunque crece el todas as falas em espanhol são legendadas em inglês.
porcentaje de ladinos (mestizos). Un buen número de Esse fato revela a
extranjeros – misioneros o investigadores – comparte A assimetria no tratamento do espanhol como elemento
en los pueblitos la forma de vida de los nativos. A partir da diversidade linguística nos Estados Unidos.
de los años setenta, numerosas colonias de hippies se B escassez de personagens de origem hispânica nas
asientan en Atitlán. Jóvenes de todo el mundo, atraídos VpULHVH¿OPHVSURGX]LGRVQRV(VWDGRV8QLGRV
por el paisaje, el clima semitropical y la sencillez de la C desconsideração com o público hispânico que frequenta
vida de los indios, acampan cerca del lago. Además, as salas de cinema norte-americanas.
muchos comerciantes guatemaltecos y extranjeros se
han instalado en el pueblo de Panajachel para establecer D IDOWDGHXPDIRUPDomROLQJXtVWLFDHVSHFt¿FDSDUDRV
diversos negocios hoteleros, deportivos y artesanales. roteiristas e tradutores norte-americanos.
A cada día el lago Atitlán atrae a sus costas a más E FDUrQFLD GH SHVTXLVDV FLHQWt¿FDV VREUH D LQÀXrQFLD
WXULVWDV\FLHQWt¿FRV8QRVOOHJDQEXVFDQGRVRVLHJRDQWH do espanhol na cultura norte-americana.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 5


*AZUL25DOM6* 2015

QUESTÃO 97
O rap, palavra formada pelas iniciais de rhythm and
Questões de 96 a 135 poetry (ritmo e poesia), junto com as linguagens da dança
(o break dancing  H GDV DUWHV SOiVWLFDV R JUD¿WH  VHULD
QUESTÃO 96 difundido, para além dos guetos, com o nome de cultura
hip hop. O break dancing surge como uma dança de rua.
2JUD¿WHQDVFHGHDVVLQDWXUDVLQVFULWDVSHORVMRYHQVFRP
sprays nos muros, trens e estações de metrô de Nova
York. As linguagens do rap, do break dancing HGRJUD¿WH
se tornaram os pilares da cultura hip hop.
DAYRELL, J. A música entra em cena: o rap e o funk na socialização da juventude.
Belo Horizonte: UFMG, 2005 (adaptado).

Entre as manifestações da cultura hip hop apontadas no texto,


o break se caracteriza como um tipo de dança que representa
aspectos contemporâneos por meio de movimentos
A retilíneos, como crítica aos indivíduos alienados.
B improvisados, como expressão da dinâmica da vida
Zero Hora, jun. 2008 (adaptado). urbana.
Dia do Músico, do Professor, da Secretária, do C suaves, como sinônimo da rotina dos espaços públicos.
Veterinário... Muitas são as datas comemoradas ao D ritmados pela sola dos sapatos, como símbolo
longo do ano e elas, ao darem visibilidade a segmentos de protesto.
HVSHFt¿FRV GD VRFLHGDGH RSRUWXQL]DP XPD UHÀH[mR E cadenciados, como contestação às rápidas mudanças
sobre a responsabilidade social desses segmentos. Nesse culturais.
contexto, está inserida a propaganda da Associação
QUESTÃO 98
Brasileira de Imprensa (ABI), em que se combinam
elementos verbais e não verbais para se abordar a estreita Primeiro surgiu o homem nu de cabeça baixa.
relação entre imprensa, cidadania, informação e opinião. Deus veio num raio. Então apareceram os bichos que
Sobre essa relação, depreende-se do texto da ABI que, comiam os homens. E se fez o fogo, as especiarias, a
A para a imprensa exercer seu papel social, ela deve URXSDDHVSDGDHRGHYHU(PVHJXLGDVHFULRXD¿ORVR¿D
transformar opinião em informação. que explicava como não fazer o que não devia ser feito.
B para a imprensa democratizar a opinião, ela deve Então surgiram os números racionais e a História,
selecionar a informação. organizando os eventos sem sentido. A fome desde
C para o cidadão expressar sua opinião, ele deve sempre, das coisas e das pessoas. Foram inventados o
democratizar a informação. calmante e o estimulante. E alguém apagou a luz. E cada
D para a imprensa gerar informação, ela deve um se vira como pode, arrancando as cascas das feridas
fundamentar-se em opinião. que alcança.
BONASSI, F. 15 cenas do descobrimento de Brasis. In: MORICONI, Í. (Org.).
E para o cidadão formar sua opinião, ele deve ter Os cem melhores contos do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
acesso à informação. A narrativa enxuta e dinâmica de Fernando Bonassi
FRQ¿JXUDXPSDLQHOHYROXWLYRGDKLVWyULDGDKXPDQLGDGH
Nele, a projeção do olhar contemporâneo manifesta uma
percepção que
A recorre à tradição bíblica como fonte de inspiração
para a humanidade.
B GHVFRQVWUyLRGLVFXUVRGD¿ORVR¿DD¿PGHTXHVWLRQDU
o conceito de dever.
C resgata a metodologia da história para denunciar as
atitudes irracionais.
D transita entre o humor e a ironia para celebrar o caos
da vida cotidiana.
E VDWLUL]DDPDWHPiWLFDHDPHGLFLQDSDUDGHVPLVWL¿FDU
RVDEHUFLHQWt¿FR

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 6


2015 *AZUL25DOM7*
QUESTÃO 99 O texto Essa pequena registra a expressão subjetiva
Cântico VI do enunciador, trabalhada em uma linguagem informal,
comum na música popular. Observa-se, como marca da
Tu tens um medo de variedade coloquial da linguagem presente no texto, o
Acabar. uso de
Não vês que acabas todo o dia.
A palavras emprestadas de língua estrangeira, de uso
Que morres no amor.
inusitado no português.
Na tristeza.
Na dúvida. B expressões populares, que reforçam a proximidade
No desejo. entre o autor e o leitor.
Que te renovas todo dia. C palavras polissêmicas, que geram ambiguidade.
No amor. D formas pronominais em primeira pessoa.
Na tristeza. E UHSHWLo}HVVRQRUDVQR¿QDOGRVYHUVRV
Na dúvida.
No desejo. QUESTÃO 101
Que és sempre outro.
Carta ao Tom 74
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas. Rua Nascimento Silva, cento e sete
Até não teres medo de morrer. Você ensinando pra Elizete
E então serás eterno.
MEIRELES, C. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1963 (fragmento). As canções de canção do amor demais
A poesia de Cecília Meireles revela concepções sobre o Lembra que tempo feliz
homem em seu aspecto existencial. Em Cântico VI, o eu
Ah, que saudade,
lírico exorta seu interlocutor a perceber, como inerente à
condição humana, Ipanema era só felicidade
A a sublimação espiritual graças ao poder de se Era como se o amor doesse em paz
emocionar.
Nossa famosa garota nem sabia
B o desalento irremediável em face do cotidiano
repetitivo. A que ponto a cidade turvaria
C o questionamento cético sobre o rumo das atitudes Esse Rio de amor que se perdeu
humanas.
D a vontade inconsciente de perpetuar-se em estado Mesmo a tristeza da gente era mais bela
adolescente. E além disso se via da janela
E um receio ancestral de confrontar a imprevisibilidade
Um cantinho de céu e o Redentor
das coisas.
É, meu amigo, só resta uma certeza,
QUESTÃO 100
É preciso acabar com essa tristeza
Essa pequena
É preciso inventar de novo o amor
Meu tempo é curto, o tempo dela sobra
Meu cabelo é cinza, o dela é cor de abóbora MORAES, V.; TOQUINHO. Bossa Nova, sua história, sua gente.
São Paulo: Universal; Philips,1975 (fragmento).
Temo que não dure muito a nossa novela, mas
Eu sou tão feliz com ela O trecho da canção de Toquinho e Vinícius de Moraes
Meu dia voa e ela não acorda apresenta marcas do gênero textual carta, possibilitando
Vou até a esquina, ela quer ir para a Flórida que o eu poético e o interlocutor
Acho que nem sei direito o que é que ela fala, mas
Não canso de contemplá-la A compartilhem uma visão realista sobre o amor em
Feito avarento, conto os meus minutos sintonia com o meio urbano.
Cada segundo que se esvai B troquem notícias em tom nostálgico sobre as
Cuidando dela, que anda noutro mundo mudanças ocorridas na cidade.
Ela que esbanja suas horas ao vento, ai C IDoDPFRQ¿GrQFLDVXPDYH]TXHQmRVHHQFRQWUDP
Às vezes ela pinta a boca e sai mais no Rio de Janeiro.
Fique à vontade, eu digo, take your time D tratem pragmaticamente sobre os destinos do amor e
Sinto que ainda vou penar com essa pequena, mas da vida citadina.
O blues já valeu a pena E aceitem as transformações ocorridas em pontos
CHICO BUARQUE. Disponível em: www.chicobuarque.com.br. Acesso em: 31 jun. 2012. WXUtVWLFRVHVSHFt¿FRV

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*AZUL25DOM8* 2015

QUESTÃO 102 QUESTÃO 103

14 coisas que você não deve jogar na privada Embalagens usadas e resíduos devem ser
descartados adequadamente
Nem no ralo. Elas poluem rios, lagos e mares, o que
contamina o ambiente e os animais. Também deixa mais Todos os meses são recolhidas das rodovias brasileiras
difícil obter a água que nós mesmos usaremos. Alguns centenas de milhares de toneladas de lixo. Só nos 22,9 mil
produtos podem causar entupimentos: quilômetros das rodovias paulistas são 41,5 mil toneladas.
O hábito de descartar embalagens, garrafas, papéis e
‡ FRWRQHWHH¿RGHQWDO
bitucas de cigarro pelas rodovias persiste e tem aumentado
‡ medicamento e preservativo; nos últimos anos. O problema é que o lixo acumulado na
rodovia, além de prejudicar o meio ambiente, pode impedir
‡ óleo de cozinha;
o escoamento da água, contribuir para as enchentes,
‡ ponta de cigarro; provocar incêndios, atrapalhar o trânsito e até causar
acidentes. Além dos perigos que o lixo representa para os
‡ poeira de varrição de casa;
motoristas, o material descartado poderia ser devolvido
‡ ¿RGHFDEHORHSHORGHDQLPDLV para a cadeia produtiva. Ou seja, o papel que está
‡ tinta que não seja à base de água; sobrando nas rodovias poderia ter melhor destino. Isso
também vale para os plásticos inservíveis, que poderiam
‡ querosene, gasolina, solvente, tíner. se transformar em sacos de lixo, baldes, cabides e até
Jogue esses produtos no lixo comum. Alguns deles, acessórios para os carros.
Disponível em: www.girodasestradas.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012.
como óleo de cozinha, medicamento e tinta, podem
ser levados a pontos de coleta especiais, que darão a Os gêneros textuais correspondem a certos padrões de
GHVWLQDomR¿QDODGHTXDGD composição de texto, determinados pelo contexto em
MORGADO, M.; EMASA. Manual de etiqueta. Planeta Sustentável, que são produzidos, pelo público a que eles se destinam,
jul.-ago. 2013 (adaptado).
SRU VXD ¿QDOLGDGH 3HOD OHLWXUD GR WH[WR DSUHVHQWDGR
O texto tem objetivo educativo. Nesse sentido, além do reconhece-se que sua função é
foco no interlocutor, que caracteriza a função conativa da
A apresentar dados estatísticos sobre a reciclagem no
linguagem, predomina também nele a função referencial, país.
que busca
B alertar sobre os riscos da falta de sustentabilidade do
A despertar no leitor sentimentos de amor pela natureza, mercado de recicláveis.
induzindo-o a ter atitudes responsáveis que C divulgar a quantidade de produtos reciclados retirados
EHQH¿FLDUmRDVXVWHQWDELOLGDGHGRSODQHWD das rodovias brasileiras.
B informar o leitor sobre as consequências da destinação D revelar os altos índices de acidentes nas rodovias
inadequada do lixo, orientando-o sobre como fazer o brasileiras poluídas nos últimos anos.
correto descarte de alguns dejetos.
E conscientizar sobre a necessidade de preservação
C transmitir uma mensagem de caráter subjetivo, ambiental e de segurança nas rodovias.
mostrando exemplos de atitudes sustentáveis do
autor do texto em relação ao planeta.
D estabelecer uma comunicação com o leitor, procurando
FHUWL¿FDUVH GH TXH D PHQVDJHP VREUH Do}HV GH
sustentabilidade está sendo compreendida.
E explorar o uso da linguagem, conceituando
detalhadamente os termos utilizados de forma a
proporcionar melhor compreensão do texto.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 8


2015 *AZUL25DOM9*
QUESTÃO 104 O mundo contemporâneo tem sido caracterizado pela
crescente utilização das novas tecnologias e pelo acesso
da sua memória à informação cada vez mais facilitado. De acordo com
o texto, a sociedade da informação corresponde a uma
mil mudança na organização social porque
e A representa uma alternativa para a melhoria da
mui qualidade de vida.
tos B associa informações obtidas instantaneamente por
out todos e em qualquer parte do mundo.
ros C propõe uma comunicação mais rápida e barata,
ros FRQWULEXLQGRSDUDDLQWHQVL¿FDomRGRFRPpUFLR
tos D propicia a interação entre as pessoas por meio de
redes sociais.
sol
E representa um modelo em que a informação é
tos utilizada intensamente nos vários setores da vida.
pou
coa QUESTÃO 106
pou
Embora particularidades na produção mediada pela
coa
tecnologia aproximem a escrita da oralidade, isso não
pag VLJQL¿FD TXH DV SHVVRDV HVWHMDP HVFUHYHQGR HUUDGR
amo Muitos buscam, tão somente, adaptar o uso da linguagem
meu DRVXSRUWHXWLOL]DGR³2FRQWH[WRpTXHGH¿QHRUHJLVWURGH
ANTUNES, A. 2 ou + corpos no mesmo espaço. São Paulo: Perspectiva, 1998. língua. Se existe um limite de espaço, naturalmente, o sujeito
Trabalhando com recursos formais inspirados no LUiXVDUPDLVDEUHYLDWXUDVFRPRIDULDQRSDSHO´D¿UPDXP
Concretismo, o poema atinge uma expressividade que se professor do Departamento de Linguagem e Tecnologia
caracteriza pela do Cefet-MG. Da mesma forma, é preciso considerar a
capacidade do destinatário de interpretar corretamente a
A LQWHUUXSomR GD ÀXrQFLD YHUEDO SDUD WHVWDU RV OLPLWHV mensagem emitida. No entendimento do pesquisador, a
da lógica racional. escola, às vezes, insiste em ensinar um registro utilizado
B reestruturação formal da palavra, para provocar o DSHQDV HP FRQWH[WRV HVSHFt¿FRV R TXH DFDED SRU
estranhamento no leitor. desestimular o aluno, que não vê sentido em empregar
C dispersão das unidades verbais, para questionar o tal modelo em outras situações. Independentemente dos
sentido das lembranças. aparatos tecnológicos da atualidade, o emprego social
GD OtQJXD UHYHODVH PXLWR PDLV VLJQL¿FDWLYR GR TXH VHX
D fragmentação da palavra, para representar o uso escolar, conforme ressalta a diretora de Divulgação
estreitamento das lembranças. &LHQWt¿FDGD8)0*³$GLQkPLFDGDOtQJXDRUDOpVHPSUH
E renovação das formas tradicionais, para propor uma presente. Não falamos ou escrevemos da mesma forma
nova vanguarda poética. TXHQRVVRVDYyV´6RPHVHDLVVRRIDWRGHRVMRYHQVVH
revelarem os principais usuários das novas tecnologias, por
QUESTÃO 105 meio das quais conseguem se comunicar com facilidade.
A professora ressalta, porém, que as pessoas precisam
A emergência da sociedade da informação está
WHU GLVFHUQLPHQWR TXDQWR jV GLVWLQWDV VLWXDo}HV D ¿P GH
associada a um conjunto de profundas transformações
dominar outros códigos.
ocorridas desde as últimas duas décadas do século XX. SILVA JR., M. G.; FONSECA, V. Revista Minas Faz Ciência, n. 51, set.-nov. 2012 (adaptado).
Tais mudanças ocorrem em dimensões distintas da vida
Na esteira do desenvolvimento das tecnologias de
humana em sociedade, as quais interagem de maneira informação e de comunicação, usos particulares da
VLQpUJLFD H FRQÀXHP SDUD SURMHWDU D LQIRUPDomR H R escrita foram surgindo. Diante dessa nova realidade,
conhecimento como elementos estratégicos, dos pontos segundo o texto, cabe à escola levar o aluno a
de vista econômico-produtivo, político e sociocultural. A interagir por meio da linguagem formal no contexto
A sociedade da informação caracteriza-se pela digital.
crescente utilização de técnicas de transmissão, B buscar alternativas para estabelecer melhores contatos
armazenamento de dados e informações a baixo custo, on-line.
acompanhadas por inovações organizacionais, sociais e C adotar o uso de uma mesma norma nos diferentes
legais. Ainda que tenha surgido motivada por um conjunto suportes tecnológicos.
de transformações na base técnico-científica, ela se D desenvolver habilidades para compreender os textos
LQYHVWHGHXPVLJQL¿FDGREHPPDLVDEUDQJHQWH postados na web.
E SHUFHEHUDVHVSHFL¿FLGDGHVGDVOLQJXDJHQVHPGLIHUHQWHV
LEGEY, L.-R.; ALBAGLI, S. Disponível em: www.dgz.org.br. Acesso em: 4 dez. 2012 (adaptado).
ambientes digitais.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 9


*AZUL25DOM10* 2015

QUESTÃO 107 26XUUHDOLVPRFRQ¿gurou-se como uma das vanguardas


artísticas europeias do início do século XX. René Magritte,
A pátria pintor belga, apresenta elementos dessa vanguarda em
Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste! suas produções. Um traço do Surrealismo presente nessa
Criança! não verás nenhum país como este! pintura é o(a)
2OKDTXHFpXTXHPDUTXHULRVTXHÀRUHVWD
A Natureza, aqui, perpetuamente em festa, A justaposição de elementos díspares, observada na
É um seio de mãe a transbordar carinhos. imagem do homem no espelho.
Vê que vida há no chão! vê que vida há nos ninhos, B crítica ao passadismo, exposta na dupla imagem do
Que se balançam no ar, entre os ramos inquietos!
Vê que luz, que calor, que multidão de insetos! homem olhando sempre para frente.
Vê que grande extensão de matas, onde impera, C construção de perspectiva, apresentada na sobreposição
Fecunda e luminosa, a eterna primavera! de planos visuais.
Boa terra! jamais negou a quem trabalha D processo de automatismo, indicado na repetição da
O pão que mata a fome, o teto que agasalha...
imagem do homem.
Quem com o seu suor a fecunda e umedece, E SURFHGLPHQWRGHFRODJHPLGHQWL¿FDGRQRUHÀH[RGR
Vê pago o seu esforço, e é feliz, e enriquece!
livro no espelho.
Criança! não verás país nenhum como este:
Imita na grandeza a terra em que nasceste! QUESTÃO 109
BILAC, O. Poesias infantis. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1929.
Yaô
Publicado em 1904, o poema A pátria harmoniza-se
com um projeto ideológico em construção na Primeira Aqui có no terreiro
República. O discurso poético de Olavo Bilac ecoa esse Pelú adié
projeto, na medida em que Faz inveja pra gente
A a paisagem natural ganha contornos surreais, como o Que não tem mulher
projeto brasileiro de grandeza. No jacutá de preto velho
B a prosperidade individual, como a exuberância da Há uma festa de yaô
terra, independe de políticas de governo.
Ôi tem nêga de Ogum
C os valores afetivos atribuídos à família devem ser
aplicados também aos ícones nacionais. De Oxalá, de Iemanjá
D a capacidade produtiva da terra garante ao país a Mucama de Oxossi é caçador
ULTXH]DTXHVHYHUL¿FDQDTXHOHPRPHQWR Ora viva Nanã
E a valorização do trabalhador passa a integrar o Nanã Buruku
conceito de bem-estar social experimentado.
Yô yôo
QUESTÃO 108 Yô yôoo
No terreiro de preto velho iaiá
Vamos saravá (a quem meu pai?)
Xangô!
VIANA, G. Agô, Pixinguinha! 100 Anos. Som Livre, 1997.

A canção Yaô foi composta na década de 1930 por


Pixinguinha, em parceria com Gastão Viana, que escreveu
a letra. O texto mistura o português com o iorubá, língua
usada por africanos escravizados trazidos para o Brasil.
Ao fazer uso do iorubá nessa composição, o autor
A promove uma crítica bem-humorada às religiões afro-
brasileiras, destacando diversos orixás.
B ressalta uma mostra da marca da cultura africana,
que se mantém viva na produção musical brasileira.
C evidencia a superioridade da cultura africana e seu
caráter de resistência à dominação do branco.
D deixa à mostra a separação racial e cultural que
caracteriza a constituição do povo brasileiro.
MAGRITTE, R. A reprodução proibida. Óleo sobre tela, 81,3 x 65 cm.
E expressa os rituais africanos com maior autenticidade,
Museum Boijmans Van Buningen, Holanda,1937. respeitando as referências originais.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 10


2015 *AZUL25DOM11*
QUESTÃO 110 O texto apresenta uma obra da artista Marina Abramovic,
cuja performance se alinha a tendências contemporâneas
e se caracteriza pela
A inovação de uma proposta de arte relacional que
adentra um museu.
B abordagem educacional estabelecida na relação da
artista com o público.
C redistribuição do espaço do museu, que integra
diversas linguagens artísticas.
D negociação colaborativa de sentidos entre a artista e
Máscara senufo0DOL0DGHLUDH¿EUDYHJHWDO$FHUYRGR0$(863
a pessoa com quem interage.
As formas plásticas nas produções africanas conduziram
artistas modernos do início do século XX, como Pablo E aproximação entre artista e público, o que rompe com
Picasso, a algumas proposições artísticas denominadas a elitização dessa forma de arte.
vanguardas. A máscara remete à
A preservação da proporção. QUESTÃO 113
B idealização do movimento.
TEXTO I
C estruturação assimétrica.
D sintetização das formas. Um ato de criatividade pode contudo gerar um modelo
E valorização estética. produtivo. Foi o que ocorreu com a palavra sambódromo,
QUESTÃO 111 criativamente formada com a terminação -(ó)dromo (= corrida),
TXH ¿JXUD HP KLSyGURPR DXWyGURPR FDUWyGURPR IRUPDV
Ao se apossarem do novo território, os europeus
que designam itens culturais da alta burguesia. Não
ignoraram um universo de antiga sabedoria, povoado
por homens e bens unidos por um sistema integrado. demoraram a circular, a partir de então, formas populares
A recusa em se inteirar dos valores culturais dos primeiros como rangódromo, beijódromo, camelódromo.
habitantes levou-os a uma descrição simplista desses
AZEREDO, J. C. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo: Publifolha, 2008.
grupos e à sua sucessiva destruição.
Na verdade, não existe uma distinção entre a
TEXTO II
nossa arte e aquela produzida por povos tecnicamente
menos desenvolvidos. As duas manifestações devem Existe coisa mais descabida do que chamar de
ser encaradas como expressões diferentes dos modos VDPEyGURPR XPD SDVVDUHOD SDUD GHV¿OH GH HVFRODV GH
de sentir e pensar das várias sociedades, mas também samba? Em grego, -dromo quer dizer “ação de correr,
como equivalentes, por resultarem de impulsos humanos
OXJDUGHFRUULGD´GDtDVSDODYUDVDXWyGURPRHKLSyGURPR
comuns.
SCATAMACHIA, M. C. M. In: AGUILAR, N. (Org.). Mostra do redescobrimento: arqueologia.
e FHUWR TXH jV YH]HV GXUDQWH R GHV¿OH D HVFROD VH
São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo – Associação Brasil 500 anos artes visuais, 2000. atrasa e é obrigada a correr para não perder pontos, mas
De acordo com o texto, inexiste distinção entre as artes não se desloca com a velocidade de um cavalo ou de um
produzidas pelos colonizadores e pelos colonizados, pois carro de Fórmula 1.
ambas compartilham o(a)
GULLAR, F. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 3 ago. 2012.
A suporte artístico.
B nível tecnológico. Há nas línguas mecanismos geradores de palavras.
C base antropológica. Embora o Texto II apresente um julgamento de valor
D concepção estética. sobre a formação da palavra sambódromo, o processo de
E referencial temático. IRUPDomRGHVVDSDODYUDUHÀHWH
QUESTÃO 112 A o dinamismo da língua na criação de novas palavras.
1D H[SRVLomR ³$ $UWLVWD (VWi 3UHVHQWH´ QR 0R0$ B uma nova realidade limitando o aparecimento de
em Nova Iorque, a performer Marina Abramovic fez uma novas palavras.
retrospectiva de sua carreira. No meio desta, protagonizou
uma performance marcante. Em 2010, de 14 de março a C a apropriação inadequada de mecanismos de criação
31 de maio, seis dias por semana, num total de 736 horas, de palavras por leigos.
ela repetia a mesma postura. Sentada numa sala, recebia
D o reconhecimento da impropriedade semântica dos
os visitantes, um a um, e trocava com cada um deles um
longo olhar sem palavras. Ao redor, o público assistia a neologismos.
essas cenas recorrentes. E a restrição na produção de novas palavras com o
ZANIN, L. Marina Abramovic, ou a força do olhar. Disponível em: http://blogs.estadao.com.br.
Acesso em: 4 nov. 2013. radical grego.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 11


*AZUL25DOM12* 2015

QUESTÃO 114 QUESTÃO 115

5HGHVRFLDOSRGHSUHYHUGHVHPSHQKRSUR¿VVLRQDO As narrativas indígenas se sustentam e se


diz pesquisa perpetuam por uma tradição de transmissão
oral (sejam as histórias verdadeiras dos seus
Pense duas vezes antes de postar qualquer item
antepassados, dos fatos e guerras recentes ou
HPVHXSHU¿OQDVUHGHVVRFLDLV2FRQVHOKRUHSHWLGRj
antigos; sejam as histórias de ficção, como aquelas
exaustão por consultores de carreira por aí, acaba de
da onça e do macaco). De fato, as comunidades
ganhar um status GLJDPRV PDLV FLHQWt¿FR 'H DFRUGR
indígenas nas chamadas “terras baixas da América
com resultados da pesquisa, uma rápida análise do
GR 6XO´ R TXH H[FOXL DV PRQWDQKDV GRV $QGHV SRU
SHU¿O QDV UHGHV VRFLDLV SRGH SUHYHU R GHVHPSHQKR
exemplo) não desenvolveram sistemas de escrita como
SUR¿VVLRQDO GR FDQGLGDWR D XPD RSRUWXQLGDGH GH
os que conhecemos, sejam alfabéticos (como a escrita
emprego. Para chegar a essa conclusão, uma equipe de
do português), sejam ideogramáticos (como a escrita
pesquisadores da Northern Illinois University, University
dos chineses) ou outros. Somente nas sociedades
of Evansville e Auburn University pediu a um professor
LQGtJHQDVFRPHVWUDWL¿FDomRVRFLDO RXVHMDMiGLYLGLGDV
XQLYHUVLWiULRHGRLVDOXQRVSDUDDQDOLVDUHPSHU¿VGHXP
em classes), como foram os astecas e os maias, é que
grupo de universitários.
surgiu algum tipo de escrita. A história da escrita parece
Após checar fotos, postagens, número de amigos e
mesmo mostrar claramente isso: que ela surge e se
interesses por 10 minutos, o trio considerou itens como
desenvolve – em qualquer das formas – apenas em
consciência, afabilidade, extroversão, estabilidade
VRFLHGDGHVHVWUDWL¿FDGDV VXPpULRVHJtSFLRVFKLQHVHV
emocional e receptividade. Seis meses depois, as
gregos etc.). O fato é que os povos indígenas no Brasil,
impressões do grupo foram comparadas com a análise
por exemplo, não empregavam um sistema de escrita,
de desempenho feita pelos chefes dos jovens que tiveram
mas garantiram a conservação e continuidade dos
VHXV SHU¿V DQDOLVDGRV 2V SHVTXLVDGRUHV HQFRQWUDUDP
conhecimentos acumulados, das histórias passadas e,
uma forte correlação entre as características descritas
também, das narrativas que sua tradição criou, através
a partir dos dados da rede e o comportamento dos
da transmissão oral. Todas as tecnologias indígenas se
universitários no ambiente de trabalho.
transmitiram e se desenvolveram assim. E não foram
Disponível em: http://exame.abril.com.br. Acesso em: 29 fev. 2012 (adaptado).
poucas: por exemplo, foram os índios que domesticaram
As redes sociais são espaços de comunicação e interação plantas silvestres e, muitas vezes, venenosas, criando
on-line que possibilitam o conhecimento de aspectos da o milho, a mandioca (ou macaxeira), o amendoim,
privacidade de seus usuários. Segundo o texto, no mundo as morangas e muitas outras mais (e também as
do trabalho, esse conhecimento permite desenvolveram muito; por exemplo, somente do milho
criaram cerca de 250 variedades diferentes em toda
A LGHQWL¿FDUDFDSDFLGDGHItVLFDDWULEXtGDDRFDQGLGDWR a América).
B FHUWL¿FDUDFRPSHWrQFLDSUR¿VVLRQDOGRFDQGLGDWR '¶$1*(/,6:5Histórias dos índios lá em casa: narrativas indígenas e tradição oral popular
no Brasil. Disponível em: www.portalkaingang.org. Acesso em: 5 dez. 2012.
C controlar o comportamento virtual e real do candidato.
D avaliar informações pessoais e comportamentais A escrita e a oralidade, nas diversas culturas,
cumprem diferentes objetivos. O fragmento aponta
sobre o candidato.
que, nas sociedades indígenas brasileiras, a oralidade
E aferir a capacidade intelectual do candidato na resolução possibilitou
de problemas.
A a conservação e a valorização dos grupos detentores
de certos saberes.
B a preservação e a transmissão dos saberes e da
memória cultural dos povos.
C a manutenção e a reprodução dos modelos
HVWUDWL¿FDGRVGHRUJDQL]DomRVRFLDO
D a restrição e a limitação do conhecimento acumulado
a determinadas comunidades.
E o reconhecimento e a legitimação da importância da
fala como meio de comunicação.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 12


2015 *AZUL25DOM13*
QUESTÃO 116 QUESTÃO 118

Assum preto
Tudo em vorta é só beleza
Sol de abril e a mata em frô
Mas assum preto, cego dos óio
Num vendo a luz, ai, canta de dor
Tarvez por ignorança
Ou mardade das pió
Furaro os óio do assum preto
Pra ele assim, ai, cantá mió
Assum preto veve sorto
28
Mas num pode avuá d

a Hepati te

ej
Mil veiz a sina de uma gaiola

ulho Dia M
Desde que o céu, ai, pudesse oiá

ra
GONZAGA, L.; TEIXEIRA, H. Disponível em: www.luizgonzaga.mus.br.
Hepatite é assim.
t un
d i a l Con
Acesso em: 30 jul. 2012 (fragmento).

As marcas da variedade regional registradas pelos Pode aparecer onde menos se espera e em cinco formas diferentes.
compositores de Assum preto resultam da aplicação de É por isso que o Dia Mundial Contra a Hepatite está aí para alertar você.
um conjunto de princípios ou regras gerais que alteram a As hepatites A, B, C, D e E têm diversas causas e muitas formas de chegar até você.
pronúncia, a morfologia, a sintaxe ou o léxico. No texto, é Mas, evitar isso é bem simples. Você só precisa ficar atento aos
resultado de uma mesma regra a cuidados necessários para cuidar do maior bem que você tem:
A SUA SAÚDE!
A SURQ~QFLDGDVSDODYUDV³YRUWD´H³YHYH´
Algumas maneiras de se prevenir:
B SURQ~QFLDGDVSDODYUDV³WDUYH]´H³VRUWR´
C ÀH[mRYHUEDOHQFRQWUDGDHP³IXUDUR´H³FDQWi´ t7BDJOFTFDPOUSa as hepatites A e B.
t6TFÈHVBUSBUBEBFTJHBTFNQSFBTSFDPNFOEBÎÜFTRVBOUPËSFTUSJÎÍP
D UHGXQGkQFLD QDV H[SUHVV}HV ³FHJR GRV yLR´ H ³PDWD de banhos em locais públicos e ao uso de desinfetantes em piscinas.
HPIU{´ t-BWF4&.13&CFNPTBMJNFOUPTDPNPGSVUBT WFSEVSBTFMFHVNFT
E SURQ~QFLDGDVSDODYUDV³LJQRUDQoD´H³DYXi´ t-BWF4&.13&CFNBTNÍPTBQØTVTBSPUPBMFUFFBOUFTEF
se alimentar.
t"PVTBSBHVMIBTFTFSJOHBT DFSUJöRVFTFEBIJHJFOFEPMPDBMFEF
QUESTÃO 117 todos os acessórios.
t$FSUJöRVFTFEFRVFTFVNÏEJDPPVQSPöTTJPOBMEBTBÞEFFTUFKB
Exmº Sr. Governador: VTBOEPBQSPUFÎÍPOFDFTTÈSJB DPNPMVWBTFNÈTDBSBT RVBOEP
Trago a V. Exa. um resumo dos trabalhos realizados IPVWFSBQPTTJCJMJEBEFEFDPOUBUPEFTBOHVFPVTFDSFÎÜFT
pela Prefeitura de Palmeira dos Índios em 1928. contaminadas com o vírus.
[…]
ADMINISTRAÇÃO
Relativamente à quantia orçada, os telegramas DiVSRQtYHOHPKWWSIDUPVWDWLFÀLFNUFRP$FHVVRHPRXW DGDSWDGR 
custaram pouco. De ordinário vai para eles dinheiro
considerável. Não há vereda aberta pelos matutos que Nas peças publicitárias, vários recursos verbais e não
prefeitura do interior não ponha no arame, proclamando verbais são usados com o objetivo de atingir o público-
que a coisa foi feita por ela; comunicam-se as datas
históricas ao Governo do Estado, que não precisa disso; DOYR LQÀXHQFLDQGR VHX FRPSRUWDPHQWR &RQVLGHUDQGR
todos os acontecimentos políticos são badalados. Porque as informações verbais e não verbais trazidas no texto a
se derrubou a Bastilha – um telegrama; porque se deitou
pedra na rua – um telegrama; porque o deputado F. UHVSHLWRGDKHSDWLWHYHUL¿FDVHTXH
esticou a canela – um telegrama.
A o tom lúdico é empregado como recurso de consolidação
Palmeira dos Índios, 10 de janeiro de 1929.
GRACILIANO RAMOS GRSDFWRGHFRQ¿DQoDHQWUHRPpGLFRHDSRSXODomR
B D¿JXUDGRSUR¿VVLRQDOGDVD~GHpOHJLWLPDGDHYRFDQGRVH
RAMOS, G. Viventes das Alagoas. São Paulo: Martins Fontes, 1962.

O relatório traz a assinatura de Graciliano Ramos, na o discurso autorizado como estratégia argumentativa.
época, prefeito de Palmeira dos Índios, e é destinado
DR JRYHUQR GR HVWDGR GH $ODJRDV 'H QDWXUH]D R¿FLDO C R XVR GH FRQVWUXo}HV FRORTXLDLV H HVSHFt¿FDV GD
o texto chama a atenção por contrariar a norma prevista
oralidade são recursos de argumentação que simulam o
para esse gênero, pois o autor
A emprega sinais de pontuação em excesso. discurso do médico.
B recorre a termos e expressões em desuso no D a empresa anunciada deixa de se autopromover ao
português.
C apresenta-se na primeira pessoa do singular, para mostrar preocupação social e assumir a responsabilidade
conotar intimidade com o destinatário. pelas informações.
D privilegia o uso de termos técnicos, para demonstrar
conhecimento especializado. E o discurso evidencia uma cena de ensinamento didático,
E expressa-se em linguagem mais subjetiva, com forte projetado com subjetividade no trecho sobre as maneiras
carga emocional. de prevenção.
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 13
*AZUL25DOM14* 2015

QUESTÃO 119 normativa, a um grupo que julga não ser o seu. O pinchar,
associado ao ambiente rural, onde há pouca escolaridade
À garrafa HUH¿QDPHQWRFLWDGLQRHVWiIDGDGRjH[WLQomR"
Contigo adquiro a astúcia É louvável que nos preocupemos com a extinção
de conter e de conter-me. de ararinhas-azuis ou dos micos-leão-dourados, mas a
Teu estreito gargalo extinção de uma palavra não promove nenhuma comoção,
é uma lição de angústia. como não nos comovemos com a extinção de insetos, a
Por translúcida pões não ser dos extraordinariamente belos. Pelo contrário,
o dentro fora e o fora dentro muitas vezes a extinção das palavras é incentivada.
para que a forma se cumpra VIARO, M. E. Língua Portuguesa, n. 77, mar. 2012 (adaptado).
e o espaço ressoe.
A discussão empreendida sobre o (des)uso do verbo
Até que, farta da constante ³SLQFKDU´QRVWUD]XPDUHÀH[mRVREUHDOLQJXDJHPHVHXV
prisão da forma, saltes usos, a partir da qual compreende-se que
da mão para o chão
e te estilhaces, suicida, A as palavras esquecidas pelos falantes devem ser
descartadas dos dicionários, conforme sugere o título.
numa explosão
de diamantes. B o cuidado com espécies animais em extinção é mais
PAES, J. P. Prosas seguidas de odes mínimas. São Paulo: Cia. das Letras, 1992.
urgente do que a preservação de palavras.
C o abandono de determinados vocábulos está associado
$UHÀH[mRDFHUFDGRID]HUSRpWLFRpXPGRVPDLVPDUFDQWHV
a preconceitos socioculturais.
atributos da produção literária contemporânea, que, no
poema de José Paulo Paes, se expressa por um(a) D as gerações têm a tradição de perpetuar o inventário
de uma língua.
A reconhecimento, pelo eu lírico, de suas limitações
no processo criativo, manifesto na expressão “Por E o mundo contemporâneo exige a inovação do vocabulário
WUDQVO~FLGDS}HV´ das línguas.
B subserviência aos princípios do rigor formal e dos QUESTÃO 121
cuidados com a precisão metafórica, como se
REVHUYDHP³SULVmRGDIRUPD´
Poesia quentinha
C visão progressivamente pessimista, em face da
impossibilidade da criação poética, conforme Projeto literário publica poemas em sacos de pão na
H[SUHVVDRYHUVR³HWHHVWLOKDFHVVXLFLGD´ capital mineira
D processo de contenção, amadurecimento e Se a literatura é mesmo o alimento da alma, então os
transformação da palavra, representado pelos versos mineiros estão diante de um verdadeiro banquete. Mais do
³QXPDH[SORVmRGHGLDPDQWHV´
que um pãozinho com manteiga, os moradores do bairro
E necessidade premente de libertação da prisão de Barreiro, em Belo Horizonte (MG), estão consumindo
representada pela poesia, simbolicamente comparada
j³JDUUDID´DVHU³HVWLOKDoDGD´ poesia brasileira no café da manhã. Graças ao projeto
³3mRH3RHVLD´TXHID]GRVDTXLQKRGHSmRXPHVSDoR
QUESTÃO 120 para veiculação de poemas, escritores como Affonso
5RPDQRGH6DQW¶$QQDH)HUQDQGR%UDQWGLYLGHPHVSDoR
Palavras jogadas fora FRP HVWXGDQWHV TXH SDVVDUDP SRU R¿FLQDV GH HVFULWD
Quando criança, convivia no interior de São Paulo poética. São ao todo 250 mil embalagens, distribuídas
com o curioso verbo pinchar e ainda o ouço por lá em padarias da região de Belo Horizonte, que trazem a
HVSRUDGLFDPHQWH2VHQWLGRGDSDODYUDpRGH³MRJDUIRUD´ boa literatura para o cotidiano de pessoas, além de dar
SLQFKDIRUDHVVDSRUFDULD RX³PDQGDUHPERUD´ SLQFKD uma chance a escritores novatos de verem seus textos
esse fulano daqui). Teria sido uma das muitas palavras impressos. Criado em 2008 por um analista de sistemas
que ouvi menos na capital do estado e, por conseguinte, DSDL[RQDGR SRU OLWHUDWXUD R ³3mR H 3RHVLD´ Mi UHFHEHX
deixei de usar. Quando indago às pessoas se conhecem dois prêmios do Ministério da Cultura.
esse verbo, comumente escuto respostas como “minha
Língua Portuguesa, n. 71, set. 2011.
DYyIDODLVVR´$SDUHQWHPHQWHSDUDPXLWRVIDODQWHVHVVH
verbo é algo do passado, que deixará de existir tão logo $SURSRVWDGHXPSURMHWRFRPRR³3mRH3RHVLD´REMHWLYD
essa geração antiga morrer. inovar em sua área de atuação, pois
As palavras são, em sua grande maioria, resultados A privilegia novos escritores em detrimento daqueles já
de uma tradição: elas já estavam lá antes de nascermos. consagrados.
³7UDGLomR´ HWLPRORJLFDPHQWH p R DWR GH HQWUHJDU GH
B resgata poetas que haviam perdido espaços de
passar adiante, de transmitir (sobretudo valores culturais).
publicação impressa.
O rompimento da tradição de uma palavra equivale à sua
extinção. A gramática normativa muitas vezes colabora C prescinde de critérios de seleção em prol da
criando preconceitos, mas o fator mais forte que motiva popularização da literatura.
os falantes a extinguirem uma palavra é associar a D propõe acesso à literatura a públicos diversos.
SDODYUDLQÀXHQFLDGRVGLUHWa ou indiretamente pela visão E alavanca projetos de premiações antes esquecidos.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 14


2015 *AZUL25DOM15*
QUESTÃO 122 QUESTÃO 124
No ano de 1985 aconteceu um acidente muito grave Obesidade causa doença
em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, perto da aldeia A obesidade tornou-se uma epidemia global, segundo
guarani de Sapukai. Choveu muito e as águas pluviais a Organização Mundial da Saúde, ligada à Organização
provocaram deslizamentos de terras das encostas da das Nações Unidas. O problema vem atingindo um
Serra do Mar, destruindo o Laboratório de Radioecologia número cada vez maior de pessoas em todo o mundo,
da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, construída e entre as principais causas desse crescimento estão o
em 1970 num lugar que os índios tupinambás, há mais de modo de vida sedentário e a má alimentação.
500 anos, chamavam de Itaorna. O prejuízo foi calculado Segundo um médico especialista em cirurgia de
na época em 8 bilhões de cruzeiros. Os engenheiros redução de estômago, a taxa de mortalidade entre
responsáveis pela construção da usina nuclear não homens obesos de 25 a 40 anos é 12 vezes maior quando
sabiam que o nome dado pelos índios continha informação comparada à taxa de mortalidade entre indivíduos de
sobre a estrutura do solo, minado pelas águas da chuva. peso normal. O excesso de peso e de gordura no corpo
desencadeia e piora problemas de saúde que poderiam
Só descobriram que Itaorna, em língua tupinambá, quer ser evitados. Em alguns casos, a boa notícia é que a
GL]HUµSHGUDSRGUH¶GHSRLVGRDFLGHQWH perda de peso leva à cura, como no caso da asma, mas
FREIRE, J. R. B. Disponível em: www.taquiprati.com.br. Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado).
em outros, como o infarto, não há solução.
Considerando-se a história da ocupação na região de FERREIRA, T. Disponível em: http://revistaepoca.globo.com. Acesso em: 2 ago. 2012 (adaptado).
Angra dos Reis mencionada no texto, os fenômenos 2WH[WRDSUHVHQWDXPDUHÀH[mRVobre saúde e aponta o
naturais que a atingiram poderiam ter sido previstos e excesso de peso e de gordura corporal dos indivíduos
suas consequências minimizadas se como um problema, relacionando-o ao
A o acervo linguístico indígena fosse conhecido e A padrão estético, pois o modelo de beleza dominante
valorizado. na sociedade requer corpos magros.
B as línguas indígenas brasileiras tivessem sido B equilíbrio psíquico da população, pois esse quadro
substituídas pela língua geral. interfere na autoestima das pessoas.
C o conhecimento acadêmico tivesse sido priorizado C quadro clínico da população, pois a obesidade é
pelos engenheiros. um fator de risco para o surgimento de diversas
D a língua tupinambá tivesse palavras adequadas para doenças crônicas.
descrever o solo. D preconceito contra a pessoa obesa, pois ela sofre
discriminação em diversos espaços sociais.
E o laboratório tivesse sido construído de acordo com
as leis ambientais vigentes na época. E desempenho na realização das atividades cotidianas,
pois a obesidade interfere na performance.
QUESTÃO 123
QUESTÃO 125
Azeite de oliva e óleo de linhaça: uma dupla imbatível
Posso mandar por e-mail?
Rico em gorduras do bem, ela combate a obesidade, $WXDOPHQWH p FRPXP ³GLVSDUDU´ FXUUtFXORV QD
dá um chega pra lá no diabete e ainda livra o coração internet com a expectativa de alcançar o maior número
de entraves possível de selecionadores. Essa, no entanto, é uma
Ninguém precisa esquentar a cabeça caso não seja ideia equivocada: é preciso saber quem vai receber seu
currículo e se a vaga é realmente indicada para seu
possível usar os dois óleos juntinhos, no mesmo dia. SHU¿O VRE R ULVFR GH HVWDU ³TXHLPDQGR R ¿OPH´ FRP XP
Individualmente, o duo também bate um bolão. Segundo futuro empregador. Ao enviar o currículo por e-mail, tente
um estudo recente do grupo EurOlive, formado por saber quem vai recebê-lo e faça um texto sucinto de
instituições de cinco países europeus, os polifenóis do apresentação, com a sugestão a seguir:
azeite de oliva ajudam a frear a oxidação do colesterol
LDL, considerado perigoso. Quando isso ocorre, reduz- Assunto: Currículo para a vaga de gerente de marketing
se o risco de placas de gordura na parede dos vasos, Mensagem: Boa tarde. Meu nome é José da Silva e
a temida aterosclerose – doença por trás de encrencas gostaria de me candidatar à vaga de gerente de marketing.
como o infarto. Meu currículo segue anexo.
MANARINI, T. Saúde é vital, n. 347, fev. 2012 (adaptado). Guia da língua 2010: modelos e técnicas. Língua Portuguesa, 2010 (adaptado).
3DUDGLYXOJDUFRQKHFLPHQWRGHQDWXUH]DFLHQWt¿FDSDUDXP O texto integra um guia de modelos e técnicas de
público não especializado, Manarini recorre à associação elaboração de textos e cumpre a função social de
entre vocabulário formal e vocabulário informal. Altera-se
o grau de formalidade do segmento no texto, sem alterar A GLYXOJDU XP SDGUmR R¿FLDO GH UHGDomR H HQYLR GH
currículos.
o sentido da informação, com a substituição de
B indicar um modelo de currículo para pleitear uma
A ³GiXPFKHJDSUDOiQRGLDEHWH´SRU³PDQGDHPERUD vaga de emprego.
RGLDEHWH´ C LQVWUXLUROHLWRUVREUHFRPRVHUH¿FLHQWHQRHQYLRGH
B ³HVTXHQWDUDFDEHoD´SRU³TXHEUDUDFDEHoD´ currículo por e-mail.
D responder a uma pergunta de um assinante da revista
C ³EDWHXPEROmR´SRU³pXPshow´ sobre o envio de currículo por e-mail.
D ³MXQWLQKRV´SRU³PLVWXUDGLQKRV´ E orientar o leitor sobre como alcançar o maior número
E “por trás de HQFUHQFDV´SRU³FDXVDGRUDGHSUREOHPDV´ possível de selecionadores de currículos.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 15


*AZUL25DOM16* 2015

QUESTÃO 126 dos lugarejos, caixões, sobretudo, de livros elementares,


fabricados às pressas com o ofegante e esbaforido
concurso de professores prudentemente anônimos,
caixões e mais caixões de volumes cartonados em
Leipzig, inundando as escolas públicas de toda a parte
com a sua invasão de capas azuis, róseas, amarelas,
em que o nome de Aristarco, inteiro e sonoro, oferecia-
se ao pasmo venerador dos esfaimados de alfabeto dos
FRQ¿QV GD SiWULD 2V OXJDUHV TXH RV QmR SURFXUDYDP
eram um belo dia surpreendidos pela enchente, gratuita,
espontânea, irresistível! E não havia senão aceitar a
farinha daquela marca para o pão do espírito.
POMPÉIA, R. O Ateneu. São Paulo: Scipione, 2005.

Ao descrever o Ateneu e as atitudes de seu diretor, o


narrador revela um olhar sobre a inserção social do
colégio demarcado pela
A ideologia mercantil da educação, repercutida nas vaidades
pessoais.
ÁVILA, A. Discurso da difamação do poeta. São Paulo: Summus, 1978. B interferência afetiva das famílias, determinantes no
O contexto histórico e literário do período barroco- processo educacional.
árcade fundamenta o poema Casa dos Contos, de 1975. C produção pioneira de material didático, responsável pela
A restauração de elementos daquele contexto por uma facilitação do ensino.
poética contemporânea revela que D ampliação do acesso à educação, com a negociação
A D GLVSRVLomR YLVXDO GR SRHPD UHÀHWH VXD GLPHQVmR dos custos escolares.
plástica, que prevalece sobre a observação da E cumplicidade entre educadores e famílias, unidos pelo
realidade social. interesse comum do avanço social.
B DUHÀH[mRGRHXOtULFRSULYLOHJLDDPHPyULDHUHVJDWDHP
IUDJPHQWRV IDWRV H SHUVRQDOLGDGHV GD ,QFRQ¿GrQFLD QUESTÃO 128
Mineira.
João Antônio de Barros (Jota Barros) nasceu
C DSDODYUD³HVFRQVR´ HVFRQGLGR GHPRQVWUDRGHVHQFDQWR
aos 24 de junho de 1935, em Glória de Goitá (PE).
do poeta com a utopia e sua opção por uma linguagem
erudita. Marceneiro, entalhador, xilógrafo, poeta repentista e
escritor de literatura de cordel, já publicou 33 folhetos e
D o eu lírico pretende revitalizar os contrastes barrocos, ainda tem vários inéditos. Reside em São Paulo desde
gerando uma continuidade de procedimentos estéticos
e literários. 1973, vivendo exclusivamente da venda de livretos de
cordel e das cantigas de improviso, ao som da viola.
E o eu lírico recria, em seu momento histórico, numa Grande divulgador da poesia popular nordestina no
linguagem de ruptura, o ambiente de opressão vivido Sul, tem dado frequentemente entrevistas à imprensa
SHORVLQFRQ¿GHQWHV
paulista sobre o assunto.
QUESTÃO 127 EVARISTO, M. C. O cordel em sala de aula. In: BRANDÃO, H. N. (Coord.).
Gêneros do discurso na escola: mito, conto, cordel, discurso político,
GLYXOJDomRFLHQWt¿FD6mR3DXOR&RUWH]
Um dia, meu pai tomou-me pela mão, minha mãe
beijou-me a testa, molhando-me de lágrimas os cabelos $ ELRJUD¿D p XP JrQHUR WH[WXDO TXH GHVFUHYH D
e eu parti. trajetória de determinado indivíduo, evidenciando sua
Duas vezes fora visitar o Ateneu antes da minha VLQJXODULGDGH 1R FDVR HVSHFt¿FR GH XPD ELRJUD¿D
instalação. como a de João Antônio de Barros, um dos principais
Ateneu era o grande colégio da época. Afamado por elementos que a constitui é
um sistema de nutrido reclame, mantido por um diretor A a estilização dos eventos reais de sua vida, para que
que de tempos a tempos reformava o estabelecimento,
pintando-o jeitosamente de novidade, como os RUHODWRELRJUi¿FRVXUWDRVHIHLWRVGHVHMDGRV
negociantes que liquidam para recomeçar com artigos de B o relato de eventos de sua vida em perspectiva
última remessa; o Ateneu desde muito tinha consolidado histórica, que valorize seu percurso artístico.
crédito na preferência dos pais, sem levar em conta a
C a narração de eventos de sua vida que demonstrem a
simpatia da meninada, a cercar de aclamações o bombo
vistoso dos anúncios. qualidade de sua obra.
O Dr. Aristarco Argolo de Ramos, da conhecida família D uma retórica que enfatize alguns eventos da vida
do Visconde de Ramos, do Norte, enchia o império com o exemplar da pessoa biografada.
seu renome de pedagogo. Eram boletins de propaganda E uma exposição de eventos de sua vida que mescle
pelas províncias, conferências em diversos pontos da objetividade e coQVWUXomR¿FFLRnal.
cidade, a pedidos, à substância, atochando a imprensa
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 16
2015 *AZUL25DOM17*
QUESTÃO 129 5HSUHVHQWDQWHGD¿cção contemporânea, a prosa de Lygia
)DJXQGHV7HOOHVFRQ¿JXUDHGHVFRQVWUyLPRGHORVVRFLDLV
Aquarela No trecho, a percepção do núcleo familiar descortina um(a)
O corpo no cavalete A FRQYLYrQFLD IUiJLO OLJDQGR SHVVRDV ¿QDQFHLUDPHQWH
é um pássaro que agoniza dependentes.
exausto do próprio grito.
B tensa hierarquia familiar equilibrada graças à presença
As vísceras vasculhadas
da matriarca.
principiam a contagem
C pacto de atitudes e valores mantidos à custa de
regressiva.
ocultações e hipocrisias.
No assoalho o sangue
se decompõe em matizes D WUDGLFLRQDO FRQÀLWR GH JHUDo}HV SURWDJRQL]DGR SHOD
que a brisa beija e balança: narradora e seus tios.
o verde – de nossas matas E YHODGD GLVFULPLQDomR UDFLDO UHÀHWLGD QD SURFXUD GH
o amarelo – de nosso ouro casamentos com europeus.
o azul – de nosso céu
o branco o negro o negro QUESTÃO 131
CACASO. In: HOLLANDA, H. B (Org.). 26 poetas hoje. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2007.
TEXTO I
Situado na vigência do Regime Militar que governou o
%UDVLO QD GpFDGD GH  R SRHPD GH &DFDVR HGL¿FD
uma forma de resistência e protesto a esse período,
metaforizando
A as artes plásticas, deturpadas pela repressão e censura.
B a natureza brasileira, agonizante como um pássaro
enjaulado.
C o nacionalismo romântico, silenciado pela perplexidade
com a Ditadura.
D R HPEOHPD QDFLRQDO WUDQV¿JXUDGR SHODV PDUFDV GR
medo e da violência.
E as riquezas da terra, espoliadas durante o aparelhamento
do poder armado.

QUESTÃO 130
Tudo era harmonioso, sólido, verdadeiro. No princípio.
As mulheres, principalmente as mortas do álbum, eram
maravilhosas. Os homens, mais maravilhosos ainda, ah,
difícil encontrar família mais perfeita. A nossa família, FREUD, L. Francis Wyndham. Óleo sobre tela, 64 x 52 cm. Coleção pessoal, 1993.
dizia a bela voz de contralto da minha avó. Na nossa
família, frisava, lançando em redor olhares complacentes, TEXTO II
lamentando os que não faziam parte do nosso clã. [...] Lucian Freud é, como ele próprio gosta de relembrar
às pessoas, um biólogo. Mais propriamente, tem querido
Quando Margarida resolveu contar os podres todos que
VDELDQDTXHODQRLWHQHJUDGDUHEHOLmR¿TXHLIXULRVD>@ UHJLVWUDUYHUGDGHVPXLWRHVSHFt¿FDVVREUHFRPRpWRPDU
posse deste determinado corpo nesta situação particular,
É mentira, é mentira!, gritei tapando os ouvidos. Mas QHVWHHVSHFt¿FRHVSDoRGHWHPSR
Margarida seguia em frente: tio Maximiliano se casou
SMEE, S. Freud. Köln: Taschen, 2010.
com a inglesa de cachos só por causa do dinheiro, não
passava de um pilantra, a loirinha feiosa era riquíssima. Considerando a intencionalidade do artista, mencionada
Tia Consuelo? Ora, tia Consuelo chorava porque sentia no Texto II, e a ruptura da arte no século XX com o
falta de homem, ela queria homem e não Deus, ou parâmetro acadêmico, a obra apresentada trata do(a)
o convento ou o sanatório. O dote era tão bom que o
convento abriu-lhe as portas com loucura e tudo. A H[DOWDomRGD¿JXUDPDVFXOLQD
³( WHP PDLV FRLVDV DLQGD PLQKD TXHULGLQKD´ DQXQFLRX B descrição precisa e idealizada da forma.
Margarida fazendo um agrado no meu queixo. Reagi com
violência: uma agregada, uma cria e, ainda por cima, C arranjo simétrico e proporcional dos elementos.
mestiça. Como ousava desmoralizar meus heróis? D representação do padrão do belo contemporâneo.
TELLES, L. F. A estrutura da bolha de sabão. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. E ¿GHOLGDGHjIRUPDUHDOLVWDLVHQWDGRLGHDOGHSHUIHLomR

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 17


*AZUL25DOM18* 2015

QUESTÃO 132 QUESTÃO 134


(P MXQKR GH  HPEDUTXHL SDUD D (XURSD D ¿P
de me tratar num sanatório suíço. Escolhi o de Clavadel,
perto de Davos-Platz, porque a respeito dele me falara
João Luso, que ali passara um inverno com a senhora.
Mais tarde vim a saber que antes de existir no lugar um
sanatório, lá estivera por algum tempo Antônio Nobre. “Ao
FDLUGDVIROKDV´XPGHVHXVPDLVEHORVVRQHWRVWDOYH]R
PHXSUHGLOHWRHVWiGDWDGRGH³&ODYDGHORXWXEUR´
Fiquei na Suíça até outubro de 1914.
BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985.

No relato de memórias do autor, entre os recursos usados


para organizar a sequência dos eventos narrados, destaca-se a
A FRQVWUXomR GH IUDVHV FXUWDV D ¿P GH FRQIHULU
dinamicidade ao texto.
B presença de advérbios de lugar para indicar a
progressão dos fatos.
C alternância de tempos do pretérito para ordenar os
acontecimentos.
D inclusão de enunciados com comentários e avaliações
pessoais.
Disponível em: www.behance.net. Acesso em: 21 fev. 2013 (adaptado).
E alusão a pessoas marcantes na trajetória de vida do
A rapidez é destacada como uma das qualidades do escritor.
serviço anunciado, funcionando como estratégia de
persuasão em relação ao consumidor do mercado QUESTÃO 135
gráfico. O recurso da linguagem verbal que contribui Por que as formigas não morrem quando postas em
para esse destaque é o emprego
forno de micro-ondas?
A GR WHUPR ³IiFLO´ QR LQtFLR GR DQ~QFLR FRP IRFR QR
processo. As micro-ondas são ondas eletromagnéticas com
B de adjetivos que valorizam a nitidez da impressão. frequência muito alta. Elas causam vibração nas moléculas
C das formas verbais no futuro e no pretérito, em de água, e é isso que aquece a comida. Se o prato estiver
sequência. seco, sua temperatura não se altera. Da mesma maneira,
D GD H[SUHVVmR LQWHQVLILFDGRUD ³PHQRV GR TXH´ se as formigas tiverem pouca água em seu corpo, podem
associada à qualidade. sair incólumes. Já um ser humano não se sairia tão bem
E GD ORFXomR ³GR PXQGR´ DVVRFLDGD D ³PHOKRU´ TXH quanto esses insetos dentro de um forno de micro-ondas
TXDQWL¿FDDDomR superdimensionado: a água que compõe 70% do seu corpo
aqueceria. Micro-ondas de baixa intensidade, porém,
QUESTÃO 133 estão por toda a parte, oriundas da telefonia celular, mas
Riscar o chão para sair pulando é uma brincadeira não há comprovação de que causem problemas para a
que vem dos tempos do Império Romano. A amarelinha população humana.
original tinha mais de cem metros e era usada como
OKUNO, E. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br. Acesso em: 11 dez. 2013.
WUHLQDPHQWR PLOLWDU $V FULDQoDV URPDQDV HQWmR ¿]HUDP
imitações reduzidas do campo utilizado pelos soldados e Os textos constroem-se com recursos linguísticos que
acrescentaram numeração nos quadrados que deveriam materializam diferentes propósitos comunicativos.
ser pulados. Hoje as amarelinhas variam nos formatos
JHRPpWULFRVHQDTXDQWLGDGHGHFDVDV$VSDODYUDV³FpX´ Ao responder à pergunta que dá título ao texto, o autor
H ³LQIHUQR´ SRGHP VHU HVFULWDV QR FRPHoR H QR ¿QDO GR tem como objetivo principal
desenho, que é marcado no chão com giz, tinta ou graveto.
A defender o ponto de vista de que as ondas
Disponível em: www.biblioteca.ajes.edu.br. Acesso em: 20 maio 2015 (adaptado).
eletromagnéticas são inofensivas.
Com base em fatos históricos, o texto retrata o processo
de adaptação pelo qual passou um tipo de brincadeira. B GLYXOJDUUHVXOWDGRVGHUHFHQWHVSHVTXLVDVFLHQWt¿FDV
Nesse sentido, conclui-se que as brincadeiras comportam o(a) para a sociedade.
A caráter competitivo que se assemelha às suas origens. C apresentar informações acerca das ondas
B delimitação de regras que se perpetuam com o tempo. eletromagnéticas e de seu uso.
C GH¿QLomRDQWHFLSDGDGRQ~PHURGHJUXSRVSDUWLFLSDQWHV D alertar o leitor sobre os riscos de usar as micro-ondas
D objetivo de aperfeiçoamento físico daqueles que a em seu dia a dia.
praticam.
E DSRQWDUGLIHUHQoDV¿VLROyJLFDVHQWUHIRUPLJDVHVHUHV
E possibilidade de reinvenção no contexto em que é
realizada. humanos.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 18


2015 *AZUL25DOM19*
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 137
O tampo de vidro de uma mesa quebrou-se e deverá
Questões de 136 a 180 ser substituído por outro que tenha a forma de círculo.
QUESTÃO 136 O suporte de apoio da mesa tem o formato de um prisma
reto, de base em forma de triângulo equilátero com lados
Um investidor inicia um dia com x ações de uma medindo 30 cm.
empresa. No decorrer desse dia, ele efetua apenas
Uma loja comercializa cinco tipos de tampos de vidro
dois tipos de operações, comprar ou vender ações.
circulares com cortes já padronizados, cujos raios medem
Para realizar essas operações, ele segue estes critérios:
18 cm, 26 cm, 30 cm, 35 cm e 60 cm. O proprietário
I. vende metade das ações que possui, assim que da mesa deseja adquirir nessa loja o tampo de menor
VHXYDORU¿FDDFLPDGRYDORULGHDO Vi); GLkPHWURTXHVHMDVX¿FLHQWHSDUDFREULUDEDVHVXSHULRU
II. compra a mesma quantidade de ações que do suporte da mesa.
SRVVXLDVVLPTXHVHXYDORU¿FDDEDL[RGRYDORU Considere 1,7 como aproximação para ¥ .
mínimo (Vm);
O tampo a ser escolhido será aquele cujo raio, em
III. vende todas as ações que possui, quando seu
centímetros, é igual a
YDORU¿FDDFLPDGRYDORUyWLPR Vo).
2JUi¿FRDSUHVHQWDRSHUtRGRGHRSHUDo}HVHDYDULDomR A 18.
do valor de cada ação, em reais, no decorrer daquele dia e B 26.
a indicação dos valores ideal, mínimo e ótimo. C 30.
Valor da ação (R$) D 35.
E 60.
Vo
QUESTÃO 138

Vi Atualmente existem diversas locadoras de veículos,


permitindo uma concorrência saudável para o mercado,
fazendo com que os preços se tornem acessíveis.
Vm Nas locadoras P e Q, o valor da diária de seus carros
GHSHQGHGDGLVWkQFLDSHUFRUULGDFRQIRUPHRJUi¿FR
Valor da diária (R$)
10 11 12 13 14 15 16 17 Tempo (hora)

160 P
Quantas operações o investidor fez naquele dia?
140 Q
A 3
B 4 120

C 5 100
D 6
80
E 7
60

40

20

0 20 40 60 80 100 120 140 160

Distância percorrida (km)


Disponível em: www.sempretops.com. Acesso em: 7 ago. 2012.

O valor pago na locadora Q é menor ou igual àquele pago


na locadora P para distâncias, em quilômetros, presentes
em qual(is) intervalo(s)?
A De 20 a 100.
B De 80 a 130.
C De 100 a 160.
D De 0 a 20 e de 100 a 160.
E De 40 a 80 e de 130 a 160.

MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 19


*AZUL25DOM20* 2015

QUESTÃO 139 De acordo com o resultado da pesquisa, para atingir o


maior número de consumidores das classes A/B e C/D, a
No contexto da matemática recreativa, utilizando empresa deve realizar a promoção, respectivamente, via
diversos materiais didáticos para motivar seus alunos,
uma professora organizou um jogo com um tipo de A Correios e SMS.
EDUDOKRPRGL¿FDGR1RLQtFLRGRMRJRYLUDVHXPDFDUWD B internet e Correios.
do baralho na mesa e cada jogador recebe em mãos C internet e internet.
nove cartas. Deseja-se formar pares de cartas, sendo D internet e mídias sociais.
a primeira carta a da mesa e a segunda, uma carta na
E rádio/TV e rádio/TV.
mão do jogador, que tenha um valor equivalente àquele
GHVFULWRQDFDUWDGDPHVD2REMHWLYRGRMRJRpYHUL¿FDU QUESTÃO 141
qual jogador consegue o maior número de pares. Iniciado
o jogo, a carta virada na mesa e as cartas da mão de um Uma fábrica de sorvetes utiliza embalagens
jogador são como no esquema: plásticas no formato de paralelepípedo retangular reto.
Internamente, a embalagem tem 10 cm de altura e
7,5 4 6,8
base de 20 cm por 10 cm. No processo de confecção
6 4,3
,75 3 do sorvete, uma mistura é colocada na embalagem
8 4% 0 3
3
4 4 no estado líquido e, quando levada ao congelador,
3,
tem seu volume aumentado em 25%, ficando com
%

consistência cremosa.
75

6 Inicialmente é colocada na embalagem uma mistura


8 sabor chocolate com volume de 1 000 cm3 e, após essa
3 PLVWXUD ¿FDU FUHPRVD VHUi DGLFLRQDGD XPD PLVWXUD
Carta da mesa Cartas da mão 4
VDERU PRUDQJR GH PRGR TXH DR ¿QDO GR SURFHVVR GH
Segundo as regras do jogo, quantas cartas da mão desse FRQJHODPHQWR D HPEDODJHP ¿TXH FRPSOHWDPHQWH
jogador podem formar um par com a carta da mesa? preenchida com sorvete, sem transbordar.
A 9 O volume máximo, em cm³, da mistura sabor morango
B 7 que deverá ser colocado na embalagem é
C 5 A 450.
D 4 B 500.
E 3 C 600.
QUESTÃO 140 D 750.
Uma pesquisa de mercado foi realizada entre os E 1 000.
consumidores das classes sociais A, B, C e D que
costumam participar de promoções tipo sorteio ou QUESTÃO 142
concurso. Os dados comparativos, expressos no Em uma central de atendimento, cem pessoas
gráfico, revelam a participação desses consumidores receberam senhas numeradas de 1 até 100. Uma das
em cinco categorias: via Correios (juntando senhas é sorteada ao acaso.
embalagens ou recortando códigos de barra), via
internet (cadastrando-se no site da empresa/marca Qual é a probabilidade de a senha sorteada ser um
número de 1 a 20?
promotora), via mídias sociais (redes sociais), via SMS
(mensagem por celular) ou via rádio/TV. 1
A
Participação em promoções do tipo sorteio ou concurso em uma região
100

Percentual
19
45 B
40
40
37
100
34 35
35 33
28 30 28 Correios 20
30
24 Internet C
25
20
Mídias Sociais
100
20
15 SMS 21
10
Rádio/TV D
5 100
0

A/B C/D
80
E
100
Uma empresa vai lançar uma promoção utilizando
apenas uma categoria nas classes A e B (A/B) e uma
categoria nas classes C e D (C/D).

MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 20


2015 *AZUL25DOM21*
QUESTÃO 143 QUESTÃO 145

(PXPDVHOHWLYDSDUDD¿QDOGRVPHWURVOLYUHVGH O gerente de um cinema fornece anualmente


natação, numa olimpíada, os atletas, em suas respectivas ingressos gratuitos para escolas. Este ano serão
raias, obtiveram os seguintes tempos: distribuídos 400 ingressos para uma sessão vespertina
e 320 ingressos para uma sessão noturna de um
Raia 1 2 3 4 5 6 7 8 PHVPR ¿OPH 9iULDV HVFRODV SRGHP VHU HVFROKLGDV
para receberem ingressos. Há alguns critérios para a
Tempo distribuição dos ingressos:
20,90 20,90 20,50 20,80 20,60 20,60 20,90 20,96
(segundo)
1) cada escola deverá receber ingressos para uma
A mediana dos tempos apresentados no quadro é única sessão;
A 20,70. 2) todas as escolas contempladas deverão receber
B 20,77. o mesmo número de ingressos;
C 20,80. 3) não haverá sobra de ingressos (ou seja, todos os
D 20,85. ingressos serão distribuídos).
E 20,90. O número mínimo de escolas que podem ser escolhidas
para obter ingressos, segundo os critérios estabelecidos, é
QUESTÃO 144
A 2.
2(VTXHPD,PRVWUDDFRQ¿JXUDomRGHXPDTXDGUD
B 4.
de basquete. Os trapézios em cinza, chamados de
garrafões, correspondem a áreas restritivas. C 9.
D 40.
E 80.
580 cm 580 cm
QUESTÃO 146
600 cm 360 cm 360 cm 600 cm Para resolver o problema de abastecimento de água
foi decidida, numa reunião do condomínio, a construção de
uma nova cisterna. A cisterna atual tem formato cilíndrico,
com 3 m de altura e 2 m de diâmetro, e estimou-se que a
nova cisterna deverá comportar 81 m3 de água, mantendo
Esquema I: área restritiva antes de 2010
o formato cilíndrico e a altura da atual. Após a inauguração
da nova cisterna a antiga será desativada. Utilize 3,0 como
aproximação para S.
Visando atender as orientações do Comitê Central da
Federação Internacional de Basquete (Fiba) em 2010, que Qual deve ser o aumento, em metros, no raio da cisterna
XQL¿FRXDVPDUFDo}HVGDVGLYHUVDVOLJDVIRLSUHYLVWDXPD para atingir o volume desejado?
PRGL¿FDomRQRVJDUUDI}HVGDVTXDGUDVTXHSDVVDULDPD A 0,5
ser retângulos, como mostra o Esquema II.
B 1,0
C 2,0
D 3,5
E 8,0
490 cm 490 cm

580 cm 580 cm

Esquema II: área restritiva a partir de 2010

$SyV H[HFXWDGDV DV PRGL¿FDo}HV SUHYLVWDV KRXYH


uma alteração na área ocupada por cada garrafão, que
corresponde a um(a)
A aumento de 5 800 cm².
B aumento de 75 400 cm².
C aumento de 214 600 cm².
D diminuição de 63 800 cm².
E diminuição de 272 600 cm².
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 21
*AZUL25DOM22* 2015

QUESTÃO 147 QUESTÃO 148

Numa cidade, cinco escolas de samba (I, II, III, IV e V) Uma carga de 100 contêineres, idênticos ao modelo
SDUWLFLSDUDPGRGHV¿OHGH&DUQDYDO4XDWURTXHVLWRVVmR apresentado na Figura 1, deverá ser descarregada no
julgados, cada um por dois jurados, que podem atribuir porto de uma cidade. Para isso, uma área retangular de
somente uma dentre as notas 6, 7, 8, 9 ou 10. A campeã 10 m por 32 m foi cedida para o empilhamento desses
será a escola que obtiver maior pontuação na soma de contêineres (Figura 2).
todas as notas emitidas. Em caso de empate, a campeã
será a que alcançar a maior soma das notas atribuídas
pelos jurados no quesito Enredo e Harmonia. A tabela 6,4 m
PRVWUD DV QRWDV GR GHV¿OH GHVVH DQR QR PRPHQWR HP
que faltava somente a divulgação das notas do jurado B
no quesito Bateria.

1. Fantasia 2. Evolução 3. Enredo


Quesitos 4. Bateria 2,5 m
e Alegoria e Conjunto e Harmonia
Total
Jurado A B A B A B A B
Escola
6 7 8 8 9 9 8 55
I
Escola
9 8 10 9 10 10 10 66 2,5 m
II
Escola
8 8 7 8 6 7 6 50
III
Escola
9 10 10 10 9 10 10 68
Figura 1
IV
Escola
8 7 9 8 6 8 8 54
V

4XDQWDV FRQ¿JXUDo}HV GLVWLQWDV GDV QRWDV D VHUHP


atribuídas pelo jurado B no quesito Bateria tornariam
campeã a Escola II?
A 21 Área para
B 90 32 m armazenar
contêineres
C 750
D 1 250
E 3 125

10 m

Figura 2

De acordo com as normas desse porto, os contêineres


deverão ser empilhados de forma a não sobrarem espaços
nem ultrapassarem a área delimitada.
Após o empilhamento total da carga e atendendo à norma
do porto, a altura mínima a ser atingida por essa pilha de
contêineres é
A 12,5 m.
B 17,5 m.
C 25,0 m.
D 22,5 m.
E 32,5 m.

MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 22


2015 *AZUL25DOM23*
QUESTÃO 149 QUESTÃO 151
Para o modelo de um troféu foi escolhido um poliedro O HPV é uma doença sexualmente transmissível.
P, obtido a partir de cortes nos vértices de um cubo. Com 8PDYDFLQDFRPH¿FiFLDGHIRLFULDGDFRPRREMHWLYR
um corte plano em cada um dos cantos do cubo, retira-se de prevenir a infecção por HPV e, dessa forma, reduzir o
o canto, que é um tetraedro de arestas menores do que número de pessoas que venham a desenvolver câncer de
metade da aresta do cubo. Cada face do poliedro P, então, colo de útero. Uma campanha de vacinação foi lançada
é pintada usando uma cor distinta das demais faces. em 2014 pelo SUS, para um público-alvo de meninas
Com base nas informações, qual é a quantidade de cores de 11 a 13 anos de idade. Considera-se que, em uma
que serão utilizadas na pintura das faces do troféu? população não vacinada, o HPV acomete 50% desse
público ao longo de suas vidas. Em certo município,
A 6 a equipe coordenadora da campanha decidiu vacinar
B 8 meninas entre 11 e 13 anos de idade em quantidade
C 14 VX¿FLHQWHSDUDTXHDSUREDELOLGDGHGHXPDPHQLQDQHVVD
D 24 faixa etária, escolhida ao acaso, vir a desenvolver essa
doença seja, no máximo, de 5,9%. Houve cinco propostas
E 30
de cobertura, de modo a atingir essa meta:
QUESTÃO 150 Proposta I: vacinação de 90% do público-alvo.
Uma padaria vende, em média, 100 pães especiais Proposta II: vacinação de 55,8% do público-alvo.
por dia e arrecada com essas vendas, em média,
R$ 300,00. Constatou-se que a quantidade de pães Proposta III: vacinação de 88,2% do público-alvo.
especiais vendidos diariamente aumenta, caso o preço Proposta IV: vacinação de 49% do público-alvo.
seja reduzido, de acordo com a equação
Proposta V: vacinação de 95,9% do público-alvo.
q = 400 – 100p,
Para diminuir os custos, a proposta escolhida deveria
na qual q representa a quantidade de pães especiais ser também aquela que vacinasse a menor quantidade
vendidos diariamente e p, o seu preço em reais. possível de pessoas.
$ ¿P GH DXPHQWDU R ÀX[R GH FOLHQWHV R JHUHQWH Disponível em: www.virushpv.com.br. Acesso em: 30 ago. 2014 (adaptado).
da padaria decidiu fazer uma promoção. Para tanto,
PRGL¿FDUi R SUHoR GR SmR HVSHFLDO GH PRGR TXH D A proposta implementada foi a de número
quantidade a ser vendida diariamente seja a maior A I.
possível, sem diminuir a média de arrecadação diária na B II.
venda desse produto.
C III.
O preço p, em reais, do pão especial nessa promoção
D IV.
deverá estar no intervalo
E V.
A R$ 0,50 d p R$ 1,50
B R$ 1,50 d p R$ 2,50 QUESTÃO 152
C R$ 2,50 d p R$ 3,50 O acréscimo de tecnologias no sistema produtivo
D R$ 3,50 d p R$ 4,50 industrial tem por objetivo reduzir custos e aumentar a
E R$ 4,50 d p R$ 5,50 produtividade. No primeiro ano de funcionamento, uma
indústria fabricou 8 000 unidades de um determinado
produto. No ano seguinte, investiu em tecnologia adquirindo
novas máquinas e aumentou a produção em 50%.
Estima-se que esse aumento percentual se repita nos
próximos anos, garantindo um crescimento anual de 50%.
Considere P a quantidade anual de produtos fabricados
no ano t de funcionamento da indústria.
Se a estimativa for alcançada, qual é a expressão que
determina o número de unidades produzidas P em função
de t, para t t1?
A P(t) = 0,5 · t 1 + 8 000
B P(t) = 50 · t 1 + 8 000
C P(t) = 4 000 · t 1 + 8 000
D P(t) = 8 000 · (0,5) t 1
E P(t) = 8 000 · (1,5) t 1

MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 23


*AZUL25DOM24* 2015

QUESTÃO 153 QUESTÃO 154


Para uma alimentação saudável, recomenda-se Um engenheiro projetou um automóvel cujos vidros
ingerir, em relação ao total de calorias diárias, 60% de das portas dianteiras foram desenhados de forma que
carboidratos, 10% de proteínas e 30% de gorduras. suas bordas superiores fossem representadas pela curva
Uma nutricionista, para melhorar a visualização dessas GHHTXDomR\ ORJ [ FRQIRUPHD¿JXUD
porcentagens, quer dispor esses dados em um polígono.
Ela pode fazer isso em um triângulo equilátero, um y(m)
losango, um pentágono regular, um hexágono regular
ou um octógono regular, desde que o polígono seja
dividido em regiões cujas áreas sejam proporcionais
às porcentagens mencionadas. Ela desenhou as y = log(x)
seguintes figuras:

Proteínas s
na

ot
Pr

Carboidratos
Gorduras
Gorduras
1
h
0 x(m)
Carboidratos
s
na

ot

Carboidratos Gorduras
Pr

Carboidratos Gorduras

n
Proteínas

A forma do vidro foi concebida de modo que o eixo


x sempre divida ao meio a altura h do vidro e a base
do vidro seja paralela ao eixo x. Obedecendo a essas
condições, o engenheiro determinou uma expressão que
s
na
teí

fornece a altura h do vidro em função da medida n de sua


Pro

Gorduras base, em metros.


Carboidratos A expressão algébrica que determina a altura do vidro é

Entre esses polígonos, o único que satisfaz as condições


A log ( n + ¥n2 + 4
2
) ( log
n  ¥n2 + 4
2
)
necessárias para representar a ingestão correta de
diferentes tipos de alimentos é o
A
B
triângulo.
losango.
B log ( ) ( )
1+
n
2
log 1 
n
2

C pentágono.
D
E
hexágono.
octógono. C log ( ) ( )
1+
n
2
log 1 
n
2

D log ( n + ¥n2 + 4
2
)
E 2 log ( n + ¥n2 + 4
2
)
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 24
2015 *AZUL25DOM25*
QUESTÃO 155 QUESTÃO 157
Uma empresa de telefonia celular possui duas antenas As exportações de soja do Brasil totalizaram
que serão substituídas por uma nova, mais potente. 4,129 milhões de toneladas no mês de julho de 2012,
As áreas de cobertura das antenas que serão substituídas e registraram um aumento em relação ao mês de julho
são círculos de raio 2 km, cujas circunferências se de 2011, embora tenha havido uma baixa em relação
ao mês de maio de 2012.
tangenciam no ponto OFRPRPRVWUDD¿JXUD
Disponível em: www.noticiasagricolas.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.

A quantidade, em quilogramas, de soja exportada pelo


Área de cobertura Brasil no mês de julho de 2012 foi de
Nova antena
A 4,129 u 103
B 4,129 u 106
C 4,129 u 109
D 4,129 u 1012
E 4,129 u 1015
Área de cobertura O Área de cobertura
Antena 1 Antena 2 QUESTÃO 158
$ H[SUHVVmR ³)yUPXOD GH <RXQJ´ p XWLOL]DGD SDUD
calcular a dose infantil de um medicamento, dada a dose
do adulto:

dose de criança = ( idade da criança (em anos)

idade da criança (em anos) + 12


) · dose do adulto

Uma enfermeira deve administrar um medicamento


X a uma criança inconsciente, cuja dosagem de adulto
é de 60 mg. A enfermeira não consegue descobrir onde
O ponto O indica a posição da nova antena, e sua está registrada a idade da criança no prontuário, mas
região de cobertura será um círculo cuja circunferência LGHQWL¿FDTXHDOJXPDVKRUDVDQWHVIRLDGPLQLVWUDGDDHOD
tangenciará externamente as circunferências das áreas uma dose de 14 mg de um medicamento Y, cuja dosagem
de cobertura menores. de adulto é 42 mg. Sabe-se que a dose da medicação Y
administrada à criança estava correta.
Com a instalação da nova antena, a medida da área de Então, a enfermeira deverá ministrar uma dosagem do
cobertura, em quilômetros quadrados, foi ampliada em medicamento X, em miligramas, igual a
A 8S. A 15.
B 12S. B 20.
C 16S. C 30.
D 32S. D 36.
E 40.
E 64S.
QUESTÃO 159
QUESTÃO 156
Segundo dados apurados no Censo 2010, para uma
Um casal realiza um financiamento imobiliário de população de 101,8 milhões de brasileiros com 10 anos
R$ 180 000,00, a ser pago em 360 prestações mensais, ou mais de idade e que teve algum tipo de rendimento em
com taxa de juros efetiva de 1% ao mês. A primeira 2010, a renda média mensal apurada foi de R$ 1 202,00.
prestação é paga um mês após a liberação dos recursos A soma dos rendimentos mensais dos 10% mais pobres
e o valor da prestação mensal é de R$ 500,00 mais juro correspondeu a apenas 1,1% do total de rendimentos
de 1% sobre o saldo devedor (valor devido antes do dessa população considerada, enquanto que a soma dos
pagamento). Observe que, a cada pagamento, o saldo rendimentos mensais dos 10% mais ricos correspondeu a
devedor se reduz em R$ 500,00 e considere que não há 44,5% desse total.
prestação em atraso. Disponível em: www.estadao.com.br. Acesso em: 16 nov. 2011(adaptado).

Efetuando o pagamento dessa forma, o valor, em reais, a Qual foi a diferença, em reais, entre a renda média mensal
ser pago ao banco na décima prestação é de de um brasileiro que estava na faixa dos 10% mais ricos e
de um brasileiro que estava na faixa dos 10% mais pobres?
A 2 075,00.
A 240,40
B 2 093,00. B 548,11
C 2 138,00. C 1 723,67
D 2 255,00. D 4 026,70
E 2 300,00. E 5 216,68
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 25
*AZUL25DOM26* 2015

QUESTÃO 160 A medida de d, em milímetros, para que a taxa de


cobertura da malha seja de 75% é
8PSHVTXLVDGRUDRH[SORUDUXPDÀRUHVWDIRWRJUDIRX
uma caneta de 16,8 cm de comprimento ao lado de A 2
uma pegada. O comprimento da caneta (c), a largura
(L) e o comprimento (C GDSHJDGDQDIRWRJUD¿DHVWmR B 1
indicados no esquema.
11
caneta C
3
L = 2,2 cm
4
D
3
c = 1,4 cm
2
E
3

QUESTÃO 162
C = 3,4 cm Um arquiteto está reformando uma casa. De modo
a contribuir com o meio ambiente, decide reaproveitar
tábuas de madeira retiradas da casa. Ele dispõe de
40 tábuas de 540 cm, 30 de 810 cm e 10 de 1 080 cm,
A largura e o comprimento reais da pegada, em todas de mesma largura e espessura. Ele pediu a um
centímetros, são, respectivamente, iguais a carpinteiro que cortasse as tábuas em pedaços de mesmo
A 4,9 e 7,6. comprimento, sem deixar sobras, e de modo que as novas
SHoDV ¿FDVVHP FRP R PDLRU WDPDQKR SRVVtYHO PDV GH
B 8,6 e 9,8. comprimento menor que 2 m.
C 14,2 e 15,4.
Atendendo o pedido do arquiteto, o carpinteiro deverá produzir
D 26,4 e 40,8.
A 105 peças.
E 27,5 e 42,5.
B 120 peças.
QUESTÃO 161 C 210 peças.
Uma indústria produz malhas de proteção solar D 243 peças.
para serem aplicadas em vidros, de modo a diminuir a E 420 peças.
passagem de luz, a partir de fitas plásticas entrelaçadas
perpendicularmente. Nas direções vertical e horizontal, QUESTÃO 163
são aplicadas fitas de 1 milímetro de largura, tal que a A insulina é utilizada no tratamento de pacientes
distância entre elas é de (d  1) milímetros, conforme com diabetes para o controle glicêmico. Para facilitar sua
a figura. O material utilizado não permite a passagem DSOLFDomRIRLGHVHQYROYLGDXPD³FDQHWD´QDTXDOSRGHVHU
da luz, ou seja, somente o raio de luz que atingir as LQVHULGRXPUH¿OFRQWHQGRP/GHLQVXOLQDFRPRPRVWUD
lacunas deixadas pelo entrelaçamento consegue a imagem.
transpor essa proteção.
A taxa de cobertura do vidro é o percentual da área
GDUHJLmRFREHUWDSHODV¿WDVGDPDOKDTXHVmRFRORFDGDV
paralelamente às bordas do vidro.
1 mm 1 mm 1 mm 1 mm 1 mm

3DUD FRQWUROH GDV DSOLFDo}HV GH¿QLXVH D XQLGDGH


1 mm de insulina como 0,01 mL. Antes de cada aplicação, é
d necessário descartar 2 unidades de insulina, de forma a
retirar possíveis bolhas de ar.
1 mm
d A um paciente foram prescritas duas aplicações
diárias: 10 unidades de insulina pela manhã e 10 à noite.
1 mm
d 4XDO R Q~PHUR Pi[LPR GH DSOLFDo}HV SRU UH¿O TXH R
paciente poderá utilizar com a dosagem prescrita?
1 mm
A 25
d d d d B 15
Essa indústria recebeu a encomenda de uma malha C 13
de proteção solar para ser aplicada em um vidro retangular D 12
de 5 m de largura por 9 m de comprimento. E 8
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 26
2015 *AZUL25DOM27*
QUESTÃO 164 QUESTÃO 165
Uma família composta por sete pessoas adultas, O proprietário de um parque aquático deseja construir
após decidir o itinerário de sua viagem, consultou XPDSLVFLQDHPVXDVGHSHQGrQFLDV$¿JXUDUHSUHVHQWD
o site de uma empresa aérea e constatou que o voo a vista superior dessa piscina, que é formada por três
SDUD D GDWD HVFROKLGD HVWDYD TXDVH ORWDGR 1D ¿JXUD setores circulares idênticos, com ângulo central igual a
disponibilizada pelo site, as poltronas ocupadas estão 60°. O raio R deve ser um número natural.
marcadas com X e as únicas poltronas disponíveis são
as mostradas em branco.

60° R

L
G

O parque aquático já conta com uma piscina em


Disponível em: www.gebh.net. Acesso em: 30 out. 2013 (adaptado). formato retangular com dimensões 50 m x 24 m.
O número de formas distintas de se acomodar a família O proprietário quer que a área ocupada pela nova
nesse voo é calculado por piscina seja menor que a ocupada pela piscina já existente.
9! Considere 3,0 como aproximação para S.
A
2! O maior valor possível para R, em metros, deverá ser

B
9! A 16.
7! u2! B 28.
C 29.
C 7!
D 31.
5! E 49.
D u 4!
2! QUESTÃO 166
5! 4!
E u Alguns exames médicos requerem uma ingestão de
4! 3! água maior do que a habitual. Por recomendação médica,
antes do horário do exame, uma paciente deveria ingerir
1 copo de água de 150 mililitros a cada meia hora, durante
as 10 horas que antecederiam um exame. A paciente foi
DXPVXSHUPHUFDGRFRPSUDUiJXDHYHUL¿FRXTXHKDYLD
garrafas dos seguintes tipos:
‡ Garrafa I: 0,15 litro
‡ Garrafa II: 0,30 litro
‡ Garrafa III: 0,75 litro
‡ Garrafa IV: 1,50 litro
‡ Garrafa V: 3,00 litros
A paciente decidiu comprar duas garrafas do mesmo
tipo, procurando atender à recomendação médica
e, ainda, de modo a consumir todo o líquido das duas
garrafas antes do exame.
Qual o tipo de garrafa escolhida pela paciente?
A I
B II
C III
D IV
E V
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 27
*AZUL25DOM28* 2015

QUESTÃO 167 QUESTÃO 168


Uma família fez uma festa de aniversário e Em uma escola, a probabilidade de um aluno
enfeitou o local da festa com bandeirinhas de papel. compreender e falar inglês é de 30%. Três alunos
Essas bandeirinhas foram feitas da seguinte maneira: GHVVD HVFROD TXH HVWmR HP IDVH ¿QDO GH VHOHomR GH
inicialmente, recortaram as folhas de papel em forma intercâmbio, aguardam, em uma sala, serem chamados
de quadrado, como mostra a Figura 1. Em seguida, para uma entrevista. Mas, ao invés de chamá-los um a
dobraram as folhas quadradas ao meio sobrepondo um, o entrevistador entra na sala e faz, oralmente, uma
os lados BC e AD, de modo que C e D coincidam, e o pergunta em inglês que pode ser respondida por qualquer
mesmo ocorra com A e B, conforme ilustrado na Figura 2. um dos alunos.
Marcaram os pontos médios O e N, dos lados FG e AF,
A probabilidade de o entrevistador ser entendido e ter sua
respectivamente, e o ponto M do lado AD, de modo que
pergunta oralmente respondida em inglês é
AM seja igual a um quarto de AD$VHJXLU¿]HUDPFRUWHV
sobre as linhas pontilhadas ao longo da folha dobrada. A 23,7%
D C D G B 30,0%
C 44,1%
D 65,7%
O E 90,0%

M QUESTÃO 169

B
O polímero de PET (Politereftalato de Etileno) é um
A A N F
dos plásticos mais reciclados em todo o mundo devido
Figura 1 Figura 2
j VXD H[WHQVD JDPD GH DSOLFDo}HV HQWUH HODV ¿EUDV
Wr[WHLVWDSHWHVHPEDODJHQV¿OPHVHFRUGDV2VJUi¿FRV
Após os cortes, a folha é aberta e a bandeirinha está mostram o destino do PET reciclado no Brasil, sendo que,
pronta. no ano de 2010, o total de PET reciclado foi de 282 kton
$¿JXUDTXHUHSUHVHQWDDIRUPDGDEDQGHLULQKDSURQWDp (quilotoneladas).
PET RECICLADO - 2010
Usos Finais Usos Finais Têxteis
A
Outros
Têxteis Cerdas / Cordas / Tecidos e Malhas
Tubos 7,6% 37,8% Monofilamentos 30%
3,8%
27%
Fitas de Arquear
6,8%
Laminados
e chapas
7,9%
B
Emb. Alimentos
e não alimentos
17,2%

Resinas Insaturadas Não tecidos


e Alquídicas 43%
18,9%

C Disponível em: www.abipet.org.br. Acesso em: 12 jul. 2012 (adaptado).

'HDFRUGRFRPRVJUi¿FRVDTXDQWLGDGHGHHPEDODJHQV
PET recicladas destinadas à produção de tecidos e
malhas, em kton, é mais aproximada de
A 16,0.
D B 22,9.
C 32,0.
D 84,6.
E 106,6.

MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 28


2015 *AZUL25DOM29*
QUESTÃO 170 QUESTÃO 172
Um concurso é composto por cinco etapas. 'HYLGR DR DXPHQWR GR ÀX[R GH SDVVDJHLURV XPD
&DGDHWDSDYDOHSRQWRV$SRQWXDomR¿QDOGHFDGD empresa de transporte coletivo urbano está fazendo
candidato é a média de suas notas nas cinco etapas.
estudos para a implantação de um novo ponto de parada
$ FODVVL¿FDomR REHGHFH j RUGHP GHFUHVFHQWH GDV
SRQWXDo}HV ¿QDLV 2 FULWpULR GH GHVHPSDWH EDVHLDVH HP XPD GHWHUPLQDGD URWD $ ¿JXUD PRVWUD R SHUFXUVR
na maior pontuação na quinta etapa. indicado pelas setas, realizado por um ônibus nessa rota
e a localização de dois de seus atuais pontos de parada,
Média nas quatro Pontuação na representados por P e Q.
Candidato
primeiras etapas quinta etapa y

A 90 60
Rua C
B 85 85 320 Q
C 80 95
D 60 90

Rua B
E 60 100

$RUGHPGHFODVVL¿FDomR¿QDOGHVVHFRQFXUVRp
A A, B, C, E, D.
B B, A, C, E, D.
C C, B, E, A, D. 20
P
Rua A

D C, B, E, D, A. 0 30 550 x
E E, C, D, B, A.

QUESTÃO 171 Os estudos indicam que o novo ponto T deverá


ser instalado, nesse percurso, entre as paradas
O índice pluviométrico é utilizado para mensurar
a precipitação da água da chuva, em milímetros, em já existentes P e Q, de modo que as distâncias
determinado período de tempo. Seu cálculo é feito de percorridas pelo ônibus entre os pontos P e T e entre
acordo com o nível de água da chuva acumulada em os pontos T e Q sejam iguais.
PðRXVHMDVHRtQGLFHIRUGHPPVLJQL¿FDTXHD
altura do nível de água acumulada em um tanque aberto, De acordo com os dados, as coordenadas do novo ponto
em formato de um cubo com 1 m² de área de base, é de parada são
de 10 mm. Em uma região, após um forte temporal,
A (290 ; 20).
YHUL¿FRXVHTXHDTXDQWLGDGHGHFKXYDDFXPXODGDHP
uma lata de formato cilíndrico, com raio 300 mm e altura B (410 ; 0).
1 200 mm, era de um terço da sua capacidade. C (410 ; 20).
Utilize 3,0 como aproximação para S. D (440 ; 0).
O índice pluviométrico da região, durante o período do E (440 ; 20).
temporal, em milímetros, é de
A 10,8. QUESTÃO 173
B 12,0. Deseja-se comprar lentes para óculos. As lentes
C 32,4. devem ter espessuras mais próximas possíveis da medida
D 108,0. 3 mm. No estoque de uma loja, há lentes de espessuras:
E 324,0. 3,10 mm; 3,021 mm; 2,96 mm; 2,099 mm e 3,07 mm.
Se as lentes forem adquiridas nessa loja, a espessura
escolhida será, em milímetros, de
A 2,099.
B 2,96.
C 3,021.
D 3,07.
E 3,10.

MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 29


*AZUL25DOM30* 2015

QUESTÃO 174 QUESTÃO 176


Um estudante está pesquisando o desenvolvimento Após realizar uma pesquisa de mercado, uma
de certo tipo de bactéria. Para essa pesquisa, ele utiliza operadora de telefonia celular ofereceu aos clientes que
utilizavam até 500 ligações ao mês o seguinte plano
uma estufa para armazenar as bactérias. A temperatura
PHQVDOXPYDORU¿[RGH5SDUDRVFOLHQWHVTXH
no interior dessa estufa, em graus Celsius, é dada pela fazem até 100 ligações ao mês. Caso o cliente faça mais
expressão T(h) =  h2 + 22h  85, em que h representa de 100 ligações, será cobrado um valor adicional de
as horas do dia. Sabe-se que o número de bactérias é o R$ 0,10 por ligação, a partir da 101ª até a 300ª; e caso
maior possível quando a estufa atinge sua temperatura realize entre 300 e 500 ligações, será cobrado um valor
máxima e, nesse momento, ele deve retirá-las da estufa. ¿[RPHQVDOGH5
A tabela associa intervalos de temperatura, em graus &RP EDVH QRV HOHPHQWRV DSUHVHQWDGRV R JUi¿FR TXH
&HOVLXVFRPDVFODVVL¿FDo}HVPXLWREDL[DEDL[DPpGLD melhor representa a relação entre o valor mensal pago
alta e muito alta. nesse plano e o número de ligações feitas é:
Intervalos de
&ODVVL¿FDomR A 33
30
temperatura (°C)

Valor mensal pago por


27

plano em reais
24
T<0 Muito baixa 21
18
0 < T < 17 Baixa 15
12
17 < T < 30 Média 9
6

30 < T < 43 Alta 3


número de
0 50 100 150 200 250 300 350 400 ligações
T > 43 Muito alta
B 33
30
Quando o estudante obtém o maior número possível Valor mensal pago por
27
de bactérias, a temperatura no interior da estufa está
plano em reais
24
FODVVL¿FDGDFRPR 21
18
A muito baixa. 15
12
B baixa. 9

C
6
média. 3
D alta. 0 50 100 150 200 250 300 350 400
número de
ligações
E muito alta.
C 33
30
QUESTÃO 175
Valor mensal pago por

27
plano em reais

24
$¿JXUDUHSUHVHQWDDYLVWDVXSHULRUGHXPDERODGHIXWHERO 21
18
americano, cuja forma é um elipsoide obtido pela rotação de 15
uma elipse em torno do eixo das abscissas. Os valores a 12
e b são, respectivamente, a metade do seu comprimento 9
6
horizontal e a metade do seu comprimento vertical. Para 3
essa bola, a diferença entre os comprimentos horizontal e 0
número de
50 100 150 200 250 300 350 400 ligações
vertical é igual à metade do comprimento vertical.
y D 33
b 30
Valor mensal pago por

27
plano em reais

24
21
18
x 15
a 0 a 12
9
6
3
número de
0
b 50 100 150 200 250 300 350 400 ligações

E 33
Considere que o volume aproximado dessa bola é 30
Valor mensal pago por

dado por V = 4ab2. 27


plano em reais

24
O volume dessa bola, em função apenas de b, é dado por 21

A 8b3 18
15
B 6b3 12
9
C 5b3 6

D 4b3 3
número de
0
E 2b3
50 100 150 200 250 300 350 400 ligações

MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 30


2015 *AZUL25DOM31*
QUESTÃO 177 QUESTÃO 179
Alguns medicamentos para felinos são Uma competição esportiva envolveu 20 equipes
administrados com base na superfície corporal do com 10 atletas cada. Uma denúncia à organização dizia
animal. Foi receitado a um felino pesando 3,0 kg um que um dos atletas havia utilizado substância proibida.
medicamento na dosagem diária de 250 mg por metro Os organizadores, então, decidiram fazer um exame
quadrado de superfície corporal. antidoping. Foram propostos três modos diferentes para
O quadro apresenta a relação entre a massa do felino, escolher os atletas que irão realizá-lo:
em quilogramas, e a área de sua superfície corporal, em
Modo I: sortear três atletas dentre todos os
metros quadrados.
participantes;
Relação entre a massa de um felino Modo II: sortear primeiro uma das equipes e, desta,
e a área de sua superfície corporal sortear três atletas;
Massa (kg) Área (m²) Modo III: sortear primeiro três equipes e, então,
1,0 0,100 sortear um atleta de cada uma dessas três equipes.
2,0 0,159 Considere que todos os atletas têm igual probabilidade
3,0 0,208 de serem sorteados e que P(I), P(II) e P(III) sejam as
probabilidades de o atleta que utilizou a substância
4,0 0,252
proibida seja um dos escolhidos para o exame no caso do
5,0 0,292 sorteio ser feito pelo modo I, II ou III.
NORSWORTHY, G. D. O paciente felino. São Paulo: Roca, 2009.
Comparando-se essas probabilidades, obtém-se
A dose diária, em miligramas, que esse felino deverá
receber é de A P(I) < P(III) < P(II)
B P(II) < P(I) < P(III)
A 0,624.
C P(I) < P(II) = P(III)
B 52,0.
D P(I) = P(II) < P(III)
C 156,0.
D 750,0. E P(I) = P(II) = P(III)
E 1 201,9. QUESTÃO 180
QUESTÃO 178 6HJXQGR R ,QVWLWXWR %UDVLOHLUR GH *HRJUD¿D H
Para economizar em suas contas mensais de Estatística (IBGE), produtos sazonais são aqueles que
água, uma família de 10 pessoas deseja construir DSUHVHQWDPFLFORVEHPGH¿QLGRVGHSURGXomRFRQVXPR
um reservatório para armazenar a água captada das e preço. Resumidamente, existem épocas do ano em
FKXYDVTXHWHQKDFDSDFLGDGHVX¿FLHQWHSDUDDEDVWHFHU que a sua disponibilidade nos mercados varejistas ora
a família por 20 dias. Cada pessoa da família consome, é escassa, com preços elevados, ora é abundante, com
diariamente, 0,08 m3 de água. preços mais baixos, o que ocorre no mês de produção
máxima da safra.
Para que os objetivos da família sejam atingidos, a
capacidade mínima, em litros, do reservatório a ser A partir de uma série histórica, observou-se que o preço
construído deve ser P, em reais, do quilograma de um certo produto sazonal
A 16.
B 800.
pode ser descrito pela função P(x) = 8 + 5cos
Sx S
6
, ( )
C 1 600. onde x representa o mês do ano, sendo x = 1 associado
D 8 000. ao mês de janeiro, x = 2 ao mês de fevereiro, e assim
E 16 000. sucessivamente, até x = 12 associado ao mês de
dezembro.
Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em: 2 ago. 2012 (adaptado).

Na safra, o mês de produção máxima desse produto é


A janeiro.
B abril.
C junho.
D julho.
E outubro.

MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 31


*AZUL25DOM32* 2015

2015

Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação.

10

HO
11

12

UN ÃO
C Ç
13

S A
14

A D
15

R RE
16

17

18

19

20

21
DA
22

23

24

25

26

27

28

29

30

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 32


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

1º DIA
CADERNO

BRANCO
3
A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É BRANCO. MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA.

ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA,


FRPVXDFDOLJUD¿DXVXDOFRQVLGHUDQGRDVOHWUDVPDL~VFXODVHPLQ~VFXODVDVHJXLQWHIUDVH

É apenas em delírio que vejo.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas
5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões
4. O tempo disponível para estas provas é de quatro horas e
numeradas de 1 a 90, dispostas da seguinte maneira:
trinta minutos.
a) as questões de número 1 a 45 são relativas à área de 5. 5HVHUYHRVPLQXWRV¿QDLVSDUDPDUFDUVHXCARTÃO-RESPOSTA.
Ciências Humanas e suas Tecnologias; Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE
b) as questões de número 46 a 90 são relativas à área de QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias. 6. Quando terminar as provas, acene para chamar o
2. &RQ¿UD VH R VHX &$'(512 '( 48(67®(6 FRQWpP D aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem o CARTÃO-RESPOSTA.
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja 7. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência, duas horas do início da aplicação e poderá levar seu
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as &$'(512'(48(67®(6DRGHL[DUHPGH¿QLWLYRDVDODGH
providências cabíveis. prova nos 30 minutos que antecedem o término das provas.

Ministério
da Educação *bran75SAB1*
*BRAN75SAB2*
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 03

Questões de 1 a 45

QUESTÃO 01

Nunca nos tornaremos matemáticos, por exemplo,


embora nossa memória possua todas as demonstrações
feitas por outros, se nosso espírito não for capaz de
resolver toda espécie de problemas; não nos tornaríamos
¿OyVRIRV SRU WHU OLGR WRGRV RV UDFLRFtQLRV GH 3ODWmR H
Aristóteles, sem poder formular um juízo sólido sobre
o que nos é proposto. Assim, de fato, pareceríamos ter
aprendido, não ciências, mas histórias.
DESCARTES, R. Regras para a orientação do espírito. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

Em sua busca pelo saber verdadeiro, o autor considera o


conhecimento, de modo crítico, como resultado da
A investigação de natureza empírica.
B retomada da tradição intelectual.
C imposição de valores ortodoxos.
D autonomia do sujeito pensante. SATRAPI, M. Persépolis. São Paulo: Cia. das Letras, 2007 (adaptado).

E liberdade do agente moral. A memória recuperada pela autora apresenta a


relação entre
QUESTÃO 02
A FRQÀLWRWUDEDOKLVWDHHQJDMDPHQWRVLQGLFDO
Pois quem seria tão inútil ou indolente a ponto
de não desejar saber como e sob que espécie de B organização familiar e proteção à infância.
constituição os romanos conseguiram em menos de C centralização econômica e pregação religiosa.
cinquenta e três anos submeter quase todo o mundo
D estrutura educacional e desigualdade de renda.
habitado ao seu governo exclusivo — fato nunca antes
ocorrido? Ou, em outras palavras, quem seria tão E WUDQVIRUPDomRSROtWLFDHPRGL¿FDomRGHFRVWXPHV
apaixonadamente devotado a outros espetáculos ou
estudos a ponto de considerar qualquer outro objetivo QUESTÃO 04
mais importante que a aquisição desse conhecimento?
TEXTO I
POLÍBIO. História. Brasília: Editora UnB, 1985.
Fragmento B91: Não se pode banhar duas vezes no
A experiência a que se refere o historiador Políbio, nesse mesmo rio, nem substância mortal alcançar duas vezes
texto escrito no século II a.C., é a a mesma condição; mas pela intensidade e rapidez da
mudança, dispersa e de novo reúne.
A ampliação do contingente de camponeses livres.
HERÁCLITO. Fragmentos (Sobre a natureza). São Paulo: Abril Cultural, 1996 (adaptado).
B consolidação do poder das falanges hoplitas.
C concretização do desígnio imperialista.
TEXTO II
D adoção do monoteísmo cristão.
Fragmento B8: São muitos os sinais de que o ser
E libertação do domínio etrusco. é ingênito e indestrutível, pois é compacto, inabalável
H VHP ¿P QmR IRL QHP VHUi SRLV p DJRUD XP WRGR
homogêneo, uno, contínuo. Como poderia o que é
perecer? Como poderia gerar-se?
PARMÊNIDES. Da natureza. São Paulo: Loyola, 2002 (adaptado).

Os fragmentos do pensamento pré-socrático expõem


uma oposição que se insere no campo das
A investigações do pensamento sistemático.
B preocupações do período mitológico.
C discussões de base ontológica.
D habilidades da retórica sofística.
E verdades do mundo sensível.
CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 2
*BRAN75SAB3*
QUESTÃO 05

Participei de uma entrevista com o músico Renato Teixeira. Certa hora, alguém pediu para listar as
diferenças entre a música sertaneja antiga e a atual. A resposta dele surpreendeu a todos: “Não há diferença
alguma. A música caipira sempre foi a mesma. É uma música que espelha a vida do homem no campo, e a
música não mente. O que mudou não foi a música, mas a vida no campo”. Faz todo sentido: a música caipira
de raiz exalava uma solidão, um certo distanciamento do país “moderno”. Exigir o mesmo de uma música feita
hoje, num interior conectado, globalizado e rico como o que temos, é impossível. Para o bem ou para o mal, a
música reflete seu próprio tempo.
BARCINSKI, A. Mudou a música ou mudaram os caipiras? Folha de São Paulo, 4 jun. 2012 (adaptado).

A questão cultural indicada no texto ressalta o seguinte aspecto socioeconômico do atual campo brasileiro:
A Crescimento do sistema de produção extensiva.
B Expansão de atividades das novas ruralidades.
C Persistência de relações de trabalho compulsório.
D Contenção da política de subsídios agrícolas.
E Fortalecimento do modelo de organização cooperativa.

QUESTÃO 06

2Q~PHURGH¿OKRVSRUFDVDOGLPLQXLUDSLGDPHQWH3DUDDPDLRULD
dos economistas, isso representa um alerta para o futuro.

Taxa de fecundidade total

5,8 6,0
BR ASIL
5,0
C hina
4,4
C oreia do Sul 4,0
Portugal
2,9 3,0
EU A
2,4
Japão 1,9 2,0

1,0

1970 1980 1990 2000 2010


Fontes:IBG E e O C D E

Disponível em: http://epoca.globo.com. Acesso em: 20 out. 2015 (adaptado).

8PD FRQVHTXrQFLD VRFLRHFRQ{PLFD SDUD RV SDtVHV TXH YLYHQFLDP R IHQ{PHQR GHPRJUi¿FR LOXVWUDGR p D
diminuição da
A oferta de mão de obra nacional.
B média de expectativa de vida.
C disponibilidade de serviços de saúde.
D despesa de natureza previdenciária.
E imigração de trabalhadores qXDOL¿FDGRV

CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 3


*BRAN75SAB4*
QUESTÃO 07 QUESTÃO 09
Ser moderno é encontrar-se em um ambiente
que promete aventura, poder, alegria, crescimento,
autotransformação e transformação das coisas em
redor — mas ao mesmo tempo ameaça destruir tudo
o que temos, tudo o que sabemos, tudo o que somos.
A experiência ambiental da modernidade anula todas as
IURQWHLUDVJHRJUi¿FDVHUDFLDLVGHFODVVHHQDFLRQDOLGDGH
nesse sentido, pode-se dizer que a modernidade une a
espécie humana. Porém, é uma unidade paradoxal, uma
unidade de desunidade.
BERMAN, M. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade.
São Paulo: Cia. das Letras, 1986 (adaptado).

O texto apresenta uma interpretação da modernidade que


a caracteriza como um(a)
A dinâmica social contraditória.
B interação coletiva harmônica.
C fenômeno econômico estável.
D sistema internacional decadente.
E processo histórico homogeneizador.

QUESTÃO 08

Não estou mais pensando como costumava pensar.


Percebo isso de modo mais acentuado quando estou
lendo. Mergulhar num livro, ou num longo artigo,
costumava ser fácil. Isso raramente ocorre atualmente.
Agora minha atenção começa a divagar depois de duas
ou três páginas. Creio que sei o que está acontecendo.
Por mais de uma década venho passando mais tempo Uma scena franco-brazileira: “franco” — pelo local e os
on-line, procurando e surfando e algumas vezes personagens, o local que é Paris e os personagens que
acrescentando informação à grande biblioteca da são pessôas do povo da grande capital; “brazileira” pelo
internet. A internet tem sido uma dádiva para um escritor que ahi se está bebendo: café do Brazil. O Lettreiro diz
como eu. Pesquisas que antes exigiam dias de procura a verdade apregoando que esse é o melhor de todos os
em jornais ou na biblioteca agora podem ser feitas em cafés. (Essa página foi desenhada especialmente para
minutos. Como disse o teórico da comunicação Marshall A Illustração Brazileira pelo Sr. Tofani, desenhista do
McLuhan nos anos 60, a mídia não é apenas um canal Je Sais Tout.)
passivo para o tráfego de informação. Ela fornece a A Illustração Brazileira, n. 2, 15 jun. 1909 (adaptado).
matéria, mas também molda o processo de pensamento.
A página do periódico do início do século XX documenta
E o que a net parece fazer é pulverizar minha capacidade
um importante elemento da cultura francesa, que é
de concentração e contemplação.
revelador do papel do Brasil na economia mundial,
CARR, N. Is Google making us stupid? Disponível em: www.theatlantic.com. indicado no seguinte aspecto:
Acesso em: 17 fev. 2013 (adaptado).
A Prestador de serviços gerais.
Em relação à internet, a perspectiva defendida pelo autor
B Exportador de bens industriais.
ressalta um paradoxo que se caracteriza por
C Importador de padrões estéticos.
A DVVRFLDU XPD H[SHULrQFLD VXSHU¿FLDO j DEXQGkQFLD D Fornecedor de produtos agrícolas.
de informações.
E Formador de padrões de consumo.
B condicionar uma capacidade individual à
desorganização da rede.
C agregar uma tendência contemporânea à aceleração
do tempo.
D aproximar uma mídia inovadora à passividade da
recepção.
E equiparar uma ferramenta digital à tecnologia
analógica.

CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 4


*BRAN75SAB5*
QUESTÃO 10 QUESTÃO 12
$ GHPRFUDFLD GHOLEHUDWLYD D¿UPD TXH DV SDUWHV TEXTO I
GR FRQÀLWR SROtWLFR GHYHP GHOLEHUDU HQWUH VL H SRU
meio de argumentação razoável, tentar chegar a um
acordo sobre as políticas que seja satisfatório para
WRGRV$ GHPRFUDFLD DWLYLVWD GHVFRQ¿D GDV H[RUWDo}HV
à deliberação por acreditar que, no mundo real da
SROtWLFD RQGH DV GHVLJXDOGDGHV HVWUXWXUDLV LQÀXHQFLDP
procedimentos e resultados, processos democráticos
que parecem cumprir as normas de deliberação
JHUDOPHQWH WHQGHP D EHQH¿FLDU RV DJHQWHV PDLV
poderosos. Ela recomenda, portanto, que aqueles que
se preocupam com a promoção de mais justiça devem
realizar principalmente a atividade de oposição crítica,
em vez de tentar chegar a um acordo com quem sustenta
HVWUXWXUDVGHSRGHUH[LVWHQWHVRXGHODVVHEHQH¿FLD
<281*,0'HVD¿RVDWLYLVWDVjGHPRFUDFLDGHOLEHUDWLYD
Revista Brasileira de Ciência Política, n. 13, jan.-abr. 2014.

As concepções de democracia deliberativa e de


democracia ativista apresentadas no texto tratam como
imprescindíveis, respectivamente,
A a decisão da maioria e a uniformização de direitos.
B a organização de eleições e o movimento anarquista.
C a obtenção do consenso e a mobilização das minorias. Imagem de São Benedito. Disponível em: http://acervo.bndigital.bn.br.
D a fragmentação da participação e a desobediência civil. Acesso em: 6 jan. 2016 (adaptado).

E a imposição de resistência e o monitoramento da TEXTO II


liberdade. Os santos tornaram-se grandes aliados da Igreja para
QUESTÃO 11 atrair novos devotos, pois eram obedientes a Deus e ao
poder clerical. Contando e estimulando o conhecimento
A promessa da tecnologia moderna se converteu VREUH D YLGD GRV VDQWRV D ,JUHMD WUDQVPLWLD DRV ¿pLV RV
em uma ameaça, ou esta se associou àquela de forma ensinamentos que julgava corretos e que deviam ser
indissolúvel. Ela vai além da constatação da ameaça imitados por escravos que, em geral, traziam outras
física. Concebida para a felicidade humana, a submissão crenças de suas terras de origem, muito diferentes das
da natureza, na sobremedida de seu sucesso, que agora que preconizava a fé católica.
se estende à própria natureza do homem, conduziu OLIVEIRA, A. J. Negra devoção. Revista de História da Biblioteca Nacional,
DR PDLRU GHVD¿R Mi SRVWR DR VHU KXPDQR SHOD VXD n. 20, maio 2007 (adaptado).
própria ação. O novo continente da práxis coletiva que
3RVWHULRUPHQWH UHVVLJQL¿FDGRV QR LQWHULRU GH FHUWDV
adentramos com a alta tecnologia ainda constitui, para a
irmandades e no contato com outra matriz religiosa, o
teoria ética, uma terra de ninguém.
ícone e a prática mencionada no texto estiveram desde
JONAS, H. O princípio da responsabilidade. Rio de Janeiro:
Contraponto; Editora PUC-Rio, 2011 (adaptado).
o século XVII relacionados a um esforço da Igreja
Católica para
As implicações éticas da articulação apresentada no texto
impulsionam a necessidade de construção de um novo A reduzir o poder das confrarias.
padrão de comportamento, cujo objetivo consiste em B cristianizar a população afro-brasileira.
garantir o(a) C espoliar recursos materiais dos cativos.
A pragmatismo da escolha individual. D recrutar libertos para seu corpo eclesiástico.
B sobrevivência de gerações futuras. E atender a demanda popular por padroeiros locais.
C fortalecimento de políticas liberais.
D valorização de múltiplas etnias.
E promoção da inclusão social.

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*BRAN75SAB6*
QUESTÃO 13 QUESTÃO 15
Em 1935, o governo brasileiro começou a negar vistos O conceito de função social da cidade incorpora a
a judeus. Posteriormente, durante o Estado Novo, uma organização do espaço físico como fruto da regulação
circular secreta proibiu a concessão de vistos a “pessoas social, isto é, a cidade deve contemplar todos os seus
de origem semita”, inclusive turistas e negociantes, o que moradores e não somente aqueles que estão no mercado
causou uma queda de 75% da imigração judaica ao longo formal da produção capitalista da cidade. A tradição dos
daquele ano. Entretanto, mesmo com as imposições da FyGLJRVGHHGL¿FDomRXVRHRFXSDomRGRVRORQR%UDVLO
lei, muitos judeus continuaram entrando ilegalmente no sempre partiram do pressuposto de que a cidade não tem
país durante a guerra e as ameaças de deportação em divisões entre os incluídos e os excluídos socialmente.
massa nunca foram concretizadas, apesar da extradição QUINTO JR., L. P. Nova legislação urbana e os velhos fantasmas.
de alguns indivíduos por sua militância política. Estudos Avançados (USP), n. 47, 2003 (adaptado).

GRIMBERG, K. Nova língua interior: 500 anos de história dos judeus no Brasil. In: IBGE.
Brasil: 500 anos de povoamento. Rio de Janeiro: IBGE, 2000 (adaptado).
Uma política governamental que contribui para viabilizar a
função social da cidade, nos moldes indicados no texto, é a
Uma razão para a adoção da política de imigração
mencionada no texto foi o(a) A TXDOL¿FDomR GH VHUYLoRV S~EOLFRV HP EDLUURV
periféricos.
A receio do controle sionista sobre a economia nacional.
B implantação de centros comerciais em eixos
B reserva de postos de trabalho para a mão de obra rodoviários.
local.
C proibição de construções residenciais em regiões
C oposição do clero católico à expansão de novas íngremes.
religiões.
D disseminação de equipamentos culturais em locais
D apoio da diplomacia varguista às opiniões dos turísticos.
líderes árabes.
E desregulamentação do setor imobiliário em áreas
E simpatia de membros da burocracia pelo projeto favelizadas.
totalitário alemão.
QUESTÃO 16
QUESTÃO 14
O bioma Cerrado foi considerado recentemente
3LUUR D¿UPDYD TXH QDGD p QREUH QHP YHUJRQKRVR
um dos 25 hotspots de biodiversidade do mundo,
justo ou injusto; e que, da mesma maneira, nada existe do
segundo uma análise em escala mundial das regiões
ponto de vista da verdade; que os homens agem apenas
ELRJHRJUi¿FDV VREUH iUHDV JOREDLV SULRULWiULDV SDUD
segundo a lei e o costume, nada sendo mais isto do que
conservação. O conceito de hotspot foi criado tendo
aquilo. Ele levou uma vida de acordo com esta doutrina,
em vista a escassez de recursos direcionados para
nada procurando evitar e não se desviando do que quer
conservação, com o objetivo de apresentar os chamados
que fosse, suportando tudo, carroças, por exemplo,
“pontos quentes”, ou seja, locais para os quais existe
precipícios, cães, nada deixando ao arbítrio dos sentidos.
maior necessidade de direcionamento de esforços,
LAÉRCIO, D. 9LGDVHVHQWHQoDVGRV¿OyVRIRVLOXVWUHV. Brasília: Editora UnB, 1988.
buscando evitar a extinção de muitas espécies que
O ceticismo, conforme sugerido no texto, caracteriza-se por: estão altamente ameaçadas por ações antrópicas.
A Desprezar quaisquer convenções e obrigações PINTO, P. P.; DINIZ-FILHO, J. A. F. In: ALMEIDA, M. G. (Org.). Tantos cerrados:
múltiplas abordagens sobre a biogeodiversidade e singularidade cultural.
da sociedade. Goiânia: Vieira, 2005 (adaptado).

B Atingir o verdadeiro prazer como o princípio e o A necessidade desse tipo de ação na área mencionada
fim da vida feliz. tem como causa a
C Defender a indiferença e a impossibilidade de
obter alguma certeza. A LQWHQVL¿FDomRGDDWLYLGDGHWXUtVWLFD
D Aceitar o determinismo e ocupar-se com a B implantação de parques ecológicos.
esperança transcendente. C exploração dos recursos minerais.
E $JLU GH IRUPD YLUWXRVD H ViELD D ¿P GH HQDOWHFHU R D elevação do extrativismo vegetal.
homem bom e belo. E expansão da fronteira agrícola.

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*BRAN75SAB7*
QUESTÃO 17

2FRURQHOLVPRHUDIUXWRGHDOWHUDomRQDUHODomRGHIRUoDVHQWUHRVSURSULHWiULRVUXUDLVHRJRYHUQRHVLJQL¿FDYDR
fortalecimento do poder do Estado antes que o predomínio do coronel. Nessa concepção, o coronelismo é, então, um
sistema político nacional, com base em barganhas entre o governo e os coronéis. O coronel tem o controle dos cargos
públicos, desde o delegado de polícia até a professora primária. O coronel hipoteca seu apoio ao governo, sobretudo
na forma de voto.
CARVALHO, J. M. Pontos e bordados: escritos de história política. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998 (adaptado).

No contexto da Primeira República no Brasil, as relações políticas descritas baseavam-se na


A coação das milícias locais.
B estagnação da dinâmica urbana.
C valorização do proselitismo partidário.
D disseminação de práticas clientelistas.
E centralização de decisões administrativas.

QUESTÃO 18

Dessalinização das águas


Capacidade total de dessalinização das águas salobras ou salinas (por país em metros cúbicos por dia)

Japão
Espanha 1 054 274
2 588 658

Estados Unidos
5 653 941

Em irados Árabes Unidos


6 228 017
Arábia Saudita
6 879 869
Kuwait
2 111 558

Capacidade instalada (m ³/dia): 5 001 a 50 000 50 001 a 500 000


500 001 a 1 000 000 acim a de 1 000 000

EUA. Relatório da Academia Nacional de Ciências, 2008 (adaptado).

Conforme a análise do documento cartográfico, a área de concentração das usinas de dessalinização é


explicada pelo(a)

A pioneirismo tecnológico.
B condição hidropedológica.
C escassez de água potável.
D efeito das mudanças climáticas.
E busca da sustentabilidade ambiental.

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*BRAN75SAB8*
QUESTÃO 19 QUESTÃO 21
TEXTO I
Mais de 50 mil refugiados entraram no território
húngaro apenas no primeiro semestre de 2015.
Budapeste lançou os “trabalhos preparatórios” para a
construção de um muro de quatro metros de altura e
175 km ao longo de sua fronteira com a Sérvia, informou
o ministro húngaro das Relações Exteriores. “Uma
UHVSRVWD FRPXP GD 8QLmR (XURSHLD D HVWH GHVD¿R GD
imigração é muito demorada, e a Hungria não pode
HVSHUDU7HPRVTXHDJLU´MXVWL¿FRXRPLQLVWUR
'LVSRQtYHOHPZZZSRUWXJXHVU¿IU$FHVVRHPMXQ DGDSWDGR 

TEXTO II
O Alto Comissariado das Nações Unidas para
Refugiados (ACNUR) critica as manifestações de
xenofobia adotadas pelo governo da Hungria. O país foi
invadido por cartazes nos quais o chefe do executivo insta
os imigrantes a respeitarem as leis e a não “roubarem” Disponível em: www.imageforum-diffusion.afp.com. Acesso em: 6 jan. 2016.
os empregos dos húngaros. Para o ACNUR, a medida é
surpreendente, pois a xenofobia costuma ser instigada O regime do Apartheid adotado de 1948 a 1994 na
por pequenos grupos radicais e não pelo próprio governo África do Sul fundamentava-se em ações estatais de
do país. segregacionismo racial. Na imagem, fuzileiros navais
Disponível em: http://pt.euronews.com. Acesso em: 19 jun. 2015 (adaptado).
fazem valer a “lei do passe” que regulamentava o(a)

O posicionamento governamental citado nos textos é A concentração fundiária, impedindo os negros de


criticado pelo ACNUR por ser considerado um caminho tomar posse legítima do uso da terra.
para o(a) B boicote econômico, proibindo os negros de consumir
A alteração do regime político. produtos ingleses sem resistência armada.
B fragilização da supremacia nacional. C sincretismo religioso, vetando os ritos sagrados dos
C H[SDQVmRGRVGRPtQLRVJHRJUi¿FRV QHJURVQDVFHULP{QLDVR¿FLDLVGR(VWDGR
D cerceamento da liberdade de expressão. D controle sobre a movimentação, desautorizando
E fortalecimento das práticas de discriminação. os negros a transitar em determinadas áreas das
cidades.
QUESTÃO 20
E exclusão do mercado de trabalho, negando à
A sociologia ainda não ultrapassou a era das população negra o acesso aos bens de consumo.
FRQVWUXo}HV H GDV VtQWHVHV ¿ORVy¿FDV (P YH] GH
assumir a tarefa de lançar luz sobre uma parcela restrita QUESTÃO 22
do campo social, ela prefere buscar as brilhantes
generalidades em que todas as questões são levantadas A linhagem dos primeiros críticos ambientais
sem que nenhuma seja expressamente tratada. brasileiros não praticou o elogio laudatório da beleza e
Não é com exames sumários e por meio de intuições da grandeza do meio natural brasileiro. O meio natural foi
rápidas que se pode chegar a descobrir as leis de uma elogiado por sua riqueza e potencial econômico, sendo
realidade tão complexa. Sobretudo, generalizações às sua destruição interpretada como um signo de atraso,
vezes tão amplas e tão apressadas não são suscetíveis ignorância e falta de cuidado.
de nenhum tipo de prova.
PÁDUA, J. A. Um sopro de destruição: pensamento político e crítica ambiental no Brasil
DURKHEIM, E. O suicídio: estudo de sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 2000. escravista (1786-1888). Rio de Janeiro: Zahar, 2002 (adaptado).

O texto expressa o esforço de Émile Durkheim em Descrevendo a posição dos críticos ambientais brasileiros
construir uma sociologia com base na dos séculos XVIII e XIX, o autor demonstra que, via de
A YLQFXODomRFRPD¿ORVR¿DFRPRVDEHUXQL¿FDGR regra, eles viam o meio natural como
B reunião de percepções intuitivas para demonstração. A ferramenta essencial para o avanço da nação.
C formulação de hipóteses subjetivas sobre a vida B dádiva divina para o desenvolvimento industrial.
social.
C paisagem privilegiada para a valorização fundiária.
D adesão aos padrões de investigação típicos das
ciências naturais. D OLPLWDomRWRSRJUi¿FDSDUDDSURPRomRGDXUEDQL]DomR
E incorporação de um conhecimento alimentado pelo E obstáculo climático para o estabelecimento da
engajamento político. civilização.
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*BRAN75SAB9*
QUESTÃO 23 QUESTÃO 24

A África Ocidental é conhecida pela dinâmica das Quanto mais complicada se tornou a produção
suas mulheres comerciantes, caracterizadas pela perícia, industrial, mais numerosos passaram a ser os elementos
autonomia e mobilidade. A sua presença, que fora da indústria que exigiam garantia de fornecimento.
atestada por viajantes e por missionários portugueses que Três deles eram de importância fundamental: o trabalho,
visitaram a costa a partir do século XV, consta também na a terra e o dinheiro. Numa sociedade comercial, esse
ampla documentação sobre a região. A literatura é rica fornecimento só poderia ser organizado de uma forma:
em referências às grandes mulheres como as vendedoras tornando-os disponíveis à compra. Agora eles tinham que
ambulantes, cujo jeito para o negócio, bem como a ser organizados para a venda no mercado. Isso estava
autonomia e mobilidade, é tão típico da região. de acordo com a exigência de um sistema de mercado.
HAVIK, P. Dinâmicas e assimetrias afro-atlânticas: a agência feminina e representações em Sabemos que em um sistema como esse, os lucros só
mudança na Guiné (séculos XIX e XX). In: PANTOJA, S. (Org.). Identidades, memórias e podem ser assegurados se se garante a autorregulação
histórias em terras africanas. Brasília: LGE; Luanda: Nzila, 2006.
por meio de mercados competitivos interdependentes.
A abordagem realizada pelo autor sobre a vida social da POLANYI, K. A grande transformação: as origens de nossa época.

África Ocidental pode ser relacionada a uma característica Rio de Janeiro: Campus, 2000 (adaptado).

marcante das cidades no Brasil escravista nos séculos A consequência do processo de transformação
XVIII e XIX, que se observa pela socioeconômica abordado no texto é a
A restrição à realização do comércio ambulante por A expansão das terras comunais.
africanos escravizados e seus descendentes.
B limitação do mercado como meio de especulação.
B convivência entre homens e mulheres livres, de
C consolidação da força de trabalho como mercadoria.
diversas origens, no pequeno comércio.
D diminuição do comércio como efeito da industrialização.
C presença de mulheres negras no comércio de rua de
diversos produtos e alimentos. E adequação do dinheiro como elemento padrão
das transações.
D dissolução dos hábitos culturais trazidos do continente
de origem dos escravizados. QUESTÃO 25
E entrada de imigrantes portugueses nas atividades
ligadas ao pequeno comércio urbano. O que ocorreu na Bahia de 1798, ao contrário das
outras situações de contestação política na América
portuguesa, é que o projeto que lhe era subjacente
não tocou somente na condição, ou no instrumento, da
integração subordinada das colônias no império luso.
Dessa feita, ao contrário do que se deu nas Minas Gerais
(1789), a sedição avançou sobre a sua decorrência.
JANCSÓ, I.; PIMENTA, J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem incompleta:
a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000.

A diferença entre as sedições abordadas no texto


encontrava-se na pretensão de
A eliminar a hierarquia militar.
B abolir a escravidão africana.
C anular o domínio metropolitano.
D suprimir a propriedade fundiária.
E extinguir o absolutismo monárquico.

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*BRAN75SAB10*
QUESTÃO 26 QUESTÃO 28
Vi os homens sumirem-se numa grande tristeza. Pesca industrial provoca destruição na África
Os melhores cansaram-se das suas obras. Proclamou-se
uma doutrina e com ela circulou uma crença: Tudo é O súbito desaparecimento do bacalhau dos
oco, tudo é igual, tudo passou! O nosso trabalho foi JUDQGHVFDUGXPHVGD7HUUD1RYDQR¿QDOGRVpFXOR;;
inútil; o nosso vinho tornou-se veneno; o mau olhado — o que ninguém havia previsto —, teve o efeito de
amareleceu-nos os campos e os corações. Secamos um eletrochoque planetário. Lançada pelos bascos
de todo, e se caísse fogo em cima de nós, as nossas no século XV, a pesca e depois a sobrepesca desse
cinzas voariam em pó. Sim; cansamos o próprio fogo. grande peixe de água fria levaram ao impensável.
Todas as fontes secaram para nós, e o mar retirou-se. Ao Canadá o bacalhau nunca mais voltou. E o que
Todos os solos se querem abrir, mas os abismos não ocorreu no Atlântico Norte está acontecendo em outros
nos querem tragar! mares. Os maiores navios do mundo seguem agora
em direção ao sul, até os limites da Antártida, para
NIETZSCHE, F. Assim falou Zaratustra. Rio de Janeiro: Ediouro, 1977.
competir pelos estoques remanescentes.
O texto exprime uma construção alegórica, que traduz um MORA, J. S. Disponível em: www.diplomatique.com.br. Acesso em: 14 jan. 2014.
entendimento da doutrina niilista, uma vez que
O problema exposto no texto jornalístico relaciona-se à
A reforça a liberdade do cidadão.
A insustentabilidade do modelo de produção e consumo.
B desvela os valores do cotidiano.
B fragilidade ecológica de ecossistemas costeiros.
C exorta as relações de produção.
C inviabilidade comercial dos produtos marinhos.
D destaca a decadência da cultura.
D mudança natural nos oceanos e mares.
E DPSOL¿FDRVHQWLPHQWRGHDQVLHGDGH
E vulnerabilidade social de áreas pobres.
QUESTÃO 27
QUESTÃO 29
A mundialização introduz o aumento da produtividade
do trabalho sem acumulação de capital, justamente
pelo caráter divisível da forma técnica molecular-digital
do que resulta a permanência da má distribuição da
UHQGD H[HPSOL¿FDQGR PDLV XPD YH] RV YHQGHGRUHV
de refrigerantes às portas dos estádios viram sua
produtividade aumentada graças ao just in time dos
fabricantes e distribuidores de bebidas, mas para realizar
o valor de tais mercadorias, a forma do trabalho dos
vendedores é a mais primitiva. Combinam-se, pois,
acumulação molecular-digital com o puro uso da força
de trabalho.
OLIVEIRA, F. Crítica à razão dualista e o ornitorrinco. Campinas: Boitempo, 2003.

Os aspectos destacados no texto afetam diretamente


questões como emprego e renda, sendo possível explicar
essas transformações pelo(a)
A crise bancária e o fortalecimento do capital industrial.
B inovação toyotista e a regularização do trabalho
formal.
C LPSDFWR GD WHFQRORJLD H DV PRGL¿FDo}HV QD
estrutura produtiva.
O Cruzeiro, década de 1960. Disponível em: www.memoriaviva.com.br. D emergência da globalização e a expansão do
Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado).
setor secundário.
No anúncio, há referências a algumas das transformações E diminuição do tempo de trabalho e a necessidade de
ocorridas no Brasil nos anos 1950 e 1960. No entanto, diploma superior.
tais referências omitem transformações que impactaram
segmentos da população, como a
A exaltação da tradição colonial.
B UHGXomRGDLQÀXrQFLDHVWUDQJHLUD
C ampliação da imigração internacional.
D LQWHQVL¿FDomRGDGHVLJXDOGDGHUHJLRQDO
E desconcentração da produção industrial.

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*BRAN75SAB11*
QUESTÃO 30 QUESTÃO 32

TEXTO I A Operação Condor está diretamente vinculada


às experiências históricas das ditaduras civil-militares
que se disseminaram pelo Cone Sul entre as décadas
de 1960 e 1980. Depois do Brasil (e do Paraguai de
Stroessner), foi a vez da Argentina (1966), Bolívia
(1966 e 1971), Uruguai e Chile (1973) e Argentina
(novamente, em 1976). Em todos os casos se
instalaram ditaduras civil-militares (em menor ou
maior medida) com base na Doutrina de Segurança
Nacional e tendo como principais características um
anticomunismo militante, a identificação do inimigo
interno, a imposição do papel político das Forças
Armadas e a definição de fronteiras ideológicas.
PADRÓS, E. S. et al. Ditadura de Segurança Nacional no Rio Grande do Sul (1964-1985):
história e memória. Porto Alegre: Corag, 2009 (adaptado).

Disponível em: http://portal.iphan.gov.br. Acesso em: 6 abr. 2016.


Levando-se em conta o contexto em que foi criada, a
TEXTO II referida operação tinha como objetivo coordenar a
A eleição dos novos bens, ou melhor, de novas A PRGL¿FDomRGHOLPLWHVWHUULWRULDLV
formas de se conceber a condição do patrimônio cultural B VREUHYLYrQFLDGHR¿FLDLVH[LODGRV
nacional, também permite que diferentes grupos sociais, C interferência de potências mundiais.
utilizando as leis do Estado e o apoio de especialistas,
D repressão de ativistas oposicionistas.
revejam as imagens e alegorias do seu passado, do que
TXHUHPJXDUGDUHGH¿QLUFRPRSUySULRHLGHQWLWiULR E implantação de governos nacionalistas.
ABREU, M.; SOIHET, R.; GONTIJO, R. (Org.). Cultura política e leituras do passado: QUESTÃO 33
KLVWRULRJUD¿DHHQVLQRGHKLVWyULD. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
A regulação das relações de trabalho compõe uma
O texto chama a atenção para a importância da proteção
estrutura complexa, em que cada elemento se ajusta aos
de bens que, como aquele apresentado na imagem, se demais. A Justiça do Trabalho é apenas uma das peças
LGHQWL¿FDPFRPR dessa vasta engrenagem. A presença de representantes
A Artefatos sagrados. classistas na composição dos órgãos da Justiça do
Trabalho é também resultante da montagem dessa
B Heranças materiais. UHJXODomR 2 SRGHU QRUPDWLYR WDPEpP UHÀHWH HVVD
C Objetos arqueológicos. característica. Instituída pela Constituição de 1934, a
D Peças comercializáveis. Justiça do Trabalho só vicejou no ambiente político do
Estado Novo instaurado em 1937.
E Conhecimentos tradicionais.
ROMITA, A. S. Justiça do Trabalho: produto do Estado Novo. In: PANDOLFI, D. (Org.).
Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1999.
QUESTÃO 31
A criação da referida instituição estatal na conjuntura
No início de maio de 2014, a instalação da histórica abordada teve por objetivo
plataforma petrolífera de perfuração HYSY-981 nas
águas contestadas do Mar da China Meridional A legitimar os protestos fabris.
suscitou especulações sobre as motivações chinesas. B RUGHQDURVFRQÀLWRVODERUDLV
Na avaliação de diversos observadores ocidentais, C R¿FLDOL]DURVVLQGLFDWRVSOXUDLV
Pequim pretendeu, com esse gesto, demonstrar que D assegurar os princípios liberais.
pode impor seu controle e dissuadir outros países de E XQL¿FDURVVDOiULRVSUR¿VVLRQDLV
seguir com suas reivindicações de direito de exploração
dessas águas, como é o caso do Vietnã e das Filipinas.
KLARE, M.T. A guerra pelo petróleo se joga no mar. Le Monde Diplomatique Brasil, abr. 2015.

A ação da China em relação à situação descrita no texto


HYLGHQFLDXPFRQÀLWRTXHWHPFRPRIRFRR D 
A Distribuição das zonas econômicas especiais.
B Monopólio das inovações tecnológicas extrativas.
C Dinamização da atividade comercial.
D Jurisdição da soberania territorial.
E Embargo da produção industrial.

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*BRAN75SAB12*
QUESTÃO 34 QUESTÃO 35
Segundo a Conferência de Quioto, os países
centrais industrializados, responsáveis históricos pela
poluição, deveriam alcançar a meta de redução de
5,2% do total de emissões segundo níveis de 1990.
O nó da questão é o enorme custo desse processo,
demandando mudanças radicais nas indústrias para
que se adaptem rapidamente aos limites de emissão
estabelecidos e adotem tecnologias energéticas limpas.
A comercialização internacional de créditos de sequestro
ou de redução de gases causadores do efeito estufa
foi a solução encontrada para reduzir o custo global do
Disponível em: www.unric.org. Acesso em: 9 ago. 2013. processo. Países ou empresas que conseguirem reduzir
$218ID]UHIHUrQFLDDXPDSURMHomRFDUWRJUi¿FDHPVHX as emissões abaixo de suas metas poderão vender este
ORJRWLSR$¿JXUDTXHLOXVWUDRPRGHORGHVVDSURMHomRp crédito para outro país ou empresa que não consiga.
BECKER, B. Amazônia: geopolítica na virada do II milênio. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.

As posições contrárias à estratégia de compensação


presente no texto relacionam-se à ideia de que
ela promove
A A retração nos atuais níveis de consumo.
B VXUJLPHQWRGHFRQÀLWRVGHFDUiWHUGLSORPiWLFR
C diminuição dos lucros na produção de energia.
D desigualdade na distribuição do impacto ecológico.
E decréscimo dos índices de desenvolvimento
econômico.

QUESTÃO 36
B Dados recentes mostram que muitos são os
países periféricos que dependem dos recursos
enviados pelos imigrantes que estão nos países
centrais. Grande parte dos países da América Latina,
por exemplo, depende hoje das remessas de seus
imigrantes. Para se ter uma ideia mais concreta,
recentes dados divulgados pela ONU revelaram
que somente os indianos recebem 10 bilhões de
dólares de seus compatriotas no exterior. No México,
C segundo maior volume de divisas, esse valor chega
a 9,9 bilhões de dólares e nas Filipinas, o terceiro, a
8,4 bilhões.
HAESBAERT, R.; PORTO-GONÇALVES, C. W. A nova des-ordem mundial.
São Paulo: Edunesp, 2006.

Um aspecto do mundo globalizado que facilitou a


ocorrência do processo descrito, na transição do
século XX para o século XXI, foi o(a)
A integração de culturas distintas.
D
B avanço técnico das comunicações.
C quebra de barreiras alfandegárias.
D ÀH[LELOL]DomRGHUHJUDVWUDEDOKLVWDV
E desconcentração espacial da produção.

CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 12


*BRAN75SAB13*
QUESTÃO 37 QUESTÃO 39
TEXTO I TEXTO I
Documentos do século XVI algumas vezes se
referem aos habitantes indígenas como “os brasis”,
ou “gente brasília” e, ocasionalmente no século
XVII, o termo “brasileiro” era a eles aplicado, mas as
referências ao status econômico e jurídico desses
eram muito mais populares. Assim, os termos “negro
da terra” e “índios” eram utilizados com mais frequência
do que qualquer outro.
SCHWARTZ, S. B. Gente da terra braziliense da nação. Pensando o Brasil: a construção de
um povo. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000).
São Paulo: Senac, 2000 (adaptado).

TEXTO II
Índio é um conceito construído no processo de
conquista da América pelos europeus. Desinteressados
pela diversidade cultural, imbuídos de forte preconceito
para com o outro, o indivíduo de outras culturas,
espanhóis, portugueses, franceses e anglo-saxões
terminaram por denominar da mesma forma povos tão
díspares quanto os tupinambás e os astecas.
SILVA, K. V.; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005.

Ao comparar os textos, as formas de designação dos


grupos nativos pelos europeus, durante o período
analisado, são reveladoras da
A concepção idealizada do território, entendido como
JHRJUD¿FDPHQWHLQGLIHUHQFLDGR Tradução: “As mulheres do futuro farão da Lua um
B percepção corrente de uma ancestralidade comum às lugar mais limpo para se viver”.
populações ameríndias. Disponível em: www.propagandashistoricas.com.br. Acesso em: 16 out. 2015.

C compreensão etnocêntrica acerca das populações TEXTO II


dos territórios conquistados.
Metade da nova equipe da Nasa
D transposição direta das categorias originadas no é composta por mulheres
imaginário medieval.
Até hoje, cerca de 350 astronautas americanos
E YLVmR XWySLFD FRQ¿JXUDGD D SDUWLU GH IDQWDVLDV GH
já estiveram no espaço, enquanto as mulheres não
riqueza.
chegam a ser um terço desse número. Após o anúncio
QUESTÃO 38 da turma composta 50% por mulheres, alguns internautas
escreveram comentários machistas e desrespeitosos
Ser ou não ser — eis a questão. sobre a escolha nas redes sociais.
Disponível em: https://catracalivre.com.br. Acesso em: 10 mar. 2016.
Morrer — dormir — Dormir! Talvez sonhar. Aí está o obstáculo!
A comparação entre o anúncio publicitário de 1968 e a
Os sonhos que hão de vir no sono da morte
repercussão da notícia de 2016 mostra a
Quando tivermos escapado ao tumulto vital
A HOLWL]DomRGDFDUUHLUDFLHQWt¿FD
1RVREULJDPDKHVLWDUHpHVVDDUHÀH[mR B TXDOL¿FDomRGDDWLYLGDGHGRPpVWLFD
Que dá à desventura uma vida tão longa. C ambição de indústrias patrocinadoras.
SHAKESPEARE, W. Hamlet. Porto Alegre: L&PM, 2007. D manutenção de estereótipos de gênero.
Este solilóquio pode ser considerado um precursor do E equiparação de papéis nas relações familiares.
existencialismo ao enfatizar a tensão entre
A consciência de si e angústia humana.
B inevitabilidade do destino e incerteza moral.
C tragicidade da personagem e ordem do mundo.
D racionalidade argumentativa e loucura iminente.
E dependência paterna e impossibilidade de ação.

CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 13


*BRAN75SAB14*
QUESTÃO 40 QUESTÃO 42
Sentimos que toda satisfação de nossos desejos
advinda do mundo assemelha-se à esmola que mantém
hoje o mendigo vivo, porém prolonga amanhã a sua
fome. A resignação, ao contrário, assemelha-se à
fortuna herdada: livra o herdeiro para sempre de todas
as preocupações.
SCHOPENHAUER, A. Aforismo para a sabedoria da vida. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

O trecho destaca uma ideia remanescente de uma


WUDGLomR¿ORVy¿FDRFLGHQWDOVHJXQGRDTXDODIHOLFLGDGH
se mostra indissociavelmente ligada à
A consagração de relacionamentos afetivos.
B administração da independência interior.
C fugacidade do conhecimento empírico.
D liberdade de expressão religiosa.
E busca de prazeres efêmeros.

QUESTÃO 41
Batizado por Tancredo Neves de “Nova República”,
o período que marca o reencontro do Brasil com os Os moradores de Andalsnes, na Noruega, poderiam
governos civis e a democracia ainda não completou se dar ao luxo de morar perto do trabalho nos dias úteis e
seu quinto ano e já viveu dias de grande comoção. GHVHUHIXJLDUQDFDOPDULDGRERVTXHDRV¿QVGHVHPDQD
Começou com a tragédia de Tancredo, seguiu pela E sem sair da mesma casa. Bastaria achar uma vaga
euforia do Plano Cruzado, conheceu as depressões da
para estacionar o imóvel antes de curtir o novo endereço.
LQÀDomR H GDV DPHDoDV GD KLSHULQÀDomR H GHVHPERFRX
na movimentação que antecede as primeiras eleições Disponível em: http://casavogue.globo.com. Acesso em: 3 out. 2015 (adaptado).

diretas para presidente em 29 anos. Uma vez implementada, essa proposta afetaria a
O álbum dos presidentes: a história vista pelo JB. Jornal do Brasil, 15 nov. 1989. dinâmica do espaço urbano por reduzir a intensidade do
O período descrito apresenta continuidades e rupturas seguinte processo:
em relação à conjuntura histórica anterior. Uma dessas A Êxodo rural.
continuidades consistiu na
B Movimento pendular.
A representação do legislativo com a fórmula do
C Migração de retorno.
bipartidarismo.
B detenção de lideranças populares por crimes de D Deslocamento sazonal.
subversão. E Ocupação de áreas centrais.
C presença de políticos com trajetórias no regime
QUESTÃO 43
autoritário.
D prorrogação das restrições advindas dos atos O Rio de Janeiro tem projeção imediata no próprio
institucionais. estado e no Espírito Santo, em parcela do sul do estado
E estabilidade da economia com o congelamento anual da Bahia, e na Zona da Mata, em Minas Gerais, onde
de preços. WHP LQÀXrQFLD GLYLGLGD FRP %HOR +RUL]RQWH &RPS}HP
a rede urbana do Rio de Janeiro, entre outras cidades:
Vitória, Juiz de Fora, Cachoeiro de Itapemirim, Campos
dos Goytacazes, Volta Redonda - Barra Mansa, Teixeira
de Freitas, Angra dos Reis e Teresópolis.
Disponível em: http://ibge.gov.br. Acesso em: 9 jul. 2015 (adaptado).

O conceito que expressa a relação entre o espaço


apresentado e a cidade do Rio de Janeiro é:
A Frente pioneira.
B Zona de transição.
C Região polarizada.
D Área de conurbação.
E Periferia metropolitana.
CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 14
*BRAN75SAB15*
QUESTÃO 44
Hoje, a indústria cultural assumiu a herança civilizatória da democracia de pioneiros e empresários, que tampouco
GHVHQYROYHUDXPD¿QH]DGHVHQWLGRSDUDRVGHVYLRVHVSLULWXDLV7RGRVVmROLYUHVSDUDGDQoDUHSDUDVHGLYHUWLUGR
mesmo modo que, desde a neutralização histórica da religião, são livres para entrar em qualquer uma das inúmeras
VHLWDV0DVDOLEHUGDGHGHHVFROKDGDLGHRORJLDTXHUHÀHWHVHPSUHDFRHUomRHFRQ{PLFDUHYHODVHHPWRGRVRV
setores como a liberdade de escolher o que é sempre a mesma coisa.
ADORNO, T; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimentoIUDJPHQWRV¿ORVy¿FRV5LRGH-DQHLUR=DKDU

A liberdade de escolha na civilização ocidental, de acordo com a análise do texto, é um(a)


A legado social.
B patrimônio político.
C produto da moralidade.
D conquista da humanidade.
E ilusão da contemporaneidade.

QUESTÃO 45

3DUFHULD7UDQVSDFt¿FD

Canadá

Estados Unidos
Japão
México
Vietnã
Cingapura Brunei Darussalam
Malásia
Peru
Austrália
Chile
Nova Zelândia

Disponível em: http://portuguese.brazil.usembassy.gov. Acesso em: 11 maio 2016 (adaptado).

Dentro das atuais redes produtivas, o referido bloco apresenta composição estratégica por se tratar de um conjunto
de países com
A elevado padrão social.
B sistema monetário integrado.
C alto desenvolvimento tecnológico.
D identidades culturais semelhantes.
E vantagens locacionais complementares.

CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 15


*BRAN75SAB16*
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS QUESTÃO 48
TECNOLOGIAS O aquecimento de um material por irradiação com
Questões de 46 a 90 micro-ondas ocorre por causa da interação da onda
eletromagnética com o dipolo elétrico da molécula.
QUESTÃO 46 Um importante atributo do aquecimento por micro-ondas
é a absorção direta da energia pelo material a ser
Portadores de diabetes insipidus reclamam da aquecido. Assim, esse aquecimento é seletivo e
FRQIXVmR IHLWD SHORV SUR¿VVLRQDLV GD VD~GH TXDQWR DRV dependerá, principalmente, da constante dielétrica e da
dois tipos de diabetes: mellitus e insipidus. Enquanto IUHTXrQFLDGHUHOD[DomRGRPDWHULDO2JUi¿FRPRVWUDD
o primeiro tipo está associado aos níveis ou à ação da taxa de aquecimento de cinco solventes sob irradiação
LQVXOLQD R VHJXQGR QmR HVWi OLJDGR j GH¿FLrQFLD GHVVH de micro-ondas.
hormônio. O diabetes insipidus é caracterizado por um
distúrbio na produção ou no funcionamento do hormônio
antidiurético (na sigla em inglês, ADH), secretado pela Água
100
Metanol
QHXURKLSy¿VHSDUDFRQWURODUDUHDEVRUomRGHiJXDSHORV
Etanol
túbulos renais. Propanol
Tendo em vista o papel funcional do ADH, qual é 80 n-Hexano

Temperatura (°C)
um sintoma clássico de um paciente acometido por
diabetes insipidus?
60
A Alta taxa de glicose no sangue.
B Aumento da pressão arterial.
C Ganho de massa corporal. 40
D Anemia crônica.
E Desidratação.
20
QUESTÃO 47 0 10 20 30 40 50 60 70 80
Tempo (s)
A magnetohipertermia é um procedimento terapêutico
BARBOZA, A. C. R. N. et al. Aquecimento em forno de micro-ondas. Desenvolvimento de
que se baseia na elevação da temperatura das células alguns conceitos fundamentais. Química Nova, n. 6, 2001 (adaptado).
GHXPDUHJLmRHVSHFt¿FDGRFRUSRTXHHVWHMDPDIHWDGDV
por um tumor. Nesse tipo de tratamento, nanopartículas No gráfico, qual solvente apresenta taxa média de
magnéticas são fagocitadas pelas células tumorais, e aquecimento mais próxima de zero, no intervalo de
um campo magnético alternado externo é utilizado para 0 s a 40 s?
promover a agitação das nanopartículas e consequente
aquecimento da célula. A H 2O
A elevação de temperatura descrita ocorre porque B CH3OH
A o campo magnético gerado pela oscilação das C CH3CH2OH
nanopartículas é absorvido pelo tumor.
D CH3CH2CH2OH
B o campo magnético alternado faz as nanopartículas
girarem, transferindo calor por atrito. E CH3CH2CH2CH2CH2CH3
C as nanopartículas interagem magneticamente com as
células do corpo, transferindo calor. QUESTÃO 49
D o campo magnético alternado fornece calor para as Apesar da grande diversidade biológica, a
nanopartículas que o transfere às células do corpo. hipótese de que a vida na Terra tenha tido uma única
E as nanopartículas são aceleradas em um único sentido RULJHP FRPXP p DFHLWD SHOD FRPXQLGDGH FLHQWt¿FD
em razão da interação com o campo magnético, Uma evidência que apoia essa hipótese é a observação
fazendo-as colidir com as células e transferir calor. de processos biológicos comuns a todos os seres vivos
atualmente existentes.
Um exemplo de tal processo é o(a)
A desenvolvimento embrionário.
B reprodução sexuada.
C respiração aeróbica.
D excreção urinária.
E síntese proteica.
CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 16
*BRAN75SAB17*
QUESTÃO 50

Os tensoativos são compostos capazes de interagir com substâncias polares e apolares. A parte iônica dos
tensoativos interage com substâncias polares, e a parte lipofílica interage com as apolares. A estrutura orgânica de um
tensoativo pode ser representada por:

C H2 C H2 C H2 C H2 C H2 C H2 C H2 C H2 C -
Fórm ula estrutural
H 3C O do tensoativo
C H2 C H2 C H2 C H2 C H2 C H2 C H2 C H2

R epresentação
esquem ática

Ao adicionar um tensoativo sobre a água, suas moléculas formam um arranjo ordenado.

Esse arranjo é representado esquematicamente por:

A N ível B N ível C N ível D N ível E N ível


da da da da da
água água água água água

QUESTÃO 51

Um experimento para comprovar a natureza ondulatória da radiação de micro-ondas foi realizado da seguinte
forma: anotou-se a frequência de operação de um forno de micro-ondas e, em seguida, retirou-se sua plataforma
giratória. No seu lugar, colocou-se uma travessa refratária com uma camada grossa de manteiga. Depois disso, o
forno foi ligado por alguns segundos. Ao se retirar a travessa refratária do forno, observou-se que havia três pontos
de manteiga derretida alinhados sobre toda a travessa. Parte da onda estacionária gerada no interior do forno é
LOXVWUDGDQD¿JXUD

I II III IV V

'HDFRUGRFRPD¿JXUDTXHSRVLo}HVFRUUHVSRQGHPDGRLVSRQWRVFRQVHFXWLYRVGDPDQWHLJDGHUUHWLGD"
A I e III
B IeV
C II e III
D II e IV
E II e V
CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 17
*BRAN75SAB18*
QUESTÃO 52 QUESTÃO 54
$ OLSR¿OLD p XP GRV IDWRUHV IXQGDPHQWDLV SDUD R O Brasil possui um grande número de espécies
planejamento de um fármaco. Ela mede o grau de distintas entre animais, vegetais e microrganismos
D¿QLGDGHTXHDVXEVWkQFLDWHPFRPDPELHQWHVDSRODUHV envoltos em uma imensa complexidade e distribuídas em
SRGHQGRVHUDYDOLDGDSRUVHXFRH¿FLHQWHGHSDUWLomR uma grande variedade de ecossistemas.
SANDES, A. R. R.; BLASI, G. Biodiversidade e diversidade química e genética.
CH3 X Disponível em: http://novastecnologias.com.br. Acesso em: 22 set. 2015 (adaptado).

CH3
O incremento da variabilidade ocorre em razão da
H
permuta genética, a qual propicia a troca de segmentos
X = O H (Testosterona) entre cromátides não irmãs na meiose.
H H X =H (C om posto 1)
X = C H 3 (C om posto 2) Essa troca de segmentos é determinante na
O A produção de indivíduos mais férteis.
NOGUEIRA, L. J.; MONTANARI, C. A.; DONNICI, C. L. Histórico da evolução da química medicinal B transmissão de novas características adquiridas.
HDLPSRUWkQFLDGDOLSR¿OLDGH+LSyFUDWHVH*DOHQRD3DUDFHOVXVHDVFRQWULEXLo}HVGH2YHUWRQH
de Hansch. Revista Virtual de Química, n. 3, 2009 (adaptado). C recombinação genética na formação dos gametas.
(PUHODomRDRFRH¿FLHQWHGHSDUWLomRGDWHVWRVWHURQDDV D ocorrência de mutações somáticas nos descendentes.
OLSR¿OLDVGRVFRPSRVWRVHVmRUHVSHFWLYDPHQWH E variação do número de cromossomos característico
da espécie.
A PHQRUHPHQRUTXHDOLSR¿OLDGDWHVWRVWHURQD
B PHQRUHPDLRUTXHDOLSR¿OLDGDWHVWRVWHURQD QUESTÃO 55
C PDLRUHPHQRUTXHDOLSR¿OLDGDWHVWRVWHURQD
D PDLRUHPDLRUTXHDOLSR¿OLDGDWHVWRVWHURQD Num experimento, um professor deixa duas bandejas
de mesma massa, uma de plástico e outra de alumínio,
E PHQRUHLJXDOjOLSR¿OLDGDWHVWRVWHURQD
sobre a mesa do laboratório. Após algumas horas, ele
pede aos alunos que avaliem a temperatura das duas
QUESTÃO 53 EDQGHMDVXVDQGRSDUDLVVRRWDWR6HXVDOXQRVD¿UPDP
8PD LQYHQomR TXH VLJQL¿FRX XP JUDQGH DYDQoR categoricamente, que a bandeja de alumínio encontra-se
tecnológico na Antiguidade, a polia composta ou a associação numa temperatura mais baixa. Intrigado, ele propõe uma
de polias, é atribuída a Arquimedes (287 a.C. a 212 a.C.). segunda atividade, em que coloca um cubo de gelo sobre
O aparato consiste em associar uma série de polias cada uma das bandejas, que estão em equilíbrio térmico
PyYHLVDXPDSROLD¿[D$¿JXUDH[HPSOL¿FDXPDUUDQMR com o ambiente, e os questiona em qual delas a taxa de
possível para esse aparato. É relatado que Arquimedes derretimento do gelo será maior.
teria demonstrado para o rei Hierão um outro arranjo O aluno que responder corretamente ao questionamento
desse aparato, movendo sozinho, sobre a areia da praia, do professor dirá que o derretimento ocorrerá
um navio repleto de passageiros e cargas, algo que
seria impossível sem a participação de muitos homens. A mais rapidamente na bandeja de alumínio, pois
Suponha que a massa do navio era de 3 000 kg, que o ela tem uma maior condutividade térmica que a
FRH¿FLHQWH GH DWULWR HVWiWLFR HQWUH R QDYLR H D DUHLD HUD de plástico.
de 0,8 e que Arquimedes tenha puxado o navio com uma B mais rapidamente na bandeja de plástico, pois ela
ĺ
força F , paralela à direção do movimento e de módulo tem inicialmente uma temperatura mais alta que a
LJXDO D  1 &RQVLGHUH RV ¿RV H DV SROLDV LGHDLV D de alumínio.
aceleração da gravidade igual a 10 m/s2 e que a superfície C mais rapidamente na bandeja de plástico, pois ela tem
da praia é perfeitamente horizontal. uma maior capacidade térmica que a de alumínio.
D mais rapidamente na bandeja de alumínio, pois ela
WHPXPFDORUHVSHFt¿FRPHQRUTXHDGHSOiVWLFR
E com a mesma rapidez nas duas bandejas, pois
apresentarão a mesma variação de temperatura.
F
Disponível em: www.histedbr.fae.unicamp.br. Acesso em: 28 fev. 2013 (adaptado).

O número mínimo de polias móveis usadas, nessa


situação, por Arquimedes foi
A 3.
B 6.
C 7.
D 8.
E 10.
CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 18
*BRAN75SAB19*
QUESTÃO 56
Vários métodos são empregados para prevenção de infecções por microrganismos. Dois desses métodos utilizam
microrganismos vivos e são eles: as vacinas atenuadas, constituídas por patógenos avirulentos, e os probióticos que
FRQWrPEDFWpULDVEHQp¿FDV1D¿JXUDVmRDSUHVHQWDGRVFLQFRGLIHUHQWHVPHFDQLVPRVGHH[FOXVmRGHSDWyJHQRVSHOD
ação dos probióticos no intestino de um animal.

McALLISTER, T. A. et al. Review: The use of direct fed microbials to mitigate pathogens and enhance production in cattle. Can. J. Anim. Sci., jan. 2011 (adaptado).

Qual mecanismo de ação desses probióticos promove um efeito similar ao da vacina?


A 5
B 4
C 3
D 2
E 1

QUESTÃO 57
O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (na sigla em inglês, IPCC) prevê que nas próximas décadas
o planeta passará por mudanças climáticas e propõe estratégias de mitigação e adaptação a elas. As estratégias de
mitigação são direcionadas à causa dessas mudanças, procurando reduzir a concentração de gases de efeito estufa
na atmosfera. As estratégias de adaptação, por sua vez, são direcionadas aos efeitos dessas mudanças, procurando
preparar os sistemas humanos às mudanças climáticas já em andamento, de modo a reduzir seus efeitos negativos.
IPCC, 2014. Climate Change 2014: synthesis report. Disponível em: http://ar5-syr.ipcc.ch. Acesso em: 22 out. 2015 (adaptado).

Considerando as informações do texto, qual ação representa uma estratégia de adaptação?


A Construção de usinas eólicas.
B Tratamento de resíduos sólidos.
C $XPHQWRGDH¿FLrQFLDGRVYHtFXORV
D Adoção de agricultura sustentável de baixo carbono.
E Criação de diques de contenção em regiões costeiras.
CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 19
*BRAN75SAB20*
QUESTÃO 58
O trilho de ar é um dispositivo utilizado em laboratórios de física para analisar movimentos em que corpos de prova
FDUULQKRV SRGHPVHPRYHUFRPDWULWRGHVSUH]tYHO$¿JXUDLOXVWUDXPWULOKRKRUL]RQWDOFRPGRLVFDUULQKRV H HP
que se realiza um experimento para obter a massa do carrinho 2. No instante em que o carrinho 1, de massa 150,0 g,
passa a se mover com velocidade escalar constante, o carrinho 2 está em repouso. No momento em que o carrinho 1
se choca com o carrinho 2, ambos passam a se movimentar juntos com velocidade escalar constante. Os sensores
eletrônicos distribuídos ao longo do trilho determinam as posições e registram os instantes associados à passagem de
cada carrinho, gerando os dados do quadro.
sensor1 sensor2 sensor3 sensor4

carrinho 1 carrinho 2

Carrinho 1 Carrinho 2
Posição (cm) Instante (s) Posição (cm) Instante (s)
15,0 0,0 45,0 0,0
30,0 1,0 45,0 1,0
75,0 8,0 75,0 8,0
90,0 11,0 90,0 11,0

Com base nos dados experimentais, o valor da massa do carrinho 2 é igual a


A 50,0 g.
B 250,0 g.
C 300,0 g.
D 450,0 g.
E 600,0 g.

QUESTÃO 59
Após seu desgaste completo, os pneus podem ser queimados para a geração de energia. Dentre os gases gerados
na combustão completa da borracha vulcanizada, alguns são poluentes e provocam a chuva ácida. Para evitar que
escapem para a atmosfera, esses gases podem ser borbulhados em uma solução aquosa contendo uma substância
adequada. Considere as informações das substâncias listadas no quadro.

Substância Equilíbrio em solução aquosa Valor da constante de equilíbrio

Fenol C6H5OH + H2O ĺ 


ĸ C6H5O + H3O
+ 1,3 u 1010
Piridina C5H5N + H2O ĺ
ĸ C5H5NH+ + OH 1,7 u 109
Metilamina CH3NH2 + H2O ĺ
ĸ CH3NH3+ + OH 4,4 u 104
Hidrogenofosfato de potássio HPO42 + H2Oĺ
ĸ H2PO4 + OH 2,8 u 102
Hidrogenosulfato de potássio HSO4 + H2O ĺ
ĸ SO42 + H3O+ 3,1 u 102
'HQWUHDVVXEVWkQFLDVOLVWDGDVQRTXDGURDTXHODFDSD]GHUHPRYHUFRPPDLRUH¿FLrQFLDRVJDVHVSROXHQWHVpR D
A fenol.
B piridina.
C metilamina.
D hidrogenofosfato de potássio.
E hidrogenosulfato de potássio.

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 20


*BRAN75SAB21*
QUESTÃO 60 QUESTÃO 62

Primeiro, em relação àquilo a que chamamos água, Recentemente um estudo feito em campos de trigo
quando congela, parece-nos estar a olhar para algo mostrou que níveis elevados de dióxido de carbono na
que se tornou pedra ou terra, mas quando derrete e se atmosfera prejudicam a absorção de nitrato pelas plantas.
dispersa, esta torna-se bafo e ar; o ar, quando é queimado, Consequentemente, a qualidade nutricional desses
alimentos pode diminuir à medida que os níveis de dióxido
torna-se fogo; e, inversamente, o fogo, quando se contrai
de carbono na atmosfera atingirem as estimativas para as
e se extingue, regressa à forma do ar; o ar, novamente próximas décadas.
concentrado e contraído, torna-se nuvem e nevoeiro, mas,
BLOOM, A. J. et al. Nitrate assimilation is inhibited by elevated CO2LQ¿HOGJURZQZKHDW
a partir destes estados, se for ainda mais comprimido, Nature Climate Change, n. 4, abr. 2014 (adaptado).
torna-se água corrente, e de água torna-se novamente
Nesse contexto, a qualidade nutricional do grão de trigo
terra e pedras; e deste modo, como nos parece, dão VHUiPRGL¿FDGDSULPDULDPHQWHSHODUHGXomRGH
geração uns aos outros de forma cíclica.
A amido.
PLATÃO. Timeu-Crítias. Coimbra: CECH, 2011.
B frutose.
Do ponto de vista da ciência moderna, os “quatro C lipídeos.
elementos” descritos por Platão correspondem, na D celulose.
verdade, às fases sólida, líquida, gasosa e plasma da E proteínas.
matéria. As transições entre elas são hoje entendidas
como consequências macroscópicas de transformações QUESTÃO 63
sofridas pela matéria em escala microscópica.
Pesquisadores recuperaram DNA de ossos de
Excetuando-se a fase de plasma, essas transformações
mamute (Mammuthus primigenius) encontrados na
sofridas pela matéria, em nível microscópico, estão Sibéria, que tiveram sua idade de cerca de 28 mil anos
associadas a uma FRQ¿UPDGDSHODWpFQLFDGRFDUERQR
A troca de átomos entre as diferentes moléculas do FAPESP. DNA de mamute é revelado. Disponível em: http://agencia.fapesp.br.
material. Acesso em: 13 ago. 2012 (adaptado).

B transmutação nuclear dos elementos químicos do A técnica de datação apresentada no texto só é possível
material. devido à
C redistribuição de prótons entre os diferentes átomos A proporção conhecida entre carbono-14 e carbono-12
do material. na atmosfera ao longo dos anos.
D mudança na estrutura espacial formada pelos B decomposição de todo o carbono-12 presente no
diferentes constituintes do material. organismo após a morte.
E alteração nas proporções dos diferentes isótopos de C ¿[DomR PDLRU GR FDUERQR QRV WHFLGRV GH
cada elemento presente no material. organismos após a morte.
D emissão de carbono-12 pelos tecidos de organismos
QUESTÃO 61
após a morte.
Para cada litro de etanol produzido em uma E transformação do carbono-12 em carbono-14 ao
indústria de cana-de-açúcar são gerados cerca de 18 L longo dos anos.
de vinhaça que é utilizada na irrigação das plantações
de cana-de-açúcar, já que contém teores médios de
nutrientes N, P e K iguais a 357 mg/L, 60 mg/L e 2 034 mg/L,
respectivamente.
SILVA, M. A. S.; GRIEBELER, N. P.; BORGES, L. C. Uso de vinhaça e impactos nas
propriedades do solo e lençol freático. Revista Brasileira de Engenharia
Agrícola e Ambiental, n. 1, 2007 (adaptado).

Na produção de 27 000 L de etanol, a quantidade total


de fósforo, em kg, disponível na vinhaça será mais
próxima de
A 1.
B 29.
C 60.
D 170.
E 1 000.

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 21


*BRAN75SAB22*
QUESTÃO 64 QUESTÃO 66
A vegetação apresenta adaptações ao ambiente, Os ecossistemas degradados por intensa atividade
como plantas arbóreas e arbustivas com raízes que se agrícola apresentam, geralmente, diminuição de sua
expandem horizontalmente, permitindo forte ancoragem diversidade e perda de sua estabilidade. Nesse contexto,
no substrato lamacento; raízes que se expandem o uso integrado de árvores aos sistemas agrícolas
verticalmente, por causa da baixa oxigenação do VLVWHPDVDJURÀRUHVWDLV SRGHFXPSULUXPSDSHOLQRYDGRU
substrato; folhas que têm glândulas para eliminar o ao buscar a aceleração do processo sucessional e, ao
excesso de sais; folhas que podem apresentar cutícula PHVPRWHPSRXPDSURGXomRHVFDORQDGDHGLYHUVL¿FDGD
espessa para reduzir a perda de água por evaporação. Disponível em: saf.cnpgc.embrapa.br. Acesso em: 21 jan. 2012 (adaptado).

As características descritas referem-se a plantas Essa é uma estratégia de conciliação entre recuperação
adaptadas ao bioma: ambiental e produção agrícola, pois
A Cerrado. A substitui gradativamente as espécies cultiváveis por
B Pampas. espécies arbóreas.
C Pantanal. B LQWHQVL¿FDDIHUWLOL]DomRGRVRORFRPRXVRGHWpFQLFDV
D Manguezal. apropriadas e biocidas.
E Mata de Cocais. C promove maior diversidade de vida no solo com o
aumento da matéria orgânica.
QUESTÃO 65 D favorece a dispersão das sementes cultivadas pela
IDXQDUHVLGHQWHQDViUHDVÀRUHVWDLV
Uma pessoa é responsável pela manutenção de uma E cria condições para o estabelecimento de espécies
sauna úmida. Todos os dias cumpre o mesmo ritual: colhe pioneiras com a diminuição da insolação sobre o solo.
folhas de capim-cidreira e algumas folhas de eucalipto.
Em seguida, coloca as folhas na saída do vapor da sauna,
QUESTÃO 67
DURPDWL]DQGRDFRQIRUPHUHSUHVHQWDGRQD¿JXUD
Parede
Três lâmpadas idênticas foram ligadas no circuito
esquematizado. A bateria apresenta resistência interna
GHVSUH]tYHO H RV ¿RV SRVVXHP UHVLVWrQFLD QXOD
Sauna úm ida Um técnico fez uma análise do circuito para prever a
corrente elétrica nos pontos: A, B, C, D e E; e rotulou
essas correntes de IA, IB, IC, ID e IE, respectivamente.
G eradorde vapor
L1

Folhas C

L2

D
Saída do vapor
B L3
Qual processo de separação é responsável pela
aromatização promovida?
A Filtração simples.
B Destilação simples. A
E
C Extração por arraste.
D Sublimação fracionada.
E Decantação sólido-líquido. V
O técnico concluiu que as correntes que apresentam o
mesmo valor são
A IA = IE e IC = ID.
B IA = IB = IE e IC = ID.
C IA = IB, apenas.
D IA = IB = IE, apenas.
E IC = IB, apenas.

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 22


*BRAN75SAB23*
QUESTÃO 68 QUESTÃO 69

3RU DSUHVHQWDU VLJQL¿FDWLYD UHVLVWLYLGDGH HOpWULFD R O carvão ativado é um material que possui elevado
JUD¿WHSRGHVHUXWLOL]DGRSDUDVLPXODUUHVLVWRUHVHOpWULFRV teor de carbono, sendo muito utilizado para a remoção de
em circuitos desenhados no papel, com o uso de lápis e compostos orgânicos voláteis do meio, como o benzeno.
lapiseiras. Dependendo da espessura e do comprimento Para a remoção desses compostos, utiliza-se a adsorção.
das linhas desenhadas, é possível determinar a resistência Esse fenômeno ocorre por meio de interações do tipo
elétrica de cada traçado produzido. No esquema foram intermoleculares entre a superfície do carvão (adsorvente)
utilizados três tipos de lápis diferentes (2H, HB e 6B) para e o benzeno (adsorvato, substância adsorvida).
efetuar três traçados distintos.
No caso apresentado, entre o adsorvente e a substância
2H
adsorvida ocorre a formação de:

HB A Ligações dissulfeto.
6B
B Ligações covalentes.
C Ligações de hidrogênio.
D Interações dipolo induzido – dipolo induzido.
Munido dessas informações, um estudante pegou E Interações dipolo permanente – dipolo permanente.
uma folha de papel e fez o desenho de um sorvete de
casquinha utilizando-se desses traçados. Os valores
encontrados nesse experimento, para as resistências
elétricas (R), medidas com o auxílio de um ohmímetro
ligado nas extremidades das resistências, são mostrados
QD ¿JXUD 9HUL¿FRXVH TXH RV UHVLVWRUHV REHGHFLDP j
Lei de Ohm.
Nȍ

A B
Nȍ

Nȍ Nȍ

Na sequência, conectou o ohmímetro nos terminais


A e B do desenho e, em seguida, conectou-o nos terminais
B e C, anotando as leituras RAB e RBC, respectivamente.
R AB
Ao estabelecer a razão , qual resultado o estudante
R BC
obteve?

A 1
4
B
7
10
C
27
14
D
81
4
E
81

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 23


*BRAN75SAB24*
QUESTÃO 70

$¿JXUDLOXVWUDRPRYLPHQWRGDVHLYD[LOrPLFDHPXPDSODQWD

CORREIA, S. Teoria da tensão-coesão-adesão. Revista de Ciência Elementar, n. 1, 2014 (adaptado).

Mesmo que essa planta viesse a sofrer ação contínua do vento e sua copa crescesse voltada para baixo, essa
seiva continuaria naturalmente seu percurso.
O que garante o transporte dessa seiva é a
A gutação.
B gravidade.
C respiração.
D fotossíntese.
E transpiração.

QUESTÃO 71
1XFOHy¿ORV 1Xí) são bases de Lewis que reagem com haletos de alquila, por meio de uma reação chamada
substituição nucleofílica (SN), como mostrado no esquema:

R–X + Nu ĺ R–Nu + X (R = grupo alquila e X = halogênio)


A reação de SN entre metóxido de sódio (Nu = CH3O) e brometo de metila fornece um composto orgânico pertencente
à função
A éter.
B éster.
C álcool.
D haleto.
E hidrocarboneto.

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 24


*BRAN75SAB25*
QUESTÃO 72 QUESTÃO 74

TEXTO I A invenção e o acoplamento entre engrenagens


Biocélulas combustíveis são uma alternativa revolucionaram a ciência na época e propiciaram a
tecnológica para substituição das baterias convencionais. invenção de várias tecnologias, como os relógios.
Em uma biocélula microbiológica, bactérias catalisam Ao construir um pequeno cronômetro, um relojoeiro
reações de oxidação de substratos orgânicos. Liberam usa o sistema de engrenagens mostrado. De acordo
elétrons produzidos na respiração celular para um FRP D ¿JXUD XP PRWRU p OLJDGR DR HL[R H PRYLPHQWD
HOHWURGRRQGHÀXHPSRUXPFLUFXLWRH[WHUQRDWpRFiWRGR as engrenagens fazendo o ponteiro girar. A frequência
do sistema, produzindo corrente elétrica. Uma reação do motor é de 18 RPM, e o número de dentes das
típica que ocorre em biocélulas microbiológicas utiliza o engrenagens está apresentado no quadro.
acetato como substrato.
Engrenagem Dentes
AQUINO NETO, S. Preparação e caracterização de bioanodos para biocélula a combustível
etanol/O2. Disponível em: www.teses.usp.br. Acesso em: 23 jun. 2015 (adaptado). A 24
TEXTO II B 72
Em sistemas bioeletroquímicos, os potenciais C 36
padrão (E°’) apresentam valores característicos. D 108
Para as biocélulas de acetato, considere as seguintes
semirreações de redução e seus respectivos potenciais:

2 CO2  7 H+  8 e ĺ CH3COO   2 H2O E°’ = 0,3 V

O2  4 H+  4 e ĺ 2 H2O E°’ = 0,8 V


SCOTT, K.; YU, E. H. Microbial electrochemical and fuel cells: fundamentals and
applications. Woodhead Publishing Series in Energy, n. 88, 2016 (adaptado).

Nessas condições, qual é o número mínimo de biocélulas


de acetato, ligadas em série, necessárias para se obter
uma diferença de potencial de 4,4 V?
A 3
A frequência de giro do ponteiro, em RPM, é
B 4
C 6 A 1.
D 9 B 2.
E 15 C 4.
D 81.
QUESTÃO 73
E 162.
A formação de coágulos sanguíneos em veias e
artérias é um dos fatores responsáveis pela ocorrência
de doenças cardiovasculares, como varizes, infarto
e acidentes vasculares cerebrais. A prevenção e o
tratamento dessas doenças podem ser feitos com drogas
anticoagulantes. A indústria farmacêutica estimula a
pesquisa de toxinas animais com essa propriedade.
Considerando as adaptações relacionadas aos hábitos
alimentares, os animais adequados ao propósito dessas
pesquisas são os(as)
A PROXVFRV¿WyIDJRV
B moscas saprófagas.
C pássaros carnívoros.
D morcegos frugívoros.
E mosquitos hematófagos.

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 25


*BRAN75SAB26*
QUESTÃO 75 QUESTÃO 77
Um pesquisador investigou o papel da predação Dois veículos que trafegam com velocidade
por peixes na densidade e tamanho das presas, como constante em uma estrada, na mesma direção e
sentido, devem manter entre si uma distância mínima.
possível controle de populações de espécies exóticas Isso porque o movimento de um veículo, até que ele
em costões rochosos. No experimento colocou uma tela pare totalmente, ocorre em duas etapas, a partir do
sobre uma área da comunidade, impedindo o acesso dos momento em que o motorista detecta um problema que
peixes ao alimento, e comparou o resultado com uma exige uma freada brusca. A primeira etapa é associada
à distância que o veículo percorre entre o intervalo de
área adjacente na qual os peixes tinham acesso livre. tempo da detecção do problema e o acionamento dos
O quadro apresenta os resultados encontrados após freios. Já a segunda se relaciona com a distância que
15 dias de experimento. o automóvel percorre enquanto os freios agem com
desaceleração constante.
Área com tela Área sem tela &RQVLGHUDQGR D VLWXDomR GHVFULWD TXDO HVERoR JUi¿FR
representa a velocidade do automóvel em relação à
distância percorrida até parar totalmente?
Espécie Tamanho Tamanho
exótica Densidade Densidade
médio dos médio dos

Velocidade (m /s)
(indivíduos/ (indivíduos/
indivíduos indivíduos
m²) m²)
(cm) (cm)

A
Alga 100 15 110 18

Craca 300 2 150 1,5


D istância (m )
Mexilhão 380 3 200 6
Velocidade (m /s)

Ascídia 55 4 58 3,8

O pesquisador concluiu corretamente que os peixes B


controlam a densidade dos(as)
A algas, estimulando seu crescimento.
D istância (m )
B cracas, predando especialmente animais pequenos.
C mexilhões, predando especialmente animais pequenos.
Velocidade (m /s)

D quatro espécies testadas, predando indivíduos


pequenos.
E ascídias, apesar de não representarem os menores C
organismos.

QUESTÃO 76 D istância (m )

Ao percorrer o trajeto de uma cadeia alimentar, o


Velocidade (m /s)

carbono, elemento essencial e majoritário da matéria


orgânica que compõe os indivíduos, ora se encontra
em sua forma inorgânica, ora se encontra em sua D
forma orgânica. Em uma cadeia alimentar composta por
¿WRSOkQFWRQ]RRSOkQFWRQPROXVFRVFUXVWiFHRVHSHL[HV
ocorre a transição desse elemento da forma inorgânica
D istância (m )
para a orgânica.
Velocidade (m /s)

Em qual grupo de organismos ocorre essa transição?


A Fitoplâncton.
B Zooplâncton. E
C Moluscos.
D Crustáceos.
E Peixes. D istância (m )

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 26


*BRAN75SAB27*
QUESTÃO 78 QUESTÃO 80

As proteínas de uma célula eucariótica possuem A minimização do tempo e custo de uma reação
peptídeos sinais, que são sequências de aminoácidos química, bem como o aumento na sua taxa de conversão,
responsáveis pelo seu endereçamento para as diferentes FDUDFWHUL]DPDH¿FLrQFLDGHXPSURFHVVRTXtPLFR&RPR
organelas, de acordo com suas funções. Um pesquisador consequência, produtos podem chegar ao consumidor
desenvolveu uma nanopartícula capaz de carregar PDLVEDUDWRV8PGRVSDUkPHWURVTXHPHGHDH¿FLrQFLD
SURWHtQDV SDUD GHQWUR GH WLSRV FHOXODUHV HVSHFt¿FRV de uma reação química é o seu rendimento molar (R, em %),
Agora ele quer saber se uma nanopartícula carregada GH¿QLGRFRPR
com uma proteína bloqueadora do ciclo de Krebs nproduto
in vitro é capaz de exercer sua atividade em uma célula R= × 100
nreagente limitante
cancerosa, podendo cortar o aporte energético e destruir
essas células. em que n corresponde ao número de mols. O metanol
pode ser obtido pela reação entre brometo de metila e
Ao escolher essa proteína bloqueadora para carregar as
hidróxido de sódio, conforme a equação química:
nanopartículas, o pesquisador deve levar em conta um
peptídeo sinal de endereçamento para qual organela? CH3Br  NaOH ĺ CH3OH  NaBr
A Núcleo. As massas molares (em g/mol) desses elementos
B Mitocôndria. são: H = 1; C = 12; O = 16; Na = 23; Br = 80.
C Peroxissomo. O rendimento molar da reação, em que 32 g de metanol
D Complexo golgiense. foram obtidos a partir de 142,5 g de brometo de metila e
80 g de hidróxido de sódio, é mais próximo de
E Retículo endoplasmático.
A 22%.
QUESTÃO 79
B 40%.
O morcego emite pulsos de curta duração de ondas C 50%.
ultrassônicas, os quais voltam na forma de ecos após D 67%.
atingirem objetos no ambiente, trazendo informações a
E 75%.
respeito das suas dimensões, suas localizações e dos
seus possíveis movimentos. Isso se dá em razão da
sensibilidade do morcego em detectar o tempo gasto para
os ecos voltarem, bem como das pequenas variações nas
frequências e nas intensidades dos pulsos ultrassônicos.
Essas características lhe permitem caçar pequenas
presas mesmo quando estão em movimento em relação
a si. Considere uma situação unidimensional em que uma
mariposa se afasta, em movimento retilíneo e uniforme,
de um morcego em repouso.
A distância e velocidade da mariposa, na situação descrita,
seriam detectadas pelo sistema de um morcego por quais
alterações nas características dos pulsos ultrassônicos?
A Intensidade diminuída, o tempo de retorno aumentado
e a frequência percebida diminuída.
B Intensidade aumentada, o tempo de retorno diminuído
e a frequência percebida diminuída.
C Intensidade diminuída, o tempo de retorno diminuído
e a frequência percebida aumentada.
D Intensidade diminuída, o tempo de retorno aumentado
e a frequência percebida aumentada.
E Intensidade aumentada, o tempo de retorno
aumentado e a frequência percebida aumentada.
CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 27
*BRAN75SAB28*
QUESTÃO 81 QUESTÃO 83

2 HVTXHPD UHSUHVHQWD GH PDQHLUD VLPSOL¿FDGD R $ )LJXUD  DSUHVHQWD R JUi¿FR GD LQWHQVLGDGH
processo de produção de etanol utilizando milho como em decibéis (dB), da onda sonora emitida por um
matéria-prima. alto-falante, que está em repouso, e medida por um
Levedura microfone em função da frequência da onda para
diferentes distâncias: 3 mm, 25 mm, 51 mm e 60 mm.
A Figura 2 apresenta um diagrama com a indicação das
diversas faixas do espectro de frequência sonora para o
CO 2 modelo de alto-falante utilizado neste experimento.

Figura 1
M ilho Etanol
R esposta de Frequência
+20
Água 3mm
H idrólise Ferm entação +10 25 m m

51 m m
A etapa de hidrólise na produção de etanol a partir do 0

dB
60 m m
milho é fundamental para que
10
A a glicose seja convertida em sacarose.
B as enzimas dessa planta sejam ativadas. 20
2 3 4 5 6 789 2 3 4 5 6 789
C a maceração favoreça a solubilização em água.
20 50 100 1 000 10 000 20 000
D o amido seja transformado em substratos utilizáveis Hz
pela levedura. Disponível em: www.batera.com.br. Acesso em: 8 fev. 2015.
E os grãos com diferentes composições químicas
sejam padronizados. Figura 2
Faixas do espectro de frequência sonora
QUESTÃO 82
M édia M édia
Subgrave G rave M édia A guda
baixa alta
Durante a primeira fase do projeto de uma usina de
20 H z

63 H z

250 H z

640 H z

2,5 kH z

5 kH z

20 kH z
geração de energia elétrica, os engenheiros da equipe
de avaliação de impactos ambientais procuram saber se
esse projeto está de acordo com as normas ambientais. Disponível em: www.somsc.com.br. Acesso em: 2 abr. 2015.
A nova planta estará localizada à beira de um rio, cuja
5HODFLRQDQGR DV LQIRUPDo}HV SUHVHQWHV QDV ¿JXUDV  H 
temperatura média da água é de 25 °C, e usará a sua como a intensidade sonora percebida é afetada pelo
água somente para refrigeração. O projeto pretende que aumento da distância do microfone ao alto-falante?
a usina opere com 1,0 MW de potência elétrica e, em
razão de restrições técnicas, o dobro dessa potência será A Aumenta na faixa das frequências médias.
dissipada por seu sistema de arrefecimento, na forma de B Diminui na faixa das frequências agudas.
calor. Para atender a resolução número 430, de 13 de C Diminui na faixa das frequências graves.
maio de 2011, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, D Aumenta na faixa das frequências médias altas.
com uma ampla margem de segurança, os engenheiros E Aumenta na faixa das frequências médias baixas.
determinaram que a água só poderá ser devolvida ao rio
com um aumento de temperatura de, no máximo, 3 °C
em relação à temperatura da água do rio captada pelo
VLVWHPDGHDUUHIHFLPHQWR&RQVLGHUHRFDORUHVSHFt¿FRGD
água igual a 4 kJ/(kg °C).
3DUDDWHQGHUHVVDGHWHUPLQDomRRYDORUPtQLPRGRÀX[R
de água, em kg/s, para a refrigeração da usina deve ser
mais próximo de
A 42.
B 84.
C 167.
D 250.
E 500.

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 28


*BRAN75SAB29*
QUESTÃO 84
Em meados de 2003, mais de 20 pessoas morreram no Brasil após terem ingerido uma suspensão de sulfato
de bário utilizada como contraste em exames radiológicos. O sulfato de bário é um sólido pouquíssimo solúvel em
água, que não se dissolve mesmo na presença de ácidos. As mortes ocorreram porque um laboratório farmacêutico
IRUQHFHXRSURGXWRFRQWDPLQDGRFRPFDUERQDWRGHEiULRTXHpVRO~YHOHPPHLRiFLGR8PVLPSOHVWHVWHSDUDYHUL¿FDU
a existência de íons bário solúveis poderia ter evitado a tragédia. Esse teste consiste em tratar a amostra com solução
DTXRVDGH+&OHDSyV¿OWUDUSDUDVHSDUDURVFRPSRVWRVLQVRO~YHLVGHEiULRDGLFLRQDVHVROXomRDTXRVDGH+2SO4
VREUHR¿OWUDGRHREVHUYDVHSRUPLQ
78%,1206,021,-$5HÀHWLQGRVREUHRFDVR&HOREDUŠQuímica Nova, n. 2, 2007 (adaptado).

A presença de íons bário solúveis na amostra é indicada pela


A liberação de calor.
B alteração da cor para rosa.
C precipitação de um sólido branco.
D formação de gás hidrogênio.
E volatilização de gás cloro.

QUESTÃO 85
Os feromônios são substâncias utilizadas na comunicação entre indivíduos de uma espécie. O primeiro feromônio
isolado de um inseto foi o bombicol, substância produzida pela mariposa do bicho-da-seda.

OH
Bombicol

O uso de feromônios em ações de controle de insetos-praga está de acordo com o modelo preconizado para a
DJULFXOWXUD GR IXWXUR 6mR DJHQWHV DOWDPHQWH HVSHFt¿FRV H VHXV FRPSRVWRV TXtPLFRV SRGHP VHU HPSUHJDGRV HP
determinados cultivos, conforme ilustrado no quadro.

Substância Inseto C ultivo

OH O
Sitophilus spp M ilho

NH Migdolus fryanus C ana-de-açúcar

OH Anthonomus rubi M orango

OH Grapholita molesta Frutas

O CO CH3 Scrobipalpuloides Tom ate


absoluta

FERREIRA, J. T. B.; ZARBIN, P. H. G. Amor ao primeiro odor: a comunicação química entre os insetos. Química Nova na Escola, n. 7, maio 1998 (adaptado).

Considerando essas estruturas químicas, o tipo de estereoisomeria apresentada pelo bombicol é também apresentada
pelo feromônio utilizado no controle do inseto
A Sitophilus spp.
B Migdolus fryanus.
C Anthonomus rubi.
D Grapholita molesta.
E Scrobipalpuloides absoluta.
CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 29
*BRAN75SAB30*
QUESTÃO 86
Uma ambulância A em movimento retílineo e uniforme aproxima-se de um observador O, em repouso. A sirene
emite um som de frequência constante fA. O desenho ilustra as frentes de onda do som emitido pela ambulância.
2 REVHUYDGRU SRVVXL XP GHWHFWRU TXH FRQVHJXH UHJLVWUDU QR HVERoR GH XP JUi¿FR D IUHTXrQFLD GD RQGD VRQRUD
detectada em função do tempo fO(t), antes e depois da passagem da ambulância por ele.

4XDOHVERoRJUi¿FRUHSUHVHQWDDIUHTXrQFLDfO(t) detectada pelo observador?


fo(t) fo(t)

fA fA
A D

t t

fo(t) fo(t)
fA

B E
fA

t t

fo(t)

C fA

QUESTÃO 87
O benzeno, um importante solvente para a indústria química, é obtido industrialmente pela destilação do
petróleo. Contudo, também pode ser sintetizado pela trimerização do acetileno catalisada por ferro metálico sob altas
temperaturas, conforme a equação química:
3 C2H2 (g) ĺ C6H6 (l)
A energia envolvida nesse processo pode ser calculada indiretamente pela variação de entalpia das reações de
combustão das substâncias participantes, nas mesmas condições experimentais:
5
I. C2H2 (g)  O2 (g) ĺ 2 CO2 (g)  H2O (l) ¨Hc° = 310 kcal/mol
2

15
II. C6H6 (l)  O2 (g) ĺ 6 CO2 (g)  3 H2O (l) ¨Hc° = 780 kcal/mol
2
A variação de entalpia do processo de trimerização, em kcal, para a formação de um mol de benzeno é mais próxima de
A 1 090.
B 150.
C 50.
D 157.
E 470.

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 30


*BRAN75SAB31*
QUESTÃO 88 QUESTÃO 90
Em sua formulação, o spray de pimenta contém A coleta das fezes dos animais domésticos em sacolas
porcentagens variadas de oleorresina de Capsicum, plásticas e o seu descarte em lixeiras convencionais
cujo princípio ativo é a capsaicina, e um solvente podem criar condições de degradação que geram
(um álcool como etanol ou isopropanol). Em contato produtos prejudiciais ao meio ambiente (Figura 1).
com os olhos, pele ou vias respiratórias, a capsaicina
FDXVDXPHIHLWRLQÀDPDWyULRTXHJHUDXPDVHQVDomRGH Figura 1
dor e ardor, levando à cegueira temporária. O processo
é desencadeado pela liberação de neuropeptídios das
terminações nervosas.
Como funciona o gás de pimenta. Disponível em: http://pessoas.hsw.uol.com.br.
Acesso em: 1 mar. 2012 (adaptado).

Quando uma pessoa é atingida com o spray de pimenta


nos olhos ou na pele, a lavagem da região atingida com
iJXDpLQH¿FD]SRUTXHD
A UHDomRHQWUHHWDQROHiJXDOLEHUDFDORULQWHQVL¿FDQGR A Figura 2 ilustra o Projeto Park Spark, desenvolvido
o ardor. em Cambridge, MA (EUA), em que as fezes dos animais
B solubilidade do princípio ativo em água é muito baixa, domésticos são recolhidas em sacolas biodegradáveis
GL¿FXOWDQGRDVXDUHPRomR e jogadas em um biodigestor instalado em parques
públicos; e os produtos são utilizados em equipamentos
C permeabilidade da água na pele é muito alta, não
no próprio parque.
permitindo a remoção do princípio ativo.
D solubilização do óleo em água causa um maior Figura 2
espalhamento além das áreas atingidas.
E ardência faz evaporar rapidamente a água, não
permitindo que haja contato entre o óleo e o solvente.

QUESTÃO 89
A usina de Itaipu é uma das maiores hidrelétricas
do mundo em geração de energia. Com 20 unidades
geradoras e 14 000 MW de potência total instalada,
apresenta uma queda de 118,4 m e vazão nominal de
690 m3/s por unidade geradora. O cálculo da potência
teórica leva em conta a altura da massa de água represada
Disponível em: http://parksparkproject.com. Acesso em: 30 ago. 2013 (adaptado).
pela barragem, a gravidade local (10 m/s2) e a densidade
da água (1 000 kg/m3). A diferença entre a potência teórica Uma inovação desse projeto é possibilitar o(a)
e a instalada é a potência não aproveitada.
A queima de gás metano.
B
Disponível em: www.itaipu.gov.br. Acesso em: 11 maio 2013 (adaptado).
armazenamento de gás carbônico.
Qual é a potência, em MW, não aproveitada em cada C decomposição aeróbica das fezes.
unidade geradora de Itaipu? D XVRPDLVH¿FLHQWHGHFRPEXVWtYHLVIyVVHLV
A 0 E ¿[DomRGHFDUERQRHPPROpFXODVRUJkQLFDV
B 1,18
C 116,96
D 816,96
E 13 183,04

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 31


*BRAN75SAB32*

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 32


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

2º DIA
CADERNO

AMARELO
5
A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É AMARELO. MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA.

ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA,


FRPVXDFDOLJUD¿DXVXDOFRQVLGHUDQGRDVOHWUDVPDL~VFXODVHPLQ~VFXODVDVHJXLQWHIUDVH

Procuro uma síntese nas demoras.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas
5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de
Redação e 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas 4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e
da seguinte maneira: trinta minutos.
a) as questões de número 91 a 135 são relativas à área de
5. 5HVHUYHRVPLQXWRV¿QDLVSDUDPDUFDUVHXCARTÃO-RESPOSTA.
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE
b) as questões de número 136 a 180 são relativas à área de QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
Matemática e suas Tecnologias.
ATENÇÃO: as questões de 91 a 95 são relativas à língua 6. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA
estrangeira. Você deverá responder apenas às questões DE REDAÇÃO.
relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida
7. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador
no ato de sua inscrição.
e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-
2. &RQ¿UD VH R VHX &$'(512 '( 48(67®(6 FRQWpP D RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja 8. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência, duas horas do início da aplicação e poderá levar seu
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as &$'(512'(48(67®(6DRGHL[DUHPGH¿QLWLYRDVDODGH
providências cabíveis. prova nos 30 minutos que antecedem o término das provas.

Ministério
da Educação *Amar25dom1*
*AMAR25DOM2*
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
x O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
x 2WH[WRGH¿QLWLYRGHYHVHUHVFULWRjWLQWDQDIROKDSUySULDHPDWpOLQKDV
x A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas
desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
x tiver até 7 (sete) linhas escritDVVHQGRFRQVLGHUDGD³WH[WRLQVX¿FLHQWH´
x fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
x apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
x apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.

TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Em consonância com a Constituição da República Federativa do Brasil e com toda a legislação que assegura a
liberdade de crença religiosa às pessoas, além de proteção e respeito às manifestações religiosas, a laicidade do
Estado deve ser buscada, afastando a possibilidade de interferência de correntes religiosas em matérias sociais,
políticas, culturais etc.
Disponível em: www.mprj.mp.br. Acesso em: 21 maio 2016 (fragmento).

TEXTO II
O direito de criticar dogmas e encaminhamentos é assegurado como liberdade de expressão, mas atitudes
agressivas, ofensas e tratamento diferenciado a alguém em função de crença ou de não ter religião são crimes
LQD¿DQoiYHLVHLPSUHVFULWtYHLV
STECK, J. Intolerância religiosa é crime de ódio e fere a dignidade. Jornal do Senado. Acesso em: 21 maio 2016 (fragmento).
TEXTO III
CAPÍTULO I
Dos Crimes Contra o Sentimento Religioso
Ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo
Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar
cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Parágrafo único - Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente
à violência.
BRASIL. Código Penal. Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 21 maio 2016 (fragmento).
TEXTO IV
Intolerância R eligiosa no Brasil
Fiéis de religiões afro-brasileiras são as principais vítim as de discrim inação
N úm ero de denúncias porreligião (2011 a 2014*)
Afro-brasileira 75
Evangélica 58
1 213
denúncia a denúncias com
cada 3 dias religião não inform ada
Espírita 27

C atólica 22

Ateus 8

Judaica 6 20% 12%


dos episódios dos episódios
relatados em 2013 relatados até jul.2014
Islâm ica 5 envolveram
envolveram
violência física violência física
O utras 15
*Até jul.2014 Fonte:Secretaria de D ireitos H um anos da Presidência da R epública
Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 31 maio 2016 (adaptado).

PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema
³&DPLQKRVSDUDFRPEDWHUDLQWROHUkQFLDUHOLJLRVDQR%UDVLO´DSUHVHQWDQGRSURSRVWDGHLQWHUYHQomRTXHUHVSHLWH
os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa
de seu ponto de vista.
LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 2
*AMAR25DOM3*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS QUESTÃO 93
TECNOLOGIAS Frankentissue: printable cell technology
In November, researchers from the University of
Questões de 91 a 135 Wollongong in Australia announced a new bio-ink that is a
Questões de 91 a 95 (opção inglês) step toward really printing living human tissue on an inkjet
printer. It is like printing tissue dot-by-dot. A drop of bio-
QUESTÃO 91 ink contains 10,000 to 30,000 cells. The focus of much of
this research is the eventual production of tailored tissues
Italian university switches to English
suitable for surgery, like living Band-Aids, which could be
By Sean Coughlan, BBC News education correspondent printed on the inkjet.
16 May 2012 Last updated at 09:49 GMT
However, it is still nearly impossible to effectively
Milan is crowded with Italian icons, which makes UHSOLFDWH QDWXUH¶V LQJHQLRXV SDWWHUQV RQ D KRPH RI¿FH
it even more of a cultural earthquake that one of Italy’s accessory. Consider that the liver is a series of globules,
leading universities — the Politecnico di Milano — is the kidney a set of pyramids. Those kinds of structures
going to switch to the English language. The university demand 3D printers that can build them up, layer by
has announced that from 2014 most of its degree courses OD\HU$WWKHPRPHQWVNLQDQGRWKHUÀDWWLVVXHVDUHPRVW
— including all its graduate courses — will be taught and promising for the inkjet.
assessed entirely in English rather than Italian. Disponível em: http://discovermagazine.com. Acesso em: 2 dez. 2012.

The waters of globalisation are rising around higher O texto relata perspectivas no campo da tecnologia
education — and the university believes that if it remains para cirurgias em geral, e a mais promissora para este
Italian-speaking it risks isolation and will be unable to momento enfoca o(a)
compete as an international institution. “We strongly believe A uso de um produto natural com milhares de células
our classes should be international classes — and the only para reparar tecidos humanos.
way to have international classes is to use the English B criação de uma impressora especial para traçar
ODQJXDJH´VD\VWKHXQLYHUVLW\¶VUHFWRU*LRYDQQL$]]RQH mapas cirúrgicos detalhados.
&28*+/$16'LVSRQtYHOHPZZZEEFFRXN$FHVVRHPMXO C desenvolvimento de uma tinta para produzir pele e
As línguas têm um papel importante na comunicação entre WHFLGRVKXPDQRV¿QRV
pessoas de diferentes culturas. Diante do movimento de D reprodução de células em 3D para ajudar nas cirurgias
internacionalização no ensino superior, a universidade de recuperação dos rins.
Politecnico di Milano decidiu E extração de glóbulos do fígado para serem
reproduzidos em laboratório.
A elaborar exames em língua inglesa para o ingresso
na universidade. QUESTÃO 94
B ampliar a oferta de vagas na graduação para alunos
estrangeiros.
C investir na divulgação da universidade no mercado
internacional.
D substituir a língua nacional para se inserir no contexto
da globalização.
E estabelecer metas para melhorar a qualidade do
ensino de italiano.
QUESTÃO 92
Ebony and ivory
Ebony and ivory live together in perfect harmony
Side by side on my piano keyboard, oh Lord, why don’t we?
We all know that people are the same wherever we go
There is good and bad in ev’ryone,
We learn to live, we learn to give
Each other what we need to survive together alive
McCARTNEY, P. Disponível em: www.paulmccartney.com. Acesso em: 30 maio 2016.

Em diferentes épocas e lugares, compositores têm


Disponível em: www.ct.gov. Acesso em: 30 jul. 2012 (adaptado).
utilizado seu espaço de produção musical para expressar
e problematizar perspectivas de mundo. Paul McCartney, Orientações à população são encontradas também em
na letra dessa canção, defende sitesR¿FLDLV$RFOLFDUQRHQGHUHoRHOHWU{QLFRPHQFLRQDGR
A o aprendizado compartilhado. no cartaz disponível na internet, o leitor tem acesso aos(às)
B a necessidade de donativos. A ações do governo local referentes a calamidades.
B relatos de sobreviventes em tragédias marcantes.
C as manifestações culturais.
C tipos de desastres naturais possíveis de acontecer.
D o bem em relação ao mal. D informações sobre acidentes ocorridos em Connecticut.
E o respeito étnico. E medidas de emergência a serem tomadas em catástrofes.
LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 3
*AMAR25DOM4*
QUESTÃO 95 Estela Carlotto, su primera impresión de la resolución
%2*2)LVXVHGDVDQRXQDVLQµ7KHUHDUHVRPHJUHDW TXH ¿UPDURQ *XLOOHUPR <DFREXFFL /XLV *DUFtD \ 5D~O
bogofs on at the supermarket’ or an adjective, usually with 0DGXHxR$XQ DVt OD HYDOXy FRPR ³XQ SDVR LPSRUWDQWH´
D ZRUG VXFK DV µRIIHU¶ RU µGHDO¶ ² µWKHUH DUH VRPH JUHDW porque determina que “sí o sí la extracción de sangre o
GH HOHPHQWRV TXH FRQWHQJDQ $'1 GHEH SURFHGHU´ ³/R
bogof offers in store’.
TXH QRV FD\y PDO´ DFRWy HV ³OD OLPLWDFLyQ´ WHPSRUDO
:KHQ \RX FRPELQH WKH ¿UVW OHWWHUV RI WKH ZRUGV LQ que permitirá que la comparación se haga sólo con un
a phrase or the name of an organisation, you have an grupo de familias. “Seguimos con la historia de que acá
acronym. Acronyms are spoken as a word so NATO (North hay de primera y de segunda. ¿Por qué todos los demás
Atlantic Treaty Organisation) is not pronounced N-A-T-O. casos siempre se han comparado con el Banco (de Datos
We say NATO. Bogof, when said out loud, is quite comical *HQpWLFRV FRPSOHWR\HQpVWHQR"´VHSUHJXQWy
IRUDQDWLYHVSHDNHUDVLWVRXQGVOLNHDQLQVXOWµ%RJRII¶ HAUSER, I. Disponível em: www.pagina12.com.ar. Acesso em: 30 maio 2016.

meaning go away, leave me alone, slightly childish and a Nessa notícia, publicada no jornal argentino Página 12,
little old-fashioned. citam-se comentários de Estela Carlotto, presidente da
%2*2) LV WKH EHVWNQRZQ RI WKH VXSHUPDUNHW associação Abuelas de Plaza de Mayo, com relação a
PDUNHWLQJVWUDWHJLHV7KHFRQFHSWZDV¿UVWLPSRUWHGIURP uma decisão do tribunal argentino. No contexto da fala,
the USA during the 1970s recession, when food prices DH[SUHVVmR³XQDGHFDO\RWUDGHDUHQD´pXWLOL]DGDSDUD
were very high. It came back into fashion in the late 1990s, A referir-se ao fato de a decisão judicial não implicar a
led by big supermarket chains trying to gain a competitive sua imediata aplicação.
advantage over each other. Consumers were attracted by B destacar a inevitável execução da sentença.
the idea that they could get something for nothing. Who C ironizar a parcialidade da Justiça nessa ação.
FRXOGSRVVLEO\VD\µQR¶" D criticar a coleta compulsória do material genético.
Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 2 ago. 2012 (adaptado). E enfatizar a determinação judicial como algo consolidado.
Considerando-se as informações do texto, a expressão
QUESTÃO 92
³ERJRI´pXVDGDSDUD
A anunciar mercadorias em promoção. Preámbulo a las instrucciones para dar cuerda al reloj
B pedir para uma pessoa se retirar. Piensa en esto: cuando te regalan un reloj te regalan
C comprar produtos fora de moda. XQ SHTXHxR LQ¿HUQR ÀRULGR XQD FDGHQD GH URVDV XQ
calabozo de aire. No te dan solamente el reloj, que los
D indicar recessão na economia.
cumplas muy felices y esperamos que te dure porque es
E chamar alguém em voz alta. de buena marca, suizo con áncora de rubíes; no te regalan
solamente ese menudo picapedrero que te atarás a la
muñeca y pasearás contigo. Te regalan — no lo saben, lo
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS terrible es que no lo saben —, te regalan un nuevo pedazo
TECNOLOGIAS frágil y precario de ti mismo, algo que es tuyo pero no es
Questões de 91 a 135 tu cuerpo, que hay que atar a tu cuerpo con su correa
como un bracito desesperado colgándose de tu muñeca.
Questões de 91 a 95 (opção espanhol) Te regalan la necesidad de darle cuerda todos los días, la
QUESTÃO 91 obligación de darle cuerda para que siga siendo un reloj;
te regalan la obsesión de atender a la hora exacta en las
La Sala II de la Cámara de Casación Penal ordenó vitrinas de las joyerías, en el anuncio por la radio, en el
que Marcela y Felipe Noble Herrera, los hijos adoptivos
servicio telefónico. Te regalan el miedo de perderlo, de que
de la dueña de Clarín, se sometan “a la extracción directa,
te lo roben, de que se te caiga al suelo y se rompa. Te
con o sin consentimiento, de mínimas muestras de
VDQJUHVDOLYDSLHOFDEHOORXRWUDVPXHVWUDVELROyJLFDV´ regalan su marca, y la seguridad de que es una marca
TXHOHVSHUWHQH]FDQGH³PDQHUDLQGXELWDEOH´SDUDSRGHU mejor que las otras, te regalan la tendencia de comparar tu
determinar si son hijos de desaparecidos. El tribunal, así, reloj con los demás relojes. No te regalan un reloj, tú eres
hizo lugar a un reclamo de las Abuelas de Plaza de Mayo el regalado, a ti te ofrecen para el cumpleaños del reloj.
y movió un casillero una causa judicial que ya lleva diez CORTÁZAR, J. Historias de cronopios y de famas. Buenos Aires: Sudamericana, 1963 (fragmento).
DxRVGHLQGH¿QLFLyQ6LQHPEDUJRVLPXOWiQHDPHQWH¿My Nesse texto, Júlio Cortázar transforma pequenas ações
XQ OtPLWH \ VyOR KDELOLWy OD FRPSDUDFLyQ GH ORV SHU¿OHV cotidianas em criação literária,
genéticos de los jóvenes con el ADN de las familias de A denunciando a má qualidade dos relógios modernos
SHUVRQDV³GHWHQLGDVRGHVDSDUHFLGDVFRQFHUWH]D´KDVWD em relação aos antigos.
el 13 de mayo de 1976, en el caso de Marcela, y hasta el
7 de julio del mismo año en el de Felipe. La obtención del B apresentando possibilidades de sermos presenteados
material genético no será inmediata, ya que algunas de las com um relógio.
partes apelarán y el tema inevitablemente desembocará C FRQYLGDQGR R OHLWRU D UHÀHWLU VREUH D FRLVL¿FDomR GR
DOD&RUWH6XSUHPDTXHWHQGUiODSDODEUD¿QDOVREUHOD ser humano.
discusión de fondo. D GHVD¿DQGR R OHLWRU D SHQVDU VREUH D HIHPHULGDGH
“Es una de cal y otra de arena, es querer quedar bien do tempo.
FRQ'LRV\FRQHOGLDEOR´UHVXPLyODSUHVLGHQWDGH$EXHODV E criticando o leitor por ignorar os malefícios do relógio.

LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 4


*AMAR25DOM5*
QUESTÃO 93 QUESTÃO 95
Inestabilidad estable Agua
Los que llevan toda la vida esforzándose por conseguir al soñar que un cántaro
XQSHQVDPLHQWRHVWDEOHFRQVX¿FLHQWHVROLGH]FRPRSDUD
en la cabeza acarreas,
evitar que la incertidumbre se apodere de sus habilidades,
todas esas lecciones sobre cómo asegurarse el porvenir, será éxito y triunfo lo que tú veas.
aquellos que nos aconsejaban que nos dejáramos de Bañarse en un río
EDJDWHODV SRpWLFDV \ HQFRQWUiUDPRV XQ WUDEDMR ¿MR \
etcétera, abuelos, padres, maestros, suegros, bancos y donde el agua escalda,
seguradoras, nos estaban dando gato por liebre. es augurio de enemigos
Y el mundo, este mundo que nos han creado, que y de cuchillo en la espalda.
al tocarlo en la pantalla creemos estar transformando a
medida de nuestro deseo, nos está modelando según Bañarse en un río de agua puerca,
XQ FRH¿FLHQWH GH UHQWDELOLGDG QRV HVWi OLFXDQGR SDUD es perder a alguien cerca.
LQWHJUDUQRVDVXPHWDEROLVPRUHÀHMR
ORTIZ, A.; FLORES FARFÁN, J. A. Sueños mexicanos. México: Artes de México, 2012.
)(51È1'(=52-$12*'LVSRQtYHOHPKWWSGLDULRMDHQHV$FHVVRHPPDLR
O poema retoma elementos da cultura popular
O título do texto antecipa a opinião do autor pelo uso de
dois termos contraditórios que expressam o sentido de PH[LFDQDTXHUHÀHWHPXPGRVDVSHFWRVTXHDFRQVWLWXL
caracterizado pela
A competitividade e busca do lucro, que caracterizam a
sociedade contemporânea. A percepção dos perigos de banhar-se em rios de
B EXVFD GH HVWDELOLGDGH ¿QDQFHLUD H HPRFLRQDO TXH águas poluídas.
marca o mundo atual. B crença na relevância dos sonhos como premonições
C negação dos valores defendidos pelas gerações ou conselhos.
anteriores em relação ao trabalho.
C necessidade de resgate da tradição de carregar água
D QHFHVVLGDGHGHUHDOL]DomRSHVVRDOHSUR¿VVLRQDOQR em cântaros.
sistema vigente.
E permanência da inconstância em uma sociedade D exaltação da importância da preservação da água.
marcada por contínuas mudanças. E cautela no trato com inimigos e pessoas traiçoeiras.
QUESTÃO 94

ACCIÓN POÉTICA LIMA. Disponível em: https://twitter.com. Acesso em: 30 maio 2016.

1HVVHJUD¿WHUHDOL]DGRSRUXPJUXSRTXHID]LQWHUYHQo}HV
artísticas na cidade de Lima, há um jogo de palavras com
RYHUER³SRQHU´1DSULPHLUDRFRUUrQFLDRYHUERHTXLYDOH
D³YHVWLUXPDURXSD´MiQDVHJXQGDLQGLFD
A início de ação.
B mudança de estado.
C conclusão de ideia.
D simultaneidade de fatos.
E continuidade de processo.

LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 5


*AMAR25DOM6*
Questões de 96 a 135 QUESTÃO 98
Até que ponto replicar conteúdo é crime? “A internet
QUESTÃO 96 HDSLUDWDULDVmRLQVHSDUiYHLV´GL]RGLUHWRUGRLQVWLWXWR
Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, de pesquisas americano Social Science Research
o sentido de um texto. É, a partir do texto, ser capaz de Council. “Há uma infraestrutura pequena para controlar
DWULEXLUOKHVLJQL¿FDGRFRQVHJXLUUHODFLRQiORDWRGRVRV
quem é o dono dos arquivos que circulam na rede. Isso
RXWURV WH[WRV VLJQL¿FDWLYRV SDUD FDGD XP UHFRQKHFHU
nele o tipo de leitura que o seu autor pretendia e, dono da acabou com o controle sobre a propriedade e tem sido
própria vontade, entregar-se a essa leitura, ou rebelar-se GHVFULWR FRPR SLUDWDULD PDV p LQHUHQWH j WHFQRORJLD´
contra ela, propondo uma outra não prevista. D¿UPD R GLUHWRU 2 DWR GH GLVWULEXLU FySLDV GH XP
LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1993.
trabalho sem a autorização dos seus produtores pode,
sim, ser considerado crime, mas nem sempre essa
1HVVHWH[WRDDXWRUDDSUHVHQWDUHÀH[}HVVREUHRSURFHVVR
de produção de sentidos, valendo-se da metalinguagem. distribuição gratuita lesa os donos dos direitos autorais.
Essa função da linguagem torna-se evidente pelo fato de Pelo contrário. Veja o caso do livro O alquimista, do
o texto escritor Paulo Coelho. Após publicar, para download
A ressaltar a importância da intertextualidade. gratuito, uma versão traduzida da obra em seu blog,
Coelho viu as vendas do livro em papel explodirem.
B propor leituras diferentes das previsíveis.
BARRETO, J.; MORAES, M. A internet existe sem pirataria?
C apresentar o ponto de vista da autora. Veja, n. 2 308, 13 fev. 2013 (adaptado).

D discorrer sobre o ato de leitura. De acordo com o texto, o impacto causado pela internet
E focar a participação do leitor. propicia a
QUESTÃO 97 A banalização da pirataria na rede.
B adoção de medidas favoráveis aos editores.
C implementação de leis contra crimes eletrônicos.
A ÁG U A D reavaliação do conceito de propriedade intelectual.
IN VISÍVEL Assim com o a água corresponde a até
E ampliação do acesso a obras de autores reconhecidos.

70% do nosso peso, ela tam bém QUESTÃO 99


com põe m uito daquilo que com em os,
vestim os e usam os, ainda que (PFDVD+LGHRDLQGDSRGLDVHJXLU¿HODRLPSHUDGRU
indiretam ente.
C ada quilo de carne
bovina,por exem plo,
ce
de rv
japonês e às tradições que trouxera no navio que
eja

aportara em Santos. […] Por isso Hideo exigia que, aos


opo

exige em m édia 75
=
1c

15 m illitros de água litros


para ser produzido — domingos, todos estivessem juntos durante o almoço.
desde a produção
do alim ento do gado g
de pão (OH VH VHQWDYD j FDEHFHLUD GD PHVD j GLUHLWD ¿FDYD
1k

até a lim peza de 1.600 +DQDVKLURTXHHUDRSULPHLUR¿OKRH+LWRVKLRVHJXQGR


seus dejetos. litros
O Brasilé um grande e à esquerda, Haruo, depois Hiroshi, que era o mais
exportadorde água
na form a de soja QRYR >«@$ HVSRVD TXH WDPEpP HUD PmH H DV ¿OKDV
e cereais. ovo = que também eram irmãs, aguardavam de pé ao redor da
1
3.340 mesa […]. Haruo reclamava, não se cansava de reclamar:
litros
de algo
que se sentassem também as mulheres à mesa, que era
ol
um absurdo aquele costume. Quando se casasse, se
1 lenç


o=

10.600
litros sentariam à mesa a esposa e o marido, um em frente
ao outro, porque não era o homem melhor que a mulher
para ser o primeiro […]. Elas seguiam de pé, a mãe um
SRXFRFDQVDGDGRVSURWHVWRVGR¿OKRSRLVRPRPHQWRGR
EC O N O M IZAR BEN S D E C O N SU M O E EVITAR O D ESPER D ÍC IO almoço era sagrado, não era hora de levantar bandeiras
TAM BÉM É PO U PAR ÁG U A. inúteis […].
National Geographic Brasil, n. 151, out. 2012 (adaptado). NAKASATO, O. Nihonjin. São Paulo: Benvirá, 2011 (fragmento).

Nessa campanha publicitária, para estimular a economia Referindo-se a práticas culturais de origem nipônica, o
de água, o leitor é incitado a narrador registra as reações que elas provocam na família
A adotar práticas de consumo consciente. e mostra um contexto em que
B alterar hábitos de higienização pessoal e residencial.
A a obediência ao imperador leva ao prestígio pessoal.
C contrapor-se a formas indiretas de exportação de água.
B as novas gerações abandonam seus antigos hábitos.
D optar por vestuário produzido com matéria-prima
reciclável. C a refeição é o que determina a agregação familiar.
E conscientizar produtores rurais sobre os custos de D RVFRQÀLWRVGHJrQHURWHQGHPDVHUQHXWUDOL]DGRV
produção. E o lugar à mesa metaforiza uma estrutura de poder.

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*AMAR25DOM7*
QUESTÃO 100 QUESTÃO 102
O hoax, como é chamado qualquer boato ou farsa PINHÃO sai ao mesmo tempo que BENONA entra.
na internet, pode espalhar vírus entre os seus contatos. BENONA: Eurico, Eudoro Vicente está lá fora e quer
Falsos sorteios de celulares ou frases que Clarice falar com você.
Lispector nunca disse são exemplos de hoax. Trata-se EURICÃO: Benona, minha irmã, eu sei que ele está lá
de boatos recebidos por e-mail ou compartilhados em fora, mas não quero falar com ele.
redes sociais. Em geral, são mensagens dramáticas BENONA: Mas Eurico, nós lhe devemos certas atenções.
ou alarmantes que acompanham imagens chocantes, (85,&­29RFrTXHIRLQRLYDGHOH(XQmR
falam de crianças doentes ou avisam sobre falsos vírus.
BENONA: Isso são coisas passadas.
O objetivo de quem cria esse tipo de mensagem pode
ser apenas se divertir com a brincadeira (de mau gosto), EURICÃO: Passadas para você, mas o prejuízo foi
prejudicar a imagem de uma empresa ou espalhar uma meu. Esperava que Eudoro, com todo aquele dinheiro,
se tornasse meu cunhado. Era uma boca a menos e um
ideologia política.
patrimônio a mais. E o peste me traiu. Agora, parece
Se o hoax for do tipo phishing (derivado de ¿VKLQJ que ouviu dizer que eu tenho um tesouro. E vem louco
pescaria, em inglês) o problema pode ser mais grave: atrás dele, sedento, atacado de verdadeira hidrofobia.
o usuário que clicar pode ter seus dados pessoais Vive farejando ouro, como um cachorro da molest’a,
ou bancários roubados por golpistas. Por isso é tão como um urubu, atrás do sangue dos outros. Mas ele
LPSRUWDQWH¿FDUDWHQWR está enganado. Santo Antônio há de proteger minha
VIMERCATE, N. Disponível em: www.techtudo.com.br. Acesso em: 1 maio 2013 (adaptado). pobreza e minha devoção.
SUASSUNA, A. O santo e a porca. Rio de Janeiro: José Olympio, 2013 (fragmento).
Ao discorrer sobre os hoaxes, o texto sugere ao leitor,
como estratégia para evitar essa ameaça, 1HVVHWH[WRWHDWUDORHPSUHJRGDVH[SUHVV}HV³RSHVWH´
H³FDFKRUURGDPROHVW¶D´FRQWULEXLSDUD
A recusar convites de jogos e brincadeiras feitos pela
internet. A marcar a classe social das personagens.
B analisar a linguagem utilizada nas mensagens recebidas. B caracterizar usos linguísticos de uma região.
C FODVVL¿FDURVFRQWDWRVSUHVHQWHVHPVXDVUHGHVVRFLDLV C enfatizar a relação familiar entre as personagens.
D sinalizar a influência do gênero nas escolhas
D XWLOL]DUSURJUDPDVTXHLGHQWL¿TXHPIDOVRVYtUXV
vocabulares.
E desprezar mensagens que causem comoção.
E demonstrar o tom autoritário da fala de uma das
QUESTÃO 101 personagens.
QUESTÃO 103
Soneto VII
Onde estou? Este sítio desconheço:
Quem fez tão diferente aquele prado?
Tudo outra natureza tem tomado;
E em contemplá-lo tímido esmoreço.
Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço
De estar a ela um dia reclinado:
Ali em vale um monte está mudado:
4XDQWRSRGHGRVDQRVRSURJUHVVR
ÈUYRUHVDTXLYLWmRÀRUHVFHQWHV
Que faziam perpétua a primavera:
Nem troncos vejo agora decadentes.
Eu me engano: a região esta não era;
Mas que venho a estranhar, se estão presentes
Meus males, com que tuGRGHJHQHUD
COSTA, C. M. Poemas. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 7 jul. 2012.
TOZZI, C. Colcha de retalhos0RVDLFR¿JXUDWLYR(VWDomRGH0HWU{6p'LVSRQtYHOHP
www.arteforadomuseu.com.br. Acesso em: 8 mar. 2013. No soneto de Cláudio Manuel da Costa, a contemplação
Colcha de retalhos representa a essência do mural e GD SDLVDJHP SHUPLWH DR HX OtULFR XPD UHÀH[mR HP TXH
convida o público a transparece uma
A apreciar a estética do cotidiano. A angústia provocada pela sensação de solidão.
B interagir com os elementos da composição. B resignação diante das mudanças do meio ambiente.
C UHÀHWLUVREUHHOHPHQWRVGRLQFRQVFLHQWHGRDUWLVWD C dúvida existencial em face do espaço desconhecido.
D reconhecer a estética clássica das formas. D intenção de recriar o passado por meio da paisagem.
E contemplar a obra por meio da movimentação física. E empatia entre os sofrimentos do eu e a agonia da terra.

LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 7


*AMAR25DOM8*
QUESTÃO 104 Cumpre destacar que apesar de o sangue doado
ser testado para as doenças transmissíveis conhecidas
Antiode
no momento, existe um período chamado de janela
Poesia, não será esse imunológica em que um doador contaminado por um
o sentido em que determinado vírus pode transmitir a doença através do
ainda te escrevo:
seu sangue.
ÀRU 7HHVFUHYR
DA SUA HONESTIDADE DEPENDE A VIDA DE
ÀRU1mRXPD
ÀRUQHPDTXHOD 48(09$,5(&(%(56(86$1*8(
Disponível em: www.prosangue.sp.gov.br. Acesso em: 24 abr. 2015 (adaptado).
ÀRUYLUWXGH²HP
disfarçados urinóis). Nessa campanha, as informações apresentadas têm
Flor é a palavra como objetivo principal
ÀRUYHUVRLQVFULWR A conscientizar o doador de sua corresponsabilidade
no verso, como as pela qualidade do sangue.
manhãs no tempo. B garantir a segurança de pessoas de grupos de risco
Flor é o salto durante a doação de sangue.
da ave para o voo: C esclarecer o público sobre a segurança do processo
o salto fora do sono de captação do sangue.
quando seu tecido
D DOHUWDURVGRDGRUHVVREUHDVGL¿FXOGDGHVHQIUHQWDGDV
se rompe; é uma explosão
posta a funcionar, na coleta de sangue.
como uma máquina, E ampliar o número de doadores para manter o banco
XPDMDUUDGHÀRUHV de sangue.
MELO NETO, J. C. Psicologia da composição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997 (fragmento).
QUESTÃO 106
A poesia é marcada pela recriação do objeto por TEXTO I
meio da linguagem, sem necessariamente explicá-lo.
Nesse fragmento de João Cabral de Melo Neto, poeta Entrevistadora — eu vou conversar aqui com a professora
da geração de 1945, o sujeito lírico propõe a recriação A. D. ... o português então não é uma língua difícil?
poética de Professora — olha se você parte do princípio… que
A uma palavra, a partir de imagens com as quais a língua portuguesa não é só regras gramaticais… não
HOD SRGH VHU FRPSDUDGD D ¿P GH DVVXPLU QRYRV se você se apaixona pela língua que você… já domina
VLJQL¿FDGRV que você já fala ao chegar na escola se o teu professor
B um urinol, em referência às artes visuais ligadas às cativa você a ler obras da literatura… obras da/ dos meios
vanguardas do início do século XX. de comunicação… se você tem acesso a revistas… é... a
C uma ave, que compõe, com seus movimentos, uma livros didáticos… a... livros de literatura o mais formal o e/
imagem historicamente ligada à palavra poética. o difícil é porque a escola transforma como eu já disse as
D uma máquina, levando em consideração a relevância aulas de língua portuguesa em análises gramaticais.
GRGLVFXUVRWpFQLFRFLHQWt¿FRSyV5HYROXomR,QGXVWULDO TEXTO II
E um tecido, visto que sua composição depende de
elementos intrínsecos ao eu lírico. Entrevistadora — Vou conversar com a professora A. D.
O português é uma língua difícil?
QUESTÃO 105
Professora — Não, se você parte do princípio que a
Qual é a segurança do sangue? língua portuguesa não é só regras gramaticais. Ao chegar
Para que o sangue esteja disponível para aqueles à escola, o aluno já domina e fala a língua. Se o professor
que necessitam, os indivíduos saudáveis devem criar o motivá-lo a ler obras literárias, e se tem acesso a revistas,
hábito de doar sangue e encorajar amigos e familiares a livros didáticos, você se apaixona pela língua. O que
saudáveis a praticarem o mesmo ato. torna difícil é que a escola transforma as aulas de língua
A prática de selecionar criteriosamente os doadores, portuguesa em análises gramaticais.
bem como as rígidas normas aplicadas para testar, MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização.
transportar, estocar e transfundir o sangue doado São Paulo: Cortez, 2001 (adaptado).

¿]HUDPGHOHXPSURGXWRPXLWRPDLVVHJXURGRTXHMiIRL O Texto I é a transcrição de uma entrevista concedida


anteriormente. por uma professora de português a um programa de
Apenas pessoas saudáveis e que não sejam de risco rádio. O Texto II é a adaptação dessa entrevista para a
para adquirir doenças infecciosas transmissíveis pelo modalidade escrita. Em comum, esses textos
VDQJXH FRPR KHSDWLWHV % H & +,9 Vt¿OLV H &KDJDV A apresentam ocorrências de hesitações e reformulações.
podem doar sangue.
B são modelos de emprego de regras gramaticais.
Se você acha que sua saúde ou comportamento pode
colocar em risco a vida de quem for receber seu sangue, C são exemplos de uso não planejado da língua.
ou tem a real intenção de apenas realizar o teste para o D apresentam marcas da linguagem literária.
YtUXV+,91­2'2(6$1*8( E são amostras do português culto urbano.

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*AMAR25DOM9*
QUESTÃO 107 1HVVHWH[WRDUHÀH[mRVREUH o processo criativo aponta
para uma concepção de atividade poética que põe em
Galinha cega
evidência o(a)
O dono correu atrás de sua branquinha, agarrou-a,
lhe examinou os olhos. Estavam direitinhos, graças a A angustiante necessidade de produção, presente em
Deus, e muito pretos. Soltou-a no terreiro e lhe atirou mais ³(VFUHYHUVySDUDPHOLYUDUGHHVFUHYHU´
milho. A galinha continuou a bicar o chão desorientada. B imprevisível percurso da composição, presente em
Atirou ainda mais, com paciência, até que ela se fartasse. ³QRDWDOKRDEHUWRDWDOKHGHIRLFHQRFDPLQKRGHUDWR´
Mas não conseguiu com o gasto de milho, de que as C agressivo trabalho de supressão, presente em “corto as
outras se aproveitaram, atinar com a origem daquela SDODYUDVUHQWHVFRPWHVRXUDGHMDUGLPFHJDHEUXWD´
desorientação. Que é que seria aquilo, meu Deus do
céu? Se fosse efeito de uma pedrada na cabeça e se D inevitável frustração diante do poema, presente
soubesse quem havia mandado a pedra, algum moleque HP ³0DV WXGR GHVD¿QD R SHQVDPHQWR SHVD WDQWR
da vizinhança, aí… Nem por sombra imaginou que era a TXDQWRRFRUSR´
cegueira irremediável que principiava. E FRQÀLWXRVD UHODomR FRP D LQVSLUDomR SUHVHQWH HP
Também a galinha, coitada, não compreendia nada, ³VHQWLQGRIDOWDGRVDFRPSDQKDPHQWRVH¿JXUDVVHP
absolutamente nada daquilo. Por que não vinham mais IRUoDGHH[SUHVVmR´
os dias luminosos em que procurava a sombra das QUESTÃO 109
pitangueiras? Sentia ainda o calor do sol, mas tudo quase
sempre tão escuro. Quase que já não sabia onde é que
estava a luz, onde é que estava a sombra.
*8,0$5$(16-$Contos e novelas. Rio de Janeiro: Imago, 1976 (fragmento).

Ao apresentar uma cena em que um menino atira milho


às galinhas e observa com atenção uma delas, o narrador
explora um recurso que conduz a uma expressividade
fundamentada na
A captura de elementos da vida rural, de feições
peculiares.
B caracterização de um quintal de sítio, espaço de
descobertas.
C confusão intencional da marcação do tempo, centrado
na infância.
A origem da obra de arte (2002) é uma instalação seminal
D apropriação de diferentes pontos de vista,
na obra de Marilá Dardot. Apresentada originalmente em
incorporados afetivamente.
sua primeira exposição individual, no Museu de Arte da
E IUDJPHQWDomR GR FRQÀLWR JHUDGRU GLVWHQGLGR FRPR Pampulha, em Belo Horizonte, a obra constitui um convite
apoio à emotividade. para a interação do espectador, instigado a compor palavras
QUESTÃO 108 e sentenças e a distribuí-las pelo campo. Cada letra tem
o feitio de um vaso de cerâmica (ou será o contrário?) e,
Sem acessórios nem som
à disposição do espectador, encontram-se utensílios de
Escrever só para me livrar plantio, terra e sementes. Para abrigar a obra e servir de
de escrever. ponto de partida para a criação dos textos, foi construído
Escrever sem ver, com riscos um pequeno galpão, evocando uma estufa ou um ateliê
sentindo falta dos acompanhamentos de jardinagem. As 1 500 letras-vaso foram produzidas
com as mesmas lesmas
pela cerâmica que funciona no Instituto Inhotim, em Minas
H¿JXUDVVHPIRUoDGHH[SUHVVmR
0DVWXGRGHVD¿QD *HUDLVQXPSURFHVVRTXHGXURXYiULRVPHVHVHFRQWRXFRP
o pensamento pesa a participação de dezenas de mulheres das comunidades
tanto quanto o corpo do entorno. Plantar palavras, semear ideias é o que nos
enquanto corto os conectivos propõe o trabalho. No contexto de Inhotim, onde natureza
corto as palavras rentes e arte dialogam de maneira privilegiada, esta proposição se
com tesoura de jardim torna, de certa maneira, mais perto da possibilidade.
cega e bruta Disponível em: www.inhotim.org.br. Acesso em: 22 maio 2013 (adaptado).

com facão de mato. A função da obra de arte como possibilidade de


Mas a marca deste corte experimentação e de construção pode ser constatada no
WHPTXH¿FDU trabalho de Marilá Dardot porque
nas palavras que sobraram. A o projeto artístico acontece ao ar livre.
Qualquer coisa do que desapareceu B o observador da obra atua como seu criador.
continuou nas margens, nos talos C a obra integra-se ao espaço artístico e botânico.
no atalho aberto a talhe de foice
D as letras-vaso são utilizadas para o plantio de mudas.
no caminho de rato.
FREITAS FILHO, A. Máquina de escrever: poesia reunida e revista.
E as mulheres da comunidade participam na confecção
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003. das peças.

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*AMAR25DOM10*
QUESTÃO 110 QUESTÃO 112
O senso comum é que só os seres humanos são TEXTO I
capazes de rir. Isso não é verdade? Nesta época do ano, em que comprar
Não. O riso básico — o da brincadeira, da diversão, compulsivamente é a principal preocupação de boa
da expressão física do riso, do movimento da face e da SDUWH GD SRSXODomR p LPSUHVFLQGtYHO UHÀHWLUPRV VREUH
a importância da mídia na propagação de determinados
vocalização — nós compartilhamos com diversos animais.
comportamentos que induzem ao consumismo
Em ratos, já foram observadas vocalizações ultrassônicas exacerbado. No clássico livro O capital, Karl Marx
— que nós não somos capazes de perceber — e que aponta que no capitalismo os bens materiais, ao serem
HOHV HPLWHP TXDQGR HVWmR EULQFDQGR GH ³URODU QR FKmR´ fetichizados, passam a assumir qualidades que vão além
Acontecendo de o cientista provocar um dano em um GD PHUD PDWHULDOLGDGH $V FRLVDV VmR SHUVRQL¿FDGDV
ORFDO HVSHFt¿FR QR FpUHEUR R UDWR GHL[D GH ID]HU HVVD H DV SHVVRDV VmR FRLVL¿FDGDV (P RXWURV WHUPRV XP
vocalização e a brincadeira vira briga séria. Sem o riso, o automóvel de luxo, uma mansão em um bairro nobre
outro pensa que está sendo atacado. O que nos diferencia ou a ostentação de objetos de determinadas marcas
famosas são alguns dos fatores que conferem maior
dos animais é que não temos apenas esse mecanismo valorização e visibilidade social a um indivíduo.
básico. Temos um outro mais evoluído. Os animais têm o LADEIRA, F. F. 5HÀH[}HVVREUHRFRnsumismo. Disponível em:
senso de brincadeira, como nós, mas não têm senso de http://observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 18 jan. 2015.

KXPRU2FyUWH[DSDUWHVXSHU¿FLDOGRFpUHEURGHOHVQmR TEXTO II
é tão evoluído como o nosso. Temos mecanismos corticais Todos os dias, em algum nível, o consumo atinge nossa
que nos permitem, por exemplo, interpretar uma piada. YLGD PRGL¿FD QRVVDV UHODo}HV JHUD H UHJH VHQWLPHQWRV
Disponível em: http://globonews.globo.com. Acesso em: 31 maio 2012 (adaptado). engendra fantasias, aciona comportamentos, faz sofrer, faz
gozar. Às vezes constrangendo-nos em nossas ações no
A coesão textual é responsável por estabelecer relações
mundo, humilhando e aprisionando, às vezes ampliando
entre as partes do texto. Analisando o trecho “Acontecendo nossa imaginação e nossa capacidade de desejar,
GHRFLHQWLVWDSURYRFDUXPGDQRHPXPORFDOHVSHFt¿FR consumimos e somos consumidos. Numa época toda
QRFpUHEUR´YHUL¿FDVHTXHHOHHVWDEHOHFHFRPDRUDomR FRGL¿FDGD FRPR D QRVVD R FyGLJR GD DOPD R FyGLJR GR
seguinte uma relação de VHU  YLURX FyGLJR GR FRQVXPLGRU )DVFtQLR SHOR FRQVXPR
A ¿QDOLGDGHSRUTXHRVGDQRVFDXVDGRVDRFpUHEURWrP fascínio do consumo. Felicidade, luxo, bem-estar, boa forma,
SRU¿QDOLGDGHSURYRFDUDIDOWDGHYRFDOL]DomRGRVUDWRV lazer, elevação espiritual, saúde, turismo, sexo, família e
corpo são hoje reféns da engrenagem do consumo.
B oposição, visto que o dano causado em um local %$5&(//26*A alma do consumo. Disponível em: www.diplomatique.org.br.
HVSHFt¿FRQRFpUHEURpFRQWUiULRjYRFDOL]DomRGRVUDWRV Acesso em: 18 jan. 2015.

C FRQGLomRSRLVpSUHFLVRTXHVHWHQKDOHVmRHVSHFt¿FD (VVHV WH[WRV SURS}HP XPD UHÀH[mR FUtWLFD VREUH R


no cérebro para que não haja vocalização dos ratos. consumismo. Ambos partem do ponto de vista de que
esse hábito
D consequência, uma vez que o motivo de não haver mais
A desperta o desejo de ascensão social.
vocalização dos ratos é o dano causado no cérebro.
B provoca mudanças nos valores sociais.
E proporção, já que à medida que se lesiona o cérebro
C advém de necessidades suscitadas pela publicidade.
não é mais possível que haja vocalização dos ratos.
D deriva da inerente busca por felicidade pelo ser humano.
QUESTÃO 111 E resulta de um apelo do mercado em determinadas datas.
Mandinga — Era a denominação que, no período
QUESTÃO 113
das grandes navegações, os portugueses davam à costa
Quem procura a essência de um conto no espaço que
ocidental da África. A palavra se tornou sinônimo de
¿FD HQWUH D REUD H VHX DXWRU FRPHWH XP HUUR p PXLWR
feitiçaria porque os exploradores lusitanos consideravam PHOKRUSURFXUDUQmRQRWHUUHQRTXH¿FDHQWUHRHVFULWRU
bruxos os africanos que ali habitavam — é que eles davam H VXD REUD PDV MXVWDPHQWH QR WHUUHQR TXH ¿FD HQWUH R
indicações sobre a existência de ouro na região. Em idioma texto e seu leitor.
nativo, manding designava terra de feiticeiros. A palavra OZ, A. De amor e trevas. São Paulo: Cia. das Letras, 2005 (fragmento).
acabou virando sinônimo de feitiço, sortilégio. A progressão temática de um texto pode ser estruturada
COTRIM, M. O pulo do gato 3. 6mR3DXOR*HUDomR(GLWRULDO IUDJPHQWR  por meio de diferentes recursos coesivos, entre os quais
1RWH[WRHYLGHQFLDVHTXHDFRQVWUXomRGRVLJQL¿FDGRGD se destaca a pontuação. Nesse texto, o emprego dos dois
palavra mandinga resulta de um(a) pontos caracteriza uma operação textual realizada com a
¿QDOLGDGHGH
A contexto sócio-histórico.
A comparar elementos opostos.
B diversidade étnica. B relacionar informações gradativas.
C GHVFREHUWDJHRJUi¿FD C LQWHQVL¿FDUXPSUREOHPDFRQFHLWXDO
D apropriação religiosa. D introduzir um argumento esclarecedor.
E contraste cultural. E assinalar uma consequência hipotética.
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*AMAR25DOM11*
QUESTÃO 114 FDPDIHX¿OLJUDQDGRGHRXURHVSHWDGRQRSHLWRSDVVRX
O livro A fórmula secreta conta a história de um DPmRSHOREURFKH6HFD2IHQGLGD"3HUJXQWRXD¿QDOD
episódio fundamental para o nascimento da matemática Angela Pralini:
moderna e retrata uma das disputas mais virulentas da — É por causa de mim que a senhorita deseja trocar
ciência renascentista. Fórmulas misteriosas, duelos de lugar?
S~EOLFRVWUDLo}HVJHQLDOLGDGHDPELomR²HPDWHPiWLFD LISPECTOR, C. Onde estivestes de noite. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1980 (fragmento).
Esse é o instigante universo apresentado no livro, que
resgata a história dos italianos Tartaglia e Cardano e da A descoberta de experiências emocionais com base
fórmula revolucionária para resolução de equações de no cotidiano é recorrente na obra de Clarice Lispector.
terceiro grau. A obra reconstitui um episódio polêmico No fragmento, o narrador enfatiza o(a)
que marca, para muitos, o início do período moderno da A comportamento vaidoso de mulheres de condição
matemática. social privilegiada.
Em última análise, A fórmula secreta apresenta-se B anulação das diferenças sociais no espaço público de
como uma ótima opção para conhecer um pouco mais uma estação.
sobre a história da matemática e acompanhar um dos C incompatibilidade psicológica entre mulheres de
GHEDWHV FLHQWt¿FRV PDLV LQÀDPDGRV GR VpFXOR ;9, QR gerações diferentes.
campo. Mais do que isso, é uma obra de fácil leitura e D constrangimento da aproximação formal de pessoas
uma boa mostra de que é possível abordar temas como desconhecidas.
álgebra de forma interessante, inteligente e acessível ao E sentimento de solidão alimentado pelo processo de
grande público. envelhecimento.
*$5&,$0Duelos, segredos e matemática. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br.
Acesso em: 6 out. 2015 (adaptado). QUESTÃO 116
Na construção textual, o autor realiza escolhas para
Esses chopes dourados
cumprir determinados objetivos. Nesse sentido, a função
social desse texto é [...]
A interpretar a obra a partir dos acontecimentos da quando a geração de meu pai
narrativa. batia na minha
B apresentar o resumo do conteúdo da obra de modo a minha achava que era normal
impessoal. que a geração de cima
só podia educar a de baixo
C fazer a apreciação de uma obra a partir de uma
batendo
síntese crítica.
D informar o leitor sobre a veracidade dos fatos descritos quando a minha geração batia na de vocês
na obra. ainda não sabia que estava errado
E FODVVL¿FDUDREUDFRPRXPDUHIHUrQFLDSDUDHVWXGLRVRV mas a geração de vocês já sabia
da matemática. e cresceu odiando a geração de cima
aí chegou esta hora
QUESTÃO 115
em que todas as gerações já sabem de tudo
A partida de trem e é péssimo
Marcava seis horas da manhã. Angela Pralini pagou ter pertencido à geração do meio
o táxi e pegou sua pequena valise. Dona Maria Rita de tendo errado quando apanhou da de cima
Alvarenga Chagas Souza Melo desceu do Opala da e errado quando bateu na de baixo
¿OKD H HQFDPLQKDUDPVH SDUD RV WULOKRV$ YHOKD EHP e sabendo que apesar de amaldiçoados
vestida e com joias. Das rugas que a disfarçavam saía éramos todos inocentes.
a forma pura de um nariz perdido na idade, e de uma
boca que outrora devia ter sido cheia e sensível. Mas WANDERLEY, J. In: MORICONI, I. (Org.). Os cem melhores poemas brasileiros
do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001 (fragmento).
que importa? Chega-se a um certo ponto — e o que foi
não importa. Começa uma nova raça. Uma velha não Ao expressar uma percepção de atitudes e valores
SRGHFRPXQLFDUVH5HFHEHXREHLMRJHODGRGHVXD¿OKD situados na passagem do tempo, o eu lírico manifesta
que foi embora antes do trem partir. Ajudara-a antes a uma angústia sintetizada na
subir no vagão. Sem que neste houvesse um centro, ela A compreensão da efemeridade das convicções antes
se colocara do lado. Quando a locomotiva se pôs em vistas como sólidas.
movimento, surpreendeu-se um pouco: não esperava B consciência das imperfeições aceitas na construção
que o trem seguisse nessa direção e sentara-se de do senso comum.
costas para o caminho.
C revolta das novas gerações contra modelos
Angela Pralini percebeu-lhe o movimento e perguntou: tradicionais de educação.
— A senhora deseja trocar de lugar comigo? D incerteza da expectativa de mudança por parte das
Dona Maria Rita se espantou com a delicadeza, futuras gerações.
disse que não, obrigada, para ela dava no mesmo. E crueldade atribuída à forma de punição praticada
Mas parecia ter-se perturbado. Passou a mão sobre o pelos mais velhos.
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*AMAR25DOM12*
QUESTÃO 117 QUESTÃO 119
Centro das atenções em um planeta cada vez mais Pérolas absolutas
interconectado, a Floresta Amazônica expõe inúmeros Há, no seio de uma ostra, um movimento — ainda que
dilemas. Um dos mais candentes diz respeito à madeira LPSHUFHSWtYHO 4XDOTXHU FRLVD LPLVFXLXVH SHOD ¿VVXUD
e sua exploração econômica, uma saga que envolve os uma partícula qualquer, diminuta e invisível. Venceu as
PXLWRVGHVD¿RVSDUDDFRQVHUYDomRGRVUHFXUVRVQDWXUDLV paredes lacradas, que se fecham como a boca que tem
às gerações futuras. medo de deixar escapar um segredo. Venceu. E agora
Com o olhar jornalístico, crítico e ao mesmo tempo penetra o núcleo da ostra, contaminando-lhe a própria
didático, adentramos a Amazônia em busca de histórias e substância. A ostra reage, imediatamente. E começa
sutilezas que os dados nem sempre revelam. Lapidamos a secretar o nácar. É um mecanismo de defesa, uma
HVWDWtVWLFDV H HVWXGRV FLHQWt¿FRV SDUD FRQVWUXLU XPD WHQWDWLYD GH SXUL¿FDomR FRQWUD D SDUWtFXOD LQYDVRUD
síntese útil a quem direciona esforços para conservar a Com uma paciência de fundo de mar, a ostra profanada
continua seu trabalho incansável, secretando por anos a
ÀRUHVWDVHMDQRVHWRUS~EOLFRVHMDQRVHWRUSULYDGRVHMD
¿RRQiFDUTXHDRVSRXFRVVHYDLVROLGL¿FDQGReGHVVD
na sociedade civil.
VROLGL¿FDomRTXHQDVFHPDVSpURODV
*XLDGDFRPRXPDUHSRUWDJHPULFDHPLQIRUPDo}HV As pérolas são, assim, o resultado de uma
ilustradas, a obra Madeira de ponta a ponta revela a contaminação. A arte por vezes também. A arte é
diversidade de fraudes na cadeia de produção, transporte quase sempre a transformação da dor. [...] Escrever
e comercialização da madeira, bem como as iniciativas é preciso. É preciso continuar secretando o nácar,
de boas práticas que se disseminam e trazem esperança formar a pérola que talvez seja imperfeita, que talvez
rumo a um modelo de convivência entre desenvolvimento jamais seja encontrada e viva para sempre encerrada
HPDQXWHQomRGDÀRUHVWD no fundo do mar. Talvez estas, as pérolas esquecidas,
VILLELA, M.; SPINK, P. In: ADEODATO, S. et al. Madeira de ponta a ponta: o caminho jamais achadas, as pérolas intocadas e por isso
GHVGHDÀRUHVWDDWpRFRQVXPR6mR3DXOR)*95$( DGDSWDGR 
absolutas em si mesmas, guardem em si uma parcela
$ ¿P GH DOFDQoDU VHXV REMHWLYRV FRPXQLFDWLYRV RV faiscante da eternidade.
autores escreveram esse texto para SEIXAS, H. Uma ilha chamada livro. Rio de Janeiro: Record, 2009 (fragmento).

A apresentar informações e comentários sobre o livro. Considerando os aspectos estéticos e semânticos


B QRWLFLDUDVGHVFREHUWDVFLHQWt¿FDVRULXQGDVGDSHVTXLVD SUHVHQWHV QR WH[WR D LPDJHP GD SpUROD FRQ¿JXUD XPD
percepção que
C defender as práticas sustentáveis de manejo da madeira.
A reforça o valor do sofrimento e do esquecimento para
D ensinar formas de combate à exploração ilegal de madeira. o processo criativo.
E demonstrar a importância de parcerias para a realização B LOXVWUDRFRQÀLWRHQWUHDSURFXUDGRQRYRHDUHMHLomR
da pesquisa. ao elemento exótico.
QUESTÃO 118 C concebe a criação literária como trabalho progressivo
e de autoconhecimento.
D expressa a ideia de atividade poética como experiência
anônima e involuntária.
E destaca o efeito introspectivo gerado pelo contato
com o inusitado e com o desconhecido.
QUESTÃO 120
Querido diário
Hoje topei com alguns conhecidos meus
Me dão bom-dia, cheios de carinho
'L]HPSDUDHXWHUPXLWDOX]¿FDUFRP'HXV
Disponível em: www.paradapelavida.com.br. Acesso em: 15 nov. 2014.
Eles têm pena de eu viver sozinho
[...]
Nesse texto, a combinação de elementos verbais e não Hoje o inimigo veio me espreitar
YHUEDLVFRQ¿JXUDVHFRPRHVWUDWpJLDDUJXPHQWDWLYDSDUD Armou tocaia lá na curva do rio
A manifestar a preocupação do governo com a Trouxe um porrete a mó de me quebrar
segurança dos pedestres. Mas eu não quebro porque sou macio, viu
B associar a utilização do celular às ocorrências de HOLANDA, C. B. Chico. Rio de Janeiro: Biscoito Fino, 2013 (fragmento).

atropelamento de crianças. Uma característica do gênero diário que aparece na letra


da canção de Chico Buarque é o(a)
C orientar pedestres e motoristas quanto à utilização
responsável do telefone móvel. A diálogo com interlocutores próximos.
D LQÀXHQFLDURFRPSRUWDPHQWRGHPRWRULVWDVHPUHODomR B UHFRUUrQFLDGHYHUERVQRLQ¿QLWLYR
ao uso de celular no trânsito. C predominância de tom poético.
E alertar a população para os riscos da falta de atenção D uso de rimas na composição.
no trânsito das grandes cidades. E QDUUDWLYDDXWRUUHÀH[LYD
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*AMAR25DOM13*
QUESTÃO 121 QUESTÃO 123
De domingo
— Outrossim…
— O quê?
— O que o quê?
— O que você disse.
— Outrossim?
— É.
— O que é que tem?
— Nada. Só achei engraçado.
— Não vejo a graça.
— Você vai concordar que não é uma palavra de todos os dias.
— Ah, não é. Aliás, eu só uso domingo.
— Se bem que parece mais uma palavra de segunda-feira.
²1mR3DODYUDGHVHJXQGDIHLUDp³yELFH´
²³ÐQXV´
²³ÐQXV´WDPEpP³'HVLGHUDWR´³5HVTXtFLR´ Espetáculo Romeu e Julieta*UXSR*DOSmR
²³5HVTXtFLR´pGHGRPLQJR *872081,='LVSRQtYHOHPZZZIRFRLQFHQDFRPEU$FHVVRHPPDLR
— Não, não. Segunda. No máximo terça.
²0DV³RXWURVVLP´IUDQFDPHQWH A principal razão pela qual se infere que o espetáculo
— Qual o problema? UHWUDWDGRQDIRWRJUD¿DpXPDPDQLIHVWDomRGRWHDWURGH
²5HWLUDR³RXWURVVLP´ rua é o fato de
— Não retiro. É uma ótima palavra. Aliás é uma palavra difícil A dispensar o edifício teatral para a sua realização.
GHXVDU1mRpTXDOTXHUXPTXHXVD³RXWURVVLP´ B XWLOL]DU¿JXULQRVFRPDGHUHoRVF{PLFRV
VERISSIMO, L. F. Comédias da vida privada. Porto Alegre: L&PM, 1996 (fragmento).
C empregar elementos circenses na atuação.
No texto, há uma discussão sobre o uso de algumas
palavras da língua portuguesa. Esse uso promove o(a) D excluir o uso de cenário na ambientação.
A marcação temporal, evidenciada pela presença de E QHJDURXVRGHLOXPLQDomRDUWL¿FLDO
palavras indicativas dos dias da semana. QUESTÃO 124
B tom humorístico, ocasionado pela ocorrência de
palavras empregadas em contextos formais. O humor e a língua
C caracterização da identidade linguística dos Há algum tempo, venho estudando as piadas, com
interlocutores, percebida pela recorrência de ênfase em sua constituição linguística. Por isso, embora a
palavras regionais.
D¿UPDomRDVHJXLUSRVVDSDUHFHUVXUSUHHQGHQWHFUHLRTXH
D distanciamento entre os interlocutores, provocado posso garantir que se trata de uma verdade quase banal:
SHOR HPSUHJR GH SDODYUDV FRP VLJQL¿FDGRV SRXFR
conhecidos. as piadas fornecem simultaneamente um dos melhores
E inadequação vocabular, demonstrada pela seleção retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por
de palavras desconhecidas por parte de um dos um lado, e uma coleção de fatos e dados impressionantes
interlocutores do diálogo. para quem quer saber o que é e como funciona uma
língua, por outro. Se se quiser descobrir os problemas com
QUESTÃO 122
os quais uma sociedade se debate, uma coleção de piadas
Receita fornecerá excelente pista: sexualidade, etnia/raça e outras
Tome-se um poeta não cansado, diferenças, instituições (igreja, escola, casamento, política),
8PDQXYHPGHVRQKRHXPDÀRU morte, tudo isso está sempre presente nas piadas que
Três gotas de tristeza, um tom dourado, circulam anonimamente e que são ouvidas e contadas por
Uma veia sangrando de pavor. todo mundo em todo o mundo. Os antropólogos ainda não
Quando a massa já ferve e se retorce prestaram a devida atenção a esse material, que poderia
Deita-se a luz dum corpo de mulher, substituir com vantagem muitas entrevistas e pesquisas
Duma pitada de morte se reforce, participantes. Saberemos mais a quantas andam o
Que um amor de poeta assim requer. machismo e o racismo, por exemplo, se pesquisarmos
6$5$0$*2-Os poemas possíveis. Alfragide: Caminho, 1997.
uma coleção de piadas do que qualquer outro corpus.
Os gêneros textuais caracterizam-se por serem POSSENTI, S. Ciência Hoje, n. 176, out. 2001 (adaptado).
UHODWLYDPHQWH HVWiYHLV H SRGHP UHFRQ¿JXUDUVH HP
função do propósito comunicativo. Esse texto constitui $ SLDGD p XP JrQHUR WH[WXDO TXH ¿JXUD HQWUH RV PDLV
uma mescla de gêneros, pois recorrentes na cultura brasileira, sobretudo na tradição
A introduz procedimentos prescritivos na composição RUDO1HVVDUHÀH[mRDSLDGDpHQIDWL]DGDSRU
do poema. A sua função humorística.
B explicita as etapas essenciais à preparação de uma B sua ocorrência universal.
receita.
C sua diversidade temática.
C explora elementos temáticos presentes em uma receita.
D apresenta organização estrutural típica de um poema. D seu papel como veículo de preconceitos.
E XWLOL]DOLQJXDJHP¿JXUDGDQDFRQVWUXomRGRSRHPD E seu potencial como objeto de investigação.
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*AMAR25DOM14*
QUESTÃO 125 O texto permite relacionar uma prática corporal com uma
2 ¿OPH Menina de ouro conta a história de Maggie YLVmRDPSOLDGDGHVD~GH2IDWRUTXHSRVVLELOLWDLGHQWL¿FDU
Fitzgerald, uma garçonete de 31 anos que vive sozinha essa perspectiva é o(a)
em condições humildes e sonha em se tornar uma A aspecto nutricional.
ER[HDGRUDSUR¿VVLRQDOWUHLQDGDSRU)UDQNLH'XQQ
Em uma cena, assim que o treinador atravessa a B FRQGLomR¿QDQFHLUD
porta do corredor onde ela se encontra, Maggie o aborda C prevenção de lesões.
e, a caminho da saída, pergunta a ele se está interessado
D treinamento esportivo.
HP WUHLQiOD )UDQNLH UHVSRQGH ³(X QmR WUHLQR JDURWDV´
Após essa fala, ele vira as costas e vai embora. Aqui, E acompanhamento psicológico.
percebemos, em Frankie, um comportamento ancorado
na representação de que boxe é esporte de homem e, QUESTÃO 127
em Maggie, a superação da concepção de que os ringues É possível considerar as modalidades esportivas
são tradicionalmente masculinos. coletivas dentro de uma mesma lógica, pois possuem uma
Historicamente construída, a feminilidade dominante estrutura comum: seis princípios operacionais divididos
atribui a submissão, a fragilidade e a passividade a uma em dois grupos, o ataque e a defesa. Os três princípios
³QDWXUH]D IHPLQLQD´ 1XPD FRQFHSomR KHJHP{QLFD GRV operacionais de ataque são: conservação individual
gêneros, feminilidades e masculinidades encontram-se
em extremidades opostas. e coletiva da bola, progressão da equipe com a posse
No entanto, algumas mulheres, indiferentes às GD EROD HP GLUHomR DR DOYR DGYHUViULR H ¿QDOL]DomR GD
FRQYHQo}HV VRFLDLV VHQWHPVH VHGX]LGDV H GHVD¿DGDV jogada, visando a obtenção de ponto. Os três princípios
a aderirem à prática das modalidades consideradas operacionais da defesa são: recuperação da bola,
masculinas. É o que observamos em Maggie, que se impedimento do avanço da equipe contrária com a posse
mostra determinada e insiste em seu objetivo de ser GDERODHSURWHomRGRDOYRSDUDLPSHGLUD¿QDOL]DomRGD
treinada por Frankie. equipe adversária.
FERNANDES, V.; MOURÃO, L. Menina de ouro e a representação de feminilidades plurais.
DAOLIO, J. Jogos esportivos coletivos: dos princípios operacionais aos gestos técnicos —
Movimento, n. 4, out.-dez. 2014 (adaptado).
modelo pendular a partir das ideias de Claude Bayer. Revista Brasileira
A inserção da personagem Maggie na prática corporal de Ciência e Movimento, out. 2002 (adaptado).

do boxe indica a possibilidade da construção de uma Considerando os princípios expostos no texto, o drible no
feminilidade marcada pela handebol caracteriza o princípio de
A adequação da mulher a uma modalidade esportiva
A recuperação da bola.
alinhada a seu gênero.
B valorização de comportamentos e atitudes B progressão da equipe.
normalmente associados à mulher. C ¿QDOL]DomRGDMRJDGD
C transposição de limites impostos à mulher num D proteção do próprio alvo.
espaço de predomínio masculino.
E impedimento do avanço adversário.
D aceitação de padrões sociais acerca da participação
da mulher nas lutas corporais. QUESTÃO 128
E naturalização de barreiras socioculturais responsáveis
BONS DIAS!
pela exclusão da mulher no boxe.
14 de junho de 1889
QUESTÃO 126
Ó doce, ó longa, ó inexprimível melancolia dos
Entrevista com Terezinha Guilhermina MRUQDLV YHOKRV &RQKHFHVH XP KRPHP GLDQWH GH XP
7HUH]LQKD *XLOKHUPLQD p XPD GDV DWOHWDV PDLV
deles. Pessoa que não sentir alguma coisa ao ler folhas
premiadas da história paraolímpica do Brasil e um dos
principais nomes do atletismo mundial. Está no Guinness de meio século, bem pode crer que não terá nunca uma
BookGHFRPRD³FHJD´PDLVUiSLGDGRPXQGR das mais profundas sensações da vida, — igual ou quase
Observatório: 4XDLV RV GHVD¿RV YRFr WHYH TXH igual à que dá a vista das ruínas de uma civilização. Não
VXSHUDUSDUDVHFRQVDJUDUFRPRDWOHWDSUR¿VVLRQDO" é a saudade piegas, mas a recomposição do extinto, a
Terezinha Guilhermina: Considero a ausência de revivescência do passado.
UHFXUVRV ¿QDQFHLURV QRV WUrV SULPHLURV DQRV GD PLQKD ASSIS, M. Bons dias! (Crônicas 1888-1889). Campinas: Editora da Unicamp;
FDUUHLUDFRPRPHXSULQFLSDOGHVD¿R$IDOWDGHXPDWOHWD São Paulo: Hucitec, 1990.
guia, para me auxiliar nos treinamentos, me obrigava
a treinar sozinha e, por não enxergar bem, acabava O jornal impresso é parte integrante do que hoje
sofrendo alguns acidentes como trombadas e quedas. se compreende por tecnologias de informação e
Observatório: Como está a preparação para os comunicação. Nesse texto, o jornal é reconhecido como
Jogos Paraolímpicos de 2016? A objeto de devoção pessoal.
Terezinha Guilhermina: Estou trabalhando B HOHPHQWRGHD¿UPDomRGDFXOWXUD
intensamente, com vistas a chegar lá bem melhor do que
estive em Londres. E, por isso, posso me dedicar a treinos C instrumento de reconstrução da memória.
diários, trabalhos preventivos de lesões e acompanhamento D ferramenta de investigação do ser humano.
psicológico e nutricional da melhor qualidade.
Revista do Observatório Brasil de Igualdade de Gênero, n. 6, dez. 2014 (adaptado).
E veículo de produção de fatos da realidade.

LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 14


*AMAR25DOM15*
QUESTÃO 129 MAIS UMA VEZ, CANSADO, DESISTE.) Bem, como eu
TEXTO I ia dizendo, pra viver bem com a solidão temos de ser
proprietários dela e não inquilinos, me entende? Quem
é inquilino da solidão não passa de um abandonado.
É isso aí.
ZORZETTI, H. Lições de motim*RLkQLD.HOSV DGDSWDGR 

Nesse trecho, o que caracteriza Lições de motim como


texto teatral?
A O tom melancólico presente na cena.
B As perguntas retóricas da personagem.
C A interferência do narrador no desfecho da cena.
D O uso de rubricas para construir a ação dramática.
E As analogias sobre a solidão feitas pela personagem.
BACON, F. Três estudos para um autorretrato. Óleo sobre tela, 37,5 x 31,8 cm (cada), 1974.
Disponível em: www.metmuseum.org. Acesso em: 30 maio 2016.
QUESTÃO 131
TEXTO II A obra de Túlio Piva poderia ser objeto de estudo nos
bancos escolares, ao lado de Noel, Ataulfo e Lupicínio.
Tenho um rosto lacerado por rugas secas e profundas, Se o criador optou por permanecer em sua querência
sulcos na pele. Não é um rosto desfeito, como acontece — Santiago, e depois Porto Alegre, a obra alçou voos
com pessoas de traços delicados, o contorno é o mesmo mais altos, com passagens na Rússia, Estados Unidos e
mas a matéria foi destruída. Tenho um rosto destruído. Venezuela. Tem que ter mulata, seu samba maior, é coisa
DURAS, M. O amante. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
de craque. Um retrato feito de ritmo e poesia, uma ode ao
Na imagem e no texto do romance de Marguerite gênero que amou desde sempre. E o paradoxo: misto de
Duras, os dois autorretratos apontam para o modo de gaúcho e italiano, nascido na fronteira com a Argentina,
representação da subjetividade moderna. Na pintura falando de samba, morro e mulata, com categoria. E que
e na literatura modernas, o rosto humano deforma-se, FDWHJRULD8PDEDWLGDGHYLROmRTXHIH]KLVWyULD2WDQJR
destrói-se ou fragmenta-se em razão transmudado em samba.
A da adesão à estética do grotesco, herdada do RAMIREZ, H.; PIVA, R. (Org.). Túlio Piva: pra ser samba brasileiro.
Porto Alegre: Programa Petrobras Cultural, 2005 (adaptado).
romantismo europeu, que trouxe novas possibilidades
de representação. O texto é um trecho da crítica musical sobre a obra de
Túlio Piva. Para enfatizar a qualidade do artista, usou-se
B das catástrofes que assolaram o século XX e da
como recurso argumentativo o(a)
descoberta de uma realidade psíquica pela psicanálise.
A contraste entre o local de nascimento e a escolha
C da opção em demonstrarem oposição aos limites
pelo gênero samba.
estéticos da revolução permanente trazida pela
arte moderna. B exemplo de temáticas gaúchas abordadas nas letras
de sambas.
D do posicionamento do artista do século XX contra a
negação do passado, que se torna prática dominante C alusão a gêneros musicais brasileiros e argentinos.
na sociedade burguesa. D comparação entre sambistas de diferentes regiões.
E da intenção de garantir uma forma de criar obras E aproximação entre a cultura brasileira e a argentina.
de arte independentes da matéria presente em sua
história pessoal. QUESTÃO 132
L.J.C.
QUESTÃO 130
— 5 tiros?
Lições de motim — É.
DONA COTINHA²eFODUR Só gosta de solidão quem — Brincando de pegador?
nasceu pra ser solitário. Só o solitário gosta de solidão. — É. O PM pensou que…
Quem vive só e não gosta da solidão não é um solitário, — Hoje?
p Vy XP GHVDFRPSDQKDGR $ UHÀH[mR HVFRUUHJD Oi — Cedinho.
COELHO, M. In: FREIRE, M. (Org.). Os cem menores contos brasileiros do século.
pro fundo da alma.) Solidão é vocação, besta de quem São Paulo: Ateliê Editorial, 2004.
pensa que é sina. Por isso, tem de ser valorizada. E não Os sinais de pontuação são elementos com importantes
é qualquer um que pode ser solitário, não. Ah, mas não funções para a progressão temática. Nesse miniconto,
pPHVPReSUHFLVRWHUFRPSHWrQFLDSUDLVVR 'HV~ELWR as reticências foram utilizadas para indicar
pedagógica, volta-se para o homem.) É como poesia, A uma fala hesitante.
sabe, moço? Tem de ser recitada em voz alta, que é pra
B uma informação implícita.
gente sentir o gosto. (FAZ UMA PAUSA.) Você gosta de
poesia? (O HOMEM TORNA A SE DEBATER. A VELHA C uma situação incoerente.
INTERROMPE O DISCURSO E VOLTA A LHE DAR AS D a eliminação de uma ideia.
COSTAS, COMO SEMPRE, IMPASSÍVEL. O HOMEM, E a interrupção de uma ação.
LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 15
*AMAR25DOM16*
QUESTÃO 133 QUESTÃO 135
O nome do inseto pirilampo (vaga-lume) tem uma Você pode não acreditar
interessante certidão de nascimento. De repente, no
¿P GR VpFXOR ;9,, RV SRHWDV GH /LVERD UHSDUDUDP TXH Você pode não acreditar: mas houve um tempo em
não podiam cantar o inseto luminoso, apesar de ele TXHRVOHLWHLURVGHL[DYDPDVJDUUD¿QKDVGHOHLWHGRODGR
ser um manancial de metáforas, pois possuía um nome de fora das casas, seja ao pé da porta, seja na janela.
³LQGHFRURVR´TXHQmRSRGLDVHU³XVDGRHPSDSpLVVpULRV´ A gente ia de uniforme azul e branco para o grupo,
caga-lume. Foi então que o dicionarista Raphael Bluteau de manhãzinha, passava pelas casas e não ocorria que
inventou a nova palavra, pirilampo, a partir do grego pyr, alguém pudesse roubar aquilo.
VLJQL¿FDQGRµIRJR¶HlampasµFDQGHLD¶ Você pode não acreditar: mas houve um tempo em
FERREIRA, M. B. Caminhos do português: exposição comemorativa do Ano Europeu
das Línguas. Portugal: Biblioteca Nacional, 2001 (adaptado).
que os padeiros deixavam o pão na soleira da porta ou na
janela que dava para a rua. A gente passava e via aquilo
O texto descreve a mudança ocorrida na nomeação do
como uma coisa normal.
inseto, por questões de tabu linguístico. Esse tabu diz
respeito à Você pode não acreditar: mas houve um tempo em
A UHFXSHUDomRKLVWyULFDGRVLJQL¿FDGR que você saía à noite para namorar e voltava andando
pelas ruas da cidade, caminhando displicentemente,
B ampliação do sentido de uma palavra. sentindo cheiro de jasmim e de alecrim, sem olhar para
C produção imprópria de poetas portugueses. trás, sem temer as sombras.
D GHQRPLQDomRFLHQWt¿FDFRPEDVHHPWHUPRVJUHJRV Você pode não acreditar: houve um tempo em que as
E restrição ao uso de um vocábulo pouco aceito socialmente. pessoas se visitavam airosamente. Chegavam no meio da
tarde ou à noite, contavam casos, tomavam café, falavam
QUESTÃO 134 da saúde, tricotavam sobre a vida alheia e voltavam de
Primeira lição bonde às suas casas.
Os gêneros de poesia são: lírico, satírico, didático, Você pode não acreditar: mas houve um tempo
épico, ligeiro. em que o namorado primeiro ficava andando com a
O gênero lírico compreende o lirismo. moça numa rua perto da casa dela, depois passava a
Lirismo é a tradução de um sentimento subjetivo, sincero namorar no portão, depois tinha ingresso na sala da
e pessoal. família. Era sinal de que já estava praticamente noivo
É a linguagem do coração, do amor. e seguro.
O lirismo é assim denominado porque em outros tempos os Houve um tempo em que havia tempo.
versos sentimentais eram declamados ao som da lira. Houve um tempo.
O lirismo pode ser: SANT’ANNA, A. R. Estado de Minas, 5 maio 2013 (fragmento).
a) Elegíaco, quando trata de assuntos tristes, quase
Nessa crônica, a repetição do trecho “Você pode não
sempre a morte.
DFUHGLWDU PDV KRXYH XP WHPSR HP TXH´ FRQ¿JXUDVH
b) Bucólico, quando versa sobre assuntos campestres.
como uma estratégia argumentativa que visa
c) Erótico, quando versa sobre o amor.
O lirismo elegíaco compreende a elegia, a nênia, a A surpreender o leitor com a descrição do que as pessoas
HQGHFKDRHSLWi¿RHRHSLFpGLR faziam durante o seu tempo livre antigamente.
Elegia é uma poesia que trata de assuntos tristes. B sensibilizar o leitor sobre o modo como as pessoas
Nênia é uma poesia em homenagem a uma pessoa morta. se relacionavam entre si num tempo mais aprazível.
Era declamada junto à fogueira onde o cadáver era C advertir o leitor mais jovem sobre o mau uso que se
incinerado. faz do tempo nos dias atuais.
Endecha é uma poesia que revela as dores do coração. D incentivar o leitor a organizar melhor o seu tempo sem
(SLWi¿RpXPSHTXHQRYHUVRJUDYDGRHPSHGUDVWXPXODUHV deixar de ser nostálgico.
Epicédio é uma poesia onde o poeta relata a vida de uma
E convencer o leitor sobre a veracidade de fatos
pessoa morta.
CESAR, A. C. Poética. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. relativos à vida no passado.
No poema de Ana Cristina Cesar, a relação entre as
GH¿QLo}HVDSUHVHQWDGDVHRSURFHVVRGHFRQVWUXomRGR
texto indica que o(a)
A caráter descritivo dos versos assinala uma concepção
irônica de lirismo.
B tom explicativo e contido constitui uma forma peculiar
de expressão poética.
C seleção e o recorte do tema revelam uma visão
pessimista da criação artística.
D enumeração de distintas manifestações líricas produz
um efeito de impessoalidade.
E referência a gêneros poéticos clássicos expressa a
adesão do eu lírico às tradições literárias.

LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 16


*AMAR25DOM17*
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 138
A fim de acompanhar o crescimento de crianças,
Questões de 136 a 180 foram criadas pela Organização Mundial da Saúde
QUESTÃO 136 (OMS) tabelas de altura, também adotadas pelo
Para uma feira de ciências, dois projéteis de Ministério da Saúde do Brasil. Além de informar os
foguetes, A e B, estão sendo construídos para serem dados referentes ao índice de crescimento, a tabela
lançados. O planejamento é que eles sejam lançados traz gráficos com curvas, apresentando padrões de
juntos, com o objetivo de o projétil B interceptar o A crescimento estipulados pela OMS.
quando esse alcançar sua altura máxima. Para que isso 2 JUi¿FR DSUHVHQWD R FUHVFLPHQWR GH PHQLQDV
aconteça, um dos projéteis descreverá uma trajetória cuja análise se dá pelo ponto de intersecção entre o
parabólica, enquanto o outro irá descrever uma trajetória comprimento, em centímetro, e a idade, em mês completo
VXSRVWDPHQWH UHWLOtQHD 2 JUi¿FR PRVWUD DV DOWXUDV
alcançadas por esses projéteis em função do tempo, nas e ano, da criança.
simulações realizadas.
120 120
p97
20
115

C om prim ento/estatura (cm )


16 p85 115
110
12 p50 110
Altura (m )

A
8 105
p15 105
B
4
100 100
p3
0 Tem po (s)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 95
4
95

8 90 90
12 85 85
80 80
Com base nessas simulações, observou-se que a
trajetória do projétil B deveria ser alterada para que o 4 6 8 10 2 4 6 8 10
M eses 2
4 anos 3 anos 5 anos
objetivo fosse alcançado.
3DUDDOFDQoDURREMHWLYRRFRH¿FLHQWHDQJXODUGDUHWDTXH Idade (m ês com pleto e ano)
representa a trajetória de B deverá Disponível em: www.aprocura.com.br. Acesso em: 22 out. 2015 (adaptado).
A diminuir em 2 unidades. Uma menina aos 3 anos de idade tinha altura de
B diminuir em 4 unidades. 85 centímetros e aos 4 anos e 4 meses sua altura chegou
C aumentar em 2 unidades. a um valor que corresponde a um ponto exatamente
D aumentar em 4 unidades. sobre a curva p50.
E aumentar em 8 unidades. Qual foi o aumento percentual da altura dessa menina,
QUESTÃO 137 descrito com uma casa decimal, no período considerado?
Para a construção de isolamento acústico numa A 23,5%
parede cuja área mede 9 m², sabe-se que, se a fonte
B 21,2%
sonora estiver a 3 m do plano da parede, o custo é
de R$ 500,00. Nesse tipo de isolamento, a espessura C 19,0%
do material que reveste a parede é inversamente D 11,8%
proporcional ao quadrado da distância até a fonte
sonora, e o custo é diretamente proporcional ao volume E 10,0%
do material do revestimento.
Uma expressão que fornece o custo para revestir
uma parede de área A (em metro quadrado), situada
a D metros da fonte sonora, é
500  81
A
A  D2
500  A
B
D2
500  D 2
C
A
500  A  D 2
D
81
500  3  D 2
E
A
MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 17
*AMAR25DOM18*
QUESTÃO 139
2FXOWLYRGHXPDÀRUUDUDVypYLiYHOVHGRPrVGRSODQWLRSDUDRPrVVXEVHTXHQWHRFOLPDGDUHJLmRSRVVXLUDV
seguintes peculiaridades:
‡ a variação do nível de chuvas (pluviosidade), nesses meses, não for superior a 50 mm;
‡ a temperatura mínima, nesses meses, for superior a 15 °C;
‡ ocorrer, nesse período, um leve aumento não superior a 5 °C na temperatura máxima.
8PÀRULFXOWRUSUHWHQGHQGRLQYHVWLUQRSODQWLRGHVVDÀRUHPVXDUHJLmRIH]XPDFRQVXOWDDXPPHWHRURORJLVWDTXH
OKHDSUHVHQWRXRJUi¿FRFRPDVFRQGLo}HVSUHYLVWDVSDUDRVPHVHVVHJXLQWHVQHVVDUHJLmR
2012 2013
250 35

30
200
Pluviosidade (mm)

Temperatura (°C)
25
150
20

100 15

10
50
5

0 0
Novembro

Dezembro
Setembro

Fevereiro
Outubro

Janeiro
Agosto

Março
Junho

Julho

Maio
Maio

Abril
Pluviosidade Temperatura máxima Temperatura mínima

&RPEDVHQDVLQIRUPDo}HVGRJUi¿FRRÀRULFXOWRUYHUL¿FRXTXHSRGHULDSODQWDUHVVDÀRUUDUD

O mês escolhido para o plantio foi


A janeiro.
B fevereiro.
C agosto.
D novembro.
E dezembro.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 18


*AMAR25DOM19*
QUESTÃO 140 QUESTÃO 142
Uma cisterna de 6 000 L foi esvaziada em um período De forma geral, os pneus radiais trazem em
de 3 h. Na primeira hora foi utilizada apenas uma bomba, sua lateral uma marcação do tipo abc/deRfg, como
PDVQDVGXDVKRUDVVHJXLQWHVD¿PGHUHGX]LURWHPSR 185/65R15. Essa marcação identifica as medidas do
de esvaziamento, outra bomba foi ligada junto com a pneu da seguinte forma:
SULPHLUD2JUi¿FRIRUPDGRSRUGRLVVHJPHQWRVGHUHWD ‡ abc é a medida da largura do pneu, em milímetro;
mostra o volume de água presente na cisterna, em função
‡ de é igual ao produto de 100 pela razão entre a
do tempo.
medida da altura (em milímetro) e a medida da
Volum e (L)
largura do pneu (em milímetro);
6 000
A ‡ R VLJQL¿FDUDGLDO
5 000
B ‡ fg é a medida do diâmetro interno do pneu, em
polegada.
A figura ilustra as variáveis relacionadas com
esses dados.

C Altura
0 1 3 Tem po (h)

Qual é a vazão, em litro por hora, da bomba que foi ligada


no início da segunda hora? D iâm etro
A 1 000 interno

B 1 250
C 1 500
D 2 000
E 2 500
Largura
QUESTÃO 141
2SURFHGLPHQWRGHSHUGDUiSLGDGH³SHVR´pFRPXP O proprietário de um veículo precisa trocar os pneus
entre os atletas dos esportes de combate. Para participar de seu carro e, ao chegar a uma loja, é informado
de um torneio, quatro atletas da categoria até 66 kg, por um vendedor que há somente pneus com os
Peso-Pena, foram submetidos a dietas balanceadas e seguintes códigos: 175/65R15, 175/75R15, 175/80R15,
DWLYLGDGHV ItVLFDV 5HDOL]DUDP WUrV ³SHVDJHQV´ DQWHV GR 185/60R15 e 205/55R15. Analisando, juntamente com
início do torneio. Pelo regulamento do torneio, a primeira o vendedor, as opções de pneus disponíveis, concluem
luta deverá ocorrer entre o atleta mais regular e o menos que o pneu mais adequado para seu veículo é o que
UHJXODU TXDQWR DRV ³SHVRV´ $V LQIRUPDo}HV FRP EDVH tem a menor altura.
nas pesagens dos atletas estão no quadro.
Desta forma, o proprietário do veículo deverá comprar o
pneu com a marcação
pesagem

pesagem

pesagem

Mediana

padrão
Desvio
Média
Atleta

A 205/55R15.
(kg)

(kg)

(kg)

B 175/65R15.
C 175/75R15.
I 78 72 66 72 72 4,90 D 175/80R15.
E 185/60R15.
II 83 65 65 71 65 8,49
III 75 70 65 70 70 4,08
IV 80 77 62 73 77 7,87
$SyVDVWUrV³SHVDJHQV´RVRUJDQL]DGRUHVGRWRUQHLR
informaram aos atletas quais deles se enfrentariam na
primeira luta.
A primeira luta foi entre os atletas
A I e III.
B I e IV.
C II e III.
D II e IV.
E III e IV.
MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 19
*AMAR25DOM20*
QUESTÃO 143 QUESTÃO 145
8PGRVJUDQGHVGHVD¿RVGR%UDVLOpRJHUHQFLDPHQWR Uma liga metálica sai do forno a uma temperatura de
dos seus recursos naturais, sobretudo os recursos 3 000 °C e diminui 1% de sua temperatura a cada 30 min.
hídricos. Existe uma demanda crescente por água e o Use 0,477 como aproximação para log10(3) e 1,041
risco de racionamento não pode ser descartado. O nível como aproximação para log10(11).
de água de um reservatório foi monitorado por um período,
O tempo decorrido, em hora, até que a liga atinja 30 °C é
VHQGRRUHVXOWDGRPRVWUDGRQRJUi¿FR6XSRQKDTXHHVVD
mais próximo de
tendência linear observada no monitoramento se prolongue
pelos próximos meses. A 22.
B 50.
N íveldo reservatório
C 100.
35%
D 200.
P orcentagem com relação
à capacidade m áxim a

30%
E 400.
25%
QUESTÃO 146
20%
Um petroleiro possui reservatório em formato de um
15% paralelepípedo retangular com as dimensões dadas por
10% 60 m x 10 m de base e 10 m de altura. Com o objetivo de
minimizar o impacto ambiental de um eventual vazamento,
5%
1 2 3 4 5 6 esse reservatório é subdividido em três compartimentos,
M ês A, B e C, de mesmo volume, por duas placas de aço
retangulares com dimensões de 7 m de altura e 10 m de
Nas condições dadas, qual o tempo mínimo, após o sexto
mês, para que o reservatório atinja o nível zero de sua base, de modo que os compartimentos são interligados,
capacidade? FRQIRUPHD¿JXUD$VVLPFDVRKDMDURPSLPHQWRQRFDVFR
do reservatório, apenas uma parte de sua carga vazará.
A 2 meses e meio.
B 3 meses e meio.
C 1 mês e meio.
D 4 meses. 10 m

E 1 mês.
QUESTÃO 144 7m
A B C
Um posto de saúde registrou a quantidade de vacinas 10 m
aplicadas contra febre amarela nos últimos cinco meses:
60 m
‡ 1o mês: 21;
‡ 2o mês: 22; Suponha que ocorra um desastre quando o petroleiro
‡ 3o mês: 25; se encontra com sua carga máxima: ele sofre um acidente
que ocasiona um furo no fundo do compartimento C.
‡ 4o mês: 31;
3DUD ¿QV GH FiOFXOR FRQVLGHUH GHVSUH]tYHLV DV
‡ 5o mês: 21.
espessuras das placas divisórias.
No início do primeiro mês, esse posto de saúde tinha $SyVR¿PGRYD]DPHQWRRYROXPHGHSHWUyOHRGHUUDPDGR
228 vacinas contra febre amarela em estoque. A política de terá sido de
reposição do estoque prevê a aquisição de novas vacinas,
A 1,4 u 103 m3
no início do sexto mês, de tal forma que a quantidade inicial
em estoque para os próximos meses seja igual a 12 vezes a B 1,8 u 103 m3
média das quantidades mensais dessas vacinas aplicadas C 2,0 u 103 m3
nos últimos cinco meses. D 3,2 u 103 m3
Para atender essas condições, a quantidade de vacinas E 6,0 u 103 m3
contra febre amarela que o posto de saúde deve adquirir
no início do sexto mês é
A 156.
B 180.
C 192.
D 264.
E 288.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 20


*AMAR25DOM21*
QUESTÃO 147 QUESTÃO 148
Um adolescente vai a um parque de diversões Em uma cidade, o número de casos de dengue
tendo, prioritariamente, o desejo de ir a um brinquedo FRQ¿UPDGRV DXPHQWRX FRQVLGHUDYHOPHQWH QRV ~OWLPRV
que se encontra na área IV, dentre as áreas I, II, III, IV dias. A prefeitura resolveu desenvolver uma ação
e V existentes. O esquema ilustra o mapa do parque, contratando funcionários para ajudar no combate à
com a localização da entrada, das cinco áreas com os doença, os quais orientarão os moradores a eliminarem
brinquedos disponíveis e dos possíveis caminhos para se criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da
chegar a cada área. O adolescente não tem conhecimento dengue. A tabela apresenta o número atual de casos
do mapa do parque e decide ir caminhando da entrada FRQ¿UPDGRVSRUUHJLmRGDFLGDGH
até chegar à área IV.
Região &DVRVFRQ¿UPDGRV
I V Oeste 237
Centro 262
Norte 158
Sul 159
IV Noroeste 160
III
Entrada Leste 278
Centro-Oeste 300
Centro-Sul 278
II
A prefeitura optou pela seguinte distribuição dos
funcionários a serem contratados:
6XSRQKD TXH UHODWLYDPHQWH D FDGD UDPL¿FDomR I. 10 funcionários para cada região da cidade cujo
as opções existentes de percurso pelos caminhos número de casos seja maior que a média dos
apresentem iguais probabilidades de escolha, que a FDVRVFRQ¿UPDGRV
caminhada foi feita escolhendo ao acaso os caminhos II. 7 funcionários para cada região da cidade cujo
existentes e que, ao tomar um caminho que chegue a número de casos seja menor ou igual à média dos
uma área distinta da IV, o adolescente necessariamente FDVRVFRQ¿UPDGRV
passa por ela ou retorna.
Quantos funcionários a prefeitura deverá contratar para
Nessas condições, a probabilidade de ele chegar à área efetivar a ação?
IV sem passar por outras áreas e sem retornar é igual a
A 59
1 B 65
A
96 C 68
1 D 71
B E 80
64
5 QUESTÃO 149
C Cinco marcas de pão integral apresentam as
24
VHJXLQWHV FRQFHQWUDo}HV GH ¿EUDV PDVVD GH ¿EUD SRU
1 massa de pão):
D
4 ‡ 0DUFD$JGH¿EUDVDFDGDJGHSmR
5 ‡ 0DUFD%JGH¿EUDVDFDGDJGHSmR
E ‡ 0DUFD&JGH¿EUDVDFDGDJGHSmR
12
‡ 0DUFD'JGH¿EUDVDFDGDJGHSmR
‡ 0DUFD(JGH¿EUDVDFDGDJGHSmR
Recomenda-se a ingestão do pão que possui a maior
FRQFHQWUDomRGH¿EUDV
Disponível em: www.blog.saude.gov.br. Acesso em: 25 fev. 2013.

A marca a ser escolhida é


A A.
B B.
C C.
D D.
E E.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 21


*AMAR25DOM22*
QUESTÃO 150
Ao iniciar suas atividades, um ascensorista registra tanto o número de pessoas que entram quanto o número
de pessoas que saem do elevador em cada um dos andares do edifício onde ele trabalha. O quadro apresenta os
registros do ascensorista durante a primeira subida do térreo, de onde partem ele e mais três pessoas, ao quinto andar
do edifício.

Número de pessoas Térreo 1o andar 2o andar 3o andar 4o andar 5o andar

que entram no elevador 4 4 1 2 2 2

que saem do elevador 0 3 1 2 0 6

Com base no quadro, qual é a moda do número de pessoas no elevador durante a subida do térreo ao quinto andar?
A 2
B 3
C 4
D 5
E 6
QUESTÃO 151
2FHQVRGHPRJUi¿FRpXPOHYDQWDPHQWRHVWDWtVWLFRTXHSHUPLWHDFROHWDGHYiULDVLQIRUPDo}HV$WDEHODDSUHVHQWD
RVGDGRVREWLGRVSHORFHQVRGHPRJUi¿FREUDVLOHLURQRVDQRVGHHUHIHUHQWHVjFRQFHQWUDomRGDSRSXODomR
total, na capital e no interior, nas cinco grandes regiões.

População residente, na capital e interior segundo as Grandes Regiões 1940/2000

População residente
Grandes
Total Capital Interior
regiões
1940 2000 1940 2000 1940 2000
Norte 1 632 917 12 900 704 368 528 3 895 400 1 264 389 9 005 304
Nordeste 14 434 080 47 741 711 1 270 729 10 162 346 13 163 351 37 579 365
Sudeste 18 278 837 72 412 411 3 346 991 18 822 986 14 931 846 53 589 425
Sul 5 735 305 25 107 616 459 659 3 290 220 5 275 646 21 817 396
Centro-Oeste 1 088 182 11 636 728 152 189 4 291 120 935 993 7 345 608
)RQWH,%*(&HQVR'HPRJUi¿FR

O valor mais próximo do percentual que descreve o aumento da população nas capitais da Região Nordeste é

A 125%
B 231%
C 331%
D 700%
E 800%

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 22


*AMAR25DOM23*
QUESTÃO 152 QUESTÃO 154
Um túnel deve ser lacrado com uma tampa de concreto. A distribuição de salários pagos em uma empresa
A seção transversal do túnel e a tampa de concreto têm pode ser analisada destacando-se a parcela do total da
contornos de um arco de parábola e mesmas dimensões. massa salarial que é paga aos 10% que recebem os
Para determinar o custo da obra, um engenheiro deve maiores salários. Isso pode ser representado na forma de
calcular a área sob o arco parabólico em questão. Usando XP JUi¿FR IRUPDGR SRU GRLV VHJPHQWRV GH UHWD XQLGRV
o eixo horizontal no nível do chão e o eixo de simetria da em um ponto P, cuja abscissa tem valor igual a 90, como
parábola como eixo vertical, obteve a seguinte equação LOXVWUDGRQD¿JXUD
para a parábola: 1RHL[RKRUL]RQWDOGRJUi¿FRWHPVHRSHUFHQWXDOGH
funcionários, ordenados de forma crescente pelos valores
y = 9  x2, sendo x e y medidos em metros.
de seus salários, e no eixo vertical tem-se o percentual do
Sabe-se que a área sob uma parábola como esta é total da massa salarial de todos os funcionários.

igual a 2 da área do retângulo cujas dimensões são, 100


3
respectivamente, iguais à base e à altura da entrada do túnel.

acum ulada (% )
M assa salarial
Qual é a área da parte frontal da tampa de concreto, em
metro quadrado? A P
A 18
50
B 20
C 36
D 45 B
E 54
QUESTÃO 153
Para cadastrar-se em um site, uma pessoa precisa 0 50 90 100
escolher uma senha composta por quatro caracteres, Q uantidade de
sendo dois algarismos e duas letras (maiúsculas ou funcionários (% )
minúsculas). As letras e os algarismos podem estar em
qualquer posição. Essa pessoa sabe que o alfabeto é 2ËQGLFHGH*LQLTue mede o grau de concentração
composto por vinte e seis letras e que uma letra maiúscula de renda de um determinado grupo, pode ser calculado
difere da minúscula em uma senha.
pela razão A , em que A e B são as medidas das
Disponível em: www.infowester.com. Acesso em: 14 dez. 2012.
AB
O número total de senhas possíveis para o cadastramento iUHDVLQGLFDGDVQRJUi¿FR.
nesse site é dado por $HPSUHVDWHPFRPRPHWDWRUQDUVHXËQGLFHGH*LQL
igual ao do país, que é 0,3. Para tanto, precisa ajustar os
A 102  262
salários de modo a alterar o percentual que representa
B 102  522 a parcela recebida pelos 10% dos funcionários de maior
 salário em relação ao total da massa salarial.
C 102 522 Disponível em: www.ipea.gov.br. Acesso em: 4 maio 2016 (adaptado).
 Para atingir a meta desejada, o percentual deve ser
 A 40%
D 102 262 B 20%

C 60%
 D 30%
E 102 522
 E 70%

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 23


*AMAR25DOM24*
QUESTÃO 155 QUESTÃO 157
O setor de recursos humanos de uma empresa O tênis é um esporte em que a estratégia de jogo a ser
pretende fazer contratações para adequar-se ao artigo 93 adotada depende, entre outros fatores, de o adversário
ser canhoto ou destro.
da Lei n° 8.213/91, que dispõe: Um clube tem um grupo de 10 tenistas, sendo
Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados que 4 são canhotos e 6 são destros. O técnico do clube
está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% deseja realizar uma partida de exibição entre dois desses
jogadores, porém, não poderão ser ambos canhotos.
FLQFR SRU FHQWR  GRV VHXV FDUJRV FRP EHQH¿FLiULRV
Qual o número de possibilidades de escolha dos tenistas
UHDELOLWDGRV RX SHVVRDV FRP GH¿FLrQFLD KDELOLWDGDV QD
para a partida de exibição?
seguinte proporção:
 
I. até 200 empregados ...................................... 2%; A 
u u
II. de 201 a 500 empregados.............................. 3%;
 
III. de 501 a 1 000 empregados........................... 4%; B 
IV. de 1 001 em diante......................................... 5%.  
Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 3 fev. 2015. 
C 2
Constatou-se que a empresa possui 1 200 funcionários, u
GRV TXDLV  VmR UHDELOLWDGRV RX FRP GH¿FLrQFLD 
habilitados. D 4u4

Para adequar-se à referida lei, a empresa contratará
DSHQDV HPSUHJDGRV TXH DWHQGHP DR SHU¿O LQGLFDGR QR 
artigo 93. E 6u4

O número mínimo de empregados reabilitados ou com QUESTÃO 158
GH¿FLrQFLD KDELOLWDGRV TXH GHYHUi VHU FRQWUDWDGR SHOD O ábaco é um antigo instrumento de cálculo que usa
empresa é notação posicional de base dez para representar números
A 74. naturais. Ele pode ser apresentado em vários modelos,
um deles é formado por hastes apoiadas em uma base.
B 70. Cada haste corresponde a uma posição no sistema
C 64. decimal e nelas são colocadas argolas; a quantidade de
argolas na haste representa o algarismo daquela posição.
D 60.
Em geral, colocam-se adesivos abaixo das hastes com
E 53. os símbolos U, D, C, M, DM e CM que correspondem,
respectivamente, a unidades, dezenas, centenas,
QUESTÃO 156 unidades de milhar, dezenas de milhar e centenas de
Uma pessoa comercializa picolés. No segundo dia de milhar, sempre começando com a unidade na haste da
certo evento ela comprou 4 caixas de picolés, pagando direita e as demais ordens do número no sistema decimal
nas hastes subsequentes (da direita para esquerda),
R$ 16,00 a caixa com 20 picolés para revendê-los no
até a haste que se encontra mais à esquerda.
evento. No dia anterior, ela havia comprado a mesma
(QWUHWDQWR QR iEDFR GD ¿JXUD RV DGHVLYRV QmR
quantidade de picolés, pagando a mesma quantia, e seguiram a disposição usual.
obtendo um lucro de R$ 40,00 (obtido exclusivamente
pela diferença entre o valor de venda e o de compra dos
picolés) com a venda de todos os picolés que possuía.
3HVTXLVDQGRRSHU¿OGRS~EOLFRTXHHVWDUiSUHVHQWH
no evento, a pessoa avalia que será possível obter um
lucro 20% maior do que o obtido com a venda no primeiro
dia do evento.
Para atingir seu objetivo, e supondo que todos os picolés
U CM D M C DM
disponíveis foram vendidos no segundo dia, o valor de
venda de cada picolé, no segundo dia, deve ser Nessa disposição, o número que está representado na
A R$ 0,96. ¿JXUDp
B R$ 1,00. A 46 171.
B 147 016.
C R$ 1,40.
C 171 064.
D R$ 1,50. D 460 171.
E R$ 1,56. E 610 741.
MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 24
*AMAR25DOM25*
QUESTÃO 159 QUESTÃO 160
Um marceneiro está construindo um material didático Em um exame, foi feito o monitoramento dos níveis de
que corresponde ao encaixe de peças de madeira com duas substâncias presentes (A e B) na corrente sanguínea
10 cm de altura e formas geométricas variadas, num bloco de uma pessoa, durante um período de 24 h, conforme
de madeira em que cada peça se posicione na perfuração R UHVXOWDGR DSUHVHQWDGR QD ¿JXUD 8P QXWULFLRQLVWD QR
com seu formato correspondente, conforme ilustra a intuito de prescrever uma dieta para essa pessoa, analisou
¿JXUD 2 EORFR GH PDGHLUD Mi SRVVXL WUrV SHUIXUDo}HV os níveis dessas substâncias, determinando que, para
prontas de bases distintas: uma quadrada (Q), XPD GLHWD VHPDQDO H¿FD] GHYHUi VHU HVWDEHOHFLGR XP
de lado 4 cm, uma retangular (R), com base 3 cm e altura parâmetro cujo valor será dado pelo número de vezes em
4 cm, e uma em forma de um triângulo equilátero (T), de que os níveis de A e de B forem iguais, porém, maiores
lado 6,8 cm. Falta realizar uma perfuração de base que o nível mínimo da substância A durante o período de
circular (C). duração da dieta.
O marceneiro não quer que as outras peças caibam

N ível
na perfuração circular e nem que a peça de base circular Substância A
caiba nas demais perfurações e, para isso, escolherá o
diâmetro do círculo que atenda a tais condições. Procurou
em suas ferramentas uma serra copo (broca com formato
circular) para perfurar a base em madeira, encontrando
cinco exemplares, com diferentes medidas de diâmetros,
como segue: (I) 3,8 cm; (II) 4,7 cm; (III) 5,6 cm;
(IV) 7,2 cm e (V) 9,4 cm.
T

R C Substância B

0 24 Tem po (h)
Q

Considere que o padrão apresentado no resultado


Considere 1,4 e 1,7 como aproximações para ¥2 do exame, no período analisado, se repita para os dias
e ¥3 , respectivamente. subsequentes.
Para que seja atingido o seu objetivo, qual dos exemplares O valor do parâmetro estabelecido pelo nutricionista, para
de serra copo o marceneiro deverá escolher? uma dieta semanal, será igual a
A I A 28.
B II B 21.
C III C 2.
D IV D 7.
E V E 14.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 25


*AMAR25DOM26*
QUESTÃO 161 QUESTÃO 164
Um paciente necessita de reidratação endovenosa O LIRAa, Levantamento Rápido do Índice de
feita por meio de cinco frascos de soro durante 24 h. Infestação por Aedes aegypti, consiste num mapeamento
Cada frasco tem um volume de 800 mL de soro. da infestação do mosquito Aedes aegypti. O LIRAa é
Nas primeiras quatro horas, deverá receber 40% do total dado pelo percentual do número de imóveis com focos
a ser aplicado. Cada mililitro de soro corresponde a
do mosquito, entre os escolhidos de uma região em
12 gotas.
avaliação.
O número de gotas por minuto que o paciente deverá
receber após as quatro primeiras horas será O serviço de vigilância sanitária de um município,
A 16. no mês de outubro do ano corrente, analisou o LIRAa
de cinco bairros que apresentaram o maior índice de
B 20.
infestação no ano anterior. Os dados obtidos para cada
C 24. bairro foram:
D 34.
I. 14 imóveis com focos de mosquito em 400 imóveis
E 40. no bairro;
QUESTÃO 162 II. 6 imóveis com focos de mosquito em 500 imóveis
É comum os artistas plásticos se apropriarem de no bairro;
entes matemáticos para produzirem, por exemplo, formas III. 13 imóveis com focos de mosquito em 520 imóveis
e imagens por meio de manipulações. Um artista plástico,
no bairro;
em uma de suas obras, pretende retratar os diversos
polígonos obtidos pelas intersecções de um plano com IV. 9 imóveis com focos de mosquito em 360 imóveis
uma pirâmide regular de base quadrada. no bairro;
6HJXQGRDFODVVL¿FDomRGRVSROtJRQRVTXDLVGHOHVVmR V. 15 imóveis com focos de mosquito em 500 imóveis
possíveis de serem obtidos pelo artista plástico? no bairro.
A Quadrados, apenas. 2 VHWRU GH GHGHWL]DomR GR PXQLFtSLR GH¿QLX TXH
B Triângulos e quadrados, apenas. o direcionamento das ações de controle iniciarão pelo
C Triângulos, quadrados e trapézios, apenas. bairro que apresentou o maior índice do LIRAa.
D Triângulos, quadrados, trapézios e quadriláteros Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br. Acesso em: 28 out. 2015.

irregulares, apenas. As ações de controle iniciarão pelo bairro


E Triângulos, quadrados, trapézios, quadriláteros A I.
irregulares e pentágonos, apenas.
B II.
QUESTÃO 163 C III.
Um reservatório é abastecido com água por uma
D IV.
torneira e um ralo faz a drenagem da água desse
UHVHUYDWyULR 2V JUi¿FRV UHSUHVHQWDP DV YD]}HV 4 E V.
em litro por minuto, do volume de água que entra no
reservatório pela torneira e do volume que sai pelo ralo,
em função do tempo t, em minuto.

Q (L/m in) Q (L/m in)


Torneira R alo
20 20

5 5
t(m in) t(m in)
0 5 10 15 20 25 0 5 10 15 20 25

Em qual intervalo de tempo, em minuto, o reservatório


tem uma vazão constante de enchimento?
A De 0 a 10.
B De 5 a 10.
C De 5 a 15.
D De 15 a 25.
E De 0 a 25.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 26


*AMAR25DOM27*
QUESTÃO 165 QUESTÃO 166
Uma família resolveu comprar um imóvel num bairro 8P VHQKRU SDL GH GRLV ¿OKRV GHVHMD FRPSUDU GRLV
FXMDV UXDV HVWmR UHSUHVHQWDGDV QD ¿JXUD$V UXDV FRP terrenos, com áreas de mesma medida, um para cada
nomes de letras são paralelas entre si e perpendiculares ¿OKR 8P GRV WHUUHQRV YLVLWDGRV Mi HVWi GHPDUFDGR H
jVUXDVLGHQWL¿FDGDVFRPQ~PHURV7RGRVRVTXDUWHLU}HV embora não tenha um formato convencional (como se
são quadrados, com as mesmas medidas, e todas as REVHUYDQD)LJXUD% DJUDGRXDR¿OKRPDLVYHOKRHSRU
ruas têm a mesma largura, permitindo caminhar somente LVVRIRLFRPSUDGR2¿OKRPDLVQRYRSRVVXLXPSURMHWR
nas direções vertical e horizontal. Desconsidere a largura arquitetônico de uma casa que quer construir, mas, para
das ruas. isso, precisa de um terreno na forma retangular (como
mostrado na Figura A) cujo comprimento seja 7 m maior
Rua A
do que a largura.

Rua B

21 m
Rua C
15 m
x
Rua D

3m
Rua E x+ 7 15 m
Figura A Figura B
Rua F
3DUD VDWLVID]HU R ¿OKR PDLV QRYR HVVH VHQKRU SUHFLVD
Rua 1

Rua 2

Rua 3

Rua 4

Rua 5

Rua 6

encontrar um terreno retangular cujas medidas, em


metro, do comprimento e da largura sejam iguais,
A família pretende que esse imóvel tenha a mesma respectivamente, a
distância de percurso até o local de trabalho da mãe, A 7,5 e 14,5.
localizado na rua 6 com a rua E, o consultório do pai, B 9,0 e 16,0.
na rua 2 com a rua E, e a escola das crianças, na rua 4
com a rua A. C 9,3 e 16,3.
Com base nesses dados, o imóvel que atende as D 10,0 e 17,0.
pretensões da família deverá ser localizado no encontro E 13,5 e 20,5.
das ruas
QUESTÃO 167
A 3 e C.
Preocupada com seus resultados, uma empresa fez
B 4 e C. um balanço dos lucros obtidos nos últimos sete meses,
C 4 e D. conforme dados do quadro.
D 4 e E. Mês I II III IV V VI VII
E 5 e C.
Lucro
37 33 35 22 30 35 25
(em milhões de reais)
Avaliando os resultados, o conselho diretor da
empresa decidiu comprar, nos dois meses subsequentes,
a mesma quantidade de matéria-prima comprada no mês
em que o lucro mais se aproximou da média dos lucros
mensais dessa empresa nesse período de sete meses.
Nos próximos dois meses, essa empresa deverá comprar
a mesma quantidade de matéria-prima comprada no mês
A I.
B II.
C IV.
D V.
E VII.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 27


*AMAR25DOM28*
QUESTÃO 168 QUESTÃO 170
Densidade absoluta (d) é a razão entre a massa de um Sob a orientação de um mestre de obras, João
corpo e o volume por ele ocupado. Um professor propôs à e Pedro trabalharam na reforma de um edifício. João
sua turma que os alunos analisassem a densidade de três efetuou reparos na parte hidráulica nos andares 1, 3, 5, 7,
corpos: dA, dB, dC 2V DOXQRV YHUL¿FDUDP TXH R FRUSR$ e assim sucessivamente, de dois em dois andares. Pedro
possuía 1,5 vez a massa do corpo B e esse, por sua vez, trabalhou na parte elétrica nos andares 1, 4, 7, 10, e assim
sucessivamente, de três em três andares. Coincidentemente,
tinha 3 da massa do corpo C. Observaram, ainda, que o terminaram seus trabalhos no último andar. Na conclusão
4
volume do corpo A era o mesmo do corpo B e 20% maior da reforma, o mestre de obras informou, em seu relatório,
do que o volume do corpo C. o número de andares do edifício. Sabe-se que, ao longo
da execução da obra, em exatamente 20 andares, foram
Após a análise, os alunos ordenaram corretamente as realizados reparos nas partes hidráulica e elétrica por João
densidades desses corpos da seguinte maneira e Pedro.
A dB < dA < dC Qual é o número de andares desse edifício?
B dB = dA < dC A 40
B 60
C dC < dB = dA
C 100
D dB < dC < dA
D 115
E dC < dB < dA E 120
QUESTÃO 169 QUESTÃO 171
No tanque de um certo carro de passeio cabem até Em uma cidade será construída uma galeria
50 L de combustível, e o rendimento médio deste carro na subterrânea que receberá uma rede de canos para o
estrada é de 15 km/L de combustível. Ao sair para uma transporte de água de uma fonte (F) até o reservatório de
viagem de 600 km o motorista observou que o marcador um novo bairro (B).
de combustível estava exatamente sobre uma das marcas Após avaliações, foram apresentados dois projetos
GDHVFDODGLYLVyULDGRPHGLGRUFRQIRUPH¿JXUDDVHJXLU para o trajeto de construção da galeria: um segmento de reta
que atravessaria outros bairros ou uma semicircunferência
que contornaria esses bairros, conforme ilustrado no
sistema de coordenadas xOy GD¿JXUDHPTXHDXQLGDGH
1/2 de medida nos eixos é o quilômetro.
1/1 y (km )

F = (-1,1)
Como o motorista conhece o percurso, sabe que 1
existem, até a chegada a seu destino, cinco postos de
abastecimento de combustível, localizados a 150 km,
187 km, 450 km, 500 km e 570 km do ponto de partida.
Qual a máxima distância, em quilômetro, que poderá
percorrer até ser necessário reabastecer o veículo, de 1 O 1 x (km )
PRGRDQmR¿FDUVHPFRPEXVWtYHOQDHVWUDGD"
A 570
B 500 1
B = (1,1)
C 450 Estudos de viabilidade técnica mostraram que, pelas
D 187 características do solo, a construção de 1 m de galeria
E 150 via segmento de reta demora 1,0 h, enquanto que 1 m de
construção de galeria via semicircunferência demora 0,6 h.
Há urgência em disponibilizar água para esse bairro.
Use 3 como aproximação para S e 1,4 como
aproximação para ¥2 .
O menor tempo possível, em hora, para conclusão da
construção da galeria, para atender às necessidades de
água do bairro, é de
A 1 260.
B 2 520.
C 2 800.
D 3 600.
E 4 000.
MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 28
*AMAR25DOM29*
QUESTÃO 172 QUESTÃO 173
$ ¿JXUD UHSUHVHQWD R JORER WHUUHVWUH H QHOD HVWmR Diante da hipótese do comprometimento da qualidade
marcados os pontos A, B e C. Os pontos A e B estão da água retirada do volume morto de alguns sistemas
localizados sobre um mesmo paralelo, e os pontos B e hídricos, os técnicos de um laboratório decidiram testar
C, sobre um mesmo meridiano. É traçado um caminho do FLQFRWLSRVGH¿OWURVGHiJXD
ponto A até C, pela superfície do globo, passando por B,
de forma que o trecho de A até B se dê sobre o paralelo Dentre esses, os quatro com melhor desempenho
que passa por A e B e, o trecho de B até C se dê sobre o serão escolhidos para futura comercialização.
meridiano que passa por B e C. Considere que o plano D Nos testes, foram medidas as massas de agentes
pSDUDOHORjOLQKDGRHTXDGRUQD¿JXUD contaminantes, em miligrama, que não são capturados por
FDGD¿OWURHPGLIHUHQWHVSHUtRGRVHPGLDFRPRVHJXH
‡ Filtro 1 (F1): 18 mg em 6 dias;
‡ Filtro 2 (F2): 15 mg em 3 dias;
‡ Filtro 3 (F3): 18 mg em 4 dias;
‡ Filtro 4 (F4): 6 mg em 3 dias;
‡ Filtro 5 (F5): 3 mg em 2 dias.
$R¿QDOGHVFDUWDVHR¿OWURFRPDPDLRUUD]mRHQWUH
a medida da massa de contaminantes não capturados
e o número de dias, o que corresponde ao de pior
desempenho.
Disponível em: www.redebrasilatual.com.br. Acesso em: 12 jul. 2015 (adaptado).

2¿OWURGHVFDUWDGRpR
A F1.
B F2.
A projeção ortogonal, no plano D, do caminho traçado no
C F3.
globo pode ser representada por
D F4.
C E F5.
QUESTÃO 174
Em 2011, um terremoto de magnitude 9,0 na escala
A Richter causou um devastador tsunami no Japão,
provocando um alerta na usina nuclear de Fukushima.
Em 2013, outro terremoto, de magnitude 7,0 na mesma
A B escala, sacudiu Sichuan (sudoeste da China), deixando
centenas de mortos e milhares de feridos. A magnitude
de um terremoto na escala Richter pode ser calculada por
C

B M=
2
3
log ( )
E ,
E0
A B
sendo E a energia, em kWh, liberada pelo terremoto e
E0 uma constante real positiva. Considere que E1 e
E2 representam as energias liberadas nos terremotos
ocorridos no Japão e na China, respectivamente.
C A B C
Disponível em: www.terra.com.br. Acesso em: 15 ago. 2013 (adaptado).

Qual a relação entre E1 e E2?

A E1 = E2 + 2
D A B C
B E1 = 102  E2

C E1 = 103  E2
C
D E1 = 10 7  E2
9

E A
B
9 
E E1 = E2
7

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 29


*AMAR25DOM30*
QUESTÃO 175 QUESTÃO 177
Em regiões agrícolas, é comum a presença de silos A London Eye é uma enorme roda-gigante na capital
para armazenamento e secagem da produção de grãos, inglesa. Por ser um dos monumentos construídos para
no formato de um cilindro reto, sobreposto por um cone, celebrar a entrada do terceiro milênio, ela também é
H GLPHQV}HV LQGLFDGDV QD ¿JXUD 2 VLOR ¿FD FKHLR H R conhecida como Roda do Milênio. Um turista brasileiro,
transporte dos grãos é feito em caminhões de carga cuja em visita à Inglaterra, perguntou a um londrino o diâmetro
capacidade é de 20 m³. Uma região possui um silo cheio (destacado na imagem) da Roda do Milênio e ele
e apenas um caminhão para transportar os grãos para a respondeu que ele tem 443 pés.
XVLQDGHEHQH¿FLDPHQWR

3m

12 m

3m

Utilize 3 como aproximação para S.


O número mínimo de viagens que o caminhão
precisará fazer para transportar todo o volume de grãos Disponível em: www.mapadelondres.org. Acesso em: 14 maio 2015 (adaptado).
armazenados no silo é Não habituado com a unidade pé, e querendo
A 6. satisfazer sua curiosidade, esse turista consultou um
B 16. manual de unidades de medidas e constatou que 1 pé
C 17. equivale a 12 polegadas, e que 1 polegada equivale a
2,54 cm. Após alguns cálculos de conversão, o turista
D 18. ¿FRXVXUSUHHQGLGRFRPRUHVXOWDGRREWLGRHPPHWURV
E 21. Qual a medida que mais se aproxima do diâmetro da
QUESTÃO 176 Roda do Milênio, em metro?
Em uma empresa de móveis, um cliente encomenda A 53
um guarda-roupa nas dimensões 220 cm de altura, 120 cm B 94
de largura e 50 cm de profundidade. Alguns dias depois, o C 113
projetista, com o desenho elaborado na escala 1 : 8, entra
em contato com o cliente para fazer sua apresentação. D 135
1R PRPHQWR GD LPSUHVVmR R SUR¿VVLRQDO SHUFHEH TXH E 145
o desenho não caberia na folha de papel que costumava
XVDU3DUDUHVROYHURSUREOHPDFRQ¿JXURXDLPSUHVVRUD
SDUDTXHD¿JXUDIRVVHUHGX]LGDHP
A altura, a largura e a profundidade do desenho impresso
para a apresentação serão, respectivamente,
A 22,00 cm, 12,00 cm e 5,00 cm.
B 27,50 cm, 15,00 cm e 6,25 cm.
C 34,37 cm, 18,75 cm e 7,81 cm.
D 35,20 cm, 19,20 cm e 8,00 cm.
E 44,00 cm, 24,00 cm e 10,00 cm.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 30


*AMAR25DOM31*
QUESTÃO 178 QUESTÃO 179
Os alunos de uma escola utilizaram cadeiras iguais às Para garantir a segurança de um grande evento
GD¿JXUDSDUDXPDDXODDRDUOLYUH$SURIHVVRUDDR¿QDO público que terá início às 4 h da tarde, um organizador
da aula, solicitou que os alunos fechassem as cadeiras precisa monitorar a quantidade de pessoas presentes em
SDUDJXDUGiODV'HSRLVGHJXDUGDGDVRVDOXQRV¿]HUDP cada instante. Para cada 2 000 pessoas se faz necessária
um esboço da vista lateral da cadeira fechada. a presença de um policial. Além disso, estima-se uma
densidade de quatro pessoas por metro quadrado de área
de terreno ocupado. Às 10 h da manhã, o organizador
YHUL¿FDTXHDiUHDGHWHUUHQRMiRFXSDGDHTXLYDOHDXP
quadrado com lados medindo 500 m. Porém, nas horas
seguintes, espera-se que o público aumente a uma taxa
de 120 000 pessoas por hora até o início do evento,
quando não será mais permitida a entrada de público.
Quantos policiais serão necessários no início do evento
para garantir a segurança?
A 360
B 485
C 560
Qual é o esboço obtido pelos alunos? D 740
E 860
QUESTÃO 180
A permanência de um gerente em uma empresa está
A condicionada à sua produção no semestre. Essa produção
é avaliada pela média do lucro mensal do semestre. Se a
média for, no mínimo, de 30 mil reais, o gerente permanece
no cargo, caso contrário, ele será despedido. O quadro
mostra o lucro mensal, em milhares de reais, dessa
empresa, de janeiro a maio do ano em curso.
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio
B 21 35 21 30 38
Qual deve ser o lucro mínimo da empresa no mês de
junho, em milhares de reais, para o gerente continuar no
cargo no próximo semestre?
A 26
B 29
C 30
C
D 31
E 35

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 31


*AMAR25DOM32*

Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação.

10

HO
11

12

UN ÃO
C Ç
13

S A
14

A D
15

R RE
16

17

18

19

20

21
DA
22

23

24

25

26

27

28

29

30

LC - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 32


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

1º DIA
CADERNO

2
2017 AMARELO

ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA,


FRPVXDFDOLJUD¿DXVXDOFRQVLGHUDQGRDVOHWUDVPDL~VFXODVHPLQ~VFXODVDVHJXLQWHIUDVH

A lua é doce, nosso mar tranquilo.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:

1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 01 a 90 e a Proposta de Redação,


dispostas da seguinte maneira:
a) questões de número 01 a 45, relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
b) Proposta de Redação;
c) questões de número 46 a 90, relativas à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
ATENÇÃO: as questões de 01 a 05 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas
às questões relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no ato de sua inscrição.
2. &RQ¿UDVHDTXDQWLGDGHHDRUGHPGDVTXHVW}HVGRVHX&$'(512'(48(67®(6HVWmRGHDFRUGR
com as instruções anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer
divergência, comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis.
3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde corretamente
à questão.
4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos.
5. 5HVHUYHRVPLQXWRV¿QDLVSDUDPDUFDUVHXCARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações
assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
6. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO.
7. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES
e o CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
8. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas duas horas do início da aplicação e
SRGHUiOHYDUVHX&$'(512'(48(67®(6DRGHL[DUHPGH¿QLWLYRDVDODGHSURYDQRVPLQXWRV
que antecedem o término das provas.

Ministério
da Educação *SA0275AM1*
*SA0275AM2*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS $DXWRUDGHVVHFRPHQWiULRVREUHR¿OPHFrida mostra-se
TECNOLOGIAS impressionada com o fato de a pintora
A ter uma aparência exótica.
Questões de 01 a 45
B vender bem a sua imagem.
Questões de 01 a 05 (opção inglês) C ter grande poder de sedução.
D assumir sua beleza singular.
QUESTÃO 01
E recriar-se por meio da pintura.
Israel Travel Guide
QUESTÃO 03
Israel has always been a standout destination.
From the days of prophets to the modern day nomad this Letters
tiny slice of land on the eastern Mediteranean has long Children and Guns
attracted visitors. While some arrive in the ‘Holy Land’ on
a spiritual quest, many others are on cultural tours, beach Published: May 7, 2013
holidays and eco-tourism trips. Weeding through Israel’s To the Editor: Re “Girl’s Death by Gunshot Is Rejected as
convoluted history is both exhilarating and exhausting. Symbol” (news article, May 6):
There are crumbling temples, ruined cities, abandoned , ¿QG LW DEKRUUHQW WKDW WKH SHRSOH RI %XUNHVYLOOH .\
forts and hundreds of places associated with the Bible. are not willing to learn a lesson from the tragic shooting
And while a sense of adventure is required, most sites of a 2-year-old girl by her 5-year-old brother. I am not
are safe and easily accessible. Most of all, Israel is about judging their lifestyle of introducing guns to children at
its incredibly diverse population. Jews come from all over a young age, but I do feel that it’s irresponsible not to
the world to live here, while about 20% of the population practice basic safety with anything potentially lethal
is Muslim. Politics are hard to get away from in Israel as ² JXQV NQLYHV ¿UH DQG VR RQ +RZ FDQ DQ\RQH
everyone has an opinion on how to move the country justify leaving guns lying around, unlocked and
forward — with a ready ear you’re sure to hear opinions possibly loaded, in a home with two young children?
from every side of the political spectrum. ,ZLVKWKHIDPLO\RIWKHYLFWLPFRPIRUWGXULQJWKLVGLI¿FXOW
Disponível em: www.worldtravelguide.net. Acesso em: 15 jun. 2012.
time, but to dismiss this as a simple accident leaves open
the potential for many more such “accidents” to occur.
Antes de viajar, turistas geralmente buscam informações I hope this doesn’t have to happen several more times for
sobre o local para onde pretendem ir. O trecho do guia de legislators to realize that something needs to be changed.
viagens de Israel EMILY LOUBATON
Brooklyn, May 6, 2013
A descreve a história desse local para que turistas Disponível em: www.nytimes.com. Acesso em: 10 maio 2013.
valorizem seus costumes milenares.
No que diz respeito à tragédia ocorrida em Burkesville, a
B informa hábitos religiosos para auxiliar turistas a autora da carta enviada ao The New York Times busca
entenderem as diferenças culturais.
A reconhecer o acidente noticiado como um fato isolado.
C divulga os principais pontos turísticos para ajudar
turistas a planejarem sua viagem. B responsabilizar o irmão da vítima pelo incidente
ocorrido.
D recomenda medidas de segurança para alertar
C apresentar versão diferente da notícia publicada
turistas sobre possíveis riscos locais. pelo jornal.
E apresenta aspectos gerais da cultura do país para D expor sua indignação com a negligência de portadores
continuar a atrair turistas estrangeiros. de armas.
QUESTÃO 02 E reforçar a necessidade de proibição do uso de armas
por crianças.
One of the things that made an incredible impression
RQPHLQWKH¿OPZDV)ULGD¶VFRPIRUWLQDQGFHOHEUDWLRQ
RI KHU RZQ XQLTXH EHDXW\ 6KH GLGQ¶W WU\ WR ¿W LQWR
conventional ideas or images about womanhood or
what makes someone or something beautiful. Instead,
she fully inhabited her own unique gifts, not particularly
caring what other people thought. She was magnetic and
beautiful in her own right. She painted for years, not to be
a commercial success or to be discovered, but to express
her own inner pain, joy, family, love and culture. She
absolutely and resolutely was who she was. The trueness
RIKHURZQXQLTXHYLVLRQDQGKHUDELOLW\WRVWDQG¿UPO\LQ
her own truth was what made her successful in the end.
HUTZLER, L. Disponível em: www.etbscreenwriting.com. Acesso em: 6 maio 2013.

LC - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 2


*SA0275AM3*
QUESTÃO 04 students with suLWDEOHTXDOL¿FDWLRQVLQVFLHQFHWHFKQRORJ\
or engineering, to spend two years learning about
communications, security and engineering through formal
education, technical training and work placements.
JEARY, P. Disponível em: http://worldnews.nbcnews.com. Acesso em: 19 nov. 2012.

Segundo informações veiculadas pela NBC News, a


geração digital já tem seu espaço conquistado nas
agências britânicas de inteligência. O governo britânico
decidiu que
A enfrentará a guerra vigente e deliberada contra a
propriedade intelectual no Reino Unido.
B abandonará a política de contratação de universitários
como agentes secretos.
C recrutará jovens jogadores de Xbox como ciberespiões
das agências de inteligência.
D implantará um esquema de capacitação de
adolescentes para atuarem como agentes secretos.
E anunciará os nomes dos jovens a serem contratados
pelas agências de inteligência.

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS


TECNOLOGIAS
Questões de 01 a 45
Reader’s Digest, set. 1993.
Questões de 01 a 05 (opção espanhol)
Nesse texto publicitário são utilizados recursos verbais e QUESTÃO 01
não verbais para transmitir a mensagem. Ao associar os
Aquí estoy establecido,
termos anyplace e regret à imagem do texto, constata-se En los Estados Unidos,
que o tema da propaganda é a importância da Diez años pasaron ya,
En que crucé de mojado,
A preservação do meio ambiente. Papeles no he arreglado,
B manutenção do motor. Sigo siendo un ilegal.
Tengo mi esposa y mis hijos,
C escolha da empresa certa. Que me los traje muy chicos,
D consistência do produto. Y se han olvidado ya,
De mi México querido,
E conservação do carro. Del que yo nunca me olvido,
QUESTÃO 05 Y no puedo regresar.
[...]
British Government to Recruit Teens as Next Mis hijos no hablan conmigo,
Generation of Spies Otro idioma han aprendido,
,Q WKH  \HDUV VLQFH WKH ¿UVW -DPHV %RQG PRYLH Y olvidado el español,
created a lasting impression of a British secret agent, Piensan como americanos,
a completely different character is about to emerge. Niegan que son mexicanos,
Britain’s intelligence agencies are to recruit their next Aunque tengan mi color.
generation of cyber spies by harnessing the talents of the LOS TIGRES DEL NORTE. Jaula de oro. Woodland Hills, Califórnia: Fonovisa, 1986 (fragmento).
“Xbox generation”. A letra de canção coloca em cena um dilema por vezes
In an expansion of a pilot program, Foreign Secretary YLYHQFLDGR SRU LPLJUDQWHV (VVH GLOHPD VH FRQ¿JXUD QR
William Hague announced Thursday that up to 100 sentimento do pai em relação ao(à)
18-year-olds will be given the chance to train for a
career in Britain’s secret services. The move to recruit A diluição de sua identidade latino-americana, advinda
school-leavers marks a break with the past, when agencies do contato cotidiano com o outro.
mainly drew their staff from among university graduates. B GLVWDQFLDPHQWR GRV ¿OKRV JHUDGR SHOD DSURSULDomR
“Young people are the key to our country’s future da língua e da cultura do outro.
success, just as they were during the War”, Hague said. C preconceito étnico-racial sofrido pelos imigrantes
“Today we are not at war, but I see evidence every day of mexicanos no novo país.
deliberate, organized attacks against intellectual property D desejo de se integrar à nova cultura e de se comunicar
DQGJRYHUQPHQWQHWZRUNVLQWKH8QLWHG.LQJGRP´ na outra língua.
The new recruitment program, called the Single E YHUJRQKD SHUDQWH RV ¿OKRV GH YLYHU LOHJDOPHQWH HP
Intelligence Account apprenticeship scheme will enable outro país.

LC - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 3


*SA0275AM4*
QUESTÃO 02 No conto de Galeano, a expressão ni le va ni le viene
encerra uma opinião a respeito de cinema que
Emotivo encuentro en la universidad pública
A desconstrói a ideia central do conto sobre a
El entonces mandatario uruguayo recibió el cariño
importância das atividades de lazer.
de sus compatriotas residentes en Nueva York e informó
sobre la evolución del país, las políticas de gobierno, B contradiz a percepção que o narrador tem em relação
los avances y cuentas pendientes. Como en ocasiones jSUR¿VVmRH[HUFLGDSRU2UODQGR
similares, se multiplicaron las muestras de respeto y C revela o descaso do narrador com relação ao ofício
emoción. “Una nación es un formidable sentimiento de un desempenhado por Orlando.
‘nosotros’”, dijo.
D reforça a impressão do vizinho de que Orlando
Mujica comenzó su discurso relatando lo recogido JRVWDYDGH¿OPHV
de otras experiencias de comunidades en el exilio.
E evidencia a extrema devoção do carpinteiro ao
“Muchos de ustedes echaron raíces, tienen hijos y no
seu ofício.
pueden cometer la agresión de descuajarle la vida.
Tienen que cargar con esa nostalgia de ser de allá, pero
QUESTÃO 04
estar acá”, dijo.
“Estamos metidos en la lucha por mejorar las El virus del papiloma humano (HPV) también es
circunstancias, con el sueño de que las generaciones que un problema de hombres
vengan, puedan venir con más soltura, con más apoyo”,
dijo el Presidente. Para algunos hombres, el virus del papiloma humano
(HPV) es algo muy lejano. Se olvidan de que ellos también
0XMLFD VH UH¿ULy D DOJXQDV FUtWLFDV TXH UHFLEHQ se infectan y de que, al contagiarnos, nos están regalando
algunas políticas sociales. “Nos acusan de que damos un pasaporte mágico para el cáncer cérvico-uterino —
sin contrapartida. Nos dicen ‘a la gente no hay que segunda causa de muerte entre las mujeres de México
darle pescado, sino enseñarle a pescar’. Sí — razonó —; incluso me ha tocado escuchar en boca de algunos de
el Presidente —, pero cuando le afanaste la caña, le
ellos que “sólo se trata de una infeccioncita”. Pues bien,
afanaste el bote, ¿qué le vas a pedir? Para atrás no
el HPV también es un problema de hombres, no sólo
arreglamos, arreglamos para adelante.”
porque propaga la infección entre la población femenina,
Disponível em: www.republica.com.uy. Acesso em: 26 set. 2013 (adaptado).
sino también porque este virus produce otros problemas
No discurso dirigido aos compatriotas radicados em Nova de salud tanto en hombres como en mujeres, incluyendo
York, o então presidente Mujica expressa o desejo de que verrugas genitales y cáncer de boca y garganta que, si bien
os cidadãos que vivem no Uruguai no son tan conocidos o alarmantes por su cantidad, como
otros tipos de cáncer, también constituyen un riesgo. Por
A DSRLHPDVSROtWLFDVS~EOLFDVD¿UPDWLYDV lo anterior, la Academia Americana de Pediatría decidió
B integrem-se ao processo de globalização. enfrentarse al HPV mediante vacunas que se ponen tanto
C cultivem o sentimento nacionalista. DPXMHUHVFRPRKRPEUHV/RVHVSHFLDOLVWDVD¿UPDQTXH
D ofereçam uma contrapartida à nação. la vacuna es más efectiva si se administra antes de que el
E tenham melhores condições de vida. niño se vuelva sexualmente activo, y responde mejor en
el organismo de varones entre 9 y 15 años.
QUESTÃO 03 $/%,7(5.'LVSRQtYHOHPKWWSYLYLUPH[LFRFRP$FHVVRHPMXO DGDSWDGR 

El carpintero O texto aborda a temática do HPV. Ao discorrer sobre o


contágio e a prevenção do papiloma humano, a autora
Orlando Goicoechea reconoce las maderas por el informa aos leitores que esse vírus é
olor, de qué árboles vienen, qué edad tienen, y oliéndolas
sabe si fueron cortadas a tiempo o a destiempo y les A estudado pela Academia Americana de Pediatria por
adivina los posibles contratiempos. seus efeitos em crianças.
Al cabo de tantos años de trabajo, Orlando se ha dado B responsável pelo aumento de casos de câncer na
el lujo de comprarse un video, y ve una película tras otra. população jovem mexicana.
No sabía que eras loco por cine le dice el vecino. C ignorado pelos homens por se restringir à
população feminina.
Y Orlando le explica que no, que a él ni le va ni le
D combatido por vacinas que devem ser aplicadas tanto
viene, pero gracias al video puede detener las películas
em mulheres quanto em homens.
para estudiar los muebles.
GALEANO, E. Disponível em: http://elcajondesastre.blogcindarrio.com.
E F ODVVL¿FDGR FRPR XP SUREOHPD VXSHUiYHO SHOD
Acesso em: 18 abr. 2012. facilidade com que se enfrenta a infecção.

LC - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 4


*SA0275AM5*
QUESTÃO 05
Questões de 06 a 45
El eclipse
QUESTÃO 06
Cuando Fray Bartolomé Arrazola se sintió perdido TEXTO I
aceptó que ya nada podría salvarlo. La selva poderosa
GH*XDWHPDODORKDEtDDSUHVDGRLPSODFDEOH\GH¿QLWLYD &ULDWLYLGDGHHPSXEOLFLGDGHWHRULDVHUHÀH[}HV
$QWHVXLJQRUDQFLDWRSRJUi¿FDVHVHQWyFRQWUDQTXLOLGDG Resumo: O presente artigo aborda uma questão
a esperar la muerte. Al despertar se encontró rodeado por primordial na publicidade: a criatividade. Apesar de
un grupo de indígenas de rostro impasible que se disponía aclamada pelos departamentos de criação das agências,
devemos ter a consciência de que nem todo anúncio é,
D VDFUL¿FDUOR DQWH XQ DOWDU XQ DOWDU TXH D %DUWRORPp OH
de fato, criativo. A partir do resgate teórico, no qual os
SDUHFLyFRPRHOOHFKRHQTXHGHVFDQVDUtDDO¿QGHVXV conceitos são tratados à luz da publicidade, busca-se
temores, de su destino, de sí mismo. Tres años en el país estabelecer a compreensão dos temas. Para elucidar
le habían conferido un mediano dominio de las lenguas tais questões, é analisada uma campanha impressa da
nativas. Intentó algo. Dijo algunas palabras que fueron PDUFD ;;;; $V UHÀH[}HV DSRQWDP TXH D SXEOLFLGDGH
FRPSUHQGLGDV(QWRQFHVÀRUHFLyHQpOXQDLGHDTXHWXYR criativa é essencialmente simples e apresenta uma
releitura do cotidiano.
por digna de su talento y de su cultura universal y de su
DEPEXE, S. D. Travessias: Pesquisas em Educação, Cultura, Linguagem e Artes, n. 2, 2008.
arduo conocimiento de Aristóteles. Recordó que para ese
día se esperaba un eclipse total de sol. Y dispuso, en lo TEXTO II
más íntimo, valerse de aquel conocimiento para engañar
a sus opresores y salvar la vida. — Si me matáis — les
dijo — puedo hacer que el sol se oscurezca en su altura.
/RVLQGtJHQDVORPLUDURQ¿MDPHQWH\%DUWRORPpVRUSUHQGLy
la incredulidad en sus ojos. Vio que se produjo un pequeño
FRQVHMR \ HVSHUy FRQ¿DGR QR VLQ FLHUWR GHVGpQ
Dos horas después el corazón de Fray Bartolomé Arrazola
chorreaba su sangre vehemente sobre la piedra de los
VDFUL¿FLRV EULOODQWHEDMRODRSDFDOX]GHXQVROHFOLSVDGR 
mientras uno de los indígenas recitaba sin ninguna
LQÀH[LyQGHYR]VLQSULVDXQDSRUXQDODVLQ¿QLWDVIHFKDV
en que se producirían eclipses solares y lunares, que
los astrónomos de la comunidad maya habían previsto y
anotado en sus códices sin la valiosa ayuda de Aristóteles.
MONTERROSO, A. Obras completas y otros cuentos. Bogotá: Norma, 1994 (adaptado).

No texto, confrontam-se duas visões de mundo: a da


cultura ocidental, representada por Frei Bartolomé
Arrazola, e a da mítica pré-hispânica, representada pela
comunidade indígena maia. Segundo a narrativa,

A os catequizadores espanhóis avalizam os saberes


produzidos pelas comunidades indígenas hispano-
americanas. Homenagem ao Dia das Mães 2012. Disponível em: www.comunicacao.com.
Acesso em: 3 ago. 2012 (adaptado).
B os indígenas da comunidade maia mostram-se
Os dois textos apresentados versam sobre o tema
perplexos diante da superioridade do conhecimento FULDWLYLGDGH27H[WR,pXPUHVXPRGHFDUiWHUFLHQWt¿FR
aristotélico do frei espanhol. e o Texto II, uma homenagem promovida por um site
C o catequizador espanhol Arrazola apresenta-se GH SXEOLFLGDGH 'H TXH PDQHLUD R 7H[WR ,, H[HPSOL¿FD
adaptado às culturas autóctones, ao promover a o conceito de criatividade em publicidade apresentado
interlocução entre os conhecimentos aristotélico e no Texto I?
indígena. A Fazendo menção ao difícil trabalho das mães em criar
D R
 HSLVyGLRUHSUHVHQWDGHIRUPDQHXWUDRVLJQL¿FDGR VHXV¿OKRV
do conhecimento ancestral indígena, quando B Promovendo uma leitura simplista do papel materno
comparado ao conhecimento ocidental. HPVHXWUDEDOKRGHFULDURV¿OKRV
E os conhecimentos acadêmicos de Arrazola são C Explorando a polissemia do termo “criação”.
LQVX¿FLHQWHVSDUDVDOYiORGDPRUWHDQWHDVDEHGRULD D Recorrendo a uma estrutura linguística simples.
astronômica da cultura maia. E 8WLOL]DQGRUHFXUVRVJUi¿FRVGLYHUVL¿FDGRV

LC - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 5


*SA0275AM6*
QUESTÃO 07 QUESTÃO 09
PROPAGANDA — O exame dos textos e mensagens Romanos usavam redes sociais há
de Propaganda revela que ela apresenta posições dois mil anos, diz livro
SDUFLDLV TXH UHÀHWHP DSHQDV R SHQVDPHQWR GH XPD
Ao tuitar ou comentar embaixo do post de um de seus
minoria, como se exprimissem, em vez disso, a convicção
vários amigos no Facebook, você provavelmente se sente
de uma população; trata-se, no fundo, de convencer o
privilegiado por viver em um tempo na história em que é
ouvinte ou o leitor de que, em termos de opinião, está fora
possível alcançar de forma imediata uma vasta rede de
do caminho certo, e de induzi-lo a aderir às teses que lhes
contatos por meio de um simples clique no botão “enviar”.
são apresentadas, por um mecanismo bem conhecido da 9RFr WDOYH] WDPEpP UHÀLWD VREUH FRPR DV JHUDo}HV
psicologia social, o do conformismo induzido por pressões passadas puderam viver sem mídias sociais, desprovidas
do grupo sobre o indivíduo isolado. da capacidade de verem e serem vistas, de receber, gerar
BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. e interagir com uma imensa carga de informações. Mas o
Brasília: UnB, 1998 (adaptado).
que você talvez não saiba é que os seres humanos usam
De acordo com o texto, as estratégias argumentativas ferramentas de interação social há mais de dois mil anos.
e o uso da linguagem na produção da propaganda eRTXHD¿UPD7RP6WDQGDJHDXWRUGROLYURWriting on the
favorecem a Wall — 6RFLDO0HGLD7KH¿UVW<HDUV (Escrevendo
no mural — mídias sociais, os primeiros 2 mil anos, em
A UHÀH[mRGDVRFLHGDGHVREUHRVSURGXWRVDQXQFLDGRV tradução livre).
B difusão do pensamento e das preferências das
6HJXQGR 6WDQGDJH 0DUFR 7~OLR &tFHUR ¿OyVRIR H
grandes massas.
político romano, teria sido, junto com outros membros da
C LPSRVLomRGDVLGHLDVHSRVLo}HVGHJUXSRVHVSHFt¿FRV elite romana, precursor do uso de redes sociais. O autor
D decisão consciente do consumidor a respeito de sua relata como Cícero usava um escravo, que posteriormente
compra. tornou-se seu escriba, para redigir mensagens em rolos
E LGHQWL¿FDomR GRV LQWHUHVVHV GR UHVSRQViYHO SHOR de papiro que eram enviados a uma espécie de rede de
produto divulgado. contatos. Estas pessoas, por sua vez, copiavam seu texto,
acrescentavam seus próprios comentários e repassavam
QUESTÃO 08 adiante. “Hoje temos computadores e banda larga, mas os
romanos tinham escravos e escribas que transmitiam suas
Sítio Gerimum mensagens”, disse Standage à BBC Brasil. “Membros
Este é o meu lugar [...] da elite romana escreviam entre si constantemente,
Meu Gerimum é com g comentando sobre as últimas movimentações políticas e
expressando opiniões.”
Você pode ter estranhado
Gerimum em abundância Além do papiro, outra plataforma comumente utilizada
pelos romanos era uma tábua de cera do tamanho e da
Aqui era plantado forma de um tablet moderno, em que escreviam recados,
E com a letra g perguntas ou transmitiam os principais pontos da acta
Meu lugar foi registrado. diurna, um “jornal” exposto diariamente no Fórum de
Roma. Essa tábua, o “iPad da Roma Antiga”, era levada
OLIVEIRA, H. D. Língua Portuguesa, n. 88, fev. 2013 (fragmento).
por um mensageiro até o destinatário, que respondia
Nos versos de um menino de 12 anos, o emprego da embaixo da mensagem.
palavra “Gerimum” grafada com a letra “g” tem por objetivo 1,'(&.(5)'LVSRQtYHOHPZZZEEFFRXN$FHVVRHPQRY DGDSWDGR 

A valorizar usos informais caracterizadores da norma Na reportagem, há uma comparação entre tecnologias
nacional. de comunicação antigas e atuais. Quanto ao gênero
B FRQ¿UPDU R XVR GD QRUPDSDGUmR HP FRQWH[WR GD PHQVDJHPLGHQWL¿FDVHFRPRFDUDFWHUtVWLFDTXHSHUGXUD
linguagem poética. ao longo dos tempos o(a)
C enfatizar um processo recorrente na transformação
A imediatismo das respostas.
da língua portuguesa.
B compartilhamento de informações.
D registrar a diversidade étnica e linguística presente no
território brasileiro. C interferência direta de outros no texto original.
E U HD¿UPDU GLVFXUVLYDPHQWH D IRUWH UHODomR GR IDODQWH D recorrência de seu uso entre membros da elite.
com seu lugar de origem. E S
 HU¿OVRFLDOGRVHQYROYLGRVQDWURFDFRPXQLFDWLYD

LC - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 6


*SA0275AM7*
QUESTÃO 10 No processo de reconstituição do tempo vivido, o eu
lírico projeta um conjunto de imagens cujo lirismo se
Textos e hipertextos: procurando o equilíbrio fundamenta no
Há um medo por parte dos pais e de alguns
professores de as crianças desaprenderem quando A inventário das memórias evocadas afetivamente.
navegam, medo de elas viciarem, de obterem informação B UHÀH[RGDVDXGDGHQRGHVHMRGHYROWDUjLQIkQFLD
QmRFRQ¿iYHOGHHODVVHLVRODUHPGRPXQGRUHDOFRPR C sentimento de inadequação com o presente vivido.
se o computador fosse um agente do mal, um vilão. Esse
medo é reforçado pela mídia, que costuma apresentar o D ressentimento com as perdas materiais e humanas.
computador como um agente negativo na aprendizagem E ODSVRQRÀX[RWHPSRUDOGRVHYHQWRVWUD]LGRVjFHQD
e na socialização dos usuários. Nós sabemos que
ninguém corre o risco de desaprender quando navega, QUESTÃO 12
seja em ambientes digitais ou em materiais impressos,
mas é preciso ver o que se está aprendendo e algumas A ascensão social por meio do esporte mexe com
YH]HV LQWHUIHULU QHVVH SURFHVVR D ¿P GH RWLPL]DU RX o imaginário das pessoas, pois em poucos anos um
orientar a aprendizagem, mostrando aos usuários outros adolescente pode se tornar milionário caso tenha um
temas, outros caminhos, outras possibilidades diferentes bom desempenho esportivo. Muitos meninos de famílias
daquelas que eles encontraram sozinhos ou daquelas pobres jogam com o objetivo de conseguir dinheiro
que eles costumam usar. É preciso, algumas vezes, para oferecer uma boa qualidade de vida à família. Isso
negociar o uso para que ele não seja exclusivo, uma vez aproximou mais ainda o futebol das camadas mais pobres
que há outros meios de comunicação, outros meios de da sociedade, tornando-o cada vez mais popular.
informação e outras alternativas de lazer. É uma questão
de equilibrar e não de culpar. Acontece que esses jovens sonham com fama e
COSCARELLI, C. V. Linguagem em (Dis)curso, n. 3, set.-dez. 2009.
dinheiro, enxergando no futebol o único caminho possível
para o sucesso. No entanto, eles não sabem da grande
A autora incentiva o uso da internet pelos estudantes, GL¿FXOGDGH TXH H[LVWH QR LQtFLR GHVVD MRUQDGD HP TXH
ponderando sobre a necessidade de orientação a esse D PLQRULD DOFDQoD D FDUUHLUD SUR¿VVLRQDO (VVHV JDURWRV
uso, pois essa tecnologia abandonam a escola pela ilusão de vencer no futebol, à
qual a maioria sucumbe.
A H
 VWiUHSOHWDGHLQIRUPDo}HVFRQ¿iYHLVTXHFRQVWLWXHP
fonte única para a aprendizagem dos alunos. 2FDPLQKRDWpRSUR¿VVLRQDOLVPRDFRQWHFHSRUPHLR
B exige dos pais e professores que proíbam seu uso de um longo processo seletivo que os jovens têm de
abusivo para evitar que se torne um vício. percorrer. Caso não seja selecionado, esse atleta poderá
C tende a se tornar um agente negativo na aprendizagem ter que abandonar a carreira involuntariamente por falta
e na socialização de crianças e jovens. de uma equipe que o acolha. Alguns podem acabar em
D possibilita maior ampliação do conhecimento de subempregos, à margem da sociedade, ou até mesmo
mundo quando a aprendizagem é direcionada. em vícios decorrentes desse fracasso e dessa desilusão.
Isso acontece porque no auge da sua formação escolar
E leva ao isolamento do mundo real e ao uso exclusivo
e na condição juvenil de desenvolvimento, eles não se
do computador se a navegação for desmedida.
preparam e não são devidamente orientados para buscar
QUESTÃO 11 alternativas de experiências mais amplas de ocupação
fora e além do futebol.
O mundo revivido BALZANO, O. N.; MORAIS, J. S. A formação do jogador de futebol e sua relação
com a escola. EFDeportes, n. 172, set. 2012 (adaptado).
Sobre esta casa e as árvores que o tempo
esqueceu de levar. Sobre o curral Ao abordar o fato de, no Brasil, muitos jovens depositarem
de pedra e paz e de outras vacas tristes suas esperanças de futuro no futebol, o texto critica o(a)
chorando a lua e a noite sem bezerros.
A despreparo dos jogadores de futebol para ajudarem
Sobre a parede larga deste açude suas famílias a superar a miséria.
onde outras cobras verdes se arrastavam, B garantia de ascensão social dos jovens pela carreira
e pondo o sol nos seus olhos parados de jogador de futebol.
iam colhendo sua safra de sapos.
C falta de investimento dos clubes para que os atletas
Sob as constelações do sul que a noite SRVVDPDWXDUSUR¿VVLRQDOPHQWHHYLYHUGRIXWHERO
armava e desarmava: as Três Marias,
D LQYHVWLPHQWR UHGX]LGR GRV DWOHWDV SUR¿VVLRQDLV HP
o Cruzeiro distante e o Sete-Estrelo.
sua formação escolar, gerando frustração e desilusão
Sobre este mundo revivido em vão, SUR¿VVLRQDOQRHVSRUWH
a lembrança de primos, de cavalos, E despreocupação dos sujeitos com uma formação
de silêncio perdido para sempre. paralela à esportiva, para habilitá-los a atuar em
DOBAL, H. A província deserta. Rio de Janeiro: Artenova, 1974. outros setores da vida.

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*SA0275AM8*
QUESTÃO 13 QUESTÃO 15
TEXTO I
Garcia tinha-se chegado ao cadáver, levantara o
lenço e contemplara por alguns instantes as feições Terezinha de Jesus
defuntas. Depois, como se a morte espiritualizasse tudo, De uma queda foi ao chão
inclinou-se e beijou-a na testa. Foi nesse momento que Acudiu três cavalheiros
Fortunato chegou à porta. Estacou assombrado; não Todos os três de chapéu na mão
podia ser o beijo da amizade, podia ser o epílogo de um O primeiro foi seu pai
livro adúltero [...]. O segundo, seu irmão
O terceiro foi aquele
Entretanto, Garcia inclinou-se ainda para beijar outra
A quem Tereza deu a mão
vez o cadáver, mas então não pôde mais. O beijo rebentou BATISTA, M. F. B. M.; SANTOS, I. M. F. (Org.). Cancioneiro da Paraíba.
em soluços, e os olhos não puderam conter as lágrimas, João Pessoa: Grafset, 1993 (adaptado).
que vieram em borbotões, lágrimas de amor calado, e TEXTO II
LUUHPHGLiYHO GHVHVSHUR )RUWXQDWR j SRUWD RQGH ¿FDUD Outra interpretação é feita a partir das condições
saboreou tranquilo essa explosão de dor moral que foi sociais daquele tempo. Para a ama e para a criança
longa, muito longa, deliciosamente longa. para quem cantava a cantiga, a música falava do
ASSIS, M. A causa secreta. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. casamento como um destino natural na vida da mulher,
Acesso em: 9 out. 2015. na sociedade brasileira do século XIX, marcada pelo
No fragmento, o narrador adota um ponto de vista que patriarcalismo. A música prepara a moça para o
acompanha a perspectiva de Fortunato. O que singulariza seu destino não apenas inexorável, mas desejável:
esse procedimento narrativo é o registro do(a) o casamento, estabelecendo uma hierarquia de
obediência (pai, irmão mais velho, marido), de acordo
A indignação face à suspeita do adultério da esposa. com a época e circunstâncias de sua vida.
Disponível em: http://provsjose.blogspot.com.br. Acesso em: 5 dez. 2012.
B tristeza compartilhada pela perda da mulher amada.
O comentário do Texto II sobre o Texto I evoca a
C espanto diante da demonstração de afeto de Garcia. mobilização da língua oral que, em determinados
D prazer da personagem em relação ao sofrimento contextos,
alheio. A assegura a existência de pensamentos contrários à
E superação do ciúme pela comoção decorrente da ordem vigente.
morte. B mantém a heterogeneidade das formas de relações
sociais.
QUESTÃO 14 C FRQVHUYDDLQÀXrQFLDUHOLJLRVDVREUHFHUWDVFXOWXUDV
D preserva a diversidade cultural e comportamental.
Mas assim que penetramos no universo da web,
descobrimos que ele constitui não apenas um imenso E reforça comportamentos e padrões culturais.
“território” em expansão acelerada, mas que também QUESTÃO 16
RIHUHFH LQ~PHURV ³PDSDV´ ¿OWURV VHOHo}HV SDUD DMXGDU
o navegante a orientar-se. O melhor guia para a web é Essas moças tinham o vezo de afirmar o contrário
a própria web. Ainda que seja preciso ter a paciência do que desejavam. Notei a singularidade quando
GH H[SORUiOD$LQGD TXH VHMD SUHFLVR DUULVFDUVH D ¿FDU principiaram a elogiar o meu paletó cor de macaco.
perdido, aceitar “a perda de tempo” para familiarizar-se Examinavam-no sérias, achavam o pano e os
com esta terra estranha. Talvez seja preciso ceder por um aviamentos de qualidade superior, o feitio admirável.
instante a seu aspecto lúdico para descobrir, no desvio Envaideci-me: nunca havia reparado em tais
de um link, os sites que mais se aproximam de nossos vantagens. Mas os gabos se prolongaram, trouxeram-me
LQWHUHVVHV SUR¿VVLRQDLV RX GH QRVVDV SDL[}HV H TXH desconfiança. Percebi afinal que elas zombavam e
não me susceptibilizei. Longe disso: achei curiosa
poderão, portanto, alimentar da melhor maneira possível
aquela maneira de falar pelo avesso, diferente das
nossa jornada pessoal.
grosserias a que me habituara. Em geral me diziam
LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. com franqueza que a roupa não me assentava no
O usuário iniciante sente-se não raramente desorientado corpo, sobrava nos sovacos.
RAMOS, G. Infância. Rio de Janeiro: Record, 1994.
no oceano de informações e possibilidades disponíveis
na rede mundial de computadores. Nesse sentido, Por meio de recursos linguísticos, os textos mobilizam
Pierre Lévy destaca como um dos principais aspectos da estratégias para introduzir e retomar ideias, promovendo
internet o(a) a progressão do tema. No fragmento transcrito, um novo
aspecto do tema é introduzido pela expressão
A espaço aberto para a aprendizagem. A “a singularidade”.
B grande número de ferramentas de pesquisa. B “tais vantagens”.
C ausência de mapas ou guias explicativos. C “os gabos”.
D LQ¿QLWRQ~PHURGHSiJLQDVYLUWXDLV D “Longe disso”.
E GL¿FXOdade de acesso aos sites de pesquisa. E “Em geral”.

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*SA0275AM9*
QUESTÃO 17 português, ainda recebia palavras de outros idiomas.”
2UHVXOWDGRGDPLVWXUD¿FRXFRQKHFLGRFRPROtQJXDJHUDO
do sul, uma espécie de tupi facilitado.
Usa novos canais
on-line e novas ÂNGELO, C. Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 8 ago. 2012 (adaptado).
ferramentas de
comunicação Confia em O texto trata de aspectos sócio-históricos da formação
Quer suporte para conselhos de
encontrar pessoas amigos on-line, linguística nacional. Quanto ao papel do tupi na formação
que compartilham conhecidos e
da mesma estranhos
do português brasileiro, depreende-se que essa língua
opinião indígena
Lê e cria A contribuiu efetivamente para o léxico, com nomes
avaliações,
ranking de Tende a comprar relativos aos traços característicos dos lugares
mais on-line do
produtos e posts Novo consumidor que off-line designados.
em blogs
social B originou o português falado em São Paulo no século
Quer fornecer
XVII, em cuja base gramatical também está a fala de
Deseja uma
experiência feedback sobre variadas etnias indígenas.
melhor on-line o produto e
do que off-line serviço ao C GHVHQYROYHXVH VRE LQÀXrQFLD GRV WUDEDOKRV GH
cliente catequese dos padres portugueses, vindos de Lisboa.
CIPRIANI, F. Disponível em: www.snmsolutions.com.br. Acesso em: 15 maio 2013 (adaptado). D misturou-se aos falares africanos, em razão das
interações entre portugueses e negros nas investidas
O consumidor do século XXI, chamado de novo contra o Quilombo dos Palmares.
consumidor social, tende a se comportar de modo
diferente do consumidor tradicional. Pela associação das E expandiu-se paralelamente ao português falado
características apresentadas no diagrama, infere-se que pelo colonizador, e juntos originaram a língua dos
HVVHQRYRFRQVXPLGRUVRIUHLQÀXrQFLDGD bandeirantes paulistas.

A cultura do comércio eletrônico. QUESTÃO 19


B busca constante pelo menor preço.
O farrista
C divulgação de informações pelas empresas.
Quando o almirante Cabral
D necessidade recorrente de consumo.
Pôs as patas no Brasil
E postura comum aos consumidores tradicionais.
O anjo da guarda dos índios
QUESTÃO 18 Estava passeando em Paris.
A língua tupi no Brasil Quando ele voltou de viagem
O holandês já está aqui.
Há 300 anos, morar na vila de São Paulo de O anjo respira alegre:
Piratininga (peixe seco, em tupi) era quase sinônimo
de falar língua de índio. Em cada cinco habitantes “Não faz mal, isto é boa gente,
da cidade, só dois conheciam o português. Por isso, Vou arejar outra vez.”
em 1698, o governador da província, Artur de Sá e O anjo transpôs a barra,
Meneses, implorou a Portugal que só mandasse padres Diz adeus a Pernambuco,
que soubessem “a língua geral dos índios”, pois “aquela Faz barulho, vuco-vuco,
gente não se explica em outro idioma”.
Tal e qual o zepelim
Derivado do dialeto de São Vicente, o tupi de Mas deu um vento no anjo,
São Paulo se desenvolveu e se espalhou no século XVII,
Ele perdeu a memória...
JUDoDVDRLVRODPHQWRJHRJUi¿FRGDFLGDGHHjDWLYLGDGH
pouco cristã dos mamelucos paulistas: as bandeiras, E não voltou nunca mais.
expedições ao sertão em busca de escravos índios. MENDES, M. História do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992.
Muitos bandeirantes nem sequer falavam o português
ou se expressavam mal. Domingos Jorge Velho, o A obra de Murilo Mendes situa-se na fase inicial do
paulista que destruiu o Quilombo dos Palmares em Modernismo, cujas propostas estéticas transparecem, no
poema, por um eu lírico que
1694, foi descrito pelo bispo de Pernambuco como “um
bárbaro que nem falar sabe”. Em suas andanças, essa A F RQ¿Jura um ideal de nacionalidade pela integração
gente batizou lugares como Avanhandava (lugar onde o regional.
índio corre), Pindamonhangaba (lugar de fazer anzol) e
Itu (cachoeira). E acabou inventando uma nova língua. B remonta ao colonialismo assente sob um viés
iconoclasta.
“Os escravos dos bandeirantes vinham de mais de C repercute as manifestações do sincretismo religioso.
100 tribos diferentes”, conta o historiador e antropólogo
John Monteiro, da Universidade Estadual de Campinas. D descreve a gênese da formação do povo brasileiro.
³,VVR PXGRX R WXSL SDXOLVWD TXH DOpP GD LQÀXrQFLD GR E promove inovações no repertório linguístico.

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*SA0275AM10*
QUESTÃO 20 Pescoço
Uma noite em 67, de Renato Terra e Ricardo Calil. Com um pescoço duas vezes mais longo e
Editora Planeta, 296 páginas. 15 centímetros mais fino do que o de uma mulher,
a Barbie seria incapaz de manter sua cabeça levantada.
Mas foi uma noite, aquela noite de sábado 21 de Cintura
outubro de 1967, que parou o nosso país. Parou pra ver
D¿QDOtVVLPDGR,,,)HVWLYDOGD5HFRUGTXDQGRXPMRYHP Com uma cintura de 40 centímetros (menor do que
de 24 anos chamado Eduardo Lobo, o Edu Lobo, saiu a sua cabeça), a Barbie da vida real só teria espaço em
carregado do Teatro Paramount em São Paulo depois seu corpo para acomodar metade de um rim e alguns
de ganhar o prêmio máximo do festival com Ponteio, centímetros de intestino.
que cantou acompanhado da charmosa e iniciante Quadril
Marília Medalha. O índice que mede a relação entre a cintura e o
Foi naquela noite que Chico Buarque entoou sua TXDGULOGD%DUELHpGHRTXHVLJQL¿FDTXHDPHGLGD
Roda viva ao lado do MPB-4 de Magro, o arranjador. da sua cintura representa 56% da circunferência de seu
Que Caetano Veloso brilhou cantando Alegria, alegria quadril. Esse mesmo índice, em uma mulher americana
com a plateia ao som das guitarras dos Beat Boys, que média, é de 0,8.
Gilberto Gil apresentou a tropicalista Domingo no parque Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 2 maio 2015.
com os Mutantes. $R DERUGDU DV SRVVtYHLV LQÀXrQFLDV GD LQG~VWULD GH
$TXHODQRLWHTXHDFDERXYLUDQGR¿OPHHPQDV brinquedos sobre a representação do corpo feminino, o
mãos de Renato Terra e Ricardo Calil, agora virou livro. texto analisa a
O livro que está sendo lançado agora é a história daquela A noção de beleza globalizada veiculada pela
noite, ampliada e em estado que no jargão jornalístico indústria cultural.
FKDPDPRV GH PDWpULD EUXWD 4XHP YLX R ¿OPH YDL VH
deliciar com as histórias — e algumas fofocas — que cada B LQÀXrQFLDGDPtGLDSDUDDDGRomRGHXPHVWLORGHYLGD
um tem para contar, agora sem os cortes necessários que salutar pelas mulheres.
XP¿OPHH[LJH(TXHPQmRYLXR¿OPHWHPGLDQWHGHVL C relação entre a alimentação saudável e o padrão de
um livro de histórias, pensando bem, de História. corpo instituído pela boneca.
VILLAS, A. Disponível em: www.cartacapital.com.br. Acesso em: 18 jun. 2014 (adaptado). D proporcionalidade entre a representação do corpo da
boneca e a do corpo humano.
Considerando os elementos constitutivos dos gêneros
textuais circulantes na sociedade, nesse fragmento de E LQÀXrQFLD PHUFDGROyJLFD QD FRQVWUXomR GH XPD
resenha predominam autoimagem positiva do corpo feminino.

A caracterizações de personalidades do contexto QUESTÃO 22


musical brasileiro dos anos 1960. Nuances
B questões polêmicas direcionadas à produção musical
Euforia: alegria barulhenta. Felicidade: alegria silenciosa.
brasileira nos anos 1960.
C relatos de experiências de artistas sobre os festivais Gravar: quando o ator é de televisão. Filmar: quando
de música de 1967. ele quer deixar claro que não é de televisão.
D explicações sobre o quadro cultural do Brasil durante Grávida: em qualquer ocasião. Gestante HP ¿ODV H
a década de 1960. assentos preferenciais.
E opiniões a respeito de uma obra sobre a cena musical Guardar : na gaveta. Salvar : no computador.
de 1967. Salvaguardar: no Exército.
QUESTÃO 21 Menta: no sorvete, na bala ou no xarope. Hortelã: na
horta ou no suco de abacaxi.
Apesar de muitas crianças e adolescentes terem a Peça: quando você vai assistir. Espetáculo: quando
Barbie cRPRXPH[HPSORGHEHOH]DXPLQIRJUi¿FRIHLWR você está em cartaz com ele.
pelo site Rehabs.com comprovou que, caso uma mulher
DUVIVIER, G. Folha de S. Paulo, 24 mar. 2014 (adaptado).
tivesse as medidas da boneca de plástico, ela nem
estaria viva. O texto trata da diferença de sentido entre vocábulos
muito próximos. Essa diferença é apresentada
Não é exatamente uma novidade que as proporções
considerando-se a(s)
da boneca mais famosa do mundo são absurdas para o
mundo real. Ativistas que lutam pela construção de uma A alternâncias na sonoridade.
autoimagem mais saudável, pesquisadores de distúrbios B adequação às situações de uso.
alimentares e pessoas que se preocupam com o impacto
da indústria cultural na psique humana apontam, há anos, C PDUFDomRÀH[LRQDOGDVSDODYUDV
D LQÀXrQFLD GH PRGHORV FRPR D %DUELH QD GLVWRUomR GR D JUD¿DQDQRUPDSDGUmRGDOtQJXD
corpo feminino. E categorias gramaticais das palavras.

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*SA0275AM11*
QUESTÃO 23 TEXTO II
1DVXDSURGXomR*RHOGLEXVFRXUHÀHWLUVHXFDPLQKR
Declaração de amor pessoal e político, sua melancolia e paixão sobre os
(VWDpXPDFRQ¿VVmRGHDPRUDPRDOtQJXDSRUWXJXHVD intensos aspectos mais latentes em sua obra, como:
Ela não é fácil. Não é maleável. […] A língua portuguesa é cidades, peixes, urubus, caveiras, abandono, solidão,
XPYHUGDGHLURGHVD¿RSDUDTXHPHVFUHYH6REUHWXGRSDUD drama e medo.
quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira ZULIETTI, L. F. Goeldi: da melancolia ao inevitável. Revista de Arte, Mídia e Política.
Acesso em: 24 abr. 2017 (adaptado).
FDSDGHVXSHU¿FLDOLVPR
Às vezes ela reage diante de um pensamento mais 2JUDYDGRU2VZDOGR*RHOGLUHFHEHXIRUWHVLQÀXrQFLDVGH
complicado. Às vezes se assusta com o imprevisível um movimento artístico europeu do início do século XX,
de uma frase. Eu gosto de manejá-la — como gostava de que apresenta as características reveladas nos traços da
estar montada num cavalo e guiá-lo pelas rédeas, às vezes obra de
a galope. Eu queria que a língua portuguesa chegasse
ao máximo em minhas mãos. E este desejo todos os que
escrevem têm. Um Camões e outros iguais não bastaram
para nos dar para sempre uma herança de língua já feita. $OIUHG.XELQ
Todos nós que escrevemos estamos fazendo do túmulo do representante do
pensamento alguma coisa que lhe dê vida. A Expressionismo.
(VVDV GL¿FXOGDGHV QyV DV WHPRV 0DV QmR IDOHL
do encantamento de lidar com uma língua que não foi Sonho e desarranjo,
aprofundada. O que recebi de herança não me chega. $OIUHG.XELQ
Se eu fosse muda e também não pudesse escrever, e
me perguntassem a que língua eu queria pertencer, eu diria:
inglês, que é preciso e belo. Mas, como não nasci muda e
pude escrever, tornou-se absolutamente claro para mim
que eu queria mesmo era escrever em português. Eu até
Henri Matisse,
queria não ter aprendido outras línguas: só para que a minha
abordagem do português fosse virgem e límpida. representante do
LISPECTOR, C. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999 (adaptado). B Fauvismo.
O trecho em que Clarice Lispector declara seu amor pela Bailarina deitada, Henri
língua portuguesa, acentuando seu caráter patrimonial e Matisse
sua capacidade de renovação, é:
A ³$ OtQJXD SRUWXJXHVD p XP YHUGDGHLUR GHVD¿R SDUD
quem escreve.”
B “Um Camões e outros iguais não bastaram para nos Diego Rivera,
dar para sempre uma herança de língua já feita.” representante do
C “Todos nós que escrevemos estamos fazendo do C Muralismo.
túmulo do pensamento alguma coisa que lhe dê vida.”
D “Mas não falei do encantamento de lidar com uma Mineiro, Diego Rivera.
língua que não foi aprofundada.”
E “Eu até queria não ter aprendido outras línguas: só
para que a minha abordagem do português fosse
virgem e límpida.”
QUESTÃO 24 Pablo Picasso,
TEXTO I representante do
D Cubismo.
Retrato de Igor
Stravinsky, Pablo Picasso.

René Magritte,
representante do
E Surrealismo.
Os amantes, René
Magritte.
GOELDI, O. Sem título. Bico de pena, 29,4 x 24 cm. Coleção Ary
Ferreira Macedo, circa 1940.
Disponível em: https://revistacontemporartes.blogspot.com.br. Acesso em: 10 dez. 2012.

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*SA0275AM12*
QUESTÃO 25 Surgiram outras
TEXTO I Naturalmente
Sem nem olhar a minha cara
A língua ticuna é o idioma mais falado entre os Tomavam banho
indígenas brasileiros. De acordo com o pesquisador Na minha frente
Aryon Rodrigues, há 40 mil índios que falam o idioma. Para sair com outro cara
A maioria mora ao longo do Rio Solimões, no Alto Porém nunca me importei
Amazonas. É a maior nação indígena do Brasil, sendo Com tais amantes
também encontrada no Peru e na Colômbia. Os ticunas
falam uma língua considerada isolada, que não mantém [...]
semelhança com nenhuma outra língua indígena e &RPWDQWRV¿OPHV
apresenta complexidades em sua fonologia e sintaxe. Na minha mente
Sua característica principal é o uso de diferentes alturas É natural que toda atriz
na voz. Presentemente represente
O uso intensivo da língua não chega a ser ameaçado Muito para mim
pela proximidade de cidades ou mesmo pela convivência CHICO BUARQUE. Carioca. Rio de Janeiro: Biscoito Fino, 2006 (fragmento).
com falantes de outras línguas no interior da própria área
ticuna: nas aldeias, esses outros falantes são minoritários Na canção, Chico Buarque trabalha uma determinada
e acabam por se submeter à realidade ticuna, razão pela função da linguagem para marcar a subjetividade do eu
qual, talvez, não representem uma ameaça linguística. lírico ante as atrizes que ele admira. A intensidade dessa
Língua Portuguesa, n. 52, fev. 2010 (adaptado). admiração está marcada em:
TEXTO II A "Naturalmente/ Ela sorria/ Mas não me dava trela".
Riqueza da língua B "Tomavam banho/ Na minha frente/ Para sair com
“O inglês está destinado a ser uma língua mundial em outro cara".
sentido mais amplo do que o latim foi na era passada e o C "Surgiram outras/ Naturalmente/ Sem nem olhar a
francês é na presente”, dizia o presidente americano John minha cara".
Adams no século XVIII. A profecia se cumpriu: o inglês é
hoje a língua franca da globalização. No extremo oposto D "Escolhia qualquer um/ Lançava olhares/ Debaixo do
da economia linguística mundial, estão as línguas de meu nariz".
pequenas comunidades declinantes. Calcula-se que hoje E "É natural que toda atriz/ Presentemente represente/
se falem de 6 000 a 7 000 línguas no mundo todo. Quase Muito para mim".
metade delas deve desaparecer nos próximos 100 anos.
A última edição do Ethnologue — o mais abrangente QUESTÃO 27
estudo sobre as línguas mundiais —, de 2005, listava
516 línguas em risco de extinção. E aqui, antes de continuar este espetáculo, é
Veja, n. 36, set. 2007 (adaptado). necessário que façamos uma advertência a todos e a
cada um. Neste momento, achamos fundamental que
Os textos tratam de línguas de culturas completamente FDGDXPWRPHXPDSRVLomRGH¿QLGD6HPTXHFDGDXP
diferentes, cujas realidades se aproximam em função do(a) WRPHXPDSRVLomRGH¿QLGDQmRpSRVVtYHOFRQWLQXDUPRV
A semelhança no modo de expansão. É fundamental que cada um tome uma posição, seja para
a esquerda, seja para a direita. Admitimos mesmo que
B preferência de uso na modalidade falada. DOJXQV WRPHP XPD SRVLomR QHXWUD ¿TXHP GH EUDoRV
C modo de organização das regras sintáticas. cruzados. Mas é preciso que cada um, uma vez tomada
D predomínio em relação às outras línguas de contato. VXDSRVLomR¿TXHQHOD3RUTXHVHQmRFRPSDQKHLURVDV
E fato de motivarem o desaparecimento de línguas cadeiras do teatro rangem muito e ninguém ouve nada.
minoritárias. FERNANDES, M.; RANGEL, F. Liberdade, liberdade. Porto Alegre: L&PM, 2009.

QUESTÃO 26 A peça Liberdade, liberdade, encenada em 1964,


apresenta o impasse vivido pela sociedade brasileira em
As atrizes face do regime vigente. Esse impasse é representado no
Naturalmente fragmento pelo(a)
Ela sorria
Mas não me dava trela A barulho excessivo produzido pelo ranger das cadeiras
Trocava a roupa do teatro.
Na minha frente B indicação da neutralidade como a melhor opção
E ia bailar sem mais aquela ideológica naquele momento.
Escolhia qualquer um C constatação da censura em função do engajamento
Lançava olhares social do texto dramático.
Debaixo do meu nariz
Dançava colada D correlação entre o alinhamento político e a posição
Em novos pares corporal dos espectadores.
Com um pé atrás E interrupção do espetáculo em virtude do
&RPXPSpD¿P comportamento inadequado do público.

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*SA0275AM13*
QUESTÃO 28 [...]
Aqui não vejo nenhum clube poliesportivo
Pra molecada frequentar nenhum incentivo
O investimento no lazer é muito escasso
O centro comunitário é um fracasso
RACIONAIS MCs. Racionais MCs. São Paulo: Zimbabwue, 1994 (fragmento).

A letra da canção apresenta uma realidade social quanto


à distribuição distinta dos espaços de lazer que
A retrata a ausência de opções de lazer para a população
de baixa renda, por falta de espaço adequado.
B ressalta a irrelevância das opções de lazer para
diferentes classes sociais, que o acessam à sua
maneira.
C expressa o desinteresse das classes sociais menos
favorecidas economicamente pelas atividades
de lazer.
D implica condições desiguais de acesso ao lazer,
pela falta de infraestrutura e investimentos em
equipamentos.
E aponta para o predomínio do lazer contemplativo, nas
classes favorecidas economicamente; e do prático,
nas menos favorecidas.

Revista Bolsa, 1986. In: CARRASCOZA, J. A. A evolução do texto publicitário: a associação


QUESTÃO 30
de palavras como elemento de sedução na publicidade. São Paulo: Futura, 1999 (adaptado).
TEXTO I
Nesse cartaz publicitário de uma empresa de papel e
celulose, a combinação dos elementos verbais e não
verbais visa
A MXVWL¿FDURVSUHMXt]RVDRPHLRDPELHQWHDRYLQFXODUD
empresa à difusão da cultura.
B incentivar a leitura de obras literárias, ao referir-se a
títulos consagrados do acervo mundial.
C seduzir o consumidor, ao relacionar o anunciante às
histórias clássicas da literatura universal.
D SURPRYHUXPDUHÀH[mRVREUHDSUHVHUYDomRDPELHQWDO
ao aliar o desmatamento aos clássicos da literatura.
E construir uma imagem positiva do anunciante, ao
associar a exploração alegadamente sustentável à SPETO. *UD¿WH. Museu Afro Brasil, 2009.
produção de livros. Disponível em: www.diariosp.com.br. Acesso em: 25 set. 2015.
TEXTO II
QUESTÃO 29
Speto
Fim de semana no parque Paulo César Silva, mais conhecido como Speto, é
Olha o meu povo nas favelas e vai perceber XPJUD¿WHLURSDXOLVWDHQYROYLGRFRPRskate e a música.
Daqui eu vejo uma caranga do ano O fortalecimento de sua arte ocorreu, em 1999, pela
Toda equipada e o tiozinho guiando oportunidade de ver de perto as referências que trazia
&RPVHXV¿OKRVDRODGRHVWmRLQGRDRSDUTXH há tempos, ao passar por diversas cidades do Norte do
Eufóricos brinquedos eletrônicos Brasil em uma turnê com a banda O Rappa.
Automaticamente eu imagino Revista Zupi, n. 19, 2010.
A molecada lá da área como é que tá
2JUD¿WHGRDUWLVWDSDXOLVWD6SHWRH[SRVWRQR0XVHX$IUR
Provavelmente correndo pra lá e pra cá
Jogando bola descalços nas ruas de terra Brasil, revela elementos da cultura brasileira reconhecidos
É, brincam do jeito que dá A  DLQÀXrQFia da expressão abstrata.
Q
[...]
B na representação de lendas nacionais.
Olha só aquele clube, que da hora
Olha aquela quadra, olha aquele campo, olha C na inspiração das composições musicais.
Olha quanta gente D nos traços marcados pela xilogravura nordestina.
Tem sorveteria, cinema, piscina quente E nos usos caracterísWLFRVGHJUD¿smos dos skates.
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QUESTÃO 31 QUESTÃO 33
Zé Araújo começou a cantar num tom triste, dizendo
aos curiosos que começaram a chegar que uma mulher
tinha se ajoelhado aos pés da santa cruz e jurado em
nome de Jesus um grande amor, mas jurou e não cumpriu,
¿QJLX H PH HQJDQRX SUD PLP YRFr PHQWLX SUD 'HXV
você pecou, o coração tem razões que a própria razão
desconhece, faz promessas e juras, depois esquece.
O caboclo estava triste e inspirado. Depois dessa
canção que arrepiou os cabelos da Neusa, emendou com
uma valsa mais arretada ainda, cheia de palavras difíceis,
mas bonita que só a gota serena. Era a história de uma
boneca encantadora vista numa vitrine de cristal sobre o
soberbo pedestal. Zé Araújo fechava os olhos e soltava
a voz:
Seus cabelos tinham a cor/ Do sol a irradiar/
Fulvos raios de amor./ Seus olhos eram circúnvagos/
Do romantismo azul dos lagos/ Mãos liriais, uns
ERNESTO NETO. Dengo. 2010. MAM-SP, 2010. braços divinais,/ Um corpo alvo sem par/ E os pés
Disponível em: http://espacohumus.com. Acesso em: 25 abr. 2017. PXLWRSHTXHQRV(Q¿PHXYLQHVWDERQHFD8PDSHUIHLWD
A instalação Dengo transformou a sala do MAM-SP Vênus.
CASTRO, N. L. As pelejas de OjuaraRKRPHPTXHGHVD¿RXRGLDER
em um ambiente singular, explorando como principal São Paulo: Arx, 2006 (adaptado).
característica artística a O comentário do narrador do romance “[...] emendou com
A participação do público na interação lúdica com a obra. uma valsa mais arretada ainda, cheia de palavras difíceis,
B distribuição de obstáculos no espaço da exposição. mas bonita que só a gota serena” relaciona-se ao fato
C representação simbólica de objetos oníricos. de que essa valsa é representativa de uma variedade
D interpretação subjetiva da lei da gravidade. linguística
E valorização de técnicas de artesanato. A detentora de grande prestígio social.
B HVSHFt¿FDGDPRGDOLGDGHRUDOGDOtQJXD
QUESTÃO 32 C previsível para o contexto social da narrativa.
Naquela manhã de céu limpo e ar leve, devido à chuva D constituída de construções sintáticas complexas.
torrencial da noite anterior, saí a caminhar com o sol ainda E valorizadora do conteúdo em detrimento da forma.
escondido para tomar tenência dos primeiros movimentos
QUESTÃO 34
da vida na roça. Num demorou nem um tiquinho e o cheiro
intenso do café passado por Dona Linda me invadiu as A lavadeira começou a viver como uma serviçal que
narinas e fez a fome se acordar daquela rema letárgica impõe respeito e não mais como escrava. Mas essa
derivada da longa noite de sono. Levei as mãos até a água regalia súbita foi efêmera. Meus irmãos, nos frequentes
que corria pela bica feita de bambu e o contato gelado foi deslizes que adulteravam este novo relacionamento,
de arrepiar. Mas fui em frente e levei as mãos em concha eram dardejados pelo olhar severo de Emilie; eles nunca
até o rosto. Com o impacto, recuei e me faltou o fôlego suportaram de bom grado que uma índia passasse a comer
na mesa da sala, usando os mesmos talheres e pratos, e
por alguns instantes, mas o despertar foi imediato. Já comprimindo com os lábios o mesmo cristal dos copos e
aceso, entrei na cozinha na buscação de derrubar a fome a mesma porcelana das xícaras de café. Uma espécie de
e me acercar do aconchego do calor do fogão à lenha. asco e repulsa tingia-lhes o rosto, já não comiam com a
)RL TXDQGR GHL UHSDUR GD ¿JXUD HVJXLD H GLVFUHWD GH mesma saciedade e recusavam-se a elogiar os pastéis
uma senhora acompanhada de um garoto aparentando de picadinho de carneiro, os folheados de nata e tâmara,
uns cinco anos de idade já aboletada na ponta da mesa e o arroz com amêndoas, dourado, exalando um cheiro
em proseio íntimo com a dona da casa. Depois de um de cebola tostada. Aquela mulher, sentada e muda, com
YLJRURVR³%RPGLD´GHXPYDSRURVRDSHUWRGHPmRVQDV o rosto rastreado de rugas, era capaz de tirar o sabor e
DSUHVHQWDo}HVGHSUD[H¿TXHLVDEHQGRTXH'RQD)ORUGH o odor dos alimentos e de suprimir a voz e o gesto como
0DLROHYDYDR¿OKR$GmRSDUDWUDWDPHQWRGDVIHULGDVTXH se o seu silêncio ou a sua presença que era só silêncio
pipocavam por seu corpo, provocando pequenas pústulas impedisse o outro de viver.
de bordas avermelhadas. HATOUM, M. Relato de um certo Oriente. São Paulo: Cia. das Letras, 2000.
GUIÃO, M. Disponível em: www.revistaecologico.com.br. Acesso em: 10 mar. 2014 (adaptado). Ao apresentar uma situação de tensão em família, o
A variedade linguística da narrativa é adequada à narrador destila, nesse fragmento, uma percepção das
descrição dos fatos. Por isso, a escolha de determinadas relações humanas e sociais demarcada pelo
palavras e expressões usadas no texto está a serviço da A predomínio dos estigmas de classe e de raça sobre a
A ORFDOL]DomRGRVHYHQWRVGHIDODQRWHPSR¿FFLRQDO intimidade da convivência.
B composição da verossimilhança do ambiente B discurso da manutenção de uma ética doméstica
retratado. contra a subversão dos valores.
C restrição do papel do narrador à observação das C desejo de superação do passado de escassez em
cenas relatadas. prol do presente de abastança.
D construção mística das personagens femininas pelo D sentimento de insubordinação à autoridade
autor do texto. representada pela matriarca da família.
E caracterização das preferências linguísticas da E rancor com a ingratidão e a hipocrisia geradas pelas
personagem masculina. mudanças nas regras da casa.
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QUESTÃO 35 nenhuma espécie — nem sequer mental ou de sonho
—, transmudou-se-me o desejo para aquilo que em mim
cria ritmos verbais, ou os escuta de outros. Estremeço
se dizem bem. Tal página de Fialho, tal página de
Chateaubriand, fazem formigar toda a minha vida em
todas as veias, fazem-me raivar tremulamente quieto de
um prazer inatingível que estou tendo. Tal página, até, de
Vieira, na sua fria perfeição de engenharia sintáctica, me
faz tremer como um ramo ao vento, num delírio passivo
de coisa movida.
PESSOA, F. O livro do desassossego. São Paulo: Brasiliense, 1986.

A linguagem cumpre diferentes funções no processo de


comunicação. A função que predomina nos textos I e II
A destaca o “como” se elabora a mensagem,
considerando-se a seleção, combinação e sonoridade
do texto.
B coloca o foco no “com o quê” se constrói a mensagem,
sendo o código utilizado o seu próprio objeto.
C focaliza o “quem” produz a mensagem, mostrando
seu posicionamento e suas impressões pessoais.
D orienta-se no “para quem” se dirige a mensagem,
estimulando a mudança de seu comportamento.
E enfatiza sobre “o quê” versa a mensagem, apresentada
com palavras precisas e objetivas.
QUESTÃO 37
Contranarciso
em mim
eu vejo o outro
e outro
e outro
Disponível em: www.agenciapatriciagalvao.org.br. Acesso em: 15 maio 2017 (adaptado). HQ¿PGH]HQDV
trens passando
Campanhas publicitárias podem evidenciar problemas vagões cheios de gente
VRFLDLV2FDUWD]WHPFRPR¿QDOLGDGH centenas
A alertar os homens agressores sobre as o outro
consequências de seus atos. que há em mim
B conscientizar a população sobre a necessidade de é você
denunciar a violência doméstica. você
e você
C instruir as mulheres sobre o que fazer em casos de
agressão. assim como
D despertar nas crianças a capacidade de reconhecer eu estou em você
atos de violência doméstica. eu estou nele
em nós
E exigir das autoridades ações preventivas contra a e só quando
violência doméstica. estamos em nós
QUESTÃO 36 estamos em paz
mesmo que estejamos a sós
TEXTO I /(0,16.,3Toda poesia. São Paulo: Cia. das Letras, 2013.
Fundamentam-se as regras da Gramática Normativa
A busca pela identidade constitui uma faceta da tradição
nas obras dos grandes escritores, em cuja linguagem as
literária, redimensionada pelo olhar contemporâneo.
classes ilustradas põem o seu ideal de perfeição, porque
No poema, essa nova dimensão revela a
nela é que se espelha o que o uso idiomático estabilizou
e consagrou. A ausência de traços identitários.
LIMA, C. H. R. Gramática normativa da língua portuguesa. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989. B angústia com a solidão em público.
TEXTO II C valorização da descoberta do “eu” autêntico.
Gosto de dizer. Direi melhor: gosto de palavrar. D percepção da empatia como fator de
As palavras são para mim corpos tocáveis, sereias autoconhecimento.
visíveis, sensualidades incorporadas. Talvez porque E impossibilidade de vivenciar experiências de
a sensualidade real não tem para mim interesse de pertencimento.
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QUESTÃO 38
O homem disse, Está a chover, e depois, Quem é você, Não sou daqui, Anda à procura de comida, Sim, há quatro
dias que não comemos, E como sabe que são quatro dias, É um cálculo, Está sozinha, Estou com o meu marido e uns
FRPSDQKHLURV4XDQWRVVmR$RWRGRVHWH6HHVWmRDSHQVDUHP¿FDUFRQRVFRWLUHPGDtRVHQWLGRMiVRPRVPXLWRV
Só estamos de passagem, Donde vêm, Estivemos internados desde que a cegueira começou, Ah, sim, a quarentena,
não serviu de nada, Por que diz isso, Deixaram-nos sair, Houve um incêndio e nesse momento percebemos que os
soldados que nos vigiavam tinham desaparecido, E saíram, Sim, Os vossos soldados devem ter sido dos últimos a
cegar, toda a gente está cega, Toda a gente, a cidade toda, o país,
SARAMAGO, J. Ensaio sobre a cegueira. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.

A cena retrata as experiências das personagens em um país atingido por uma epidemia. No diálogo, a violação de
determinadas regras de pontuação
A revela uma incompatibilidade entre o sistema de pontuação convencional e a produção do gênero romance.
B provoca uma leitura equivocada das frases interrogativas e prejudica a verossimilhança.
C singulariza o estilo do autor e auxilia na representação do ambiente caótico.
D representa uma exceção às regras do sistema de pontuação canônica.
E colabora para a construção da identidade do narrador pouco escolarizado.
QUESTÃO 39
TEXTO I TEXTO II

No verão de 1954, o artista Robert Rauschenberg


(n.1925) criou o termo combine para se referir a suas
novas obras que possuíam aspectos tanto da pintura como
da escultura.
Em 1958, Cama foi selecionada para ser incluída em
uma exposição de jovens artistas americanos e italianos
no Festival dos Dois Mundos em Spoleto, na Itália.
Os responsáveis pelo festival, entretanto, se recusaram a
expor a obra e a removeram para um depósito.
Embora o mundo da arte debatesse a inovação de
se pendurar uma cama numa parede, Rauschenberg
considerava sua obra “um dos quadros mais acolhedores
que já pintei, mas sempre tive medo de que alguém
TXLVHVVHVHHQ¿DUQHOD´

RAUSCHENBERG, R. Cama. Óleo e lápis em travesseiro, colcha e folha em suporte de madeira. DEMPSEY, A. Estilos, escolas e movimentos: guia enciclopédico da arte moderna.
191,1 x 80 x 20,3 cm. Museu de Arte Moderna de Nova York, 1995. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.
Disponível em: www.moma.org. Acesso em: 8 jun. 2017.

$REUDGH5DXVFKHQEHUJFKRFRXRS~EOLFRQDpSRFDHPTXHIRLIHLWDHUHFHEHXIRUWHLQÀXrQFLDGHXPPRYLPHQWR
artístico que se caracterizava pela

A dissolução das tonalidades e dos contornos, revelando uma produção rápida.


B exploração insólita de elementos do cotidiano, dialogando com os ready-mades.
C UHSHWLomRH[DXVWLYDGHHOHPHQWRVYLVXDLVOHYDQGRjVLPSOL¿FDomRPi[LPDGDFRPSRVLomR
D incorporação das transformações tecnológicas, valorizando o dinamismo da vida moderna.
E JHRPHWUL]DomRGDVIRUPDVGLOXLQGRRVGHWDOKHVVHPVHSUHRFXSDUFRPD¿GHOLGDGHDRUHDO

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*SA0275AM17*
QUESTÃO 40 ODORICO — (Continuando o discurso:) Botando
GH ODGR RV HQWUHWDQWRV H SDUWLQGR SURV ¿QDOPHQWH
No esporte-participação ou esporte popular, a é uma alegria poder anunciar que prafrentemente
manifestação ocorre no princípio do prazer lúdico, que tem vocês já poderão morrer descansados, tranquilos e
FRPR¿QDOLGDGHREHPHVWDUVRFLDOGRVVHXVSUDWLFDQWHV desconstrangidos, na certeza de que vão ser sepultados
Está associado intimamente com o lazer e o tempo livre aqui mesmo, nesta terra morna e cheirosa de Sucupira.
e ocorre em espaços não comprometidos com o tempo e E quem votou em mim, basta dizer isso ao padre na hora
fora das obrigações da vida diária. Tem como propósitos da extrema-unção, que tem enterro e cova de graça,
a descontração, a diversão, o desenvolvimento pessoal conforme o prometido.
H R UHODFLRQDPHQWR FRP DV SHVVRDV 3RGHVH D¿UPDU
GOMES, D. O bem amado. Rio de Janeiro: Ediouro, 2012.
que o esporte-participação, por ser a dimensão social
do esporte mais inter-relacionada com os caminhos O gênero peça teatral tem o entretenimento como uma de
democráticos, equilibra o quadro de desigualdades suas funções. Outra função relevante do gênero, explícita
de oportunidades esportivas encontrado na dimensão nesse trecho de O bem amado, é
esporte-performance. Enquanto o esporte-performance
só permite sucesso aos talentos ou àqueles que tiveram A criticar satiricamente o comportamento de pessoas
condições, o esporte-participação favorece o prazer a públicas.
todos que dele desejarem tomar parte. B denunciar a escassez de recursos públicos nas
*2'76)5,('7-(VSRUWHHVXDUHODomRFRPDVRFLHGDGHXPDVtQWHVHELEOLRJUi¿FD prefeituras do interior.
EFDeportes, n. 142, mar. 2010.
C censurar a falta de domínio da língua padrão em
O sentido de esporte-participação construído no texto eventos sociais.
está fundamentalmente presente D despertar a preocupação da plateia com a expectativa
A nos Jogos Olímpicos, uma vez que reúnem diversos de vida dos cidadãos.
países na disputa de diferentes modalidades E questionar o apoio irrestrito de agentes públicos aos
esportivas. gestores governamentais.
B nas competições de esportes individuais, uma vez que
QUESTÃO 42
o sucesso de um indivíduo incentiva a participação
dos demais. João/Zero (Wagner Moura) é um cientista genial, mas
C QRV FDPSHRQDWRV R¿FLDLV GH IXWHERO UHJLRQDLV H infeliz porque há 20 anos atrás foi humilhado publicamente
nacionais, por se tratar de uma modalidade esportiva durante uma festa e perdeu Helena (Alinne Moraes), uma
muito popular no país. antiga e eterna paixão. Certo dia, uma experiência com
D nas competições promovidas pelas federações um de seus inventos permite que ele faça uma viagem no
e confederações, cujo objetivo é a formação e a tempo, retornando para aquela época e podendo interferir
descoberta de talentos. no seu destino. Mas quando ele retorna, descobre que
E nas modalidades esportivas adaptadas, cujo objetivo sua vida mudou totalmente e agora precisa encontrar um
é o maior engajamento dos cidadãos. jeito de mudar essa história, nem que para isso tenha que
voltar novamente ao passado. Será que ele conseguirá
QUESTÃO 41 acertar as coisas?
Disponível em: http://adorocinema.com. Acesso em: 4 out. 2011.
Segundo quadro
Qual aspecto da organização gramatical atualiza os
Uma sala da prefeitura. O ambiente é modesto. eventos apresentados na resenha, contribuindo para
Durante a mutação, ouve-se um dobrado e vivas a GHVSHUWDURLQWHUHVVHGROHLWRUSHOR¿OPH"
Odorico, “viva o prefeito” etc. Estão em cena Dorotéa,
A O emprego do verbo haver, em vez de ter, em “há
Juju, Dirceu, Dulcinéa, o vigário e Odorico. Este último, à
janela, discursa. 20 anos atrás foi humilhado”.
2'25,&2 ² 3RYR VXFXSLUDQR $JRUDPHQWH Mi B A descrição dos fatos com verbos no presente do
investido no cargo de Prefeito, aqui estou para receber a indicativo, como “retorna” e “descobre”.
FRQ¿UPDomRDUDWL¿FDomRDDXWHQWLFDomRHSRUTXHQmR C A repetição do emprego da conjunção “mas” para
dizer a sagração do povo que me elegeu. contrapor ideias.
Aplausos vêm de fora. D $¿QDOL]DomRGRWH[WRFRPDIUDVHGHHIHLWR³6HUiTXH
ele conseguirá acertar as coisas?”.
ODORICO — Eu prometi que o meu primeiro ato
como prefeito seria ordenar a construção do cemitério. E O uso do pronome de terceira pessoa “ele” ao
longo do texto para fazer referência ao protagonista
Aplausos, aos quais se incorporam as personagens “João/Zero”.
em cena.
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QUESTÃO 43 Em textos de diferentes gêneros, algumas estratégias
argumentativas referem-se a recursos linguístico-
discursivos mobilizados para envolver o leitor. No texto,
caracteriza-se como estratégia de envolvimento a
A prescrição de comportamentos, como em: “[...] largue
tudo de repente sob os olhares a sua volta [...]”.
B apresentação de contraposição, como em: “Mas
não exagere na medida e suba sem demora ao
quarto [...]”.
C explicitação do interlocutor, como em: “[...] (espécie
da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta
um tanto excluído) [...]”.
D descrição do espaço, como em: “Nesta sala atulhada
de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis
escreventes dividiram entre si o bom-senso do
mundo [...]”.
E construção de comparações, como em: “[...]
libertando aí os pés das meias e dos sapatos, tirando
a roupa do corpo como se retirasse a importância das
coisas [...]”.
QUESTÃO 45

Época, n. 698, 3 out. 2011 (adaptado).

Os textos publicitários são produzidos para cumprir


determinadas funções comunicativas. Os objetivos desse
cartaz estão voltados para a conscientização dos
brasileiros sobre a necessidade de
A as crianças frequentarem a escola regularmente.
B a formação leitora começar na infância.
C a alfabetização acontecer na idade certa.
D a literatura ter o seu mercado consumidor ampliado.
E as escolas desenvolverem campanhas a favor da
leitura.
QUESTÃO 44
Aí pelas três da tarde
Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis,
onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom-
senso do mundo, aplicando-se em ideias claras apesar
do ruído e do mormaço, seguros ao se pronunciarem
VREUHSUREOHPDVTXHDÀLJHPRKRPHPPRGHUQR HVSpFLH
da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um
tanto excluído), largue tudo de repente sob os olhares a VALENTIM, R. Emblema 78. Acrílico sobre tela. 73 x 100 cm. 1978.
sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, Disponível em: www.espacoarte.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
faça os gestos mais calmos quanto os tais escribas mais
severos, dê um largo “ciao” ao trabalho do dia, assim A obra de Rubem Valentim apresenta emblemas que,
como quem se despede da vida, e surpreenda pouco baseando-se em signos de religiões afro-brasileiras, se
mais tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que transformam em produção artística. A obra Emblema 78
estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, relaciona-se com o Modernismo em virtude da
que você não sabia antes como era conduzida. Convém
não responder aos olhares interrogativos, deixando A V LPSOL¿FDomRGHIRUPDVGDSDLVDJHPEUDVLOHLUD
crescer, por instantes, a intensa expectativa que se B valorização de símbolos do processo de urbanização.
instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora
ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos sapatos, C fusão de elementos da cultura brasileira com a arte
tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância europeia.
GDV FRLVDV SRQGRVH HQ¿P HP YHVWHV PtQLPDV TXHP D alusão aos símbolos cívicos presentes na bandeira
sabe até em pelo, mas sem ferir o decoro (o seu decoro, nacional.
está claro), e aceitando ao mesmo tempo, como boa
verdade provisória, toda mudança de comportamento. E composição simétrica de elementos relativos à
NASSAR, R. Menina a caminho. São Paulo: Cia. das Letras, 1997. miscigenação racial.

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INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
x O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
x 2WH[WRGH¿QLWLYRGHYHVHUHVFULWRjWLQWDQDIROKDSUySULDHPDWpOLQKDV
x A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas
desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
x desrespeitar os direitos humanos.
x tLYHUDWp VHWH OLQKDVHVFULWDVVHQGRFRQVLGHUDGD³WH[WRLQVX¿FLHQWH´
x fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
x apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.

TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
CAPÍTULO IV
DO DIREITO À EDUCAÇÃO
$UW$HGXFDomRFRQVWLWXLGLUHLWRGDSHVVRDFRPGH¿FLrQFLDDVVHJXUDGRVVLVWHPDHGXFDFLRQDOLQFOXVLYRHP
todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível
de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e
necessidades de aprendizagem.
Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de
TXDOLGDGHjSHVVRDFRPGH¿FLrQFLDFRORFDQGRDDVDOYRGHWRGDIRUPDGHYLROrQFLDQHJOLJrQFLDHGLVFULPLQDomR
Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar: [...]
IV - oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa
como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas; [...]
XII - oferta de ensino da Libras, do Sistema Braille e de uso de recursos de tecnologia assistiva, de forma a ampliar
habilidades funcionais dos estudantes, promovendo sua autonomia e participação.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 9 jun. 2017 (fragmento).

TEXTO II TEXTO III


Matrículas de Surdos na Educação Básica - Educação Especial
30

25
Total (em milhar)

20

15

10

0
2011 2012 2013 2014 2015 2016

classes comuns (alunos incluídos)


classes especiais/escolas exclusivas

Fonte: Inep.
Disponível em: http://servicos.prt4.mpt.mp.br. Acesso em: 3 jun. 2017 (adaptado).

TEXTO IV
No Brasil, os surdos só começaram a ter acesso à educação durante o Império, no governo de Dom Pedro II,
que criou a primeira escola de educação de meninos surdos, em 26 de setembro de 1857, na antiga capital do País,
o Rio de Janeiro. Hoje, no lugar da escola funciona o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines). Por isso,
a data foi escolhida como Dia do Surdo.
Contudo, foi somente em 2002, por meio da sanção da Lei nº 10.436, que a Língua Brasileira de Sinais (Libras) foi
UHFRQKHFLGDFRPRVHJXQGDOtQJXDR¿FLDOQR3DtV$OHJLVODomRGHWHUPLQRXWDPEpPTXHGHYHPVHUJDUDQWLGDVSRU
parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar
o uso e difusão da Libras como meio de comunicação objetiva.
Disponível em: www.brasil.gov.br. Acesso em: 9 jun. 2017 (adaptado).

PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o
WHPD ³'HVD¿RV SDUD D IRUPDomR HGXFDFLRQDO GH VXUGRV QR %UDVLO´ DSUHVHQWDQGR SURSRVWD GH LQWHUYHQomR TXH
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.
LC - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 19
*SA0275AM20*
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 48

Questões de 46 a 90 Figura 1 Figura 2


5HFRUWHIRWRJUi¿FRGH0DULD Traje de coleção de
QUESTÃO 46 Bonita, década de 1930. Zuzu Angel.
6HSRLVSDUDDVFRLVDVTXHID]HPRVH[LVWHXP¿P
que desejamos por ele mesmo e tudo o mais é desejado
QRLQWHUHVVHGHVVH¿PHYLGHQWHPHQWHWDO¿PVHUiREHP
ou antes, o sumo bem. Mas não terá o conhecimento,
SRUYHQWXUDJUDQGHLQÀXrQFLDVREUHHVVDYLGD"6HDVVLP
é, esforcemo-nos por determinar, ainda que em linhas
gerais apenas, o que seja ele e de qual das ciências ou
faculdades constitui o objeto. Ninguém duvidará de que
o seu estudo pertença à arte mais prestigiosa e que
mais verdadeiramente se pode chamar a arte mestra.
Ora, a política mostra ser dessa natureza, pois é ela que
determina quais as ciências que devem ser estudadas
num Estado, quais são as que cada cidadão deve
aprender, e até que ponto; e vemos que até as faculdades
tidas em maior apreço, como a estratégia, a economia e
a retórica, estão sujeitas a ela. Ora, como a política utiliza
as demais ciências e, por outro lado, legisla sobre o que
GHYHPRVHRTXHQmRGHYHPRVID]HUD¿QDOLGDGHGHVVD
ciência deve abranger as das outras, de modo que essa
¿QDOLGDGHVHUiREHPKXPDQR
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. In: Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991 (adaptado).

Para Aristóteles, a relação entre o sumo bem e a


organização da pólis pressupõe que
A o bem dos indivíduos consiste em cada um perseguir
seus interesses.
B o sumo bem é dado pela fé de que os deuses são os
portadores da verdade.
C a política é a ciência que precede todas as demais na ABRAÃO, B. Disponível em: www.brasilcult.pro.br. Disponível em: www.zuzuangel.com.br.
organização da cidade. Acesso em: 18 maio 2013. Acesso em: 18 maio 2013.

D a educação visa formar a consciência de cada pessoa Elaborada em 1969, a releitura contida na Figura 2 revela
para agir corretamente. aspectos de uma trajetória e obra dedicadas à
E a democracia protege as atividades políticas
necessárias para o bem comum. A valorização de uma representação tradicional da
mulher.
QUESTÃO 47
B descaracterização de referências do folclore
O comércio soube extrair um bom proveito da nordestino.
interatividade própria do meio tecnológico. A possibilidade C fusão de elementos brasileiros à moda da Europa.
GH VH REWHU XP DOWR GHVHQKR GR SHU¿O GH LQWHUHVVHV GR D PDVVL¿FDomRGRFRQVXPRGHXPDDUWHORFDO
usuário, que deverá levar às últimas consequências o
princípio da oferta como isca para o desejo consumista, E criação de uma estética de resistência.
foi o principal deles.
SANTAELLA, L. Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura.
São Paulo: Paulus, 2003 (adaptado).

Do ponto de vista comercial, o avanço das novas


tecnologias, indicado no texto, está associado à
A D
 WXDomR GRV FRQVXPLGRUHV FRPR ¿VFDOL]DGRUHV GD
produção.
B exigência de consumidores conscientes de seus
direitos.
C relação direta entre fabricantes e consumidores.
D individualização das mensagens publicitárias.
E manutenção das preferências de consumo.

CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 20


*SA0275AM21*
QUESTÃO 49

Tudo sobre a batalha de Belo Monte. Disponível em: http://arte.folha.uol.com.br. Acesso em: 10 jan. 2014.

Comparando os dados das hidrelétricas, uma característica territorial positiva de Belo Monte é o(a)

A reduzido espaço relativo inundado.


B acentuado desnível do relevo local.
C elevado índice de urbanização regional.
D presença dos grandes parques industriais.
E proximidade de fronteiras internacionais estratégicas.

QUESTÃO 50
Trata-se da perda progressiva da produtividade de biomas inteiros, afetando parcelas muito expressivas
dos domínios subúmidos e semiáridos em todas as regiões quentes do mundo. É nessas áreas, ecologicamente
WUDQVLFLRQDLVTXHDSUHVVmRVREUHDELRPDVVDVHID]VHQWLUFRPPXLWDIRUoDGHYLGRjUHWLUDGDGDFREHUWXUDÀRUHVWDO
ao superpastoreio e às atividades mineradoras não controladas, desencadeando um quadro agudo de degradação
DPELHQWDO UHÀHWLGR SHOD LQFDSDFLGDGH GH VXSRUWH SDUD R GHVHQYROYLPHQWR GH HVSpFLHV YHJHWDLV VHMD XPD ÀRUHVWD
natural ou plantações agrícolas.
&217,-%$JHRJUD¿DItVLFDHDVUHODo}HVVRFLHGDGHQDWXUH]DQRPXQGRWURSLFDO,Q&$5/26$)$ 2UJ 1RYRVFDPLQKRVGDJHRJUD¿D. São Paulo: Contexto, 1999 (adaptado).

2WH[WRHQIDWL]DXPDFRQVHTXrQFLDGDUHODomRFRQÀLWXRVDHQWUHDVRFLHGDGHKXPDQDHRDPELHQWHTXHGL]UHVSHLWR
ao processo de

A inversão térmica.
B poluição atmosférica.
C HXWUR¿]DomRGDiJXD
D contaminação dos solos.
E GHVHUWL¿FDomRGHHFRVVLVWHPDV

CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 21


*SA0275AM22*
QUESTÃO 51 A visão expressa nesse texto do século XX remete a qual
aspecto do pensamento moderno?
O New Deal visa restabelecer o equilíbrio entre o
custo de produção e o preço, entre a cidade e o campo, A A relação entre liberdade e autonomia do Liberalismo.
entre os preços agrícolas e os preços industriais, reativar B A independência entre poder e moral do Racionalismo.
o mercado interno — o único que é importante —, pelo
controle de preços e da produção, pela revalorização C A convenção entre cidadãos e soberano do
dos salários e do poder aquisitivo das massas, isto é, Absolutismo.
dos lavradores e operários, e pela regulamentação das D A dialética entre indivíduo e governo autocrata do
condições de emprego. Idealismo.
CROUZET, M. Os Estados perante a crise. In: História geral das civilizações. E A contraposição entre bondade e condição selvagem
São Paulo: Difel, 1977 (adaptado).
do Naturalismo.
Tendo como referência os condicionantes históricos do
entreguerras, as medidas governamentais descritas QUESTÃO 54
objetivavam
A representação de Demócrito é semelhante à de
A À H[LELOL]DUDVUHJUDVGRPHUFDGR¿QDQFHLUR $QD[iJRUDVQDPHGLGDHPTXHXPLQ¿QLWDPHQWHP~OWLSOR
é a origem; mas nele a determinação dos princípios
B fortalecer o sistema de tributação regressiva.
fundamentais aparece de maneira tal que contém aquilo
C introduzir os dispositivos de contenção creditícia. que para o que foi formado não é, absolutamente, o
D racionalizar os custos da automação industrial aspecto simples para si. Por exemplo, partículas de
mediante negociação sindical. carne e de ouro seriam princípios que, através de sua
E recompor os mecanismos de acumulação econômica FRQFHQWUDomRIRUPDPDTXLORTXHDSDUHFHFRPR¿JXUD
por meio da intervenção estatal. HEGEL, G. W. F. Crítica moderna. In: SOUZA, J. C. (Org.). Os pré-socráticos: vida e obra.
São Paulo: Nova Cultural, 2000 (adaptado).

QUESTÃO 52 O texto faz uma apresentação crítica acerca do


E venham, então, os alegres incendiários de dedos pensamento de Demócrito, segundo o qual o “princípio
FDUERQL]DGRV 9DPRV $WHLHP IRJR jV HVWDQWHV GDV constitutivo das coisas” estava representado pelo(a)
ELEOLRWHFDV 'HVYLHP R FXUVR GRV FDQDLV SDUD LQXQGDU
A número, que fundamenta a criação dos deuses.
RV PXVHXV (PSXQKHP DV SLFDUHWDV RV PDFKDGRV
os martelos e deitem abaixo sem piedade as cidades B devir, que simboliza o constante movimento dos objetos.
YHQHUDGDV C água, que expressa a causa material da origem
MARINETTI, F. T. Manifesto futurista. Disponível em: www.sibila.com.br.
do universo.
Acesso em: 2 ago. 2012 (adaptado). D imobilidade, que sustenta a existência do ser atemporal.
Que princípio marcante do Futurismo e comum a várias E átomo, que explica o surgimento dos entes.
correntes artísticas e culturais das primeiras três décadas
do século XX está destacado no texto? QUESTÃO 55

A A tradição é uma força incontornável. Uma conversação de tal natureza transforma o


ouvinte; o contato de Sócrates paralisa e embaraça;
B A arte é expressão da memória coletiva.
OHYDDUHÀHWLUVREUHVLPHVPRDLPSULPLUjDWHQomRXPD
C A modernidade é a superação decisiva da história. direção incomum: os temperamentais, como Alcibíades,
D A realidade cultural é determinada economicamente. sabem que encontrarão junto dele todo o bem de que
E A memória é um elemento crucial da identidade cultural. VmRFDSD]HVPDVIRJHPSRUTXHUHFHLDPHVVDLQÀXrQFLD
poderosa, que os leva a se censurarem. É sobretudo
QUESTÃO 53 a esses jovens, muitos quase crianças, que ele tenta
imprimir sua orientação.
Uma sociedade é uma associação mais ou menos
BRÉHIER, E. +LVWyULDGD¿ORVR¿D. São Paulo: Mestre Jou, 1977.
DXWRVVX¿FLHQWHGHSHVVRDVTXHHPVXDVUHODo}HVP~WXDV
reconhecem certas regras de conduta como obrigatórias O texto evidencia características do modo de vida
e que, na maioria das vezes, agem de acordo com elas. socrático, que se baseava na
Uma sociedade é bem ordenada não apenas quando
está planejada para promover o bem de seus membros, A contemplação da tradição mítica.
mas quando é também efetivamente regulada por uma B sustentação do método dialético.
concepção pública de justiça. Isto é, trata-se de uma C relativização do saber verdadeiro.
sociedade na qual todos aceitam, e sabem que os outros D valorização da argumentação retórica.
aceitam, o mesmo princípio de justiça.
E investigação dos fundamentos da natureza.
RAWLS, J. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 1997 (adaptado).

CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 22


*SA0275AM23*
QUESTÃO 56 QUESTÃO 58
O fenômeno da mobilidade populacional vem, Palestinos se agruparam em frente a aparelhos de
desde as últimas décadas do século XX, apresentando televisão e telas montadas ao ar livre em Ramalah, na
WUDQVIRUPDo}HVVLJQL¿FDWLYDVQRVHXFRPSRUWDPHQWRQmR Cisjordânia, para acompanhar o voto da resolução que
só no Brasil como também em outras partes do mundo. pedia o reconhecimento da chamada Palestina como
Esses novos processos se materializam, entre outros um Estado observador não membro da Organização
aspectos, na dimensão interna, pelo redirecionamento das Nações Unidas (ONU). O objetivo era esperar pelo
GRV ÀX[RV PLJUDWyULRV SDUD DV FLGDGHV PpGLDV HP nascimento, ao menos formal, de um Estado palestino.
detrimento dos grandes centros urbanos; pelos Depois da aprovação da resolução, centenas de pessoas
deslocamentos de curta duração e a distâncias menores; foram à praça da cidade com bandeiras palestinas,
pelos movimentos pendulares, que passam a assumir VROWDUDPIRJRVGHDUWLItFLR¿]HUDPEX]LQDoRVHGDQoDUDP
maior relevância nas estratégias de sobrevivência, não pelas ruas. Aprovada com 138 votos dos 193 da
mais restritos aos grandes aglomerados urbanos. Assembleia-Geral, a resolução eleva o status do Estado
palestino perante a organização.
OLIVEIRA, L. A. P.; OLIVEIRA, A. T. R. 5HÀH[}HVVREUHRVGHVORFDPHQWRVSRSXODFLRQDLV
no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2011 (adaptado). Palestinos comemoram elevação de status na ONU com bandeiras e fogos. Disponível
em: http://folha.com. Acesso em: 4 dez. 2012 (adaptado).
$ UHGH¿QLomR GRV ÀX[RV PLJUDWyULRV LQWHUQRV QR %UDVLO
A mencionada resolução da ONU referendou o(a)
no período apontado no texto, tem como causa a
LQWHQVL¿FDomRGRSURFHVVRGH A delimitação institucional das fronteiras territoriais.
B aumento da qualidade de vida da população local.
A descapitalização do setor primário.
C implementação do tratado de paz com os israelenses.
B ampliação da economia informal.
D apoio da comunidade internacional à demanda
C tributação da área residencial citadina. nacional.
D desconcentração da atividade industrial. E equiparação da condição política com a dos demais
E saturação da empregabilidade no setor terciário. países.

QUESTÃO 57 QUESTÃO 59

A participação da mulher no processo de decisão 6RX¿OKRQDWXUDOGHXPDQHJUDDIULFDQDOLYUHGD&RVWD


política ainda é extremamente limitada em praticamente da Mina (Nagô de Nação), de nome Luiza Mahin, pagã, que
todos os países, independentemente do regime sempre recusou o batismo e a doutrina cristã. Minha mãe
econômico e social e da estrutura institucional vigente era baixa de estatura, magra, bonita, a cor era de um preto
em cada um deles. É fato público e notório, além de retinto e sem lustro, tinha os dentes alvíssimos como a neve,
empiricamente comprovado, que as mulheres estão em era muito altiva, geniosa, insofrida. Dava-se ao comércio
geral sub-representadas nos órgãos do poder, pois a — era quitandeira, muito laboriosa e, mais de uma vez, na
proporção não corresponde jamais ao peso relativo dessa Bahia, foi presa como suspeita de envolver-se em planos
parte da população. de insurreição de escravos, que não tiveram efeito.
$=(9('2(³/iYDLYHUVR´/XL]*DPDHDVSULPHLUDVWURYDVEXUOHVFDVGH*HWXOLQR,Q
7$%$.)Mulheres públicas: participação política e poder. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2002. CHALHOUB, S.; PEREIRA, L. A. M. A história contada: capítulos de história social da
literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998 (adaptado).
No âmbito do Poder Legislativo brasileiro, a tentativa de
reverter esse quadro de sub-representação tem envolvido Nesse trecho de suas memórias, Luiz Gama ressalta a
a implementação, pelo Estado, de importância dos(as)

A leis de combate à violência doméstica. A laços de solidariedade familiar.


B cotas de gênero nas candidaturas partidárias. B estratégias de resistência cultural.
C programas de mobilização política nas escolas. C mecanismos de hierarquização tribal.
D propagandas de incentivo ao voto consciente. D instrumentos de dominação religiosa.
E DSRLR¿QDQFHLURjVOLGHUDQoDVIHPLQLQDV E limites da concessão de alforria.

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*SA0275AM24*
QUESTÃO 60 QUESTÃO 62
Figura 1
TEXTO I
FORMAÇÃO DA BRISA MARINHA
Sólon é o primeiro nome grego que nos vem à
mente quando terra e dívida são mencionadas juntas.
BAIXA ALTA PRESSÃO Logo depois de 600 a.C., ele foi designado “legislador”
PRESSÃO em Atenas, com poderes sem precedentes, porque a
MORNO exigência de redistribuição de terras e o cancelamento
QUENTE
das dívidas não podiam continuar bloqueados pela
TERRA oligarquia dos proprietários de terra por meio da força ou
MAR
de pequenas concessões.
FINLEY, M. Economia e sociedade na Grécia antiga.
São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013 (adaptado).

Figura 2 TEXTO II
FORMAÇÃO DO TERRAL A “Lei das Doze Tábuas” se tornou um dos textos
fundamentais do direito romano, uma das principais
heranças romanas que chegaram até nós. A publicação
ALTA PRESSÃO BAIXA dessas leis, por volta de 450 a.C., foi importante,
PRESSÃO pois o conhecimento das “regras do jogo” da vida
FRIO MORNO em sociedade é um instrumento favorável ao homem
comum e potencialmente limitador da hegemonia e
TERRA MAR arbítrio dos poderosos.
FUNARI, P. P. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2011 (adaptado).

O ponto de convergência entre as realidades


SALGADO-LABOURIAU, M. L. História ecológica da Terra.
sociopolíticas indicadas nos textos consiste na ideia de
São Paulo: Edgard Blucher, 1994 (adaptado). que a
Nas imagens constam informações sobre a formação de
brisas em áreas litorâneas. Esse processo é resultado de A discussão de preceitos formais estabeleceu a
A uniformidade do gradiente de pressão atmosférica. democracia.
B aquecimento diferencial da superfície. B invenção de códigos jurídicos desarticulou as
C quedas acentuadas de médias térmicas. aristocracias.
D mudanças na umidade relativa do ar. C IRUPXODomR GH UHJXODPHQWRV R¿FLDLV LQVWLWXLX DV
E variações altimétricas acentuadas. sociedades.
QUESTÃO 61 D GH¿QLomR GH SULQFtSLRV PRUDLV HQFHUURX RV FRQÀLWRV
Durante o Estado Novo, os encarregados da de interesses.
propaganda procuraram aperfeiçoar-se na arte da E criação de normas coletivas diminuiu as
empolgação e envolvimento das “multidões” através das desigualdades de tratamento.
PHQVDJHQVSROtWLFDV1HVVHWLSRGHGLVFXUVRRVLJQL¿FDGR
das palavras importa pouco, pois, como declarou QUESTÃO 63
Goebbels, “não falamos para dizer alguma coisa, mas
para obter determinado efeito”. Com a Lei de Terras de 1850, o acesso à terra só
CAPELATO, M. H. Propaganda política e controle dos meios de comunicação.
In: PANDOLFI, D. (Org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: FGV, 1999.
passou a ser possível por meio da compra com pagamento
em dinheiro. Isso limitava, ou mesmo praticamente
O controle sobre os meios de comunicação foi uma impedia, o acesso à terra para os trabalhadores escravos
marca do Estado Novo, sendo fundamental à propaganda
política, na medida em que visava que conquistavam a liberdade.
OLIVEIRA, A. U. Agricultura brasileira: transformações recentes. In: ROSS, J. L. S.
A conquistar o apoio popular na legitimação do novo *HRJUD¿DGR%UDVLO. São Paulo: Edusp, 2009.
governo.
B ampliar o envolvimento das multidões nas decisões O fato legal evidenciado no texto acentuou o processo de
políticas.
C aumentar a oferta de informações públicas para a A reforma agrária.
sociedade civil. B expansão mercantil.
D estender a participação democrática dos meios de C concentração fundiária.
comunicação no Brasil.
E alargar o entendimento da população sobre as D desruralização da elite.
intenções do novo governo. E mecanização da produção.

CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 24


*SA0275AM25*
QUESTÃO 64 QUESTÃO 66

Estão aí, como se sabe, dois candidatos à presidência, No período anterior ao golpe militar de 1964, os
os senhores Eduardo Gomes e Eurico Dutra, e um terceiro, documentos episcopais indicavam para os bispos
o senhor Getúlio Vargas, que deve ser candidato de algum que o desenvolvimento econômico, e claramente o
grupo político oculto, mas é também o candidato popular. desenvolvimento capitalista, orientando-se no sentido
Porque há dois “queremos”: o “queremos” dos que da justa distribuição da riqueza, resolveria o problema
querem ver se continuam nas posições e o “queremos” da miséria rural e, consequentemente, suprimiria a
possibilidade do proselitismo e da expansão comunista
SRSXODU$¿QDORTXHpTXHRVHQKRU*HW~OLR9DUJDVp"
entre os camponeses. Foi nesse sentido que o golpe de
É fascista? É comunista? É ateu? É cristão? Quer sair?
Estado, de 31 de março de 1964, foi acolhido pela Igreja.
4XHU ¿FDU" 2 SRYR HQWUHWDQWR SDUHFH TXH JRVWD GHOH
MARTINS, J. S. A política do Brasil: lúmpen e místico. São Paulo: Contexto, 2011 (adaptado).
por isso mesmo, porque ele é “à moda da casa”.
A Democracia. 16 set. 1945, apud GOMES, A. C.; D’ARAÚJO, M. C.
Em que pesem as divergências no interior do clero após
Getulismo e trabalhismo. São Paulo: Ática, 1989. a instalação da ditadura civil-militar, o posicionamento
O movimento político mencionado no texto caracterizou-se mencionado no texto fundamentou-se no entendimento
da hierarquia católica de que o(a)
por
A
luta de classes é estimulada pelo livre mercado.
A reclamar a participação das agremiações partidárias.
B
poder oligárquico é limitado pela ação do Exército.
B apoiar a permanência da ditadura estadonovista.
C
GRXWULQDFULVWmpEHQH¿FLDGDSHORDWUDVRGRLQWHULRU
C GHPDQGDUDFRQ¿UPDomRGRVGLUHLWRVWUDEDOKLVWDV
D
espaço político é dominado pelo interesse
D UHLYLQGLFDU D WUDQVLomR FRQVWLWXFLRQDO VRE LQÀXrQFLD empresarial.
do governante.
E manipulação ideológica é favorecida pela privação
E resgatar a representatividade dos sindicatos sob material.
controle social.
QUESTÃO 67
QUESTÃO 65
O conceito de democracia, no pensamento de
O instituto popular, de acordo com o exame da Habermas, é construído a partir de uma dimensão
UD]mR IH] GD ¿JXUD GR DOIHUHV ;DYLHU R SULQFLSDO GRV procedimental, calcada no discurso e na deliberação.
LQFRQ¿GHQWHVHFRORFRXRVVHXVSDUFHLURVDPHLDUDomRGH A legitimidade democrática exige que o processo de
glória. Merecem, decerto, a nossa estima aqueles outros; tomada de decisões políticas ocorra a partir de uma
eram patriotas. Mas o que se ofereceu a carregar com os ampla discussão pública, para somente então decidir.
Assim, o caráter deliberativo corresponde a um
pecadores de Israel, o que chorou de alegria quando viu
processo coletivo de ponderação e análise, permeado
comutada a pena de morte dos seus companheiros, pena
pelo discurso, que antecede a decisão.
que só ia ser executada nele, o enforcado, o esquartejado, VITALE, D. Jürgen Habermas, modernidade e democracia deliberativa.
o decapitado, esse tem de receber o prêmio na proporção Cadernos do CRH (UFBA), v. 19, 2006 (adaptado).
do martírio, e ganhar por todos, visto que pagou por todos.
O conceito de democracia proposto por Jürgen Habermas
ASSIS, M. Gazeta de Notícias, n. 114, 24 abr. 1892. pode favorecer processos de inclusão social. De acordo
No processo de transição para a República, a narrativa com o texto, é uma condição para que isso aconteça o(a)
PDFKDGLDQDVREUHD,QFRQ¿GrQFLD0LQHLUDDVVRFLD A participação direta periódica do cidadão.
A redenção cristã e cultura cívica. B debate livre e racional entre cidadãos e Estado.
B veneração aos santos e radicalismo militar. C interlocução entre os poderes governamentais.
C apologia aos protestantes e culto ufanista. D eleição de lideranças políticas com mandatos
temporários.
D tradição messiânica e tendência regionalista.
E controle do poder político por cidadãos mais
E representação eclesiástica e dogmatismo ideológico. esclarecidos.

CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 25


*SA0275AM26*
QUESTÃO 68 QUESTÃO 70
Uma pessoa vê-se forçada pela necessidade a pedir Figura 1
dinheiro emprestado. Sabe muito bem que não poderá Mínimas - Quinta-feira
pagar, mas vê também que não lhe emprestarão nada se CPTEC/INPE 28/08/2014
QmRSURPHWHU¿UPHPHQWHSDJDUHPSUD]RGHWHUPLQDGR
Sente a tentação de fazer a promessa; mas tem ainda
consciência bastante para perguntar a si mesma: não é 24º
proibido e contrário ao dever livrar-se de apuros desta 23º
maneira? Admitindo que se decida a fazê-lo, a sua 22º
máxima de ação seria: quando julgo estar em apuros 24º 24º
de dinheiro, vou pedi-lo emprestado e prometo pagá-lo, 23º
18º 22º
embora saiba que tal nunca sucederá. 21º
18º 22º
.$17,Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
23º
De acordo com a moral kantiana, a “falsa promessa de 22º
pagamento” representada no texto 22º
17º
17º
A assegura que a ação seja aceita por todos a partir da
livre discussão participativa. 19º
11º 20º
B garante que os efeitos das ações não destruam a
possibilidade da vida futura na terra. 11º 19º

C opõe-se ao princípio de que toda ação do homem
possa valer como norma universal. 9º
D PDWHULDOL]DVH QR HQWHQGLPHQWR GH TXH RV ¿QV GD 4º
DomRKXPDQDSRGHPMXVWL¿FDURVPHLRV
E permite que a ação individual produza a mais ampla
felicidade para as pessoas envolvidas. Disponível em: http://img0.cptec.inpe.br. Acesso em: 25 ago. 2014 (adaptado).

QUESTÃO 69 Figura 2

O terremoto de 8,8 na escala Richter que atingiu a Umidade relativa do ar, por região do país,
costa oeste do Chile, em fevereiro, provocou mudanças para o dia 28/08/2014
VLJQL¿FDWLYDV QR PDSD GD UHJLmR 6HJXQGR XPD DQiOLVH
preliminar, toda a cidade de Concepción se deslocou pelo Umidade relativa
menos três metros para o oeste. Buenos Aires moveu-se Regiões
(intervalo médio)
cerca de 2,5 centímetros para oeste, enquanto Santiago,
mais próxima do local do evento, deslocou-se quase Norte 60 - 70%
30 centímetros para o oeste-sudoeste. As cidades de
Valparaíso, no Chile, e Mendoza, na Argentina, também Nordeste 90 - 100%
WLYHUDP VXDV SRVLo}HV DOWHUDGDV VLJQL¿FDWLYDPHQWH
Centro-Oeste 55 - 65%
(13,4 centímetros e 8,8 centímetros, respectivamente).
Revista InfoGNSS, Curitiba, ano 6, n. 31, 2010.
Sudeste 65 - 75%
No texto, destaca-se um tipo de evento geológico
frequente em determinadas partes da superfície terrestre. Sul 90 - 100%
Esses eventos estão concentrados em Disponível em: http://imagens.climatempo.com.br. Acesso em: 25 ago. 2014 (adaptado).

A áreas vulcânicas, onde o material magmático se No dia em que foram colhidos os dados meteorológicos
eleva, formando cordilheiras. apresentados, qual fator climático foi determinante para
B faixas costeiras, onde o assoalho oceânico recebe explicar os índices de umidade relativa do ar nas regiões
sedimentos, provocando tsunamis. Nordeste e Sul?
C estreitas faixas de intensidade sísmica, no contato das A Altitude, que forma barreiras naturais.
placas tectônicas, próximas a dobramentos modernos.
B Vegetação, que afeta a incidência solar.
D escudos cristalinos, onde as rochas são submetidas
aos processos de intemperismo, com alterações C Massas de ar, que provocam precipitações.
bruscas de temperatura. D Correntes marítimas, que atuam na troca de calor.
E áreas de bacias sedimentares antigas, localizadas no E &RQWLQHQWDOLGDGH TXH LQÀXHQFLD QD DPSOLWXGH
centro das placas tectônicas, em regiões conhecidas da temperatura.
como pontos quentes.

CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 26


*SA0275AM27*
QUESTÃO 71 QUESTÃO 73

A grande maioria dos países ocidentais democráticos $ LQVWDODomR GH XPD UH¿QDULD REHGHFH D GLYHUVRV
adotou o Tribunal Constitucional como mecanismo de fatores técnicos. Um dos mais importantes é a
localização, que deve ser próxima tanto dos centros
controle dos demais poderes. A inclusão dos Tribunais
de consumo como das áreas de produção. A Petrobras
no cenário político implicou alterações no cálculo para SRVVXLUH¿QDULDVHVWUDWHJLFDPHQWHGLVWULEXtGDVSHORSDtV
a implementação de políticas públicas. O governo, Elas são responsáveis pelo processamento de milhões
além de negociar seu plano político com o Parlamento, de barris de petróleo por dia, suprindo o mercado com
teve que se preocupar em não infringir a Constituição. derivados que podem ser obtidos a partir de petróleo
Essa nova arquitetura institucional propiciou o nacional ou importado.
MURTA, A. L. S. Energia: o vício da civilização; crise energética e alternativas sustentáveis.
desenvolvimento de um ambiente político que viabilizou a Rio de Janeiro: Garamond, 2011.
participação do Judiciário nos processos decisórios.
A territorialização de uma unidade produtiva depende de
CARVALHO, E. R. Revista de Sociologia e Política, n. 23, nov. 2004 (adaptado). diversos fatores locacionais. A partir da leitura do texto,
O texto faz referência a uma importante mudança na R IDWRU GHWHUPLQDQWH SDUD D LQVWDODomR GDV UH¿QDULDV GH
dinâmica de funcionamento dos Estados contemporâneos petróleo é a proximidade a
que, no caso brasileiro, teve como consequência a A sedes de empresas petroquímicas.
A adoção de eleições para a alta magistratura. B zonas de importação de derivados.
B diminuição das tensões entre os entes federativos. C polos de desenvolvimento tecnológico.
C suspensão do princípio geral dos freios e contrapesos. D áreas de aglomerações de mão de obra.
E espaços com infraestrutura de circulação.
D judicialização de questões próprias da esfera legislativa.
E SUR¿VVLRQDOL]DomRGRTXDGURGHIXQFLRQiULRVGD-XVWLoD QUESTÃO 74

QUESTÃO 72 Mas era sobretudo a lã que os compradores, vindos


da Flandres ou da Itália, procuravam por toda a parte.
Ao destruir uma paisagem de árvores de troncos Para satisfazê-los, as raças foram melhoradas através
retorcidos, folhas e arbustos ásperos sobre os solos do aumento progressivo das suas dimensões. Esse
ácidos, não raro laterizados ou tomados pelas formas crescimento prosseguiu durante todo o século XIII, e
bizarras dos cupinzeiros, essa modernização lineariza e as abadias da Ordem de Cister, onde eram utilizados
aparentemente não permite que se questione a pretensão os métodos mais racionais de criação de gado,
modernista de que a forma deve seguir a função. desempenharam certamente um papel determinante
HAESBAERT, R. “Gaúchos” e baianos no “novo” Nordeste: entre a globalização econômica
nesse aperfeiçoamento.
e a reinvenção das identidades territoriais. In: CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.; CORRÊA, DUBY, G. Economia rural e vida no campo no Ocidente medieval.
R. L. (Org.). Brasil: questões atuais da reorganização do território. Lisboa: Estampa, 1987 (adaptado).
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.
O texto aponta para a relação entre aperfeiçoamento da
2 SURFHVVR GHVFULWR RFRUUH HP XPD iUHD ELRJHRJUi¿FD atividade pastoril e avanço técnico na Europa ocidental
com predomínio de vegetação feudal, que resultou do(a)
A WURSy¿ODHFOLPDWURSLFDO A crescimento do trabalho escravo.
B [HUy¿ODHFOLPDVHPLiULGR B desenvolvimento da vida urbana.
C KLGUy¿ODHFOLPDHTXDWRULDO C padronização dos impostos locais.
D aciculifoliada e clima subtropical. D uniformização do processo produtivo.
E semidecídua e clima tropical úmido. E desconcentração da estrutura fundiária.

CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 27


*SA0275AM28*
QUESTÃO 75 QUESTÃO 77

Os maiores consumidores da infraestrutura logística


% de chuva para exportação no Brasil são os produtos a granel,
Tipologia de área dentre os quais se destacam o minério de ferro, petróleo
retida no
escoada
local e seus derivados e a soja, que, por possuírem baixo
%DFLDVQDWXUDLVÀRUHVWDV 80 a 100 0 a 20 valor agregado, e por serem movimentados em grandes
Bacias com ocupação volumes, necessitam de uma infraestrutura de grande
40 a 60 40 a 60 porte e baixos custos. No caso da soja, a infraestrutura
agrícola/cultivos
Bacias com ocupação GHL[D PXLWR D GHVHMDU UHVXOWDQGR HP HQRUPHV ¿ODV GH
40 a 50 50 a 60 QDYLRVFDPLQK}HVHWUHQVTXHSRU¿FDUHPJUDQGHSDUWH
residencial
Bacias com ocupação GR WHPSR RFLRVRV QDV ¿ODV WrP VHX FXVWR PDMRUDGR
0 a 10 90 a 100 onerando fortemente o exportador, afetando sua
urbana pesada
margem de lucro e ameaçando nossa competitividade
MACHADO, P. J. O.; TORRES, F. T. P. ,QWURGXomRjKLGURJHRJUD¿D.
São Paulo: Cengage Learning, 2012 (adaptado).
internacional.
FLEURY, P. F. $LQIUDHVWUXWXUDHRVGHVD¿RVORJtVWLFRVGDVH[SRUWDo}HVEUDVLOHLUDV.
A leitura dos dados revela que as áreas com maior Rio de Janeiro: CEL; Coppead; UFRJ, 2005 (adaptado).
FREHUWXUD YHJHWDO WrP R SRWHQFLDO GH LQWHQVL¿FDU R
No contexto do início do século XXI, uma ação para
processo de
solucionar os problemas logísticos da soja apresentados
A erosão laminar. no texto seria a
B intemperismo físico. A isenção de impostos de transportes.
C enchente nas cidades. B construção de terminais atracadouros.
D compactação do solo. C GLYHUVL¿FDomRGRVSDUFHLURVFRPHUFLDLV
E recarga dos aquíferos. D contratação de trabalhadores portuários.
QUESTÃO 76 E LQWHQVL¿FDomRGRSROLFLDPHQWRGDVURGRYLDV

O desgaste acelerado sempre existirá se o QUESTÃO 78


agricultor não tiver o devido cuidado de combater as
causas, relacionadas a vários processos, tais como: A diversidade de atividades relacionadas ao
empobrecimento químico e lixiviação provocados pelo setor terciário reforça a tendência mais geral de
esgotamento causado pelas colheitas e pela lavagem desindustrialização de muitos dos países desenvolvidos
YHUWLFDO GH QXWULHQWHV GD iJXD TXH VH LQ¿OWUD QR VROR sem que estes, contudo, percam o comando da economia.
bem como pela retirada de elementos nutritivos com as Essa mudança implica nova divisão internacional do
colheitas. Os nutrientes retirados, quando não repostos, trabalho, que não é mais apoiada na clara segmentação
são comumente substituídos por elementos tóxicos, setorial das atividades econômicas.
como, por exemplo, o alumínio.
RIO, G. A. P. A espacialidade da economia. In: CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.; CORRÊA,
LEPSCH, I. Formação e conservação dos solos. R. L. (Org.). 2OKDUHVJHRJUi¿FRV: modos de ver e viver o espaço. Rio de Janeiro:
6mR3DXOR2¿FLQDGH7H[WRV DGDSWDGR  Bertrand Brasil, 2012 (adaptado).

$ GLQkPLFD DPELHQWDO H[HPSOL¿FDGD QR WH[WR JHUD D Nesse contexto, o fenômeno descrito tem como um de
seguinte consequência para o solo agricultável: seus resultados a

A Elevação da acidez. A saturação do setor secundário.


B Ampliação da salinidade. B ampliação dos direitos laborais.
C Formação de voçorocas. C bipolarização do poder geopolítico.
D Remoção da camada superior. D consolidação do domínio tecnológico.
E ,QWHQVL¿FDomRGRHVFRDPHQWRVXSHU¿FLDO E primarização das exportações globais.

CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 28


*SA0275AM29*
QUESTÃO 79 As temperaturas médias mensais e as taxas de
pluviosidade expressas no climograma apresentam o
Muitos países se caracterizam por terem populações clima típico da seguinte cidade:
multiétnicas. Com frequência, evoluíram desse modo
ao longo de séculos. Outras sociedades se tornaram A Cidade do Cabo (África do Sul), marcado pela
multiétnicas mais rapidamente, como resultado de reduzida amplitude térmica anual.
políticas incentivando a migração, ou por conta de legados B Sydney (Austrália), caracterizado por precipitações
coloniais e imperiais. abundantes no decorrer do ano.
GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Penso, 2012 (adaptado).
C 0XPEDL ËQGLD  GH¿QLGR SHODV FKXYDV PRQo{QLFDV
torrenciais.
Do ponto de vista do funcionamento das democracias D Barcelona (Espanha), afetado por massas de ar seco.
contemporâneas, o modelo de sociedade descrito E 0RVFRX 5~VVLD  LQÀXHQFLDGR SHOD ORFDOL]DomR
demanda, simultaneamente, JHRJUi¿FDHPDOWDODWLWXGH
A defesa do patriotismo e rejeição ao hibridismo. QUESTÃO 81
B universalização de direitos e respeito à diversidade.
Procuramos demonstrar que o desenvolvimento
C segregação do território e estímulo ao autogoverno. pode ser visto como um processo de expansão das
D políticas de compensação e homogeneização do idioma. liberdades reais que as pessoas desfrutam. O enfoque
E padronização da cultura e repressão aos nas liberdades humanas contrasta com visões mais
particularismos. UHVWULWDV GH GHVHQYROYLPHQWR FRPR DV TXH LGHQWL¿FDP
desenvolvimento com crescimento do Produto Nacional
QUESTÃO 80 Bruto, ou industrialização. O crescimento do PNB pode
ser muito importante como um meio de expandir as
liberdades. Mas as liberdades dependem também de
Figura 1
outros determinantes, como os serviços de educação e
saúde e os direitos civis.
ºC mm
SEN, A. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Cia. das Letras, 2010.
50 100
A concepção de desenvolvimento proposta no texto
40 80 fundamenta-se no vínculo entre
A incremento da indústria e atuação no mercado
30 60 ¿QDQFHLUR
B criação de programas assistencialistas e controle de
20 40 preços.
C elevação da renda média e arrecadação de impostos.
10 20 D garantia da cidadania e ascensão econômica.
E DMXVWHGHSROtWLFDVHFRQ{PLFDVHLQFHQWLYRV¿VFDLV
0 0
QUESTÃO 82
10 A primeira Guerra do Golfo, genuinamente apoiada
J F M A M J J A S O N D pelas Nações Unidas e pela comunidade internacional,
assim como a reação imediata ao Onze de Setembro,
Taxa de pluviosidade Temperatura demonstravam a força da posição dos Estados Unidos na
Figura 2 era pós-soviética.
HOBSBAWM, E. Globalização, democracia e terrorismo. São Paulo: Cia. das Letras, 2007.

Um aspecto que explica a força dos Estados Unidos,


apontada pelo texto, reside no(a)
Moscou
A poder de suas bases militares espalhadas ao redor do
Barcelona
mundo.
Mumbai
B alinhamento geopolítico da Rússia em relação aos EUA.
C política de expansionismo territorial exercida sobre Cuba.
Cidade do Cabo Sydney D aliança estratégica com países produtores de
SHWUyOHRFRPR.XZDLWH,Um
E incorporação da China à Organização do Tratado
Disponível em: https://pt.climate-data.org. Acesso em: 12 maio 2017 (adaptado). do Atlântico Norte (Otan).

CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 29


*SA0275AM30*
QUESTÃO 83 QUESTÃO 84
$ FRQ¿JXUDomR GR HVSDoR XUEDQR GD UHJLmR GR
Entorno do Distrito Federal assemelha-se às demais
aglomerações urbanas e regiões metropolitanas do país,
RQGH p IDFLOPHQWH LGHQWL¿FiYHO D FRQVWLWXLomR GH XP
centro dinâmico e desenvolvido, onde se concentram
as oportunidades de trabalho e os principais serviços,
e a constituição de uma região periférica concentradora
de população de baixa renda, com acesso restrito às
principais atividades com capacidade de acumulação
e produtividade, e aos serviços sociais e infraestrutura
básica.
CAIADO, M. C. A migração intrametropolitana e o processo de estruturação do espaço urbano
da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno. In: HOGAN, D. J. et al.
(Org.). Migração e ambiente nas aglomerações urbanas. Campinas: Nepo/Unicamp, 2002.

A organização interna do aglomerado urbano descrito é


resultado da ocorrência do processo de
A expansão vertical.
B polarização nacional.
C emancipação municipal.
D segregação socioespacial.
E desregulamentação comercial.

QUESTÃO 85
México, Colômbia, Peru e Chile decidiram seguir um
caminho mais curto para a integração regional. Os quatro
SDtVHVHPPHDGRVGHFULDUDPD$OLDQoDGR3DFt¿FR
e eliminaram, em 2013, as tarifas aduaneiras de 90% do
total de produtos comercializados entre suas fronteiras.
2/,9(,5$($OLDQoDGR3DFt¿FRVHIRUWDOHFHH0HUFRVXO¿FDjVXDVRPEUD
O Globo, 24 fev. 2013 (adaptado).

O acordo descrito no texto teve como objetivo econômico


para os países-membros
)RWRJUD¿DGH$XJXVWR*RPHV/HDOHGDDPDGHOHLWH
Mônica, cartão de visita de 1860. A promover a livre circulação de trabalhadores.
B
.287628.26660$PDVPHUFHQiULDVRGLVFXUVRGRVGRXWRUHVHPPHGLFLQDHRVUHWUDWRV fomentar a competitividade no mercado externo.
de amas – Brasil, segunda metade do século XIX. História, Ciência, Saúde-Manguinhos,
C
2009. Disponível em: http://dx.doi.org. Acesso em: 8 maio 2013. restringir investimentos de empresas multinacionais.
D adotar medidas cambiais para subsidiar o setor agrícola.
$ IRWRJUD¿D GDWDGD GH  p XP LQGtFLR GD FXOWXUD
escravista no Brasil, ao expressar a E UHGX]LU D ¿VFDOL]DomR DOIDQGHJiULD SDUD LQFHQWLYDU R
consumo.
A ambiguidade do trabalho doméstico exercido pela
ama de leite, desenvolvendo uma relação de
proximidade e subordinação em relação aos senhores.
B integração dos escravos aos valores das classes médias,
cultivando a família como pilar da sociedade imperial.
C melhoria das condições de vida dos escravos
observada pela roupa luxuosa, associando o trabalho
doméstico a privilégios para os cativos.
D HVIHUDGDYLGDSULYDGDFHQWUDOL]DQGRD¿JXUDIHPLQLQD
SDUDD¿UPDURWUDEDOKRGDPXOKHUQDHGXFDomROHWUDGD
dos infantes.
E distinção étnica entre senhores e escravos,
demarcando a convivência entre estratos sociais
como meio para superar a mestiçagem.

CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 30


*SA0275AM31*
QUESTÃO 86 QUESTÃO 88
No império africano do Mali, no século XIV, Tombuctu A moralidade, Bentham exortava, não é uma questão
foi centro de um comércio internacional onde tudo era GH DJUDGDU D 'HXV PXLWR PHQRV GH ¿GHOLGDGH D UHJUDV
QHJRFLDGR ² VDO HVFUDYRV PDU¿P HWF +DYLD WDPEpP abstratas. A moralidade é a tentativa de criar a maior
um grande comércio de livros de história, medicina, quantidade de felicidade possível neste mundo. Ao decidir
o que fazer, deveríamos, portanto, perguntar qual curso
astronomia e matemática, além de grande concentração
de conduta promoveria a maior quantidade de felicidade
de estudantes. A importância cultural de Tombuctu pode para todos aqueles que serão afetados.
ser percebida por meio de um velho provérbio: “O sal vem
RACHELS, J. 2VHOHPHQWRVGD¿ORVR¿DPRUDO. Barueri-SP: Manole, 2006.
do norte, o ouro vem do sul, mas as palavras de Deus e
os tesouros da sabedoria vêm de Tombuctu”. Os parâmetros da ação indicados no texto estão em
ASSUMPÇÃO, J. E. África: uma história a ser reescrita. In: MACEDO, J. R. (Org.).
conformidade com uma
Desvendando a história da África. Porto Alegre: UFRGS, 2008 (adaptado).
A IXQGDPHQWDomRFLHQWt¿FDGHYLpVSRVLWLYLVWD
Uma explicação para o dinamismo dessa cidade e sua B convenção social de orientação normativa.
importância histórica no período mencionado era o(a) C transgressão comportamental religiosa.
A LVRODPHQWRJHRJUi¿FRGR6DDUDRFLGHQWDO D racionalidade de caráter pragmático.
B exploração intensiva de recursos naturais. E inclinação de natureza passional.
C posição relativa nas redes de circulação. QUESTÃO 89
D WUi¿FRWUDQVDWOkQWLFRGHPmRGHREUDVHUYLO
E competição econômica dos reinos da região. Fala-se muito nos dias de hoje em direitos do homem.
Pois bem: foi no século XVIII — em 1789, precisamente —
QUESTÃO 87 que uma Assembleia Constituinte produziu e proclamou
em Paris a Declaração dos Direitos do Homem e do
Após a Declaração Universal dos Direitos Humanos Cidadão. Essa Declaração se impôs como necessária
pela ONU, em 1948, a Unesco publicou estudos de para um grupo de revolucionários, por ter sido preparada
FLHQWLVWDV GH WRGR R PXQGR TXH GHVTXDOL¿FDUDP DV por uma mudança no plano das ideias e das mentalidades:
doutrinas racistas e demonstraram a unidade do gênero o Iluminismo.
humano. Desde então, a maioria dos próprios cientistas FORTES, L. R. S. 2,OXPLQLVPRHRVUHLV¿OyVRIRV.
europeus passou a reconhecer o caráter discriminatório São Paulo: Brasiliense, 1981 (adaptado).

da pretensa superioridade racial do homem branco e a Correlacionando temporalidades históricas, o texto


condenar as aberrações cometidas em seu nome. apresenta uma concepção de pensamento que tem como
6,/9(,5$52VVHOYDJHQVHDPDVVDSDSHOGRUDFLVPRFLHQWt¿FRQDPRQWDJHPGD uma de suas bases a
hegemonia ocidental. Afro-Ásia, n. 23, 1999 (adaptado).
A modernização da educação escolar.
A posição assumida pela Unesco, a partir de 1948, foi
motivada por acontecimentos então recentes, dentre os B atualização da disciplina moral cristã.
quais se destacava o(a) C divulgação de costumes aristocráticos.
D VRFLDOL]DomRGRFRQKHFLPHQWRFLHQWt¿FR
A ataque feito pelos japoneses à base militar americana
de Pearl Harbor. E universalização do princípio da igualdade civil.
B desencadeamento da Guerra Fria e de novas QUESTÃO 90
rivalidades entre nações.
C morte de milhões de soldados nos combates da Art. 231. São reconhecidos aos índios sua
Segunda Guerra Mundial. organização social, costumes, línguas, crenças e
tradições, e os direitos originários sobre as terras
D execução de judeus e eslavos presos em guetos e que tradicionalmente ocupam, competindo à União
campos de concentração nazistas. demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os
E lançamento de bombas atômicas em Hiroshima e seus bens.
Nagasaki pelas forças norte-americanas. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 27 abr. 2017.

A persistência das reivindicações relativas à aplicação


desse preceito normativo tem em vista a vinculação
histórica fundamental entre
A etnia e miscigenação racial.
B sociedade e igualdade jurídica.
C espaço e sobrevivência cultural.
D progresso e educação ambiental.
E bem-estar e modernização econômica.

CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 31


*SA0275AM32*

2017
Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação.
1

10

HO
11

12

UN ÃO
C Ç
13

S A
14

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15

R RE
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19

20

21
DA
22

23

24

25

26

27

28

29

30

LC - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 32


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

2º DIA
CADERNO

6
2017 CINZA

ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA,


FRPVXDFDOLJUD¿DXVXDOFRQVLGHUDQGRDVOHWUDVPDL~VFXODVHPLQ~VFXODVDVHJXLQWHIUDVH

E longas horas acompanham as voltas.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:

1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas da


seguinte maneira:
a) questões de número 91 a 135, relativas à área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias;
b) questões de número 136 a 180, relativas à área de Matemática e suas Tecnologias.
2. &RQ¿UDVHDTXDQWLGDGHHDRUGHPGDVTXHVW}HVGRVHX&$'(512'(48(67®(6HVWmRGHDFRUGR
com as instruções anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer
divergência, comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis.

3. 3DUD FDGD XPD GDV TXHVW}HV REMHWLYDV VmR DSUHVHQWDGDV  RSo}HV $SHQDV XPD UHVSRQGH
FRUUHWDPHQWHjTXHVWmR
4. O tempo disponível para estas provas é de quatro horas e trinta minutos.
5. 5HVHUYHRVPLQXWRV¿QDLVSDUDPDUFDUVHXCARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações
DVVLQDODGDVQR&$'(512'(48(67®(6QmRVHUmRFRQVLGHUDGRVQDDYDOLDomR
6. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES
e o CARTÃO-RESPOSTA.
7. 9RFr SRGHUi GHL[DU R ORFDO GH SURYD VRPHQWH DSyV GHFRUULGDV GXDV KRUDV GR LQtFLR GD DSOLFDomR H
SRGHUiOHYDUVHX&$'(512'(48(67®(6DRGHL[DUHPGH¿QLWLYRDVDODGHSURYDQRVPLQXWRV
que antecedem o término das provas.

Ministério
da Educação *DO0625CI1*
*DO0625CI2*
CIÊNCIAS DA NATUREZA QUESTÃO 93
E SUAS TECNOLOGIAS No manual fornecido pelo fabricante de uma ducha
Questões de 91 a 135 HOpWULFDGH9pDSUHVHQWDGRXPJUi¿FRFRPDYDULDomR
GD WHPSHUDWXUD GD iJXD HP IXQomR GD YD]mR SDUD WUrV
QUESTÃO 91 FRQGLo}HV PRUQR TXHQWH H VXSHUTXHQWH  1D FRQGLomR
$UHDomRHPFDGHLDGDSROLPHUDVH 3&5QDVLJODHP superquente, a potência dissipada é de 6 500 W. Considere
inglês) é uma técnica de biologia molecular que permite R FDORU HVSHFt¿FR GD iJXD LJXDO D   - NJ ƒ&  H
UHSOLFDomRin vitro do DNA de forma rápida. Essa técnica GHQVLGDGHGDiJXDLJXDODNJ/
VXUJLXQDGpFDGDGHHSHUPLWLXDYDQoRVFLHQWt¿FRV Elevação de temperatura × Curva vazão
HP WRGDV DV iUHDV GH LQYHVWLJDomR JHQ{PLFD $ GXSOD
1 - MORNO
hélice é estabilizada por ligações hidrogênio, duas entre 2 - QUENTE
DVEDVHVDGHQLQD $ HWLPLQD 7 HWUrVHQWUHDVEDVHV ∆T (°C) 3 - SUPERQUENTE
JXDQLQD * HFLWRVLQD & ,QLFLDOPHQWHSDUDTXHR'1$
40
possa ser replicado, a dupla hélice precisa ser totalmente 3
GHVQDWXUDGD GHVHQURODGD SHORDXPHQWRGDWHPSHUDWXUD 30
TXDQGR VmR GHVIHLWDV DV OLJDo}HV KLGURJrQLR HQWUH DV 2
diferentes bases nitrogenadas. 20
Qual dos segmentos de DNA será o primeiro a desnaturar 1
10
WRWDOPHQWHGXUDQWHRDXPHQWRGDWHPSHUDWXUDQDUHDomR
de PCR? Vazão
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 (L/min)

A &RPEDVHQDVLQIRUPDo}HVGDGDVDSRWrQFLDQDFRQGLomR
PRUQRFRUUHVSRQGHDTXHIUDomRGDSRWrQFLDQDFRQGLomR
superquente?
B 1
A
3

C 1
B
5

D 3
C
5
3
E D
8
5
QUESTÃO 92 E
8
No ar que respiramos existem os chamados “gases
LQHUWHV´7UD]HPFXULRVRVQRPHVJUHJRVTXHVLJQL¿FDP³R QUESTÃO 94
1RYR´ ³R 2FXOWR´ ³R ,QDWLYR´ ( GH IDWR VmR GH WDO PRGR
LQHUWHVWmRVDWLVIHLWRVHPVXDFRQGLomRTXHQmRLQWHUIHUHP A retina é um tecido sensível à luz, localizado na parte
HP QHQKXPD UHDomR TXtPLFD QmR VH FRPELQDP FRP SRVWHULRU GR ROKR RQGH RFRUUH R SURFHVVR GH IRUPDomR
nenhum outro elemento e justamente por esse motivo de imagem. Nesse tecido, encontram-se vários tipos
¿FDUDPVHPVHUREVHUYDGRVGXUDQWHVpFXORVVyHP FHOXODUHVHVSHFt¿FRV8PGHVVHVWLSRVFHOXODUHVVmRRV
um químico, depois de longos e engenhosos esforços, cones, os quais convertem os diferentes comprimentos
FRQVHJXLXIRUoDU³R(VWUDQJHLUR´ R[HQ{QLR DFRPELQDUVH GH RQGD GD OX] YLVtYHO HP VLQDLV HOpWULFRV TXH VmR
IXJD]PHQWHFRPRÀ~RUiYLGRHYLYD]HDIDoDQKDSDUHFHX transmitidos pelo nervo óptico até o cérebro.
WmRH[WUDRUGLQiULDTXHOKHIRLFRQIHULGRR3UrPLR1REHO 'LVSRQtYHOHPZZZSRUWDOGDUHWLQDFRPEU$FHVVRHPMXQ DGDSWDGR 

LEVI, P. A tabela periódica5LRGH-DQHLUR5HOXPH'XPDUi DGDSWDGR 


(PUHODomRjYLVmRDGHJHQHUDomRGHVVHWLSRFHOXODULUi
4XDO SURSULHGDGH GR À~RU MXVWL¿FD VXD HVFROKD FRPR
A FRPSURPHWHUDFDSDFLGDGHGHYLVmRHPFRUHV
reagente para o processo mencionado?
B LPSHGLUDSURMHomRGRVUDLRVOXPLQRVRVQDUHWLQD
A Densidade.
B Condutância. C SURYRFDUDIRUPDomRGHLPDJHQVLQYHUWLGDVQDUHWLQD
C Eletronegatividade. D FDXVDUGL¿FXOGDGHGHYLVXDOL]DomRGHREMHWRVSUy[LPRV
D Estabilidade nuclear. E acarretar a perda da capacidade de alterar o diâmetro
E 7HPSHUDWXUDGHHEXOLomR da pupila.

CN - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 2


*DO0625CI3*
QUESTÃO 95

(PDOJXPDVUHVLGrQFLDVFHUFDVHOHWUL¿FDGDVVmRXWLOL]DGDVFRPRREMHWLYRGHDIDVWDUSRVVtYHLVLQYDVRUHV8PD
FHUFDHOHWUL¿FDGDIXQFLRQDFRPXPDGLIHUHQoDGHSRWHQFLDOHOpWULFRGHDSUR[LPDGDPHQWH93DUDTXHQmRVHMD
OHWDODFRUUHQWHTXHSRGHVHUWUDQVPLWLGDDWUDYpVGHXPDSHVVRDQmRGHYHVHUPDLRUGRTXH$-iDUHVLVWrQFLD
HOpWULFDFRUSRUDOHQWUHDVPmRVHRVSpVGHXPDSHVVRDpGDRUGHPGHŸ.

3DUDTXHDFRUUHQWHQmRVHMDOHWDODXPDSHVVRDTXHWRFDDFHUFDHOHWUL¿FDGDRJHUDGRUGHWHQVmRGHYHSRVVXLUXPD
UHVLVWrQFLDLQWHUQDTXHHPUHODomRjGRFRUSRKXPDQRp

A praticamente nula.
B aproximadamente igual.
C milhares de vezes maior.
D da ordem de 10 vezes maior.
E da ordem de 10 vezes menor.

QUESTÃO 96

$FURPDWRJUD¿DHPSDSHOpXPPpWRGRGHVHSDUDomRTXHVHEDVHLDQDPLJUDomRGLIHUHQFLDOGRVFRPSRQHQWHV
GHXPDPLVWXUDHQWUHGXDVIDVHVLPLVFtYHLV2VFRPSRQHQWHVGDDPRVWUDVmRVHSDUDGRVHQWUHDIDVHHVWDFLRQiULDH
a fase móvel em movimento no papel. A fase estacionária consiste de celulose praticamente pura, que pode absorver
até 22% de água. É a água absorvida que funciona como fase estacionária líquida e que interage com a fase móvel,
WDPEpPOtTXLGD SDUWLomROtTXLGROtTXLGR 2VFRPSRQHQWHVFDSD]HVGHIRUPDULQWHUDo}HVLQWHUPROHFXODUHVPDLVIRUWHV
com a fase estacionária migram mais lentamente.

8PDPLVWXUDGHKH[DQRFRP YY GHDFHWRQDIRLXWLOL]DGDFRPRIDVHPyYHOQDVHSDUDomRGRVFRPSRQHQWHV


de um extrato vegetal obtido a partir de pimentões. Considere que esse extrato contém as substâncias representadas.
HO

Licopeno
O O

Capsorubina
OH

α-caroteno
OH

α-criptoxantina
γ-caroteno
5,%(,5210181(6&5$QiOLVHGHSLJPHQWRVGHSLPHQW}HVSRUFURPDWRJUD¿DHPSDSHOQuímica Nova na EscolaQDJR DGDSWDGR 

$VXEVWkQFLDSUHVHQWHQDPLVWXUDTXHPLJUDPDLVOHQWDPHQWHpR D

A licopeno.
B D-caroteno.
C J-caroteno.
D capsorubina.
E D-criptoxantina.

CN - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 3


*DO0625CI4*
QUESTÃO 97 QUESTÃO 100
Um motorista que atende a uma chamada de celular é $R]RQyOLVHUHDomRXWLOL]DGDQDLQG~VWULDPDGHLUHLUD
OHYDGRjGHVDWHQomRDXPHQWDQGRDSRVVLELOLGDGHGHDFLGHQWHV SDUD D SURGXomR GH SDSHO p WDPEpP XWLOL]DGD HP
RFRUUHUHP HP UD]mR GR DXPHQWR GH VHX WHPSR GH UHDomR
Considere dois motoristas, o primeiro atento e o segundo escala de laboratório na síntese de aldeídos e cetonas.
utilizando o celular enquanto dirige. Eles aceleram seus carros $VGXSODVOLJDo}HVGRVDOFHQRVVmRFOLYDGDVSHODR[LGDomR
LQLFLDOPHQWH D  PV2. Em resposta a uma emergência, FRPRR]{QLR 23), em presença de água e zinco metálico,
IUHLDPFRPXPDGHVDFHOHUDomRLJXDODPV2. O motorista HDUHDomRSURGX]DOGHtGRVHRXFHWRQDVGHSHQGHQGRGR
DWHQWR DFLRQD R IUHLR j YHORFLGDGH GH  PV HQTXDQWR R
JUDX GH VXEVWLWXLomR GD OLJDomR GXSOD /LJDo}HV GXSODV
GHVDWHQWR HP VLWXDomR DQiORJD OHYD  VHJXQGR D PDLV
para iniciar a frenagem. dissubstituídas geram cetonas, enquanto as ligações
GXSODV WHUPLQDLV RX PRQRVVXEVWLWXtGDV GmR RULJHP D
Que distância o motorista desatento percorre a mais do
que o motorista atento, até a parada total dos carros? aldeídos, como mostra o esquema.
A 2,90 m O
B 14,0 m O3 , H2O H
+
C 14,5 m Zn H H
D 15,0 m O
E 17,4 m
But-1-eno Propanal Metanal
QUESTÃO 98
Considere a ozonólise do composto 1-fenil-2-metilprop-1-eno:
8PDGDVHVWUDWpJLDVSDUDFRQVHUYDomRGHDOLPHQWRV
p R VDOJDPHQWR DGLomR GH FORUHWR GH VyGLR 1D&O 
historicamente utilizado por tropeiros, vaqueiros e
sertanejos para conservar carnes de boi, porco e peixe.
O que ocorre com as células presentes nos alimentos
preservados com essa técnica?
A 2 VDO DGLFLRQDGR GLPLQXL D FRQFHQWUDomR GH VROXWRV
em seu interior. 1-fenil-2-metilprop-1-eno
B O sal adicionado desorganiza e destrói suas MARTINO, A. Química, a ciência global*RLkQLD(GLWRUD: DGDSWDGR 
membranas plasmáticas.
C $ DGLomR GH VDO DOWHUD DV SURSULHGDGHV GH VXDV 4XDLVVmRRVSURGXWRVIRUPDGRVQHVVDUHDomR"
membranas plasmáticas.
D Os íons Na+ e ClíSURYHQLHQWHVGDGLVVRFLDomRGRVDO A Benzaldeído e propanona.
entram livremente nelas.
B Propanal e benzaldeído.
E $ JUDQGH FRQFHQWUDomR GH VDO QR PHLR H[WUDFHOXODU
provoca a saída de água de dentro delas. C 2-fenil-etanal e metanal.

QUESTÃO 99 D Benzeno e propanona.


E Benzaldeído e etanal.
3DUD GHPRQVWUDU R SURFHVVR GH WUDQVIRUPDomR GH
energia mecânica em elétrica, um estudante constrói um QUESTÃO 101
pequeno gerador utilizando:
‡ XP ¿R GH FREUH GH GLkPHWUR D enrolado em N A terapia celular tem sido amplamente divulgada
espiras circulares de área A; FRPR UHYROXFLRQiULD SRU SHUPLWLU D UHJHQHUDomR GH
‡ GRLVtPmVTXHFULDPQRHVSDoRHQWUHHOHVXPFDPSR
tecidos a partir de células novas. Entretanto, a técnica
magnético uniforme de intensidade B; e
‡ um sistema de engrenagens que lhe permite girar as de se introduzirem novas células em um tecido, para o
espiras em torno de um eixo com uma frequência f. tratamento de enfermidades em indivíduos, já era aplicada
Ao fazer o gerador funcionar, o estudante obteve uma rotineiramente em hospitais.
WHQVmRPi[LPDV e uma corrente de curto-circuito i.
A que técnica refere-se o texto?
3DUD GREUDU R YDORU GD WHQVmR Pi[LPD V do gerador
mantendo constante o valor da corrente de curto i, o A Vacina.
HVWXGDQWHGHYHGREUDUR D
B Biópsia.
A número de espiras.
B frequência de giro. C Hemodiálise.
C intensidade do campo magnético. D Quimioterapia.
D área das espiras.
E GLkPHWURGR¿R E 7UDQVIXVmRGHVDQJXH

CN - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 4


*DO0625CI5*
QUESTÃO 102 QUESTÃO 104
Na Idade Média, para elaborar preparados a partir 2 EULQTXHGR SXODSXOD FDPD HOiVWLFD  p FRPSRVWR
de plantas produtoras de óleos essenciais, as coletas SRUXPDORQDFLUFXODUÀH[tYHOKRUL]RQWDOSUHVDSRUPRODV
das espécies eram realizadas ao raiar do dia. Naquela à sua borda. As crianças brincam pulando sobre ela,
época, essa prática era fundamentada misticamente pelo alterando e alternando suas formas de energia.
efeito mágico dos raios lunares, que seria anulado pela Ao pular verticalmente, desprezando o atrito com o ar
HPLVVmR GRV UDLRV VRODUHV &RP D HYROXomR GD FLrQFLD H RV PRYLPHQWRV GH URWDomR GR FRUSR HQTXDQWR VDOWD
foi comprovado que a coleta de algumas espécies ao uma criança realiza um movimento periódico vertical em
UDLDUGRGLDJDUDQWHDREWHQomRGHPDWHULDOFRPPDLRUHV WRUQRGDSRVLomRGHHTXLOtEULRGDORQD h = 0), passando
quantidades de óleos essenciais. pelos pontos de máxima e de mínima alturas, hmáx e hmín,
$H[SOLFDomRFLHQWt¿FDTXHMXVWL¿FDHVVDSUiWLFDVHEDVHLDQD respectivamente.

A YRODWLOL]DomRGDVVXEVWkQFLDVGHLQWHUHVVH (VTXHPDWLFDPHQWH R HVERoR GR JUi¿FR GD HQHUJLD


FLQpWLFDGDFULDQoDHPIXQomRGHVXDSRVLomRYHUWLFDOQD
B SROLPHUL]DomR GRV yOHRV FDWDOLVDGD SHOD UDGLDomR
solar. VLWXDomRGHVFULWDp
C VROXELOL]DomR GDV VXEVWkQFLDV GH LQWHUHVVH SHOR
orvalho. Ec
D R[LGDomR GR yOHR SHOR R[LJrQLR SURGX]LGR QD
fotossíntese.
E OLEHUDomRGDVPROpFXODVGHyOHRGXUDQWHRSURFHVVR
de fotossíntese. A
h
QUESTÃO 103 hmín 0 hmáx

$ HSLODomR D laser SRSXODUPHQWH FRQKHFLGD FRPR


GHSLODomRDlaser FRQVLVWHQDDSOLFDomRGHXPDIRQWHGHOX] Ec
SDUDDTXHFHUHFDXVDUXPDOHVmRORFDOL]DGDHFRQWURODGD
nos folículos capilares. Para evitar que outros tecidos sejam
GDQL¿FDGRVVHOHFLRQDPVHFRPSULPHQWRVGHRQGDTXHVmR
DEVRUYLGRVSHODPHODQLQDSUHVHQWHQRVSHORVPDVTXHQmR B
afetam a oxi-hemoglobina do sangue e a água dos tecidos h
GD UHJLmR HP TXH R WUDWDPHQWR VHUi DSOLFDGR $ ¿JXUD hmín 0 hmáx
PRVWUDFRPRpDDEVRUomRGHGLIHUHQWHVFRPSULPHQWRVGH
onda pela melanina, oxi-hemoglobina e água.
Ec
50,0

37,5 Melanina
C
Absorção (%)

h
25,0 hmín 0 hmáx
Oxi-hemoglobina
12,5
Ec
Água
0
400 500 600 700 800 900 1 000 1 100

Comprimento de onda (nm) D


h
0$&('2)60217(,52(2(SLODomRFRPlaser e luz intensa pulsada. hmín 0 hmáx
Revista Brasileira de Medicina. Disponível em: www.moreirajr.com.br.
$FHVVRHPVHW DGDSWDGR 

Qual é o comprimento de onda, em nm, ideal para a Ec


HSLODomRDlaser?
A 400
B 700 E
C 1 100 h
D 900 hmín 0 hmáx
E 500

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*DO0625CI6*
QUESTÃO 105 QUESTÃO 107

$GLVWUR¿DPXVFXODU'XFKHQQH '0' pXPDGRHQoD Diversos produtos naturais podem ser obtidos de


FDXVDGD SRU XPD PXWDomR HP XP JHQH ORFDOL]DGR QR SODQWDVSRUSURFHVVRGHH[WUDomR2ODSDFKROpGDFODVVH
cromossomo X. Pesquisadores estudaram uma família das naftoquinonas. Sua estrutura apresenta uma hidroxila
HQyOLFD SKa = 6,0) que permite que este composto seja
na qual gêmeas monozigóticas eram portadoras de um
LVRODGRGDVHUUDJHPGRVLSrVSRUH[WUDomRFRPVROXomR
DOHORPXWDQWHUHFHVVLYRSDUDHVVHJHQH KHWHUR]LJyWLFDV 
DGHTXDGD VHJXLGD GH ¿OWUDomR VLPSOHV &RQVLGHUH TXH
O interessante é que uma das gêmeas apresentava
pKa íORJKa, em que KapDFRQVWDQWHiFLGDGDUHDomR
o fenótipo relacionado ao alelo mutante, isto é, DMD, GHLRQL]DomRGRODSDFKRO
HQTXDQWRDVXDLUPmDSUHVHQWDYDIHQyWLSRQRUPDO
O
RICHARDS, C. S. et al. The American Journal of Human GeneticsQ DGDSWDGR 

$ GLIHUHQoD QD PDQLIHVWDomR GD '0' HQWUH DV JrPHDV OH


pode ser explicada pela
A GRPLQkQFLDLQFRPSOHWDGRDOHORPXWDQWHHPUHODomR
ao alelo normal.
B IDOKDQDVHSDUDomRGRVFURPRVVRPRV;QRPRPHQWR
GDVHSDUDomRGRVGRLVHPEUL}HV O
C UHFRPELQDomRFURPRVV{PLFDHPXPDGLYLVmRFHOXODU Lapachol
HPEULRQiULDDQWHULRUjVHSDUDomRGRVGRLVHPEUL}HV
COSTA, P. R. R. et al. Ácidos e bases em química orgânica.
D LQDWLYDomR DOHDWyULD GH XP GRV FURPRVVRPRV ; HP 3RUWR$OHJUH%RRNPDQ DGDSWDGR 

IDVHSRVWHULRUjGLYLVmRTXHUHVXOWDQRVGRLVHPEUL}HV 4XDOVROXomRGHYHVHUXVDGDSDUDH[WUDomRGRODSDFKRO
E origem paterna do cromossomo portador do alelo mutante GDVHUUDJHPGRLSrFRPPDLRUH¿FLrQFLD"
em uma das gêmeas e origem materna na outra. A 6ROXomRGH1D2CO3 para formar um sal de lapachol.
QUESTÃO 106 B 6ROXomRWDPSmR iFLGR DFpWLFRDFHWDWR GH VyGLR
S+  
Para se adequar às normas ambientais atuais, as C 6ROXomR GH 1D&O D ¿P GH DXPHQWDU D IRUoD L{QLFD
FRQVWUXWRUDV SUHFLVDP SUHYHU HP VXDV REUDV D TXHVWmR do meio.
do uso de materiais de modo a minimizar os impactos D 6ROXomR GH 1D SO  SDUD IRUPDU XP SDU L{QLFR FRP
2 4
causados no local. Entre esses materiais está o chamado lapachol.
concregrama ou pisograma, que é um tipo de revestimento
E 6ROXomRGH+&OD¿PGHH[WUDtORSRUPHLRGHUHDomR
composto por peças de concreto com áreas vazadas, ácido-base.
SUHHQFKLGDV FRP VROR JUDPDGR $V ¿JXUDV DSUHVHQWDP
essas duas formas de piso feitos de concreto. QUESTÃO 108

Alguns tipos de dessalinizadores usam o processo de


Grama Grama RVPRVH UHYHUVD SDUD REWHQomR GH iJXD SRWiYHO D SDUWLU
da água salgada. Nesse método, utiliza-se um recipiente
contendo dois compartimentos separados por uma
Grama Grama membrana semipermeável: em um deles coloca-se água
VDOJDGDHQRRXWURUHFROKHVHDiJXDSRWiYHO$DSOLFDomR
GHSUHVVmRPHFkQLFDQRVLVWHPDID]DiJXDÀXLUGHXP
Piso tradicional Piso concregrama compartimento para o outro. O movimento das moléculas
de concreto GHiJXDDWUDYpVGDPHPEUDQDpFRQWURODGRSHODSUHVVmR
PONTES, K. L. F. Estudo de caso de um protótipo experimental [...]. RVPyWLFDHSHODSUHVVmRPHFkQLFDDSOLFDGD
'LVSRQtYHOHPKWWSPRQRJUD¿DVSROLXIUMEU$FHVVRHPPDLR DGDSWDGR 
Para que ocorra esse processo é necessário que
$XWLOL]DomRGHVVHWLSRGHSLVRHPXPDREUDWHPRREMHWLvo as resultantes das pressões osmótica e mecânica
de evitar, no solo, a apresentem
A LPSHUPHDELOL]DomR A mesmo sentido e mesma intensidade.
B GLPLQXLomRGDWHPSHUDWXUD B sentidos opostos e mesma intensidade.
C DFXPXODomRGHPDWpULDRUJkQLFD C VHQWLGRVRSRVWRVHPDLRULQWHQVLGDGHGDSUHVVmRRVPyWLFD
D DOWHUDomRGRS+ D PHVPRVHQWLGRHPDLRULQWHQVLGDGHGDSUHVVmRRVPyWLFD
E VDOLQL]DomR E VHQWLGRVRSRVWRVHPDLRULQWHQVLGDGHGDSUHVVmRPHFkQLFD

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*DO0625CI7*
QUESTÃO 109
$LQYHQomRGR/('D]XOTXHSHUPLWHDJHUDomRGHRXWUDVFRUHVSDUDFRPSRUDOX]EUDQFDSHUPLWLXDFRQVWUXomR
GH OkPSDGDV HQHUJHWLFDPHQWH PDLV H¿FLHQWHV H PDLV GXUiYHLV GR TXH DV LQFDQGHVFHQWHV H ÀXRUHVFHQWHV (P XP
experimento de laboratório, pretende-se associar duas pilhas em série para acender um LED azul que requer 3,6 volts
SDUDRVHXIXQFLRQDPHQWR&RQVLGHUHDVVHPLUUHDo}HVGHUHGXomRHVHXVUHVSHFWLYRVSRWHQFLDLVPRVWUDGRVQRTXDGUR
Semirreação de redução E (V)
Ce4+ DT Hí ĺ Ce3+ DT 1,61
Cr2O7í DT ++ DT Hí ĺ 2 Cr3+ DT +22 O 1,33
Ni  DT H
2+
ĺ1L V
í 0,25
Zn2+ DT Hí ĺ=Q V 0,76
4XDODVVRFLDomRHPVpULHGHSLOKDVIRUQHFHGLIHUHQoDGHSRWHQFLDOQDVFRQGLo}HVSDGUmRVX¿FLHQWHSDUDDFHQGHUR/('D]XO"

LED LED
Grafite Ni Zn Grafite Grafite Ni
Grafite Zn
KCI KCI KCI KCI

A D

Ce4+ e Ce3+ Zn2+ Cr2O72−, Ce4+ e Ce3+ Cr2O72−, Ni2+ Zn2+


Ni2+
H+ e Cr3+ H+ e Cr3+

LED LED
Grafite Zn Ni Grafite Grafite Zn
Grafite Ni
KCI KCI KCI KCI

B E

Ce4+ e Ce3+ Zn2+ Ni2+ Cr2O72−, Ce4+ e Ce3+ Cr2O72−, Zn2+ Ni2+
H+ e Cr3+ H+ e Cr3+

LED
Grafite Zn Grafite
Ni
KCI KCI

Ce4+ e Ce3+ Zn2+ Cr2O72−, Ni2+


H+ e Cr3+

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*DO0625CI8*
QUESTÃO 110
2iFLGRDFHWLOVDOLFtOLFR$$6 PDVVDPRODULJXDODJPRO pVLQWHWL]DGRDSDUWLUGDUHDomRGRiFLGRVDOLFtOLFR
PDVVD PRODU LJXDO D  JPRO  FRP DQLGULGR DFpWLFR XVDQGRVH iFLGR VXOI~ULFR FRPR FDWDOLVDGRU FRQIRUPH D
HTXDomRTXtPLFD

H2SO4

Ácido salicílico Anidrido acético Ácido acetilsalicílico Ácido acético


$SyVDVtQWHVHR$$6pSXUL¿FDGRHRUHQGLPHQWR¿QDOpGHDSUR[LPDGDPHQWH'HYLGRjVVXDVSURSULHGDGHV
IDUPDFROyJLFDV DQWLWpUPLFRDQDOJpVLFRDQWLLQÀDPDWyULRHDQWLWURPEyWLFR R$$6pXWLOL]DGRFRPRPHGLFDPHQWRQD
forma de comprimidos, nos quais se emprega tipicamente uma massa de 500 mg dessa substância.
8PDLQG~VWULDIDUPDFrXWLFDSUHWHQGHIDEULFDUXPORWHGHPLOFRPSULPLGRVGHDFRUGRFRPDVHVSHFL¿FDo}HVGR
WH[WR4XDOpDPDVVDGHiFLGRVDOLFtOLFRHPNJTXHGHYHVHUHPSUHJDGDSDUDHVVH¿P"
A 293
B 345
C 414
D 690
E 828
QUESTÃO 111
$0DWD$WOkQWLFDFDUDFWHUL]DVHSRUXPDJUDQGHGLYHUVLGDGHGHHSt¿WDVFRPRDVEURPpOLDV(VVDVSODQWDVHVWmR
adaptadas a esse ecossistema e conseguem captar luz, água e nutrientes mesmo vivendo sobre as árvores.
'LVSRQtYHOHPZZZLEXVSEU$FHVVRHPIHY DGDSWDGR 

(VVDVHVSpFLHVFDSWDPiJXDGR D
A organismo das plantas vizinhas.
B solo através de suas longas raízes.
C chuva acumulada entre suas folhas.
D seiva bruta das plantas hospedeiras.
E comunidade que vive em seu interior.
QUESTÃO 112
2IHUURpHQFRQWUDGRQDQDWXUH]DQDIRUPDGHVHXVPLQpULRVWDLVFRPRDKHPDWLWD D-Fe2O3 DPDJQHWLWD )H3O4)
HDZXVWLWD )H2 1DVLGHUXUJLDRIHUURJXVDpREWLGRSHODIXVmRGHPLQpULRVGHIHUURHPDOWRVIRUQRVHPFRQGLo}HV
DGHTXDGDV8PDGDVHWDSDVQHVVHSURFHVVRpDIRUPDomRGHPRQy[LGRGHFDUERQR2&2 JDVRVR pXWLOL]DGRSDUD
UHGX]LUR)H2 VyOLGR FRQIRUPHDHTXDomRTXtPLFD
)H2 V &2 J ĺ)H V  CO2 J
Considere as seguintes equações termoquímicas:

Fe2O3 V &2 J ĺ)H V  3 CO2 J   'rH N-PROGH)H2O3


)H2 V  CO2 J ĺ Fe3O4 V &2 J   'rH N-PROGH&22
2 Fe3O4 V  CO2 J ĺ 3 Fe2O3 V &2 J   'rH  N-PROGH&22


O valor mais próximo de 'rH HPN-PROGH)H2SDUDDUHDomRLQGLFDGDGR)H2 VyOLGR FRPR&2 JDVRVR p


A 14.
B 17.
C 50.
D 64.
E 100.
CN - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 8
*DO0625CI9*
QUESTÃO 113 QUESTÃO 115
2 IHQ{PHQR GD SLUDFHPD VXELGD GR ULR  p XP 2V ERWRVFLQ]D Sotalia guianensis), mamíferos da
LPSRUWDQWH PHFDQLVPR TXH LQÀXHQFLD D UHSURGXomR IDPtOLD GRV JRO¿QKRV VmR H[FHOHQWHV LQGLFDGRUHV GD
de algumas espécies de peixes, pois induz o processo SROXLomR GDV iUHDV HP TXH YLYHP SRLV SDVVDP WRGD D
que estimula a queima de gordura e ativa mecanismos VXDYLGD²FHUFDGHDQRV²QDPHVPDUHJLmR$OpP
KRUPRQDLVFRPSOH[RVSUHSDUDQGRRVSDUDDUHSURGXomR disso, a espécie acumula mais contaminantes em seu
Intervenções antrópicas nos ambientes aquáticos, como organismo, como o mercúrio, do que outros animais da
D FRQVWUXomR GH EDUUDJHQV LQWHUIHUHP QD UHSURGXomR sua cadeia alimentar.
desses animais. MARCOLINO, B. Sentinelas do mar'LVSRQtYHOHPKWWSFLHQFLDKRMHXROFRPEU
MALTA, P. Impacto ambiental das barragens hidrelétricas. $FHVVRHPDJR DGDSWDGR 
'LVSRQtYHOHPKWWSIXWXUDPELHQWDOFRP
$FHVVRHPPDLR DGDSWDGR  2V ERWRVFLQ]D DFXPXODP PDLRU FRQFHQWUDomR GHVVDV
substâncias porque
(VVDLQWHUYHQomRDQWUySLFDSUHMXGLFDDSLUDFHPDSRUTXH
UHGX]R D A VmRDQLPDLVKHUEtYRURV
B VmRDQLPDLVGHWULWtYRURV
A SHUFXUVRGDPLJUDomR C VmRDQLPDLVGHJUDQGHSRUWH
B longevidade dos indivíduos. D digerem o alimento lentamente.
C disponibilidade de alimentos. E HVWmRQRWRSRGDFDGHLDDOLPHQWDU
D SHUtRGRGHPLJUDomRGDHVSpFLH QUESTÃO 116
E número de espécies de peixes no local.
2WURPERQHGH4XLQFNHpXPGLVSRVLWLYRH[SHULPHQWDO
QUESTÃO 114 XWLOL]DGR SDUD GHPRQVWUDU R IHQ{PHQR GD LQWHUIHUrQFLD
de ondas sonoras. Uma fonte emite ondas sonoras de
)XVtYHO p XP GLVSRVLWLYR GH SURWHomR FRQWUD determinada frequência na entrada do dispositivo. Essas
sobrecorrente em circuitos. Quando a corrente que passa RQGDVVHGLYLGHPSHORVGRLVFDPLQKRV ADC e AEC) e se
por esse componente elétrico é maior que sua máxima encontram no ponto C, a saída do dispositivo, onde se
corrente nominal, o fusível queima. Dessa forma, evita posiciona um detector. O trajeto ADC pode ser aumentado
TXHDFRUUHQWHHOHYDGDGDQL¿TXHRVDSDUHOKRVGRFLUFXLWR pelo deslocamento dessa parte do dispositivo. Com o
Suponha que o circuito elétrico mostrado seja alimentado trajeto ADC igual ao AEC, capta-se um som muito intenso
SRUXPDIRQWHGHWHQVmRU e que o fusível suporte uma na saída. Entretanto, aumentando-se gradativamente o
corrente nominal de 500 mA. trajeto ADCDWpTXHHOH¿TXHFRPRPRVWUDGRQD¿JXUDD
LQWHQVLGDGHGRVRPQDVDtGD¿FDSUDWLFDPHQWHQXOD'HVWD
forma, conhecida a velocidade do som no interior do tubo
Ÿ 60 PV pSRVVtYHOGHWHUPLQDURYDORUGDIUHTXrQFLDGR
60 Ÿ som produzido pela fonte.
30 Ÿ

40 cm 30 cm

Fonte sonora
120 Ÿ
Fusível Entrada do som

60 A
Ÿ Ÿ
40 D E
C

Saída do som
U
Detector
4XDOpRPi[LPRYDORUGDWHQVmRUSDUDTXHRIXVtYHOQmR
queime? O valor da frequência, em hertz, do som produzido pela
fonte sonora é
A 20 V
B 40 V A 3 200.
B 1 600.
C 60 V C 800.
D 120 V D 640.
E 185 V E 400.

CN - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 9


*DO0625CI10*
QUESTÃO 117 QUESTÃO 119
A toxicidade de algumas substâncias é normalmente 'LVSRVLWLYRV HOHWU{QLFRV TXH XWLOL]DP PDWHULDLV GH
representada por um índice conhecido como DL50 GRVH baixo custo, como polímeros semicondutores, têm sido
letal mediana). Ele representa a dosagem aplicada a GHVHQYROYLGRVSDUDPRQLWRUDUDFRQFHQWUDomRGHDP{QLD
XPD SRSXODomR GH VHUHV YLYRV TXH PDWD  GHVVHV JiV Wy[LFR H LQFRORU  HP JUDQMDV DYtFRODV $ SROLDQLOLQD
indivíduos e é normalmente medido utilizando-se ratos é um polímero semicondutor que tem o valor de sua
como cobaias. Esse índice é muito importante para resistência elétrica nominal quadruplicado quando exposta
os seres humanos, pois ao se extrapolar os dados DDOWDVFRQFHQWUDo}HVGHDP{QLD1DDXVrQFLDGHDP{QLD
obtidos com o uso de cobaias, pode-se determinar o DSROLDQLOLQDVHFRPSRUWDFRPRXPUHVLVWRU{KPLFRHDVXD
QtYHOWROHUiYHOGHFRQWDPLQDomRGHDOLPHQWRVSDUDTXH UHVSRVWDHOpWULFDpPRVWUDGDQRJUi¿FR
possam ser consumidos de forma segura pelas pessoas.
O quadro apresenta três pesticidas e suas toxicidades. 6,0
$XQLGDGHPJNJLQGLFDDPDVVDGDVXEVWkQFLDLQJHULGD

Corrente (10–6 A)
5,0
pela massa da cobaia.
4,0
Pesticidas DL50 (mg/kg)
3,0
Diazinon 70
2,0
Malation 1 000
1,0
Atrazina 3 100
0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Sessenta ratos, com massa de 200 g cada, foram
Diferença de potencial (V)
GLYLGLGRVHPWUrVJUXSRVGHYLQWH7UrVDPRVWUDVGHUDomR
contaminadas, cada uma delas com um dos pesticidas O valor da resistência elétrica da polianilina na presença
LQGLFDGRV QR TXDGUR QD FRQFHQWUDomR GH  PJ SRU GHDOWDVFRQFHQWUDo}HVGHDP{QLDHPRKPpLJXDOD
JUDPDGHUDomRIRUDPDGPLQLVWUDGDVSDUDFDGDJUXSRGH A 0,5 × 100.
FREDLDV&DGDUDWRFRQVXPLXJGHUDomR B 2,0 × 100.
4XDO DLV  JUXSR V  WHUi mR  XPD PRUWDOLGDGH PtQLPD GH C 2,5 × 105.
10 ratos? D 5,0 × 105.
E 2,0 × 106.
A O grupo que se contaminou somente com atrazina.
B O grupo que se contaminou somente com diazinon. QUESTÃO 120
C Os grupos que se contaminaram com atrazina e 3HVTXLVDGRUHVFRQVHJXLUDPHVWLPXODUDDEVRUomRGH
malation. energia luminosa em plantas graças ao uso de nanotubos
D Os grupos que se contaminaram com diazinon e de carbono. Para isso, nanotubos de carbono “se
malation. inseriram” no interior dos cloroplastos por uma montagem
E Nenhum dos grupos contaminados com atrazina, espontânea, através das membranas dos cloroplastos.
diazinon e malation. Pigmentos da planta absorvem as radiações luminosas,
RVHOpWURQVVmR³H[FLWDGRV´HVHGHVORFDPQRLQWHULRUGH
QUESTÃO 118 membranas dos cloroplastos, e a planta utiliza em seguida
HVVD HQHUJLD HOpWULFD SDUD D IDEULFDomR GH Do~FDUHV
2VPHGLFDPHQWRVVmRURWLQHLUDPHQWHXWLOL]DGRVSHOR Os nanotubos de carbono podem absorver comprimentos
ser humano com o intuito de diminuir ou, por muitas vezes, GHRQGDKDELWXDOPHQWHQmRXWLOL]DGRVSHORVFORURSODVWRV
FXUDUSRVVtYHLVWUDQVWRUQRVGHVD~GH2VDQWLELyWLFRVVmR e os pesquisadores tiveram a ideia de utilizá-los como
grupos de fármacos inseridos no tratamento de doenças ³DQWHQDV´HVWLPXODQGRDFRQYHUVmRGHHQHUJLDVRODUSHORV
causadas por bactérias. cloroplastos, com o aumento do transporte de elétrons.
Nanotubos de carbono incrementam a fotossíntese de plantas.
Na terapêutica das doenças mencionadas, alguns desses 'LVSRQtYHOHPKWWSOTHVLTPXQLFDPSEU$FHVVRHPQRY DGDSWDGR 
fármacos atuam
2 DXPHQWR GD H¿FLrQFLD IRWRVVLQWpWLFD RFRUUHX SHOR IDWR
A ativando o sistema imunológico do hospedeiro. de os nanotubos de carbono promoverem diretamente a
B LQWHUIHULQGRQDFDVFDWDELRTXtPLFDGDLQÀDPDomR A XWLOL]DomRGHiJXD
B DEVRUomRGHIyWRQV
C removendo as toxinas sintetizadas pelas bactérias.
C IRUPDomRGHJiVR[LJrQLR
D combatendo as células hospedeiras das bactérias. D SUROLIHUDomRGRVFORURSODVWRV
E GDQL¿FDQGRHVWUXWXUDVHVSHFt¿Fas da célula bacteriana. E FDSWDomRGHGLy[LGRGHFDUERQR

CN - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 10


*DO0625CI11*
QUESTÃO 121
$ HOHWUyOLVH p XP SURFHVVR QmR HVSRQWkQHR GH JUDQGH LPSRUWkQFLD SDUD D LQG~VWULD TXtPLFD 8PD GH VXDV
DSOLFDo}HVpDREWHQomRGRJiVFORURHGRKLGUy[LGRGHVyGLRDSDUWLUGHXPDVROXomRDTXRVDGHFORUHWRGHVyGLR
Nesse procedimento, utiliza-se uma célula eletroquímica, como ilustrado.
e e

+ -

e Bateria e

Cl2 (g) Produto secundário

Solução aquosa + -
de NaCl

Ânodo de carbono

Cátodo de carbono
Diafragma de amianto

Dreno para solução


aquosa alcalina
Célula eletroquímica
SHREVE, R. N.; BRINK Jr., J. A. Indústrias de processos químicos5LRGH-DQHLUR*XDQDEDUD.RRJDQ DGDSWDGR 

No processo eletrolítico ilustrado, o produto secundário obtido é o


A vapor de água.
B oxigênio molecular.
C hipoclorito de sódio.
D hidrogênio molecular.
E cloreto de hidrogênio.

QUESTÃO 122
8PDJUDQGHYLUDGDQDPRGHUQDKLVWyULDGDDJULFXOWXUDRFRUUHXGHSRLVGD6HJXQGD*XHUUD0XQGLDO$SyVDJXHUUD
RVJRYHUQRVKDYLDPVHGHSDUDGRFRPXPHQRUPHH[FHGHQWHGHQLWUDWRGHDP{QLRLQJUHGLHQWHXVDGRQDIDEULFDomR
GHH[SORVLYRV$SDUWLUGDtDVIiEULFDVGHPXQLomRIRUDPDGDSWDGDVSDUDFRPHoDUDSURGX]LUIHUWLOL]DQWHVWHQGRFRPR
componente principal os nitratos.
SOUZA, F. A. $JULFXOWXUDQDWXUDORUJkQLFDFRPRLQVWUXPHQWRGH¿[DomRELROyJLFDHPDQXWHQomRGRQLWURJrQLRQRVROR: um modelo sustentável de MDL.
'LVSRQtYHOHPZZZSODQHWDRUJDQLFRFRPEU$FHVVRHPMXO DGDSWDGR 

No ciclo natural do nitrogênio, o equivalente ao principal componente desses fertilizantes industriais é produzido na
etapa de

A QLWUDWDomR
B QLWURVDomR
C DPRQL¿FDomR
D GHVQLWUL¿FDomR
E ¿[DomRELROyJLFDGR12.

CN - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 11


*DO0625CI12*
QUESTÃO 123
$WpFQLFDGRFDUERQRSHUPLWHDGDWDomRGHIyVVHLVSHODPHGLomRGRVYDORUHVGHHPLVVmREHWDGHVVHLVyWRSR
SUHVHQWHQRIyVVLO3DUDXPVHUHPYLGDRPi[LPRVmRHPLVV}HVEHWD PLQJ $SyVDPRUWHDTXDQWLGDGHGH14C
se reduz pela metade a cada 5 730 anos.
A prova do carbono 14'LVSRQtYHOHPKWWSQRWLFLDVWHUUDFRPEU$FHVVRHPQRY DGDSWDGR 

&RQVLGHUHTXHXPIUDJPHQWRIyVVLOGHPDVVDLJXDODJIRLHQFRQWUDGRHPXPVtWLRDUTXHROyJLFRHDPHGLomRGH
UDGLDomRDSUHVHQWRXHPLVV}HVEHWDSRUKRUD$LGDGHGHVVHIyVVLOHPDQRVp
A 450.
B 1 433.
C 11 460.
D 17 190.
E 27 000.

QUESTÃO 124
$¿JXUDPRVWUDRIXQFLRQDPHQWRGHXPDHVWDomRKtEULGDGHJHUDomRGHHOHWULFLGDGHPRYLGDDHQHUJLDHyOLFDH
ELRJiV(VVDHVWDomRSRVVLELOLWDTXHDHQHUJLDJHUDGDQRSDUTXHHyOLFRVHMDDUPD]HQDGDQDIRUPDGHJiVKLGURJrQLR
usado no fornecimento de energia para a rede elétrica comum e para abastecer células a combustível.
Rede de distribuição Turbinas Produção de
elétrica eólicas hidrogênio

Eletricidade Eletricidade

Hidrogênio

Planta mista Armazenamento


de geração de hidrogênio
de energia

Eletricidade Mistura Hidrogênio

Válvula para
mistura
Hidrogênio
Calor
Biogás Combustível
Destino da
energia térmica

Armazenamento
de biogás
'LVSRQtYHOHPZZZHQHUWUDJFRP$FHVVRHPDEU DGDSWDGR 

0HVPR FRP DXVrQFLD GH YHQWRV SRU FXUWRV SHUtRGRV HVVD HVWDomR FRQWLQXD DEDVWHFHQGR D FLGDGH RQGH HVWi
LQVWDODGDSRLVR D
A SODQWDPLVWDGHJHUDomRGHHQHUJLDUHDOL]DHOHWUyOLVHSDUDHQYLDUHQHUJLDjUHGHGHGLVWULEXLomRHOpWULFD
B KLGURJrQLRSURGX]LGRHDUPD]HQDGRpXWLOL]DGRQDFRPEXVWmRFRPRELRJiVSDUDJHUDUFDORUHHOHWULFLGDGH
C FRQMXQWRGHWXUELQDVFRQWLQXDJLUDQGRFRPDPHVPDYHORFLGDGHSRULQpUFLDPDQWHQGRDH¿FLrQFLDDQWHULRU
D FRPEXVWmRGDPLVWXUDELRJiVKLGURJrQLRJHUDGLUHWDPHQWHHQHUJLDHOpWULFDDGLFLRQDOSDUDDPDQXWHQomRGDHVWDomR
E SODQWDPLVWDGHJHUDomRGHHQHUJLDpFDSD]GHXWLOL]DUWRGRRFDORUIRUQHFLGRQDFRPEXVWmRSDUDDJHUDomRGHHOHWULFLGDGH

CN - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 12


*DO0625CI13*
QUESTÃO 125 QUESTÃO 126
Partículas microscópicas existentes na atmosfera
$ ¿JXUD PRVWUD FRPR p D HPLVVmR GH UDGLDomR
IXQFLRQDP FRPR Q~FOHRV GH FRQGHQVDomR GH YDSRU GH
eletromagnética para cinco tipos de lâmpada: haleto água que, sob condições adequadas de temperatura
PHWiOLFR WXQJVWrQLR PHUF~ULR [rQRQ H /(' GLRGR H SUHVVmR SURSLFLDP D IRUPDomR GDV QXYHQV H
consequentemente das chuvas. No ar atmosférico, tais
HPLVVRU GH OX]  $V iUHDV PDUFDGDV HP FLQ]D VmR
SDUWtFXODV VmR IRUPDGDV SHOD UHDomR GH iFLGRV +X)
proporcionais à intensidade da energia liberada pela com a base NH3, de forma natural ou antropogênica,
lâmpada. As linhas pontilhadas mostram a sensibilidade GDQGRRULJHPDVDLVGHDP{QLR 1+4X), de acordo com a
HTXDomRTXtPLFDJHQpULFD
do olho humano aos diferentes comprimentos de onda.
HX J 1+3 J ĺ NH4X V
89H,9VmRDVUHJL}HVGRXOWUDYLROHWDHGRLQIUDYHUPHOKR
)(/,;(3&$5'262$$)DWRUHVDPELHQWDLVTXHDIHWDPDSUHFLSLWDomR~PLGD
respectivamente. Química Nova na EscolaQPDLR DGDSWDGR 

Um arquiteto deseja iluminar uma sala usando uma $¿[DomRGHPROpFXODVGHYDSRUGHiJXDSHORVQ~FOHRV


GHFRQGHQVDomRRFRUUHSRU
OkPSDGD TXH SURGX]D ERD LOXPLQDomR PDV TXH QmR
aqueça o ambiente. A OLJDo}HVL{QLFDV
B interações dipolo-dipolo.
C interações dipolo-dipolo induzido.
Haleto metálico D interações íon-dipolo.
E ligações covalentes.

Tungstênio QUESTÃO 127


(P XPD OLQKD GH WUDQVPLVVmR GH LQIRUPDo}HV SRU
Intensidade emitida

¿EUDySWLFDTXDQGRXPVLQDOGLPLQXLVXDLQWHQVLGDGHSDUD
valores inferiores a 10 dB, este precisa ser retransmitido.
Mercúrio 1RHQWDQWRLQWHQVLGDGHVVXSHULRUHVDG%QmRSRGHP
VHU WUDQVPLWLGDV DGHTXDGDPHQWH $ ¿JXUD DSUHVHQWD
FRPRVHGiDSHUGDGHVLQDO SHUGDySWLFD SDUDGLIHUHQWHV
FRPSULPHQWRVGHRQGDSDUDFHUWRWLSRGH¿EUDySWLFD
Xênon 6
Perda óptica (dB/km)

4
LED
3

2
200 300 400 500 600 700 800 900
1
UV Visível IV
Comprimento de onda (nm) 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8
Comprimento de onda (μm)
'LVSRQtYHOHPKWWS]HLVVFDPSXVPDJQHWIVXHGX$FHVVRHPPDLR DGDSWDGR  $WHQXDomRHOLPLWDo}HVGDV¿EUDVySWLFDV. Disponível em: www.gta.ufrj.br.
$FHVVRHPPDLR DGDSWDGR 
Qual tipo de lâmpada melhor atende ao desejo do arquiteto?
4XDOpDPi[LPDGLVWkQFLDHPNPTXHXPVLQDOSRGHVHU
HQYLDGRQHVVD¿EUDVHPVHUQHFHVViULDXPDUHWUDQVPLVVmR"
A Haleto metálico.
B Tungstênio. A 6
B 18
C Mercúrio.
C 60
D Xênon. D 90
E LED. E 100

CN - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 13


*DO0625CI14*
QUESTÃO 128 QUESTÃO 130

Um fato corriqueiro ao se cozinhar arroz é o (P XPD FROLVmR IURQWDO HQWUH GRLV DXWRPyYHLV D
derramamento de parte da água de cozimento sobre a força que o cinto de segurança exerce sobre o tórax e
chama azul do fogo, mudando-a para uma chama amarela. DEG{PHQ GR PRWRULVWD SRGH FDXVDU OHV}HV JUDYHV QRV
Essa mudança de cor pode suscitar interpretações yUJmRVLQWHUQRV3HQVDQGRQDVHJXUDQoDGRVHXSURGXWR
um fabricante de automóveis realizou testes em cinco
diversas, relacionadas às substâncias presentes na água
modelos diferentes de cinto. Os testes simularam uma
GH FR]LPHQWR $OpP GR VDO GH FR]LQKD 1D&O  QHOD VH
FROLVmRGHVHJXQGRGHGXUDomRHRVERQHFRVTXH
encontram carboidratos, proteínas e sais minerais. representavam os ocupantes foram equipados com
&LHQWL¿FDPHQWH VDEHVH TXH HVVD PXGDQoD GH FRU GD DFHOHU{PHWURV (VVH HTXLSDPHQWR UHJLVWUD R PyGXOR
chama ocorre pela GD GHVDFHOHUDomR GR ERQHFR HP IXQomR GR WHPSR
Os parâmetros como massa dos bonecos, dimensões dos
A UHDomR GR JiV GH FR]LQKD FRP R VDO YRODWLOL]DQGR cintos e velocidade imediatamente antes e após o impacto
gás cloro. IRUDPRVPHVPRVSDUDWRGRVRVWHVWHV2UHVXOWDGR¿QDO
B HPLVVmRGHIyWRQVSHORVyGLRH[FLWDGRSRUFDXVDGD REWLGRHVWiQRJUi¿FRGHDFHOHUDomRSRUWHPSR
chama. 200 Cinto 1
C SURGXomR GH GHULYDGR DPDUHOR SHOD UHDomR FRP R

Aceleração (m/s2)
Cinto 2
carboidrato. 160
Cinto 3
D UHDomRGRJiVGHFR]LQKDFRPDiJXDIRUPDQGRJiV Cinto 4
120
hidrogênio. Cinto 5
E H[FLWDomRGDVPROpFXODVGHSURWHtQDVFRPIRUPDomR 80
de luz amarela.
40
QUESTÃO 129
0
$ FODVVL¿FDomR ELROyJLFD SURSRVWD SRU :KLWWDNHU 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30
permite distinguir cinco grandes linhas evolutivas Tempo (s)
XWLOL]DQGRFRPRFULWpULRVGHFODVVL¿FDomRDRUJDQL]DomR
FHOXODUHRPRGRGHQXWULomR:RHVHHVHXVFRODERUDGRUHV 4XDOPRGHORGHFLQWRRIHUHFHPHQRUULVFRGHOHVmRLQWHUQD
FRPEDVHQDFRPSDUDomRGDVVHTXrQFLDVTXHFRGL¿FDP ao motorista?
R 51$ ULERVV{PLFR GRV VHUHV YLYRV HVWDEHOHFHUDP A 1
relações de ancestralidade entre os grupos e concluíram B 2
TXHRVSURFDULRQWHVGRUHLQR0RQHUDQmRHUDPXPJUXSR C 3
coeso do ponto de vista evolutivo.
D 4
Whittaker (1969) Woese (1990) E 5
Cinco reinos Três domínios
QUESTÃO 131
Archaea
Monera 3HVTXLVDGRUHVFULDUDPXPWLSRGHSODTXHWDDUWL¿FLDO
Eubacteria feita com um polímero gelatinoso coberto de anticorpos,
Protista TXH SURPHWH DJLOL]DU R SURFHVVR GH FRDJXODomR TXDQGR
injetada no corpo. Se houver sangramento, esses
Fungi
(XNDU\D anticorpos fazem com que a plaqueta mude sua forma
Plantae e se transforme em uma espécie de rede que gruda nas
Animalia lesões dos vasos sanguíneos e da pele.
MOUTINHO, S. Coagulação acelerada'LVSRQtYHOHPKWWSFLHQFLDKRMHXROFRPEU
$FHVVRHPIHY DGDSWDGR 
$ GLIHUHQoD EiVLFD QDV FODVVL¿FDo}HV FLWDGDV p TXH D
mais recente se baseia fundamentalmente em Qual a doença cujos pacientes teriam melhora de seu
estado de saúde com o uso desse material?
A tipos de células.
A Filariose.
B aspectos ecológicos.
B +HPR¿OLD
C UHODo}HV¿ORJHQpWLFDV C Aterosclerose.
D SURSULHGDGHV¿VLROyJLFDV D Doença de Chagas.
E características morfológicas. E Síndrome da imunodH¿FLrQFLDDGTXLrida.

CN - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 14


*DO0625CI15*
QUESTÃO 132 QUESTÃO 134
A farinha de linhaça dourada é um produto natural que $V FHQWUtIXJDV VmR HTXLSDPHQWRV XWLOL]DGRV HP
oferece grandes benefícios para o nosso organismo. A maior laboratórios, clínicas e indústrias. Seu funcionamento faz
parte dos nutrientes da linhaça encontra-se no óleo desta XVRGDDFHOHUDomRFHQWUtIXJDREWLGDSHODURWDomRGHXP
semente, rico em substâncias lipossolúveis com massas UHFLSLHQWH H TXH VHUYH SDUD D VHSDUDomR GH VyOLGRV HP
moleculares elevadas. A farinha também apresenta altos VXVSHQVmRHPOtTXLGRVRXGHOtTXLGRVPLVWXUDGRVHQWUHVL
WHRUHV GH ¿EUDV SURWHLFDV LQVRO~YHLV HP iJXD FHOXORVH RODITI, I. Dicionário Houaiss de física5LRGH-DQHLUR2EMHWLYD DGDSWDGR 
vitaminas lipossolúveis e sais minerais hidrossolúveis. 1HVVH DSDUHOKR D VHSDUDomR GDV VXEVWkQFLDV RFRUUH
HPIXQomR
Considere o esquema, que resume um processo de
VHSDUDomR GRV FRPSRQHQWHV SULQFLSDLV GD IDULQKD GH A das diferentes densidades.
linhaça dourada. B GRVGLIHUHQWHVUDLRVGHURWDomR
C das diferentes velocidades angulares.
Farinha de linhaça D das diferentes quantidades de cada substância.
E GDGLIHUHQWHFRHVmRPROHFXODUGHFDGDVXEVWkQFLD
Adição de éter etílico, seguida de agitação
Filtração Destilado 1 QUESTÃO 135
Resíduo 1 Extrato etéreo Visando explicar uma das propriedades da
Destilação
(fase orgânica) membrana plasmática, fusionou-se uma célula de
Resíduo 4
Adição de água, seguida de agitação
camundongo com uma célula humana, formando uma
célula híbrida. Em seguida, com o intuito de marcar as
Filtração proteínas de membrana, dois anticorpos foram inseridos
Destilado 2
Resíduo 2 QR H[SHULPHQWR XP HVSHFt¿FR SDUD DV SURWHtQDV GH
Extrato aquoso Destilação
membrana do camundongo e outro para as proteínas de
Resíduo 3 membrana humana. Os anticorpos foram visualizados ao
PLFURVFySLRSRUPHLRGHÀXRUHVFrQFLDGHFRUHVGLIHUHQWHV
2yOHRGHOLQKDoDVHUiREWLGRQDIUDomR Célula de Célula
camundongo humana
A Destilado 1. ETAPA 1
B Destilado 2. Proteína da
membrana
C Resíduo 2. Proteína da
membrana
D Resíduo 3.
Fusão celular
E Resíduo 4. ETAPA 2

QUESTÃO 133 Célula híbrida

O biodiesel é um biocombustível obtido a partir de


fontes renováveis, que surgiu como alternativa ao uso do
GLHVHO GH SHWUyOHR SDUD PRWRUHV GH FRPEXVWmR LQWHUQD ETAPA 3
(OH SRGH VHU REWLGR SHOD UHDomR HQWUH WULJOLFHUtGHRV
presentes em óleos vegetais e gorduras animais, entre Anticorpos contra proteína de Anticorpos contra proteína
outros, e álcoois de baixa massa molar, como o metanol membrana de camundongo, de membrana humana,
marcados com fluoresceína. marcados com rodamina.
ou etanol, na presença de um catalisador, de acordo com
DHTXDomRTXtPLFD Tempo = 0 minuto
Incubação a 37 °C
ETAPA 4
CH2 R1 CH3 R1
CH2 OH Tempo = 40 minutos
catalisador CH OH
CH R2 + 3 CH3OH CH3 R2 +

CH2 OH

CH2 R3 CH3 R3 ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula3RUWR$OHJUH$UWHV0pGLFDV DGDSWDGR 

A mudança observada da etapa 3 para a etapa 4 do


$IXQomRTXtPLFDSUHVHQWHQRSURGXWRTXHUHSUHVHQWDR experimento ocorre porque as proteínas
biodiesel é A movimentam-se livremente no plano da bicamada
lipídica.
A éter.
B SHUPDQHFHP FRQ¿QDGDV HP GHWHUPLQDGDV UHJL}HV
B éster. da bicamada.
C álcool. C auxiliam o deslocamento dos fosfolipídios da
membrana plasmática.
D cetona. D VmRPRELOL]DGDVHPUD]mRGDLQVHUomRGHDQWLFRUSRV
E ácido carboxílico. E VmREORTXHDGDVSHORVDQWLFRUSRV
CN - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 15
*DO0625CI16*
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 138
Questões de 136 a 180 8P PRUDGRU GH XPD UHJLmR PHWURSROLWDQD WHP 
de probabilidade de atrasar-se para o trabalho quando
QUESTÃO 136 FKRYH QD UHJLmR FDVR QmR FKRYD VXD SUREDELOLGDGH GH
atraso é de 25%. Para um determinado dia, o serviço
Uma empresa construirá sua página na internet de meteorologia estima em 30% a probabilidade da
e espera atrair um público de aproximadamente um
PLOKmR GH FOLHQWHV 3DUD DFHVVDU HVVD SiJLQD VHUi RFRUUrQFLDGHFKXYDQHVVDUHJLmR
QHFHVViULD XPD VHQKD FRP IRUPDWR D VHU GH¿QLGR SHOD Qual é a probabilidade de esse morador se atrasar para o
empresa. Existem cinco opções de formato oferecidas serviço no dia para o qual foi dada a estimativa de chuva?
pelo programador, descritas no quadro, em que “L” e “D”
representam, respectivamente, letra maiúscula e dígito. A 0,075
Opção Formato B 0,150
C 0,325
I LDDDDD
D 0,600
II DDDDDD
E 0,800
III LLDDDD
QUESTÃO 139
IV DDDDD
V LLLDD Às 17 h 15 min começa uma forte chuva, que cai
com intensidade constante. Uma piscina em forma
As letras do alfabeto, entre as 26 possíveis, bem de um paralelepípedo retângulo, que se encontrava
como os dígitos, entre os 10 possíveis, podem se repetir inicialmente vazia, começa a acumular a água da chuva
em qualquer das opções. e, às 18 horas, o nível da água em seu interior alcança
$HPSUHVDTXHUHVFROKHUXPDRSomRGHIRUPDWRFXMR 20 cm de altura. Nesse instante, é aberto o registro que
número de senhas distintas possíveis seja superior ao libera o escoamento da água por um ralo localizado no
Q~PHURHVSHUDGRGHFOLHQWHVPDVTXHHVVHQ~PHURQmR IXQGRGHVVDSLVFLQDFXMDYD]mRpFRQVWDQWH¬VKPLQ
seja superior ao dobro do número esperado de clientes. a chuva cessa e, nesse exato instante, o nível da água na
$RSomRTXHPDLVVHDGHTXDjVFRQGLo}HVGDHPSUHVDp piscina baixou para 15 cm.
A I. O instante em que a água dessa piscina terminar de
escoar completamente está compreendido entre
B II.
C III. A 19 h 30 min e 20 h 10 min.
D IV. B 19 h 20 min e 19 h 30 min.
E V. C 19 h 10 min e 19 h 20 min.
QUESTÃO 137 D 19 h e 19 h 10 min.
E 18 h 40 min e 19 h.
&RPR QmR VmR DGHSWRV GD SUiWLFD GH HVSRUWHV XP
grupo de amigos resolveu fazer um torneio de futebol
utilizando videogame. Decidiram que cada jogador joga
uma única vez com cada um dos outros jogadores.
2FDPSHmRVHUiDTXHOHTXHFRQVHJXLURPDLRUQ~PHURGH
pontos. Observaram que o número de partidas jogadas
depende do número de jogadores, como mostra o quadro:

Quantidade de
2 3 4 5 6 7
jogadores
Número de
1 3 6 10 15 21
partidas
Se a quantidade de jogadores for 8, quantas partidas
VHUmRUHDOL]DGDV"
A 64
B 56
C 49
D 36
E 28

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 16


*DO0625CI17*
QUESTÃO 140 QUESTÃO 142

Os congestionamentos de trânsito constituem um Em XPDFDQWLQDRVXFHVVRGHYHQGDQRYHUmRVmRVXFRV


SUREOHPDTXHDÀLJHWRGRVRVGLDVPLOKDUHVGHPRWRULVWDV
EUDVLOHLURV2JUi¿FRLOXVWUDDVLWXDomRUHSUHVHQWDQGRDR preparados à base de polpa de frutas. Um dos sucos mais
ORQJR GH XP LQWHUYDOR GH¿QLGR GH WHPSR D YDULDomR GD vendidos é o de morango com acerola, que é preparado com
velocidade de um veículo durante um congestionamento. 2 1
de polpa de morango e de polpa de acerola.
Velocidade
3 3

3DUD R FRPHUFLDQWH DV SROSDV VmR YHQGLGDV HP


embalagens de igual volume. Atualmente, a embalagem
da polpa de morango custa R$ 18,00 e a de acerola,
R$ 14,70. Porém, está prevista uma alta no preço
da embalagem da polpa de acerola no próximo mês,
0 2 4 6 8 10 passando a custar R$ 15,30.
Tempo (min)
3DUD QmR DXPHQWDU R SUHoR GR VXFR R FRPHUFLDQWH
Quantos minutos o veículo permaneceu imóvel ao longo QHJRFLRX FRP R IRUQHFHGRU XPD UHGXomR QR SUHoR GD
do intervalo de tempo total analisado? embalagem da polpa de morango.
A 4 $UHGXomRHPUHDOQRSUHoRGDHPEDODJHPGDSROSDGH
B 3 morango deverá ser de
C 2 A 1,20.
D 1 B 0,90.
E 0 C 0,60.
QUESTÃO 141 D 0,40.
E 0,30.
Um garçom precisa escolher uma bandeja de base
retangular para servir quatro taças de espumante que QUESTÃO 143
SUHFLVDP VHU GLVSRVWDV HP XPD ~QLFD ¿OHLUD SDUDOHOD
ao lado maior da bandeja, e com suas bases totalmente Um casal realiza sua mudança de domicílio
apoiadas na bandeja. A base e a borda superior das taças H QHFHVVLWD FRORFDU QXPD FDL[D GH SDSHOmR XP
VmRFtUFXORVGHUDLRFPHFPUHVSHFWLYDPHQWH REMHWR F~ELFR GH  FP GH DUHVWD TXH QmR SRGH VHU
GHVPRQWDGR (OHV WrP j GLVSRVLomR FLQFR FDL[DV FRP
diferentes dimensões, conforme descrito:
‡ Caixa 1: 86 cm u 86 cm u 86 cm
‡ Caixa 2: 75 cm u 82 cm u 90 cm
‡ Caixa 3: 85 cm u 82 cm u 90 cm
‡ Caixa 4: 82 cm u 95 cm u 82 cm
‡ Caixa 5: 80 cm u 95 cm u 85 cm

O casal precisa escolher uma caixa na qual o


objeto caiba, de modo que sobre o menor espaço livre
em seu interior.
A bandeja a ser escolhida deverá ter uma área mínima,
em centímetro quadrado, igual a A caixa escolhida pelo casal deve ser a de número

A 192. A 1.
B 300. B 2.
C 304. C 3.
D 320. D 4.
E 400. E 5.

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 17


*DO0625CI18*
QUESTÃO 144 QUESTÃO 145

$LPDJHPDSUHVHQWDGDQD¿JXUDpXPDFySLDHPSUHWR $ DYDOLDomR GH UHQGLPHQWR GH DOXQRV GH XP FXUVR


e branco da tela quadrada intitulada O peixe, de Marcos universitário baseia-se na média ponderada das notas
3LQWRTXHIRLFRORFDGDHPXPDSDUHGHSDUDH[SRVLomRH obtidas nas disciplinas pelos respectivos números de
¿[DGDQRVSRQWRVA e B. créditos, como mostra o quadro:
3RUXPSUREOHPDQD¿[DomRGHXPGRVSRQWRVDWHOD Avaliação Média de notas (M )
se desprendeu, girando rente à parede. Após o giro, ela
Excelente 9  M d 10
¿FRXSRVLFLRQDGDFRPRLOXVWUDGRQD¿JXUDIRUPDQGRXP
kQJXORGHƒFRPDOLQKDGRKRUL]RQWH Bom 7dMd9
A Regular 5dM7
Ruim 3dM5
Péssimo M3
4XDQWR PHOKRU D DYDOLDomR GH XP DOXQR HP
determinado período letivo, maior sua prioridade na
escolha de disciplinas para o período seguinte.
'HWHUPLQDGR DOXQR VDEH TXH VH REWLYHU DYDOLDomR
“Bom” ou “Excelente” conseguirá matrícula nas disciplinas
B que deseja. Ele já realizou as provas de 4 das 5 disciplinas
HPTXHHVWiPDWULFXODGRPDVDLQGDQmRUHDOL]RXDSURYD
da disciplina I, conforme o quadro.
A
Número
Disciplinas Notas
de créditos
I 12
II 8,00 4
III 6,00 8
IV 5,00 8
V 7,50 10
B
45º Para que atinja seu objetivo, a nota mínima que ele deve
conseguir na disciplina I é

A 7,00.
B 7,38.
C 7,50.
D 8,25.
E 9,00.

Para recolocar a tela na sua posLomRRULJLQDOGHYHVH


girá-la, rente à parede, no menor ângulo possível inferior
Dƒ
$IRUPDGHUHFRORFDUDWHODQDSRVLomRRULJLQDOREHGHFHQGR
ao que foi estabelecido, é girando-a em um ângulo de

A ƒQRVHQWLGRKRUiULR
B ƒQRVHQWLGRKRUiULR
C ƒQRVHQWLGRDQWLKRUiULR
D ƒQRVHQWLGRDQWLKRUiULR
E ƒQRVHQWLGRKRUiULR

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 18


*DO0625CI19*
QUESTÃO 146 QUESTÃO 148
8P EULQTXHGR LQIDQWLO FDPLQKmRFHJRQKD p IRUPDGR Um instituto de pesquisas eleitorais recebe uma
por uma carreta e dez carrinhos nela transportados, encomenda na qual a margem de erro deverá ser de, no
FRQIRUPHD¿JXUD Pi[LPRSRQWRVSHUFHQWXDLV  
O instituto tem 5 pesquisas recentes, P1 a P5, sobre
o tema objeto da encomenda e irá usar a que tiver o erro
menor que o pedido.
2VGDGRVVREUHDVSHVTXLVDVVmRRVVHJXLQWHV

Pesquisa ı N N
P1 0,5 1 764 42
1R VHWRU GH SURGXomR GD HPSUHVD TXH IDEULFD HVVH
brinquedo, é feita a pintura de todos os carrinhos para que P2 0,4 784 28
RDVSHFWRGREULQTXHGR¿TXHPDLVDWUDHQWH6mRXWLOL]DGDV P3 0,3 576 24
as cores amarelo, branco, laranja e verde, e cada carrinho P4 0,2 441 21
p SLQWDGR DSHQDV FRP XPD FRU 2 FDPLQKmRFHJRQKD P5 0,1 64 8
WHP XPD FRU ¿[D $ HPSUHVD GHWHUPLQRX TXH HP WRGR
FDPLQKmRFHJRQKD GHYH KDYHU SHOR PHQRV XP FDUULQKR O erro e pode ser expresso por
de cada uma das quatro cores disponíveis. Mudança de
| e | < 1, 96 σ
SRVLomRGRVFDUULQKRVQRFDPLQKmRFHJRQKDQmRJHUDXP N
novo modelo do brinquedo.
em que ı é um parâmetro e N é o número de pessoas
&RPEDVHQHVVDVLQIRUPDo}HVTXDQWRVVmRRVPRGHORV entrevistadas pela pesquisa.
GLVWLQWRV GR EULQTXHGR FDPLQKmRFHJRQKD TXH HVVD
empresa poderá produzir? Qual pesquisa deverá ser utilizada?

A P1
A C6,4
B P2
B C9,3 C P3
C C10,4 D P4
E P5
D 64
QUESTÃO 149
E 46
Em um teleférico turístico, bondinhos saem de
QUESTÃO 147 estações ao nível do mar e do topo de uma montanha.
A travessia dura 1,5 minuto e ambos os bondinhos se
8PD HPSUHVD HVSHFLDOL]DGD HP FRQVHUYDomR GH deslocam à mesma velocidade. Quarenta segundos após
piscinas utiliza um produto para tratamento da água cujas o bondinho ASDUWLUGDHVWDomRDRQtYHOGRPDUHOHFUX]D
HVSHFL¿FDo}HV WpFQLFDV VXJHUHP TXH VHMD DGLFLRQDGR com o bondinho B, que havia saído do topo da montanha.
1,5 mL desse produto para cada 1 000 L de água da Quantos segundos após a partida do bondinho B partiu o
piscina. Essa empresa foi contratada para cuidar de uma bondinho A?
piscina de base retangular, de profundidade constante
igual a 1,7 m, com largura e comprimento iguais a 3 m A 5
e 5 m, respectivamente. O nível da lâmina d’água dessa B 10
piscina é mantido a 50 cm da borda da piscina. C 15
A quantidade desse produto, em mililitro, que deve ser D 20
adicionada a essa piscina de modo a atender às suas E 25
HVSHFL¿FDo}HVWpFQLFDVp

A 11,25.
B 27,00.
C 28,80.
D 32,25.
E 49,50.

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 19


*DO0625CI20*
QUESTÃO 150 QUESTÃO 152
1XPGLDGHWHPSHVWDGHDDOWHUDomRQDSURIXQGLGDGH $¿JXUDLOXVWUDXPDSDUWLGDGH&DPSR0LQDGRRMRJR
de um rio, num determinado local, foi registrada durante presente em praticamente todo computador pessoal.
XPSHUtRGRGHKRUDV2VUHVXOWDGRVHVWmRLQGLFDGRVQR Quatro quadrados em um tabuleiro 16 u 16 foram abertos,
JUi¿FR GH OLQKDV 1HOH D SURIXQGLGDGH h, registrada às e os números em suas faces indicam quantos dos seus
KRUDVQmRIRLDQRWDGDHDSDUWLUGHh, cada unidade  YL]LQKRV FRQWrP PLQDV D VHUHP HYLWDGDV  2 Q~PHUR
sobre o eixo vertical representa um metro. 40 no canto inferior direito é o número total de minas no
Registro de profundidade tabuleiro, cujas posições foram escolhidas ao acaso, de
forma uniforme, antes de se abrir qualquer quadrado.
Profundidade (m)

0 13 14 15 16 17 Hora

Foi informado que entre 15 horas e 16 horas, a


profundidade do rio diminuiu em 10%.
Às 16 horas, qual é a profundidade do rio, em metro, no
local onde foram feitos os registros?
A 18
B 20
C 24
D 36
E 40
QUESTÃO 151
Uma rede hoteleira dispõe de cabanas simples na
LOKDGH*RWODQGQD6XpFLDFRQIRUPH)LJXUD$HVWUXWXUD
GH VXVWHQWDomR GH FDGD XPD GHVVDV FDEDQDV HVWi
representada na Figura 2. A ideia é permitir ao hóspede uma Em sua próxima jogada, o jogador deve escolher
estada livre de tecnologia, mas conectada com a natureza. dentre os quadrados marcados com as letras P, Q, R, S
e T um para abrir, sendo que deve escolher aquele com a
menor probabilidade de conter uma mina.
O jogador deverá abrir o quadrado marcado com a letra

A P.
B Q.
C R.
D S.
E T.

Figura 2

ROMERO, L. Tendências. SuperinteressanteQIHY DGDSWDGR 

$ IRUPD JHRPpWULFD GD VXSHUItFLH FXMDV DUHVWDV HVWmR


representadas na Figura 2 é
A tetraedro.
B pirâmide retangular.
C tronco de pirâmide retangular.
D prisma quadrangular reto.
E prisma triangular reto.

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 20


*DO0625CI21*
QUESTÃO 153 QUESTÃO 154
Um empréstimo foi feito à taxa mensal de i % , usando Para realizar a viagem dos sonhos, uma pessoa
MXURVFRPSRVWRVHPRLWRSDUFHODV¿[DVHLJXDLVDP. precisava fazer um empréstimo no valor de R$ 5 000,00.
O devedor tem a possibilidade de quitar a dívida Para pagar as prestações, dispõe de, no máximo,
antecipadamente a qualquer momento, pagando R$ 400,00 mensais. Para esse valor de empréstimo,
para isso o valor atual das parcelas ainda a pagar. R YDORU GD SUHVWDomR P  p FDOFXODGR HP IXQomR GR
Após pagar a 5ª parcela, resolve quitar a dívida no ato Q~PHURGHSUHVWDo}HV n) segundo a fórmula
de pagar a 6ª parcela.
$ H[SUHVVmR TXH FRUUHVSRQGH DR YDORU WRWDO SDJR SHOD 5 000 × 1, 013n × 0, 013
P=
TXLWDomRGRHPSUpVWLPRp (1, 013n − 1)
6HQHFHVViULRXWLOL]HFRPRDSUR[LPDomRSDUD
⎡ ⎤ ORJFRPRDSUR[LPDomRSDUDORJ
⎢ 1 1 ⎥
A P ⎢1 + + FRPRDSUR[LPDomRSDUDORJ

⎢ (1 + i ) (1 + i )2 ⎥ De acordo com a fórmula dada, o menor número de
⎢⎣ 100 100 ⎥⎦ SDUFHODVFXMRVYDORUHVQmRFRPSURPHWHPROLPLWHGH¿QLGR
pela pessoa é
⎡ ⎤
⎢ 1 1 ⎥ A 12.
B P ⎢1 + + ⎥ B 14.
⎢ (1 + i ) (1 + 2i ) ⎥
⎢⎣ 100 100 ⎥⎦ C 15.
D 16.
⎡ ⎤ E 17.
⎢ 1 1 ⎥
C P ⎢1 + + ⎥
⎢ (1 + i )2 (1 + i )2 ⎥
QUESTÃO 155
⎢⎣ 100 100 ⎥⎦ 5DLRV GH OX] VRODU HVWmR DWLQJLQGR D VXSHUItFLH GH
um lago formando um ângulo x com a sua superfície,
⎡ ⎤ FRQIRUPHLQGLFDD¿JXUD
⎢ 1 1 1 ⎥
D P⎢ + + ⎥ Em determinadas condições, pode-se supor que a
⎢ (1 + i ) (1 + 2i ) (1 + 3i ) ⎥ intensidade luminosa desses raios, na superfície do
⎢⎣ 100 100 100 ⎥⎦ lago, seja dada aproximadamente por I ( x ) = κ ⋅ sen( x )

⎡ ⎤ ,sendo k uma constante, e supondo-se que x está entre


⎢ 1 1 1 ⎥ ƒHƒ
E P⎢ + + ⎥
⎢ (1 + i ) (1 +
i 2
) (1 +
i 3⎥
)
⎢⎣ 100 100 100 ⎥⎦

Quando x = 30º, a intensidade luminosa se reduz a qual


percentual de seu valor máximo?

A 33%
B 50%
C 57%
D 70%
E 86%

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 21


*DO0625CI22*
QUESTÃO 156 O custo da passagem do teleférico partindo do topo
do mirante 1 para o topo do mirante 2 é de R$ 2,00, e do
2 ¿VLRORJLVWD LQJOrV $UFKLEDOG 9LYLDQ +LOO SURS{V topo do mirante 2 para o topo do mirante 1 é de R$ 2,50.
em seus estudos, que a velocidade v GH FRQWUDomR GH
um músculo ao ser submetido a um peso p é dada pela Qual é o menor custo, em real, para uma pessoa visitar os
HTXDomR p  a  v  b) K, com a, b e K constantes. topos dos dois mirantes e retornar ao solo?

8P¿VLRWHUDSHXWDFRPRLQWXLWRGHPD[LPL]DURHIHLWR A 2,25
EHQp¿FRGRVH[HUFtFLRVTXHUHFRPHQGDULDDXPGHVHXV B 3,90
SDFLHQWHV TXLV HVWXGDU HVVD HTXDomR H D FODVVL¿FRX
C 4,35
desta forma:
D 4,40
Tipo de curva E 4,45
Semirreta oblíqua
QUESTÃO 158
Semirreta horizontal
A mensagem digitada no celular, enquanto você
Ramo de parábola
GLULJH WLUD D VXD DWHQomR H SRU LVVR GHYH VHU HYLWDGD
Arco de circunferência Pesquisas mostram que um motorista que dirige um
Ramo de hipérbole carro a uma velocidade constante percorre “às cegas”
LVWRpVHPWHUYLVmRGDSLVWD XPDGLVWkQFLDSURSRUFLRQDO
2 ¿VLRWHUDSHXWD DQDOLVRX D GHSHQGrQFLD HQWUH v e p DRWHPSRJDVWRDRROKDUSDUDRFHOXODUGXUDQWHDGLJLWDomR
QD HTXDomR GH +LOO H D FODVVL¿FRX GH DFRUGR FRP VXD da mensagem. Considere que isso de fato aconteça.
UHSUHVHQWDomRJHRPpWULFDQRSODQRFDUWHVLDQRXWLOL]DQGR 6XSRQKDTXHGRLVPRWRULVWDV X e Y) dirigem com a mesma
RSDUGHFRRUGHQDGDV p ; v). Admita que K ! 0. velocidade constante e digitam a mesma mensagem em
'LVSRQtYHOHPKWWSUVSEUR\DOVRFLHW\SXEOLVKLQJRUJ$FHVVRHPMXO DGDSWDGR  seus celulares. Suponha, ainda, que o tempo gasto pelo
motorista X olhando para seu celular enquanto digita a
2 JUi¿FR GD HTXDomR TXH R ¿VLRWHUDSHXWD XWLOL]RX SDUD mensagem corresponde a 25% do tempo gasto pelo
maximizar o efeito dos exercícios é do tipo motorista Y para executar a mesma tarefa.
A semirreta oblíqua. 'LVSRQtYHOHPKWWSJJORERFRP$FHVVRHPMXO DGDSWDGR 

B semirreta horizontal. $UD]mRHQWUHDVGLVWkQFLDVSHUFRUULGDVjVFHJDVSRU


C ramo de parábola. X e Y, nessa ordem, é igual a
D arco de circunferência.
E ramo de hipérbole. 5
A
4
QUESTÃO 157
1
Em um parque há dois mirantes de alturas distintas B
TXH VmR DFHVVDGRV SRU HOHYDGRU SDQRUkPLFR 2 WRSR 4
do mirante 1 é acessado pelo elevador 1, enquanto
4
que o topo do mirante 2 é acessado pelo elevador 2. C
Eles encontram-se a uma distância possível de ser 3
percorrida a pé, e entre os mirantes há um teleférico que
RVOLJDTXHSRGHRXQmRVHUXWLOL]DGRSHORYLVLWDQWH 4
D
1

3
E
4

Mirante 1 Mirante 2
O acesso aos elevadores tem os seguintes custos:
‡ Subir pelo elevador 1: R$ 0,15;
‡ Subir pelo elevador 2: R$ 1,80;
‡ Descer pelo elevador 1: R$ 0,10;
‡ Descer pelo elevador 2: R$ 2,30.
MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 22
*DO0625CI23*
QUESTÃO 159
A água para o abastecimento de um prédio é armazenada em um sistema formado por dois reservatórios idênticos,
HPIRUPDWRGHEORFRUHWDQJXODUOLJDGRVHQWUHVLSRUXPFDQRLJXDODRFDQRGHHQWUDGDFRQIRUPHLOXVWUDD¿JXUD

Cano de
entrada

Reservatório 1 Reservatório 2

$iJXDHQWUDQRVLVWHPDSHORFDQRGHHQWUDGDQR5HVHUYDWyULRDXPDYD]mRFRQVWDQWHHDRDWLQJLURQtYHOGR
FDQRGHOLJDomRSDVVDDDEDVWHFHUR5HVHUYDWyULR6XSRQKDTXHLQLFLDOPHQWHRVGRLVUHVHUYDWyULRVHVWHMDPYD]LRV
4XDOGRVJUi¿FRVPHOKRUGHVFUHYHUiDDOWXUDhGRQtYHOGDiJXDQR5HVHUYDWyULRHPIXQomRGRYROXPHV de água
no sistema?

h h

A D

v v
h h

B E

v v
h

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 23


*DO0625CI24*
QUESTÃO 160 QUESTÃO 161
A manchete demonstra que o transporte de grandes Um menino acaba de se mudar para um novo bairro
FDUJDV UHSUHVHQWD FDGD YH] PDLV SUHRFXSDomR TXDQGR e deseja ir à padaria. Pediu ajuda a um amigo que
feito em vias urbanas. lhe forneceu um mapa com pontos numerados, que
representam cinco locais de interesse, entre os quais
Caminhão entala em viaduto no Centro
está a padaria. Além disso, o amigo passou as seguintes
8P FDPLQKmR GH JUDQGH SRUWH HQWDORX HPEDL[R GR instruções: a partir do ponto em que você se encontra,
viaduto no cruzamento das avenidas Borges de Medeiros representado pela letra X, ande para oeste, vire à direita
e Loureiro da Silva no sentido Centro-Bairro, próximo à na primeira rua que encontrar, siga em frente e vire à
3RQWH GH 3HGUD QD FDSLWDO (VVH YHtFXOR YLQKD GH 6mR esquerda na próxima rua. A padaria estará logo a seguir.
Paulo para Porto Alegre e transportava três grandes
tubos, conforme ilustrado na foto. Rua A

Quadra 1 Quadra 2 Quadra 3 Quadra 4

Rua B 1 2 3

Quadra 5 Quadra 6 Quadra 7 Quadra 8 N

Rua C X O L

Quadra 9 Quadra 10 Quadra 11 Quadra 12 S

Rua D 4 5
Rua 1

Rua 2

Rua 3

Rua 4

Rua 5
Quadra 13 Quadra 14 Quadra 15 Quadra 16
'LVSRQtYHOHPZZZFDPLQKRHVHFDUUHWDVFRP$FHVVRHPPDLR DGDSWDGR 

Considere que o raio externo de cada cano da imagem Rua E


seja 0,60 m e que eles estejam em cima de uma carroceria A padaria está representada pelo ponto numerado com
cuja parte superior está a 1,30 m do solo. O desenho
representa a vista traseira do empilhamento dos canos. A 1.
B 2.
C 3.
D 4.
0,60 m E 5.

QUESTÃO 162
7UrVDOXQRV;<H=HVWmRPDWULFXODGRVHPXPFXUVR
de inglês. Para avaliar esses alunos, o professor optou por
fazer cinco provas. Para que seja aprovado nesse curso,
o aluno deverá ter a média aritmética das notas das cinco
SURYDVPDLRURXLJXDOD1DWDEHODHVWmRGLVSRVWDVDV
notas que cada aluno tirou em cada prova.

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª
Aluno
A margem de segurança recomendada para que Prova Prova Prova Prova Prova
um veículo passe sob um viaduto é que a altura total do X 5 5 5 10 6
veículo com a carga seja, no mínimo, 0,50 m menor do
TXHDDOWXUDGRYmRGRYLDGXWR Y 4 9 3 9 5
&RQVLGHUHFRPRDSUR[LPDomRSDUD 3 . Z 5 5 8 5 6
Qual deveria ser a altura mínima do viaduto, em metro, Com base nos dados da tabela e nas informações dadas,
SDUDTXHHVVHFDPLQKmRSXGHVVHSDVVDUFRPVHJXUDQoD
VREVHXYmR" ¿FDUi mR UHSURYDGR V

A 2,82 A apenas o aluno Y.


B 3,52 B apenas o aluno Z.
C 3,70 C apenas os alunos X e Y.
D 4,02 D apenas os alunos X e Z.
E 4,20 E os alunos X, Y e Z.

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 24


*DO0625CI25*
QUESTÃO 163 QUESTÃO 164
Uma bicicleta do tipo mountain bike tem uma coroa O comitê organizador da Copa do Mundo 2014 criou
com 3 engrenagens e uma catraca com 6 engrenagens, D ORJRPDUFD GD &RSD FRPSRVWD GH XPD ¿JXUD SODQD H
que, combinadas entre si, determinam 18 marchas o slogan ³-XQWRVQXPVyULWPR´FRPPmRVTXHVHXQHP
Q~PHUR GH HQJUHQDJHQV GD FRURD YH]HV R Q~PHUR GH formando a taça Fifa. Considere que o comitê organizador
engrenagens da catraca). resolvesse utilizar todas as cores da bandeira nacional
YHUGHDPDUHORD]XOHEUDQFR SDUDFRORULUDORJRPDUFD
de forma que regiões vizinhas tenham cores diferentes.

Os números de dentes das engrenagens das coroas


HGDVFDWUDFDVGHVVDELFLFOHWDHVWmROLVWDGRVQRTXDGUR
'LVSRQtYHOHPZZZSW¿IDFRP$FHVVRHPQRY DGDSWDGR 

Engrenagens 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª De quantas maneiras diferentes o comitê organizador da


Copa poderia pintar a logomarca com as cores citadas?
Nº de dentes da
coroa
46 36 26 - - - A 15
Nº de dentes da B 30
24 22 20 18 16 14 C 108
catraca
Sabe-se que o número de voltas efetuadas pela D 360
roda traseira a cada pedalada é calculado dividindo-se a E 972
quantidade de dentes da coroa pela quantidade de dentes
da catraca. QUESTÃO 165
Durante um passeio em uma bicicleta desse tipo, 9LYHLURV GH ODJRVWDV VmR FRQVWUXtGRV SRU
deseja-se fazer um percurso o mais devagar possível, cooperativas locais de pescadores, em formato de
escolhendo, para isso, uma das seguintes combinações SULVPDV UHWRUHWDQJXODUHV ¿[DGRV DR VROR H FRP WHODV
GHHQJUHQDJHQV FRURD[FDWUDFD  ÀH[tYHLV GH PHVPD DOWXUD FDSD]HV GH VXSRUWDU D
FRUURVmR PDULQKD 3DUD FDGD YLYHLUR D VHU FRQVWUXtGR
I II III IV V a cooperativa utiliza integralmente 100 metros lineares
1ª u 1ª 1ª u 6ª 2ª u 4ª 3ª u 1ª 3ª u 6ª dessa tela, que é usada apenas nas laterais.

$ FRPELQDomR HVFROKLGD SDUD UHDOL]DU HVVH SDVVHLR GD Nível do mar


forma desejada é

A I.
B II.
C III.
Y
D IV.
E V. X
Quais devem ser os valores de X e de Y, em metro, para
que a área da base do viveiro seja máxima?

A 1 e 49
B 1 e 99
C 10 e 10
D 25 e 25
E 50 e 50

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 25


*DO0625CI26*
QUESTÃO 166 QUESTÃO 167
1HVWH PRGHOR GH WHUP{PHWUR RV ¿OHWHV QD FRU SUHWD 3LY{ FHQWUDO p XP VLVWHPD GH LUULJDomR PXLWR XVDGR
registram as temperaturas mínima e máxima do dia anterior na agricultura, em que uma área circular é projetada para
HRV¿OHWHVQDFRUFLQ]DUHJLVWUDPDWHPSHUDWXUDDPELHQWH receber uma estrutura suspensa. No centro dessa área, há
DWXDORXVHMDQRPRPHQWRGDOHLWXUDGRWHUP{PHWUR XPDWXEXODomRYHUWLFDOTXHWUDQVPLWHiJXDDWUDYpVGHXP
FDQRKRUL]RQWDOORQJRDSRLDGRHPWRUUHVGHVXVWHQWDomR
DVTXDLVJLUDPVREUHURGDVHPWRUQRGRFHQWURGRSLY{
WDPEpPFKDPDGRGHEDVHFRQIRUPHPRVWUDPDV¿JXUDV
Cada torre move-se com velocidade constante.
30 50

20 40

10 30

0 20

10 10

20 0

30 10

40 20
T3
T2
T1
50 30
BASE
Por isso ele tem duas colunas. Na da esquerda, os
Q~PHURVHVWmRHPRUGHPFUHVFHQWHGHFLPDSDUDEDL[R
de  ƒ& DWp  ƒ& 1D FROXQD GD GLUHLWD RV Q~PHURV
HVWmRRUGHQDGRVGHIRUPDFUHVFHQWHGHEDL[RSDUDFLPD
de ƒ&DWpƒ&
A leitura é feita da seguinte maneira:
‡ a temperatura mínima é indicada pelo nível inferior
GR¿OHWHSUHWRQDFROXQDGDHVTXHUGD 8P SLY{ GH WUrV WRUUHV 71, T2 e T3) será instalado
‡ a temperatura máxima é indicada pelo nível inferior em uma fazenda, sendo que as distâncias entre torres
GR¿OHWHSUHWRQDFROXQDGDGLUHLWD consecutivas bem como da base à torre T1 VmR LJXDLV D
‡ a temperatura atual é indicada pelo nível superior 50 m. O fazendeiro pretende ajustar as velocidades das
GRV¿OHWHVFLQ]DQDVGXDVFROXQDV WRUUHVGHWDOIRUPDTXHRSLY{HIHWXHXPDYROWDFRPSOHWD
'LVSRQtYHOHPZZZLIXIUJVEU$FHVVRHPDJR DGDSWDGR 
HPKRUDV8VHFRPRDSUR[LPDomRSDUDS.

Qual é a temperatura máxima mais aproximada registrada Para atingir seu objetivo, as velocidades das torres T1, T2
QHVVHWHUP{PHWUR" e T3 devem ser, em metro por hora, de

A ƒ& A 12 , 24 e 36.
B ƒ& B 6 , 12 e 18.
C ƒ& C 2 , 4 e 6.
D ƒ& D 300 , 1 200 e 2 700.
E ƒ& E 600 , 2 400 e 5 400.

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 26


*DO0625CI27*
QUESTÃO 168
'RLVUHVHUYDWyULRV$H%VmRDOLPHQWDGRVSRUERPEDVGLVWLQWDVSRUXPSHUtRGRGHKRUDV$TXDQWLGDGHGHiJXD
FRQWLGDHPFDGDUHVHUYDWyULRQHVVHSHUtRGRSRGHVHUYLVXDOL]DGDQD¿JXUD

Quantidade de água armazenada


Volume (L)
180 000 90 000

170 000

160 000 80 000

150 000

140 000 70 000

130 000 Reservatório A

120 000 Reservatório B 60 000

Reservatório B
Reservatório A

110 000

100 000 50 000

90 000

80 000 40 000

70 000

60 000 30 000
50 000

40 000 20 000
30 000

20 000 10 000

10 000

0 0

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Tempo (h)

O número de horas em que os dois reservatórios contêm a mesma quantidade de água é

A 1.
B 2.
C 4.
D 5.
E 6.

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 27


*DO0625CI28*
QUESTÃO 169 QUESTÃO 170
Uma desenhista projetista deverá desenhar uma Uma pessoa ganhou uma pulseira formada por
tampa de panela em forma circular. Para realizar esse SpURODVHVIpULFDVQDTXDOIDOWDYDXPDGDVSpURODV$¿JXUD
desenho, ela dispõe, no momento, de apenas um
compasso, cujo comprimento das hastes é de 10 cm, um LQGLFDDSRVLomRHPTXHHVWDULDIDOWDQGRHVWDSpUROD
transferidor e uma folha de papel com um plano cartesiano.
Para esboçar o desenho dessa tampa, ela afastou as
hastes do compasso de forma que o ângulo formado por
HODVIRVVHGHƒ$SRQWDVHFDHVWiUHSUHVHQWDGDSHOR
ponto CDSRQWDGRJUD¿WHHVWiUHSUHVHQWDGDSHORSRQWR
B e a cabeça do compasso está representada pelo ponto
AFRQIRUPHD¿JXUD

A
y

120°

(OD OHYRX D MRLD D XP MRDOKHLUR TXH YHUL¿FRX TXH D


medida do diâmetro dessas pérolas era 4 milímetros.
Em seu estoque, as pérolas do mesmo tipo e formato,
GLVSRQtYHLV SDUD UHSRVLomR WLQKDP GLkPHWURV LJXDLV D
B
4,025 mm; 4,100 mm; 3,970 mm; 4,080 mm e 3,099 mm.
1
C 2 MRDOKHLUR HQWmR FRORFRX QD SXOVHLUD D SpUROD FXMR
0 3 x diâmetro era o mais próximo do diâmetro das pérolas
originais.
A pérola colocada na pulseira pelo joalheiro tem diâmetro,
Após concluir o desenho, ela o encaminha para o em milímetro, igual a
VHWRUGHSURGXomR$RUHFHEHURGHVHQKRFRPDLQGLFDomR
GR UDLR GD WDPSD YHUL¿FDUi HP TXDO LQWHUYDOR HVWH VH A 3,099.
encontra e decidirá o tipo de material a ser utilizado na
B 3,970.
VXDIDEULFDomRGHDFRUGRFRPRVGDGRV
C 4,025.
Tipo de material Intervalo de valores do raio (cm) D 4,080.
E 4,100.
I 0Rd5
II 5  R d 10 QUESTÃO 171
III 10  R d 15
Em uma de suas viagens, um turista comprou uma
IV 15  R d 21 lembrança de um dos monumentos que visitou. Na base
V 21  R d 40 do objeto há informações dizendo que se trata de uma
&RQVLGHUHFRPRDSUR[LPDomRSDUD 3 . peça em escala 1 : 400, e que seu volume é de 25 cm3.
O tipo de material a ser utilizado pelo setor de O volume do monumento original, em metro cúbico, é de
SURGXomRVHUi
A 100.
A I.
B 400.
B II.
C III. C 1 600.
D IV. D 6 250.
E V. E 10 000.

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 28


*DO0625CI29*
QUESTÃO 172
$,JUHMDGH6mR)UDQFLVFRGH$VVLVREUDDUTXLWHW{QLFDPRGHUQLVWDGH2VFDU1LHPH\HUORFDOL]DGDQD/DJRDGD3DPSXOKD
em Belo Horizonte, possui abóbadas parabólicas. A seta na Figura 1 ilustra uma das abóbadas na entrada principal
GDFDSHOD$)LJXUDIRUQHFHXPDYLVWDIURQWDOGHVWDDEyEDGDFRPPHGLGDVKLSRWpWLFDVSDUDVLPSOL¿FDURVFiOFXORV

H metros

4 metros 3 metros

5 metros

Figura 1 Figura 2

Qual a medida da altura H, em metro, indicada na Figura 2?


16
A
3
31
B
5
25
C
4
25
D
3
75
E
2
QUESTÃO 173
4XDQWRWHPSRYRFr¿FDFRQHFWDGRjLQWHUQHW"3DUDUHVSRQGHUDHVVDSHUJXQWDIRLFULDGRXP miniaplicativo de computador
TXHURGDQDiUHDGHWUDEDOKRSDUDJHUDUDXWRPDWLFDPHQWHXPJUi¿FRGHVHWRUHVPDSHDQGRRWHPSRTXHXPDSHVVRD
acessa cinco sites YLVLWDGRV(PXPFRPSXWDGRUIRLREVHUYDGRTXHKRXYHXPDXPHQWRVLJQL¿FDWLYRGRWHPSRGHDFHVVR
da sexta-feira para o sábado, nos cinco sites mais acessados. A seguir, temos os dados do miniaplicativo para esses dias.
Tempo de acesso na sexta-feira (minuto) Tempo de acesso no sábado (minuto)
Site X Site X
12 21
Site U Site U
40 Site Y 56
30 Site Y
51

Site Z Site Z
Site W 10 Site W 11
38 57

$QDOLVDQGRRVJUi¿FRVGRFRPSXWDGRUDPDLRUWD[DGHDXPHQWRQRWHPSRGHDFHVVRGDVH[WDIHLUDSDUDRViEDGR
foi no site
A X.
B Y.
C Z.
D W.
E U.

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 29


*DO0625CI30*
QUESTÃO 174 QUESTÃO 175
O resultado de uma pesquisa eleitoral, sobre a Um cientista, em seus estudos para modelar a
SUHIHUrQFLD GRV HOHLWRUHV HP UHODomR D GRLV FDQGLGDWRV SUHVVmR DUWHULDO GH XPD SHVVRD XWLOL]D XPD IXQomR GR
IRLUHSUHVHQWDGRSRUPHLRGR*Ui¿FR tipo P t) A  Bcos kt) em que A, B e KVmRFRQVWDQWHV
reais positivas e t representa a variável tempo, medida
em segundo. Considere que um batimento cardíaco
70 representa o intervalo de tempo entre duas sucessivas
pressões máximas.
60 $RDQDOLVDUXPFDVRHVSHFt¿FRRFLHQWLVWDREWHYHRVGDGRV
Eleitores (%)

50 3UHVVmRPtQLPD 78
40 3UHVVmRPi[LPD 120
30 Número de batimentos cardíacos por minuto 90

20 $IXQomRP t) obtida, por este cientista, ao analisar o caso


HVSHFt¿FRIRL
10 A P t) 99  21cos St)
0 B P t) 78  42cos St)
A B C P t) 99  21cos St)
Candidato D P t) 99  21cos t)
Gráfico 1 E P t) 78  42cos t)
$RVHUGLYXOJDGRHVVHUHVXOWDGRHPMRUQDOR*Ui¿FR
QUESTÃO 176
IRLFRUWDGRGXUDQWHDGLDJUDPDomRFRPRPRVWUDR*Ui¿FR
Para decorar uma mesa de festa infantil, um chefe de
FR]LQKDXVDUiXPPHOmRHVIpULFRFRPGLkPHWURPHGLQGR
10 cm, o qual servirá de suporte para espetar diversos
70 GRFHV (OH LUi UHWLUDU XPD FDORWD HVIpULFD GR PHOmR
FRQIRUPH LOXVWUD D ¿JXUD H SDUD JDUDQWLU D HVWDELOLGDGH
60 GHVWH VXSRUWH GL¿FXOWDQGR TXH R PHOmR UROH VREUH D
Eleitores (%)

mesa, o chefe fará o corte de modo que o raio rGDVHomR


50 circular de corte seja de pelo menos 3 cm. Por outro lado,
RFKHIHGHVHMDUiGLVSRUGDPDLRUiUHDSRVVtYHOGDUHJLmR
40 HPTXHVHUmRD¿[DGRVRVGRFHV

30
20
A B Região onde serão
Candidato afixados os doces
Gráfico 2 O
Apesar de os valores apresentados estarem corretos
e a largura das colunas ser a mesma, muitos leitores r A parte hachurada
FULWLFDUDP R IRUPDWR GR *Ui¿FR  LPSUHVVR QR MRUQDO será apoiada
alegando que houve prejuízo visual para o candidato B. A B na mesa
h Calota a ser cortada
A diferença entre as razões da altura da coluna B pela
FROXQD$QRVJUi¿FRVHp e eliminada

A 0 Para atingir todos os seus objetivos, o chefe deverá cortar


DFDORWDGRPHOmRQXPDDOWXUDh, em centímetro, igual a
1
B 91
2 A 5
1 2
C B 10  91
5
2 C 1
D
15
D 4
8
E
35 E 5

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 30


*DO0625CI31*
QUESTÃO 177 QUESTÃO 179
Para uma temporada das corridas de Fórmula 1, Numa avenida existem 10 semáforos. Por causa de
a capacidade do tanque de combustível de cada carro XPDSDQHQRVLVWHPDRVVHPiIRURV¿FDUDPVHPFRQWUROH
SDVVRX D VHU GH  NJ GH JDVROLQD 8PD HTXLSH GXUDQWHXPDKRUDH¿[DUDPVXDVOX]HVXQLFDPHQWHHP
optou por utilizar uma gasolina com densidade de verde ou vermelho. Os semáforos funcionam de forma
independente; a probabilidade de acusar a cor verde é de
750 gramas por litro, iniciando a corrida com o tanque cheio. 2 1
Na primeira parada de reabastecimento, um carro dessa e a de acusar a cor vermelha é de . Uma pessoa
equipe apresentou um registro em seu computador de 3 3
bordo acusando o consumo de quatro décimos da gasolina percorreu a pé toda essa avenida durante o período
originalmente existente no tanque. Para minimizar o peso da pane, observando a cor da luz de cada um desses
desse carro e garantir o término da corrida, a equipe de semáforos.
apoio reabasteceu o carro com a terça parte do que restou Qual a probabilidade de que esta pessoa tenha observado
no tanque na chegada ao reabastecimento. exatamente um sinal na cor verde?
'LVSRQtYHOHPZZZVXSHUGDQLORISDJHFRPEU$FHVVRHPMXO DGDSWDGR 

A quantidade de gasolina utilizada, em litro, no 10 u 2


A
reabastecimento foi 310
20 10 u 29
A B
0, 075 310
20 210
B C
0, 75 3100
290
20 D
C 3100
7, 5
2
D 20 u 0, 075 E
310
E 20 u 0, 75 QUESTÃO 180
QUESTÃO 178 A energia solar vai abastecer parte da demanda de energia
2 JUi¿FR DSUHVHQWD D WD[D GH GHVHPSUHJR HP  do campusGHXPDXQLYHUVLGDGHEUDVLOHLUD$LQVWDODomRGH
para o período de março de 2008 a abril de 2009, painéis solares na área dos estacionamentos e na cobertura
obtida com base nos dados observados nas regiões do hospital pediátrico será aproveitada nas instalações
metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, universitárias e também ligada na rede da companhia elétrica
5LRGH-DQHLUR6mR3DXORH3RUWR$OHJUH distribuidora de energia.
2 SURMHWR LQFOXL  Pð GH SDLQpLV VRODUHV TXH ¿FDUmR
Taxa de desemprego (%)
instalados nos estacionamentos, produzindo energia elétrica
9,0
e proporcionando sombra para os carros. Sobre o hospital
SHGLiWULFR VHUmR FRORFDGRV DSUR[LPDGDPHQWH  Pð GH
8,6
8,5 8,9 painéis, sendo 100 m² para gerar energia elétrica utilizada no
8,1 campusHPðSDUDJHUDomRGHHQHUJLDWpUPLFDSURGX]LQGR
8,5
8,2 aquecimento de água utilizada nas caldeiras do hospital.
7,7 7,6
7,9 7,9 Suponha que cada metro quadrado de painel solar
7,6 7,5
SDUDHQHUJLDHOpWULFDJHUHXPDHFRQRPLDGHN:KSRUGLD
e cada metro quadrado produzindo energia térmica permita
HFRQRPL]DU  N:K SRU GLD SDUD D XQLYHUVLGDGH (P
6,8
uma segunda fase do projeto, será aumentada em 75%
a área coberta pelos painéis solares que geram energia
elétrica. Nessa fase também deverá ser ampliada a área
/08 04 05 06 07 08 09 10 11 12 /0
9 02 03 04
03 01 GHFREHUWXUDFRPSDLQpLVSDUDJHUDomRGHHQHUJLDWpUPLFD
'LVSRQtYHOHPKWWSDJHQFLDEUDVLOHEFFRPEU$FHVVRHPRXW DGDSWDGR 
,%*(3HVTXLVDPHQVDOGHHPSUHJR'LVSRQtYHOHPZZZLEJHJRYEU
$FHVVRHPMXO DGDSWDGR  Para se obter o dobro da quantidade de energia
HFRQRPL]DGD GLDULDPHQWH HP UHODomR j SULPHLUD IDVH
A mediana dessa taxa de desemprego, no período de a área total dos painéis que geram energia térmica, em
março de 2008 a abril de 2009, foi de metro quadrado, deverá ter o valor mais próximo de
A 8,1% A 231.
B 8,0% B 431.
C 7,9% C 472.
D 7,7% D 523.
E 7,6% E 672.

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 31


*DO0625CI32*

2017

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 32


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

1º DIA
CADERNO

1
AZUL

ATENÇÃOWUDQVFUHYDQRHVSDoRDSURSULDGRGRVHX&$57­25(63267$
FRPVXDFDOLJUD¿DXVXDOFRQVLGHUDQGRDVOHWUDVPDL~VFXODVHPLQ~VFXODVDVHJXLQWHIUDVH

A minha voz ainda ecoa versos perplexos.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:


1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 01 a 90 e a Proposta de Redação, dispostas
da seguinte maneira:
a) questões de número 01 a 45, relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
b) Proposta de Redação;
c) questões de número 46 a 90, relativas à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
ATENÇÃO: as questões de 01 a 05 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às questões
relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no ato de sua inscrição.
2. &RQ¿UD VH D TXDQWLGDGH H D RUGHP GDV TXHVW}HV GR VHX &$'(512 '( 48(67®(6 HVWmR GH DFRUGR FRP
as instruções anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência,
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis.
3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.
4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos.
5. 5HVHUYHRVPLQXWRV¿QDLVSDUDPDUFDUVHX&$57­25(63267$2VUDVFXQKRVHDVPDUFDo}HVDVVLQDODGDV
no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
6. 6RPHQWHVHUmRFRUULJLGDVDVUHGDo}HVWUDQVFULWDVQD)2/+$'(5('$d­2
7. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o
&$57­25(63267$)2/+$'(5('$d­2
8. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas duas horas do início da aplicação e poderá levar
VHX&$'(512'(48(67®(6DRGHL[DUHPGH¿QLWLYRDVDODGHSURYDQRVPLQXWRVTXHDQWHFHGHPRWpUPLQR
das provas.

*SA0175AZ1*
*SA0175AZ2*

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS QUESTÃO 03


TECNOLOGIAS Don't write in English, they said,
English is not your mother tongue...
Questões de 01 a 45 7KHODQJXDJH,VSHDN
Becomes mine, its distortions, its queerness
Questões de 01 a 05 (opção inglês) All mine, mine alone, it is half English, half
Indian, funny perhaps, but it is honest,
QUESTÃO 01
It is as human as I am human...
Lava Mae: Creating Showers on Wheels for the Homeless ...It voices my joys, my longings my
San Francisco, according to recent city numbers, Hopes...
has 4,300 people living on the streets. Among the many (Kamala Das, 1965:10)
problems the homeless face is little or no access to GARGESH, R. South Asian Englishes. In: KACHRU, B. B.; KACHRU, Y.; NELSON, C. L.
(Eds.). The Handbook of World Englishes6LQJDSRUH%ODFNZHOO
VKRZHUV6DQ)UDQFLVFRRQO\KDVDERXWWRVKRZHU
stalls to accommodate them. A poetisa Kamala Das, como muitos escritores indianos,
But Doniece Sandoval has made it her mission to escreve suas obras em inglês, apesar de essa não ser
sua primeira língua. Nesses versos, ela
FKDQJHWKDW7KH\HDUROGIRUPHUPDUNHWLQJH[HFXWLYH
started Lava Mae, a sort of showers on wheels, a new A usa a língua inglesa com efeito humorístico.
B recorre a vozes de vários escritores ingleses.
project that aims to turn decommissioned city buses into
C adverte sobre o uso distorcido da língua inglesa.
shower stations for the homeless. Each bus will have two
D demonstra consciência de sua identidade linguística.
shower stations and Sandoval expects that they'll be able E reconhece a incompreensão na sua maneira de
WRSURYLGHVKRZHUVDZHHN falar inglês.
$1'5($12&'LVSRQtYHOHPKWWSDEFQHZVJRFRP$FHVVRHPMXQ DGDSWDGR 
QUESTÃO 04
A relação dos vocábulos shower, bus e homeless, no TEXTO I
WH[WRUHIHUHVHD A Free World-class Education for Anyone Anywhere
A empregar moradores de rua em lava a jatos para ônibus. The Khan Academy is an organization on a mission.
B criar acesso a banhos gratuitos para moradores de rua. We'UHDQRWIRUSUR¿WZLWKWKHJRDORIFKDQJLQJHGXFDWLRQ
C FRPLVVLRQDUVHPWHWRSDUDGLULJLURV{QLEXVGDFLGDGH IRUWKHEHWWHUE\SURYLGLQJDIUHHZRUOGFODVVHGXFDWLRQWR
D exigir das autoridades que os ônibus municipais anyone anywhere. All of the site's resources are available
tenham banheiros. to anyone. The Khan Academy's materials and resources
E abrigar dois mil moradores de rua em ônibus que are available to you completely free of charge.
'LVSRQtYHOHPZZZNKDQDFDGHP\RUJ$FHVVRHPIHY DGDSWDGR 
foram adaptados.
TEXTO II
QUESTÃO 02 I didn't have a problem with Khan Academy site
until very recently. For me, the problem is the way Khan
Academy is being promoted. The way the media sees it
as “revolutionizing education”. The way people with power
DQGPRQH\YLHZHGXFDWLRQDVVLPSO\³VLWDQGJHW´,I\RXU
SKLORVRSK\ RI HGXFDWLRQ LV ³VLWDQGJHW´ LH WHDFKLQJ LV
telling and learning is listening, then Khan Academy is way
PRUH HI¿FLHQW WKDQ FODVVURRP OHFWXULQJ .KDQ $FDGHP\
does it better. But TRUE progressive educators, TRUE
education visionaries and revolutionaries don't want to do
these things better. We want to DO BETTER THINGS.
'LVSRQtYHOHPKWWSIQRVFKHVHZRUGSUHVVFRP$FHVVRHPPDU

Com o impacto das tecnologias e a ampliação das redes


sociais, consumidores encontram na internet possibilidades
de opinar sobre serviços oferecidos. Nesse sentido, o
segundo texto, que é um comentário sobre o site divulgado
no primeiro, apresenta a intenção do autor de
*/$6%(5*(15'LVSRQtYHOHPZZZJODVEHUJHQFRP$FHVVRHPMXO DGDSWDGR  A elogiar o trabalho proposto para a educação nessa
era tecnológica.
No cartum, a crítica está no fato de a sociedade exigir do B reforçar como a mídia pode contribuir para revolucionar
adolescente que a educação.
A se aposente prematuramente. C FKDPDU D DWHQomR GDV SHVVRDV LQÀXHQWHV SDUD R
B amadureça precocemente. VLJQL¿FDGRGDHGXFDomR
D destacar que o site tem melhores resultados do que a
C estude aplicadamente. educação tradicional.
D se forme rapidamente. E criticar a concepção de educação em que se baseia
E ouça atentamente. a organização.
/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ3*

QUESTÃO 05 Na introdução do romance, o narrador resgata lembranças


GH3OiFLGD/LQHURUHODFLRQDGDVDVHX¿OKR6DQWLDJR1DVDU
1984 (excerpt) Nessa introdução, o uso da expressão augurio aciago
‘Is it your opinion, Winston, that the past has real remete ao(à)
existence?’ [...] O'Brien smiled faintly. ‘I will put it more A relação mística que se estabelece entre Plácida e seu
precisely. Does the past exist concretely, in space? Is ¿OKR6DQWLDJR
there somewhere or other a place, a world of solid objects, B destino trágico de Santiago, que Plácida foi incapaz
where the past is still happening?’ de prever nos sonhos.
‘No.’ C descompasso entre a felicidade de Santiago nos
‘Then where does the past exist, if at all?’ sonhos e seu azar na realidade.
‘In records. It is written down.’ D crença de Plácida na importância da interpretação
‘In records. And — —?’ dos sonhos para mudar o futuro.
‘In the mind. In human memories.’ E presença recorrente de elementos sombrios que se
revelam nos sonhos de Santiago.
‘In memory. Very well, then. We, the Party, control all
records, and we control all memories. Then we control the QUESTÃO 02
past, do we not?’
ORWELL, G. Nineteen Eighty-Four1HZ<RUN6LJQHW&ODVVLFV Revolución en la arquitectura china
O romance 1984 descreve os perigos de um Estado Levantar rascacielos en 19 días
totalitário. A ideia evidenciada nessa passagem é que o 8QUDVFDFLHORVGHSLVRVQROODPDODDWHQFLyQHQ
controle do Estado se dá por meio do(a) la China del siglo XXI. Salvo que se haya construido
A boicote a ideais libertários. en 19 días, claro. Y eso es precisamente lo que ha
conseguido Broad Sustainable Building (BSB), una
B veto ao culto das tradições.
HPSUHVD GHGLFDGD D OD IDEULFDFLyQ GH SXUL¿FDGRUHV GH
C poder sobre memórias e registros. aire y de equipos de aire acondicionado para grandes
D censura a produções orais e escritas. infraestructuras que ahora se ha empeñado en liderar
E manipulação de pensamentos individuais. una revolución con su propio modelo de arquitectura
modular prefabricada. Como subraya su presidente,
=KDQJ <XH HV XQD IyUPXOD HFRQyPLFD HFROyJLFD
segura, y limpia. Ese último término, además, lo utiliza
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS tanto para referirse al polvo que se produce en la
TECNOLOGIAS construcción como a los gruesos sobres que suelen
circular por debajo de las mesas en adjudicaciones y
Questões de 01 a 45 SHUPLVRVYDULRV³4XLHURTXHQXHVWURVHGL¿FLRVDOXPEUHQ
Questões de 01 a 05 (opção espanhol) una nueva era en la arquitectura, y que se conviertan en
símbolo de la lucha contra la contaminación y el cambio
QUESTÃO 01 climático, que es la mayor amenaza a la que se enfrenta
la humanidad”, sentencia.
El día en que lo iban a matar, Santiago Nasar se “Es como montar un Lego. Apenas hay
levantó a las 5:30 de la mañana para esperar el buque subcontratación, lo cual ayuda a mantener un costo bajo
en que llegaba el obispo. Había soñado que atravesaba y un control de calidad estricto, y nos permite eliminar
un bosque de higuerones donde caía una llovizna tierna, también la corrupción inherente al sector”, explica la
y por un instante fue feliz en el sueño, pero al despertar vicepresidenta de BSB y responsable del mercado
se sintió por completo salpicado de cagada de pájaros. internacional, Jiang Yan.
“Siempre soñaba con árboles”, me dijo Plácida Linero, su 'LVSRQtYHOHPKWWSWHFQRORJLDHOSDLVFRP$FHVVRHPMXQ DGDSWDGR 
PDGUH HYRFDQGR  DxRV GHVSXpV ORV SRUPHQRUHV GH
No texto, alguns dos benefícios de se utilizar estruturas
aquel lunes ingrato. “La semana anterior había soñado
SUpPROGDGDV QD FRQVWUXomR GH DOWRV HGLItFLRV HVWmR
que iba solo en un avión de papel de estaño que volaba
expressos por meio da palavra limpia. Essa expressão
sin tropezar por entre los almendros”, me dijo. Tenía una indica que, além de produzir menos resíduos, o uso desse
reputación muy bien ganada de intérprete certera de los tipo de estrutura
sueños ajenos, siempre que se los contaran en ayunas,
pero no había advertido ningún augurio aciago en esos A reduz o contingente de mão de obra.
dos sueños de su hijo, ni en los otros sueños con árboles B inibe a corrupção na construção civil.
que él le había contado en las mañanas que precedieron C facilita o controle da qualidade da obra.
a su muerte.
0È548(=**Crónica de una muerte anunciada. Disponível em: htWSELEOLRXUOHGXJW
D apresenta um modelo arquitetônico conciso.
$FHVVRHPMDQ E otimiza os custos da construção de edifícios.

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ4*

QUESTÃO 03 Na região da Catalunha, Espanha, convivem duas línguas


R¿FLDLVRFDWDOmRHRHVSDQKRO$OpPGHVVDVHQVLQDPVH
¿Qué es la X Solidaria? outras línguas nas escolas. De acordo com o texto, para
La X Solidaria es una equis que ayuda a las personas administrar a variedade linguística nas aulas, é necessário
más vulnerables. Podrás marcarla cuando hagas la A ampliar o número de línguas ofertadas para enriquecer
declaración de la renta. Es la casilla que se denomina o conteúdo.
“Fines Sociales”. Nosotros preferimos llamarla X Solidaria: B divulgar o estudo de diferentes idiomas e culturas
‡ SRUTXHDOPDUFDUODKDFHVTXHVHGHVWLQHXQ para atrair os estudantes.
de tus impuestos a programas sociales que realizan C privilegiar o estudo de línguas maternas para valorizar
las ONG. os aspectos regionais.
‡ SRUTXH VH EHQH¿FLDQ ORV FROHFWLYRV PiV D explorar as relações entre as línguas estudadas para
desfavorecidos, sin ningún coste económico para ti. promover a diversidade.
E debater as práticas sobre multilinguismo para formar
‡ porque NO marcarla es tomar una actitud pasiva,
melhor os professores de línguas.
y dejar que sea el Estado quien decida el destino de
esa parte de tus impuestos. QUESTÃO 05
‡ porque marcándola te conviertes en contribuyente Mayo
activo solidario. 15
'LVSRQtYHOHPKWWS[VROLGDULDRUJ$FHVVRHPIHY DGDSWDGR 
Que mañana no sea otro nombre de hoy
As ações solidárias contribuem para o enfrentamento (QHODxRPLOHVGHMyYHQHVGHVSRMDGRVGHVXV
de problemas sociais. No texto, a ação solidária ocorre casas y de sus empleos, ocuparon las plazas y las calles
quando o contribuinte de varias ciudades de España.
Y la indignación se difundió. La buena salud resultó
A delega ao governo o destino de seus impostos.
más contagiosa que las pestes, y las voces de los
B escolhe projetos que terão isenção de impostos. indignados atravesaron las fronteras dibujadas en los
C destina parte de seus impostos para custeio de mapas. Así resonaron en el mundo:
programas sociais. Nos dijeron “¡a la puta calle!”, y aquí estamos.
D determina a criação de impostos para implantação de Apaga la tele y enciende la calle.
projetos sociais. La llaman crisis, pero es estafa.
E VHOHFLRQD SURJUDPDV SDUD EHQH¿FLDU FLGDGmRV No falta dinero: sobran ladrones.
vulneráveis socialmente. Los mercados gobiernan. Yo no los voté.
Ellos toman decisiones por nosotros, sin nosotros.
QUESTÃO 04
Se alquila esclavo económico.
¿Cómo gestionar la diversidad lingüística en el aula? Estoy buscando mis derechos. ¿Alguien los ha visto?
El aprendizaje de idiomas es una de las demandas Si no nos dejan soñar, no los dejaremos dormir.
de la sociedad en la escuela: los alumnos tienen que GALEANO, E. Los hijos de los días%XHQRV$LUHV6LJOR9HLQWLXQR

¿QDOL]DU OD HVFRODUL]DFLyQ FRQ XQ EXHQ FRQRFLPLHQWR


Ao elencar algumas frases proferidas durante protestos
por lo menos, de las tres lenguas curriculares: catalán,
na Espanha, o enunciador transcreve, de forma direta, as
castellano e inglés (o francés, portugués...). reivindicações dos manifestantes para
La metodología que promueve el aprendizaje integrado
A SURYRFiORVGHIRUPDYHODGD
de idiomas en la escuela tiene en cuenta las relaciones
entre las diferentes lenguas: la mejor enseñanza de una B dar voz ao movimento popular.
lengua incide en la mejora de todas las demás. Se trata C fomentar o engajamento do leitor.
de educar en y para la diversidad lingüística y cultural. D favorecer o diálogo entre governo e sociedade.
Por eso, la V Jornada de Buenas Prácticas de Gestión E instaurar dúvidas sobre a legitimidade da causa.
del Multilingüismo, que se celebrará en Barcelona, debatirá
sobre la gestión del multilingüismo en el aula. El objetivo
es difundir propuestas para el aprendizaje integrado de
idiomas y presentar experiencias prácticas de gestión de
la diversidad lingüística presente en las aulas.
Disponível em: www10.gencat.cat. AcessRHPVHW DGDSWDGR 

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*SA0175AZ5*

A utilização de determinadas variedades linguísticas


Questões de 06 a 45 em campanhas educativas tem a função de atingir o
S~EOLFRDOYR GH IRUPD PDLV GLUHWD H H¿FD] 1R FDVR
QUESTÃO 06 GHVVHWH[WRLGHQWL¿FDVHHVVDHVWUDWpJLDSHOR D
“A Declaração Universal dos Direitos Humanos está A discurso formal da língua portuguesa.
FRPSOHWDQGRDQRVHPWHPSRVGHGHVD¿RVFUHVFHQWHV B registro padrão próprio da língua escrita.
quando o ódio, a discriminação e a violência permanecem
C seleção lexical restrita à esfera da medicina.
YLYRV´GLVVHDGLUHWRUDJHUDOGD2UJDQL]DomRGDV1Do}HV
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), D ¿GHOLGDGHDRMDUJmRGDOLQJXDJHPSXEOLFLWiULD
Audrey Azoulay. E uso de marcas linguísticas típicas da oralidade.
³$R¿QDOGD6HJXQGD*XHUUD0XQGLDODKXPDQLGDGH
inteira resolveu promover a dignidade humana em todos QUESTÃO 08
os lugares e para sempre. Nesse espírito, as Nações — Famigerado? [...]
Unidas adotaram a Declaração Universal dos Direitos — Famigerado é “inóxio”, é “célebre”, “notório”, “notável”...
Humanos como um padrão comum de conquistas para — Vosmecê mal não veja em minha grossaria no não
todos os povos e todas as nações”, disse Audrey.
entender. Mais me diga: é desaforado? É caçoável? É de
“Centenas de milhões de mulheres e homens
são destituídos e privados de condições básicas arrenegar? Farsância? Nome de ofensa?
de subsistência e de oportunidades. Movimentos — Vilta nenhuma, nenhum doesto. São expressões
populacionais forçados geram violações aos direitos neutras, de outros usos...
HP XPD HVFDOD VHP SUHFHGHQWHV$$JHQGD  SDUD — Pois... e o que é que é, em fala de pobre, linguagem
o Desenvolvimento Sustentável promete não deixar de em dia de semana?
ninguém para trás – e os direitos humanos devem ser o — Famigerado? Bem. É: “importante”, que merece
alicerce para todo o progresso.” louvor, respeito...
Segundo ela, esse processo precisa começar o ROSA, G. Famigerado. In: Primeiras estórias5LRGH-DQHLUR1RYD)URQWHLUD
quanto antes nas carteiras das escolas. Diante disso, Nesse texto, a associação de vocábulos da língua
a Unesco lidera a educação em direitos humanos para portuguesa a determinados dias da semana remete ao
assegurar que todas as meninas e meninos saibam seus
A local de origem dos interlocutores.
direitos e os direitos dos outros.
'LVSRQtYHOHPKWWSVQDFRHVXQLGDVRUJ$FHVVRHPDEU DGDSWDGR  B estado emocional dos interlocutores.
Defendendo a ideia de que “os direitos humanos devem C grau de coloquialidade da comunicação.
VHURDOLFHUFHSDUDWRGRRSURJUHVVR´DGLUHWRUDJHUDOGD D nível de intimidade entre os interlocutores.
8QHVFRDSRQWDFRPRHVWUDWpJLDSDUDDWLQJLUHVVH¿PD E conhecimento compartilhado na comunicação.
A LQFOXVmRGHWRGRVQD$JHQGD
B extinção da intolerância entre os indivíduos. QUESTÃO 09
C discussão desse tema desde a educação básica. Na sociologia e na literatura, o brasileiro foi por
D conquista de direitos para todos os povos e nações. vezes tratado como cordial e hospitaleiro, mas não é
E promoção da dignidade humana em todos os lugares. isso o que acontece nas redes sociais: a democracia
racial apregoada por Gilberto Freyre passa ao largo
QUESTÃO 07 do que acontece diariamente nas comunidades
virtuais do país. Levantamento inédito realizado pelo
projeto Comunica que Muda [...] mostra em números
a intolerância do internauta tupiniquim. Entre abril e
junho, um algoritmo vasculhou plataformas [...] atrás
de mensagens e textos sobre temas sensíveis, como
racismo, posicionamento político e homofobia. Foram
LGHQWLILFDGDVPHQo}HVVHQGRGHODVFRP
abordagem negativa, de exposição do preconceito e
da discriminação.
'LVSRQtYHOHPKWWSVRJORERJORERFRP$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 

Ao abordar a postura do internauta brasileiro mapeada


por meio de uma pesquisa em plataformas virtuais, o texto
A minimiza o alcance da comunicação digital.
B refuta ideias preconcebidas sobre o brasileiro.
C relativiza responsabilidades sobre a noção de respeito.
D H[HPSOL¿FD FRQFHLWRV FRQWLGRV QD OLWHUDWXUD H QD
sociologia.
E H[S}H D LQH¿FiFLD GRV HVWXGRV SDUD DOWHUDU WDO
'LVSRQtYHOHPZZZIDFHERRNFRPPLQVDXGH$FHVVRHPIHY DGDSWDGR  comportamento.

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QUESTÃO 10 TEXTO II
Quebranto A body art põe o corpo tão em evidência e o submete a
às vezes sou o policial que me suspeito H[SHULPHQWDo}HVWmRYDULDGDVTXHVXDLQÀXrQFLDHVWHQGHVH
me peço documentos aos dias de hoje. Se na arte atual as possibilidades de
e mesmo de posse deles LQYHVWLJDomR GR FRUSR SDUHFHP LOLPLWDGDV ± SRGHVH
me prendo e me dou porrada escolher entre representar, apresentar, ou ainda apenas
às vezes sou o porteiro evocar o corpo – isso ocorre graças ao legado dos artistas
não me deixando entrar em mim mesmo pioneiros.
a não ser SILVA, P. R. &RUSRQDDUWHERG\DUWERG\PRGL¿FDWLRQ: fronteiras. II Encontro de História
pela porta de serviço GD$UWH,)&+8QLFDPS DGDSWDGR 

[...] Nos textos, a concepção de body art está relacionada à


às vezes faço questão de não me ver intenção de
e entupido com a visão deles
VLQWRPHDPLVpULDFRQFHELGDFRPRXPHWHUQR A estabelecer limites entre o corpo e a composição.
começo B fazer do corpo um suporte privilegiado de expressão.
fechRPHRFHUFR C discutir políticas e ideologias sobre o corpo como arte.
sendo o gesto que me nego
a pinga que me bebo e me embebedo D compreender a autonomia do corpo no contexto da obra.
o dedo que me aponto E destacar o corpo do artista em contato com o expectador.
e denuncio
o ponto em que me entrego. QUESTÃO 12
às vezes!... 'H¿FLHQWHV YLVXDLV Mi SRGHP LU D DOJXPDV VDODV GH
CUTI. Negroesia%HOR+RUL]RQWH0D]]D IUDJPHQWR 
cinema e teatros para curtir, em maior intensidade, as
Na literatura de temática negra produzida no Brasil, atrações em cartaz. Quem ajuda na tarefa é o aplicativo
é recorrente a presença de elementos que traduzem :KDWVFLQHUHFpPFKHJDGRDR%UDVLOHGLVSRQtYHOSDUDRV
experiências históricas de preconceito e violência.
sistemas operacionais iOS (Apple) ou Android (Google).
No poema, essa vivência revela que o eu lírico
Ao ser conectado à rede ZL¿ de cinemas e teatros, o app
A incorpora seletivamente o discurso do seu opressor. sincroniza um áudio que descreve o que ocorre na tela
B VXEPHWHVH j GLVFULPLQDomR FRPR PHLR GH ou no palco com o espetáculo em andamento: o usuário,
fortalecimento. então, pode ouvir a narração em seu celular.
C HQJDMDVH QD GHQ~QFLD GR SDVVDGR GH RSUHVVmR H O programa foi desenvolvido por pesquisadores
injustiças. da Universidade Carlos III, em Madri. “Na Espanha,
D sofre uma perda de identidade e de noção de  VDODV GH FLQHPD Mi RIHUHFHP R UHFXUVR H ¿OPHV
pertencimento. de grandes estúdios já são exibidos com o recurso do
E acredita esporadicamente na utopia de uma Whatscine!”, diz o brasileiro Luis Mauch, que trouxe a
sociedade igualitária. tecnologia para o país. “No Brasil, já fechamos parceria
QUESTÃO 11 com a São Paulo Companhia de Dança para adaptar os
espetáculos deles! Isso já é um avanço. Concorda?”
TEXTO I 'LVSRQtYHOHPKWWSYHMDDEULOFRPEU$FHVVRHPMXQ DGDSWDGR 

Por ser múltipla e apresentar peculiaridades de acordo


com a intenção do emissor, a linguagem apresenta
funções diferentes. Nesse fragmento, predomina a
função referencial da linguagem, porque há a presença
de elementos que
A buscam convencer o leitor, incitando o uso do aplicativo.
B GH¿QHPRDSOLFDWLYRUHYHODQGRRSRQWRGHYLVWDGDDXWRUD
C evidenciam a subjetividade, explorando a entonação
emotiva.
D expõem dados sobre o aplicativo, usando linguagem
denotativa.
E objetivam manter um diálogo com o leitor, recorrendo
ALMEIDA, H. Dentro de mim)RWRJUD¿DSEFP[FP a uma indagação.
)DFXOGDGHGH%HODV$UWHVGD8QLYHUVLGDGHGH/LVERD

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QUESTÃO 13 QUESTÃO 14
TEXTO I No tradicional concurso de miss, as candidatas
apresentaram dados de feminicídio, abuso sexual e
estupro no país.
No lugar das medidas de altura, peso, busto, cintura
e quadril, dados da violência contra as mulheres no Peru.
)RL DVVLP TXH DV  FDQGLGDWDV DR Miss 3HUX 
protestaram contra os altos índices de feminicídio e abuso
VH[XDOQRSDtVQRWUDGLFLRQDOGHV¿OHHPWUDMHVGHEDQKR
O tom político, porém, marcou a atração desde
o começo: logo no início, quando as peruanas se
apresentaram, uma a uma, denunciaram os abusos morais
e físicos, a exploração sexual, o assédio, entre outros
crimes contra as mulheres.
'LVSRQtYHOHPZZZFDUWDFDSLWDOFRPEU$FHVVRHPQRY

Quanto à materialização da linguagem, a apresentação


de dados relativos à violência contra a mulher
A FRQ¿JXUD XPD GLVFXVVmR VREUH RV DOWRV tQGLFHV GH
abuso físico contra as peruanas.
B propõe um novo formato no enredo dos concursos de
beleza feminina.
'LVSRQtYHOHPKWWSUHYLVWDLLTEXVDFHGXJW$FHVVRHPDEU DGDSWDGR 
C condena o rigor estético exigido pelos concursos
TEXTO II
tradicionais.
Imaginemos um cidadão, residente na periferia de
um grande centro urbano, que diariamente acorda às 5h D recupera informações sensacionalistas a respeito
SDUDWUDEDOKDUHQIUHQWDHPPpGLDKRUDVGHWUDQVSRUWH desse tema.
S~EOLFRHPJHUDOORWDGRSDUDFKHJDUjVKDRWUDEDOKR E subverte a função social da fala das candidatas a miss.
7HUPLQD R H[SHGLHQWH jV K H FKHJD HP FDVD jV K
SDUDDtVLPFXLGDUGRVDID]HUHVGRPpVWLFRVGRV¿OKRV QUESTÃO 15
etc. Como dizer a essa pessoa que ela deve praticar
exercícios, pois é importante para sua saúde? Como ela Dia 20/10
irá entender a mensagem da importância do exercício É preciso não beber mais. Não é preciso sentir vontade
físico? A probabilidade de essa pessoa praticar exercícios de beber e não beber: é preciso não sentir vontade de
UHJXODUPHQWH p VLJQL¿FDWLYDPHQWH PHQRU TXH D GH
beber. É preciso não dar de comer aos urubus. É preciso
SHVVRDVGDFODVVHPpGLDDOWDTXHYLYHPRXWUDUHDOLGDGH
Nesse caso, a abordagem individual do problema tende fechar para balanço e reabrir. É preciso não dar de comer
a fazer com que a pessoa se sinta impotente em não aos urubus. Nem esperanças aos urubus. É preciso
conseguir praticar exercícios e, consequentemente, sacudir a poeira. É preciso poder beber sem se oferecer
culpada pelo fato de ser ou estar sedentária. em holocausto. É preciso. É preciso não morrer por
FERREIRA, M. S. Aptidão física e saúde na educação física escolar: ampliando o enfoque.
RBCEQMDQ DGDSWDGR 
HQTXDQWReSUHFLVRVREUHYLYHUSDUDYHUL¿FDU1mRSHQVDU
PDLVQDVROLGmRGH5RJpULRHGHL[iOReSUHFLVRQmRGDU
2 VHJXQGR WH[WR TXH SURS}H XPD UHÀH[mR VREUH R de comer aos urubus. É preciso enquanto é tempo não
primeiro acerca do impacto de mudanças no estilo de vida morrer na via pública.
na saúde, apresenta uma visão TORQUATO NETO. In: MENDONÇA, J. (Org.) Poesia (im)popular brasileira.
6mR%HUQDUGRGR&DPSR/DPSDULQD/XPLQRVD
A medicalizada, que relaciona a prática de exercícios
físicos por qualquer indivíduo à promoção da saúde. O processo de construção do texto formata uma
B ampliada, que considera aspectos sociais mensagem por ele dimensionada, uma vez que
intervenientes na prática de exercícios no cotidiano.
C crítica, que associa a interferência das tarefas da A FRQ¿JXUDRHVWUHLWDPHQWRGDOLQJXDJHPSRpWLFD
casa ao sedentarismo do indivíduo. B UHÀHWHDVODFXQDVGDOXFLGH]HPGHVFRQVWUXomR
D focalizada, que atribui ao indivíduo a responsabilidade C projeta a persistência das emoções reprimidas.
pela prevenção de doenças.
D repercute a consciência da agonia antecipada.
E geracional, que preconiza a representação do culto
à jovialidade. E revela a fragmentação das relações humanas.

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QUESTÃO 16 1HVVH IUDJPHQWR D ¿m de atrair a atenção do leitor


H GH HVWDEHOHFHU XP ¿R FRQGXWRU GH VHQWLGR R DXWRU
Somente uns tufos secos de capim empedrados
XWLOL]DVHGH
crescem na silenciosa baixada que se perde de vista.
Somente uma árvore, grande e esgalhada mas com A primeira pessoa do singular para imprimir subjetividade
SRXTXtVVLPDV IROKDV DEUHVH HP IDUUDSRV GH VRPEUD ao relato de mais uma desilusão amorosa.
Único ser nas cercanias, a mulher é magra, ossuda, seu B ironia para tratar da relação com os celulares na era
rosto está lanhado de vento. Não se vê o cabelo, coberto de produtos altamente descartáveis.
por um pano desidratado. Mas seus olhos, a boca, a pele
C frases feitas na apresentação de situações amorosas
– tudo é de uma aridez sufocante. Ela está de pé. A seu
estereotipadas para construir a ambientação do texto.
lado está uma pedra. O sol explode.
D quebra de expectativa como estratégia argumentativa
(ODHVWDYDGHSpQR¿PGRPXQGR&RPRVHDQGDVVHSDUD
para ocultar informações.
aquela baixada largando para trás suas noções de si mesma.
Não tem retratos na memória. Desapossada e despojada, E verbos no tempo pretérito para enfatizar uma
não se abate em autoacusações e remorsos. Vive. aproximação com os fatos abordados ao longo do texto.
Sua sombra somente é que lhe faz companhia. Sua QUESTÃO 18
sombra, que se derrama em traços grossos na areia,
é que adoça como um gesto a claridade esquelética. Enquanto isso, nos bastidores do universo
A mulher esvaziada emudece, se dessangra, se cristaliza,
se mineraliza. Já é quase de pedra como a pedra a seu lado. Você planeja passar um longo tempo em outro país,
0DV RV WUDoRV GH VXD VRPEUD FDPLQKDP H WRUQDQGRVH trabalhando e estudando, mas o universo está preparando
PDLVORQJRVH¿QRVHVWLFDPVHSDUDRVIDUUDSRVGHVRPEUD a chegada de um amor daqueles de tirar o chão, um amor
da ossatura da árvore, com os quais se enlaçam. que fará você jogar fora seu atlas e criar raízes no quintal
FRÓES, L. VertigensREUDUHXQLGD5LRGH-DQHLUR5RFFR FRPRVHIRVVHXPD¿JXHLUD
9RFr WUHLQD SDUD D PDUDWRQD PDLV GHVD¿DGRUD GH
Na apresentação da paisagem e da personagem, o
todas, mas não chegará com as duas pernas intactas na
narrador estabelece uma correlação de sentidos em
hora da largada, e a primeira perplexidade será esta: a
que esses elementos se entrelaçam. Nesse processo, a
experiência da frustração.
FRQGLomRKXPDQDFRQ¿JXUDVH
O universo nunca entrega o que promete. Aliás, ele
A DPDOJDPDGDSHORSURFHVVRFRPXPGHGHVHUWL¿FDomR
nunca prometeu nada, você é que escuta vozes.
e de solidão.
B fortalecida pela adversidade extensiva à terra e aos No dia em que você pensa que não tem nada a
seres vivos. dizer para o analista, faz a revelação mais bombástica
dos seus dois anos de terapia. O resultado de um
C redimensionada pela intensidade da luz e da exame de rotina coloca sua rotina de cabeça para baixo.
exuberância local. Você não imaginava que iriam tantos amigos à sua
D imersa num drama existencial de identidade e de origem. festa, e tampouco imaginou que justo sua grande paixão
E imobilizada pela escassez e pela opressão do ambiente. não iria. Quando achou que estava bela, não arrasou
corações. Quando saiu sem maquiagem e com uma
QUESTÃO 17
camiseta puída, chamou a atenção. E assim seguem
Aconteceu mais de uma vez: ele me abandonou. Como os dias à prova de planejamento e contrariando nossas
todos os outros. O quinto. A gente já estava junto há mais vontades, pois, por mais que tenhamos ensaiado nossa
de um ano. Parecia que dessa vez seria para sempre. fala e estejamos preparados para a melhor cena, nos
Mas não: ele desapareceu de repente, sem deixar rastro. bastidores do universo alguém troca nosso papel de
4XDQGR PH GHL FRQWD ¿TXHL KRUDV OLJDQGR VHP SDUDU ± última hora, tornando surpreendente a nossa vida.
mas só chamava, chamava, e ninguém atendia. E então MEDEIROS, M. O GloboMXQ
¿]RTXHSUHFLVDYDVHUIHLWREORTXHHLDOLQKD Entre as estratégias argumentativas utilizadas para
A verdade é que nenhum telefone celular me suporta. VXVWHQWDUDWHVHDSUHVHQWDGDQHVVHIUDJPHQWRGHVWDFDVH
Já tentei de todas as marcas e operadoras, apenas a recorrência de
para descobrir que eles são todos iguais: na primeira
oportunidade, dão no pé. Esse último aproveitou que eu A estruturas sintáticas semelhantes, para reforçar a
estava distraído e não desceu do táxi junto comigo. Ou velocidade das mudanças da vida.
será que ele já tinha pulado do meu bolso no momento B marcas de interlocução, para aproximar o leitor das
em que eu embarcava no táxi? Tomara que sim. Depois experiências vividas pela autora.
de fazer o que me fez, quero mais é que ele tenha ido C formas verbais no presente, para exprimir reais
parar na sarjeta. [...] Se ainda fossem embora do jeito possibilidades de concretização das ações.
que chegaram, tudo bem. [...] Mas já sei o que vou
D construções de oposição, para enfatizar que as
fazer. No caminho da loja de celulares, vou passar
expectativas são afetadas pelo inesperado.
numa papelaria. Pensando bem, nenhuma das minhas
agendinhas de papel jamais me abandonou. E VHTXrQFLDVGHVFULWLYDVSDUDSURPRYHUDLGHQWL¿FDomR
FREIRE, R. Começar de novo. O Estado de S. PauloQRY do leitor com as situações apresentadas.

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QUESTÃO 19

%5$1&2$'LVSRQtYHOHPZZZRHVTXHPDFRPEU$FHVVRHPMXQ DGDSWDGR 

$ LQWHUQHW SURSRUFLRQRX R VXUJLPHQWR GH QRYRV SDUDGLJPDV VRFLDLV H LPSXOVLRQRX D PRGL¿FDomR GH RXWURV Mi
estabelecidos nas esferas da comunicação e da informação. A principal consequência criticada na tirinha sobre esse
processo é a
A criação de memes.
B ampliação da blogosfera.
C supremacia das ideias cibernéticas.
D comercialização de pontos de vista.
E banalização do comércio eletrônico.

QUESTÃO 20
Vó Clarissa deixou cair os talheres no prato, fazendo a porcelana estalar. Joaquim, meu primo, continuava com
o queixo suspenso, batendo com o garfo nos lábios, esperando a resposta. Beatriz ecoou a palavra como pergunta,
³RTXHpOpVELFD"´(X¿TXHLPXGD-RDTXLPVDELDVREUHPLPHPHHQWUHJDULDSDUDDYyHPDLVWDUGHSDUDWRGD
a família. Senti um calor letal subir pelo meu pescoço e me doer atrás das orelhas. Previ a cena: vó, a senhora é
lésbica? Porque a Joana é. A vergonha estava na minha cara e me denunciava antes mesmo da delação. Apertei os
olhos e contraí o peito, esperando o tiro. [...]
[...] Pensei na naturalidade com que Taís e eu levávamos a nossa história. Pensei na minha insegurança de
contar isso à minha família, pensei em todos os colegas e professores que já sabiam, fechei os olhos e vi a boca da
minha vó e a boca da tia Carolina se tocando, apesar de todos os impedimentos. Eu quis saber mais, eu quis saber
tudo, mas não consegui perguntar.
POLESSO, N. B. Vó, a senhora é lésbica? Amora3RUWR$OHJUH1mR(GLWRUD IUDJPHQWR 

A situação narrada revela uma tensão fundamentada na perspectiva do


A FRQÀLWRFRPRVLQWHUHVVHVGHSRGHU
B silêncio em nome do equilíbrio familiar.
C medo instaurado pelas ameaças de punição.
D choque imposto pela distância entre as gerações.
E apego aos protocolos de conduta segundo os gêneros.

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QUESTÃO 21 QUESTÃO 23
Ó Pátria amada, O trabalho não era penoso: colar rótulos, meter
Idolatrada, YLGURV HP FDL[DV HWLTXHWiODV VHOiODV HQYROYrODV HP
Salve! Salve! papel celofane, branco, verde, azul, conforme o produto,
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado, VHSDUiODVHPG~]LDV(UDIDVWLGLRVR3DUDSDVVDUPDLV
(GLJDRYHUGHORXURGHVVDÀkPXOD rapidamente as oito horas havia o remédio: conversar.
— “Paz no futuro e glória no passado.” Era proibido, mas quem ia atrás de proibições? O patrão
Mas, se ergues da justiça a clava forte, vinha? Vinha o encarregado do serviço? Calavam o
9HUiVTXHXP¿OKRWHXQmRIRJHjOXWD ELFR DSOLFDYDPVH DR WUDEDOKR 0DO YLUDYDP DV FRVWDV
Nem teme, quem te adora, a própria morte. voltavam a taramelar. As mãos não paravam, as línguas
Terra adorada, não paravam. Nessas conversas intermináveis, de
Entre outras mil,
linguagem solta e assuntos crus, Leniza se completou.
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada! Isabela, Afonsina, Idália, Jurete, Deolinda – foram mestras.
'RV¿OKRVGHVWHVRORpVPmHJHQWLO O mundo acabou de se desvendar. Leniza perdeu o tom
Pátria amada, Brasil! ingênuo que ainda podia ter. Ganhou um jogar de corpo
Hino Nacional do Brasil. Letra: Joaquim Osório Duque Estrada.
Música: Francisco Manuel da Silva (fragmento).
que convida, um quebrar de olhos que promete tudo, à
WRD JUDWXLWDPHQWH 0RGL¿FRXVH R WLPEUH GH VXD YR]
2 XVR GD QRUPDSDGUmR QD OHWUD GR Hino Nacional do Ficou mais quente. A própria inteligência se transformou.
Brasil pMXVWL¿FDGRSRUWUDWDUVHGHXP D 7RUQRXVHPDLVDJXGDPDLVWUHSLGDQWH
A reverência de um povo a seu país. REBELO, M. A estrela sobe5LRGH-DQHLUR-RVp2O\PSLR

B gênero solene de característica protocolar. O romance, de 1939, traz à cena tipos e situações que
C canção concebida sem interferência da oralidade. espelham o Rio de Janeiro daquela década. No fragmento,
D escrita de uma fase mais antiga da língua portuguesa. o narrador delineia esse contexto centrado no
E artefato cultural respeitado por todo o povo brasileiro. A julgamento da mulher fora do espaço doméstico.
QUESTÃO 22 B relato sobre as condições de trabalho no Estado Novo.
C destaque a grupos populares na condição de
protagonistas.
D processo de inclusão do palavrão nos hábitos de
linguagem.
E vínculo entre as transformações urbanas e os papéis
femininos.

SILVA, I.; SANTOS, M. E. P.; JUNG, N. M. Domínios de Lingu@gemQRXWGH] DGDSWDGR 

$ IRWRJUD¿D H[LEH D IDFKDGD GH XP VXSHUPHUFDGR HP


Foz do Iguaçu, cuja localização transfronteiriça é marcada
tanto pelo limite com Argentina e Paraguai quanto pela
presença de outros povos. Essa fachada revela o(a)
A apagamento da identidade linguística.
B planejamento linguístico no espaço urbano.
C presença marcante da tradição oral na cidade.
D disputa de comunidades linguísticas diferentes.
E poluição visual promovida pelo multilinguismo.

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*SA0175AZ11*

QUESTÃO 24 QUESTÃO 25

A imagem da negra e do negro em produtos de


beleza e a estética do racismo
Resumo: Este artigo tem por finalidade discutir a
representação da população negra, especialmente
da mulher negra, em imagens de produtos de
beleza presentes em comércios do nordeste goiano.
(YLGHQFLDVH TXH D SUHVHQoD GH HVWHUHyWLSRV
negativos nessas imagens dissemina um imaginário
racista apresentado sob a forma de uma estética
racista que camufla a exclusão e normaliza a
inferiorização sofrida pelos(as) negros(as) na
sociedade brasileira. A análise do material imagético
aponta a desvalorização estética do negro,
especialmente da mulher negra, e a idealização da
beleza e do branqueamento a serem alcançados por
meio do uso dos produtos apresentados. O discurso
PLGLiWLFRSXEOLFLWiULR GRV SURGXWRV GH EHOH]D
rememora e legitima a prática de uma ética racista
construída e atuante no cotidiano. Frente a essa
GLVFXVVmR VXJHUHVH TXH R WUDEDOKR DQWLUUDFLVPR
feito nos diversos espaços sociais, considere o uso
de estratégias para uma “descolonização estética”
que empodere os sujeitos negros por meio de sua
valorização estética e protagonismo na construção
de uma ética da diversidade.
PalaYUDVFKDYH (VWpWLFD UDFLVPR PtGLD HGXFDomR
diversidade.
SANT’ANA, J. A imagem da negra e do negro em produtos de beleza e a estética do
racismo. Dossiê: trabalho e educação básica. Margens Interdisciplinar.
9HUVmRGLJLWDO$EDHWHWXEDQMXQ DGDSWDGR 

O cumprimento da função referencial da linguagem é


uma marca característica do gênero resumo de artigo
acadêmico. Na estrutura desse texto, essa função é
estabelecida pela
A impessoalidade, na organização da objetividade das
LQIRUPDo}HVFRPRHP³(VWHDUWLJRWHPSRU¿QDOLGDGH´
H³(YLGHQFLDVH´ ROSA, R. Grande sertão: veredas: adaptação da obra de João Guimarães Rosa.
6mR3DXOR*ORER DGDSWDGR 
B seleção lexical, no desenvolvimento sequencial do A imagem integra uma adaptação em quadrinhos da
texto, como em “imaginário racista” e “estética do obra Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa.
negro”. 1D UHSUHVHQWDomR JUi¿FD D LQWHUUHODomR GH GLIHUHQWHV
OLQJXDJHQVFDUDFWHUL]DVHSRU
C metaforização, relativa à construção dos sentidos
¿JXUDGRV FRPR QDV H[SUHVV}HV ³GHVFRORQL]DomR A romper com a linearidade das ações da narrativa literária.
HVWpWLFD´H³GLVFXUVRPLGLiWLFRSXEOLFLWiULR´ B LOXVWUDUGHPRGR¿GHGLJQRSDVVDJHQVUHSUHVHQWDWLYDV
da história.
D nominalização, produzida por meio de processos
C articular a tensão do romance à desproporcionalidade
derivacionais na formação de palavras, como
das formas.
“inferiorização” e “desvalorização”.
D potencializar a dramaticidade do episódio com
E adjetivação, organizada para criar uma terminologia recursos das artes visuais.
antirracista, como em “ética da diversidade” e E desconstruir a diagramação do texto literário pelo
“descolonização estética”. desequilíbrio da composição.

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*SA0175AZ12*

QUESTÃO 26 1RWtWXORSURSRVWRSDUDHVVHWH[WRGHGLYXOJDomRFLHQWt¿FD
Tanto os Jogos Olímpicos quanto os Paralímpicos são ao dissociar os elementos da expressão Big Bang, a
mais que uma corrida por recordes, medalhas e busca autora revela a intenção de
GD H[FHOrQFLD 3RU WUiV GHOHV HVWi D ¿ORVR¿D GR EDUmR A evidenciar a descoberta recente que comprova a
Pierre de Coubertin, fundador do Movimento Olímpico. explosão de matéria e energia.
Como educador, ele viu nos Jogos a oportunidade para
que os povos desenvolvessem valores, que poderiam ser B resumir os resultados de uma pesquisa que trouxe
aplicados não somente ao esporte, mas à educação e à evidências para a teoria do Big Bang.
sociedade. Existem atualmente sete valores associados C sintetizar a ideia de que a teoria da expansão de
aos Jogos. Os valores olímpicos são: a amizade, a matéria e energia substitui a teoria da explosão.
excelência e o respeito, enquanto os valores paralímpicos D GHVWDFDUDH[SHULrQFLDTXHFRQ¿UPDXPDLQYHVWLJDomR
são: a determinação, a coragem, a igualdade e a inspiração.
MIRAGAYA, A. Valores para toda a vida. Disponível em: www.esporteessencial.com.br.
anterior sobre a teoria de matéria e energia.
$FHVVRHPDJR DGDSWDGR 
E condensar a conclusão de que a explosão de matéria
No contexto das aulas de Educação Física escolar, os e energia ocorre em um ponto microscópico.
YDORUHVROtPSLFRVHSDUDOtPSLFRVSRGHPVHULGHQWL¿FDGRV
quando o colega QUESTÃO 28

A procura entender o próximo, assumindo atitudes


positivas como simpatia, empatia, honestidade,
FRPSDL[mR FRQ¿DQoD H VROLGDULHGDGH R TXH
caracteriza o valor da igualdade.
B faz com que todos possam ser iguais e receber o
mesmo tratamento, assegurando imparcialidade,
oportunidades e tratamentos iguais para todos, o que
caracteriza o valor da amizade.
C dá o melhor de si na vivência das diversas atividades
relacionadas ao esporte ou aos jogos, participando
e progredindo de acordo com seus objetivos, o que
caracteriza o valor da coragem.
D manifesta a habilidade de enfrentar a dor, o sofrimento,
o medo, a incerteza e a intimidação nas atividades,
agindo corretamente contra a vergonha, a desonra e o
desânimo, o que caracteriza o valor da determinação.
E inclui em suas ações o fair play (jogo limpo), a
honestidade, o sentimento positivo de consideração
por outra pessoa, o conhecimento dos seus limites, 'LVSRQtYHOHPZZZVHSDUHROL[RJRYEU$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 
a valorização de sua própria saúde e o combate ao
doping, o que caracteriza o valor do respeito. Nessa campanha, a principal estratégia para convencer
o leitor a fazer a reciclagem do lixo é a utilização da
QUESTÃO 27 linguagem não verbal como argumento para
Mais big do que bang A reaproveitamento de material.
$ FRPXQLGDGH FLHQWt¿FD PXQGLDO UHFHEHX QD VHPDQD B facilidade na separação do lixo.
SDVVDGD D FRQ¿UPDomR R¿FLDO GH XPD GHVFREHUWD VREUH D C melhoria da condição do catador.
qual se falava com enorme expectativa há alguns meses. D preservação de recursos naturais.
3HVTXLVDGRUHVGR&HQWURGH$VWURItVLFD+DUYDUG6PLWKVRQLDQ
revelaram ter obtido a mais forte evidência até agora de E geração de renda para o trabalhador.
que o universo em que vivemos começou mesmo pelo
Big Bang, mas este não foi explosão, e sim uma súbita
H[SDQVmRGHPDWpULDHHQHUJLDLQ¿QLWDVFRQFHQWUDGDVHPXP
ponto microscópico que, sem muitas opções semânticas, os
cientistas chamam de “singularidade”. Essa semente cósmica
permanecia em estado latente e, sem que exista ainda uma
H[SOLFDomRGH¿QLWLYDFRPHoRXDLQFKDUUDSLGDPHQWH>@1R
intervalo de um piscar de olhos, por exemplo, seria possível,
portanto, que ocorressem mais de 10 trilhões de Big Bangs.
ALLEGRETTI, F. VejaPDU DGDSWDGR 

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ13*

QUESTÃO 29 QUESTÃO 30
TEXTO I Eu sobrevivi do nada, do nada
Eu não existia
Também chamados impressões ou imagens Não tinha uma existência
IRWRJUDPiWLFDV>@RVIRWRJUDPDVVmRQXPDGH¿QLomR Não tinha uma matéria
genérica, imagens realizadas sem a utilização da câmera Comecei existir com quinhentos milhões
IRWRJUi¿FDSRUFRQWDWRGLUHWRGHXPREMHWRRXPDWHULDO e quinhentos mil anos
com uma superfície fotossensível exposta a uma fonte Logo de uma vez, já velha
GHOX](VVDWpFQLFDTXHQDVFHXMXQWRFRPDIRWRJUD¿DH Eu não nasci criança, nasci já velha
serviu de modelo a muitas discussões sobre a ontologia Depois é que eu virei criança
E agora continuei velha
GDLPDJHPIRWRJUi¿FDIRLSURIXQGDPHQWHWUDQVIRUPDGD
Me transformei novamente numa velha
pelos artistas da vanguarda, nas primeiras décadas do
Voltei ao que eu era, uma velha
século XX. Representou mesmo, ao lado das colagens,
PATROCÍNIO, S. In: MOSÉ, V. (Org.). Reino dos bichos e dos animais é meu nome.
fotomontagens e outros procedimentos técnicos, a 5LRGH-DQHLUR$]RXJXH
LQFRUSRUDomR GH¿QLWLYD GD IRWRJUD¿D j DUWH PRGHUQD H Nesse poema de Stela do Patrocínio, a singularidade da
VHXGLVWDQFLDPHQWRGDUHSUHVHQWDomR¿JXUDWLYD H[SUHVVmROtULFDPDQLIHVWDVHQD
COLUCCI, M. B. Impressões fotogramáticas e vanguardas: as experiências de Man Ray.
StudiumQ A representação da infância, redimensionada no
resgate da memória.
TEXTO II
B associação de imagens desconexas, articuladas por
uma fala delirante.
C H[SUHVVmR DXWRELRJUi¿FD IXQGDGD QR UHODWR GH
experiências de alteridade.
D incorporação de elementos fantásticos, explicitada
por versos incoerentes.
E transgressão à razão, ecoada na desconstrução de
referências temporais.

QUESTÃO 31
A história do futebol é uma triste viagem do prazer
ao dever. [...] O jogo se transformou em espetáculo, com
poucos protagonistas e muitos espectadores, futebol para
olhar, e o espetáculo se transformou num dos negócios
mais lucrativos do mundo, que não é organizado para
ser jogado, mas para impedir que se jogue. A tecnocracia
GR HVSRUWH SUR¿VVLRQDO IRL LPSRQGR XP IXWHERO GH SXUD
YHORFLGDGHHPXLWDIRUoDTXHUHQXQFLDjDOHJULDDWUR¿DD
RAY, M. Rayograph[FP020$1RYD<RUN
fantasia e proíbe a ousadia. Por sorte ainda aparece nos
'LVSRQtYHOHPZZZPRPDRUJ$FHVVRHPDEU DGDSWDGR  campos, [...] algum atrevido que sai do roteiro e comete
o disparate de driblar o time adversário inteirinho, além
No fotograma de Man Ray, o “distanciamento da
do juiz e do público das arquibancadas, pelo puro prazer
UHSUHVHQWDomR ¿JXUDWLYD´ D TXH VH UHIHUH R 7H[WR ,
do corpo que se lança na proibida aventura da liberdade.
PDQLIHVWDVHQD GALEANO, E. Futebol ao sol e à sombra3RUWR$OHJUH/ 303RFNHWV DGDSWDGR 

A UHVVLJQL¿FDomRGRMRJRGHOX]HVRPEUDQRVPROGHV O texto indica que as mudanças nas práticas corporais,


surrealistas. HVSHFL¿FDPHQWHQRIXWebol,
B imposição do acaso sobre a técnica, como crítica à A fomentaram uma tecnocracia, promovendo uma
vivência mais lúdica e irreverente.
arte realista.
B promoveram o surgimento de atletas mais habilidosos,
C composição experimental, fragmentada e de para que fossem inovadores.
contornos difusos. C incentivaram a associação dessa manifestação à
D abstração radical, voltada para a própria linguagem fruição, favorecendo o improviso.
IRWRJUi¿FD D tornaram a modalidade em um produto a ser
E imitação de formas humanas, com base em consumido, negando sua dimensão criativa.
diferentes objetos. E contribuíram para esse esporte ter mais jogadores,
bem como acompanhado de torcedores.

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ14*

QUESTÃO 32 QUESTÃO 33
A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma
narradora mórbida, surpreendentemente simpática.
Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa,
D 0RUWH DIHLoRDVH j PHQLQD H UDVWUHLD VXDV SHJDGDV
de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe
comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o
irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde
XP FDVDO VH GLVS}H D DGRWiORV SRU GLQKHLUR 2 JDURWR
morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa
cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a
menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo
com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.
A vida ao redor é a pseudorrealidade criada em
torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste
à eufórica celebração do aniversário do Führer pela
vizinhança. A Morte, perplexa diante da violência
humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste
duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do
mundo adulto, um sucesso absoluto – e raro – de crítica
e público.
'LVSRQtYHOHPZZZRGHYRUDGRUGHOLYURVFRP$FHVVRHPMXQ

Os gêneros textuais podem ser caracterizados, dentre


outros fatores, por seus objetivos. Esse fragmento é um(a)
A reportagem, pois busca convencer o interlocutor da
tese defendida ao longo do texto.
B resumo, pois promove o contato rápido do leitor com
uma informação desconhecida.
C sinopse, pois sintetiza as informações relevantes de
uma obra de modo impessoal.
D instrução, pois ensina algo por meio de explicações
)RWRJUD¿D/8&$6+$//(/'LVSRQtYHOHPZZZÀLFNUFRP$FHVVRHPDEU DGDSWDGR  VREUHXPDREUDHVSHFt¿FD
O grupo O Teatro Mágico apresenta composições autorais E resenha, pois apresenta uma produção intelectual de
que têm referências estéticas do rock, do pop e da música forma crítica.
folclórica brasileira. A originalidade dos seus shows tem
relação com a ópera europeia do século XIX a partir da
A disposição cênica dos artistas no espaço teatral.
B integração de diversas linguagens artísticas.
C sobreposição entre música e texto literário.
D manutenção de um diálogo com o público.
E DGRomRGHXPHQUHGRFRPR¿RFRQGXWRU

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ15*

QUESTÃO 34 QUESTÃO 35
TEXTO I o que será que ela quer
essa mulher de vermelho
alguma coisa ela quer
pra ter posto esse vestido
não pode ser apenas
uma escolha casual
podia ser um amarelo
verde ou talvez azul
mas ela escolheu vermelho
ela sabe o que ela quer
e ela escolheu vestido
e ela é uma mulher
então com base nesses fatos
HXMiSRVVRD¿UPDU
que conheço o seu desejo
caro watson, elementar:
o que ela quer sou euzinho
sou euzinho o que ela quer
só pode ser euzinho
GRIMBERG, N. Estrutura vertical dupla. o que mais podia ser
FREITAS, A. Um útero é do tamanho de um punho.6mR3DXOR&RVDF1DLI\
'LVSRQtYHOHPZZZQRUPDJULPEHUJFRPEU$FHVVRHPGH]

TEXTO II No processo de elaboração do poema, a autora confere


ao eu lírico uma identidade que aqui representa a
A hipocrisia do discurso alicerçado sobre o senso comum.
B mudança de paradigmas de imagem atribuídos à mulher.
C tentativa de estabelecer preceitos da psicologia feminina.
D importância da correlação entre ações e efeitos causados.
E valorização da sensibilidade como característica de gênero.

QUESTÃO 36

O rio que fazia uma volta atrás de nossa casa era a


imagem de um vidro mole que fazia uma volta atrás
de casa.
Passou um homem e disse: Essa volta que o
rio faz por trás de sua casa se chama enseada.
Não era mais a imagem de uma cobra de vidro que
fazia uma volta atrás de casa.
Urna cerimonial marajoara&HUkPLFDDD&FP Era uma enseada.
Museu Nacional do Rio de Janeiro.
Acho que o nome empobreceu a imagem.
'LVSRQtYHOHPZZZPXVHXQDFLRQDOXIUMEU$FHVVRHPGH]
BARROS, M. O livro das ignorãças5LRGH-DQHLUR%HVW6HOOHU
As duas imagens são produções que têm a cerâmica
FRPR PDWpULDSULPD $ REUD Estrutura vertical dupla se O sujeito poético questiona o uso do vocábulo “enseada”
distingue da urna funerária marajoara ao porque a
A evidenciar a simetria na disposição das peças. A terminologia mencionada é incorreta.
B materializar a técnica sem função utilitária. B nomeação minimiza a percepção subjetiva.
C abandonar a regularidade na composição. C SDODYUDpDSOLFDGDDRXWURHVSDoRJHRJUi¿FR
D anular possibilidades de leituras afetivas. D designação atribuída ao termo é desconhecida.
E integrar o suporte em sua constituição. E GH¿QLomRPRGL¿FDRVLJQL¿FDGRGRWHUPRQRGLFLRQiULR

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ16*

QUESTÃO 37 QUESTÃO 38

“Acuenda o Pajubá”: conheça o “dialeto secreto” &HUWD YH] PLQKD PmH VXUURXPH FRP XPD FRUGD
utilizado por gays e travestis nodosa que me pintou as costas de manchas sangrentas.
0RtGR YLUDQGR D FDEHoD FRP GL¿FXOGDGH HX GLVWLQJXLD
Com origem no iorubá, linguagem foi adotada por QDV FRVWHODV JUDQGHV ODQKRV YHUPHOKRV 'HLWDUDPPH
travestis e ganhou a comunidade HQURODUDPPH HP SDQRV PROKDGRV FRP iJXD GH VDO
– e houve uma discussão na família. Minha avó, que
³1KDtDPDS{1mRIDoDDORNDHSDJXHPHXDFXp
QRV YLVLWDYD FRQGHQRX R SURFHGLPHQWR GD ¿OKD H HVWD
deixe de equê se não eu puxo teu picumã!” Entendeu DÀLJLXVH ,UULWDGD IHULUDPH j WRD VHP TXHUHU 1mR
as palavras dessa frase? Se sim, é porque você manja guardei ódio a minha mãe: o culpado era o nó.
alguma coisa de pajubá, o “dialeto secreto” dos gays RAMOS, G. Infância5LRGH-DQHLUR5HFRUG
e travestis.
Num texto narrativo, a sequência dos fatos contribui para
Adepto do uso das expressões, mesmo nos ambientes a progressão temática. No fragmento, esse processo é
PDLVIRUPDLVXPDGYRJDGRD¿UPD³eFODURTXHHXQmR indicado pela
vou falar durante uma audiência ou numa reunião, mas
QD¿UPDFRPPHXVFROHJDVGHWUDEDOKRHXIDORGHµDFXp¶ A alternância das pessoas do discurso que determinam
o tempo inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado de o foco narrativo.
falar outras palavras porque hoje o pessoal já entende, B utilização de formas verbais que marcam tempos
né? Tá na internet, tem até dicionário...”, comenta. narrativos variados.
C indeterminação dos sujeitos de ações que caracterizam
O dicionário a que ele se refere é o Aurélia, a
os eventos narrados.
GLFLRQiULD GD OtQJXD D¿DGD ODQoDGR QR DQR GH  H
escrito pelo jornalista Angelo Vip e por Fred Libi. Na obra, D justaposição de frases que relacionam semanticamente
os acontecimentos narrados.
Ki PDLV GH   YHUEHWHV UHYHODQGR R VLJQL¿FDGR GDV
palavras do pajubá. E recorrência de expressões adverbiais que organizam
temporalmente a narrativa.
Não se sabe ao certo quando essa linguagem surgiu,
PDV VDEHVH TXH Ki FODUDPHQWH XPD UHODomR HQWUH R QUESTÃO 39
pajubá e a cultura africana, numa costura iniciada ainda
na época do Brasil colonial.
'LVSRQtYHOHPZZZPLGLDPD[FRPEU$FHVVRHPDEU DGDSWDGR 

Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha status de


GLDOHWR FDUDFWHUL]DQGRVH FRPR HOHPHQWR GH SDWULP{QLR
linguístico, especialmente por
A ter mais de mil palavras conhecidas.
B ter palavras diferentes de uma linguagem secreta.
C ser consolidado por objetos formais de registro.
D ser utilizado por advogados em situações formais.
E ser comum em conversas no ambiente de trabalho.
'LVSRQtYHOHPZZZIDFHERRNFRPRPHXVHJUHGLQKR$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 

Essa imagem ilustra a reação dos celíacos (pessoas


sensíveis ao glúten) ao ler rótulos de alimentos sem
glúten. Essas reações indicam que, em geral, os rótulos
desses produtos
A trazem informações explícitas sobre a presença do
glúten.
B oferecem várias opções de sabor para esses
consumidores.
C FODVVL¿FDP R SURGXWR FRPR DGHTXDGR SDUD R
consumidor celíaco.
D LQÀXHQFLDP R FRQVXPR GH DOLPHQWRV HVSHFLDLV SDUD
esses consumidores.
E variam na forma de apresentação de informações
relevantes para esse público.

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ17*

QUESTÃO 40 1HVVH WH[WR EXVFDVH Fonvencer o leitor a mudar seu


comportamento por meio da associação de verbos no
ABL lança novo concurso cultural: modo imperativo à
“Conte o conto sem aumentar um ponto”
A indicação de diversos canais de atendimento.
Em razão da grande repercussão do concurso de B divulgação do Centro de Defesa da Mulher.
Microcontos do Twitter da ABL, o Abletras, a Academia
C informação sobre a duração da campanha.
Brasileira de Letras lançou no dia do seu aniversário
de 113 anos um novo concurso cultural intitulado D apresentação dos diversos apoiadores.
“Conte o conto sem aumentar um ponto”, baseado na E utilização da imagem das três mulheres.
obra A cartomante, de Machado de Assis.
QUESTÃO 42
“Conte o conto sem aumentar um ponto” tem
FRPR REMHWLYR GDU XP ¿QDO GLVWLQWR GR RULJLQDO DR FRQWR A Casa de Vidro
A cartomante GH 0DFKDGR GH $VVLV XWLOL]DQGRVH R
Houve protestos.
mesmo número de caracteres – ou inferior – que Machado
FRQFOXLXVHXWUDEDOKRRXVHMDFDUDFWHUHV Deram uma bola a cada criança e tempo para brincar.
Elas aprenderam malabarismos incríveis e algumas
Vale ressaltar que, para participar do concurso, viajavam pelo mundo exibindo sua alegre habilidade.
o concorrente deverá ser seguidor do Twitter da (O problema é que muitos, a maioria, não tinham jeito e
ABL, o Abletras. eram feios de noite, assustadores. Seria melhor prender
'LVSRQtYHOHPZZZDFDGHPLDRUJEU$FHVVRHPRXW DGDSWDGR 
essa gente – havia quem dissesse.)
O Twitter é reconhecido por promover o compartilhamento Houve protestos.
de textos. Nessa notícia, essa rede social foi utilizada Aumentaram o preço da carne, liberaram os preços
FRPR YHtFXORVXSRUWH SDUD XP FRQFXUVR OLWHUiULR SRU dos cereais e abriram crédito a juros baixos para o
causa do(a) agricultor. O dinheiro que sobrasse, bem, digamos, ora o
A limite predeterminado de extensão do texto. dinheiro que sobrasse!
B interesse pela participação de jovens. Houve protestos.
C atualidade do enredo proposto. Diminuíram os salários (infelizmente aumentou o
número de assaltos) porque precisamos combater a
D ¿GHOLGDGHDIDWRVFRWLGLDQRV LQÀDomRHFRPRVHVDEHTXDQGRRVVDOiULRVHVWmRDFLPD
E dinâmica da sequência narrativa. do índice de produtividade eles se tornam altamente
LQÀDFLRQiULRVGHPRGRTXH
QUESTÃO 41
Houve protestos.
Proibiram os protestos.
E no lugar dos protestos nasceu o ódio. Então surgiu
a Casa de Vidro, para acabar com aquele ódio.
ÂNGELO, I. A casa de vidro6mR3DXOR&tUFXORGR/LYUR

3XEOLFDGRHPRWH[WRFRPSDUWLOKDFRPRXWUDVREUDV
da literatura brasileira escritas no período as marcas do
contexto em que foi produzido, como a
A referência à censura e à opressão para alegorizar
a falta de liberdade de expressão característica
da época.
B valorização de situações do cotidiano para atenuar
os sentimentos de revolta em relação ao governo
instituído.
C utilização de metáforas e ironias para expressar um
olhar crítico em relação à situação social e política
do país.
D tendência realista para documentar com
verossimilhança o drama da população brasileira
durante o Regime Militar.
E sobreposição das manifestações populares pelo
'LVSRQtYHOHPZZZVXOFRPEU$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 
GLVFXUVR R¿FLDO SDUD GHVWDFDU R DXWRULWDULVPR GR
momento histórico.

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ18*

QUESTÃO 43 Segundo o texto, a ferramenta Farejador de Plágio


Encontrando base em argumentos supostamente alcança seu objetivo por meio da
FLHQWt¿FRVRPLWRGRVH[RIUiJLOFRQWULEXLXKLVWRULFDPHQWH A seleção de cópias integrais.
para controlar as práticas corporais desempenhadas
pelas mulheres. Na história do Brasil, exatamente B busca em sites especializados.
QD WUDQVLomR HQWUH RV VpFXORV ;,; H ;; GHVWDFDPVH C simulação da atividade docente.
os esforços para impedir a participação da mulher no D comparação de padrões estruturais.
FDPSR GDV SUiWLFDV HVSRUWLYDV $V GHVFRQ¿DQoDV HP
relação à presença da mulher no esporte estiveram E LGHQWL¿FDomRGHVHTXrQFLDGHIRQHPDV
culturalmente associadas ao medo de masculinizar
QUESTÃO 45
o corpo feminino pelo esforço físico intenso. Em relação
ao futebol feminino, o mito do sexo frágil atuou como TEXTO I
obstáculo ao consolidar a crença de que o esforço
físico seria inapropriado para proteger a feminilidade
da mulher “normal”. Tal mito sustentou um forte movimento
contrário à aceitação do futebol como prática esportiva
feminina. Leis e propagandas buscaram desacreditar
R IXWHERO FRQVLGHUDQGRR LQDGHTXDGR j GHOLFDGH]D
Na verdade, as mulheres eram consideradas incapazes
GHVHDGHTXDUjVP~OWLSODVGL¿FXOGDGHVGR³HVSRUWHUHL´
TEIXEIRA, F. L. S.; CAMINHA, I. O. Preconceito no futebol feminino: uma revisão sistemática.
Movimento3RUWR$OHJUHQ DGDSWDGR 

No contexto apresentado, a relação entre a prática do


futebol e as mulheres é caracterizada por um
A DUJXPHQWR ELROyJLFR SDUD MXVWL¿FDU GHVLJXDOGDGHV
históricas e sociais.
B discurso midiático que atua historicamente na
desconstrução do mito do sexo frágil.
C apelo para a preservação do futebol como uma
modalidade praticada apenas pelos homens.
D ROKDU IHPLQLVWD TXH TXDOL¿FD R IXWHERO FRPR XPD
BRACCO, A; LOSCHI, M. Quando rotas se tornam arte. Retratos: a revista do IBGE.
atividade masculinizante para as mulheres. 5LRGH-DQHLURQVHW DGDSWDGR 
E UHFHLRGHTXHVXDLQVHUomRVXEYHUWDR³HVSRUWHUHL´DR
demonstrarem suas capacidades de jogo. TEXTO II
Stephen Lund, artista canadense, morador em
QUESTÃO 44 Victoria, capital da Colúmbia Britânica (Canadá),
Farejador de Plágio: uma ferramenta contra a cópia ilegal WUDQVIRUPRXVH HP IHQ{PHQR PXQGLDO SURGX]LQGR REUDV
de arte virtuais pedalando sua bike. Seguindo rotas
No mundo acadêmico ou nos veículos de traçadas com o auxílio de um dispositivo de GPS, ele
comunicação, as cópias ilegais podem surgir de diversas calcula ter percorrido mais de 10 mil quilômetros.
maneiras, sendo integrais, parciais ou paráfrases. Para 'LVSRQtYHOHPZZZERRRRRRRPFRP$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 
ajudar a combater esse crime, o professor Maximiliano
=DPERQDWWR 3H]]LQ HQJHQKHLUR GH FRPSXWDomR Os textos destacam a inovação artística proposta por
desenvolveu junto com os seus alunos o programa Stephen Lund a partir do(a)
Farejador de Plágio.
O programa é capaz de detectar: trechos contínuos A deslocamento das tecnologias de suas funções habituais.
e fragmentados, frases soltas, partes de textos B perspectiva de funcionamento do dispositivo de GPS.
reorganizadas, frases reescritas, mudanças na ordem C ato de guiar sua bicicleta pelas ruas da cidade.
dos períodos e erros fonéticos e sintáticos.
D análise dos problemas de mobilidade urbana.
Mas como o programa realmente funciona?
Considerando o texto como uma sequência de palavras, E foco na promoção cultural da sua cidade.
a ferramenta analisa e busca trecho por trecho nos sites
GHEXVFDDVVLPFRPRXPSURIHVVRUGHVFRQ¿DGRGHXP
aluno faria. A diferença é que o programa permite que se
pesquise em vários buscadores, gerando assim muito
mais resultados.
'LVSRQtYHOHPKWWSUHSRUWHUXQHVSMRUEU$FHVVRHPPDU

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ19*

INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO


1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2WH[WRGH¿QLWLYRGHYHVHUHVFULWRjWLQWDQDIROKDSUySULDHPDWpOLQKDV
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas
desconsiderado para efeito de correção.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
WLYHUDWp VHWH OLQKDVHVFULWDVVHQGRFRQVLGHUDGD³WH[WRLQVX¿FLHQWH´
IXJLUDRWHPDRXTXHQmRDWHQGHUDRWLSRGLVVHUWDWLYRDUJXPHQWDWLYR
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.

TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
¬V VHJXQGDVIHLUDV SHOD PDQKm RV XVXiULRV GH XP VHUYLoR GH P~VLFD GLJLWDO UHFHEHP XPD OLVWD SHUVRQDOL]DGD GH
músicas que lhes permite descobrir novidades. Assim como os sistemas de outros aplicativos e redes sociais, este
FpUHEURDUWL¿FLDOFRQVHJXHWUDoDUXPUHWUDWRDXWRPDWL]DGRGRJRVWRGHVHXVDVVLQDQWHVHFRQVWUyLXPDPiTXLQDGH
sugestões que não costuma falhar. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo
FXOWXUDOVmRLQ¿QLWRV'HIDWRSODWDIRUPDVGHWUDQVPLVVmRGHYtGHRon-line começam a desenhar suas séries de sucesso
rastreando o banco de dados gerado por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo
constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar
VHPSUHDOXJDUHVUHFRQKHFtYHLV'HVVDIRUPDD¿OWUDJHPGHLQIRUPDomRIHLWDSHODVUHGHVVRFLDLVRXSHORVVLVWHPDV
de busca pode moldar nossa maneira de pensar. E esse é o problema principal: a ilusão de liberdade de escolha que
muitas vezes é gerada pelos algoritmos.
VERDÚ, Daniel. O gosto na era do algoritmo'LVSRQtYHOHPKWWSVEUDVLOHOSDLVFRP$FHVVRHPMXQ DGDSWDGR 

TEXTO II TEXTO III


1RVVLVWHPDVGRVJLJDQWHVGDLQWHUQHWD¿OWUDJHP Utilização da Internet
de dados é transferida para um exército de 64,7
% das pessoas de 10 anos ou mais de idade utilizaram a internet.
moderadores em empresas localizadas do Oriente
Médio ao Sul da Ásia, que têm um papel importante % %63,8 65,5
no controle daquilo que deve ser eliminado da Cerca de 85% dos jovens de 18 a 24 anos de idade e 25% das pessoas
rede social, a partir de sinalizações dos usuários. de 60 anos ou mais de idade utilizaram a internet.
Mas a informação é então processada por um Finalidade do acesso à Internet (%)
DOJRULWPRTXHWHPDGHFLVmR¿QDO2VDOJRULWPRV
são literais. Em poucas palavras, são uma opinião
Enviar ou receber
94,2 mensagens de texto, 76,4 Assistir a vídeos,
inclusive programas,
voz ou imagens por séries e filmes
embrulhada em código. E estamos caminhando aplicativos diferentes
de e-mail
para um estágio em que é a máquina que decide Enviar ou
Conversar por
qual notícia deve ou não ser lida. 73,3 chamada de voz @ 69,3 receber e-mails (correio eletrônico)
ou vídeo
PEPE ESCOBAR. A silenciosa ditadura do algoritmo. Disponível em:
KWWSRXWUDVSDODYUDVQHW$FHVVRHPMXQ DGDSWDGR  Internet no Brasil em 2016'LVSRQtYHOHPZZZLEJHJRYEU$FHVVRHPMXQ DGDSWDGR 

TEXTO IV
Mudanças sutis nas informações às quais somos expostos podem transformar nosso comportamento. As redes
têm selecionado as notícias sob títulos chamativos como “trending topics” ou critérios como “relevância”. Mas nós
SUDWLFDPHQWHQmRVDEHPRVFRPRLVVRWXGRp¿OWUDGR4XDQWRPDLVLQIRUPDo}HVUHOHYDQWHVWLYHUPRVQDVSRQWDVGRV
dedos, melhor equipados estamos para tomar decisões. No entanto, surgem algumas tensões fundamentais: entre a
conveniência e a deliberação; entre o que o usuário deseja e o que é melhor para ele; entre a transparência e o lado
comercial. Quanto mais os sistemas souberem sobre você em comparação ao que você sabe sobre eles, há mais
riscos de suas escolhas se tornarem apenas uma série de reações a “cutucadas” invisíveis. O que está em jogo não
é tanto a questão “homem versus máquina”, mas sim a disputa “decisão informada versusREHGLrQFLDLQÀXHQFLDGD´
CHATFIELD, Tom. &RPRDLQWHUQHWLQÀXHQFLDVHFUHWDPente nossas escolhas'LVSRQtYHOHPZZZEEFFRP$FHVVRHPMXQ DGDSWDGR 

PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
UHGLMD XP WH[WR GLVVHUWDWLYRDUJXPHQWDWLYR HP PRGDOLGDGH HVFULWD IRUPDO GD OtQJXD SRUWXJXHVD VREUH R WHPD
“Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet”, apresentando proposta de
intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ20*

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 48


Questões de 46 a 90 A tribo não possui um rei, mas um chefe que não
pFKHIHGH(VWDGR2TXHVLJQL¿FDLVVR"6LPSOHVPHQWH
QUESTÃO 46 que o chefe não dispõe de nenhuma autoridade, de
No Segundo Congresso Internacional de Ciências nenhum poder de coerção, de nenhum meio de dar uma
*HRJUi¿FDV HP  D TXH FRPSDUHFHUDP R ordem. O chefe não é um comandante, as pessoas da
presidente da República, o governador de Paris e tribo não têm nenhum dever de obediência. O espaço
o presidente da Assembleia, o discurso inaugural GD FKH¿D QmR p R OXJDU GR SRGHU (VVHQFLDOPHQWH
GR DOPLUDQWH /D 5RXFLqUH/H 1RXU\ H[S{V D DWLWXGH HQFDUUHJDGR GH HOLPLQDU FRQÀLWRV TXH SRGHP VXUJLU
predominante no encontro: “Cavalheiros, a Providência entre indivíduos, famílias e linhagens, o chefe só dispõe,
nos ditou a obrigação de conhecer e conquistar a terra. para restabelecer a ordem e a concórdia, do prestígio
Essa ordem suprema é um dos deveres imperiosos que lhe reconhece a sociedade. Mas evidentemente
inscritos em nossas inteligências e nossas atividades. SUHVWtJLR QmR VLJQL¿FD SRGHU H RV PHLRV TXH R FKHIH
$JHRJUD¿DHVVDFLrQFLDTXHLQVSLUDWmREHODGHYRomR GHWpPSDUDUHDOL]DUVXDWDUHIDGHSDFL¿FDGRUOLPLWDPVH
H HP FXMR QRPH IRUDP VDFUL¿FDGDV WDQWDV YtWLPDV ao uso exclusivo da palavra.
WRUQRXVHD¿ORVR¿DGDWHUUD´ CLASTRES, P. A sociedade contra o Estado.
SAID, E. Cultura e política. São Paulo: Cia. das Letras, 1995. 5LRGH-DQHLUR)UDQFLVFR$OYHV DGDSWDGR 

No contexto histórico apresentado, a exaltação da ciência O modelo político das sociedades discutidas no texto
JHRJUi¿FDGHFRUUHGRVHXXVRSDUDR D contrasta com o do Estado liberal burguês porque se
baseia em:
A preservação cultural dos territórios ocupados.
B formação humanitária da sociedade europeia. A Imposição ideológica e normas hierárquicas.
C catalogação de dados úteis aos propósitos colonialistas. B Determinação divina e soberania monárquica.
D desenvolvimento de técnicas matemáticas de C Intervenção consensual e autonomia comunitária.
construção de cartas. D Mediação jurídica e regras contratualistas.
E FRQVROLGDomR GR FRQKHFLPHQWR WRSRJUi¿FR FRPR E Gestão coletiva e obrigações tributárias.
campo acadêmico.
QUESTÃO 49
QUESTÃO 47
2 ¿OyVRIR UHFRQKHFHVH SHOD SRVVH LQVHSDUiYHO
A existência em Jerusalém de um hospital voltado do gosto da evidência e do sentido da ambiguidade.
para o alojamento e o cuidado dos peregrinos, assim
Quando se limita a suportar a ambiguidade, esta se
como daqueles entre eles que estavam cansados ou
chama equívoco. Sempre aconteceu que, mesmo aqueles
doentes, fortaleceu o elo entre a obra de assistência
TXH SUHWHQGHUDP FRQVWUXLU XPD ¿ORVR¿D DEVROXWDPHQWH
e de caridade e a Terra Santa. Ao fazer, em 1113, do
Hospital de Jerusalém um estabelecimento central da SRVLWLYDVyFRQVHJXLUDPVHU¿OyVRIRVQDPHGLGDHPTXH
RUGHP3DVFRDO,,HVWLPXODYDD¿OLDomRGRVKRVSLWDOiULRV simultaneamente, se recusaram o direito de se instalar no
do Ocidente a ele, sobretudo daqueles que estavam VDEHUDEVROXWR2TXHFDUDFWHUL]DR¿OyVRIRpRPRYLPHQWR
ligados à peregrinação na Terra Santa ou em outro lugar. que leva incessantemente do saber à ignorância, da
A militarização do Hospital de Jerusalém não diminuiu a ignorância ao saber, e um certo repouso neste movimento.
vocação caritativa primitiva, mas a fortaleceu. 0(5/($83217<0(ORJLRGD¿ORVR¿D.
/LVERD*XLPDUmHV DGDSWDGR 
DEMURGER, A. Os Cavaleiros de Cristo. Rio de Janeiro:
-RUJH=DKDU DGDSWDGR 
O texto apresenta um entendimento acerca dos elementos
2 DFRQWHFLPHQWR GHVFULWR YLQFXODVH DR IHQ{PHQR FRQVWLWXWLYRVGDDWLYLGDGHGR¿OyVRIRTXHVHFDUDFWHUL]DSRU
ocidental do(a)
A reunir os antagonismos das opiniões ao método
A surgimento do monasticismo guerreiro, ocasionado dialético.
pelas cruzadas.
B ajustar a clareza do conhecimento ao inatismo das
B descentralização do poder eclesiástico, produzida
ideias.
pelo feudalismo.
C associar a certeza do intelecto à imutabilidade da
C alastramento da peste bubônica, provocado pela
expansão comercial. verdade.
D D¿UPDomR GD IUDWHUQLGDGH PHQGLFDQWH HVWLPXODGD D conciliar o rigor da investigação à inquietude do
pela reforma espiritual. questionamento.
E criação das faculdades de medicina, promovida pelo E compatibilizar as estruturas do pensamento aos
renascimento urbano. princípios fundamentais.

&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ21*

QUESTÃO 50 O texto apresenta uma elaboração teórica de Tomás de


Aquino caracterizada por
Figura 1
A reiterar a ortodoxia religiosa contra os heréticos.
B sustentar racionalmente doutrina alicerçada na fé.
C explicar as virtudes teologais pela demonstração.
D ÀH[LELOL]DUDLQWHUSUHWDomRR¿FLDOGRVWH[WRVVDJUDGRV
E MXVWL¿FDUSUDJPDWLFDPHQWHFUHQoDOLYUHGHGRJPDV

QUESTÃO 52
TEXTO I
Tudo aquilo que é válido para um tempo de guerra,
em que todo homem é inimigo de todo homem, é válido
também para o tempo durante o qual os homens vivem
sem outra segurança senão a que lhes pode ser oferecida
por sua própria força e invenção.
HOBBES, T. Leviatã6mR3DXOR$EULO&XOWXUDO
'LVSRQtYHOHPZZZWKHKHQU\IRUGRUJ$FHVVRHPPDLR
TEXTO II
Figura 2 Não vamos concluir, com Hobbes que, por não ter
nenhuma ideia de bondade, o homem seja naturalmente
mau. Esse autor deveria dizer que, sendo o estado de
natureza aquele em que o cuidado de nossa conservação
é menos prejudicial à dos outros, esse estado era, por
conseguinte, o mais próprio à paz e o mais conveniente
ao gênero humano.
52866($8--Discurso sobre a origem e o fundamento da desigualdade entre os
homens. São Paulo: Martins Fontes, 1993 (adaptado).

Os trechos apresentam divergências conceituais entre


autores que sustentam um entendimento segundo o qual
a igualdade entre os homens se dá em razão de uma
A predisposição ao conhecimento.
B submissão ao transcendente.
'LVSRQtYHOHPZZZDEFQHWDX$FHVVRHPPDLR C tradição epistemológica.
(VVH {QLEXV UHODFLRQDVH DR DWR SUDWLFDGR HP  D condição original.
SRU 5RVD 3DUNV DSUHVHQWDGD HP IRWRJUD¿D DR ODGR GH E vocação política.
Martin Luther King. O veículo alcançou o estatuto de
obra museológica por simbolizar o(a) QUESTÃO 53
A impacto do medo da corrida armamentista. )RLVH R WHPSR HP TXH HUD SRVVtYHO PRVWUDU XP
B democratização do acesso à escola pública. mundo econômico organizado em camadas bem
GH¿QLGDV RQGH JUDQGHV FHQWURV XUEDQRV VH OLJDYDP
C preconceito de gênero no transporte coletivo.
por si próprios, a economias adjacentes “lentas”, com o
D GHÀDJUDomRGRPRYLPHQWRSRULJXDOGDGHFLYLO ULWPR PXLWR PDLV UiSLGR GR FRPpUFLR H GDV ¿QDQoDV GH
E eclosão da rebeldia no comportamento juvenil. longo alcance. Hoje tudo ocorre como se essas camadas
sobrepostas estivessem mescladas e interpermeadas.
QUESTÃO 51 Interdependências de curto e longo alcance não podem
'HVGH TXH WHQKDPRV FRPSUHHQGLGR R VLJQL¿FDGR mais ser separadas umas das outras.
BRENNER, N. A globalização como reterritorialização. Cadernos Metrópole,
da palavra “Deus”, sabemos, de imediato, que Deus QMXOGH] DGDSWDGR 
existe. Com efeito, essa palavra designa uma coisa de
tal ordem que não podemos conceber nada que lhe seja A maior complexidade dos espaços urbanos
maior. Ora, o que existe na realidade e no pensamento é FRQWHPSRUkQHRVUHVVDOWDGDQRWH[WRH[SOLFDVHSHOD
maior do que o que existe apenas no pensamento. Donde A expansão de áreas metropolitanas.
se segue que o objeto designado pela palavra “Deus”,
B emancipação de novos municípios.
que existe no pensamento, desde que se entenda essa
palavra, também existe na realidade. Por conseguinte, a C consolidação de domínios jurídicos.
existência de Deus é evidente. D articulação de redes multiescalares.
TOMÁS DE AQUINO. Suma teológica5LRGH-DQHLUR/R\ROD
E UHGH¿QLomRGHUHJiões administrativas.
&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ22*

QUESTÃO 54 QUESTÃO 56
TEXTO I $QDPRUIRVHpDWUDQVIRUPDomRFDUWRJUi¿FDHVSDFLDO
E pois que em outra cousa nesta parte me não posso em que a forma dos objetos é distorcida, de forma a
vingar do demônio, admoesto da parte da cruz de Cristo realçar o tema. A área das unidades espaciais às quais
Jesus a todos que este lugar lerem, que deem a esta terra o tema se refere é alterada de forma proporcional ao
o nome que com tanta solenidade lhe foi posto, sob pena respectivo valor.
GASPAR, A. J. 'LFLRQiULRGHFLrQFLDVFDUWRJUi¿FDV/LVERD/LGHO
GHDPHVPDFUX]TXHQRVKiGHVHUPRVWUDGDQRGLD¿QDO
RVDFXVDUGHPDLVGHYRWRVGRSDXEUDVLOTXHGHOD A técnica descrita foi aplicada na seguinte forma de
%$5526-,Q628=$/0Inferno atlântico: demonologia e colonização: representação do espaço:
VpFXORV;9,;9,,,6mR3DXOR&LDGDV/HWUDV

TEXTO II
E deste modo se hão os povoadores, os quais, por
mais arraigados que na terra estejam e mais ricos que
sejam, tudo pretendem levar a Portugal, e, se as fazendas A
e bens que possuem souberam falar, também lhes
houveram de ensinar a dizer como os papagaios, aos 456

quais a primeira coisa que ensinam é: papagaio real para 440


432
Portugal, porque tudo querem para lá.

20m
6$/9$'25)9,Q628=$/0 2UJ História da vida privada no Brasil:
420
FRWLGLDQRHYLGDSULYDGDQD$PpULFDSRUWXJXHVD6mR3DXOR&LDGDV/HWUDV

20m
416
As críticas desses cronistas ao processo de colonização 400

portuguesa na América estavam relacionadas à B


A utilização do trabalho escravo.
B implantação de polos urbanos. 440
420
456
416 432

400
C devastação de áreas naturais.
Canadá
D ocupação de terras indígenas.
E expropriação de riquezas locais.

QUESTÃO 55 Estados Unidos

Os soviéticos tinham chegado a Cuba muito cedo


QD GpFDGD GH  HVJXHLUDQGRVH SHOD IUHVWD DEHUWD
SHOD LPHGLDWD KRVWLOLGDGH QRUWHDPHULFDQD HP UHODomR C Cuba República
México Dominicana
ao processo social revolucionário. Durante três décadas Guatemala
Venezuela
os soviéticos mantiveram sua presença em Cuba com Colômbia
Equador Brasil
bases e ajuda militar, mas, sobretudo, com todo o apoio Peru

econômico que, como saberíamos anos mais tarde, Chile

Argentina
mantinha o país à tona, embora nos deixasse em dívida
com os irmãos soviéticos – e depois com seus herdeiros
UXVVRV ± SRU FLIUDV TXH FKHJDYDP D 86  ELOK}HV
Ou seja, o que era oferecido em nome da solidariedade D
VRFLDOLVWDWLQKDXPSUHoRGH¿QLGR
PADURA, L. Cuba e os russos. Folha de São Paulo,
MXO DGDSWDGR 

O texto indica que durante a Guerra Fria as relações


internas em um mesmo bloco foram marcadas pelo(a)
A busca da neutralidade política.
B estímulo à competição comercial. E
C subordinação à potência hegemônica.
D HODVWLFLGDGHGDVIURQWHLUDVJHRJUi¿FDV
E FRPSDUWLOKDPHQWRGHSHVTXLVDVFLHQWt¿FDV

&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ23*

QUESTÃO 57 QUESTÃO 59
A poetisa Emília Freitas subiu a um palanque, $ UHEHOLmR OXVREUDVLOHLUD HP 3HUQDPEXFR FRPHoRX
nervosa, pedindo desculpas por não possuir títulos nem a ser urdida em 1644 e explodiu em 13 de junho de
conhecimentos, mas orgulhosa ofereceu a sua pena 1645, dia de Santo Antônio. Uma das primeiras medidas
que “sem ser hábil, é, em compensação, guiada pelo
de João Fernandes foi decretar nulas as dívidas que
poder da vontade”. Maria Tomásia pronunciava orações
que levantavam os ouvintes. A escritora Francisca os rebeldes tinham com os holandeses. Houve grande
Clotilde arrebatava, declamando seus poemas. Aquelas adesão da “nobreza da terra”, entusiasmada com esta
“angélicas senhoras”, “heroínas da caridade”, levantavam proclamação heroica.
dinheiro para comprar liberdades e usavam de seu 9$,1)$65*XHUUDGHFODUDGDHSD]¿QJLGDQDUHVWDXUDomRSRUWXJXHVDTempoQ

HQWXVLDVPRD¿PGHFRQYHQFHURVGRQRVGHHVFUDYRVD
O desencadeamento dessa revolta na América portuguesa
fazerem alforrias gratuitamente.
0,5$1'$$'LVSRQtYHOHPZZZRSRYRRQOLQHFRPEU$FHVVRHPMXQ seiscentista foi o resultado do(a)

As práticas culturais narradas remetem, historicamente, A fraqueza bélica dos protestantes batavos.
ao movimento B comércio transatlântico da África ocidental.
A feminista. C DX[tOLR¿QDQFHLURGRVQHJRFLDQWHVÀDPHQJRV
B sufragista. D diplomacia internacional dos Estados ibéricos.
C socialista. E interesse econômico dos senhores de engenho.
D republicano.
E abolicionista. QUESTÃO 60
Em Beirute, no Líbano, quando perguntado sobre
QUESTÃO 58
onde se encontram os refugiados sírios, a resposta do
A democracia que eles pretendem é a democracia homem é imediata: “em todos os lugares e em lugar
dos privilégios, a democracia da intolerância e do ódio. nenhum”. Andando ao acaso, não é raro ver, sob um
A democracia que eles querem é para liquidar com a prédio ou num canto de calçada, ao abrigo do vento, uma
Petrobras, é a democracia dos monopólios, nacionais e família refugiada em volta de uma refeição frugal posta
internacionais, a democracia que pudesse lutar contra
sobre jornais como se fossem guardanapos. Também se
R SRYR $LQGD RQWHP HX D¿UPDYD TXH D GHPRFUDFLD
vê de vez em quando uma tenda com a sigla ACNUR
jamais poderia ser ameaçada pelo povo, quando o povo
livremente vem para as praças – as praças que são do (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados),
povo. Para as ruas – que são do povo. erguida em um dos raros terrenos vagos da capital.
'LVSRQtYHOHPZZZUHYLVWDGHKLVWRULDFRPEUVHFDRDUWLJRVGLVFXUVRGHMRDRJRXODUWQR JABER, H. Quem realmente acolhe os refugiados?
FRPLFLRGDFHQWUDO$FHVVRHPRXW Le Monde Diplomatique BrasilRXW DGDSWDGR 

Em um momento de radicalização política, a retórica no O cenário descrito aponta para uma crise humanitária que
discurso do presidente João Goulart, proferido no comício é explicada pelo processo de
GD&HQWUDOGR%UDVLOEXVFDYDMXVWL¿FDUDQHFHVVLGDGHGH
A migração massiva de pessoas atingidas por catástrofe
A conter a abertura econômica para conseguir a adesão natural.
das elites.
B hibridização cultural de grupos caracterizados por
B impedir a ingerência externa para garantir a
homogeneidade social.
conservação de direitos.
C regulamentar os meios de comunicação para coibir os C desmobilização voluntária de militantes cooptados
partidos de oposição. por seitas extremistas.
D aprovar os projetos reformistas para atender a D SHUHJULQDomR UHOLJLRVD GH ¿pLV RULHQWDGRV SRU
mobilização de setores trabalhistas. lideranças fundamentalistas.
E incrementar o processo de desestatização para E desterritorialização forçada de populações afetadas
diminuir a pressão da opinião pública. SRUFRQÀLWRVDUPDGRV

&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ24*

QUESTÃO 61 QUESTÃO 63
TEXTO I Trajetória de ciclones tropicais
Programa do Partido Social Democrático (PSD)
Capitais estrangeiros
É indispensável manter clima propício à entrada
de capitais estrangeiros. A manutenção desse clima
recomenda a adoção de normas disciplinadoras dos
investimentos e suas rendas, visando reter no país a
maior parcela possível dos lucros auferidos.

TEXTO II
Programa da União Democrática Nacional (UDN)
O capital
Apelar para o capital estrangeiro, necessário para os 'LVSRQtYHOHPKWWSJOREDOZDUPLQJDUWFRP$FHVVRHPMXO DGDSWDGR 
empreendimentos da reconstrução nacional e, sobretudo,
para o aproveitamento das nossas reservas inexploradas, Qual característica do meio físico é condição necessária
GDQGROKH XP WUDWDPHQWR HTXLWDWLYR H OLEHUGDGH SDUD D para a distribuição espacial do fenômeno representado?
saída dos juros.
CHACON, V. História dos partidos brasileiros: discurso e práxis dos seus programas.
A Cobertura vegetal com porte arbóreo.
%UDVtOLD8Q% DGDSWDGR 
B %DUUHLUDVRURJUi¿FDVFRPDOWLWXGHVHOHYDGDV
Considerando as décadas de 1950 e 1960 no Brasil, os C Pressão atmosférica com diferença acentuada.
trechos dos programas do PSD e UDN convergiam na
D 6XSHUItFLHFRQWLQHQWDOFRPUHÀHWLYLGDGHLQWHQVD
defesa da
E Correntes marinhas com direções convergentes.
A autonomia de atuação das multinacionais.
B descentralização da cobrança tributária. QUESTÃO 64
C ÀH[LELOL]DomRGDVUHVHUYDVFDPELDLV Outra importante manifestação das crenças
D liberdade de remessa de ganhos. e tradições africanas na Colônia eram os objetos
E captação de recursos do exterior. conhecidos como “bolsas de mandinga”. A insegurança
tanto física como espiritual gerava uma necessidade
QUESTÃO 62 generalizada de proteção: das catástrofes da natureza,
$ VLWXDomR GHPRJUi¿FD GH ,VUDHO p PXLWR SDUWLFXODU das doenças, da má sorte, da violência dos núcleos
'HVGHDHVTXHUGDVLRQLVWDD¿UPDTXH,VUDHOGHYHULD urbanos, dos roubos, das brigas, dos malefícios de
se desfazer rapidamente da Cisjordânia e da Faixa de feiticeiros etc. Também para trazer sorte, dinheiro e até
*D]DDUJXPHQWDQGRDSDUWLUGHXPDOyJLFDGHPRJUi¿FD atrair mulheres, o costume era corrente nas primeiras
aparentemente inexorável. Devido à taxa de nascimento décadas do século XVIII, envolvendo não apenas
árabe ser muito mais elevada, a anexação dos territórios escravos, mas também homens brancos.
CALAINHO, D. B. Feitiços e feiticeiros. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para ocupados.
palestinos, formal ou informal, acarretaria dentro de uma Rio GH-DQHLUR&DVDGD3DODYUD DGDSWDGR 
ou duas gerações uma maioria árabe “entre o rio e o mar”.
DEMANT, P. Israel: a crise próxima. HistóriaQMXOGH] A práticDKLVWyULFRFXOWXUDOGHPDWUL]DIULFDQDGHVFULWDQR
texto representava um(a)
A preocupação apresentada no texto revela um aspecto
GDFRQGXomRSROtWLFDGHVVH(VWDGRLGHQWL¿FDGRDR j A expressão do valor das festividades da população
A DEGLFDomRGDLQWHUIHUrQFLDPLOLWDUHPFRQÀLWRORFDO pobre.
B busca da preeminência étnica sobre o espaço B ferramenta para submeter os cativos ao trabalho
nacional. forçado.
C admissão da participação proativa em blocos C estratégia de subversão do poder da monarquia
regionais. portuguesa.
D rompimento com os interesses geopolíticos das D elemento de conversão dos escravos ao catolicismo
potências globais. romano.
E compromisso com as resoluções emanadas dos E instrumento para minimizar o sentimento de
organismos internacionais. desamparo social.

&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ25*

QUESTÃO 65 QUESTÃO 67
Os portos sempre foram respostas ao comércio Precipitações (mm)
praticado em grande volume, que se dá via marítima, 90
ODFXVWUH H ÀXYLDO H VRIUHUDP DGDSWDo}HV RX Vazão em áreas urbanizadas
80
modernizações, de acordo com um conjunto de fatores 70
que vão desde a sua localização privilegiada frente a 60
extensas hinterlândias, passando por sua conectividade 50 Vazão em áreas não urbanizadas
com modernas redes de transportes que garantam 40
acessibilidade, associados, no atual momento, à
30
tecnologia, que os transformam em pontas de lança de
20
uma economia globalizada que comprime o tempo em
10
nome da produtividade e da competitividade.
ROCHA NETO, J. M.; CRAVID­2)'3RUWRVQRFRQWH[WRGRPHLRWpFQLFR
MercatorQPDLRDJR DGDSWDGR  0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Tempo (h)
Uma PXGDQoD TXH SHUPLWLX DRV SRUWRV DGHTXDUHPVH 'LVSRQtYHOHPZZZELRORJLDVXURUJ$FHVVRHPMXO DGDSWDGR 
às novas necessidades comerciais apontadas no
texto foi a A dinâmiFD KLGUROyJLFD H[SUHVVD QR JUi¿FR GHPRQVWUD
que o processo de urbanização promove a
A LQWHQVL¿cação do uso de contêineres.
A redução do volume dos rios.
B compactação das áreas de estocagem.
B expansão do lençol freático.
C burocratização dos serviços de alfândega.
D redução da profundidade dos atracadouros. C diminuição do índice de chuvas.
E superação da especialização dos cargueiros. D retração do nível dos reservatórios.
E ampliação do escoamHQWRVXSHU¿FLDO
QUESTÃO 66
QUESTÃO 68
O século XVIII é, por diversas razões, um século
diferenciado. Razão e experimentação se aliavam no O encontro entre o Velho e o Novo Mundo, que a
que se acreditava ser o verdadeiro caminho para o descoberta de Colombo tornou possível, é de um tipo
HVWDEHOHFLPHQWR GR FRQKHFLPHQWR FLHQWt¿FR SRU WDQWR muito particular: é uma guerra – ou a Conquista –, como
tempo almejado. O fato, a análise e a indução passavam se dizia então. E um mistério continua: o resultado do
a ser parceiros fundamentais da razão. É ainda no século combate. Por que a vitória fulgurante, se os habitantes da
XVIII que o homem começa a tomar consciência de sua América eram tão superiores em número aos adversários
situação na história. e lutaram no próprio solo? Se nos limitarmos à conquista
ODALIA, N. In: PINSKY, J.; PINSKY, C. B. História da cidadania6mR3DXOR&RQWH[WR
do México – a mais espetacular, já que a civilização
No ambiente cultural do Antigo Regime, a discussão PH[LFDQD p D PDLV EULOKDQWH GR PXQGR SUpFRORPELDQR
¿ORVy¿Fa mencionada no texto tinha como uma de suas – como explicar que Cortez, liderando centenas de
características a homens, tenha conseguido tomar o reino de Montezuma,
A aproximação entre inovação e saberes antigos. que dispunha de centenas de milhares de guerreiros?
TODOROV, T. A conquista da América. São Paulo: Martins Fontes, 1991 (adaptado).
B conciliação entre revelação e metafísica platônica.
C vinculação entre escolástica e práticas de pesquisa. No contexto da conquista, conforme análise apresentada
no texto, uma estratégia para superar as disparidades
D separação entre teologia e fundamentalismo religioso.
levantadas foi
E contraposição entre clericalismo e liberdade de
pensamento. A implantar as missões cristãs entre as comunidades
submetidas.
B utilizar a superioridade física dos mercenários
africanos.
C explorar as rivalidades existentes entre os povos
nativos.
D introduzir vetores para a disseminação de doenças
epidêmicas.
E comprar terras para o enfraquecimento das teocracias
autóctones.

&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ26*

QUESTÃO 69 QUESTÃO 71
6mR3DXORGHMDQHLURGH Os seus líderes terminaram presos e assassinados.
Exmo. Sr. Presidente Ernesto Geisel. A “marujada” rebelde foi inteiramente expulsa da
Considerando as instruções dadas por V. S. de que esquadra. Num sentido histórico, porém, eles foram
sejam negados os passaportes aos senhores Francisco vitoriosos. A “chibata” e outros castigos físicos infamantes
Julião, Miguel Arraes, Leonel Brizola, Luis Prestes, QXQFD PDLV IRUDP R¿FLDOPHQWH XWLOL]DGRV D SDUWLU GH
Paulo Schilling, Gregório Bezerra, Márcio Moreira Alves então, os marinheiros – agora respeitados – teriam
e Paulo Freire. VXDV FRQGLo}HV GH YLGD PHOKRUDGDV VLJQL¿FDWLYDPHQWH
Considerando que, desde que nasci, me identifico 6HPG~YLGD¿]HUDPDYDQoDUD+LVWyULD
MAESTRI, M. 1910: a revolta dos marinheiros±XPDVDJDQHJUD6mR3DXOR*OREDO
plenamente com a pele, a cor dos cabelos, a cultura,
o sorriso, as aspirações, a história e o sangue destes $HFORVmRGHVVHFRQÀLWRIRLUHVXOWDGRGDWHQVmRDFXPXODGD
oito senhores. na Marinha do Brasil pelo(a)
Considerando tudo isto, por imperativo de minha
A engajamento de civis analfabetos após a emergência
consciência, venho por meio desta devolver o passaporte
de guerras externas.
que, negado a eles, me foi concedido pelos órgãos
competentes de seu governo. B insatisfação de militares positivistas após a
&DUWDGRFDUWXQLVWD+HQULTXHGH6RX]D)LOKRFRQKHFLGRFRPR+HQ¿O,Q+(1),/ consolidação da política dos governadores.
Cartas da mãe5LRGH-DQHLUR&RGHFUL DGDSWDGR 
C rebaixamento de comandantes veteranos após a
No referido contexto histórico, a manifestação do repressão a insurreições milenaristas.
FDUWXQLVWD+HQ¿OH[SUHVVDYDXPDFUtWLFDDR j D sublevação das classes populares do campo após a
A censura moral das produções culturais. instituição do alistamento obrigatório.
B limite do processo de distensão política. E manutenção da mentalidade escravocrata da
C interferência militar de países estrangeiros. R¿FLDOLGDGHDSyVDTXHGDGRUHJLPHLPSHULDO
D representação social das agremiações partidárias. QUESTÃO 72
E impedimento de eleição das assembleias estaduais.
Uma pesquisa realizada por Carolina Levis,
QUESTÃO 70 especialista em ecologia do Instituto Nacional de
Pesquisas da Amazônia, e publicada na revista Science,
A primeira fase da dominação da economia sobre a
demonstra que as espécies vegetais domesticadas pelas
YLGDVRFLDODFDUUHWRXQRPRGRGHGH¿QLUWRGDUHDOL]DomR
FLYLOL]Do}HV SUpFRORPELDQDV VmR DV PDLV GRPLQDQWHV
humana, uma evidente degradação do ser para o ter.
A fase atual, em que a vida social está totalmente tomada ³$GRPHVWLFDomRGHSODQWDVQDÀRUHVWDFRPHoRXKiPDLV
pelos resultados da economia, leva a um deslizamento GH   DQRV 3ULPHLUR HUDP VHOHFLRQDGDV DV SODQWDV
generalizado do ter para o parecer, do qual todo ter efetivo com características que poderiam ser úteis ao homem e
deve extrair seu prestígio imediato e sua função última. em um segundo momento era feita a propagação dessas
$R PHVPR WHPSR WRGD UHDOLGDGH LQGLYLGXDO WRUQRXVH HVSpFLHV &RPHoDUDP D FXOWLYiODV HP SiWLRV H MDUGLQV
social, diretamente dependente da força social, moldada por meio de um processo quase intuitivo de seleção”.
OLIVEIRA, J. Indígenas foram os primeiros a alterar o ecossistema da Amazônia.
por ela. 'LVSRQtYHOHPKWWSVEUDVLOHOSDLVFRP$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 
DEBORD, G. A sociedade do espetáculo5LRGH-DQHLUR&RQWUDSRQWR

O texto apresenta um novo oOKDUVREUHDFRQ¿JXUDomRGD


Uma manifestação contemporânea do fenômeno descrito
no texto é o(a) Floresta Amazônica por romper com a ideia de

A valorização dos conhecimentos acumulados. A primazia de saberes locais.


B exposição nos meios de comunicação. B ausência de ação antrópica.
C aprofundamento da vivência espiritual. C LQVX¿FLrQFLDGHUHFXUVRVQDWXUDLV
D fortalecimento das relações interpessoais. D necessidade de manejo ambiental.
E reconhecimento na esfera artística. E predominância de práticas agropecuárias.

&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ27*

QUESTÃO 73 Essa imagem foi impressa em cartilha escolar durante a


vigência do Estado Novo com o intuito de
TEXTO I
4XDQGRXPH[pUFLWRDWUDYHVVDPRQWDQKDVÀRUHVWDV A destacar a sabedoria inata do líder governamental.
]RQDVGHSUHFLStFLRVRXPDUFKDDRORQJRGHGHV¿ODGHLURV B atender a necessidade familiar de obediência infantil.
alagadiços ou pântanos, ou qualquer outro terreno onde C promover o desenvolvimento consistente das atitudes
a deslocação é árdua, está em terreno difícil. O terreno solidárias.
onde é apertado e a sua saída é tortuosa e onde uma
pequena força inimiga pode atacar a minha, embora D conquistar a aprovação política por meio do apelo
maior, é cercado. carismático.
7=86A arte da guerra6mR3DXOR0DUWLQ&ODUHW E estimular o interesse acadêmico por meio de
exercícios intelectuais.
TEXTO II
O objetivo principal era encontrar e matar Osama Bin QUESTÃO 75
Laden. Onde ele se esconde? Não podemos esquecer a
GL¿FXOGDGH GH RFXSDomR GR SDtV TXH SRVVXL XP UHOHYR Os países industriais adotaram uma concepção
PRQWDQKRVR FKHLR GH FDYHUQDV RQGH ¿FD IiFLO SDUD diferente das relações familiares e do lugar da fecundidade
TXHPHVWiDFRVWXPDGRFRPHVVHUHOHYRHVFRQGHUVH na vida familiar e social. A preocupação de garantir uma
OLIVEIRA, M. G.; SANTOS, M. S. Ásia: uma visão histórica, política e econômica do
FRQWLQHQWH5LRGH-DQHLUR(3DSHUV DGDSWDGR 
transmissão integral das vantagens econômicas e sociais
adquiridas tem como resultado uma ação voluntária de
As situações apresentadas atestam a importância da
limitação do número de nascimentos.
UHODomRHQWUHDWRSRJUD¿DHR D GEORGE, P. Panorama do mundo atual6mR3DXOR'LIXVmR(XURSHLDGR/LYUR DGDSWDGR 

A construção de vias terrestres.


Em meados do século XX, o fenômeno social descrito
B preservação do meio ambiente. contribuiu para o processo europeu de
C HPSUHJRGHDUPDPHQWRVVR¿VWLFDGRV
A estabilização da pirâmide etária.
D intimidação contínua da população local.
B FRQFOXVmRGDWUDQVLomRGHPRJUi¿FD
E domínioFRJQLWLYRGDFRQ¿JXUDomRHVSDFLDO
C contenção da entrada de imigrantes.
QUESTÃO 74 D elevação do crescimento vegetativo.
E formação de espaços superpovoados.

QUESTÃO 76

Código Penal dos Estados Unidos do Brasil, 1890


Dos crimes contra a saúde pública
Art. 156. Exercer a medicina em qualquer dos seus
ramos, a arte dentária ou a farmácia; praticar a homeopatia,
a dosimetria, o hipnotismo ou magnetismo animal, sem
estar habilitado segundo as leis e regulamentos.
$UW  0LQLVWUDU RX VLPSOHVPHQWH SUHVFUHYHU
como meio curativo para uso interno ou externo, e sob
qualquer forma preparada, substância de qualquer dos
reinos da natureza, fazendo, ou exercendo assim, o ofício
denominado curandeiro.
'LVSRQtYHOHPKWWSOHJLVVHQDGRJRYEU$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 

No início da Primeira República, a legislação penal vigente


evidenciava o(a)
A negligência das religiões cristãs sobre as moléstias.
B desconhecimento das origens das crenças tradicionais.
C preferência da população pelos tratamentos alopáticos.
D abandono pela comunidade das práticas terapêuticas
de magia.
E condenação pela ciência dos conhecimentos populares
'LVSRQtYHOHPKWWSFSGRFIJYEU$FHVVRHPGH] de cura.
&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ28*

QUESTÃO 77 QUESTÃO 80
A presunção de que a superfície das chapadas Em algumas línguas de Moçambique não existe
e chapadões representa uma velha peneplanície é a palavra “pobre”. O indivíduo é pobre quando não
corroborada pelo fato de que ela é coberta por acumulações tem parentes. A pobreza é a solidão, a ruptura das
VXSHU¿FLDLV WDLV FRPR PDVVDV GH DUHLD FDPDGDV GH relações familiares que, na sociedade rural, servem de
apoio à sobrevivência. Os consultores internacionais,
cascalhos e seixos e pela ocorrência generalizada de
especialistas em elaborar relatórios sobre a miséria,
concreções ferruginosas que formam uma crosta laterítica, talvez não tenham em conta o impacto dramático da
denominada “canga”. destruição dos laços familiares e das relações de
:(,%(//'LVSRQtYHOHPKWWSELEOLRWHFDLEJHJRYEU$FHVVRHPMXO DGDSWDGR  HQWUHDMXGD1Do}HVLQWHLUDVHVWmRWRUQDQGRVH³yUImV´
Qual tipo climático favorece o processo de alteração do e a mendicidade parece ser a única via de uma
agonizante sobrevivência.
solo descrito no texto? COUTO, M. E se Obama fosse africano? & outras intervenções.
3RUWXJDO&DPLQKR DGDSWDGR 
A ÈULGRFRPGp¿FLWKtGULFR
B Subtropical, com baixas temperaturas. Em uma leitura que extrapola a esfera econômica, o
autor associa o acirramento da pobreza à
C Temperado, com invernos frios e secos.
A D¿UPDomRGDVRULJHQVDQFHVWUDLV
D Tropical, com sazonalidade das chuvas.
B fragilização das redes de sociabilidade.
E Equatorial, com pluviosidade abundante.
C padronização das políticas educacionais.
QUESTÃO 78 D fragmentação das propriedades agrícolas.
O marco inicial das discussões parlamentares E globalização das tecnologias de comunicação.
em torno do direito do voto feminino são os debates
QUESTÃO 81
TXH DQWHFHGHUDP D &RQVWLWXLomR GH  TXH QmR
trazia qualquer impedimento ao exercício dos direitos TEXTO I
políticos por mulheres, mas, por outro lado, também As fronteiras, ao mesmo tempo que se separam, unem
não era explícita quanto à possibilidade desse e articulam, por elas passando discursos de legitimação
H[HUFtFLR )RL VRPHQWH HP  GRLV DQRV DQWHV GH GDRUGHPVRFLDOWDQWRTXDQWRGRFRQÀLWR
HVWDEHOHFLGR R YRWR DRV  DQRV TXH DV PXOKHUHV CUNHA, L. Terras lusitanas e gentes dos brasis: a nação e o seu retrato literário.
Revista Ciências SociaisQ
obtiveram o direito de votar, o que veio a se concretizar
no ano seguinte. Isso ocorreu a partir da aprovação do TEXTO II
&yGLJR(OHLWRUDOGH As últimas barreiras ao livre movimento do dinheiro
'LVSRQtYHOHPKWWSWVHMXVEUDVLOFRPEU$FHVVRHPPDLR
e das mercadorias e informação que rendem dinheiro
Um dos fatores que contribuíram para a efetivação da andam de mãos dadas com a pressão para cavar novos
medida mencionada no texto foi a fossos e erigir novas muralhas que barrem o movimento
daqueles que em consequência perdem, física ou
A superação da cultura patriarcal. espiritualmente, suas raízes.
B LQÀXrQFLDGHLJUHMDVSURWHVWDQWHV %$80$1=Globalização: as consequências humanas.
5LRGH-DQHLUR-RUJH=DKDU
C pressão do governo revolucionário.
$ UHVVLJQL¿FDomR FRQWHPSRUkQHD GD LGHLD GH IURQWHLUD
D fragilidade das oligarquias regionais. compreende a
E campanha de extensão da cidadania.
A liberação da circulação de pessoas.
QUESTÃO 79 B preponderância dos limites naturais.
A quem não basta pouco, nada basta. C supressão dos obstáculos aduaneiros.
EPICURO. Os pensadores6mR3DXOR$EULO&XOWXUDO D desvalorização da noção de nacionalismo.
Remanescente do período helenístico, a máxima E seletividade dos mecanismos segregadores.
apresentada valoriza a seguinte virtude:
A (VSHUDQoDWLGDFRPRFRQ¿DQoDQRSRUYLU
B Justiça, interpretada como retidão de caráter.
C Temperança, marcada pelo domínio da vontade.
D &RUDJHPGH¿QLGDFRPRIRUWLWXGHQDGL¿FXOGDGH
E Prudência, caracterizada pelo correto uso da razão.

&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ29*

QUESTÃO 82
TEXTO I
Há mais de duas décadas, os cientistas e ambientalistas têm alertado para o fato de a água doce ser um recurso
HVFDVVR HP QRVVR SODQHWD 'HVGH R FRPHoR GH  R 6XGHVWH GR %UDVLO DGTXLULX XPD FODUD SHUFHSomR GHVVD
realidade em função da seca.

TEXTO II
Dinâmicas atmosféricas no Brasil
Elementos relevantes ao transporte de umidade na América do Sul a leste dos Andes pelos Jatos de Baixos Níveis
(JBN), Frentes Frias (FF) e transporte de umidade do Atlântico Sul, assim como a presença da Zona de Convergência
do Atlântico Sul (ZCAS), para um verão normal e para o verão seco de 2014. “A” representa o centro da anomalia de
alta pressão atmosférica.

ônia Amazônia
Verão normal Amaz Verão de 2014
JBN JBN 0°

Fluxo do Fluxo do
Oceano Atlântico Oceano Atlântico

ZCAS
Solo úmido 20° S
Solo
seco
A 20° S

FF
FF
40° S 40° S

60° W 60° W

0$5(1*2-$HWDO$VHFDHDFULVHKtGULFDGHHP6mR3DXORRevista USPQ DGDSWDGR 

'HDFRUGRFRPDVLQIRUPDo}HVDSUHVHQWDGDVDVHFDGHQR6XGHVWHWHYHFRPRFDXVDQDWXUDOR D
A constituição de frentes quentes barrando as chuvas convectivas.
B formação de anticiclone impedindo a entrada de umidade.
C presença de nebulosidade na região de cordilheira.
D avanço de massas polares para o continente.
E baixa pressão atmosférica no litoral.

QUESTÃO 83
Não é verdade que estão ainda cheios de velhice espiritual aqueles que nos dizem: “Que fazia Deus antes de criar
RFpXHDWHUUD"6HHVWDYDRFLRVRHQDGDUHDOL]DYD´GL]HPHOHV³SRUTXHQmR¿FRXVHPSUHDVVLPQRGHFXUVRGRV
VpFXORVDEVWHQGRVHFRPRDQWHVGHWRGDDomR"6HH[LVWLXHP'HXVXPQRYRPRYLPHQWRXPDYRQWDGHQRYDSDUD
dar o ser a criaturas que nunca antes criara, como pode haver verdadeira eternidade, se n’Ele aparece uma vontade
que antes não existia?”
AGOSTINHO. &RQ¿VV}HV. São Paulo: AbULO&XOWXUDO

A questão da eternidadHWDOFRPRDERUGDGDSHORDXWRUpXPH[HPSORGDUHÀH[mR¿ORVy¿FDVREUHD V
A essência da ética cristã.
B natureza universal da tradição.
C certezas inabaláveis da experiência.
D abrangência da compreensão humana.
E interpretações da realidade circundante.

&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ30*

QUESTÃO 84 QUESTÃO 86
5RGULJRKDYLDVLGRLQGLFDGRSHODRSRVLomRSDUD¿VFDO A agricultura ecológica e a produção orgânica de
alimentos estão ganhando relevância em diferentes
duma das mesas eleitorais. Pôs o revólver na cintura,
partes do mundo. No campo brasileiro, também
XPD FDL[D GH EDODV QR EROVR H HQFDPLQKRXVH SDUD acontece o mesmo. Impulsionado especialmente pela
seu posto. A chamada dos eleitores começou às sete expansão da demanda de alimentos saudáveis, o setor
da manhã. Plantados junto da porta, os capangas do cresce a cada ano, embora permaneça relativamente
Trindade ofereciam cédulas com o nome dos candidatos marginalizado na agenda de prioridades da política
R¿FLDLVDWRGRVRVHOHLWRUHVTXHHQWUDYDP(VWHVHPVXD agrícola praticada no país.
quase totalidade, tomavam docilmente dos papeluchos e $48,12-5*$=2//$06&+1(,'(56,Q6$0%8,&+,5+5HWDO 2UJ 
A política nacional de agroecologia e produção orgânica no Brasil: uma trajetória de
GHSRVLWDYDPQRVQDXUQDGHSRLVGHDVVLQDUDDXWrQWLFD OXWDSHORGHVHQYROYLPHQWRUXUDOVXVWHQWiYHO%UDVtOLD,SHD DGDSWDGR 

Os que se recusavam a isso tinham seus nomes Que tipo de intervenção do poder público no espaço
acintosamente anotados. rural é capaz de reduzir a marginalização produtiva
VERISSIMO, E. O tempo e o vento6mR3DXOR*ORER DGDSWDGR  apresentada no texto?
A Subsidiar os cultivos de base familiar.
(ULFR 9HULVVLPR WHPDWL]D HP REUD ¿FFLRQDO R VHJXLQWH
aspecto característico da vida política durante a B Favorecer as práticas de fertilização química.
Primeira República: C Restringir o emprego de maquinário moderno.
D Controlar a expansão de sistemas de irrigação.
A ,GHQWL¿FDomRIRUoDGDGHKRPHQVDQDOIDEHWRV
E Regulamentar o uso de sementes selecionadas.
B Monitoramento legal dos pleitos legislativos.
QUESTÃO 87
C Repressão explícita ao exercício de direito.
D Propaganda direcionada à população do campo.
E Cerceamento policial dos operários sindicalizados.

QUESTÃO 85
Então disse: “Este é o local onde construirei. Tudo
pode chegar aqui pelo Eufrates, o Tigre e uma rede de
canais. Só um lugar como este sustentará o exército e a
população geral”. Assim ele traçou e destinou as verbas
para a sua construção, e deitou o primeiro tijolo com sua
própria mão, dizendo: “Em nome de Deus, e em louvor
a Ele. Construí, e que Deus vos abençoe”.
$/7$%ARI, M. Uma história dos povos árabes.
São Paulo: Cia. das Letras, 1995 (adaptado).

$ GHFLVmR GR FDOLID $O0DQVXU   GH FRQVWUXLU


%DJGiQHVVHORFDORULHQWRXVHSHOD
A disponibilidade de rotas e terras férteis como base da
dominação política.
B SUR[LPLGDGHGHiUHDVSRSXORVDVFRPRD¿UPDomRGD
superioridade bélica.
C submissão à hierarquia e à lei islâmica como controle
do poder real.
D fuga da península arábica como afastamento dos
FRQÀLWRVVXFHVVyULRV
E ocupação de região fronteiriça como contenção do
Tônico para a saúde da mulher. Disponível em: www.propagandashistoricas.com.br.
avanço mongol. $FHVVRHPQRY

O anúncio publicitário da década de 1940 reforça os


seguintes estereótipos atribuídos historicamente a uma
suposta natureza feminina:
A Pudor inato e instinto maternal.
B Fragilidade física e necessidade de aceitação.
C Isolamento social e procura de autoconhecimento.
D Dependência econômica e desejo de ostentação.
E Mentalidade fútil e conduta hedonista.
&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ31*

QUESTÃO 88
Participação percentual do extrativismo vegetal e da silvicultura no valor
%
da produção primária florestal — Brasil — 1996-2014
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2012

2013

2014
2011
Silvicultura Extrativismo vegetal
IBGE. Produção da extração vegetal e da silvicultura5LRGH-DQHLUR,%*( DGDSWDGR 

&RQVLGHUDQGRDVGLIHUHQoDVHQWUHH[WUDWLYLVPRYHJHWDOHVLOYLFXOWXUDDYDULDomRGDVFXUYDVGRJUi¿FRIRLLQÀXHQFLDGD
pela tendência de
A conservação do bioma nativo.
B estagnação do setor primário.
C XWLOL]DomRGHPDGHLUDGHUHÀRUHVWDPHQWR
D redução da produção de móveis.
E retração da indústria alimentícia.

QUESTÃO 89
No início da década de 1990, dois biólogos importantes, Redford e Robinson, produziram um modelo largamente
aceito de “produção sustentável” que previa quantos indivíduos de cada espécie poderiam ser caçados de forma
sustentável baseado nas suas taxas de reprodução. Os seringueiros do Alto Juruá tinham um modelo diferente: a
TXHPOKHVD¿UPDYDTXHHVWDYDPFDoDQGRDFLPDGRVXVWHQWiYHO GHQWURGRPRGHOR HOHVGL]LDPTXHQmRTXHRQtYHO
da caça dependia da existência de áreas de refúgio em que ninguém caçava. Ora, esse acabou sendo o modelo
EDWL]DGRGH³IRQWHUDOR´SURSRVWRGH]DQRVDSyVRSULPHLURSRU1RYDUR%RGPHUHRSUySULR5HGIRUGHTXHVXSODQWRX
o modelo anterior.
CUNHA, M. C. Revista USPQVHWQRY

1R FRQWH[WR GD SURGXomR FLHQWt¿FD D QHFHVVLGDGH GH UHFRQVWUXomR GHVVH PRGHOR FRQIRUPH H[SRVWR QR WH[WR IRL
determinada pelo confronto com um(a)
A conclusão operacional obtida por lógica dedutiva.
B visão de mundo marcada por preconceitos morais.
C hábito social condicionado pela religiosidade popular.
D conhecimento empírico apropriado pelo senso comum.
E padrão de preservação construído por experimentação dirigida.

QUESTÃO 90
Um dos teóricos da democracia moderna, Hans Kelsen, considera elemento essencial da democracia real (não
da democracia ideal, que não existe em lugar algum) o método da seleção dos líderes, ou seja, a eleição. Exemplar,
QHVWHVHQWLGRpDD¿UPDomRGHXPMXL]GD&RUWH6XSUHPDGRV(VWDGRV8QLGRVSRURFDVLmRGHXPDHOHLomRGH
³$FDELQHHOHLWRUDOpRWHPSORGDVLQVWLWXLo}HVDPHULFDQDVRQGHFDGDXPGHQyVpXPVDFHUGRWHDRTXDOpFRQ¿DGDD
JXDUGDGDDUFDGDDOLDQoDHFDGDXPR¿FLDGRVHXSUySULRDOWDU´
BOBBIO, N. Teoria geral da política5LRGH-DQHLUR(OVHYLHU DGDSWDGR 

$VPHWiIRUDVXWLOL]DGDVQRWH[WRUHIHUHPVHDXPDFRQFHSomRGHGHPRFUDFLDIXQGDPHQWDGDQR D
A MXVWL¿FDomRWHtVWDGRGLUHLWR
B rigidez da hierarquia de classe.
C ênfase formalista na administração.
D protagonismo do Executivo no poder.
E centralidade do indivíduo na sociedade.

&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ32*

Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação.

10

HO
11

12

UN ÃO
C Ç
13

S A
14

A D
15

R RE
16

17

18

19

20

21
DA
22

23

24

25

26

27

28

29

30

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

2º DIA
CADERNO

AMARELO
5

ATENÇÃOWUDQVFUHYDQRHVSDoRDSURSULDGRGRVHX&$57­25(63267$
FRPVXDFDOLJUD¿DXVXDOFRQVLGHUDQGRDVOHWUDVPDL~VFXODVHPLQ~VFXODVDVHJXLQWHIUDVH

Da língua cortada, digo tudo.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:

1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas da seguinte maneira:
a) questões de número 91 a 135, relativas à área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias;
b) questões de número 136 a 180, relativas à área de Matemática e suas Tecnologias.
2. &RQ¿UD VH D TXDQWLGDGH H D RUGHP GDV TXHVW}HV GR VHX &$'(512 '( 48(67®(6 HVWmR GH DFRUGR FRP
as instruções anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência,
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis.
3. 3DUDFDGDXPDGDVTXHVW}HVREMHWLYDVVmRDSUHVHQWDGDVRSo}HV$SHQDVXPDUHVSRQGHFRUUHWDPHQWHjTXHVWmR
4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas.
5. 5HVHUYHRVPLQXWRV¿QDLVSDUDPDUFDUVHX&$57­25(63267$2VUDVFXQKRVHDVPDUFDo}HVDVVLQDODGDV
QR&$'(512'(48(67®(6QmRVHUmRFRQVLGHUDGRVQDDYDOLDomR
6. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e
R&$57­25(63267$
7. 9RFrSRGHUiGHL[DURORFDOGHSURYDVRPHQWHDSyVGHFRUULGDVGXDVKRUDVGRLQtFLRGDDSOLFDomRHSRGHUiOHYDU
VHX&$'(512'(48(67®(6DRGHL[DUHPGH¿QLWLYRDVDODGHSURYDQRVPLQXWRVTXHDQWHFHGHPRWpUPLQR
das provas.

*DO0525AM1*
*DO0525AM2*

CIÊNCIAS DA NATUREZA Nessa estratégia, a rHFXSHUDomR GD ELRGLYHUVLGDGH p


efetiva porque
E SUAS TECNOLOGIAS
A SURSLFLDRÀX[RJrQLFR
Questões de 91 a 135 B LQWHQVL¿FDRPDQHMRGHHVSpFLHV
QUESTÃO 91 C DPSOLDRSURFHVVRGHRFXSDomRKXPDQD
D aumenta o número de indivíduos nas populações.
Para serem absorvidos pelas células do intestino E IDYRUHFHDIRUPDomRGHLOKDVGHSURWHomRLQWHJUDO
humano, os lipídios ingeridos precisam ser primeiramente
HPXOVL¿FDGRV 1HVVD HWDSD GD GLJHVWmR WRUQDVH QUESTÃO 94
QHFHVViULD D DomR GRV iFLGRV ELOLDUHV YLVWR TXH RV $LGHQWL¿FDomRGHULVFRVGHSURGXWRVSHULJRVRVSDUDR
OLStGLRVDSUHVHQWDPXPDQDWXUH]DDSRODUHVmRLQVRO~YHLV transporte rodoviário é obrigatória e realizada por meio da
em água. VLQDOL]DomRFRPSRVWDSRUXPSDLQHOGHVHJXUDQoDGHFRU
Esses ácidos atuam no processo de modo a alaranjada, e um rótulo de risco. As informações inseridas
no painel de segurança e no rótulo de risco, conforme
A hidrolisar os lipídios. GHWHUPLQD D OHJLVODomR SHUPLWHP TXH VH LGHQWL¿TXH R
B agir como detergentes. produto transportado e os perigos a ele associados.
C WRUQDURVOLStGLRVDQ¿ItOLFRV $VLQDOL]DomRPRVWUDGDLGHQWL¿FDXPDVXEVWkQFLDTXH
HVWiVHQGRWUDQVSRUWDGDHPXPFDPLQKmR
D SURPRYHUDVHFUHomRGHOLSDVHV
E estimular o trânsito intestinal dos lipídios.

QUESTÃO 92
268 GÁS

$ WHFQRORJLD GH FRPXQLFDomR GD HWLTXHWD 5),' 1005 TÓXICO

2
(chamada de etiqueta inteligente) é usada há anos
para rastrear gado, vagões de trem, bagagem aérea e Os três algarismos da parte superior do painel indicam
carros nos pedágios. Um modelo mais barato dessas o “Número de risco”2Q~PHURLQGLFDWUDWDUVHGHXP
etiquetas pode funcionar sem baterias e é constituído JiV   Wy[LFR   H FRUURVLYR   2V TXDWUR GtJLWRV GD
por três componentes: um microprocessador de silício; parte inferior correspondem ao “Número ONU”, que
uma bobina de metal, feita de cobre ou de alumínio, que LGHQWL¿FDRSURGXWRWUDQVSRUWDGR
pHQURODGDHPXPSDGUmRFLUFXODUHXPHQFDSVXODGRU %5$6,/Resolução n. 420GHGD$JrQFLD1DFLRQDOGH7UDQVSRUWHV7HUUHVWUHV
(ANTT)/Ministério dos Transportes (adaptado).
que é um material de vidro ou polímero envolvendo ABNT. NBR 7500LGHQWL¿FDomRSDUDRWUDQVSRUWHWHUUHVWUHPDQXVHLRPRYLPHQWDomRH
DUPD]HQDPHQWRGHSURGXWRV5LRGH-DQHLUR DGDSWDGR 
o microprocessador e a bobina. Na presença de um
campo de radiofrequência gerado pelo leitor, a etiqueta &RQVLGHUDQGRDLGHQWL¿FDomRDSUHVHQWDGDQRFDPLQKmR
transmite sinais. A distância de leitura é determinada o código 1005 corresponde à substância
pelo tamanho da bobina e pela potência da onda de A eteno (CH).
rádio emitida pelo leitor. B nitrogênio (N).
'LVSRQtYHOHPKWWSHOHWURQLFRVKVZXROFRPEU$FHVVRHPIHY DGDSWDGR 
C amônia (NH3).
A etiqueta funciona sem pilhas porque o campo D propano (C3H8).
A elétrico da onda de rádio agita elétrons da bobina. E dióxido de carbono (CO).
B HOpWULFRGDRQGDGHUiGLRFULDXPDWHQVmRQDERELQD QUESTÃO 95
C magnético da onda de rádio induz corrente na bobina. No ciclo celular atuam moléculas reguladoras. Dentre
D PDJQpWLFRGDRQGDGHUiGLRDTXHFHRV¿RVGDERELQD elas, a proteína p53 é ativada em resposta a mutações
QR'1$HYLWDQGRDSURJUHVVmRGRFLFORDWpTXHRVGDQRV
E magnético da onda de rádio diminui a ressonância no VHMDPUHSDUDGRVRXLQGX]LQGRDFpOXODjDXWRGHVWUXLomR
interior da bobina. $/%(576%HWDOFundamentos da biologia celular.
3RUWR$OHJUH$UWPHG DGDSWDGR 

QUESTÃO 93 A ausência dessa proteína poderá favorecer a


Corredores ecológicos visam mitigar os efeitos da A UHGXomRGDVtQWHVHGH'1$DFHOHUDQGRRFLFORFHOXODU
IUDJPHQWDomR GRV HFRVVLVWHPDV SURPRYHQGR D OLJDomR B VDtGDLPHGLDWDGRFLFORFHOXODUDQWHFLSDQGRDSURWHomR
entre diferentes áreas, com o objetivo de proporcionar o do DNA.
GHVORFDPHQWRGHDQLPDLVDGLVSHUVmRGHVHPHQWHVHR
C DWLYDomR GH RXWUDV SURWHtQDV UHJXODGRUDV LQGX]LQGR
DXPHQWRGDFREHUWXUDYHJHWDO6mRLQVWLWXtGRVFRPEDVH
em informações como estudos sobre o deslocamento a apoptose.
de espécies, sua área de vida (área necessária para o D PDQXWHQomRGDHVWDELOLGDGHJHQpWLFDIDYRUHFHQGRD
suprimento de suas necessidades vitais e reprodutivas) e longevidade.
DGLVWULEXLomRGHVXDVSRSXODo}HV E SUROLIHUDomR FHOXODU H[DJHUDGD UHVXOWDQGR QD
Disponível em: www.mma.gov.br. Acesso em: 30 nov. DGaptado).
IRUPDomRde um tumor.

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM3*

QUESTÃO 96 QUESTÃO 97
Muitos primatas, incluindo nós humanos, possuem O grafeno é uma forma alotrópica do carbono
YLVmR WULFURPiWLFD WrP WUrV SLJPHQWRV YLVXDLV QD UHWLQD constituído por uma folha planar (arranjo bidimensional)
sensíveis à luz de uma determinada faixa de comprimentos de átomos de carbono compactados e com a espessura
GHRQGD,QIRUPDOPHQWHHPERUDRVSLJPHQWRVHPVLQmR de apenas um átomo. Sua estrutura é hexagonal,
SRVVXDP FRU HVWHV VmR FRQKHFLGRV FRPR SLJPHQWRV FRQIRUPHD¿JXUD
³D]XO´ ³YHUGH´ H ³YHUPHOKR´ H HVWmR DVVRFLDGRV j FRU
TXHFDXVDJUDQGHH[FLWDomR DWLYDomR $VHQVDomRTXH
WHPRVDRREVHUYDUXPREMHWRFRORULGRGHFRUUHGDDWLYDomR
relativa dos três pigmentos. Ou seja, se estimulássemos
DUHWLQDFRPXPDOX]QDIDL[DGHQP UHWkQJXOR,QR
JUi¿FR QmRH[FLWDUtDPRVRSLJPHQWR³D]XO´RSLJPHQWR
“verde” seria ativado ao máximo e o “vermelho” seria
DWLYDGR HP DSUR[LPDGDPHQWH  H LVVR QRV GDULD
D VHQVDomR GH YHU XPD FRU DPDUHODGD -i XPD OX] QD
IDL[D GH FRPSULPHQWR GH RQGD GH  QP UHWkQJXOR ,, 
estimularia o pigmento “verde” um pouco e o “vermelho”
HP FHUFD GH  H LVVR QRV GDULD D VHQVDomR GH YHU 1HVVHDUUDQMRRViWRPRVGHFDUERQRSRVVXHPKLEULGDomR
ODUDQMDDYHUPHOKDGR 1R HQWDQWR Ki FDUDFWHUtVWLFDV
genéticas presentes em alguns indivíduos, conhecidas A sp de geometria linear.
coletivamente como Daltonismo, em que um ou mais B sp de geometria trigonal planar.
SLJPHQWRVQmRIXQFLRQDPSHUIHLWDPHQWH C sp3 DOWHUQDGRV FRP FDUERQRV FRP KLEULGDomR sp de
I II geometria linear.
“azul” D sp3d de geometria planar.
100
“verde”
E sp3d  com geometria hexagonal planar.
“vermelho”
Ativação (%)

QUESTÃO 98
Um projetista deseja construir um brinquedo que
50 lance um pequeno cubo ao longo de um trilho horizontal,
H R GLVSRVLWLYR SUHFLVD RIHUHFHU D RSomR GH PXGDU D
velocidade de lançamento. Para isso, ele utiliza uma mola
e um trilho onde o atrito pode ser desprezado, conforme
D¿JXUD

400 450 500 550 600 650


roxo azul verde amarelo laranja vermelho
Comprimento de onda (nm)
'LVSRQtYHOHPZZZFRPSUHKHQVLYHSK\VLRORJ\FRP$FHVVRHPDJR DGDSWDGR 

Caso estimulássemos a retina de um indivíduo com essa


FDUDFWHUtVWLFDTXHQmRSRVVXtVVHRSLJPHQWRFRQKHFLGR
como “verde”, com as luzes de 530 nm e 600 nm na mesma
intensidade luminosa, esse indivíduo seria incapaz de Para que a velocidade de lançamento do cubo seja
aumentada quatro vezes, o projetista deve
A LGHQWL¿FDU R FRPSULPHQWR GH RQGD GR DPDUHOR XPD
YH]TXHQmRSRVVXLRSLJPHQWR³YHUGH´ A manter a mesma mola e aumentar duas vezes a sua
GHIRUPDomR
B ver o estímulo de comprimento de onda laranja, pois
QmRKDYHULDHVWLPXODomRGHXPSLJPHQWRYLVXDO B manter a mesma mola e aumentar quatro vezes a sua
GHIRUPDomR
C detectar ambos os comprimentos de onda, uma vez
TXHDHVWLPXODomRGRVSLJPHQWRVHVWDULDSUHMXGLFDGD C manter a mesma mola e aumentar dezesseis vezes a
VXDGHIRUPDomR
D visualizar o estímulo do comprimento de onda roxo,
já que este se encontra na outra ponta do espectro. D trocar a mola por outra de constante elástica duas
YH]HVPDLRUHPDQWHUDGHIRUPDomR
E distinguir os dois comprimentos de onda, pois
ambos estimulam o pigmento “vermelho” na mesma E trocar a mola por outra de constante elástica quatro
intensidade. YH]HVPDLRUHPDQWHUDGHIRUPDomR

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM4*

QUESTÃO 99
Pesquisas demonstram que nanodispositivos baseados em movimentos de dimensões atômicas, induzidos por
OX]SRGHUmRWHUDSOLFDo}HVHPWHFQRORJLDVIXWXUDVVXEVWLWXLQGRPLFURPRWRUHVVHPDQHFHVVLGDGHGHFRPSRQHQWHV
PHFkQLFRV([HPSORGHPRYLPHQWRPROHFXODULQGX]LGRSHODOX]SRGHVHUREVHUYDGRSHODÀH[mRGHXPDOkPLQDGHOJDGD
de silício, ligado a um polímero de azobenzeno e a um material suporte, em dois comprimentos de onda, conforme
LOXVWUDGR QD ¿JXUD &RP D DSOLFDomR GH OX] RFRUUHP UHDo}HV UHYHUVtYHLV GD FDGHLD GR SROtPHUR TXH SURPRYHP R
movimento observado.

Átomos:
Hidrogênio
365 nm Carbono
Nitrogênio

420 nm

TOMA, H. E. A nanotecnologia das moléculas. Química Nova na EscolaQPDLR DGDSWDGR 

O fenômeno de movimento molecular, promovido pela incidência de luz, decorre do(a)


A PRYLPHQWRYLEUDFLRQDOGRViWRPRVTXHOHYDDRHQFXUWDPHQWRHjUHOD[DomRGDVOLJDo}HV
B LVRPHUL]DomRGDVOLJDo}HV1 N, sendo a forma cis do polímero mais compacta que a trans.
C WDXWRPHUL]DomRGDVXQLGDGHVPRQRPpULFDVGRSROtPHURTXHOHYDDXPFRPSRVWRPDLVFRPSDFWR
D ressonância entre os elétrons Sdo grupo azo e os do anel aromático que encurta as ligações duplas.
E YDULDomRFRQIRUPDFLRQDOGDVOLJDo}HV1 N, que resulta em estruturas com diferentes áreas de superfície.
QUESTÃO 100
2 FDUUR ÀH[ p XPD UHDOLGDGH QR %UDVLO (VWHV YHtFXORV HVWmR HTXLSDGRV FRP PRWRU TXH WHP D FDSDFLGDGH GH
funcionar com mais de um tipo de combustível. No entanto, as pessoas que têm esse tipo de veículo, na hora
do abastecimento, têm sempre a dúvida: álcool ou gasolina? Para avaliar o consumo desses combustíveis,
UHDOL]RXVH XP SHUFXUVR FRP XP YHtFXOR ÀH[ FRQVXPLQGR  OLWURV GH JDVROLQD H QR SHUFXUVR GH YROWD XWLOL]RXVH HWDQRO
)RLFRQVLGHUDGRRPHVPRFRQVXPRGHHQHUJLDWDQWRQRSHUFXUVRGHLGDTXDQWRQRGHYROWD
O quadro resume alguns dados aproximados sobre esses combustíveis.
Combustível Densidade (g mLí1) Calor de combustão (kcal gí1)
Etanol 0,8 í
Gasolina  í
O volume de etanol combustível, em litro, consumido no percurso de volta é mais próximo de
A 
B 
C 
D 58.
E 

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM5*

QUESTÃO 101 QUESTÃO 104


$V DEHOKDV XWLOL]DP D VLQDOL]DomR TXtPLFD SDUD 2 DOHPmR )ULW] +DEHU UHFHEHX R 3UrPLR 1REHO GH
GLVWLQJXLU D DEHOKDUDLQKD GH XPD RSHUiULD VHQGR química de 1918 pelo desenvolvimento de um processo
capazes de reconhecer diferenças entre moléculas. viável para a síntese da amônia (NH3). Em seu discurso
A rainha produz o sinalizador químico conhecido como GH SUHPLDomR +DEHU MXVWL¿FRX D LPSRUWkQFLD GR IHLWR
iFLGR KLGUR[LGHFHQRLFR HQTXDQWR DV DEHOKDV dizendo que:
RSHUiULDV SURGX]HP iFLGR KLGUR[LGHFHQRLFR
1yV SRGHPRV GLVWLQJXLU DV DEHOKDVRSHUiULDV H UDLQKDV ³'HVGH D PHWDGH GR VpFXOR SDVVDGR WRUQRXVH
por sua aparência, mas, entre si, elas usam essa conhecido que um suprimento de nitrogênio é uma
VLQDOL]DomRTXtPLFDSDUDSHUFHEHUDGLIHUHQoD3RGHVH necessidade básica para o aumento das safras de
dizer que veem por meio da química. alimentos; entretanto, também se sabia que as plantas
/(&287(853%855(621-Os botões de NapoleãoDVPROpFXODV QmRSRGHPDEVRUYHURQLWURJrQLRHPVXDIRUPDVLPSOHV
TXHPXGDUDPDKLVWyULD5LRGH-DQHLUR-RUJH=DKDU DGDSWDGR 
que é o principal constituinte da atmosfera. Elas precisam
As moléculas dos sinalizadores químicos produzidas que o nitrogênio seja combinado [...] para poderem
pelas abelhas rainha e operária possuem diferença na DVVLPLOiOR
A fórmula estrutural. Economias agrícolas basicamente mantêm o balanço
B fórmula molecular. do nitrogênio ligado. No entanto, com o advento da era
C LGHQWL¿FDomRGRVWLSRVGHOLJDomR LQGXVWULDORVSURGXWRVGRVRORVmROHYDGRVGHRQGHFUHVFH
D contagem do número de carbonos. DFROKHLWDSDUDOXJDUHVGLVWDQWHVRQGHVmRFRQVXPLGRV
E LGHQWL¿FDomRGRVJUXSRVIXQFLRQDLV ID]HQGRFRPTXHRQLWURJrQLROLJDGRQmRUHWRUQHjWHUUD
QUESTÃO 102 da qual foi retirado.
,QVHWRVSRGHPDSUHVHQWDUWUrVWLSRVGHGHVHQYROYLPHQWR ,VVR WHP JHUDGR D QHFHVVLGDGH HFRQ{PLFD PXQGLDO
Um deles, a holometabolia (desenvolvimento completo), de abastecer o solo com nitrogênio ligado. [...] A demanda
é constituído pelas fases de ovo, larva, pupa e adulto SRUQLWURJrQLRWDOFRPRDGRFDUYmRLQGLFDTXmRGLIHUHQWH
sexualmente maduro, que ocupam diversos hábitats. QRVVR PRGR GH YLGD VH WRUQRX FRP UHODomR DR GDV
Os insetos com holometabolia pertencem às ordens mais pessoas que, com seus próprios corpos, fertilizam o solo
numerosas em termos de espécies conhecidas. que cultivam.
Esse tipo de desenvolvimento está relacionado a um Desde a metade do último século, nós vínhamos
PDLRUQ~PHURGHHVSpFLHVHPUD]mRGD aproveitando o suprimento de nitrogênio do salitre que
A SURWHomRQDIDVHGHSXSDIDYRUHFHQGRDVREUHYLYrQFLD a natureza tinha depositado nos desertos montanhosos
de adultos férteis. do Chile. Comparando o rápido crescimento da demanda
B SURGXomRGHPXLWRVRYRVODUYDVHSXSDVDXPHQWDQGR FRP D H[WHQVmR FDOFXODGD GHVVHV GHSyVLWRV ¿FRX
o número de adultos. claro que em meados do século atual uma emergência
C H[SORUDomR GH GLIHUHQWHV QLFKRV HYLWDQGR D seríssima seria inevitável, a menos que a química
FRPSHWLomRHQWUHDVIDVHVGDYLGD encontrasse uma saída.”
D LQJHVWmR GH DOLPHQWRV HP WRGDV DV IDVHV GH YLGD +$%(5)The Synthesis of Ammonia from its Elements.
'LVSRQtYHOHPZZZQREHOSUL]HRUJ$FHVVRHPMXO DGDSWDGR 
garantindo o surgimento do adulto.
E XWLOL]DomR GR PHVPR DOLPHQWR HP WRGDV DV IDVHV De acordo com os argumentos de Haber, qual fenômeno
RWLPL]DQGRDQXWULomRGRRUJDQLVPR teria provocado o desequilíbrio no “balanço do nitrogênio
ligado”?
QUESTÃO 103
Talvez você já tenha bebido suco usando dois A O esgotamento das reservas de salitre no Chile.
FDQXGLQKRV LJXDLV (QWUHWDQWR SRGHVH YHUL¿FDU TXH VH B 2DXPHQWRGDH[SORUDomRGHFDUYmRYHJHWDOHFDUYmR
colocar um canudo imerso no suco e outro do lado de mineral.
IRUD GR OtTXLGR ID]HQGR D VXFomR VLPXOWDQHDPHQWH HP C $ UHGXomR GD IHUWLOLGDGH GR VROR QDV HFRQRPLDV
DPERVYRFrWHUiGL¿FXOGDGHHPEHErOR agrícolas.
(VVDGL¿FXOGDGHRFRUUHSRUTXHR D D $LQWHQVL¿FDomRQRÀX[RGHSHVVRDVGRFDPSRSDUD
A IRUoD QHFHVViULD SDUD D VXFomR GR DU H GR VXFR as cidades.
simultaneamente dobra de valor. E A necessidade das plantas de absorverem sais de
B densidade do ar é menor que a do suco, portanto, o nitrogênio disponíveis no solo.
volume de ar aspirado é muito maior que o volume
de suco.
C velocidade com que o suco sobe deve ser constante
nos dois canudos, o que é impossível com um dos
canudos de fora.
D peso da coluna de suco é consideravelmente maior
TXHRSHVRGDFROXQDGHDURTXHGL¿FXOWDDVXFomR
do líquido.
E SUHVVmR QR LQWHULRU GD ERFD DVVXPH SUDWLFDPHQWH R
mesmo valor daquela que atua sobre o suco.

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM6*

QUESTÃO 105 1HVVHFDVRRXVRGHVVDVOHYHGXUDVPRGL¿FDGDVREMHWLYD


$ SROLQL]DomR TXH YLDELOL]D R WUDQVSRUWH GR JUmR GH A UHGX]LUDTXDQWLGDGHGHUHVtGXRVWy[LFRVQRVHÀXHQWHV
pólen de uma planta até o estigma de outra, pode ser da lavagem.
realizada biótica ou abioticamente. Nos processos B eliminar a necessidade de tratamento da água
abióticos, as plantas dependem de fatores como o vento consumida.
e a água. C elevar a capacidade de clareamento dos jeans.
$ HVWUDWpJLD HYROXWLYD TXH UHVXOWD HP SROLQL]DomR PDLV D aumentar a resistência do jeans a peróxidos.
H¿FLHQWHTXDQGRHVWDGHSHQGHGRYHQWRpR D E DVVRFLDUDomREDFWHULFLGDDRFODUHDPHQWR
A GLPLQXLomRGRFiOLFH QUESTÃO 108
B alongamento do ovário.
Por meio de reações químicas que envolvem
C GLVSRQLELOL]DomRGRQpFWDU
carboidratos, lipídeos e proteínas, nossas células obtêm
D LQWHQVL¿FDomRGDFRUGDVSpWDODV
HQHUJLD H SURGX]HP JiV FDUE{QLFR H iJXD $ R[LGDomR
E aumento do número de estames.
da glicose no organismo humano libera energia, conforme
QUESTÃO 106 LOXVWUDDHTXDomRTXtPLFDVHQGRTXHDSUR[LPDGDPHQWH
Muitos smartphones e tablets QmR SUHFLVDP PDLV GHODpGLVSRQLELOL]DGDSDUDDWLYLGDGHPXVFXODU
de teclas, uma vez que todos os comandos podem ser
C6HO6 (s) + 6 O (g) ĺ 6 CO (g) + 6 H2 O ¨cH íN-
GDGRV DR VH SUHVVLRQDU D SUySULD WHOD ,QLFLDOPHQWH
essa tecnologia foi proporcionada por meio das telas Considere as massas molares (em g molí): H = 1;
resistivas, formadas basicamente por duas camadas de & 2 
PDWHULDOFRQGXWRUWUDQVSDUHQWHTXHQmRVHHQFRVWDPDWp /,0$/0)5$*$&$0%$55(,52(-Química na saúde.
6mR3DXOR6RFLHGDGH%UDVLOHLUDGH4XtPLFD DGDSWDGR 
TXHDOJXpPDVSUHVVLRQHPRGL¿FDQGRDUHVLVWrQFLDWRWDO
do circuito de acordo com o ponto onde ocorre o toque. 1D R[LGDomR GH  JUDPD GH JOLFRVH D HQHUJLD REWLGD
$LPDJHPpXPDVLPSOL¿FDomRGRFLUFXLWRIRUPDGRSHODV para atividade muscular, em quilojoule, é mais próxima de
placas, em que A e B representam pontos onde o circuito A 
pode ser fechado por meio do toque.
B 15,6.
C 
D 
Nȍ

Nȍ

+
H- A
E 
Nȍ

Nȍ

QUESTÃO 109
$OJXQVSHL[HVFRPRRSRUDTXrDHQJXLDHOpWULFDGD
B
Amazônia, podem produzir uma corrente elétrica quando
se encontram em perigo. Um poraquê de 1 metro de
Qual é a resistência equivalente no circuito provocada por
comprimento, em perigo, produz uma corrente em torno
um toque que fecha o circuito no ponto A?
GHDPSqUHVHXPDYROWDJHPGHYROWV
A Nȍ O quadro apresenta a potência aproximada de
B Nȍ equipamentos elétricos.
C Nȍ
Equipamento elétrico Potência aproximada (watt)
D Nȍ
Exaustor 150
E Nȍ
Computador 300
QUESTÃO 107 Aspirador de pó 600
Companhias que fabricam jeans usam cloro para Churrasqueira elétrica 
R FODUHDPHQWR VHJXLGR GH ODYDJHP $OJXPDV HVWmR
Secadora de roupas 3 600
substituindo o cloro por substâncias ambientalmente mais
seguras como peróxidos, que podem ser degradados O equipamento elétrico que tem potência similar àquela
por enzimas chamadas peroxidases. Pensando nisso, produzida por esse peixe em perigo é o(a)
SHVTXLVDGRUHV LQVHULUDP JHQHV FRGL¿FDGRUHV GH A exaustor.
peroxidases em leveduras cultivadas nas condições de B computador.
clareamento e lavagem dos jeans e selecionaram as C aspirador de pó.
VREUHYLYHQWHVSDUDSURGXomRGHVVDVHQ]LPDV D churrasqueira elétrica.
725725$*-)81.(%5&$6(&/Microbiologia.
5LRGH-DQHLUR$UWPHG DGDSWDGR  E secadora de roupas.
&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM7*

QUESTÃO 110 QUESTÃO 111


Ao pesquisar um resistor feito de um novo tipo A hidroxilamina (NHOH) é extremamente reativa
de material, um cientista observou o comportamento HP UHDo}HV GH VXEVWLWXLomR QXFOHRItOLFD MXVWL¿FDQGR
PRVWUDGRQRJUi¿FRWHQVmRversus corrente. VXD XWLOL]DomR HP GLYHUVRV SURFHVVRV $ UHDomR GH
120 VXEVWLWXLomR QXFOHRItOLFD HQWUH R DQLGULGR DFpWLFR H D
100 hidroxilamina está representada.
80 O O
Tensão (V)

60 + NH2
O O OH O
40
Produto A
20 + NH2OH
O
0 Anidrido O O
1 2 3 4 5 6 7
Corrente (A) acético + OH
OH N
$SyVDDQiOLVHGRJUi¿FRHOHFRQFOXLXTXHDWHQVmR
HPIXQomRGDFRUUHQWHpGDGDSHODHTXDomR9 i + i . H
Produto B
2JUi¿FRGDUHVLVWrQFLDHOpWULFD R GRUHVLVWRUHPIXQomR
da corrente (i) é 2 SURGXWR$ p IDYRUHFLGR HP UHODomR DR % SRU XP
fator de 105 (P XP HVWXGR GH SRVVtYHO VXEVWLWXLomR
20
do uso de hidroxilamina, foram testadas as móleculas
15 numeradas de 1 a 5.
HO HO
R (ȍ

10
A N O N O HO
NH2 N N
5
H H
0 1 2 3 4 5
0 1 2 3 4 5 6 7
i $ Dentre as moléculas testadas, qual delas apresentou
30
menor reatividade?
25
A 1
20
R (ȍ

B B 
15 C 3
10 D 
0 1 2 3 4 5 6 7
i $ E 5
8
7 QUESTÃO 112
6
5
Um estudante relatou que o mapeamento do DNA da
R (ȍ

4
C 3 cevada foi quase todo concluído e seu código genético
2 GHVYHQGDGR&KDPRXDWHQomRSDUDRQ~PHURGHJHQHV
1
0 que compõem esse código genético e que a semente da
0 1 2 3 4 5 6 7 cevada, apesar de pequena, possui um genoma mais
i $
18 complexo que o humano, sendo boa parte desse código
16
constituída de sequências repetidas. Nesse contexto,
o conceito de código genético está abordado de forma
14
R (ȍ

equivocada.
D 12
10
&LHQWL¿FDPHQWHHVVHFRQFHLWRpGH¿QLGRFRPR
8 A WULQFDVGHQXFOHRWtGHRVTXHFRGL¿FDPRVDPLQRiFLGRV
0 1 2 3 4 5 6 7
i $ B ORFDOL]DomR GH WRGRV RV JHQHV HQFRQWUDGRV HP XP
60 genoma.
50
40
C FRGL¿FDomR GH VHTXrQFLDV UHSHWLGDV SUHVHQWHV HP
um genoma.
R (ȍ

30
E D conjunto de todos os RNAs mensageiros transcritos
20
10 em um organismo.
0
0 1 2 3 4 5 6 7 E todas as sequências de pares de bases presentes em
i $ um organismo.

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM8*

QUESTÃO 113
Células solares à base de TiOVHQVLELOL]DGDVSRUFRUDQWHV 6 VmRSURPLVVRUDVHSRGHUmRYLUDVXEVWLWXLUDVFpOXODVGH
silício. Nessas células, o corante adsorvido sobre o TiO é responsável por absorver a energia luminosa (hȞ), e o corante
excitado (S*) é capaz de transferir elétrons para o TiO8PHVTXHPDGHVVDFpOXODHRVSURFHVVRVHQYROYLGRVHVWmR
LOXVWUDGRVQD¿JXUD$FRQYHUVmRGHHQHUJLDVRODUHPHOpWULFDRFRUUHSRUPHLRGDVHTXrQFLDGHUHDo}HVDSUHVHQWDGDV
Eletrodo de TiO2
com corante Corante Eletrodo de Pt

S*
TiO2|S + hȞ ĺ TiO2|S* (1)
hv Mediador de
carga
Ií3 TiO2|S* ĺ TiO2|S+ + eí (2)

Ií TiO2|S+ + 3 Ií ĺ TiO2|S + 1 I3í (3)


2 2
+
S/S 1 í
eí eí
I + eí
2 3
ĺ 32 Ií (4)
í í
e e
/21*2&'(3$2/,0$'\H6HQVLWL]HG6RODU&HOOV$6XFFHVVIXO&RPELQDWLRQRI0DWHULDOVJournal of the Brazilian Chemical SocietyQ DGDSWDGR 

$UHDomRpIXQGDPHQWDOSDUDRFRQWtQXRIXQFLRQDPHQWRGDFpOXODVRODUSRLV
A UHGX]tRQV,íD,3í.
B regenera o corante.
C JDUDQWHTXHDUHDomRRFRUUD
D SURPRYHDR[LGDomRGRFRUDQWH
E transfere elétrons para o eletrodo de TiO.

QUESTÃO 114
O nível metabólico de uma célula pode ser determinado pela taxa de síntese de RNAs e proteínas, processos
GHSHQGHQWHVGHHQHUJLD(VVDGLIHUHQoDQDWD[DGHVtQWHVHGHELRPROpFXODVpUHÀHWLGDQDDEXQGkQFLDHFDUDFWHUtVWLFDV
PRUIROyJLFDVGRVFRPSRQHQWHVFHOXODUHV(PXPDHPSUHVDGHSURGXomRGHKRUP{QLRVSURWHLFRVDSDUWLUGRFXOWLYRGH
células animais, um pesquisador deseja selecionar uma linhagem com o metabolismo de síntese mais elevado, dentre
DVFLQFRHVTXHPDWL]DGDVQD¿JXUD

Qual linhagem deve ser escolhida pelo pesquisador?


A ,
B ,,
C ,,,
D ,9
E V

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM9*

QUESTÃO 115 QUESTÃO 118


O deserto é um bioma que se localiza em regiões de As pessoas que utilizam objetos cujo princípio de
pouca umidade. A fauna é, predominantemente, composta funcionamento é o mesmo do das alavancas aplicam
por animais roedores, aves, répteis e artrópodes. uma força, chamada de força potente, em um dado ponto
8PD DGDSWDomR DVVRFLDGD D HVVH ELRPD SUHVHQWH QRV da barra, para superar ou equilibrar uma segunda força,
seres vivos dos grupos citados é o(a) chamada de resistente, em outro ponto da barra. Por causa
GDVGLIHUHQWHVGLVWkQFLDVHQWUHRVSRQWRVGHDSOLFDomRGDV
A existência de numerosas glândulas sudoríparas na
epiderme. IRUoDV SRWHQWH H UHVLVWHQWH RV VHXV HIHLWRV WDPEpP VmR
GLIHUHQWHV$¿JXUDPRVWUDDOJXQVH[HPSORVGHVVHVREMHWRV
B HOLPLQDomR GH H[FUHWDV QLWURJHQDGDV GH IRUPD
concentrada.
C GHVHQYROYLPHQWRGRHPEULmRQRLQWHULRUGHRYRFRPFDVFD
D capacidade de controlar a temperatura corporal.
E UHVSLUDomRUHDOL]DGDSRUSXOP}HVIROLiFHRV
QUESTÃO 116
2 VXOIHWR GH PHUF~ULR ,,  IRL XVDGR FRPR SLJPHQWR
vermelho para pinturas de quadros e murais. Esse
pigmento, conhecido como vermilion, escurece com
o passar dos anos, fenômeno cuja origem é alvo de
SHVTXLVDV $YHQWRXVH D KLSyWHVH GH TXH R vermilion Em qual dos objetos a força potente é maior que a força
VHMDGHFRPSRVWRVREDDomRGDOX]SURGX]LQGRXPD¿QD resistente?
FDPDGDGHPHUF~ULRPHWiOLFRQDVXSHUItFLH(VVDUHDomR
seria catalisada por íon cloreto presente na umidade do ar. A Pinça.
WOGAN, T. 0HUFXU\ V'DUN,QÀXHQFHRQ$UW. Disponível em: www.chemistryworld.com. B Alicate.
$FHVVRHPDEU DGDSWDGR 
Segundo a hipótese proposta, o íon cloreto atua na C 4XHEUDQR]HV
GHFRPSRVLomRIRWRTXtPLFDGRvermilion D &DUULQKRGHPmR
A reagindo como agente oxidante. E Abridor de garrafa.
B deslocando o equilíbrio químico.
QUESTÃO 119
C GLPLQXLQGRDHQHUJLDGHDWLYDomR
1DPLWRORJLDJUHJD1LyELDHUDD¿OKDGH7kQWDORGRLV
D precipitando cloreto de mercúrio.
personagens conhecidos pelo sofrimento. O elemento
E absorvendo a energia da luz visível. TXtPLFRGHQ~PHURDW{PLFR = LJXDODWHPSURSULHGDGHV
QUESTÃO 117 TXtPLFDVHItVLFDVWmRSDUHFLGDVFRPDVGRHOHPHQWRGH
Q~PHUR DW{PLFR  TXH FKHJDUDP D VHU FRQIXQGLGRV
O sonorizador é um dispositivo físico implantado Por isso, em homenagem a esses dois personagens da
sobre a superfície de uma rodovia de modo que provoque mitologia grega, foi conferido a esses elementos os nomes
XPD WUHSLGDomR H UXtGR TXDQGR GD SDVVDJHP GH XP GHQLyELR =  HWkQWDOR =  (VVHVGRLVHOHPHQWRV
YHtFXOR VREUH HOH DOHUWDQGR SDUD XPD VLWXDomR DWtSLFD j químicos adquiriram grande importância econômica na
frente, como obras, pedágios ou travessia de pedestres. PHWDOXUJLDQDSURGXomRGHVXSHUFRQGXWRUHVHHPRXWUDV
$RSDVVDUVREUHRVVRQRUL]DGRUHVDVXVSHQVmRGRYHtFXOR aplicações na indústria de ponta, exatamente pelas
sofre vibrações que produzem ondas sonoras, resultando em propriedades químicas e físicas comuns aos dois.
um barulho peculiar. Considere um veículo que passe com .($16A colher que desaparece: e outras histórias reais de loucura, amor e morte a
velocidade constante igual a 108 km sobre um sonorizador SDUWLUGRVHOHPHQWRVTXtPLFRV5LRGH-DQHLUR=DKDU DGDSWDGR 
h
FXMDVIDL[DVVmRVHSDUDGDVSRUXPDGLVWkQFLD de 8 cm. A importância econômica e tecnológica desses elementos,
'LVSRQtYHOHPZZZGHQDWUDQJRYEU$FHVVRHPVHW DGDSWDGR  pela similaridade de suas propriedades químicas e físicas,
$ IUHTXrQFLD GD YLEUDomR GR DXWRPyYHO SHUFHELGD SHOR GHYHVHD
condutor durante a passagem nesse sonorizador é mais A terem elétrons no subnível f.
próxima de
B VHUHPHOHPHQWRVGHWUDQVLomRLQWHUQD
A 8,6 hertz. C pertencerem ao mesmo grupo na tabela periódica.
B 13,5 hertz. D WHUHPVHXVHOpWURQVPDLVH[WHUQRVQRVQtYHLVH
C KHUW] respectivamente.
D 1 350 hertz. E estarem localizados na família dos alcalinos terrosos
E Kertz. e alcalinos, respectivamente.

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM10*

QUESTÃO 120
2SURFHVVRGHIRUPDomRGHQRYDVHVSpFLHVpOHQWRHUHSOHWRGHQXDQFHVHHVWiJLRVLQWHUPHGLiULRVKDYHQGRXPD
GLPLQXLomRGDYLDELOLGDGHHQWUHFUX]DPHQWRV$VVLPSODQWDVRULJLQDOPHQWHGHXPDPHVPDHVSpFLHTXHQmRFUX]DP
mais entre si podem ser consideradas como uma espécie se diferenciando. Um pesquisador realizou cruzamentos
HQWUH QRYH SRSXODo}HV ² GHQRPLQDGDV GH DFRUGR FRP D ORFDOL]DomR RQGH VmR HQFRQWUDGDV ² GH XPD HVSpFLH
de orquídea (Epidendrum denticulatum  1R GLDJUDPD HVWmR RV UHVXOWDGRV GRV FUX]DPHQWRV HQWUH DV SRSXODo}HV
Considere que o doador fornece o pólen para o receptor.

RESULTADOS DOS
CRUZAMENTOS PÃO DE
PETI PETI
AÇÚCAR

ITIRAPINA
ALCOBAÇA

ITAPEVA

BERTIOGA OLIVENÇA

MARAMBAIA

MASSAMBABA

DOADOR RECEPTOR - Polinização induzida bem-sucedida


DOADOR RECEPTOR - Polinização induzida inviável ou nula
Mata Atlântica Cerrado
),25$9$17,&2VSULPHLURVSDVVRVGHQRYDVHVSpFLHVSODQWDVHDQLPDLVVHGLIHUHQFLDPSRUPHLRGHPHFDQLVPRVVXUSUHHQGHQWHVPesquisa FapespRXW DGDSWDGR 

(PSRSXODo}HVGHTXDLVORFDOLGDGHVVHREVHUYDXPSURFHVVRGHHVSHFLDomRHYLGHQWH"
A Bertioga e Marambaia; Alcobaça e Olivença.
B ,WLUDSLQDH,WDSHYD0DUDPEDLDH0DVVDPEDED
C ,WLUDSLQDH0DUDPEDLD$OFREDoDH,WLUDSLQD
D ,WLUDSLQDH3HWL$OFREDoDH0DUDPEDLD
E ,WLUDSLQDH2OLYHQoD0DUDPEDLDH3HWL

QUESTÃO 121
O cruzamento de duas espécies da família das Anonáceas, a cherimoia (Annona cherimola FRPDIUXWDSLQKD
(Annona squamosa UHVXOWRXHPXPDSODQWDKtEULGDGHQRPLQDGDGHDWHPRLD5HFRPHQGDVHTXHRVHXSODQWLRVHMD
por meio de enxertia.
Um dos benefícios dessa forma de plantio é a
A DPSOLDomRGDYDULDELOLGDGHJHQpWLFD
B SURGXomRGHIUXWRVGDVGXDVHVSpFLHV
C PDQXWHQomRGRJHQyWLSRGDSODQWDKtEULGD
D UHSURGXomRGHFORQHVGDVSODQWDVSDUHQWDLV
E PRGL¿FDomRGRJHQRPDGHFRUUHQWHGDWUDQVJHQLD

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM11*

QUESTÃO 122 QUESTÃO 124


$OJXQV PDWHULDLV VyOLGRV VmR FRPSRVWRV SRU iWRPRV 1RVPDQXDLVGHLQVWDODomRGHHTXLSDPHQWRVGHVRP
que interagem entre si formando ligações que podem há o alerta aos usuários para que observem a correta
VHU FRYDOHQWHV L{QLFDV RX PHWiOLFDV $ ¿JXUD DSUHVHQWD SRODULGDGHGRV¿RVDRUHDOL]DUHPDVFRQH[}HVGDVFDL[DV
D HQHUJLD SRWHQFLDO GH OLJDomR HP IXQomR GD GLVWkQFLD GHVRP$V¿JXUDVLOXVWUDPRHVTXHPDGHFRQH[mRGDV
interatômica em um sólido cristalino. Analisando essa caixas de som de um equipamento de som mono, no qual
¿JXUD REVHUYDVH TXH QD WHPSHUDWXUD GH ]HUR NHOYLQ RV DOWRIDODQWHV HPLWHP DV PHVPDV RQGDV 1R SULPHLUR
D GLVWkQFLD GH HTXLOtEULR GD OLJDomR HQWUH RV iWRPRV R0) FDVRDOLJDomRREHGHFHjVHVSHFL¿FDo}HVGRIDEULFDQWH
corresponde ao valor mínimo de energia potencial. Acima H QR VHJXQGR PRVWUD XPD OLJDomR QD TXDO D SRODULGDGH
dessa temperatura, a energia térmica fornecida aos átomos está invertida.
aumenta sua energia cinética e faz com que eles oscilem Polaridade correta
HP WRUQR GH XPD SRVLomR GH HTXLOtEULR PpGLD FtUFXORV Saídas do equipamento de som
cheios), que é diferente para cada temperatura. A distância E D
GH OLJDomR SRGH YDULDU VREUH WRGD D H[WHQVmR GDV OLQKDV
KRUL]RQWDLV LGHQWL¿FDGDV FRP R YDORU GD WHPSHUDWXUD GH
T1 a T (temperaturas crescentes).
Energia de ligação

E D
Distância interatômica
R0 Caixa de som Caixa de som
0
Polaridade invertida
T4 Saídas do equipamento de som
T3 D
E
T2
T1
T=0K
O deslocamento observado na distância média revela o
fenômeno da
A LRQL]DomR E D
B GLODWDomR
Caixa de som Caixa de som
C GLVVRFLDomR
D quebra de ligações covalentes. 2 TXH RFRUUH FRP RV DOWRIDODQWHV E e D se forem
conectados de acordo com o segundo esquema?
E IRUPDomRGHOLJDo}HVPHWiOLFDV
A 2DOWRIDODQWHE funciona normalmente e o D entra em
QUESTÃO 123 FXUWRFLUFXLWRHQmRHPLWHVRP
$ XWLOL]DomR GH H[WUDWRV GH RULJHP QDWXUDO WHP B 2DOWRIDODQWHE emite ondas sonoras com frequências
UHFHELGRDDWHQomRGHSHVTXLVDGRUHVHPWRGRRPXQGR OLJHLUDPHQWHGLIHUHQWHVGRDOWRIDODQWHD provocando
principalmente nos países em desenvolvimento que o fenômeno de batimento.
VmR DOWDPHQWH DFRPHWLGRV SRU GRHQoDV LQIHFFLRVDV H C 2DOWRIDODQWHE emite ondas sonoras com frequências
SDUDVLWiULDV 8P ERP H[HPSOR GHVVD XWLOL]DomR VmR RV H IDVHV GLIHUHQWHV GR DOWRIDODQWH D provocando o
produtos de origem botânica que combatem insetos. fenômeno conhecido como ruído.
O uso desses produtos pode auxiliar no controle da D 2DOWRIDODQWHE emite ondas sonoras que apresentam
XPODSVRGHWHPSRHPUHODomRjVHPLWLGDVSHORDOWR
A esquistossomose.
IDODQWHDSURYRFDQGRRIHQ{PHQRGHUHYHUEHUDomR
B leptospirose.
E 2 DOWRIDODQWH E HPLWH RQGDV VRQRUDV HP RSRVLomR
C leishmaniose. GH IDVH jV HPLWLGDV SHOR DOWRIDODQWH D provocando
D hanseníase. o fenômeno de interferência destrutiva nos pontos
E aids. equidistantes aosDOWRIDODQWHV

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM12*

QUESTÃO 125 QUESTÃO 127


(PRDUTXHyORJRDOHPmR:LOKHOP.|QLJGLUHWRU 8VDQGRXPGHQVtPHWURFXMDPHQRUGLYLVmRGDHVFDOD
GR 0XVHX 1DFLRQDO GR ,UDTXH HQFRQWURX XP REMHWR isto é, a diferença entre duas marcações consecutivas,
HVWUDQKR QD FROHomR GD LQVWLWXLomR TXH SRGHULD WHU VLGR é de 5,0 × 10í g cmí3, um estudante realizou um teste
usado como uma pilha, similar às utilizadas em nossos de densidade: colocou este instrumento na água pura e
GLDV $ VXSRVWD SLOKD GDWDGD GH FHUFD GH  D& p REVHUYRXTXHHOHDWLQJLXRUHSRXVRQDSRVLomRPRVWUDGD
constituída de um pequeno vaso de barro (argila) no qual Legenda:
foram instalados um tubo de cobre, uma barra de ferro
(aparentemente corroída por ácido) e uma tampa de Densímetro
betume (asfalto), conforme ilustrado. Considere os
SRWHQFLDLVSDGUmRGHUHGXomRE )H+_)H  í9
E (H+_+) = 0,00 V; e E (Cu+_&X  9
Água
Tampa de
betume Em dois outros recipientes A e BFRQWHQGROLWURVGH
iJXDSXUDHPFDGDXPHOHDGLFLRQRXJHJGH
Barra de ferro NaCl, respectivamente.
Quando o cloreto de sódio é adicionado à água
SXUD RFRUUH VXD GLVVRFLDomR IRUPDQGR RV tRQV 1D+ e
Tubo de cobre Clí. Considere que esses íons ocupam os espaços
Vestígio LQWHUPROHFXODUHVQDVROXomR
de ácido
1HVWHVUHFLSLHQWHVDSRVLomRGHHTXLOtEULRGRGHQVtPHWUR
Vaso de está representada em:
barro
A B

As pilhas de Bagdá e a acupuntura. Disponível em: http://jornalggn.com.br.


$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 

Nessa suposta pilha, qual dos componentes atuaria como A B


cátodo?
A A tampa de betume. B
B O vestígio de ácido.
C A barra de ferro.
D O tubo de cobre. A B
E O vaso de barro.

QUESTÃO 126 C
$QDEROLVPR H FDWDEROLVPR VmR SURFHVVRV FHOXODUHV
DQWDJ{QLFRV TXH VmR FRQWURODGRV SULQFLSDOPHQWH SHOD
DomR KRUPRQDO 3RU H[HPSOR QR ItJDGR D LQVXOLQD DWXD A B
FRPR XP KRUP{QLR FRP DomR DQDEyOLFD HQTXDQWR R
JOXFDJRQ WHP DomR FDWDEyOLFD H DPERV VmR VHFUHWDGRV
em resposta ao nível de glicose sanguínea. D
Em caso de um indivíduo com hipoglicemia, o hormônio
citado que atua no catabolismo induzirá o organismo a
A UHDOL]DUDIHUPHQWDomROiWLFD A B

B metabolizar aerobicamente a glicose.


C produzir aminoácidos a partir de ácidos graxos. E
D transformar ácidos graxos em glicogênio.
E HVWLPXODUDXWLOL]DomRGRJOLFRJrQLR

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM13*

QUESTÃO 128
$¿JXUDUHSUHVHQWDXPSULVPDySWLFRFRQVWLWXtGRGHXPPDWHULDOWUDQVSDUHQWHFXMRtQGLFHGHUHIUDomRpFUHVFHQWHFRP
a frequência da luz que sobre ele incide. Um feixe luminoso, composto por luzes vermelha, azul e verde, incide na face A,
HPHUJHQDIDFH%HDSyVVHUUHÀHWLGRSRUXPHVSHOKRLQFLGHQXP¿OPHSDUDIRWRJUD¿DFRORULGDUHYHODQGRWUrVSRQWRV

ho
o

a
a

el
e

el
nj
et

ul

ar
rd

rm
ra
ol

Az

Am
Ve
Vi

La

Ve
400 450 500 550 600 650 700 750 (nm)

Face A Face B

Perfil do filme

Feixe incidente
Prisma

Espelho
2EVHUYDQGRRVSRQWRVOXPLQRVRVUHYHODGRVQR¿OPHGHEDL[RSDUDFLPDFRQVWDWDPVHDVVHJXLQWHVFRUHV
A Vermelha, verde, azul.
B Verde, vermelha, azul.
C Azul, verde, vermelha.
D Verde, azul, vermelha.
E Azul, vermelha, verde.
QUESTÃO 129
7HQVRDWLYRV VmR FRPSRVWRV RUJkQLFRV TXH SRVVXHP FRPSRUWDPHQWR DQ¿ItOLFR LVWR p SRVVXHP GXDV UHJL}HV
XPDKLGURIyELFDHRXWUDKLGURItOLFD2SULQFLSDOWHQVRDWLYRDQL{QLFRVLQWpWLFRVXUJLXQDGpFDGDGHHWHYHJUDQGH
DFHLWDomRQRPHUFDGRGHGHWHUJHQWHVHPUD]mRGRPHOKRUGHVHPSHQKRFRPSDUDGRDRGRVDEmR1RHQWDQWRRXVR
GHVVHSURGXWRSURYRFRXJUDQGHVSUREOHPDVDPELHQWDLVGHQWUHHOHVDUHVLVWrQFLDjGHJUDGDomRELROyJLFDSRUFDXVD
GRVGLYHUVRVFDUERQRVWHUFLiULRVQDFDGHLDTXHFRPS}HDSRUomRKLGURIyELFDGHVVHWHQVRDWLYRDQL{QLFR$VUDPL¿FDo}HV
QDFDGHLDGL¿FXOWDPVXDGHJUDGDomROHYDQGRjSHUVLVWrQFLDQRPHLRDPELHQWHSRUORQJRVSHUtRGRV,VVROHYRXDVXD
VXEVWLWXLomRQDPDLRULDGRVSDtVHVSRUWHQVRDWLYRVELRGHJUDGiYHLVRXVHMDFRPFDGHLDVDOTXtOLFDVOLQHDUHV
3(17($'2-&3(/6(28'2$&$59$/+2/5)>@XPDDERUGDJHPDPELHQWDOHDQDOtWLFDQuímica NovaQ DGDSWDGR 

Qual a fórmula estrutural do tensoativo persistente no ambiente mencionado no texto?

A O D N+ Cl
OH
15 20

SO3 Na+
Cl
B E N+

SO3 Na+

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM14*

QUESTÃO 130
&RQVLGHUHHPXPIUDJPHQWRDPELHQWDOXPDiUYRUHPDWUL]FRPIUXWRV 0 HRXWUDVFLQFRTXHSURGX]LUDPÀRUHV
HVmRDSHQDVGRDGRUDVGHSyOHQ '3'3'3'3H'3 )RLH[FOXtGDDFDSDFLGDGHGHDXWRSROLQL]DomRGDV
árvores. Os genótipos da matriz, da semente (S1) e das prováveis fontes de pólen foram obtidos pela análise de dois
ORFRV ORFR$HORFR% GHPDUFDGRUHVGH'1$FRQIRUPHD¿JXUD
Esquema M S1 DP1 '3 DP3 '3 DP5
do Gel 1
alelo 1
loco A DOHOR
alelo 3
DOHOR

Esquema M S1 DP1 '3 DP3 '3 DP5


GR*HO
alelo 1
loco B DOHOR
alelo 3
DOHOR
alelo 5

&2//(9$77,5*7(//(60362$5(671'LVSHUVmRGRSyOHQHQWUHSHTXL]HLURVXPDDWLYLGDGHSDUDDJHQpWLFDGRHQVLQRVXSHULRUGenética na EscolaQ DGDSWDGR 

A progênie S1 recebeu o pólen de qual doadora?


A DP1
B '3
C DP3
D '3
E DP5
QUESTÃO 131
Em desenhos animados é comum vermos a personagem tentando impulsionar um barco soprando ar contra
a vela para compensar a falta de vento. Algumas vezes usam o próprio fôlego, foles ou ventiladores. Estudantes
de um laboratório didático resolveram investigar essa possibilidade. Para isso, usaram dois pequenos carros de
plástico, A e BLQVWDODUDPVREUHHVWHVSHTXHQDVYHQWRLQKDVH¿[DUDPYHUWLFDOPHQWHXPDFDUWROLQDGHFXUYDWXUD
SDUDEyOLFD SDUD GHVHPSHQKDU XPD IXQomR DQiORJD j YHOD GH XP EDUFR 1R FDUUR B LQYHUWHXVH R VHQWLGR GD
YHQWRLQKDHPDQWHYHVHDYHODD¿PGHPDQWHUDVFDUDFWHUtVWLFDVItVLFDVGREDUFRPDVVDHIRUPDWRGDFDUWROLQD
$V ¿JXUDV UHSUHVHQWDP RV FDUURV SURGX]LGRV$ PRQWDJHP GR FDUUR A EXVFD VLPXODU D VLWXDomR GRV GHVHQKRV
animados, pois a ventoinha está direcionada para a vela.
Carro A Carro B

&RPRVFDUURVRULHQWDGRVGHDFRUGRFRPDV¿JXUDVRVHVWXGDQWHVOLJDUDPDVYHQWRLQKDVDJXDUGDUDPRÀX[RGH
DU¿FDUSHUPDQHQWHHGHWHUPLQDUDPRVPyGXORVGDVYHORFLGDGHVPpGLDVGRVFDUURVA (VA) e B (VB) para o mesmo
intervalo de tempo.
A respeito das intensidades das velocidades médias e do sentido de movimento do carro A, os estudantes observaram que:
A VA 0; VB ! 0; o carro AQmRVe move.
B 0  VA  VB; o carro A se move para a direita.
C 0  VA  VB; o carro A se move para a esquerda.
D 0  VB  VA; o carro A se move para a direita.
E 0  VB  VA; o carro A se move para a esquerda.

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM15*

QUESTÃO 132 QUESTÃO 134


2PDQHMRDGHTXDGRGRVRORSRVVLELOLWDDPDQXWHQomR As células e os organismos precisam realizar trabalho
de sua fertilidade à medida que as trocas de nutrientes para permanecerem vivos e se reproduzirem. A energia
HQWUH PDWpULD RUJkQLFD iJXD VROR H R DU VmR PDQWLGDV PHWDEyOLFDQHFHVViULDSDUDDUHDOL]DomRGHVVHWUDEDOKRp
RULXQGDGDR[LGDomRGHFRPEXVWtYHLVJHUDGRVQRFLFORGR
SDUD JDUDQWLU D SURGXomR$OJXPDV HVSpFLHV L{QLFDV GH carbono, por meio de processos capazes de interconverter
DOXPtQLR VmR Wy[LFDV QmR Vy SDUD D SODQWD PDV SDUD diferentes formas da energia.
muitos organismos como as bactérias responsáveis
pelas transformações no ciclo do nitrogênio. O alumínio
GDQL¿FDDVPHPEUDQDVGDVFpOXODVGDVUDt]HVHUHVWULQJH
D H[SDQVmR GH VXDV SDUHGHV FRP LVVR D SODQWD QmR
cresce adequadamente. Para promover benefícios para a
SURGXomRDJUtFRODpUHFRPHQGDGDDUHPHGLDomRGRVROR
utilizando calcário (CaCO3).
%5$'<1&:(,/55Elementos da natureza e propriedades dos solos.
3RUWR$OHJUH%RRNPDQ DGDSWDGR 

(VVDUHPHGLDomRSURPRYHQRVRORR D
A GLPLQXLomRGRS+GHL[DQGRRIpUWLO
B VROXELOL]DomR GR DOXPtQLR RFRUUHQGR VXD OL[LYLDomR
pela chuva.
C LQWHUDomRGRtRQFiOFLRFRPRtRQDOXPtQLRSURGX]LQGR
1(/621'/&2;00Lehninger: princípios de bioquímica.
uma liga metálica. 6mR3DXOR6DUYLHU DGDSWDGR 

D UHDomRGRFDUERQDWRGHFiOFLRFRPRVtRQVDOXPtQLR 1HVVHFLFORDIRUPDomRGHFRPEXVWtYHLVHVWiYLQFXODGDj
formando alumínio metálico. FRQYHUVmRGHHQHUJLD
E aumento da sua alcalinidade, tornando os íons A térmica em cinética.
alumínio menos disponíveis. B química em térmica.
C eletroquímica em calor.
QUESTÃO 133
D cinética em eletromagnética.
Visando a melhoria estética de um veículo, o E eletromagnética em química.
vendedor de uma loja sugere ao consumidor que ele
troque as rodas de seu automóvel de aro 15 polegadas QUESTÃO 135
SDUDDURSROHJDGDVRTXHFRUUHVSRQGHDXPGLkPHWUR O petróleo é uma fonte de energia de baixo custo
maior do conjunto roda e pneu. H GH ODUJD XWLOL]DomR FRPR PDWpULDSULPD SDUD XPD
Duas consequências provocadas por essa troca de grande variedade de produtos. É um óleo formado
DURVmR de várias substâncias de origem orgânica, em sua
maioria hidrocarbonetos de diferentes massas molares.
A (OHYDU D SRVLomR GR FHQWUR GH PDVVD GR YHtFXOR 6mR XWLOL]DGDV WpFQLFDV GH VHSDUDomR SDUD REWHQomR
WRUQDQGRRPDLVLQVWiYHOHDXPHQWDUDYHORFLGDGHGR dos componentes comercializáveis do petróleo.
DXWRPyYHOHPUHODomRjLQGLFDGDQRYHORFtPHWUR Além disso, para aumentar a quantidade de frações
comercializáveis, otimizando o produto de origem fóssil,
B $EDL[DU D SRVLomR GR FHQWUR GH PDVVD GR YHtFXOR XWLOL]DVHRSURFHVVRGHFUDTXHDPHQWR
WRUQDQGRR PDLV LQVWiYHO H GLPLQXLU D YHORFLGDGH GR
O que ocorre nesse processo?
DXWRPyYHOHPUHODomRjLQGLFDGDQRYHORFtPHWUR
A 7UDQVIRUPDomR GDV IUDo}HV GR SHWUyOHR HP RXWUDV
C (OHYDU D SRVLomR GR FHQWUR GH PDVVD GR YHtFXOR
moléculas menores.
WRUQDQGRRPDLVHVWiYHOHDXPHQWDUDYHORFLGDGHGR
B 5HDomR GH y[LGRUHGXomR FRP WUDQVIHUrQFLD GH
DXWRPyYHOHPUHODomRjLQGLFDGDQRYHORFtPHWUR
elétrons entre as moléculas.
D $EDL[DU D SRVLomR GR FHQWUR GH PDVVD GR YHtFXOR C 6ROXELOL]DomRGDVIUDo}HVGRSHWUyOHRFRPDXWLOL]DomR
WRUQDQGRR PDLV HVWiYHO H GLPLQXLU D YHORFLGDGH GR de diferentes solventes.
DXWRPyYHOHPUHODomRjLQGLFDGDQRYHORFtPHWUR D 'HFDQWDomR GDV PROpFXODV FRP GLIHUHQWHV PDVVDV
E (OHYDU D SRVLomR GR FHQWUR GH PDVVD GR YHtFXOR molares pelo uso de centrífugas.
WRUQDQGRR PDLV HVWiYHO H GLPLQXLU D YHORFLGDGH GR E 6HSDUDomR GRV GLIHUHQWHV FRPSRQHQWHV GR SHWUyOHR
DXWRPyYHOHPUHODomRjLQGLFDGa no velocímetro. em funomRGHVXDVtempHUDWXUDVGHHEXOLomR

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM16*

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS De acordo com o resultado do segundo exame, a


FODVVL¿FDomRGDWD[DGH/'/GRSDFLHQWHp
Questões de 136 a 180
A ótima.
QUESTÃO 136
B próxima de ótima.
Numa atividade de treinamento realizada no Exército C limite.
de um determinado país, três equipes – Alpha, Beta
D alta.
e Gama – foram designadas a percorrer diferentes
caminhos, todos com os mesmos pontos de partida e de E muito alta.
chegada.
QUESTÃO 138
‡ A equipe Alpha realizou seu percurso em 90 minutos
com uma velocidade média de 6,0 km/h. Uma empresa deseja iniciar uma campanha
SXEOLFLWiULD GLYXOJDQGR XPD SURPRomR SDUD VHXV
‡ A equipe Beta também percorreu sua trajetória possíveis consumidores. Para esse tipo de campanha,
em 90 minutos, mas sua velocidade média foi RV PHLRV PDLV YLiYHLV VmR D GLVWULEXLomR GH SDQÀHWRV
de 5,0 km/h. QD UXD H DQ~QFLRV QD UiGLR ORFDO &RQVLGHUDVH TXH D
‡ Com uma velocidade média de 6,5 km/h, a equipe SRSXODomRDOFDQoDGDSHODGLVWULEXLomRGHSDQÀHWRVVHMD
Gama concluiu seu caminho em 60 minutos. LJXDO j TXDQWLGDGH GH SDQÀHWRV GLVWULEXtGRV HQTXDQWR
Com base nesses dados, foram comparadas as que a alcançada por um anúncio na rádio seja igual à
distâncias dBeta; dAlpha e dGama percorridas pelas três equipes. quantidade de ouvintes desse anúncio. O custo de cada
DQ~QFLR QD UiGLR p GH 5  H D HVWLPDWLYD p GH
A ordem das distâncias percorridas pelas equipes Alpha, TXH VHMD RXYLGR SRU   SHVVRDV -i D SURGXomR H
Beta e Gama é D GLVWULEXLomR GRV SDQÀHWRV FXVWDP 5  FDGD
1 000 unidades. Considerando que cada pessoa será
A dGama  d Beta  d Alpha DOFDQoDGDSRUXP~QLFRGHVVHVPHLRVGHGLYXOJDomRD
empresa pretende investir em ambas as mídias.
B d Alpha = dBeta < dGama Considere X e Y os valores (em real) gastos em
DQ~QFLRVQDUiGLRHFRPSDQÀHWRVUHVSHFWLYDPHQWH
C dGama < d Beta = d Alpha O número de pessoas alcançadas pela campanha será
GDGRSHODH[SUHVVmR
D dBeta  d Alpha  dGama
50 X 50Y
E dGama  d Alpha  d Beta A 
4 9
QUESTÃO 137
50 X 50Y
O colesterol total de uma pessoa é obtido pela B 
soma da taxa do seu “colesterol bom” com a taxa do 9 4
seu “colesterol ruim”. Os exames periódicos, realizados
em um paciente adulto, apresentaram taxa normal C 4 X 4Y

de “colesterol bom”, porém, taxa do “colesterol ruim” 50 50
WDPEpPFKDPDGR/'/ GHPJG/
2TXDGURDSUHVHQWDXPDFODVVL¿FDomRGHDFRUGRFRP 50 50
DVWD[DVGH/'/HPDGXOWRV D 
4 X 9Y
Taxa de LDL (mg/dL) 50 50Y
E +
Ótima Menor do que 100 9X 4Y
Próxima de ótima 'HD
/LPLWH De 130 a 159
Alta De 160 a 189
Muito alta 190 ou mais
'LVSRQtYHOHPZZZPLQKDYLGDFRPEU$FHVVRHPRXW DGDSWDGR 
O paciente, seguindo as recomendações médicas
VREUH HVWLOR GH YLGD H DOLPHQWDomR UHDOL]RX R H[DPH
ORJRDSyVRSULPHLURPrVHDWD[DGH/'/UHGX]LX
No mês seguinte, realizou novo exame e constatou uma
UHGXomRGHPDLVQDWD[DGH/'/

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM17*

QUESTÃO 139 QUESTÃO 141


O remo de assento deslizante é um esporte que faz 8PPDSDpDUHSUHVHQWDomRUHGX]LGDHVLPSOL¿FDGD
uso de um barco e dois remos do mesmo tamanho. GH XPD ORFDOLGDGH (VVD UHGXomR TXH p IHLWD FRP R
$ ¿JXUD PRVWUD XPD GDV SRVLo}HV GH XPD WpFQLFD XVR GH XPD HVFDOD PDQWpP D SURSRUomR GR HVSDoR
chamada afastamento. UHSUHVHQWDGRHPUHODomRDRHVSDoRUHDO
Certo mapa tem escala 1 : 58 000 000.

'LVSRQtYHOHPZZZUHPREUDVLOFRP$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 
1HVVDSRVLomRRVGRLVUHPRVVHHQFRQWUDPQRSRQWR
A H VXDV RXWUDV H[WUHPLGDGHV HVWmR LQGLFDGDV SHORV
pontos B e C. Esses três pontos formam um triângulo
ABC cujo ângulo BÂCWHPPHGLGDGHƒ
'LVSRQtYHOHPKWWSREORJGHGD\QDEULJWKEORJVSRWFRPEU$FHVVRHPDJR
O tipo de triângulo com vértices nos pontos A, B e C, no
PRPHQWRHPTXHRUHPDGRUHVWiQHVVDSRVLomRp Considere que, nesse mapa, o segmento de reta que
A retângulo escaleno. OLJDRQDYLRjPDUFDGRWHVRXURPHoDFP
B acutângulo escaleno. A medida real, em quilômetro, desse segmento de reta é
C acutângulo isósceles. A 
D obtusângulo escaleno. B 
E obtusângulo isósceles.
C 
QUESTÃO 140 D 
8P UDSD] HVWXGD HP XPD HVFROD TXH ¿FD ORQJH GH E 
sua casa, e por isso precisa utilizar o transporte público.
Como é muito observador, todos os dias ele anota a hora QUESTÃO 142
exata (sem considerar os segundos) em que o ônibus Um produtor de milho utiliza uma área de 160 hectares
passa pelo ponto de espera. Também notou que nunca
para as suas atividades agrícolas. Essa área é dividida em
consegue chegar ao ponto de ônibus antes de 6 h 15 min
GDPDQKm$QDOLVDQGRRVGDGRVFROHWDGRVGXUDQWHRPrV GXDVSDUWHVXPDGHKHFWDUHVFRPPDLRUSURGXWLYLGDGH
GHIHYHUHLURRTXDOWHYHGLDVOHWLYRVHOHFRQFOXLXTXH H RXWUD GH  KHFWDUHV FRP PHQRU SURGXWLYLGDGH
KPLQIRLRTXHPDLVVHUHSHWLXHTXHDPHGLDQDGR $ SURGXWLYLGDGH p GDGD SHOD UD]mR HQWUH D SURGXomR
FRQMXQWRGHGDGRVpKPLQ HPWRQHODGDHDiUHDFXOWLYDGD6DEHVHTXHDiUHDGH
A probabilidade de que, em algum dos dias letivos de  KHFWDUHV WHP SURGXWLYLGDGH LJXDO D  YH]HV j
fevereiro, esse rapaz tenha apanhado o ônibus antes de da outra. Esse fazendeiro pretende aumentar sua
KPLQGDPDQKmpQRPi[LPR SURGXomR WRWDO HP  DXPHQWDQGR R WDPDQKR GD
4 sua propriedade. Para tanto, pretende comprar uma
A parte de uma fazenda vizinha, que possui a mesma
21
SURGXWLYLGDGHGDSDUWHGHKHFWDUHVGHVXDVWHUUDV
5
B Qual é a área mínima, em hectare, que o produtor
21
precisará comprar?
6
C A 36
21
7 B 33
D
21 C 
8 D 
E
21 E 

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM18*

QUESTÃO 143 QUESTÃO 145


A raiva é uma doença viral e infecciosa, transmitida (P  IRL LQDXJXUDGD D PDLRU URGDJLJDQWH GR
SRU PDPtIHURV $ FDPSDQKD QDFLRQDO GH YDFLQDomR mundo, a High Roller VLWXDGD HP /DV 9HJDV $ ¿JXUD
DQWLUUiELFD WHP R REMHWLYR GH FRQWURODU D FLUFXODomR UHSUHVHQWD XP HVERoR GHVVD URGDJLJDQWH QR TXDO R
do vírus da raiva canina e felina, prevenindo a raiva ponto A representa uma de suas cadeiras:
humana. O gráfico mostra a cobertura (porcentagem
GH YDFLQDGRV  GD FDPSDQKD HP FmHV QRV DQRV GH
  H  QR PXQLFtSLR GH %HOR +RUL]RQWH
em Minas Gerais. Os valores das coberturas dos
DQRV GH  H  QmR HVWmR LQIRUPDGRV QR
JUiILFR H GHVHMDVH HVWLPiORV 3DUD WDO OHYRXVH
HP FRQVLGHUDomR TXH D YDULDomR QD FREHUWXUD GH O A
YDFLQDomRGDFDPSDQKDDQWLUUiELFDQRVSHUtRGRVGH
DHGHDGHXVHGHIRUPDOLQHDU

67%

61%
59%
Solo Solo
'LVSRQtYHOHPKWWSHQZLNLSHGLDRUJ$FHVVRHPDEU DGDSWDGR 

2013 2014 2015 2016 2017 $SDUWLUGDSRVLomRLQGLFDGDHPTXHRVHJPHQWROA


'LVSRQtYHOHPKWWSSQLGDWDVXVJRYEU$FHVVRHPQRY VH HQFRQWUD SDUDOHOR DR SODQR GR VROR URWDFLRQDVH D
High RollerQRVHQWLGRDQWLKRUiULRHPWRUQRGRSRQWRO.
4XDOWHULDVLGRDFREHUWXUDGHVVDFDPSDQKDQRDQRGH"
Sejam t o ângulo determinado pelo segmento OA em
A  UHODomRjVXDSRVLomRLQLFLDOHfDIXQomRTXHGHVFUHYH
B  a altura do ponto AHPUHODomRDRVRORHPIXQomRGHt.
C  Após duas voltas completas, fWHPRVHJXLQWHJUi¿FR
D 
f (metro)
E 
168
QUESTÃO 144
8PD HPSUHVD GH FRPXQLFDomR WHP D WDUHID GH
elaborar um material publicitário de um estaleiro para
divulgar um novo navio, equipado com um guindaste de
88
15 m de altura e uma esteira de 90 m de comprimento.
1RGHVHQKRGHVVHQDYLRDUHSUHVHQWDomRGRJXLQGDVWH
deve ter sua altura entre 0,5 cm e 1 cm, enquanto a
HVWHLUD GHYH DSUHVHQWDU FRPSULPHQWR VXSHULRU D  FP
7RGRRGHVHQKRGHYHUiVHUIHLWRHPXPDHVFDOD;
2VYDORUHVSRVVtYHLVSDUD;VmRDSHQDV 0 S/2 2S 4S t (radiano)
A ;! 1 500.
B ; 3 000. $H[SUHVVmRGDIXQomRDOWXUDpGDGDSRU
C 1 500 ;
A f (t ) = 80sen(t ) + 88
D 1 500 ; 3 000.
E ; 3 000. B f (t ) = 80cos(t ) + 88

C f (t ) = 88cos(t ) + 168

D f (t ) = 168sen(t ) + 88cos(t )

E f (t ) = 88sen(t ) + 168cos(t )

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM19*

QUESTÃO 146
Minecraft é um jogo virtual que pode auxiliar no desenvolvimento de conhecimentos relacionados a espaço e forma.
É possível criar casas, edifícios, monumentos e até naves espaciais, tudo em escala real, através do empilhamento
de cubinhos.
8PMRJDGRUGHVHMDFRQVWUXLUXPFXERFRPGLPHQV}HVuu(OHMiHPSLOKRXDOJXQVGRVFXELQKRVQHFHVViULRV
FRQIRUPHD¿JXUD

2VFXELQKRVTXHDLQGDIDOWDPHPSLOKDUSDUD¿QDOL]DUDFRQVWUXomRGRFXERMXQWRVIRUPDPXPDSHoD~QLFDFDSD]
de completar a tarefa.
2IRUPDWRGDSHoDFDSD]GHFRPSOHWDURFXERuup

A D

B E

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM20*

QUESTÃO 147 QUESTÃO 149


De acordo com um relatório recente da Agência 7RUQHLRV GH WrQLV HP JHUDO VmR GLVSXWDGRV HP
,QWHUQDFLRQDO GH (QHUJLD $,(  R PHUFDGR GH YHtFXORV VLVWHPD GH HOLPLQDWyULD VLPSOHV 1HVVH VLVWHPD VmR
HOpWULFRVDWLQJLXXPQRYRPDUFRHPTXDQGRIRUDP disputadas partidas entre dois competidores, com a
YHQGLGRV PDLV GH  PLO DXWRPyYHLV GD FDWHJRULD HOLPLQDomR GR SHUGHGRU H SURPRomR GR YHQFHGRU SDUD
Com isso, o total de carros elétricos vendidos no mundo a fase seguinte. Dessa forma, se na 1a fase o torneio
DOFDQoRXDPDUFDGHPLOK}HVGHXQLGDGHV GHVGHTXH FRQWDFRPnFRPSHWLGRUHVHQWmRQDaIDVHUHVWDUmRn
os primeiros modelos começaram a ser comercializados FRPSHWLGRUHVHDVVLPVXFHVVLYDPHQWHDWpDSDUWLGD¿QDO
HP Em um torneio de tênis, disputado nesse sistema,
1R%UDVLODH[SDQVmRGDVYHQGDVWDPEpPVHYHUL¿FD SDUWLFLSDPWHQLVWDV
A marca A, por exemplo, expandiu suas vendas no ano de 3DUD VH GH¿QLU R FDPSHmR GHVVH WRUQHLR R Q~PHUR GH
 VXSHUDQGR HP  XQLGDGHV DV YHQGDV GH  partidas necessárias é dado por
FRQIRUPHUHSUHVHQWDGRQRJUi¿FR A u
B  16  8 
C  16  8  1
D  16  8 
E  16  8  1

QUESTÃO 150
O artigo 33 da lei brasileira sobre drogas prevê a
SHQDGHUHFOXVmRGHDDQRVSDUDTXDOTXHUSHVVRD
TXH VHMD FRQGHQDGD SRU WUi¿FR LOtFLWR RX SURGXomR QmR
autorizada de drogas. Entretanto, caso o condenado seja
'LVSRQtYHOHPZZZWHFPXQGRFRPEU$FHVVRHPGH]
réu primário, com bons antecedentes criminais, essa
A média anual do número de carros vendidos pela SHQDSRGHVRIUHUXPDUHGXomRGHXPVH[WRDGRLVWHUoRV
PDUFD$QRVDQRVUHSUHVHQWDGRVQRJUi¿FRIRLGH Suponha que um réu primário, com bons
A  antecedentes criminais, foi condenado pelo artigo 33 da
lei brasileira sobre drogas.
B 
$SyVREHQHItFLRGDUHGXomRGHSHQDVXDSHQDSRGHUi
C  variar de
D 
A DQRHPHVHVDDQRVHPHVHV
E 
B 1 ano e 8 meses a 5 anos.
QUESTÃO 148 C DQRVHPHVHVDDQRV
Para apagar os focos A e B de um incêndio, que D DQRVHPHVHVDDQRV
estavam a uma distância de 30 m um do outro, os E DQRVHPHVHVDDQRVHPHVHV
bombeiros de um quartel decidiram se posicionar de
modo que a distância de um bombeiro ao foco A, de
temperatura mais elevada, fosse sempre o dobro da
distância desse bombeiro ao foco B, de temperatura
menos elevada.
Nestas condições, a maior distância, em metro, que dois
bombeiros poderiam ter entre eles é
A 30.
B 
C 
D 60.
E 68.

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM21*

QUESTÃO 151 Nessas condições, quantos gramas de prata e de cobre,


respectivamente, devem ser fundidos com os 10 gramas
'HDFRUGRFRPD/HL8QLYHUVDOGD*UDYLWDomRSURSRVWD GHSUDWD"
SRU,VDDF1HZWRQDLQWHQVLGDGHGDIRUoDJUDYLWDFLRQDOF A H
que a Terra exerce sobre um satélite em órbita circular B H
é proporcional à massa m do satélite e inversamente C H
proporcional ao quadrado do raio r da órbita, ou seja, D H
E H
km
F QUESTÃO 153
r
Em um aeroporto, os passageiros devem submeter
No plano cartesiano, três satélites, A, B e C HVWmR VXDV EDJDJHQV D XPD GDV FLQFR PiTXLQDV GH UDLR;
disponíveis ao adentrarem a sala de embarque. Num
representados, cada um, por um ponto (m ; r) cujas dado instante, o tempo gasto por essas máquinas para
FRRUGHQDGDV VmR UHVSHFWLYDPHQWH D PDVVD GR VDWpOLWH escanear a bagagem de cada passageiro e o número de
e o raio da sua órbita em torno da Terra. SHVVRDVSUHVHQWHVHPFDGD¿ODHVWmRDSUHVHQWDGRVHP
XPSDLQHOFRPRPRVWUDGRQD¿JXUD
Raio (r)
Máquina 1 Máquina 2 Máquina 3 Máquina 4 Máquina 5

C 35 segundos 25 segundos 22 segundos 40 segundos 20 segundos


5 pessoas 6 pessoas 7 pessoas 4 pessoas 8 pessoas

Um passageiro, ao chegar à sala de embarque desse


aeroporto no instante indicado, visando esperar o menor
tempo possível, deverá se dirigir à máquina

A B A 1.
B 
C 3.
D 
0 E 5.
Massa (m)
QUESTÃO 154
Com base nas posições relativas dos pontos no
JUi¿FR GHVHMDVH FRPSDUDU DV LQWHQVLGDGHV FA, FB e FC $ &RPLVVmR ,QWHUQD GH 3UHYHQomR GH $FLGHQWHV
&,3$  GH XPD HPSUHVD REVHUYDQGR RV DOWRV FXVWRV
da força gravitacional que a Terra exerce sobre os satélites com os frequentes acidentes de trabalho ocorridos, fez, a
A, B e C, respectivamente. pedido da diretoria, uma pesquisa do número de acidentes
As intensidades FA, FB e FC H[SUHVVDV QR JUi¿FR sofridos por funcionários. Essa pesquisa, realizada com
uma amostra de 100 funcionários, norteará as ações da
VDWLVID]HPDUHODomR
empresa na política de segurança no trabalho.
A FC FA  FB 2VUHVXOWDGRVREWLGRVHVWmRQRTXDGUR
B FA FB  FC Número de Número de
C FA  FB  FC acidentes sofridos trabalhadores
D FA  FC  FB 0 50
E FC  FA  FB 1 
 15
QUESTÃO 152
3 10
2V WLSRV GH SUDWD QRUPDOPHQWH YHQGLGRV VmR   6
 H  (VVD FODVVL¿FDomR p IHLWD GH DFRUGR FRP D
VXD SXUH]D 3RU H[HPSOR D SUDWD  p D VXEVWkQFLD 5 
FRQVWLWXtGD GH  SDUWHV GH SUDWD SXUD H  SDUWHV GH A média do número de acidentes por funcionário na
cobre em 1 000 partes da substância. Já a prata 950 é DPRVWUDTXHD&,3$DSUHVHQWDUijGLUHWRULDGDHPSUHVDp
constituída de 950 partes de prata pura e 50 de cobre em A 0,15.
HDSUDWDpFRQVWLWXtGDGHSDUWHVGHSUDWD B 0,30.
SXUDHSDUWHVGHFREUHHP8PRXULYHVSRVVXL C 0,50.
 JUDPDV GH SUDWD  H GHVHMD REWHU  JUDPDV GH D 1,11.
SUDWDSDUDSURGXomRGHXPDMRLD E 

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM22*

QUESTÃO 155 QUESTÃO 156


$ URVD GRV YHQWRV p XPD ¿JXUD TXH UHSUHVHQWD RLWR Na teoria das eleições, o Método de Borda sugere
sentidos, que dividem o círculo em partes iguais. que, em vez de escolher um candidato, cada juiz deve
criar um ranking de sua preferência para os concorrentes
LVWR p FULDU XPD OLVWD FRP D RUGHP GH FODVVL¿FDomR
dos concorrentes). A este ranking é associada uma
SRQWXDomRXPSRQWRSDUDR~OWLPRFRORFDGRQRranking,
dois pontos para o penúltimo, três para o antepenúltimo,
HDVVLPVXFHVVLYDPHQWH$R¿QDOVRPDVHDSRQWXDomR
atribuída a cada concorrente por cada um dos juízes.
Em uma escola houve um concurso de poesia no qual
cinco alunos concorreram a um prêmio, sendo julgados
SRU  MXt]HV 3DUD D HVFROKD GD SRHVLD YHQFHGRUD
IRL XWLOL]DGR R 0pWRGR GH %RUGD 1RV TXDGURV HVWmR
apresentados os rankings dos juízes e a frequência de
cada ranking.

Ranking
Colocação
UmaFkPHUDGHYLJLOkQFLDHVWi¿[DGDQRWHWRGHXP , ,, ,,, ,9
shopping e sua lente pode ser direcionada remotamente, 1 o
Ana Dani Bia Edu
através de um controlador, para qualquer sentido. A lente  o
Bia Caio Ana Ana
da câmera está apontada inicialmente no sentido Oeste
e o seu controlador efetua três mudanças consecutivas, 3o Caio Edu Caio Dani
a saber: o Dani Ana Edu Bia
o
‡ 1 PXGDQoDžQRVHQWLGRDQWLKRUiULR
a 5 Edu Bia Dani Caio
‡  PXGDQoDžQRVHQWLGRKRUiULR
a

‡ 3aPXGDQoDžQRVHQWLGRDQWLKRUiULR Ranking Frequência


Após a 3 a mudança, ele é orientado a reposicionar , 
a câmera, com a menor amplitude possível, no sentido ,, 9
Noroeste (NO) devido a um movimento suspeito de
,,, 
um cliente.
,9 5
Qual mudança de sentido o controlador deve efetuar para
reposicionar a câmera? A poesia vencedora foi a de
A žQRVHQWLGRKRUiULR A Edu.
B žQRVHQWLGRDQWLKRUiULR B Dani.
C žQRVHQWLGRDQWLKRUiULR C Caio.
D žQRVHQWLGRDQWLKRUiULR D Bia.
E žQRVHQWLGRKRUiULR E Ana.

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM23*

QUESTÃO 157 QUESTÃO 158


6REUH XP VLVWHPD FDUWHVLDQR FRQVLGHUDVH XPD 8P DUWHVmR SRVVXL SRWHV FLOtQGULFRV GH WLQWD FXMDV
malha formada por circunferências de raios com medidas PHGLGDV H[WHUQDV VmR  FP GH GLkPHWUR H  FP GH
GDGDV SRU Q~PHURV QDWXUDLV H SRU  VHPLUUHWDV FRP altura. Ele pretende adquirir caixas organizadoras para
extremidades na origem, separadas por ângulos de π rad, armazenar seus potes de tinta, empilhados verticalmente
FRQIRUPHD¿JXUD 6
com tampas voltadas para cima, de forma que as caixas
possam ser fechadas.
y
6
No mercado, existem cinco opções de caixas
5 organizadoras, com tampa, em formato de paralelepípedo
reto retângulo, vendidas pelo mesmo preço, possuindo as
4
seguintes dimensões internas:
A 3
Comprimento Largura Altura
2 B Modelo
(cm) (cm) (cm)
1 , 8 8 
x ,, 8  
6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6
,,, 18 5 35
1
,9   
2 V  8 
3
4XDO GHVVHV PRGHORV R DUWHVmR GHYH DGTXLULU SDUD
4 conseguir armazenar o maior número de potes por caixa?
5 A ,
6 B ,,
C ,,,
Suponha que os objetos se desloquem apenas pelas D ,9
VHPLUUHWDV H SHODV FLUFXQIHUrQFLDV GHVVD PDOKD QmR
E V
podendo passar pela origem (0 ; 0).
Considere o valor de S FRP DSUR[LPDomR GH SHOR QUESTÃO 159
menos, uma casa decimal. A prefeitura de um pequeno município do interior
Para realizar o percurso mais curto possível ao longo da GHFLGH FRORFDU SRVWHV SDUD LOXPLQDomR DR ORQJR GH
malha, do ponto B até o ponto A, um objeto deve percorrer uma estrada retilínea, que inicia em uma praça central
uma distância igual a e termina numa fazenda na zona rural. Como a praça
Mi SRVVXL LOXPLQDomR R SULPHLUR SRVWH VHUi FRORFDGR D
2 ⋅ π ⋅1 80 metros da praça, o segundo, a 100 metros, o terceiro,
A +8
3 D  PHWURV H DVVLP VXFHVVLYDPHQWH PDQWHQGRVH
sempre uma distância de vinte metros entre os postes,
2 ⋅π ⋅ 2 até que o último poste seja colocado a uma distância de
B +6
3 1 380 metros da praça.
Se a prefeitura pode pagar, no máximo, R$ 8 000,00 por
2 ⋅π ⋅3
C +4 poste colocado, o maior valor que poderá gastar com a
3 FRORFDomRGHVVHVSRVWHVp
2 ⋅π ⋅ 4 A 5
D +2
3 B 5
C 5
2 ⋅π ⋅5
E +2 D 5
3
E 5

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM24*

QUESTÃO 160 QUESTÃO 162


8PHGLItFLRWHPDQXPHUDomRGRVDQGDUHVLQLFLDQGR Os alunos da disciplina de estatística, em um curso
no térreo (T ), e continuando com primeiro, segundo, universitário, realizam quatro avaliações por semestre
terceiro, ..., até o último andar. Uma criança entrou no FRPRVSHVRVGHHUHVSHFWLYDPHQWH
elevador e, tocando no painel, seguiu uma sequência 1R ¿QDO GR VHPHVWUH SUHFLVDP REWHU XPD PpGLD QDV
de andares, parando, abrindo e fechando a porta em quatro avaliações de, no mínimo, 60 pontos para serem
diversos andares. A partir de onde entrou a criança, o aprovados. Um estudante dessa disciplina obteve os
elevador subiu sete andares, em seguida desceu dez, VHJXLQWHVSRQWRVQDVWUrVSULPHLUDVDYDOLDo}HVH
desceu mais treze, subiu nove, desceu quatro e parou no 50, respectivamente.
TXLQWRDQGDU¿QDOL]DQGRDVHTXrQFLD&RQVLGHUHTXHQR
trajeto seguido pela criança, o elevador parou uma vez no O mínimo de pontos que esse estudante precisa obter na
último andar do edifício. TXDUWDDYDOLDomRSDUDVHUDSURYDGRp
De acordo com as informações dadas, o último andar do A 
edifício é o B 
A 16o C 
B o D 
C o E 
D o
QUESTÃO 163
E o
O gerente do setor de recursos humanos de uma
QUESTÃO 161 HPSUHVD HVWi RUJDQL]DQGR XPD DYDOLDomR HP TXH XPD
2 6DOmR GR $XWRPyYHO GH 6mR 3DXOR p XP HYHQWR das etapas é um jogo de perguntas e respostas. Para
no qual vários fabricantes expõem seus modelos mais HVVD HWDSD HOH FODVVL¿FRX DV SHUJXQWDV SHOR QtYHO GH
recentes de veículos, mostrando, principalmente, suas GL¿FXOGDGH HP IiFLO PpGLR H GLItFLO H HVFUHYHX FDGD
inovações em design e tecnologia. SHUJXQWDHPFDUW}HVSDUDFRORFDomRHPXPDXUQD
'LVSRQtYHOHPKWWSJJORERFRP$FHVVRHPIHY adaptado).
Contudo, após depositar vinte perguntas de diferentes
Uma montadora pretende participar desse evento QtYHLVQDXUQDHOHREVHUYRXTXHGHODVHUDPGHQtYHO
FRP GRLV HVWDQGHV XP QD HQWUDGD H RXWUR QD UHJLmR fácil. Querendo que as perguntas de nível fácil sejam a
FHQWUDOGRVDOmRH[SRQGRHPFDGDXPGHOHVXPFDUUR maioria, o gerente decidiu acrescentar mais perguntas
compacto e uma caminhonete.
de nível fácil à urna, de modo que a probabilidade de o
Para compor os estandes, foram disponibilizados primeiro participante retirar, aleatoriamente, uma pergunta
pela montadora quatro carros compactos, de modelos
GHQtYHOIiFLOVHMDGH
distintos, e seis caminhonetes de diferentes cores para
VHUHPHVFROKLGRVDTXHOHVTXHVHUmRH[SRVWRV$SRVLomR Com essas informações, a quantidade de perguntas de
dos carros dentro de cada estande é irrelevante. nível fácil que o gerente deve acrescentar à urna é igual a
8PD H[SUHVVmR TXH IRUQHFH D TXDQWLGDGH GH PDQHLUDV A 10.
diferentes que os estandes podem ser compostos é
B 15.
4 C 35.
A A10
D 
4
B C E 
10
2 2
C C4 C6 2×2
2 2
D A4 A6 2 × 2
2 2
E C4 × C6

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM25*

QUESTÃO 164 QUESTÃO 166


A Transferência Eletrônica Disponível (TED) é uma 8P MRJR SHGDJyJLFR XWLOL]DVH GH XPD LQWHUIDFH
WUDQVDomR ¿QDQFHLUD GH YDORUHV HQWUH GLIHUHQWHV EDQFRV DOJpEULFRJHRPpWULFDGRVHJXLQWHPRGRRVDOXQRVGHYHP
Um economista decide analisar os valores enviados por eliminar os pontos do plano cartesiano dando “tiros”,
PHLRGH7('VHQWUHFLQFREDQFRV H GXUDQWH seguindo trajetórias que devem passar pelos pontos
um mês. Para isso, ele dispõe esses valores em uma escolhidos. Para dar os tiros, o aluno deve escrever em
XPD MDQHOD GR SURJUDPD D HTXDomR FDUWHVLDQD GH XPD
matriz A [aij ], em que 1 d i d 5 e 1 d j d 5, e o elemento
reta ou de uma circunferência que passa pelos pontos
aij corresponde ao total proveniente das operações feitas e pela origem do sistema de coordenadas. Se o tiro for
YLD7('HPPLOKmRGHUHDOWUDQVIHULGRVGREDQFRi para GDGRSRUPHLRGDHTXDomRGDFLUFXQIHUrQFLDFDGDSRQWR
o banco j durante o mês. Observe que os elementos GLIHUHQWH GD RULJHP TXH IRU DWLQJLGR YDOH  SRQWRV 6H
aii 0, uma vez que TED é uma transferência entre bancos R WLUR IRU GDGR SRU PHLR GD HTXDomR GH XPD UHWD FDGD
distintos. Esta é a matriz obtida para essa análise: ponto diferente da origem que for atingido vale 1 ponto.
(P XPD VLWXDomR GH MRJR DLQGD UHVWDP RV VHJXLQWHV
⎡ 0 2 2⎤ pontos para serem eliminados: A  B  C  
⎢0 0 2 1 0 ⎥
⎢ ⎥ D  HE  
A = ⎢ 1 2 0 1 1⎥
⎢ ⎥ y
⎢0 2 2 0 0 ⎥ 5
⎢⎣3 0 1 1 0 ⎥⎦

Com base nessas informações, o banco que transferiu a A B


maior quantia via TED é o banco 4
A 1.
B  3
C 3.
D  E D
2
E 5.

QUESTÃO 165 1
Um contrato de empréstimo prevê que quando uma
SDUFHODpSDJDGHIRUPDDQWHFLSDGDFRQFHGHUVHiXPD
C x
UHGXomRGHMXURVGHDFRUGRFRPRSHUtRGRGHDQWHFLSDomR
1HVVH FDVR SDJDVH R YDORU SUHVHQWH TXH p R YDORU 0 1 2 3 4 5 6
naquele momento, de uma quantia que deveria ser paga
em uma data futura. Um valor presente P submetido a Passando pelo ponto ATXDOHTXDomRIRUQHFHULDDPDLRU
juros compostos com taxa i, por um período de tempo n, SRQWXDomR"
produz um valor futuro V determinado pela fórmula
A x=0
V = P ⋅ 1+ i n
B y=0
Em um contrato de empréstimo com sessenta C x + y = 16
SDUFHODV ¿[DV PHQVDLV GH 5  D XPD WD[D GH
MXURV GH  DR PrV MXQWR FRP D WULJpVLPD SDUFHOD D x  \í  
 

será paga antecipadamente uma outra parcela, desde E [í  \í  = 8


TXHRGHVFRQWRVHMDVXSHULRUDGRYDORUGDSDUFHOD
4
8WLOL]H  FRPR DSUR[LPDomR SDUD ,Q e
FRPRDSUR[LPDomRSDUD,Q   3
A primeira das parcelas que poderá ser antecipada junto
com a 30a é a
A 56a
B 55a
C a
D 51a
E a

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM26*

QUESTÃO 167 QUESTÃO 169


'HYLGR DR QmR FXPSULPHQWR GDV PHWDV GH¿QLGDV 8PTXHEUDFDEHoDFRQVLVWHHPUHFREULUXPTXDGUDGR
SDUD D FDPSDQKD GH YDFLQDomR FRQWUD D JULSH FRPXP FRPWULkQJXORVUHWkQJXORVLVyVFHOHVFRPRLOXVWUDD¿JXUD
e o vírus H1N1 em um ano, o Ministério da Saúde
DQXQFLRX D SURUURJDomR GD FDPSDQKD SRU PDLV XPD
semana. A tabela apresenta as quantidades de pessoas
vacinadas dentre os cinco grupos de risco até a data de
LQtFLRGDSURUURJDomRGDFDPSDQKD

Balanço parcial nacional da vacinação


contra a gripe
3RSXODomRMi
3RSXODomR vacinada
Grupo de risco 8PD DUWHVm FRQIHFFLRQD XP TXHEUDFDEHoD FRPR
PLOKmR
PLOKmR  o descrito, de tal modo que a menor das peças é um
WULkQJXORUHWkQJXORLVyVFHOHVFXMRVFDWHWRVPHGHPFP
Crianças  0,9  2 TXHEUDFDEHoD TXDQGR PRQWDGR UHVXOWDUi HP XP
quadrado cuja medida do lado, em centímetro, é
3UR¿VVLRQDLVGHVD~GH  1,0 50
A 14
Gestantes  1,5 60 B 12
C 7 2
,QGtJHQDV 0,5  80
D 64 2
,GRVRV   
E 62 2
'LVSRQtYHOHPKWWSSRUWDOVDXGHVDXGHJRYEU$FHVVRHPDJR

Qual é a porcentagem do total de pessoas desses grupos QUESTÃO 170


de risco já vacinadas? Para decorar um cilindro circular reto será usada uma
A  faixa retangular de papel transparente, na qual está
GHVHQKDGDHPQHJULWRXPDGLDJRQDOTXHIRUPDƒFRPD
B 18 6
borda inferior. O raio da base do cilindro mede cm, e ao
C 30 π
D  HQURODUDIDL[DREWpPVHXPDOLQKDHPIRUPDWRGHKpOLFH
E 50 FRPRQD¿JXUD

QUESTÃO 168
Durante uma festa de colégio, um grupo de alunos
RUJDQL]RXXPDULID2LWHQWDDOXQRVIDOWDUDPjIHVWDHQmR
participaram da rifa. Entre os que compareceram, alguns
FRPSUDUDP WUrV ELOKHWHV  FRPSUDUDP  ELOKHWHV H
muitos compraram apenas um. O total de alunos que
FRPSURX XP ~QLFR ELOKHWH HUD  GR Q~PHUR WRWDO GH 30°
bilhetes vendidos, e o total de bilhetes vendidos excedeu
em 33 o número total de alunos do colégio.
O valor da medida da altura do cilindro, em centímetro, é
Quantos alunos compraram somente um bilhete?
A 36 3
A 
B  B 24 3
C  C 4 3
D  D 36
E  E 72

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM27*

QUESTÃO 171 QUESTÃO 173


&RP R DYDQoR HP FLrQFLD GD FRPSXWDomR HVWDPRV O salto ornamental é um esporte em que cada
próximos do momento em que o número de transistores no competidor realiza seis saltos. A nota em cada salto é
processador de um computador pessoal será da mesma calculada pela soma das notas dos juízes, multiplicada
ordem de grandeza que o número de neurônios em um SHODQRWDGHSDUWLGD RJUDXGHGL¿FXOGDGHGHFDGDVDOWR 
cérebro humano, que é da ordem de 100 bilhões. )LFDHPSULPHLUROXJDURDWOHWDTXHREWLYHUDPDLRUVRPD
das seis notas recebidas.
Uma das grandezas determinantes para o desempenho
de um processador é a densidade de transistores, que 2 DWOHWD  LUi UHDOL]DU R ~OWLPR VDOWR GD ¿QDO
é o número de transistores por centímetro quadrado. Ele observa no Quadro 1, antes de executar o salto,
Em 1986, uma empresa fabricava um processador o recorte do quadro parcial de notas com a sua
contendo 100  WUDQVLVWRUHV GLVWULEXtGRV HP  FP FODVVL¿FDomR H D GRV WUrV SULPHLURV OXJDUHV DWp DTXHOH
GH iUHD 'HVGH HQWmR R Q~PHUR GH WUDQVLVWRUHV SRU momento.
centímetro quadrado que se pode colocar em um Quadro 1
SURFHVVDGRUGREUDDFDGDGRLVDQRV /HLGH0RRUH 
'LVSRQtYHOHPZZZSRFNHWOLQWFRP$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 
&ODVVL¿FDomR Atleta 6o Salto Total
o
1 3 135,0 
&RQVLGHUHFRPRDSUR[LPDomRSDUDORJ10 
o   
Em que ano a empresa atingiu ou atingirá a densidade de
o
100 bilhões de transistores? 3 8  
o
A 1999 6 10 
B  Ele precisa decidir com seu treinador qual salto
C  deverá realizar. Os dados dos possíveis tipos de salto
HVWmRQR4XDGUR
D 
Quadro 2
E 
Tipo Nota Estimativa da Probabilidade
QUESTÃO 172
de de soma das notas de obter a
Uma loja vende automóveis em N parcelas iguais salto partida dos juízes nota
VHP MXURV 1R PRPHQWR GH FRQWUDWDU R ¿QDQFLDPHQWR T1   
caso o cliente queira aumentar o prazo, acrescentando
7  58 
mais 5 parcelas, o valor de cada uma das parcelas
GLPLQXL 5  RX VH HOH TXLVHU GLPLQXLU R SUD]R T3  55 
FRP  SDUFHODV D PHQRV R YDORU GH FDGD XPD GDV 7  50 
SDUFHODVVREH5&RQVLGHUHDLQGDTXHQDVWUrV T5 3,0 53 
possibilidades de pagamento, o valor do automóvel é o
PHVPRWRGDVVmRVHPMXURVHQmRpGDGRGHVFRQWRHP O atleta optará pelo salto com a maior probabilidade
nenhuma das situações. de obter a nota estimada, de maneira que lhe permita
alcançar o primeiro lugar.
Nessas condições, qual é a quantidade N de parcelas a
Considerando essas condições, o salto que o atleta
serem pagas de acordo com a proposta inicial da loja?
deverá escolher é o de tipo
A  A T1.
B  B 7
C  C T3.
D  D 7
E 58 E T5.

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM28*

QUESTÃO 174
2VJXLQGDVWHVVmRIXQGDPHQWDLVHPFDQWHLURVGHREUDVQRPDQHMRGHPDWHULDLVSHVDGRVFRPRYLJDVGHDoR
$¿JXUDLOXVWUDXPDVHTXrQFLDGHHVWiJLRVHPTXHXPJXLQGDVWHLoDXPDYLJDGHDoRTXHVHHQFRQWUDLQLFLDOPHQWH
no solo.

Cabo de aço

Viga M M

M O O O
Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3

1D¿JXUDRSRQWR2UHSUHVHQWDDSURMHomRRUWRJRQDOGRFDERGHDoRVREUHRSODQRGRFKmRHHVWHVHPDQWpP
na vertical durante todo o movimento de içamento da viga, que se inicia no tempo t   HVWiJLR   H ¿QDOL]D QR
tempo t f (estágio 3). Uma das extremidades da viga é içada verticalmente a partir do ponto O, enquanto que a outra
H[WUHPLGDGH GHVOL]D VREUH R VROR HP GLUHomR DR SRQWR 2 &RQVLGHUH TXH R FDER GH DoR XWLOL]DGR SHOR JXLQGDVWH
SDUDLoDUDYLJD¿TXHVHPSUHQDSRVLomRYHUWLFDO1D¿JXUDRSRQWR0UHSUHVHQWDRSRQWRPpGLRGRVHJPHQWRTXH
representa a viga.
2JUi¿FRTXHGHVFUHYHDGLVWkQFLDGRSRQWR0DRSRQWR2HPIXQomRGRWHPSRHQWUHW 0 e t f, é
Distância Distância

A D

0 tf Tempo 0 t f Tempo
Distância Distância

B E

0 tf Tempo 0 t f Tempo
Distância

0 tf Tempo

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM29*

QUESTÃO 175
ALQFOLQDomRGHXPDUDPSDpFDOFXODGDGDVHJXLQWHPDQHLUDSDUDFDGDPHWURPHGLGRQDKRUL]RQWDOPHGHVHx
FHQWtPHWURVQDYHUWLFDO'L]VHQHVVHFDVRTXHDUDPSDWHPLQFOLQDomRGHxFRPRQRH[HPSORGD¿JXUD

20 cm Inclinação 20%

1m
$¿JXUDDSUHVHQWDXPSURMHWRGHXPDUDPSDGHDFHVVRDXPDJDUDJHPUHVLGHQFLDOFXMDEDVHVLWXDGDPHWURV
abaixo do nível da rua, tem 8 metros de comprimento.
Portão

Nível da rua

Garagem
2m
Rampa

Nível da base 8m
da garagem
Depois de projetada a rampa, o responsável pela obra foi informado de que as normas técnicas do município onde
HODHVWiORFDOL]DGDH[LJHPTXHDLQFOLQDomRPi[LPDGHXPDUDPSDGHDFHVVRDXPDJDUDJHPUHVLGHQFLDOVHMDGH
6H D UDPSD SURMHWDGD WLYHU LQFOLQDomR VXSHULRU D  R QtYHO GD JDUDJHP GHYHUi VHU DOWHUDGR SDUD GLPLQXLU R
SHUFHQWXDOGHLQFOLQDomRPDQWHQGRRFRPSULPHQWRGDEDVHGDUDPSD
Para atender às normas técnicas do município, o nível da garagem deverá ser
A HOHYDGRHPFP
B elevado em 50 cm.
C mantido no mesmo nível.
D UHEDL[DGRHPFP
E rebaixado em 50 cm.

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM30*

QUESTÃO 176 Suponha que a palavra ECO esteja escrita nessa fonte,
Para ganhar um prêmio, uma pessoa deverá retirar, FRPWDPDQKRHTXHVHMDFRPSRVWDSRUOHWUDVIRUPDGDV
VXFHVVLYDPHQWH H VHP UHSRVLomR GXDV ERODV SUHWDV GH por quadrados de lados x com furos circulares de raio
uma mesma urna. x 1
,QLFLDOPHQWH DV TXDQWLGDGHV H FRUHV GDV ERODV VmR
r = . Para que a área a ser pintada seja reduzida a
3 16
como descritas a seguir: da área inicial, pretenGHVH UHGX]LU R WDPDQKR GD IRQWH
‡ Urna A – Possui três bolas brancas, duas bolas 6DEHVHTXHDRDOWHUDURWDPDQKRGDIRQWHRWDPDQKR
pretas e uma bola verde; da letra é alterado na mHVPDSURSRUomR
‡ Urna B – Possui seis bolas brancas, três bolas Nessas condições, o tamanho adequado da fonte será
pretas e uma bola verde;
‡ Urna C – Possui duas bolas pretas e duas bolas A 
verdes; B 
‡ Urna D – Possui três bolas brancas e três bolas C 
pretas.
A pessoa deve escolher uma entre as cinco opções D 
apresentadas: E 
‡ 2SomR±5HWLUDUDOHDWRULDPHQWHGXDVERODVGDXUQD$
‡ 2SomR  ± 5HWLUDU DOHDWRULDPHQWH GXDV ERODV GD QUESTÃO 178
urna B; 3DUD FULDU XP ORJRWLSR XP SUR¿VVLRQDO GD iUHD GH
‡ 2SomR±3DVVDUDOHDWRULDPHQWHXPDERODGDXUQD designJUi¿FRGHVHMDFRQVWUXtORXWLOL]DQGRRFRQMXQWRGH
C para a urna A; após isso, retirar, aleatoriamente, pontos do plano na forma de um triângulo, exatamente
duas bolas da urna A;
como mostra a imagem.
‡ 2SomR±3DVVDUDOHDWRULDPHQWHXPDERODGDXUQD
D para a urna C; após isso, retirar, aleatoriamente, y
duas bolas da urna C;
‡ 2SomR±3DVVDUDOHDWRULDPHQWHXPDERODGDXUQD 15
C para a urna D; após isso, retirar, aleatoriamente,
duas bolas da urna D.
Com o objetivo de obter a maior probabilidade possível de 10
JDQKDURSUrPLRDSHVVRDGHYHHVFROKHUDRSomR
A 1.
B  5
C 3.
D  x
E 5. 15 10 5 0 5 10 15
QUESTÃO 177
5
A Ecofont possui design baseado na velha fonte
Vera Sans. Porém, ela tem um diferencial: pequenos
buraquinhos circulares congruentes, e em todo o seu corpo, 10
presentes em cada símbolo. Esses furos proporcionam
um gasto de tinta menor na hora da iPSUHVVmR
15

Para construir tal imagem utilizando uma ferramenta


JUi¿FD VHUi QHFHVViULR HVFUHYHU DOJHEULFDPHQWH R
FRQMXQWRTXHUHSUHVHQWDRVSRQWRVGHVVHJUi¿FR
Esse conjunto é dado pelos pares ordenados (x ; y) `u`,
tais que
A 0 d x d y d 10
B 0 d y d x d 10
C 0 d x d 10, 0 dyd
D 0 d x  y d 10
'LVSRQtYHOHPZZZJRRJO$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 
E 0 d x  y d

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM31*

QUESTÃO 179 QUESTÃO 180


A figura mostra uma praça circular que contém Um designer de jogos planeja um jogo que faz uso
um chafariz em seu centro e, em seu entorno, um GHXPWDEXOHLURGHGLPHQVmRn u n, com n tQRTXDO
passeio. Os círculos que definem a praça e o chafariz cada jogador, na sua vez, coloca uma peça sobre uma
VmRFRQFrQWULFRV das casas vazias do tabuleiro. Quando uma peça é
SRVLFLRQDGDDUHJLmRIRUPDGDSHODVFDVDVTXHHVWmRQD
mesma linha ou coluna dessa peça é chamada de zona
GHFRPEDWHGHVVDSHoD1D¿JXUDHVWiLOXVWUDGDD]RQD
de combate de uma peça colocada em uma das casas de
XPWDEXOHLURGHGLPHQVmRu 8.
Passeio
Passeio
Passeio

Chafariz

Passeio

Praça

O passeio terá seu piso revestido com ladrilhos. Sem


condições de calcular os raios, pois o chafariz está cheio,
XP HQJHQKHLUR IH] D VHJXLQWH PHGLomR HVWLFRX XPD
trena tangente ao chafariz, medindo a distância entre
dois pontos A e BFRQIRUPHD¿JXUD&RPLVVRREWHYHD
medida do segmento de reta AB: 16 m.
O tabuleiro deve ser dimensionado de forma que a
probabilidade de se posicionar a segunda peça
DOHDWRULDPHQWH VHJXLQGR D UHJUD GR MRJR H HVWD ¿FDU
1
sobre a zona de combate da primeira, seja inferior a .
5
$ GLPHQVmR PtQLPD TXH R designer deve adotar para
esse tabuleiro é
A u
A B B 6 u 6.
16 m
C 9 u 9.
D 10 u 10.
E 11 u 11.

Dispondo apenas dessa medida, o engenheiro


calculou corretamente a medida da área do passeio, em
metro quadrado.
A medida encontrada pelo engenheiro foi

A S
B 8S
C S
D S
E S

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM32*

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
ENEM PPL
EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

1º DIA
CADERNO

BRANCO
3
2ª APLICAÇÃO

A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É BRANCO. MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA.

ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA,


FRPVXDFDOLJUD¿DXVXDOFRQVLGHUDQGRDVOHWUDVPDL~VFXODVHPLQ~VFXODVDVHJXLQWHIUDVH

A vida tem duas faces.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas
5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões
4. O tempo disponível para estas provas é de quatro horas e
numeradas de 1 a 90, dispostas da seguinte maneira:
trinta minutos.
a) as questões de número 1 a 45 são relativas à área de 5. 5HVHUYHRVPLQXWRV¿QDLVSDUDPDUFDUVHXCARTÃO-RESPOSTA.
Ciências Humanas e suas Tecnologias; Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE
b) as questões de número 46 a 90 são relativas à área de QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias. 6. Quando terminar as provas, acene para chamar o
2. &RQ¿UD VH R VHX &$'(512 '( 48(67®(6 FRQWpP D aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem o CARTÃO-RESPOSTA.
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja 7. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência, duas horas do início da aplicação e poderá levar seu
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as &$'(512'(48(67®(6DRGHL[DUHPGH¿QLWLYRDVDODGH
providências cabíveis. prova nos 30 minutos que antecedem o término das provas.

Ministério
da Educação *bran75SAB1*
*BRAN75SAB2*
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 02
Questões de 1 a 45
QUESTÃO 01
)XQGDPRV FRPR D¿UPDP DOJXQV FLHQWLVWDV R
antropoceno: uma nova era geológica com altíssimo poder
GHGHVWUXLomRIUXWRGRV~OWLPRVVpFXORVTXHVLJQL¿FDUDP
um transtorno perverso do equilíbrio do sistema-Terra.
Como enfrentar esta nova situação nunca ocorrida antes
de forma globalizada e profunda? Temos pessoalmente
trabalhado os paradigmas da sustentabilidade e do
cuidado como relação amigável e cooperativa para
com a natureza. Queremos, agora, agregar a ética da
responsabilidade.
BOFF, L. Responsabilidade coletiva. Disponível em: http://leonardoboff.wordpress.com.
Acesso em: 14 maio 2013.

$ pWLFD GD UHVSRQVDELOLGDGH SURWDJRQL]DGD SHOR ¿OyVRIR


alemão Hans Jonas e reinvindicada no texto é expressa
pela máxima:
A "A tua ação possa valer como norma para todos
os homens."
B "A norma aceita por todos advenha da ação
comunicativa e do discurso."
C "A tua ação possa produzir a máxima felicidade para
a maioria das pessoas."
D 2 WHX DJLU DOPHMH DOFDQoDU GHWHUPLQDGRV ¿QV TXH
SRVVDPMXVWL¿FDURVPHLRV BROCOS, R. A redenção de Cam, 1895.
E "O efeito de tuas ações não destrua a possibilidade Disponível em: http://mnba.gov.br. Acesso em: 13 jan. 2013.

futura da vida das novas gerações." Na imagem, o autor procura representar as diferentes
gerações de uma família associada a uma noção
consagrada pelas elites intelectuais da época, que
era a de
A defesa da democracia racial.
B idealização do universo rural.
C crise dos valores republicanos.
D constatação do atraso sertanejo.
E embranquecimento da população.

QUESTÃO 03
O mercado tende a gerir e regulamentar todas as
atividades humanas. Até há pouco, certos campos
— cultura, esporte, religião — ficavam fora do seu
alcance. Agora, são absorvidos pela esfera do
mercado. Os governos confiam cada vez mais nele
(abandono dos setores de Estado, privatizações).
RAMONET, I. Guerras do século XXI: novos temores e novas ameaças.
Petrópolis: Vozes, 2003.

No texto é apresentada uma lógica que constitui


uma característica central do seguinte sistema
socioeconômico:
A Socialismo.
B Feudalismo.
C Capitalismo.
D Anarquismo.
E Comunitarismo.
CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 2
*BRAN75SAB3*
QUESTÃO 04 QUESTÃO 06
Simples, saborosa e, acima de tudo, exótica. Se a
culinária brasileira tem o tempero do estranhamento,
esta verdade decorre de dois elementos: a dimensão
GRWHUULWyULRHDLQ¿QLGDGHGHLQJUHGLHQWHV3HUFHEHVH
que o segredo da cozinha brasileira é a mistura com
ingredientes e técnicas indígenas. É esse o elemento
que a torna autêntica.
POMBO, N. Cardápio Brasil. Nossa História, n. 29, mar. 2006 (adaptado).

O processo de formação identitária descrito no texto está


associado à
A imposição de rituais sagrados.
B assimilação de tradições culturais.
C WLSL¿FDomRGHKiELWRVFRPXQLWiULRV
D hierarquização de conhecimentos tribais.
E superação de diferenças etnorraciais.
“Precauções que aconselhamos à Sua Alteza,
QUESTÃO 05 o Sr. Conde D’Eu, quando tiver de visitar escolas.
Se Sua Alteza imitasse o seu augusto sogro, Dom
Durante as três últimas décadas, algumas regiões Pedro II, não teria nunca ocasião de contestar
do Centro-Sul do Brasil mudaram do ponto de vista da fatos históricos”.
organização humana, dos espaços herdados da natureza,
AGOSTINI, A. Revista Illustrada, n. 309, 29 jul. 1882 (adaptado).
incorporando padrões que abafaram, por substituição
parcial, anteriores estruturas sociais e econômicas. Segundo a charge, os últimos anos da Monarquia foram
Essas mudanças ocorreram, principalmente, devido à marcados por
implantação de infraestruturas viárias e energéticas,
além da descoberta de impensadas vocações dos solos A debates promovidos em espaços públicos, contando
regionais para atividades agrárias rentáveis. com a presença da família real.
AB’SABER, A. N. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas.
B atividades intensas realizadas pelo Conde D'Eu,
São Paulo: Ateliê Editorial, 2003 (adaptado). numa tentativa de salvar o regime monárquico.
A transformação regional descrita está relacionada ao C revoltas populares em escolas, com o intuito de
seguinte processo característico desse espaço rural: destituir o monarca do poder e coroar o seu genro.
D críticas oriundas principalmente da imprensa,
A Expansão do mercado interno. colocando em dúvida a continuidade do regime
B Valorização do manejo familiar. político.
C Exploração de espécies nativas. E dúvidas em torno da validade das medidas tomadas
D Modernização de métodos produtivos. pelo imperador, fazendo com que o Conde D'Eu
assumisse o governo.
E Incorporação de mão de obra abundante.
QUESTÃO 07
Quando surgiram as primeiras notícias sobre a
presença de seres estranhos, chegados em barcos
grandes como montanhas, que montavam numa espécie
de veados enormes, tinham cães grandes e ferozes e
possuíam instrumentos lançadores de fogo, Montezuma
HVHXVFRQVHOKHLURV¿FDUDPSHQVDQGRGHXPODGRWDOYH]
Quetzalcóatl houvesse regressado, mas, de outro, não
WLQKDPHVVDFRQ¿UPDomR
PINSKY, J. et. al. História da América através de textos. São Paulo: Contexto, 2007 (adaptado).

A dúvida apresentada inseria-se no contexto da chegada


dos primeiros europeus à América, e sua origem estava
relacionada ao
A domínio da religião e do mito.
B exercício do poder e da política.
C controle da guerra e da conquista.
D QDVFLPHQWRGD¿ORVR¿DHGDUD]mR
E desenvolvimento da ciência e da técnica.

CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 3


*BRAN75SAB4*
QUESTÃO 08 QUESTÃO 10
Quando a Corte chegou ao Rio de Janeiro, a Lado ocupado pelo motorista em um automóvel
Colônia tinha acabado de passar por uma explosão
populacional. Em pouco mais de cem anos, o número
de habitantes aumentara dez vezes.
GOMES, L. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma Corte corrupta
enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil.
São Paulo: Planeta do Brasil, 2008 (adaptado).

$DOWHUDomRGHPRJUi¿FDGHVWDFDGDQRSHUtRGRWHYHFRPR
causa a atividade
A cafeeira, com a atração da imigração europeia.
B LQGXVWULDOFRPDLQWHQVL¿FDomRGRr[RGRUXUDO
C PLQHUDGRUDFRPDDPSOLDomRGRWUi¿FRDIULFDQR
D canavieira, com o aumento do apresamento indígena.
E manufatureira, com a incorporação do trabalho
assalariado.

QUESTÃO 09
Disponível em: http://repairpal.com. Acesso em: 14 jan. 2014 (adaptado).

O processo de justiça é um processo ora de A interpretação da imagem demonstra que a distribuição


GLYHUVL¿FDomR GR GLYHUVR RUD GH XQL¿FDomR GR LGrQWLFR de países onde se dirige do lado direito coincide, em
A igualdade entre todos os seres humanos em relação JUDQGH SDUWH FRP D ]RQD GH LQÀXrQFLD RX GRPLQDomR
aos direitos fundamentais é o resultado de um processo exercida pela
de gradual eliminação de discriminações e, portanto,
A Índia.
GH XQL¿FDomR GDTXLOR TXH LD VHQGR UHFRQKHFLGR FRPR
idêntico: uma natureza comum do homem acima de B Austrália.
qualquer diferença de sexo, raça, religião etc. C Inglaterra.
BOBBIO, N. Teoria geral da políticaD¿ORVR¿DSROtWLFDHDVOLo}HVGRVFOiVVLFRV D Indonésia.
Rio de Janeiro: Campus, 2000.
E África do Sul.
De acordo com o texto, a construção de uma sociedade
democrática fundamenta-se em: QUESTÃO 11
A A norma estabelecida pela disciplina social. Ninguém delibera sobre coisas que não podem
B A pertença dos indivíduos à mesma categoria. ser de outro modo, nem sobre as que lhe é impossível
C A ausência de constrangimentos de ordem pública. ID]HU 3RU FRQVHJXLQWH FRPR R FRQKHFLPHQWR FLHQWt¿FR
envolve demonstração, mas não há demonstração de
D A debilitação das esperanças na condição humana. coisas cujos primeiros princípios são variáveis (pois todas
E A garantia da segurança das pessoas e valores elas poderiam ser diferentemente), e como é impossível
sociais. deliberar sobre coisas que são por necessidade, a
sabedoria prática não pode ser ciência, nem arte: nem
ciência, porque aquilo que se pode fazer é capaz de
ser diferentemente, nem arte, porque o agir e o produzir
são duas espécies diferentes de coisa. Resta, pois,
a alternativa de ser ela uma capacidade verdadeira e
raciocinada de agir com respeito às coisas que são boas
ou más para o homem.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

Aristóteles considera a ética como pertencente ao campo


do saber prático. Nesse sentido, ela difere-se dos outros
saberes porque é caracterizada como
A FRQGXWDGH¿QLGDSHODFDSDFLGDGHUDFLRQDOGHHVFROKD
B capacidade de escolher de acordo com padrões
FLHQWt¿FRV
C conhecimento das coisas importantes para a vida
do homem.
D técnica que tem como resultado a produção de
boas ações.
E política estabelecida de acordo com padrões
democráticos de deliberação.
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*BRAN75SAB5*
QUESTÃO 12 QUESTÃO 14
20RYLPHQWR1HJUR8QL¿FDGR 018 GLVWLQJXHVHGR As convicções religiosas dos escravos eram
Teatro Experimental do Negro (TEN) por sua crítica ao entretanto colocadas a duras provas quando de
discurso nacional hegemônico. Isto é, enquanto o TEN sua chegada ao Novo Mundo, onde eram batizados
defende a plena integração simbólica dos negros na obrigatoriamente “para a salvação de sua alma” e
identidade nacional “híbrida”, o MNU condena qualquer deviam curvar-se às doutrinas religiosas de seus
tipo de assimilação, fazendo do combate à ideologia da mestres. Iemanjá, mãe de numerosos outros orixás,
democracia racial uma das suas principais bandeiras de foi sincretizada com Nossa Senhora da Conceição, e
luta, visto que, aos olhos desse movimento, a igualdade Nanã Buruku, a mais idosa das divindades das águas,
formal assegurada pela lei entre negros e brancos e foi comparada a Sant’Ana, mãe da Virgem Maria.
a difusão do mito de que a sociedade brasileira não é VERGER, P. Orixás: deuses iorubás na África e no Novo Mundo. São Paulo: Corrupio, 1981.
racista teriam servido para sustentar, ideologicamente, a
O sincretismo religioso no Brasil colônia foi uma estratégia
opressão racial.
utilizada pelos negros escravizados para
COSTA, S. Dois Atlânticos: teoria social, antirracismo, cosmopolitismo.
Belo Horizonte: UFMG, 2006 (adaptado). A compreender o papel do sagrado para a cultura
europeia.
No texto, são comparadas duas organizações do
movimento negro brasileiro, criadas em diferentes B garantir a aceitação pelas comunidades dos
contextos históricos: o TEN, em 1944, e o MNU, em 1978. convertidos.
Ao assumir uma postura divergente da do TEN, o C preservar as crenças e a sua relação com o sagrado.
MNU pretendia D integrar as distintas culturas no Novo Mundo.
A pressionar o governo brasileiro a decretar a E possibilitar a adoração de santos católicos.
igualdade racial.
B denunciar a permanência do racismo nas relações
sociais.
C contestar a necessidade da igualdade entre negros
e brancos.
D defender a assimilação do negro por meios não
democráticos.
E divulgar a ideia da miscigenação como marca da
nacionalidade.

QUESTÃO 13
A presença de uma corrente migratória por si só não
explica a condição de vida dos imigrantes. Esta será
somente a aparência de um fenômeno mais profundo,
estruturado em relações socioeconômicas muitas vezes
perversas. É o que podemos dizer dos indivíduos que são
deslocados do campo para as cidades e obrigados a viver
em condições de vida culturalmente diferentes das que
vivenciaram em seu lugar de origem.
SCARLATO, F. C. População e urbanização brasileira. In: ROSS, J. L. S.
*HRJUD¿DGR%UDVLO. São Paulo: Edusp, 2009.

O texto faz referência a um movimento migratório que


UHÀHWHR D
A processo de deslocamento de trabalhadores
motivados pelo aumento da oferta de empregos
no campo.
B dinâmica experimentada por grande quantidade
de pessoas, que resultou no inchaço das grandes
cidades.
C SHUPXWD GH ORFDLV HVSHFt¿FRV REHGHFHQGR D
fatores cíclicos naturais.
D circulação de pessoas diariamente em função do
emprego.
E cultura de localização itinerante no espaço.
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*BRAN75SAB6*
QUESTÃO 15 QUESTÃO 17
TEXTO I
Até aqui expus a natureza do homem (cujo orgulho e
outras paixões o obrigaram a submeter-se ao governo),
juntamente com o grande poder do seu governante,
o qual comparei com o Leviatã, tirando essa comparação
dos dois últimos versículos do capítulo 41 de Jó, onde
Deus, após ter estabelecido o grande poder do Leviatã,
lhe chamou Rei dos Soberbos. Não há nada na Terra,
disse ele, que se lhe possa comparar.
HOBBES, T. O Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
AROEIRA. Disponível em: http://appsodia.ig.com.br. Acesso em: 19 jun. 2012 (adaptado).
TEXTO II
O processo ambiental ao qual a charge faz referência
tende a se agravar em função do(a) Eu asseguro, tranquilamente, que o governo civil é a
solução adequada para as inconveniências do estado de
A H[SDQVmRJUDGXDOGDViUHDVGHGHVHUWL¿FDomR
natureza, que devem certamente ser grandes quando os
B aumento acelerado do nível médio dos oceanos.
homens podem ser juízes em causa própria, pois é fácil
C FRQWUROH H¿FD] GD HPLVVmR DQWUySLFD GH JDVHV imaginar que um homem tão injusto a ponto de lesar o
poluentes.
LUPmR GL¿FLOPHQWH VHUi MXVWR SDUD FRQGHQDU D VL PHVPR
D crescimento paulatino do uso de fontes energéticas
pela mesma ofensa.
alternativas.
E dissenso político entre países componentes de LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Petrópolis: Vozes, 1994.

acordos climáticos internacionais.


Thomas Hobbes e John Locke, importantes teóricos
contratualistas, discutiram aspectos ligados à natureza
QUESTÃO 16
humana e ao Estado. Thomas Hobbes, diferentemente de
Arrependimentos terminais John Locke, entende o estado de natureza como um(a)
Em Antes de partir, uma cuidadora especializada em A condição de guerra de todos contra todos, miséria
doentes terminais fala do que eles mais se arrependem universal, insegurança e medo da morte violenta.
na hora de morrer. “Não deveria ter trabalhado tanto”, diz
B organização pré-social e pré-política em que o homem
XPGRVSDFLHQWHV³'HVHMDULDWHU¿FDGRHPFRQWDWRFRP
meus amigos”, lembra outro. “Desejaria ter coragem de nasce com os direitos naturais: vida, liberdade,
expressar meus sentimentos.” “Não deveria ter levado a igualdade e propriedade.
vida baseando-me no que esperavam de mim”, diz um C capricho típico da menoridade, que deve ser
terceiro. Há cem anos ou cinquenta, quem sabe, sem eliminado pela exigência moral, para que o homem
dúvida seriam outros os arrependimentos terminais.
possa constituir o Estado civil.
“Gostaria de ter sido mais útil à minha pátria.” “Deveria
ter sido mais obediente a Deus.” “Gostaria de ter deixado D situação em que os homens nascem como detentores
mais patrimônio aos meus descendentes.” de livre-arbítrio, mas são feridos em sua livre decisão
COELHO, M. Folha de São Paulo, 2 jan. 2013. pelo pecado original.
O texto compara hipoteticamente dois padrões morais E estado de felicidade, saúde e liberdade que é
que divergem por se basearem respectivamente em destruído pela civilização, que perturba as relações
sociais e violenta a humanidade.
A satisfação pessoal e valores tradicionais.
B relativismo cultural e postura ecumênica.
C tranquilidade espiritual e costumes liberais.
D UHDOL]DomRSUR¿VVLRQDOHFXOWRjSHUVRQDOLGDGH
E engajamento político e princípios nacionalistas.

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*BRAN75SAB7*
QUESTÃO 18 QUESTÃO 19

A imagem da relação patrão-empregado geralmente TEXTO I


veiculada pelas classes dominantes brasileiras na Dezenas de milhares de pessoas compareceram
República Velha era de que esta relação se assemelhava à maior manifestação anti-troika (Comissão Europeia,
HPPXLWRVDVSHFWRVjUHODomRHQWUHSDLVH¿OKRV2SDWUmR Banco Central Europeu e FMI) em Atenas contra a
era uma espécie de “juiz doméstico” que procurava guiar austeridade e os cortes de gastos públicos aprovados
e aconselhar o trabalhador, que, em troca, devia realizar neste domingo no parlamento grego.
suas tarefas com dedicação e respeitar o seu patrão. Disponível em: www.cartamaior.com.br. Acesso em: 8 nov. 2013.

CHALHOUB, S. Trabalho, lar e botequim: o cotidiano dos trabalhadores do


TEXTO II
Rio de Janeiro da Belle Époque. Campinas: Unicamp, 2001.
As políticas de austeridade transferem o ônus
No contexto da transição do trabalho escravo para o econômico para as classes trabalhadoras. Para diminuir
trabalho livre, a construção da imagem descrita no texto RV SUHMXt]RV GR FDSLWDO ¿QDQFHLUR VRFLDOL]DP DV SHUGDV
tinha por objetivo entre as classes trabalhadoras. O capitalismo não foi
A HVYD]LDU R FRQÀLWR GH XPD UHODomR EDVHDGD capaz de integrar os trabalhadores e ao mesmo tempo
na desigualdade entre os indivíduos que dela protegê-los.
participavam. Entrevista com Ruy Braga. Revista IHU online. Disponível em: www.ihu.unisinos.br.
Acesso em: 8 nov. 2013 (adaptado).
B driblar a lentidão da nascente Justiça do Trabalho,
TXHQmRFRQVHJXLDFRQWHURVFRQÀLWRVFRWLGLDQRV Diante dos fatos e da análise apresentados, a política
econômica e a demanda popular correlacionada
C separar os âmbitos público e privado na organização
encontram-se, respectivamente, em
GR WUDEDOKR SDUD DXPHQWDU D H¿FLrQFLD GRV
funcionários. A controle da dívida interna e implementação das
D burlar a aplicação das leis trabalhistas conquistadas regras patronais.
pelos operários nos primeiros governos civis do B afrouxamento da economia de mercado e superação
período republicano. da lógica individualista.
E compensar os prejuízos econômicos sofridos pelas C DSOLFDomR GH SODQR GHVHQYROYLPHQWLVWD H D¿UPDomR
elites em função da ausência de indenização pela das conquistas neoliberais.
libertação dos escravos. D defesa dos interesses corporativos do capital e
manutenção de direitos sociais.
E mudança na estrutura do sistema produtivo e
democratização do acesso ao trabalho.

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*BRAN75SAB8*
QUESTÃO 20

THAVES. Jornal do Brasil, 19 fev. 1997 (adaptado).

A forma de organização interna da indústria citada gera a seguinte consequência para a mão de obra nela inserida:
A Ampliação da jornada diária.
B Melhoria da qualidade do trabalho.
C Instabilidade nos cargos ocupados.
D (¿FLrQFLDQDSUHYHQomRGHDFLGHQWHV
E Desconhecimento das etapas produtivas.
QUESTÃO 21

FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. 'p¿FLWKDELWDFLRQDOPXQLFLSDOQR%UDVLO. Belo Horizonte: FJP/CEI, 2013.

Relacionando as informações do mapa com o processo de ocupação brasileiro, as áreas de maior precariedade
estão associadas
A ao fenômeno da marcha para o oeste.
B à divergência de poderes políticos locais.
C ao processo de ocupação imigratória tardia.
D à presença de espaços de baixo potencial produtivo.
E a baixos investimentos públicos em equipamentos urbanos.
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*BRAN75SAB9*
QUESTÃO 22 QUESTÃO 24
A Lei das Doze Tábuas, de meados do século V a.C.,
¿[RXSRUHVFULWRXPYHOKRGLUHLWRFRVWXPHLUR1RUHODWLYR
às dívidas não pagas, o código permitia, em última
análise, matar o devedor; ou vendê-lo como escravo “do
outro lado do Tibre” — isto é, fora do território de Roma.
CARDOSO, C. F. S. O trabalho compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984.

A referida lei foi um marco na luta por direitos na Roma


Antiga, pois possibilitou que os plebeus
A PRGL¿FDVVHP D HVWUXWXUD DJUiULD DVVHQWDGD QR
latifúndio.
B exercessem a prática da escravidão sobre seus
devedores.
C conquistassem a possibilidade de casamento com ILLINGWORTH, L. G. Outubro de 1962. Disponível em: www.llgc.org.uk. Acesso em: 8 mar. 2016.
os patrícios.
A charge faz alusão à intensa rivalidade entre as duas
D ampliassem a participação política nos cargos maiores potências do século XX. O momento mais tenso
políticos públicos. dessa disputa foi provocado pela
E reinvindicassem as mudanças sociais com base no
conhecimento das leis. A ampliação da Guerra do Vietnã.
B construção do muro de Berlim.
QUESTÃO 23 C instalação de mísseis em Cuba.
D eclosão da Guerra dos Sete Dias.
Os andróginos tentaram escalar o céu para combater
os deuses. No entanto, os deuses em um primeiro E invasão do território do Afeganistão.
momento pensam em matá-los de forma sumária. Depois
decidem puni-los da forma mais cruel: dividem-nos em
dois. Por exemplo, é como se pegássemos um ovo cozido
e, com uma linha, dividíssemos ao meio. Desta forma, até
hoje as metades separadas buscam reunir-se. Cada um
com saudade de sua metade, tenta juntar-se novamente a
ela, abraçando-se, enlaçando-se um ao outro, desejando
formar um único ser.
PLATÃO. O banquete. São Paulo: Nova Cultural, 1987.

No trecho da obra O banquete, Platão explicita, por meio


de uma alegoria, o
A EHPVXSUHPRFRPR¿PGRKRPHP
B prazer perene como fundamento da felicidade.
C ideal inteligível como transcendência desejada.
D amor como falta constituinte do ser humano.
E autoconhecimento como caminho da verdade.

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*BRAN75SAB10*
QUESTÃO 25 QUESTÃO 27

TEXTO I A história não corresponde exatamente ao que foi


realmente conservado na memória popular, mas àquilo
O Cerrado brasileiro apresenta diversos aspectos
que foi selecionado, escrito, descrito, popularizado e
favoráveis, mas tem como problema a baixa fertilidade de
institucionalizado por quem estava encarregado de fazê-lo.
seus solos. A grande maioria é ácido, com baixo pH.
Os historiadores, sejam quais forem seus objetivos, estão
Disponível em: www.fmb.edu.br. Acesso em: 21 dez. 2012 (adaptado).
envolvidos nesse processo, uma vez que eles contribuem,
TEXTO II conscientemente ou não, para a criação, demolição e
O crescimento da participação da Região Central do reestruturação de imagens do passado que pertencem
Brasil na produção de soja foi estimulado, entre outros não só ao mundo da investigação especializada, mas
IDWRUHV SRU DYDQoRV FLHQWt¿FRV HP WHFQRORJLDV SDUD também à esfera pública na qual o homem atua como
manejo de solos. ser político.
HOBSBAWN, E.; RANGER, T. A invenção das tradições.
Disponível em: www.conhecer.org.br. Acesso em: 19 dez. 2012 (adaptado).
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984 (adaptado).

Nos textos, são apresentados aspectos do processo Uma vez que a neutralidade é inalcançável na atividade
de ocupação de um bioma brasileiro. Uma tecnologia PHQFLRQDGDpWDUHIDGRSUR¿VVLRQDOHQYROYLGR
que permite corrigir os limites impostos pelas condições
naturais está indicada em: A criticar as ideias dominantes.
B respeitar os interesses sociais.
A Calagem.
C defender os direitos das minorias.
B Hidroponia.
D explicitar as escolhas realizadas.
C Terraceamento.
E VDWLVID]HURV¿QDQFLDGRUHVGHSHVTXLVDV
D Cultivo orgânico.
E Rotação de culturas. QUESTÃO 28

QUESTÃO 26 Cúpula dos Povos começa como


contraponto à Rio+20
A favela é vista como um lugar sem ordem, capaz
de ameaçar os que nela não se incluem. Atribuir-lhe a (QTXDQWR D FRQIHUrQFLD R¿FLDO QR 5LRFHQWUR QD
LGHLD GH SHULJR p R PHVPR TXH UHD¿UPDU RV YDORUHV H Barra, é restrita a participantes credenciados, que
estruturas da sociedade que busca viver diferentemente só entram depois de passar por um forte controle de
GR TXH VH FRQVLGHUD YLYHU QD IDYHOD $OJXQV R¿FLDQWHV segurança, a Cúpula dos Povos é aberta ao público,
do direito, ao defenderem ou acusarem réus moradores em tendas ao ar livre no Aterro do Flamengo. Ela é
de favelas, usam em seus discursos representações aberta também às tribos e discussões mais diversas,
previamente formuladas pela sociedade e incorporadas em mesas de debate e painéis geridos pelos próprios
QHVVH FDPSR SUR¿VVLRQDO 6XDV IDODV VH IXQGDPHQWDP participantes, buscando promover a mobilização social.
nas representações inventadas a respeito da favela e Problemas ambientais, econômicos, sociais, políticos
que acabam por marcar a identidade dos indivíduos que H GH PLQRULDV VHUmR GLVFXWLGRV QR HYHQWR D¿UPD XPD
nela residem. ativista norte-americana, em alusão ao movimento que
RINALDI, A. Marginais, delinquentes e vítimas: um estudo sobre a representação da categoria ocupou Wall Street, em Nova York, no ano passado.
favelado no tribunal do júri da cidade do Rio de Janeiro. In: ZALUAR, A.; ALVITO, M. (Orgs.).
Um século de favela. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1998. Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 14 ago. 2012.

O estigma apontado no texto tem como consequência o(a) Uma articulação entre as agendas ambientalistas e a
antiglobalização indica a
A aumento da impunidade criminal.
A KXPDQL]DomRGRVLVWHPDFDSLWDOLVWD¿QDQFHLUR
B enfraquecimento dos direitos civis.
B consolidação do movimento operário internacional.
C distorção na representação política.
C promoção de consenso com as elites políticas locais.
D crescimento dos índices de criminalidade.
D constituição de espaços de debates transversais
E LQH¿FLrQFLDGDVPHGLGDVVRFLRHGXFDWLYDV
globais.
E construção das pautas com os partidos políticos
socialistas.

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QUESTÃO 29 QUESTÃO 30
TEXTO I Pode-se admitir que a experiência passada dá
Cidadão somente uma informação direta e segura sobre
determinados objetos em determinados períodos do
Tá vendo aquele edifício, moço? tempo, dos quais ela teve conhecimento. Todavia, é esta
Ajudei a levantar a principal questão sobre a qual gostaria de insistir: por
)RLXPWHPSRGHDÀLomR que esta experiência tem de ser estendida a tempos
Eram quatro condução futuros e a outros objetos que, pelo que sabemos,
Duas pra ir, duas pra voltar unicamente são similares em aparência. O pão que
Hoje depois dele pronto outrora comi alimentou-me, isto é, um corpo dotado de
2OKRSUDFLPDH¿FRWRQWR tais qualidades sensíveis estava, a este tempo, dotado
Mas me vem um cidadão de tais poderes desconhecidos. Mas, segue-se daí que
(PHGL]GHVFRQ¿DGR este outro pão deve também alimentar-me como ocorreu
“Tu tá aí admirado na outra vez, e que qualidades sensíveis semelhantes
Ou tá querendo roubar?” devem sempre ser acompanhadas de poderes ocultos
Meu domingo tá perdido semelhantes? A consequência não parece de nenhum
Vou pra casa entristecido modo necessária.
Dá vontade de beber HUME, D. Investigação acerca do entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1995.
E pra aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio O problema descrito no texto tem como consequência a
Que eu ajudei a fazer. A universabilidade do conjunto das proposições de
observação.
BARBOSA, L. In: ZÉ RAMALHO. 20 Super Sucessos.
Rio de Janeiro: Sony Music, 1999 (fragmento).
B QRUPDWLYLGDGHGDVWHRULDVFLHQWt¿FDVTXHVHYDOHPGD
TEXTO II experiência.
2 WUDEDOKDGRU ¿FD PDLV SREUH j PHGLGD TXH SURGX] C GL¿FXOGDGH GH VH IXQGDPHQWDU DV OHLV FLHQWt¿FDV HP
mais riqueza e sua produção cresce em força e extensão. bases empíricas.
O trabalhador torna-se uma mercadoria ainda mais barata D inviabilidade de se considerar a experiência na
à medida que cria mais bens. Esse fato simplesmente construção da ciência.
subentende que o objeto produzido pelo trabalho, o seu
E FRUUHVSRQGrQFLD HQWUH D¿UPDo}HV VLQJXODUHV H
produto, agora se lhe opõe como um ser estranho, como
D¿UPDo}HVXQLYHUVDLV
uma força independente do produtor.
MARX, K. 0DQXVFULWRVHFRQ{PLFRV¿ORVy¿FRV(Primeiro manuscrito).
São Paulo: Boitempo Editorial, 2004 (adaptado).

Com base nos textos, a relação entre trabalho e modo de


produção capitalista é
A baseada na desvalorização do trabalho
especializado e no aumento da demanda social por
novos postos de emprego.
B fundada no crescimento proporcional entre o
número de trabalhadores e o aumento da produção
de bens e serviços.
C estruturada na distribuição equânime de renda e no
declínio do capitalismo industrial e tecnocrata.
D instaurada a partir do fortalecimento da luta de
classes e da criação da economia solidária.
E derivada do aumento da riqueza e da ampliação da
exploração do trabalhador.

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*BRAN75SAB12*
QUESTÃO 31

Em 1967, o geógrafo brasileiro Pedro Pinchas Geiger propôs uma divisão regional do país em regiões
geoeconômicas ou complexos regionais. Essa divisão baseia-se no processo histórico de formação do território
EUDVLOHLUROHYDQGRHPFRQWDHVSHFLDOPHQWHRVHIHLWRVGDLQGXVWULDOL]DomR'HVVDIRUPDEXVFDVHUHÀHWLUDUHDOLGDGH
do país e compreender seus mais profundos contrastes.

Disponível em: http://educacao.uol.com.br. Acesso em: 23 ago. 2012 (adaptado).

A divisão em regiões geoeconômicas ou complexos regionais encontra-se na seguinte representação:

N N

A D

N N

B E

CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 12


*BRAN75SAB13*
QUESTÃO 32 QUESTÃO 33

Aquarela do Brasil $ JHRJUD¿D PXQGLDO GD LQRYDomR VRIUHX XPD


UHYLUDYROWD TXH PRELOL]D IDWRUHV KXPDQRV ¿QDQFHLURV
Brasil! e tecnológicos.
Meu Brasil brasileiro
Esforço humano: com 1,15 milhão de pesquisadores,
Meu mulato inzoneiro a China dispõe de um potencial equivalente a 82% da
Vou cantar-te nos meus versos capacidade norte-americana e 79% da europeia; segundo
a National Science Foundation norte-americana, o país
O Brasil, samba que dá
deverá concentrar 30% de todos os pesquisadores do
Bamboleio que faz gingar mundo até 2025.
O Brasil do meu amor
(VIRUoR ¿QDQFHLUR HP  SHOD SULPHLUD YH] D
Terra de Nosso Senhor
China apresentou um orçamento para pesquisa que a
Brasil! Pra mim! Pra mim, pra mim! colocou em segundo lugar no mundo — ainda bastante
Ah! Abre a cortina do passado longe dos Estados Unidos, mas à frente do Japão.
Tira a mãe preta do Cerrado Esforço tecnológico: em 2011, o país se tornou o
Bota o rei congo no congado primeiro depositante mundial de patentes, graças a uma
Brasil! Pra mim! estratégia nacional que visa passar do Made in China
(produzido na China) para o Designed in China (projetado
Deixa cantar de novo o trovador na China).
A merencória luz da lua CARROUÉ, L. Desindustrialização. Disponível em: www.diplomatique.org.br.
Acesso em: 30 jul. 2013 (adaptado).
Toda canção do meu amor
Quero ver a sá dona caminhando O texto apresenta um novo fator a ser considerado
Pelos salões arrastando SDUD UHÀHWLU VREUH R SDSHO SURGXWLYR HQWUH RV SDtVHV
O seu vestido rendado representado pela
Brasil! Pra mim, pra mim, pra mim! A aplicação da ciência e tecnologia no desenvolvimento
produtivo, que aumenta o potencial inventivo.
ARY BARROSO. Aquarela do Brasil, 1939 (fragmento).
B ampliação da capacidade da indústria de base, que
Muito usual no Estado Novo de Vargas, a composição de FRRSHUDSDUDGLYHUVL¿FDURVQtYHLVSURGXWLYRV
Ary Barroso é um exemplo típico de
C H[SORUDomRGDPmRGHREUDEDUDWDTXHDWUDLÀX[RGH
A música de sátira. investimentos industriais para os países.
B samba exaltação. D LQVHUomRGHSHVTXLVDVDSOLFDGDVDRVHWRU¿QDQFHLUR
C hino revolucionário. que incentiva a livre concorrência.
D propaganda eleitoral. E transnacionalização do capital industrial, que eleva os
E marchinha de protesto. lucros em escala planetária.

QUESTÃO 34

A demanda da comunidade afro-brasileira por


UHFRQKHFLPHQWR YDORUL]DomR H D¿UPDomR GH GLUHLWRV QR
que diz respeito à educação, passou a ser particularmente
apoiada com a promulgação da Lei 10.639/2003, que
alterou a Lei 9.394/1996, estabelecendo a obrigatoriedade
do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas.
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e para
o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
Brasília: Ministério da Educação, 2005.

A alteração legal no Brasil contemporâneo descrita no


texto é resultado do processo de
A aumento da renda nacional.
B mobilização do movimento negro.
C melhoria da infraestrutura escolar.
D ampliação das disciplinas obrigatórias.
E politização das universidades públicas.

CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 13


*BRAN75SAB14*
QUESTÃO 35 QUESTÃO 37
O número de votantes potenciais em 1872 era de
1 097 698, o que correspondia a 10,8% da população
total. Esse número poderia chegar a 13%, quando
separamos os escravos dos demais indivíduos.
Em 1886, cinco anos depois de a Lei Saraiva ter sido
aprovada, o número de cidadãos que poderiam se
TXDOL¿FDU HOHLWRUHV HUD GH   LVWR p  GD
população.
CASTELLUCCI, A. A. S. Trabalhadores, máquina política e eleições na Primeira
República. Disponível em: www.ifch.unicamp.br. Acesso em: 28 jul. 2012.

A explicação para a alteração envolvendo o número de


eleitores no período é a
A criação da Justiça Eleitoral.
B exigência da alfabetização.
C redução da renda nacional.
D exclusão do voto feminino.
Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br. Acesso em: 12 ago. 2012.
E coibição do voto de cabresto.
$ SURMHomR FDUWRJUi¿FD GR PDSD FRQ¿JXUDVH FRPR QUESTÃO 38
hegemônica desde a sua elaboração, no século XVI.
A sua principal contribuição inovadora foi a A justiça e a conformidade ao contrato consistem
em algo com que a maioria dos homens parece
A redução comparativa das terras setentrionais.
concordar. Constitui um princípio julgado estender-se
B manutenção da proporção real das áreas até os esconderijos dos ladrões e às confederações dos
representadas. maiores vilões; até os que se afastaram a tal ponto da
C consolidação das técnicas utilizadas nas cartas própria humanidade conservam entre si a fé e as regras
medievais. da justiça.
D valorização dos continentes recém-descobertos LOCKE, J. Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 2000 (adaptado).

pelas Grandes Navegações. De acordo com Locke, até a mais precária coletividade
E adoção de um plano em que os paralelos fazem depende de uma noção de justiça, pois tal noção
ângulos constantes com os meridianos. A identifica indivíduos despreparados para a vida
QUESTÃO 36 em comum.
B contribui com a manutenção da ordem e do
Ações de educação patrimonial são realizadas equilíbrio social.
em diferentes contextos e localidades e têm mostrado C estabelece um conjunto de regras para a formação
resultados surpreendentes ao trazer à tona a autoestima da sociedade.
das comunidades. Em alguns casos, promovem o
D determina o que é certo ou errado num contexto de
desenvolvimento local e indicam soluções inovadoras
LQWHUHVVHVFRQÀLWDQWHV
de reconhecimento e salvaguarda do patrimônio cultural
para muitas populações. E representa os interesses da coletividade, expressos
pela vontade da maioria.
PELEGRINI, S. C. A.; PINHEIRO, A. P. (Orgs.). Tempo, memória e
patrimônio cultural. Piauí: Edupi, 2010.

A valorização dos bens mencionados encontra-se


correlacionada a ações educativas que promovem a(s)
A evolução de atividades artesanais herdadas do
passado.
B representações sociais formadoras de identidades
coletivas.
C mobilizações políticas criadoras de tradições
culturais urbanas.
D hierarquização de festas folclóricas praticadas por
grupos locais.
E formação escolar dos jovens para o trabalho realizado
nas comunidades.
CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 14
*BRAN75SAB15*
QUESTÃO 39 QUESTÃO 40

Em virtude da importância dos grandes volumes de


matérias-primas na indústria química — eram necessárias
dez a doze toneladas de ingredientes para fabricar uma
tonelada de soda —, a indústria teve uma localização
EHP GH¿QLGD TXDVH TXH GHVGH R LQtFLR 2V WUrV FHQWURV
principais eram a área de Glasgow e as margens do
Mersey e do Tyne.
LANDES, D. S. Prometeu desacorrentado: transformação tecnológica e desenvolvimento
industrial na Europa ocidental, desde 1750 até a nossa época.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994.

A relação entre a localização das indústrias químicas


e das matérias-primas nos primórdios da Revolução
Industrial provocou a
A busca pela isenção de impostos.
B LQWHQVDTXDOL¿FDomRGDPmRGHREUD
C diminuição da distância dos mercados consumidores.
D concentração da produção em determinadas regiões
do país.
E necessidade do desenvolvimento de sistemas de
comunicação.

QUESTÃO 41
Xilogravura, 1869. O indígena, representando o Império, coroa
com louros o monarca. A Justiça de São Paulo decidiu multar os
Com seu manto real em verde e amarelo, as cores supermercados que não fornecerem embalagens de
da casa dos Habsburgo e Bragança, mas que lembravam papel ou material biodegradável. De acordo com a
também os tons da natureza do “Novo Mundo”, cravejado decisão, os estabelecimentos que descumprirem a
GHHVWUHODVUHSUHVHQWDQGRR&UX]HLURGR6XOH¿QDOPHQWH norma terão de pagar multa diária de R$ 20 mil, por ponto
com o cabeção de penas de papo de tucano em volta de venda. As embalagens deverão ser disponibilizadas
do pescoço, D. Pedro II foi coroado imperador do Brasil. GHJUDoDHHPTXDQWLGDGHVX¿FLHQWH
O monarca jamais foi tão tropical. Entre muitos ramos Disponível em: www.estadao.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012 (adaptado).
de café e tabaco, coroado como um César em meio a
coqueiros e paineiras, D. Pedro transformava-se em A legislação e os atos normativos descritos estão
sinônimo da nacionalidade. ancorados na seguinte concepção:
SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos.
São Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado).
A Implantação da ética comercial.
B Manutenção da livre concorrência.
No Segundo Reinado, a Monarquia brasileira recorreu
ao simbolismo de determinadas figuras e alegorias. C Garantia da liberdade de expressão.
A análise da imagem e do texto revela que o objetivo de D Promoção da sustentabilidade ambiental.
tal estratégia era E Enfraquecimento dos direitos do consumidor.
A exaltar o modelo absolutista e despótico.
B valorizar a mestiçagem africana e nativa.
C reduzir a participação democrática e popular.
D mobilizar o sentimento patriótico e antilusitano.
E obscurecer a origem portuguesa e colonizadora.

CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 15


*BRAN75SAB16*
QUESTÃO 42 QUESTÃO 44

[...] O SERVIDOR —'L]LDPVHU¿OKRGRUHL


ÉDIPO — Foi ela quem te entregou a criança?
O SERVIDOR — Foi ela, Senhor.
ÉDIPO — Com que intenção?
O SERVIDOR — Para que eu a matasse.
ÉDIPO — Uma mãe! Mulher desgraçada!
O SERVIDOR — Ela tinha medo de um oráculo dos
deuses.
ÉDIPO — O que ele anunciava?
O SERVIDOR — Que essa criança um dia mataria
Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 9 nov. 2011. seu pai.
3DUD DOpP GH REMHWLYRV HVSHFt¿FRV PXLWRV PRYLPHQWRV ÉDIPO — Mas por que tu a entregaste a este homem?
sociais interferem no contexto sociopolítico e ultrapassam O SERVIDOR — Tive piedade dela, mestre. Acreditei
dimensões imediatas, como foi o caso das mobilizações que ele a levaria ao país de onde vinha. Ele te salvou a
operárias, ocorridas em 1979 na cidade de São Paulo. vida, mas para os piores males! Se és realmente aquele
Nesse sentido, ao mesmo tempo em que lutavam por de quem ele fala, saibas que nasceste marcado pela
seus direitos, essas mobilizações contribuíram com o(a) infelicidade.
A elaboração de novas políticas que garantiram a
ÉDIPO — 2K$L GH PLP (QWmR QR ¿QDO WXGR VHULD
estabilidade econômica do país.
verdade! Ah! Luz do dia, que eu te veja aqui pela última
B instalação de empresas multinacionais no Brasil. YH] Mi TXH KRMH PH UHYHOR R ¿OKR GH TXHP QmR GHYLD
C legalização dos sindicatos no Brasil. nascer, o esposo de quem não devia ser, o assassino de
D surgimento das políticas governamentais quem não deveria matar!
assistencialistas. SÓFOCLES. Édipo Rei. Porto Alegre: L&PM, 2011.

E processo de redemocratização do Brasil. O trecho da obra de Sófocles, que expressa o núcleo da


tragédia grega, revela o(a)
QUESTÃO 43
A condenação eterna dos homens pela prática
A característica fundamental é que ele não é mais LQMXVWL¿FDGDGRLQFHVWR
somente um agricultor ou um pecuarista: ele combina B legalismo estatal ao punir com a prisão perpétua o
atividades agropecuárias com outras atividades não crime de parricídio.
agrícolas dentro ou fora de seu estabelecimento, tanto C busca pela explicação racional sobre os fatos até
nos ramos tradicionais urbano-industriais como nas então desconhecidos.
novas atividades que vêm se desenvolvendo no meio
rural, como lazer, turismo, conservação da natureza, D FDUiWHUDQWURSRPyU¿FRGRVGHXVHVQDPHGLGDHPTXH
moradia e prestação de serviços pessoais. imitavam os homens.
SILVA, J. G. O novo rural brasileiro. Revista Nova Economia, n. 1, maio 1997 (adaptado).
E impossibilidade de o homem fugir do destino
predeterminado pelos deuses.
Essa nova forma de organização social do trabalho é
denominada
A terceirização.
B pluriatividade.
C agronegócio.
D cooperativismo.
E associativismo.

CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 16


*BRAN75SAB17*
QUESTÃO 45

CANADÁ
TERRITÓRIO
DE OREGON

LUISIANA
COMPRADA
DA FRANÇA RECONHECIDO
CEDIDO PELO EM 1803 PELO TREZE
MÉXICO EM 1848 TRATADO COLÔNIAS
DE 1783 ORIGINAIS

OCEANO ANEXAÇÃO
PACÍFICO DO TEXAS OCEANO
(1845) ATLÂNTICO
ADQUIRIDO
EM 1853

FLÓRIDA
COMPRADA
EM 1819
MÉXICO

ALBUQUERQUE, M. M.; REIS, A. C. F.; CARVALHO, C. D. Atlas histórico escolar. Rio de Janeiro, Fename, 1977 (adaptado).

Nos Estados Unidos, durante o século XIX, tal como representada no mapa, a relação entre território e nação foi
UHFRQ¿JXUDGDSRUXPDSROtWLFDTXH
A transferiu as populações indígenas para territórios de fronteira anexados, protegendo a cultura protestante dos
migrantes fundadores da nação norte-americana.
B UHVSRQGHX jV DPHDoDV HXURSHLDV SHOR ¿P GD HVFUDYLGmR LQWHJUDQGR D SRSXODomR GH HVFUDYRV DR SURMHWR GH
expansão por meio da doação de terras.
C assinou acordos com países latino-americanos, ajudando na reestruturação da economia desses países após
suas independências.
D projetou o avanço de populações excedentes para além da faixa atlântica, reformulando fronteiras para o
estabelecimento de um país continental.
E instalou manufaturas nas áreas compradas e anexadas, visando utilizar a mão de obra barata das populações
em trânsito.

CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 17


*BRAN75SAB18*
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS QUESTÃO 48
TECNOLOGIAS Uma lâmpada LED (diodo emissor de luz), que
Questões de 46 a 90 funciona com 12 V e corrente contínua de 0,45 A,
produz a mesma quantidade de luz que uma lâmpada
incandescente de 60 W de potência.
QUESTÃO 46
Qual é o valor da redução da potência consumida ao se
A energia nuclear é uma alternativa aos combustíveis substituir a lâmpada incandescente pela de LED?
fósseis que, se não gerenciada de forma correta, pode
causar impactos ambientais graves. O princípio da A 54,6 W
geração dessa energia pode se basear na reação de B 27,0 W
¿VVmRFRQWURODGDGRXUkQLRSRUERPEDUGHLRGHQrXWURQV C 26,6 W
como ilustrado:
D 5,4 W
235
U  n ĺ 95Sr  139Xe  2 n  energia E 5,0 W
Um grande risco decorre da geração do chamado
lixo atômico, que exige condições muito rígidas de QUESTÃO 49
tratamento e armazenamento para evitar vazamentos
para o meio ambiente. Para lavar e refrescar o ambiente, que estava a 40 °C,
uma pessoa resolveu jogar água sobre um piso de granito.
Esse lixo é prejudicial, pois Ela observou que o líquido se concentrou em algumas
A IDYRUHFHDSUROLIHUDomRGHPLFURUJDQLVPRVWHUPy¿ORV regiões, molhando parcialmente a superfície. Ao adicionar
B produz nêutrons livres que ionizam o ar, tornando-o GHWHUJHQWH VREUH HVVD iJXD D SHVVRD YHUL¿FRX TXH R
condutor. líquido se espalhou e deixou o piso totalmente molhado.
C libera gases que alteram a composição da A molhabilidade da superfície foi melhorada em função da
atmosfera terrestre.
A solubilidade do detergente em água ser alta.
D acentua o efeito estufa decorrente do calor produzido
QD¿VVmR B WHQVmRVXSHU¿FLDOGDiJXDWHUVLGRUHGX]LGD
E emite radiação capaz de provocar danos à saúde dos C pressão de vapor da água ter sido diminuída.
seres vivos. D densidade da solução ser maior que a da água.
E viscosidade da solução ser menor que a da água.
QUESTÃO 47
Os seres vivos mantêm constantes trocas de matéria
com o ambiente mediante processos conhecidos como
ciclos biogeoquímicos. O esquema representa um dos
ciclos que ocorrem nos ecossistemas.

Estado gasoso

Plantas

Herbívoro Carnívoro Combustão

Morte

Depósito
Decomposição subterrâneo

O esquema apresentado corresponde ao ciclo


biogeoquímico do(a)
A água.
B fósforo.
C enxofre.
D carbono.
E nitrogênio.
CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 18
*BRAN75SAB19*
QUESTÃO 50 QUESTÃO 52

Para um salto no Grand Canyon usando motos, dois A bauxita é o minério utilizado na fabricação do
paraquedistas vão utilizar uma moto cada, sendo que uma alumínio, a qual apresenta Al2O3 (alumina) em sua
delas possui massa três vezes maior. Foram construídas composição. Após o trituramento e lavagem para reduzir
duas pistas idênticas até a beira do precipício, de forma o teor de impurezas, o minério é misturado a uma solução
que no momento do salto as motos deixem a pista aquosa de NaOH (etapa A). A parte sólida dessa mistura
horizontalmente e ao mesmo tempo. No instante em que é rejeitada e a solução resultante recebe pequenos cristais
saltam, os paraquedistas abandonam suas motos e elas de alumina, de onde sedimenta um sólido (etapa B).
caem praticamente sem resistência do ar. Esse sólido é aquecido até a obtenção de um pó
As motos atingem o solo simultaneamente porque branco, isento de água e constituído unicamente por
alumina. Finalmente, esse pó é aquecido até sua fusão
A possuem a mesma inércia. e submetido a uma eletrólise, cujos produtos são o
B estão sujeitas à mesma força resultante. metal puro fundido (Al) e o gás carbônico (CO2).
C têm a mesma quantidade de movimento inicial. SILVA FILHO, E. B.; ALVES, M. C. M.; DA MOTTA, M. Lama vermelha da indústria de
EHQH¿FLDPHQWRGHDOXPLQDSURGXomRFDUDFWHUtVWLFDVGLVSRVLomRH
D adquirem a mesma aceleração durante a queda. aplicações alternativas. Revista Matéria, n. 2, 2007.

E são lançadas com a mesma velocidade horizontal. Nesse processo, as funções das etapas A e B são,
respectivamente,
QUESTÃO 51
A oxidar a alumina e outras substâncias e reduzir
Uma nova estratégia para o controle da dengue seletivamente a alumina.
foi apresentada durante o Congresso Internacional de B solubilizar a alumina e outras substâncias e induzir a
Medicina Tropical, no Rio de Janeiro, em 2012. O projeto precipitação da alumina.
traz uma abordagem nova e natural para o combate à C VROLGL¿FDU DV LPSXUH]DV DOFDOLQDV H GHVORFDU R
doença e já está em fase de testes. O objetivo do programa equilíbrio no sentido da alumina.
é cessar a transmissão do vírus da dengue pelo Aedes D neutralizar o solo ácido do minério e catalisar a reação
aegypti, a partir da introdução da bactéria Wolbachia de produção da alumina.
— que é naturalmente encontrada em insetos — nas E romper as ligações químicas da alumina e diminuir o
populações locais de mosquitos. Quando essa bactéria calor de formação do alumínio.
é introduzida no A. aegypti, atua como uma “vacina”,
estimulando o sistema imunológico e bloqueando a QUESTÃO 53
multiplicação do vírus dentro do inseto.
$ ¿JXUD PRVWUD XPD EDODQoD GH EUDoRV LJXDLV HP
Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br. Acesso em: 20 dez. 2012 (adaptado).
equilíbrio, na Terra, onde foi colocada uma massa m,
Qual o conceito fundamental relacionado a essa e a indicação de uma balança de força na Lua, onde a
estratégia? aceleração da gravidade é igual a 1,6 m/s2, sobre a qual
foi colocada uma massa M.
A Clonagem.
B Mutualismo.
0,50 kg M
C Parasitismo.
0,50 kg m
D Transgênese. 4,0 N

E Controle biológico.
Superfície da Terra Superfície da Lua

A razão das massas M é


m
A 4,0.
B 2,5.
C 0,4.
D 1,0.
E 0,25.

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 19


*BRAN75SAB20*
QUESTÃO 54 QUESTÃO 56

Em um hospital, acidentalmente, uma funcionária As notas musicais podem ser agrupadas de modo
¿FRX H[SRVWD D DOWD TXDQWLGDGH GH UDGLDomR OLEHUDGD a formar um conjunto. Esse conjunto pode formar uma
por um aparelho de raios X em funcionamento. escala musical. Dentre as diversas escalas existentes, a
3RVWHULRUPHQWHHODHQJUDYLGRXHVHX¿OKRQDVFHXFRP mais difundida é a escala diatônica, que utiliza as notas
JUDYHDQHPLD)RLYHUL¿FDGRTXHDFULDQoDDSUHVHQWDYD denominadas dó, ré, mi, fá, sol, lá e si. Essas notas estão
a doença devido à exposição anterior da mãe à radiação. organizadas em ordem crescente de alturas, sendo a
nota dó a mais baixa e a nota si a mais alta.
2 TXH MXVWL¿FD QHVVH FDVR R DSDUHFLPHQWR GD DQHPLD
na criança? Considerando uma mesma oitava, a nota si é a que tem
menor
A A célula-ovo sofreu uma alteração genética.
B As células somáticas da mãe sofreram uma mutação. A amplitude.
C A célula gamética materna que foi fecundada sofreu B frequência.
uma mutação. C velocidade.
D As hemácias da mãe que foram transmitidas à criança D intensidade.
não eram normais. E comprimento de onda.
E As células hematopoiéticas sofreram alteração do
número de cromossomos. QUESTÃO 57

QUESTÃO 55 O ambiente marinho pode ser contaminado


com rejeitos radioativos provenientes de testes com
Chamamos de lixo a grande diversidade de resíduos armas nucleares. Os materiais radioativos podem se
sólidos de diferentes procedências, como os gerados em acumular nos organismos. Por exemplo, o estrôncio-90
residências. O aumento na produção de resíduos sólidos é quimicamente semelhante ao cálcio e pode substituir
leva à necessidade de se pensar em maneiras adequadas esse elemento nos processos biológicos.
de tratamento. No Brasil, 76% do lixo é disposto em FIGUEIRA, R. C. L.; CUNHA, I. I. L. A contaminação dos oceanos por radionuclídeos
lixões e somente 24% tem como destino um tratamento antropogênicos. Química Nova na Escola, n. 1, 1998 (adaptado).

adequado, considerando os aterros sanitários, as usinas Um pesquisador analisou as seguintes amostras


de compostagem ou a incineração. coletadas em uma região marinha próxima a um local
)$',1,36)$',1,$$$/L[RGHVD¿RVHFRPSURPLVVRV que manipula o estrôncio radioativo: coluna vertebral
Química Nova na Escola, maio 2001 (adaptado).
de tartarugas, concha de moluscos, endoesqueleto de
Comparando os tratamentos descritos, as usinas de ouriços-do-mar, sedimento de recife de corais e tentáculos
compostagem apresentam como vantagem serem o de polvo.
destino
Em qual das amostras analisadas a radioatividade foi
A que gera um produto passível de utilização na menor?
agricultura.
A Concha de moluscos.
B onde ocorre a eliminação da matéria orgânica
B Tentáculos de polvo.
presente no lixo.
C Sedimento de recife de corais.
C mais barato, pois não implica custos de tratamento
nem controle. D Coluna vertebral de tartarugas.
D que possibilita o acesso de catadores, pela disposição E Endoesqueleto de ouriços-do-mar.
do lixo a céu aberto.
E em que se podem utilizar áreas contaminadas com
resíduos de atividades de mineração.

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 20


*BRAN75SAB21*
QUESTÃO 58
2VJUi¿FRVUHSUHVHQWDPDFRQFHQWUDomRQDDWPRVIHUDHPSDUWHVSRUPLOKmR SSP ELOKmR SSE RXWULOKmR SSW 
dos cinco gases responsáveis por 97% do efeito estufa durante o período de 1978 a 2010.
390 325
Dióxido de carbono Óxido nitroso
380 320
(ppm)

(ppb)
370 315

360 310

350 305

340 300

330 295
1978 1982 1986 1990 1994 1998 2002 2006 2010 1978 1982 1986 1990 1994 1998 2002 2006 2010

1850 600
Metano CFC-12
CFC-11
1800 500
(ppb)

(ppt)

1750 400

1700 300

1650 200

1600 100

1550 0
1978 1982 1986 1990 1994 1998 2002 2006 2010 1978 1982 1986 1990 1994 1998 2002 2006 2010

Disponível em: www.esrl.noaa.gov. Acesso em: 6 ago. 2012 (adaptado).

Qual gás teve o maior aumento percentual de concentração na atmosfera nas últimas duas décadas?
A CO2
B CH4
C N 2O
D CFC-12
E CFC-11

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 21


*BRAN75SAB22*
QUESTÃO 59 QUESTÃO 60
O petróleo é um tipo de combustível fóssil, de
O quadro apresenta o consumo médio urbano
origem animal e vegetal, constituído principalmente por
de veículos do mesmo porte que utilizam diferentes
hidrocarbonetos. Em desastres de derramamento de
combustíveis e seus respectivos preços. No caso do
petróleo, vários métodos são usados para a limpeza
FDUURHOpWULFRRFRQVXPRHVWiHVSHFL¿FDGRHPWHUPRVGD
das áreas afetadas. Um deles é a biodegradação por
distância percorrida em função da quantidade de energia
populações naturais de microrganismos que utilizam
elétrica gasta para carregar suas baterias.
o petróleo como fonte de nutrientes. O quadro mostra
Consumo na a composição química média das células desses
Combustível Preço* (R$) microrganismos.
cidade

Eletricidade 6 km/kWh 0,40/kWh Composição


Elemento
média celular (%)
Gasolina 13 km/L 2,70/L Carbono 50

Diesel 12 km/L 2,10/L Hidrogênio 7

Etanol 9 km/L 2,10/L Nitrogênio 11

Gás natural 13 km/m³ 1,60/m³ Fósforo 2


* Valores aferidos em agosto de 2012.
Outros 30
Considerando somente as informações contidas no
quadro, o combustível que apresenta o maior custo por
quilômetro rodado é o(a) Para uma efetiva biodegradação, a região afetada deve
ser suplementada com
A diesel.
A nitrogênio e fósforo.
B etanol.
B hidrogênio e fósforo.
C gasolina.
C carbono e nitrogênio.
D eletricidade.
D carbono e hidrogênio.
E gás natural.
E nitrogênio e hidrogênio.

QUESTÃO 61

O principal componente do sal de cozinha é o cloreto


de sódio, mas o produto pode ter aluminossilicato de sódio
em pequenas concentrações. Esse sal, que é insolúvel
em água, age como antiumectante, evitando que o sal de
cozinha tenha um aspecto empedrado.
2SURFHGLPHQWRGHODERUDWyULRDGHTXDGRSDUDYHUL¿FDUD
presença do antiumectante em uma amostra de sal de
cozinha é o(a)
A realização do teste de chama.
B medida do pH de uma solução aquosa.
C medida da turbidez de uma solução aquosa.
D ensaio da presença de substâncias orgânicas.
E YHUL¿FDomRGDSUHVHQoDGHFiWLRQVPRQRYDOHQWHV

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 22


*BRAN75SAB23*
QUESTÃO 62 QUESTÃO 63
No dia 27 de junho de 2011, o asteroide 2011 MD, com Darwin, em viagem às Ilhas Galápagos, observou que
cerca de 10 m de diâmetro, passou a 12 mil quilômetros os tentilhões apresentavam bicos com formatos diferentes
do planeta Terra, uma distância menor do que a órbita em cada ilha, de acordo com o tipo de alimentação
de um satélite. A trajetória do asteroide é apresentada disponível. Lamarck, ao explicar que o pescoço da girafa
QD¿JXUD teria esticado para colher folhas e frutos no alto das
árvores, elaborou ideias importantes sobre a evolução
2011 MD dos seres vivos.
O texto aponta que uma ideia comum às teorias da
26/junho
29/junho
evolução, propostas por Darwin e por Lamarck, refere-se
à interação entre os organismos e seus ambientes, que é
denominada de
28/junho 27/junho A mutação.
B adaptação.
Plano da C seleção natural.
Lua Terra órbita da Lua D recombinação gênica.
E variabilidade genética.
A explicação física para a trajetória descrita é o fato de o
asteroide QUESTÃO 64
A deslocar-se em um local onde a resistência do ar é A obtenção do alumínio dá-se a partir da
nula. bauxita (Al2O33H22  TXH p SXUL¿FDGD H HOHWUROLVDGD
B deslocar-se em um ambiente onde não há interação numa temperatura de 1 000 °C. Na célula eletrolítica, o
gravitacional. kQRGRpIRUPDGRSRUEDUUDVGHJUD¿WDRXFDUYmRTXHVmR
C sofrer a ação de uma força resultante no mesmo consumidas no processo de eletrólise, com formação de
sentido de sua velocidade. gás carbônico, e o cátodo é uma caixa de aço coberta
D sofrer a ação de uma força gravitacional resultante no GHJUD¿WD
sentido contrário ao de sua velocidade. A etapa de obtenção do alumínio ocorre no
E estar sob a ação de uma força resultante cuja direção A ânodo, com formação de gás carbônico.
é diferente da direção de sua velocidade.
B cátodo, com redução do carvão na caixa de aço.
C cátodo, com oxidação do alumínio na caixa de aço.
D ânodo, com depósito de alumínio nas barras de
JUD¿WD
E FiWRGR FRP ÀX[R GH HOpWURQV GDV EDUUDV GH JUD¿WD
para a caixa de aço.

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 23


*BRAN75SAB24*
QUESTÃO 65 QUESTÃO 66

Nas rodovias, é comum motoristas terem a Companheira viajante


YLVmR RIXVFDGD DR UHFHEHUHP D OX] UHÀHWLGD QD iJXD
empoçada no asfalto. Sabe-se que essa luz adquire Suavemente revelada? Bem no interior de nossas
polarização horizontal. Para solucionar esse problema, células, uma clandestina e estranha alma existe.
há a possibilidade de o motorista utilizar óculos de lentes Silenciosamente, ela trama e aparece cumprindo seus
FRQVWLWXtGDVSRU¿OWURVSRODUL]DGRUHV$VOLQKDVQDVOHQWHV afazeres domésticos cotidianos, descobrindo seu nicho
dos óculos representam o eixo de polarização dessas especial em nossa fogosa cozinha metabólica, mantendo
lentes. entropia em apuros, em ciclos variáveis noturnos e
diurnos. Contudo, raramente ela nos acende, apesar
Quais são as lentes que solucionam o problema descrito? de sua fornalha consumi-la. Sua origem? Microbiana,
supomos. Julga-se adaptada às células eucariontes,
considerando-se como escrava — uma serva a serviço
de nossa verdadeira evolução.
McMURRAY, W. C. The traveler. Trends in Biochemical Sciences, 1994 (adaptado).

A A organela celular descrita de forma poética no texto é o(a)


A centríolo.
B lisossomo.
C mitocôndria.
D complexo golgiense.
E retículo endoplasmático liso.

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 24


*BRAN75SAB25*
QUESTÃO 67 QUESTÃO 68

O motor de combustão interna, utilizado no transporte Utensílios de uso cotidiano e ferramentas que
de pessoas e cargas, é uma máquina térmica cujo ciclo contêm ferro em sua liga metálica tendem a sofrer
consiste em quatro etapas: admissão, compressão, processo corrosivo e enferrujar. A corrosão é um
explosão/expansão e escape. Essas etapas estão processo eletroquímico e, no caso do ferro, ocorre a
representadas no diagrama da pressão em função do precipitação do óxido de ferro(III) hidratado, substância
volume. Nos motores a gasolina, a mistura ar/combustível marrom pouco solúvel, conhecida como ferrugem. Esse
entra em combustão por uma centelha elétrica. processo corrosivo é, de maneira geral, representado
pela equação química:
P D 4 Fe (s) + 3 O 2 (g) + 2 H2O (l) → 2 Fe2O3. H2O (s)
Ferrugem
Uma forma de impedir o processo corrosivo nesses
utensílios é
A renovar sua superfície, polindo-a semanalmente.
C
B evitar o contato do utensílio com o calor, isolando-o
termicamente.
E
C impermeabilizar a superfície, isolando-a de seu
contato com o ar úmido.
D esterilizar frequentemente os utensílios, impedindo a
A B proliferação de bactérias.
E guardar os utensílios em embalagens, isolando-os do
contato com outros objetos.
V
Para o motor descrito, em qual ponto do ciclo é produzida QUESTÃO 69
a centelha elétrica?
$ GHVFREHUWD GRV RUJDQLVPRV H[WUHPy¿ORV IRL
A A uma surpresa para os pesquisadores. Alguns desses
B B RUJDQLVPRV FKDPDGRV GH DFLGy¿ORV VmR FDSD]HV
de sobreviver em ambientes extremamente ácidos.
C C
Uma característica desses organismos é a capacidade
D D de produzir membranas celulares compostas de lipídeos
E E feitos de éteres em vez dos ésteres de glicerol, comuns
QRV RXWURV VHUHV YLYRV PHVy¿ORV  R TXH SUHVHUYD
a membrana celular desses organismos mesmo em
condições extremas de acidez.
A degradação das membranas celulares de organismos
QmRH[WUHPy¿ORVHPPHLRiFLGRpFODVVL¿FDGDFRPR
A hidrólise.
B termólise.
C HWHUL¿FDomR
D condensação.
E VDSRQL¿FDomR

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 25


*BRAN75SAB26*
QUESTÃO 70 QUESTÃO 72

O eletrocardiograma, exame utilizado para avaliar 1RV DQRV  YHUL¿FRXVH TXH R ULR 3RWRPDF
o estado do coração de um paciente, trata-se do situado no estado norte-americano de Maryland, tinha,
registro da atividade elétrica do coração ao longo de em parte de seu curso, águas extremamente ácidas por
XP FHUWR LQWHUYDOR GH WHPSR $ ¿JXUD UHSUHVHQWD R UHFHEHUXPHÀXHQWHGHXPDPLQDGHFDUYmRGHVDWLYDGDR
eletrocardiograma de um paciente adulto, descansado, qual continha ácido sulfúrico (H2SO4). Essa água, embora
não fumante, em um ambiente com temperatura límpida, era desprovida de vida. Alguns quilômetros
agradável. Nessas condições, é considerado normal um adiante, instalou-se uma fábrica de papel e celulose
ritmo cardíaco entre 60 e 100 batimentos por minuto. que emprega hidróxido de sódio (NaOH) e carbonato de
sódio (Na2CO3) em seus processos. Em pouco tempo,
observou-se que, a partir do ponto em que a fábrica lança
Tensão (mV)

VHXVUHMHLWRVQRULRDYLGDDTXiWLFDYROWRXDÀRUHVFHU
HARRIS, D. C. Análise química quantitativa. Rio de Janeiro:
/LYURV7pFQLFRVH&LHQWt¿FRV DGDSWDGR 

A explicação para o retorno da vida aquática nesse rio é a


A GLOXLomRGDViJXDVGRULRSHORQRYRHÀXHQWHODQoDGR
nele.
B SUHFLSLWDomR GR tRQ VXOIDWR QD SUHVHQoD GR HÀXHQWH
da nova fábrica.
0 1 2 3 4 5 6 C biodegradação do ácido sulfúrico em contato com o
Tempo (s) QRYRHÀXHQWHGHVFDUWDGR
&RPEDVHQRHOHWURFDUGLRJUDPDDSUHVHQWDGRLGHQWL¿FDVH D GLPLQXLomRGDDFLGH]GDViJXDVGRULRSHORHÀXHQWH
que a frequência cardíaca do paciente é da fábrica de papel e celulose.
E volatilização do ácido sulfúrico após contato com o
A normal.
QRYRHÀXHQWHLQWURGX]LGRQRULR
B acima do valor ideal.
C abaixo do valor ideal.
D próxima do limite inferior.
E próxima do limite superior.

QUESTÃO 71

A modernização da agricultura, também conhecida


FRPR5HYROXomR9HUGH¿FRXPDUFDGDSHODH[SDQVmRGD
agricultura nacional. No entanto, trouxe consequências
como o empobrecimento do solo, o aumento da erosão
e dos custos de produção, entre outras. Atualmente, a
preocupação com a agricultura sustentável tem suscitado
práticas como a adubação verde, que consiste na
LQFRUSRUDomRDRVRORGH¿WRPDVVDGHHVSpFLHVYHJHWDLV
distintas, sendo as mais difundidas as leguminosas.
ANUNCIAÇÃO, G. C. F. Disponível em: www.muz.ifsuldeminas.edu.br.
Acesso em: 20 dez. 2012 (adaptado).

A utilização de leguminosas nessa prática de cultivo visa


reduzir a
A utilização de agrotóxicos.
B atividade biológica do solo.
C necessidade do uso de fertilizantes.
D decomposição da matéria orgânica.
E capacidade de armazenamento de água no solo.

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 26


*BRAN75SAB27*
QUESTÃO 73 QUESTÃO 75

Até 1824 acreditava-se que as máquinas térmicas, Em Bangladesh, mais da metade dos poços artesianos
cujos exemplos são as máquinas a vapor e os atuais cuja água serve à população local está contaminada com
motores a combustão, poderiam ter um funcionamento arsênio proveniente de minerais naturais e de pesticidas.
ideal. Sadi Carnot demonstrou a impossibilidade de O arsênio apresenta efeitos tóxicos cumulativos. A ONU
uma máquina térmica, funcionando em ciclos entre desenvolveu um kit SDUD WUDWDPHQWR GHVVD iJXD D ¿P
duas fontes térmicas (uma quente e outra fria), obter de torná-la segura para o consumo humano. O princípio
100% de rendimento. desse kit é a remoção do arsênio por meio de uma reação
de precipitação com sais de ferro(III) que origina um
Tal limitação ocorre porque essas máquinas sólido volumoso de textura gelatinosa.
A realizam trabalho mecânico. Disponível em: http://tc.iaea.org. Acesso em: 11 dez. 2012 (adaptado).

B produzem aumento da entropia. Com o uso desse kit, a população local pode remover o
C utilizam transformações adiabáticas. elemento tóxico por meio de
D contrariam a lei da conservação de energia. A fervura.
E funcionam com temperatura igual à da fonte quente. B ¿OWUDomR
C destilação.
QUESTÃO 74
D calcinação.
Em uma aula de biologia sobre formação vegetal E evaporação.
brasileira, a professora destacou que, em uma
região, a flora convive com condições ambientais QUESTÃO 76
curiosas. As características dessas plantas não
estão relacionadas com a falta de água, mas com Nos dias frios, é comum ouvir expressões como:
as condições do solo, que é pobre em sais minerais, “Esta roupa é quentinha” ou então “Feche a janela
ácido e rico em alumínio. Além disso, essas plantas para o frio não entrar”. As expressões do senso comum
possuem adaptações ao fogo. utilizadas estão em desacordo com o conceito de calor da
termodinâmica. A roupa não é “quentinha”, muito menos
As características adaptativas das plantas que o frio “entra” pela janela.
correspondem à região destacada pela professora são:
A utilização das expressões “roupa é quentinha” e “para o
A Raízes escoras e respiratórias. frio não entrar” é inadequada, pois o(a)
B Raízes tabulares e folhas largas.
A roupa absorve a temperatura do corpo da pessoa, e
C Casca grossa e galhos retorcidos. o frio não entra pela janela, o calor é que sai por ela.
D Raízes aéreas e perpendiculares ao solo. B roupa não fornece calor por ser um isolante térmico,
E )ROKDVUHGX]LGDVRXPRGL¿FDGDVHPHVSLQKRV e o frio não entra pela janela, pois é a temperatura da
sala que sai por ela.
C roupa não é uma fonte de temperatura, e o frio não
pode entrar pela janela, pois o calor está contido na
sala, logo o calor é que sai por ela.
D calor não está contido num corpo, sendo uma
forma de energia em trânsito de um corpo de maior
temperatura para outro de menor temperatura.
E calor está contido no corpo da pessoa, e não na
roupa, sendo uma forma de temperatura em trânsito
de um corpo mais quente para um corpo mais frio.

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 27


*BRAN75SAB28*
QUESTÃO 77 QUESTÃO 79
A sombra do cedro vem se encostar no cocho. Primo Um eletricista deve instalar um chuveiro que
Ribeiro levantou os ombros; começa a tremer. Com muito tem as especificações 220 V — 4 400 W a 6 800 W.
atraso. Mas ele tem no baço duas colmeias de bichinhos Para a instalação de chuveiros, recomenda-se uma
maldosos, que não se misturam, soltando enxames no rede própria, com fios de diâmetro adequado e um
sangue em dias alternados. E assim nunca precisa de disjuntor dimensionado à potência e à corrente elétrica
passar um dia sem tremer. previstas, com uma margem de tolerância próxima
ROSA, J. G. Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. de 10%. Os disjuntores são dispositivos de segurança
utilizados para proteger as instalações elétricas de
O texto de João Guimarães Rosa descreve as curtos-circuitos e sobrecargas elétricas e devem
manifestações das crises paroxísticas da malária em desarmar sempre que houver passagem de corrente
seu personagem. Essas se caracterizam por febre alta, elétrica superior à permitida no dispositivo.
calafrios, sudorese intensa e tremores, com intervalos de
48 h ou 72 h, dependendo da espécie de Plasmodium. Para fazer uma instalação segura desse chuveiro, o valor
da corrente máxima do disjuntor deve ser
Essas crises periódicas ocorrem em razão da
A 20 A.
A lise das hemácias, liberando merozoítos e substâncias
B 25 A.
denominadas hemozoínas.
C 30 A.
B invasão das hemácias por merozoítos com maturação
até a forma esquizonte. D 35 A.
C reprodução assexuada dos esporozoítos no fígado do E 40 A.
indivíduo infectado.
D liberação de merozoítos dos hepatócitos para a QUESTÃO 80
corrente sanguínea. Suponha que uma doença desconhecida esteja
E formação de gametócitos dentro das hemácias. dizimando um rebanho bovino de uma cidade e alguns
veterinários tenham conseguido isolar o agente causador
QUESTÃO 78 GDGRHQoDYHUL¿FDQGRTXHVHWUDWDGHXPVHUXQLFHOXODU
e procarionte.
O soro fisiológico é uma solução aquosa de
cloreto de sódio (NaCl) comumente utilizada para Para combater a doença, os veterinários devem
higienização ocular, nasal, de ferimentos e de lentes administrar, nos bovinos contaminados,
de contato. Sua concentração é 0,90% em massa e A vacinas.
densidade igual a 1,00 g/mL.
B antivirais.
Qual massa de NaCl, em grama, deverá ser adicionada à C fungicidas.
água para preparar 500 mL desse soro?
D vermífugos.
A 0,45 E antibióticos.
B 0,90
C 4,50 QUESTÃO 81
D 9,00 As sacolas plásticas são utilizadas em grande
E 45,00 quantidade no Brasil por serem práticas, leves e de
baixo custo. Porém, o tempo necessário para que
sofram degradação nas condições do meio é de, no
mínimo, 100 anos. Com o intuito de reduzir o impacto
ambiental desses produtos, as sacolas biodegradáveis
foram introduzidas no mercado. Essas sacolas são
confeccionadas de um material polimérico que confere a
elas uma característica que as torna biodegradáveis.
A qual característica das sacolas biodegradáveis o texto
faz referência?
A Elevada massa molecular do polímero.
B (VSHVVXUD¿QDGRPDWHULDOTXHDVFRQVWLWXL
C Baixa resistência aos líquidos nas condições de uso.
D Baixa resistência ao ataque por microrganismos em
condições adequadas.
E Ausência de anéis aromáticos na estrutura do
polímero usado na confecção das sacolas.

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 28


*BRAN75SAB29*
QUESTÃO 82
Num dia em que a temperatura ambiente é de 37 °C, uma pessoa, com essa mesma temperatura corporal, repousa
à sombra. Para regular sua temperatura corporal e mantê-la constante, a pessoa libera calor através da evaporação
do suor. Considere que a potência necessária para manter seu metabolismo é 120 W e que, nessas condições, 20%
dessa energia é dissipada pelo suor, cujo calor de vaporização é igual ao da água (540 cal/g). Utilize 1 cal igual a 4 J.
Após duas horas nessa situação, que quantidade de água essa pessoa deve ingerir para repor a perda pela transpiração?
A 0,08 g
B 0,44 g
C 1,30 g
D 1,80 g
E 80,0 g

QUESTÃO 83
Suponha que um pesticida lipossolúvel que se acumula no organismo após ser ingerido tenha sido utilizado
durante anos na região do Pantanal, ambiente que tem uma de suas cadeias alimentares representadas no esquema:

PLÂNCTON ĺ PULGA-D’ÁGUA ĺ LAMBARI ĺ PIRANHA ĺ TUIUIÚ

Um pesquisador avaliou a concentração do pesticida nos tecidos de lambaris da região e obteve um resultado de
6,1 partes por milhão (ppm).
Qual será o resultado compatível com a concentração do pesticida (em ppm) nos tecidos dos outros componentes da
cadeia alimentar?

PLÂNCTON PULGA-D’ÁGUA PIRANHA TUIUIÚ


A
15,1 10,3 4,3 1,2

PLÂNCTON PULGA-D’ÁGUA PIRANHA TUIUIÚ


B
6,1 6,1 6,1 6,1

PLÂNCTON PULGA-D’ÁGUA PIRANHA TUIUIÚ


C
2,1 4,3 10,4 14,3

PLÂNCTON PULGA-D’ÁGUA PIRANHA TUIUIÚ


D
2,1 3,9 4,1 2,3

PLÂNCTON PULGA-D’ÁGUA PIRANHA TUIUIÚ


E
8,8 5,8 5,3 9,6

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 29


*BRAN75SAB30*
QUESTÃO 84 QUESTÃO 86
Algumas práticas agrícolas fazem uso de queimadas, Um cosmonauta russo estava a bordo da estação
apesar de produzirem grandes efeitos negativos. espacial MIR quando um de seus rádios de comunicação
Por exemplo, quando ocorre a queima da palha de quebrou. Ele constatou que dois capacitores do rádio
cana-de-açúcar, utilizada na produção de etanol, há de 3 μF e 7 μF ligados em série estavam queimados.
emissão de poluentes como CO2, SOx, NOx e materiais Em função da disponibilidade, foi preciso substituir os
particulados (MP) para a atmosfera. Assim, a produção de capacitores defeituosos por um único capacitor que
biocombustíveis pode, muitas vezes, ser acompanhada cumpria a mesma função.
da emissão de vários poluentes.
Qual foi a capacitância, medida em μF, do capacitor
CARDOSO, A. A.; MACHADO, C. M. D.; PEREIRA, E. A. Biocombustível: o mito do
combustível limpo. Química Nova na Escola, n. 28, maio 2008 (adaptado).
utilizado pelo cosmonauta?
A 0,10
Considerando a obtenção e o consumo desse
biocombustível, há transformação química quando B 0,50
C 2,1
A o etanol é armazenado em tanques de aço inoxidável.
D 10
B a palha de cana-de-açúcar é exposta ao sol para
secagem. E 21
C a palha da cana e o etanol são usados como fonte de
energia. QUESTÃO 87
D os poluentes SOx, NOx e MP são mantidos intactos e Em 1950, Erwin Chargaff e colaboradores estudavam
dispersos na atmosfera. a composição química do DNA e observaram que a
E os materiais particulados (MP) são espalhados no ar quantidade de adenina (A) é igual à de timina (T), e a
e sofrem deposição seca. quantidade de guanina (G) é igual à de citosina (C) na
JUDQGH PDLRULD GDV GXSODV ¿WDV GH '1$ (P RXWUDV
QUESTÃO 85 palavras, esses cientistas descobriram que o total de
purinas (A G) e o total de pirimidinas (C T) eram iguais.
Um jovem suspeita que não é filho biológico de
Um professor trabalhou esses conceitos em sala de aula
seus pais, pois descobriu que o seu tipo sanguíneo é
O Rh negativo, o de sua mãe é B Rh positivo e de H DSUHVHQWRX FRPR H[HPSOR XPD ¿WD VLPSOHV GH '1$
seu pai é A Rh positivo. com 20 adeninas, 25 timinas, 30 guaninas e 25 citosinas.

A condição genotípica que possibilita que ele seja Qual a quantidade de cada um dos nucleotídeos, quando
UHDOPHQWH¿OKRELROyJLFRGHVHXVSDLVpTXH FRQVLGHUDGDDGXSOD¿WDGH'1$IRUPDGDSHOD¿WDVLPSOHV
A o pai e a mãe sejam heterozigotos para o sistema H[HPSOL¿FDGDSHORSURIHVVRU"
sanguíneo ABO e para o fator Rh. A Adenina: 20; Timina: 25; Guanina: 25; Citosina: 30.
B o pai e a mãe sejam heterozigotos para o sistema
B Adenina: 25; Timina: 20; Guanina: 45; Citosina: 45.
sanguíneo ABO e homozigotos para o fator Rh.
C o pai seja homozigoto para as duas características e C Adenina: 45; Timina: 45; Guanina: 55; Citosina: 55.
a mãe heterozigota para as duas características. D Adenina: 50; Timina: 50; Guanina: 50; Citosina: 50.
D o pai seja homozigoto para as duas características e E Adenina: 55; Timina: 55; Guanina: 45; Citosina: 45.
a mãe heterozigota para o sistema ABO e homozigota
para o fator Rh.
E o pai seja homozigoto para o sistema ABO e
heterozigoto para o fator Rh e a mãe homozigota para
as duas características.

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 30


*BRAN75SAB31*
QUESTÃO 88 QUESTÃO 89
Os métodos empregados nas análises químicas O paclitaxel é um triterpeno poli-hidroxilado que foi
são ferramentas importantes para se conhecer a originalmente isolado da casca de Taxus brevifolia, árvore
composição dos diversos materiais presentes no meio de crescimento lento e em risco de extinção, mas agora
ambiente. É comum, na análise de metais presentes é obtido por rota química semissintética. Esse fármaco
em amostras ambientais, como água de rio ou de é utilizado como agente quimioterápico no tratamento
mar, a adição de um ácido mineral forte, normalmente de tumores de ovário, mama e pulmão. Seu mecanismo
o ácido nítrico (HNO3  FRP D ¿QDOLGDGH GH LPSHGLU D de ação antitumoral envolve sua ligação à tubulina
precipitação de compostos pouco solúveis desses interferindo com a função dos microtúbulos.
metais ao longo do tempo. KRETZER, I. F. Terapia antitumoral combinada de derivados do paclitaxel e
etoposídeo associados à nanoemulsão lipídica rica em colesterol - LDE.
Na ocorrência de precipitação, o resultado da análise Disponível em: www.teses.usp.br. Acesso em: 29 fev. 2012 (adaptado).
pode ser subestimado, porque
De acordo com a ação antitumoral descrita, que função
A ocorreu passagem de parte dos metais para uma fase celular é diretamente afetada pelo paclitaxel?
sólida.
A Divisão celular.
B houve volatilização de compostos dos metais para a
atmosfera. B Transporte passivo.
C os metais passaram a apresentar comportamento de C Equilíbrio osmótico.
não metais. D Geração de energia.
D formou-se uma nova fase líquida, imiscível com a E Síntese de proteínas.
solução original.
E os metais reagiram com as paredes do recipiente que QUESTÃO 90
contém a amostra.
Para a instalação de um aparelho de ar-condicionado,
é sugerido que ele seja colocado na parte superior da
SDUHGHGRF{PRGRSRLVDPDLRULDGRVÀXLGRV OtTXLGRV
e gases), quando aquecidos, sofrem expansão, tendo
sua densidade diminuída e sofrendo um deslocamento
ascendente. Por sua vez, quando são resfriados,
tornam-se mais densos e sofrem um deslocamento
descendente.
A sugestão apresentada no texto minimiza o consumo de
energia, porque
A diminui a umidade do ar dentro do cômodo.
B aumenta a taxa de condução térmica para fora
do cômodo.
C torna mais fácil o escoamento da água para fora
do cômodo.
D facilita a circulação das correntes de ar frio e quente
dentro do cômodo.
E diminui a taxa de emissão de calor por parte do
aparelho para dentro do cômodo.

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 31


*BRAN75SAB32*

CN - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 32


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

2º DIA
CADERNO

7
AZUL

2ª APLICAÇÃO

A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É AZUL. MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA.

ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA,


FRPVXDFDOLJUD¿DXVXDOFRQVLGHUDQGRDVOHWUDVPDL~VFXODVHPLQ~VFXODVDVHJXLQWHIUDVH

Podemos crescer com os toques suaves na alma.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas
5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de
Redação e 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas 4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e
da seguinte maneira: trinta minutos.
a) as questões de número 91 a 135 são relativas à área de
5. 5HVHUYHRVPLQXWRV¿QDLVSDUDPDUFDUVHXCARTÃO-RESPOSTA.
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE
b) as questões de número 136 a 180 são relativas à área de QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
Matemática e suas Tecnologias.
ATENÇÃO: as questões de 91 a 95 são relativas à língua 6. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA
estrangeira. Você deverá responder apenas às questões DE REDAÇÃO.
relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida
7. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador
no ato de sua inscrição.
e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-
2. &RQ¿UD Ve o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja 8. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência, duas horas do início da aplicação e poderá levar seu
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as &$'(512'(48(67®(6DRGHL[DUHPGH¿QLWLYRDVDODGH
providências cabíveis. prova nos 30 minutos que antecedem o término das provas.

Ministério
da Educação *AZUL25dom1*
*AZUL25DOM2*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS %DQVN\pXPJUD¿WHLUR IDPRVR1DREUD SLQWDGD HPXP
TECNOLOGIAS muro da cidade de Claremont, Califórnia, em 2007, ele
fez uso de um trocadilho com a palavra “change”, o que
FDUDFWHUL]DVHXJUD¿WHFRPRXPSURWHVWRFRQWUDD
Questões de 91 a 135
A escolha da mendicância como forma de vida.
Questões de 91 a 95 (opção inglês) B condição de vida das pessoas em miséria.
C falta de solidariedade dos mais favorecidos.
QUESTÃO 91 D marginalização das pessoas desabrigadas.
E incapacidade de os mendigos mudarem de vida.
QUESTÃO 93
Mauritius: gender roles and statuses
Division of Labor by Gender. The economic success
of industry has led to low unemployment rates. This has
changed the workplace and home life as women joined the
workforce. This industrialization also led to women being
promoted faster. According to the Minister of Women,
Family Welfare, and Child Development, a quarter of all
managers are now women.
Women are the traditional homekeepers of the society.
Between 1985 and 1991 the number of women working
outside the home increased from 22 percent to 41 percent.
With that trend continuing, hired housekeeping and child
Disponível em: http://bruketa-zinic.com. Acesso em: 3 ago. 2012.
care have become relatively new and important industries.
A campanha desse pôster, direcionada aos croatas, tem The Relative Status of Women and Men. Historically,
como propósito women have had subordinate roles in Mauritian
A alertar os cidadãos sobre a lei em vigor contra a VRFLHW\ +RZHYHU WKH &RQVWLWXWLRQ VSHFL¿FDOO\ SURKLELWV
discrimination based on sex, and women now have access
discriminação.
to education, employment, and governmental services.
B conscientizar sobre as consequências do preconceito In March 1998 the Domestic Violence Act was passed.
na sociedade. This gave greater protection and legal authority to combat
C reduzir os prejuízos causados por motoristas domestic abuse. In that same year it also became a crime
alcoolizadas. to abandon one’s family or pregnant spouse for more
than two months, not to pay food support, or to engage in
D fazer uma crítica à falta de habilidade das mulheres sexual harassment.
ao volante. Women are underrepresented in the government. The
E evitar os acidentes de trânsito envolvendo mulheres. National Assembly has seventy seats, of which women
KROG¿YH
QUESTÃO 92 Disponível em: www.everyculture.com. Acesso em: 4 fev. 2013.

Questões como o papel de homens e mulheres na


sociedade contemporânea vêm sendo debatidas de
GLIHUHQWHV SRQWRV GH YLVWD LQÀXHQFLDGRV SRU YDORUHV
FXOWXUDLV HVSHFt¿FRV GH FDGD VRFLHGDGH 1R FDVR GDV
Ilhas Maurício, esses valores sustentam a tomada de
decisão em torno da
A importância do reconhecimento da presença feminina
na estrutura familiar.
B manutenção da igualdade entre mulheres e homens
no trabalho.
C proteção legal da mulher contra atos discriminatórios.
D representatividade da mulher em cargos políticos.
E criação de auxílio à mulher abandonada pelo cônjuge.

BANSKY. Disponível em: www.weburbanist.com. Acesso em: 2 ago. 2012.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 2


*AZUL25DOM3*
QUESTÃO 94 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS
TECNOLOGIAS
Questões de 91 a 135
Questões de 91 a 95 (opção espanhol)
QUESTÃO 91

'LVSRQtYHOHPZZZFROLQW¿VKHUFRP$FHVVRHPPDLR

Anúncios publicitários buscam chamar a atenção do


consumidor por meio de recursos diversos. Nesse pôster,
os números indicados correspondem ao(à)
A comprimento do cigarro.
B tempo de queima do cigarro.
C idade de quem começa a fumar.
D expectativa de vida de um fumante.
E quantidade de cigarros consumidos.
Disponível em: www.sasia.org.ar. Acesso em: 30 maio 2016.
QUESTÃO 95
Essa propaganda foi criada para uma campanha de
1HZYDFFLQHFRXOG¿JKWQLFRWLQHDGGLFWLRQ conscientização sobre a violência contra a mulher.
Cigarette smokers who are having trouble quitting As palavras que compõem a imagem indicam que a
because of nicotine’s addictive power may some day be A violência contra a mulher está aumentando.
able to receive a novel antibody-producing vaccine to help
them kick the habit. B agressão à mulher acontece de forma física e verbal.
The average cigarette contains about 4 000 different C violência contra a mulher é praticada por homens.
chemicals that — when burned and inhaled — cause the D agressão à mulher é um fenômeno mundial.
serious health problems associated with smoking. But E violência contra a mulher ocorre no ambiente doméstico.
it is the nicotine in cigarettes that, like other addictive
substances, stimulates rewards centers in the brain and QUESTÃO 92
hooks smokers to the pleasurable but dangerous routine. Desde Nápoles hasta Johannesburgo, desde Buenos
Ronald Crystal, who chairs the department of genetic Aires hasta Barcelona, los actos de xenofobia y racismo
medicine at Weill-Cornell Medical College in New York, indican que nos encontramos ante un fenómeno global.
where researchers are developing a nicotine vaccine, 'H¿QLGD SRU OD 5HDO $FDGHPLD GH OD /HQJXD FRPR HO
said the idea is to stimulate the smoker’s immune system “odio, repugnancia y hostilidad a los extranjeros”, la
to produce antibodies or immune proteins to destroy the [HQRIRELD YD GH OD PDQR FRQ ORV ÀXMRV PLJUDWRULRV SRU
nicotine molecule before it reaches the brain. razones económicas o ambientales, y el desplazamiento
BERMAN, J. Disponível em: www.voanews.com. Acesso em: 2 jul. 2012.
IRU]DGRSURYRFDGRSRUORVFRQÀLFWRVDUPDGRVLQWHUQRV\
Muitas pessoas tentam parar de fumar, mas fracassam e las guerras. El otro, el que viste, habla y tiene otra cultura y
sucumbem ao vício. Na tentativa de ajudar os fumantes, XQDUHOLJLyQGLIHUHQWHHVYLVWRFRQVRVSHFKDGHVFRQ¿DQ]D
pesquisadores da Weill-Cornell Medical College estão y temor en los países del llamado primer mundo. Los
desenvolvendo uma vacina que políticos de derecha y los grandes medios “ensalzan lo
A diminua o risco de o fumante se tornar dependente propio y denigren lo ajeno” contribuyendo a crear un clima
da nicotina. de miedo y odio hacia el extraño y desconocido.
B seja produzida a partir de moléculas de nicotina. TAMAYO, G. E. Disponível em: www.alainet.org. Acesso em: 23 fev. 2012.

C substitua a sensação de prazer oferecida pelo cigarro. No texto, a relação entre o fenômeno discriminatório e
D ative a produção de anticorpos para combater a nicotina. a postura de políticos de direita e de grandes meios de
comunicação tem a função de
E controle os estímulos cerebrais do hábito de fumar.
A denunciar as práticas que encobrem as diferenças.
B tornar públicas as razões econômicas da xenofobia.
C criticar aqueles que favorecem a aparição do medo.
D reclamar das atitudes tomadas pelos países desenvolvidos.
E DSRQWDUDVFDXVDVTXHGHWHUPLQDPRVÀX[RVPLJUDWyULRV
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 3
*AZUL25DOM4*
QUESTÃO 93 la autoestima y la regulación de las propias emociones.
Canción con todos Con este aprendizaje se podría dotar de recursos a las
personas para facilitar su adaptación y mejorar su calidad
Salgo a caminar
Por la cintura cósmica del sur de vida”, explica Joaquín T. Limonero, profesor del
Piso en la región Grupo de Investigación en Estrés y Salud de la UAB y
Más vegetal del tiempo y de la luz coordinador del estudio.
Disponível em: www.tendencias21.net. Acesso em: 28 jul. 2012 (adaptado).
Siento al caminar
Toda la piel de América en mi piel A reportagem cita uma pesquisa que tem como tema o
Y anda en mi sangre un río comportamento das pessoas diante das adversidades.
Que libera en mi voz De acordo com o texto, um dos objetivos da investigação
Su caudal. com os alunos da Faculdade de Psicologia é
Sol de alto Perú A entender de que forma os traumas sofridos servem de
Rostro Bolivia, estaño y soledad suporte para a resolução dos problemas que surgirão
Un verde Brasil besa a mi Chile ao longo da vida.
Cobre y mineral B compreender como a adaptação das emoções
Subo desde el sur negativas contribui para o desenvolvimento da
Hacia la entraña América y total inteligência emocional.
Pura raíz de un grito C analisar os vínculos entre a satisfação existencial,
Destinado a crecer D ÀH[LELOLGDGH H D KDELOLGDGH GH UHFXSHUDUVH
Y a estallar. emocionalmente.
Todas las voces, todas D YHUL¿FDU GH TXH IRUPD DV SHVVRDV H[HUFLWDP H
Todas las manos, todas melhoram a autoestima e o controle das emoções.
Toda la sangre puede E sistematizar maneiras de dotar as pessoas de recursos
Ser canción en el viento. para lidar com as emoções próprias e alheias.
¡Canta conmigo, canta
Hermano americano
QUESTÃO 95
Libera tu esperanza La excelente cosecha literaria latinoamericana de la
Con un grito en la voz! segunda mitad del siglo XX puede resumirse en unos
GÓMEZ, A. T. Mercedes Sosa: 30 años. Buenos Aires: Polygram, 1994. cuantos nombres: los del colombiano Gabriel García
Canción con todos é uma canção latino-americana muito Márquez, el peruano Mario Vargas Llosa, los argentinos
difundida e consagrada pela voz da cantora argentina Jorge Luis Borges y Julio Cortázar, el cubano Alejo
Mercedes Sosa. Com relação à América Latina, seus Carpentier, el chileno José Donoso, los mexicanos
versos expressam Octavio Paz y Carlos Fuentes... Hay más escritores
A desejo de integração entre os povos. GLJQRVGH¿JXUDUHQHVHFXDGURGHKRQRUSRUVXSXHVWR
B entusiasmo por caminhar pela região. Pero en él no podría faltar ninguno de los mencionados.
C valorização dos recursos naturais. Carlos Fuentes, fallecido ayer a los 83 años en Ciudad
de México, se labró a pulso su puesto en él. Novelista,
D esforço para libertar os oprimidos.
ensayista, dramaturgo, guionista de cine, profesor en las
E vontade de cantar os tipos humanos. más destacadas universidades americanas y europeas,
QUESTÃO 94 Fuentes suSR UHÀHMDU HQ VX REUD HO HVStULWX GH 0p[LFR
Ante las situaciones adversas algunas personas forjado en el mestizaje y en la red de complejidades que
sufren secuelas a lo largo de toda la vida. Otras, la comporta. Pero no sólo eso. En todo momento, Fuentes
mayoría, se sobreponen y la intensidad de las emociones fue un paladín de la libertad, tanto en lo relativo a la
negativas van decreciendo con el tiempo y se adaptan a imaginación y el talento creativo que impregna sus obras,
la nueva situación. como en lo referente al compromiso social.
Disponível em: www.lavanguardia.com. Acesso em: 27 jul. 2012.
Hay un tercer grupo de personas a las cuales la
Apesar da proximidade entre as línguas portuguesa e
vivencia del trauma las hace crecer personalmente y sus
espanhola, muitas expressões não são equivalentes. No
vidas adquieren un nuevo sentido y salen fortalecidas.
texto, a expressão “a pulso” indica que Carlos Fuentes
Investigadores de la Unidad de Psicología Básica A trabalhou em suas obras as questões relativas ao
de la Universidad Autónoma de Barcelona (UAB) han contexto social de seu país.
analizado las respuestas de 254 estudiantes de la
Facultad de Psicología en diferentes cuestionarios para B escreveu suas principais obras com base no princípio
evaluar su nivel de satisfacción con la vida y encontrar da liberdade de criação.
relaciones con su resiliencia y con la capacidad de C integrou o quadro dos escritores latino-americanos
reparación emocional, uno de los componentes de la mais destacados do século XX.
inteligencia emocional, que consiste en la habilidad de D alcançou o devido reconhecimento literário dentro e
controlar las propias emociones y las de los demás. fora de seu país por mérito próprio.
“Algunas de las características de las personas E tratou em suas obras dos principais assuntos da
resilientes pueden ser entrenadas y mejoradas, como cultura mexicana do passado e do presente.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 4


*AZUL25DOM5*
Questões de 96 a 135 QUESTÃO 97
Fraudador é preso por emitir atestados
QUESTÃO 96 com erro de português
TEXTO I Mais um erro de português leva um criminoso às mãos
da polícia. Desde 2003, M.O.P., de 37 anos, administrava
D HPSUHVD 00 TXH IDOVL¿FDYD EROHWLQV GH RFRUUrQFLD
FDUWHLUDV SUR¿VVLRQDLV H DWHVWDGRV GH yELWR WXGR SDUD
anular multas de trânsito. Amparado pela documentação
fajuta de M.O.P., um motorista poderia alegar às Juntas
Administrativas de Recursos de Infrações que ultrapassou
o limite de velocidade para levar uma parente que passou
mal e morreu a caminho do hospital.
O esquema funcionou até setembro, quando M.O.P.
foi indiciado. Atropelara a gramática. Havia emitido, por
exemplo, um atestado de abril do ano passado em que
estava escrito aneurisma “celebral” (com l no lugar de r) e
³LQVXO¿FLrQFLD´P~OWLSODGHyUJmRV FRPXPOGHVQHFHVViULR
HP³LQVX¿FLrQFLD´²DOpPGRIDWRGHDH[SUHVVmRPpGLFD
adequada ser “falência múltipla de órgãos”).
M.O.P. foi indiciado pela 2ª Delegacia de Divisão de
Crimes de Trânsito. Na casa do acusado, em São Miguel
Paulista, zona leste de São Paulo, a polícia encontrou um
computador com modelos de documentos.
Língua Portuguesa, n. 12, set. 2006 (adaptado).

O texto apresentado trata da prisão de um fraudador


que emitia documentos com erros de escrita. Tendo em
vista o assunto, a organização, bem como os recursos
SEVERINI, G. $KLHURJOt¿FDGLQkPLFDGR%DO7DEDULQ. Óleo sobre linguísticos, depreende-se que esse texto é um(a)
tela, 161,6 x 156,2 cm. Museu de Arte Moderna, Nova Iorque, 1912.
A conto, porque discute problemas existenciais e sociais
Disponível em: www.moma.org. Acesso em: 18 maio 2013. de um fraudador.
TEXTO II B notícia, porque relata fatos que resultaram no
indiciamento de um fraudador.
A existência dos homens criadores modernos é
muito mais condensada e mais complicada do que a das C crônica, porque narra o imprevisto que levou a polícia
pessoas dos séculos precedentes. A coisa representada, a prender um fraudador.
SRULPDJHP¿FDPHQRV¿[DRREMHWRHPVLPHVPRVH D editorial, porque opina sobre aspectos linguísticos
expõe menos do que antes. Uma paisagem rasgada dos documentos redigidos por um fraudador.
por um automóvel, ou por um trem, perde em valor E piada, porque narra o fato engraçado de um fraudador
descritivo, mas ganha em valor sintético. O homem GHVFREHUWRSHODSROtFLDSRUFDXVDGHHUURVGHJUD¿D
moderno registra cem vezes mais impressões do que o
artista do século XVIII.
LEGÉR, F. Funções da pintura. São Paulo: Nobel, 1989.

A vanguarda europeia, evidenciada pela obra e pelo texto,


expressa os ideais e a estética do
A Cubismo, que questionava o uso da perspectiva por
meio da fragmentação geométrica.
B Expressionismo alemão, que criticava a arte
DFDGrPLFDXVDQGRDGHIRUPDomRGDV¿JXUDV
C Dadaísmo, que rejeitava a instituição artística,
propondo a antiarte.
D Futurismo, que propunha uma nova estética, baseada
nos valores da vida moderna.
E Neoplasticismo, que buscava o equilíbrio plástico,
com utilização da direção horizontal e vertical.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 5


*AZUL25DOM6*
QUESTÃO 98 QUESTÃO 100
O hip hop WHP VXD ¿ORVR¿D SUySULD FRP YDORUHV
construídos pela condição das experiências vividas nas
periferias de muitas cidades. Colocando-se como um
contraponto à miséria, às drogas, ao crime e à violência, o
hip hop busca interpretar a realidade social. Seu objetivo
é justamente encontrar saídas e fornecer uma alternativa
à população excluída.
SOUZA, J.; FIALHO, V. M.; ARALDI, J. Hip hop: da rua para a escola. Porto Alegre: Sulina, 2008.

As autoras abordam no texto um movimento cultural que


também tem características reconhecidas
A nos traços e formas que representam personagens de
olhos desproporcionalmente maiores e expressivos,
conhecidos como mangá.
B nas formas de se vestir e de cortar os cabelos com
objetivos contestadores à ordem social, próprios do
movimento punk.
C nas frases e dizeres de qualquer espécie, rabiscados
sobre fachadas de edifícios, que marcam a pichação.
D nos movimentos leves e sincronizados com os pés
ROTELLA, M. Marilyn, 1962. que deslocam o dançarino, denominado moonwalk.
Disponível em: www.nyu.edu. Acesso em: 30 maio 2016.
E nas declamações rápidas e ritmadas de um texto,
A técnica da décollage, utilizada pelo artista Mimmo com alturas aproximadas, características do rap.
Rotella em sua obra Marilyn, é um procedimento artístico
representativo da década de 1960 por QUESTÃO 101
A visar a conservação das representações e dos registros O que é Web6HPkQWLFD"
visuais. Web Semântica é um projeto para aplicar conceitos
B EDVHDUVH QD UHFLFODJHP GH PDWHULDO JUi¿FR inteligentes na internet atual. Nela, cada informação
contribuindo para a sustentabilidade. YHP FRP XP VLJQL¿FDGR EHP GH¿QLGR H QmR VH
C encobrir o passado, abrindo caminho para novas encontra mais solta no mar de conteúdo, permitindo
formas plásticas, pela releitura. uma melhor interação com o usuário. Novos motores
D fazer conviver campos de expressão diferentes e de busca, interfaces inovadoras, criação de dicionários
LQWHJUDUQRYRVVLJQL¿FDGRV de sinônimos e a organização inteligente de conteúdos
são alguns exemplos de aprimoramento. Dessa forma,
E abolir o trabalho manual do artista na confecção das você não vai mais precisar minerar a internet em busca
imagens recontextualizadas. daquilo que você procura, ela vai passar a se comportar
QUESTÃO 99 como um todo, e não mais como um monte de informação
empilhada. A implementação deste paradigma começou
O bonde abre a viagem,
recentemente, e ainda vai levar mais alguns anos até que
No banco ninguém,
entre completamente em vigor e dê um jeito em toda a
Estou só, stou sem.
enorme bagunça que a internet se tornou.
Depois sobe um homem,
Disponível em: www.tecmundo.com.br. Acesso em: 6 ago. 2013 (adaptado).
No banco sentou,
Companheiro vou. Ao analisar o texto sobre a Web Semântica, deduz-se que
O bonde está cheio, esse novo paradigma auxiliará os usuários a
De novo porém A armazenar grandes volumes de dados de modo mais
Não sou mais ninguém. disperso.
ANDRADE, M. Poesias completas. Belo Horizonte: Vila Rica, 1993. B localizar informações na internet com mais precisão.
O desenvolvimento das grandes cidades e a consequente C captar os dados na internet com mais velocidade.
concentração populacional nos centros urbanos geraram
D SXEOLFDUGDGRVFRPVLJQL¿FDGRVQmRGH¿QLGRV
mudanças importantes no comportamento dos indivíduos
em sociedade. No poema de Mário de Andrade, publicado E navegar apenas sobre dados já organizados.
na década de 1940, a vida na metrópole aparece
representada pela contraposição entre
A a solidão e a multidão.
B a carência e a satisfação.
C a mobilidade e a lentidão.
D a amizade e a indiferença.
E a mudança e a estagnação.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 6


*AZUL25DOM7*
QUESTÃO 102 QUESTÃO 103
Grupo transforma pele humana em neurônios
Um grupo de pesquisadores dos EUA conseguiu
alterar células extraídas da pele de uma mulher de 82 anos
sofrendo de uma doença nervosa degenerativa e
conseguiu transformá-las em células capazes de se
transformarem virtualmente em qualquer tipo de órgão
do corpo. Em outras palavras, ganharam os poderes das
células-tronco pluripotentes, normalmente obtidas a partir
da destruição de embriões.
O método usado na pesquisa, descrita hoje na
revista Science, existe desde o ano passado, quando um
grupo liderado pelo japonês Shinya Yamanaka criou as
chamadas iPS (células-tronco de pluripotência induzida).
Disponível em: www.superplacas.com.br. Acesso em: 3 ago. 2012.
O novo estudo, porém, mostra pela primeira vez que
é possível aplicá-lo a células de pessoas doentes, A presença desse aviso em um hotel, além de informar
SRUWDGRUDV GH HVFOHURVH ODWHUDO DPLRWUy¿FD (/$  PDO sobre um fato e evitar possíveis atos indesejados no local,
que destrói o sistema nervoso progressivamente. tem como objetivo implícito
“Pela primeira vez, seremos capazes de observar A isentar o hotel de responsabilidade por danos
células com ELA ao microscópio e ver como elas morrem”, causados aos hóspedes.
disse Valerie Estess, diretora do Projeto ALS (ELA, em B impedir a destruição das câmeras como meio de
LQJOrV  TXH ¿QDQFLRX SDUWH GD SHVTXLVD 2EVHUYDU HP apagar evidências.
detalhes a degeneração pode sugerir novos métodos
para tratar a ELA. C assegurar que o hotel resguardará a privacidade dos
KOLNERKEVIC, I. Folha de S. Paulo. 1 ago. 2008 (adaptado).
hóspedes.
A análise dos elementos constitutivos do texto e a D LQLELUDVSHVVRDVGHFLUFXODUHPXPDiUHDHVSHFt¿FD
LGHQWL¿FDomRGHVHXJrQHURSHUPLWHPDROHLWRULQIHULUTXH do hotel.
o objetivo do autor é E desestimular os hóspedes que requisitem as imagens
A apresentar a opinião da diretora do Projeto ALS. gravadas.
B expor a sua opinião como um especialista no tema. QUESTÃO 104
C descrever os procedimentos de uma experiência Apesar de
FLHQWt¿FD
Não lembro quem disse que a gente gosta de uma
D defender a pesquisa e a opinião dos pesquisadores pessoa não por causa de, mas apesar de. Gostar daquilo
dos EUA. que é gostável é fácil: gentileza, bom humor, inteligência,
E informar os resultados de uma nova pesquisa feita simpatia, tudo isso a gente tem em estoque na hora
nos EUA. em que conhece uma pessoa e resolve conquistá-la.
2VGHIHLWRV¿FDPJXDUGDGLQKRVQRVSULPHLURVGLDVHVy
então, com a convivência, vão saindo do esconderijo e
revelando-se no dia a dia. Você então descobre que ele
não é apenas gentil e doce, mas também um tremendo
casca-grossa quando trata os próprios funcionários. E ela
não é apenas segura e determinada, mas uma chorona
que passa 20 dias por mês com TPM. E que ele ronca, e
que ela diz palavrão demais, e que ele é supersticioso por
bobagens, e que ela enjoa na estrada, e que ele não gosta
de criança, e que ela não gosta de cachorro, e agora?
Agora, convoquem o amor para resolver essa encrenca.
MEDEIROS, M. Revista O Globo, n. 790, 12 jun. 2011 (adaptado).

Há elementos de coesão textual que retomam


informações no texto e outros que as antecipam. Nos
trechos, o elemento de coesão sublinhado que antecipa
uma informação do texto é
A “Gostar daquilo que é gostável é fácil [...]”.
B “[...] tudo isso a gente tem em estoque [...]”.
C “[...] na hora em que conhece uma pessoa [...]”.
D “[...] resolve conquistá-la.”
E “[...] para resolver essa encrenca.”

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 7


*AZUL25DOM8*
QUESTÃO 105
TEXTO I
Mama África
Mama África (a minha mãe)
é mãe solteira
e tem que fazer
mamadeira todo dia
além de trabalhar
como empacotadeira
nas Casas Bahia
Mama África tem tanto o que fazer
além de cuidar neném
além de fazer denguim
¿OKLQKRWHPTXHHQWHQGHU
Mama África vai e vem
mas não se afasta de você
quando Mama sai de casa
VHXV¿OKRVVHRORGXQ]DP
rola o maior jazz
Mama tem calos nos pés
Mama precisa de paz
Mama não quer brincar mais
¿OKLQKRGiXPWHPSR
é tanto contratempo
no ritmo de vida de Mama
CHICO CÉSAR. Mama África. São Paulo: MZA Music, 1995.

TEXTO II
FAMÍLIAS

os filhos são só de um dos


Em
parceiros ou de ambos, de

54,9% 16,3% relacionamentos anteriores,


um indicativo de aumento
das famílias no Brasil são desses grupos, das uniões reconstituídas.
formadas por casais com filhos.

Mulheres são das famílias, dos lares o rendimento delas


responsáveis por 37,3% mas em 62,7% ajuda no sustento da casa.

Elas têm cada vez


menos filhos 1,9 por mulher.

E engravidam mais tarde: aos 26,8 anos de idade.

Fonte: IBGE
A nova família brasileira. Disponível em: http://veja.abril.com.br. Acesso em: 17 dez. 2012 (adaptado).

A pesquisa, realizada pelo IBGE, evidencia características das famílias brasileiras, também tematizadas pela canção
Mama África. Ambos os textos destacam o(a)
A preocupação das mulheres com o mercado de trabalho.
B responsabilidade das mulheres no sustento das famílias.
C comprometimento das mulheres na reconstituição do casamento.
D GHGLFDomRGDVPXOKHUHVQRFXLGDGRFRPRV¿OKRV
E importância das mulheres nas tarefas diárias.
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 8
*AZUL25DOM9*
QUESTÃO 106 QUESTÃO 108
O acervo do Museu da Língua Portuguesa é o nosso
idioma, um “patrimônio imaterial” que não pode ser, por

.
OP
SOU FÃ PARA DOAR SANGUE

AP
MÚ ORO
isso, guardado e exposto em uma redoma de vidro. DE FUTEBOL. VOCÊ PRECISA

SIC
AD
CONHECER A PESSOA?
Assim, o museu, dedicado à valorização e difusão da PRONTO. AGORA VOCÊ JÁ
CONHECE A BIANCA.
língua portuguesa, reconhecidamente importante para a AMO LIVROS. ADORO
Assim como ela, milhares de pessoas
CINEMA.
preservação de nossa identidade cultural, apresenta uma precisam de doação de sangue.

forma expositiva diferenciada das demais instituições TENHO


15 ANOS.
museológicas do país e do mundo, usando tecnologia
TENHO LEUCEMIA E PRECISO
de ponta e recursos interativos para a apresentação de DE DOAÇÃO DE SANGUE.
Seja para quem for,
seus conteúdos. seja doador.
Disponível em: www.museulinguaportuguesa.org.br. Acesso em: 16 ago. 2012 (adaptado).

De acordo com o texto, embora a língua portuguesa Procure o Hemocentro mais próximo.

seja um “patrimônio imaterial”, pode ser exposta em um


museu. A relevância desse tipo de iniciativa está pautada
no pressuposto de que Disponível em: http://portal.saude.gov.br. Acesso em: 8 nov. 2013 (adaptado).
A a língua é um importante instrumento de constituição Na campanha publicitária, há uma tentativa de
social de seus usuários. sensibilizar o público-alvo, visando levá-lo à doação de
B o modo de falar o português padrão deve ser divulgado sangue. Analisando a estratégia argumentativa utilizada,
ao grande público. percebe-se que
C a escola precisa de parceiros na tarefa de valorização A a exposição de alguns dados sobre a jovem procura
da língua portuguesa. provocar compaixão, visto que, em razão da doença,
ela vive de maneira diferente dos demais jovens de
D o contato do público com a norma-padrão solicita o
sua idade.
uso de tecnologia de última geração.
B a campanha defende a ideia de que, para doar, é
E as atividades lúdicas dos falantes com sua própria preciso conhecer o doente, considerando que foi
língua melhoram com o uso de recursos tecnológicos. SUHFLVRDSUHVHQWDUDMRYHPSDUDJHUDULGHQWL¿FDomR
QUESTÃO 107 C o questionamento seguido da resposta propõe
UHÀH[mR SRU SDUWH GR S~EOLFRDOYR YLVWR TXH R WH[WR
Descobrimento
critica a prática de escolher para quem doar.
Abancado à escrivaninha em São Paulo
D as escolhas verbais associadas à imagem parecem
Na minha casa da rua Lopes Chaves contraditórias, pois constroem uma aparência
De sopetão senti um friúme por dentro. incompatível com a de uma jovem doente.
E DFDPSDQKDH[SORUDDH[SUHVVmRGDMRYHPD¿PGH
Fiquei trêmulo, muito comovido
gerar comoção no leitor, levando-o a doar sangue
Com o livro palerma olhando pra mim. para as pessoas com leucemia.
Não vê que me lembrei que lá no norte, meu Deus! Muito QUESTÃO 109
longe de mim,
O último longa de Carlão acompanha a operária
Na escuridão ativa da noite que caiu, Silmara, que vive com o pai, um ex-presidiário, numa casa
Um homem pálido, magro de cabelos escorrendo nos olhos da periferia paulistana. Ciente de sua beleza, o que lhe
dá certa soberba, a jovem acredita que terá um destino
Depois de fazer uma pele com a borracha do dia, diferente do de suas colegas. Cruza o caminho de dois
Faz pouco se deitou, está dormindo. cantores por quem é apaixonada. E constata, na prática,
que o romantismo dos contos de fada tem perna curta.
Esse homem é brasileiro que nem eu... VOMERO, M. F. Romantismo de araque. Vida Simples, n. 121, ago. 2012.
ANDRADE, M. Poesias completas. São Paulo: Edusp, 1987.
Reconhece-se, nesse trecho, uma posição crítica aos
O poema Descobrimento, de Mário de Andrade, marca ideais de amor e felicidade encontrados nos contos de
a postura nacionalista manifestada pelos escritores fada. Essa crítica é traduzida
modernistas. Recuperando o fato histórico do A pela descrição da dura realidade da vida das operárias.
“descobrimento”, a construção poética problematiza a
B pelas decepções semelhantes às encontradas nos
UHSUHVHQWDomRQDFLRQDOD¿PGH
contos de fada.
A resgatar o passado indígena brasileiro. C pela ilusão de que a beleza garantiria melhor sorte na
B criticar a colonização portuguesa no Brasil. vida e no amor.
C defender a diversidade social e cultural brasileira. D pelas fantasias existentes apenas na imaginação de
D promover a integração das diferentes regiões do país. pessoas apaixonadas.
E valorizar a Região Norte, pouco conhecida pelos E pelos sentimentos intensos dos apaixonados
brasileiros. enquanto vivem o romantismo.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 9


*AZUL25DOM10*
QUESTÃO 110 QUESTÃO 111
Da corrida de submarino à festa de aniversário no trem As plataformas digitais têm ganhado mais espaço
entre os internautas como ferramenta para exercer a
Leitores fazem sugestões
cidadania. Através delas, é possível mapear problemas
para o Museu das Invenções Cariocas da cidade e propor soluções, utilizando-se das redes
“Falar ‘caraca!’ a cada surpresa ou acontecimento sociais para aproximar os moradores e articular projetos.
que vemos, bons ou ruins, é invenção do carioca, como O espaço colaborativo PortoAlegre.cc, um dos mais ativos
no país, tem 150 participantes e ajudou a estudante de
também o ‘vacilão’.”
jornalismo Renata Gomes, 25, a chamar 80 pessoas para
“Cariocas inventam um vocabulário próprio”. “Dizer retirar 1 tonelada de lixo da orla do rio Guaíba. “Foi a partir
‘merrmão’ e ‘é merrmo’ para um amigo pode até doer um da sugestão de um integrante da plataforma que criei a
pouco no ouvido, mas é tipicamente carioca.” causa. Foi fundamental porque sempre senti vontade
de fazer algo pela cidade, mas não sabia como”, diz
“Pedir um ‘choro’ ao garçom é invenção carioca.” Renata. O projeto colaborativo baseia-se no conceito de
“Chamar um quase desconhecido de ‘querido’ é um wikicidade (inspirado na enciclopédia virtual Wikipédia),
carinho inventado pelo carioca para tratar bem quem em que um território real recebe anotações virtuais das
ainda não se conhece direito.” pessoas por meio de wikispots, que se referem a uma
praça, uma rua ou um bairro. “A ideia de wikicidade é
“O ‘ele é um querido’ é uma forma mais feminina de fomentar a cocriação, elaboração e experimentação de
elogiar quem já é conhecido.” sugestões que possam ser aplicadas em uma cidade”,
SANTOS, J. F. Disponível em: www.oglobo.globo.com. Acesso em: 6 mar. 2013 (adaptado). explica Daniel Bittencourt, um dos desenvolvedores do
Entre as sugestões apresentadas para o Museu das projeto PortoAlegre.cc.
DIDONÊ, D. Cidadania 2.0. Vida Simples, n. 119, jun. 2012.
Invenções Cariocas, destaca-se o variado repertório
linguístico empregado pelos falantes cariocas nas O texto, ao falar da utilização das redes sociais e informar
GLIHUHQWHVVLWXDo}HVHVSHFt¿FDVGHXVRVRFLDO$UHVSHLWR sobre a quantidade de projetos colaborativos espalhados
pelo país, expõe a importância das plataformas digitais
desse repertório, atesta-se o(a)
no exercício da cidadania. O espaço colaborativo
A desobediência à norma-padrão, requerida em PortoAlegre.cc tem como principal objetivo
ambientes urbanos. A contratar pessoas para realizarem a limpeza de ruas
B inadequação linguística das expressões cariocas às e de margens dos rios.
situações sociais apresentadas. B sugerir a criação de grupos virtuais de apoio à cidade
C reconhecimento da variação linguística, segundo o e sua divulgação na Wikipédia.
grau de escolaridade dos falantes. C reunir pessoas dispostas a utilizar sugestões virtuais
para a manutenção e a preservação da cidade.
D LGHQWL¿FDomRGHXVRVOLQJXtVWLFRVSUySULRVGDWUDGLomR
D divulgar as redes sociais para que mais pessoas
cultural carioca.
possam interagir e resolver os problemas da cidade.
E variabilidade no linguajar carioca em razão da faixa E aproximar as pessoas de cidades distantes para
etária dos falantes. mapear problemas e criar projetos em comum.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 10


*AZUL25DOM11*
QUESTÃO 112 QUESTÃO 114
Poema tirado de uma notícia de jornal
João Gostoso era carregador de feira livre e morava
no morro da Babilônia num barracão sem número.
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e
morreu afogado.
BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira: poesias reunidas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1980.

1R SRHPD GH 0DQXHO %DQGHLUD Ki XPD UHVVLJQL¿FDomR


de elementos da função referencial da linguagem pela
A atribuição de título ao texto com base em uma notícia
veiculada em jornal.
CASTRO, A. Sem título. Escultura em aço, Minas Gerais, 1990.
Disponível em: www.institutoamilcardecastro.com.br. Acesso em: 2 ago. 2013. B utilização de frases curtas, características de textos
do gênero jornalístico.
A escultura do artista construtivista Amílcar de Castro é
representativa da arte contemporânea brasileira e tem o C indicação de nomes de lugares como garantia da
traço estrutural marcado por elementos como veracidade da cena narrada.
A o corte e a dobra. D enumeração de ações, com foco nos eventos
acontecidos à personagem do texto.
B a força e a visualidade.
E apresentação de elementos próprios da notícia, tais
C o adereço e a expressão. como quem, onde, quando e o quê.
D o rompimento e a inércia.
QUESTÃO 115
E a decomposição e a articulação.
%ULQTXHGRVFDQWDGRV
QUESTÃO 113
Os brinquedos cantados são atividades diretamente
Receitas de vida por um mundo mais doce relacionadas com o ato de cantar e ao conjunto dessas
canções, a que chamamos de cancioneiro folclórico
Pé de moleque
infantil. É difícil determinar sua origem. Parece que
Ingredientes essas canções sempre existiram, sempre encantaram o
¿OKRVTXHQmRSDUDPTXLHWRV povo e embalaram as criancinhas. A maioria parece ter
3 sobrinhos da mesma espécie chegado com os colonizadores portugueses, sofrendo
LQÀXrQFLD DPHUtQGLD H DIULFDQD GHYLGR j FRORQL]DomR H
1 cachorro que adora uma farra
SRVWHULRUPHQWHDRWUi¿FRGHHVFUDYRVSDUDR%UDVLO
¿PGHVHPDQDDRDUOLYUH
Analisando as letras de alguns brinquedos cantados,
Preparo podemos observar que elas desenvolvem várias
habilidades motoras, como: motricidade ampla, ritmo,
Junte tudo com os ingredientes do Açúcar Naturale,
equilíbrio, direcionalidade, lateralidade, percepção
mexa bem e deixe descansar. Não as crianças, que não
espaço-temporal, tônus muscular, entre outras. E no
vai adiantar. Sirva imediatamente, porque pé de moleque
FRJQLWLYR DV OHWUDV H FRUHRJUD¿DV DMXGDP D FULDQoD D
não para. Quer essa e outras receitas completas?
desenvolver a atenção, a imaginação e a criatividade.
Entre no site cianaturale.com.br. ZOBOLI, F.; FURTUOSO, M. S.; TELLES, C. O brinquedo cantado na escola:
uma ferramenta no processo de aprendizagem. Disponível em:
Onde tem doce, tem Naturale. www.efdeportes.com. Acesso em: 14 dez. 2012 (adaptado).

Revista Saúde, n. 351, jun. 2012 (adaptado). O brinquedo cantado é um importante componente
O texto é resultante do hibridismo de dois gêneros da cultura corporal brasileira, sendo vivenciado com
textuais. A respeito desse hibridismo, observa-se que a IUHTXrQFLDSRUPXLWDVFULDQoDV,GHQWL¿FDVHRVHXYDORU
para a tradição cultural no(a)
A receita mistura-se ao gênero propaganda com a
¿QDOLGDGHGHLQVWUXLUROHLWRU A ampliação dada à força motora das crianças devido
ao uso da música e das danças.
B UHFHLWD p XWLOL]DGD QR JrQHUR SURSDJDQGD D ¿P GH
B condição educativa fundamentada no uso de jogos
divulgar exemplos de vida.
sem regras previamente estabelecidas.
C propaganda assume a forma do gênero receita para C histórico indeterminado dessa forma de brincadeira
divulgar um produto alimentício. representativa do cancioneiro folclórico.
D propaganda perde poder de persuasão ao assumir a D uso de técnicas, facilmente adotadas por qualquer
forma do gênero receita. FULDQoDTXHLQWHQVL¿FDPDPRWULFLGDGHHVSRUWLYD
E receita está a serviço do gênero propaganda ao E possibilidade de contribuição para o desenvolvimento
solicitar que o leitor faça o doce. integral do indivíduo.

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*AZUL25DOM12*
QUESTÃO 116 QUESTÃO 118
Esaú e Jacó Adoçante
Ora, aí está justamente a epígrafe do livro, se eu lhe Quatro gotas do produto contêm 0,04 kcal e equivalem
quisesse pôr alguma, e não me ocorresse outra. Não é ao poder adoçante de 1 colher (de chá) de açúcar.
somente um meio de completar as pessoas da narração Ingredientes — água, sorbitol, edulcorantes (sucralose
com as ideias que deixarem, mas ainda um par de lunetas e acesulfame de potássio); conservadores: benzoato de
para que o leitor do livro penetre o que for menos claro ou sódio e ácido benzoico, acidulante ácido cítrico e regulador
totalmente escuro. de acidez citrato de sódio.
Não contém glúten.
Por outro lado, há proveito em irem as pessoas da
Informação nutricional — porção de 0,12 mL (4 gotas).
minha história colaborando nela, ajudando o autor, por
1mRFRQWpPTXDQWLGDGHVLJQL¿FDWLYDGHFDUERLGUDWRV
uma lei de solidariedade, espécie de troca de serviços,
SURWHtQDVJRUGXUDVWRWDLVJRUGXUDVWUDQV¿EUDDOLPHQWDU
entre o enxadrista e os seus trebelhos.
e sódio.
Se aceitas a comparação, distinguirás o rei e a dama, Consumir preferencialmente sob orientação de
o bispo e o cavalo, sem que o cavalo possa fazer de torre, nutricionista ou médico.
nem a torre de peão. Há ainda a diferença da cor, branca Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S/A. Barueri, SP.
e preta, mas esta não tira o poder da marcha de cada Esse texto, rótulo de um adoçante, tem como objetivo
SHoDHD¿QDOXPDVHRXWUDVSRGHPJDQKDUDSDUWLGDH transmitir ao leitor informações sobre a
assim vai o mundo.
A composição nutricional do produto.
ASSIS, M. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1964 (fragmento).
B necessidade de consultar um especialista antes
O fragmento do romance Esaú e Jacó mostra como o do uso.
narrador concebe a leitura de um texto literário. Com base
C medida exata de cada ingrediente que compõe a
nesse trecho, tal leitura deve levar em conta
fórmula.
A o leitor como peça fundamental na construção dos
D quantidade do produto que deve ser consumida
sentidos. diariamente.
B a luneta como objeto que permite ler melhor. E correspondência calórica existente entre o adoçante
C RDXWRUFRPR~QLFRFULDGRUGHVLJQL¿FDGRV e o açúcar.
D o caráter de entretenimento da literatura. QUESTÃO 119
E a solidariedade de outros autores.
Casamento
QUESTÃO 117 Há mulheres que dizem:
Meu marido, se quiser pescar, pesque,
mas que limpe os peixes.
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
ele fala coisas como “este foi difícil”
“prateou no ar dando rabanadas”
e faz o gesto com a mão.
O silêncio de quando nos vimos a primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
3RU¿PRVSHL[HVQDWUDYHVVD
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
somos noivo e noiva.
RIC. Disponível em: www.nanquim.com.br. Acesso em: 8 dez. 2012. PRADO, A. Poesia reunida. São Paulo: Siciliano, 1991.

O texto faz referência aos sistemas de comunicação O poema de Adélia Prado, que segue a proposta moderna
e informação. A crítica feita a uma das ferramentas de tematização de fatos cotidianos, apresenta a prosaica
midiáticas se fundamenta na falta de ação de limpar peixes na qual a voz lírica reconhece uma
A opinião dos leitores nas redes sociais. A expectativa do marido em relação à esposa.
B recursos tecnológicos nas empresas jornalísticas. B imposição dos afazeres conjugais.
C instantaneidade na divulgação da notícia impressa. C disposição para realizar tarefas masculinas.
D credibilidade das informações veiculadas nos blogs. D dissonância entre as vozes masculina e feminina.
E adequação da linguagem jornalística ao público jovem. E forma de consagração da cumplicidade no casamento.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 12


*AZUL25DOM13*
QUESTÃO 120
Os que fiam e tecem unem e ordenam materiais dispersos que,
de outro modo, seriam vãos ou quase. Pertencem à mesma linhagem
FIANDEIRA CARNEIRO FUSO LÃ dos geômetras, estabelecem leis e
pontos de união para o desuno. Antes do fuso, da roca, do tear, das
invenções destinadas a estender LÃ LINHO CASULO ALGODÃO LÃ
RV¿RVHFUX]iORVRDOJRGmRDVHGDHUDFRPRVHDLQGDHVWLYHVVHP
TECEDEIRA URDIDURA TEAR LÃ imersos no limbo, nas trevas do
informe. É o apelo à ordem que os traz à claridade, transforma-os
em obras, portanto em objetos humanos, iluminados pelo espírito do
homem. Não é por ser-nos úteis LÃ TRAMA CROCHÊ DESENHO LÃ
que o burel ou o linho representam uma vitória do nosso engenho;
TAPECEIRA BASTIDOR ROCA LÃ sim por serem tecidos, por cantar
QHOHVXPDRUGHPRVHUHQRR¿UPHHULJRURVRHQODFHGDXUGLGXUDGDV
linhas enredadas. Assim é que LÃ COSER AGULHA CAPUCHO LÃ
que suas expressões mais nobres são aquelas em que, com ainda
maior disciplina, floresce o ornamento: no crochê, no tapete,
FIANDEIRA CARNEIRO FUSO LÃ no brocado. Então, é como se por uma
espécie de alquimia, de álgebra, de mágica, algodoais e carneiros, casulos,
LÃ TRAMA CASULO CAPUCHO LÃ campos de linho, novamente
surgissem, com uma vida menos rebelde, porém mais perdurável.
LINS, O. Nove, novena: narrativas. São Paulo: Cia. das Letras, 1998.

No trecho, retirado do conto Retábulo de Santa Joana CarolinaGH2VPDQ/LQVD¿PGHH[SUHVVDUXPDLGHLDUHODWLYD


à literatura, o autor emprega um procedimento singular de escrita, que consiste em
A entremear o texto com termos destacados que se referem ao universo do tecer e remetem visualmente à estrutura
GHXPDWUDPDWHFLGDFRP¿RVTXHUHWRUQDPSHULRGLFDPHQWHSDUDDOXGLUDRWUDEDOKRGRHVFULWRU
B entrecortar a progressão do texto com termos destacados, sem relação com o contexto, que tornam evidente a
desordem como princípio maior da sua proposta literária.
C insinuar, pela disposição de termos destacados, dos quais um forma uma coluna central no corpo do texto, que a
atividade de escrever remete à arte ornamental do escultor.
D dissertar à maneira de um cientista sobre os fenômenos da natureza, recriminando-a por estar perpetuamente em
desordem e não criar concatenação entre eles.
E confrontar, por meio dos termos destacados, o ato de escrever à atividade dos cientistas modernos e dos alquimistas
antigos, mostrando que esta é muito superior à do escritor.
QUESTÃO 121
Como escrever na internet
Regra 1 – Fale, não GRITE!
Combine letras maiúsculas e minúsculas, da mesma forma que na escrita comum. Cartas em papel não são
escritas somente com letras maiúsculas; na internet, escrever em maiúsculas é o mesmo que gritar! Para enfatizar
frases e palavras, use os recursos de _sublinhar_ (colocando palavras ou frases entre sublinhados) e *grifar* (palavras
ou frases entre asteriscos). Frases em maiúsculas são aceitáveis em títulos e ênfases ou avisos urgentes.
Regra 2 – Sorria :-) pisque ;-) chore &-( ...
Os emoticons (ou smileys) são ícones formados por parênteses, pontos, vírgulas e outros símbolos do teclado.
Eles representam carinhas desenhadas na horizontal e denotam emoções. É difícil descobrir quando uma pessoa
está falando alguma coisa em tom de brincadeira, se está realmente brava ou feliz, ou se está sendo irônica, em um
ambiente no qual só há texto; por isso, entram em cena os smileys. Comece a usá-los aos poucos e, com o passar do
tempo, estarão integrados naturalmente às suas conversas on-line.
Disponível em: www.icmc.usp.br. Acesso em: 29 jul. 2013.

O texto traz exemplos de regras que podem evitar mal-entendidos em comunicações eletrônicas, especialmente em
e-mails e chats. Essas regras
A revelam códigos internacionalmente aceitos que devem ser seguidos pelos usuários da internet.
B FRQVWLWXHPXPFRQMXQWRGHQRUPDVRUWRJUi¿FDVLQFOXVDVQDHVFULWDSDGUmRGDOtQJXDSRUWXJXHVD
C representam uma forma complexa de comunicação, pois os caracteres são de difícil compreensão.
D foram desenvolvidas para que usuários de países de línguas diferentes possam se comunicar na web.
E UHÀHWHPUHFRPHQGDo}HVJHUDLVVREUHRXVRGRVUHFXUVRVGHFRPXQLFDomRIDFLOLWDGRUHVGDFRQYLYrQFLDQDLQWHUQHW

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 13


*AZUL25DOM14*
QUESTÃO 122 QUESTÃO 124
O Google Art é uma ferramenta on-line que permite a
Salvador, 10 de maio de 2012. visitação virtual dos mais importantes museus do mundo
e a visualização de suas obras de arte. Por meio da
Consultoria PC Speed tecnologia Street View e de um veículo exclusivamente
Sr. Pedro Alberto desenvolvido para o projeto, fotografou-se em 360 graus o
Assunto: Consultoria interior de lugares como o MoMA, de Nova York, o Museu
Van Gogh, em Amsterdã, e a National Gallery, de Londres.
Prezado Senhor, O resultado é que se pode andar pelas galerias assim como
Manifestamos nossa apreciação pelo se passeia pelas ruas com o Street View. Além disso, cada
excelente trabalho executado pela equipe museu escolheu uma única obra de arte de seu acervo
de consultores desta empresa na revisão de para ser fotografada com câmeras de altíssima resolução,
todos os controles internos relativos às áreas ou gigapixel. As imagens contêm cerca de sete bilhões
administrativas. de pixels R TXH VLJQL¿FD TXH p PDLV GH PLO YH]HV PDLV
As contribuições feitas pelos membros detalhada do que uma foto de câmera digital comum. Além
da equipe serão de grande valia para o disso, todas as obras vêm acompanhadas de metadados
aperfeiçoamento dos processos de trabalho de proveniência, tais como títulos originais, artistas, datas
que estão sendo utilizados.
de criação, dimensões e a quais coleções já pertenceram.
Queira, por gentileza, transmitir-lhes Os usuários também podem criar suas próprias coleções
nossos cumprimentos.
e compartilhá-las pela web.
Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 3 out. 2013 (adaptado).
Atenciosamente,
As tecnologias da computação possibilitam um novo olhar
Rivaldo Oliveira Andrade sobre as obras de arte. A prática permite que usuários
Diretor Administrativo e Financeiro
A guiem virtualmente um veículo especial através dos
Disponível em: www.pcspeed.com.br. Acesso em: 1 maio 2012 (adaptado).
melhores museus do mundo.
A carta manifesta reconhecimento de uma empresa pelos B reproduzam as novas obras de arte expostas em
serviços prestados pelos consultores da PC Speed. museus espalhados pelo mundo.
Nesse contexto, o uso da norma-padrão C criem novas obras de arte em 360 graus, consultem
A FRQVWLWXLXPDH[LJrQFLDUHVWULWDDRXQLYHUVR¿QDQFHLUR seus metadados e os compartilhem na internet.
e é substituível por linguagem informal.
D visitem o interior e as obras de arte de todos os
B revela um exagero por parte do remetente e torna o
texto rebuscado linguisticamente. museus do mundo em 3D e em altíssima resolução.
C expressa o formalismo próprio do gênero e atribui E visualizem algumas obras de arte em altíssima
SUR¿VVLRQDOLVPRjUHODomRFRPXQLFDWLYD resolução e, simultaneamente, obtenham informações
D torna o texto de difícil leitura e atrapalha a compreensão sobre suas origens e composição.
das intenções do remetente.
QUESTÃO 125
E sugere elevado nível de escolaridade do diretor e
realça seus atributos intelectuais. A perda de massa muscular é comum com a
idade, porém, é na faixa dos 60 anos que ela se torna
QUESTÃO 123 clinicamente perceptível e suas consequências começam
Descubra e aproveite um momento todo seu. Quando a incomodar no dia a dia, quando simples atos de subir
você quebra o delicado chocolate, o irresistível recheio escadas ou ir à padaria se tornam sacrifícios. Esse
cremoso começa a derreter na sua boca, acariciando processo tem nome: sarcopenia. Essa condição ocasiona
todos os seus sentidos. Criado por nossa empresa. a perda da força e qualidade dos músculos e tem um
Paixão e amor por chocolate desde 1845.
LPSDFWRVLJQL¿FDQte na saúde.
Veja, n. 2 320, 8 maio 2013 (adaptado).
Disponível em: www.infoescola.com. Acesso em: 19 dez. 2012 (adaptado).
O texto publicitário tem a intenção de persuadir
A sarcopenia é inerente ao envelhecimento, mas seu
o público-alvo a consumir determinado produto ou
serviço. No anúncio, essa intenção assume a forma de quadro e consequentes danos podem ser retardados
um convite, estratégia argumentativa linguisticamente com a prática de exercícios físicos, cujos resultados mais
marcada pelo uso de rápidos são alcançados com o(a)
A conjunção (quando). A hidroginástica.
B adjetivo (irresistível). B alongamento.
C verbo no imperativo (descubra). C musculação.
D palavra do campo afetivo (paixão). D corrida.
E expressão sensorial (acariciando). E dança.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 14


*AZUL25DOM15*
QUESTÃO 126 Nesse texto, o autor reorienta o leitor no processo de
OHLWXUDXVDQGRFRPRUHFXUVRH[SUHVV}HVFRPR³UH¿URPHPH
UH¿UR´³HVWRXPHUHIHULQGR´³GHTXHHVWRXIDODQGRDJRUD´
“digo”, “estou falando da”, “esclareço”, “isto é”. Todas elas
são expressões linguísticas introdutoras de paráfrases,
que servem para
A FRQ¿UPDU
B contradizer.
C destacar.
D UHWL¿FDU
E sintetizar.
QUESTÃO 128
1RLWHVGR%RJDUW
Disponível em: www.ideiasustentavel.com.br. Acesso em: 30 maio 2016 (adaptado).
O Xavier chegou com a namorada mas,
A importância da preservação do meio ambiente para a prudentemente, não a levou para a mesa com o grupo.
saúde é ressaltada pelos recursos verbais e não verbais Abanou de longe. Na mesa, as opiniões se dividiam.
utilizados nessa propaganda da SOS Mata Atlântica.
No texto, a relação entre esses recursos — Pouca vergonha.
A condiciona o entendimento das ações da SOS Mata — Deixa o Xavier.
Atlântica. ²3RGLDVHUD¿OKDGHOH
B estabelece contraste de informações na propaganda. ²$OLiVpFROHJDGD¿OKDGHOH
C pIXQGDPHQWDOSDUDDFRPSUHHQVmRGRVLJQL¿FDGRGD Na sua mesa, o Xavier pegara na mão da moça.
mensagem.
D oferece diferentes opções de desenvolvimento temático. — Está gostando?
E propõe a eliminação do desmatamento como — Pô. Só.
VX¿FLHQWHSDUDDSUHVHUYDomRDPELHQWDO ²&KRFDQWHQp"²GLVVHR;DYLHU(GHSRLV¿FRXQD
QUESTÃO 127 dúvida. Ainda se dizia “chocante”?
Certa vez, eu jogava uma partida de sinuca, e só Beberam em silêncio. E ele disse:
havia a bola sete na mesa. De modo que a mastiguei — Quer dançar?
lentamente saboreando-lhe os bocados com prazer. E ela disse, sem pensar:
Refiro-me à refeição que havia pedido ao garçom.
Dei-lhe duas tacadas na cara. Estou me referindo à bola. — Depois, tio.
Em seguida, saí montando nela e a égua, de que estou ( ¿FDUDP HP VLOrQFLR (OD SHQVDQGR ³VHUi TXH
falando agora, chegou calmamente à fazenda de minha ele ouviu?”. E ele pensando “faço algum comentário a
mãe. Fui encontrá-la morta na mesa, meu irmão comia-lhe respeito, ou deixo passar?”. Decidiu deixar passar. Mas,
uma perna com prazer e ofereceu-me um pedaço:
“Obrigado”, disse eu, “já comi galinha no almoço”. SHOR UHVWR GD QRLWH DTXHOH ³WLR´ ¿FRX HP FLPD GD PHVD
entre os dois, latejando como um sapo. Ele a levou em
Logo em seguida, chegou minha mulher e deu-me
na cara. Um beijo, digo. Dei-lhe um abraço. Fazia calor. casa. Depois voltou. Sentou com os amigos.
Daí a pouco minha camisa estava inteiramente molhada. — Aí, Xavier. E a namorada?
5H¿URPH D TXH HVWDYD QD FRUGD VHFDQGR TXDQGR Ele não respondeu.
começou a chover. Minha sogra apareceu para apanhar
VERISSIMO, L. F. O melhor das comédias da vida privada. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.
a camisa.
Não tive remédio senão esmagá-la com o pé. Estou O efeito de humor no texto é produzido com o auxílio da
falando da barata que ia trepando na cadeira. quebra de convenções sociais de uso da língua. Na interação
Malaquias, meu primo, vivia com uma velha de entre o casal de namorados, isso é decorrente
oitenta anos. A velha era sua avó, esclareço. Malaquias A do registro inadequado para a interlocução em
WLQKD GH]RLWR ¿OKRV PDV QXQFD VH FDVRX ,VWR p QXQFD contexto romântico.
se casou com uma mulher que durasse mais de um ano.
B da iniciativa em discutir formalmente a relação
Agora, sentado à nossa frente, Malaquias fura o coração
com uma faca. Depois corta as pernas e o sangue do amorosa.
porco enche a bacia. C das avaliações de escolhas lexicais pelos
Nos bons tempos passeávamos juntos. Eu tinha um frequentadores do bar.
carro. Malaquias tinha uma namorada. Um dia rolou a D das gírias distorcidas intencionalmente na fala do
ULEDQFHLUD 0H UH¿UR D 0DODTXLDV (QWURX SHOD SUHWRULD namorado.
adentro arrebentando porta e parou resfolegante junto do
MXL]SiOLGRGHVXVWR0HUH¿URDRFDUUR(D0DODTXLDV E do uso de expressões populares nas investidas
FERNANDES, M. Trinta anos de mim mesmo. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
amorosas do homem.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 15


*AZUL25DOM16*
QUESTÃO 129 QUESTÃO 131
eu acho um fato interessante... né... foi como meu pai e
minha mãe vieram se conhecer... né... que... minha mãe
morava no Piauí com toda família... né... meu... meu
avô... materno no caso... era maquinista... ele sofreu um
acidente... infelizmente morreu... minha mãe tinha cinco
anos... né... e o irmão mais velho dela... meu padrinho...
tinha dezessete e ele foi obrigado a trabalhar... foi trabalhar
no banco... e... ele foi... o banco... no caso... estava...
com um número de funcionários cheio e ele teve que ir
para outro local e pediu transferência prum local mais
perto de Parnaíba que era a cidade onde eles moravam
e por engano o... o... escrivão entendeu Paraíba... né...
e meu... e minha família veio parar em Mossoró que
era exatamente o local mais perto onde tinha vaga pra
funcionário do Banco do Brasil e:: ela foi parar na rua do
meu pai... né... e começaram a se conhecer... namoraram
onze anos... né... pararam algum tempo... brigaram... é
lógico... porque todo relacionamento tem uma briga... né...
e eu achei esse fato muito interessante porque foi uma
coincidência incrível... né... como vieram a se conhecer...
namoraram e hoje... e até hoje estão juntos... dezessete
anos de casados…
CUNHA, M. A. F. (Org.). Corpus, discurso & gramática: a língua falada
e escrita na cidade de Natal. Natal: EdUFRN, 1998.

Na produção dos textos, orais ou escritos, articulamos as


informações por meio de relações de sentido. No trecho
de fala, a passagem “brigaram... é lógico... porque todo
UHODFLRQDPHQWRWHPXPDEULJD´HQXQFLDXPDMXVWL¿FDWLYD
em que "brigaram" e "todo relacionamento tem uma briga" Disponível em: http://portal.saude.gov.br. Acesso em: 30 jul. 2012.
são, respectivamente,
Entre as funções de um cartaz, está a divulgação de
A causa e consequência.
campanhas. Para cumprir essa função, as palavras e as
B premissa e conclusão. imagens desse cartaz estão combinadas de maneira a
C PHLRH¿QDOLGDGH A evidenciar as formas de contágio da tuberculose.
D exceção e regra. B mostrar as formas de tratamento da doença.
E fato e generalização. C discutir os tipos da doença com a população.
QUESTÃO 130 D alertar a população em relação à tuberculose.
Do amor à pátria E combater os sintomas da tuberculose.
São doces os caminhos que levam de volta à pátria. QUESTÃO 132
Não à pátria amada de verdes mares bravios, a mirar em A educação física ensinada a jovens do ensino
berço esplêndido o esplendor do Cruzeiro do Sul; mas a médio deve garantir o acúmulo cultural no que tange
XPD RXWUD PDLV tQWLPD SDFt¿FD H KDELWXDO ² XPD FXMD à oportunização de vivência das práticas corporais; a
terra se comeu em criança, uma onde se foi menino
compreensão do papel do corpo no mundo da produção, no
ansioso por crescer, uma onde se cresceu em sofrimentos
que tange ao controle sobre o próprio esforço, e do direito
H HVSHUDQoDV SODQWDQGR FDQo}HV DPRUHV H ¿OKRV DR
ao repouso e ao lazer; a iniciativa pessoal nas articulações
sabor das estações.
MORAES, V. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1987.
coletivas relativas às práticas corporais comunitárias; a
iniciativa pessoal para criar, planejar ou buscar orientação
O nacionalismo constitui tema recorrente na literatura para suas próprias práticas corporais; a intervenção política
romântica e na modernista. No trecho, a representação sobre as iniciativas públicas de esporte e de lazer.
da pátria ganha contornos peculiares porque Disponível em: www.portal.mec.gov.br. Acesso em: 19 ago. 2012.
A o amor àquilo que a pátria oferece é grandioso e Segundo o texto, a educação física visa propiciar ao
eloquente. indivíduo oportunidades de aprender a conhecer e a
B os elementos valorizados são intimistas e de perceber, de forma permanente e contínua, o seu próprio
dimensão subjetiva. corpo, concebendo as práticas corporais como meios para
C o olhar sobre a pátria é ingênuo e comprometido pela A ampliar a interação social.
inércia.
B atingir padrões de beleza.
D o patriotismo literário tradicional é subvertido e motivo
de ironia. C obter resultados de alta performance.
E a natureza é determinante na percepção do valor D reproduzir movimentos predeterminados.
da pátria. E alcançar maior produtividade no trabalho.
LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 16
*AZUL25DOM17*
QUESTÃO 133 Com base no contexto da Segunda Guerra Mundial, o livro
A rosa do povo revela desdobramentos da visão poética.
No fragmento, a expressividade lírica demonstra um(a)
A defesa da esperança como forma de superação das
atrocidades da guerra.
B desejo de resistência às formas de opressão e medo
produzidas pela guerra.
C olhar pessimista das instituições humanas e sociais
VXEPHWLGDVDRFRQÀLWRDUPDGR
D exortação à solidariedade para a reconstrução dos
espaços urbanos bombardeados.
E espírito de contestação capaz de subverter a condição
de vítima dos povos afetados.
PICASSO, P. Les desmoiselles d’Avignon. Óleo sobre tela,
243,9 x 233,7 cm. Museu de Arte Moderna, Nova Iorque, 1907. QUESTÃO 135
Disponível em: www.moma.org. Acesso em: 13 set. 2012. “Ela é muito diva!”, gritou a moça aos amigos, com uma
A obra Les desmoiselles d’Avignon, do pintor espanhol câmera na mão. Era a quinta edição da Campus Party, a
Pablo Picasso, é um dos marcos iniciais do movimento feira de internet que acontece anualmente em São Paulo,
FXELVWD(VVDREUD¿OLDVHWDPEpPDR3ULPLWLYLVPRXPD na última terça-feira, 7. A diva em questão era a cantora
vez que sua composição recorre à manifestação cultural
de tecnobrega Gaby Amarantos, a “Beyoncé do Pará”.
de um determinado grupo étnico, que se caracteriza por
Simpática, Gaby sorriu e posou pacientemente para todos
A produção de máscaras ritualísticas africanas.
os cliques. Pouco depois, o rapper Emicida, palestrante
B rituais de fertilidade das comunidades celtas. ao lado da paraense e do também rapper MV Bill, viveria a
C festas profanas dos povos mediterrâneos. mesma tietagem. Se cenas como essa hoje em dia fazem
D culto à nudez de populações aborígenes. parte do cotidiano de Gaby e Emicida, ambos garantem
E danças ciganas do sul da Espanha. que isso se deve à dimensão que suas carreiras tomaram
QUESTÃO 134 através da internet — o sucesso na rede era justamente
o assunto da palestra. Ambos vieram da periferia e são
Anoitecer marcados pela disponibilização gratuita ou a preços muito
A Dolores baixos de seus discos, fenômeno que ampliou a audiência
É a hora em que o sino toca, para além dos subúrbios paraenses e paulistanos. A dupla
mas aqui não há sinos; até já realizou uma apresentação em conjunto, no Beco
há somente buzinas, 203, casa de shows localizada no Baixo Augusta, em São
sirenes roucas, apitos Paulo, frequentada por um público de classe média alta.
DÀLWRVSXQJHQWHVWUiJLFRV Disponível em: www.cartacapital.com.br. Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado).

uivando escuro segredo; As ideias apresentadas no texto estruturam-se em torno


desta hora tenho medo. de elementos que promovem o encadeamento das ideias
[...] e a progressão do tema abordado. A esse respeito,
LGHQWL¿FDVHQRWH[WRHPTXHVWmRTXH
É a hora do descanso, A a expressão “pouco depois”, em “Pouco depois, o
mas o descanso vem tarde, rapper Emicida”, indica permanência de estado de
o corpo não pede sono, coisas no mundo.
depois de tanto rodar;
B o vocábulo “também”, em “e também rapper MV Bill”,
pede paz — morte — mergulho
retoma coesivamente a expressão “o rapper Emicida”.
no poço mais ermo e quedo;
desta hora tenho medo. C o conectivo “se”, em “Se cenas como essa”, orienta
o leitor para conclusões contrárias a uma ideia
Hora de delicadeza, anteriormente apresentada.
agasalho, sombra, silêncio. D RSURQRPHLQGH¿QLGR³LVVR´HP³LVVRVHGHYH´PDUFD
Haverá disso no mundo? uma remissão a ideias do texto.
É antes a hora dos corvos,
bicando em mim, meu passado, E as expressões “a cantora de tecnobrega Gaby
meu futuro, meu degredo; Amarantos, a ‘Beyoncé do Pará'", “ambos” e “a dupla”
desta hora, sim, tenho medo. formam uma cadeia coesiva por retomarem as
ANDRADE, C. D. A rosa do povo. Rio de Janeiro: Record, 2005 (fragmento). mesmas personalidades.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 17


*AZUL25DOM18*
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
x O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
x 2WH[WRGH¿QLWLYRGHYHVHUHVFULWRjWLQWDQDIROKDSUySULDHPDWpOLQKDV
x A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas
desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
x tiver até 7 (sete) linhas escritDVVHQGRFRQVLGHUDGD³WH[WRLQVX¿FLHQWH´
x fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
x apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
x apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.

TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Ascendendo à condição de trabalhador livre, antes ou depois da abolição, o negro se via jungido a novas formas
de exploração que, embora melhores que a escravidão, só lhe permitiam integrar-se na sociedade e no mundo cultural,
que se tornaram seus, na condição de um subproletariado compelido ao exercício de seu antigo papel, que continuava
sendo principalmente o de animal de serviço. [...] As taxas de analfabetismo, de criminalidade e de mortalidade dos
QHJURVVmRSRULVVRDVPDLVHOHYDGDVUHÀHWLQGRRIUDFDVVRGDVRFLHGDGHEUDVLOHLUDHPFXPSULUQDSUiWLFDVHXLGHDO
professado de uma democracia racial que integrasse o negro na condição de cidadão indiferenciado dos demais.
RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995 (fragmento).

TEXTO II
LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989
'H¿QHRVFULPHVUHVXOWDQWHVGHSUHFRQFHLWRGHUDoDRXGHFRU
Art. 1º — Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor,
etnia, religião ou procedência nacional.
Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 25 maio 2016 (fragmento).

TEXTO III TEXTO IV


OTXHVmRDo}HVD¿UPDWLYDV
$o}HV D¿UPDWLYDV VmR SROtWLFDV S~EOLFDV IHLWDV SHOR
governo ou pela iniciativa privada com o objetivo de corrigir
desigualdades raciais presentes na sociedade, acumuladas ao
longo de anos.
8PD DomR D¿UPDWLYD EXVFD RIHUHFHU LJXDOGDGH GH
RSRUWXQLGDGHV D WRGRV $V Do}HV D¿UPDWLYDV SRGHP VHU GH
três tipos: com o objetivo de reverter a representação negativa;
para promover igualdade de oportunidades; e para combater o
preconceito e o racismo.
Em 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por
XQDQLPLGDGH TXH DV Do}HV D¿UPDWLYDV VmR FRQVWLWXFLRQDLV
e políticas essenciais para a redução de desigualdades e
discriminações existentes no país.
1R %UDVLO DV Do}HV D¿UPDWLYDV LQWHJUDP XPD DJHQGD GH
combate à herança histórica de escravidão, segregação racial
e racismo contra a população negra.
Disponível em: www12.senado.leg.br. Acesso em: 25 maio 2016. Disponível em: www.seppir.gov.br. Acesso em: 25 maio 2016 (fragmento).

PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema
“Caminhos para combater o racismo no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 18


*AZUL25DOM19*
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 138
Um vendedor de assinaturas de TV a cabo teve,
Questões de 136 a 180 nos 7 primeiros meses do ano, uma média mensal de
QUESTÃO 136 84 assinaturas vendidas. Devido a uma reestruturação
da empresa, foi exigido que todos os vendedores
2 JUi¿FR PRVWUD D PpGLD GH SURGXomR GLiULD GH
WLYHVVHP DR ¿QDO GR DQR XPD PpGLD PHQVDO GH 
petróleo no Brasil, em milhão de barris, no período de
2004 a 2010. assinaturas vendidas. Diante disso, o vendedor se viu
forçado a aumentar sua média mensal de vendas nos
2,5 5 meses restantes do ano.
1,97 2,00
2,0 1,78 1,79 1,85 Qual deverá ser a média mensal de vendas do vendedor,
1,68
Barris (milhão)

1,49 nos próximos 5 meses, para que ele possa cumprir a


1,5
exigência da sua empresa?
1,0
A 91
0,5
B 105
0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Ano C 114
Estimativas feitas naquela época indicavam que D 118
a média de produção diária de petróleo no Brasil, em E 120
2012, seria 10% superior à média dos três últimos anos
DSUHVHQWDGRVQRJUi¿FR QUESTÃO 139
Disponível em: http://blogs.estadao.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
Num mapa com escala 1 : 250 000, a distância entre
6HHVVDVHVWLPDWLYDVWLYHVVHPVLGRFRQ¿UPDGDVDPpGLD as cidades A e B é de 13 cm. Num outro mapa, com escala
de produção diária de petróleo no Brasil, em milhão de 1 : 300 000, a distância entre as cidades A e C é de 10 cm.
barris, em 2012, teria sido igual a Em um terceiro mapa, com escala 1 : 500 000, a distância
A 1,940. entre as cidades A e D é de 9 cm. As distâncias reais entre
B 2,134. a cidade A e as cidades B, C e D são, respectivamente,
C 2,167. iguais a X, Y e Z (na mesma unidade de comprimento).
D 2,420. As distâncias X, Y e Z, em ordem crescente, estão dadas em
E 6,402. A X , Y , Z.
QUESTÃO 137 B Y , X , Z.
O governo de uma cidade está preocupado com a C Y , Z , X.
possível epidemia de uma doença infectocontagiosa D Z , X , Y.
causada por bactéria. Para decidir que medidas tomar,
deve calcular a velocidade de reprodução da bactéria. E Z , Y , X.
Em experiências laboratoriais de uma cultura bacteriana, QUESTÃO 140
inicialmente com 40 mil unidades, obteve-se a fórmula
para a população: Um banco de sangue recebe 450 mL de sangue de
cada doador. Após separar o plasma sanguíneo das
p(t) 40  23t
hemácias, o primeiro é armazenado em bolsas de 250 mL
em que t é o tempo, em hora, e p(t) é a população, em de capacidade. O banco de sangue aluga refrigeradores
milhares de bactérias.
de uma empresa para estocagem das bolsas de plasma,
Em relação à quantidade inicial de bactérias, após 20 min, segundo a sua necessidade. Cada refrigerador tem uma
a população será
capacidade de estocagem de 50 bolsas. Ao longo de uma
A reduzida a um terço. semana, 100 pessoas doaram sangue àquele banco.
B reduzida à metade. Admita que, de cada 60 mL de sangue, extraem-se
C reduzida a dois terços. 40 mL de plasma.
D duplicada. O número mínimo de congeladores que o banco precisou
E triplicada. alugar, para estocar todas as bolsas de plasma dessa
semana, foi
A 2.
B 3.
C 4.
D 6.
E 8.

MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 19


*AZUL25DOM20*
QUESTÃO 141 QUESTÃO 143
Nas construções prediais são utilizados tubos de O Brasil é o quarto produtor mundial de alimentos e
diferentes medidas para a instalação da rede de água. é também um dos campeões mundiais de desperdício.
Essas medidas são conhecidas pelo seu diâmetro, muitas São produzidas por ano, aproximadamente, 150 milhões
vezes medido em polegada. Alguns desses tubos, com
1 3 5 de toneladas de alimentos e, desse total, 2 são produtos
medidas em polegada, são os tubos de , e . 3
2 8 4 de plantio. Em relação ao que se planta, 64% são
Colocando os valores dessas medidas em ordem perdidos ao longo da cadeia produtiva (20% perdidos na
crescente, encontramos colheita, 8% no transporte e armazenamento, 15% na
1 3 5 indústria de processamento, 1% no varejo e o restante no
A , , processamento culinário e hábitos alimentares).
2 8 4
Disponível em: www.bancodealimentos.org.br. Acesso em: 1 ago. 2012.

1 5 3 O desperdício durante o processamento culinário e


B , ,
2 4 8 hábitos alimentares, em milhão de tonelada, é igual a
3 1 5 A 20.
C , ,
B 30.
8 2 4
C 56.
3 5 1
D , , D 64.
8 4 2
E 96.
5 1 3
E , , QUESTÃO 144
4 2 8
O veículo terrestre mais veloz já fabricado até hoje é o
QUESTÃO 142 Sonic Wind LSRV, que está sendo preparado para atingir
Um lapidador recebeu de um joalheiro a encomenda a velocidade de 3 000 km/h. Ele é mais veloz do que o
para trabalhar em uma pedra preciosa cujo formato é Concorde, um dos aviões de passageiros mais rápidos já
o de uma pirâmide, conforme ilustra a Figura 1. Para feitos, que alcança 2 330 km/h.
tanto, o lapidador fará quatro cortes de formatos iguais
nos cantos da base. Os cantos retirados correspondem a
pequenas pirâmides, nos vértices P, Q, R e S, ao longo
dos segmentos tracejados, ilustrados na Figura 2.
S S

P R P R

Q Q

3DUDXPDGLVWkQFLD¿[DDYHORFLGDGHHRWHPSRVmR
inversamente proporcionais.
O O BASILIO, A. Galileu, mar. 2012 (adaptado).

Figura 1 Figura 2 Para percorrer uma distância de 1 000 km, o valor mais
Depois de efetuados os cortes, o lapidador obteve, a partir próximo da diferença, em minuto, entre os tempos
da pedra maior, uma joia poliédrica cujos números de gastos pelo Sonic Wind LSRV e pelo Concorde, em suas
faces, arestas e vértices são, respectivamente, iguais a velocidades máximas, é
A 9, 20 e 13. A 0,1.
B 9, 24 e 13. B 0,7.
C 7, 15 e 12. C 6,0.
D 10, 16 e 5. D 11,2.
E 11, 16 e 5. E 40,2.

MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 20


*AZUL25DOM21*
QUESTÃO 145 Suponha que os passageiros que utilizam seus próprios
$Wp QRYHPEUR GH  QmR KDYLD XPD OHL HVSHFt¿FD veículos deixem seus carros nesse estacionamento por
TXHSXQLVVHIUDXGHHPFRQFXUVRVS~EOLFRV,VVRGL¿FXOWDYDR um período de dois dias.
HQTXDGUDPHQWRGRVIUDXGDGRUHVHPDOJXPDUWLJRHVSHFt¿FR Para tornar atrativo a esses passageiros o uso do
do Código Penal, fazendo com que eles escapassem da estacionamento, o valor, em real, cobrado por dia de
Justiça mais facilmente. Entretanto, com o sancionamento estacionamento deve ser, no máximo, de
da Lei 12.550/11, é considerado crime utilizar ou divulgar A 35,00.
indevidamente o conteúdo sigiloso de concurso público,
B 40,00.
com pena de reclusão de 12 a 48 meses (1 a 4 anos). Caso
esse crime seja cometido por um funcionário público, a C 45,00.
D 70,00.
pena sofrerá um aumento de 1 .
3 E 90,00.
Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 15 ago. 2012.
QUESTÃO 148
Se um funcionário público for condenado por fraudar um
concurso público, sua pena de reclusão poderá variar de O Índice de Massa Corporal (IMC) pode ser
considerado uma alternativa prática, fácil e barata para
A 4 a 16 meses. a medição direta de gordura corporal. Seu valor pode
B 16 a 52 meses. Massa
ser obtido pela fórmula IMC = , na qual a massa
C 16 a 64 meses. ( Altura )2
D 24 a 60 meses. é em quilograma e a altura, em metro. As crianças,
E 28 a 64 meses. naturalmente, começam a vida com um alto índice
GH JRUGXUD FRUSyUHD PDV YmR ¿FDQGR PDLV PDJUDV
QUESTÃO 146 conforme envelhecem, por isso os cientistas criaram um
Uma pessoa está disputando um processo de seleção IMC especialmente para as crianças e jovens adultos, dos
para uma vaga de emprego em um escritório. Em uma dois aos vinte anos de idade, chamado de IMC por idade.
das etapas desse processo, ela tem de digitar oito textos. 2JUi¿FRPRVWUDR,0&SRULGDGHSDUDPHQLQRV
A quantidade de erros dessa pessoa, em cada um dos Gráfico IMC por idade - meninos
textos digitados, é dada na tabela.
Número 34
Texto 32
de erros Excesso de peso
30
I 2 28
II 0 o
26 pes
o de
III 2 24 ess
exc
IV 2 22
isco de
IMC (kg/m²)

20 R
V 6 Normal
18
VI 3 16
VII 4 14
12
VIII 5 10
Nessa etapa do processo de seleção, os 8
AbaixoDO
ABAIXO do PESO
peso
candidatos serão avaliados pelo valor da mediana do 6
número de erros. 4
2
A mediana dos números de erros cometidos por essa 0
pessoa é igual a 2 3 4 6 7 9 10 12 13 14 15 16 18 19 20
A 2,0. Idade (ano)
B 2,5. 8PD PmH UHVROYHX FDOFXODU R ,0& GH VHX ¿OKR XP
C 3,0. menino de dez anos de idade, com 1,20 m de altura e
D 3,5. 30,92 kg.
Disponível em: http://saude.hsw.uol.com. Acesso em: 31 jul. 2012.
E 4,0.
Para estar na faixa considerada normal de IMC, os valores
QUESTÃO 147 mínimo e máximo que esse menino precisa emagrecer,
O gerente de um estacionamento, próximo a um em quilograma, devem ser, respectivamente,
grande aeroporto, sabe que um passageiro que utiliza A 1,12 e 5,12.
seu carro nos traslados casa-aeroporto-casa gasta cerca B 2,68 e 12,28.
de R$ 10,00 em combustível nesse trajeto. Ele sabe,
C 3,47 e 7,47.
também, que um passageiro que não utiliza seu carro nos
traslados casa-aeroporto-casa gasta cerca de R$ 80,00 D 5,00 e 10,76.
com transporte. E 7,77 e 11,77.
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 21
*AZUL25DOM22*
QUESTÃO 149 Considerando as grandezas tempo (em hora), no
O proprietário de um restaurante deseja comprar um HL[R GDV DEVFLVVDV H H¿FiFLD GR PHGLFDPHQWR HP
tampo de vidro retangular para a base de uma mesa, SRUFHQWDJHP QRHL[RGDVRUGHQDGDVTXDOpRJUi¿FR
FRPRLOXVWUDD¿JXUD que representa tal estudo?

100
90
80

Eficácia (%)
70
60
50
A 40
30
20
10

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Tempo (h)

Sabe-se que a base da mesa, considerando a borda


100
externa, tem a forma de um retângulo, cujos lados medem 90
AC 105 cm e AB 120 cm. 80

Eficácia (%)
70
Na loja onde será feita a compra do tampo, existem
60
cinco tipos de opções de tampos, de diferentes dimensões, 50
e todos com a mesma espessura, sendo: B 40
30
Tipo 1: 110 cm u 125 cm 20
Tipo 2: 115 cm u 125 cm 10
Tipo 3: 115 cm u 130 cm 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Tempo (h)
Tipo 4: 120 cm u 130 cm
Tipo 5: 120 cm u 135 cm
O proprietário avalia, para comodidade dos usuários, 100
90
que se deve escolher o tampo de menor área possível 80
Eficácia (%)

que satisfaça a condição: ao colocar o tampo sobre a 70


base, de cada lado da borda externa da base da mesa, 60
deve sobrar uma região, correspondendo a uma moldura 50

em vidro, limitada por um mínimo de 4 cm e máximo de C 40


30
8 cm fora da base da mesa, de cada lado. 20
Segundo as condições anteriores, qual é o tipo de tampo 10

de vidro que o proprietário avaliou que deve ser escolhido? 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Tempo (h)

A 1
B 2
C 3 100
90
D 4 80
Eficácia (%)

70
E 5 60
50
QUESTÃO 150
D 40
Uma empresa farmacêutica fez um estudo da 30

H¿FiFLD HPSRUFHQWDJHP GHXPPHGLFDPHQWRGXUDQWH 20


10
12 h de tratamento em um paciente. O medicamento foi
administrado em duas doses, com espaçamento de 6 h 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Tempo (h)

entre elas. Assim que foi administrada a primeira dose,


D H¿FiFLD GR UHPpGLR FUHVFHX OLQHDUPHQWH GXUDQWH  K
DWpDWLQJLUDPi[LPDH¿FiFLD  HSHUPDQHFHXHP 100

Pi[LPD H¿FiFLD GXUDQWH  K$SyV HVVDV  K HP TXH D 90


80
H¿FiFLD IRL Pi[LPD HOD SDVVRX D GLPLQXLU OLQHDUPHQWH
Eficácia (%)

70
DWLQJLQGR  GH H¿FiFLD DR FRPSOHWDU DV  K LQLFLDLV 60
de análise. Nesse momento, foi administrada a segunda 50
dose, que passou a aumentar linearmente, atingindo a E 40
30
Pi[LPD H¿FiFLD DSyV  K H SHUPDQHFHQGR HP 
20
SRU  K 1DV KRUDV UHVWDQWHV GD DQiOLVH D H¿FiFLD 10
GHFUHVFHX OLQHDUPHQWH DWLQJLQGR DR ¿QDO GR WUDWDPHQWR
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Tempo (h)
GHH¿FiFLD
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 22
*AZUL25DOM23*
QUESTÃO 151 QUESTÃO 153
Um terreno retangular de lados cujas medidas, em O recinto das provas de natação olímpica utiliza a mais
metro, são x e y será cercado para a construção de um avançada tecnologia para proporcionar aos nadadores
parque de diversões. Um dos lados do terreno encontra-se condições ideais. Isso passa por reduzir o impacto da
jVPDUJHQVGHXPULR2EVHUYHD¿JXUD ondulação e das correntes provocadas pelos nadadores
x no seu deslocamento. Para conseguir isso, a piscina
de competição tem uma profundidade uniforme de 3 m,
TXHDMXGDDGLPLQXLUD³UHÀH[mR´GDiJXD RPRYLPHQWR
contra uma superfície e o regresso no sentido contrário,
atingindo os nadadores), além dos já tradicionais 50 m
y de comprimento e 25 m de largura. Um clube deseja
reformar sua piscina de 50 m de comprimento, 20 m de
largura e 2 m de profundidade de forma que passe a ter
as mesmas dimensões das piscinas olímpicas.
Disponível em: http://desporto.publico.pt. Acesso em: 6 ago. 2012.

Após a reforma, a capacidade dessa piscina superará a


capacidade da piscina original em um valor mais próximo de
A 20%.
B 25%.
Para cercar todo o terreno, o proprietário gastará C 47%.
R$ 7 500,00. O material da cerca custa R$ 4,00 por
metro para os lados do terreno paralelos ao rio, e D 50%.
R$ 2,00 por metro para os demais lados. E 88%.
Nessas condições, as dimensões do terreno e o custo
QUESTÃO 154
total do material podem ser relacionados pela equação
A 4(2x  y) 7 500 O sódio está presente na maioria dos alimentos
industrializados, podendo causar problemas cardíacos
B 4(x  2y) 7 500
em pessoas que ingerem grandes quantidades desses
C 2(x y) 7 500 alimentos. Os médicos recomendam que seus pacientes
D 2(4x  y) 7 500 diminuam o consumo de sódio.
E 2(2x  y) 7 500 Com base nas informações nutricionais de cinco
QUESTÃO 152 marcas de biscoitos (A, B, C, D e E), construiu-se o
JUi¿FRTXHUHODFLRQDTXDQWLGDGHVGHVyGLRFRPSRUo}HV
Para comemorar o aniversário de uma cidade, a
prefeitura organiza quatro dias consecutivos de atrações de diferentes biscoitos.
culturais. A experiência de anos anteriores mostra que, de
um dia para o outro, o número de visitantes no evento é 250 C
triplicado. É esperada a presença de 345 visitantes para
Quantidade de sódio

o primeiro dia do evento. 200 E


por porção (mg)

Uma representação possível do número esperado de 150


participantes para o último dia é
A 3 u 345 100 A
B
D

B (3  3  3) u 345 50
C 33 u 345
D 3 u 4 u 345 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
E 34 u 345 Porção de biscoitos (g)

Qual das marcas de biscoito apresentadas tem a menor


quantidade de sódio por grama do produto?
A A
B B
C C
D D
E E

MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 23


*AZUL25DOM24*
QUESTÃO 155 QUESTÃO 157
Um agricultor vive da plantação de morangos que Para evitar uma epidemia, a Secretaria de Saúde de
são vendidos para uma cooperativa. A cooperativa faz um uma cidade dedetizou todos os bairros, de modo a evitar
contrato de compra e venda no qual o produtor informa a a proliferação do mosquito da dengue. Sabe-se que o
área plantada. número f de infectados é dado pela função f(t) 2t²  120t
Para permitir o crescimento adequado das plantas, as (em que t é expresso em dia e t 0 é o dia anterior à
mudas de morango são plantadas no centro de uma área primeira infecção) e que tal expressão é válida para os
UHWDQJXODUGHFPSRUFPFRPRPRVWUDD¿JXUD 60 primeiros dias da epidemia.
A Secretaria de Saúde decidiu que uma segunda
dedetização deveria ser feita no dia em que o número de
infectados chegasse à marca de 1 600 pessoas, e uma
segunda dedetização precisou acontecer.
20 cm

20 cm
A segunda dedetização começou no
A 19º dia.
B 20º dia.
C 29º dia.
D 30º dia.
E 60º dia.

10 cm 10 cm QUESTÃO 158
Uma empresa europeia construiu um avião solar,
Atualmente, sua plantação de morangos ocupa
FRPR QD ¿JXUD REMHWLYDQGR GDU XPD YROWD DR PXQGR
uma área de 10 000 m2, mas a cooperativa quer que ele
utilizando somente energia solar. O avião solar tem
aumente sua produção. Para isso, o agricultor deverá
comprimento AB igual a 20 m e uma envergadura de asas
aumentar a área plantada em 20%, mantendo o mesmo
CD igual a 60 m.
padrão de plantio.
O aumento (em unidade) no número de mudas de
morango em sua plantação deve ser de
A 10 000.
B 60 000.
C 100 000.
D 500 000.
E 600 000.
QUESTÃO 156

Uma indústria de perfumes embala seus produtos,


atualmente, em frascos esféricos de raio R, com volume
Para uma feira de ciências, uma equipe de alunos
4
dado por S(R)3. fez uma maquete desse avião. A escala utilizada pelos
3 alunos foi de 3 : 400.
Observou-se que haverá redução de custos se forem A envergadura CD na referida maquete, em centímetro,
R é igual a
utilizados frascos cilíndricos com raio da base , cujo
⎛R⎞
2 3 A 5.
volume será dado por S ⎜ ⎟ h, sendo h a altura da nova
⎝3⎠ B 20.
embalagem. C 45.
D 55.
Para que seja mantida a mesma capacidade do frasco E 80.
esférico, a altura do frasco cilíndrico (em termos de R)
deverá ser igual a

A 2R.
B 4R.
C 6R.
D 9R.
E 12R.

MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 24


*AZUL25DOM25*
QUESTÃO 159 QUESTÃO 161
O quadro apresenta a ordem de colocação dos seis Dispondo de um grande terreno, uma empresa de
primeiros países em um dia de disputa nas Olimpíadas. entretenimento pretende construir um espaço retangular
A ordenação é feita de acordo com as quantidades de para shows HHYHQWRVFRQIRUPHD¿JXUD
medalhas de ouro, prata e bronze, respectivamente. Palco
País Ouro Prata %URQ]H Total
1º China 9 5 3 17
2º EUA 5 7 4 16
3º França 3 1 3 7
Área para o público y (metro)
4º Argentina 3 2 2 7
5º Itália 2 6 2 10
6º Brasil 2 5 3 10
Se as medalhas obtidas por Brasil e Argentina fossem
reunidas para formar um único país hipotético, qual a
posição ocupada por esse país?
A 1ª x (metro)
B 2ª
A área para o público será cercada com dois tipos de
C 3ª
materiais:
D 4ª
‡ nos lados paralelos ao palco será usada uma tela
E 5ª do tipo A, mais resistente, cujo valor do metro linear
QUESTÃO 160 é R$ 20,00;
1D ¿JXUD HVWmR UHSUHVHQWDGDV WUrV UHWDV QR SODQR ‡ nos outros dois lados será usada uma tela do tipo
cartesiano, sendo P, Q e R os pontos de intersecções B, comum, cujo metro linear custa R$ 5,00.
entre as retas, e A, B e C os pontos de intersecções A empresa dispõe de R$ 5 000,00 para comprar todas
dessas retas com o eixo x. as telas, mas quer fazer de tal maneira que obtenha a
y maior área possível para o público.
t A quantidade de cada tipo de tela que a empresa deve
s comprar é
A 50,0 m da tela tipo A e 800,0 m da tela tipo B.
B 62,5 m da tela tipo A e 250,0 m da tela tipo B.
r Q C 100,0 m da tela tipo A e 600,0 m da tela tipo B.
D 125,0 m da tela tipo A e 500,0 m da tela tipo B.
P
R E 200,0 m da tela tipo A e 200,0 m da tela tipo B.
QUESTÃO 162
A B C x Um clube tem um campo de futebol com área total
de 8 000 m2, correspondente ao gramado. Usualmente, a
poda da grama desse campo é feita por duas máquinas
(VVD ¿JXUD p D UHSUHVHQWDomR JUi¿FD GH XP VLVWHPD do clube próprias para o serviço. Trabalhando no mesmo
linear de três equações e duas incógnitas que ritmo, as duas máquinas podam juntas 200 m2 por hora.
Por motivo de urgência na realização de uma partida
A possui três soluções reais e distintas, representadas
de futebol, o administrador do campo precisará solicitar
pelos pontos P, Q e R, pois eles indicam onde as
ao clube vizinho máquinas iguais às suas para fazer o
retas se intersectam.
serviço de poda em um tempo máximo de 5 h.
B possui três soluções reais e distintas, representadas
Utilizando as duas máquinas que o clube já possui, qual
pelos pontos A, B e C, pois eles indicam onde as retas
o número mínimo de máquinas que o administrador do
intersectam o eixo das abscissas.
campo deverá solicitar ao clube vizinho?
C SRVVXL LQ¿QLWDV VROXo}HV UHDLV SRLV DV UHWDV VH
A 4
intersectam em mais de um ponto.
B 6
D não possui solução real, pois não há ponto que
pertença simultaneamente às três retas. C 8
E possui uma única solução real, pois as retas possuem D 14
pontos em que se intersectam. E 16

MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 25


*AZUL25DOM26*
QUESTÃO 163 QUESTÃO 165
Um produtor de maracujá usa uma caixa-d’água, Um grupo de escoteiros mirins, numa atividade no
com volume V, para alimentar o sistema de irrigação parque da cidade onde moram, montou uma barraca
de seu pomar. O sistema capta água através de um conforme a foto da Figura 1. A Figura 2 mostra o esquema
furo no fundo da caixa a uma vazão constante. Com da estrutura dessa barraca, em forma de um prisma reto,
a caixa-d’água cheia, o sistema foi acionado às 7 h em que foram usadas hastes metálicas.
da manhã de segunda-feira. Às 13 h do mesmo dia,
verificou-se que já haviam sido usados 15% do volume
da água existente na caixa. Um dispositivo eletrônico
interrompe o funcionamento do sistema quando o F E
volume restante na caixa é de 5% do volume total,
para reabastecimento.
Supondo que o sistema funcione sem falhas, a que horas
o dispositivo eletrônico interromperá o funcionamento? D C

A Às 15 h de segunda-feira. A B

B Às 11 h de terça-feira. Figura 1 Figura 2

C Às 14 h de terça-feira. Após a armação das hastes, um dos escoteiros


D Às 4 h de quarta-feira. observou um inseto deslocar-se sobre elas, partindo do
E Às 21 h de terça-feira. vértice A em direção ao vértice B, deste em direção ao
vértice E H ¿QDOPHQWH IH] R WUDMHWR GR YpUWLFH E ao C.
QUESTÃO 164 Considere que todos esses deslocamentos foram feitos
Uma região de uma fábrica deve ser isolada, pois nela pelo caminho de menor distância entre os pontos.
RV HPSUHJDGRV ¿FDP H[SRVWRV D ULVFRV GH DFLGHQWHV A projeção do deslocamento do inseto no plano que
Essa região está representada pela porção de cor cinza contém a base ABCD é dada por
(quadrilátero de área S)QD¿JXUD
y A

9 B

C
S

3
D

0 4 8 x E
Para que os funcionários sejam orientados sobre a
localização da área isolada, cartazes informativos serão
D¿[DGRV SRU WRGD D IiEULFD 3DUD FRQIHFFLRQiORV XP QUESTÃO 166
programador utilizará um software que permite desenhar Uma caixa-d’água em forma de um paralelepípedo
essa região a partir de um conjunto de desigualdades retângulo reto, com 4 m de comprimento, 3 m de largura e
algébricas. 2 m de altura, necessita de higienização. Nessa operação,
As desigualdades que devem ser utilizadas no referido a caixa precisará ser esvaziada em 20 min, no máximo.
software, para o desenho da região de isolamento, são A retirada da água será feita com o auxílio de uma bomba
de vazão constante, em que vazão é o volume do líquido
A 3y  x d 0; 2y  x t 0; y d 8; x d 9 que passa pela bomba por unidade de tempo.
B 3y  x d 0; 2y  x t 0; y d 9; x d 8 A vazão mínima, em litro por segundo, que essa bomba
C 3y  x t 0; 2y  x d 0; y d 9; x d 8 deverá ter para que a caixa seja esvaziada no tempo
D 4y  9x d 0; 8y  3x t 0; y d 8; x d 9 estipulado é
E 4y  9x d 0; 8y  3x t 0; y d 9; x d 8 A 2.
B 3.
C 5.
D 12.
E 20.
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 26
*AZUL25DOM27*
QUESTÃO 167
Pretende-se construir um mosaico com o formato de um triângulo retângulo, dispondo-se de três peças, sendo
GXDVGHODVWULkQJXORVUHWkQJXORVFRQJUXHQWHVHDWHUFHLUDXPWULkQJXORLVyVFHOHV$¿JXUDDSUHVHQWDFLQFRPRVDLFRV
formados por três peças.

30°

46°
60°
30°
90°
90° 30° 90° 44°
30° 30° 68°
60°
68°
30
° 22°
30° 90° 60° 90° 90° 60° 30° 22° 90°

Mosaico 1 Mosaico 2 Mosaico 3

30°

120°
60º
50° 25º
60º
90º 120°
90° 30°
65º 30° 60º
80° 50° 65° 25° 30°
Mosaico 4 Mosaico 5

1D¿JXUDRPRVDLFRTXHWHPDVFDUDFWHUtVWLFDVGDTXHOHTXHVHSUHWHQGHFRQVWUXLUpR
A 1.
B 2.
C 3.
D 4.
E 5.
QUESTÃO 168
Uma caixa contém uma cédula de R$ 5,00, uma de R$ 20,00 e duas de R$ 50,00 de modelos diferentes. Retira-se
aleatoriamente uma cédula dessa caixa, anota-se o seu valor e devolve-se a cédula à caixa. Em seguida, repete-se o
procedimento anterior.
A probabilidade de que a soma dos valores anotados seja pelo menos igual a R$ 55,00 é
1
A
2
1
B
4
3
C
4
2
D
9
5
E
9

MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 27


*AZUL25DOM28*
QUESTÃO 169
A bocha é um esporte jogado em canchas, que são terrenos planos e nivelados, limitados por tablados perimétricos
de madeira. O objetivo desse esporte é lançar bochas, que são bolas feitas de um material sintético, de maneira a
situá-las o mais perto possível do bolim, que é uma bola menor feita, preferencialmente, de aço, previamente lançada.
A Figura 1 ilustra uma bocha e um bolim que foram jogados em uma cancha. Suponha que um jogador tenha lançado
XPDERFKDGHUDLRFPTXHWHQKD¿FDGRHQFRVWDGDQREROLPGHUDLRFPFRQIRUPHLOXVWUDD)LJXUD

A B
d

Figura 1 Figura 2

Considere o ponto C como o centro da bocha, e o ponto O como o centro do bolim. Sabe-se que A e B são os
pontos em que a bocha e o bolim, respectivamente, tocam o chão da cancha, e que a distância entre A e B é igual a d.
Nessas condições, qual a razão entre d e o raio do bolim?
A 1
2 10
B
5
10
C
2
D 2
E 10
QUESTÃO 170
Em um trabalho escolar, João foi convidado a calcular as áreas de vários quadrados diferentes, dispostos em
VHTXrQFLDGDHVTXHUGDSDUDDGLUHLWDFRPRPRVWUDD¿JXUD

1 2 3 4 5 6
O primeiro quadrado da sequência tem lado medindo 1 cm, o segundo quadrado tem lado medindo 2 cm, o terceiro
TXDGUDGRWHPODGRPHGLQGRFPHDVVLPSRUGLDQWH2REMHWLYRGRWUDEDOKRpLGHQWL¿FDUHPTXDQWRDiUHDGHFDGD
quadrado da sequência excede a área do quadrado anterior. A área do quadrado que ocupa a posição n, na sequência,
foi representada por An.
Para n t 2, o valor da diferença An  An1, em centímetro quadrado, é igual a
A 2n  1
B 2n  1
C 2n  1
D (n  1)2
E n2  1

MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 28


*AZUL25DOM29*
QUESTÃO 171 QUESTÃO 173
Alguns equipamentos eletrônicos podem “queimar” A diretoria de uma empresa de alimentos resolve
durante o funcionamento quando sua temperatura interna apresentar para seus acionistas uma proposta de novo
atinge um valor máximo TM. Para maior durabilidade dos produto. Nessa reunião, foram apresentadas as notas
seus produtos, a indústria de eletrônicos conecta sensores médias dadas por um grupo de consumidores que
de temperatura a esses equipamentos, os quais acionam experimentaram o novo produto e dois produtos similares
um sistema de resfriamento interno, ligando-o quando a concorrentes (A e B).
temperatura do eletrônico ultrapassa um nível crítico TC, Nota média
e desligando-o somente quando a temperatura cai para 9,0
valores inferiores a Tm 2 JUi¿FR LOXVWUD D RVFLODomR GD
temperatura interna de um aparelho eletrônico durante as 8,5
seis primeiras horas de funcionamento, mostrando que seu
sistema de resfriamento interno foi acionado algumas vezes.
8,0
Temperatura (ºC)

7,5
TM

7,0

TC 6,5

6,0
Tm Forma Textura Cor Tamanho Sabor Odor

Proposto A B
A característica que dá a maior vantagem relativa ao
produto proposto e que pode ser usada, pela diretoria,
Tempo (h) para incentivar a sua produção é a
0 1 2 3 4 5 6
A textura.
Quantas foram as vezes que o sensor de temperatura B cor.
acionou o sistema, ligando-o ou desligando-o?
C tamanho.
A 2
D sabor.
B 3
E odor.
C 4
D 5 QUESTÃO 174
E 9 O pacote de salgadinho preferido de uma menina é
vendido em embalagens com diferentes quantidades.
QUESTÃO 172 A cada embalagem é atribuído um número de pontos
3DUD HVWLPXODU R UDFLRFtQLR GH VXD ¿OKD XP SDL IH] na promoção:
o seguinte desenho e o entregou à criança juntamente “Ao totalizar exatamente 12 pontos em embalagens
com três lápis de cores diferentes. Ele deseja que a e acrescentar mais R$ 10,00 ao valor da compra, você
menina pinte somente os círculos, de modo que aqueles ganhará um bichinho de pelúcia”.
que estejam ligados por um segmento tenham cores Esse salgadinho é vendido em três embalagens com
diferentes. as seguintes massas, pontos e preços:
A B Massa da Pontos da
Preço (R$)
embalagem (g) embalagem
50 2 2,00
100 4 3,60
D C 200 6 6,40
De quantas maneiras diferentes a criança pode fazer o A menor quantia a ser gasta por essa menina que a
que o pai pediu? possibilite levar o bichinho de pelúcia nessa promoção é
A 6 A R$ 10,80.
B 12 B R$ 12,80.
C 18 C R$ 20,80.
D 24 D R$ 22,00.
E 72 E R$ 22,80.
MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 29
*AZUL25DOM30*
QUESTÃO 175
A tabela apresenta parte do resultado de um espermograma (exame que analisa as condições físicas e composição
do sêmen humano).

Espermograma
Características Padrão 30/11/2009 23/03/2010 09/08/2011 23/08/2011 06/03/2012
Volume (mL) 2,0 a 5,0 2,5 2,5 2,0 4,0 2,0
Tempo de
Até 60 35 50 60 59 70
liquefação (min)
pH 7,2 a 7,8 7,5 7,5 8,0 7,6 8,0
Espermatozoide
> 20 000 000 9 400 000 27 000 000 12 800 000 24 200 000 10 200 000
(unidade / mL)
Leucócito
Até 1 000 2 800 1 000 1 000 900 1 400
(unidade / mL)
Hemácia
Até 1 000 800 1 200 200 800 800
(unidade / mL)
Para analisar o exame, deve-se comparar os resultados obtidos em diferentes datas com o valor padrão de cada
característica avaliada.
O paciente obteve um resultado dentro dos padrões no exame realizado no dia
A 30/11/2009.
B 23/03/2010.
C 09/08/2011.
D 23/08/2011.
E 06/03/2012.
QUESTÃO 176
Admita que um tipo de eucalipto tenha expectativa de crescimento exponencial, nos primeiros anos após seu
plantio, modelado pela função y(t) a t  1, na qual y representa a altura da planta em metro, t é considerado em ano, e
apXPDFRQVWDQWHPDLRUTXH2JUi¿FRUHSUHVHQWDDIXQomRy.
y (metro)

32

0,5
0 6 t (ano)
Admita ainda que y(0) fornece a altura da muda quando plantada, e deseja-se cortar os eucaliptos quando as
mudas crescerem 7,5 m após o plantio.
O tempo entre a plantação e o corte, em ano, é igual a
A 3.
B 4.
C 6.
D log2 7.
E log2 15.

MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 30


*AZUL25DOM31*
QUESTÃO 177 QUESTÃO 179
Uma empresa registrou seu desempenho em Para que o pouso de um avião seja autorizado em um
GHWHUPLQDGRDQRSRUPHLRGRJUi¿FRFRPGDGRVPHQVDLV aeroporto, a aeronave deve satisfazer, necessariamente,
do total de vendas e despesas. as seguintes condições de segurança:
I. a envergadura da aeronave (maior distância
9
entre as pontas das asas do avião) deve ser, no
8 máximo, igual à medida da largura da pista;
7 II. o comprimento da aeronave deve ser inferior a 60 m;
III. a carga máxima (soma das massas da aeronave
6
e sua carga) não pode exceder 110 t.
5 Suponha que a maior pista desse aeroporto tenha
4 0,045 km de largura, e que os modelos de aviões utilizados
pelas empresas aéreas, que utilizam esse aeroporto,
3
sejam dados pela tabela.
2
Dimensões
1 Modelo Carga máxima
(comprimento u envergadura)
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
A 44,57 m u 34,10 m 110 000 kg
B 44,00 m u 34,00 m 95 000 kg
Total vendas Despesas
C 44,50 m u 39,50 m 121 000 kg
O lucro mensal é obtido pela subtração entre o total
de vendas e despesas, nesta ordem. D 61,50 m u 34,33 m 79 010 kg
Quais os três meses do ano em que foram registrados os E 44,00 m u 34,00 m 120 000 kg
maiores lucros?
Os únicos aviões aptos a pousar nesse aeroporto, de
A Julho, setembro e dezembro. acordo com as regras de segurança, são os de modelos
B Julho, setembro e novembro. A A e C.
C Abril, setembro e novembro. B A e B.
D Janeiro, setembro e dezembro. C B e D.
E Janeiro, abril e junho. D B e E.
QUESTÃO 178 E C e E.
Um casal, ambos com 30 anos de idade, pretende QUESTÃO 180
fazer um plano de previdência privada. A seguradora
SHVTXLVDGDSDUDGH¿QLURYDORUGRUHFROKLPHQWRPHQVDO Com o objetivo de trabalhar a concentração e a
estima a probabilidade de que pelo menos um deles sincronia de movimentos dos alunos de uma de suas
esteja vivo daqui a 50 anos, tomando por base dados da turmas, um professor de educação física dividiu essa
população, que indicam que 20% dos homens e 30% das turma em três grupos (A, B e C) e estipulou a seguinte
mulheres de hoje alcançarão a idade de 80 anos. atividade: os alunos do grupo A deveriam bater palmas a
cada 2 s, os alunos do grupo B deveriam bater palmas a
Qual é essa probabilidade? cada 3 s e os alunos do grupo C deveriam bater palmas
A 50% a cada 4 s.
B 44% O professor zerou o cronômetro e os três grupos
C 38% começaram a bater palmas quando ele registrou 1 s.
Os movimentos prosseguiram até o cronômetro
D 25%
registrar 60 s.
E 6%
Um estagiário anotou no papel a sequência formada
pelos instantes em que os três grupos bateram palmas
simultaneamente.
Qual é o termo geral da sequência anotada?
A 12 n, com n um número natural, tal que 1 d n d 5.
B 24 n, com n um número natural, tal que 1 d n d 2.
C 12 (n  1), com n um número natural, tal que 1 d n d 6.
D 12 (n  1)  1, com n um número natural, tal que
1 d n d 5.
E 24 ( n  1)  1, com n um número natural, tal que
1 d n d 3.

MT - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 31


*AZUL25DOM32*

Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação.

10

HO
11

12

UN ÃO
C Ç
13

S A
14

A D
15

R RE
16

17

18

19

20

21
DA
22

23

24

25

26

27

28

29

30

LC - 2º dia | Caderno 7 - AZUL - Página 32


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

1º DIA
CADERNO

2
2017 AMARELO
2ª APLICAÇÃO

ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA,


FRPVXDFDOLJUD¿DXVXDOFRQVLGHUDQGRDVOHWUDVPDL~VFXODVHPLQ~VFXODVDVHJXLQWHIUDVH

Tudo o que vemos nada é mais que a luta.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:

1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 01 a 90 e a Proposta de Redação,


dispostas da seguinte maneira:
a) questões de número 01 a 45, relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
b) Proposta de Redação;
c) questões de número 46 a 90, relativas à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
ATENÇÃO: as questões de 01 a 05 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas
às questões relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no ato de sua inscrição.
2. &RQ¿UDVHDTXDQWLGDGHHDRUGHPGDVTXHVW}HVGRVHX&$'(512'(48(67®(6HVWmRGHDFRUGR
com as instruções anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer
divergência, comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis.
3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde corretamente
à questão.
4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos.
5. 5HVHUYHRVPLQXWRV¿QDLVSDUDPDUFDUVHXCARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações
assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
6. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO.
7. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES
e o CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
8. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas duas horas do início da aplicação e
SRGHUiOHYDUVHX&$'(512'(48(67®(6DRGHL[DUHPGH¿QLWLYRDVDODGHSURYDQRVPLQXWRV
que antecedem o término das provas.

Ministério
da Educação *SA0275AM1*
*SA0275AM2*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS QUESTÃO 02
TECNOLOGIAS If You’re Out There
If you hear this message
Wherever you stand
Questões de 01 a 45 I’m calling every woman
Calling every man
Questões de 01 a 05 (opção inglês) We’re the generation
We can’t afford to wait
QUESTÃO 01 The future started yesterday
And we’re already late
We’ve been looking for a song to sing
Searched for a melody
Searched for someone to lead
We’ve been looking for the world to change
If you feel the same, we’ll go on and say
If you’re out there
Sing along with me if you’re out there
I’m dying to believe that you’re out there
Stand up and say it loud if you’re out there
Tomorrow’s starting now...now...now […]
We can destroy Hunger
We can conquer Hate
Put down the arms and raise your voice
We’re joining hands today […]
LEGEND, J. Evolver. Los Angeles: Sony Music, 2008 (fragmento).

O trecho da letra de If You’re Out There revela que essa


canção, lançada em 2008, é um(a)
A convocação à luta armada.
B apelo ao engajamento social.
C atitude saudosista.
D crítica a atitudes impensadas.
E elogio à capacidade de aceitação.
QUESTÃO 03
Synopsis
Filmed over nearly three years, WASTE LAND follows
renowned artist Vik Muniz as he journeys from his home
base in Brooklyn to his native Brazil and the world’s largest
Disponível em: www.time.com. Acesso em: 30 jul. 2012 (adaptado).
garbage dump, Jardim Gramacho, located on the outskirts
of Rio de Janeiro. There he photographs an eclectic band
A proposta da capa da revista, associando aspectos of “catadores” — self-designated pickers of recyclable
verbais e visuais, transmite a seguinte mensagem: materials. Muniz’s initial objective was to “paint” the
catadores with garbage. However, his collaboration with
A O combate aos problemas decorrentes do these inspiring characters as they recreate photographic
images of themselves out of garbage reveals both the
aquecimento global é visto como uma guerra. dignity and despair of the catadores as they begin to
B O aquecimento global é mundialmente considerado re-imagine their lives. Director Lucy Walker (DEVIL’S
um problema insuperável e irreversível. PLAYGROUND, BLINDSIGHT and COUNTDOWN TO
ZERO) and co-directors João Jardim and Karen Harley
C O problema do aquecimento global poderá ser have great access to the entire process and, in the end,
solucionado com a ajuda do Exército. offer stirring evidence of the transformative power of art
D As grandes guerras provocaram devastação, o que and the alchemy of the human spirit.
Disponível em: www.wastelandmovie.com. Acesso em: 2 dez. 2012.
contribuiu para o aquecimento global.
Vik Muniz é um artista plástico brasileiro radicado em
E O Exército está trabalhando no processo de reposição Nova York. O documentário Waste Land, produzido por
de árvores em áreas devastadas. ele em 2010, recebeu vários prêmios e
A VXD¿OPDJHPDFRQWHFHXQRFXUWRWHPSRGHWUrVPHVHV
B seus personagens foram interpretados por atores do
Brooklyn.
C seu cenário foi um aterro sanitário na periferia carioca.
D seus atores fotografaram os lugares onde moram.
E seus diretores já pensam na continuidade desse
trabalho.

LC - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 2


*SA0275AM3*
QUESTÃO 04

The Four Oxen and the Lion LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS


TECNOLOGIAS
$ /LRQ XVHG WR SURZO DERXW D ¿HOG LQ ZKLFK )RXU
Oxen used to live. Many a time he tried to attack them; Questões de 01 a 45
but whenever he came near, they turned their tails to one Questões de 01 a 05 (opção espanhol)
another, so that whichever way he approached them he
was met by the horns of one of them. At last, however, QUESTÃO 01
they quarreled among themselves, and each went off to
SDVWXUHDORQHLQDVHSDUDWHFRUQHURIWKH¿HOG7KHQWKH
Lion attacked them one by one and soon made an end of
all four.
Disponível em: www.aesopfables.com. Acesso em: 1 dez. 2011.

A fábula The Four Oxen and the Lion ilustra um preceito


moral, como se espera em textos desse gênero. Essa
moral, podendo ser compreendida como o tema do texto,
está expressa em:

A O mais forte sempre vence.


B A união faz a força.
C A força carrega a justiça nas costas.
D O ataque é a melhor defesa.
E O inimigo da vida é a morte.

QUESTÃO 05

As Furniture Burns Quicker,


)LUH¿JKWHUV5HFRQVLGHU7DFWLFV
+RXVH ¿UHV KDYH FKDQJHG 7KH 1HZ <RUN )LUH
'HSDUWPHQW LV UHWKLQNLQJ LWV WDFWLFV IRU UHVLGHQWLDO ¿UHV
while trying to hold onto its culture of “aggressive interior
¿UH¿JKWLQJ´²FKDUJLQJLQVLGHEXUQLQJEXLOGLQJVDVIDVWDV
possible.
3ODVWLF ¿OOLQJV LQ VRIDV DQG PDWWUHVVHV EXUQ PXFK
IDVWHUWKDQROGHU¿OOLQJVOLNHFRWWRQKHOSLQJWRWUDQVIRUPWKH
EHKDYLRURIKRXVH¿UHVLQWKHODVWIHZGHFDGHV¿UH¿JKWHUV Disponível em: www.greenpeace.org. Acesso em: 2 jul. 2015.
and engineers say. With more plastic in homes, residential
O texto publicitário objetiva a adesão do público a uma
¿UHV DUH QRZ OLNHO\ WR XVH XS DOO WKH R[\JHQ LQ D URRP
campanha ambiental. A relação estabelecida entre o
EHIRUHWKH\FRQVXPHDOOÀDPPDEOHPDWHULDOV enunciado “Lo que le haces al planeta, te lo haces a ti”
“Years ago you could break a window and it took the e os elementos não verbais pressupõe que as atitudes
fire several minutes to develop — or tens of minutes”, negativas do homem para com o planeta
D ¿UH EDWWDOLRQ FKLHI LQ 4XHHQV *HRUJH . +HDO\ VDLG A aceleram o envelhecimento da pele.
“Now we’re learning when you vent that window or the
B provocam a ocorrência de seca.
GRRUWKH¿UHLVGHYHORSLQJLQVD\DPLQXWH´
C aumentam o dano atmosférico.
LIBRADO, R. Disponível em: www.nytimes.com. Acesso em: 15 jun. 2013 (adaptado).
D prejudicam o próprio homem.
O texto aborda o tema dos incêndios residenciais, que se
E causam a poluição industrial.
propagam com mais rapidez atualmente por causa

A da composição sintética dos móveis.


B da estrutura das construções atuais.
C da acumulação demasiada de tecidos.
D GRVUHFXUVRVLQVX¿FLHQWHVGHFRPEDWHDRIRJR
E da ventilação inapropriada dos cômodos.
LC - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 3
*SA0275AM4*
QUESTÃO 02 A pintura rupestre é uma arte pré-histórica por meio
da qual nossos ancestrais retratavam seu entorno,
En la República Democrática del Congo menos del seu cotidiano, suas crenças. O achado arqueológico
29% de la población rural tiene acceso al agua potable, apresentado no texto pode ser de grande relevância por
y menos del 31% cuenta con servicios de saneamiento
DGHFXDGRV(QXQSDtVFX\DVLWXDFLyQKDVLGRFDOL¿FDGD A oferecer informações sobre o movimento migratório
como “la peor emergencia posible de África en las últimas dos Homo sapiens e dos neandertais.
décadas”, las enfermedades hacen estragos entre la B FRPSURYDU D VR¿VWLFDomR DUWtVWLFD H D FDSDFLGDGH
población. La diarrea provoca cada año la muerte del criativa dos neandertais.
14% de los niños menores de cinco años, y los brotes
epidémicos de cólera causan más de 20 000 muertes C UHVVLJQL¿FDURFRQKHFLPHQWRVREUHRGHVHQYROYLPHQWR
anuales, sobre todo en las provincias de Katanga do pensamento e da linguagem.
Oriental, Kivu del Norte y del Sur. Con el objetivo de paliar D ampliar a variedade de imagens representadas por
esta situación, la Fundación We Are Water ha llevado a pinturas rupestres.
cabo un proyecto de Unicef en los distritos del sur y el E atestar o grau de parentesco primitivo entre Homo
este del país para mejorar el acceso al agua potable, la sapiens e neandertais.
higiene y el saneamiento en las comunidades rurales y
semirrurales donde el cólera es endémico. Gracias a la QUESTÃO 04
excavación de pozos, el establecimiento de instalaciones
para la extracción de agua y la formación de agentes CIUDAD DE MÉXICO — José Rodríguez camina
de salud para mejorar las prácticas de higiene de estas junto a su nieto frente al altar gigante con ofrendas del Día
comunidades, 10 000 niños, 5 000 mujeres y 5 000 de los Muertos en el Zócalo de la capital mexicana, una
hombres de 30 aldeas y áreas cercanas a las ciudades tradición prehispánica que ocurre el 1 y 2 de noviembre
han mejorado su acceso al agua potable y se verán libres de cada año. “Vengo con mi nieto porque quiero que
de la amenaza del cólera. vea que en México la muerte no sólo es lo que ve en los
VAN DEN BERG, E. Disponível em: www.nationalgeographic.com.es. noticieros”, comenta.
Acesso em: 27 jul. 2012.
A partir das informações sobre as condições de México consagra los dos primeros días de noviembre
saneamento básico na República Democrática do Congo a homenajear a sus muertos. Las familias disponen
e do gênero escolhido para veiculá-las, a função do texto é coloridas mesas con las bebidas, platillos, frutas o
cigarrillos favoritos de sus difuntos. Algunas incluso lo
A divulgar dados estatísticos sobre a realidade do país. hacen directamente en los cementerios, a cuyas puertas
B levar ao conhecimento público as práticas que visam se agolpan músicos para llevar serenatas a los muertos.
a melhoria da saúde na região. 7RQHODGDVGHFHPSD]XFKLWOXQDÀRUDPDULOODVRQXVDGDV
C alertar as pessoas interessadas em conhecer a região para tapizar los panteones.
sobre os problemas de saneamento.
(V XQD ¿HVWD SDUD FHOHEUDU D TXLHQHV VH KDQ LGR
D oferecer serviços de escavação de poços e acesso à $XQTXH FDGD YH] HV PiV SDOSDEOH OD LQÀXHQFLD GH
água para a população da região. Halloween, México se resiste a las tendencias que llegan
E orientar a população do país sobre ações de saúde GHOYHFLQR(VWDGRV8QLGRV\FRQVHUYDXQDGHODV¿HVWDV
pública. más coloristas de su calendario, el Día de los Muertos.
QUESTÃO 03 Un estudio de la Procuraduría de Defensa del
8Q JUDQ GLVFR URMR VLOXHWDV GH PDQRV \ ¿JXUDV Consumidor (Profeco) elaborado en octubre de 2009
animales que decoran las paredes de diferentes cuevas reveló que el 81 por ciento de los casi 300 encuestados
del norte de España son las pinturas rupestres más en 29 de los 32 estados mexicanos celebran el Día de los
antiguas jamás halladas. Muertos, frente al cuatro por ciento que se decantó por
Hasta ahora se creía que — con una antigüedad de Halloween.
entre 20 000 y 25 000 años — las pinturas rupestres más SANTACRUZ, L. A. Disponível em: http://noticias.univision.com.
antiguas estaban en cuevas de Francia y Portugal. Acesso em: 16 jan. 2011 (adaptado).

Las fechas en las que, según el nuevo hallazgo, O Día de los Muertos é uma tradicional manifestação
se dibujaron estas pinturas coinciden con la primera cultural do México. De acordo com a notícia, essa festa
migración conocida de los humanos modernos (los Homo perdura devido
sapiens) a Europa desde África. Pero hace 40 000 años,
sus primos los neandertales todavía vivían en lo que hoy A à homenagem prestada às pessoas que morreram
es España. pela glória do país.
En estas pinturas pueden estar alguna de las claves B DRV HVWXGRV TXH UHD¿UPDP D LPSRUWkQFLD GHVVH GLD
para entender el desarrollo de la historia humana. Pero para a cultura mexicana.
si, por el contrario, se comprueba que los artistas fueron
los neandertales, el hallazgo “añade un nuevo elemento C à reação causada pela exposição da morte de forma
a nuestro conocimiento sobre sus capacidades y su banalizada pelos noticiários.
VR¿VWLFDFLyQ´(VRLQGLFDUtDTXHHOSHQVDPLHQWRKXPDQR D à proibição da incorporação de aspectos da cultura
abstracto y avanzado, y probablemente también el norte-americana aos hábitos locais.
lenguaje, surgieron cientos de miles de años antes de lo E ao engajamento da população em propagar uma
que se creía.
Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 15 jun. 2012 (adaptado). crença tradicional anterior à colonização.

LC - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 4


*SA0275AM5*
QUESTÃO 05 QUESTÃO 07

O mundo mudou
O mundo mudou. “O mundo mudou” porque está sempre
mudando. E sempre estará, até que um dia chegue o seu
DODUGHDGR¿P VHpTXHFKHJDUi +RMHYLYHPRV³SURWHJLGRV´
por muitos cuidados e paparicos, sempre sob a forma de
“serviços”, e desde que você tenha dinheiro para usá-los,
claro. Carro quebrou na marginal? Relaxe, o guincho da
VHJXUDGRUD YLUi HP PLQXWRV UHVJDWiOR 7HP GL¿FXOGDGH
de locomoção? Espere, a empresa aérea disporá de uma
QUINO. Toda Mafalda. Buenos Aires: Ediciones de la Flor, 2004. cadeira de rodas para levá-lo ao terminal. Surgiu uma goteira
no seu chalé em plenas férias de verão? Calma, o moço que
É comum fazer trocadilhos com ditos populares para
FRQVHUWDWHOKDGRVHVWiFRUUHQGRSDUDOiDJRUD9DL¿FDQGR
UHFULDU VHQWLGRV 1D UHÀH[mR GR SHUVRQDJHP )HOLSH D
H[SUHVVmR³WUDWDUGHHQFDMDUOH´VLJQL¿FD para trás um outro mundo — de iniciativas, de gestos
solidários, de amizade, de improvisação (sim, “quem não
A encaixar em outro dia a tarefa de hoje. improvisa se inviabiliza”, eu diria, parafraseando Chacrinha).
B delegar a outras pessoas os seus afazeres. Estamos criando uma geração que não sabe bater um
C ser incapaz de concluir seus afazeres a tempo. prego na parede, trocar um botijão de gás, armar uma rede.
D aceitar suas atribuições sem questioná-las. É, o mundo mudou sim. Só nos resta o telefone do SAC,
E adiar uma tarefa para realizá-la melhor. onde gastaremos nossa bílis com impropérios ao vento; ou
o site da loja de eletrodomésticos onde ninguém tem nome
Questões de 06 a 45 (que saudade dos Reginaldos, Edmilsons e Velosos!).
Ligaremos para falar com a nossa própria solidão, a
QUESTÃO 06 nossa dependência do mundo dos serviços e a nossa
— RecuseLDPmRGHPLQKD¿OKDSRUTXHRVHQKRUp incapacidade de viver com real simplicidade, soterrados
¿OKRGHXPDHVFUDYD por senhas, protocolos e pendências vãs. Nem Kafka
poderia sonhar com tal mundo.
— Eu? ZECA BALEIRO. Disponível em: www.istoe.com.br. Acesso em: 18 maio 2013 (adaptado).
— O senhor é um homem de cor!... Infelizmente esta
é a verdade... O texto trata do avanço técnico e das facilidades
encontradas pelo homem moderno em relação à
5DLPXQGRWRUQRXVHOtYLGR0DQRHOSURVVHJXLXQR¿P
prestação de serviços. No desenvolvimento da temática,
de um silêncio:
o autor
— Já vê o amigo que não é por mim que lhe recusei
Ana Rosa, mas é por tudo! A família de minha mulher A mostra a necessidade de se construir uma sociedade
sempre foi muito escrupulosa a esse respeito, e como ela EDVHDGDQRDQRQLPDWRUHD¿UPDQGRDLGHLDGHTXHD
é toda a sociedade do Maranhão! Concordo que seja uma LQWLPLGDGHQDVUHODo}HVSUR¿VVLRQDLVH[HUFHLQÀXrQFLD
asneira; concordo que seja um prejuízo tolo! O senhor negativa na qualidade do serviço prestado.
porém não imagina o que é por cá a prevenção contra os
mulatos!... Nunca me perdoariam um tal casamento; além B apresenta uma visão pessimista acerca de tais
do que, para realizá-lo, teria que quebrar a promessa que facilidades porque elas contribuem para que o
¿]DPLQKDVRJUDGHQmRGDUDQHWDVHQmRDXPEUDQFR homem moderno se torne acomodado e distanciado
de lei, português ou descendente direto de portugueses! das relações afetivas.
AZEVEDO, A. O mulato. São Paulo: Escala, 2008.
C recorre a clássicos da literatura mundial para
,QÀXHQFLDGD SHOR LGHiULR FLHQWL¿FLVWD GR 1DWXUDOLVPR comprovar o porquê da necessidade de se viver a
a obra destaca o modo como o mulato era visto pela simplicidade e a solidariedade em tempos de solidão
VRFLHGDGH GH ¿QV GR VpFXOR ;,; 1HVVH WUHFKR 0DQRHO quase inevitável.
traduz uma concepção em que a
D defende uma posição conformista perante o quadro
A PLVFLJHQDomRUDFLDOGHVTXDOL¿FDYDRLQGLYtGXR atual, apresentando exemplos, em seu cotidiano,
B FRQGLomRHFRQ{PLFDDQXODYDRVFRQÀLWRVUDFLDLV de boa aceitação da praticidade oferecida pela vida
C discriminação racial era condenada pela sociedade. moderna.
D escravidão negava o direito da negra à maternidade. E acredita na existência de uma superproteção, que
E união entre mestiços era um risco à hegemonia impede os indivíduos modernos de sofrerem severos
dos brancos. danos materiais e emocionais.

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*SA0275AM6*
QUESTÃO 08 A lida do sertanejo com suas adversidades constitui um
viés temático muito presente em João Cabral de Melo
Um conto de palavras que valessem mais por sua Neto. No fragmento em destaque, essa abordagem
PRGXODomR TXH SRU VHX VLJQL¿FDGR 8P FRQWR DEVWUDWR ressalta o(a)
e concreto como uma composição tocada por um grupo
instrumental; límpido e obscuro, espiral azul num campo A inutilidade de divisão social e hierárquica após a morte.
de narcisos defronte a uma torre a descortinar um lago
assombrado em que o atirar uma pedra espraia a água B aspecto desumano dos cemitérios da população carente.
em lentos círculos sob os quais nada um peixe turvo C nivelamento do anonimato imposto pela miséria na morte.
que é visto por ninguém e no entanto existe como algas D tom de ironia para com a fragilidade dos corpos e da terra.
do oceano. Um conto-rastro de uma lesma também
evento do universo qual a luz de um quasar a bilhões de E indiferença do sertanejo com a ausência de seus próximos.
anos-luz; um conto em que os vocábulos são como notas
indeterminadas numa pauta; que é como bater suave QUESTÃO 10
e espaçado de um sino propagando-se nos corredores
de um mosteiro [...]. Um conto noturno com a fulguração
de um sonho que, quanto mais se quer, mais se perde;
é preciso resistir à tentação das proparoxítonas e do
sentido, a vida é uma peça pregada cujo maior mistério
é o nada.
SANT’ANNA, S. Um conto abstrato. In: O voo da madrugada.
São Paulo: Cia. das Letras, 2003.

Utilizando o recurso da metalinguagem, o narrador busca


GH¿QLU R JrQHUR FRQWR SHOR SURFHGLPHQWR HVWpWLFR TXH
estabelece uma
A FRQÀXrQFLD GH FRUHV GHVWDFDQGR D LPSRUWkQFLD GR
espaço.
B composição de sons, valorizando a construção
musical do texto.
C percepção de sombras, endossando o caráter
obscuro da escrita.
D cadeia de imagens, enfatizando a ideia de
sobreposição de sentidos.
E hierarquia de palavras, fortalecendo o valor unívoco
GRVVLJQL¿FDGRV
QUESTÃO 09

Dois parlamentos
Nestes cemitérios gerais
não há morte pessoal.
Nenhum morto se viu
com modelo seu, especial. CARVALHO, F. R. New Look, Experiência n. 3, 1956.
Vão todos com a morte padrão,
Disponível em: www.carbonoquatorze.com.br. Acesso em: 3 mar. 2012.
em série fabricada.
Morte que não se escolhe Em 1956, o artista Flávio de Resende Carvalho
GHV¿ORX SHOD $YHQLGD 3DXOLVWD FRP R WUDMH New Look,
e aqui é fornecida de graça.
uma proposta tropical para o guarda-roupa masculino.
Que acaba sempre por se impor Suas obras mais conhecidas são relacionadas às
sobre a que já medrasse. performances. A imagem permite relacionar como
Vence a que, mais pessoal, características dessa manifestação artística o uso
alguém já trouxesse na carne.
A da intimidade, da política e do corpo.
0DVD¿QDOWHPVXDVYDQWDJHQV
B do público, da ironia e da dor.
esta morte em série.
Faz defuntos funcionais, C do espaço urbano, da intimidade e do drama.
próprios a uma terra sem vermes. D da moda, do drama e do humor.
MELO NETO, J. C. Serial e antes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997 (fragmento). E do corpo, da provocação e da moda.

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*SA0275AM7*
QUESTÃO 11 QUESTÃO 13
Querido Sr. Clemens,
Sei que o ofendi porque sua carta, não datada de
outro dia, mas que parece ter sido escrita em 5 de julho,
foi muito abrupta; eu a li e reli com os olhos turvos
de lágrimas. Não usarei meu maravilhoso broche de
peixe-anjo se o senhor não quiser; devolverei ao senhor,
DAHMER, A. Disponível em: www.malvados.com.br. Acesso em: 15 maio 2013. se assim me for pedido...
Importantes recursos de reflexão e crítica próprios OATES, J. C. Descanse em paz. São Paulo: Leya, 2008.
do gênero textual, esses quadrinhos possibilitam
pensar sobre o papel da tecnologia nas sociedades Nesse fragmento de carta pessoal, quanto à sequenciação
contemporâneas, pois dos eventos, reconhece-se a norma-padrão pelo(a)

A indicam a solidão existencial dos usuários das redes A colocação pronominal em próclise.
sociais virtuais. B uso recorrente de marcas de negação.
B FULWLFDP D VXSHU¿FLDOLGDGH GDV UHODo}HV KXPDQDV C emprego adequado dos tempos verbais.
mantidas pela internet. D preferência por arcaísmos, como “abrupta” e “turvo”.
C UHWUDWDPDGL¿FXOGDGHGHDGDSWDomRGHSHVVRDVPDLV E SUHVHQoD GH TXDOL¿FDGRUHV FRPR ³PDUDYLOKRVR´ H
velhas às relações virtuais. “peixe-anjo”.
D ironizam o crescimento da conexão virtual oposto à
falta de vínculos reais entre as pessoas. QUESTÃO 14
E denunciam o enfraquecimento das relações humanas
nos mundos virtual e real contemporâneos. Ser pai faz bem para a pressão!

QUESTÃO 12 Uma pesquisa feita pela Brigham Young University,


nos EUA, indica que a paternidade pode ajudar a manter
Ao longo dos anos 1980, um canal esportivo de
a pressão arterial baixa. Os dados foram medidos
televisão fracassou em implantar o basquete como esporte
em 198 adultos, monitorados por aparelhos anexados
mundial, e uma empresa de materiais esportivos teve de
ao braço, em intervalos aleatórios, durante 24 horas.
lidar, fora do seu programa, com um esporte que lhe era
&RPSDUDGDjVGRJUXSRGHDGXOWRVVHP¿OKRVDPpGLD
estranho. Correndo atrás do prejuízo, ambas corrigiram
dos pais foi inferior em 4,5 pontos para a pressão arterial
a rota e vieram a fazer da incorporação do futebol a seu
diastólica. Julianne Holt-Lunstad, autora do estudo, diz
programa um objetivo estratégico alcançado com sucesso.
que outros fatores (como atividades físicas) também
O ajuste do interesse econômico à realidade cultural, no
colaboram para reduzir esses níveis e que o objetivo da
HQWDQWRQmRGHL[DGHGL]HUDOJRVREUHHODpVLJQL¿FDWLYR
pesquisa é comprovar como fatores sociais colaboram
que o mais mundial dos esportes não faça sentido para
SDUDDVD~GHGRFRUSR³,VVRQmRVLJQL¿FDTXHTXDQWRPDLV
os Estados Unidos, e que os esportes que fazem mais
crianças você tiver, melhor será sua pressão sanguínea.
sentido para os Estados Unidos estejam longe de fazer
Os resultados estão conectados a essa relação de
sentido para o mundo. O futebol ofereceu uma curiosa e
parentesco, mas sem considerar o número de sucessores
nada desprezível contraparte simbólica à hegemonia do
RXVLWXDomRSUR¿VVLRQDO´SRQGHUD-XOLDQQH
imaginário norte-americano.
ALVES, I. Vivasaúde, n. 83, s.d.
WISNIK, J. M. Veneno remédio: o futebol e o Brasil.
São Paulo: Cia. das Letras, 2008 (adaptado).
O texto apreVHQWDUHVXOWDGRVGHXPDSHVTXLVDFLHQWt¿FD
De acordo com o texto, em décadas passadas, a objetivando
GL¿FXOGDGH GDV HPSUHVDV QRUWHDPHULFDQDV LQGLFD D A informar o leitor leigo a respeito dos resultados
LQÀXrQFLDGHXPYLpVFXOWXUDOHHFRQ{PLFRQD obtidos, com base em dados monitorados.
A popularização do futebol no país frente à concorrência B sensibilizar o leitor acadêmico a respeito da
paternidade, com apoio nos comentários da
com o basquete. pesquisadora.
B conquista da alta lucratividade por meio do futebol no C SHUVXDGLU R OHLWRU HVSHFLDOL]DGR D VH EHQH¿FLDU GR
cenário norte-americano. exercício da paternidade, com base nos dados
C implantação do basquete como esporte mundial comparados.
frente à força cultural do futebol. D dar ciência ao leitor especializado da validade da
investigação, com base na reputação da instituição
D importância dada por empresas esportivas ao futebol, promotora.
similar àquela dada ao basquete.
E instruir o leitor leigo a respeito da validade relativa
E tentativa de fazer com que o futebol transmitido pela da investigação, com base nas declarações da
TV seja consumido por sua população. pesquisadora.

LC - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 7


*SA0275AM8*
QUESTÃO 15 O pronome oblíquo “o”, nos versos “A vida exige, para
o conseguirmos” e “Nós o conseguimos”, garante
Pela primeira vez na vida teve pena de haver tantos a progressão temática e o encadeamento textual,
assuntos no mundo que não compreendia e esmoreceu. recuperando o segmento
Mas uma mosca fez um ângulo reto no ar, depois outro, A “Ó José Carlos”.
além disso, os seis anos são uma idade de muitas coisas
B “perdas e perdas”.
pela primeira vez, mais do que uma por dia e, por isso,
logo depois, arribou. Os assuntos que não compreendia C “A vida exige”.
eram uma espécie de tontura, mas o Ilídio era forte. D “Fazer 70 anos”.
E “irmão-em-Escorpião”.
Se calhar estava a falar de tratar da cabra: nunca
esqueças de tratar da cabra. O Ilídio não gostava QUESTÃO 17
que a mãe o mandasse tratar da cabra. Se estava
ocupado a contar uma história a um guarda-chuva, A inteligência está na rede
não queria ser interrompido. Às vezes, a mãe escolhia
Pergunta: Há tecnologias que melhoram a vida
os piores momentos para chamá-lo, ele podia estar
humana, como a invenção do calendário, e outras que
a contemplar um segredo, por isso, assustava-se e,
revolucionam a história humana, como a invenção da roda.
depois, irritava-se. Às vezes, fazia birras no meio da
A internet, o iPad, o Facebook, o Google são tecnologias
rua. A mãe envergonhava-se e, mais tarde, em casa,
dizia que as pessoas da vila nunca tinham visto um que pertencem a que categoria?
menino tão velhaco. O Ilídio ficava enxofrado, mas Resposta: À das que revolucionam a história. O que
lembrava-se dos homens que lhe chamavam reguila, está acontecendo no mundo de hoje é semelhante ao
diziam ah, reguila de má raça. Com essa memória, que se passou com a sociedade agrária depois da prensa
recuperava o orgulho. Era reguila, não era velhaco. móvel de Gutenberg. Antes, o conhecimento estava
Essa certeza dava-lhe forças para protestar mais, concentrado em oligopólios. A invenção de Gutenberg
para gritar até, se lhe apetecesse. começou a democratizar o conhecimento, e as instituições
PEIXOTO, J. L. Livro. São Paulo: Cia. das Letras, 2012.
GR IHXGDOLVPR HQWUDUDP QXP SURFHVVR GH DWUR¿D
A novidade afetou a Igreja Católica, as monarquias, os
No texto, observa-se o uso característico do português de poderes coloniais e, com o passar do tempo, resultou nas
Portugal, marcadamente diferente do uso do português revoluções na América Latina, nos Estados Unidos, na
GR%UDVLO2WUHFKRTXHFRQ¿UPDHVVDD¿UPDomRp França. Resultou na democracia parlamentar, na reforma
protestante, na criação das universidades, do próprio
A “Pela primeira vez na vida teve pena de haver
capitalismo. Martinho Lutero chamou a prensa móvel
tantos assuntos no mundo que não compreendia e
de “a mais alta graça de Deus”. Agora, mais uma vez, o
esmoreceu.”
gênio da tecnologia saiu da garrafa. Com a prensa móvel,
B “Os assuntos que não compreendia eram uma ganhamos acesso à palavra escrita. Com a internet,
espécie de tontura, mas o Ilídio era forte.” cada um de nós pode ser seu próprio editor. A imprensa
C “Essa certeza dava-lhe forças para protestar mais, nos deu acesso ao conhecimento que já havia sido
para gritar até, se lhe apetecesse.” produzido e estava registrado. A internet nos dá acesso
D “Se calhar estava a falar de tratar da cabra: nunca ao conhecimento contido no cérebro de outras pessoas
esqueças de tratar da cabra.” em qualquer parte do mundo. Isso é uma revolução.
E “O Ilídio não gostava que a mãe o mandasse tratar E, tal como aconteceu no passado, está fazendo com que
da cabra.” nossas instituições se tornem obsoletas.
TAPSCOTT, D. Entrevista concedida a Augusto Nunes. Veja, 21 abr. 2011 (adaptado).
QUESTÃO 16
Segundo o pesquisador entrevistado, a internet
revolucionou a história da mesma forma que a prensa
Fazer 70 anos
móvel de Gutenberg revolucionou o mundo no século XV.
Fazer 70 anos não é simples. De acordo com o texto, as duas invenções, de maneira
A vida exige, para o conseguirmos, similar, provocaram o(a)
perdas e perdas no íntimo do ser, A ocorrência de revoluções em busca por governos
como, em volta do ser, mil outras perdas. mais democráticos.
[...] B divulgação do conhecimento produzido em papel nas
Ó José Carlos, irmão-em-Escorpião! diversas instituições.
Nós o conseguimos... C organização das sociedades a favor do acesso livre à
educação e às universidades.
E sorrimos
de uma vitória comprada por que preço? D comércio do conhecimento produzido e registrado em
qualquer parte do mundo.
Quem jamais o saberá?
E democratização do conhecimento pela divulgação de
ANDRADE, C. D. Amar se aprende amando. São Paulo:
Círculo do Livro, 1992 (fragmento). ideias por meio de publicações.

LC - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 8


*SA0275AM9*
QUESTÃO 18 QUESTÃO 19

Inspiração no lixo
O paulistano Jaime Prades, um dos precursores do
JUD¿WHHGDDUWHXUEDQDFKHJRXDROL[RSRUVXDLQWHQVD
relação com as ruas de São Paulo. “A partir da década
de 1980, passei a perceber o desastre que é a ecologia
urbana. Quando a gente fala em questão ambiental,
sempre se refere à natureza, mas a crise ambiental
urbana é forte”, diz Prades. Inspirado pela obra de
Frans Krajcberg, há quatro anos Jaime Prades decidiu
construir uma árvore gigante no Parque do Ibirapuera
ou em outro local público, feita com sobras de madeira
garimpadas em caçambas. “Elas são como os intestinos
da cidade, são vísceras expostas”, conta Prades. “Percebi
que cada pedaço de madeira carregava a memória
da árvore de onde ela veio. Percebi que não estava só
reciclando, e sim resgatando”. Sua árvore gigante ainda
não vingou, mas a ideia evoluiu. Agora, ele pretende criar
uma plataforma na internet para estimular outros artistas a
ID]HURPHVPR³7HUtDPRVXPDÀRUHVWDYLUWXDOSODQHWiULD
na qual se colocariam essas questões de forma poética,
criando uma discussão enriquecedora.”
VIEIRA, A. National Geographic Brasil, n. 65-A, 2015.

O texto tematiza algumas transformações das funções da


arte na atualidade. No trabalho citado, do artista Jaime
Prades, considera-se a
A UHÀH[mR VREUH D UHVSRQVDELOLGDGH DPELHQWDO GR
homem.
B valorização da poética em detrimento do conteúdo.
C preocupação com o belo encontrado na natureza.
D percepção da obra como suporte da memória.
Veja, n. 42, 20 out. 2010 (adaptado). E reutilização do lixo como forma de consumo.
Campanhas de conscientização para o diagnóstico
QUESTÃO 20
precoce do câncer de mama estão presentes no cotidiano
das brasileiras, possibilitando maiores chances de cura O tapete vermelho na porta é para você se sentir
para a paciente, em especial se a doença for detectada
precocemente. Pela análise dos recursos verbais e não nas nuvens antes mesmo de tirar os pés do chão.
verbais dessa peça publicitária, constata-se que o cartaz (Campanha publicitária de empresa aérea.)
Disponível em: http://quasepublicitarios.wordpress.com. Acesso em: 3 dez. 2012.
A promove o convencimento do público feminino,
porque associa as palavras “prevenção” e Ao circularem socialmente, os textos realizam-se como
“conscientização”. SUiWLFDV GH OLQJXDJHP DVVXPLQGR FRQ¿JXUDo}HV GH
HVSHFL¿FLGDGHGHIRUPDHGHFRQWH~GR3DUDDWLQJLUVHX
B busca persuadir as mulheres brasileiras, valendo-se objetivo, esse texto publicitário vale-se do procedimento
do duplo sentido da palavra “tocar”. argumentativo de
C objetiva chamar a atenção para um assunto evitado
por mulheres mais velhas. A valorizar o cliente, oferecendo-lhe, além dos serviços
D convence a mulher a se engajar na campanha e a de voo, um atendimento que o faça se sentir especial.
usar o laço rosa. B persuadir o consumidor a escolher companhias
E mostra a seriedade do assunto, evitado por muitas aéreas que ofereçam regalias inclusas em seus
mulheres. serviços.
C destacar que a companhia aérea oferece luxo aos
consumidores que utilizam seus serviços.
D enfatizar a importância de oferecer o melhor ao cliente
ao ingressar em suas aeronaves.
E GH¿QLU SDUkPHWURV SDUD XP ERP DWHQGLPHQWR GR
cliente durante a prestação de serviços.

LC - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 9


*SA0275AM10*
QUESTÃO 21 QUESTÃO 23
TEXTO I TEXTO I
Frevo: Dança de rua e de salão, é a grande alucinação
do Carnaval pernambucano. Trata-se de uma marcha
de ritmo frenético, que é a sua característica principal.
( D PXOWLGmR RQGXODQGR QRV PHQHLRV GD GDQoD ¿FD D
ferver. E foi dessa ideia de fervura (o povo pronuncia
frevura, frever) que se criou o nome frevo.
CASCUDO, L. C. Dicionário do folclore brasileiro. São Paulo: Global, 2001 (adaptado).

TEXTO II
Frevo é Patrimônio Imaterial da Humanidade
O frevo, ritmo genuinamente pernambucano, agora é
do mundo. A música que hipnotiza milhões de foliões e dá
RWRPGR&DUQDYDOQRHVWDGRIRLR¿FLDOPHQWHUHFRQKHFLGD
como Patrimônio Imaterial da Humanidade. O anúncio
foi feito em Paris, nesta quarta-feira, durante cerimônia
da Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura (Unesco).
Disponível em: www.diariodepernambuco.com.br. Acesso em: 14 jun. 2015.

Apesar de abordarem o mesmo tema, os textos I e II


diferenciam-se por pertencerem a gêneros que cumprem,
respectivamente, a função social de
A resumir e avaliar.
B analisar e reportar.
C GH¿QLUHLQIRUPDU
D comentar e explanar. DUCHAMP, M. Roda de bicicleta. Aço e madeira,
E discutir e conscientizar. 1,3 m x 64 cm x 42 cm, 1913.
Museu de Arte Moderna de Nova York.
QUESTÃO 22
DUCHAMP, M. Roda de bicicleta. Barcelona: Polígrafa, 1995.
A madrasta retalhava um tomate em fatias, assim
¿QDVFDSD]GHHQYHQHQDUDWRGRV(UDSRVVtYHOHQWUHYHU TEXTO II
o arroz branco do outro lado do tomate, tamanha a sua
transparência. Com a saudade evaporando pelos olhos, Ao ser questionado sobre seu processo de criação de
HX LQVLVWLD HP MXVWL¿FDU D HFRQRPLD TXH DGPLQLVWUDYD ready-mades0DUFHO'XFKDPSD¿UPRX
VHXV JHVWRV$¿DQGR D IDFD QR FLPHQWR IULR GD SLD HOD
cortava o tomate vermelho, sanguíneo, maduro, como — Isto dependia do objeto; em geral, era preciso tomar
se degolasse cada um de nós. Seis. O pai, amparado cuidado com o seu look. É muito difícil escolher um objeto
pela prateleira da cozinha, com o suor desinfetando o porque depois de quinze dias você começa a gostar dele
ar, tamanho o cheiro do álcool, reparava na fome dos ou a detestá-lo. É preciso chegar a qualquer coisa com
¿OKRV(Q[HUJDYDRPDQHMRGDIDFDGHVD¿DQGRRWRPDWH uma indiferença tal que você não tenha nenhuma emoção
e, por certo, nos pensava devorados pelo vento ou
tempestade, segundo decretava a nova mulher. Todos os estética. A escolha do ready-made é sempre baseada na
dias — cotidianamente — havia tomate para o almoço. indiferença visual e, ao mesmo tempo, numa ausência
Eles germinavam em todas as estações. Jabuticaba, total de bom ou mau gosto.
PDQJD ODUDQMD ÀRUHVFLDP FDGD XPD HP VHX WHPSR CABANNE, P. Marcel Duchamp: engenheiro do tempo perdido.
7RPDWH QmR (OH IUXWL¿FDYD FRQWLQXDPHQWH VHP São Paulo: Perspectiva, 1987 (adaptado).
demandar adubo além do ciúme. Eu desconhecia se era
mais importante o tomate ou o ritual de cortá-lo. As fatias Relacionando o texto e a imagem da obra, entende-se
delgadas escreviam um ódio e só aqueles que se sentem que o artista Marcel Duchamp, ao criar os ready-mades,
intrusos ao amor podem tragar. inaugurou um modo de fazer arte que consiste em
QUEIRÓS, B. C. Vermelho amargo. São Paulo: Cosac & Naify, 2011.

Ao recuperar a memória da infância, o narrador destaca A designar ao artista de vanguarda a tarefa de ser o
a importância do tomate nos almoços da família e a ação DUWt¿FHGDDUWHGRVpFXOR;;
da madrasta ao prepará-lo. A insistência nessa imagem é B considerar a forma dos objetos como elemento
um procedimento estético que evidencia a essencial da obra de arte.
A saudade do menino em relação à sua mãe. C revitalizar de maneira radical o conceito clássico do
B LQVHJXUDQoDGRSDLGLDQWHGDIRPHGRV¿OKRV belo na arte.
C raiva da madrasta pela indiferença do marido.
D resistência das crianças quanto ao carinho da D criticar os princípios que determinam o que é uma
madrasta. obra de arte.
E FRQYLYrQFLD FRQÀLWXRVD HQWUH R PHQLQR H D HVSRVD E atribuir aos objetos industriais o status de obra
do pai. de arte.

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*SA0275AM11*
QUESTÃO 24 QUESTÃO 25

Este mês, a reportagem de capa veio do meu Como se apresentam os atos de ler e escrever
umbigo. Ou melhor, veio de um mal-estar que comecei a no contexto dos canais de chat da internet? O próprio
sentir na barriga. Sou meio italiano, pizzaiolo dos bons, nome que designa estes espaços no meio virtual elucida
herdei de minha avó uma daquelas velhas máquinas de que os leitores-escritores ali estão empenhados em
macarrão a manivela. Cresci à base de farinha de trigo. efetivar uma conversação. Porém, não se trata de uma
Aí, do nada, comecei a ter alergias respiratórias que conversação nos moldes tradicionais, mas de um projeto
também pareciam estar ligadas à minha dieta. Comecei discursivo que se realiza só e através das ferramentas
a peregrinar por médicos. Os exames diziam que não do computador via canal eletrônico mediado por um
tinha nada errado comigo. Mas eu sentia, pô. Encontrei software HVSHFt¿FR $ GLPHQVmR WHPSRUDO GHVWH WLSR
a resposta numa nutricionista: eu tinha intolerância a de interlocução caracteriza-se pela sincronicidade em
glúten e a lactose. Arrivederci, pizza. Tchau, cervejinha. tempo real, aproximando-se de uma conversa telefônica,
Notei também que as prateleiras dos mercados de porém, devido às especificidades do meio que põe os
UHSHQWH ¿FDUDP FKHLDV GH SURGXWRV TXH SDUHFLDP VHU interlocutores em contato, estes devem escrever suas
feitos para mim: leite, queijo e iogurte sem lactose, bolo, mensagens. Apesar da sensação de estarem falando, os
biscoito e macarrão sem glúten. E o mais incrível é que enunciados que produzem são construídos num “texto
esse setor do mercado parece ser o que está mais cheio falado por escrito”, numa “conversação com expressão
de gente. E não é só no Brasil. Parece ser em todo gráfica”. A interação que se dá “tela a tela”, para
Ocidente industrializado. Inclusive na Itália. que seja bem-sucedida, exige, além das habilidades
O tal glúten está na boca do povo, mas não está técnicas anteriormente descritas, muito mais do que a
fácil entender a real. De um lado, a imprensa popular faz simples habilidade linguística de seus interlocutores.
um escarcéu, sem no entanto explicar o tema a fundo. No interior de uma enorme coordenação de ações,
'HRXWURPXLWRVPpGLFRV¿FDPQDGHIHQVLYDLQVLQXDQGR o fenômeno chat também envolve conhecimentos
que isso tudo não passa de modismo, sem fundamento paralinguísticos e socioculturais que devem ser
FLHQWt¿FR0DVHXVHLPXLWREHPTXHQmRpVyPRGLVPR partilhados por seus usuários. Isso significa dizer que
— eu sinto na barriga. esta atividade comunicacional, assim como as demais,
também apresenta uma vinculação situacional, ou
O tema é um vespeiro — e por isso julgamos que era
seja, não pode a língua, nesta esfera específica da
hora de meter a colher, para separar o joio do trigo e dar
comunicação humana, ser separada do contexto em
UHVSRVWDVFRQ¿iYHLVjVG~YLGDVTXHWRGRPXQGRWHP
que se efetiva.
BURGIERMAN, D. R. Tem algo grande aí. Superinteressante, n. 335, jul. 2014 (adaptado).
BERNARDES, A. S.; VIEIRA, P. M. T. Disponível em: www.anped.org.br. Acesso em: 14 ago. 2012.
O gênero editorial de revista contém estratégias
argumentativas para convencer o público sobre a No texto, descreve-se o chat como um tipo de conversação
relevância da matéria de capa. No texto, considerando a “tela a tela” por meio do computador e enfatiza-se
maneira como o autor se dirige aos leitores, constitui uma a necessidade de domínio de diversas habilidades.
característica da argumentação desenvolvida o(a) Uma característica desse tipo de interação é a

A UHODWR SHVVRDO TXH HVSHFL¿FD R GHEDWH GR DVVXQWR A coordeQDomR GH Do}HV RX DWLWXGHV TXH UHÀLWDP
abordado. modelos de conversação tradicionais.
B H[HPSOL¿FDomR FRQFUHWD TXH GHVFRQVWUyL D B SUHVHQoDREULJDWyULDGHHOHPHQWRVLFRQRJUi¿FRVTXH
generalidade dos fatos. reproduzam características do texto falado.
C referência intertextual, que recorre a termos da C inserção sequencial de elementos discursivos que
gastronomia. sejam similares aos de uma conversa telefônica.
D crítica direta, que denuncia o oportunismo das D produção de uma conversa que articula elementos
indústrias alimentícias. das modalidades oral e escrita da língua.
E vocabulário coloquial, que representa o estilo da E agilidade na alternância de temas e de turnos
revista. conversacionais.

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QUESTÃO 26 QUESTÃO 27
É dia de festa na roça. Fogueira posicionada, caipiras
O último refúgio da língua geral no Brasil arrumados, barraquinhas com quitutes suculentos e
No coração da Floresta Amazônica é falada uma bandeirinhas de todas as cores enfeitando o salão.
língua que participou intensamente da história da maior Mas o ponto mais esperado de toda a festa é sempre a
região do Brasil. Trata-se da língua geral, também quadrilha, embalada por música típica e linguajar próprio.
conhecida como nheengatu ou tupi moderno. A língua Anarriê, alavantú, balancê de damas e tantos outros
geral foi ali mais falada que o próprio português, inclusive termos agitados pelo puxador da quadrilha deixam a festa
de São João, comemorada em todo o Brasil, ainda mais
por não índios, até o ano de 1877. Alguns fatores
completa.
contribuíram para o desaparecimento dessa língua de
JUDQGH SDUWH GD$PD]{QLD FRPR SHUVHJXLo}HV R¿FLDLV Embora os festejos juninos sejam uma herança
no século XVIII e a chegada maciça de falantes de da colonização portuguesa no Brasil, grande parte das
português durante o ciclo da borracha, no século XIX. tradições da quadrilha tem origem francesa. E muita
gente dança sem saber.
Língua-testemunho de um passado em que a Amazônia
brasileira alargava seus territórios, a língua geral hoje é $VLQÀXrQFLDVHVWUDQJHLUDVVmRPXLWDVQDVIHVWDVGRV
falada por mais de 6 mil pessoas, num território que se três santos do mês de junho (Santo Antônio, no dia 13,
estende pelo Brasil, Venezuela e Colômbia. Em 2002, o e São Pedro, no dia 29, completam o grupo). O “changê de
PXQLFtSLRGH6mR*DEULHOGD&DFKRHLUD¿FRXFRQKHFLGR damas” nada mais é do que a troca de damas na dança,
do francês “changer”. O “alavantú”, quando os casais se
SRUWHUR¿FLDOL]DGRDVWUrVOtQJXDVLQGtJHQDVPDLVXVDGDV
aproximam e se cumprimentam, também é francês, e
ali: o nheengatu, o baníua e o tucano. Foi a primeira vem de “en avant tous”. Assim também acontece com o
vez que outras línguas, além do português, ascendiam “balancê”, que também vem de bailar em francês.
j FRQGLomR GH OtQJXDV R¿FLDLV QR %UDVLO (PERUD D SOARES, L. Disponível em: http://gazetaonline.globo.com.
R¿FLDOL]DomR GHVVDV OtQJXDV QmR WHQKD REWLGR WRGRV RV Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado).
resultados esperados, redundou no ensino de nheengatu Ao discorrer sobre a festa de São João e a quadrilha
nas escolas municipais daquele município e em muitas como manifestações da cultura corporal, o texto privilegia
escolas estaduais nele situadas. É fundamental que essa a descrição de
língua de tradição eminentemente oral tenha agora sua
gramática estudada e que textos de diversas naturezas A PRYLPHQWRV UHDOL]DGRV GXUDQWH D FRUHRJUD¿D GD
sejam escritos, justamente para enfrentar os novos dança.
tempos que chegaram. B personagens presentes nos festejos de São João.
NAVARRO, E. Estudos Avançados, n. 26, 2012 (adaptado). C vestimentas utilizadas pelos participantes.
O esforço de preservação do nheengatu, uma D ritmos existentes na dança da quadrilha.
OtQJXD TXH VRIUH FRP R ULVFR GH H[WLQomR VLJQL¿FD R E folguedos constituintes do evento.
reconhecimento de que
QUESTÃO 28
A as línguas de origem indígena têm seus próprios
O comportamento do público, em geral, parece
mecanismos de autoconservação.
indicar o seguinte: o texto da peça de teatro não basta
B a construção da cultura amazônica, ao longo dos em si mesmo, não é uma obra de arte completa, pois
anos, constituiu-se, em parte, pela expressão em ele só se realiza plenamente quando levado ao palco.
línguas de origem indígena. Para quem pensa assim, ler um texto dramático equivale
C as ações políticas e pedagógicas implementadas até a comer a massa do bolo antes de ele ir para o forno.
R PRPHQWR VmR VX¿FLHQWHV SDUD D SUHVHUYDomR GD 0DVHOHVy¿FDSURQWRPHVPRGHSRLVTXHRVDWRUHVGHUDP
língua geral amazônica. vida àquelas emoções; que cenógrafos compuseram os
HVSDoRV UHÀHWLQGR H[WHUQDPHQWH RV FRQÀLWRV LQWHUQRV
D a diversidade do patrimônio cultural brasileiro, GRV HQYROYLGRV TXH RV ¿JXULQLVWDV YHVWLUDP RV FRUSRV
historicamente, tem se construído com base na sofredores em movimento.
unidade da língua portuguesa. LACERDA, R. Leitores. Metáfora, n. 7, abr. 2012.

E o Brasil precisa se diferenciar de países vizinhos, Em um texto argumentativo, podem-se encontrar


como Venezuela e Colômbia, por meio de um idioma diferentes estratégias para guiar o leitor por um raciocínio
comum na Amazônia brasileira. e chegar a determinada conclusão. Para defender sua
ideia a favor da incompletude do texto dramático fora do
palco, o autor usa como estratégia argumentativa a
A comoção.
B analogia.
C LGHQWL¿FDomR
D contextualização.
E enumeração.

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*SA0275AM13*
QUESTÃO 29 As anedotas são narrativas, reais ou inventadas,
HVWUXWXUDGDV FRP D ¿QDOLGDGH GH SURYRFDU R ULVR
Doutor dos sentimentos
2UHFXUVRH[SUHVVLYRTXHFRQ¿JXUDHVVHWH[WRFRPRXPD
Veja quem é e o que pensa o português António
Damásio, um dos maiores nomes da neurociência atual, anedota é o(a)
sempre em busca de desvendar os mistérios do cérebro, A uso repetitivo da negação.
das emoções e da consciência B JUD¿DGRWHUPR³2URSDV´
Ele é baixo, usa óculos, tem cabelos brancos C ambiguidade do verbo “ir”.
penteados para trás e costuma vestir terno e gravata. D ironia das duas perguntas.
A surpresa vem quando começa a falar. António Damásio E emprego de palavras coloquiais.
QmRFRQ¿UPDHPQDGDRFOLFKrTXHVHWHPGHFLHQWLVWD
Preocupado em ser o mais didático possível, tenta, QUESTÃO 31
pacientemente, com certa graça e até ironia, sempre
que cabível, traduzir para os leigos estudos complexos
sobre o cérebro. Português, Damásio é um dos principais
expoentes da neurociência atual.
Diferentemente de outros neurocientistas, que acham
que apenas a ciência tem respostas à compreensão
da mente, Damásio considera que muitas ideias não
provêm necessariamente daí. Para ele, um substrato
imprescindível para entender a mente, a consciência,
os sentimentos e as emoções advém da vida intuitiva,
DUWtVWLFDHLQWHOHFWXDO)RUDGRVPHLRVFLHQWt¿FRVRQRPH
de Damásio começou a ser celebrado na década de 1990,
quando lançou seu primeiro livro, uma obra que fala de
emoção, razão e do cérebro humano.
TREFAUT, M. P. Disponível em: http://revistaplaneta.terra.com.br.
Acesso em: 2 set. 2014 (adaptado).

Na organização do texto, a sequência que atende à


função sociocomunicativa de apresentar objetivamente o
cientista António Damásio é a
A GHVFULWLYDSRLVGHOLQHLDXPSHU¿OGRSURIHVVRU
B injuntiva, pois faz um convite à leitura de sua obra.
C argumentativa, pois defende o seu comportamento
incomum.
D narrativa, pois são contados fatos relevantes ocorridos
em sua vida.
E expositiva, pois traz as impressões da autora a
respeito de seu trabalho. MÚKHINA, V. Operário e mulher kolkosiana.
Aço inoxidável, 24,5 m. Moscou, 1937.
QUESTÃO 30
Disponível em: http://laphotodujour.hautetfort.com. Acesso em: 7 maio 2013.
Pra onde vai essa estrada?
Essa escultura foi produzida durante o período da ditadura
— Sô Augusto, pra onde vai essa estrada?
stalinista, na ex-União Soviética, e representa o(a)
O senhor Augusto:
— Eu moro aqui há 30 anos, ela nunca foi pra parte A luta do proletariado soviético para sua emancipação
nenhuma, não. do sistema vigente.
— Sô Augusto, eu estou dizendo se a gente for
andando aonde a gente vai? B trabalhador soviético retratado de acordo com a
O senhor Augusto: realidade do período.
— Vai sair até nas Oropas, se o mar der vau. C exaltação idealizada da capacidade de trabalho do
Vocabulário povo soviético.
Vau: Lugar do rio ou outra porção de água onde esta é D união de operários e camponeses soviéticos pela
pouco funda e, por isso, pode ser transposta a pé ou a volta do regime czarista.
cavalo. E sofrimento de trabalhadores soviéticos pela opressão
MAGALHÃES, L. L. A.; MACHADO, R. H. A. (Org.). Perdizes, suas histórias, sua gente,
seu folclore. Perdizes: Prefeitura Municipal, 2005. do regime stalinista.

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*SA0275AM14*
QUESTÃO 32 QUESTÃO 34
Chamou-me o bragantino e levou-me pelos
corredores e pátios até ao hospício propriamente.
Aí é que percebi que ficava e onde, na seção, na de
indigentes, aquela em que a imagem do que a Desgraça
pode sobre a vida dos homens é mais formidável.
O mobiliário, o vestuário das camas, as camas, tudo é de
uma pobreza sem par. Sem fazer monopólio, os loucos
são da proveniência mais diversa, originando-se em geral
das camadas mais pobres da nossa gente pobre. São de
imigrantes italianos, portugueses e outros mais exóticos,
são os negros roceiros, que teimam em dormir pelos
desvãos das janelas sobre uma esteira esmolambada e
uma manta sórdida; são copeiros, cocheiros, moços de
cavalariça, trabalhadores braçais. No meio disto, muitos
com educação, mas que a falta de recursos e proteção
atira naquela geena social.
BARRETO, L. Diário do hospício e O cemitério dos vivos.
São Paulo: Cosac & Naify, 2010.

No relato de sua experiência no sanatório onde foi


interno, Lima Barreto expõe uma realidade social e
Disponível em: www.blognerdegeek.com. Acesso em: 7 mar. 2013 (adaptado).
humana marcada pela exclusão. Em seu testemunho,
essa reclusão demarca uma
1D WLULQKD R OHLWRU p FRQGX]LGR D UHÀHWLU VREUH
relacionamentos afetivos. A articulação dos recursos A medida necessária de intervenção terapêutica.
verbais e não verbais tem o objetivo de B forma de punição indireta aos hábitos desregrados.
C compensação para as desgraças dos indivíduos.
A criticar a supeU¿FLDOLGDGH FRP TXH DV UHODo}HV D oportunidade de ressocialização em um novo
amorosas são expostas nas redes sociais. ambiente.
B negar antigos conceitos ou experiências afetivas E conveniência da invisibilidade a grupos vulneráveis
ligadas à vida amorosa dos adolescentes. e periféricos.

C enfatizar a importância de incorporar novas QUESTÃO 35


experiências na vida amorosa dos adolescentes. $WHFQRORJLDHVWiGH¿QLWLYDPHQWHSUHVHQWHQDYLGD
D valorizar as manifestações nas redes sociais como cotidiana. Seja para consultar informações, conversar
medida do sucesso de uma relação amorosa. com amigos e familiares ou apenas entreter, a internet e
os celulares não saem das mãos e mentes das pessoas.
E associar a popularidade de uma mensagem nas redes Por esse motivo, especialistas alertam: o uso excessivo
sociais à profundidade de uma relação amorosa. dessas ferramentas pode viciar. O problema, dizem
os especialistas, é o usuário conseguir diferenciar a
QUESTÃO 33 dependência do uso considerado normal. Hoje, a internet
e os celulareVVmRIHUUDPHQWDVSUR¿VVLRQDLVHGHHVWXGR
Acho que educar é como catar piolho na cabeça
MATSUURA, S. O Globo, 10 jun. 2013 (adaptado).
de criança.
e SUHFLVR WHU FRQ¿DQoD SHUVHYHUDQoD H XP FHUWR O desenvolvimento da sociedade está relacionado ao
despojamento. avanço das tecnologias, que estabelecem novos padrões
de comportamento. De acordo com o texto, o alerta dos
eSUHFLVRWDPEpPFRQTXLVWDUDFRQ¿DQoDGHTXHP especialistas deve-se à
se quer educar, para fazê-lo deitar no colo e ouvir
histórias. A insegurança do usuário, em razão do grande número
MUNDURUKU, D. Disponível em: http://caravanamekukradja.blogspot.com.br.
de pessoas conectadas às redes sociais.
Acesso em: 5 dez. 2012. B falta de credibilidade das informações transmitidas
Concorrem para a estruturação e para a progressão das pelos meios de comunicação de massa.
ideias no texto os seguintes recursos: C comprovação por pesquisas de que os danos ao
cérebro são muito maiores do que se pode imaginar.
A Comparação e enumeração. D subordinação das pessoas aos recursos oferecidos
B Hiperonímia e antonímia. pelas novas tecnologias, a ponto de prejudicar
C Argumentação e citação. suas vidas.
D Narração e retomada. E possibilidade de as pessoas se isolarem
socialmente, em razão do uso das novas tecnologias
E Pontuação e hipérbole. de comunicação.

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QUESTÃO 36 QUESTÃO 37
Tenho visto criaturas que trabalham demais e não Os esportes SRGHP VHU FODVVL¿FDGRV OHYDQGR
progridem. Conheço indivíduos preguiçosos que têm faro: em consideração critérios como a quantidade de
quando a ocasião chega, desenroscam-se, abrem a boca competidores e a interação com o adversário.
e engolem tudo. Os chamados Esportes individuais em interação com o
Eu não sou preguiçoso. Fui feliz nas primeiras oponente são aqueles em que os atletas se enfrentam
tentativas e obriguei a fortuna a ser-me favorável nas diretamente, tentando alcançar os objetivos do jogo
seguintes. e evitando, concomitantemente, que o adversário o
Depois da morte do Mendonça, derrubei a cerca, faça, porém sem a colaboração de um companheiro
naturalmente, e levei-a para além do ponto em que estava de equipe. Os Esportes coletivos em interação com o
no tempo de Salustiano Padilha. Houve reclamações. oponente são aqueles nos quais os atletas, colaborando
com seus companheiros de equipe, de forma combinada,
— Minhas senhoras, Seu Mendonça pintou o diabo
enfrentam-se diretamente com a equipe adversária,
enquanto viveu. Mas agora é isto. E quem não gostar, tentando atingir os objetivos do jogo, evitando, ao
paciência, vá à justiça. mesmo tempo, que os adversários o façam.
Como a justiça era cara, não foram à justiça. *21=$/(=)-6LVWHPDGHFODVVL¿FDomRGHHVSRUWHVFRPEDVHQRVFULWpULRVFRRSHUDomR
E eu, o caminho aplainado, invadi a terra do Fidélis, interação com o adversário, ambiente, desempenho comparado e objetivos táticos da ação.
EFDeportes, n. 71, abr. 2004.
paralítico de um braço, e a dos Gama, que pandegavam
no Recife, estudando direito. Respeitei o engenho do São exemplos de “esportes individuais em interação com
Dr. Magalhães, juiz. o oponente” e “esportes coletivos em interação com o
Violências miúdas passaram despercebidas. oponente”, respectivamente,
As questões mais sérias foram ganhas no foro, graças às A judô e futebol americano.
chicanas de João Nogueira. B lançamento de disco e polo aquático.
Efetuei transações arriscadas, endividei-me, importei C remo e futebol.
maquinismos e não prestei atenção aos que me censuravam
por querer abarcar o mundo com as pernas. Iniciei a D badminton e nado sincronizado.
pomicultura e a avicultura. Para levar os meus produtos E salto em distância e basquetebol.
ao mercado, comecei uma estrada de rodagem. Azevedo QUESTÃO 38
Gondim compôs sobre ela dois artigos, chamou-me
patriota, citou Ford e Delmiro Gouveia. Costa Brito também A arte de Luís Otávio Burnier
publicou uma nota na Gazeta, elogiando-me e elogiando
o chefe político local. Em consequência mordeu-me cem O movimento natural do corpo segue as leis
mil réis. cotidianas: o menor esforço para o maior efeito. Etienne
RAMOS, G. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 1990. Decroux inverte a frase e cria o que, para ele, seria uma
das mais importantes leis da arte: o maior esforço para
O trecho, de São Bernardo, apresenta um relato de Paulo o menor efeito. “Se eu pedir a um ator que me expresse
Honório, narrador-personagem, sobre a expansão de alegria, ele me fará assim (fazia uma grande máscara de
suas terras. De acordo com esse relato, o processo de alegria com o rosto), mas se eu cobrir o seu rosto com
SURVSHULGDGHTXHREHQH¿FLRXHYLGHQFLDTXHHOH um pano ou uma máscara neutra, amarrar seus braços
para trás e lhe pedir que me expresse agora a alegria, ele
A revela-se um empreendedor capitalista pragmático precisará de anos de estudo”, dizia.
que busca o êxito em suas realizações a qualquer CAFIERO, C. Revista do Lume, n. 5, jul. 2003.
custo, ignorando princípios éticos e valores
humanitários. 1R WH[WR &DUORWD &D¿HUR H[S}H D FRQFHSomR HODERUDGD
SRU (WLHQQH 'HFURX[ TXH GHVD¿D R DWRU D HVWDEHOHFHU
B procura adequar sua atividade produtiva e função uma comunicação com o público sem as expressões
de empresário às regras do Estado democrático de convencionais, por meio da
direito, ajustando o interesse pessoal ao bem da
sociedade. A estética facial.
C relata aos seus interlocutores fatos que lhe ocorreram B mímica corporal.
em um passado distante, e enumera ações que põem C amarra no corpo.
em evidência as suas muitas virtudes de homem D função da máscara.
do campo.
E simbologia do tecido.
D demonstra ser um homem honrado, patriota e
audacioso, atributos ressaltados pela realização de
Do}HV TXH VH DMXVWDP DR SULQFtSLR GH TXH RV ¿QV
MXVWL¿FDPRVPHLRV
E amplia o seu patrimônio graças ao esforço pessoal,
contando com a sorte e a capacidade de iniciativa,
sendo um exemplo de empreendedor com
responsabilidade social.

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*SA0275AM16*
QUESTÃO 39 QUESTÃO 40
O jornal vai morrer. É a ameaça mais constante
dos especialistas. E essa nem é uma profecia nova.
Há anos a frase é repetida. Experiências são feitas
para atrair leitores na era da comunicação nervosa,
rápida, multicolorida, performática. Mas o que é o jornal?
Onde mora seu encanto?
O que é sedutor no jornal é ser ele mesmo e nenhum
outro formato de comunicação de ideias, histórias,
imagens e notícias. No tempo das muitas mídias, o que
precisa ser entendido é que cada um tem um espaço, um
jeito, uma personalidade.
Quando surge uma nova mídia, há sempre os que a
apresentam como tendência irreversível, modeladora do
futuro inevitável e fatal. Depois se descobre que nada é
substituído e o novo se agrega ao mesmo conjunto de
seres através dos quais nos comunicamos.
Os jornais vão acabar, garantem os especialistas.
E, por isso, dizem que é preciso fazer jornal parecer com
as outras formas da comunicação mais rápida, eletrônica,
digital. Assim, eles morrerão mais rapidamente. Jornal
tem seu jeito. É imagem, palavra, informação, ideia,
opinião, humor, debate, de uma forma só dele.
Nesse tempo tão mutante em que se tuíta para
milhares, que retuítam para outros milhares o que foi
postado nos blogs, o que está nos sites dos veículos
on-line, que chance tem um jornal de papel que traz uma
QRWtFLDHVWiWLFDXPDIRWRSDUDGDXPLQIRJUi¿FR¿[R"
Terá mais chance se continuar sendo jornal. PICASSO, P. Guitar, Sheet Music, and Glass, Fall.
Papel colado, guache e carvão, 48 x 36,5 cm.
LEITÃO, M. Jornal de papel. O Tempo, n. 5 684, 8 jul. 2012 (adaptado).
McNay Art Museum, San Antonio, Texas, 1912.
Muito se fala sobre o impacto causado pelas tecnologias
FOSTER, H. et al. Art since 1900: Modernism, Antimodernism,
da comunicação e da informação nas diferentes mídias. Postmodernism. Nova York: Thames & Hudson, 2004.
A partir da análise do texto, conclui-se que essas
tecnologias Inovando os padrões estéticos de sua época, a obra de
Pablo Picasso foi produzida utilizando características
A mantêm inalterados os modos de produção e de um movimento artístico que
veiculação do conhecimento.
A dispensa a representação da realidade.
B provocam rupturas entre novas e velhas formas de
B agrega elementos da publicidade em suas
comunicar o conhecimento.
composições.
C modernizam práticas de divulgação do conhecimento C valoriza a composição dinâmica para representar
hoje consideradas obsoletas. movimento.
D substituem os modos de produção de conhecimentos D busca uma composição reduzida e seus elementos
oriundos da oralidade e da escrita. primários de forma.
E contribuem para a coexistência de diversos modos de E explora a sobreposição de planos geométricos e
produção e veiculação de conhecimento. fragmentos de objetos.

LC - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 16


*SA0275AM17*
QUESTÃO 41

Superinteressante, n. 290, abr. 2011 (adaptado).

No processo de criação da capa de uma revista, é parte importante não só destacar o tema principal da edição, mas
também captar a atenção do leitor. Com essa capa sobre os desastres naturais, desperta-se o interesse do leitor ao se
apresentar uma ilustração com impacto visual e uma parte verbal que agrega ao texto um caráter
A fantasioso, pois se cria a expectativa de uma matéria jornalística, com a natureza protagonizando ações
espetaculares no futuro.
B instrucional, pois se cria a expectativa da apresentação de conselhos e orientações para a precaução contra os
desastres naturais.
C alarmista, pois se reforça a imagem da natureza como um agressor e um inimigo temido pela sua avassaladora
força de destruição.
D místico, pois se cria uma imagem do espaço brasileiro como ameaçado por uma natureza descontrolada, em meio
a um cenário apocalíptico.
E intimista, pois se reforça a imagem de uma publicação organizada em torno das impressões e crenças do leitor
preocupado com os desastres naturais.
QUESTÃO 42
(QWUHLQXPDOLGDPXLWRGL¿FXOWRVD0DUWtULRVHP¿PRGHQmRHQWHQGHUQDGLQKDGRTXHYLQKDQRVOLYURVHGRTXHR
mestre Frederico falava. Estranheza colosso me cegava e me punha tonto. Acho bem que foi desse tempo o mal que
me acompanha até hoje de ser recanteado e meio mocorongo. Com os meus, em casa, conversava por trinta, tinha
ladineza e entendimento. Na rua e na escola — nada; era completamente afrásico. As pessoas eram bichos do outro
mundo que temperavam um palavreado grego de tudo.
-iVDELDDMXQWDUDVVtODEDVHOHUSRUFLPDWRGDFRLVDPDVGHVFUHQFHLHSHUGLDLQÀXrQFLDGHLUjHVFRODSRUTXH
GLDQWHGRVHVFULWRVTXHRPHVWUHPHSDVVDYDHGDVOLo}HVPDUFDGDVQRVOLYURV¿TXHLVHQGRXPTXDUWDIHLUDGHPDUFD
maior. Alívio bom era quando chegava em casa.
BERNARDES, C. Rememórias dois. Goiânia: Leal, 1969.

O narrador relata suas experiências na primeira escola que frequentou e utiliza construções linguísticas próprias de
determinada região, constatadas pelo
A registro de palavras como “estranheza” e “cegava”.
B emprego de regência não padrão em “chegar em casa”.
C uso de dupla negação em “não entender nadinha”.
D emprego de palavras como “descrencei” e “ladineza”.
E uso do substantivo “bichos” para retomar “pessoas”.

LC - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 17


*SA0275AM18*
QUESTÃO 43 Em geral,DEL¿OLDomRFOXEtVWLFDSHUPLWHTXHWRUFHGRUHV
se engajem aos times do Rio de Janeiro, por exemplo,
Sou um homem comum sobretudo pela histórica projeção política e posteriormente
brasileiro, maior, casado, reservista, midiática da então capital do Brasil. Contudo, no interior
e não vejo na vida, amigo GD&DQJDFHLURV$OYLQHJURVVXVWHQWDVHDDXWRD¿UPDomR
como nordestinos, rechaçando aqueles que deixam de
nenhum sentido, senão
torcer pelo time local para se apegarem aos clubes mais
lutarmos juntos por um mundo melhor. distantes. Ao serem questionados sobre como encaravam
Poeta fui de rápido destino DEL¿OLDomRXPGRVGLUHWRUHVGD&DQJDFHLURVIRLHQIiWLFR
Mas a poesia é rara e não comove DRD¿UPDU³9RFrMiYLXDOJXPSDXOLVWDRXFDULRFDWRUFHU
pra time do Nordeste? Então por que eu vou torcer pra
nem move o pau de arara.
time do Sul?”.
Quero, por isso, falar com você
CAMPOS, F.; TOLEDO, L. H. O Brasil na arquibancada: notas sobre a sociabilidade
de homem para homem, torcedora. Revista USP, n. 99, set.-out.-nov. 2013 (adaptado).

apoiar-me em você 2 WH[WR DSUHVHQWD GXDV SUiWLFDV GLVWLQWDV GH ¿OLDomR


oferecer-lhe meu braço DRV FOXEHV GH IXWHERO 1HVVH FRQWH[WR R VLJQL¿FDGR
que o tempo é pouco expressado pelo lema “Orgulho de ser nordestino”
representa o(a)
e o latifúndio está aí matando
[...] A apreço pela manutenção das tradições nordestinas
Homem comum, igual SRUPHLRGDEL¿OLDomRFOXEtVWLFD
a você, B aliança entre torcidas dos clubes do Sudeste e
1RUGHVWHSRUPHLRGDEL¿OLDomRFOXEtVWLFD
[...]
C orgulho dos torcedores do Ceará por torcerem para
Mas somos muitos milhões de homens
um dos clubes mais expressivos do Nordeste.
comuns
D envaidecimento dos torcedores do Ceará por
e podemos formar uma muralha enfrentarem clubes do Sudeste em condições de
com nossos corpos de sonhos e margaridas. igualdade.
FERREIRA GULLAR. Dentro da noite veloz. E resistência de torcedores dos clubes nordestinos
Rio de Janeiro: José Olympio, 2013 (fragmento). j WHQGrQFLD GH EL¿OLDomR FOXEtVWLFD FRP FOXEHV GR
No poema, ocorre uma aproximação entre a realidade Sudeste.
social e o fazer poético, frequente no Modernismo. Nessa
QUESTÃO 45
aproximação, o eu lírico atribui à poesia um caráter de

A agregação construtiva e poder de intervenção na O exercício da crônica


ordem instituída. Escrever prosa é uma arte ingrata. Eu digo prosa
B força emotiva e capacidade de preservação da ¿DGDFRPRID]XPFURQLVWDQmRDSURVDGHXP¿FFLRQLVWD
memória social. na qual este é levado meio a tapas pelas personagens
e situações que, azar dele, criou porque quis. Com um
C denúncia retórica e habilidade para sedimentar
SURVDGRU GR FRWLGLDQR D FRLVD ¿D PDLV ¿QR 6HQWDVH
sonhos e utopias. diante de sua máquina, acende um cigarro, olha através
D ampliação do universo cultural e intervenção nos da janela e busca fundo em sua imaginação um fato
valores humanos. qualquer, de preferência colhido no noticiário matutino, ou
E LGHQWL¿FDomR FRP R GLVFXUVR PDVFXOLQR H da véspera, em que, com as suas artimanhas peculiares,
questionamento dos temas líricos. possa injetar um sangue novo.
MORAES, V. Para viver um grande amor: crônicas e poemas.
QUESTÃO 44 São Paulo: Cia. das Letras, 1991.

Nesse trecho, Vinicius de Moraes exercita a crônica para


“Orgulho de ser nordestino”: esse é o lema de uma pensá-la como gênero e prática. Do ponto de vista dele,
das torcidas organizadas do Ceará — a Cangaceiros cabe ao cronista
Alvinegros — que retrata bem qual o sentimento dos
torcedores desse clube, um dos mais expressivos do A criar fatos com a imaginação.
Nordeste. Há entre os torcedores aqueles que torcem B reproduzir as notícias dos jornais.
apenas para o Ceará e aqueles que torcem por um time do
C escrever em linguagem coloquial.
Sudeste também. Estes são denominados de “torcedores
PLVWRV´HHVWDPRVGH¿QLQGRDTXLFRPRSHUWHQFHQWHVDR D construir personagens verossímeis.
FDPSRGDEL¿OLDomRFOXbística. E UHVVLJQL¿FDURFRWLGLDQRSHODHVFULWD

LC - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 18


*SA0275AM19*
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
x O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
x 2WH[WRGH¿QLWLYRGHYHVHUHVFULWRjWLQWDQDIROKDSUySULDHPDWpOLQKDV
x A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas
desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
x desrespeitar os direitos humanos.
x tLYHUDWp VHWH OLQKDVHVFULWDVVHQGRFRQVLGHUDGD³WH[WRLQVX¿FLHQWH´
x fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
x apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.

TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
A beleza parece caminhar em uma linha tênue entre as escolhas do indivíduo e a imposição coletiva. Se, por um
lado, cada um pode buscar a beleza da maneira que considerar melhor para si, por outro, cuidar da beleza torna-se
um imperativo. Modelos funcionam como fonte de comparação social e a exposição às imagens idealizadas da mídia
tem como efeito uma redução no nível de satisfação dos indivíduos com relação à própria imagem. Este processo
GH FRPSDUDomR VRFLDO WDPEpP LQÀXHQFLD IRUWHPHQWH D DXWRHVWLPD GR LQGLYtGXR$ SHUFHSomR GH XPD GLVFUHSkQFLD
acentuada entre o eu real e o eu ideal gera ansiedade e sentimento de insatisfação com relação ao seu autoconceito
e, consequentemente, uma redução na sua autoestima. Na tentativa de atingir um ideal estético socialmente aceito,
muitos se dedicam a uma luta incansável para esculpir o corpo perfeito e aproximar-se de um padrão de beleza.
FONTES, O. A.; BORELLI, F. C.; CASOTTI, L. M. Como ser homem e ser belo? Um estudo exploratório sobre a relação entre masculinidade e o consumo de beleza.
Disponível em: http://seer.ufrgs.br. Acesso em: 22 jun. 2015 (adaptado).

TEXTO II TEXTO III


Os transtornos alimentares mais relevantes
em nosso contexto sociocultural são a anorexia
e a bulimia nervosas. A anorexia nervosa se
caracteriza pelo pavor descabido e inexplicável
que a pessoa tem de engordar, com grave
distorção da sua imagem corporal. Para atingir
esse padrão de “beleza” inatingível, o anoréxico
se submete a regimes alimentares bastante
rigorosos e agressivos. Já a bulimia nervosa se
caracteriza pela ingestão compulsiva e exagerada
de alimentos, geralmente muito calóricos, seguida
por um enorme sentimento de culpa em função
dos “excessos” cometidos. Não podemos perder
de vista que a formação da autoimagem corporal
GHFDGDSHVVRDHVWiIRUWHPHQWHLQÀXHQFLDGDSHOD
maneira como a sociedade “impõe” o que é ter um
corpo esteticamente apreciável.
SILVA, A. B. B. Bullying: mentes perigosas nas escolas.
ROSSETTI, C. Disponível em: www.carolrossetti.com.br. Acesso em: 21 jul. 2017. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010 (adaptado).

PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema
“Consequências da busca por padrões de beleza idealizados”, apresentando proposta de intervenção que respeite
os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa
de seu ponto de vista.

LC - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 19


*SA0275AM20*
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 46 a 90

QUESTÃO 46
$VLQWHUYHQo}HVGDXUEDQL]DomRFRPDPRGL¿FDomRGDVIRUPDVRXVXEVWLWXLomRGHPDWHULDLVVXSHU¿FLDLVDOWHUDP
de maneira radical e irreversível os processos hidrodinâmicos nos sistemas geomorfológicos, sobretudo no meio
tropical úmido, em que a dinâmica de circulação de água desempenha papel fundamental.
GUERRA, A. J. T.; JORGE, M. C. O. Processos erosivos e recuperação de áreas degradadas6mR3DXOR2¿FLQDGH7H[WRV DGDSWDGR 

1HVVHFRQWH[WRDLQÀXrQFLDGDXUEDQL]DomRSRUPHLRGDVLQWHUYHQo}HVWpFQLFDVQHVVHDPELHQWHIDYRUHFHR
A abastecimento do lençol freático.
B HVFRDPHQWRVXSHU¿FLDOFRQFHQWUDGR
C acontecimento da evapotranspiração.
D movimento de água em subsuperfície.
E DUPD]HQDPHQWRGDVEDFLDVKLGURJUi¿FDV

QUESTÃO 47
CO2

PRINCIPAIS AFETADOS
> Moluscos (mariscos, caramujos etc.)
> Corais
CO2
> Equinodermos (estrelas-do-mar)
> Microrganismos com carapaça
CO2

Moluscos
Íon carbonato
+
H

Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 6 fev. 2014 (adaptado).

2LPSDFWRDSUHVHQWDGRQHVVHDPELHQWHWHPVLGRLQWHQVL¿FDGRSHOD
A intervenção direta do homem ao impermeabilizar o solo urbano.
B irregularidade das chuvas decorrentes do fenômeno climático El Niño.
C queima de combustíveis fósseis como o carvão, o petróleo e o gás natural.
D vaporização crescente dos oceanos devido ao derretimento das geleiras.
E extinção de organismos marinhos responsáveis pela produção de oxigênio.

QUESTÃO 48
Em um governo que deriva sua legitimidade de eleições livres e regulares, a ativação de uma corrente
comunicativa entre a sociedade política e a civil é essencial e constitutiva, não apenas inevitável. As múltiplas
IRQWHVGHLQIRUPDomRHDVYDULDGDVIRUPDVGHFRPXQLFDomRHLQÀXrQFLDTXHRVFLGDGmRVDWLYDPDWUDYpVGDPtGLD
movimentos sociais e partidos políticos dão o tom da representação em uma sociedade democrática.
URBINATI, N. O que torna a representação democrática? Lua Nova, n. 67, 2006.

Esse papel exercido pelos meios de comunicação favorece uma transformação democrática em função do(a)
A limitação dos gastos públicos.
B interesse de grupos corporativos.
C GLVVROXomRGHFRQÀLWRVLGHROyJLFRV
D fortalecimento da participação popular.
E autonomia dos órgãos governamentais.

CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 20


*SA0275AM21*
QUESTÃO 49 QUESTÃO 51

A conclusão tardia e perversa para o meio ambiente Na antiga Vila de São José del Rei, a atual cidade
é o verdadeiro desastre ecológico e econômico de Tiradentes (MG), na primeira metade do século XVIII,
ocasionado pelo plantio de café em terrenos declivosos. mais de cinco mil escravos trabalhavam na mineração
E o mais grave é que tal lavoura continua a ser praticada aurífera. Construíram sua capela, dedicada a Nossa
em moldes não muito diferentes daqueles que arrasaram Senhora do Rosário. Na fachada, colocaram um oratório com
ÀRUHVWDVVRORVHiJXDVQRVpFXOR;,; a imagem de São Benedito. A comunidade do século XVIII
SOFIATTI, A. Destruição e proteção da Mata AtlâQWLFDQR5LRGH-DQHLURHQVDLRELEOLRJUi¿FR
acerca da eco-história. História, Ciências, Saúde, n. 2, jul.-out. 1997.
era organizada mediante a cor, por isso cada grupo tinha
sua irmandade: a dos brancos, dos crioulos, dos mulatos,
A atividade agrícola mencionada no texto provocou dos pardos. Em cada localidade se construía uma igreja
impactos ambientais ao longo do século XIX porque
dedicada a Nossa Senhora do Rosário. Com a decadência
A reforçava a ocupação extensiva. da mineração, a população negra foi levada para arraiais
B utilizava o solo do tipo terra roxa. FRPDWLYLGDGHVOXFUDWLYDVGLYHUVDV(OHVVHIRUDPH¿FRXD
igreja. Mas, hoje, está sendo resgatada a festa do Rosário
C necessitava de recursos hídricos.
e o Terno de Congado.
D estimulava investimentos estrangeiros.
CRUZ, L. Fé e identidade cultural. Disponível em: www.revistadehistoria.com.br.
E HPSUHJDYDPmRGHREUDGHVTXDOL¿FDGD Acesso em: 4 jul. 2012.

Na lógica analisada, as duas festividades retomadas


QUESTÃO 50
recentemente, na cidade mineira de Tiradentes, têm
Homens Mulheres como propósito

75 e + A valorizar a cultura afrodescendente e suas tradições


70-74 religiosas.
65-69 B retomar a veneração católica aos valores do passado
60-64 colonial.
55-59 C reunir os elementos constitutivos da história
50-54 econômica regional.
45-49 D combater o preconceito contra os adeptos do
40-44 catolicismo popular.
35-39 E produzir eventos turísticos voltados a religiões de
30-34 origem africana.
25-29
20-24 QUESTÃO 52
15-19
A utilização dos métodos da Revolução Verde (RV)
10-14 fez com que aumentasse dramaticamente a produção
5-9 mundial de alimentos nas quatro últimas décadas, tanto
0-4 DVVLP TXH DJRUD VH SURGX] FRPLGD VX¿FLHQWH SDUD
4 2 0 0 2 4 alimentar todas as pessoas do mundo. Mas o fundamental
é que, apesar de todo esse avanço, a fome continua a
% da população
assolar vastas regiões do planeta.
CALDINI, V.; ÍSOLA, L. $WODVJHRJUi¿FR6DUDLYD. São Paulo: Saraiva, 2009 (adaptado). LACEY, H.; OLIVEIRA, M. B. Prefácio. In: SHIVA, V. Biopirataria:
a pilhagem da natureza e do conhecimento. Petrópolis: Vozes, 2001.
O padrão da pirâmide etária ilustrada apresenta demanda
de investimentos socioeconômicos para a O texto considera que para erradicar a fome é necessário

A redução da mortalidade infantil. A distribuir a renda.


B promoção da saúde dos idosos. B expandir a lavoura.
C UHVROXomRGRGp¿FLWKDELWDFLRQDO C estimular a migração.
D garantia da segurança alimentar. D aumentar a produtividade.
E universalização da educação básica. E desenvolver a infraestrutura.

CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 21


*SA0275AM22*
QUESTÃO 53 QUESTÃO 55

TEXTO I $ GH¿QLomR GH$ULVWyWHOHV SDUD HQLJPD p WRWDOPHQWH


desligada de qualquer fundo religioso: dizer coisas
A Resolução nº 7 do Conselho Nacional de Justiça
reais associando coisas impossíveis. Visto que, para
(CNJ) passou a disciplinar o exercício do nepotismo
$ULVWyWHOHVDVVRFLDUFRLVDVLPSRVVtYHLVVLJQL¿FDIRUPXODU
cruzado, isto é, a troca de parentes entre agentes para XPDFRQWUDGLomRVXDGH¿QLomRTXHUGL]HUTXHRHQLJPD
que tais parentes sejam contratados diretamente, sem é uma contradição que designa algo real, em vez de não
FRQFXUVR ([HPSOL¿FDQGR R GHVHPEDUJDGRU $ QRPHLD indicar nada, como é de regra.
FRPR DVVHVVRU R ¿OKR GR GHVHPEDUJDGRU % TXH HP COLLI, G. 2QDVFLPHQWRGD¿ORVR¿D. Campinas: Unicamp, 1996 (adaptado).
FRQWUDSDUWLGDQRPHLDR¿OKRGHVWHFRPRVHXDVVHVVRU
Segundo o texto, Aristóteles inovou a forma de pensar
COSTA, W. S. Do nepotismo cruzado: características e pressupostos.
Jusnavigandi, n. 950, 8 fev. 2006.
sobre o enigma, ao argumentar que

TEXTO II A a contradição que caracteriza o enigma é desprovida


GHUHOHYkQFLD¿ORVy¿FD
No Brasil, pode-se dizer que só excepcionalmente
B os enigmas religiosos são contraditórios porque
tivemos um sistema administrativo e um corpo de
indicam algo religiosamente real.
funcionários puramente dedicados a interesses objetivos
C o enigma é uma contradição que diz algo de real e
e fundados nesses interesses.
algo de impossível ao mesmo tempo.
HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1993.
D as coisas impossíveis são enigmáticas e devem ser
A administração pública no Brasil possui raízes históricas explicadas em vista de sua origem religiosa.
marcadas pela E a contradição enuncia coisas impossíveis e irreais,
porque ela é desligada de seu fundo religioso.
A valorização do mérito individual.
B punição dos desvios de conduta. QUESTÃO 56
C distinção entre o público e o privado. Art. 1º – O estrangeiro que, por qualquer motivo,
D prevalência das vontades particulares. comprometer a segurança nacional ou a tranquilidade
pública, pode ser expulso de parte ou de todo o território
E obediência a um ordenamento impessoal.
nacional.
QUESTÃO 54 Art. 2º – São também causas bastantes para a
expulsão:
Penso, pois, que o Carnaval põe o Brasil de ponta-cabeça.
1ª) a condenação ou processo pelos tribunais
Num país onde a liberdade é privilégio de uns poucos e
estrangeiros por crimes ou delitos de natureza comum;
é sempre lida por seu lado legal e cívico, a festa abre
2ª) duas condenações, pelo menos, pelos tribunais
nossa vida a uma liberdade sensual, nisso que o mundo
brasileiros, por crimes ou delitos de natureza comum;
burguês chama de libertinagem. Dando livre passagem
3ª) a vagabundagem, a mendicidade e o lenocínio
ao corpo, o Carnaval destitui posicionamentos sociais
FRPSHWHQWHPHQWHYHUL¿FDGRV
¿[RVHUtJLGRVSHUPLWLQGRD³IDQWDVLD´TXHLQYHQWDQRYDV
BRASIL. Lei 1.641, de 7 de janeiro de 1907. Disponível em: www2.camara.leg.br.
identidades e dá uma enorme elasticidade a todos os Acesso em: 29 ago. 2012 (adaptado).

papéis sociais reguladores. No início do século XX, na transição do trabalho escravo


DAMATTA, R. O que o Carnaval diz do Brasil. Disponível em: http://revistaepoca.globo.com. para o livre, os objetivos da legislação citada eram
Acesso em: 29 fev. 2012.

Ressaltando os seus aspectos simbólicos, a abordagem A disciplinar o trabalhador e evitar sua participação em
movimentos políticos contrários ao governo.
apresentada associa o Carnaval ao(à)
B estabelecer as condições para a vinda dos imigrantes
A inversão de regras e rotinas estabelecidas. HGH¿QLUDVUHJL}HVTXHVHULDPRFXSDGDV
B reprodução das hierarquias de poder existentes. C demonstrar preocupação com as condições de
trabalho e favorecer a organização sindical.
C submissão das classes populares ao poder das elites.
D criar condições políticas para a imigração e isolar os
D proibição da expressão coletiva dos anseios de cada grupo. imigrantes socialmente indesejáveis.
E consagração dos aspectos autoritários da sociedade E estimular o trabalho urbano e disciplinar as famílias
brasileira. estrangeiras nas fábricas.

CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 22


*SA0275AM23*
QUESTÃO 57 QUESTÃO 59

Os produtores de Nova Europa (SP) estão No primeiro semestre do ano de 2009, o Supremo
insatisfeitos com a proibição da queima e do corte Tribunal Federal (STF), a mais alta corte judicial brasileira,
manual de cana, que começou no sábado (01/03/2014) prolatou decisão referente ao polêmico caso envolvendo
em todo o estado de São Paulo. Para eles, a produção a demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol,
se torna inviável, já que uma máquina chega a custar onde habitam aproximadamente dezenove mil índios
R$ 800 mil e o preço do corte dobraria. Além disso, a aldeados nas tribos Macuxi, Wapixana, Taurepang,
Ingarikó e Paramona — em julgamento paradigmático
mecanização cortou milhares de postos de trabalho.
que estabeleceu uma série de conceitos e diretrizes
Sociedade Brasileira dos Especialistas em Resíduos das Produções Agropecuárias e Agroindustrial
(SBERA). &RPSURLELomRGDTXHLPDSURGXWRUHVGL]HPTXHFRUWHGDFDQD¿FDLQYLiYHO. válidas não só para o caso em questão, mas para todas
Disponível em: http://sbera.org.br. Acesso em: 25 mar. 2014. as reservas indígenas demarcadas ou em processo de
demarcação no Brasil.
A proibição imposta aos produtores de cana tem como
SALLES, D. J. P. C. Disponível em: www.ambito-juridico.com.br.
objetivo Acesso em: 30 jul. 2013 (adaptado).

A UHVWULQJLURÀX[RPLJUDWyULRHRSRYRDPHQWRGDUHJLmR A demarcação de terras indígenas, conforme o texto,


B aumentar a lucratividade dos canaviais e do setor evidencia a
sucroenergético.
A ampliação da população indígena na região.
C reduzir a emissão de poluentes e o agravamento dos B função do Direito na organização da sociedade.
problemas ambientais.
C mobilização da sociedade civil pela causa indígena.
D promover o desenvolvimento e a sustentabilidade da
D diminuição do preconceito contra os índios no Brasil.
indústria intermediária.
E pressão de organismos internacionais em defesa dos
E HVWLPXODUDTXDOL¿FDomRHDSURPRomRGDPmRGHREUD índios brasileiros.
presente nos canaviais.
QUESTÃO 60
QUESTÃO 58
Nos primeiros anos do governo Vargas, as
A luta contra o racismo, no Brasil, tomou um
organizações operárias sob controle das correntes de
rumo contrário ao imaginário nacional e ao consenso
FLHQWt¿FR IRUPDGR D SDUWLU GRV DQRV  3RU XP esquerda tentaram se opor ao seu enquadramento pelo
ODGR R 0RYLPHQWR 1HJUR 8QL¿FDGR DVVLP FRPR DV Estado. Mas a tentativa fracassou. Além do governo,
demais organizações negras, priorizaram em sua luta a a própria base dessas organizações pressionou pela
GHVPLVWL¿FDomRGRFUHGRGDGHPRFUDFLDUDFLDOQHJDQGR legalização. Vários benefícios, como as férias e a
RFDUiWHUFRUGLDOGDVUHODo}HVUDFLDLVHD¿UPDQGRTXHQR possibilidade de postular direitos perante as Juntas de
Brasil, o racismo está entranhado nas relações sociais. Conciliação e Julgamento, dependiam da condição de ser
O movimento aprofundou, por outro lado, sua política de membro de sindicato reconhecido pelo governo.
construção de identidade racial, chamando de “negros” FAUSTO, B. História concisa do Brasil. São Paulo: Edusp;
,PSUHQVD2¿FLDOGR(VWDGR DGDSWDGR 
todos aqueles com alguma ascendência africana, e não
apenas os “pretos޵ No contexto histórico retratado pelo texto, a relação entre
GUIMARÃES, A. S. A. Classes, raças e democracia. São Paulo: Editora 34, 2012. governo e movimento sindical foi caracterizada
A estratégia utilizada por esse movimento tinha como A pelas benesses sociais do getulismo.
objetivo
B por um diálogo democraticamente constituído.
A eliminar privilégios de classe. C por uma legislação construída consensualmente.
B alterar injustiças econômicas. D pelo reconhecimento de diferentes ideologias
C combater discriminações étnicas. políticas.
D LGHQWL¿FDUSUHFRQFHLWRVUHOLJLRVRV E pela vinculação de direitos trabalhistas à tutela do
E reduzir as desigualdades culturais. Estado.

CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 23


*SA0275AM24*
QUESTÃO 61 QUESTÃO 63

Dado que, dos hábitos racionais com os quais XI. Jamais, a respeito de coisa alguma, digas:
captamos a verdade, alguns são sempre verdadeiros, ³(X D SHUGL´ PDV VLP ³(X D UHVWLWXt´ 2 ¿OKR PRUUHX"
enquanto outros admitem o falso, como a opinião e Foi restituído. A mulher morreu? Foi restituída.
R FiOFXOR HQTXDQWR R FRQKHFLPHQWR FLHQWt¿FR H D “A propriedade me foi subtraída”, então também foi
intuição são sempre verdadeiros, e dado que nenhum restituída. “Mas quem a subtraiu é mau”. O que te
outro gênero de conhecimento é mais exato que o importa por meio de quem aquele que te dá a pede
FRQKHFLPHQWR FLHQWt¿FR H[FHWR D LQWXLomR H SRU de volta? Na medida em que ele der, faz uso do
outro lado, os princípios são mais conhecidos que as mesmo modo de quem cuida das coisas de outrem.
GHPRQVWUDo}HVHGDGRTXHWRGRFRQKHFLPHQWRFLHQWt¿FR Do mesmo modo como fazem os que se instalam em
constitui-se de maneira argumentativa, não pode haver uma hospedaria.
FRQKHFLPHQWR FLHQWt¿FR GRV SULQFtSLRV H GDGR TXH QmR EPICTETO. Encheirídion. In: DINUCCI, A. Introdução ao Manual de Epicteto.
São Cristóvão: UFS, 2012 (adaptado).
pode haver nada mais verdadeiro que o conhecimento
FLHQWt¿FRH[FHWRDLQWXLomRDLQWXLomRGHYHWHUSRUREMHWR A característica do estoicismo presente nessa citação do
os princípios. ¿OyVRIRJUHJR(SLFWHWRp
ARISTÓTELES. Segundos analíticos. In: REALE, G.
+LVWyULDGD¿ORVR¿DDQWLJD. São Paulo: Loyola, 1994. A explicar o mundo com números.
Os princípios, base da epistemologia aristotélica, B LGHQWL¿FDUDIHOLFLGDGHFRPRSUD]HU
pertencem ao domínio do(a) C aceitar os sofrimentos com serenidade.
D TXHVWLRQDURVDEHUFLHQWt¿FRFRPYHHPrQFLD
A opinião, pois fazem parte da formação da pessoa.
E considerar as convenções sociais com desprezo.
B cálculo, pois são demonstrados por argumentos.
C FRQKHFLPHQWR FLHQWt¿FR SRLV DGPLWHP SURYDV QUESTÃO 64
empíricas.
Mas a Primeira Guerra Mundial foi seguida por um
D intuição, pois ela é mais exata que o conhecimento
tipo de colapso verdadeiramente mundial, sentido pelo
FLHQWt¿FR
menos em todos os lugares em que homens e mulheres
E prática de hábitos racionais, pois com ela se capta a se envolviam ou faziam uso de transações impessoais de
verdade. mercado. Na verdade, mesmo os orgulhosos EUA, longe
de serem um porto seguro das convulsões de continentes
QUESTÃO 62 menos afortunados, se tornaram o epicentro deste que
Pude entender o discurso do cacique Aniceto, foi o maior terremoto global medido na escala Richter
dos historiadores econômicos — a Grande Depressão
na assembleia dos bispos, padres e missionários,
do entreguerras.
em que exigia nada mais, nada menos que os índios
fossem batizados. Contestava a pastoral da Igreja, de HOBSBAWM, E. J. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991).
São Paulo: Cia. das Letras, 1995.
não interferir nos costumes tribais, evitando missas e
batizados. Para Aniceto, o batismo aparecia como sinal A Grande Depressão econômica que se abateu nos EUA
do branco, que dava reconhecimento de cristão, isto é, e se alastrou pelo mundo capitalista deveu-se ao(à)
de humano, ao índio.
A produção industrial norte-americana, ocasionada por
MARTINS, J. S. A chegada do estranho. São Paulo: Hucitec, 1993 (adaptado).
uma falsa perspectiva de crescimento econômico
O objetivo do posicionamento do cacique xavante em pós-Primeira Guerra Mundial.
relação ao sistema religioso externo às tribos era B vitória alemã na Primeira Grande Guerra e,
consequentemente, sua capacidade de competição
A ÀH[LELOL]DUDFUHQoDFDWyOLFDHVHXVULWXDLVFRPRIRUPD
econômica com os empresários norte-americanos.
de evolução cultural.
C desencadeamento da Revolução Russa de 1917 e
B acatar a cosmologia cristã e suas divindades como a formação de um novo bloco econômico, capaz de
orientação ideológica legítima. competir com a economia capitalista.
C incorporar a religiosidade dominante e seus D Guerra Fria, que caracterizou o período de
sacramentos como estratégia de aceitação social. entreguerras, provocando insegurança e crises
D prevenir retaliações de grupos missionários como econômicas no mundo.
defesa de práticas religiosas sincréticas. E tomada de medidas econômicas pelo presidente
E reorganizar os comportamentos tribais como norte-americano Roosevelt, conhecidas como New
instrumento de resistência da comunidade indígena. Deal, que levaram à crise econômica no mundo.

CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 24


*SA0275AM25*
QUESTÃO 65 QUESTÃO 67
$ SROtWLFD GH SDFL¿FDomR QmR UHVROYH WRGRV RV As rochas são desagregadas e decompostas e os
problemas da favela carioca, ela é apenas um primeiro materiais resultantes de sua ação, tais como seixos,
e indispensável passo para que seus moradores cascalhos, areias, siltes e argilas, são carregados e depois
sejam tratados como cidadãos. As Unidades de Polícia depositados e, também, substâncias dissolvidas na água
3DFL¿FDGRUD 833V UHFXSHUDUDPXPWHUULWyULRTXHHVWDYD podem precipitar. Em virtude de sua atuação, quaisquer
ocupado por bandidos com armas de guerra, substituíram rochas, independentemente de suas características,
a opressão de criminosos pela justiça formal do Estado. SRGHP¿FDUGHVWDFDGDVQRUHOHYR
[Mas] se a UPP não for seguida por escola, hospital, BELLOMO, H. R. et al. (Org.). 5LR*UDQGHGR6XODVSHFWRVGDJHRJUD¿D.
saneamento, defensoria pública, emprego, daqui a pouco Porto Alegre: Martins Livreiro, 1997 (adaptado).
a polícia de ocupação terá que ir embora das favelas por
O texto refere-se à modelagem do relevo pelos processos
inútil. Ou será obrigada a exercer a mesma opressão que
naturais de
RWUi¿FRH[HUFLDSDUDVHSURWHJHU
CACÁ DIEGUES. A contrapartida do lucro. O Globo, 28 jul. 2012. A magmatismo e fusão.
Para o autor, a consolidação da cidadania nas B vulcanismo e erupção.
comunidades carentes está condicionada à C intemperismo e erosão.
D tectonismo e subducção.
A efetivação de direitos sociais.
E PHWDPRU¿VPRHUHFULVWDOL]DomR
B continuidade da ação ofensiva.
C VXSHUDomRGRVFRQÀLWRVGHFODVVH QUESTÃO 68
D interferência de entidades religiosas.
“As recentes crises entre o Brasil e a Argentina
E integração das forças de segurança. mostram o esgotamento do modelo mercantilista no
0HUFRVXO´D¿UPDRGLUHWRUJHUDOGR,QVWLWXWR%UDVLOHLURGH
QUESTÃO 66
Relações Internacionais (Ibri). A imposição argentina de
O movimento abolicionista, que levou à libertação cotas para produtos brasileiros, como os de linha branca, e
dos escravos pela Lei Áurea em 13 de maio de 1888, a ameaça de adoção de salvaguardas comerciais indicam
foi a primeira campanha de dimensões nacionais com que o Mercosul foi construído sobre bases equivocadas.
participação popular. Nunca antes tantos brasileiros se Segundo o diretor, a noção de que é possível exportar
haviam mobilizado de forma tão intensa por uma causa “sem limites” para um determinado parceiro comercial
comum, nem mesmo durante a Guerra do Paraguai. representa uma mentalidade “fenícia”, ou seja, uma visão
Envolvendo todas as regiões e classes sociais, carregou comercial de curto prazo.
multidões a comícios e manifestações públicas e mudou JULIBONI, M. Disponível em: http://exame.abril.com.br. Acesso em: 7 dez. 2012 (adaptado).
de forma dramática as relações políticas e sociais que até
Nas últimas décadas foram adotadas várias medidas que
então vigoravam no país.
REMHWLYDYDPS{U¿PjVGHVFRQ¿DQoDVP~WXDVH[LVWHQWHV
GOMES, L. 1889. São Paulo: Globo, 2013 (adaptado). HQWUH R %UDVLO H D$UJHQWLQD 2V FRQÀLWRV QR LQWHULRU GR
O movimento social citado teve como seu principal veículo EORFR WrP VH LQWHQVL¿FDGR FRPR QD UHODomR DQDOLVDGD
de propagação o(a) caracterizada pela

A imprensa escrita. A saturação dos produtos industriais brasileiros, que o


mercado argentino tem demonstrado.
B R¿FLDODWRPLOLWDU
B adoção de barreiras por parte da Argentina, que
C corte palaciana.
intenciona proteger o seu setor industrial.
D clero católico.
C tendência de equilíbrio no comércio entre os dois
E câmara de representantes. países, que indica estabilidade no curto prazo.
D política de importação da Argentina, que demonstra
interesse em buscar outros parceiros comerciais.
E estratégia da indústria brasileira, que buscou
acompanhar as demandas do mercado consumidor
argentino.

CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 25


*SA0275AM26*
QUESTÃO 69 QUESTÃO 71
No Brasil, assim como em vários outros países, os Empreende-se um programa de investimentos em
PRGHUQRV PRYLPHQWRV /*%7 UHSUHVHQWDP XP GHVD¿R infraestrutura para oferecer as condições materiais
às formas de condenação e perseguição social contra necessárias ao processo de transformação do
desejos e comportamentos sexuais anticonvencionais território nacional em um espaço da economia global.
associados à vergonha, imoralidade, pecado, 1HVVD FRQ¿JXUDomR WHUULWRULDO GHVWDFDPVH KRMH SRQWRV
degeneração, doença. Falar do movimento LGBT implica, de concentração de tecnologias de ponta. É o caso
portanto, chamar a atenção para a sexualidade como da chamada agricultura de precisão. Nos pomares
fonte de estigmas, intolerância, opressão. paulistas, começou a ser utilizada uma máquina, de
SIMÕES, J. Homossexualidade e movimento LGBT: estigma, diversidade e cidadania. origem norte-americana, capaz de colher cem pés de
In: BOTELHO, A.; SCHWARCZ, L. M. Cidadania, um projeto em construção. laranja por hora, sob o controle de computadores.
São Paulo: Claro Enigma, 2012 (adaptado).
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do séc. XXI.
2PRYLPHQWRVRFLDODERUGDGRMXVWL¿FDVHSHODGHIHVDGR Rio de Janeiro: Record, 2001.

direito de Qual a consequência socioambiental, no Brasil, da


LPSOHPHQWDomRGDWHFQRORJLDH[HPSOL¿FDGDQRWH[WR"
A organização sindical.
B participação partidária. A A diminuição do uso intensivo do solo.
C manifestação religiosa. B O rebaixamento do nível dos aquíferos locais.
D IRUPDomRSUR¿VVLRQDO C A desestimulação do modelo orgânico de cultivo.
E D¿UPDomRLGHQWLWiULD D A redução da competitividade do pequeno produtor.
E O enfraquecimento da atividade policultora de
QUESTÃO 70 exportação.
A crítica é uma questão de distância certa. O olhar
QUESTÃO 72
hoje mais essencial, o olho mercantil que penetra no
coração das coisas, chama-se propaganda. Esta arrasa o O povo que exerce o poder não é sempre o
espaço livre da contemplação e aproxima tanto as coisas, mesmo povo sobre quem o poder é exercido, e o
coloca-as tão debaixo do nariz quanto o automóvel que falado self-government [autogoverno] não é o governo
sai da tela de cinema e cresce, gigantesco, tremeluzindo de cada qual por si mesmo, mas o de cada qual por
em direção a nós. E, do mesmo modo que o cinema não todo o resto. Ademais, a vontade do povo significa
oferece móveis e fachadas a uma observação crítica praticamente a vontade da mais numerosa e ativa
completa, mas dá apenas a sua espetacular, rígida e parte do povo — a maioria, ou aqueles que logram
repentina proximidade, também a propaganda autêntica êxito em se fazerem aceitar como a maioria.
transporta as coisas para primeiro plano e tem um ritmo
MILL, J. S. Sobre a liberdade. Petrópolis: Vozes, 1991 (adaptado).
TXHFRUUHVSRQGHDRGHXPERP¿OPH
BENJAMIN, W. Rua de mão única: infância berlinense – 1900. No que tange à participação popular no governo, a origem
Belo Horizonte: Autêntica, 2013 (adaptado). da preocupação enunciada no texto encontra-se na
2 WH[WR DSUHVHQWD XP HQWHQGLPHQWR GR ¿OyVRIR :DOWHU A conquista do sufrágio universal.
%HQMDPLQ VHJXQGR R TXDO D SURSDJDQGD GL¿FXOWD R
procedimento de análise crítica em virtude do(a) B criação do regime parlamentarista.
C institucionalização do voto feminino.
A caráter ilusório das imagens. D decadência das monarquias hereditárias.
B evolução constante da tecnologia. E consolidação da democracia representativa.
C aspecto efêmero dos acontecimentos.
D conteúdo objetivo das informações.
E natureza emancipadora das opiniões.

CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 26


*SA0275AM27*
QUESTÃO 73 QUESTÃO 75

TEXTO I O garfo muito grande, com dois dentes, que era


usado para servir as carnes aos convidados, é antigo,
Frantz Fanon publicou pela primeira vez, em 1952,
mas não o garfo individual. Este data mais ou menos do
seu estudo sobre colonialismo e racismo, Pele negra, século XVI e difundiu-se a partir de Veneza e da Itália em
máscaras brancas. Ao dizer que “para o negro, há geral, mas com lentidão. O uso só se generalizaria por
somente um destino” e que esse destino é branco, volta de 1750.
Fanon revelou que as aspirações de muitos povos BRAUDEL, F. Civilização material, economia e capitalismo: séculos XV-XVIII;
colonizados foram formadas pelo pensamento colonial as estruturas do cotidiano. São Paulo: Martins Fontes, 1977 (adaptado).
predominante. No processo de transição para a modernidade, o uso do
BUCKINGHAM, W. et al. 2OLYURGD¿ORVR¿D. São Paulo: Globo, 2011 (adaptado). objeto descrito relaciona-se à
TEXTO II A construção de hábitos sociais.
Mesmo que não queiramos cobrar desses B introdução de medidas sanitárias.
HVWDEHOHFLPHQWRV VDO}HV GH EHOH]D  XPD H¿FiFLD C ampliação das refeições familiares.
política nos moldes tradicionais da militância, uma
D valorização da cultura renascentista.
vez que são estabelecimentos comerciais e não
entidades do movimento negro, o fato é que, ao se E incorporação do comportamento laico.
autodenominarem “étnicos” e se apregoarem como QUESTÃO 76
divulgadores de uma autoimagem positiva do negro em
uma sociedade racista, os salões se colocam no cerne
de uma luta política e ideológica.
GOMES, N. Corpo e cabelo como símbolos da identidade negra.
Disponível em: www.rizoma.ufsc.br. Acesso em: 13 fev. 2013.

Os textos apresentam uma mudança relevante na


constituição identitária frente à discriminação racial.
No Brasil, o desdobramento dessa mudança revela o(a)

A valorização de traços culturais.


B utilização de resistência violenta.
C fortalecimento da organização partidária. SUERTEGARAY, D. M. A. (Org.). Terra: feições ilustradas. Porto Alegre: UFRGS, 2008.

D enfraquecimento dos vínculos comunitários. As características morfológicas do terreno estão


E aceitação de estruturas de submissão social. representadas no bloco diagrama, que mostra uma região
acometida por processos erosivos decorrentes da
QUESTÃO 74
A resistência geológica.
Está cada vez mais difícil delimitar o que é rural e B instabilidade do terreno.
o que é urbano. Pode-se dizer que o rural hoje só pode C profundidade do solo.
ser entendido como um continuum do urbano do ponto
de vista espacial; e do ponto de vista da organização da D intervenção antrópica.
atividade econômica, as cidades não podem mais ser E ação de cursos de água.
LGHQWL¿FDGDV DSHQDV FRP D DWLYLGDGH LQGXVWULDO QHP RV
campos com a agricultura e a pecuária. QUESTÃO 77
SILVA, J. G. O novo rural brasileiro. Nova Economia, n. 7, maio 1997. Enquanto persistirem as grandes diferenças sociais
As articulações espaciais tratadas no texto resultam do(a) e os níveis de exclusão que conhecemos hoje no Brasil,
as políticas sociais compensatórias serão indispensáveis.
A aumento da geração de riquezas nas propriedades SACHS, I. Inclusão social pelo trabalho decente. Revista de Estudos Avançados, n. 51, ago. 2004.
agrícolas.
As ações referidas são legitimadas por uma concepção
B crescimento da oferta de empregos nas áreas de política pública
cultiváveis.
C integração dos diferentes lugares nas cadeias A focada no vínculo clientelista.
produtivas. B pautada na liberdade de iniciativa.
D redução das desigualdades sociais nas regiões C baseada em relações de parentesco.
agrárias. D orientada por organizações religiosas.
E RFRUUrQFLDGHFULVHV¿QDQFeiras nos grandes centros. E centrada na regulação de oportunidades.

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*SA0275AM28*
QUESTÃO 78 QUESTÃO 81
O ganhador do Prêmio Nobel, Philip Fearnside, já O rapaz que pretende se casar não nasceu com esse
alertava em estudos de 2004 que, como consequência LPSHUDWLYR (OH IRL LQVXÀDGR SHOD VRFLHGDGH UHIRUoDGR
do desmatamento em grande escala, menos água da pelas incontáveis pressões de histórias de família,
Amazônia seria transportada pelos ventos para o Sudeste educação, moral, religião, dos meios de comunicação e
durante a temporada de chuvas, o que reduziria a água da publicidade. Em outras palavras, o casamento não é
das chuvas de verão nos reservatórios de São Paulo.
um instinto, e sim uma instituição.
SERVA, L. Para ganhador do Prêmio Nobel, cheias no Norte e seca no Sudeste estão
conectadas. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 10 nov. 2014. BERGER, P. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística.
Petrópolis: Vozes, 1986 (adaptado).
O fator apresentado no texto para o agravamento da seca
QR6XGHVWHHVWiLGHQWL¿FDGRQR D O casamento, conforme é tratado no texto, possui como
característica o(a)
A redirecionamento dos ventos alísios.
B redução do volume dos rios voadores. A consolidação da igualdade sexual.
C deslocamento das massas de ar polares. B ordenamento das relações sociais.
D retenção da umidade na Cordilheira dos Andes. C conservação dos direitos naturais.
E alteração no gradiente de pressão entre as áreas. D superação das tradições culturais.
E questionamento dos valores cristãos.
QUESTÃO 79
A destruição, o transporte e a deposição de QUESTÃO 82
pequenos fragmentos rochosos dependem da direção
e intensidade com que este agente atua na superfície O racismo institucional é a negação coletiva de
terrestre, sobretudo em regiões áridas e semiáridas, com uma organização em prestar serviços adequados para
pouca presença de vegetação. É nesse ambiente que se pessoas por causa de sua cor, cultura ou origem étnica.
YHUL¿FD R FRQVWDQWH WUDEDOKR GH IRUPDomR GHVWUXLomR H Pode estar associado a formas de preconceito
reconstrução de elevações de areia que recebem o nome inconsciente, desconsideração e reforço de estereótipos
de dunas. que colocam algumas pessoas em situações de
desvantagem.
LEINZ, V.; AMARAL, S. E. Geologia geral. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1995 (adaptado).
GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Penso, 2012 (adaptado).
A modelagem do relevo apresentado relaciona-se ao
processo de erosão decorrente da ação O argumento apresentado no texto permite o
questionamento de pressupostos de universalidade e
A glacial. MXVWL¿FD D LQVWLWXFLRQDOL]DomR GH SROtWLFDV DQWLUUDFLVPR
B ÀXYLDO No Brasil, um exemplo desse tipo de política é a
C eólica. A reforma do Código Penal.
D pluvial.
B elevação da renda mínima.
E marinha.
C DGRomRGHDo}HVD¿UPDWLYDV
QUESTÃO 80 D revisão da legislação eleitoral.
E censura aos meios de comunicação.
A tecelagem é numa sala com quatro janelas e
150 operários. O salário é por obra. No começo da QUESTÃO 83
fábrica, os tecelões ganhavam em média 170$000 réis
mensais. Mais tarde não conseguiam ganhar mais do A expansão da fronteira agrícola chega ao semiárido
que 90$000; e pelo último rebaixamento, a média era do Nordeste do Brasil com a implantação de empresas
de 75$000! E se a vida fosse barata! Mas as casas WUDQVQDFLRQDLV H QDFLRQDLV TXH EHQH¿FLDQGRVH GR IiFLO
que a fábrica aluga, com dois quartos e cozinha, são a acesso à terra e água, se voltam especialmente para a
20$000 réis por mês; as outras são de 25$ a 30$000 réis. fruticultura irrigada e o cultivo de camarões. O modelo de
Quanto aos gêneros de primeira necessidade, em regra
produção do agro-hidronegócio caracteriza-se pelo cultivo
custam mais do que em São Paulo.
em extensas áreas, antecedido pelo desmatamento e
CARONE, E. Movimento operário no Brasil. São Paulo: Difel, 1979. consequente comprometimento da biodiversidade.
Essas condições de trabalho, próprias de uma sociedade Disponível em: www.abrasco.org.br. Acesso em: 22 out. 2015 (adaptado).

em processo de industrialização como a brasileira do As atividades econômicas citadas no texto representam


início do século XX, indicam a uma inovação técnica que trouxe como consequência
para a região a
A exploração burguesa.
B organização dos sindicatos. A LQWHQVL¿FDomRGDSDUWLFLSDomRQRPHUFDGRJOREDO
C ausência de especialização. B ampliação do processo de redistribuição fundiária.
C valorização da diversidade biológica.
D industrialização acelerada.
D implementação do cultivo orgânico.
E alta de preços.
E expansão da agricultura familiar.
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*SA0275AM29*
QUESTÃO 84 QUESTÃO 86
Os direitos civis, surgidos na luta contra o Absolutismo Em 1914, o preço da borracha despencou no
real, ao se inscreverem nas primeiras constituições PHUFDGR LQWHUQDFLRQDO GRLV DQRV GHSRLV  ¿UPDV
modernas, aparecem como se fossem conquistas foram à falência em Manaus. E assim acabou o sonho de
GH¿QLWLYDV GH WRGD D KXPDQLGDGH 3RU LVVR DLQGD KRMH quem acendia charutos com notas de 1 000 réis. A cidade
invocamos esses velhos “direitos naturais” nas batalhas entrou em colapso.
contra os regimes autoritários que subsistem. National Geographic, n. 143, fev. 2012 (adaptado).
QUIRINO, C. G.; MONTES, M. L. Constituições. São Paulo: Ática, 1992 (adaptado).
O súbito declínio da atividade econômica mencionada foi
O conjunto de direitos ao qual o texto se refere inclui provocado pelo(a)

A voto secreto e candidatura em eleições. A carência de meios de transporte que permitissem


B moradia digna e vagas em universidade. uma rápida integração entre as áreas produtoras e
consumidoras.
C previdência social e saúde de qualidade.
B produção nas plantações de seringueiras do
D igualdade jurídica e liberdade de expressão.
sudeste asiático, que ocasionou um excesso da
E ¿OLDomRSDUWLGiULDHSDUWLFLSDomRHPVLQGLFDWRV produção mundial.
QUESTÃO 85 C chamado encilhamento, que resultou na
desvalorização da moeda brasileira após forte
As primeiras ações acerca do patrimônio histórico especulação na Bolsa de Valores.
no Brasil datam da década de 1930, com a criação do D ¿P GD PLJUDomR GH QRUGHVWLQRV SDUD D$PD]{QLD
Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional que gerou uma enorme carência de mão de obra
(SPHAN), em 1937. Nesse período, o conceito na região.
que norteou a política de patrimônio limitou-se aos E início da Primeira Guerra Mundial, que paralisou
monumentos arquitetônicos relacionados ao passado o comércio internacional e provocou o declínio da
brasileiro e vinculava-se aos ideais modernistas de economia brasileira.
conhecer, compreender e recriar o Brasil por meio da
valorização da tradição. QUESTÃO 87
SANTOS, G. Poder e patrimônio histórico: possibilidades de diálogo entre educação
histórica e educação patrimonial no ensino médio. EntreVer, n. 2, jan.-jun. 2012. O dicionário da Real Academia Espanhola não usa
a terminologia de Estado, nação e língua no sentido
Considerando o contexto mencionado, a criação dessa
moderno. Antes de sua edição de 1884, a palavra nación
política patrimonial objetivou a
VLJQL¿FDYD VLPSOHVPHQWH ³R DJUHJDGR GH KDELWDQWHV GH
A FRQVROLGDomRGDKLVWRULRJUD¿DR¿FLDO uma província, de um país ou de um reino” e também
“um estrangeiro”. Mas agora era dada como “um Estado
B GH¿QLomRGRPHUFDGRFXOWXUDO
ou corpo político que reconhece um centro supremo de
C D¿UPDomRGDLGHQWLGDGHQDFLRQDO governo comum”.
D divulgação de sítios arqueológicos. HOBSBAWM, E. J. Nações e nacionalismo (desde 1870).

E universalização de saberes museológicos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990 (adaptado).

A ideia de nação como lugar de pertencimento, ao qual


os indivíduos têm ligação por nascimento, constitui-se na
(XURSDGR¿QDOGRVpFXOR;,;6XDGLIXVmRUHVXOWRX

A na rápida ascensão de governos com maior


participação popular, dado que a unidade nacional
anulava as diferenças sociais.
B na construção de uma cultura que incorporava todas
as parcialidades equilibradamente dentro de uma
identidade comum.
C na imposição de uma única língua, cultura e tradição
às diferentes comunidades agregadas ao Estado
nacional.
D na anulação pacífica das diferenças étnicas
existentes entre as comunidades que passaram a
compor a nacionalidade.
E em um intenso processo cultural marcado pelo
protagonismo das populações autóctones.

CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 29


*SA0275AM30*
QUESTÃO 88

A segurança alimentar perseguida por cada agrupamento humano ao longo da história passa a depender
atualmente de algumas poucas corporações multinacionais que passam a deter uma posição privilegiada nas novas
relações sociais e de poder. Essa concentração de dependência no ano de 2001 se aplica a cada um dos quatro
principais grãos — trigo, arroz, milho e soja, — de forma que cerca de 90% da alimentação da população mundial
procede de apenas 15 espécies de plantas e de 8 espécies de animais.
32572*21d$/9(6&:*HRJUD¿DGDULTXH]DIRPHHPHLRDPELHQWH,Q2/,9(,5$$80$548(60,0 2UJ O campo no século XXI:
território de vida, de luta e de construção da justiça social. São Paulo: Casa Amarela; Paz e Terra, 2004 (adaptado).

Uma medida de segurança alimentar que contesta o modelo descrito é o(a)

A estímulo à mecanização rural.


B ampliação de áreas de plantio.
C incentivo à produção orgânica.
D manutenção da estrutura fundiária.
E formalização do trabalhador do campo.

QUESTÃO 89

Composição da população residente total, por sexo e grupos de idade


Brasil - 1991/2010
85
HOMENS MULHERES
80
75
70
65
60
55
50
(idade)

45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 (%)

1991 2000 2010

IBGE. &HQVRGHPRJUi¿FR. Rio de Janeiro: IBGE, 2012 (adaptado).

$HYROXomRQDHVWUXWXUDHWiULDDSUHVHQWDGDLQÀXHQFLRXR(VWDGRDIRUPXODUDo}HVSDUD

A garantir a igualdade de gênero.


B priorizar a construção de escolas.
C reestruturar o sistema previdenciário.
D investir no controle da natalidade.
E ¿VFDOL]DUDHQWUDGDGHLPLJUDQWHV

CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 30


*SA0275AM31*
QUESTÃO 90
Projeção cartográfica é uma transformação que faz corresponder, a cada ponto da superfície terrestre,
um ponto no plano.

GASPAR, J. A. Cartas e projeçõeVFDUWRJUi¿FDV. Lisboa: Lidel, 2005.

$VUHODo}HVGRSODQRGHSURMHomRjVXSHUItFLHSURMHWDGDPRVWUDGDVQDV¿JXUDVVmRLGHQWL¿FDGDVUHVSHFWLYDPHQWHHP

CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 31


*SA0275AM32*

2017
Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação.

10

HO
11

12

UN ÃO
C Ç
13

S A
14

A D
15

R RE
16

17

18

19

20

21
DA
22

23

24

25

26

27

28

29

30

LC - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 32


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

2º DIA
CADERNO

6
2017 CINZA
2ª APLICAÇÃO

ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA,


FRPVXDFDOLJUD¿DXVXDOFRQVLGHUDQGRDVOHWUDVPDL~VFXODVHPLQ~VFXODVDVHJXLQWHIUDVH

Da vida ao nada há um ponto.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:

1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas da


seguinte maneira:
a) questões de número 91 a 135, relativas à área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias;
b) questões de número 136 a 180, relativas à área de Matemática e suas Tecnologias.
2. &RQ¿UDVHDTXDQWLGDGHHDRUGHPGDVTXHVW}HVGRVHX&$'(512'(48(67®(6HVWmRGHDFRUGR
com as instruções anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer
divergência, comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis.

3. 3DUD FDGD XPD GDV TXHVW}HV REMHWLYDV VmR DSUHVHQWDGDV  RSo}HV $SHQDV XPD UHVSRQGH
FRUUHWDPHQWHjTXHVWmR
4. O tempo disponível para estas provas é de quatro horas e trinta minutos.
5. 5HVHUYHRVPLQXWRV¿QDLVSDUDPDUFDUVHXCARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações
DVVLQDODGDVQR&$'(512'(48(67®(6QmRVHUmRFRQVLGHUDGRVQDDYDOLDomR
6. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES
e o CARTÃO-RESPOSTA.
7. 9RFr SRGHUi GHL[DU R ORFDO GH SURYD VRPHQWH DSyV GHFRUULGDV GXDV KRUDV GR LQtFLR GD DSOLFDomR H
SRGHUiOHYDUVHX&$'(512'(48(67®(6DRGHL[DUHPGH¿QLWLYRDVDODGHSURYDQRVPLQXWRV
que antecedem o término das provas.

Ministério
da Educação *DO0625CI1*
*DO0625CI2*
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS Qual é a fXQomRGHVVDVROXomRGHDQWLFRUSRV"
TECNOLOGIAS A 0RGL¿FDURIDWRU5KGRSUy[LPR¿OKR
B Destruir as células sanguíneas do bebê.
Questões de 91 a 135
C )RUPDUXPDPHPyULDLPXQROyJLFDQDPmH
QUESTÃO 91 D 1HXWUDOL]DURVDQWLFRUSRVSURGX]LGRVSHODPmH
E 3URPRYHUDDOWHUDomRGRWLSRVDQJXtQHRPDWHUQR.
5XGROI 'LHVHO SDWHQWHRX XP PRWRU D FRPEXVWmR
LQWHUQD GH HOHYDGD H¿FLrQFLD FXMR FLFOR HVWi QUESTÃO 93
HVTXHPDWL]DGRQRGLDJUDPDSUHVVmRîYROXPH2FLFOR
Diesel é composto por quatro etapas, duas das quais 1R%UDVLORVSRVWRVGHFRPEXVWtYHLVFRPHUFLDOL]DYDP
VmR WUDQVIRUPDo}HV DGLDEiWLFDV 2 PRWRU GH 'LHVHO p uma gasolina com cerca de 22% de álcool anidro.
FDUDFWHUL]DGR SHOD FRPSUHVVmR GH DU DSHQDV FRP D 1D TXHLPD GH  OLWUR GHVVH FRPEXVWtYHO VmR OLEHUDGRV
LQMHomRGRFRPEXVWtYHOQR¿QDO cerca de 2 kg de CO2 na atmosfera. O plantio de
iUYRUHV SRGH DWHQXDU RV HIHLWRV GHVVD HPLVVmR GH &22.
$ TXDQWLGDGH GH FDUERQR ¿[DGD SRU XPD iUYRUH
Pressão

B C corresponde a aproximadamente 50% de sua biomassa


VHFDHSDUDFDGDJGHFDUERQR¿[DGRVJGH&22
VmR UHWLUDGRV GD DWPRVIHUD 1R %UDVLO R SODQWLR GH
eucalipto (Eucalyptus grandis) é bem difundido, sendo que
após 11 anos essa árvore pode ter a massa de 106 kg,
GRVTXDLVNJVmRiJXD

D Uma única árvore de Eucalyptus grandis, com as


FDUDFWHUtVWLFDV GHVFULWDV p FDSD] GH ¿[DU D TXDQWLGDGH
de CO2 liberada na queima de um volume dessa gasolina
mais próximo de
A
A 19 L.
B 39 L.
V1 V2 V3 Volume
C 71 L.
D 97 L.
No ciclo Diesel, o calor é absorvido em:
E /
A $ĺ%H&ĺ'SRLVHPDPERVRFRUUHUHDOL]DomRGH
trabalho. QUESTÃO 94
B $ĺ%H%ĺ&SRLVHPDPERVRFRUUHHOHYDomRGD O aproveitamento da luz solar como fonte de energia
temperatura. UHQRYiYHOWHPDXPHQWDGRVLJQL¿FDWLYDPHQWHQRV~OWLPRV
C &ĺ'SRLVUHSUHVHQWDXPDH[SDQVmRDGLDEiWLFDHR anos. Uma das aplicações é o aquecimento de água
sistema realiza trabalho. (ȡágua = 1 kg/L) para uso residencial. Em um local, a
D $ĺ%SRLVUHSUHVHQWDXPDFRPSUHVVmRDGLDEiWLFD LQWHQVLGDGH GD UDGLDomR VRODU HIHWLYDPHQWH FDSWDGD
HPTXHRFRUUHHOHYDomRGDWHPSHUDWXUD por um painel solar com área de 1 m2 é de 0,03 kW/m2.
E %ĺ&SRLVUHSUHVHQWDH[SDQVmRLVREiULFDHPTXH 2YDORUGRFDORUHVSHFt¿FRGDiJXDpLJXDON- NJƒ& 
o sistema realiza trabalho e a temperatura se eleva. 1HVVDVLWXDomRHPTXDQWRWHPSRpSRVVtYHODTXHFHU
OLWURGHiJXDGHƒ&DWpƒ&"
QUESTÃO 92

8PD PXOKHU GHX j OX] R VHX SULPHLUR ¿OKR H DSyV A 90 s
o parto, os médicos testaram o sangue da criança para B 2 800 s
D GHWHUPLQDomR GH VHX JUXSR VDQJXtQHR 2 VDQJXH GD C 6 300 s
criança era do tipo O+. Imediatamente, a equipe médica
D 7 000 s
DSOLFRXQDPmHXPDVROXomRFRQWHQGRDQWLFRUSRVDQWL5K
XPDYH]TXHHODWLQKDRWLSRVDQJXtQHR2í E 9 800 s

CN - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 2


*DO0625CI3*
QUESTÃO 95 QUESTÃO 97

$V HVSHFL¿FDo}HV GH XP FKXYHLUR HOpWULFR VmR $ DEVRUomR H R WUDQVSRUWH GH VXEVWkQFLDV Wy[LFDV
SRWrQFLD GH   : FRQVXPR Pi[LPR PHQVDO GH em sistemas vivos dependem da facilidade com que
N:KHYD]mRPi[LPDGH/PLQ(PXPPrVGXUDQWH estas se difundem através das membranas das células.
Por apresentar propriedades químicas similares, testes
RVEDQKRVHVVHFKXYHLURIRLXVDGRFRPYD]mRPi[LPD
laboratoriais empregam o octan-1-ol como modelo da
FRQVXPLQGR R YDORU Pi[LPR GH HQHUJLD HVSHFL¿FDGR DWLYLGDGH GDV PHPEUDQDV $ VXEVWkQFLD D VHU WHVWDGD
2 FDORU HVSHFt¿FR GD iJXD p GH   - NJ ƒ&  H VXD é adicionada a uma mistura bifásica do octan-1-ol com
densidade é igual a 1 kg/L. iJXDTXHpDJLWDGDHDR¿QDOpPHGLGRRFRH¿FLHQWHGH
SDUWLomRRFWDQROiJXD Koa):
$YDULDomRGDWHPSHUDWXUDGDiJXDXVDGDQHVVHVEDQKRV
foi mais próxima de Coct
K oa ,
Ca
A ƒ&
em que CoctpDFRQFHQWUDomRGDVXEVWkQFLDQDIDVHGR
B ƒ& octan-1-ol, e Ca D FRQFHQWUDomR GD VXEVWkQFLD QD IDVH
C ƒ& aquosa.
D ƒ& Foram avaliados cinco poluentes de sistemas
E ƒ& DTXiWLFRVEHQ]HQREXWDQRpWHUGLHWtOLFRÀXRUREXWDQRH
metanol.
QUESTÃO 96 O poluente que apresentou Koa tendendo a zero é o
O heredograma mostra a incidência de uma anomalia A éter dietílico.
genética em um grupo familiar. B ÀXRUREXWDQR
C benzeno.
D metanol.
1 2 3 4 E butano.

QUESTÃO 98
Atualmente, o medicamento de escolha para o
tratamento da esquistossomose causada por todas as
5 6 7 8 9 espécies do verme Schistosoma é o praquizentel (PQZ).
$SHVDUGHVHUH¿FD]HVHJXURVHXXVRHPODUJDHVFDOD
e tratamentos repetitivos em áreas endêmicas têm
SURYRFDGRDVHOHomRGHOLQKDJHQVUHVLVWHQWHV
LAGE, R. C. G. Disponível em: www.repositorio.ufop.br. Acesso em: 17 dez. 2012 (adaptado).
10 11 12 13 4XDOpRPHFDQLVPRGHVHOHomRGRVYHUPHVUHVLVWHQWHV
FLWDGRV"
Mulher com anomalia
Mulher sem anomalia A Os vermes tornam-se resistentes ao entrarem em
Homem com anomalia
contato com o medicamento quando invadem muitos
hospedeiros.
Homem sem anomalia
B Os vermes resistentes absorvem o medicamento,
passando-o para seus descendentes, que também se
O indivíduo representado pelo número 10, preocupado tornam resistentes.
em transmitir o alelo para a anomalia genética a seus C Os vermes resistentes transmitem resistência ao
¿OKRV FDOFXOD TXH D SUREDELOLGDGH GH HOH VHU SRUWDGRU medicamento quando entram em contato com outros
desse alelo é de vermes dentro do hospedeiro.
A 0%. D Os vermes resistentes tendem a sobreviver e produzir
mais descendentes do que os vermes sobre os quais
B 25%.
o medicamento faz efeito.
C 50%.
E Os vermes resistentes ao medicamento tendem a
D 67%. eliminaURVYHUPHVTXHQmRVmRUHVLVWHQWHVID]HQGR
E 75%. com que apenas os mais fortes sobrevivam.

CN - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 3


*DO0625CI4*
QUESTÃO 99 QUESTÃO 100
Para estudar os cromossomos, é preciso observá-los Um estudante construiu um densímetro,
no momento em que se encontram no ponto máximo HVTXHPDWL]DGR QD ¿JXUD XWLOL]DQGR XP FDQXGLQKR H
GH VXD FRQGHQVDomR$ LPDJHP FRUUHVSRQGH DR WHFLGR massa de modelar. O instrumento foi calibrado com duas
da raiz de cebola, visto ao microscópio, e cada número PDUFDVGHÀXWXDomRXWLOL]DQGRiJXD PDUFD$ HHWDQRO
marca uma das diferentes etapas do ciclo celular. PDUFD% FRPRUHIHUrQFLDV

Em seguida, o densímetro foi usado para avaliar cinco


amostras: vinagre, leite integral, gasolina (sem álcool
DQLGUR VRUR¿VLROyJLFRHiOFRROFRPHUFLDO ƒ*/ 
4XH DPRVWUD DSUHVHQWDUi PDUFD GH ÀXWXDomR HQWUH RV
OLPLWHV$H%"

A Vinagre.
B Gasolina.
C Leite integral.
Disponível em: www.histologia.icb.ufg.br. Acesso em: 6 mar. 2015 (adaptado). D 6RUR¿VLROyJLFR
Qual número corresponde à melhor etapa para que esse E Álcool comercial.
HVWXGRVHMDSRVVtYHO"
QUESTÃO 101
A 1
A capacidade de uma bateria com acumuladores, tal
B 2 como a usada no sistema elétrico de um automóvel, é
C 3 HVSHFL¿FDGDHPDPSqUHKRUD $K 8PDEDWHULDGH9
D  H$KIRUQHFH-SDUDFDGDFRXORPEGHFDUJDTXH
E 5 ÀXLDWUDYpVGHOD
Se um gerador, de resistência interna desprezível, que
fornece uma potência elétrica média igual a 600 W, fosse
conectado aos terminais da bateria descrita, quanto
WHPSRHOHOHYDULDSDUDUHFDUUHJiODFRPSOHWDPHQWH"

A 0,5 h
B 2h
C 12 h
D 50 h
E 100 h

&1žGLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
*DO0625CI5*
QUESTÃO 102 QUESTÃO 104

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) O osciloscópio é um instrumento que permite observar
estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e uma diferença de potencial (ddp) em um circuito elétrico
mercúrio para as familiares pilhas e baterias portáteis HPIXQomRGRWHPSRRXHPIXQomRGHRXWUDGGS$OHLWXUD
comercializadas no território nacional e os critérios e GR VLQDO p IHLWD HP XPD WHOD VRE D IRUPD GH XP JUi¿FR
padrões para o seu gerenciamento ambientalmente WHQVmRîWHPSR
adequado. Os estabelecimentos que comercializam
esses produtos, bem como a rede de assistência técnica ddp (V)
autorizada, devem receber dos usuários as pilhas e 200
baterias usadas para repasse aos respectivos fabricantes 150
ou importadores. 100
Resolução Conama n. 401GHGHQRYHPEURGH'LVSRQtYHOHPZZZPPDJRYEU
50
$FHVVRHPPDLR DGDSWDGR 
0
'RSRQWRGHYLVWDDPELHQWDODGHVWLQDomR¿QDODSURSULDGD
−50
para esses produtos é
−100
A direcionar as pilhas e baterias para compostagem. −150
B colocar as pilhas e baterias em um coletor de lixo −200 t (ms)
seletivo. 5 10

C enviar as pilhas e baterias usadas para firmas de %20),00'LVSRQtYHOHPZZZXISUEU$FHVVRHPDJR DGDSWDGR 

recarga. $IUHTXrQFLDGHRVFLODomRGRFLUFXLWRHOpWULFRHVWXGDGRp
D acumular as pilhas e baterias em armazéns de mais próxima de
estocagem.
A 300 Hz.
E GHVWLQDU DV SLOKDV H EDWHULDV j UHXWLOL]DomR GH VHXV
componentes. B 250 Hz.
C 200 Hz.
QUESTÃO 103
D 150 Hz.
A bauxita, composta por cerca de 50% de Al2O3, é o E 125 Hz.
mais importante minério de alumínio. As seguintes etapas
VmRQHFHVViULDVSDUDDREWHQomRGHDOXPtQLRPHWiOLFR QUESTÃO 105
$ GLVVROXomR GR$O2O3 V  p UHDOL]DGD HP VROXomR $FpOXODIRWRYROWDLFDpXPDDSOLFDomRSUiWLFDGRHIHLWR
GH1D2+ DT Dƒ&OHYDQGRjIRUPDomRGDHVSpFLH IRWRHOpWULFR4XDQGRDOX]LQFLGHVREUHFHUWDVVXEVWkQFLDV
solúvel NaAl(OH) (aq). libera elétrons que, circulando livremente de átomo
2. Com o resfriamento da parte solúvel, ocorre a para átomo, formam uma corrente elétrica. Uma célula
SUHFLSLWDomRGR$O 2+ 3 (s). fotovoltaica é composta por uma placa de ferro recoberta
por uma camada de selênio e uma película transparente
3. Quando o Al(OH)3 V pDTXHFLGRDƒ&HOHVH de ouro. A luz atravessa a película, incide sobre o selênio
decompõe em Al2O3 (s) e H2O. H UHWLUD HOpWURQV TXH VmR DWUDtGRV SHOR RXUR XP yWLPR
$O2O3 (s) é transferido para uma cuba eletrolítica e condutor de eletricidade. A película de ouro é conectada à
fundido em alta temperatura com auxílio de um fundente. placa de ferro, que recebe os elétrons e os devolve para
o selênio, fechando o circuito e formando uma corrente
5. Através da passagem de corrente elétrica entre
elétrica de pequena intensidade.
os eletrodos da cuba eletrolítica, obtém-se o alumínio
reduzido no cátodo. ',$6&%Célula fotovoltaica. Disponível em: http://super.abril.com.br.
Acesso em: 16 ago. 2012 (adaptado).
As etapas 1, 3 e 5 referem-se, respectivamente,
a fenômenos: O processo biológico que se assemelha ao descrito é a

A Químico, físico e físico. A fotossíntese.


B Físico, físico e químico. B IHUPHQWDomR
C Físico, químico e físico. C quimiossíntese.
D Químico, físico e químico. D hidrólise de ATP.
E Químico, químico e químico. E UHVSLUDomRFHOXODU

CN - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 5


*DO0625CI6*
QUESTÃO 106 QUESTÃO 108
8PD OkPSDGD p FRQHFWDGD D GXDV SLOKDV GH WHQVmR O hidrocarboneto representado pela estrutura
nominal 1,5 V, ligadas em série. Um voltímetro, utilizado química a seguir pode ser isolado a partir das folhas
SDUDPHGLUDGLIHUHQoDGHSRWHQFLDOQDOkPSDGDIRUQHFH RXGDVÀRUHVGHGHWHUPLQDGDVSODQWDV$OpPGLVVRVXD
uma leitura de 2,78 V e um amperímetro indica que a
FRUUHQWHQRFLUFXLWRpGHP$ IXQomR p UHODFLRQDGD HQWUH RXWURV IDWRUHV D VHX SHU¿O
de insaturações.
O valor da resistência interna das pilhas é mais próximo de

A Ÿ
B Ÿ
C Ÿ
D Ÿ
E Ÿ

QUESTÃO 107 &RQVLGHUDQGRHVVHSHU¿OHVSHFt¿FRTXDQWDVOLJDo}HVSL


DPROpFXODFRQWpP"
2 UHVXOWDGR GH XP WHVWH GH '1$ SDUD LGHQWL¿FDU R
¿OKRGHXPFDVDOHQWUHFLQFRMRYHQVHVWiUHSUHVHQWDGR A 1
QD ¿JXUD $V EDUUDV HVFXUDV FRUUHVSRQGHP DRV JHQHV
compartilhados. B 2
C 
Mãe Pai I II III IV V
D 6
E 7

QUESTÃO 109

$¿JXUDPRVWUDDEDWHULDGHXPFRPSXWDGRUSRUWiWLO
a qual necessita de uma corrente elétrica de 2 A para
funcionar corretamente.

4XDOGRVMRYHQVp¿OKRGRFDVDO"

A I
B II
C III
D IV Quando a bateria está completamente carregada, o tempo
E V máximo, em minuto, que esse notebook pode ser usado
antes que ela “descarregue” completamente é

A 
B 36,7.
C 132.
D 333.
E 528.

CN - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 6


*DO0625CI7*
QUESTÃO 110 QUESTÃO 112

3DUD D SURGXomR GH DGXER FDVHLUR FRPSRVWDJHP  O debate a respeito da natureza da luz perdurou por
EXVFDVH D GHFRPSRVLomR DHUyELFD TXH SURGX] PHQRV séculos, oscilando entre a teoria corpuscular e a teoria
mau cheiro, seguindo estes passos: ondulatória. No início do século XIX, Thomas Young,
FRP D ¿QDOLGDGH GH DX[LOLDU QD GLVFXVVmR UHDOL]RX R
I. Reserve um recipiente para depositar o lixo
H[SHULPHQWR DSUHVHQWDGR GH IRUPD VLPSOL¿FDGD QD
RUJkQLFR H PRQWH D FRPSRVWHLUD HP XP ORFDO
¿JXUD1HOHXPIHL[HGHOX]PRQRFURPiWLFRSDVVDSRU
sombreado.
dois anteparos com fendas muito pequenas. No primeiro
II. Deposite em apenas um dos lados da composteira
anteparo há uma fenda e no segundo, duas fendas.
RPDWHULDORUJkQLFRHFXEUDRFRPIROKDV
Após passar pelo segundo conjunto de fendas, a luz
III. Regue o material para umedecer a camada IRUPDXPSDGUmRFRPIUDQMDVFODUDVHHVFXUDV
VXSHU¿FLDO
IV. Proteja o material de chuvas intensas e do
sol direto.
V. 'H GRLV HP GRLV GLDV WUDQV¿UD R PDWHULDO SDUD R
outro lado para arejar. Franjas
claras
Em cerca de dois meses o adubo estará pronto. Fenda
Processo de compostagem. Disponível em: www.ib.usp.br. Acesso em: 2 ago. 2012 (adaptado). Luz monocromática simples Fenda
Franjas
dupla
escuras
Dos procedimentos listados, o que contribui para o
DXPHQWRGDGHFRPSRVLomRDHUyELFDpR

A I.
Anteparo
B II.
6,/9$):2$HYROXomRGDWHRULDRQGXODWyULDGDOX]HRVOLYURVGLGiWLFRV
C III. Revista Brasileira de Ensino de Física, n. 1, 2007 (adaptado).

D IV.
Com esse experimento, Young forneceu fortes
E V. DUJXPHQWRV SDUD XPD LQWHUSUHWDomR D UHVSHLWR GD
QUESTÃO 111 natureza da luz, baseada em uma teoria

Muitas indústrias e fábricas lançam para o ar, através A FRUSXVFXODUMXVWL¿FDGDSHORIDWRGHQRH[SHULPHQWR


de suas chaminés, poluentes prejudiciais às plantas e aos DOX]VRIUHUGLVSHUVmRHUHIUDomR
animais. Um desses poluentes reage quando em contato B FRUSXVFXODUMXVWL¿FDGDSHORIDWRGHQRH[SHULPHQWR
com o gás oxigênio e a água da atmosfera, conforme as DOX]VRIUHUGLVSHUVmRHUHÀH[mR
equações químicas: C RQGXODWyULDMXVWL¿FDGDSHORIDWRGHQRH[SHULPHQWRD
OX]VRIUHUGLIUDomRHSRODUL]DomR
Equação 1: 2 SO2 + O2 ĺ2 SO3
D RQGXODWyULDMXVWL¿FDGDSHORIDWRGHQRH[SHULPHQWRD
Equação 2: SO3 + H2O ĺH2SO OX]VRIUHULQWHUIHUrQFLDHUHÀH[mR
E RQGXODWyULDMXVWL¿FDGDSHORIDWRGHQRH[SHULPHQWRD
'H DFRUGR FRP DV HTXDo}HV D DOWHUDomR DPELHQWDO
OX]VRIUHUGLIUDomRHLQWHUIHUrQFLD
GHFRUUHQWHGDSUHVHQoDGHVVHSROXHQWHLQWHQVL¿FDR D

A IRUPDomRGHFKXYDiFLGD
B surgimento de ilha de calor.
C UHGXomRGDFDPDGDGHR]{QLR
D RFRUUrQFLDGHLQYHUVmRWpUPLFD
E HPLVVmRGHJDVHVGHHIHLWRHVWXID

CN - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 7


*DO0625CI8*
QUESTÃO 113
'DGRV FRPSLODGRV SRU -HUHP\ -DFNVRQ GR ,QVWLWXWR 6FULSSV GH 2FHDQRJUD¿D (8$  PRVWUDP TXH R GHFOtQLR
GH  GRV LQGLYtGXRV GH  HVSpFLHV GH WXEDU}HV GR$WOkQWLFR 1RUWH FDXVDGR SHOR H[FHVVR GH SHVFD IH] FRP
TXH D SRSXODomR GH XPD DUUDLD QRUPDOPHQWH GHYRUDGD SRU HOHV H[SORGLVVH SDUD  PLOK}HV GH LQGLYtGXRV
'RFHYLQJDQoDHVVDKRUGDGHDUUDLDVpFDSD]GHGHYRUDUPLOWRQHODGDVGHPROXVFRVSRUDQRRTXHSURYDYHOPHQWH
H[SOLFDRFRODSVRGDDQWHVOXFUDWLYDSHVFDGHPDULVFRVQD%DtDGH&KHVDSHDNH (8$ 
/23(65-1yVRDVWHURLGHRevista Unesp Ciência, abr. 2010. Disponível em: https://issuu.com. Acesso em: 9 maio 2017 (adaptado).

4XDOGDV¿JXUDVUHSUHVHQWDDYDULDomRGRWDPDQKRSRSXODFLRQDOGHWXEDU}HVDUUDLDVHPROXVFRVQR$WOkQWLFR1RUWH
DSDUWLUGRPRPHQWRHPTXHDSHVFDGHWXEDU}HVIRLLQLFLDGD WHPSR]HUR "

Moluscos Moluscos
Tamanho populacional

Tamanho populacional
Arraias
A D
Arraias

Tubarões Tubarões

0 0
Tempo Tempo

Moluscos
Moluscos
Tamanho populacional
Tamanho populacional

Arraias
B E
Arraias

Tubarões Tubarões

0 0
Tempo Tempo

Moluscos
Tamanho populacional

Arraias
C

Tubarões

0
Tempo

CN - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 8


*DO0625CI9*
QUESTÃO 114 QUESTÃO 116
2V GLVW~UELRV SRU GHILFLrQFLD GH LRGR '',  VmR
2 TXDGUR p XP HVTXHPD GD YLD GH SURGXomR GH
fenômenos naturais e permanentes amplamente
biocombustível com base no cultivo de uma cianobactéria distribuídos em várias regiões do mundo. Populações
JHQHWLFDPHQWH PRGL¿FDGD FRP D LQVHUomR GR JHQH que vivem em áreas deficientes em iodo têm o
'*$7$OpPGDLQWURGXomRGHVVHJHQHRVSHVTXLVDGRUHV risco de apresentar os distúrbios causados por
interromperam as vias de síntese de outros compostos essa deficiência, cujos impactos sobre os níveis de
GHVHQYROYLPHQWR KXPDQR VRFLDO H HFRQ{PLFR VmR
RUJkQLFRVYLVDQGRDXPHQWDUDH¿FLrQFLDQDSURGXomRGR PXLWR JUDYHV 1R %UDVLO YLJRUD XPD OHL TXH REULJD
biocombustível (triacilglicerol). os produtores de sal de cozinha a incluírem em seu
produto certa quantidade de iodeto de potássio.
H 2O (VVDLQFOXVmRYLVDSUHYHQLUSUREOHPDVHPTXDOJOkQGXOD
CO2 KXPDQD"
O2
A +LSy¿VH
Fotossíntese
B Tireoide.
Triose-P Piruvato Acetil-CoA Ácido graxo C 3kQFUHDV
PhaA D Suprarrenal.
UDP-glicose Glicose-1-P Poli-E-hidroxibutarato E Paratireoide.
SPS AGPase Diacilglicerol
QUESTÃO 117
DGAT
Sacarose Glicogênio Em algumas regiões brasileiras, é comum se
Triacilglicerol encontrar um animal com odor característico, o zorrilho.
(VVHRGRUVHUYHSDUDDSURWHomRGHVVHDQLPDODIDVWDQGR
1DWLRQDO5HQHZDEOH(QHUJ\/DERUDWRU\NREL creates new pathways for producing biofuels
and acids from cyanobacteria. Disponível em: www.nrel.gov. seus predadores. Um dos feromônios responsáveis por
Acesso em: 16 maio 2013 (adaptado). HVVHRGRUpXPDVXEVWkQFLDTXHDSUHVHQWDLVRPHULDtrans
e um grupo tiol ligado à sua cadeia.
Considerando as vias mostradas, uma fonte de matéria-prima $ HVWUXWXUD GHVVH IHURP{QLR TXH DMXGD QD SURWHomR GR
primária desse biocombustível é o(a) zorrilho, é

A ácido graxo, produzido a partir da sacarose.


H CH3
B gás carbônico, adquirido via fotossíntese.
A C C
C sacarose, um dissacarídeo rico em energia.
H CH2 SH
D gene DGAT, introduzido por engenharia genética.
E glicogênio, reserva energética das cianobactérias. H 3C H
QUESTÃO 115 B C C
H CH2 SH
O avanço científico e tecnológico da física
nuclear permitiu conhecer, com maiores detalhes, o
H H
decaimento radioativo dos núcleos atômicos instáveis,
GHVHQYROYHQGRVH DOJXPDV DSOLFDo}HV SDUD D UDGLDomR C C C
GH JUDQGH SHQHWUDomR QR FRUSR KXPDQR XWLOL]DGD SRU H 3C CH2 SH
H[HPSORQRWUDWDPHQWRGRFkQFHU
$ DSOLFDomR FLWDGD QR WH[WR VH UHIHUH D TXDO WLSR GH H CH3
UDGLDomR" D C C
H S CH3
A %HWD
B Alfa.
H H
C Gama.
E C C
D Raios X.
H 3C S CH3
E Ultravioleta.
CN - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 9
*DO0625CI10*
QUESTÃO 118
$OJXQV SUR¿VVLRQDLV EXUODP D ¿VFDOL]DomR TXDQGR DGLFLRQDP TXDQWLGDGHV FRQWURODGDV GH VROXomR DTXRVD GH
hidróxido de sódio a tambores de leite de validade vencida. Assim que o teor de acidez, em termos de ácido lático,
HQFRQWUDVHQDIDL[DSHUPLWLGDSHODOHJLVODomRROHLWHDGXOWHUDGRSDVVDDVHUFRPHUFLDOL]DGR$UHDomRHQWUHRKLGUy[LGR
GHVyGLRHRiFLGROiWLFRSRGHVHUUHSUHVHQWDGDSHODHTXDomRTXtPLFD

CH3CH(OH)COOH (aq) + NaOH (aq) ĺCH3CH(OH)COONa (aq) + H2O (l)

$FRQVHTXrQFLDGHVVDDGXOWHUDomRpR D

A aumento do pH do leite.
B GLOXLomRVLJQL¿FDWLYDGROHLWH
C SUHFLSLWDomRGRODFWDWRGHVyGLR
D GLPLQXLomRGDFRQFHQWUDomRGHVDLV
E DXPHQWRGDFRQFHQWUDomRGRVtRQV++.

QUESTÃO 119
$VOkPSDGDVHFRQ{PLFDVWUDQVIRUPDPGDHQHUJLDHOpWULFDFRQVXPLGDHPOX]HGLVVLSDPRVUHVWDQWHVHP
IRUPDGHFDORU-iDVLQFDQGHVFHQWHVWUDQVIRUPDPGDHQHUJLDHOpWULFDFRQVXPLGDHPOX]HGLVVLSDPRUHVWDQWHHP
IRUPDGHFDORU$VVLPTXDQGRGXDVGHVVDVOkPSDGDVSRVVXHPOXPLQRVLGDGHVHTXLYDOHQWHVDHFRQ{PLFDDSUHVHQWD
uma potência igual a um quarto da potência da incandescente.
4XDQGRXPDOkPSDGDLQFDQGHVFHQWHGH:pVXEVWLWXtGDSRUXPDHFRQ{PLFDGHPHVPDOXPLQRVLGDGHGHL[DVHGH
transferir para o ambiente, a cada segundo, uma quantidade de calor, em joule, igual a

A 3.
B 12.
C 15.
D 
E 

QUESTÃO 120
Os combustíveis de origem fóssil, como o petróleo e o gás natural, geram um sério problema ambiental, devido
jOLEHUDomRGHGLy[LGRGHFDUERQRGXUDQWHRSURFHVVRGHFRPEXVWmR2TXDGURDSUHVHQWDDVPDVVDVPRODUHVHDV
UHDo}HVGHFRPEXVWmRQmREDODQFHDGDVGHGLIHUHQWHVFRPEXVWtYHLV

Combustível Massa molar (g/mol) Reação de combustão (não balanceada)

Metano 16 CH (g) + O2 (g)ĺCO2 (g) + H2O (g)

Acetileno 26 C2H2 (g) + O2 (g)ĺCO2 (g) + H2O (g)

Etano 30 C2H6 (g) + O2 (g)ĺCO2 (g) + H2O (g)

Propano  C3H8 (g) + O2 (g)ĺCO2 (g) + H2O (g)

%XWDQR 58 CH10 (g) + O2 (g)ĺCO2 (g) + H2O (g)


&RQVLGHUDQGRDFRPEXVWmRFRPSOHWDGHJGHFDGDXPGRVFRPEXVWtYHLVOLVWDGRVQRTXDGURDVXEVWkQFLDTXHHPLWH
mais CO2 é o

A etano.
B butano.
C metano.
D propano.
E acetileno.

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*DO0625CI11*
QUESTÃO 121 QUESTÃO 123

8PJHQHWLFLVWDREVHUYRXTXHGHWHUPLQDGDSODQWDomR 8PORQJRWUHFKRUHWLOtQHRGHXPULRWHPXPDÀXHQWH
HUD VHQVtYHO D XP WLSR GH SUDJD TXH DWDFDYD DV ÀRUHV perpendicular em sua margem esquerda, conforme
da lavoura. Ao mesmo tempo, ele percebeu que uma PRVWUD D ¿JXUD 2EVHUYDGR GH FLPD XP EDUFR WUDIHJD
HUYD GDQLQKD TXH FUHVFLD DVVRFLDGD jV SODQWDV QmR HUD FRPYHORFLGDGHFRQVWDQWHSHORDÀXHQWHSDUDHQWUDUQRULR
Sabe-se que a velocidade da correnteza desse rio varia
GHVWUXtGD$SDUWLUGHWpFQLFDVGHPDQLSXODomRJHQpWLFD
uniformemente, sendo muito pequena junto à margem
em laboratório, o gene da resistência à praga foi inserido
e máxima no meio. O barco entra no rio e é arrastado
nas plantas cultivadas, resolvendo o problema. lateralmente pela correnteza, mas o navegador procura
Do ponto de vista da biotecnologia, como essa planta PDQWrOR VHPSUH QD GLUHomR SHUSHQGLFXODU j FRUUHQWH]D
UHVXOWDQWHGDLQWHUYHQomRpFODVVL¿FDGD" do rio e o motor acionado com a mesma potência.

A Clone.
B Híbrida.
C Mutante.
D Dominante.
E Transgênica. Correnteza

QUESTÃO 122

O ferro metálico é obtido em altos-fornos pela Pelas condições descritas, a trajetória que representa o
PLVWXUD GR PLQpULR KHPDWLWD Į)H2O3) contendo movimento seguido pelo barco é:
impurezas, coque (C) e calcário (CaCO3), sendo estes
PDQWLGRVVREXPÀX[RGHDUTXHQWHTXHOHYDjTXHLPD
do coque, com a temperatura no alto-forno chegando
SUy[LPRDƒ&$VHWDSDVFDUDFWHUL]DPRSURFHVVR A
HPIXQomRGDWHPSHUDWXUD

Entre 200 °C e 700 °C:


3 Fe2O3 + CO ĺ 2 Fe3O + CO2
CaCO3 ĺCaO + CO2
B
Fe3O + CO ĺ 3 FeO + CO2

Entre 700 °C e 1 200 °C:


C + CO2 ĺ 2 CO
FeO + CO ĺ Fe + CO2
C
Entre 1 200 °C e 2 000 °C:
Ferro impuro se funde
)RUPDomRGHHVFyULDIXQGLGD &D6L23)
2 C + O2 ĺ2 CO
%52:17//(0$<+(%8567(1%(Química: a ciência central. D
6mR3DXOR3HDUVRQ(GXFDWLRQ DGDSWDGR 

1RSURFHVVRGHUHGXomRGHVVHPHWDORDJHQWHUHGXWRUpR

A C.
B CO.
C CO2. E
D CaO.
E CaCO3.

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*DO0625CI12*
QUESTÃO 124
Pesquisadores avaliaram a qualidade da água potável distribuída em cidades brasileiras. Entre as várias
VXEVWkQFLDV HQFRQWUDGDV GHVWDFDPVH DV DSUHVHQWDGDV QR HVTXHPD $ SUHVHQoD GHVVDV VXEVWkQFLDV SRGH VHU
YHUL¿FDGDSRUDQiOLVHVTXtPLFDVFRPRXPDUHDomRiFLGREDVHPHGLDQWHDDGLomRGHKLGUy[LGRGHVyGLR

O CI CI OH
N N
O
N N N
N

O NH N NH CI CI
Cafeína Atrazina Triclosan

O
N S O Na 
N N
O
O

Benzo[a]pireno Dipirona sódica


'LVSRQtYHOHPZZZXQLFDPSEU$FHVVRHPQRY DGDSWDGR 

$SHVDUGHQmRVHUSHUFHSWtYHOYLVXDOPHQWHSRUFDXVDGDVFRQGLo}HVGHGLOXLomRHVVDDQiOLVHDSUHVHQWDUiUHVXOWDGR
positivo para o(a)

A cafeína.
B atrazina.
C triclosan.
D benzo[a]pireno.
E dipirona sódica.

QUESTÃO 125
2V SROtPHURV VmR PDWHULDLV DPSODPHQWH XWLOL]DGRV QD VRFLHGDGH PRGHUQD DOJXQV GHOHV QD IDEULFDomR GH
HPEDODJHQVH¿OPHVSOiVWLFRVSRUH[HPSOR1D¿JXUDHVWmRUHODFLRQDGDVDVHVWUXWXUDVGHDOJXQVPRQ{PHURVXVDGRV
QDSURGXomRGHSROtPHURVGHDGLomRFRPXQV
CH 2
H2C
O CH2
CI H 2C CH2
H 2C H 3C
H2N

Acrilamida Cloreto de vinila Estireno Etileno (eteno) Propileno (propeno)


(cloropropeno)
'HQWUHRVKRPRSROtPHURVIRUPDGRVDSDUWLUGRVPRQ{PHURVGD¿JXUDDTXHOHTXHDSUHVHQWDVROXELOLGDGHHPiJXDp

A polietileno.
B poliestireno.
C polipropileno.
D poliacrilamida.
E policloreto de vinila.

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*DO0625CI13*
QUESTÃO 126
Sabendo-se que as enzimas podem ter sua atividade regulada por diferentes condições de temperatura e
pH, foi realizado um experimento para testar as condições ótimas para a atividade de uma determinada enzima.
2VUHVXOWDGRVHVWmRDSUHVHQWDGRVQRJUi¿FR
Atividade da enzima

10 °C, pH<7 20 °C, pH<7 30 °C, pH<7 10 °C, pH>8 20 °C, pH>8 30 °C, pH>8

(PUHODomRDRIXQFLRQDPHQWRGDHQ]LPDRVUHVXOWDGRVREWLGRVLQGLFDPTXHR D
A aumento do pH leva a uma atividade maior da enzima.
B WHPSHUDWXUDEDL[D ƒ& pRSULQFLSDOLQLELGRUGDHQ]LPD
C DPELHQWHEiVLFRUHGX]DTXDQWLGDGHGHHQ]LPDQHFHVViULDQDUHDomR
D ambiente básico reduz a quantidade de substrato metabolizado pela enzima.
E WHPSHUDWXUDyWLPDGHIXQFLRQDPHQWRGDHQ]LPDpƒ&LQGHSHQGHQWHPHQWHGRS+

QUESTÃO 127

'$9,6-'LVSRQtYHOHPKWWSJDU¿HOGFRP$FHVVRHPDJR

$IDL[DHVSHFWUDOGDUDGLDomRVRODUTXHFRQWULEXLIRUWHPHQWHSDUDRHIHLWRPRVWUDGRQDWLULQKDpFDUDFWHUL]DGDFRPR

A visível.
B amarela.
C vermelha.
D ultravioleta.
E infravermelha.

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*DO0625CI14*
QUESTÃO 128 QUESTÃO 130

$RVLQWRQL]DUXPDHVWDomRGHUiGLR$0RRXYLQWHHVWi $V OkPSDGDV ÀXRUHVFHQWHV DSUHVHQWDP YDQWDJHQV


selecionando apenas uma dentre as inúmeras ondas que FRPR PDLRU H¿FLrQFLD OXPLQRVD YLGD ~WLO PDLV ORQJD
FKHJDP j DQWHQD UHFHSWRUD GR DSDUHOKR (VVD VHOHomR H UHGXomR GR FRQVXPR GH HQHUJLD &RQWXGR XP
DFRQWHFH HP UD]mR GD UHVVRQkQFLD GR FLUFXLWR UHFHSWRU GRV FRQVWLWXLQWHV GHVVDV OkPSDGDV p R PHUF~ULR
com a onda que se propaga. que apresenta sérias restrições ambientais em
IXQomR GH VXD WR[LFLGDGH 'HVVD IRUPD DV OkPSDGDV
O fenômeno físico abordado no texto é dependente de ÀXRUHVFHQWHV GHYHP SDVVDU SRU XP SURFHVVR SUpYLR
TXDOFDUDFWHUtVWLFDGDRQGD" GH GHVFRQWDPLQDomR DQWHV GR GHVFDUWH RX UHFLFODJHP
do material. O ideal é que nesse processo se tenha o
A Amplitude. menor impacto ambiental e, se possível, o mercúrio seja
B 3RODUL]DomR recuperado e empregado em novos produtos.
C Frequência. '85­2-5:$:,1'0g//(5&&$TXHVWmRGRPHUF~ULRHPOkPSDGDVÀXRUHVFHQWHV
Química Nova na Escola, n. 28, 2008 (adaptado).
D Intensidade.
Considerando os impactos ambientais negativos, o
E Velocidade.
SURFHVVR PHQRV LQGLFDGR GH GHVFRQWDPLQDomR GHVVH
QUESTÃO 129 PHWDOSUHVHQWHQDVOkPSDGDVVHULDR D

A HQFDSVXODPHQWRQRTXDODVOkPSDGDVVmRWULWXUDGDV
Asa branca
por via seca ou úmida, o material resultante é
Quando olhei a terra ardendo HQFDSVXODGR HP FRQFUHWR H D GLVSRVLomR ¿QDO GR
4XDOIRJXHLUDGH6mR-RmR resíduo é armazenada em aterros.
B OL[LYLDomR iFLGD FRP D GLVVROXomR GRV UHVtGXRV
Eu perguntei a Deus do céu, ai
VyOLGRV GDV OkPSDGDV HP iFLGR +123), seguida de
3RUTXHWDPDQKDMXGLDomR ¿OWUDomRHQHXWUDOL]DomRGDVROXomRSDUDUHFXSHUDURV
compostos de mercúrio.
Que braseiro, que fornalha
C LQFLQHUDomRFRPDR[LGDomRGDVOkPSDGDVMXQWRFRP
1HPXPSpGHSODQWDomR ROL[RXUEDQRHPDOWDVWHPSHUDWXUDVFRPUHGXomRGR
Por falta d'água perdi meu gado material sólido e lançamento dos gases e vapores
0RUUHXGHVHGHPHXDOD]mR para a atmosfera.
D processo térmico, no qual o resíduo é aquecido em
Até mesmo a asa branca sistema fechado para vaporizar o mercúrio e em
%DWHXDVDVGRVHUWmR seguida ocorre o resfriamento para condensar o
(QWmRHXGLVVHDGHXV5RVLQKD vapor e obter o mercúrio elementar.
E VHSDUDomR SRU YLD TXtPLFD QD TXDO DV OkPSDGDV
*XDUGDFRQWLJRPHXFRUDomR
VmR WULWXUDGDV HP VLVWHPD IHFKDGR HP VHJXLGD
[...] DGLWLYRV TXtPLFRV VmR DGLFLRQDGRV SDUD SUHFLSLWDomR
HVHSDUDomRGRPHUF~ULR
GONZAGA, L.; TEIXEIRA, H. Disponível em: www.luizluagonzaga.mus.br.
Acesso em: 29 set. 2011 (fragmento). QUESTÃO 131
2 ELRPD EUDVLOHLUR UHWUDWDGR QD FDQomR p FDUDFWerizado 6DEHVH TXH D SRVLomR HP TXH R 6RO QDVFH RX VH
principalmente por S}HQRKRUL]RQWHPXGDGHDFRUGRFRPDHVWDomRGRDQR
2OKDQGRVHHPGLUHomRDRSRHQWHSRUH[HPSORSDUDXP
A índices pluviométricos baixos.
observador no Hemisfério Sul, o Sol se põe mais à direita
B DOWDWD[DGHHYDSRWUDQVSLUDomR QRLQYHUQRGRTXHQRYHUmR
C temperatura de clima temperado. 2 IHQ{PHQR GHVFULWR GHYHVH j FRPELQDomR GH GRLV
D YHJHWDomRSUHGRPLQDQWHPHQWHHSt¿WD IDWRUHVDLQFOLQDomRGRHL[RGHURWDomRWHUUHVWUHHD
E PLJUDomo das aves no período reprodutivo.
A SUHFHVVmRGRSHULpOLRWHUUHVWUH
B WUDQVODomRGD7HUUDHPWRUQRGR6RO
C QXWDomRGRHL[RGHURWDomRGD7HUUD
D SUHFHVVmRGRHL[RGHURWDomRGD7HUUD
E URWDomRGD7HUUDHPWRUQRGHVHXSUySULRHL[R

&1žGLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
*DO0625CI15*
QUESTÃO 132 QUESTÃO 134
A horticultura tem sido recomendada para a
DJULFXOWXUD IDPLOLDU SRUpP DV SHUGDV VmR JUDQGHV
devido à escassez de processos compatíveis para
conservar frutas e hortaliças. O processo, denominado
GHVLGUDWDomRRVPyWLFDWHPVHPRVWUDGRXPDDOWHUQDWLYD
importante nesse sentido, pois origina produtos com boas
condições de armazenamento e qualidade semelhante à
matéria-prima.
*20(6$7&(5('$039,/328;2'HVLGUDWDomRRVPyWLFDXPDWHFQRORJLDGH
baixo custo para o desenvolvimento da agricultura familiar. Revista Brasileira de Gestão e
Desenvolvimento Regional, n. 3, set.-dez. 2007 (adaptado).

Esse processo para conservar os alimentos remove a


água por

A DXPHQWRGRSRQWRGHHEXOLomRGRVROYHQWH
B passagem do soluto através de uma membrana
semipermeável.
C XWLOL]DomR GH VROXWRV YROiWHLV TXH IDFLOLWDP D
HYDSRUDomRGRVROYHQWH
D DXPHQWR GD YRODWLOLGDGH GR VROYHQWH SHOD DGLomR GH
$ iUYRUH ¿ORJHQpWLFD UHSUHVHQWD XPD KLSyWHVH solutos ao produto.
evolutiva para a família Hominidae, na qual a sigla E SUHVVmRJHUDGDSHODGLIHUHQoDGHFRQFHQWUDomRHQWUH
³PD´ VLJQL¿FD ³PLOK}HV GH DQRV DWUiV´ $V LOXVWUDo}HV RSURGXWRHDVROXomR
representam, da esquerda para a direita, o orangotango,
o gorila, o ser humano, o chimpanzé e o bonobo. QUESTÃO 135
Disponível em: www.nature.com. Acesso em: 6 dez. 2012 (adaptado).
$ DTXLVLomR GH um telescópio deve levar em
&RQVLGHUDQGR D ¿ORJHQLD UHSUHVHQWDGD D PDLRU
FRQVLGHUDomR GLYHUVRV IDWRUHV HQWUH RV TXDLV HVWmR R
similaridade genética será encontrada entre os seres
DXPHQWR DQJXODU D UHVROXomR RX SRGHU GH VHSDUDomR H
humanos e:
a magnitude limite. O aumento angular informa quantas
A Gorila e bonobo. vezes mais próximo de nós percebemos o objeto
B Gorila e chimpanzé. REVHUYDGR H p FDOFXODGR FRPR VHQGR D UD]mR HQWUH DV
C Gorila e orangotango. GLVWkQFLDV IRFDLV GD REMHWLYD F 1 ) e da ocular (F 2 ).
$UHVROXomRGRWHOHVFySLR P LQIRUPDRPHQRUkQJXOR
D Chimpanzé e bonobo.
que deve existir entre dois pontos observados para
E %RQRERHRUDQJRWDQJR
que seja possível distingui-los. A magnitude limite (M)
QUESTÃO 133 indica o menor brilho que um telescópio pode captar.
Os valores numéricos de P e M VmR FDOFXODGRV
Os sapos passam por uma metamorfose completa. 12
2VJLULQRVDSUHVHQWDPFDXGDHEUkQTXLDVH[WHUQDVPDV pelas expressões: P D e M = 7,1 + 5(log D), em que
QmRWrPSHUQDV&RPRFUHVFLPHQWRHGHVHQYROYLPHQWR
GRJLULQRDVEUkQTXLDVGHVDSDUHFHPDVSHUQDVVXUJHP DpRYDORUQXPpULFRGRGLkPHWURGDREMHWLYDGRWHOHVFópio,
expresso em centímetro.
e a cauda encolhe. Posteriormente, a cauda desaparece
Disponível em: www.telescopiosastronomicos.com.br. Acesso em: 13 maio 2013 (adaptado).
por apoptose ou morte celular programada, regulada por
genes, resultando num sapo adulto jovem. $R UHDOL]DU D REVHUYDomR GH XP SODQHWD GLVWDQWH H GH
EDL[D OXPLQRVLGDGH QmR VH REWHYH XPD LPDJHP QtWLGD
A organela citoplasmática envolvida diretamente no 3DUDPHOKRUDUDTXDOLGDGHGHVVDREVHUYDomRRVYDORUHV
desaparecimento da cauda é o de D, F1 e F2 devem ser, respectivamente,
A ribossomo. A aumentado, aumentado e diminuído.
B lisossomo. B aumentado, diminuído e aumentado.
C peroxissomo. C aumentado, diminuído e diminuído.
D complexo golgiense. D diminuído, aumentado e aumentado.
E retículo endoplasmático. E diminuído, aumentado e diminuído.
CN - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 15
*DO0625CI16*
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 138
Questões de 136 a 180 (VWLPDWLYDVGR,%*(SDUDDVDIUDQDFLRQDOGHFHUHDLV
leguminosas e oleaginosas, em 2012, apontavam uma
QUESTÃO 136 SDUWLFLSDomRSRUUHJLmRFRQIRUPHLQGLFDGRQRJUi¿FR
Em certa loja de roupas, o lucro na venda de uma Sudeste
camiseta é de 25% do preço de custo da camiseta pago 11,4%
SHOD ORMD -i R OXFUR QD YHQGD GH XPD EHUPXGD p GH
30% do preço de custo da bermuda, e na venda de uma
Nordeste
calça o lucro é de 20% sobre o preço de custo da calça. Sul
10,4%
Um cliente comprou nessa loja duas camisetas, cujo preço 37,2%
GHFXVWRIRL5FDGDXPDXPDEHUPXGDTXHWHYH
Norte
preço de custo de R$ 60,00 e duas calças, ambas com
2,7%
mesmo preço de custo. Sabe-se que, com essa compra,
o cliente proporcionou um lucro de R$ 78,00 para a loja.
Considerando essas informações, qual foi o preço de
FXVWRHPUHDOSDJRSRUXPDFDOoD"

A 90
B 100 Centro-Oeste
C 125 38,3%

D 195 As estimativas indicavam que as duas regiões maiores


E 200 produtoras produziriam, juntas, um total de 119,9 milhões
de toneladas dessas culturas, em 2012.
QUESTÃO 137 Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em: 3 jul. 2012.

Um marceneiro recebeu a encomenda de uma De acordo com esses dados, qual seria o valor mais
SDVVDUHODGHPVREUHXPSHTXHQRODJRFRQIRUPH SUy[LPRGDSURGXomRHPPLOKmRGHWRQHODGDGHFHUHDLV
a Figura I. A obra será executada com tábuas de 10 cm de OHJXPLQRVDVHROHDJLQRVDVHPQD5HJLmR6XGHVWH
ODUJXUDTXHMiHVWmRFRPRFRPSULPHQWRQHFHVViULRSDUD GRSDtV"
LQVWDODomRGHL[DQGRVHXPHVSDoDPHQWRGHPPHQWUH A 10,3
tábuas consecutivas, de acordo com a planta do projeto B 
na Figura II. C 13,6
D 16,5
15 mm
E 18,1

14,935 m

10 cm
Figura I Figura II

Desconsiderando-se eventuais perdas com cortes durante


D H[HFXomR GR SURMHWR TXDQWDV WiEXDV QR PtQLPR R
PDUFHQHLURQHFHVVLWDUiSDUDDH[HFXomRGDHQFRPHQGD"

A 60
B 100
C 130
D 150
E 598

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 16


*DO0625CI17*
QUESTÃO 139 QUESTÃO 141
1R SUy[LPR ¿P GH VHPDQD XPD SHVVRD UHFHEHUi Numa tarefa escolar, um aluno precisava fazer a planta
visitas em sua casa, precisando, portanto, comprar EDL[DGHVXDFDVDHPXPDHVFDODGH(OHYHUL¿FRX
refrigerante. Para isso, ela fez a pesquisa de preços em que a base da casa era retangular, tendo 12 metros de
dois supermercados e montou esta tabela. comprimento e 8 metros de largura. O aluno foi a uma
papelaria e lá observou que havia cinco tipos de folhas
Volume da Preço no Preço no de papel, todas com diferentes dimensões. O quadro
garrafa PET Supermercado A Supermercado B contém os cinco tipos de folhas, com seus comprimentos
(L) (R$) (R$) e larguras fornecidos em centímetro.

0,5 2,10 2,00 Folha de papel Comprimento Largura

1,5 2,70 3,00 Tipo I 16 12


2,0  3,20 Tipo II 30 20
2,5 6,00  Tipo III 32 22
3,0 6,90 5,00 Tipo IV  

Ela pretende comprar apenas garrafas que tenham a Tipo V  32


mesma capacidade.
O aluno analisou os cinco tipos de folha e comprou
Independentemente de em qual supermercado essa a que possuía as dimensões mínimas necessárias para
SHVVRD IDUi D FRPSUD D ¿P GH WHU R PHQRU FXVWR HOD TXHHOH¿]HVVHDSODQWDGHVXDFDVDQDHVFDODGHVHMDGD
GHYHUiDGTXLULUJDUUDIDVFRPTXHFDSDFLGDGH" deixando exatamente 2 centímetros de margem em cada
um dos quatro lados da folha.
A 500 mL
B 1,5 L A folha escolhida pelo aluno foi a de tipo
C 2,0 L A I.
D 2,5 L B II.
E 3,0 L C III.
QUESTÃO 140 D IV.
E V.
Em uma embalagem de farinha encontra-se a receita
de um bolo, sendo parte dela reproduzida a seguir:

INGREDIENTES
‡ 640 g de farinha (equivalente a 4 xícaras).

‡ 16 g de fermento biológico (equivalente a 2 colheres medidas).

Possuindo apenas a colher medida indicada na


receita, uma dona de casa teve que fazer algumas
FRQYHUV}HV SDUD SRGHU PHGLU FRP SUHFLVmR D IDULQKD
Considere que a farinha e o fermento possuem
densidades iguais.
Cada xícara indicada na receita é equivalente a quantas
FROKHUHVPHGLGDV"

A 10
B 20
C 
D 80
E 320

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 17


*DO0625CI18*
QUESTÃO 142 QUESTÃO 145
Uma escola organizou uma corrida de revezamento 8P VLVWHPD GH GHSUHFLDomR OLQHDU HVWDEHOHFHQGR
 î  PHWURV TXH FRQVLVWH HP XPD SURYD HVSRUWLYD
QD TXDO RV DWOHWDV FRUUHP  PHWURV FDGD XP GHOHV que após 10 anos o valor monetário de um bem será zero,
VHJXUDQGR XP EDVWmR UHSDVVDQGRR GH XP DWOHWD SDUD é usado nas declarações de imposto de renda de alguns
outro da mesma equipe, realizando três trocas ao longo SDtVHV2JUi¿FRLOXVWUDHVVDVLWXDomR
do percurso, até o quarto atleta, que cruzará a linha de
FKHJDGD FRP R EDVWmR$ HTXLSH JDQKDGRUD UHDOL]RX D

Valor monetário (dólar)


prova em um tempo total de 325 segundos.
O segundo corredor da equipe ganhadora correu seus
PHWURVVHJXQGRVPDLVUiSLGRGRTXHRSULPHLUR
MiRWHUFHLURUHDOL]RXVHXVPHWURVVHJXQGRV PDLV
rápido que o segundo corredor, e o último realizou
3
seu percurso em do tempo realizado pelo primeiro.
4
Qual foi o tempo, em segundo, em que o último atleta da
HTXLSHJDQKDGRUDUHDOL]RXVHXSHUFXUVRGHPHWURV"
A 58 0 10 Tempo (ano)
B 61
C 69 8PDSHVVRDDGTXLULXGRLVEHQV$H%SDJDQGR
D 72 1 200 e 900 dólares, respectivamente.
E 96 Considerando as informações dadas, após 8 anos, qual
será a diferença entre os valores monetários, em dólar,
QUESTÃO 143
GHVVHVEHQV"
Uma fábrica de papel higiênico produz embalagens
com quatro rolos de 30 m cada, cujo preço para o A 30
consumidor é R$ 3,60. Uma nova embalagem com dez
B 60
rolos de 50 m cada, de mesma largura, será lançada no
mercado. O preço do produto na nova embalagem deve C 75
ser equivalente ao já produzido, mas, para incentivar as D 
vendas, inicialmente o preço de venda terá um desconto
de 10%. E 300
Para que isso aconteça, o preço de venda da nova
QUESTÃO 146
embalagem, em real, deve ser
A 8,10. 8PSURJUDPDGHWHOHYLVmRFULRXXPSHU¿OHPXPDUHGH
B 9,00. VRFLDOHDLGHLDHUDTXHHVVHSHU¿OIRVVHVRUWHDGRSDUD
C 9,90. um dos seguidores, quando esses fossem em número de
XPPLOKmR$JRUDTXHHVVDTXDQWLGDGHGHVHJXLGRUHVIRL
D 13,50.
atingida, os organizadores perceberam que apenas 80%
E 15,00.
GHOHV VmR UHDOPHQWH ImV GR SURJUDPD 3RU FRQWD GLVVR
QUESTÃO 144 UHVROYHUDPTXHWRGRVRVVHJXLGRUHVIDUmRXPWHVWHFRP
SHUJXQWDVREMHWLYDVUHIHUHQWHVDRSURJUDPDHVySRGHUmR
O hábito cristalino é um termo utilizado por
mineralogistas para descrever a aparência típica de participar do sorteio aqueles que forem aprovados.
um cristal em termos de tamanho e forma. A granada Estatísticas revelam que, num teste dessa natureza, a
é um mineral cujo hábito cristalino é um poliedro com WD[DGHDSURYDomRpGHGRVImVHGHGRVTXH
30 arestas e 20 vértices. Um mineralogista construiu um QmRVmRImV
PRGHORLOXVWUDWLYRGHXPFULVWDOGHJUDQDGDSHODMXQomR
dos polígonos correspondentes às faces. 'H DFRUGR FRP HVVDV LQIRUPDo}HV D UD]mR HQWUH D
Supondo que o poliedro ilustrativo de um cristal de SUREDELOLGDGHGHTXHXPImVHMDVRUWHDGRHDSUREDELOLGDGH
JUDQDGDpFRQYH[RHQWmRDTXDQWLGDGHGHIDFHVXWLOL]DGDV GHTXHRVRUWHDGRVHMDDOJXpPTXHQmRpImGRSURJUDPD
na montagem do modelo ilustrativo desse cristal é igual a é igual a
A 10. A 1.
B 12. B 
C 25.
C 6.
D 
D 
E 50.
E 96.

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 18


*DO0625CI19*
QUESTÃO 147
Ao abrir um negócio, um microempresário descreveu suas vendas, em milhares de reais (unidade monetária
brasileira), durante os dois primeiros anos. No primeiro ano, suas vendas cresceram de modo linear. Posteriormente,
ele decidiu investir em propaganda, o que fez suas vendas crescerem de modo exponencial.
4XDOpRJUi¿FRTXHPHOKRUGHVFUHYHDVYHQGDVHPIXQomRGRWHPSR"

45 45

40 40

35 35
Vendas (real)

Vendas (real)
30 30

25 25

A 20 D 20

15 15

10 10
5 5

0 0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0
Tempo (ano) Tempo (ano)

45 45

40 40

35 35
Vendas (real)

Vendas (real)

30 30

25 25

B 20 E 20

15 15

10 10
5 5

0 0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0
Tempo (ano) Tempo (ano)

45

40

35
Vendas (real)

30

25

C 20

15

10
5

0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0
Tempo (ano)

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 19


*DO0625CI20*
QUESTÃO 148 QUESTÃO 150

Em alguns países anglo-saxões, a unidade de volume Os computadores operam com dados em


utilizada para indicar o conteúdo de alguns recipientes formato binário (com dois valores possíveis apenas
p D RQoD ÀXLGD EULWkQLFD 2 YROXPH GH XPD RQoD ÀXLGD para cada dígito), utilizando potências de 2 para
EULWkQLFDFRUUHVSRQGHDP/ representar quantidades. Assim, tem-se, por exemplo:
N% 10 Bytes0% 10N%H*% 100%VHQGR
$ WtWXOR GH VLPSOL¿FDomR FRQVLGHUH XPD RQoD ÀXLGD
que 210 1HVVHFDVRWHPVHTXHN%VLJQLILFD
EULWkQLFDFRUUHVSRQGHQGRDP/
quilobyte 0% VLJQLILFD megabyte H *% VLJQLILFD
Nessas condições, o volume de um recipiente com gigabyte. Entretanto, a maioria dos fabricantes
FDSDFLGDGH GH  RQoDV ÀXLGDV EULWkQLFDV HP FP3, é de discos rígidos, pendrives ou similares adotam
igual a preferencialmente o significado usual desses prefixos,
A 11 200. em base 10. Assim, nos produtos desses fabricantes,
*% 30% 6N% 9 Bytes. Como a maioria
B 1 120.
dos programas de computadores utilizam as unidades
C 112. baseadas em potências de 2, um disco informado
D 11,2. SHOR IDEULFDQWH FRPR VHQGR GH  *% DSDUHFHUi DRV
E 1,12. XVXiULRVFRPRSRVVXLQGRDSUR[LPDGDPHQWH*%

QUESTÃO 149 Um disco rígido está sendo vendido como


possuindo 500 gigabytes, considerando unidades em
8PDDOXQDHVWXGDQXPDWXUPDGHDOXQRV(PXP potências de 10.
GLD HVVD WXUPD IRL GLYLGLGD HP WUrV VDODV$ % H & GH Qual dos valores está mais próximo do valor informado
DFRUGR FRP D FDSDFLGDGH GDV VDODV 1D VDOD$ ¿FDUDP por um programa que utilize medidas baseadas em
 DOXQRV QD % RXWURV  DOXQRV H QD &  DOXQRV SRWrQFLDVGH"
Será feito um sorteio no qual, primeiro, será sorteada
uma sala e, posteriormente, será sorteado um aluno A *%
dessa sala.
B *%
4XDO p D SUREDELOLGDGH GH DTXHOD DOXQD HVSHFt¿FD VHU C *%
VRUWHDGDVDEHQGRTXHHODHVWiQDVDOD&"
D *%
1 E *%
A 3

1
B
18
1
C
40
1
D
54
7
E
18

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 20


*DO0625CI21*
QUESTÃO 151 QUESTÃO 153
Chegando ao destino de uma mesma viagem, os 1XPD WXUPD GH LQFOXVmR GH MRYHQV H DGXOWRV
turistas X e YDOXJDUmRFDGDXPGHOHVXPFDUUR)L]HUDP QD HGXFDomR IRUPDO SUR¿VVLRQDO 3URHMD  D PpGLD
previamente, cotações com as mesmas três locadoras aritmética das idades dos seus dez alunos é de 32 anos.
GHDXWRPyYHLVGDUHJLmR2VYDORUHVGRVDOXJXpLVHVWmR Em determinado dia, o aluno mais velho da turma faltou e,
representados pelas expressões dadas no quadro, sendo com isso, a média aritmética das idades dos nove alunos
K o número de quilômetros percorridos, e N o número de presentes foi de 30 anos.
diárias pagas pelo aluguel.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br. Acesso em: 10 mar. 2012 (adaptado).
Valor cobrado, em real,
Empresa 4XDOpDLGDGHGRDOXQRTXHIDOWRXQDTXHODWXUPD"
pelo aluguel do carro
I 100 N + 0,8 K A 18
II 70 N + 1,2 K B 20
C 31
III 120 N + 0,6 K
D 50
O turista X alugará um carro em uma mesma locadora
SRUWUrVGLDVHSHUFRUUHUiNP-iDSHVVRDY usará o E 62
carro por apenas um dia e percorrerá 120 km.
QUESTÃO 154
Com o intuito de economizarem com as locações dos
carros, e mediante as informações, os turistas X e Y &LQFR UHJL}HV GH XP SDtV HVWmR EXVFDQGR UHFXUVRV
DOXJDUmRRVFDUURVUHVSHFWLYDPHQWHQDVHPSUHVDV no Governo Federal para diminuir a taxa de desemprego
GH VXD SRSXODomR 3DUD GHFLGLU TXDO UHJLmR UHFHEHULD R
A I e II. recurso, foram colhidas as taxas de desemprego, em
B I e III. SRUFHQWDJHP GRV ~OWLPRV WUrV DQRV 2V GDGRV HVWmR
C II e II. apresentados na tabela.
D II e III.
E III e I. Taxa de desemprego (%)
QUESTÃO 152
Região Região Região Região Região
O governo decidiu reduzir de 25% para 20% o teor de A B C D E
álcool anidro misturado à gasolina vendida nos postos do
país. Considere que a média de desempenho, ou seja,
a quantidade de quilômetros (km) que um carro anda Ano I 12,1 12,5 11,9 11,6 8,2
com 1 litro de combustível, é diretamente proporcional à
porcentagem de gasolina presente no combustível, e que
DPpGLDGHGHVHPSHQKRGHXPFDUURDQWHVGDGHFLVmRGR Ano II 11,7 10,5 12,7 9,5 12,6
governo era de 13,5 km/L.
Nas condições do texto, qual será a estimativa da média
Ano III 12,0 11,6 10,9 12,8 12,7
GH GHVHPSHQKR DSyV D UHGXomR GH iOFRRO DQLGUR QR
FRPEXVWtYHO"
)LFRXGHFLGLGRTXHDUHJLmRFRQWHPSODGDFRPDPDLRU
A 10,80 km/L
parte do recurso seria aquela com a maior mediana das
B 12,65 km/L taxas de desemprego dos últimos três anos.
C 12,82 km/L
$UHJLmRTXHGHYHUHFHEHUDPDLRUSDUWHGRUHFXUVRpD
D NP/
E NP/ A A.
B %
C C.
D D.
E E.

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 21


*DO0625CI22*
QUESTÃO 155 QUESTÃO 156

Um motorista de um carro ÀH[ (bicombustível) calcula GH é a sigla que denomina o hormônio do crescimento
TXHDEDVWHFLGRFRPOLWURVGHJDVROLQDRXFRPOLWURV (do inglês growth hormone), indispensável para
GHHWDQRORFDUURSHUFRUUHDPHVPDGLVWkQFLD retardar o processo de envelhecimento. À medida que
HQYHOKHFHPRV D OLEHUDomR GHVVH KRUP{QLR QD FRUUHQWH
Chamando de [ o valor do litro de gasolina e de y o valor do
sanguínea vai diminuindo. Estudos têm demonstrado,
OLWURGHHWDQRODVLWXDomRHPTXHDEDVWHFHUFRPJDVROLQD
porém, que alguns métodos de treinamento aumentam a
é economicamente mais vantajosa do que abastecer com
SURGXomRGH*+(PXPDSHVTXLVDGH]KRPHQVIRUDP
etanol é expressa por
submetidos a sessões de 30 minutos de corrida, em uma
x 4 esteira, em diferentes intensidades: muito leve, leve,
A y 3 moderada e máxima. As dosagens de GH, medidas por
coletas de sangue feitas antes e logo após as sessões, e
x 3 WDPEpPKRUDHKRUDVDSyVRWpUPLQRVmRIRUQHFLGDV
B y 4
QRJUi¿FR

x 4
Dosagem de GH (Micrograma/Litro)
! 16
C y 3 14
12
x 3 10 Muito leve
D !
y 4 8 Leve
Moderada
6
x 4 4
Máxima
E 
y 3 2
0
antes logo após 1 h após 2 h após Tempo

(PTXDO LV PHGLomR }HV DOLEHUDomRGH*+QDFRUUHQWH


VDQJXtQHD HP XPD VHVVmR GH LQWHQVLGDGH Pi[LPD
IRL PDLRU TXH D OLEHUDomR GH *+ RFRUULGD QDV GHPDLV
LQWHQVLGDGHV"

A $SHQDV QD PHGLomR IHLWD ORJR DSyV D VHVVmR GH


treinamento.
B $SHQDV QD PHGLomR IHLWD  KRUD DSyV D VHVVmR GH
treinamento.
C $SHQDV QD PHGLomR IHLWD  KRUDV DSyV D VHVVmR GH
treinamento.
D 1DVPHGLo}HVIHLWDVORJRDSyVHKRUDDSyVDVHVVmR
de treinamento.
E Nas medições feitas logo após, 1 hora após e 2 horas
DSyVDVHVVmRGHWUHLQDPHQWR

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 22


*DO0625CI23*
QUESTÃO 157 QUESTÃO 159

Uma empresa de entregas presta serviços para No centro de uma praça será construída uma estátua
outras empresas que fabricam e vendem produtos. que ocupará um terreno quadrado com área de 9 metros
Os fabricantes dos produtos podem contratar um entre quadrados. O executor da obra percebeu que a escala do
dois planos oferecidos pela empresa que faz as entregas. desenho na planta baixa do projeto é de 1 : 25.
1R SODQR $ FREUDVH XPD WD[D ¿[D PHQVDO QR YDORU 1D SODQWD EDL[D D iUHD GD ¿JXUD TXH UHSUHVHQWD HVVH
GH 5  DOpP GH XPD WDULID GH 5  SRU FDGD terreno, em centímetro quadrado, é
quilograma enviado (para qualquer destino dentro da
A 
iUHD GH FREHUWXUD  1R SODQR % FREUDVH XPD WD[D ¿[D
mensal no valor de R$ 200,00, porém a tarifa por cada B 225.
quilograma enviado sobe para R$ 6,00. Certo fabricante C 3 600.
havia decidido contratar o plano A por um período de D 7 500.
6 meses. Contudo, ao perceber que ele precisará enviar E 
apenas 650 quilogramas de mercadoria durante todo o
SHUtRGRHOHUHVROYHXFRQWUDWDURSODQR% QUESTÃO 160

4XDO DOWHUQDWLYD DYDOLD FRUUHWDPHQWH D GHFLVmR ¿QDO GR Uma indústria tem um setor totalmente automatizado.
IDEULFDQWHGHFRQWUDWDURSODQR%" 6mR TXDWUR PiTXLQDV LJXDLV TXH WUDEDOKDP VLPXOWkQHD
e ininterruptamente durante uma jornada de 6 horas.
A $ GHFLVmR IRL ERD SDUD R IDEULFDQWH SRLV R SODQR % $SyV HVVH SHUtRGR DV PiTXLQDV VmR GHVOLJDGDV SRU
custará ao todo R$ 500,00 a menos do que o plano A  PLQXWRV SDUD PDQXWHQomR 6H DOJXPD PiTXLQD
SUHFLVDUGHPDLVPDQXWHQomR¿FDUiSDUDGDDWpDSUy[LPD
custaria. PDQXWHQomR
B $ GHFLVmR IRL ERD SDUD R IDEULFDQWH SRLV R SODQR %
Certo dia, era necessário que as quatro máquinas
custará ao todo R$ 1 500,00 a menos do que o plano A produzissem um total de 9 000 itens. O trabalho
custaria. começou a ser feito às 8 horas. Durante uma jornada de
C $ GHFLVmR IRL UXLP SDUD R IDEULFDQWH SRLV R SODQR %  KRUDV SURGX]LUDP   LWHQV PDV QD PDQXWHQomR
custará ao todo R$ 1 000,00 a mais do que o plano A REVHUYRXVHTXHXPDPiTXLQDSUHFLVDYD ¿FDUSDUDGD
4XDQGR R VHUYLoR IRL ¿QDOL]DGR DV WUrV PiTXLQDV
custaria.
que continuaram operando passaram por uma nova
D $ GHFLVmR IRL UXLP SDUD R IDEULFDQWH SRLV R SODQR % PDQXWHQomRFKDPDGDPDQXWHQomRGHHVJRWDPHQWR
custará ao todo R$ 1 300,00 a mais do que o plano A
(PTXHKRUiULRFRPHoRXDPDQXWHQomRGHHVJRWDPHQWR"
custaria.
E $ GHFLVmR IRL UXLP SDUD R IDEULFDQWH SRLV R SODQR % A KPLQ
custará ao todo R$ 6 000,00 a mais do que o plano A B 18 h 30 min
custaria. C 19 h 50 min
D 21 h 15 min
QUESTÃO 158
E 22 h 30 min
'XDVDPLJDVLUmRID]HUXPFXUVRQRH[WHULRUGXUDQWH
GLDVHXVDUmRDPHVPDPDUFDGH[DPSX8PDGHODV
gasta um frasco desse xampu em 10 dias enquanto que
a outra leva 20 dias para gastar um frasco com o mesmo
volume. Elas combinam de usar, conjuntamente, cada
frasco de xampu que levarem.
2Q~PHURPtQLPRGHIUDVFRVGH[DPSXTXHGHYHUmROHYDU
nessa viagem é

A 2.
B 
C 6.
D 8.
E 9.

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 23


*DO0625CI24*
QUESTÃO 161 QUESTÃO 162

'HVGH  KRXYH XPD VLJQL¿FDWLYD PXGDQoD $ ¿JXUD WUD] R HVERoR GD SODQWD EDL[D GH XPD
QDV SODFDV GRV FDUURV SDUWLFXODUHV HP WRGR R %UDVLO residência. Algumas medidas internas dos cômodos
As placas, que antes eram formadas apenas por seis HVWmRLQGLFDGDV$HVSHVVXUDGHFDGDSDUHGHH[WHUQDGD
casa é 0,20 m e das paredes internas, 0,10 m.
caracteres alfanuméricos, foram acrescidas de uma
letra, passando a ser formadas por sete caracteres,
sendo que os três primeiros caracteres devem ser
letras (dentre as 26 letras do alfabeto) e os quatro
últimos devem ser algarismos (de 0 a 9). Essa mudança
SRVVLELOLWRXDFULDomRGHXPFDGDVWURQDFLRQDOXQL¿FDGR
de todos os veículos licenciados e ainda aumentou
Quarto A
VLJQL¿FDWLYDPHQWH D TXDQWLGDGH GH FRPELQDo}HV
SRVVtYHLVGHSODFDV1mRVmRXWLOL]DGDVSODFDVHPTXH
todos os algarismos sejam iguais a zero. 4,4 m
'LVSRQtYHOHPKWWSJJORERFRP$FHVVRHPMDQ DGDSWDGR 
Sala
Nessas condições, a quantidade de placas que podem
ser utilizadas é igual a

A 263 + 9
B 263î 2m Banheiro
C 263(10  1)
D (263 + 10)  1
E (263î)  1
4m

Cozinha Quarto B

3m 3m

Sabe-se que, na localidade onde se encontra esse


imóvel, o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) é
calculado conforme a área construída da residência.
1HVVH FiOFXOR VmR FREUDGRV 5  SRU FDGD PHWUR
quadrado de área construída.
O valor do IPTU desse imóvel, em real, é

A 250,00.
B 250,80.
C 
D 
E 286,00.

07žGLD_&DGHUQR&,1=$3iJLQD
*DO0625CI25*
QUESTÃO 163 QUESTÃO 165
Um funcionário da Secretaria de Meio Ambiente de
8PDWHOHYLVmRSRGHVHUSRVLFLRQDGDGHPRGRTXHVH
um município resolve apresentar ao prefeito um plano
consiga enxergar os detalhes de uma imagem em alta GH SULRUL]DomR SDUD D OLPSH]D GDV ODJRDV GD FLGDGH
GH¿QLomR&RQVLGHUHTXHDGLVWkQFLDLGHDOFRPFRQIRUWR 3DUD D H[HFXomR GHVVH SODQR R SUHIHLWR GHFLGH YROWDU
YLVXDO SDUD VH DVVLVWLU j WHOHYLVmR GH  SROHJDGDV suas ações, primeiramente, para aquela lagoa que
p GH  PHWUR 6XSRQKD TXH KDMD XPD UHODomR GH WLYHU R PDLRU FRH¿FLHQWH GH LPSDFWR R TXDO p GH¿QLGR
FRPR R SURGXWR HQWUH R QtYHO GH FRQWDPLQDomR PpGLR
proporcionalidade direta entre o tamanho da tela (medido SRU PHUF~ULR HP SHL[HV H R WDPDQKR GD SRSXODomR
HP SROHJDGD  H D GLVWkQFLD LGHDO &RQVLGHUH TXH XP ribeirinha. O quadro mostra as lagoas do município e
HVSHFWDGRU GLVS}H GH XPD WHOHYLVmR GH  SROHJDGDV suas correspondentes informações.
e que ele deseja se posicionar em frente a ela, com
Contaminação
conforto visual. Tamanho da
média por
população
$GLVWkQFLDGDWHOHYLVmRHPPHWURHPTXHRHVSHFWDGRU Lagoa mercúrio
ribeirinha
deve se posicionar para que tenha conforto visual é mais em peixes
(habitante)
próxima de (miligrama)
Antiga 2,1 1 522
A 0,33.
%HOD  2 508
B 0,96.
Delícia  
C 1,57.
Salgada 53,9 
D 3,37.
Vermelha  
E 3,60.
$SULPHLUDODJRDTXHVRIUHUiDLQWHUYHQomRSODQHMDGDVHUiD
QUESTÃO 164 A Antiga.
No primeiro ano do ensino médio de uma escola, B %HOD
é hábito os alunos dançarem quadrilha na festa junina. C Delícia.
Neste ano, há 12 meninas e 13 meninos na turma, e para D Salgada.
a quadrilha foram formados 12 pares distintos, compostos E Vermelha.
por uma menina e um menino. Considere que as meninas
QUESTÃO 166
sejam os elementos que compõem o conjunto A e os
meninos, o conjunto B, de modo que os pares formados Para a Olimpíada de 2012, a piscina principal do
Centro Aquático de Londres, medindo 50 metros de
UHSUHVHQWHPXPDIXQomRf de A em B.
comprimento, foi remodelada para ajudar os atletas a
&RPEDVHQHVVDVLQIRUPDo}HVDFODVVL¿FDomRGRWLSRGH melhorar suas marcas. Observe duas das melhorias:
IXQomRTXHHVWiSUHVHQWHQHVVDUHODomRp
Profundidade
A f é injetora, pois para cada menina pertencente ao Largura das raias 3 metros
conjunto A está associado um menino diferente Cada uma das dez raias Com essa
mede 2,5 metros, conforme profundidade, a água
pertencente ao conjunto B. que se movimenta em
o padrão oficial. Nas provas
B f é sobrejetora, pois cada par é formado por uma finais, a primeira e a décima direção ao fundo da
piscina demora mais para
menina pertencente ao conjunto A e um menino ficarão vazias para evitar retornar à superfície
que as ondas desfavoreçam e não atrapalha a
pertencente ao conjunto B, sobrando um menino sem
os atletas progressão dos
formar par. nadadores
C f é injetora, pois duas meninas quaisquer
pertencentes ao conjunto A formam par com um
mesmo menino pertencente ao conjunto B, para Veja, n. 2 278, jul. 2012 (adaptado).

envolver a totalidade de alunos da turma. A capacidade da piscina em destaque, em metro cúbico,


é igual a
D f é bijetora, pois dois meninos quaisquer pertencentes
ao conjunto B formam par com uma mesma menina A 3 750.
pertencente ao conjunto A. B 1 500.
E f é sobrejetora, pois basta que uma menina do C 1 250.
conjunto A forme par com dois meninos pertencentes D 375.
ao conjunto BDVVLPQHQKXPPHQLQR¿FDUiVHPSDr. E 150.

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 25


*DO0625CI26*
QUESTÃO 167 QUESTÃO 168

Um fabricante recomenda que, para cada m² do Os consumidores X, Y e Z desejam trocar seus planos
DPELHQWHDVHUFOLPDWL]DGRVmRQHFHVViULRV%78K de internet móvel na tentativa de obterem um serviço de
desde que haja até duas pessoas no ambiente. A esse melhor qualidade. Após pesquisarem, escolheram uma
Q~PHUR GHYHP VHU DFUHVFHQWDGRV  %78K SDUD FDGD operadora que oferece cinco planos para diferentes
pessoa a mais, e também para cada aparelho eletrônico SHU¿VFRQIRUPHDSUHVHQWDGRQRTXDGUR
emissor de calor no ambiente. A seguir encontram-se
as cinco opções de aparelhos desse fabricante e suas Preço mensal Preço por MB
respectivas capacidades térmicas: Plano Franquia
da assinatura excedente
7LSR,%78K A 0% R$ 29,90 5
7LSR,,%78K
% 0% 5 R$ 0,10
7LSR,,,%78K
7LSR,9%78K C 0% R$ 59,90 R$ 0,10
7LSR9%78K D *% R$ 89,90 R$ 0,10
O supervisor de um laboratório precisa comprar E *% R$ 119,90 R$ 0,10
XP DSDUHOKR SDUD FOLPDWL]DU R DPELHQWH 1HOH ¿FDUmR
duas pessoas mais uma centrífuga que emite calor. 'DGR*% 0%
2 ODERUDWyULR WHP IRUPD GH WUDSp]LR UHWkQJXOR FRP DV (P FDGD SODQR R FRQVXPLGRU SDJD XP YDORU ¿[R
PHGLGDVDSUHVHQWDGDVQD¿JXUD (preço mensal da assinatura) pela franquia contratada
A 3,8 m D HXPYDORUYDULiYHOTXHGHSHQGHGDTXDQWLGDGHGH0%
utilizado além da franquia. Considere que a velocidade
máxima de acesso seja a mesma, independentemente do
plano, que os consumos mensais de X, Y e Z VmR GH
0%0%H0%UHVSHFWLYDPHQWHHTXHFDGD
um deles escolherá apenas um plano.
Com base nos dados do quadro, as escolhas dos planos
4m com menores custos para os consumidores X, Y e Z,
UHVSHFWLYDPHQWHVmR

A A, C e C.
B $%H'
C %%H'
D %&H&
B 3m C
E %&H'
Para economizar energia, o supervisor deverá escolher
o aparelho de menor capacidade térmica que atenda
às necessidades do laboratório e às recomendações do
fabricante.
A escolha do supervisor recairá sobre o aparelho do tipo
A I.
B II.
C III.
D IV.
E V.

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 26


*DO0625CI27*
QUESTÃO 169 QUESTÃO 170

Uma lagartixa está no interior de um quarto e começa Em um mês, uma loja de eletrônicos começa a obter
a se deslocar. Esse quarto, apresentando o formato de OXFURMiQDSULPHLUDVHPDQD2JUi¿FRUHSUHVHQWDROXFUR L)
XPSDUDOHOHStSHGRUHWDQJXODUpUHSUHVHQWDGRSHOD¿JXUD dessa loja desde o início do mês até o dia 20. Mas esse
comportamento se estende até o último dia, o dia 30.
H
E G Lucro (real)
Teto
F
M

3 000

Porta

D
Chão C
A
B

A lagartixa parte do ponto B e vai até o ponto A.


A seguir, de A ela se desloca, pela parede, até o ponto M, 0 5 20 Tempo (dia)
que é o ponto médio do segmento EF. Finalmente, pelo
1 000
teto, ela vai do ponto M até o ponto H. Considere que
todos esses deslocamentos foram feitos pelo caminho de
PHQRUGLVWkQFLDHQWUHRVUHVSHFWLYRVSRQWRVHQYROYLGRV
$ UHSUHVHQWDomR DOJpEULFD GR OXFUR L  HP IXQomR GR
$SURMHomRRUWRJRQDOGHVVHVGHVORFDPHQWRVQRSODQRTXH
tempo (t) é
FRQWpPRFKmRGRTXDUWRpGDGRSRU
A L(t) = 20t + 3 000
B L(t) = 20t
A
C L(t) = 200t
D L(t) = 200t  1 000
E L(t) = 200t + 3 000

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 27


*DO0625CI28*
QUESTÃO 171 QUESTÃO 173
2JUi¿FRPRVWUDDH[SDQVmRGDEDVHGHDVVLQDQWHV 8PD UHSDUWLomR S~EOLFD SRVVXL XP VLVWHPD TXH
GHWHOHIRQLDFHOXODUQR%UDVLOHPPLOK}HVGHXQLGDGHVQR armazena em seu banco de dados todos os ofícios,
período de 2006 a 2011. memorandos e cartas enviados ao longo dos anos. Para
Milhão RUJDQL]DU WRGR HVVH PDWHULDO H IDFLOLWDU D ORFDOL]DomR QR
250 VLVWHPD R FRPSXWDGRU XWLOL]DGR SHOD UHSDUWLomR JHUD
224,02 um código para cada documento, de forma que os oito
202,94
200 primeiros dígitos indicam a data em que o documento foi
173,96
150,64 emitido (DDMMAAAA), os dois dígitos seguintes indicam o
150
120,98 tipo de documento (ofício: 01, memorando: 02 e carta: 03)
100 99,92
e os três últimos dígitos indicam a ordem do documento.
50 Por exemplo, o código 0703201201003 indica um ofício
emitido no dia 7 de março de 2012, cuja ordem é 003.
0 1R GLD  GH MDQHLUR GH  HVVD UHSDUWLomR S~EOLFD
2006 2007 2008 2009 2010 2011 Ano
emitiu o memorando de ordem 012 e o enviou aos seus
Disponível em: www.guiadocelular.com. Acesso em: 1 ago. 2012. funcionários.
'H DFRUGR FRP R JUi¿FR D WD[D GH FUHVFLPHQWR GR O código gerado para esse memorando foi
Q~PHUR GH DSDUHOKRV FHOXODUHV QR %UDVLO GH  SDUD
2011, foi de A 0122701200102.
B 0201227012001.
A 8,53%
C 0227012001012.
B 85,17%
D 2701200101202.
C 
E 2701200102012.
D 185,17%
E  QUESTÃO 174
QUESTÃO 172 A baixa procura por carne bovina e o aumento de
2 HVWDGR GH TXDOTXHU VXEVWkQFLD JDVRVD p RIHUWD GH DQLPDLV SDUD DEDWH ¿]HUDP FRP TXH R SUHoR
determinado pela medida de três grandezas: o volume (V ), da arroba do boi apresentasse queda para o consumidor.
D SUHVVmR P ) e a temperatura (T  GHVVD VXEVWkQFLD No ano de 2012, o preço da arroba do boi caiu de
Para os chamados gases “ideais”, o valor do quociente R$ 100,00 para R$ 93,00.
'LVSRQtYHOHPZZZGLDULRGHPDULOLDFRPEU$FHVVRHPDJR
P ˜V
é sempre constante. Considere um reservatório que &RPRPHVPRYDORUGHVWLQDGRjDTXLVLomRGHFDUQHHP
T
termos de perda ou ganho, o consumidor
está cheio de um gás ideal. Sem vazar o gás, realiza-se
XPDFRPSUHVVmRGRUHVHUYDWyULRUHGX]LQGRVHXYROXPHj A ganhou 6,5% em poder aquisitivo de carne.
metade. Ao mesmo tempo, uma fonte de calor faz a B ganhou 7% em poder aquisitivo de carne.
temperatura do gás ser quadruplicada. Considere P0 e P1
C ganhou 7,5% em poder aquisitivo de carne.
UHVSHFWLYDPHQWH RV YDORUHV GD SUHVVmR GR JiV QR
reservatório, antes e depois do procedimento descrito. D perdeu 7% em poder aquisitivo de carne.
E perdeu 7,5% em poder aquisitivo de carne.
$UHODomRHQWUHP0 e P1 é
P0
A P1
8

P0
B P1
2

C P1 P0

D P1 2P0

E P1 8P0

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 28


*DO0625CI29*
QUESTÃO 175 QUESTÃO 177

8PD SHVVRD HQFKHX R FDUWmR GH PHPyULD GH VXD 1DV LQIRUPDo}HV YHLFXODGDV QRV yUJmRV GH
FkPHUD GXDV YH]HV VRPHQWH FRP YtGHRV H IRWRV FRPXQLFDomR TXDQGR GD RFRUUrQFLD GH XP WHUUHPRWR
Na primeira vez, conseguiu armazenar 10 minutos de faz-se referência à magnitude (M), que se refere a
YtGHR H  IRWRV -i QD VHJXQGD IRL SRVVtYHO UHDOL]DU quantos graus o fenômeno atingiu na escala Richter.
15 minutos de vídeo e tirar 150 fotos. Todos os vídeos (VVDPHGLGDTXDQWL¿FDDHQHUJLDOLEHUDGDQRHSLFHQWUR
possuem a mesma qualidade de imagem entre si, do terremoto, e em seu cálculo utilizam-se como
assim como todas as fotos. Agora, essa pessoa deseja SDUkPHWURV DV PHGLGDV GD DPSOLWXGH VtVPLFD A),
DUPD]HQDU QHVVH FDUWmR GH PHPyULD H[FOXVLYDPHQWH em micrômetro, e da frequência (f), em hertz. Esses
fotos, com a mesma qualidade das anteriores. SDUkPHWURV VmR PHGLGRV SRU DSDUHOKRV HVSHFLDLV
Disponível em: www.techlider.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012. chamados sismógrafos, e relacionam-se segundo a
IXQomR0 ORJ $îg) + 3,3. Pela magnitude do terremoto
O número máximo de fotos que ela poderá armazenar é na escala Richter, pode-se estimar seus efeitos de acordo
A 200. FRPRTXDGURRQGHQmRHVWmRFRQVLGHUDGRVWHUUHPRWRV
de magnitudes superiores a 7,9.
B 209.
C 270. Magnitude Efeitos do terremoto segundo
D  (Grau) a escala Ricther
5HJLVWUDGR SHORV DSDUHOKRV  PDV QmR
E  0”
perceptível pelas pessoas.
QUESTÃO 176 Percebido, com pequenos tremores
0”
notados pelas pessoas.
As empresas que possuem Serviço de Atendimento Destrutivo, com consequências
ao Cliente (SAC), em geral, informam ao cliente que 0” significativas em edificações pouco
utiliza o serviço um número de protocolo de atendimento. estruturadas.
Esse número resguarda o cliente para eventuais Destrutivo, com consequências
reclamações e é gerado, consecutivamente, de acordo 0” significativas para todo tipo de
com os atendimentos executados. Ao término do mês HGLILFDomR
de janeiro de 2012, uma empresa registrou como último Destrutivo, retiram os edifícios de suas
Q~PHURGHSURWRFRORGR6$&R'RLQtFLRGR fundações, causam fendas no solo e
PrVGHIHYHUHLURDWpR¿PGRPrVGHGH]HPEURGH 0”
GDQL¿FDP DV WXEXODo}HV FRQWLGDV QR
foram abertos 22 580 novos números de protocolos. subsolo.
2 DOJDULVPR TXH DSDUHFH QD SRVLomR GD GH]HQD GH Um terremoto teve sua amplitude e frequências
milhar do último número de protocolo de atendimento medidas e obteve-se A = 1 000 micrômetros e g = 0,2 hertz.
registrado em 2012 pela empresa é
Use FRPRDSUR[LPDomRSDUDORJ  
A 0. Disponível em: www.mundoeducacao.com.br. Acesso em: 11 jul. 2012 (adaptado).

B 2. Considerando o quadro apresentado, e analisando o


C  UHVXOWDGR GD H[SUHVVmR TXH IRUQHFH D PDJQLWXGH GHVVH
D 6. terremoto, conclui-se que ele foi
E 8. A UHJLVWUDGRPDVQmRSHUFHELGRSHODVSHVVRDV
B percebido, com pequenos tremores notados pelas
pessoas.
C GHVWUXWLYR FRP FRQVHTXrQFLDV VLJQL¿FDWLYDV HP
HGL¿FDo}HVSRXFRHVWUXWXUDGDV
D GHVWUXWLYR FRP FRQVHTXrQFLDV VLJQL¿FDWLYDV SDUD
WRGRWLSRGHHGL¿FDomR
E destrutivo, com consequências nas fundações dos
edifícios, fendas no solo e tubulações no subsolo.

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 29


*DO0625CI30*
QUESTÃO 178
8PD SHVVRD SHGH LQIRUPDomR QD UHFHSomR GH XP SUpGLR FRPHUFLDO GH FRPR FKHJDU D XPD VDOD H UHFHEH DV
VHJXLQWHVLQVWUXo}HVVXEDDHVFDGDHPIRUPDGH8jIUHQWHDR¿QDOGHODYLUHjHVTXHUGDVLJDXPSRXFRjIUHQWHH
HPVHJXLGDYLUHjGLUHLWDHVLJDSHORFRUUHGRU$R¿QDOGRFRUUHGRUYLUHjGLUHLWD
8PDSRVVtYHOSURMHomRYHUWLFDOGHVVDWUDMHWyULDQRSODQRGDEDVHGRSUpGLRp

Sala

Início
A escada
D

Início
escada
Sala

Sala

B Início E
escada

Início
escada
Sala

Sala

Início
escada

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 30


*DO0625CI31*
QUESTÃO 179

8PGRVSULQFLSDLVLQGLFDGRUHVGHLQÀDomRpRËQGLFH1DFLRQDOGH3UHoRVDR&RQVXPLGRU$PSOR ,3&$ 2JUi¿FR


DSUHVHQWDRVYDORUHVGR,3&$QRVDQRVGHD
Inflação Anual - IPCA
Inflação 25
22,41

20

18,57

15

12,53

10 8,94
9,56 9,30
7,60
5,90 5,91 6,50
7,67 5,69
5 5,22 5,97

4,46 4,31
3,14
1,65
0
94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 Ano

Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em: 2 ago. 2012 (adaptado).

2YDORUPDLVSUy[LPRGDPHGLDQDGHWRGRVRVYDORUHVGDLQÀDomRLQGLFDGRVQRJUi¿FRp

A 5,97.
B 
C 6,50.
D 8,07.
E 10,10.

QUESTÃO 180

8PDHTXLSHGHDPELHQWDOLVWDVDSUHVHQWRXXPPDSDGHXPDUHVHUYDDPELHQWDOHPTXHIDOWDYDDHVSHFL¿FDomRGD
HVFDODXWLOL]DGDSDUDDVXDFRQIHFomR2SUREOHPDIRLUHVROYLGRSRLVXPGRVLQWHJUDQWHVGDHTXLSHOHPEUDYDVHGH
TXHDGLVWkQFLDUHDOGHNPSHUFRUULGDQDUHVHUYDHTXLYDOLDDFPQRPDSD
4XDOIRLDHVFDODXWLOL]DGDQDFRQIHFomRGRPDSD"

A 1 : 20
B 1 : 2 000
C 1 : 20 000
D 1 : 200 000
E 1 : 2 000 000

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 31


*DO0625CI32*

2017

MT - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 32


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

1º DIA
CADERNO

13
AZUL
2ª APLICAÇÃO

ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA,


com sua caligrafia usual, considerando as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase:

Sim, eu trago o fogo.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:


1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 01 a 90 e a Proposta de Redação, dispostas
da seguinte maneira:
a) questões de número 01 a 45, relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
b) Proposta de Redação;
c) questões de número 46 a 90, relativas à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
ATENÇÃO: as questões de 01 a 05 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às questões
relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no ato de sua inscrição.
2. Confira se a quantidade e a ordem das questões do seu CADERNO DE QUESTÕES estão de acordo com
as instruções anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência,
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis.
3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.
4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos.
5. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas
no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
6. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO.
7. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o
CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
8. A devolução do CADERNO DE QUESTÕES e a saída da sala de realização das provas obedecerão às
determinações do Edital e às orientações do aplicador de prova.

*SA1375AZ1*
*SA1375AZ2*

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS Yet Nuancier, David says, is still a critique of


racism, in Brazil and around the world. “This work
TECNOLOGIAS may seem provocative – to classify men by colour,
Questões de 01 a 45 to industrially produce the colour of an individual so
it can be store-bought. But this is a demonstration of
Questões de 01 a 05 (opção inglês) the commodification of bodies. It denounces racism
anywhere it is found in the world.”
SEYMOUR, T. Disponível em: www.theguardian.com. Acesso em: 21 out. 2015 (adaptado).
QUESTÃO 01
O artista francês Pierre David, ao evidenciar seu
encantamento com a diversidade de cores de peles no
Brasil, no projeto Nuancier, também
A desencadeia um estudo sobre a atitude dos brasileiros
com base na análise de características raciais.
B denuncia a discriminação social gerada com a
distinção de cores na população de Salvador.
C destaca a mistura racial como elemento-chave no
impedimento para a ascensão social.
D provoca uma reflexão crítica em relação à classificação
e à mercantilização das raças.
E elabora um produto com base na variedade de cores
de pele para uso comercial.
QUESTÃO 03
Disponível em: www.doityourself.com. Acesso em: 12 jul. 2015.

Pelas expressões do it yourself e How-Tos, entende-se Monks embrace web to reach recruits
que a pesquisa realizada na página da internet revela Stew Milne for The New York Times
uma busca por The Benedictine monks at the Portsmouth Abbey
A agendamento de serviços autorizados. in Portsmouth have a problem. They are aging and
their numbers have fallen to 12, from a peak of about
B instrução para a realização de atividades.
24 in 1969. So the monks have taken to the Internet
C esclarecimento de dúvidas com outros usuários. with an elaborate ad campaign featuring videos, a blog
D inscrição em cursos para elaboração de projetos. and even a Gregorian chant ringtone. “If this is the way
the younger generation are looking things up and are
E aquisição de produtos para a execução de tarefas. communicating, then this is the place to be”, said Abbot
Caedmon Holmes, who has been in charge of the abbey
QUESTÃO 02
since 2007. That place is far from the solitary lives that
Which skin colour are you? The human swatch chart some may think monks live. In fact, in this age of social
media, the monks have embraced what may be the
that confronts racism
most popular form of public self-expression: a Facebook
In 1933, in a book called The Masters and the Slaves, page, where they have uploaded photos and video
the Brazilian anthropologist Gilberto Freyre wrote: “Every testimonials. Some monks will even write blogs.
MILNE, S. Disponível em: www.nytimes.com. Acesso em: 19 jun. 2012 (adaptado).
Brazilian, even the light-skinned, fair-haired one, carries
about him on his soul, when not on soul and body alike, A internet costuma ser um veículo de comunicação
the shadow, or at least the birthmark, of the aborigine or associado às camadas mais jovens da população, embora
the negro.” This was forefront in the mind of the French não exclusivamente a elas. Segundo o texto, a razão que
artist Pierre David when he moved to Brazil in 2009. levou os religiosos a fazerem uma campanha publicitária
na internet foi o(a)
“When I was in the streets, I could see so many skin
colours”, he says. He decided to make a human colour A busca por novos interessados pela vida religiosa de
chart, like one you would find in the paint section of B&Q monge.
shop, but showing the gradations and shades of our skin B baixo custo e a facilidade de acesso dos monges à
colour. The project, called Nuancier or “swatches”, was rede.
first shown at the Museu de Arte Moderna in Salvador – C desejo de diminuir a solidão vivida pelos monges na
Bahia, and is now on show in his native France. “Brazil abadia.
has a better attitude to skin colour than other developed D necessidade dos monges de se expressarem
nations”, he says. “There's no doubt, because the concept publicamente.
of skin colour difference was recognised very early in their E divulgação de fotos pessoais dos monges no
history. Now, it even appears on identity documents.” Facebook.
LC - 1º dia / Caderno 13 - AZUL - Página 2
*SA1375AZ3*

QUESTÃO 04 O uso de celulares em lugares públicos tem sido prática


corrente. O texto aponta que essa prática tem gerado
A anseios por recursos para ampliar os benefícios dos
dispositivos.
B reclamações sobre a falta de normas no
comportamento dos usuários.
C questionamentos a respeito da dependência
constante dessa tecnologia.
D discussões acerca da legislação para a
comercialização de telefones.
E dúvidas dos usuários em relação ao manuseio de
novos aparelhos.

Spring Break Camp, 2015. Fôlder. Orange County Regional History Center.
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS
Tendo em vista a procura por atividades de lazer em
TECNOLOGIAS
períodos de recesso escolar, esse fôlder
Questões de 01 a 45
A divulga uma proposta de acampamento com
abordagem temática. Questões de 01 a 05 (opção espanhol)
B anuncia a exibição de uma série de filmes sobre
QUESTÃO 01
tradições culturais.
La tolerancia es la capacidad de conceder la misma
C comunica a abertura de inscrições para um curso de
importancia a la forma de ser, de pensar y de vivir de los
música folclórica.
demás que a nuestra propia manera de ser, de pensar y
D encoraja a realização de oficinas de contação de de vivir.
história para crianças. Si entendemos que nuestras creencias y
E convida para a apresentação de uma peça teatral costumbres no son ni mejores ni peores que las de
sobre cultura indígena. otras personas, sino simplemente distintas, estaremos
respetando a los demás.
QUESTÃO 05
Compartir las diferencias nos enriquece, nos hace
Most people today have a mobile phone. In fact, más grandes. Algunas veces, a lo largo del tiempo se
many people can't imagine how they ever got along pueden observar una serie de ejemplos de individuos,
without a portable phone. However, many people also cuyas formas de actuar se originan precisamente de la
complain about cell phone users. People complain about falta de respeto hacia los demás. El dejar pasar actitudes
desconsideradas e injustas es una forma indirecta de
other people loudly discussing personal matters in public
no respetar a quien las sufre y de no importarnos en lo
places. They complain when cell phones ring in movie
absoluto. Por eso, ser tolerante es también definirse, dar
theaters and concert halls. They complain about people
un paso al frente, hacer una opción por la justicia y la paz.
driving too slow, and not paying attention to where they DE LAI, J. Disponível em: www.elobservatodo.cl. Acesso em: 9 ago. 2013 (adaptado).
are going because they are talking on a cell phone. And
O texto discute o sentido de tolerância. Nele, esse sentido
they complain about people walking around talking to
assume um papel social, uma vez que a tolerância
people who aren't there.
A supõe ser mais importante a opinião alheia do que a
Whenever a new communications technology
própria.
becomes popular, it changes the way society is organized.
B legitima as diversas formas de expressão de vontade.
Society has to invent rules for the polite way to use the
C incentiva os sentimentos de justiça e de igualdade.
new devices. Our social etiquette, our rules of politeness
for cell phones, is still evolving. D minimiza os efeitos das ações desrespeitosas.
Disponível em: www.indianchild.com. Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado). E fortalece o comportamento individualista.

LC - 1º dia / Caderno 13 - AZUL - Página 3


*SA1375AZ4*

QUESTÃO 02 QUESTÃO 04

Incivismo Eduardo Galeano

Pasear por el centro de Barcelona (España) de noche 1976


implica, a ciencia cierta, tropezarse con, por ejemplo,
Libertad
jóvenes bebiendo en portales y plazas, con alguno de
ellos aliviando la vejiga en las esquinas... La orden Pájaros prohibidos
para la policía local ha sido la de multiplicar la ofensiva Los presos políticos uruguayos no pueden hablar sin
contra la falta de civismo, combatiéndose también, por permiso, silbar, sonreír, cantar, caminar rápido ni saludar
lo tanto, las molestias callejeras que perturban el sueño. a otro preso. Tampoco pueden dibujar ni recibir dibujos
de mujeres embarazadas, parejas, mariposas, estrellas
Y, aunque no hay milagros, las cifras ya constatan el
ni pájaros.
esfuerzo de este año por poner un freno. Con respecto
Didaskó Pérez, maestro de escuela, torturado y preso
a las molestias (ruidos, peleas, música a altas horas en
por tener ideas ideológicas, recibe un domingo la visita
la vía pública), las multas se han multiplicado por cuatro. de su hija Milay, de cinco años. La hija le trae un dibujo
Las multas por consumir alcohol en la calle superan ya de pájaros. Los censores se lo rompen en la entrada a
las 5 000 este verano. la cárcel.
CASTÁN, P. Disponível em: www.elperiodico.com. Acesso em: 25 ago. 2011 (adaptado).
El domingo siguiente, Milay le trae un dibujo de
Para combater a falta de civismo, a polícia da cidade de árboles. Los árboles no están prohibidos, y el domingo
pasa. Didashkó le elogia la obra y le pregunta por los
Barcelona tem
circulitos de colores que aparecen en la copa de los
A aumentado a aplicação de multas. árboles, muchos pequeños círculos entre las ramas:
B encarcerado os jovens baderneiros. — ¿Son naranjas? ¿qué frutas son?
C isolado o centro da cidade. La niña lo hace callar:
— Ssssshhhh.
D controlado a distribuição de álcool.
Y en secreto le explica:
E proibido a música em alto volume.
— Bobo, ¿no ves que son ojos? Los ojos de los
QUESTÃO 03 pájaros que te traje a escondidas.
GALEANO, E. Memoria del fuego III. El siglo del viento. Madrid: Siglo Veintiuno de España, 1986.

Con una chacra de Portezuelo como escenario,


A narrativa desse conto, que tem como pano de fundo a
algunos dirigentes frentistas se reunieron para evaluar el ditadura militar uruguaia, revela a
estado de la coalición de gobierno y discutir estrategias
A desvinculação social dos presos políticos.
para las elecciones del año próximo. Ministros de
B condição precária dos presídios uruguaios.
Estado, legisladores y sindicalistas departieron allí sobre
C perspicácia da criança ao burlar a censura.
alineamientos electorales dentro del Frente Amplio. Los
acompañó en la ocasión el rector de la Universidad de la D falta de sensibilidade no trato com as crianças.
República, Rodrigo Arocena, un funcionario que por su E dificuldade de comunicação entre os presos políticos.
investidura debería mostrar menos la hilacha y cuidarse
de aparecer vinculado a confabulaciones y maniobras de
política partidaria.
Disponível em: http://historico.elpais.com.uy. Acesso em: 20 nov. 2013.

No texto do jornal uruguaio, o autor utiliza a expressão


idiomática mostrar menos la hilacha para sugerir que o
reitor da universidade deve
A ser menos ingênuo.
B evitar se perder em ilações.
C agir de modo menos prepotente.
D ter mais zelo com os arranjos políticos.
E privar-se de expor suas tendências ideológicas.

LC - 1º dia / Caderno 13 - AZUL - Página 4


*SA1375AZ5*

QUESTÃO 05

VIII – agosto Questões de 06 a 45


Champandongo QUESTÃO 06

¡Ojalá que a Rosaura la boca se le hiciera chicharrón! TEXTO I


Y que nunca hubiera dejado escapar esas repugnantes, Por “complexo de vira-latas” entendo eu a inferioridade
malolientes, incoherentes, pestilentes, indecentes y
em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face
repelentes palabras. En fin, no sabía por qué tenía
que pensar en esas cosas tan desagradables en estos do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo,
momentos que deberían ser para ella los más felices no futebol. Dizer que nós nos julgamos “os maiores” é
de su vida, ni sabía por qué estaba tan molesta. Y ojalá uma cínica inverdade. Em Wembley, por que perdemos?
que ella viviera lo suficiente como para impedir que su Porque, diante do quadro inglês, louro e sardento, a equipe
hermana llevara a cabo tan nefastas intenciones. Nadie
se explicaba este comportamiento, algunos creían que brasileira ganiu de humildade. Jamais foi tão evidente e,
era porque le había afectado profundamente la idea de no eu diria mesmo, espetacular o nosso vira-latismo [...].
volver a tener más hijos. Por lo que fuera, pero tal parecía É um problema de fé em si mesmo. O brasileiro precisa
que la ira dominaba los pensamientos y las acciones de se convencer de que não é um vira-latas.
todos en la casa. Tita estaba literalmente “como agua RODRIGUES, N. À sombra das chuteiras imortais. São Paulo: Cia. das Letras, 1993.
para chocolate”.
ESQUIVEL, L. Como agua para chocolate. Buenos Aires: Debolsillo, 2005. TEXTO II
Laura Esquivel, em sua obra, trata, entre outros temas, A melhor banda de todos os tempos da última semana
dos sentimentos e da natureza humanos. Com base
As músicas mais pedidas
nesse trecho do romance, a expressão como agua para
chocolate faz referência Os discos que vendem mais

A à forte queimadura na boca de Rosaura. As novidades antigas

B às rudes palavras proferidas pela irmã de Tita. Nas páginas dos jornais
C ao comportamento inexplicável da irmã de Rosaura. Um idiota em inglês
D à felicidade da protagonista por ser um dia especial. Se é idiota, é bem menos que nós
E ao estado de fúria de Tita desencadeado pela fala de Um idiota em inglês
Rosaura.
É bem melhor do que eu e vocês

A melhor banda de todos os tempos da última


semana
O melhor disco brasileiro de música americana
O melhor disco dos últimos anos de sucessos
do passado
O maior sucesso de todos os tempos entre os
dez maiores fracassos
TITÃS. A melhor banda de todos os tempos da última semana.
São Paulo: Abril Music, 2001 (fragmento).

O verso do Texto II que estabelece a adequada relação


temática com “o nosso vira-latismo”, presente no Texto I, é:
A “As novidades antigas”.
B “Os discos que vendem mais”.
C “O melhor disco brasileiro de música americana”.
D “A melhor banda de todos os tempos da última
semana”.
E “O maior sucesso de todos os tempos entre os dez
maiores fracassos”.

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QUESTÃO 07

Disponível em: http://arquivo-x.webnode.com. Acesso em: 5 dez. 2012.

Em sua conversa com o pai, Calvin busca persuadi-lo, recorrendo à estratégia argumentativa de
A mostrar que um bom trabalho como pai implica a valorização por parte do filho.
B apelar para a necessidade que o pai demonstra de ser bem-visto pela família.
C explorar a preocupação do pai com a própria imagem e popularidade.
D atribuir seu ponto de vista a terceiros para respaldar suas intenções.
E gerar um conflito entre a solicitação da mãe e os interesses do pai.
QUESTÃO 08
Deserto de sal
O silêncio ajuda a compor a trilha que se ouve na caminhada pelo Salar de Atacama.
Com 100 quilômetros de extensão, o Salar de Atacama é o terceiro maior deserto de sal do mundo. De acordo
com estudo publicado pela Universidade do Chile, o Salar de Atacama é uma depressão de 3 500 quilômetros
quadrados entre a Cordilheira dos Andes e a Cordilheira de Domeiko. Sua origem está no movimento das placas
tectônicas. Mais tarde, a água evaporou-se e, desta forma, surgiram os desertos de sal do Atacama. Além da crosta
de sal que recobre a superfície, há lagoas formadas pelo degelo de neve acumulada nas montanhas.
FORNER, V. Terra da Gente, n. 96, abr. 2012.

Os gêneros textuais são textos materializados que circulam socialmente. O texto Deserto de sal foi veiculado em
uma revista de circulação mensal. Pelas estratégias linguísticas exploradas, conclui-se que o fragmento apresentado
pertence ao gênero
A relato, pela apresentação de acontecimentos ocorridos durante uma viagem ao Salar de Atacama.
B verbete, pela apresentação de uma definição e de exemplos sobre o termo Salar de Atacama.
C artigo de opinião, pela apresentação de uma tese e de argumentos sobre o Salar de Atacama.
D reportagem, pela apresentação de informações e de dados sobre o Salar de Atacama.
E resenha, pela apresentação, descrição e avaliação do Salar de Atacama.

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QUESTÃO 09 Ao organizar as informações, no processo de construção


bom... o... eu tenho impressão que o rádio provocou do texto, o autor estabelece sua intenção comunicativa.
uma revolução... no país na medida que:... ahn Nesse poema, Gregório de Matos explora os ditados
principalmente o rádio de pilha né? quer dizer o rádio de
populares com o objetivo de
pilha representou a quebra de um isolamento do homem
do campo principalmente quer dizer então o homem do A enumerar atitudes.
campo que nunca teria condição de ouvir... falar... de
outras coisas... de outros lugares... de outras pessoas, B descrever costumes.
entende? através do rádio de pilha... ele pôde se ligar C demonstrar sabedoria.
ao resto do mundo saber que existem outros lugares
outras pessoas, que existe um governo, que existem D recomendar precaução.
atos do governo... de modo que... o rádio, eu acho que E criticar comportamentos.
tem um papel até... numa certa medida... ele provocou
pelo alcance que tem uma revolução até maior do que QUESTÃO 11
a televisão... o que significou a quebra do isolamento...
entende? de certas pessoas... a gente vê hoje o operário Uma língua, múltiplos falares
de obra com o rádio de pilha debaixo do braço durante
todo o tempo que ele está trabalhando... quer dizer... se Desde suas origens, o Brasil tem uma língua dividida
esse canal que é o rádio fosse usado da mesma forma
em falares diversos. Mesmo antes da chegada dos
como eu mencionei a televisão... num sentido cultural
educativo de boas músicas e de... numa linha realmente portugueses, o território brasileiro já era multilíngue. Havia
de crescimento do homem [...] Esses veículos... de cerca de 1,2 mil línguas faladas pelos povos indígenas.
telecomunicações se colocassem a serviço da cultura e O português trazido pelo colonizador tampouco era uma
da educação seria uma beleza, né?
CASTILHO, A. T.; PRETTI, D. (Org.). A linguagem falada na cidade de São Paulo:
língua homogênea, havia variações dependendo da
materiais para seu estudo. São Paulo: T. A. Queiroz; Fapesp, 1987. região de Portugal de onde ele vinha. Há de se considerar
A palavra comunicação origina-se do latim communicare também que a chegada de falantes de português
e significa “tornar comum”, “repartir”. Nessa transcrição acontece em diferentes etapas, em momentos históricos
de entrevista, reafirma-se esse papel dos meios de específicos. Na cidade de São Paulo, por exemplo, temos
comunicação de massa porque o rádio poderia
primeiramente o encontro linguístico de portugueses com
A oferecer diversão para as massas, possibilitando um índios e, além dos negros da África, vieram italianos,
melhor ambiente de trabalho. japoneses, alemães, árabes, todos com suas línguas.
B atender as demandas de mercado, servindo de “Todo este processo vai produzindo diversidades
instrumento à indústria do consumo. linguísticas que caracterizam falares diferentes”, afirma
C difundir uma cultura homogênea, abolindo as marcas um linguista da Unicamp. Daí que na mesma São Paulo
identitárias de toda uma coletividade.
pode-se encontrar modos de falar distintos como o de
D trazer oportunidades de aprimoramento intelectual, Adoniran Barbosa, que eternizou em suas composições
permitindo ao homem o acesso a informações e a
o sotaque típico de um filho de imigrantes italianos, ou
bens culturais.
o chamado erre retroflexo, aquele erre dobrado que,
E inserir o indivíduo em sua classe social, fornecendo
entretenimento de pouco aprofundamento crítico. junto com a letra i, resulta naquele jeito de falar “cairne” e
“poirta” característico do interior de São Paulo.
QUESTÃO 10 MARIUZZO, P. Disponível em: www.labjor.unicamp.br. Acesso em: 30 jul. 2012 (adaptado).

Quantos há que os telhados têm vidrosos A partir desse breve histórico da língua portuguesa no Brasil,
E deixam de atirar sua pedrada, um dos elementos de identidade nacional, entende-se que a
De sua mesma telha receiosos. diversidade linguística é resultado da
Adeus, praia, adeus, ribeira, A imposição da língua do colonizador sobre as línguas
De regatões tabaquista, indígenas.
Que vende gato por lebre B interação entre os falantes de línguas e culturas
Querendo enganar a vista. diferentes.

Nenhum modo de desculpa C sobreposição das línguas europeias sobre as


africanas e indígenas.
Tendes, que valer-vos possa:
Que se o cão entra na igreja, D heterogeneidade da língua trazida pelo colonizador.
É porque acha aberta a porta. E preservação dos sotaques característicos dos
GUERRA, G. M. In: LIMA, R. T. Abecê de folclore. São Paulo: Martins Fontes, 2003 (fragmento). imigrantes.
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QUESTÃO 12 QUESTÃO 13

Para que serve a tecnologia

Computador
“Com os computadores e a internet, mudei muito.
A Lian de hoje é totalmente diferente daquela de
antes da informática. Me abriu portas e, além de tudo,
fui aceita por pessoas que achava que não iriam
me aceitar. Com a internet, viajei o mundo. Fui até
Portugal e à África. Eu nem sabia que lá a realidade
era tão forte. Perto deles, estamos até muito bem.” –
Tânia “Lian” Silva, 26, índia pankararu.
TV
“Eu gosto muito de televisão. Assisto às novelas,
me divirto muito. Mas, ao mesmo tempo, sei que aquilo
tudo que passa lá não é verdade. É tudo uma ilusão.”
– Valentina Maria Vieira dos Santos, 89, índia fulni-ô da
aldeia Xixi a cla.
MP3 Player
“Cuido do meu tocador de MP3 como se fosse um
tesouro. É um pen drive simples, mas é muito especial
para mim. Nele ouço músicas indígenas e bandas da
própria aldeia. Ele vive emprestado porque acaba sendo
a diversão da aldeia inteira. Uso até para exibir uns vídeos
que baixo da internet. Basta colocar no aparelho de DVD
com entrada USB que tenho.” – Jailton Pankararu, 23,
índio pankararu. Disponível em: www.pedal.com.br. Acesso em: 3 jul. 2014 (adaptado).

Disponível em: www2.uol.com.br. Acesso em: 1 ago. 2012.


No texto, o uso da linguagem verbal e não verbal atende
Os depoimentos apresentados no texto retratam o à finalidade de
modo como diferentes gerações indígenas relatam
suas experiências com os artefatos tecnológicos. Os A chamar a atenção para o respeito aos sinais de
comentários revelam trânsito.
B informar os motoristas sobre a segurança dos
A uma preferência pela possibilidade de uso do
computador. usuários de ciclovias.
B um elogio à utilidade da tecnologia no cotidiano C alertar sobre os perigos presentes nas vias urbanas
indígena. brasileiras.
C uma crítica à própria identidade antes da inclusão D divulgar a distância permitida entre carros e veículos
digital. menores.
D o gosto pela ilusão em telenovelas transmitidas na TV. E propor mudanças de postura por parte de motoristas
E o desejo de possuir um aparelho importado. no trânsito.

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QUESTÃO 14 QUESTÃO 16
O tradicional ornato para cabelos, a tiara ou diadema,
já foi uma exclusividade feminina. Na origem, tanto “tiara”
quanto “diadema” eram palavras de bom berço. “Tiara”
nomeava o adorno que era o signo de poder entre os
poderosos da Pérsia antiga e povos como os frísios,
os bizantinos e os etíopes. A palavra foi incorporada
do Oriente pela Grécia e chegou até nós por via latina,
para quem queria referir-se à mitra usada pelos persas.
Diadema era a faixa ou tira de linho fino colocado na
cabeça pelos antigos latinos, herança do derivado
grego para diádo (atar em volta, segundo o Houaiss).
No Brasil, a forma de arco ou de laço das tiaras e alguns
usos específicos (o nordestino “gigolete” faz alusão ao
ornato usado por cafetinas, versões femininas do “gigolô”)
produziram novos sinônimos regionais do objeto.
Os sinônimos da tiara. Língua Portuguesa, n. 23, 2007 (adaptado).

No texto, relata-se que o nome de um enfeite para cabelo


assumiu diferentes denominações ao longo da história.
Essa variação justifica-se pelo(a)
A distanciamento de sentidos mais antigos.
B registro de fatos históricos ocorridos em uma dada
época.
C associação a questões religiosas específicas de uma
sociedade. AMARAL, T. EFCB. Óleo sobre tela. 56 cm x 65 cm, 1924.
D tempo de uso em uma comunidade linguística. Disponível em: www.wikiart.org. Acesso em: 11 fev. 2015.

E utilização do objeto por um grupo social. Uma das funções da obra de arte é representar o contexto
QUESTÃO 15 sociocultural ao qual ela pertence. Produzida na primeira
metade do século XX, a Estrada de Ferro Central do
Glossário diferenciado Brasil evidencia o processo de modernização pela
Outro dia vi um anúncio de alguma coisa que A verticalização do espaço.
não lembro o que era (como vocês podem deduzir,
o anúncio era péssimo). Lembro apenas que o produto era B desconstrução da forma.
diferenciado, funcional e sustentável. Pensando nisso, fiz C sobreposição de elementos.
um glossário de termos diferenciados e suas respectivas
D valorização da natureza.
funcionalidades.
E abstração do tema.
Diferenciado: um adjetivo que define um substantivo
mas também o sujeito que o está usando. Quem fala QUESTÃO 17
“diferenciado” poderia falar “diferente”. Mas escolheu
uma palavra diferenciada. Porque ele quer mostrar que E fui mostrar ao ilustre hóspede [o governador do
Estado] a serraria, o descaroçador e o estábulo. Expliquei
ele próprio é “diferenciado”. Essa é a função da palavra em resumo a prensa, o dínamo, as serras e o banheiro
“diferenciado”: diferenciar-se. Por diferençado, entenda: carrapaticida. De repente supus que a escola poderia
“mais caro”. Estudos indicam que a palavra “diferenciado” trazer a benevolência do governador para certos favores
representa um aumento de 50% no valor do produto. que eu tencionava solicitar.
É uma palavra que faz a diferença. — Pois sim senhor. Quando V. Exª. vier aqui outra
DUVIVIER, G. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 17 nov. 2014 (adaptado). vez, encontrará essa gente aprendendo cartilha.
RAMOS, G. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 1991.
Os gêneros são definidos, entre outros fatores, por sua
função social. Nesse texto, um verbete foi criado pelo O fragmento do romance de Graciliano Ramos dialoga
autor para com o contexto da Primeira República no Brasil, ao
focalizar o(a)
A atribuir novo sentido a uma palavra.
A derrocada de práticas clientelistas.
B apresentar as características de um produto. B declínio do antigo atraso socioeconômico.
C mostrar um posicionamento crítico. C liberalismo desapartado de favores do Estado.
D registrar o surgimento de um novo termo. D fortalecimento de políticas públicas educacionais.
E contar um fato do cotidiano. E aliança entre a elite agrária e os dirigentes políticos.

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QUESTÃO 18 QUESTÃO 20
Não há dúvidas de que, nos últimos tempos, em Qualquer que tivesse sido o seu trabalho anterior,
função da velocidade, do volume e da variedade ele o abandonara, mudara de profissão e passara
da geração de informações, questões referentes à pesadamente a ensinar no curso primário: era tudo o que
disseminação, ao armazenamento e ao acesso de sabíamos dele.
dados têm se tornado complexas, de modo a desafiar O professor era gordo, grande e silencioso, de ombros
homens e máquinas. Por meio de sistemas financeiros, contraídos. Em vez de nó na garganta, tinha ombros
de transporte, de segurança e de comunicação contraídos. Usava paletó curto demais, óculos sem aro,
interpessoal – representados pelos mais variados com um fio de ouro encimando o nariz grosso e romano.
dispositivos, de cartões de crédito a trens, aviões, E eu era atraída por ele. Não amor, mas atraída pelo seu
passaportes e telefones celulares –, circulam fluxos silêncio e pela controlada impaciência que ele tinha em
informacionais que carregam o DNA da vida cotidiana
nos ensinar e que, ofendida, eu adivinhara. Passei a me
do indivíduo contemporâneo. Para além do referido
comportar mal na sala. Falava muito alto, mexia com os
cenário informacional contemporâneo, percebe-se, nos
colegas, interrompia a lição com piadinhas, até que ele
contextos governamentais, um esforço – gerado por leis
dizia, vermelho:
e decretos, ou mesmo por pressões democráticas – em
disseminar informações de interesse público. No Brasil, — Cale-se ou expulso a senhora da sala.
está em vigor, desde maio de 2012, a Lei de Acesso à Ferida, triunfante, eu respondia em desafio: pode
Informação n. 12.527. Em linhas gerais, a legislação me mandar! Ele não mandava, senão estaria me
regulamenta o direito à informação, já garantido na obedecendo. Mas eu o exasperava tanto que se tornara
Constituição Federal, obrigando órgãos públicos a doloroso para mim ser objeto do ódio daquele homem que
divulgarem os seus dados. de certo modo eu amava. Não o amava como a mulher
SILVA JR., M. G. Vigiar, punir e viver. Minas faz Ciência, n. 58, 2014 (adaptado). que eu seria um dia, amava-o como uma criança que
As Tecnologias de Informação e Comunicação propiciam à tenta desastradamente proteger um adulto, com a cólera
sociedade contemporânea o acesso à grande quantidade de quem ainda não foi covarde e vê um homem forte de
de dados públicos e privados. De acordo com o texto, ombros tão curvos.
essa nova realidade promove LISPECTOR, C. Os desastres de Sofia. In: A legião estrangeira. São Paulo: Ática, 1997.

A questionamento sobre a privacidade. Entre os elementos constitutivos dos gêneros está a sua
própria estrutura composicional, que pode apresentar
B mecanismos de vigilância de pessoas.
um ou mais tipos textuais, considerando-se o objetivo
C disseminação de informações individuais. do autor. Nesse fragmento, a sequência textual que
D interferência da legislação no uso dos dados. caracteriza o gênero conto é a
E transparência na relação entre governo e cidadãos. A expositiva, em que se apresentam as razões da
atitude provocativa da aluna.
QUESTÃO 19
B injuntiva, em que se busca demonstrar uma ordem
“Escrever não é uma questão apenas de satisfação dada pelo professor à aluna.
pessoal”, disse o filósofo e educador pernambucano Paulo
Freire, na abertura de suas Cartas a Cristina, revelando C descritiva, em que se constrói a imagem do professor
a importância do hábito ritualizado da escrita para o com base nos sentidos da narradora.
desenvolvimento de suas ideias, para a concretização D argumentativa, em que se defende a opinião da
de sua missão e disseminação de seus pontos de enunciadora sobre o personagem-professor.
vista. Freire destaca especial importância à escrita pelo E narrativa, em que se contam fatos ocorridos com o
desejo de “convencer outras pessoas”, de transmitir professor e a aluna em certo tempo e lugar.
seus pensamentos e de engajar aqueles que o leem na
realização de seus sonhos.
KNAPP, L. Linha fina. Comunicação Empresarial, n. 88, out. 2013.

Segundo o fragmento, para Paulo Freire, os textos devem


exercer, em alguma medida, a função conativa, porque a
atividade de escrita, notadamente, possibilita
A levar o leitor a realizar ações.
B expressar sentimentos do autor.
C despertar a atenção do leitor.
D falar da própria linguagem.
E repassar informações.

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QUESTÃO 21 Nesse texto, ao abordar o desenvolvimento da cultura


letrada no país, o autor defende a ideia de que
A livros eletrônicos revolucionam ações de letramento.
B veículos midiáticos interferem na formação de leitores.
C tecnologias de leitura novas desconsideram as
anteriores.
D aparatos tecnológicos prejudicam hábitos culturais.
E práticas distintas constroem a história da leitura.

QUESTÃO 23

Filha do compositor Paulo Leminski lança disco com


suas canções
Disponível em: http://portal.iphan.gov.br. Acesso em: 11 mar. 2016.
“Leminskanções” dá novos arranjos a 24 composições
Os azulejos das fachadas do centro histórico de São Luís (MA) do poeta
integram o patrimônio cultural da humanidade reconhecido
pela Unesco. A técnica artística utilizada para a produção Frequentemente, a cantora e compositora Estrela
desses revestimentos advém das Ruiz é questionada sobre a influência da poesia de
seu pai, Paulo Leminski, na música que ela produz.
A confluências de diferentes saberes do Oriente Médio “A minha infância foi música, música, música”, responde
e da Europa. veementemente, lembrando que, antes de poeta,
B adequações para aproveitamento da mão de obra Leminski era compositor.
local. Estrela frisa a faceta musical do pai em
C inovações decorrentes da Revolução Industrial. Leminskanções. Duplo, o álbum soma Essa noite vai
D influências das culturas francesa e holandesa. ter sol, com 13 composições assinadas apenas por
Leminski, e Se nem for terra, se transformar, que tem
E descobertas de recursos naturais na Colônia. 11 parcerias com nomes como sua mulher, Alice Ruiz,
QUESTÃO 22 com quem compôs uma única faixa, Itamar Assumpção
e Moraes Moreira.
A ascensão das novas tecnologias de comunicação BOMFIM, M. Disponível em: http://cultura.estadao.com.br.
causou alvoroço, quando não gerou discursos Acesso em: 22 ago. 2014 (adaptado).

apocalípticos acerca da finitude dos objetos nos quais Os gêneros textuais são caracterizados por meio de seus
se ancorava a cultura letrada. As atenções voltaram-se, recursos expressivos e suas intenções comunicativas.
sobretudo, para o mais difundido de todos esses objetos: Esse texto enquadra-se no gênero
o livro impresso. A crer nesses diagnósticos sombrios, os
livros e a noção romântica de autoria estavam fadados A biografia, por fazer referência à vida da artista.
ao desaparecimento. O triunfo do hipertexto e a difusão B relato, por trazer o depoimento da filha do artista.
dos e-books inscreveriam um marco na linha do tempo, C notícia, por informar ao leitor sobre o lançamento do
semelhante aos daqueles suscitados pelo advento da disco.
escrita e da “revolução do impresso”. Decerto porque D resenha, por apresentar as características do disco.
as mudanças no padrão tecnológico de comunicação
alteram práticas e representações culturais. Contudo, os E reportagem, por abordar peculiaridades sobre a vida
investigadores insistem que uma perspectiva evolutiva da artista.
e progressiva acaba por obscurecer o fato de que as
normas, as funções e os usos da cultura letrada não
são compartilhados de maneira igual, como também não
anulam as formas precedentes.
Apesar dos avanços, a história da leitura não pode
restringir seu interesse ao livro, tendo de considerar outras
formas de impresso de ampla circulação e suportes de
textos não impressos. Isso é particularmente relevante
no Brasil, onde a imprensa aportou tardiamente e o
letramento custou a se espalhar pela sociedade.
SCHAPOCHNIK, N. Cultura letrada: objetos e práticas – uma introdução. In: ABREU, M.;
SCHAPOCHNIK, N. (Org.). Cultura letrada no Brasil: objetos e práticas.
Campinas: Mercado das Letras, 2005 (adaptado).

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QUESTÃO 24 QUESTÃO 26
Ocorre que a grande obra nunca é apenas a tradução Reclame
do engenho e arte do seu autor, seja este escritor, filósofo,
se o mundo não vai bem
cientista, pintor, músico, arquiteto, escultor, cineasta.
Em geral, a grande obra é também, ou mesmo a seus olhos, use lentes
principalmente, a expressão do clima sociocultural, ... ou transforme o mundo.
intelectual, científico, filosófico e artístico da época, ótica olho vivo
conforme se expressa em alguma coletividade, grupo agradece a preferência.
social, etnia, gênero ou povo. CHACAL. Disponível em: www.escritas.org. Acesso em: 14 ago. 2014.
IANNI, O. Variações sobre arte e ciência. Tempo Social, n. 1, jun. 2004.
Os gêneros podem ser híbridos, mesclando
O fragmento define o que é uma grande obra de arte. características de diferentes composições textuais que
Como estratégia de construção do texto, o autor faz uso circulam socialmente. Nesse poema, o autor preservou,
recorrente de do gênero publicitário, a seguinte característica:
A enumerações para sustentar o ponto de vista A Extensão do texto.
apresentado. B Emprego da injunção.
B repetições para retificar as características do objeto C Apresentação do título.
descrito.
D Disposição das palavras.
C generalizações para sintetizar as ideias expostas. E Pontuação dos períodos.
D adjetivações para descrever a obra caracterizada.
E sinonímias para retomar as características da QUESTÃO 27
atividade autoral.

QUESTÃO 25

Cores do Brasil
Ganhou nova versão, revista e ampliada, o livro
lançado em 1988 pelo galerista Jacques Ardies, cuja
proposta é ser publicação informativa sobre nomes do
“movimento arte naïf do Brasil”, como define o autor.
Trata-se de um caminho estético fundamental na arte
brasileira, assegura Ardies. O termo em francês foi
adotado por designar internacionalmente a produção
que no Brasil é chamada de arte popular ou primitivismo,
esclarece Ardies. O organizador do livro explica que a
obra não tem a pretensão de ser um dicionário. “Falta
muita gente. São muitos artistas”, observa. A nova edição
veio da vontade de atualizar informações publicadas há
26 anos. Ela incluiu artistas em atividade atualmente e
veteranos que ficaram de fora do primeiro livro. A arte naïf KIM, L. Cry me a river. Instalação com camisas de força, pia, baldes,
torneira, espelho, lâmpada, 2001.
no Brasil 2 traz 79 autores de várias regiões do Brasil.
WALTER SEBASTIÃO. Estado de Minas, 17 jan. 2015 (adaptado). CANTON, K. As nuances da cidade. Bravo!, n. 54, mar. 2002.

O fragmento do texto jornalístico aborda o lançamento de A imagem reproduz a instalação da paulista Lina Kim,
um livro sobre arte naïf no Brasil. Na organização desse apresentada na 25ª Bienal de São Paulo em março
trecho predomina o uso da sequência de 2002. Nessa obra, a artista se utiliza de elementos
dispostos num determinado ambiente para propor que o
A injuntiva, sugerida pelo destaque dado à fala do observador reconheça o(a)
organizador do livro.
A recusa à representação dos problemas sociais.
B argumentativa, caracterizada pelo uso de adjetivos
sobre o livro. B questionamento do que seja razão.
C narrativa, construída pelo uso de discurso direto e C esgotamento das estéticas recentes.
indireto. D processo de racionalização inerente à arte
D descritiva, formada com base em dados editoriais da obra. contemporânea.
E expositiva, composta por informações sobre a arte naïf. E ruptura estética com movimentos passados.

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QUESTÃO 28 A obra de Ernesto Neto revela a liberdade de criação


Para os chineses da dinastia Ming, talvez as favelas abordada no texto ao
cariocas fossem lugares nobres e seguros: acreditava-se A destacar o papel da arte na valorização da
por lá, assim como em boa parte do Oriente, que os sustentabilidade.
espíritos malévolos só viajam em linha reta. Em vielas
sinuosas, portanto, estaríamos livres de assombrações B romper com a estrutura dos referenciais estéticos
malditas. Qualidades sobrenaturais não são as únicas contemporâneos.
razões para considerarmos as favelas um modelo urbano C envolver o espectador ao promover sua interação
viável, merecedor de investimentos infraestruturais
com a obra.
em escala maciça. Lugares com conhecidos e sérios
problemas, elas podem ser também solução para uma D reproduzir no espaço da galeria um fragmento da
série de desafios das cidades hoje. Contanto que não realidade.
sejam encaradas com olhar pitoresco ou preconceituoso. E utilizar a linearidade de estilos artísticos anteriores.
As favelas são, afinal, produto direto do urbanismo moderno
e sua história se confunde com a formação do Brasil. QUESTÃO 30
CARVALHO, B. A favela e sua hora. Piauí, n. 67, abr. 2012.

Os enunciados que compõem os textos encadeiam-se Olhando o gavião no telhado, Hélio fala:
por meio de elementos linguísticos que contribuem para — Esta noite eu sonhei um sonho engraçado.
construir diferentes relações de sentido. No trecho “Em vielas — Como é que foi? — pergunta o pai.
sinuosas, portanto, estaríamos livres de assombrações
malditas”, o conector “portanto” estabelece a mesma relação — Quer dizer, não é bem engraçado não. É sobre
semântica que ocorre em uma casa de joão-de-barro que a gente descobriu ali no
A “[...] talvez as favelas cariocas fossem lugares nobres jacarandá.
e seguros [...].” — A gente, quem?
B “[...] acreditava-se por lá, assim como em boa parte — Eu mais o Timinho.
do Oriente [...].”
— O que tinha dentro?
C “[...] elas podem ser também solução para uma série
de desafios das cidades hoje.” — Um ninho.
D “Contanto que não sejam encaradas com olhar — Vazio?
pitoresco ou preconceituoso.” — Não.
E “As favelas são, afinal, produto direto do urbanismo — Tinha ovo?
moderno [...].”
— Tinha.
QUESTÃO 29 — Quantos? — pergunta a mãe.
TEXTO I Hélio fica na dúvida. Não consegue lembrar direito.
Todos esperam, interessados. Na maior aflição, ele
pergunta ao irmão mais novo:
— Quantos ovos tinha mesmo, Timinho? Ocê lembra?
ROMANO, O. O ninho. In: Casos de Minas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.

Esse texto pertence ao gênero textual caso ou “causo”,


narrativa popular que tem o intuito de
A contar histórias do universo infantil.
B relatar fatos do cotidiano de maneira cômica.
C retratar personagens típicos de uma região.
ERNESTO NETO. Dancing on the Cutting Edge. D registrar hábitos de uma vida simples.
Instalação interativa, 2004.
Disponível em: http://dailyserving.com. Acesso em: 29 nov. 2013.
E valorizar diálogos em família.

TEXTO II
Os artistas, liberados do peso da história, ficavam
livres para fazer arte da maneira que desejassem ou
mesmo sem nenhuma finalidade. Essa é a marca da arte
contemporânea, e não é para menos que, em contraste
com o Modernismo, não existe essa coisa de estilo
contemporâneo.
DANTO, A. Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história.
São Paulo: Odysseus, 2006.

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QUESTÃO 31 Observando-se as imagens (Textos I e II), o paradoxo


apontado por Rodin (Texto III) procede e cria uma maneira
TEXTO I
original de perceber a relação entre a arte e a técnica,
porque o(a)
A fotografia é realista na captação da sensação do
movimento.
B pintura explora os sentimentos do artista e não tem
um caráter científico.
C fotógrafo faz um estudo sobre os movimentos e
consegue captar a essência da sua representação.
D pintor representa de forma equivocada as patas dos
cavalos, confundindo nossa noção de realidade.
E pintura inverte a lógica comumente aceita de que
a fotografia faz um registro objetivo e fidedigno da
realidade.
MUYBRIDGE, E. Cavalo em movimento. Fotografia.
Universidade do Texas, Austin, cerca de 1886.
QUESTÃO 32
Disponível em: www.utexasaustin.edu. Acesso em: 31 ago. 2016 (adaptado). esse cão que me segue
TEXTO II é minha família, minha vida
ele tem frio mas não late nem pede
ele sabe que o que eu tenho
divido com ele, o que eu não tenho
também divido com ele
ele é meu irmão
ele é que é meu dono

bicho se é por destino sina ou sorte


só faltando saber se bicho decente
bicho de casa, bicho de carro, bicho
GÉRICAULT, T. Corrida de cavalos ou O Derby de 1821 em Epson. no trânsito, se bicho sem norte na fila
Óleo sobre tela, 92 x 123 cm. Museu do Louvre, Paris.
se bicho no mangue, se bicho na brecha
Disponível em: www.louvre.fr. Acesso em: 31 ago. 2016.
TEXTO III se bicho na mira, se bicho no sangue
A arte pode estar, às vezes, muito mais preparada do
que a ciência para captar o devir e a fluidez do mundo, catar papel é profissão, catar papel
pois o artista não quer manipular, mas sim “habitar” as
coisas. O famoso artista francês Rodin, no seu livro revela o segredo das coisas, tem
L’Art (A Arte, 1911), comenta que a técnica de fotografia muita coisa sendo jogada fora
em série, mostrando todos os momentos do galope de muita pessoa sendo jogada fora
um cavalo em diversos quadros, apesar de seu grande OLIVEIRA, V. L. O músculo amargo do mundo. São Paulo: Escrituras, 2014.
realismo, não é capaz de capturar o movimento. O corpo
do animal é fotografado em diferentes posições, mas No poema, os elementos presentes do campo de
ele não parece estar galopando: “na imagem científica percepção do eu lírico evocam um realinhamento de
[fotográfica], o tempo é suspenso bruscamente”. significados, uma vez que
Para Rodin, um pintor é capaz, em única cena, de A emerge a consciência do humano como matéria de
nos transmitir a experiência de ver um cavalo de corrida, descarte.
e isso porque ele representa o animal em um movimento
ambíguo, em que os membros traseiros e dianteiros B reside na eventualidade do acaso a condição do
parecem estar em instantes diferentes. Rodin diz que indivíduo.
essa exposição talvez seja logicamente inconcebível, C ocorre uma inversão de papéis entre o dono e seu
mas é paradoxalmente muito mais adequada à maneira cão.
como o movimento se dá: “o artista é verdadeiro e a
D se instaura um ambiente de caos no mosaico urbano.
fotografia mentirosa, pois na realidade o tempo não para”.
FEITOSA, C. Explicando a filosofia com arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. E se atribui aos rejeitos uma valorização imprevista.

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QUESTÃO 33 QUESTÃO 34
A orquestra atacou o tema que tantas vezes ouvi na TEXTO I
vitrola de Matilde. Le maxixe!, exclamou o francês [...] e
nos pediu que dançássemos para ele ver. Mas eu só sabia
dançar a valsa, e respondi que ele me honraria tirando
minha mulher. No meio do salão os dois se abraçaram
e assim permaneceram, a se encarar. Súbito ele a girou
em meia-volta, depois recuou o pé esquerdo, enquanto
com o direito Matilde dava um longo passo adiante, e os
dois estacaram mais um tempo, ela arqueada sobre o
corpo dele. Era uma coreografia precisa, e me admirou
que minha mulher conhecesse aqueles passos. O casal
se entendia à perfeição, mas logo distingui o que nele foi
ensinado do que era nela natural. O francês, muito alto,
era um boneco de varas, jogando com uma boneca de
pano. Talvez pelo contraste, ela brilhava entre dezenas
de dançarinos, e notei que todo o cabaré se extasiava
com a sua exibição. Todavia, olhando bem, eram pessoas ATAÍDE, M. C. Coroação de Nossa Senhora de Porciúncula.
Detalhe da pintura do forro da nave da Igreja de São Francisco de
vestidas, ornadas, pintadas com deselegância, e foi me Assis de Ouro Preto. 1801-12.
parecendo que também em Matilde, em seus movimentos
Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br. Acesso em: 30 out. 2015.
de ombros e quadris, havia excesso. A orquestra não dava
pausa, a música era repetitiva, a dança se revelou vulgar, TEXTO II
pela primeira vez julguei meio vulgar a mulher com quem Manuel da Costa Ataíde (Mariana, MG, 1762-1830),
eu tinha me casado. Depois de meia hora eles voltaram assim como os demais artistas do seu tempo, recorria a
se abanando, e escorria suor pelo colo de Matilde decote bíblias e a missais impressos na Europa como ponto de
abaixo. Bravô, eu gritei, bravô, e ainda os estimulei a partida para a seleção iconográfica das suas composições,
dançar o próximo tango, mas Dubosc disse que já era que então recriava com inventiva liberdade.
tarde, e que eu tinha um ar fatigado. Se Mário de Andrade houvesse conseguido a
CHICO BUARQUE. Leite derramado. São Paulo: Cia. das Letras, 2009.
oportunidade de acesso aos meios de aproximação
Os recursos expressivos de um texto literário fornecem ótica da pintura dos forros de Manuel da Costa Ataíde,
pistas aos leitores sobre a percepção dos personagens imaginamos como não teria vibrado com o mulatismo
em relação aos eventos da narrativa. No fragmento, das figuras do mestre marianense, ratificando, ao lado de
constitui um aspecto relevante para a compreensão das Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, a sua percepção
intenções do narrador a pioneira de um surto de racialidade brasileira em nossa
terra, em pleno século XVIII.
A inveja disfarçada em relação ao estrangeiro, sugerida FROTA, L. C. Ataíde: vida e obra de Manuel da Costa Ataíde.
pela descrição de seu talento como dançarino. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.

B demonstração de ciúmes, expressa pela O Texto II destaca a inovação na representação artística


desqualificação dos participantes da cena narrada. setecentista, expressa no Texto I pela
C postura aristocrática, assinalada pela crítica à
A reprodução de episódios bíblicos.
orquestra e ao gênero musical executado.
B retratação de elementos europeus.
D manifestação de desprezo pela dança, indicada pela
crítica ao exibicionismo da mulher. C valorização do sincretismo religioso.
E atitude interesseira, pressuposta no elogio final e no D recuperação do antropocentrismo clássico.
estímulo à continuação da dança. E incorporação de características identitárias.

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QUESTÃO 35 Às vezes, no fim da tarde, quando ouço o sino da igreja


Gaetaninho da Caiubi badalar seis vezes, quase acredito que estou
numa cidade do interior. Aí saio para devolver os vídeos,
Ali na Rua do Oriente a ralé quando muito andava de olho para o lado, percebo que o quarteirão desapareceu
bonde. De automóvel ou de carro só mesmo em dia de
e me dou conta de que estou em São Paulo, e que eu
enterro. De enterro ou de casamento. Por isso mesmo
o sonho de Gaetaninho era de realização muito difícil. mesmo tenho minha cota de responsabilidade: moro
Um sonho. [...] no segundo andar de um prédio. [...] Ali embaixo, onde
— Traga a bola! Gaetaninho saiu correndo. agora fica a garagem, já houve uma cratera, e antes dela
o jardim de uma velhota e a janela de um adolescente,
Antes de alcançar a bola um bonde o pegou. Pegou
e matou. cheia de adesivos.
PRATA, A. Perdizes. In: Meio intelectual, meio de esquerda. São Paulo: Editora 34, 2010.
No bonde vinha o pai do Gaetaninho.
A gurizada assustada espalhou a notícia na noite. Na crônica, a incidência do contexto social sobre a voz
— Sabe o Gaetaninho? narrativa manifesta-se no(a)
— Que é que tem? A decepção com o progresso da cidade de São Paulo.
— Amassou o bonde! B sentimento de nostalgia causado pela demolição das
A vizinhança limpou com benzina suas roupas casas antigas.
domingueiras. C percepção de uma descaracterização da identidade
Às dezesseis horas do dia seguinte saiu um enterro do bairro.
da Rua do Oriente e Gaetaninho não ia na boleia de
nenhum dos carros do acompanhamento. Ia no da frente D necessidade de uma autocrítica em relação aos
dentro de um caixão fechado com flores pobres por cima. próprios hábitos.
Vestia a roupa marinheira, tinha as ligas, mas não levava E descontentamento com os estrangeirismos da nova
a palhetinha. geografia urbana.
Quem na boleia de um dos carros do cortejo mirim
exibia soberbo terno vermelho que feria a vista da gente QUESTÃO 37
era o Beppino.
MACHADO, A. A. Brás, Bexiga e Barra Funda: notícias de São Paulo. Belo Horizonte; Quanto às mulheres de vida alegre, detestava-as;
Rio de Janeiro: Vila Rica, 1994.
tinha gasto muito dinheiro, precisava casar, mas casar com
Situada no contexto da modernização da cidade de São uma menina ingênua e pobre, porque é nas classes pobres
Paulo na década de 1920, a narrativa utiliza recursos que se encontra mais vergonha e menos bandalheira.
expressivos inovadores, como Ora, Maria do Carmo parecia-lhe uma criatura simples,
A o registro informal da linguagem e o emprego de sem essa tendência fatal das mulheres modernas
frases curtas. para o adultério, uma menina que até chorava na aula
B o apelo ao modelo cinematográfico com base em simplesmente por não ter respondido a uma pergunta do
imagens desconexas. professor! Uma rapariga assim era um caso esporádico,
C a representação de elementos urbanos e a prevalência uma verdadeira exceção no meio de uma sociedade
do discurso direto. roída por quanto vício há no mundo. Ia concluir o curso, e,
D a encenação crua da morte em contraponto ao tom quando voltasse ao Ceará, pensaria seriamente no caso.
respeitoso do discurso. A Maria do Carmo estava mesmo a calhar: pobrezinha,
E a percepção irônica da vida assinalada pelo uso mas inocente...
reiterado de exclamações. CAMINHA, A. A normalista. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br.
Acesso em: 16 maio 2016.
QUESTÃO 36
Alinhado às concepções do Naturalismo, o fragmento do
Vez por outra, indo devolver um filme na locadora ou romance de Adolfo Caminha, de 1893, identifica e destaca
almoçar no árabe da rua de baixo, dobro uma esquina e nos personagens um(a)
tomo um susto. Ué, cadê o quarteirão que estava aqui?
Onde na véspera havia casinhas geminadas, roseiras A compleição moral condicionada ao poder aquisitivo.
cuidadas por velhotas e janelas de adolescentes, cheias
B temperamento inconstante incompatível com a vida
de adesivos, há apenas uma imensa cratera, cercada de
tapumes. [...] conjugal.
Em breve, do buraco brotará um prédio, com grandes C formação intelectual escassa relacionada a desvios
garagens e minúsculas varandas, e será batizado de de conduta.
Arizona Hills, ou Maison Lacroix, ou Plaza de Marbella, D laço de dependência ao projeto de reeducação de
e isso me entristece. Não só porque ficará mais feio meu inspiração positivista.
caminho até a locadora, ou até o árabe na rua de baixo,
mas porque é meu bairro que morre, devagarinho. E sujeição a modelos representados por estratificações
Os bairros, como os homens, também têm um espírito. [...] sociais e de gênero.

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QUESTÃO 38 QUESTÃO 40
O Ultimate Frisbee é um jogo competitivo praticado Talvez julguem que isto são voos de imaginação:
com um disco. Essa modalidade esportiva tem como
característica mais interessante o fato de não contar com é possível. Como não dar largas à imaginação, quando
um árbitro. Apesar de ter regras preestabelecidas, estas a realidade vai tomando proporções quase fantásticas,
são aplicadas conforme o consenso entre os praticantes. quando a civilização faz prodígios, quando no nosso próprio
GUTIERREZ, G. L. et. al. A construção de consensos numa prática esportiva competitiva:
uma análise habermasiana do Ultimate Frisbee. Disponível em: www.efdeportes.com. país a inteligência, o talento, as artes, o comércio, as
Acesso em: 19 jun. 2012 (adaptado).
grandes ideias, tudo pulula, tudo cresce e se desenvolve?
Em relação à aplicação das regras, o Ultimate Frisbee prevê Na ordem dos melhoramentos materiais, sobretudo,
A contestação externa das posições assumidas no jogo. cada dia fazemos um passo, e em cada passo realizamos
B regras aplicadas com base em posições uma coisa útil para o engrandecimento do país.
individualistas. ALENCAR, J. Ao correr da pena. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br.
C entendimento mútuo na solução de lances Acesso em: 12 ago. 2013.
controversos.
No fragmento da crônica de José de Alencar, publicada em
D dúvidas solucionadas pela opinião dos mais
experientes. 1854, a temática nacionalista constrói-se pelo elogio ao(à)
E definição das regras por meio de acordo entre os A passado glorioso.
jogadores.
B progresso nacional.
QUESTÃO 39
C inteligência brasileira.
Ela parecia pedir socorro contra o que de algum modo
involuntariamente dissera. E ele com os olhos miúdos D imponência civilizatória.
quis que ela não fugisse e falou: E imaginação exacerbada.
— Repita o que você disse, Lóri.
— Não sei mais. QUESTÃO 41
— Mas eu sei, eu vou saber sempre. Você literalmente Muitos trabalhos recentes de arte digital não consistem
disse: um dia será o mundo com sua impersonalidade
soberba versus a minha extrema individualidade de mais em objetos puros e simples, que se devem admirar
pessoa, mas seremos um só. ou analisar, mas em campos de possibilidades, programas
— Sim. geradores de experiências estéticas potenciais. Se já era
Lóri estava suavemente espantada. Então isso era difícil decidir sobre a paternidade de um produto da cultura
a felicidade. De início se sentiu vazia. Depois seus olhos técnica, visto que ela oscilava entre a máquina e os vários
ficaram úmidos: era felicidade, mas como sou mortal, como
o amor pelo mundo me transcende. O amor pela vida mortal sujeitos que a manipulam, a tarefa agora torna-se ainda
a assassinava docemente, aos poucos. E o que é que eu mais complexa.
faço? Que faço da felicidade? Que faço dessa paz estranha Se quisermos complicar ainda mais o esquema da
e aguda, que já está começando a me doer como uma
angústia, como um grande silêncio de espaços? A quem criação nos objetos artísticos produzidos com meios
dou minha felicidade, que já está começando a me rasgar tecnológicos, poderíamos incluir também aquele que
um pouco e me assusta? Não, não quero ser feliz. Prefiro está na ponta final do processo e que foi conhecido pelos
a mediocridade. Ah, milhares de pessoas não têm coragem
de pelo menos prolongar-se um pouco mais nessa coisa nomes (hoje inteiramente inapropriados) de espectadores,
desconhecida que é sentir-se feliz e preferem a mediocridade. ouvintes ou leitores: numa palavra, os receptores de
Ela se despediu de Ulisses quase correndo: ele era o perigo. produtos culturais.
LISPECTOR, C. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres.
MACHADO, A. Máquina e imaginário: o desafio das poéticas tecnológicas.
Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990.
São Paulo: Edusp, 1993 (adaptado).
A obra de Clarice Lispector alcança forte expressividade
em razão de determinadas soluções narrativas. O autor demonstra a crise que os meios digitais
No fragmento, o processo que leva a essa expressividade trazem para questões tradicionais da criação artística,
fundamenta-se no particularmente, para a autoria. Essa crise acontece
A desencontro estabelecido no diálogo do par amoroso. porque, atualmente, além de clicar e navegar, o público
B exercício de análise filosófica conduzido pelo narrador.
A analisa o objeto artístico.
C registro do processo de autoconhecimento da
personagem. B anula a proposta do autor.
D discurso fragmentado como reflexo de traumas C assume a criação da obra.
psicológicos.
E afastamento da voz narrativa em relação aos dramas D interfere no trabalho de arte.
existenciais. E impede a atribuição de autoria.

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QUESTÃO 42 QUESTÃO 44
O lazer é um fenômeno mundial, fruto da modernidade
Física com a boca e das relações que se estabelecem entre o tempo
Por que nossa voz fica tremida ao falar na frente do de trabalho e o tempo do não trabalho. Os efeitos da
ventilador? industrialização e da globalização foram percebidos
Além de ventinho, o ventilador gera ondas sonoras. pela velocidade das mensagens veiculadas pela mídia,
Quando você não tem mais o que fazer e fica falando pela explosão das novas tecnologias da informação e
na frente dele, as ondas da voz se propagam na direção comunicação, pela exacerbação do individualismo e
contrária às do ventilador. Davi Akkerman – presidente competitividade, pelas mudanças no contexto social
da Associação Brasileira para a Qualidade Acústica – e também por uma crise nas relações de trabalho. Em
diz que isso causa o mismatch, nome bacana para o meio a todas essas mudanças, o lazer apresenta-se
desencontro entre as ondas. “O vento também contribui como um conjunto de elementos culturais que podem ser
para a distorção da voz, pelo fato de ser uma vibração que vivenciados no tempo disponível, seja como atividade
influencia no som”, diz. Assim, o ruído do ventilador e a prática ou contemplativa.
influência do vento na propagação das ondas contribuem SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta curricular do estado de Minas Gerais, 6º ao 9º ano.
para distorcer sua bela voz. Disponível em: http://crv.educacao.mg.gov.br. Acesso em: 31 jul. 2012.
Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 30 jul. 2012 (adaptado).
Na perspectiva conceitual assumida pelo texto, o lazer
Sinais de pontuação são símbolos gráficos usados constitui-se por atividades que
para organizar a escrita e ajudar na compreensão da
mensagem. No texto, o sentido não é alterado em caso A auxiliam na conquista de maior produtividade no
de substituição dos travessões por âmbito do trabalho.
A aspas, para colocar em destaque a informação B buscam a melhoria da condição atlética e da alta
seguinte. performance dos praticantes.
B vírgulas, para acrescentar uma caracterização de C resultam da tensão entre os interesses da mídia e as
Davi Akkerman. necessidades dos empregadores.
C reticências, para deixar subentendida a formação do D favorecem as relações de individualidade e
especialista. competitividade entre os praticantes.
D dois-pontos, para acrescentar uma informação E são de natureza esportiva, artística ou cultural,
introduzida anteriormente. escolhidas pelos indivíduos.
E ponto e vírgula, para enumerar informações QUESTÃO 45
fundamentais para o desenvolvimento temático.
Frevo Nino Pernambuquinho
QUESTÃO 43
É o frevo
O processo de leitura da informação vinda do
companheiro e do adversário é fundamental nos Arrastando a multidão, fervendo.
esportes coletivos. O participante de modalidades com É na ponta do pé e no calcanhar
essas características deverá, a todo momento, ler e É no calcanhar e na ponta do pé com a direita
interpretar as informações gestuais de seu companheiro
e adversário que, por outra via, também é portador É na ponta do pé e no calcanhar com a esquerda
de informações. Estas deverão ser claras e legíveis Saci-pererê, saci-pererê com a direita
para seu companheiro e totalmente obscuras para o Saci-pererê com a esquerda
adversário. Na interpretação praxiológica, seria aquele
jogador que consegue ler as informações do adversário e Girando, girando, girando no girassol
posicionar-se da melhor forma possível, antecipando-se a É o frevo no pé e a sombrinha no ar.
seus adversários e ocupando os melhores espaços.
RIBAS, J. F. M. Praxiologia motriz: construção de um novo olhar dos esportes e jogos na
É na ponta do pé e no calcanhar
escola. Motriz, n. 2, 2005 (adaptado). Pisando em brasa
De acordo com a ideia de processamento de informação nas Pisando em brasa porque o chão está pegando fogo
modalidades esportivas coletivas, para ser bem-sucedido Na Avenida Guararapes
em suas ações no jogo, o jogador deve
Arrastando o Galo da Madrugada
A identificar as informações produzidas por todos os
jogadores, posicionando-se de forma fixa no espaço Olha a tesoura, para cortar todos os males.
de jogo. É o frevo no pé e a sombrinha no ar.
B refletir sobre as informações fornecidas por todos os DUDA. Perré-bumbá. Recife: Gravadora Independente, 1998 (fragmento).
jogadores e executar os gestos técnicos com precisão
no jogo. A letra da canção apresenta o frevo como uma expressão
C analisar as informações dos adversários e, com base da cultura corporal que pode ser reconhecida por meio da
nelas, realizar individualmente suas ações, com o fim descrição de
de tirar vantagem tática.
A diversos ritmos.
D fornecer informações precisas para os adversários
e interpretar as dos companheiros, para facilitar sua B diferentes passos.
tomada de decisão. C distintos adereços.
E interpretar informações de companheiros e
adversários, agindo objetivamente com os primeiros D vários personagens.
e imprecisamente com os adversários. E uso de instrumentos.
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INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO


1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas
desconsiderado para efeito de correção.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.

TEXTOS MOTIVADORES

TEXTO I TEXTO III


Evolução do mercado de trabalho
Veja o número de pessoas segundo a forma de trabalho (em milhões)
40

Ocupados com 35 33,3


carteira de trabalho

30

25 23,2
Desde 2011, os Xavante da aldeia Marãiwatsédé
Conta Própria 20 fazem parte da Rede de Sementes do Xingu. A aldeia
(autônomos e informais)
Ripá, da mesma etnia, se juntou a eles no trabalho de
15 12,3 coleta e comercialização de sementes florestais para a
Ocupados sem recuperação de áreas degradadas. Além de ser uma
carteira de trabalho 10 11,1 importante alternativa econômica para os Xavante, a
Desocupados atuação na produção de sementes efetiva caminhos
5 para o mapeamento participativo dos territórios e
2012 2013 2014 2015 2016 2017
integra valorização da cultura tradicional com novas
FONTE: Portal G1 com dados do IBGE.
oportunidades para os jovens.
Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em: 7 maio 2018 (adaptado). Disponível em: http://terramirim.org.br. Acesso em: 7 maio 2018 (adaptado)

TEXTO II TEXTO IV
Moedas sociais circulam por todo o Brasil P.S.O.: Qual seria a importância principal da economia
e impulsionam economia das comunidades solidária na sociedade brasileira atual?
Engana-se quem pensa que o Real é a única moeda Paul Singer: O trabalho é uma forma de aprender,
em circulação no Brasil. Além dele, existem centenas de de crescer, de amadurecer, e essas oportunidades a
outras, chamadas de moedas sociais, já muito usadas economia solidária oferece a todos, sem distinção.
em diversas regiões do país. As moedas sociais estão [...] Os trabalhadores não têm um salário assegurado
ligadas a bancos comunitários. Elas são consideradas no fim do mês, que é uma das conquistas importantes
complementares à moeda oficial brasileira e, em geral, dos trabalhadores no sistema capitalista, no qual eles
são lastreadas pelo Real. Hoje, as mais de cem moedas não participam dos lucros e tampouco dos riscos.
sociais em circulação no Brasil movimentam mais de Agora, trabalhando em sua própria cooperativa, eles
R$ 6 milhões por ano, seja em crédito produtivo, seja são proprietários de tudo o que é produzido, mas
em meio circulante físico. Esses bancos atuam onde os também os prejuízos são deles.
bancos tradicionais não entram.
SINGER, Paul. Economia Solidária. [Jan./Abr. 2008] São Paulo: Estudos Avançados.
Disponível em: www.conexaoplaneta.com.br. Acesso em: 7 maio 2018 (adaptado). v. 22, n. 62. Entrevista concedida a Paulo de Salles Oliveira.

PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema
“Formas de organização da sociedade para o enfrentamento de problemas econômicos no Brasil”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

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CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 48

Questões de 46 a 90 O ponto de partida para o nascimento de uma


cozinha brasileira foi o livro de receitas Cozinheiro
QUESTÃO 46 Imperial, de 1840. Estimulava a nobreza e os ricos a
acrescentarem ingredientes e pratos locais em suas
Demócrito julga que a natureza das coisas eternas festas. A princesa Isabel comemorou as bodas de
são pequenas substâncias infinitas, em grande número. prata com um banquete no qual foram servidos bolo de
E julga que as substâncias são tão pequenas que fogem mandioca e canja à brasileira.
às nossas percepções. E lhes são inerentes formas de RIBEIRO, M. Fome imperial: Dom Pedro II não era um gourmet, mas ajudou a dar forma à
toda espécie, figuras de toda espécie e diferenças em gastronomia brasileira. Aventuras na História, mar. 2014 (adaptado).

grandeza. Destas, então, engendram-se e combinam-se O uso da culinária popular brasileira, no contexto
todos os volumes visíveis e perceptíveis. apresentado, colaborou para
SIMPLÍCIO. Do Céu (DK 68 a 37). In: Os pré-socráticos. São Paulo:
Nova Cultural, 1996 (adaptado). A enfraquecer as elites agrárias.
A Demócrito atribui-se a origem do conceito de B romper os laços coloniais.
A porção mínima da matéria, o átomo. C reforçar a religião católica.
B princípio móvel do universo, a arché. D construir a identidade nacional.
C qualidade única dos seres, a essência. E humanizar o regime escravocrata.
D quantidade variante da massa, o corpus. QUESTÃO 49
E substrato constitutivo dos elementos, a physis. TEXTO I
QUESTÃO 47 É da maior utilidade saber falar de modo a persuadir
e conter o arrebatamento dos espíritos desviados pela
Anualmente, são usadas no mundo, aproximadamente, doçura da sua eloquência. Foi com este fim que me
2,5 milhões de toneladas de agrotóxicos. O consumo apliquei a formar uma biblioteca. Desde há muito tempo
anual de agrotóxicos no Brasil tem sido superior a em Roma, em toda a Itália, na Germânia e na Bélgica,
300 mil toneladas de produtos comerciais, representando gastei muito dinheiro para pagar a copistas e livros,
um aumento no consumo de agrotóxicos de 700% ajudado em cada província pela boa vontade e solicitude
nos últimos quarenta anos, enquanto a área agrícola dos meus amigos.
aumentou 78% nesse período. GEBERTO DE AURILLAC. Lettres. Século X. Apud PEDRERO-SÁNCHEZ, M. G.
SPADOTTO, C. A. Disponível em: www.fmr.edu.br. Acesso em: 7 nov. 2014. História da Idade Média: texto e testemunhas. São Paulo: Unesp, 2000.

No contexto da produção agrícola, a utilização do insumo TEXTO II


citado implica o(a) Eu não sou doutor nem sequer sei do que trata
esse livro; mas, como a gente tem que se acomodar às
A redução nos lucros da atividade.
exigências da boa sociedade de Córdova, preciso ter
B aumento do desequilíbrio ecológico. uma biblioteca. Nas minhas prateleiras tenho um buraco
C manutenção da fertilidade dos solos. exatamente do tamanho desse livro e como vejo que
D priorização de cultivos de subsistência. tem uma letra e encadernação muito bonitas, gostei dele
e quis comprá-lo. Por outro lado, nem reparei no preço.
E autonomia no uso de tecnologia nacional.
Graças a Deus sobra-me dinheiro para essas coisas.
AL HADRAMI. Século X. Apud PEDRERO-SÁNCHEZ, M. G. A Península Ibérica entre o
Oriente e o Ocidente: cristãos, judeus e muçulmanos. São Paulo: Atual, 2002.

Nesses textos do século X, percebem-se visões distintas


sobre os livros e as bibliotecas em uma sociedade
marcada pela
A difusão da cultura favorecida pelas atividades urbanas.
B laicização do saber, que era facilitada pela educação
nobre.
C ampliação da escolaridade realizada pelas corporações
de ofício.
D evolução da ciência que era provocada pelos
intelectuais bizantinos.
E publicização das escrituras, que era promovida pelos
sábios religiosos.

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QUESTÃO 50 QUESTÃO 52
O modelo de conservacionismo norte-americano Na África, os europeus morriam como moscas; aqui
espalhou-se rapidamente pelo mundo recriando a eram os índios que morriam: agentes patogênicos da
dicotomia entre “povos” e “parques”. Como essa varíola, do sarampo, da coqueluche, da catapora, do tifo,
ideologia se expandiu, sobretudo para os países do da difteria, da gripe, da peste bubônica, e possivelmente
Terceiro Mundo, seu efeito foi devastador sobre as da malária, provocaram no Novo Mundo o que Dobyns
“populações tradicionais” de extrativistas, pescadores, chamou de “um dos maiores cataclismos biológicos do
índios, cuja relação com a natureza é diferente da mundo”. No entanto, é importante enfatizar que a falta
analisada pelos primeiros “ideólogos” dos parques de imunidade, devido ao seu isolamento, não basta
nacionais norte-americanos. É fundamental enfatizar
para explicar a mortandade, mesmo quando ela foi de
que a transposição deste “modelo” de parques sem
origem patogênica.
moradores, vindo de países industrializados e de clima
CUNHA, M. C. Índios no Brasil: história, direitos e cidadania. São Paulo: Claro Enigma, 2012.
temperado, para países cujas florestas remanescentes
foram e continuam sendo, em grande parte, habitadas Uma ação empreendida pelos colonizadores que
por populações tradicionais, está na base não só de contribuiu para o desastre mencionado foi o(a)
conflitos insuperáveis, mas de uma visão inadequada de
áreas protegidas. A desqualificação do trabalho das populações nativas.
DIEGUES, A. C. O mito da natureza intocada. São Paulo: Hucitec;
Nupaub-USP/CEC, 2008 (adaptado).
B abertura do mercado da colônia às outras nações.
C interdição de Portugal aos saberes autóctones.
O modelo de preservação ambiental criticado no texto
é considerado inadequado para o Brasil por promover D incentivo da metrópole à emigração feminina.
ações que E estímulo dos europeus às guerras intertribais.
A incentivam o comércio de produtos locais.
QUESTÃO 53
B separam o homem do lugar de origem.
C regulamentam as disputas fundiárias. O Morro do Vidigal é um clássico do Rio de Janeiro.
D deslocam a diversidade biológica. A vista dá para Ipanema e a favela é pequena e
relativamente segura. Aos poucos, casas de um padrão
E fomentam a atividade turística.
mais alto estão sendo construídas. Artistas plásticos e
QUESTÃO 51 gringos compraram imóveis ali. Os moradores recebem
Os antigos filósofos, observando o grande volume propostas atraentes e se mudam. Não são propostas
de água de rios como o Nilo, Reno e outros, imaginavam milionárias. Apenas o suficiente para se transferirem
que as chuvas eram insuficientes para alimentar tão para um lugar mais longe e um pouco melhor. Os novos
consideráveis massas de água. Foi no século XVIII que habitantes, aos poucos, impõem uma nova rotina e uma
Pierre Pernault mediu a quantidade de chuva durante nova cara.
três anos na cabeceira do rio Sena. Também mediu o NOGUEIRA, K. O que é gentrificação e por que ela está gerando tanto barulho no Brasil.
volume de água do referido rio e chegou à conclusão Disponível em: www.diariodocentrodomundo.com.br.
de que apenas a sexta parte se escoava e o restante Acesso em: 7 jul. 2015 (adaptado).

era evaporado. O texto discute um processo em curso em várias cidades


LEINZ, V. Geologia geral. São Paulo: Editora Nacional, 1989 (adaptado).
brasileiras. Uma consequência socioespacial desse
A investigação feita por Pierre Pernault contribuiu processo é a
diretamente para a explicação científica sobre
A expansão horizontal da área local.
A intemperismo químico.
B expulsão velada da população pobre.
B rede de drenagem.
C degelo de altitude. C alocação imprópria de recursos públicos.
D erosão pluvial. D privatização indevida do território urbano.
E ciclo hidrológico. E remoção forçada de residências irregulares.

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*SA1375AZ22*

QUESTÃO 54

Composição da população brasileira, por faixa de idade

1980 2011 2040

70 ou mais
60-69
50-59
40-49
30-39
20-29
10-19
0-9
Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres
Fonte: IBGE

Disponível em: http://revistaepoca.globo.com. Acesso em: 30 jun. 2015.

A evolução da pirâmide etária apresentada indica a seguinte tendência:


A Crescimento da faixa juvenil.
B Aumento da expectativa de vida.
C Elevação da taxa de fecundidade.
D Predomínio da população masculina.
E Expansão do índice de mortalidade.

QUESTÃO 55
Os objetivos da ONU, de acordo com o disposto no capítulo primeiro de sua Carta, são quatro: 1) manter a paz
e segurança internacionais; 2) desenvolver ações amistosas entre as nações, com base no respeito ao princípio de
igualdade de direitos e de autodeterminação dos povos; 3) conseguir uma cooperação internacional para resolver
os problemas internacionais de caráter econômico, social, cultural ou humanitário; 4) ser um centro destinado a
harmonizar a ação das nações para a consecução desses objetivos comuns.
GONÇALVES, W. Relações internacionais. Rio de Janeiro: Zahar, 2008 (adaptado).

De acordo com os objetivos descritos, o papel do organismo internacional mencionado consiste em


A regular o sistema financeiro global.
B mediar conflitos de ordem geopolítica.
C legitimar ações de expansionismo territorial.
D promover a padronização de hábitos de consumo.
E estabelecer barreiras à circulação de mercadorias.

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*SA1375AZ23*

QUESTÃO 56 QUESTÃO 58
Quanto aos campos de batalha, os nomes de ilhas A expedição que alcançava a foz do Rio Mucuri
melanésias e assentamentos nos desertos norte-africanos, era liderada por Teófilo Benedito Ottoni (1807-1869),
na Birmânia e nas Filipinas tornaram-se tão conhecidos empresário e político mineiro, que lá pretendia abrir um
dos leitores de jornais e radiouvintes quanto os nomes porto para ligar Minas ao mar. A localidade de Filadélfia
de batalhas no Ártico e no Cáucaso, na Normandia, em era a materialização desse sonho. O nome escolhido era,
Stalingrado e em Kursk. A Segunda Guerra Mundial foi ao mesmo tempo, uma homenagem à cidade símbolo
uma aula de geografia. da independência dos Estados Unidos e um manifesto
HOBSBAWM, E. Era dos extremos – o breve século XX: 1914-1991. de adesão a ideais igualitários. Essa filosofia também
São Paulo: Cia. das Letras, 1997 (adaptado).
transparecia na relação com os índios, com os quais
Um dos principais acontecimentos do século XX, a o político mineiro procurou negociar a ocupação do
Segunda Grande Guerra (1939-1945) foi interpretada no território em troca do respeito ao que hoje chamaríamos
texto como uma aula de geografia porque de reserva.
ARAÚJO, V. L. Uma utopia republicana. Revista de História da Biblioteca Nacional, n. 67,
A teve-se ciência de lugares outrora ignorados. abr. 2011 (adaptado).

B foram modificadas fronteiras e relações interestatais. Um elemento que caracterizou, no âmbito da sociedade
C utilizaram mapas estratégicos os exércitos nela monárquica, o projeto inovador abordado no texto foi
envolvidos. A introduzir o protestantismo como mecanismo de
D tratou-se de um acontecimento que afetou a integração social.
economia global. B ampliar a cidadania para integrar os grupos autóctones
E tornou o continente europeu o centro das relações da região.
internacionais. C aceitar os aborígenes como mão de obra do
empreendimento.
QUESTÃO 57
D reconhecer os nativos para discutir a forma de
A recente crise generalizada que se instalou na ocupação do terreno.
primeira república negra do mundo não pode ser E incorporar a doutrina liberal como fundamento das
entendida de forma pontual e simplória. É necessário relações citadinas.
compreender sua história, marcada por intervenções,
regimes ditatoriais, corrupção e desastres ambientais, QUESTÃO 59
originando a atual realidade socioeconômica e política
A antiga Cidade Livre foi idealizada por Bernardo
do Haiti.
MORAES, I. A.; ANDRADE, C. A. A.; MATTOS, B. R. B. A imigração haitiana para o Brasil:
Sayão, em 1956, para ser um centro comercial e
causas e desafios. Conjuntura Austral, n. 20, 2013. recreativo para os trabalhadores de Brasília. Ganhou
esse nome porque lá era permitido não só residir
No contexto atual, os problemas enfrentados pelo Haiti
como também negociar, com isenção de tributação.
resultaram em um expressivo fluxo migratório em direção
A perspectiva era de que a cidade desaparecesse com
ao Brasil devido ao seguinte fato: a inauguração de Brasília. Com isso, os lotes não foram
A Melhores condições de vida. vendidos, mas emprestados em forma de comodato
B Tratamento legal diferenciado. àqueles interessados em estabelecer residência ou
comércio. A partir de 1960, os contratos de comodato
C Garantia de empregos formais. foram cancelados e os comerciantes, transferidos para a
D Equivalência de costumes culturais. Asa Norte. Os terrenos desocupados foram invadidos por
E Auxílio para qualificação profissional. famílias de baixa renda. Em 1961, o governo, pressionado
pelo movimento popular, cria oficialmente a cidade com o
nome de Núcleo Bandeirante.
CARDOSO, H. H. P. Narrativas de um candango em Brasília. Revista Brasileira de História,
n. 47, 2004 (adaptado).

Essa dinâmica expõe uma forma de desigualdade social


comum nas cidades brasileiras associada à dificuldade de
ter acesso
A às áreas com lazer gratuito.
B ao mercado imobiliário formal.
C ao transporte público eficiente.
D aos reservatórios com água potável.
E ao emprego com carteira assinada.

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*SA1375AZ24*

QUESTÃO 60 QUESTÃO 62
Nas décadas de 1860 e 1870, as escolas criadas ou
recriadas, em geral, previam a presença de meninas, mas
se atrapalhavam na hora de colocar a ideia em prática.
Na província do Rio de Janeiro, várias tentativas foram
feitas e todas malsucedidas: colocar rapazes e moças
em dias alternados e, em 1874, em prédios separados.
Para complicar, na Assembleia, um grupo de deputados
se manifestava contrário ao desperdício de verbas para
uma instituição “desnecessária”, e a sociedade reagia
contra a ideia de coeducação.
VILLELA, H. O. S. O mestre-escola e a professora. In: LOPES, E. M. T.; FARIA FILHO, L. M.;
VEIGA, C. G. (Org.). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte:
Autêntica, 2003 (adaptado).

As dificuldades retratadas estavam associadas ao


seguinte aspecto daquele contexto histórico: Disponível em: http://une.org.br. Acesso em: 30 jul. 2015 (adaptado).

A Formação enciclopédica dos currículos. Considerando o funcionamento do regime democrático,


B Restrição do papel da mulher à esfera privada. o episódio retratado na imagem está associado ao(à)
C Precariedade de recursos na educação formal. A legalidade dos partidos políticos.
D Vinculação da mão de obra feminina às áreas rurais. B valorização das políticas afirmativas.
E Oferta reduzida de profissionais do magistério público. C esgotamento do movimento sindical.
QUESTÃO 61 D legitimidade da mobilização popular.
O justo e o bem são complementares no sentido de E emergência das organizações não governamentais.
que uma concepção política deve apoiar-se em diferentes QUESTÃO 63
ideias do bem. Na teoria da justiça como equidade, essa
condição se expressa pela prioridade do justo. Sob sua Em Utopia, tudo é comum a todos. A distribuição
forma geral, esta quer dizer que as ideias aceitáveis do dos bens lá não é um problema, não se vê nem pobre
bem devem respeitar os limites da concepção política de nem mendigo e, embora ninguém tenha nada de seu,
justiça e nela desempenhar um certo papel. todos são ricos. Haverá maior riqueza do que levar uma
RAWLS, J. Justiça e democracia. São Paulo: Martins Fontes, 2000 (adaptado). existência alegre e pacífica, livre de ansiedades e sem
precisar se preocupar com a subsistência?
Segundo Rawls, a concepção de justiça legisla sobre MORUS, T. Utopia. Brasília: UnB, 2004.
ideias do bem, de forma que
Retirado da obra de Thomas Morus, escrita no século XVI,
A as ações individuais são definidas como efeitos esse trecho influenciou movimentos sociais do século XIX
determinados por fatores naturais ou constrangimentos que lutaram para
sociais.
A inibir a ascensão da burguesia.
B o estudo da origem e da história dos valores morais
concluem a inexistência de noções absolutas de bem B evitar a destruição da natureza.
e mal. C combater o domínio do capital.
C o próprio estatuto do homem como centro do D eliminar a intolerância religiosa.
mundo é abalado, marcando o relativismo da época E superar o atraso tecnológico.
contemporânea.
D as intenções e bens particulares que cada indivíduo
almeja alcançar são regulados na sociedade por
princípios equilibrados.
E o homem é compreendido como determinado e livre
ao mesmo tempo, já que a liberdade limita-se a um
conjunto de condições objetivas.

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*SA1375AZ25*

QUESTÃO 64 QUESTÃO 65
Figura 1 A manutenção da produtividade de grãos por hectare
tem sido obtida, entre outros, graças ao aumento do uso
de fertilizantes. Contudo, a incapacidade de regeneração
do solo no longo prazo mostra que, mesmo aumentando
o uso de fertilizantes, não é possível alcançar a mesma
produtividade por hectare.
PORTO-GONÇALVES, C. W. A globalização da natureza e a natureza da globalização.
AMAZÔNIA Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006 (adaptado).

NORDESTE No contexto descrito, uma estratégia que tem sido


utilizada para a manutenção dos níveis de produtividade
é o(a)
A elevação do valor final do produto.
B adoção de políticas de subvenção.
C ampliação do modelo monocultor.
CENTRO-SUL
D investimento no uso da biotecnologia.
E crescimento da mão de obra empregada.

QUESTÃO 66
Temos vivido, como nação, atormentados pelos males
modernos e pelos males do passado, pelo velho e pelo
novo, sem termos podido conhecer uma história de rupturas
Disponível em: http://atlasescolar.ibge.gov.br. Acesso em: 2 out. 2015 (adaptado). revolucionárias. Não que não tenhamos nos modernizado
e chegado ao desenvolvimento. Mas não eliminamos
Figura 2
relações, estruturas e procedimentos contrários ao espírito
do tempo. Nossa modernização tem sido conservadora.
NOGUEIRA, M. As possibilidades da política: ideias para a reforma democrática do Estado.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.

O texto apresenta uma análise recorrente sobre o


NORTE
processo de modernização do Brasil na segunda
metade do século XX. De acordo com a análise, uma
NORDESTE característica desse processo reside na(s)
A uniformização técnica dos espaços de produção.
B construção municipalista do regime representativo.
CENTRO-OESTE C organização estadual das agremiações partidárias.
D limitações políticas no estabelecimento de reformas
sociais.
SUDESTE
E restrições financeiras no encaminhamento das demandas
ruralistas.

SUL

Disponível em: http://imgms.almanaque.abril.com.br. Acesso em: 2 out. 2015.

No planejamento das ações governamentais, a segunda


forma de regionalização apresenta a vantagem de
A respeitar a divisão político-administrativa.
B reconhecer as desigualdades sociais.
C considerar as identidades culturais.
D valorizar a dinâmica econômica.
E incorporar os critérios naturais.

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*SA1375AZ26*

QUESTÃO 67 QUESTÃO 69
O parlamento britânico aprovou uma lei, em 1835, Existe uma concorrência global, forçando redefinições
cujo objetivo era regular o tráfego crescente nas constantes de produtos, processos, mercados e insumos
principais vias no interior da Inglaterra, uma espécie econômicos, inclusive capital e informação.
de “código rodoviário”. A lei de 1835 estabeleceu a CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

velocidade máxima de 4 milhas por hora para veículos Nos últimos anos do século XX, o sistema industrial
autopropulsionados. As regras foram revistas pelo experimentou muitas modificações na forma de produzir,
parlamento em 1896, quando foi aumentada a velocidade que implicaram transformações em diferentes campos da
máxima para 10 milhas. Em 1903, novamente elevou-se vida social e econômica. A redefinição produtiva e seu
o limite de velocidade para 20 milhas por hora. Em 1930, respectivo impacto territorial ocorrem no uso da
aboliu-se o limite de velocidade para carros e motos.
ELIAS, N. Tecnização e civilização. In: ELIAS, N. Escritos e ensaios. A técnica fordista, com treinamento em altas tecnologias
Rio de Janeiro: Zahar, 2006 (adaptado).
e difusão do capital pelo território.
O processo descrito alude à necessidade de atualização B linha de montagem, com capacitação da mão de obra
da legislação conforme em países centrais e aumento das discrepâncias
regionais.
A as transformações tecnológicas.
C robotização, com melhorias nas condições de trabalho
B a renovação do congresso.
e remuneração em empresas no Sudeste asiático.
C os interesses políticos. D produção just in time, com territorialização das
D o modo de produção. indústrias em países periféricos e manutenção das
E a opinião pública. bases de gestão nos países centrais.
E fabricação em grandes lotes, com transferências
QUESTÃO 68 financeiras de países centrais para países periféricos
Os níveis de desigualdade construídos historicamente e diminuição das diferenças territoriais.
não se referem apenas a uma questão de mérito individual,
QUESTÃO 70
mas à falta de condições iguais de oportunidades de
acesso a educação, trabalho, saúde, moradia e lazer. Embora a compra de cargos e títulos fosse bem
As pesquisas mostram que há um grande abismo racial difundida na América, muitos nobres, aí moradores,
no Brasil, e as estatísticas, ao apontarem as condições receberam títulos da monarquia devido a suas qualidades
de vida, emprego e escolaridade entre negros e brancos, e serviços. Desde o século XVI, os títulos de marquês e
comprovam que essa desigualdade é fruto da estrutura conde (títulos de Castela) eram concedidos, sobretudo,
racista, somada à exclusão social e à desigualdade aos vice-reis e capitães-gerais nascidos na Espanha.
socioeconômica, que atinge toda a população brasileira Com menor incidência, esta mercê régia também podia
e, de modo particular, os negros. ser remuneração de serviços militares, de feitos na
MUNANGA, K.; GOMES, N. L. Para entender o negro no Brasil de hoje: história, realidades, conquista, colonização e fundação de cidades.
problemas e caminhos. São Paulo: Global; Ação Educativa, 2004 (adaptado).
RAMINELLI, R. Nobreza e riqueza no Antigo Regime ibérico setecentista.
Revista de História, n. 169, jul.-dez. 2013.
O conjunto de ações adotado pelo Estado brasileiro, a
partir da última década do século XX, para enfrentar os Segundo o texto, as concessões da Coroa espanhola
problemas sociais descritos no texto resultaram na visavam o fortalecimento do seu poder na América ao
A ampliação de planos viários de urbanização. A restringir os privilégios dos comerciantes.
B democratização da instrução escolar pública. B reestruturar a organização das tropas.
C manutenção da rede hospitalar universitária. C reconhecer os opositores do regime.
D preservação de espaços de entretenimento locais. D facilitar a atuação dos magistrados.
E descentralização do sistema nacional de habitação. E fortalecer a lealdade dos súditos.

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*SA1375AZ27*

QUESTÃO 71 QUESTÃO 74
A maioria das necessidades comuns de descansar, Queremos saber o que vão fazer
distrair-se, comportar-se, amar e odiar o que os outros Com as novas invenções
amam e odeiam pertence a essa categoria de falsas
Queremos notícia mais séria
necessidades. Tais necessidades têm um conteúdo e
uma função determinada por forças externas, sobre as Sobre a descoberta da antimatéria
quais o indivíduo não tem controle algum. E suas implicações
MARCUSE, H. A ideologia da sociedade industrial: o homem unidimensional.
Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
Na emancipação do homem
Das grandes populações
Segundo Marcuse, um dos pesquisadores da chamada
Escola de Frankfurt, tais forças externas são resultantes de Homens pobres das cidades
Das estepes, dos sertões
A aspirações de cunho espiritual.
GILBERTO GIL. Queremos saber. O viramundo.
B propósitos solidários de classes. São Paulo: Universal Music, 1976 (fragmento).

C exposição cibernética crescente. A letra da canção relaciona dois aspectos da


D interesses de ordem socioeconômica. contemporaneidade com reflexos na sociedade brasileira:
E hegemonia do discurso médico-científico. A A elevação da escolaridade e o aumento do
desemprego.
QUESTÃO 72
B O investimento em pesquisa e a ascensão do
Atualmente não se pode identificar o espaço rural autoritarismo.
apenas com a agropecuária, pois no campo não há C O crescimento demográfico e a redução da produção
somente essa atividade, embora ela possa ser a mais de alimentos.
importante na maioria das regiões situadas no interior do
D O avanço da tecnologia e a permanência das
país. Não é procedente se pensar no campo dissociado
desigualdades sociais.
das cidades.
HESPANHOL, A. N. O desenvolvimento do campo no Brasil. In: FERNANDES, B. M.; E A acumulação de conhecimento e o isolamento das
MARQUES, M. I. M.; SUZUKI, J. C. (Org.). Geografia agrária: teoria e poder. comunidades tradicionais.
São Paulo: Expressão Popular, 2007 (adaptado).

A realidade contemporânea do espaço rural descrita no QUESTÃO 75


texto deriva do processo de expansão De certo modo o toxicômano diz a verdade sobre
A de áreas cultivadas. nossa condição social atual, quer dizer, temos a
tendência de tornarmo-nos todos adictos em relação
B do setor de serviços.
a determinados objetos, cuja presença se tornou para
C da proporção de idosos. nós indispensável. Todas as nossas referências éticas
D de regiões metropolitanas. ou morais não têm nada de sério diante do toxicômano,
E da mecanização produtiva. porque fundamentalmente somos viciados como ele.
MELMAN, C. Novas formas clínicas no início do terceiro milênio. Porto Alegre: CMC, 2003.

QUESTÃO 73
No trecho, o autor propõe uma analogia entre o vício
A partir da segunda metade do século XVIII, com individual e as práticas de consumo sustentada no
a primeira Revolução Industrial e o nascimento do argumento da
proletariado, cresceram as pressões por uma maior A exposição da vida privada.
participação política, e a urbanização intensificou-se,
B reinvenção dos valores tradicionais.
recriando uma paisagem social muito distinta da que
antes existia. C dependência das novas tecnologias.
QUINTANEIRO, T.; BARBOSA, M. L. O.; OLIVEIRA, M. G. Um toque de clássicos: D recorrência de transtornos mentais.
Marx, Durkheim e Weber. Belo Horizonte: UFMG, 2002.
E banalização de substâncias psicotrópicas.
As mudanças citadas foram conduzidas principalmente
pelos seguintes atores sociais:
A Burguesia e trabalhadores assalariados.
B Igreja e corporações de ofício.
C Realeza e comerciantes.
D Campesinato e artesãos.
E Nobreza e artífices.

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*SA1375AZ28*

QUESTÃO 76 QUESTÃO 78
Apesar da grande distância geográfica em relação Torna-se importante, portanto, salientar
ao território japonês, os otakus (jovens aficionados em que as pautas econômicas dominantes não se
cultura pop japonesa) brasileiros vinculam-se socialmente incompatibilizavam com demandas políticas ou por
hoje em eventos e a partir de uma circulação intensa de garantia de direitos contra as decisões da própria
mangás, animes, games, fanzines, j-music (música pop Justiça do Trabalho. Pelo contrário, muitas greves
japonesa). O consumo em escala mundial dos produtos incluíam várias demandas de natureza distinta, e
mesmo em demandas primariamente econômicas,
da cultura pop – enfaticamente midiática – produzida no
colocava-se muitas vezes a dimensão do enfrentamento
Japão constitui um momento histórico em que se aponta
político. Em todos esses casos, confirma-se a
a ambivalência sobre o que significa a produção midiática hipótese de que direitos instituídos ou garantias das
e cultural quando percebida no próprio país e como a convenções coletivas, respaldadas pela Justiça do
percepção de tal produção se transforma radicalmente Trabalho, não significavam conquistas materiais às
nos olhares de consumidores estrangeiros. quais os trabalhadores tivessem acesso líquido e certo.
GUSHIKEN, Y.; HIRATA, T. Processos de consumo cultural e midiático: imagens dos otakus,
do Japão ao mundo. Intercom – RBCC, n. 2, jul.-dez. 2014 (adaptado).
Era preciso muitas vezes recorrer às greves para
garantir direitos conquistados.
Considerando a relação entre meios de comunicação e MATTOS, M. B. Greves, sindicatos e repressão policial no Rio de Janeiro (1954-1964).
Revista Brasileira de História, n. 47, 2004 (adaptado).
formação de identidades tal como é abordada no texto,
a noção que explica este fenômeno na atualidade é a de De acordo com o texto, um dos problemas com os quais as
organizações sindicais de trabalhadores se defrontavam,
A tribalismo das culturas juvenis.
de 1954 a 1964, era o descompasso entre
B alienação das novas gerações.
A legislação e realidade social.
C hierarquização das matrizes culturais.
B profissão e formação técnica.
D passividade das relações de consumo.
C meio rural e cidades industriais.
E deterioração das referências nacionais.
D população e representação parlamentar.
QUESTÃO 77 E empresariado nacional e capitais estrangeiros.
A elaboração da Lei n. 11.340/06 (Lei Maria da Penha)
QUESTÃO 79
partiu, em grande medida, de uma perspectiva crítica aos
resultados obtidos pela criação dos Juizados Especiais Uma criança com deficiência mental deve ser mantida
Criminais direcionada à banalização do conflito de em casa ou mandada a uma instituição? Um parente mais
gênero, observada na prática corriqueira da aplicação de velho que costuma causar problemas deve ser cuidado
medidas alternativas correspondentes ao pagamento de ou podemos pedir que vá embora? Um casamento infeliz
cestas básicas pelos acusados. deve ser prolongado pelo bem das crianças?
MURDOCH, I. A soberania do bem. São Paulo: Unesp, 2013.
VASCONCELOS, F. B. Disponível em: www.cartacapital.com.br.
Acesso em: 11 dez. 2012 (adaptado).
Os questionamentos apresentados no texto possuem
No contexto descrito, a lei citada pode alterar a situação uma relevância filosófica à medida que problematizam
da mulher ao proporcionar sua conflitos que estão nos domínios da
A atuação como provedora do lar. A política e da esfera pública.
B inserção no mercado de trabalho. B teologia e dos valores religiosos.
C presença em instituições policiais. C lógica e da validade dos raciocínios.
D proteção contra ações de violência. D ética e dos padrões de comportamento.
E participação enquanto gestora pública. E epistemologia e dos limites do conhecimento.

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*SA1375AZ29*

QUESTÃO 80 QUESTÃO 82
Num país que conviveu com o trabalho escravo
durante quatro séculos, o trabalho doméstico é ainda
considerado um subemprego. E os indivíduos que atuam
nessa área são, muitas vezes, vistos pelos patrões como
um mal necessário: é preciso ter em casa alguém que
limpe o banheiro, lave a roupa, tire o pó e arrume a gaveta.
Existe uma inegável desvalorização das atividades
domésticas em relação a outros tipos de trabalho.
RANGEL, C. Domésticas: nascer, deixar, permanecer ou simplesmente estar. In: SOUZA, E.
(Org.). Negritude, cinema e educação. Belo Horizonte: Mazza, 2011 (adaptado).

Objeto de legislação recente, o enfrentamento do


problema mencionado resultou na
A criação de novos ofícios.
B ampliação de direitos sociais.
C redução da desigualdade de gênero.
D fragilização da representação sindical.
E erradicação da atividade informal.
QUESTÃO 83
Jamais deixou de haver sangue, martírio e sacrifício,
quando o homem sentiu a necessidade de criar em si
BRASIL. IBGE. Regiões de influência de cidades 2007. Rio de Janeiro: IBGE, 2008 (adaptado). uma memória; os mais horrendos sacrifícios e penhores,
as mais repugnantes mutilações (as castrações, por
O critério que rege a hierarquia urbana é a
exemplo), os mais cruéis rituais, tudo isto tem origem
A existência de distritos industriais de grande porte. naquele instinto que divisou na dor o mais poderoso
auxiliar da memória.
B importância histórica dos centros urbanos tradicionais. NIETZSCHE, F. Genealogia da moral. São Paulo: Cia. das Letras, 1999.
C centralidade exercida por algumas cidades em relação
O fragmento evoca uma reflexão sobre a condição
às demais.
humana e a elaboração de um mecanismo distintivo
D proximidade em relação ao litoral das principais entre homens e animais, marcado pelo(a)
cidades brasileiras.
A racionalidade científica.
E presença de sedes de multinacionais potencializando
B determinismo biológico.
a conexão global.
C degradação da natureza.
QUESTÃO 81 D domínio da contingência.
O representante das associações de moradores E consciência da existência.
(integrante de um conselho de saúde) fez várias QUESTÃO 84
ponderações: “As prestações de contas, de modo geral,
Quer um conselho? Vá conhecer alguma coisa da
tiveram uma transparência razoável. Eu acho isso bom terra e deixe os homens em paz... Os homens mudam,
porque, no passado, não sabia quanto se gastava, a terra é inalterável. Vá por aí dentro, embrenhe-se pelo
e hoje, a gente já tem conhecimento. Acompanho interior e observe alguma coisa de proveitoso. Aqui na
permanentemente o desenvolvimento do que entra e do capital só encontrará casas mais altas, ruas mais cheias
que é gasto”. e coisas parecidas ao que de igual existe em todas as
CORREIA, M. V. C. Que controle social?: os conselhos de saúde como instrumento. cidades modernas. Mas ao contato com a terra você
Rio de Janeiro: Fiocruz, 2000 (adaptado). sentirá o que não pode sentir nas avenidas asfaltadas.
LOBATO, M. Lobatiana: meio ambiente. São Paulo: Brasiliense, 1985.
A forma de atuação política indicada caracteriza uma
prática associada ao(à) O texto literário evidencia uma percepção dual sobre a
cidade e o campo, fundamentada na ideia de
A poder disciplinar.
A progresso científico.
B gestão participativa.
B evolução da sociedade.
C processo burocrático. C valorização da natureza.
D autoridade carismática. D racionalidade econômica.
E deliberação autocrática. E democratização do espaço.

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*SA1375AZ30*

QUESTÃO 85
Os próprios senhores de engenho eram uns gulosos de doce e de comidas adocicadas. Houve engenho que ficou
com o nome de “Guloso”. E Manuel Tomé de Jesus, no seu Engenho de Noruega, antigo dos Bois, vivia a encomendar
doces às doceiras de Santo Antão; vivia a receber presentes de doces de seus compadres. Os bolos feitos em casa
pelas negras não chegavam para o gasto. O velho capitão-mor era mesmo que menino por alfenim e cocada. E como
estava sempre hospedando frades e padres no seu casarão de Noruega, tinha o cuidado de conservar em casa uma
opulência de doces finos.
FREYRE, G. Nordeste: aspectos da influência da cana sobre a vida e a paisagem do Nordeste do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985 (adaptado).

O texto relaciona-se a uma prática do Nordeste oitocentista que está evidenciada em:
A Produção familiar de bens para festejar as datas religiosas.
B Fabricação escrava de alimentos para manter o domínio das elites.
C Circulação regional de produtos para garantir as trocas metropolitanas.
D Criação artesanal de iguarias para assegurar as redes de sociabilidade.
E Comercialização ambulante de quitutes para reproduzir a tradição portuguesa.

QUESTÃO 86

LEINZ, V. Geologia geral. São Paulo: Editora Nacional, 1989 (adaptado).

A causa da formação do curso-d’água encachoeirado, tal como ilustrado na imagem, é a


A deposição de fragmentos rochosos.
B circulação das águas em redemoinho.
C quantidade de material sólido transportado.
D escavação de caldeirões pelo turbilhonamento.
E diferente resistência à erosão oferecida pelas rochas.

CH - 1º dia / Caderno 13 - AZUL - Página 30


*SA1375AZ31*

QUESTÃO 87 QUESTÃO 89
A rotação de culturas é um método que consiste O Decreto Federal n. 7.390/2010, que regulamenta a Lei
na alternância de uma cultura de uma leguminosa com da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) no
uma outra cultura de não leguminosa, por exemplo, a Brasil, projeta que as emissões nacionais de gases de efeito
alternância de uma plantação de cana ou milho com uma estufa (GEE) em 2020 serão de 3,236 milhões. Esse mesmo
de amendoim ou feijão, periodicamente. Assim, em uma decreto define o compromisso nacional voluntário do Brasil
safra planta-se uma não leguminosa e na entressafra em reduzir as emissões de GEE projetadas para 2020 entre
uma leguminosa, deixando os restos das leguminosas 38,6% e 38,9%.
nas áreas onde se pretende plantar outra cultura. BRASIL. Decreto n. 7.390, de 9 de dezembro de 2010. Disponível em: www.planalto.gov.br.
Acesso em: 2 jun. 2014 (adaptado).
REZENDE, M. O. O. et al. Importância da compreensão dos ciclos
biogeoquímicos para o desenvolvimento sustentável. São Carlos: O cumprimento da meta mencionada está condicionada por
Instituto de Química de São Carlos/USP, 2003 (adaptado).

A abdicar das usinas nucleares.


A forma de manejo exemplificada desenvolve um modo
de uso da terra que proporciona a B explorar reservas do pré-sal.
C utilizar gás de xisto betuminoso.
A redução dos nutrientes no solo.
D investir em energias sustentáveis.
B compactação das camadas superficiais.
E encarecer a produção de automóveis.
C fixação do nitrogênio pelas raízes dos vegetais.
D intensificação da erosão pelo intemperismo físico. QUESTÃO 90
E concentração de sais por mecanismo de irrigação. Quando analisamos nossos pensamentos ou ideias,
por mais complexos e sublimes que sejam, sempre
QUESTÃO 88 descobrimos que se resolvem em ideias simples que
são cópias de uma sensação ou sentimento anterior.
Ao longo dos últimos 500 anos, o Brasil viu suas
Mesmo as ideias que, à primeira vista, parecem mais
fronteiras do litoral expandirem-se para o interior. afastadas dessa origem mostram, a um exame mais
É apenas lógico que a Amazônia tenha sido a última atento, ser derivadas dela.
fronteira a ser conquistada e submetida aos ditames da HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

agricultura, pecuária, lavoura e silvicultura. A incorporação Depreende-se deste excerto da obra de Hume que o
recente das áreas amazônicas à exploração capitalista conhecimento tem a sua gênese na
tem resultado em implicações problemáticas, dentre elas A convicção inata.
a destruição do rico patrimônio natural da região.
B dimensão apriorística.
NITSCH, M. O futuro da Amazônia: questões críticas, cenários críticos.
Estudos Avançados, n. 46, dez. 2002. C elaboração do intelecto.
Na situação descrita, a destruição do patrimônio natural D percepção dos sentidos.
dessa área destacada é explicada pelo(a) E realidade trascendental.

A distribuição da população ribeirinha.


B patenteamento das espécies nativas.
C expansão do transporte hidroviário.
D desenvolvimento do agronegócio.
E aumento da atividade turística.

CH - 1º dia / Caderno 13 - AZUL - Página 31


*SA1375AZ32*

Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação.

O
8

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29

30

LC - 1º dia / Caderno 13 - AZUL - Página 32


EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

2º DIA
CADERNO

17
AMARELO

2ª APLICAÇÃO

ATENÇÃOWUDQVFUHYDQRHVSDoRDSURSULDGRGRVHX&$57­25(63267$
FRPVXDFDOLJUD¿DXVXDOFRQVLGHUDQGRDVOHWUDVPDL~VFXODVHPLQ~VFXODVDVHJXLQWHIUDVH

O ontem – o hoje – o agora.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:

1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas da seguinte maneira:
a) questões de número 91 a 135, relativas à área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias;
b) questões de número 136 a 180, relativas à área de Matemática e suas Tecnologias.
2. &RQ¿UD VH D TXDQWLGDGH H D RUGHP GDV TXHVW}HV GR VHX &$'(512 '( 48(67®(6 HVWmR GH DFRUGR FRP
as instruções anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência,
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis.
3. 3DUDFDGDXPDGDVTXHVW}HVREMHWLYDVVmRDSUHVHQWDGDVRSo}HV$SHQDVXPDUHVSRQGHFRUUHWDPHQWHjTXHVWmR
4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas.
5. 5HVHUYHRVPLQXWRV¿QDLVSDUDPDUFDUVHX&$57­25(63267$2VUDVFXQKRVHDVPDUFDo}HVDVVLQDODGDV
QR&$'(512'(48(67®(6QmRVHUmRFRQVLGHUDGRVQDDYDOLDomR
6. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o
&$57­25(63267$
7. $ GHYROXomR GR &$'(512 '( 48(67®(6 H D VDtGD GD VDOD GH UHDOL]DomR GDV SURYDV REHGHFHUmR jV
determinações do Edital e às orientações do aplicador de prova.

*DO1725AM1*
*DO1725AM2*

CIÊNCIAS DA NATUREZA QUESTÃO 93


E SUAS TECNOLOGIAS De acordo com o Ministério da Saúde, a cegueira
Questões de 91 a 135 noturna ou nictalopia é uma doença caracterizada pela
GL¿FXOGDGH GH VH HQ[HUJDU HP DPELHQWHV FRP EDL[D
QUESTÃO 91 luminosidade. Sua ocorrência pode estar relacionada
D XPD DOWHUDomR RFXODU FRQJrQLWD RX D SUREOHPDV
$V ODUYDV GR LQVHWR GR ELFKRGDIDULQKD
QXWULFLRQDLV&RPHVVHVVLQWRPDVXPDVHQKRUDGLULJLXVH
(Tenebrio molitor) conseguem se alimentar de isopor
DRVHUYLoRGHVD~GHHVHXPpGLFRVXJHULXDLQJHVWmRGH
GHVFDUWDGR SROLHVWLUHQRH[SDQGLGR WUDQVIRUPDQGRR
vegetais ricos em carotenoides, como a cenoura.
em dióxido de carbono e outros componentes. 'LVSRQtYHOHPKWWSEYVPVVDXGHJRYEU$FHVVRHPPDU DGDSWDGR 
'HVVDIRUPDHVVDVODUYDVFRQWULEXHPSDUDDUHGXomR
dos impactos negativos causados pelo acúmulo de (VVD LQGLFDomR PpGLFD GHYHVH DR IDWR GH TXH RV
isopor no ambiente. FDURWHQRLGHVVmRRVSUHFXUVRUHVGH
'LVSRQtYHOHPZZZEEFFRP$FHVVRHPRXW DGDSWDGR 
A KRUP{QLRV HVWLPXODQWHV GD UHJHQHUDomR FHOXODU GD
$UHGXomRGRVLPSDFWRVFDXVDGRVSHORDF~PXORGHLVRSRU retina.
é resultante de qual processo desempenhado pelas larvas B HQ]LPDV XWLOL]DGDV QD JHUDomR GH $73 SHOD
GRELFKRGDIDULQKD" UHVSLUDomRFHOXODU
A %LRLQGLFDomR C YLWDPLQD$QHFHVViULDSDUDDIRUPDomRGHHVWUXWXUDV
B %LRPDUFDomR fotorreceptoras.
C %LRGHJUDGDomR D WRFRIHURO XPD YLWDPLQD FRP IXQomR QD SURSDJDomR
dos impulsos nervosos.
D %LRDFXPXODomR
E vitamina C, substância antioxidante que diminui a
E Biomonitoramento.
GHJHQHUDomRGHFRQHVHEDVWRQHWHV
QUESTÃO 92
QUESTÃO 94
Duas jarras idênticas foram pintadas, uma de branco
8PFDUULQKRGHEULQTXHGRIXQFLRQDSRUIULFomR$RVHU
e a outra de preto, e colocadas cheias de água na
forçado a girar suas rodas para trás, contra uma superfície
geladeira. No dia seguinte, com a água a 8 °C, foram
rugosa, uma mola acumula energia potencial elástica.
retiradas da geladeira e foi medido o tempo decorrido
Ao soltar o brinquedo, ele se movimenta sozinho para
para que a água, em cada uma delas, atingisse a
frente e sem deslizar.
temperatura ambiente. Em seguida, a água das duas
jarras foi aquecida até 90 °C e novamente foi medido o Quando o carrinho se movimenta sozinho, sem deslizar,
tempo decorrido para que a água nas jarras atingisse a a energia potencial elástica é convertida em energia
temperatura ambiente. FLQpWLFDSHODDomRGDIRUoDGHDWULWR
Qual jarra demorou menos tempo para chegar à A dinâmico na roda, devido ao eixo.
WHPSHUDWXUDDPELHQWHQHVVDVGXDVVLWXDo}HV" B estático na roda, devido à superfície rugosa.
A A jarra preta demorou menos tempo nas duas C estático na superfície rugosa, devido à roda.
situações. D dinâmico na superfície rugosa, devido à roda.
B A jarra branca demorou menos tempo nas duas E dinâmico na roda, devido à superfície rugosa.
situações.
C $V MDUUDV GHPRUDUDP R PHVPR WHPSR Mi TXH VmR
feitas do mesmo material.
D A jarra preta demorou menos tempo na primeira
VLWXDomRHDEUDQFDQDVHJXQGD
E A jarra branca demorou menos tempo na primeira
VLWXDomRHDSUHWDQDVHJXQGD

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM3*

QUESTÃO 95 QUESTÃO 97
Para que se faça a reciclagem das latas de alumínio Em derramamentos de óleo no mar, os produtos
VmRQHFHVViULDVDOJXPDVDo}HVGHQWUHHODV FRQKHFLGRVFRPR³GLVSHUVDQWHV´VmRXVDGRVSDUDUHGX]LU
 UHFROKHUDVODWDVHVHSDUiODVGHRXWURVPDWHULDLV D WHQVmR VXSHU¿FLDO GR SHWUyOHR GHUUDPDGR SHUPLWLQGR
GLIHUHQWHVGRDOXPtQLRSRUFDWDomR que o vento e as ondas “quebrem” a mancha em gotículas
PLFURVFySLFDV (VWDV VmR GLVSHUVDGDV SHOD iJXD GR
  FRORFDU DV ODWDV HP XPD PiTXLQD TXH VHSDUD DV
mar antes que a mancha de petróleo atinja a costa.
mais leves das mais pesadas por meio de um intenso jato
1D WHQWDWLYD GH ID]HU XPD UHSURGXomR GR HIHLWR GHVVH
de ar;
produto em casa, um estudante prepara um recipiente
  UHWLUDU SRU DomR PDJQpWLFD RV REMHWRV UHVWDQWHV contendo água e gotas de óleo de soja. Há disponível
TXHFRQWrPIHUURHPVXDFRPSRVLomR apenas azeite, vinagre, detergente, água sanitária e sal
As ações indicadas possuem em comum o fato de de cozinha.
A exigirem o fornecimento de calor. 4XDO GRV PDWHULDLV GLVSRQtYHLV SURYRFD XPD DomR
VHPHOKDQWHjVLWXDomRGHVFULWD"
B fazerem uso da energia luminosa.
C QHFHVVLWDUHPGDDomRKXPDQDGLUHWD A Azeite.
D serem relacionadas a uma corrente elétrica. B Vinagre.
E RFRUUHUHPVREDUHDOL]DomRGHWUDEDOKRGHXPDIRUoD C Detergente.
D Água sanitária.
QUESTÃO 96
E Sal de cozinha.
As soluções de hipoclorito de sódio têm ampla
DSOLFDomR FRPR GHVLQIHWDQWHV H DOYHMDQWHV (P XPD QUESTÃO 98
empresa de limpeza, o responsável pela área de compras Baterias de lítio, utilizadas em dispositivos eletrônicos
deve decidir entre dois fornecedores que têm produtos SRUWiWHLV VmR FRQVWLWXtGDV GH FpOXODV LQGLYLGXDLV FRP
similares, mas com diferentes teores de cloro. ddp de 3,6 V. É comum os fabricantes de computadores
Um dos fornecedores vende baldes de 10 kg de XWLOL]DUHP DV FpOXODV LQGLYLGXDLV SDUD D REWHQomR GH
produto granulado, contendo 65% de cloro ativo, a um baterias de 10,8 V ou 14,4 V. No entanto, fazem a
custo de R$ 65,00. Outro fornecedor oferece, a um custo SURSDJDQGD GH VHXV SURGXWRV IRUQHFHQGR D LQIRUPDomR
GH 5  ERPERQDV GH  NJ GH SURGXWR OtTXLGR do número de células da bateria e sua capacidade de
contendo 10% de cloro ativo. carga em mAh, por exemplo, 4 400 mAh.
Considerando apenas o quesito preço por kg de cloro 'LVSRQtYHOHPZZZODSWRSEDWWHU\QHW$FHVVRHPQRY DGDSWDGR 

ativo e desprezando outras variáveis, para cada bombona Dentre as baterias de 10,8 V e 14,4 V, constituídas por
de 50 kg haverá uma economia de  FpOXODV LQGLYLGXDLV TXDO SRVVXL PDLRU FDSDFLGDGH
A R$ 4,00. GHFDUJD"
B R$ 6,00. A A bateria de 10,8 V, porque possui combinações em
C R$ 10,00. paralelo de 4 conjuntos com 3 células em série.
D R$ 30,00. B A bateria de 14,4 V, porque possui combinações em
paralelo de 3 conjuntos com 4 células em série.
E R$ 45,00.
C A bateria de 14,4 V, porque possui combinações em
série de 3 conjuntos com 4 células em paralelo.
D A bateria de 10,8 V, porque possui combinações em
série de 4 conjuntos com 3 células em paralelo.
E A bateria de 10,8 V, porque possui combinações em
série de 3 conjuntos com 4 células em série.

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM4*

QUESTÃO 99

Um biólogo foi convidado para realizar um estudo do possível crescimento de populações de roedores em cinco
GLIHUHQWHV UHJL}HV LPSDFWDGDV SHOR GHVPDWDPHQWR SDUD RFXSDomR KXPDQD R TXH SRGHULD HVWDU SUHMXGLFDQGR D
SURGXomR H DUPD]HQDJHP ORFDO GH JUmRV 3DUD FDGD XPD GDV FLQFR SRSXODo}HV DQDOLVDGDV , D 9  LGHQWL¿FRX DV
WD[DVGHQDWDOLGDGH Q PRUWDOLGDGH P HPLJUDomR H HLPLJUDomR L HPQ~PHURGHLQGLYtGXRVFRQIRUPHLOXVWUDGR
no quadro.
n m e i
, 65 40  5
,,  8 18 
,,, 54  15 16
,9    40
V  9 6 4

Em longo prazo, se essas taxas permanecerem constantes, qual dessas regiões deverá apresentar maiores prejuízos
QDSURGXomRDUPD]HQDJHPGHJUmRV"
A ,
B ,,
C ,,,
D ,9
E V

QUESTÃO 100

O aproveitameQWR LQWHJUDO H UDFLRQDO GDV PDWpULDVSULPDV OLJQRFHOXOyVLFDV SRGHUi UHYROXFLRQDU XPD VpULH
GH VHJPHQWRV LQGXVWULDLV WDLV FRPR R GH FRPEXVWtYHLV PHGLDQWH D SURGXomR GH ELRHWDQRO GH VHJXQGD JHUDomR
(VWH SURFHVVR UHTXHU XP WUDWDPHQWR SUpYLR GD ELRPDVVD GHVWDFDQGRVH R XVR GH iFLGRV PLQHUDLV GLOXtGRV
1R SUpWUDWDPHQWR GH PDWHULDO OLJQRFHOXOyVLFR SRU YLD iFLGD HPSUHJRXVH XPD VROXomR GH iFLGR VXOI~ULFR TXH IRL
SUHSDUDGDGLOXLQGRVHYH]HVXPDVROXomRGHiFLGRVXOI~ULFRGHFRQFHQWUDomRLJXDOD g RFRUUHQGRGLVVRFLDomR
L
WRWDOGRiFLGRQDVROXomRGLOXtGD2TXDGURDSUHVHQWDRVYDORUHVDSUR[LPDGRVGHORJDULWPRVGHFLPDLV

Número  3 4 5 6  8 9 10

log 0,3 0,5 0,6  0,8 0,85 0,9 0,95 1

Disponível em: www.cgee.org.br.$FHVVRHPDJR DGDSWDGR 

g
6DEHQGRVHTXHDVPDVVDVPRODUHVHP GRVHOHPHQWRV+2H6VmRUHVSHFWLYDPHQWHLJXDLVDH
mol
TXDOpRS+GDVROXomRGLOXtGDGHiFLGRVXOI~ULFRSUHSDUDGDFRQIRUPHGHVFULWR"

A 
B 3,0
C 
D 3,3
E 3,6

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM5*

QUESTÃO 101 QUESTÃO 103


1R VpFXOR ;9,, XP FLHQWLVWD DOHPmR FKDPDGR 2 VXFHVVR DGDSWDWLYR GRV UpSWHLV UHODFLRQDVH
Jan Baptista van Helmont fez a seguinte experiência dentre outros fatores, ao surgimento de um revestimento
para tentar entender como as plantas se nutriam: epidérmico de queratina para economia de água
SODQWRXXPDPXGDGHVDOJXHLURTXHSHVDYDNJHP metabólica.
um vaso contendo 100 kg de terra seca. Tampou o vaso Essa característica seria prejudicial em anfíbios, pois
com uma placa de ferro perfurada para deixar passar acarretaria problemas
água. Molhou diariamente a planta com água da chuva.
Após 5 anos, pesou novamente a terra seca e encontrou A FLUFXODWyULRVHPUD]mRGDOLPLWDomRQDIRUoDFRQWUiWLO
GRFRUDomRWULFDYLWiULR
os mesmos 100 kg, enquanto que a planta de salgueiro
pesava 80 kg. B H[FUHWyULRV HP UD]mR GH LQFDSDFLGDGH UHQDO GH
%$.(5--:$//(1*( Estudo da biologia. processar níveis elevados de urina.
6mR3DXOR(GJDU%OXFKHU DGDSWDGR 
C GLJHVWLYRV HP UD]mR GD OLPLWDomR GR LQWHVWLQR HP
Os resultados desse experimento permitem confrontar absorver alimentos muito diluídos.
D LQWHUSUHWDomR HTXLYRFDGD GR VHQVR FRPXP GH TXH
D ORFRPRWRUHV HP UD]mR GH LQFDSDFLGDGH yVVHD GH
as plantas
sustentar um animal mais pesado.
A absorvem gás carbônico do ar. E UHVSLUDWyULRVHPUD]mRGDSHTXHQDFDSDFLGDGHGRV
B usam a luz como fonte de energia. pulmões de realizar trocas gasosas.
C absorvem matéria orgânica do solo.
QUESTÃO 104
D usam a água para constituir seu corpo.
Um piloto testa um carro em uma reta longa de um
E produzem oxigênio na presença de luz.
DXWyGURPR$SRVLomRGRFDUURQHVVDUHWDHPIXQomRGR
QUESTÃO 102 WHPSRHVWiUHSUHVHQWDGDQRJUi¿FR
O sulfato de bário (BaSO4) é mundialmente utilizado
Posição

QDIRUPDGHVXVSHQVmRFRPRFRQWUDVWHHPUDGLRJUD¿DV
de esôfago, estômago e intestino. Por se tratar de um M
sal pouco solúvel, quando em meio aquoso estabelece o
seguinte equilíbrio:
BaSO4 (s) Ba DT SO4í(aq) N
Por causa da toxicidade do bário (Ba ), é desejado  L
TXH R FRQWUDVWH QmR VHMD DEVRUYLGR VHQGR WRWDOPHQWH
HOLPLQDGR QDV IH]HV $ HYHQWXDO DEVRUomR GH tRQV %D,
porém, pode levar a reações adversas ainda nas primeiras K
KRUDV DSyV VXD DGPLQLVWUDomR FRPR Y{PLWR FyOLFDV
diarreia, tremores, crises convulsivas e até mesmo a morte.
3(5(,5$/)Entenda o caso da intoxicação por Celobar®.
'LVSRQtYHOHPZZZXQLIHVSEU$FHVVRHPQRY DGDSWDGR 
Tempo

3DUD JDUDQWLU D VHJXUDQoD GR SDFLHQWH TXH ¿]HU XVR GR Os pontos em que a velocidade do carro é menor e maior
FRQWUDVWHGHYHVHSUHSDUDUHVVDVXVSHQVmRHP VmRUHVSHFWLYDPHQWH
A água destilada. A K e M.
B VRUR¿VLROyJLFR B N e K.
C VROXomRGHFORUHWRGHEiULR%D&O. C M e L.
D VROXomRGHVXOIDWRGHEiULR%D624. D N e L.
E VROXomRGHVXOIDWRGHSRWiVVLR.SO4. E N e M.

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM6*

QUESTÃO 105 QUESTÃO 107


$IRWRVVtQWHVHpXPSURFHVVRItVLFRTXtPLFRUHDOL]DGR $R VROWDU XP PDUWHOR H XPD SHQD QD /XD HP 
SRU RUJDQLVPRV FORUR¿ODGRV 1RV YHJHWDLV p GLYLGLGR RDVWURQDXWD'DYLG6FRWWFRQ¿UPRXTXHDPERVDWLQJLUDP
em duas fases complementares: uma responsável pela MXQWRV D VXSHUItFLH 2 FLHQWLVWD LWDOLDQR *DOLOHX *DOLOHL
VtQWHVHGH$73HSHODUHGXomRGR1$'3 e a outra pela   XP GRV PDLRUHV SHQVDGRUHV GH WRGRV RV
¿[DomRGHFDUERQR tempos, previu que, se minimizarmos a resistência do ar,
Para que a etapa produtora de ATP e NADPH ocorra, os corpos chegariam juntos à superfície.
2/,9(,5$$$LQÀXrQFLDGRROKDU. Disponível em: www.cienciahoje.org.br.
VmRHVVHQFLDLV $FHVVRHPDJR DGDSWDGR 

A água e oxigênio. 1DGHPRQVWUDomRRDVWURQDXWDGHL[RXFDLUHPXPPHVPR


B glicose e oxigênio. LQVWDQWHHGHXPDPHVPDDOWXUDXPPDUWHORGHNJ
C UDGLDomROXPLQRVDHiJXD e uma pena de 30 g. Durante a queda no vácuo, esses
objetos apresentam iguais
D JOLFRVHHUDGLDomROXPLQRVD
E oxigênio e dióxido de carbono. A inércias.
B impulsos.
QUESTÃO 106
C trabalhos.
$UDGLDomR QD UHJLmR GRLQIUDYHUPHOKR LQWHUDJH FRP D acelerações.
D RVFLODomR GR FDPSR HOpWULFR JHUDGD SHOR PRYLPHQWR
E energias potenciais.
YLEUDFLRQDO GH iWRPRV GH XPD OLJDomR TXtPLFD 4XDQWR
mais fortes forem as ligações e mais leves os átomos
envolvidos, maior será a energia e, portanto, maior a
IUHTXrQFLD GD UDGLDomR QR LQIUDYHUPHOKR DVVRFLDGD j
YLEUDomR GD OLJDomR TXtPLFD $ HVWUXWXUD TXtPLFD GD
PROpFXODDPLQRFLDQRSLULGLQDpPRVWUDGD

NC N NH2
$ OLJDomR TXtPLFD GHVVD PROpFXOD HQYROYHQGR iWRPRV
GLIHUHQWHV GR KLGURJrQLR TXH DEVRUYH D UDGLDomR QR
infravermelho com maior frequência é:

A &ʊ&
B &ʊ1
C C C
D C N
E C{N

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM7*

QUESTÃO 108
$RGLPHQVLRQDUFLUFXLWRVHOpWULFRVUHVLGHQFLDLVpUHFRPHQGDGRXWLOL]DUDGHTXDGDPHQWHELWRODVGRV¿RVFRQGXWRUHV
e disjuntores, de acordo com a intensidade de corrente elétrica demandada. Esse procedimento é recomendado
SDUD HYLWDU DFLGHQWHV QD UHGH HOpWULFD 1R TXDGUR p HVSHFL¿FDGD D DVVRFLDomR SDUD WUrV FLUFXLWRV GLVWLQWRV GH XPD
UHVLGrQFLD UHODFLRQDQGR WHQVmR QR FLUFXLWR ELWRODV GH ¿RV FRQGXWRUHV H D LQWHQVLGDGH GH FRUUHQWH HOpWULFD Pi[LPD
suportada pelo disjuntor.

Dimensionamento ʊ Circuito residencial


Tensão %LWRODGR¿R Disjuntor Equipamento a
,GHQWL¿FDomR
(volt) (mm2) máximo (A) ser ligado (W)
Circuito 1 110   
&LUFXLWR    
Circuito 3  6,0 35 6 600

&RP EDVH QR GLPHQVLRQDPHQWR GR FLUFXLWR UHVLGHQFLDO HP TXDO LV  GR V  FLUFXLWR V  R V  HTXLSDPHQWR V  p HVWmR 
OLJDGR V DGHTXDGDPHQWH"
A Apenas no Circuito 1.
B $SHQDVQR&LUFXLWR
C Apenas no Circuito 3.
D $SHQDVQRV&LUFXLWRVH
E $SHQDVQRV&LUFXLWRVH

QUESTÃO 109
O monóxido de carbono (CO) é um gás extremamente tóxico. Ele interfere no processo respiratório dos
YHUWHEUDGRVSRLVVHR&2HVWLYHUSUHVHQWHQRDUKDYHUiQRVDQJXHXPD³FRPSHWLomR´HQWUHR&2HR2.
,QIHOL]PHQWH JUDQGH SDUWH GD SRSXODomR FRQYLYH GLDULDPHQWH FRP D SUHVHQoD GHVVH JiV XPD YH] TXH HOH p
produzido em grandes quantidades
A QDVTXHLPDGDVHPPDWDVHÀRUHVWDV
B QDGHFRPSRVLomRGDPDWpULDRUJkQLFDQRV³OL[}HV´XUEDQRV
C QRDEG{PHQGHDQLPDLVUXPLQDQWHVFULDGRVHPVLVWHPDVGHFRQ¿QDPHQWR
D QRSURFHVVRGHFRPEXVWmRLQFRPSOHWDGHFRPEXVWtYHLVIyVVHLV
E QDVFKDPLQpVGDVLQG~VWULDVTXHXWLOL]DPPDGHLUDGHUHÀRUHVWDPHQWRFRPRFRPEXVWtYHO

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM8*

QUESTÃO 110 QUESTÃO 112


Várias características e propriedades de moléculas O ácido acetilsalicílico é um analgésico que pode ser
orgânicas podem ser inferidas analisando sua fórmula REWLGR SHOD UHDomR GH HVWHUL¿FDomR GR iFLGR VDOLFtOLFR
estrutural. Na natureza, alguns compostos apresentam Quando armazenado em condições de elevadas
a mesma fórmula molecular e diferentes fórmulas temperaturas e umidade, ocorrem mudanças físicas
HVWUXWXUDLV 6mR RV FKDPDGRV LV{PHURV FRPR LOXVWUDGR e químicas em sua estrutura, gerando um odor
nas estruturas. FDUDFWHUtVWLFR$¿JXUDUHSUHVHQWDDIyUPXODHVWUXWXUDOGR
ácido acetilsalicílico.
O O
O OH
OH OH
O
OH OH
(QWUH DV PROpFXODV DSUHVHQWDGDV REVHUYDVH D O
ocorrência de isomeria
Ácido acetilsalicílico
A ótica.
(VVHRGRUpSURYRFDGRSHODOLEHUDomRGH
B GHIXQomR
C de cadeia. A etanol.
D geométrica. B etanal.
E GHFRPSHQVDomR C ácido etanoico.
D etanoato de etila.
QUESTÃO 111
E benzoato de etila.
(P XPD PDQKm HQVRODUDGD XPD MRYHP YDL
até um parque para acampar e ler. Ela monta sua QUESTÃO 113
barraca próxima de seu carro, de uma árvore e de um Bebidas podem ser refrigeradas de modo mais
quiosque de madeira. Durante sua leitura, a jovem UiSLGRXWLOL]DQGRVHFDL[DVGHLVRSRUFRQWHQGRJHORHXP
QmRSHUFHEHDDSUR[LPDomRGHXPDWHPSHVWDGHFRP pouco de sal grosso comercial. Nesse processo ocorre
muitos relâmpagos. R GHUUHWLPHQWR GR JHOR FRP FRQVHTXHQWH IRUPDomR GH
A melhor maneira de essa jovem se proteger dos OtTXLGR H UHVIULDPHQWR GDV EHELGDV 8PD LQWHUSUHWDomR
relâmpagos é equivocada, baseada no senso comum, relaciona esse
efeito à grande capacidade do sal grosso de remover
A entrar no carro.
calor do gelo.
B entrar na barraca.
'RSRQWRGHYLVWDFLHQWt¿FRRUHVIULDPHQWRUiSLGRRFRUUH
C entrar no quiosque. HPUD]mRGD
D DEULUXPJXDUGDFKXYD
A YDULDomRGDVROXELOLGDGHGRVDO
E ¿FDUHPEDL[RGDiUYRUH
B DOWHUDomRGDSRODULGDGHGDiJXD
C HOHYDomRGDGHQVLGDGHGROtTXLGR
D PRGL¿FDomRGDYLVFRVLGDGHGROtTXLGR
E GLPLQXLomRGDWHPSHUDWXUDGHIXVmRGROtTXLGR

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM9*

QUESTÃO 114 QUESTÃO 117


As indústrias de cerâmica utilizam argila para produzir 2 SULQFtSLR EiVLFR GH SURGXomR GH LPDJHQV HP
artefatos como tijolos e telhas. Uma amostra de argila HTXLSDPHQWRVGHXOWUDVVRQRJUD¿DpDSURGXomRGHHFRV
contém 45% em massa de sílica (SiO) e 10% em massa 2SULQFtSLRSXOVRHFRUHIHUHVHjHPLVVmRGHXPSXOVR
de água (HO). Durante a secagem por aquecimento em curto de ultrassom que atravessa os tecidos do corpo.
uma estufa, somente a umidade é removida.
1R SURFHVVR GH LQWHUDomR HQWUH R VRP H yUJmRV RX
Após o processo de secagem, o teor de sílica na argila tecidos, uma das grandezas relevantes é a impedância
seca será de
acústica, relacionada à resistência do meio à passagem
A 45%. GR VRP GH¿QLGD SHOR SURGXWR GD GHQVLGDGH ȡ) do
B 50%. material pela velocidade (v) do som nesse meio. Quanto
C 55%. maior a diferença de impedância acústica entre duas
D 90%. HVWUXWXUDVPDLRUVHUiDLQWHQVLGDGHGHUHÀH[mRGRSXOVR
E 100%. HPDLVIDFLOPHQWHVHUiSRVVtYHOGLIHUHQFLiODV$WDEHOD
mostra os diferentes valores de densidade e velocidade
QUESTÃO 115 SDUDDOJXQVyUJmRVRXWHFLGRV
A ricina, substância tóxica extraída da mamona,
( kg
(
OLJDVH DR Do~FDU JDODFWRVH SUHVHQWH QD PHPEUDQD ȡ
( v m (
Estruturas m3 s
plasmática de muitas células do nosso corpo.
Após serem endocitadas, penetram no citoplasma da
célula, onde destroem os ribossomos, matando a célula Cérebro  1 530
em poucos minutos. Músculo 1 040 1 580
SADAVA, D. et al.9LGDDFLrQFLDGDELRORJLD3RUWR$OHJUH$UWPHG DGDSWDGR 
*RUGXUD  1 450
O uso dessa substância pode ocasionar a morte de uma Osso 1 900 4 040
pessoa ao inibir, diretamente, a síntese de
&$9$/&$17(0$3(d$1+$5/(,7(9)3ULQFtSLRVEiVLFRVGHLPDJHQV
A RNA. XOWUDVV{QLFDVHDGHWHUPLQDomRGDYHORFLGDGHGRVRPQRDUDWUDYpVGRHFR
Física na EscolaQ DGDSWDGR 
B DNA.
Em uma imagem de ultrassom, as estruturas mais
C lipídios. IDFLOPHQWHGLIHUHQFLiYHLVVmR
D proteínas.
A osso e gordura.
E carboidratos.
B cérebro e osso.
QUESTÃO 116 C gordura e cérebro.
Objetos de prata sofrem escurecimento devido à D músculo e cérebro.
VXDUHDomRFRPHQ[RIUH(VWHVPDWHULDLVUHFXSHUDPVHX E gordura e músculo.
brilho característico quando envoltos por papel alumínio e
mergulhados em um recipiente contendo água quente e
sal de cozinha.
$UHDomRQmREDODQFHDGDTXHRFRUUHp
Ag6 V $O V ĺ AlS3 V $J V
Dados da massa molar dos elementos (g molí):
$J 6 
UCKO, D. A. 4XtPLFDSDUDDVFLrQFLDVGDVD~GHXPDLQWURGXomRjTXtPLFDJHUDO
RUJkQLFDHELROyJLFD6mR3DXOR0DQROH DGDSWDGR 

Utilizando o processo descrito, a massa de prata metálica


que será regenerada na superfície de um objeto que
FRQWpPJGH$JS é
A 0,54 g.
B 1,08 g.
C 1,91 g.
D J
E J

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM10*

QUESTÃO 118
O elemento radioativo tório (Th) pode substituir os combustíveis fósseis e baterias. Pequenas quantidades desse
HOHPHQWRVHULDPVX¿FLHQWHVSDUDJHUDUJUDQGHTXDQWLGDGHGHHQHUJLD$SDUWtFXODOLEHUDGDHPVHXGHFDLPHQWRSRGHULD
230
VHUEORTXHDGDXWLOL]DQGRVHXPDFDL[DGHDoRLQR[LGiYHO$HTXDomRQXFOHDUSDUDRGHFDLPHQWRGR 90 Th é:

Th ĺ
230 226
90 88 RaSDUWtFXODHQHUJLD

&RQVLGHUDQGRDHTXDomRGHGHFDLPHQWRQXFOHDUDSDUWtFXODTXH¿FDEORTXHDGDQDFDL[DGHDoRLQR[LGiYHOpR D
A alfa.
B beta.
C próton.
D nêutron.
E pósitron.

QUESTÃO 119
$¿JXUDDSUHVHQWDXPSURFHVVRDOWHUQDWLYRSDUDREWHQomRGHHWDQROFRPEXVWtYHOXWLOL]DQGRREDJDoRHDVIROKDV
GDFDQDGHDo~FDU6XDVSULQFLSDLVHWDSDVVmRLGHQWL¿FDGDVFRPQ~PHURV

'LVSRQtYHOHPKWWSUHYLVWDSHVTXLVDIDSHVSEU$FHVVRHPPDU DGDSWDGR 

(PTXDOHWDSDRFRUUHDVtQWHVHGHVVHFRPEXVWtYHO"
A 1
B 
C 3
D 4
E 5

QUESTÃO 120
1DKLGURJHQDomRSDUFLDOGHyOHRVYHJHWDLVHIHWXDGDSHODVLQG~VWULDVDOLPHQWtFLDVRFRUUHPSURFHVVRVSDUDOHORV
TXHFRQGX]HPjFRQYHUVmRGDVJRUGXUDVFLVHPWUDQV'LYHUVRVHVWXGRVWrPVXJHULGRXPDUHODomRGLUHWDHQWUHRV
ácidos graxos trans e o aumento do risco de doenças vasculares.
5,%(,52$3%HWDO,QWHUHVWHUL¿FDomRTXtPLFDDOWHUQDWLYDSDUDREWHQomRGHJRUGXUDV]HURHWUDQVQuímica NovaQ DGDSWDGR 

4XDOWLSRGHUHDomRTXtPLFDDLQG~VWULDDOLPHQWtFLDGHYHHYLWDUSDUDPLQLPL]DUDREWHQomRGHVVHVVXESURGXWRV"
A $GLomR
B ÈFLGREDVH
C 6XEVWLWXLomR
D 2[LUUHGXomR
E ,VRPHUL]DomR
&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM11*

QUESTÃO 121 QUESTÃO 123


Em pacientes portadores de astrocitoma pilocítico, Podemos esperar que, evoluindo de ancestrais que
XP WLSR GH WXPRU FHUHEUDO R JHQH %5$) VH TXHEUD disputavam os mesmos recursos, as espécies tenham
H SDUWH GHOH VH IXQGH D RXWUR JHQH R .,$$ 3DUD desenvolvido características que asseguram menor ou
GHWHFWDU HVVD DOWHUDomR FURPRVV{PLFD IRL GHVHQYROYLGD QHQKXPDFRPSHWLomRFRPPHPEURVGHRXWUDVHVSpFLHV
uma sonda que é um fragmento de DNA que contém Espécies em coexistência, com um potencial aparente
SDUWtFXODVÀXRUHVFHQWHVFDSD]HVGHUHDJLUFRPRVJHQHV SDUD FRPSHWLU H[LELUmR GLIHUHQoDV HP FRPSRUWDPHQWR
%5$)H.,$$ID]HQGRFDGDXPGHOHVHPLWLUXPDFRU
¿VLRORJLDRXPRUIRORJLD
diferente. Em uma célula normal, como os dois genes 72:16(1'&5%(*210+$53(5-/Fundamentos em ecologia.
HVWmR HP UHJL}HV GLVWLQWDV GR JHQRPD DV GXDV FRUHV 3RUWR$OHJUH$UWPHG DGDSWDGR 

DSDUHFHP VHSDUDGDPHQWH -i TXDQGR Ki D IXVmR GRV 4XDO IHQ{PHQR HYROXWLYR H[SOLFD D PDQXWHQomR GDV
dois genes, as cores aparecem sobrepostas.
GLIHUHQoDVHFROyJLFDVHELROyJLFDVFLWDGDV"
'LVSRQtYHOHPKWWSDJHQFLDIDSHVSEU$FHVVRHPRXW

$ DOWHUDomR FURPRVV{PLFD SUHVHQWH QRV SDFLHQWHV FRP A 0XWDomR


DVWURFLWRPDSLORFtWLFRpFODVVL¿FDGDFRPR B )OX[RJrQLFR
A HVWUXWXUDOGRWLSRGHOHomR C 6HOHomRQDWXUDO
B numérica do tipo euploidia. D Deriva genética.
C HVWUXWXUDOGRWLSRGXSOLFDomR E (TXLOtEULRGH+DUG\Weinberg.
D numérica do tipo aneuploidia.
QUESTÃO 124
E HVWUXWXUDOGRWLSRWUDQVORFDomR
6REUHDGLOXLomRGRiFLGRVXOI~ULFRHPiJXDRTXtPLFR
QUESTÃO 122 HHVFULWRU 3ULPR /HYL D¿UPD TXH ³HVWiHVFULWR HPWRGRV
Com um dedo, um garoto pressiona contra a parede os tratados, é preciso operar às avessas, quer dizer,
duas moedas, de R$ 0,10 e R$ 1,00, uma sobre a outra, YHUWHU R iFLGR QD iJXD H QmR R FRQWUiULR VHQmR DTXHOH
PDQWHQGRDV SDUDGDV (P FRQWDWR FRP R GHGR HVWi D OtTXLGR ROHRVR GH DVSHFWR WmR LQyFXR HVWi VXMHLWR D LUDV
moeda de R$ 0,10 e contra a parede está a de R$ 1,00. IXULEXQGDVVDEHPQRDWpRVPHQLQRVGRJLQiVLR´
O peso da moeda de R$ 0,10 é 0,05 N e o da de R$ 1,00 é (furibundo: adj. furioso)
1$IRUoDGHDWULWRH[HUFLGDSHODSDUHGHpVX¿FLHQWH /(9,3A tabela periódica5LRGH-DQHLUR5HOXPH'XPDUi DGDSWDGR 
para impedir que as moedas caiam.
2DOHUWDGDGRSRU/HYLMXVWL¿FDVHSRUTXHD
Qual é a força de atrito entre a parede e a moeda de
5" A GLOXLomRGRiFLGROLEHUa muito calor.
A 0,04 N B mistura de água e ácido é explosiva.
B 0,05 N C iJXDSURYRFDDQHXWUDOL]DomRGRiFLGR
C 1 D PLVWXUD¿QDOGHiJXDHiFLGRVHSDUDVHHPIDVHV
D 0,09 N E iJXD LQLEH D OLEHUDomR GRV YDSRUHV SURYHQLHQWHV
E 0,14 N do ácido.

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM12*

QUESTÃO 125
2VXFRGHUHSROKRUR[RSRGHVHUXWLOL]DGRFRPRLQGLFDGRUiFLGREDVHHPGLIHUHQWHVVROXo}HV3DUDLVVREDVWD
PLVWXUDUXPSRXFRGHVVHVXFRjVROXomRGHVHMDGDHFRPSDUDUDFRORUDomR¿QDOFRPDHVFDODLQGLFDGRUDGHS+FRP
valores de 1 a 14, mostrada a seguir.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Vermelho Rosa Roxo Azul Verde Amarelo

8WLOL]DQGRVHRLQGLFDGRUiFLGREDVHHDHVFDODSDUDGHWHUPLQDURS+GDVDOLYDKXPDQDHGRVXFRJiVWULFRWrPVH
respectivamente, as cores
A vermelha e vermelha.
B vermelha e azul.
C rosa e roxa.
D roxa e amarela.
E roxa e vermelha.

QUESTÃO 126
$ ¿JXUD DSUHVHQWD R HVTXHPD GR HQFDQDPHQWR GH XPD FDVD RQGH VH GHWHFWRX D SUHVHQoD GH YD]DPHQWR GH
água em um dos registros. Ao estudar o problema, o morador concluiu que o vazamento está ocorrendo no registro
VXEPHWLGRjPDLRUSUHVVmRKLGURVWiWLFD
Caixa-d’água

Registro

IV

I
V

III

II

(PTXDOUHJLVWURRFRUULDRYD]DPHQWR"
A ,
B ,,
C ,,,
D ,9
E V
&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM13*

QUESTÃO 127 QUESTÃO 129

Alguns modelos mais modernos de fones de ouvido *UHJRU 0HQGHO QR VpFXOR ;,; LQYHVWLJRX RV
contam com uma fonte de energia elétrica para poderem mecanismos da herança genética observando algumas
funcionar. Esses novos fones têm um recurso, denominado FDUDFWHUtVWLFDV GH SODQWDV GH HUYLOKD FRPR D SURGXomR
“Cancelador de Ruídos Ativo”, constituído de um circuito de sementes lisas (dominante) ou rugosas (recessiva),
eletrônico que gera um sinal sonoro semelhante ao característica determinada por um par de alelos com
VLQDOH[WHUQRGHIUHTXrQFLD¿[D1RHQWDQWRSDUDTXHR dominância completa. Ele acreditava que a herança era
cancelamento seja realizado, o sinal sonoro produzido WUDQVPLWLGDSRUIDWRUHVTXHPHVPRQmRSHUFHELGRVQDV
pelo circuito precisa apresentar simultaneamente características visíveis (fenótipo) de plantas híbridas
FDUDFWHUtVWLFDVHVSHFt¿FDVEHPGHWHUPLQDGDV (resultantes de cruzamentos de linhagens puras), estariam
4XDLVVmRDVFDUDFWHUtVWLFDVGRVLQDOJHUDGRSHORFLUFXLWR presentes e se manifestariam em gerações futuras.
GHVVHWLSRGHIRQHGHRXYLGR" $ DXWRIHFXQGDomR TXH IRUQHFH GDGRV SDUD FRUURERUDU D
LGHLD GD WUDQVPLVVmR GRV IDWRUHV LGHDOL]DGD SRU 0HQGHO
A Sinal com mesma amplitude, mesma frequência
ocorre entre plantas
H GLIHUHQoD GH IDVH LJXDO D ƒ HP UHODomR DR VLQDO
externo. A híbridas, de fenótipo dominante, que produzem
apenas sementes lisas.
B Sinal com mesma amplitude, mesma frequência e
GLIHUHQoD GH IDVH LJXDO D ƒ HP UHODomR DR VLQDO B híbridas, de fenótipo dominante, que produzem
externo. sementes lisas e rugosas.

C Sinal com mesma amplitude, mesma frequência C de linhagem pura, de fenótipo dominante, que
H GLIHUHQoD GH IDVH LJXDO D ƒ HP UHODomR DR VLQDO produzem apenas sementes lisas.
externo. D de linhagem pura, de fenótipo recessivo, que
D Sinal de amplitude maior, mesma frequência e produzem sementes lisas e rugosas.
GLIHUHQoD GH IDVH LJXDO D ƒ HP UHODomR DR VLQDO E de linhagem pura, de fenótipo recessivo, que
externo. produzem apenas sementes rugosas.
E Sinal com mesma amplitude, mesma frequência e
mesma fase do sinal externo.

QUESTÃO 128

Para preparar um sopa instantânea, uma pessoa


DTXHFHHPXPIRUQRPLFURRQGDVJGHiJXDHPXPD
tigela de vidro de 300 g. A temperatura inicial da tigela e da
iJXDHUDGHƒ&&RPRIRUQRGHPLFURRQGDVIXQFLRQDQGR
a uma potência de 800 W, a tigela e a água atingiram a
WHPSHUDWXUD GH  ƒ& HP  PLQ &RQVLGHUH TXH RV
FDORUHVHVSHFt¿FRVGRYLGURHGDVRSDVmRUHVSHFWLYDPHQWH
 cal e 1,0
cal HTXHFDO -
g °C g °C

Que percentual aproximado da potência usada pelo


PLFURRQGDV p HIHWLYDPHQWH FRQYHUWLGR HP FDORU SDUD R
DTXHFLPHQWR"
A 11,8%
B 45,0%
C 
D 
E 

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM14*

QUESTÃO 130 QUESTÃO 132


Com o avanço das multifunções dos dispositivos Uma idosa residente em uma cidade do interior do
eletrônicos portáteis, como os smartphones, o SDtVIRLOHYDGDDXPKRVSLWDOSRUVXDQHWD$RH[DPLQiOD
JHUHQFLDPHQWR GD GXUDomR GD EDWHULD GHVVHV RPpGLFRYHUL¿FRXTXHDVHQKRUDDSUHVHQWDYDXPTXDGUR
HTXLSDPHQWRVWRUQDVHFDGDYH]PDLVFUtWLFR2PDQXDO crônico de edema linfático nos membros inferiores e nos
de um telefone celular diz que a quantidade de carga VHLRVFRQFOXLQGRVHUXPFDVRGHHOHIDQWtDVHRX¿ODULRVH
fornecida pela sua bateria é de 1 500 mAh. linfática. Preocupada com a possibilidade de adquirir a
A quantidade de carga fornecida por essa bateria, em mesma doença, a neta perguntou ao médico como era
coulomb, é de possível se prevenir.
4XDOIRLDRULHQWDomRGDGDjMRYHPSHORPpGLFR"
A 90.
B 1 500. A Usar repelentes e telas em janelas, já que a doença é
transmitida por mosquito.
C 5 400.
B (YLWDUQDGDUHPULRVODJRVHODJRDVGDUHJLmRMiTXH
D 90 000.
a doença é transmitida pela água contaminada.
E 5 400 000.
C Evitar contato com animais de zoológicos, uma vez
QUESTÃO 131 que se trata de uma zoonose veiculada por grandes
mamíferos.
O terremoto e o tsunami RFRUULGRV QR -DSmR HP
D Realizar exames médicos periódicos para detectar
GHPDUoRGHURPSHUDPDVSDUHGHVGHLVRODPHQWR
precocemente a doença, já que se trata de uma
GH DOJXQV UHDWRUHV GD XVLQD QXFOHDU GH )XNXVKLPD R
enfermidade hereditária.
TXH RFDVLRQRX D OLEHUDomR GH VXEVWkQFLDV UDGLRDWLYDV
(QWUH HODV HVWi R LRGR FXMD SUHVHQoD QD QDWXUH]D E Manter uma dieta balanceada e prática regular
HVWiOLPLWDGDSRUVXDPHLDYLGDGHRLWRGLDV de atividades físicas, uma vez que a doença está
associada ao sedentarismo.
O tempo estimado para que esse material se desintegre
até atingir 1 da sua massa inicial é de QUESTÃO 133
16
Do ponto de vista genético, o número de
A 8 dias. cromossomos é uma característica marcante de cada
B 16 dias. espécie. A goiabeira (Psidium guajava /  SRU H[HPSOR
C GLDV DSUHVHQWD FRPR SDGUmR HVSHFt¿FR  FURPRVVRPRV
$ RUJDQL]DomR FHOXODU GR JDPHWy¿WR IHPLQLQR VDFR
D GLDV
HPEULRQiULR  GDV ÀRUHV GH $QJLRVSHUPDV p FRPSOH[D
E GLDV sendo formado por um conjunto de oito células que, após
DIHFXQGDomRRULJLQDUmRFpOXODVFRPGLIHUHQWHVQ~PHURV
cromossômicos. Nesse grupo, as células somáticas
VmRGLSORLGHVDVJDPpWLFDVVmRKDSORLGHVHRWHFLGRGH
reserva da semente é triploide.
Durante o ciclo de vida de uma goiabeira, quantos
cromossomos podem ser encontrados, respectivamente,
QDRRVIHUDQR]LJRWRHQRHQGRVSHUPD"
A 
B 
C 
D 
E 

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM15*

QUESTÃO 134
2 ¿WDWR SUHVHQWH HP GLYHUVRV FHUHDLV DSUHVHQWD D SURSULHGDGH GH DVVRFLDUVH D DOJXQV PLQHUDLV SURWHtQDV H
carboidratos, formando complexos insolúveis e incapazes de serem digeridos por animais monogástricos. Por esse
PRWLYRPXLWDVUDo}HVULFDVHPFHUHDLVFRQWrPQDVXDIRUPXODomR¿QDODHQ]LPD¿WDVHFRPRDGLWLYR2HVTXHPDGH
DomRGHVVDHQ]LPDVREUHR¿WDWRHVWiUHSUHVHQWDGRQD¿JXUD
Ca
O4P PO4
Fitase
O4P Ca Proteína
Fitase
PO4

PO4
Fitase
PO4

Amido
520$12)58662$Biocatalysis Research Progress+DXSSDXJH 1< 1RYD6FLHQFH3XEOLVKHUV DGDSWDGR 

$DGLomRGH¿WDVHQHVVDVUDo}HVDFDUUHWDUiXPDXPHQWRGD
A HOLPLQDomRGHSURGXWRVQLWURJHQDGRV
B disponibilidade de nutrientes.
C GHVQDWXUDomRGHSURWHtQDV
D DVVLPLODomRGH¿WDWR
E DEVRUomRGHDPLGR

QUESTÃO 135
Pesquisadores desenvolveram uma nova e mais eficiente rota sintética para produzir a substância
atorvastatina, empregada para reduzir os níveis de colesterol. Segundo os autores, com base nessa descoberta,
g
a síntese da atorvastatina cálcica (CaC 66H68)N4O10, massa molar igual a 1 154 ) é realizada a partir do
g mol
éster PHWLOR[RSHQWDQRDWRGHPHWLOD & HO3, massa molar igual a 144 ).
mol
Unicamp descobre nova rota para produzir medicamento mais vendido no mundo'LVSRQtYHOHPZZZXQLFDPSEU$FHVVRHPRXW DGDSWDGR 

&RQVLGHUHRUHQGLPHQWRJOREDOGHQDVtQWHVHGDDWRUYDVWDWLQDFiOFLFDDSDUWLUGHVVHpVWHUQDSURSRUomRGH
6LPSOL¿FDGDPHQWHRSURFHVVRpLOXVWUDGRQD¿JXUD

O O O OH OH O
11 etapas de síntese

O Rendimento global N O
de 20% NH
2+
Ca

F
2

9,(,5$$6Síntese total da atorvastatina cálcica'LVSRQtYHOHPKWWSLSGIDUPDRUJEU$FHVVRHPRXW DGDSWDGR 

Considerando o processo descrito, a massa, em grama, de atorvastatina cálcica obtida a partir de 100 g do éster é
mais próxima de
A 
B 
C 160.
D 
E 1.

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM16*

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 138


Questões de 136 a 180 Ao acessar uma página da internet, que trata da
pesquisa de assuntos de interesse juvenil, encontramos
QUESTÃO 136 D¿JXUD

MÚSICA
'H DFRUGR FRP D 2UJDQL]DomR 0XQGLDO GD 6D~GH MANGÁS FÉ
(OMS), o limite de ruído suportável para o ouvido humano
é de 65 decibéis. Ruídos com intensidade superior a este
LIVROS

AMOR
ESPORTES
valor começam a incomodar e causar danos ao ouvido. DANÇA
(P UD]mR GLVWR WRGD YH] TXH RV UXtGRV RULXQGRV GR NOVELAS
SURFHVVR GH IDEULFDomR GH SHoDV HP XPD IiEULFD ESCOLA
PAZ AMIZADE
ultrapassam este valor, é disparado um alarme sonoro,
TEATRO CINEMA
LQGLFDQGR TXH RV IXQFLRQiULRV GHYHP FRORFDU SURWHomR
QRV RXYLGRV 2 JUi¿FR IRUQHFH D LQWHQVLGDGH VRQRUD
registrada no último turno de trabalho dessa fábrica. Nele,
TRABALHO RELIGIÃO
POLÍTICA FAMÍLIA LIBERDADE SEXO
a variável t indica o tempo (medido em hora), e I indica a
intensidade sonora (medida em decibel).
I (decibel)
BALADASHQ
6DEHVH TXH QHVVH WLSR GH FRPXQLFDomR YLVXDO
95 comum em páginas da internet, o tamanho das letras
está diretamente associado ao número de vezes que
65 o assunto ou termo foi pesquisado ou lido naquela página.
Dessa forma, quanto maior o tamanho das letras de cada
palavra, maior será o número de vezes que esse tema
foi pesquisado.
'HDFRUGRFRPD¿JXUDTXDLVVmRHPRUGHPGHFUHVFHQWH
t1 t2 t3 t4 t5 t6 t7 t (hora) os três assuntos que mais interessaram às pessoas que
DFHVVDUDPDSiJLQDFLWDGD"
'LVSRQtYHOHPZZZFUPDULRFRYDVVSJRYEU$FHVVRHPDEU DGDSWDGR 
A +4)e3$=
'H DFRUGR FRP R JUi¿FR TXDQWDV YH]HV IRL QHFHVViULR B 0$1*È6)e/,9526
FRORFDUDSURWHomRGHRXYLGRVQR~OWLPRWXUQRGHWUDEDOKR"
C 0Ò6,&$%$/$'$6$025
A  D $0250Ò6,&$%$/$'$6
B 6 E $025%$/$'$60Ò6,&$
C 4
D 3
E 

QUESTÃO 137
8VDQGRDFDSDFLGDGHPi[LPDGHFDUJDGRFDPLQKmR
GHXPDORMDGHPDWHULDLVGHFRQVWUXomRpSRVVtYHOOHYDU
VDFRVGHFLPHQWRRXVDFRVGHFDORXODWDVGH
areia. No pedido de um cliente, foi solicitada a entrega de
15 sacos de cimento, 30 sacos de cal e a maior quantidade
de latas de areia que fosse possível transportar, atingindo
DFDSDFLGDGHPi[LPDGHFDUJDGRFDPLQKmR
Nessas condições, qual a quantidade máxima de latas de
DUHLDTXHSRGHUmRVHUHQYLDGDVDRFOLHQWH"
A 30
B 40
C 50
D 80
E 90

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM17*

QUESTÃO 139 Qual das imDJHQV UHSUHVHQWD D SURMHomR RUWRJRQDO QD


parede, da trajetória traçada pelo ponto preto quando o
8PD HPSUHVD GH FRQVWUXomR FRPSURX XP WHUUHQR UHJLVWURpDEHUWRFRPSOHWDPHQWH"
GHIRUPDWRUHWDQJXODUSRU52WHUUHQRWHP
PGHFRPSULPHQWRHPGHODUJXUD2HQJHQKHLUR
da empresa elaborou três projetos diferentes para serem
DYDOLDGRV SHOD GLUHomR GD FRQVWUXWRUD GD VHJXLQWH
maneira:
A
Projeto 1: dividir o terreno em lotes iguais de
45 m u 10 m, sem ruas entre os lotes, e vender cada lote
SRU5
3URMHWR  GLYLGLU R WHUUHQR HP ORWHV LJXDLV GH
 P u 30 m, deixando entre lotes ruas de 10 m de
ODUJXUD H  P GH FRPSULPHQWR H YHQGHU FDGD ORWH
por R$ 35 000,00;
Projeto 3: dividir o terreno em lotes iguais de B
35 m u  P GHL[DQGR HQWUH ORWHV UXDV GH  P GH
ODUJXUD H  P GH FRPSULPHQWR H YHQGHU FDGD ORWH
por R$ 45 000,00.
$GLUHomRGDHPSUHVDGHFLGLXGLYLGLURWHUUHQRHXWLOL]DU
o projeto que permitirá o maior lucro, sendo que este será
igual ao valor obtido pela venda dos lotes, menos o valor
da compra do terreno.
Nesse caso, o lucro da construtora, em real, será de
C
A 380 000,00.
B 404 000,00.
C 1 104 000,00.
D 
E 1 460 000,00.

QUESTÃO 140
D
1
Uma torneira do tipo de volta é mais econômica, já
4
que seu registro abre e fecha bem mais rapidamente do
TXHRGHXPDWRUQHLUDFRPXP$¿JXUDGHXPDWRUQHLUD
1
do tipo de volta tem um ponto preto marcado na E
4
extremidade da haste de seu registro, que se encontra
QD SRVLomR IHFKDGR H SDUD DEULOR FRPSOHWDPHQWH QUESTÃO 141
1 Um torrefador comprou uma saca de 60 kg de café
é necessário girar a haste  GH YROWD QR VHQWLGR DQWL
4 especial cru (antes de torrar) por R$ 400,00. Devido à
KRUiULR&RQVLGHUHTXHDKDVWHHVWHMDSDUDOHODDRSODQR SHUGDGHXPLGDGHGXUDQWHRSURFHVVRGHWRUUHIDomRVmR
perdidos 10 kg de café por saca.
da parede. O torrefador irá vender o café torrado em embalagens
de um quilograma e tem por objetivo obter um lucro de
HPUHODomRDRYDORUSDJRSRUXQLGDGHYHQGLGD
Que preço de venda, por unidade, este torrefador deverá
HVWDEHOHFHUSDUDDWLQJLURVHXREMHWLYR"
A 5
B 5
C 5
D R$ 16,00
Disponível em: www.furkin.com.br. Acesso em: 13 QRY E R$ 8,00

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM18*

QUESTÃO 142
1D LQWHQomR GH DPSOLDU VXDV IDWLDV GH PHUFDGR DV RSHUDGRUDV GH WHOHIRQLD DSUHVHQWDP GLIHUHQWHV SODQRV H
promoções. Uma operadora oferece três diferentes planos baseados na quantidade de minutos utilizados mensalmente,
DSUHVHQWDGRVQRJUi¿FR8PFDVDOIRLjORMDGHVVDRSHUDGRUDSDUDFRPSUDUGRLVFHOXODUHVXPSDUDDHVSRVDHRXWUR
para o marido. Ela utiliza o telefone, em média, 30 minutos por mês, enquanto ele, em média, utiliza 90 minutos por mês.
Conta (R$)

105

90

75

60 Plano A

45 Plano B
Plano C
30

15
Tempo (min)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

&RPEDVHQDVLQIRUPDo}HVGRJUi¿FRTXDOpRSODQRGHPHQRUFXVWRPHQVDOSDUDFDGDXPGHOHV"
A O plano A para ambos.
B O plano B para ambos.
C O plano C para ambos.
D O plano B para a esposa e o plano C para o marido.
E O plano C para a esposa e o plano B para o marido.

QUESTÃO 143
1RTXDGURHVWmRUHSUHVHQWDGDVDVTXDQWLGDGHVGHFHUWRVWLSRVGHYLQKRYHQGLGRVGXUDQWHXPDQRHROXFURSRU
unidade vendida de cada um desses tipos. Para repor seu estoque, o proprietário escolherá apenas os tipos de vinho
em que o lucro total com sua venda foi maior do que a média entre os lucros obtidos com a venda de todos os tipos.

Tipo de vinho I II III IV V VI


Unidades vendidas  50    90
/XFURSRUXQLGDGH 5  6,00  10,00  5,00 
&RQIRUPHFRQGLo}HVHVWDEHOHFLGDVRVWLSRVGHYLQKRVHVFROKLGRVVHUmR
A ,H9,
B ,9H9,
C ,,9H9,
D ,,,9H9,
E ,,,,,,9H9,

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM19*

QUESTÃO 144 QUESTÃO 146


Para pintar um automóvel, cuja cor é personalizada,
$/HLGD*UDYLWDomRGH,VDDF1HZWRQHVWDEHOHFHD
DR¿FLQDHQFDUUHJDGDGHID]HURVHUYLoRWHUiGHSRUPHLR
de uma mistura adequada de tintas, compor tons de azul intensidade da força entre dois objetos. Ela é dada pela
e de branco. O tom azul representa 40% dessa mistura. m m
6DEHVHDLQGDTXHDR¿FLQDGHYHUiDGTXLULUVRPHQWHD equDomR F g 1 2 2 , sendo m1 e m as massas dos
d
tinta de tom azul, pois já possui, em seus estoques, 6 litros objetos, d a distância entre eles, g a constante universal
GDWLQWDGHWRPEUDQFRTXHVHUmRWRWDOPHQWHXWLOL]DGRVQD
UHIHULGDFRPSRVLomR GDJUDYLWDomRHF a intensidade da força gravitacional que
$TXDQWLGDGHHPOLWURGHWLQWDGHWRPD]XOTXHDR¿FLQD um objeto exerce sobre o outro.
deverá adquirir para compor essa mistura, sem que haja
sobras, é Considere um esquema que represente cinco satélites
A  de mesma massa orbitando a Terra. Denote os satélites
B 3,6. por A, B, C, D e E, sendo esta a ordem decrescente da
C 4,0. distância da Terra (A o mais distante e E o mais próximo
D 9,0. da Terra).
E 10,0.
'H DFRUGR FRP D /HL GD *UDYLWDomR 8QLYHUVDO D 7HUUD
QUESTÃO 145 exerce maior força sobre o satélite
Uma pessoa possui um terreno em forma de um A A.
SHQWiJRQRFRPRLOXVWUDGRQD¿JXUD B B.
B C C C.
D D.
E E.

A D

6DEHVHTXHDGLDJRQDOAD mede 50 m e é paralela


ao lado BCTXHPHGHP$GLVWkQFLDGRSRQWRB a AD
é de 8 m e a distância do ponto E a ADpGHP
A área, em metro quadrado, deste terreno é igual a
A 658.
B 
C 816.
D 
E 

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM20*

QUESTÃO 147 QUESTÃO 148


$ LQFOLQDomR GH XP WHOKDGR GHSHQGH GR WLSR H GD Dois amigos abriram um restaurante. No primeiro ano,
PDUFD GDV WHOKDV HVFROKLGDV $ ¿JXUD p R HVERoR GR o custo total com as despesas do restaurante chegou a
WHOKDGRGDFDVDGHXPHVSHFt¿FRSURSULHWiULR$VWHOKDV  PLO UHDLV $ UHFHLWD QHVWH DQR IRL GH  PLO UHDLV
VHUmRDSRLDGDVVREUHDVXSHUItFLHTXDGUDGDSODQDABCD, REWHQGRDVVLPXPOXFURGHPLOUHDLV GLIHUHQoDHQWUHD
sendo BOC um triângulo retângulo em O6DEHVHTXHh receita e o custo total). A tabela representa o custo total e
pDDOWXUDGRWHOKDGRHPUHODomRDRIRUURGDFDVD D¿JXUD a receita nos cinco primeiros anos.
plana ABOE), b = 10 é o comprimento do segmento OB, e
Custo total Receita
d é a largura do telhado (segmento AB), todas as medidas Ano
dadas em metro. (milhar de real) (milhar de real)
D Primeiro  
Segundo  355
Terceiro  350
C Quarto  365
E Quinto  305
h
De acordo com a tabela, a média anual do lucro, em
A O milhar de real, ao longo dos cinco anos é

d b A 60.
B 
B
'LVSRQtYHOHPZZZWRSWHOKDFRPEU$FHVVRHPMXO C 
D 80.
SDEHVH TXH HP IXQomR GR WLSR GH WHOKD HVFROKLGD
E 85.
pelo proprietário, a porcentagem i GH LQFOLQDomR LGHDO GR
h ×100
WHOKDGR GHVFULWD SRU PHLR GD UHODomR i = , é de
b
 H TXH D H[SUHVVmR TXH GHWHUPLQD R Q~PHUR N de
telhas necessárias na cobertura é dada por N = d × 10, 5.
2

$OpP GLVVR HVVDV WHOKDV VmR YHQGLGDV VRPHQWH HP


milheiros.

O proprietário avalia ser fundamental respeitar a


LQFOLQDomR LGHDO LQIRUPDGD SHOR IDEULFDQWH SRU LVVR
argumenta ser necessário adquirir a quantidade mínima
de telhas correspondente a
A um milheiro.
B dois milheiros.
C três milheiros.
D seis milheiros.
E oito milheiros.

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM21*

QUESTÃO 149 QUESTÃO 150


A água comercializada em garrafões pode ser $OJXQV PRGHORV GH UiGLRV DXWRPRWLYRV HVWmR
protegidos por um código de segurança. Para ativar
FODVVL¿FDGD FRPR PXLWR iFLGD iFLGD QHXWUD DOFDOLQD
ou muito alcalina, dependendo de seu pH, dado pela R VLVWHPD GH iXGLR GHYHVH GLJLWDU R FyGLJR VHFUHWR
H[SUHVVmR composto por quatro algarismos. No primeiro caso de erro
1 QD GLJLWDomR D SHVVRD GHYH HVSHUDU  VHJXQGRV SDUD
pH log10 ,
H digitar o código novamente. O tempo de espera duplica,
HPUHODomRDRWHPSRGHHVSHUDDQWHULRUDFDGDGLJLWDomR
em que HpDFRQFHQWUDomRGHtRQVGHKLGURJrQLRHPPRO
errada. Uma pessoa conseguiu ativar o rádio somente na
SRUGHFtPHWURF~ELFR$FODVVL¿FDomRGDiJXDGHDFRUGR
quarta tentativa, sendo de 30 segundos o tempo gasto
com seu pH é mostrada no quadro.
SDUD GLJLWDomR GR FyGLJR VHFUHWR D FDGD WHQWDWLYD 1RV
pH &ODVVL¿FDomR FDVRVGDGLJLWDomRLQFRUUHWDHODLQLFLRXDQRYDWHQWDWLYD
LPHGLDWDPHQWHDSyVDOLEHUDomRGRVLVWHPDGHHVSHUD
pH t 9 Muito alcalina
O tempo total, em segundo, gasto por essa pessoa para
d pH  9 Alcalina
ativar o rádio foi igual a
6 d pH  Neutra
A 300.
3,5 d pH  6 Ácida
B 
pH  3,5 Muito ácida
C 540.
3DUDRFiOFXORGDFRQFHQWUDomRH, uma distribuidora D 660.
mede dois parâmetros A e B, em cada fonte, e adota
E 
H como sendo o quociente de A por B. Em análise
realizada em uma fonte, obteve A = 10 e a água dessa QUESTÃO 151
IRQWHIRLFODVVL¿FDGDFRPRQHXWUD
Uma fábrica comercializa chocolates em uma caixa
O parâmetro BHQWmRHQFRQWUDYDVHQRLQWHUYDOR
GHPDGHLUDFRPRQD¿JXUD

A ( −10 14,5
, − 1013 ⎤⎦
20 cm
⎡ − 76 −1 ⎞
B ⎢10 , 10 ⎟
⎣ ⎠

⎡ −1 1

C ⎢10 , 10 ⎟
2

⎣ ⎠

D ⎡⎣1013 , 1014,5 )
8 cm

E ⎡10
⎣⎢
6×107
, 10 7,5×107
)
20 cm

A caixa de madeira tem a forma de um paralelepípedo


UHWRUHWkQJXOR FXMDV GLPHQV}HV H[WHUQDV HP FHQWtPHWUR
HVWmRLQGLFDGDVQD¿JXUD6DEHVHWDPEpPTXHDHVSHVVXUD
da madeira, em todas as suas faces, é de 0,5 cm.
Qual é o volume de madeira utilizado, em centímetro
F~ELFRQDFRQVWUXomRGHXPDFDL[DGHPDGHLUDFRPRD
GHVFULWDSDUDHPEDODURVFKRFRODWHV"
A 654
B 666
C 
D 681
E 693

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM22*

QUESTÃO 152 QUESTÃO 153


A quantidade x de peças, em milhar, produzidas e o 8PD SHVVRD WHP PDVVD FRUSRUDO GH  NJ 6RE
faturamento yHPPLOKDUGHUHDOGHXPDHPSUHVDHVWmR RULHQWDomRGHXPQXWULFLRQLVWDVXEPHWHXVHDXPUHJLPH
UHSUHVHQWDGRVQRVJUi¿FRVDPERVHPIXQomRGRQ~PHURt alimentar, em que se projeta que a perda de quilos mensais
de horas trabalhadas por seus funcionários. VHMD LQIHULRU D  NJ$SyV LQLFLDU R UHJLPH REVHUYRXVH
nos três primeiros meses, uma perda de 4 kg por mês,
x e nos quatro meses seguintes, uma perda mensal de
3 kg. Daí em diante, segundo as recomendações do
QXWULFLRQLVWD GHYHULD KDYHU XPD SHUGD PHQVDO ¿[D HP
60 cada um dos meses subsequentes, objetivando alcançar
DPDVVDFRUSRUDOGHNJDR¿QDOGRUHJLPH
Segundo as projeções e recomendações do nutricionista,
SDUDDOFDQoDUVHXREMHWLYRDGXUDomRPtQLPDHPPrV
que essa pessoa deverá manter o seu regime será de
A 15.
B 
20 C 
D 
E 

0 1 3
QUESTÃO 154
t
(PR318'%UDVLOR,SHDHD)XQGDomR-RmR
3LQKHLURDVVXPLUDPRGHVD¿RGHDGDSWDUDPHWRGRORJLD
GRËQGLFHGH'HVHQYROYLPHQWR+XPDQR ,'+ JOREDOSDUD
y
calcular o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
,'+0  GRV   PXQLFtSLRV EUDVLOHLURV FRP EDVH QRV
GDGRV GR &HQVR 'HPRJUi¿FR GH  7DPEpP VH
UHFDOFXORX R ,'+0 SHOD PHWRGRORJLD DGRWDGD SDUD RV
8 DQRV GH  H  SDUD SHUPLWLU D FRPSDUDELOLGDGH
temporal e espacial entre os municípios.
1R TXDGUR VmR DSUHVHQWDGRV RV GDGRV GH FLQFR
cidades brasileiras.

Município IDHM - 1990 IDHM - 2000 IDHM - 2010

6mR&DHWDQRGR6XO 63   


4 ÈJXDVGH6mR3HGUR 63   0,85

)ORULDQySROLV 6& 0,65 0,80 0,80

Balneário Camboriú (SC)   

Vitória (ES)   


'LVSRQtYHOHPKWWSDWODVEUDVLORUJEU$FHVVRHPDEU DGDSWDGR 

8PD 21* GHFLGH ID]HU XP WUDEDOKR GH


0 1 2 t acompanhamento com a cidade que teve a menor média
DULWPpWLFDGRV,'+0GDVWUrV~OWLPDVGpFDGDVGHQWUHDV
cinco cidades analisadas.
O número de peças que devem ser produzidas para se
Com base nos dados fornecidos, qual foi o município
obter um faturamento de R$ 10 000,00 é HVFROKLGRSHOD21*"
A  A )ORULDQySROLV
B  B ÈJXDVGH6mR3HGUR
C 40 000. C Balneário Camboriú.
D 50 000. D 6mR&DHWDQRGR6XO
E  E Vitória.

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM23*

QUESTÃO 155 QUESTÃO 156


1R¿QDOGHXPDPDWpULDVREUHVRUWHHD]DUSXEOLFDGD Uma empresa especializada em embalagem de
HPXPDUHYLVWDROHLWRUWHPDRSomRGHUHDOL]DUXPWHVWH SDSHOmR UHFHEHX XPD HQFRPHQGD SDUD IDEULFDU FDL[DV
no qual ele deve responder a dez perguntas sobre cinco para um determinado modelo de televisor, como o da
temas, sendo cinco sobre sorte e cinco sobre azar. Para ¿JXUD
cada pergunta, o leitor marca apenas uma alternativa
dentre as seis opções de respostas, sendo que a
alternativa escolhida está associada a uma nota entre os
YDORUHVH
Um leitor respondeu ao teste, obtendo as notas de
VRUWH H GH D]DU SDUD DV SHUJXQWDV H UHSUHVHQWRXDV QR
Quadro 1.
Quadro 1
Tema 1 Tema 2 Tema 3 Tema 4 Tema 5
Sorte 1 3 9  
Azar 8 5 5 5 9

O resultado do teste x é calculado como sendo a A embalagem deve deixar uma folga de 5 cm em
diferença entre as médias aritméticas das notas de sorte cada uma das dimensões. Esta folga será utilizada para
HGHD]DUQHVVDRUGHP$FODVVL¿FDomRGHVVHUHVXOWDGRp SURWHJHU D WHOHYLVmR FRP LVRSRU 2 SDSHOmR XWLOL]DGR QD
GDGDGHDFRUGRFRPR4XDGUR FRQIHFomRGDVFDL[DVSRVVXLXPDHVSHVVXUDGHFP
Quadro 2 $HPSUHVDSRVVXLSURWyWLSRVGHFDL[DGHSDSHOmR
QD IRUPD GH XP SDUDOHOHStSHGR UHWRUHWkQJXOR FXMDV
Resultado
medidas externas: comprimento, altura e largura, em
Você é muito azarado x d 4 FHQWtPHWURVmRUHVSHFWLYDPHQWHLJXDLVD
Você é azarado 4  x  1 Caixa 1: 68,0 u 50,0 u 18,5
Você está na média 1 d x d 1 &DL[Du 50,5 u 19,0
Você é sortudo 1x4 &DL[Du 54,5 u
Você é muito sortudo xt4 &DL[Du 55,0 u
6$17,$.,67&6RUWHPDQXDOGHLQVWUXo}HVSuperinteressanteDJR DGDSWDGR  &DL[Du 55,5 u
'H DFRUGR FRP RV GDGRV DSUHVHQWDGRV D FODVVL¿FDomR 2PRGHORGHFDL[DGHSDSHOmRTXHDWHQGHH[DWDPHQWHDV
do resultado do teste desse leitor é PHGLGDVGDVGLPHQV}HVHVSHFL¿FDGDVpD
A “Você é azarado”. A caixa 1.
B “Você é sortudo”. B FDL[D
C “Você é muito azarado”. C caixa 3.
D “Você é muito sortudo”. D caixa 4.
E “Você está na média”. E caixa 5.

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM24*

QUESTÃO 157 QUESTÃO 159


$V$UWHV0DUFLDLV0LVWDVWUDGXomRGRLQJOrV00$± Para garantir segurança ao dirigir, alguns motoristas
mixed martial artsVmRUHDOL]DGDVQXPRFWyJRQRUHJXODU instalam dispositivos em seus carros que alertam quando
'H DFRUGR FRP D ¿JXUD HP FHUWR PRPHQWR RV GRLV uma certa velocidade máxima (vmáx SUpSURJUDPDGDSHOR
OXWDGRUHV HVWmR UHVSHFWLYDPHQWH QDV SRVLo}HV G e F, e usuário de acordo com a velocidade máxima da via de
R MXL] HVWi QD SRVLomR I. O triângulo IGH é equilátero e WUiIHJRpXOWUDSDVVDGD2JUi¿FRH[LELGRSHORGLVSRVLWLYR
GÎF é o ângulo formado pelas semirretas com origem QRSDLQHOGRFDUURDSyVR¿QDOGHXPDYLDJHPIRUQHFHD
QD SRVLomR GR MXL] UHVSHFWLYDPHQWH SDVVDQGR SHODV YHORFLGDGH NPK GRFDUURHPIXQomRGRWHPSR K 
posições de cada um dos lutadores. Velocidade (km/h)
E
D

F vmáx

C
I
G 0 Tempo (h)

B
'H DFRUGR FRP R JUi¿FR TXDQWDV YH]HV R GLVSRVLWLYR
DOHUWRXRPRWRULVWDQRSHUFXUVRGDYLDJHP"
H
A A 1
A medida do ângulo GÎF é B 
C 3
A ƒ
D 4
B ƒ
E 5
C ƒ
D 60° QUESTÃO 160
E ƒ 8P UDSD] SRVVXL XP FDUUR XVDGR H GHVHMD XWLOL]iOR
QUESTÃO 158 como parte do pagamento na compra de um carro novo.
(OHVDEHTXHPHVPRDVVLPWHUiTXH¿QDQFLDUSDUWHGR
O presidente de uma empresa, com o objetivo de valor da compra.
renovar sua frota de automóveis, solicitou uma pesquisa
Depois de escolher o modelo desejado, o rapaz faz
medindo o consumo de combustível de 5 modelos de carro
uma pesquisa sobre as condições de compra em três lojas
que usam o mesmo tipo de combustível. O resultado foi:
diferentes. Em cada uma, é informado sobre o valor que
‡ &DUUR , GHVORFDPHQWR GH  NP FRQVXPLQGR a loja pagaria por seu carro usado, no caso de a compra
OLWURVGHFRPEXVWtYHO VHUIHLWDQDSUySULDORMD1DVWUrVORMDVVmRFREUDGRVMXURV
‡ &DUUR ,, GHVORFDPHQWR GH  NP FRQVXPLQGR VLPSOHV VREUH R YDORU D VHU ¿QDQFLDGR H D GXUDomR GR
OLWURVGHFRPEXVWtYHO ¿QDQFLDPHQWRpGHXPDQR2UDSD]HVFROKHUiDORMDHP
‡ &DUUR ,,, GHVORFDPHQWR GH  NP FRQVXPLQGR que o total, em real, a ser desembolsado será menor.
16 litros de combustível; O quadro resume o resultado da pesquisa.
‡ &DUUR ,9 GHVORFDPHQWR GH  NP FRQVXPLQGR Valor oferecido pelo Valor do carro Percentual
OLWURVGHFRPEXVWtYHO Loja
carro usado (R$) novo (R$) de juros (%)
‡ Carro V: deslocamento de 65 km consumindo A 13 500,00  18 ao ano
8 litros de combustível.
B 13 000,00  DRDQR
Para renovar a frota com o modelo mais econômico, em
C   19 ao ano
UHODomR j UD]mR TXLO{PHWUR URGDGR SRU OLWUR GHYHP VHU
comprados carros do modelo A quantia a ser desembolsada pelo rapaz, em real, será
A , A 14 000.
B ,, B 15 000.
C ,,, C 16 800.
D ,9 D 
E V. E 

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM25*

QUESTÃO 161 QUESTÃO 162


Um comerciante abrirá um supermercado, no mês $ ¿JXUD D VHJXLU UHSUHVHQWD SDUWH GD SODQWD GH XP
de outubro, e precisa distribuir 5 produtos de limpeza em loteamento, em que foi usada a escala 1 : 1 000. No
XPD J{QGROD GH FLQFR SUDWHOHLUDV TXH HVWmR GLVSRVWDV centro da planta uma área circular, com diâmetro de
uma acima da outra (um tipo de produto por prateleira). FPIRLGHVWLQDGDSDUDDFRQVWUXomRGHXPDSUDoD
Ele sabe que a terceira prateleira oferece uma melhor
visibilidade dos produtos aos clientes.
Ele fez uma pesquisa sobre o número de vendas
desses produtos, nos meses de agosto e setembro, em
uma loja da concorrência (mostrada a seguir), e pretende
LQFUHPHQWDUVXDVYHQGDVHPUHODomRDVHXFRQFRUUHQWH
colocando na terceira prateleira de seu supermercado o 8 cm
produto que teve o maior índice de aumento nas vendas
QR PrV GH VHWHPEUR HP UHODomR DR PrV GH DJRVWR QD
loja concorrente.
Número de Número de
Produto unidades vendidas unidades vendidas
em agosto em setembro
, 400 450 O diâmetro real dessa praça, em metro, é:
,,   A 
,,,   B 800
,9 300 390 C 
V 180  D 80
O comerciante deve colocar na terceira prateleira o E 8
produto número QUESTÃO 163
A , 2 JHUHQWH GH XPD HPSUHVD VDEH TXH  GH VHXV
B ,, IXQFLRQiULRV VmR GR VH[R PDVFXOLQR H IRL LQIRUPDGR GH
C ,,, que a porcentagem de empregados fumantes nessa
D ,9 empresa é de 5% dos homens e de 5% das mulheres.
6HOHFLRQDQGRDRDFDVRD¿FKDGHFDGDVWURGHXPGRV
E V.
IXQFLRQiULRVYHUL¿FRXWUDWDUVHGHXPIXPDQWH
Qual a probabilidade de esse funcionário ser do sexo
IHPLQLQR"
A 50,0%
B 30,0%
C 
D 5,0%
E 1,5%

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM26*

QUESTÃO 164 QUESTÃO 166


O quadro apresenta os dados da pescaria de uma Visando atingir metas econômicas previamente
HVSpFLHGHSHL[HUHDOL]DGDDR¿QDOGHXPGLDGHSHVFD estabelecidas, é comum no final do mês algumas
em lagos diferentes. ORMDV FRORFDUHP FHUWRV SURGXWRV HP SURPRomR
Uma determinada loja de departamentos colocou
Número Número de Quantidade HP RIHUWD RV VHJXLQWHV SURGXWRV WHOHYLVmR VRIi H
Lago (L) de barcos horas de pescada HVWDQWH1DFRPSUDGDWHOHYLVmRPDLVRVRIiRFOLHQWH
utilizados (B) pesca (H) (C, em kg) pagaria R$ 3 800,00. Se ele levasse o sofá mais
D HVWDQWH SDJDULD 5   $ WHOHYLVmR PDLV D
, 5 5  HVWDQWHVDLULDPSRU58PFOLHQWHUHVROYHX
,, 6 10 300 levar duas televisões e um sofá que estavam na
,,, 4 5 180 SURPRomRFRQVHJXLQGRDLQGDPDLVGHGHVFRQWR
pelo pagamento à vista.
,9 3  
O valor total, em real, pago pelo cliente foi de
V 3 10 
A 3 610,00.
Considere que a medida do esforço de pesca (E) seja B 5 035,00.
GDGDSHODIXQomRE ˜10 ˜B ˜H. A captura (quantidade
C 5 415,00.
pescada C HDSRSXODomRGHSHL[HVP(L) dessa espécie
no lago L,QRLQtFLRGHVVHGLDGHSHVFDULDUHODFLRQDPVH D 
pela fórmula C E ˜ P(L). E 6 100,00.
(PTXDOODJRDSRSXODomRGHSHL[HVGHVVDHVSpFLHHUD
QUESTÃO 167
PDLRUQRLQtFLRGRGLD"
8PDVHQKRUDDFDEDGHID]HUXPDXOWUDVVRQRJUD¿DH
A ,
descobre que está grávida de quadrigêmeos.
B ,,
Qual é a probabilidade de nascerem dois meninos e duas
C ,,, PHQLQDV"
D ,9
E V 1
A
16
QUESTÃO 165
3
Em uma corrida de dez voltas disputada por dois B
carros antigos, A e B, o carro A completou as dez 16
voltas antes que o carro B completasse a oitava volta.
1
6DEHVH TXH GXUDQWH WRGD D FRUULGD RV GRLV FDUURV C
mantiveram velocidades constantes iguais a 18 m/s 4
H  PV 6DEHVH WDPEpP TXH R FDUUR % JDVWDULD 3
VHJXQGRVSDUDFRPSOHWDURLWRYROWDV D
8
A distância, em metro, que o carro B percorreu do início
da corrida até o momento em que o carro A completou a 1
E
décima volta foi mais próxima de 2
A 6 480.
B 5 184.
C 5 040.
D 
E 

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM27*

QUESTÃO 168 QUESTÃO 170


(P XP MRJR GH WDEXOHLUR D SRQWXDomR p PDUFDGD $ ¿JXUD PRVWUD XPD DQWLFOHSVLGUD TXH p XP VyOLGR
FRP¿FKDVFRORULGDV&DGD¿FKDYHUPHOKDYDOHXPSRQWR geométrico obtido ao se retirar dois cones opostos pelos
7UrV¿FKDVYHUPHOKDVSRGHPVHUWURFDGDVSRUXPDD]XO vértices de um cilindro equilátero, cujas bases coincidam
WUrV¿FKDVD]XLVSRGHPVHUWURFDGDVSRUXPDEUDQFDH com as bases desse cilindro. A anticlepsidra pode ser
WUrV¿FKDVEUDQFDVSRGHPVHUWURFDGDVSRUXPDYHUGH considerada, também, como o sólido resultante da
$R¿QDOGRMRJRRVMRJDGRUHV$%H&WHUPLQDUDPFDGD URWDomRGHXPD¿JXUDSODQDHPWRUQRGHXPHL[R
XP FRP DV TXDQWLGDGHV GH ¿FKDV FRQIRUPH D WDEHOD
seguinte:
Fichas Fichas Fichas Fichas
verdes brancas azuis vermelhas
Jogador A 3 1 1 4
Jogador B  4 0 9
Jogador C 1 5 8 
'HDFRUGRFRPHVVDWDEHODDVFODVVL¿FDo}HVHPSULPHLUR 'LVSRQtYHOHPZZZNOLFNHGXFDFDRFRPEU$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 

VHJXQGR H WHUFHLUR OXJDUHV ¿FDUDP UHVSHFWLYDPHQWH $¿JXUDSODQDFXMDURWDomRHPWRUQRGRHL[RLQGLFDGRJHUD


para os jogadores XPDDQWLFOHSVLGUDFRPRDGD¿JXUDDFLPDp
A A, B e C.
B B, A e C.
C C, B e A.
D B, C e A.
E C, A e B.
A D
QUESTÃO 169

(P PDUoR GH  XP WHUUHPRWR GH  JUDXV GH
PDJQLWXGH QD HVFDOD 5LFKWHU DWLQJLX R -DSmR PDWDQGR
PLOKDUHV GH SHVVRDV H FDXVDQGR JUDQGH GHVWUXLomR
(P MDQHLUR GDTXHOH DQR XP WHUUHPRWR GH  JUDXV QD
escala Richter atingiu a cidade de Santiago Del Estero,
na Argentina. A magnitude de um terremoto, medida
A B E
pela escala Richter, é R = log ( ) , em que A é a
A0
amplitude do movimento vertical do solo, informado em
um sismógrafo, A 0 é uma amplitude de referência e log
representa o logaritmo na base 10.
Disponível em: http://earthquake.usgs.gov. AceVVRHPIHY DGDSWDGR 

$UD]mRHQWUHDVDPSOLWXGHVGRVPRYLPHQWRVYHUWLFDLVGRV
WHUUHPRWRVGR-DSmRHGD$UJHQWLQDp
A 1, 28

B 2, 0 C
9
C 10 7

D 100

E 109  107

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM28*

QUESTÃO 171 QUESTÃO 173


8PSURMpWLOpODQoDGRSRUXPFDQKmRHDWLQJHRVROR Em certa página de um livro foi anotada uma
a uma distância de 150 metros do ponto de partida. Ele VHQKD 3DUD VH GHVFREULU TXDO p D SiJLQD GLVS}HVH
percorre uma trajetória parabólica, e a altura máxima que GD LQIRUPDomR GH TXH D VRPD GRV TXDGUDGRV GRV WUrV
DWLQJHHPUHODomRDRVRORpGHPHWURV números correspondentes à página da senha, à página
anterior e à página posterior é igual a um certo número k
que será informado posteriormente.
Denotando por n o número da página da senha, qual é a
H[SUHVVmRTXHUHODFLRQDn e k"
A 3n  4n k 
B 3n  4n k 
C 3n k 
Admita um sistema de coordenadas xy em que D 3n k 
no eixo vertical y está representada a altura e no eixo E 3n k
horizontal x está representada a distância, ambas em
PHWUR &RQVLGHUH TXH R FDQKmR HVWi QR SRQWR    QUESTÃO 174
e que o projétil atinge o solo no ponto (0; 0) do plano xy.
Um automóvel pode ser abastecido com os
$HTXDomRGDSDUiERODTXHUHSUHVHQWDDWUDMHWyULDGHVFULWD combustíveis A ou B e tem capacidade para armazenar
pelo projétil é T litro. O quadro indica os preços e mostra o rendimento
desse automóvel, por litro, quando abastecido com esses
A y 150x  x 
combustíveis.
B y [[
C \ 300x [ Combustível Preço (R$) Rendimento
D \ 450x  3x A PA NP/
E \ 150x  x
B PB NP/
QUESTÃO 172
O dono desse automóvel estabelece duas estratégias
8P EULQTXHGR FKDPDGR SXODSXOD TXDQGR YLVWR GH
de viagem. Em ambas ele irá abastecer duas vezes. O
cima, consiste de uma cama elástica com contorno em
primeiro abastecimento é feito a partir do tanque vazio
formato de um hexágono regular. e o reabastecimento é feito quando o tanque esvaziar
L novamente.
A B 1ª estratégia de viagem: abastecer meio tanque com
o combustível A e depois abastecer um quarto de tanque
com o combustível B.
r
HVWUDWpJLDGHYLDJHPDEDVWHFHUPHLRWDQTXHFRP
o combustível B e depois abastecer um quarto de tanque
O com o combustível A.
O custo (C) da estratégia que possibilita percorrer a maior
distância é

A C = ⎛ T ⎞ ⋅ PA + ⎛ T ⎞ ⋅ PB
⎜2⎟ ⎜4⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠
Se a área do círculo inscrito no hexágono é 3S metros
TXDGUDGRV HQWmR D iUHD GR KH[iJRQR HP PHWUR B C = ⎛ T ⎞ ⋅ P + 18 + ⎛ T ⎞ ⋅ P ⋅ 12
⎜2⎟ A ⎜4⎟ B
quadrado, é ⎝ ⎠ ⎝ ⎠

A 9 C C = ⎛ T ⎞ ⋅ PA + 15 + ⎛ T ⎞ ⋅ PB ⋅ 15
⎜2⎟ ⎜4⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠
B 6 3
D C = ⎛ T ⎞ ⋅ PB + ⎛ T ⎞ ⋅ PB
C 9 2 ⎜2⎟ ⎜4⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠
D 12
E C = ⎛ T ⎞ ⋅ PB ⋅ 12 + ⎛ T ⎞ ⋅ PA ⋅ 18
⎜2⎟ ⎜4⎟
E 12 3 ⎝ ⎠ ⎝ ⎠

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM29*

QUESTÃO 175
,VRPHWULDpXPDWUDQVIRUPDomRJHRPpWULFDTXHDSOLFDGDDXPD¿JXUDPDQWpPDVGLVWkQFLDVHQWUHSRQWRV'XDVGDV
WUDQVIRUPDo}HVLVRPpWULFDVVmRDUHÀH[mRHDURWDomR$UHÀH[mRRFRUUHSRUPHLRGHXPDUHWDFKDPDGDHL[R(VVHHL[R
IXQFLRQDFRPRXPHVSHOKRDLPDJHPUHÀHWLGDpRUHVXOWDGRGDWUDQVIRUPDomR$URWDomRpR³JLUR´GHXPD¿JXUDDRUHGRUGH
XPSRQWRFKDPDGRFHQWURGHURWDomR$¿JXUDVRIUHXFLQFRWUDQVIRUPDo}HVLVRPpWULFDVQHVVDRUGHP
y

A
x
 5HÀH[mRQRHL[R x;
 5RWDomRGHJUDXVQRVHQWLGRDQWLKRUiULRFRPFHQWURGHURWDomRQRSRQWR$
 5HÀH[mRQRHL[Ry;
 5RWDomRGHJUDXVQRVHQWLGRKRUiULRFRPFHQWURGHURWDomRQRSRQWR$
 5HÀH[mRQRHL[Rx.
'LVSRQtYHOHPZZZSXFVSEU$FHVVRHPDJR

4XDODSRVLomR¿QDOGD¿JXUD"

A D
A

A
A

B E

QUESTÃO 176
8PYDVRGHFRUDWLYRTXHEURXHRVGRQRVYmRHQFRPHQGDURXWURSDUDVHUSLQWDGRFRPDVPHVPDVFDUDFWHUtVWLFDV
(OHVHQYLDPXPDIRWRGRYDVRQDHVFDOD HPUHODomRDRREMHWRRULJLQDO SDUDXPDUWLVWD3DUDYHUPHOKRURV
GHWDOKHVGRYDVRRDUWLVWDVROLFLWDXPDFySLDLPSUHVVDGDIRWRFRPGLPHQV}HVWULSOLFDGDVHPUHODomRjVGLPHQV}HVGD
foto original. Na cópia impressa, o vaso quebrado tem uma altura de 30 centímetros.
4XDOpDDOWXUDUHDOHPFHQWtPHWURVGRYDVRTXHEUDGR"
A 
B 18
C 50
D 60
E 90

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM30*

QUESTÃO 177 QUESTÃO 178


A resistência elétrica R de um condutor homogêneo 1DP~VLFDXVDPVHVLQDLVJUi¿FRVFKDPDGRV¿JXUDV
é inversamente proporcional à área S GH VXD VHomR GHGXUDomRSDUDLQGLFDUSRUTXDQWRWHPSRVHGHYHHPLWLU
transversal. determinado som.
Seção $V ¿JXUDV GH GXUDomR XVDGDV DWXDOPHQWH VmR
transversal Condutor homogêneo semibreve, mínima, semínima, colcheia, semicolcheia,
fusa e semifusa.
(VVDV¿JXUDVQmRSRVVXHPXPYDORU WHPSR ¿[R(ODV
raio VmRSURSRUFLRQDLVHQWUHVL$GXUDomRGHWHPSRGHXPD
VHPLEUHYH p HTXLYDOHQWH j GH GXDV PtQLPDV D GXUDomR
'LVSRQtYHOHPKWWSH¿VLFDLIXVSEU$FHVVRHPDJR de uma mínima é equivalente à de duas semínimas, a
2JUi¿FRTXHUHSUHVHQWDDYDULDomRGDUHVLVWrQFLDR do GXUDomRGHXPDVHPtQLPDHTXLYDOHjGHGXDVFROFKHLDV
FRQGXWRUHPIXQomRGDiUHDSGHVXDVHomRWUDQVYHUVDOp e assim por diante, seguindo a ordem dada.
&RQVLGHUHTXHDVHPLEUHYHWHPDGXUDomRGHWHPSR
R de uma unidade.

Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa

S 'LVSRQtYHOHPZZZSRUWDOHGXPXVLFDOFSPXVEU$FHVVRHPQRY DGDSWDGR 

R $ VHTXrQFLD TXH LQGLFD D GXUDomR GH WHPSR GH XPD


mínima, de uma semínima, de uma colcheia, de uma
semicolcheia, de uma fusa e de uma semifusa é
B
A 2, 4, 8, 16, 32, 64
S
B 1, 2, 4, 8, 16, 32
R

1 1 1 1 1
C 1, , , , ,
C
2 4 8 16 32

1 3 7 15 31 63
D , , , , ,
2 4 8 16 32 64
S

R 1 1 1 1 1 1
E , , , , ,
2 4 8 16 32 64

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM31*

QUESTÃO 179 QUESTÃO 180


2tQGLFHGHPDVVDFRUSRUDO ,0& GHXPDSHVVRDp Uma indústria automobilística está testando um
GH¿QLGRFRPRRTXRFLHQWHHQWUHDPDVVDGHVVDSHVVRD novo modelo de carro. Cinquenta litros de combustível
medida em quilograma, e o quadrado da sua altura, VmR FRORFDGRV QR WDQTXH GHVVH FDUUR TXH p GLULJLGR
medida em metro. Esse índice é usado como parâmetro em uma pista de testes até que todo o combustível
SDUDYHUL¿FDUVHRLQGLYtGXRHVWiRXQmRDFLPDGRSHVR WHQKD VLGR FRQVXPLGR 2 VHJPHQWR GH UHWD QR JUi¿FR
LGHDO SDUD D VXD DOWXUD 'XUDQWH R DQR GH  XPD mostra o resultado desse teste, no qual a quantidade de
combustível no tanque é indicada no eixo y (vertical), e a
pessoa foi acompanhada por um nutricionista e passou
distância percorrida pelo automóvel é indicada no eixo x
SRU XP SURFHVVR GH UHHGXFDomR DOLPHQWDU 2 JUi¿FR
(horizontal).
LQGLFDDYDULDomRPHQVDOGR,0&GHVVDSHVVRDGXUDQWH
y
o referido período. Para avaliar o sucesso do tratamento,
o nutricionista vai analisar as medidas estatísticas 50

Combustível no tanque (L)


45
UHIHUHQWHVjYDULDomRGR,0&
40
IMC 35
29,8 30
25
29,5 20
29,2 15
28,9 10
5
28,6
0
28,3 x
0 100 200 300 400 500
28,0 Distância percorrida (km)
27,7
$ H[SUHVVmR DOJpEULFD TXH UHODFLRQD D TXDQWLGDGH GH
27,4 combustível no tanque e a distância percorrida pelo
27,1 automóvel é
26,8
26,5 A y = −10 x + 500
26,2
25,9 −x
Mês B y= + 50
Jan.

Fev.

Mar.

Abr.

Maio

Jun.

Jul.

Ago.

Set.

Out.

Nov.

Dez.

10

'HDFRUGRFRPRJUi¿FRSRGHPRVFRQFOXLUTXHDPHGLDQD C y =
−x
+ 500
GDYDULDomRPHQVDOGR,0&GHVVDSHVVRDpLJXDOD 10

A  x
D y= + 50
B  10
C 
x
D  E y= + 500
10
E 

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO1725AM32*

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD

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