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& EPUBLICA DE ANGOLA Prego deste ntimera — Kz: 3.00 W corospendancin, quer otal, quer ‘ASSINATURAS (© reno de ca links pobicada aos Dillon fekalva 8 antulo € assintes do wDisio do Ano | ds Repiia 1 © 2° sles & de Ka: 600 para a Asis ses, Ke: 9996003.» serie Ka! 7.50, acrescido do respective Repsblica, deve ser disigiéa 8 Imprensa| ay serie Kz: $641.00 imposto do selo, dependends a publicagio da Nacional —- U.E.E, om Luan, Calva Postel | A2+s8e Ka: 3860.00] 32 sae de depésito previo a efecun aa Tesora 21835 ~ El Tog lmptensine AS Aste Ke: 2375.00] dn tnprensa Nacional —U. . , SUMARIO. Conselho de Ministros DecrtoeLat a7 3/60 Aprova o estatuto orginico do Ministcio da Energia © Aguas. — ‘Revogs o Decrete n* 292, ce 5 de Junho e dents lgislasto qie conti a presente desreto i Ministério da Indistria Decretoexeeutvo a 13/00: ‘Aptovae repalaécnto intezso do Conselho de 0, Decretoexecutva n? L400: ‘Aptove o cegulamento interme do Constlho de Auscultacho Técnica Ministério dos Transportes Despacho n# 6/00 [Nomels uma Comissio Liquidtiis da BTP-U-, Cuanze-Nore ——— ) CONSELHO DE MINISTROS Art. 3° — E revogado o Decreto n.? 23/92, de 5 de Junho e demais legislagao que contrarie 0 presente decreto- sei ‘Art 42 — O presente decreto-lel entra em vigor na date da sua publicagéo. Visto ¢ aprovado em Conselho de Ministros, em Luands, 20s 20 de Agosto de 1999, Publique-se. 0 Presidente da Repablica, Jost Eovarno pos Santos. ESTATUTO ORGANICO DO MINISTERIO DA ENERGIA E AGUAS CAPITULO I Natureza e Atribuigbes Considerando que 0 Decreto-Lei n 3/97, de 16 de Maio 20 aliera a redacgio do n? 2 do artigo do Decte. (o-Lel 24 5/96, de 1 de Julho procedeu o reajustamento ‘orpinico do Governo no ambito da formagéo do Governo de Unidade e Reconciliagio Nacional, tendo eriado 0 Minisério da Energia © Aguas. [Nos termos da alinea fi) do antigo 110! e do antigo 113° ambos da Lei Constitucional © Governo deereta 0 seguint: Aig 18— 8 arora o ext ance do Minis tério da Bnergia e Aguas, anexo a0 presente deereto-ei que dle faz parte integrant. An. 24 — As dividas o omissées suscitadss pela inter Drelagio e aplicagto do presente decreto-ei setao resol vides por decreto exeeitivo da Ministro da Energia e Aguas. 1 O Ministéric da Energia e Aguas, adiante designado abreviadamente por MINEA, & 0 érgio do Governo que tutela os sectores da Energia e Aguas, sendo responsével pelo desenvolvimento das respectivas politicas, planifi- cago, coordenagio, supervisio e controlo das actividades ‘elativas a0 aproveitamento ¢ utilizagio racional dos recursos energéticos e hidricos nacionais, ARTIGO 28 (trbatgées) Sito atribuigdes do Ministerio da Energia © Aguas: @) propor e promover a execugao da politica a rosseguir pelos sectores da Energia e das Aguas; 4) definir, promover © garantir a qualidade do servigo pablico nas suas éreas de actuacéo; ©)-elaborar, no quadro do planeamento geral do desenvolvimento econdmico ¢ social do Pais, 0s planos sectoriais refativos as suas Areas de actuagio; ©) promover actividades de investigagio aplicadss com repercussao nas respectivas dreas de actuagio; ©) estabelecer estratégias, prom aver e coordener 0 aproveitamento ¢ a utili a;%0 racional dos ECUuISOS hidricos e energé-=>%, assegurando 0 desenvalvimento sustentav:’ doe mesmos; D propor © produair legislic=: ave estabeleca o enquadramento juridico « i-gel da actividade nos sectores da Energia e das Aguas, em Particular a que se refere ao licenciamento Ctiar os mecanismos necessétios & fiscalizacio do seu cumprimento; icenciar e inspeccionar a exploragio de servigos © instalagdes de energia; 4) Hicenciar ¢ inspeccionar aproveitaments hidrd- licos¢ sistemas de égua e de saneamento; 1) promover acgées de intercAmbio ¢ cooperagio internacional nas suas dreas de actuagios 1) promover 0 desenvolvimento dos recursos huma- ‘nos nos dominios da energia e éguas; 4) estabelecer normas para assegurar a qualidade dos servigos de abastecimento de dgua e energia; Das demais an uigbes conferidas por lei. 1, © Ministério da Energia ¢ Aguas € dirigido pelo respective Ministro, que coordena toda a sua actividade ¢ funcionamento dos servigos que o integram. 2. No exerefoio das suas fungdes o Ministto da Energia ¢ Aguas 6 eotdjuvado por Vice-Ministro, a quem podeté delegar competéncias para acompanharem, tratarem eck ramento dos servigo que Ihesforem afects. fem OS assuntos relativos a actividade e a0 funcio- Antico (Competéncias do Minlteo) 1, Compete ao Minisio da Energia e Aguas: 4) representar 0 Ministerio; ) representar 0 Pafs nas instituigdes internacionais ‘no dominio da Energia e Aguas de que Angola soja membros eee DIARIO _DA REPUBLICA €) ditigir as reuniges dos Consethos Consultivo e ‘Técnico do Ministério de Energia © Aguas; 4) aprovar ¢ controlar a execugdo dos planos de trabalho do Ministério; © assegurar o cumprimento da legislagio em vigor, hos servigos centrais, nos Grgiias tuteledos ¢ nas ‘empresas sob tutela do Ministério; A) velar pela correcta aplicagio da politica de forma: gio profissional, desenvolvimento técnica ¢ clentfico dos recursos humanos do sector; 48) dofinir a estratégia de formagao profissional do Ministério de acordo com a politica gera definida e em articulagao com o Srgao dz administragio do Estado vocacionado paca 0 tratamento dessa matéria; 4) promover a participagto activa dos trabalhadores do Ministério e dus empresas e servigos estatais Sob sua tutela, na elaboragho ¢ contrato dos planos de:actividade, bem como na resalucao os problemas que se apresentem as unidades orginicas em que estejam enquadrados; 4) assegurar a manuteago de relagbes de colabo- agdo com os restentes Srgios da administragio do Estado; j) realizar as demais fungdes que the sejam atri- bufdas por ei CAPITULO HL Estrutura SECCAO 1 rutura Gerat 1. A estrutura orginica do Ministério da Energia © Aguas compreende Servigos de Apoio de Consulta e Servigos Executivas Centrais, 2, Sto servigos de apoio instrumental: Gabinete do Minisin, “ Gabinete do Vice-Ministo. Gabinete de Interembio Internacional. Centro de Documentagio e Informagio. 3. Sto servigos de apoio téenico: Gabinete de Estudos, Planeamento e Estat Gabinete Juridico, Gabinete de Inspeccio, Secretaria Geral. —Ne i DE 17 DE MARCO DE 2000 Sto servigos executives cent DiteegGo Nacional de Energi Direogio Nacional de Aguas, Gabinete de Recursos Humanos. 5. 0s sevgos de consuita do Minis de Energia © Aguas s0.0 Conslho Corsitivo e o Conselho Teesiea 6.0 Ministério da Energia e Aguas tutela, nos termos 4 Kegislagio em vigor, Empresas, Institutos, Gabinetes de Gesito de Bacias, ou outros érgios especializados, _Aabentes ou a criar, para execucio de actividades espect, fleas, no Ambito da sua esfera de actuagio, SECGAO 1h 05 de Apolo Instrumental ARTO 62 (Gabinctes do Ministro eda Vice Miaisiro) 1: As alribuigdes © organizagio interna dos Gabinctes 0 Ministro € do Vice-Ministro sao as constantes do. Decreto n® 26/97, de 4 de Absil 2, Os Gabinetes do Ministro ¢ do Vice-Ministto sto - . itipidos por directores equiparados a ditectores nacionsis ARTIGO 72 : (Gabinete de TntercimbisInteracona 1-0 Gabinete de Interambio Internacional 60 servigo ‘que assegura o relacionamento © cooperagéo entre o Ministéro e 05 organismos homélogos de outios patses ¢ 4s organizagées internacionsis, 2. Ao Gabinete de Intercdmbio Tmternacional compete nomeadamente: @) promover o relacionamento internacional dos. sectores da Energia ¢ Aguas em conformidade com as orlentagdes superiormente definidas e_| #)assegurar a paticipagto do Ministétio da Bnergh ¢ Aguas nos organismos regionais e interna cionsis dos sectores de Energia € Aguas; ©) restar pontualmente aos demais servigas do Ministério e entidades interessadas infor. magées relatives & energia e éguas veiculadas Pelas orgonizagdes intersacionais existenes, de {que Angola seja membro; 4) proporcionar ao sector 0 acesso aos beneficios Ofetecidos pelos organismos internacionais a ‘que Angola estejafilieda; 4) acompanhar, na fre de actuacéo do Ministétig ds Energia e Aguas, 2s negociagbes relatives elebracio de acordos internacionais bilatedis © mutilaterais, de apo organizar de forma selectiva, documentagto de natureza técnica © de interesse pura Ministerio, de comunicagio social sobre matérias especitica de eg de eetwagio do Ministerio e de promogio e divulgagta og Police prosseguir pelos sectores da Energia e Aguas, steers och presandoshesinormagtes meee ; Antico g¢ : ‘Centro de DocumentagéeeIaformaséy 1. 0 Centro de Documentacio e Informagie 6 0 servign instsumental ao Ministério encarregue de ‘conservar e difundir toda a bem como desenvolver contactos com os meios. 2. Compete, em especial, ao Centro de Documentagdo Informagio: @) adquirir, recother, catalogat e difuadir toda a Gocumentagéo de interesse para o Ministério; 4) recolher, classificar, arquivar e conservar a documentagdo e informacio técnica produzida elas diferentes freas do Ministéj Serre pe eat ©) adquirir, eatalogar e conserva¥ publieagbé eresse geral,tais como revista, jorais e¢™ toletnsinformatives; seleccionar e dat tratamento adequado as noticias © informagoes veiculadas através de meios de comunicagéo social, relacionadas com a activi- dade do Ministério; 6) Seleccionar a0 tratamento da documentagio {técnica © das publicages de interesse geril ‘adquiridas, bem como assegurar a sua divul- Bacdo pelas Seas do Ministério, através de boletins ou circutares informativos petisdicos; D.2ssegyrar os servigos de tradugio; a pobre diversas actividades do istério; ‘8) acompanhar ¢ assessorar as actividades do Min; {ro que devam ter cobertura dos meios de Comunicagio social; ) estabelecer e coordenar os contactos do Ministo ¢ Vice-Ministro e outros responsdveis, com os meios de comunicagao social; J) realizar as demais tatefas que lhe sejam atribuides pelo Ministro, 3. Q Centro de Documentacéo e Informacio ¢ dirig bor um director equiparado a chefe de departamento haclonaly ne chee de departamento DIARIO DA REPUBLICA seccho i 2) investiga e proceder a.estudos de dirito compas ‘Orglios de Apoia Técnico » eee th rado, com vista & elaboragio, aperfeigoamento canes ae © descnvolvimento da legislacéo dos sectores (Gebinete de Estudos, Planeamentoe Estate) ‘da Energia e das Aguas; 1. O Gabinete de Estudos, Planeamento ¢ Estatistica ©) emitir pareceres sobre assuntos que Ihe sejam (GEPE) & um 6rgi0 de apoio técnico, competindo-Ihe submetidos; ‘designadamente: @ colaborar com os érgaos legalmente institufdos 105 actos juris e proessosjudiciais em que © Ministétio da Energia e gues sea pat, @) preparar e propor os procedimentos juridicos @) promover a claboracéo dos planos e 08 programas sectoriais ¢ acompanhar a sua execucio; +) parlicipar na formulagio de polfticas de Ene i adequados & implementagio, pelo Ministério da e Aguas; Energia e Aguas, das convengdes e acordos ©) Patticipar nos estudos relacionados com o estabe- Internacionais que envolvam os sectores da lecimento de taxas e tarifas 8 praticar nos Baeigia e das Aguas; sectores da Energia © das Aguas; J) promover a recolha de informagao ¢ documen. analisar a evolucdo ¢2 actividede econémica no tagio de Indole jurfdica indispensével 2 sua Ambito da actividade do Ministério da Energia e Aactividade, bem como orgenizar e manter actua- Aguas e avaliar os resultados da implantagéo lizados ficheiros de legislagio sobre matérias _¢ das medidas de politica nesses dominios, de interesse para os varios servigas ¢ organise ©) assegurar a recolha, trtamento andlise de dados ‘mos do Ministério da Energia e Aguas, divul- estatsticos e promover a difusio da respectiva gando-a € aconselhando para a sua correcta informagéo; a aplicago. 7 tome mesic ea - mer ei Oe Ore abate Juktico error sus fungBes através 48) pteparar e dar parecer sobre os programas ¢ & deirlamentos especializados caso se justifique. projectos de investimentos relativos aos 4. 0 Gabinete Juri igido por um director seclores da Bnergia e das Aguas; eaten Pe a ited ‘equiparado a director nacional. 4) exercer as demais fungdes cometidas aos Gabine- {es de Planeamento, nos termos da legislagio eee em vigor. Gabinete de Taspecgaoy 1. 0 Gabinete de Inspecedo 6 0 service de apoio 4) Departamento de Estudos ¢ Estalistica (DEE); ervigos +) Departamento de Planeamento ¢ Programagio W 6tgios tutelados, no que se refere&legalidade dos acios, (PP), a eficiéncia e rendimento dos servigas e a utilizagio 405 meios, cabendo-the igualmente propor medidas de 3. © Gabinete de Estudos, Planeamenio ¢ Estattica € conecgéo. melhor sitigido por um director equiparado a director nacional e 0s Gepartamentos sio ditigidos por chefes de departamento _2. Ao Gabinete de Inspecgéo compete, nomeadamente: com categoria de chefes de departamento nacional. @) proceder 20 acompanhamento, apoio e controle ARTIGO 10 do cumprimento das fungSes horizontais da eer organizacéo ¢ funcionamento dos servigos do 1, 0 Gabinete Juridico (GJ) € 0 6rgio de apoio técnica Ministério da Energia e Aguas, no que se refere 20 qual cabe superintender ¢ realizar toda actividade de a legalidade dos actos, & eficiéncia © ao rendi- assessoriajuridica e de estudos em matéria jurtdica. mento dos servigos, a utilizagio dos meios, bem como # apresentagio de propostas de medidas de correcgto e methoria; 2. Compete ao Gabinete Jurfdico, o seguinte: 4) interpretar os diplomas legsise dar forma juridica ) elaborar e aplicar programas, normas e procedi 4 documentos relativos as actividades dos mentos necessérios 8 realizagéo das inspecg6e: lg—Né 11 — pe 17 DE MARCO DBE 2000 «) promover a realizagto de inquéritos, sindicéncias, auditoriés ¢ demais actos inspectivos, quando Se afigure necessério & observincia da legis. lagi em vigor sobre os sectores da Energia das Aguas; ) propor a institucionatizagao das formas de colabo- ragiio e coordenagéo com os demais servigos piblicos, com competéncia para intervir no sistema de inspeccio e fiscalizag&o, ou a prevengio e repressio das respectivas nfracgaes; ©) colaborar com os demais érgias e organismos dc inspeceto, de harmonia com 6 previsto na lei eno presente dipioma; AD assegurar a execucio, em todo terrt6rio nacional, das demas atribuigdes que Ihe forem cometidas or lei ou determinagko superior, te 3. 0 Gabinete de Inspeccio exercers as suas fungées através de departamentos comissées especializadas caso se justifique. 4 0 Gabinete de Inspecgio 6 dirigido por um director ‘equiparado a director nacional. Axmig0 12° (Secretaria Geral) 1. A Secretaria Geral € 0 servigo do apoio técnico que Se ocupa das questdes administrativas comuns a todos os servigas do Ministério da Energia e Aguas, bem cdmo da gestéo do orgamento, patriménio, da informética ¢ das relegdes piblicas. 2. Sio atribuigées da Secretaria Geral: 4) ditigis, coordenar ¢ executar as actividades edmi- XCCUIO JO OrCOTETOTT inistério da Energia e Aguas e submeté-lo a ‘preciggto das enidades competentes, ©) propor medidas com vista a methor utizagao do Patriménio afecto ao Minstério da Energia ¢ Aguas, geti-loe asegurar a aquisigfo de bens quipementos necessérios ao funcionamento do Ministério da Energia e Aguas; 4) desempenhar fungdes de utilidade comum aos diversos servigos do Ministério de Energia © Aguas designadamente no dominio das instalagses, servigo social, expediente gcral, Felagées pablicase protocolo; + 6) assegurar a protecgto e conservagto dos bens, cquipamentos ¢ instalagées que constituem Patri:énio do Ministério da Energia e Aguas; Fy estuder€ propor medidas tendentes @ promover, de forma pernianente e sistematica 0 aperfeigon. ‘mento da orgenizacio do Ministrio da Energia «© Aguas ¢ dos processos ¢ métodos de trabalho, 48) sssegurar 0 normal funcionamento do Ministério Ga Energia e Aguas em ido que nao seja com. Peténcia especttica de outros érpios, 3.A Secretaria Geral compreende 05 seguintes departe- mentos: 4) Departamento de Administeagéo ¢ Gestio do Orgamento (DAGO) b) Servigos Gerais e Relagoes Publicas (SGRP). 4-4 Secretaria Geral € dirigida por um secretério geral com a categoria equivatente & director nacional e os ‘epartamentos so dirigidos por chefes de departamento, ‘GAO I Orgies Executivos ARTIGO 13 (Diceesho Neclonal de Eaergt) |. A Ditecgo Nacional de Energia € 0 servico do Ministerio da Energia © Aguas que tem por objecto ¢studo, concepgio e acompanhamento da execugio day Politcas no &mbito do sector da energia 2. Sho atribuigées da Direcgao Nacional as seguintes de Energia, ®) propor a politica energética nacional e acompa: her a sua execucgo; >) propor © plano energético nacional, incluindo as estratégias da sua implementagao, tendo em conta as perspectivas do crescimento econd- ©) Promover e coordenar a elaboragio do programa anual do sector da encigia e o respectivo rela- ‘rio de execucao; 4) promover a recotha'dos dados estatisticos sobre ‘energia € a elaboragéo dos balangos energéticos nacionais; ¢) fomentar a diversificagio energética, em especial pola utilizaglo das energias renovaveis; D promover a utilizacéo racional das diferentes formas de energia € a inlensificacéo sistemética da poupanga de energia, numa perspectiva econémica e de seguranga do fornecimento; ®) Promover a difuséo de informagio, designada- mente nos aspectos de conservagio e diversi- ficagéo energética; 1) promover @ orienta programas de reabiltgéo ¢ expansio das infra-estruturas do sistema eiéettico pabico; ') orpanizar 0 processo de adjudicagio das conces- S6es © atribuigdo de ticencas, nos termos da legislacao aplicével, 2D participar nos estudos relacionados com a formu Iago dos pregos dos produtos energéticos; 4) Propor legislacto reguladora das actividades do Sector, fiscalizando.o seu cumprimento; 2 pantcipar a8 elaboracto de noms, regulamenios 6 espcciticagoestécnias adeguadss, ore ne instalagbes ¢ equipamentos que provers: Lransportem, distribuain e utiizem enesen tlétrio fiscalizaro seu cumprimenty 7) lcenciar, nos termos da legistagdoaplicévey, instlagées © equipamentos que predvecey transportem, dstibua + clés 7) emit centiticados de qualidade relativamsent a0 tater elctico a uilizar em instal bers cota aparelhos e equipamentos que utlinn enegi lets; 0) etedeneiar, nos termos da tei, profissionais ou Entidades responséveis por instalagoes elée. trcas, ?) partcipar nas acgées de investigacto cientitiea ¢ feenolégica no dominio das energias novels © da eficiéncia energetica; © gatantir 0 exereicio dos diritos e deveres decot- Tentes da adesio de Angola a organismos internacioneis, no dominio da energi 7) participar no estabelecimento das relaces de i cooperagéo com entidades péblicas ou energéticas do Pats; 4) Promover a formagia dos técnicos necesséris & reallzagdo das acgdes de gestio dos recursos energéticas; ‘) acompanhar e partcipar na anslise © equaciona- mento das questées ambientais rolacionades ‘com o sector da energia. 3A Direesto Nacional de Bnergia exerceré as suas fungbes através da seguinte estuturaorganizatives 4) Departamento de Desenvolvimento Energstico (PDE); 2) Departamento de Energia Béctrica (DEB), © Departamento de Licenciamenio e Fiscaizagio OLN. a é DIARIO DA REPUBLICA 4. A Ditecgio Nacional do Energie & ditgida or um sHrector nacional os departamentos por chefes de departa- ‘mento naciongi agriGo ireegio Nactonal de Aguas) 2. Direeeto Nacional das Aguas compete design monte ®) proceder & inventariagéo geral dos cecursos Hidricos, apoiar 0 seu planeamento e gestan infegrada, bem como a realizacto de obras hidréuticas; 2) propor © promover a implementasso de pottica Ge abastecimenio de Agua e saneementey € ©) Promover a elaboracio do Plano Director da Rede Hidromettiea Nacional, bem como proceder 4 sua implementagéo, promover a elaboragio de esquemas gerais de aproveitamente dos Tecurs0s hicricos; coeperacso internacional que envolvam estados de bacia na optimizacao e partitha (recursos hidicos de interesse comunt, © promover 0 aproveitamento racional dos recursos Iicricos, nomeadamente através da luta contra 08 desperdicios, a poluicao e contaminagao; J promover a realizagio de estudos ¢ a execugio & projectos de aproveitamentos hidréulices, ‘sssegurando a sua correcta expioragio; ‘constitu o Cadastro Nacional de Aguas, aaseg- fandoo registo das concessbes eds licengas de 480 © aproveitamento de gua, bem como das Alorizagoes de descargas de efiuentes, eonce ‘ides a0 sbrigo da ei ‘propor a alicagio de txas e multas peta uti ‘ago dos recursos hidrcos; P participar nas acgées de investigagto ciontitica e {ecnolégica relativas & gestio e aproveitamento integrado dos recursos hidricos ¢ aos sistemas ‘d abastecimento de agua esaneamento; 4) recolher ¢ difundir informacio relativa A gestdo thos recursos hidticos ¢ promover a sensibii, 2aGH0 € patticipacdo das populagies; colhere difuingirinformagho telativa 4 géstdo os recursos hidricos e promover a sensibili- 7aglo ¢ partcipagio des populagdes; "m) promover a execucéo dos investimentos, estudos € projectos de sistemas de abastecimento de gua e saneamente; 1) promover a elaboragio e divulgagio de normas regulamentos sobre abastecimento de 4gua e ‘saneamnento¢ zelar pelo seu cumprimento; ©) licenciar e inspeccionar instalagdes de abastect- ‘mento de gua e saneamento; P) promover a utiizagéo recional da agua e parti cipar no processo de fixacdo das tarifas de Agua e saneamento; 49) participar na formagéo e eapacitagéo dos tecnicos necessérios @ realizagio dos planos e programas do sector de éguas; *) promover o estabelecimento das relagbes de coo- peragio com entidades publicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, tendo em vista a eficiéncia dos servigos de abastecimento de gua e saneamento, 3. A Direcgéo Nacional de-Aguas compreendea_ seguinte estrutura organizativa: 4) Departamento de Recursos Hfdticos (DRH); +) Departamento de Abastecimiento de Agua ¢ Saneamento (DAAS);, €) Departamento de Licenciamento e Fiscalizagio (OLED. 4. A Direcgéo Nacional de Aguas & ditigida por un Axio 152 (Gabinete de Retursos Homanos) 1.0 Gabinete de Recursos Humanos€oservigo a quem compete coordenare contolr as ativicades dos sectores da Energia e dos Aguas nos dominios da gesto desenvol. vimento integrado dos recursos humanos. 2, Sio atribuigées do Gabinete de Recursos Humanos: @) assegurar o desenvolvimento integrado dos recur- 08 humanos do Ministério da Energia ¢ Aguas; ‘b) assegurar a gestio provisional dos recursos huma- ©) propor as poltticas e metodologias de gestid de Yecursos humanos dos sectores da Energia e das Agu ‘ 2u © propor as politcas e metodologias de‘formacio 10s sectores da Energia e das Aguss e avaier o seu cumprimento; 4) garantir € zelar pelo eumprimento da legistagéo Jaboral © demais referente aos recursos hit 10s; D propor medidas necesstrias 8 execugt da poitca de gestéo dos recursos humanos no Minis 4 Energia ¢ Aguas, vsando a sua digifeayse € estinvloprofisionals 8) implementar as politcas de acco social, segu: ranga¢ higiene do trabalho; 1) colaborar com as instituigdes de formagso dos seclores na promogio e realizago das acgbes de formacio. 3. © Gabinete de Recursos Humanos é ditigido por um director equiparado a director nacional. 4. O Gabinete de Recursos Humanos exercerd as suas fungées através de departamenios especializados caso se justitique, sticgao Orgios Consultivos two 1. © Conselho Consultivo & 0 érgto de consulta do Ministro, 2. © Consetho Consultivo funcionaré de forma’ alargada ou restita. 3. © Consetho Consultivo Alargado € integrado por 4. Fazem parte do Conselho Consultivo Resttto, além do Ministro que o preside: 4) 0 Vice-Ministro; b)0s Directores Nactonais; 6) 08 Directores das Gabinetes; 4) 0 Secretério Geral, ARTIGO 1 (Conselho Téealco) 1.0 Consetho Tésnica € 0 éxgio de assessor tenica especialicad dos sectores da Energi e das Agua, a0 qusl compete pronunciar-se sobre a5 questées de carécter ‘enieo& ele submetidas. CAPITULO IIT Do Pessoal ARTIOO 18° (Quadro de pesont) 1.0 quadro de pessoal € 0 constante do mapa anexo 0 presente estatuto orgfinico e que dele € parte integrante. 2. O provimento do quadro de pessoal de direegio & feito nos termos da legislagio em vigor. 3, 0 quacro de pessoal do Ministério ds Energia © [Agues poderd ser alterado quanto as categoria ¢ aémero de unidades, de harmonia com a evolugho e exigfncis dos servigos, por decreto executivo do Ministre da Energia © Aguas, ouvidos os Ministros da Administragéo Pablica, Empcegoe Seguranga Social e das Finangas 4. Para 0 estudo de problemas espectticas ou outros urabathos que nfo postam ser realizados por pessoal do quedo do Miniatério aa Bnergia e Aguas, o Ministro der auorieat a contatagio de espeialists nacionss ou estangeios, ns limites da legslago em vig. CAPITULO IV ‘Orcamento ARTIOO 19 @o Orsementoy as normas estatufdas na legislaca vigente, CAPITULO V Disposigées Finais e Transit6rias ARTIGO 208 (Regulameates interns) No prazo méximo de 120 dias, contados a parti da data da publicagio do presente estatuio orgénico, serio publi ceados os regulamentos internos das direcgées e gabinetes i Ministério de Energia e Agus, a serem aprovados por decreto executivo do Minisiro da Energia e Aguas. © Presidente da Repiblica, Jost Eouaxoo nos Santos. DIARIO DA REPUBLICA Quadro de pessoal a que se refere on. 1 do artigo 17." do estatuto orginico que antetede Tes]. _poveestotnaenaenan Titulares dle cargos politicos: 1 | Minises 1 | Vice-Miniso Cargos de direogéo echefia: Secreto gerl Direetoresnacionais Ditectores de gvbinete Director de gabinete do Ministre Director de gabinete do Vice-Miistro Disector-adjuato de gabinete do Ministeo ‘Chetes de depatamento Chetes de cepatigio Chefes de seosie Bu Carrera téenica superior: Assessores principals Primeitas asessores Assesses ‘Teenicos superiors de 1 clase Teenicos superiores de 2. classe Carrera téenica media: -Teenicos médlospsncipals de 1. classe Técnicos médios principals de 2 classe Técnicos médios principals de 3. classe Teenicos médios de 1 classe Téenicos médios de 22 classe ‘eenicos médios de 3. classe Carrera adminisrativa Oficiais administrative principais Primeico ofciaisadministrativos Segundas ofciaisadministrativas Teceios ofiias adminisrativos Aspirantes scriturrios-cactl6grafos Carreira de metorsta: Motoristas de ligeiros de 1. clase 4 | Motorists deligeirs de 2.*classe Carreira de auxliar administrativo: 4 | aoxiiaes administrativas de 14 classe 3 | Ausiliaes administativos do2.elasse Carrera de ausiltar de limpeza: 10 | Avxiiaes de limpeza principa’s 2 VAvxilacs de limpeza de L classe Carreira de operdrio quallficado: 1 | Bncamegado 2 | Opersrios qutiticados de 12 classe Carreira de operério nao quailficado 1 | Brcstregado 2__|operrios nfo qulificados de LMclasse © Presidente da Repiiblica, José Eouanvo nos Saxtos. REGULAMENTO INTERNO DO CONSELHO : DE DIRECCAO CAPITULO 1 Definigao ¢ Atribuigdes ARTIGO 1 (etaigzo) © Consetho de Ditecgao € 0 érgio de consulta do Ministro da Indstria ao qual cabe analisar ¢ pronunciar.se sobre questées especificas do Ministerio, antigo 2# (Ateibuigde Para o efeito, compete 20 Conselho de Direcgéo: @) pronunciar-se sobre as questoes de politica geral do Ministerio e do sector, 5) avaliar a actividade dos servigos do Ministério; ©) pronunciar-se sobre a organizacto interna do Ministrio; ) avaliar o desempenho das empreses do sector e ‘rgi0s tutelados; ©) pronunciar-se sobre questées préticas que pel imporiancia tém influéncia no bom funcion: ‘mento dos servigoss J emit pareceres sobre projctos de leis e demais diplomas relativos a actvidade industials 8) pronunciar-se sobre os projecios econémico- ~sociais financiados pelo sector; 4) desempenbar outra tarefes que he forem atibut as, DIARIO DA REPUBLICA 1) Director do Gabinete de Estudos, Planeamento Estatistica; ') Director da Direcgdo Nacional de Recursos Huma- nos; i) Ditestor ds Inspeccio Geral da Indstria; 4) Director-Adjunto do Gabinete do Ministro; 1 Chefe de Gabinete do Centro de Documentagéo ¢ Informagéo; 1) directores gerais dos Orgs tutelados. 2. Podetdo também patticipar nas reunides do Conselho de Direegio outros funcionrios que forem expressamente cconvocadas pelo istro, CAPITULO UI Funcionamento ARTIGO 4° (Periodteldade das reuntdes) 1. As reuniées do Congetho de Direcgio realizam-se mensalmente, 2. Sempre que necessétio, © Ministro poder convocar ouni6es extraordingrias, 3. As reunides seréo convocadss com a devida antece: déncia, devendo a convocatéria indicar 0 dia, a hora e 0 local da reunio, bem como a ordem de trabaltos, Antico 5+ (Paricipaséo) 1. obrigatoria a participagzo de todos os membros nas reuniges do Consetho de Direccio. (Composigén) 1. 0 Conselho de Direcgao integrs, para além do Ministo, os seguintes membros: 4@) Vice-Ministros; ) Director de Gabinete do Ministro; ©) Director da Direceéo Nacional da Indstria; 4) Ditector da Direogio Nacional da Agro-Indistria; ©) Seeretirio Geral; D) Director do Gabinete Jurdico; 8) Director do Gabinete de Intercimbio Interna ional; tuto, ARTIGo6? (Presdéncia das reuntses) 1. 0 Ministro preside as reunides do Conselho de Direegio., 2, Para efeito, compete 20 Ministro: @) proceder & abertura e a0 encerramento das reunides; +) mandar proceder a0 controlo das presencas ¢ faltas; ©) por & aprovagio a ordem de trabalhos; dirigit a reuntto. Ee it E [ i ‘dE—Né 11 —DE 17 DE MARCO. DE 2000 poe agnioo 1? ‘seus 0m exis ui ararse- um ct ue /’buida em devido tempo apés a sua realizagéo. 2. A acta seré lavrada pelo director de Gabinete do Minstro. anmiooss (Divides eomissses) [As dividas e omiss6es resultantes da interpretagéo e da aplicagéo do presente regulamento serlo resolvidas pelo Ministro, ARTIGD 9? (Entrada em vigor) presente regulamento entra imediatamente em vigor. A Ministra, Albina Assis Africano. e Decreto executivo n 14/00 ‘de 17 de Margo © presente diploma consagra a regulamentagdo do Con- selho de Auscultagio Técnica (CAT) do Ministério da Indistria prevista na alfnea c) do n.* 2.1 do artigo 43 do {estatuto organico deste Ministério, aprovado pelo Decreto- -Lei n# 18/99, de 12 de Novembro. Com o presente acto normativo passa o Conselho de Auscultagéo Técnica a dispor, em termos de estrutura, dos meios adequados & realizagao das atribuigées que séo descritas no artigo 9. do jreferido estatuto organico, Nos termos do n.? 3'do artigo 114. da Lei Constitu- REGULAMENTO INTERNO DO. ‘ONSELHO oe DE AUSCULTACAO TECNICA CAPITULO 1 Definigoes e Atribuigdes amigo 1s (Detinigto) © Conselho de Auscultacéo Técnica € 0 érgio consul- tivo de assessoria técnica especializade do Ministro da Inddstia ARTIGN 2 (Ateiboigdes) Para o efeito, compete ao Conselho de Auscultagio ‘Técnica apreciar sugestOes relacionadas com a sctividade do Minisiério da inddstria, com 2 politica industrial, seus programas e projectos. CAPITULO II Constituigéo ARTIGO3* (Compostiioy © Consetho de Auscultagéo Técnica integra, para além do Ministro que o preside, 0s seguintes membros: 4@) Viee-Ministros; ) Director de Gabinete do Ministro; ©) Ditectores dos Gabinetés dos Vice-Ministros; Director Nacional da Indéstia; 6) Secretério Geral; J) Director do Gabinete Jurfdi ‘Antigo 1° — B aprovado o regulamento interno do Conseho de Avsculegfo Técnica do Ministéio da inds- wine que dele fz parte integrante. Art, 2%— As dividas e omissdes que se verificarem ra interpretagéo ¢ aplicagic de presente diploma seréo resolvidas pelo Ministro da Indsti Art. 32 — Este decreto executivo ent ‘em vigor. Publique-se. Luande, 20s 17 de Margo de 2000. A Mini Albina Assis Africano. +) Director do Gabinete de Estudos, Planeamento © Estatistica; Ditector do Gabinete de Recursos Humanos; J) Director da Inspeccio Geral da Indistria; Director Nacional da Agro-Indéstria; 1D Ditector-Adjunto ds Gzbinete do Ministro; 1m) Directores Gerais dos 6rgios tutelados; 1) Chefe do Centro de Documentagio ¢ Informagio; 0) Assessores do Ministo; ) Assessores dos Vice-Ministros; 4) outros peritos © especialistas convidados relacio- nnados com a matéria a abordar. $ Unico: — De acordo com a especialidade da matéria a ser trata, apenas patticipam nas reuniges do Conselho de Auscultagéo Técnies of membros que para o eftito 0 Ministro da Industria convocar. 7 2, Podem também participar nas reunides do Conse- tho de Auscultagio Técnica os responséveis e téenicas de vétios 6rgtos do sector industrial e de outros sectores que © Ministro da Inddstria entender convocar ¢ técnicos que forem expressamente convidados pelo Ministro para 0 feito. CAPITULO IL Funcionamento j ARTIGo ss (erintcdade das reunides) 1, O Ministro da Inddstria pode convocar as Sessies do Conselho de Auscultagéo Técnica sempré que reputar necesstrio. 2. As Sessdes do Consetho de Auscultagdo Técnica sio convocadss com a devida antecedéncia, devendo a convo- Ahora & 0 Tocal de reunigo, bem como (0 assuntos a serem tratados, catia indicar o di 3, Poderdo ser constitu(das ComissBes de Trabalho para melhor elaboracdo ¢ tratamento dos temas a serem debati- dos. ARTIOO S$ 1 (Presidéactn das reunioes) -Ministro que coordene as ques- tes em anélise, preside as reuniges do Consetho de Aus- ccultagio Técnica DIARIO DA REPUBLICA ' 2. A acta serd lavrada pela directora de Gabinete do. Ministeo. Antico 1s (Divides ¢omleses) As diividas ¢ omissoes resultantes da interpretagio aplicagio do presente regulamento serio resolvidas por despacho do Ministro da Indistria, ARTiGo 8? (nirada em vigor) © presente regulamento entra imediatamente em vigor. AMinistra, Albina Assis Africana. MINISTERIO DOS TRANSPORTES Despacho n.? $6/00 e 17 de Margo Considerando que através do Decreto executive nS 5/97, de 31 de Janeiro, do Ministério dos Transportes foi ‘extinta a Empresa de Transportes Pablicos, denominada BTP-U.EB, Cuanza-Norte; — Tendo om conta 0 disposto no artigo 2.° do referide diploma; Nos termos do 3 do artigo 114° da Lei Constiw- cional, determino: Attigo 1.2 — & nomeada a Comissio Liquidatiria a ETP-U.EE,,Coanza-Nonte integra por: 4) proceder & abertura € a0 encerramento das 'b) mandar proceder ao controlo das presengas ¢ fal- tas; €) por aprovagio a ordem de trabalhos; 4) ditigir a reuniao; ©) ordenar a apresentagio e submeter & aprovagio as cconclusdes da sesso do conselho. ARTIO06* (Actes) 1, Em cada reunigo lavrar-se-& uma acta que seré distri- :buida em devido tempo, ap6s a sua realizagéo. +) Domingas Jofo Anténio — Delegago Provincial dos Transportes; | @) Joio Francisco Duarte — ex-director. Art. 28 — A Comisséo Liquidatéria ora nomeda deverd no prazo de 90 dias encarregar-se da liquidacko da ‘empresa, respeitando a legislagéo em vigor sobre a matéria. Publique-se. Luanda, aos 10 de Marco de 2000, © Ministro, André Luts Brandao, OB snl —230e, —TNUBE— 2m so) Havendo neeessidade de se Wansformar a E.PA.L- em empresa publica, nos termos da Lei n. 9/95 u, 1ed- se aprovar 0 respectivo estatu [Nos termos da alinea )) do artigo 112." e do artigo 113. ambos da Lei Constitucional, 0 Govemno decreta o seguinte: Amigo 1.°— i extinta a Empresa. de Aguss de Luanda — EPAL-U.EE, eriuda por forga do Despacho n° 12/87, de 30.de Margo. Art. 2° — E constituida a Empresa Publica de Aguas — Empresa Pablica, abreviadamente BPAL-E.P. ¢ aprovado © seu estatuto que, anexo ao presente decreto, dele faz. parte integrante, Aut, 3° — Com a aprovagao do presente estatuto ‘ere-se, automaticamente, para a empresa ora consti- “roan, todo 0 acervo de bens, direitos, obrigagdes e pessoal “\a EPAL-UEE. que 6 para todos os efeiios, extinta, Art. 4.° — As dividas e ‘omiissdes que se suscitarem a interpretagéo ¢ aplicagao do presente diploma serio resolvidas por decreto exécutivo conjunto dos Ministros dia Energia e Aguas ¢ Finangas Ait. $°—~¥f revogads tode legilagio que contatie 0 disposto no presente decreto. Este decreto entra em vigor na data da sua Visto ¢ aprovado em Conselho de Ministos, em Luanda, 408 28 de Setembro de 2001 + 5 ligue-se : O Presidente da Repiblica, José EouaRDO pos Santos. ESTATUTO ORGANICO DA EMPRESA PUBLICA DE AGUAS — CAPITULO 1 Disposigdes Gerais arigo 1 Deven) ‘AEinpresa Publica de Aguas, abrevadaente designada yor EPAL, EP, é uma empresa de interesse pblico, de trande dimensto, dotada de personaidade juridiea © de sutonomis admaintswrativa, financeira,patrimonial e de esti. DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 27 ime joidic) ABPAL, E.P. rege-se pelo presente estatuto, pelas hormas complementares de execugaa, pela legisiagiio aplicével as empresas piblicas ¢ no que néo estiver espe. cialmente regulado, pelo Cédigo Comercial e demais, normas de direito privado em vigor, ARTIGO 3 (Sede erepresentagies) 1. AEPAL, EP. tem a sua sede em Luanda ¢ pode, por deliberagéo do Conselho de Administracao, estabelecer € encerrar filiais, sucursais, agéncias, delegacdes ou qualquer ‘outro tipo de representagio no Pals ou no estrangeiro, bem assim como descentralizar os seus servigos técnicos e admi= nistrativos, de acordo com as necessidades da sua activi- dade, 2. A abertura de representagies e delegagSes em te \ério navional ou no estrangeiro-deve ser precedida do curprimento das disposigses legais aplicaveis ARtiOo 4‘ ; (Odfecio inca 1. A empresa tem por objecto principal a realizagio de siud®s, projectos, operago © manutengao de sistemas de raptagio, tratamento, adugio e distribuigso de aguas, em regime de servigo pblico, nos termes das concesses ou Nicengas outorgadas pelas entidades competentes. 2, Acessoriamente pode a empress exeiver ouas activi dates indusriais ou comerciais, quer drectimente, quer em associagso com terecira, por decisio do seu Conselho de \iministagép, desde que os objectives nao prejudiquer ‘0 seit abjecto principal, conforme disposto no n.* 1 éo presente artigo. 3. AEPAL, E.R. pode, na prossecucio os seus fins por decisdo de Conselho de Administragio, propor a consti- tuigdo de névas empresas ¢ a aquisigdo da totalidade ou de parte do capital de empresas jé constituidas ou a constitut, 4. A empresa pode, nos termos da legislago em vigor e por deciséo do Conselhio de Administragio, estabelecer com ‘ou estrangeiras as formas de associacio item a realizago do seu ‘entidades nacion: «© cooperagio que methor possi objecto social 5. Sem prejufzo da legislagio em vigor, em especial no que respeita ao exercfcio do seu abjecto principal, pode a EPAL, E.R, por deciso do Conselho de Administragio, twansferir no todo ou cm parte, para algamas empresas em que detcnha @ totalidade ou maioria do capital votante, 2 execugdo das actividades constantes nos némeros. anteriores,

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