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Testando Sistemas de Proteção Catódica
por Marcel Moreau
T
avaliar estruturas protegidas catodicamente raramente é um procedimento do tipo “livro de receitas”. Uma compreensão clara dos princípios da proteção catódica é
um pré-requisito para a execução correta do procedimento de monitoramento e uma interpretação razoável dos resultados do monitoramento. Dito isto, apresento
aqui minha receita para monitorar o status de um sistema UST protegido catodicamente. Meu objetivo não é transformar qualquer leitor casual em um testador de
proteção catódica, mas fornecer alguma orientação para aqueles que precisam de uma atualização. Uma compreensão de como o procedimento de monitoramento deve
ser realizado também pode ajudar os reguladores e proprietários de sistemas de armazenamento a entender o que acontece quando estão revisando relatórios de
monitoramento de proteção catódica.
Testar estruturas protegidas catodicamente
raramente é um procedimento do tipo
“livro de receitas”. Uma compreensão clara
dos princípios da proteção catódica é um
pré-requisito para a execução correta do
procedimento de monitoramento e uma
interpretação razoável dos resultados do
monitoramento. Dito isto, apresento aqui
minha receita para monitorar o status de
um sistema UST protegido catodicamente.
Meu objetivo não é transformar qualquer
leitor casual em um testador de proteção
catódica, mas fornecer alguma orientação
para aqueles que precisam de uma
atualização. Uma compreensão de como o
procedimento de monitoramento deve ser
realizado também pode ajudar os
reguladores e proprietários de sistemas de
armazenamento a entender o que acontece
quando estão revisando relatórios de
monitoramento de proteção catódica.
Teste galvânico
proteção catódica
sistemas
equipamento necessário:
- Um eletrodo de referência de cobre /
sulfato de cobre (também um voltímetro
com impedância de entrada de pelo
menos 10 megohm (milhões de ohms). A
maioria dos voltímetros com display
digital atenderá a esse requisito.
Embora um modelo de uma loja de
eletrônicos de consumo forneça leituras
precisas, um voltímetro especificamente
destinado ao monitoramento de
proteção catódica provavelmente será
mais durável no ambiente de campo.
- Um eletrodo de referência de cobre/sulfato de
cobre (também conhecido como “meia célula”
ou “célula de referência”). Eletrodos de
referência típicos têm cerca de 1 polegada de
diâmetro e 6 polegadas de comprimento. Eles
podem ter uma ponta de cerâmica porosa
plana ou em forma de cone em uma
extremidade que é coberta com
uma tampa de plástico. A tampa deve
ser removida quando forem
realizadas medições de proteção
catódica, mas deve ser mantida no
eletrodo de referência sempre que
não estiver em uso para minimizar a
evaporação da solução de sulfato de
cobre dentro do eletrodo.
Mantenha o eletrodo de referência da
seguinte forma:
- Mantenha o eletrodo de referência
cerca de 3/4 cheio com água
destilada.
- Certifique-se de que os cristais de sulfato
de cobre não dissolvidos estejam
sempre visíveis dentro do eletrodo de
referência.
- Descartar a solução dentro da célula
de referência quando esta ficar
turva. Reabasteça a célula de
referência com cristais de sulfato
de cobre e água destilada. Limpe a
haste de cobre com uma lixa não
metálica.
- Mantenha a célula de referência longe
de temperaturas de congelamento
para que a solução de sulfato de
cobre não congele, ou utilize a
solução anticongelante de sulfato de
cobre fornecida pelo fabricante da
meia célula.
- Dois cabos de teste (fios revestidos de plástico
com encaixes na extremidade) que se
conectam ao voltímetro e podem ser presos à
célula de referência e à estrutura que está
sendo monitorada. Os cabos de teste podem
ter qualquer comprimento; no entanto,
comprimentos de 2 a 3 pés são típicos. Para
trabalho de campo, também é uma boa ideia
ter à mão um fio de 20 a 30 pés de
comprimento com clipes de teste em cada
extremidade, além dos dois cabos de teste.
- Um formulário padronizado que pode
ser usado para registrar informações
pertinentes sobre a instalação, esboço
Suplemento ao LUSTLine 64
instalação, anote as leituras de
tensão e indique os locais onde as
medições de tensão foram feitas.
Procedimento de teste:
1Determine como você obterá
uma conexão elétrica com a estrutura
que será monitorada. Se você estiver
monitorando um tanque sti-P3®, pode
haver um fio de monitoramento
(geralmente de cor verde) saindo do
solo e conectado ao riser da bomba
submersível, ao riser automático do
medidor do tanque ou ao riser do tubo
de enchimento (“ riser” é um termo
genérico para um tubo vertical
conectado a um tanque subterrâneo),
ou localizado em uma estação especial
de teste de proteção catódica. Se
nenhum fio for encontrado, consulte a
seção “E se...?” seção que se segue.
2Determine onde você irá colocar
a célula de referência. A célula de
referência deve estar em contato com
solo limpo e úmido, e não com
concreto ou asfalto. Consulte a seção
“E se...?” seção a seguir se não houver
solo limpo acessível. A localização
ideal é na parte superior central do
tanque. Em muitos tanques instalados
depois de 1990 ou mais, é aqui que o
elevador automático do medidor do
tanque está localizado e onde o solo
geralmente é acessível. Outras
localizações possíveis são ao redor da
bomba submersível ou, se o tanque
tiver parede dupla, no riser que leva
ao espaço intersticial do tanque.
O objetivo do monitoramento é
garantir que todo o tanque esteja
protegido. Isto significa que a
parte do tanque mais afastada
dos ânodos ainda deve atender
aos critérios de proteção. Sti-P3®
- continua na página 2
Suplemento ao LUSTLine 64
- Testando sistemas de proteção
catódicada página 1
tanques de 10.000 galões ou menos possuem
ânodos localizados nas extremidades; isso
significa que a leitura de tensão mais baixa
seria esperada quando o eletrodo de
referência fosse colocado na parte superior
central do tanque. As leituras feitas com o
eletrodo de referência colocado próximo às
extremidades do tanque são geralmente, mas
nem sempre, mais altas. Se não houver acesso
ao solo por cima do tanque, consulte a seção
“E se...?” seção que se segue.
É uma boa prática fazer leituras de
tensão com o eletrodo de referência
em tantos locais quanto possível para
verificar se todo o casco do tanque
está protegido. Geralmente é
necessário um mínimo de três
leituras. Alguns protocolos requerem
pelo menos duas leituras com a célula
de referência acima do tanque e uma
leitura com a célula de referência
distante do tanque. (Para uma
discussão sobre o valor das leituras
remotas, consulte o artigo de Kevin
Henderson “Should Remote Earth
Testing of Galvanic Cathodic-
Protection Systems Be Required” em
Linha LUSTBoletim nº 48, novembro
de 2004.)
Já vi tanques onde uma extremidade do
tanque registrou 0,95 volts, o meio
registrou 0,88 volts e a outra
extremidade registrou 0,83 volts. Esta
situação pode resultar de uma
deficiência real na protecção catódica
causada por danos significativos no
revestimento numa extremidade do
tanque ou por falha no desenrolamento
do ânodo numa extremidade do tanque.
Esta deficiência não poderia ter sido
descoberta se apenas uma única leitura
tivesse sido feita no meio do tanque.
Observe, entretanto, que esta situação
também pode resultar de contaminação
por petróleo no solo onde a célula de
referência está colocada (por exemplo,
ao redor da bomba submersível) ou de
algo que atua para proteger a célula de
referência do tanque (por exemplo, um
bueiro de metal ao redor a bomba
submersível).
3A menos que o solo onde você pretende
para colocar o eletrodo de referência
bastante úmido, será necessário
adicionar umidade. Despeje um litro
para um galão de água no local onde
o eletrodo será colocado e deixe
a água a ser absorvida pelo solo
antes de fazer a leitura.
4Ligue o voltímetro e observe
a tela para ter certeza de que está
se comportando normalmente.
Consulte as instruções do medidor
se não souber o que ele deve ler ao
ligá-lo pela primeira vez. Se o seu
instrumento tiver múltiplas funções,
certifique-se de que ele esteja
configurado para fazer medições de
CC de baixa tensão e que os cabos
de teste estejam conectados nos
soquetes corretos. Conecte o
terminal positivo do voltímetro ao
fio da estrutura a ser monitorada e
o terminal negativo do voltímetro
ao terminal na parte superior do
eletrodo de referência. Não toque
em nenhuma parte metálica dos
cabos de teste ao fazer uma leitura.
A exibição no medidor deve estar
estável. Flutuações de 0,01 volts são
aceitáveis, mas flutuações maiores
que isso podem indicar uma
conexão ruim. Deve haver um sinal
negativo na frente da leitura, e a
leitura deve ser mais negativa
(maior) que -0,85 volts (que é o
mesmo que -850 milivolts). Não
deixe o sinal negativo confundir
você (-0,90 volts é maior que -0,85
volts [isso é o que você quer]; -0,80
volts é menor que -0,85 volts [isso é
o que você não quer]). A tabela na
página 3 “Interpretando o que seu
voltímetro está lhe dizendo” deve
ajudá-lo a interpretar suas leituras.
5Nenhum trabalho é feito até que a papelada
está completo. Embora você deva
documentar o monitoramento da proteção
catódica com as informações usuais do
local (por exemplo, nome da instalação,
endereço), você também deve fazer um
esboço rápido do layout da instalação e
indicar a(s) localização(ões) do(s)
eletrodo(s) de referência e as leituras de
tensão correspondentes. . Duplicar as
localizações das células de referência ao
longo do tempo é fundamental para obter
dados significativos de proteção catódica.
E se...?
E se não houver fio de monitoramento
para o tanque?
Você precisa de um contato elétrico com
o tanque. Se o tanque for um tanque sti-
P3®, todos os risers conectados ao
topo do tanque são eletricamente isolados
da carcaça do tanque e não podem ser
usados para obter leituras do próprio
tanque. Para obter uma leitura nesta
situação, faça contato com o fundo do
tanque através do tubo de enchimento.
Uma maneira “rápida e suja” de fazer isso é
prender um pedaço de fio (cerca de 6 metros de
comprimento) a um parafuso de latão e, em
seguida, prender o parafuso com uma braçadeira
de mangueira de aço inoxidável na extremidade
de uma vareta, de modo que a cabeça do
parafuso se estende um pouco além da
extremidade da vareta. Prenda a extremidade do
fio que não está presa ao parafuso na ponta de
teste positiva do voltímetro.
Insira a extremidade do parafuso da
vareta no tubo de enchimento e
pressione firmemente contra o fundo do
tanque. Pode haver lama e incrustações
no fundo do tanque, o que exigirá
pressão firme e um pequeno movimento
de torção no braço para obter um bom
contato elétrico. Um bom contato é
indicado por uma leitura constante no
display digital do voltímetro.
Esteja ciente de que alguns tubos de
queda são equipados com protetores no
fundo do tanque para evitar qualquer
dano que possa ocorrer quando a vareta
atingir repetidamente o fundo do
tanque. O protetor de fundo do tanque
consiste em uma placa metálica que é
fixada na parte inferior do tubo de
queda. Um disco de neoprene separa o
protetor inferior e o fundo do tanque,
isolando eletricamente o fundo do
tanque do protetor inferior do tanque.
Como o protetor do fundo do tanque
está conectado ao tubo de descarga e o
tubo de descarga está conectado ao tubo
de enchimento, a leitura de tensão obtida
através do tubo de enchimento refletirá a
tensão do tubo de enchimento em relação
ao eletrodo de referência, em vez da tensão
do tanque. Portanto, se o método da vareta
resultar em uma leitura na faixa
desprotegida (0,4 a 0,6 volts), faça uma
leitura no tubo de enchimento. Se a leitura
do tubo de enchimento e a leitura da vareta
forem idênticas e um tubo coletor estiver
presente, remova o tubo coletor e verifique
se há um protetor no fundo do tanque
antes de concluir que o tanque não está
adequadamente protegido.
Em alguns casos, se o tanque estiver
equipado com uma passagem no fundo de um
reservatório de contenção, pode ser possível
entrar em contato diretamente com o casco do
tanque. Observe cuidadosamente ao redor da
passagem para determinar como o isolamento
elétrico está sendo realizado e se algum metal
conectado à

Interpretando o que seu voltímetro está lhe dizendo
Leitura
superior a -1,65 volts para uma
estrutura com ânodos de
magnésio
superior a -1,1 volts para uma
estrutura com ânodos de zinco
maior que -0,88 volts
- 0,85 volts a -0,88 volts
Menos de -0,85 volts
- 0,4 volts a -0,6 volts
- 0,3 volts a -0,4 volts
- 0,1 volt a 0,0 volt
Leituras variáveis
Leituras extremamente flutuantes
(medidor digital)
a carcaça do tanque, ou a própria carcaça do tanque,
está acessível.
E se o tanque estiver equipado com uma estação
de monitoramento PP4?
Se o tanque for um tanque sti-P3® instalado
por volta de 1993 ou mais tarde, ele pode ter
uma estação de teste que consiste em uma
cúpula de plástico com cerca de 3 polegadas
de diâmetro com cinco terminais de metal
embutidos nela que ficam nivelados com a
superfície da cúpula. O terminal central
Suplemento ao LUSTLine 64
O que a leitura indica
A tensão máxima de saída de um ânodo de magnésio é de -1,65 volts. Se a sua leitura for maior que isso, o
sistema pode ter impressionado a proteção catódica de corrente em vez da proteção galvânica, ou pode
haver correntes parasitas nas proximidades. Se descobrir que este NÃO é um sistema de corrente
impressa, peça a um engenheiro de corrosão que investigue o mais rápido possível.
A tensão máxima de saída de um ânodo de zinco é de -1,1 volts. Se a sua leitura for maior que isso, o
sistema pode ter impressionado a proteção catódica de corrente em vez da proteção galvânica, ou pode
haver correntes parasitas nas proximidades. Se descobrir que este NÃO é um sistema de corrente
impressa, peça a um engenheiro de corrosão que investigue o mais rápido possível.
A estrutura está adequadamente protegida.
A estrutura ainda atende aos padrões de proteção contra corrosão, mas não há muita
proteção de segurança. Monitore o sistema de perto para determinar a taxa de queda da
tensão e planeje adicionar ânodos ou realizar outros trabalhos no sistema em um futuro não
muito distante.
A estrutura não atende ao padrão de -0,85 volts para proteção contra corrosão e não está em
conformidade com os requisitos regulamentares. Isso não significa, entretanto, que o tanque esteja
vazando. (Consulte “E se o tanque ou a tubulação não atender ao critério -0,85?” na seção seguinte.)
Espere esta faixa de tensão do aço que não possui proteção catódica. Isto pode indicar que o tanque não
estava protegido catodicamente originalmente ou que os ânodos estão completamente destruídos. Chame
um engenheiro de corrosão para investigar.
O aço enferrujado às vezes fica abaixo dessa faixa. Chame um engenheiro de corrosão para
investigar.
É mais provável que esse tipo de leitura ocorra se você estiver medindo o potencial de um pedaço de
cobre. Muito provavelmente o fio de cobre ao qual você está conectado está quebrado no subsolo.
Encontre outra maneira de obter uma conexão elétrica com a estrutura que deseja monitorar.
Isso pode indicar correntes parasitas, mas verifique seu medidor para ter certeza de que está funcionando
corretamente e que todas as conexões dos cabos de teste estão em contato sólido com metal brilhante.
Isso provavelmente indica que uma das conexões do cabo de teste não está boa ou que a célula de
referência está seca. Certifique-se de que todas as suas conexões sejam de metal sólido com metal.
Também pode ser indicativo de condições extremamente secas no aterro. Coloque água de uma
mangueira de jardim no aterro do tanque por algumas horas e faça outra leitura.
conecta-se a uma célula de referência E se eu precisar monitorar a tubulação?
permanentemente enterrada (você não
A tubulação protegida catodicamente raramente
precisa do eletrodo de referência de
é equipada com fios de monitoramento para
cobre/sulfato de cobre para testar este
facilitar o monitoramento da proteção catódica,
tanque) e os quatro terminais ao redor
mas isso não é uma omissão grave na maioria dos
do centro conectam-se a um ou mais
casos. Normalmente, a tubulação estará acessível
tanques. Basta conectar o fio negativo do
tanto na parte superior do tanque quanto abaixo
voltímetro ao terminal central e o outro
do dispensador. Normalmente também há solo
fio a cada um dos outros terminais da
exposto nesses locais para colocação do eletrodo
estação de teste. Você deve obter leituras
de referência. Se os ânodos foram instalados
apropriadas em tantos terminais quantos
conforme sugerido em
tanques enterrados na instalação.
- continua na página 4
Suplemento ao LUSTLine 64
- Testando sistemas de proteção
catódicada página 3
De acordo com as “Práticas Recomendadas
para Instalação de Sistemas Subterrâneos
de Armazenamento de Líquidos” do
Petroleum Equipment Institute (PEI RP100),
as extremidades da tubulação serão os
pontos do sistema mais distantes dos
ânodos e são bons locais para localizar o
eletrodo de referência. Certifique-se de que
o ponto de contato entre a tubulação e o
cabo de teste do voltímetro seja de metal
limpo e brilhante para garantir uma boa
leitura.
E se não houver terra ao longo da parte
superior do tanque para colocar o eletrodo
de referência?
É possível obter leituras de tensão
colocando o eletrodo de referência em
concreto úmido ou asfalto, mas essas
leituras NÃO são precisas ou
confiáveis. Na minha experiência, as
leituras feitas com o eletrodo de
referência no concreto sempre
produzirão uma leitura superior a uma
leitura de tensão conduzida
corretamente. As leituras através do
asfalto não são confiáveis porque a
tensão é determinada pela localização
das fissuras no asfalto e não pela
localização real da célula de referência.
Na minha opinião, a solução é fazer
um furo no concreto ou asfalto para
permitir o contato direto entre a célula
de referência e o solo próximo ao topo
do tanque.
E se o solo estiver “seco”?
Ouço frequentemente que os sistemas de
armazenamento não cumprem os critérios de
protecção catódica porque o ambiente do tanque
é demasiado seco. Embora isso possa
ocasionalmente ser verdade em partes do deserto
do sudoeste, não é uma ocorrência provável na
maioria das outras partes dos Estados Unidos. Se
houver suspeita de condições excessivamente
secas, passe uma mangueira de jardim até a parte
superior do tanque e despeje uma grande
quantidade de água no reaterro do tanque.
E se o solo onde preciso colocar meu
eletrodo de referência estiver
contaminado com petróleo?
Não faça leituras em solo saturado de
petróleo. O petróleo não é um eletrólito;
o eletrodo de referência deve entrar em
contato com um eletrólito (por exemplo,
água) para que a leitura seja precisa. Um
leve odor de petróleo é aceitável para
fins de monitoramento catódico, mas o
solo saturado com petróleo afetará
seriamente as leituras.
E se o solo estiver congelado?
A sabedoria tradicional indica que o
monitoramento da proteção catódica não
pode ser realizado em solos congelados
porque o gelo não é um eletrólito. A
experiência no Maine indica, no entanto,
que a monitorização pode ser realizada em
solos congelados se for utilizada água para
humedecer o solo onde o eléctrodo de
referência é colocado. A melhor prática,
entretanto, é planejar o monitoramento da
proteção catódica para os meses mais
quentes, quando a geada já estiver
presente no solo.
E se o tanque ou a tubulação não
atender ao critério -0,85?
A razão mais comum para o não
cumprimento do critério -0,85 para
proteção catódica galvânica é a falha
no isolamento elétrico da estrutura
protegida catodicamente de outros
componentes metálicos ou elétricos
enterrados. O melhor método para
identificar tais componentes é medir
a voltagem de todos os metais
acessíveis (por exemplo, tubulações,
conduítes elétricos, tubulações de
serviços públicos, sondas de
detecção de vazamento). Isto é feito
medindo a tensão do tanque
conforme descrito nas etapas 1 a 5
acima e depois conectando o
terminal negativo do voltímetro a
todas as estruturas metálicas
acessíveis sem mover a célula de
referência. (É aqui que o
comprimento de fio de 20 a 30 pés
da seção “equipamento necessário” é
útil.) Uma leitura de alguns milivolts
da leitura do tanque indica que as
duas estruturas estão eletricamente
conectadas.
Hardware de ancoragem de tanque
inadequadamente isolado, embora seja
uma fonte provável de problemas de
isolamento elétrico, geralmente não
pode ser avaliado usando esta técnica,
porque a conexão do voltímetro não
pode ser feita a menos que o topo do
tanque seja escavado.
Outra possível razão para a falha
em atingir -0,85 volts é o excesso
solo seco. Consulte a seção “E se o solo
estiver seco?” seção acima.
Se o tanque estiver isolado e o aterro
estiver úmido, mas a leitura de -0,85 volts
ainda não puder ser medida, pesquise os
procedimentos de instalação para ver se
consegue descobrir alguma pista. Em seguida,
ligue para o Steel Tank Institute, o fabricante
do tanque ou um engenheiro de corrosão para
obter ajuda.
Testando impressionado
atual catódica-
Sistemas de proteção
equipamento necessário:
A lista de equipamentos para
monitoramento de sistemas de proteção
catódica por corrente impressa é a mesma
dos sistemas galvânicos.
Procedimento de teste:
1Fazendo uma conexão elétrica para
uma estrutura com proteção catódica de
corrente impressa é relativamente fácil;
nenhum dos componentes deve ser
eletricamente isolado um do outro. O
tubo de enchimento ou qualquer outro
tubo ascendente do tanque acessível
geralmente é um bom local para fazer
uma conexão ao tanque.
Um caso em que isso pode não ser
verdade é quando a proteção catódica
de corrente impressa foi adicionada a
um tanque sti-P3®. Neste caso, utilize
o teste de continuidade descrito na
pergunta de proteção catódica
galvânica “E se o tanque ou a
tubulação não atender ao critério de
-0,85 volts?” para verificar se todos os
componentes metálicos do sistema
são contínuos. Use o método da
vareta descrito na pergunta “E se não
houver fio de monitoramento para o
tanque?” para verificar a tensão do
casco do tanque.
2As diretrizes para colocação de
a célula de referência é basicamente a
mesma dos sistemas galvânicos. A célula
de referência deve estar próxima da
estrutura que está sendo monitorada e
o mais longe possível dos locais dos
ânodos. A localização dos ânodos muitas
vezes pode ser inferida a partir de cortes
de serra e pequenas áreas de asfalto ou
concreto remendado. A localização dos
ânodos também deve ser indicada nos
documentos de projeto de proteção
catódica.

3O solo onde o elemento de referência
O trode é colocado deve estar úmido como
nos sistemas galvânicos.
4Conexões dos cabos de teste e tensão
As configurações de ter também são as
mesmas para sistemas de corrente impressa e
para sistemas galvânicos.
5O critério de 0,85 volts mais
comumente utilizado para sistemas
de proteção catódica galvânica não
é apropriado para sistemas de
corrente impressa. Existem muitas
opiniões divergentes entre os
engenheiros de corrosão quanto à
melhor técnica para monitorar a
eficácia dos sistemas de corrente
impressa. O critério de decaimento
de polarização de 100 milivolts (0,1
volt) descrito aqui está incluído no
documento RP-0285-95 da
Associação Nacional de Engenheiros
de Corrosão e é aceito como válido
pela maioria dos engenheiros de
corrosão experientes.
A configuração do equipamento de
monitoramento (eletrodo de referência,
voltímetro e cabos de teste) é a mesma
do monitoramento galvânico. O que é
monitorado, no entanto, é
a mudança na tensão da estrutura que
ocorre após o desligamento da energia
do retificador. Este procedimento
geralmente é realizado por duas
pessoas para executá-lo corretamente:
uma pessoa para desligar o retificador e
a outra para monitorar a mudança de
tensão do sistema de armazenamento
subterrâneo. Existem também
dispositivos de comutação automática
que podem ser usados para alternar
repetidamente o retificador de ligado
para desligado, para que a medição
possa ser feita por uma pessoa.
Quando a alimentação do
retificador for interrompida, haverá
uma queda imediata na leitura de
tensão no tanque, seguida por um
declínio lento e contínuo na tensão.
A pessoa que monitora o voltímetro
deve anotar a leitura da tensão
imediatamente após a interrupção
da alimentação do retificador. (Se o
medidor for digital, os números
mudarão rapidamente. A leitura
desejada é o segundo número que
aparece no display do medidor.) A
tensão é então monitorada por
vários minutos (possivelmente
muito mais em casos difíceis) com o
Suplemento ao LUSTLine 64
retificador desligado. O critério para
proteção catódica é uma mudança de
tensão de pelo menos 0,10 volts em
relação à leitura inicial após o corte da
energia do retificador. Por exemplo,
um sistema pode ter uma tensão de
- 1,1 volts com a alimentação do
retificador ligada. Imediatamente
após desligar a energia do
retificador, a tensão pode cair para
- 0,83 volts. A tensão deve então cair
abaixo de -0,73 volts (0,83 - 0,10 =
0,73) para atender ao critério de
proteção catódica eficaz.
Outra maneira de determinar se
este critério para proteção catódica
foi atendido depende se a tensão
original do tanque (isto é, antes de
qualquer proteção catódica ser
aplicada) é conhecida. Se a leitura
da tensão imediatamente após o
retificador ser desligado for pelo
menos 100 milivolts mais negativa
que a tensão original desprotegida,
então o critério de 100 milivolts foi
atendido. -
Não se esqueça de restaurar a
energia do retificador antes de
saia do site!