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Terras Raras –

Grupo dos
lantanídeos +2 x
Ambiente
Geotectônico
O Grupo dos Lantanídeos – terras raras
IA IIA Atmophile Siderophile IIIA IVA VA VIA VIIA VIIIA
1 2
1 H Lithophile Artificial He
Grupo dos Lantanídeos 3 4 5 6 7 8 9 10

é conhecido como o 2 Li Be Chalcophile B C N O F Ne


11 12 13 14 15 16 17 18
grupo de Elementos
3 Na Mg IIIB IVB VB VIB VIIB VIIIB IB IIB Al Si P S Cl Ar
Terras Raras, totalizando
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
14 elementos naturais.
4 K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
Comercialmente, são
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
associados aos 5 Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
elementos do grupo 3,
55 56 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
(IIIB) da tabela periódica 6 Cs Ba Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg Tl Pb Bi Po At Rn
(ítrio e scandio) e os 4
87 88 104 105 106 107 108 109
primeiros dos Actinídeos 7 Fr Ra Rf Db Sg Bh Hs Mt
(Ac, Th, Pa, U).
57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
Lanthanides La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103
Actinides Ac Th Pa U Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md No Lr
Particularidades Elementos Terras Raras (ETR)

❖ Encontram-se divididos em dois grupos: ETR Leves ou grupo do Ce (La ao Sm) e ETR
Pesados ou grupo do Yb (Gd ao Lu)
❖ Quanto a Geoquímica:
+3
❖ Possuem o mesmo número de valência Ex: La (camada mais externa do elétron), resultando
em um comportamento geoquímico semelhante entre eles.
❖ Em ambiente redutores: Ce pode apresentar valência +4; U pode apresentar valência +4 ou
+6.
❖ Eu pode apresentar valência +2 ou +3
❖ Elétrons são adicionados nas camadas interiores da estrutura dos ETR
❖ Geralmente estáveis durante processos metamórficos
❖ Suas alterações dependem mais da natureza do protólito
❖ São transportados em compostos clorados em soluções hidrotermais
❖ Possuem concentração desprezível na água do mar – anomalias de Ce
Efeito Oddo Harkins x ETR
A regra de Oddo Harkins diz
que: “elementos com números
atômicos pares, são mais
abundantes em relação aos
seus vizinhos ímpares”. Os ETR
não são exceções, e isso ocorre
por causa da maior estabilidade
dos núcleos atômicos pares.
O uso dos ETR na
caraterização do ambiente
geotectônico é condicionado a
eliminação do efeito Oddo-
Harkins. Isto é, dividir a
concentração de cada ETR
presente na amostra pela
concentração de ETR presente
em uma amostra padrão mais
próxima da composição original
do magma.
Condritos como amostras padrão

ETR presentes nas fases


minerais, são
comparadas a amostras
de condritos. Em geral,
são consideradas
amostras padrão de
meteoritos Condriticos,
pois se considera material
representativo da
composição terrestre.
Comparações na concentração de ETR entre: amostras
normalizadas e o dado analítico original.
1000

Série1
100 Série2
Série3
Dados
Série4 originais
10
Série5
Série6

1 Série7
Série8
Série9
0,1
La Ce Pr Nd Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu

10000

Série1
1000 Série2
Série3
Série4 ETR
100
Série5 Normalizado
Série6

10 Série7
Série8
Série9
1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Caraterizando padrões de ETR

• La/Yb (ou LaN/YbN), também


referido como (La/Yb)N é
utilizado como indicação da
inclinação do padrão de ETR. A
alta razão de La/Yb indicam forte
depleção de ETRP, conforme
figura demonstra com a evolução
do líquido
• (La/Sm)N e (Gd/Yb)N (indicam o
fracionamento dos dois grupos
ETRL e ETRP)
Caraterizando padrões de ETR em Rochas

O enriquecimento em ETRL é
caraterístico de rochas crustais
devido a incompatibilidade iônica Granitos
e preferência pela fase líquida em
sistemas silicaticos. Nas rochas
básicas-ultrabásicas, ETRs
dominam as fases principais,
enquanto em rochas ácidas a
alcalinas, concentram-se em
minerais acessórios.

Basaltos
Coeficiente de partição
O caso do Eu de ETR em plagioclásio

• Eu2+ em ambientes redutores, substitui o Ca


nos plagioclásios por ser fortemente
compatível.
• Em diagramas ETR, o Eu apresenta
frequentemente anomalias. Ela ocorre
quando a concentração do elemento em um
mineral é esgotada ou enriquecida, quando
comparada a amostra padrão, tal como
amostra Condrito – basalto de dorçal meso-
oceânica (MORB).

Para medir esta anomalia, Taylor e 𝐸𝑢 𝐸𝑢𝑁


Melennan (1985), recomendam o método =
𝐸𝑢∗ 1 (𝑆𝑚 + 𝐺𝑑 )
geométrico da razão Eu/Eu*. 2 𝑁 𝑁

A nomalia de Eu será negativa se Eu/Eu*


˂ 1,0 e positiva se Eu/Eu* ˃ 1,0.
O coeficiente de distribuição
Em estudos petrogenéticos, é usado também o
Kd (coeficiente de distribuição de um
elemento), pois cada ETR tem um
comportamento no padrão de fusão, e ajuda
na identificação da atuação daquele mineral
durante o processo de diferenciação.

Embora não seja fator determinante para a


identificação de elementos traços presentes
nas rochas ígneas, o Kd ajuda a explicar o
comportamento mineral durante o processo de
formação (se a fase mineral permaneceu no
líquido durante a fusão parcial ou removido por
cristalização fraccionada,
empobrecimento/enriquecimento de ETRP no
líquido) da rocha e anomalias de Eu, quando
evidentes.

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