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Material Revisao Começando Do Zero
Material Revisao Começando Do Zero
Rodrigo Bezerra
Bibliografia sugerida
1. FONÉTICA E FONOLOGIA:
a) Aparelho fonador
b) Encontros vocálicos
c) Encontros consonantais
d) Dígrafos
e) Sílaba
f) Divisão silábica
g) Ortografia
e) Acentuação
2. MORFOLOGIA:
3. SINTAXE:
a) de oração
b) de período
c) de concordância
d) de regência
e) emprego do acento grave
f) de colocação
g) pontuação
PARTE ESPECIAL:
a) Emprego do infinitivo
b) Funções de alguns vocábulos especiais
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COMEÇANDO DO ZERO
Substantivo Adjetivo Pronome Artigo Numeral Verbo Preposição Conjunção Advérbio Interjeição
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
1. Definição clássica:
É a classe de palavra variável com a qual se deno- mina os seres em geral. Aqui, a palavra “ser” preci- sa ser entendida
não só como aquilo que possui uma existência concreta (pedra, homem, carro, lua), mas também como aquilo que possui
uma existên- cia imaginária (Saci, fada, Minotauro), abstrata (fé, alegria, tristeza), ou mesmo de comprovação discu- tível
(anjo, alma, inferno).
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
1. Definição clássica:
Por isso, classificam-se como substantivos as coisas, os sentimentos, as qualidades, as ações, os estados, considerados
em si mesmos.
* beleza * morte
* casamento * vento
* árvore * sonho
* vida * vingança
* cobre * água
* Terra * símbolo
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
1. Classificação do substantivo
Os substantivos podem ser classificados em: concretos, abstratos, próprios, comuns, simples, compostos, primitivos, deri-
vados e coletivos.
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
1. Concretos e abstratos: Os primeiros indicam os seres que possuem existência própria independente dos demais seres,
não importando se são reais ou imaginários. Já os segundos indicam os seres que dependem da existência de outros se-
res para existi- rem. Estes últimos indicam qualidades, ações ou estados.
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
2. Próprios e comuns: Os próprios designam um ser específico, determinado dentre os outros de sua espécie. Já os
comuns designam os seres de uma espécie de forma genérica.
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COMEÇANDO DO ZERO
3. Simples e compostos: São simples os substan- tivos formados por um só elemento, um só radical. Já os compostos
são constituídos por mais de um radical ou elemento formador.
4. Primitivos e derivados: Os primitivos são aque- les substantivos que não resultam de nenhuma ou- tra palavra pré-
existente. Já os derivados, como o próprio nome já o denuncia, são os substantivos oriundos de outras palavras, ditas
primitivas.
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
5. Coletivos: são os substantivos que, no singular, indicam uma coleção, um agrupamento, um conjun- to de seres da
mesma espécie.
Academia de literatos, de artistas, de sábios etc. Acervo de bens patrimoniais, de obras de arte etc.
Cabido de cônegos de uma catedral
Cacaria de cacos
Cacho de uvas, de bananas etc.
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
Observação:
Há coletivos que são denominados de numéricos, pois representam quantidades numéricas exatas. Exemplos:
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
Flexões dos substantivos
Como palavras variáveis que são, os substanti- vos se flexionam em: gênero, número e grau.
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
Flexões de gênero
Em primeiro lugar, é importante dizer que o gê- nero é uma classificação puramente gramatical. Segundo o gênero,
os substantivos são agrupados em masculinos e femininos.
Em tese, são masculinos todos os substantivos aos quais se pode antepor o artigo definido masculino “o(s)”. Por
outro lado, são femininos todos os que admitem o artigo definido feminino “a(s)”.
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
Flexões de gênero
Observação: Inúmeros são os procedimentos para a formação do feminino na língua portuguesa, e não há uma
regra que consiga abarcar todas as situa- ções. Daí a quantidade exorbitante de substantivos os quais possuem
formas totalmente diferentes para indicar o masculino e o feminino.
Estes substantivos são denominados de “heterôni- mos”. Segue abaixo uma lista sucinta de tais subs- tantivos (tam-
bém denominados de “biformes”, diga- se por conveniência) e seus respectivos femininos.
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COMEÇANDO DO ZERO
Um outro grande grupo de substantivos possui apenas uma única forma gráfica para designar tanto o masculino
quanto o feminino – são os denomina- dos de UNIFORMES. Dividem-se em:
a) Sobrecomuns – são substantivos que possuem uma única forma para o masculino e para o femini- no. Até o
artigo que acompanha estes substantivos é comum aos dois gêneros.
* o monstro * o cadáver
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COMEÇANDO DO ZERO
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* a criança * o sujeito
Substantivos uniformes
b) Comuns de dois gêneros – são substantivos que possuem uma única forma gráfica para os dois gêneros,
mas se faz a distinção do masculino e do feminino pela utilização de artigos “o, a, os, as, um, uns, uma, umas”.
Muitos substantivos mudam de sentido quando têm seu gênero alterado. Diz-se, então, que houve um gênero
aparente, já que a outra forma não re- presenta o sexo oposto, mas uma palavra com um significado totalmente
diferente do significado da primeira. Observe:
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
a) São masculinos
o apêndice
o alvará
o aneurisma
o champanha
o charque (carne-seca, jabá)
o clã
o cônjuge
o cós
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
b) São femininos
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a omoplata
a agravante (circunstância)
a alface
ESTUDO DO SUBSTANTIVO Substantivos que são masculinos ou femininos
indistintamente
São substantivos que são bastante usuais e que podem ser usados tanto como femininos quanto como
masculinos.
O número é capacidade que possuem alguns nomes de indicar um ou mais seres ou coisas. Co- mo
o gênero, a flexão de número é uma categoria gramatical. Em português, existem dois números gramaticais:
o singular e o plural.
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
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ESTUDO DO SUBSTANTIVO
Observação importante!!
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
Alguns substantivos terminados em “-ão” apresen- tam mais de uma forma para o plural. Observe abai- xo:
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
* sultão sultães e sultões
* verão verãos e verões
* vilão vilãos, vilões e vilães
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
Os substantivos terminados em “-n” fazem o plural tanto com o acréscimo de “-es” quanto com o acréscimo
de “-s”.
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
Exemplos:
* couve-flor couves-flores
* terça-feira terças-feiras
* amor-perfeito amores-perfeitos
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
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2ª regra: Substantivos compostos formados por palavra invariável mais uma palavra variável só o segundo
elemento deverá ir para o plural.
* abaixo-assinado abaixo-assinados
* quebra-mar quebra-mares
* ave-maria ave-marias
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
3ª regra: Substantivos compostos unidos por pre- posição só o primeiro elemento varia.
* pé-de-moleque pés-de-moleque
* joão-de-barro joões-de-barro
* mula-sem-cabeça mulas-sem-cabeça
* pôr-do-sol pores-do-sol
*pimenta-do-reino pimentas-do-reino
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
* navio-escola navios-escola
* peixe-boi peixes-boi
*banana-maçã bananas-maçã
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
* pau-brasil paus-brasil
* caneta-tinteiro canetas-tinteiro
* pombo-correio pombos-correio
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
5ª regra: Substantivos compostos formados por palavras repetidas ou palavras onomatopaicas (re- produção de
sons das coisas, dos animais) só o segundo elemento se flexiona.
* reco-reco reco-recos
* pisca-pisca pisca-piscas
* ruge-ruge ruge-ruges
* tico-tico tico-ticos
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
Plural dos substantivos diminutivos
* pãozinho pãezinhos
* papelzinho papeizinhos
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
Plural dos substantivos diminutivos
* barzinho barezinhos
* florzinha florezinhas
* farolzinho faroizinhos
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Caracterização do substantivo:
1ª É uma classe de palavras variáveis, a qual geralmente vem acompanhada por determinantes.
Logo...
Uma classe morfológica acompanhada por determi- nantes é um substantivo ou uma palavra substanti-
vada.
ESTUDO DO SUBSTANTIVO
Plural dos substantivos diminutivos
Para a formação do plural dos substantivos diminu- tivos deve-se obedecer às seguintes orientações:
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Caracterização do substantivo:
1ª É uma classe de palavras variáveis, a qual geralmente vem acompanhada por determinantes. Logo...
Uma classe morfológica acompanhada por determi- nantes é um substantivo ou uma palavra substanti- vada.
Exemplos:
* Alguns homens nunca conseguirão implementar mais que três ideias ao longo da vida.
* Ela usa meias verdades.
Exemplos:
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* Não aguentava mais os teus ais, as tuas lamú- rias, os teus „não-sei-pra-que-isso‟.
Caracterização do substantivo:
Questões
Exemplos:
1.(FGV) Assinale a alternativa em que o termo indicado seja classificado como advérbio.
2.(FGV) Dentre as alternativas a seguir, uma não exerce papel adjetivo no texto I. Assinale-a.
A) de periferia (L.1)
B) de barro (L.1)
“Pense num bairro de periferia, numa rua ainda de barro,numa pré-escola de terra batida...”
C) segunda (L.7)
“...onde foi inaugurada a segunda Casa de Leitura da capital.”
D) com Internet (L.29)
“Uma sala com Internet convida os jovens a outras leituras, com CDs, música e plástica.”
E) Convidados (L. 36)
O mate gelado corria sem pressa, e os vizinhos, convidados e imprensa se misturavam para ouvir histórias, receber a
bênção e acompanhar os bre- víssimos discursos.
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ESTUDO DO ADJETIVO
1. Definição:
É a classe de palavras variáveis que alteram a noção do substantivo atribuindo-lhe qualidades, características,
aspectos gerais ou específicos, es- tados, modos de ser.
ESTUDO DO ADJETIVO
Resumidamente, o adjetivo é a classe que nomeia as qualidades e os estados atribuídos ao substanti- vo.
* mulher desprestigiada
* navio quebrado
* porta aberta
* casinhas brancas e amarelas
ESTUDO DO ADJETIVO
Observação:
Como se referem a substantivos, os adjetivos – embora alguns sejam invariáveis – concordam em gênero e
número com o substantivo.
ESTUDO DO ADJETIVO
ESTUDO DO ADJETIVO
Adjetivos simples e locuções adjetivas:
ESTUDO DO ADJETIVO
Adjetivos oracionais (oração adjetiva):
ESTUDO DO ADJETIVO
Adjetivos oracionais (oração adjetiva):
Observação importante: O adjetivo em forma de oração (oração adjetiva) sempre é introduzido por um pronome
relativo.
ESTUDO DO ADJETIVO
Formas de expressão do adjetivo:
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ESTUDO DO ADJETIVO
ESTUDO DO ADJETIVO
Formação dos adjetivos
ESTUDO DO ADJETIVO
Formação dos adjetivos
Adjetivos pátrios
Há inúmeros adjetivos que se referem a países, regiões, continentes, estados, povos, raças. Estes adjetivos são
denominados de “pátrios ou gentíli- cos”.
ESTUDO DO ADJETIVO
Formação dos adjetivos
Adjetivos pátrios
Alagoas alagoano
Acre acriano ou acreano
Água Preta água-pretense
ESTUDO DO ADJETIVO
Flexão dos adjetivos
1. Flexões de gênero
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ESTUDO DO ADJETIVO
Como o adjetivo é a palavra que acompanha o substantivo a fim de qualificá-lo, a flexão em que este se encontra
contamina a daquele, ou seja, o adjetivo geralmente se flexiona de acordo com o substantivo que ele determina.
ESTUDO DO ADJETIVO
Flexão dos adjetivos
Observação:
Nos exemplos, há a omissão da preposição "de" entre o primeiro substantivo e a palavra "cor". Logo, também seria
gramaticalmente correta a seguinte escrita:
ESTUDO DO ADJETIVO
Exemplos:
* acordos feministas
* bolachas gostosas
ESTUDO DO ADJETIVO
2. Flexões de número
A) Como já dissemos, o adjetivo acompanha o substantivo e com este concorda. Portanto, o adjeti- vo se flexionará em
número de acordo com as re- gras que se utilizam para a flexão de número dos substantivos.
ESTUDO DO ADJETIVO
Observação:
Em outras construções, omitem-se as três palavras "de cor de", fazendo que o substantivo indicativo da cor modifique
diretamente o substantivo cuja cor se quer indicar. Ainda neste caso, o substantivo indica- tivo da cor permanecerá
invariável.
ESTUDO DO ADJETIVO
ESTUDO DO ADJETIVO
ESTUDO DO ADJETIVO
Regra:
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COMEÇANDO DO ZERO
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Quando empregados em função adverbial, os adje- tivos tornam-se invariáveis, ou seja, ficam no mas- culino e no
singular.
As flexões de grau apresentam a intensidade das qualidades atribuídas aos seres. Não se deve, pois, confundir com
o grau dos substantivos, já que este tem por função indicar o tamanho dos seres.
ESTUDO DO ADJETIVO
Flexões de grau
I – O grau comparativo
A grande característica do grau comparativo é a existência de dois seres postos numa relação de confronto. Nesta
relação um dos seres se mostrará “inferior”, “superior” ou “igual” ao outro no que se refere a(s) sua(s) qualidade(s).
Daí o grau compara- tivo poder ser:
I – O grau comparativo
1. De inferioridade (menos... que ou do que...)
* Os argumentos orais apresentados eram menos
consistentes do que a defesa escrita que fizera no início do processo.
I – O grau comparativo
* Todos os cavalos eram tão saudáveis quanto as éguas que tínhamos comprado no mês passado.
I – O grau comparativo
3. De superioridade (mais... que ou do que...)
* O castelo era mais alto que a casa daquele em- presário.
ESTUDO DO ADJETIVO
I – O grau comparativo
A) O grau comparativo se faz, como se percebeu, de forma analítica. Alguns adjetivos, entretanto, oriundos do latim,
apresentam forma sintética para o comparativo. São eles:
ESTUDO DO ADJETIVO
Adjetivo
Bom
Mau Grande Pequeno
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ESTUDO DO ADJETIVO
O grau comparative
Observação: Quando se comparam, no entanto, características de um mesmo ser, usam-se as for- mas analíticas
destes mesmos adjetivos. Veja
ESTUDO DO ADJETIVO
I – O grau comparativo
Observação:
Nas estruturas comparativas, é comum o verbo da oração comparativa vir oculto, elíptico pelo fato de ser o mesmo
verbo da oração anteposta.
ESTUDO DO ADJETIVO
I – O grau comparative
ESTUDO DO ADJETIVO
II – O grau superlative
Aqui os adjetivos expressam o grau mais eleva- do da característica atribuída ao substantivo. Divide- se em:
1. Superlativo absoluto aqui não se estabelece qualquer comparação com outro ser e o adjetivo intensifica ao máximo
a característica atribuída ao substantivo. Pode ser efetivado de duas maneiras:
ESTUDO DO ADJETIVO
II – O grau superlativo
Aqui os adjetivos expressam o grau mais eleva- do da característica atribuída ao substantivo. Divide- se em:
1. Superlativo absoluto aqui não se estabelece qualquer comparação com outro ser e o adjetivo intensifica ao máximo
a característica atribuída ao substantivo. Pode ser efetivado de duas maneiras:
ESTUDO DO ADJETIVO
II – O grau superlativo
A) De forma analítica (superlativo absoluto analí- tico) é obtido com o emprego de um advérbio de intensidade
anteposto ao adjetivo. Geralmente se empregam os advérbios “muito, mui, bastante, mui- tíssimo, excessivamente,
exageradamente”.
ESTUDO DO ADJETIVO
ESTUDO DO ADJETIVO
II – O grau superlative
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ESTUDO DO ADJETIVO
II – O grau superlative
2. Superlativo relativo aqui o adjetivo atribuído ao substantivo é intensificado para mais ou para menos e posto numa
relação comparativa com outro ser. Pode ser:
A) Superlativo relativo de superioridade é obtido com o emprego dos elementos “o mais... de... (ou dentre...)”.
ESTUDO DO ADJETIVO
II – O grau superlativo
Exemplos:
* Ele sempre foi o mais inteligente dentre todos os alunos de sua escola.
ESTUDO DO ADJETIVO
II – O grau superlative
B) Superlativo relativo de inferioridade é obti- do com o emprego dos elementos “o menos... de... (ou dentre...)”.
* Os rapazes observados pelo detetive eram os menos informados de todos os que ele já investi- gou.
* Aquela menina deveria ser a menos sábia dentre seus coleguinhas da sala por causa do problema neurológico.
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ESTUDO DO ADJETIVO
Flexões de grau
As flexões de grau apresentam a intensidade das qualidades atribuídas aos seres. Não se deve, pois, confundir com o
grau dos substantivos, já que este tem por função indicar o tamanho dos seres.
ESTUDO DO ADJETIVO
Flexões de grau
I – O grau comparativo
A grande característica do grau comparativo é a existência de dois seres postos numa relação de confronto. Nesta
relação um dos seres se mostrará “inferior”, “superior” ou “igual” ao outro no que se refere a(s) sua(s) qualidade(s). Daí o
grau compara- tivo poder ser:
ESTUDO DO ADJETIVO
Flexões de grau
I – O grau comparativo
1. De inferioridade (menos... que ou do que...)
* Os argumentos orais apresentados eram menos consistentes do que a defesa escrita que fizera no início do processo.
ESTUDO DO ADJETIVO
Flexões de grau
I – O grau comparativo
2. De igualdade (tão... quanto, quão ou como...)
* Todos os cavalos eram tão saudáveis quanto as éguas que tínhamos comprado no mês passado.
ESTUDO DO ADJETIVO
Flexões de grau
I – O grau comparativo
3. De superioridade (mais... que ou do que...)
ESTUDO DO ADJETIVO
I – O grau comparative
ESTUDO DO ADJETIVO
ESTUDO DO ADJETIVO
I – O grau comparative
Observação: Quando se comparam, no entanto, características de um mesmo ser, usam-se as for- mas analíticas
destes mesmos adjetivos. Veja:
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ESTUDO DO ADJETIVO
I – O grau comparative
Observação:
Nas estruturas comparativas, é comum o verbo da oração comparativa vir oculto, elíptico pelo fato de ser o mesmo
verbo da oração anteposta.
ESTUDO DO ADJETIVO
I – O grau comparative
ESTUDO DO ADJETIVO
II – O grau superlative
Divide- se em:
1. Superlativo absoluto aqui não se estabelece qualquer comparação com outro ser e o adjetivo intensifica ao
máximo a característica atribuída ao substantivo. Pode ser efetivado de duas maneiras:
ESTUDO DO ADJETIVO
II – O grau superlative
Divide- se em:
1. Superlativo absoluto aqui não se estabelece qualquer comparação com outro ser e o adjetivo intensifica ao
máximo a característica atribuída ao substantivo. Pode ser efetivado de duas maneiras:
ESTUDO DO ADJETIVO
II – O grau superlative
ESTUDO DO ADJETIVO
ESTUDO DO ADJETIVO
II – O grau superlative
b) De forma sintética (superlativo absoluto sintético) é obtido com o emprego dos sufixos “- íssimo”, “-imo” ou “-
érrimo” ao adjetivo.
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ESTUDO DO ADJETIVO
II – O grau superlative
2. Superlativo relativo aqui o adjetivo atribuído ao substantivo é intensificado para mais ou para menos e posto numa
relação comparativa com outro ser. Pode ser:
a) Superlativo relativo de superioridade é obtido com o emprego dos elementos “o mais... de... (ou dentre...)”.
ESTUDO DO ADJETIVO
II – O grau superlativo
Exemplos:
ESTUDO DO ADJETIVO
II – O grau superlative
b) Superlativo relativo de inferioridade é obtido com o emprego dos elementos “o menos... de... (ou dentre...)”.
* Os rapazes observados pelo detetive eram os menos informados de todos os que ele já investi- gou.
* Aquela menina deveria ser a menos sábia dentre seus coleguinhas da sala por causa do problema neurológico.
ESTUDO DO ARTIGO
1. DEFINIÇÃO
ESTUDO DO ARTIGO
Exemplos:
ESTUDO DO ARTIGO
Emprego dos artigos definidos
Regra principal:
Em geral, usa-se o artigo definido com os substanti- vos tomados em sentido determinado, isto é, que tenham
qualquer caracterização clara ou implícita.
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ESTUDO DO ARTIGO
Emprego dos artigos definidos
ESTUDO DO ARTIGO
* "João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro que enriqueceu entre as quatro
paredes de uma suja e obscura taverna nos refolhos do bairro do Botafogo." (Aluí- sio Azevedo)
ESTUDO DO ARTIGO
Empregos particulares do artigo definido
1. Emprega-se o artigo definido antes de nomes próprios de países, regiões, continentes, mares, ilhas,
desertos, montes, vulcões, rios, oceanos, lagos, arquipélagos.
* o Paquistão
* o Brasil
* o Ártico
* os Alpes
* o Atlântico (oceano)
* as Malvinas (ilhas)
* o Atacama (deserto)
* o Kilauea (vulcão)
ESTUDO DO ARTIGO
Empregos particulares do artigo definido
2. Emprega-se o artigo definido antes de nomes indicadores de ideias abstratas, como "virtudes e vícios,
faculdades e operações da alma, das ciências e das artes".
* Ele sempre amou a justiça.
* Ele sempre buscou a arquitetura.
ESTUDO DO ARTIGO
Empregos particulares do artigo definido
ESTUDO DO ARTIGO
Empregos particulares do artigo definido
4. Emprega-se o artigo definido antes de nomes de designam, no singular ou no plural, espécies e gêneros.
* O homem é o único ser racional do planeta.
* As orquídeas valem muito no mercado externo.
ESTUDO DO ARTIGO
Empregos particulares do artigo definido
5. Emprega-se o artigo definido antes de nomes de pessoas quando são usados no trato familiar para indicar
afetividade, quando significam membros da mesma família ou quando tais no- mes vêm precedidos de
qualificativos.
* O Marcos arrebentou na prova de Química.
* Ainda não falamos com o Antônio sobre o proble- ma.
ESTUDO DO ARTIGO
Empregos particulares do artigo definido
6. Emprega-se o artigo definido antes dos no- mes dos pontos cardeais e colaterais, tanto no sentido próprio, como
designando regiões.
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ESTUDO DO ARTIGO
Empregos particulares do artigo definido
7. Emprega-se o artigo definido antes dos no- mes designativos de festas religiosas e profa- nas.
* o carnaval
* a Páscoa
* o Natal
* a Quaresma
* o São João
ESTUDO DO ARTIGO
Empregos particulares do artigo definido
ESTUDO DO ARTIGO
Empregos particulares do artigo definido
ESTUDO DO ARTIGO
Empregos particulares do artigo definido
ESTUDO DO ARTIGO
Empregos particulares do artigo definido
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Observação:
Não se contrai a preposição com o artigo quando este anteceder títulos de obras artísticas, de obras literárias, de jornais,
de periódicos etc. Veja:
* Lemos isto em “O Estado de São Paulo”.
* Ele fará uma análise de “Os Lusíadas”.
Regra principal:
Em geral, usa-se o artigo indefinido antes dos no- mes tomados em sentido vago e indeterminado.
* "Levou Deus um dia em espírito ao Profeta Eze- quiel a Jerusalém, e o que viu o Profeta foi uma parede ou fachada
em que estava um ídolo do zê- lo."
ESTUDO DO NUMERAL
1. DEFINIÇÃO
É a palavra variável que, acompanhando ou substituindo o substantivo, transmite uma noção de quantidade ou
de ordem numérica.
* Dois terços do Congresso Nacional votaram con-
tra a medida.
* João foi aprovado em centésimo quinquagésimo lugar.
ESTUDO DO NUMERAL
Considerações iniciais sobre os numerais
1. Os numerais geralmente são termos adjetivos, ou seja, acompanham o substantivo em função de ad- junto
adnominal. Daí serem também chamados de "numerais adjetivos". Quando assumem a posição do substantivo, são
denominados de "numerais substantivos", à semelhança dos pronomes.
* No encontro havia dois mestres em Direito Consti-
tucional.
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COMEÇANDO DO ZERO
Língua Portuguesa – Aula 03
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* " O presbítero Eurico era o pastor da pobre paró- quia de Cartéia. Descendente de uma antiga família bárbara.”
2. Por questão de estilo, deve-se evitar o empre- go do artigo indefinido antes de apostos explica-
tivos:
* "Recife, cidade de Pernambuco, é considerada a
"Veneza brasileira".
3. Pode-se antepor o artigo indefinido a um nu- meral cardinal para indicar aproximação numéri- ca:
* Faz uns três anos que ela não dá notícias.
Observação:
É importante não confundir os artigos indefinidos
“um, uma” com os numerais “um, uma”.
Exemplos:
ESTUDO DO NUMERAL
Classificação dos numerais
ESTUDO DO NUMERAL
Regras gerais para o emprego dos numerais
1. Empregam-se os cardinais para a designação de datas e horas, como também para designar capítulos,
parágrafos, folhas ou quaisquer divi- sões de uma obra.
* Recife, 23 de junho de 2008.
* Em São Paulo, são 23h38min.
ESTUDO DO NUMERAL
Regras gerais para o emprego dos numerais
Observações:
a) Pode-se dizer corretamente: a páginas 25 ou na página 25; 14 de janeiro, a 14 de janeiro, em 14 de janeiro ou aos
14 de janeiro.
Observações:
b) Como já se disse, na computação dos dias dos meses empregam-se os numerais cardinais à exce- ção do primeiro dia
de cada mês, para o qual se emprega o ordinal: primeiro de abril, primeiro de setembro etc.
ESTUDO DO NUMERAL
Regras gerais para o emprego dos numerais
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Língua Portuguesa – Aula 03
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ESTUDO DO NUMERAL
Regras gerais para o emprego dos numerais
3. "Ambos" e "ambas" são considerados nume- rais duais, pois sempre se referem a um par de coisas ou de
pessoas. Logo, "ambos os dois", "ambos de dois" são expressões pleonásticas e devem ser evitadas em
linguagem formal.
ESTUDO DO NUMERAL
Regras gerais para o emprego dos numerais
4. Na designação de reis, papas, soberanos, séculos e partes de uma obra (capítulos, tomos etc), empregam-se
os ordinais até o dez e os cardinais daí por diante. Se o numeral anteceder o substantivo, empregam-se os ordinais.
ESTUDO DO NUMERAL
Regras gerais para o emprego dos numerais
5. Na designação de artigos de leis, decretos, portarias, regulamentos etc, usam-se os ordinais até nove e os
cardinais de dez em diante. Se o numeral vier anteposto, empregam-se os ordinais.
6. Ao lado das grafias “bilhão”, “trilhão” e “qua- trilhão”, existem as menos usuais, mas igual- mente corretas,
“bilião”, “trilião” e “quatrilião”. Esses numerais não apresentam flexão de gênero apresentam-se tão
somente sob a forma masculina.
* Ninguém conseguiu acertar todas as questões dentre os 15 milhões de pessoas participantes.
1. Definição:
É a classe de palavra variável que substitui ou acompanha o substantivo é denominada de pro- nome.
1. Definição:
Como o adjetivo, o numeral e o artigo também são classes morfológicas que acompanham o subs- tantivo,
podemos afirmar que a grande distinção entre estes e o pronome se dá pelo fato de o pro- nome situar o substantivo
numa pessoa do discurso.
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Língua Portuguesa – Aula 03
Rodrigo Bezerra
Informações essenciais:
ESTUDO DO NUMERAL
Regras gerais para o emprego dos numerais
* artigo segundo
* inciso quarto
* parágrafo nono
* artigo vinte e três
* inciso catorze
* parágrafo doze
V – Os pronomes átonos da 3ª pessoa “o, a, os, as, lhe, lhes” possuem como correspondentes tônicos os
pronomes “ele, ela, eles, elas” prece- didos por preposição.
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Rodrigo Bezerra
* Gostei da bolsa que você comprou. (A) “...o Parque Nacional de Galápagos, no Equa-
* Eu vi o homem que ganhou na loteria. dor, assinou um convênio com a ONG Sea Shepard
Informações essenciais: e WWF para instalar um sistema de vigilância nes-
II – O pronome relativo QUEM é denominado de ses barcos com menos de 20 toneladas de peso
relativo personativo, pois só pode ser usado em bruto, cuja a maioria trafegam na reserva. O sinal de
substituição a um ser personativo. rádio, que será captado por antenas em pontos
estratégicos, será emitido por esse sistema.”
* O médico em quem ele confia vai se aposentar.
III – O pronome relativo ONDE só pode ser usado Empregos inadequados do relativo “CUJO” e
em relação a um lugar. Equivale a “em que” e varia- flexões:
ções.
1. (FCC – APOF/SP) A nostalgia que o autor mani-
Informações essenciais sobre o ONDE: festa das viagens de trem, em cujas quase ninguém
tinha pressa, participava do encanto das estaçõezi-
1. Até agora não sei ___________ vou passar as nhas.
minhas férias.
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ALGUM Verbo:
4. O pronome indefinido "algum" emprega-se de Tema
acordo com as seguintes orientações: É o conjunto formado pelo radical mais a vogal te-
mática. Nos verbos, basta a retirada da desinência
a) Anteposto ao substantivo assume frequente- do infinitivo impessoal "-r" para se obter o tema.
mente valor positivo de "qualquer, um": * falar fala * caber cabe * abrir abri
* "Deste modo, viverei o que vivi, e assentarei a
mão para alguma obra de maior tomo." (Machado Verbo:
de Assis) Desinências
São elementos mórficos que se acoplam ao tema ou
Emprego dos pronomes indefinidos à forma infinita do verbo para indicar as flexões de
modo, tempo, número e pessoal. Há em português
ALGUM duas desinências verbais:
b) Anteposto ao substantivo, assume também o
valor de "certo, um pouco de". Verbo:
* Por algum tempo esperou a projetada expedição Desinências
de D. Pedro da Cunha, que pretendeu transportar a) Desinência modo-temporal Indica o modo
ao Brasil a coroa portuguesa." (José de Alencar) (indicativo, subjuntivo ou imperativo) e o tempo
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Rodrigo Bezerra
(presente, passado ou futuro) em que se encontra o O modo imperativo serve para expressar
verbo. uma ordem, um preceito, um conselho, uma
* cantávamos canta – VA – mos (desinência que exortação, um pedido, um convite.
indica o "pretérito imperfeito do indicativo")
Flexões de modo:
Verbo: III – IMPERATIVO
Desinências * "Agora escutai e respondei sinceramente às mi-
b) Desinência número-pessoal Indica o número nhas perguntas." (A. Herculano)
(singular ou plural) e a pessoa (1ª, 2ª ou 3ª) em que * "Guardai o meu sábado, porque ele deve ser san-
o verbo se encontra. to para vós." (Bíblia Sagrada)
* cantastes cantas – TES (desinência que indica
a 2ª pessoa do plural – vós)
Verbo :
FLEXÕES:
1. Modo (indicativo, subjuntivo e imperativo)
2. Tempo (presente, pretérito e futuro)
3. Pessoa (1ª, 2ª e 3ª)
4. Número (singular e plural)
5. Voz (ativa, passiva e reflexiva)
Flexões de modo:
I – INDICATIVO
* "Quem canta seus males espanta." (Provérbio)
* "Em certos pontos não se encontrava viva alma
na rua; (...) ;só os pretos faziam as compras para o
jantar ou andavam no ganho."(Aluísio Azevedo) III – IMPERATIVO NEGATIVO (formação)
A) Não comprar um livro
Flexões de modo: Imperativo negativo 2ª pessoa
II – SUBJUNTIVO ________________
O modo subjuntivo (antigo "modo con- Imperativo negativo 3ª pessoa
juntivo") é o modo próprio da incerteza, da pos- ________________
sibilidade, da dúvida, da futuridade, da vontade,
do desejo, da esperança, da suposição, da con-
cessão.
Flexões de modo:
II – SUBJUNTIVO
* "Eu vou para Coimbra logo que esteja bom, e a
menina da cidade fica em sua casa." (Camilo Caste-
lo Branco)
* "Não me parece bonito que o nosso Bentinho an-
de metido nos cantos com a filha do Tartaruga."
(Machado de Assis)
Flexões de modo:
III – IMPERATIVO
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Flexões de tempo:
Flexões de tempo:
* Presente do subjuntivo fale, beba, parta.
* Pretérito imperfeito do subjuntivo falasse, be- besse, partisse.
* Futuro do subjuntivo partir, beber, partir.
Flexões de tempo:
* Infinitivo pessoal falarem, beberem, partirem
* Gerúndio falando, bebendo, partindo.
* Particípio falado, bebido, partido.
19. (Fiscal de Rendas/SP) A frase que respeita o padrão culto no que se refere à flexão é:
A) No caso de proporem um diálogo sem pseudodi- lemas teóricos, o professor visitante diz que medeia as sessões.
B) No caso de ele propuser um abatimento no alu-
guel, o proprietário exigirá contrapartidas.
1. Presente
a) descrever um fato ou estado permanente: O Sol aquece a Terra. Maria é mãe de Jesus. As leis do Universo são
imutáveis.
b) indicar ação habitual ou que se pratica constante- mente: Maria fuma demais. Vou ao cinema todos os domingos.
1. Presente
c) dar realismo a fatos passados: Cabral descobre o Brasil em 1500. Os bandeirantes abrem o sertão bra- sileiro e
conquistam a terra.
d) indicar futuro próximo (nesse caso, é geralmente acompanhado de um adjunto adverbial): Terminei meus negócios e
sigo amanhã para Nova Iorque.
1. Presente
e) substituir o imperativo, quando se deseja denotar mais um pedido do que uma ordem: Você me faz isso
amanhã (= faça-me isso amanhã) .
2. Pretérito imperfeito
O pretérito imperfeito indica uma ação pas- sada em relação ao momento em que se fala, porém presente em relação
a outro fato passado.
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a) descrever fatos freqüentes ou repetidos no pas- sado: Quando era criança ia sempre à casa de vovó, onde brincava
com Maria.
b) designar fatos indicando continuidade no passado: As diversas tribos que habitavam o continente ame- ricano eram
de cultura diferente; algumas caçavam e pescavam, ao passo que outras já tinham conheci- mento de agricultura.
c) descrever pessoas, fatos ou coisas no passado: Ela parecia inteligente. O rio fazia uma pequena curva antes
de cair em catarata.
d) indicar época ou tempo no passado: Era época da seca quando José deixou o Nordeste. Eram seis ho-
ras da tarde quando Ana telefonou.
e) indicar, entre duas ou mais ações simultâneas, qual estava ocorrendo quando sobreveio a outra (nesse caso,
o segundo verbo é geralmente usado no pretérito perfeito simples): Pedro entrava quando eu saí. Conversávamos
quando a criança caiu.
f) expressar freqüência, repetição, causa e conse- qüência (nesse caso, os verbos vêm ambos no pre- térito
imperfeito): Eu saía quando ele entrava.
g) descrever ação planejada e não realizada: Eu ia passear, mas começou a chover e desisti. Pretendí- amos falar
com ele, mas não tivemos tempo.
h) narrar fábulas, lendas ou contos, situando-os no passado (nesse caso, usa-se o pretérito imperfeito do verbo ser):
Era uma vez um príncipe. ..
2. Pretérito imperfeito
i) indicar um só fato preciso no passado, quando a época ou a data em que ocorreu a ação vem clara- mente
mencionada: Duas horas depois de receber o telegrama, Geraldo partia do aeroporto de Congo- nhas. Passado o
tempo exigido por lei, João se natu- ralizava.
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b) indicar incerteza, dúvida, suposição: Será possível uma coisa dessas? Estarei eu aqui pela providência
divina?
O futuro do presente simples é comumente substituído, na língua falada, por locuções verbais (conjunto inseparável
formado de um verbo auxiliar e de um principal usado no infinitivo, no particípio ou no gerúndio), como, por exemplo:
O presente do indicativo do verbo haver, mais preposição de, mais infinitivo impessoal do verbo principal para exprimir
intenção:
a) para indicar um fato futuro em relação a um fato passado: Ele prometeu a Maria que chegaria antes das seis.
b) quando a oração subordinada revela um fato não realizado ou que talvez não se realize: Iríamos se ele permitisse.
c) para exprimir incerteza ou dúvida sobre fatos passados: Quem estaria lá? Ele teria uns vinte anos quando se casou.
d) em certas orações exclamativas ou interrogativas que denotam surpresa ou indignação: Nunca agiríamos dessa
maneira! Seria possível uma calúnia dessas?
e) em tom polido, denotando desejo presente: Gostariam de ir conosco? Poderia emprestar-me esse livro?
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a) indicar que um fato teria acontecido no passado mediante certa condição: Se Roberto estudasse teria tido boa nota.
b) exprimir incerteza sobre fatos passados em orações interrogativas: Quando teriam visto o fugitivo?
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Emprego dos tempos e modos verbais: (C) O especialista ativera-se à análise dos dados
II – MODO SUBJUNTIVO obtidos, para defender o programa de responsabili-
dade ambiental.
1. Presente (D) Proporam-se medidas de combate à degrada-
O presente do subjuntivo indica presente ou futuro, ção da floresta, porém os resultados danosos já
dependendo do conteúdo semântico do verbo: haviam se instalado em toda a área.
* É pena que elas estejam doentes (presente). (E) Se não fosse imediatamente interrompido o cor-
* Espero que eles venham (futuro). te das árvores, a região transformar-se-ia numa
extensa área desertificada.
2. Pretérito imperfeito do subjuntivo
O pretérito imperfeito do subjuntivo indica uma Já adulto pela covardia, eu fazia o 1 que todos fa-
ação simultânea ou futura em relação ao tempo do zemos, quando somos grandes, e há diante de nós
verbo da oração principal (que pode ser o pretérito sofrimentos e injustiças: não queria vê-los; subia
perfeito simples, o pretérito imperfeito ou o futuro do para soluçar lá no alto da casa, numa peça ao lado
pretérito do indicativo): da sala de estudos, sob os telhados, uma salinha
que cheirava a íris, também aromada por uma gro-
2. Pretérito imperfeito do subjuntivo selheira silvestre que crescia do lado de fora entre
* Duvidei que ele terminasse o trabalho. as pedras do muro e passava um ramo florido pela
* Eu queria que ela fosse logo. janela entreaberta.
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Correlações/articulações entre tempos e modos verbais que indicam duração, continuação, progres-
verbais (exemplos): são.
1. Sempre haverá quem preferirá ter-se omitido
diante da violência de que venha a ser vítima. * Já vem chegando o inverno com seu frio, suas
2. Houve sempre quem preferisse omitir-se diante chuvas.
da violência de que tivesse sido vítima.
3. Há sempre quem prefere se omitir diante da vio- e) Verbo auxiliar "DEVER" mais INFINITIVO
lência de que venha a ser vítima. formação de locução verbal que indica necessidade,
4. Havia sempre quem preferia se omitir diante da obrigação.
violência de que foi vítima. * " O almirante não deve falar assim... A pátria está
5. Sempre há quem prefere se omitir diante da vio- logo abaixo da humanidade." (Lima Barreto)
lência de que venha a ser vítima.
f) Verbo auxiliar IR mais GERÚNDIO formação
Correlações/articulações entre tempos e modos de locução verbal que indica uma ação em decurso,
verbais (corrija as estruturas abaixo): em ocorrência, em desenvolvimento gradual.
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Regra:
A conjugação do verbo derivado segue a conju-
gação do seu verbo primitivo.
Ex.:
TER deter, reter, entreter, ater-se etc.
PÔR compor, interpor, supor, apor etc.
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da 3ª conjugação, isto é, conjugam-se normal- Conjugação dos verbos “ver” e “vir” no futuro do
mente à exceção de M-A-R-I-O. subjuntivo
VIR ≠ VER
EU VIER EU VIR
TU VIERES TU VIRES
ELE VIER ELE VIR
NÓS VIERMOS NÓS VIRMOS
VÓS VIERDES VÓS VIRDES
ELES VIEREM ELES VIREM
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a) de afirmação;
b) de dúvida;
c) de frequência;
d) de intensidade (ou "de quantidade");
e) de tempo;
f) de modo;
g) de negação;
h) de lugar.
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CONJUNÇÃO
Classificação
A principal classificação das conjunções leva em
conta o significado da conjunção e a possibilidade de
ela estabelecer "coordenação" ou "subordinação".
Por este critério, as conjunções são classificadas em:
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2. CONCESSIVAS São conjunções que subordi- 10. INTEGRANTES São as conjunções que in-
nam ideias em que se exprime uma ação contrária, troduzem as orações substantivas, isto é, as ora-
oposta à ideia principal. ções que exercem para a oração principal uma das
QUE, EMBORA, CONQUANTO, AINDA QUE, seguintes funções: sujeito, objeto direto, objeto indi-
POSTO QUE, BEM QUE, SE BEM QUE, QUANDO reto, complemento nominal, aposto e predicativo.
MESMO, POR MAIS QUE, POR MENOS QUE, QUE, SE
POR POUCO QUE, MESMO QUE, EM QUE PESE, Conjunções correlatas são aquelas que se
APESAR DE QUE. encontram bipartidas entre uma oração e outra.
Exemplos:
3. CONFORMATIVAS São conjunções que su- não só… mas também…
bordinam ideias em que se exprime a conformidade não só… mas ainda...
de um pensamento com o da ideia principal. não só… senão também...
COMO, CONFORME, CONSOANTE, SEGUNDO. não só… senão que...
não só… bem como…
4. CONSECUTIVAS São conjunções que subor-
dinam ideias em que se exprime o efeito, a conse- PREPOSIÇÃO
quência, o resultado do pensamento expresso na
ideia principal. Definição
QUE (precedido de "TÃO, TAL, TANTO, TAMA-
NHO), SEM QUE, DE MODO QUE, DE SORTE É a categoria gramatical invariável que tem por fun-
QUE, DE FORMA QUE, DE MANEIRA QUE. ção ligar entre si duas palavras, subordinando uma
à outra, para introduzir determinadas circunstâncias
5. CONDICIONAIS São conjunções que subordi- ou indicar posse, referência, origem, atribuição,
nam ideias que exprimem a condição, a hipótese, a causa, efeito etc. Portanto, a preposição é a palavra
probabilidade para a ideia principal do período. invariável de caráter essencialmente relacional.
SE, CASO, CONTANTO QUE, SEM QUE, A NÃO
SER QUE, SALVO SE, EXCETO SE, A MENOS
PREPOSIÇÃO
QUE.
Observe:
6. COMPARATIVAS São conjunções que esta-
* Amanhã iremos à casa de Maria.
belecem uma relação de comparação, de analogia
* A criança se encontra com febre.
com a ideia principal do período.
Valores das preposições:
COMO, ASSIM COMO, TAL E QUAL, TAL QUAL,
* Ele sempre fala muito sobre política.
MAIS QUE OU DO QUE, MENOS QUE OU DO QUE,
* Ele morreu de fome.
TANTO QUANTO, FEITO (= COMO).
* Ele veio de Caruaru.
7. FINAIS São conjunções que estabelecem uma * Todos se inclinaram para a frente.
* Sairemos hoje com Maria.
relação de fim (finalidade) com a ideia principal do
período.
PREPOSIÇÃO
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INTRODUÇÃO À SINTAXE
Num período, pode uma preposição unir-se à
outra palavra, passando a constituir com ela um só Conceitos essenciais
vocábulo. Nessa ligação, se a preposição permane-
ce com todos os seus fonemas, diz-se que há 2. Oração: é toda estrutura lingüística centrada em
"combinação"; se houver perda de fonema para um verbo ou uma locução verbal. Podemos afirmar
algum dos componentes, diz-se que há "contra- ser toda estrutura que se biparte em sujeito e predi-
ção". cado, e, excepcionalmente, só em predicado, quan-
do a declaração se encerra em si mesma sem refe-
PREPOSIÇÃO rência particular a nenhum ser.
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3. Período: é a frase formada por uma ou mais ora- ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO
ções. Classifica-se, portanto, em:
a) Simples: formado por uma única oração, deno- IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO
minada de oração absoluta. Haverá, por isso, um
único verbo ou uma única locução verbal. Exemplos:
b) Composto: formado por mais de uma oração. 1. O enfoque nas soluções únicas dos problemas
que enfrentamos empobrece, quase sempre, a qua-
INTRODUÇÃO À SINTAXE lidade mesma do raciocínio.
Estudo do período simples – sintaxe da oração ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO
Hierarquia dos termos
I - Termos essenciais da oração: IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO
SUJEITO Exemplos:
2. Nas palavras dos piores contraventores
PREDICADO ............................. (existir) insolentes alusões à mo-
ralidade.
Estudo do período simples – sintaxe da oração
Hierarquia dos termos ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO
II – Termos integrantes da oração:
OBJETO DIRETO IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO
OBJETO INDIRETO
COMPLEMENTO NOMINAL Exemplos:
AGENTE DA PASSIVA 3. Aqueles de quem não .......................... (advir)
Estudo do período simples – sintaxe da oração qualquer reação contra os desonestos acabam es-
Hierarquia dos termos timulando a corrupção.
III – Termos acessórios da oração:
ADJUNTO ADNOMINAL ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO
ADJUNTO ADVERBIAL
APOSTO IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO
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ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO
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2. Os pais compraram novos livros a fim dele * No último encontro, ocorreram fatos dignos de
estudar mais. notícia.
3. O motivo dos gregos legarem-nos apenas a * A chuva estiou na região sul.
desconfiança só agora se esclareceu.
* O imigrante se dirigiu à embaixada dos Estados
QUESTÃO: (Cespe/Unb – TRE/BA) Unidos.
“O que verdadeiramente interessa no caso é Predicação Verbal (transitividade)
que, no processo, a indignação de Ramos, ape-
sar de ele ter sido considerado um homem vio- Classificação dos verbos:
lento, pareceu compreensível aos depoentes.”
I – Intransitivos (CUIDADO!! CUIDADO!! CUIDA-
7. O segmento “apesar de ele ter sido considerado DO!!)
um homem violento” pode ser corretamente substi-
tuído pelo seguinte: apesar dele haver sido conside- * Ocorreram problemas na empresa.
rado um homem violento.
* Jamais aconteceriam aqueles contratempos se ela
ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO estivesse aqui.
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São verbos que exigem dois tipos de complemento: c) O carro virou, ao capotar, uma banca de re-
um sem a preposição e outro com o auxílio de uma vistas.
preposição. São denominados também de “biobjeti-
vos” ou “bitransitivos”. d) O carro virou, após a capotagem, um monte
de ferros retorcidos.
Predicação Verbal (transitividade)
e) Predicação Verbal (transitividade)
Classificação dos verbos:
f) Veja:
II – Transitivos Diretos e Indiretos
g) e) Não convêm essas atitudes.
*Ensinaram-lhe todos os preceitos de nossos ante-
passados? h) f) Não convêm aos estudantes essas atitu-
des.
*O diretor atribuiu o insucesso do grupo à inércia
de alguns integrantes. i) g) Já entregamos o relatório.
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1) (FCC – Bco Brasil) A interiorização das uni- a) Vamos comprar o carro. Vamos comprá-lo. b)
versidades federais e a criação de novos institu-
tos tecnológicos também mudam a cara do Nor- Pegaram o bandido. Pegaram-no.
deste... (3º parágrafo)
c) Ele fez os projetos. Ele fê-los. /ou/ Ele os fez.
O mesmo tipo de complemento grifado acima está
na
frase:
Objeto direto
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Termos integrantes de uma oração (Noções es- Termos integrantes de uma oração (Noções es-
senciais) senciais)
É o termo que completa a significação dos verbos * Jamais cederemos às tentações da vida.
transitivos diretos sem o auxílio de uma preposição * Eles zombaram de nós.
necessária, obrigatória. * As ideias levantadas pertenciam aos novos direto-
* Ele estreou a produção sob os protestos da popu- res.
lação. * Dedicou sua vida aos doentes e aos pobres.
* O alimento envenenou boa parte do reino.
Termos integrantes de uma oração (Noções es-
Termos integrantes de uma oração (Noções es- senciais)
senciais)
Objeto indireto (característica importante):
Objeto direto (característica importante):
O objeto indireto introduzido pelas preposições A e
O objeto direto é frequentemente substituído dentro PARA é frequentemente substituído pelos prono-
da frase pelos pronomes oblíquos átonos “o, a, os, mes oblíquos átonos LHE e LHES.
as”. Quando o verbo que os precede termina em “-r, * Eu obedeço a meus pais. Eu lhes obedeço.
-s, -z”, * Entregou tudo para a professora. Entregou-lhe
tudo.
Termos integrantes de uma oração (Noções es-
senciais) Termos integrantes de uma oração (Noções es-
senciais)
Objeto direto (característica importante):
Objeto indireto (característica importante):
tais pronomes assumem as formas “lo, la, los, las.”
Se o verbo terminar em ditongo nasal “-ão, -õe, - am”, Quando o objeto indireto não é introduzido pelas
por exemplo, os pronomes assumirão as for- mas preposições A ou para, deverá ser substituído pelos
eufônicas “no, na, nos, nas”. pronomes tônicos “ele, ela, eles, elas” regidos pela
preposição que o verbo exige.
Termos integrantes de uma oração (Noções es-
senciais) Termos integrantes de uma oração (Noções es-
senciais)
Objeto direto (característica importante):
Objeto indireto (característica importante):
Exemplos:
* Eu creio em Deus. Eu creio nEle.
a) Vamos comprar o carro. Vamos comprá-lo. b) * Ela depende dos tios. Ela depende deles.
Pegaram o bandido. Pegaram-no.
c) Ele fez os projetos. Ele fê-los. /ou/ Ele os fez. 1) (FCC) Está correto o emprego de ambos os
pronomes sublinhados na frase:
Termos integrantes de uma oração (Noções es-
senciais) A) Não basta pensar na prevenção; exercer-lhe é o
dever que nos compete.
Objeto indireto B) Se a violência é indiscriminada, devemos repu-
diá-la, submetendo-a à execração pública.
É o termo que completa a significação de um verbo C) Quem aceita a barbárie, legitima-lhe; quem lhe
transitivo indireto com o auxílio de uma preposição rejeita, pede a punição do responsável.
obrigatória. Com os verbos bitransitivos (transitivos D) Diante das autoridades, devemos cobrá-las as
diretos e indiretos), o objeto indireto representa o providências para, nos casos de iminente violência,
ser a quem (ou “para quem”) o objeto direto se des- prevenir-lhes.
tina. E) Se te prevines, não precisarás preocupar-se com
* As ações do rapaz incorreram em grave erro as situações sem remédio.
judiciário.
2) (FCC – TJ/PE – Analista Judiciário) Jeffrey
Johnson realizou uma pesquisa, e o autor do
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texto, ao comentar essa pesquisa, acrescentou a Termos integrantes de uma oração (Noções es-
essa pesquisa elementos de sua convicção pes- senciais)
soal, que tornam essa pesquisa ainda mais ins-
tigante aos olhos do público. Complemento nominal
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Questão:
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Conversão para a voz passiva... Um novo carro deve ser comprado por eles ao final
do ano.
As flores são umedecidas pelo orvalho.
Observação:
Ex.:
Exemplos:
Exemplos:
4. Ele me atrapalhou.
Exemplos:
Exemplos:
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10. Muitas mulheres foram atacadas pelo homem no 04)(TRT/RJ) Atente para as seguintes afirma-
evento. ções:
Conversão para a voz ativa... II. Transpondo-se para a voz passiva a frase Socor-
reu-me a filha adolescente, a forma verbal resultan-
O homem atacou muitas mulheres no evento. te será tendo-me socorrido.
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A) é observado.
B) seja observado.
C) ser observado.
D) é observada.
E) for observado.
SUJEITO INDETERMINADO
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Exemplos:
10. Não se ................... (dever) assistir a filmes que
atentem contra a moral e os bons costumes.
Verbos impessoais
Em muitas estruturas oracionais, apenas o predica- Emprego do verbo HAVER em locuções verbais
do encontra-se presente, uma vez que não se faz (situações possíveis):
referências a nenhum tipo de ser que porventura
pudesse praticar ou receber a ação verbal. Para
tanto, empregam-se os verbos impessoais (usados
na terceira pessoa do singular). São chamadas de
Exemplos iniciais:
3. Realizar-se-ão eventos para se debater o cresci- * Ainda hão de existir pessoas dispostas a dar a
mento do Brasil no mundo. vida pelo social.
Mas...
Haverá eventos para se debater o crescimento do * Aqueles pesquisadores haviam de descobrir novas
Brasil no mundo. formas de cura para aquela doença.
4. Se existissem menos atos de violência, a vida * Chegamos à região onde haveriam de acontecer
seria mais agradável. as oblações e os louvores.
Mas...
Se houvesse menos atos de violência, a vida seria Exemplos extraídos de concursos públicos:
mais agradável.
1. “... inclusive porque tinham havido já muitos co-
Cuidado!! Cuidado!! mentários positivos para o grupo, vindos de reno-
mado especialista.”
Em muitas situações, o verbo HAVER é empregado 2. “Em qualquer notícia que provenha do nosso
em locuções verbais. Nesse caso, teremos duas íntimo não mais ....................... (haver) de se ocultar
situações possíveis: as verdades que fingimos desconhecer.”
Exemplos extraídos de concursos públicos:
Emprego do verbo HAVER em locuções verbais 3. Nas palavras dos piores contraventores
(situações possíveis): ..................... (costumar) haver insolentes alusões à
moralidade.
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Exemplos extraídos de concursos públicos: * Já vão dar dez horas da noite e ele nem...
Com verbos que exprimem fenômenos da natu- reza CUIDADO!! CUIDADO!! EVITE O PLEONASMO!!
como “chover, ventar, nevar, coriscar, trovejar,
relampejar, chuviscar etc”: * Eles chegaram HÁ duas horas atrás.
* Ventou muito ontem naquela pequena cidade do
interior. Termos acessórios de uma oração
* Neva nas Serras Gaúchas durante os meses de (Noções essenciais)
inverno.
Adjunto adnominal
Estruturas oracionais “sem sujeito”
Outros casos É o termo acessório da oração que tem por
finalidade a caracterização ou a determinação de
Com os verbos “ser, estar, fazer, haver” usados com um substantivo.
referência a tempo:
• Aqueles dois jornais publicaram as notícias
* Já faz três anos que do Norte saímos. trágicas.
* Os rapazes encontraram uma mulher perdida.
* Havia dez anos que o Governo Federal prometera • Aqueles dois jornais publicaram as notícias
a construção de uma nova ponte. trágicas.
*Vai para uns dois meses que ele iniciou o trata- * Os rapazes encontraram uma mulher perdida.
mento e, até agora, nenhum resultado adveio.
Termos acessórios de uma oração (Noções es-
Estruturas oracionais “sem sujeito” senciais)
Outros casos
Adjunto adverbial
Com os verbos “ser, estar, fazer, haver” usados com
referência a tempo: É o termo acessório da oração que, com ou
sem preposição, refere-se a um verbo, a um adjeti-
* São três horas da tarde. vo ou a um advérbio atribuindo-lhes alguma circuns-
* Devem ser onze horas da noite. tância. Em sintaxe, o adjunto adverbial é exercido
pelos advérbios e pelas locuções adverbiais.
Estruturas oracionais “sem sujeito”
Outros casos Termos acessórios de uma oração
(Noções essenciais)
Cuidado!! Cuidado!! Cuidado!!
Não é toda relação de tempo que forma oração sem Adjunto adverbial
sujeito. Em muitos casos, o tempo funciona como
sujeito verbal. * Hoje o Presidente da República irá ao Congresso
na parte da tarde para a obtenção de apoio.
Estruturas oracionais “sem sujeito” * Muitos hoje em dia morrem de fome por causa
Outros casos da insensibilidade de alguns.
Exemplos: Adjunto adverbial (Classificação):
* Já passaram dez minutos, e ela não deu notícias.
* Ainda faltam quinze minutos para o jogo ter início.
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a) de lugar No país do carnaval, só samba quem outro termo. O termo a que o aposto se refere sem-
tem dinheiro. pre será um substantivo ou termo substantivado,
b) de tempo Muitos direitos foram suspensos no uma vez que a função do aposto é típica do subs-
tempo da ditadura brasileira. tantivo.
c) de concessão Apesar das circunstâncias,
muitos obtiveram o diploma de bacharel. Termos acessórios de uma oração
d) de assunto Eles só falavam sobre a derrota (Noções essenciais)
do time. Aposto
e) de causa Durante a tempestade, muitas árvo-
res caíram com o vento. * O Amazonas, maior rio navegável do mundo,
f) de afirmação Certamente o presidente da está poluído em algumas áreas.
empresa viajará para a Europa. * Analista de artes e professor de computação,
g) de intensidade Falou muito, por isso ficou João Antônio aprecia também bons pratos à japo-
bastante rouco. nesa.
h) de dúvida Talvez o time ganhe na próxima
partida. Tipos de aposto:
i) de modo Deixou às escondidas o local e sorra-
teiramente entrou no carro. A) Aposto explicativo: é o mais comum. Como o
j) de negação De modo algum nós aceitaremos próprio nome já enuncia, explica, esclarece o termo
as novas cláusulas. a que se refere. Vem sempre isolado por vírgula(s).
l) de matéria Construiu a porta de ferro. * Edson Arantes do Nascimento, o rei Pelé, consa-
m) de meio Eles sempre vão de carro à casa dos grou-se como um dos maiores jogadores de todos
parentes mais afastados. os tempos.
n) de finalidade Estudam bastante para a obten- • Em Pernambuco, um dos grandes produtores
ção do certificado. de açúcar do Brasil, a violência cresce diariamen-
o) de condição Não conseguirás viajar sem o te.
passaporte.
p) de companhia O Presidente viajará para a B) Aposto resumitivo ou recapitulativo: é aquele
Europa com todos os seus ministros. que “resume” uma seqüência de termos. Geralmen-
q) de conformidade Eles sempre dançam con- te este tipo de aposto resume substantivos que
forme a música. exercem a função de sujeito. O aposto resumitivo é
frequentemente exercido por um pronome indefini-
Termos acessórios de uma oração do.
(Noções essenciais) * O mar, os céus, a terra, tudo apregoa a glória de
Deus.
Adjunto adverbial * Dançar, nadar, brincar, nada lhe interessava.
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É o termo da oração (não entra em nenhu- 1. Coordenadas aditivas são aquelas que ex-
ma classificação uma vez que nem pertence ao primem adição, soma de pensamentos, acréscimo
sujeito nem ao predicado) cujo objetivo é interpelar, de idéias, simultaneidade de ações.
chamar, invocar alguém de forma mais ou menos As principais conjunções aditivas são: e, nem,
enfática. mas também, mas ainda, senão também, bem co-
* Maria, ó Maria, vem logo, não demores. mo, como também, que (=e).
*Afasta-te daqui, criatura nojenta! *Muitos deixaram o local consternados e foram para
a delegacia.
Sintaxe de período – noções essenciais:
PERÍODO COORDENADO
1. Período simples Uma só oração Oração
absoluta 2. Coordenadas adversativas são aquelas que
2. Período composto Mais de uma oração promovem oposição, ressalva, contraste. A idéia
contida na oração adversativa se contrapõe à da
Processos sintáticos para a formação do oração assindética.
período composto
As principais conjunções adversativas são: mas,
1. COORDENAÇÃO porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, ao
2. SUBORDINAÇÃO passo que, não obstante, senão (=do contrário, mas
3. CORRELAÇÃO sim, porém), antes (=mas, pelo contrário).
4. PERÍODO MISTO OU COMPLEXO
* Aprecia frutos do mar, mas não gosta de lagosta.
PERÍODO COORDENADO
PERÍODO COORDENADO
O período coordenado é aquele em que
aparecem orações sintaticamente independentes 2. Coordenadas adversativas são aquelas que
umas das outras. Saliente-se que a independência é promovem oposição, ressalva, contraste. A idéia
sintática, pois no período coordenado sempre existi- contida na oração adversativa se contrapõe à da
rá uma dependência semântica (=de sentido), de oração assindética.
forma que a retirada de uma oração prejudica o * Ele gosta muito da praia, entretanto não aprecia
sentido do enunciado. Por isso, diz-se que no perío- muito os vendedores ambulantes.
do coordenado há vínculo semântico, mas não há * Não foi ao shopping, antes preferiu o velho futebol
vínculo sintático. do sábado à tarde.
Como não existe o vínculo sintático, as ora-
ções no período coordenado classificam-se pela 3. Coordenadas alternativas são aquelas que
presença ou não das conjunções coordenadas. Daí expressam uma alternância, uma disjunção.
elas serem: As principais conjunções alternativas são: ou,
ou... ou, ora... ora, quer... quer, seja... seja, já... já,
a) Assindéticas quando não possuem conjun- talvez... talvez.
ção, conectivo; apresentam-se justapostas.
* Ora o rapaz levantava um braço, ora coçava a
PERÍODO COORDENADO cabeça, ora se espremia na cadeira.
* Quer ele falasse, quer ele ficasse calado, todos o
*Todos saíram mais cedo, foram para um barzinho recriminavam.
próximo à faculdade.
* "Raspou, achou, ganhou." 4. Coordenadas conclusivas são aquelas que
exprimem uma conclusão, uma dedução lógica da
PERÍODO COORDENADO idéia contida na oração precedente.
As principais conjunções conclusivas são: logo,
b) Sindéticas quando se ligam às outras pelas pois (posposto ao verbo), portanto, por isso, por
conjunções coordenativas. As conjunções coorde- conseguinte.
nadas são de cinco tipos e podem expressar as
relações de “adição, alternância ou disjunção, opo- * Ele estuda bastante, logo será aprovado em bre-
sição adversativa, conclusão e explicação”. ve.
Classificação das orações coordenadas sindéti-
cas:
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* A testemunha foi intimada, por conseguinte deve- O mais importante era que ele retornasse ama-
ria comparecer. nhã.
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a) Causais
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS c) Comparativas
b) Consecutivas
d) Concessivas
* Nada obsta a que você estude mais esta noite. e) Conformativas
* Avisei-o de que a nova diretoria assumirá na pró- f) Condicionais
xima semana. g) Temporais
h) Proporcionais
i) Finais
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6. ADVERBIAIS COMPARATIVAS
* Não sei por que saiu correndo desesperadamente,
feito um louco.
* Ele deixou a sala sorrateiramente, como uma ser-
pente que se esgueira no meio dos arbustos.
A) adversativo.
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ORAÇÕES ADJETIVAS
A) I.
B) II.
C) I e II.
D) III.
E) II e III.
A) I, II e III.
B) I e II, somente.
C) II e III, somente.
D) I e III, somente.
E) II, somente.
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05. Assinale a alternativa cuja oração é predica- 10. “Ele assumiu a chefia do cargo, embora não
tiva: estivesse preparado para isso.
A) É claro que eles não virão Comece com: Ele não estava...
B) Acontece que ela mentiu.
C) Sabe-se que a notícia não é verdadeira A) todavia
D) Parece que tudo mudou B) de forma que
E) O certo foi que tudo morreu. C) porquanto
D) desde que
06. Assinale a alternativa que apresenta uma E) conforme
oração subordinada substantiva apositiva.
11. O valor semântico de concessão é expresso
A) Ele falou: “eu o odeio”. na seguinte alternativa:
B) Não preciso de você: sei viver sozinho
C) Sabendo que havia um grande estoque de rou- A)A experiência do gentio da terra terá sido, ainda
pas na loja, quis ir vê-las, era doida por vestidos neste caso, de inapreciável valor para os nossos
novos. práticos do sertão.
D) Fez três tentativas, aliás, quatro. Nada conse- B) Se é certo que os cursos de água puderam mui-
guiu. tas vezes retardar a marcha dos sertanistas, sua
E) Havia apenas um meio de salvá-la: falar a ver- ausência completa poderia determinar problemas de
dade. complicada solução.
C) Pela configuração, pela coloração do terreno, por
07. Quatro alternativas a seguir contêm orações algum sinal só perceptível a olhos experimentados,
destacadas que desempenham a mesma função. sabem dizer com certeza a senda que há de levar a
Assinale a alternativa que contêm a oração que alguma remota aguada.
não exerce a mesma função que as demais. D) O zelo que põem estes em localizar e descobrir
água potável pode ser avaliado pelos vários e en-
A) É conveniente que você estude mais. genhosos métodos que ainda hoje se empregam
B) Sua mãe quer que você vá ao mercado. entre certas tribos com o mesmo fim.
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Ocorre que, ao dar vazão ao seu * As mulheres subnutridas geram crianças com
insaciável afã de descobrir, criar, conquistar, ao problemas.
tentar realizar em toda sua plenitude a livre aventura * Participarão do evento muitos professores.
do espírito, o homem depara-se com seus limites.
Quando o sujeito é formado por expressões parti-
12. A oração iniciada por “ao dar vazão” (L.10) tivas ( uma parte de, a metade de, o grosso de, um
apresenta uma causa para o homem deparar-se grande número de, uma porção de, a maioria de
“com seus limites” (L.13). etc) o verbo deverá concordar, no singular, com o
núcleo dessas expressões ou com o termo da ex-
No ano passado, a produção industrial cresceu 6%, pressão explicativa ou especificativa que as acom-
enquanto o emprego aumentou 2,2% e o total de panha.
horas pagas pela indústria aumentou 1,8%. Isso
quer dizer que a produtividade cresceu sem neces- * Boa parte dos inscritos no último concurso irá /
sidade de demissões de trabalhadores, como ocor- irão realizar a prova no centro da cidade.
reu entre 1990 e 2003. * Grande número de automóveis circula / circu-
lam nas principais capitais brasileiras.
13. O termo “enquanto” (L.2) pode, sem prejuízo
para a correção gramatical e para as informações Quando o sujeito é formado por um substantivo
originais do período, ser substituído por qualquer coletivo seguido de uma especificação, o verbo
um dos seguintes: ao passo que, na medida que, poderá concordar tanto o coletivo quanto com a
conquanto. especificação.
* Um bando de aves selvagens SOBREVOA-
14. "Se o pedaço de pau sair úmido, é sinal de VA/SOBREVOAVAM a cidade naquele instante.
que a perfuração dará o resultado desejado." * Um grupo de arruaceiros INVADIU/INVADIRAM o
Dentre as modificações impostas a essa frase, a clube durante a apresentação da banda.
que implica sensível alteração de seu significa-
do original está na seguinte alternativa: Quando o sujeito é formado por numerais percen-
tuais ou fracionários seguidos de uma especifica-
A) Saindo úmido o pedaço de pau, é sinal de que a ção, o verbo poderá concordar tanto com o numeral
perfuração dará o resultado desejado. quanto com a expressão especificativa.
B) Caso saia úmido o pedaço de pau, é sinal de que
a perfuração dará o resultado desejado. * 32% de todo o dinheiro arrecadado será doado
C) Conquanto saia úmido o pedaço de pau, é sinal / serão doados para instituições de caridade.
de que a perfuração dará o resultado desejado.
D) Uma vez que saia úmido o pedaço de pau, é Quando o sujeito é formado por expressões que
sinal de que a perfuração dará o resultado deseja- indicam quantidade aproximada (cerca de, perto
do. de, mais de, menos de, coisa de, obra de, pas-
sante de etc) seguidas de um numeral, o verbo
SINTAXE DE CONCORDÂNCIA concordará com este numeral que acompanha as
expressões.
Sintaxe de concordância verbal * Perto de quinze manifestantes se aglomeraram
em frente ao Palácio do Planalto.
Tipos de concordância
Quando o sujeito é o pronome relativo “QUE”, o
1. Gramatical ou nuclear feita com o núcleo do verbo concordará com o termo antecedente.
termo. * De repente, apareceram muitos companheiros que
2. Atrativa ou semântica feita com o termo se- apoiaram de imediato o protesto.
mântico mais próximo.
3. Ideológica ou siléptica feita com a ideia Quando o sujeito é um pronome interrogativo, de-
transmitida pelo termo. monstrativo ou indefinido no plural (Quais, Quan-
tos, Alguns, Poucos, Muitos, Quaisquer etc),
Sintaxe de concordância verbal seguido de uma das expressões “de nós” ou “de
vós”, o verbo poderá concordar tanto com o prono-
Regra geral me interrogativo, indefinido ou demonstrativo quanto
com os pronomes “nós” ou “vós”.
O verbo concorda em número e pessoa com o
seu sujeito. * Certamente muitos de vós PROPORÃO / PRO-
POREIS mudanças para a nossa administração.
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Observação importante:
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Quando o sujeito composto vier posposto ao Quando o sujeito é formado pelas expressões
verbo, é lícito que se concorde com o núcleo mais “Um e outro” ou “Nem um nem outro”, embora
próximo desse sujeito ou, como nos orien- ta a haja uma preferência para o plural, a concordância
regra geral, com ambos os núcleos. poderá ser feita tanto no singular quanto no plural.
* Não adianta correr, pois nem um nem outro esca-
* Das indagações do novo funcionário adveio / ad- pará / escaparão.
vieram uma nova idéia para a equipe e uma nova * Um e outro participante da maratona alegou /
forma de pensar a empresa alegaram que houve fraude na competição.
* Não convém / convêm aos iniciantes na carreira
advocatícia nem a liberalidade dos anarquistas nem Quando os núcleos do sujeito são unidos por
a seriedade dos monges. “Nem... nem...”, o verbo da concordância poderá
ficar tanto no singular quanto no plural.
6. As normas de concordância verbal encon- * Nem o Sport nem o Náutico ganhará / ganharão o
tram-se plenamente observadas na frase: torneio este ano.
C) Incluem-se entre as tantas vantagens que pro- Quando os núcleos do sujeito são unidos pela
porciona o trabalho assalariado a pensão para os que preposição “COM”, o verbo da concordância pode-
se acidentam e o seguro para os que perdem o rá ficar no singular ou no plural.
emprego. * O amigo com os seus melhores colegas foi / fo-
ram tomar satisfações com o outro grupo em virtude
Quando o sujeito é formado por pessoas grama- do ocorrido.
ticais diferentes, obedece-se à seguinte lei de
prevalência: Concordância Nominal
Quando os núcleos do sujeito são infinitivos não 2. O adjetivo, na função de adjunto adnominal,
precedidos de determinante, o verbo concordará refere-se a mais de um substantivo:
na terceira pessoa do singular. b) Se o adjetivo vier posposto, poderá concordar
* Fazer exercícios regulares e dormir oito horas tanto com o substantivo mais próximo quanto com
diárias faz bem à saúde. os dois substantivos no plural:
* Fumar e beber em ambiente de trabalho é termi- * Após o tsunami, caminhou pelos becos e pelas ruas
nantemente proibido. DESTRUÍDAS / DESTRUÍDOS pela força das
águas.
(FCC - TRE/MT – Analista) A concordância verbal * Em um canto da sala, deixaram um sapato e uma
está plenamente respeitada na frase: sandália VELHA / VELHOS.
D) Construir prédios escolares não implicam mais 3. Quando, por outro lado, dois ou mais adjeti-
do que acréscimos de espaço material para as ativi- vos estiverem se referindo a um único substan-
dades de ensino. tivo, admitem-se três possibilidades de concor-
E) Admitir as imprecisões e as ambiguidades de dância:
forma alguma constituem, para o autor, qualquer
entrave para os caminhos de raciocínio. * Sempre estudou profundamente
- as línguas inglesa, francesa e italiana.
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4. Quando o adjetivo estiver na função de predi- 16.(Fiscal de Rendas SP 2013) Tomado o padrão
cativo de um sujeito composto, há duas possibi- culto escrito como referência, é correto afirmar:
lidades de concordância:
A) A concordância notada em uma história vene-
a) Se vier posposto, o adjetivo concordará obri- rável (linha 6) está correta, assim como o está na
gatoriamente no plural, prevalecendo o masculi- frase "Quem aprecia a arte considera venerável,
no se os gêneros dos substantivos forem dife- em todo e qualquer contexto, as histórias que os
rentes: quadros oferecem".
* A idéia e o pensamento tornaram-se obsoletos
em virtude dos novos paradigmas. 1. As palavras “MESMO, PRÓPRIO, LESO, QUI-
b) Se vier anteposto, o predicativo do sujeito TE, OBRIGADO, INCLUSO, ANEXO, QUALQUER”
poderá concordar com ambos os núcleos ou concordam com a palavra a que se referem.
com o mais próximo.
* Jogadas ao vento estavam as cartas e todos os * Elas próprias irão resolver o conflito.
documentos do escritório.
OU * As flores, elas mesmas desabrocham para si pró-
* Jogados ao vento estavam as cartas e todos os prias.
documentos do escritório.
2. As palavras “MEIO, BASTANTE, CARO, BA-
Questão RATO, MUITO, POUCO, LONGE” ora funcionam
como advérbios – invariáveis, portanto -, ora
Julgue os itens abaixo de acordo com a corre- funcionam como adjetivos, numeral – no caso
ção gramatical. da palavra „meio‟ – ou pronomes adjetivos, con-
cordando com o termo a que se referem.
C) No campo dos benefícios dos transgênicos está
a maior produtividade e o menor uso de defensivos * Paris é uma cidade muito cara para quem dispõe de
agrícolas. Por outro lado, passível de discussão e poucos recursos.
pendente de provas científicas estão os malefícios ao
meio ambiente e à saúde do homem. * Havia bastantes questões bastante difíceis na
prova de Português.
5. Quando o sujeito estiver na função de predi-
cativo do objeto, devem-se observar as seguin- 4. A palavra “SÓ” ora funciona como advérbio –
tes orientações: invariável – na acepção de “somente, apenas”,
ora funciona como adjetivo, significando “sozi-
A) O adjetivo predicativo concordará normalmente nho”. Como adjetivo, concorda com o termo a que
em gênero e número com o objeto quando este for se refere.
simples:
* Encontraram todos os documentos do escritório * Todos permaneceram sós na sala iluminada.
revirados pelos bandidos.
* Pelo que nós sabemos, ela só vai se for de carro.
5. Quando o sujeito estiver na função de predi-
cativo do objeto, devem-se observar as seguin- 5. EXPRESSÕES FORMADAS DE VERBO “SER”
tes orientações: + ADJETIVO:
b) Quando posposto, o adjetivo predicativo concor- a) Quando o substantivo está empregado em senti-
dará no plural e no gênero prevalente com o objeto do geral, abstrato, não-específico – sempre aparece
formado por mais de um núcleo. sem artigo, sem determinante – a expressão forma-
da pelo verbo “ser” seguido de um adjetivo perma-
* Achou o monarca e a sua esposa simpáticos. necerá invariável.
c) Quando anteposto, o adjetivo predicativo do • Para quem gosta de cinema, é necessário pre-
objeto poderá concordar tanto com o núcleo sença de filmes nacionais.
mais próximo quanto com todos os núcleos do * Salsa, segundo os cozinheiros, é bom pra tempe-
objeto direto. ro.
b) Quando o substantivo vem acompanhado por
artigo ou por qualquer outro determinante, empre-
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gado em sentido específico, não-geral, o adjetivo C) “De nada valeram as lágrimas de Mariana, os
predicativo concordará com o seu sujeito. gritos da mãe, os ataques do pai”.
* São necessárias as novas alterações no contrato. D) d. “As coisas eram tristes, frias e silenciosas,
• É proibida a permanência de pessoas neste lo- opacas e duras.”
cal. E) e. “Meu Deus, agora trouxeram flores, grandes
vasos de flores”.
1.(FCC - TRE/MT – Analista) A concordância ver-
bal está plenamente respeitada na frase: 5. Indique a alternativa correta:
3. O verbo concorda em número e pessoa com o 8. Assinale a alternativa abaixo, cuja seqüência
sujeito. Portanto não está correta a alternativa: enumera corretamente as frases:
A) Faltam ainda seis meses para o vencimento. (1) Concordância verbal correta.
B) Existem fortes indícios de melhoria geral. (2) Concordância verbal incorreta.
C) Não provém daí os males sofridos.
D) Os fatos que perturbam são bem poucos. ( ) Ireis de carro tu, vossos primos e eu.
E) Serão considerados válidos tais argumentos? ( ) O pai ou o filho assumirá a direção do colégio.
( ) Mais de um dos candidatos se insultaram.
4. Em uma das frases apresentadas nas opções ( ) Os meninos parecem gostarem dos brinquedos.
seria correta a variação da concordância verbal. ( ) Faz dez anos todos esses fatos.
Assinale-a.:
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* Obedeça ao mestre.
a) Os pronomes oblíquos “me, te, se, nos, vos” po- * Informei o chefe acerca de tudo.
dem exercer as funções sintáticas de “objeto direto”
e de “objeto indireto”. * Aludiram ao candidato.
Ex.:
* Eu quero dizer-te tantas coisas.
* Eu não te vi ontem no shopping. 1.(FCC) Está correto o emprego de ambos os
Observações importantes: pronomes sublinhados na frase:
b) Os pronomes oblíquos “o, a, os, as” substituem o A) Não basta pensar na prevenção; exercer-lhe é o
objeto direto da 3ª pessoa. dever que nos compete.
Ex.: B) Se a violência é indiscriminada, devemos repu-
* Vou comprar o livro. Vou comprá-lo. diá-la, submetendo-a à execração pública.
* Entregaram o documento? Entregaram-no? C) Quem aceita a barbárie, legitima-lhe; quem lhe
Observações importantes: rejeita, pede a punição do responsável.
* Entregaremos o produto amanhã. D) Diante das autoridades, devemos cobrá-las as
Entregá-lo-emos amanhã. providências para, nos casos de iminente violência,
* Deixaram os filhos na escola. Deixaram-nos na prevenir-lhes.
escola. E) Se te prevines, não precisarás preocupar-se com
Observações importantes: as situações sem remédio.
c) Os pronomes oblíquos “lhe, lhes”, quando com- 2.(FCC – TJ/PE – Analista Judiciário) Jeffrey
pletam verbos, exercem a função de “objeto indire- Johnson realizou uma pesquisa, e o autor do
to” para verbos transitivos indiretos e verbos transi- texto, ao comentar essa pesquisa, acrescentou a
tivos diretos e indiretos. essa pesquisa elementos de sua convicção pes-
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soal, que tornam essa pesquisa ainda mais ins- Regência de alguns verbos
tigante aos olhos do público.
1. ASSISTIR
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima
substituindo-se os elementos sublinhados, se- Apresenta quatro regências distintas:
gundo a ordem em que se apresentam, por:
a) É verbo transitivo indireto na acepção de “ver,
A) comentá-la - acrescentou-lhe - a tornam presenciar, estar atento a”.
B) a comentar - lhe acrescentou - lhe tornam b) No sentido de “ajudar, prestar assistência, auxili-
C) comentar-lhe - acrescentou-lhe - tornam-a ar, socorrer” é indistintamente verbo transitivo direto
D) comentá-la - acrescentou-a - tornam-na ou verbo transitivo indireto. Como transitivo indireto
E) a comentar - acrescentou-lhe - tornam-lhe exige a preposição “a”.
c) Na acepção de “caber, pertencer direito ou
3.(FCC – TRT 23ª região – Analista Judiciário) Se obrigação” é um verbo transitivo indireto e exige
há iniciativa e astúcia na ação do homem injus- a preposição “a”.
to, não há iniciativa e astúcia no bom cidadão
que, apesar de indignado, não confere à iniciati-
va e à astúcia o mesmo valor que o mau reco- 1. ASSISTIR
nhece na iniciativa e na astúcia.
* Nunca mais assisti a um bom jogo de futebol.
A) há elas - não as confere - reconhece nelas. * Durante o resgate, alguns transeuntes assistiram
B) as há - não lhes confere - nelas reconhece. os/aos familiares das vítimas.
C) as há - não confere-lhes - as reconhece. * Ao dono do estabelecimento não assiste o direito
D) há as mesmas - não lhes confere - reconhece-
de reclamar dos clientes mais exigentes.
lhes.
E) há estas - não as confere - nelas reconhece.
2. CHEGAR, IR e DIRIGIR-SE
4.(FCC) Encontraram um fóssil no Vale do Jequi-
tinhonha. Antes de removerem o fóssil para o Esses verbos possuem regências idênticas:
centro de arqueologia, submeteram o mesmo ao
tratamento indispensável a toda descoberta im- No sentido de “atingir um determinado lugar,
portante, fotografaram o fóssil e pediram segu- deslocar-se para” são, no padrão formal da lín-
rança para poupar o fóssil da ação dos curiosos. gua, verbos intransitivos. Exigem a presença de
um adjunto adverbial de lugar introduzido, obri-
A) o removerem - submeteram-lhe - o fotografaram gatoriamente, pela preposição “a”.
- poupar-lhe
B) o removerem - submeteram-no - fotografaram-no 2. CHEGAR, IR e DIRIGIR-SE
- poupá-lo * Os três rapazes chegaram a casa totalmente exa-
C) removerem-no - o submeteram - o fotografaram - ustos.
poupar-lhe
* O aeroporto a que ele chegou estava com vários
D) removerem este - submeteram-lhe - lhe fotogra-
faram - o poupar vôos atrasados.
E) lhe removerem - submeteram-no - fotografaram- * Amigo, aonde eu posso me dirigir para obter in-
no - lhe poupar formações?
5. (FCC) “Os jovens bem que tentam, mas não se 3. ESQUECER / LEMBRAR
dá aos jovens a oportunidade de um trabalho
que recompense os jovens pelos esforços des- a) Os verbos “esquecer” e “lembrar” são transi-
pendidos.“ tivos diretos na acepção de “sair da lembrança ou
Evita-se a repetição de palavras da frase acima vir à lembrança” respectivamente. Nessa
substituindo-se os elementos sublinhados, res- acepção, também podem aparecer como transi-
pectivamente, pelas formas: tivos indiretos pronominais (esquecer-se, lem-
brar-se). O objeto indireto será precedido da
A) se dá a aqueles - recompense eles preposição “de”.
B) se dá a eles - recompense-lhes
C) se lhes dá - os recompense 3. ESQUECER / LEMBRAR
D) se os dá - os recompense
E) se dá a eles - recompense eles * Ele ainda não esqueceu o acidente. / ou /
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* Ele ainda não se esqueceu do acidente. se, todos os grupos, classes, etnias visam, de uma
* Ele lembrou o meu aniversário na última hora. / forma ou de outra, o controle do poder político.
ou /
* Ele se lembrou do meu aniversário na última ho- CESPE/UNB - STJ
ra. Mantendo-se as ideias originalmente expressas no
texto, assim como a sua correção gramatical, o
4. INFORMAR (ALERTAR*, NOTIFICAR*, AVI- complemento da forma verbal “visam” (L.8) poderia
SAR*, CIENTIFICAR* ANUNCIAR*) ser introduzido pela preposição “a”: ao controle.
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A necessidade de discussão da questão política e
do exercício do poder está em que, em última análi-
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1. QUE
É denominado de “relativo universal”, porque se
refere tanto a coisas quanto a pessoas. Seus equi-
valentes variáveis são “a qual, o qual, as quais, os
quais”. O relativo “que” só deve ser substituído por
outro relativo em casos específicos.
2. QUEM
É denominado de “relativo personativo”, pois só se
refere a pessoas. Sempre virá precedido de uma
preposição.
3. ONDE
É denominado de “relativo locativo”, pois só é utili-
zado para retomar e substituir termos que conte-
nham a noção de “lugar”. Equivale a “em que” e
variações.
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3. Trouxe a fruta. Você gosta da fruta. B) A insubordinação básica em que se refere o au-
Junção... tor do texto derivaria da insatisfação dos nossos
Trouxe a fruta ______________ você gosta. recalcados desejos.
C) A invenção moderna mais astuciosa, de cujos
4. Assisti à cena final daquele filme. A cena me efeitos trata o autor do texto, teria sido não a do
deixou emocionado. cinema, mas a da TV.
Junção... D) O hábito do zapping, com cujo nos acostuma-
Assisti à cena final daquele filme __________ me mos, é um dos responsáveis pela abertura rápida de
deixou emocionado. janelas sobre o nosso devaneio.
E) A conclusão de que nossa sala é uma jaula, com
5. O médico viajou para a Europa. Eu confio que chegou o autor do texto, não deixa de ser bas-
nesse médico. tante provocadora e radical.
Junção...
O médico _____________________ eu confio 2. Assinale a alternativa em que a regência ver-
viajou para a Europa. bal não siga o padrão culto de linguagem.
6. A ponte era pênsil. Água poluídas corriam sob A) A inscrição no concurso implica a aceitação das
a ponte. normas do edital.
Junção... B) Todos os servidores devem obedecer às leis que
A ponte _____________ águas poluídas corriam os regem.
era pênsil C) Preferiu a poltrona à cadeira.
D) Eu avisei-lhes da necessidade de se revisar o
7. A missa foi boa. Eu assisti à missa. documento.
Junção... E) Eles anuíram à decisão.
A missa _______________ eu assisti foi boa.
3. A frase em que a regência está totalmente de
8. Os filmes são muito bons. Eu não me lembro acordo com o padrão culto é:
dos nomes dos filmes.
Junção... A) Esperavam encontrar todos os documentos que
Os filmes __________ nomes não me lembro são os estudiosos se apoiaram para descrever a viagem
muito bons.. de Colombo.
B) Estavam cientes de que teriam muito a fazer
9. O professor deixou o departamento de física. para conseguir os registros de que dependiam.
Eu confiava bastante nas teorias desse profes- C) Encontraram-se referências à coerção que mari-
sor. nheiros mais experientes faziam contra os mais
Junção... novos que trabalhassem mais arduamente.
O professor __________ teorias eu confiava bas- D) Foram informados que esboços da inóspita regi-
tante deixou o departamento de física. ão circundada com imensas pedras podiam ser
consultados.
10. O professor deixou o departamento de física. E) Havia registro de uma insatisfação em que os
Eu me referi às teorias desse professor insurretos às atitudes arbitrárias de um navegante
Junção... foram impedidos de lhe inquirir.
O professor __________ teorias eu me referi
deixou o departamento de física. 4.Em Você se lembra do rosto dela naquele ins-
tante?, obedeceu-se às regras de regência ver-
11. A vida é uma engrenagem misteriosa. Nós bal.
nos deixamos esmagar pelos dentes dessa en-
grenagem. Assinale a alternativa em que isso não tenha
Junção... ocorrido.
A vida é uma engrenagem __________ dentes
nós nos deixamos esmagar. A) Prefiro questões de gramática do que de inter-
pretação.
1. Está correto o emprego do elemento subli- B) Aspiraram à vaga de piloto da companhia aérea.
nhado na frase: C) Os médicos assistiram o paciente.
D) Perdoamos-lhes as dívidas.
A) A relação significativa cuja se demonstrou na E) Pagaram-lhe bem.
pesquisa se dá entre o comportamento violento e a
audiência à TV.
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1. Recebe o acento grave o “a” inicial das locuções 5. Se o termo regente exigir a preposição “a”, sem-
prepositivas (à custa de, à força de, à beira de, à pre haverá crase diante de nomes locativos (nomes
espera de, à vista de, à guisa de, à semelhança de, de países, continentes e algumas cidades) que acei-
à frente de, à razão de, à cata de, à roda de, à mer- tarem a presença de um artigo.
cê de, à base de, à moda de, à maneira de etc) e
conjuntivas (à medida que, à proporção que), for- * No próximo ano, faremos uma excursão à Argenti-
madas por núcleo feminino. na.
* Quando ele chegou à Itália, imediatamente ligou
Exemplos: para a mãe.
a) À medida que estuda, aprende mais.
b) Ele voltará à noite. II — Casos facultativos
c) Não se deve sair às pressas de uma festa; é
descortês. 1. Diante de pronomes possessivos femininos no
d) Senhor taxista, por favor, vire à direita. singular quando o termo regente exigir a preposição
e) João enricou à custa alheia. “a”.
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* Para explicar as mãos inchadas, menti A / À minha * Escrevi ____ algumas colegas.
mãe. * Diariamente chegam turistas _____ esta cidade.
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1.O uso do sinal da crase é injustificável em: E) Quem dá crédito à ação da justiça não pode dei-
xar de trabalhar para que não se furtem às sanções
A) Lembrem-se às autoridades de terem sempre em os mais poderosos.
mente o valor da prevenção.
B) Não cabe às pessoas de boa fé repudiar medi- 5. Quanto ao emprego do sinal indicativo de
das de prevenção ao crime. crase, respeitado o padrão culto escrito, a única
C) É penoso assistir às cenas de violência que se alternativa correta é:
multiplicam nas metrópoles.
D) Atribui-se às medidas preventivas uma eficácia A) O processo de urbanização levou à transferir
maior que a da repressão. atividades dos setores de subsistência, de baixo
E) À inteligência da prevenção opõem-se aqueles valor de mercado, para atividades mais modernas,
que preferem a força da repressão. que envolvem mais capital e mais tecnologia. Mas
isso ocorreu sem novos requisitos à novas estraté-
2. Ainda que riqueza [...] à custa do trabalho es- gias educacionais.
cravo ... B) Essa foi uma estratégia que serviu ao Brasil e a
A sociedade colonial no Brasil [...] desenvolveu- maioria dos países inseridos na turma dos remedia-
se [...] à dos.
sombra das grandes plantações de açúcar ... C) O estudo dá ênfase à educação e às telecomuni-
Do mesmo modo que nas frases acima, está cações, ajudando à entender por que o Brasil cres-
correto o emprego da crase em: ce pouco em comparação à outras nações de eco-
nomia emergente.
A) defender à unhas e dentes. D) O país tem de fazer a transição à um sistema
B) combate à fome. que premie o desempenho de professores e que
C) vendas à prazo. garanta à todos os alunos talentosos resultados de
D) escrito à lápis. excelência em exames internacionais.
E) avião à jato. E) Vimos uma estratégia equivocada à época da
reserva de informática. O país pagou um preço,
3. Não deixa de ser paradoxal o fato de o cres- porque a reserva não gerou “campeões nacionais” e
cimento da descrença, que parecia levar ...... ainda deixou os usuários atrasados em relação à
uma ampliação da liberdade, ter dado população de outros países.
lugar ...... escalada do fundamentalismo religio-
so, ...... que se associam manifestações profun- 6. Marque a opção que preenche corretamente
damente reacionárias. as lacunas.
Completamente excluídos das engrenagens de
Preenchem corretamente as lacunas da frase aci- desenvolvimento da sociedade, os miseráveis
ma, na ordem dada: são reduzidos _____ uma condição subumana.
Seu único horizonte passa ____ ser ____ luta
A) a − à − à feroz pela sobrevivência. No lixão do Valparaíso,
B) a − à − a ____ poucos quilômetros de Brasília, ____ gente
C) à − a − a disputando os restos com os animais.
D) a − a − à
E) à − à − a A) à, a, a, há, há
B) a, à, à há, a
4. NÃO se justificam as ocorrências do sinal de C) a, a, a, a, há
crase em: D) à, a, a, à, há
E) a, à, à, há, a
A) Não me reporto à impunidade de um caso parti-
cular, mas àquela que se generaliza e dissemina a 7. Há falta ou ocorrência indevida do sinal de
descrença na justiça dos homens. crase em:
B) É difícil admitir que vivem à solta tantos delin-
qüentes, sobretudo quando se sabe que pessoas A) Ao aludir a tropa de choque dos artistas moder-
inocentes são levadas à barra dos tribunais. nos, o poeta-crítico mostrou-se alinhar à uma ten-
C) O autor do texto faz menção à uma série de prin- dência da linguagem da época.
cípios de interdição, à qual teria proveniência na B) Não cabe à crítica apenas dar valor a uma de-
vontade divina. terminada obra de arte; cabe a ela, igualmente,
D) Assiste-se hoje à multiplicação de casos de im- aspirar à orientação do artista, em suas futuras ini-
punidade, à descabida proliferação de maus exem- ciativas.
plos de conduta social.
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C) Entre a poesia e a crítica de arte, Manuel Bandei- 11. Observam-se plenamente as regras que re-
ra se refere àquela com mais carinho, pois foi como gulamentam o emprego do sinal de crase em:
poeta que deu impulso maior à imaginação.
D) Convidado a colaborar como crítico de arte, o A) Se uma forma de reação ao humor é rir à soca-
poeta não se fez de rogado e se entregou a essa pa, outra forma, contrária àquela, é rir às escânca-
tarefa com ânimo e expectativa. ras.
E) Nem sempre é dada a quem compõe ou pinta a B) O humor não pede licença à ninguém para se
compreensão necessária para atribuir à crítica a fazer presente, nem recorre à normas de boa con-
utilidade que esta pode ter. duta para se justificar.
C) Assiste à toda gente o direito de não se rir de
8. Quanto à necessidade ou não do sinal de cra- uma piada, mas não cabe à nenhuma pessoa impe-
se, a frase inteiramente correta é: dir que alguém a conte.
D) O humorista requisitou àquela senhora para con-
A) Diante de um grande edifício, assistimos à uma tracenar com ele, mas, afeita à defender o “politica-
espécie de filme, se ficarmos à observar o movi- mente correto”, ela se recusou.
mento das luzes e das sombras nas janelas. E) É à partir das reações de alguém à ação do hu-
B) Ao se assistir as cenas do documentário, sente- mor
se, a medida que o tempo vai passando, uma gran- que podemos chegar à alguma conclusão sobre o
de familiaridade com as personagens entrevistadas. seu caráter pessoal.
C) Assiste à todas as pessoas o direito de se julga-
rem únicas, mas nem por isso superiores as que 12.“Faz-se necessária uma ação conjunta entre
têm uma vida aparentemente banal. o Estado e a sociedade no combate a todas as
D) Ao entrevistar as pessoas que moram no edifício violações dos Direitos Humanos, principalmente
Master, impôs-se à equipe de Eduardo Coutinho o no que diz respeito à tortura. Qual das alternati-
desafio de as deixar à vontade. vas abaixo não pode substituir o trecho grifado?
E) Quando se está frente à frente com uma pessoa
a quem faremos perguntas, é preciso que se dê a A) naquelas que tangem à tortura.
ela a possibilidade de corresponder a nossa fran- B) quando elas fazem referência à tortura.
queza. C) naquilo que concerne à tortura.
D) nos casos que se aplicam à tortura.
9. A paisagem do Norte do país já fascinou ...... E) naquelas em que se utiliza à tortura.
muitos, como o fotógrafo Marcel Gautherot, que
por décadas voltou repetidamente ...... Região, SINTAXE DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL
disposto ...... captar parte de sua essência.
Preenchem corretamente as lacunas da frase
acima, na ordem dada:
A) a - a - à
B) à - a - a
C) a - à - a
D) à - à - à
E) à - a - à Posições típicas (nomenclatura):
10.(FCC) A erupção de um vulcão provocou per- 1. Próclise pronome oblíquo antes do verbo
das ......... economia europeia bem superiores 2. Ênclise pronome oblíquo depois do verbo
....................... trazidas pelos atentados terroris- 3. Mesóclise pronome oblíquo no meio do verbo
tas de 2001, fato que obrigou a ONU ........... criar
um plano internacional de redução dos riscos de AS MÁXIMAS DA COLOCAÇÃO PRONOMINAL
acidentes.
1ª MÁXIMA:
A) a - aquelas - a Não se inicia período com pronome oblíquo átono.
B) a - àquelas - à
C) à - aquelas - a 2ª MÁXIMA:
D) à - aquelas - à Em português formal, não se admite uma ênclise a
E) à - àquelas - a um verbo no futuro.
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Aliás, o que está em discussão não é tanto o que os a) Palavras de valor negativo (não, nunca, ja-
causou, mas como resolvê-los: se eu puder solucio- mais, ninguém, nada, nem (= e nem) etc.
ná-los com um remédio ou uma cirurgia, não preciso
responsabilizar-me, a fundo, por eles. Tratarei a * Jamais nos consideraremos melhores do que os
mim mesmo como um objeto. outros.
A) Não é muito agradável estar com aqueles meus * Esta me contou uma versão esquisita do caso.
primos, porque eles falam ininterruptamente de si. Aquele nos disse totalmente o contrário desse ai.
B) Esse é o tipo de questão que você terá de resol-
ver com nós mesmos. I – A PRÓCLISE
C) A fim de não encontrá-lo no consultório, deixei
para ir no dia seguinte. e) Conjunções subordinadas (quando, se, já que,
D) Ele preencheu o formulário de modo inadequado, porque, embora, enquanto, como, à medida que
é onde o coordenador chamou sua atenção. etc.)
E) Cabelos cacheados e sedosos moldam-lhe o
rosto afilado e claro. * À medida que se estuda, aprende-se mais.
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I – A PRÓCLISE
I – A PRÓCLISE
II – A MESÓCLISE
II – A MESÓCLISE
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1.O uso do sinal da crase é injustificável em: (E) Quem dá crédito à ação da justiça não pode
deixar de trabalhar para que não se furtem às san-
A) Lembrem-se às autoridades de terem sempre em ções os mais poderosos.
mente o valor da prevenção.
B) Não cabe às pessoas de boa fé repudiar medi- 5. Quanto ao emprego do sinal indicativo de
das de prevenção ao crime. crase, respeitado o padrão culto escrito, a única
C) É penoso assistir às cenas de violência que se alternativa correta é:
multiplicam nas metrópoles.
D) Atribui-se às medidas preventivas uma eficácia A) O processo de urbanização levou à transferir
maior que a da repressão. atividades dos setores de subsistência, de baixo
E) À inteligência da prevenção opõem-se aqueles valor de mercado, para atividades mais modernas,
que preferem a força da repressão. que envolvem mais capital e mais tecnologia. Mas
isso ocorreu sem novos requisitos à novas estraté-
2. Ainda que riqueza [...] à custa do trabalho es- gias educacionais.
cravo ... B) Essa foi uma estratégia que serviu ao Brasil e a
A sociedade colonial no Brasil [...] desenvolveu- maioria dos países inseridos na turma dos remedia-
se [...] à dos.
sombra das grandes plantações de açúcar ... C) O estudo dá ênfase à educação e às telecomuni-
Do mesmo modo que nas frases acima, está cações, ajudando à entender por que o Brasil cres-
correto o emprego da crase em: ce pouco em comparação à outras nações de eco-
nomia emergente.
A) defender à unhas e dentes. D) O país tem de fazer a transição à um sistema
B) combate à fome. que premie o desempenho de professores e que
C) vendas à prazo. garanta à todos os alunos talentosos resultados de
D) escrito à lápis. excelência em exames internacionais.
E) avião à jato. E) Vimos uma estratégia equivocada à época da
reserva de informática. O país pagou um preço,
3. Não deixa de ser paradoxal o fato de o cres- porque a reserva não gerou “campeões nacionais” e
cimento da descrença, que parecia levar ...... ainda deixou os usuários atrasados em relação à
uma ampliação da liberdade, ter dado população de outros países.
lugar ...... escalada do fundamentalismo religio-
so, ...... que se associam manifestações profun- 6. Marque a opção que preenche corretamente
damente reacionárias. as lacunas.
Completamente excluídos das engrenagens de
Preenchem corretamente as lacunas da frase desenvolvimento da sociedade, os miseráveis
acima, na ordem dada: são reduzidos _____ uma condição subumana.
Seu único horizonte passa ____ ser ____ luta
A) a − à − à feroz pela sobrevivência. No lixão do Valparaíso,
B) a − à − a ____ poucos quilômetros de Brasília, ____ gente
C) à − a − a disputando os restos com os animais.
D) a − a − à
E) à − à − a A) à, a, a, há, há
B) a, à, à há, a
4. NÃO se justificam as ocorrências do sinal de C) a, a, a, a, há
crase em: D) à, a, a, à, há
E) a, à, à, há, a
A) Não me reporto à impunidade de um caso parti-
cular, mas àquela que se generaliza e dissemina a 7. Há falta ou ocorrência indevida do sinal de
descrença na justiça dos homens. crase em:
B) É difícil admitir que vivem à solta tantos delin-
qüentes, sobretudo quando se sabe que pessoas A) Ao aludir a tropa de choque dos artistas moder-
inocentes são levadas à barra dos tribunais. nos, o poeta-crítico mostrou-se alinhar à uma ten-
C) O autor do texto faz menção à uma série de prin- dência da linguagem da época.
cípios de interdição, à qual teria proveniência na B) Não cabe à crítica apenas dar valor a uma de-
vontade divina. terminada obra de arte; cabe a ela, igualmente,
D) Assiste-se hoje à multiplicação de casos de im- aspirar à orientação do artista, em suas futuras ini-
punidade, à descabida proliferação de maus exem- ciativas.
plos de conduta social.
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C) Entre a poesia e a crítica de arte, Manuel Bandei- 11. Observam-se plenamente as regras que re-
ra se refere àquela com mais carinho, pois foi como gulamentam o emprego do sinal de crase em:
poeta que deu impulso maior à imaginação.
D) Convidado a colaborar como crítico de arte, o (A) Se uma forma de reação ao humor é rir à soca-
poeta não se fez de rogado e se entregou a essa pa, outra forma, contrária àquela, é rir às escânca-
tarefa com ânimo e expectativa. ras.
E) Nem sempre é dada a quem compõe ou pinta a B) O humor não pede licença à ninguém para se
compreensão necessária para atribuir à crítica a fazer presente, nem recorre à normas de boa con-
utilidade que esta pode ter. duta para se justificar.
C) Assiste à toda gente o direito de não se rir de
8. Quanto à necessidade ou não do sinal de cra- uma piada, mas não cabe à nenhuma pessoa impe-
se, a frase inteiramente correta é: dir que alguém a conte.
D) O humorista requisitou àquela senhora para con-
A) Diante de um grande edifício, assistimos à uma tracenar com ele, mas, afeita à defender o “politica-
espécie de filme, se ficarmos à observar o movi- mente correto”, ela se recusou.
mento das luzes e das sombras nas janelas. E) É à partir das reações de alguém à ação do hu-
B) Ao se assistir as cenas do documentário, sente- mor
se, a medida que o tempo vai passando, uma gran- que podemos chegar à alguma conclusão sobre o
de familiaridade com as personagens entrevistadas. seu caráter pessoal.
C) Assiste à todas as pessoas o direito de se julga-
rem únicas, mas nem por isso superiores as que 12.“Faz-se necessária uma ação conjunta entre
têm uma vida aparentemente banal. o Estado e a sociedade no combate a todas as
D) Ao entrevistar as pessoas que moram no edifício violações dos Direitos Humanos, principalmente
Master, impôs-se à equipe de Eduardo Coutinho o no que diz respeito à tortura. Qual das alternati-
desafio de as deixar à vontade. vas abaixo não pode substituir o trecho grifado?
E) Quando se está frente à frente com uma pessoa
a quem faremos perguntas, é preciso que se dê a A) naquelas que tangem à tortura.
ela a possibilidade de corresponder a nossa fran- B) quando elas fazem referência à tortura.
queza. C) naquilo que concerne à tortura.
D) nos casos que se aplicam à tortura.
9. A paisagem do Norte do país já fascinou ...... E) naquelas em que se utiliza à tortura.
muitos, como o fotógrafo Marcel Gautherot, que
por décadas voltou repetidamente ...... Região, SINTAXE DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL
disposto ...... captar parte de sua essência.
Preenchem corretamente as lacunas da frase
acima, na ordem dada:
Preenchem corretamente as lacunas da frase
acima, na ordem dada:
A) a - a - à
B) à - a - a
C) a - à - a
D) à - à - à
E) à - a - à
Posições típicas (nomenclatura):
10.(FCC) A erupção de um vulcão provocou per-
das ......... economia europeia bem superiores 1. Próclise pronome oblíquo antes do verbo
....................... trazidas pelos atentados terroris- 2. Ênclise pronome oblíquo depois do verbo
tas de 2001, fato que obrigou a ONU ........... criar 3. Mesóclise pronome oblíquo no meio do verbo
um plano internacional de redução dos riscos de
acidentes. AS MÁXIMAS DA COLOCAÇÃO PRONOMINAL
A) a - aquelas - a 1ª MÁXIMA:
B) a - àquelas - à Não se inicia período com pronome oblíquo áto-
C) à - aquelas - a no.
D) à - aquelas - à
E) à - àquelas - a AS MÁXIMAS DA COLOCAÇÃO PRONOMINAL
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01(ESAF – Auditor Fiscal) Assinale a opção que * Aqui se faz, aqui se paga.
apresenta coerência com as ideias do texto e * Nem sempre se enxergam as disparidades do
correção gramatical. mundo contemporâneo.
a) Seria errôneo afirmar que nem o empenho maior Observação: Se houver pausa depois do advérbio,
do pensamento filosófico grego sujeitaria-se ao ob- o pronome ficará enclítico. Se o verbo estiver no
jetivo de querer trocar os limites do acaso pelo al- futuro, emprega-se a mesóclise.
cance da racionalidade.
* Enfim, encontrei-o na Estação da Luz.
3 - Constitui uma continuidade gramaticalmente * Amanhã, encontrar-me-ei com o Luís Antônio
correta e coerente com a argumentação do texto para uma conversa de negócios.
o seguinte parágrafo:
c) Pronomes relativos (que, o qual, a qual, os
b) Em suma, o que se pode falar, com propriedade, quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, onde,
é no direito ao bem estar social, como condição quem etc).
para a consecução da felicidade pessoal, já que a
felicidade, a rigor só atingiria-se indiretamente. * As informações, que te deram, parece terem me-
xido com o teu íntimo.
d) Enfim, poderia-se apenas falar, com propriedade,
no direito ao bem estar social como condição para a d) Pronomes demonstrativos (este, esta, isto,
realização da felicidade pessoal, pois a rigor, a feli- aquele, aquela, aquilo etc).
cidade só é indiretamente alcançada.
* Tudo aquilo lhe passou despercebido.
AS MÁXIMAS DA COLOCAÇÃO PRONOMINAL * Esta me contou uma versão esquisita do caso.
Aquele nos disse totalmente o contrário desse ai.
3ª MÁXIMA:
Em português formal, toda ênclise a um verbo e) Conjunções subordinadas (quando, se, já que,
no infinitivo é correta, ainda que exista um fator porque, embora, enquanto, como, à medida que
de próclise. etc.)
7.(FCC – Perito do INSS) O único segmento gri- * À medida que se estuda, aprende-se mais.
fado que NÃO está empregado em conformidade * Enquanto me diziam aquilo, eu permanecia imó-
com o padrão culto escrito é: vel.
A) Não é muito agradável estar com aqueles meus f) Verbo no gerúndio precedido da preposição
primos, porque eles falam ininterruptamente de si. “em”.
B) Esse é o tipo de questão que você terá de resol-
ver com nós mesmos. * Em se tratando de finanças, procure o sr. João
C) A fim de não encontrá-lo no consultório, deixei Alberto.
para ir no dia seguinte. * Em se pensando em viagens, é sempre bom pro-
D) Ele preencheu o formulário de modo inadequado, curar uma boa empresa de turismo.
é onde o coordenador chamou sua atenção.
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I – A PRÓCLISE
II – A MESÓCLISE
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II – A MESÓCLISE
Os homens se devem amar uns aos outros.
A mesóclise consiste na colocação do pronome Os homens devem-se amar uns aos outros.
oblíquo átono no meio do verbo. Isso ocorre apenas Os homens devem amar-se uns aos outros.
com dois tempos do modo indicativo: o futuro do Os homens devem se amar uns aos outros.
presente e o futuro do pretérito, pois se trata de
dois tempos compostos. 2. Verbo auxiliar + gerúndio:
* Encontrá-lo-á deitado numa rede bem vistosa à Os olhos da personagem se foram enchendo de
varanda da casa grande. luz.
Os olhos da personagem foram-se enchendo de
III – A ÊNCLISE luz.
Os olhos da personagem foram enchendo-se de
O pronome oblíquo átono ficará enclítico ao verbo luz.
nas seguintes circunstâncias: Os olhos da personagem foram se enchendo de
luz.
a) Quando o verbo iniciar o período:
3. Verbo auxiliar + particípio:
* Conta-me logo tudo que sabes, Marcílio.
* O time tem dado muitas decepções. (nos)
b) Com o verbo no gerúndio, desde que não
forme locução verbal ou que não esteja precedi- O time nos tem dado muitas decepções.
do da preposição “em” ou de qualquer elemento O time tem-nos dado muitas decepções.
de atração. O time tem nos dado muitas decepções.
* Não farei mais a reunião, disse ele levantando-se 1.(FCC – TJ/PE – Analista Judiciário) Jeffrey
rapidamente. Johnson realizou uma pesquisa, e o autor do
texto, ao comentar essa pesquisa, acrescentou a
c) Com verbos no imperativo afirmativo. essa pesquisa elementos de sua convicção pes-
soal, que tornam essa pesquisa ainda mais ins-
* Deixe a sala agora e entregue-se aos estudos se tigante aos olhos do público.
quiser ser aprovado no final do ano.
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima
d) Com verbos no infinitivo regidos da preposi- substituindo-se os elementos sublinhados, se-
ção “a”, em se tratando dos pronomes oblíquos gundo a ordem em que se apresentam, por:
vocálicos “o, a, os, as”, os quais assumirão,
obrigatoriamente, as formas “lo, la, los, las”. A) comentá-la - acrescentou-lhe - a tornam
B) a comentar - lhe acrescentou - lhe tornam
* Jamais me recusaria a recebê-los. C) comentar-lhe - acrescentou-lhe - tornam-a
D) comentá-la - acrescentou-a - tornam-na
IV – COLOCAÇÃO DOS PRONOMES OBLÍQUOS E) a comentar - acrescentou-lhe - tornam-lhe
NAS LOCUÇÕES VERBAIS
2.(FCC – TRT 23ª região – Analista Judiciário) Se
A partir de agora, vamos usar o conhecimento aci- há iniciativa e astúcia na ação do homem injus-
ma para posicionar corretamente os pronomes oblí- to, não há iniciativa e astúcia no bom cidadão
quos dentro das locuções verbais. O assunto não é que, apesar de indignado, não confere à iniciati-
difícil, mas você precisa estar bem atento às orien- va e à astúcia o mesmo valor que o mau reco-
tações abaixo. nhece na iniciativa e na astúcia.
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3. (FCC) “Os jovens bem que tentam, mas não se b) ...ao dos japoneses (que, por sua vez, terão
dá aos jovens a oportunidade de um trabalho atingido uma expectativa de 85 anos).
que recompense os jovens pelos esforços des-
pendidos.“ - ...ao dos japoneses que, por sua vez, terão
Evita-se a repetição de palavras da frase acima atingido uma expectativa de 85 anos.
substituindo-se os elementos sublinhados, res-
pectivamente, pelas formas: c) ...será produzida por um fenômeno muito
mais complexo: o progresso da medicina em
A) se dá a aqueles - recompense eles novos campos.
B) se dá a eles - recompense-lhes
C) se lhes dá - os recompense - ...será produzida por um fenômeno muito mais
D) se os dá - os recompense complexo – o progresso da medicina em novos
E) se dá a eles - recompense eles campos.
2ª Pontuar pode alterar o sentido e a função sin- 1) Para separar termos coordenados assindéticos
tática de um termo ou de uma oração. (sem ligação por conectivo), de mesma função sin-
tática, que formam, muitas vezes, enumerações.
Ex.:
* Ninguém entende Maria. * Deparamo-nos em nossa viagem com uma paisa-
* Ninguém entende, Maria gem paradisíaca na qual se viam o sol, algumas
* Todos irão até o chefe. nuvens, o mar ao longe, alguns coqueiros e duas
* Todos irão, até o chefe. casas numa restinga.
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b) Os adjuntos adverbiais terminados no sufixo “- * “Entregou a espingarda a sinhá Vitória, pôs o filho
mente” seguem a regra de pontuação dos adjuntos no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos...”
adverbiais simples: ou não se põe nenhuma vírgula,
ou se isola o advérbio com vírgula(s) para conferir- * “Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumi-
lhe ênfase ou alterar-lhe a semântica. ram-se.”
* No que eles estavam todos de acordo é que ela 2) Emprega-se a vírgula para separar as orações
era extraordinariamente bela. coordenadas sindéticas, exceto as introduzidas pelo
conectivo aditivo “e”.
Exemplos
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Observação:
É obrigatório o emprego da vírgula antes do “e”
aditivo quanto esta conjunção ligar orações que
apresentam sujeitos diferentes.
Observação:
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A vírgula entre orações (casos): * “Venha, acudiu ele, venha o grande o homem.”
2) Emprega-se a vírgula para separar as orações
coordenadas sindéticas, exceto as introduzidas * Cão que ladra, diz o dito popular, não morde.
pelo conectivo aditivo “e”. NÃO SE EMPREGA A VÍRGULA
a) Entre o sujeito e o seu verbo quando juntos,
* “... as duas janelas estavam cerradas, mas sentia- ainda que um preceda ao outro.
se fora o sol faiscar nas vidraças...” b) Entre o verbo e o(s) seu(s) complemento(s)
quando juntos, ainda que um preceda ao outro.
* “Não frequentava botequins, nem fazia noitadas.” c) Entre o nome (substantivo, adjetivo ou advér-
A vírgula entre orações (casos): bio) é o seu complemento quando estão juntos.
Observação: NÃO SE EMPREGA A VÍRGULA
É obrigatório o emprego da vírgula antes do “e” d) Entre o nome (substantivo) e o seu adjunto
aditivo quanto esta conjunção ligar orações que adnominal.
apresentam sujeitos diferentes. e) Entre o nome e a oração subordinada adjetiva
A vírgula entre orações (casos): restritiva.
Observação: f) Entre a oração principal e a oração subordina-
* Sendo um dos mais preparados, se não o mais da substantiva, salvo a oração subordinada
competente, começou dizendo que cada um dos substantiva apositiva.
que ali estavam tinha condições de chegar aon- NÃO SE EMPREGA A VÍRGULA (Exemplos):
de quisesse, e que as metas pessoais poderiam a) Não é fácil, submeter-se ao equilíbrio entre o
ser manifestadas dali a pouco. direito e o dever, pois, a tendência é de um lado,
A vírgula entre orações (casos): valorizar o direito, e de outro minimizar o dever
3) Para separar orações subordinadas adjetivas que lhe corresponde.
explicativas: b) Primeiro, inventamos a literatura e em segui-
da o cinema, mas nenhum desses meios, teria
* “Aquele olhar profundo, que parecia despedir os alcançado influenciar-nos tanto como a TV.
fogos surdos de uma labareda oculta, incutia nela NÃO SE EMPREGA A VÍRGULA (Exemplos):
um desassossego íntimo.” c) O fato de imaginarmos que há uma dimensão
A vírgula entre orações (casos): além das nossas paredes, é decisivo, para que
4) Para separar orações subordinadas adverbi- reconheçamos na TV, o poder de abrir tantas
ais desenvolvidas quando antepostas à oração janelas.
principal ou intercaladas nela. d) Quando menino ignorava o que fosse: “fiscal
de rendas”, preocupando-me mais em ajudar
* “Logo que começou a revolver os papéis, a mão meu pai, a carregar uma pesada maleta de cou-
do médico tornou-se mais febril.” ro.
EMPREGA-SE O PONTO E VÍRGULA
* O conselheiro, embora não figurasse em nenhum 1) Para separar orações coordenadas de consi-
grande cargo do Estado, ocupava elevado lugar na derável extensão, principalmente quando em
sociedade. qualquer destas proposições já existe pausa
Observação: É facultativa a pontuação quando as mais fraca assinalada por vírgula.
orações adverbiais estão situadas após a oração EMPREGA-SE O PONTO E VÍRGULA
principal. * A porta ficava à direita da grande coluna de entra-
* O Governo Federal aumentou os juros a fim de da do templo budista; a sala do mestre localizava-se
que o consumo da classe média se mantenha depois dessa porta.
baixo. * Nada se comparava ao devaneio sentido naquele
* Eles partirão logo cedo, se não chover. momento da sessão de psicoterapia; e contava-me
A vírgula entre orações (casos): tudo sem restrições.
5) Para separar as orações reduzidas (de gerún-
dio, de infinitivo e de particípio) adverbiais e Emprego dos sinais de pontuação
adjetivas quando antepostas à oração principal
ou intercaladas nela. 01.(FCC) Está inteiramente adequada a pontua-
ção do seguinte período:
* “Hoje, pensando melhor, acho que servi de alívio.”
(A) Embora sejamos tentados, frequentemente, a
* Acabada a balada, retiraram-se os convidados. qualificar como cruel ou maldoso o comportamento
A vírgula entre orações (casos): de certos animais, o fato é que, para eles, só há os
6) Para separar orações intercaladas. instintos.
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(B) Por mais que difiram entre si, as constituições, (E) Crêem muitos, que o serviço público é algo
nenhuma delas deixa-se reger, por princípios que mesquinho e vicioso, a esses digo que desconhe-
desfavoreçam, ou impeçam algum equilíbrio nas cem o real sentido do que significa: ser um servidor
relações sociais. do povo.
(C) Via de regra o abuso de poder constitui um caso
difícil de ser apurado, uma vez que, o próprio agen- 04.(FCC – TJ/RJ) Está plenamente correta a pon-
te do delito, costuma exercer forte influência, na tuação do seguinte período:
investigação dos fatos.
(D) É muito comum nas conversas mais informais, (A) Confessando não sem ironia, que entende de
os indivíduos se referirem a casos públicos de im- arquitetura, o cronista Rubem Braga, mestre do
punidade, tomando-os como justificativas, de seus gênero propõe uma receita de casa, em que o po-
delitos pessoais. rão, área frequentemente desprezada, ganha ares
(E) Não é fácil, submeter-se ao equilíbrio entre o de profundidade e mistério.
direito e o dever, pois, a tendência é de um lado, (B) Confessando, não sem ironia, que entende de
valorizar o direito, e de outro minimizar o dever que arquitetura o cronista, Rubem Braga, mestre do
lhe corresponde. gênero, propõe uma receita de casa, em que, o
porão, área frequentemente desprezada, ganha
02.(FCC – TRF 5ª Região) Está inteiramente cor- ares de profundidade e mistério.
reta a pontuação do seguinte período: (C) Confessando não sem ironia que entende de
arquitetura, o cronista Rubem Braga, mestre do
(A) De acordo com Marilena Chauí – a autora do gênero, propõe: uma receita de casa em que, o
texto –, é preciso desconfiar das afirmações que, porão área frequentemente desprezada, ganha ares
aparentemente óbvias, não resistem a uma análise de profundidade, e mistério.
mais concreta e mais rigorosa. (D) Confessando, não sem ironia que, entende de
(B) De acordo com Marilena Chauí, a autora do arquitetura, o cronista Rubem Braga – mestre do
texto: é preciso desconfiar das afirmações que gênero – propõe uma receita, de casa, em que o
aparentemente óbivias, não resistem a uma análise, porão (área frequentemente desprezada), ganha
mais concreta e mais rigorosa. ares de profundidade e mistério.
(C) De acordo com Marilena Chauí, a autora do (E) Confessando, não sem ironia, que entende de
texto; é preciso: desconfiar das afirmações que, arquitetura, o cronista Rubem Braga, mestre do
aparentemente óbvias não resistem, a uma análise gênero, propõe uma receita de casa em que o po-
mais concreta, e mais rigorosa. rão, área frequentemente desprezada, ganha ares
(D) De acordo com Marilena Chauí, a autora do de profundidade e mistério.
texto, é preciso desconfiar, das afirmações, que
aparentemente óbvias não resistem a uma análise, 05.(FCC – TRT/RS) A única frase NÃO pontuada
mais concreta e mais rigorosa. corretamente é:
(E) De acordo com Marilena Chauí, – a autora do
texto - é preciso desconfiar das afirmações, que, (A) À beira de um ano novo − e quase à beira do
aparentemente óbvias não resistem a uma análise outro século −, a imprensa discutia ainda a mesma
mais concreta e, mais rigorosa. questão, crucial, sem dúvida, que ocupara por dé-
cadas o espírito dos homens públicos.
03. (FCC) Está inteiramente adequada a pontua- (B) Encontrando o rapaz no lugar combinado, não o
ção do seguinte período: saudei; olhei-o, porém, fixamente, e sorri, é verda-
de, mas como se fosse para alguém a quem se
(A) Nada – a não ser livros e móveis – deixou meu cumprimenta só por obrigação.
pai como legado, ao contrário de vários colegas (C) A mais alta delas andava rapidamente; a outra,
seus, cujo espólio assumia consideráveis propor- cantando e sorrindo, fazia dos passos um modo de
ções. brinquedo, então bastante em moda entre os mais
(B) Não obstante, fosse músico e sensível, meu pai jovens.
era objetivo e firme em suas decisões de bem fisca- (D) É minha opinião, que não se deve falar mal de
lizar, o que devessem ao fisco os contribuintes. ninguém; e menos ainda daqueles que prestam
(C) Quando menino ignorava o que fosse: “fiscal de serviços públicos: estes querendo ou não, estão a
rendas”, preocupando-me mais em ajudar meu pai, nosso serviço cotidianamente.
a carregar uma pesada maleta de couro. (E) Só muito tempo depois de sua partida (vejam o
(D) Não tenho dúvida – o fato de ter cultivado tantos que é a indecisão imposta pelo medo!), compreendi
amigos, e granjeado o respeito de todos, é prova que era só uma mudança de bairro, e então prometi
suficiente, de que ele teve uma vida digna. que a visitaria logo.
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Ex.:
6. (PMT 2008) O emprego da vírgula logo após
“passado” (L.1) justifica-se por isolar o adjunto AMÉM – TAMBÉM – PARABÉNS – VINTÉM
adverbial de tempo anteposto à oração principal.
Regras para a acentuação gráfica:
ACENTUAÇÃO E ORTOGRAFIA OXÍTONOS
Observação:
Classificação dos vocábulos quanto à sílaba Perceba que os monossílabos e os vocábulos
tônica: paroxítonos terminados em “em” e “ens” não
são acentuados.
Oxítonos (ou agudos) são os vocábulos cuja * cem * vem * tem * trem
sílaba tônica recai na última, como em: café, timi-
dez, papel etc. Regras para a acentuação gráfica:
OXÍTONOS
Paroxítonos são os vocábulos cuja sílaba
tônica recai na penúltima, como em: amizade, 3ª regra Em português, acentuam-se – com
beleza, austero, cível, exegese, rubrica, látex etc. acento agudo – os vocábulos oxítonos terminados
nos ditongos abertos “éi, ói, éu".
Proparoxítonos são os vocábulos cuja sílaba
tônica recai na antepenúltima, como em: lâmpa- Regras para a acentuação gráfica:
da, ágape, álibi, pântano, ômega, êxodo etc OXÍTONOS
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b) Com base na regra de acentuação dos oxíto- Regras para a acentuação gráfica:
nos, acentuam-se as formas verbais oxítonas PAROXÍTONOS
terminadas em “a, e, o”.
3ª regra Em português, acentuam-se os vocábu-
los paroxítonos terminados em “l, n, r, x, ps”. Usa-se
* repor + o repô-lo o acento agudo para o “a, e, o” abertos e o acento
* julgarão + os julgá-los-ão circunflexo para o “e, o” fechados.
* amaria + a amá-la-ia Regras para a acentuação gráfica:
PAROXÍTONOS
Regras para a acentuação gráfica:
OXÍTONOS * túnel * alúmen * córtex * bíceps
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Regra Recebem acento agudo as vogais “i” e “u” * voo * coo * abotoo *
tônicas dos vocábulos, seguidas ou não de “s”, enjoo
quando formam hiato com a vogal anterior. * creem * veem * leem * deem
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Orientações ortográficas:
b) Homófonos heterográficos:
* apreçar ≠ apressar
* bucho ≠ buxo
* cerrar ≠ serrar
Orientações ortográficas:
Regras para a acentuação gráfica:
Considerações finais
1. Cuidado com os homônimos:
1) Com no Novo Acordo Ortográfico, assinado b) Homófonos homográficos (homônimos perfei-
em 1990, o trema deixa de existir sobre os gru-
tos):
pos “GUE, GUI, QUE, QUI”. Portanto, os vocábu-
los que apresentam tais ditongos devem ser
sem o trema. Observe:
b) Homófonos homográficos (homônimos perfei-
tos):
* linguiça * cinquenta * tranquilo *
frequência
* cedo (verbo) ≠ cedo (advérbio)
* livre (adjetivo) ≠ livre (verbo)
Orientações ortográficas:
* somem (v. somar) ≠ somem (v. sumir)
1. Cuidado com os parônimos: Orientações ortográficas:
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TER TENÇÃO
Conter contenção Emprego do hífen com prefixos
Obter obtenção
2) Nas formações em que o prefixo termina na
Emprego do hífen entre vocábulos mesma vogal com que se inicia o segundo ele-
mento. Observe:
Quando une vocábulos, o hífen, em muitos casos,
servirá como um sinal de conotatividade, pois indi- a) micro-ondas
cará que os elementos unidos por ele não estão b) arqui-inimigo
empregados em seus sentidos originais, mas passa- c) anti-inflamatório
ram a compor um novo conceito, uma nova ideia.
Veja: Emprego do hífen com prefixos
Emprego do hífen entre vocábulos 3) Nas formações com os prefixos “hiper-, su-
per-, inter-”, quando o segundo elemento iniciar-
a) mesa-redonda se por “r”, além, é óbvio, do “H” já mencionado.
b) casca-grossa
c) criado-mudo a) hiper-reativo
d) pão-duro b) super-resistente
c) inter-regional
Emprego do hífen entre vocábulos
Emprego do hífen com prefixos
1) Para indicar a ênclise dos pronomes oblíquos
átonos às formas verbais. 4) Nas formações com os prefixos “ex-, pós-,
pré-, pró-, sota-, soto-, vice-, vizo-”, isto é, esses
a) Entregou-me prefixos sempre serão usados com hífen.
b) Hei de comprá-lo
a) pré-datado
Emprego do hífen entre vocábulos b) pós-graduação
c) ex-presidente
2) Em vocábulos compostos, formados por Emprego do hífen com prefixos
“substantivo + substantivo”, nos quais o segun-
do substantivo indique forma, finalidade ou tipo. 5) Com o prefixo “sub-”, haverá hífen sempre
que o vocábulo iniciar-se “b, h, r”.
a)decreto-lei
b) homem-robô a) sub-base
c) ideia-mãe b) sub-rotina
c) sub-humano
Emprego do hífen entre vocábulos
3) Nas palavras compostas que designam es- Não se emprega o hífen
pécies botânicas e zoológicas, estejam ou não
ligadas por preposição ou qualquer outro ele- 1) Nos vocábulos derivados por prefixação, cujo
mento. prefixo terminar em vogal e o segundo elemento
iniciar-se por consoante. Caso o segundo ele-
a)couve-flor mento inicie por “r” ou “s”, estas consoantes
b) erva-do-chá devem ser duplicadas.
c) cobra-d’água
a) semicírculo
Emprego do hífen com prefixos b) extracorpóreo
c) suprassumo
1) Nas formações em que o segundo elemento
começa por “h”, ou seja, não importa o prefixo: Não se emprega o hífen
se o segundo elemento iniciar-se por “H”, deve-
-se empregar o hífen. Observe: 2) Nos vocábulos derivados por prefixação, cuja
vogal final do prefixo é diferente da vogal inicial
a) pré-história do segundo elemento.
b) extra-humano
c) sub-hepático a) antieconômico
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b) semiárido
c) autoestrada
a) paraquedas
b) pontapé
c) sobremesa
Ortografia e Acentuação
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