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tuidas, om teso, de modo absttato, pela Unido Fed: Sseletivamented ua ee eur de domino ani Uilizaarespelto Seu pogerde dispor sobre o lrelto cil, abo, as ‘tlagéee uraicas reas). Umavoz prevista om tose a faculiade de par ‘ela, strlouida ao proprletario do Imeval sto no solo urbano, ola 6 {Spoders conerelizar.no enlanto, 29 essa allvidade estverpevista cu te proliga no programa inslldi no plero urbarstico baiado pa Ip Pedr Auulco, pars efetuar a gastde dasso slo. Entence se por Po. Sor Publica, no caso, 0 Municipio, a egiao Matropaltana eo Estaca Ge Federagio, cade in dentro do auas rospoctvas ecteras de compe {Gncia reopeltaca s partina de mates tealizada pola Constituleaa Feder 11, Gomo se v8, a inovagées Intraduzidas no ordenamento federal pela ova lel partem de um sistema ce repartiego de competéncia, no fue cle repelto ae fontos de produgso do dieito urbano, totalmonte Thualtadas no latte brasileiro. Em primelto lugar, flea bem claro tencontraree dentro da autonomls, por forea da amplitude do “pocu ligrintoresee", 0 poder de organlzar'o espago urbaro, se bem elb nao Sela absoluto, pols ¢ de gor efetuado dentro das nofmas de plana mento, federal, ostaduals e motropolitanas, que arespeito forem ba Sada, matéria essa, entretanto, que nao diz respelto.a8 presentes no- tas. Em segundo lugar, o dirlto civil, de natureza federal, que até on {ao Ignoravac creito urbano (vela-ea’ infeliz art 572 do Codigo Civ, fentrou, decididamente, na criaeao de-normas sobre essa matgriay na {uel sta pasiga0, coms titular do poder de regula o cirelto de propre dade, & da maior Impartancla. Em terceiro lugar, ficou também claro ‘© poder dos Estados da Fodoragao de ingressar no divelto urbano, se bem sela inegavel que a faculdade normativa a respolto [a se oncon- trasee, na sitvagao de competéncia residual, dentro de sua estera de produgso de normas. Natureza do Poder Constituinte do Estado-Membro* Raut Machado Horta SUMARIO: 1. Fonte do Poder Constituotonal Estadual. 2. "Nosinas contrais,prncipios consiitucionals, pvinciovos es tabelecidos, pré-ordenagso do Estado-membro, novmas de reproduca0 e o Poder Constituinte derivado. 3 Ditusdo de hhormas cantrals no constitucionalismo federal. 4 Poder de ‘auto-organizagso, ragime de governo e a controte da Cons: fitulego do Estado- membre. & Temas de Consttuieao do Estadomembro. 1, na Constituigdo Fedoral quo s0 localiza a fonte Juridica do Po. dor Conetituinte do Estadomembro. A Consttuigao Federal configura ‘competencla dasse poder consttuinte@ preve a gpoca de seu apare fimento, om periodo sucessivo, oara organ'zar 0 Estaco-mambro den raga estrutura federal denida pela Constitulcko da Federacao. Con: Centrando a anélise no federalismo constitucional brasileiro, veifiea Se nele 2 permandnota dos trés elementos Informadores da natureza 49 poder constituinteestadual: aor'gem luridica, a delimitacse dacom: paténia oa alfvidade sucessiva Ado eonstituinte federal ‘A Constitulg8o Federal de 1801, que corresponde a0 periodo cls. sjeo do feaeralismo brasileiro, conéagrou, oiginariamente, a tiplica dimonsso informacora do Pador Consttulnte do Estado, quando est bolecou, om primeiro lugar, ue "cada Estado reger-se-4 pola Const tuigao ¢ pelas les que adotar, respeltados 08 principlos constitucto sal da Unio’ (an 83), para en seguca, ati ace Estados “am go- fal todo ¢ qualque poder ov direito, que hes nao or negado por cldu Suia expressa ou Implcitamente contiga nas clausulas expressas ca Constituiggo” (art. 65 ~ 2-",9, final Mente, dispor sobre a decretacao da Gonstituigao do Estado, Como tarefa organizatéria do constituinte ¢sladual, dentro de prazo prafixado (Disposigbes Transitrias, at 2." ‘As Gonsiltulgdes Federals do 1984 @ 1946, 9g guals, como a onstitul glo de 1891, provieram da vontade primaria da Assembisia Nacional Gonstituinte, mantiveram a triplice cimensao Informadora do Poder CGonstituinte'do Estado, Introduzindo as alteracdes de contoldo qua jee prota nV Encono e Pacrde do Estes o No dane P.O, Pre. Gor Alo do Jno, 0), 1988 e docorrem da passagom do fedoralismo classic @ dual de 1891 para (© novo federalismo Ge 1934 @ de 7046 (Constvulgao Federal de 1894 —art,7." — I eV. Disposicoss Transltorias, art 3°, paragraton 5 26.°. Consiitulgdo Federal da 1948 art. 18.6 § 1." Alo cas Dispos 6es Constitucionals Transitonas — art. 11 — pardgrafos 8° e'9) . alterabes de conteudo se manifestaram na explicltagao e no ala. {gamento dos arneipioe constituclonalsfederals, que passaram a cor dicionar, diretamente, o exercicio do poder de auto-organizaga0 cons. titucional do Estado-hambro (Gonstitulgdo Federal de 1924 — art 7 —1-—“lingas @-b-o-d- 6-1 g-h. Constituigse Federal do 1046 ~ ar Bele art 7." — Vil — alineas & b-o-0-e°1-G. 8, paragrato Union| na introducdo, a partir de 1946, da teoniea da drguicho de inconstite Cionalidade perante o Supreme Tr?bunal Federal, por iniclativa do Pro curacor Geral da Republica, técnica que se tornou poderaso Instrumen- to do controte judiciario da constituclonaliaade da Constitulego do Estacomembro, vale dizer, dasvidade normativa do podar conettuints estaciual, controle dasconheoido ne fedaralismo classico de 1691, no ‘bstante aampla enumaraeao dos principios constituclonals na prev. ‘0 de 1828 (Constituigde de 1891 com Emendas de 1926, art 6° — I~ flinoas a-b-c-d-o't-g:h-(-} Ie ),e mesmo durante a breve vigén- ia do novo federalismo de 1994, E que, num e noulo caso, a ofensa 408 orincipios conatituctonals federala devencadoariao corto dris tice da intervengdo federal no Estado, sem aloangar o plano da decla raga de inconsttucionalidace da Conelituigse 60 Estado, no cabo de Brovimento da representagdo do Procurador-Geral da Ropoblica pelo Supremo Tribunal Fedoral, como se generalizou apée a vigencia da, onstltuleao de 1946, tranformando em conlite normativo abetrato 0 fato anémalo da ofensa a prinlpios constitucionals federa'. 'A.Carta do 10 de novembre de 1937 ¢ @ Conetituigso Federal de 1967, embora tenfam mantide a strutura do Poder Consttuinte do Ee- tado (Carta de 1997 ~ a. 21 ~ 1 — IL Disposigoes Transiterias e Fi ‘ais — art. 81, Constituleao Federal de 1907 — art. 13 late Vii — 1." — Disposigoes Gorais e Transitérlas — art, 188, sfastaram se da oncapcdo sedimantada na experiencia federal Go 1801, 1904 9 1946 4 Carta de 1997 ~ cujas disposigdes precominantementa nominals ‘izeram do reterido texto 0 modelo bras! leo da Constitulgan semaat. ca ~ tomava a Constitulgdo do Estado documento outorgado polo Go. Yyerno Estadual (at. 181), dosquallficando a origem popular do Pode’ Constituiate, para regredir formas mondquicas do autorteriomo po Itico, A Constituicao de 1967 adotou técnica inferorizadora co Poser Constituinte do Estado-membro, pea, ignorando a aividade suceos va dessa Poder, darsine a secundaria Incumbencla de realizar eimplos Teforma da Cortstituigso do Estado e ve promovar 8 mera adaptagse 420 texto da Constitulgdo Fedaral, am queda de seu nival hierarqutco, ‘A Emenda Consttucional n.” 1,9 1988, outorgada pelos Ministro8 Mi Ttares, Jevou as ditimas.consaqUéncias © descase palo poder const {uinte do Estado, para dispensar aatividade sucessiva inerente a caae Poder, determinando, autortariamente, que "as cisposigoes desta o FD Poe. Gera lode Jara, 868 Constitulgto ticam incorpocades, no que couber, ao Diceilo Constitu: clonal legisedo dos Estados" (art, 200), © Sogundo Substitutivo 20 Projato de Constituigso Federal, ora ‘om discussao na Assombisla Nacional Constituinte,ratomou a tpl {6 dlmensdo estruturadora do Poder Constituinta do Estado mambro. ‘Os Estados recebem da Constituicao Federal a compaténcia de auto: ‘rganizagao constitucionl (ar 27) Este poder de auto-organizagao 0s. {a.Submetigo aos princtpios da Constituigao Federal, de mado geral, # 208 prino/pios constituclonals enumerados, de forma especial, que Se vingulam a representagao de inconstttuclonalidade, proporcionan. 40.20 Supremo Tribunal o controle abstrate daatvidade normative do Poder Constituinte Estadual ar. 27, tinle, 40— Vila bcd, @ 42, ‘As Assembsias Legislativas, com poderes consttuintes,olaboraraa ‘8 ConstituigSo do Estado, dentro de prazo predeterminado,no exer. lo daatlvidade sucasciva do consttuinte eatadval Oleposigées Tran sitorlas, ar. 9.°), obedocendo ao comand que brota, geneticamente, 42 Constituigao’ Federal. 2. O constituinte do Estado criaordenamento constitucional autono- ‘Tio, mas 0 processo de criagao que ele percorre dfere arofundament {a originartedade eriadora Go constlluinia federal {A precedtincia da Constltuicso Federal sobre ado Estado-membro ‘ exigencta logiea da organizarao Tederal, essa procedtncla, que can. {ere validez ao sistema federal, morime a forga de matriz orginaria ao consltuinte federal e faz do constituinte estedual um segmento der vado daquele. A prevedéncla égicojuridica do constituinte federal na organiza ‘20 originia da Federagto torna a Conetitulgao Federal a sede de nor ‘mas centrais que vao conferir homogeneldade soa ordenamentos par- Clals constitutivos do Estace Federal, cejano plano conatitucional, no dominio das Consttuicdes estaduals, soja na éroa subordinada dae Glslagao ordinéria, As normas centrais podem relerir-se aos principio Injormadores do regime poitico, como so, no constitucionalismo ora sllelro, 0s prineipios conetitucionais que encontraram acalhimento I Gial na reforma da Constituigso de 1891, pramulgada em 1925, pros. Segulram na enunciagao ulterior dasses princ/plos nas Conetitulgoes de 1994 (ar. 7. = 1 —a-b-c-G-o-1- gm), da 1948 (are 7 Vi 00 0-4-6. 9) de 98" (an. 10 Vil a bod -g 2. fg). As Consttuigdes Republicanas ora cltadas atribuiram a role. \ancia Ge prinelaios constitucionals da Federagao a um conjunto de ormas quo, a lado de regras siraunstanclals, como a representagao ‘88 minorias,s possiblidade de reforma constitvelonal,o governo pre. Sidencial(Constituigao de 1891), a representacdo das profisebes (Cons. Luigi de 189, tam Inluem ao quo so dotadas da permaner- ie valores institucionais comiuns, assim a forma republleana, ore. ‘ime representativ, a Independencia e a harmonta dos Poderes,& ter Fo, Pree Gera mo de Jan, 0, 1988 » Porarledade das fung6es eletvas, a autonomia dos Municipio, a ga Fantias do Poder dudilaro, a prestarae de contas da AGministraqso ‘a prolbiedo de reolelgdo dos tfulares do Poder Execulvo, para o pe Fiodo imediato. A desabediéncia aos principios conetitucionais en Imeradoa autorza 9 ntervengao fodoral nos Estados, conforme prov 80 insorida nas Constitulgdas federais brasileira, eedo a reforma Go 1926 & Constituigdo de 4891, Outro grupo de normas centrale & ¢ onstituido pelos prineipios estabelecides na Constltuigao Foceral, ue, apartirda Conslltuigao Federal ce 1946 art. 1), passaram alm. fara autonomia consttusional do Estedomembro, uot no exerclto ‘excepcional do pover conetituinteautoorganizadot, quer no exercleio Constante dos poderes reservados, obedecendo ®rade que aos E9- {dos se resarvam todos os poderés quo, Imoleta ou explcitamente, nko thes sejam vedados pela Gonatituigso Federal. Aidentficagdo dos Principio sstabelocldos roctama & intarpretagto do texto da Const {uledo Federal no seu conjunto, para reunir as regras disperses que ‘alinam a rigem, a causa, o comeco, 0 germe, o elemento predom! ante da Censitucao Feaeral. Os prigoipos ogtabelocidos se alojam has normas consttucional federls sobre repartigao de competsncias, O sistema trbutaro, aorgan'zagso dos Poderes, os direitos palticos, & naclonalldade, os sireltos a6 garanties Indviduals,o8 cteltos so. ial, a ordom egendmica, aeducagto, a familia a cultura, afinal, na materia clapersa no texto conatitoional ederal-A Consttuigao expan Siva ampliae diatao campo dessa pesquisa dos princpios estabote ‘ides, enquanto a Conattulgao nBo-expansivae breve contral e reduc ‘© campo dos prineipios sstabelecides. Tercelo grupo Je normaa cen {rais bo formado pelaa regras de préorganizagao do Estedo‘membro nha Gonstitulgso Federal No Ditto Gonalltuclonal Brasillro, ax nor mas de preorenagao evoluiram de um minina na Conettuiggo do 1891, para acangar substanclal volume de proordenagto do Estadomembro, ‘Eparirdo hove federalismo braslelr, inaugurado na Gonsttuigao 06 ‘1d24, Na Consttuigso de 1891, s preordenagao do Estedo-membro reelringluse& ogre lsolada do Sou antgo 68, sogundo a qual "os &&- {adios organizar-se-Bo Ge forma que fique assegurada a autonomia dos Munioipos, am tudo quanto respeltaeo seu pocullariteresse".A nor ma de preotdenagao no campo da autonomia municipal ornou-se, com ‘rotorma de 1825, principio coneiluclenel da Uni, ingressando na ‘categoria das norinas centrale, A Constituigao de 1891-8 exemplo da Gonslituigdo norte americana de 1787, 6 texto de organizagéo dos vo eres federaise ce suas competéncias, nfo se ntrometendona.rbita {a erganlzagio do Estado mombre, que uoutrulu, sob au vigéncia, Se plana aufonomia conetutona'e ampla avtodomia tgisstivs: A * Dir Prot. Gera Flo do Jana, a, 1868 preordenagio do Estado-membro na Consituledo Federal pds 1984 pas EoveaIncidir, de forma predileta, na organl2apto da Justiga dos Eola dos, com 0 ebetivo de confer tratamente homagenes ao Poder Jul. favo dos Estados, de modo a eritar tratamento discriminator, com Sacflicio da Indepandéncla desse Poder. As Constituleses do 1884, {#37, 1946 6 1967 dedicam ttulo © segao proprios A Justica dos Esta” Jos (Constltuledo de 1934, arts. 104 0 105, Carta de 1887, arts, 1031110. Genstituigdo de 1946, arte, 124 ate Xl. Constituled de 1067, art. 138 Slate V'= paragratos 1) —2°—3.5 4°86." AEmonda Constitucional n= 1, de 1969, evidenciando’a cenirallzagao unitara e fnilederetiva do texto emendado, Inroduziu. Tribunals e julzes esta uals, sto 6, aJustioa dos Estados, entre 0 drgaos do Poder Judicis flo federal far. 112 — Vi, adotande técnica que ndo dispbe do proce: Gentes nas Constulgses federals anteriores. As norms de preorde- fhagao da Justiga dos Estados, que receberam ampliagao de conteudo fo periodo-examinado, clepéem sobre ingraesa ha carrera, criterlog Go aceaco aoe Tribunals de segunda inetancia, composicz0 do quinto 4s qualquer Trlounal, lag de Tribunals inferiores ce sogunda Ine- fancla,justica de paz tompordra, justiga militar estadual, julzas toga: os com investidura imitada,juriadigao criminal do Tribunal de Just. Ga erterios de fhxagdo dos vencimentos dos ulzesvitalicios nicatl- {a prvativa do Tribunal Ge Justiga em temas da organtzaca0 e visa Iudiciaias,alteracao do numero de seus membros ou os dos Tribunals, Interiores de segunda natancia.O segundo substitutWo 20 projoto de Constituigdo" mantém as normas de preordenacao da Justiga dos Es- Lado, a Incorpradas a Drelto Gontitucional Briar, nas, pros Segundo na concepeao unitarizante que se impientouna Emenda Cons: litucionaln.° 7 de 1 do abl do 1977, objeto de promulgagao autor tara polo Presidente da Republica, com fundamento no Ato instituci nal 5, om poriado do recesso sompulsorio do Congreso Nacional, prove qus lei complemantar federal alspora sobre 0 Estatuto da Ma Gistratura, admitindo, portanto, que lel grainara federal p0ssa desen. {over os principios éonstitucionals federal aplicavels & Justica dos Estados. A legisiagao ‘ederal no ambito do Estatulo da Magistiatura, {que ndo passa de outra denominacao daca & Lel Organica da Magis tTatura Nacional, representa evidente lesdo & autonomla constitucio na’ do Estado-membro e 20 poder de auto-organizagao, que ¢Inerente 96 reservados aos Estados pola Constituigso 0 Ministérto Pablico Estadual, durante largo perlode da evolugao constituclonal brasileira, permeneceu Imune & Incidéncia de norma Breordenadoras na Constltulguo Federal. O aparecimento de normas 3a natureza situa-se 70 plano da Constituigao de 1946, © mesmo essa fase as normas constilucionals federsis de preoidenaedo do Mi Bistério PLblico nao apresentavam a extensao das normas aplicavels AJustiga dos Estados. Na Constituigao Federal de 1891, por exempio, ‘Ministerio Publico recebeu a roteréneialsolada na conpetencia con: ferida ao Presidente da Repablica, pare designar, dentre os mombros 20 Supremo Tribunal Federal, o Procurador Geral da Repdblica (art. 88, § 2°), sem cogitar do Minletéro Publico dos Estados, A Constituigas Federal de 1994, que incluiu o Ministerio Publico entre os orgs09 de cooperagao nas atvidades govemamentals, ez breve mancao 20 Mi. nioterig Publico Estadual, para estabolecer sua organizacdo “peas lls Tocais” (ert, $6) © prolbir'ae Chole do Minister Publico dos Estados ‘ exercieic de qualquer outra tuned publica, salvo o magistério © os ‘Sseos provistos na Constituicao fan. 97) A Carta de 180/ retomou 9 ‘models de 1891, para contampiar em breve dispositivo o Ministélo Pax blico Federal, sop a Onotla do Procurador Gora! da Republica, explic fando.a noméagto, a demiesao, os requisitos da escolna,o funciona. mento junta so Supreme Tribunal Federal art- 2), sem qusiquer norma Felativa ao Ministerto Publica dos Estasos. A Constituleso Federal de 1846, que conferlu_apreciavel. autonomia. ao. Ministerio Publico, Gonsagrandosne titulo proprio, dstinio dos Poderes da Unido eda Jus: tiga dos Estados, Iniroduaiu-e Ministero Publico Estadual no dominio {ds normas de preordanagao da Constituiggo Federal, de forma mode reda, apenas para prever que, nos Estados, o Ministerio Poblloo sera brgahizado em carfelra, bbsetvados 08 critélos do ingresso mediante Soncurso, a garantia dé eweroielo no cargo, apés dais anos, a dems: Sho por sentenea [udieléia ou mediante processo administrativo, com imple defesa, a remopio quando fundaaa em convenlencia do serv. fo. nor representapao motivada do Chete do Ministerio Publica. A Cons. fitulptolimitou-se a estonder ao Ministerio Pubiico dos Estados as ga Tantlas agseguradas aos membros do Ministerio Publica da Uni8o, do Distrito Faderal e dos Teritorios art. 126). Conslitulggo do 1967 re produai as clacretas normas de preordenagao da GonstituloSo de 1946 (an'130), que ampliou, para aplicar aos membros do Ministerio PUDI- ‘00, em geval, 0 caso da aposentadaria compulsoria dos julzes @ are 914 do escalonamento des vencimentos dos julzasvitalicios de uma paraoutra entrineta, A Emonda Constitucional n° 7, de 1977, jarefen: {Sa 80) Inapirapdo ceantaliaadora@ antlfederatvartlfou do plano cons {itueional a mederada preoreenacao do Ministério Publica, no estic tes Conetituigoes do 1046 © de T967, para tomna-la objeto de normas ferals estanelecicas por Lal Gompiemantar Federal do niclativa co Pre- Sidante da Republica (art 96 e paragrafo Unico) A intromigsdo da tel federal ordinavia no dominio reservado & autonomia do Estado-membro ‘dperou aredugao de materia constiluclonal anteriormnte inclulda na ‘Competeneia de autovorgenizaeae do Estado-membro ede sua ulterior stividade legislative, O Segundo Substitutivo do Projeto de Constitul (ho Federal confere o Ministério Publica tratamanto unificado na Ronstituledo Federal, nele explicitamente incluldo o Ministerio PODIL ‘00 dos Estados art. 180 ~ Vj. Ae normas de praordenagao foram cons titucionalmente amplisdas, notando se a tendéncla de projetar o Mi niateno Publice como insttulgao permanenta, cotada de relevant mis- Sao constituoional,assegurando Ine Independencia, autonomia funclo fal 9 administrativa (arte. 149 — G§1.° — 2.9 — 3", 150 — § 1° @ 24) 0s mambros da instituigdo garantas idénticas as dos ulzes (art 150, S42 1 ab -~o} A organtzacao do Ministerio Publico dos Esta w A bree Geral Rio de Jano, (0, 1808 ‘com base nos principlos constitucionais preordenadores, provird {ele complemantarestadual far. 150, § 4°), atastando.o Substituthvo ‘aolugto unitara, uniformizadora @ anlifedorativa da ll complemon {ar federal, ntrometendo-se em azsuntos pertinentes & autonomtia cons ttuctonal e logisiativa dos Estados-mombros, ‘As normas conta de Contituigo Federal tenham ela a natu: reza 9 pineples constuconela de pncinion estebaerioos de nor ‘ta 6 proordonagao, fetan brcade acer Poder Conse {WEstadua acontuamoearaer sora doose podar. Come conee all da seragh ont gho Pdera, goad amas so lrnentourdoo arta dow Estadoammembres, natvidade Go cone: {vine estagul e exaure om grace parte, na slaboracae de nora devoproducdo, mediante as qual aro tranaporte da Gonstiuigao Fo feral pera. Conatugao do Estado das nomas conta, eepacalmor is Sunda no campo do pnp estaaclio «das norms fe preardenaedo. Em vo que Sodio) eo entwso da Autonoma do EsfacodMembio no Dirato Consttclonal Basi ja hens aslo iadoque se normas de roprodugéo rece sexpanavidase coinece- [ofedorl quo ala part sou campo mata aeriomente ertregue Krevlardo orginariado constiuiteontadvl A rule do carota ieimitse a paar aquoies normas do ordonamorte conettuctorl dp Esteno, por um prosessa os ranepantageo. A norma do obroda- {onde race tns da utonomin do Eatado.mon bros simpoo nor ne de imilacto,reqcentemonto encontrasa na slaberagao ont Clonal Aa notmas se mitagao wxprimem scopic denis ov Seine {fetes por nfluncla da sugostho exoeica fol odclosuponer ae romas\ce reproaugga decorram do caater computeorio Ga Norma eratiucial superorenquanto a norma de inilacto acura S09. fo voluntana do constitute a urna cetorrinada loposig cont lonalrA docagem daa norma que vio er foprodusias pola Cons itclpto do Estado conti aspect de fondaentalimportanca na orga ederaivn, Aerts cota cue patom Gon {22 Federal nao podem absoner tereno\Ga sulo-ogantzagao So ‘Siaismambioedonm coon com ao oma conetRuconls 3 romas da tulocrganzagao A convorsio da Gorsitulgso Feerl om Gonstituledo total ™a Gesammtverfaseung natorminologia de HANS KEISEN Ssubvortoia'anatoza Go Eoato Fedora 3. Adlfusdo de normas centrais na Constitulgao Federal, determina do apreordenacao do Estado-membro 90 processe de elaboragéo ai tomatiea de normas de reproducao pelo consttuinte estadual, nao 86 clrcunscreve a0 federalism brasieio. &tendencia que se goneraliza ‘os ordenamentos federais, com reflexos na propria estrutura do Ea: ‘ado Federal, comprometende a conceltuagao desea formade Estado. A Constitulggo da Austria de 1920, sempre festelada pelas Inova ges que introduziu na organizagéo federal, soja na formulacae moder. Mizadora da repartiguo de compoténclas, que HANS KELSEN’ quali Dr Poe. Gar, ode dana, (0, 1088 « cava. “ndcteo poitico dala federalist’, ou pela crlagBo da Corte Gonstituclonal ~ Verfassungegertchisho! ~diapensou largo dose Yolvmento a Legislative e ao Executivo do Esta, preordenando no ‘orto federal os Podores estaduale do legisiagao o de exccugao (arts S807 A Conatulgao da Austria ulrapacsa s proordenegse normaly ‘a, para coneagrar a suboralnagao eal do Estado & Federseao, auton {Tando veto all do Land polo Govamo Fedaral art 96.2 6 dssols G#o.ca Asoombieia Legislative do Satedo (Landtago) plo Presidente SE*Heubicar meclants proposta do Govorna Fedora aprovagao de Conasino Federal (ar. 160: (1). A abundancia @ intensidade G0 nor mas cenrais na Constitulgdo a Austria provocam juzos crtcos ee Serves no tacante fnalurees federal do texto de 182, emandado om {820 restaurado.na sua vigéncla, om Te derembvo de 148, CLAUDE SOPHIE BOUIN ern estudo dedicaco ao federalsmo austiaco, por do emrelevo.aporca subetancial do poder de auto organtzagao, due flea a Conaitulgso do Land como tele opicagao da Constulgeo re dere, PAOLO PETTAMombrango qua os Estates nao dlepoem de Po ‘erdugioro e goran de tedusigaautonomia legislative, eeusa aqua. WicagaoTovera ao Catase austiaco,qusstionanco, ainda, 0 0"eSe fallomo ce execugeo" Vollugefaderaliomus), cue a Conatitugao or {anizou, merece denominagko de federallamo. A Conettulgee dar. ia de 36 do jancio do 1950, que adotou a fora federal, convetay fom materia da Consttulgao Federal 8 organtzagko dos Poderes Exe: Sutvo, Legislative Judclao dos Estadse subnets a uma exsus {iva preorgenagdo (arts. 139/167 — "081213 ~ 2142237) — 238 ¢ inc Soa Pate Xl 288242) No federallsme laine americano, a Conel {updo ca Venezuela, de 28 de janetro de 1967, documento represen {ato da empla presedenacso dos Estados o dos Muniipios no texto todoral arts, 1854), para que as normas faders centals salam obo to ulfenor das nonnas de reprodugio na Constiuigbo co Estado membro. No feceraliemo marsala &afual Consitiggo da Unio So Mata, ce Y do outubro de 1977, mantondo ligurino constiucional 4e 1506, preoraena a8 orgaos cuperires so poder eda sominitrecso staal das Republoas Federaaae ~~ o Soviet Supreme e 0 Concoina Se Ministros dosse nivel de governo (ats 167140) A difusdo de nor. ‘maa centais nao se Imita modelos do federallao modemo, ue eberam a poserosaintluncta do Tatoros socials, patioos 6 eoond ‘nigos desconhecidos no século passaco. A Consituicko co Caneda, 229 de margo de 1807 Ihe British horn amarloa Act 0 pero 49 do federaliome claciog do Secul0 XIX, promoveu extensa reords nage, das Consttulobes Provncias, no Seu tu V, ainda em vigor, pata digpor,sucessivamento, sobre Poder Exocutha (arts 5 Sader Legisaivo (ate. COG particular zando.eorgnizagso desses portres nat Provincia que se #eaocleram par former aUnibo Peder ‘A redugdo das normas centrels a limites razodvels, removendo vo {uturo toxto constituctonal a exacerbacao atlnglda pela Gonstituicdo Federal oe 1867 ¢ polas Emondas do ciclo autoritaro, configura mod! da Imporioga, para asvogUrar a restaurageo da federagso @.@ sobrevl o fob Pree. Gra Ale de Vane, 0 1868 vencia do federalismo constitucional. A realizagao desses objetivos, 52M preluizo de razoavele normaa central, impbe a preserveod da au tonomla dos Estados na auto-organizagso dos Poderes Executivo, Le {isletivo e Judiciario o do Ministerio Bublico, a limitaggo das regras Sonstitucionals federaiscirigiaas ao Municipio, aeliminagao da intro. ‘isso federal na autonomia financeira dos Estados e dos Municipiog, aroformulacio da repari¢so de compotenciag, para ampllar 0 exorck {lo da atividace lagisativa dos Estados, adiversticageo dos nivete ds sno, de moce a explorar as formas regionals de organizagao © 0 Gargamento dos recursos financelros estaduals, tanto plano Ga butagdo prdpra, como naparticipazao dos Estados na ditribulgao do Impostos federsis. 4, 0 poder de autocrganizaga0 do constituinte estadual tem na or ganizagdio dos Poderes Executvo, Legisiativa e Judielario 00 Estado tim dominio de alividade precleta € certo que, como vimos, no tocan. te'90 Poder Juiciario, as normas de preordenagao atingiram volums apreciével, @ quanto ao Poder Logisiatio a Consttuigeo de 1967, istanclando.se és experiéncla epublicana anterior, impos &transplar tag80 obrigatoria do procosso loglalativo e das repras de elanoracan ‘rgamentata financelra, em preardenagao que acarretou maior volu ime de normas de reprociicao. 0 sistema bicameral, salvo no periodo 4a Primeira Republica, delxou de merever a preferéricia do constltun igastadual,e ag Constituigdas Federals do 1854, 1946 1967 respeita ‘am. 285a preferéncia, o quo revala um certo grau de autonome organ. Zatoria do constitunie estadual, Na area ds Poder Executivo, exclu des 8 nomias eats 0s funcinaron pubis, a ora de nv {ura nos cargos letivos ea obedléncla aes principlos constitucionals federals, as primelras de cardter specifi @ as duas ultimas também partinadas polo Poder Constituinte e pelo Poder Legisiativo, © poder {e autoorganizagSo goza de maior autonomia. A estrutura do Poder Exeoutivo do Estado nao tem conatitulde objeto de preordenageo na Gonstituigto Federal, de modo que o constituinte estadual Inspirou 0 no modelo federal, estruturanso o Poder Executivo Estadual c {amareg go noma da nitapto 8 qual, nde clogondo de eiaar compulsoro, revalam o exercisio de gutonémia organizatérla dentro os padres federal , a Poderao os constituintes estaduals, no exeroicio de seu poder de auto-organizacao do Estaco-membro, adatar regime ce governo diver. 50.40 agime estabelecido pela Constituigae Federal para. Poder Exo €ullvo da Unido? € posstvel regime presidancial na Unido e regime par lamentar nos Estados, ou vice-versa, ime parlamenter na Unido © teglme de governo presidencial nos Esladge- membros? A doutrina te Geralista sempre sustentou que o Estado Federal reclama homogenet: ‘ade da forma de governo dentro da Republica Federal, harondo Im Beslbligade de Govemo Repuniicane na Unga e Goyetro Mona lsse Meese cl Bhs tate Poa ie Secs orn Sahai ial et legaldo Estado. 0 ato constituintsestadual tornou-2e objeto constan: temas néo exciusivo, desse cont ato da Inconstituclonallda. fe, gotando a téenicajudicidriado cont Const fante largo tempo sem digo do exercicio e som titular de Iniciativa, Fiima oxigéncla do primade légicorjuriaica da Constituigao Federal ¢ uma decorréncia da natureza derivada do Poder Gonalitvinta do Es: fado. Coube ao Ministro TEMISTOCLES BRANDAO CAVALCANTI, en to no exerelelo da Procuradorla Goral da Repiblica, dar cumprimen. o.ag novo precelto constitucional, argdindo perante @ Supreme Trbu: nal Federal a inconstitucionalidade de numorosas disposicées de Cons- Ituigdes Estaduats por ofened & Conetitulgao Federal. Destaoam'se ‘ea Conjunto inaugural do controle na via deta da ago de Incons. tiucionalidade, as Representagdes de Inconstituctonalidade ns 99 © 34, do julho de 1847, que submeteram ao Supromo Tribunal questoe telalivas a0 conflto ontre as Constitulgdes do Ceara e da Plo Grando do Sule Constituigdo Federal, envolvendo a Introdugéo de téonicas parlamentaristas no ordenamento astadual. A Conatituigao do Ceara Sujeltava & aprovagéo da Assembléia Legisiativa a nomagao dos Se- {ietévios de Estado e impunha a ratificaggo ou desaprovacta dos Se {tari jd nomeados. O Minisito ANIBAL FREINE, Relator da Repre. fentagdo n? 98, partindo da adogBo do regime presidencial na Const {ulego Federal, sustentou qua nese regime uma de suas caracteristh as fundamontals all ‘dos Ministros de Estado, na Unio, ‘2008 Secretirios, nos Estados, nao sendo Ielto As Consttulg6es e8: {aduals altorar a ubstdncia do ragime presidencial, como registra © excelente repositério dos grandes julgamentos do Supremo Tilbunal, ‘rganizado polo Minislvo EDGAR COSTA A manutencéo de atribul (lo tipica do regime presidencial —a livre oscolha de Ministros e de Secretarios de Estado ~ © a proservagao do principio constituetonal {dsharmonia da independéncia dos Poderes,levaram o Supremo Tr bunal Federal a declarar a inconstitucionalidade de artigos da Const tuigdo do Geard, que submetlamn atos de nomeagso do Governador do Estado a aprovagao ou &ratficapso da Assembléle Leglatva, NO ule gamento da Representacdo n® 93, a simetiia das regras do regime pre. Sidencial na Unio @ nos Estados o a defesa do principio da harmanla bv independéncia dos Poderes aicercaram os votos proteridos, nao Se ‘endo cogltado propriamente da oaractarieagao do regime perlamen- lar, salvo no voto do Ministre OROZIMBO NONATO", que, em duas braves passagens, mencionou a adogio pela Consitulcéo do Gaara das ‘mendas parlamentarstas ede "ur parlamentarismo de linhas impu- Tas efelgdo deeconcertante”. Na Representagao ne 94, quo arg a Inconsttucionalidade da Constituigdo do Plo Grande do Sul, de 1847, ‘fundamentagao do contlito om tesa, desenvolvido na Representageo ‘40 Procurador Geral da Republica enos votos dos Ministros do Supre fo, arofundou a caracterizacdo do repime presidencial ¢do regime Parlamentar, para concluir pelaimpossibllidade de ragras parlament+ or. roe. Gar lo de Jano, 14), 1083 o sistas na Constituiggo Estadual, as qual, pela sue natureza,ofenciam, haintorpretaggo constitusional do Suprema Tribunal, o orncpio nu lear ca Independencia @ da harmonta dos Podores. © Ministro Cas RO NUNES, Relator da Ropresentagdo n® 9, profundo conecsdor das inethuigdes fedorls e eatadle, qua examinou om obras clei See Ja bisiogratia conattvconal braaleire, dapols da andilao de aa fecios preliminares da Ropresentagdo, Inclusive os efeltos ganeticos Ee Geclaragdo de inconsttocionaidad om fase, detove-se nacaracte fieagdo co fegme parlamentar, na exposigao de solugoes de compro. tnisgo, oo regimes msciog, aa Tormulas de combinaczo do paramo. {arismo e Go presidoncialisme, adotaces, ntlalmente, na Consttuh io Federal ee 1904, que foram mentidas na da 1046. Quanto ts fe falas de compromieeo,aasnalouo voto do Ministro CASTRO NUNES, 20 poderso provi da Conaltuggo Feceral, nag dispondo o constitule. te eotadual de compotbncta para crdlasoriginariamonte, NBo tence ‘© conattunte federal ergido 6 Govern presidencal om principio cone {itvclonal obtigatorto damonetou CASTRO NUNES a Jesnecossida Eo Sezsa provigencte, consigerando os Inequlvacos mevanismos do feolmee presicencal coneagredos na Constiuleso Federal de obrigs {Bila obsorncia polos Estados, para, na conclusdo de seu volo, a thar incompatiblidade de tacticas parlamentarstes com o regime presldencal federal, roconneceracoliaao ent elas oo pinciplo cone {tuclonal da Independencia da harmonia dos Poderes, por income {encie do constitute cotacual para Inslilas a0 rropio do reais te governo consagrado na Lei Fundamental da Fedaragso. A Const {isbo do Rio Grange do Sul, exprmindo a vocacee do corrants pol {ices historcemonte comprometicas com a progagao do regime pera Thon, eeruturu, ce forma completo paranentarara ola {igpendo sobre ao pages do sistema, coma a htla dal do Poder Exe- ‘utlva «erecta da Cella do Sooretarado, responcavel pea indies. fo dée coma Secretaios, a apresantagae do Programa de Governo {Xesemblsla Log slat, o principio da respansabitcade poles dos Secretaries, a mocao de deseonfanea,adissolueso ca Assembldla Le Gislatva oelo Governador, quando # solcitasse 0 Secretaredo col. Se por uma mogao de cesconfianga. A Constituigdo Estadual prom ‘eu'a construgio do ogime poriamontar ngo se imitave, camo no {aso.da Gonatitigto do Ceara, ogra loolada de aprovagto de stos 445 Governacor pela Assombidia, oom a caracteristica do mero abr dEmento do execulne presidencial monocralea. Acaihendo 8 Repre Sentagdo,o Suprema daclerouaincenetiucionalidade de onza artigo 4a Gonetituigdo do Ro Grande do Sut". Dosdo os momentos inilas ‘dz etuagéo jUnpredonctal cesta teonica, qua confore ao Supremo as Projegeee de Corte Conettuclonal ro exareelo monopotstlco ce ins tnd unica da uriedigao concentrada,losva aidenaledo que a aco Girota de inconatituotonalidade, se, de un lado, conducla a dispense Salton federal to Estado, for aun aubaileao pola cle Gio de inconstituctonalidede do Supreme, dento do judieierismo da Sistoma federal brasior, de auto lage aRepresentagdo de Inconst « A Dir Pro. Geral Fs de Jani, 108 tuolonalidade tomave-se instrumento de poderasa revisto da Const: [ulglo do Estado, fora do procodimento normal do poder constitute {sladual de rovisio. Essa stividade revisioniata do Supremo recomen {80 ortdante exercicio da relovanta compatencia, para quo, om mate fiade configuragao manos nitida, no venha gla so transtorrar em tec- nice Inbidara dos poderes reservados redutora da autonomia cons. {tuclonal dos Estados. ‘As normas constitucionas, a jurisprudéncia conetitucional e a dou- trina publietstica permitem exirair'@ oonelusde de que a homogenel- dade do ragime polltco todoralimpse «identldade de regime de go. emo na Uni8o e nos Estadas. As Canstitulgdes dos Estados néo po. dom adotar regime de governo alvoreo do regime da Unigo, contormmo ecisto da Constituicdo Federal, nem 6 liito as Constitulgoes Este dusis consagrar téenicas que com wl poseam contr. O regimo do remo que brotar da decisto originarla do constitulnto federal, dave fer objeto de recepcdo pelo constitulnte estadual, em sua atividado Gertvada e sucessiva, embora possa ele dispor de alguma fexiblidade ‘rganlzatéria, para onder as pecullaridades locals, 0 Segundo Subsiitutive do Projato de Consttulgso,o Inclinagao da Assombiéla Nacional Conetituint anfovofes da elaborapdo constitucional, consagra o Govemo Parlamore tar, que poderd recober a aprovagdo tinal da Constituino, se forem con: {inmadas as previsdes formuladas pelos que acempannamn mals do por to.a evolugao dos trabalhos constituines. Ingressando na Constit {40 Federal, o regime parlamenter,atondlas ae pecullaridades vata. ‘uals, devera sor objeto da atividada constituinte estadual a penetra: "i finalmente, no dominio da Constituicao do Estado, Esta sucsssiv. dade, que deoorre da natureza derivada do poder constituinte estadual, Aispbe de precedentes na exnoriéncia consttucional brasileira, prime! ‘o,no plano de propostas de omondaa & Conettulgao Federal © de- pois no caso da Emenda Gonsiltucional n® 4, de 1961, que introduslu 6 regime pariamentar na Constitulgao Federal de 1046. A Proposta de Emenda Constituclonal n® #3, de 1048, quo dacorreu de inieltiva do Deputado RAUL PILLA e contou com expressive apolamento na C& mara dos Doputados, cispunha que, no praz0 do sole meses, acontar ce promulgagao da Emenda, as Conctituigoes estadualsfariam as adap. ages necessétias 2 Introduczo do regime pariamentar nos Estedos (att 4%) A Propostade emenda a Consttulgao n? 23, de 1964, adorar {ela iniciativa do Deputado RAUL PILLA, que recebeu 0 apoiamento {do 248 Deputados Federale, iqualmente previa a adaptacao das Cons "uigdes Estaduais ao novs sistema de governo (Disposiqoes Trans tora, art. 2°), resguardando o mandato dos governadores em exeret- ‘lo, de mado que a implantaeao do regime, nos Estados, se faesse 0 perlodo governamental seguinte. A zmanda Conatitusicnal n? 4, de 2.8 setembro do 1961, que, utrapassand a8 tentativas das propos: tas que aprocaderam, institu 6 slstoma parlamentarde governo, em Cctounstanclas historicamonte conhecidas, também ‘determinava. 8 FOr. Poo, Gea Fs de Jani, A, 1968 » ‘adaptagso das Constituigdes dos Estatios ao sistema parlamentar de ‘govemo, no periodo govemamental posterior, com a preocupacdo do Ssaegurar 9 mandalo dos governadoros eleltos, na vigénela do regime presidencial (art. 24) Lol Complementar do 17 de Julho de 1982, que {oedobrou a organizagao do regime parlamentar, executando previsao {da Emanda Corstituslonal n® art 22}, superov o tema organlzatorio Subsiclaro, para proibira axtensao do sistema partamentar aos Muni ‘ipios (art. #7), 0 que se pranuncla, se adotado o regime parlamentar na Constitugao Federal, nao sera a simples adaptacao prevista nas Pro postas de Emendas e na Emenda n." 4, quo pressupunham Emenda [ipreex'stente Consiltuiggo do estado. A atlvidade do constituinte do Estado, centro dos prossupostos de sua atividade sucessiva. do cons. tituints federai, e078 ade elaorar a nova Consttuigao do Estado, na Tedagto global do texts novo, Para isto, na auséncla de qualquer expe Fioncla snterior de perlamentariamo estadual, na Republica, e de par famertarismo provinelal, no Segunda Reinado, oconsttulnte do Fsta {do dovera inpirar-se na organtzacto fedoral do rogime parlamentar, Fecslhende as normas centrale de organlzag80,e, também, voltando: 'e para o Direito Comparado, louver-se na experiéncia federal estran {o'a, Neste dominio, destaco a importaricia da experiéncia alemd de DSrganizagze do regime pariamentar nos Estados-membros, assim na ‘igencia da Constifuigao de Weimar, de 1919, como na tase da Lel Fur: ‘damental do Bonn, oe 1948, dols relovantes modelos de federalismo ‘constitucional, que condultam a medelagom autnoma do regime par famantar nos Estadosmembros (LANDER). 5. Aorganlzagao dos Poderes do Estado, do Ministério Publica e, em Partlovlar, do regime partamentar, 89 Tor este adolado na decis80 cons. {itulnta federal, eonstiturao temas que ebsorveréo a avidade do cons. Uinta eatadual na préxima rounigo das Assembiéias Constituintes ‘dos Estados. Nao serdo, como é ébvlo, os temas Unies, ombora pos: fam tor a lmportancia dos grandes temas do constitucionalismo esta dual. Gabe inclu o Municipio, donie.o8 outros tomas que atrarao a alividade do constituinte do Estado. € corto que o justo deterimonto fo Municipio do poder de auto-organizacso, para elabora’ lel organ ‘8s munlcipals, generalizando a competoncia que madrugou na Cons- fituigae do Alo Grande do Sul, de 1801, recuzia o volume das normas fstatluale autonomas de organizagdo conetitucional, 9 primelro Ins {ante, e do organizagao legal, em fase ulterior, que fazia do Municipio lum campo prediiete da autonomia constitucional go Estado, em fase ‘Que a fulura Constituigao Federal vera encorrar. € saudavel veriicat {ue 0 poder de auto-organizagao do Municipio certamente conduairé maior riqueza organizatdria, atendendo as varvels pecullaridades ipcals, de modo a epelir a “igislagdo simétrica”, a ei uniform”, que TAVARES BASTOS" condenou na concopoae mondrguica do Muiick pio, De outro ado, compensanda a perda de normas a area da organ Engi do Municipio, a Constituigde do Estado podera desenvolvar 3 ‘rganlzagAo regional, egja no armbito do ente regional, com estatuto proprio, como na previedo da adminietragdo regional, desanvolvendo 100 Ao. Pee Gal, Alo de Jato, S086 ensalos quo j foram acdlhides nas ConstituigBes dos Estatios de MI: fas Gerals, do Alo dedaneiro e do Coara, dente cutras. A Rogido den: {iodo Estado, onvolvendo 0 agrupamento de Municipos por razoos do Ineresee regional, respeltada a autonomia munielpal, cantibulta pa ra divorstficar a organiaagi poliico-aoministrativa atvalmanto fundada fo dualismo Munie(ploiDistio. Dentro dos podsres reservados pola Gonstitulga0 Federal, o constituinte estadual poders enriquecer a ma- {Bria da Constitulgao do Estado na tematica da legisiacdo concorren {ee no dominio dos temas novos, que adquiriram dimenséo constitu: Clonal a galde, a providéncia social, a assisténcia social, o meto am blento, ou de temas de outranatureza, alguns antigos, como a educa: (io, a cultura, a eléncla,a familia, e outros mals recentes — actianca, Biadotoscente, o Idoso todos dstes tomas em vias de receber nova roupagem eonetitucional 'Nosta antovéspora da data contendria do,ederalismo constitucio nal brasiloit,aprexima-se Um tempo novo. € © tempo da moderniza- gio das instiivlgdes constilucionals. A Constituica0 do Estado, pa Bela deste conjunto institucional, retiexo.e agente da novo tempo, de ‘erd no campo das poderes reservados modemizar Instituiges es tadualg, ecolhendo no seu texto const fulnte as aspiragbes general. zadas de progrosso, bem-estare liberdade. Dir Fe, Ger, Ro de ne, 0), 108 101 Noras 0 rol ga Coral, Supt go Rela Segundo Cai Gite oS, ‘ds Foes, soto dos? autlachic Hota. tenon so side mare no Doo Conetyciona Br ‘aro elo orzo, Estbeocimonoa Grains Santa Mavs SA T0641 ana Kelsan“La grate uigatonnel dota GonaitonILaJuston Comat. ean) fori Dra Rilo at da Scones Potique on Pace 8 eargm, vuora KL 088,523 @ 288 ‘raude sophie Down, Le Fécraizme Avtrohien Pars, LODY, 197.12 Pook Plt alata federae ausiaco, Gl Eder, 1960, p. 250 2, e Féctealit, Hsia, a3 Mason - Pe, Girt, 102, p 369 inet Bazar Coste, Oe oandeeJlgamenies de Supreme Tuna Fedele. {undo vouro, Poe Janel etre Gila Basra Ay B98 nso Edge Cob cba cada, p 1180 12 instr Edge Conta cbr cada, p 104 ‘Tavares Suson, A Pvinel 2 ale, Compania Ettore Nelo, 157,913, ir. Pos. Gra lo do Joel, a, 1888 TEMAS EM DEBATE

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