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Ideação suicida, tentativa de suicídio e suicídio

consumado na ótica das Constelações Familiares


RESUMO
DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

OBJETIVO DA INVESTIGAÇÃO

A METODOLOGIA

APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

CONCLUSÃO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)


1. INTRODUÇÃO

DESCRIÇÃO DO TRABALHO

O suicídio tem sido discutido

2. SUICÍDIO: ASPECTOS GERAIS

“Suicídio é, frequentemente, apenas um grito por ajuda que não foi


ouvido a tempo”.

Graham Greene

O suicídio tem sido discutido em todas as camadas da sociedade, tornou-se


um problema social e, mais especificamente, de saúde. Ele é considerado uma
tragédia intempestiva, que leva a perda de vidas humanas. Deixando-nos perplexos,
pois resulta de um ato ‘voluntário’.
Desde o inicio do registro da história humana encontram-se fatos suicidas, entre
eles, os escritos egípcios, hebreus e romanos da antiguidade. A Bíblia registra alguns
casos de suicídio: Abimelec, Saul, Sansão, Judas Escariotes e outros. Mello afirma
que, apesar de ser condenado, o suicídio existe até mesmo entre adeptos arraigados
das religiões cristãs e mosaicas1.
A Organização Mundial de Saúde2 afirma que o suicídio pode ser prevenido. Ao
contrário de muitos outros problemas de saúde, as ferramentas para reduzir
significativamente as trágicas perdas de vidas pelo suicídio estão disponíveis. Com
uma ação coletiva para reconhecer e seriamente endereçar este problema. Assim
como ter o compromisso de realizar intervenções efetivas, apoiadas por intervenções
políticas e recursos, a prevenção global do suicídio é uma possibilidade.
Contudo, concordamos apenas em parte com isso. Através da prática das
Constelações Familiares e dos escritos de Bert Hellinger, podemos observar que o
suicídio não pode ser encarado de maneira tão simplista. Existem padrões e
dinâmicas ocultas que, se não trabalhadas adequadamente, poderão significar que
uma tragédia está a caminho. Entendemos que as Constelações Familiares poderão

1
Mello, (2000);
2
(WHO, 2012).
servir como mais uma ferramenta de prevenção e tratamento do suicídio, como
veremos mais adiante. (capítulo ????).
Não é possível encontrar entre os autores uma unanimidade sobre a melhor
maneira de classificar o comportamento suicida. “Atualmente, o suicídio é visto como
um comportamento humano complexo. Inclui uma gama de atitudes, cognições e
comportamentos, cujos limites são vagos e imprecisos, e que nas últimas décadas
tornou-se um grave problema de saúde pública3”.
Na Inglaterra do século XVII, surgiu a palavra suicídio pela primeira vez na obra
de Thomas Browne: Religio Medici. Porém, etimologicamente, a palavra suicídio vem
do latim, através da derivação de duas outras: sui (si mesmo) e caedes (ação de
matar), significando: ‘morte de si mesmo’4.
Wasserman5 conceitua o suicídio como um processo complexo que varia de
um pensamento suicida, que pode ser comunicado de formas verbais ou não verbais,
ao planejamento do suicídio, a tentativa de suicídio, e no pior dos casos, o próprio
suicídio. O comportamento suicida é influenciado por uma interação de fatores
biológicos, genéticos, psicológicos, sociais, ambientais e situacionais.
Dentro destes conceitos incluem-se o termo ideação suicida. Trata-se de
pensamentos de morte, de dar cabo à vida, de exterminar com um sofrimento ou
desespero profundo. Parece que há uma evolução de ideação suicida (pensamento),
para as tentativas de suicídio (atos sem sucesso) e suicídio consumado (ato com
sucesso/morte).
Assim, a ideação suicida pode evoluir para ameaças ou tentativas de suicídio -
fatores considerados como melhores preditores do comportamento suicida 6. Tais
comportamentos podem receber motivação através do ler ou saber notícias sobre
tentativas de suicídio e suicídios consumados, principalmente os realizados por
pessoas famosas7.
Na visão de Cassorla8 a conceituação do suicídio deve incluir um contínuo.
Uma graduação de comportamentos que podem iniciar nos pensamentos de
autodestruição, passando por ameaças, tentativas de suicídio e culminando na
concretização do ato fatal, o suicídio consumado.
Porém, existe claramente uma dificuldade de delimitar com precisão o que é,

3
(Meleiro e Bahls, 2004, p. 13).
4
(Meleiro e Bahls, 2004).
5
Wasserman (2001) apud WHO (2012).
6
(Bahls e cols., 2003; Mann, 1997 apud Meleiro e Bahls, 2004, p.22). VER CITAÇÃO BAHLS E COLS?????????????
7
Em 1774 o livro de Goethe Die Leiden des Jungen Werthers (Os sofrimentos do jovem Werther), no qual o
protagosnista se mata por causa de um amor frustrado, provocou uma onda de suicídio e o romance foi proibido na
Inglaterra. Baseando-se neste episódio Phillips (1974) batizou o fenômeno como o “efeito Werther”. PROCURAR
REFERÊNCIA SOBRE ISSO!!!!!!!
8
Cassorla, (2004)OK
de fato, uma tentativa de suicídio. Esta tarefa complexa depende de múltiplos fatores.
Embora o grau da manifestação da intenção de morte, o método empregado e a
gravidade médica do ato sejam importantes, deve-se levar em conta que a intenção de
morrer pode ser inconsciente9, ou seja, a própria pessoa desconhece o verdadeiro
desejo de dar cabo a vida. São os chamados equivalentes suicidas10, que são atos
que colocam a vida da pessoa em risco. Tais comportamentos são movimentos
inconscientes para a morte.
O fator inconsciente também é reforçado por Hellinger11. Ele entende que a
maioria dos atos são realizadas de forma inconsciente, através do amor cego, dos
emaranhamentos, da necessidade de expiação e dinâmicas ocultas como: “Antes eu
do que você”; “Eu sigo você”; etc12. COLOCAR TODAS DINÂMICAS POSSÍVEIS.
Observa-se também que em uma tentativa de suicídio há duas tendências,
combinadas em graus variados. Mescla-se a vontade de autodestruição, com a
vontade de que as pessoas tenham sentimento de compaixão. Para tanto, as ações
devem reagir de forma compatível com esses sentimentos13.
Paradoxalmente, manifesta-se que a pessoa não quer nem viver, nem morrer e
sim as duas coisas - morte e vida simultaneamente - sinalizando a ambivalência do
ato. É justamente por causa deste duplo que não é incomum a impressão de que foi
deixada por conta do destino a possibilidade de alguém chegar, ou não, a tempo para
o salvamento:

Mas é possível que tenham inconscientemente calculado a


possibilidade de serem encontrados e receberem ajuda. De fato, em
vez de morrer, muitos suicidas desejam melhorar uma situação
insustentável de vida, mas acreditam que já foram esgotadas todas
as possibilidades de obter esta mudança, e lhes resta somente à
adoção de uma atitude de grande impacto e dramaticidade14.

Por causa disso, sempre haverá dúvidas se uma tentativa de suicídio é ou não
uma simulação e/ou tentativa de manipulação. Conceituada por alguns autores de
parasuicídio15. Não obstante, mesmo nestes casos surgem perguntas sobre qual a
motivação para pessoa escolher um determinado meio ou artifício para o ato suicida e
não outro16. Lembrando que, geralmente, há uma “sequência progressiva de atos
autoagressivos que começam com uma simulação para chamar a atenção, e terminam

9
Resmini, 2004
10
Resmini (2004):
11
Hellinger (2005, 2006, 2007???????????).
12
Conceitos apresentados na ´páginas tal deste artigo.
13
Resmini, 2004
14
(Resmini, 2004, p. 37 – GRIFO MEU).
15
Meleiro e Bahls, (2004) citam Thonpson e Bhugra (2000)
16
Resmini, 2004
com o suicídio completo17”
Muito por isso, concordo com a postura de supervalorizar todos os atos de
autoagressão18, devido ao potencial risco embutido nesses atos. Eles fazem urgir a
necessidade de medidas protetivas e fornecem uma oportunidade de mobilizar
recursos no indivíduo e sua família.
Antes de tudo, é preciso conhecer os processos socioculturais implícitos na
construção do ato suicida e a interpretação social do suicídio. Um ato que se
manifesta individualmente, mas que é construído e reconstruído através de uma
intercomunicação social e individual19. Corroborando com isso, Romo20 aponta que
embora o suicídio pareça ser um ato individual, ele é um acontecimento social, pois
não afeta somente a família onde ocorre a morte, mas também ao grupo ao qual
pertencia o suicida.
Aprofundando o tema, ao se considerar o suicídio pelo prisma social e familiar,
isto é, como um comportamento coletivo que se mostra e que se manifesta através de
atitudes individuais. Pode-se entendê-lo como uma caricatura de uma sociedade
suicida, que é denunciada individualmente através das tentativas de suicídio ou pelos
suicídios consumados. Assim, os suicidas seriam sujeitos que se apropriam de um
sintoma, tornam-se bodes expiatórios das famílias, das instituições e da sociedade.
COLOCAR HELLINGER.
As estatísticas atuais apontam um número assustador vítimas do suicídio.
Quase um milhão de pessoas, no mundo, se suicidam por ano. Os jovens se tornam
cada vez mais vulneráveis a comportamentos suicidas. Em todo o planeta o suicídio é
uma das 3 causas principais de morte entre o grupo de maior produtividade
econômica: a população de 15 a 44 anos e a segunda causa de morte no grupo que
vai de 15 a 19 anos de idade 21. Isto revela que esta é uma realidade grandiosa em
cifras e sem barreiras sociais, econômicas ou geográficas.
Conforme o Ministério da Saúde22 o Brasil possui uma baixa taxa de suicídio,
porém, como é um país muito populoso, sua posição no ranking mundial atinge o 9º
lugar, considerando os números absolutos. No ano de 2004 foram registrados 0,8% de
óbitos através do suicídio. Este número não apresenta uma realidade total do
problema, pois no país há uma grande deficiência por causa da subnotificação 23 dos

17
(Robbins e Alessi, 1985 apud Resmini, 2004, p. 3).

18
Pfeffer (1991) apud Resmini (2004)OK,
19
Garcia, Eduardo, et al (2011)

20
Romo (2010) CONFERIR DATA

21
WHO (2012).
22
Ministério da Saúde (2006)
23
Subnotificação são os casos que não foram notificados oficialmente pelos serviços competentes. No caso do suicídio
completo, seria a não notificação do hospital/agente de saúde a respeito da verdadeira causa da morte, o suicídio.
Muitas vezes é notificado a motivo da morte, por exemplo: por afogamento, queda, etc.
casos.
Para entendermos, amiúde, estes números a OMS24 que detalha, no ponteiro
do relógio, os casos de suicídio: uma pessoa se suicida a cada 40 segundos e cada 3
segundos existe uma tentativa de suicídio. Ainda, para cada suicídio completo, existe
mais ou menos, em torno de 10 outras tentativas sérias, que levam o indivíduo a
receber cuidados médicos. Para cada registro de tentativa de suicídio, ocorrem outras
quatro não oficializadas. Os suicídios completos causam impacto desastroso ao redor
de pelo menos mais 6 pessoas. Resultando de maneira imensurável em
consequências psicológicas, sociais e financeiras para as famílias e comunidade em
geral.
A pessoa que tenta suicídio vem sofrendo por algum tempo, longo ou curto,
sem encontrar uma maneira de resolver o problema ou de sair do obscuro lugar onde
se encontra. Conforme demonstram as estatísticas os que já tentaram suicídio têm
muito mais possibilidades de chegar ao suicídio consumado, do que aquelas que
somente pensaram em se matar, mas nunca chegaram a efetivá-lo. Quanto mais
tempo passe uma pessoa pensando e planejando sua morte, mais perto ela se
encontra do suicídio25.
Em relação aos jovens Resmini26 mostra que quase um terço dos jovens que
tentam suicídio, reincidiram no ato e que 40% dos que suicídios consumados possuem
um histórico de tentativas anteriores. Estes dados sinalizam dois aspectos
contraditórios: O negativo – as tentativas que não levam ao óbito revelam um forte
fator de risco, no sentido de que sinalizam um prognóstico mais grave e letal; O
Positivo – estes atos servem como um sinal de alerta para o sofrimento do jovem a
necessidade de mudança e de que algo precisa ser feito. É um indicativo de que ainda
há tempo.
É comum ficarmos a imaginar o que motivaria uma pessoa jovem atentar
contra a própria vida. A princípio, devemos analisar o que significa a morte para este
adolescente. Entender que o mistério da morte pode ser concebido como de variadas
maneiras dependendo da cultura, religião e vivência da família de origem e do sistema
familiar amplo. Algumas famílias não tiveram contato com a morte, outras possuem
uma relação próxima e direta através das perdas que tiveram. Ainda, há aquelas que
através da religião e da espiritualidade conseguem ressignificar a morte como algo
positivo, uma libertação. Contrariamente, dependendo da crença, a morte pode indicar
uma danação eterna.
Outro ponto importante é o de considerar a morte como meio de vingança ou
24
OMS (2001)
25
(Romo, 2011)
26
Resmini (2004)
autoexpiação. Nestes casos, o suicida toma em suas mãos o controle da situação e
encontra, na vida ou na morte um triunfo, conquistando a ilusão da vitória. Seguindo
este pensamento, Hendin27 elenca 5 atribuições que as pessoas que pensam em se
matar lançam sobre a morte, são elas:
A morte como um renascimento – acreditando que a essência do ser vive
para sempre e que seria possível viver em outro corpo ou em outra forma onipotente
de existência. Portanto, a morte não seria simplesmente uma fuga da crise, antes é
um passaporte para a glória e redenção;
A morte como reencontro com as pessoas que já partiram – da mesma
forma a morte é negada, mas com a crença de que vivem em outro plano espiritual as
pessoas que morreram. Assim, a pessoa oferece a si uma oportunidade do reencontro
com os seus.
A morte como meio de vingança e punição – neste caso, o suicídio é uma
forma de causar dor e sofrimento aos que ficaram. Principalmente, por estes não
terem correspondido às expectativas do suicida. Em suma, por não tolerarem a
frustração.
A morte como ameaça de retaliação a um abandono sofrido – aqui é a
absoluta ilusão de domínio sobre o outro. Viver ou morrer vai depender do outro. Em
caso de ameaça de rompimento do vínculo importante, amoroso ou não, a pessoa age
como se tivesse uma ‘saída de emergência’, a morte. É como se dissesse: ‘antes que
você me abandone, eu abandono você’. Desta forma, o suicida sempre dá a palavra
final, impedindo o abandono através do sentimento de culpa ou triunfa ao causar
sofrimento para aquele que ameaçou abandonar.
A morte como autopunição – a pessoa sente culpa por ter cometido falhas,
reais ou imaginárias, e a culpa desencadeia a necessidade de auto castigo.
Conseguindo com isto dois ganhos: vingar-se do objeto de amor (aquele com quem
falhou) e quitar sua dívida através da expiação, numa atitude narcisista. No caso de
adolescentes que se impõe expectativa exageradas, muitas vezes para responder ao
perfeccionismo dos pais, buscam a expiação como caminho.
Diante disso, “Como se pode perceber, um indivíduo que tenta suicídio busca
atingir ‘vários alvos com o mesmo tiro28’”.

Abordar de forma negativa, patológica e individual o fenômeno do suicídio, não


é a intenção deste texto. Reforçamos que o comportamento suicida é dinâmico e
complexamente inserido em um contexto cultural, social, político, institucional e

27
Hendin (1991) apud Resmini (2004)
28
Resmini (2004, p. 84)
familiar. Faz-se necessária uma abordagem que possua uma visão positiva da
tentativa de suicídio, que o entenda como um aviso. Compreendendo que por trás de
um ato suicida há sempre uma mensagem, uma comunicação29.
Silva (1992) PROCURAR REFERENCIA!!!!!!!, percebe o suicídio como um ato
de comunicação. O suicida noticia algo para uma sociedade que o impediu de
comunicar-se de outras formas. Muitos adolescentes se expressam de forma direta ou
indireta através de bilhetes, falas, isolamento e intolerância à dor. Contudo, esses
indícios muitas vezes não são percebidos ou são até mesmo negados por familiares,
amigos ou pessoas próximas.
‘Escutar’ o que um comportamento suicida está tentando comunicar não é uma
tarefa fácil. Principalmente, porque requer que venhamos a ‘calar’ nossas discussões
internas e nossas interpretações, padrões e condicionamentos que podem nos
ensurdecer.
Paradoxalmente, na concepção das Constelações Familiares, o ouvir no
sentido literal, pode ser um erro. O melhor termo seria a percepção, ou como prefere
Hellinger30: enxergar/ ver. Para o citado autor há uma diferença essencial entre o ouvir
e o ver no processo terapêutico. Através do ouvir e do ouvi dizer surge uma ideia
desconectada da realidade e essa realidade distorcida atua como algo obrigatório. É
como alguém que recebe um diagnóstico errado e começa a sentir todos os sintomas
da doença inexistente. Contudo, para estar ligado na percepção, no que se mostra e
se enxerga é preciso renunciar as ideias que surgem mediante o ouvir.

COLOCAR HELLINGER. OBRIGADO POR MOSTRAR E ESTE MOSTRAR É


UMA COMUNICAÇÃO

Hellinger diz que o suicídio é um

A FORÇA DO SISTEMA FAMILIAR

29
(Resmini, 2004).
30
(Hellinger, 2007b)
[...] as Constelações familiares se apóiam nas estruturas
teóricas dos aportes da Abordagem Sistêmica e incorporam os
princípios da Concepção Sistêmica nos conceitos de
interconectividade e inter-relacionamento das partes com o todo
formando uma intrincada e complexa rede de relações comunicantes.
As Constelações Familiares mostram o processo evolutivo sistêmico
nos movimentos de “repetição com diferença” apoiados na
multigeracionalidade e nas lealdades vinculares, quando da básica e
vital, busca de pertencimento do indivíduo a seu grupo familiar31.

FAZER UMA INTRODUÇÃO A ESTE CAPÍTULO ATÉ CHEGAR AS


CONSTELAÇÕES
Satir32 refere-se aos pais como arquitetos da família. Minuchin33 considera a
família como uma unidade social, uma organização de proteção, apoio, limites e
socialização. Esta desenvolve múltiplos papéis, os quais são fundamentais para o
desenvolvimento psicológico. Apesar de conter diferenças sociais e culturais, a família
também possui em seu bojo raízes universais. Sendo assim, ela possui um potencial
de manter ou retirar o sintoma estabelecido em um ou mais de seus membros.
Visto dessa forma, a família, não é apenas um conjunto de indivíduos, ela é um
todo interdependente, que através de suas interações circulam a saúde e a doença. O
que é explicado através do conceito de homeostase. Este é um termo retirado da
biologia, denota a capacidade que o organismo possui de buscar espontaneamente a
equilibração para que seja possível manter seu funcionamento. Em suma, homeostase
é um mecanismo de autorregulação “refere-se ao processo de manter a mesmice, ao
devolver um sistema a um estado do qual ele periodicamente se afasta 34”. A família
comporta-se como se fosse uma unidade, buscando manter o equilíbrio em suas
relações, o que pode ser feito de modo aberto ou velado. Toda vez que a homeostase
familiar encontra-se desajustada, seus membros organizam-se para sua manutenção
e este é um processo inconsciente.
Muitas vezes a família quer apenas uma equilibração do sistema, a
homeostase, isto é, não quer mudar os padrões disfuncionais, trabalhar os conflitos
velados, mitos e toda a parafernália que a família pode utilizar para não ‘pagar o preço’
do processo de mudança. Para tanto, é necessário que alguém assuma a
responsabilidade sacrificial, um ‘bode expiatório’, que será portador do sintoma, cuja
função será manter a família equilibrada e o conflito velado, portanto, este ‘bode
expiatório’ se faz portador da enfermidade familiar. Em suma, como a família não

31
GONÇALVES E ROCHA 2013, p. 39. Esta obra traz uma integração dos aportes da Concepção Sistêmica, da
Terapia Familiar Sistêmica e das Escolas Humanistas com os fundamentos das Constelações Familiares. Abordando
os aspectos similares e consonâncias dessas distintas vertentes.
32
Satir (1977)
33
Minuchin (1982)
34
Fishman (1996, p.21).
possui recursos para manutenção de seu equilíbrio sacrifica algum componente como
forma de lográ-lo35.
O ‘bode expiatório’ significa o indivíduo a quem se lançam todas as culpas 36. O
termo surgiu no contexto judaico, durante a peregrinação do povo judeu pelo deserto,
após a saída do Egito no ano de 1250 a.C., conforme o relato do Livro de Levíticos
16:20-22:

Havendo, pois, acabado de fazer expiação pelo santuário, pela


tenda da congregação, e pelo altar, então fará chegar o bode vivo.
Arão porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo, e
sobre ele confessará todas as iniquidades dos filhos de Israel, todas
as suas transgressões e todos os seus pecados: e os porá sobre a
cabeça do bode, e envia-lo-á ao deserto, pela mão dum homem à
disposição para isso.
Assim aquele bode levará sobre si todas as iniquidades deles
para a terra solitária; e o homem soltará o bode no deserto37.

Na Terapia Familiar Sistêmica o ‘bode expiatório’ ou ‘paciente identificado’ (PI),


representa o portador do sintoma familiar, como um porta-voz da interação e da
dinâmica familiar, que denuncia que algo não está bem naquele sistema. Através do
PI, o sintoma traz uma mensagem, um pedido de socorro.
Bergmam38 diz que os sintomas têm a função de estabilizar os casamentos e
que quanto maior for o conflito do casal, maior deverá ser o sintoma. Dessa forma, o
filho pode representar a disfuncionalidade do o casal. Por isso, tratar individualmente o
sintoma seria mero paliativo, pois resultaria em 3 possíveis resultados:

(...) o paciente melhoraria temporariamente até ser reenquadrado em


sua função de porta-voz das tensões familiares; caso fosse adulto,
deixaria sua família de origem e tentaria viver em outro ambiente,
assumindo a separação como única forma de se manter sadio; ou
algum outro integrante da família passaria a apresentar um distúrbio
de comportamento39.

A autora citada anteriormente apresenta vários autores40 que discutem a


função do sintoma e do PI. Eles concordam que o sintoma é reforçado e mantido pelos
demais integrantes do sistema familiar. A família age como se “estivesse
visceralmente dependendo da condição deste. Como se a doença de um deles fosse
essencial ao funcionamento familiar41”. Os familiares oscilam em comportamentos que

35
Bergman (1996),
36
Bueno (1986) FALTA REFERENCIA DICIONÁRIO
37
BÍBLIA ANOTADA (p.161).
38
Bergmam (1996)
39
(Desidério,1993, p. 20).
40
Canevaro (1979); Haley (1976); Bateson (1972); Ackerman (1956); Lidz et al (1957) e Bowen (1966).
41
(Desidério,1993, p. 08).
às vezes sabotavam o tratamento do PI e em outras que colaboram com ele. A família
resiste à mudança e joga toda responsabilidade pelo ‘incômodo’ sobre o PI. Em
contrapartida, o portador do sintoma aumenta os esforços para atrair mais ainda a
‘patologia’ sobre si, aumentando a tensão familiar e as críticas.
Podemos perguntar o porquê deste mecanismo, uma vez que o sintoma pode
trazer sofrimento a toda família. Porém, o importante não é o 'porquê' e sim o 'para
que' das coisas, isto é: Qual a função de tal sintoma? O porquê das coisas é um
pensamento reducionista, nos leva a ingenuidade de que se soubermos as causas
teremos controle sobre as respostas. Na visão sistêmica não existe uma causa que
desencadeia fatos, mas uma infinidade de causas que desencadeiam situações, que
irão desencadear outras e outras. A questão primordial é entender os sintomas,
famílias, relações psicoterapêuticas e como circuitos de retroalimentação. O
comportamento de cada indivíduo afeta e é afetado pelo comportamento do outro42.
Neste caso, a resposta encontra-se no ganho secundário. A família sofre, mas
não precisa enfrentar suas mazelas mais profundas e utiliza-se de um sintoma
podendo eleger um 'culpado' que, em geral, é o filho 'problemático', o mais ‘frágil’.
Assim, o ponto fundamental para mudança é desviado, o conflito familiar permanece
oculto, a família volta toda sua atenção ao 'problema' e o filho portador do sintoma vive
a ilusão de que pode ‘salvar’ a família ou, mais especificadamente, o casamento dos
pais, ou seja, mantê-los unidos43.
A função do sintoma também é observada por Rosset44, porém, de forma um
pouco diferenciada. Ela considera que os filhos sofrem com os problemas dos pais,
estejam eles separados ou não. Ela afirma que o que leva os filhos a fazerem
sintomas, usar drogas ou adoecerem não é a separação dos pais, mas sim, o padrão
de funcionamento da família. “(...) Os filhos adoecem para ter pais e não unir um
homem e uma mulher45”. Aliás, ela também endossa que os conflitos conjugais podem
gerar sintoma nos filhos. Para entender essa aparente contradição, precisamos
entender que a autora defende que a separação do casal pode não levar a um
sintoma, se a função paterna permanecer sem grandes alterações. O que pode gerar
sintomas é quando o pai e a mãe estão ‘juntos’, ‘casados’, morando de baixo do
mesmo teto, mas não estão disponíveis um para outro e nem para os filhos.
O ponto paradoxal da homeostase se estabelece no fato de que ela não está
somente imbuída de equilibrar a disfuncionalidade do sistema. Ela conserva também a
possibilidade de mudança como meio de manutenção da vida. Sendo assim, a
42
(Watzlawick, 1993).
43
(Satir, 1977).
44
Rosset (2003),
45
Rosset (2003), (p. 116).
homeostase não pode ser entendida como uma força paralisadora, ao contrário, ela
pode ser uma proteção que permite desenvolvimento e mudança46.
O bode expiatório, portador do sintoma ou o chamado de PI (paciente
identificado), tende a ter todas as atenções voltadas para si e muitas vezes este se
torna o tema central do sistema familiar, que o responsabiliza pela angústia e
sofrimento que enfrenta. Sendo assim, mesmo que desagradável, o sintoma, é
funcional para todos e surge um impasse que gera mais estresse familiar, uma
ambivalência: livrar-se do problema ou se utilizar dele. Dessa forma, o filho
problemático é extremamente funcional para a família e o PI, em contrapartida, pode
vitimizar os pais para obter ganhos secundários47.
A partir dos anos sessenta, estudiosos entenderam que o suicídio deveria ser
abordado, inclusive, considerando-se o relacionamento familiar. E nos anos noventa
muitos investigadores passaram a sugerir que os conflitos familiares estavam
relacionados com as tentativas de suicídio, isto é, atuando como um importante fator
de risco para o suicídio. Entretanto, a presença da instabilidade familiar, do
rompimento de relacionamentos sociais e do insucesso nos esforços para resolução
de problemas nas famílias não são fatores que certamente levarão ao comportamento
suicida. Por isso, quando há esse comportamento dentro das famílias, deve-se
considerar a possibilidade de que são as características intrínsecas, dessas famílias,
que influenciaram na eclosão do ato suicida48.
Garcia, Eduardo, et al49 apresentam uma pesquisa que aponta que 42% dos casos de
tentativas de suicídio entre os adolescentes é causado por problemas familiares, mais
especificadamente, devido aos conflitos entre filhos e pais. Alguns adolescentes fazem uma ou
várias tentativas, com a intenção de mover emocionalmente o sistema familiar, objetivando a
mudança. Mas, em muitos casos, se suas tentativas não resultam em um efeito positivo e nada
muda após a crise, mais cedo ou mais tarde ao tentarem novamente o suicídio, conseguirão
consumá-lo50.
Confirmando estes dados, muitos jovens explicam as tentativas de suicídios em
função de vínculos familiares fragilizados ou desvirtuados e relações afetivas desfeitas
ou não correspondidas. Isto pode, simbolicamente, significar frustração afetiva,
familiar, relacional, social e cultural51.
A maneira como a família se comunica é um fator relevante para compreensão
dos comportamentos suicidas. O duplo vínculo (Double bind) foi cunhado por

46
Akerman (1999 FALTA citação completa -).
47
Satir (1977).
48
(KrügerI e WerlangII, 2010).
49
Garcia, Eduardo, et al (2011),
50
(Romo, 2011)
51
(Hildebrandt, Zart e Leite, 2011).
Gregory Bateson em 1956. Ele expressa a qualidade dos relacionamentos
contraditórios, onde duas pessoas estão ligadas tão fortemente e emocionalmente,
que não conseguem se desvincular. Elas expressam comportamentos de afeto e
agressão, amor e ódio, simultaneamente. É esta comunicação paradoxal que recebe o
nome e comunicação de duplo vínculo. Nesta relação há uma chantagem afetiva,
dois canais de comunicação uma afirmado pela fala e outro pela face e postura
(metacomunicação). Um exemplo disso pode ser a frase. ‘você é livre para ir quando e
onde quiser meu filho. Por favor, não ligue se eu chorar, se minha vida se acabar
diante disto’ – diz a mãe com uma expressão de sofrimento52.
Esta comunicação, devido à incongruência, pode levar o adolescente do
desespero para o suicídio. Fishman53 cita Bateson, Jackson, Haley e Weakland (1956),
que ao escrever sobre a esquizofrenia, contam uma história de um mestre zen que
retrata bem este tipo de comunicação cujo conteúdo é um discurso paradoxal e
enlouquecedor: “O mestre segura um bastão sobre a cabeça do aluno e diz: ‘se
você disser que o bastão é real, eu vou bater em você. Se você disser que o bastão
não é real, eu vou bater em você. Se você não disser nada, eu vou bater em você”. De
igual maneira, o adolescente com comportamento suicida, que experimenta um
contexto paradoxal, pode sofrer maior desorientação no momento em que procura
ajuda e confirmação. As premissas essenciais do self são minadas e é esse
desnorteamento, do qual não se escapar, produz o desespero suicida. Restando como
única solução a dissolução do self54.
Conforme KrügerI e WerlangII55 as relações das famílias inseridas no contexto
suicida, são fundamentadas em torno de histórias opressoras construídas por longa
data, através das gerações, e impedem o desenvolvimento de autonomia e
continuidade.
Na perspectiva de Bowen56 existe dentro de nós a nossa família de origem e os
conflitos não resolvidos por ela. Isso gera a possibilidade de repetição. Ou seja, aquilo
que ficou sem solução pode se repetir, na atualidade, com outra roupagem e com
outras relações familiares.
A perpetuação de padrões transmitidos pelos legados de geração em geração
é encontrada nas culturas mais diversas. A transmissão transgeracional dá identidade
à família e elucida o sentido das idiossincrasias, transações e negociações que
marcam o modo de funcionamento familiar da última geração57.
52
QUAL A REFERÊNCIA?????????????
53
Fishman, (1996, p. 163)
54
Fishman, (1996
55
KrügerI e WerlangII (2010)
56
Martins (2005)
57
Wagner e Falcke (2005, p. 25). VER QUAL É A REFERENCIA CERTA!!!!!!!!!
Dentro de cada sistema familiar existe uma linguagem, um 'idioma' que
estabelece a comunicação intergeracional que é repassa da pelos pais aos filhos. Cujo
conteúdo compartilha as dificuldades, anseios e angustias. Contudo, mesmo
certificando-se do quanto às experiências e vivencias da família de origem estão
presentes, influenciando e controlando os comportamentos atuais, poucas pessoas
são conscientes disso58.
Wagner e Falcke59 expõem elementos apresentados por diversos autores, que
servem como condutores dos fenômenos transgeracionais. Eles nos capacitam a
compreender a complexidade dos sistemas familiares. São eles: lealdades, valores,
crenças, mitos, segredos, ritos/rituais e legados. Explicitados a seguir:
As lealdades são forças que permitem as pessoas tornarem-se membros
efetivos do grupo, confirmando seu pertencimento. Em contrapartida, exigem que os
mandatos do sistema sejam cumpridos cabalmente, através do comprometimento
ético. Visando assim, criar um vínculo de ligação entre os membros do sistema e
também a transgeracionalidade.
Já os valores. São os aspectos que correspondem à ideologia do sistema
familiar, explícitos ou implícitos, que são passados aos seus descendentes. A base da
identidade familiar é chamada de crenças. Trata-se de um conjunto de pressupostos
que qualificam ao que é certou ou errado e, consequentemente, o que deve ser
incorporado, ou não, pela família.
Os mitos intencionam assegurar a coesão da família. Amenizam, disfarçam ou
encobrem a realidade penosa, por isso. Possuem um componente fortemente
inconsciente, pois são sistemas explicam os aspectos pesados da vida que,
conscientemente, seriam difíceis de serem assimilados ou aceitos.
Os segredos violam a regra que exige que todas as informações sejam
disponibilizadas ao grupo. Implicam em atos encobrimento dos eventos ou
sentimentos que se afastam dos padrões familiares e sociais, ou que têm a ver com à
privacidade da pessoa. Eles reforçam as fronteiras do sistema.
As cerimônias com regras determinadas que possuem a finalidade de transmitir
os mitos familiares e ensinar sobre os valores, atitudes e comportamentos são
chamados de ritos e rituais. Eles marcam as transições do ciclo evolutivo vital da
família.
Elementos que clarificam e transmitem às gerações subsequentes os principais
aspectos da família atual, objetivando a continuidade, são apontados como legados. É
58
Costa (2000) apud Wagner e Falcke (2005)
59
Wagner e Falcke (2005, p. 40 e 41) apresentam o Quadro conceitual e diferencial dos fenômenos
transgeracionais. Citando Boszormenyi-nagy e Spark (1973); Cerveny e Berthoud (1997); Dallos (1996); Ferreira
(1963); Andolfi e Angelo (1989); Ríos Gonzáles (1994); Imber-black (1994); Carpenter e Treacher (1993); Imber-black,
Roberts e Whithing (1991); Bennet, Wolin, Mcavit (1988) e Steinglass et. al. (1989).
uma espécie manual instruções, que indica a maneira como se deve edificar a família
da geração seguinte.

Conforme as Constelações Familiares, de que foi dito até agora, temos apenas
a ponta do iceberg. Muitas dinâmicas podem estar por trás dos atos suicidas. Muito
por isso, é necessário aprofundar o assunto. Apresentamos agora o que pensamento
de Bert Hellinger.

O SUICÍDIO E AS CONSTELAÇÕES FAMILIARES

O sistema das Ordens do Amor influencia-nos do mesmo modo que o


ambiente influencia uma árvore. Se esta consegue equilibrar-se entre
a força da gravidade e atração do Sol, cresce na vertical, com os
galhos igualmente distribuídos. Com essa forma, tem muita
estabilidade. Se, porém, não consegue o equilíbrio, talvez por
enraizar-se na parede do penhasco, pode adaptar-se, crescendo tão
verticalmente quanto o permita a conjunção de vento, solo, gravidade
e Sol. Essa árvore não é pior que sua prima do vale, mais espigada,
mas pode ser menos estável e alta do que ela. Ambas estão sujeitas
às mesmas leis da natureza, porém sofrem diferentes pressões de
seu habitat e cada qual encontra o equilíbrio orgânico da melhor
maneira possível. (HELLINGER; WEBER e BEAUMONT, p. 14 e 15,
2003)ok

O ponto central das Constelações Familiares de Bert Hellinger são as Ordens


do Amor e as leis que estas ordens estabelecem. Para ele os problemas começam
quando uma pessoa acredita que pode superar a ordem através de esforços pessoais,
racionalizações ou amor. Existe uma ordem que nos é preestabelecida, se deixa
mover pelo amor. A ordem precede ao amor. Então, mesmo em amor, ao invertermos
a ordem, fracassamos Hellinger (2007a). Podemos observar isso quando encontramos
uma tragédia em uma família, frequentemente, é porque em algum momento a ordem
foi corrompida. Todavia, a afeição desabrocha quando a consciência pessoal e a
convenção social se rendem às ordens e à simetria oculta do amor. (HELLINGER;
WEBER e BEAUMONT, 2003).
Essas ordens do amor, também chamadas por Hellinger (2007b) de ordens da
alma estão presentes em todos os sistemas. Ele aponta para três leis que são a base
da ordem:
Todos dentro de um sistema, vivo ou morto, tem o direto de pertencer.
Não importa quem foi ou quem é essa pessoa. Se “boa ou má”, se “justa ou injusta”,
se “assassina”, se “imoral”, etc. Não importa o que fez ou não fez, esse direito lhe é
assegurado: o pertencer. Aquele que é chamado de mau é somente o outro lado da
diversidade humana, sobre a qual o bom pode ser erguido. Um não pode existir sem o
outro.
A compensação pelo não reconhecimento daquele que pertence. A alma
ou consciência da família procura restabelecer a ordem por meio da compensação.
Um membro posterior irá representar a pessoa excluída. Assim, o sistema novamente
terá que se conformar com a presença do bom ou mau. Atua assim, uma coletiva
compulsão à repetição.
Os que chegaram antes têm precedência perante aos que vieram depois.
A consciência do clã observa o direito dos que vieram primeiro e, para compensar,
imolam os que vieram posteriormente. Mas quando a ordem é respeitada, os que
vieram antes tomam seu lugar de direito e os porvindouros passam a ficar livres.

O suicídio pode estar relacionado a outras questões, contudo, através das


constelações familiares, Hellinger (2006 Ver data mais recente p q o amor de certo o
ORGANIZADOR FOI JOHANNES NEUHAUSER ACRESCENTAR NA
BIBLIOGRAFIA) verificou-se que na maioria das vezes está relacionado com
emaranhamentos da família de origem. O autor ainda sinaliza que não se deve
procurar culpados: “Quem se suicida, sempre mata a si mesmo, completamente só,
ninguém o faz para ele. Não se pode fazer acusações a outro por causa disso”.
(p.286).

Manné (2008) fala sobre a fidelidade dos filhos e do amor louco. A lealdade
dos filhos aos pais pode ser tão exacerbada que muitas vezes pode levar a morte.
Para expiar a culpa dos antepassados e encontrara equilíbrio eles podem se sacrificar.
Todo esse processo não é consciente.

MORTOS

Gonçalves e Rocha60 percebem que um dos diferenciais dos aportes da

Hellinger Sciencia R COLOCAR SIMBOLO, é a maneira como os mortos são vistos.

Os que partiram através da morte são incluídos e considerados de forma permanente

na estrutura e na ordem familiar. Pois, a tentativa de exclusão não gera a ausência

deles, mas sim alteração na conjectura estrutural da família, a desordem. Essa

desconfiguração é responsável pelas dinâmicas e emaranhamentos que enredam aos

componentes do sistema.

“Os mortos fazem parte do nosso sistema, independente da vida. Assim é com nossos
ancestrais, com nossos iguais e com os que continuam através de nós, nossos filhos.
Todos juntos no amor, quando a consciência é maior’’. (GONÇALVEZ, 2013, p. 13).

Os mortos estão presentes de uma forma oculta. (HELLINGER, 2006b).

O perdão somente é eficaz e leva à reconciliação quando mantém intacta a


dignidade da vítima e também do agressor. Não é exigida uma reparação exagerada
para o que ofende. Exige-se apenas o justo. Se não houver um perdão que reconheça
o remorso autêntico e que aceite a reparação adequada, sem excessos, não é
possível haver a reconciliação. “O amor é mais bem servido quando as exigências da
vítima são justas” (HELLINGER; WEBER e BEAUMONT, p. 39, 2003)ok

“É muito comum, no caso de pessoas que gozam vantagens à custas


de outras, tentar limitar essas vantagens pelo suicídio, a doença ou
algum ato que as faça culpadas, para assim sofrer as consequências.
Todas essas soluções se prendem ao mágico e não passam de uma
forma pueril de encarar a fortuna imerecida. Na verdade agravam a
culpa ao invés de minorá-la. Por exemplo, quando uma criança
(...)cuja mãe morreu ao dá-la à luz limita mais tarde sua felicidade, ou
comete suicídio, o sacrifício da mãe foi inútil e ela e ela se tornou
implicitamente responsável também pela morte do filho.
Se o filho houvesse dito: ‘Mãe, sua morte não pode ter sido
em vão. Vou fazer algo de minha vida em sua memória, pois conheço
o valor dessa vida’ a pressão da culpa nas mãos do destino teria se
transformado numa força para o bem, permitindo ao filho alcançar
60
GONÇALVES E ROCHA 2013
objetivos vedados aos outros. Nesse caso, a morte da mãe teria
efeitos benéficos e daria ao filho paz durante muito tempo”.
(HELLINGER; WEBER e BEAUMONT, p. 41 e 42, 2003)ok

Hellinger (2005a) assinala que a filosofia cartesiana postula uma liberdade que
é desmentida através da técnica das constelações familiares, pois conferem ao sujeito
uma posição e valor que o isolam do seu ambiente ao redor. Para ele as pessoas as
são influenciadas e marcadas pelos pais, mas eventualmente são enredados,
inconscientemente, nos “destinos61” de outros membros das famílias, de gerações
anteriores.

“Nada fica no passado. Tudo atua62”.

“Um rapaz sentia um desejo incontrolável de suicidar-se. Mediante


uma constelação familiar verificou-se que o pai dele queria seguir
seus companheiros mortos na guerra, e o filho lhe dizia interiormente:
‘Vou morrer para que você fique, querido papai’’’.
(HELLINGER, 2005a, p.9 e 10)

Em um texto que causa espanto Hellinger (2005) relata que a imagem do céu como um
lar, um local onde não há dor e sofrimento, é a causa das doenças graves, acidentes ou
suicídios na comunidade de destino63. E que a terra, no sentido de realidade pode reverter
estes infortúnios:

“Doenças graves, acidentes e suicídios na família e no clã familiar são


desencadeados por atos associados a imagens do céu, de sofrimento
e expiação por outras pessoas, de reencontro após a morte e
imortalidade pessoal. Essas imagens seduzem a um modo mágico de
pensam, desejar e agir, fazendo o enfermo ou o moribundo acreditar
que, se assumir voluntariamente um sofrimento, poderá salvar outros
de seus sofrimentos, mesmo que lhes tenham sido impostos pelo
destino’’. (HELLINGER, 2005a, p.21)

Todos nós estamos incluídos em uma comunidade unida pelo destino,


Hellinger (2005a) lista os componentes desta comunidade:

“Pertencem a esta comunidade, em que esse pensamento atua de


modo nefasto: os irmãos, os pais e seus irmãos, os avós,
eventualmente algum bisavô, e todos os que cederam lugar a
algumas dessas pessoas.

Entre os que cederam lugar incluem-se os parceiros anteriores,


cônjuges ou noivos dos pais e dos avós, e ainda todos aqueles cujo
desaparecimento ou desgraça possibilitou a alguém acesso ao grupo
familiar ou qualquer outra vantagem.’’. (HELLINGER, 2005a, p.21).

61
EXPLICAR O CONCEITO DE DESTINO E ERROS DE TRADUÇÃO – VER PG 31 32 DO NO CENTRO SENTIMOS
LEVEZA MUITO BOM!
62
BOEING, Vera. Prefacio. In GONÇALVEZ, Marusa Helena da Graça (2013.)
63
Explicar termo destino e comunidade de destino, ver pg 21 religião psicoterapia e ....
O amor do ajudante:

[...] O grande amor é sereno. Ele deixa algo ser como é sem preocupação ou desejo de mudar.
Isso vale também para mim mesmo. O grande amor a mim mesmo é sereno. Ele me deixa ser
como sou, sem o desejo de que fosse diferente ou tivesse sido diferente”. (HELLINGER,
2005b, p.120)

QUANDO OS CONSTELADORES COMETEM ERROS:

Precisamos estar centrado no vazio e submeter nos com humildade. Através desta
conexão emergem imagens de solução as quais seguimos. Apesar disso, enquanto
facilitadores podemos cometer erros. “Mas os erros se regulam através do eco que vem.
Portanto, o terapeuta não precisa ser perfeito nessa postura. Ele também não se arroga
superior. [...] é a humildade que desempenha aqui um importante papel, essa ausência de
intenção que concorda como doente assim como ele é, que concorda coma sua doença, assim
como ela é, concorda com seu destino, assim como ele é. Ninguém é mais forte para vencer
o seu destino do que aquele a quem ele pertence. O terapeuta é apenas aquele que está ao
seu lado e, em sua presença, o cliente desenvolve suas próprias forças. Mas é esse não-
interferir, esse apenas estar ao lado, que atua”. (HELLINGER, 2006b, p. 94, GRIFO MEU).

AMOR CEGO e o AMOR QUE ENXERGA

Portanto, o amor cego faz com que a pessoa, principalmente as crianças,


procure através do sacrifício curar o ente querido ou livrá-lo da desgraça, pela
expiação da culpa ou até mesmo tentar livrá-la da morte. “Para a criança e para sua
consciência tudo que nos conecta com a nossa família é bom”. (HELLINGER, 2006c,
p. 79).
Este é o pensamento mágico infantil. Mas quando adulto a pessoa percebe que
o seu amor e o seu sacrifício não puderam modificar o destino dos seus queridos.
Chegando a essa conclusão precisa enfrentar esse destino e aceitá-lo como é. Ao
desiludir-se a mágica se quebra e o amor do adulto pode tornar-se em um amor que
enxerga. Através deste processo o amor tornou-se consciente e pode agora
neutralizar o agente causador da enfermidade que era utilizada, inconscientemente,
como expiação ou salvação do outro. Este amor infantil deve ser reconhecido e
honrado para que a pessoa possa prosseguir rumo a um objetivo novo e maior.
HELLINGER (2005a)
Em princípio, sempre se trata de amor. Mostra-se que, em todo
comportamento, mesmo que ele nos pareça estranho, o amor está
envolvido e que depende de acharmos o ponto e a situação onde
alguém está amando. No momento em que achamos esse ponto, ou
seja, quando o amor vem à luz, a pessoa se sente bem e em ordem,
independente de como está emaranhada. Então, através de te amor
pode-se procurar e achar uma solução. (Hellinger, 2007d, p.49).

Depois de algum tempo a culpa tem o direito de cessar. (HELLINGER, 2006d).

As pessoas pensam que se souberem a causa poderão controlar o problema. (HELLINGER,


2006d).

A culpa não reconhecida leva á expiação. (HELLINGER, 2006d).

A família atual é espelho da família de origem. (HELLINGER, 2006d).

Uma dinâmica que causam acidentes, doenças, suicídios é o desejo de expiar a culpa.
Hellinger (2005a) classifica a culpa de duas formas. A primeira é a falsa culpa. Esta foi obra do
destino, não houve interferência da pessoa. Por exemplo, aborto espontâneo, enfermidade,
deficiência ou morte prematura, etc. A outra é a culpa verdadeira. Ela possui uma
responsabilidade pessoal como, por exemplo, dar uma criança, abortá-la ou causar algo
nefasto a outros.

Conforme Hellinger (2005a) o simples ato de expiação não causa libertação. Pois
quem tenta expiar quer se livrar da culpa e assim, satisfaz somente a necessidade de
compensação. Porém, ao assumir a culpa podemos encontrar um abrigo. Para abandonar os
comportamentos infantis, devemos abandonar o desejo da inocência. Só podemos nos tornar
adultos assumindo a culpa.

O herói sempre fracassa. (HELLINGER, 2006c).

“O ódio nos prende ao agressor. A vítima está livre do agressor


quando se retira. Assim, deixa o agressor com a sua própria alma e
seu destino. Isso é uma forma de respeito. Dessa forma, a vítima fica
livre. Esse afastamento do agressor e daquilo que fez para o centro
vazio – assim denomino isso – dá força e, de vítima, nos
transformamos em protagonistas. Mas, aqueles que perseguem e
ficam indignados, os moralistas e os inocentes são, na alma,
criminosos. As suas fantasias violentas são frequentemente piores do
que os atos dos agressores”. (HELLINGER, 2007b, p.42).
Conforme Hausner (2010) existe um aspecto problemático nas constelações,
que é o fato de se poder constelar praticamente tudo. As constelações apresentam
muitas conexões que podem ser novas e impressionantes. Diante disso, a questão
fundamental é verificar se o que se apresenta na constelação possui potencial para
ajudar o cliente.

Hellinger (2007b) diz que cada família possui uma alma comum que obedecem
a três ordens basilares, chamadas ordens da alma. São elas:
1- Todos dentro de um sistema, vivo ou morto, tem o direto de pertencer. Não
importa quem foi ou quem é essa pessoa. Se “boa ou má”, se “justa ou injusta”, se “assassina”,
se “imoral”, etc. Não importa o que fez ou não fez, esse direito lhe é assegurado: o pertencer.
“Porque o denominado mau é apenas um outro lado da diversidade, sobre a qual o bom pode
se construir. Sem o mau não existe o bom” (p. 46).
2- A compensação pelo não reconhecimento daquele que pertence. A
alma ou consciência da família procura restabelecer a ordem por meio da
compensação. Um membro posterior irá representar a pessoa excluída. Assim, o
sistema novamente terá que se conformar com a presença do bom ou mau. Atua
assim, uma coletiva compulsão à repetição.
3- Os que chegaram antes têm precedência perante aos que vieram
depois. “A alma consciência familiar observam principalmente o direito dos que vieram
antes e sacrificam os que vieram depois, para compensar. Se a precedência dos
anteriores é respeitada, os posteriores ficam livres” (p. 47).

No trabalho com as constelações familiares deve-se observar que existe uma


diferença entre consertar e deixar crescer. Hellinger (2007b), esclarece que ao querer
consertar o terapeuta atrai para si a energia e a retira do cliente, perturbando o
crescimento. Já no deixar crescer o terapeuta dá impulsos para o crescimento.
Impulsiona e respeita, porque compreende que para que prossiga o crescimento é
necessário tempo. Então não força, deixa com o cliente e o seu sistema o
desenvolvimento.

Mais ver do que ouvir


“O que há de peculiar em certas doenças é que não existe nada fora da ordem, mas a
alma precisa da doença para alcançar algo que não conseguiria de outra maneira’’.
(HELLINGER, 2005a, p.53). algumas vezes os sintomas são mensageiros do amor...
(HELLINGER, 2006b, p.67).

“A respeito da culpa, é preciso ter em vista mais uma coisa: ela


passa, e precisa ter o direito de passar. Uma culpa eterna só existe
na perspectiva do céu. Na terra a culpa é passageira. Como tudo o
mais, também ela passa, depois de algum tempo’’. (HELLINGER,
2005a, p.33).

“O amor exige que eu respeite os excluídos e os execrados, e os trate


com compaixão sem pretender mudá-los. Com isso, livro-me da
identificação com eles. Se eu lutar contra eles e ganhar, tornar-me-ei
semelhante a eles. Pois uma ovelha não supera o seu pastor e suas
exigências na medida em que luta contra ele, mas simplesmente indo
embora. (HELLINGER, 2005a, p.47).

AJUDAR PROFISSIONAMENTE

Ajudar profissionalmente é ajudar o outro a se expor à vida e ao seu destino mesmo


que seja difícil. (HELLINGER, 2005b).

REPRESENTANTES

Os representantes em uma constelação, quando tomam determinado lugar e


através dos movimentos que realizam, trazem à luz a maneira que se dão as relações
existentes nos sistemas. Hellinger 2006 acredita que isso revela que representantes
mergulham em algo que possibilita a conexão com as pessoas ausentes. A essa força
que guia a todos ele chama de grande alma.

PRECONCEITOS DA CONS
A consciência julga e define as condições da manutenção e da perda
pertencimento. Julga com preconceitos determinando o que posso ou não fazer e
ainda não nos é permitido verificar esses preconceitos, pois a própria verificação se
torna uma transgressão a ser castigada. Assim, inconscientes disso tornamo-nos
escravos. (HELLINGER, 2011).

BOM e MAU

“Gostaríamos de dividir o mundo em dois: um que possui o direito de existir e outro


que, embora exista e atue, não possui esse direito. O primeiro denominamos bom ou
saudável, salvação ou paz. O outro denominamos mau ou doente, desgraça ou
guerra, ou lhe damos qualquer outro nome. A razão é que chamamos o bom ou
benéfico o que é leve para nós, e de mal ou maléfico o que nos é pesado.
Contudo, olhando com atenção, vemos que a força que faz avançar o mundo
baseia-se no que chamamos de pesado ou mal. O desafio para o que é novo provém
do que gostaríamos de eliminar ou excluir.
Assim, quando nos esquivamos do que é pesado, pecaminoso ou agressivo,
perdemos justamente o que queríamos conservar: nossa vida, nossa dignidade, nossa
liberdade, nossa grandeza. Somente aquele que se defronta com as forças obscuras,
e as aceita, permanece em contato com as próprias raízes e com as fontes de sua
força. Tais pessoas não são simplesmente boas ou más. Estão em sintonia com algo
maior, com sua profundidade e força. (HELLINGER, 2006a).

EMARANHAMENTO E DESTINO
Outro termo usado por Hellinger (2006c) é o emaranhamento fatal. É
considerado assim porque está além da vontade, do cuidado e da consciência da
pessoa. E enquanto permanecer inconsciente determinará o destino dos envolvidos.
Porém, pode alcançar cura: “As constelações familiares não apenas trazem à luz algo
até então oculto, elas indicam também caminhos para a solução. O ponto decisivo das
constelações familiares é mostrar o caminho para a solução de um emaranhamento e
conduzir os atingidos a esse caminho” (p. 11).
A ligação com os pais e ancestrais e a ação de inserção em algo maior tornam-
se um fonte de força para a mudança e cura. Hellinger (2006c)

“Quando a inocência se retira, aparece a clareza.” (HELLINGER , 2007a, p.219).


“Algumas pessoas acham que, através do amor, podem superar os obstáculos e forçar
situações. Julgam que basta amarem bastante e tudo ficará melhor. Não fica!”.
(HELLINGER , 2007, p.59).

“É um erro grosseiro pensar que os clientes querem livrar-se dos seus problemas.
Muitas vezes, só desejam que sejam confirmados”. (HELLINGER, 2007a, p.63).

“Onde reinam as ordens do amor, cessa a responsabilidade por


injustiças cometidas no grupo familiar. A culpa e suas consequências
retornam às pessoas a que pertencem, e começa a vigorar a
compensação através do bem, substituindo a necessidade surda de
compensar através do funesto, que gera o mal a partir do mal. A
compensação positiva acontece quando os mais novos aceitam o que
receberam dos mais velhos, apesar do seu preço, e os honram,
independentemente do que tenham feito, e quando o passado, bom
ou mau, já pode ser considerado como o passado. Então os excluídos
recuperam seu direito de ser acolhidos e, em vez de nos
atemorizarem, nos abençoam. Quando lhes damos o lugar que
merecem em nossa alma ficamos em paz com eles. E, de posse de
todos os que nos pertencem, sentimo-nos inteiros e plenos”.
(HELLINGER, 2006a, p. 105).

“A raiva é, com frequência, um caminho de aproximação sem amor. Por conseguinte,


é uma forma barata de aproximação. A aproximação pelo amor, quando atinge seu
alvo, é muito mais desafiadora do que a raiva”. (HELLINGER, 2007a, p.191).

“A grandeza que se mostra aqui é que o essencial começa onde a


diferenciação entre o bom e o mau cessa e onde o destino atua. Tudo no fundo é bem
fácil com esta postura, porque o maior toma de repente as rédeas em suas mãos.
Quão mínima é toda a teoria, pois esse querer ter razão sobre aquilo que é
certo ou errado. Quão pequeno? Isso é como quando as crianças querem construir o
mundo numa caixa de areia. O mundo continua no seu ritmo, deixando de lado a caixa
de areia”. (HELLINGER, 2005b, p.228).

“Nada pode superar a ordem, nem mesmo o amor”. (HELLINGER , 2007a, p.36).
“O suicídio é um mau substituto para a culpa e a responsabilidade. Esse tipo de
expiação é tão tolo quanto o efeito em si e bem mais fácil do que agir de modo
adequado.” (HELLINGER 2003, p. 275).
“O efeito das objeções hipotéticas sobre as soluções é o mesmo da foice sobre o trigo
que ainda não amadureceu.” Procurar...

“Na comunidade unida pelo destino, construída pela família e pelo clã familiar,
reina, portanto em razão do vínculo e do amor que lhe corresponde, uma necessidade
irresistível de balanceamento entre a vantagem de uns e a desvantagem de outros,
entre a inocência e sorte de uns e a culpa e desgraça de outros, a saúde de uns e a
doença de outros, a vida de uns e a morte de outros. Em razão dessa necessidade, se
um foi infeliz, o outro igualmente quer ser infeliz; se um adoeceu ou sente culpa, um
outro, saudável ou inocente, também fica doente ou se sente culpado; e se um
morreu, um outro, que lhe é próximo também deseja morrer. [...] Tenta-se pagar a
salvação do outro com a própria desgraça, a cura do outro com a própria doença, a
inocência do outro com a própria culpa ou expiação, e a vida do outro com a própria
morte. Hellinger, 2005a, p.22 e 23

Dinâmicas
“Antes eu do que você”
Essa é uma dinâmica em que a criança diz “antes eu do que você” assim
através do pensamento mágico tenta salvar a vida do pai ou da mãe ou outro indo em
seu lugar. Assim, ela faz sintomas podendo até mesmo chegar a morte. Essa é uma
compulsão de desaparecer e a solução para isso seria o filho(a) dizer “mesmo que
você vá, eu fico” Hellinger, 2005a

Outra dinâmica é “eu sigo você” em doença ou na morte. Neste caso a solução
seria dizer “eu vivo ainda algum tempo” Hellinger 2005a

“Todos nós retornamos à origem primeira. Seja como for que ela nos move e
forma, as diferenças são sempre finalmente abolidas. Enquanto elas persistem, a alma
pode entretanto antecipar o fim e sentir-se, apesar de todas as diferenças, igual a
todos os seres. Hellinger 2005a p.38

Hellinger 2005a diz que as doenças trazem uma mensagem, uma notícia
importante. Aquele que ouve e respeita o que lhe é comunicado, encontra a paz.

“Os mortos estão simultaneamente presentes e separados de nós. Eles nos


deixam livres quando nos lembramos amorosamente deles, sem deixarmos de olhar
para a frente. Quando olhamos para a frente também os liberamos. Hellinger, 2005a
p.60

“tendo observado cuidadosamente, durante muito tempo, o modo de atuar da


consciência, verifiquei que a maior parte do que se chama por esse nome é, na
verdade, uma pressão do sistema a que pertencemos, no sentido de nos adaptarmos
a ele. Por outras palavras, a consciência está a serviço da vinculação ao nosso
sistema de origem. Essa pressão é tão forte que qualquer desvio dos valores desse
sistema é sentido como culpa. Essa consciência não tem uma dimensão religiosa.
Quem a segue é dirigido pelo exterior; por outras palavras, é determinado pelo sistema
ao qual pertence.
Em virtude da vinculação ao grupo, existe na alma uma tal confusão de
sentimentos e ideias que a purificação exigida pela mística precisava avançar muito.
Pois ela vista pela mística – e a psicoterapia a vem encarando amplamente do mesmo
modo – como intrapsíquica.
Essa purificação é bem sucedida quando alguém, por meio da reconciliação,
se desprende interiormente dos vínculo à família. Quando alguém chega a esse ponto,
percebe que foi tomado a serviço de uma modo totalmente pessoal, ou que tem uma
vocação. Nesse momento emergem subitamente das profundezas visões que o
assustam. Pois ele é levado a atitudes que pareçam estranhas aos outros, e que ele
assume, na intenção de cumprir uma missão que não entende. Esse seria, portanto, o
lugar preferencial da experiência que se costuma chamar religiosa. Digo-o assim, pois
estou convencido de que, mesmo em face dela, é preciso ser extremamente reservado
e evitar essa denominação, interrompo assim uma distância entre o que experimento e
o mistério que talvez atue por trás dessa experiência. Só nessa extrema reserva, em
que me despojo dos meus próprios sentimentos e experiência, atua uma força
estranha. E nisso consiste a concordância que é bem próxima da terra e traduz o que
nela existe de especial.

As confissões de culpa e lamentações são apenas substitutivas para a ação.


(HELLINGER , 2007a).

Sempre que ocorreu algo de trágico em uma família, alguém violou a hierarquia.
(HELLINGER, 2007a).
Tentar entender racionalmente não resolve. Hellinger (2007) explica que a
compreensão só é útil quando leva para a solução. Aquele que olha para o problema
possui uma visão reduzida e fica preso. Ao observar os detalhes e as minúcias,
perderá o todo. De forma contrária, quem olha para a solução, vê o todo e assim uma
saída. HELLINGER 2003 - Há um texto q fala da experiência x teoria p. 216 e da
influência negativa da psicanálise ao interpretar p.225.
HELLINGER 2003 – p. 305 “Sempre há um cantinho aonde o movimento vai se esconder
para escapar à mudança. Chamo a isso ‘síndrome do querer-saber-mais-que-o-necessário’.
Ocorre quando quero saber sempre mais em vez de permanecer com o movimento e agir de
conformidade com ele. No instante em que começo a tentar compreender, já não preciso agir.
A compreensão é o esconderijo para onde a energia da mudança desliza [...]”

Hellinger (2006) pontua que o que é de ajuda realmente o cliente, muitas vezes, é
apenas uma frase ou o fato de olhar em outra direção ou ainda o indicativo para um
passo decisivo.

REPRESENTANTES

Os representantes em uma constelação, quando tomam determinado lugar e


através dos movimentos que realizam, trazem à luz a maneira que se dão as relações
existentes nos sistemas. Hellinger 2006 acredita que isso revela que representantes
mergulham em algo que possibilita a conexão com as pessoas ausentes. A essa força
que guia a todos ele chama de grande alma.

“Algumas pessoas acham que, através do amor, podem superar os obstáculos e forçar
situações. Julgam que basta amarem bastante e tudo ficará melhor. Não fica!”.
(HELLINGER , 2007, p.59). tem algo similar em Hellinger, WEBER 2003 P. 63

Hellinger (2007d) após uma constelação de um casal, na qual não houve


solução, comenta que lamentar e dizer “é uma pena”, as pessoas perdem força. Já a
tentativa de encontrar a saída, por parte do constelador, não passaria de uma
enganação. O autor aponta o que é mais importante:
“Aqui o ponto mais importante é que algo que até então não estava sendo visto entrou
no nosso campo de visão. Dessa forma, o casal entra em contato com a realidade da
maneira como ela é. A realidade o solicita mas, ao mesmo tempo, o casal adquire
força através daquilo que foi revelado e eu posso me recolher, pois a sua alma sabe o
que fazer. Assim sendo, eles não podem continuar como até agora, a situação é
séria”. (p.44)

Os grandes conflitos envolvem vontade de extermínio (HELLINGER, 2007c).

“Ao nos vingarmos, ultrapassamos a necessidade de compensação e justiça e


causamos mais sofrimento e dano ao outro do que ele nos causou. Mas o outro
também quer vingança e assim o conflito entre nós nunca tem fim.
A justiça torna-se aqui um pretexto para a vingança. Em nome da justiça faz-se
valer a vontade de extermínio”. (HELLINGER, 2007c, p. 15).

Porém, os conflitos não podem ser solucionados apelando pela boa consciência dos
envolvidos. Porque as coisas mais terríveis podem ser feitas com consciência limpa.
(HELLINGER, 2007c, p. 15).

ESTAR EM CONTATO COM O TERRÍVEL AJUDA + DO QUE O AMOR

“O horrível sustenta. Somente estão em sintonia com a terra aqueles


que estão em sintonia com o horrível e concordam com ele, como ele
é. E ele às vezes providência o bem para as pessoas, muito mais do
que o amor consegue fazê-lo. Por essa razão, o terapeuta também
está em sintonia com o funesto e diz sim a ele, em qualquer caso’’.
(HELLINGER, 2007a, p.329,330)ok

Hellinger ao comentar sobre a felicidade esclarece a uma cliente:

“Vou lhe dizer algo sobre a felicidade. Ela é sentida como perigosa,
porque traz solidão. O mesmo se passa com a solução: é tida como
perigosa, porque traz solidão. No problema e na infelicidade temos
companhia.

O problema e a infelicidade se associam a sentimentos de inocência


e de felicidade. A Solução e a felicidade, ao contrário, estão
associadas a sentimentos de traição e culpa. Por isso a felicidade e a
solução só são possíveis quando enfrentamos o sentimento de culpa.
Não que a culpa seja racional, mas é experimentada como se o fosse.
Por esta razão também é tão difícil passar do problema para a
solução. Pois se fosse verdade o que eu lhe disse e você o aceitasse
como tal, você teria de mudar radicalmente”. (HELLINGER, 2007a, p.
25).
MORRER: PG 89 PENSAMENTOS A CAMINHO... USAR DE EPÍGRAFE?
9. CONCLUSÃO

Os acontecimentos da vida não são lineares. Nem sempre seguem o processo


de causa e efeito e mesmo quando pensamos ter tomado todas as providências
podemos encontrar falhas. Isto é humano. Durante este protocolo passamos por várias
etapas. Conhecemos um pouco da história da trajetória histórica do adolescente.
Podemos perceber que ao longo dela muitos erros foram cometidos. É de sumária
importância, olhando para trás, tentarmos errar menos, isto é, aprendermos com o
passado.
Posteriormente, discutimos a conceituação de adolescente e das
adolescências e podemos entender que não existe um conceito estanque, ou seja, os
conceitos mudam, os adolescentes e as adolescências mudam, a vida é dinâmica.
Também procuramos entende qual seria a melhor forma de atuação e
entendermos que as ações transdisciplinares podem nos dar melhores resultados e
ainda implicar todos os profissionais da socioeducação no processo. Respeitando
cada um, acolhendo todas as experiências e suportes teóricos, encontrando juntos
novas e melhores formas de ação. Fica claro que mediante os comportamentos
suicidas a transdisciplinaridade pode ser a melhor opção.
Tentamos apontar de forma mais profunda e significativa os aspectos gerais do
suicídio. Os conceitos, estatísticas, motivos para tal ato, as mensagens embutidas nos
comportamento suicidas, os fatores de risco e de proteção. Procuramos entender e
analisar a força do sistema familiar e como utilizá-la enquanto suporte para o trabalho.
Nas ações específicas discutimos a intervenção terciária, secundária e primária
e quais atitudes fundamentais em cada caso. Finalmente, sugerimos uma ‘forma’ de
implantar um grupo de intervenção positiva. Salientando que a abordagem de
intervenção positiva mais do que uma ação em pequenos grupos é, preferencialmente,
uma forma global de atuação dentro da instituição. São padrões éticos e com
intencionalidade positiva que devem acompanhar todo o processo socioeducativo. Não
é nada novo, muito já foi falado sobre isto.
A vida e a morte nos são impostos. Esta é uma verdade. É o que fazemos e as
marcas que deixamos aqui é que podem fazer alguma diferença. É a maneira como
nos relacionamos, andamos e nos movemos por esta existência. Podemos ser
pessoas taxadas de amargas, rígidas, legalistas, insensíveis, pouco produtivas, etc.
Ou como pessoas simples, amigas, competentes, de bem com a vida, construtoras,
reconciliadoras, promotoras do sucesso e do crescimento, etc. Isto dependerá de cada
um de nós. Talvez possamos fazer a mesma reflexão sugerida no nono encontro do
grupo de intervenção positiva. Imaginarmos o dia da nossa morte, as pessoas que
estarão presente e ‘ouvir’ o que elas falaram sobre nós, qual influência tivemos sobre
as pessoas, qual marca deixamos... Bem, ainda estamos vivos, podemos mudar a
nossa história e quem sabe ajudar a mudar a história de outros.
Encerro com um sentimento de que em relação ao suicídio, este protocolo é
um simples norteador e com a pretensão de ter plantado uma pequena semente.
Finalizo com um convite feito por Bulgakov... Que tal olharmos as estrelas?

“Tudo passa – sofrimento, dor, sangue, fome, peste. A espada


também passará, mas as estrelas ainda permanecerão quando as
sombras de nossa esperança e nossos feitos se tiverem desvanecido
da Terra. Não há homem que não saiba disso. Por que então não
voltamos nossos olhos para as estrelas? Por quê?”

Mikhail Bulgakov

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