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Exercicios Fisica-Prática
Exercicios Fisica-Prática
UNIVERSIDADE DE LISBOA
FÍSICA
Sebenta de EXERCÍCIOS
LISBOA
2023-2024
FACULDADE DE FARMÁCIA
UNIVERSIDADE DE LISBOA
FÍSICA
Sebenta de EXERCÍCIOS
2023/2024
2
ÍNDICE
2. DEFORMAÇÕES DE SÓLIDOS………………………………………………………… 10
3. SEDIMENTAÇÃO e CENTRIFUGAÇÃO………………………………………………... 12
8.
ÓTICA (Refração) ………………………………………………..................................... 29
Formulário ……………………………………………………………………………………. 32
3
1. ANÁLISE DIMENSIONAL
massa m M quilograma kg
tempo t T segundo s
4
Elementos de Revisão:
2ª Lei de Newton: F ma
F = força; m = massa; a = aceleração
momento linear, P p mv
m = massa; v = velocidade
x
velocidade, v v
t
x = espaço percorrido; t = tempo
v
aceleração, a a
t
v = velocidade; t = tempo
trabalho, W: W Fd
F = força; d = deslocamento
1
energia cinética, Ec: Ec mv 2
2
m = massa; v = velocidade
W
potência, P: P
t
W = trabalho; t = tempo
P
intensidade, I: I
A
P = potência; A = área
5
1.1 – Considere a seguinte equação proposta para descrever a velocidade (v) das ondas
de superfície, no âmbito de uma avaliação de parâmetros de elasticidade de um sistema
líquido:
g 2
v2
2
1.2 – A altura h a que um líquido se eleva no interior de um tubo capilar é função do raio (r)
do tubo, da massa volúmica () do líquido e da sua tensão superficial (), de acordo com a
expressão:
2
h
gr
onde g é a aceleração da gravidade.
a) Quais deverão ser as dimensões de para que a expressão anterior seja
dimensionalmente homogénea?
b) Indique as unidades da tensão superficial nos sistemas SI (Sistema Internacional de
unidades) e CGS.
1.3 – A velocidade limite (vL) de uma partícula esférica de raio r que se desloca, sob a ação
da gravidade, no seio de um fluido de viscosidade , é dada pela expressão:
2 ( S f ) gr 2
vL
9
onde e f correspondem às massas volúmicas da partícula e do fluido, respetivamente,
sendo g a aceleração da gravidade. Determine as dimensões de para que a expressão
seja dimensionalmente homogénea e indique as unidades da viscosidade no Sistema
Internacional de Unidades (SI).
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1.4 – A força de natureza eletrostática que se estabelece entre duas partículas carregadas
é directamente proporcional à carga Q das partículas e inversamente proporcional ao
quadrado da distância d que as separa, como atesta a lei de Coulomb:
Q1Q2
Fk
d2
a) Determine, por meio da análise dimensional, as unidades do sistema SI em que vem
expressa a constante de proporcionalidade k. Recorde a expressão que relaciona a
carga elétrica com a intensidade de corrente I e com o tempo t:
Q
I
t
b) Sabendo que a constante de proporcionalidade anterior é igual a 1/(4 0), indique as
unidades SI da permitividade do vácuo, 0.
1.5 – Mostre que, para gases a baixa pressão, a viscosidade () e o coeficiente de difusão
(D) podem ser expressos em unidades do Sistema Internacional (SI), respetivamente, em
(Pa.s) e (m2s1). Relacione a unidade SI da viscosidade com a unidade CGS da
viscosidade Poise (P). Para este exercício, leve em consideração as relações D e
D1 . Considere também que:
1.6 – Considere uma esfera de raio r que se desloca com velocidade v, no seio de um
fluido de viscosidade .
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b) A expressão deduzida na alínea anterior deixa de ser válida para velocidades
elevadas, quando o fluxo se torna turbulento. Nestas condições a força de atrito é
dada pela equação (2), onde K é uma constante adimensional e a densidade do
fluido.
F Kv 2r a (2)
b.1) Determine a recorrendo à análise dimensional.
b.2) Calcule a velocidade crítica v para a qual se tem (1) (2).
1.7 – Determine a expressão que lhe dá a vazão (volume escoado por unidade de tempo)
de um líquido de viscosidade através de um tubo cilíndrico de comprimento l, sabendo
que esta é função do raio r da secção recta do tubo, da viscosidade do fluido e do
gradiente de pressão (p/l) ao longo do tubo. A constante de proporcionalidade é igual a
/8 e as dimensões de correspondem às do produto de uma pressão por um tempo.
1.9 – A intensidade média (I) de uma onda sonora é uma função da amplitude do
movimento do ar (A), da frequência (f), da massa volúmica do ar () e da velocidade do
som (c). Considerando as grandezas fundamentais, massa, comprimento e tempo,
encontre os valores dos expoentes , β e na equação dimensional. Considere que a
amplitude do movimento do ar é dada em dimensão de comprimento e que a intensidade
varia com a primeira potência da velocidade do som.
8
1.10 – Uma gota de uma solução aquosa de NaCl desloca-se sob a ação da gravidade.
Supondo que a resistência do ar é proporcional ao quadrado da velocidade, a aceleração
resultante é dada pela equação,
dv
g k v2
dt
9
2. DEFORMAÇÕES (em sólidos e fluidos)
2.1 – Quando uma pessoa se inclina para levantar um peso do chão produzem-se forças
consideráveis próximo da base da coluna vertebral. O disco na base da coluna fica assim
sujeito a uma força de compressão.
a) Calcule a pressão a que o disco é submetido, para uma força de 3000 N, sabendo
que a sua área é de 1103 m2.
b) Sendo a altura do disco, quando relaxado, de 0,80 cm, calcule de quanto este é
comprimido, nas condições da alínea anterior, admitindo uma relação linear entre
tensão e deformação. O módulo de Young é de 2,0107 N m2.
c) Qual o valor da força capaz de originar uma tensão de 1,5107 N m2, suficiente
para provocar a ruptura do disco?
2.3 – Considere um biomaterial com a forma de um cubo, com arestas de 20 cm, em que a
face inferior se encontra rigidamente ligada a uma superfície. Na face paralela a esta é
aplicada, tangencialmente, uma força de 7500 N. Sabendo que o módulo de Corte do
biomaterial é igual a 8106 N m2, calcule:
a) O deslocamento da face superior em relação à inferior.
b) O ângulo de cisalhamento.
2.4 - Uma barra de cobre com o comprimento de 80 cm apresenta uma secção reta
quadrada de lado igual a 2 mm e tem uma das extremidades encastrada numa superfície
fixa. Da outra extremidade da barra está suspensa uma massa de 12 kg que lhe provoca
um alongamento de 0,214 mm.
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a) Calcule o módulo de Young do cobre.
b) Sabendo que a variação r da espessura da barra foi de –1,7110-7 m, determine o
coeficiente de Poisson do metal.
2.6 – Uma prensa hidráulica contém 0,25 m 3 de um óleo. Determine a variação de volume,
quando a variação de pressão no interior da prensa é de 3,6107 Pa. O módulo de
elasticidade volumétrica do óleo é 50108 N m2.
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3. SEDIMENTAÇÃO e CENTRIFUGAÇÃO
3.1 – Uma amostra de Bicarbonato de Sódio (massa volúmica igual a 2,159 g cm -3),
contendo partículas com um diâmetro médio de 150 µm, foi dispersa num meio aquoso
(densidade e viscosidade iguais, respetivamente, a 1,010 g cm -3 e 300 P). Calcule o valor
da velocidade de sedimentação média do pó, apresentando o resultado em unidades SI.
Dados: g 980 cm s2.
Sabendo que a velocidade de rotação da centrífuga era de 45 000 rpm, calcule a constante
de sedimentação do soluto.
3.3 – O rotor de uma centrífuga opera à velocidade de 25 000 rpm. O topo e o fundo de um
tubo de centrífuga estão a 5,5 cm e a 9,5 cm, respetivamente, do eixo central do rotor.
Calcule a força centrífuga relativa exercida sobre uma partícula que se encontre no topo e
no fundo do referido tubo. Justifique os cálculos.
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Considere que o volume parcial específico do complexo proteico ( ) é igual a 0,71
cm3 g-1. Comente o resultado obtido.
Dados: 20,água 0,998203 g cm3 ; 20,água 1,002 mPas; 4,água 1,567 mPas; 4,sacarose 1,76
cP.
0,10
0,06
ln(r /r 0)
0,04
0,02
0,00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
t /s
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4. ESCOAMENTO (Fluidos Ideais e Fluidos Reais)
4.1 – Determine a pressão mínima na válvula da artéria aorta de uma girafa, considerando
que a distância entre a referida válvula e a cabeça do animal é de 2,50 m. Admita que a
artéria que percorre a válvula até à cabeça da girafa apresenta uma secção transversal
constante, e que o sangue se comporta como um fluido incompressível de massa volúmica
1,0 g cm3. Considere nula a pressão na cabeça. Dados: g 9,8 m s2.
4.2 – Através do tubo horizontal representado na figura seguinte, e cujas secções são A1
(área igual a 10 cm2) e A2 (área igual a 5 cm2), circula um fluxo de água (Q igual a 1,0
103 m3 s1). Considere que o depósito se encontra aberto à atmosfera e que a pressão na
secção A1 é igual a 1 atmosfera.
Calcule a altura (h) máxima acima deste depósito a que pode encontrar-se o tubo
horizontal, para que a água possa ascender até ele.
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4.3 – Considere duas secções (S1 e S2) de um tubo cilíndrico por onde circula água, à
temperatura de 25 ºC. S1 e S2 encontram-se a 10 cm e a 6 cm, respetivamente, acima da
superfície de referência. O escoamento através do tubo é igual a 40 Ls -1.
4.4 - As veias cavas são duas veias largas que conduzem o sangue ao coração, cada uma
possuindo um diâmetro de cerca de 3,0 cm. Calcule a velocidade média do sangue nas
veias cavas quando este se move a partir do coração através da artéria aorta (diâmetro de
2,5 cm) a uma velocidade média de 20,0 cm s-1.
4.5 - Uma artéria de um doente com diagnóstico de arteriosclerose viu o seu diâmetro
interno reduzido de um terço. Determine por que fator o fluxo de sangue é reduzido,
admitindo que a diferença de pressão ao longo da artéria permanece inalterada.
4.6 – O transporte de água nas plantas ocorre através de vasos capilares extremamente
pequenos conhecidos como xilema, cujo raio (R) é da ordem dos 2,4 m. A velocidade do
transporte depende da distância (r) ao centro do vaso xilema. Considere que para uma
dada planta, uma solução a 10% de sacarose ( = 1,2 g cm3), cuja viscosidade cinemática
é de 0,80 cSt, flui através dos vasos xilema, de acordo com o perfil de velocidade a seguir
representado
2,0
1,8
1,6
1,4
v / mm s1
1,2
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5
R/ m
:
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a) Determine o gradiente de pressão a que está sujeita a solução.
b) Calcule a taxa volumétrica de escoamento.
c) Classifique o regime de escoamento. O resultado obtido está de acordo com o perfil
de velocidade apresentado? Justifique a sua resposta.
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4.9 – A variação da viscosidade de um líquido com a temperatura obedece em geral a uma
equação do tipo de Arrhenius:
Ae E / RT
Estudou-se a influência da temperatura na viscosidade da glicerina, recorrendo a
um viscosímetro de Hoppler, tendo-se obtido a seguinte relação:
1
ln(/ Pa s) 19,5 + 5,7×103
(T / K)
Ae E / RT
b) Determine a energia de ativação do processo, E, indicando as unidades em que
esta vem expressa. Dados: R = 8,314 J mol-1 K-1.
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4.12 – Considere a administração intravenosa a um paciente, de uma solução isotónica de
Cloreto de Sódio (um corretivo do equilíbrio hidroeletrolítico). Se antes de ser injetada no
braço do paciente, a solução salina fluir a uma velocidade média de 0,5 mm/s num tubo
polimérico de 2 m de comprimento e 2 mm de diâmetro interno, calcule o fator friccional, a
taxa de escoamento e a variação da pressão no referido tubo. Admita que a solução
isotónica de Cloreto de Sódio apresenta propriedades idênticas às da água (a 20 ºC) e que
o percurso intravenoso é horizontal.
Dados:água, 20 ºC 1,0 103 Pa s ;água, 20 ºC 0,998 g cm3
/0 = 1 + 2,5
Com base nos resultados obtidos calcule o raio de uma molécula de glicerina, recorrendo
para o efeito ao método gráfico. Dados: NA = 6,0221023 mol-1.
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5. REOLOGIA DE FLUIDOS
/Pa
Pa
A
B C
DsD11
(dv/dx)/s
5.4 – No estudo reológico de uma amostra de geléia real verificou-se que os dados
experimentais obtidos obedeciam à equação = 6,42 1,25 (CGS), em que representa a
tensão de corte e representa a velocidade de deformação em corte.
a) Classifique a geléia do ponto de vista reológico.
b) Esboçe o reograma do fluido.
c) Determine o valor da tensão de corte para a velocidade de corte de 5,0 s -1.
d) Calcule a viscosidade aparente quando a velocidade de corte é igual a 2,5 s -1.
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5.5 - No âmbito da avaliação reológica de uma solução de amido de milho em água, a
temperatura constante, obtiveram-se os seguintes resultados experimentais:
14,0
12,0
y 0,09x0,83
/ dyn cm2
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
0 100 200 300 400
1
(dv/ dx )/s
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a) Identifique as constantes K e n, de acordo com a lei da potência.
b) Classifique, justificando, o comportamento reológico do sangue no intervalo de
velocidades de corte estudado.
c) Calcule o valor da viscosidade aparente para a velocidade de corte de 100 s1.
Apresente o resultado em unidades do Sistema Internacional.
40
y = 1,85x + 4,34
35
30
( /mPa)1/2
25
20
15
10
5
0
0 5 10 15 20
[(dv/dx)/s -1]1/2
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6. TENSÃO SUPERFICIAL
6.1 - Calcule o trabalho mínimo necessário para aumentar a área superficial da água de 2
cm2 para 5 cm2, a 20 ºC, sabendo que a esta temperatura a tensão superficial da água é
igual a 72,0 dyn cm-1.
6.2 – A variação observada nos valores da tensão superficial da urina poderá ser utilizada
como um indicador em determinadas situações de proteinúria. Determine a tensão
superficial de uma amostra de urina, à temperatura de 22 ºC, considerando que a mesma
se eleva 2 cm ao longo de um tubo capilar de 1,8 mm de diâmetro. Dados: urina 1,012 g
cm3 ; g 9,8 m s2.
6.3 – Um tubo capilar de vidro, mantido na posição vertical, é ligeiramente imerso numa
tina com água destilada, à temperatura de 25 ºC. A água eleva-se no interior do tubo até
atingir uma altura de 7,37 cm, medidos a partir da superfície do líquido.
a) Sabendo que a tensão superficial da água, à temperatura considerada, é de 72,0
dyn cm1, determine o diâmetro do tubo capilar.
b) Calcule a pressão que é necessário exercer para fazer baixar o líquido no capilar
até metade da altura a que este havia subido inicialmente.
Dados: água, 25 ºC 0,997 g cm3 ; g 9,8 m s2.
6.4 - Um tubo capilar é mergulhado num recipiente com água, estando a extremidade
inferior a 10 cm abaixo da superfície. A água sobe no tubo capilar até uma altura de 5 cm
acima da superfície do líquido. Admitindo que o ângulo de contacto é nulo, calcule:
a) a pressão hidrostática necessária para a formação de uma bolha na extremidade
inferior do tubo capilar.
b) o raio do tubo capilar.
c) Indique a variação da tensão superficial, após a adição de um detergente à água
contida no recipiente. Justifique.
Dados: água, 25 ºC 72,0 mN m1; água, 25 ºC 0,997 g cm3 ; g 9,8 m s2.
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6.5 – Um tubo capilar de vidro, de diâmetro interno 0,4 mm, encontra-se na posição vertical
e ligeiramente imerso num recipiente contendo mercúrio. Sabendo que a depressão capilar
é de 2,82 cm e a tensão superficial do mercúrio é de 490 dyn cm 1, determine o ângulo de
contacto entre o vidro e o mercúrio. Que conclusões retira?
Dados: Hg 13,6 g cm3 ; g 9,8 m s2
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6.9 – Na tabela seguinte apresentam-se os valores da tensão superficial da água a várias
temperaturas:
t / ºC / mN m1 t / ºC / mN m1 t / ºC / mN m1
0 75,7 35 70,4 70 64,3
5 75,0 40 69,6 75 63,4
10 74,3 45 68,7 80 62,5
15 73,5 50 67,9 85 61,5
20 72,7 55 67,0 90 60,6
25 72,0 60 66,1 95 59,6
30 71,2 65 65,2
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7. ONDAS SONORAS
7.1 – Calcule o comprimento de onda de uma onda longitudinal de 262 Hz, que se propaga
em água doce. Considere o módulo volumétrico e a massa volúmica da água doce iguais a
2,04×1011 Pa e 1,00×103 kg m3, respetivamente.
7.2 – Uma onda sonora possuindo um nível de intensidade igual a 80 dB, incide sobre o
tímpano cuja área é de 0,6 cm2. Qual a energia absorvida pelo tímpano em 3 minutos?
7.3 - O som mais fraco que pode ser ouvido tem uma amplitude de pressão de cerca de
210-5 N m-2 e o som mais forte que pode ser ouvido sem dor tem uma amplitude de
pressão de cerca de 28 N m-2. Determine em cada caso a intensidade do som, em W m-2 e
em db, e a amplitude da oscilação, considerando uma frequência de 500 Hz. Considere a
densidade do ar igual a 1,29 kg m -3 e a velocidade do som igual a 345 ms-1.
7.4 – Uma fonte sonora tem uma frequência de 103 Hz e move-se a 30 m s1 em relação
ao ar.
a) Admitindo que a velocidade do som, em relação ao ar parado, é igual a 340 m s1,
determine a frequência percebida por um observador em repouso relativamente ao
ar e que vê a fonte a afastar-se dele.
b) Repita o cálculo admitindo que a fonte está em repouso e que é o observador que
se move, afastando-se da fonte, a uma velocidade de 30 m s 1. Que conclusões
retira?
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b) Calcule o comprimento de onda na região frontal ao transdutor.
c) Uma vez que o som é refletido pelas partículas sólidas, estas atuam como uma fonte
emissora de ondas ultrassónicas cuja frequência é a calculada na alínea a). Neste caso,
qual a frequência detetada pelo transdutor?
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8. ÓTICA (Refração)
8.3 – Calcule o valor do ângulo de Brewster para o caso de a superfície refletora ser o
vidro, de índice de refração igual a 1,517.
8.4 – Qual o valor do ângulo limite quando a luz atravessa um prisma de vidro, passando
do vidro (n 1,54) para a água (n 1,33)?
8.5 - Um prisma de vidro de faces triangulares isósceles possui índice de refração igual a
1,50. Qual o valor do ângulo mínimo de incidência de um raio de luz na sua superfície para
que este o atravesse sem sofrer reflexão interna total?
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8. ÓTICA (Polarização)
8.6 - Calcule o poder rotatótio específico, à temperatura ambiente, para cada um dos
seguintes compostos:
a) Solução de 2-cloropentano em clorofórmio, de concentração igual a 1 mol dm -3, a
qual apresenta um ângulo de polarização de +3,64º, medido num tubo polarimétrico
de comprimento igual a 10 cm. Dados: M(C5H11Cl) = 106,6 g mol-1.
b) Solução contendo 0,96 g de 2-bromobutano em 10 ml de éter, analisada num tubo
polarimétrico de 5 cm de comprimento, e cujo ângulo de polarização é de –1,80º.
c) Solução aquosa de ácido láctico a 2,5% (m/V), contida num tubo polarimétrico de 20
cm de comprimento, sendo o ângulo de polarização assim obtido de +1,91º.
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8.10 – A epinefrina, um estimulante cardíaco, possui um enantiómero que, além de não ser
farmacologicamente activo, revela toxicidade. Uma solução de epinefrina, cujo rótulo diz
conter 1 g do fármaco em 20 mL de solução, foi analisada num polarimetro, à temperatura
de 25 ºC. A leitura obtida foi de 3,5º, tendo-se utilizado um tubo polarimétrico de 20 cm de
comprimento.
a) Calcule a concentração de epinefrina na amostra analisada, sabendo que para uma
solução padrão do fármaco, de concentração igual a 8% (m/V), se obteve uma
leitura de 8,0º nas mesmas condições experimentais.
b) Indique a percentagem de pureza ótica da amostra e diga se será segura a sua
utilização para fins terapêuticos.
c) Determine a percentagem relativa dos dois enantiómeros na solução.
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FORMULÁRIO
F l r l F l
E C Ctg
A l r l A l
V 2( f )gr 2
P B vL
V F 6rv 9
M (1 f Vesp ) M (1 f Vesp )D x
s ln s 2 t
6rN A RT x0
1A1v 1 2A2v 2 1 2 1 F dv
p1 gh1 v 1 p2 gh2 v 22
2 2 A dr
L v2 v d 64
p f NR f
d 2 NR
Q V ( p1 p2 ) 4 ( p1 p2 ) 2
v Q R v (R r 2 )
R2 t 8 L 4L
log log0 + n log [1 (T/Tc)]
SV SL LV cos
W 1 1
A
log c T N A
A 2,303RT
2 t x x Asen(t )
2f y ( x , t ) Asen 2
T T
v f I = p02/(2v) A = p0/(v)
v v
fobs fF fobs fF 1 obs
v v F v
10log(I/I0)
sen i c [ ]obs
n v ee 100% [ ]Dt
sen r cm [ ] cd
32