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COMTE. CARLOS R. CAMINHA GOMES ARQUITETURA NAVAL PARA OFICIAIS DE NAUTICA oo17s2 SINDICATO NACIONAL DOS OFICIAIS DE NAUTICA 1 - CALOULO De AREAS E VOLUMES. MOVENTOS B MOMENTOS DE INSRCIA, CENTROS nee 1 Formila dos trapéeios 1111 1 la. Regra de Simpson... ee... 4 2a. fOrmila de Simpson sees eee ee eee 6 3a. fOrmula de SIMPSON se... eee eee 7 Formula de Chebyshev aa 8 Formula de Newton-Cotes .. n Formula de Gauss .....+ 13 Preciséo das formulas . B 13s a 16 la - 18 LS) - ‘ 21 16 - Pontos e linhas de referéncia no navi’ | 3 I.7)= Posigo do centro de gravidade de un peso. Centro de gravidade go navio .. seteeee 5 1.8- Centro de gr planas. 3 1,9 ~ Cantro de volume. Centro de carena 48 1.10 ~ Mowento de inércia . 53 1:11 - Alvarenga em forma de Caixa’. 60 Lp so aveiss 2 SAS 62 1 fieteeeee 62 2 ~ CARACIERISTICAS Do NAVIO 2.1 - Caracteristicas principais ........ 67 212 - Marca de tonelagem ....s600seseees a 2.3 ~ Convengéo Internacional Sobre Medida’ de’ Arqueagao de Navios,1969. 74 214 = PrODIeMES s.eseesesesseese ee senenenccnees 3 - CATADD. CoMPASSO 3.1 - Calado .... 312 - Corres para as perpendiculares - 313 - Cormesio para o calago devido ao compasso .... 3.4 - Corrego para 0 calado devido & deflexdo do casco 3.5 - Caladd correspendente. Calado médio real ..... 3.6 ~ Compasso. Variagao do COMDASSO «eee eereeeeee 3.7 - Bxemplos setsteeeeeees os 3.8 - Problemas - pettieieceeeenes fe 4 - COBFICTENTES DE FORMA \) - Coeficiente d& bloco .. . 88 - Geficiente da segao de mio navio ....... 39 ~ Cooficiente do plano de flutuagSo wee e..eese 90 = Coeficiente prisM&ticd ....eeeteeeeeeeeees 90 = Relagao entre coeficientes se.eseeee. 91 - Problems .... pete eeee 92 ELUTUACKO — DESLOCANENTO. = Deslocanento . seeeeee Prereeeeeeeeeey 100 5.2.1 - Erro dovido a leitura > calado fora das perpendiculares. 101 512.2 ~ Corregio para 0 deslocanento devido ao compasso 102 5.2.3 - Corregao no deslocarento devido 4 deflexo do casco ..... 104 5.2.4 - Corregao do deslocanento para densidade da agua + 105 - Bxenplos 7 + 106 ~ Exenplos a + lo ~ Flutuagao. Reserva de Flutuagao . 2 «Dt 5.6 - Centros de gravidade de tanques e pordes parcialmente cheios - Cen tro de gravidade de pesos suspensos.. ~ Madanga do centro de gravidade ...... u3 3 - Peso para imergir um centinetro .. gang ua [s Variacio do calado devico a mudanca de densidade do meio’ Hutuante’+ 116 L10- Problemas ..eeeeeeee 1g 2 6 ~ LINHAS DE _CARGA 6.1) Borda livre we... as ae = 123 6.2 = Definigdes ee eee eee cet ee eet eneerenee ee 123 0.3 - Convengao Internacional de Linhas de Carga de 1906 + 128 o.4 - Peterminacio das Bordas Livres minimas . ves geome 228 = feterminagio dos deslocanentos correspondentes &s Linhas de carga .- 129 510 = Problemas s.+ssssssseeee a ew te sess 131 7 = BSTABILIDADE TRANSVERSAL sl = Conceitos fisicos . 138 - Estabilidade do navio ..... + 134 712 = Estabilidade transversal inicial « + 150 713 = Condigées de equilibrio do navio + 137 715 = Dedugdo da fSrmala do raio metacéntrico transversal. cae 139 2.6 = Formulas empiricas para deverminacio do raio metacéntrico ........+. 14 - Altura metacéntrica. Bragos de estabilidade ....... ag paige 182 718 - Estabilidade de formas e estabilidade de pesOS .....s..--+sseesereeee 146 719 = Bragos de estabilidade para grandes Angulos. Momento de estabilida~ de para grandes angulos de banda 00 seseeeeeees - 146 7.10 - Curvas cruzadas . sg 9 Dees + 153 7211 - Construgao da curva agos de estabilidade ........ 154 7112 - Curva de momento de estabilidade. Tracado da curva 159 7:13 - Superficie livre ....eeeae a 2 a 160 7114 = MBtodo para diminuir o efeito da superficie livre ..+... 167 7.15 - Problemas ..+...++ a oe 12 + 168 § - ESTABILIDADE DINAMICA. CRITERIOS DE ESTABILIDADE 8.1 - Inportancia da estabilidade dindmica .... +172 8.2 - Medida da estabilidade dinamica . +172 8.3 - Formula de Moseley .....sseeeereeeee 0173 8.4 - Area sob a curva de bragos de adricamento . 174 8.5 - Determinacio da estabilidade dindmica ... 177 8.6 - Critérios de estabilidade . or 179 8.7 = Formula aproxinade da estabilidade dindnica 185, 8.8 - Valores desejaveis da altura metacéntrica 188 8.9 = Curva de momentos de estabilidade dinamica . 193 8.10 - Inclinagao do navio devida ao vento . 195 8.11 ~ Problemas . 0 199 ~ BANDA PERMA TE _ERWGOS DEE! z 201 = Pesos descentralizad0s .sesseseeseeeeee 202 - Movimentagio de pesos transversalmente 205 + Experiéncia de estabilidade ......... 2 = Movimentagao vertical de pesos a bordo 215 - Yovinentagso de pesos a bordo em sentido inclinado ....+++ 221, * Variacao do momento de estabilidade devido A movimentacio de pesos + 224 - Embarque e desembarque de pesos - seveves 225 - Altura metacéntrica inicial igual a zero .... 228 10 - Altura metacéntrica inicial negativa . 230 11 - Problemas . » 235 10 - ESTABILIDADE NO CARREGANENTO DE GRAOS 10.1 - Graos. An Diminuicao da altura nets = Curva de bragos inclinan' 10.6 - Resolugao A184 (VI) da 10.7 — Critérios de estabilidade quando c: 10.8 - CAlculo da cota do centro de gravis Angulo de repouso «+ Momentos vorticais e transvers: 10,3 - Angulo de banda devido ao movimento acéntri} ites eee 1McO ca devida aiS sees do grao": arregando gra0s dade usando centro de volume « eo movimento do gra0 s+. 10'9 = Tragado da curva de bracos inclinantes quando usando os centros de Volume no calculo do KG do navio 10.10 - Momentos inclinantes permissiveis . 10.11 - Calculo da estabilidade em navio: carregado « § especialmente apropriados . 10.12 = Modelos para cdlculo da estabilidade quando carregando gréos a granel .. 10.12.1 © Modelo de Caiculo de Estabilidade Gri Bureau Inc.".. 10.12.2 - Modelo canadense 1011213 - Modelo inglés para carreganento Es 10.13 - Capitulo VI da Convengao Internacional Humana no Mar, 1960, emendado .s.seeeereeeee 11 - ESTABILIDADE LONGITUDINAL 11.1 - Conceitos preliminares 11.2 - Raio metaceéntrico longitudinal . = Valores do Taio metacentrico longitudinal e cota do metacentro. ssomento de inércia «-- - Variacio do compasso dev 11.5 - Momento para variar 0 COMpASSO .++++eeeee 11.6 - Planos de compasso .. 11.7 = Determinacao do calado em enbarque (ou desembargte) derivel Lig - carregar Sen'alterar'o compasso de und das extremidades ... da a mudanga do meio flutuante ++. 11.9 - Variagao do compasso dev: 11.10 - Problenas : 12 - FLEXAO DO 12.1 = Introdugdo wees yeeeeeess 12.2 = Lei de Hooke. Médulo de 12.3 - Vigas ... 12.4 - Momento fletor ¢ forca cortante . 1215 - Representacdo grafica dos momentos fletores ¢ 12.6 - Vigas reais .... 12.7 - Esforgos sobre 0 casco « 12.8 - Curva de empuxo « 12.9 = Curva de pesos .... ida a0 Young movimento {2.10 - Curva de carga, curva de forcas cortant fletores Método de Murray ..++ cortante +++ 12.13 - CAlculo aproximado do m 3.1 - Introdusio ...+ 2 - Indicador eletronico = Outros apare lho: 1 L 1 1 13.4 - Computador .. Formulas empiricas para calcul jo do monet nto fletor a bordo estabilidade, cal 2 [pdicator e Stalodicator .- 1o$ do "National Cargo dos a granel... para Salvaguarda da Vida jongitudinal ‘dé pesos peso consi es e curva nto fletor e da forga = APARELHOS USADOS PARA CALCULAR A ESTABILIDADE, CALADOS E_MOMENTOS TO! jados ees forgo” +. 244 245 246 252 252 260 iv ‘14 ~ DETERMINAGKO DA POTENCIA PROPULSORA DOS NAVIOg i4.1 ~ Poténcia. Unidades oo eee 14.2 - Poténcia das maquinas propulsoras 14.3 - Experiéncia do H.M.S. Greyhound isd > Bxperigncias de Beaufoy 0... II 14-5 - Resisténcia das carenas. Parte geral 14.6 - Resisténcia de atrito .., 14.7 - Xrea da superficie mlhada H4.8 ~ Resistencia devida 4 formagio de ondas || i4.9 = Resisténcia de turbuléncia'e resisténcia do an 390 14.10 ~ Carenas senelhantes. Velocidades correspondentes 12.) 391 iit = Determinagao da resisténcia total e da poténcia efetiva | 393 }4.12 ~ Formula do Almirantad ee 395 14.13 ~ Determinacao da velocidadé ‘na corrida da milha 2. 596 14.14 ~ Consideragoes findis vee. eeieeeeeeserereesee cl 398 14.18 - Problems’... eee sles 48 RITE Se entree 399 15 - LEME. CURVA DE GIRO 15.1 - Definicdes. Tipos de leme 401 18.2 - Pressdes que atuan no lem’. 402 15.3 - Momento evolutivo , 403 15.4 - Momento de aliviagio ...17 15.5 - Banda produzida ao carregar 9 lon. 15.6 - Curva de giro ., . 16 ~ SOCIEDADES CLA 10.1 - DefinicGes. Finalidades das Sociedades Classificadoras . +L 16.2 - Principais Sociedades Classificadoras ...... 412 APENDICE I = Abreviaturas 2... 415 APENDICE II - Como escrever os nimeros .. “ neneeee 418 APENDICE ITI - Mapa das Zonas de Carga (Convenco de 1966) ..e.seeeee ee 420 Bibliografia .. 42 1 ~ GALCULO DE AREAS E VOLUMES. MOMENTOS MOMENTOS DE_INERCIA. CENTROS DE_GRAVIDADE. 1.1 = INTRODUGAO, Neste primeiro capitulo estudaremos a determinagdo de dreas e de volu mes. A principal finalidade deste nosso estudo é oferecer ao oficial de nautica um conhecimento que o possibilite, por simples consulta aos planos e rapido calcu lo matematico, determinar 2 Grea, ou o volume, de uma superficie, ou espaco, dis- ponivel para estivagem de determinada carga. Ao oficial de nautica ndo cabe deter minar as areas dos planos de flutuacéo, volumes de carena, etc, 0 que & de compe téncia do engenheiro naval. Porém, como ilustragdo, verems tanbém como podem ser determinadas essas areas, volumes, posigdes dos centros de gravidade, primeiro e segundos momentos de areas, nao so de espacos em particular, mas também de todo o navio. 12 CALCULO DE AREAS Neste estudo a area a calcular ser limitada por uma curva cuja equa~ cao € desconhecida, ou de dificil ou impossivel integracao. Assim _usaremos formu- las de integracao aproximada, que quando aplicadas ao cAlculo de reas tomam 0 no me de f6rmulas de quadratura, e¢ que quando usadas no calculo de volumes sao cha- madas de formulas de cubatura. As dedugdes dessas formulas fogem As finalidades deste nosso estudo. E las so estudadas em matemitica superior. Aos interessados aconselhamos o Livro: "COMPUTATIONAL MATHEMATICS”, de autoria de B. P. Demidovich e I.A. Maron, editado por’Mir Publishers", de Moscou. Estudaremos as aplicagdes das seguintes f6rmilas: 1) fSrmila dos trapézios; 2) fOrmulas de Simpson: la., 3) fSrmlas de Chebyshev; 4) fSrmulas de Newton-Cotes ; 5) formilas de Gauss. 1.2.1 - Formilas dos trapézios yf » © 3a. formas; Fig. 1.1 - Galculo de a rea pela fOrmu- la dos trapézi- 0s. Seja_a figura 1.1. na qual queremos calcular a area limitada pela curva, os eixos cartesinados, e a ordenada y,. Dividindo a base b num nimero qualquer de espagamentos iguais,teremos: a=b 7 onde, comprimento total da base nimero de espacamentos = valor do espacamento eas Yor Yas A férmila dos trapézios nés da para aproximacdo da area: Aas Az dass Como exemplo calculemos a drea limitada pelos eixos cartesianos, a curva = ssv x (a funcdo semisenoverso & muito conhecida dos oficiais de nautica devido 3 sua aplicacio na navegacdo astronémica, principalmente para determinacdo da altu ra estinada, e em inglés é denominada de haversine), ¢ a ordenada de 90? (n/2). Va mos dividir a base em seis espacanentos iguais, o que significa sete ordenadas. 0 espacamento comum sera: a= = ise ou seja . a tomando as ordenadas de 15° em 15%, fazendo uso da tabua do semisenoverso, temos: Hy 20 vee seesetestsseeeses Yg 20 Xp 71S? eeeeeeee seseeseee ¥y = 0,01704 x, = 30? sess ¥q = 0,06699 x, = 45° 5 = 0.14645 x, = 60°. 0.25000 xg = 75° = 037089 xg = 90° 50000 Fazendo o quadro Sait [Se [een] aS Yo 0 0,5 0 yy 0,01708 1 0,01704 ¥9 | 0.08699 1 0,08699 ¥3 014645, 1 014645, Yy 0 ,25000 1 0, 25000, Ys 037059 1 037509 % 0.30000 0.5 0 , 25000 S = _1,10107 + 5 =p 1.10107 = 0,09176 + = 0,28826 A Grea com aproximagdo de cinco decimais, determinada através do cAlculo integral @ de 0,09085 1 , 0.28540. ‘OQBSERVAQOES Algumas alteracdes na nomenclatura e nas notagées de Arquitetura Naval ocorreram desde a diltima edicao. Nao sio, entretanto, em nimero que justifiquen uma nova edig&o. Por isso optamos pela reimpressao da apostilha, adicionando uma pagina em que relacionanos as modificacdes: Definigbes Porte liquide - peso da carga que a enbarcacio pode transportar em uma dada con- digdo de viagen. Porte ligquido méximo - Peso maximo da carga que a enbarcacéo pode transportar. Porte operacional - peso de todos os elementos a serem supridos & embarcacio de modo que ela opere em uma dada condigao. Porte operacional maximo - peso de todos os elementos a serem supridos & embarca, Gao para que ela opere até o limite de seu raio de a= Gao € autonomia. Porte bruto total - soma do porte 1iquido com o porte operacional. (fonte: Norma CE-7:04 da ABNT) Voltou-se a usar a palavra trim como sinénimo de compasso, como se po- de ver na norma NB-374 de dezembro de I978, da ABNT Posigdo longitudinal do centro de gravidade - XG e¢ LG Posigdo longitudinal do centro de carena ~ LCB Posi¢&o longitudinal do centro de flutuacio - LCF Posicdo vertical do centro de gravidade - KG Posicao vertical do centro de carena - KB Posicdo vertical do metacentro - KM Posigio transversal do centro de gravidade - YG e TOG (fonte:norma NB~374 da ABNT) HC - calado correspondente HPR - calado na perpendicular de ré HWN - calado a meio navio HPV - calado na perpendicular de vante (fonte : norma 3558/1979 da ABNT) T ~ trim ou compasso MIC - momento trimador para um centimetro (momento compassador para um centime- tro) TCI - toneladas por centimetro de imersao (fonte: norma 359/19/70 da ABNT) vi LPP - comprimento entre perpendiculares LRV - comprimento entre as marcas de calado LR - distancia da marca de calado de ré & respectiva perpendicular; IM - distancia da marca de calado de MN & respectiva perpendicular; LV ~ distdncia da marca de calado a vante & respetiva perpendicular ‘1M - trim (ou compasso) nas marcas de calado @ HPV ~ corregio a ser aplicada no calado na marca de vante para se obter 0 ca~ lado na respectiva perpendicular; d HWN - correcao a ser aplicada no calado na marca de MN para se obter 0 calado na respectiva perpendicular: 4 HPR - correco a ser aplicada no calado na marca de ré para se obter 0 calado na respectiva perpendicular; HM - calado na marca de vante; HWWN - calado na marca de meio navio; HWR - calado na marca de ré Carregamento de grdos - A Convengio Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974, foi ratificada pelo Brasil (Decreto Legisla tivo n? 11, de 1980, publicado no Diario Oficial n° 029 de 17 de abril de 1980). A resolucio A.284 (VIII) da IMCO, que havia alterado a Convencao an- terior, no que diz respeito ao carregamento de_graos, nao sofreu alteracoes: foi transportada integralmente para a nova Convengao. A parte de estivagem, no _que respeita a peacao da carga, e que consta da resolucao A.184(V1) da IMCO (pagina 257 da apostilha) foi amentada, mas no uso da “tigela de sacos de graos", nao so freu alteracées. Posto isto nda hi motivos para revisio do Capitiilo 10 da apostitha, “ESTABILIDADE DE CARREGAMENTO DE GRADS". Fig. 1.2. - Reproducdo do plano do navio repre sentando a coberta superior do pordo n® um, Escala - 1:10. Exemplo: Calcular a Grea do piso da coberta superior do pordo n? 1, que apresen tada na figura 1.2 em escala 1:100. Solugio: Medindo a linha de centro (linha que vai do bico de proa até o redondo de popa, dividindo o navio em duas secdes iguais, uma a boreste e outra a bombor- do) na Sec&o compreendida entre a antepara e 0 bico de proa encontramos 10 cm. Di- yidindo essa extensdo em um nimero n de espacamentos iguais, e seja 5 esse 10 d-—p sta e levantemos as semi-ordenadas (semi-ordenadas porque vamos calcular a semi-drea, que multiplicada por dois nés dara a Grea total). Medindo as semi-ordenadas encon- tramos: Yo = 6.4 cm yp = 5.1 om Yq = 2,9 em yy, = 5.8 cn y3 74.2 cm ¥g= 0 Produto Ne da Valor da a a | ordenada seaenadg | Multiplicador | p/ area yD 6.4 0.8 12 fox 5.8 1 5.8 } oy, 5,1 1 5.1 | ¥5 4,2 1 4,2 yy 2,9 1 29 Ly, o | 0,5 0 $= 21,2 $= 2x 21,2 = 42,4 cn? od < Como foi dito a escala @ 1:100. A rea varia com 0 quadrado da escala . Logo temos, chamando de k o denominador da escala: Grea no plano | 1 area real z donde . . firea real = rea no plano - fe no nosso exemplo 2 semi~ = 0,33805 x37 0.5 7b 0,66195 = 0,76483 - 0,94193 Para dez ordenadas: b b Xq = 0,04188 + b x1 = 0.15637 - b 0.28000 + b 034364 + b 0.45813 + b Para duas ordenadas: Xp = 0,21133 + b x, = 0.78867 « b Para trés ordenadas xp = 0416465 + b x, 205° x, = 0,85355 + b b Para cinco ordenadas: Xp = 0,08375 xy = 0,31273 + X= 0,5°D x5 = 0.68727 X= 0,91625 +b b +b +b Para oito ordenadas Xp = 0,05134 xy = 0,20310 « x, = 029690 xq = 0.44866 xy = 0.55134 - X = 0,70310 5 = 079690 x, = 0.94866 - 0.54187. b 0,65636 + b 0,75000 + b 0,84363 » b 0.95812 » b +b b socess seis ordenadas: = 0,06688 + b 0,28874 + b 0,36668 + b 0,63332 + b 0,71126 + b 0,93312 + b nove ordenadas: 0,04420 + b 0,19949 + b 0,23562 + b 0,41605 + b as +b 0.58395» b 0,76438 + b 0.80051 + b 0.95580 + b - 10 - Exemplo § - Calcular a aproximacio da integral de y = ssv x, de 0 a 1/2, com sete ordenadas, pela formula de Chebyshev. comprimento da base + x, 7 0,08807 b = 0,09122 ++ ¥q = 0,00208 = 0,23517 b = 0,36940 = 0,03373 0,33805 b = 0,53101 = 0,06885 5 0,50000 b = 0,78540 = 0,14645 X4 0,66195 b = 1,03979 = 0,24680 Xs = 0476483 b = 1,20139 = 0,51947 X= 0,94193 b = 1,47958 .. 0,45446 s 1,27184 = 0,09085 7 (Obs. - Os valores de x esto dados em radianos). Exemplo 9 - Calcular a area da figura abaixo (figura 1.5), que é a mesma do proble ma-exemplo 4, pela formula de Chebychev, usando 6 ordenadas. A escala 6 1:50. Fig. 1.5 - Area do piso da coberta inferi or do porao n? 1, entre a esco tilha eo costado de BB. Esca- la: 1:50. Determinando os valores de x de acordo com 0 estabelecido na pagina an terior, ¢ medindo os valores das ordenadas, fazemos o seguinte quadro: Kp 70,80 seeeseeseeee yg = 5,20 cm xy 2346 = 5,00 om 4,40. = 4,90 cm = 7,00... 4,35 cm 8,54 on Xp =11,20 cn cm A 7 s-2 = sac Area real = area no plano x k2 she 34 cm? x $07 = 135.000 cm? 2 Area real Area real = 13,50 m' ‘A fSrmla de Chebychev é usada no clculo de deslocamento através de un plano de balisas Chebychev, que é um plano de balisas com 10 ordenadas, no qual a posicao das ordenadas correspondem aos espacamentos Chebychev. As areas das secdes sao calculadas empregando-se as formulas de Simpson, ou outra qualquer e bastara multiplicar a soma das mesmas por L Po para se ter o volume de carena, e consequentemente o deslocanento. 1.2.6 - Formula de Newton-Cotes ‘A frmula de Newton-Cotes usa ordenadas igualnente espagadas,_sen- do que a primeira e a Ultima coincidem com as extremidades da curva. A area € da~ da por: _ _ — | © (multiplicador + ordenada) Nt Os multiplicadores séo dados na tabela seguinte: numero || Multiplicadores para as ordenadas niimero ide or- | T ij 7 7 T \qeoms | 1 2 | 3 4 s | 6 [3 2 | : | | | } | | | | | | | t | | | | | | J 2 | | | 3 Le | | | T T 3 1 | 4 To | | 5 |) | 42 32 | 7 | ee wo i | é | 30. 50 75 9 | | 288 288 788 Be 1 T | 1 | } 7 \ | 27 272 | 27, | zie.) ad | 8 LB mo | OO | Le | = 7 3577 | 1323 | 2989 | _2089 3577 | 751 Tr2s0_ | T7280 | 17280 | T7280 | T7280 | 17280 | 17260 | 3 | 989 | 5888 [_-928 [10946 | -4s40 | 10946 | -928 | 5888 _989 | | 28350 | 25350 | ESET | ZEIT | TWSSO | 7850 | PSSSO | ZESS0 | PEST como se vé, existem, no caso de 9 ordenadas, miltiplicadores negati- vos. Eles sao Sempre simétricos. Exemplo 10 - Calcvlar a aproximacao da integral y = ssv x de 0 a 1/2, pela form de Newton-Cotes, usando 7 ordenadas (seis espacamentos) . Na pagina 2 j4 determinamos os valores das ordenadas: ¥o = 9 yy = 6.01704 yy = 0,06699 y3 = 0.14645 yy = 0.28000 yg = 0,37050 0,50000 xs -L- [xe ao | vator da | sueipticator | produtes ordenada | ordenada © Newton-Cotes | p/ area | ——— >. ew fe | | y, | 0,01704 | ae | 000438 | Y2 | 0,06699 | ar | 0.00215 | Y5 0.14645 | a | 0.0472 | yy | 028000 = | 0.00804 Ys | 0.37059 | as. | 0.09529 | | % 0, 50000 ar 0.02440 0.18168 | Azbed A=-E 0,18168 = 0,09084 A = 0,28538 Exemplo 11 - Calcular a drea da figura 1.3 da pagina 5, com 7 ordenadas, usando a formula de Newton-Cotes. No exemplo 4_j4 foram calculados os valores das ordenadas ¢ da ba~ se. Temos, entao: Valor da Maltiplicador Produtos ordenada Newton-Cotes p/ area | [xe da ordenada | ¥ | 5,40 ph | 0,26 | | | 1,32 016 | 1,49 | | o,1d 0,96 | 0,15 n= 4,48 2 A= b -D= 12 x 4.48 = 53,76 an Area real = Area no plano x k2 $3,76 cm? x $0° = 134.400 cm? Area real = 15,44 m? Area real -- 1.2.7 - Férmulas de Gauss Até aqui vimos fdrmulas em que o espacamento entre as ordenadas é cons tante ¢ o miltiplicador varia (formalas dos trapezios, de Simpson e de Newton-Cotes) e fOrmila em que o espagauento varia e o multiplicador & constante (Chebychev). Na fOrmula de Gauss tanto os espacamentos como os multiplicadores variam. Essas form- las nao eram usadas nos cAlculos devido sua tabulacao ser cansativa, face as longas multiplicacoes que exigen. Nos presentes dias, com auxilio de computadores emesmo de calculadoras eletranicas de bolso, elas poden ser aplicadas com mais facilidade. Chamando de b ao comprimento da base a area é dada por: [qb bomitipivaie v odes | A 1D Gmultiplicador + ordenada) ia) | /1.8/ Os valores das abcissas e os miltiplicadores sao: 2 ordenadas: 3 ordenadas Xp = 0.21133 b 0.50000 Xq 5011270 b vss Yq ++ 0427778 xy = 0.78867 bw... 0, 0000 Xq = 0,50000 bs... yy ++ 044d Xp = 0,88730 B vse. yy + 0527778 4 ordenadas: 5 ordenadas Xp = 0,06943 b v1... yy ++ 0417393 Xq = 0,08691 b vise Yq + 0,11846 Xz = 0,33001 B s.eee yy «+ 0,32607 X= 0,23077 bv. yy + 0,23931 Xp = 0,66999 b ..... yp +» 0,32607 x, = 0,50000 b Yq ++ 0, 28444 X= 0,93057 B ..... x5. 0.17393 0,76925 b Yg ++ 025931 cy 79,9530 b Yq ++ 0.11846 6 ordenadas 7 ordenadas Xp = 0,03377 b ..... yp ++ 0,08566 Xp = 0,02545 b + 0,06474 Xy = 0.16940 b v1.4. yy ++ 0.18038 xy = 0,13985 b 0 ,13985 X27 0,38069 b ..... yy -. 0,23306 xX, = 0,29708 b 0,19092 X5 = 0,61931 b + 0,25936 x; = 0,50000 0, 20898 x4 7 0,83060 b ++ 0,18038 x, = 0,70292 - 0,19092 X, = 0,96625 b + 0.08566 Xg = 0,87077 013985 Xq = 0497485 Ye ++ 0,06474 8 ordenadas Xp 7 001986 b «1.2 yg ++ 0.05062 xy = 0.10167 b ++ 0.11119 X> = 0,23723 b + 0,15685 x3 = 0,40828 b + 0,18134 X4 #0,59172 b ++ 018134 Xg = 0,76277 b ssees Yq ++ 0415685 Xp = 0.89833 b v.+++ ¥g ++ 011119 Xq = 0.98014 b v.+ee yy ++ 0.05061 Exemplo 12 - Calcular a aproximagao da integral de y = ssv x, de 0 a 1/2 pela form Ja de Gauss, usando’? ordenadas. Temos que b= donde os valores das abcissas (em radianos) e das ordenadas correspon- dentes sao: 1 - Xp = 0,03998 rad. Yo = 0,00040 xy = 0,20299 rad. yy = 0,01027 X> = 0,46665 rad. 9,05346 Xz = 0,78540 rad. Ys = 0.14645 x, = 1,10414 rad. ¥4g. = 0427505 Xs * 1,36780 rad. Ys * 0, 29920 xg = 1453082 rad. Ye = 0.48002 f T — sa | ne da | Valor da | Multiplicador Produtos: | ordenada | ordenada Gauss p/ area = / | Yo 0,00040 006474 0,00003 | | yy i 0,01027 0,1398S 0,00144 | ¥2 | 0,05346 0,19092 | 0,01021 | | y5 | 0.14645 | 0,20898 | 0 ,03061 Yq ) 0,27505 019092 005251 | Ys | 0,39920 o,13085 | 005583 L% | o,aso02 0,06474 0,03108 i | = 0,18171 A Ef A=} 0,18171 = 0,0 A = 0,28583 9086 + Exemplo 13 - Calcular a area da parte do piso da coberta inferior do porao n° 1, a bombordo, limitada pela escotilha e 0 costado,representado no pla no da figura 1.6, sendo a_escala 1:50. Usar a forma de Gauss com sete ordenadas(é a mesma area a determinardos exemplos 4, 6, 9 e 11). Fig. 1.6 - Plano de parte do piso da coberta inferior do porao n? 1 a bombordo, limitada pela es cotitha e pelo costado. Escala: 1:50. Determinamos os valores das abcissas em fungGo de b (que 6 12 cm) e plotamos as ordenadas. Medidas as ordenadas fazemos o quadro se- guinte: a -4s- | N? da | Valor da | Multiplicador | Produtos ordenada | ordenada | Gauss p/ area 1 YO 5,30 | 0,06474 | 0,34 ; on 5.20 | 0.13985 | 0,73 1 yy | 5,00 | ~— 0,19092 | 0,95 ys | 468 0,20898 0,97 ye | 415 | 019092, | 0,79 ¥5 | 3,60 | 0.13085 | 0,50 ¥% | 320 0.06474 | 0,20 | B= 449 AzbrE A= 12+ 4,49 = 53,88 cm? Avea real = Area no plano + k? Area real = 53,88 cm’ » 50? = 154.700 cm? Krea real = 13,47 n? 0 cAlculo da integral pelas diversas formulas nos apresentou os seguin tes resultados: f6rmula dos trapézios - 0,09176 7 la, f6rmila de Simpson - (009084 7 2a. formula de Simpson - 0,09084 7 fOrmula de Chebychev - 0,09085 fOrmila de Newton-Cotes - 009084 7 formula de Gauss - 0,09086 1 e asolucdo precisa é: 0,09085 n. 1.2.8 = Precisao das formulas A formula mais precisa, a que da resultados mais corretos,éade Gauss, quando usamos um mesmo nimero de ordenadas, como nos exemplos acima, quando o niime- ro de ordenadas foi sempre sete. Usando um menor nimero de ordenadas, a formila de Gaus fornecera a mesma precisdo que as demais com um maior nlimero, o que torna seu calculo menos denorado. 0 engenheiro naval inglés N.S. Miller, em trabalho publicado pela""Ins- titution of Engineers and Shipbuilders of Scotland", titulado "THE ACCURACY OF NUME RICAL INTEGRATION IN SHIP CALCULATIONS" (1964), nds diz que: (1) - A segunda regra de Simpson € somente um pouco mais precisa que a primeira re~ gra. A diferenca tao pequena que é aconselhavel o uso da primeira regra (ni mero impar de ordenadas, niimero par de espacamentos) . (2) = As fSrmulas de Chebychev com um nimero par de ordenadas dao a mesma preci+ so que a regra seguinte de niimero impar de ordenadas. Portanto devemos prefe rir a regra Chebychev com um numero par de ordenadas. (3) - A fOrmula de Chebychev com un niimero par de ordenadas dd uma preciso um pou- co melhor que a regra de Simpson de numero impar de ordenadas que lhe & supe- rior, ou seja, a regra de Chebychev com 6 ordenadas é mais precisa que a re- gra de Simpson (la. regra) com 7 ordenadas, por exemplo. (4) - Una formula de Gauss com § ordenadas dé a mesma precisdo que uma formla de Simpson ou de Chebychev com 9 ordenadas. Seja a figura 1.7 na qual queremos calcular a area AOB. Para isso divi dimos 0 angulo 8 em peque= nos angulos ¢, ficando for mado um grande nimero de setores. Calculemos a area do setor BOC. Por B baixe- mos uma perpendicular so ‘bre OC ou seu prolonganen to. Ficou formado o trian: gulo BDO, retangulo em D. Temos que a area desse tri Angulo, que suporemos i: gual 4 rea do setor BOC,é = + BDL ans mas sun BD = OB sen ¢ Fig.1.7 - Calculo da area limitada por dois raios € i A uma curva. substituindo fica a, ~~ 07.008 sen Se fizermos 4 muito pequeno podemos substituir seu seno por ele mesmo, modido em yadianos. Por ser $ muito pequeno podemos também considerar OD = OB = e portanto e a area total da figura sera a soma das areas desses triangulos elementares. Vé-se que o Angulo ¢ que @ o espacamento angular entre os raios vem di vidido por dois. Considerando esse fato e substituindo as ordenadas pelos raios, po demos escrever as diversas formulas: Formula dos trapézios: fas Nestas quatro fOrmilas temos: -1- 4 = valor do espacamento angular comm entre dois raios consecutivos, medido em ra~ dianos; é odtido dividindo o angulo total 6 pelo nimero de espacanentos. Tgs Tye Tyy sereeeeseess Fpoqe Bq = Valores dos raios Formula de Newton Cotes: Ae + £ (raio ao quadrado - multiplicador) /1.13/ Formula de Chebychev AsBiagerP erg ei em tt) Nas) 5 Formula de Gauss A= 0+ £ (raio ao quadrado + miltiplicador) /1.15/ Nestas trés formulas temos: ~ na formula de Newton-Cotes:0s miltiplicadores sao os dados na pagina 11; = na fSrmila de Chebychey o espacamento angular (posicionamento dos raios) € obtido multiplicando 0 angulo total § pelos multiplicadores das abcissas dados na pagina 9; = na £Srmula de Gauss 0 espacamento angular, ou seja, 0 posicionamento dos raios, @ obtido multiplicando o angulo total 6 pelos multiplicadores das abcissas, _ sendo que esses multiplicadores e os miltiplicadores dos raios sdo os dados na pagina 13; = 9 € 0 Angulo total entre os raios extremos; ~ n, & 0 niimero de raios. Fig. 1.8 - Reproducio do plano do navio representando a par te de BE da coberta superior do porao n° 1. Esca la: 1:100. Ja foram tragados os raios espacados| entre si de 15%. Exemplo 14 - Caloular a area do piso da coberta superior do pordo n° 1, cuja metade de BB & apresentada na figura 1.8 em escala 1:100, pela la. formula de Simpson com 6 espacamentos. 0 valor de § € 90%. Como so seis espacamentos, temos que BS = ise = 0,26180 rad. Medindo os raios temos: 4 = it < 1.4 - CALQULO DE VOLUMES T= 6,45 cm 6,15 cn 1, = 6,30 om Tr, = 6,75 an 3 ty = 7,68 om tT, = 9,00 cn tg = 10,00 om T N? do | Valor do Raio ao Multiplicador! Produtos rao | aio quadrado Simpson p/ area t% | eas. | an,0025 1 41,6025 Dy 6.15 | 37,8225 4 151,2900 Tt 6,30 39,6900 2 79,3800 5 6,75 45,5625 4 182, 2500 ty 7,65 38,5225 2 117,050 Ts | 9,00 81,0000 4 324,000 %% 10,00 100 ,0000 1 10,0000 $= 995, 5675 Aris ~ 0.26180 4 = £26180 905.5675 A = 43,4399 Semi-rea no plano = 43,4399 cm” Area no plano = 86,8798 cm? Area real = Area no plano + k7 Krea real = 86,8798 x 1007 = 868.798 cn? Area real = 86,88 m? Essa mesma area foi calculada pela formula dos trapgzios pelo processo normal (exemplo 1, pagina 3) encontrando-se 84.80 m2. Para o cAlculo de volumes basta substituir,nas formulas estudadas anteri- ormente,os valores das ordenadas pelos das areas. E assim tenos: Formula dos trapézio: +) AI la. formula de Simpson: VeSay tt asa ed age 2a e eta AD | Assy 2a. fSrmila de Simpson: d Ags (Ay + 3a. fSrmila de Simpson: -19- (SA + 8A - /1.19/ A sSrmula dos trapézios pode ser aplicada con um nfimero qualquer de reas Ala. fOrmula de Simpson € aplicada con um niimero impar de areas (niimero par de es pacaentos).A 2a, formula de Simpson @ aplicada quando 0 niimero de espacamentos for miltiplo de 3 (nimero de reas miltiplo de trés mais um). Nessas quatro formilas te mos: V = volume 3 d = valor do espacanento comm obtido dividindo a base pelo nimero de es- pagamentos; valores das areas. Age Ay A Formila de Newton-Cote: | b+ £ (mitiplicador + area) | 11.20/ ieee Os miltiplicadores sio os dados na pagina onze, 0 espagamento entre as a reas 6 comam, sendo que a primeira e a Gltima area coincidem como primeiro e lti- mo plano da Figu > = comprimento da base Formila de Chebychev: { Vv o TAL TAS TAS /.2Y V = volume b = comprimento da base ny = nimero de areas Ags Apy Ags vores y Ay © Valores das areas © posicionamento das areas 4 partir da origem é dado em funcio de b. Os multiplicadores de b sao os mesmos apresentados na pagina nove. Férmila de Gauss: =b + 2 (miltiplicador + area) /1.22f 0 posicionamento das areas a partir da origem & dado em fungao de b, na pagina treze. Os miltiplicadores das dreas siio os mesmos das ordenadas, tanbém da~ dos naquela pagina. V = volune b comprimento da base, Exemplo 15 = Calcular o volume da seco de proa de um navio, cuja metade de BB é a presentada na figura 1.9. 0 espacamento comum entre os planos trans— versais é de § metros. AS linhas daguas estao espacadas de 1 metro.As demais dimensdes (comprinento das ordenadas) sdo mostradas em metros. Solucao: Vamos calcular as areas aplicando a 1a, férmula de Simpson, ¢ 0 volu- me aplicando a 2a. formila de Simpson. Calculo de areas: a8 Fig.1.9 ~ Metade de BB da segfo de proa de um navio, cujo volume calculado no exemplo 15. Calculo de Ny d=in | xe da | Valor da | Multiplicador | Produtos |_ordenada | ordenada | Simpson p/ area | You | | 1 | 13 | | Yu | 4 10,0 | 1 40 Céleulo de A, d=lm Ne da Valor da | Multiplicador | Produtos | | ordenada ordenada | Simpson. p/ area | Yoo | 3? | | v2 4,3 | 4 27 5,0 1 t Y22 -21- N® da | Valor da Multiplicador | Produtos ordenada ordenada Simpson | p/ area CAlculo do volume d=8n [ [xP da | Vator da Multiplicador | Produtos | area | area Simpson p/volume | TN 1 % 0 | 1 0 | Ay | 5,10 { 3 15,30 & | 8.47 | 3 25,41 Ay [10.47 | 1 10,47 | 31,18 - 3x8 - Spt s- 244 sis = 153,54 m> Como a figura s6 apresenta a metade da seco de proa, o volume total dessa secao seré 0 dobro do encontrado: Vy = 3 3 Veotay 7 307.08 m ‘1.5 - MOMENTOS Momento de uma fora em relacfo a um ponto, eixo, linha ou plano é o produto vetorial da distancia de seu braco suporte a esse ponto, eixo, linha ou pla no, pela intensidade da forca. Se dizenos produto vetorial, tanto a distncia como a intensidade da forca sao vetores. Logo, pela definicao etx? /1.23/ onde: Mf = momento } = distancia F = forca © momento de una forca tanbém tem o nome de conjugado. Seja, agora, uma partfcula elementar de massa dm. 0 momento dessa parti cula com referencia ao eixo dos X (figura 1.10) € igual a aizy + dm Seja agora a figura 1.11, na qual ‘temos um corpo achatado referenci ado a um sistema de eixos cartesi . anos retangulares. Suponto que 0 Fig.1.10 - Momento de uma particula: corpo @ constituido de particulas dm = i Fig. 1.11 - Determinagdo do momento de massa. de massa m;. A massa total do corpo sera a soma das massas dessas pequenas particu- las: n a Ate Calculemos 0s momentos em relacao ao cixo dos X,da cada uma dessas particulas: m4 My 7 Yo ms Ys 11.28/ 11..26/ © como todos os corpos sio tridimensionais, podemos calcular 0 momento de massa em telacio ao terceiro eixo Z f1.27/ Se considerarmos as partfculas como infinetesimais podemos escrever: 11.28/ MsJ x0 dn /1.29/ ~ dm /1.30/ -23- Todo 0 raciocinio feito em relacio 4 massa de um corpo pode ser feito em relagao ao peso, e chamando de p, 0 peso de uma particula mito pequena, teremos: +t Pay t Pr A.3Yy A.32/ Para os momentos teremos z My - % Py /1.33/ ye oy Ay 420 A wed py /1.38/ “hd e considerando as particulas como infinitesimais podemos substituir os somatérios por integrais /1.36/ 3 11.38/ Tratando-se de corpo honogéneo de peso especifico(¥ cada elemento do cor~ po tem o peso onde dv € o volume infinitesimal, e podemos substituirnas tres iiltimas relagdes fi- cando /1.39/ /1.40/ AA Até agora _vimos as equagdes de momentos de massa e de peso. Passemos ao es. tudo do momento de areas. 0 estuio andlogo ao feito acima, considerando-se © corpo com bidimensional. = 24 = Seja a figura 1.12 em que temos una Grea limitada pela curva y = #(x} de x= 0a x =n, Tracado 0 retfngulo elementar, ele tera a area ¥ ys dx Fig. 1.12 - Momento de uma area ea area da figura toda desde a abcissa zero até a abcissa "n" ser = F | A ja f yedx A.A Jn Como sabemos, 0 momento desse retangulo elementar com respeito ao ei- txo considerado sera sua rea vezes a distancia a0 eixo: momento elementar = y-dx » x e 0 momento da area toda sera: 11.42/ Ja vimos como se calcula a area por meio de métodos aproximados. Ago~ Ya vejamos como se calcula o momento dessa area. Formula dos trapézios Trata-se de avaliar a integral /1.42/ pelo método aproximado da for~ mula dos trapézios. Na teferida integral tenos que y-dx @ a Grea do retdngulo elementar x sua distancia ao eixo considerado (eixo dos Y). De acordo com a fSrmila dos trapézios para area, adaptando-a de acor do com a integral /1.42/, temos Yo Med (> Xt yt mas Xp zd 0 xypedel x,=d+2 x, td substituindo, vem: y a@(piaoey dt ity, ar? evidenciando 0 "A" de dentro do parénteses y Para 0 cAlculo usaremos a forma tabular apresentada na pagina que se segue, calculando de uma s6 vez a area e 0 momento. @ (2b oey, ity, 24 2729 /.43/ Zz d, ¥g,° 2% was * Oy ig - 25 - f T T I ye Valor da : | Proguto | | Produto p/ jordenada | ordenada | MUltiplicador 5 y"ar¢q | Braco | “romento 1% | 0,5 i o | | | | y. | 1 | ; % | = a | . | | | 1 i . i ts ,. | } 1 we : j < Jo 1 wee : | jase a : yee See Yn foowee 0,5 wee n mee Bee . st z © produto p/ area é: 5 Valor da ordenada x miltiplicador. 0 produto p/ momento é Produto p/ area x brago “(Braco de alavanca da area elementar € a distancia de seu centro ao eixo de re- / (ferencia, dado no quadro em nimero de intervalos). Exemplo 16 - As semi-ordenadas de um plano de flutuacdo tomadas de 10 em 10 me tros, a partir da perpendicular de ré, séio em metros: AP = = 5,49 m 5,24 m 4,42 0 3,05 m 1,43 m 0 a Calcular a Area e © momento com relacio & perpendicular de ré. T T ] ] N® da | Valor da Produto Produto p/ _ordenada | ordenada [psaltinbicadar p/ area |seae momento + Sn) 0,5 0 | yy | 2423 1 2,13 | yg | aedS 1 8,30 | ys | 5,28 1 15.45 [yy 8488 a | 21,72 (ys 5449 1 7 45 | oye | 82d 31,44 | Yo ; 4,42 1 30,94 | | yg | 305 | 1 24,40 | | Yq | 1.43 | 1 | 12,87 | Yio \ 0 | 0.5 on) 174,70 - 2% - Awa 5 = 10 x 36,49 = 364,90? A= 729,8 n° FL = a + 5, = 107 x 1747 = 100 x 1747 = 17 470 mem? M = 34.940 mn? Suponhamos que foi pedido o momento com relagdo ao plano transversal de meio navio. Neste caso tomanos os bracos de alavanca em relacio a ordenada que passa por meio navio (no exenplo yg). Fazendo a convencao de distancias para van te de meio navio negativas, e para'ré de meio navio positivas, temos o quadro: 1 = el ee ae | | Yo | 0 | s | 0 | % | | tas a | Res | 4,15 3 | ¥5 | | sas | 2 | | o¥4 | 3,43 | 1 | ¥5 5.49 | 0 | % | 5,24 -1 | ¥7 4.42 | -2 | Ys | 3,053 | Yo | 1,43 | “4 | 710 0 -5 tee Me = 1 550. mem? Fig. 1.13 - Momento Conhecido o momento rela relativo a un segun tivamente a un eixo podenos calcular do eixo © momento relativamente a um outro eixo paralelo ao primeiro. Seja: M,.y = momento conhecido relativamen te ao eixo Y-Y M,_9 = momento que se deseja, relati lo-o i a | | yo ao eixo 0-0 Y ° A= area da figura X = distancia entre os eixos. Adds No nosso exemplo conhecemos: M = 34 940 m mn? -27 Mas aplicando a convengio acima estabelecida, como toda area do pla no de flutuagdo fica para vante da perpendicular de ré, o momento relativamen- te a Y-Y é negativo: May = 34 940 mem? A distancia de Y-Y a +0 é para vante, ou seja -50 m: x=- 50m Logo Mo-o - Mg = -34 940 - [729,8 (-50)] Moose +3 Meo 34 940 + 36 490 2 Mog = 1 550 mm como calculanos aplicando a férmula. la, f6rmula de Simpson Ja sabemos que a primeira fSrmula de Simpson é usada para um_niimero par de espacamentos (intervalos entre as ordenadas) 0 que significa um nimero impar de ordenadas. Sendo yy Sf ypxe de teremos que a formula de Simpson para célculo do momento sera: Ne Oy td By 02 as PM yg wt 4 yr ty, +m) e da mesma maneira que vimos na regra dos Trapézios, por serem iguais os espaca mentos: Me Op Ordtay se lede2y. evidenciando d 11.45/ A forma tabular é da Valor da Multiplicador Produto Braco Produto p/ Lordenada | Ordenada Simpson | p/ area_| Brac __ Momento . 1 Oe | 3° 4 | 1 | )o% | | | E LY | renews 2 | | 2 | tee | ¥3 | 4 Joveeee [3 | ceeeee | 5 | | | « | z | j | nani | omer | 4 Joe fom | wie | nr el ~ 28 - Exemplo 17 - Calcular a Area e 0 momento relativo & perpendicular de ré (AP) do exemplo 16 (pagina 25), pela la. regra de Simpson, usando 11 orde- nadas. N? da’ | Valor da_| Multiplicador Produto | prac | Produto p/ ordenada | ordenada Simpson p/ area So | momento yo | OO 1 o | o 0 ) yy ) aa | 4 asz| 1 | 8,52 loy, } 425 | 2 8,30] 2 16,60 | ¥5 ss | 4 | 20,60) 3 61,80 4 } 543 | 2 10,86 | 4 43,44 | Ys 5,49 4 21,96 | 5 109,80 6 ) 5,24 2 1048 | 6 62,88 ¥> | age 4 17,68 | 7 123,76 ¥g 3,05 2 6,10| 8 48,80 | | ¥9 | 1,43 4 5,72] 9 51,48 | ¥10 0 1 0 10 0 $=110,22 = 527,08 + AR 110,22 = 367,40 0? = 734,80 m? a0? 2 S, = 2 527,08 = 17 569,33 mm! M-= 35 138,66 mm? 2a, Formila de Simpson A segunda formula de Simpson pode ser preparada para o cdlculo do mo nento da mesma maneira que fizemos com a primeira. E assim obteremos: sed Me SE (yg + Sypb + Sy yh 2ygd + oe 2 3 yq.p(e2) + 3 ype") + y, ied 6/ A forma tabular usada @ apresentada na pagina que se segue -~29- |X®_ da | Valor da | Multiplicador| Produto | 3.464 | Produto p/ I lordenada | ordenada | Simpson | p/ area | PTA momento | Yo i L | 0 vee | vy 3 | 1 : | oy “ 3 P| Vg | eee 2 aa 3 we yy 3 a a}. | yg, | | 3 oe 5 oe % jo 2 we 6 te Py . ¥ } . | vee | | Yess fot 2 | n-3 | a Yeo |ot 3 wee n-2 oe | Yea | oc 3 na nel ae | On | . 1 tow. n Le | \s | | L | 3a. f6rmila de Simpson . Da mesma maneira que vimos anteriormente podemos aplicar 0 raciocinio A terceira formila de Simpson para o cdlculo de area, obtendo: Sl | @ | Meg Gry 19+ 8yytl- yy 2D N.at/ ( Como essa formula nao é aplicada na pratica, deixamos de apresentar sua forma tabular. Formula de Newton-Cotes A fOrmila de Newton-Cotes para cAlculo de areas é: A=b £ (ordenada x multiplicador) Desenvolvendo a férmula para n ordenadas, fazendo Ms Myy My seee. My OS multiplicadores das ordenadas yoy Yys Yye +++ + Yq TES. pectivamente, teremos: b Cy om + Y, FY tM tees e de acordo com a integral /1.42/ para o célculo do momento, podenos escrever: Mx b (ygrmyrXy + ¥yIMy EX, + YQIMyX, t oeeeee + yqrmy%q) mas, como j4 vimos anteriornente: ficard assim: Mb (Yotmyrd-0 + yyempedel + yoemyede2 + occ... + ye sden) evidenciando d M= bed (ygemy*O + yyemp-l + ygrmy-2 +. ++ yqtmyen) mas bend | m= ned? (ypeme0 + y,eme ome2 + ome [os Gorm t yyy] + yytMy2 tees + yg eM) 1.48/ A forma tabular para o cdlculo conjunto da area e do momento é a seguinte: Ne da | Valor da | Multiplicador| Produto | 3... |Produto p/ ordenada | ordenada | NEC p/ area 'S° | momento. T | Yo bos | ™ . 0 . yy | | om a 1 | Y2 “ss m, re 2 4 es | . wt . Yoel we M1 a mel Yn aes m, = n an L& A=b:S Qs multiplicadores para os diversos niimeros de ordenadas sao dados na pa- gina 11. Formula de Chebychev A fOrmula de Chebychev para o cdlculo de areas é: b A=-0) +) +¥3+ ny 71 *%2 *¥3 ty sendo que as ordenadas sao tomadas a diferentes intervalos entre si. Os interva los nao tem um valor constante como nas formas de Simpson e Newton-Cotes. Os valores das distancias a partir da origem, em fun¢do do comprimento da base b , sao dados na pagina 9. = = Adaptando a fmula para cilculo do monento: = + + © M-2 trees +R) se chamarmos de yy Myr Mig, oe n 0s multiplicadores de b para determinacdo das abcissas, teremos: +b ob ob evidenciando "b" | ie es es a /1.49/ be Nessa fOrmila /1.49/ que & a de Chebychev adaptada para célculo do momento, tenos: b = comprimento da base n, = nlimero de ordenadas My Myr Mgyeeeeeeey M, = multiplicadores de b para determinacio das abacisas, conforme dado na pagina 9. Como exemplo daremos uma forma tabular para cdlculo da area e do mo- mento pela formula de Chebychev com 4 ordenadas: |Ne da | vator da | Produto p/ | | ordenada ordenada Braco | “momento | % [se | 0.20268 |... y, anes | 040620 i eee 059380 | | ; 71 | | | 0,89732 Férmila de Gauss A fSrmula de Gauss apresenta espacamente desiguais entre as ordena- das, bem como multiplicadores das ordenadas desiguais. -32- A fOrmala de Gauss para cAlculo de area foi apresentada na pagina 13 da seguinte forma A= b+ £ (ordenada + miltiplicador) mas a escrevemos agora assim A=D (tm + yom + yy eM; + eeeeeeee # YOM) 07M * YM * 2 a onde mp, my, My, sssee+e m, S80 08 multiplicadores das ordenadas (miltiplica dores Gallss. Para 0 calculo do momento, de acordo com a integral /1.42/ teremos: M=b C Yqrmy-%p + YyrmXy + Yo"My*X + - * 7D Mas os valores das abcissas em funcdo de b sido: substituindo M= DC yormgsmy:b + yyemyemyeb + yyemyemysb + seeecee + ¥ytmytMy*b) evidenciando b om) Yn" ™n'™n Gorm * MMM * Ye /1.80/ Para o cAlculo conjunto de Grea e manento pela formila de Gauss, com 4 ordenadas, temos: N?da_| Valor da_| Multiplicador | Produto | .,,, | Produto p/ ordenada | ordenada | Gauss | p/ area s' momento en 0.17383 | wae | 006943 mine % | vee 032607 | veee | 0.33002 | ¥2 | 8 0, 32607 | 0 ,66999 ROR Ys aves 0.17393 | 0.93087 vee | L 2 L - [s= Sy 1.6 = PLANOS E LINHAS DE REFERENCIA NO NAVIO Antes de prosseguirmos no estudo da determinagao de centros de gravi dade e demomentos de inércia, 6 conveniente recordarmos algunas nocoes j4 aprent didas no curso fundamental para segundo piloto. Vejanos a que planos e eixos reierenciaremos um ponto qualquer no na de base moldada Planos } transversal de meio navio | diametral 0 plano de base moldada_@ 0 plano horizontal _que tangencia a parte inferior da superficie moldada.Ele @ tangente @ quilha por dentro do navio (fi gura 1.18), A partir dele sao medidas as distancias verticais (cotas ou altu- ras). Fig. 1.14 - Plano de base moldada PLANO DE BASE MOLDADA 0 plano transversal de meio navio é o plano vertical transversal que fica a meio comprimento do navio, dividindo o navio em duas partes: corpo de proa e corpo de popa. £ uma das origens para medicoes de distancias longitudi nais horizontais. 0 plano diametral & 0 plano de simetria, que passa pelo eixo da qui tha e divide o navio em duas partes iguais, uma a boreste e outra a bonbordo. E origem das distancias transversais horizontais e chamam afastamentos . { Perpendicular de vante (FP) Perpendiculares (smenitease de ré (AP) Perpendicular de meio navio ( 1 ) Linhas de referéncia Linha de centro Linha de base moldada ap x FP LINHA OAGUA ‘DE PROJETO Fig. 1.15 - Perpendiculares nas marinhas brasileira ¢ americana _ AS perpendiculares so retas, que como seu nome diz, séo normais & linha d'dgua de projeto, contidas no plano diametral, e tracadas no desenho do navio em pontos Caracterfsticos, na proa, na popa e a meio navio. A perpendicular de vante a normal no ponto em que a linha d'agua de projeto corta 0 contorno da proa (fig. 1.15).Sua notagao @ FP, do inglés "4o rward perpendicudck" A perpendicular de té, no Brasil e nos Estados Unidos, @ aus a perpendicular @ linha d'gua projetada no ponto de interseco com o contorno da popa (fig. 1.15), As marinhas inglesa e italiana tonam a perpendicular a ré no ponto em que a linha d'agua projetada corta a face exter-a da porcao reta do cadaste ou seu prolongamento (fig. 1.16). A Convencdo Internacional das Linhas de Carga, 1966, toma a perpendicular a ré no eixo da madre do leme (Regra 3, i- tem 1, da Convengao Internacional das Linhas de Carga, 1966). A abreviatura pa ra a perpendicular de ré € AP, do inglés "after perpendicular”. meio navio é 0 ponto determinado na metade do comprimento entre as ap ep | j LINHA _CAGUA feelenoiet J | Fig. 1.16 - Perpendiculares nas marinhas inglesa ¢ italiana perpendiculares de vante e de ré. £ assinalado nos planos pelo simbolo {{, co- nhecido pelos oficiais de nautica como "aranha''. A perpendicular que passa pela aranha é a perpendicular de meio navio (MN), © também € conhecida como “linha da aranha"". A perpendicular de meio navio determina a “caverna mestra", ou seja 0 "plano transversal de meio navio". 0 centro do disco de Plimsoll (que sera es, tudado em capitulo posterior) deve estar sobre a linha da aranha, mas devido aos diferentes modos de medir o comprimento entre perpendiculares (posicionamen to da perpendicular de ré) em alguns planos ele podera aprecer_un pouco desloca do dessa linha, se bem que cumprindo 0 determinado na Convencio. tc 1 Fig. 1.18 - Linha de centro num plano Fige 1217: - tah as contre longitudinal horizontal num plano transversal vertical Linha de centro (LC) - € a linha determinada pela intersecao do pla no diametral com qualquer plano horizontal ou vertical transversal. A fig. 1.17 apresenta a linha de centro de uma secao vertical transversal, ¢ a figura 1.18 a linha de centro de um plano de flutuacdo. __ Limha de base moldada (LB), linha base ou simplesmente linha de cons truco é a linha determinada pela intersecao do plano de base moldada com o pla no dianetral (fig. 1.19) e também com o plano vertical transversal (fig. 1.20). Fig. 1.19 - Linha base (LB), intersecio do plano de base moldada com o plano diametral. s--> = 355 Fig. 1,20 - Linha base (LB), intersecio do plano de base moldada com um plano trans versal vertical. 1.7 ~ POSIGKO DO CENTRO DE GRAVIDADE DE UM PESO. CENTRO DE GRAVIDADE DO NAVIO, As particulas fora que as atrai chana-: F onde F = forca nm = massa a = aceleragdo e neste nosso caso a for, ficando: B ema =m-g componentes de um corpo sao atraidas pela Terra, e a se peso. Sendo ga € © peso, e a aceleracdo @ a aceleragao da gravidade, Seja a figura 1.21 representativa de um corpo achatado, referenciado Fig. 1.21 - Corpo referenciado a um sistema de eixos cartesianos a um sistema de eixos cartesianos . ‘Tomemos diversas particulas dese corpo: ea soma _do peso de todas essas par ticulas @ © peso total do corpo see +P, que escrevenos 2 | p= /1,50/ Le © momento em relacio ao eixo dos X de cada particula serd: 1 Mh = Po Y Mae y Mr Po MTP On Somando membro a membro temos 2 2 LM: Ll + yl isd i-0 ~%- Mas o momento da resultante é igual & soma dos momentos das componen tes. A resultante € P, peso total do corpo, seu monento M é e portanto escrevemos e temos SY y =i | /1.82/ | L io > i | Analoganente deduzimos para o eixo dos Y: e para 0 eixo dos Z A154 Vejamos agora o que se passa nun navio. A posicio vertical do centro de pesos do sistema formado pelo navio e por tudo que ele contén geralmente € referida ao plano de base moldada. A re~ Suitante de todos os pesos do navio considera-se como tendo seu ponto de aplica 40 num ponto denominado ‘Centro de Gravidade" (notacio G), Lembremos da fisi- fa que o centro de gravidade de um corpo nao representa obrigatorianente 0 pon- to de aplicacdo do peso: so se pode declarar com certeza @ que a linha de agao do peso passa pelo centro de gravidade. Mas retornems 4 posigdo vertical do centro de gravidade, em inglés VERTICAL CENTRE OF GRAVITY, donde a abreviatura VCG. A altura do centro de gra- vidade do navio sobre a linha base é conhecida como KG ( de K = kee, e G = Gra vity). Usemos as notacées: Pos Pys Py > cesses Py = diversos pesos Kegs Key, Kz, -+++++ K8, = Suas dist€ncias respectivas ao plano de base moldada P = peso total © aplicando na formula /1.52/ ¥ = KG Pea -37- © usando para 0 peso do navi leve (ou deslocanento inicial) a notacdo 4), te- mos a 4p + Key + Py + Ke, + Py + Kg, + +P Ke, /1S5/ Na formula /1.55/ temos KG = cota do centro de gravidade do navio 4 = deslocamento leve ou deslocamento inicial Kgy = cota do centro de gravidade do navio leve, ou correspondente ao deslocamento inicial Phy Pos Pgs verses » Py = pesos a bordo Kay, Key, Kgs, «+--+, Kg, = cota dos pesos acima, respectivamente 4 = deslocanento final, ou seja, deslocamento inicial mais os pesos Pys Por Pgs veveees P, n Fig. 1.22 - Diversos pesos e suas respectivas distdn cias 4 linha base. ( Nao esta representado o cen tro de gravidade do na- vio leve) E aconselhavel o seguinte modelo para o cdlculo: Ne do Nome do Momento item item Feso Ke Vertical | T | | | ae +S) AP-F = AP-F = /1.68/ Nas fSrmilas de /1.63/ a /1.68/ inclusive, usamos as seguintes abrevia turas: AD-E dist’ncia longitudinal do centro de flutuacio a partir da per- perndicular de ré L = comprimento entre perpendiculares = intervalo comm entre as ordenadas S = somatério dos produtos p/ area S1 = somatério dos produtos p/ momento n= niimero de intervalos n, niimero de ordenadas. -47- Exemplo 22 - As semi-ordenadas de um plano de flutuacdo, espacadas igualmente de 10 m, medidas a partir da perpendicular de'ré, sao: 2,35 m, 5,15 m, 6,90 m, 7,93 m, 8,45 m, 8,50 m, 8,05 m, 6,85 m, 5,00 m, 2,55 m, e 0 m, Calcular a area total e a posicio do centro de flutuacao em relacdo & perpendicular de ré e @ perpendicular de meio navio. Usar a la. formula de Simpson. | | |N®_ da Valor da | Multiplicador) Produto | pi.4, | Produto p/ | |ordenada | ordenada ‘Simpson p/ area | PTAC | nomento | I i t T t ] i Yo 2,35 1 | 2,35 0 0 | low 5,18 4 20,60 1 20,60 | | ¥2 6,90 2 13,80 2 27,60 | 1 y, 7,93 4 31,72 3 | 95,16 ; %3 | | boyy BAB 2 | 16,90 4 67,60 | | (o¥s | 8,50 4 | 34,00 5 | 170,00 | | ye | 8.03 | 2 16,06 | 6 | 96,36 | | 6,85 4 27,40 | 7 | 191,80 | | % | | ye | 3,00 | 2 10,00 8 80,00 y. 288 | 4 10,20 9 | 91,80 9 | | | ig a) 1 0 10 | 0 | | S#183,03 | 840,92 = 610,10 m Respostas: drea = 1 220,20 m@ centro de flutuacdo a 45,94 ma partir de AP 4,06 m para ré de x Para determinacio da posicdo de F relativamente a meio navio, direta- mente ,o modelo de calculo é similar. A tnica diferenca € quanto aos bragos de a- Javanca, que se inician em 0 na perpendicular de meio navio, crescendo positiva mente para Té, e negativamente para vante. = Exemplo 23 - Resolver 0 exemplo 22 calculando diretamente J{F. © quadro é apresentado na pagina seguinte: As a= 185,05 = 610,10 ? > 1 220,20 m? | T ] Salt le | MES | PORE P|) of mee I oH oO fom | 238 | 1 235 | #s| 75 | joy, | sas 4 20,60 | 4] 82,40 | ¥, | 6,90 2 13,80 3] 41,40 ¥5 7,93 4 31,72 | +2] 63,48 | iy 8.45 | 2 16.90 | +1] 16,90 ¥5 8,50 | 4 | 34,00 0 | ye) 8.08 2 | 16,06 1 16,06 ) yy | 6,85 4 7,40 2 54,80 | i Yg 5,00 | 2 10,00 | 3| 30,00 Yo 2,55 4 | 10,20 | -4 40.80 \ Yi0 | 0 1 0 { -5 o | S = 185,03 THT 65 | | a-s, 10.74.23) 4.06 m 183,03 Resp.: 0 centro de flutuago estd 4,06 ma ré da perpendicular de meio navio. 1.9 - CENTRO DE VOLUME. CENTRO DE CARENA ‘A determinagiio do centro de volume @ feita por processo andlogo ao que j vimos para determinar o centro de érea. xl “I free Temos 11.69/ /1,70/ far Tanto a mmeradores como os denominadores das trés férmulas acima po. dem ser avaliados por processds aproximados ja nossos conhecidos. Basta,no cal culo do momento, no estudo da area, onde esta a ordenada, substituir seu valor pela area. 0 calculo de volume ja foi visto no item 1.4 (pagina 18). Podemos usar o tipo de cdlculo mestrado na pagina seguinte. = 49 - [yeaa Valor da Produto p/ | Produto p/ | area area | Maltiplicador |_ volume Brago momento | | | | pA | | | | la la | | | Aya | | | | A La | | | | [s- | ES et Para forma dos trapézios: Ved-s Med: 1 Para la. f6rmila de Simpson v M M tis Para a f6rmula de Newton-Cotes v M bis n-d “8 A172 (1.73 (1.747 - 50 - mas clusive, sao: /1.75/ yes Yo 11.76/ V=b:S abe M=b? +S) ATH As abreviaturas usadas nas formulas de niimeros /1.72/ a /1.77/, in- = dist’ncia do centro de volume ao eixo considerado espacamento comum entre as areas oe xl = somat6rio dos produtos para volume somatério dos produtos para momentos b= comprimento da base n = nimero de espacamentos comuns n, = nimero de ordenadas V = volume M = momento Exemplo 24 - As reas dos planos transversais de um tanque, medidas a interva- Yo comun de 1,5 m, tem respect ivamente 85-8-7,8-7,4-6,4-4,8e1m Calcular,o volume e a posicSo do baricentro com respeito 4 area de 8,3 m2. Usar a 2a. forma de Simpson. (0 quadro resolutivo esté na pagina seguinte). Bx 1,5 x 108,1 = 59,12 0° 1,5 x 270.0 105, Bs «= “g a7 = 3,85 m -s1- [xe da [i da |Multiplicador | Produto p/ | prgcg | Produto p/ [area | area | Simpson | volume | momento ) 4 | 1 8,3 | 0 0 DA) | 3 24,0 1 24,0 Ja, | | 3 23,4 2 46,8 | ag | 2 14,8 | 3 44,4 Ay | 3 19,2 4 76,8 As 3 Md 5s | 72,0 | AG | 1 | 10 | 6 6,0 s =105,1 | 270,0 Resp.: ~ Volume do tanque = 59,12 m . Baricentro do tanque - a 3,85 ma partir da la. area Chama-se centro de carena 0 centro do volume imerso do navio. £ 0 centro de gravidade da agua deslocada pela carena Sua notacao é B (B = BUOY- ANCY) « A posicao do centro de carena sé depende da forma da carena. Num na vio adrigado (navio convencional) 0 centro de carena fica sobre o plano diane- tral (fig. 1.29). A posic&o vertical ve do centro de carena (VCB TICAL CENTRE OF BUOYANCY) é medida a partir do plano de base moldada e tem notacio KB. (fig. 1.29). A posigdo longitudi nal do centro de carena (LCB = J LONGITUDINAL CENTRE OF BUOYANCY) « pode ser referenciada a qual- : “ fpet das perpendiculares. Mas Fig. 1.29 - Posigio vertical do cen- @ usualmente referida 4 perpendi fre de! Cerend cular de ré (AP) ou a perpendicu lar de meio navio (0). AP 4 Fig. 1.30 - Posigio longitudinal do centro de carena A figura 1,30 mostra a posicdo longitudinal do centro de carena.AP-B € a distancia longitudinal que vai da perpendicular de ré ao centro de carena , enguanto que JB ¢ a distancia longitudinal da perpendicular de meio navio ao centro de carena, Quando usarmos como referéncia a perpendicular de meio navio aplicaremos os sinais: Ba vante de Y{ .....+. JB negativo (-) Ba ré de X .......... XB positivo (+) -52- _ Para determinar a posicao vertical do centro de carena (KB) so medi, das as reas dos planos de flutnacéo, espacadas entre si de acordo com a regra aplicada. Exemplo 2S - As dreas dos planos de linha d'agua, medidas a partir da quilha,me dem: 7,4 = 23,2 -63,2 - 111,5 - 214,6 - 367,9 - 562,1 - 738,6 - 877,0 metros quaérados, ¢ so igualmente espacadas de 0,4 metros. Calcu- lar o volume de ¢arena (¥) e o KB, Usar a formila de Newton-Cotes. [eda [Valor da | Multiplicador | Produto p/] pracy | Produto p/ | area | area Newton-Cotes, volume | s momento. | | | | | | ay | 14 ees 0,26 o | 0 | "y | | | A a2 sss | 4,82 a 4,82 | 4 63.2 | ap SaG | - 2,07] 2 - 4 . | ° | | | | | ouas | 8s | 4305 | 3 129,15 =4 540 Z | S Ay 214,6 75350 34,37 4 137,48 | As 367.9) Sa 1205) 5 | 710,25 | % 562,1 | — | -18,40 6 -110,40 7 | _s 888 | | o A, | 738.6 7) aes | 153.40 7 1 073,80 | | 989 | 30,59 8 244,72 | | As B7708 WS 350 | L S$ =319,33 =1 910,72 = 04 x1910,72° © kB = Sry = 259 Resp.: volume de carena: 9 = 1 021,86 m> KB = 2,39 m Exemplo 26 - As areas dos planos transversais da carena de uma embarcagao de 24 metros de comprimento entre perpendiculares, a partir da per- pendicular de ré, igualmente espacadas entre si, sto respectiva- mente: 0,36 - 2,43 - 5,45 - 7,69 - 8,21 - 6,80 - 4,53 - 2,11 © 0,05 m Pede-se 0 volume ea posigdo do centro de carena respeitante @ perpendicular de ré. (c quadro resolutivo encontra~se na pagina seguinte) 4.4 deapesp esa =e Tx? da |Valor da | Multiplicador | Produto p/ | Braco | Produto p/ area | area Simpson volume momento | Ay | 0,36 1 | 0.56 0 0 | | Ay 2,43 | 4 | 9,72) 1 9,7: | Ay 5,45 2 | 10,90 | 2 21,80 | ; As 7,69 4 | 30,76) 3 92,28 Ay 8,21 2 | 1642) 4 | 65,68 loa 6,80 4 5 136,00 | | ag 4,53 2 6 | 54,36 | 4, } 222 4 7 59,08 | A | 0,03 1 8 0,24 vets 112,89 = 112,89 m® 4 . 3.x 439,16 | . APB = gs 6 Resp.: 0 = 112,89 m> AP-B = 11,67 m , 110 ~ MOMENTO DE_INERCIA Momento de inércia (abreviatura 1) @ 0 momento em que em vez de se tomar o braco de alavanca (distancia ), x ou y, toma-se seu quadrado, As dis~ tancias ao eixo considerado sao elevadas ao quadrado. _ Momento de inércia é 2 soma dos produtos formados pela multiplica~ Gao das massas (areas, volumes, etc) de cada elemento de wma figura pelo qua- Grado de sua distancia a uma linha especifica. Seja a figura 1.32 onde temos a area elementar Yr iy ede | tev) Seu momento em relagio ao eixo Y-Y é | | My ety de | | | mas, se em vez de tomar | | mos a distancia x tomar Ope % mos seu quadrado, obte- ms Fig. 1.32 - Momento de inércia 2 sys dx € para figura toda teremos por integracdo /1.78/ O momento de inércia também € conhecido como segundo momento. Como dito acima existe momento de inércio de pesos, de massas, de volumes, etc. Em = 54 - Arquitetura Naval, no que diz respeito 4 estabilidade do navio, o que mais im- porta &, sem divida, o momento de inércia do plano de flutuagao com relacao aos eixds transversal de meio navio e diametral. Para cAlculo do momento de inércia com relacio ao eixo transversal que passa pelo meio navio nos referimos & figura 1.33, onde Yor Yar You sfio as semi-ordenadas. Entao para a semi-drea o momento de inércia sera: I / vee a € faremos 2 integracio pelos processos aproxinados. Yn Formula dos trapézios. A fOrmula dos trapézios adaptada ao cAlculo do momento de inércia assim se apresentara: aa my Lc Fig. 1.33 - Deducio do momento de inercia do plano de flutuacao com respeito ao eixo transversal de meio navio a, * x) mas substituindo T=d@by ods n? - a) evidenciando d? = 1 | 3,4 2 PPe@Cp yy Ory ey, 2 weet bye nt | | _ /1.79/ As deducdes para as denais fSrmulas so similares a acima apresenta da, Desta maneira podemos fazer o quadro: © para as diversas férmilas terenos: Formula dos trapézios: Formula de Formula de Formula de 21.80/ /1.81/ /1.82/ £1,837 /1.84/ 121.85/ 11.86/ Fig. 1.34 - Plano de flutuagdo (semi-drea) em escala 1:200 para resolucao do exemplo 27 Exemplo 27 - A figura 1.34 apresenta, em escala 1:200, 0 plano de flutuagdo (semi~drea) de una pequena enbarcacao. Calcular, usando a formula de Chebychev com 10 ordenadas a) Grea total; - - b) posicao do centro de flutuacéo com relagio a perpendicular de Te; . ©) momento de inércia com relagio a perpendicular de ré. Solugio: Comprimento na figura = 150 mm abcissas: Xp = 0,04188 x 150 = 6 mm Xs = 0,54187 x 150 = 81 mm xy = 0415637 x 150 = 25 mm xg = 0465636 x 150 = 98 mm Xz = 0,25000 x 150 = 38 mm x7 = 0,75000 x 150 = 113 mm x5 = 0,34364 x 150 = 52 mm Xq = 0)84363 x 150 = 127 mm Xj = 045813 x 150 = 69 nm Xq = 0,95812 x 150 = 144 mm Plotadas as ordenadas e medidas, encontra-se: 5 - 15 - 19,5 - 22 - 22,5 - 21,8 - 18-14-9,5- 3m 1 Srdenada | ordonaia | 3°50 | "honenee™” Braco? | Prete. b/ Yo 5 | 0.01188] 0,22 0,00175 0,01 yy 15 0.15637] 2,35 002445 0,37 ¥ 19,5 | 0,25000) 4,88 0,06250 1,22 ¥5 2 | 0.34364) 7,56 011809 2,60 Y4 22,5 | 0.45813) 10,31 020988 4,72 Ys 2s | o,sas7| 1,65 029362 6,31 % 18 0,65636| 11,81 043081 7,78 Y ua 0.75000} 10,50 056250 7,88 Ye 9,5 | 084363] 8,01 0,717 6,76 Yo 3 0.95812) 2,87 0,91799 2,75 $150.0 70,15 $= 40,37 L = 150 + k = 150 x 200 = 30 000 mm = 30 m 1 = 150 =2 2 > Aw S = fy 180 = 2 250 mm’ Ay, 7 2% 2 250 = 4 500 mn? = 4 500 x 2007 = 180 000 000 mm = 150. x 70,15 _ @ SG = 70,15 om ‘real k = 70,15 x 200 = 14 030 mm = 14,03 m > lpteno 7 040.57 = 13 624 875 mm? Treat =F Ipnano * Ki = 15 624 875 x 200" = 2,179 98 x 101° mt + Tyeat 7 22 799.8 04 4 Tyg) = 45 599.6 m Respostas: Grea do plano de flutuag3o = Ay = 180m? AP-F = 14,03 m Momento de inércia relativo 4 AP = 43 599,60 m* Conhecido o momento de inércia relativo a um eixo que passa pelo centrdide (no nosso caso F), podenos achar o momento de inércia relativo a um outro eixo paralelo ao primeiro aplicado a formula: Tyy = Tyg ATX onde, de acordo com a figura 1.35: Toe 7 Momento de inércia relative ao eixo que passa pelo centroide Fig. 1.35 - Relacionamento de ly. = momento de inércia relativo a eixo paralelo ao primeiro A = Grea da figura distancia entre os dois eixos momentos de inércia Para o plano de flutuacio teremos: /187/ Nesta f6rmula temos: I, = momento de inércia longitudinal. £ 0 momento de inércia do pla- no de flutuacao com relacdo ao eixo transversal que passa pelo centro de flutuacao. Igp = momento de inércig relativo ao eixo transversal que passa pela perpendicular a ré. Ay, = area do plano de flutuacio AP-F = distncia longitudinal da perpendicular de ré ao centro de flu- ‘tuagaio = 58 - No nosso exenplo tinhanos: Ag = 180 n° AP-F = 14,03 m . 4 Tgp = 43 599,60 0 ogo 1,743 $99,6-180 x 14,037 = 8 168,24 m! < Seja a figura 1.36 um retngulo do qual queremos calcular 0 mo- mento de inércia relativamente ao eixo Y-Y. Tomemos um retangulo elementar cuja a area é ia.b) be ae | © momento de inércia \ Fig. 1.36 - Momento dessa Grea elementar | de inércia é at ae x 2 beds © momento de inércia de toda a figura é /1.87/ "0 momento de énéxeia de uma area retangutar em retacaio a um Lado & 1/3 do produto da area pelo quadrado do comprimento do cutre Lado". Tomemos, agora, a semi-drea do plano de flutuac&o (fig. 1.37). Fig. 1.37 - Deducio de forma de momento de inércia transversal 0 momento da dra elementar com relagdo a LC é: ty. 2a => Ordx) y? = Prax ou seja 71,88) ~ 59 ___ A f6rmula /1.88/ nds da o momento de inércia transversal. E 0 momento de inércia do plano de flutuaco com relagao ao eixo diametral, ou seja, com re Jaco @ linha de centro. Este momento de inércia pode ser calculado pelas formulas aproxima- das que j4 estudamos. Elas, quando calculando a rea, resolven aproximadamente a integral L yrdx 0 Agora, em vez do valor da ordenada, usaremos 0 seu cubo, ¢ o resultado final se ré miltiplicado por dois tercos para termos o monento de inércia requerido. 0 tipo de cdlculo l TT 1 Neda | Valor da | Cubo da | yi4. | Produto p/ [ordenada | ordenada | ordenada | “itiplicador | “Snércia Para fOrmula dos trapézios: ee 2 | Tye a: 85) /.89/ Ld Para 1.a f6rmula de Simpson: /1.90/ AS /1.92/ /1.93/ - 60 - Para formila de Gauss: —2ni-s, | f1.94/ Exemplo 28 - Calcular o momento de inércia com relagao @ linha de centro com os dados do problema-exemplo 27 (pagina 56). Usar a formila de Cheby- chev con 10 ordenadas. N da Valor da | Cubo da ordenada | ordenada ordenada % | 5 125,00 yy 15 3.375,00 | Y> | 19,5 | 7 414,88 ¥5 2 ~=«i| 10 648,00 vy 2,5 | 11 390,63 | Ys | 21,5 9 938,38 ly | 18. | 5 832,00 | | Ys ou 2 744,00 Yg os | 857,38 | _% { a] 27,00 | —_ ~ 8-207 | 83 2 x 150 x 52 358,27 te x Ip = 523 522,70 mné ip = 523 522,70 mm Este valor para o plano. Vejamos o valor real: 3 Teal = piano : 200! = 8,37 14 4 Tyear = 523 $22,70 x 200° = 8,376 363 2 x 10° mm . 4 Tyeay = 837,64 0 . 4 Ly = 837,64 m Resposta: Ip = 837,64 nt i= VARENGA EM FORWA DE CAIXA ‘A alvarenga que tem uma carena em forma de paralepipedo retangular, em forma de caixa (B0X-SHAPED LIGHTER] apresenta a vantagem de seu formato re- gular. Por isso @ muito usada em problemas de arquitetura naval. ne A figura 1.38 apresenta o corte do pla- ; no transversal de meio navio. Vemos que we _ para esse tipo de embarcacao o VCB é fa - cilnente obtido: ie 4 i i _a < ey Fig. 1.38 - Alvarenga em forma de caixa A cota do centro de carena é metade do Crust -61- A figura 1.39 apresenta o plano longitudinal da alvarenga. Vemos que © centro de carena (B) coincide com o plano transversal de meio navic. Logo 0 ° & FP _ We nen Fig. 1.39 - LCB de uma alva renga em forma de caixa Vejanos agora o momento de inércia longitudinal (fig. 1.40). Tome- mos um retangulo elementar cuja area é Bt dx 2 0 momento de inércia relativamente @ linha da aranha é Bidy xe eRe de Fig. 1.40 - Momento de inér- 5 cia longitudinal de uma alva renga a oe OE e para toda a alvarenga, inegrando entre os limites -L/2 e L/2, vem L/2 Lf. 2 2 Bextede 5 “1/2 -L/2 BH 11.954 Fig. 1.41 - Momento de inercia transversal de uma alvarenga Agora, o momento de inércia transversal. A @rea elementar é (fig. 14) Ls dy © seu momento de inércia com relagao @ linha de centro ed eur ys ay Integrando entre os limites -B/2 e B/2, temos: - 62 - 11,96/ 1,12 - APARELHOS Existem diversos aparelhos que auxiliamo arquiteto naval em seus cAlculos. Nao cabe ao oficial de nautica conhecé-los detalhadamente. Basta sa ber de sua existencia e finalidade. Cono aparelhos mecinicos temos: Planimetro (em inglés PLANIMETER) € um aparelho que mede a area de figuras planas fechadas. Intégrafo (em ingles INTEGRAPH) , um aparelho mecdnico que determina a curva integral de uma curva dada. Sendo = 6 lx) a curva original, a ordenada da curva integral é a= S yrdx A curva de Bonjean & a curva integral de uma segio transversal do navio. Integrador (em inglés INTEGRATOR) € uma miquina que fornece_a Grea, © primeiro e o segundo momento da area com relacio a un eixo dado, de qualquer figura plana fechada. Além desses instrunentos a arquitetura naval usa, hoje, computado res, tanto analégicos como digitais. l= -los de 0,5 m, a partir da linha d'agua de projeto, sa 1.13 - PROBLEMAS As semi-ordenadas de um plano de flutuacio sao: FP = 0,24 - 2,88 - 5,52 - 8,04 - 9,72 = 10,80 - 11,28 - 11,04 - 10,3 7,56 © AP = 0 metros. © comprimento € 200 metros. Calcular a area, a posicao do centro de flu- tuacdo com relacio 4 perpendicular de meio navio, e os momentos de inér- cia com relacdo aos eixos transversal e longitudinal que passam por F. Resp. : Ay = 3 136,00 m? F = 411,02 Ip ~ 98 847,33 mi? 1, = 6 587 738,91 nt As areas dos planos de linha d'dgua de una embarcacHo, medidas a interva 115 - 100 = 80 ~ 45 metros quadrados. Abaixo da Ultima area existe um apéndice com 10 » cujo centro de volu- me esta 1m abaixo dessa Area. Calcular o volume da carena e a posicao do VCB. Usar una das formulas de Simpson. 1.3 - La - 1.6 - 1.9 - 8 = Resp.: 9 = 141,25 m VCB = 0,78 m abaixo da linha d'dgua de projeto Um tanque do fundo duplo tem 0,5 mde altura. As areas horizontais, igual mente espacadas, a partir do fundo, sao: 18,40 - 29,60 - 33,60 - 30,80 - 38,40 - 40,00 metros quadrados. Calcular 0 volume do tanque usando a formula de Newton-Cotes. Resp.: V = 16,89 Uma curva tem as seguintes ordenadas igualmente espacadas de 2 metros: 10,9 - 13,5 - 14,6 - 15,0 - 15,2 - 15,5 © 15,2 metros. Calcular a area: a) pela la. formula de Simpson; b) pela férmula_dos tra pézios: c) detemninar a razdo entre a primeira ¢ @ segunda solugio Resp.: a) A= 1 b) A= 175,30 o c) razio = 1,005 64 As semi-ordenadas de um plano de flutuacio sao: 1,2 = 4,6 = 84 = 11,0 - 12,0 - 11,7 - 10,3 - 7,5 e 3 metros. e 0 comprimento € 120 m. Qual a Grea do plano de flutuacao ? Resposta: Ay = 2 048 3 ne lm tanque de um navio tem as seguintes segées transversais: 20 - 31 - 52 - 21 - 15 metros quadrados espagadas igualmente de 5 metros. Ele esta cheio com agua doce (y = 1). Ele @ esvasiado e depois novanente enchido, mas agora com agua salgada (y = 1,025). Qual a alterac&o no deslocamento ? Resp.: 0 deslocamento aumentou em 12,79 t Una Grea Limitada por una curva e una linha reta dividida por ordenadas separadas de 1,20 m, cujos comprimentos sao: 0 - 3,8 - 4,4'- 4,6 - 4,7-4,7-- 4,5 - 4,3 e 0 metros. Achar a posicio do centro de gravidade relativanente @ linha base. Resp.: ¥ = 2,21 m ‘ ut A carena de um pontao tem costados_verticais com 2 metros de altura. AS semi-ordenadas do plano de flutuacéo, a partir da perpendicular de ré, sio: 1,8 -1,6- 1,7 - 1,7 - 1,4 - 1,0 e 0 metros e estio separadas por intervalos constantes de 1 m. Calcular: a) a area do plano de flutuacio: b) posicdo longitudinal do centro de flutuacio: ¢) monento de inércia transversal: d) momento de inércia longitudinal; e) volume de carena; £) deslocamento em agua salgada. Respostas: a) Ay = 16,60 m* b) MF = + 0,40 m ©) Ty = 13,05 “ @) 1, = 38,44 0 e) 7 = 33,20 > £) 6 = 34,03 t ‘As Gfeas dos planos transversais de um contratorpedeiro de 105 mde com- primeito, a partir da perpendicular de ré, em relacdo @ linha d'agua de 3,65 m, Sao: 0,9-7,5 - 13,1 - 21,4 = 25,6 ~ 27,9 - 29,0 - 5,6 - 19,0 - 4,8e0 me Os centréides de cada seco, na mesma ordem, acima da linha base, sao - 64 - respectivamente: 12-10 -1,7-1,9- 19+ 2.0 Calcular: a) Deslocamento em agua - 2,1 - 2,1 - 1,8 - 2,4 3,7 metros. salgada para o calado de 3,65 m. b) VCB acima da linha base. Resp. A 1B 1 876,62 t 1,97 m 1.10 - As semibocas da antepara que separa o pordo II do porao III, espagadas verticalmente de 0,6 m s&o, respectivamente: 0,33 - 6,0 - 9,0 - 10,67 - 11,50 = 11,75 - 11,83 - 11,75 - 11,75 - 11,67 - 11,58 - 11,50 e 11,35 metros. Calcular a Grea e altura do cen~ trdide da antepara em relacio 8 quilha. Usar a f6rmula dos trapézios. Resp.: A= 149,8 nt ¥ = 3,96 m 1.11)- 0 deslocanento leve de um navio se € 5,20 m. Estao a Tanque 1 - 200 t .... Kg = 0,50 m Tanque 2 - 100 t Kg = 0,45 m Tanque 3 - 20 t .... Kg = 0,55 m Porto l - 280 t .... Kg = 3,20 m Pordo 2- 420 t .... Kg = 3,75 m Pordo 3- 440 tv... kg = 3,55 m Qual a posicdo do vcs ? Resp.: KG = 4,34 m 1.12 - As Greas das secées transversais sto, de vante para ré: 38 - 64 -82 - 91 - 90 - 74 € 2 500 t e seu VOG acima da linha ba- bordo os seguintes pesos: de una embarcacio espagadas de 5 metros = 51 metros quadrados Un porgo tem sua antepara de vante a 2,5 ma ré da la. secio acima (a secdo que nede 38 m2), € seu comprimento € 25 m. Que quantidade de car- ga de fator de estiva va igual a 18 %.(Obs. - Calcular ton-Cotes con 6 ordenadas) . Resposta: 0 pordo poder 1,2 t/m poderd conter, sendo a quebra de esti- © volune do pordo pela forma de New- conter 1 962,34 t de carga. 1.13 - Una barcaga em forma de caixa tem comprimento de 30 m, boca de 5 metros, e calado de 2,5 metros. Calcular a) volume de carena; b) deslocamentos em agua ©) posicao do ) posicéo do e) momento de £) momento de Respostas: a) b) 2 a) e) f) 1.14 = Numa embarcagao de 54 linha d'4 doce e salgada; VCB acima da quilha; LCB a partir da AP; inércia transversal ; inércia longitudinal . metros de comprimento as secées transversais da carregada sao semicirculos. Determinar o volume da carena a posicao longitudinal de seu centro, sabendo-se que as ordenadas da linha d'agua carregada, a partir da AP, medem respectivamente 3,0 - 3,7 - 4,3 - 4,6 - 4,0 - 1,5 € 0,3 metros e sio igualmente espacadas. Usar Resposta: 9 = 1 074,6 m? . AP-B = 22,43 m a segunda formula de Simpson. - 65 - 1.15 - Um triangulo isdsceles ABC tem base BC = 15 m, e_sua altura € 25 m. Una linha reta a 10 mde A é tracada paralelamente & base, encontranco AB € AC em De E respectivanente; Achar a distancia do centro de gravidade a figura DBCE ao vértice A. Resp.: 18,57 m 1,16 - O navio Altair tem os seguintes pesos a bordo, com suas respectivas dis Yancias ao plano de base moldada: tangues do fimdo duplo: n° 9 e nt cheios com 60 t de conbustivel em cada (Kg = 0,60 m); tanques 7 € § cheios con 100 t de agua em cada (Kg = 0,60 m). Porao n? 1 com 700 t de carga homogénea (Kg = 4,30 m) € coberta do pordo n? 2 com 660 t de car ga homogénea (kg = 7,70 m). Calcular o deslocamento e o KG do navio, sa bendo-se que 0 deslocamento leve é 3 050 t com um KG = 6,45 m Resposta: 4 = 4 730 t KG = 5,91 m 1.17 - Num navio em lastro, na condicao de safda do porto, os pesos a bordo sao segundo 0 quadro seguinte.. Considerar as distancias a partir de IK para vante negativas, para ré positivas. Calcular o deslocamento e a posicao do centro de gravidade (vertical © longitudinal). Nome Peso Posicdo de G teen da Tinea partir de base (mm) X (a) Navio leve 4 000 7,00 + 12,00 Conbustivel: tanque 3 BB 120 0,55 + 24,00 tanque 3 BE 120 0,55 + 24,00 tanque 4 BB 150 0,65 + 38,00 tanque 4 BE 150 0,65 + 38,00 tanque 5 C 140 0,70 + 40,00 Lubrificante 40 7,00 + 45,00 Agua: tanque 1 BB 120 0,55 - 12,00 tanque 1 BE 120 0,55 = 12,00 tanue 2 BB 100 2.10 + 2100 tanque 2 BE 100 2,10 + 2,00 Provisées e viveres 20 8,10 + 42,00 Tripulacaio e pertences 8 14,00 + 44,00 Resposta: o = 5 188 t Po KG = 5,69 m yUG = + 13,74 m 1,18 - Determinar a posicdo do centro de gravidade e o deslocamento de um na- vio, sabendo-se que os pesos a bordo estao distribuidos segundo 0 se- guinte quadro Nome Peso Posigao de G t acima da linha a partir de base (m) XX (a) Navio leve 3 550 7,00 + 10,00 Tanque 11 (BB&BE) 280 0,60 + 20,80 Tanque 12 (BB&BE) 180 0,70 + 36,00 Tanque 13 (BB&BE) 160 2,30 + 20,00 Tanque 6 (BB&BE) 200 0,55 + 7,80 (2) - Atwood - THEORETICAL NAVAL ARCHITECTURE Nome Peso Posicao de G t acima da linha a partir de XX base (m) (m) (continuagao) Tanque 7 (BB&BE) 220 + 24,00 Provisées e viveres 20 + 36,00 Tripulagdo e pertences 6 + 38,00 Lubrificante 20 + 32,00 Carga: Porio I cobro 800 - 38,00 Porao I coberta 660 ~ 59150 Porao II cobro 810 - 16,00 Porao II coberta 660 = 12,80 Porao III cobro 1 200 + 12,00 Porao III coberta 420 + 12,00 Tanque profundo BB 100 - 4,00 Tanque profundo BE 10 - 4,00 Respostas: A = 9 836 t KG = 5,43 m BEG 5 4,0,02 m 1.19 - Caleular a integral cosa*da pela formila de Gauss com 5 ordena- 0 das. Resp.: 0,642 68 1.20 e Calcular a integral [ Senn) ax pela fSrmula de Chebychey com i > 5 ordenadas. Resposta: 0,459 92 1.21 = Um tanque do fundo duplo tem segdo transversal retangular, com uma lar- gura de 10 me altura de 1 m na extremidade de ré e largura de 5 me al fura de 2 mna extremidade de vante. Seu comprimento total € 18 metros. Calcular seu volume e posicao do centro de gravidade relativo & extremi, dade de ré, usando a formula de Simpson com 4 ordenadas. (1) Resposta: V = 194,99 m” centro de gravidade a 9,01 m a partir da extremidade de ré para vante. 1.22 - As semi-ordenadas de um plano de flutuagdo tomadas para aplicacdo da re gra de Chebychev com 10 ordenadas, de vante para ré, sao: 1,9 - 5,2 - 7,6 - 8,8 - 9,1 - 9,1 - 9,0 - 8,7-7,3 © 4 metros. 0 comprimento € de 120 metros. Determinar a rea e a posicao do centro de flutuacao relativamente a meio navio. Resposta: Ay, = 1 696,80 m° MIF = + 3,38 m (2) = Adaptado do livro NOTES AND EXAMPLES IN NAVAL ARCHITECTURE de autoria de R. Munro-Smith, (pag,9 la. edigdo, 1965)

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