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A Macieira e o Menino

Em um certo dia ensolarado alguns passaros sobrevoam um lindo campo, de forma repentina
uma semente cai do céu, e ao cair, caiu em um lindo campo em uma terra nutritiva e umida. Passou-
se alguns dias e aquela semente começou a brotar e perceber o mundo ao seu redor.

- Que lugar lindo, cheio de flores! Pensou o broto.

Borboletas e abelhas visitavam este lindo campo, e o broto crescia com vigor. Ele começou a
analisar o campo e viu que era diferente das flores, e que não tinha lindas pétulas e nem nectar para
fazer amizade com as borboletas e abelhas, a pequena arvore sentiu-se só.

Passou-se um certo tempo e a pequena arvore agora era uma linda arvore no meio de um
campo de flores, entretanto ela ainda não tinha amigos, só alguns passarinhos que ficavam em sua
copa de folhas. Até que em um dia apareceu no horizonte uma nova criatura ela estava correndo no
campo e brincando com as flores.

- Será que é um humano?! Ouvi os passaros dizerem que eles são maus. Pensou a jovem
arvore.

O pequeno humano avistou a arvore e correu em direção a ela, ao chegar perto ele se
abrigou do sol em baixo dela, pegou um dos galhos que haviam caido e começou a fingir que era uma
espada. O pequeno humano amou o campo e a arvore que crescera nele, passou-se um tempo e ao
entardecer a criança saiu do campo.

Ao escurecer sobre a luz prateada que emanava da lua sobre o lindo campo, dava para ver
uma luz dourada que voava entre as flores do campo derramendo bençãos sobre elas, era uma jovem
fada guardiã das florestas. Ela avistou a jovem arvore que estava no centro do campo e decidiu ir até
ela, ao se aproximar ela podia sentir uma grande solidão que emanava da pobre arvore. Então ela se
aproxima com cuidado e diz:

- Oh, querida árvore, guardiã silenciosa deste campo. Percebo a solidão que envolve seus
galhos nesta noite serena. O vento sussurra histórias antigas em suas folhas, mas ainda
assim, você anseia por companhia, não é?

A árvore murmurou com um suave farfalhar de folhas, como se respondesse à fala da fada. A
jovem fada estendeu uma mão delicada, tocando os galhos da árvore com ternura, sentindo a energia
da natureza fluir entre elas.

- Nesta noite, prometo ser sua companheira, árvore solitária. Juntos, nós compartilharemos
segredos, sonhos e a magia que permeia este campo. A solidão não será mais a sua
companheira, pois eu estarei ao seu lado, celebrando a vida que flui em cada raiz e cada
folha. Continuou ela com um tom de profundo misticismo:

A árvore pareceu acenar com gratidão, seus galhos balançando suavemente como se
aceitasse o gesto da fada. Assim, naquela noite, a fada e a árvore tornaram-se amigas

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